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1 Departamento de Desenvolvimento Profissional REIDI – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA Osvaldo Angelim [email protected] Rio de Janeiro Novembro de 2014 Este material foi elaborado e cedido pelo Professor Osvaldo Nunes Angelim. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor. (Lei nº 5.898, de 14/12/1973 – DOU de 18/12/1973). CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR

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Departamento de Desenvolvimento Profissional

REIDI – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS

PARA O DESENVOLVIMENTO DA

INFRAESTRUTURA

Osvaldo Angelim

[email protected]

Rio de Janeiro

Novembro de 2014

Este material foi elaborado e cedido pelo Professor

Osvaldo Nunes Angelim. Todos os direitos reservados . É

expressamente proibida a reprodução total ou parcia l

desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prév ia

autorização do autor.

(Lei nº 5.898, de 14/12/1973 – DOU de 18/12/1973).

CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR

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Graduação e especializações:

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Ga ma Filho, Pós-graduado

em: Direito Tributário pela Universidade Cândido Me ndes, em Gestão

Empresarial em Tributação e Contabilidade pela Univ ersidade Federal

Fluminense, e em Comercialização em Energia Elétric a pela Universidade

Estadual de Pernambuco.

Especialista em Direito Tributário, com ênfase na l egislação do Mercado de

Energia Elétrica em toda cadeia de valor: Geração, Transmissão, Distribuição e

Comercialização.

Ministra seminários, cursos e treinamento In Compan y na área tributária e

fiscal de tributos diretos e indiretos e também sob re temas tributários do

Mercado de Energia Elétrica.

Profissional com mais de 20 anos de prestação de se rviços de consultoria de

tributos diretos e indiretos, em empresas nacionais .

Instrutor do IBEF – RIO Instituto Brasileiro de Exe cutivos de Finanças.

Instrutor do IBRACON Instituto dos Auditores Indepe ndentes do Brasil – Rio.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I – REIDI – Regime Especial de Incentivos para o De senvolvimento da Infraestrutura 1 – Desoneração Fiscal para Obras de Infraestrutura

2 – Projetos de infraestrutura alcançados pelo REID I

3 – Principais pontos do REIDI

4 – Objetivos do REIDI

5 – Vedações ao REIDI

6 – Adesão – Habilitação ao REIDI

6.1 – Etapas – Habilitação ao REIDI

7 – Habilitação – Setores Beneficiados

7.1 – Co-abilitação – Constrção Civil

7.2 – Habilitação – Setor de Energia

7.2.1 – Nota Técnica nº 128 da ANEEL de 2011

7.3 – Habilitação – Setor de Transportes

7.4 – Habilitação – Setor de Irrigação

7.5 – Habilitação – Setor de Dutovias

8 – Benefícios Fiscais do REIDI

8.1 – Bens e Serviços destinados ao Ativo Imobiliza do

8.2 – Conversão em Alíquota Zero

8.3 – Exigência da Nota Fiscal de Compra

8.3.1 – Exemplo de Cálculo do REIDI

8.4 – Período de Utilização do Benefício

8.5 – Requisitos Técnico e Fiscal

8.6 – Repasse do benefício do REIDI

9 – PIS e COFINS – Regime Especial – Setor Elétrico

9.1 – Solução de Consulta nº 273, de 2011

9.2 – Receita Bruta

10 – Regra para apropriação dos créditos de PIS e C OFINS Não Cumulativos

sobre o Ativo Imobilizado

10.1 – Créditos das Contribuições ao PIS e à COFINS

11 – Panorama Atual na RFB

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12 – Posicionamento do Tribunal de Contas da UNIÃO – TCU

13 – Gerenciamento e Controle do REIDI

13.1 – Cancelamento da Habilitação e da Co-habilita ção ao REIDI

13.2 – Consequências do Cancelamento da Habilitação ao REIDI

13.3 – Penalidades Decorrentes da Não Utilização do s Bens e/ou dos Serviços

13.4 – Controle Patrimonial

14 – Base Legal – Leis, Decreto, Instruções da RFB, Resoluções e Portarias

II – Incentivos Fiscais Estaduais

1 – Convênio ICMS nº 101, de 12 de Dezembro de 1997

2 – Convênio ICMS nº 75, de 14 de Julho de 2011

3 – Convênio ICMS nº 109, de 21 de Outubro de 2014

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REIDI – Regime Especial de Incentivos para o Desenv olvimento da Infraestrutura ___________________________________________________________________ 1 – Desoneração Fiscal para Obras de Infraestrutura

O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvime nto da Infraestrutura –

REIDI é uma iniciativa do Governo Federal, dentro do Programa de Aceleração

do Crescimento da Economia PAC.

Com a finalidade de desenvolver a infraestrutura do país, a Legislação Federal

estabelece estímulos a diversos Setores: Energia, T ransportes, Dutovias,

Saneamento básico e Irrigação através do Regime Esp ecial para o

Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, previsto s na Lei nº 11.488/07.

Esse regime beneficia setores necessários para o de senvolvimento das

pessoas jurídicas, para o aumento da produtividade e da produção dos setores

primários e secundários da economia. O estimulo par te da SUSPENSÃO de PIS

e COFINS.

Lei nº 11.488, de 15/06/2007

Cria o Regime Especial de Incentivos para o Desenvo lvimento da

Infraestrutura - REIDI

A Lei nº 11.488, de 15/06/2007, que criou o REIDI p ara promover a Implantação

de Projetos de Infraestrutura, tendo como possíveis beneficiárias as pessoas

jurídicas que tenham projetos aprovados para implan tação de obras de

infraestrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento básico

e irrigação.

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O Decreto nº 6.144, de 03/07/2007, regulamenta o RE IDI.

Regulamenta a forma de habilitação e co-habilitação ao Regime Especial de

Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI.

Alterado pelo Decreto nº 6.167, de 24/07/2007

Alterado pelo Decreto nº 6.416, de 28/03/2008

Alterado pelo Decreto nº 7.367, de 25/11/2010

O Decreto nº 7.367, de 2010, disciplina as regras g erais sobre a suspensão das

contribuições para o PIS/PASEP e COFINS para obras de infraestrutura.

Incentivo outorgado às empresas titulares que tenha projeto aprovado para

implantação de obras de infraestrutura dos setores de:

I – Transportes

II – Energia

III – Saneamento básico

IV – Irrigação

V – Dutovias

2 – Os projetos de Infraestrutura alcançados pelo R EIDI

I – Setor de Transportes, alcançando exclusivamente :

I – Rodovias e hidrovias;

II – Portos organizados e instalações portuárias de uso privativo;

III – Trens urbanos e ferrovias, inclusive locomoti vas e vagões; e

IV – Sistemas aeroportuários e sistemas de proteção ao voo instalados em

aeródromos públicos.

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II – Setor de Energia, o benefício alcança exclusiv amente:

I – Geração;

II – Co-geração;

III – Transmissão;

IV – Distribuição de energia elétrica;

V – Produção e processamento de gás natural em qual quer estado físico.

III – Setor de Saneamento básico, alcançando exclus ivamente:

I – Abastecimento de água potável e esgotamento san itário;

IV – Setor de Irrigação

I – obras civis em estrutura de captação, elevação, condução, reservação,

distribuição, drenagem agrícola, viária e em sistem a de irrigação ou necessária

a instalação de equipamento de irrigação, sendo tod as imprescindíveis à

operação e ao funcionamento da irrigação;

II – estruturas mecânicas necessárias à operação e ao funcionamento da

captação, elevação, condução, reservação, distribui ção, drenagem agrícola,

viária e sistema ou equipamento de irrigação;

III – sistema elétrico de alimentação, distribuição e/ou proteção, em alta, média

ou baixa tensão, necessários para a operação e o fu ncionamento da captação,

elevação, condução, reservação, distribuição, autom ação, drenagem agrícola e

em sistema ou equipamento de irrigação.

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V – Setor de Dutovias

I – Dutovias de escoamento ou de transferência;

II – Dutovias de transporte autorizadas;

III – Dutovias de transporte concedidas; e

IV – Dutovias estaduais dos serviços locais de dist ribuição de gás canalizado.

3 – Principais Pontos do REIDI:

� Iniciativa do Governo Federal, dentro do Programa d e Aceleração do

Crescimento da Economia PAC;

� O programa foi criado em 2007 para promover a Impla ntação de Projetos de

Infraestrutura;

� Disciplina as regras gerais sobre a suspensão das c ontribuições para o

PIS/PASEP e COFINS para obras de infraestrutura na compra de

equipamentos, o que faz com que os fornecedores não embutam a alíquota

de 9,25%, resultante da tributação, nos preços pago s pelo empreendedor.

� Instituir incentivos ao investimento em infraestrut ura pelo setor privado;

� Incrementar o investimento público em infraestrutur a.

4 – Objetivos do REIDI

� o REIDI visa reduzir o custo inicial dos investimen tos em obras de infra-

estrutura; e

� atrair investimentos privados, de forma que a carên cia de infraestrutura

não se torne um entrave ao crescimento econômico do País.

� beneficiar pessoas jurídicas que tenham projetos ap rovados para

implantação de obras de infra-estrutura nos setores de transportes,

portos, energia, saneamento básico e irrigação.

� beneficiar pessoas jurídicas que aufiram receitas d ecorrentes da

execução por empreitada de obras de construção civi l, contratada pela

pessoa jurídica habilitada ao REIDI.

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5 – Vedações ao REIDI

As pessoas jurídicas que não poderão se habilitar o u co-habilitar no REIDI são:

� as pessoas jurídicas optantes pelo Sistema Integrad o de Pagamento de

Impostos e Contribuições das Microempresas e das Em presas de Pequeno

Porte - Simples Nacional de que trata a Lei Complem entar 123, de 14 de

dezembro de 2006;

� as empresas que estejam em situação irregular peran te a Receita Federal

do Brasil – RFB em relação aos impostos e às contri buições

administrativas .

6 – Adesão – habilitação ao REIDI

A adesão ao Regime Especial de Incentivos para o De senvolvimento da

Infraestrutura – REIDI, estabelecida por meio da Le i nº 11.488, de 15/06/2007, e

regulamentada pelo Decreto nº 6.144, de 03/07/2007, suspende a exigência

da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS nas a quisições e importações

de bens e serviços vinculadas ao projeto de Infraes trutura aprovado,

realizadas no período de cinco anos contados da dat a de sua aprovação.

Importante frisar que, somente poderá efetuar aquis ição de bens e serviços

com o benefício do REIDI a pessoa jurídica previame nte habilitada pela Receita

Federal do Brasil – RFB.

A adesão ao REIDI fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica

em relação aos impostos e contribuições administrad as pela Receita Federal

do Brasil – RFB.

O Ministério responsável pelo setor favorecido deve rá definir:

� em Portaria específica, os projetos que se enquadra m nas disposições

estabelecidas no Decreto nº 6.144, de 03/07/2007 (R EIDI);

� regulamenta a forma de habilitação e co-habilitação ao REIDI.

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Os projetos com contratos regulados pelo poder públ ico os Ministérios

deverão analisar se os custos do projeto foram es timados levando-se em

conta a suspensão de PIS e COFINS, inclusive para o cálculo de preços,

tarifas, taxas ou receitas permitidas, sendo inadmi ssíveis projetos em que não

tenha sido considerado o impacto da aplicação do RE IDI.

A aprovação ministerial exige que os custos do proj eto já tenham contemplado

a suspensão das contribuições concedida pelo REIDI, inclusive para efeito de

cálculo dos preços e tarifas estipulados contratual mente. A única exceção a

esta exigência diz respeito à contratação de empree ndimentos de geração ou

transmissão de energia elétrica, quando precedidas de licitação na modalidade

leilão.

Para os projetos originados de contratos anteriores à criação do REIDI, é

necessário elaborar um aditivo que incorpore o impa cto positivo da

suspensão.

Quanto à suspensão do PIS-Importação e da COFINS-Im portação, esta

somente beneficia as operações de importação realiz adas diretamente pela

pessoa jurídica enquadrada no REIDI, o que dá a ent ender que estão excluídas

as importações por conta e ordem de terceiro e por encomenda.

Os projetos serão considerados aprovados mediante a publicação no DOU da

portaria do Ministério responsável pelo setor favor ecido.

Na Portaria deverá constar:

I – O nome empresarial e o nº de inscrição no CNPJ da pessoa jurídica titular

do projeto aprovado, que poderá requerer habilitaçã o ao REIDI; e

II – Descrição do projeto, com a especificação do s etor em que se enquadra :

Transportes, Energia, Saneamento básico, Irrigação , Dutovias.

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A Receita Federal do Brasil – RFB publica a relação das pessoas jurídicas

habilitadas e co-habilitadas ao REIDI, na qual cons tará o projeto a que cada

pessoa jurídica está vinculada e a respectiva data de habilitação ou co-

habilitação através de publicação de Ato Declaratór io Executivo – ADE no

DOU.

A aprovação no REIDI depende de requerimento do int eressado junto ao

REGULADOR (ANEEL, ANP, ANTT, etc), que analisa o pr ocesso e o remete ao

Ministério responsável, que publica Portaria de apr ovação.

Para obter a habilitação do REIDI, o interessado de verá, após a aprovação pelo

Ministério responsável, apresentar requerimento jun to a Receita Federal do

Brasil – RFB. A habilitação será formalizada por At o da Receita Federal

publicado no DOU. Esse procedimento é regido pela I N RFB 758, de 25 de julho

de 2007.

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6.1 – Etapas – habilitação ao REIDI

PRIMEIRO

REQUERIMENTO

SEGUNDO

REQUERIMENTO

REGULADOR DO

SETOR

RECEITA FEDERAL DO

BRASIL – RFB

MINISTÉRIO

RESPONSÁVEL

ATO DE

HABILITAÇÃO

PORTARIA DE

APROVAÇÃO

BENEFÍCIO

CONCEDIDO

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NOTA IMPORTANTE:

Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis

no Ministério responsável pelo setor favorecido, para consulta e fiscalização

dos órgãos de controle.

7 – Habilitação – Setores Beneficiados

O REIDI é um regime especial de incentivos para o d esenvolvimento de

empreendimentos de infraestrutura e prevê a suspens ão da cobrança de

PIS/PASEP e COFINS incidentes em investimentos em o bras da infraestrutura.

O Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, regulame ntou a habilitação e a co-

habilitação de beneficiários do REIDI.

A habilitação somente poderá ser requerida por pess oas jurídicas de direito

privado titular que tenham projetos aprovados para implantação de obras de

infraestrutura nos setores de:

I – Transportes

II – Energia

III – Saneamento básico;

IV – Irrigação

V – Dutovias

7.1 – Co-habilitação Construção Civil

A co-habilitação pode ser dada a uma empreiteira de obras de construção civil,

beneficiando com a desoneração das contribuições pr evistas no REIDI, desde

que contratada pela pessoa jurídica habilitada ao R EIDI .

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A pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração cum ulativa do PIS e da

COFINS, que aufira receitas decorrentes da execução por empreitada de obras

de construção civil, contratada pela pessoa jurídic a habilitada ao REIDI, poderá

requerer co-habilitação ao regime, nos termos do ar t. 5º do Decreto nº 6.144, de

3 de julho de 2007.

Significa que a empresa contratada está sujeita ao regime de apuração

cumulativa do PIS/PASEP e da COFINS, que aufira rec eitas decorrentes da

execução por empreitada de obras de construção civi l, nesse caso, é

necessário:

� comprovar o atendimento de todos os requisitos nece ssários para

habilitação ao REIDI; e

� cumprir as demais exigências estabelecidas para fru ição do regime;

� deverá apresentar contrato firmado com a empresa ha bilitada cujo

objeto seja a execução de obra referente ao projeto enquadrado no

REIDI por Portaria do Ministério responsável.

� Anexo II da IN RFB 758, de 25.07.07 – Formulário de Solicitação de Co-

habilitação ao REIDI;

� Ato Declaratório Executivo – ADE de co-habilitação ao REIDI;

� Regularidade Fiscal frente à RFB.

Importante destacar que a pessoa jurídica co-habili tada fica dispensada da

comprovação da titularidade do projeto, entretanto, cumprir as demais

obrigações aplicáveis às pessoas jurídicas habilita das.

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Medida Provisória nº 651, de 09/07/2014

Novas Regras – Alterações na Legislação Tributária Federal

A Medida Provisória nº 651/2014 foi publicada em 10 /07/2014, efetuou várias

alterações na legislação tributária principalmente no que se refere à

integralização de cotas, ao empréstimo de ações de emissão de companhias

abertas, ao REINTEGRA, à desoneração da folha de pa gamento e ao

parcelamento de dívidas tributárias.

Essa Medida Provisória torna definitiva e permanent e a desoneração da folha

de pagamento para todos os setores relacionados no art. 7º da Lei nº

12.546/2011, inclusive o setor da construção civil.

A desoneração era válida até 31/12/2014, e vai perm itir redução de custos e,

consequentemente, redução no preço dos produtos.

Essas empresas não estão sujeitas à Contribuição Pr evidenciária Patronal de

20% sobre a folha de pagamento, e devem recolher em caráter de substituição

a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta com alíquotas de 1% ou

2%, de acordo o caso.

As demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão

inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios emp regados para o

INSS.

Destaques:

� é obrigatório para as empresas abrangidas por essas disposições legais

mencionadas acima;

� os recolhimentos dos valores referentes à Contribui ção Previdenciária

sobre a Receita Bruta – CPRB devem ser efetuados de forma

centralizada pelo estabelecimento matriz;

� as pessoas jurídicas que se dedicam exclusivamente às atividades

desoneradas nos meses em que não auferirem receita não recolherão a

contribuição previdenciária patronal de 20%;

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� as contribuições recolhidas em DARF, referente à de soneração da folha

deverão ser informadas em DCTF e EFD-Contribuições.

Objetivos da Desoneração

A desoneração da folha de pagamento é constituída d e duas medidas

complementares.

Primeira medida:

� o governo está eliminando a atual contribuição prev idenciária sobre a

folha e adotando uma nova contribuição previdenciár ia sobre a receita

bruta das empresas (descontando as receitas de expo rtação), em

consonância com o disposto nas diretrizes da Consti tuição Federal;

� amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos

custos e estimula as exportações;

Segunda medida:

� essa mudança de base da contribuição também contemp la uma redução

da carga tributária dos setores beneficiados, porqu e a alíquota sobre a

receita bruta foi fixada em um patamar de 1% e 2%;

� estimula a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a

contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de

pagamento;

� existe um grande número de empregados informais, as sim, o custo para

as empresas manterem seus trabalhadores formalizado s é alto em razão

dos encargos sociais que ultrapassam 100% sobre a f olha de

pagamento.

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Solução de Consulta n° 91, de 20 de agosto de 2012 da Receita

Federal do Brasil (DOU de 22.08.2012):

“EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EX ERCEM

OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIM E

SUBSTITUTIVO. 1. A contribuição substitutiva incide nte sobre a receita bruta

prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, tem caráter impositivo ao

contribuinte cujas atividades acham-se contempladas no referido artigo, não

se apresentando como opcional…”.

As empresas de construção de obras de infraestrutur a,

enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.1

As empresas de infraestrutura entram no regime da d esoneração da folha a

partir de 01/01/2014, aquelas enquadradas nos grupo s 421, 422, 429 e 431 da

CNAE 2.1, contribuirão sobre o valor da receita bru ta, excluídas as vendas

canceladas e os descontos incondicionais concedidos , em substituição às

contribuições previstas à alíquota de 2% :

Grupo: 421 – Construção de Rodovias, Ferrovias, Obr as Urbanas e Obras-de-

Arte Especiais

Seção F Cons trução Divisão 42 Obras de Infraestrutura Grupo 421 Construção de Rodovias, Ferrovias, Obras

Urbanas e Obras-de-Artes Especiais Classe 4211-1 Construção de Rodovias e Ferrovias Subclasse 4211-1/01 Construção de Rodovias e Ferrovias

Nota:

O recolhimento da contribuição previdenciária subst itutiva passa a ser 2%

sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos

incondicionais concedidos.

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Grupo: 422 – Obras de Infraestrutura para Energia E létrica, Telecomunicações,

Água, Esgoto e Transportes por Dutos

Seção F Construção Divisão 42 Obras de Infraestrutura Grupo 422 Obras de Infraestrutura para Energia Elétrica,

Telecomunicações, Água, Esgoto e Transportes por Dutos

Classe 4221-9 Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações

Subclasse 4221-9/01 Construção de Barragens e Represas para Geração de Energia Elétrica

Nota:

O recolhimento da contribuição previdenciária subst itutiva passa a ser 2%

sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos

incondicionais concedidos.

Grupo: 429 – Construção de Outras Obras de Infraest rutura

Seção F Construção Divisão 42 Obras de Infraestrutura Grupo 429 Construção de Outras Obras de Infraestrutura Classe 4291-0 Obras Portuárias, Marítimas e Fluviais Subclasse 4291-0/00 Obras Portuárias, Marítimas e Fluviais

Nota

O recolhimento da contribuição previdenciária subst itutiva passa a ser 2%

sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos

incondicionais concedidos.

Grupo: 431 – Demolição e Preparação do Terreno

Seção F Construção Divisão 43 Serviços Especializados para Construção Grupo 431 Demolição e Preparação do Terreno Classe 4311-8 Demolição e Preparação de Canteiros de Obras Subclasse 4311-8/01 Demolição de Edifícios e Outras Estruturas

Nota

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O recolhimento da contribuição previdenciária subst itutiva passa a ser 2%

sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos

incondicionais concedidos.

7.2 – Habilitação – Setor de Energia

Vantagens

A pessoa jurídica de direito privado, titular de co ncessão, de permissão ou de

autorização de projetos de geração e transmissão ve ncedores de leilões e

reforços de transmissão autorizados pelo governo, g ozam da suspensão da

exigência de contribuição para o PIS/PASEP, de 1,65 %, e da COFINS, de 7,6%,

totalizando uma redução de 9,25% no custo dos bens, serviços e

equipamentos, nacionais e importados, quando aplica dos em projetos

privados de infraestrutura do setor de energia.

Enquadramento do Projeto

Somente serão habilitados no REIDI titulares de pro jetos para as seguintes

áreas do setor de energia:

I – Geração

II – Co-geração

III – Transmissão

IV – Distribuição de energia elétrica

V – Produção e processamento de gás natural em qual quer estado físico.

A pessoa jurídica de direito privado, titular de co ncessão, de permissão ou de

autorização de geração ou de transmissão de energia elétrica, interessada na

habilitação ao REIDI, deverá solicitar enquadrament o do respectivo Projeto de

Infraestrutura ao referido Regime.

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Considera-se titular do projeto:

I – a pessoa jurídica que executar o projeto, incor porando a obra de

infraestrutura ao seu ativo imobilizado; ou

II – nos casos de projetos executados em consórcio, considera-se titular do

projeto a pessoa jurídica líder do consórcio.

Portaria nº 274, de 19 de Agosto de 2013

O Ministério de Minas e Energia publicou em 21/08/2 013, a portaria 274,

disciplinando novas regras de adesão ao Regime Espe cial de Incentivos

Fiscais para projetos de geração e transmissão venc edores de leilões e

reforços de transmissão autorizados pelo governo.

Solicitação do Benefício do REIDI

Conforme a Portaria nº 274/2013 do MME, os empreend edores deverão pedir o

enquadramento dos projetos à Agência Nacional de En ergia Elétrica. Os

pedidos deverão conter a previsão de investimentos e do valor de suspensão

dos impostos e contribuições a título de REIDI, ten do como base o mês

anterior à data de apresentação do requerimento. Os requerentes deverão

deixar claro os equipamentos e serviços com e sem i ncidência de PIS/COFINS.

Primeiro Requerimento

Conforme O Ministério de Minas e Energia (MME), par a solicitação de

enquadramento do projeto no REIDI estabelece, que a pessoa jurídica titular de

concessão, de permissão ou de autorização de geraçã o, de transmissão ou de

distribuição de energia elétrica deve solicitar à Agência Nacional de Energia

Elétrica (ANEEL) o enquadramento do projeto. O MME, após receber o

processo instruído pela ANEEL, analisa o enquadrame nto legal e publica a

respectiva Portaria de aprovação do projeto.

A pessoa jurídica interessada deverá solicitar habi litação ou co-habilitação

separadamente para cada projeto a que estiver vincu lada.

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Procedimento para obter o Enquadramento

Os procedimentos para solicitação, análise e enquad ramento dos projetos na

ANEEL foram definidos na Portaria nº 274, de 19 de Agosto de 2013.

Análise efetuada pela ANEEL

De acordo com à analise da ANEEL, a mesma enviará o processo ao Ministério

de Minas e Energia (MME), que publicará a portaria de enquadramento no

REIDI. O Ministério de Minas e Energia também será responsável por

encaminhar à Receita Federal do Brasil, até o últim o dia útil de março de cada

ano, a partir de 2014, as estimativas de benefício de cada projeto enquadrado

ao REIDI.

Enquadramento realizado

Após o enquadramento do projeto pelo MME, a pessoa jurídica deve se

habilitar junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB para fazer jus

aos benefícios do REIDI, nos termos da regulamentaç ão estabelecida pelo

Ministério da Fazenda.

Importante lembrar que, as distribuidoras de energi a elétrica, quando solicitar

enquadramento no REIDI deve discriminar os materiais e equipamentos que

serão imobilizados no ativo da concessão. Os procedimentos estão previstos

nas regras que constam no Manual de Controle Patrim onial da ANEEL.

Segundo Requerimento

No segundo requerimento, após o enquadramento, o in teressado deve solicitar

a habilitação e co-habilitação ao REIDI à Secretari a da Receita Federal do

Brasil – RFB.

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Comunicação a Receita Federal do Brasil – RFB

Cabe destacar que os empreendedores deverão avisar a Receita Federal do

Brasil da entrada em operação comercial do projeto, no prazo de até trinta

dias, através da entrega de despacho emitido pela A NEEL e termo de liberação

definitivo emitido pelo Operador Nacional do Sistem a Elétrico – ONS.

Portaria nº 310, de 13 de Setembro de 2013

Regras para adesão de projetos do mercado livre ao REIDI

Os benefícios do Regime Especial de Incentivos Fisc ais – REIDI foram

ampliados para os projetos de infraestrutura que te m sua geração voltada para

o mercado livre conforme a Portaria nº 310 de 13/09 /2013 do Ministério de

Minas e Energia. Essa Portaria atende um pleito dos agentes que

comercializam energia no Ambiente de Contratação Li vre – ACL.

O requerimento de enquadramento deve ser feito pela s Sociedades de

Propósito Específico – SPE à Agência Nacional de En ergia Elétrica – ANEEL.

No caso dos projetos destinados exclusivamente à au toprodução, não será

exigida a constituição de SPE.

Os requerentes deverão justificar o pleito, descrev endo os benefícios

esperados do investimento de infraestrutura para o desenvolvimento

econômico e social da região de localização do proj eto; bem como as

estimativas dos investimentos e do valor de suspens ão dos impostos e

contribuições a título de REIDI, tendo como base o mês anterior à data de

apresentação do requerimento.

O Ministério de Minas e Energia – MME apresentará, em formato eletrônico, as

estimativas fornecidas pelas empresas à secretaria da Receita Federal do

Brasil até o último dia útil do mês de março de cad a ano, a partir de 2014, para

cada projeto habilitado no REIDI no ano anterior. P ara o ano-calendário de

2013, as estimativas são válidas a partir da data d e publicação desta portaria.

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O titular do projeto deverá informar, à secretaria da Receita Federal do Brasil –

RFB, a entrada em operação comercial do projeto, no prazo de até 30 dias do

seu início.

Portaria do MME nº 86, de 09/03/2010

Resumo

Os Contratos de Comercialização de Energia de Reser va – CER como

regulados.

A pessoa jurídica vencedora das licitações poderá s olicitar a aprovação de seu

projeto ao REIDI antes da concessão ou autorização, desde que homologado e

adjudicado o leilão.

Exemplo de Portaria de Aprovação do MME

Ministério de Minas e Energia

Consultoria Jurídica

PORTARIA No 134, DE 9 DE MAIO DE 2014.

O SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENER GÉTICO DO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, no uso da competênci a que lhe foi

delegada pelo art. 1º da Portaria MME nº 440, de 20 de julho de 2012, tendo em

vista o disposto no art. 6º do Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, no art. 2º,

§ 3º, da Portaria MME nº 274, de 19 de agosto de 20 13, e o que consta do

Processo nº 48500.001690/2014-13, resolve:

Art. 1º Aprovar o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o

Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI do projet o de geração de energia

elétrica da Usina Hidrelétrica denominada UHE São M anoel, de titularidade da

Empresa de Energia São Manoel S.A., inscrita no CNP J/MF sob o nº

18.494.537/0001-10, detalhado no Anexo à presente P ortaria.

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Parágrafo único. O projeto de que trata o caput é o bjeto do Contrato de

Concessão nº 02/2014-MME-UHE São Manoel, celebrado em 10 de abril de

2014, sendo alcançado pelo art. 4º, inciso I, da Po rtaria MME no 274, de 19 de

agosto de 2013.

Art. 2º As estimativas dos investimentos têm por ba se o mês de fevereiro de

2014 e são de exclusiva responsabilidade da Empresa de Energia São Manoel

S.A., cuja razoabilidade foi atestada pela Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL.

Art. 3º A Empresa de Energia São Manoel S.A. deverá informar à Secretaria da

Receita Federal do Brasil a entrada em Operação Com ercial do projeto

aprovado nesta Portaria, mediante a entrega de cópi a do Despacho emitido

pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, no prazo de até trinta dias

da sua emissão.

Art. 4º Alterações técnicas ou de titularidade do p rojeto aprovado nesta

Portaria, autorizadas pela ANEEL ou pelo Ministério de Minas e Energia, não

ensejarão a publicação de nova Portaria de enquadra mento no REIDI.

Art. 5º A habilitação do projeto no REIDI e o cance lamento da habilitação

deverão ser requeridos à Secretaria da Receita Fede ral do Brasil.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALTINO VENTURA FILHO

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Exemplo de Ato Declaratório Executivo da RFB

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 195, DE 14 DE JULHO D E 2014

Concede, à pessoa jurídica que menciona, habilitaçã o para operar no Regime

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In fraestrutura (REIDI) de

que trata a Instrução Normativa SRF nº 758/2007.

A DELEGADA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO RIO DE J ANEIRO I, no

exercício das atribuições regimentais definidas pel o artigo 302, inciso VI, do

Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela

Portaria MF n° 203, de 14 de maio de 2012, publicad a no D.O.U. de 17 de maio

de 2012, tendo em vista o disposto no artigo 11, ca put, da Instrução Normativa

nº 758, de 25 de julho de 2007, publicada no D.O.U. de 27 de julho de 2007, com

suas alterações posteriores e, considerando o que c onsta do processo nº

11707.720439/2014-25, resolve:

Art. 1º - Habilitar a empresa abaixo identificada p ara operar no Regime

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In fraestrutura (REIDI),

instituído pela Lei nº 11.488/2007 e regulamentado pelo Decreto nº 6.144/2007,

consoante o disposto no artigo 11, da Instrução Nor mativa nº 758, de 25 de

julho de 2007, publicada no D.O.U. de 27 de julho d e 2007, com suas alterações

posteriores, nos exatos termos da Portaria (SPDEMME ) nº 134/2014, de 09 de

maio de 2014, do Ministério de Minas e Energia, pub licada no D.O.U. de 12 de

maio de 2014.

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EMPRESA: EMPRESA DE ENERGIA SÃO MANOEL S.A

CNPJ nº 18.494.537/0001-10

CEI nº 70.012.67896/76

NOME DO PROJETO: UHE São Manoel.

ATO AUTORIZATIVO: Contrato de Concessão nº 02/2014 -

MME-UHE São Manoel, celebrado em 10 de abril de 201 4.

SETOR DE INFRAESTRUTURA: Geração de Energia Elétric a.

PRAZO ESTIMADO DE EXECUÇÃO: 01/07/2014 a 01/09/2018 .

Art. 2º - O benefício no REIDI poderá ser usufruído nas aquisições e

importações realizadas no período de 05 (cinco) ano s, contados da data da

habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura (Lei nº

11.488/2007, art. 5º).

Art. 3º - A presente habilitação poderá ser cancela da "ex officio" pela

Autoridade Fiscal em caso de inobservância, por par te da beneficiária, de

quaisquer dos requisitos que condicionaram a conces são do regime.

Art. 4º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua

publicação.

MÔNICA PAES BARRETO

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7.2.1 – Nota Técnica nº 128 da ANEEL de 2011

Nota Técnica no 128/2011-SRT-SCT-SFF/ANEEL

Brasília, 06 de dezembro de 2011.

Processo: 48500.006182/2011-89

Interessados: Superintendência de Regulação dos Ser viços de Transmissão –

SRT, Superintendência de Concessões e Autorizações de Transmissão e

Distribuição – SCT e Superintendência de Fiscalizaç ão Econômica e Financeira

– SFF.

Assunto: Regime Especial de Incentivos para o Desen volvimento da Infra-

estrutura – REIDI. Revisão da Memória de Cálculo da Nota Técnica nº 137/2007-

SCT-SFF-SRT/ANEEL, de 24/08/2007, em face da metodo logia do Banco de

Preços de Referência da ANEEL, estabelecida pela Re solução Homologatória

nº 758/2009, de 06/01/2009.

I – DO OBJETIVO

A presente Nota Técnica tem por objetivo revisar a memória de cálculo da Nota

Técnica nº 137/2007-SCT-SFF-SRT/ANEEL, de 24/08/200 7, que tratou do REIDI,

baseada na estrutura dos chamados Custos Modulares Eletrobrás, visando

novo cálculo dos percentuais redutores com base na metodologia do Banco de

Preços de Referência ANEEL, aplicável na composição das unidades

modulares de subestações e linhas de transmissão.

II – DOS FATOS

2. A Nota Técnica nº 137/2007-SCT-SFF-SRT/ANEEL fun damenta o tratamento

dado pela ANEEL ao cálculo das máximas receitas anu ais permitidas em razão

do benefício concedido no âmbito do REIDI, bem como aplica tais premissas

para cálculo regulatório do redutor percentual dest e benefício.

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3. Diante das premissas adotadas, a referida nota t écnica apresentou a

memória de cálculo do redutor aplicável sobre os in vestimentos em linhas de

transmissão, módulo de equipamentos principais de t ransformação e de

controle reativo, módulos de manobra e módulos gera is de infraestrutura de

subestações de transmissão, de acordo com os itens que sofrem incidência de

PIS e COFINS.

4. Os cálculos da Nota Técnica 137/2007-SCT-SFF-SRT /ANEEL foram aplicados

com base na estrutura dos Custos Modulares Eletrobr ás, método suplantado

pela nova metodologia do Banco de Preços de Referên cia da ANEEL, instituído

pela REH nº 758.

5. Com efeito, a memória de cálculo do redutor care ce de atualização para

harmonização à nova metodologia e reapresentação do s redutores sem,

entretanto, acarretar em alteração das premissas re gulatórias do tratamento

adotado pela ANEEL para fins de captura do benefíci o do REIDI em prol da

modicidade tarifária, tal qual esboçado na nota téc nica supracitada.

III – DA ANÁLISE

6. Historiam-se algumas premissas constantes da Not a Técnica nº 137/2007-

SCT-SFF-SRT/ANEEL úteis à compreensão dos cálculos a seguir expostos:

“- o impacto total proporcionado pelo benefício ati nge 9,25% do valor do bem

adquirido ou serviço contratado com a suspensão pre vista no REIDI, dada a

soma das alíquotas incidentes do PIS/PASEP (1,65) e COFINS (7,60) sobre a

receita auferida pelo fornecedor quando da operação ;

- Todos os bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços

na produção e fabricação de outros bens, máquinas e equipamentos a serem

incorporados no ativo imobilizado para a prestação de serviço são passíveis

de utilização deste benefício fiscal, exceto aquele s previstos na legislação; e

- os equipamentos, materiais, serviços contratados que foram considerados

passíveis de inclusão no ativo imobilizado da conce ssionária foram igualmente

considerados como passíveis de inclusão no REIDI.”

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7. Em suma, dos itens adquiríveis com a suspensão t ributária do REIDI, foi

reduzido regulatoriamente o percentual de 9,25% do seu valor total em prol da

modicidade tarifária.

8. Entretanto, para determinados itens de preços pa ra os quais faticamente

não ocorre aquisição de bens e serviços, mas a util ização de recursos próprios

do concessionário, tal qual pessoal próprio, o redu tor não fora aplicado, a

exemplo do item Projeto Básico (estudos de engenhar ia). Na metodologia

anterior, este item representava 1% do custo total das linhas de transmissão e

atividade, o qual considerou-se ser executado diret amente pela própria

concessionária.

9. Nos casos em que a estrutura da metodologia de c omposição de preços

agrega itens passives e não-passíveis da redução, f oi aplicado rateio

proporcional do que representa cada uma composição da rubrica, como

exemplifica o rateio de 50% reduzido e 50% não-redu zido na rubrica

denominada Eventuais.

10. Por fim, o redutor total foi obtido considerand o o seguinte

equacionamento: REDUTOR% = (Parcela do investimento afetada pelo REIDI%)

x (100% - alíquota PIS/PASEP/COFINS%) + (Parcela do Investimento não

afetada pelo REIDI%).

11. Entretanto, a forma de grupamento dos itens que compõe os Custos

Modulares Eletrobrás difere da estruturação do Banc o de Preços de Referência

da ANEEL.

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7.3 – Habilitação – Setor de Transportes

Enquadramento do Projeto

Somente serão habilitados no REIDI titulares de pro jetos para as seguintes

áreas do setor de Transportes.

Categorias previstas:

I – Rodovias e hidrovias

II – Portos organizados e instalações portuárias de uso privativo

III – Trens urbanos e ferrovias, inclusive locomoti vas e vagões

IV – Sistemas aeroportuários e sistemas de proteçã o ao voo instalados em

aeródromos públicos.

Primeiro Requerimento

No primeiro requerimento, a solicitação de enquadra mento do projeto deve ser

encaminhado para análise à Secretaria de Políticas Nacionais de Transporte –

SPNT do Ministério dos Transportes.

A pessoa jurídica de direito privado titular de pro jeto para implantação de

obras de infraestrutura no setor de transportes ter restres, abrangendo as

concessionárias de exploração da infraestrutura rod oviária federal e de

transporte ferroviário de passageiros e cargas, int eressada na habilitação ao

REIDI, deverá requerer a aprovação do projeto junto à Secretaria de Políticas

Nacionais de Transporte – SPNT do Ministério dos Tr ansportes, que fará a

verificação preliminar nos termos do art. 2º da Por taria GM nº 89, de 2008, do

Ministério dos Transportes.

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A solicitação deverá ser individual para cada proje to e apresentada à

Secretaria de Política Nacional de Transportes – SP NT, instruída com os

documentos exigidos no Decreto nº 6.144, de 2007, e outros definidos em

Resolução das Agências Reguladoras vinculadas a est e Ministério, conforme a

especificidade do projeto.

Encerrada a verificação preliminar o processo será remetido à ANTT.

Entende-se por projeto:

Considera-se projeto, a obra ou o conjunto de obras de infraestrutura

relacionadas a um mesmo contrato de concessão ou qu alquer nova obra

adicionada a ele.

Os projetos deverão ser enquadrados em uma das cate gorias previstas no art.

5º, inciso I, do Decreto nº 6.144, de 2007.

Descrição do projeto:

A descrição do projeto, de que trata o inc. II do § 4º do art. 6º do Decreto 6.144,

de julho de 2007, deve abranger:

I – nome do empreendimento;

II – número do contrato de obras, de permissão, con cessão ou do ato de

autorização;

III – localização, município, UF.

Vale lembrar que a regra prevista se aplica exclusi vamente aos projetos com

contratos regulados pelo Poder Público.

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Análise efetuada pela ANTT

Resolução da ANTT nº 3572, de 25/08/2010

Estabelece o procedimento de análise dos projetos d e infraestrutura no setor

de transportes para fins de aprovação ao Regime Esp ecial de Incentivos para o

Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI.

A Portaria GM nº 89, de 4 de abril de 2008, do Mini stério dos Transportes, que

confere à ANTT competência para analisar se os cust os do projeto foram

estimados, levando-se em conta a suspensão prevista no art. 3º, incisos I e II e

art. 4º, incisos I e II, da Lei nº 11.488, de 2007, inclusive para cálculo de preços,

tarifas, taxas ou receitas permitidas;

Protocolo na ANTT

Após o protocolo na ANTT o processo será remetido à Superintendência

organizacional competente, que procederá a análise da compatibilidade dos

custos do projeto e indicará se o item ou grupo de itens do projeto vinculados

ao benefício atendem ao disposto no art. 2º do Decr eto nº 6.144, de 2007.

Responsabilidade da Superintendência

Caberá à Superintendência organizacional competente analisar se os custos

do projeto foram estimados levando-se em conta a su spensão prevista no

REIDI, inclusive para cálculo de preços, tarifas, t axas ou receitas permitidas,

observado o prazo previsto no art. 5º da Lei do REI DI.

Caberá ainda à Superintendência organizacional comp etente conduzir o

procedimento para celebração de aditivo contratual para os projetos que

tenham contratos anteriores a 22 de janeiro de 2007 , na forma do disposto no §

1º, inciso II, do art. 6º do Decreto nº 6.144, de 2 007, e no § 2º do art. 2º da

Portaria nº 89, de 2008, do Ministério dos Transpor tes.

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Documentos obrigatórios para a ANTT

As empresas interessadas deverão encaminhar à ANTT, os

seguintes documentos:

I – planilha detalhada, em meio físico e eletrônico , identificando cada obra ou

serviço que compõe o projeto, com a descrição, a qu antidade, o valor

estimado de cada um dos seus componentes, antes e d epois da suspensão de

que trata o REIDI, e o valor do benefício calculado ;

II – aqueles indicados no Anexo I da Resolução nº 2 .695, de 13 de maio de

2008, no que couber, quando se tratar de obras ferr oviárias, ou memorial

descritivo justificativo do projeto, para os demais projetos ferroviários;

III – o contrato celebrado com a pessoa jurídica ha bilitada ao REIDI, cujo objeto

seja exclusivamente a execução de obras referentes ao projeto aprovado pelo

Ministério dos Transportes, na hipótese de co-habil itação.

Notas Importantes:

Quando se tratar de novas obras não inclusas nos co ntratos de concessão, a

planilha deve ser encaminhada quando da solicitação da aprovação do novo

projeto conforme a Resolução nº 1.187, de 9 de nove mbro de 2005.

O projeto será considerado aprovado ao REIDI median te a publicação no Diário

Oficial da União de Portaria específica do Ministér io dos Transportes, nos

termos do art. 7º da Portaria nº 89 do Ministério d os Transportes.

A habilitação ou a co-habilitação ao REIDI devem se r requeridas à Secretaria

da Receita Federal do Brasil, nos termos do art. 7º do Decreto nº 6.144, de

2007, após aprovação do projeto pelo Ministério dos Transportes.

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Portaria GM nº 089, de 04/04/2008

Estabelece o procedimento de aprovação dos projetos de infraestrutura no

setor de transportes ao Regime Especial de Incentiv os para o

Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI.

Análise e adequação por parte da SPNT

Após a manifestação da ANTT, o processo retornará à SPNT para análise

técnica conclusiva e elaboração de minuta de Portar ia, submetendo à

Secretaria Executiva para análise e posterior encam inhamento à Consultoria

Jurídica - CONJUR.

A Consultoria Jurídica analisará os aspectos jurídi cos do processo e da

Portaria e, após, encaminhará à consideração do Min istro de Estado dos

Transportes.

Na eventual constatação de pendência ou irregularid ade, se for o caso, o

processo deverá retornar a SPNT para atendimento da s recomendações da

CONJUR.

Aprovação do Ministério dos Transportes

Após a análise, o processo será encaminhado à aprov ação do Ministro de

Estado dos Transportes, cuja decisão será publicada no Diário Oficial da

União, por Portaria.

Na Portaria deverá constar:

I – o nome empresarial e o número de inscrição no C adastro Nacional da

Pessoa Jurídica (CNPJ) da pessoa jurídica titular d o projeto aprovado, que

poderá requerer habilitação ao REIDI;

II – descrição do projeto, com a especificação que se enquadra no setor de

transportes; e

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III – a relação dos documentos de que tratam os inc isos I, II e III do art. 7º do

Decreto nº 6.144, de 2007, caso a requerente os ten ham apresentados.

Considerações finais:

Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados no Ministério

dos Transportes e disponíveis para consulta e fisca lização dos órgãos de

controle.

A pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada ao RE IDI deverá manter sob sua

guarda, para eventual fiscalização pelos órgãos com petentes, a totalidade das

Notas Fiscais decorrentes de transações referentes às aquisições no REIDI.

Portos organizados e instalações portuárias de uso privativo

SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS – SEP/PR

A Secretaria Especial de Portos da Presidência da R epública (SEP/PR) foi

criada por meio da Medida Provisória nº 369, de 07/ 05/2007.

A Lei nº 11.518, de 05.09.07, consolidou o funciona mento da SEP/PR e o novo

modelo de gestão do setor portuário.

COMPETÊNCIA DA SEP/PR

� assessorar direta e imediatamente o Presidente da R epública na formulação

de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de

portos e terminais portuários marítimos;

� promover a execução e a avaliação de medidas, progr amas e projetos de

apoio ao desenvolvimento da infraestrutura e da sup erestrutura dos portos

e terminais portuários marítimos, bem como dos outo rgados às

companhias docas .

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Entre as atribuições e competência da SEP/PR está:

� a formulação de políticas e diretrizes para o fomen to do setor, além da

execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento

da infraestrutura portuária, com investimentos orça mentários e do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);

� a participação no planejamento estratégico;

� aprovação dos planos de outorgas, visando assegurar segurança e

eficiência ao transporte aquaviário de cargas e de passageiros no país.

Metas estabelecidas pela SEP/PR

� a elaboração do Plano Nacional Estratégico dos Port os, que vai priorizar

investimentos públicos e viabilizar o conceito dos portos concentradores e

alimentadores;

� a consolidação dos marcos regulatórios do setor, bu scando estimular a

livre iniciativa e atrair mais investimentos privad os, desonerando as cargas

tributárias no âmbito das áreas alfandegadas e a di sponibilização dos

serviços públicos portuários.

PORTARIA SEP Nº 100, DE 20 DE JUNHO DE 2008

Estabelece os procedimentos para aprovação dos proj etos de investimento em

infraestrutura portuária marítima tendo em vista o Regime Especial de

Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI.

PORTARIA SEP Nº 124, DE 29 DE AGOSTO DE 2013

Art. 1º Fica delegada à Agência Nacional de Transpo rtes Aquaviários - ANTAQ

a competência para receber, analisar, instruir e pr opor a aprovação ou rejeição

dos projetos referidos nesta portaria.

Art. 17. Fica revogada a Portaria SEP/PR nº 100, de 20 de junho de 2008.

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REQUERIMENTO E ANÁLISE DOS PROJETOS

As pessoas jurídicas de direito privado interessada s na adesão ao REIDI

deverão apresentar à SEP/PR o respectivo projeto pa ra execução de obras no

setor de Infraestrutura Portuária Marítima, alcança ndo exclusivamente, os

portos organizados marítimos e as instalações portu árias de uso privativo

marítimas.

CONSIDERA-SE PROJETO

A obra ou o conjunto de obras relacionadas a um mes mo empreendimento.

COMPETÊNCIA DA SUBSECRETARIA DE PORTOS DA SEP/PR

A receber, analisar, instruir e propor a aprovação dos projetos de que trata

essa portaria.

A apresentação do projeto deverá ser individual par a cada pretensão e dirigida

à SUBSECRETARIA DE PORTOS da Secretaria Especial de Portos da

Presidência da República - SEP/PR, instruída com os seguintes documentos:

I - inscrição do empresário no registro público de empresas mercantis ou do

contrato de sociedade em vigor, devidamente registr ado, em se tratando de

sociedade empresária, bem assim, no caso de socieda de empresária

constituída como sociedade por ações, dos documento s que atestem o

mandato de seus administradores;

II - de indicação do titular da empresa ou relação dos sócios, pessoas físicas,

bem assim dos diretores, gerentes, administradores e procuradores, com

indicação do número de inscrição no Cadastro de Pes soas Físicas - CPF e

respectivos endereços;

III - de relação das pessoas jurídicas sócias, com indicação de número de

inscrição no CNPJ, bem assim de respectivos sócios, pessoas físicas,

diretores, gerentes, administradores e procuradores , com indicação do

número de inscrição no CPF e respectivos endereços.

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DESCRIÇÃO DO PROJETO

I - o nome do empreendimento;

II - o número do contrato de obras, de permissão, c oncessão ou do ato de

autorização;

III - a Planta geral do empreendimento, localização , município e UF.

Quando couber, a requerente deverá apresentar cópia do termo aditivo para os

casos de contratos anteriores a 22 de janeiro de 20 07, para os fins da

Legislação do REIDI.

RESPONSABILIDADE DA SUBSECRETARIA DE PORTOS

A análise do projeto e a adequação dos documentos a presentados com

aqueles exigidos no Decreto nº 6.144/07 (REIDI) no que for pertinente.

Constatada a não conformidade da documentação apres entada, a requerente

deverá ser notificada a regularizar as pendências, no prazo de dez dias,

contados da ciência, sob pena de arquivamento.

Efetuada a análise, a SUBSECRETARIA DE PORTOS emiti rá laudo técnico

conclusivo e proporá a expedição de Portaria pela a provação ou rejeição do

projeto.

Os autos serão encaminhados à Assessoria Jurídica - ASSJUR/AGU junto a

Secretaria Especial de Portos para fins de verifica ção dos atendimentos da

legalidade e dos aspectos formais dos atos a serem signados pelo titular desta

Secretaria Especial de Portos.

APROVAÇÃO OU REJEIÇÃO DO PROJETO

A aprovação ou a rejeição do projeto dar-se-á em Po rtaria do Ministro de

Estado da Secretaria Especial de Portos a ser publi cada no Diário Oficial da

União.

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Na Portaria deverá constar no mínimo:

I - o nome empresarial e o número de inscrição no C adastro Nacional da

Pessoa Jurídica (CNPJ) da pessoa jurídica titular d o projeto;

II - descrição do projeto, com a especificação de q ue se enquadra no setor de

infraestrutura portuária marítima;

III – A decisão pela aprovação ou pela rejeição;

Notas:

Aprovado o projeto, cabe a interessada a adoção das medidas legais e formais

à sua habilitação ao REIDI junto à Receita Federal do Brasil.

Rejeitado o projeto os autos serão arquivados.

Os autos do processo administrativo de análise do p rojeto ficarão arquivados

na Secretaria Especial de Portos e disponíveis para consulta e fiscalização dos

órgãos de controle.

A pessoa jurídica enquadrada no REIDI deverá manter sob sua guarda, para

eventual fiscalização pelos órgãos competentes, a t otalidade das Notas Fiscais

decorrentes de transações referentes às aquisições no âmbito deste.

7.4 – Habilitação – Setor de Irrigação

Vantagens

A pessoa jurídica de direito privado, titular de co ncessão, de permissão ou de

autorização de projetos de infraestrutura de irriga ção gozam da suspensão da

exigência de contribuição para o PIS/PASEP, de 1,65 %, e da COFINS, de 7,6%,

totalizando uma redução de 9,25% no custo dos mater iais, serviços e

equipamentos, nacionais e importados, quando aplica dos em projetos

privados de infraestrutura de irrigação.

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Enquadramento do Projeto

A pessoa jurídica de direito privado, titular de pr ojeto para implantação de

infraestrutura no setor de irrigação, proprietária de terra em qualquer unidade

da federação, que pretenda implantar, ampliar ou mo dernizar a infraestrutura

de irrigação em uma área irrigável mínima de 5,0 he ctares, incorporando a

infraestrutura ao seu ativo imobilizado pode solici tar o enquadramento do

projeto ao REIDI.

Importante destacar que para ter direito ao benefíc io, a pessoa jurídica não

pode ser optante do SIMPLES NACIONAL ou SUPERSIMPLE S, e deve estar

regular em relação aos impostos e contribuições adm inistrados pela Secretaria

da Receita Federal do Brasil – RFB.

Obra de Infraestrutura

Pode ser considerado obra de infraestrutura no seto r de irrigação a aquisição

ou construção de:

I – obras civis em estrutura de captação, elevação, condução, reservação,

distribuição, drenagem agrícola, viária e em sistem a de irrigação ou necessária

a instalação de equipamento de irrigação, sendo tod as imprescindíveis à

operação e ao funcionamento da irrigação;

II – estruturas mecânicas necessárias à operação e ao funcionamento da

captação, elevação, condução, reservação, distribui ção, drenagem agrícola,

viária e sistema ou equipamento de irrigação;

III – sistema elétrico de alimentação, distribuição e/ou proteção, em alta, média

ou baixa tensão, necessários para a operação e o fu ncionamento da captação,

elevação, condução, reservação, distribuição, autom ação, drenagem agrícola e

em sistema ou equipamento de irrigação.

Cabe destacar que o custeio da produção agrícola da área do projeto e o

investimento em outras infraestruturas que não seja m diretamente ligadas à

infraestrutura de irrigação não são considerados na análise.

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Solicitação do Benefício do REIDI

No primeiro requerimento, a solicitação de enquadra mento do projeto deve ser

encaminhado para análise à Secretaria Nacional de I rrigação do Ministério da

Integração Nacional (SENIR/MI).

No segundo requerimento, após o enquadramento, o in teressado deve solicitar

a habilitação e co-habilitação ao REIDI à Secretari a da Receita Federal do

Brasil – RFB.

Procedimento para obter o Enquadramento

Os procedimentos para solicitação, análise e enquad ramento dos projetos na

SENIR/MI foram definidos por meio da Portaria do Mi nistério da Integração

Nacional nº 254, de 05/05/2011.

Vale lembrar que a solicitação de enquadramento do projeto é individual e

apresentada à SENIR/MI. Após a análise, com aprovaç ão ou não do pedido de

enquadramento, o resultado é publicado por meio de uma Portaria do

Ministério da Indústria no Diário Oficial da União.

Elementos que devem constar no Projeto de Irrigação

A descrição do projeto de infraestrutura deve const ar:

I – Nº do empreendimento;

II – Localização: coordenadas geográficas, endereço , município, UF;

III – Dados do projeto: custo total de implantação, análise de viabilidade

técnica, análise da viabilidade ambiental, análise de viabilidade econômica,

análise de viabilidade financeira e layout do proje to;

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IV – Dados do empreendimento: fonte hídrica, bacia e sub-bacia hidrográfica,

forma de captação e os respectivos equipamentos, po tência instalada,

extensão e forma de adução com os respectivos equip amentos de proteção e

controle, tipos de reservação a serem construídos e /ou utilizados, forma de

condução e distribuição de água, área a ser irrigad a, método e sistema de

irrigação a serem empregados, cultivos a serem impl antados, sistema de

drenagem agrícola, e demais informações relevantes ao projeto;

V – Outorga de água;

VI – Licenciamento ambiental, quando cabível;

VII – Fotos da área identificando o local do projet o;

VIII – Planta da propriedade com a localização do p rojeto;

Análise efetuada pela SENIR/MI

A SENIR/MI analisará a adequação e a c onformidade dos documentos

apresentados nos termos da legislação vigendo do RE IDI. Na análise do

projeto serão utilizados os indicadores de viabilid ade técnica, econômica,

financeira, social e ambiental apresentada pelo tit ular do projeto, bem como

outros que sejam adotados posteriormente pelo setor de análise.

Ocorrendo não conformidade, a requerente será notif icada a regularizar as

pendências, no prazo de 20 dias, contados da data d e ciência da notificação,

sob pena de arquivamento do processo de enquadramen to do projeto.

Cabe destacar que será inadmissível projeto em que não tenha, sido

considerado o impacto da aplicação do REIDI. O impa cto deverá ser calculado

a partir de valores estimados ou efetivos dos inves timentos, dos dados

técnicos de produção e consumo, do acréscimo de áre a explorada com

irrigação e do número de empregos gerados e seu imp acto no

desenvolvimento local, regional e nacional.

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Concluída a análise do projeto, o resultado será di vulgado pelo Ministério da

Integração Nacional no Diário Oficial da União atra vés de Portaria específica.

Procedimento após o Enquadramento

A pessoa jurídica interessada deve dar entrada no p edido de habilitação ou co-

habilitação junto à Secretaria da Receita Federal d o Brasil – RFB.

Importante destacar que os autos do processo de aná lise do projeto ficarão

arquivado no Ministério da Integração Nacional e di sponíveis para consulta e

fiscalização dos órgãos de controle.

Outro ponto que cabe destaque, as alterações no pro jeto em data posterior ao

da Portaria de Enquadramento, como a implantação de novos investimentos

e/ou a substituição de bens do ativo imobilizado, q ue visem o benefício do

REIDI, deverão ser objeto de novo projeto e ser igu almente submetidos à

análise e enquadramento por parte do Ministério da Integração Nacional.

7.5 – Habilitação – Setor de Dutovias

Portaria ANP nº 404, de 20.10.09

Portaria MME Nº 404, de 20 de Outubro de 2009 – Est abelece os procedimentos

para aprovação de projetos de dutovias de escoament o, de transferência, de

transporte de petróleo, gás natural, derivados de p etróleo e de gás natural ou

biocombustíveis e de dutovias de distribuição dos s erviços locais de gás

canalizado, ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da

Infraestrutura - REIDI, instituído pela Lei nº 11.4 88, de 15 de junho de 2007, e dá

outra providência.

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CONSIDERA-SE PROJETO

A obra ou o conjunto de obras relacionadas a um mes mo empreendimento.

CONSIDERA-SE TITULARES DO PROJETO DE DUTOVIA:

I - a pessoa jurídica que executar o projeto, incor porando a obra de

infraestrutura ao seu ativo imobilizado; ou

II - quando se tratar de projeto executado em consó rcio, alternativamente:

� as pessoas jurídicas participantes do consórcio, ca so em que todas elas

deverão apresentar a documentação requerida; ou

� a pessoa jurídica líder do consórcio, caso em que s omente ela deverá

apresentar a documentação requerida.

DESCRIÇÃO DO PROJETO

I – o nome empresarial da pessoa jurídica titular d o projeto de dutovia a ser

analisado, bem como o número de sua inscrição no Ca dastro Nacional da

Pessoa Jurídica - CNPJ;

II – nome do empreendimento;

III – número da Autorização de Construção, emitida pela ANP, caso a dutovia

seja de escoamento, de transferência ou de transpor te de petróleo, gás natural

ou derivados de petróleo e de gás natural, ou cópia de ato administrativo

equivalente, emitido por órgão estadual ou municipa l competente, caso a

dutovia seja de distribuição de gás canalizado;

IV – cópia da Licença de Instalação, emitida pelo ó rgão ambiental competente,

caso a dutovia seja de biocombustíveis;

V – localização do empreendimento: Municípios e Uni dades da Federação;

VI – dimensões e características gerais do empreend imento

VII - a indicação da opção nos casos de projetos ex ecutados em consórcio.

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CATEGORIAS DE PROJETOS APROVAÇÃO AO REIDI

Os projetos de dutovias deverão ser enquadrados em uma das seguintes

categorias:

I - dutovias de escoamento ou de transferência;

II - dutovias de transporte autorizadas;

III - dutovias de transporte concedidas; e

IV - dutovias estaduais dos serviços locais de dist ribuição de gás canalizado.

DUTOVIAS SEM CONTRATOS REGULADOS

A aprovação dos projetos referidos nos incisos I e II depende da solicitação do

interessado e da adequação da documentação exigida na forma desta Portaria.

DUTOVIAS COM CONTRATOS REGULADOS PELO PODER PÚBLICO FEDERAL

A aprovação dos projetos referidos no inciso III fi ca condicionada à declaração

da ANP de que os benefícios do REIDI foram consider ados no cálculo do

preço-teto da receita anual utilizada como parâmetr o na licitação da concessão

do direito de exploração da dutovia.

DUTOVIAS COM CONTRATOS REGULADOS PELO PODER PÚBLICO

ESTADUAL

A aprovação dos projetos referidos no inciso IV o a gente interessado na

habilitação deverá apresentar, além da documentação exigida, declaração do

órgão competente, representante do poder concedente estadual, atestando a

autenticidade do projeto e confirmando que o impact o positivo do benefício do

REIDI será considerado na definição das tarifas de distribuição de gás

canalizado, na forma do Anexo I.

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CONSIDERAM-SE CONTRATOS REGULADOS PELO PODER PÚBLIC O

� os contratos de concessão de atividade de transport e de gás natural,

outorgados pelo poder concedente federal com base n o que estabelece a

Lei nº 11.909, de 04.03.09; e

� os contratos de concessão de exploração dos serviço s locais de gás

canalizado, de que trata o art. 25, § 2º, da CFB, o utorgados pelo respectivo

poder concedente estadual.

RESPONABILIDADE DA ANP

� analisar a adequação da solicitação aos termos da L ei nº 11.488, de

15.06.07, e do Decreto nº 6.144, de 2007, assim com o a conformidade dos

documentos apresentados;

� na hipótese de ser constatada insuficiência na inst rução da solicitação, a

requerente deve ser intimada a regularizar as pendê ncias no prazo de vinte

dias, contados da data da intimação.

� encerrada a análise documental, no caso de ser ates tada a adequação da

solicitação, a ANP emitirá Ofício ao Ministério de Minas e Energia - MME,

sugerindo a aprovação do projeto.

CONSIDERA-SE APROVADO O PROJETO

� O projeto será considerado aprovado para requerer h abilitação ao REIDI

mediante a publicação, no Diário Oficial da União, de Portaria específica do

MME, na qual deverá constar:

� I - o nome empresarial e o número de inscrição no C NPJ da pessoa jurídica

titular do projeto aprovado, que poderá requerer ha bilitação ao REIDI;

� II - a descrição do projeto, com a especificação do setor em que se

enquadra, conforme definido no art. 5º do Decreto n º 6.144/07; e

� III - se foram apresentados os documentos previstos no art. 1º, § 5º, desta

Portaria.

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Instrução Normativa ANP nº 1, de 09.11.10

Instituir procedimento para análise das solicitaçõe s de pessoa(s) jurídica(s)

titular(es) de projeto interessadas no enquadrament o de seus projetos de

investimento em infraestrutura de produção ou de pr ocessamento de gás

natural ou projetos de infraestrutura de dutovias d e escoamento, de

transferência, de transporte de petróleo, gás natur al, derivados de petróleo e

de gás natural no Regime Especial de Incentivos par a o Desenvolvimento da

Infraestrutura - REIDI, instituído pela Lei nº 11.4 88, de 15 de junho de 2007.

Portaria ANP nº 405, de 20.10.09

Portaria MME nº 405, de 20 de Outubro de 2009 - Est abelece os procedimentos

para aprovação de projetos de investimento em minerodutos, ao Regi me

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In fraestrutura - REIDI,

instituído pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 20 07, e dá outra providência.

HABILITAÇÃO DO REIDI

A pessoa jurídica de direito privado, titular de pr ojeto de mineroduto,

interessada na habilitação ao Regime Especial de In centivos para o

Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI, deverá s olicitar:

� à Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral - SGM, do

Ministério de Minas e Energia - MME, o enquadrament o do respectivo

projeto no referido Regime.

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CONSIDERA-SE PROJETO

A obra ou o conjunto de obras relacionadas a um mes mo empreendimento.

CONSIDERA-SE TITULAR DO PROJETO

I - a pessoa jurídica que executar o projeto, incor porando a obra de

infraestrutura ao seu ativo imobilizado; ou

II - quando se tratar de projeto executado em consó rcio, alternativamente:

a) as pessoas jurídicas participantes do consórcio, caso em que todas elas

deverão apresentar a documentação requerida; ou

b) a pessoa jurídica líder do consórcio, caso em qu e somente ela deverá

apresentar a documentação requerida.

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Na solicitação deverão constar:

I - o nome empresarial da pessoa jurídica titular d o projeto de mineroduto a ser

analisado, bem como o número de sua inscrição no Ca dastro Nacional da

Pessoa Jurídica - CNPJ;

II - a descrição do mineroduto, abrangendo:

a) nome do empreendimento;

b) b) localização: Municípios e Unidades da Federaç ão;

c) c) dimensões e características gerais do empreen dimento;

III - nos casos de projetos executados em consórcio , a indicação da opção a

que se refere o art. 1º, § 1º, inciso II, desta Por taria.

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RESPONSABILIDADE DA SGM

Caberá à SGM analisar a adequação da solicitação ao s termos da Lei nº

11.488/07, e do Decreto nº 6.144/07, assim como a c onformidade dos

documentos apresentados.

Na hipótese de ser constatada insuficiência na inst rução da solicitação, a

requerente deve ser intimada a regularizar as pendê ncias no prazo de vinte

dias, contados a partir da respectiva ciência.

Encerrada a análise, no caso de ser atestada a adeq uação da solicitação, a

SGM listará os documentos apresentados, informando os dados indicados de

acordo com o previsto no art. 1º, § 2º, da presente Portaria.

CONSIDERA-SE PROJETO APROVADO AO REIDI

Mediante a publicação, no Diário Oficial da União, de portaria específica do

MME, na qual constará:

I - o nome empresarial e o número de inscrição no C NPJ da pessoa jurídica

titular do projeto aprovado, que poderá requerer ha bilitação ao REIDI;

II - descrição do projeto, com a especificação do s etor em que se enquadra,

conforme definido no art. 5º do Decreto nº 6.144/07 ; e

III - se foram apresentados os documentos previstos no art. 1º, § 3º, desta

Portaria.

Para aprovação ao REIDI os minerodutos terão enquad ramento único:

� dutovias sem contratos regulados pelo poder público .

Os autos do processo de análise do projeto ficarão arquivados e disponíveis

no MME para consulta por quem de direito, bem como para fiscalização dos

Órgãos de Controle.

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Portaria ANP nº 406, de 20.10.09

Estabelece os procedimentos para aprovação de proje tos de investimento em

infraestrutura de produção ou de processamento de g ás natural, ao Regime

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In fraestrutura - REIDI,

instituído pela Lei no 11.488, de 15 de junho de 20 07, e dá outra providência.

CONSIDERA-SE TITULAR DO PROJETO

A pessoa jurídica de direito privado, titular de pr ojeto de investimento em

infraestrutura de produção ou de processamento de g ás natural, interessada

em ser inserida no REIDI, deverá solicitar à Agênci a Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis - ANP o enquadramento do respectivo projeto no

referido regime.

CONSIDERA-SE PROJETO

� a obra ou o conjunto de obras relacionadas a um mes mo empreendimento.

CONSIDERA-SE PROJETO DE PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL

� aquele realizado em campos de produção de gás natur al não-associado.

CONSIDERA-SE TITULAR DE PROJETO DE PRODUÇÃO

São considerados titulares de projeto de produção o u de processamento de

gás natural:

I - a pessoa jurídica que executar o projeto, incor porando a obra de

infraestrutura ao seu ativo imobilizado; ou

II - quando se tratar de projeto executado em consó rcio, alternativamente:

a) as pessoas jurídicas participantes do consórcio, caso em que todas elas

deverão apresentar a documentação requerida; ou

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b) a pessoa jurídica líder do consórcio, caso em qu e somente ela deverá

apresentar a documentação requerida.

DESCRIÇÃO DO PROJETO

I - o nome empresarial da pessoa jurídica titular d o projeto de produção ou de

processamento de gás natural a ser analisado, bem c omo o número de sua

inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;

II - a descrição do projeto, abrangendo:

� nome do empreendimento;

� número da Autorização de Construção, emitida pela A NP, relativa ao projeto

de produção ou de processamento de gás;

� nome do campo e n úmero da Resolução da Diretoria d a ANP que aprovou

o Plano de Desenvolvimento, caso a solicitação seja referente a campo de

produção de gás natural;

� localização do empreendimento: Municípios e Unidade s da Federação;e

� dimensões e características gerais do empreendiment o.

CONSIDERA-SE PROJETO APROVADO AO REIDI

Mediante a publicação, no Diário Oficial da União, de portaria específica do

MME, na qual constará:

I – o nome empresarial e o número de inscrição no C NPJ da pessoa jurídica

titular do projeto aprovado, que poderá requerer ha bilitação ao REIDI;

II – a descrição do projeto, com a especificação do setor em que se enquadra,

conforme definido no art. 5º do Decreto nº 6.144/07 ; e

III – se foram apresentados os documentos previstos no art. 1º, § 5º, desta

Portaria.

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Nota:

Por se tratar de projetos sem contratos regulados p elo Poder Público, a sua

aprovação depende da solicitação do interessado e d a adequação da

documentação exigida na forma desta Portaria.

8 – Benefícios Fiscais do REIDI

8.1 – Bens e Serviços destinados ao Ativo Imobiliza do

Suspensão até cinco anos da exigência do PIS/PASEP, PIS-PASEP-Importação,

COFINS e COFINS-Importação, contados da data da publicação no Diário

Oficial da União – DOU e do ato da Receita Federal do Brasil – RFB deferindo a

habilitação ao REIDI.

A SUSPENSÃO DO PIS E DA COFINS INCIDENTES SOBRE A R ECEITA

DECOREENTE DA VENDA PELOS FORNECEDORES OU DA IMPORT AÇÃO

ALCANÇA:

venda de máquinas: a venda ou importação de máquinas, aparelhos,

instrumentos e equipamentos, novos, quando adquirid os por pessoa jurídica

habilitada ao regime, para utilização ou incorporaç ão em obras de infra-

estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;

venda de materiais de construção: a venda ou a importação de materiais de

construção quando adquiridos por pessoa jurídica ha bilitada ao regime, para

utilização ou incorporação em obras de infra-estrut ura destinadas ao seu ativo

imobilizado;

prestação de serviços: a venda ou a importação de serviços, por pessoa

jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica ha bilitada ao regime, quando

estes serviços forem aplicados em obras de infra-es trutura destinadas ao seu

ativo imobilizado;

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locação de máquinas: a locação de máquinas, aparelhos, instrumentos e

equipamentos para utilização em obras de infra-estr utura destinadas ao seu

ativo imobilizado quando contratada por pessoa jurí dica habilitada ao regime.

Nota: a partir de 03.01.2008, por força da Medida Provisória 413/2008Medida Provisória 413/2008Medida Provisória 413/2008Medida Provisória 413/2008, convertida

na Lei 11.727/2008Lei 11.727/2008Lei 11.727/2008Lei 11.727/2008, a suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP e da

COFINS aplica-se também na hipótese de receitas ori undas de locação de

máquinas.

8.2 – Conversão em Alíquota Zero

A suspensão será convertida em alíquota zero após a utilização ou

incorporação, na obra de infra-estrutura, dos bens, materiais de construção ou

serviços, adquiridos ou importados sob o regime do REIDI.

Importante destacar que, os fornecedores desses ben s, equipamentos e

serviços deixam de ser responsáveis pelo recolhimen to das contribuições para

a COFINS e PIS/PASEP transferindo a responsabilidad e para a pessoa jurídica

beneficiária do REIDI.

Importante destacar que, considera-se adquirido o b em ou serviço a data da

assinatura do contrato ou dos aditivos contratuais, independentemente da

data do recebimento do bem ou da prestação do servi ço.

8.3 – Exigência da Nota Fiscal de Compra

Cabe destacar que para se beneficiar do REIDI, deve ser informado a empresa

vendedora que o seu projeto está dentro do sistema que suspende PIS e

COFINS, onde a partir daí o valor da compra será re duzido.

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A pessoas jurídica vendedora dos bens ou serviços d everá fazer constar na

Nota Fiscal:

� Número da Portaria que aprovou o projeto;

� Número do Ato que concedeu a habilitação ou co-habi litação ao REIDI;

� Nas notas fiscais relativas às vendas de bens e ser viços deverá constar a

expressão:

“Venda de bens efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o

PIS/PASEP e da COFINS”, com a especificação do disp ositivo legal

correspondente;

“Venda de serviços efetuada com suspensão da exigên cia da Contribuição

para o PIS/PASEP e da COFINS”, com a especificação do dispositivo legal

correspondente.

Constituição Federal do Brasil – Previsão Constituc ional

Conforme o art. 155, inciso II da CF de 88, as base s econômicas gravadas pelo

ICMS são: operações relativas à circulação de merca dorias e prestação de

serviços de transporte interestadual e intermunicip al e de comunicação.

A Constituição Federal Brasileira de 1988 estabelec e uma série de preceitos

com referência ao ICMS, os quais são encontrados no s doze incisos e suas

alíneas, do § 2º, e nos §§ 3º a 5º, do art. 155, in ciso II.

A legislação tributária do ICMS é regulamentada pel as Leis estaduais e

Decretos. Cada estado brasileiro tem sua legislação própria. É regulamentado

pelo Código Tributário Nacional – conjunto de leis que instituiu as principais

normas de Direito Tributário exigidas pela Constitu ição Federal de 1988.

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O ICMS é um imposto calculado “por dentro” conforme prevê o artigo 33 do

Convênio ICM nº 66, de 1988. O montante do imposto integra sua própria base

de cálculo constituindo o destaque mera indicação p ara fins de controle. O

Código Tributário Nacional – CTN na redação dada pelo artigo 1º do Ato

Complementar nº 27, de 08/12/1966, em seu artigo 53, parágrafo 4º, já definia

dessa forma o cálculo “por dentro” do ICMS.

ICMS – Imposto calculado POR DENTRO

Alíquotas Nominais e Reais

O ICMS é um imposto que integra a sua própria base de cál culo, assim, no

preço de compra ou de venda do bem ou do serviço já está incluso o valor do

ICMS destacado na nota fiscal, assim, a sua alíquota real ou efetiva é superior

à alíquota nominal, vejamos o quadro a seguir:

ALÍQUOTA DO ICMS

NOMINAL REAL

7% 7,53%

12% 13,64%

18% 21,95%

25% 33,33%

29% 40,85%

Exemplificando:

Quando a empresa efetua a compra de mercadoria para revenda no valor total

da Nota Fiscal já está incluso o ICMS, assim, o ICMS destacado na Nota Fiscal

corresponde a um destaque para fins de controle fiscal.

O imposto estabelecido em determinada operação de circulação de mercadoria

for de 18% calculado POR DENTRO o imposto efetivo ou real é de 21,95%, ou

seja, (18 / 82) X 100.

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Caso a empresa venda à mercadoria com margem de lucro de 20% sobre o

custo, o cálculo do valor de venda seria efetuado da seguinte forma:

ICMS – Imposto calculado POR DENTRO

Custo da mercadoria sem ICMS no ESTOQUE para REVENDA 1.000,00

Margem de lucro de 20% = 1.000,00 x 0,20 = 200,00

Valor da mercadoria para REVENDA sem o ICMS INCLUSO 1.200,00

O valor de R$ 1. 200,00 NÃO corresponde à base de cálculo do ICMS, assim, esse valor representa 82% do valor sobre o qual os 18% devem INCIDIR. Portanto, 100% - 18% = 82% ou 82 / 100 = 0,82.

Valor da mercadoria para REVENDA com a INCLUSÃO de 18% do ICMS calculado POR DENTRO ficaria: R$ 1.200,00 / 0,82 =

1.463,41

O valor do ICMS destacado na Nota Fiscal de Venda seria: R$ 1.463,41 x 18% =

263,41

A alíquota NOMINAL de 18% corresponde a uma alíquota REAL de: R$ 263,41 / 1.200,00 = 21,95% ou (18 / 82) x 100 = 21,95%

21,95%

Preço de Venda – Tributos Inclusos

Custo do Produto sem Tributos: ICMS, PIS, COFINS 1. 000,00

Custo do Produto com Tributos: ICMS, PIS, COFINS (2 7,25%) 1.374,57

Valor do ICMS de 18% 247,42

Valor do PIS (1,65%) e COFINS (7,60%) = 9,25% 127, 15

Total dos Tributos 374,57

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Fornecedor Vende Bens para Beneficiado do REIDI

Custo do Produto sem Tributos: ICMS, PIS, COFINS 1. 000,00

Custo do Produto com Tributo: ICMS (18%) 1.219,51

Valor do ICMS de 18% 219,51

Valor do PIS (1,65%) e COFINS (7,60%) = 9,25% 0,00

Total dos Tributos 219,51

Notas Importantes:

1 – O Fornecedor de Bens e Serviços é recomendável exigir do beneficiário do

REIDI cópia do Ato Declaratório Executivo (ADE) da Receita Federal do Brasil

(RFB) com o fim de contabilizar a RECEITA com SUSPE NSÃO.

2 – O Fornecedor de Bens e Serviços tem a opção de repassar também o

desconto do percentual de 9,25% de PIS e COFINS no Orçamento.

3 – O beneficiário do REIDI deve sempre exigir dos Fornecedores de Bens e

Serviços, declaração ou documento, que identifique qual o Regime Tributário

Federal que ele está enquadrado para fins de PIS e COFINS.

Pode ser exigido a:

� DACON – Demonstrativo de Apuração e Contribuições S ociais;

� DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais.

8.3.1 – Exemplo de Cálculo do REIDI

Nesse exemplo pretende-se mostrar como o fornecedor deve adequar o seu

preço para que o comprador possa fazer uso da SUSPE NSÃO de que trata o

REIDI.

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Notas:

No momento da aquisição, o fornecedor possui um pre ço de venda para seus

produtos ou serviços, embutidos nesses valores estã o os valores de PIS e

COFINS. Normalmente, essas contribuições incidem so bre o faturamento das

empresas e repassados aos clientes.

Contudo, se o adquirente for habilitado ao REIDI, o recolhimento dos valores

do PIS e da COFINS fica suspenso até serem incorpor ados ao seu ativo

imobilizado das obras referidas nos projetos habili tados. Se forem

incorporados, essa suspensão torna-se alíquota zero e deixa de ser exigido o

seu recolhimento. Se não forem incorporados às obra s do projeto habilitado,

deverão ser recolhidos os valores de PIS e COFINS s uspensos, acrescidos de

multa e juros.

O benefício da suspensão alcança a empresa habilita da ou co-habilitada.

Assim, o fornecedor deve recalcular seu preço sem c onsiderar a incidência do

PIS e da COFINS, uma vez que não irá recolher esses valores.

Observe a tabela abaixo:

Descrição Alíquota Valor em R$

Total da NFe sem considerar o REIDI 100% 100.000,00

PIS – Regime Cumulativo 0,65% 650,00

COFINS – Regime Cumulativo 3,00% 3.000,00

Valor Excluído de PIS e COFINS 3,65% 3.650,00

Total da NFe considerando o REIDI 96,35% 96.350,00

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Descrição Alíquota Valor em R$

Total da NFe sem considerar o REIDI 100% 100.000,00

PIS – Regime Não Cumulativo 1,65% 1.650,00

COFINS – Regime Não Cumulativo 7,60% 7.600,00

Valor Excluído de PIS e COFINS 9,25% 9.250,00

Total da NFe considerando o REIDI 90,75% 90.750,00

Comentários

Com base no exemplo, se o fornecedor for contribuin te submetido ao Regime

Tributário do Lucro Presumido, ao invés de emitir a nota fiscal de produtos ou

serviços pelo total de cem mil reais (R$ 100.000,00), deverá emitir sua nota

fiscal pelo valor de noventa e seis mil e trezentos e cinquenta reais (R $

96.350,00).

Por sua vez, se o fornecedor for contribuinte subme tido ao Regime Tributário

do Lucro Real, deverá emitir sua nota fiscal pelo valor de noventa mil e

setecentos e cinqüenta reais (R$ 90.750,00).

Vale lembrar que em ambos os casos o fornecedor dev e fazer constar na nota

fiscal que a venda foi realizada com suspensão do recolhimento do PIS e da

COFINS, conforme definido na legislação do REIDI.

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Solução de Consulta nº 54, de 23 de Março de 2012

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS 9ª REGIÃO FISCAL DIVISÃ O DE

TRIBUTAÇÃO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 54, DE 23 DE MARÇO DE 2012

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS

9ª REGIÃO FISCAL

DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

DOU de 10/04/2012 (nº 69, Seção 1, pág. 34)

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep.

Nota Fiscal. Não Inclusão do Valor da Contribuição Suspensa.

As pessoas jurídicas fornecedoras de bens e de serv iços destinados a obras

de infraestrutura para incorporação ao ativo imobil izado de pessoa jurídica

habilitada ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-

Estrutura - Reidi devem fazer constar na nota fisca l de venda de bens e de

serviços o preço de venda sem incluir o valor da Co ntribuição para o

PIS/Pasep suspensa.

Dispositivos Legais: Lei nº 11.488, de 2007, arts. 3º e 4º, Decreto nº 6.144, de

2007, art. 11; IN RFB nº 758, de 2007, art. 13.

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Assunto: Contribuição para o Financiamento da Segur idade Social - Cofins.

Nota Fiscal. Não Inclusão do Valor da Contribuição Suspensa.

As pessoas jurídicas fornecedoras de bens e de serv iços destinados a obras

de infraestrutura para incorporação ao ativo imobil izado de pessoa jurídica

habilitada ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-

Estrutura - Reidi devem fazer constar na nota fisca l de venda de bens e de

serviços o preço de venda sem incluir o valor da Co fins suspensa.

Dispositivos Legais: Lei nº 11.488, de 2007, arts. 3º e 4º, Decreto nº 6.144, de

2007, art. 11; IN RFB nº 758, de 2007, art. 13.

MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI - Chefe

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8.4 – Período de Utilização do Benefício

O prazo para fruição do benefício do REIDI, nas aquisições e importações de

bens e serviços vinculados ao projeto aprovado, realizadas no período de até

cinco anos, a contagem do prazo inicial ocorre a partir da data da publicação

no Diário Oficial da União (DOU) do Ato Declaratóri o Executivo – ADE expedido

pela Receita Federal do Brasil (RFB).

Importante destacar que, toda aquisição de bens e serviços contratados e

assinados, anteriormente a habilitação do REIDI não darão dire ito ao benefício

fiscal.

Vale lembrar que, a não utilização ou incorporação das máquinas, aparelhos,

instrumentos e equipamentos novos, e de materiais d e construção, destinados

ao seu Ativo Imobilizado, a empresa beneficiária do REIDI é responsável pelo

pagamento das contribuições com acréscimos de juros e mora.

SOLUÇÃO DE CONSULTA DA RFB Nº 32 DE 2011 EMENTA: RE IDI - TERMO

INICIAL DO REGIME - EXIGÊNCIA DE CONTRATO POSTERIOR À APROVAÇÃO

DO PROJETO Somente pode efetuar aquisições e importações de b ens e

serviços no REIDI a pessoa jurídica previamente hab ilitada pela Secretaria da

Receita Federal do Brasil; Consoante a legislação v igente à data da sua

habilitação ao REIDI, a suspensão de tributos previ sta no regime somente se

aplicava para aquisição no mercado interno ou impor tação de bens e serviços

vinculados a contratos firmados posteriormente à pu blicação no D.O.U da

portaria do Ministério responsável pela aprovação d o projeto de infraestrutura,

condição esta ainda prevalecente em relação às habi litações ocorridas até 15

de dezembro de 2009. Portanto, contratações ocorridas antes da publicação da

portaria ministerial de aprovação do projeto não fa zem jus aos benefícios do

regime, ainda que a entrega dos bens ou a prestação dos se rviços contratados

e os respectivos fatos geradores dos tributos suspe nsos só venham a ocorrer

após a habilitação da pessoa jurídica por essa RFB; Para as pessoas jurídicas

habilitadas no REIDI a partir de 16 de dezembro de 2009, o termo inicial para

contagem do prazo de 05 anos para fruição dos benefícios do regime passa a

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ser a data da publicação no D.O.U do respectivo ato de habilitação emitido pela

Secretaria da Receita Federal do Brasil.

8.5 – Requisitos Técnico e Fiscal

1. Técnico – projeto aprovado para implantação de o bras de infra-estrutura nos

setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação no

Ministério competente.

2. Fiscal – habilitação ou co-habilitação na Receit a Federal do Brasil.

8.6 – Repasse do benefício do REIDI

Os benefícios do REIDI são repassados aos consumido res vinculados aos

projetos com contratos regulados pelo poder público por meio das revisões

tarifárias, promovidas pelo REGULADOR, e por meio d e preços, tarifas, taxas

ou receitas permitidas.

No Setor de Energia Elétrica os benefícios do REIDI são repassados aos

consumidores de energia por meio das revisões tarif árias das distribuidoras,

promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétric a – ANEEL, e por meio do

preço teto e da concorrência durante os leilões de geração e de transmissão

de energia.

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9 – PIS e COFINS – Regime Especial – Setor Elétrico

O Gerador de Energia Elétrica integrante da Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica (CCEE), pode optar por Regime Espe cial de Tributação de

apuração das contribuições para o PIS (0,65%) e COF INS (3,00%) conforme

definido nos arts. 2º e 47 da Lei 10.637/02 e arts. 2º e 10, inciso X, da Lei

10.833/03.

A opção é manifestada mediante simples comunicação, à Receita Federal do

Brasil (RFB).

Os efeitos em relação aos fatos geradores produzirã o a partir do mês

subsequente ao exercício da opção.

9.1 – Solução de Consulta nº 273, de 31 de Outubro de 2011

Assunto: Contribuição para o PIS / Pasep

GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA. REGIME ESPECIAL DE TRI BUTAÇÃO.

CCEE. Pessoa jurídica geradora de energia elétrica, integrante da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), pode op tar por regime especial de

apuração da contribuição para o PIS/Pasep. Opção po r esse regime, efetuada

na forma regulamentar, implica que, no tocante às o perações no âmbito da

CCEE como geradora de energia elétrica, a pessoa ju rídica poderá considerar

como receita bruta, ou seja, como base de cálculo d a contribuição para o

PIS/Pasep, os resultados positivos apurados mensalm ente no âmbito da

CCEE, os quais correspondem aos valores a receber, mensalmente, em

decorrência da geração líquida de energia elétrica e do ajuste mensal de

excedente financeiro. Sobre tal base de cálculo, um a vez aplicado o regime

cumulativo de apuração, incide alíquota de 0,65%.

Sobre as demais receitas da pessoa jurídica aplicam -se as normas gerais

previstas na legislação de regência, do que decorre , como regra e se

considerando a tributação do Imposto sobre a Renda mediante apuração do

lucro real, a aplicação da alíquota de 1,65%.

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Dispositivos Legais: Arts. 2º e 47 da Lei nº 10.637 , de 2002; art. 5º, caput e § 4º,

da Lei nº 10.848, de 2004; arts. 21 e 99 da Instruç ão Normativa SRF nº 247, de

2002; art. 8º, inciso I, da Lei nº 9.715, de 1998.

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Segur idade Social – COFINS

GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA. REGIME ESPECIAL DE TRI BUTAÇÃO.

CCEE. Pessoa jurídica geradora de energia elétrica, integrante da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), pode op tar por regime especial de

apuração da COFINS. Opção por esse regime, efetuada na forma regulamentar,

implica que, no tocante às operações no âmbito da C CEE como geradora de

energia elétrica, a pessoa jurídica poderá consider ar como receita bruta, ou

seja, como base de cálculo da COFINS, os resultados positivos apurados

mensalmente no âmbito da CCEE, os quais corresponde m aos valores a

receber, mensalmente, em decorrência da geração líq uida de energia elétrica e

do ajuste mensal de excedente financeiro. Sobre tal base de cálculo, uma vez

aplicado o regime cumulativo de apuração, incide al íquota de 3,00%.

Sobre as demais receitas da pessoa jurídica aplicam -se as normas gerais

previstas na legislação de regência, do que decorre , como regra e se

considerando a tributação do Imposto sobre a Renda mediante apuração do

lucro real, a aplicação da alíquota de 7,60%.

Dispositivos Legais: Arts. 47 da Lei nº 10.637, de 2002; arts. 2º e 10, inciso X,

da Lei nº 10.833, de 2003; art. 5º, caput e § 4º, d a Lei nº 10.848, de 2004; arts. 21

e 99 da Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002; ar t. 8º, da Lei nº 9.718, de

1998.

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9.2 – Receita Bruta

Para os fins do regime especial, considera-se recei ta bruta auferida nas

operações de compra e venda de energia elétrica os resultados positivos

apurados mensalmente no âmbito da CCEE.

Receita do Gerador Hidráulico

1 – a receita do GERADOR HIDRAULICO como regra cor responde: Contrato x

Preço de Contrato + Sobras x PLD

2 – a receita oriunda do Contrato x Preço de Contra to para fins de tributação

de PIS e COFINS é de 9,25%

3 – a receita decorrente das Sobras x PLD para fins de tributação de

PIS/COFINS é de 3,65%.

4 – O excedente financeiro ele é utilizado no âmbit o da CCEE para aliviar as

exposições negativas.

10 – Regra para apropriação dos créditos de PIS e C OFINS Não

Cumulativos sobre o Ativo Imobilizado

O art. 4º da Lei nº 12.546, de 14/12/2011 alterou a regra para apropriação dos

créditos de PIS e COFINS Não Cumulativos sobre o Ativo Imobiliz ado. De

acordo com a nova regra, as pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no

mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à

produção de bens e prestação de serviços, adquirido s a partir do dia 3 de

agosto de 2011, poderão optar pelo desconto dos créditos do PIS e da COFINS

da seguinte forma:

I – no prazo de 11 (onze) meses, no caso de aquisiç ões ocorridas em agosto de 2011;

II – no prazo de 10 (dez) meses, no caso de aquisiç ões ocorridas em setembro de 2011;

III – no prazo de 9 (nove) meses, no caso de aquisi ções ocorridas em outubro de 2011;

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IV – no prazo de 8 (oito) meses, no caso de aquisiç ões ocorridas em novembro de 2011;

V – no prazo de 7 (sete) meses, no caso de aquisiçõ es ocorridas em dezembro de 2011;

VI – no prazo de 6 (seis) meses, no caso de aquisiç ões ocorridas em janeiro de 2012;

VII – no prazo de 5 (cinco) meses, no caso de aquis ições ocorridas em fevereiro de 2012;

VIII – no prazo de 4 (quatro) meses, no caso de aqu isições ocorridas em março de 2012;

IX – no prazo de 3 (três) meses, no caso de aquisiç ões ocorridas em abril de 2012;

X – no prazo de 2 (dois) meses, no caso de aquisiçõ es ocorridas em maio de 2012;

XI – no prazo de 1 (um) mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012; e

XII – imediatamente, no caso de aquisições ocorrida s a partir de julho de 2012.

Nota Importante:

O regime de desconto de créditos no prazo de 12 (do ze) meses continua

aplicável aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de

2008 e anteriormente a 3 de agosto de 2011.

10.1 – Créditos das Contribuições ao PIS e à COFINS

Importante frisar que, a aquisição de bens ou servi ços, com a suspensão das

contribuições ao PIS/PASEP e à COFINS pelas pessoas jurídicas habilitadas ou

co-habilitadas ao REIDI, não gera direito ao desconto dos créditos apurados na

modalidade do regime de incidência não-cumulativa.

Vale lembrar que, este critério não se aplica quando a pessoa jurídica

habilitada ou co-habilitada optar por efetuar aquisições e importações fora do

REIDI.

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11 – Panorama Atual na RFB

O panorama atual até 31 de Outubro de 2014 corresponde a 1.042 projetos

aprovados pela Receita Federal do Brasil – RFB conf orme Atos Declaratórios

Executivos (ADE).

12 – Posicionamento do Tribunal de Contas da UNIÃO – TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o REIDE não tem

alcançado todos os setores previstos na norma que r egulamenta o incentivo

fiscal. Auditoria do TCU detectou que o benefício e stá concentrado

notadamente em projetos de energia e transportes em detrimento de projetos

de saneamento básico e irrigação.

A auditoria do TCU envolveu:

� a RFB, responsável pela habilitação das empresas no REIDI;

� os Ministérios, responsáveis pelos projetos a serem beneficiados; e

� as Agências Reguladoras dos Setores de Transporte ( ANTT) e Energia

Elétrica (ANELL) que também atuam na análise dos pr ojetos.

O TCU identificou:

� ausência parcial de regulamentação específica; e

� inexistência de sistemas informatizados para gerenc iamento da

aprovação de projetos e para a habilitação das empr esas beneficiárias.

� não há o acompanhamento dos projetos de infraestrut ura incentivados

pelo regime REIDI;

� de procedimento para o controle do usufruto do bene fício fiscal por

parte das empresas beneficiadas.

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13 – Gerenciamento e Controle do REIDI

13.1 – Cancelamento da Habilitação e da Co-habilita ção ao REIDI

Conforme o art. 10, § 3º do Decreto nº 6.144/07 o c ancelamento da habilitação

implica o cancelamento automático das co-habilitaçõ es a ela vinculadas.

O cancelamento da habilitação pode ser efetuado de ofício nas situações:

� o projeto não estiver mais em implantação e não hou ve o pedido de

cancelamento em 30 dias (art. 9º do Decreto nº 6.14 4/07);

� houver desvirtuamento da utilização do benefício (a rt. 14, § 1º do Decreto nº

6.144/07);

� houver falta de regularidade fiscal durante o uso d o benefício (art. 6º, § 6º,

II, art. 10, II, do Decreto nº 6.144/07);

� houver conclusão ou encerramento do contrato com fo rnecedor co-

habilitado, sem o devido cancelamento da co-habilit ação em até 30 dias da

conclusão ou do encerramento do contrato (art. 9º d o Decreto nº 6.144/07);

Cancelamento da Habilitação

� O cancelamento deve ser efetuado junto a Receita Fe deral do Brasil – RFB a

pedido do titular em até 30 dias da conclusão da ob ra (conclusão dos

objetos de todos os contratos de construção).

Cancelamento da Co-Habilitação

� Os co-habilitados que encerrarem seus contratos ant es da conclusão total

do projeto (antes do cancelamento da habilitação), deverão promover o

cancelamento de sua co-habilitação junto a RFB no p razo de 30 dias do

encerramento do contrato.

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13.2 – Consequências do Cancelamento da Habilitação ao REIDI

O cancelamento da habilitação implica no simultâneo cancelamento da

eventual co-habilitação a ela vinculada, não mais p odendo as pessoas

jurídicas habilitadas ou co-habilitadas efetuarem a quisições ou importações

sob o regime do REIDI.

No caso de pedido de cancelamento por conclusão da participação no projeto,

o não cumprimento do prazo implicará em multa de R$ 5.000,00 (cinco mil

reais) por mês-calendário ou fração de atraso, sem a inibição das demais

sanções cabíveis.

13.3 – Penalidades Decorrentes da Não Utilização do s Bens e/ou

dos Serviços

A pessoa jurídica beneficiária fica obrigada a reco lher as contribuições

acrescidas de juros e multa, de mora ou de ofício, na forma da lei, contados a

partir da data da aquisição de bens ou serviços ou do Registro da Declaração

de Importação, quando não utilizar ou incorporar o bem ou material de

construção na obra de infra-estrutura na condição:

a) contribuinte, em relação à contribuição para o P IS/PASEP-Importação e à

COFINS-Importação; ou

b) responsável, em relação à contribuição para o PI S/PASEP e à COFINS.

O pagamento dos acréscimos legais e da penalidade a cima descritos não gera,

para a pessoa jurídica beneficiária do REIDI, direi to ao desconto de créditos

apurados na forma do artigo 3º das Leis nºs 10.637/ 2002 e 10.833/2003.

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13.4 – Controle Patrimonial

Comprovação de Incorporação de Bens e Serviços nas obras do Projeto

aprovado.

A pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada ao RE IDI deverá manter sob sua

guarda, para eventual fiscalização da ANEEL e de de mais Órgãos

competentes, a totalidade das Notas Fiscais decorre ntes das transações a que

se referem os incisos I e II do art. 2° do Decreto n° 6.144, de 2007, referentes às

aquisições no REIDI, ordenadas mensalmente e acompa nhadas das Tabelas

elaboradas nos moldes dos Anexos IV e V desta Porta ria e das respectivas

Memórias de Cálculo.

14 – Base Legal – Leis, Decreto, Instruções da RFB, Resoluções e

Portarias

14.1 – Lei nº 11.488, de 15.06.07

14.2 – Decreto nº 6.144, de 03.07.07

14.3 – Instrução Normativa da RFB nº 758, de 25.07. 07

14.4 – Portaria nº 274, de 19 de Agosto de 2013

14.5 – Portaria nº 310, de 13 de Setembro de 2013

14.6 – Portaria ANP nº 404, de 20.10.09

14.7 – Instrução Normativa ANP nº 1, de 09.11.10

14.8 – Portaria ANP nº 405, de 20.10.09

14.9 – Portaria ANP nº 406, de 20.10.09

14.10 – Portaria Ministerial da Integração SENIR nº 254, de 05.05.11

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II – Incentivos Fiscais Estaduais

A Lei Complementar nº 24, de 7 de Janeiro de 1975, estabelece que os

incentivos estaduais devem estar previstos em convê nio.

Os convênios disciplinam sobre as isenções, redução de base de cálculo, a

devolução do tributo e a concessão de crédito presu midos.

Os benefícios fiscais de ICMS devem ser instituídos por meio de convênio e

recepcionados pelos Estados signatários por meio de decretos.

Cabe destacar que, alguns Estados celebram uma séri e de incentivos fiscais

de forma unilateral relativos ao ICMS sem respeitar o previsto na LC nº 24/75,

assim, sem a prévia celebração de convênio intergov ernamental,

desrespeitando, inclusive, o disposto no art. 155, § 2º, XII, “g”, da Constituição

Federal de 1988.

1 – CONVÊNIO ICMS Nº 101, de 12 de Dezembro de 1997

Concede isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento das energias solar e eólica que especifica.

ISENÇÃO DE ICMS CONFORME CONVÊNIO ICMS Nº 101/97

I - aerogeradores para conversão de energia dos ven tos em energia mecânica

para fins de bombeamento de água e/ou moagem de grã os - 8412.80.00;

II - bomba para líquidos, para uso em sistema de en ergia solar fotovoltaico em

corrente contínua, com potência não superior a 2 HP - 8413.81.00;

III - aquecedores solares de água - 8419.19.10;

IV - gerador fotovoltaico de potência não superior a 750W - 8501.31.20;

V - gerador fotovoltaico de potência superior a 750 W mas não superior a 75kW

- 8501.32.20;

VI - gerador fotovoltaico de potência superior a 75 kW mas não superior a

375kW - 8501.33.20;

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VII - gerador fotovoltaico de potência superior a 3 75Kw - 8501.34.20;

VIII - aerogeradores de energia eólica - 8502.31.00 ;

IX - células solares não montadas - 8541.40.16;

X - células solares em módulos ou painéis - 8541.40 .32;

XI - torre para suporte de gerador de energia eólic a - 7308.20.00 e 9406.00.99;

Nota: a isenção do ICMS dos itens acima é desde 01. 05.07.

XII - pá de motor ou turbina eólica - 8503.00.90;

XIII - partes e peças utilizadas exclusiva ou princ ipalmente em aerogeradores

classificados no código 8502.31.00 da NCM/SH - 8503 .00.90;

XIV - chapas de Aço - 7308.90.10;

XV - cabos de Controle - 8544.49.00;

XVI - cabos de Potência - 8544.49.00;

XVII - anéis de Modelagem - 8479.89.99.

Nota: a isenção do ICMS dos itens XII ao XVII acima é desde 01.06.11.

O benefício previsto no caput somente se aplica aos equipamentos que forem

isentos ou tributados à alíquota zero do Imposto so bre Produtos

Industrializados.

O benefício previsto no caput somente se aplica aos produtos relacionados

nos incisos XIV a XVII quando destinados a fabricaç ão de torres para suporte

de gerador de energia eólica.

Esse Convênio foi prorrogado até 31/12/2015, pelo Convênio ICMS nº 75, de 14

de Julho de 2011.

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2 – CONVÊNIO ICMS 75, DE 14 DE JULHO DE 2011

- • Publicado no DOU de 18.07.11, pelo Despacho - 130/11. - • Ratificação Nacional no DOU de 04.08.11, pelo Ato D eclaratório

12/11.

Altera o Convênio ICMS 101/97, que concede isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento das energias solar e eólica que especifica.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ , na sua 163ª reunião

extraordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 1 4 de julho de 2011, tendo em

vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve

celebrar o seguinte

C O N V Ê N I O

Cláusula primeira Ficam prorrogadas até 31 de dezem bro de 2015 as

disposições contidas no Convênio ICMS 101/97 , de 12 de dezembro de 1997,

que concede isenção do ICMS nas operações com equip amentos e

componentes para o aproveitamento das energias sola r e eólica que

especifica.

Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na da ta da publicação de sua

ratificação nacional.

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3 – CONVÊNIO ICMS 109, DE 21 DE OUTUBRO DE 2014

Convênio ICMS Nº 109 DE 21/10/2014

Publicado no DO em 23 out 2014

Autoriza os Estados que menciona a conceder diferim ento do ICMS devido nas

operações com máquinas, equipamentos e materiais de stinados à captação,

geração e transmissão de energia solar ou eólica in corporados ao ativo

imobilizado de estabelecimentos geradores de energi a solar ou eólica.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ , na sua 229ª reunião

extraordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 2 1 de outubro de 2014, tendo

em vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975,

resolve celebrar o seguinte

CONVÊNIO

Cláusula primeira . Ficam os Estados da Paraíba e d o Piauí autorizados a

conceder diferimento do ICMS incidente nas operaçõe s de aquisição

interestaduais relativamente ao diferencial de alíq uota, e de importação de

máquinas, equipamentos e materiais sem similar naci onal, destinados à

captação, geração e transmissão de energia solar ou eólica, incorporadas ao

ativo imobilizado de estabelecimentos geradores de energia solar ou eólica,

constantes no Anexo Único.

§ 1º O imposto diferido, relativo às operações de q ue trata o caput, deverá ser

pago no momento da desincorporação dos bens do ativ o imobilizado ou até 31

de dezembro de 2034, o que ocorrer primeiro.

§ 2º Implica perda do diferimento, hipótese em que o valor do ICMS diferido

será exigido com atualização monetária, acrescido d e multa e de juros

contados desde o momento da entrada das mercadorias no estabelecimento,

quando o contribuinte destinar as mercadorias benef iciadas com o diferimento

para outro contribuinte deste Estado, ou para outra Unidade da Federação, a

qualquer título.

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§ 3º A ausência de similaridade deverá ser comprova da mediante laudo

emitido por entidade representativa do setor produt ivo das mercadorias

relacionadas no Anexo Único, de abrangência naciona l, ou órgão federal

competente.

§ 4º O diferimento:

I - não se estende à prestação de serviço de transp orte, relacionada com as

operações envolvendo as mercadorias;

II - não se aplica a mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária;

III - aplica-se exclusivamente aos contribuintes be neficiários de Regime

Especial, que disporá sobre as condições para sua f ruição e será conferido

caso a caso, devendo ser requerido, previamente, pe lo interessado, à

administração tributária;

IV - não autoriza restituição ou compensação de imp ortância já paga.

Cláusula segunda . Este convênio entra em vigor a p artir da data da publicação

de sua ratificação nacional.

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ANEXO ÚNICO

ITEM DESCRIÇÃO NCM

I FIO-MÁQ.DENT./NERV./SUL./REL.OBTIDO - LAMINAGEM 72131000

II BARRAS FERRO/AÇO,LAM.QUEN.DENT.P/LAMINAG. 72142000

III OUTS.BARRAS,FERRO/AÇO OBTIDAS,ACAB.A FRIO 72155000

IV TUBOS RÍGIDOS DE POLÍMEROS DE ETILENO 39172100

V OUTRAS OBRAS DE FERRO OU AÇO 73269090

VI OUTRAS OBRAS DE COBRE 74199990

VII TORRES E PÓRTICOS,FER.FUND./AÇO EXC.9406 73082000

VIII OUTS.TRANÇAS,LINGAS,SEMELH.FER./AÇO Ñ ISOL. 73129000

IX OUTRAS OBRAS MOLDADAS, DE AÇO 73259910

X OUTS.TUBOS NÃO REFORÇADOS D/POLIPROPILENO 39173229

XI ISOLADORES DE VIDRO,P/USO ELÉTRICOS 85461000

XII OUTS.OBRAS D/PLÁST.E OUTS.MAT.POS. 3901/3914 39173229

XIII ISOLADORES DE VIDRO,P/USO ELÉTRICOS 85461000

XIV OUTS.OBRAS D/PLÁST.E OUTS.MAT.POS. 3901/3914 39269090

XV OUTRAS OBRAS DE ALUMÍNIO 76169900

XVI EQUIP.TERM./REP.FIB.ÓTICAS.VELOC. > 2,5GBITS/S. 85176252

XVII TRANSFORMADOR.DIELÉTR.LÍQ.POT. > 650 < 10.000KVA 85042200

XVIII DISJUNTORES P/TENSÕES SUP.1000V,INF.A 72,5KV 85352100

Presidente do CONFAZ - Dyogo Henrique de Oliveira p /Guido Mantega,

Secretário da Receita Federal do Brasil - Carlos Al berto de Freitas Barreto,

Acre - Flora Valladares Coelho, Alagoas - Maurício Acioli Toledo, Amapá -

Jucinete Carvalho de Alencar, Amazonas - Afonso Lob o Moraes, Bahia -

Manoel Vitório da Silva Filho, Ceará - João Marcos Maia, Distrito Federal -

Adonias dos Reis Santiago, Espírito Santo - Mauríci o Cézar Duque, Goiás -

José Taveira Rocha, Maranhão - Akio Valente Wakiyam a, Mato Grosso - Marcel

Souza de Cursi, Mato Grosso do Sul - Jáder Rieffe J ulianelli Afonso, Minas

Gerais - Leonardo Maurício Colombini Lima, Pará - J osé Barroso Tostes Neto,

Paraíba - Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paran á - Luiz Eduardo da Veiga

Sebastiani, Pernambuco - Décio José Padilha da Cruz , Piauí - Mário José

Lacerda de Melo, Rio de Janeiro - Sérgio Ruy Barbos a Guerra Martins, Rio

Grande do Norte - José Airton da Silva, Rio Grande do Sul - Odir Alberto

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Pinheiro Tonollier, Rondônia - Gilvan Ramos Almeida , Roraima - Luiz Gonzaga

Campos de Sousa, Santa Catarina - Antonio Marcos Ga vazzoni, São Paulo -

Andrea Sandro Calabi, Sergipe - Jeferson Dantas Pas sos, Tocantins - Marcelo

Olimpio Carneiro Tavares.

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OBRIGADO

Osvaldo Angelim

www.osvaldoangelim.com