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1
Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor
de Energia Elétrica
Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina
Dezembro e Janeiro
Adriana Maria Dassie Janeiro de 2013
2
Índice Abreviaturas e Siglas .................................................................................................... 3 Sumario Executivo........................................................................................................ 4 1. Argentina .................................................................................................................. 6
1.1 Noticias ............................................................................................................... 6 1.2 Estatísticas .......................................................................................................... 7
2. Bolívia ...................................................................................................................... 9 2.1 Noticias ............................................................................................................... 9 2.2 Estatísticas .......................................................................................................... 9
3. Chile ....................................................................................................................... 11 3.1 Noticias ............................................................................................................. 11 3.2 Estatísticas ........................................................................................................ 12
4. Colômbia ................................................................................................................ 14 4.1 Noticias ............................................................................................................. 14 4.2 Estatísticas ........................................................................................................ 14
5. Equador .................................................................................................................. 17 5.1 Noticias ............................................................................................................. 17 5.2 Estatísticas ........................................................................................................ 17
6. Peru ........................................................................................................................ 20 6.1 Noticias ............................................................................................................. 20 6.2 Estatísticas ........................................................................................................ 20
8. Uruguai................................................................................................................... 22 8.1 Noticias ............................................................................................................. 22 8.2 Estatísticas ........................................................................................................ 22
8. México.................................................................................................................... 25 8.1 Setor Elétrico do México ................................................................................... 25 8.2 Estatísticas ........................................................................................................ 25
Bibliografia................................................................................................................. 28
3
Abreviaturas e Siglas
ANDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai)
ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai)
CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico
Sociedad Anónima (Argentina)
CAF Comunidad Andina de Fomento
CELEC Corporación Eléctrica del Ecuador (Equador)
CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador)
CNEA Comisión Nacional de Energía Atómica (Argentina)
CNE Comisión Nacional de Energía (Chile)
CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia)
COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado
Nacional (Perú)
CONELEC Consejo Nacional de Electricidad (Equador)
ENERSA Energía de Entre Ríos S.A. (Argentina)
FUNDELEC Fundación para el Desarrollo Eléctrico (Argentina)
INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile)
OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería
(Perú)
SIC Sistema Interconectado Central (Chile)
XM Expertos en Mercados (Colombia)
YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina)
4
Sumario Executivo
Este relatório tem por objetivo acompanhar a evolução do setor elétrico de alguns
países da América do Sul com o objetivo de monitorar como este tem se
desenvolvimento nestes países. As principais variáveis analisadas são: capacidade
instalada de geração, geração, consumo total e setorial, importação e exportação.
Autoridades argentinas se esforçavam para encontrar a causa de um apagão que
deixou, no início do mês de novembro, ao menos 3,4 mi de argentinos sem luz, em
Buenos Aires. Quanto aos subsídios governamentais, nos primeiros 10 meses de
2012 o governo argentino ofereceu 68.707 mi de pesos para o setor, 20% a mais
que no mesmo período em 2011.
Em dezembro o governo boliviano nacionalizou as maiores companhias do setor
elétrico que atuavam em seu país. Ele se comprometeu a dar uma remuneração
justa à empresa espanhola Iberdrola. De acordo com o presidente foram realizados
estudos de campo que evidenciaram a existência de uma grande brecha entre as
tarifas elétricas das zonas rurais e urbanas, o que levou a decisão de
nacionalização.
O presidente da confederação chilena da produção e comercialização (CPC),
Lorenzo Constans, enfatizou que para um aumento na competitividade das
indústrias, o país precisaria aumentar a capacidade de geração e transmissão de
energia elétrica. A próxima licitação de fornecimento elétrico para clientes
residências poderia gerar uma forte alta nos tarifas de energia no país.
A Superintendência de Serviços Públicos colombiana chamou a atenção para as
dificuldades enfrentadas, em várias frentes, pelo setor elétrico do país. Já o projeto
de integração energética com o Panamá, quase três meses depois da empresa
Interconexão Elétrica Colômbia-Panamá (ICP) adiar de forma indefinida o leilão da
linha de transmissão do projeto de interconexão elétrica entre Colômbia e Panamá
por falta de condições de viabilidade, o governo colombiano busca reativar o
processo.
5
Os indicadores de Qualidade de Serviço Técnico relacionados com a Frequência
Media de Interrupção e o Tempo Total de Interrupção do serviço da Empresa
Elétrica Quito mostram uma melhora sustentável no ano de 2012.
O Osinergmín (órgão estatal supervisor do setor elétrico) informou que, desde
início de dezembro, as tarifas de eletricidade para o setor doméstico registraram
uma queda de 0,8% na média do sistema.
O Banco Republica financiará 41 projetos de investimento por um montante
recorde de US$675 mi. A Administração Nacional de Eletricidade (Ande) uruguaia
fez um chamado desesperado à cidadania para racionalizar o uso da energia
elétrica, durante uma conferência de imprensa do presidente da instituição, Carlos
Heisele.
O último item do relatório traz um resumo do setor elétrico do México dado, nele
são apresentadas algumas informações sobre o setor, como capacidade instalada,
interligações internacionais e algumas estatísticas.
6
1. Argentina
1.1 Noticias
Autoridades argentinas se esforçavam para encontrar a causa de um apagão que
deixou, no início do mês de novembro, ao menos 3,4 mi de argentinos sem luz, em
Buenos Aires. A interrupção no fornecimento de energia aconteceu em meio a uma
onde de calor. A Edesur informou que o motivo do apagão foi uma falha dupla nas
linhas de alta tensão da rede Costanera-Bosques, que levaram 12 subestações a se
desconectarem do sistema. No dia foi superado o recorde do inverno de 3.552 MW,
chegando aos 3.560 MW.
Quanto aos subsídios governamentais, nos primeiros 10 meses de 2012 o governo
argentino ofereceu 68.707 mi de pesos para o setor, 20% a mais que no mesmo
período em 2011. Deste total, quase 60% dos subsídios (39.348 mi) foram
destinados ao setor de energia. As empresas com maior crescimento em subsídios
recebidos foram Nucleoeléctrica (+ 426,3%), ENARSA (+80%) e Yacimientos
Carboníferos de Río Turbio (+49%). Deste modo, os aumentos das tarifas de
eletricidade e gás, anunciados pelo governo argentino não serão o início de um
processo de fim dos subsídios. Ao contrário, se planejam subsídios para o consumo
elétrico e de gás, com um fundo estatal que irá realizar investimentos. Apesar
disso, o governo encontra dificuldades em dar sustentabilidade financeira a estas
políticas.
Através da resolução 2016 da Secretaria de Energia, o poder executivo argentino
estabeleceu que as empresas encarregadas da distribuição elétrica que estejam
atrasadas no pagamento da eletricidade fornecida pela Cammesa, administradora
do mercado, deixarão de receber os subsídios do governo. Na Argentina as
distribuidoras pagam apenas 30% do preço da energia ($ 320 por MWh), enquanto
o tesouro subsidia o restante. A medida busca pressionar em especial Edenor,
Edesur e Edelap que desde meados de 2012 passaram a pagar apenas uma parte
da fatura da Cammesa, alegando problemas financeiros.
7
1.2 Estatísticas
A demanda líquida de energia do MEM de novembro de 2012 cresceu 5,7% em
relação ao mesmo mês do ano anterior. A temperatura media foi de 22,4 °C,
enquanto que em novembro do ano anterior havia sido de 22,6 °C, e a media
histórica é de 20,2 °C.
Em relação à geração hidráulica, a central de Salto Grande operou com aportes
hidráulicos inferiores aos históricos do mês, o mesmo aconteceu em outras
centrais, inclusive Yacyretá. Em razão disso a geração hidráulica do MEM foi 16,2%
inferior ao mesmo mês do ano de 2011 e 8,7% inferior a prevista.
A geração nuclear bruta do mês foi de 295,5 GWh contra 252,0 GWh do mesmo
mês do ano anterior. E, a geração térmica foi 14,6% superior a de novembro de
2011 e 6,1% superior a prevista. A geração total bruta nacional foi 4,1% superior a
de novembro de 2011.
Sobre as importações, foram registrados 66,0 GWh no mês contra 9,2 GWh no
mesmo mês do ano anterior. E não foram realizadas exportações.
O preço médio da energia durante o mês de novembro foi de 119,93 $/MWh,
enquanto o preço monomico foi de 176,2 $/MWh.
Gráfico 1: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (MW), jun/08 a nov/12
0,05.000,0
10.000,015.000,020.000,025.000,030.000,035.000,0
2009
2010
2011
2012
Hidro Termo Nuclear Eólica Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
8
Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/00 a nov/12
0,02.000,04.000,06.000,08.000,0
10.000,012.000,014.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Térmica Hidráulica Nuclear Outras Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
Gráfico 3: Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a nov/12
0,02.000,04.000,06.000,08.000,0
10.000,012.000,014.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
D. Agentes MEM Perdas e Consumo Próprio Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
Gráfico 4: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), jan/00 a nov/12
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
9
2. Bolívia
2.1 Noticias
Em dezembro o governo boliviano nacionalizou as maiores companhias do setor
elétrico que atuavam em seu país. Ele se comprometeu a dar uma remuneração
justa à empresa espanhola Iberdrola. Morales explicou que a indenização será
fixada em um prazo de 180 dias úteis, a partir da emissão do decreto que
nacionalizou a empresa, por uma empresa independente que será contratada pela
ENDE.
O presidente da Bolívia ordenou, no dia 29 de dezembro, a nacionalização de 4
filiais da empresa Iberdrola, com a finalidade de começar a oferecer um serviço
mais equitativo e justo as populações das cidades de La Paz e Oruro. De acordo
com o presidente foram realizados estudos de campo que evidenciaram a
existência de uma grande brecha entre as tarifas elétricas da zonas rurais e
urbanas, o que levou a decisão de nacionalização.
2.2 Estatísticas
A demanda no MEM cresceu até novembro com taxa anual de 1,6% em energia e
3,4% em potencia. A capacidade de geração em novembro era de 1.387,83 MW. E a
demanda máxima no mês foi de 1.101,55 MW. A produção bruta nas centrais de
geração distribui-se em: hidroelétrica 29,87% e termoelétrica 70,13%. A
disponibilidade do parque gerador foi de 98,70% no parque hidráulico e 83,79%
no parque térmico.
A demanda no MEM cresceu até dezembro a uma taxa de 1,3% em energia e 3,9%
em potencia. O consumo de energia foi de 578.847 MWh e demanda máxima de
1.109 MW. A capacidade instalada de geração era de 1.397,67 MW em dezembro e
a produção bruta se distribuiu em 41,41% hidroelétrica e 58,59% termoelétrica. A
disponibilidade do parque gerador foi de 98,63% para o parque hidrelétrico e
10
84,75% para o térmico. O custo marginal de geração foi de 15,75 US$/MWh (sem
IVA) e o preço monomico para os consumidores foi de 38,57 US$/MWh (sem IVA).
Gráfico 5: Bolívia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), jan/05 a dez/12
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0ja
n/05
mar
/05
mai
/05
jul/0
5se
t/05
nov/
05ja
n/06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6se
t/06
nov/
06ja
n/07
mar
/07
mai
/07
jul/0
7se
t/07
nov/
07ja
n/08
mar
/08
mai
/08
jul/0
8se
t/08
nov/
08ja
n/09
mar
/09
mai
/09
jul/0
9se
t/09
nov/
09ja
n/10
mar
/10
mai
/10
jul/1
0se
t/10
nov/
10ja
n/11
mar
/11
mai
/11
jul/1
1se
t/11
nov/
11ja
n/12
mar
/12
mai
/12
jul/1
2se
t/12
nov/
12
Termo Hidro Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
Gráfico 6: Evolução Mensal da Geração Elétrica (MWh), jan/05 a nov/12
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Hidro Termo Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
Gráfico 7: Bolívia – Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/09 a nov/12
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
2009 442,2 398,1 449,9 444,7 441,5 422,3 452,1 455,3 458,8 477,4 475,0 479,7
2010 464,9 425,7 505,5 467,4 472,5 462,1 483,4 479,7 500,7 520,0 504,4 527,7
2011 515,6 465,6 506,3 515,4 520,3 496,3 518,7 536,8 540,2 557,7 557,4 571,5
2012 554,8 503,0 564,3 534,5 541,6 506,9 538,3 558,6 562,1 594,6 566,6 578,9
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
11
3. Chile
3.1 Noticias
O presidente da confederação da produção e comercialização (CPC), Lorenzo
Constans, enfatizou que para um aumento na competitividade das indústrias, o
país precisaria aumentar a capacidade de geração e transmissão de energia
elétrica. A demora no tramite das permissões de vários projetos de investimentos e
a falta de apoio por parte do governo seriam os principais problemas que o setor
enfrenta. Ele afirmou, ainda, que os recursos hídricos do país devem ser
aproveitados da melhor maneira, e, além disso, integrar novas fontes a matriz
energética já existente seriam alternativas de solução. Para Constans, a regulação
ambiental requer aperfeiçoamentos para evitar que a incerteza, que ronda os
projetos de investimentos, não aumente demais o risco e inviabilize projetos, como
ocorre atualmente.
No entanto, após reunião, o comitê de ministros decidiu de forma unânime aprovar
a construção da maior central termelétrica do país, revogando a decisão do serviço
de avaliação ambiental do Atacama. O projeto realizado pela Endesa propunha
uma central a carvão, com 740Mw de potência instalada e custo de investimento
de US$ 1,4 bi. A usina se comprometeu a emitir 10% menos poluentes do que a
cota de emissões para material particulado. A Endesa será responsável, também,
por medições periódicas dos níveis de emissão de poluentes da usina.
Por outro lado, a próxima licitação de fornecimento elétrico para clientes
residências poderia gerar uma forte alta nos tarifas de energia no país. De acordo
com o ministro da Economia, Pablo Longueira, o leilão, de cerca de 25% do total
consumido por usuários regulados, poderia acabar sem concorrentes obrigando as
autoridades a aumentarem os preços mínimos, de forma a atrair as geradoras. De
acordo com o gerente geral da Associação de Geradoras, René Muga, apesar da
licitação estar influenciada pela vigência de apenas 2 anos, esta alta corresponde
ao “gap” de geração deixado pela quebra da central Campanário.
12
Deste modo, o ministro da Energia, Jorge Bunster, reafirmou em dezembro a
fragilidade do sistema de transmissão do Chile, e projetou uma situação com
pequenas complicações para os próximos quatro anos. Bunster explicou as
medidas regulatórias que o governo vem implementando para solucionar os
problemas, entretanto as medidas são planejadas por uma visão de longo prazo,
aproximadamente 20 anos. O ministro enfatizou ainda a necessidade do país de
aproveitar as energias próprias como as hidrelétricas e renováveis, mas pela escala
do crescimento o carvão e o gás natural ainda são indispensáveis.
3.2 Estatísticas
A capacidade instalada de geração no maior sistema elétrico chileno, Sistema
Interconectado Central (Sic), em dezembro de 2012 era de 13.633,2 MW assim
distribuídos: capacidade térmica 7.517,3 MW, capacidade hidro 5.919,0 MW, eólica
+ solar 196,9 MW.
Em relação à geração os dados mais atualizados se referem apenas ao total gerado
no Sic, maior sistema chileno, e são referentes a dezembro de 2012. O total gerado
neste sistema foi de 4.186 GWh. Deste total 1.546 GWh foram gerados a partir de
fontes hidráulicas, 2.594 de fontes térmicas e 46 GWh de fontes de energia
renovável não convencional.
Gráfico 8: Capacidade Instalada* em Dezembro de 2012 (MW)
0,02.000,04.000,06.000,08.000,0
10.000,012.000,014.000,016.000,018.000,020.000,0
dez/12
Térmica Hidro Eólica + Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE *Do maior sistema elétrico chileno: SIC
13
Gráfico 9: Geração Mensal de Eletricidade no SIC (GWh), jan/99 a dez/12
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Térmica Hidráulica ERNC TOTAL SIC
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CDEC-SIC
14
4. Colômbia
4.1 Noticias
A Superintendência de Serviços Públicos colombiana chamou a atenção para as
dificuldades enfrentadas, em várias frentes, pelo setor elétrico do país. Em
primeiro lugar, existiria uma fragilidade dos sistemas de transmissão regional,
principalmente na costa do caribe, com as regiões de La Guajira, Cesar e Córdoba
possuindo um risco considerável de falta de luz. Além disso, dos 4.000 MW dos
projetos de geração em construção no momento, 2000 encontram problemas de
caráter social, ambiental e étnico, como os enfrentados pela hidrelétrica Porce IV,
suspensa indefinidamente.
Já o projeto de integração energética com o Panamá, quase três meses depois da
empresa Interconexão Elétrica Colômbia-Panamá (ICP) adiar de forma indefinida o
leilão da linha de transmissão do projeto de interconexão elétrica entre Colômbia e
Panamá por falta de condições de viabilidade, o governo colombiano busca
reativar o processo. O Ministro de Minas e Energia, Federico Renjifo, anunciou que
viajará para o país vizinho para negociar com as autoridades locais. A iniciativa
tem um custo estimado de US$ 500 mi e inicialmente estava projetado para se
iniciar em 2013.
4.2 Estatísticas
Em 31 de dezembro de 2012 a capacidade efetiva de geração do SIN era de
14.361,2 MW, queda de 111.9 MW frente ao valor do mês anterior, devido à saída
de plantas como Palenque, Servitá e Zaragoza. A composição da geração, para
dezembro, foi de 66,4% de geração hidráulica, térmica 27,9%, e 5,7% restantes
foram gerados por centrais, hidro e termo, de menor porte e por cogeração.
A demanda de dezembro de 2012 foi de 5.031,0 GWh a qual se localizou entre o
cenário médio (5.071,0 GWh) e o baixo (4.982,0 GWh) da UPME. Nos últimos doze
15
meses (dez 2011 – dez 2012) a demanda de energia elétrica, na Colômbia, cresceu
3,8%. A demanda máxima de potencia em dezembro foi de 9.504 MW.
As exportações para o Equador foram de 10,45 GWh (-92,1% em relação a
dezembro de 2011) e para Venezuela de 42,95 GWh (856,3% superior ao mesmo
mês do ano anterior).
Gráfico 10: Colômbia – Evolução da Capacidade Instalada (MW), 2005 a 2011
0,0
2.000,0
4.000,0
6.000,0
8.000,0
10.000,0
12.000,0
14.000,0
16.000,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Hidráulica Térmica* Eólica Coogeração Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Gráfico 11: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/05 a dez/12
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Hidráulica Térmica Eólica Cogeração Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
16
Gráfico 12: Consumo Mensal de Eletricidade por Mercado (GWh), jan/09 a dez/12
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
jan/
09fe
v/09
mar
/09
abr/0
9m
ai/0
9ju
n/09
jul/0
9ag
o/09
set/0
9ou
t/09
nov/
09de
z/09
jan/
10fe
v/10
mar
/10
abr/1
0m
ai/1
0ju
n/10
jul/1
0ag
o/10
set/1
0ou
t/10
nov/
10de
z/10
jan/
11fe
v/11
mar
/11
abr/1
1m
ai/1
1ju
n/11
jul/1
1ag
o/11
set/1
1ou
t/11
nov/
11de
z/11
jan/
12fe
v/12
mar
/12
abr/1
2m
ai/1
2ju
n/12
jul/1
2ag
o/12
set/1
2ou
t/12
nov/
12de
z/12
Regulado Não Regulado* Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM (*) Inclui: indústria, mineração, serviços públicos, comércio e outros.
Gráfico 13: Colômbia – Importação de Eletricidade (GWh), jan/07 a dez/12
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Equador Venezuela Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Gráfico 14: Colômbia – Exportação de eletricidade (GWh), jan/07 a dez/12
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Venezuela Equador Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
17
5. Equador
5.1 Noticias
Os indicadores de Qualidade de Serviço Técnico relacionados com a Frequência
Media de Interrupção e o Tempo Total de Interrupção do serviço da Empresa
Elétrica Quito mostram uma melhora sustentável no ano de 2012. O valor FMK que
se refere ao número de interrupções do serviço de energia elétrica na área de
concessão da empresa reduziu-se de 11,9 em janeiro de 2012 para 5,8 em
dezembro, superando a meta da empresa que era de 7,09, estabelecida pelo
Ministério de Eletricidade e Energia Renovável (MEER).
5.2 Estatísticas
O total de energia elétrica gerada no Equador, no mês de novembro foi de 1.587,3
GWh, esta quantidade é 1,40% menor do que a quantidade gerada no mês anterior
(1.598,8 GWh). Deste total 50,7% foram provenientes de fontes hídricas (804,0
GWh), 47,7% de fontes térmicas (757,8 GWh) e 1,6% de ERNC.
A demanda de energia foi de 1.552,7 GWh em novembro. A taxa de variação em
relação ao mês anterior foi de -1,36%. A demanda máxima de potencia foi de
3.125,07 MW para uma capacidade instalada de 5.090,3 MW.
Foram importados da Colômbia 13,0 GWh, o que equivale a uma taxa de
incremento de -46,18 pontos em relação ao mês anterior quando a importação foi
de 24,1 GWh. O Equador não exportou energia elétrica a Colômbia.
Os gráficos abaixo mostram o comportamento das principais variáveis do setor
elétrico ao longo dos últimos meses.
18
Gráfico 15: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1999 a 2012
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
Hidro Termo Eólica Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Gráfico 16: Evolução Mensal da Geração de Eletricidade (GWh), set/07 a nov/12
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Térmica Hidro Não Convencional Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Gráfico 17: Evolução Mensal do Consumo de Eletricidade (GWh), jan/09 a nov/12
800,0
1.100,0
1.400,0
1.700,0
2009 1.320,4 1.210,5 1.377,0 1.342,9 1.375,3 1.317,6 1.349,4 1.340,5 1.330,3 1.367,4 1.177,5 1.295,6
2010 1.297,4 1.254,2 1.457,6 1.398,1 1.454,6 1.371,8 1.381,2 1.369,0 1.362,2 1.424,4 1.361,3 1.442,3
2011 1.479,8 1.374,0 1.554,0 1.490,2 1.535,1 1.466,9 1.467,6 1.459,1 1.447,9 1.469,8 1.447,6 1.555,0
2012 1.524,3 1.425,3 1.598,2 1.559,1 1.633,5 1.556,6 1.547,1 1.531,9 1.494,2 1.574,0 1.552,7
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
19
Gráfico 18: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), set/07 a nov/12
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Exportação Importação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
20
6. Peru
6.1 Noticias
O Osinergmín (órgão estatal supervisor do setor elétrico) informou que, desde
início de dezembro, as tarifas de eletricidade para o setor doméstico registraram
uma queda de 0,8% na média do sistema. Para o setor industrial, a queda na tarifa
foi de 1,2%. As variações são resultado da aplicação das novas normas do setor, e
das revisões mensais dos componentes da tarifa.
O Ministerio de Economía e Finanzas (MEF) aprovou o endividamento externo a
ser acordado entre Peru e o BID por US$ 30 mi, denominado “Programa para el
Desarrollo de una Nueva Matriz Energética Sostenible IV”. A unidade executora do
programa será o MEF, mediante a Direção Geral de Endividamento e Tesouro
Publico, e o pagamento será realizado em oito anos com alíquotas semestrais. A
primeira parcela será 60 meses após a data da contração do empréstimo. Os juros
dos empréstimos estarão sujeitos a uma comissão de crédito especial em relação
aos saldos desembolsados, sua porcentagem será estabelecida periodicamente
pelo BID, mas sem exceder 0,75% ao ano.
6.2 Estatísticas
A produção de eletricidade no Peru aumentou em 2,96 pontos durante dezembro,
com relação ao mês anterior. De acordo com a Direção Geral de Eletricidade do
Peru foram produzidos um total de 3.275 GWh. As principais fontes geradoras as
hidrelétricas (57,9%), as térmicas (39,6%) e a renováveis não convencionais
(2,5%). O pico de demanda foi de 5.290 MW, 1,49 maior do que a do mês anterior.
21
Gráfico 19: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 2000 a 2011
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Hidráulica Térmica Renovável Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
Gráfico 20: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/04 a dez/12
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Hidro Térmica RER* Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
Gráfico 21: Demanda Máxima de Potencia (MW), jan/00 a dez/12
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total Hidro Termo Renovável
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
22
8. Uruguai
8.1 Noticias
O Banco Republica financiará 41 projetos de investimento por um montante
recorde de US$675 mi. A maior parte se destinará à agroindústria e a energia
eólica. Dos 73 projetos de investimento apresentados por US$ 991 mi, o banco
financiara 41 por US$ 675 mi. No ano passado a energia eólica já era o setor com
maior montante de investimento associados, e o feito se repetiu este ano (com US$
260 mi em investimentos e US$ 70 mi em financiamentos). A iniciativa de maior
envergadura este ano foi a de Fingano S.A., que construirá um parque eólico de 50
MW em Maldonado com US$ 117,5 mi, sendo US$ 25 mi financiados.
A Administração Nacional de Eletricidade (Ande) uruguaia fez um chamado
desesperado à cidadania para racionalizar o uso da energia elétrica, durante uma
conferência de imprensa do presidente da instituição, Carlos Heisele. A Ande
apresenta um quadro crítico com perigo iminente de colapso do sistema pelo alto
consumo. A projeção de consumo entre fevereiro e março de 2013 chegou a 2.485
MW, o que poderia gerar um colapso geral do sistema. Carlos Hiesele pediu
investimentos em US$ 250 mi ao ano e um prazo de 10 anos para poder sanar estes
“inconvenientes”.
8.2 Estatísticas
A demanda de energia em dezembro foi de 851.004 MWh. O crescimento mensal
foi de 4,62% e o acumulado no ano de 2,26%. A demanda de potencia no mês foi de
1.522 MW. a geração total foi de 673.351 MWh, assim distribuídos: térmicas
369.826 MWh, hidráulicas 264.434 MWh e outras 39.091 MWh.
Foram importados da Argentina 121.876 MWh. Do Brasil foram importados, via
conversora de Rivera, 51.096 MWh ao custo de 167 US$/MWh. A demanda de
23
energia apresentou queda de 3,56% em relação ao mês de agosto. No acumulado
do ano o crescimento é de 1,79%.
Tabela 1: Capacidade Instalada por Fonte (MW), em 2011
Centrais Hidráulicas
Centrais Térmicas*
Parque Eólico Total
1.538,0 1.099,4 43,3 2.680,7 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
Gráfico 22: Geração Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a dez/12
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
2009
2010
2011
2012
Termo Hidro Outros Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
Gráfico 23: Uruguai – Consumo Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a dez/12
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
1.100.000
2009 745.981 670.743 721.375 665.999 729.955 822.014 887.249 798.058 761.051 739.233 700.688 751.122
2010 785.830 705.029 762.921 717.199 776.082 820.010 891.061 857.115 770.520 736.335 729.162 831.388
2011 834.417 748.646 789.262 734.068 818.709 881.098 928.110 918.403 794.767 765.940 763.893 813.389
2012 861.744 818.574 823.661 757.514 805.905 876.434 969.394 918.403 801.463 797.729 791.725 851.004
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
24
Gráfico 24: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/09 a dez/12
050.000
100.000150.000200.000250.000300.000350.000
2009
2010
2011
2012
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME
O Uruguai importa e exporta eletricidade da Argentina e do Brasil. Sendo que
desde fevereiro de 2010 não há exportação de eletricidade para o Brasil.
25
8. México
8.1 Setor Elétrico do México
A energia elétrica no México é considerada estratégica para a soberania nacional.
Portanto existem certas limitações para a participação privada e, somente é
permitida a participação de empresas estrangeiras através de contratos específicos
de serviço. De acordo com a Constituição mexicana, o setor elétrico é de
propriedade federal e é a Comissão Federal de Eletricidade (CFE) quem controla
essencialmente todo o setor. As tentativas de reformar o setor vem enfrentado,
tradicionalmente, uma grande resistência política e social, onde os subsídios para
consumidores residenciais absorvem consideráveis recursos fiscais. O setor
baseia-se em grande parte em fontes térmicas (73,3%), seguido pela geração
hidrelétrica (21,9%). Mesmo que a exploração de recursos solares, eólicos e
biomassa tenham, um grande potencial, a energia geotérmica é o único recurso
renovável não convencional com uma contribuição considerável a matriz elétrica
(1,5%), porcentagens baseadas nos dados de 2012.
O programa de expansão elaborado pela Secretaria de Energia (SENER), para o
período 2006-2015, inclui a incorporação de 23.933 MW para o serviço público:
20.545 MW para CFE e 448 para Luz e Fuerza del Centro (LFC). O auto-suprimento
e a cogeração também acrescentará outros 619 MW de capacidade nova. A
capacidade instalada total, em 2015, é estimada em 66.599 MW. Do total 51,4% da
capacidade adicional será de ciclos combinados e 9,6% será de produção
termoelétrica. Também é importante observar que o gás natural proporcionará
61,1% do combustível necessário.
8.2 Estatísticas
A capacidade instalada total até novembro de 2012 era de 52.603 MW. Da
capacidade instalada 38.549 MW são térmica, 11.544 MW é hidráulica, 1.610 MW
26
nuclear, 812 MW geotérmica e 88 MW de solar e eólica. A geração total até esse
mês foi de 19.577 GWh.
No mercado externo de eletricidade existem 9 interconexões entre Estados Unidos
e México e uma interconexão com Belize. Estas conexões tem sido utilizadas
principalmente para importar e exportar eletricidade em casos de emergência.
A cobertura do mercado mexicano de eletricidade é de quase 100% para as áreas
urbanas e cerca de 95% para as áreas rurais. O consumo de eletricidade até
novembro de 2012 foi de 191.150,8 GWh. A demanda de eletricidade vem
crescendo de forma constante e a SENER prevê que o consumo crescerá cerca de
4,8% ao ano durante os próximos anos, chegando a 304,7 TWh em 2015. Para o
ano de 2030 estima-se que a geração alcançará os 505 TWh, com 59% da
eletricidade gerada com gás, 19% com carvão, 10% com petróleo, 7% hidroelétrica
e 3% a partir de energias novas e renováveis. A porcentagem de energia nuclear
baixará de 5% em 2002 para 2% em 2030. O maior incremento de demanda
acontecerá no nordeste do país, Baixa Califórnia e na Península de Yucatán, devido
ao incremento de fábricas e indústrias na região.
Gráfico 25: Capacidade Instalada por Fonte (MW), jan/10 a nov/12
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
jan/
10fe
v/10
mar
/10
abr/1
0m
ai/1
0ju
n/10
jul/1
0ag
o/10
set/1
0ou
t/10
nov/
10de
z/10
jan/
11fe
v/11
mar
/11
abr/1
1m
ai/1
1ju
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jul/1
1ag
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set/1
1ou
t/11
nov/
11de
z/11
jan/
12fe
v/12
mar
/12
abr/1
2m
ai/1
2ju
n/12
jul/1
2ag
o/12
set/1
2ou
t/12
nov/
12
Hidro Termo Nuclear Geotermo Eólica Solar Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel com base nos dados da SENER
27
Gráfico 26: Evolução da Geração por Fonte (GWh), jan/10 a Nov/12
0,0
5.000,0
10.000,0
15.000,0
20.000,0
25.000,0
30.000,0
jan/
10fe
v/10
mar
/10
abr/1
0m
ai/1
0ju
n/10
jul/1
0ag
o/10
set/1
0ou
t/10
nov/
10de
z/10
jan/
11fe
v/11
mar
/11
abr/1
1m
ai/1
1ju
n/11
jul/1
1ag
o/11
set/1
1ou
t/11
nov/
11de
z/11
jan/
12fe
v/12
mar
/12
abr/1
2m
ai/1
2ju
n/12
jul/1
2ag
o/12
set/1
2ou
t/12
nov/
12
Hidro Termo Nuclear Geotermo Solar Eólica Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel com base nos dados da SENER
Gráfico 27: Evolução do Consumo Setorial (GWh), jan/10 a Nov/12
0,0
4.000,0
8.000,0
12.000,0
16.000,0
20.000,0
jan/
10
mar
/10
mai
/10
jul/1
0
set/1
0
nov/
10
jan/
11
mar
/11
mai
/11
jul/1
1
set/1
1
nov/
11
jan/
12
mar
/12
mai
/12
jul/1
2
set/1
2
nov/
12
Doméstico Comercial Serviços AgriculturaMédia Empresa Grande Empresa Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel com base nos dados da SENER
Tabela 2: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/12 a Nov/12 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12
Energia Elétrica Exportada 135.601,98 149.546,36 114.455,59 112.901,50 74.551,63 48.214,08 53.433,97 52.630,47 47.054,31 101.751,15 102.289,44
Estados Unidos 81.377,30 94.848,84 53.992,66 48.539,05 42.118,48 27.088,20 28.962,05 23.046,20 17.137,65 65.556,78 68.333,66
Belice 10.789,08 11.716,68 14.612,02 21.434,38 18.482,96 14.081,15 19.315,43 22.835,15 22.854,45 31.261,22 29.521,25
Guatemala 43.435,60 42.980,84 45.850,91 42.928,07 13.950,19 7.044,73 5.156,49 6.749,12 7.062,21 4.933,16 4.434,53
Energia Elétrica Importada 87.072,37 73.323,55 156.806,11 211.266,89 201.952,37 256.876,39 274.273,36 226.217,38 220.422,11 250.262,62 109.083,24
Estados Unidos 86.979,87 73.291,39 156.699,41 211.149,58 199.551,57 254.239,94 271.426,98 223.089,73 217.359,20 246.861,34 104.322,88
Guatemala 92,50 32,16 106,70 117,31 2.400,80 2.636,45 2.846,38 3.127,65 3.062,91 3.401,28 4.760,36
Fonte: Elaborado pelo Gesel com base nos dados da SENER
28
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