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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
CAMPUS CATALÃO
Departamento de Física
Laboratório de Física II
Prof. Marcionilio T. O. Silva
Relatório III – O PÊNDULO FÍSICO
Catalão, 2011
Laboratório de Física II
Data: 11/04/2011
O Pêndulo Físico
Turma A – Engenharia de Produção
Bruno Felipe da Silva Rodrigues – 104840
Carlos Henrique Menezes Abbade Paro – 104842
Fernando Assunção Cardoso – 104847
Nelson Dias da Costa Júnior – 104872
Poliana Calaça de Souza – 104876
Catalão, 2011
Introdução
Objetivos
Este experimento tem como objetivos: i) Determinar experimentalmente o período de oscilação T de um pêndulo físico e, conseqüentemente, o valor da aceleração da gravidade; ii) Determinar experimentalmente o comprimento do pêndulo simples síncrono com um pêndulo físico (uma haste retangular uniforme); iii) Determinar o centro de oscilação do pêndulo físico.
Considerações Teóricas
Qualquer corpo rígido montado de forma que possa oscilar em um plano vertical em relação a algum eixo que passa por ele é chamado de pêndulo físico. Esta é uma generalização do pêndulo simples, onde um cabo sem peso sustenta uma única partícula. Na realidade, todo pêndulo real é um pêndulo físico.
Na figura 1, um corpo de forma irregular é rotulado em direção a um eixo horizontal liso que passa pelo ponto O e é deslocado de sua posição de equilíbrio por um ângulo θ. A posição de equilíbrio é aquela em que o centro de massa C fica na vertical abaixo de O.
Figura 1 – Um Pêndulo Físico.
A força que atua no centro de massa do pêndulo é o seu peso mg, devido à força gravitacional Fg. As componentes radiais Fr e tangencial Ft
da força gravitacional são dadas por:
F r=Fg . cosθ e F t=Fg . senθ (1)
Onde Fg = mg; g a aceleração da gravidade. A componente tangencial da força gravitacional é a responsável pelo torque restaurador em torno do ponto de articulação do pêndulo. Este torque atua no sentido contrário do movimento de modo a trazer o pêndulo à posição de equilíbrio. O torque restaurador para um deslocamento angular θ pode ser calculado por:
τ=−h ( Fg senθ )=−mgh senθ (2)
Por outro lado, de acordo com a Segunda Lei de Newton na forma angular o torque pode ser escrito como:
τ=I . α (3)
Onde I é a inércia à rotação e α a aceleração angular.
Assim, para pequenas oscilações – θ << 1 – a aceleração α do corpo em rotação pode ser dada por:
α=−mghI
senθ ≈−mghI
. θ (4)
Quando se faz a aproximação sen θ = θ, o pêndulo oscila em movimento harmônico simples. No caso de um oscilador harmônico simples, a aceleração linear é dada por:
a=−ω2 . x (5)
Então, comparando as equações 4 e 5, obtém-se;
ω=√ mghI
(6)
Onde ω é a freqüência angular, relacionado com o período T pela equação:
ω=2 πT
(7)
E, portanto, encontra-se o período:
T=2 π .√ Imgh
(8)
Na qual h é a distância do ponto de rotação O ao centro de massa do pêndulo físico.
O pêndulo físico pode ser utilizado para determinar a aceleração da gravidade g em um local específico sobre a superfície da Terra. Para isso, considera-se uma haste uniforme de comprimento L, suspensa por uma extremidade. Neste caso, pelo Teorema do Eixo Paralelo, dado por:
I=I CM+M h2 (9)
Onde ICM é o momento de inércia do corpo em torno de um eixo que passa pelo centro de massa e M a massa total do corpo. Considerando que h = L/2, o momento de inércia I do pêndulo em uma das extremidades da barra é:
I= M L2
3 (10)
Neste caso, o período T será dado por:
T=2 π .√ 2 L3g
(11)
E a aceleração da gravidade:
g=8 π2 L3T 2 (12)
Para um dado pêndulo físico, é possível encontrar um pêndulo simples equivalente de comprimento L0, que tenha o mesmo período do pêndulo físico. Para determinar o valor de L0:
T 0=T ❑⇒
2 π .√ L0
g=2 π .√ I
mgh (13)
Onde T0 e T são, respectivamente, os períodos do pêndulo simples e físico. Assim, para uma haste retangular:
L0=I
mh=2
3L (14)
Onde L é o comprimento da haste. Este valor fornece a distância do centro de oscilação O ao ponto de suspensão P.
Assim, estimando-se os valores do período T e da aceleração da gravidade g, podem-se comparar os valores obtidos experimentalmente com os teóricos pela fórmula:
Er %=|Eexp−Eteo
Eteo |.100 % (15)
Na qual, Eexp e Eteo são, respectivamente, os valores encontrados no experimento e os valores teóricos.
Por último, ainda é possível encontrar a média e variância do período através das seguintes equações, respectivamente:
x=∑ x i . f i
n (16)
σ 2=∑ (x i−x)2 . f i
n (17)
Onde o desvio padrão é igual a raiz quadrada da variância.
Considerações Experimentais
Material Utilizado
•Uma sustentação para pêndulos físicos com pêndulo simples, regulagem do comprimento, cabeçote de retenção, tripé delta max com sapatas e haste;
•Uma trena de 5m;
•Um pêndulo físico em forma de barra retangular;
•Um cronômetro;
•Um paquímetro.
Diagrama do Experimento
O experimento foi realizado em um conjunto mecânico para pêndulos, de acordo com a montagem experimental abaixo:
Figura 2 – Conjunto para estudo de pêndulos (físico e simples).
Figura 3 - Pêndulo físico: ponto de sustentação P, centro de massa G e centro de oscilação O.
Procedimento Experimental e Apresentação dos Resultados
O experimento consistiu em medir as dimensões do pêndulo simples e do pêndulo físico; medir o período T de oscilações dos pêndulos e fazer comparações e observações. Para isso:
Passo 1: Executou-se a montagem experimental da Figura2;
Passo 2: Com a utilização de uma trena (vide características na seção material utilizado), mediu-se o comprimento L e as distâncias A e H (respectivamente as distâncias P – O e P – G) da haste (pêndulo). A largura
B e a espessura E do pêndulo físico, com a ajuda de um paquímetro (vide características na seção material utilizado). Os resultados assim obtidos estão representados na Tabela 1.
Passo 3: Teoricamente foi determinado o período de oscilação da haste retangular, esse período está apresentado na Tabela 3.
Passo 4: O pêndulo foi suspenso pelo ponto P (Figura3): 4.1: Com o auxílio de um cronômetro, mediu-se 10 vezes o
intervalo de tempo correspondente a 10 oscilações completas (t = 10 T); 4.2: O período T de oscilação foi calculado para cada caso; 4.3: Foi calculado o período médio T das N medidas e o desvio
padrão de acordo com as equaçãoes16 e 17; 4.4: Os resultados obtidos foram apresentados na Tabela 2.
Passo 5: Repetiu-se o passo anterior para um pêndulo simples de comprimento L0 (Equação 14). Os resultados são mostrados na Tabela 4;
Passo 6: Comparou-se o valor obtido do período T tanto para o pêndulo simples (Tabela 5) como para o pêndulo físico (Tabela 3), obtido experimentalmente, com o valor teórico calculado anteriormente.
Passo 7: O pêndulo foi suspenso pelo ponto O (Figura3): 7.1: Com o auxílio de um cronômetro, mediu-se 10 vezes o
intervalo de tempo correspondente a 10 oscilações completas (t = 10 T); 7.2: O período T de oscilação foi calculado para cada caso, e o
período médio T foi determinado; 7.3: Os resultados obtidos foram apresentados na Tabela 6.
Passo 8: O período medido para a suspensão pelo ponto P com o medido para a suspensão pelo ponto O foram comparados.
Passo 9: O fio do pêndulo simples deveria ter sido regulado até que a marca central do corpo suspenso estivesse alinhada a extremidade inferior da haste uniforme. Então medir-se-ia 10 vezes o intervalo de tempo correspondente a 10 oscilações completas (t=10 T), determinando-se assim o período médio de oscilação do pêndulo simples. Essa parte foi suprimida,
pois tal é equivalente ao experimento realizado com o pêndulo simples com comprimento igual a L0 (Vide Passo 5).
Passo 10: Os valores dos períodos obtidos experimentalmente deveriam ter sido comparados (justificativa – Passo 9).
Passo 11: Simultaneamente o pêndulo simples de comprimento L e o pêndulo físico suspenso pelo ponto O foram postos em oscilação e o ocorrido é comentado mais adiante.
Passo 12: “O ponto de oscilação O, denominado de centro de oscilação, é o ponto por onde deve ser suspenso o pêndulo físico para que ele tenha o mesmo período de oscilação do pêndulo simples de mesmo comprimento L”. A validade da afirmação foi analisada e comentada nas Considerações Finais.
Passo 13: Foi substituído h = 0m na expressão teórica (Equação 8) do pêndulo físico arbitrário, tornando T inexistente. Porém, quando tal situação foi colocada experimentalmente notou-se que T→∞.
Passo 14: O valor da aceleração da gravidade g obtido experimentalmente foi comparado ao valor obtido no experimento anterior (pêndulo simples ) e calculou-se o desvio percentual que pode ser visto nas Tabelas 7 e 8.
Tabela 1 – Medidas da haste.L (m) A(m) H(m) B(m) E(m)
(495 ± 0,5) . 10-3
(330 ± 0,5) . 10-3
(245 ± 0,5) . 10-3
(30 ± 0,05) . 10-3
(5 ± 0,05) . 10-3
Tabela 2 – Período para o pêndulo físico no ponto de sustentação P.N t = 10T (s) T(s)
1 11,68 ± 0,01 1,168 ± 0,001
2 11,69 ± 0,01 1,169 ± 0,001
3 11,63 ± 0,01 1,163 ± 0,001
4 11,66 ± 0,01 1,166 ± 0,001
5 11,68 ± 0,01 1,168 ± 0,001
6 11,66 ± 0,01 1,166 ± 0,001
7 11,72 ± 0,01 1,172 ± 0,001
8 11,69 ± 0,01 1,169 ± 0,001
9 11,72 ± 0,01 1,172 ± 0,001
10 11,65 ± 0,01 1,165 ± 0,001
T (s) σ (s)
1,1685 2,45 . 10-3
Tabela 3 – Pêndulo físico: período teórico e experimental.T(s) Er %
Teórico Experimental
1,41,1524 1,1685
Tabela 4 – Período do pêndulo simples de comprimento L0.N t = 10T (s) T(s)
1 11,72 ± 0,01 1,172 ± 0,001
2 11,75 ± 0,01 1,175 ± 0,001
3 11,65 ± 0,01 1,165 ± 0,001
4 11,78 ± 0,01 1,178 ± 0,001
5 11,79 ± 0,01 1,179 ± 0,001
6 11,78 ± 0,01 1,178 ± 0,001
7 11,78 ± 0,01 1,178 ± 0,001
8 11,85 ± 0,01 1,185 ± 0,001
9 11,72 ± 0,01 1,172 ± 0,001
10 11,69 ± 0,01 1,169 ± 0,001
T (s) σ (s)
1,1764 5,5 . 10-3
Tabela 5 – Pêndulo simples: período teórico e experimental.T(s) Er %
Teórico Experimental
2,081,1524 1,1764
Tabela 6 – Pêndulo físico sustentado pelo ponto O.N t = 10T (s) T(s)
1 11,82 ± 0,01 1,182 ± 0,001
2 11,94 ± 0,01 1,194 ± 0,001
3 11,62 ± 0,01 1,162 ± 0,001
4 11,75 ± 0,01 1,175 ± 0,001
5 11,82 ± 0,01 1,182 ± 0,001
6 11,79 ± 0,01 1,179 ± 0,001
7 11,64 ± 0,01 1,164 ± 0,001
8 11,93 ± 0,01 1,193 ± 0,001
9 11,78 ± 0,01 1,178 ± 0,001
10 11,56 ± 0,01 1,156 ± 0,001
T (s) σ (s)
1,178 9,8 . 10-3
Tabela 7 – Gravidade obtida com o pêndulo físico
Gravidade(m/s2) Er %
Teórico Experimental
2,049,8 9,6
Tabela 8 – Gravidade obtida com o pêndulo simplesGravidade(m/s2) Er %
Teórico Experimental
3,069,8 9,5
Considerações Finais
Discussão e Conclusão
Comparando o período teórico com os experimentais do pêndulo físico, sustentado pelo ponto P, e do pêndulo simples, de comprimento L0, notou-se que o que mais se aproximou do valor teórico foi o período médio obtido através do pêndulo físico. Ainda é possível observar que ambos tiveram erros percentuais quase irrelevantes – inferiores a 3%.
Ao se comparar os períodos médios do pêndulo físico, ora suspenso pelo ponto P, ora pelo ponto O, é possível notar uma diferença de 0,0105s do primeiro para o último. Tal fato é difícil de ser explicado, pois o período “em O” deveria ser menor que “em P”, pois o momento de inércia daquele é menor que o deste. Outro fato que dificulta ainda mais a analise é que os erros encontrados durante a medição não são sistemático, mas, muito provavelmente, grosseiros – advindos da ativação manual do cronometro e a falta de precisão para determinação do ângulo de abandono do pêndulo, e aleatórios.
Quando os pêndulos simples (de comprimento L) e físico (sustentado pelo ponto O) foram colocados em oscilação simultaneamente, observou-se que a amplitude do último diminuiu muito rapidamente até ser igual a 0. Já o primeiro, praticamente, manteve sua amplitude. Portanto a afirmação “O ponto de oscilação O, denominado centro de oscilação, é o ponto por onde deve ser suspenso o pêndulo físico para que ele tenha o mesmo período de
oscilação do pêndulo simples de mesmo comprimento L” não é verídica, pois, se a amplitude do pêndulo físico diminui muito mais rapidamente que a do pêndulo simples, logo seu período diminui proporcionalmente.
Substituiu-se ainda, na eq. do período, h por 0 e comparou-se o resultado com o pêndulo físico sustentado pelo ponto G. No primeiro caso T inexistia, porém, no segundo T tendeu ao infinito.
Através desses experimentos foi, ainda, possível determinar a aceleração da gravidade. Tal foi feito com p pêndulo físico “em P”, e com pêndulo simples, de comprimento L0, e comparou-se os resultados com a teoria. Notou-se que para melhor determinar, experimentalmente, a gravidade utiliza-se o pêndulo físico, pois apresentou um erro menor que o simples.
Com tal experiência foi possível observar a relação que há entre pêndulos físico e simples, comparar seus períodos experimentais com o teórico, entender que quando a distância do ponto de sustentação de um pêndulo físico até seu centro de massa é igual a zero, seu período tende ao infinito. Foi possível ainda, determinar a gravidade experimentalmente, com um erro muito pequeno, o que evidência a eficácia do experimento para tal fim.
Referências Bibliográficas
1. Sears e Zemansky Física / Hugh D. Young, Roger A. Freedman; tradução e revisão técnica: Adir Moysés Luiz. – 10ª Ed. – São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003, pp.323-324.
2. Fundamentos de física, v.2 : gravitação, ondas e termodinâmica / David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker ; tradução Flávio Menezes de Aguiar, José Wellington Rocha Tabosa. – Rio de Jaaneiro : LTC, 2006, pp. 1-4.
3. Estatística 1 / Ermes Medeiros da Silva ... |et al|. – 4.ed. – São Paulo: Atlas, 2010; pp. 85-88.
4. Apostila: Erros de Medição, Precisão e Exatidão, Erros de Representação e Propagação de Erros. Prof. Dr. Plínio José Oliveira. pp. 1-5.
Parte do Nelson
1) Não é minha parte!
2) Comprimento da haste(L): 500mmLargura: 30mmEspessura: 5mmDistância do ponto P ao centro de oscilação(O): 330mm
3) Sabendo que o Momento de Inércia do pêndulo é 1/3mL³ (dado pelo professor)
T = 2π*(I/mgh)^1/2 = 2π*(mL³/3mgh)^1/2
Cortando ‘m’ e substituindo ‘h’ por L/2, temos:
T= 2π . (2L²/3g)^1/2
Substituindo ‘L’ e ‘g’ pelos seus devidos valores, temos:
T = 2π*[2*(0,5)²/3*9,8]^1/2T = 0,82s
4) Tabela 1 do Excel
5) Tabela 2 do Excel
6) Texp = 1,168s ~ Tteo = 0,82s => Comparar e comentar (Pêndulo Físico)
Texp = 1,175s ~ Tteo = 0,82s => Comparar e comentar (Pêndulo Simples)
7) Tabela 3 do Excel
8) Tp = 1,168s ~ To = 1,177s => Comparar e comentar (Período no ponto P e O, respectivamente)
9) Não tenho os dados!
10) Tp = 1,168 ~ Tlo = 1,175 ~ To = 1,177 ~ T? = ? (Período do número 9, no qual não tenho os dados)
11) Oscilação simultânea do pêndulo simples de comprimento L e pêndulo físico suspenso pelo ponto O. Comentar o observado.
12) Comentar a afirmação... Ponto de oscilação O do pêndulo físico e pêndulo simples de comprimento L tem períodos são iguais.
13) T = 2π*(L³/3mgh)^1/2, com h = 0, significa que:
T → ∞
14) Com a haste uniforme suspensa pelo ponto G, não houve oscilação, ou seja, experimentalmente foi encontrado T → ∞, já que assim, o pêndulo demoraria ∞ unidades de tempo para completar uma oscilação completa.
15) Comparar os resultados acima(sobre o ponto G), teórico com o experimental.
16) g = 8π²L/3T², então:
Gravidade encontrada com haste no ponto P
g = 8π²*(0,5)/3*(1,168)²g = 9,6m/s²
Gravidade encontrada para pêndulo simples(Lo)
g = 8π²*(0,5)/3*(1,175)²g = 9,5m/s²
Gravidade encontrada com haste no ponto O
g = 8π²*(0,5)/3*(1,177)²g = 9,4m/s²
Gravidade encontrada para os dados que eu não tenho!
g = ?
Parte Final (Cálculo dos erros percentuais)
Usando a Fórmula E% = |(Texp – Tteo)/Tteo|*100
Resultados nas Tabelas 4, 5, 6, 7 e 8, 9, 10, 11 do Excel, relativas ao erro percentual de cada período médio encontrado e de cada gravidade, respectivamente.
Obs.: O cálculo do desvio padrão foi feito através da fórmula:
σ=√∑n=1
10 (Texp−Tteo )²n