44
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria Executiva Brasília 2014 Relatório de Gestão Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento - DESID 2013

Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria Executiva

Brasília2014

Relatório de GestãoDepartamento de Economia da Saúde,

Investimentos e Desenvolvimento - DESID

2013

Page 2: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único
Page 3: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA EXECUTIVA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE, INVESTIMENTOS E DESENVOLVIMENTO

RELATÓRIO DE GESTÃO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE, INVESTIMENTOS

E DESENVOLVIMENTO

2013

Brasília2014

Page 4: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único
Page 5: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA EXECUTIVA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE, INVESTIMENTOS E DESENVOLVIMENTO - DESID

RELATÓRIO DE GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE, INVESTIMENTOS E DESENVOLVIMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2013.

Brasília2014

Contempla as principais informações da gestão do DESID durante o exercício de 2013, sobretudo, desta-cando os seus macroprocessos e respectivos produtos, os resultados, avanços, dificuldades e perspectivas para o ano subsequente.

Page 6: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

6

Page 7: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

7

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2. APRESENTAÇÃO DO DEPARTAMENTO ..................................................................... 2.1. Histórico do DESID ............................................................................................... 2.2. Estrutura Organizacional do DESID (Organograma) ............................................ 2.3. Competências Regimentais do DESID .................................................................. 2.4. Macroprocessos do DESID ....................................................................................

3. PLANEJAMENTO ............................................................................................................. 3.1. Planejamento Estratégico ....................................................................................... 3.2. Programação Orçamentária .................................................................................... 4. RESULTADOS ..................................................................................................................... 4.1 Sob a ótica da LOA 2013 ........................................................................................ 4.2 Sob a ótica do PEMS 2013 ..................................................................................... 4.3 Outros Resultados ...................................................................................................

5. PERSPECTIVAS PARA O ANO DE 2014 ........................................................................ 5.1. Em Economia da Saúde .......................................................................................... 5.2. Em Qualificação do Investimento em Saúde .......................................................... 5.3. Em Gestão de Programas e Projetos de Cooperação Técnica ................................

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................

7. APÊNDICES ........................................................................................................................ Apêndice I: Competências das Coordenações do DESID ............................................. Apêndice II: Atos Normativos ....................................................................................... Apêndice III: Outras informações do Projeto QualiSUS-Rede .....................................

SUMÁRIO

09

10101011 11

181819

20202429

303031 32 34

36363940

Page 8: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

8

Page 9: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

9

O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar o desempenho do Departamento de Eco-nomia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento - DESID no exercício de 2013 e apontar as perspectivas para o ano de 2014, com base no planejamento estratégico e orçamentário, bem como, na execução orçamentária, financeira e física estabelecidas em 2013.

A estrutura do relatório consiste em tópicos e subtópicos que evidenciam informações sobre o histórico e a composição do DESID, as competências regimentais, os macroprocessos e produ-tos, o planejamento estratégico da unidade para o ano de 2013 e sua vinculação aos objetivos do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, dentre outras ações e resultados alcançados, como a análise da execução orçamentária, financeira e física, além de informações complementares acerca de atos normativos. Por fim, foram destacadas as perspectivas para 2014 e as considerações finais da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único de Saúde.

1. INTRODUÇÃO

Page 10: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

10

Neste tópico serão apresentadas informações sobre o histórico do Departamento, sua estrutura organizacional, competências regimentais e macroprocessos, finalísticos e de apoio, e seus respec-tivos produtos. 2.1. HISTÓRICO DO DESID

O Departamento de Economia da Saúde foi criado pelo Decreto nº 4.726, de 09 de julho de 2003, subordinado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). Em 2007, as atividades do Departamento foram transferidas para a Secretaria-Executiva em decorrência de processo de reestruturação, assumindo a denominação de Área de Economia da Saúde e De-senvolvimento.

Em 27 de maio de 2009, por meio do Decreto nº 6.860, foi instituído o Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento (DESD), subordinado à Secretaria-Executiva (SE). Poste-riormente, passou a denominar-se Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desen-volvimento (DESID) com a publicação do Decreto nº 7.530 de 21 de julho de 2011, que aprovou a nova estrutura regimental do Ministério da Saúde. Atualmente, o DESID continua subordinado à Secretaria Executiva e sua estrutura organizacional e competências estão formalmente legalizadas no art. 9° do Decreto nº 8.065, de 07 de agosto de 2013.

2.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (ORGANOGRAMA)

SECRETARIA EXECUTIVA

Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e

Desenvolvimento (DESID)

Coordenação Geral de Economia da Saúde

(CGES)

Coordenação de Qualificação de Investimentos em

Infraestrutura em Saúde (CQIS)

Coordenação de Projetos de Cooperação Nacional

(CPCN)

Coordenação de Monitoramento de

Custos (CMC)

Coordenação do Sistema de Informações sobre

Orçamentos Públicos em Saúde(CSIOPS)

Serviço de Apoio Administrativo

(SEAD)

Coordenação Geral de Programas e Projetos de

Cooperação Técnica (CGPC)

Coordenação de Projetos de Cooperação Internacional

(CPCI)

2. APRESENTAÇÃO

Page 11: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

11

Relatório de Gestão DESID/2013

2.3. COMPETÊNCIAS REGIMENTAIS DO DESID

Segundo o Decreto nº 8065, de 07 de agosto de 2013, compete ao DESID:

I - subsidiar o Ministério, no âmbito da Economia da Saúde e Investimentos, na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde;

II - fomentar e coordenar a rede de economia da saúde no âmbito do SUS;

III - fomentar e realizar estudos econômicos para subsidiar as decisões do Ministério na implementação de programas e projetos no âmbito do SUS;

IV - implementar e coordenar programas referentes à gestão de custos para o SUS;

V - coordenar a apuração de custos no Ministério da Saúde;

VI - coordenar e manter sistema de registro eletrônico centralizado das informações de saúde, Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, e monitorar as despesas com ações e serviços públicos de saúde dos entes da Federação;

VII - coordenar o Banco de Preços em Saúde e a Unidade Catalogadora do Catálogo de Ma-teriais no Ministério da Saúde, visando subsidiar a aquisição de insumos e investimentos em ações e serviços de saúde;

VIII - subsidiar as áreas do Ministério da Saúde na formulação e na gestão do Plano Nacional de Investimentos;

IX - desenvolver e apoiar processos de qualificação dos investimentos em infraestrutura física e de equipamentos para ações e serviços de saúde;

X - prover metodologias e instrumentos que promovam boas práticas na análise e execução de investimentos em infraestrutura física e tecnológica em saúde;

XI - apoiar o planejamento, coordenar e supervisionar a execução de programas e pro-jetos de cooperação técnica com organismos internacionais, no âmbito do Ministério; e

XII - apoiar o planejamento, coordenar e supervisionar a execução de programas e projetos de cooperação técnica nacional no âmbito do Ministério.

As competências de cada coordenação do DESID poderão ser vistas no Apêndice I deste trabalho.

2.4. MACROPROCESSOS DO DESID

Este subtópico destaca os macroprocessos finalísticos do Departamento e os seus respec-tivos produtos finais. Além disso, em cada macroprocesso finalístico serão contemplados macro-processos de apoio para melhor elucidar a produção anual do DESID.

Os macroprocessos finalísticos do Departamento estão voltados ao cumprimento de suas competências e, dessa forma, poderíamos separá-los em três importantes eixos:

Page 12: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

12

EIXO I – Fortalecimento e Desenvolvimento da Economia da Saúde; EIXO II – Qualificação do Investimento em Infraestrutura em Saúde; e EIXO III – Gestão dos Programas e Projetos de Cooperação Técnica Nacional e Internacional.

EIXO I - Fortalecimento e Desenvolvimento da Economia da Saúde

A Economia da Saúde, no âmbito do SUS, vem ganhando projeção e se destacando nos últimos anos em um cenário que busca a melhor alocação dos recursos públicos, maior transparên-cia na aplicabilidade desse recurso e melhor desempenho dos estabelecimentos públicos de saúde. Nesse contexto, podemos citar como produtos finais desse eixo do DESID:

1) Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

O SIOPS é um sistema de informações que é responsável pela coleta, recuperação, pro-cessamento, armazenamento, organização e disponibilização de dados e informações sobre receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde. Os principais “clientes-usuários” do SIOPS são os gestores do Executivo federal, estadual e municipal, secretários de saúde e pessoas autoriza-das para operar o SIOPS em nome do seu estado, Distrito Federal ou município, além de técnicos, acadêmicos e demais pessoas interessadas em informações sobre gastos públicos em saúde no Brasil.

A CSIOPS é a coordenação do DESID responsável pela gestão do SIOPS. Essa equipe atua também no apoio aos Núcleos Estaduais de Apoio ao SIOPS (NEASIOPS).

2) Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC) e Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (APURASUS)

O PNGC surgiu no DESID pela necessidade de se conhecer os custos dos produtos, bens e serviços de saúde, para apurar e avaliar seus respectivos resultados, bem como disseminar a gestão de custos em instituições de saúde integradas ao SUS. No âmbito desse programa foi desenvolvido o APURASUS, que consiste em uma ferramenta tecnológica de apuração de custos do SUS.

Fig. 01 - Oficina de Encerramento do Projeto Piloto para Implantação e Acompanhamento do PNGC em Unidades de Saúde vinculadas à Secretaria de Saúde do DF.

Page 13: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

13

Relatório de Gestão DESID/2013

O PNGC vem sendo implantado, gradativamente, nas secretarias estaduais e municipais de saúde e o APURASUS, que teve sua primeira versão homologada em 2013, já começou a gerar relatórios com os primeiros resultados de custos em alguns hospitais da rede pública no Brasil.

3) Banco de Preços em Saúde (BPS)

O BPS é mais um sistema de informação gerido pelo DESID. O seu objetivo principal é atuar como mecanismo de acompanhamento do comportamento dos preços de produtos para a saúde no merca-do, de modo a auxiliar as instituições na redução dos dispêndios com compras dos produtos de saúde. Além disso, o BPS disponibiliza informações sobre uma gama de fornecedores desses produtos, oferecendo às instituições a possibilidade de fazer aquisições mais eficientes, aproveitando a livre concorrência.

4) Catálogo de Materiais (CATMAT)

A Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais do Ministério da Saúde (UC/MS – CATMAT) é coordenada pelo DESID. Sendo assim, há uma equipe responsável pela elaboração, revisão, moderni-zação e padronização de descrições de itens do CATMAT pertinentes à saúde, como medicamentos, reagentes para diagnóstico, equipamentos e mobiliários específicos para a saúde, produtos químicos, saneantes e inseticidas, medicamentos veterinários, produtos para radiologia, produtos para odontologia, materiais de laboratório e materiais médico-hospitalares.

Ainda nesse eixo, apresentamos os principais macroprocessos de apoio. Estes são imprescindíveis para o Departamento por estarem inseridos, direta ou indiretamente, no cumprimento das suas atribuições e, consequentemente, subsidiando tomadas de decisão da gestão do Ministério da Saúde como um todo.

Macroprocessos de Apoio

→ Disseminação da Economia da Saúde

Objetiva planejar, fomentar e desenvolver programas e projetos que visam disseminar ferramentas de Economia da Saúde no âmbito do SUS. Promove e atualiza a Biblioteca Virtual em Saúde - Economia da Saúde Brasil (BVS-ECOS). Fomenta a Rede de Economia da Saúde para Gestão do SUS (Rede-ECOS). Promove eventos, cursos e seminários para capacitar profissionais e difundir a Economia da Saúde.

→ Monitoramento de Custos/Gastos

O DESID, por meio da Coordenação de Monitoramento de Custos (CMC), desenvolve impor-tante trabalho quando o assunto é pensar na eficiência do uso de recursos no âmbito do Ministério da Saúde. A CMC atua coordenando uma das primeiras Setoriais de Custos implantadas em um órgão supe-rior do governo federal, a Setorial de Custos do MS. Desenvolve estratégias e ações relativas à implan-tação e desenvolvimento do Sistema de Informações de Custos do Governo Federal (SIC) no âmbito do MS. Além disso, realiza estudos de monitoramento de gastos de parte das despesas administrativas do MS. Anualmente são feitos estudos de despesas com Passagens, Diárias, Telefonia e Correios.

→ Pesquisas e Estudos Econômicos

Objetiva fomentar e realizar pesquisas e estudos econômicos, por meio do Núcleo Nacional de Economia da Saúde (NUNES), para subsidiar as decisões do MS na formulação e implemen-

Page 14: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

14

tação de programas e projetos no âmbito do SUS.

→ Emissão de pareceres técnico-econômicos

Objetiva proceder à análise técnico-econômica relativa às propostas de convênio que so-licitam aquisição de produtos médicos de uso único nos sistemas SICONV e SISPAG.

→ Subsídio à formulação de políticas públicas

No âmbito da Economia da Saúde, subsidia o MS em temas relativos à Economia da Saúde na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à im-plementação da Política Nacional de Saúde.

EIXO II - Qualificação do Investimento em Infraestrutura em Saúde

Para qualificar o investimento em infraestrutura em saúde, o DESID disponibiliza banco de dados de referência técnica e realiza estudos relacionados aos investimentos em infraestrutura física (obras) e tecnológica (equipamentos) no âmbito do SUS. O principal produto é:

1) Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde (SOMASUS)

O SOMASUS é um instrumento de pesquisa de informações técnicas acerca dos ambientes médico-hospitalares e de equipamentos para saúde. Tal conteúdo técnico pode ser utilizado pelo gestor, ou profissionais das áreas afins que atuam na saúde, como subsídio para a elaboração de seus projetos de investimento em infraestrutura física e tecnológica, com ênfase para as fases de planejamento, especificação, reformulação e avaliação de estabelecimentos assistenciais de saúde.

A unidade do DESID responsável pela coordenação, aprimoramento, atualização e divulgação desse sistema é a Coordenação de Qualificação de Investimentos em Infraestrutura em Saúde (CQIS).

Macroprocessos de Apoio

→ Desenvolvimento de pesquisas e estudos para qualificação dos investimentos

Objetiva elaborar pesquisas e estudos técnicos contendo análise, metodologias e instrumen-tos que promovam a qualificação dos investimentos em infraestrutura física e em equipamentos que visem à racionalidade e à sustentabilidade dos estabelecimentos assistenciais de saúde.

EIXO III - Gestão dos Programas e Projetos de Cooperação Técnica Nacional e Internacional Nessa outra vertente, o DESID atua no processo de gestão dos programas e projetos de co-operação técnica nacional e internacional. Aqui se apoia o desenvolvimento institucional do SUS, o combate ao Câncer e à atenção da saúde da pessoa com deficiência. Além disso, promove a melho-ria da qualidade da atenção à gestão nas redes de atenção à saúde e eficiência dos serviços de saúde financiados pelo SUS com ênfase em hospitais de nível secundário, especializados, diagnóstico e centros de emergência, assim como sistemas logísticos (por exemplo, transporte) que atendam regiões e populações desejadas. No âmbito da cooperação do MS com Organismos Internacionais,

Page 15: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

15

Relatório de Gestão DESID/2013

o trabalho se volta para a qualificação da gestão de projetos que colaboram com o fortalecimento do SUS. Os principais produtos são: 1) Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS)

Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento institucional do SUS por meio de intervenções tecnológicas, gerenciais e de capacitação profissional. O programa é financiado exclu-sivamente por meio da isenção das contribuições para a seguridade social (CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; PIS/PASEP e INSS – parte patronal da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento) das entidades beneficentes de saúde e de reconhecida excelência, de que trata o artigo 11 da Lei nº 12.101/2009, no processo de obtenção/renovação do Certificado de Entidade Beneficente de As-sistência Social em Saúde (CEBAS-SAÚDE).

2) Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON)

A finalidade do programa é captar recursos para a prevenção e combate ao câncer, que en-globa a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuida-dos paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas. O PRONON foi incluído em 2013 no DESID, que é responsável por fazer sua gestão administrativa.

3) Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD)

Incluído também em 2013 no DESID, o PRONAS/PCD tem a finalidade de captar e ca-nalizar recursos destinados a estimular e desenvolver a prevenção e a reabilitação da pessoa com deficiência, incluindo-se outras ações voltadas para a promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação, indicação e adaptação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 4) Projeto QualiSUS-Rede Trata-se de um projeto de cooperação entre o Ministério da Saúde (MS) e o Banco Mundial (BIRD) que visa somar esforços para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem

Foto

Fig. 02 - Oficina de Avaliação Anual 2012 do PROADI-SUS, realizada em dezembro de 2013, em Brasília-DF.

Page 16: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

16

como princípio a construção de uma intervenção unificada do MS em articulação com estados e municípios, mediante a implantação de quinze experiências de redes de atenção à saúde nos vários estados brasileiros.

5) Projeto Haiti

O projeto de cooperação foi criado em prol da reestruturação e do fortalecimento do sistema de saúde e da vigilância epidemiológica haitiana, após o terremoto ocorrido em janeiro de 2010 que deixou mais de 200 mil mortos e destruiu grande parte da infraestrutura de serviços públicos. Um convênio tripartite envolvendo Brasil, Cuba e o próprio Haiti inclui a construção de hospitais, a organização de redes de atendimento e a formação de trabalhadores para os serviços públicos de saúde para atuar junto às comunidades. No MS a gestão do projeto é exercida pelo DESID.

Fig. 04 - XV Reunião do Comitê Gestor Tripartite, realizada em junho de 2013, em Porto Príncipe, Haiti.

Fig. 03 – Mapa das regiões dos subprojetos regionais - QualiSUS-Rede.

Page 17: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

17

Relatório de Gestão DESID/2013

Macroprocessos de Apoio

→ Publicação de normas Tem por finalidade publicar normas para estabelecer regras, critérios e prazos para apresen-tação de projetos do PRONON e PRONAS/PCD.

→ Análise de processos

Objetiva analisar processos e publicar resultados de pedidos de credenciamento das instituições interessadas em participar do desenvolvimento de ações e serviços no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD.

→ Análise de demandas dos subprojetos do QualiSUS-Rede

Objetiva receber, analisar e encaminhar as demandas relativas aos subprojetos no que se refere à auditorias/subprojetos/intervenções/manuais sistêmicas ao BIRD, para conhecimento e não objeção.

→ Monitoramento dos Termos de Cooperação Técnica Nacional e Internacional

Objetiva promover a elaboração, implantação e manutenção de sistemas de informações para monitoramento e gestão dos Termos de Cooperação Técnica Nacional e Internacional.

Page 18: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

18

3.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico que orientou a atuação do DESID no exercício de 2013 foi estruturado considerando-se o Plano Estratégico do MS (PEMS), que possui objetivos es-tratégicos alinhados aos objetivos inseridos no Programa 2015 – Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS) do Plano Plurianual 2012-2015 e estratégias alinhadas às iniciativas desse mesmo Programa.

A seguir, iremos listar os Objetivos Estratégicos (OE) do MS e as respectivas Estratégias (ES) adotadas para sua realização, nas quais o DESID está inserido diretamente para atuação. Entre parênteses estarão os objetivos e iniciativas do PPA ao qual aquele OE e Estratégia, respec-tivamente, estão vinculados.

Objetivo Estratégico 1 (Objetivo 0713 do PPA): Garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica e atenção especializada. Estratégia 11 (Iniciativa 02PN): Fortalecimento de mecanismos de regulação e programação nas redes de atenção à saúde para garantir o acesso e a continuidade da atenção com equidade. (Este objetivo estratégico (OE1) foi CANCELADO no início da gestão)

Objetivo Estratégico 9 (Objetivo 0724 do PPA): Implementar novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participa-tiva com foco em resultados, participação social e financiamento estável. Estratégia 1 (Iniciativa 02S5): Aprimoramento das relações interfederativas, mediante cooperação, gestão compartilhada e contratualização.

Objetivo Estratégico 10 (Objetivo 0725 do PPA): Qualificar instrumentos de exe-cução direta, gerando ganhos de produtividade e eficiência para o SUS. Estratégia 1 (Iniciativa 02SG): Institucionalizar a cultura de planejamento, monitoramento e avaliação, que integre as diversas áreas do MS com ênfase na construção coletiva e no papel de articulação e apoio da SE. Estratégia 6 (Iniciativa 02SG): Consolidar a Economia da Saúde no SUS, subsidian-do ações voltadas para a melhoria do financiamento, qualificação e racionalização dos gastos. Objetivo Estratégico 14 (Objetivo 0729 do PPA): Promover internacionalmente os interesses brasileiros no campo da saúde, bem como compartilhar as experiências e saberes do SUS com outros países, em conformidade com as diretrizes da Política Externa Brasileira. Estratégia 04 (Iniciativa 02TU): Fortalecimento da cooperação internacional e assistência humanitária em saúde.

3. Planejamento

Page 19: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

19

Relatório de Gestão DESID/2013

3.2. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O DESID é responsável por duas ações orçamentárias do Programa 2015, a 7666 – Inves-timento para a Qualificação da Atenção à Saúde e Gestão do SUS e a 8648 – Fortalecimento e Desenvolvimento da Economia da Saúde. Essas ações são dotadas de recursos orçamentários que possibilitam a execução satisfatória das atividades planejadas pelo Departamento.

O quadro 1 apresenta a programação e a execução orçamentária, financeira e física dessas ações.

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

7666 251.000.000,00 245.000.000,00 99.377.666,71 52.541.017,16 50.445.017,16 46.836.649,55 8648 13.391.329,00 13.391.329,00 9.230.524,12 4.157.680,64 4.156.606,52 5.072.843,48

Previsto Reprogramado Realizado7666 Unidade 6 6 68648 Unidade 20 20 20

DOTAÇÃO DESPESASINSCRITOS EM RESTOS A

PAGAR

LOA 2013Programação e Execução Orçamentária e Financeira (em R$)

PROGRAMA AÇÃO

Projeto Apoiado

2015

2015Unidade Apoiada

Fonte: SIAFI e SIOP

Programação e Execução Física

PROGRAMA AÇÃOUNIDADE DE

MEDIDAMONTANTE

DESCRIÇÃO DA META

Quadro 1 – Programação e Execução Orçamentária, Financeira, Física e Restos a Pagar Não Processados das Ações Orçamentárias 7666 e 8648. Ano: 2013.

Fonte: SIOP e SIAFI Gerencial

Page 20: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

20

4.1 SOB A ÓTICA DA LOA 2013

Quanto aos resultados alcançados, tendo como parâmetro as metas físicas e financeiras estabelecidas na Lei Orçamentária Anual de 2013 (LOA 2013) para a ação 7666, que prevê para o exercício de 2013 o apoio à execução de 6 subprojetos regionais, foi atendido de modo satisfatório o que estava previsto, conforme pode ser visualizado no quadro 1 e nas atribuições do Projeto QualiSUS–Rede. Em relação à execução orçamentária e financeira em 2013, informamos que foi repassado a 11 subprojetos o valor aproximado de 44 milhões de reais. O restante do valor liquidado foi para manutenção da força de trabalho qualificada, fruto do termo de cooperação firmado entre o MS e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que por meio dos colaboradores apoia administrativamente, tecnicamente e operacionalmente os subprojetos circunscritos pela ação 7666. Vale ressaltar ainda que, os recursos destinados ao projeto QualiSUS são provenientes das fontes de recursos 148 e 151.

Os fatores intervenientes que concorreram para os resultados dos objetivos abaixo do previsto, sobretudo no aspecto da execução orçamentária e financeira, incluindo os restos a pagar, se devem ao fato da morosidade no andamento dos processos licitatórios no âmbito das secretarias estaduais que executam os subprojetos, tendo como principal fator gerador da baixa execução as dificuldades burocráticas nos trâmites internos. Além disso, os limites de empenho e de movimentação finan-ceira sofreram contingenciamento orçamentário e financeiro, contribuindo assim nos atrasos de repasses aos subprojetos.

No que tange à ação 8648 pode-se dizer que alcançamos resultados satisfatórios. Con-seguimos apoiar todas as 20 unidades previstas em lei de forma efetiva, tendo no PNGC ações proativas que resultaram em novas e promissoras parcerias com vistas à consolidação de um modelo e um sistema de gestão de custos que subsidiem a gestão de estabelecimentos de saúde na busca pela melhor aplicação dos recursos públicos e no melhor controle dos seus processos.

4. RESULTADOS

Fig. 05 - Curso de Iniciação à Gestão de Custos em Saúde, realizada em 08 de julho de 2013, em Brasília.

Page 21: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

21

Relatório de Gestão DESID/2013

Durante o exercício de 2013, muitas atividades foram realizadas e resultados alcançados para o Fortalecimento e Desenvolvimento da Economia da Saúde no âmbito do SUS. O PNGC, que tem por objetivo produzir, aperfeiçoar e incentivar o uso da informação de custos para a qualificação da gestão, foi implantado em cerca de 50 unidades hospitalares de 11 unidades da federação, quais sejam: BA, RS, PE, CE, PB, PA, MS, AL, TO, GO e DF. A equipe que coordena o programa realizou acompanhamento constante das ações desenvolvidas, com orientações so-bre a metodologia do programa; funcionalidades do módulo hospitalar do sistema de apuração e gestão de custos – APURASUS; análise dos custos apurados; e esclarecimento de dúvidas de ordem técnica e operacional.

A implantação do PNGC só foi possível pelo apoio técnico e financeiro do DESID/MS para a estruturação e fortalecimento dos 11 Núcleos de Economia da Saúde (NES) que são vinculados às Secretarias de Saúde dos estados já mencionados e que, estrategicamente, são responsáveis por difundir e incentivar a gestão de custos em nível local. O DESID conta com a parceria da FIOCRUZ no que se refere à formação e manutenção de uma equipe de apoiadores diretamente ligada ao programa.

Outro importante produto no processo de fortalecimento e desenvolvimento da Economia da Saúde é o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). A equipe res-ponsável pelo SIOPS atuou durante todo o ano de 2013 dando suporte técnico aos entes federados quanto ao processo de alimentação do sistema e na implantação da Certificação Digital.

A introdução da Certificação Digital ao SIOPS foi feita através de parcerias com 5 empresas e faz parte do processo de consolidação e adequação do SIOPS à Lei Complementar 141/12, possibilitando assim maior segurança no processo de envio de dados ao SIOPS, com vistas ao monitoramento da aplicação dos recursos em ações e serviços públicos de saúde. O credencia-mento dessas 5 empresas para a certificação digital e a posterior emissão de certificados foi res-ponsável por quase 10% das despesas liquidadas em 2013 na ação 8648, em termos absolutos esse percentual gira em torno de R$ 408.000,00.

Publicações A execução orçamentária e financeira da ação 8648 também resultou em publicações do Departamento. Dentre estas destacamos: → Série Ecos – Economia da Saúde para a Gestão do SUS. Esta série é resultado de uma ação conjunta entre o Ministério da Saúde e a OPAS e está sendo organizada e publicada em oito volumes. Em 2013 foram impressos os volumes referentes a: Financiamento Público em Saúde; SIOPS e BPS. → Cartilhas sobre a Certificação Digital e Manual do SIOPS aplicado aos municípios e estados – bimestral

→ Série SOMASUS – Publicação e Distribuição de exemplares dos Volumes II e III para milhares de municípios brasileiros (incluindo secretarias municipais e estaduais de saúde, universi-dades, órgãos de classe e profissionais de engenharia e arquitetura).

Page 22: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

22

→ Folder do PNGC e a publicação “Introdução à Gestão de Custos em Saúde”.

Fig. 06 - Série SomaSUS - Programação Arquitetônica de Unidades Funcionais de Saúde.

Ministério da SaúdeSecretaria-Executiva

Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e DesenvolvimentoCoordenação-Geral de Economia da Saúde

+55 (61) 3315-3417

+55 (61) 3315-2374

[email protected]

Conjunto de ações que visam promover a

gestão de custos no âmbito do SUS, por meio da

geração, aperfeiçoamento e efetiva utilização de

informações referentes a custos, como subsídio

para a tomada de decisão e a otimização do

desempenho de serviços, unidades, regiões e

redes de atenção em Saúde.

Programa Nacionalde Gestão de Custos

CONTATOS E INFORMAÇÕES

Equipe Responsável pelo PNGCEsplanada dos Ministérios, Bloco G

Ed. Anexo, 4º andar, sala 474 BCEP: 70058-900

Out

ubro

– SE

– 05

79/2

013 –

Edi

tora

MS

Fig. 07 - Folder informativo sobre o Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC).

Page 23: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

23

Relatório de Gestão DESID/2013

Eventos, Cursos e Seminários

Uma série de eventos, cursos e seminários foi realizada durante o ano, dentre estes destacamos:

→ Oficina de encerramento do Projeto Piloto para Implantação e Acompanhamento do Pro-grama Nacional de Gestão de Custos em Unidades de Saúde Vinculadas à Secretaria de Saúde do Distrito Federal;

→ 1º Seminário de Apresentação de Resultados do PNGC na Bahia;

→ Curso de Iniciação à Gestão de Custos em Saúde para 06 Secretarias Estaduais de Saúde, em Brasília;

→ Curso aplicado de apuração e gestão de custos para técnicos de 04 Secretarias Estaduais de Saúde (Paraíba, Pará, Alagoas e Tocantins) e do Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro;

→ Treinamento do APURASUS para técnicos de 04 Secretarias Estaduais de Saúde: Bahia, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Sul;

→ I Encontro para Fortalecimento do BPS;

→ Realização do XXIV e XXV Seminários Nacionais dos Núcleos Estaduais de Apoio ao SIOPS, em Brasília (DF) e em Pirenópolis (GO), respectivamente.

Fig. 08 - XXV Seminário Nacional dos Núcleos Estaduais de Apoio ao SIOPS, Pirenópolis (GO).

Page 24: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

24

4.2 SOB A ÓTICA DO PEMS 2013 Em relação aos resultados esperados no Plano Estratégico do MS para 2013 (PEMS), apre-sentamos os resultados alcançados pela gestão do DESID, que são alinhados aos objetivos estratégi-cos e estratégias, citados no subtópico 3.1, conforme evidencia o Sistema de Controle, Acompanha-mento e Avaliação de Resultados (e-CAR).

Parecer: Foram realizadas análises preliminares e estudos de roteirização para as propos-tas de transporte de pessoas para atendimento eletivo (TPE) de 05 subprojetos: o da “Região de Dourados/MS”, “RIDE-DF e Entorno”, “Região de Crato e Juazeiro do Norte/CE”, “Região Entre Rios/PI”, e “Região Metropolitana de Curitiba/PR”. Ainda foi realizado um importante tra-balho visando o mapeamento da capacidade local de gestão de equipamentos médico-hospitalares (EMH) nas regiões dos subprojetos QualiSUS-Rede.

Nesse sentido, foram desenvolvidas e aplicadas ferramentas de pesquisa junto a dezenas de estabelecimentos assistenciais de saúde (cerca de 130 estabelecimentos), além da realização de diversas reuniões e viagens técnicas para monitorar e garantir a qualidade na produção das infor-mações necessárias.

OE 9 → ES 1: Aprimoramento das relações inter-federativas mediante cooperação, gestão compartilhada e contratualização.

Resultado Esperado (R02 do PEMS): Quali-ficar e viabilizar a implementação do Projeto QualiSUS-Rede.

Fig. 09 - Oficina referente ao Transporte de Pessoas Eletivas (TPE) do Subprojeto Dourados – Ponta-Porã, em Campo Grande- MS.

Page 25: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

25

Relatório de Gestão DESID/2013

O mapeamento da capacidade da região para gestão de EMH, que será concluído no início de 2014, constituirá subsídio importante para a elaboração do Curso de Gestão de Equipamentos Médico-Hospitalares. A licitação para contratação da instituição que desenvolverá e implementará esse curso à distância, para a capacitação inicial de mil técnicos, encontra-se em andamento.

No exercício de 2013, foi desenvolvida nova versão do Sistema de Gerenciamento do Pro-jeto QualiSUS-Rede (SQRWEB), em parceria com o DATASUS/MS, contendo melhorias na apre-sentação das funcionalidades. Foi feito treinamento das equipes locais com a inserção dos subproje-tos regionais no SQRWEB. Os Planos de Aquisições dos subprojetos regionais foram incluídos no SQRWEB, e a UGP/QualiSUS-Rede vem realizando o monitoramento das informações verificando a conformidade com as normas do acordo de empréstimo e encaminhando a documentação ao banco para análise e respectiva não objeção. O sistema tem como objetivo aprimorar o monitoramento e o acompanhamento da execução física e financeira dos subprojetos.

As inserções de dados referentes aos subprojetos estão sendo agregadas ao sistema, con-tinuadamente, pelos usuários cadastrados e devidamente capacitados, o que possibilita a opera-cionalização das atividades de gerenciamento da execução dos projetos.

Parecer: Com o advento da Lei Complementar nº 141/12, o SIOPS vem passando por grande processo de adaptação, estruturante e cultural, de forma a atender todas as funções que lhe foram impostas pela nova legislação do SUS, uma vez que sua base de dados foi eleita fonte de infor-mações para averiguação da aplicação de recursos mínimos nas ações e serviços públicos em saúde. Em 2013, tornou-se o primeiro sistema informatizado do SUS a fazer uso da certificação digital, garantindo que os gestores do SUS deverão homologar, através da assinatura digital, as informações inseridas na base do sistema.

O sistema, que já interoperava desde 2006, mediante processamento automático, com a base de dados do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias/CAUC, pas-sará a fazê-lo também com a base de dados do Banco do Brasil, na condição de agente fi-nanceiro da União, de forma a dar executoriedade à medida preliminar de condicionamen-to de transferências constitucionais à conta do fundo de saúde, para fins de cumprimento do montante que deixou de ser aplicado em exercícios anteriores, bem como, à suspensão e seu

OE 10 → ES 1: Institucionalizar a cultura do planejamento monitoramento e avaliação, que integre as diversas áreasdo MS com ênfase na construção coletiva e no papel de articulação e apoio da SE.

Resultados Esperados (R04, R06, R08 e R09 do PEMS): 1) SIOPS consolidado e adequado à legislação para possibilitar o monitoramento da aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde; 2) Gestão dos Projetos de Cooperação com organismos internacionais e do PROADI, aprimorada e alinhada aos Objetivos Estratégicos do MS; 3) Projetos de Cooperação com instituições nacionais e organismos internacionais apri-morados e apoiados; e 4) Fortalecimento da Cooperação Técnica Nacional.

Page 26: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

26

restabelecimento dessas transferências, nos termos do Decreto nº 7.827, de 16/10/2012. Um novo módulo do SIOPS, chamado de Módulo de Monitoramento da Suspensão e Condi-cionamento das Transferências Constitucionais e Voluntárias, será implantado em 2014. Como funcionalidade prévia foi implementada demonstração da aplicação adicional do percen-tual mínimo que deixou de ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde no exercício imediatamente anterior.

Encontra-se em fase final de conclusão o Módulo de Controle Externo, por meio do qual os Tribunais de Contas, com jurisdição no território de cada ente da Federação, poderão registrar as informações sobre a aplicação dos recursos em ações e serviços públicos em saúde, consideradas para fins de emissão do parecer prévio.

No que diz respeito à Gestão dos Projetos no âmbito do PROADI, está em processo de fina-lização a 1ª versão do sistema informatizado SISPROADI-SUS. Desenvolvido em parceria com o DATASUS/MS, o sistema tem como objetivo melhorar o controle e a eficiência do fluxo de infor-mações e transparência no acompanhamento da execução física e financeira dos projetos.

Além desse sistema, foi iniciada a fase de testes, na CPCI, do Sistema de Acompanha-mento dos Termos de Cooperação (SATC) que consiste em um sistema informatizado para acompanhamento dos Termos de Cooperação Técnica com a OPAS/OMS. Este sistema será compartilhado, inicialmente para fins de apresentação e avaliação, com as Secretarias do MS antes da homologação da sua 1ª versão. Foram instituídos Comitê Técnico e Subcomitês para acompanhamento dos projetos de cooperação com organismos internacionais.

Com relação ao fortalecimento da cooperação técnica nacional, está em andamento a im-plantação do Manual de Normas para a gestão do PROADI-SUS. Já foram elaborados modelos e instrumentos para emissão de parecer de mérito ao relatório de atividades semestral e anual.

Fig. 10 - Sistema de Acompanhamento dos Termos de Cooperação (SATC).

Page 27: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

27

Relatório de Gestão DESID/2013

Parecer: A primeira versão do APURASUS foi concluída e homologada, sendo implemen-tada em unidades de saúde da Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito Federal e em processo de implementação em outras unidades da federação.

A Coordenação de Monitoramento de Custos (CMC) elaborou um Plano Preliminar de Providências (PPP) apontando oportunidades de melhorias nos sistemas estruturantes do SIC (SIAFI, SIAPE e SIOP) e elencando ações a serem tomadas pelos demais membros da Setorial de Custos do MS (SPO, CGESP e CGSG) com o intuito de tornar o ambiente institucional do MS mais aderente à aplicação de um modelo de gestão de custos.

A equipe da CQIS promoveu a atualização de cerca de 30% das fichas de equipamentos constantes no SOMASUS, realizou estudos para desenvolvimento de metodologia para pes-quisa e avaliação de investimentos, bem como desenvolveu o projeto “piloto” em UPA para avaliar a metodologia. Participou ativamente da formação em ambiência em saúde, voltada para arquitetos e engenheiros, no âmbito da Política Nacional de Humanização (PNH), concluída no mês de agosto deste ano. Realizou estudos e apoiou o desenvolvimento de especificações técnicas de equipamentos médico hospitalares e materiais permanentes para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

O NUNES apresentou, por meio de notas técnicas, resultados voltados para os gastos próprios pelas três esferas de governo em Atenção Básica em Saúde, no período de 2008 a 2011. No âmbito do DESID foi ainda elaborado estudo de custos de equipamentos e de construção de UBS, com dados estimados de custeio de água e energia elétrica. Além desses estudos, o Nú-cleo participa do projeto de estudo sobre o “Impacto de Doenças Crônicas Não Transmissíveis no SUS”, em conjunto com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), além de outros órgãos, como o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), responsável pelo aprimoramento da metodologia de apuração dos gastos federais com essas doenças (DCNT).

Resultados Esperados (R01, R02, R03, R04 e R05 do PEMS) Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC com implementação finalizada em unidades hospitalares de cinco estados e iniciada em outros três estados; 2) Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC com proces-so de consolidação da primeira fase iniciado no MS; 3) Sistemas de apoio à gestão de investimentos em infraestrutura física e tecnológica à gestão de aquisição de materiais, ampliados e qualificados; 4) Estudos técnicos econômicos para apoio à tomada de decisão em políticas públicas de saúde e difusão de conhecimento em Economia da Saúde; e 5) Banco de Preços em Saúde aprimorado.

OE 10 → ES 06: Consolidar a Economia da Saúde no SUS, subsidiando ações voltadas para a melhoria do financia-mento, qualificação e racionalização dos gastos.

Page 28: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

28

Com relação ao sistema do Banco de Preços em Saúde (BPS) e à equipe que o gere, podemos destacar que foi realizado o seminário para fortalecimento do BPS em agosto de 2013.

O evento resultou em uma carta de recomendações contendo 29 iniciativas, das quais desta-camos a criação da Câmara Técnica do BPS para tratar da dinâmica, funcionamento e uso do sis-tema; a avaliação da possibilidade de interoperar sistemas de informações de compras de estados e municípios; a identificação no sistema BPS do detalhamento na formação dos preços (incidência de tributos) no valor final de compra dos itens; e a incorporação de informações de regulação do mer-cado nos itens do BPS. No que tange a pareceres técnico-econômicos sobre produtos de saúde de uso único, a equipe técnica do Banco de Preços analisou, no ano de 2013, um total de 127 propostas de convênio, sendo 3 no sistema SISPAG e 124 no SICONV, pela ação 4525 – Manutenção de unidades de saúde. Estas propostas são referentes aos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012.

Parecer: No projeto que envolve a construção de unidades de saúde e aquisição de equi-pamentos médico-hospitalares aos Hospitais Comunitários de Referência (HCRs) e do Instituto Haitiano de Reabilitação (IHR), o DESID, por meio da CQIS, prestou apoio técnico na compati-bilização dos projetos executivos e no desenvolvimento do protocolo de recebimento dos equipa-mentos médico-hospitalares e materiais permanentes adquiridos pelo PNUD, elaborando pareceres, notas técnicas e realizando estudos arquitetônicos. Também foram realizadas viagens técnicas para supervisão e acompanhamento. Obtivemos avanços significativos no que se refere à construção dos hospitais, centros de reabilitação e laboratório, além dos esforços envidados na capacitação de profis-sionais de diversas categorias para atuar nos serviços de saúde e na prevenção de doenças no Haiti.

Fig. 11 - I Encontro para o Fortalecimento do Banco de Preços em Saúde (BPS).

Resultado Esperado (R02 do PEMS): Autoridade sanitária do Haiti fortalecida.

OE 14 → ES 04: Fortalecimento da cooperação internacional e assistência humanitária em saúde.

Page 29: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

29

Relatório de Gestão DESID/2013

4.3 OUTROS RESULTADOS Apoio técnico ao Projeto Esplanada Sustentável (PES) no Ministério da Saúde

A Coordenação de Monitoramento de Custos teve importante participação nas atividades relacio-nadas ao PES no âmbito do MS. No primeiro semestre de 2013 elaborou 4 estudos técnicos, encaminhados por meio de notas técnicas ao líder do Comitê Interno do PES (CIPES) e à Secretaria-Executiva, contemplan-do análise dos itens de despesa, descentralizações de créditos e o mapeamento, monitoramento e avaliação dos gastos com os itens de despesa: Apoio Administrativo, Técnico, Operacional; Limpeza e Conservação; Manutenção e Conservação de Bens e Imóveis; Serviços de Processamento de Dados; Vigilância; Energia Elétrica; Locação de Imóveis; Telecomunicações; Água e Esgoto; e Locação de Veículos.

Esses estudos devem auxiliar a supervisão das atividades e a tomada de decisão do Comitê Interno do PES (CIPES) para o êxito do projeto no MS. Além dos estudos, a CMC participou ativa-mente na construção do planejamento estratégico do PES no MS.

Catalogação de Materiais

Durante 2013 foram atendidos 8.231 pedidos de catalogação e realizadas correções de al-guns descritivos. Também foi realizado um estudo para a definição da melhor forma de descrever peças para equipamentos na área da saúde e um estudo dos padrões de descrição existentes na classe de materiais de radiologia. As peças eram descritas considerando um nível de detalhamento que per-mitia a sua identificação até o numero de referência do fabricante, marca e modelo do equipamento, gerando um número muito grande de pedidos e novos itens.

Ainda foi realizada a seleção de padrões descritivos de material (PDM) e itens (códigos br) já corrigidos da classe 6640 – Equipamentos e artigos de laboratório, conforme categorização proposta de módulos para materiais de consumo e materiais permanentes (equipamentos), de uso específico em unidades de saúde, para inserção no BPS, com identificação de código do CATMAT, suas respectivas descrições e unidades de fornecimento.

Fig. 12 - Construção e conclusão das obras do Hospital Comunitário de Referência em Carrefour, Porto Príncipe, Haiti.

Page 30: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

30

5.1. EM ECONOMIA DA SAÚDE

Além de dar prosseguimento aos projetos que já estão em andamento, o DESID buscará desenvolver novas ações para fortalecer e expandir o campo da Economia da Saúde pelo Brasil.

Em relação ao PNGC, as perspectivas definidas para 2014 incluem o fomento à formalização do PNGC no âmbito do SUS; ampliação do número de estados e unidades de saúde apoiadas, englobando outros tipos de unidades de saúde, além de hospitais; criação de um banco de dados referente aos custos no SUS; aperfeiçoamento do APURASUS; e avanço na discussão de custeio de regiões e redes de atenção em saúde.

Além das ações do PNGC, estão previstas as seguintes ações:

→ Acompanhar os desdobramentos do Plano Preliminar de Providências (PPP) com vistas ao avanço do processo de consolidação do SIC no Ministério da Saúde;

→ Fazer parceria com instituição de ensino superior para apoiar e desenvolver estudos na área de Economia da Saúde;

→ Efetivar o apoio da FGV e STN ao processo de fortalecimento do SIC e à gestão de custos no âmbito do MS;

→ Orientar as entidades vinculadas do MS para criação das seccionais de custos;

→ Ampliar a divulgação e promoção da BVS ECOS em universidades e nos eventos a serem realizados na área de Economia da Saúde;

→ Criar um repositório de documentos do SUS, em Economia da Saúde, produzidos pela Rede ECOS;

→ Formar a rede para identificação dos custos diretos e indiretos de DCNT, bem como o impacto macroeconômico;

→ Estimar outros elementos de custos de uma Unidade Básica de Saúde e progredir para estimativas de necessidades de outros níveis de atenção;

→ Calcular gastos com Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal e Infantil;

→ Executar as tarefas da carta de recomendações, a qual resultou do I Encontro para Fortale-cimento e Aperfeiçoamento do BPS;

→ Finalizar as correções referentes aos itens de OPME para futura inclusão no BPS em for-mato de módulos por tipo de material;

→ Apoiar o Ministério do Planejamento no que for necessário para o projeto de modernização do Catálogo de Materiais;

5. PERSPECTIVAS

Page 31: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

31

Relatório de Gestão DESID/2013

→ Finalizar o Módulo de Controle Externo (MCE) do SIOPS; → Promover o III Encontro sobre o MCE do SIOPS;

→ Realizar estudo situacional dos NEASIOPS, com o objetivo de prestar cooperação técni-co-financeira para o seu fortalecimento;

→ Ajustar o SIOPS ao novo PCASP (Plano de Contas Aplicado ao Setor Público), à matriz de saldos contábeis, ao SICONF e ao padrão XBRL;

→ Retomar as análises da verificação da consistência dos dados declarados e homologados no SIOPS, conforme determina o art. 28, da Portaria nº 53/2013;

→ Criar novos indicadores relativos às receitas e despesas com ações e serviçospúblicos de saúde (ASPS); → Implantar no SIOPS o módulo de informações complementares para acompanhamento das ações judiciais;

→ Interoperar o SIOPS com o Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde (SIACS).

5.2. EM QUALIFICAÇÃO DO INVESTIMENTO EM SAÚDE

Nesse campo as perspectivas são:

→ Concluir o mapeamento da capacidade local de gestão de equipamentos médico-hospita-lares nas regiões do projeto QualiSUS-Rede;

→ Produzir, publicar e distribuir os volumes IV e V da série SOMASUS;

→ Acompanhar tecnicamente os projetos padronizados para UPA e UBS na implementação de registros de preços nacionais e contratação das respectivas obras;

→ Acompanhar e elaborar estudos de iniciativas de implementação de sistemas de transporte eletivo no âmbito do SUS;

→ Realizar estudos técnicos para apoiar o projeto “Necessidade de financiamento da Atenção Básica”;

→ Realizar estudos de custos diretos e indiretos da infraestrutura física e tecnológica sobre os projetos padronizados de UBS e UPA que visem à racionalidade dos gastos públicos;

→ Apoiar tecnicamente o processo de recebimento das obras executadas e equipamentos adquiridos no âmbito do projeto de fortalecimento da autoridade sanitária do Haiti;

→ Acompanhar a criação e a implementação do curso EAD para capacitação da gestão de equipamentos médico-hospitalares;

Page 32: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

32

→ Desenvolver proposta de reestruturação da coordenação no sentido de torná-la uma refe-rência para as demais áreas do MS no que tange aos estudos técnicos que promovam a qualificação de investimentos em infraestrutura física e tecnológica.

5.3. EM GESTÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

Nesse eixo iremos listar as perspectivas para 2014 dos programas PROADI-SUS, PRONON e PRONAS/PCD e dos projetos QualiSUS-Rede e Haiti.

→ Concluir prestação de contas de 2012 e 2013 para emissão das certidões comprobatórias do PROADI-SUS;

→ Implantar o sistema SISPROADI-SUS e capacitar técnicos para utilização;

→ Elaborar e divulgar roteiro para apresentação de projetos e elaboração de pareceres técnicos;

→ Publicar Portaria com a definição dos temas e objetivos prioritários do PROADI-SUS para o Triênio 2015-2017;

→ Realizar Oficina de Avaliação Anual/2013 do PROADI-SUS;

→ Celebrar Termos de Ajuste para o Triênio 2015-2017;

→ Publicar Portaria regulamentadora dos Programas PRONON E PRONAS/PCD;

→ Implantar o Sistema de Acompanhamento de Termos de Cooperação Técnica (SATC) no âmbito do Ministério da Saúde;

→ Realizar o lançamento do Guia de Elaboração de Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais;

→ Elaborar as diretrizes para a Cooperação Técnica com Instituições Federais;

→ Realizar o lançamento do Manual de Normas e Orientações para a Cooperação Ténica com a OPAS/OMS – Edição revisada;

→ Acompanhar e monitorar a execução dos Planos de Aquisições dos Subprojetos Regio-nais do Projeto QualiSUS-Rede;

→ Concluir a implantação do SQRWEB;

→ Concluir o processo de contratação de empresas para execução dos estudos programados no cronograma do Projeto QualiSUS-Rede;

→ Concluir o processo de aquisição de equipamentos de TI para o Projeto Hórus e a res-pectiva entrega dos equipamentos aos beneficiários das regiões do Projeto QualiSUS-Rede;

→ Concluir o processo de aquisição de equipamentos de TI para o Projeto e-SUS em paceria

Page 33: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

33

Relatório de Gestão DESID/2013

com o PROESF e entrega dos equipamentos aos beneficiários das regiões do Projeto QualiSUS-Rede;

→ Realizar atividades de encerramento dos subprojetos regionais do Projeto QualiSUS-Rede, com a devida prestação de contas, considerando que o Acordo de Empréstimo nº 7632-BR (BIRD) que financia o projeto, tem seu prazo de vigência até 30 de julho de 2014;

→ Realizar pesquisa avaliativa dos subprojetos regionais;

→ Realizar atividades de encerramento do Projeto QualiSUS-Rede junto ao Fundo Na-cional de Saúde e Secretaria do Tesouro Nacional;

→ Acompanhar a entrega e início do funcionamento dos HCRs de Carrefour, Bom Repos e Beudet (MS/UNOPS/UNDP);

→ Identificar e implantar novos espaços de formação (MS/UFSC);

→ Continuar a formação de Agentes Sanitários e de Auxiliares de Enfermagem e dar con-tinuidade à formação dos Agentes Comunitários de Saúde (MS/UFSC);

→ Acompanhar as atividades do Projeto Força Tarefa (MS/OPS Haiti);

→ Adquirir dois geradores de energia para o GT de Comunicação em Saúde do Haiti;

→ Enviar equipamentos de comunicação e informação para Porto Príncipe, Haiti;

→ Adquirir medicamentos e insumos para o abastecimento dos HCRs;

→ Adquirir 4 caminhões para a Rede de Frio;

→ Regularizar a situação das bolsas de formação e a prestação de contas da Carta Acordo que repassa recursos;

→ Iniciar a construção dos Espaços de Educação e Informação em Saúde (EEIS);

→ Contratar consultor em saúde mental;

→ Regularizar fornecimento de gás propano;

→ Contratar coordenador geral para atuar no Haiti.

Page 34: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

34

Em suma, o balanço da gestão do DESID em 2013 foi positivo e satisfatório. Os principais objetivos do Plano Estratégico do Ministério da Saúde, no que tange a atuação do DESID, foram alcançados com sucesso por meio dos respectivos resultados obtidos. Uma grande parte das ações estratégicas implementadas e das atividades desenvolvidas e realizadas no Departamento, durante o exercício, são de produção contínua, ou seja, fazem parte do processo ininterrupto de aprimora-mento, desenvolvimento e fortalecimento dos sistemas, projetos e programas, principais produtos do DESID, e dos seus macroprocessos de apoio à gestão.

O Departamento não ficou restrito aos resultados esperados pela gestão do órgão superior, mas procurou, a todo instante, com atitudes proativas acelerar o processo de consolidação da Eco-nomia da Saúde no SUS e, de maneira colaborativa e reativa, respectivamente, identificar oportuni-dades de melhorias e atender outras demandas que vigoraram durante o exercício de 2013 no âmbito do MS.

Além dos avanços dos projetos já existentes no Departamento, é importante destacar a im-plantação, pelo Ministério da Saúde, dos programas PRONON e PRONAS/PCD que incentivam ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.

Esses programas foram instituídos, em 2012, por meio da Lei nº 12.715/2012 e regulamen-tados em 2013. Responsável pela gestão dos programas, o DESID registrou a apresentação, em 2013, de 66 projetos no âmbito do PRONON, por 47 instituições de 82 instituições que foram cre-denciadas no programa. Posteriormente, foram deferidos pelas áreas técnicas 23 projetos com o valor total de R$ 117.839.544,45; no entanto, nem todos os projetos lograram êxito na captação dos recur-sos para a sua execução e, assim, deste total aprovado foi captado o montante de R$ 68.534.588,77. Já no âmbito do PRONAS/PCD foram apresentados 42 projetos por 30 instituições do total de 66 instituições que foram credenciadas no programa. Foram deferidos pelas áreas técnicas 20 projetos com o valor global de R$ 18.887.520,62. Da mesma forma que o PRONON, nem todos os proje-tos lograram êxito na captação dos recursos para a sua execução. Do total aprovado foi captado o montante de R$ 8.088.581,88. Importante ressaltar que os valores captados dos programas são referentes à renúncia fiscal.

Apesar das contribuições do DESID à qualificação da gestão no Ministério da Saúde e no SUS, dificuldades vêm sendo enfrentadas, algumas dessas recorrentes, como por exemplo, a des-continuidade de alguns serviços devido à rotatividade de servidores e de equipes internas e externas ligadas ao MS ou até mesmo pelo processo burocrático que envolve todo o sistema de gestão. Mui-tas vezes, a dependência de parceiros externos, que atuam em conjunto com diferentes unidades do DESID, faz com que determinados processos não progridam ou evoluam lentamente. Internamente, questões relativas à tempestividade na disponibilização dos dados pelas unidades do MS e compro-metimento em demandas conjuntas, comprometem a evolução das atividades e, consequentemente, a entrega de determinado produto.

Retomando os pontos positivos, destaca-se a chegada de novos servidores ao quadro do DESID das carreiras da saúde e de analistas técnicos de políticas públicas. O ano também foi repleto de oportunidades de qualificação da força de trabalho do Departamento. Os técnicos do

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 35: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

35

Relatório de Gestão DESID/2013

DESID participaram de diversos cursos de capacitação, seminários e congressos promovidos pelo próprio MS e por outros órgãos, a fim de agregar maior conhecimento para o desenvolvimento de suas atividades na unidade de lotação.

A Economia da Saúde é uma área de grande potencial, pois dispõe de ferramentas estra-tégicas de fundamental importância para a melhoria do gasto público em saúde. As ferramentas tecnológicas e os recursos humanos existentes no Departamento já vêm contribuindo para esse processo, fornecendo aos gestores informações capazes de melhorar a eficiência alocativa do re-curso público em saúde, principalmente quando o intuito é a busca por um dos mais importantes princípios do SUS, a equidade.

Há um longo caminho a ser percorrido no sentido de consolidar a Economia da Saúde no SUS e muitos são os desafios a serem enfrentados. O PNGC juntamente com a ferramenta APU-RASUS já é uma realidade. A efetiva adesão ao programa pelas Secretarias Estaduais de Saúde e dos seus respectivos estabelecimentos de saúde poderão gerar insumos para adoção de novas políticas públicas em saúde. O SIOPS, que com o aperfeiçoamento e adequação à LC 141/2012 vem gerando informações mais qualificadas para o monitoramento das receitas e despesas com saúde em todo território nacional. Além da importância que todos os outros produtos e proces-sos citados neste relatório têm para o SUS e Ministério da Saúde.

Por fim, apesar do ganho de visibilidade institucional no ano de 2013 e do apoio da alta gestão ao DESID, espera-se que o Departamento possa se fortalecer ainda mais e se tornar, defini-tivamente, como mais um importante aliado na construção de uma saúde cada vez melhor para todos.

Fabíola Sulpino VieiraDiretora do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento

Secretaria-Executiva/Ministério da Saúde

Page 36: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

36

Apêndice I: COMPETÊNCIAS REGIMENTAIS DAS COORDENAÇÕES DO DESID

Competências regimentais da CGES:

I- Planejar, fomentar e desenvolver, no âmbito do Sistema Único da Saúde, programas e projetos que visem disseminar ferramentas de economia da saúde;

II- Incentivar e apoiar a institucionalização da economia da saúde no âmbito do SUS;

III- Apoiar a formulação, o desenvolvimento e avaliar a implementação, em conjunto com estados, Distrito Federal, municípios e órgãos da administração direta e indireta, de ações que mantenham interface com a economia da saúde;

IV- Desenvolver, sob demanda das secretarias do Ministério da Saúde ou de forma proativa, diretamente ou em parceria com instituições de ensino e pesquisa, estudos econômicos que auxiliem na formulação e implementação da política de alocação de recursos no âmbito do SUS;

V- Fomentar e priorizar pesquisas a serem realizadas em parceria com instituições de ensino e pesquisa, relacionadas aos temas da economia da saúde;

VI- Acompanhar e apoiar estudos sobre determinantes e condicionantes da saúde; VII- Acompanhar e contribuir com o processo de formulação e reformulação da política nacional de financiamento do SUS;

VIII- Coordenar e consolidar programas relacionados à gestão de custos para o SUS;Coordenar as atividades desenvolvidas pelo Órgão Setorial de Custos do Governo Federal no âmbito do Ministério da Saúde;

IX- Coordenar as atividades desenvolvidas pela Coordenação do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS);

X- Fomentar e atualizar a Biblioteca Virtual em Saúde – Economia da Saúde Brasil (BVS-ECOS) e disponibilizar seu conteúdo;

XI- Fomentar a Rede de Economia da Saúde para a Gestão do SUS – Rede-ECOS;

XII- Participar da construção e avaliação do Sistema Nacional de Contas em Saúde e dis-seminar seus resultados;

XIII- Consolidar e analisar dados dos sistemas mantidos pelo Departamento e outras fontes para subsidiar as políticas públicas de saúde;

XIV- Coordenar, consolidar, manter, divulgar e ampliar o Banco de Preços em Saúde (BPS) e a Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais (CATMAT) do Ministério da Saúde; e

XV- Formular, divulgar padrão descritivo para produtos da área da saúde e atender aos pedi-dos de padronização de descrições dos usuários do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG, relativas a produtos da área de saúde.

7. APÊNDICES

Page 37: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

37

Relatório de Gestão DESID/2013

Competências regimentais da CGPC:

I. Apoiar o planejamento, a coordenação, o acompanhamento, o controle e a avaliação da execução de atividades relacionadas à cooperação técnica, nacional e internacional, no âmbito Ministério da Saúde;

II. Desenvolver, apoiar e priorizar processos de qualificação de gestores e técnicos quanto às ações de cooperação técnica, nacional e internacional;

III. Promover e apoiar ações que envolvam o estabelecimento de normas, procedimentos e metodologias de melhores práticas relacionadas ao controle e a avaliação de programas e projetos de cooperação técnica;

IV. Apoiar e supervisionar a execução de projetos de cooperação técnica com instituições federais no âmbito dos órgãos do Ministério da Saúde;

V. Promover a elaboração, implantação e manutenção de sistemas de informações, acom-panhamento, monitoramento e gestão de Termos de Cooperação Técnica Nacional e Internacional;

VI. Planejar, coordenar e monitorar a execução de Projetos de Cooperação Técnica Nacional e com Organismos Internacionais a cargo da Secretaria-Executiva; VII. Prestar cooperação técnica às áreas do Ministério da Saúde para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial de programas e projetos de cooperação técnica nacional e internacional; e

VIII. Manter articulação com órgãos e entidades nacionais e internacionais, visando o aper-feiçoamento do processo de formulação e gestão de Termos de Cooperação Técnica.

Competências regimentais da CSIOPS:

I. Coordenar o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS);

II. Coordenar o desenvolvimento dos programas do SIOPS para a coleta de dados sobre orçamentos públicos em saúde das três esferas de governo;

III. Subsidiar o planejamento, a gestão e a avaliação dos gastos públicos de saúde nas três esferas de governo;

IV. Fortalecer o controle social com a disseminação das informações sobre receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde;

V. Monitorar e dar visibilidade às informações sobre o financiamento e gastos com ações e serviços públicos de saúde;

VI. Apoiar o funcionamento dos Núcleos Estaduais de Apoio ao SIOPS, ampliando a atuação dos mesmos como instrumento de gestão e controle social do SUS;

VII. Coordenar a Secretaria Executiva da Câmara Técnica de Orientação e Avaliação do SIOPS (CT/SIOPS);

Page 38: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

38

VIII. Promover a articulação interinstitucional para os temas relativos ao SIOPS;

IX. Promover cooperação técnica para implementação de processos de educação permanente e transferência de tecnologia;

X. Elaborar publicações sobre o SIOPS; e

XI. Promover a articulação com instituições de ensino e pesquisa no tocante à utilização dos dados do SIOPS.

Competências regimentais da CQIS:

I. Coordenar a realização de estudos técnicos relacionados aos investimentos em infraes-trutura física e equipamentos, visando subsidiar o Ministério da Saúde na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Na-cional de Saúde;

II. Apoiar o desenvolvimento e a implementação de metodologias e ferramentas de qualificação dos investimentos em estrutura física e em equipamentos para saúde;

III. Promover a realização de estudos voltados à implantação de metodologias de construção civil que visem à racionalidade e à sustentabilidade dos estabelecimentos assistenciais de saúde;

IV. Fomentar a cooperação técnica interinstitucional, voltada para a qualificação dos inves-timentos em infraestrutura física e em equipamentos;

V. Coordenar, aprimorar, atualizar e divulgar o Sistema de Apoio a Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde – SOMASUS;

VI. Elaborar análises técnicas referentes à infraestrutura física e equipamentos para saúde para apoiar a execução dos projetos de cooperação internacional;

VII. Apoiar tecnicamente projetos que envolvam capacitação de equipes que atuam nas redes de atenção à saúde, que visem à qualificação da gestão da infraestrutura física e do parque de equi-pamentos para a saúde.

Competências regimentais da CMC:

I. Mapear e monitorar os custos do Ministério da Saúde e propor medidas que visem à eficiên-cia no uso de recursos;

II. Monitorar os custos dos produtos para a saúde adquiridos pelo Ministério da Saúde, ob-jetivando a economicidade das suas aquisições;

III. Implementar, coordenar e consolidar sistema para apuração de custos do Ministério da Saúde; e

IV. Promover ações de conscientização sobre a importância da racionalização do gasto público.

Page 39: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

39

Relatório de Gestão DESID/2013

Apêndice II: ATOS NORMATIVOS

A seguir são listados os principais atos normativos publicados em 2013 e que envolvem direta ou indiretamente as áreas do DESID.

PORTARIA Nº 53 GM/MS, DE 16 DE JANEIRO DE 2013 Estabelece diretrizes para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e fixa prazos para registro e homologação de informações, em ob-servância ao art. 39 da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, e ao Capítulo I do Decreto nº 7.827, de 16 de outubro de 2012.

PORTARIA Nº 1.958 GM/MS, DE 6 DE SETEMBRO DE 2013 Estabelece procedimentos e critérios para o repasse de recursos financeiros pelo Ministério da Saúde destinados à aquisição de produtos médicos de uso único pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades privadas sem fins lucrativos que atuam de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA Nº 20 GM/MS, DE 8 DE JANEIRO DE 2013 Altera a portaria nº 1.826/GM/MS, de 24 de agosto de 2012, que dispõe sobre as regras e critérios para apresentação, análise, aprovação, monitoramento, apresentação de demonstrativos contábeis e de resultados e avaliação de projetos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institu-cional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

(...) Art. 3° § 2º O preço máximo de aquisição, por região geográfica, de cada produto médico de uso único é fixado com base nos preços informados no Banco de Preços em Saúde do Ministério da Saúde (BPS), nas compras realizadas pelos órgãos e entidades públicas federais constantes no Sistema In-tegrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) e nos parâmetros de preços constantes em publicações especializadas do mercado de produtos para a saúde.

Art. 9º As aquisições de produtos médicos de uso único efetuadas nos termos desta Portaria pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios e instituições privadas sem fins lucrativos que atuam de forma complementar ao SUS deverão ser cadastradas no Banco de Preços em Saúde do Ministério da Saúde (BPS), cujo acesso encontra-se disponível no sítio eletrônico http://www.saude.gov.br/banco.

Page 40: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

40

Apêndice III: OUTRAS INFORMAÇÕES DO PROJETO QUALISUS-REDE

As ações do QualiSUS-Rede estão agrupadas em dois componentes, tendo um terceiro com-ponente responsável pela gestão do Projeto, cuja implementação pressupõe um enfoque integrado, visando contribuir com a organização de redes de atenção à saúde baseadas em uma atenção primária à saúde forte e resolutiva e com a instituição de processos de gestão mais seguros e eficazes no âmbito do SUS. São Com-ponentes do Projeto: Componente 1– Qualificação do Cuidado e Organização de Redes de Atenção à Saúde – Subprojetos Regionais; Componente 2 – Intervenções Sistêmicas Estratégicas; e Componente 3 – Gestão do Projeto; Estratégias de Ação frente aos objetivos estratégicos:

A) Atividades desenvolvidas no âmbito do Componente 1 - Qualificação Do Cuidado e Organização de Redes de Atenção à Saúde – Subprojetos Regionais: As atividades desenvolvidas pela UGP/QualiSUS-Rede nesse âmbito, no exercício de 2013, concentraram-se em apoiar os sub-projetos regionais no planejamento e estruturação dos processos licitatórios, orientando a equipe responsável pela execução dos subprojetos quanto a seguir as diretrizes do BIRD, e as normas do Acordo de Empréstimo nº 7632-BR. Nos primeiros meses de 2013 a UGP/QualiSUS realizou reuniões junto aos responsáveis pela execução dos subprojetos e acompanhamento dos Planos de Aquisições, além de terem sido analisados editais e termos de referências relativos às licitações, que após a Não Objeção do BIRD e respectiva publicação, subsidiam os repasses dos recursos aos subprojetos. Logo abaixo, seguem as ações desenvolvidas e implementadas na Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Projeto.

• Ação 1 - As ações de Monitoramento e Avaliação da implementação dos subprojetos se concentraram em reuniões e oficinas de trabalho com os apoiadores das áreas de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Gestão Estratégica e Participativa, Saúde Indígena, Ciência e Tecnologia, Gestão e Educação no Trabalho, representantes da UGP e Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ, com vistas a análise da execução dos subprojetos, evidenciando as po-tencialidades, pontos de melhorias e desafios concretos da região de saúde em prol da organização das Redes de Atenção à Saúde.

• Ação 2 - Desenvolver o sistema informatizado de monitoramento e avaliação dos 15 sub-projetos: Em 2013 foi desenvolvida nova versão do Sistema SQRWEB contendo melhorias identi-ficadas na apresentação inicial das funcionalidades. Além disso, o Sistema SQRWEB foi submetido a testes, em que se fizeram necessários a importação e validação dos dados estruturais dos subproje-tos. As adequações fora inseridas e o treinamento das equipes locais, com a inserção dos subprojetos regionais no Sistema SQRWEB, ocorreu entre os dias 19, 20 e 21 de agosto de 2013. Os Planos de Aquisições dos subprojetos regionais foram incluídos no SQRWEB, e a UGP/QualiSUS-Rede vem realizando o monitoramento das informações, verificando a conformidade com as normas do acordo de empréstimo e encaminhando a documentação ao BIRD para análise e respectiva não objeção.

• Ação 3 – Pesquisa avaliativa: para apoiar a avaliação da implementação do Projeto Quali- SUS-Rede e dos 15 subprojetos regionais, a UGP conta com o projeto de pesquisa (fruto da parceria estabelecida entre a UGP QualiSUS-Rede/DESID/SE/MS e a equipe do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais da Escola Nacional de Saúde Pública do LASER/ENSP/FI-OCRUZ, coordenada pela professora Marly Cruz). Ressaltamos que o projeto de pesquisa foi sub-metido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Page 41: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

41

Relatório de Gestão DESID/2013

B) Atividades desenvolvidas no âmbito do Componente 2 – Intervenções Sistêmicas Es-tratégicas: essa ação agrega as intervenções sistêmicas no âmbito do Sistema Único de Saúde no intuito de buscar potencializar estratégias em curso no Ministério, entendidas como determinantes para a consolidação das redes de atenção à saúde. Iniciativas importantes foram desenvolvidas no período, as quais destacamos a seguir.

• Intervenções Sistêmicas – Estratégia de Transporte de Pessoas para Procedimentos Ele-tivos: foram realizadas reuniões de grupo de trabalhos, videoconferência e Oficina de Trabalho nasregiões dos subprojetos com o objetivo de pactuar estratégias para implementação do TPE. Noexercício de 2013 foi produzido o documento “Pactuação de Compromisso para a Implementação do Transporte de Pacientes para Procedimentos Eletivos – Guia do Participante”, que dispõe sobre pontos que fundamentam a elaboração de metodologia de roteirizarão.

• Intervenções Sistêmicas – Implantação da Gestão de Custos em Hospitais e nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões Selecionadas no Projeto QualiSUS-Rede: a intervenção sistêmica, tem o objetivo de implementar o Programa Nacional de Gestão de Custos em hospitais selecio-nados no território de abrangência do QualiSUS-Rede, a partir de software de apuração de custos (APURASUS). No período foram realizadas as seguintes atividades: Apoio à Implantação do PNGC; Divulgação das Iniciativas e Experiências em Gestão de Custos; Desenvolvimento de Ferramentas; Aperfeiçoamento da Metodologia; Capacitação em Gestão de Custos (Internas e Externas) para implementação do PNGC nas regiões QualiSUS-Rede;

• Intervenções Sistêmicas – Curso de Ambiência em Saúde para Profissionais de Arquitetura e Engenharia das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das 15 Regiões do Projeto QualiSUS-Rede: para operacionalizar as ações previstas de implementação do Curso de Ambiência, o Projeto, em parceria com o PNH, realizou atividades para elaboração e implementação da metodologia do curso; promoveu encontros e oficinas de supervisão dos formadores; apoiou a seleção dos participantes do curso; e realizou, em parceira com a PNH, os Módulo I, II, III e IV do Curso de Ambiência em Saúde;

• Intervenções Sistêmicas – Qualificação da Gestão de Tecnologias Médico-Hospitalares nas Redes de Atenção à Saúde: tem o objetivo de realizar um Curso de Gestão de Equipamentos Médico-Hospitalares, em formato de Ensino à Distância (EAD), voltado aos profissionais que atuam na gestão de equipamentos médico-hospitalares nas regiões do Projeto QualiSUS-Rede. No período foram desenvolvidas as atividades relacionadas à constituição de equipe para elaboração de Termo de Referência para contratação de instituição de ensino EaD e aquisição de equipamentos em TI, bem como a elaboração de formulário eletrônico para realizar o mapeamento da capacidade de gestão dos equipamentos médico-hospitalares nas regiões do QualiSUS-Rede, com foco nas Redes Temáticas Cegonha e Urgência e Emergência. O TR originou o processo 25000.065757/2013-01, que se encon-tra tramitando na SAA para seguimento do processo licitatório, modalidade pregão; e Elaboração de formulário eletrônico para realizar o mapeamento da capacidade de gestão dos equipamentos médico-hospitalares nas regiões do QualiSUS-Rede, com foco nas Redes Temáticas Cegonha e Urgência e Emergência.

• Intervenções Sistêmicas – Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede: tem o objetivo de realizar a formação profissional, e a infor-matização das unidades de saúde para utilização do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – HÓRUS. Nesse sentido a UGP elegeu um grupo de trabalho para elaboração do

Page 42: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

42

Projeto e Termo de Referência para contratação do curso EaD DAF, na qual originou o processo 25000.063381/2013-91, que se encontra em trâmite na CGMAP/SAA/SE/MS para prosseguimento de processo licitatório – modalidade pregão.

• Intervenção Sistêmica Estudos Nacionais: o projeto deu continuidade ao processo de con-tratação de empresas de consultorias especializadas para desenvolver estudos:

1) Processo nº 25000.093774/2012-49 - Financiamento e alocação de recursos tripartite

para o desenvolvimento de ações e serviços descentralizados do SUS na perspectiva da implantação das redes de atenção à saúde, diagnóstico e proposição de alternativas;

2) Processo nº 25000.094249/2012-41 - Modelos de governança e contratualização federativa;

3) Processo nº 25000.093781/2012-41 - Integração dos instrumentos de planejamento e gestão do SUS para o fortalecimento do planejamento regional com vistas à implementação das redes de atenção à saúde;

4) Processo nº 25000.093805/2012-61 - Apuração e gestão de custos em Redes de Atenção à Saúde;e

5) Processo nº 25000.093797/2012-53 - Gestão do cuidado nas condições crônicas não transmissíveis, com ênfase na atenção básica e na perspectiva da integralidade. Nesse sentido foram realizadas as seguintes atividades no período: publicação no Diário Oficial da União o Aviso de Manifestações de Interesse - AMI, convidando instituições para manifestarem interesse em realizar estudos; Publicação de Portaria instituindo Comissão de Licitação; e Portaria nº 409, de 01 de março de 2013, que dispõe sobre a constituição de grupo técnico para acompanhamento do processo de contratação de consultoria jurídica. • Intervenção Sistêmica - Salvaguardas – Planos para os Povos Indígenas – PPI: conforme reco-mendações do Banco Mundial, durante as discussões sobre as salvaguardas sociais e ambientais do Projeto, os Subprojetos Regionais com presença indígena necessitaram complementar ou construir os Planos para os Povos Indígenas – PPI. Dessa forma, foram realizadas oficinas nas regiões de Ponta Porã - Dourados – MS e Bico de Papagaio – TO/PA/MA com o objetivo de elaborar o PPI. Foi realizada a revisão do plano da região do Vale do Médio São Francisco – Juazeiro/Petrolina – PE/BA. As atividades foram realizadas com o apoio institucional da Secretaria Especial de Atenção à Saúde – SESAI/MS, sendo concluída a entrega de 03 Planos para os Povos Indígenas – PPI ao Banco Mundial.

C) Atividades desenvolvidas no âmbito do Componente 3 – Gestão do Projeto: Ação de-senvolvida pela Unidade de Gestão do Projeto QualiSUS-Rede, que tem por finalidade a execução técnico-administrativa do Projeto até o término do período de execução das atividades previstas no cronograma, e o encerramento do processo de prestação de contas exigidas pelo BIRD e outros órgãos de controle interno e externo.

Além das atividades de suporte técnico-administrativo ao Projeto, que envolvem o acom-panhamento da execução financeira, as agendas de trabalho, a seleção de consultores seguindo a metodologia de contratação do BIRD com o apoio da FIOCRUZ/FIOTEC por intermédio do Termo

Page 43: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único

43

Relatório de Gestão DESID/2013

de Cooperação nº 12/2011, e os encaminhamentos da auditoria, houve, no exercício de 2013, ativi-dades que inclui o monitoramento da execução físico-financeira do conjunto do QualiSUS-Rede, feito com base em relatórios de execução financeira por fonte de recursos com periodicidade mensal, e relatórios gerais de atividades de gestão que coordenam a condução do Projeto como um todo, bem como o apoio ao desenvolvimento das atividades realizadas mencionadas no âmbito dos componentes 1 e 2.

Page 44: Relatório de Gestãoportalarquivos.saude.gov.br/.../Relat--rio-de-Gest--o-DESID-2013.pdf · da atuação do DESID, de maneira geral, no Ministério da Saúde e no Sistema Único