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Avaliação do Contrato de Autonomia - 2013/2014

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde 0

JULHO DE 2014

RELATÓRIO

CONTRATO DE AUTONOMIA

2013/14

Ministério da Educação e Ciência

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde



INDICE

Nota Introdutória ...................................................................................................... 2

1. A execução dos objetivos e metas do Contrato de Autonomia ....................................... 2

2. Operacionalização do plano de ação estratégica, identificação de boas práticas, redes de

parcerias desenvolvidas e autoavaliação efetuada .............................................................. 3

3. O grau de cumprimento dos compromissos assumidos ................................................. 4

4. A evolução dos resultados escolares dos alunos nos diferentes anos de escolaridade ........... 4

Considerações Finais .................................................................................................. 4

5. Grelha de Avaliação Final…………………………………………………………………………………………………………………5



Nota Introdutória

O presente relatório foi redigido com base nas grelhas de avaliação elaboradas pelas diversas

Estruturas de Coordenação Educativas e Supervisão Pedagógica que contemplam os objetivos

operacionais do Contrato de Autonomia. Encontra-se estruturado em quatro pontos principais,

seguidos das grelhas que fundamentam as conclusões apresentadas. O relatório foi elaborado tendo

em conta os objetivos operacionais e o seu grau de cumprimento pelos vários intervenientes do

processo, conforme legenda apresentada no final da grelha.

1. A execução dos objetivos e metas do Contrato de Autonomia

Tendo em atenção os Objetivos apresentados no Contrato de Autonomia (1. Melhorar o

insucesso escolar; 2. Prevenir o abandono escolar; 3. Promover a disciplina na escola; 4. Fomentar

a participação dos encarregados de educação), para além das Metas definidas (1. Diminuir o número

de retenções em 1%, excluindo os que abandonaram a escola; 2. Aproximar a taxa de abandono no

ensino regular, de 1%; 3. Reduzir a taxa de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias e

correctivas até 2% respetivamente; 4. Aumentar o número de presenças/contactos dos

encarregados de educação em 5%), podemos salientar, numa visão geral, que o seu grau de

execução foi maioritariamente atingido.

Neste caso, salientam-se os dados positivos na evolução dos Resultados Escolares dos alunos

neste primeiro ano de vigência do Contrato. Registou-se igualmente nas disciplinas sujeitas a

avaliação externa uma variação positiva, tendo superado o objetivo proposto, com exceção de

Matemática no 2º Ciclo e Português no 3º Ciclo. (vide nota 2, nota 4 e nota 5).

No campo do Abandono Escolar o objetivo proposto para a taxa de abandono foi alcançado no

1º / 2º e 3º ciclo. Excetuam-se os alunos inscritos nas turmas CEF/CV onde, apesar de uma clara

melhoria da taxa de abandono em relação a 2012-13, o objetivo esteve longe de ser alcançado,

indicando a necessidade de se continuar a implementar estratégias de combate ao abandono escolar

(vide nota 1).

Nos Cursos de Educação e Formação (Foto e CPTC), a taxa anual de conclusão teve um desvio

negativo de 10% em relação ao objetivo definido. Concorre como elemento explicativo para estes

dados o facto de quatro alunos terem feito abandono escolar e cinco alunos terem sido excluídos

por faltas. No Curso Vocacional a taxa de conclusão apresenta uma variação negativa de 28%, face

ao proposto. Para o efeito devemos esclarecer que quatro alunos fizeram abandono escolar (22% da

turma inicial) e dois alunos não transitaram. Dado o número reduzido de alunos que compõem estes

Cursos, a existência destes casos tem implicações decisivas nas taxas finais apresentadas. No geral,

devemos ainda salientar o perfil e percurso escolar destes alunos, já com várias retenções,

problemáticas disciplinares/familiares e vínculo precário à escola, agravado pela diferença entre a

sua idade e o nível de escolaridade que frequentam (vide nota 3).



Em relação à Promoção da Disciplina devemos referir no 3º ciclo uma redução acentuada nas

taxas de indisciplina verificadas. No 2º Ciclo notou-se um agravamento em termos de medidas

corretivas e sancionatórias aplicadas. Para o efeito, destacam-se, em maior número, os episódios de

indisciplina protagonizados pelos alunos de uma turma do Curso Vocacional (vide nota 7).

Os encarregados de educação, por seu lado, participaram na vida escolar dos seus educandos,

comparecendo nas reuniões agendadas e na hora de atendimento semanal, bem como em momentos

particulares, presencialmente ou utilizando diversos meios de comunicação. Foi igualmente

importante a sua disponibilidade e envolvimento nas atividades previstas no Plano Anual de

Atividades do Agrupamento. (vide nota 9).

2. Operacionalização do plano de ação estratégica, identificação de boas práticas,

redes de parcerias desenvolvidas e autoavaliação efetuada

A operacionalização do Plano de Ação Estratégica foi implementada através de um conjunto

alargado de atividades diversificadas apresentadas na grelha que acompanha este Relatório. Neste

caso, sublinhe-se, por exemplo, as várias Estratégias e Boas Práticas apresentadas seguidamente:

. Articulação entre os diferentes ciclos e disciplinas, favorecendo a sequencialidade das

aprendizagens e a flexibilidade do currículo;

. A articulação curricular da BE com os docentes, partilhando recursos e materiais auxiliares

didáticos nas várias áreas disciplinares;

. Lecionação do Inglês, Expressão Plástica, Musical e Físico-Motora no 4.º ano de escolaridade,

recorrendo aos docentes do 2º e 3º ciclo do Agrupamento;

. Reforço das atividades experimentais no 2º ciclo;

. Reforço do trabalho cooperativo entre os docentes dos grupos disciplinares;

. Participação mais ativa dos encarregados de educação no acompanhamento do percurso escolar

dos seus educandos, na definição de estratégias de atuação/formas de resolução de problemas e

promoção do sucesso educativo;

. Continuidade da valorização dos alunos do Quadro de Mérito e Valor, com vista ao reconhecimento

do seu percurso escolar como alunos de referência na comunidade.

Também desenvolvemos um conjunto de parcerias ao longo do ano letivo como forma de

melhorar os resultados escolares, nomeadamente:

. Estratégias de reorientação e acompanhamento dos alunos com problemas de aprendizagem e

disciplinar, beneficiando de parcerias com as diferentes entidades de apoio e solidariedade social;



. Partilha de produtos de aprendizagem através da exposição pública, em espaços da comunidade;

. Empenho em manter a relação com parceiros da comunidade/entidades sociais para a realização

de estágios/experiências pré-profissionais, preparando os alunos para a vida ativa.

Estas atividades foram sempre alvo de avaliação e reflexão por parte dos diversos

intervenientes, criando-se grelhas e documentos próprios para o efeito.

3. O grau de cumprimento dos compromissos assumidos

Como síntese da avaliação realizada pelas diversas Estruturas de Coordenação Educativas e

Supervisão Pedagógica ao longo do ano letivo, foi elaborada a grelha de avaliação final que

acompanha este Relatório, da qual podemos concluir que, de um modo geral, grande parte dos

projetos, atividades, estratégias e parcerias propostas foram concretizados. Outras propostas de

operacionalização foram consideradas parcialmente cumpridas dado que a sua concretização exige

mais do que um ano letivo para a sua conclusão.

4. A evolução dos resultados escolares dos alunos nos diferentes anos de

escolaridade

Em consequência da aplicação do Plano de Ação Estratégica, foi evidente alguma evolução nos

resultados escolares dos alunos (vide nota 2, nota 4 e nota 5). A melhoria dos resultados

apresentados neste agrupamento resulta dos esforços de todos os elementos da comunidade

educativa através de estratégias de implementação dos currículos das várias disciplinas;

implementação de atividades extracurriculares que potencializaram a motivação para as

aprendizagens; contributo dos encarregados de educação como agentes de referência no

acompanhamento do percurso escolar dos educandos e na utilização dos recursos da comunidade

como instrumento de potencialização da aprendizagem e do consequente sucesso educativo.

Considerações Finais

Tendo em conta que o Contrato de Autonomia prevê um período de três anos para a sua

implementação e dado que estamos no primeiro ano de vigência deste Plano, após uma primeira

avaliação, os resultados alcançados e o trabalho/empenho de todos os intervenientes revelaram-se

positivos. Desta forma, o Agrupamento considera os projetos e atividades previstos deverão ter

continuidade, permitindo, a longo prazo, alcançar os objetivos operacionais propostos.



GRELHA DE AVALIAÇÃO FINAL

OBJETIVOS OPERACIONAIS PROJETOS, ATIVIDADES, ESTRATÉGIAS, PARCERIAS Cumpriu Não

cumpriu

Cumpriu

parcialmente Observações

1. Aproximar a taxa de

abandono no ensino

regular, de 1%.

Oferta educativa diversificada: CEFs, Ensino Vocacional, CEIS e Unidade

de Ensino Estruturado.

E.E.

DT

Ver nota 1

Definição de estratégias de reorientação e acompanhamento dos alunos

com problemas de aprendizagem e disciplinar, beneficiando de parcerias

com entidades de apoio e solidariedade social.

EXP.

CSH

E.E.

C.E.

D.T.

Potencialização da relação com parceiros da comunidade/entidades

para a promoção de percursos escolares de carater Vocacional/Educação

e Formação, preparando os alunos para a vida ativa.

E.E.

2. Aumentar a taxa global

de sucesso escolar no

1º ciclo até 1% e no 2º e

3º ciclo em 3%.

Melhorar a articulação entre os diferentes ciclos e disciplinas,

favorecendo a sequencialidade das aprendizagens e a flexibilidade do

currículo.

A.T.

1º C.

C.E.

Mat.

L.

EXP.

CSH

Ver nota 2

Reforço do trabalho cooperativo entre os docentes dos grupos

disciplinares.

EXP.

A.T.

1º C

C.E.

Mat.

L.

A articulação curricular da BE com os docentes, partilhando recursos e

materiais auxiliares didáticos nas várias áreas disciplinares.

CSH

L.

A.T.

Lecionação do Inglês, Expressão Plástica, Musical e Físico-Motora no 4.º

ano de escolaridade, recorrendo aos docentes do 2º e 3º ciclo do

Agrupamento;

EXP.

1º C.

Reforço das atividades experimentais no 2º ciclo. C.E.



Continuidade da implementação de medidas educativas e de

complemento curricular definidas no PEA.

EXP.

1º C.

Mat.

L.

Ver nota 2

Responsabilização dos Encarregados de Educação na aplicação das

medidas educativas, através da formalização da avaliação nos planos

individuais (acompanhamento e PEI).

1º C. D.T.

Continuar a dar visibilidade/partilhar os produtos de aprendizagem

através da exposição pública, em espaços da comunidade.

A.T.

C.E.

CSH

EXP.

3. Aproximar a taxa anual

de conclusão dos CEF/

Curso Vocacional de 95%.

Reforço do trabalho cooperativo entre os docentes dos grupos

disciplinares. A.T.

Ver nota 3

Desenvolvimento de atividades que favoreçam a aprendizagem -

aprender fazendo - assentes numa metodologia de trabalho de projeto,

de cariz essencialmente prático.

A.T.

Continuar a dar visibilidade/partilhar os produtos de aprendizagem

através da exposição pública, em espaços da comunidade. A.T.

Participação mais ativa dos encarregados de educação no

acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos, na definição

de estratégias de atuação/formas de resolução de problemas e

promoção do sucesso educativo.

Aproximação dos EE/Família à escola através da partilha de experiências

pessoais e profissionais dos mesmos.

Partilha de percursos pessoais e profissionais por antigos alunos da

escola.



4. Melhorar os resultados

da avaliação interna:

de Matemática e

Português no 4º ano do

ensino básico, em 2%

de Matemática e



de Matemática e



Continuar a articulação entre os diferentes ciclos nas disciplinas de

Matemática e Português, favorecendo a sequencialidade das

aprendizagens e a flexibilidade do currículo.

1º C.

L. Mat.

Ver nota 4

Definição de estratégias e procedimentos que melhorem a

aprendizagem dos domínios (reorganização da gestão do currículo com

diversificação de estratégias e planificações adequadas por ano e ou

turma ou alterar planificações).

1º C. Mat.

L.

Reforço do trabalho cooperativo entre os docentes que lecionam

Português e Matemática, partilhando e construindo materiais didáticos.

1º C.

Mat. L.



Mat.

L.

1º C.

5. Melhorar os resultados

da avaliação externa:

de Matemática e



de Matemática e



de Matemática e

Português no 9º

ano do ensino

básico, em 2%

Continuar a articulação entre os diferentes ciclos nas disciplinas de

Matemática e Português, favorecendo a sequencialidade das

aprendizagens e a flexibilidade do currículo.

1º C.

L.

Mat.

Ver nota 5

Definição de estratégias e procedimentos que melhorem a

aprendizagem dos domínios (reorganização da gestão do currículo com

diversificação de estratégias e planificações adequadas por ano e ou

turma ou alterar planificações).

1ºC.

Mat.

L.

Reforço do trabalho cooperativo entre os docentes que lecionam

Português e Matemática, partilhando e construindo materiais didáticos. 1º C.

Mat.

L.



1º C.

Mat.

L.



6. Assegurar a

permanência dos alunos no

Agrupamento, garantindo

o cumprimento da

escolaridade básica até ao

9º ano através da oferta de

percursos educativos

diversificados.

Definir estratégias de reorientação e acompanhamento dos alunos com

problemas de aprendizagem e disciplinar e, para tal beneficiar de

parcerias com as diferentes entidades de apoio e solidariedade social.

E.E.

CSH

C.E.

D.T.

Ver nota 6 Continuação da implementação de oferta educativa diversificada: CEFs,

Ensino Vocacional, CEIs, EFA e Unidade de Ensino Estruturado.

E.E.

D.T.

Manter a relação com parceiros da comunidade/entidades sociais para

a realização de estágios/experiências pré-profissionais, preparando os

alunos para a vida ativa.

E.E.

7. Reduzir a taxa de

aplicação das medidas

disciplinares corretivas e

sancionatórias até 2%

respetivamente.

Promoção da educação para a cidadania, no âmbito do PCT em Oferta

Complementar, com vista à formação integral dos alunos.

1º C.

D.T.

Ver nota 7

Dinamização regular de assembleias de turma, visando a resolução de

problemas e promovendo práticas democráticas de cidadania

1º C.

D.T.

D.E.

Realização regular de assembleias de delegados e subdelegados de

turma. 1º C.

Reforçar a responsabilidade e a mediação do delegado e subdelegado

perante a turma, mediante princípios orientadores de ação. 1º C D.T.

Continuação do projeto “eleitos da turma”, criando uma categoria

centrada no cumprimento das normas/cidadania.

1º C.

D.T.

Incremento da prática desportiva como forma de promover as

competências sociais e pessoais. EXP.

Estabelecer formas processuais de modo a agilizar a resolução dos

problemas disciplinares, tendo como referência as situações concretas

de ocorrência.

1º C.

D.T.

Corresponsabilização dos Encarregados de Educação na aplicação das

medidas disciplinares. 1º C. D.T.



8. Aumentar o número de

alunos que integram o

quadro de mérito e valor.

Continuidade da valorização dos alunos do Quadro de Mérito e Valor,

com vista ao reconhecimento do seu percurso escolar como alunos de

referência na comunidade.

1º C.

D.T.

D.E.

Ver nota 8

Continuidade da exposição pública dos Quadros de Mérito e Valor. EXP.

1º C. A.T.

Continuação do projeto “eleitos da turma”. 1º C. EXP.



1º C.

Adoção por parte dos alunos do 9ºano de um colega do pré-escolar para

promover o companheirismo e o sentido de pertença. D.T.

9. Aumentar o número de

presenças/contatos dos

Encarregados de Educação

em 5%.

Participação mais ativa dos encarregados de educação no

acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos, na definição

de estratégias de atuação/formas de resolução de problemas e na

promoção do sucesso educativo.

D.T. 1º C.

Ver nota 9

Envolvimento dos encarregados de educação ao longo do ano em

trabalhos/experiências desenvolvidas

EXP. A.T. 1º C. C.E. D.T. CSH D.

Aproximação dos EE/Família à escola através da partilha de

experiências pessoais e profissionais dos mesmos.

A.T.

1º C. D.T.

Auscultação periódica dos EE nas reuniões com os DTS. D.T.

Realização de reuniões periódicas entre representantes dos EE das

turmas promovendo o envolvimento mais efetivo dos EE na organização

e funcionamento da escola.

D.E.

Realização de reuniões periódicas entre a Direção da escola, os

representantes dos EE e dos alunos das turmas. D.E.

LEGENDA:

1º Ciclo = Depart. de Pré-Escolar e 1º Ciclo; A.T. = Depart. de Artes e Tecnologia; D.E. = Direção Executiva; D.T. = Coordenação de Diretores de Turma; C.E. = Depart. de Ciências Experimentais; C.S.H.

= Depart. de Ciências Sociais e Humanas; E.E. = Depart. de Educação Especial; EXP = Depart. de Expressões; L. = Depart. de Línguas; Mat. = Depart. de Matemática;



NOTA 1

1. Aproximar a taxa de abandono no ensino regular, de 1%.

TAXA DE ABANDONO NO ENSINO REGULAR

CICLOS 2012-13 2013-14

1º / 2º e 3º 1,35% 0,91%

CEF / CV 24,10% 11,66%

Ao nível do 1º / 2º e 3º ciclo o objectivo proposto para a taxa de abandono foi alcançado.

Quanto ao CEF /CV, embora exista uma clara melhoria da taxa de abandono em relação a

2012-13, ainda assim o objectivo esteve longe de ser alcançado, indicando a necessidade de

continuar a implementar estratégias de combate ao abandono escolar.

NOTA 2

2. Aumentar a taxa global de sucesso escolar no 1º ciclo até 1% e no 2º e 3º ciclo em 3%.

CICLOS DEPARTAMENTOS DISCIPLINAS SUCESSO

2012-13

SUCESSO

2013-14 VARIAÇÃO

2º

LÍNGUAS

Português 73,95% 79,56% 5,61%

Inglês 75,75% 74,48% -1,27%

CIÊNCIAS SOCIAIS E

HUMANAS H.G.P. 80,62% 83,33% 2,71%

MATEMÁTICA Matemática 67,40% 65,00% -2,40%

CIÊNCIAS

EXPERIMENTAIS Ciências Naturais 88,99% 86,26% -2,73%

ARTES E

TECNOLOGIAS

Educação Visual 91,63% 95,85% 4,22%

Educação

Tecnológica 95,59% 93,56% -2,03%

EXPRESSÕES

Educação Física 93,20% 96,68% 3,48%

Educação Musical 93,83% 92,31% -1,52%



Nas disciplinas que compõem o currículo escolar do 2º Ciclo, quatro apresentam uma taxa

de variação igual ou superior a 3%, tal como foi proposto. Nas restantes, cinco disciplinas tiveram

uma evolução negativa. Porém, devemos esclarecer que duas dessas disciplinas (Educação Musical e

Educação Tecnológica) estão muito próximas dos 100% de sucesso e por isso essa variação torna-se

pouco relevante.

Por outro lado, as disciplinas de Matemática e Inglês apresentam variação negativa, embora

o respetivo grau de sucesso seja igual ou superior a 65%. Torna-se assim necessário continuar a

persistir em estratégias que permitam a melhoria dos resultados.

Finalmente, na disciplina de Ciências Naturais, apesar da sua variação negativa se situar

num patamar elevado de sucesso, existe ainda uma margem de progressão que pode ser

desenvolvida no próximo ano letivo.

CICLOS DEPARTAMENTOS DISCIPLINAS SUCESSO

2012-13

SUCESSO

2013-14

VARIAÇÃO

3º

LÍNGUAS

Português 84,46% 83,52% -0,94%

Inglês 76,43% 79,13% 2,70%

Francês 88,58% 91,60% 3,02%

Espanhol 82,83% 90,09% 7,26%

CIÊNCIAS SOCIAIS E

HUMANAS

História 72,16% 84,97% 12,81%

Geografia 80,88% 83,92% 3,04%

MATEMÁTICA Matemática 50,00% 51,40% 1,40%

CIÊNCIAS

EXPERIMENTAIS

Ciências Naturais 89,74% 90,56% 0,82%

Física Química 80,59% 79,72% -0,89%

ARTES E TECNOLOGIAS

Educação Visual 78,85% 85,09% 6,40%

Expressão Plástica 85,19% 96,97% 11,78%

TIC 98,45% 98,47% 0,02%

EXPRESSÕES

Educação Física 99,63% 98,25% -1,38%

Dança 99,07% 99,30% 0,23%

Educação Musical 100,00% 100,00% 0,00%



No currículo escolar do 3º Ciclo, cerca de oito disciplinas (em quinze) cumprem ou superam

a taxa de progressão proposta.

Em relação às disciplinas de Português, Física Química e Educação Física verificamos que as

duas primeiras têm uma taxa de variação negativa em face dos objectivos propostos. Mesmo assim,

estas disciplinas apresentam uma taxa de sucesso na ordem dos 80%, não sendo por isso muito

significativa a variação negativa verificada neste ano lectivo. Na disciplina de Educação Física, a

taxa de sucesso está muito próxima dos 100%. Consideramos por isso que a variação negativa

verificada também não é relevante.

Nas disciplinas de Ciências Naturais, TIC e Dança, a variação, embora positiva, é inferior aos

3% propostos. Todavia, estamos perante taxas de sucesso muito elevadas.

SUCESSO GLOBAL

CICLO 2012-13 2013-14 VARIAÇÃO

Pré 96,78% 96,30% -0,48%

1º 96,90% 98,31% 1,41%

2º 82,37% 84,03% 1,66%

3º 69,59% 82,72% 13,12%

A taxa de sucesso no Ensino Pré-escolar e no 1º Ciclo está muito próxima dos 100%. Deste

modo, a evolução não pode ser muito superior ao registado no 1º Ciclo, sendo possível existirem

variações conjunturais de âmbito reduzido, como sucedeu no ensino Pré-escolar. Ainda no 1º ciclo,

embora a variação seja inferior aos 3% propostos, uma vez que a taxa de sucesso está próxima dos

100% não se considera relevante a percentagem atingida.

No 2º e 3º ciclo a variação foi positiva, tendo neste último ultrapassado o objectivo

proposto.

NOTA 3

3. Aproximar a taxa anual de conclusão dos CEF/ Curso Vocacional de 95%.

TAXA DE CONCLUSÃO

CURSOS 2012-13 2013-14 DESVIO - 95,00%

Curso Vocacional - 2º ciclo

67,00% -28,00%

CEF - FOTO 87,50% 85,71% -9,29%

CEF CPTC 87,00% 85,00% -10,00%



Nos Cursos de Educação e Formação (Foto e CPTC), a taxa anual de conclusão teve um

desvio negativo de 10% em relação ao objectivo definido. Concorre como elemento explicativo para

estes dados o facto de quatro alunos terem feito abandono escolar e cinco alunos terem sido

excluídos por faltas.

No Curso Vocacional a taxa de conclusão apresenta uma variação negativa de 28% face ao

proposto. Para o efeito devemos esclarecer que quatro alunos fizeram abandono escolar (22% da

turma inicial) e dois alunos não transitaram.

Dado o número reduzido de alunos que compõem estes Cursos, a existência deste tipo de

acontecimento têm implicações decisivas nas taxas finais apresentadas.

No geral, devemos ainda salientar o perfil e percurso escolar destes alunos, já com várias

retenções e vínculo precário à escola, agravado pela diferença entre a sua idade e o nível de

escolaridade que frequentam.

NOTA 4

4. Melhorar os resultados da avaliação interna:

de Matemática e Português no 4º ano do ensino básico, em 2%

de Matemática e Português no 6º ano do ensino básico, em 2%de Matemática e

Português no 9º ano do ensino básico, em 2%

AVALIAÇÃO INTERNA

1º

CIC

LO

DISCIPLINAS 2012-13 2013-14 VARIAÇÃO

PORTUGUÊS 100,00% 98,87% -1,13%

MATEMÁTICA 96,55% 94,24% -2,31%

Embora as taxas de variação sejam negativas face ao ano lectivo anterior, devemos referir

que as taxas globais de sucesso destas disciplinas do 1º Ciclo já são próximas dos 100%, não sendo

por isso relevante a variação atingida.

AVALIAÇÃO INTERNA

2º

CIC

LO


PORTUGUÊS 72,80% 80,17% 7,29%

MATEMÁTICA 67,40% 65,00% -2,40%



AVALIAÇÃO INTERNA 3º

CIC

LO


PORTUGUÊS 68,92% 88,46% 19,54%

MATEMÁTICA 50,00% 51,40% 1,40%

A nível do 2º e do 3º Ciclo, apenas a disciplina de Português atingiu o objectivo proposto. Na

matemática a variação foi negativa no 2º ciclo enquanto que no 3º ciclo, embora tenha sido

positiva, não atingiu o objectivo proposto.

NOTA 5

5. Melhorar os resultados da avaliação externa:




AVALIAÇÃO EXTERNA

1º

CIC

LO


PORTUGUÊS 35,63% 85,60% 49,97%

MATEMÁTICA 57,47% 65,60% 8,13%

AVALIAÇÃO EXTERNA

2º

CIC

LO


PORTUGUÊS 55,50% 58,48% 2,98%

MATEMÁTICA 45,80% 45,90% 0,10%

AVALIAÇÃO EXTERNA

3º

CIC

LO


PORTUGUÊS 53,26% 53,50% 0,24%

MATEMÁTICA 34,40% 38,10% 3,70%

Todas as disciplinas sujeitas a avaliação externa tiveram uma variação positiva, tendo

superado o objectivo proposto, com exceção de Matemática no 2º Ciclo e Português no 3º Ciclo.



NOTA 6

6. Assegurar a permanência dos alunos no Agrupamento, garantindo o cumprimento da

escolaridade básica até ao 9º ano através da oferta de percursos educativos diversificados.

TAXA DE ABANDONO NOS PERCURSOS EDUCATIVOS DIVERSIFICADOS

2012-13 2013-14

24, 1% 11,66%

Em face dos índices apresentados, podemos notar que existe uma franca melhoria em

relação à taxa de abandono nos percursos educativos diversificados. Deve-se continuar a promover

estratégias para combater o abandono escolar.

NOTA 7

7. Reduzir a taxa de aplicação das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias até 2%

respectivamente.

MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS E SANCIONATÓRIAS


2º 17,98% 67,00% - 49,02%

3º 32,42% 14,24% 18,18%

Em relação ao 2º Ciclo, verificou-se um agravamento muito significativo das medidas

correctivas e sancionatórias aplicadas. Para o efeito, concorreram os graves problemas disciplinares

protagonizados pelos alunos da turma do Curso Vocacional. Assim, das 139 participações

disciplinares ocorridas no 2º ciclo, cerca de 79 registaram-se na turma citada, situação recorrente e

reiterada por alguns desses alunos.

Em sentido oposto, no 3º Ciclo as medidas corretivas tiveram uma redução acentuada em

relação à taxa proposta.



NOTA 8

8. Aumentar o número de alunos que integram o quadro de mérito e valor

Numa avaliação global dos alunos do Agrupamento verifica-se uma variação positiva face ao

ano letivo anterior: mais 30 alunos integraram o Quadro de Mérito e Valor. Essa variação vem na

linha da melhoria dos resultados escolares, com aumento positivo das taxas de variação na maioria

das disciplinas do currículo, embora no 2º Ciclo tenha existido uma ligeira diminuição do número de

alunos que integra este quadro.

NOTA 9

9. Aumentar o número de presenças/contactos dos Encarregados de Educação em 5%.

PRESENÇAS/CONTACTOS DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

CICLO

2012-13 2013-14 VARIAÇÃO

Atendimentos Reuniões Atendimentos Reuniões Atendimentos Reuniões

Pré-1ºciclo 83,00% 87,31%

81,31% 83,42% -1,69 -3,89

2º 33,57% 61,57% 28,90% 57,27% -4,67 -4,30

3º

35,75% 50,33% 31,66% 45,60% -4,09 -4,73

Os encarregados de educação, embora com uma ligeira variação negativa, participaram na

vida escolar, sendo isso evidente na melhoria global dos resultados escolares dos educandos.

Devemos notar que no ensino pré-escolar e no 1º ciclo a participação dos encarregados de educação

é muito alta nos atendi9mentos e nas reuniões, não sendo muito significativa a variação registada.

ALUNOS DO QUADRO DE MÉRITO E VALOR


1º 73 105 +32

2º 27 20 - 7

3º 19 24 + 5

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