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Registro de MedicamentoFitoterapico
RDC 48 (2004) / *CP n31 (2009)
Ezequiel Paulo Viriato
MEDICAMENTO FITOTERAPICO
Definição• Fitoterápicos são medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais. Eles são obtidos empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros).
• Não é objeto de registro como medicamento fitoterápico, planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. (RDC 48)
• Os fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população.
• A eficácia e a segurança devem ser validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos.
• A qualidade deve ser alcançada mediante o controle das matérias-primas, do produto acabado, materiais de embalagem, formulação farmacêutica e estudos de estabilidade.
MEDICAMENTO FITOTERAPICO
Garantir a identificação correta da planta, promovendo efeito terapêutico e evitando intoxicações.
Evitar contaminação por poluentes, terra, areia, insetos e microrganismos.
Adquirir ou produzir extrato de composição constante, quantificando o(s) marcador(es).
Reprodutibilidade do medicamento.
Garantir um efeito constante através da administração das doses recomendadas.
Conquistar a confiança da população e dos profissionais de saúde com um produto de qualidade e efeito terapêutico constante.
IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DE FITOTERÁPICOS
Registro de MedicamentoFitoterapico
RE 899 (2003)VALIDAÇÃO
RE 1 (2005)ESTABILIDADE
IN 6 (2007)LOTE PILOTO
RDC 48 (2004)- Registro de Medicamentos Fitoterapicos
CP n31(2009)- Registro de Medicamentos Fitoterapicos
RE88 (2004)BIBLIOGRAFIAS
RE 90 (2004)PRÉ CLINICO
RE 91 (2004)PÓS REGISTRO
IN 5 (2008)SIMPLIFICADO
RDC 95 (2008)BULA FITO
LEGISLAÇÃO
RDC 333 (2003)ROTULAGEM
RDC 96 (2008)PROPAGANDA
RDC 138 (2003)GITE
RDC 39 (2008)ENSAIO CLÍNICO
Medidas antecedentes ao registro
• Notificar a produção de lotes-piloto de acordo com o GUIA PARA A NOTIFICAÇÂO DE LOTES PILOTO DE MEDICAMENTOS, exceto para produtos importados.
→ INSTRUCAO NORMATIVA N 6 DE 18 DE ABRIL DE 2007 GUIA PARA NOTIFICACAO DE LOTES PILOTO DE MEDICAMENTOS
Registro
• 1. protocolar um processo para cada medicamento, com relatórios separados para cada forma farmacêutica.
• DOCUMENTOS :
→ Formulários de petição - FP;
→ Taxa de fiscalização de vigilância sanitária, ou isenção quando for o caso;
→ Certificado de Responsabilidade Técnica
→ Notificação da produção de lotes-piloto.
→ Cópia de Licença de Funcionamento da empresa (AlvaráSanitário) atualizada; (RDC 48)
Registro
→ Certificado de boas praticas de fabricacao e controle (BPFC)
emitido pela ANVISA, para a linha de producao na qual o
medicamento fitoterapico sera fabricado, ou copia do protocolo de
solicitacao de inspecao para fins de emissao do certificado de BPFC.
Este protocolo sera valido desde que a linha de producao pretendida
esteja satisfatoria na ultima inspecao para fins de verificacao
documprimento das BPFC (CP n31)
•DOCUMENTOS :
• DADOS GERAIS:
• Nomemclatura botanica completa;
• Parte da planta utilizada
• Modelo de bula, rótulo e embalagem, conforme legislaçãovigente;
CP n31 - Bula, modelo de rótulo e embalagem, conforme a legislação vigente. A bula deve informar a parte utilizada da planta, a composição do medicamento, indicando a relação real, em peso ou volume, da matéria prima vegetal usada e a correspondência em marcadores e/ ou princípios ativ os, quando conhecidos.
RDC 48- A bula deve informar a parte utilizada da planta, a composição do medicamento, indicando a relação real, em peso ou volume, da matéria prima vegetal usada, a correspondência em marcadores e a descrição do de rivado, que deve figurar logo abaixo da nomenclatura botânica .
RELATORIO TECNICO
RDC 95 DE 11/12/08 BULA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS
• Registro para mais de um local de fabricação
RELATORIO TECNICO
- Apresentar a documentação técnica referente a cada local de fabricação;
• DADOS DE PRODUCAO:
- forma farmacêutica;
- descrição da quantidade de cada substância
- tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriais
- etapas do processo de produção
RELATORIO TECNICO
- metodologia de controle do processo produtivo;
- descrição dos critérios de identificação do lote industrial.
- dados de controle de qualidade:
- informações, sobre controle da Encefalopatia EspongiformeTransmissível (EET);
- estabilidade acelerada de três lotes-piloto / estudos de estabilidadede longa duração em andamento
•DADOS DE PRODUCAO:
RE n1 de 29 de julho de 2005 Guia para a realização de estudos de estabilidade de medicamentos;
- Metodologias Farmacopéias ou Métodos AnalíticosValidados (indicar a fonte de desenvolvimento)
RELATORIO TECNICO
RE - 899 de 29 de maio de 2003 “Guia de validação de métodos analíticos e bioanalíticos”
CP N31 - Informações referentes à droga vegetal …
CP N31 - informações referentes ao derivado de droga vegetal …
CP N31 - informações referentes ao produto acabado…
CP N31 - informações referentes aos adjuvantes…
-especificações de autenticidade/ caracterização organoléptica/ identificação macroscópica e microscópica;
-laudo de identificação botânica/especificacoes farmacognosticas;
-testes de pureza e integridade… cinzas totais e/ou cinzasinsolúveis em ácido clorídrico, umidade, pesquisa de matériasestranhas, pesquisa de contaminantes microbiológicos e metaispesados;
- métodos de secagem, estabilização / conservação, com seusdevidos controles;
- eliminação de contaminantes
droga vegetal
RELATORIO TECNICO
- perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica e análisequantitativa do(s) marcador(es) característico(s) de cada espécie;
RELATORIO TECNICO
droga vegetal
CP N31- alternativamente, pode ser apresentada metodologiavalidada de análise por controle biológico para testes quantitativos.
RELATORIO TECNICO
derivado de droga vegetal …
- solventes, excipientes e/ou veículos utilizados na extração do derivado;
- relação aproximada droga vegetal/extrato;
- testes de pureza e integridade, incluindo: umidade (para formassólidas), caracterização organoléptica; pesquisa de contaminantesmicrobiológicos, de metais pesados, resíduos de solventes (paraextratos que não sejam obtidos por etanol e/ou água);
RELATORIO TECNICO
derivado de droga vegetal …
- métodos para eliminação de contaminantes, descrever o métodoe a pesquisa de eventuais alterações da matéria-prima;
- perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica e análisequantitativa do(s) marcador(es) característico(s) de cada espécie;
- alternativamente, pode ser apresentada metodologia validada de análise por controle biológico para testes quantitativos.
RELATORIO TECNICO
produto acabado…
- perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica e análise quantitativado(s) marcador(es) característico(s) de cada espécie;
→ para associações de espécies vegetais em que a
determinação quantitativa de um marcador por espécie nãoé possível, poderá ser apresentado o perfil cromatográfico, que contemple presença de ao menos uma substânciacaracterística de cada espécie, do medicamentocomplementado pelo doseamento de pelo menos um marcador, desde que seja devidamente justificada;(CP N31)
- alternativamente, pode ser apresentada metodologia validadade análise por controle biológico para testes quantitativos;
- resultados de todos os testes realizados no controle de qualidade para um lote do medicamento de acordo com a forma farmacêutica solicitada;
- especificações do material de embalagem primária;
RELATORIO TECNICO
produto acabado…
RELATORIO TECNICO
adjuvantes…( CPN31)
- apresentar especificações e metodologias empregadas no controlede qualidade dos adjuvantes utilizados na fabricação do medicamentopor método estabelecido em Farmacopeia reconhecida;
- não sendo Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA, descreverdetalhadamente todas as metodologias utilizadas no controle de qualidade;
• 1. Atingir, no mínimo, 6 pontos, com estudos referenciados nas obrasda “Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos”
• 2. Apresentar comprovação de segurança de uso (toxicologia pré-clínica e clínica) e de eficácia terapêutica (farmacologia pré-clínica e clínica) do medicamento;
• 3. Apresentar levantamento bibliográfico (etnofarmacológico e/ou de utilização, documentações tecnicocientíficas ou publicações)
• 4. Caso o medicamento integre a “Lista de registro simplificado de fitoterápicos”, nas condições ali definidas, não há necessidade de validar as indicações terapêuticas e a segurança de uso;
DADOS DE SEGURANCA E EFICACIA
4 MANEIRAS
• 3 pontos a cada inclusão em obra relacionada no Grupo I;
• 2 pontos a cada inclusão em obra relacionada no Grupo II;
• 1 ponto a cada inclusão em obra relacionada no Grupo III;
Atingir, no mínimo, 6 pontos…
* Resolução-RE 88 (2004) LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA
AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS
Atingir, no mínimo, 6 pontos…
• 0,5 ponto a cada inclusão em publicação técnico-científica,
brasileira e/ou internacional, não incluídas nos Grupos I, II e III, quecontenha informações relativas à segurança de uso e às indicaçõesterapêuticas propostas;
→ quando uma referência apenas remete a informação de outra já pontuada, será considerada a pontuação apenas dareferência primária;
-no mínimo 50% da pontuação obtida, para cada indicação, neste subitem deverá originar-se de estudos em sereshumanos;
• Os ensaios clínicos deverão seguir as Boas Práticas de Pesquisa Clínica (BPPC);
Apresentar comprovação de segurançade uso ( toxicologia e farmacologia)…
RE 90 (2004) - GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE TOXICIDADE PRÉ-CLÍNICA DE FITOTERÁPICOS
RDC 39 DE 05/ DE JUNHO DE 2008 REGULAMENTO PARA REALIZACAO DE PESQUSA CLINICA
SERÁ AVALIADO CONSOANTE OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
• indicação de uso episódico ou para curtos períodos de tempo;
• indicação para doenças de baixa gravidade;
• coerência com relação às indicações terapêuticaspropostas;
• ausência de risco tóxico ao usuário;
Levantamento bibliografico…
• Ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, oupresentes dentro de limites comprovadamente seguros;
• Comprovação de continuidade de uso seguro por um períodoigual ou superior a 20 anos;
Levantamento bibliografico…
“MEDICAMENTO FITOTERÁPICO REGISTRADO COM BASE NO USO TRADICIONAL”;
“Não é recomendado o uso por período prolongado enquanto estudosclínicos amplos sobre sua segurança não forem realizados”;
Frases na bula, embalagem e material publicitário:
DEVEM SER RESPEITADAS INTEGRALMENTE AS ESPECIFICAÇÕES:
• parte usada,
• padronização/marcador,
• formas de uso,
• indicações/ações terapêuticas,
• dose diária,
• via de administração,
• concentração da forma farmacêutica (quando descrita),
• restrição de uso
Lista de Medicamentos fitoterapicos…
INSTRUCAO NORMATIVA N 5 DE 11/12/2008 – LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO
• na mesma via de administração• cálculos de equivalência
Lista de Medicamentos fitoterapicos…
OUTRAS FORMAS FARMACÊUTICAS PODEM SER REGISTRADAS DESDE QUE:
LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS DE REGISTRO SIM PLIFICADO
Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1
Nome popular Castanha da Índia
Parte usada Sementes
Padronização/Marcador Escina
Formas de uso Extratos/ Tintura
Indicações / Ações terapêuticas Fragilidade capilar, insuficiência venosa
Dose Diária 32 a 120 mg de escina
Via de Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
• Aesculus hippocastanum L.
• Allium sativum L.
• Aloe vera ( L.) Burm f.
• Arctostaphylos uva-ursi Spreng.
• Arnica montana L.
• Calendula officinalis L.
• Centella asiatica (L.) Urban,
• Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.
• Cynara scolymus L.
• Echinacea purpurea Moench
• Eucaliptus globulus Labill.
LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO
36 plantas
• Ginkgo biloba L.
• Glycyrrhiza glabra
• Hamamelis virginiana L.
• Hypericum perforatum L.
• Matricaria recutita L.
• Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.
• Melissa officinalis L.
• Mentha piperita L.
• Mikania glomerata Sprengl.
• Panax ginseng C. A. Mey.
• Passiflora incarnata L.
• Paullinia cupana H.B.&K.• Peumus boldus Molina
LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO
• Pimpinella anisum L.
• Piper methysticum Forst. f.
• Polygala senega L.
• Rhamnus purshiana DC.
• Salix alba L.
• Sambucus nigra L.
• Senna alexandrina Mill.
• Serenoa repens (Bartram) J.K. Small
• Symphytum officinale L.
• Tanacetum parthenium Sch. Bip.
• Valeriana officinalis L.
• Zingiber officinale Rosc.
LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERAPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO
*Associações
• para o registro/renovação de associações,
deverão ser apresentados estudos que
justifiquem suas ações terapêuticas e/ou
evidência de uso tradicional para a
associação, não sendo aceitos
estudos/documentação para cada espécie
vegetal em separado.
PRODUTOS FITOTERAPICOS IMPORTADOS
ALEM DE CUMPRIR OS DISPOSITIVOS ANTERIORES, APRESENTAR:
• Autorização da empresa fabricante para o registro, representação comerciale uso da marca no Brasil;
• Cópia do Certificado de BPFC por linha de produção;
• Comprovante do pedido de inspeção sanitária, acompanhado do Certificadode BPFC, emitido pelo órgão responsável pela vigilância sanitária do paísfabricante.
• A ANVISA poderá, conforme legislação específica, efetuar a inspeção daempresa fabricante no país ou bloco de origem.
• Comprovação do registro do produto / ou comprovação de comercializaçãono pais de origem
• Laudo de análise / metodologia de controle de qualidade que o importador realizará
• Certificado de BPFC emitido pela ANVISA ou do protocolo do pedidode inspeção
• Guia para a realização de estudos de estabilidade de medicamentos”. Havendo necessidade de importar amostras, solicitar à ANVISA a devida autorização
• O prazo de validade do produto importado a granel deve ser contadoa partir da data de fabricação do produto no exterior.
• Todo o material relativo ao produto, devem estar em idiomaportuguês
• Os documentos oficiais em idioma estrangeiro→ traduçãojuramentada
PRODUTOS FITOTERAPICOS IMPORTADOS
MEDIDAS PÓS – REGISTRO
Prazo de validade : resultados e avaliação final do estudo de estabilidade de longa duração dos três lotesapresentados na submissão do registro, assim como a declaração do prazo de validade e cuidados de conservação definitivos.
Resolução- RE - 91 GUIA PARA REALIZAÇÃO DE ALTERAÇÕES,
INCLUSÕES, NOTIFICAÇÕES E CANCELAMENTO PÓS REGISTRO
DE FITOTERÁPICOS
→ A falta deste encaminhamento configurará infração sanitá ria.
Renovação: no primeiro semestre do último ano do quinquênio de validade do registro
• formulário de petição;
• via original do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalizaçãode vigilância sanitária ou de isenção, quando for o caso;
• Certificado de Responsabilidade Técnica, atualizado, emitido peloConselho Regional de Farmácia;
• CP n31- Cópia de licença de funcionamento da empresa (alvarásanitário) atualizada
• Comprovante de comercialização dos medicamentos
MEDIDAS PÓS – REGISTRO
• Certificado de BPFC para a linha de produção do medicamentofitoterápico
• Comprovante de existência de um sistema de farmacovigilância
• última versão de bula, rótulo e embalagem que acompanha o produto;
• Listagem das alterações e/ou inclusões pós-registro ocorridasdurante o último período de validade do registro do produto.
• para produtos importados: laudos de CQ de três lotes importadosnos últimos três anos
MEDIDAS PÓS – REGISTRO
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Os testes terceirizados referentes ao CQ: � -laboratórios certificados em Boas Práticas Laboratoriais (BPL) e/ou
por empresas fabricantes de medicamentos que tenham certificadoválido de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC).
• Deverá ser apresentada tradução de todos os documentos quando o idioma estrangeiro não for inglês ou espanhol.
• A ANVISA poderá realizar análise de controle em laboratóriosoficiais
• A adequação de formulações com supressão de espécies vegetais
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
• A ANVISA poderá, exigir provas adicionais, mesmo após a concessão do registro.
Poderá ser solicitado registro de drogas vegetais como ativosem medicamento fitoterápico nos casos em que for apresentada comprovação de segurança e eficácia (CPN31)
(ensaios clínicos, fases 1 a 3, para a forma
farmacêutica específica que se pretende registrar)