Relat. Estagio III Pedagogia -2012-2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Relatório de estágio em Formação de Professores

Citation preview

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

PAGE 2

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

KRISLEY PEREIRA DA SILVARELATRIO DE ESTGIO

PRTICA DE ENSINO

Gravata

2012UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

KRISLEY PEREIRA DA SILVARELATRIO DE ESTGIO

PRTICA DE ENSINO

Relatrio apresentado como requisito parcial aprovao na Disciplina de Estgio Supervisionado: Formao de Professores e Educao Profissional em Ambientes Escolares e/ou No EscolaresCurso de PedagogiaCampus de Gravata

Orientadora: Janine Gravata

2012

dADOS DE IDENTIFICAO

INSTITUIO: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Campus Gravata.

RELATRIO DE ESTGIO: Formao de Professores e Educao Profissional em Ambientes Escolares e/ou No EscolaresACADMICA: Krisley Pereira da SilvaDISCIPLINA: Estgio: Formao de Professores e Educao Profissional em Ambientes Escolares e/ou No Escolares

ESCOLA DA REALIZAO DO ESTGIO: Escola Estadual Normal 1 de MaioDATA: 2012/2agradecimentos

Agradeo em primeiro lugar a Deus, pois Ele a razo da minha existncia;

Agradeo minha me, Marlow da Rosa Pereira e minha irm, Karolyne Pereira da Silva, por me apoiarem, me escutarem e me ajudarem de vrias formas;

Agradeo tambm aos meus outros familiares, em especial minha av, Lecy da Rosa Pereira, que sempre me apoiam e incentivam em todas as situaes;

Agradeo a minha colega e amiga Patrcia Sanches de Andrades, as trocas so sempre valiosas;

Agradeo Escola 1 de Maio, pela oportunidade de retornar a este lugar, agora como professora.

Agradeo a professora e orientadora Janine, pela compreenso.

SUMRIO

7INTRODUO

MEMORIAL81 Ensino mdio modalidade normal101.1Histrico da Escola101.2 Relato das Observaes191.3 Projeto de Trabalho221.4 Planejamento da Prtica e Apreciaes24AVALIAO DA PRTICA36REFERNCIAS37ANEXOS39

INTRODUO

O presente relatrio tem como objetivo apresentar as atividades referentes a disciplina de Estgio: Formao de Professores, do curso de Pedagogia da Universidade Luterana do Brasil ULBRA, campus Gravata, realizada na Escola Estadual Normal 1 de Maio, durante o segundo semestre de 2012.

Neste estgio temos por objetivo colocar em prtica tudo que j aprendemos at aqui, fortalecendo a relao teoria e prtica, utilizando conceitos adquiridos, na vida acadmica, profissional e pessoal. A prtica de grande importncia para que possamos conhecer a realidade dos alunos e professores da escola, e desta modalidade de ensino.

O estgio tem uma carga horria obrigatria de 12 horas de observao e 20 horas de prtica, com orientao do docente responsvel.

MEMORIAL

Desde muito nova, l pelos 3 anos, j dizia que queria ser professora quando crescesse. Vivi sempre cercada de livros, revistas, tesouras, canetinhas e etc. uma das minhas tias me ensinava algumas coisas e com 3 anos e meio escrevi todo meu nome sozinha com tinta na janela. Dava aulinha para minhas Barbies e ursos de pelcia. Com 4 anos, minha me me colocou numa creche, onde deveria ficar o dia todo, porm no quis ficar, chorava, no me alimentava e minha me teve que me tirar de l. Logo aps fui para o Jardim, numa escola estadual, porm eu queria ler e escrever, o que no acontecia em uma turma de jardim. Ento no cheguei a completar o ano nesta escola.

No ano seguinte, com 5 anos, fui para a 1 srie, em uma escola particular de Gravata. Encantada com tudo aquilo, com o aprender a ler e escrever, apaixonada pela professora, firmei mais ainda a ideia de me tornar professora.

Com 7 anos, j na 3 srie, mudei com minha famlia para Porto Alegre, indo estudar numa escola estadual, que tinha o Curso Normal. Adorei a ideia, pois j continuaria ali os estudos para me tornar professora. A professora da terceira srie tambm foi tima, tenho vrias lembranas boas dela. Ela sabia ser carinhosa e rgida quando precisava.

Outra lembrana que tenho da 6 srie, onde tirei minha primeira nota vermelha em uma prova, com um pssimo professor de matemtica. No ano seguinte, fui estudar em Curitiba, foi um ano bem puxado, j que o ensino de l diferente do daqui. No ltimo ano voltei a estudar em Porto Alegre, onde me formei no Ensino Fundamental.

Fiz o incio do 1 ano do Mdio em Curitiba, porm voltei novamente para Porto Alegre e fui estudar naquela mesma escola da 3 srie, que tinha o Curso Normal Nvel Mdio. Fiquei encantada e apavorada com o mundo da sala de aula, pois estava vendo pelo outro lado agora. Sempre tentei me dedicar bastante, era meu sonho, no me imaginava seguindo outra profisso. Ento em 2006, me formei Professora.Aps isso fiz um ano de cursinho, e comecei a trabalhar numa Instituio de Educao Infantil prximo a minha casa. Conseguia colocar em prtica diversas coisas que aprendi. Mas precisava ir mais longe.

Em 2008, fui contemplada com uma bolsa do Pr-Uni, para o curso de Pedagogia. Mais um sonho a ser realizado. Nesse tempo em que estou na universidade, muita coisa mudou, minha concepes e modo de agir. Passei em um concurso e agora sou Professora de Educao Infantil, no municpio de Porto Alegre. Creio que isto apenas o incio da minha caminhada. H muito o que fazer e aprender...1 Ensino mdio modalidade normal 1.1 Histrico da Escola

Dados de identificao da Escola:

Nome da escola: Escola Estadual Normal 1 de Maio

Endereo: Av. Presidente Franklin Delano Roosevelt, n 149

Bairro: Navegantes

Cidade: Porto Alegre

Direo: Arlete Dagort

Projeto Poltico Pedaggico

1. Histria do bairro:

Em 1860, o Bispo D. Sebastio, do estado da Bahia, veio residir no Rio grande do Sul, ele demonstrava ser devoto de Nossa Senhora dos Navegantes. Devido pregao do Bispo, em 1863, j se observava o interesse do povo gacho pela festa dos Navegantes, fazendo com que portugueses que residiam aqui no Sul encomendassem de Portugal a imagem da Nossa Senhora dos Navegantes.

Por no lugar prprio e nem santurio, a imagem foi levada do cais de Porto Alegre, para a Igreja do Rosrio e depois par a Igreja do Menino deus. Ficando l por alguns anos.

A senhora Margarida Teixeira Paiva fez doao de um terreno para construo da capela para a Nossa Senhora dos Navegantes. Houve conflitos entre a igreja do Menino Deus e Navegantes, pois ambas queriam a imagem. Mas no dia 02 de fevereiro de 1876, ela foi levada para a Igreja dos Navegantes.

A partir da instalao das fbricas de tecido A.J. Renner e da de balas e chocolate Neugebauer, na ento Avenida Germnia, hoje Cair, o bairro navegantes ficou conhecido como industrial.

Seu territrio abrange trechos das ruas: Voluntrios da Ptria e Avenida Brasil, limitando-se a oeste com a margem do Guaba, ao norte com o bairro Dona Teodora, a leste com o So Joo e ao sul com o So Geraldo.

servido por vrios meios de transportes, lotaes e txis, que atendem s necessidades da populao local, dos estudantes e trabalhadores de outras comunidades. Possui ainda creches, igrejas, posto de sade, hotis, clubes sociais, praas, agencias bancrias, associaes de bairros e outros.

2. Histria da Escola

A Escola Estadual Normal 1 de Maio surgiu quando um grupo de pessoas, dessa comunidade desejou ver crianas e jovens estudando.

Inicialmente eram ministradas aulas isoladas no campo dos Maia, fundos da fbrica A.J. Renner, marco inicial das atividades docentes, sempre com a finalidade de atender aos filhos dos operrios das indstrias do bairro Navegantes e posteriormente passou-se a chamar Escolas Reunidas.

J com a denominao de Grupo Escolar Navegantes, em 1934, mudou-se para um prdio na Avenida Sertrio, numero 134, alugado por 400 ris. No dia 04 de outubro de 1934 passou a se chamar Grupo Escolar 1 de maio, em homenagem aos operrios do bairro e ao Dia do trabalho.

No dia 05 de dezembro de 1938, o industrialista A.J. Renner interferiu como benfeitor doando o terreno atual da escola.

A pedra fundamental foi lanada em 04 de setembro de 1939 e a obra concluda num perodo de dois anos. Aps a autorizao para funcionamento, aconteceu a catstrofe da enchente de 1941, a escola alagou e os mveis e documentos danificados. Apesar de tudo, a nova escola foi inaugurada.

A Escola Experimental 1 de Maio foi criada em 1954 que serviu para observao e prtica das normalistas do Instituto de Educao General Flores da Cunha.

Em 08 de fevereiro de 1957 o curso ginasial, criado precariamente, desvinculou-se da 1 de Maio passando-se a chamar Ginsio Cndido de Godi.

O Curso Normal Experimental foi criado em 1968, atraindo professores no titulados de todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Havia o Curso Tcnico em Turismo, Curso de Tcnico em Segurana do Trabalho, Curso de Auxiliar de Escritrio e gabinete dentrio, mas foram sendo extintos com o passar dos anos.

Hoje a escola possui os ltimos anos do Ensino Fundamental, que aos poucos est se extinguindo, o Ensino Mdio, o Ensino Normal Nvel Mdio e o Aproveitamento de Estudos.

3. Caractersticas Fsicas e Humanas da Escola

Tipo de prdio da Escola: Alvenaria 2 pisos

rea de extenso: 7.200m

Salas de aula: 21

Salas para servios pedaggicos especficos: 4

Sala para servios administrativos: 5

Sala dos professores: 1

Auditrio: 1

Ginsio de Esportes: 1

Biblioteca: 1

Cozinha e refeitrio: 1

Instalaes sanitrias: 14

Professores: 101

Alunos: 1437

4. ndice de Evaso e Repetncia

EvasoRepetncia

Ens. Fundamental0%17%

Ens. Mdio12,74%29%

Habil. Magistrio8%12%

5. Origem da clientela

A Escola atende alunos de Porto Alegre e da Grande Porto Alegre, sendo poucos os alunos que moram no bairro, visto que o mesmo caracteriza-se como sendo um bairro comercial e industrial.

O atendimento de alunos da Grande Porto Alegre se justifica pela localizao: prxima ao terminal de nibus da Cair; da estao do Trensurb e tambm prxima ponte do Guaba.

Princpios Filosficos

Deve ser meta da educao, que um direito de todos, buscar o desenvolvimento das individualidades sem favorecer o individualismo;

A educao deve ser vista como vida e preparao para a vida;

A liberdade uma conquista e exige busca permanente atravs do ato responsvel;

Educao dilogo, participao e comunho;

A educao deve tornar o homem mais humano atravs do desenvolvimento integral da pessoa.

Princpios Pedaggicos

A prtica pedaggica deve evidenciar a educao como instrumento de transformao social e assegurar a articulao entre as dimenses humanas, tcnica e poltico-social do processo educativo;

A educao deve ser uma reflexo constante da prtica com vista a reconstruo curricular.

A reorganizao e a reavaliao crtica do saber/fazer pedaggico garante ao aluno o acesso e a construo do conhecimento, seu sentido e funo face s realidades sociais.

A educao progressista parte do pressuposto de que o aprendizado p construdo e o conhecimento um todo correlacionado

O ensino deve ser visto no como um mero processo cumulativo de informaes, mas implicando necessariamente num processo de informao onde ocorra uma mudana pessoal e social, possibilitando que o educando se torne agente transformador de sua prpria histria.

A expresso crtica e criativa de ideias abre maiores possibilidades de analisar e transformar a realidade, usando de forma mais qualitativa o potencial das competncias necessrias para a transformao social pretendida.

O professor precisa confiar na capacidade do aluno de construir o seu aprendizado e ter conscincia de que cada um deles um ser individual com estruturas de raciocnio diferentes e tambm deve se reconhecer como aprendiz do processo na caminhada de construo do conhecimento com o aluno.

Marco operativo

Diante dos fatos sociais necessrio que as nossas aes enquanto professores, especialistas da educao e/ou escola despertem a conscincia reflexiva, fazendo com que o aluno se torne consciente de que sujeito do meio em que vive. Por isso precisamos de uma metodologia que leve conscientizao atravs da leitura crtica da sociedade atual e que consequentemente busque a transformao da mesma.

A escola tem a responsabilidade de promover situaes de aprendizagem conciliadora entre o ideal e o real de uma sociedade verdadeiramente democrtica.

A escola nesta nova concepo de educao dever nortear sua prtica educativa, partindo da realidade dos alunos e dos seus interessas, por isso deve tornar-se mais interessante, motivadora e orientadora para seus alunos.

Princpios da linha de ao pedaggica

Educao:

- A democratizao do conhecimento com uma educao emancipatria que oportuniza ao aluno o autoconhecimento, participao. A descoberta de potencialidades.

- Educao que busca a descoberta, partindo do conhecido para novos conhecimentos.

Ensino:

- Ensino centrado nos interesses e necessidades do aluno e no contexto que prope o uso de linguagens adequadas, novas tecnologias, voltado para as etapas evolutivas, para o desenvolvimento cognitivo e nveis de pensamento.

- Prtica educativa democrtica, participativa e dialgica como pressuposto do processo de construo social do conhecimento.

Currculo

- O currculo um importante elemento constitutivo da organizao escolar.

- O currculo proporciona condies para o desenvolvimento da autonomia dos alunos atendendo as suas necessidades reais, originalidade, respeitando os valores de seu tipo de cultura e as caractersticas das classes sociais a que pertencem, em consonncia com os objetivos da escola. uma construo social do conhecimento.

- Anlise e a compreenso do processo de produo do conhecimento escolar ampliam a compreenso sobre as questes curriculares.

- O currculo ao mesmo tempo, processo e produto.

Aprendizagem

- Aprendizagem um processo interno de mudana que possibilita a alterao da prtica, manifestando-se como nova percepo e compreenso da realidade.

- As situaes de aprendizagem se concretizam em sequencias nas estruturas das matrias, revistos os conceitos e atividades j aprendidos, com aplicao em novas e mais complexas situaes e na explorao de diferentes alternativas.

Tempo Escolar

- O tempo um dos elementos constitutivos da organizao do trabalho pedaggico para que os professores aprofundem em seu conhecimento sobre os alunos e sobre os que esto aprendendo, para acompanhar e avaliar o projeto poltico-pedaggico em ao, e tempo para os alunos se organizarem e criarem seus espaos para alm da sala de aula.

- A organizao do horrio escolar visando a qualidade do processo educativo.

Situaes de aprendizagem

- As tarefas significativas auxiliam o aluno a passa progressivamente do pensamento concreto para um estgio de representao conceitual mais adequado ao pensamento.

Relaes de Trabalho

- As relaes de trabalho calcadas em atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participao coletiva.

- Espaos abertos reflexo coletiva que favoream o dilogo, a comunicao horizontal entre os segmentos da comunidade escolar, envolvidos com o processo educativo e descentralizao do poder.

- As relaes de trabalho contribuindo para a articulao de prticas emancipatrias.

Avaliao

- Acompanhar e avaliar o Projeto Poltico Pedaggico, avaliando os resultados da prpria organizao do trabalho pedaggico.

- O processo de avaliao envolvendo trs momentos: a descrio e a problematizao d realidade escolar, a compreenso crtica da realidade descrita e problematizada e a proposio de alternativas de ao, momento de criao coletiva.

- Avaliao do ponto de vista crtico sendo democrtica, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos cientficos, sociais e tecnolgicos produzidos historicamente e sendo resultante de um processo coletivo de avaliao diagnstica.

Avaliao

A avaliao acontece em dois enfoques: avaliao institucional e avaliao do desempenho do aluno.

Na avaliao institucional, que acontece anualmente a comune escolar discute sua dinmica, aponta as dificuldades e sugere melhorias. Os resultados da avaliao so divulgados discutidos com a comunidade que participa dos avanos desejados.

Para avaliao do aluno dado ao mesmo o direito de ter conhecimento do que vai ser avaliado, bem como a forma de comunicao do resultado, que dever ser claro e objetivo.

Os resultados do desempenho do aluno so expressos em conceitos (PS, S e NS) ao final de cada trimestre, aps os Conselhos de Classe.

Proposta curricular do Ensino Mdio Modalidade Normal

A flexibilidade que caracteriza a LDB n9394/96 impulsionou a escola para a modificao das possibilidades de novas ofertas e organizao para o Ensino Mdio Modalidade Normal, nica modalidade de educao profissional em nvel mdio que a lei reconhece e identifica.

A Escola 1 de Maio tradicionalmente uma escola formadora de professores, diante disto, faz-se necessrio, ao traar polticas pedaggicas para os prximos anos, construir uma proposta curricular que forme docentes inspirados nos ideais de solidariedade, liberdade e justia social, tendo como perspectiva a educao escolar que um direito de todos numa dimenso inalienvel da cidadania plena, na sociedade contempornea. 1.Organizao do curso normal

- Ter a durao de 3.275 horas distribudas em trs anos letivos.

- A pratica pedaggica ocorrer desde o 2 ano letivo e o Estgio Profissional ser no 1 semestre seguinte ao curso.

- As classes de aplicao para prtica pedaggica e estgio profissional podero ser realizadas em escolas da rea de abrangncia com as quais ser estabelecida parceira.

- Ser oferecido nos turnos diurno, da tarde e/ou vespertino.

2. Habilitaes e nfase

- Habilitar docentes para atuar na educao infantil e nas sries iniciais do ensino fundamental.

- Dar nfase na educao de jovens e adultos.

3. Proposta pedaggica

- A proposta pedaggica do Curso Normal deve estar em harmonia com o objetivo traado para o mesmo.

- Assegurar titulao especfica que habilita com validade de ensino mdio para eventual prosseguimento de estudos.

- Conexo entre conhecimentos oferecidos pela escola e experincias das realidades dos alunos e dos professores.

- Oferecer Aproveitamento de Estudos a candidatos que j tenham concludos o Ensino Mdio ou equivalente.

- Oferecer Planos de Estudos Especiais para complementao ou aprofundamento de estudos j formados no que se refere as habilitaes e nfase.

- Os componentes curriculares possibilitaro a formao bsica geral e comum, a compreenso da gesto pedaggica no mbito da educao escolar contextualizada e a produo de conhecimentos a partir da reflexo permanente sobre a prtica.

- A reflexo sobre o saber fazer de cada professor e da escola como um todo ser sistemtica e dever impulsionar o processo de produo de conhecimento.

- Formar professor sujeito do seu conhecimento definido-os como intelectual no mbito de sua atividade profissional que prtica e contextualizada.

- Oportunizar a articulao entre teoria e prtica. Desde o incio do curso a teoria tomando como objeto de anlise a escola como instituio social determinada e determinante, a legislao educacional e os diversos sistemas de ensino no horizonte dos direitos dos cidados e do respeito ao bem e ordem democrtica, os alunos em suas diversas etapas de desenvolvimento e suas relaes com o universo familiar, comunitrio e social, o impacto dessas relaes sobre as capacidades, habilidades e atitudes dos alunos em relao a si prprios, seus companheiros e os objetos e materiais de estudo. A prtica, em funo de sua natureza, antecipando situaes que so prprias da atividade dos professores no exerccio da docncia, gerando conhecimento, valores e uma progressiva segurana dos alunos do Curso Normal no domnio da sua futura profisso estabelecendo contado dos alunos com o mundo do trabalho e a prtica social.

1.2 Relato das ObservaesObservao realizada no dia 23 de agosto de 2012, na turma 21EN. O primeiro perodo era aula de religio. Havia bastante conversa entre as alunas, porm a professora mostrava-se calma e tranquila, quando precisava falar apenas falava, sem precisar chamar ateno delas.

As alunas falavam tambm sobre uma atividade que deveria ser entregue no perodo seguinte, e ficam perguntando umas para as outras, enquanto a professora organizava o material da aula.Havia tambm em aula, uma menina com o notebook ligado. E ela ficava constantemente mexendo nele, conversando e falando alto. A professora chamou a ateno dela algumas vezes.

Quando a professora explicou a atividade, todas prestaram ateno. Reclamaram um pouco por ser dinmica, mas participaram de todos os momentos. Havia proposta de integrao entre elas, mas houve pouca. Como elas sentam em duplas, so um pouco separadas em grupos, apesar de que todas trocam ideias com todas.

Havia 18 alunas, e um menino que chegou no 2 perodo. As idades so variadas, de 14 a 35 anos. A sala de aula antiga, com janelas bem grandes, mas muito suja, com diversos papis e lixo no cho. Uma aluna, irritada com a sujeira da sala, foi da direo e pegou vassoura e p para limpar um pouco a sala.

Ao bater o sinal para o 2 perodo, os alunos permanecem na sala, apenas conversam um pouco mais. O perodo de filosofia. A professora aguarda a aluna terminar de varrer a sala para comear a aula, o que demora uns 10 minutos. Ela comea a olhar os projetos que estavam fazendo no caderno, porm um perodo pouco tempo, assim, no olhou de todas. Mesmo assim, o trabalho dever ser entregue na prxima aula.

As alunas reclamaram da professora, pois estava sempre tudo errado e que ela falava de um modo estpido.

No 3 perodo, a professora pediu para duas alunas entregarem para as outras um xerox com um texto e atividade. Ela no foi at a sala, pois estava em reunio com outra professora.

Os alunos ficaram na sala conversando, mas fazendo a atividade. Colocaram msicas no celular, em volume bem alto, funk e pagode.

Perto do final do perodo, a professora veio para a sala. Entrou e pegou o notebook da mesa da aluna e ficou procurando um vdeo na internet, com a ajuda delas. Aps algum tempo, veio conversar comigo, pois essa a disciplina que irei desenvolver meu estgio.

Os alunos vieram mostrar como estava o trabalho, e a professora pediu para refazer, dizendo que estava muito pobre e elas podiam fazer melhor. Alguns refizeram e outras deixaram como estava.

Na volta do recreio, essa mesma professora liberou as alunas para estudarem para a prova que teriam no ltimo perodo, j que todas haviam entregado a atividade daquela aula.

No ltimo perodo, a professora chegou braba na sala de aula, dizendo que tinha pedido na ltima aula para que quando chegasse as classes j deveriam estar separadas. Aplicou a prova e foi liberando as alunas conforme fossem acabando.

No 2 dia de observao, dia 24 de agosto, fui perguntar a Supervisora se eu poderia ler o Projeto Poltico Pedaggico da Escola. Ela disse que sim, que estava a minha disposio e que inclusive havia no xerox da escola todos os documentos que eu precisava, bastava somente ir e pedir os documentos para estagirios universitrios.

Fui ento at o xerox, tirar as cpias dos documentos. O PPP da escola estava intitulado: Referencial terico para consulta dos estagirios universitrios. Plano Poltico Pedaggico (2006). Fui ento observar a escola. H trs prdios na escola, sendo que dois possuem dois pisos, e o parte do ltimo utilizado pela Polcia Civil. Tambm h um ginsio, duas quadras poliesportivas e uma lanchonete.

A escola muito antiga, e est bastante destruda, porm grande, possui vrias salas e tambm bastante ptio. Vi alguns alunos sentados no ptio conversando em alguns momentos, mas tambm via uma monitora ir mandar os mesmos para sala de aula.O recreio calmo. Nas quartas-feiras os alunos do 3 ano tem permisso para vender lanche na escola, com o objetivo de juntar dinheiro para a formatura. At mesmo nesses momentos, o recreio algo calmo.

Os alunos no tem permisso de chamar os professores na sala dos professores, nem mesmo bater na porta ou pedir para algum chamar.

Ao voltar para sala de aula, algumas situaes chamaram a ateno, como por exemplo as luzes desligadas at o fim do 1 perodo, o interesse da professora me saber porque duas alunas no estavam indo a aula, uma menina me perguntando dicas sobre cabelo e outras que conversavam sobre a decepo do curso e a vontade que elas tem de ir para o Ensino Mdio.As expectativas geradas pelos jovens que se encontram nos cursos de formao de professores, especialmente no curso objeto dessa investigao, so muito variadas e at contraditrias, considerando a natureza do curso que frequentam. Um grupo significativo no se v em sala de aula enquanto professor. Uma contradio, j que o curso qualifica profissionalmente para o exerccio da docncia. Alguns se conformam somente em receber seu diploma e trabalhar no tradicional sem ter uma formao continuada. (Dayane Ribeiro Domingos, 2012)Observao do dia 30 de agosto de 2012. A professora estava lendo um texto com as alunas. Estavam calmas, apenas com algumas conversas entre as duplas. No segundo perodo a professora continuou corrigindo os projetos de trabalho, atendendo uma aluna de cada vez.

As alunas reclamaram desta professora, dizendo que ela era estpida s vezes, falando rispidamente quando elas erravam algo. Vrias vezes ela falava em voz alta para as alunas, dizendo que j havia dado determinada ordem diversas vezes e ningum havia entendido.

Uma aluna virou para trs e me perguntou: Tu j fez isso vrias vezes, n? respondi, dizendo que sim e que continuava fazendo projetos, que era difcil no incio, mas que depois que ela aprendesse, ficaria fcil e simples de se fazer.

No terceiro perodo a professora chamou as alunas para a Sala de Informtica. As alunas reclamaram por ter que ir. A professora iria passar um filme sobre a histria da escrita e testagens do nvel da escrita de crianas. Porm, o som estava muito ruim, era difcil de prestar ateno.

Conforme o filme ia passando, a professora ia explicando, j que as alunas mal entendiam o que se falava no filme. Era algo pertinente ao que elas esto estudando, inclusive as alunas faziam vrias perguntas e conseguiam linkar com suas prticas e vivncias.

preciso, sobretudo, e a j vai um destes saberes indispensveis, que o formando, desde o princpio mesmo de sua experincia formadora, assumindo-se como sujeito tambm da produo do saber, se convena definitivamente de que ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produo ou a sua construo.(Freire, 1996)Depois do recreio, a professora conseguiu mais um perodo na Sala de Informtica, pedindo para eu ir chamar as alunas na sala. Elas no gostaram de ter que descer de novo. A professora prosseguiu com os filmes. Mostrou tambm um material que est disponvel para as alunas copiarem no pen drive, que contm atividades e ideias sobre alfabetizao. Ela deixou tambm a minha disposio o material.

No ltimo perodo houve a correo da prova do quadro. Nessa aula as alunas estavam muito mais quietas, no havia conversa entre as duplas. Elas estavam concentradas, e faziam perguntas, tirando suas dvidas para entenderem porque erraram na prova.

1.3 Projeto de TrabalhoProfessora: Krisley Pereira da Silva

Nome: Jogando, aprendendo e ensinando.Srie: 2 anoTurma: 21ENTema: Jogos de AlfabetizaoJustificativa: Os alunos desta turma de 2 ano esto no incio de suas aprendizagens. No possuem muitas vivncias, como tambm no conhece seu pblico, nem os mtodos de ensino. Esto dando os primeiros passos nessa profisso.Um dos contedos necessrios na formao de um professor a alfabetizao. Que tambm um assunto que est sempre em discusso. No se aprende alfabetizar de um dia para outro. necessrio tempo e reflexo.

O trabalho escolar de primeira srie tem vrios objetivos, mas o principal deles alfabetizar as crianas. A alfabetizao uma das coisas mais importantes que as pessoas fazem na escola e na vida. Os esforos devem estar voltados para isso, embora a escola no deva se esquecer dos outros objetivos que tem como instituio. (Cagliari, pg104)

Os jogos na etapa da alfabetizao so de grande importncia, pois ele desperta interesse nas crianas. Assim, utilizando jogos, elas constroem o conhecimento, alm de desenvolver diversas habilidades.

Neste projeto estaremos discutindo esses assuntos, aprendendo como jogar e como aplicar determinados jogos que auxiliem no processo de alfabetizao.

Objetivo Geral: Compreender o mecanismo dos jogos e sua aplicabilidade para assim auxiliar no processo de alfabetizao de seus alunos.Objetivos Especficos:

- Despertar curiosidade s relaes de alfabetizao;

- Articular atividades que favoream a aprendizagem significativa dos alunos;

- Estimular a criatividade;

- Conhecer diferentes maneiras de jogar os jogos j conhecidos;

- Reconhecer a importncia dos jogos na alfabetizao;

- Identificar hipteses referentes aos nveis de psicognese em jogos;

- Relacionar os jogos com nveis da psicognese;

Metodologia:

Iremos iniciar este projeto com a dinmica Quem eu sou que visa conhecer os alunos. Com essa dinmica, cada aluno ter a oportunidade de se conhecer mais, poder falar dos seus sentimentos e tambm conhecer mais seus colegas.

Nas decorrentes aulas iremos criar e jogar diferentes tipos de jogos, como por exemplo trilha, memria, encaixe e alfabeto mvel.

Em todos os jogos confeccionados e jogados em sala de aula, sero discutidas as formas de como usar determinado jogo com crianas, que cuidados devemos ter, sugestes e formas de adaptaes. Ser tambm discutido no que a criana ir avanar jogando aquele jogo, comparando-os com os Nveis da Psicognese.

Recursos:

MUC, revistas, cola, tesoura, folha A4, papel cartaz ou similar, trilha do alfabeto, tampas de garrafas, dados.

Cronograma:

SetembroOutubroNovembroDezembro

Elaborao do Projeto e Planos de AulaXX

Aplicao das aulasXX

Montagem do RelatrioX

Entrega do RelatrioX

Avaliao:A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.1.4 Planejamento da Prtica e Apreciaes1.4.1 Planos e Relatos de Aula

1.4.2 Aula 1

Srie: 2 anoTurma: 21enData: 04/10/2012Durao: dois perodosTema: Jogando, aprendendo e ensinandoContedos: Conhecimento pessoal e interpessoalObjetivo Geral: Perceber-se como ser nico e diferente dos demais.Objetivos Especficos: Formar prprios conceitos atravs de descobertas e experimentaes;

- Conhecer os participantes e permitir a verbalizao dos sentimentos referentes a si prprios.Metodologia: Comearei a aula me apresentando as alunas, falando um pouco de mim e o que irei fazer ali.Iremos, ento, realizar a dinmica Quem eu sou. Sero disponibilizados aos alunos revistas e jornais, colas e tesouras, onde eles devem recortar figuras, palavras que mostrem quem ele .

Como o nmero de tesouras e cola no ser o igual ao nmero de alunos, observar quem ir ajudar quem, quem ir oferecer o seu material a quem.

Ser dado um tempo limite s alunas de 15 minutos. Aps todos terminarem, cada uma apresentar sua folha, onde ficar livre para explicar o que quiser.

Iremos discutir como foi o processo e quais os sentimentos que surgiram nessa atividade, o que aprendemos com ela e o que podemos levar dela para nosso ambiente de trabalho.

Terminado esta atividade iremos discutir como podemos aplicar esta dinmica num 1 ou 2 ano. Irei escrever no quadro todas as sugestes e aps discutir cada uma, analisando se aplicvel ou no.Exemplos: Sistematizao para crianas: escrever um texto a partir das gravuras que ele colou, se as crianas j souberem escrever. Recorte somente de gravuras. Mural com todas as colagens.

Pedir para a prxima aula que levem dado e tampinhas de garrafa.

Avaliao: A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.

Relato da docncia: Cheguei na escola antes do horrio do perodo em que daria a aula para falar com a professora titular, que me desejou boa sorte, dizendo que eu poderia ir sozinha para a turma.

Ao entrar na turma, as alunas perguntaram cad a sora?. Respondi que eu estava ali e era a professora delas agora.

Receberam-me muito bem, mas estavam preocupadas que a professora titular teria que olhar os cadernos delas para o boletim. Uma aluna se prontificou ento de levar todos os cadernos para ela olhar na sala do SSE.

Apresentei-me a elas, dizendo meu nome, o que estava fazendo ali, contei que j havia estudada naquela escola. Falei tambm sobre minha vida profissional, como forma de incentivo para elas prosseguirem nesta caminhada.

Comeamos ento pela dinmica. Elas estavam bastante empolgadas com a dinmica, falavam e riam. Percebi que um grupo heterogneo, onde todas se ajudam e colaboram para que saia um excelente trabalho. A todo o momento perguntavam se algum queria alguma figura interessante que achavam, se alguma solicitava material prontamente emprestavam.

No segundo perodo iniciamos as apresentaes. No incio no queriam muito, mas logo comearam a falar. Todas falaram, respondiam perguntas dos colegas e at mesmo uma aluna se emocionou ao explicar sua montagem.

Uma aluna, no momento da sua apresentao, se emocionou ao falar, chegando a chorar. Todas as alunas sabiam o motivo da emoo, mostrando como aquele grupo unido.

O aluno, na fase da adolescncia, procura constantemente por relaes interpessoais, no sentido de criar laos de forma que, em determinadas circunstncias, seu crculo de relaes formado confere a ele segurana, credibilidade frente s suas aes. O jovem busca, tambm fora da famlia, apoio para o despontamento da sua personalidade, muitas vezes querendo a autoafirmao. Sabendo que uma parte representativa do seu tempo despendida no espao escolar, natural que tal ambiente contribua de certa forma para seu desenvolvimento, tanto no aspecto epistemolgico, como no aspecto do desenvolvimento mental e de sua autonomia como indivduo. De modo geral, os alunos esperam por uma relao de intersubjetividade. Nesse contexto de interatividade, aluno-aluno, suas representaes coletivas expressam sua forma de pensamento elaborado, resultante de suas relaes com os objetos que afetam. Portanto, imperativo ressaltar que, na medida em que os alunos interagem, ocorre evoluo de significados sendo estes compartilhados. (Zuanon, 2006)Aps terminarem as apresentaes, sentamos nas cadeiras em crculo e comeamos a debater quais as formas podemos aplicar esta dinmica com crianas. Como j estava prximo o horrio do fim do perodo, pedi para que escrevessem no caderno, em casa, as sugestes que haviam sido dadas e mais algumas que elas pensassem.

Despedi-me agradecendo a participao e a colaborao delas nesse primeiro dia, desejando que nossas prximas aulas tambm fossem produtivas como esta.

1.4.3 Aula 2Srie: 2 anoTurma: 21enData: 11/10/2012Durao: dois perodosTema: Jogando, aprendendo e ensinando.Contedos: AlfabetizaoObjetivo Geral: Desenvolver habilidades e conhecimentos necessrios para alfabetizar.Objetivos Especficos: Conhecer os objetivos de um jogo de alfabetizao e sua aplicabilidade;

- Analisar o jogo de acordo com os nveis da psicognese.

- Criar outras maneiras de jogar este jogo, de acordo com diferentes realidades.Metodologia: Iremos comear a aula jogando o jogo Corrida de letras.Jogo: Corrida de letras

Material:

- trilha com letras para cada grupo;

- dado;

- tampinhas de garrafas ou fichas de cores diferentes.

Levarei as fichas com o alfabeto, onde elas em grupo iro colar as fichas, montando diferentes trilhas.

Desenvolvimento: Cada grupo de 4 ou 5 alunos ir receber uma trilha, um dado e 4 ou 5 fichas. Um aluno de cada vez joga o dado, de acordo com o nmero que sair no dado, anda-se com a tampinha casa frente da trilha de letras. Na letra que parar, o jogador poder dizer:

1 rodada: o nome de um colega ou amigo que comece com aquela letra;

2 rodada: o nome de um animal que comece com aquela letra;

3 rodada: o nome de uma marca de carro que comece com aquela letra;

4 rodada: o nome de uma cidade que comece com aquela letra;

5 rodada: o nome de um alimento que comece com aquela letra.

Todas as palavras que forem faladas devem ser escritas na ficha de registro, como conseguirem.

Esta ficha mostrar ao professor o nvel de escrita de cada aluno.

Aquele que errar ou no souber falar a palavra fica sem jogar uma partida. Vence quem fizer o maior nmero de pontos.

Cada palavra vale 2 pontos.

Aplicaes:

1. Fazer bingo com as palavras surgidas no jogo;

2. Criar um minidicionrio do aluno;

3. Fazer frases e produo de textos com algumas palavras escolhidas pelo aluno (coletivo e individual);

4. Separar as slabas;

5. Colocar em ordem alfabtica;

6. Classificar:

- separar em grupos as palavras. Que comecem com a mesma letra; que possuam o mesmo nmero de letras; que pertenam ao grupo de animais; que pertenam ao grupo de animas.

Aps, discutiremos os passos do jogo. O que elas podem ou no fazer com turma de 1 e 2 ano? Quais so as sugestes de mudanas? Esse jogo ajuda no desenvolvimento em qual dos nveis da escrita?Avaliao: A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.

Relato da docncia:

Confeccionamos a trilha no primeiro perodo. As alunas no haviam levado o material solicitado. Portanto estava sempre perguntando a elas qual seria a postura delas e o que elas fariam se isso acontecesse com a turma delas. Levei material reserva, j para esse imprevisto que poderia acontecer.

No segundo perodo comeamos a jogar. Nesse momento elas adoraram. A todo o momento surgiam dvidas, e eu devolvia a pergunta, querendo que elas pensassem como professoras.

A futura professora, ainda na fase de sua formao, precisa ser colocada em servio, enfrentar o desafio da rotina do dia aps dia; sentir que isto no deu certo, ento vou tentar aquilo e ter uma experincia com continuidade. S assim poderemos ter professores melhor preparados para as tarefas que nos cumpre realizar de construo de uma cidadania ativa e consciente. (Mediano, 2003)O jogo levou todo perodo, pois conforme iam jogando, eu ia passando nos grupos e levantando questionamentos. Elas mesmas foram conseguindo analisar o jogo, pensar sobre ele.

No deu tempo para analisarmos as outras aplicaes do jogo. Pedi ento para que as meninas levassem o jogo na prxima aula.

1.4.4 Aula 3Srie: 2 anoTurma: 21enData: 18/10/2012Durao: dois perodosTema: Jogando, aprendendo e ensinando.Contedos: Alfabeto mvelObjetivo Geral: Analisar o alfabeto mvel como suporte no processo de alfabetizao;Objetivos Especficos: Criar recursos de alfabetizao;

- Articular atividades que favoream a aprendizagem significativa dos alunos;Metodologia:

Como na aula passada no foi possvel concluir o plano de aula, iremos iniciar a aula com um tempo reservado para o trmino da atividade.

Iremos discutir as aplicaes do jogo Corrida das Letras:

1. Fazer bingo com as palavras surgidas no jogo;

2. Criar um minidicionrio do aluno;

3. Fazer frases e produo de textos com algumas palavras escolhidas pelo aluno (coletivo e individual);

4. Separar as slabas;

5. Colocar em ordem alfabtica;

6. Classificar:

- separar em grupos as palavras. Que comecem com a mesma letra; que possuam o mesmo nmero de letras; que pertenam ao grupo de animais; que pertenam ao grupo de animas.

Aps, discutiremos os passos do jogo. O que elas podem ou no fazer com turma de 1 e 2 ano? Quais so as sugestes de mudanas? Esse jogo ajuda no desenvolvimento em qual dos nveis da escrita?Aps a concluso dessa atividade, iremos iniciar a confeco de um alfabeto mvel. Iremos recortar de jornais e revistas todas as letras do alfabeto, do formato script maiscula e minscula. Lembrando que as alunas devem ter o cuidado de procurar letras em tamanho grande.

Iremos colar todos os recortes em papel cartaz, cartolina ou papelo, conforme o que cada aluna levar.

Terminada a confeco do alfabeto mvel, iremos analisar as formas que poderemos utilizar este recurso com os alunos de 1 e 2 ano.

Sugestes:

- Escrita espontnea (verificar hipteses de escrita);

- Entregar fichas com a palavra inteira e ir colocando as letras soltas em cima;

- Como suporte para escrita de textos conhecidos;- Jogo da forca;- Figura e espaos de acordo com numero de letras da figura e colocar as letras; - Montar o nome, reconhecer quantas letras, quantos pedacinhos, qual o primeiro, quais as letras;

- Comparar com o nome do colega, quais letras, quantas, quantas a mais, quantas a menos, quais so iguais.

- Misturar o nome de dois colegas. Montar seu nome. Comparar. Montar o nome do colega.- Lista com palavras polisslabas, trisslabas, disslabas, monosslabas. Ex. frutas, brinquedos, animais, sementes, flores, objetos escolares, personagens de histrias.Avaliao: A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.

Relato da docncia: Iniciamos a aula dando continuidade sobre o assunto da aula anterior. Retomei todo o jogo com as alunas. Comentaram novamente que tinham adorado o jogo. Falaram tambm que a prxima aula seria a minha ltima e que tnhamos que fazer uma festa de encerramento. Combinei que ao voltarmos do recreio, nos organizaramos para isso.

Falei sobre como podemos aproveitar o mesmo jogo em outras atividades, o que o tornar ainda mais significativos aos alunos. Elas ficaram bastante surpresas com isso, mas logo ao pedir para que pensssemos juntas o que poderamos fazer, surgiram muitas ideias.

O conceito de aprendizagem significativa, central na perspectiva construtivista, implica, necessariamente, o trabalho simblico de significar a parcela da realidade que se conhece. As aprendizagens que os alunos realizam na escola sero significativas medida que conseguirem estabelecer relaes substantivas e no-arbitrrias entre os contedos escolares e os conhecimentos previamente construdos por eles, num processo de articulao de novos significados. (PCN, 1997)

Ao fazer a pergunta proposta: Esse jogo ajuda no desenvolvimento em qual dos nveis da escrita?, elas ficaram com muitas dvidas e questionamentos. Mas foram discutindo em grupo, e eu auxiliando at que chegamos a uma concluso em grupo.

No segundo perodo organizamos nossa festinha de despedida, vendo o que cada uma iria levar. Aps iniciamos a construo do Alfabeto Mvel. Este um recurso que elas no conheciam, ento tiveram muitas dvidas para a prpria confeco, assim como no conheciam os termos script maiscula e script minscula e at mesmo identificar se determinada letra era maiscula ou minscula.1.4.5 Aula 4Srie: 2 anoTurma: 21enData: 25/10/2012Durao: dois perodosTema: Jogando, aprendendo e ensinando.Contedos: Alfabeto mvelObjetivo Geral: Analisar o alfabeto mvel como suporte no processo de alfabetizao;Objetivos Especficos: Criar recursos de alfabetizao;

- Articular atividades que favoream a aprendizagem significativa dos alunos;- Participar de uma festa de encerramento de estgio.

Metodologia:Como o ltimo encontro no houve o trmino da atividade, devido ao tempo, iremos concluir nesta aula. Comearemos analisando as formas que poderemos utilizar o Alfabeto Mvel com os alunos de 1 e 2 ano. Conforme as alunas forem falando, irei anotando no quadro para discutirmos.

Sugestes:

- Escrita espontnea (verificar hipteses de escrita);

- Entregar fichas com a palavra inteira e ir colocando as letras soltas em cima;

- Como suporte para escrita de textos conhecidos;- Jogo da forca;- Figura e espaos de acordo com numero de letras da figura e colocar as letras; - Montar o nome, reconhecer quantas letras, quantos pedacinhos, qual o primeiro, quais as letras;

- Comparar com o nome do colega, quais letras, quantas, quantas a mais, quantas a menos, quais so iguais.

- Misturar o nome de dois colegas. Montar seu nome. Comparar. Montar o nome do colega.- Lista com palavras polisslabas, trisslabas, disslabas, monosslabas. Ex. frutas, brinquedos, animais, sementes, flores, objetos escolares, personagens de histrias.Aps as discusses iremos realizar nossa festinha de encerramento, com os comes e bebes que todas levaro.

Avaliao: A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.

Relato da docncia: Ao chegar escola, encontrei minha orientadora Janine, que neste dia iria realizar a visita de estgio. Ela logo me falou que minhas alunas estavam em uma palestra no auditrio sobre alfabetizao. Fiquei um pouco surpresa, pois no haviam me falado nada sobre isso.

Fomos ento assistir a palestra junto com a turma e a professora titular. A palestra veio ao encontro do assunto que trabalhei com elas, reforando ainda mais algumas questes do processo de alfabetizao.

Aps o recreio eu e minha orientadora fomos para a sala, onde as alunas j nos esperavam com tudo pronto e organizado.

Iniciamos ento nossa festinha, rindo e falando muito. A prof Janine fez algumas perguntas para as alunas, e at elas fizeram para a Janine. Umas das alunas comentou que j tinha usado um dos jogos que ensinei com alunos dela.

A festa foi bem tranquila e animada. Podemos conversar bastante. Ao final falei algumas palavras de agradecimento a elas, as alunas tambm falaram um pouco. A professora Janine agradeceu a todas pela colaborao nas minhas aulas.

Ao terminar o curso, examinamos nossos alunos e comprovamos os resultados. Mas o que acontece com o que conseguimos de fato (o que os alunos conseguem) sem que ningum tivesse pretendido? Quando tratamos do processo de ensino-aprendizagem, normalmente nos fixamos nos aspectos formais: temos alguns objetivos ou alguns resultados em mente, pensamos em mtodos, exerccios, etc, e no final comprovamos os resultados. Objetivos, mtodos, avaliao centram e estruturam o que acontece na sala de aula. Contudo, se nos fixarmos apenas no formal e deixamos fora do campo de nossa ateno o informal, podemos deixar de fora a prpria vida. (Morales, 1998)

Encerramos a festa tirando muitas fotos, abraos e palavras de incentivo.1.4.6 Aula 5Srie: 2 anoTurma: 21enData: 22/11/2012Durao: dois perodosTema: Jogando, aprendendo e ensinando.Contedos: Alfabeto mvelObjetivo Geral: Analisar o alfabeto mvel como suporte no processo de alfabetizao;Objetivos Especficos: - Articular atividades que favoream a aprendizagem significativa dos alunos.Metodologia: Comearemos analisando as formas que poderemos utilizar o Alfabeto Mvel com os alunos de 1 e 2 ano. Conforme as alunas forem falando, irei anotando no quadro para discutirmos.

Sugestes:

- Escrita espontnea (verificar hipteses de escrita);

- Entregar fichas com a palavra inteira e ir colocando as letras soltas em cima;

- Como suporte para escrita de textos conhecidos;- Jogo da forca;- Figura e espaos de acordo com numero de letras da figura e colocar as letras; - Montar o nome, reconhecer quantas letras, quantos pedacinhos, qual o primeiro, quais as letras;

- Comparar com o nome do colega, quais letras, quantas, quantas a mais, quantas a menos, quais so iguais.

- Misturar o nome de dois colegas. Montar seu nome. Comparar. Montar o nome do colega.- Lista com palavras polisslabas, trisslabas, disslabas, monosslabas. Ex. frutas, brinquedos, animais, sementes, flores, objetos escolares, personagens de histrias.Iremos discutir e realizar cada uma dessas sugestes.

Avaliao: A avaliao ser contnua, feita atravs de observao da turma, pela participao e empenho nas atividades propostas em aula, relacionamento com colegas e professora e desenvolvimento dos objetivos propostos.

Relato da docncia: Os alunos estranharam muito o meu retorno. Mas falei que voltei para conseguirmos concluir a atividade que no terminamos. Como algumas alunas no levaram o material, fizemos as atividades em grupo.

Os alunos e o colgio, j esto em clima de frias. ltimas provas, ltimos trabalhos, festas de encerramento. Ento fica mais difcil manter a concentrao.

Mas, apesar de tudo, a aula foi tranquila. Puderam ver mais uma aplicao de atividade e tirar suas dvidas. Lembraram-se da palestra que tiveram de alfabetizao e conseguiram linkar o que ouviram com o que estavam fazendo.AVALIAO DA PRTICAEste estgio foi uma experincia totalmente nova para mim. Nunca havia entrado em uma sala repleta de adolescentes como professora.Antes de inici-lo estava receosa, pois seria diferente das outras vezes, estaria lidando com adolescentes em formao profissional. Apesar de j ter experincia com crianas, no sabia se corresponderia s expectativas delas e se conseguiria sanar as dvidas que surgiriam.Todos os medos e inseguranas que senti, foram embora assim que comecei a primeira aula. O professor deve ter domnio do contedo que est ensinando, mas no pensar que obtm o conhecimento. O ensino feito a partir de trocas, estamos ali para aprender juntos e buscar juntos.A linguagem e o modo de interagir foram tranquilos. Agi com eles normalmente, lembrando-me dos momentos das observaes, das atitudes dos professores, dos comportamentos de adolescentes conhecidos e das leituras que fiz.Planejar para elas foi complicado no incio, pois tudo era novo. Planejar como ensinar diferente de planejar para ensinar. O planejamento foi pensado em momentos ldicos, mas que tambm as fizesse pensar. O jogo algo que chama ateno em diversas idades, usando esta metodologia para instig-las, coloc-las a pensar como se estivessem na sala de aula. Procurei ensin-las a fazer algo real e aplicvel, deixando claro que todas as atividades podem sofrer mudanas de acordo com a realidade.

O envolvimento com escola, professores e alunos foi muito satisfatrio. Fazia parte efetivamente daquele contexto. Fui muito bem recebida, todos me perguntavam se eu precisava de algo, perguntavam da minha prtica. Senti-me acolhida naquele espao, que j fiz parte, mas como aluna.

Constatei nesta prtica que podemos aprender juntos, com a troca de experincias, que perguntas inesperadas te ajudam no pensar e repensar e abrem possibilidades.

Deixo aqui este trecho de Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, como um ensinamento que devemos seguir em todas as reas e faixas etrias que trabalhamos.

Ensinar exige querer bem aos educandos.

E o que dizer, mas, sobretudo que esperar de mim, se, como professor, no me acho tomado por este outro saber, o de que preciso estar aberto ao gosto de querer bem, coragem de querer bem aos educadores e prpria prtica educativa de que participo. Esta abertura ao querer bem no significa, na verdade, que porque professor, me obrigo a querer bem a maneira que tenho de autenticamente selar o meu compromisso com os educandos, numa prtica especfica do ser humano. Na verdade, preciso descartar como falsa a separao radical entre seriedade docente e afetividade. No certo, sobretudo do ponto de vista democrtico, que serei to melhor professor quanto mais severo, mais frio, mais distante e "cinzento" me ponha nas minhas relaes com os alunos, no trato dos objetos cognoscveis que devo ensinar. A afetividade no se acha excluda da cognoscibilidade. O que no posso obviamente permitir que minha afetividade interfira no cumprimento tico de meu dever de professor no exerccio de minha autoridade. (Freire, 1996)REFERNCIAS

Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1997.

Cagliari, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o b-b-bi-b-b. So Pauloo: Scipione, 1998. Srie Pensamento e Ao no Magistrio.

Candau, Vera Maria (org.). Magistrio: Construo Cotidiana.Petrpolis, RJ: Vozes. 2003.

Domingos, Dayane Ribeiro. O (des) encanto dos discentes do Curso Normal de Nvel Mdio e a formao de professores: experincias e relatos. VI Colquio Internacional Educao e Contemporaneidade. Sergipe, 2012. Disponvel em: http://www.educonufs.com.br/cdvicoloquio/eixo_04/PDF/31.pdf. Acesso em 28/11/2012.Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa So Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleo Leitura.

Morales, Pedro. A relao professor-aluno: o que , como se faz. So Paulo: Edies Loyola, 1999.

Zuanon, tima Clemente Alves. O processo ensinoaprendizagem na perspectiva das relaes entre: professor-aluno, aluno-contedo e aluno-aluno. Revista Ponto de Vista, Minas Gerais, 2006. Vol 3.

ANEXOS

Anexo A Documento de Autorizao para a prticaAnexo B

Ficha de Informaes sobre a Prtica de Ensino

Anexo C

Parecer descritivo do Professor Supervisor

sobre o Estagirio (Anos Iniciais e EJA)Anexo D -Avaliao do Professor Regente Sobre o Estagirio

(Anos Iniciais)

Anexo E

Avaliao do Professor Regente Sobre o Estagirio

(EJA)

Anexo F

Ficha de Acompanhamento das observaes (Escola e Anos Iniciais)

Anexo G

Ficha de Acompanhamento das observaes (Escola e EJA)

Anexo H

Ficha de regncia do estagirio (Anos Iniciais)

Anexo I

Ficha de regncia do estagirio (EJA)

Anexo J - Anexos pertinentes docncia

(ANOS INICIAIS)

Anexo L Anexos pertinentes docncia

(EJA)