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MissãoAtravés da competência, gerar riqueza edesenvolvimento sustentável.

ÍndiceMensagem do Presidente

Fatos Relevantes

Estrutura Organizacional

Resumo da Movimentação no Quadro dos Associados

Resumo da Movimentação no Quadro dos Colaboradores

Resumo das Atividades por Segmento

Segmento Sociedade

Operações da RATES

Operações da Tecnologia da Informação

Operações Financeiras

Operações de Suprimentos

Operações de Tratamento de Sementes

Segmento Agrícola

Aspectos Industriais e Gráficos Estatísticos

Aspectos Comerciais

Segmento Perecíveis - Frutas

Segmento Citricultura

Alguns Gráficos Históricos

Movimento do Exercício por Segmento

Balanço Social

Demonstrações Financeiras

Balanços Patrimoniais

Demonstração dos Movimentos Líquidos dos Exercícios

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Resultado Abrangente

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas

Parecer do Conselho Fiscal

Parecer dos Auditores

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ValoresIniciativa transformadora;Espírito cooperativista e empreendedor;Profissionalismo e competência;Desenvolvimento pessoal e profissional;Responsabilidade social e ambiental;Ética e transparência;Cooperação e respeito mútuo.

VisãoExcelência no agronegócio.

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Palavra do Presidente

O ano de 2017 no Brasil foi mais um ano marcado pela instabilidade política e a tentativa de implantação de diversas reformas, dentre as quais a mais importante a da reforma da previdência, que acabou ficando para 2018.

Apesar de toda instabilidade política, a economia tem se comportado de forma bastante estável, com redução significativa da inflação e da taxa Selic, com câmbio estável, bem diferente do que esperávamos no começo do ano.

O clima de incerteza permanecerá em 2018 no mínimo até a eleição para presi-dente em outubro de 2018. Estará nas mãos do próximo presidente implementar uma agenda de reformas para modernizar o Brasil e levar a um crescimento na casa dos 4% ao ano ou deixar tudo como está com medidas populistas que causarão a estagnação por mais 4 anos.

Demos continuidade aos investimentos, ampliando nossa estrutura de recepção e armazenagem em função do contínuo crescimento da produção e produtividade dos nossos cooperados, chegando a uma capacidade estática de 276.000 toneladas.

Fato novo foi que diversas empresas de produção de sementes de soja e principal-mente de milho vieram para nossa região, fugindo de problemas fitossanitários em outras regiões e buscando a alta tecnologia dos nossos produtores. Com isso redu-ziu a entrega de cereais de nossos produtores na Cooperativa.

No algodão, graças ao investimento em pesquisa de novos cultivares, ao sucesso da nova técnica de controle de bicudo e aos preços atraentes temos boas perspectivas de crescimento para o próximo ano, ocupando também o lugar dos cereais.

Para aproveitar a nossa nova capacidade instalada de recepção e armazenagem de cereais, estamos fazendo um trabalho mais direcionado à recepção de produção de terceiros e novos cooperados.

Através de um projeto de intercooperação com a Cooperativa CAMDA estaremos recebendo parte de sua produção de soja da região de Lençóis Paulista, com pers-pectiva de crescimento para o próximo ano agrícola.

O segmento de Citrus também merece destaque, com pomares adultos com ex-celente produtividade e investimento em novos pomares nas áreas não irrigadas por pivôs. Também neste setor, o trabalho conjunto tem fortalecido nossas nego-ciações de mercado, além do manejo em conjunto de pragas e doenças, trazendo otimismo aos produtores.

Através da inovação constante nos nossos processos queremos cada vez mais ser reconhecidos pela “Excelência no Agronegócio”, estampado no nosso novo logo-tipo. Para isso continuamos investindo no treinamento e qualificação da nossa mão de obra.

Estamos em fase final da adequação do novo Centro Administrativo onde era o an-tigo hospital, com uma estrutura moderna para as equipes de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Medicina e Segurança do Trabalho e Administração do Patrimônio, propiciando mais espaço para que todas as equipes possam trabalhar com mais conforto e eficiência.

Alcançar a excelência em todos os setores da Cooperativa nos próximos anos é nosso grande desafio, visando atender da melhor forma possível nossos cooperados, clien-tes e funcionários, onde o crescimento e resultado econômico serão consequência.

Este ano encerra o primeiro ano do Conselho de Administração eleito em 2017 com bons resultados e muitos desafios para os próximos anos em um país cheio de incertezas, mudanças e oportunidades. Procuramos ser ágeis e eficientes para nos adaptarmos a estas mudanças e aproveitarmos as oportunidades com uma visão de longo prazo.

Parabéns a toda equipe pelos resultados alcançados, e vamos nos concentrar no desafio da Excelência no Agronegócio. Agradecemos ainda aos cooperados, pois graças ao seu trabalho, participação e cooperação conseguimos avançar a cada ano.

Simon Johannes Maria VeldtPresidente

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Fatos Relevantes

• Realizamos as reuniões informativas no mês de março: no dia 02 da Divisão Perecíveis – Fru-tas e no dia 14 da Divisão Agrícola e Citrus.

• A Assembleia Geral Ordinária ocorreu dia 27 de março.

• Em abril o Sr. Simon J. M. Veldt, juntamente com diversos diretores de outras cooperativas, participou da Aliança Gestão Internacional 2017 na Suíça, organizado pela Syngenta.

• No dia 03 de maio o Sr. Simon J. M. Veldt recebeu a medalha “Fernando Costa” pela sua atuação no ramo do Cooperativismo.

• Tivemos a eleição da nova Comissão Agrícola no dia 15 de maio.

• Comemoramos a Festa da Colheita no dia 25 de junho, abordando o tema: Inovação. Na qual houve uma homenagem para o Sr. Renzo Guazzelli, pelos 20 anos de trabalho na Cooperativa.

• Neste ano foram ministrados pela SESCOOP os cursos: “Etiqueta Empresarial e Marketing Pessoal, Foco no Resultado, Gestão do Tempo e Trabalho sob Pressão”.

• A divisão de suprimentos organizou a Festa Junina anual no dia 28 de junho e no dia 20 de dezembro o Dia Natalino.

• Em agosto diversos cooperados com as esposas juntamente com a Holambra Agrícola reali-zaram uma visita técnica à Ucrânia e Rússia.

• No dia 22 de setembro a Cooperativa em parceria com a Ecoverde e a Escola Cooperativa fez o 2º plantio das árvores na área de APP adquirida do CEAI.

• Em Outubro iniciamos o curso MBA EXECUTIVO EM ECONOMIA E GESTÃO: AGRONEGÓ-CIOS - FGV IN COMPANY, aqui na Cooperativa Holambra.

• Em outubro o Sr. Renzo Guazzelli participou do projeto: Aliança Gestão Seattle com diversas cooperativas, nos EUA, organizado pela Syngenta;

• A Cooperativa sediou o III Simpósio de Pós-colheita de Grãos do Estado de São Paulo no dia 29 de novembro a 01 de dezembro, promovido pela ABRAPOS, com o objetivo de discutir as práticas de melhorias do segmento pós-colheita.

• Em novembro – A Unidade de Avaré passou a atuar em pleno funcionamento, atendendo a demanda de suprimentos agrícolas com completa linha de defensivos, fertilizantes e sementes.

• Concluímos o projeto de intercooperação entre a Cooperativa Agrícola Mista de Adaman-tina e a Cooperativa Agro Industrial Holambra, no qual seremos sócias mutuamente. Os objetivos principais são de atender as demandas de produção dos cooperados da CAMDA e para a Cooperativa Holambra a otimização das nossas Unidades.

• Em meados de dezembro iniciamos a transmissão remota da Reunião Informativa Agrícola na Unidade Avaré.

• Apoiamos o Projeto Escola no Campo em parceria com a Syngenta, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades do campo através da quali-dade na educação, integrando iniciativas de saúde, segurança alimentar, agricultura e outras.

• No decorrer do ano, com o intuito de cuidar da saúde dos colaboradores foram promovidos:

a campanha contra H1N1, a programação para o dia Mundial do Coração, Outubro Rosa e a SIPAT no mês de novembro.

• Tivemos a elaboração e a implantação do projeto 5S na Cooperativa, onde o mesmo aborda o ambiente de trabalho, a organização, simplificando-o, reduzindo o desperdício e melho-rando os aspectos de qualidade e segurança.

• Tivemos a elaboração e a implantação do Programa de Participação nos Resultados – PPR, remodelando os formatos das metas setoriais e globais, sendo o mesmo aprovado pelo Sin-dicato da nossa categoria.

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Estrutura Organizacional

Conselho de Administração Simon Johannes Maria Veldt - Presidente Wilhelmus Alfonsus Beckers - Vice-presidente Marcelo Swart - Secretário Márcio van Melis - Conselheiro Thomas A. Serrarens - Conselheiro

Conselho Fiscal Sergio Alberto Sleutjes - Coordenador Cristiano Swart - Secretário Fábio A. van den Boomen – Conselheiro Joannes P. de Winter - Conselheiro Luiz Carlos Pelicer - Conselheiro Otto Stoltenborg - Conselheiro

Coordenadores das Comissões de Produção Agrícola Geraldo A. de Bruijn Perecíveis - Frutas Johannes Henricus Maria Meulman Citrus Fábio Adriano van den Boomen

Superintendência Renzo Guazzelli

Operações Gerências Divisão Agrícola Comercial: Almerindo José Vidilli Junior Unidade Central - Adm: Fernanda Maria Langner Pereira Unidade Taquari - Adm: Welington Lucas de Oliveira Unidades Takaoka/Taquarivaí - Adm: José Aparecido Dias da Cruz Unidade Avaré - Adm: Vanderlei de Arruda S. Domingues Divisão de Perecíveis Comercial Frutas Edivaldo Benevenuto Divisão de Citrus Comercial Almerindo José Vidilli Junior Edivaldo Benevenuto Sociedade Suprimentos Agrícolas Charles Guilherme Beckers Controladoria Dereoval José Vieira Operações Financeiras Vivaldo Lázaro de Oliveira Tecnologia da Informação Samuel Magalhães Serviços Administrativos Itamiro Santino Valim Administração de Pessoal Sônia Ávila de Oliveira

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS ASSOCIADOS

Admissões, saídas e posição anual dos associados no final do ano

Estão inscritos 139 associados no Segmento Agrícola, 11 no Segmento Perecíveis e 03 no Seg-mento Sociedade. A somatória dos associados nos segmentos corresponde a 153, divergindo com o quadro acima; a diferença refere-se a associados que pertencem a dois segmentos.

Relação dos cooperados admitidos no ano de 2017

Relação do(a)s cooperado(a)s desligado(a)s no ano de 2017

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO NO QUADRO DOS COLABORADORES

Admissões, saídas e posição anual dos colaboradores no final do ano

Dos 182 demitidos, 21 foram contratados como safristas, 8 jovens aprendizes, 69 contratos (Takaoka) e 84 foram substituições.

Distribuição dos colaboradores por centro de custo

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS FALECIDOS ASSOCIADOS 2014 13 02 00 126 2015 24 11 00 139 2016 08 05 00 142 2017 8 02 00 148

ANO ADMITIDOS DEMITIDOS COLAB. MÉDIA DO ANO 2014 163 172 335 361 2015 213 119 429 373 2016 254 174 509 459 2017 176 182 503 506

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO 01 424 Bruno Dias do Santos Agrícola 02 425 Décio Boso Junior Agrícola 03 426 Marcelo Gustavo Vieira Dário Agrícola 04 427 Agrícola Camargo Lopes Ltda. Agrícola 05 428 Matheus Barbieri Nascimento Agrícola 06 429 Santa Fé Agropecuária Ltda. Agrícola 07 430 Cecília Abdelnur Martins Agrícola 08 431 Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina Agrícola

QTDE MATRÍCULA NOME SEGMENTO 01 395 Estela van Melis Agrícola 02 367 Hugo Shoiti Fugisawa Agrícola

ANO DIAGRI DIPER DISUP DIFIN DICEN TAREFEIROS TAQUARIVAÍ TAKAOKA CITRUS AVARÉ TAQUARI GERAL

2014 105 45 34 12 62 17 18 41 01 00 00 335 2015 117 13 41 12 63 19 22 49 01 64 28 429 2016 133 06 47 12 70 19 33 126 00 29 34 509 2017 137 16 46 12 68 16 34 94 00 46 35 504

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SEGMENTO SOCIEDADE

Operações da RATES(Reserva para Assistência Técnica, Educacional e Social)Abaixo apresentamos as contribuições realizadas através deste recurso (em milhares de reais)

Operações da Tecnologia da InformaçãoI - SISTEMAS

Delsoft1ª Fase: A virada do nosso ERP (Sistema de Gestão Empresarial) aconteceu em 01/07/2016. Após virada sistêmica, como já era esperado, tivemos uma grande demanda de trabalho na questão de suporte e ajustes sistêmicos, onde contemplam diversas correções e melhorias necessárias para o tra-balho operacional e gestão da empresa. Algumas entregas que estavam no escopo inicial da virada do back-office foram negociadas posteriormente para entregar em 2017.

2ª Fase: Agora estamos nos preparando para conclusão e implantação do sistema, abordando prati-camente as atividades de produção (agrícolas, citrus e demais frutas). Os prazos de conclusão/entrega das principais etapas do projeto referente a 2ª fase são:- Levantamento de Requisitos: Outubro 2017;- Desenvolvimento das customizações identificadas: Junho 2018;- Parametrização: Julho 2018;- Treinamentos: Agosto 2018;- Protótipos: Setembro 2018;- Implantação: Outubro 2018 - Fevereiro 2019.

Em conformidade com o cronograma do projeto, espera-se que a segunda fase seja implantada até fevereiro de 2019.

ProgressDevido à migração sistêmica, estamos evitando realizar no Progress procedimentos de criação de novas telas e/ou desenvolvimentos expressivos. No ano de 2017, foram realizadas mais ma-nutenções do que desenvolvimento de novos recursos, que pudessem impactar em mudanças processuais e sistêmicas.

II – ESTRUTURA DE EQUIPAMENTOS E INVESTIMENTOSTotalizamos um parque atual em uso de 270 equipamentos, sendo 176 desktops, 78 notebooks, 1 netbook e 15 servidores.

Os investimentos em informática no ano (pessoal, máquinas e sistemas) somaram R$ 2.930,0 mil, representando 0,47% em relação ao nosso faturamento (ano anterior foi de 0,59%).

Operações Financeirasa) Análise Sintética do Ano

Mais uma vez a boa administração e resultados da Cooperativa traduziram em confiança e cre-dibilidade junto as instituições financeiras. Neste sentido as captações se mantiveram, permitin-do-nos permanecer com operações comerciais aprazadas junto aos cooperados e clientes, princi-palmente de insumos agrícolas.

Com o declínio da taxa Selic no segundo semestre as remunerações das aplicações financeiras ficaram abaixo dos encargos calculados sobre as captações realizadas anteriormente, principal-mente aquelas do primeiro semestre; isto promoveu uma achatamento em nossos ganhos fi-nanceiros. Este reflexo está nítido em nossas demonstrações dos resultados, onde o resultado financeiro líquido ficou em R$ 1.315,0 mil neste ano, sendo que no ano passado foi de R$ 10.196,0 mil. A representatividade do resultado financeiro neste ano é de 0,21% sobre nossos faturamentos, enquanto no ano passado foi de 1,56%.

Com o objetivo de melhorar e nos preparar cada vez mais para a demanda de crescimento da produção do nosso cooperado, realizamos novos investimentos em nossas unidades, principal-mente na unidade da Takaoka (Itapeva). Isto promoveu a redução em nossos índices, principal-mente liquidez geral e grau de imobilização.

b) Alguns índices de análise de balanço:Capitalização Geral: mede a relação dos recursos próprios da Cooperativa (Patrimônio Líquido) com o total do Passivo.Imobilização: mostra o percentual do Patrimônio Líquido aplicado nas contas de: investimen-tos, imobilizados e intangíveis, antigo Ativo Permanente.Liquidez Geral: mede a capacidade da Cooperativa em saldar suas dívidas no Curto e no Longo Prazo, com recursos já disponíveis no seu Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo.Liquidez Corrente: mede a capacidade de saldar os compromissos no Curto Prazo (01 ano).

CONTRIBUIÇÕES 2017 2016Assistência técnica e P&D aos associados da Diagri 1.541,9 1.505,2Pesquisa & Desenvolvimento, Controle de Qualidade (frutas) 169,0 156,8Assistência técnica para receituário agronômico 251,6 238,0Contribuição para Sociedade Amigos da Holambra (segurança) 269,4 257,8Assistência educacional aos colaboradores 320,0 194,8Bolsas de estudo (Projeto Aluno Holambra) 145,8 123,5Contribuição para Associação Centro Social São José (creche) 112,4 105,6Fundação Holambra de Saúde 107,7 83,0Associação Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha 95,8 77,8Contribuição Ginásio de Esportes 6,0 59,5Contribuição ao Asilo e APAE (Paranapanema) 46,8 44,3Posto Policial 18,6 24,5Contribuição para o Museu 11,2 12,2Outros dispêndios: festas de confraternização, Programa de Gestão por Competência, avenidas e estradas rurais 348,1 663,0Total de Contribuições 3.444,3 3.546,0

RESUMO DAS ATIVIDADES POR SEGMENTO

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Capitalização Geral

Patrimônio Líquido (em Mil R$)

Capital de Giro Geral (em Mil R$)

Liquidez Geral

Imobilização

Liquidez Corrente

Investimentos, Imobilizado e Intangíveis (em Mil R$)

Capital de Giro Corrente (em Mil R$)

Operações de Suprimentos Com a estabilidade dos preços, nossos produtores tiveram maior tranquilidade nos processos de plantio das culturas. O dólar ficou estável no início do ano, mas sofreu alguns pontos ins-táveis ao longo do ano em função dos reflexos políticos e delações na lava-jato.

O ano começou com cotações em baixa promovendo maior cautela nas compras devido a tendências baixistas do dólar; isto ocorreu até a primeira quinzena de maio. Após este período até o mês de julho, o câmbio ficou volátil, exigindo uma leitura mais aprimorada dos preços, com fechamentos e tomadas de decisões semanais.

Fertilizantes: Pela redução dos preços, foram comercializados de forma antecipada. Preços estes que convertidos em sacas de soja atingiram os menores valores de correlação de troca, ou seja, para cada tonelada de fertilizantes precisamos de um volume menor de sacas de soja para adquirir. As antecipações atingiram também às culturas do Feijão e Milho Verão. No mês de maio houve novas aquisições para a safra 2017/2018, embaladas pela instabilidade do câmbio.

Embalagem de big bag contribuíram de forma positiva no processo da logística junto as fazen-das dos nossos produtores.

Defensivos: Mercado sentiu mais rapidamente as oscilações do câmbio, mostrando-se bas-tante vulnerável ao longo do exercício. Para minimizar os efeitos destas oscilações, acompa-nhamos de perto a moeda norte americana, fazendo aquisições pontuais. Ao longo do ano realizamos duas cotações maiores, para as culturas de Feijão e Milho e outra para as culturas de Soja e Algodão. Fornecedores muito instáveis nas precificações, ficando muitas vezes acima dos preços históricos.

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O gráfico abaixo mostra a evolução das quantidades tratadas nos últimos 03 anosRealizamos ao longo do ano reposição de estoques conforme demanda, sem adquirir volumes grandes, fato que culminou com escassez de produtos em determinadas épocas. Ao final do ano verificou-se uma tendência de aumento de algumas commodities de origem chinesa, devido a acordos mundiais de controle de poluentes emitidos pela indústria química. Anteci-pamos volumes de alguns produtos para minimizar aos cooperados este aumento no custo de produção da cultura instalada.

Definimos a equipe comercial na filial de Avaré, para atender cooperados e produtores não associados daquela região.

Destacamos alguns investimentos realizados ao longo do ano na divisão de suprimentos: a) reforma do piso dos barracões a fim de suportar o tráfego de empilhadeiras e dar maior fluidez ao sistema de carga e descarga; b) reforma das docas de acesso e cobertura total para embarque de produtos comercializados aos cooperados; c) verticalização do barracão de sementes, prin-cipalmente no estoque de milho, proporcionando melhor logística e controle do estoque; d) aquisição de empilhadeiras para as operações logísticas; e) pintura dos barracões.

Implantação do programa “5S” nas operações logísticas da divisão de Suprimentos.

Agricultura de precisão: setor que consolidou o trabalho, atingindo os objetivos descritos para o ano de 2017. Operações de corretivos e fertilização das lavouras superaram os desafios.

Evolução do Faturamento de Suprimentos Agrícolas em Reais e em Dólar nos últimos cinco anos

Operações de Tratamento de Sementes Tivemos um mercado estável na comercialização de sementes, mas sempre a escolha ficou condicionada ao comportamento dos preços das commodities. Realizamos um ano de de-safios, obtendo novos clientes. Os maiores movimentos ficaram por conta do tratamento de semente de soja e feijão. Definimos uma nova modalidade de atratividade comercial aos produtores: para quem adquirisse a semente e utilizasse dos serviços de tratamento industrial, tinha garantido um desconto no preço dos serviços.

Unidade de Tratamento de Semente (em Toneladas)

Faturamento Divisão de Suprimentos (em Mil R$)

Faturamento Divisão de Suprimentos (em Mil US$)

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SEGMENTO AGRÍCOLA

Aspectos Industriais e Gráficos Estatísticos O ano de 2017 foi marcado por um cenário bastante desafiador no planejamento das opera-ções industriais principalmente relacionados à necessidade de beneficiamento e armazena-gem de produtos versus à otimização dos nossos espaços disponíveis. Tivemos a manutenção na área plantada de soja e uma redução do plantio de algodão e milho, sendo que este último vem migrando para o plantio de semente. No plantio de cereais de inverno não tivemos va-riações significativas.

O foco das operações industriais foi de atender as exigências dos produtores, buscando rece-ber a produção em tempo hábil e efetuar o beneficiamento com rapidez e qualidade a custos compatíveis com os praticados no mercado. Nestes aspectos, monitorando este fator frente aos concorrentes e considerando todos os benefícios que o associado recebe, além do custo dos serviços em questão, concluímos que estamos oferecendo serviços bastante vantajosos aos nossos clientes.

Destacamos a implantação do Programa “5S” em todas as nossas unidades, melhorando de forma relevante nossas metodologias atuais de trabalho; nos orientando para uma gestão or-ganizada, sempre procurando redução de custo, além da melhoria da disciplina no trabalho. É uma fase de aprendizado e conscientização dos nossos colaboradores, mas que com certeza colheremos bons frutos no futuro.

Procuramos sempre estar atentos as nossas limitações quanto às capacidades operacionais e, antecipando a ocorrência deste fato, investimos no sentido de dinamizar a nossa capacidade de recepção, beneficiamento e armazenagem, principalmente nas unidades de cereais.

Abaixo destacamos os investimentos em 2017, sendo estes direcionados para as unidades de cereais:

Unidade Central• Cobertura de ponto de expedição do silo 06;• Sistema de captação de pó nas moegas;• Adequações às normas de segurança;• Recapeamento asfáltico UBC;• Reforma secador Entringer;• Substituição de células da balança.

Unidade Takaokaa) Nas estruturas existentes

• Cobertura de 02 balanças;• Substituição de carreta de GLP por 02 tanques fixos e instalação de alambrado;• Substituição de células e indicadores da balança;• Instalação de sistema de termometria e estação meteorológica informatizada;• Construção de abrigo para compressores.

b) Novas estruturas• Construção de 08 silos com capacidade total de 32.000 toneladas;• Construção de abrigo para tratamento químico (Takaoka II); • Construção de almoxarifado para UBC e oficina de manutenção;• Projeto de escoamento de águas (Takaoka II);• Drenagem dos poços de elevadores (Takaoka II);• Aquisição de sugador (Takaoka II);• Instalação de sistema de termometria e estação meteorológica informatizada (Takaoka II).

Evolução da capacidade de Armazenagem de Cereais (em Toneladas)

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Unidade Taquarivaí• Instalação de Redler reversível nos Silos CASP;• Cobertura Balança;• Construção de banheiros na UBC;• Abrigo para medidores de umidade UBC;• Reestruturação elétrica, redes de informática e Datacenter.

Unidade Taquari• Aquisição de equipamento para captação de partículas UBC;• Instalação de sistema de secagem a gás;• Galerias para escoamento de águas;• Abrigo para armazenamento de GLP;• Cobertura para 02 balanças;• Reforma dos silos, elevadores e moegas;• Instalação de sistema de combate a incêndio. Unidade Avaré• Conclusão de jardinagem e pavimentação de ruas;• Liberação AVCB;• Instalação de equipamento de automação da captação de resíduos;• Implantação de brigada de incêndio e projeto combate a incêndio.

Unidade de Beneficiamento de Algodão (U.B.A)Realizados testes de novas variedades a fim de obter melhor resultado (produtividade e qua-lidade), considerando nossa região, onde obtivemos na safra 2017 uma produtividade média em torno de 310@/ha, com uma área de 1.144 ha e período de benefício de 60 dias, sendo su-ficiente para atender a demanda de produção. O caroço de algodão foi destinado ao mercado interno para pecuária e a comercialização e expedição de 100% da produção realizada na safra.

Trabalhamos apenas com a Usina II, sendo suficiente para atender a demanda da produção colhi-da pelos nossos produtores. Temos uma ótima alavancagem para próxima safra, sendo que a pro-jeção de plantio ficou em torno de 4.388 hectares. Assim, conseguiremos novamente conquistar nossa retomada econômica e financeira das nossas estruturas de beneficiamento de algodão.

Gráficos Estatísticos de Algodão

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Área em Hectares de Algodão

Produção de Algodão @ / hectare

Produção em Toneladas de Algodão

Quantidade de Fardos Produzidos de Algodão

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Unidade de Beneficiamento de Cereais (U.B.C.)Na Unidade Central, implantamos sistema de captação de pó nas moegas e pontos de anco-ragem nos silos, visando a melhoria de condição de trabalho dos colaboradores, bem como, atendimento as normas de segurança vigentes. Realizamos a reforma no secador para melho-rar o rendimento e qualidade do serviço prestado. Também implementamos o armazenamen-to de resíduos em big bags, facilitando o carregamento e reduzindo custos no processo (não há necessidade da tarefa de ensaque). Iniciou-se a segunda etapa no projeto de ampliação da Unidade Takaoka II, com a construção de mais 8 silos, com a capacidade total de 32.000 toneladas, e com previsão para término em março de 2018. Implantamos sistemas de termometria informatizados e estação meteorológi-ca visando melhorar os sistemas de controle de aeração. As obras do projeto de AVCB também teve início em 2017 com a implantação de sistema de aspersores nos túneis, conforme exigên-cias do corpo de bombeiro.

Volume das operações dos cooperados(Todas as Unidades)

*A produção em ton está bruta, sem os descontos de impureza e umidade.

Unidade de Beneficiamento de Sementes (U.B.S.)Esta unidade atua na recepção de sementes dos cooperados, onde atualmente seu maior volume consiste em semente de trigo, aveia e sorgo, bem como, apoio para recepção de grãos para indústria (milho, soja e trigo), colaborando para a melhoria da logística dos mesmos.

Destacamos a secagem de feijão com GLP; implantamos esteira para carregamento e instalamos motor nas caixas para redução de temperatura, promovendo condição ao embegamento em Big Bag, o que gerou redução de custos no serviço e melhoria na qualidade do produto final (ensaque/tarefa). Estamos reformando o piso do nosso barracão visando aumentar a capacidade de armazenagem para suportar o volume de produtos recebidos para benefício, principalmente visando a safra de feijão.

Gráficos Estatísticos dos Principais Cereais

Gráficos Estatísticos das áreas de plantio (em hectare)

Área Real Beneficiada Não BeneficiadaCultura Plan. (ha) Tonelada Prod. Md. Área Tonelada Prod. Med. ÁreaAlgodão 1.144 5.314 309,7@/ha 1.144 - - -Aveia 2.549 670 50,0/sc/ha 223 6.978 50,0/sc/ha 2.326Cevada 2.323 12.517 89,8/sc/ha 2.323 - - -Feijão 21.865 7.410 52,4/sc/ha 2.271 61.603 52,4/sc/ha 19.594Milho 12.559 109.039 144,7/sc/ha 12.559 - - -Milho Semente 9.886 - - - 100.837 170,0/sc/ha 9.886Soja 36.165 151.892 70,0/sc/ha 36.165 - - -Soja Semente 61 259 70,1/sc/ha 62 - - -Sorgo 1.609 7.721 80,0/sc/ha 1.609 - - -Trigo 8.998 43.189 80,0/sc/ha 8.998 - - -Trigo Semente 200 964 80,3/sc/ha 200 - - -

Evolução área de Feijão

Evolução área de Soja

Evolução área Agricultável

Evolução área de Milho

Evolução área de Trigo

Evolução do Total de Área Plantada durante o ano

* estimativa

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Aspectos ComerciaisAs boas condições climáticas aliada as boas práticas e técnicas de produção, permitiram aos nossos cooperados vivenciarem excelentes níveis de produtividades neste ano de 2017. Por outro lado fatores externos ao da produção, como operação Carne Fraca, Lava Jato, incertezas quanto ao Fun-rural, foram pontos que pesaram negativamente ao agronegócio brasileiro. Porém, independente de fatores externos, o agronegócio brasileiro mais uma vez mostra sua pujança, batendo recorde de produção, chegando a 238,5 milhões de toneladas, conforme dados divulgados pela CONAB.

MILHOFoi marcado por comportamento bastante distinto, com relação aos preços. Num primeiro momento entre os meses de janeiro a abril, foi possível ter uma boa remuneração para os produtores, resultado da pouca oferta ocorrida no ano anterior. Com a entrada da nova safra, tanto de verão como safrinha, os preços sofreram uma forte desvalorização, chegando inclusive abaixo do preço mínimo em algu-mas regiões do país. A comercialização de nossos cooperados aconteceu de maneira mais intensa no segundo semestre e tivemos a exportação como nosso principal canal de comercialização este ano.

SOJAA dinâmica da comercialização de soja deste ano aconteceu de maneira bastante intensa durante os primeiros quatro meses do ano. A venda antecipada com fixação de preços feita por nossos co-operados pontuou de maneira positiva nossa formação de preço médio, em razão da diminuição do impacto da desvalorização cambial sobre a soja.

TRIGOO cenário de preços praticados durante o ano, apesar de uma certa estabilidade durante o perío-do, foram pouco atrativos para os produtores, trazendo em certos momentos uma baixa remu-neração para cultura. A comercialização aconteceu de maneira mais intensa durante os meses de setembro, outubro e novembro.

ALGODÃOApesar de vivenciarmos uma safra mais reduzida neste ano, nossos cooperados tiveram boas opor-tunidades para venda de suas produções. A comercialização foi bastante rápida, estendendo-se por um curto prazo após o término do benefício; os preços alcançados por nossos cooperados se mostraram bastante satisfatórios.

SEGMENTO PERECÍVEIS DIVISÃO DE FRUTAS

Um ano bastante equilibrado quanto as vendas de produção dos nossos cooperados; podemos perceber no gráfico em toneladas variações irrelevantes em relação ao ano passado.

Nossas instalações de câmaras frias basicamente foram otimizadas o ano todo, destacando o armazenamento de uva de produção de terceiros.

Evolução Faturamento de Frutas em Toneladas

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SEGMENTO CITRICULTURA

Demonstramos que nosso segmento de citricultura está em ascendência em sua produção. Crescemos 11,5% em relação ao ano passado pelo volume de caixas. Destacamos a variedade de “Laranja Pêra” em nosso portfólio. O preço médio geral, entre comercialização para indús-tria e mesa ficaram estáveis, na ordem dos R$ 18,40 a caixa. Vejam os gráficos abaixo:

Preço Médio em Toneladas

Faturamento de Laranja por Variedade em mil caixas por ano

Faturamento Laranja em mil R$ por ano

Laranja: Preço Médio por caixa

Faturamento Geral de Laranja em mil caixas por ano

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ALGUNS GRÁFICOS HISTÓRICOS

Evolução do Faturamento de Produtos

Administração Central

Salário/Faturamento

ADM/Faturamento

Faturamento por Funcionário (Produtividade)

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* estimativa

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SOCIEDADE TOTAL

Operações Dicen RATES Fundo Difin Disup Taquarivaí Avaré Taquari Total DIAGRI CITRUS FRUTAS FLORES GERAL ORÇAMENTO

Desenvolv. (tsi+a.p)

Ingressos e Receitas de Produtos - - - - 245,965.0 64,334.5 35,031.3 42,533.1 387,863.9 199,502.0 4,075.3 5,155.6 - 596,596.8 588,713.8

Dispêndios e Custos Diretos - - - - (218,728.6) (59,367.6) (33,666.6) (41,804.1) (353,566.9) (194,332.8) (4,075.3) (5,154.2) - (557,129.2) (548,591.2)

Margem Bruta dos Produtos - - - - 27,236.4 4,966.9 1,364.7 729.0 34,297.0 5,169.2 - 1.4 - 39,467.6 40,122.6

Percentual da Margem Bruta 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 11.1% 7.7% 3.9% 1.7% 8.8% 2.6% 0.0% 0.0% 0.0% 6.6% 6.8%

Ingressos/Receitas dos Serviços 574.7 - - - 1,557.0 1,350.7 2,273.6 3,766.0 9,522.0 17,536.5 600.0 1,196.4 101.9 28,956.8 27,590.0

Sobra/Receita Bruta Realizada 574.7 - - - 28,793.4 6,317.6 3,638.3 4,495.0 43,819.0 22,705.7 600.0 1,197.8 101.9 68,424.4 67,712.6

Sobra/Receita Bruta Orçada 570.7 - - - 31,806.6 5,303.5 3,007.3 4,189.5 44,877.6 20,916.3 600.0 1,227.6 91.1 67,712.6

Variação 100.7% 0.0% 0.0% 0.0% 90.5% 119.1% 121.0% 107.3% 97.6% 108.6% 100.0% 97.6% 111.9% 101.1%

Total Dispêndios Operacionais Realizados (3,875.3) (3,444.7) (144.6) (1,322.3) (13,043.1) (4,545.1) (4,816.8) (4,354.4) (35,546.3) (23,763.2) (378.0) (1,044.2) (42.4) (60,774.1) (58,279.5)

Total Dispêndios Operacionais Orçados (3,872.0) (3,419.5) 71.8 (757.7) (13,077.0) (4,501.5) (4,543.5) (3,957.7) (34,057.1) (22,765.1) (386.0) (1,016.4) (54.9) (58,279.5)

Variação 100.1% 100.7% -301.4% 174.5% 99.7% 101.0% 106.0% 110.0% 104.4% 104.4% 97.9% 102.7% 77.2% 104.3% 101.1% -

Movimento Financeiro Líquido Realizado 2,759.8 0.3 26.7 1,152.7 (931.5) 249.0 (2,226.7) 1.1 1,031.4 94.3 50.3 122.1 17.2 1,315.3 3,632.6

Movimento Financeiro Líquido Orçado 2,478.9 0.1 24.7 4,924.3 (2,424.6) 797.3 (2,235.6) (68.5) 3,496.6 (59.3) 52.4 133.5 9.4 3,632.6

Variação 111.3% 300.0% 108.1% 23.4% 38.4% 31.2% 99.6% 101.6% 29.5% 259.0% 96.0% 91.5% 183.0% 36.2%

Movimento Líquido Operacional Realizado (540.8) (3,444.4) (117.9) (169.6) 14,818.8 2,021.5 (3,405.2) 141.7 9,304.1 (963.2) 272.3 275.7 76.7 8,965.6 13,065.7

Movimento Líquido Operacional Orçado (822.4) (3,419.4) 96.5 4,166.6 16,305.0 1,599.3 (3,771.8) 163.3 14,317.1 (1,908.1) 266.4 344.7 45.6 13,065.7

Variação 65.8% 100.7% -222.2% -104.1% 90.9% 126.4% 90.3% 86.8% 65.0% 50.5% 102.2% 80.0% 168.2% 68.6%

Outras Receitas/Despesas não operacionais 261.2 0.1 78.5 73.0 11.8 10.5 17.7 20.0 472.8 39.8 - 3.6 - 516.2 382.8

Resultado não Operacional Orçado 158.6 0.1 76.5 73.0 14.2 - 1.1 20.0 343.5 35.7 - 3.6 - 382.8

Provisão Imposto Renda e CSLL Realizado - - - - - - - - - - - - - - -

Provisão de IR e CSLL Orçado - - - - - - - - - - - - - -

Juros sobre capital Próprio Realizado - 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% - 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% -

Juros sobre capital Próprio Orçado - - - - - - - - - - - - - - -

MOVIMENTO LÍQUIDO REALIZADO (279.6) (3,444.3) (39.4) (96.6) 14,830.6 2,032.0 (3,387.5) 161.7 9,776.9 (923.4) 272.3 279.3 76.7 9,481.8 13,448.5

MOVIMENTO LÍQUIDO ORÇADO (663.8) (3,419.3) 173.0 4,239.6 16,319.2 1,599.3 (3,770.7) 183.3 14,660.6 (1,872.4) 266.4 348.3 45.6 13,448.5

MOVIMENTO SINTÉTICO DO EXERCÍCIO POR SEGMENTOPELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA(em Mil Reais)

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Treinamento de Direção Defensiva Treinamento de Espaço Confinado

Treinamento da Brigada de Incêndio

Treinamento de Espaço ConfinadoTreinamento de Trabalhos com Solda

Apoio ao Projeto Sítio do Pica Pau Amarelo

BalançoSocial

A Cooperativa Agro Industrial Ho-lambra investe constatemente na qualificação de seus colaboradores, através de treinamentos técnicos e comportamentais. Também inves-te na comunidade, com projetos e ações sociais de cunho cultural, am-biental e educacional. Ao longo de 2017 diversas atividades foram rea-lizadas, que beneficiaram a popula-ção e entidades assistenciais.

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DemonstraçõesFinanceiras

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Treinamento de Direção DefensivaParceria com a Apae: aluna Josélia,

Campeã Brasileira de Atletismo

Treinamento Trabalho em Alturas

Melhores Alunos Bolsistas Escola Cooperativa Treinamento da Brigada de Incêndio

Treinamento Operador de Empilhadeira Curso em parceria com o Sescoop/SP

Curso em parceria com o Sescoop/SP

Plantio das árvores com a Escola Cooperativa Campanha da Vacinação H1N1

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Demonstrações Financeiras

Exercício Exercício Nota 2017 2016

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa 3 191.081 183.572

Títulos e Valores Mobiliários - 65

Contas a Receber de Cooperados 4 92.940 70.413

Contas a Receber de Terceiros 5 40.566 33.859

Estoques Próprios 6 51.681 51.049

Estoques Contratados a serem Faturados 7 42.683 46.411

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 10.727 8.577

Títulos de Capitalização 9 151 343

Outros Créditos 10 1.997 403

Despesas Pagas Antecipadamente 11 1.457 912

Total do Ativo Circulante 433.283 395.604

NÃO CIRCULANTE

Realizavél a Longo Prazo

Contas a Receber de Cooperados 4 644 1.177

Contas a Receber de Terceiros 5 3.811 2.638

Impostos e Contribuições a Recuperar 8 9.230 5.974

Títulos de Capitalização 9 1.184 309

Bens Destinados à Venda 12 1.183 466

Total do Realizável a Longo Prazo 16.052 10.564

Investimentos 13 202 198

Imobilizado 14 161.353 142.156

Intangível 15 421 478

Total do Ativo Não Circulante 178.028 153.396

TOTAL DO ATIVO 611.311 549.000

Exercício Exercício Nota 2017 2016

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 16 268.858 212.981

Fornecedores 17 19.265 30.261

Obrigações com Cooperados 18 40.922 51.955

Obrigações Sociais e Trabalhistas 19 2.421 1.658

Impostos e Contribuições a Recolher 20 1.437 1.207

Provisões de Férias e Encargos 2.271 2.104

Capital Social a Restituir 885 634

Vendas Contratadas a serem Faturadas 7.1 51.298 58.985

Outras Obrigações 21 1.707 1.641

Total do Passivo Circulante 389.064 361.426

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 16 51.485 24.118

Capital Social a Restituir 1.712 1.339

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 22 1.716 1.545

Total Passivo não Circulante 54.913 27.002

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23

Capital Social 74.501 62.473

Reserva Legal 23.960 22.689

Reserva para Desenvolvimento 21.484 16.302

RATES - Reserva para Assistência Técnica. Educacional e Social 8.326 7.694

Ajuste de Avaliação Patrimonial 32.206 33.031

Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial 825 1.056

Provisão para IR e CSLL s/ Ajuste de Avaliação Patrimonial (1.716) (1.545)

Sobras à Disposição da AGO 7.748 18.872

Total do Patrimônio Líquido 167.334 160.572

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 611.311 549.000

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA(Valores em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Valores em Milhares de Reais)

Exercício Evolução Exercício

Notas 2017 % 2016INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS 25 625.553 -4,5% 655.208 DISPÊNDIOS E CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS 25 (557.129) -4,6% (583.914) SOBRA BRUTA OPERACIONAL 68.424 -4,0% 71.294 10,9% 10,9% (DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS Com Serviços e Industrialização (23.400) 9,1% (21.443) Com Produtos (13.270) 9,5% (12.116) Com a Administração (17.591) 12,9% (15.580) Gerais (7.065) -1,5% (7.170) Recuperações de Dispêndios 553 227,2% 169 TOTAL DOS (DISPÊNDIOS) INGRESSOS OPERACIONAIS (60.773) 8,3% (56.140) MOVIMENTOS FINANCEIROS 26 Ingressos e Receitas Financeiras 32.914 -9,7% 36.435 Dispêndios e Despesas Financeiras (31.599) 20,4% (26.239) MOVIMENTOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 1.315 -87,1% 10.196

MOVIMENTOS LÍQUIDOS OPERACIONAIS 8.966 -64,6% 25.350

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS 516 22,0% 423 MOVIMENTOS LÍQUIDOS DOS EXERCÍCIOS 9.482 -63,2% 25.773 Resultado Líquido sobre as Receitas 1,52% 3,93%

Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio - - (2.333) Transferência para Reserva Legal (1.102) (2.207) Transferência para RATES (4.076) (5.907) Gastos do RATES no exercício 3.444 3.546

MOVIMENTO A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA 7.748 -58,9% 18.872As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações Financeiras

Provisão do Realização IR e CSLL Ajuste de do Ajuste s/ AJuste de Sobras à

Capital Reserva Reserva para Avaliação de Avaliação Avaliação Disposição

Social Legal Desenvolvimento RATES Patrimonial Patrimonial Patrimonial da AGO TOTAL

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 53.455 20.582 14.324 5.333 34.087 1.190 (1.773) 13.487 140.685

Distribuição de Sobras e Transferência de Reservas conforme A.G.O - (100) 1.978 - - (1.190) - (13.487) (12.799)

Integralização de Capital por :

Admissões. Retenções e Contribuições 12.488 - - - - - - - 12.488

Baixa por Saídas de Cooperados (2.002) - - - - - - - (2.002)

Devolução artigo 18° e seus Parágrafos (1.468) - - - - - - - (1.468)

Depreciação do Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - (1.056) 1.056 - - -

Baixa Custos Imobilizados - Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - - - -

Provisão para I.R. e C.S.L.L sobre Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - 228 - 228

Sobra Líquida do Exercício - - - - - - - 25.773 25.773

Reversão de Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - (2.333) (2.333)

Transferência para Reserva Legal e RATES - 2.207 - 5.907 - - - (8.114) -

Gastos da RATES do Exercício - - - (3.546) - - - 3.546 -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 62.473 22.689 16.302 7.694 33.031 1.056 (1.545) 18.872 160.572

Distribuição de Sobras e Transferência de Reservas conforme A.G.O - 169 5.182 - - (1.056) - (18.872) (14.577)

Integralização de Capital por :

Admissões. Retenções e Contribuições 14.989 - - - - - - - 14.989

Baixa por Saídas de Cooperados (1.356) - - - - - - - (1.356)

Devolução artigo 18° e seus Parágrafos (1.605) - - - - - - - (1.605)

Depreciação do Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - (822) 822 - - -

Baixa Custos Imobilizados - Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - (3) 3 - - -

Provisão para I.R. e C.S.L.L sobre Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - (171) - (171)

Sobra Líquida do Exercício - - - - - - - 9.482 9.482

Reversão de Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - - -

Transferência para Reserva Legal e RATES - 1.102 - 4.076 - - - (5.178) -

Gastos da RATES do Exercício - - - (3.444) - - - 3.444 -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 74.501 23.960 21.484 8.326 32.206 825 (1.716) 7.748 167.334

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Valores em Milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Valores em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIOFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016(Valores em Milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Exercício Exercício 2017 2016SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 9.482 25.773 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES: RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 9.482 25.773

Exercício Exercício 2017 2016Fluxo de caixa das atividades operacionais Sobra Líquida do Exercício 9,482 25,773 Ajustes por: Depreciações e amortizações 4,153 4,038 Valor residual das baixas do imobilizado e intangível 584 1,719 Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (175) (240) Juros provisionados de empréstimos e financiamentos 27,634 - Sobra líquida após ajustes 41,677 31,290

Juros e Variação Cambial Empréstimos e Financiamentos - Balancete 27,634 - (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cooperados e terceiros (29,699) 11,078 Estoques 3,096 (11,076) Impostos e contribuições a recuperar (5,406) (6,082) Outros ativos circulantes e não circulantes (3,474) (13)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores (10,996) (6,402) Obrigações com cooperados (11,033) 6,827 Obrigações sociais, trabalhistas e provisão de férias e encargos 930 602 Impostos e contribuições a recolher 230 (8) Outros passivos circulantes e não circulantes (6,826) 14,306

Recursos líquidos provenientes das operações (21,501) 40,522 Fluxo de caixa das atividades de investimentos (Aumento) redução nos investimentos (4) (1) Aquisições do Imobilizado e do Intangível (23,877) (28,118)

Recursos líquidos provenientes das atividades de investimentos (23,881) (28,119)Fluxo de caixa das atividades de investimentos Empréstimos e financiamentos bancários 55,610 (16,253) Distribuição de sobras e transferências de reservas (14,577) (12,799) Integralização de capital 14,989 12,488 Baixa por saída de cooperados e devolução de capital (2,961) (3,470) IRPJ e CSLL sobre avaliação patrimonial (171) 228 Juros sobre o capital próprio - (2,333)

Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamentos 52,890 (22,139

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 7,509 (9,736)Variação do caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 191,081 183,572 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 183,572 193,308

Aumento do caixa e equivalente de caixa 7,509 (9,736)

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Cooperativa Agro Industrial HOLAMBRACNPJ 60.906.724/0001-20

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasExercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(em Milhares de Reais)

CONTEXTO OPERACIONALA Cooperativa Agro Industrial HOLAMBRA é uma cooperativa de produção agropecuária, de res-ponsabilidade limitada, fundada em 1960, com sede na Fazenda das Posses, no município de Para-napanema, com área de atuação em todo território nacional; sendo constituída por cooperados, para produção agrícola, animal e extrativa, que soma cerca de 55.000 ha de área explorada.

Suas principais operações são:• Compra de insumos destinados à produção e revenda a cooperados e terceiros;• Compra e venda da produção “in natura” ou beneficiada de cooperados e terceiros;• Comercialização da produção “in natura” ou beneficiada dos cooperados;• Prestação de serviços diversos, como armazenagem e beneficiamento de produtos;• Serviços de Tratamento de Sementes a cooperados e terceiros;• Serviços de Gestão e Coordenação em Agricultura de Precisão;• Intermediação e administração de financiamentos para produção e investimentos.

1. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Cooperativa foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da atividade cooperativista em consonância com a Lei 5.764/1971 e NBCT 10.8 – IT – 01 – Entidades Coope-rativas.

A Administração avaliou a capacidade da Cooperativa em continuar operando normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração da Cooperativa em 16 de fevereiro de 2018.

b) Mensuração de valorAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto quanto indicado de outra forma em nota explicativa.

c) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional e de apresentação da Cooperativa. Todas as informações financeiras em nota explicativa foram apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma em nota explicativa.

d) Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o CPC requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração da Coo-perativa no processo de aplicação das práticas contábeis. As demonstrações financeiras da Coo-perativa incluem estimativas referentes às provisões necessárias para passivos, estimativa de vida útil para o ativo imobilizado e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimati-vas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas pela Coope-rativa e que possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão incluídas nas respectivas notas explicativas.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa, nessas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

a) Reconhecimento de ingressos ou receitas O ingresso/receita compreende o valor justo recebido ou a receber pela comercialização de pro-dutos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. O ingresso/ receita é apresentado líquido dos tributos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

a.1) Venda de produtosA Cooperativa reconhece o ingresso/receita quando o seu valor pode ser mensurado com segurança, não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra respon-sabilidade relacionada à propriedade desta, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Cooperativa, os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente trans-feridos ao comprador e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Cooperativa.

a.2) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.

b) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cooperativa se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam dire-

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tamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, quando aplicável. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classifica-ção de ativos e passivos financeiros.

Ativos financeirosClassificados nas seguintes categorias: ao valor justo através de lucros e perdas, mantidos até o vencimento, disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e do propósito dos ativos financeiros e é determinada no reconhecimento inicial. As aquisições ou alienações de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data da renegociação. A Cooperativa somente possui ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis.

A Cooperativa considera ativos financeiros na categoria de empréstimos e recebíveis: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de cooperados e de terceiros. Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros que possuem pagamentos fixos ou determináveis e não são cotados em um mercado ativo. Eles são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se do método de ju-ros efetivos, deduzido de provisão para perda ao valor recuperável (impairment) e ajuste a valor presente, quando aplicável.

A Cooperativa baixa um ativo financeiro somente quando os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa do ativo vencem ou quando transfere o ativo financeiro e substancialmente todos os riscos e retornos sobre a propriedade do ativo para outra entidade.

Passivos financeirosA Cooperativa reconhece passivos financeiros inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Co-operativa se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cooperativa baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Cooperativa tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o pas-sivo simultaneamente. A Cooperativa tem como passivo financeiro os empréstimos e financiamentos, fornecedores, obrigações com cooperados e capital social a restituir.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do encerramento do balanço patrimonial e são de liquidez imediata. Para que um investimento financeiro seja qualificado como equivalente de caixa, precisa ter conversibili-dade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento original de curto prazo, de três meses ou menos

da data da aquisição. O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando em consideração as cotações de mercado ou as informações de mercado que possibilitem tal cálculo.

d) Contas a receber – cooperados e terceirosAs contas a receber, tanto de terceiros como de cooperados, correspondem aos valores a receber pela venda de produtos, mercadorias e serviços no curso normal das atividades da Cooperativa. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. Adicionalmente, as contas a receber incluem encargos financeiros para os títulos vencidos, exceto para os casos em que não há perspectivas de recebimento e os correspondentes títulos estão sendo executados.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (impairment) e ajuste a valor presente, quando aplicável. Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment e ajuste a valor presente, se necessário.

e) EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou de produção, que não é supe-rior ao valor líquido de realização.

As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consi-deradas necessárias pela Administração da Cooperativa.

f) InvestimentosRepresentados substancialmente por participações societárias no sistema cooperativista ava-liadas pelo custo de aquisição e ajustados ao valor justo quando aplicável, que corresponde a efetiva participação da Cooperativa no capital social das investidas.

g) Imobilizadog.1) - Reconhecimento e mensuraçãoItens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e ajustado por avaliação de ativos para os bens das contas de terrenos, máquinas e equipamentos, edificações e veículos, com base em laudo de peritos independentes, e, quando aplicável, perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os re-cursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado, são reconhecidos no resultado.

g.2) - Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os referidos gastos serão auferidos pela Cooperativa. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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g.3) – DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício base-ado na vida útil econômica estimada de cada item. Terrenos não são depreciados.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão dispo-níveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerra-mento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estima-tivas contábeis.

h) IntangívelAtivos intangíveis consistem em marcas e patentes e softwares adquiridos, reconhecidos pelo custo, menos a amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Eles são amortizados ao longo de sua vida útil estimada de cinco a dez anos.

i) Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment)A Administração da Cooperativa revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tec-nológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

Com base nas informações atualmente disponíveis, a Administração da Cooperativa desco-nhece uma significativa mudança por deterioração de ativos ou nas circunstâncias de ne-gócio, que justifiquem o reconhecimento de uma perda em função da não recuperação do valor contábil dos referidos ativos.

j) Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos de transação) e subsequencialmente demonstrados pelo custo amortizado.

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício, em des-pesas financeiras, em que são incorridos.

As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo ou financiamento, de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido.

Os empréstimos e financiamentos com vencimento até o encerramento do próximo exer-cício social estão classificados no passivo circulante, e os com prazos superiores no passivo não circulante.

k) Fornecedores e obrigações com cooperadosAs contas a pagar aos fornecedores e cooperados são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circu-lantes se o pagamento for devido no período de até um ano, caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

l) ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando há uma obrigação presente, legal ou não formalizada como resultado de eventos passados quando é provável que uma saída de recursos seja neces-sária para liquidar a obrigação, e quando o valor possa ser estimado com segurança.

Quando a provisão é mensurada usando o fluxo de caixa estimado para liquidar a obrigação presente, o seu valor é determinado através do valor presente desses fluxos de caixa.

m) Demais ativos e passivos (circulantes e não circulantes)Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Co-operativa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. Estão demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balanço e, no caso dos ativos, retificados por provisão para perdas quando necessário.

n) Imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidosAs despesas de imposto de renda e contribuição social dos exercícios compreendem os tributos correntes e diferidos. Os tributos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resulta-do. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A adminis-tração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Cooperativa nas declarações de im-postos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem à interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

n.1) CorrentesA Cooperativa, por alinhar um perfil de entidade sem objetivo de lucro, tem o resultado de suas operações, realizadas com cooperados, isento do imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido. O resultado apurado pela Cooperativa com operações realizadas com não cooperados é tri-butado pelo imposto de renda e pela contribuição social sobre o lucro líquido com base nas alíquotas vigentes.

n.2) DiferidosSão reconhecidos sobre a avaliação patrimonial dos bens do ativo imobilizado.

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o) Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários não circulantes e os circulantes quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados ao valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e pas-sivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência dos exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa. As taxas de juros implícitas, quando aplicadas, são determinadas com base em premissas razoavelmente fundamentadas e são consideradas estimativas contábeis.

p) Ativos e passivos contingentes e obrigações legaisAs práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa. Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contin-gentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os pas-sivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados.

Obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as probabilida-des de êxito, de processos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade de tributos.

q) Capital socialAs cotas de capital são classificadas no patrimônio líquido. No caso de demissão, os cooperados têm seu capital social devolvido conforme o Estatuto Social e a legislação cooperativista.

r) Segregação entre circulante e não circulanteAs operações ativas e passivas com vencimentos inferiores até o encerramento do próximo exercício social estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante.

s) Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

t) Aplicação de julgamento e práticas contábeis críticas na elaboração das demonstrações financeirasAs estimativas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em ou-tros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Cooperativa faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

t.1) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – impairmentA provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada mediante a análise individual dos títulos em atraso ou com expectativa de inadimplência, passando por uma avaliação sobre a natureza do título, a existência e suficiência de garantias reais, históricos e outras características.

t.2) Provisão para impairment de tributos a recuperar (PIS e COFINS)A provisão para impairment de determinados tributos a recuperar (basicamente PIS e COFINS) é calculada mediante a análise das atuais perspectivas de realização, passando por uma ava-liação sobre a natureza dos créditos, canais de recuperação, cenário das atividades no atual ambiente tributário e histórico dessas operações.

t.3) Revisão da vida útil e valor recuperável do ativo imobilizadoA capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Cooperativa é ava-liada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.

t.4) Imposto de renda, contribuição social e outros tributosA Cooperativa reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais de tributos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.

t.5) Provisão para contingênciasA Cooperativa é parte envolvida em processos tributários, cíveis e trabalhistas que se encon-tram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. As demandas com risco de perda classificado como provável são contabilizadas; as demandas com risco de perda possível são divulgadas em nota explicativa; e as demandas com risco de perda remota não são divulgadas, conforme norma contábil específica.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo da Cooperativa. Em aplicações financeiras estão registrados os Certificados de Depósi-tos Bancários (CDB), remunerados com base em percentual da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), considerando o valor, o prazo e a época da aplicação. As aplicações finan-ceiras são realizadas em instituições financeiras de primeira linha no intuito de manter o poder aquisitivo da moeda corrente e gerar rendimentos seguros para a manutenção das operações da Cooperativa, e podem ser resgatadas de acordo com a necessidade de recursos.

Modalidades 2017 2016Caixa e Bancos Conta Movimento 2.424 1.106Aplicações Financeiras 188.657 182.466TOTAL 191.081 183.572

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4. CONTAS A RECEBER DE COOPERADOS

a) Composição do saldo

b) Contas a receber por prazo de vencimento

5. CONTAS A RECEBER DE TERCEIROS

a) Composição do saldo

b) Contas a receber por prazo de vencimento

6. ESTOQUES PRÓPRIOS

A Administração da Cooperativa entende que não há necessidade de registro de provisão para obsolescência de estoques e para estoques de movimentação lenta.

7. ESTOQUES CONTRATADOS A SEREM FATURADOS

(i) Refere-se ao custo dos insumos agrícolas vendidos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples faturamento. O registro contábil destes dispêndios e custos será efetuado no resultado da Cooperativa no ato da remessa da mercadoria.

(ii) Refere-se aos custos de produção agrícola, adquiridos através de contrato de compra e venda junto aos cooperados. Serão registrados como dispêndios de produção vendida no resultado da Cooperativa no momento do faturamento ao cliente.

7.1 VENDAS CONTRATADAS A SEREM FATURADAS

(iii) Refere-se à venda de insumos aos cooperados e terceiros através de nota fiscal de simples fa-turamento. O registro contábil nas contas de ingressos e receitas no resultado da Cooperativa será realizado no ato da remessa aos produtores.

(iv) Refere-se à venda de produção agrícola através de contrato de compra e venda junto a clientes. Serão registrados como ingressos de produção vendida no resultado da Cooperativa no mo-mento do faturamento ao cliente.

2017 2016 Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalContas não Financiadas 86.332 - 86.332 61.952 - 61.952 Financiamentos Repassados - - - - - - Contratos e Títulos 9.451 644 10.095 10.277 1.177 11.454TOTAL A RECEBER 95.783 644 96.427 72.229 1.177 73.406 (-) Juros sobre Vendas a Prazo (2.843) - (2.843) (1.816) - (1.816)(-) Provisão para Perdas - - - - - -(-) TOTAL DAS CONTASREDUTORAS (2.843) - (2.843) (1.816) - (1.816)

TOTAL 92.940 644 93.584 70.413 1.177 71.590

2017 2016 Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalContas não Financiadas 42.691 - 42.691 36.343 - 36.343 Contratos e Títulos 1.178 6.360 7.538 328 5.220 5.548TOTAL A RECEBER 43.869 6.360 50.229 36.671 5.220 41.891(-) Juros sobre Vendas a Prazo (1.033) - (1.033) (750) - (750)(-) Provisão para Perdas (2.270) (2.549) (4.819) (2.062) (2.582) (4.644)(-) TOTAL DAS CONTASREDUTORAS (3.303) (2.549) (5.852) (2.812) (2.582) (5.394)

TOTAL 40.566 3.811 44.377 33.859 2.638 36.497

2017 Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidade 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer TotalContas não Financiadas - 27 7 16 1.031 1.082 85.250 86.332Contratos e Títulos - - 566 - 1.136 1.702 8.393 10.095TOTAL - 27 573 16 2.167 2.784 93.643 96.427

2017 Há mais de De 91 a De 61 a De 31 a Até 30 Total AModalidade 180 dias 180 dias 90 dias 60 dias dias Vencidos Vencer TotalContas não Financiadas 2.068 0,2 45 56 1.908 4.077 38.615 42.692Contratos e Títulos 2.104 2.104 5.433 7.537TOTAL 4.172 0,2 45 56 1.908 6.181 44.048 50.229

Modalidades 2017 2016Insumos Agrícolas para Revenda 49.258 48.766Matérias – Primas 1.222 1.150Materiais para Uso Interno 1.201 1.133TOTAL 51.681 51.049

Modalidades 2017 2016Insumos Agrícolas para Revenda (i) 26.682 30.708Produtos Agrícolas para Revenda (ii) 16.001 15.703TOTAL 42.683 46.411

Modalidades 2017 2016Insumos Agrícolas para Revenda (iii) 33.553 40.321Produtos Agrícolas para Revenda (iv) 17.745 18.664TOTAL 51.298 58.985

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8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

9. TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Estes títulos são constituídos junto às instituições bancárias, com prazos de vencimentos em cinco anos. Os resgates são efetuados no vencimento final de cada título e são corrigidos monetariamen-te pelo índice da Taxa Referencial (TR).

10. OUTROS CRÉDITOS

11. DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

12. BENS DESTINADOS A VENDA

Bens recebidos em dação de pagamento de dívidas vencidas de clientes e ex-cooperados. A Cooperativa não pretende utilizá-los nas suas operações. Estão registrados ao custo histórico, inferior ao valor de recuperação.

13. INVESTIMENTOS

14. IMOBILIZADO

a) Composição do Saldo

b) Movimentação do Custo do Ativo Imobilizado

2017 2016 Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalImposto de Renda e Saldo Negativo 7.323 - 7.323 6.456 - 6.456

Contribuição Social e Saldo Negativo 602 - 602 578 - 578

ICMS 2.587 - 2.587 1.339 - 1.339PIS 5 1.745 1.750 4 1.119 1.123COFINS 24 7.890 7.914 18 5.095 5.113INSS 186 - 186 182 - 182Provisão para Perdas comPIS/COFINS - (405) (405) - (240) (240)

TOTAL 10.727 9.230 19.957 8.577 5.974 14.551

Contas Taxa Anual de Ajuste Valor Líquido Líquidodos Ativos Depreciação Custo Patrimonial Depreciação 2017 2016Terrenos 8.569 9.091 - 17.660 17.661Obras em Andamento 17.662 - - 17.662 39.337Edifícios, Inst./Benf. 1,67% a 5% 66.762 14.415 (15.270) 65.907 38.712Residências 4% a 10% 347 - (245) 102 105Máquinas e Equipamentos 1,68% a 50% 60.907 18.237 (23.115) 56.029 43.087Veículos 7,20% a 50,00% 4.589 575 (2.722) 2.442 1.949Móveis e Utensílios 10,00% a 50,00% 2.162 - (1.176) 986 845Outras Imobilizações 672 - (108) 565 460TOTAL 161.670 42.318 (42.636) 161.353 142.156

Contas Saldo Inicial Saldo Finaldos Ativos 31/12/2016 Adições Baixas Transferência Depreciação 31/12/2017Terrenos 8.570 - - - - 8.570Obras em Andamento 39.337 20.222 - (41.898) - 17.662Edifícios, Inst./Benf. 26.584 533 - 28.223 (1.295) 54.045Residências 105 - - - (3) 102Máquinas e Equipamentos 31.399 1.506 (20) 13.570 (1.560) 44.895Veículos 1.824 1.133 (512) - (122) 2.323Móveis e Utensílios 845 372 (35) - (196) 986Outras Imobilizações 460 - - 105 (0,5) 564TOTAL 109.124 23.766 (567) - (3.176) 129.147

2017 2016 Não NãoModalidades Circulante Circulante Total Circulante Circulante TotalTítulo de Capitalização 151 1.184 1.335 343 309 652TOTAL 151 1.184 1.335 343 309 652

Modalidades 2017 2016Adiantamentos de Férias 78 83Adiantamento de Salários 4 2Adiantamento para Compras 1.914 318Adiantamento para Despesas 1 -TOTAL 1.997 403

Modalidades 2017 2016Terrenos 873 146Veículos 38 38Máquinas e Equipamentos - -Edifícios e Instalações 272 282TOTAL 1.183 466

Saldo Inicial Saldo FinalModalidades 31/12/2016 Adições Baixas Transferências 31/12/2017Participação em Cooperativas 295 4 - - 299(-) Provisão para Perdas (97) - - - (97)TOTAL 198 4 - - 202

Modalidades 2017 2016Dispêndios com Prêmios de Seguros 696 725Dispêndios com Aluguéis (Unidade - Taquarivaí) 761 187TOTAL 1.457 912

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2017 2016Finalidade Tipo Encargos Venc. Garantias C.Prazo L.Prazo Total C.Prazo L.Prazo Total

Capital 10,50% a Imóveisde Giro Procap 10,86% Set-19 e Aval 23.670 17.750 41.420 30.137 1.950 32.087 ao ano Custeio Repasse/ 7,00% a Produtos Agrícola Adto. 9,29% Dez-18 e Aval 240.345 - 240.345 179.904 - 179.904 /Export. ao ano

Imobilizado BNDS/ 3,00% a Equip. 4.843 33.735 38.578 2.940 22.168 25.108 Finame 8,75% Mai-27 e Aval ao ano TOTAL 268.858 51.485 320.343 212.981 24.118 237.099

c) Movimentação do Ajuste Valor Patrimonial do Ativo Imobilizado

d) Movimentação do Custo + Ajuste Valor Patrimonial do Ativo Imobilizado

A Administração da Cooperativa revisou a vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e não foram identificadas modificações relevantes nas estimativas anteriormente determinadas. Também, não foi identificada a necessidade de registro de ajuste dos bens aos seus valores recuperáveis (impairment).

15. INTANGÍVEL

16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

17. FORNECEDORES

(i) O saldo é composto substancialmente pelos valores a pagar a fornecedores de insumos agríco-las, que são disponibilizados nas lojas da Cooperativa, adquiridos diretamente dos fabricantes, quando possível e conveniente, para que a Cooperativa possa oferecer as melhores condições de preço e prazo aos seus cooperados.

18. OBRIGAÇÕES COM COOPERADOS

(i) Representam créditos de produção vendida e recebida, que ora ficam registrados até a utili-zação do cooperado, sendo os mesmos transferidos para bancos ou utilizados para absorver débitos junto a Cooperativa. Estes valores não são remunerados.

(ii) Referem-se às captações feitas junto aos associados para financiar a necessidade de capital de giro da Cooperativa. Os encargos estão reconhecidos até a data do balanço.

(iii) Valores representados pelas vendas de produção já contratadas ou vendidas, que serão pagas em 2018 mediante as condições e prazos previamente estabelecidos nos contratos de compra e venda.

(iv) Benefício concedido aos cooperados que cumpriram os acordos de produtores referentes às entregas da produção de milho, soja e trigo. A bonificação é calculada em 5% sobre os serviços cobrados no exercício em questão.

19. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS

Saldo Inicial Saldo FinalContas do Ativo 31/12/2016 Baixas Depreciação 31/12/2017Terrenos 9.091 - - 9.091 Edifícios, Instalações e Benfeitorias 12.126 - (265) 11.861 Máquinas e Equipamentos 11.689 (554) 11.135 Veículos 125 (17) 11 119 TOTAL 33.031 (17) (808) 32.206

Contas Saldo Inicial Saldo Finaldos Ativos 31/12/2016 Adições Baixas Transferência Depreciação 31/12/2017Terrenos 17.661 - - - - 17.661 Obras em Andamento 39.337 20.222 - (41.898) - 17.662 Edifícios, Inst./Benf. 38.712 533 - 28.223 (1.560) 65.906 Residências 105 - - - (3) 102 Máquinas e Equipamentos 43.087 1.506 (20) 13.570 (2.115) 56.029 Veículos 1.949 1.133 (529) - (110) 2.442 Móveis e Utensílios 845 372 (35) - (196) 986 Outras Imobilizações 460 - - 105 (0,5) 565 TOTAL 142.156 23.766 (584) 0 (3.985) 161.353

Contas Taxa Anual Saldo Inicial Saldo Finaldos Ativos Amortização 31/12/2016 Adições Transferência Baixas Amortização 31/12/2017Sistema Aplicativos 10,00% a 20,00% 338 80 - - (141) 277 Marcas ePatentes 10,00% 140 31 - - (27) 144

TOTAL 478 111 - - (168) 421

Modalidades 2017 2016Fornecedores de Mercadorias e Serviços (i) 19.090 30.032Produção a Pagar 6 22Fretes 169 91Corretagem e Comissões - 116TOTAL 19.265 30.261

Modalidades 2017 2016Contas Correntes (i) 2.683 4.426Contratos de Empréstimos (ii) 32.441 42.317Produções a Pagar (iii) 4.845 2.193Juros sobre capital próprio a pagar - 1.983Bonificações sobre Serviços a Pagar (iv) 953 1.036TOTAL 40.922 51.955

Modalidades 2017 2016Salários 1.667 928INSS 569 552FGTS 158 152PIS 27 26TOTAL 2.421 1.658

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20. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

21. OUTRAS OBRIGAÇÕES

(i) Valores recebidos de clientes por antecipação de pagamentos de contratos de compra e venda de suprimentos agrícolas e de cereais.

22. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

22.1 CORRENTESO imposto de renda e a contribuição social correntes de operações com cooperados são isentos destes tributos. As operações com terceiros são tributadas pelas alíquotas vigentes de acordo com a legislação atual. Nos anos de 2016 e 2017 as operações com terceiros não geraram estes tributos.

22.2 DIFERIDOSCorrespondente ao resultado do cálculo de 34% sobre o Valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial do Ativo Imobilizado, sendo que a base tributada foi encontrada pelo índice de participação dos ingressos (atos cooperativos) e receitas (atos não cooperativos). Os 34% referem-se a: 25% de Im-posto de Renda e 9% de Contribuição Social, apurados conforme demonstrativo abaixo:

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital socialO capital social é formado por cotas partes que estão distribuídas entre os cooperados, e controlado em conta corrente individualizada por cooperado e segmento de produção. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um só voto, independentemente do número de suas cotas partes.

b) Destinações estatutáriasDe acordo com o Estatuto Social da Cooperativa e a Lei 5.764/1971, a sobra líquida do exercí-cio tem a seguinte destinação:

• 10% para Reserva Legal, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; a mesma é apurada por segmento de produção;

• 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social – RATES, destinada à prestação de assistência aos cooperados e empregados da Cooperativa, nos termos de regulamentação própria a ser definida em Assembleia Geral, sendo indivisível nos casos de dissolução e liqui-dação da Cooperativa;

• Além dos 5% para Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social apresentada, todo o resultado apurado com terceiros é destinado também a esta reserva;

• A Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

c) Ajuste da avaliação patrimonialRefere-se à avaliação patrimonial de bens do ativo imobilizado realizados em exercícios ante-riores. A realização do ajuste da avaliação patrimonial (basicamente depreciação do ativo não circulante imobilizado) está sendo registrada em conta específica no patrimônio líquido e seu destino será definido em Assembleia Geral Ordinária.

d) Sobras à disposição da AGOAs sobras apuradas após a constituição das reservas legais e estatutárias ficam à disposição da Assem-bleia Geral Ordinária (AGO) para deliberação quanto à sua destinação, e são assim demonstradas:

De acordo com a legislação que rege as sociedades cooperativas, Lei 5.764/1971, e o Estatuto Social, as sobras à disposição da AGO podem ser capitalizadas ou distribuídas aos cooperados de acordo com a usufruição dos serviços da Cooperativa ou, ainda, incorporadas em reservas, confor-me deliberação dos cooperados na Assembleia Geral.

Modalidades 2017 2016Prorural 855 80Contribuição Social Retida na Fonte 15 18Imposto de Renda Retido na Fonte 536 1.028Imposto Sindical 10 10ISS 18 71Outros 3 -TOTAL 1.437 1.207

Modalidades 2017 2016Adiantamentos de Clientes (i) 1.477 966Provisão sobre Riscos com Processos Trabalhistas - -Pesquisa e Desenvolvimento 19 14Outras Contas a Pagar 211 661TOTAL 1.707 1.641

Modalidades 2017 2016Avaliação patrimonial do ativo imobilizado 32.209 33.031% de rateio de operações com terceiros 15,67% 13,76%

BASE DE CÁLCULO 5.047 4.545

Imposto de renda + adicional – 25% 1.262 1.136Contribuição social – 9% 454 409

1.716 1.545

Referência 2017 2016Sobra Líquida do Exercício 9.482 25.773Reversão dos juros sobre o capital próprio - (2.333)Gastos da RATES no exercício 3.444 3.546Transferência para RATES (4.076) (5.907)Transferência para Reserva Legal (1.102) (2.207)Sobra a Disposição da A.G.O. 7.748 18.872Transferência da Depreciação do Ajuste do Valor Patrimonial - -Transferência do Custo Baixado do Ajuste do Valor Patrimonial - -Transferência para Reserva para Desenvolvimento - -Transferência para Reserva Legal - -Distribuição de Sobras aos Cooperados - -TOTAL A DISPOSIÇÃO DA A.G.O. 7.748 18.872

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24. PARTES RELACIONADAS As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que tem autoridade e responsabilidade de pla-nejar, dirigir, controlar e fiscalizar as atividades da Cooperativa (Conselho de Administração e Fiscal), inclusive executivos. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais da Cooperativa e apresentam os seguintes saldos em 31 de dezembro de 2017:

A remuneração dos membros do Conselho de Administração e Fiscal, no exercício de 2017 foi de R$ 1.035 (R$ 949 em 2016), considerando os encargos sociais.

25. INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDOS DOS IMPOSTOS

26. INGRESSOS (DISPÊNDIOS) FINANCEIROS LÍQUIDOS

27. PASSIVO CONTINGENTE A Inconstitucionalidade da Contribuição a Seguridade Social denominada “Pró-Rural” (Programa de Assistência ao Trabalhador Rural) está sendo discutida judicialmente por nossos cooperados. Os pro-cessos tiveram seu início em abril de 2010, onde na maioria houve concessão da Tutela Antecipada. Neste período, a Cooperativa recebeu ordem judicial para não reter e nem recolher o referido tributo, tendo em vista, ela ser, diante da lei, a sub-rogada ou substituta tributária da referida contribuição. Em todos os processos julgados no Tribunal Regional Federal, foram revogadas as Tutelas; a partir deste momento os cooperados passassem a depositar judicialmente os referidos valores. Destacamos que os valores incorridos quando perduraram as Tutelas foram também depositados judicialmente. Portanto, não há nenhum valor sem o devido recolhimento ou depósito judicial.

A Cooperativa, para maior segurança, também impetrou ação, visando o afastamento de sua responsabilidade de reter e recolher (pagar) a referida contribuição, tendo como contra par-tida a apresentação pelos cooperados que possuem ação, dos referidos depósitos judiciais dos valores pertinentes à comercialização de sua produção à Cooperativa. A referida autorização judicial nos foi concedida e que a responsabilidade só voltará a Cooperativa a partir da decisão desfavorável aos cooperados. Ainda, quanto à questões tributárias, de acordo com as legislações vigentes, as operações da Coo-perativa estão sujeitas a revisões pelas autoridades fiscais em períodos prescricionais dos diversos impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais (em geral cinco anos). Entretanto, a Administração da Cooperativa é de opinião que todos os impostos têm sido pagos ou provisio-nados adequadamente e, em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não era conhecida nenhuma con-tingência relevante relativa a tributos, com perspectiva de perda provável.

Conselho de ConselhoReferência Administração FiscalDébitos a Pagar a Cooperativa (8.066) (7.260)Empréstimos a Receber da Cooperativa 435 2.076Produção Vendida a Receber 365 27Capital Social Integralizado 5.218 3.357Produtos Armazenados 399 224Bonificação de Cereais a Receber 76 91SALDO FINANCEIRO JUNTO A COOPERATIVA (1.573) (1.485)

Referência 2017 2016Ingressos (Atos Cooperativos) Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 512.997 544.438 Por Serviços 26.128 30.757 Por Contribuições 567 554 (-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (9.379) (8.275) Total dos Ingressos 530.313 567.474 Dispêndios Diretos (Atos Cooperativos) Com Produtos (471.155) (504.664) Com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (3.072) (2.514) Total dos Dispêndios Diretos (474.227) (507.178)SOBRA BRUTA OPERACIONAL (ATOS COOPERATIVOS) 56.086 60.296 Receitas (Atos Não Cooperativos) Por Produtos (-) Cancelamentos e Abatimentos 99.071 92.328 Por Serviços 2.334 1.488 (-) Juros s/ Ingressos de Vendas a Prazo a Cooperados (2.848) (3.197) Total das Receitas (Atos Não Cooperativos) 98.557 90.619 Custos e Despesas Diretas (Atos Não Cooperativos) Custos dos Produtos (85.974) (79.250) Despesas Com Impostos (ICMS, PIS, COFINS) (245) (371) Total dos Dispêndios Diretos (86.219) (79.621)LUCRO BRUTO OPERACIONAL (ATOS Ñ COOPERATIVOS) 12.338 10.998MARGEM BRUTA OPERACIONAL 68.424 71.294

Referência 2017 2016Ingressos e Receitas Financeiras Receitas de Aplicações Financeiras 16.921 18.925 Ingressos de Juros de Cooperados 1.646 2.055 Receita de Juros de Terceiros 2.156 1.504 Descontos Recebidos 1.274 1.291 Juros sobre Vendas a Prazo – Terceiros 2.564 3.589 Juros sobre Vendas a Prazo – Cooperados 8.353 9.071 Total dos Ingressos e Receitas Financeiras 32.914 36.435 Dispêndios e Despesas Financeiras Juros de Empréstimos e Financiamentos (23.757) (19.222) Juros de Empréstimos de Cooperados (4.096) (4.042) Descontos Concedidos (1.365) (1.372) IOF (1.583) (1.234) Outros Débitos de Juros (798) (369) Total dos Dispêndios e Despesas Financeiras (31.599) (26.239) INGRESSOS (DISPÊNDIOS) FINANCEIROS LÍQUIDOS 1.315 10.196

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28. BENEFÍCIOS A EMPREGADOSA Cooperativa provê a seus empregados benefícios de seguro de vida, auxílio alimentação, grati-ficações, cesta básica, auxílio transporte e assistência educacional, enquanto permanecem com vínculo empregatício. Esses benefícios são registrados como despesas, quando incorridos.

Em 31 de dezembro de 2017, o total de gastos relacionados aos benefícios aos empregados monta R$ 3.218 (R$ 3.214 em 2016).

29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Fatores de risco financeiroOs principais riscos nos quais a Cooperativa está exposta, são contemplados pelo modelo atual de monitoramento e gestão. Os riscos tais como, de mercado, de crédito e de liquidez, e eventu-ais mudanças significativas no segmento são gerenciados por modelo.

Os riscos econômicos financeiros refletem, principalmente, o comportamento de variáveis ma-croeconômicas, como taxas de câmbio e de juros, bem como as características dos instrumentos financeiros que a Cooperativa utiliza. Esses riscos são administrados por meio de acompanha-mento da alta Administração que atua ativamente na gestão operacional da Cooperativa.

A Cooperativa possui como prática gerir seus riscos existentes de forma conservadora, sendo que esta prática possui como principais objetivos preservar o valor e a liquidez dos ativos financeiros e garantir recursos financeiros para o bom andamento dos negócios. Os principais riscos finan-ceiros considerados pela gestão da alta Administração são:

• Risco de mercado;• Risco de crédito; e • Risco de liquidez;

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cooperativa a cada um dos riscos acima mencionados, os objetivos, as práticas e os processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital.

b) Risco de mercadoA Cooperativa compra e vende produtos agrícolas, estando sujeita ao risco de flutuação de preço (risco de volatilidade do mercado de produtos agrícolas). A administração da Cooperativa acom-panha a variação de preços desses produtos, bem como a existência de eventuais “descompas-sos” entre posições compradas e vendidas desses produtos.

c) Risco de créditoDecorre da possibilidade de a Cooperativa sofrer perdas de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mi-nimizar esses riscos, a Cooperativa adota como prática a análise das situações financeira e patri-monial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. Com respeito às instituições financeiras, a Cooperativa somente realiza operações com instituições de baixo risco avaliadas por agências de rating.

d) Risco de liquidezÉ o risco da Cooperativa não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromis-sos financeiros, em decorrência do descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas estratégias para desembolsos e recebimen-tos futuros (fluxos de caixa), sendo monitoradas periodicamente pela administração. A situação da Cooperativa é alta liquidez nos exercícios apresentados.

e) Gestão de capitalOs objetivos da Cooperativa ao administrar seu capital são os de garantir a existência de recursos suficientes para investimentos necessários para a continuidade do seu negócio e garantir a liqui-dez necessária para suas atividades comerciais.

Os recursos administrados para os investimentos nos ativos fixos da Cooperativa, requeridos para seu constante crescimento e atualização, são obtidos das sobras retidas e de recursos capta-dos em linhas de financiamento de longo prazo.

A manutenção de sua capacidade de liquidez é de fundamental importância, principalmente para as atividades de revenda de produtos.

f) Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber e das contas a pagar pelo valor contábil, menos eventual perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contra-tuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado.

A Cooperativa aplica os procedimentos do CPC para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1, que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a Cooperativa mantém apenas instrumentos financeiros classificados no nível 1.

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g) Instrumentos financeiros por categoria

Classificação:(i) Empréstimos e recebíveis.(ii) Outros passivos financeiros.

30. COBERTURA DE SEGUROSA Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examina-das pelos nossos auditores independentes.

31. CUSTÓDIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA ARMAZENADA A Cooperativa possui em seus armazéns produção agrícola de propriedade de cooperados para futura comercialização e também produtos de propriedades de terceiros. A somatória está representada assim:

A Cooperativa é responsável pela guarda dos estoques, sendo os serviços prestados remunerados pela taxa de armazenagem.

Os preços estimados foram baseados na média praticada pela Cooperativa nos referidos anos.

32. DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS DE ATOS

COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOSAtendendo ao disposto no artigo 85, da Lei 5.764/1971 e NBC T 10.8 – Entidades Cooperativas, apre-sentamos a seguir as demonstrações de sobras ou perdas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 de atos cooperativos e atos não cooperativos. Os critérios e alocações quanto às demonstrações nos atos considerados com terceiros apresentados em atendimento a Lei 5.764/1971, não foi base de auditoria específica de nossos auditores.

Referência Classificação 2017 2016Ativo, conforme o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa (i) 191.081 183.572Contas a receber de cooperados (i) 93.584 71.590Contas a receber de terceiros (i) 44.377 36.497 329.042 291.659

Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos e financiamentos (ii) 320.343 237.099Fornecedores (ii) 19.265 30.261Obrigações com cooperados (ii) 40.922 51.955Capital social a restituir (ii) 2.597 1.973 383.127 321.288

2017 2016Produto Qtde Kgs Valor Qtde Kgs ValorAlgodão em Pluma 217 1 642.707 3.895Aveia 1.855.987 928 1.343.560 806Capim (semente) 269.930 108 109.587 66Cevada 12.772.003 9.579 14.049.134 11.239Ervilha 3.550 2 3.550 2Feijão 61.706 82 746.878 1.992Milho 10.175.495 5.088 20.757.699 12.455Quirera de Milho - - 297 -Semente Nabo 5.390 2 4.488 2Soja 2.771.745 3.040 3.812.765 4.588Trigo 23.028.023 15.198 18.309.985 11.901Triticale - - 42.658 19Sorgo 2.103.141 841 - -TOTAL 53.047.187 34.869 59.823.308 46.965

2017 2016 Ato Ato Não Ato Ato NãoReferências Coop. Coop. Total Coop. Coop. TotalIngressos e Receitas Operacionais (-) Abat./Canc. 530.313 98.557 628.870 567.474 90.619 658.093

Percentual de Participação 84,33% 15,67% 100% 86,23% 13,77% 100,00% (-) Impostos sobre Ingressos e Receitas (3.072) (245) (3.317) (2.514) (371) (2.885)

(-) Dispêndios e Custos dosIngressos e Receitas

(471.155) (85.974) (557.129) (504.664) (79.250) (583.914)

Total Deduções Diretas dosIngressos e Receitas (474.227) (86.219) (560.446) (507.178) (79.621) (586.799)

Sobra / Lucro Bruto 56.086 12.338 68.424 60.296 10.998 71.294 (-) Dispêndios TotaisRateados (49.815) (9.256) (59.071) (46.833) (7.479) (54.312)

(-) Dispêndios e Recuperaçõesde Provisão Perdas

- (223) (223) - (222) (222)

(Provisão) Reversão p/Perdas c/ Créditos Impostos

- - - - 116 116

(-) Recálculo do Imposto deRenda anos anteriores

- - - - (132) (132)

(-) Dispêndios Diretos Atosnão Cooperativos

- (1.479) (1.479) - (1.590) (1.590)

(-) Total dos Dispêndios(Despesas) Operacionais (49.815) (10.958) (60.773) (46.833) (9.307) (56.140)

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Submetemos este relatório à aprovação do Conselho Fiscal e à Assembleia Geral dos associados. Espe-ramos que o detalhamento apresentado seja suficiente para descrever a gestão da Administração e a situação patrimonial da Cooperativa Agro Industrial Holambra no exercício de 2017.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Simon Johannes Maria Veldt Wilhelmus Alfonsus Beckers Presidente Vice – Presidente

Marcelo Swart Marcio van Melis Secretário Conselheiro

Thomas Augusto Serrarens Renzo Guazzelli Conselheiro Superintendente

Dereoval José Vieira Contador CRC-1SP 190.745/0-0

Nós, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa Agro Industrial Holambra, examinamos o Balanço Patrimonial e as Demonstrações dos Movimentos referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Somos de opinião de que eles estão adequados e, embasados também no parecer dos Auditores Independentes e nos esclarecimentos presta-dos pela Controladoria, recomendamos sua aprovação pela Assembleia Geral.

Paranapanema (SP), 16 de fevereiro de 2018.

Sérgio Alberto Sleutjes Cristiano Swart Coordenador Secretário

Fábio Adriano van den Boomen Luiz Carlos Pelicer Conselheiro Conselheiro

Joannes Petrus de Winter Otto Stoltenborg Conselheiro Conselheiro

2017 2016 Ato Ato Não Ato Ato NãoReferências Coop. Coop. Total Coop. Coop. TotalIngressos Financeiros 9.999 - 9.999 10.995 - 10.995Receitas Financeiras - 19.641 19.641 - 22.634 22.634Despesas Financeiras - (27.853) (27.853) - (23.263) (23.263)Outras Receitas Financeiras Rateadas 1.074 200 1.274 1.114 178 1.292Outras Despesas Financeiras Rateadas (1.472) (274) (1.746) (1.260) (202) (1.462)

Resultado Financeiro Líquido 9.601 (8.286) 1.315 10.849 (653) 10.196 Resultado com Alienações - 159 159 - 266 266Receita com Aluguéis - 161 161 - 138 138Outras Receitas Não Operacionais - 196 196 - 19 19

Resultado Não Operacional Líquido - 516 516 - 423 423

Resultado Contábil do Exercício 15.872 (6.390) 9.482 24.312 1.461 25.773

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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Demonstrações FinanceirasRELATÓRIO DOS AUDITORESINDEPENDENTES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Cooperados e Administradores daCooperativa Agro Industrial HolambraParanapanema SP

OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agro Industrial Holambra (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resulta-do, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agro Industrial Holambra em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsa-bilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Coo-perativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Re-latório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as de-monstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeirasA administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demons-trações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são con-sideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspecti-va razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de audito-ria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos pro-cedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contá-beis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade ope-racional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de con-tinuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em conti-nuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 16 de fevereiro de 2018.

Moore Stephens Prisma Auditores IndependentesCRC 2SP017256/O-3

Hildebrando CamargoContador CRC 1SP192229/O-8

Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores

Rua Milton José Robusti, 75 - 15º andarRibeirão Preto - SP - 14021-613

Tel 55 (16) 3019-7900

[email protected] | www.msbrasil.com.br

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COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRARodovia Raposo Tavares, km 256 - Caixa Postal 382

Campos de Holambra - 18725-000 - Paranapanema - SP

Superintendência Fone: (14) 3769-9501

Fax: (14) [email protected]

Insumos AgropecuáriosFone: (14) 3769-9520

Fax: (14) [email protected]

Divisão AgrícolaFone: (14) 3769-9522

Fax: (14) [email protected]

Divisão PerecíveisFone: (14) 3769-9509

Fax: (14) [email protected]

FinanceiroFone: (14) 3769-9514

Fax: (14) [email protected]

Unidade TaquarivaíFone: (15) 3584-9090

Fax: (15) [email protected]

Unidade TakaokaFone: (14) 3713-9110

Fax: (14) [email protected]

Unidade TaquariFone: (14) 3769-9511

Fax: (14) [email protected]

Unidade AvaréFone: (14) 3769-9512

Fax: (14) [email protected]