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Relatorio 06 - Flambagem.doc
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPAINSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVILENSAIO DE ESTRUTURAS E GEOTECNIA
PEDRO HENRIQUE COELHO DA SILVA 11019002201VICTOR GUTIERREZ ACCIOLY RAMOS 11019002001
RELATÓRIO DE ENSAIOS DE ESTRUTURA E GEOTECNIA
ENSAIO DE FLAMBAGEM
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BELÉM, 2013PEDRO HENRIQUE COELHO DA SILVA 11019002201VICTOR GUTIERREZ ACCIOLY RAMOS 11019002001
RELATÓRIO DE ENSAIOS DE ESTRUTURA E GEOTECNIA
ENSAIO DE FLAMBAGEM
Relatório apresentado ao professor Luiz Veloso como requisito avaliativo parcial á disciplina de Ensaios de estruturas e geotecnia, do 4° módulo do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará.
BELÉM, 2013
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SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO 04
2. OBJETIVO 05
2.1 Objetivos Específicos 05
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 05
3.1 Materiais 05
3.2 Equações empregadas 05
3.3 Metodologias de ensaio 06
4 RESULTADOS OBTIDOS 06
5 CONCLUSÃO 08
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 08
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1. INTRODUÇÃO
As estruturas e os sistemas mecânicos em geral quando estão submetidos a
carregamentos, podem falhar de várias formas, o que vai depender do tipo de material usado,
do tipo de estrutura, das condições de apoio, entre outras considerações. Ao projetar um
elemento, é necessário que ele satisfaça requisitos específicos de tensão, deflexão e
estabilidade. Quando pesos são adicionados até que seja atingida uma carga, Pcrítico,
no elemento sob compressão, o elemento subitamente deflete lateralmente sob a carga
compressiva axial. Esta deflexão lateral devida à compressão axial é denominada Flambagem.
Elementos esbeltos carregados axialmente à compressão podem flexionar lateralmente e
romper por flexão ao invés de romper por compressão, ou seja estão sujeitos a flambagem.
Em geral, a flambagem leva a uma falha repentina e dramática da estrutura. Falhas por
flambagem são freqüentemente súbitas e catastróficas, o que faz com que seja ainda mais
importante preveni-la. Este colapso contudo, ocorrerá sempre na direção do eixo de menor
momento de inércia de sua seção transversal.
A tensão crítica para ocorrer a flambagem não depende da tensão de escoamento do material,
mas do seu módulo de elasticidade.
Flambagem de uma barra elástica.
Quando a flambagem ocorre na fase elástica do material, a carga crítica ( Pcr ) é dada
pela fórmula de Euler:
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Com Lf variando de acordo com os apoios usados:
2. OBJETIVO
Descrever os ensaios de flambagem realizados com vigas de madeira esbeltas.
2.1 Objetivos específicos
Determinar a carga critica (Pcr) de vigas de madeira.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 Materiais
Paquímetro
Trena
Vigas de madeira
Extensômetro mecânico
Relógio comparador
Máquina Universal de ensaios
3.2 Equações empregadas
E = (P/V).(L³ / 48I)
σ cr = Pfl / A
Pcr = (π².EI)/Lf ²
i = √(I/A)
λ = Lfl / i
3.3 Metodologias de ensaio
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Antes de realizar o ensaio de flambagem foi executado o ensaio de flexão de uma
madeira de mesmo lote para saber o módulo de elasticidade do material. Com o paquimetro
mediu-se as seções transversais. Colocou-se a viga na prensa, mediu-se as distancias entre os
apoios com uma trena.
Após isso foi observado o extensometro na viga enquanto a máquina de compressão
empregava uma força com uma variação constante de 100kgf até atingir 600 kgf. Durante o
processo anotou -se os valores de força e flecha,encontrou-se o módulo de elasticidade médio
a partir daí foi possível iniciar o ensaio de flambagem.
As medições são novamente feitas com o paquimetro. Com isso a viga é colocada na
vertical e suporta uma força de compressão até alcançarmos o ponto crítico de flambagem.
4. RESULTADOS OBTIDOS
1° Ensaio: Ensaio de Flexão
F (Kgf) ϑ (x0,01 mm)0 0
100 162200 315300 481400 657500 866
600 1095
a= P/ϑ E (Mpa) L (mm) b (mm) h (mm) I (mm4)0,5758 3707,72 980 36,5 99,4 2987245
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2° Ensaio: Ensaios de Flambagem
1° Corpo de prova
Pcrítico exp (Kgf) L (mm) b (mm) h (mm) I (mm4) A (mm2)700 1495 35,6 98,8 371471,7 3517,28
i (mm) λ (Bi-Rotulada)λ (Bi-
Engastada) Pcrítico Bi-Rotulada Teórica Pcrítico Bi-Engastada Teórica10,27 145 73 619 2477
Pcrítico Bi-Engastada Teórica (kgf)/ Pcrítico Bi-Rotulada Teórica (kgf) 4
2° Corpo de prova
Pcrítico exp (Kgf) L (mm) b (mm) h (mm) I (mm4) A (mm2)1300 1495 34,3 102,3 344014,5 3508,89
i (mm) λ (Bi-Rotulada)λ (Bi-
Engastada)Pcrítico Bi-Rotulada
TeóricaPcrítico Bi-Engastada
Teórica9,9 151 75 574 2294
Pcrítico_teor_e(kgf)/Pcrítico_teor_r(kgf)4
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5. CONCLUSÃO
Em síntese, os objetivos do ensaio foram atingidos. As cargas críticas esperadas para os
corpos de prova bi-rotulados eram 619 e 573 kgf e as cargas experimentais foram de 700 e
1300 kgf. Dessa forma, verificou-se que os pontos críticos teóricos e experimentais foram
próximos no primeiro corpo de prova. Ao mesmo tempo, os valores encontrados no segundo
corpo de prova que foram de 1300 kgf está entre o ponto crítico teórico da viga bi rotulada
(574 kgf) e o ponto crítico teórico da viga bi engastada (2294 kgf). Quando consideramos os
corpos como bi-rotulados, a esbeltez foi maior que 90, consequentemente sofreriam
flambagem. Contudo quando foi considerado como bi-engastados, encontramos uma esbeltez
de 73 e 75, ou seja, mediamente esbelta e sendo capaz de flambar.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEER, Ferdinand P. e E. Russell Johnston Jr., Resistência dos Materiais
VAN VLACK, Lawrence Hall, Princípio da Ciência e Tecnologia dos Materiais, Editora