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1
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2. ESTRUTURA ORGÂNICA ................................................................................................................... 3
3. AUTO AVALIAÇÃO (QUAR) ............................................................................................................... 5
4. AVALIAÇÃO FINAL .......................................................................................................................... 27
5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ......................................................................... 28
6. FORMAÇÃO .................................................................................................................................... 30
7. CONCLUSÕES PROSPETIVAS E ATUAÇÃO FUTURA .......................................................................... 31
8. RECURSOS HUMANOS .................................................................................................................... 31
9. INTERVENÇÕES NÃO PROGRAMADAS ........................................................................................... 35
10. ANEXO – OBJETIVOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS UNIDADES ORGÂNICAS ...................... 41
2
1. INTRODUÇÃO
O Relatório de Atividades integra o ciclo anual de gestão do serviço, assegura a prestação
pública de contas mediante a avaliação dos resultados alcançados, em referência a objetivos
e indicadores de desempenho, constantes no Quadro de Avaliação e Responsabilização de
2012.
Este Relatório assume, no contexto da gestão por objetivos, uma importância acrescida pelo
facto de nele se integrar a autoavaliação do serviço, conforme disposto na Lei nº 66-B/2007
de 28 de dezembro.
A situação particularmente difícil do País e a necessidade de uma contenção muito
significativa nas despesas obrigou a uma gestão orçamental rigorosa, sem no entanto pôr
em causa a prossecução das atribuições e consequentemente a necessária e eficaz resposta
às várias solicitações.
De relevar um conjunto expressivo de atividades não programadas, desenvolvidas em 2012.
As inúmeras e diversificadas solicitações, com que fomos confrontados no quotidiano da
organização determinaram intervenções extraordinárias a vários níveis. Destacaremos, de
entre estas, aquelas que entendemos como mais abrangentes e significativas do ponto de
vista da afetação de recursos humanos e financeiros.
A importância da agricultura, aqui considerada como o conjunto de atividades agropecuárias
e silvícolas, a grande dimensão do território, a dispersão populacional, a variabilidade e
multiplicidade de sistemas culturais, geram necessidades específicas dentro desta vasta
região e exigem a necessidade de implementar eficazmente uma multiplicidade de
operações no território, que do ponto de vista dos nossos destinatários são imprescindíveis,
no sentido de garantir a sua continuidade. Se a este contexto adicionarmos a idade avançada
dos produtores, conclui-se pela necessidade de promover a adoção de medidas que
concorram para minimizar o risco de abandono/desertificação em grande parte do território
da região. Do ponto de vista organizacional, estas preocupações implicam um constante
esforço de replaneamento, num cenário de recursos escassos. Tal desiderato impõe a
redefinição atenta da matriz organizacional, imprimindo todo um esforço da afetação e
enquadramento da estrutura técnica, no sentido de cabalmente responder às pretensões.
O presente Relatório não corresponde de forma linear ao Plano de Atividades, dado que a
partir do dia 5 de outubro entrou em vigor a Portaria 305/2012 que alterou a estrutura
nuclear e respetivas competências, bem como o número de unidades orgânicas flexíveis, de
modo a otimizá-la face às necessidades de funcionamento do serviço e a rentabilizar os seus
recursos organizacionais.
3
Assim, os objetivos e atividades das anteriores unidades orgânicas foram integrados nas
atuais.
2. ESTRUTURA ORGÂNICA
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) é um serviço periférico da
administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa. A sua Missão e
atribuições estão definidas no Decreto Regulamentar n.º 39/ 2012 de 11 de Abril.
Assenta numa estrutura formada por cinco unidades nucleares e 20 unidades flexíveis de
entre as quais seis Delegações Regionais de acordo com a Portaria 305/2012 de 04 de
Outubro.
5
3. AUTO AVALIAÇÃO (QUAR)
O QUAR da DRAPN tem particular enfoque nos programas de investimento (PRODER, PROMAR e
RARRV) bem como no plano anual de controlo.
Associados a estas importantes atribuições, foram definidos objetivos de eficácia, atendendo ao
impacto que têm na população rural residente, aos compromissos e metas estratégicas assumidas
no âmbito do aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal, da promoção e
sustentabilidade dos espaços rurais, dos recursos naturais, bem como da revitalização económica
e social das zonas rurais.
Considerando o contexto económico-financeiro que o País atravessa, com obvia repercussão nos
organismos da administração direta do estado, e atenta às suas atribuições, a DRAPN reforçou os
parâmetros de eficiência, impondo uma meta de redução dos custos de funcionamento de 0,6%,
sem comprometer a sua missão.
Os objetivos expressos no QUAR, no domínio dos parâmetros de qualidade, estão centrados no
conjunto de intervenções que privilegiam a satisfação dos nossos clientes externos, sem
menosprezar a qualificação de uma expressiva maioria dos colaboradores, de forma a maximizar
qualidade e pertinência das suas contribuições.
A concorrência de vários objetivos das Unidades Orgânicas para os objetivos da DRAPN implicou
uma constante atenção e monitorização do seu alcance, de forma a não comprometer o
cumprimento dos objetivos globais.
No caso concreto do ano em avaliação e por força de circunstâncias excecionais a DRAPN, em
cumprimento do estabelecido na Lei 66-B/2007, apresentou ao GPP a seguinte alteração ao QUAR
de 2012:
“A avaliação intercalar da aplicação deste instrumento, à data de 30 de setembro, evidenciou que
relativamente aos indicadores 1 (Objetivo 1) e 14 (objetivo 7), as metas estabelecidas, a manter-se,
dificilmente poderão vir a ser alcançadas.
6
Destacam-se do QUAR da DRAPN, os referidos objetivos/indicadores:
O1: Garantir a Execução do PRODER Peso: 25,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1 Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 85% 5% 100% 50%
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 85% 5% 100% 50%
O7: Redução de custos de funcionamento Peso:100,0
INDICADORES
2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
14
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [ (execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 1,0% 0,5% 2,5% 100%
Constata-se que estes indicadores perigarão em resultado de circunstâncias que não poderão ser imputadas
ao desempenho da DRAPN, pelas razões e fundamentos que a seguir se explicitam:
Indicador 1 (Objetivo 1) – Garantir a Execução do PRODER
1) - No último ano houve na região Norte um número extraordinariamente elevado e inusitado de pedidos
de apoio (PA) entrados e que se concentrou sobretudo no 2.º semestre do ano.
2) - Considerando as várias medidas/ações do PRODER, de dezembro de 2011 a 26 de novembro de 2012,
deram entrada na DRAPN 4.834 PA, enquanto que em período homologo anterior esse valor foi de 3.334
PA, registando-se assim no último ano um acréscimo de +45%.
3) - Dum total de 4.834 PA entrados no último ano, 3.495 PA entraram no período compreendido entre 01
de julho e 26 de novembro de 2012, ou seja, 72% do total concentrados em menos de 5 meses.
4) - Enquadrados na Medida 24 – Investimentos não produtivos nas Intervenções Territoriais Integradas,
deram entrada mais PA no 3.º concurso, que abriu a 25/09/2012 e ainda se encontra agora a decorrer, do
que nos 2 concursos anteriores (3.º concurso – 1411 PA, até 26/11/2012; 1.º concurso, de 29/06 a
30/10/2009, e 2.º concurso, de 25/10/2010 a 25/01/2011 – 1.073 PA). Só no passado mês de outubro
deram entrada 849 PA da Medida 24.
5) Acresce que, desde há vários, foram dadas instruções, por parte da Sra. Gestora do PRODER, para que
fosse dada prioridade aos Pedidos de Pagamento (PP) do PRODER. A este respeito deve ser referido que de
dezembro de 2011 a 26 de novembro de 2012 foram validados 3.921 PP pela DRAPN, enquanto
7
que em igual período do ano anterior tinham sido validados, pela DRAPN, 1.540 PP, o que traduz
um acréscimo de +155% ocorrido no último ano.
Pelas razões expostas propõe-se que o indicador em causa seja suprimido, passando na métrica a constar
um único indicador.
Indicador 14 (Objetivo 7) –Redução de Custos de funcionamento
O ano de 2012 caraterizou-se pelo facto de a DRAPN ter assumido um conjunto de importantes processos de
carácter extraordinário, que absorveram uma larga fatia de recursos não planeados, designadamente:
1)Visitas de campo do parcelário:
No âmbito da Medida 2011.12 foram efetuadas 2690 visitas de campo para resolução de dúvidas após
revisão de parcelas.
2) Implementação das medidas de mitigação da seca:
Com impacto no nível do esforço exigido à DRAPN, destaca-se a medida relativa a Isenção ou deferimento
das contribuições sociais, no âmbito da qual foram apresentados 5156 processos.
Importa referir que o esforço da DRAPN contribuiu de forma determinante para que o MAMAOT atingisse
os objetivos a que se tinha proposto.
A expressão deste fenómeno foi acentuada pelo aumento da taxa de IVA incidente sobre o fornecimento de
serviços essenciais, designadamente energia elétrica, de 6% para 23%.
Face ao supra evidenciado propõe-se a revisão da meta do indicador 14 de 1% para 0.6%
Os fundamentos expostos evidenciam que os indicadores em causa foram estabelecidos com base em
pressupostos que não podiam antever a atipicidade do ano de 2012, pelo que se apresenta em anexo
proposta de alteração do QUAR, onde se encontram refletidas novas metas para os referidos indicadores.”
Esta proposta foi aprovada em 02.08.2012, pelo que o QUAR da DRAPN passa a integrar as
alterações aí evidenciadas.
Análise dos Resultados
De acordo com a informação expressa no QUAR 2012 e nos compromissos assumidos no Plano
Anual de Atividades para o mesmo ano, apresenta-se o grau de cumprimento dos objetivos por
parte da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, integrados nos parâmetros de
eficácia, eficiência e qualidade.
8
M ET A 2012T A XA
R EA LIZ A ÇÃ O
55%
Peso: 25,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
1
Taxa de análise de pedidos de
pagamento
(n.º pp validados/n.º pp
devidamente formalizados ) x100
85% 85% 5% 100% 100% Dez. 92% 112% Superou
Peso: 10,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
2
Taxa de análise de pedidos de apoio
(n.º de pedidos de apoio
analisados/ nº de pedidos de apoio
válidos) x 100
85% 85% 5% 100% 50% Dez. 88% 100% Atingiu
3
Taxa de análise de pedidos de
pagamento
(n.º pp validados/n.º pp
devidamente formalizados ) x100
85% 85% 5% 100% 50% Dez. 91% 110% Superou
Peso: 25,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
4
Taxa de cumprimento do Plano Anual de
Contro lo do Pedido Único.
(nº de contro los efectuados/nº. de
contro los marcados)x100
92,5% 92,5% 2,5% 100% 80% Dez. 100% 125% Superou
5
Taxa de cumprimento do Plano Anual de
Contro lo - outros contro los ( florestas,
proder, PAN, Ops e Aps etc.) .
(nº de contro los efectuados/nº. de
contro los marcados)x100
80% 80% 5% 100% 20% Dez. 93% 116% Superou
Peso: 10,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
6
Taxa de análise dos pedidos de
pagamento.
(nº de pedidos de pagamento validos
analisados/nº pedidos de pagamento
válidos entrados )x100
96,25% 96,25% 1,25% 100% 50% Dez. 98% 112% Superou
7Taxa de análise dos processos.
(nº Processos analisados/nº processos
entrados devidamente formalisados)x100
87,5% 87,5% 2,5% 100% 50% Dez. 92% 109% Superou
Peso: 10,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
8
Taxa de execução em 22/06/2012 da
listagem prioritária da CVRVV/DCP´s
(N.º de viticultores convocados/ n.º
viticultores a convocar) x 100
95% 2,5% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
IN D IC A D OR ES
O3: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo
O2: Garantir a Execução do PROMAR
IN D IC A D OR ES
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
IN D IC A D OR ES
O4: Garantir a Execução do RARRV
O5: Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
IN D IC A D OR ES
ANO: 2012
Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas
IN D IC A D OR ES
Eficácia
OE 2: Garanti r a satis fação dos cl iente (utentes);
OE 3: Optimizar a uti l i zação dos recursos internos .
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura,de produção agro-alimentar, de desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo
para o respectivo acompanhamento e avaliação,em articulação com os serviços centrais competentes e de acordo com as normas e orientações por estes definidas.
OE 1: Contribuir para o reforço da competi tividade e da sustentabi l idade do meio rura l e das pescas ;
Objectivos Estratégicos
D ESIGN A ÇÃ O
Objectivos Operacionais
O1: Garantir a Execução do PRODER
9
9
Taxa de execução em 23/07/2012 da
listagem global da CVRVV/DCP´s
(N.º de viticultores convocados/ n.º
viticultores a convocar) x 100
95% 2,5% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
Peso: 20,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
10
(Nº contabilidades to tal entregues do
exercício de 2011)/(nº de contabilidades
no plano amostral)
100% 5% 125% 50% Dez. 141% 141% Superou
11Percentagem de análises de campanha
entregues ao GPP dentro do prazo80% 5% 95% 25% Dez. 100% 133% Superou
12
Dia útil de envio ao INE do relatório
mensal do ECPC (média dos 12
relatórios de 2012)
3 0,5 2 25% Dez. 1,2 144% Superou
20%
Peso:100,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
13
Taxa de redução dos custos de
funcionamento.
[(execução orçamental 2011-execução
orçamental 2012)/execução orçamental
2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez. 1,4% 111% Superou
25%
Peso: 30,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
14Indice de satisfação
(escala de Lickert 1 a 5)4 4 0,25 4,5 100% Dez. 4 100% Atingiu
Peso: 40,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
15% de candidaturas ao PU2012 recolhidas
sem erros de filtragem90% 2% 98% 30% Dez. 100% 131% Superou
16% de formulários IB de 2012 sem erros de
filtragem95% 2% 98% 30% Dez. 99% 134% Superou
17% de parcelas sem ko no contro lo de
qualidade do SIP da amostra de 201295% 2% 98% 30% Dez. 95,8% 100% Atingiu
18
% de processos da amostra de 2012 do
contro lo interno arquivados segundo as
normas
95% 2% 98% 10% Dez. 94,1% 100% Atingiu
Peso: 30,0
2010 2011M ET A
2012T o lerância
Valo r
crí t icoP ESO Mês R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
19
Taxa de RH que frequentaram acções de
formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram acções de
formação/nº. to tal de RH)x100
25% 30% 5% 38% 100% Dez. 61% 197% Superou
Eficiência
IN D IC A D OR ES
O7: Redução de custos de funcionamento
O6: Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
IN D IC A D OR ES
NOTA EXPLICATIVA
Indicador 1 Indicador 3 e 7 - Apenas considerados os pedidos de apoio entrados de 1 de dezembro de 2011 a 30 de novembro de
2012
Indicador 2 e Indicador 4 - Pedidos de pagamento devidamente formalizados: serão apenas considerados os pedidos de pagamento
entregues em suporte papel e completos, excluindo todos os que impliquem uma reanálise do pedido de apoio.
Indicador 5 e 6 - No pressuposto da entrega pelo IFAP nas datas previstas no calendário de entregas.
Indicador 8- São considerados os Processos entrados no ano de 2012 devidamente formalizados.
Indicador 14 (objectivo 7):
Custos de funcionamento - agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
IN D IC A D OR ES
Qualidade
OBJECTIVOS MAIS RELEVANTES
O1: Garantir a Execução do PRODER
O6: Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
O7: Redução de custos de funcionamento
10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
O3: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo
IN D IC A D OR ES
O8: Assegurar a satisfação do cliente
O9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
IN D IC A D OR ES
10
P LA N EA D OS R EA LIZ A D OS D ESVIO
20 60 60 0
16 432 400 32
12 4536 3864 672
9 63 63 0
8 2648 2376 272
0 0 0
0 0 0
5 525 480 45
8264 7243 1021
P LA N EA D OS EXEC UT A D OS D ESVIO
Orçamento de funcio namento 25.948.495,00 € 18.424.364,00 € - 7.524.131,00 €
Despesas c/Pessoal 17.726.168,00 € 16.095.534,00 € - 1.630.634,00 €
Aquisições de Bens e Serviços 3.686.779,00 € 2.196.351,00 € - 1.490.428,00 €
Despesas de capital 3.967.990,00 € 121.364,00 € - 3.846.626,00 €
P ID D A C - €
Outras despesas co rrentes 567.558,00 € 11.115,00 € - 556.443,00 €
I . 1
I. 2
I. 3
I. 4
I. 5
I. 6
I. 7
I. 8 Base de dados do SIV
I . 9 Base de dados do SIV
I . 10
I. 11
I. 12
I. 13
I. 14 Resultado de inquérito a realizar
I . 15
I. 16
I. 17
I. 18
I. 19 Base de dados da Formação
Base de dados de suporte à gestão da RICA
Portal da DPE
Aplicação da Contabilidade Analítica
Base dados do IFAP
Base dados do IFAP
Sistema de Informação PRODER
Sistema de Informação PROMAR
Base de dados IFAP
Base de dados IFAP
Base dados do IFAP
Portal da DPE
Relatório de erros extraído do iDigital
Relatório de erros extraído do iDigital
Relatório de controlo interno de 2012 (DPE)
Relatório de controlo interno de 2012 (DPE)
Indicadores _ Fonte de Verificação
D ESIGN A ÇÃ O
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
P ON T UA ÇÃ O
AVALIAÇÃO FINAL
Eficácia
Eficiência
Qualidade
111%
Dirigentes - Direcção Superior
Recursos Financeiros
D ESIGN A ÇÃ O
Técnico Superior - (inclui especialistas de informática)
Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa
137%
121%
Recursos Humanos
Encarregado geral operacional
Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática)
Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção)
Total
Assitente operacional
Encarregado operacional
12
PARÂMETROS DE EFICÁCIA
Objetivo 1 – Garantir A Execução Do Proder
A DRAPN continuou a privilegiar, durante o ano 2012, as atividades conducentes à promoção da
eficiência do investimento e da dinâmica empresarial na região Norte. O elevado número de
candidaturas apresentadas resulta não só da tradicional dinâmica dos empresários da Região
como também do facto de se aproximar o términus da vigência do atual Quadro Comunitário.
(Figura 1)
Figura 1 - Nº. de Pedidos de Apoio rececionados por ano na DRAPN
Dos 5.319 pedidos de apoio (PA) rececionados foram analisados 2.564 a que corresponde um
montante elegível aprovado de cerca de 186 milhões de Euros. O facto destes pedidos de apoio
terem dado entrada no último trimestre do ano não permitiu que o número de análises tivesse
sido superior (figura 2). As candidaturas apresentadas correspondem a um investimento de cerca de
267 milhões de Euros.
1.488
3.3103.146
2.106
5.319
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2008 2009 2010 2011 2012
13
Figura 2 - Nº. de Pedidos de Apoio por situação e correspondente investimento.
O aumento da capacidade de análise de pedidos de apoio e pedidos de pagamento traduziu-se de
forma direta no número de candidaturas aprovadas e validadas na Região Norte.
A dimensão territorial das Regiões Douro e Alto Trás-os-Montes justificam em parte o maior
número PA apresentados (68%) e volume de investimento (52%) do total. No Douro, a dinâmica de
investimento é muito superior à sua dimensão e representatividade no sector agro-florestal,
contrariamente ao que sucede no Alto Trás-os-Montes com uma dimensão geográfica superior (figuras
3, 4 e 5.
Figura 3 - Distribuição dos Pedidos de Apoio por NUT III
Situação Nrº de Projetos Invest Total PropostoInvest Elegivel
Aprovado
Subsídios
Aprovados
1-Por Anal isar 1.716 68.620.909,06 € 58.685.890,15 € 35.569.755,07
2-Anal isado 2.564 213.325.704,56 € 186.315.943,99 € 130.302.785,26
3-Des istido / Cancelado 1.039 27.574.141,92 € 21.953.927,41 € 17.304.604,18
Total Geral 5.319 309.520.755,54 € 266.955.761,55 € 183.177.144,51
Douro 2.470
Alto Trás-os-Montes 1.145
Tâmega 521
Cávado 450
Minho-Lima 251
AVE 222
Grande Porto 154
Entre Douro e Vouga 92 Beira Interior Norte
14
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
14
Figura 4 - Distribuição dos Pedidos de Apoio e montante de investimento por NUT III
NUT III Nº de Pedidos de Apoio Investimento Proposto/Elegível
Douro 2.470 84.443.052,01 €
Alto Trás-os-Montes 1.145 55.305.515,14 €
Tâmega 521 25.113.808,98 €
Cávado 450 26.749.541,64 €
Minho-Lima 251 11.840.157,28 €
Ave 222 26.171.111,13 €
Grande Porto 154 27.617.186,34 €
Entre Douro e Vouga 92 9.588.373,28 €
Beira Interior Norte 14 127.015,75 €
Total Geral 5.319 266.955.761,55 €
Figura 5 - Investimento Elegível relativo aos Pedidos de Apoio por NUT III
De 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 deram entrada 2.578 Pedidos de Pagamento (PP), dos quais foram validados 2.376 o que corresponde a um resultado de 92%. Durante o ano de 2012 foram liquidados cerca de 81,6 milhões de Euros.
Douro 84.443.052,01€
Alto Trás-os-Montes 55.305.515,14€
Tâmega 25.113.808,98€
Cávado 26.749.541,64€
Minho-Lima 11.840.157,28€
AVE 26.171.111,13€
Grande Porto 27.617.186,34€
Entre Douro e Vouga 9.588.373,28€
Beira Interior Norte 127.015,75€
15
O1: Garantir a Execução do PRODER Peso: 25,0
INDICADORES META 2012
VALOR CRÍTICO
VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA
REALIZ. CLASS.
1 Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 100% 92% 112% Superou
Objetivo 2 – Garantir a Execução do PROMAR
O2: Garantir a Execução do PROMAR Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
2 Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos de apoio válidos) x 100
85% 5% 100% 50% 88% 100% Atingiu
3
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 5% 100% 50% 91% 110% Superou
Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:
Indicador 2 – Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados / nº de
pedidos apoio válidos) x 100
No ano de 2012, a DRAPN rececionou um total de 78 Pedidos de Apoio, tendo sido analisados e
validados 69.
Indicador 3 – Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente
formalizados) x100
Foram rececionados também neste período, na DRAPN um total de 128 Pedidos de Pagamento,
tendo sido analisados e validados 117.
16
Objetivo 3 – Garantir a execução do Plano Anual de Controlo
A DRAPN concluiu dentro dos prazos fixados a generalidade dos controlos que lhe foram
solicitados no ano de 2012, designadamente os controlos Regime Pagamento único (RPU) a 15 de
outubro, viabilizando a orientação da tutela de antecipação do pagamento aos agricultores a 31
de outubro, e os restantes controlos de superfícies a 15 de dezembro. Salienta-se ainda que, pela
primeira vez, a recolha informática da totalidade dos relatórios de controlo ficou concluída até ao
final do ano, conforme solicitação do IFAP. Ficaram somente por concluir, no final do ano, 73
controlos de projetos florestais da amostra de 2012.
Este desempenho fica a dever-se, em primeiro lugar, ao esforço e empenho de todos os agentes
de controlo da DVC e restantes elementos da sua estrutura de apoio, mas também de
controladores, viaturas e outros recursos materiais, disponibilizados por um processo de
contratação em regime de “outsourcing”, liderado pelo Instituto de Financiamento da Agricultura
e Pescas (IFAP). Em concreto, a Direção Regional de Agricultura do Norte (DRAPN) dispôs, no
período de 1 de maio a 31 de dezembro de 2012, de um reforço de 43 viaturas e 43 equipas de
controlo, bem como de leitores de identificação eletrónica animal e de impressoras.
A Divisão de Controlo (DVC) superou, no ano de 2012, os 3 objetivos (1 na perspetiva da eficácia, 1
na perspetiva da eficiência e 1 na perspetiva da qualidade) que lhe estavam fixados, com
comportamentos diversificados consoante os indicadores selecionados para medir os seus
resultados. Globalmente, de acordo com a ponderação atribuída aos indicadores e objetivos, a
superação dos objetivos da DVC expressou-se num resultado de 333,09%.
Ao todo foram efetuadas no ano de 2012, sob responsabilidade da DVC, 10.938 ações de controlo,
repartidas pelos tipos que se evidenciam no quadro abaixo.
Controlos SUP 1 de 2012 2.943
Controlos SUP 2 de 2012 3.549
VAL 2012 536
POC 2012 859
Condicionalidade Animal 2012 361
Condicionalidade Ambiental 2012 1.291
PAB 2011 490
SNIRA 2012 621
Controlos in loco PRODER 2012 27
Medidas Florestais 2012 63
17
Reforma Antecipada 2012 16
PAN 2012 6
Medidas Intervenção Vinho 2012 24
Gasóleo Agrícola 2011 e 2012 152
TOTAL 10.938
O3: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo Peso: 25,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
4
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único. (nº de controlos efetuados/nº. de controlos marcados)x100
92,5% 2,5% 100% 80% 100% 125% Superou
5
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo - outros controlos ( florestas, proder, PAN, Ops e Aps etc.). (nº de controlos efetuados/nº. de controlos marcados)x100
80% 5% 100% 20% 93% 116% Superou
Este objetivo é avaliado através de 2 indicadores de realização:
Indicador 4: “Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único (Nº controlos
efetuados / Nº controlos marcados) *100”
Relativamente ao Indicador nº 4, a conjugação do esforço dos agentes de controlo da DVC e sua
estrutura de apoio, bem com dos apoios externos disponibilizados à DRAPN, possibilitou a
conclusão, dentro dos prazos estabelecidos, do esforço de controlo indicado no quadro seguinte e,
consequentemente, a superação do objetivo que lhe está associado.
Tipo de Controlo Solicitados Efetuados Resultado
SUP 1 2.943 2.943 100,0% SUP 2 3.549 3.549 100,0% ANI 1.395 1.395 100,0%
Total 7.887 7.887 100,0%
18
Indicador 5: “Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo – outros controlos (Nº controlos
efetuados / Nº controlos marcados) *100”
Quanto ao Indicador nº 5, e como se evidencia no quadro abaixo, assinala-se o cumprimento
integral das solicitações na maioria dos tipos de controlo, ressalvando-se o caso dos controlos das
Medidas Florestais, nos quais os recursos humanos envolvidos se encontravam mobilizados na
execução de outros controlos considerados prioritários
Tipo de Controlo
Solicitados Efetuados Resultado
PRODER 2012 27 27 100,0% Florestas 2012 139 63 45,3% Reforma Antecipada 2012 16 16 100,0% PAN 6 6 100,0% Condicionalidade Ambiental CND1 362 362 100,0% Condicionalidade Ambiental CND2 929 929 100,0% Condicionalidade Animal 361 361 100,0% PAB 490 490 100,0%
TOTAL 93,17%
Objetivo 4 – Garantir a Execução do RARRV
O4: Garantir a Execução do RARRV Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
6
Taxa de análise dos pedidos de pagamento. (nº de pedidos de pagamento validos analisados/nº pedidos de pagamento válidos entrados )x100
96,25% 1,25% 100% 50% 98% 112% Superou
7 Taxa de análise dos processos. (nº Processos analisados/nº processos entrados devidamente formalizados) x100
87,5% 2,5% 100% 50% 92% 109% Superou
19
Indicador 6 - Taxa de análise dos pedidos de pagamento (nº pedidos de pagamento válidos
analisados/nº pedidos de pagamento válidos entrados) x100
Na campanha RARRV 2011-2012 foram registados, até 31 de Julho, 1.207 pedidos de pagamento,
dos quais 1.183 foram analisados e decididos, correspondendo a uma taxa de 98%. Valores
apurados nos pontos de situação NRV do IFAP.
Indicador 7 - Taxa de análise dos processos (nº de processos analisados/nº processos entrados
devidamente formalizados) x100.
As candidaturas da campanha 2012-2013, deram entrada até 30 de Abril de 2012, tendo sido
registadas 1.935 candidaturas, das quais foram analisadas 1.780, equivalente a uma taxa de 92%.
Objetivo 5 – Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do
Minho
O5: Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULTADO TAXA REALIZ. CLASS.
8
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem prioritária da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 2,5% 100% 50% 100% 125% Superou
9
Taxa de execução em 23/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 2,5% 100% 50% 100% 125% Superou
Foram convocados 3.485 viticultores da listagem prioritária da Comissão de Viticultura da Região
dos Vinhos Verdes (CVRVV)/DCP's, correspondendo à totalidade das listas enviadas pela CVRVV,
tendo ficado concluídas todas as convocatórias no dia 17 de junho, ou seja, 5 dias antes do prazo
estabelecido.
Em 23 de Julho estavam concluídas todas as convocatórias da listagem global da CVRVV/DCP's
correspondentes a 6.177 viticultores integrados nas listas que nos foram remetidas pela CVRVV.
Foram ainda convocados 6.062 viticultores da listagem final da CVRVV/DCP's e tinha como prazo
de execução o dia 20 de novembro, tendo-se concluído todas as convocatórias no dia 17 de
Novembro, ou seja, três dias antes do prazo estabelecido para a sua conclusão. De referir que uma
grande parte destes viticultores já tinha sido convocada e atendida nas listagens anteriores, tendo
20
sido convocados novamente todos os faltosos, bem como todos os que não constavam nas listas
anteriores.
Objetivo 6 – Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
O6: Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
10 (Nº contabilidades total entregues do exercício de 2011)/(nº de contabilidades no plano amostral)
100% 5% 125% 50% 141% 141% Superou
11 Percentagem de análises de campanha entregues ao GPP dentro do prazo
80% 5% 95% 25% 100% 133% Superou
12 Dia útil de envio ao INE do relatório mensal do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 0,5 2 25% 1,23 144% Superou
Este objetivo é avaliado através de 3 indicadores de realização:
Indicador 10: “Nº de contabilidades dos técnicos entregues no exercício de 2010/UERH2011) /
(nº de contabilidades dos técnicos validadas no exercício de 2009/UERH2010)”
No ano de 2012 foram entregues no Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do MAMAOT
1013 contabilidades, o que representa 141% do plano amostral da Região Norte que era de 716
contabilidades
Indicador 11: “Percentagem de análises de campanha entregues ao GPP dentro do prazo”
Todas as análises de campanha foram entregues dentro dos prazos definidos.
Indicador 12: “Dia útil de envio ao INE do relatório mensal do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)”
A entrega do relatório mensal do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas decorreu acima
das expectativas. Foi proposta como meta a média de 3 dias, com uma tolerância de 1 dia, tendo
sido atingido o valor médio de 1,23 dias. Note-se que o valor obtido em 2011 foi de 2,6 dias. O
indicador foi assim superado graças ao esforço de uma pequena equipa que se viu
sobrecarregada com as atividades inerentes ao acompanhamento da situação de seca da região.
21
PARÂMETROS DE EFICIÊNCIA
Objetivo 7 – Redução dos Custos de Funcionamento
Ao nível da execução orçamental da DRAPN, o ano de 2012 foi caracterizado pela imposição de
medidas orçamentais muito restritivas vertidas no Decreto-lei de Execução Orçamental e nas
circulares de aplicação emitidas pela DGO.
Tais medidas obrigaram ao reforço dos mecanismos de disciplina orçamental e controlo da
despesa, traduzidas em normativos internos e no acompanhamento sistemático da execução das
estruturas flexíveis da DRAPN.
Em consequência, o resultado obtido no indicador de eficiência na execução orçamental apresenta
uma redução da despesa realizada pela DRAPN de 1,4% relativamente à despesa realizada em
2011.
O7: Redução de custos de funcionamento Peso:100,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
13
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 111% Superou
Execução orçamental 2011
agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
Execução orçamental 2012
agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
Diferença 2012-
2011 Resultado
1.958.243,00€
1.931.097,00€ -27.146,00€ -1,4%
22
A monitorização dos indicadores necessários à redução da despesa foi assegurada pelos sistemas
analíticos implementados, permitindo assim conhecer de forma permanente a execução do
orçamento atribuído a cada serviço no âmbito das referidas rubricas e imputar responsabilidades.
O presente objetivo está diretamente alinhado com o QUAR da DRAPN e assume particular
relevância no ano em que o governo impõe medidas orçamentais muito restritivas vertidas no
Decreto-lei de Execução Orçamental e nas circulares de aplicação emitidas pela Direção Geral do
Orçamento. Neste sentido foram desencadeados os mecanismos necessários à redução da
despesa de funcionamento da DRAPN, através da monitorização sistemática da execução
orçamental e do reporte desta informação à entidade coordenadora e bem assim do reforço das
normas internas de controlo da despesa designadamente o despacho nº MIEDI1200060, de
21/09/2012.
Para o resultado alcançado contribuiu ainda a impossibilidade de assumir compromissos no
âmbito das rubricas de despesas abrangidas pelo despacho do Ministro das Finanças de 12 de
dezembro de 2012, designadamente despesas em aquisições de serviços para execução do projeto
EUROPE DIRECT e a bem assim a impossibilidade de iniciar procedimentos de formação de
contratos por ausência de parecer prévio da AMA e do MF que deferiram para 2013 a execução do
projeto da Vilariça e da Rede de conhecimento.
Ao nível do reporte de informação para avaliação da execução orçamental, a reestruturação do
Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) e a
coexistência de duas estruturas orgânicas em 2012, impediram a analise comparativa do custo
2011/2012 por atividade, tendo sido autorizado superiormente a atribuição do resultado global da
DRAPN a cada Unidade Orgânica (UO).
DESIGNAÇÃO PLANEADOS EXECUTADOS DESVIO
Orçamento de Funcionamento 25.948.495,00 € 18.424.364,00 € -7.524.131,00 €
Despesas com Pessoal 17.726.168,00€ 16.095.534,00 € -1.630.634,00 €
Aquisições de Bens e Serviços 3.686.779,00€ 2.196.351,00 € -1.490.428,00 €
Despesas de Capital 3.967.990,00 € 121.364,00 € -3.846.626,00 €
PIDDAC
- - -
Outras Despesas Correntes 567.558,00 € 11.115,00 € - 556.443,00 €
23
PARÂMETROS DE QUALIDADE
Objetivo 8 – Assegurar a satisfação do Cliente
O8: Assegurar a satisfação do cliente Peso: 30,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
14 Índice de satisfação (escala de Lickert 1 a 5)
4 0,25 4,5 100% 4 100% Atingiu
Indicador 14 – Índice de satisfação do Cliente
A avaliação da satisfação, ou insatisfação, dos clientes permite às organizações conhecer as
perceções destes e verificar em qual ou quais dos aspetos, se deve centrar a sua atuação de modo
a obter os resultados desejáveis. Tem como objetivo a adoção de ações de melhoria que ajudarão
uma organização a cumprir os seus objetivos. Em primeiro lugar é necessário entender o conceito
de Satisfação de Clientes, o qual pode ser definido como “…um estado emocional positivo do
cliente perante o serviço ou produto após o ter experimentado” (Vavra, 2002). Este conceito possui
por isso um carácter subjetivo, pois qualquer que seja a variável utilizada na explicação da
satisfação, esta irá depender da perceção que os clientes têm de um conjunto de situações e
variáveis. Avaliar a satisfação/insatisfação dos clientes, permite às organizações conhecer as
perceções destes e verificar em qual ou quais dos aspetos, se deve centrar a sua atuação de modo
a obter os resultados desejáveis.
Foram realizados três inquéritos para determinação do índice de satisfação do Instituto nacional
de estatística (INE) e do Gabinete de Planeamento e Política (GPP), à semelhança do ocorrido em
anos transatos. Ao INE o inquérito foi realizado no âmbito dos serviços prestados: Estado das
Culturas e Previsão de Colheitas e Quadro da Produção Vegetal. No caso do GPP, um dos
inquéritos dirigido ao SIMA e um outro no âmbito da RICA, vocacionado para a satisfação da
qualidade das contabilidades entregues e para a determinação regional do valor da produção
padrão. O INE atribuiu uma avaliação de 3,0. O GPP-SIMA, RICA e VPP reportaram uma avaliação
média de 4,23, na escala de Lickert 1 a 5.
Foram ainda realizados inquéritos para avaliação do índice de satisfação dos utilizadores. Os
utilizadores dos serviços da DRAPN reportaram uma avaliação média de 4,1, numa escala de
Lickert 1 a 5.
24
Objetivo 9 – Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
O9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP Peso: 40,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
15 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 30% 100% 131% Superou
16 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 30% 99% 134% Superou
17 % de parcelas sem ko no controlo de qualidade do SIP da amostra de 2012
95% 2% 98% 30% 95,77% 100% Atingiu
18 % de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
95% 2% 98% 10% 94,14% 100% Atingiu
Este objetivo é avaliado através de 4 indicadores de realização:
Indicador 15 - % de candidaturas ao PU 2012 recolhidas sem erros de filtragem
No Pedido Único de 2012 o IFAP apenas identificou 3 formulários submetidos com erros de
filtragem, pelo que o resultado apurado para o indicador do QUAR foi de 99,9%.
Indicador 16 - % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
De igual modo, os erros de filtragem identificados foram 37, num universo de 4346 formulários
submetidos, traduzindo-se num resultado de 99,1%.
Indicador 17 - % de parcelas sem ko no controlo de qualidade do SIP da amostra de 2012
Para a avaliação deste foram selecionadas aleatoriamente 290 parcelas alteradas quer para
alteração de limites, quer da ocupação cultura. Verificou-se a dificuldade na marcação de
algumas tipologias de limites e identificação da ocupação cultural, o que traduziu uma
conformidade de 94,14% das parcelas avaliadas.
Indicador 18 - % de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as
normas
Foi efetuado ao nível das Delegações Regionais, sobre a amostra aleatória de 709 processos
instruídos por parte dos técnicos envolvidos no processo, foram identificados 30 com
deficiências de arquivo, o que representa 4,23%, o que se traduz em 95,77% de documentos
arquivados adequadamente.
25
Objetivo 10 – Aumentar a qualificação dos Colaboradores
Considerando as restrições orçamentais impostas, a formação dos trabalhadores da DRAPN,
esteve, na sua maioria, condicionada à execução da candidatura ao Programa Operacional do
Potencial Humano (POPH). A formação ministrada durante o ano de 2011 assentou em três
pilares: formação com recursos internos, formação recebida no exterior e formação financiada
pelo POPH, que teve início a 26 de novembro.
Foi ainda, efetuada formação no âmbito da implementação dos sistemas de gestão documental,
gestão estruturada de processos, gestão do SIADAP e implementação do GERFIP e PIG, superando
o objetivo “Aumentar a qualificação dos colaboradores” da DRAPN.
10: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 30,0
INDICADORES META 2012
TOL. VALOR CRÍTICO
PESO RESULT. TAXA REALIZ. CLASS.
19
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 38% 100% 61% 197% Superou
Indicador 19 - Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº. de RH que
frequentaram ações de formação/nº. total de RH) x 100
Do total de 747 colaboradores, 458 frequentaram ações de formação profissional durante o ano
2012, perfazendo uma taxa 61%, superando a meta de 30% planeada, conforme quadro nº. 28 do
Balanço Social.
Quadro 1: Contagem relativa a participações em ações de formação durante o.ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de ação
Grupo/cargo/carreira/
Açõ
es
inte
rnas
Açõ
es
ext
ern
as
TOTAL
Nº de participações e de participantes
Nº
de
par
tici
paç
õe
s
Nº
de
p
arti
cip
açõ
es
Nº
de
p
arti
cip
açõ
es
(*)
Nº
de
p
arti
cip
ante
s (*
*)
Dirigente Superior de 1.º grau a) 1 1 1
Dirigente Superior de 2.º grau a) 2 2 4 4
Dirigente Intermédio de 1.º grau a) 18 18 12
Dirigente Intermédio de 2.º grau a) 37 4 41 17
Dirigente Intermédio de 3.º grau e seguintes a) 0
26
Técnico Superior 353 172 525 207
Assistente Técnico, Técnico de nível intermédio, Pessoal administrativo 287 313 600 187
Assistente Operacional, Operário, Auxiliar 45 28 73 26
Informático 5 5 4
Pessoal de Investigação científica 0
Pessoal de Inspecção 0
Total 747 520 1.267 458
Notas:
(*) - N.º de participações = n.º trabalhadores na ação 1 + n.º trabalhadores na ação 2 +…+ n.º trabalhadores na ação n (exemplo: se o mesmo trabalhador participou em 2 ações diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 participações);
(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, participou em pelo menos 1 ação de formação (exemplo: se o mesmo trabalhador participou em 2 ações diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 participante);
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
Quadro 2: Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de ação
Grupo/cargo/carreira/ Horas despendidas em ações
internas Horas despendidas em
ações externas Total de horas em ações
de formação
Dirigente Superior de 1.º grau a) 81:00 81:00
Dirigente Superior de 2.º grau a) 36:00 162:00 198:00
Dirigente Intermédio de 1.º grau a) 228:00 228:00
Dirigente Intermédio de 2.º grau a) 528:00 49:00 577:00
Dirigente Intermédio de 3.º grau e seguintes a) 0:00
Técnico Superior 5586:00 1599:00 7185:00
Assistente Técnico, Técnico de nível intermédio, Pessoal administrativo
4736:00 2286:00 7022:00
Assistente Operacional, Operário, Auxiliar 694:00 210:00 904:00
Informático 72:00 72:00
Pessoal de Investigação científica 0:00
Pessoal de Inspeção 0:00
Notas: Considerar as horas despendidas por todos os efetivos do serviço em cada um dos tipos de ações de formação realizadas durante o ano;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
Quadro 3: Despesas anuais com formação
Tipo de ação/valor Valor (Euros)
Despesa com ações internas 34.882,00 €
Despesa com ações externas 2.370,00 €
TOTAL 37.252,00 €
Notas:
Considerar as despesas efetuadas durante ano em atividades de formação e suportadas pelo orçamento da entidade.
27
4. AVALIAÇÃO FINAL
Da análise dos resultados obtidos, fica demonstrado que a DRAPN superou na globalidade, as
metas definidas para os objetivos formulados, mesmo os mais relevantes.
A partir do relatório de cada unidade orgânica e de acordo com o Plano de Atividades para 2012
onde estão indicados os objetivos a alcançar, os seus indicadores e respetiva métrica, valor,
tolerância e peso no objetivo e a relação entre os objetivos da Unidade Orgânica e os objetivos
estratégicos da DRAPN constantes no QUAR bem como as principais atividades a desenvolver,
foram reunidos todos os resultados obtidos durante o ano 2012. A contribuição das Unidades
Orgânicas para os resultados obtidos pela DRAPN encontra-se definida nos relatórios individuais,
onde se evidenciam os objetivos de cada Unidade, os indicadores de resultados
(quantitativo/qualitativo/prazo), o meio de verificação da sua concretização, os recursos humanos
e financeiros afetos, por grupo profissional, resumidos no QUAR 2012.
O quadro que se apresenta pretende resumir os resultados obtidos pela DRAPN:
Objetivo Indicadores
Taxa
Realização Classificação Resultado Classificação
Peso do
Objetivo
Objetivo 1 Indicador 1 112% SUPERADO 112% SUPERADO 14%
Indicador 2 100% ATINGIDO
Indicador 3 110% SUPERADO
Indicador 4 125% SUPERADO
Indicador 5 116% SUPERADO
Indicador 6 112% SUPERADO
Indicador 7 109% SUPERADO
Indicador 8 125% SUPERADO
Indicador 9 125% SUPERADO
Indicador 10 141% SUPERADO
Indicador 11 133% SUPERADO
Indicador 12 144% SUPERADO
Objetivo 7 Indicador 13 111% SUPERADO 111% SUPERADO 20%
Objetivo 8 Indicador 14 100% ATINGIDO 100% SUPERADO 8%
Indicador 15 131% SUPERADO
Indicador 16 134% SUPERADO
Indicador 17 100% ATINGIDO
Indicador 18 100% ATINGIDO
Objetivo 10 Indicador 19 197% SUPERADO 197% SUPERADO 8%
SUPERADO 6%
140% SUPERADO 11%
120% SUPERADO 10%
Objetivo 5
Objetivo 6
Objetivo 9
125%
Objetivo 3 123% SUPERADO 14%
Objetivo 4 111% SUPERADO 6%
Objetivo 2 105% SUPERADO 6%
28
O resultado global da avaliação final da DRAPN resume-se no quadro seguinte, donde se infere
que as estratégias de gestão implementadas durante o ano 2012 demonstram um Bom nível de
desempenho traduzido pela boa realização dos objetivos.
EFICÁCIA EFICIÊNCIA QUALIDADE
Ponderação 55% Ponderação 20% Ponderação 25%
121% 111% 137%
AVALIAÇÃO FINAL
Bom Satisfatório Insuficiente
123%
O desempenho da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, tal como disposto no Artigo
18.º da Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro e face aos resultados apresentados, enquadra-se na
alínea a) do n.º1, ou seja, Desempenho Bom.
5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Tomando como referência os objetivos estratégicos do QUAR da DRAPN a DSAGR fixou para 2012,
uma linha de orientação estratégica, baseada na qualificação e inovação do serviço prestado,
centralizando a sua atividade na qualificação das suas áreas de atuação e de suporte através de
processos de melhoria.
Tais processos baseiam-se na implementação de processos de melhoria, assumindo como fator de
oportunidade a implementação do GeRFiP .
O desenvolvimento da atividade até setembro de 2012 foi influenciado por duas ordens de
fatores:
29
1- A conjuntura económica e orçamental do país, traduzida num orçamento muito
restritivo e em medidas adicionais de controlo da despesa pública vertidas em diplomas
que impedem a gestão flexível do orçamento da DRAPN impondo autorizações da tutele e
do ministério da finanças para a realização de determinadas despesas.
2- A implementação do sistema GeRFiP enquanto sistema integrado de gestão
financeiro e patrimonial, o qual, tendo sido encarado como uma oportunidade, veio a
revelar-se um sistema impreparado para tratar a realidade contabilística das DRAP,
designadamente no que se refere a despesas suportadas por mais do que uma fonte de
financiamento, originando sucessivos atrasos no processamento das despesas.
No âmbito da implementação do sistema de gestão documental, manteve-se a impossibilidade da
entrada em produção do sistema por circunstâncias não imputáveis à DRAPN, designadamente a
ausência de fiabilidade no processo de migração de dados. Porém foi desenvolvido o plano de
aplicação do sistema à DRAPN tendo publicado o respetivo Regulamento em junho do corrente
ano.
No domínio do sector de compras manteve-se a exigência de parecer prévio vinculativo dos
membros do governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou
renovação de contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva
do processo de formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem
assim na dilação substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses.
O ano de 2012 foi ainda caracterizado pela divulgação dos instrumentos normativos (Lei do
Orçamento e Decreto-lei de Execução Orçamental), os quais vieram fixar procedimentos adicionais
de controlo e redução da despesa pública, com implicações diretas no volume de trabalho no
âmbito das áreas de gestão financeira, aprovisionamento e de recursos humanos.
Destaca-se na área financeira, o reforço dos mecanismos de acompanhamento e disciplina
orçamental, através das restrições orçamentais impostas em determinadas rubricas de despesas
obrigando a um controlo sistemático da execução orçamental e bem assim à obrigatoriedade de
elaboração de planos trimestrais de receita e despesa por programa orçamental.
No domínio do sector de aprovisionamento foi fixada a exigência de parecer prévio vinculativo dos
membros do governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou
renovação de contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva
do processo de formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem
assim na dilação substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses.
Salienta-se o processo de restruturação, no âmbito do PREMAC, que conduziu à elaboração da
lista de atividades e procedimentos, bem como a lista de postos de trabalho necessários à
30
prossecução das atividades da DRAPN, nos termos do art.º 14º da Lei 53/2006, mais conhecida
pela lei da Mobilidade.
No âmbito da aplicação do PLANO DE IGUALDADE DE GÉNERO, foram realizadas cinco ações de
formação profissional, ministradas por trabalhadores da DRAPN.
6. FORMAÇÃO
O Plano de Formação faz parte dos instrumentos de planeamento da DRAPN, e articulou-se com o
Plano Anual de Atividades, através do planeamento, organização, execução e avaliação das ações
de formação interna e externa, com vista a suprimir as necessidades identificadas.
A formação dos trabalhadores da DRAPN, esteve condicionada à execução da candidatura ao
Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). A formação ministrada durante o ano de
2012 assentou em três pilares: formação com recursos internos, formação recebida no exterior e
formação financiada pelo POPH. Foi também ministrada formação no âmbito da implementação
dos sistemas de gestão documental, gestão estruturada de processos, gestão do SIADAP e
implementação do GERFIP e PIG, superando o objetivo “Aumentar a qualificação dos
colaboradores” da DRAPN.
Apesar da aprovação tardia da candidatura da DRAPN ao POPH, foi possível executar grande parte
do plano de formação em resultado de autoformação e da formação organizada pelo IFAP em
formato e-learning. Para além da formação dos colaboradores através desta plataforma, a DRAPN
foi ainda responsável pela mediação dos cursos de IB, PU e SIP na instituição, tendo contribuído
para a formação de cerca de 200 colaboradores das delegações regionais. Os resultados obtidos
no objetivo 10 do QUAR da DRAPN comprovam que a realização das ações de formação previstas
decorreu de acordo com plano inicial tendo inclusive excedido todas as expectativas.
31
7. CONCLUSÕES PROSPETIVAS E ATUAÇÃO FUTURA
O desaparecimento contínuo de postos de trabalho, sem o correspondente rejuvenescimento do
quadro de pessoal, mais fortemente sentido em zonas de interior, tem criado dificuldades ao
desempenho da organização.
Na sequência do PRACE foram delegadas por parte dos organismos centrais do MADRP novas
atribuições ao organismo, cujos parcos recursos materiais e financeiros aliados á necessidade de
recrutar técnicos especializados, têm dificultado a resposta às solicitações.
É neste cenário de dificuldade, agravada pela atual crise económica e financeira do país, que a
DRAP Norte tem de encontrar soluções para desenvolver a sua estratégia. A situação atual poderá
ser olhada como uma oportunidade para se refletir internamente na estratégia a adotar face aos
recursos existentes e aproveitar os conceitos da moderna gestão pública para melhorar a
eficiência da organização face aos crescentes desafios.
Tal como temos vindo a referir em relatórios anteriores, o desenvolvimento tecnológico, a
colaboração intra e inter-organizacional, a partilha de informação e a cultura da excelência
deveriam continuar a ser vetores a valorizar.
8. RECURSOS HUMANOS
Recursos humanos planeados para 2012 e existentes a 31 de Dezembro
DESIGNAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO %
Dirigentes – Direção Superior 3 3 0 0%
Dirigentes – Direção Intermédia 27 25 -1 -7%
Técnico Superior 378 329 -44 -13%
Assistente Técnico 338 297 -16 -12%
Assistente Operacional 105 96 -8 -9%
Total 851 750 -69 -12%
32
Gabinete da Direção 3 12 0 4 3 22
Direcção de Serviços de
Adminis tração 1 5 0 2 0 8
Divisão de Gestão de
Recursos Humanos 6 0 5 2 13
Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonia l 1 6 0 15 18 40
Divisão de Informática e
Documentação 1 0 14 10 8 33
Direção de Serviços de
Controlo e Estatís tica 1 10 0 2 0 13
Divisão de Planeamento,
Ajudas e Estatís tica 1 13 0 9 0 23
Divisão de Controlo de
Entre Douro e Minho 1 13 0 25 2 41
Divisão de Controlo De
Trás-os-Montes 1 9 0 21 3 34
UNIDADE
ORGÂNICADirigente
Assistente
Técnico c)TOTAL
Técnico
Superior a)
Técnico
Informática b)
Assistente
Operacional
GRUPO DE PESSOAL
Sub Total: 22
Sub Total: 94
Sub Total: 111
33
De acordo com o Balanço Social, em 31 de dezembro de 2012 a DRAP Norte tinha ao serviço 750
colaboradores, um valor 12% inferior ao planeado. É na carreira dos Técnicos Superiores que se
verifica o maior desvio face ao número de recursos humanos planeados, cerca de 13%.
Direção de Serviços de
Desenvolvimento
Agroal imentar e 1 2 0 2 1 6
Divisão de Apoio à
Produção 1 10 0 8 18 37
Divisão de Licenciamento 1 15 0 5 0 21
Divisão de Sanidade e
Controlo Agroal imentar 1 26 1 27 6 61
Divisão de Vi tivinicul tura 1 19 0 24 10 54
Direção de Serviços de
Investimento 1 3 0 2 0 6
Divisão de Investimento
de Entre Douro e Minho 1 30 0 12 1 44
Divisão de Investimento
De Trás -os-Montes 1 19 0 11 0 31
Direção Serviços de
Desenvolvimento Rura l 1 1 0 3 0 5
Divisão de
Desenvolvimento Rura l 1 8 0 7 1 17
Divisão de Ambiente e
Infraestruturas 1 21 0 7 2 31
Delegação do Alto Minho 1 10 0 13 6 30
Delegação do Alto-Trás -os-
Montes 1 15 0 12 2 30
Delegação do Basto-
Douro 1 12 0 19 1 33
Delegação do Cávado-
Vouga 1 25 0 17 3 46
Delegação do Douro 1 15 0 24 1 41
Delegação do Nordeste
Transmontano 1 10 0 10 9 30
Sub Total: 53
Total global: 750
Sub Total: 81
Sub Total: 179
34
Se por um lado o ano de 2012 se caracterizou por uma elevada redução no número de postos de
trabalho ocupados, por outro, tem-se acentuado o aumento na média etária dos seus
colaboradores que irá provocar a médio prazo uma elevada taxa de aposentação, sobretudo de
técnicos superiores do género masculino.
Os trabalhadores com menos de 45 anos representam 10% do total e com menos de 35 anos
existem apenas 2. Esta elevada assimetria no que respeita à estrutura etária tem uma influência
negativa ao nível da transmissão de conhecimento, da inovação e introdução de novos métodos
de trabalho.
O nível das habilitações literárias dos trabalhadores tem aumentado de forma significativa nos
últimos anos, atualmente cerca de 50% possui uma licenciatura.
A assimetria entre géneros verificada ao nível de habilitações literárias origina uma distribuição
também assimétrica nas carreiras dos trabalhadores, sendo mais representativo o género
masculino nos técnicos superiores e o feminino nos assistentes técnicos principalmente nos
grupos etários mais elevados.
Relativamente aos assistentes operacionais, a distribuição entre géneros é idêntica. Já no que
concerne a cargos de chefia, os três cargos de direção superior são integralmente ocupados por
homens. Quanto aos cargos de direção intermédia existe uma repartição igualitária entre sexos.
A alocação de recursos humanos por unidade orgânica encontra-se em estreita relação com os
serviços por estas prestados.
A elevada área territorial da Região Norte e a diversidade dos sistemas de agricultura aí existentes,
originou uma desconcentração de serviços pelo território, razão pela qual o conjunto das
Delegações Regionais apresenta o maior número de trabalhadores. Entre as direções de serviço, a
Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento é a que maior número de
trabalhadores apresenta. Esta situação resulta do elevado número de colaboradores nos centros
experimentais, de formação e laboratórios existentes.
Em resultado do número de trabalhadores afetos à atividade do controlo das ajudas no âmbito da
PAC a Direção de Serviços de Controlo e Estatística apresenta igualmente um número de
trabalhadores bastante significativos. A prioridade dada à avaliação e acompanhamento de
projetos do PRODER tornou a Direção de Serviços de Investimento a estrutura melhor dotada de
recursos humanos. Em termos relativos, é o serviço que apresenta maior número de técnicos
superiores.
35
9. INTERVENÇÕES NÃO PROGRAMADAS
a) – Seca 2012
Face ao cenário de seca verificado a partir de Fevereiro de 2012, o governo decidiu, em Reunião
do Conselho de Ministros de 27 de março de 2012, apresentar um conjunto de medidas com o
objetivo de mitigar os efeitos da seca.
Em consequência, é criada a Comissão de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos
Efeitos da Seca e das Alterações Climáticas.
A DRAPN, alinhada nesta perspetiva, criou um grupo de trabalho interno visando dar resposta às
necessárias avaliações e monitorizações, a efetuar no âmbito do processo, bem como à
concretização das ações inerentes às várias medidas.
Do conjunto de medidas delineadas destaca-se, pelo importante esforço exigido à DRAPN, a
medida relativa á isenção ou diferimento do pagamento de contribuições sociais, por parte dos
agricultores ou de empresas agrícolas, em resultado das condições de seca verificadas no ano
agrícola de 2011/2012.
Em 31 de maio é publicada a Portaria n.º 178-A/2012, que a regulamenta, tendo sido cometido às
DRAP o planeamento e operacionalização dos procedimentos de instrução dos requerimentos a
que se refere o seu Artigo 8.º.
A fórmula encontrada pelas entidades envolvidas para operacionalização da medida pressupunha
o envio por email, pelas Organizações de Agricultores ou pelos Centros Distritais do ISS, de dois
ficheiros por requerente em formato editável (requerimento em formulário editável portable
document format (PDF) e formulário complementar em formato de folha de cálculo). Competia às
DRAP o preenchimento, caso a caso, do ponto 5 do formulário PDF, onde se certificava o valor
máximo da dispensa com base na análise das produções animais e vegetais, declaradas pelos
requerentes no formulário em folha de cálculo e o envio dos dois ficheiros em conjunto para o ISS.
Para além destas tarefas, competia igualmente às DRAP a validação dos valores declarados pelos
requerentes em consulta às bases de dados geridas pelo IFAP, nomeadamente o SNIRA, Pedido
Único e Parcelário Agrícola.
O desenvolvimento desta atividade não prevista veio a traduzir-se na necessidade de mobilizar
recursos humanos e financeiros, entre junho e setembro.
No período que decorreu entre 19 de Junho e o final do ano foram rececionados, para emissão de
parecer por parte da DRAPN, 5.156 requerimentos.
36
Face aos riscos óbvios de se perder o controlo dos requerimentos remetidos à DRAP Norte em
resultado do modelo adotado, foi decidido implementar um sistema de informação que permitisse
a rastreabilidade dos processos recebidos. Graças à elevada capacidade de planeamento e
domínio tecnológico da DRAPN foi possível, em tão pouco tempo, implementar o sistema de
receção, análise e expedição para a Segurança Social dos requerimentos recebidos. Devido à
escassez de tempo, o modelo adotado foi construído em três etapas correspondentes às três fases
referidas, coincidindo a sua implementação com as primeiras quatro semanas de receção de
requerimentos.
Número de requerimentos acumulados por data em cada uma das fases do processo
As Delegações Regionais imprimiram um grande esforço para que fossem cumpridos os prazos
legais o que veio a acontecer em mais de 80% das situações.
Percentagem de requerimentos com decisão igual ou inferior a 20 dias úteis.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
19-06-2012 09-07-2012 29-07-2012 18-08-2012 07-09-2012 27-09-2012 17-10-2012 06-11-2012
N.º
de
re
qu
eri
me
nto
s
Entrados
Enviados para análise
Concluídos
Remetidos ao ISS
37
Fonte: Relatório de mitigação dos efeitos da seca 2012
b) - Visitas de campo do parcelário
Em consequência do plano de ação do parcelário (Medida 2011.1 - Revisão das Parcelas
Declaradas e Medida 2011.12 – Visitas para resolução de dúvidas após revisão de parcelas), foram
efetuadas pela DRAPN, 2.690 visitas de campo.
A dimensão deste procedimento exigiu o envolvimento de recursos afetos a várias unidades
orgânicas, designadamente Delegações Regionais, Divisão de Controlo e Divisão de Planeamento
Estratégico.
c) - Organização de Seminários
De entre as várias iniciativas que a DRAPN desenvolveu, visando a dinamização dos setores
regionais, importa destacar, pela sua dimensão, a realização de dois seminários, relativos às
temáticas que a seguir se referem:
A cultura do amendoal - instrumentos e estratégias para o mercado, que se realizou no dia 26 de
Outubro, em Torre de Moncorvo.
Foram abordados neste evento importantes temas ligados à produção, à organização do setor, aos
mercados, à transformação e comercialização, bem como à perspetiva de apoios futuros.
Este seminário contou com cerca de 250 participantes.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
38
Produtos de Qualidade de Origem Animal na Região Norte que organizou em colaboração com o
Instituto Politécnico de Bragança, o qual decorreu nos dias 5 e 6 de Dezembro em Mirandela
Este evento foi especialmente dirigido aos agentes económicos, organizações e instituições que
trabalham com e para o setor, tendo em vista produzir mais dentro e vender mais fora.
Este seminário contou com cerca de 200 participantes.
Estas iniciativas desenvolveram-se na perspetiva comum, da importância de sensibilizar e apoiar os agentes e as instituições, assim como da necessidade de promover a dinamização dos setores na busca da qualidade dos produtos da Região Norte. Na esteira, aliás, do que vem sendo feito nas numerosas iniciativas de investigação e aplicação económica subjacente às feiras e numerosos eventos que já existem um pouco por todo o norte.
d) Desmantelamento do Museu Agrícola de Entre Douro e Minho
Dando cumprimento ao Auto de Cedência de Utilização de bens imóveis entre a Direção Geral do
Tesouro e Finanças e a Universidade do Porto, celebrado em Março de 2011 no qual constam a
cedência de edifícios integrantes do Museu Agrícola de Entre Douro e Minho, bem como ao
pedido manifestado pela Universidade do Porto, para que o despejo do museu ocorresse até ao
fim de 2011, a DRAPN promoveu uma reunião/visita ao Museu, com a presença da Direção da
DRAPN e a Reitoria da Universidade do Porto. Verificamos um total abandono das instalações,
bem como a degradação das estruturas físicas e consequentemente do espólio presente. Ficou
acordado que até final do ano de 2012 o despejo ocorreria.
Foi opinião da DRAPN que todo o acervo documental histórico em papel ou outro suporte e que o
restante espólio (objetos e peças de coleção) fossem transferidos para as instalações da DRAPN ou
cedência a museus. Esta decisão visa salvaguardar a sua existência física e coloca-las ao abrigo da
sua deterioração e perda. Deste modo procedemos às seguintes operações:
- Todo o acervo documental histórico em papel ou outro suporte foi transferido para as
instalações da DRAPN em Braga, biblioteca e sala de arquivo em Merelim;
- Relativamente ao espólio (peças) após a auscultação de parceiros com condições para albergar as
peças museológicas celebramos diversos autos de cedência a título de comodato, por um período
de três anos, nomeadamente com as seguintes entidades:
- Peças constantes da Sala do Vinho e do Linho, entregues ao Município de Ponte de Lima;
- Peças constantes da Sala das Alfaias e Sala da Revolução do Milho, entregues ao Município de
Penafiel;
39
- Peças constantes da Sala de Leite e de Laticínios, entregues à Escola Profissional Agrícola Conde
de São Bento;
- Moinho Casca de Carvalho, entregue ao Município de Fafe;
- Arado vessadouro, entregue ao Município de Vila do Conde, este por um ano;
- As peças constantes das áreas de reserva (peças danificadas), ficaram a cargo da DRAPN.
- Paralelamente mediante comprovação da origem e titularidade das peças, os seus legítimos
proprietários recuperaram as mesmas, ao abrigo de um auto de abate. Esta situação ocorreu com
a Cooperativa de Agrícola de Vila do Conde e com Inês Amorim.
Todo este procedimento apontou unicamente para a salvaguarda e a proteção da deterioração do
acervo documental e das peças existentes, e se possível a continuidade da visitação.
e) Participação em Grupos de Trabalho
Participação no Grupo de trabalho GEVPAL
A DRAP Norte representou as várias DRAP´s no Grupo de Trabalho constituído com vista à
preparação de uma proposta de “Estratégia para a Valorização da Produção Agrícola Local”
(GEVPAL), criado por Despacho conjunto do Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares,
Ministro da Economia e Emprego e Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (Despacho n.º 4680/2012, de 3 de Abril, publicado no DR, nº 67, 2ª
Série), tendo-lhe sido atribuída a seguinte missão:
a) Caracterizar a pequena produção agrícola local e as suas formas de comercialização, suscetíveis
de licenciamento simplificado;
b) Identificar e analisar o enquadramento legislativo, institucional e formulação de políticas
relativas à produção agrícola local ao nível da UE;
c) Identificar os constrangimentos e oportunidades de desenvolvimento e de promoção da
pequena produção agrícola local;
d) Propor as necessárias alterações à regulamentação enquadradora da transformação e
comercialização da produção agrícola local, nomeadamente ao nível das normas e limiares;
40
e) Propor medidas de política para a valorização da produção agrícola local, a inscrever no próximo
programa de desenvolvimento rural, atentas as orientações da proposta de regulamento relativo
ao apoio ao desenvolvimento rural pelo FEADER.
Em resposta aos objetivos assinalados, o Grupo avaliou os constrangimentos que se colocam à
valorização dos produtos agroalimentares locais e à sua comercialização em circuitos curtos,
originados pelo quadro legislativo em vigor e respetivos regulamentos e procedimentos de
aplicação. Procedeu igualmente a uma análise crítica do enquadramento legislativo dos produtos
primários e transformados de origem vegetal e animal.
De realçar que a DRAP Norte apresentou uma proposta de simplificação do licenciamento para as
pequenas unidades de transformação de produtos locais.
Os resultados deste trabalho foram refletidos num relatório final que foi submetido à Tutela.
Participação no Grupo de trabalho GERAR
A DRAPN participou também no Grupo de Trabalho GERAR criado no âmbito da RCM Nº. 56/2012,
com a missão desenvolver as ações preparatórias necessárias à adoção das medidas, de natureza
legislativa, administrativa ou outra, visando a concretização dos princípios e objetivos da
Estratégia para a Gestão e Reestruturação Rural (GERAR) e apresentação das necessárias
propostas de medidas legislativas.
O grupo constituído apresentou à tutela, em resultado deste trabalho, um conjunto de propostas de
medidas legislativas e de medidas de outra natureza, integrando os 4 vetores de intervenção constantes do
Relatório de 1ª Fase.
As propostas de medidas legislativas incidem em áreas de intervenção no âmbito da Fiscalidade e
do Território bem como da de Proteção de Dados Pessoais.
41
10. ANEXO – OBJETIVOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS
UNIDADES ORGÂNICAS
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO
MISSÃO: Gerir e alocar os recursos aos órgãos e serviços da Direção Regional, de modo a satisfazer as suas necessidades, de forma racional e, gerir o sistema integrado de informação
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO Meta 2012
Taxa realização
OB1: Otimização dos Recursos
OB2: Qualificação e Inovação do Serviço
Objetivos Operacionais
Eficácia 0,0
Obj 1: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s35%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 Nº de Sistemas de Informação
desenvolvidos 3 1 4 40% dez. 4 125% Superou
2 Apoiar a Conceção dos projetos de
Investimento 2 1 2 25% dez. 3 100% Atingiu
3 Dispositivos de cópia e impressão reafectados nos locais da DRAPN
10 3 11 25% dez. 12 100% Atingiu
4 Plano de investimentos em TIC 180 20 170 10% Junho 170 100% Atingiu
Obj 2: Promover e garantir a atualização dos conteúdos dos Sites institucionais da DRAPN
Peso: 20%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5 Serviços publicados no Portal do
Cidadão e da Empresa 20 2 21 40% dez. 26 250% Superou
6 Monitorização da atualidade dos
conteúdos 2 0 2 30% dez. 2 125% Superou
7 Relatórios de avaliação dos
acessos aos sites 2 1 2 30% dez 2 100% Atingiu
Obj 3: Assegurar as infra estruturas técnicas
35%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
8 Locais com melhoramento das
infraestruturas de rede 14 3 10 35% dez. 17 100% Atingiu
9 Implementação do help desk 180 30 150 30% Jun 150 125% Superou
42
10 Software e hardware do parque
informático normalizado 90% 10% 95% 35% dez. 95% 100% Atingiu
O4: Implementar o POCP
10%
INDICADORES 2011 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO Taxa
realização CLASSIFICAÇÃO
11
Taxa de processos implementados (n.º de processos implementados/ nº de processos a implementar) x 100
85% 5% 100 100 Dez. 88,18 122% Superou
O5: Implementar o GSE
10%
INDICADORES 2011 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO Taxa
realização CLASSIFICAÇÃO
12 Nº de dias de publicação do regulamento antes da entrada em produção do sistema
20 5 5 100% 80 31% Superou
O6: Assegurar a satisfação racional das necessidades das Unidades Orgânicas
10%
INDICADORES 2011 META 2012 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO Taxa
realização CLASSIFICAÇÃO
13 % de desvio em relação ao tempo definido por processo identificado
10 2,5 5 100% Dez. 12,5 100% Atingiu
Obj 7: Implementar o Plano de Igualdade de Género
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
14 Nº de ações de formação
profissional 5 1 100%
Eficiência 0,0
Obj 8: Redução de custos de funcionamento
Peso: 0,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
15 Taxa de redução dos custos de
funcionamento da DRAPN 1,5 0,6 0,2 100% Dez. 1,4 100% Superou
Qualidade
0,0
Obj 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 0,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de
RH)x100
30% 5% 38% 100% Dez-12 72% 231% Superou
Obj 10: Promover a aplicação de normas e procedimentos
Peso: 0,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
17 Regulamento interno com normas de utilização e controlo das TIC's
Nov 270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
18 Normalização dos documentos
internos com o novo acordo ortográfico
Junho 180 30 150 40% Junho 150 125% Superou
43
19 Levantamento das aplicações em uso na DRAPN e comunicação à
CNPD Nov 270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
INTRODUÇÃO
No âmbito da implementação do sistema de gestão documental, manteve-se a impossibilidade da
entrada em produção do sistema por circunstâncias não imputáveis à DRAPN, designadamente a
ausência de fiabilidade no processo de migração de dados. Porém foi desenvolvido o plano de
aplicação do sistema à DRAPN tendo publicado o respetivo Regulamento em Junho do corrente
ano.
No domínio do sector de compras manteve-se a exigência de parecer prévio vinculativo dos
membros do governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou
renovação de contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva
do processo de formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem
assim na dilação substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses.
APRECIAÇÃO
O ano de 2012 foi ainda caracterizado pela divulgação dos instrumentos normativos (Lei do
Orçamento e Decreto-lei de Execução Orçamental), os quais vieram fixar procedimentos adicionais
de controlo e redução da despesa pública, com implicações diretas no volume de trabalho no
âmbito das áreas de gestão financeira, aprovisionamento e de recursos humanos.
Destaca-se na área financeira, o reforço dos mecanismos de acompanhamento e disciplina
orçamental, através das restrições orçamentais impostas em determinadas rubricas de despesas
obrigando a um controlo sistemático da execução orçamental e bem assim à obrigatoriedade de
elaboração de planos trimestrais de receita e despesa por programa orçamental.
No domínio do sector de aprovisionamento foi fixada a exigência de parecer prévio vinculativo dos
membros do governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou
renovação de contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva
do processo de formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem
assim na dilação substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses.
No âmbito da área de recursos humanos foi consagrada e aplicada a todos os trabalhadores da
DRAPN a redução remuneratória aos ilíquidos mensais dos trabalhadores que auferem um valor
superior a 1500€, nos termos definidos no Artº 19º da lei do orçamento.
Salienta-se o processo de restruturação, no âmbito do PREMAC, que conduziu à elaboração da
lista de atividades e procedimentos, bem como a lista de postos de trabalho necessários à
44
prossecução das atividades da DRAPN, nos termos do art.º 14º da Lei 53/2006, mais conhecida
pela lei da Mobilidade.
No âmbito da aplicação do PLANO DE IGUALDADE DE GÈNERO, foram realizadas cinco ações de
formação profissional , ministradas por trabalhadores da DRAPN
De realçar, ainda, a execução do Plano de formação, no âmbito do POPH, constantes do ficheiro
anexo.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Os principais desafios centraram-se na implementação dos sistemas de informação de gestão documental e adoção do POCP através do sistema GeRFiP.
Apesar da conjuntura orçamental muito restritiva em paralelo com a implementação de um novo sistema de informação contabilística, foi possível atingir no período de reporte resultados muito satisfatórios, para o qual releva em particular a ausência de reporte de pagamentos e compromissos em atraso (LPCA), tendo a DSAGR superado, neste período, 2 dos objetivos fixados.
Os principais desafios para o período seguinte, prendem-se com os procedimentos de fecho de contas por forma a liquidar por conta da execução do orçamento de 2012 todos os compromissos assumidos, assegurando a implementação deste processo em GeRFiP
Gestão Documental – Revolucionando a área de gestão de expediente através de um sistema mais estruturado, que obrigará a criação e circulação de informação apenas através do sistema, conduzindo de forma decisiva à desmaterialização processual.
Tal processo obrigou à elaboração de um normativo de implementação a realizar pela equipa do projeto e bem assim à realização de ações de formação a todos os trabalhadores da DRAPN
Gestão Financeira e Patrimonial integrada - Gestão Orçamental e Financeira, impondo as seguintes iniciativas:
o Elaboração do inventário dos bens móveis da DRAPN
o Elaboração das tabelas de contratos e materiais
o Formação dos trabalhadores da DRAPN
Direção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais)
Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
Coordenação das atividades da Direção de Serviços
Gestão Estratégica Executar o Planeado
45
Direção de Serviços de Apoio à Gestão de Recursos
Núcleo de Apoio Jurídico
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais)
Resultados OBTIDOS
(Quant.ou Qualit.)
1 100%
Pareceres, Informações, Estudos Jurídicos e Apreciações Técnico-Jurídicas
Elaboração de Respostas às Solicitações Técnico-Jurídicas
Respostas elaboradas dentro do prazo
2 100%
Colaborar na Preparação de Instrumentos Jurídicos da DRAPN
Elaboração de Peças Jurídicas Peças Jurídicas elaboradas dentro do prazo
3
n% Intervenção em Processos Contenciosos da DRAPN
Promoção das Diligências necessárias à sua Tramitação
Diligências efetuadas dentro do prazo
4
100% Intervenção e Instrução de Processos Disciplinares, de Inquérito, de Averiguações, Contra - Ordenações, Execuções Fiscais e Outros
Processos Instruídos para decisão Decisões Finais
5
100% Encaminhamento dos Pedidos de Acesso a Documentos Administrativos
Promoção das Diligências necessárias ao Encaminhamento
Informação, Consulta e passagem de Certidões
Direção de Serviços de Apoio à Gestão de Recursos
Unidade de Formação
1 100%
Operacionalização do plano de formação POPH 2012
Cronograma; seleção formandos; parecer sobre formadores;
Operacionalização do plano conforme previsto pelo POPH
2 100% Avaliação do plano de formação de 2011 Avaliação de reação; avaliação final
Relatório de execução do plano
3 100%
Estudar / reformular o processo de gestão e registo da formação nos processos cadastrais
Estudar possibilidades e alternativas; Co elaboração do programa informático .
4 100%
Formação em e-learning e b-learning: experiência piloto na áreas das Ciências Comportamentais.
Nº de Ações de Formação 3 ações de formação
5 100%
Formação no âmbito do PIG para Técnicos Superiores: A igualdade de género: a quebra de paradigmas
Nº de Ações de Formação 3 ações de formação
6 100%
Formação no âmbito do PIG para Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos: A igualdade de género: a quebra de paradigmas
Nº de Ações de Formação 3 ações de formação
7 100%
Elaboração de Diagnóstico de necessidades de formação para os Assistentes Operacionais para 2012 / 2013.
Relatório Relatório com proposta
46
8 100% Ações de formação para Assistentes Operacionais Nº de Ações de Formação
6 Ações de formação
9 100%
Elaboração do grau de satisfação dos trabalhadores e trabalhadoras face às condições para a conciliação da vida familiar / pessoal e profissional e recolha de sugestões: definição de medidas de igualdade de género.
Relatório Relatório com proposta
10 100%
Elaboração do Regulamento Interno sobre a prática de formação em e-learning
Regulamento Regulamento
DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
MISSÃO: Desenvolvimento de uma política de trabalho baseada no cumprimento das disposições legais numa lógica de economia, eficácia e eficiência sustentada pela implementação de melhorias estratégicas no âmbito da gestão de recursos Humanos Financeiros e Patrimoniais da DRAPN
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2010
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1: Garantir a satisfação dos clientes
OE 2: Otimizar a utilização de Recursos
OE 3: Garantir a Qualificação e Inovação do Serviço
Objetivos Operacionais
Eficácia 60%
O1: Implementar o POCP
Peso:60,0
47
INDICADORES 2010 2011(E) META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1
Taxa de processos implementados (n.º de processos implementados/ nº de processos a implementar) x 100
80% 5% 100% 100% Dez 88% 110% Superou
O2: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s
Peso:40,0
INDICADORES 2010 2011(E) META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
3
% de desvio em relação ao tempo definido por processo identificado
10,0% 2,5% 5% 100% Dez 12% 100% Atingiu
Eficiência 100%
O3: QUAR: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES 2010 2011(E) META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
4
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [ (execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,40% 111% Superou
Qualidade
100%
O4: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100,0
INDICADORES 2010 2011(E) META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
5
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 38,0% 100% Dez 74,0% 238% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
48
Tomando como referência os objetivos estratégicos do QUAR da DRAPN a Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial (DGFP) fixou para 2012, uma Linha de orientação estratégica, baseada na
qualificação e inovação do serviço prestado, centralizando a sua atividade na qualificação das suas
áreas de atuação e de suporte através de processos de melhoria, assumindo como fator de
oportunidade a implementação do GeRFiP para a reengenharia de processos de natureza
administrativo/Financeira.
O desenvolvimento da atividade da DGR foi influenciado pelos seguintes fatores:
1 A conjuntura económica e orçamental do país, traduzida num orçamento muito restritivo e em
medidas adicionais de controlo da despesa pública vertidas em diversos diplomas, dos quais se
sublinha a lei de compromissos e pagamentos em atraso (LPCA), que vieram condicionar a gestão
flexível do orçamento da DRAPN impondo autorizações da tutela e do ministério da finanças para a
realização de despesas e procedimentos sistemáticos de reporte e registo de informação em
sistemas centrais.
2 A implementação do sistema GeRFiP enquanto sistema integrado de gestão financeiro e
patrimonial, o qual, tendo sido encarado a priori como uma oportunidade, veio a revelar-se um
sistema impreparado para tratar a realidade contabilística das DRAP, designadamente no que se
refere a despesas suportadas por mais do que uma fonte de financiamento, originando sucessivos
atrasos no processamento das despesas.
A - Eficácia
Objetivo 1: Implementar o POCP
Peso:
INDICADOR META 2012 Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1 Taxa de processos implementados
80% 5%
100
100 Dez 88% 108% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
No âmbito da implementação do POCP foram priorizados os processos de maior relevância para o desenvolvimento das atividades da DRAPN, a saber:
.Processos definidos % Aplicação
Imobilizado 68%
Contas a receber 98%
Contabilidade Geral 95%
Requisição de Bens e Serviços 98%
Gestão de existências em armazém 98%
Contas a pagar 95%
Contabilidade Orçamental 95%
Contabilidade analítica 68%
Gestão de aquisição de bens e serviços 90%
Tesouraria 75%
49
Gestão de contratos 90%
TOTAIS 88,18%
O sistema GeRFiP entrou em produção a 02 de Janeiro de 2012 e teve como primeira condicionante, desde logo, a
deficiente formação dos utilizadores realizada em Lisboa nas instalações da GERAP, para todas as Direções Regionais,
que por imperativos vários, designadamente a duração e condições logísticas, não preparou minimamente os
utilizadores para o arranque.
Por conseguinte, todas as Direções Regionais de Agricultura entraram em produção sem apoio presencial e com um
sistema a ajustar processos e procedimentos em tempo real.
Os referidos constrangimentos criaram, no primeiro trimestre, atrasos significativos no tratamento do ciclo da despesa e
emissão das notas de encomenda.
Por outro lado não está regulada em GeRFiP a realização de despesas suportadas por mais do que uma fonte de
financiamento, obrigando a procedimentos alternativos, com implicações diretas no volume de trabalho quer ao nível da
conceção quer ao nível do desenvolvimento, com consequências futuras no enquadramento e justificação das despesas
às entidades financiadoras.
O principal ponto forte da implementação do GeRFiP, prende-se com a agregação num único sistema de informação de toda a informação de natureza contabilística, passando-se de uma contabilidade de compromissos para a contabilidade patrimonial. Por outro lado obrigou à normalização e reengenharia dos processos administrativos, designadamente o procedimento aquisitivo e as fases da despesa, gestão de imobilizado, gestão de armazéns e gestão de Contratos.
Objetivo 3: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s
Peso:
INDICADOR META 2012 Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 % desvio em relação ao
tempo definido por processo identificado
10 2,5
5
100% Dez 12% 100%
Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Procura-se no âmbito do presente objetivo orientar a atividade da DGR para a satisfação das necessidades das UO no menor tempo, utilizando porém critérios de economia, eficiência e eficácia, para os seguintes processos:
Processos definidos
Gestão Parque de Viaturas
- Gestão oficinal
- Gestão de cartões
- Gestão de vias verdes
Gestão de Compras e armazém
- Formação de contratos
ADS
AD
50
- Gestão de stocks
Com a implementação do sistema de gestão de viaturas e a agregação do procedimento de aquisição de peças e pneus
foi possível reduzir o tempo médio de resposta para os processos de gestão do parque automóvel.
As principais condicionantes ao normal desenvolvimento destes processos foram as seguintes:
O despacho de 12 de setembro de 2012 do Ministro das Finanças, que obrigou a um pedido de autorização ao
MF para assunção dos compromissos com inspeções periódicas relativos ao último trimestre de 2012,
originando a paragem de viaturas a aguardar autorização;
A alteração contratual solicitada à ESPAP para as viaturas em regime de AOV, obrigando à imobilização de
viaturas a aguardar autorização.
No âmbito da gestão de aprovisionamento, manteve-se a obrigatoriedade de parecer prévio vinculativo à AMA e MF,
respetivamente para os bens e serviços de informática e para as aquisições de serviços, condicionando o início do
procedimento de formação de contratos.
No que se refere à gestão de stocks foi implementado em junho de 2012 o processo de gestão de stocks via GeRFiP,
conduzindo à simplificação do processo de requisição e fornecimento de bens em stock e em consequência ao amento
da eficiência do processo.
Tendo em consideração os critérios de economia e racionalização da despesa pública, considera-se o presente objetivo
cumprido atendendo a que foram satisfeitas as necessidades em função da prioridade das atividades a desenvolver.
B - Eficiência
Objetivo 4: Redução de custos de funcionamento
Peso:
INDICADOR META 2012 Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6 Taxa de redução dos custos
de funcionamento. 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,4% 111% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
O presente objetivo está diretamente alinhado com o QUAR da DRAPN e assume particular relevância no ano em que o governo impõe medidas orçamentais muito restritivas vertidas no Decreto-lei de Execução Orçamental e nas circulares de aplicação emitidas pela DGO. Neste sentido foram desencadeados os mecanismos necessários à redução da despesa de funcionamento da DRAPN, através da monitorização sistemática da execução orçamental e do reporte desta informação à entidade coordenadora e bem assim do reforço das normas internas de controlo da despesa designadamente o despacho nº MIEDI1200060, de 21/09/2012. Para o resultado alcançado contribuiu ainda a impossibilidade de assumir compromissos no âmbito das rubricas de despesas abrangidas pelo despacho do Ministro das finanças de 12 de Dezembro de 2012, designadamente despesas em aquisições de serviços para execução do projeto EUROPE DIRECT e a bem assim a impossibilidade de iniciar procedimentos de formação de contratos por ausência de parecer prévio da AMA e do MF que deferiram para 2013 a execução do projeto da Vilariça e da Rede de conhecimento.
Ao nível do reporte de informação para avaliação da execução orçamental, a reestruturação da MAMAOT e a
coexistência de duas estruturas orgânicas em 2012, impediram a analise comparativa do custo 2011/2012 por atividade,
tendo sido autorizado superiormente a atribuição do resultado global da DRAPN a cada UO.
C - Qualidade
51
Objetivo 7: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:
INDICADOR META 2012 Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11 Taxa de RH que
frequentaram ações de formação profissional
30 % 5 % 38% 100% Dez 74%
238%
Superou
Justificação de Resultados e Desvios
A formação dos trabalhadores da DGR foi orientada em função da candidatura ao POPH e da implementação dos sistemas de informação GeRFiP e GSE.
Conforme execução do plano de formação em anexo, o objetivo foi superado, tendo atingido uma taxa de execução de
75%, assim distribuída por categoria:
Cerca de 40% dos trabalhadores da DGFP frequentaram pelo menos uma ação de formação e destes cerca de 50%
frequentaram duas ou mais ações.
CARREIRA Nº Total
trabalhadores Nº
Frequências %
Assistentes Operacionais 25 5 20%
Assistentes Técnicos 24 20 83%
Técnicos Superiores 9 9 100%
TOTAL 58 43 74%
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Apesar da conjuntura orçamental muito restritiva em paralelo com a implementação de um novo sistema de
informação contabilística, foi possível atingir no período de reporte resultados muito satisfatórios, para o qual releva
em particular a ausência de reporte de pagamentos e compromissos em atraso (LPCA).
Foram introduzidas medidas de redução da despesa pública através do despacho nº MIEDI1200060, de 21/09/2012, e
do sistema de controlo analítico da despesa com reflexos diretos no alcance do resultado esperado no objetivo de
eficiência na execução orçamental, tendo-se reduzido a despesa de funcionamento em 1,4%.
Através de uma utilização eficiente das fontes de financiamento comunitárias foi possível desenvolver todos os
investimentos programados
O POCP foi implementado com sucesso, tendo-se normalizado, através do sistema GeRFiP, os processos de realização
de despesa, gestão de stocks, gestão de contratos e imobilizado.
RESULTADOS OBTIDOS NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS
Os RH da DGFP demonstrarem estar à altura dos desafios propostos, intervindo com qualidade quer nas tarefas
programadas quer na implementação de novas atividades por força da dinâmica na gestão de recursos. Para este facto
contribuiu a baixa taxa de absentismo, refletida no diferencial entre os RHP e RHE.
52
Os recursos materiais disponíveis, designadamente os recursos informáticos vieram a demonstrar-se desajustados às
atividades desenvolvidas. Com efeito, face ao elevado nº de aplicações de gestão instaladas nos periféricos dos diversos
utilizadores, estes vieram a demonstrar-se pouco eficientes, originando desperdício de tempo de trabalho.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
As fontes de verificação dos indicadores de desempenho dos objetivos formulados pela DGFP foram claramente
definidas e identificadas permitindo a monitorização sistemática dos indicadores de desempenho.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E AUSCULTAÇÃO DOS CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS
Os clientes da DGFP são maioritariamente clientes internos, pelo que a auscultação e participação dos mesmos revela-
se no cumprimento dos normativos internos instituídos bem como nas reclamações e recomendações proferidas quer
através dos sistemas de circulação de informação interna quer através das reuniões periódicas promovidas por iniciativa
da DGFP/Serviço e Direção.
CONCLUSÕES PROSPECTIVAS E ACTUAÇÃO FUTURA
Os objetivos fixados e alcançados em 2012, constituem a estrutura de funcionamento da DGFP, que permitirão
desenvolver os objetivos de médio prazo e a estratégia definida, direcionando a sua atuação para a Qualificação e
Inovação do Serviço prestado pela DGR, criando um modelo de Gestão que visa alcançar a excelência organizacional,
baseado nos seguintes princípios: Orientação para resultados; focalização no cliente; Liderança e consistência de
objetivos, envolvimento das pessoas, abordagem por processos, melhoria contínua e inovação.
Os principais desafios para o período seguinte prendem-se com os procedimentos de fecho e prestação de contas, pela
primeira vez nos termos da instrução nº 1/2004 do Tribunal de contas.
Execução de um orçamento deficitário em 2013, o que irá impor elevado rigor na realização da despesa e adoção de medidas extraordinárias para redução da despesa e incremento da receita arrecada. Motivar os trabalhadores da DGFP para ultrapassar as adversidades do período crítico que os trabalhadores do Estado atravessam em termos de carreira e remuneração do trabalho por forma a alcançar os objetivos fixados.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
No domínio do sector de compras manteve-se a exigência de parecer prévio vinculativo dos membros do governo da área das finanças e da administração pública necessário à celebração ou renovação de contratos de aquisição de serviços, com consequências na burocratização excessiva do processo de formação destes contratos, através do aumento das rotinas administrativas e bem assim na dilação substancial do tempo de elaboração destes contratos, em média 4 meses
Cumprimento da LPCA, designadamente a obtenção das autorizações para assunção de compromissos plurianuais que
originou o atraso no desenvolvimento dos processos de formação de contrato, impedindo a realização das seguintes
despesas que se encontram em tramitação processual:
- Fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre para Portugal Continental
- Reformulação da rede de comunicações da DRAPN
- Projetos candidatados ao Fundo Reabilitação de Imóveis do Estado
53
Despacho de 12 de setembro, do Ministro das Finanças
Impediu a realização do compromisso, para o último trimestre de 2012, da despesa com as ações de formação
realizadas neste período, no âmbito do contrato estabelecido para a formação da DRAPN.
As inerentes despesas transitaram para 2013, obrigando a assumir pagamentos em atraso no reporte de janeiro com
referência a 31 de dezembro de 2012.
Obrigatoriedade de parecer prévio vinculativo ao Ministério das Finanças e à AMA que originou o atraso no lançamento
dos processos de formação de contrato, obrigando ao deferimento da despesa para 2013, a saber: Aquisição de uma
plataforma de gestão de desenvolvimento de software para a gestão de perímetros de rega no âmbito de 3 projetos
financiados pelo PRODER e ON2.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial
Nº Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados OBTIDOS
(Quant.ou Qualit.)
1 Coordenação das atividades da Divisão - Formação da DGFP
Níveis de formação superados Previstos no QUAR 2012
2 Relatório de atividades
Relatório intercalar - 2012 Entregue
Relatório anual - 2011 Entregue
3 Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Orçamental
Orçamento executado Previstos no QUAR 2012
4
Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Analítica
Informação de gestão implementação em Gerfip
Gestão de Recursos Financeiros - Gestão Candidaturas da DRAPN
Execução financeira 100% do orçamento para despesas de imputação indireta executado
5 Gestão de Recursos Financeiros - Gestão do orçamento de Receita
Eficácia e eficiência no processo de arrecadação
Receita arrecadada/mensal = receita cobrada/mensal
6
Gestão de Compras - Formação de contratos
Agregação dos procedimentos de contratação
Diminuição de 10% dos ADS
Gestão de Compras - Execução de contratos Execução de contratos Redução de 10% dos custos por contrato
7 Gestão de Compras - Armazém Planeamento anual de necessidades agregadas pela UMC
Manutenção do stock mínimo de segurança para 90% dos artigos
8 Gestão de Recursos Patrimoniais - Parque de Viaturas
Afetação em função da atividade DRAPN
Redução em 10% dos custos do Parque de viaturas
54
Gestão de Recursos Patrimoniais - Imóveis Inventariação e registo 100% dos imoveis afetos à DRAPN (tabela de imóveis)
9 Gestão de Recursos Patrimoniais - Inventário
Inventariação de bens móveis
100% dos bem móveis adquiridos em 2013; 30% dos bens em histórico em GeRFIP
DIVISÃO DE INFORMÁTICA E DOCUMENTAÇÃO
MISSÃO: Implementar sistemas fiáveis que respondam às necessidades das Unidades Orgânicas, a um custo aceitável e com benefícios para a DRAPN
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO Meta 2012 Taxa
realização
OE 1
Promover a qualificação e inovação do serviço
OE 2
Garantir a satisfação dos clientes (utentes)
OE 3
Otimizar a utilização dos recursos internos
Objetivos Operacionais
Eficácia 60%
Obj 1: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s
Peso: 35%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 Nº de Sistemas de Informação desenvolvidos
3 3 1 4 40% Dez 4 125% Superou
2 Apoiar a Conceção dos projetos de Investimento
2 1 3 25% Dez 3 125% Superou
3 Dispositivos de cópia e impressão reafectados nos locais da DRAPN
10 10 3 11 25% Dez 12 100% Atingiu
4 Plano de investimentos em TIC (dias para entregar)
Junho 180 20 170 10% Jun 170 100% Atingiu
Obj 2: Promover e garantir a atualização dos conteúdos dos Sites institucionais da DRAPN
Peso: 30%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5 Serviços publicados no Portal do Cidadão e da Empresa
20 20 2 21 40% Dez 26 250% Superou
55
6
Monitorização da atualidade dos conteúdos
2 2 0 2 30% Dez 2 125% Superou
7 Relatórios de avaliação dos acessos aos sites
2 2 1 2 30% Dez 2 100% Atingiu
Obj 3: Assegurar as infraestruturas técnicas
Peso: 35%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
8 Locais com melhoramento das infraestruturas de rede
5 14 3 10 35% Dez 17 100% Atingiu
9 Implementação do helpdesk (dias para implementar)
180 30 150 30% Jun 150 125% Superou
10 Software e hardware do parque informático normalizado
90% 90% 10% 95% 35% Dez 95% 100% Atingiu
Eficiência 10%
Obj 4: Redução de custos de funcionamento
Peso: 100%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 Taxa de redução dos custos de funcionamento da DID
0,6% 0,20% 2,5% 100% Dez 1,40% 111% Superou
Qualidade 30%
Obj 5: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 50%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
10% 15% 5% 20,0% 100% Dez 61% 328% Superou
Obj 6: Promover a aplicação de normas e procedimentos
Peso: 50%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
13
Regulamento interno com normas de utilização e controlo das TIC's (prazo de entrega)
Nov 270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
14
Normalização dos documentos internos com o novo acordo ortográfico (prazo de entrega)
180 30 150 40% Jun 150 125% Superou
56
15
Levantamento das aplicações em uso na DRAPN e comunicação à CNPD (prazo de entrega)
Nov 270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
OBJETIVOS MAIS RELEVANTES
Obj 1: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s
Obj 3: Assegurar as infra estruturas técnicas
Obj 4: Redução de custos de funcionamento
Obj 6: Promover a aplicação de normas e procedimentos
INTRODUÇÃO
A Divisão de Informática e Documentação, enquanto Unidade Orgânica integrada na Direção de
Serviços Administração, tem como principal finalidade apoiar as Unidades Orgânicas da DRAPN,
servindo de veículo privilegiado na modernização dos serviços prestados, com o consequente
aumento da qualidade e da satisfação dos clientes da DRAPN.
Esta Divisão tem os seus funcionários localizados em Braga (21), em Mirandela (11) e em Vila Real
(1), sendo responsável pela gestão do parque informático da DRAPN, este é assim caracterizado:
Salas técnicas – 28
Servidores de base de dados – 11
Gestão de aplicações desenvolvidas pela DRAPN e por entidades externas – 57
Gestão de equipamentos informáticos (computadores, monitores, scanners, etc...) – 1020
Pontos de rede (locais aonde há intranet) – 38
Também tem a seu cargo a gestão e conservação do arquivo, neste âmbito, são 21 os locais aonde
se encontra armazenado arquivo morto num total de 2638 m.l.
Gestão Documental e Expediente – Movimentos de entradas e saídas respetivamente 21000 entradas e 28000 saídas.
Servindo de elo de ligação com os Organismos centrais, no que diz respeito à implementação de
sistemas de informação.
A Divisão exerce uma forte componente de apoio aos utilizadores na manutenção e reparação dos
equipamentos distribuídos, também tem um componente de desenvolvimento de aplicações e na
publicação de conteúdos do portal interno e externo. Tal como se passa, de uma forma geral, com
57
todos os serviços da DRAPN, as tarefas da DID dependem muito das iniciativas dos Organismos
centrais do MADRP.
Com este relatório de atividades, pretendemos divulgar os objetivos traçados inicialmente, de
acordo com as orientações superiores, nomeadamente o QUAR da DRAPN e prestar contas sobre
o seu estado de concretização, no final de dezembro de 2012.
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A - Eficácia
Objetivo 1: Assegurar a satisfação racional das necessidades das UO’s
Peso:35%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Nº de Sistemas de
Informação
desenvolvidos
3 1 4 40% Dez 4 125% Superou
2
Apoiar a Conceção dos
projetos de
Investimento
2 1 3 25% Dez 3 125% Superou
3
Dispositivos de cópia e
impressão reafectados
nos locais da DRAPN
10 3 11 25% Dez 12 100% Atingiu
4
Plano de investimentos
em TIC (dias para
entregar)
180 20 170 10% Junho 170 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Ind1: Em termos de manutenção, as aplicações da nossa responsabilidade são muitas, tratando de temas também muito diferenciados e assentes em tecnologias diversas. Esta situação acarreta um enorme esforço por parte dos técnicos, contudo, conseguimos responder em tempo útil às solicitações que nos foram colocadas. As aplicações cujas funcionalidades estiveram em processo de melhoramento são: Sistema de Emissão e Gestão de Vendas-a-Dinheiro, Gestão do Parque Informático, Gestão de Oficinas e Viaturas, Sistema Integrado de Gestão Financeira e Aplicação de Gestão de Formação profissional e criação de um módulo para o SGRHADM para a gestão das funções dos funcionários. Na plataforma GERFIP foram executados novos melhoramentos nos interfaces de receita. Ind2: A DRAPN está envolvida em projetos com parecerias externa. A DID participa ativamente nesses trabalhos, os Projetos são: Rede Rural, Beneficiação do Vale da Vilariça e Rede de Conhecimento. O primeiro projeto está numa fase em que a DRAPN colabora com o IPVC para implementar o servidor aonde vai ficar alojado o software. Os outros dois tiveram um parecer prévio favorável da AMA e vão para a fase de concurso. Ind3: Depois de instalados 52 equipamentos de cópia e impressão, em 6 locais da DRAPN, ao abrigo do contrato de cópia
58
e impressão. Os equipamentos sobrantes foram distribuídos por outros 12 locais, conseguindo a eliminação das impressoras individuais de jato de tinta. Ind4: Foi elaborado e entregue o Plano de Investimentos referente a Junho de 2012, do qual resultou a preparação de vários procedimentos de adjudicação.
Objetivo 2: Promover e garantir a atualização dos conteúdos dos Sites institucionais da DRAPN
Peso:20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5
Serviços publicados no
Portal do Cidadão e da
Empresa
20 2 21 40% Dez-12 26 250% Superou
6
Monitorização da
atualidade dos
conteúdos
2 0 2 30% Dez-12 2 125% Superou
7 Relatórios de avaliação
dos acessos aos sites 2 1 2 30% Jun/Dez 2 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Ind5: Este processo mostrou-se mais demorado do que era inicialmente expectável pois a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) não cumpriu os calendários que ela própria definiu. A DRAPN criou 26 Fichas de Serviço, disponibilizou-as no ambiente de edição do Portal do Cidadão mas, a AMA não deu qualquer resposta. Logo que a AMA retome os trabalhos, a DRAPN assegurará as suas responsabilidades neste projeto de âmbito nacional e transversal a toda a Administração Pública. Ind6: A monitorização é diária e, tal como previsto, foram elaborados 2 relatórios de monitorização. Ind7: Foi implementado um contador de acessos e garantimos o acompanhamento da evolução do número de visitantes ao site institucional da DRAPN. Foram elaborados 2 relatórios de monitorização.
Objetivo 3: Assegurar as infraestruturas técnicas
Peso:35%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
8
Locais com
melhoramento das
Infraestruturas de rede
14 3 10 35% 17 100% Atingiu
9
Implementação do
Helpdesk (dias para
implementar)
180 30 150 30% 150 125% Superou
10
Software e hardware
do parque informático
normalizado
90% 10% 95% 35%
95% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Ind8: Anulamos a rede externa da antiga Agroambientais e incluímo-la na nossa rede, em cinco locais, obtendo ganhos financeiros, também executamos tarefas de reestruturação de rede, reconfiguração dos PCs para ligar ao domínio
59
DRAPN. Ind9: Foi negociado com a PT o melhoramento da nossa rede de dados. Desta negociação resultou numa melhoria de 18 linhas de rede, em que 5 destas ligações foi colocado fibra ótica. Elaboramos o caderno de encargos e iniciou-se o concurso para a reestruturação das cablagens de Chaves, Merelim e Arouca. No final de dezembro, este concurso obteve o parecer prévio favorável da AMA. Ind10: No intuito de prestar um serviço de melhor eficiência e qualidade, a DID, utilizando software Open Source, adaptou às nossas necessidades o software e helpdesk, permitindo assim um melhor atendimento aos colaboradores da DRAPN. De forma a normalizar o software e respetivas versões a instalar nas máquinas, foram criadas as normas de uniformização do software/versões por tipo de máquina e avaliação do nível de cumprimento em Mirandela e Braga.
B - Eficiência
Objetivo 4: Redução de custos de funcionamento
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11
Taxa de redução dos
custos de funcionamento
da DID
0.6% 0,2% 2.5% 100%
1,40% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Ind11: De acordo com a informação recebida da Divisão de Gestão de Recursos, a DID teve uma redução de custos em
2012 de 1,4%.
C - Qualidade
Objetivo 5: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
12
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação /nº. total de RH) x 100
15% 5% 33,8% 100% Dez-
12 61% 161% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Ind12: Os elementos da DID participaram em várias ações de formação que se apresentam no quadro seguinte e que
permitem obter o resultado de 61% para este indicador (Mapa dos cursos).
Objetivo 6: Promover a aplicação de normas e procedimentos
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
13 Regulamento interno com
normas de utilização e 270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
60
controlo das TIC's (prazo
de entrega)
14
Normalização dos
documentos internos com
o novo acordo ortográfico
(prazo de entrega)
180 30 150 40% Junho 150 125% Superou
15
Levantamento das
aplicações em uso na
DRAPN e comunicação à
CNPD (prazo de entrega)
270 20 250 30% Nov 250 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Ind13: Foram criadas normas internas para regulamentar a “Utilização e controlo do correio eletrónico e Internet”, a
“Proteção e segurança de dados pessoais” e a “Utilização do Parque Informático”.
Ind14: De modo a cumprir o estipulado pelo Governo no que respeita à utilização do novo acordo ortográfico, a DRAPN,
reviu todos os documentos que atualmente circulam na instituição e sempre que se publica informação nos nossos
portais, esta publicação também é verificada.
Ind15: Efetuamos um levantamento exaustivo de todas as aplicações em uso nas U.O. da DRAPN e, depois de concluída
esta tarefa, compilamos a informação de quais as aplicações utilizadas na rede; quem são os seus utilizadores; se as
aplicações tratam de dados pessoais e se estão ou não devidamente certificadas de acordo com a lei em vigor.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
O ano de 2012 foi muito exigente para toda a equipa da DID, que teve que se desdobrar para atender a todas as solicitações. Os resultados obtidos são o fruto de um forte espírito de equipa, sempre presente, com o propósito de contribuir para a melhoria do funcionamento da organização e, como tal, em prestar melhores serviços aos nossos clientes/utentes.
Consideramos que foi importante o nosso contributo para a prestação global da DRAPN. Duma forma geral, os resultados que dependiam da Divisão foram alcançados, superando as metas definidas nos vários parâmetros de avaliação (eficácia, eficiência e qualidade).
RESULTADOS OBTIDOS NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS
Além dos trabalhos previstos no Plano de Atividades, que só por si eram ambiciosos, temos que referir a necessidade de alocar recursos para desenvolver atividades não previstas. Entre estas, merecem destaque:
a. Assegurar o processo de recolha, envio, receção e tratamento em gabinete da informação geográfica
obtida com dispositivos de GPS na área da DRAPN, exceto Douro;
b. Gerir os utilizadores e perfis no portal iDigital do IFAP;
c. Garantir o funcionamento das centrais telefónicas com VOIP;
d. Uniformizar a imagem da instituição nos documentos, formulários e outros suportes digitais;
61
e. Apoio e suporte, local e remoto, aos utilizadores da DRAPN;
f. Compilar e enviar os dados para o IFAP sobre “Pagamentos complementares à comercialização de
bovinos, ovinos e caprinos”;
g. Apoiar a Rede de Avisos Agrícolas e colaboração com a DSDAL;
h. Apoiar o sistema de informação do LAAP e sua interligação com a DGAV;
i. Apoiar a rede do IVV para funcionamento do SIVV.
Em todas estas tarefas conseguimos uma boa prestação, tendo atingido integralmente os resultados.
A intervenção da DID teve sempre como primeira preocupação a satisfação racional e no menor prazo possível,
das necessidades apresentadas pelas diferentes unidades orgânicas. Contudo, demos sempre grande atenção à
correta gestão dos meios colocados à nossa disposição, nomeadamente no controle apertado das ajudas de custo
e deslocações, bem como nas propostas de renegociação de alguns dos acordos de manutenção/serviços em
vigor.
PRESTAÇÃO PARA OS RESULTADOS GLOBAIS DA DRAP-NORTE
Consideramos que a nossa ação, contribuiu para que a DRAPN conseguisse concretizar os seus objetivos. O nosso
contributo foi fundamental para garantir as condições normais de trabalho dos restantes serviços, assegurando o
regular funcionamento das redes de comunicações, equipamentos e sistemas.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E AUSCULTAÇÃO DOS CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS
A DID trabalha primordialmente como uma unidade de apoio interna, sem contactos externos, pelo que não
criamos ainda mecanismos sistemáticos de participação.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
A principal condicionante encontrada foi de não ter existido formação especializada no âmbito do desenvolvimento de aplicações.
Temos um grupo de trabalho com grande capacidade, mas no que respeita ao desenvolvimento nas novas tecnologias têm alguma carência.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Administração
Divisão de Informática e Documentação
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
1 Coordenação das atividades da Divisão Iniciativas diversas Resposta tempestiva
62
2 Níveis de formação atingidos Previstos no QUAR 2012
3 Plano e relatório de atividades da DvSIC
Superação de objetivos
4
1,2 e 3 Desenvolvimento de Sistemas de
Informação
Análise e programação do SEGVD
Integração da faturação no SEGVD
5 Análise e programação do REAP
Implementação deste sistema
6 Plano estratégico de desenvolvimento de SI
Novas regras implementadas
7 Estudo de aplicação das regras de interoperabilidade da AP
2 Aplicações testadas
8 Relatórios da análise de processos
Implementação dos processos
9 Desenvolvimento e publicação nos sites
Sites atualizados
10
5 e 7 Gestão das Tecnologias da Informação e
Comunicação
Equipamentos registados, análise de débitos, etc.
Melhoria das infra-estruturas da rede
11
Equipamentos registados, controlo das avarias e incidentes, abate dos equipamentos obsoletos.
Parque informático controlado
12
Versões de software por tipo de máquina, atualização de hardware e software, mecanismos de atualização, políticas de backups
Parque informático normalizado
13 Normas de boas práticas produzidas
Contacto com a CNPD
14
4 Gestão Documental e Expediente
Gestão de expediente Implementação do sistema documental
15 Gestão Processual Implementação do sistema processual
63
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO RURAL
MISSÃO: Assegurar a execução das medidas de desenvolvimento rural, ambiente, utilização dos recursos hídricos e gestão sustentável do território, na Região Norte
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO
META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Contribuir para o desenvolvimento e sustentabilidade do meio rural
OE 2 Contribuir para a implementação das medidas de gestão racional dos recursos hídricos
OE 3 Promover a melhoria do desempenho ambiental das explorações agrícolas, designadamente em áreas sensíveis
OE 4 Otimizar a utilização dos recursos internos
Objetivos Operacionais
Eficácia
70,0
Obj 1: Coordenar a execução dos Programas de Apoio (PRODER/PRRN) e cumprir os compromissos para a execução financeira em 2012
Peso: 100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1
Taxa de análise dos pedidos de pagamento da Medida 2.4 do PRODER (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 85% 5% 100% 35% Dez 87,5% 100% Atingiu
2
Taxa de análise dos pedidos de pagamento da Ação 164 do PRODER (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 85% 5% 100% 35% Dez 100,0% 125% Superou
64
3
Taxa de análise de pedidos de pagamento de outros programas (PRRN) (Montante validado para pagamento em 2012/ Montante apresentado para pagamento em 2012) x100
90% 90% 10% 100% 30% Dez 100,0% 125% Superou
Eficiência
15,0
Obj 2: Redução dos custos de funcionamento
Peso: 100%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
4
Taxa de redução dos custos de funcionamento (execução orçamental 2011- execução orçamental 2012) / (execução orçamental 2011)x100
1,5% 0,60% 0,20% 2,5% 100% Dez 1,4% 111% Superou
Qualidade 15,0
Obj 3: Garantir a implementação dos procedimentos previstos no Manual de Controlo Interno, resultantes da aplicação do Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas da DRAPN
Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5 Nº de procedimentos implementados/Nº de procedimentos previstosx100
90% 90% 10% 100% 100% Dez 77,8% 97% Não atingiu
Obj 4: Aumentar a qualificação dos trabalhadores Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
6
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº de RH que frequentaram ações de formação/nº total de RH)x100
25% 30% 5% 40% 100% Dez 80,0% 225% Superou
Nota Prévia
No quadro da nova orgânica da DRAPN, decorrente da entrada em vigor da Portaria n.º 305/2012,
de 04 de outubro, e do Despacho n.º 13474/2012, de 08 de outubro, que institui as Unidades
Flexíveis da DRAPN e as respetivas competências e atribuições, a Direção de Serviços de
Desenvolvimento Rural (DSDR) sucedeu à Direção de Serviços de
Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade (DSVAAS). Contudo, como a Entidade Regional
da Reserva Agrícola Nacional não se insere no domínio de atuação da DSDR e parte dos objetivos
consignados no Plano de Atividades da DSVAAS para 2012 de prendiam com esta área funcional, o
relatório de atividades cinge-se unicamente aos objetivos previstos que têm a ver com a DSDR.
Por outro lado, entrou-se em linha de conta com as alterações ao QUAR 2012 da DRAPN
aprovadas pela tutela em 15 de janeiro de 2013 e que, no caso da DSDR, se prendem com os dois
objetivos abrangidos: i) Garantir a execução do PRODER; ii) Redução de custos de funcionamento.
65
Em virtude destas circunstâncias, ou seja, da conjugação das alterações orgânicas verificadas no
3.º trimestre de 2012 e da alteração do QUAR 2012 da DRAPN, houve que proceder aos devidos e
necessários ajustamentos no mapa de objetivos e de indicadores da DSDR, bem como das suas
ponderações, face aquilo que a ex-DSVAAS tinha proposto no seu Plano de Atividades para 2012.
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A – Eficácia
Objetivo 1: Coordenar a execução dos Programas de Apoio (PRODER/PRRN) e cumprir os compromissos para a execução financeira em 2012
Peso: 100%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Taxa de análise dos pedidos de pagamento da Med. 24_PRODER
(n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85%
5%
100% 35% Dez 87,5% 100% Atingiu
2
Taxa de análise dos pedidos de pagamento da Ação 164_PRODER
(n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85%
5%
100% 35% Dez 100% 125% Superou
3
Taxa de análise dos pedidos de pagamento de outros programas
(Montante validado para pagamento em 2012/Montante
apresentado para pagamento em 2012) x100
90% 10% 100% 30% Dez 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo 1 incide exclusivamente no trabalho efetuado em termos de pedidos de pagamento, no âmbito do PRODER
(Indicadores 1 e 2) e do PRRN (Indicador 3).
Medida 24 do PRODER: entraram 637 pedidos de pagamento válidos e foram concluídas 558 análises, pelo que o
resultado do indicador é de 87,5%.
Medida 164 do PRODER: entraram 112 pedidos de pagamento e foram todos analisados e validados. Destes 112, 14
foram reanálises. Perante estes dados, o resultado do indicador 2 é de 100%.
Programa da Rede Rural Nacional (PRRN): entraram 36 pedidos de pagamento, dos quais 6 corresponderam a pedidos
de adiantamento. Foram validados, no total, 347.458,00 euros, dos quais 79.910,58 euros consubstanciaram
adiantamentos. Deste modo, o resultado do indicador é 100 %. De notar que a taxa de execução dos PA do PRRN que
estão a ser acompanhados pela DRAPN é superior a estes valores devido à participação da Autoridade de Gestão na
análise de pedidos de pagamento (10 pedidos de pagamento no valor de 105.782 euros).
Os resultados atingidos para os 3 indicadores foram claramente positivos, tanto mais que o volume de pedidos de
pagamentos entrados e processados em 2012 foi muito mais elevado que o verificado em 2011. Com efeito,
66
considerando o conjunto dos pedidos de pagamento da Ação 164 e da Medida 24, é de salientar que em 2011 foram
validados 258 pedidos de pagamento, enquanto no ano de 2012 esse valor foi de 670 pedidos de pagamento validados, o
que traduz um acréscimo de 160%.
B – Eficiência
Objetivo 2: Redução dos custos de funcionamento
Peso:100%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4
Taxa de redução dos custos de funcionamento
(execução orçamental 2011- execução orçamental
2012)/(execução orçamental de 2011)x100
0,60% 0,20% 2,50% 100% Dez 1,4% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
De acordo com a informação reportada pela DSA/DGFP, diversos condicionalismos impedem a análise comparativa, por
UO da DRAPN, do ano de 2012 versus o ano de 2011, daí que tenha sido adotado transversalmente pelos vários serviços
o resultado alcançado globalmente pela DRAPN para o objetivo da redução de custos, e que foi de 1,4%.
C – Qualidade
Objetivo 3 - Garantir a implementação dos procedimentos previstos no Manual de Controlo Interno, resultantes da aplicação do Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infracções Conexas da DRAPN:
Peso:50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5 Nº de procedimentos implementados/Nº de
procedimentos previstos x 100 90% 10 % 100% 100% Dez 77,8% 97%
Não atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Podemos avaliar em termos quantitativos que foram realizados 7 procedimentos de um total de 9 procedimentos
previstos, se bem que em termos qualitativos tenham apresentado níveis de dificuldade e tempos de execução distintos.
A implementação dos procedimentos consignados neste objetivo foi atribuída pela ex-DSVAAS a uma equipa de 3
Técnicos Superiores. Apenas um deles ficou e está afeto à DSDR, tendo os outros dois passado a desempenhar, desde
outubro de 2012, outras funções (1 – Chefe de Divisão; 1 – Responsável da ERRAN). Deve-se a estas alterações o facto
67
dos resultados do indicador estabelecido para este objetivo terem ficado um pouco aquém da meta definida.
Objetivo 4: Aumentar a qualificação dos trabalhadores
Peso: 50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional
(nº de RH que frequentaram ações de formação/nº total de
RH)x100
30% 5% 40% 100% Dez 80% 225% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Dos 5 trabalhadores afetos à DSDR, 4 frequentaram ações de formação no decurso do ano de 2012.
Os cursos frequentados foram os seguintes: GerFIP (1 trab.); GSE (1 trab.); POPH – A mudança de paradigma na AP (1
trab.); Análise de Pedidos de Pagamentos (1 trab.); Reanálise de Pedidos de Pagamento (1 trab.); POPH - Condicionantes
ambientais e intervenções em áreas integradas (1 trab.); A comunicação nas relações interpessoais (1 trab.); A igualdade
do género: a quebra de paradigmas (2 trab.); Trabalho em equipa e gestão de conflitos (1 trab.).
A carga horária por trabalhador que frequentou ações de formação foi de 25,0 horas.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
a) - Apreciação quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados de eficácia, eficiência e qualidade.
Objetivo 1
Indicador 1 – Conforme foi acima explicitado, o resultado deste indicador pode-se considerar claramente positivo, não
só por a meta ter sido atingida, mas sobretudo atendendo ao elevado acréscimo de pedidos de pagamento analisados
e validados em 2012 comparativamente ao ano transato, num contexto em que a Divisão de Ambiente e
Infraestruturas não viu os recursos humanos afetos significativamente reforçados.
Indicador 2 – Tendo todos os pedidos de pagamento entrados em 2012 sido validados no mesmo ano, o resultado
obtido neste indicador não poderia ter sido melhor.
Indicador 3 – O acompanhamento da execução do PRRN, análise e validação dos pedidos de pagamento decorreu
conforme previsto, verificando-se que os pedidos foram decididos dentro dos prazos regulamentares, sempre que se
encontravam corretamente formalizados. Pode-se referir que a DRAPN contribuiu para que tivessem sido atingidos os
objetivos nacionais da execução do programa, com o cumprimento dos compromissos relativos à regra do n+2 (pela
1.ª vez, no ano de 2012). Como principal dificuldade pode apontar-se a elevada taxa de pedidos de pagamento que
não foram apresentados bem formalizados (em quase 100 % dos pp foram pedidos esclarecimentos ou elementos em
falta, sendo que parte deles tiveram que ser substituídos).
Objetivo 2
Atendendo a que o resultado deste indicador é o obtido pela DRAPN, na sua globalidade, sendo o mesmo transposto
68
transversalmente para todas as UO, não se dispõe de elementos que permitam a sua apreciação quantitativa e/ou
qualitativa no que diz respeito à DSDR.
Objetivo 3
No período em avaliação foi executado o plano de controlo interno conforme previsto no Manual. Foi efetuado o
controlo do ano de 2011 com verificação de todos os processos da amostra e respetiva emissão do relatório final
(entregue em 27.11.2012). Foi alterada a ficha de apreciação e adaptados os procedimentos às exigências da Portaria
nº 162/2011, de 18 de Abril, com reformulação das minutas de requerimento e “check-list” com identificação dos
documentos necessários à instrução dos processos, em função da alínea do artigo 22º da Portaria 73/2009 de 31 de
Março. De referir que não foi iniciado o ciclo de controlo de 2012 devido às alterações orgânicas na DRAPN que
originaram a dissolução do grupo responsável pela implementação do manual de controlo, definido para a Direção de
Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade.
Foram executados os controlos dos 2º, 3º e 4º trimestres dos processos de 2011, concluído o ciclo de controlo de
2011 com emissão do relatório final. Foram ainda realizados os ajustamentos e alteração dos procedimentos atrás
referidos. Não foi efetuado o controlo do 1º e 2.º trimestres dos processos de 2012.
Objetivo 4
Conforme o referido anteriormente, dos 5 trabalhadores da DSDR, 4 frequentaram ações de formação profissional,
sendo que, destes, 3 participaram em mais do que uma ação de formação.
Deve ainda ser referido que o trabalhador que não frequentou nenhuma ação de formação esteve de baixa
prolongada por doença desde finais de março até ao final do ano de 2012.
Outras atividades relevantes não consignadas nos objetivos operacionais da DSDR
Análise de Pedidos de Apoio da Medida 2.4 do PRODER:
Em 25-09-2012 abriu o 3.º aviso para candidaturas a esta medida – Investimentos não Produtivos nas ITI.
Até 31-12-2012, entraram 1.538 candidaturas, das quais 280 desistiram, pelo que válidas foram 1.258 candidaturas,
sendo que destas 114 análises foram concluídas em 2012.
De salientar que não se analisaram mais candidaturas, essencialmente, por 2 motivos:
i) Segundo instruções da AG do PRODER, houve que dar prioridade à análise/validação de pedidos de
pagamento a partir de agosto de 2012;
ii) A instabilidade das bases de dados do IFAP levaram a que só houvesse o mínimo de condições para iniciar a
análise dos Pedidos de Apoio em meados de novembro, sendo que efetivamente essa situação só ficou
normalizada em inícios de janeiro de 2013.
Coordenação da operação nº NORTE-07-0927-FEDER-000141 - Definição e implementação da capacidade
institucional para a gestão sustentável de aproveitamentos hidroagrícolas
No desenvolvimento desta operação é de destacar a realização das seguintes atividades e respetivos outputs:
Reuniões das equipas técnicas (7 reuniões); Visita ao regadio de Idanha-a-Nova; Realização da Comissão de
Acompanhamento (ata); Produção de relatório de acompanhamento e análise de desvios (relatório);participação na
69
elaboração de cadernos de encargos, cadernos de especificações (peças dos procedimentos de contratação pública);
Ações de divulgação previstas no Plano de Comunicação (página internet); Preparação e formalização de pedidos de
pagamento (5 pedidos de pagamento submetidos no SIGON) e todas as atividades de coordenação das equipas
técnicas (DRAPN e ABVV) e articulação com os Dirigentes das duas Organizações, com os elementos da Comissão de
Acompanhamento e com a Autoridade de Gestão. Foram formulados à AG vários pedidos de
esclarecimento/informação tais como os relativos aos ajustamentos da equipa técnica da DRAPN, utilização da
plataforma SIGON, publicitação dos apoios e regras de contratação pública aplicáveis à ABVV (correio electrónico e
outros).
Outras Atividades a relevar
Participação na reorganização dos serviços da DRAPN, decorrente da nova orgânica de outubro de 2012; emissão de
pareceres de diversa índole; resposta a solicitações relacionadas com a bolsa de terras; elaboração de memorando
sobre regadios (PDR 2014-2020); apoio aos delegados regionais na disponibilização e sistematização de informação
estatística para os diagnósticos territoriais.
b) Resultados obtidos na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais
Atendendo a que a DSDR foi criada em outubro de 2012, tendo assim, no ano em apreço, apenas um trimestre de
vigência, conjugado com o facto da estrutura da Direção de Serviços em si mesma compreender apenas 1 técnico
superior e dos trabalhadores administrativos afetos prestarem apoio, a tempo integral, à Entidade Regional da
Reserva Agrícola, a gestão de recursos humanos da DSDR foi feita no sentido se continuar a garantir a coordenação do
projeto NORTE-07-0927-FEDER-000141, a análise e validação dos pedidos de pagamento no âmbito do PRRN e a
resposta às solicitações que incumbem diretamente à Direção de Serviços.
No que diz respeito aos recursos financeiros, como já anteriormente se disse, não se dispõe de informação que
permita a análise da sua gestão em 2012.
Quanto aos meios materiais, a DSDR partilha instalações, equipamentos de impressão/cópia e viaturas com os outros
serviços da DRAPN instalados em Braga, não se tendo verificado no período em apreço constrangimentos de qualquer
natureza.
c) Prestação para os resultados globais da DRAPN.
Existe alinhamento dos objetivos da UO com os da DRAPN, contribuindo a DSDR diretamente para os resultados dos
seguintes:
O1: Garantir a execução do PRODER
O7: Redução de custos de funcionamento
O10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Estes objetivos têm, respetivamente, correspondência com os objetivos 1, 2 e 4 da DSDR. O objetivo 2 da DSDR tem a
particularidade atrás referida, sendo que os outros contribuem diretamente para os resultados alcançados pela
DRAPN em 2012, designadamente os que dizem respeito à execução do PRODER e do PRRN. A este respeito deve ser
salientado que a DSDR e a Divisão de Ambiente e Infraestruturas asseguraram a análise e a validação de cerca de 22%
dos pedidos de pagamentos do PRODER/PRRN processados pela DRAPN em 2012.
d) Avaliação do sistema de controlo interno
70
Todos os indicadores foram determinados com base em documentos e registos da UO, que podem ser consultados.
Para o efeito foram utilizadas várias fontes de informação, tais como os sistemas de informação SIProDer, iDigital e
SIGON2, relatórios e atas de reuniões.
Importa salientar que o trabalho desenvolvido no âmbito do PRODER é alvo de controlo, a diferentes níveis: Chefes de
Divisão (análise dos PA e dos pedidos de pagamento), Secretariado Técnico do PRODER (análise dos PA) e IFAP
(controlo de qualidade dos pedidos de pagamento e controlos in loco). Não nos foram comunicadas, até ao momento,
situações de desconformidade nos controlos efetuados no ano de 2012.
e) Mecanismos de participação e auscultação dos clientes internos e externos
Não foi desencadeado no ano em apreço nenhum mecanismo específico de auscultação interno quanto ao grau de
satisfação dos trabalhadores da DSDR.
No que se refere aos clientes externos, e conforme o referido na alínea anterior, o trabalho desenvolvido pela DSDR e
pelas suas UO´s está sujeito, pela sua natureza, a estreito escrutínio, por parte, quer dos serviços centrais, quer dos
promotores das candidaturas, sendo que a estes lhes é dada oportunidade de se pronunciarem, em sede de audiência
prévia, sempre que os apoios previstos nas suas candidaturas e/ou os montantes inscritos nos seus pedidos de
pagamento são objeto de redução ou exclusão.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
Conforme foi já mencionado anteriormente, os resultados menos bem conseguidos a nível do objetivo n.º 3 devem-
se ao desmembramento da equipa técnica incumbida das tarefas inerentes à sua prossecução, que foi decorrente da
implementação, em outubro de 2012, da nova estrutura orgânica da DRAPN.
Embora não refletidas em objetivos, entendemos que devem ser aqui relevadas as seguintes condicionantes, vistas
não tanto como constrangimentos graves, mas antes como fatores que fizeram com que, de algum modo, em certos
momentos a capacidade de resposta da DSDR, em si mesma, não tenha sido, porventura, a mais expedita e eficaz:
a) A necessidade de tempo para o signatário deste relatório se inteirar das diversas matérias do domínio de
atuação da Direção de Serviços de Desenvolvimento Rural, na medida em que quando assumiu as funções
de Diretor de Serviços, em 05 de outubro de 2013, não conhecia a maioria delas com o grau de
profundidade adequado e, eventualmente, superiormente desejado;
b) A integração das competências da ex-DVAB e da ex-DOI numa única Divisão, a atual Divisão de Ambiente e
Estruturas;
c) A incorporação da valência da Formação Profissional Agrária na Divisão de Desenvolvimento Rural, matéria
em que tanto o DSDR como a Chefe da DDR não tinham experiência profissional específica.
Não obstante o acabado de referir, deve ser destacado que, com a experiência e a participação empenhada e leal das
Chefes de Divisão da DSDR e dos trabalhadores das 3 UO´s (DSDR, DAI e DDR), se conseguiram ultrapassar as
dificuldades e os constrangimentos com que a DSDR se deparou nos primeiros meses de atividade.
71
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Desenvolvimento Rural
Nº Rel. c/
Obj. Op. Nº
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados
(Quant.ou Qualit.)
1 1 a 4 Monitorização de resultados Registo atividades Atualização mensal
2 - AGRIS - Encerramento de projetos das medidas 4.2.1 e 7.1
Registo de planos de recuperação verbas no SIADRU
2
3 - Ciclo de Gestão - Produção de planos e relatórios de atividades
Plano de atividades 2012, relatórios anual de 2011 e intercalar 2012, Plano de atividades de 2013
4
4 3
Conclusão da execução do plano de controlo interno de 2011 e execução do plano de controlo interno de 2012, no âmbito do Plano de Gestão do Risco de Corrupção e Infrações Conexas de 2010
Fichas de verificação de procedimentos dos processos da amostra
17
Relatório final (controlo 2011) 1
6 1 Rede Rural Nacional - Validação de pedidos de pagamento
N.º Pedidos de pagamento processados
36
7 -
Coordenação da operação ON2- Norte-07-0927-FEDER-000141- Capacitação para a gestão sustentável de aproveitamentos hidroagrícolas - Projeto Piloto do Vale da Vilariça
Relatórios produzidos 3
8 - Apoio logístico e administrativo às atividades da Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional (ERRAN)
Resposta às solicitações da ERRAN
Apoio de 2 trabalhadores da DSDR,
a tempo integral, à ERRAN
9 1 a 4 Coordenação das atividades DSDR e das UO's
Cumprimentos dos objetivos do Plano de Atividades
80%
10 1 Emissão de pareceres no âmbito da análise de Pedidos de Apoio da Med.24_INP do PRODER
N.º de PA 144
11 1
Emissão de pareceres no âmbito da análise de Pedidos de Alteração de Pedidos de Apoio da Ação 164 e da Med.24_INP do PRODER
N.º de PALT 9
72
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL
MISSÃO: Missão: Implementação e execução das medidas de política agrícola nas áreas do associativismo e desenvolvimento rural com vista à dinamização e acompanhamento das organizações do sector e a análise de candidaturas aos apoios comunitários nessas áreas por forma a contribuir para o reforço dessas organizações na prestação de mais e melhores serviços aos agricultores/produtores. Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Coordenar e garantir a aplicação de programas de apoio às Organizações Agrícolas, de Desenvolvimento Rural e das Pescas
OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes da Divisão
OE 3 Otimizar os recursos internos da DADR
Objetivos Operacionais
Eficácia 0,4
O1: Garantir a execução do PAN
Peso: 20,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 nº médio anual de dias úteis para a admissibilidade e análise das candidaturas ao PAN/prazo máx. estipulado
85% 70 2 65 50% 46,3 219% Superou
2 nº médio anual de dias úteis para análise dos pedidos de pagamento das candidaturas ao PAN/prazo máximo estipulado
85% 12 3 10 50% 6,38 170% Superou
O2: Contribuir para a execução do PRODER
Peso: 20,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
3 nº médio anual de dias para emissão dos pareceres delimitação Programas Operacionais/PRODER
98% 4 1 3 50% 4,8 100% Atingiu
4 nº médio anual de dias para análise das candidaturas dos GAL's do Eixo 3 do PRODER/tempo máximo estipulado
85% 55 5 53 50% 30 413% Superou
O3: Contribuir para a execução do PROMAR
Peso: 20,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5 nº médio anual de dias para análise dos pedidos de apoio no âmbito dos GAC's do Eixo 4 do PROMAR/tempo máximo estipulado
85% 55 5 53 50% 95,8 63% Não atingiu
73
6 nº médio anual de dias para análise dos pedidos de pagamento dos GAC's e outros do Eixo 4 do PROMAR/tempo máximo estipulado
85% 14 1 13 50% 11,7 158% Superou
O4: Garantir a análise dos programas operacionais
Peso: 10,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
7 nº de dias para análise e emissão de parecer dos programas operacionais
48 48 2 45 100% 39,67 169% Superou
O5: Reduzir o prazo para emissão de pareceres
Peso: 5,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
8 Nº médio anual de dias para emissão de pareceres aos pedidos de reconhecimento das Organizações de Produtores/tempo máximo legal estipulado
85% 35 2 34 50% 35,65 100% Atingiu
9 Média anual para emissão de pareceres em dias dos pedidos de reconhecimento de DOP, IGP e ETG
18-22 20 2 19 50% 18 100% Atingiu
O6: Assegurar a a aplicação da Rede Rural na Região Norte
Peso: 5,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização
Classificação
10 nº de Assembleias Rurais Regionais realizadas 2% 1 0% 1 50% 0 0% Não atingiu
11 nº de dias para preparação da informação regional para elaboração do Plano de Atividades da Rede Rural Nacional/tempo máx. estipulado
98% 15 0% 13 50% 8 188% Superou
O7: Certificar a Formação Profissional Agrícola
Peso: 20,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12 Número de formadores homologados 90 90 10 108 30% 108 125% Superou
13 Número de ações de formação homologada 249 210 10 252 30% 313 161% Superou
14 Número de formandos certificados 2820 3560 100 4272 40% 4616 137% Superou
Eficiência 0,3
O8: Redução dos custos funcionamento
Peso:100,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
15 Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 111% Superou
Qualidade 0,3
O9: Aumentar a qualificação dos trabalhadores
Peso:100,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 25% 5% 50% 100% 100% 175% Superou
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
74
Divisão de Desenvolvimento Rural
Nº
Rel. c/ Obj. Op.
Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
Realizado (Quant.ou
Qualit.)
1
1 Programa Apícola Nacional (PAN) - Análise de candidaturas
Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Todas as candidaturas rececionadas e dentro dos prazos
44
2
1 Programa Apícola Nacional (PAN) - Análise de pedidos de pagamento
Pedidos de pagamento analisados com parecer emitido para decisão
Todos os pedidos de pagamento rececionados e dentro dos prazos
62
Emissão de pareceres aos Pedidos de Apoio ao PRODER no âmbito da OCM Única - Setor Frutas e Hortícolas
Emissão de pareceres Todos os pedidos rececionados
626
3
3 Eixo 4 do PROMAR: Análise de candidaturas e pedidos de pagamento
Pedidos de pagamento analisados com parecer emitido para decisão
Todos os pedidos de pagamento rececionados
7
4
2 Eixo 3 do PRODER - Análise de candidaturas
Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Todos os pedidos de apoio rececionados
1
5
6 Rede Rural Nacional
Número de Assembleias Rurais realizadas e proposta regional de Plano de Atividades
Realização Plano de atividades
1
6
5 Registo de qualificação de produtos DOP e IGP
Análise dos pedidos de registo
7 pedidos de qualificação
2 novos e acompanhamento
de 19
7
5
Reconhecimento de Organizações e Agrupamentos de Produtores, Port. nº 1266/2008 e Desp. Norm. 11/2010, respetivamente
pedidos de reconhecimento analisados com parecer emitido
5 pedidos de reconhecimento
10
8 4
Programas Operacionais - Análise de novos pedidos e de alterações aos existentes
Programas Operacionais e alterações analisados
3 novos pedidos e 6 alterações
3 novos pedidos e 6 alterações
9
Dinamização/acompanhamento das Organizações de Produtores - OPs
Relatório de Acompanhamento p/ envio ao GPP
20 relatórios 19
10 Ajudas aos pagamentos complementares , Desp. Normativo nº 2/2010
Declarações de Comercialização Homologadas para envio ao IFAP
2000 Declarações 1200
75
11 Apoio ao associativismo agrícola
Resposta às solicitações das organizações associativas e aos interessados na sua constituição. Atualização do cadastro das Organizações
Resposta a todas as solicitações recebidas
14
12 Medida AGRIS Preparação de projetos para controlo e registos em SIADRU
Tratamento de todas as solicitações
2
13 Coordenação das atividades da Divisão Desenvolvimento de todas as atividades
Cumprimento de todos os objetivos
87,50%
14 Documentos rececionado e saídos com registo no Gescor
Tratamento de documentos no GESCOR
Tratamento de todos os documentos
1303 documentos rececionados
expedidos
DIVISÃO DE VALORIZAÇÃO AMBIENTAL E BIODIVERSIDADE
MISSÃO: Promover o desenvolvimento da agricultura de forma compatível com a preservação do ambiente e a biodiversidade, disseminando as "boas práticas agrícolas" e assegurando, por essa via, a sua adoção pelos produtores agrícolas da Região Norte.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO
Meta 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Fomentar modos de produção agrícola mais sustentáveis, assegurando o cumprimento da legislação que impende sobre a atividade agrícola em matéria de ambiente;
OE 2 Contribuir para a implementação das medidas de política relativas à proteção da biodiversidade
OE 3 Melhorar o desempenho ambiental das explorações agrícolas
OE 4 Melhorar a qualidade técnica dos serviços prestados
OE 5 Contribuir para a melhoria da eficiência na execução do orçamento da DRAPN
Objetivos Operacionais
Eficácia 50,0
O1: Garantir a Execução do PRODER
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
76
1
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 85% 5% 100% 50% NA
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 85% 5% 100% 50% 87,50% 100% Atingiu
O2: Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos planos de gestão de efluentes, planos de gestão de lamas e de outras
Peso: 15,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
3 Nº de dias para emissão de pareceres no âmbito da REN
10 10 2 8 50%
10 100% Atingiu
4 Número de dias para análise dos Planos de Gestão de Lamas
20 20 5 20 50%
20 100% Atingiu
O3: Acompanhar e monitorizar o programa de ação da ZV1
Peso: 25,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
5 Número de sessões com agricultores e Org. de agricultores
8 8 2 8 20%
6 100% Atingiu
6 Nº de parcelas monitorizadas 105 110 10 120 80%
105 100% Atingiu
O4: Dinamizar a execução das candidaturas das ELA à Medida 2.4.1 do PRODER e assegurar a divulgação das Medidas da ITI
Peso: 20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
7
Número de unidades de produção e baldios acompanhados/monitorizados 80 80 10 80 50%
80 100% Atingiu
8 Número de sessões de divulgação realizadas
32 10 2 20 50%
12 100% Atingiu
Eficiência 25,0
O5: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
77
9
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2012-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2011]x100 1,50% 0,60% 0,20% 2,50% 100%
1,40% 111% Superou
Qualidade 25,0
O6: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
10
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 35% 100%
91% 405% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
Desde Outubro de 2012 que a Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade (DVAB) passou a
integrar a Divisão de Ambiente e Infraestruturas (DAI) da Direção de Serviços de Desenvolvimento
Rural. Contudo, dado que não foi elaborado um programa de atividades para a nova Divisão, vão
ser apresentados dois relatórios de atividades, tendo em atenção os objetivos definidos e serviços
prestados por cada uma das ex-UO.
Neste ponto vai proceder-se a uma análise do nível de concretização dos objetivos da UO e que
constam do Plano de Atividades de 2012 e a uma breve descrição das principais atividades e
tarefas desenvolvidas para a concretização desses mesmos objetivos.
As principais atividades e tarefas desenvolvidas por esta UO durante o ano de 2012, tendo em
vista a concretização dos objetivos, encontram-se descritas na tabela que se segue.
Objetivos da Divisão Atividades/Iniciativas desenvolvidas no primeiro semestre
Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos
planos de gestão de efluentes, planos de gestão de lamas, dos processos de avaliação de impacto
ambiental e de outras
Elaboração de 42 pareceres no âmbito do DL 166/2008 (Reserva Ecológica Nacional);
Elaboração de 4 pareceres sobre Águas Residuais ao abrigo do DL 236/98;
78
Análise de 1 Plano de Gestão de Lamas e de 2 Adendas a Planos de Gestão de Lamas ao abrigo do DL 276/2009;
Análise de 51 Declarações de Planeamento de Operações, referentes a 51 explorações agrícolas;
Análise de 15 denúncias e/ou Autos de Notícia relativos a poluição ambiental relacionada com a atividade agrícola (lamas, chorumes);
Realização de 3 inspeções de descarga de lamas
Resposta a 29 solicitações no âmbito de Estudos de Impacte Ambiental e Avaliações de Impacte Ambiental.
Acompanhar e monitorizar o programa de ação da ZV1
Conclusão do relatório anual das atividades de monitorização das explorações no ano de 2011 e análise dos resultados;
Reunião de apresentação e discussão dos resultados de 2011 com técnicos das Organizações de agricultores e de outras instituições públicas (1);
Reunião de apresentação dos resultados de monitorização aos agricultores (1);
Tratamento dos dados e elaboração do relatório relativo às análises do teor de nitratos das águas de 12 poços recolhidas quinzenalmente pela Delegação Regional do Cávado;
Elaboração, para a DGADR, de documento sobre a bacia da Albufeira do Torrão e do Pocinho;
Seleção e preparação da amostra de agricultores a monitorizar no ano de 2012;
Monitorização de 91 explorações, em 105 explorações visitadas, em colaboração com a DRC, com recolha e análise de amostras de água. O nº de parcelas monitorizadas foi de 88;
Realização de ações de formação sobre a ficha de registo da fertilização (1);
Análise de documentos por solicitação da DGADR.
Realizar ações de divulgação sobre as ITI
Preparação e realização das sessões de divulgação e sensibilização sobre as Medidas das ITI da Peneda Gerês e Montesinho Nogueira (12);
Preparação e realização das reuniões das ELA e elaboração das respetivas atas (21 reuniões);
Realização de 7 reuniões das ITI/ELA´s da DRAPN;
Participação em 3 reuniões das ITI/ELA´s no GPP ;
Acompanhamento e monitorização de UP e Baldios, num total de 80;
79
Analisar os Pedidos de Apoio e de Pagamento da Medida 24 (INP)
Análise e validação de 558 pedidos de pagamento da Medida 24 - “Investimentos Não produtivos” até 31 de Dezembro;
Análise de 114 pedidos de apoio da Medida 24 - “Investimentos Não produtivos” do 3º concurso;
Análise de documentos de 16 Pedidos de Apoio do 3º concurso;
Exportadas as listas de documentos de 146 pedidos de apoio do 3º concurso;
Análise de 2 reclamações e notificação da decisão de 41 pedidos de apoio referentes ao 2º concurso
Promover a eficiência da execução orçamental da UO
Realização dos registos das despesas da UO, nomeadamente das despesas com ajudas de custo;
Aumentar a qualificação dos colaboradores Frequência de ações de formação no âmbito do plano de formação da
DRAPN - 8 técnicos e 2 assistentes técnicos.
OUTRAS ATIVIDADES REALIZADAS E /OU EM CURSO
Acompanhamento dos PDM de Carrazeda de Ansiães, Vila Nova de Foz Côa, Mogadouro, São João da Pesqueira e Carrazeda
de Ansiães através da participação em 5 reuniões de trabalho.
Elaborar os mapas de assiduidade, ajudas de custo, viaturas, tratamento do correio em GESCOR, etc;
Ainda no âmbito do DL 276/2009 análise do ponto de vista técnico dos Autos de Noticia e respostas a solicitações no âmbito
do DL (Operadores, DGADR, SEPNA, Câmaras Municipais e ETAR);
A - Eficácia
Objetivo 1: Garantir a Execução do PRODER
Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Taxa de análise de pedidos de
apoio
(n.º de pedidos de apoio
analisados/ nº de pedidos apoio
85% 5% 100% 50%
80
válidos) x 100
2
Taxa de análise de pedidos de
pagamento
(n.º pp validados/n.º pp
devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 50% 87,50% 109% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Até 31 de dezembro, foram analisados do 2º concurso dos INP os pedidos de apoio cuja decisão foi alvo de reclamação (2) e comunicadas as decisões a 41 beneficiários.
A 25 de Setembro, abriu novo concurso da Medida 24, tendo sido submetidos até 31 de dezembro 1538 candidaturas, mas ocorreram 280 desistências, pelo que se mantiveram para análise 1258 candidaturas. Neste trimestre foram concluídas 114 análises.
Assim, como tinha sido referido no relatório intercalar este indicador tinha que ser revisto pois, face à data de abertura do concurso e ao volume de candidaturas entradas, não só esta UO não poderia cumprir as metas previstas como a DRAPN no seu conjunto não a cumpriria. Este indicador acabou por não ser considerado para avaliação.
O segundo indicador foi superado. Até 31 de dezembro entraram 637 pedidos de pagamento e foi concluída a análise de 558, o que corresponde uma taxa de 87,5% de análise.
Objetivo 2: Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos planos de gestão de efluentes, planos de gestão de lamas e de outras
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3 Nº de dias para emissão de
pareceres no âmbito da REN 10 2 8 50%
10 117% Superou
4 Número de dias para análise dos
Planos de Gestão de Lamas 20 5 20 50%
20 120% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Para indicador do objetivo 2 foi definido o “nº de dias para emissão de pareceres”, tendo-se estabelecido um nº médio de dias
diferenciado para cada tipo de parecer. Assim, no primeiro semestre, os processos relativos à análise de Adendas e/ou Planos
de Gestão de Lamas no âmbito da valorização agrícola de lamas de depuração foram tratados dentro dos prazos previstos. O
mesmo sucedeu com os processos relacionados com os da reserva ecológica (em que foram analisados quarenta e dois
processos).
Objetivo 3: Acompanhar e monitorizar o programa de ação da ZV1
Peso: 25%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5
Número de sessões com
agricultores e Org. de
agricultores
8 2 8 20%
6 100% Atingiu
6 Nº de parcelas monitorizadas 110 10 120 80% 105 105% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Relativamente a este objetivo consideramos que a sua execução decorreu com normalidade, apesar dos reajustamentos que
houve necessidade de efetuar, estando um dos técnicos em grande parte afeto ao Proder.
81
As atividades desenvolvidas no âmbito deste objetivo já foram enumeradas anteriormente, enumeração essa que não deixa
de refletir o bom nível de consecução dos objetivos previstos nesta matéria. Assim, foram visitadas 105 explorações de uma
amostra selecionada, mas só se obtiveram resultados de 91 das explorações visitadas.
O nível de execução do indicador respeitante ao “número de sessões com agricultores e Organizações de agricultores”
encontra-se dentro das previsões efetuadas para este ano;
No que se refere ao indicador do “número de parcelas monitorizadas”, o grau de realização esteve dentro dos valores
previstos.
Objetivo 4: Dinamizar a execução das candidaturas das ELA à Medida 2.4.1 do PRODER e assegurar a divulgação das Medidas da ITI
Peso: 20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
7
Número de unidades de
produção e baldios
acompanhados/monitorizados
80 10 80 50%
80 114% Superou
8 Número de sessões de
divulgação realizadas 10 2 20 50%
12 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo foi cumprido na globalidade. Convém realçar que associado a este objetivo é, ainda, realizado um conjunto de
tarefas muito relevante e que se prende com a animação e funcionamento das ELA. Deste modo foram realizadas 10 reuniões
da ELA-PG e 10 da ELA-MN, elaborados os planos de alteração dos Planos de Execução Anual, os relatórios de execução anuais
e preparada informação diversa sobre as Medidas das ITI que tem vindo a ser solicitada pela AG.
B - Eficiência
Objetivo 5: Redução de custos de funcionamento
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Taxa de redução dos custos de
funcionamento. [(execução
orçamental 2012-execução
orçamental 2011)/execução
orçamental 2011]x100
0,50% 0,40% 2,50% 100%
1,4 1400% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Trata-se de um objetivo que, fazendo parte do QUAR2012 da DRAPN e atendendo à sua formulação, é de aplicação
transversal às várias UO da DRAPN.
A sua monitorização foi assegurada pela DSAGR e a informação que nos foi reportada refere que, no ano de 2012, se atingiu
uma redução de 1,4%.
82
Execução
orçamental
2011
Execução
orçamental
2012
Diferença
2012-2011 Resultado
1.958.243 1.931.097 -27.146 -1,4%
C - Qualidade
Objetivo 6: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11
Taxa de RH que frequentaram
ações de formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram
ações de formação/nº. total de
RH)x100
30% 5% 35% 100%
91% 364% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
A meta definida foi de 30% tendo-se atingido uma taxa muito superior de participação em ações de formação.
Durante o ano de 2012, oito técnicos superiores e dois assistentes técnicos da UO frequentaram ações de formação, estando
portanto o objetivo completamente cumprido.
Contudo o plano de formação estabelecido inicialmente não foi cumprido porque não houve oferta de formação para algumas
das áreas previstas para o ano de 2012.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Em termos genéricos, esta Unidade orgânica tem contribuído para a aplicação das diferentes políticas públicas de âmbito sectorial e territorial, nomeadamente, no que se refere ao PRODER. Esse esforço de aplicação encontra-se patente no ponto anterior.
É, também, de salientar o trabalho desenvolvido por esta UO no desenvolvimento de aplicações informáticas para apoio aos agricultores, designadamente ao nível da fertilização (por exemplo a ficha de registo da fertilização, o Assistente de Boas Práticas de Fertilização), bem como na formação realizada aos agricultores da Zona Vulnerável.
Por último, queremos destacar as tarefas desenvolvidas nas ELA de Montesinho Nogueira e da Peneda-Gerês e os resultados obtidos. O nº de beneficiários candidatos às Medidas agro- silvo ambientais tem subido todos os anos, sendo de realçar, em particular, as candidaturas silvo-ambientais de unidades de produção submetidas no ano de 2012.
No que respeita à avaliação do sistema de controlo interno, a UO mantém um sistema de registo de distribuição dos processos, que constitui a fonte principal de verificação de alguns dos indicadores de desempenho. Os relatórios realizados pelos colaboradores da UO constituem outro mecanismo de verificação de indicadores de desempenho.
Não está estabelecido nenhum mecanismo específico de auscultação do nível de satisfação dos trabalhadores, mas nos relatórios que têm que desenvolver, é solicitado que refiram aspetos que possam contribuir para melhorar o seu
83
desempenho individual e da UO.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
No ano transato podem ser identificadas como condicionantes do desempenho os seguintes aspetos:
- Falta de recursos humanos em determinados períodos do ano para fazer face ao volume de trabalho, nomeadamente
na análise de projetos da Medida 24. Existem “picos” de trabalho a que não é de todo possível responder com os
recursos humanos e materiais disponíveis;
- Falta de formação para análise de pedidos de pagamento (nomeadamente contabilidade);
- Ao nível do trabalho desenvolvido na zona vulnerável, continua a ser a falta doo acesso e a interligação à Base de Dados
do Sistema de Identificação Parcelar (BD do iSIP) do IFAP um dos estrangulamentos à concretização atempada do projeto
da Rede Rural;
- A ausência de perspetivas de progressão a curto e médio prazo dos colaboradores, também tem vindo a condicionar o
desempenho.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade
Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1 1 A 7 Coordenação das atividades da Divisão
Cumprimento dos objetivos da UO
90%
2
2
Elaborar pareceres no âmbito da Reserva Ecológica, dos processos de avaliação de impacto ambiental e de outras competências da Divisão
Pareceres 60
3 2
Analisar Planos de Gestão de Lamas e Declarações de Planeamento de operações
Licenças e Pareceres 200
84
4
2 Recolher informação e caracterizar os principais problemas ambientais das atividades agrícolas e agroindustriais
Relatório 1
5
3 Zona Vulnerável - Divulgar o Programa de Ação da ZV1
Sessões de divulgação/reuniões com agricultores e organizações
8
6
3 Zona Vulnerável - Acompanhar as parcelas e explorações selecionadas no âmbito do Programa de Ação da ZV1
Relatórios monitorização de exploração
105
7 3
Zona Vulnerável - Elaborar relatórios de monitorização da ZV1
Relatório anual de monitorização
1
8 3
Zona Vulnerável - Manter e atualizar as bases de dados da ZV1
Bases de dados atualizadas 1
9
3
Zona Vulnerável - Recolher informação e elaborar proposta de rede de monitorização das águas subterrâneas das bacias do Lima, Ave e Cávado
Proposta de rede de monitorização
1
10
1 PRODER - Analisar os Pedidos de Apoio da Medida 24
Pareceres de análise 100% dos PA analisados dentro dos prazos legalmente estabelecidos
11
1 PRODER - Analisar os Pedidos de Pagamento da Medida 24 do PRODER
Pareceres de análise 100 % dos PP analisados dentro dos prazos
12 4
PRODER - Dinamizar o funcionamento das Estruturas Locais de Apoio
Reuniões realizadas e respetivas atas
22
13 4
PRODER - Elaborar Planos e Relatórios de Atividades das ELA
Documentos entregues à AG 3
14 4
PRODER - Preparar e realizar as ações de sensibilização e divulgação (ITI MNe PG)
Sessões de divulgação 32
15 4
PRODER - Monitorizar e acompanhar as explorações e baldios no âmbito das ITI
Relatórios de monitorização das explorações e baldios
80
16
PRODER - Análise e validação de Planos de Intervenção e de Gestão
Pareceres 100% dos planos
apresentados
17 4
PRODER - Emissão de pareceres relativos a INP
Pareceres 100% das solicitações
18
4 PRODER - Promover uma ação de reflexão entre os membros das ELAs na Região do Norte
Documento escrito 1
19 4
Participar no Conselho Estratégico do Parque Natural de Montesinho
Atas e Relatório 2+1
20 5 Monitorização trimestral da despesa da UO Relatório 4
21 6
Desenvolver ações de formação interna e a frequência de outras ações
Ações de formação 2
22 1 a 7
Apoio logístico e administrativo
Correspondência tratada 100%
23 1 a 7
Registo de dados nas plataformas eletrónicas
Registos mensais
85
DIVISÃO DE ORDENAMENTO E INFRA ESTRUTURAS
MISSÃO: Implementar e executar atividades no domínio do ordenamento do território e da construção de infraestruturas em subordinação às políticas definidas para o desenvolvimento do sector agrícola
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO
OE 1 Promover medidas para o aumento da produtividade/competitividade e sustentabilidade das explorações agrícolas
OE 2 Promover medidas de simplificação do processo
OE 3 Implementar medidas com vista à melhoria da qualidade e diminuição de custos
OE 4 Promover a qualificação dos recursos humanos
Objetivos Operacionais Eficácia 50,0
O1: Promover, apoiar e acompanhar investimentos no âmbito do PRODER da área das infraestruturas
Peso: 60,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
1
(nº de Pedidos de Pagamento analisados e processados/ nº de Pedidos de pagamento rececionados) x 100
100% 95% 10% 100% 100% 95,0% 100% Atingiu
O2: Reduzir o prazo para a emissão de pareceres por parte da UO relativamente ao legalmente estipulado
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
2
(Média anual do tempo para emissão de Parecer/ tempo legal estipulado)x100
90-95%
92,5% 5% 95% 100%
95,0% 100% Atingiu
Eficiência 20,0
O3: Contribuir para a eficiência da execução orçamental
Peso: 100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
3
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100%
1,40% 111% Superou
Qualidade 30,0
O4: Assegurar um padrão de elevada qualidade na participação da DRAPN nas comissões e equipas Peso: 20,0
86
pluriinstitucionais da área do ordenamento do território
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
4 Nº de reuniões 30 20 5 30 100% 23 100% Atingiu
O5: Assegurar o controlo de segurança das barragens
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
5 Nº de relatórios de inspeção e monitorização
40 40 5 40 50% 40 100% Atingiu
6 Nº de relatórios de interpretação
12 12 5 12 50% 12 100% Atingiu
O6: Assegurar o apoio aos perímetros de rega
Peso: 25,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
7
Nº de reuniões com associações de beneficiários e comissões instaladoras
15 15 5 30 100% 26 118% Superou
O7: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 25,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
8
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 35% 100% 74% 318% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS Desde Outubro de 2012 que a Divisão de Ordenamento e Infraestruturas passou a integrar a
Divisão de Ambiente e Infraestruturas (DAI) da Direção de Serviços de Desenvolvimento Rural.
Contudo, dado que não foi elaborado um programa de atividades para a nova Divisão, vão ser
apresentados dois relatórios de atividades, tendo em atenção os objetivos definidos e serviços
prestados por cada uma das ex-UO.
A Divisão de Ordenamento e Infraestruturas (DOI), para além das atividades previstas no Plano de
Atividades alargou a sua participação à execução do Sub programa 2 Medida 2.4 – Intervenções
Territoriais Integradas, coordenada pela Direção de Serviços, mas cuja competência está atribuída
à ex-Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade (DVAB).
87
A - Eficácia
Objetivo 1: Promover, apoiar e acompanhar investimentos no âmbito do PRODER da área das infraestruturas
Peso: 60%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
(nº de Pedidos de Pagamento
analisados e processados/ nº de
Pedidos de pagamento
rececionados) x 100
95% 10% 100% 100% 95,0% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Durante o ano de 2012 foram analisados e validados 179 pedidos de pagamento da Medida 2.4 do PRODER, sendo que destes foram analisados e validados 165.
Da medida 1.6 do PRODER (Regadios tradicionais) foram recebidos 98 pedidos de pagamento e validados 98. Foram
ainda reanalisados 14 pedidos desta Medida e realizadas visitas de verificação física a todos os regadios que submeteram
pedidos de pagamento.
Objetivo 2: Reduzir o prazo para a emissão de pareceres por parte da UO relativamente ao legalmente estipulado
Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2
(Média anual do tempo para
emissão de Parecer/ tempo legal
estipulado)x100
92,5% 5% 95% 100%
95,0% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
A emissão de pareceres sobre processos de ordenamento do território (fracionamento, destaque, IMTI, impacte ambiental,…) tem
sido processada em período muito inferior ao legalmente estipulado (média de 10 dias ), contribuindo para a demonstração da eficácia
da organização.
B - Eficiência
Objetivo 3: Contribuir para a eficiência da execução orçamental Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Taxa de redução dos
custos de
funcionamento.
[(execução orçamental
2011-execução
orçamental
2012)/execução
orçamental 2011x100
0,6% 0,2% 2,5% 100%
1,40% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Trata-se de um objetivo que, fazendo parte do QUAR2012 da DRAPN e atendendo à sua formulação, é de aplicação transversal às várias UO da DRAPN.
88
A sua monitorização é assegurada pela DSAGR e a informação reportada sobre este indicador é a que consta acima.
C - Qualidade
Objetivo 4: Assegurar um padrão de elevada qualidade na participação da DRAPN nas comissões e equipas plurinstitucionais da área do ordenamento do território
Peso:20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 Nº de reuniões 20 5 30 100% 23 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo foi atingido de acordo com o planeado e a execução das atividades com ele relacionadas decorreram
dentro do previsto, apesar dos reajustamentos que o DL 73/2009 de 31 de Março introduziu, que obrigaram a um
retrocesso na revisão de alguns PDM’s para se adaptarem às novas regras.
Esta atividade foi coordenada pela Direcção de Serviços e posteriormente pelo Núcleo da Reserva Agrícola estando (59)
PDM´s em revisão. Para além do acompanhamento dos PDM´s, a DRAPN participa na definição dos Planos de
Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP).
Neste âmbito, a Divisão está envolvida no acompanhamento dos seguintes PDM: Alijó (concluído em 2012); Armamar;
Chaves; Lamego; Montalegre (concluído em 2012); Moimenta da Beira, Murça, Sabrosa, Sernancelhe, Tabuaço
(concluído em 2012), Tarouca, Melgaço, Paredes de Coura, Caminha e Vila Nova de Cerveira tendo participado no ano de
2012 em 23 eventos (reuniões, comissões de acompanhamento e dias de trabalho de campo), correspondendo a uma
taxa de execução de 115%.
Objetivo 5: Assegurar o controlo de segurança das barragens Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5 Nº de relatórios de inspeção e
monitorização 40 5 40 50% 40 100% Atingiu
6 Nº de relatórios de
interpretação 12 5 12 50% 12 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Esta atividade decorreu como planeado, tendo sido elaborados durante o ano de 2012 quarenta relatórios de inspeção e
monitorização (leitura de piezómetros e inclinómetros) e elaborados doze relatórios de interpretação (documentos
elaborados mensalmente).
Objetivo 6: Assegurar o apoio aos perímetros de rega Peso: 25%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
89
7 Nº de reuniões
15 5 30 100% 26 118% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
O acompanhamento da gestão dos perímetros de rega tem exigido a realização de várias reuniões com todos os interessados, designadamente com as Associações de Beneficiários dos Regadios, ou Comissões Instaladoras, Organizações representantes de produtores e outras Entidades intervenientes na sua regulação. Durante o ano de 2012 foram realizados 26 eventos (taxa de execução de 173,3%.), fundamentalmente relacionados com a preparação da campanha de rega de 2012 e posteriormente para debater a forma como decorreu essa mesma campanha de rega, considerando os problemas causados pela seca que se fez sentir em 2011/2012.
No âmbito da legislação sobre os contratos de concessão relativos à “Utilização dos Recursos Hídricos para Captação de Águas Superficiais Destinadas a Rega” e também para a “Gestão dos Aproveitamentos Hidroagrícolas”, realizaram-se no 4º trimestre de 2012, reuniões com associações de beneficiários para se dar conhecimento do trabalho desenvolvido pela DRAPN e dos procedimentos necessários à assinatura destes contratos de concessão.
Fora do indicador definido, mas ainda no cumprimento deste objetivo, continuam os técnicos da DOI a prestar apoio técnico aos diferentes perímetros de rega, fundamentalmente no que diz respeito às questões relacionadas com preparação e acompanhamento das campanhas de rega, avarias e manutenção de equipamentos.
Objetivo 7: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 25%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
8
Taxa de RH que frequentaram
ações de formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram
ações de formação/nº. total de
RH)x100
30% 5% 35% 100% 74% 318% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Verificou-se que 14 dos 19 colaboradores da UO participaram em ações de formação no decurso do ano de 2012.
Apesar de as ações em que participaram, por vezes não terem correspondido ao previsto no plano de formação da UO,
consideramos que, em termos genéricos, a concretização dos objetivos decorreu muito acima do previsto,
correspondendo a 79 dias e 474 horas de formação.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Em termos genéricos, esta Unidade orgânica tem contribuído para a aplicação das diferentes políticas públicas de
âmbito sectorial e territorial, nomeadamente, no que se refere ao PRODER.
É de referir ainda o apoio que tem sido dado a outras UO da Direção de Serviços, nomeadamente à ex-DVAB, na
análise de Pedidos de Pagamento da Medida 24. Esta análise implica muitas vezes a verificação no local o que acarreta
mais demora na análise e o envolvimento de mais recursos humanos e materiais.
Relativamente ao trabalho desenvolvido no âmbito do regadio, mencionam-se todas as atividades desenvolvidas no
âmbito do objetivo de segurança das barragens, bem como de apoio ao funcionamento e monitorização dos
90
empreendimentos hidroagrícolas, que se revelaram da maior importância neste ano de seca.
Importa também referir que no ano transato foi efetuado um esforço significativo para a execução e acompanhamento
dos projetos da DRAPN à Medida 163. Foram efetuados os concursos para a adjudicação dos estudos dos vários
projetos e procedeu-se à analises desses mesmos estudos para verificação da conformidade. Começaram também a
ser desencadeados os procedimentos para a obtenção dos TURH dos vários aproveitamentos hidroagrícolas.
Para além das tarefas realizadas e já mencionadas, que constam do plano de atividades desta Unidade Orgânica, será
ainda de destacar a execução das seguintes tarefas durante o ano de 2012:
Pareceres sobre o fracionamento de parcelas rústicas.
Pareceres sobre o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis)
Pareceres de solos
Reforma antecipada (receção e substituição de documentos)
Cessação da Atividade Agrícola (receção de documentos e pedidos de substituição de novos titulares)
Apoio topográfico a serviços e trabalhos da DRAPN.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
No último trimestre podemos constatar que tem que existir um esforço por parte do responsável da UO de modo a
acompanhar mais de perto as diversas atividades desenvolvidas por este sector da DAI.
Tem também que existir um investimento em equipamento informático de modo a dotar todos os colaboradores com
equipamentos e acessos às diversas plataformas de trabalho (IFAP; PRODER…).
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade
91
Divisão de Ordenamento e Infraestruturas
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final
(ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1
Tratamento processual dos pedidos de apoio e dos pedidos de pagamento das Ações do PRODER
Projetos analisados com parecer emitido para decisão
90% dos PA e PP apresentados
2
Acompanhamento/verificação das obras das Ações do PRODER
Projetos acompanhados
90% dos PA e PP apresentados
3
Emissão de pareceres na vertente agrícola sobre estudos e avaliação de impacte ambiental
Elaboração de pareceres
100% dos pareceres solicitados
4 Emissão de pareceres sobre fracionamento e IMT
Elaboração de pareceres
100% dos pareceres solicitados
5
Acompanhamento e participação nos processos de revisão do PDM
Delimitação da área da reserva agrícola
37 áreas de RAN delimitadas
6
Inspeção, medição de equipamento instalado nas Barragens, interpretação de dados e elaboração de relatórios
Relatórios de inspeção e de interpretação
42 relatórios elaborados
7 Frequência de ações de formação Ações frequentadas
25% de Trabalhadores envolvidos
8 Apoio aos perímetros de rega
Número de ações de intervenção
Redução de avarias
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO AGROALIMENTAR E
LICENCIAMENTO
Nota introdutória
Em cumprimentos do processo de reorganização dos serviços e organismos tutelados pelo
MAMAOT e no âmbito da definição do modelo organizacional das Direções Regionais de
Agricultura e Pescas, criadas pelo Decreto Regulamentar nº 39/2012 de 11 de abril, no sentido de
dar corpo à estrutura orgânica da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) é
publicada a portaria nº 305/2012 de 4 de Outubro, a qual cria a Direção de Serviços de
Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento (DSDAL).
A DSDAL integra quatro unidades orgânicas:
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Divisão de Apoio à Produção (DAP)
Divisão de Licenciamento (DL)
Divisão de Sanidade e Controlo Agroalimentar (DSCA)
Divisão de Vitivinicultura (DV)
Natureza dos serviços prestados
Promover e apoiar os setores produtivos regionais.
Assegurar o apoio técnico ao desenvolvimento da produção agroalimentar regional.
Promover a caracterização e avaliação dos sistemas de produção e das práticas culturais
mais representativas e/ou mais aconselhadas em função das necessidades agroecológicas
existentes.
Promover a adoção de sistemas e modos de produção sustentáveis.
Colaborar com os serviços centrais na execução das políticas de proteção e valorização dos
recursos genéticos.
Assegurar a manutenção das unidades experimentais.
Promover as ações relacionadas com a pesca marítima e aquicultura.
Verificar a aplicação das normas de comercialização dos produtos da pesca (retiradas e
prémio de reporte/forfetários.
Analisar e informar sobre os processos relativos à emissão e renovação de licenças de
pesca e embarcações da frota local, pesca apeada e apanha de animais marinhos.
Realizar os ensaios da Rede Nacional de Ensaios (RNE).
Certificar a qualidade alimentar.
Recursos materiais (viaturas)
A DSDAL e as suas unidades orgânicas utilizam as viaturas atribuídas aos parques automóveis de
Vila Real, Sra. da Hora e Peso da Régua.
À Divisão de Vitivinicultura estão ainda afetas sete viaturas em Sergude.
93
Nota Final
O ano de 2012 foi percecionado como o ano em que se consolidou o processo de reorganização
das diferentes unidades orgânicas da DRAPN.
Foi também durante o 3º trimestre deste ano que se estabilizou a afetação dos recursos humanos
á nova estrutura organizacional, mudança de instalações, e se firmaram conteúdos funcionais das
unidades orgânicas. Ao nível das infraestruturas, nomeadamente nas unidades experimentais, há
um grande trabalho a fazer no âmbito dos planos de ordenamento cultural e de melhoramento
dos equipamentos e edifícios.
Garantir a acreditação dos laboratórios é também outro dos desafios que se nos coloca.
A nível informático confrontamo-nos ainda com um conjunto de equipamentos obsoletos que
urge substituir para melhorarmos a nossa prestação junto dos utentes.
No que respeita ao parque de viaturas, este encontra-se igualmente obsoleto, há pois que fazer
um esforço no sentido de reforçar esta importante estrutura de apoio ao desenvolvimento da
nossa atividade.
Quanto ao quadro de pessoal, irá ocorrer em 2013 a saída de um grande número de trabalhadores
para a situação de aposentação.
Em 2013, propomo-nos reunir condições para melhorarmos a capacidade de resposta aos nossos
utentes de forma mais satisfatória e apoiarmos os agentes do setor agro rural. O plano de
atividades para o próximo ano materializa algumas dessas ambições.
Realço, por fim, que um dos fatores essenciais para a prossecução dos objetivos traçados para
2013 passará pelo reforço da estrutura de recursos humanos com aptidões e competências que
permitam alcançar novos patamares de excelência.
DIVISÃO DE LICENCIAMENTO
MISSÃO: Participar, de forma sustentável, na implementação das políticas nas áreas da agricultura, da industria agro-alimentar e das pescas, promovendo o conhecimento, a cooperação, e a melhoria das estruturas de produção e transformação, assegurando neste processo a satisfação dos agentes do sector.
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Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO Meta 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Garantir uma interação e uma prestação de serviços, com qualidade, aos Stakehorlders tendo a accountability como referência
OE 2 Promover um processo permanente de aquisição de conhecimentos e competências
Objetivos Operacionais
Eficácia 50,0
Obj 1: Reduzir custos de contexto no cliente Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
1
Média anual de tempo em dias para emissão de parecer ou execução de um
dado procedimento, no âmbito do licenciamento
industrial, para os atos com tempo
máximo legal estipulado superior a
7 dias/Tempo máximo legalmente
estipulado
90% 90% 10% 100% 100% 90% 100% Atingiu
Obj 2: Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos externos assegurados pela DVIM Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
2 Número de Sessões de divulgação efetuadas
6 6 1 8 40% 5
100% Atingiu
3 Número de documentos de apoio produzidos
2 2 1 4 20% 2
100% Atingiu
4 Número de produtores apoiados 400 400 100 450 40%
450 100% Atingiu
Obj 3: Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos internos assegurados pela DVIM Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
5 Número de Sessões de formação interna efetuadas
8 5 1 6 30%
5 100% Atingiu
6 Número de documentos de apoio produzidos
2 2 1 3 30%
2 100% Atingiu
7 Número de explorações pecuárias licenciadas, das classes 1 e 2 do REAP
1500 100 1600 40%
1668 142% Superou
95
Eficiência 20,0
Obj 4: Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no portal da DRAPN de informação relativa ao REAI e ao REAP
Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
8 Datas de disponibilização da informação
255 10 240 100%
255 100% Atingiu
Obj 5: Redução de custos de funcionamento Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
9
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2010-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2010]x100
0,60% 0,20% 2,50% 100% 1,40% 111% Superou
Qualidade 30,0
Obj 6: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
10
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 5% 35% 100% 25% 100% Atingiu
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A – Eficácia 50%
Objetivo 1: Reduzir custos de contexto no cliente Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Média anual de tempo em dias para emissão de parecer
ou execução de um dado procedimento, no âmbito do licenciamento industrial, para os atos com tempo máximo legal estipulado superior a 7
dias/Tempo máximo legalmente estipulado
90% 10% 100% 100% 90% 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo em causa visa dar continuidade a uma estratégia de redução progressiva dos tempos de resposta em atos inerentes ao licenciamento industrial, cuja regulamentação em vigor prevê para a sua execução um período superior a 7 dias, designadamente: Regime de Autorização Prévia:
96
Despacho de convite ao aperfeiçoamento ou de indeferimento liminar – 20 dias Decisão sobre o pedido de autorização – 15 dias Vistorias – 30 dias Regime de Declaração Prévia: Despacho de convite ao aperfeiçoamento – 10 dias ou 20 dias
Decisão sobre a Declaração Prévia - 10 dias ou 20 dias
Objetivo 2: Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos externos assegurados pela DVIM Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2 Número de Sessões de divulgação efetuadas
6 1 8 40% 5 100% Atingido
3 Número de documentos de apoio produzidos
2 1 4 20% 2 100% Atingido
4 Número de produtores apoiados
400 100 450 40% 450 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo, já definido em 2010, visava dar resposta a um conjunto expressivo de atribuições recentes, à DRAPN, no âmbito do licenciamento da atividade pecuária.
Considerando que na área de intervenção desta Direção Regional se estima a existência um universo de cerca de 35.000 explorações pecuárias e que o numero de pedidos de licenciamento entrados neste organismo ascende a cerca de 27.000, considerando adicionalmente que o período previsto para a regularização (explorações existentes sem licenciamento) e que o previsto para a reclassificação (explorações existentes licenciadas ao abrigo de anteriores regimes) termina, de acordo com a prorrogação determinada pelo Decreto-Lei 107/2011, de 16 de Novembro, em 31 de Março de 2013, continua a ser necessário informar os produtores pecuários, da necessidade de licenciamento das suas explorações.
Assim, em 2012, no seguimento desta aposta estratégica de divulgar e promover informação de um modo compulsivo e urgente foram prosseguidos e acentuados os esforços que incidiram na promoção de sessões de divulgação junto dos produtores pecuários e suas associações, no apoio informativo individual aos mesmos e na produção de documentos de apoio.
Facultou-se ainda um apoio direto aos produtores pecuários, tendo sido assegurado um serviço de atendimento permanente, presencial e via telefone.
Número de sessões de divulgação efetuadas
Foram ser realizadas no ano de 2012, 5 sessões de divulgação REAP, externas e internas, na área da DRAPN.
Número de documentos de apoio produzidos
Foram produzidos, no período a que reporta o presente relatório, 2 documentos de apoio, designadamente um relativo ao processo de alterações REAP e dois relativos à apreciação da legislação REAP e REAI, respetivamente.
Com estes documentos considera-se atingido o indicador 3, uma vez que a meta era de 2.
Número de produtores apoiados
O número de agricultores atendidos presencialmente e via telefone ascendeu a 450, valor que ultrapassou a meta anual estabelecida (400).
O facto de ter sido implementado um serviço de atendimento permanente, com a criação de uma linha telefónica direta e exclusiva para o REAP, e de um endereço eletrónico promoveu um acesso facilitado à informação que resultou numa taxa de utilização muito superior ao expectável, destes meios.
Objetivo 3: Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos internos assegurados pela DVIM Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
97
5 Número de Sessões de formação interna efetuadas
5 1 6 30% 5 100% Atingido
6 Número de documentos de apoio produzidos
2 1 3 30% 2 100% Atingido
7 Número de explorações pecuárias licenciadas, das classes 1 e 2 do REAP
1500 100 1600 40% 1668 142% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
A organização interna de processos, consubstanciada na harmonização de procedimentos, na criação e alimentação de bases de informação e na análise de projetos, constituía uma das prioridades do plano de 2012.
Foram assim desenvolvidas várias iniciativas nesse sentido, as quais se traduzem nos resultados alcançados nos indicadores 5, 6 e 7.
Número de sessões de formação interna efetuadas
Às necessárias alterações processuais decorrentes das várias alterações legislativas no âmbito do REAP, foi obrigatório responder com formação interna.
Em consequência desta necessidade, foram efetuadas 5 ações de formação neste âmbito.
Considerando que a meta estabelecida prevê a realização de 5 ações, o valor do indicador situou-se, no final do período em análise, em 100%.
Número de documentos de apoio produzidos
O licenciamento da atividade pecuária é uma atribuição da DRAPN, para a qual concorrem várias unidades orgânicas. Compete à DVIM um papel de coordenação dos vários procedimentos que estão subjacentes ao REAP. A necessidade de harmonizar procedimentos alavancou a necessidade de aglutinar a BD REAP existente, alargando-a aos processos de classe 3.
Foi construído um guia orientador para as auditorias internas aos processos REAP, bem como um documento de orientação relativo ao regime de alterações REAP.
Como a meta se situava em 2 documentos considera-se atingido este indicador.
Número de explorações pecuárias licenciadas das classes 1 e 2 do REAP
A DVIM tem nesta data em análise cerca de 2000 processos de licenciamento das classes 1 e 2 do REAP. Embora o número de projetos analisados tenha atingido um valor significativo, atendendo aos recursos disponíveis para esta função, constata-se que o número de títulos emitidos face aos processos entrados não assumiu a expressão desejável. Verifica-se que muitos processos se encontram com falta de elementos, pelo que a conclusão dos mesmos depende da apresentação de informação adicional. Resulta deste facto um grande desfasamento entre o esforço de análise e o número de explorações licenciadas.
Ainda assim era necessário definir um indicador que medisse a eficácia deste procedimento. O número de títulos emitidos mede de forma direta os processos que são concluídos.
No período em referência foram licenciadas 1300 explorações das classes 1 e 2.
Considerando que a meta anual estabelecida era de 1500 explorações licenciadas, constata-se que o indicador foi superado, já que foram licenciadas 1668.
B – Eficiência 20%
Objetivo 4: Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no portal da DRAPN de informação relativa ao REAI e ao REAP
Peso: 50%
98
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
8 Datas de disponibilização da informação
255 10 240 100% 255 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo foi atingido no que diz respeito ao REAI, faltando a ligação à BD REAP dos processos da classe 3, que se
encontra em curso.
No que diz respeito ao REAI, a informação é atualizada mensalmente no site da DRAPN.
Objetivo 5: Redução de custos de funcionamento Peso: 50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2010-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2010]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Convirá ter presente que este objetivo foi superado, apesar das inúmeras deslocações motivadas por reclamações REAP
apresentadas e ainda pelo elevado número de vistorias, de reexame do REAI e de regularização das explorações de classe
1, todas elas obrigatórias.
No entanto, a leitura do resultado deste indicador deve ter presente a receita gerada, designadamente o volume de
receita obtido com as taxas recebidas, relativas ao REAI e REAP em 2012.
C – Qualidade 30%
Objetivo 6: Aumentar a qualificação dos colaboras Peso: 100%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 5% 35% 100% 25% 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Verifica-se que 100% dos colaboradores desta Divisão participaram em ações de formação.
Assim, como se pode verificar pela análise dos resultados alcançados, não só foi facultado mas também impulsionado o acesso à formação dos colaboradores da DVIM.
99
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Os resultados alcançados para a generalidade dos indicadores apontam para um elevado grau de cumprimento dos objetivos.
Importa no entanto clarificar que estes resultados só foram possíveis com o acréscimo de recursos humanos envolvidos, os quais não tinham sido planificados, numa primeira fase e houve necessidade, numa segunda fase, de obter o concurso de mais um técnico superior, dado o avultado número de processos entrados e por analisar.
Tal como referido anteriormente, o objetivo 5 – Redução de custos de financiamento não foi superado em razão da sua não ligação à receita gerada, já que estão em confronto duas ações de sinal contrário, a saber:
1 – Obrigatoriedade legal de deslocação às explorações pecuárias objeto de reclamação;
2 - Obrigatoriedade legal de deslocação aos estabelecimentos industriais, objeto de reexame.
As ações contempladas no ponto 1 são sempre geradoras de despesa, tendo a DRAPN proposto, sucessivas vezes mas sem resultado até ao momento, o pagamento de uma taxa a suportar pelos reclamantes em caso de reclamação não
procedente.
Aas ações enquadradas no ponto 2, geradoras de despesa, são sempre geradoras de receita e que, na esmagadora maioria das situações, suplanta o volume de despesa, conforme pode ser confirmado pela Divisão de Recursos.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
- REAI
Elevado número de estabelecimentos industriais que é necessário efetuar o reexame, mas que não foi possível
realizar por impossibilidade, atendendo ao número de recursos humanos a esta área:
- REAP
Subsistem algumas lacunas na legislação, muito densa, que impedem a aplicação de procedimentos standard (falta
de orientações técnicas por parte do GT REAP relativas a várias matérias);
Falta de conhecimentos especializados em várias áreas técnicas que afetam a qualidade da resposta da DVIM
(sistemas de produção, orientações produtivas, particularidades de licenciamento de várias espécies, etc.);
Necessidade de formação específica (sistemas de produção de algumas espécies pecuárias, por exemplo suínos) e
transversal (contra ordenações, por exemplo) aos gestores de processos, de forma ao correto tratamento dos
mesmos.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
100
Divisão de Licenciamento
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados Obtidos (Quant.ou Qualit.)
1
1 Licenciamento Industrial Emissão de Pareceres e Licenças; Decisão sobre processos de reclamação
Nº de Licenças emitidas 33; Nº de Processos AMA 29; N.º vistorias de reexame 29; Nº de decisões sobre processos de reclamação 2
2 2, 3 e 4
Licenciamento de Atividade Pecuária Emissão de Pareceres e Licenças
Nº de Licenças emitidas 1668
3 1, 2, 3, 4, 5 e 7 Coordenação/Gestão Planos e relatórios; Nº de planos e relatórios 2
4 2,3 e 7 Formação Interna/externa
Ações de formação/Divulgação realizadas
Nº de ações de formação 6
5
Controlo Oficial dos Géneros Alimentícios
Nº de ações de controlo oficial realizadas
Não aplicável
6 1, 2, 3, 4 e 6
Divulgação de Informação/Atendimento
Produtores Atendidos Nº de produtores atendidos 450
7
1 e 2 Participação na construção de instrumentos de suporte às atividades desenvolvidas, legislativos ou outros
Documentos Elaborados Nº de documentos elaborados 2
8 Fiscalização REAP Reclamações tratadas; Vistorias participadas;
Nº de decisões sobre reclamações 73
DIVISÃO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA
MISSÃO: Executar as medidas de políticas definidas para a área da produção agrícola e dos sistemas de produção, bem como promover a adoção de modos de produção sustentáveis
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
101
OE 1 Elevar a competitividade das fileiras agroalimentares e os padrões de qualidade ao nível dos produtos e dos modos de produção.
OE 2 Reforçar a integração das preocupações ambientais e territoriais e a gestão sustentada e ambientalmente equilibrada do desenvolvimento rural.
OE 3 Garantir o equilíbrio entre as atividades agroflorestais e a proteção dos ecossistemas e da biodiversidade.
OE 4 Promover a qualificação dos recursos humanos da Divisão e a utilização das TIC
Objetivos Operacionais
Eficácia 50,0
O1: Manutenção da rede de apoio técnico na Região Norte
Peso: 35,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
1 Nº de intervenções realizadas junto dos produtores 60-70 55 10,00 60,00 100% 75 200% Superou
O2: Dinamizar métodos demonstrativos e de divulgação
Peso: 35,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
2 Nº de ações de demonstração e sensibilização realizadas
15-20 12,5 5 15 100%
22 195% Superou
O3: Monitorização da pesca efetuada pelas embarcações costeiras
Peso: 10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
3 % diários de pesca de 2012 de embarcações costeiras carregados
85% 10 100 100%
80 120% Superou
O4: Garantir o licenciamento das embarcações da frota local
Peso: 10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
4 Nº embarcações para análise de licenciamento
430 15 445 70%
450 133% Superou
5 Nº de substituição de licenças
120 15 135 30%
135 125% Superou
O5: Garantir o licenciamento da pesca apeada
Peso: 10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
6 Nº de pescadores com análise de pedidos de licença
100 20 100 100% 95 100% Atingiu
Eficiência 25,0
O6: Apoiar e dinamizar modos de produção ecologicamente sustentáveis
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
7 Nº de explorações apoiadas
5-7 7-10 3 10 100%
25 125% Superou
O7: Assegurar as tarefas de gestão dos processos de Subsídio de Gasóleo, Transferência de Direitos do RPU e candidaturas à Reserva Nacional de Quotas Leiteiras
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
8 Número de processos tratados
100% 100% 0% 100% 100%
100% 125% Superou
O8: Aumentar a eficiência na execução orçamental
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
9 Taxa de redução dos custos de funcionamento
0,60% 0,20% 2,50% 100%
1,40% 111% Superou
102
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A - Eficácia
Objetivo 1: Manutenção da rede de apoio técnico na Região Norte
Peso:35%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Nº de intervenções realizadas junto dos
produtores 55 10 60 100 75 200% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi superado muito devido ao aumento das solicitações dos produtores.
Objetivo 2: Dinamizar métodos demonstrativos e de divulgação
Peso:35%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2 Nº ações de demonstração e
sensibilização realizadas 12,5 5 15 100 22 195% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi superado dada a necessidade de replicarmos algumas ações fruto da adesão verificada.
Objetivo 3: Monitorização da pesca efetuada pelas embarcações costeiras
Peso:10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
% diários de pesca de 2012 de embarcações costeiras carregados
85% 10% 100% 100% 80% 120% NÃO Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi não atingido. As solicitações para alterações das licenças de pesca impediram a concretização deste objetivo. Foi dada primazia ao carregamento dos prioritários que foram de 100% e de referir que também se fez um esforço na tentativa de recuperar o carregamento dos diários não prioritários.
Objetivo 4: Garantir o licenciamento das embarcações da frota local
Peso:10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 Nº de embarcações para 430 15 70% 450 105% Superado
Qualidade
25,0
O9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
10 Taxa de RH que frequentaram ações de form. profissional
25% 15% 5% 15% 100% 15% 100% Atingiu
O10: Elaborar pareceres REN
Peso: 50,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Resultado Taxa realização Classificação
11 Número de processos tratados 100% 0% 100% 100% 100% 125% Superou
103
análise de licenciamento
5 Nº substituição de
licenças 120 15 30% 135 113% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi superado embora em ambas as situações estejamos dependentes das solicitações. Assim a meta é sempre definida em função dos licenciamentos do ano anterior, mas existe sempre a possibilidade de retoma de atividade.
Objetivo 5: Garantir o licenciamento da pesca apeada
Peso:10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Nº de pescadores com análise de pedidos de
licença 100 20 100 100% 95 95% 100% Não
Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo não foi atingido. De igual modo a estimativa tem sempre por base o ano anterior. A resposta é sempre dada às solicitações verificadas. Houve portanto uma redução dos pedidos.
B - Eficiência
Objetivo 6: Apoiar e dinamizar modos de produção ecologicamente sustentáveis
Peso:40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
7 Nº Explorações apoiadas 7-10 3 10 100% 25 250% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi superado uma vez que as solicitações também aumentaram por parte das Delegações.
Objetivo 7: Assegurar as tarefas de gestão dos processos de subsídio de gasóleo, transferência de direitos do RPU e candidaturas à reserva nacional de quotas leiteiras
Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
8 Número de processos
tratados 100-100 0% 100 100% 100 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Todas as solicitações foram atendidas pelo que o objetivo foi atingido.
Objetivo 8: Aumentar a eficiência na execução orçamental
Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9
Taxa de redução dos custos de
funcionamento 1,5% 0,6% 0,5% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 93% 111% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
O objetivo foi atingido graças ao empenho de contenção de despesas.
C - Qualidade
104
Objetivo 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso:50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10 Taxa de RH que
frequentaram ações de formação profissional
30 5 38% 100% 15 Não
Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Os recursos humanos propostos para frequentarem ações de formação estiveram e receberam toda a formação, pelo que o objetivo foi atingido.
Objetivo 10: Elaborar pareceres REN Peso:50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11 Número de processos
tratados 100% 0% 100% 100% 100% 125% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Todas as solicitações foram atendidas pelo que o objetivo foi atingido.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
De um modo global a prestação da Divisão foi bastante positiva, dados os condicionalismos da alteração da Lei Orgânica
e respetiva reestruturação. De um total de 11 indicadores, 5 foram superados, 4 atingidos e 2 não atingidos.
Identificação de condicionantes ao desempenho
Identificação de condicionantes ao desempenho
Um dos aspetos primordiais para a melhoria quantitativa e qualitativa da Divisão passa por uma definição clara da
posição da DRAPN no que se refere ao acompanhamento e apoio dado às explorações agrícolas, através de ações de
formação junto dos agricultores e suas organizações. O apoio a atividades emergentes dos projetos PRODER seria uma
tarefa importantíssima para o sucesso e futuro sustentado destas explorações. Para além disto a Divisão necessita de
um reforço de meios humanos qualificados para as fileiras em falta.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Divisão Produção Agrícola
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final
(ais) Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
Resultados Obtidos
(Quant.ou Qualit.)
1 1
Colaborar com as Delegações Regionais no apoio técnico na sua área de
intervenção; Resposta a todas as solicitações
100% 100%
105
2 1 Apoio técnico a produtores e associações Resposta a todas
as solicitações 100% 100%
3 3 Elaborar estudos de caracterização e de
aptidões culturais. Relatórios 2 2
6 6 Elaborar pareceres técnicos
Pareceres 100% 100%
9 3
Dinamizar os modos de produção biológicos e modos de produção
extensivos.
Ações de Divulgação
4 10
10 1,2 Apoiar ações de formação de técnicos e
agricultores Ações de Demonstração
10-15 12
11 2
Desenvolver trabalhos de demonstração e divulgação para uma correta utilização
dos recursos
Relatórios Ações Experimentais
4 4
12 3
Promover as espécies e variedades de hortofrutícolas tradicionais, bem como apoiar e assegurar a conservação das
mesmas
Manutenção das Coleções
Renovação de 5% 5%
13 4
Assegurar as tarefas de gestão dos processos de Subsídio de Gasóleo, Transferência de Direitos do RPU e candidaturas à Reserva Nacional de
Quotas Leiteiras
Receção e processamento
100% 100%
DIVISÃO DE VITICULTURA
MISSÃO: Manter a sustentabilidade do sector vitivinícola, assegurar a execução da legislação nacional e comunitária relativas à produção vitivinícola e desenvolver práticas sustentáveis que promovam a preservação do meio ambiente
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1: Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do sector vitivinícola
106
OE 2: Promover a conservação e valorização dos recursos genéticos da videira
OE 3: Promover a implementação do RARRV
OE 4: Garantir a gestão do controlo do potencial vitícola
OE 5: Garantir aplicação das normas do PIOT-ADV na Região do Douro
Objetivos Operacionais
Eficácia 50%
O1: Promover a divulgação do conhecimento técnico e dos modos de produção biológica e de produção integrada e as normas do PIOT -ADV
Peso:5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1 Número de ações de divulgação/demonstração
15 5 9 1 10 100% Dez. 13 200% Superou
O2: Participar na seleção clonal da videira, prospetar e conservar a variabilidade genética intravarietal, em articulação com o INRB
Peso:5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
2 Número de castas a prospetar
2 2 2 1 3 50% Dez. 5 175% Superou
3 Efetuar a colheita do material vegetativo prospetado
90,00% 80% 10% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
O3: Assegurar a colheita de material de propagação vegetativa para fornecimento aos viticultores
Peso: 5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
4 N.º de pedidos satisfeitos/N.º pedidos recebidos x 100
95-100%
95-100%
90% 5% 100% 100% Dez. 100% 125% Superou
O4: Assegurar o funcionamento do processo de condicionamento vitícola (direitos de replantação, transferência de direitos) - Regiões Minho e Trás-os-Montes
Peso: 10,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
5
% de processos respondidos dentro dos prazos estabelecidos
65-75%
80,00% 5,00% 100% 100% Dez. 89% 111% Superou
O5: Assegurar a informação para a determinação da data da vindima, através do controlo da maturação - Regiões Minho e Trás-os-Montes
Peso: 5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
107
6
% de castas acompanhadas no conjunto das castas recomendadas
95% 95% 95% 5% 100% 100% Dez. 83% 92% Não atingiu
O6: Garantir a execução do RARRV
Peso: 20,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
7
Taxa de análise dos pedidos de pagamento (n.º de pedidos de pagamento válidos analisados / n.º de pedidos de pagamento válidos entrados)x100
96,25% 96,25% 1,25% 100% 50% Dez. 98,0% 112% Superou
8
Taxa de análise dos processos (n.º de processos analisados / n.º de processos entrados devidamente formalizados) x100
87,5% 87,5% 2,5% 100% 50% Dez. 91,99% 109% Superou
O7: Garantir o controlo e atualização Sivv do RARRV – RDDouro
Peso: 15,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
9
% de candidaturas atualizadas no Sivv relativamente ao total de candidaturas com pedido de pagamento
90% 5% 100% 100% Dez. 96,2% 116% Superou
O8: Assegurar a atualização do património vitícola da Região do Minho
Peso: 15,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
10
Taxa de execução em 22-06-2012, da listagem prioritária da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de viticultores a convocar)x100
95% 2,5% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
11
Taxa de execução em 23-07-2012, da listagem global da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de viticultores a convocar)x100
95% 2,5% 100% 25% Dez. 100% 125% Superou
108
12
Taxa de execução em 20-11-2012, da listagem final da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de viticultores a convocar)x100
95% 5% 100% 25% Dez. 100% 125% Superou
O9: Agilizar processos com recurso às TIC
Peso: 5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
13
Taxa de envio de boletins de análise de vinhos por mail CEVD (n.º de boletins enviados/n.º de boletins emitidos) x100
40% 5% 50% 100% Dez. 52% 130% Superou
O10: Participação em concursos e provas de vinhos
Peso: 10,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
14
N.º participações em concursos e provas de vinhos
4 1 5 100% Dez. 7 175% Superou
O11: Colaborar com diferentes organismos do setor vitivinícola Peso: 5,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
15
N.º médio de informações mensais enviadas ao IVDP
1 0 2 100% Dez. 1 100% Atingiu
Eficiência 30%
O12: Diminuição do tempo médio de resposta às solicitações dos utentes Peso:20,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
16 Tempo médio de resposta do laboratório de enologia CEVD (dias)
3,5 0,25 3 100% Dez. 2,94 128% Superou
O13 : Reduzir tempo de introdução no IDIGITAL dos controlos de campo das candidaturas ao RARRV (Regiões Minho e Trás-os-Montes)
Peso: 20,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
17
% de processos prontos para serem introduzidos no IDIGITAL, dentro do prazo estabelecido (10 de Outubro)
95% 5% 100% 100% Out. 100% 125% Superou
O14 : Incrementar a eficiência na análise documental no ato da receção das candidaturas ao RARRV (Regiões Minho e Trás-os-Montes)
Peso: 20,0
109
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
18
% de processos com análise documental efetuada dentro do prazo estabelecido.
95% 95% 5% 100% 50% Set. 100% 125% Superou
19
% de candidaturas com ofícios de audiência prévia emitidos no prazo de 5 dias após análise documental
95% 95% 5% 100% 50% Set. 100% 125% Superou
O15 : Reduzir o tempo de análise, submissão e aprovação das candidaturas RARRV - Regiões do Minho e Trás-os-Montes Peso: 30,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
20
% de candidaturas submetidas em condições de aprovação, até ao dia 31 de Agosto
95% 95% 5% 100% 50% Ago. 100% 125% Superou
21
% de candidaturas com comunicação de decisão ao proponente no prazo legal
95% 95% 5% 100% 50% Ago. 100% 125% Superou
O16 :Redução de custos de funcionamento
Peso: 10,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
22
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez. 1,4% 111% Superou
Qualidade
20%
O17: Assegurar a qualidade nos controlos de campo das candidaturas ao RARRV- Regiões do Minho e Trás-os-Montes
Peso: 30,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
23
% de pedidos de pagamento decididos sem erros após controlo de campo e com relatórios corretos
85% 5% 100% 50% Dez. 100,00% 125% Superou
24
% de candidaturas sem erros no controlo de qualidade do IFAP - Amostra de 2012
95% 2% 100% 50% Dez. 100,00% 125% Superou
O18: Participar em ensaios interlaboratoriais
Peso: 40,0
110
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
25
n.º de parâmetros dentro da perfomance analitica considerada (Z-Score<2)/(N.º total parâmetros realizados)
95% 2% 100,0% 100% Dez. 100,0% 125% Superou
19: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 30,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
26
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (n.º de RH que frequentaram ações de formação/n.º Total de RH)x100
25% 27,5% 5% 33% 100% Dez. 41,50% 170% Superou
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo avaliar o desempenho da Divisão de Vitivinicultura durante
o ano de 2012, através da monitorização do desempenho desta UO, que incide nos objetivos
operacionais e respetivos indicadores, fixados no mapa estratégico da Divisão de Vitivinicultura.
Esta UO resultou da fusão da Divisão de Vitivinicultura com o Núcleo de Vitivinicultura do Douro-
CEVD, tendo sido agregados os respetivos planos de atividades.
ENQUADRAMENTO DOS OBJETIVOS
No plano de atividades da DV para 2012 foram estabelecidos 19 objetivos operacionais, dos quais
11 são de eficácia, 5 de eficiência e 3 de qualidade.
Os objetivos operacionais de eficácia correspondem, essencialmente, a atividades consideradas
prioritárias pela DV, abrangendo atividades de transferência de conhecimento técnico aos
vitivinicultores, gestão do património vitícola, aplicação e execução do RARRV, atualização do
património vitícola, fornecimento de material de propagação vegetativa e seleção clonal da
videira, informação sobre evolução da maturação das uvas, apoio técnico laboratorial e
colaboração com o IVDP e o IVV na gestão do potencial vitícola, assegurando, ainda, os
procedimentos administrativos de apoio nas áreas de recursos humanos, patrimoniais, receitas,
expediente e arquivo.
111
Nos objetivos de Eficiência, formularam-se 4 objetivos operacionais todos relacionados com a
aplicação do RARRV, dada a dinâmica deste Regime de apoio nas Regiões Vitícolas da área da
DRAPN.
Enquadrados no parâmetro da Qualidade, formularam-se 3 objetivos operacionais, dirigidos à
qualificação profissional dos funcionários, ao controlo de campo das candidaturas RARRV e à
performance do Laboratório de enologia do CEVD.
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
Apresentam-se os quadros relativos aos objetivos de eficácia, eficiência e qualidade, indicando-se
os resultados obtidos, relativamente a cada um dos indicadores definidos no Plano de Atividades
da DV para 2012.
A - Eficácia
Objetivo 1: Promover a divulgação do conhecimento técnico e dos modos de produção biológica e de produção integrada e as normas do PIOT -ADV
Peso: 5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1 Número de ações de divulgação/demonstração
9 1 10 100% Dez. 13 200% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
As ações de divulgação que a DV realizou em 2012 incidiram sobre podas na vinha, aplicação de fitofármacos, doenças do lenho, provas de vinho e divulgação do RARRV.
Objetivo 2: Participar na seleção clonal da videira, prospetar e conservar a variabilidade genética intravarietal, em articulação com o INRB
Peso:5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2 Número de castas a prospetar
2 1 3 50% Dez. 5 175% Superou
3 Efetuar a colheita do material vegetativo prospetado
80% 10% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Foram prospetadas as seguintes castas: Samarrinho, Códega de Larinho, Bastardo, Tinta Gorda de bago miúdo, Brunhal. A prospeção foi efetuada em Armamar, Tabuaço, Casais do Douro e Fogosa do Douro (Samarrinho), Freixo de Espada à Cinta (Códega de Larinho) Planalto Mirandês (Bastardo e Tinta Gorda de bago miúdo) e Arribes-Espanha (Brunhal). Foram marcadas varas para posterior colheita e enxertia no campo já existente para este efeito, localizado em Vidago. No final do ano de 2012 todos os clones estavam colhidos e guardados em câmaras frigoríficas, tendo sido já enxertadas a Códega de Larinho, a Tinta Gorda e o Bastardo.
Objetivo 3: Assegurar a colheita de material de propagação vegetativa para fornecimento aos viticultores
Peso:5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 N.º de pedidos satisfeitos/N.º pedidos recebidos x100
90% 5% 100% 100% Dez. 100% 125% Superou
112
Justificação de Resultados e Desvios
Foram entregues 240.433 varas de enxertia correspondendo à totalidade dos pedidos efetuados pelos viticultores, quer diretamente à DV, quer através das Delegações Regionais, os quais totalizaram 49 pedidos. Estas varas correspondem a material certificado proveniente de videiras de seleção massal e clonal existentes em campos de viticultores por nós acompanhados, para efeitos de fornecimento de material certificado.
Objetivo 4: Assegurar o funcionamento do processo de condicionamento vitícola (direitos de replantação, transferência de direitos,…) - Regiões Minho e Trás-os-Montes
Peso: 10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5 % de processos respondidos dentro dos prazos estabelecidos
80% 5% 100% 100% Dez. 89% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Apesar do elevado número de pedidos apresentados, no qual estão incluídos os correspondentes a candidaturas ao RARRV, foi possível cumprir os prazos estabelecido para responder a todos estes pedidos ao longo do ano de 2012, que totalizaram 2.924 pedidos de emissão de direitos de plantação (EDP’s), correspondendo a 1.253 viticultores das Regiões Vitícolas do Minho e de Trás-os-Montes.
Deste total de pedidos, 991 comunicaram o arranque, tendo sido totalmente concluídos 882 processos, restando 109 para confirmar o arranque da vinha. Estes correspondem às comunicações de arranque efetuadas posteriormente a meados de Novembro, as quais, por razões óbvias, ainda não tinham sido concluídas até final do ano. Assim a taxa de execução foi de 89%.
Objetivo 5: Assegurar a informação para a determinação da data da vindima, através do controlo da maturação - Regiões Minho e Trás-os-Montes
Peso:5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
% de castas acompanhadas no conjunto das castas recomendadas
95% 5% 100% 100% Dez. 83% 92% Não
atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo diz respeito à determinação da data da vindima e abrangeu as regiões vitícolas do Minho e de Trás-os-Montes:
1 - Na região Vitícola do Minho, foram colhidas uvas em 47 locais, das seguintes castas: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Arinto, Azal Branco, Avesso, Vinhão, Borraçal, Padeiro, Espadeiro e Amaral, de um total de 15 recomendadas. Foram colhidas 1.246 amostras e efetuados 7.476 parâmetros (Peso dos bagos, álcool provável, acidez total, Ph, ácido málico e ácido tartárico)
2 - Na região Vitícola de Trás-os-Montes, foram colhidas uvas em 6 locais, referentes a 16 castas brancas e 17 castas tintas, de um total de 38 castas recomendadas. As castas sujeitas a amostragem, em cada uma das três sub-regiões de vinhos de Trás-os-Montes, foram as seguintes, tendo sido colhidas amostras de uvas no período de 19 de Agosto a 20 de Setembro:
Valpaços: Alicante Bouschet, Castelão, Rufete, T. Amarela, T. Bairrada, T. Nacional, Merlot, Arinto, Viosinho, Boal, Siria, Códega do Larinho, Fernão Pires, Gouveio estimado, Gouveio, Pinot Blanc e Bical.
Chaves (Vidago): Alvarelhão, Alvarelhão de Ceitão, Alicant Bouschet, Cornifesto, Jaen, Malvasia Preta, T. Amarela, T. Bairrada, T. Barca, T. Cão, T. Carvalha, T. Nacional, Castelão, Boal, B. Moscas, Siria, D. Branca, F. Pires, Gouveio, Pinot Blanc, Trincadeira e Viosinho.
Planalto Mirandes: Cornifesto, Castelão, Rufete, T. Amarela, T. Gorda, T. Nacional, Alicante Bouschete, Merlot, Siria, Fernão Pires, Gouveio Roxo, Viosinho, Arinto, Boal, Sarigo e Samarrinho.
Assim, de um total de 53 castas recomendadas, foram acompanhadas 44, correspondendo a 83%. Não foi possível atingir
113
o objetivo devido a problemas fitossanitários verificados em algumas castas.
Objetivo 6: Garantir a execução do RARRV
Peso:5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
7
Taxa de análise dos pedidos de pagamento (n.º de pedidos de pagamento válidos analisados / n.º de pedidos de pagamento válidos entrados) x100
96,25% 1,25% 100% 50% Dez. 98,0% 112% Superou
8
Taxa de análise dos processos (n.º de processos analisados / n.º de processos entrados devidamente formalizados) x100
87,5% 2,5% 100% 50% Dez. 91,99% 109% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Na campanha RARRV 2011-2012 foram registados, até 31 de Julho, 1.207 pedidos de pagamento, dos quais 1.183 foram analisados e decididos, correspondendo a uma taxa de 98%. Valores apurados nos pontos de situação NRV do IFAP. As candidaturas da campanha 2012-2013, deram entrada até 30 de Abril de 2012, tendo sido registadas 1.935 candidaturas, das quais foram analisadas 1.780, equivalente a uma taxa de 91,99%.
Objetivo 7: Garantir o controlo e atualização Sivv do RARRV – R.D.Douro Peso: 15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9
% de candidaturas atualizadas no Sivv relativamente ao total de candidaturas com pedido de pagamento
90% 5% 100% 100% Dez. 96,2% 116% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Na Região do Douro, campanha 2011-2012, foram rececionados 735 pedidos de pagamento, dos quais 652 pedidos para pagamento de investimentos realizados. Destes últimos, 627 foram tratados no Sivv, para atualização das parcelas objeto de controlo, correspondendo a uma taxa de 96,2%.
Objetivo 8: Assegurar a atualização do património vitícola da Região do Minho
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10
Taxa de execução em 22-06-2012, da listagem prioritária da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de viticultores a convocar) x100
95% 2,5% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
11
Taxa de execução em 23-07-2012, da listagem global da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de
95% 2,5% 100% 25% Dez. 100% 125% Superou
114
viticultores a convocar) x100
12
Taxa de execução em 20-11-2012, da listagem final da CVRVV/DCP's (n.º de viticultores convocados/n.º de viticultores a convocar) x100
95% 5% 100% 25% Dez. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Foram convocados 3.485 viticultores da listagem prioritária da CVRVV/DCP's, correspondendo à totalidade das listas enviadas pela CVRVV, tendo ficado concluídas todas as convocatórias no dia 17 de Junho, ou seja, 5 dias antes do prazo estabelecido.
Em 23 de Julho estavam concluídas todas as convocatórias da listagem global da CVRVV/DCP's correspondentes a 6.177 viticultores integrados nas listas que nos foram remetidas pela CVRVV.
Foram ainda convocados 6.062 viticultores da listagem final da CVRVV/DCP's e tinha como prazo de execução o dia 20 de Novembro, tendo-se concluído todas as convocatórias no dia 17 de Novembro, ou seja, três dias antes do prazo estabelecido para a sua conclusão. De referir que uma grande parte destes viticultores já tinha sido convocada e atendida nas listagens anteriores, tendo sido convocados novamente todos os faltosos, bem como todos os que não constavam nas listas anteriores.
Objetivo 9: Agilizar processos com recurso às TIC
Peso:5%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
13
Taxa de envio de boletins de análise de vinhos por mail CEVD (n.º de boletins enviados/n.º de boletins emitidos) x100
40% 5% 50% 100% Dez. 52% 130% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
O laboratório de enologia emitiu 6.229 boletins de análise, dos quais 3.239 foram enviados aos vitivinicultores por mail, correspondendo a 52%.
Objetivo 10: Participação em concursos e provas de vinhos Peso: 10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
14 n.º participações em concursos e provas de vinhos
4 1 5 100% Dez. 7 175% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
As participações em concursos e provas de vinhos foram as seguintes: II Concurso de Provas – Confraria dos Enófilos do Douro – Régua,17-03-2012 VIII Feira do azeite, do vinho e produtos regionais – Murça, 5-05-2012 Concurso nacional de vinhos – Santarém, 16 e 17-05-2012 III Concurso de vinhos de Trás-os-Montes – CVRTM – 24 e 25-05-2012 I Festival do vinho do Douro Superior – V. N. Foz Côa – 19-10-2012 XVIII Concurso de vinhos do Cartaxo – 11 a 13-04-2012 XIII Concurso vinhos do Tejo – 25 a 27-04-2012.
Objetivo 11: Colaborar com diferentes organismos do setor vitivinícola
Peso:5%
115
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
15 N.º médio de informações mensais enviadas ao IVDP
1 0 2 100% Dez. 1 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Foram enviadas ao IVDP 12 informações, relativas a arranques de vinha e comunicações de plantação.
B - Eficiência
Objetivo 12: Diminuição do tempo médio de resposta às solicitações dos utentes
Peso:20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
16 Tempo médio de resposta do laboratório de enologia CEVD (dias)
3,5 0,25 3 100% Dez. 2,94 128% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Os registos da base de dados do laboratório de enologia do CEVD indicam um tempo médio de resposta de 2,94 dias às solicitações dos vitivinicultores.
Objetivo 13: Reduzir tempo de introdução no IDIGITAL dos controlos de campo das candidaturas ao RARRV (Regiões Minho e Trás-os-Montes)
Peso:20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
17
% de processos prontos para serem introduzidos no IDIGITAL, dentro do prazo estabelecido (10 de Outubro)
95% 5% 100% 100% Out. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo foi integralmente cumprido tendo-se, inclusivamente, antecipado o prazo de pagamento para 22 de
Setembro. Foram recebidos e introduzidos no iDigital 520 controlos de campo.
Objetivo 14: Incrementar a eficiência na análise documental no ato da receção das candidaturas ao RARRV (Regiões Minho e Trás-os-Montes)
Peso:20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
18
% de processos com análise documental efetuada dentro do prazo estabelecido.
95% 5% 100% 50% Set. 100% 125% Superou
19
% de candidaturas com ofícios de audiência prévia emitidos no prazo de 5 dias após análise documental
95% 5% 100% 50% Set. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios Todas as candidaturas entradas da campanha de 2012/2013, cujos processos estavam completos, foram decididas e
registadas no iDigital até 30 de Setembro de 2012, num total de 808 candidaturas.
Apenas houve necessidade de proceder a audiência prévia a 8 candidaturas, tendo as mesmas sido emitidas no prazo
estabelecido, ou seja, até 5 dias após análise documental da candidatura.
116
Objetivo 15: Reduzir o tempo de análise, submissão e aprovação das candidaturas RARRV - Regiões do Minho e Trás-os-Montes
Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
20
% de candidaturas submetidas em condições de aprovação, até ao dia 31 de Agosto
95% 5% 100% 50% Ago. 100% 125% Superou
21
% de candidaturas com comunicação de decisão ao proponente no prazo legal
95% 5% 100% 50% Ago. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Até final de Agosto, foram submetidas 802 candidaturas, restando 6 que não reuniam condições para serem decididas e que, posteriormente, foram anuladas.
Todas as candidaturas decididas, num total de 802, foram objeto de comunicação de aprovação/não aprovação ao viticultor no prazo legal.
Objetivo 16: Redução de custos de funcionamento
Peso:10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
22
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez. 1,4% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
C - Qualidade
Objetivo 17: Assegurar a qualidade nos controlos de campo das candidaturas ao RARRV- Regiões do Minho e Trás-os-Montes
Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
23
% de pedidos de pagamento decididos sem erros após controlo de campo e com relatórios corretos
85% 5% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
24
% de candidaturas sem erros no controlo de qualidade do IFAP - Amostra de 2012
95% 2% 100% 50% Dez. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo foi totalmente cumprido, não se tendo registado quaisquer erros nos registos dos PP e nos relatórios dos controlos de campo, num total de 520 PP. Em Fevereiro de 2012, o IFAP tomou a iniciativa de solicitar o controlo de qualidade a 2 processos, sendo a classificação
117
emitida pelo IFAP sobre estes controlos de Muito Bom. Posteriormente, no início Dezembro, foi solicitado outro grupo de 7 candidaturas para controlo de qualidade, sobre as quais o IFAP ainda não se pronunciou.
Objetivo 18: Participar em ensaios interlaboratoriais
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
25
n.º de parâmetros dentro da performance analítica considerada (Z-Score<2)/(N.º total parâmetros realizados)
95% 2% 100% 100% Dez. 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Estes resultados foram apurados com base no relatório da ALABE, demonstrando uma performance analítica de excelência do laboratório de enologia do CEVD.
Objetivo 19: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
26
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (n.º de RH que frequentaram ações de formação/n.º Total de RH)x100
27,5% 5% 33% 100% Dez. 41,50% 170% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Em 2012, 22 funcionários, de um total de 53, frequentaram ações de formação promovidas pela DRAPN e IVV, incidindo a formação sobre os seguintes temas: GSE, GERFIP, Sivv, Fitossanidade, Biodiversidade e Aplicação de produtos fitofarmacêuticos, correspondendo a 41,5%.
AUTOAVALIAÇÃO Autoavaliação
Considerando os resultados expressos neste Relatório de Atividades avaliamos como muito positivo o desempenho desta Unidade Orgânica. A importância da vitivinicultura na Região Norte de Portugal e no País, é amplamente demonstrada nos indicadores relacionados com a reestruturação da vinha e a gestão do potencial vitícola associado, envolvendo um volume de trabalho e uma dinâmica que requerem da DRAPN uma resposta em tempo útil e a existência de sinergias com outros serviços do MAMAOT (IVV, IVDP, IFAP CCDRN). Dos 19 objetivos operacionais fixados, apenas um não foi atingido e outro não superado, sendo os restantes superados. O objetivo operacional n.º 5 não foi atingido por razões fitossanitárias, alheias ao desempenho desta U.O. O objetivo operacional n.º 11 foi apenas cumprido, por não ter sido necessário o envio de mais informação ao IVDP. É de salientar a importante colaboração das Delegações Regionais da DRAPN na obtenção destes resultados.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO Identificação de condicionantes ao desempenho
Perspetivando o aumento do volume de trabalho para 2013, para garantirmos resultados idênticos achamos necessário compensar a equipa técnica, com pelo menos 3 técnicos com experiência profissional na área de trabalho do sector vitivinícola, equipar os serviços com aparelhos GPS essenciais ao trabalho de controlo do RARRV, reforçar os meios
118
informáticos existentes e adequar o parque automóvel às tarefas desempenhadas em viticultura de forte declive.
DIVISÃO DE SANIDADE E CONTROLO AGROALIMENTAR
MISSÃO: Assegurar o cumprimento da legislação nacional e comunitária e das normas relativas à proteção das culturas, à inspeção fitossanitária, à certificação de materiais de propagação vegetativa e de sementes, às medidas de política relativas à segurança da qualidade alimentar de vegetais e produtos de origem vegetal, ao controlo das normas de funcionamento dos armazéns e estabelecimentos de venda de PF's, bem como garantir a atividade do serviço regional de avisos agrícolas e do laboratório de proteção das culturas, promovendo a qualidade dos produtos vegetais e a segurança de produtores e consumidores. Apoiar laboratorialmente o sector produtivo, contribuindo para o controlo da regulamentação comunitária e nacional aos produtos de origem vegetal e da saúde animal.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META
2012 TAXA DE
REALIZAÇÃO
OE 1
Promover a melhoria ambiental, a qualidade dos produtos vegetais e de origem vegetal e a segurança dos produtores e consumidores.
OE 2
Contribuir para o controlo e cumprimento da regulamentação comunitária e nacional aos produtos de origem vegetal e da saúde animal.
OE 3
Racionalizar e otimizar os recursos humanos e financeiros.
Objetivos Operacionais
A - Eficácia Ponderação - 50% 72,62%
Obj 1: Assegurar o funcionamento da rede agrometeorológica da DRAPN
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1
(Nº de postos meteorológicos a emitir resultados válidos / Nº de postos meteorológicos ) x 100
82-87% 85% 3% 87% 100% Dez 88,37% 142% Superado
Obj 2: Assegurar a execução técnica do projeto FITORREGA nº 14365, ação 4.2.2 do PRODER
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
2 Nº de relatórios produzidos
1 1 1 0 100% Dez 1 100% Atingido
Obj 3: Reduzir custos de contexto nos processos de vistoria dos PF´s
Peso: 5%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
119
3
(data de entrada do processo - data de execução da vistoria) < ao nº de dias legalmente estipulado
15-20 18 2 15 100% Dez 4 217% Superado
Obj 4: Garantir a execução do Plano de Prospeção definido pela DGADR
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
4
(nº de organismos prospetados / nº de organismos definidos no Plano de Prospeção Anual) x 100
80-85% 82% 3% 85% 100% Dez 100,00% 250% Superado
Obj 5: Certificar o cumprimento dos requisitos legais para o exercício da atividade de viveirista/ fornecedor de materiais de propagação vegetativa
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
5 Nº médio de dias para emissão de parecer
10-15 12 2 15 100% Dez 13 100% Atingido
Obj 6: Inspecionar os viveiristas de materiais de propagação vegetativa da Região
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
6
(Nº de viveiristas inspecionados / Nº total de viveiristas inscritos) x 100
47-50% 47% 2% 60% 100% Dez 65,7% 136% Superado
Obj 7: Assegurar a execução técnica do projeto CERTINET nº 15185, ação 4.2.2 do PRODER
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
7 Nº de relatórios produzidos
1 1 1 1 100% Dez 1 100% Atingido
Obj 8: Assegurar a coordenação da emissão de pronúncia às solicitações de isenção de controlo analítico de pesticidas em água para consumo humano
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
8
(Nº de pareceres enviados à DGAV / Nº de pareceres solicitados) x 100
95-100%
95% 5% 1,00 100% Dez 100,0% 125% Superado
Obj 9: Executar os controlos dos campos de VGM´s definidos pela DGADR
Peso: 3%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
120
9
(Nº de controlos executados pela DPCF / amostra definida pela DGADR) x 100
95-99% 95% 5% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Obj 10: Garantir resposta atempada, clara e de qualidade aos utentes do Laboratório de Proteção das Culturas
Peso: 5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
10 Tempo médio de resposta em dias
4-10 8 2 5 100% Dez 5 125% Superado
Obj 11: Executar as inspeções fitossanitárias (importação/exportação) solicitadas
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
11
(nº de insp. fitossanitárias executadas / nº de insp. fitossanitárias solicitadas) x 100
98-100%
98% 2% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Obj 12: Executar os controlos de qualidade a produtos de origem não animal (importação/ exportação) solicitados
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
12
(nº de controlos executados / nº de controlos solicitados) x 100
98-100%
95% 3% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Obj 13: Coordenar o cumprimento da legislação relativa ao controlo das empresas de tratamento de madeiras e material de embalagem
Peso: 2%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
13
Nº de dias que decorre entre a comunicação de registo da DGADR e a comunicação à Del. Regional
2-3 3 1 2 100% Dez 1 150% Superado
Obj 14: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo de Pesticidas em alimentos de origem vegetal
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
121
14
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo de Pesticidas (nº de amostras tratadas/nº. de amostras rececionadas no âmbito do PACP)x100
108,8 80% 10% 1 100% Dez 103,2% 129% Superado
Obj 15: Assegurar o funcionamento dos Laboratórios
Peso: 10%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
16
Número de amostras tratadas no âmbito dos Planos de erradicação de zoonoses
413177 340000 5000 425000 50% Dez 382290 112% Superado
17 Número de amostras de solo, águas de rega e corretivos analisadas
1111 950 20 1187,5 25% Dez 988 104% Superado
18 Número de amostras de azeites e produtos oleicolas tratadas
497 330 30 412,5 25% Dez 378 115% Superado
B - Eficiência Ponderação - 25% 33,29%
Obj 16: Garantir a acreditação dos ensaios acreditados pelo IPAC
Peso: 40%
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
19
Número de não conformidades maiores e menores identificadas na auditoria IPAC
21 12 2 10 100% Dez 6 175% Superado
Obj 17: Redução de custos de funcionamento
Peso: 30%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
20
Taxa de redução dos custos de funcionamento [(exec.orçamental 2011 - exec.orçamental 2012) / exec.orçament.2011] x 100
0,5%-1,5%
0,6% 0,2% 2,50% 100% Dez 1,40% 111% Superado
Obj 18: Otimizar os recursos
Peso: 30%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
122
21
(receita do ano 2012 / despesa de funcionamento do ano 2012) x 100
95-100%
0% 5% 0 100% Dez 0,00% 100% Atingido
C - Qualidade Ponderação - 25% 49,21%
Obj 19: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 21,5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
22
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº de RH que frequentaram ações de formação / nº total de RH) x 100
40-50% 45% 5% 50% 100% Dez 76,0% 255% Superado
Obj 20: Colaborar em ações de divulgação e formação promovidas pela DRAPN ou entidades externas
Peso: 28%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
23 Nº de ações realizadas 10-15 12 3 15 50% Dez 16 133% Superado
24 Nº médio de participantes / ação
20-25 22 3 25 50% Dez 70 500% Superado
Obj 21: Analisar e responder às reclamações apresentadas pelos clientes/utentes
Peso:
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
25
Taxa de reclamações respondidas (nº de recl.analisadas e respondidas / nº de reclam.entradas) x 100
95-100%
95% 5% 100% 100% Dez 0% 0% Não atingido
Obj 22: Garantir a monitorização dos indicadores de desempenho
Peso: 11,5%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
26 Nº de relatórios produzidos
1-2 2 0 1 100% Dez 2 100% Atingido
Obj 23: Garantir a melhoria contínua dos serviços Laboratoriais prestados
Peso: 28%
INDICADORES 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
27
Número de ensaios de comparação interlaboratorial executados (nacionais e internacionais)
19 19 0 23,75 50% Dez 21 111% Superado
123
28
% de resultados satisfatórios em ensaios inter laboratoriais e em amostras de referência - |Z|<2
95,8 80% 10 70% 50% Dez 100,0% 100% Superado
Obj 24: Assegurar a satisfação do cliente dos laboratórios
Peso: 11%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
29 Índice de satisfação dos clientes (escala 1 a 4)
3,62 3,50 0,10 4,00 100% Dez 3,75 113% Superado
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
Do ciclo anual de gestão de cada serviço da administração pública, faz parte a elaboração do
relatório Intercalar de atividades (RIA), com demonstração qualitativa e quantitativa dos
resultados alcançados, em articulação com o sistema integrado de gestão e avaliação de
desempenho da administração pública designado de SIADAP.
É neste contexto que a Divisão de Sanidade e Controlo Agroalimentar (DSCA) apresenta o relatório
das atividades desenvolvidas em 2012, após a junção das competências das ex- divisões de
Proteção e Controlo Fitossanitário e dos Laboratórios designados por LQAA e LAAAP, dando conta
do nível de execução e do grau do cumprimento dos objetivos que previamente foram definidos
em alinhamento com os objetivos estratégicos da organização em que se insere, a Direção
Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN).
124
72,62%Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
1(Nº de postos meteorológicos a emitir resultados
válidos / Nº de postos meteorológicos ) x 100
82-
87%85% 3% 87% 100% Dez 88,37% 142% Superado
Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
2 Nº de relatórios produzidos 1 1 1 0 100% Dez 1 100% Atingido
Peso: 5%
2011 M eta 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP eso M ês R esultado
T axa
realizaçãoC lassif icação
3(data de entrada do processo - data de execução da
vistoria) < ao nº de dias legalmente estipulado15-20 18 2 15 100% Dez 4 217% Superado
Peso: 10%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
4(nº de organismos prospectados / nº de organismos
definidos no Plano de Prospecção Anual) x 100%
80-
85%82% 3% 85% 100% Dez 100,00% 250% Superado
Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
5 Nº médio de dias para emissão de parecer 10-15 12 2 15 100% Dez 13 100% Atingido
Peso: 10%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
6(Nº de viveiristas inspeccionados / Nº total de
viveiristas inscritos) x 100
47-
50%47% 2% 60% 100% Dez 65,7% 136% Superado
Obj. superado devido ao bom desempenho dos técnicos afetos às E.A. no que respeita ao acompanhamento eficaz da rede.
Obj. superado devido à melhoria dos procedimentos que permitiram tornar mais célere a resposta às vistorias.
Dos 22 organismos planeados no início do ano, só vieram a haver orientações para se realizarem 19 decorrentes do ajustamento ao programa feito pela DGAV
em julho de 2012. Não obstante este facto, realizaram-se as prospeções dos organismos cuja identificação ou deteção é conseguida por meios próprios da
Divisão. Excetuou-se a FD para a qual foi dada prioridade pela DGAV tendo sido colhidas amostras.
Obj. superado devido a uma maior eficácia nos agilização dos procedimentos de inspecção de produtores e fornecedores de materiais de multiplicação de
plantas.
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
A - Eficácia
Obj 1: Assegurar o funcionamento da rede agro-meteorológica da DRAPN
Obj 2: Assegurar a execução técnica do projecto FITORREGA nº 14365, acção 4.2.2 do PRODER
Obj 3: Reduzir custos de contexto nos processos de vistoria dos PF´s
Obj 4: Garantir a execução do Plano de Prospecção definido pela DGADR
IN D IC A D OR ES
Obj 5: Certificar o cumprimento dos requisitos legais para o exercicio da actividade de viveirista/ fornecedor de materiais de
propagação vegetativa
Obj 6: Inspecionar os viveiristas de materiais de propagação vegetativa da Região
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
Ponderação - 50%
125
Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
7 Nº de relatórios produzidos 1 1 1 1 100% Dez 1 100% Atingido
Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
8(Nº de pareceres enviados à DGAV / Nº de
pareceres solicitados) x 100
95-
100%95% 5% 1,00 100% Dez 100,0% 125% Superado
Peso: 3%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
9(Nº de controlos executados pela DPCF / amostra
definida pela DGADR) x 100
95-
99%95% 5% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Peso: 5%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
10 Tempo médio de resposta em dias 4-10 8 2 5 100% Dez 5 125% Superado
Peso: 10%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
11(nº de insp. fitossanitárias executadas / nº de insp.
fitossanitárias solicitadas) x 100
98-
100%98% 2% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Peso: 10%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
12(nº de controlos executados / nº de controlos
solicitados) x 100
98-
100%95% 3% 100% 100% Dez 100,0% 125% Superado
Peso: 2%
2011 M ET A 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP ESO M ês R ESULT A D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
13Nº de dias que decorre entre a comunicação de
registo da DGADR e a comunicação à Del. Regional 2-3 3 1 2 100% Dez 1 150% Superado
Peso: 10%
2011 M eta 2012 T o lerânciaValo r
crí t icoP eso M ês R esult ado
T axa
realizaçãoC lassif icação
14
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo
de Pesticidas (nº de amostras tratadas/nº. de
amostras rececionadas no âmbito do PACP)x100
108,8 80% 10% 1 100% Dez 103,2% 129% Superado
Obj. superado devido à simplificação, desmaterialização no circuito de recepção, encaminhamento e envio de resposta da DSCA para as D.R. e DGADR.
Obj. superado devido a ter sido ultrapassado o nº de controlos definidos na amostra da DGAV.
Obj. superado devido à agilização de procedimentos na receção, controlo analítico e envio dos resultados aos clientes do L.P.C.
Obj. superado devido à agilização dos procedimentos de controlo.
Obj. superado devido à agilização dos procedimentos de controlo.
Obj. superado devido à eficácia no circuito de receção e encaminhamento da informação da DPCF para as D.R.
Obj. superado pelo reencaminhamento de amostras de outras DRAPs por parte da ASAE para cumprimento do PNCP e por entidades externas
a este plano nacional .
Obj 8: Assegurar a coordenação da emissão de pronúncia às solicitações de isenção de controlo analítico de pesticidas em
água para consumo humano
Obj 7: Assegurar a execução técnica do projecto CERTINET nº 15185, acção 4.2.2 do PRODER
Obj 11: Executar as inspecções fitossanitárias (importação/exportação) solicitadas
Obj 12: Executar os controlos de qualidade a produtos de origem não animal (importação/ exportação) solicitados
Obj 14: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo de Pesticidas em alimentos de origem vegetal
Obj 13: Coordenar o cumprimento da legislação relativa ao controlo das empresas de tratamento de madeiras e material de
embalagem
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
Obj 10: Garantir resposta atempada, clara e de qualidade aos utentes do Laboratório de Protecção das Culturas
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
Obj 9: Executar os controlos dos campos de VGM´s definidos pela DGADR
IN D IC A D OR ES
IN D IC A D OR ES
127
AUTOAVALIAÇÃO
Os resultados foram fortemente orientados para a prestação de melhores serviços, com
uma maior racionalização de recursos, visando no seu conjunto promover uma melhoria do grau
de satisfação dos clientes internos e externos.
Para tanto, a estratégia de atuação da DSCA esteve particularmente orientada para a
maximização dos níveis de desempenho, focalizados na melhoria da eficiência e eficácia dos
serviços e no aumento da produtividade e qualidade dos serviços prestados, designadamente
através da reformulação de procedimentos, circuitos e métodos de trabalho, da capacitação dos
128
trabalhadores, bem como da promoção de um relacionamento mais aberto e eficiente com os
produtores e todos os agentes económicos da Região.
Para cumprimento de tal desiderato, a DSCA em 2012 prosseguiu os três O.E. constantes no
Plano de Atividades (PA):
1. Promover a melhoria ambiental, a qualidade dos produtos vegetais e de origem vegetal e
a segurança dos produtores e consumidores;
2. Contribuir para o controlo e cumprimento da regulamentação comunitária e nacional aos
produtos de origem vegetal e da saúde animal.
3. Racionalizar e otimizar os recursos humanos e financeiros.
Os quadros que se seguem, permitem visualizar de forma clara que o desempenho da DSCA
em termos de eficácia, eficiência e qualidade, se traduziu num incremento significativo.
No caso do objetivo 18 de eficiência não há tradução de melhorias pois não foi fornecida
informação para um cálculo eficaz que traduzisse as economias efetivas da DSCA.
Na vertente laboratorial a melhoria nos três parâmetros reflete o empenho e o
compromisso assumido com os clientes e com a entidade coordenadora nacional para a
manutenção da Acreditação pela Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005 (L0514).
A avaliação do sistema de controlo interno permite confirmar os resultados obtidos através
de relatórios internos de monitorização das diferentes ações desenvolvidas, bem como das bases
de dados de gestão em uso, a saber:
PISA.net;
Saúde animal;
SIGA;
GESCOR.
INFINET
Estabelecimento de Armazenamento e Venda de Produtos Fitofarmacêuticos.
Aplicadores de Fitofarmacêuticos
Licenciamento de fornecedores de materiais de viveiro
Registo de operadores hortofrutícolas
Importação e produtos de origem não animal.
129
Periodicamente a DSCA remete aos seus clientes um inquérito de satisfação, que analisa e avalia
as sugestões apresentadas. As notas negativas são tratadas como reclamações, como o previsto
no Sistema de Gestão implementado nos laboratórios. Como se pode verificar no Objetivo 21,
apesar de terem sido efetuados inquéritos de satisfação que se traduziram em 3,75 numa escala
de 1 a 4, não houve qualquer reclamação dos utentes.
Os resultados positivos devem-se também à preocupação que houve na qualificação dos técnicos
que fazem parte da DSCA que se traduziram em 81 participações o que representa um esforço de
1,4 formações por trabalhador.
Dada a reduzida oferta formativa nas áreas temáticas da DSCA, em média, os técnicos tiveram
acesso a pelo menos uma ação de formação com recurso aos técnicos da DSCA, designadamente
na componente laboratorial.
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE CONTROLO E ESTATÍSTICA
MISSÃO: Planear e coordenar as atividades da DRAPN de forma a garantir a implementação das políticas definidas na sua missão, a qualificação e a inovação dos serviços, bem como assegurar a execução do plano de controlo.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
DESIGNAÇÃO
META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Garantir uma interação e uma prestação de serviços, com qualidade, aos Stakehorlders tendo a accountability como referência
OE 2 Promover um processo permanente de aquisição de conhecimentos e competências
OE 3 Otimizar a execução das ações de monitorização e controlo
OE4 Melhorar a gestão dos SAI
OE 5 Garantir a programação, coordenação e avaliação de atividades
Objetivos Operacionais
Eficácia 40,0
Obj 1: Assegurar a Execução do Plano Anual de Controlo
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
130
1
Taxa de cumprimento do Plano Anual de controlo do pedido Único. (nº de controlos efetuados/nº. de controlos marcados)x100
92,5% 92,50% 3% 100% 80% Dezembro 100% 125% Superou
2
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo - outros controlos ( florestas, proder, PAN, Ops e Aps etc.) . (nº de controlos efetuados/nº. de controlos marcados)x100
80% 80% 5% 100% 20% Dezembro 93,17% 116% Superou
Obj 2: Garantir a participação da DRAPN nos processos em desenvolvimento, no âmbito dos trabalhos da PAC 2014-2020
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
3 Data de conclusão dos trabalhos de diagnóstico da agricultura da Região.
NA 300 15 280 40% Dezembro 0 Não atingiu
4 Número de reuniões de trabalho NA 10 2 15 30% Dezembro 26 180% Superou
5 Taxa de participação nos trabalhos de construção do PDR
NA 80% 10% 100% 30% Dezembro 100% 125% Superou
Obj 3: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
6
(Nº contabilidades total entregues do exercício de 2011)/(nº de contabilidades no plano amostral)X100
100 100% 5% 125% 50% Dezembro 141% 141% Superou
7 Nº de registos de cotações SIMA validados/Nº total de registos
96 98 1 99,8 25% Dezembro 100 128% Superou
8 Dia útil de envio ao INE do relatório mensal do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 3 0,5 2 25% Dezembro 1,23 144% Superou
Eficiência 30,0
Obj 4 Assegurar a aplicação dos instrumentos de planeamento
30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
9 Prazo para apresentação da proposta de QUAR
160 10 150 50% Junho 155 100% Atingiu
10 Prazo para a realização da monitorização intercalar do QUAR de 2012
300 10 280 50% Novembro 300 100% Atingiu
Obj 5: Assegurar a liderança por resultados
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 Taxa média de cumprimento dos objetivos
80% 5% 95% 100% Dezembro 147,9% 213% Superou
Obj 6: Reduzir os custos de funcionamento
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2010-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2010]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dezembro 1,40% 111% Superou
Qualidade
30,0
Obj 7: Assegurar a satisfação do cliente
Peso: 30,0
131
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
13 índice de satisfação do GPP e INE (escala de Lickert 1 a 5)
3,25 3,25 0,5 4 60% Dezembro 3,92 122% Superou
índice de satisfação dos utilizadores internos (escala de Lickert 1 a 5)
3,25 0,5 4 40% Dezembro 4,1 128% Superou
Obj 8: Melhorar a avaliação quantitativa das funções delegadas pelo IFAP
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização
14 Taxa de execução do plano de controlo anual SIP
85 2,5 90 100% Dezembro 100 175% Superou
Obj 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
15 Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 38% 100% Dezembro 100% 319% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A – Eficácia
Objetivo 1: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único: (nº de controlos efetuados/nº. de controlos solicitados)x100
92,50% 2,5% 100 80% Dezembro 100,00% 125% Superou
2
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo - outros controlos (Florestas, PRODER, PAN, Ops e Aps): (nº de controlos efetuados/nº de controlos solicitados) x100
80,00% 5% 100 20% Dezembro 93,17% 116% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Para além do esforço evidenciado no âmbito dos indicadores supra referidos, importa assinalar o importante
contributo dado pela DSPC/Divisão de Controlo, no âmbito de vários processos levados a cabo pela DRAPN no ano de
2012, dos quais se destacam:
- Visitas de Campo do Parcelário – A DRAPN executou 2690 visitas.
132
- Cadastro Vitícola da Região do Minho
O envolvimento dos agentes de controlo foi determinante na concretização destas atividades, de carácter extraordinário, aos quais a DRAPN teve que dar resposta. 0%
Objetivo 2: Garantir a participação da DRAPN nos processos em desenvolvimento, no âmbito dos trabalhos da PAC 2014-2020 Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Data de conclusão dos trabalhos de diagnóstico da agricultura da Região.
300 15 dias 280 40% Novembro
Não
Atingiu
4 Número de reuniões de trabalho
10 5 15 30% Dezembro 26 180% Superou
5 Taxa de participação nos trabalhos de construção do PDR
80% 10% 100% 30% Dezembro 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
O indicador 3, relativo à conclusão dos trabalhos de diagnóstico da agricultura da região, não foi atingido.
Embora tivessem sido concluídos os trabalhos de diversos setores, a impossibilidade de concluir alguns dos trabalhos previstos, em resultado de outras solicitações urgentes em que a DRAPN teve que dar resposta, traduziu-se no incumprimento da meta prevista para este indicador.
Ainda assim, e não obstante os esforços desenvolvidos, sendo a coordenação destes trabalhos da responsabilidade da DSCE, consideramos que o indicador 3 não foi atingido.
Quanto ao indicador 4, foi largamente superado em resultado do elevado número de reuniões efetuadas para operacionalizar estes trabalhos.
Destas destacam-se, em número:
- 8 do Grupo de Trabalho responsável pela coordenação.
- 3 com os representantes dos setores: Leite, Olival e Vitivinicultura.
- 14 com os representantes dos Grupos de Ação Local.
- 1 com as Delegações Regionais.
O indicador 5 pretendia garantir a participação da DRAPN, através do envio de contributos, sobre os documentos em construção, relativos aos trabalhos do PDR do próximo quadro comunitário.
A DRAPN deu resposta a todas as solicitações dentro dos prazos estipulados para o efeito.%Peso: 30%
Objetivo 3: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
(Nº contabilidades total entregues do exercício de 2011)/(nº de contabilidades no plano amostral)
100 5 125 50% Dezembro 141% 141% Superou
133
7
Nº de registos de cotações SIMA validados/Nº total de registos
98 1 99,8 25% Dezembro 100 128% Superou
8
Dia útil de envio ao INE do relatório mensal do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 0,5 2 25% Dezembro
1,23 144% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
B – Eficiência
Objetivo 4: Assegurar a aplicação dos instrumentos de planeamento Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9 Prazo para apresentação da proposta de QUAR
160 10 dias 150 50% Junho 155 100% Atingiu
10
Prazo para a realização da monitorização intercalar do QUAR de 2012
300 10 dias 280 50% Novembro 30-Nov 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
A DRAPN, em cumprimento do estabelecido na Lei 66-B/2007 apresentou proposta de QUAR de 2012, em 5 de Junho, fato que se traduziu na superação do indicador 9.
Esta proposta foi aprovada em 02.08.2012.
Em resultado da monitorização intercalar do QUAR, prevista no indicador 10, foi objeto de uma proposta de alteração, objetivando a revisão de alguns indicadores de desempenho por força de circunstâncias excecionais de serviço ocorridas no ano em análise, a qual veio a ser posteriormente aprovada.
O atual QUAR da DRAPN consubstancia o aí evidenciado e aprovado.Peso: 40%
Objetivo 5: Assegurar a liderança por resultados
Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11
Taxa média de cumprimento dos objetivos
80% 5% 95% 100% Dezembro 147,85% 213% Superou
Objetivo 6: Reduzir os custos de funcionamento
Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO
CLASSIF.
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [ (execução
O,6% 0,20% 2,5% 100% Dezembro 1,4% 111% Superou
134
orçamental 2010-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2010]x100
Justificação de Resultados e Desvios
Decorrente da implementação do POCP na DRAPN e da circunstância de, por esse motivo, a informação dos anos em
análise (2011 e 2012), gerada pelo GERFIP e pelo sistema analítico anteriormente utilizado, não possibilitar a comparação
de dados por unidade orgânica, o resultado apresentado refere-se à totalidade da Direção Regional, não sendo possível
avaliar o contributo da DSCE para o mesmo.
C – Qualidade
Objetivo 7: Assegurar a satisfação do cliente
Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
13
"Índice de satisfação do GPP e INE (escala de Lickert 1 a 5)"
3,25 0,5 4 60% Dezembro 3,29 122% Superou
14
"Índice de satisfação dos utilizadores internos (escala de Lickert 1 a 5)"
3,25 0,5 4 40%
Dezembro 4,1 128% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Obj 8: Melhorar a avaliação quantitativa das funções delegadas pelo IFAP
Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
15 Taxa de execução do plano de controlo anual SIP
85% 2,5% 90% 100% Dezembro 100% 175% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 12 - O plano de controlo anual SIP envolve três fases. As visitas de acompanhamento, o controlo documental aos processos arquivados nas delegações e o controlo de qualidade de uma amostra de parcelas objeto de alteração gráfica.
Todas as visitas que se encontravam programadas foram realizadas e o relatório produzido em tempo útil.
O controlo documental incidiu sobre uma amostra extraída pela DPAE e cada Delegação Regional efetuou a verificação dos processos identificados. O controlo de qualidade das parcelas objeto de alteração gráfica foi realizado, tendo ainda sido verificada a ocupação cultural das mesmas.
Obj 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 40%
135
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 38% 100% Dezembro 100% 319% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Configurámos como prioridade em 2012, a qualificação dos colaboradores.
A meta traçada almejava que 30% dos trabalhadores da UO efetuassem formação, em complemento ao processo de
formação iniciado em 2011.
No decorrer do ano foi, no entanto, desenvolvido um esforço no sentido de qualificar, em áreas relevantes para o
exercício das funções que desempenham, a totalidade dos colaboradores afetos à DSCE, situação que se veio a verificar.
Importa esclarecer que o desvio positivo verificado se deve ao facto de este objetivo ser transversal a todas as UO´s da
DRAPN, considerando no entanto que todos os colaboradores da DSCE se encontram na carreira de técnico superior e
em áreas que necessitam de uma atualização permanente, a evidente superação foi facilmente atingida.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
136
Evidenciamos no presente relatório, que o plano de atividades de 2012 teve uma taxa de execução elevada, tal como demonstram os resultados obtidos nos objetivos estabelecidos.
Da apreciação global do grau de cumprimento dos objetivos operacionais traçados para o período em análise, constata-se que dos 9 objetivos constantes do plano de atividades, foram todos superados à exceção do objetivo 2, que não foi atingido por força do não cumprimento da meta estabelecida para o indicador 3, por razões externas à DSCE, como atrás se referiu.
Aos objetivos de eficácia, em número de 3, foi atribuída uma ponderação de 40%. Os resultados alcançados no objetivo 1, onde se verificam desvios positivos importantes, ao nível dos 2 indicadores, foram determinantes para os resultados da DRAPN, por força da integração deste objetivo no respetivo QUAR. A sua importância é ainda mais expressiva pelo facto de este ser um objetivo relevante, aspeto que condiciona de forma direta o resultado final da prestação da DRAPN.
Foram também estabelecidos três objetivos de eficiência, com a ponderação de 30%, os quais foram todos superados, sendo de destacar os indicadores 11 e 12, pelos elevados níveis de superação (186% e 111%, respetivamente).
Note-se que o indicador 12, relativo à redução dos custos de funcionamento era transversal a toda a organização, pelo que o resultado obtido deve ser relevado, em função do contexto de forte restrição orçamental em que a administração pública opera.
Adicionalmente foram ainda superados os três objetivos estabelecidos no âmbito do parâmetro qualidade, ponderado com 30%, os quais apresentam, ao nível dos vários indicadores, desvios positivos muito expressivos, com especial destaque ao nível do indicador 16.
Os resultados alcançados para a generalidade dos indicadores apontam para um elevado grau de cumprimento dos mesmos em todos os parâmetros.
Em termos globais os resultados obtidos traduzindo-se num resultado global da UO de 132,86 %.
As fontes de informação utilizadas para medir o grau de cumprimento de todos os objetivos residem nos sistemas informáticos da DRAPN, designadamente bases de dados, aplicativos e correio eletrónico, os quais fornecem os inputs para o cálculo dos indicadores previamente definidos, garantindo a fiabilidade e integridade dos dados.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
A DSCE, orientada no âmbito da sua atividade, para áreas diversificadas, tem vindo a reequacionar os seus processos internos e a redefinir estratégias, que face à atual escassez de recursos, possibilitem reduzir custos e melhorar a qualidade do trabalho.
Ainda assim, a escassez de recursos humanos e sobretudo materiais, designadamente viaturas e outros equipamentos, necessários sobretudo no âmbito da atividade de controlo, condicionam de modo expressivo os níveis de produtividade.
As fortes restrições orçamentais a que toda a AP está sujeita, derivaram em restrições de várias naturezas impostas por via legislativa, que introduziram rigidez no sistema e dificultam em consequência a sua operabilidade.
Portanto, é possível concluir pela necessidade de uma forte articulação e cooperação entre as várias áreas funcionais da organização, modelo para o qual temos vindo a contribuir, através do envolvimento dos agentes de controlo, em várias atividades de carater ordinário e extraordinário, às quais a DRAPN teve que dar resposta num curto espaço de tempo.
137
OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Planeamento e Controlo
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais)
Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
1
Implementação e monitorização dos instrumentos de gestão
Relatório intercalar de atividades - Planeamento e DRAPN
2
"
Relatório final de atividades - Planeamento e DRAPN
2
" Documento QUAR 1
"
Plano de atividades - Planeamento e DRAPN
2
2
Coordenação e elaboração de trabalhos no âmbito da caraterização da agricultura regional
Relatórios setoriais e territoriais 10
3
Atividades inerentes ao encerramento da Medida AGRIS do PO Norte
DIVISÃO DE CONTROLO
MISSÃO: Assegurar, de acordo com as solicitações do IFAP, a execução das ações de monitorização e controlo da atribuição de prémios, subsídios e apoios decorrentes da aplicação da Política Agrícola Comum na região Norte
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META TAXA DE
REALIZAÇÃO
OE 1: Assegurar os níveis de execução das ações de controlo, solicitadas pelo IFAP
OE 2: Promover a qualidade de execução das ações de controlo
OE 3: Melhorar a qualificação profissional dos recursos humanos
Objetivos Operacionais
Eficácia 50%
O1: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo
Peso:100,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização CLASSIFICAÇÃO
138
1
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único: (nº de controlos efetuados/nº. de controlos solicitados)x100
92,50% 92,50% 2,50% 100% 80% Dezembro 100% 125% Superou
2
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo - outros controlos ( Florestas, PRODER, PAN, Ops e Aps): (nº de controlos efetuados/nº de controlos solicitados)x100
80,00% 80,00% 5,00% 100% 20% Dezembro 93,17% 116% Superou
Eficiência 20%
O2: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
3
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2010-execução orçamental 2011)/execução orçamental 2010]x100
1,50% 0,60% 0,20% 2,50% 100% Dezembro 1,40% 111% Superou
Qualidade
30%
O3: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100,0%
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização CLASSIFICAÇÃO
4
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional: (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 35% 100% Dezembro 97,60% 438% Superou
139
INTRODUÇÃO
À semelhança do que já tinha ocorrido no ano anterior a DRAPN concluiu dentro dos prazos
fixados a generalidade dos controlos que lhe foram solicitados no ano de 2012, designadamente
os controlos RPU a 15 de Outubro, viabilizando a orientação da tutela de antecipação do
pagamento aos agricultores a 31 de Outubro, e os restantes controlos de superfícies a 15 de
Dezembro. Salienta-se ainda que, pela primeira vez, a recolha informática da totalidade dos
relatórios de controlo ficou concluída até ao final do ano, conforme solicitação do IFAP. Ficaram
somente por concluir, no final do ano, 73 controlos de projetos florestais da amostra de 2012.
Este desempenho fica a dever-se, em primeiro lugar, ao esforço e empenho de todos os agentes
de controlo da DVC e restantes elementos da sua estrutura de apoio, mas também de
controladores, viaturas e outros recursos materiais, disponibilizados por um processo de
contratação em regime de “outsourcing”, liderado pelo IFAP. Em concreto, a DRAPN dispôs, no
período de 1 de Maio a 31 de Dezembro de 2012, de um reforço de 43 viaturas e 43 equipas de
controlo, bem como de leitores de identificação eletrónica animal e de impressoras.
A Divisão de Controlo (DVC) superou, no ano de 2012, os 3 objetivos (1 na perspetiva da eficácia, 1
na perspetiva da eficiência e 1 na perspetiva da qualidade) que lhe estavam fixados, com
comportamentos diversificados consoante os indicadores selecionados para medir os seus
resultados. Globalmente, de acordo com a ponderação atribuída aos indicadores e objetivos, a
superação dos objetivos da DVC expressou-se num resultado de 333,09%.
Ao todo foram efetuadas no ano de 2012, sob responsabilidade da DVC, 10.938 ações de controlo,
repartidas pelos tipos que se evidenciam no quadro abaixo.
Controlos SUP 1 de 2012 2.943
Controlos SUP 2 de 2012 3.549
VAL 2012 536
POC 2012 859
Condicionalidade Animal 2012 361
Condicionalidade Ambiental 2012 1.291
PAB 2011 490
SNIRA 2012 621
140
Controlos in loco PRODER 2012 27
Medidas Florestais 2012 63
Reforma Antecipada 2012 16
PAN 2012 6
Medidas Intervenção Vinho 2012 24
Gasóleo Agrícola 2011 e 2012 152
Total 10.938
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A – Eficácia
Objetivo 1: Assegurar a execução do Plano Anual de Controlo Peso: 50%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo do Pedido Único: (nº de controlos efetuados/nº. de controlos solicitados) x100
92,50% 2,5% 100% 80% Dezembro 100,00% 125% Superado
2
Taxa de cumprimento do Plano Anual de Controlo - outros controlos (Florestas, PRODER, PAN, Ops e Aps): (nº de controlos efetuados/nº de controlos solicitados) x100
80,00% 5,0% 100% 20% Dezembro 93,17% 116% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Relativamente ao Indicador nº 1, a conjugação do esforço dos agentes de controlo da DVC e sua estrutura de apoio, bem com dos apoios externos disponibilizados à DRAPN, possibilitou a conclusão, dentro dos prazos estabelecidos, do esforço de controlo indicado no quadro seguinte e, consequentemente, a superação do objetivo que lhe está associado.
TIPO DE CONTROLO Solicitados Efetuados Resultado
SUP 1 2.943 2.943 100,0%
SUP 2 3.549 3.549 100,0%
ANI 1.395 1.395 100,0%
TOTALl 7.887 7.887 100,0%
141
Quanto ao Indicador nº 2, e como se evidencia no quadro abaixo, assinala-se o cumprimento integral das solicitações na maioria dos tipos de controlo, ressalvando-se o caso dos controlos das Medidas Florestais, nos quais os recursos humanos envolvidos se encontravam mobilizados na execução de outros controlos considerados prioritários.
TIPO DE CONTROLO Solicitados Efetuados Resultado
PRODER 2012 27 27 100,0%
Florestas 2012 139 63 45,3%
Reforma Antecipada 2012 16 16 100,0%
PAN 6 6 100,0%
Condicionalidade Ambiental CND1 362 362 100,0%
Condicionalidade Ambiental CND2 929 929 100,0%
Condicionalidade Animal 361 361 100,0%
PAB 490 490 100,0%
TOTAL 93,17%
B – Eficiência
Objetivo 2: Redução de custos de funcionamento Peso: 20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Taxa de redução dos custos de funcionamento: [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,50% 100% Dezembro 1,4% 111% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Decorrente da implementação do POCP na DRAPN e da circunstância de, por esse motivo, a informação dos anos em análise (2011 e 2012), gerada pelo GERFIP e pelo sistema analítico anteriormente utilizado, não possibilitar a comparação de dados por unidade orgânica, o resultado apresentado refere-se à totalidade da Direção Regional, não sendo possível avaliar o contributo da DVC para o mesmo.
C – Qualidade
Objetivo 3: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional: (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº total de RH)x100
30% 5% 35% 100% Dezembro 97,60% 438% Superado
142
Justificação de Resultados e Desvios
Como se demonstra no quadro abaixo, o resultado verificado neste Indicador, decorrente da elevada participação em ações de formação, deve-se ao facto de a atividade de controlo estar sujeita, para efeitos de credenciação, à participação intensiva dos agentes de controlo em ações de formação, em formato de e-learning. Para além desta circunstância assinala-se também um nível de participação apreciável por parte dos trabalhadores da DVC noutras ações de formação.
Autoavaliação
Apesar do contexto de escassez de recursos, humanos e materiais, em que se tem desenrolado,
nos últimos anos, a atividade da DVC. Foi possível assegurar a superação de todos os
compromissos assumidos pela DVC no Plano de Atividades de 2012. A expressão quantitativa
deste desempenho e a justificação dos desvios observados nos indicadores de resultado
encontram-se explicitadas no ponto anterior. A limitação de recursos faz-se sentir não só em
meios humanos (agentes de controlo), claramente reduzidos para a dimensão das solicitações,
mas também em meios materiais, particularmente em viaturas, insuficientes e obsoletas (somente
24 das 32 equipas de controlo da DVC estão equipadas com viaturas todo o terreno e a idade
média do parque automóvel é superior a 15 anos).
No ano de 2012 a DVC não exerceu quaisquer outras atividades para além da execução de ações
de controlo. A diversidade de tipos de controlo efetuados é grande como se pode constatar no
quadro apresentado no ponto 1 deste Relatório e, por esse motivo, nem todos têm expressão no Plano de
Atividades. Todavia, os resultados alcançados para esses tipos de controlos estão evidenciados no
quadro referido.
Para a generalidade dos tipos de controlo efetuados pela DVC, são registados, numa base de
dados do IFAP, os principais parâmetros de caracterização de cada ação individual de controlo,
como por exemplo os nomes dos agentes de controlo, as datas de entrega e devolução dos
relatórios de controlo e a data de execução do controlo. A disponibilidade desta informação,
associada a outros registos efetuados em base de dados própria da DVC, nomeadamente os dados
caracterizadores da exploração agrícola controlada (localização, n.º de parcelas controladas, n.º de
animais controlados, etc.), baseados em informações extraídas dos mapas de tarefas diárias dos
agentes de controlo, permite monitorizar com bastante detalhe e atualidade, tanto internamente
como por parte do principal cliente da DVC, o IFAP, a atividade das equipas de controlo da DVC,
contribuindo igualmente para sustentar as avaliações de desempenho individuais, no âmbito do
SIADAP.
143
Identificação de condicionantes ao desempenho
Como já referido, a DVC conseguiu globalmente, no ano 2012, responder aos compromissos
assumidos no seu Plano de Atividades, não obstante as significativas limitações de recursos
humanos e materiais.
Prospectivamente o desempenho da DVC estará intimamente ligado, em primeiro lugar, à
dimensão do esforço de controlo que vier a ser exigido à DRAPN, sendo de assinalar que, apesar
da diminuição da dimensão da amostra de controlos ocorrida em 2012, o nível de solicitações por
parte do IFAP situa-se bem acima da capacidade de resposta da DRAPN. Sendo esta premissa uma
condição essencial para um adequado planeamento da atividade futura da estrutura de controlo,
agora repartida em duas Divisões de Controlo, é claro que será necessário assegurar no horizonte
imediato do ano de 2013 um reforço significativo de recursos humanos e materiais a pôr à
disposição da DVC.
Neste contexto, é de referir que se encontra já previsto, à semelhança do verificado nos últimos
anos, esse reforço de meios de controlo da DRAPN, nomeadamente de viaturas e equipas de
controlo, mediante aquisição de serviços em regime de “outsourcing”, a disponibilizar a partir do
mês de Maio de 2013.
A partir de 2014, as opções que vierem a ser tomadas, quanto à atividade de controlo e ao
contributo a desempenhar pelas DRAP’s neste processo, exclusivo ou complementado por
recursos externos, serão determinantes no dimensionamento e na calendarização dos necessários
reforços de meios, sendo certo que uma opção centrada em exclusivo nas DRAP’s obrigará ao
desencadear urgente dessas medidas.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Divisão de Controlo
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produtos Finais Resultados Obtidos
1 1
Executar os controlos de Pedido Único (Superfícies e Animais), Condicionalidade (Animal e Ambiental), SNIRA, PRODER, Florestas, Reforma Antecipada, PAN e MIV's
Relatórios de Controlo 8.589 Relatórios
144
DIVISÃO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
MISSÃO: Gerir o Sistema de Informação Agrária em articulação com o Gabinete de Planeamento e Políticas de modo a proporcionar à Direção o conhecimento necessário à tomada de decisão no âmbito da missão da DRAPN.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Dinamizar os Sistemas de Informação Agrária;
OE 2 Acompanhar territorialmente a evolução dos instrumentos de política.
Objetivos Operacionais
Eficácia 50,0
Obj 1: Assegurar a monitorização e a avaliação da execução do PRODER
Peso: 25,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 Nº de relatórios de acompanhamento produzidos
6 3 1 5 40% Dezembro 7 150% Superou
2 Nº de páginas disponibilizadas no portal
10 2 15 60% Dezembro 40 250% Superou
O2. Assegurar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Peso: 75,0
Indicadores 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
3
Dia útil de envio ao INE do relatório mensal do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 3 1 2 20% Dezembro 1,23 144% Superou
2 1
Organizar, apoiar a execução e registar informaticamente os controlos de Pedido Único (Superfícies e Animais), Condicionalidade (Animal e Ambiental), SNIRA, PRODER, Florestas, Reforma Antecipada, PAN e MIV's
Relatórios de Controlo impressos e registados em sistemas de informação
8.589 Relatórios
3
Organizar e monitorizar a execução dos controlos de Pedido Único (Superfícies e Animais), Condicionalidade (Animal e Ambiental), SNIRA, PRODER, Florestas, Reforma Antecipada, PAN e MIV's
Relatórios de controlo de qualidade 32 Relatórios
145
4
Nº de registos de cotações SIMA validados/Nº total de registos
96 98 1 99,8 20% Dezembro 100 128% Superou
5
(Nº contabilidades total entregues do exercício de 2011)/(nº de contabilidades no plano amostral) x100
100 100% 5% 125% 25% Dezembro 141 14100% Superou
6 Data de envio das contabilidades ao GPP
305 301 15 273 15% Dezembro 320 99% Não atingiu
7 Data de entrega das VPP de 2011
273 250 15 245 20% Dezembro 365 73% Não atingiu
Eficiência 20,0
O3: Redução de custos de funcionamento
Peso: 60
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
8
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2010-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
2% 0,6% 0,2% 2,50% 100% Dezembro 1,4% 111% Superou
O4 : Garantir a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
9
Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2011/Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2012
100% 100% 5% 125% 100% Dezembro 103% 100% Atingiu
Qualidade 30,0
O5: Assegurar a satisfação do cliente
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
10
Índice de satisfação do GPP e INE (escala de Lickert 1 a 5)
3,25 3,25 0,5 4 60% Dezembro 3,92 122% Superou
11
Índice de satisfação dos utilizadores internos (escala de Lickert 1 a 5)
3,25 0,5 4 40% Dezembro 4,1 128% Superou
O6: Melhorar a avaliação quantitativa das funções delegadas pelo IFAP
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
146
12 Taxa de execução
do plano de controlo anual SIP
85 2,5 90 100% Dezembro 100 175% Superou
O7: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 30,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
13
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 5% 32% 100% Dezembro 82% 305% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
As condições climatéricas que atingiram Portugal continental durante o último trimestre de
2011 e o primeiro semestre de 2012, com ausência de chuva, colocaram parte da área da DRAP
Norte em situação seca severa ou extrema. Esta ocorrência obrigou à intervenção do MAMAOT
e de outros Ministérios à implementação de medidas de apoio ao Sistema produtivo, o que
obrigou a então Divisão de Planeamento Estratégico a alterar as prioridades das suas atividades
e consequentemente a execução do plano de atividades programado.
A obrigatoriedade da elaboração quinzenal do relatório de acompanhamento da seca, em
conjunto com a elaboração do relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas, veio
onerar os recursos humanos da Divisão alocados nesta atividade. A medida com maior impacto
na organização dos trabalhos de 2012 foi a isenção/diferimento das prestações à Segurança
Social dos agricultores e empresas afetadas pela ocorrência meteorológica, implementada
através da Portaria n.º 178-A/2012, de 31 de maio, que se prolongou para além do final do
ano de 2012. Ainda no âmbito das medidas implementadas para minorar os impactos da seca foi
publicado o Despacho n.º 11151/2012, de 16 de agosto, que visava apoiar o setor agrícola e
pecuário, comparticipando nos custos de energia dos agricultores.
No QUAR de 2012 os Sistemas de Informação Agrária continuaram a ter um peso importante na
avaliação final do organismo. O objetivo dependente da Divisão de Planeamento Ajudas e
Estatística de Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária constitui um dos objetivos
relevantes, com um peso de 20% na perspetiva de Eficácia. Por seu lado este parâmetro
representa 11% da avaliação final dos objetivos que compõem o QUAR.
Outra atividade cujo desenvolvimento se destaca é a Supervisão das funções delegadas no
147
âmbito do SIP, PU e IB. Durante os meses de maio e junho a Divisão de Planeamento Estratégico
realizou 9 visitas de acompanhamento às salas de parcelário e postos de atendimentos de IB e
PU conforme metodologia recomendada pela Supervisão do IFAP.
O desenvolvimento aplicacional teve forte impulso. Contactos permanentes entre a Divisão e a
Autoridade de Gestão do PRODER permitiram consolidar a infraestrutura de recolha e
armazenamento de dados do SIPRODER. Esta tecnologia desenvolvida integralmente por
colaborador da DPAE permite ao Secretariado Técnico do PRODER e às DRAP’s a monitorização
dos indicadores de acompanhamento e realização do PRODER. Outra aplicação programada e
desenvolvida no corrente ano permite a monitorização e acompanhamento dos pedidos de
pagamento por níveis hierárquicos de atribuição de perfis. Possibilita ao técnico a monitorização
dos pagamentos pendentes, tendo a aplicação uma funcionalidade de notificação automática
para o email do técnico dos pedidos de pagamento que se encontram com procedimentos
atrasados. Também ao nível dos Coordenadores das diversas medidas e da Direção, é possível a
identificação rigorosa do valor monetário dos pedidos de pagamento que se encontra sob
análise da DRAP Norte, permitindo comunicar à Autoridade de Gestão do PRODER em tempo
real a situação da execução do programa.
A - Eficácia
Objetivo 1: Assegurar a monitorização e a avaliação da execução do PRODER
Peso: 25%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1 Nº de relatórios de acompanhamento produzidos
3 1 5 40% Dez 7 150% Superado
2 Nº de páginas disponibilizadas no portal 10 2 15 60% Dez 40 250% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 1 - Em 2012 foi publicado o relatório anual de 2011. Os relatórios bimestrais que vinham sendo publicados até finais de 2011 foram abandonados em resultado da não aprovação por parte da direção da metodologia por nós utilizada. Em alternativa, foram elaborados relatórios a pedido dos coordenadores das medidas e da direção, tendo sido elaborados 6 relatórios, o que perfaz um total de sete relatórios de acompanhamento produzidos.
Indicador 2 - Foram criadas 40 páginas no portal da DPE referentes ao PRODER. Com o impulso ocorrido recentemente na parceria estabelecida com a Autoridade de Gestão do PRODER e a estruturação da informação em base de dados no servidor central, foi possível este incremento. Por outro lado, o desenvolvimento da aplicação dos pagamentos no portal veio aumentar significativamente o número de páginas do portal.
Objetivo 2: Assegurar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Peso: 75%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
148
3 Dia útil de envio do relatório mensal do ECPC ao INE
3 0,5 2 20% Dez 1,23 144% Superado
4 Nº de registos de cotações SIMA validados/Nº total de registos
98 1 99,8 20% Dez
100 128% Superado
5
Nº contabilidades total entregues do exercício de 2011/(nº de contabilidades no plano amostralx100
100% 5% 125% 25%
Dez
141% 100% Superado
6 Data de envio das contabilidades ao GPP
301 15 273 15% Dez 320 99% Não
atingido
7 Data de entrega das VPP de 2011
250 15 245 20% Dez 363 73% Não
atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 3 - A entrega do relatório mensal do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas decorreu acima das
expectativas. Foi proposta como meta a média de 3 dias, com uma tolerância de 0,5 dia, tendo sido atingido o valor
médio de 1,23 dias. Note-se que o valor obtido em 2011 foi de 2,6 dias. O indicador foi assim superado graças ao esforço
de uma pequena equipa que se viu sobrecarregada com as atividades inerentes ao acompanhamento da situação de
seca da região.
Indicador 4 - Durante o ano de 2012 todos os registos de cotações SIMA foram validados.
Indicadoras 5 – No ano de 2012 foram entregues no Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do MAMAOT 1.013
contabilidades, o que representa 141% do plano amostral da Região Norte que era de 716 contabilidades.
Indicador 6 - O último grupo de contabilidades foi remetido ao GPP a 20-11-2012. Este diferimento temporal em relação
ao previsto resulta do estado de doença de alguns técnicos da região de Trás-os-Montes.
Indicador 7 - A meta estabelecida para a entrega das VPP de 2011 é o dia 7 de setembro de 2012, com uma
tolerância de 15 dias. Face ao desenvolvimento dos trabalhos e das reuniões de validação ocorridas com o GPP em
finais de maio de 2012 era expectável que os trabalhos estivessem concluídos dentro do intervalo de cumprimento.
Nessa mesma reunião foi identificada a necessidade de retificação das VPP’s animais e vegetais relativas aos anos de
2009 e 2010. No caso das atividades animais as necessidades de correção poderiam exigir um esforço adicional.
Contudo, as limitações de recursos humanos atribuídos a esta atividade não permitiram concluir os trabalhos
atempadamente. As VPP’s animais e vegetais da região de Trás-os-Montes não foram entregues ao GPP.
Concomitantemente, a coordenadora das VPP do Entre Douro e Minho esteve ausente do serviço por baixa
prolongada, culminando com a sua transferência para outra Unidade Orgânica. Esta ocorrência veio obrigar à
entrada de um novo elemento para a conclusão das VPP vegetais do EDM. As VPP animais foram atribuídas a um outro
técnico, cujo envolvimento seria apenas a tempo parcial, dado este pertencer a outra Unidade Orgânica, estando a sua
disponibilidade para a tarefa condicionado pelos picos de trabalho na Unidade Orgânica de origem.
Todos estes constrangimentos não permitiram a conclusão atempada dos VPP’s da Região Norte.
B - Eficiência
Objetivo 3: Redução dos Custos de Funcionamento
Peso: 60%
149
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
8 Taxa de redução dos custos de funcionamento
0,6% 0,2% 2,55 100% 12 1,45 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Segundo informação da DSGR no ano de 2012 verificou-se uma redução dos custos de funcionamento da DRAPN, em relação ao ano de 2011, de 1,4%, a que corresponde uma execução de 111%.
Objetivo 4: Garantir a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Peso:40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9
Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2011 / Tempo médio para entrega da análise de campanha em 2010
100% 5% 125% 100% 12 103% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Das análises de campanha entregues, existe uma diminuição de mais de 4 dias no tempo médio para a sua elaboração, o que resulta numa taxa de realização de 103%.
C - Qualidade
Objetivo 5: Assegurar a satisfação do cliente
Peso: 40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10 Índice de satisfação do GPP e INE
3,25 0,5 4 60 12 3,92 122% Superou
11 Índice de satisfação dos utilizadores internos
3,25 0,5 4 40% 12 4,1 128% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 10 - Foram realizados três inquéritos para determinação do índice de satisfação do INE e do GPP, à semelhança
do ocorrido em anos transatos. Ao INE o inquérito foi realizado no âmbito dos serviços prestados: Estado das Culturas e
Previsão de Colheitas e Quadro da Produção Vegetal. No caso do GPP, um dos inquéritos dirigido ao SIMA e um outro no
âmbito da RICA, vocacionado para a satisfação da qualidade das contabilidades entregues e para a determinação regional
do valor da produção padrão. O INE atribuiu uma avaliação de 3,0. O GPP-SIMA, RICA e VPP reportaram uma avaliação
média de 4,23, na escala de Lickert 1 a 5.
Indicador 11 - Foram ainda realizados inquéritos para avaliação do índice de satisfação dos utilizadores. Os utilizadores
dos serviços da DRAPN reportaram uma avaliação média de 4,1, numa escala de Lickert 1 a 5.
Objetivo 6: Melhorar a avaliação quantitativa das funções delegadas pelo IFAP
Peso: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
12 Taxa de execução do
plano de controlo anual 85% 2,5% 90% 100% 12 100 175% Superou
150
SIP
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 12 - O plano de controlo anual SIP envolve três fases. As visitas de acompanhamento, o controlo documental
aos processos arquivados nas delegações e o controlo de qualidade de uma amostra de parcelas objeto de alteração
gráfica.
Todas as visitas que se encontravam programadas foram realizadas e o relatório produzido em tempo útil.
O controlo documental incidiu sobre uma amostra extraída pela DPAE e cada Delegação Regional efetuou a verificação dos
processos identificados. O controlo de qualidade das parcelas objeto de alteração gráfica foi realizado, tendo ainda sido
verificada a ocupação cultural das mesmas.
Objetivo 7: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso30%: 30%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
12 Taxa de execução do
plano de controlo anual SIP
25% 5% 32% 100% 12 82% 305% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 13 - De acordo com informação disponível a taxa de frequência de ações de formação situa-se nos 82%, valor que ultrapassa já o valor crítico definido para a totalidade do ano.
AUTOAVALIAÇÃO
RESULTADOS OBTIDOS NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS
Os primeiros sete meses de dois mil e doze caracterizaram-se por uma elevada eficiência na
utilização dos recursos humanos. Durante este período não foi possível contar com um dos nove
técnicos superiores que fazem parte dos postos de trabalho da Unidade Orgânica. No entanto, o
planeamento atempado das tarefas e a entreajuda existente no seio da equipa permitiram que
fosse possível executar todas as atividades previstas e mesmo ultrapassar os serviços prestados
no âmbito do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas, não tendo contudo sido possível dar
resposta aos Valores Padrão de Produção (VPP) animais e vegetais. A necessidade acrescida de
acompanhar o fenómeno meteorológico de seca severa ocorrida na nossa região a isso obrigou.
O planeamento e operacionalidade da medida de isenção do pagamento das prestações à
segurança social dos produtores agrícolas e respetivos cônjuges, aliada à capacidade de
arquitetura e aplicação das novas tecnologias de informação permitiu, em apenas dois meses,
rececionar, analisar e expedir para o Instituto de Segurança Social a generalidade dos mais de 4
mil requerimentos remetidos à DRAP Norte para parecer. O conjunto das aplicações
informáticas desenvolvidas pela equipa da DPE permitiu organização, celeridade processual e
uma poupança muito significativa em recursos humanos, financeiros e materiais, possibilitando
151
a análise de requerimentos em qualquer ponto de acesso à rede multinet do MAMAOT.
A excelente relação entre a DPAE e as Delegações Regionais permitiu ultrapassar os obstáculos
acrescidos a esta Unidade Orgânica pela facto dos recursos humanos dessas unidades orgânicas
que prestam serviço para a divisão terem vindo a diminuir a sua disponibilidade para as tarefas
no âmbito dos Sistemas de Informação Agrária.
Face ao know-how existente nesta divisão, o desenvolvimento de aplicações de consulta à base
de dados do SIPRODER continuou a ser a principal forma de operacionalizar a estratégia de
acompanhamento da execução do PRODER, o que tem vindo a permitir uma clara melhoria em
termos da poupança de recursos humanos, materiais e financeiros. A monitorização em tempo
real dos projetos ao nível das Unidades Orgânicas com tarefas na coordenação de diversas
medidas do PRODER e de cada técnico permite uma gestão muito mais eficiente das tarefas
necessárias. Por outro lado, a Direção tem agora uma importante ferramenta facilitadora que
vem paulatinamente a utilizar. Em 2012 foi desenvolvida uma aplicação que permite uma gestão
eficiente dos pedidos de pagamento, poupando tempo e recursos aos seus utilizadores, bem
como a melhoria da qualidade dos serviços prestados por gerar alertas automáticos sempre que
determinado processo se encontra há mais do que determinado tempo sem intervenção.
PRESTAÇÃO PARA OS RESULTADOS GLOBAIS DA DRAP-NORTE
Como se referiu anteriormente, a DPAE tem uma forte contribuição no QUAR da DRAP Norte,
sobretudo através dos objetivos sob coordenação da DPAE, inscritos no objetivo 6 do QUAR
(indicadores 10 a 12). No ano de 2012 a DRAPNorte apresentou ao GPP 1013 contabilidades
agrícolas. Este valor é superior ao valor amostral em 141%. Tendo em conta a redução dos
recursos humanos afetos a esta atividade por motivos diversos, a entrega destas contabilidades
foi prolongado no tempo, não tendo contudo gerado qualquer constrangimento à entidade
coordenadora. As análises de campanha foram entregues ao GPP dentro dos prazos definidos.
Foram também entregues ao INE os relatórios mensais do ECPC no prazo inferior ao definido,
tendo o número médio de dias uteis sido de 1,23.
No Pedido Único de 2012 (objetivo 9, indicador 15), o IFAP apenas identificou 3 formulários
submetidos com erros de filtragem, pelo que o resultado apurado para o indicador do QUAR foi
de 99,9%. De igual modo, os erros de filtragem identificados foram 37, num universo de 4346
formulários submetidos, traduzindo-se num resultado do indicador 16 do QUAR de 99,1%.
De acordo com o Manual de Controlo Interno das Funções Delegas no âmbito do Sistema de
Identificação Parcelar, o controlo interno e o controlo de qualidade deverá ser executado entre
152
setembro e novembro de cada ano. No ano de 2012 este controlo foi efetuado no âmbito do
Plano de Ação do Parcelário entre Janeiro e Maio, e no âmbito do controlo de qualidade e
monitorização das atividades decorrentes das funções delegadas apenas em janeiro de 2013,
sobre as alterações efetuadas no ano de 2012. Este diferimento resultou da dificuldade em
aceder às parcelas alteradas e pela redução de meios humanos disponíveis dado o
envolvimento da DPAE e das Delegações Regionais nas medidas Nacionais para mitigação
dos efeitos da Seca e em outras atividades relevantes. Para a avaliação do indicador 17 - %
de parcelas sem ko no controlo de qualidade do SIP da amostra de 2012 – foram
selecionadas aleatoriamente 309 parcelas alteradas quer para alteração de limites, quer da
ocupação cultura. Verificou-se a dificuldade na marcação de algumas tipologias de limites e
identificação da ocupação cultural, o que traduziu na não conformidade de 15,9% das
parcelas avaliadas.
Com os mesmos objetivos do indicador anterior, o indicador n.º 18 - % de processos da
amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas, foi efetuado ao nível
das Delegações Regionais. Sobre a amostra aleatória de 839 processos instruídos por parte
dos técnicos envolvidos no processo, foram identificados 35 ko, o que representa 4,42%, o
que se traduz em 95,58% de documentos arquivados adequadamente.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
A implementação de um sistema de informação e comunicação da DPE, visível através do seu
portal, tem permitido estruturar as fontes de verificação dos indicadores de desempenho e
garantir a fiabilidade e integridade da informação. Uma grande parte dos indicadores de
desempenho tem sido já monitorizada em tempo real através do portal construído pela divisão.
Estes indicadores não foram só utilizados internamente pela Divisão de Planeamento Estratégico
mas também por outras Unidades Orgânicas, onde se destacam os indicadores de
acompanhamento do PRODER.
Na Atividade de Coordenação das Funções Delegadas pelo IFAP no âmbito do Pedido Único, IB e
Parcelário foram realizadas diversas ações de controlo interno que estão refletidas em
documentos publicados no portal da divisão.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E AUSCULTAÇÃO DOS CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS
No ano de 2012 foram realizados inquéritos aos clientes da DPAE, nomeadamente: GPP,
INE e aos utilizadores dos serviços da DRAPN.
153
GRAU DE REALIZAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
A taxa de execução do Plano de Formação do ano em avaliação encontra-se acima do expectável
(82%), muito embora haja necessidade de formação específica, nomeadamente ao nível da
contabilidade fiscal e da informática para profissionais.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
No ano de 2012 a Divisão de Planeamento, Ajudas e Estatística e as Delegações Regionais da DRAP
Norte viram-se a braços com a necessidade de colaborar na implementação das medidas de apoio
à Seca severa ou extrema que assolou a região Norte e o país. Esta intervenção obrigou ao
envolvimento de meio humanos que por si só já eram escassos para o desenvolvimento das
atividades já atribuídas, o que obrigou ao adiamento de diversas tarefas e consequentemente ao
prolongar de prazos de algumas atividades com reflexo nos indicadores do QUAR da Divisão.
Se esta ocorrência obrigou ao esforço de muitos, o resultou foi ainda agravado pela redução do
número de efetivos envolvidos nas múltiplas atividades que a DPAE coordena e que conta com a
colaboração de técnicos de outras Divisões. Exemplo disto é o caso do não cumprimento dos
prazos definidos em Plano de Atividades para envio ao GPP das contabilidades RICA. Se por um
lado a DPAE remeteu mais contabilidades do que as definidas no plano amistral (1013/716), a data
de entrega das últimas foi prolongada no tempo. Esta ocorrência resultou também da redução do
número de técnicos disponíveis ao nível das delegações. Esta situação foi ainda mais agravada na
região de Trás-os-Montes.
154
Nº
Rel . c/
Obj. Op.
Nº
Operac.
Processo/Actividade Produto(s) Final (ais)Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
Resultados Alcançados(Quant.ou Qualit.)
Avaliação SIADAP 3Avaliação de 100% dos trabalhadores
dentro dos prazos legais.A aferir em Janeiro de 2013
Plano de actividadesConclusão do Plano de actividades para
2012 dentro do prazo.
Foi elaborado fora dos prazos legais em
resultado de decisão superior resultante do
processo de reestruturação do MAMAOT
Relatório de actividadesConclusão do Relatório de actividades de
2011 dentro do prazo.Concluido dentro do prazo
Execução orçamentalDiminuição de 1% das despesas de
funcionamento.Sem informação da DirSA
Gestão do Expediente Expedir correspondência em tempo útilExpedição da correspondência em tempo
útil
Portal Sistemas de
Informação AgráriaActualização diária do portal Portal atualizado diariamente.
Desenvolvimento de
aplicações
Util ização de 2400 UERH em
desenvolvimento aplicacional.
Tendo em consideração a participação do
Chefe de Divisão no desenvolvimento
aplicacional o número foi ultrapassado em
13 de Agosto.
Relatórios do ECPCElaboração de 12 relatórios do ECPC dentro
do prazo
Elaborados os 7 relatórios do ECPC dentro
do prazo.
Quadro da Produção
VegetalElaboração do QPV dentro do prazo Elaborado o QPV dentro do prazo
Relatórios estatísticosElaboração dos relatórios estatísticos
solicitados
Elaborados os relatórios estatísticos
solicitados
Encerramento de todas as CA's dentro do
prazo GPP
Face aos dados em 13 de Agosto é
expectável o encerramento dentro dos
prazos
Cobrir pelo menos 75% de todos os
extractos de DE e OTESó é possível aferir após validação
Registo de cotações 100% da informação sem errosNão foram detetados erros na informação
transmitida
Notas de conjunturaElaboração semanal da totalidade das
notas de conjuntura
As notas de conjuntura foram elaboradas
todas as semanas
Análises de campanhaConclusão das análises de campanha nos 6
meses subsequentes ao final da campanha
As análises de campanha foram remetidas
ao GPP até 6 meses após o final da
campanha
6 2 e 5Valor da Produção
Padrão
VPP das actividades
animais e vegetais da
Região Norte
Envio ao GPP das VPP dentro dos prazosA informação das VPP a transmitir em Maio
foi remetida dentro dos prazos
7 5 Contas de ActividadeContas das actividades
animais e vegetais da
Região Norte
Envio ao GPP das principais contas de
actividade da Região Norte relativas a 2011Nesta fase não é possível essa aferição
Elaboração bimestral dos relatórios de
monitorização.
A atual direção não entendeu relevante a
elaboração dos relatórios com esta
periodicidade.
Elaboração anual de relatório de
acompanhamento por sector e concelho.
Elaboração anual (2011) de relatório de
acompanhamento por sector e concelho.
Controlo interno ao SIPRealização das acções de controlo
programadas
Todas as acções de controlo programadas
foram executadas
Controlo interno ao PURealização das acções de controlo
programadas
Todas as acções de controlo programadas
foram executadas
Controlo interno ao IBRealização das acções de controlo
programadas
Todas as acções de controlo programadas
foram executadas
Apoio técnico ao SIPResponder à totalidade das solicitações
dos técnicos do parcelário
Foram respondidas todas as solicitações
dos técnicos do parcelário
Apoio técnico ao PUResponder à totalidade das solicitações
dos técnicos do PU
Foram respondidas todas as solicitações
dos técnicos do PU
Apoio técnico ao IBResponder à totalidade das solicitações
dos técnicos dos IB
Foram respondidas todas as solicitações
dos técnicos do IB
Reuniões da Comissão de
Acompanhamento do PU
Preparação e participação na totalidade
das reuniões da CA do PU
Foram preparadas e participadas todas as
reuniões da CA do PU
10
Acompanhamento
da Acção 1 do AGRIS
de Trás-os-Montes
Actualização SIADRUActualizar Siadru de acordo com as
decisões do Gestor
Todas as decisões do Gestor foram
atualizadas em SIADRU
Supervisão das
funções delegadas
no âmbito do SIP, PU
e IB
9
Sistema de
Informação dos
Mercados Agrícolas
Relatório de monitorização
5
8 1Acompanhamento
do PRODER
2, 4 e 5
1
2
Gestão e Controlo
4 2, 4 e 5
Rede de Informação
de Contabilidades
Agrícolas (RICA)
Elaboração de pelo menos
716 Contabilidades
Agrícolas
Divisão de Planeamento Estratégico
Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
2 e 5 Estatística
Sistemas de
Informação e
Comunicação
Todos
Todos
155
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE INVESTIMENTO
Missão: Receção, análise, decisão, acompanhamento e avaliação dos projetos de investimento apoiados por fundos públicos e execução dos trâmites necessários ao pagamento dos correspondentes incentivos de forma a melhorar a competitividade da agricultura, da produção agroalimentar e do desenvolvimento rural e pescas.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2010
TAXA REALIZAÇÃ
O
OE 1 Excelência na Aplicação das Políticas
OE 2 Qualidade e Transparência
Objetivos Operacionais
Eficácia 55,0
Obj 1: Garantir a execução do PRODER
Peso: 60,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 5% 100% 100% 92% 112% Superou
Obj 2: Garantir a execução do PROMAR
Peso:40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
2
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos de apoio válidos) x 100
85% 5% 100% 50%
88% 100% Atingiu
3
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 5% 100% 50%
91% 110% Superou
Eficiência 20,0
Obj 3: Redução dos custos de funcionamento
Peso: 100
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
156
4
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1% 0,5% 2,5 100,0
1,4 114,0% Superou
Qualidade 25,0
Obj 4: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100
INDICADORES 2011 Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 100% 100%
100% 125% Superou
Indicador 1 - Não Aplicável (ver ponto 3 do relatório de Atividades). Indicador 2 - Apenas serão considerados os Pedidos de Pagamento com entrada em simultâneo em suporte papel e válidos entrados de 01 de Dezembro de 2011 a 30 de Novembro de 2012 Indicador 5 - Custos de funcionamento - agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A - Eficácia
Objetivo 1: Garantir a Execução do PRODER
Peso: 60
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1(*)
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100% N.A.
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 100% Nov-
12 92% 112% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
DSI Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 – 2578 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 2376 Taxa de execução – 92% DITM Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 – 881
157
Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 820 Taxa de execução – 93% DIEDM Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 – 1697 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 1556 Taxa de execução – 92% (*) -Não Aplicável (ver ponto 3)
Objetivo 2: Garantir a Execução do PROMAR
Peso: 40
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100% 50% Dez-12
89% 100% Atingiu
4
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 50% Dez-12
91% 110% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
DSI Pedidos de Apoio Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 78 Pedidos de Apoio validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 69 Taxa de execução – 89% Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 128 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 117 Taxa de execução – 91% DIEDM Pedidos de Apoio Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 78 Pedidos de Apoio validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 69 Taxa de execução – 89% Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 128 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 117 Taxa de execução – 91%
B - Eficiência
Objetivo 3: Redução de custos de funcionamento
Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental
1,00% 0,5% 2,5% 100% -1,4% Superado
158
2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
Justificação de Resultados e Desvios
Informação da Direção de Serviços de Administração
C - Qualidade
Objetivo 4: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 100% 100% Dez-12 100% 125% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
DSI Nº Total de Recursos Humanos – 5 Nº de Recursos Humanos que frequentaram ações de formação em 2012 – 5 Taxa de execução: 100% DITM Nº Total de Recursos Humanos – 31 Nº de Recursos Humanos que frequentaram ações de formação em 2012 – 27 Taxa de execução: 87% DIEDM Nº Total de Recursos Humanos – 42 Nº de Recursos Humanos que frequentaram ações de formação em 2012 – 38 Taxa de execução: 90%
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
O desempenho da DSI, em termos de resultados globais da DRAPN, foi positivo relativamente às metas identificadas no QUAR de 2012, tendo sido superado o Objetivo 1 quanto à taxa de análise de pedidos de pagamento do PRODER, atingido no Objetivo 2 quanto à taxa de análise de pedidos de Apoio do PROMAR e superado no mesmo objetivo quanto à análise de pedidos de pagamento do PROMAR
O ano de 2012 foi um ano de grande afluxo de candidaturas no âmbito do PRODER tendo obrigado a equipa de trabalho a um enorme esforço de concentração de recursos neste programa com elevada focalização, quer nas análise quer nos pedidos de pagamento.
Com o objetivo de acelerar os prazos de análise, optou-se por uma afetação de Pedidos de Apoio em função das atividades de cada projeto, procurando deste modo ir ao encontro da experiencia profissional de cada um dos técnicos
159
analistas.
No que diz respeito à análise e validação de pedidos de pagamento no âmbito do PRODER, em alguns locais (Braga e Porto) foram constituídas equipas especializadas só na análise de Pedidos de Pagamento o que permitiu de uma forma expedita efetuar a tarefa com o cumprimento das normas e dos prazos de análise. Os controlos de qualidade efetuados pelo IFAP vieram demonstrar a conformidade dos procedimentos.
EFICIÊNCIA:
Com a envolvência exterior à DRAPN caracterizada pela contração orçamental, foi feito um esforço de racionalização de custos, através da alteração de algumas medidas internas de funcionamento que prevemos que tenha permitido alguma contenção de despesas, nomeadamente através da redução ao mínimo possível de impressão de documentos por parte dos técnicos, envio não de documentos mas de ficheiros ao IFAP, impressão frente e verso, redução nos custos de expedição de documentos, comunicação preferencial via email)
QUALIDADE:
Para a obtenção das elevadas taxas de execução no parâmetro da qualidade (Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional), muito contribui a organização por parte da DSI de ações de formação no âmbito do PRODER, desenvolvidas na região com a presença de técnicos do STPRODER e do IFAP.
No âmbito da DSI, e para além dos objetivos constantes do QUAR/2012 da DRAPN, nesta UO são desenvolvidas as seguintes atividades:
AGRIS - A conclusão de alterações de projetos obriga à realização de diversos passos, por cada um dos projetos em SIADRU.
AGRO - No âmbito dos projetos AGRO foram efetuados procedimentos de análise de pedidos de pagamento/adiantamento, reanálises e recuperações de verbas, conclusões financeiras/administrativas, visitas de verificação física, elaboração de autos de fecho e anulação/cancelamento de projetos das seguintes medidas:
AGRO - Medida 1 - Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas
AGRO - Medida 2 - Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas
AGRO - Medida 3 - Desenvolvimento Sustentável das Florestas
Projetos pagos: DSI – 62, num montante de 1.262.102,00 Euros
DITM – 40, num montante de 827.688,00 Euros
DIEDM – 22, num montante de 434.414,00 Euros
AGRO - Medida 5 - Prevenção e Restabelecimento do Potencial de Produção Agrícola
VITIS - No âmbito dos projetos VITIS foram efetuados procedimentos de análise de pedidos de pagamento, libertação de garantias bancárias, reanálises e recuperações de verbas, conclusões financeiras/administrativas, visitas de verificação física e anulação/cancelamento de projetos.
RURIS - Florestação de Terrenos Agrícolas - Análises de documentos comprovativos de despesa de investimento e pagamento de Prémios por Perda de Rendimentos e de Prémios de Manutenção, registo das parcelas intervencionadas em ORACLE, reanálises e recuperações de verbas, visitas de verificação física, anulação/cancelamento de projetos, relatórios de Auto de Fecho e Autos de Avaliação e acompanhamento para entrega à Autoridade Florestal Nacional
Projetos pagos DSI – 712, num montante de 1.934.958,00 Euros
DITM – 647, num montante de 1.902.880,00 Euros
DIEDM – 65, num montante de 32.078,00 Euros
REG. (CEE) n.º 2080/92 - Medidas Florestais na Agricultura - Pagamentos de Prémios por Perda de Rendimentos, reanálises e recuperações de verbas, conclusões de projetos, visitas de verificação física e anulação/cancelamento de projetos
Projetos pagos DSI – 1251, num montante de 3.748.340,44 Euros
160
DITM – 1061, num montante de 3.576.226,00 Euros
DIEDM – 190, num montante de 172.114,00 Euros
OCM dos Vinhos - Tratamento em GESCOR, atribuição de numeração específica à medida, envio imediato à divisão de controlo, elaboração de checklist, por formulário, com envio do ficheiro e dos originais ao IFAP até ao dia 10 de cada mês (Prestações Vínicas – Retiradas sob controlo (Mod. 128), Prestações Vínicas – Entrega para Indústria de Vinagre (Mod 129), Prestações Vínicas – Entrega de Álcool para Fins Industriais (Mod 144), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 121), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 122), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 123), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 126) e Prestações Vínicas – Mapas de Destilaria)
REGULAMENTO 2079/92 - Cessação da Atividade Agrícola - Verifica-se a realização de 12 processamentos (mensal), de acordo com calendário identificado pelo IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda com eventual dedução da pensão da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões), validação mensal das Certidões de Não Divida às Finanças e à Segurança Social e posterior envio para o IFAP, por email, das imagens destas certidões, calculo dos valores do subsídio e da pensão, no caso de novos pensionistas e posterior carregamento no ORACLE, carregamento no ORACLE dos valores das pensões da segurança social (durante o mês de Janeiro) e dos valores das pensões do estrangeiro sempre que existem alterações, validação mensal da aplicação do decréscimo de 10%, por ano, sobre o valor de subsidio atribuído no 1º ano, redução que ocorre do 10º ao 15º ano, validação anual (no mês de Março) da apresentação de Declaração da Junta de Freguesia em como não exerce a atividade agrícola para fins comerciais, efetuar a suspensão e o levantamento de suspensões no ORACLE, efetuar o carregamento de deduções e alterações em ORACLE.
RURIS – Reforma Antecipada - Verifica-se a realização de 12 processamentos (mensal), de acordo com calendário identificado pelo IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda com eventual dedução da pensão da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões), validação mensal das Certidões de Não Divida às Finanças e à Segurança Social e posterior envio para o IFAP, por email, das imagens destas certidões, calculo dos valores do subsídio e da pensão, no caso de novos pensionistas e posterior carregamento no ORACLE, carregamento no ORACLE dos valores das pensões da segurança social (durante o mês de Janeiro) e dos valores das pensões do estrangeiro sempre que existem alterações, validação anual (no mês de Fevereiro) da apresentação de Declaração de compromisso de honra em como não exerce a atividade agrícola para fins comerciais, efetuar a suspensão e o levantamento de suspensões no ORACLE e efetuar o carregamento de deduções e alterações em ORACLE.
PRODER - Análise, reanálise e condicionantes pré-contratuais, Análise de Pedidos de Alteração (PALTs) no Balcão do Beneficiário (em SIPRODER), Análise de Pedidos de Atualização das Datas de Execução no iDigital (IFAP), Atendimento, Contratos (IFAP), Identificação Beneficiário (IB/IFAP), Consultas de Situações Contributivas perante as Finanças e Segurança Social, Pedidos de Pagamento
Fontes de Verificação
iDigital (IFAP), SiProder (STProder), Oracle (IFAP), Si2P (PROMAR), Direção de Serviços de Administração (DRAPN) e Relatórios Intercalares das DAAP e DSIC (DRAPN)
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
A nível da DSI considera-se que as alterações orgânicas ocorridas na DRAPN tiveram uma influência não positiva no desempenho desta unidade orgânica. Efetivamente, quer a alteração dos cargos de chefias quer as mudanças de alguns dos recursos humanos para outros cargos/tarefas, tiveram interferência no desempenho, tendo sido coincidente com um maior afluxo de candidaturas e de pedidos de pagamento nomeadamente no âmbito do PRODER.
Em termos de PRODER, e nomeadamente no que diz respeito à taxa de análise de Pedidos de Apoio (indicador constante do QUAR para 2012), pelo facto de ter ocorrido na região Norte um número extraordinariamente elevado e inusitado de Pedidos de Apoio entrados, sobretudo durante o 2.º semestre do ano, determinou que a DRAPN solicitasse
161
à tutela a retirada deste indicador do processo de avaliação do organismo. Considerando as várias medidas/ações do PRODER, de dezembro de 2011 a 26 de novembro de 2012, deram entrada na DRAPN 4.834 PA, enquanto que em período homólogo (2010/2011) esse valor foi de 3.334 PA, registando-se assim no último ano um acréscimo de 45% de Pedidos de Apoio. De um total de 4.834 PA entrados no último ano, 3.495 PA entraram no período compreendido entre 01 de julho e 26 de novembro de 2012, ou seja, 72% do total concentrados em menos de 5 meses.
A par deste acréscimo do volume de Pedidos de Apoio para análise, bem como a sua concentração no final de 2012, foram dadas instruções, por parte da Sra. Gestora do PRODER, para que fosse dada prioridade à análise dos Pedidos de Pagamento. Este objetivo prendeu-se com a necessidade de cumprimento da regra N+2 e respeito das taxas de execução do programa. A este respeito refere-se ainda que de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram liquidados 2.985 PP (Pedidos de Pagamento analisados nas U.O da DSI), enquanto que em igual período do ano anterior tinham sido liquidados 1.233 PP, o que se traduziu num acréscimo de 242% ocorrido em 2012.
Este acréscimo global de tarefas não foi acompanhado da necessária afetação de recursos humanos, mas pelo contrário, o número de técnicos afetos reduziu.
Quanto ao desenvolvimento das tarefas no âmbito do PROMAR se, por um lado, as alterações orgânicas afetaram de algum modo o funcionamento dos serviços, por outro, no último trimestre de 2012 a AG do PROMAR promoveu a nível da DRAPN a verificação da implementação das medidas constantes do Follow Up da Auditoria.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Direção de Serviços de Investimento
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto (s) Final (ais) Resultados
(Quant.ou Qualit.)
1 1 PRODER - Análise de candidaturas
Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Não Aplicável
2 1 PRODER - Análise dos pedidos de pagamento apresentados pelos promotores
PP analisados com Validação da despesa apresentada
Foram validados 92% dos dos PP´s entrados entre 01 de Dezembro de 2011 até 30 de Novembro de 2012
3 2 PROMAR - Análise de candidaturas
Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Foram validados 89% dos PA´s entrados entre 01 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2012
4 2 PROMAR - Análise dos pedidos de pagamento apresentados pelos promotores
PP analisados com Validação da despesa apresentada
Foram validados 91% dos PP´s entrados entre 01 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2012
5 3 Rentabilizar os recursos disponibilizados pela DRAPN
Manter as taxas de execução com redução de custos.
Redução da despesa em -1,4%
6 4 Rentabilizar as capacidades formativas dos Recursos Humanos
Número de formandos Formação de 100% dos Recursos Humanos da Unidade orgânica
162
DIVISÃO DE INVESTIMENTO DE TRÁS-OS-MONTES
Missão: Receção, análise, decisão, acompanhamento e avaliação dos projetos de investimento apoiados por fundos públicos e execução dos trâmites necessários ao pagamento dos correspondentes incentivos de forma a melhorar a competitividade da agricultura, da produção agroalimentar e do desenvolvimento rural.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012 TAXA
REALIZAÇÃO
OE 1: Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do meio rural;
OE 3: Otimizar a utilização dos recursos internos.
Objetivos Operacionais
Eficácia 55%
O1: Garantir a Execução do PRODER
Peso:100,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100%
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados ) x100
85% 5% 100% 100% Nov-
12 93% 113% Superou
Eficiência 20%
O2: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
163
3
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez-12
1,40% 111% Superou
Qualidade
25%
O3: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
4
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 100,0% 100% Dez-12
87,0% 120% Superou
OBJETIVOS MAIS RELEVANTES
O1: Garantir a Execução do PRODER
O2: Redução de custos de funcionamento
NOTA EXPLICATIVA
Indicador 1 - Não Aplicável (ver ponto 3 do relatório de Atividades). Indicador 2 - Apenas serão considerados os Pedidos de Pagamento com entrada em simultâneo em suporte papel e válidos entrados de 01 de Dezembro de 2011 a 30 de Novembro de 2012 Indicador 3 - Custos de funcionamento - agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A - Eficácia
Objetivo 1: Garantir a Execução do PRODER Peso: 100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1(*)
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100%
2 Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp
85% 5% 100% 100% Nov-
12 93% 113% Superado
164
devidamente formalizados) x100
Justificação de Resultados e Desvios
Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 – 881 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 820 Taxa de execução – 93% (*) -Não Aplicável (ver ponto 3)
B - Eficiência
Objetivo 2: Redução de custos de funcionamento
Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez-12
1,4% 111% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Informação da Direção de Serviços de Administraçã.
C - Qualidade
Objetivo 3: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH) x100
30% 5% 100% 100% Dez-12
87% 120% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Nº Total de Recursos Humanos – 31 Nº de Recursos Humanos que frequentaram ações de formação em 2012 – 27 Taxa de execução: 87%
165
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
EFICÁCIA: O desempenho da DITM, em termos de resultados globais da DRAPN, relativamente às metas identificadas no QUAR de 2012, foi positivo. O Objetivo 1 quanto à taxa de análise de pedidos de pagamento do ProDeR foi superado. O ano de 2012 foi um ano de grande afluxo de candidaturas no âmbito do ProDeR tendo obrigado a equipa de trabalho a um enorme esforço de concentração de recursos neste programa com elevada focalização na análise de Pedidos de Apoio e Pedidos de Pagamento. Com o objetivo de acelerar os prazos de análise, optou-se por uma afetação de Pedidos de Apoio em função das atividades de cada projeto, procurando deste modo ir ao encontro da experiencia profissional de cada um dos técnicos analistas. Durante o ano de 2012, foram analisadas 951 candidaturas (com 1.º despacho emitido) relativas às diversas ações do ProDeR, com a emissão de 77% de pareceres favoráveis e 23% de pareceres desfavoráveis. Esta tarefa está repartida pela DITM-Chaves - 32%, com técnicos analistas de Pedidos de Apoios em exclusividade, e pela DITM-Vila Real - 68%, com técnicos analistas de Pedidos de Apoio e de Pagamento. EFICIÊNCIA: Algumas das rotinas de funcionamento estabelecidas internamente foram ajustadas. Para além da redução ao mínimo da impressão de documentos, procuramos sempre que possível que esta seja feita frente e verso e a preto e branco. O envio de documentos ao IFAP e ao ST-ProDeR passou a ser desmaterializado. A forma preferencial de comunicar passou a ser o correio eletrónico. Estas alterações permitiram reduzir os custos de funcionamento, o que consideramos positivo em época de contração orçamental.
QUALIDADE: Para a obtenção das elevadas taxas de execução no parâmetro da qualidade (Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional), muito contribui a organização por parte da DITM de ações de formação no âmbito do PRODER, desenvolvidas na região com a presença de técnicos do STPRODER e do IFAP. No âmbito da DITM, e para além dos objetivos constantes do QUAR/2012 da DRAPN, nesta UO são desenvolvidas as seguintes atividades:
1. AGRIS – A conclusão de projetos obriga à reanálise e, eventualmente, ao carregamento dos respetivos planos de recuperação.
2. AGRO - No âmbito deste programa, foram efetuados os procedimentos de análise de pedidos de pagamento/adiantamento (nomeadamente, na Medida 3), reanálise de projetos, criação de planos de recuperações de verbas, visitas de verificação física, elaboração de auto de fecho e auto de avaliação, libertação de Garantias Bancárias/Fianças, preparação de informações/pareceres para o IFAP, carregamento da conclusão financeira e administrativa de projetos das seguintes medidas:
AGRO - Medida 1 - Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas
AGRO - Medida 2 - Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas
AGRO - Medida 3 - Desenvolvimento Sustentável das Florestas (e PRODER-AGRO Transitados) » O número de projetos ainda ativos totaliza 422 (293 na Região 21 e 129 na Região 23, correspondendo, respetivamente, aos Serviços do ex-IFADAP de Vila Real e Chaves) » Pagamentos efetuados: 40 projetos (correspondendo a 49 Autorizações de Pagamento/Adiantamento processadas), num montante de 827.689 Euros
AGRO - Medida 5 - Prevenção e Restabelecimento do Potencial de Produção Agrícola.
3. VITIS - Foram efetuados os procedimentos de análise de pedidos de pagamento, libertação de garantias bancárias, reanálise e elaboração de planos de recuperação de verbas, visitas de verificação física, conclusão financeira e
166
administrativa ou anulação/cancelamento de projetos.
4. RURIS - Florestação de Terrenos Agrícolas - Análises de documentos comprovativos de despesa de investimento e pagamento de Prémios de Manutenção e de Prémios por Perda de Rendimento, registo informático das parcelas intervencionadas, reanálise e elaboração de planos de recuperação de verbas, realização de visitas de verificação física, elaboração de relatórios de Auto de Fecho e Auto de Avaliação e Acompanhamento, preparação de informações/pareceres para o IFAP, e conclusão ou anulação/cancelamento de projetos.
» O número de projetos ainda ativos totaliza 1418 (1001 na Região 21 e 417 na Região 23, correspondendo, respetivamente, aos Serviços do ex-IFADAP de Vila Real e Chaves) » Pagamentos efetuados: 647 projetos (correspondendo a um total de 1.124 Autorizações de Pagamento), num montante de 1.902.881 Euros.
5. REG. (CEE) n.º 2080/92 - Medidas Florestais na Agricultura - Pagamentos de Prémios por Perda de Rendimento, reanálise e elaboração de planos de recuperação de verbas, realização de visitas de acompanhamento, preparação de informações/pareceres para o IFAP, e conclusão ou anulação/cancelamento de projetos:
» O número de projetos ainda ativos totaliza 3516 (3194 na Região 21 e 322 na Região 23, correspondendo, respetivamente, aos Serviços do ex-IFADAP de Vila Real e Chaves) » Pagamentos efetuados: 1061 projetos (correspondendo à um total de 1.901 Autorizações de Pagamento), num montante de 3.576.226 Euros.
6. OCM dos Vinhos – Receção, verificação e tratamento com emissão de listagens diárias para a Divisão de Controlo e listagens mensais para o IFAP (Prestações Vínicas – Retiradas sob controlo, Entrega para Indústria de Vinagre, Entrega de Álcool para Fins Industriais, Pedidos de Ajuda e Mapas de Destilaria).
7. REGULAMENTO 2079/92 - Cessação da Atividade Agrícola - Realização dos processamentos mensais de acordo com calendário estabelecido pelo IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda com eventual dedução da pensão da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões), validação anual da apresentação de Declaração da Junta de Freguesia em como não exerce a atividade agrícola para fins comerciais, e efetuar o carregamento de deduções e alterações no sistema informático.
8. RURIS – Reforma Antecipada - Realização dos processamentos mensais de acordo com calendário estabelecido pelo IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda com eventual dedução da pensão da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões), validação anual da apresentação de declaração de compromisso de honra em como não exerce a atividade agrícola para fins comerciais, e efetuar o carregamento de deduções e alterações no sistema informático.
9. PRODER – Análise e reanálise dos Pedidos de Apoio (PA), nomeadamente Ação 1.1.1 – Componentes 1 e 2, Ação 1.1.2, Ação 1.1.3 e todas as Ações florestais, verificações das condicionantes pré-contratuais, análise de Pedidos de Alteração (PALT), análise de Pedidos de Atualização das datas de execução, análise dos Pedidos de Pagamento e realização de visitas de verificação física. Acresce ainda todo o tratamento administrativo relacionado com este programa, emissão de ofício de pedido de elementos/documentos e esclarecimento adicionais, emissão de ofícios de audiência prévia e de decisão final, emissão de Contratos de Financiamento, elaboração de fichas de Identificação Beneficiário (IB), consulta de situações contributivas perante a Administração Pública e a Segurança Social, além do atendimento de promotores e/ou outras entidades.
Fontes de Verificação
iDIGITAL (IFAP), SIPRODER (ST-ProDeR), ORACLE (IFAP), SIADRU (IFAP), Direção de Serviços de Administração (DRAPN) e Relatórios Intercalares das DAAP (DRAPN)
167
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
A coincidência verificada entre o aumento do número de candidaturas e pedidos de pagamento (nomeadamente no âmbito do ProDeR), e a entrada em vigor da nova estrutura orgânica da DRAPN, com a consequente alteração ao nível dos recursos humanos (alteração dos cargos de chefias e reafectação de pessoal), influenciaram o desempenho da DITM.
Em termos de ProDeR, e nomeadamente no que diz respeito à taxa de análise de Pedidos de Apoio (indicador constante do QUAR para 2012), pelo facto de ter ocorrido na região Norte um número extraordinariamente elevado e inusitado de Pedidos de Apoio entrados, sobretudo durante o 2.º semestre do ano, determinou que a DRAPN solicitasse à tutela a retirada deste indicador do processo de avaliação do organismo.
A par deste acréscimo do volume de Pedidos de Apoio para análise, bem como a sua concentração no final de 2012, foram dadas instruções, pela AG-ProDeR, para que fosse dada prioridade à análise dos Pedidos de Pagamento. Este objetivo prendeu-se com a necessidade de cumprimento da regra N+2 e respeito das taxas de execução do programa.
Este acréscimo global de tarefas não foi acompanhado da necessária afetação de recursos humanos, antes pelo contrário, o número de técnicos afetos a esta Divisão diminuiu.
De referir ainda que a DITM, e principalmente a Região 21 - Serviço de Vila Real do ex-IFADAP, tem um grande número de projetos ativos pertencentes a anteriores Quadros Comunitários de Apoio (nomeadamente, na área das florestas), que requerem tratamento e exigem uma elevada afetação de recursos humanos.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Divisão de Investimento de Trás-os-Montes
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados
(Quant.ou Qualit.)
1 1 PRODER - Análise de candidaturas Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Não Aplicável
2 1 PRODER - Análise dos pedidos de pagamento apresentados pelos promotores
PP analisados com Validação da despesa apresentada
Foram validados 93% dos dos PP´s entrados entre 01 de Dezembro de 2011 até 30 de Novembro de 2012
3 2 Rentabilizar os recursos disponibilizados pela DRAPN Manter as taxas de execução com redução de custos.
Redução da despesa em -1,4%
168
4 3 Rentabilizar as capacidades formativas dos Recursos Humanos
Número de formandos Formação de 87% dos Recursos Humanos da Unidade orgânica
DIVISÃO DE INVESTIMENTO DE ENTRE DOURO E MINHO
Missão: Receção, análise, decisão, acompanhamento e avaliação dos projetos de investimento apoiados por fundos públicos e execução dos trâmites necessários ao pagamento dos correspondentes incentivos de forma a melhorar a competitividade da agricultura, da produção agroalimentar e do desenvolvimento rural e pescas.
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012 TAXA
REALIZAÇÃO
OE 1: Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do meio rural e das pescas;
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes (utentes);
OE 3: Otimizar a utilização dos recursos internos.
Objetivos Operacionais
Eficácia 55%
O1: Garantir a Execução do PRODER
Peso:60,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100%
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 100% Nov-
12 92% 112% Superou
O2: Garantir a Execução do PROMAR
Peso:40,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
169
3
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos de apoio válidos) x 100
85% 5% 100% 50% Dez-12
89% 100% Atingiu
4
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 50% Dez-12
91% 110% Superou
Eficiência 20%
O3: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
5
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100,0% Dez-12
1,4% 110,5% Superou
Qualidade
25,0%
O4: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 100,0
INDICADORES 2010 2011 META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
6
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30,0% 5,0% 100% 100% Dez-12
90,0% 121,4% Superou
OBJETIVOS MAIS RELEVANTES
O1: Garantir a Execução do PRODER
O3: Redução de custos de funcionamento
O4: Assegurar a satisfação do cliente
NOTA EXPLICATIVA
Indicador 1 - Não Aplicável (ver ponto 3 do relatório de Atividades). Indicador 2 - Apenas serão considerados os Pedidos de Pagamento com entrada em simultâneo em suporte papel e válidos entrados de 01 de Dezembro de 2011 a 30 de Novembro de 2012 Indicador 5 - Custos de funcionamento - agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
Total 43 15042 13418 -1624
170
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A - Eficácia
Objetivo 1: Garantir a Execução do PRODER Peso: 60
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1(*)
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100% N.A.
2
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 100% Nov-
12 92% 112% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
DIEDM Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Dezembro de 2011 a 31 de Novembro de 2012 – 1697 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 1556 Taxa de execução – 92% (*) -Não Aplicável (ver ponto 3)
Objetivo 2: Garantir a Execução do PROMAR Peso: 40
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
3
Taxa de análise de pedidos de apoio (n.º de pedidos de apoio analisados/ nº de pedidos apoio válidos) x 100
85% 5% 100% 50% Dez-12
89% 100% Atingiu
4
Taxa de análise de pedidos de pagamento (n.º pp validados/n.º pp devidamente formalizados) x100
85% 5% 100% 50% Dez-12
91% 110% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
DIEDM Pedidos de Apoio Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 78 Pedidos de Apoio validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 69 Taxa de execução – 89% Pedidos de Pagamento Entrados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 128 Pedidos de Pagamento validados entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 – 117 Taxa de execução – 91%
B - Eficiência
Objetivo 3: Redução dos custos de funcionamento Peso:100
171
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez-12
1,4% 111% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Informação da Direção de Serviços de Administração
C - Qualidade
Objetivo 4: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 100% 100% Dez-12
90% 121% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Nº Total de Recursos Humanos – 42 Nº de Recursos Humanos que frequentaram ações de formação em 2012 – 38 Taxa de execução: 90%
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
O desempenho da DIEDM, em termos de resultados globais da DRAPN, foi positivo relativamente às metas identificadas no QUAR de 2012, tendo sido superado o Objetivo 1 quanto à taxa de análise de pedidos de pagamento do PRODER, atingido no Objetivo 2 quanto à taxa de análise de pedidos de Apoio do PROMAR e superado no mesmo objetivo quanto à análise de pedidos de pagamento do PROMAR O ano de 2012 foi um ano de grande afluxo de candidaturas no âmbito do PRODER tendo obrigado a equipa de trabalho a um enorme esforço de concentração de recursos neste programa com elevada focalização, quer nas análise quer nos pedidos de pagamento. Com o objetivo de acelerar os prazos de análise, optou-se por uma afetação de Pedidos de Apoio em função das atividades de cada projeto, procurando deste modo ir ao encontro da experiencia profissional de cada um dos técnicos analistas. No que diz respeito à análise e validação de pedidos de pagamento no âmbito do PRODER, em alguns locais (Braga e Porto) foram constituídas equipas especializadas só na análise de Pedidos de Pagamento o que permitiu de uma forma expedita efetuar a tarefa com o cumprimento das normas e dos prazos de análise. Os controlos de qualidade efetuados pelo IFAP vieram demonstrar a conformidade dos procedimentos. EFICIÊNCIA: Com a envolvência exterior à DRAPN caracterizada pela contração orçamental, foi feito um esforço de racionalização de custos, através da alteração de algumas medidas internas de funcionamento que prevemos que tenha permitido alguma contenção de despesas, nomeadamente através da redução ao mínimo possível de impressão de documentos por parte dos técnicos, envio não de documentos mas de ficheiros ao IFAP, impressão frente e verso, redução nos custos de expedição de documentos, comunicação preferencial via email) QUALIDADE: Para a obtenção das elevadas taxas de execução no parâmetro da qualidade (Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional), muito contribui a organização por parte da DIEDM de ações de formação no âmbito do PRODER, desenvolvidas na região com a presença de técnicos do STPRODER e do IFAP. No âmbito da DIEDM, e para além dos objetivos constantes do QUAR/2012 da DRAPN, nesta UO são desenvolvidas as seguintes
172
atividades:
AGRIS - A conclusão de alterações de projetos obriga à realização de diversos passos, por cada um dos projetos em SIADRU.
AGRO – No âmbito dos projetos AGRO foram efetuados procedimentos de análise de pedidos de pagamento/adiantamento, reanálises e recuperações de verbas, conclusões financeiras/administrativas, visitas de verificação física, elaboração de autos de fecho e anulação/cancelamento de projetos das seguintes medidas:
AGRO - Medida 1 - Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas
AGRO - Medida 2 - Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas
AGRO - Medida 3 - Desenvolvimento Sustentável das Florestas
Projetos pagos: DIEDM – 22, num montante de 434.414,00 Euros
AGRO - Medida 5 - Prevenção e Restabelecimento do Potencial de Produção Agrícola
VITIS - No âmbito dos projetos VITIS foram efetuados procedimentos de análise de pedidos de pagamento, libertação de garantias bancárias, reanálises e recuperações de verbas, conclusões financeiras/administrativas, visitas de verificação física e anulação/cancelamento de projetos.
RURIS - Florestação de Terrenos Agrícolas - Análises de documentos comprovativos de despesa de investimento e pagamento de Prémios por Perda de Rendimentos e de Prémios de Manutenção, registo das parcelas intervencionadas em ORACLE, reanálises e recuperações de verbas, visitas de verificação física, anulação/cancelamento de projetos, relatórios de Auto de Fecho e Autos de Avaliação e acompanhamento para entrega à Autoridade Florestal Nacional
Projetos pagos DIEDM – 65, num montante de 32.078,00 Euros
REG. (CEE) n.º 2080/92 - Medidas Florestais na Agricultura - Pagamentos de Prémios por Perda de Rendimentos, reanálises e
recuperações de verbas, conclusões de projetos, visitas de verificação física e anulação/cancelamento de projetos
Projetos pagos DIEDM – 190, num montante de 172.114,00 Euros
OCM dos Vinhos - Tratamento em GESCOR, atribuição de numeração específica à medida, envio imediato à divisão de controlo,
elaboração de checklist, por formulário, com envio do ficheiro e dos originais ao IFAP até ao dia 10 de cada mês (Prestações Vínicas
– Retiradas sob controlo (Mod. 128), Prestações Vínicas – Entrega para Indústria de Vinagre (Mod 129), Prestações Vínicas –
Entrega de Álcool para Fins Industriais (Mod 144), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 121), Prestações Vínicas – Pedidos
de Ajuda (Mod 122), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 123), Prestações Vínicas – Pedidos de Ajuda (Mod 126) e
Prestações Vínicas – Mapas de Destilaria)
REGULAMENTO 2079/92 - Cessação da Atividade Agrícola - Verifica-se a realização de 12 processamentos (mensal), de acordo
com calendário identificado pelo IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda
com eventual dedução da pensão da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões),
validação mensal das Certidões de Não Divida às Finanças e à Segurança Social e posterior envio para o IFAP, por email, das
imagens destas certidões, calculo dos valores do subsídio e da pensão, no caso de novos pensionistas e posterior carregamento no
ORACLE, carregamento no ORACLE dos valores das pensões da segurança social (durante o mês de Janeiro) e dos valores das
pensões do estrangeiro sempre que existem alterações, validação mensal da aplicação do decréscimo de 10%, por ano, sobre o
valor de subsidio atribuído no 1º ano, redução que ocorre do 10º ao 15º ano, validação anual (no mês de Março) da apresentação
de Declaração da Junta de Freguesia em como não exerce a atividade agrícola para fins comerciais, efetuar a suspensão e o
levantamento de suspensões no ORACLE, efetuar o carregamento de deduções e alterações em ORACLE.
RURIS – Reforma Antecipada - Verifica-se a realização de 12 processamentos (mensal), de acordo com calendário identificado pelo
IFAP. Esta tarefa determina a realização da validação mensal em cada projeto do valor da ajuda com eventual dedução da pensão
da Segurança Social (processamento do ficheiro recebido do CNP - Centro Nacional de Pensões), validação mensal das Certidões de
Não Divida às Finanças e à Segurança Social e posterior envio para o IFAP, por email, das imagens destas certidões, calculo dos
173
valores do subsídio e da pensão, no caso de novos pensionistas e posterior carregamento no ORACLE, carregamento no ORACLE
dos valores das pensões da segurança social (durante o mês de Janeiro) e dos valores das pensões do estrangeiro sempre que
existem alterações, validação anual (no mês de Fevereiro) da apresentação de Declaração de compromisso de honra em como não
exerce a atividade agrícola para fins comerciais, efetuar a suspensão e o levantamento de suspensões no ORACLE e efetuar o
carregamento de deduções e alterações em ORACLE.
PRODER - Análise, reanálise e condicionantes pré-contratuais, Análise de Pedidos de Alteração (PALTs) no Balcão do Beneficiário
(em SIPRODER), Análise de Pedidos de Atualização das Datas de Execução no iDigital (IFAP), Atendimento, Contratos (IFAP),
Identificação Beneficiário (IB/IFAP), Consultas de Situações Contributivas perante as Finanças e Segurança Social, Pedidos de
Pagamento
Fontes de Verificação
iDigital (IFAP), SiProder (STProder), Oracle (IFAP), Si2P (PROMAR), Direção de Serviços de Administração (DRAPN) e Relatórios
Intercalares das DAAP e DSIC (DRAPN)
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
A nível da DIEDM considera-se que as alterações orgânicas ocorridas na DRAPN tiveram uma influência não positiva no
desempenho desta unidade orgânica. Efetivamente, quer a alteração dos cargos de chefias quer as mudanças de alguns dos
recursos humanos para outros cargos/tarefas, tiveram interferência no desempenho, tendo sido coincidente com um maior afluxo
de candidaturas e de pedidos de pagamento nomeadamente no âmbito do PRODER.
Em termos de PRODER, e nomeadamente no que diz respeito à taxa de análise de Pedidos de Apoio (indicador constante do QUAR
para 2012), pelo facto de ter ocorrido na região Norte um número extraordinariamente elevado e inusitado de Pedidos de Apoio
entrados, sobretudo durante o 2.º semestre do ano, determinou que a DRAPN solicitasse à tutela a retirada deste indicador do
processo de avaliação do organismo. Considerando as várias medidas/ações do PRODER, de dezembro de 2011 a 26 de novembro
de 2012, deram entrada na DRAPN 4.834 PA, enquanto que em período homólogo (2010/2011) esse valor foi de 3.334 PA,
registando-se assim no último ano um acréscimo de 45% de Pedidos de Apoio. De um total de 4.834 PA entrados no último ano,
3.495 PA entraram no período compreendido entre 01 de julho e 26 de novembro de 2012, ou seja, 72% do total concentrado em
menos de 5 meses.
A par deste acréscimo do volume de Pedidos de Apoio para análise, bem como a sua concentração no final de 2012, foram dadas
instruções, por parte da Sra. Gestora do PRODER, para que fosse dada prioridade à análise dos Pedidos de Pagamento. Este
objetivo prendeu-se com a necessidade de cumprimento da regra N+2 e respeito das taxas de execução do programa. A este
respeito refere-se ainda que de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram liquidados 2.985 PP (Pedidos de Pagamento
analisados nas U.O da DSI), enquanto que em igual período do ano anterior tinham sido liquidados 1.233 PP, o que se traduziu num
acréscimo de 242% ocorrido em 2012.
Este acréscimo global de tarefas não foi acompanhado da necessária afetação de recursos humanos, mas pelo contrário, o número
de técnicos afetos reduziu.
174
Quanto ao desenvolvimento das tarefas no âmbito do PROMAR se, por um lado, as alterações orgânicas afetaram de algum modo o
funcionamento dos serviços, por outro, no último trimestre de 2012 a AG do PROMAR promoveu a nível da DRAPN a verificação da
implementação das medidas constantes do Follow Up da Auditoria
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Divisão de Investimento de Entre Douro e Minho
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados
(Quant.ou Qualit.)
1 1 PRODER - Análise de candidaturas Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Não Aplicável
2 1 PRODER - Análise dos pedidos de pagamento apresentados pelos promotores
PP analisados com Validação da despesa apresentada
Foram validados 92% dos dos PP´s entrados entre 01 de Dezembro de 2011 até 30 de Novembro de 2012
3 2 PROMAR - Análise de candidaturas Projetos analisados com parecer emitido para decisão
Foram validados 89% dos PA´s entrados entre 01 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2012
4 2 PROMAR - Análise dos pedidos de pagamento apresentados pelos promotores
PP analisados com Validação da despesa apresentada
Foram validados 91% dos PP´s entrados entre 01 de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2012
5 3 Rentabilizar os recursos disponibilizados pela DRAPN
Manter as taxas de execução com redução de custos.
Redução da despesa em -1,4%
6 4 Rentabilizar as capacidades formativas dos Recursos Humanos
Número de formandos formação de 100% dos Recursos Humanos da Unidade orgânica
175
DELEGAÇÕES REGIONAIS
DELEGAÇÃO DO ALTO TRÁS-OS-MONTES
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Tâmega, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012 TAXA
REALIZAÇÃO
OE 1: Participar na implementação das Medidas de Política, designadamente as do ProDer
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3: Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação
OE 4: Otimizar a aplicação dos recursos
Objetivos Operacionais Eficácia 60%
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção
Peso:10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1 N.º de ações de divulgação /demonstração
6 2 8 100,00 Dez-12 1 25% Não atingiu
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso:20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido
80% 5% 95% 60% Dez-12 90% 117% Superou
3
N-º médio de controlos efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez-12 2,9 123% Superou
Objetivo 3: Assegurar a atualização do património vitícola de Trás-os-Montes (exceto RDD)
Peso: 20,0
176
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
4 % de viticultores com DCP's convocados até 31/12/2012
20% 5% 25% 100% Dez-12 N.A. N.A.
Objetivo 4: Garantir a execução dos processos REAP Classe 3 e emissão dos respetivos titulos de exploração
Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
5
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração.
40% 10% 50% 100% Dez-12 70% 175% Superou
Objetivo 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
6
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPAE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 3 3,75 40% Dez-12 5 100% Atingiu
7
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% Dez-12 85,3% 90% Não atingiu
8
Data de entrega á DPAE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez-12 165 100% Atingiu
Objetivo 6: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
9
% de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
95% 10% 85% 100% Dez-12 95% 100% Atingiu
Eficiência 15%
Objetivo 7: Redução de custos de funcionamento
Peso: 100,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
177
10
Taxa de redução dos custos de funcionamento [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez-12 1,4% 111% Superou
Qualidade
25%
Objetivo 8: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso: 60,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
11
% de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez-12 95% 116% Superou
12 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% Dez-12 98,1% 126% Superou
13
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 2% 98% 20% Dez-12 N.A. N.A.
Objetivo 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 40,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
14
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH) x100
30% 5% 35,0% 100% Dez-12 66,6% 283% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
Dando cumprimento ao estabelecido na Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro que estabelece o
sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, tanto ao nível
dos serviços como dos dirigentes e dos trabalhadores, apresenta-se o Relatório de Atividades do
ano de 2012, respeitante ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro, da Delegação do Alto
Trás-os-Montes (DATM).
Procuraremos enumerar as tarefas e funções realizadas por esta U.O. durante o período em
questão, apresentando os resultados alcançados e os desvios verificados comparativamente aos
178
objetivos operacionais desta Delegação, estabelecidos a partir dos objetivos estratégicos da
DRAP-Norte.
A Delegação do Alto Trás-os-Montes, criada pelo Despacho n.º 13474/2012 de 16 de outubro
compreende 6 concelhos: Boticas, Chaves, Mirandela, Montalegre, Valpaços e Vila Pouca de
Aguiar. Com a nova organização da DRAPN o concelho de Ribeira de Pena foi integrado na
Delegação de Basto-Douro.
Por facilidade de análise, foi entendimento das Unidades Orgânicas envolvidas na elaboração
deste Relatório de Atividades que, a Delegação do Alto Trás-os-Montes elaborasse o Relatório
com base no Plano de Atividades e nos resultados obtidos por esta, para os concelhos atuais e
para o concelho de Ribeira de Pena.
À semelhança de todas as unidades orgânicas da DRAPN e tal como definido no plano de
atividades, os objetivos da Delegação do Alto Trás-os-Montes foram alinhados com os objetivos
estratégicos da DRAPN.
Procurámos dar particular atenção ao objetivo estratégico de promover a satisfação dos
clientes/utentes, nomeadamente ao nível das seguintes atividades e tarefas:
Atendimento dos agricultores no Sistema de Identificação Parcelar (SIP);
Atendimento dos viticultores no Ficheiro Vitícola (Sivv);
Receção de candidaturas ao Pedido Único (PU);
Receção de formulários de Identificação do Beneficiário – IB;
Receção de candidaturas à transferência de direitos;
Receção e registo de candidaturas ao Gasóleo Agrícola;
Receção de candidaturas ao Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação de
Vinhas (RARRV);
Regime do Exercício da Atividade Pecuária (REAP);
Assegurar o apoio técnico e informativo na ETALs e nos núcleos da Delegação.
179
A – Eficácia
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO
CLASSIF.
1 N.º de ações de divulgação /demonstração
6 2 8 100 Dez 1 25% Não
atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
No período em questão, foi apenas realizada uma ação de divulgação em Montalegre junto das Associações e Concelhos Diretivos de
Baldios sobre a ITI Peneda/Gerês e a tipologia das candidaturas a efetuar na medida 2.4 do PRODER. Esta ação foi realizada em
parceria com a Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade.
Neste período esteve programada uma ação de divulgação (sobretudo de campo) sobre a Flavescência Dourada e o Scaphoideus
titanus, a realizar no concelho de Ribeira de Pena, considerando os resultados positivos das prospeções realizadas anualmente pela
Delegação em parceria com a Divisão de Proteção e Controlo Fitossanitário, mas questões várias não permitiram agendar em tempo
oportuno esta ação que só teria interesse na fase de período vegetativo e com a presença do inseto transmissor da doença.
No âmbito da prossecução do objetivo nº3 da Delegação do Alto Trás-os-Montes – Assegurar a atualização do património vitícola da
Região Vitícola de Trás-os-Montes - estava previsto para o 4º trimestre do ano (data prevista para o arranque deste trabalho), levar a
efeito, pelo menos, uma ação de divulgação nos concelhos de maior potencial produtivo em termos vitícolas. Uma vez que o trabalho
só se iniciou em Janeiro de 2013 não foi promovida qualquer tipo de ação.
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido
80% 5% 95% 60% Dez 90% 117% Superou
3 N-º médio de controlos efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez 2,9 123% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Todas as candidaturas entregues na Delegação do Alto Trás-os-Montes (DATM), depois de um controlo documental prévio pelos
técnicos da Delegação, foram enviadas para a Divisão de Vitivinicultura nos prazos previstos e de acordo com os procedimentos
definidos pela Divisão de Vitivinicultura.
Respeitantes à área de jurisdição da delegação, deram entrada na DRAPN 74 candidaturas ao RARRV, das quais 71 correspondem a
candidaturas agrupadas e 3 correspondem a candidaturas individuais.
No ano de 2011 tinham dado entrada 45 candidaturas secundárias respeitantes a duas agrupadas, pelo que este ano se verificou um
aumento de 29 candidaturas – 64,4%.
Durante o ano de 2012 foram efetuados 35 controlos respeitantes a pedidos de pagamento entrados. No quadro seguinte
apresentamos os dados respeitantes aos controlos efetuados na Delegação.
O nº médio de controlos de campo efetuados por equipa/dia foi de 2,9, correspondendo a 25 controlos efetuados em 10 dias pela
equipa 1 e a 10 controlos efetuados em 3 dias pela equipa 2.
180
Objetivo 3: Assegurar a atualização do património vitícola da região de Trás-os-Montes (exceto RDD)
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 % de Viticultores com DCP’s convocados até 31/12/2012
20% 5% 25% 100% Dez N.A.% N.A.
Justificação de Resultados e Desvios
Este trabalho estava previsto ser iniciado durante o 4º trimestre de 2012. Com a reorganização das unidades orgânicas da DRAPN e a
sua entrada em função, nesta área foi definida uma nova estratégia que começaria por contactos junto das Adegas Cooperativas, a
efetuar pelos novos dirigentes, para a área de Trás-os-Montes. Acresce ainda a isto o andamento normal dos trabalhos definidos para
as Delegações desta região. Como fator externo acresce a entrada em funcionamento regular da Divisão de Vitivinicultura, Unidade
Orgânica que coordena este trabalho. Por tudo isto este trabalho não foi iniciado durante o 4º trimestre do ano de 2012.
Objetivo 4: Garantir a execução dos processos REAP-Classe 3 e emissão dos respetivos títulos de exploração
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela Dl do N.º de Título/Marcas de Exploração
40% 10% 50% 100% Dez 70% 175% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
De Janeiro a Dezembro do ano de 2012 deram entrada na DATM 451 processos para emissão do Título de Exploração, correspondendo
327 a processos da classe 3 e 124 a processos da classe 2, que tal como determinado, foram enviados à Divisão de Licenciamento para
análise e emissão de títulos.
Relativamente à tipologia dos processos entrados e processados pela DATM, de referir que 58,3% dizem respeito a regularizações e
28,5% são respeitantes a novas explorações, facto demonstrativo de alguma vitalidade no setor pecuário.
Por espécies animais de referir que 51,7% dos processos dizem respeito a bovinos e 39,3% dizem respeito a pequenos ruminantes.
Objetivo 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPAE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 3 3,75 40% Dez 5 100% Atingiu
7
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) / (Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% Dez 85,3% 90% Não atingiu
8 Data de entrega á DPAE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez 165 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
No caso do indicador 6 os relatórios são enviados por mail para a DPAE, a partir de uma data estipulada no formulário enviado por
esta para os técnicos, no início de cada mês. De uma maneira geral, os relatórios foram entregues na data estipulada no formulário
por parte do técnico responsável pelos concelhos de Chaves, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. Por questões de saúde, o técnico
responsável pelos concelhos de Montalegre e Boticas, houve períodos em que não pode entregar os relatórios, mas quando o fez
entregou-os até ao dia 26/27 de cada mês, o qual ainda se encontrava dentro do prazo previsto. Na fase final de 2012 (Outubro,
181
Novembro de Dezembro) os relatórios do colega responsável pelos concelhos de Montalegre e Boticas passaram a ser elaborados por
um outro colega com o mesmo local de trabalho, o qual entregava, inclusive, antes do início do prazo dado pela DPAE.
O objetivo do indicador 7 não foi atingido porque durante o 1º semestre de 2012 (prazo de entrega das contabilidades de 2011) um
dos técnicos afetos a esta atividade, tal como referido no ponto anterior, esteve hospitalizado e com baixa médica durante muito
tempo, não podendo por isso acompanhar devidamente grande parte das contabilidades individuais que lhe estavam entregues de
forma a poderem ser validadas (diminuição em 50%). Apesar de tudo manteve as contabilidades da sua responsabilidade afetas aos
Centros de Gestão. Relativamente ao outro técnico a desenvolver trabalho na área do RICA, manteve as contabilidades próprias,
diminuindo em n.º de 4 as contabilidades da responsabilidade dos Centros de Gestão, alegando estes, à semelhança do referido em
anos anteriores, o crescente aumento de reformas e abandono da atividade agrícola e pecuária e a dificuldade em arranjar novas
contabilidades. Contabilidades totais em 2011: 116 e em 2010: 136.
No caso do indicador 8 as contabilidades que são entregues à DPAE (colega Fernando Couto) são enviadas por mail, ficando, assim, um
registo de entrada das mesmas.
Objetivo 6: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9 % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
95% 10% 85% 100% Dez 95% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Alguns aspetos aos quais temos dado muita atenção no cumprimento dos prazos são: Assiduidade – Mapa mensal da assiduidade enviado para Braga sempre antes do dia 15 de cada mês; Movimentos de viaturas – Quilómetros efetuados pelas viaturas são sempre lançados na aplicação informática até ao dia 10; Requisições de materiais – Requisições efetuadas no GERFIP até ao dia 8 de cada mês.
B - Eficiência
Objetivo 7: Redução de custos de funcionamento
Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10
Taxa de redução dos custos de funcionamento [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,4% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
A monitorização deste objetivo é feita pela Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial. Pela reorganização da DRAPN não foi possível monitorizar os gastos de cada Unidade Orgânica, pelo que foi adotado, por despacho superior, a meta da DRAPN, cujo resultado foi de uma redução de 1,4%.
C - Qualidade
Objetivo 8: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso:60
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
182
11
% de candidaturas ao
PU2012 recolhidas sem erros
de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez 95% 116% Superou
12 % de formulários IB de 2012
sem erros de filtragem 95% 2% 98% 40% Dez 98,1% 126% Superou
13
% de processos da amostra
de 2012 do controlo interno
arquivados segundo as
normas
85% 2% 68% 20% Dez N.A. N. A.
Justificação de Resultados e Desvios
Relativamente ao indicador 11 a DATM recolheu 82 candidatura ao PU2012 (8 em Chaves, 38 em Boticas e 36 em Mirandela),
registando-se a ocorrência de erros em 4 delas, de acordo com relatório da DPAE.
Relativamente ao indicador 12 durante o ano de 2012 foram enviados ao IFAP 371 processos de Identificação de Beneficiário (IB) (100
de Chaves, 37 de Boticas, 46 de Montalegre, 24 de Vila Pouca de Aguiar e 164 de Mirandela) tendo-se verificado a existência de erros
em 21 processos. De referir que 14 deles dizem respeito a um novo tipo de erro (NIF-NIB não corresponde) considerado pelo IFAP,
mas que não é responsabilidade dos técnicos da Delegação. Por este motivo não foram considerados na percentagem de erro
apresentada.
Relativamente ao indicador 13 até 31 de Dezembro de 2012 não foi efetuado nenhum controlo documental aos processos SIP.
Objetivo 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:40
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
14
Taxa de RH que
frequentaram ações de
formação profissional
(nº. de RH que frequentaram
ações de formação/nº. total
de RH)x100
30% 5% 35% 100% Dez 66,6% 283% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Durante o ano de 2012 dos 33 funcionários da DATM 22 frequentaram ações de formação promovidas pela DRAPN no âmbito do
POPH ou outras ações de formação interna que corresponde a 66,6%.
183
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
De uma maneira geral os objetivos da Delegação do Alto Trás-os-Montes estão a ser atingidos ou mesmo superados, pese o facto de não se ter conseguido, pelo menos, atingir os OBJ’s 1 e 5 (ind7) e não terem sido avaliados os OBJ’s 3 e 8 (Ind13), pelas razões já expostas.
Ao longo do ano a colaboração com as outras Unidades Orgânicas da DRAPN é uma constante, executando-se também outras tarefas dentro da Delegação que não estão previstas no plano de atividades, das quais destacamos:
Pedidos de arranque e plantação de olival
Transferência de direitos
Condicionalidade vitícola
Candidaturas à isenção de pagamento à Segurança Social (seca 2012)
De referir que destas candidaturas, 95% tiveram resposta até ao 20º dia após entrada
Gasóleo agrícola – Candidaturas novas e alterações
Controlos de campo aos consumos anómalos de gasóleo agrícola
Apoio à Divisão de Controlo integrando as equipas de controlo
Apoio à Divisão de Controlo no registo informático de relatórios de controlo RPU
Apoio à Divisão de Proteção e Controlo Fitossanitário na colocação de armadilhas para deteção da Flavescência Dourada e do inseto vetor (Scaphoideus titanus), nos concelhos de Valpaços e Mirandela
Apoio à Divisão de Proteção e Controlo Fitossanitário na emissão de pareceres para isenção de pesquisa de pesticidas nas águas de consumo
Controlo de qualidade das parcelas do PU 2011
Carregamento no ISIP de polígonos de projetos PRODER
Pareceres sobre fracionamento de prédios rústicos e construções em Reserva Agrícola
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
Em termos de dificuldades sentidas durante o período em questão, de referir como principais:
1) Os problemas informáticos por falta de material informático mais moderno e eficiente nalguns núcleos e/ou áreas de serviço (administrativos, por ex.), bem como inexistência de linhas no caso de Boticas.
2) Estado de conservação de alguns edifícios, nomeadamente Chaves, Montalegre e Vila Pouca.
3) Avarias no sistema de aquecimento em Montalegre e Vila Pouca de Aguiar.
4) Avarias nas centrais telefónicas de Chaves e Montalegre.
184
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Delegação do Alto Trás-os-Montes
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1
Divulgação das Medidas de Politica e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção
N.º de ações desenvolvidas 1 ação
2 Controlo documental das candidaturas RARRV N.º candidaturas controladas 74 candidaturas
3 Participar na execução do RARRV N.º de controlos de campo efetuados 35 controlos
4
Assegurar a atualização do património vitícola da região de Trás-os-Montes (excepto RDD)
N.º viticultores convocados 0 viticultores
5 Receção e análise dos processos REAP N.º títulos emitidos 327 títulos
6
Elaboração de relatórios do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas
N.º relatórios elaborados 24 relatórios
7 Executar contabilidades da RICA N.º contabilidades entregues 116 contabilidades
8
Executar a Identificação dos Beneficiários do IFAP (IB) segundo as normas estabelecidas
N.º IB's com erros de filtragem 14 erros em 371 IB's
9
Executar os Parcelários Agrícolas segundo as normas estabelecidas
N.º de parcelários agrícolas com erros de filtragem
N.A.
185
DELEGAÇÃO DO CÁVADO-VOUGA
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Ave, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1 Participar na Implementação das Medidas de Política, designadamente as do PRODER
OE2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE3 Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE4 Otimizar a aplicação dos recursos
Objetivos Operacionais
Eficácia 60,0
Obj 1:Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção.
Peso:10,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 N.º de ações de divulgação/demonstração.
6 7 2 10 100% Dez 11 133% Superou
Obj 2:Participar na execução do RARRV
Peso: 20,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido.
80% 85% 5% 95% 60% Dez 100% 138% Superou
3 Nº médio de controlos efetuados por equipa/dia completo.
2 2 0,5 3 40% Dez 2,5 100% Atingiu
Obj 3:Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso:15,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
186
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem da CVRVV/DCP`s (Nº viticultores convocados /nº viticultores a convocar) x 100.
95% 2,5% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 23/06/2012 da listagem da CVRVV/DCP`s (Nº viticultores convocados/nº viticultores a convocar) x 100.
95% 2,5% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
Obj 4:Garantir a execução dos processos REAP Classe 3 e a emissão dos respetivos títulos de exploração, bem como alterações/averbamentos.
Peso: 15,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
6 % de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação da DIM do Nº de titulo/Marca de exploração.
40% 70% 5% 90% 100% Dez 70% 100% Atingiu
Obj 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agraria
Peso: 20,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
7
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012).
3 3 1 5 40% Dez 5 125% Superou
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 100% 5% 110% 30% Dez 100% 100% Atingiu
9 Data de entrega á DPE das contabilidades (exercício 2011).
180 180 15 150 30% Dez 180 100% Atingiu
Obj. 6. Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades de Tratamento de madeiras
Peso: 10,0
10 Nº de empresas acompanhadas.
11 2 14 100% Dez 11 100% Atingiu
187
Obj 07: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais
Peso: 10,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos.
96% 96% 2% 100% 100% 100% 125% Superou
Eficiência 15,0
Obj 08: Redução de custos de funcionamento
Peso: 100
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,40% 111% Superou
Qualidade 25,0
Obj 9:Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso: 60,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
13 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem.
85% 90% 2% 98% 40% Dez 100% 131% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem.
92% 95% 2% 98% 40% Dez 95% 100% Atingiu
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas.
85% 5% 98% 20% Dez 85% 100% Atingiu
Obj: 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores.
Peso: 40,0
INDICADORES 2010 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 50% 100% Dez 100% 188% Superou
188
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
O presente Relatório de Atividades engloba o período correspondente ao ano de 2012.
1.2 Objetivos operacionais e respetivos indicadores consignados no Plano de Atividades de
2012:
Os objetivos operacionais fixados à Delegação decorrem do QUAR (Quadro de Avaliação e
Responsabilização) da DRAPN e são em grande parte comuns às restantes Delegações.
Na sequência de contactos com a Direção de Serviços de Controlo e Estatística, na pessoa do Eng.º
Abreu Lima, alguns valores do Plano de Atividades de 2012 foram corrigidos, por se considerar
estarem mal formalizados e em alguns casos nem permitirem a superação do indicador/objetivo
ou não estarem de acordo com o QUAR:
Objetivo 01, Indicador 1: Valor Crítico alterado de 8 para 10
Objetivo 03, Indicadores 4 e 5: Tolerância alterada de 5 para 2,5
Objetivo 05, Indicador 7: Tolerância alterada de 3 para 1 e Valor Crítico alterado de 3,75
para 5
Objetivo 08, Indicador 12: Meta 2012 alterada de 0,5 para 0,6 e Tolerância alterada de 2%
para 0,2%
Objetivo 10, Indicador 16: Valor Crítico alterado de 35% para 50%
Em qualquer dos casos, estas modificações não tiveram consequência na classificação final do
indicador/objetivo.
A – Eficácia Obj 1:Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção.
Peso:10,0
INDICADORES Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 N.º de ações de divulgação/demonstração.
7 2 10 100% 11 133% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 1:
Realizaram-se 11 ações de divulgação/concursos, com a presença de 233 agricultores o que permite dizer-se que este objetivo foi superado.
Fontes de verificação: As ações estão reportadas nos relatórios mensais enviados ao Sr.º Diretor Regional Adj. Adelino Bernardo.
Obj 2:Participar na execução do RARRV
Peso: 20,0
INDICADORES Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
189
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido.
85% 5% 95% 60% 100% 138% Superou
3 Nº médio de controlos efetuados por equipa/dia completo.
2 0,5 3 40% 2,5 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 2:
O período de candidaturas ao RARRV para a campanha 2012/2013 decorreu de fevereiro a fins de abril de 2012. O controlo documental das
18 candidaturas recebidas pela DRC foi efetuado no decurso das 3 primeiras de semanas de maio, tendo-se procedido à entrega das mesmas
à Divisão de Viticultura em 24/05/2012.
Não se verificou a devolução de nenhuma candidatura à DRC, nem relativamente às mesmas foi solicitado nenhum elemento ou informação
adicional pela Divisão de Vitivinicultura, pelo que é de considerar que se atingiu um resultado de 100% no indicador.
No quadro seguinte apresentam-se, a título informativo, alguns dados relativos às candidaturas ao RARRV 2012/2013 recebidas e analisadas
pela DRC.
Quadro n.º 1 – Candidaturas ao RARRV 2012/2013 recebidas/analisadas na DRC
Concelho N.º candidaturas Área de vinha a
reestruturar (ha) Área média (ha)
Amares 4 14,99
Barcelos 4 6,15
Braga 2 1,07
Póvoa de Lanhoso 1 0,33
Póvoa de Varzim 1 0,95
Vila Nova de Famalicão 1 0,32
Vila Verde 5 9,23
TOTAL 18 33,04 1,84
Tendo na campanha de 2011/2012 sido recebidas na DRC 46 candidaturas, verifica-se assim que, na de 2012/2013, houve uma redução de
61% no número de candidaturas. Contudo, temos conhecimento que candidaturas de vários viticultores da área geográfica do Cávado
integraram candidaturas agrupadas promovidas por entidades de outras Delegações, designadamente do Minho- Lima (Adega Cooperativa
de Ponte da Barca/A. Valdevez) e Ave (Adega Cooperativa de Guimarães).
Indicador 3:
Quadro n.º 2 – Controlos de Projetos RARRV efetuados pela DRC
N.º Equipas
Dias de controlo
N.º controlos efetuados
Controlos/ equipa/dia
1 20,5 55 2,68
A execução dos controlos de campo foi efetuada maioritariamente apenas por 1 técnico da DRC e decorreu de 02 abril até 04 de setembro,
190
tendo-se concentrado sobretudo nos meses de junho e julho (62% do total de controlos). Esta tarefa, ao ter sido concluída em 04-09-2012,
foi integralmente cumprida no prazo que foi estabelecido pela Direção da DRAPN – 10/09/2012 - para as Regiões Vitícolas do Minho e de Trás
os Montes.
Os controlos de campo tiveram a seguinte distribuição concelhia: 14 – Barcelos; 11 - Amares; 11 – Braga; 6 - Vila Verde; 2 – outros concelhos
do Cávado; 11 – outros concelhos de outras Delegações. Isto demonstra que a DRC deu um contributo na realização dos controlos de outras
Delegações, designadamente à do Ave.
Obj 3:Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso:15,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem da CVRVV/DCP`s (Nº viticultores convocados/nº viticultores a convocar) x 100.
95% 2,5% 100% 50% 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 23/06/2012 da listagem da CVRVV/DCP`s (Nº viticultores convocados/nº viticultores a convocar) x 100.
95% 2,5% 100% 50% 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 4 e Indicador 5:
Da listagem de 938 viticultores foram convocados 903, desses foram resolvidos 472 casos, incluindo os viticultores de Ribeira de Pena.
Retiraram-se do campo dos inquiridos 431, devido a fatores como: i) falecimento; ii) não possuírem área de vinha; iii) notificação devolvida;
iv) não compareceram. Até ao dia 23 de julho foram notificados os 35 viticultores da listagem da segunda prioridade. Em 23 de agosto foi
enviado ao Sr.º Diretor Regional Adjunto (Eng.º Adelino Bernardo) um relatório circunstanciado desta atividade, onde o cumprimento desta
tarefa foi evidenciado.
Não deixa de ser importante referir que a Delegação disponibilizou um técnico para apoio à sala de Freixo de Espaça à Cinta, durante três
dias.
Fontes de verificação: Divisão de Vitivinicultura/Relatório mensais.
Justificação de Resultados e Desvios
191
Indicador 6:
Este indicador foi atingido, não tendo sido superado, particularmente por três razões:
1. A taxa REAP estava a ser paga no ato de entrega do Título de Registo, facto que ocorria quando o requerente se deslocava á
Delegação após ser solicitado para o efeito. Esta situação atrasava a entrega do Título de Registo sem que a situação pode-se ser
devidamente controlada pela Delegação;
2. Por vezes não era emitido o ofício de entrega que devia anexar o Título de Registo. Esta situação decorria do referido no ponto
anterior em que o requerente ia levantar o Título de Registo á Delegação (para proceder ao pagamento da Taxa REAP). Uma vez
que a saída GESCOR apenas existe no ofício e não no Título de Registo, esta situação dificulta a recolha de dados para este
indicador;
3. Houve processos que tinham condições de emissão e envio do Título de Registo ao requerente, mas que ficaram pendentes, por
decisão da Delegação, á espera de atualização da marca de exploração (atualização com os “PT” e para todas as espécies
pecuárias). Assim sendo, todos estes processos em que a Divisão já tinha indicado Marca de Exploração e número de Título de
Registo ficaram retidos e saíram apenas no último trimestre de 2012.
É de referir que as situações apontadas anteriormente já foram devidamente corrigidas:
A taxa REAP, segundo os procedimentos em vigor, passou a ser paga após a análise e instrução correta do processo, altura em que
também é dada a entrada GESCOR e antes de solicitar o nº do Título de Registo á Divisão;
Todos os processos aprovados têm emissão de ofício de envio com o Título de Registo anexo, conforme instruções e modelo da
Divisão de Licenciamento;
Todos os processos pendentes foram resolvidos no 4º trimestre de 2012.
Obj 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agraria
Peso: 20,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
7
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012).
3 1 5 40% 5 125% Superou
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% 100% 100% Atingiu
9 Data de entrega á DPE das contabilidades (exercício 2011).
180 15 150 30% 180 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 7:
As metas foram cumpridas e os relatórios do ECPC foram enviados dentro dos prazos estabelecidos.
Fontes de verificação: Divisão Planeamento Estratégico.
192
Indicador 8 e Indicador 9: Apesar de ter havido alguns constrangimentos os indicadores foram atingidos.
Fontes de verificação: Divisão Planeamento Estratégico (Eng.ª Conceição Rolo).
Obj. 6. Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades de Tratamento de madeiras.
Peso: 10,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
10 Nº de empresas acompanhadas.
11 2 14 100% 11 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
A Delegação acompanhava 12 empresas, mas foi-lhe retirada a empresa “Paleouro” para um inspetor da DGADR.
Fontes de verificação: Divisão Fitossanidade e Proteção de Plantas/relatórios mensais da Delegação
Obj 07: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos.
96% 2% 100% 100% 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 11:
Este objetivo foi cumprido dentro dos prazos estabelecidos e nos moldes pré-definidos.
B – Eficiência Obj 08: Redução de custos de funcionamento.
Peso: 100
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 12:
Trata-se de um objetivo que, fazendo parte do QUAR 2012 da DRAPN e atendendo à sua formulação, é de aplicação transversal às várias UO da DRAPN.
A sua monitorização é assegurada pela DSAGR a qual reportou, o seguinte valor:
Base de cálculo: Custos de funcionamento - agrupamento 02 das FF 111 e FF 123
Resultado:
Quadro 3: Taxa de redução de custos
Execução orçamental 2011 Execução orçamental 2012 Diferença 2012-2011
Resultado
1.958.243 1.931.097 -27.146 -1,4%
193
C – Qualidade Obj 9:Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP. Peso: 60,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
13 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem.
90% 2% 98% 40% 100% 131% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem.
95% 2% 98% 40% 95% 100% Atingiu
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas.
85% 5% 98% 20% 85% 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
Indicador 13:
Não se conhecem erros de filtragem, nos 39 processos submetidos, de acordo com a informação vinculada pela Divisão de Planeamento (e-
mail de 08 de agosto).
Indicador 14:
Foram realizados (criação/correção), desde o início do ano, 288 IB’s.
As principais justificações para este indicador não ter sido superado prendem-se com os seguintes aspetos:
1. Os utilizadores da Delegação não tinham a rotina de verificarem o estado e os erros de filtragem no sistema iDigital o que implicava
que também não tivessem a rotina de os corrigir a não ser por indicação do IFAP;
2. Nas ETAL’s os documentos eram elaborados mas não impressos (não havia impressoras). No entanto, estes mesmos documentos
tinham de ser assinados pelo técnico e pelo Beneficiário e enviados obrigatoriamente para o IFAP (caso dos IB’s) ou arquivados na
Delegação (caso dos IE’s). Acresce-se que, ao Beneficiário assistia o direito de levar cópia do documento elaborado e que na maior
parte dos casos tinha pago. Posteriormente, os documentos eram impressos nos Núcleos e depois levados novamente para as
ETAL’s onde seriam assinados pelo Beneficiário quando este passa-se novamente por esses serviços. No entanto, muitas vezes o
Beneficiário não tornava a ir á ETAL para assinar os documentos, até porque podia obtê-los numa outra entidade (por exemplo as
entidades externa credenciadas para o Pedido único).
Todos os erros de filtragens no iDigital estão a ser corrigidos.
Indicador 15:
O controlo documental efetuado aos processos do sistema de identificação parcelar teve como base a amostra extraída e comunicada pela
DPE à Delegação com um total de 71 processos.
A principal justificação para este indicador não ter sido superado prende-se com o seguinte aspeto:
1. Nas ETAL’s os documentos eram elaborados mas não impressos (não havia impressoras). No entanto, estes mesmos documentos
tinham de ser assinados pelo técnico e pelo Beneficiário e enviados obrigatoriamente para o IFAP (caso dos IB’s) ou arquivados na
Delegação (caso dos IE’s). Acresce-se que o Beneficiário tinha o direito de levar cópia do documento elaborado e que na maior
parte dos casos pagou. Posteriormente, os documentos eram impressos nos Núcleos e depois levados novamente para as ETAL
194
onde seriam assinados pelo Beneficiário quando este passa-se novamente pelos N/ serviços. No entanto, muitas vezes o
beneficiário não tornava a ir á ETAL para assinar os documentos, até porque podia obtê-los numa outra entidade (por exemplo as
entidades externa credenciadas para o Pedido único).
Obj: 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 40,0
INDICADORES Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 50% 100% 100% 188% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Todos os trabalhadores da Delegação frequentaram pelo menos uma ação de formação, o que permite afirmar que este objetivo foi
superado.
EXECUÇÃO DE OUTRAS ATIVIDADES NÃO CONSIGNADAS NO PLANO DE ATIVIDADES DE 2012:
Outras ações realizadas pela Delegação ao longo do ano de 2012:
Fez 6952 atendimentos, repartidos pelos vários locais visualizados no quadro 4.
Quadro 4 – Número de atendimentos por local
Local
Total
Cabeceiras Sede 1550 ETAL Fafe 423 ETAL Famalicão 365 ETAL Guimarães 10 ETAL Mondim de Basto 194 ETAL Póvoa de Lanhoso 464 ETAL Santo Tirso 211 ETAL Vieira do Minho 515 Núcleo de Guimarães 3220
Total 6952
Fez 5761 parcelários e 11 visitas de qualidade no campo.
Emitiu 20 pareceres sobre “Ações de Melhoria de Infraestruturas Fundiárias e Alterações
do Perfil de Terreno” no âmbito do RARRV.
Emitiu um parecer técnico sobre arranque de oliveiras.
Emitiu um parecer sobre utilização de solo não agrícola.
195
Em apoio à Divisão de Controlo, e durante o mês de janeiro, procedeu-se ao carregamento
no idigital dos Controlos de Campo (PU’11) de 20 processos a que corresponderam 170 parcelas corrigidas.
Em colaboração com a Divisão de Produção Agrícola fez-se a correção/atualização das
fichas dos beneficiários do gasóleo agrícola com plafond inferior a 3600 litros de gasóleo.
No âmbito da colaboração da Delegação com a Divisão de Fitossanidade:
o Procedeu aos contatos com os viticultores, constantes da listagem previamente
fornecida, e ao acompanhamento da verificação do arranque das videiras afetadas
pela Flavescência Dourada, bem como da elaboração dos respetivos Boletins de
Arrancamento.
o Elaboração do Relatório de visita de acompanhamento às vinhas declaradas
afetadas com a Flavescência dourada (enviado à Divisão via e-mail em 23 de julho),
em nove explorações
o Também, em articulação com a Divisão, iniciou um trabalho de campo
conjuntamente com a Cooperativa de Fafe em duas freguesias (Sarafão e Agrela),
visando o controlo da flavescência dourada.
o Colaborou com a identificação de explorações (S. Tirso e Famalicão) que produzem
batata com vista ao controlo e identificação da doença Epitrix.
• Foi iniciado em julho a análise às candidaturas à dispensa/isenção da contribuição à
segurança social (Portaria nº 178-A/2012), tendo a Delegação analisado e submetido à
Segurança Social 197 candidaturas.
Os técnicos da Delegação, António Fernandes, João Santos-Silva e Jerónimo Corte Real
integraram os grupos sectoriais criados no âmbito “Diagnóstico: sectores a
caracterizar/atualizar” em colaboração com a Direção de Serviços de Planeamento
Estratégico.
Em 14/02 respondemos ao Sr.º Diretor Regional à solicitação sobre o questionário relativo
aos “Trabalhos Preparatórios do Programação Desenvolvimento Rural 2014-2020”, nos
prazos estabelecidos.
Em reunião com a Direção em 07 de Março foi solicitada às Delegações a identificação
(morada atualizada, órgãos de gestão etc.) das associações/cooperativas, centros hípicos e
gestores de baldios existentes na área de intervenção do Ave. Este trabalho foi concluído e
enviado à Direção em 14 de Março, nos moldes solicitados.
196
Também foi respondido, em tempo útil, (dia 05/06 até ás 17.00 horas) e nos moldes
pretendidos a solicitação do Sr.º Diretor Regional sobre “O número indicativo, obtido por
estimativa grosseira, da área mínima de SAU que existirá em cada uma das regiões que se
possa considerar inculta por abandono ou desinteresse dos proprietários.”
Em 09 de julho foi enviado à Direção o Relatório intercalar da Delegação Regional Ave,
cumprindo o estipulado pela Direção de Serviços de Planeamento.
Em colaboração com a Divisão de Desenvolvimento Rural selecionaram-se e
caracterizaram-se quatro empresas para o projeto da Rede Rural:
o Seara Ind. Carnes Lda.;
o Porminho Ind. e Com. Carnes Lda.;
o Cooperativa dos produtores agrícolas de Fafe, COFAFE, CRL.
o Kiwi Greensum, conservação e comercialização de fruta Lda.
Também com a mesma Divisão iniciaram-se os procedimentos com vista à Certificação do
melão casca de carvalho.
Fontes de verificação: Programa de Atendimento/Estatísticas iSIP/Divisão Vitivinicultura/Divisão
Produção Agrícola, Divisão de Controlo, Divisão Proteção e Fitossanidade Plantas, Divisão
Planeamento Estratégico, e Divisão Desenvolvimento Rural
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
A Delegação do Ave tinha como principal objetivo prestar apoio técnico e informativo aos agricultores, suas
organizações e às populações rurais em geral, através de um serviço de proximidade, em estreita articulação com as
várias Unidades Orgânicas da DRAPN.
Os objetivos operacionais da Delegação foram atingidos e em alguns casos superados.
Ao longo deste documento evidenciaram-se dados qualitativos e quantitativos reveladores dos resultados atingidos nos
diferentes objetivos operacionais da Delegação e que contribuem de forma piramidal para a prossecução da estratégia
definida no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da Direção Regional Agricultura e Pescas Norte para 2012.
197
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
Os principais condicionantes para a melhoria do desempenho do grupo de trabalho da Delegação do Ave são:
Dotar todos os serviços da Delegação de equipamentos (informáticos, de fotocópia e telefónicos) mais moderno e eficiente e ligações informáticas que permitam satisfazer as reais necessidades de trabalho, em particular o atendimento dos utentes em sistemas informáticos com bases de dados gráficas (iSIP e SIVV);
Contribuir para a atualização técnica dos trabalhadores, promovendo e incentivando a sua participação em ações de formação as quais devem permitir dotar os funcionários das competências necessárias que melhorem o seu desempenho e a uniformização de procedimentos (administrativos e técnicos).
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Delegação Regional do Cávado
Nº
Rel. c/
Obj. Op. Nº
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.) Resultados Obtídos (Quant.ou Qualit.)
1 Todos Coordenação e gestão dos recursos humanos e materiais da Delegação
Plano de atividades
Elaboração do Plano de Atividades para 2012, após divulgação do QUAR da DRAPN
Elaboração do Plano de Atividades para 2012, após divulgação do QUAR da DRAPN
Relatório de atividades
Elaboração do Relatório Anual de Atividades de 2011 e do Relatório Intercalar de Atividades de 2012, nos prazos definidos
Elaboração do Relatório Anual de Atividades de 2011 e do Relatório Intercalar de Atividades de 2012, nos prazos definidos
Avaliação SIADAP 3
Avaliação de 100% dos trabalhadores, com pelo menos 6 meses de serviço efetivo, dentro dos prazos definidos pelo CCA
Avaliação de 100% dos trabalhadores, com pelo menos 6 meses de serviço efetivo, dentro dos prazos definidos pelo CCA
2 01
Promoção/Organização de ações de divulgação/demonstração em áreas relevantes para a agricultura do Cávado
Ações de divulgação realizadas 6 Ações de Divulgação Promoção/Organização de 6 Ações de Divulgação
198
3 - Atendimento público nas ETAL e nos postos fixos da Delegação
Atendimento nos 4 postos fixos e 6 ETAL da Delegação
Atendimento todos os dias úteis nos postos fixos e em, pelo menos, 95% dos dias previstos nas ETAL
Atendimento todos os dias úteis nos postos fixos e nos dias previstos nas ETAL
Arrecadação e depósito da receita
Adequada arrecadação e depósito da receita correspondente aos serviços prestados cobrados
Adequada arrecadação e depósito da receita correspondente aos serviços prestados cobrados
4 02 Execução do RARRV, sob a coordenação da Divisão de Vitivinicultura
Candidaturas recebidas e documentalmente analisadas; receção e registo informático de pedidos de pagamento; emissão de relatórios de controlo, execução de controlos físicos de campo e seu registo do iDigital
Pelo menos, 85% das candidaturas apresentadas/projetos aprovados tratados, corretamente, dentro dos prazos estabelecidos; Execução de, pelo menos, 2 controlos de campo/equipa/dia
100% das candidaturas apresentadas/projetos aprovados tratados, corretamente, dentro dos prazos estabelecidos; Execução de 2,7 controlos de campo/equipa/dia
5 04 Regime de Exercício da Atividade Pecuária (REAP)
Titulos de Registo de Exploração Pecuária (TREP) da classe 3, ou suas alterações/averbamentos, emitidos
Pelo menos, 70% dos TREP da classe 3 emitidos no prazo de 4 dias úteis
97% dos TREP da classe 3 emitidos no prazo de 4 dias úteis
6 05 Rede de Informação de Contabilidades Agrícolas (RICA)
Elaboração de Contabilidades Agrícolas (CA´s) pelos técnicos da Delegação com intervenção nos SIA
Encerramento das CA's do exercício de 2011 dentro do prazos definidos pela DPE
Encerramento das CA's do exercício de 2011 dentro do prazos definidos pela DPE
Acompanhamento e execução regulares das CA´s no exercício 2012
Acompanhamento e execução regulares das CA´s no exercício 2012
Análise e validação das CA´s do exercício de 2011 dos Centros de Gestão
Validação e entrega à DPE das CA´s dos Centros de Gestão nos prazos definidos pela DPE
Validação e entrega à DPE das CA´s dos Centros de Gestão nos prazos definidos pela DPE
7 05 Estatísticas Correntes da Produção Vegetal
Relatórios mensais do ECPC de 2 agrupamentos de concelhos, acompanhados pela Delegação
24 relatórios mensais do ECPC entregues à DPE dentro dos prazos definidos pela DPE
24 relatórios mensais do ECPC entregues à DPE dentro dos prazos definidos pela DPE
Quadro da Produção Vegetal de 2011 de 2 agrupamentos de concelhos
QPV dos 2 agrupamentos de concelhos elaborados entregue dentro dos prazos definidos pela DPE
QPV dos 2 agrupamentos de concelhos elaborados entregue dentro dos prazos definidos pela DPE
199
8 06
Acompanhamento do Programa de Ação da ZV, de parceria com a Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade
Entrevistas, de comunicação de resultados, com agricultores monitorizados em 2011
Realização de, pelo menos, 95 entrevistas
Realização de 98 entrevistas
Explorações acompanhadas em 2012 Recolha de dados em, pelo menos, 100 explorações
Recolha de dados em 107 explorações
Colheitas e análises expeditas de água em amostra de poços de rega
Análises quinzenais de águas em 12 poços de rega
Análises quinzenais de águas em 12 poços de rega
9 08
Execução dos procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recurso humanos, financeiros, patrimoniais, expediente e arquivo
Registar informação/entregar ou expedir documentação, devidamente tratada, dentro dos prazos definidos
Registo da informação/entrega da documentação de, pelo menos, 96% dos processos nos prazos definidos
Registo da informação/entrega da documentação de 100% dos processos nos prazos definidos
10 07
Acompanhamento e controlo dos tratamentos térmicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras (UITM)
Controlo dos tratamentos térmicos das UITM indicadas pela Divisão de Proteção e Controlo Fitossanitário (DPCF)
Acompanhamento e controlo de, pelo menos, 10 UITM
Acompanhamento e controlo de 13 UITM
11 11
Participação dos trabalhadores da Delegação em ações de formação profissional, promovidas pela DRAPN e outras Entidades
Aumento da qualificação dos colaboradores
Pelo menos, 30% dos trabalhadores da Delegação com frequência de ações de formação profissional
83% dos trabalhadores da Delegação frequentaram ações de formação profissional
12 03 Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (SIVV)
Atualização do património vitícola das listas da CVRVV e de outros viticultores
Convocatória de 100% dos viticultores das listas da CVRVV, e atualização do património vitícola dos que comparecerem, dentro dos prazos estabelecidos
Convocatória de 100% dos viticultores das listas da CVRVV, e atualização do património vitícola dos que comparecerem, dentro dos prazos estabelecidos
13 - Beneficio Fiscal ao Gasóleo Agrícola (BFGA)
Receção de inscrições/alterações ao BFGA e seu registo informático
Recolha e registo correto de, pelo menos, 95% das inscrições/alterações
Recolha e registo correto de 100% das inscrições/alterações
200
Controlo a consumos anómalos de gasóleo agrícola
Execução, com oportunidade, dos controlos solicitados pela Divisão de Controlo
Execução, com oportunidade, dos 486 controlos solicitados pela Divisão de Controlo
14 10
Recolha e análise de candidaturas (Vd. PU2012, Reserva Nacional de Quotas Leiteiras)
Candidaturas recolhidas e/ou analisadas
Candidaturas recolhidas, analisadas e enviadas para os organismos competentes nos prazos definidos
Candidaturas recolhidas, analisadas e enviadas para os organismos competentes nos prazos definidos
15 10
Criação/Alteração de formulários de Identificação do Beneficiário (IB)
IB corretamente submetidos no iDigital e, atempadamente, enviados ao IFAP
Pelo menos, 95% dos IB criados/alterados sem erros de filtragem
99% dos IB criados/alterados sem erros de filtragem
16 10 Sistema de Informação Parcelar (SIP)
Atendimentos de utentes efetuados
Atendimento de, pelo menos, 90% dos utentes do iSIP nos dias calendarizados
Atendimento de 100% dos utentes do iSIP nos dias calendarizados
Execução do plano de controlo interno ao SIP
Execução do plano de controlo interno nos prazos e com as taxas de amostragens definidas pela DPE
Execução do plano de controlo interno nos prazos e com as taxas de amostragens definidas pela DPE
17 - Prospeção e controlo da doença da Flavescência Dourada (FD) da videira
Execução do plano definido pela DPCF na área geográfica do Cávado
Apoio na colheita de material vegetal para análise de deteção da doença da FD, nos locais acertados com a DPCF
Apoio na colheita de material vegetal para análise de deteção da doença da FD, nos locais acertados com a DPCF
18 - Transferência de direitos de RPU
Recolha e análise de comunicações de transferências de direitos de RPU e ativação de direitos da 6.ª vaga
Recolha e análise de comunicações de transferências de direitos de RPU, bem como de ativação de direitos da 6.ª vaga, em 3 postos fixos da Delegação (Barcelos, Braga e V. Conde)
Recolha e análise de comunicações de transferências de direitos de RPU, bem como de ativação de direitos da 6.ª vaga, em 3 postos fixos da Delegação (Barcelos, Braga e V. Conde)
19 -
Participação na implementação das medidas de mitigação da Seca 2012
Confirmação das quebras de rendimento dos requerentes ao pedido de dispensa/deferimento dos pagamentos à Segurança Social
Confirmação das quebras de rendimento nos prazos definidos
Confirmação das quebras de rendimento nos prazos definidos
201
20 - Participação nos trabalhos de preparação da PAC pós 2013
Elaboração dos documentos de diagnóstico relativos aos temas cometidos a trabalhadores da Delegação
Produção dos documentos nos prazos definidos pela estrutura de coordenação e com os conteúdos pretendidos
Produção dos documentos nos prazos definidos pela estrutura de coordenação e com os conteúdos pretendidos
21 02 Condicionamento vitícola Verificação de arranques de vinha para efeitos de emissão de transferência de direitos de plantação de vinha
Vistorias de arranques de parcelas de vinha, com oportunidade e eficácia, nos concelhos atribuídos pela Divisão de Vitivinicultura à Delegação do Cávado
Vistorias de arranques de parcelas de vinha, com oportunidade e eficácia, nos concelhos atribuídos pela Divisão de Vitivinicultura à Delegação do Cávado
22 - Prospeção do Epitrix spp da cultura da batateira
Execução do plano definido pela DPCF na área geográfica do Cávado
Apoio na prospeção do agente, nos locais acertados com a DPCF
Apoio na prospeção do agente, nos locais acertados com a DPCF
202
DELEGAÇÃO DE BASTO – DOURO
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Tâmega, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1: Participar na implementação das medidas de política e de apoio ao desenvolvimento rural e à sustentabilidade
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3: Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE 4: Otimizar a utilização dos recursos internos.
Objetivos Operacionais
Eficácia 60%
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso:10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1 N.º de ações de divulgação /demonstração
12 4 16 100 Dez-12 16 125% Superou
O2: Participar na execução do RARRV
Peso:20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido
85% 5% 95% 60% Dez-12 100% 138% Superou
3
N-º médio de controlos efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez-12 2,5 100% Atingiu
O3: Participar na atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
203
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem prioritária da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 3% 100% 50% Dez-12 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 27/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 3% 100% 50% Dez-12 100% 125% Superou
O4: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos titulos de registo exploração, bem como as suas alterações/averbamentos
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
6
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração.
70% 5% 90% 100% Dez-12 97,34% 134% Superou
O5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
7
Nº de dias úteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 1 3,75 40% Dez-12 5 167% Superou
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% Dez-12 134% 185% Superou
9
Data de entrega á DPAE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez-12 152 123% Superou
204
O6: Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
10 N.º de empresas acompanhadas
20 4 25 100% Dez-12 37 185% Superou
O7: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
11
% de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 2% 100% 100% Dez-12 100% 125% Superou
Eficiência 15%
O8: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez-12 1,40% 111% Superou
Qualidade
25%
O9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso: 60,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
13
% de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez-12 100,00% 131% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% Dez-12 99,50% 138% Superou
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 2% 98% 20% Dez-12 98,79% 127% Superou
10: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso: 40,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
205
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 2% 35% 100% Dez-12 69,2% 296% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
A Delegação de Basto-Douro, criada pelo Despacho n.º 13474/2012 de 16 de outubro compreende
16 concelhos: Amarante, Arouca, Baião, Cabeceiras de Basto, Castelo de Paiva, Celorico de Basto,
Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Mondim de Basto, Paços de Ferreira, Paredes,
Penafiel, Resende e Ribeira de Pena. Os concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto,
Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, transitaram da ex-
Delegação do Tâmega; os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães e Resende, transitaram
da ex-Delegação de Entre Douro e Vouga; os concelhos de Cabeceiras de Basto e Mondim de
Basto, transitaram da ex-Delegação do Ave e o concelho de Ribeira de Pena, transitou da ex-
Delegação do Alto Trás-os-Montes. Com esta nova organização geográfica uniformiza-se o
tratamento dos assuntos, ficando os seus quatro concelhos na mesma delegação. Por facilidade de
análise, foi entendimento das Unidades Orgânicas envolvidas na elaboração deste Relatório de
Atividades que, a Delegação de Basto-Douro elaborasse o Relatório com base no Plano de
Atividades e nos resultados obtidos pelas ex-Delegações do Tâmega e Entre Douro e Vouga. Os
concelhos de Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto, serão tratados pela Delegação de Cávado-
Vouga e o concelho de Ribeira de Pena pela Delegação de Alto Trás-os-Montes.
Como os Planos de Atividades das duas ex-Delegações em análise eram semelhantes (objetivos
indicadores e metas a atingir), apresentamos o somatório das metas e dos resultados atingidos,
seguidos das respetivas justificações.
A – Eficácia
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTAD
O TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1 N.º de ações de divulgação /demonstração
12 4 16 100 Dez 16 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Cada uma das Delegações tinha como meta realizar 6 ações de divulgação/demonstração. A meta estabelecida para as duas Delegações seria de 12.
206
Na ex-Delegação do Tâmega foram realizadas 10 ações: 1 – Dia 17/1/2012, Cooperativa Agrícola de Penafiel - Colóquio sobre produção e comercialização dos produtos hortofrutícolas (com apresentação do PRODER; 2 – Dia 3/5/2012, Delegação – Ação de informação sobre os apoios à comercialização de produtos agroalimentares, com a Portugal Foods e UTAD; 3 – Dia 29/6/2012, Museu Municipal de Penafiel – Jornadas Agrárias do Tâmega e Sousa; 4 – Dia 23/10/2012, Museu Municipal de Penafiel – Ação de Divulgação do PRODER; 5 – Dia 2/11/2012, Sergude – Ação de divulgação sobre Argutas; 6 – Dia 16/11/2012, Cooperativa Agrícola de Lousada – Workshop “O Futuro da Agricultura em Lousada”; 7 – Dia 20/11/2012, Exploração Agrícola Baião – Ação de divulgação sobre limoeiros; 8 – Dia 11/12/2012, Cooperativa Agrícola de Lousada – Sessão de esclarecimento da Flavescência Dourada; 9 – Dia 12/12/2012, Exploração Agrícola Marco de Canaveses – Ação de formação sobre poda e condução de vinha; 10 – Dia 13/12/2012, Museu Municipal de Penafiel – Colóquio sobre Agricultura Biológica. Na ex-Delegação de Entre Douro e Vouga foram realizadas 6 ações: 1 – Dia 27/1/2012, Exploração agrícola em Tropeço, Arouca – Piquetagem de vinha; 2 – Dia 13/2/2012, Exploração agrícola em Moldes, Arouca – Poda de formação de olival; 3 – Dia 14/2/2012, Exploração agrícola em Alvarenga, Arouca – Poda de formação de vinha; 4 – Dia 29 /2/2012, Exploração agrícola em Moldes, Arouca – Poda de Kiwis; 5 – Dia 9/3/2012, Exploração agrícola em S. M. Mato, Arouca – Poda de vinha 6 – Dia 21/5/2012, Exploração agrícola em S. M. Feira – PSA do Kiwi Como podemos verificar todas as ações se debruçaram sobre temas relevantes para esta região. Foram ações muito participadas, das quais foram enviados relatórios ao Sr. Diretor Regional Adjunto (Eng.º Adelino Bernardo)
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido
85% 5% 95% 60% Dez 100% 138% Superou
3 N-º médio de controlos efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez 2,5 100% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
No Tâmega foram rececionadas 164 candidaturas e no Entre Douro e Vouga 11. Todas estas candidaturas foram alvo de controlo documental e enviadas à Divisão de Vitivinicultura dentro dos prazos por esta definida. Verificou-se uma colaboração muito estreita entre as Delegações do Tâmega e do Entre Douro e Vouga com a Divisão de Vitivinicultura, resultando numa operação muito bem-sucedida. O N.º médio de controlos de campo efetuados por equipa/dia foi de 2,5 (2 no Tâmega e 3 no Entre Douro e Vouga). Fizemos um grande esforço para superar estes objetivos e temos técnicos muito experientes nesta área. Construímos na Delegação uma base de dados com todas as operações efetuadas em cada uma das candidaturas.
Objetivo 3: Participar na atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem prioritária da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 3% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 23/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 3% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Na Delegação do Tâmega, todas as convocatórias da listagem dos prioritários, foram efetuadas até ao dia 19 de Junho; todas as
207
convocatórias da listagem global foram efetuadas até ao dia 11 de Julho. Na Delegação de Entre Douro e Vouga, todas as convocatórias das duas listagens, foram efetuadas até ao dia 20 de Junho. Desenvolvemos uma base de dados em colaboração com a Divisão de Vitivinicultura, com as datas das convocatórias, datas de atendimentos e resultados dos mesmos.
Objetivo 4: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos títulos de registo exploração, bem como as suas alterações/averbamentos
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
% De títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração.
70% 5% 90% 100% Dez 97,34% 134% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Colocamos alguns dos nossos trabalhadores mais eficientes (Assistentes Técnicos e Técnicos Superiores) a trabalhar nesta atividade e os resultados foram excelentes. Na ex-Delegação do Tâmega emitimos 753 títulos e só no mês de Julho, devido ao período de férias, não conseguimos emitir 20 títulos no prazo de 4 dias. Na ex-Delegação de Entre Douro e Vouga foram emitidos 271 títulos, sendo 65 emitidos fora do prazo.
Objetivo 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agraria
Peso:20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
7
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 1 3,75 40% Dez 5 167% Superou
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) / (Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% Dez 134% 185% Superou
9 Data de entrega á DPE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez 152 123% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Tivemos muita atenção ao cumprimento dos prazos estabelecidos. Relativamente ao N.º de contabilidades entregues, fizemos um grande esforço para aumentar de 73 para 98, do ano 2010 para o ano 2011. Com a saída de uma técnica superior por doença e outro por transferência para outra Direção Regional, tivemos que introduzir no serviço outro técnico superior, com alguma experiência nesta atividade. Este resultado também se deve muito ao esforço da Eng.ª Conceição Rolo, responsável pela coordenação da RICA na DPAE.
Objetivo 6: Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10 N.º de empresas acompanhadas 20 4 25 100% Dez 37 185% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
A Delegação do Tâmega teve 11 empresas para acompanhar e a Delegação de Entre Douro e Vouga 26. Só foi possível fazer este acompanhamento porque quase todas as visitas passaram a ser semanais e a Delegação de Entre Douro e Vouga tinha um trabalhador nesta atividade quase em exclusividade. Este trabalho tem contado com um acompanhamento muito eficaz por parte da Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento.
Objetivo 7: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso:10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11 % De processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 2% 100% 100% Dez 100% 125% Superou
208
Justificação de Resultados e Desvios
Alguns aspetos aos quais temos dado muita atenção no cumprimento dos prazos são: . Assiduidade – Mapa mensal da assiduidade enviado para Braga sempre antes do dia 15 de cada mês (verificar protocolos de envio); . Movimentos de viaturas – Quilómetros efetuados pelas viaturas são sempre lançados na aplicação informática até ao dia 10; . Requisições de matérias – Requisições efetuadas no Gerfip até ao dia 8 de cada mês; . Controlo de stocks de material – Impusemos bastante rigor no controlo de stocks de material, seguindo escrupulosamente o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas. Enviamos relatório de 3 em 3 meses
B - Eficiência
Objetivo 8: Redução de custos de funcionamento
Peso:100
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,4% 111% Atingiu
Justificação de Resultados e Desvios
O resultado de -1,4% é o valor adotado por todas as Unidades Orgânicas
C - Qualidade
Objetivo 9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso:60
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTAD
O TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
13
% de candidaturas ao
PU2012 recolhidas sem erros
de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez 100% 131% Superou
14
% de formulários IB de 2012
sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% Dez 99,5% 138% Superou
15
% de processos da amostra
de 2012 do controlo interno
arquivados segundo as
normas
85% 2% 98% 20% Dez 98,79% 127% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Relativamente às candidaturas PU efetuadas, não foram detetados erros de filtragem; Foram enviados 1166 formulários de IB para o IFAP (439 de Penafiel, 184 de Amarante, 422 de Arouca e 121 de Cinfães). Os erros de filtragem detetados foram 5 (1 em Penafiel e 4 em Arouca); Foram selecionados 249 processos iSIP para controlo, tendo sido detetados 3 erros.
Objetivo 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:40
209
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
16
Taxa de RH que
frequentaram ações de
formação profissional.
(nº. de RH que frequentaram
ações de formação/nº. total
de RH)x100
30% 2% 35% 100% Dez 69,23% 296% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Se não contabilizarmos as ações em elearning promovidas pelo IFAP, temos 27 trabalhadores com frequência de ações de formação profissional, num total de 39 trabalhadores no ativo, o que dá uma percentagem de frequência de 69,23%. Se Incluímos as ações promovidas pelo IFAP em elearning (IB, iSIP e RPU), dos 39 trabalhadores no ativo, 37 frequentaram ações de formação profissional durante o ano 2012, o que dá uma percentagem de frequência de 94,87%.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
O Relatório de Atividades da Delegação de Basto-Douro referente ao ano 2012 que resulta, como foi referido, da fusão dos Relatórios de Atividades das ex-Delegações do Tâmega e de Entre Douro e Vouga, apresenta resultados muito positivos, com todos os indicadores superados, com exceção do indicador N.º3, relativo ao N.º médio de controlos da execução do RARRV efetuados por equipa/dia de trabalho e do indicador N.º12 relativa à taxa de redução dos custos de funcionamento, que foram atingidos. Temos que referir que o controlo da execução do RARRV coincidiu com o enorme esforço que foi feito nas Delegações do Entre Douro e Minho na atualização do Ficheiro Vitícola. Este foi um trabalho que exigiu grande empenhamento e esforço dos técnicos envolvidos. As justificações dos desvios positivos estão devidamente explanadas no Quadro anterior. Devo referir que se o Programa de Atendimento ao Público fosse um pouco mais explorado, poderia evitar a construção de algumas bases de dados para monitorização dos diversos indicadores. Saliento ainda que para além do trabalho desenvolvido com as diversas Unidades Orgânicas da DRAPN, temos desenvolvido algumas parcerias com outras entidades locais, das quais têm resultado iniciativas extremamente positivas para o desenvolvimento da atividade agrícola desta região. Refiro-me principalmente à parceria com a Cooperativa Agrícola e com a Câmara Municipal de Penafiel, que já envolve 14 produtores de frutas e legumes e mais de 30 clientes, incluindo cantinas de escolas, de IPSS’s e mercados locais. Estamos a colaborar com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, dando contributos para a elaboração do seu Plano Estratégico. Temos efetuado algumas reuniões com Cooperativas da nossa área de intervenção no sentido de pôr em prática a ideia de “produzir local/consumir local”.
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
Como principais condicionantes ao nosso desempenho, saliento os problemas recorrentes com as ligações informáticas em Penafiel. A rede do IVV tem estado muito instável dificultando imenso o nosso desempenho,tanto no que se refere à utilização das aplicações do IVV como do IFAP (nos últimos dias tenho efetuado umagrande pressão junto dos serviços de informática do IVV que penso estar a dar bons resultados). Também osequipamentos de cópia Impressões nos têm causado muitos problemas com avarias de difícil resolução. Outroproblema que afeta o nosso bom desempenho é a falta de uma central telefónica em Amarante, que obriga a queas chamadas telefónicas sejam
210
efetuadas no balcão de atendimento, com todos os inconvenientes daídecorrentes.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Delegação de Basto-Douro
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1
Divulgação das medidas de politica bem como de tecnologias ou praticas de produção
N.º de ações desenvolvidas 16 ações
2 Controlo documental das candidaturas RARRV N.º candidaturas controladas 175 candidaturas
3 Controlos da execução do RARRV
N.º de controlos de campo efetuados
164 controlos
4 Execução do Ficheiro Vitícola (convocatórias) N.º viticultores convocados 2544 viticultores
5 Receção e análise dos processos REAP N.º títulos emitidos 923 títulos
6
Elaboração de relatórios do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas
N.º relatórios elaborados 36 relatórios
7 Executar contabilidades da RICA N.º contabilidades entregues 98 contabilidades
8 Controlar o tratamento térmico das madeiras de pinho N.º empresas acompanhadas 37 empresas
9
Executar a Identificação dos Beneficiários do IFAP (IB) segundo as normas estabelecidas
N.º IB's com erros de filtragem 5 erros em 1166 IB's
10
Executar os Parcelários Agrícolas segundo as normas estabelecidas
N.º de parcelários agrícolas com erros de filtragem
3 erros em 249 parcelários selecionados para controlo
DELEGAÇÃO DO DOURO
211
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Douro, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
Objetivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 1
Participar na Implementação das Medidas de Política que apoiem a Competitividade, o Desenvolvimento Rural e a Sustentabilidade
OE 2
Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3
Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE4 Otimizar a aplicação dos recursos
Objetivos Operacionais
Eficácia 60,0
Obj 01: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso: 10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 N.º de ações de divulgação/demonstração
10 10 2 14 100% Dez 11 100% Atingiu
Obj 02: Participar na execução do RARRV
Peso: 20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
2
% de candidaturas com controlo documental efetuado entregues ao Núcleo de Viticultura e à Divisão de Viticultura no prazo estabelecido
50% 55% 5% 95% 30% Dez 80% 116% Superou
3 Nº médio de controlos efetuados/equipa/dia completo
3 3 0,5 4 40% Dez 4 125% Superou
4
Nº médio de vistorias para emissão de pareceres efetuados/equipa/dia completo
3 4 1 5 30% Dez 5 125% Superou
Obj 03: Participar nas vistorias de campo para confirmação do arranque de vinhas (reestruturação)
Peso: 15,0
5 Nº médio de processos de arranque verificados por
técnico/dia 6 6 1 8 100% Dez 8 125% Superou
Obj 04: Em colaboração com o Núcleo de Viticultura do Douro e a Divisão de Viticultura, assegurar a atualização do património vitícola dos viticultores da região
Peso: 15,0
212
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
6 % de Viticultores atendidos até 31/12/2012
2,50% 0,5% 3,5% 100% Dez 2,60% 100% Atingiu
Obj 05: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos titulos de registo exploração, bem como as suas alterações/averbamentos
Peso: 15,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
7
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração
40% 70% 5% 90% 100% Dez 96% 133% Superou
Obj 06: Assegurar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Peso: 15,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
8
Nº de dias uteis entre a data de envio à DPE e o final do mês a que respeita o relatório do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 3 3 3,75 40% Dez 5 100% Atingiu
9
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues de 2010/UERH2011)
100% 100% 5% 110% 30% Dez 100% 100% Atingiu
10 Data de entrega à DPE das contabilidades (exercício 2011)
180 180 15 150 30% Dez 180 100% Atingiu
Obj 07: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 96% 2% 100% 100% Dez 98% 100% Atingiu
Eficiência 15,0
Obj 8: Redução de custos de funcionamento
Peso: 100,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,40% 111% Superou
Qualidade 25,0
Obj 9 : Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso: 60,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
213
13 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
85% 90% 2% 98% 40% Dez 98% 125% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
92% 95% 2% 98% 40% Dez 97,00% 100% Atingiu
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 98% 20% Dez 96,60% 122% Superou
Obj 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 40,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 35% 100% Dez 70,00% 300% Superou
A - Eficácia
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso: 10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1
Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações.
10 2 14 100% 11 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Foram efetuadas 11 sessões de divulgação, em colaboração com outras U. O. da DRAPN e com Organizações de Agricultores da área da Delegação do Douro, nomeadamente: - 6 sessões para abordar o “Fogo Bacteriano”, em colaboração com a ex- Divisão de Proteção e Controlo Fitossanitário; - 2 sessões para abordar o RARRV e as intervenções na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, em colaboração com o ex- Núcleo de Viticultura do Douro e com a CCDRN, destinadas aos técnicos das Organizações de Agricultores; - 1 sessão pedida pela Direção da Adega Cooperativa de Freixo de Numão para os seus associados, para abordar o RARRV; - 1 sessão para abordar a ação 1.1.2 do PRODER, a pedido da Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta; - 1 sessão para abordar os Pequenos Frutos e Cogumelos, realizada em Lamego, destinada aos possíveis investidores nestas áreas de produção Ultrapassamos o nº de sessões previstas com a realização do colóquio “Pequenos Frutos e Cogumelos” porque verificámos que a maioria dos potencias investidores nos procuravam para esclarecerem muitas dúvidas acerca da instalação e manutenção das culturas.
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso: 20%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2
% de candidaturas com controlo documental efetuado entregues ao Núcleo de Viticultura e à Divisão de
214
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS Objetivo 4: Em colaboração com o Núcleo de Viticultura do Douro e a Divisão de Viticultura, assegurar a atualização do património vitícola dos viticultores da região
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
% de Viticultores constantes das listagens remetidas pelo IVV, atendidos até 31/12/2012
2,50% 0,5% 3,5% 100%
2,6% 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
A atualização do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (SIVV) é necessário para que os viticultores possam candidatar-se ao PRODER, ao VITIS e ao Seguro Vitícola de Colheitas. Foi determinado superiormente que as Delegações da DRAPN colaborariam nesta tarefa para que pudéssemos atender cerca de 4000 viticultores. Alguns dos técnicos da Delegação do Douro tiveram formação para operarem na aplicação ainda em 2012 e os restantes em 2013. Em 2012 atendemos 104 viticultores, atingindo assim o objetivo a que nos propusemos.
Objetivo 5: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos títulos de registo de exploração, bem como as suas alterações/averbamentos
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
Viticultura no prazo estabelecido
55% 5% 95% 30% 80% 116% Superado
3 Nº médio de controlos efetuados/equipa/dia completo
3 0,5 4 40%
4 125% Superado
4
Nº médio de vistorias para emissão de pareceres efetuados/equipa/dia completo
4 1 5 30%
5 125% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Nos vários serviços da Delegação do Douro rececionámos e registámos no idigital todas as candidaturas ao RARRV, campanha 2012-2013, sendo-lhes atribuído o respetivo “nº de candidatura”. Os ofícios a confirmar a receção das candidaturas e respetivo número foram enviados aos proponentes. Fizemos também um controlo documental “ligeiro” para verificar se todos os documentos referidos na listagem do conteúdo processual estavam na candidatura. Foi acordado que, atendendo ao elevado número de candidaturas rececionadas – 1.115 candidaturas - teríamos um mês para envio do referido ofício aos respetivos proponentes. Posteriormente, os processos de candidatura foram enviados ao Núcleo de Viticultura do Douro. Cumprimos o prazo definido em mais de 80% das candidaturas registadas por nós. Colaborámos também na realização de vistorias de campo para emissão de pareceres técnicos de Alteração de Perfil/Melhoria das Infraestruturas Fundiárias/instalação de culturas em áreas integradas na REN e na realização de controlos de campo à execução dos investimentos. Superámos as metas a que nos tínhamos proposto.
Objetivo 3: Participar nas vistorias de campo para confirmação do arranque de vinhas (reestruturação)
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5 Nº médio de processos de arranque verificados por técnico/dia
6 6 1 100 8 125% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Confirmámos 1.059 processo de arranque de vinha. Cada técnico, em média, confirmou o arranque de 8 processos, superando assim o objetivo a que nos tínhamos proposto.
215
7
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração
70%
5%
90%
100% 96% 133% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Após receção dos requerimentos dos produtores pecuários a DRAPN dispõe de 5 dias para emissão dos Títulos de Registo de Exploração (TREP`s). Na Delegação do Douro instituímos o procedimento de, logo após receção dos requerimentos o Gestor dos processos analisa-os e remete o respetivo pedido de TREP e Marca de Exploração, se for o caso, à Divisão de Licenciamento (ex- DvIM) para informar os elementos pedidos. Em mais de 90% dos requerimentos rececionados solicitamos os elementos à referida Divisão de Licenciamento até 2 dias apos receção dos processos.
Objetivo 6: Assegurar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Peso:15%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIF.
8
Nº de dias uteis entre a data de envio à DPE e o final do mês a que respeita o relatório do ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3
3
3,75
40% 5 100% Atingido
9
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues de 2010/UERH2011)
100%
5%
110%
30%
100%
100%
Atingido
10
Data de entrega à DPE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30%
180
100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Objetivo 7: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso:10%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11 % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 2% 100% 100% 98% 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Incluímos nestes procedimentos: - Envio dos mapas das Ajudas de Custo à DGR até ao dia 10 do mês seguinte - Envio do Mapa de Registo de Ausências da DRAPN à DGR até ao dia 15 do mês seguinte - Informatização do Mapa de Viaturas até ao 8º dia útil do mês seguinte - Envio da contagem do nº de fotocópia tiradas por cada fotocopiador até ao dia 10 do mês seguinte - Envio de documentos médicos entregue pelos trabalhadores para serem remetidos à ADSE - Envio de documentos comprovativos de despesas efetuadas (ex. aquisição de gás para aquecimento) – GERFIP Superámos todos os prazos definidos para os envios acima referidos, exceto os Mapas de Viaturas que nalguns meses foram informatizados na aplicação da gestão de viaturas até ao dia 10 do mês seguinte.
B - Eficiência
216
Objetivo 8: Redução de custos de funcionamento
Peso:100%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5%
0,5%
2%
100% 1,40 111% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
C - Qualidade
Objetivo 9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso:60%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
13 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% 98% 125% Superado
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% 97% 100% Atingiu
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 98% 20% 97,6% 122% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Pedido Único: na Delegação do Douro foram rececionadas 407 candidaturas ao PU. 98% não tinha qualquer erro de filtragem; Identificação do Beneficiário (IB):não nos foi fornecido o nº de processos IB formalizados na Delegação do Douro no ano de 2012. No entanto, através da ex- DPE e posteriormente da DPAE, o nº de erros de filtragem que nos foi transmitido foi inferior a 5% Controlo Interno dos atendimentos no iSIP: 97,6% dos processo estavam corretamente instruídos.
Objetivo 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:40%
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
30%
5%
35%
100% 70% 300% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
70% dos trabalhadores da Delegação do Douro frequentaram ações de formação em 2012. Incluem-se nestas ações as realizadas presencialmente e ministradas através de e-Learning (IB e iSIP).
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
217
A Delegação do Douro tem como principal objetivo prestar apoio técnico e informativo aos agricultores, suas organizações e às
populações rurais em geral, através de um serviço de proximidade, em estreita articulação com as várias Unidades Orgânicas da DRAPN.
É nossa pretensão “prestar um atendimento D`Ouro aos nossos clientes”.
Tivemos uma participação muito ativa nalgumas áreas de trabalho, em particular no Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão
da Vinha, nomeadamente no registo no idigital das candidaturas (1.115), na análise documental e aprovação de candidaturas. Para isso,
a Delegação do Douro disponibilizou dois técnicos a tempo inteiro e mis dois a tempo parcial.
Participámos também na emissão de pareceres e no controlo físico à execução das candidaturas, com a colaboração de 9 técnicos
Como aconteceu em anos anteriores, também em 2012 colaborámos com a ex- DPE, agora designada DPAE, na recolha de dados (SIMA
e ECPC) e na RICA.
Para além das referidas U.O., colaborámos também com outras U. O., contribuindo assim para aumentar a eficácia e eficiência da
DRAPN nas muitas atividades que executa.
Relativamente ao objetivo nº 4 – Assegurar atualização do património vitícola dos viticultores da região – era nossa pretensão atender
um maior número de viticultores no SIVV, para registo das parcelas de vinha candidatas ao Seguro Vitícola de Colheitas. Não
concretizámos essa pretensão porque a formação necessário para a operacionalização do trabalho foi ministrada aos técnicos
operadores já bastante tarde, próximo do final do ano. No entanto conseguimos atingir o objetivo a que nos propusemos tendo em
conta o número de viticultores que constam nas listagens fornecidas pelo IVV.
Como boas práticas na nossa organização, destaco o espirito de colaboração e a dedicação de todo o grupo de trabalho.
Passo a descrever, quantitativamente, as atividades mais importantes realizadas na Delegação do Douro em 2012:
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Nº
Confirmação do arranque de vinhas 1065 Pedidos de confirmação de arranque verificados no terreno
Emissão de pareceres para arranque de olival 147 Pareceres
Registo no idigital de candidaturas ao RARRV 1.115 Candidaturas
Análise de candidaturas ao RARRV 515 Candidaturas
Emissão de pareceres – Alteração de Perfil/Melh. Infraest. (RARRV)
424 Pareceres
Controlo de campo à execução de candidaturas ao RARRV 640 Controlos
Emissão de pareceres para construções em áreas integradas na REN
12 Pareceres
Atendimentos no SIP 12.499 Processos
Candidaturas ao PU2012 407 Candidaturas
Gasóleo Agrícola (novas candidaturas) 388 Candidaturas
Gasóleo Agrícola (alterações de candidaturas) 460 Candidaturas
Gasóleo Agrícola (confirmação do manifesto) 452 Candidaturas
Controlo aos consumos anómalos de Gasóleo Agrícola 27 Controlos
Núcleos/ETAL Nº médios de atendimentos
diários
Receita arrecadada
(€)
Receita total arrecadada /Núcleo
218
L mego (Sede) 18 15.160,53€
34.227,81€ Mes o Frio (ETAL) 9 499,80€
Peso da Régua (ETAL) 14 17.282,23€
Tabuaço (ETAL) 10 499,80€
Vila Real 23 8.478,03€
18.458,08€
Sta M. Penag. (ETAL) 11 9.746,55€
Sabr sa (ETAL) 7 233,50€
T. Mo corvo ( úcleo) 7 9.024,07€
16.016,02€ C. Ansiães E AL) 14 3.289,80€
F. E. Cinta (ETAL) 11 3.388,60€
Vila Flo (ETAL) 12 313,55€
V. N. Foz-Côa 22 25.561,10€
33.665,30€ S. J. Pesqueira (ETAL) 16 7.427,75€
Penedono ( TAL) 9 676,45€
M. Beira ( úcleo) 7 5.057,15€
8.851,40€ Sernancelhe (ETAL) 9 1.259,55€
Armamar (ETAL) 12 2.534,70€
Alijó (Núcleo) 17 9.710,45€ 24.303,50€
Murça (ETAL) 16 14.593,05€
TOTAL 135.522,11€
219
AUTOAVALIAÇÃO
Identificação de condicionantes ao desempenho
Identificação de condicionantes ao desempenho
Para melhorar o desempenho do grupo de trabalho, é fundamental dotar os trabalhadores da Delegação do Douro dos meios necessários e fundamentais à prossecução das tarefas que realizam. Destaco:
1. Implementar um plano de formação que permita dotar os técnicos das competências necessárias que melhorem o seu desempenho, em particular nas áreas da motivação, organização e planeamento de trabalho.
2. Contribuir para a atualização técnica dos trabalhadores, promovendo e incentivando a sua participação em colóquios, seminários e ações de formação em que a componente prática seja importante.
3. Dotar todos os serviços da Delegação do Douro de equipamentos e linhas informáticas que permitam satisfazer as reais necessidades de trabalho, em particular o atendimento dos utentes em sistemas informáticos com bases de dados gráficas (iSIP e SIVV);
4. Dotar a Delegação do Douro de algumas “viaturas todo-o-terreno” que facilitem o acesso às muitas parcelas visitadas pelos técnicos ao longo do ano, numa região particularmente ingreme e de difíceis acessos como é a Região do Douro. Lembro que anualmente realizamos várias centenas de deslocações ao campo para emissão de pareceres técnicos, confirmações do arranque de vinha, etc.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
DELEGAÇÃO DO DOURO
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1 1 Divulgação das Medidas de Politica e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção
N.º de ações desenvolvidas 11 ações
2 2
Participar na execução do RARRV
Registo de candidaturas 1115 candidaturas
Controlo documental "ligeiro" 1115 candidaturas
Análise de candidaturas 515 candidaturas
Emissão de pareceres de Alteração de Perfil/Melhoria das Infraestruturas Fundiárias
424 pareceres
Controlos de campo à execução dos investimentos
640 controlos
3 3 Confirmação do arranque de vinhas Confirmação do arranque 1065 processos
4 4
Assegurar a atualização do património vitícola nas Regiões do Douro e de Trás-os-Montes
N.º viticultores convocados 104 viticultores
5 5 Receção e análise dos processos REAP N.º títulos emitidos 212 títulos
6 6
Elaboração de relatórios do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas
N.º relatórios elaborados 24 relatórios
7 6 Executar contabilidades da RICA N.º contabilidades entregues 57 contabilidades
220
8 7 Assegurar os procedimentos administrativos
Mapas de assiduidade e Boletins de Ajudas de Custos
Envio mensal
9 9 Elaborar candidaturas ao Pedido Ùnico (PU) Nº de candidaturas 407 candidaturas
10 9
Executar a Identificação dos Beneficiários do IFAP (IB) segundo as normas estabelecidas
N.º IB's com erros de filtragem 24 erros em 668 IB's
11
9 Executar os Parcelários Agrícolas segundo as normas estabelecidas
N.º de parcelários agrícolas com erros de filtragem
N.A.
DELEGAÇÃO DO NORDESTE TRASMONTANO
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Nordeste Transmontano, em articulação com as várias UO da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho nº 13089/2007, 2ª série, de 26/06/2007.
Objetivos Estratégicos
OE 1 Participar na Implementação das Medidas de Política, designadamente as do ProDeR
DESIGNAÇÃO META 2012
TAXA REALIZAÇÃO
OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3 Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE 4 Otimizar a aplicação dos recursos
Objetivos Operacionais
Eficácia 60,0
Obj 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou praticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou competitividade das explorações.
Peso:10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
1 N.º de ações de divulgação/demonstração
6 6 2 8 100% Dez 9 138% Superou
Obj 2: Participar na execução do RARRV
Peso:20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO
competente no prazo estabelecido 80% 85% 5% 95% 60% Dez 100% 138% Superou
221
3 Nº médio de controlos efetuados
por equipa/dia completo 2 2 0,5 3 40% Dez 3,78 145% Superou
Obj 3:Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola de Trás os Montes (exceto RDD)
Peso:20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
4 % de Viticultores com DCP´s convocados até 31/12/2012
20% 5% 25% 100% Dez NA NA NA
Obj 4: Garantir a execução dos processos REAP Classe 3 e emissão dos respetivos títulos de exploração
Peso:20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
5 % de títulos emitidos no prazo de 4
dias após comunicação da DIM 40% 70% 10% 90% 100% Dez 82% 115% Superou
Obj 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso:20,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
6
Nº de dias úteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que
respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 3 1 3,75 40% Dez 5,91 197% Superou
7
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 100% 5% 110% 30% Dez 101% 100% Atingiu
8 Data de entrega á DPE das
contabilidades (exercício 2011) 180 180 15 150 30% Dez 145 134% Superou
Obj 6: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso:10,0
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
9 % de processos entregues dentro
dos prazos estabelecidos 95% 95% 3% 100% 100% Dez 100% 125% Superou
Eficiência
15,0 Obj 07: Redução de custos de funcionamento
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
222
10
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [ (execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
1,5% 0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,4% 111% Superou
Qualidade 25,0
Obj 8:Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
11 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
85% 90% 2% 98% 40%
Dez
100% 131% Superou
12 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
90% 95% 2% 98% 40%
Dez
99% 133% Superou
13
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 100% 20%
Dez
95% 117% Superou
Obj: 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
INDICADORES 2011 Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
realização Classificação
14
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH)x100
25% 30% 5% 60% 100% Dez 70% 133% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
Dando cumprimento ao disposto na Lei nº 66-B/2007 de 28 de dezembro, que estabelece o
Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública, o presente Relatório de
Atividades tem por objetivo avaliar, de forma quantitativa e qualitativa, os resultados obtidos no
desempenho de funções da Delegação Regional do Nordeste Transmontano-DRNT, de 1 de janeiro
a 31 de dezembro 2012, com vista à obtenção da classificação final.
Nesse sentido, partindo dos objetivos operacionais propostos pela DRNT, estabelecidos a partir
dos objetivos estratégicos da DRAPN e objetos de prévia avaliação e ajustamento no Relatório
Intercalar, fez-se uma análise das ações/tarefas/atividades executadas e dos eventuais desvios
dessa execução face ao inicialmente proposto.
223
Segundo o Despacho nº 13474/2012 de 16 de outubro, a DRNT, com sede em Bragança, passou a
compreender a área geográfica correspondente aos concelhos de Alfandega da Fé, Bragança,
Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais.
O concelho de Vila Flor – pertencente à DRNT até essa data, passando posteriormente a integrar a
Delegação Regional do Douro – será, por este motivo, objeto de análise por ambas as Delegações,
ie, consta deste Relatório de Atividades até ao dia 16 de outubro e consta também do Relatório de
Atividades da Delegação Regional do Douro, o qual apenas contabilizou os atendimentos deste
concelho após a entrada em vigor do referido Despacho nº 13474/2012 de 16 de outubro.
A – Eficácia
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade,
bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das
explorações
Peso: 10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
1 Nº de ações de
divulgação/demonstração 6 2 8 100% 9 138% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Durante 2012 a DRNT promoveu 8 ações de divulgação no âmbito da ITI-Douro Internacional, Sabor, Maçãs e Vale do Côa, realizadas
nas seguintes datas e localidades:
22/05/2012 – Sendim da Ribeira (11 participantes)
23/05/2012 – Quintanilha (27 participantes)
23/05/2012 – Izeda (13 participantes)
25/05/2012 – Caçarelhos (33 participantes)
25/05/2012 – Santulhão (24 participantes)
28/05/2012 – Talhas (22 participantes)
28/05/2012 – Vimioso (19 participantes)
02/06/2012 – Mogadouro (15 participantes)
Os temas abordados estiveram relacionados com as candidaturas à ITI-DI, SM e VC:
1. Apoios agroambientais: conservação da estrutura ecológica de base; manutenção da rotação de sequeiro cereal x pousio;
manutenção de pastagens permanentes de alto valor natural.
2. Apoios silvo-ambientais: manutenção de maciços, bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas autóctones; manutenção de
galerias ripícolas; conservação da rede de corredores ecológicos.
3. Investimentos não-produtivos
a) Associados aos apoios agroambientais – recuperação de pombais, curriças etc.
b) Associados aos apoios silvoambientais - instalação de vedações ou recuperação de cercas de proteção contra as ações
do gado e da fauna selvagem; adensamento das espécies alvo, etc..
224
A DRNT colaborou também com a Divisão de Vitivinicultura e CVR de Trás-os-Montes na realização de 1 sessão de divulgação no
âmbito do RARRV, na localidade de Talhas (Macedo de Cavaleiros).
Colaborou ainda em sessões de divulgação em Torre de Moncorvo, Felgar e Adeganha (Delegação do Douro).
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso: 20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
2
% de candidaturas com controlo documental
entregues à UO competente no prazo estabelecido
85% 5% 95% 60% 100% 138% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
As candidaturas foram rececionadas segundo os procedimentos indicados pela Divisão de Vitivinicultura.
Foram tratadas duas candidaturas agrupadas e duas individuais, perfazendo um total de 69 candidaturas.
De referir um acréscimo de 43% de candidaturas relativamente a 2011.
3 Nº médio de controlos
efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% 3,78 145% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Foi verificada uma média de 3.78 controlos por dia. Deve ser salientado que se trata de uma média altamente positiva, pois as equipas
deslocam-se em viaturas pouco adequadas à tarefa, o que obriga muitas vezes a longas caminhadas a pé para chegarem às parcelas de
acesso difícil.
Foram realizadas 53 vistorias em 14 dias de trabalho.
Adicionalmente foram efetuadas 12 vistorias em concelhos da Delegação do Alto Trás-os-Montes (Mirandela, Valpaços) e 1 vistoria em
concelho da Delegação do Douro (Torre de Moncorvo), por solicitação dessas UO’s, a fim de cumprirem os seus próprios objetivos
dentro dos prazos estabelecidos.
Objetivo 3: Assegurar atualização do património vitícola da Região Vitícola de Trás-os-Montes (exceto RDD) Peso: 20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
4 % de viticultores com DCP’s convocados até 31/12/2012
20% 5% 25% 100% NA NA NA
Justificação de Resultados e Desvios
Até ao final de 2012, as diretrizes para a execução deste objetivo não foram superiormente determinadas, tendo o trabalho sido
iniciado apenas em 2013.
Objetivo 4: Garantir a execução dos processos REAP Classe 3 e emissão dos respetivos títulos de exploração
Peso: 20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
5 % de títulos emitidos no
prazo de 4 dias após comunicação da DL
70% 10% 90% 100% 82% 115% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
225
Após receção dos requerimentos dos produtores pecuários, analisado o processo e liquidada a respetiva taxa (se for o caso), é logo
solicitada (email) à Divisão de Licenciamento a atribuição do número de Titulo de Registo de Exploração (TREP) e Marca Oficial de
Exploração (MOE).
Após resposta da Divisão de Licenciamento, 82% dos TREP foram emitidos no prazo de 4 dias.
Em 2012 foram licenciadas 763 explorações pecuárias.
Objetivo 5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agrária
Peso: 20
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
6
Nº dias úteis entre a data de envio à DPE e o final do mês que respeita o relatório do
ECPC (média: 12 relatórios de 2012)
3 1 3,75 40% 5,91 197% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
A média obtida neste indicador até ao final do mês foi de 5,91 dias, superando a meta estabelecida.
Nota: a tolerância foi corrigida de 3 para 1.
7
Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de
2011/UERH2012/Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de
2010/UERH2011
100% 5% 110% 30% 101% 100% Atingido
Justificação de Resultados e Desvios
Em 2011 foram enviadas as contabilidades referentes a 2010, totalizando 86 (49 por técnico de Bragança, 10 pelo Centro de Gestão da Cooperativa Sabodouro, 27 pelo Centro de Gestão de Desenvolvimento das Arribas do Douro e Terra Fria).
Em 2012 foram enviadas as contabilidades referentes a 2011, totalizando 87 (45 por técnico de Bragança, 9 pelo Centro de Gestão da Cooperativa Sabodouro, 33 pelo Centro de Gestão de Desenvolvimento das Arribas do Douro e Terra Fria.
Nota: o técnico superior Francisco António Ventura deixou de exercer funções no Núcleo de Macedo de Cavaleiros a partir de 13/03/2012, mas continua a reportar contabilidades.
8 Data de entrega à DPE das contabilidades (exercício
2011) 180 15 150 30% 145 134% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
As contabilidades foram enviadas por email no dia 25/05/2012 (145 dias), superando a meta estabelecida.
Objetivo 6: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
9 % de processos entregues
dentro dos prazos estabelecidos
95% 3% 100% 100% 100% 125% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Os diversos procedimentos administrativos (mapas mensais de assiduidade e de ajudas de custo, envio de documentos médicos para ADSE, requisição de material no Gerfip, receitas mensais, contagem do nº de fotocópias, etc.) foram entregues dentro dos prazos estabelecidos superando a meta estabelecida.
A única exceção foram os mapas de viaturas que, nalguns meses, foram informatizados na aplicação da gestão de viaturas até ao dia 10 do mês seguinte.
226
Nota: a tolerância foi corrigida de 10 para 3% e valor crítico de 85 para 100%.
B - Eficiência
Objetivo 7: Redução de custos de funcionamento
Peso: 15
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
10
Taxa de redução dos custos de funcionamento [(execução
orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução
orçamental 2011] x 100
0,6% 0,2% 2,5% 100% 1,4% 111% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Este objetivo, partilhado por todas as UO’s, foi avaliado com base em informação fornecida pela Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial.
Nota: em virtude da alteração do QUAR 2012, a meta foi corrigida de 0,5 para 0,6%, a tolerância de 2 para 0,2% e valor crítico de 3 para 2,5%.
C – Qualidade
Objetivo 8: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP Peso: 25
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
11 % de candidaturas ao
PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% 100% 131% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Foram efetuados 75 processos de candidatura, nenhum apresentou erros.
12 % de formulários IB de
2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% 99% 133% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Nos 157 processos de identificação de beneficiários efetuados, apenas se verificou 1 erro.
13
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 100% 20% 95,2% 117% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Nos 167 processos a verificação documental realizada pela DRNT permitiu filtrar 4,8% irregularidades.
Na amostra de 19 processos analisada pela DPAE foram detetadas 11% irregularidades.
Nota: o valor crítico foi corrigido de 68 para 100%.
Objetivo 9: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso:
INDICADOR META 2012
Tolerância Valor crítico
PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIF.
227
14
Taxa RH que frequentaram ações de formação
profissional (nº de RH que frequentaram ações de
formação/nº total RH) x 100
30% 5% 60% 100% 70% 133% Superado
Justificação de Resultados e Desvios
Beneficiaram de formação técnica 21 funcionários, dos quais 10 técnicos superiores, 8 assistentes técnicos e 3 assistentes operacionais. No total foram frequentadas 7 ações de formação nos seguintes domínios:
1. E_learning: Sistema de Identificação Parcelar 2. Presencial: Formação PU 2012 (Ação PRODER 2.4.3. a 2.4.13.); Agricultura Biológica; Proteção Ambiental; SIG-Utilização
Avançada; A mudança de Paradigma na Administração Pública: Implicações na Gestão de Pessoal, SIADAP-Contratualização de Objetivos; Gestão e Seguimento de Expediente (Geral, Expediente, Dirigentes e Secretariado); Comunicação e Falar em Publico.
Nota: o valor crítico foi corrigido de 35 para 60%.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação
Como se pode avaliar no quadro do desempenho desta UO, o grau de cumprimento dos vários objetivos estabelecidos foi, em geral, superado, apesar do sucessivo decréscimo dos funcionários que lhe estão adstritos. Além do anteriormente referido, outras atividades tiveram a seguinte execução:
Atividades Nº
Emissão de pareceres para arranque de olival 22 pareceres
Plano de Ação do Parcelário 701 visitas de campo
Atendimentos no SIP 6.862 processos
RARRV - receção de candidaturas, verificação documental, registo idigital 69 candidaturas
RARRV - vistorias ao local para emissão de parecer 3 vistorias
RARRV - controlos de campo das vinhas velhas 42 controlos
RARRV - controlos de campo das vinhas novas 54 controlos
Candidaturas ao PU 2012 57 candidaturas
Processos IB 157 processos
Gasóleo Agrícola – candidaturas 3.519 candidaturas
Gasóleo Agrícola – confirmação do manifesto 395 candidaturas
Gasóleo Agrícola – controlos aos consumos anómalos 38 controlos
(27 solicitados em 2011, 11 solicitados em 2012)
Isenção/diferimento do pagamento da Segurança Social (Port.178-A/2012) 1.090 candidaturas
Deve ser salientado que existe uma área significativa de novas plantações florestais, em grande parte instaladas ao
228
abrigo de programas de apoio (Reg. nº 2080/92, RURIS FTA, PRODER), sendo asseguradas visitas de campo às parcelas que, no âmbito de “Florestação de Terras Agrícolas” e “Instalação de Sistemas Agroflorestais”, se enquadram na definição de “Terra Agrícola”. Em 2012 foram realizadas 53 visitas.
Deve também ser valorizado o número de candidaturas a “investimentos não produtivos” da ITI-Douro Internacional, Sabor, Maçãs e Vale do Côa – 122 (3 tiveram parecer desfavorável).
A colaboração com outras UO’s na execução de diversas atividades representa um contributo relevante para os resultados globais da DRAPN, nomeadamente: a) colocação e recolha de armadilhas para prospeção de S. titanus (F. Dourada); b) confirmação do arranque da vinha (RARRV); c) controlo ao consumo anómalo de gasóleo agrícola, condicionalidade; d) visitas de campo para emissão de pareceres (arranque de olival, instalação de culturas, etc.).
Constata-se, frequentemente, que a informação solicitada pelas diversas UO’s não chega atempadamente e com clareza à DRNT. É premente que as UO’s façam uma divulgação atempada, adequada e clara das matérias das respetivas competências, sempre que haja alterações aos procedimentos em curso (vide Relatório Intercalar).
A DRNT está disponível para colaborar com a comunidade em que se insere, dando o seu contributo técnico sempre que possível. Neste âmbito, colaborou com a III Edição do Prémio EDP Empreendedor Sustentável, participando nas Jornadas Municipais de Empreendedorismo e Dinamismo Empresarial Sabor 2012 (“Produção Animal: Valorização e Comercialização”, Mogadouro, 15/11/2012). A iniciativa, que já gerou cerca de 60 novas empresas nos concelhos de Trás-os-Montes abrangidos pela barragem do Baixo Sabor, garante formação e consultoria gratuitas aos empreendedores, distinguindo os melhores projetos com um prémio monetário, estando abertas a todos os que queiram criar novos negócios na região (Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo). A DRNT irá participar nas bancas internas a realizar nestes concelhos.
Tendo presente que as Delegações Regionais devem prestar um bom serviço aos agricultores das respetivas áreas de influência, não podemos deixar de mencionar os aspetos negativos detetados diariamente, com repercussão na qualidade do atendimento ao público. As condições de trabalho para os escassos recursos humanos são notoriamente deficientes: as instalações de trabalho ultrapassaram há muito a sua validade (25 anos), o espaço físico é mau (fraco isolamento térmico), os recursos logísticos não são adequados (comunicações, equipamento informático, material consumível em situação de permanentemente rutura de stock) e a frota automóvel está obsoleta, colocando em risco a segurança dos funcionários nas frequentes deslocações.
É neste quadro que tentamos dar resposta adequada aos agricultores da nossa área geográfica, situação que exige um grande esforço por parte de todos os funcionários. Por isso, apesar das várias dificuldades apontadas, devem ser valorizadas a atitude proactiva e a dedicação dos funcionários no desempenho das respetivas tarefas, a par do espírito de equipa, que se traduzem em bom ambiente de colaboração entre todos.
Na área dos recursos humanos, a formação constitui uma prioridade, a fim de dotar os funcionários das competências e conhecimentos necessários, de modo a poder responder o melhor possível às solicitações dos utentes na nossa área de intervenção, utilizando todas as ferramentas disponíveis.
O atendimento ao público é objeto de grande atenção pois, contrariamente às restantes Delegações em que mais de 50% dos inquiridos se situa abaixo da faixa etária dos 55 anos, na DRNT mais de 50% dos inquiridos situam-se acima dos 55 anos de idade (25 inquéritos).
Neste sentido, apesar da opinião geral ser bastante positiva em relação à cortesia no atendimento e à confiança no trabalho desenvolvido pelos técnicos, é conveniente que seja dada maior importância à melhoria dos aspetos relacionados com a acessibilidade, segurança, higiene e conforto das instalações, de forma a melhorar significativamente o atendimento aos utentes de um serviço público que se pretende de excelência (in Relatório Final de Satisfação dos Clientes, 2012).
229
IDENTIFICAÇÃO DE CONDICIONANTES AO DESEMPENHO
Identificação de condicionantes ao desempenho
O desempenho da DRNT pode melhorar substancialmente se forem ultrapassados os principais condicionantes ao desempenho, ao nível dos recursos humanos e dos meios necessários à prossecução dos diversos objetivos. Destacamos:
5. Plano para assegurar a continuidade das tarefas desempenhadas pelos funcionários que deixarão a DRNT (38%) num futuro próximo (reforma), estabelecimento de recursos alternativos e formação/passagem de testemunho.
6. Formação contínua dos técnicos para melhoraria do nível de execução das tarefas e do atendimento. 7. Melhoria das comunicações (central telefónica, linha de internet - SIvv, IFAP). 8. Melhoria do equipamento informático (impressoras, fotocopiadoras, etc.). 9. Renovação urgente do parque automóvel.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Delegação do Nordeste Transmontano
Nº
Rel. c/ Obj. Op. Nº Operac.
Processo/Atividade Produto(s) Final (ais)
Resultados Previstos
(Quant.ou Qualit.)
Resultados Obtidos
(Quant.ou Qualit.)
1 Todos Gestão e Controlo
Avaliação SIADAP 3 29 (30?)
29 (30? O assistente técnico só saiu da DRNT no final do
ano)
Plano de atividades 1 1
Relatório de atividades 2 2
2 Todos Coordenação das atividades e gestão dos recursos humanos e materiais da UO (sede e núcleos da Delegação)
Resposta às solicitações Resposta às solicitações
Atendimento, processamento das solicitações dentro do prazo, sem erros
Colaboração com UO's, divulgação,
formação
3 1 e 2
Promoção de ações de divulgação e demonstração em áreas relevantes para a agricultura na área da Delegação do Nordeste Transmontano (PRODER, OCM Vitivinícola, REAP, Tecnologias de Produção, Boas Práticas Agrícolas e
Ações de divulgação/demonstração 6 9
230
Ambientais)
4 1 e 2
Apoio técnico e informativo aos agricultores e suas organizações nos postos de atendimento fixo e nas ETAL da Delegação
Cumprir a calendarização prevista Estar presente em pelo menos 95%
dos dias previstos
Presença em 100% dos dias previstos
5 2 e 7 Sistema de Identificação Parcelar
Emissão de IE Parcelário agrícola
atualizado
7.563 (701 visitas de campo + 6.862 atendimentos iSIP)
Execução do plano de controlo
Executar o Plano de controlo interno nos
prazos e com as taxas de
amostragens definidas
Controlo interno de 167 processos
dentro do prazo
6 3 RARRV - Receção, Digitação, Análise, Controlo de campo e Pedidos de pagamento das candidaturas
Projetos rececionados, digitados, analisados com parecer emitido para decisão, com controlo de campo e pedidos de pagamento efetuados
Tratar corretamente
pelo menos 80% dos projetos
dentro dos prazos estabelecidos
100% das 69 candidaturas foram
rececionadas segundo os
procedimentos indicados pela
Divisão de Vitivinicultura
7 5
Acompanhamento e avaliação mensal do ECPC, recolha e tratamento da informação e elaboração do QPV.
Fornecer a informação correta do ECPC e do QPV
Fornecer a informação
dentro dos prazos definidos pela
DPE
Fornecimento da informação até ao
final do mês, superando (5,91) a meta estabelecida
(3)
8 8 Execução de contabilidades agrícolas no âmbito da amostra regional da RICA
Elaboração de Contabilidades Agrícolas
Encerramento de todas as CA's
dentro do prazo definidos pela
DPE
Encerramento de 100% dentro do
prazo
Acompanhamento e execução das
contabilidades no exercício 2011
Acompanhamento e execução de 87 contabilidades
9 6
Execução dos procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais, expediente e arquivo
Entregar os processos devidamente tratados dentro dos prazos definidos
Entregar pelo menos 95% dos processos nos
prazos definidos
Entrega de 100% dos processos
dentro do prazo
10 10
Receção/digitação de candidaturas, verificação da conformidade documental e/ou acompanhamento da sua execução física
Candidaturas recolhidas
candidaturas recolhidas,
analisadas e enviadas para os
organismos competentes nos prazos definidos
100% dentro do prazo: IB, RARRV,
PU, Gasóleo Agrícola,
Isenção/diferimento pagamento SS
231
11
Execução de vistorias de campo e elaboração de relatórios ou autos no âmbito do Condicionamento Vitícola, Reserva Agrícola Nacional, arranque de olival, instalação de culturas
Vistorias/relatórios ou autos
Responder no formato e dentro
dos prazos estabelecidos
Vistorias 100% dentro do prazo: 99
RARRV, 701 parcelário, 22
pareceres arranque olival, 53 relatórios instalação culturas
12 4 Receção, análise e instrução de processos relativos ao REAP - Regime do Exercício da Atividade Pecuária
Títulos de exploração emitidos 40% (prazo de 4
dias)
763 explorações licenciadas; 82% dentro do prazo
13 0 Acompanhamento da ITIs da Delegação
Apoiar as atividades da ELA
Cumprir o plano anual de
atividades
ITI-Douro Internacional,
Sabor, Maçãs e Vale do Côa: 122
candidaturas, divulgação
14 11 Criação/Alteração de IB's Atendimentos efetuados
Atender corretamente
pelo menos 95% dos utentes nos
dias calendarizados
Atendimento de 100% dos utentes
nos dias calendarizados - 157 processos
15 - Flavescência Dourada Apoiar a execução do plano definido pela DPCF
Executar o plano nos prazos definidos
Execução do plano conforme
estipulado (100%)
232
DELEGAÇÃO DO ALTO MINHO
MISSÃO: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agroalimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respetivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Alto Minho, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
Objetivos Estratégicos
OE 1: Participar na implementação das medidas de política e de apoio ao desenvolvimento rural e à sustentabilidade
DESIGNAÇÃO META 2010
TAXA REALIZAÇÃO
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3: Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE 4: Otimizar a utilização dos recursos internos.
Objetivos Operacionais
Eficácia 60%
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso:10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1 N.º de ações de divulgação /demonstração
6 2 8 100% Dez-12
9 138% Superou
O2: Participar na execução do RARRV
Peso:20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
2
% de candidaturas com controlo documental entregues à UO competente no prazo estabelecido
85% 5% 95% 60% Dez-12
100% 138% Superou
3
N-º médio de controlos efetuados por equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez-12
4,0 150% Superou
O3: Participar na atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
233
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem prioritária da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 5% 100% 50% Dez-
12 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 27/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores convocados/ n.º viticultores a convocar) x 100
95% 5% 100% 50% Dez-
12 100% 125% Superou
O4: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos títulos de registo exploração, bem como as suas alterações/averbamentos
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
6
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DvIM do N.º de Título/Marcas de Exploração.
70% 5% 90% 100% Dez-
12 65% 100% Atingiu
O5: Assegurar a eficácia dos sistemas de informação agraria Peso: 20,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
7
Nº de dias uteis entre a data de envio a DPE e o final do mês que respeita o relatório do ECPC (media dos 12 relatórios de 2012)
3 3 3,75 40% Dez-
12 4,7 100% Atingiu
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2011/UERH2012) / (Nº contabilidades dos técnicos entregues 2010/UERH2011)
100% 5% 110% 30% Dez-
12 100% 100% Atingiu
9
Data de entrega á DPE das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez-
12 123 148% Superou
O6: Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras Peso: 10,0
234
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
10 N.º de empresas acompanhadas
3 1 4 100% Dez-
12 4 125% Superou
O7: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Peso: 10,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
11
% de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 2% 100% 100% Dez-
12 100% 125% Superou
Eficiência 15%
O8: Redução de custos de funcionamento
Peso:100,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento. [(execução orçamental 2011-execução orçamental 2012)/execução orçamental 2011]x100
0,6% 0% 2,5% 100% Dez-
12 1,40% 111% Superou
Qualidade
25%
O9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso: 60,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
13
% de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez-
12 99,83% 131% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% Dez-
12 99,50% 138% Superou
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 98% 20% Dez-
12 98,81% 127% Superou
10: Aumentar a qualificação dos colaboradores
Peso: 40,0
INDICADORES META 2012
Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
235
16
Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional. (nº. de RH que frequentaram ações de formação/nº. total de RH) x100
30% 5% 35% 100% Dez-
12 62,5% 263% Superou
APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RESULTADOS E DESVIOS
O presente Relatório de Atividades tem por objetivo avaliar, de forma quantitativa e qualitativa, os
resultados obtidos no desempenho de funções da Delegação do Alto Minho (DAM), de 1 de
janeiro a 31 de dezembro 2012.
- Objetivos operacionais e respetivos indicadores consignados no Plano de Atividades de 2012:
Os objetivos operacionais fixados à Delegação do Alto Minho decorrem do QUAR da
DRAPN e são em grande parte comuns às restantes Delegações.
PARÂMETROS DE EFICÁCIA
Objetivo 1: Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à
Sustentabilidade, bem como de tecnologias ou práticas de produção que incrementem a sustentabilidade e/ou a competitividade das explorações
Peso:10
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
1 N.º de ações de
divulgação/demonstração 6 2 8 100% Dez 9 138% Superou
Indicador 1 - N.º de ações de divulgação/demonstração
O aumento das áreas vitícolas, nos concelhos de Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da
Barca, com sintomas de ataque de Flavescência Dourada levou a Delegação do Alto Minho, em
colaboração com a Adega Cooperativa de Ponte de Lima e de Ponte da Barca, a realizar ações de
divulgação teóricas e práticas, com o intuito de dar a conhecer a doença (Sintomatologia e as
consequências da presença da doença nas vinhas).
Nestas ações foram envolvidos técnicos da DGVA (caso de Ponte de Lima) e da DRAPN/ Divisão de
Proteção e Controlo Fitossanitário (caso de Ponte de Lima e Ponte da Barca).
236
Local de Realização Data Ação de Divulgação Total de Presenças
Ponte de Lima 1/09/2012 Teórica 256
Ponte de Lima 4/09/2012 Prática 123
Ponte da Barca 14/09/2012 Téorica 38
Ponte da Barca 14/09/2012 Prática 38
Para além destas seções de divulgação, outras se realizaram, sendo de realçar as que visaram o
cumprimento das boas práticas agrícolas, as preocupações ambientais, associadas ao melhor uso
dos produtos fitofarmacêuticos, e a correta utilização e calibração dos pulverizadores, para o
eficaz combate às doenças e pragas das culturas.
Com este objetivo realizaram-se duas seções técnicas, em Ponte da Barca e nos Arcos de Valdevez,
com a colaboração da empresa “Pulverizadores Rocha” e com o apoio da Câmara Municipal de
Ponte da Barca, Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Cooperativa Agrícola dos Arcos de
Valdevez e Ponte da Barca, visando os objetivos acima descritos e a calibração e utilização correta
do material de aplicação.
AÇÕES DE DIVULGAÇÃO TÉCNICA
CALIBRAÇÃO E INSPECÇÃO DE PULVERIZADORES
Concelho Local Data de realização Horário n.º de participantes
Arcos de Valdevez Quinta das
Andorinhas
3 de maio 14:00 horas 26
Ponte da Barca Quinta da Torre de
Quintela 3 de maio 9:00 horas 22
Durante o ano de 2012 foram ainda realizadas ações de divulgação de poda em vinha, no concelho
de Melgaço e ações de demonstração de enxertia em castanheiro, totalizando cinco ações,
envolvendo 35 agricultores.
Objetivo 2: Participar na execução do RARRV
Peso:15
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
237
2
% de candidaturas com controlo
documental efetuado entregues à Div. Vitivinicultura no
prazo estabelecido
85% 5% 95% 60% Dez 100% 138% Superou
3
Nº médio de controlos
efetuados/equipa/dia completo
2 0,5 3 40% Dez 4 150% Superou
Sendo uma das atividades agrárias com mais relevo, na área geográfica do Minho Lima, todos os
colaboradores envolvidos na realização deste objetivo, se empenharam no cumprimento
atempado e com a qualidade que lhes é exigida para que os viticultores consigam executar os seus
investimentos extremamente úteis para a melhoria qualitativa do produto final. Assim, foi dada
prioridade na execução das tarefas necessárias ao bom desenvolvimento da sua concretização.
Indicador 2 - % de candidaturas, com controlo documental efetuado, entregue à Div.
Vitivinicultura no prazo estabelecido
TOTAL DE CANDIDATURAS RARRV NO PERÍODO DE 2008/2012
Concelhos Total
Candidaturas Total Área
(ha) Total de Ajuda Total de Prémio Total
Arcos Valdevez 137 108,29 1.123.042,82 € 136.410,00 € 1.259.452,82 €
Caminha 3 2,95 29.529,50 € 1.800,00 € 31.329,50 €
Melgaço 439 174,59 1.743.535,63 € 222.165,00 € 1.965.700,63 €
Monção 464 285,02 2.977.304,06 € 322.995,00 € 3.300.299,06 €
Monção - Emparcelamento 15 75,51 780.345,58 € 85.545,00 € 865.890,58 €
Ponte da Barca 82 74,76 790.158,30 € 93.075,00 € 883.233,30 €
Ponte de Lima 180 164,90 1.699.587,07 € 213.225,00 € 1.912.812,07 €
Valença 26 24,30 261.471,06 € 17.115,00 € 278.586,06 €
Viana do Castelo 44 123,65 1.295.747,57 € 120.240,00 € 1.415.987,57 €
Vila Nova de Cerveira 7 3,38 33.411,57 € 4.605,00 € 38.016,57 €
TOTAL 1.397 1.037,35 10.734.133,16 € 1.217.175 € 11.951.308,16 €
Relativo à campanha 2012/2013, na área geográfica do Minho Lima, deram entrada 323
candidaturas individuais ao RARRV, com a distribuição que indica no quadro abaixo,
correspondendo a mais de 230 hectares de vinha a reconverter ou a reestruturar e a mais de 2,3
milhões de euros de apoio a investimento a atribuir.
238
CANDIDATURAS APROVADAS NA CAMPANHA 2012-2013
Total Aprovadas
Área (ha)
Ajuda Prémio Total
Individuais Minho Lima 17 9,44 125.730,38 € 9.525,00 € 135.255,38 €
SUB-TOTAL 17 9,44 125.730,38 € 9.525,00 € 135.255,38 €
Agrupadas
Agrupada Nº
12176 ARMINDO FERNANDES, UNIP. 23 48,15 457.608,90 € 53.865,00 € 511.473,90 €
13540 ADEGA COOP.DE PONTE DE LIMA 46 38,58 391.182,96 € 50.145,00 € 441.327,96 €
13861 ADEGA COOP.DE PONTE DA BARCA 42 38,24 396.082,98 € 55.035,00 € 451.117,98 €
14626 ADEGA COOP. DE PONTE DA BARCA 40 45,16 537.002,87 € 56.640,00 € 593.642,87 €
14854 QUINTAS DE MELGAÇO - AGR. E TUR. 138 55,72 530.859,39 € 69.660,00 € 600.519,39 €
SUB-TOTAL 289 225,85 2.312.737,10 € 285.345,00
€ 2.598.082,10
€
TOTAL 306 235,29 2.438.467,48 € 294.870,00
€ 2.733.337,48
€
Indicador 3 - Nº médio de controlos efetuados/equipa/dia completo
O número de controlos efetuados por dia foi ultrapassado, tendo-se efetuado 4 controlos por dia
dedicados a esta atividade.
Este fato permitiu que todos os pedidos de pagamento de apoio por investimento realizado, que
deram entrada dentro do prazo estipulado por lei, pudessem ser pagos de acordo com a legislação
em vigor.
Objetivo 3: Assegurar a atualização do património vitícola da Região Vitícola do Minho
Peso:25
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
4
Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem
prioritária da CVRVV/DCP´s (N.º de viticultores
convocados/ n.º viticultores a convocar) x
100
95% 5% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
5
Taxa de execução em 23/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s
(N.º de viticultores convocados/ n.º
viticultores a convocar) x 100
95% 5% 100% 50% Dez 100% 125% Superou
239
Pela análise do relatório enviado a 31 de Agosto, sobre o desenvolvimento desta atividade, é
facilmente perceptível que o objetivo proposto foi superado.
Indicador 4 - Taxa de execução em 22/06/2012 da listagem prioritária da CVRVV/DCP´s
Indicador 5 - Taxa de execução em 23/07/2012 da listagem global da CVRVV/DCP´s
Tendo os dois indicadores deste objetivo, também, sido superados, pois a meta era atingir 95%
dos viticultores convocados, quer da listagem de prioritários, quer da listagem global, e foram
convocados a totalidade dos viticultores, como é demonstrado no relatório acima referido.
Objetivo 4: Garantir a receção/análise dos processos REAP-classe 3 e a emissão dos respetivos titulos de registo
exploração, bem como as suas alterações/averbamentos Peso:15
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
6
% de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação
pela DvIM do N.º de Título/Marcas de
Exploração
70% 5% 90% 100% Dez 65% 100% Atingiu
Indicador 6 - % de títulos emitidos no prazo de 4 dias após comunicação pela DVIM do N.º de
Título/Marcas de Exploração
O volume de trabalho relativo ao Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação da Vinha
(RARRV) e a Atualização do Ficheiro Vitícola (SIVV) /Seguro Coletivo de Colheitas, provocou que se
tivesse de desviar, durante um período de tempo, colaboradores da atividade necessária à
concretização deste objetivo. Este facto provocou que o número de dias entre a comunicação da
Divisão de Inovação e Mercados e a emissão fosse, ligeiramente, ultrapassado. Contudo, no último
trimestre de 2012, conseguiu-se inverter essa tendência e atingir o objetivo.
Objetivo 5: Assegurar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária:
Peso:15
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
7
Nº de dias uteis entre a data de envio à DPE e o
final do mês a que respeita o relatório do
ECPC (média dos 12 relatórios de 2012)
3 3 3,75 40% Dez 4,7 100% Atingiu
8
(Nº contabilidades dos técnicos entregues do
exercício de 2011/UERH2012) /(Nº
contabilidades dos técnicos entregues de
100% 5% 110% 30% Dez 100% 100% Atingiu
240
2010/UERH2011)
9 Data de entrega à DPE
das contabilidades (exercício 2011)
180 15 150 30% Dez 123 148% Superou
Justificação de Resultados e Desvios
Objetivo 6: Garantir o controlo dos tratamentos térmicos em Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras
Peso: 10
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
10 N.º de ações de
divulgação/demonstração 3 1 4 100% Dez 4 125% Superou
Indicador 10 - N.º de empresas acompanhadas
As empresas, que se encontram sujeitas a controlo, indicadas nos quadros abaixo, são todas
acompanhas. Para execução deste objetivo, encontram-se afetos 4 técnicos superiores.
Como estas empresas se encontram muito dispersas a afetação destes 4 colaboradores ocorre
para que a resposta fosse mais rápida e os custos inerentes fossem o menor possível.
Objetivo 7: Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais,
expediente e arquivo Peso: 10
Indicador Meta 2012 Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
11 % de processos
entregues dentro dos prazos estabelecidos
96% 2% 100% 100% Dez 100% 125% Superou
Indicador 11 - % de processos entregues dentro dos prazos estabelecidos
Ao longo do ano, todos processos foram entregues dentro dos prazos estabelecidos e de acordo
com as nomas existentes para as áreas do presente objetivo.
PARÂMETROS DE EFICIÊNCIA
Objetivo 8: Redução de custos de funcionamento
Peso:100
Indicador Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
12
Taxa de redução dos custos de funcionamento.
[(execução orçamental 2011-execução
orçamental
0,6% 0,2% 2,5% 100% Dez 1,4 111% Superou
241
2012)/execução orçamental 2011]x100
Indicador 12 - Taxa de redução dos custos de funcionamento
Este objetivo, partilhado por todas as UO’s, foi adotado o valor de -1,4 %, por decisão superior.
PARÂMETROS DE QUALIDADE
Objetivo 9: Assegurar a qualidade nas funções delegadas pelo IFAP no âmbito do PU, IB e SIP
Peso:60
Indicador Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
13 % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
90% 2% 98% 40% Dez 99,83% 131% Superou
14 % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
95% 2% 98% 40% Dez 99,50% 138% Superou
15
% de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as normas
85% 5% 98% 20% Dez 98,81% 127% Superou
Indicador 13 - % de candidaturas ao PU2012 recolhidas sem erros de filtragem
A DAM efetuou 580 candidaturas ao PU2012, registando-se, de acordo com a informação da
DPAE, um erro de filtragem.
Indicador 14 - % de formulários IB de 2012 sem erros de filtragem
Durante 2012, foram enviados ao IFAP 854 formulários de IBs. Detetaram-se 18 erros de filtragem,
dos quais 14 (NIF-NIB não corresponde), não podem ser imputados aos técnicos que os
submeteram, porque o NIF não é exigido com o documento comprovativo do NIB. O que nos leva
a concluir que 99,95 % dos formulários IB foram corretamente instruídos.
Indicador 15 - % de processos da amostra de 2012 do controlo interno arquivados segundo as
normas
Foram selecionados para controlo 168 processos iSIP, verificando-se duas irregularidades.
Objetivo 10: Aumentar a qualificação dos colaboradores Peso:40
Indicador Meta 2012
Tolerância Valor crítico
Peso Mês Resultado Taxa
Realização Classi.
16
Taxa de RH que frequentaram ações de
formação profissional. (nº. de RH que frequentaram
ações de formação/nº. total de RH)x100
30% 5% 35% 100% Dez 62,5% 263% Superou
242
Indicador 16 - Taxa de RH que frequentaram ações de formação profissional
Dos 32 colaboradores que trabalharam na Delegação Regional do Alto Minho, 62,5%
frequentaram ações de formação profissional, conforme vem referido no quadro abaixo.
AUTO-AVALIAÇÃO
Pode concluir-se que não se registaram desvios relativamente aos objetivos programados, tendo-
se, inclusivamente, superado 75 % dos objetivos propostos.
Na prossecução das diversas atividades realizadas pela ex-delegação Regional do Minho Lima e a
Delegação do Alto Minho, é objetivo principal a satisfação das necessidades dos clientes que
recorrem aos nossos locais de atendimento.
Pretende-se, sempre, que o atendimento seja rápido e com qualidade. Condições que, nos
momentos de maior afluência de clientes, não se conseguem obter, a concentração da procura (no
caso do Parcelário Agrícola), motiva tempos de espera que por vezes podem ser elevados, e as
condições de conforto/estruturais de alguns edifícios estão desajustadas dessas necessidades.
A adesão às medidas enquadradas na OCM Vitivinícola, principalmente ao Regime de
Reestruturação e Reconversão das Vinhas (RARRV), continua a ser elevada.
As atividades que requerem um maior número de horas de trabalho são: o REAP, a Viticultura
(RARRV, SIVV e condicionamento vitícola), o ISIP (Parcelário Agrícola) e o funcionamento dos
serviços de proximidade (ETAL’s) são as áreas que ocupam a maior parte do tempo de trabalho
dos colaboradores desta Delegação Regional.
Para além destas, a Delegação do Alto Minho tem colaborado com outras Unidades Orgânicas.
Para a colheita de varas de enxertia de videira, esta Delegação cede 5 Assistentes operacionais, à
divisão de Viticultura durante dois meses de trabalho.
Por outro lado, no concelho de Melgaço, em que as solicitações para a apresentação, nos nossos
serviços, de Candidaturas ao Regime de Pagamento Único são elevadas, foi dada a devida
resposta. Este facto coloca esta Delegação como o principal local de receção de candidaturas RPU,
da DRAPN.
243
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Delegação do Alto MInho
Nº Nº obj. Operac.
Atividade Produto(s) Final (ais) Resultados obtidos (Quant.ou Qualit.)
1
Divulgação das medidas de politica bem como de tecnologias ou praticas de produção
N.º de ações desenvolvidas 9 ações
2
Controlo documental das candidaturas RARRV
N.º candidaturas controladas 306 candidaturas
3 Receção e análise dos processos REAP N.º títulos emitidos 2 391 títulos
4
Elaboração de relatórios do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas
N.º relatórios elaborados 24 relatórios
5 Executar contabilidades da RICA N.º contabilidades entregues 43 contabilidades
6
Controlar o tratamento térmico das madeiras de pinho
N.º empresas acompanhadas 4 empresas
7
Executar a Identificação dos Beneficiários do IFAP (IB) segundo as normas estabelecidas
N.º IB's com erros de filtragem 4 erros em 854 IB's
8
Executar os Parcelários Agrícolas segundo as normas estabelecidas
N.º de parcelários agrícolas com erros de filtragem
2 erros em 168 parcelários selecionados para controlo