Relações Interpessoais I

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  • 8/14/2019 Relaes Interpessoais I

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    PSICOLOGIA

    Relaes Interpessoais

    Jorge Barbosa - 2009

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    As Relaes Interpessoais Relao do Eu com os Outros Cognio Social Inuncia Social Processos de Relao

    do Eu

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    OBJECTIVOS:

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    1. RELAO DO EU COM OS OUTROS

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    Designa a interaco existente entreduas ou mais pessoas e as trocas queocorrem no seu decurso.

    As relaes interpessoais que caracterizam avida social estruturam-se entre o individual e ocolectivo.Estas interaces estruturam a naturezapsicossocial do sujeito

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    1. RELAO DO EU COM OS OUTROS

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    1. Manifestam-se atravs de interaces (isto , processos que ocorrem nointerior das relaes).

    2. Revelam factores cognitivos (percepo

    sobre a situao e significado atribudo relao) e emocionais (sentimentos eafectos implicados na relao).

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    1. RELAO DO EU COM OS OUTROS

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    3. Regem-se por normas sociais deconduta (cada um dos interlocutoresassume um papel e desempenha-o emfuno do que socialmente desejvel).

    4. Dependem do contexto social em queocorrem (marcado por sistemassimblicos).

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    1. RELAO DO EU COM OS OUTROS

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    5. Organizam-se de acordo com a funopsicossocial dos interlocutores,distinguindo-sea) as relaes simtricas onde os

    sujeitos assumem posies idnticasb) Das relaes complementares ondeas posies assumidas so distintas.

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Conjunto de ac-vidades mentais de processamento dainformao social, atravs do qual se constri um modode conhecimento sobre o mundo social e sobre os outrosindivduos, baseado em saberes prvios compostos porvalores e crenas. (Fischer, 2002)

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    2. COGNIO SOCIAL

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    As Impresses. As Expecta-vas. As A-tudes. As representaes Sociais.

    A cognio social referese ao conhecimento do mundo social:pessoas, grupos, ins tuies ou comunidades.

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Processo cogni-vo que permite a organizao dediversos traos (ou caracters-cas) par-cularesnum todo coerente que caracteriza umindivduo.

    Denio:

    Sem impresses, no possvel qualquer relao

    social.

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    Atravs da impresso, tornase

    possvel organizar a informaodisponvel de outra pessoa numacategoria signica-va para ns;

    A leitura dos comportamentos dooutro, atravs de uma grelhasimplicada (esquema), tornapossvel ao sujeito interpretar exar certas caracters-cas.

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    Experincia de Asch (1946)

    Foram distribudas duas listas (A e B)de caracters-cas a dois grupos desujeitos (A e B)A. Lista A: inteligente, hbil,

    industrioso, caloroso,determinado, pr-co, cauteloso.B. Lista B: inteligente, hbil,

    industrioso, frio, determinado,pr-co, cauteloso.

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Experincia de Asch (1946)

    Depois de ouvir a lista respec-va, cada sujeitorealizava duas tarefas:a) Escrevia um breve comentrio sobre a pessoa

    descrita;b) Seleccionava, de uma lista cons-tuda por 18 pares

    de adjec-vos (na maioria opostos) o adjec-vo que,em cada par, mais se ajustava impresso que-nha formado.

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    Experincia de Asch (1946)

    Concluso de Asch:a) H caracters-cas predominantemente atribudas

    pessoa calorosa , enquanto os opostos soatribudos pessoa fria ;

    b) H um conjunto de qualidades que no afectadopela transio de caloroso p ara frio .

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    Experincia de Asch (1946)

    Podemos, ento, dis-nguir:a) Qualidades ou traos centrais: a sua alterao

    altera a impresso global;b) Qualidades ou traos perifricos: a sua alterao

    no tem o poder de interferir na impresso global.

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    Processo cogni-vo, atravs do qualse fazem inferncias e se explicamcomportamentos ouacontecimentos procurandoassociar a sua ocorrncia a umadeterminada causa.

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    1. Explicaes internas ou disposicionais: a causade um acontecimento ou comportamento associada pessoa (por ex.: associar o bomdesempenho inteligncia).

    Dois -pos de Explicaes:

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    2. Explicaes externas ou situacionais, onde acausa associada situao (por exemplo:associar o bom desempenho de algum sorte).

    Dois -pos de Explicaes:

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    2. COGNIO SOCIAL

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    1. So uma ac-vidade comum na vidaquo-diana;

    2. Podem no ser exactas;3. Inuenciam o modo como as pessoas se

    comportam;4. Desempenham uma funo adapta-va.

    Quatro Princpios Gerais:

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    1. So um dos processos que nos ajudam a predizere a controlar a nossa experincia social.

    2. As atribuies acerca de acontecimentos passadosinuenciam as nossas expecta-vas de futuro.

    3. As expecta-vas de futuro (como veremos)inuenciam as atribuies.

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    1. As impresses (categorizaes de caracters-caspessoais) e as atribuies so os elementoscentrais da Categorizao Social.

    2. um conjunto de processos que permitem aosujeitoa) conhecer e pensar muitas coisas a par-r de

    poucas.b) Apreender ou xar poucas coisas a par-r de

    muitas.

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    1. Funo informacional e organizadora simplica arealidade; permite organizar os dados emcategorias de referncia; facilita a leitura do nosso

    mundo.2. Funo de signicao e de orientao da aco estabelece uma relao explica-va entre osatributos.

    Funes da categorizao social

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    3. Funo iden-tria permite que o indivduo seposicione em termos de pertena ou de nopertena rela-vamente realidade social;

    permite uma melhor compreenso sobre aquiloque o faz ser o que ; viabiliza as comparaessociais.

    Funes da categorizao social

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    As expecta-vas, porque antecipam o futuro, podemmuitas vezes levar a que esse futuro se venha aconcre-zar.

    Profecias que se realizam

    O estatuto, atribudo aoprofessor, gera expectativasque podem concretizar-se.

    O Papel social de umapessoa corresponde ao seucomportamento esperado,em funo do estatuto quelhe atribudo.

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    O Conceito de ATITUDE referese predisposio outendncia para responder de forma favorvel oudesfavorvel a um objecto, pessoa, ins-tuio ou

    acontecimento.

    Na base das Expectativas esto as atitudes

    As atitudes facilitam a coerncia daaco da pessoa num contextosempre em mudana

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    1. Falar da a-tude de algum signica que nosreferimos s convices e sen-mentos e aocomportamento resultante.

    2. Mudar as a-tudes das pessoas pode no mudaros seus comportamentos

    Na base das Expectativas esto as atitudes

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    2. COGNIO SOCIAL

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    As expresses das nossas a-tudes (comportamento)esto sujeitas a muitas inuncias.

    As a-tudes s permitem prever o comportamento

    se:1. Forem minimizadas as outras inuncias;2. Se a a-tude es-ver muito prxima do

    comportamento previsto;

    3. Se a a-tude for forte (memria ou experincia).

    Na base das Expectativas esto as atitudes

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Embora se possa dizer que h uma ligao entre oque sen-mos e pensamos rela-vamente a outraspessoas ou acontecimentos (a-tudes) e o que

    fazemos (comportamentos), a verdade que emmuitas situaes essa ligao menos forte doque gostamos de pensar.

    Na base das Expectativas esto as atitudes

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    1. Inferncias construdas a par-r do modo como osindivduos se comportam.

    2. Constructos psicolgicos no directamente

    observveis;3. Avaliaes dirigidas a um objecto ou categoria

    Caractersticas Bsicas

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    4. Predisposies aprendidas e, por isso, compotencial de mudana;

    5. Construes rela-vamente estveis capazes deinuenciar o comportamentos e de sereminuenciadas por ele.

    Caractersticas Bsicas

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    2. COGNIO SOCIAL

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    1. Componente Afec-va: referese a emoes e asen-mentos subjec-vos e s respostas siolgicasque acompanham uma a-tude (por ex.: derepugnncia).

    Modelo Tripartido

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    2. Componente Cogni-va: referese aospensamentos, s crenas e aos valores (nemsempre conscientes) atravs dos quais a a-tudese exprime ( o que sei ou julgo saber sobre aquiloque me causa repugnncia).

    Modelo Tripartido

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    2. Componente Comportamental: referese aoprocesso mental e ksico que prepara o indivduopara agir de uma determinada maneira(inteno).

    Modelo Tripartido

    A inteno de uma aco activa o funcionamentodo crebro de forma idntica aco, s inibindoa informao nervosa descendente.

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    ComponenteCogni va(pensamentos,

    crenas, valores)

    ComponenteComportamental(preparao paraagir, mobilizao)

    Componente

    Afec va (respostassiolgicas,emoes,

    sen mentos)

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    2. COGNIO SOCIAL

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    A existncia simultnea de:

    Cognies relevantes, e No concordantes ou opostas entre si

    Implica para o sujeito um maior esforo de anlise;

    Este esforo visa tornar estas cognies menosdissonantes ou mais concordantes entre si

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    2. COGNIO SOCIAL

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    O objectivo reduzir a tenso criada peloselementos dissonantes (por ex.: fumar faz mal sade; no entanto eu fumo): Mudando uma das crenas ou opinies (ou as

    duas) - modificao da cognio Evitando as situaes em que pode haver maisdissonncia - preservao do Eu Seleccionando as informaes mais convenientespara a concordncia dos elementos - reorganizao

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Atitudes soprocessossimblicos que

    acontecem nointerior do Eu

    RepresentaesSociais so uma basede conhecimentossocialmenteelaborados

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    2. COGNIO SOCIAL

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    Representaes

    Sociais

    Objecto

    Simbolizao/

    InterpretaoModelo de

    Objecto

    Referem-se

    Resultam da

    Geram

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    CONTINUA:Influncia SocialProcessos de Relao do Eu