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Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) ASCUDT ASCUDT - Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes

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Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Atividades

Ocupacionais (CAO)

ASCUDT

ASCUDT - Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes

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Avenida Dinastia de Bragança, nº 19, 5300 - 399 Bragança (Sé) Contribuinte: 503190284 Telefone: 273382506 Fax: 273382507 E-mail:

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Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da ASCUDT

Índice

CAPÍTULO I...................................................................................................................................................................... 3 DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................... 3 NORMA I- Âmbito de Aplicação ..................................................................................................................................... 3 NORMA II- Legislação Aplicável ...................................................................................................................................... 3 NORMA III- Objetivos do Regulamento .......................................................................................................................... 3 NORMA IV-Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas ........................................................................................... 3 CAPÍTULO II..................................................................................................................................................................... 3 PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES ....................................................................................................................... 4 NORMA V-Condições de Admissão ................................................................................................................................ 4 NORMA VI-Candidatura ................................................................................................................................................. 4 NORMA VII- Critérios de Admissão ................................................................................................................................ 5 NORMA VIII- Admissão ................................................................................................................................................... 5 NORMA IX-Acolhimento dos Novos Clientes ................................................................................................................. 6 NORMA X- Processo Individual do Cliente ..................................................................................................................... 6 NORMA XI- Lista de Espera............................................................................................................................................. 6 CAPÍTULO III.................................................................................................................................................................... 6 INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................. 6 NORMA XII- Instalações .................................................................................................................................................. 7 NORMA XIII- Horários de Funcionamento ...................................................................................................................... 7 NORMA XIV- Entrada e Saída de Visitas ......................................................................................................................... 7 NORMA XV- Pagamento da Mensalidade ...................................................................................................................... 7 NORMA XVI- Âmbito e Conceitos ................................................................................................................................... 7 NORMA XVII- Cálculo do rendimento per capita do agregado familiar ......................................................................... 7 e Tabela de Comparticipações ....................................................................................................................................... 8 NORMA XVIII- Prova de rendimentos e despesas .......................................................................................................... 8 NORMA XIX- Compensações monetárias ....................................................................................................................... 9 NORMA XX- Refeições .................................................................................................................................................... 9 NORMA XXI- Atividades e Serviços Prestados ................................................................................................................ 9 NORMA XXII- Passeios ou Deslocações ........................................................................................................................ 10 NORMA XXIII- Quadro de Pessoal ................................................................................................................................ 10 NORMA XXIV- Direção Técnica ..................................................................................................................................... 10 CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................................. 10 DIREITOS E DEVERES..................................................................................................................................................... 10 NORMA XXV- Direitos dos Clientes .............................................................................................................................. 10 NORMA XXVI- Deveres dos Clientes ............................................................................................................................. 11 NORMA XXVII- Direitos da ASCUDT, enquanto entidade gestora do CAO ................................................................... 11 NORMA XXVIII- Deveres da ASCUDT, enquanto entidade gestora do CAO ................................................................. 11 NORMA XXIX- Direitos e Deveres dos Familiares, Tutores ou Representantes Legais dos Clientes ............................ 12 NORMA XXX- Direitos dos Colaboradores .................................................................................................................... 12 NORMA XXXI-Deveres dos Colaboradores ................................................................................................................... 12 NORMA XXXII- Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes ............................................................................................ 13 NORMA XXXIII- Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente ........................................................ 13 NORMA XXXIV- Contrato .............................................................................................................................................. 13 NORMA XXXV- Cessação do contrato de prestação de serviços do CAO por facto não imputável à ASCUDT............. 13 NORMA XXXVI- Justa causa de suspensão ou resolução por parte da ASCUDT ........................................................... 14 NORMA XXXVII- Situações de Emergência ................................................................................................................... 14 NORMA XXXVIII- Livro de Reclamações ....................................................................................................................... 14 CAPÍTULO V .................................................................................................................................................................. 14 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................................... 14 NORMA XXXIX- Alterações ao Regulamento ................................................................................................................ 14 NORMA XL- Integração de Lacunas .............................................................................................................................. 15 NORMA XLI- Entrada em Vigor ..................................................................................................................................... 15

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA I- Âmbito de Aplicação

A Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes, Instituição de Solidariedade Social designada por ASCUDT, com acordo de cooperação para a resposta social de CAO, celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social de Bragança, a 01/12/1994, revisto a 01/01/2019, pertencente à Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes, Instituição de Solidariedade Social rege-se pelas seguintes normas:

NORMA II- Legislação Aplicável A ASCUDT prestadora de Serviços de CAO rege-se igualmente pelo estipulado no:

1. O Decreto-Lei nº 18/89, de 11 de janeiro; 2. Portaria nº. 432/2006, de 3 de maio; 3. Circular n.º 4, de 16 de dezembro de 2014, da Direção Geral da Ação Social (DGAS); 4. Circular n.º 5 de 23 de dezembro, da Direção Geral da Ação Social (DGAS); 5. E diplomas complementares.

NORMA III- Objetivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento de CAO visa: 1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados. 2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do CAO. 3. Definir o regime de atividades ocupacionais e mobilidade de apoio integrado no âmbito da ação

social. 4. Promover o respeito pelos direitos e deveres dos Clientes. 5. Promover a valorização e a integração social dos Clientes. 6. Promover o desenvolvimento das capacidades dos Clientes, sem qualquer vinculação a exigências

de rendimento profissional ou de enquadramento normativo de natureza jurídico-laboral. 7. Promover a participação ativa dos Clientes ou dos seus representes legais ao nível da gestão das

respostas sociais. 8. Fazer com que o Cliente e os seus familiares, tutor ou representante legal sejam participativos no

desenvolvimento da sua autonomia pessoal, profissional e social para que possa atingir o máximo das suas potencialidades.

NORMA IV- Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas

1. O CAO assegura a prestação dos seguintes serviços: 1.1. Apoio técnico no plano físico, psicológico, familiar, social e profissional. 1.2. Programa individualizado que visa uma otimização do desenvolvimento das suas capacidades e adaptabilidade de forma a reduzir a sua desvantagem. 1.3. Atuação em todos os ambientes necessários de forma a possibilitar ao Cliente atingir uma qualidade de vida o mais feliz possível. 1.4. Promoção do contacto e do relacionamento com outros contextos e outras pessoas, pares e outras. 1.5. Participação em ações sócio-culturais, gimnodesportivas e recreativas. 1.6. Transporte. 1.7. Almoço e lanche.

2. O CAO realiza ainda as seguintes atividades: 2.1. Atividade Ocupacional e de Formação – Atividade Principal. 2.2. Atividades Expressivas: 2.2.1. Educação pela Arte: pintura em tela e noutras superfícies, desenho, caricatura. 2.2.2. Atividades de leitura e escrita.

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2.2.3. Atividades manuais e artísticas: estanho, técnica do guardanapo, bijuterias, bordados, croché, tricôt, macramé, construção em pedra de casas em miniatura, telhas, chaveiros, etc.. 2.2.4. Teatro. 2.3. Atividades em tecnologias da informação e comunicação: 2.3.1. Educação tecnológica: aprendizagem de todos os programas na ótica do utilizador, aprendizagem de navegação na internet. 2.3.2. Elaboração de um jornal mensal – «NewsASCUDT»; 2.4. Educação em Português, Inglês e Francês. 2.5. Educação Física: 2.5.1. Atividades em ginásio, ao ar livre, natação e hidroginástica. 2.6. Educação musical: 2.6.1. Sessões de Karaoke. 2.6.2. Sessões de música ligeira e popular. 2.7. Danças: populares, de música ligeira; de expressão corporal livre. 2.9. Atividade Motora Adaptada: 2.9.1. Treino de orientação e mobilidade; 2.10. Atividades Socioculturais: 2.10.1. Convívio na Sala do Refeitório, jogos psico-pedagógicos, cartas, dominó, jogos de memória. 2.10.4. Cuidados com a imagem: cabeleireiro, maquilhagem, manicura, pedicure. 2.11. Atividade de promoção da saúde em geral, seja alimentar, oral, entre outras. 2.12. Atividade de promoção da higiene e comportamentos alimentares saudáveis. 2.13. Atividade de desenvolvimento de competências em ambiente familiar. 2.14. Promoção de vendas em eventos de dinamização local, tais como exposições, e feiras das Concelhias e das Juntas de Freguesia, bem como eventos promovidos por outras entidades. 2.15. Atividade de interligação entre o jovem e o consumidor final do produto do seu trabalho e, para tal, cada jovem é responsável por um ou mais locais onde são colocados os produtos. 2.16. Atividade em conjunto com instituições similares. 2.17. Atividade de férias em autonomia com inclusão de desporto, aventura e entretenimento. 2.18. Atividades de verão na praia, campo, rio, represas de água autorizadas e vigiadas.

3. O plano de atividades ocupacionais será definido no início de cada ano pela Direção Técnica, em conjunto com os demais Colaboradores e, aprovado, em reunião de Assembleia-Geral, por todos os sócios.

CAPÍTULO II PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA V- Condições de Admissão 1. A resposta social de CAO tem capacidade para 10 Clientes. 2. São condições de admissão no CAO:

2.1. Ser portador de uma ou mais das diversas tipologias e graus de deficiência, temporária ou permanente, que não permita o exercício de uma atividade produtiva.

2.2. Ter idade igual ou superior a 16 anos. 2.3. Sem enquadramento no âmbito do emprego protegido. 2.4. Sem enquadramento no âmbito do mercado social de emprego. 2.5. Sem enquadramento no âmbito de qualquer outra medida de política de emprego vigente.

NORMA VI - Candidatura

1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do preenchimento de uma Ficha de Inscrição, devendo fazer prova das declarações efetuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos: 1.1. Bilhete de Identidade do cliente e, quando necessário, do representante legal. 1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e, quando necessário, do representante legal.

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1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal, quando necessário.

1.4. Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que o cliente pertença; 1.5. Boletim de vacinas. 1.6. Relatório médico, comprovativo da situação clínica do cliente e ou atestado de incapacidade. 1.7. Comprovativo dos rendimentos do cliente e do agregado familiar: IRS/IRC, recibo de

vencimento ou de pensão respectivo. 1.8. Comprovativo das despesas mensais fixas do cliente e/ou do agregado familiar: valor do

imposto sobre o rendimento e taxa social única; renda de casa ou prestação mensal; transportes públicos; medicação; água, luz e gás.

1.9. Comprovativo médico de cuidados especiais com a saúde (posologia de medicamentos, tratamento médico, etc), higiene e alimentação (se o Cliente precisa de dieta alimentar, por exemplo).

1.10. Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo de cliente.

1.11. Cartão de pensionista. 1.12. Identificação do Médico Assistente e do respetivo Centro de Saúde. 1.13. Atestado médico, comprovando que o Cliente não sofre/sofre de doenças infetocontagiosas. 1.14. Micro-radiografia ou RX Pulmonar. 1.15. Declaração dos familiares, tutores ou representantes legais a autorizar a prática de atividade

física do cliente. 1.16. Declaração dos familiares, tutores ou representantes legais a autorizar o transporte do

cliente pelos colaboradores dentro das viaturas da ASCUDT. 1.17. Declaração dos familiares, tutores ou representantes legais para a realização de saídas dos

clientes quando necessário, para assistirem a alguma consulta ou apenas para distracção. 1.18. Duas fotografias do Cliente.

2. O período de candidatura decorre no seguinte período: inicia-se sempre que está em vias de abrir uma vaga ou a partir do momento em que essa vaga surja até ao 25º dia após a vaga estar disponível. 2.1. O horário de atendimento para a candidatura é o seguinte: de segunda a sexta-feira das 09h30 às

12h30 e das 14h00 às 18h00 na Secretaria da ASCUDT. 3. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número anterior deverão ser

entregues, na Secretaria da ASCUDT, entre 09h30 e 12h30 ou das 14h00 e 18h00, de segunda a sexta-feira.

4. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o exercício das responsabilidades parentais/poder paternal ou determine a tutela/curatela.

5. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respetivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

6. Após a aprovação da Ficha de Inscrição e logo que haja vaga, a mesma tornar-se-á parte integrante do processo do Cliente.

NORMA VII- Critérios de Admissão 1. São critérios de prioridade na seleção dos clientes, os seguintes:

1.1. Adequação da resposta às necessidades e expetativas do cliente. 1.2. Grau de dependência. 1.3. Proximidade do local de habitação/residência. 1.6. Conflito familiar, marginalização, isolamento ou exclusão social. 1.7. Capacidade para o eventual exercício de atividade socialmente útil. 1.8. Limitações da estrutura familiar para prestar apoio ao desenvolvimento psicossocial. 1.9. Frequentar uma das respostas sociais de RA, LRE, SAD, CRFP. 1.10. Familiar direto de cliente.

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1.11.

2. A seleção do candidato obedecerá, ainda à análise da avaliação diagnóstica.

NORMA VIII- Admissão 1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico do CAO, a quem compete

elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar, a submeter à decisão da Direção Técnica. 2. É competente para decidir a Direção da ASCUDT. 3. Da decisão será dado conhecimento ao cliente no prazo de 15 dias. 4. No ato da admissão, o cliente terá de proceder ao pagamento da mensalidade que lhe

corresponde. NORMA IX - Acolhimento dos Novos Clientes

1. O cliente admitido no CAO terá um período de 1 mê, que se pretende que seja um período experimental, no qual se iniciará o Processo Individual do Cliente, durante o qual: 1.1. O Cliente terá a oportunidade de verificar a sua motivação para a Atividade Ocupacional e de Formação e a sua adesão a todas as outras atividades complementares essenciais que o CAO propõe. 1.2. A equipa técnica poderá verificar se o Cliente beneficiará das atividades que o CAO propõe. 2. Durante este período, o cliente será sujeito a um processo de integração em estreita cooperação com a família, tutor ou representante legal. 3. Nos casos em que se justifique, a integração será feita em cooperação com a entidade de onde tiver vindo o cliente. 4. Realizar-se-ão, nesse período, reuniões interdisciplinares para avaliar e definir as estratégias mais adequadas para que o processo seja bem sucedido. 5. Os candidatos que não são integrados nas vagas existentes serão ajudados pela equipa técnica a procurar formas de serem integrados noutras instituições similares.

NORMA X- Processo Individual do Cliente Cada cliente terá um processo individual, em suporte físico e em formato digital na Plataforma QualityAlive, em que constará, designadamente: 1. Candidatura. 2. Contrato. 3. Admissão e Acolhimento. 4. Projeto Individual (AIVQ-ASC). 5. Cuidados Pessoais e de Saúde. 6. Relatórios Médicos/Terapêuticos. 7. Registo de Ocorrências.

a) O processo individual é de acesso restrito, podendo ser consultado pelo próprio, pelo familiar responsável e pelo respetivo técnico.

NORMA XI- Lista de Espera

1. A lista de espera é constituída pela ficha de inscrição em suporte digital, situada no site www.ascudt.org.pt ou em suporte de papel e arquivada em dossier próprio, sendo posteriormente introduzida na plataforma QualityAlive onde é validada e priorizada de acordo com os critérios da instituição.

2. A lista de espera não confere qualquer direito, nem expetativa, numa ordem de prioridade de inscrição, por se encontrar inscrito nesta resposta social.

3. Logo que seja aberta uma vaga ou que a mesma esteja para abrir, são contactados os clientes, familiares, tutores ou representantes legais, de modo a se proceder ao início do processo de candidatura.

4. A Lista de Espera deverá ser atualizada anualmente.

CAPÍTULO III INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

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NORMA XII- Instalações 1.O CAO-ASCUDT encontra-se a funcionar no Ed. Kolping, Avª. das Cantarias, 5300-902 Bragança. 2. As instalações que foram criadas para o efeito são compostas por: 2.1. Secretaria. 2.1. Sala de Informática. 2.3. Atelier de atividades artesanais. 2.4. Sala de lazer e de artes decorativas. 2.5.Gabinete Psicoterapêutico. 2.6. Casa de banho. 2.7. Arrumos.

NORMA XIII- Horários de Funcionamento 1. O CAO funciona de Segunda- feira a Sexta-feira das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00: a) Entrada dos clientes - 9h30; b) Inicio Atividades Ocupacionais – 9h45 c) Intervalo de Almoço – das 12h30 às 14h00; d) Reinicio Atividades Ocupacionais – 14h15 e) Lanche – 16h15 f) Saída dos clientes – 17h45

2. A prestação de serviços é constante e ininterrupta, durante todos os dias do ano, exceto nos fins de semana, feriados e tolerâncias de ponto concedidas pela Direção ou pelo Governo.

NORMA XIV- Entrada e Saída de Visitas

1. Apenas são permitidas visitas e saídas do CAO após a devida autorização, por escrito, da familia, tutor ou responsável legal, quando o cliente não tenha autonomía.

2. Poderá ser solicitada a apresentação do documento de identificação do visitante. 3. O horário para as visitas e contato telefónico é das 09H30 às 18H00, desde que não prejudiquem o

bom funcionamento da Instituição.

NORMA XV- Pagamento da Mensalidade 1. O pagamento da mensalidade/comparticipação é efetuado no seguinte período: das 9:30 às 12:30

e das 14:00 às 18:00, de segunda a sexta-feira, na Secretaria do CAO da ASCUDT, IPSS., em dinheiro, cheque ou por transferência bancária.

2. O pagamento da mensalidade é efetuado até ao dia 8 de cada mês. 3. O atraso no pagamento da comparticipação, desde que imputável culposamente ao cliente e/ou

aos seus familiares, tutor ou representante legal, implica o pagamento de uma compensação correspondente a €5,00 (cinco euros) por cada dia útil que passe, cumulável até à data do pagamento;

4. E de mais 20% passados 22 dias do prazo limite indicado no número anterior. 5. Os juros acumulam mensalmente. 6. Se por qualquer circunstância, nomeadamente em situação de morte, o cliente usufruir do serviço

para além do primeiro dia do mês em questão, deixando de o estar posteriormente, este e/ou o seu familiar, tutor ou responsável legal incorre na obrigação de pagar 25% da mensalidade.

NORMA XVI- Âmbito e Conceitos

1. O âmbito e conceitos que vigoram nesta norma para o cálculo dos rendimentos estão ao abrigo da Circular n.º 4, para a qual se remete, salvaguardando o facto da instituição poder optar por recorrer ou não a todos os rendimentos definidos na mesma.

2. O valor total das despesas fixas têm como limite máximo o correspondente ao RMMG em vigor no ano das despesas ou sendo inferior o seu valor efectivo.

NORMA XVII- Cálculo do rendimento per capita do agregado familiar

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e

Tabela de Comparticipações

1. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 4, de 16/12/2014, o cálculo do rendimento per

capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: RC = RAF/12 – D

n Sendo que: RC = Rendimento per capita mensal RAF = Rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado) D = Despesas fixas n = Número de elementos do agregado familiar 1.1. A comparticipação familiar máxima, calculada nos termos das presentes normas, não pode

exceder o custo médio real do cliente verificado na resposta social, no ano anterior, salvo se outra solução resultar das disposições legais, instrumentos regulamentares e outorgados entre as entidades representativas das Instituições e o Ministério responsável por esta área.

1.2. Considera-se custo médio real do cliente, aquele que é calculado em função do valor das despesas efetivamente verificadas no ano anterior com o funcionamento da resposta social, atualizado de acordo com o índice de inflação, e do número de clientes que frequentaram a resposta social nesse ano.

2. Haverá lugar a uma redução de 10% na comparticipação familiar mensal, quando o período de ausência, devidamente fundamentado, exceda 15 dias seguidos.

3. As comparticipações familiares, em regra, são objeto de revisão anual, a efetuar no início do ano civil. 4. Por alteração das circunstâncias que estiveram na base da definição da comparticipação familiar de

determinado agregado familiar pela utilização de uma resposta social, designadamente, no rendimento per capita mensal, pode a ASCUDT proceder à revisão da respetiva comparticipação.

5. Considerando o rendimento per capita mensal do agregado familiar, a percentagem a aplicar sobre o rendimento per capita para apuramento da comparticipação familiar devida pela utilização do CAO, corresponde, a:

Resposta Social Percentagem de rendimento per capita

Centro de Atividades Ocupacionais com Almoço 50%

Centro de Atividades Ocupacionais sem Almoço 40%

6. O Cliente que frequentar o CAO, ser-lhe-á aplicada uma percentagem de 50% se o Cliente optar por almoçar na Instituição e de 40% caso não opte por almoçar na Instituição, sendo a percentagem adequada ao Cliente, atendendo a realidade dos Clientes que frequentam o CAO ou até ser inaplicável, atendendo a situação específica do Cliente, após análise de toda a sua situação o justifique.

7. Em caso de alteração à tabela/preçário em vigor será enviada uma carta com a informação, bem como a data de alteração da mesma.

8. As pensões serão atualizadas todos os anos em harmonia com a legislação em vigor. 9. Quando solicitada a documentação sobre os rendimentos mensais atualizados para a determinação da

mensalidade final, no prazo previsto, pode a mesma vir a ser revista ou retificada, com a entrega daqueles documentos posteriormente.

10. Na falta de pagamento da mensalidade, por um período superior a 60 (sessenta) dias, a instituição poderá suspender a prestação do serviço ao cliente até regularização daquelas, após uma análise individual do caso.

11. Quando necessário, poderá haver lugar ao pagamento de Atividades Socioculturais, Gimnodesportivas ou Lúdicas e Recreativas, promovidas pela ASCUDT, quando esta as não puder suportar e sejam excecionais ao Plano de Atividades Anual;

NORMA XVIII- Prova de rendimentos e despesas

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1. A prova dos rendimentos do agregado familiar é feita mediante a apresentação da declaração de IRS, respetiva nota de liquidação e outros documentos comprovativos da real situação do agregado, como a Declaração de IMI e Declaração das contas de depósito a prazo.

2. Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento, e após se efetuarem as diligências adequadas, considera-se, como comparticipação familiar máxima, o custo médio da resposta social referente ao ano anterior.

3. A falta de entrega dos documentos referidos no ponto 1, no prazo concedido para o efeito, determina a fixação da comparticipação máxima familiar.

4. A prova das despesas fixas do agregado familiar e efetuada mediante a apresentação dos respetivos documentos comprovativos

5. As falsas declarações, para além das consequências legalmente previstas, determinam, sem prejuízo do direito de resolução do contrato de alojamento por parte da ASCUDT, a suspensão do serviço até ao efetivo pagamento de todas as quantias que forem devidas e a perda do direito ao serviço durante um período de 24 meses após o conhecimento do fato.

NORMA XIX- Compensações Monetárias

1. O principal objetivo das compensações monetárias é permitir que os Clientes criem uma maior autonomia e responsabilização pelo seu processo de crescimento pessoal e, em particular, o seu desenvolvimento profissional. 2. As compensações monetárias refletem o envolvimento global do Cliente e o modo de se envolver nas tarefas da atividade principal – atividade ocupacional e de formação, e respeitam a Portaria nº 432/2006, de 3 de maio. 3. A atribuição de compensação monetária é mensal e não pode ser superior a 10% do valor da pensão social. 4. A compensação monetária é acumulável com outras prestações da segurança social. 5. O critério para a determinação do montante de comparticipação das compensações monetárias corresponde a 50% do valor resultante da venda dos artigos produzidos pela atividade ocupacional, sendo que o montante máximo não pode exceder 10% do valor da pensão social, conforme o artigo 8º, n.º 3, da

Portaria 432/2006, de 3 de maio. 6. As compensações monetárias são para ser geridas e utilizadas pelo Cliente.

NORMA XX- Refeições 1. Os clientes têm direito ao almoço e lanche, no refeitório da ASCUDT. 2. A ementa encontra-se afixada no placard da Secretaria e no bar do CAO. 3. Os clientes não têm qualquer encargo com as refeições enunciadas no nº. 1, do presente artigo. 4. A ementa é afixada no início de cada mês. A ementa encontra-se, ainda, publicada, com três meses de antecedência no site da ASCUDT, em www.ascudt.org.pt, onde poderá ser consultada.

NORMA XXI- Atividades e Serviços Prestados

1. O CAO desenvolve as atividades segundo as seguintes regras: 1.1. As aulas de ginástica deverão ser lecionadas, pelo menos, uma vez por semana. 1.2. Fazem parte do equipamento de ginástica o fato de treino e as sapatilhas. 1.3. As aulas de natação deverão ser lecionadas, pelo menos, uma vez por semana. 1.4. Fazem parte do equipamento de natação o fato de banho, touca, toalha de banho, chinelos,

artigos de higiene (champô, gel de banho e outros considerados necessários) e muda de roupa interior.

1.5. A atividade de aprendizagem com o recurso a novas tecnologias, tem lugar na sala de Tecnologias, Informação e Comunicação, com o equipamento informático fornecido pelo CAO-ASCUDT, devendo o Cliente utilizar o material com cuidado e zelo.

2. O CAO assegura a prestação dos serviços de acordo com as seguintes regras:

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Regulamento Interno de Funcionamento da Resposta Social Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da ASCUDT

2.1 Cada cliente, familiar, tutor ou responsável legal é responsável pelo seu vestuário: mudas de roupa interior e exterior, fraldas quando necessário

2.2 É obrigatório o uso dos equipamentos referidos, sem os quais não poderão frequentar as respetivas atividades.

2.3 Caso o cliente necessite de tomar medicação, esta deve ser entregue na sua embalagem de origem, ou nas respetivas caixas de medicação, acompanhada de prescrição médica ou informação escrita da forma de administração.

NORMA XXII- Passeios ou Deslocações 1. Poderão ser efetuados passeios, deslocações ou colónias de férias que contenham além do lazer,

intercâmbios, socializações e aprendizagens. 2. Desde que julgadas oportunas e convenientes, estas atividades poderão ocorrer no país ou no

estrangeiro. 3. Nestes casos, o familiar, tutor ou representante legal será avisado antecipadamente, por escrito,

com uma antecedência máxima de 7 dias úteis, para consentimento na participação do cliente, e contribuindo nos custos específicos associados.

4. Em casos de exceção em que a realização não permite o aviso antecipado, nem por escrito, os mesmos serão avisados da realização dos passeios, telefonicamente, mediante comprovativo póstumo ao telefonema.

NORMA XXIII- Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal do CAO encontra-se afixado em local visível, contendo o nome, a categoria funcional, a habilitação académica e percentagem de afectação de cada colaborador, em conformidade com a lei em vigor.

NORMA XXIV- Direção Técnica 1. A designação da Direção Técnica do CAO encontra-se afixada em local visível e compete a um

técnico, nos termos da legislação em vigor, com formação superior na área das Ciências Sociais e Humanas e deve possuir um perfil psicológico adequado, capacidade de liderança, interesse e motivação para a problemática da deficiência e reabilitação.

CAPÍTULO IV

DIREITOS E DEVERES

NORMA XXV- Direitos dos Clientes São direitos dos Clientes: 1. A prestação dos serviços e cuidados necessários à garantia do seu bem-estar físico, psíquico, emocional e de qualidade de vida, contratualizados em cada resposta social. 2. Ao tratamento urbano e com integral respeito pela honra e dignidade pessoal. 3. Ser preservada a sua dignidade, privacidade, intimidade e individualidade. 4. A confidencialidade dos seus dados pessoais, constantes do seu processo individual. 5. Ao apoio dos colaboradores para assegurarem o seu bem-estar, qualidade de vida e empowerment. 7. Ausentar-se da resposta social quando tenha autonomia ou autorização do familiar, tutor ou responsável legal. 8. A avaliar a qualidade, eficiência e eficácia dos cuidados e serviços prestados. 9. A participar nas atividades promovidas pela resposta social em que está inscrito. 10. Ser ouvido antes da tomada de qualquer decisão que lhe diga respeito. 11. A um seguro de acidentes pessoais, relativamente às atividades lúdicas, recreativas, desportivas e culturais que a ASCUDT promova. 12. Apresentar reclamações e ou sugestões.

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13. A eleger ou a ser eleito como representante da resposta social e fazer-se ouvir sobre assuntos que lhe digam respeito. 14. Utilizar os espaços da resposta social em segurança, usufruindo de instalações limpas e confortáveis. 15. Ser informado sobre as normas e regulamentos internos da resposta social que frequenta. 16. Ser representado por terceiros quando as suas capacidades não lhe permitam exercer os seus direitos. 17. Serem respeitadas as suas escolhas de acordo com as possibilidades existentes. 18. Ter uma participação ativa na elaboração e avaliação do seu Plano de Desenvolvimento Individual em função das suas motivações, interesses e capacidades.

NORMA XXVI- Deveres dos Clientes

São deveres dos clientes: 1. Manter relações de cordialidade, respeito, lealdade e correcção de conduta com os demais clientes, colaboradores e representantes da instituição. 2. Cumprir as indicações de segurança e higiene no âmbito da prestação de serviços da resposta social que frequenta. 3. Participar e realizar as atividades lúdicas, desportivas e culturais com zelo e sentido de responsabilidade, bem como respeitar as orientações dos colaboradores. 4. Cumprir as regras de higiene e saúde estabelecidas pelo seu Médico e aconselhadas pelos Colaboradores aquando da prestação de serviços na resposta social que frequenta. 5. Contribuir para a melhoria do funcionamento das respostas sociais, apresentando sugestões de melhoria. 6. Avisar a instituição de qualquer alteração pretendida aos serviços prestados, com uma antecedência mínima de 30 dias úteis. 7. Observar todos os deveres contratuais e regulamentares correspondentes à resposta social que frequenta. 8. Deve ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe forem atribuídas. 9. Estar limpo e ser cuidadoso na sua higiene diária e no seu vestuário. 10. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material e espaços verdes.

NORMA XXVII- Direitos da ASCUDT, enquanto entidade gestora do CAO São direitos da ASCUDT: 1. Aprovar o presente regulamento interno. 2. Aprovar ou reprovar o plano de funcionamento elaborado pela Direção Técnica, coadjuvada pelos colaboradores, do CAO justificando a sua posição. 3. Ser mantida a par de todas as atividades do CAO. 4. Poder apresentar propostas no sentido de melhorar a atividade do CAO. 5. Promover atividades de que poderão beneficiar os seus clientes.

NORMA XXVIII- Deveres da ASCUDT, enquanto entidade gestora do CAO

São deveres da ASCUDT: 1. Respeitar a vontade dos clientes e assegurar a prestação de serviços e contribuir para o seu bem-estar e satisfação pessoal. 2. Selecionar os clientes que reúnam as condições para o exercício das atividades ocupacionais, formativas, educativas, sócio-profissionais, lúdicas, recreativas ou culturais. 3. Obter a prévia autorização, dada por escrito, dos familiares, tutores ou representantes legais dos clientes para o exercício de atividades ocupacionais e lúdicas, desportivas ou culturais, bem como os restantes casos previstos no presente regulamento. 4. Celebrar e fazer vigorar anualmente as apólices de seguro relativas a acidentes no decurso de atividades, viaturas, grupo de clientes, equipamentos e materiais.

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5. Assegurar as condições de transporte, se necessário, dos clientes para os locais onde é exercida a atividade ocupacional, lúdica, desportiva ou cultural e nas estruturas de atendimento e o respetivo regresso, bem como de outras deslocações imprescindíveis, relacionadas com essa actividade. 6. Assegurar o apoio e o acompanhamento, no local onde é desenvolvida a atividade, em colaboração com as entidades das estruturas de atendimento, de modo a se introduzirem as modificações que vierem a ser consideradas adequadas no plano individual de readaptação de cada cliente. 7. Não permitir aos clientes o desenvolvimento de atividades que, pela sua natureza, possam prejudicar a saúde e a segurança ou pôr em risco a sua integridade física e psicológica. 8. Prestar todo o apoio necessário aos colaboradores para a prossecução dos objetivos que regem o CAO e o desenvolvimento das atividades propostas, designadamente, através da indicação de um representante, que estabelece regularmente ligação com os colaboradores. 9. Realizar reuniões, sempre que necessário, com os familiares, tutores ou representantes legais dos clientes do CAO. 10. Manter em local, bem visível ao público, o quadro de pessoal e o horário de funcionamento do CAO. 11. Criar rotinas diárias aos clientes nos períodos e horários definidos; 12. Garantir, diariamente, o almoço e lanche, com observância da Norma XIX do presente Regulamento. 13. Disponibilizar mensalmente aos clientes a compensação monetária a que têm direito, de acordo com os trabalhos realizados. 14. Proporcionar aos clientes do CAO ações de formação profissional.

NORMA XXIX- Direitos e Deveres dos Familiares, Tutores ou Representantes Legais dos Clientes

1. Os familiares, tutores ou representantes legais dos clientes do CAO têm direito: 1.1. A contactar pessoal ou telefonicamente a Instituição, dentro das cláusulas estipuladas. 1.2. A avaliar a prestação dos serviços do seu familiar-cliente. 1.3. A exigir que seja respeitada a intimidade e privacidade do seu familiar-cliente. 1.4. A reclamar dos serviços prestados, verbalmente ou por escrito. 2. Os familiares, tutores ou representantes legais dos clientes do CAO têm o dever de: 2.1. Ser responsáveis pelo pagamento das despesas com medicamentos, vestuário, calçado e despesas adicionais com viagens, visitas e passeios de âmbito cultural e recreativo, quando o cliente não tenha capacidade para tal e que excecionalmente extravasem o Plano Anual de Atividades. 2.2. Avisar a instituição de qualquer alteração dos serviços prestados, com uma antecedência mínima de 30 dias úteis. 2.4. Respeitar os seus familiares, colaboradores, clientes e instituição.

NORMA XXX- Direitos dos Colaboradores

Os colaboradores do CAO têm o direito a: 1. A todos os direitos contemplados pela legislação laboral, nomeadamente os direitos concedidos especificamente pelo acordo da CNIS, previstos no BTE correspondente. 2. À compensação de horas de serviço extraordinário realizado por dia(s) de descanso. 3. A poderem trocar o período de férias com o consentimento da Direção Técnica; 4. A serem pagos por despesas em deslocações e alimentação quando realizam serviço externo. 5. A poderem compensar as horas de serviço extraordinário, por igual período de tempo, no caso de participarem em atividades extras, como colónias de férias, comemorações, galas, jantares e ceias temáticas, como a celebração do Natal e o dia da ASCUDT. 6. Ao dia de aniversário, como dia de descanso, remunerado e com subsídio de alimentação pagos, quando o Colaborador tenha boa avaliação de desempenho.

NORMA XXXI - Deveres dos Colaboradores

Os colaboradores do CAO têm o dever de: 1. Zelar pelo bom desenvolvimento das atividades desenvolvidas. 2. Contribuir para a sustentabilidade e boa imagem da ASCUDT.

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3. Cumprir os horários estabelecidos neste regulamento. 4. Promover atividades com os clientes. 5. Prestar apoio, assistência e serviço de alimentação, higiene pessoal e de saúde aos clientes do CAO. 6. Respeitar os Estatutos, Regulamentos e demais diretrizes da ASCUDT. 7. Acatar as decisões dos diversos órgãos estatutários competentes. 8. Respeitar os clientes e seus familiares, tutores ou representantes legais; colaboradores e corpo constitutivo da ASCUDT. 9. Sigilo sobre todas as informações, know how, comunicações, atividades e técnicas desenvolvidas no seio do CAO ou obtidas em consequência da prestação da sua atividade na ASCUDT.

NORMA XXXII- Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes 1. Cada cliente é responsável pelos seus bens materiais, enquanto se encontrarem na sua posse e guarda. 2. A ASCUDT tem à disposição dos clientes um cofre para depósito de ouro/prata, jóias, relógios,

telemóveis, chaves, dinheiro em notas, moeda e cheque, ações e testamentos. 3. A ASCUDT apenas se responsabiliza pelos bens indicados, no número anterior, dos clientes quando

estes, mediante um documento assinado, por ambas as partes, descriminem os bens que pretendem ver depositados.

4. A ASCUDT compromete-se a manter o sigilo dos depósitos dos clientes, garantindo a sua segurança e privacidade e ainda a devolver os bens depositados quando solicitados pelo cliente e mediante registo assinado por ambas as partes e inserido na Plataforma QualityAlive.

NORMA XXXIII- Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente

1. O cliente poderá, a seu pedido ou a pedido dos seus familiares, tutores ou representantes legais, interromper a prestação do serviço de CAO, se os motivos forem de força maior e não representarem um carácter duradouro.

2. Se a frequência da prestação do CAO for interrompida por um período superior a 4 meses, o contrato de prestação de serviços será submetido à apreciação e decisão da Direção da ASCUDT.

3. A ASCUDT poderá fazer cessar o contrato de prestação do CAO, se o agravamento das condições físicas e psíquicas do cliente implicarem a sua saída para estruturas mais adequadas à sua situação.

NORMA XXXIV- Contrato

1. Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e o CAO deve ser celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços.

2. O contrato vigora, salvo estipulação escrita em contrário, a partir da data de admissão do cliente, por um ano, renovável por igual período.

3. As normas do presente regulamento são consideradas cláusulas contratuais a que os clientes, seus familiares, tutor ou representante legal, devem manifestar integral adesão.

4. O contrato de prestação de serviços será efetuado em duplicado, sendo um para o cliente e outro para o processo do cliente na instituição.

5. No caso de haver alguma inconformidade, ambas as partes têm um prazo de 15 dias úteis para correção de incumprimentos.

NORMA XXXV- Cessação do contrato de prestação de serviços do CAO por facto não imputável à ASCUDT

1. O cliente pode cessar o contrato de prestação de serviços por sua iniciativa por: 1.1. Caducidade; 1.2.Revogação por acordo, sempre as partes assim o acordem, por escrito, com a data a partir da qual produz efeitos, e a regulação dos direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação; 1.3.Resolução, sempre que, independentemente de justa causa de resolução por grave ou reiterado incumprimento contratual da Instituição, assim o pretenda, a todo o momento, pôr termo ao contrato, mediante declaração dirigida à Direção da ASCUDT, com antecedência mínima de 30 dias úteis;

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1.4. Falecimento do cliente. 2. Uma vez tomada a decisão, o cliente poderá cessar o contrato de prestação do CAO, com a

antecedência de 30 dias úteis, igual prazo se aplica à Instituição. 3. Em caso de incumprimento do aviso prévio supra mencionado, por parte do Cliente ou o motivo da

rescisão seja atribuído exclusivamente a este, fica o mesmo obrigado a pagar, no prazo de 30 (trinta) dias, a título de indemnização compensatória, 50% (cinquenta por cento) do valor total correspondente ao número de meses que faltam para o término do contrato.

NORMA XXXVI- Justa causa de suspensão ou resolução por parte da ASCUDT

1. A ASCUDT reserva-se o direito de suspender ou resolver o contrato sempre que os clientes, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes do presente Regulamento; e de forma muito particular, quando ponham em causa ou prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz prestação dos mesmos, o são relacionamento com terceiros e a imagem da Instituição.

2. A decisão de suspender ou resolver o contrato de prestação do CAO é da competência da Direção da ASCUDT, sob proposta da Direção Técnica, após prévia audição do cliente e/ou familiar, tutor ou representante legal, devendo ser-lhes notificada posteriormente por escrito, com efeitos imediatos.

NORMA XXXVII- Situações de Emergência

1 – Os colaboradores do CAO perante situações de emergência deverão sempre em primeiro lugar contactar os socorros, as autoridades competentes e o superior hierárquico: a) Em caso de incêndio, inundação, enclausuramento, etc. - Bombeiros - 273 300 210 b) Em caso de doença - Centro de Saúde - 273 381 423 ou Hospital - 273 310 800 c) Em caso de assalto, arrombamentos, ameaças ou desacatos – PSP - 273 303 412 d) Em caso de acidente ou doença súbita – SOS- 112 2- Os colaboradores em situação de emergência deverão manter a calma e atuarem de acordo com o prescrito no plano de emergência do CAO.

NORMA XXXVIII- Livro de Reclamações Nos termos da legislação em vigor, o CAO possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado junto da secretaria da ASCUDT ao colaborador responsável pela mesma, sempre que desejado.

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXIX- Alterações ao Regulamento 1. Nos termos do regulamento da legislação em vigor, a ASCUDT deverá informar e contratualizar com os

clientes ou seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.

2. Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

3. A Direção da ASCUDT, bem como os colaboradores deverão informar e acordar com os seus clientes ou seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento, com a antecedência mínima de 30 dias úteis relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.

4. As alterações ao presente regulamento que decorram de alterações legislativas, serão, de imediato, introduzidas e delas dado conhecimento aos clientes, familiares, seus tutores ou representantes legais, assim como será realizada a sua comunicação ao técnico da resposta social do Centro Distrital da Segurança Social de Bragança.

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NORMA XL- Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção da ASCUDT, tendo em consideração as disposições legais vigentes sobre a matéria.

NORMA XLI- Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia 28 de agosto de 2015. Bragança, 28 de agosto de 2015.

O Presidente da Direção da ASCUDT

(Eduardo Rui Preto Coelho)