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serviços de acção social do instituto politécnico de lisboa Relatório da Qualidade 2013

Relatório da Qualidade - sas.ipl.pt³rio da... · 3 Reflexão sobre grau de adequação ... Inovar nas formas de prestação de apoio social d) Consolidar os sistemas de ... condições

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serviços de acção social do instituto politécnico de lisboa

Relatório da Qualidade 2013

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Índice

1 Caracterização da unidade .................................................................................................... 3

2 Apreciação do funcionamento da UO com recomendações e propostas de melhoria

relativas a avaliações anteriores. .................................................................................................. 4

3 Reflexão sobre grau de adequação das instalações às necessidades sentidas..................... 7

4 Síntese dos pontos fortes e fracos do funcionamento da UO relativos à sua área de

competência. ................................................................................................................................. 8

5 Recomendações para a melhoria da organização dos Serviços ............................................ 9

6 Interacção com a comunidade ............................................................................................ 10

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Relatório da Qualidade

1 Caracterização da unidade Os SAS/IPL são uma unidade organizacional do Instituto Politécnico de Lisboa, dotada de

recursos humanos próprios e de autonomia administrativa e financeira, vocacionada para

apoiar os estudantes na execução de medidas de política conducentes à melhoria das

condições de sucesso escolar.

1.1 Missão Constitui a missão dos SAS/IPL a execução da política de ação social e a prestação de apoios e

benefícios nela compreendidos para os estudantes do Ensino Superior Politécnico de Lisboa,

proporcionando melhores condições de estudo mediante a prestação de serviços e a

concessão de apoios.

A ação social no ensino superior compreende, designadamente:

• A atribuição de bolsas de estudo

• O acesso à alimentação em cantinas e bares

• O alojamento

• O acesso a serviços de saúde

• O apoio às atividades desportivas e culturais.

1.2 Visão

“A tua outra família…”

Para lá do apoio social induzido por políticas ou procedimentos legais que constituem a missão

dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, importa que, a organização se

assuma em novas valências junto da população estudantil e da própria comunidade, como

proporcionadora de um serviço que chegue para além do útil e se instale ao nível do bem-estar

do utente, do auxílio em caso de necessidade, da presença, proximidade e do apoio constante.

1.3 Política e Princípios éticos Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa executam a política definida para

a Ação Social no Ensino Superior, pautando a sua prestação de serviços à comunidade

estudantil do IPL, pelo:

• Rigor

• Confiança

• Transparência

• Agilização

• Disponibilidade

• Equidade

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2 Apreciação do funcionamento da UO com recomendações e

propostas de melhoria relativas a avaliações anteriores.

2.1 Sistema de gestão da qualidade Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa atuam de forma independente e

imparcial, assumindo-se como parceiro privilegiado o IPL e suas Unidades Orgânicas no

desenvolvimento de ações conducentes à melhoria das condições que promovam a igualdade

de oportunidades no sucesso escolar dos estudantes.

É assim política da Qualidade dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa

desenvolver o seu modelo de funcionamento em sintonia com práticas de sucesso, numa linha

de atuação da melhoria contínua, a fim de dar resposta às expectativas da comunidade

estudantil, restantes parceiros institucionais e outras entidades.

Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa garantem a implementação e

melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a Norma ISO 9001,

passando pelo forte contributo, motivação e empenho de todos os Colaboradores que se

constituem assim no recurso estratégico de excelência dos Serviços de Acção Social do

Instituto Politécnico de Lisboa.

2.2 Objectivos dos SAS/IPL Nos termos do Quadro de Avaliação e Responsabilização – QUAR, foram definidos para os

SAS/IPL, os objectivos seguintes, os quais são sujeito a um processo de avaliação

permanente e atualizados a partir dos sistemas de informação do serviço

implementados.

2.2.1 Objectivos estratégicos

a) Incrementar o sucesso escolar

b) Melhorar a qualidade dos serviços de atendimento

c) Inovar nas formas de prestação de apoio social

d) Consolidar os sistemas de informação

2.2.2 Objectivos operacionais

a) Melhorar a qualidade dos serviços de alimentação, alojamento e atribuição de bolsas

de estudo

b) Melhorar a comunicação com o utente

c) Estruturar novas valências de apoio social

d) Assegurar uma taxa de sucesso escolar de 50% (bolseiros)

e) Reduzir as não conformidades dos serviços

f) Reduzir o tempo de resposta aos utentes

g) Incrementar normalização e simplificar procedimentos

h) Reforçar e integrar competências

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i) Preencher vagas das unidades residenciais

j) Reduzir custos e combater desperdício

k) Implementar soluções inovadoras de financiamento para a acção social

2.3 Satisfação população servida O processo de avaliação do cumprimento destes objectivos estipulados assentou na medição

de vários indicadores, devidamente identificados no QUAR. No que respeita à satisfação da

população servida aplicaram-se diversos questionários, cujos resultados se apresentam nos

pontos seguintes.

2.3.1 Candidatos a bolsa de estudo e alojados na Residência Mª Beatriz

Foi aplicado um questionário destinado a avaliar a satisfação da população servida em termos

de apoios sociais e alojamento.

Obtiveram-se 779 resposta, das quais 703 completas. As respostas incompletas não foram

consideradas para a análise.

Quadro 1 – tabela do número convites enviados e de respostas ao questionário.

Convites Enviados

Respostas completas

Taxa de resposta

Utentes Alojados a)

Respostas de utentes alojados

Taxa resposta

Bolseiros 1332 538 41% 124 63 51%

Não Bolseiros 899 165 18% 41 5 12%

Total 2231 703 31% 165 68 41%

Pretendeu-se avaliar o grau de satisfação, em que 1 correspondia a um grau de satisfação

menor e 5 a um grau de satisfação maior (N1-Muito Insatisfeito/ N2 – Insatisfeito/ N3

Satisfeito/ N4 Muito Satisfeito/ N5 – Extremamente Satisfeito).

Questão: De uma maneira geral como avalia os SAS/IPL, no apoio ao processo de

candidatura a apoios sociais para o ano letivo 2012/13.

Figura 1– Grau de satisfação geral.

5%

9%

32% 44%

10%

Grau de satisfação face ao apoio no processo

1 (1)

2 (2)

3 (3)

4 (4)

5 (5)

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Questão: Qual a sua avaliação global relativamente à residência Maria Beatriz?

Figura 2 - Análise do grau de satisfação dos inquiridos

2.3.2 Utentes das Unidades Alimentares e Bares dos SAS/IPL

Foi aplicado um questionário destinado a avaliar a satisfação da população servida em termos

de unidades alimentares e bares.

O número de resposta foi de 678, das quais 651 responderam afirmativamente à primeira

questão “É utilizador das UA´s e dos bares dos SAS-IPL?”.

Figura 3 - Grau de satisfação global

1%

15%

43%

41%

0%

Grau de satisfação face à avaliação global

1 (1)

2 (2)

3 (3)

4 (4)

5 (5)

Muito insatisfeito

11%

Insatisfeito 33% Satisfeito

50%

Muito satisfeito 6%

Avaliação global UAs e Bares

Muito insatisfeito

Insatisfeito

Satisfeito

Muito satisfeito

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3 Reflexão sobre grau de adequação das instalações às

necessidades sentidas. Os orçamentos dos últimos anos não têm permitido a afetação de verbas para a realização de

todas as intervenções identificadas como necessárias ao garante do funcionamento em

condições de segurança e no estrito cumprimento do quadro normativo em vigor.

Os SAS/IPL solicitaram em Outubro de 2012 - ofício nº 255/GA/2012, de 09/10, e em Junho de

2013 – ofício nº 135/GA/2013, de 06/06, a integração de saldos da gerência anterior no

orçamento de despesa, no sentido de poder dar resposta a um conjunto de necessidades

inadiáveis e devidamente identificadas, pedido este que não veio a ser considerado.

As necessidades que então identificadas foram agravadas, essencialmente, ao nível do

reapetrechamento em equipamento e na manutenção dos edifícios, tendo ainda surgido

outros encargos, decorrentes de alterações legislativas, que vieram a onerar o orçamento dos

SAS/IPL.

De salientar que, no respeitante aos equipamentos, muitos deles há muito ultrapassaram o

seu período de vida útil, sendo que, a sua manutenção se apresenta demasiado onerosa ou,

noutros casos, tecnicamente inviável, por já não existirem no mercado peças ou módulos

compatíveis ou por não respeitarem as normas em vigor.

Relativamente às instalações, as situações identificadas referem-se a manutenção de edifícios,

no sentido de poder dar cumprimento às condições de conformidade legal exigidas,

nomeadamente, no que respeita ao serviço de fornecimento de refeições. Trata-se da

manutenção de paredes e tectos – pinturas, e da substituição de vãos de portas, que se

encontram degradados e em desrespeito pela exigência dos normativos legais aplicáveis a esta

tipologia de instalações, e que, a não serem realizadas poderão levar ao encerramento pela

autoridade competente.

Ainda assim, os SAS/IPL conseguiram priorizar a intervenção sobre as situações mais

prementes, durante o exercício de 2013.

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4 Síntese dos pontos fortes e fracos do funcionamento da UO

relativos à sua área de competência.

Quadro 2 – Matriz SWOT

Oportunidades Ameaças

Necessidade de apoio social face à conjuntura económica

Financiamento

Modelo de compras públicas redutor - ESPAP

Pontos fortes Pontos fracos

Alteração do modelo de gestão das Unidades Alimentares

Coesão da equipa

Autonomia administrativa e financeira

Instalações

As instalações afiguram-se-nos como um dos principais pontos fracos dos SAS/IPL. Por um

lado, porque são subdimensionadas para a actual realidade do IPL. Por outro lado, porque são,

em alguns casos, antigas impedindo o cumprimento integral das normas legais em vigor

relativamente ao tipo de instalações em apreço.

Assim, este ponto fraco é potenciado pelas ameaças que constituem a redução do esforço

financeiro do Estado no orçamento de Funcionamento e da redução do investimento público,

em termos macroeconómicos.

A redução orçamental surge como a grande ameaça, ou a principal ameaça à performance da

entidade. Contudo, os pontos fortes, são, do nosso ponto de vista, fundamentais no seu

combate.

A concessão das unidades alimentares, a coesão da equipa de colaboradores, a autonomia

administrativa e financeira e uma gestão orientada para os resultados, são determinantes.

Serão também estes pontos fortes, aqueles que despoletarão a capacidade de aproveitamento

das oportunidades, conduzindo ao desenvolvimento de uma entidade cada vez mais orientada

para o prosseguimento da sua missão com uma gestão pautada pela eficácia, eficiência e

economia de recursos.

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5 Recomendações para a melhoria da organização dos Serviços Durante o processo de auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade foi identificada uma não conformidade, reincidente, sendo a mesma respeitante ao

requisito 4.2.3.

Quadro 3 - Gestão da melhoria

1 - Caracterização da NC / NCP / AM 2 - Plano de Acções

Processo Tipo Descrição NC/NCP/OM Requisito

Norma

Reinci- dência (S/N)

Análise das causas Nota Explicativa/ Correcção/

AC/AP/AM Responsável (eis)

Data para conclusão

Datas

PR20 Gestão do Alojamento

OBS A EA foi informada que não se encontra

atualizado o Plano de Emergência Interno e ainda não foi realizado o simulacro da RESAS.

6.3 N Falta de recursos

financeiros AC- ESTeSL a realizar o plano

Serviços Planeamento e

Gestão

a) Set- 2013 b) Dez-2013

a)Out-2013 b) Nov-2013 c) Dez-2013

PR20 Gestão do Alojamento

OBS

Atualizar o RF-PR20-01 Regulamento Geral da Residência e RF-PR20-02 Regulamento

funcionamento da Residência, atendendo às atuais regras de segurança e acesso via

biométrica.

7.2.3 S Atraso na

atualização

AC - Atualização do regulamento em curso, aprovação do CAS em

Setembro DSAS

a) Set-2013 b) Nov-2013

a) Out-13 b) Jan-14

PR20 Gestão do Alojamento

OM Avaliar o interesse em incluir parte das informações traduzidas em inglês nos

Regulamentos da RESAS. - N NA

AM - Após a atualização do regulamento

DSAS Set-13 a) Set-2013 b) Nov-2013

c) Jan-14

PR01 Planeamento e Controlo

OM

Avaliar a possibilidade de resolução do atendimento telefónico da RESAS, atendendo à

impossibilidade de passagem de chamadas internamente.

- N NA AM - Central telefónica a concurso

pelo IPL DSFPG Dez-13

a) Out-2013 b) Nov-2013 c) Dez 2013

PR03 Avaliação de Desempenho e

Formação OM

Incluir nos CV's dos Auditores SASIPL a experiência na realização de auditorias internas

(Filomena Novo, Filomena Ramalho, Hugo Gomes e Luisa Cordeiro)

- N NA AM - incluir dados de realização de

auditorias internas no CV

FRAMALHO, FNOVO, HGOMES,

LCORDEIRO

a) Set-2013 b) Out-2013

a) Set-2013 b) Out-2013

PR08 Sistemas e Informação e Comunicação

NCP Risco - Potencial perda das cópias de segurança

dos Servidores no caso de uma catástrofe simultânea nos SAS IPL e no IPL

6.3 N Catástrofe

simultânea nos SAS IPL e no IPL

AP - Possibilidade de guardar as cópias de segurança dos Servidores

num local distante de Lisboa FC

a) Out-2012 b) Dez-2013

a) Out-2012 b) Jun-2013

c) Dez-2013

PR12 Gestão da Melhoria

NC AP não eficaz Nº 37 GM 2012 8.5.3 S Causa - Dificuldade

de comunicação interna

AC - Reunir trimestralmente a partir de Jan 14 com o tema Qualidade para análise do GM, PLQ e QUAR, entre outros

Administradora SAS e Gabinete de

Qualidade

Jan-14; Março-14; Jun-14; Set-

14; Dez-14

Legenda: OM - Oportunidade de Melhoria; AM - Acção de Melhoria; NC - Não Conformidade; NCP - Não conformidade Potencial; I - Implementado; AC - Acção Correctiva; NI - Não Implementado; AP - Acção Preventiva; NA - Não aplicável

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6 Interacção com a comunidade Atento o facto de, um dos objectivos estratégicos dos SAS/IPL consistir, exactamente, em

melhorar os serviços de atendimento, sendo o mesmo estritamente associado à interacção

com a comunidade, será de considerar os resultados obtidos na sua avaliação.

Nesta avaliação foram considerados indicadores percentuais de satisfação com os serviços de

alimentação, serviços de alojamento e serviço de bolsas. É de salientar o facto das metas

terem sido largamente ultrapassadas, no que refere ao dois últimos indicadores.

Já que no respeita ao serviço de alimentação, mesmo verificando-se um grau de satisfação

superior a 50% da população inquirida, o valor ficou aquém da meta estabelecida, que

pressuponha 70% de utentes satisfeitos. Esta situação evidencia a necessita de implementar

alterações no serviço de fornecimento de refeições.