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2014 Relatório de Gestão

Relatório de Gestão - ARS Lisboa e Vale do Tejo · Divisão de Intervenção ... Comissão de Farmácia e Terapêutica ... ajustamento das listas de utentes e atribuição de médico,

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2014

Relatório de Gestão

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Relatório de Gestão 2014 1

INTRODUÇÃO 4

CARATERIZAÇÃO GERAL DA ARSLVT IP 5

CONSELHO DIRETIVO 5

FISCAL ÚNICO 5

CONSELHO CONSULTIVO 6

INSTITUIÇÕES REPRESENTADAS NO CONSELHO CONSULTIVO 6

DEPARTAMENTOS/DIVISÃO 6

COMISSÕES, ASSESSORIA e SERVIÇOS 6

GABINETES 6

UNIDADES E NÚCLEOS 7

EQUIPAS 7

UNIDADES E CENTROS DO DICAD 7

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE (ACES) 7

ORGANOGRAMA DA ARSLVT 8

POPULAÇÃO E TERRITÓRIO (SÍNTESE) 9

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE 11

CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS 11

PRODUÇÃO DOS ACES 12

CUIDADOS HOSPITALARES 13

CUIDADOS CONTINUADOS 14

RECURSOS HUMANOS 19

EFETIVOS 19

EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO PROFISSIONAL 18

NÍVEL ETÁRIO 20

EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO ETÁRIO 21

NÍVEL DE ESCOLARIDADE 22

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EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE 22

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO 23

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS 23

ABSENTISMO 24

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIAS DE AUSÊNCIA 24

DESPESAS COM PESSOAL 25

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO 26

TRABALHO EM REGIME DE TURNOS 26

OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 27

FORMAÇÃO 28

FORMANDOS ASSOCIADOS À FORMAÇÃO (SEDE – ACES) 29

ÁREAS FORMATIVAS - SEDE 30

PERFIL FUNCIONAL DO DESTINATÁRIO DA FORMAÇÃO 31

DISTRIBUIÇÃO DE FORMANDOS POR PERFIL FUNCIONAL - SEDE 32

DISTRIBUIÇÃO DE FORMANDOS POR PERFIL FUNCIONAL - ACES 32

HORAS LECTIVAS DE FORMAÇÃO 33

CUSTOS DE FORMAÇÃO – SEDE E ACES 34

ESTÁGIOS CURRICULARES 35

RECURSOS FINANCEIROS 36

ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 36

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 37

ORÇAMENTO DE RECEITA 37

ORÇAMENTO DE DESPESA 39

ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL 41

MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO DA RECEITA 41

MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO DA DESPESA 42

ESTRUTURA DA RECEITA 43

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EXECUÇÃO DA RECEITA 43

EVOLUÇÃO DA RECEITA 43

EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA RECEITA 44

ESTRUTURA DA DESPESA 45

EXECUÇÃO DA DESPESA 45

EVOLUÇÃO DA DESPESA 45

EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA DESPESA 46

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 47

ANÁLISE DO BALANÇO – ESTRUTURA E EVOLUÇÃO 47

DEMONSTRAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO FUNDO PATRIMONIAL 48

DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS

MATÉRIAS CONSUMIDAS

48

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ESTRUTURA E

EVOLUÇÃO

49

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS 50

SUBCONTRATOS 50

RESULTADOS E SALDO DA GERÊNCIA 51

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INTRODUÇÃO

Este documento foi elaborado de acordo com as normas estabelecidas no ponto 13 do Plano

Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela Portaria n.º 898/2000,

de 28 de Setembro.

As Demonstrações Financeiras que constam deste Relatório tiveram também em conta as

Instruções n.º 1/2004 da 2.ª Secção do Tribunal de Contas, que fixam a organização e a

documentação das contas das entidades incluídas no âmbito de aplicação do POCP e Planos

Sectoriais

O documento segue de perto a estrutura recomendada no POCMS e está organizado nas

seguintes sete partes:

Caracterização Geral da ARSLVT, I.P., onde consta o modelo organizativo adotado;

População e Território (Síntese), onde de forma muito resumida se apresentam as

principais grandezas sobre a região;

Organização e Informação sobre Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde (Síntese),

na qual se apresentam o número de utentes por ACES, a produção de cada agrupamento,

a organização da rede hospitalar e uma breve referência aos cuidados integrados;

Recursos Humanos onde é apresentada uma síntese dos principais elementos constantes

do Balanço Social;

Despesas com Pessoal onde são apresentados com detalhe as despesas com pessoal;

Formação, apresentando-se a síntese do trabalho desenvolvido;

Recursos Financeiros, na qual são apresentados, a organização contabilística, o processo

de arrecadação das receitas e realização das despesas, permitindo, também, avaliar os

desvios e o desempenho relativamente às previsões e dotações iniciais e onde se analisa o

Balanço, a Demonstração de Resultados e respetivos anexos e outros documentos que

sintetizam os elementos mais relevantes da situação económica e financeira da ARSLVT,

traduzindo monetariamente o seu património, a formação de resultados e a

movimentação dos recursos financeiros.

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CARATERIZAÇÃO GERAL DA ARSLVT IP

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), nos

termos do Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29/05, é uma Pessoa Coletiva de Direito Público,

integrada na Administração Indireta do Estado, dotada de Personalidade Jurídica, Autonomia

Administrativa, Financeira e Patrimonial, sob a superintendência e Tutela do Ministério da Saúde

e rege-se pelo disposto na Lei-quadro dos Institutos Públicos e pelo disposto no Estatuto do

Serviço Nacional de Saúde.

Tem como Missão (Decreto Lei n.º 22/2012, de 30 de Janeiro) garantir à população, da Região de

Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os

recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de

Saúde.

Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela Portaria nº 161/2012, de 22 de Maio, definem a

Organização interna da ARS. A ARSLVT é dirigida por um Conselho Diretivo constituído por um

Presidente, um Vice-Presidente e dois Vogais e é constituída pelos seguintes Órgãos e Serviços.

CONSELHO DIRETIVO Presidente do Conselho Diretivo – Dr. Luis Manuel Paiva Gomes Cunha Ribeiro

Vice-Presidente – Dr. Luis Augusto Coelho Pisco

Vogal – Dr. Pedro Emanuel Ventura Alexandre (até 12 de Setembro 2014)

Vogal – Dra. Célia Maria Ferreira Tavares Cravo (até 23 de Março 2015)

Vogal - Dra. Ângela Maria Barroso Lourenço (a partir de 30 de Janeiro 2015)

Vogal - Dr. Nuno Ribeiro de Matos Venade (a partir de 17 de Abril 2015)

FISCAL ÚNICO Alves da Cunha, A. Dias & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

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CONSELHO CONSULTIVO Presidente: Professor Doutor Constantino Theodor Sakellarides

INSTITUIÇÕES REPRESENTADAS NO CONSELHO CONSULTIVO NUTS III do Oeste – Comunidade Intermunicipal do Oeste

NUTS III da Lezíria do Tejo - Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo

NUTS III do Médio Tejo - Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Área Metropolitana de Lisboa/Associação Nacional dos Municípios Portugueses

Ordem dos Médicos

Ordem dos Médicos Dentistas

Ordem dos Enfermeiros

Ordem dos Farmacêuticos

DEPARTAMENTOS/DIVISÃO Departamento de Saúde Pública

Departamento de Planeamento e Contratualização

Departamento de Recursos Humanos

Departamento de Gestão e Administração Geral

Departamento de Instalações e Equipamentos

Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências

COMISSÕES, ASSESSORIA E SERVIÇOS Comissão de Ética para a Saúde

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Assessoria Técnica ao Conselho Directivo

Comissão Regional do Internato Médico

Serviço de Segurança no Trabalho

GABINETE Gabinete Jurídico e do Cidadão

Gabinete de Auditoria Interna

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UNIDADES E NÚCLEOS

Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral

Unidade Orgânica Flexível de Farmácia

Núcleo de Informática

Núcleo de Organização e Desenvolvimento

Núcleo de Estudos e Planeamento

Núcleo de Qualidade e Formação

Núcleo de Investigação

EQUIPAS

Equipa de Parcerias Público Privadas (EPPP)

Equipa Regional de Apoio à Reforma Hospitalar (ERARH)

Equipa Coordenadora Regional de CCI (ECRCCI)

UNIDADES E CENTROS DO DICAD

Unidades de Alcoologia (UA)

Unidade de Desabituação (UD)

Comunidades Terapêuticas (CT)

Centros de Respostas Integradas (CRI)

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE (ACES)

Com a publicação da Portaria 394-B/2012 de 29 de Novembro a ARSLVT passa a integrar os

seguintes 15 Agrupamentos de Centros de Saúde:

Lisboa Norte Sintra Arrábida

Lisboa Central Cascais Oeste Norte

Lisboa Ocidental e Oeiras Estuário do Tejo Oeste Sul

Loures Odivelas Almada-Seixal Médio Tejo

Amadora Arco Ribeirinho Lezíria

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A criação de ACES foi um dos elementos estruturantes da Reforma dos Cuidados de Saúde

Primários (CSP), visando uma estratégia de descentralização da gestão dos serviços.

Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por várias Unidades Funcionais, que

agrupam um ou mais Centros de Saúde, e que têm como Missão garantir a prestação de cuidados

de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica. As unidades

funcionais que compõem um ACES são as seguintes:

Unidade de Saúde Familiar (USF);

Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP);

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)

Unidade de Saúde Pública (USP);

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP);

Outras unidades propostas pelas ARSLVT, IP, e aprovadas pelo Ministério da Saúde.

Em cada ACES, existem órgãos de administração e de fiscalização, designadamente, o Director

Executivo, o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de Apoio, como sejam a

Unidade de Apoio à Gestão (UAG), o Gabinete do Cidadão (GC) e a ECL CCI.

ORGANOGRAMA DA ARSLVT IP

A nova organização da ARSLVT, IP traduz uma estrutura centralizada, do ponto de vista funcional,

mas tendencialmente descentralizado do ponto de vista hierárquico, sendo representada pelo

Organograma da página seguinte.

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POPULAÇÃO E TERRITÓRIO (SÍNTESE)

Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de

Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e é composta por 52 Concelhos, conforme mapa da página

seguinte:

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O território da RLVT corresponde a 13,6% do todo o território nacional e concentra 34,7% da

população total (Censos 2011). A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III

Grande Lisboa e Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 26,7% da sua

população.

A população da RLVT, em 2001, era de 3.475.925 residentes, tendo aumentado cerca de 5,3% nos

últimos 10 anos (2001-2011), passou para 3.659.868 residentes, percentagem muito superior à

nacional, onde a população aumentou apenas 1,99%

A Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma elevada densidade populacional, que é cerca de

3 vezes superior à média nacional (114,5 hab./km2 em Portugal e 309,4 hab./km2).

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ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADORES

DE CUIDADOS DE SAÚDE

CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

A 31 de Dezembro de 2014 existiam nos ACES da Região de Lisboa e Vale do Tejo um total de 3.

685.617 utentes inscritos frequentadores, o que traduz um decréscimo de 1,9% face ao período

homólogo.

Do total de inscritos, 22,5% correspondem a utentes sem médico de família, incluindo os sem

médico por opção.

Esta nova codificação (utente frequentador: mobilidades 1=”Inscrição Primária” e 2=”Transferidos

de”; exclui o código 9=”Utente não frequentador”) originou uma aproximação do total de utentes

inscritos nas unidades de saúde ao total de residentes, tendo permitido de igual forma o

ajustamento das listas de utentes e atribuição de médico, a utentes sem médico de família.

ACES Inscritos a

31/12/2013 Inscritos a

31/12/2014 Δ 2014/2013

Lisboa Norte 249 346 241 307 -3,2%

Lisboa Central 275 481 275 982 0,2%

Lisboa Ocidental e Oeiras 234 009 233 175 -0,4%

Cascais 192 699 191 633 -0,6%

Amadora 187 902 182 492 -2,9%

Sintra 368 918 361 881 -1,9%

Loures - Odivelas 363 509 356 538 -1,9%

Estuário do Tejo 233 752 228 450 -2,3%

Almada - Seixal 358 649 351 839 -1,9%

Arco Ribeirinho 228 093 223 412 -2,1%

Arrábida 240 490 232 275 -3,4%

Oeste Norte 180 641 179 650 -0,5%

Oeste Sul 204 104 199 706 -2,2%

Médio Tejo 235 549 229 254 -2,7%

Lezíria 203 243 198 023 -2,6%

ARSLVT 3 756 385 3 685 617 -1,9%

Fonte: SIARS (Dados extraídos em 13/03/2015); NEP/Estatística

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Globalmente, a proporção de mulheres/homens frequentadores tem-se mantido ao longo dos

últimos anos, com predomínio do sexo feminino.

A 31 de Dezembro de 2014, encontravam-se em funcionamento 129 Unidades de Saúde Familiar

(ERA), verificando-se um aumento de 4,0%, relativamente ao número de USF existentes em 2013.

PRODUÇÃO DOS ACES

Relativamente à produção de Cuidados de Saúde Primários, foram efectuadas um total de

8.819.649 consultas em 2014, verificando-se um decréscimo percentual de aproximadamente 4%

relativamente ao ano de 2013.

Da análise do movimento assistencial relativo aos CSP, no ano de 2014, constata-se a presença de

uma nova categoria no atributo Programa de Saúde – “OUTRO” (com um total de 389 428

consultas), cuja informação afecta ao mesmo corresponde exclusivamente a registos VitaCare. De

notar porém, que este software foi integralmente substituído por MedicineOne na ARSLVT.

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Relativamente às consultas de Doença Aguda, que incluem consultas de AC, SAP, CATUS, Recurso

e SA (serviço atendimento), verifica-se uma redução de aproximadamente 20% por comparação

ao período homólogo.

Este decréscimo deveu-se sobretudo a várias reestruturações dos serviços por parte de alguns

ACES (extinção de locais e redução do horário inerentes a este tipo de atendimento).

De notar, porém, que a 31/12/2014, continuavam em funcionamento 3 SAP/24h na região de LVT

(Mafra, Benavente e Coruche).

Consultas 2013 2014 ∆ 2014/2013

MGF 8 685 786 8 373 237 -3,6%

Saúde Adultos 7 111 396 6 519 718 -8,3%

Saúde Infantil/Juvenil 936 574 881 686 -5,9%

Saúde Materna 179 030 178 381 -0,4%

Planeamento Familiar 401 188 351 096 -12,5%

Domicílios 57 598 52 928 -8,1%

Outro 389 428

Doença Aguda 483 798 387 935 -19,8%

Especialidade 57 224 58 477 2,2%

Total (MFG+DA+Espec) 9 226 808 8 819 649 -4,4%

Fonte: SIARS (Dados extraídos em 13/03/2015); NEP/Estatística

CUIDADOS HOSPITALARES

Actualmente fazem parte da ARSLVT, IP 16 unidades hospitalares:

Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE;

Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE;

Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE;

Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, EPE;

Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE;

Centro Hospitalar Oeste;

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Centro Hospitalar Setúbal, EPE;

Hospital Beatriz Ângelo, PPP;

Hospital de Dr. José de Almeida, HPP Cascais;

Hospital de Vila Franca de Xira, PPP;

Hospital Distrital de Santarém, EPE;

Hospital Garcia de Orta, EPE;

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE;

Instituto Oftalmologia Dr. Gama Pinto;

IPO Francisco Gentil, Centro Regional Oncologia de Lisboa EPE.

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa;

Na área da ARSLVT, IP existem três instituições com contrato de gestão de parceria público-

privada (PPP).

CUIDADOS CONTINUADOS

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) destina-se a prestar apoio

integrado, nas áreas da saúde e da segurança social, através de equipas multidisciplinares que

atuam no terreno, em estreita colaboração com os hospitais e centros de saúde. É formada por

um conjunto de instituições públicas e privadas com quem as Administrações Regionais de Saúde

(ARS) realizam Contratos Programa. Estas instituições são, na ARSLVT, maioritariamente privadas,

seguindo-se as misericórdias e as IPSS. A nível do SNS existem apenas 10 camas da tipologia de

Cuidados Paliativos.

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Distribuição de camas por entidades prestadoras

Fonte: Equipa Coordenadora Regional de Lisboa e Vale do Tejo da RNCCI

O rácio em unidades de internamento (UCCI) na região de Lisboa e Vale do Tejo mantem-se o

mais baixo a nível nacional. Tentamos através de uma boa gestão da lista de espera e dos tempos

de permanência e taxas de ocupação nas UCCI minimizar os constrangimentos que advêm desta

situação, apesar do aumento de camas verificado anualmente.

Evolução na abertura de camas em UCCI (internamento) por tipologia na ARSLVT de 2011 a 2014

Constata-se assim que ao logo do ano de 2014 se abriram na região de Lisboa e Vale do Tejo 168

camas de internamento na RNCCI, passando de 1.524 camas em 2013 para 1.692 no final do ano,

com a seguinte distribuição pelas quatro tipologias de internamento:

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Camas em UCCI (internamento) por tipologia na ARSLVT em 2014

Fonte: Equipa Coordenadora Regional de Lisboa e Vale do Tejo da RNCCI

Apesar da crescente evolução de abertura de camas constata-se que o maior constrangimento

atual tem a ver com as assimetrias na localização das Unidades de internamento na região de

Lisboa e Vale do Tejo.

Evolução na abertura de camas em UCCI (internamento) na ARSLVT de 2011 a 2014

Fonte: Equipa Coordenadora Regional de Lisboa e Vale do Tejo da RNCCI

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A maior concentração de camas reside na área de referência do ACES Arco Ribeirinho, seguida do

Oeste Sul.

Em oposição, o ACES de Cascais e o de Lisboa Ocidental e Oeiras não tem nenhuma cama de

internamento na rede.

Na cidade de Lisboa apenas existem 56 camas nas tipologias de Convalescença e Cuidados

Paliativos.

Existem na região de Lisboa e Vale do Tejo 59 Equipas Domiciliárias de Cuidados Continuados

Integrados (ECCI) num total de 2.066 lugares, para onde são referenciados os doentes a quem são

prestados cuidados nesta tipologia da RNCCI.

Estes doentes têm assegurado diariamente, incluindo fins-de-semana e feriados, os cuidados de

saúde e apoio social cuja intensidade e complexidade de cuidados permita a sua prestação no

domicílio, por equipas multidisciplinares (ECCI).

Relativamente ao movimento assistencial de todas as tipologias da RNCCI salienta-se um aumento

significativo nas variáveis analisadas, de acordo com o mapa, o que traduz o investimento da ECR

e articulação com as outras equipas dos vários níveis organizacionais da rede.

Movimento Assistencial

Ano 2012

Ano 2013 Ano 2014 Diferencial

2013-2014

Nº utentes sinalizados 8.527 12.143 14.948 23,1%

Nº utentes referenciados 7.161 9.389 10.774 14,8%

Nº utentes admitidos 4.945 7.077 8.400 18,7%

Nº altas 4.113 6.439 8.254 28,2%

Nº episódios cancelados 2.621 3.812 5.195 36,3%

Fonte: Unidade Funcional da RNCCI - ACSS

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No que se refere à gestão da lista de espera continua a evidenciar-se a progressão do número de

doentes colocados mensalmente. No ano de 2014 foram colocados pela ECR 10.639 doentes

neste nível intermédio de cuidados, o que traduz num aumento de 21,1% em relação a 2013.

Fonte: ECRCCI

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RECURSOS HUMANOS

EFETIVOS

Em 31 de Dezembro de 2014, a ARSLVT contava com um total de 7.930 Efectivos, distribuídos

pelos diversos grupos profissionais de acordo com o quadro e gráficos seguintes:

EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO PROFISSIONAL

Efectivos

Grupos Profissionais 2012 2013 2014 Variação

(2014 - 2013)

Dirigentes 11 13 11 -2

Médicos 2 331 2 379 2 310 -69

Pessoal de Enfermagem 2 231 2 294 2 261 -33

Técnicos Superiores Saúde 97 164 162 -2

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

300 302 294 -8

Pessoal Informático 34 38 37 -1

Técnicos Superiores 235 339 347 8

Pessoal Assistente Técnico 1 808 1 950 1 788 -162

Pessoal Assistente Operacional 776 772 720 -52

Outro Pessoal 9 0 0 0

Total 7 832 8 251 7 930 -321

Homens 1 453 1 498 1 440 -58

Mulheres 6 379 6 753 6 490 -263

Fonte: Balanço Social

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Em termos de evolução e comparando com o total de efectivos do ano de 2013, verificou-

se um decréscimo de 263 efectivos.

NÍVEL ETÁRIO

No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 43,32% dos efectivos têm 50 anos ou

mais de idade, sendo a distribuição pelos vários níveis etários de acordo com o

representado no quadro e gráficos seguintes.

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EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE EFETIVOS POR GRUPO

ETÁRIO

Efectivos

Grupo etário 2012 2013 2014 Variação (2014 - 2013)

Até aos 20 anos 0 0 0 0

20 – 24 1 0 0 0

25 – 29 410 384 351 -33

30 – 34 687 718 696 -22

35 – 39 1065 1098 1001 -97

40 – 44 1113 1229 1293 64

45 – 49 1039 1143 1153 10

50 – 54 1002 1079 1076 -3

55 – 59 1743 1696 1417 -279

60 - 64 689 828 842 14

65 - 69 83 76 101 25

70 ou mais 0 0 0 0

Total 7832 8251 7930 -321

Fonte: Balanço Social

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Relatório de Gestão 2014 22

NÍVEL DE ESCOLARIDADE

Atendendo à área de atividade da ARSLVT, I.P. a qual exige profissionais qualificados, no ano de

2014, verifica-se que em termos de escolaridade, 55,8% dos profissionais têm um nível de

escolaridade de licenciatura ou superior.

EVOLUÇÃO DE EFETIVOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE

Efectivos

Nível escolaridade 2012 2013 2014 Variação

(2014 - 2013)

> 4 anos escolaridade 15 21 0 -21

4 anos 291 256 221 -35

6 anos 314 288 236 -52

9º ano 658 629 521 -108

11º ano 457 454 413 -41

12º ano ou equivalente 1 372 1 525 1 514 -11

Bacharelato 616 612 597 -15

Licenciatura 3 896 4 125 3 949 -176

Mestrado 213 341 478 137

Doutoramento 0 0 1 1

Total 7 832 8 251 7 930 -321

Fonte: Balanço Social

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Relatório de Gestão 2014 23

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

Em termos de trabalho extraordinário, entre o ano de 2013 e 2014, verificou-se um decréscimo

de valor na ordem dos 57 mil euros reflectido em todos os grupos profissionais conforme aparece

refletido no quadro e gráficos seguintes.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS

Efectivos

Grupo profissional 2012 2013 2014 Variação

(2014 - 2013)

Dirigentes

Médicos 164 495,91 130 409,61 109 322,82 -21 086,79

Pessoal de Enfermagem 91 241,03 82 156,02 68 199,82 -13 956,20

Técnicos Superiores Saúde 525,50 367,50 292,70 -74,80

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

803,50 384,90 42,25 -342,65

Pessoal Informático 1 437,33 1 138,00 736,06 -401,94

Técnicos Superiores 2 994,15 3 214,18 1 827,48 -1 386,70

Pessoal Assistente Técnico 89 833,05 67 180,16 55 047,56 -12 132,60

Pessoal Assistente Operacional 59 283,88 44 057,92 36 141,79 -7 916,13

Total 410 614,35 328 908,29 271 610,48 -57 297,81

Fonte: Balanço Social

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Relatório de Gestão 2014 24

ABSENTISMO

Em termos comparativos verifica-se que no ano 2014 existiu um aumento do número de dias de

ausência em mais 32.292 face a 2013, conforme quadro e gráfico seguintes:

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DIAS DE AUSÊNCIA

Efectivos

Grupo profissional 2012 2013 2014 Variação

(2014 - 2013)

Dirigentes 13 48 230 182

Médicos 48 780 50 757 60 853 10 096

Pessoal de Enfermagem 41 326 48 038 58 535 10 497

Técnicos Superiores Saúde 1 378 3 407 4 197 790

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

5 966 5 421 6 518 1 097

Pessoal Informático 390 344 522 178

Técnicos Superiores 4 340 6 682 7 492 810

Pessoal Assistente Técnico 38 851 37 029 44 587 7 558

Pessoal Assistente Operacional 19 784 17 856 18 940 1 084

Total 160 828 169 582 201 874 32 292

Fonte: Balanço Social

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Relatório de Gestão 2014 25

DESPESAS COM PESSOAL O mapa seguinte apresenta uma síntese da execução das Despesas com Pessoal. Em termos

globais, verifica-se um aumento de 2,2% face ao ano 2013, mais 6,5 milhões de euros.

Unid. Eur.

2011 2012 2013 2014

R emuneraçõ es C ertas e P ermanentes 207 732 887 173 800 593 205 887 321 199 339 649 -6 547 672 -3,2

Orgâos Socials 1 373 103 1 224 684 592 186 196 232 -395 954 -66,9

Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado 144 493 241 138 270 858 144 306 285 137 369 236 -6 937 049 -4,8

Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho 34 555 32 591 34 281 34 151 -130 -0,4

Pessoal em Contrato Trab. a Termo Reso lutivo 18 567 524 19 524 633 17 486 366 18 050 903 564 537 3,2

Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença 2 861 0 #DIV/0!

Pessoal em qualquer outra situação 5 173 511 5 227 007 4 712 130 4 532 238 -179 892 -3,8

Gratificações 0 #DIV/0!

Representação 180 377 194 672 154 368 149 660 -4 708 -3,0

Subsídio de Refeição 7 529 825 7 566 387 8 001 604 7 622 659 -378 945 -4,7

Subsídio de Férias e Natal 30 377 890 1 759 761 30 600 102 31 384 570 784 468 2,6

A bo no s Variáveis o u Eventuais 32 672 219 32 573 201 31 523 938 36 776 547 5 252 609 16,7

Horas Extraordinárias 12 560 355 8 427 537 5 996 771 4 573 987 -1 422 784 -23,7

Alimentação e alo jamento 0 9 940 8 283 8 283 0 0,0

Ajudas de Custo 1 428 375 1 242 479 1 038 058 1 074 253 36 195 3,5

Abono para Falhas 22 600 21 434 15 280 12 561 -2 719 -17,8

Formação 650 302 903 747 1 052 020 1 285 612 233 592 22,2

Subsídio ab. Fixação, Resid. e A lo jamento 2 375 764 2 317 163 2 183 234 1 938 830 -244 404 -11,2

Subsídio de prevenção 17 545 855 55 33 -22 -40,0

Subsídio de trabalho nocturo 9 590 213 12 252 986 14 240 089 15 402 463 1 162 374 8,2

Subsídio de turno 35 593 47 871 42 970 29 889 -13 081 -30,4

Indeminização p/ cessação de funções 4 572 -131 11 295 1 542 634 1 531 339 13 557,7

Outros Suplementos e Prémios 5 451 330 6 948 563 6 514 258 10 103 699 3 589 441 55,1

Outros abonos numerário ou espécie 535 572 400 758 421 626 804 303 382 677 90,8

Segurança So cial 55 432 030 38 117 601 53 419 713 61 216 508 7 796 795 14,6

Encargos com a Saúde 4 966 648 5 871 462 3 465 100 2 751 381 -713 719 -20,6

Subsídio Familiar a Crianças e Jovens 307 564 291 844 781 085 333 153 -447 932 -57,3

Outras Prestações Familiares 93 363 94 783 308 472 117 572 -190 900 -61,9

Contribuições para a Segurança Social 34 237 549 29 651 558 46 162 788 54 500 053 8 337 265 18,1

Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais 57 991 49 163 113 380 26 287 -87 093 -76,8

Seguros 35 615 31 976 -3 639 -10,2

Outras Pensões 14 701 588 976 813 1 329 110 2 219 683 890 573 67,0

Outras Despesas Segurança Social 950 918 1 037 648 4 398 21 603 17 205 391,2

Subsídio Social de Desemprego 116 407 144 330 1 219 764 1 214 800 -4 964 -0,4

T OT A L 295 837 135 244 491 396 290 830 973 297 332 704 6 501 731 2,2

Execução 2014/2013

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Relatório de Gestão 2014 26

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

Os Custos com Trabalho Extraordinário diminuíram 23,7% face a 2013, conforme mapa abaixo:

Unid. Eur

Trabalho Extraordinário 2011 2012 2013 2014 2014/2013

Pessoal Médico 9 016 031 5 808 798 4 060 324 3 214 010 -846 314 -20,8

Pessoal de Enfermagem 1 813 553 1 374 387 1 136 068 794 382 -341 686 -30,1

Pessoal Téc. Diag. e Terap. 26 832 11 897 5 701 534 -5 167 -90,6

Pessoal Técnico Superior 45 140 41 672 43 950 22 158 -21 792 -49,6

Pessoal Assistente Técnico 1 118 193 779 269 502 317 370 360 -131 957 -26,3

Outro Pessoal 540 606 385 561 248 466 172 543 -75 923 -30,6

Total 12 560 355 8 401 585 5 996 826 4 573 987 -1 422 839 -23,7

Fonte: Balancete do Razão Geral

TRABALHO EM REGIME DE TURNOS

Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de Turnos, as mesmas apresentam um aumento de

10,1% face a 2013, conforme mapa abaixo:

Unid. Eur

Trabalho em Regime de Turnos 2011 2012 2013 2014 2014/2013

Pessoal Médico 5 337 111 6 958 586 8 217 129 9 368 070 1 150 941 14,0

Pessoal de Enfermagem 2 925 803 3 952 978 4 444 512 4 666 543 222 031 5,0

Pessoal Téc. Diag. e Terap. 3 650 3 328 2 957 8 001 5 044 170,6

Pessoal Técnico Superior 0 6 932 5 488 -1 444 -20,8

Pessoal Assistente Técnico 1 292 889 1 760 779 2 052 085 2 181 765 129 680 6,3

Outro Pessoal 30 760 16 023 36 642 30 855 -5 787 -15,8

Subsídio de Turno 35 593 47 871 42 970 31 284 -11 686 -27,2

Total 9 625 806 12 739 564 14 803 227 16 292 006 1 488 779 10,1

Fonte: Balancete do Razão Geral

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Relatório de Gestão 2014 27

OUTROS CUSTOS COM PESSOAL

As Rubricas de Outros Custos com Pessoal apresentaram o comportamento que consta do mapa

seguinte, verificando-se um aumento de 15,2% face ao ano anterior:

Unid. Eur

Outros Custos Com Pessoal 2011 2012 2013 2014 2014/2013

Abono para Falhas 22 600 21 434 15 280 12 561 -2 719 -17,8

Subsídio de Refeição 7 507 470 7 541 168 7 989 375 7 619 823 -369 552 -4,6

Ajudas de Custo 1 396 112 1 223 945 1 024 383 1 074 253 49 870 4,9

Vestuário e Artigos Pessoais 395 8 242 68 793 60 551 734,7

Gratificações 0 #DIV/0!

Incentivos e Prémios 5 450 791 6 948 563 6 514 259 10 103 699 3 589 440 55,1

Subsídio de Fixação 2 375 764 2 317 163 2 183 234 1 938 830 -244 404 -11,2

Formação 650 302 903 847 1 051 920 1 285 512 233 592 22,2

Outros 121 067 78 013 63 965 61 856 -2 109 -3,3

Prestações Sociais Directas 645 352 1 498 884 422 996 614 415 191 419 45,3

Pensões 14 701 588 937 769 1 329 110 2 217 952 888 842 66,9

Encargos sobre Remunerações 36 110 976 37 205 435 48 333 789 54 387 422 6 053 633 12,5

Total 68 982 417 58 676 222 68 936 553 79 385 116 10 448 563 15,2

Fonte: Balancete do Razão Geral

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Relatório de Gestão 2014 28

FORMAÇÃO

Durante o ano 2014 a realização formativa da ARSLVT materializou-se num conjunto de acções de

formação que tiveram origem nas necessidades formativas identificadas em diagnóstico e de

acordo com os eixos estratégicos superiormente determinados.

Os dados apresentados espelham o conjunto de actividades desenvolvidas pela ARSLVT, cujas

variáveis pedagógicas e financeiras caracterizam tanto a acção formativa do Núcleo de Qualidade

e Formação (sede) como as acções tomadas pelos ACES.

No ano de 2014 no que respeita à área da saúde foram realizadas 39 acções (23 co-financiadas e

16 não co-financiadas). Deste total, 22 delas foram realizadas no âmbito dos comportamentos

aditivos e das dependências e foram incluídas pela primeira vez no plano formativo da ARSLVT

após a fusão do DICAD neste Instituto Público (11 delas foram co-financiadas). A restante oferta

formativa esteve associada às áreas dos cuidados paliativos, controlo de infecção, cessação

tabágica e violência doméstica, materna, infantil e juvenil.

Ainda na área da saúde, verificou-se que o objectivo em atingir um número considerável de

colaboradores com estas competências, não foi mais uma vez conseguido, não só pelo diminuto

número de replicações que têm vindo a ser executadas, mas igualmente devido ao facto de todas

estas temáticas se integrarem em preocupações estratégicas recorrentemente identificadas pela

Tutela. O número de candidatos excede todos os anos a procura, ficando em 2014 cerca de 130%

dos profissionais inscritos sem possibilidades de frequência nestas acções.

Grande parte da oferta formativa da sede da ARSLVT na área da saúde foi co-financiada e

aprovada através de uma candidatura ao QREN POPH, na Tipologia 9.3.6. - qualificação dos

profissionais de saúde, a qual foi plurianual e iniciada no ano transacto, terminando no final do

primeiro semestre de 2014. Desta candidatura fizeram parte 28 acções, 23 das quais iniciadas e

concluídas em 2014, num total de 623 formandos e 412 horas.

A restante oferta formativa em áreas que não em específico a da Saúde, foi sujeita a uma

candidatura à Tipologia 9.3.3. - qualificação dos profissionais da administração pública central,

tendo-se iniciado e terminado no segundo semestre de 2014.

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Relatório de Gestão 2014 29

Nesta candidatura foram realizadas 23 acções de formação abrangendo 369 formandos e 563

horas.

A oferta formativa desta candidatura teve como particularidade cursos realizados na áreas de

direito, informática, ciências empresariais e desenvolvimento pessoal, as quais levaram o Núcleo

de Qualidade e Formação a recorrer a entidades externas para 16,8% das acções, por forma a

satisfazer as necessidades formativas neste âmbito e corresponder às solicitações, já antigas, dos

nossos profissionais das diversas carreiras. Acresce a importância da qualidade formativa no que

respeita aos formadores da totalidade das acções e que contribuíram para uma avaliação

qualitativa muito positiva destas acções.

FORMANDOS ASSOCIADOS À FORMAÇÃO (SEDE – ACES)

A execução formativa presente no quadro seguinte, permite identificar as acções internas e

externas realizadas pela Sede e ACES e o número de formandos que a essa execução esteve

associada.

Formandos

Ações Sede ACES

Internas 1.952 6.795

Externas 28 3.860

Total 1.980 10.655

Relativamente aos números apresentados podemos concluir relativamente à formação da ARSLVT

o que se explicita abaixo, mas salvaguardando que estamos a comparar a execução de uma

estrutura formativa (NQF), com o trabalho desenvolvido em última instância por 15 unidades mais

ou menos estruturadas consoante o ACES em análise:

1- Comparativamente com o ano anterior, realizou a ARS-Sede um número

significativamente superior de ações de formação internas (93 em 2013 contra as atuais

137 ações), apesar desta considerável diferença não se repercutir de forma direta no

número de formandos integrados nas ações (1.888 em 2013 contra os atuais 1.952),

havendo sim realização de mais ações, com uma carga horária menor e com

sensivelmente o mesmo número de formandos em sala;

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Relatório de Gestão 2014 30

2- A realização formativa dos ACES teve um ligeiro aumento relativamente ao ano passado,

com um protagonismo considerável quando comparado com a formação realizada pela

sede. Esta questão está diretamente associada a múltiplas variáveis, como:

a. Existência de estruturas formativas locais e descentralizadas que possuem maior

capacidade de pro atividade face à oferta formativa dos seus colaboradores /

destinatários;

b. Formação com caráter flexível de acordo com as necessidades prementes dos

destinatários associada à realização de ações de diminuta carga horária e

replicações suficientes para abranger a quase totalidade dos seus colaboradores;

c. Flexibilidade administrativa e logística com recurso a organização interna e

recurso igualmente a formadores internos (sem custos);

d. Carácter imediato por forma a responder a necessidades formativas decorrentes

de utilização de múltiplos sistemas operativos e reciclagem de outros já

existentes.

3 – Grande parte da explicitação da maior realização formativa por parte da sede

(ações/formandos), reside na massificação de realização de ações no final do ano de 2014 do

aplicativo informático “Medicine One” destinadas a médicos, enfermeiros, informáticos e

assistentes técnicos provenientes de todos os ACES.

ÁREAS FORMATIVAS - SEDE

Áreas Nº Ações

ciências empresariais 2

saúde 39

desenvolvimento pessoal 8

direito 9

informática 74

outros 5

Total 137

As áreas temáticas utilizadas pelo Núcleo de Qualidade e Formação respeitam as que estão

tipificadas na Portaria nº 256/2005, de 16 de Março.

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Relatório de Gestão 2014 31

As áreas de formação que foram abrangidas em 2014 tiveram introduções de acções nas áreas de

direito, ciências empresariais e desenvolvimento pessoal pela primeira vez na ARSLVT, como por

exemplo, “Gestão de Equipas”, “Balanced Scorecard”, “Marketing Público e Comunicação”,

“Liderança”, “Gestão de Recursos Humanos”, “Estatuto Disciplinar na Administração Pública”,

entre outras.

Verificou-se mais uma vez o claro predomínio da área da “informática” com a realização de 48

acções de “Medicine One”. Esta oferta formativa da sede correspondeu a uma percentagem de

54% do total das acções realizadas durante o ano de 2014.

Em termos gerais, e relativamente à formação realizada pela sede durante o ano, excluindo a área

da informática cujo predomínio já foi referido, as acções, nomeadamente na área da saúde,

corresponderam a 28,4%, enquanto as restantes áreas perfazem 17,5% do total.

PERFIL FUNCIONAL DO DESTINATÁRIO DA FORMAÇÃO

À semelhança do ocorrido em anos anteriores, existe uma grande amplitude de diferenciação

relativamente aos colaboradores que frequentam as acções de formação.

A comparação efectuada nas acções internas desencadeadas pela sede e pelos, permite concluir

que somente três das categorias profissionais identificadas são responsáveis por mais de 70% dos

formandos.

Na sede, o conjunto é composto por assistentes técnicos, médicos e enfermeiros, as mesmas que

nos ACES, sendo que na sede a categoria de técnico superior foi substituída por assistentes

técnicos quando comparado com anos anteriores.

A concentração registada tanto na sede como nos ACES foi substancialmente equiparada, e

relativamente ao ano transacto, os enfermeiros realizaram mais formação que os médicos.

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Relatório de Gestão 2014 32

DISTRIBUIÇÃO DE FORMANDOS POR PERFIL FUNCIONAL -

SEDE

Ações

Perfil Funcional internas % externas %

ds 2 0,1

di 8 0,4 1 3,6

ts 293 15,0 7 25,0

at 369 18,9 1 3,6

ao 21 1,1

i 24 1,2

m 518 26,5

e 587 30,1 4 14,3

tss 114 5,8 1 3,6

tdt 16 0,8 13 46,4

outro 1 3,6

Total 1.952 100 28 100

DISTRIBUIÇÃO DE FORMANDOS POR PERFIL FUNCIONAL -

ACES

Ações

Perfil Funcional internas % externas %

ts 112 1,6 122 3,2

at 1.451 21,4 87 2,3

tdt 85 1,3 162 4,2

ao 459 6,8 7 0,2

i 14 0,2

m 1.952 28,7 2.244 58,1

e 2.412 35,5 957 24,8

tss 35 0,5 94 2,4

outros 275 4,0 187 4,8

Total 6.795 100 3.860 100,0

Descrição das categorias profissionais: ds – dirigente superior; di – dirigente intermédio; ts – técnico superior; at – assistente técnico; ao – assistente operacional; e – enfermeiro; i – informática; m – médico; tss – técnico superior de saúde; tdt – técnico de diagnóstico e terapêutica.

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Relatório de Gestão 2014 33

Durante o ano de 2014, e ao contrário do que se vem verificando na sede em anos anteriores,

foram realizadas acções de formação cofinanciadas pela Tipologia 9.3.3., cujos destinatários não

são exclusivamente os profissionais que prestam cuidados de saúde directos, mas destinam-se a

todas as carreiras da administração pública, e corresponderam a 16,8% da formação total (23

acções). Aliás, as acções realizadas na Tipologia 9.3.6., direccionada somente aos profissionais de

saúde, corresponderam exactamente aos mesmos 16,8% da totalidade da formação.

Esta constatação é ainda mais acentuada nos ACES, onde a concentração nos perfis funcionais

“médicos”, “enfermeiros” e “assistentes técnicos” reflecte, por certo, o diagnóstico de

necessidades formativas e as debilidades que através do mesmo se conseguem percepcionar, mas

igualmente o facto de estes profissionais serem os que constituem os maiores grupos do universo

de profissionais associados aquelas estruturas.

HORAS LETIVAS DE FORMAÇÃO

Esta é uma das variáveis que no caso da sede, se diferencia claramente face ao ocorrido em

período homólogo. De facto, existiu na oferta formativa de 2014 um inequívoco predomínio de

acções de menor duração (menos de 30 horas) comparativa a 2013, muito por influência da nova

oferta formativa de acções do DICAD e as presentes na Tipologia 9.3.3., como as realizadas de

muito curta duração (7 horas), como foi o caso do “Medicine One”. O mesmo se verifica através

dos dados dos ACES.

CARGA HORÁRIA POR PERFIL FUNCIONAL – SEDE e ACES

Formandos Ações menos 30h Ações 30h a 60h Ações mais 60h Total

sede 1.752 226 2 1.980

aces 9.460 1.152 43 10.655

Total 11.212 1.378 45 12.635

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Relatório de Gestão 2014 34

Analisando a carga horária das acções por perfil funcional, registou-se um predomínio pela

carreira de assistente técnico na realização formativa interna da sede, correspondendo a 32,7%,

acontecendo exactamente o oposto com a formação externa (2,2%).

Na carreira de enfermagem a formação interna e externa tiveram uma equivalência. Na carreira

médica não se verificou qualquer participação em acções de formação externas e relativamente

às acções internas, não sofreram alterações em relação a anos anteriores.

Nos ACES, a carga horária das acções por perfil funcional, registou um predomínio pela carreira

médica na realização formativa da responsabilidade dos mesmos, tanto nas horas de formação

interna como na formação externa (56,7% da totalidade das horas formativas), ficando muito

acima das careiras de enfermagem e assistente técnico (34,3%). A grande “procura” de formação

externa pela carreira médica por certo reflectirá as debilidades identificadas em diagnóstico em

valências cuja oferta formativa dificilmente poderia ser suprida por recurso a meios internos.

CUSTOS DE FORMAÇÃO – SEDE E ACES

Formandos

Total Despesa

Total Formação SEDE ACES SEDE ACES

Interna 1.952 6.795 8.747 27.757 12.379 40.136

Externa 28 3.860 3.888 3.697 61.472 65.169

Total 1.980 10.655 12.635 31.454 73.851 105.304

A análise do Quadro acima que reflecte os custos associados à formação interna e externa

realizada/promovida pela sede e ACES, permitindo desde logo realçar os valores associados à

formação interna realizada pelo NQF.

Apesar de consideravelmente maiores os valores registados na formação externa nos ACES (3.860

profissionais a quem foi permitida esta mais valia), os valores despendidos nesta actividade

(61.472 euros) são, em termos médios, claramente inferiores ao registo de custos identificado na

sede para idêntica rubrica de despesa.

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Relatório de Gestão 2014 35

ESTÁGIOS CURRICULARES

O processo de estágios curriculares iniciou-se a 17 de Outubro de 2013, e desde o seu inicio até

ao final de 2014, foram protocoladas 17 entidades, 5 das quais de cariz privado.

A assinatura de protocolo permite a recepção imediata de estágios curriculares, que em 2014

contemplou cerca de 3.400 solicitações com múltiplas cargas horárias e em diversificadas áreas

temáticas, com inequívoco predomínio para a área da Saúde Enfermagem.

A dimensão atingida resultante das inúmeras solicitações, induziu dificuldades na prática diária da

gestão do processo, que determinou da parte do Núcleo de Qualidade e Formação um esforço

adicional nas tarefas inerentes ao mesmo, acrescido a este facto a redução da equipa do Núcleo

no número de elementos que dela faziam parte, ficando o mesmo reduzido a metade.

Espera-se em 2015 proceder à revisão do processo de estágios curriculares procurando a sua

melhoria.

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Relatório de Gestão 2014 36

RECURSOS FINANCEIROS

ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

A atividade contabilística é suportada no POCMS – Portaria n.º 898/2000, de 28 de Setembro, nas

Circulares Normativas e Informativas da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS, IP),

nos Regulamentos Internos existentes na ARSLVT, IP, nas Circulares Normativas do Conselho

Diretivo da ARSLVT, IP. Todos estes documentos sistematizam, regulamentam e determinam

procedimentos que são seguidos pelos Serviços.

A ARSLVT, IP assenta a sua Contabilidade no sistema aplicacional ERP/SAP versão ECC 6.0,

incluindo as seguintes componentes:

• Solução vertical da Administração Publica (PSM) – Contabilidade Orçamental;

• Área Financeira (FI);

o Contabilidade Patrimonial (inclui contas a pagar e a receber);

o Gestão de tesouraria e reconciliação bancária.

• Área Analítica (CO)

o Contabilidade analítica (centros de custos e ordens internas)

• AA – Gestão do imobilizado;

• MM – Compras e gestão de stocks;

• SD – Facturação;

• PS – Gestão de contratos (controlo financeiro e Contratação Pública);

• Módulo de Gestão de Penhoras;

• Portal WEB ARSexpress – acesso descentralizado (registo das taxas moderadoras cobradas

diariamente);

• Diversos Interfaces para carregamento de documentos e operações em massa, incluindo:

o CCF-medicamentos;

o CCF-MCDT’s;

o SISO (cheque dentista);

o RHV (vencimentos);

o Interface genérica de despesa (contas a pagar);

o interface genérica de receita (contas a receber);

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Relatório de Gestão 2014 37

Os vários módulos encontram-se integrados, o que permite uma gestão efetiva dos processos

contabilístico-financeiros da Administração Regional.

Existem Demonstrações Financeiras mensais que são apresentadas ao Conselho Diretivo da

ARSLVT, IP, existindo também, um reporte mensal à Direcção Geral do Orçamento (DGO) e à

Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS).

A ARSLVT, IP em 2014 estava Organizada em Serviços Centrais e 15 Agrupamentos de Centros de

Saúde (ACES).

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

No presente ponto será analisada, de forma sintética, a evolução e todo o processo de

arrecadação das receitas e realização das despesas, permitindo, também, avaliar os desvios e o

desempenho relativamente às Previsões e Dotações Iniciais.

ORÇAMENTO DE RECEITA

No mapa e gráficos seguintes são apresentados os valores globais do Orçamento de Receita (OR)

da ARSLVT para os anos 2011 a 2014.

Em termos absolutos verifica-se que em 2014 o valor do OR diminuiu 50,8 milhões de euros face a

2013.

(Euros)

2014/2013

Orçamento Receita 2011 2012 2013 2014

Receitas Correntes 1 421 752 568 1 479 499 146 1 474 467 692 1 425 613 130 -48 854 562 -3,3

Receitas Capital 7 430 108 7 184 147 678 031 141 320 -536 711 -79,2

Outras Receitas 21 403 559 3 695 533 1 784 000 356 674 -1 427 326 -80,0

Total 1 450 586 235 1 490 378 826 1 476 929 723 1 426 111 124 -50 818 599 -3,4

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

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Relatório de Gestão 2014 38

Ao nível das Receitas Correntes o ano de 2014 apresenta uma diminuição de 48,8 milhões de

euros face a 2013.

A Receita prevista de Capital em 2014 apresenta uma diminuição de 536 mil euros face a 2013.

As Outras Receitas apresentam uma diminuição de 1,4 milhões de euros face a 2013.

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Relatório de Gestão 2014 39

ORÇAMENTO DE DESPESA

O mapa e os gráficos seguintes apresentam os valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da

ARSLVT para os anos 2011 a 2014.

Em termos absolutos, como não poderia deixar de ser, verifica-se o mesmo comportamento que

no Orçamento da Receita, ou seja, uma diminuição de 50,8 milhões de euros face a 2013.

(Euros)

2014/2013

Orçamento Despesa 2011 2012 2013 2014

Despesas Correntes 1 422 393 594 1 474 738 072 1 469 990 142 1 422 089 631 -47 900 511 -3,3

Despesas Capital 28 192 641 15 640 754 6 939 581 4 021 493 -2 918 088 -42,0

Total 1 450 586 235 1 490 378 826 1 476 929 723 1 426 111 124 -50 818 599 -3,4

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

Ao nível das Despesas Correntes o ano de 2014 apresenta uma diminuição de 47,9 milhões de

euros face a 2013.

As Despesas de Capital em 2014 apresentam uma diminuição de 2,9 milhões de euros face ao ano

anterior.

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Relatório de Gestão 2014 40

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Relatório de Gestão 2014 41

ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL

No decorrer de 2014 foram realizadas 4 Modificações Orçamentais.

MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO DA RECEITA

Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao nível das modificações orçamentais da Receita, as

mais significativas, tiveram por base o reforço dos Capítulos de Taxas, Multas e Outras

Penalidades (+ 2,5 M€), Transferências Correntes (+35,2 M€) e Outras Receitas Correntes (+ 2,7

M€).

Em termos globais as previsões corrigidas tiveram uma variação positiva de 36,1 milhões de euros

(+ 2,6%).

Modificações Orçamentais à Receita

Unid. Eur

Valor PesoInscrições/

Reforços

Diminuições/

Anulações

Cred.

EspecialValor Peso

1 Impostos Directos

2 Impostos Indirectos

4 Taxas, Multas e Outras Penalidades 33 213 741 2,39% 2 635 376 174 330 0 35 674 787 2,50% 7,4

5 Rendimentos da Propriedade 36 432 0,00% 27 593 0 8 839 0,00% -75,7

6 Transferências Correntes 1 328 846 034 95,60% 237 305 961 237 277 621 35 220 816 1 364 095 190 95,65% 2,7

7 Venda de Bens e Serviços Correntes 19 488 170 1,40% 11 578 020 12 130 708 0 18 935 482 1,33% -2,8

8 Outras Receitas Correntes 4 185 636 0,30% 3 848 132 1 134 936 0 6 898 832 0,48% 64,8

9 Vendas de Bens de Investimento 1 200 0,00% 1 200 0 0 0,00% -100,0

10 Transferências de Capital 0 0,00% 141 320 141 320 0,01% #DIV/0!

12 Passivos Financeiros 0,00% 0

13 Outras Receitas de Capital 0,00% 0

15 Reposições Não Abatidas nos Pag. 0 0,00% 356 674 356 674

16 Saldo da Gerência Anterior 4 246 437 0,31% 4 246 437 0 0,00% 100,0

TOTAL 1 390 017 650 100,00% 255 865 483 254 992 825 35 220 816 1 426 111 124 100,00% 2,6

Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita

Capítulos Descrição

Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas

Variação

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Relatório de Gestão 2014 42

MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO DA DESPESA

Ao nível das Modificações Orçamentais da despesa destacam-se a variação positiva global de 3,1%

representando 42,4 milhões de euros, salientando-se os aumentos de 29,2 milhões de euros nas

rubricas de Despesas com Pessoal e 16,3 milhões de euros nas Rubricas de Aquisição de bens e

serviços.

Modificações Orçamentais à Despesa

Unid. Eur

1 Despesas com o Pessoal 267 806 240 19,35% 55 586 905 26 437 103 68 312 297 024 354 20,83% 10,9

2 Aquisição de Bens e Serviços 1 107 461 844 80,04% 163 765 734 165 922 514 18 439 742 1 123 744 806 78,80% 1,5

3 Juros e Outros Encargos 7 866 0,00% 201 532 11 383 198 015 0,01% 2 417,4

4 Transferências Correntes 1 854 752 0,13% 885 241 2 035 304 704 689 0,05% -62,0

5 Subsídios 0

6 Outras Despesas Correntes 166 368 0,01% 314 060 62 661 417 767 0,03% 151,1

7 Aquisição de Bens de Capital 5 733 045 0,41% 6 798 565 8 924 327 3 607 283 0,25% -37,1

8 Transferências de Capital 653 475 0,05% 16 500 255 765 414 210 0,03% -36,6

10 Passivos Financeiros 0

TOTAL 1 383 683 590 100,00% 227 568 537 203 649 057 18 508 054 1 426 111 124 100,00% 3,1

Fonte: Mapa 8.3.1.D – Alterações Orçamentais - Despesa

Agrupamento Descrição

Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas

VariaçãoCred.

EspecialValor Peso

Inscrições/

ReforçosValor

Diminuições/

AnulaçõesPeso

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Relatório de Gestão 2014 43

ESTRUTURA DA RECEITA

Neste ponto será analisada a execução da Receita por classificação económica e sua evolução

comparada com os anos 2011 a 2014.

EXECUÇÃO DA RECEITA

Ao nível da execução orçamental da Receita verifica-se uma execução global de 99,94%. Importa

salientar que durante o ano de 2014 os Serviços Financeiros da ARSLVT deram continuidade ao

processo de Encontro de Contas com Entidades do SNS tendo produzido 17,5 Milhões de Euros de

encontro de contas, trabalho que se iniciou no ano anterior onde o montante se situou nos 40,5

Milhões de Euros, entre valores a pagar e a receber com Entidades do SNS, processo que

contribuiu para o aumento da execução da receita e despesa naqueles montantes.

Unid. Eur

Descrição Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo

Impostos Indirectos

Taxas, Multas e Outras Penalidades 35 674 787 34 921 550 97,89% 0,0

Rendimentos de Propriedade 8 839 8 186 92,61% 0,0

Transferências Correntes 1 364 095 190 1 364 095 190 100,00% 1,0

Venda de Bens e Serviços Correntes 18 935 482 18 847 099 99,53% 0,0

Outras Receitas Correntes 6 898 832 6 877 668 99,69% 0,0

Correntes 1 425 613 130 1 424 749 693 99,94% 1,0

Venda de Bens de Investimento

Transferências de Capital 141 320 141 315 100,00% 0,0

Capital 141 320 141 315 100,00% 0,0

Reposições não Abatidas nos Pagtos 356 674 338 303 100,00% 0,0

Reposições Abatidas nos Pagtos

Saldo da Gerência Anterior

Outras Receitas 356 674 338 303 94,85% 0,0

Total 1 426 111 124 1 425 229 311 99,94% 1,0

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

EVOLUÇÃO DA RECEITA

Por comparação com o ano anterior, destaca-se a diminuição de 38,5 milhões de euros na Receita

por Cobrar, resultado do processo de encontro de contas atrás referido.

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Relatório de Gestão 2014 44

Unid. Eur

Ano Receitas Previsão Corrigida Receita Emitida Receita Cobrada Receita por Cobrar %

2011

Receitas Correntes 1 421 752 568 1 410 589 314 1 397 112 330 13 476 984 98,3

Receitas de Capital 7 430 108 79 941 144 4 935 734 75 005 410 66,4

Outras Receitas 21 403 559 21 403 559 21 527 782 -124 223 100,6

TOTAL 1 450 586 235 1 511 934 017 1 423 575 846 88 358 171 98,1

2012

Receitas Correntes 1 479 499 146 1 487 925 885 1 471 682 717 16 243 168 99,5

Receitas de Capital 7 185 347 79 941 144 4 426 896 75 514 248 61,6

Outras Receitas 3 695 533 21 403 559 4 438 609 16 964 950 120,1

TOTAL 1 490 380 026 1 589 270 588 1 480 548 222 108 722 366 99,3

2013

Receitas Correntes 1 474 467 692 1 683 423 649 1 475 931 659 207 491 990 100,1

Receitas de Capital 678 031 501 131 501 131 0 73,9

Outras Receitas 1 784 000 2 075 859 1 783 876 291 983 100,0

TOTAL 1 476 929 723 1 686 000 639 1 478 216 666 207 783 973 100,1

2014

Receitas Correntes 1 425 613 130 1 422 462 018 1 424 749 693 168 927 217 99,9

Receitas de Capital 141 320 141 315 141 315 0 100,0

Outras Receitas 356 674 11 028 599 338 303 380 337 94,8

TOTAL 1 426 111 124 1 433 631 932 1 425 229 311 169 307 554 99,9

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

* Receita por Cobrar do Ano

EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA RECEITA

Ao nível da estrutura da receita destaca-se a variação positiva de 2,9 M€ das Outras Receitas

Correntes e a diminuição das restantes rubricas com especial relevo para a rubrica de

Transferências Correntes com menos 28.6 Milhões de Euros e Venda de Bens e Serviços Correntes

com menos 12.4 Milhões de Euros, conforme mapa seguinte:

(Euros)

Receitas Execução

2014/2013 2011 2012 2013 2014 Peso

Taxas, Multas e Outras Penalidades

16 174 672 39 372 862 47 959 004 34 921 550 2,5 -13 037 454 -11,3

Rendimentos de Propriedade 40 770 83 750 54 179 8 186 0,0 -45 993,00 -90,2

Transferências Correntes 1 361 207 451 1 426 259 699 1 392 682 303 1 364 095 190 95,7 -28 587 113,00 -4,4

Venda de Bens e Serviços Correntes

13 219 306 1 779 687 31 264 463 18 847 099 1,3 -12 417 364,00 959,0

Outras Receitas Correntes 6 470 131 4 186 720 3 971 711 6 877 668 0,5 2 905 957,00 64,3

Correntes 1 397 112 330 1 471 682 718 1 475 931 660 1 424 749 693 100,0 -51 181 967,00 -3,2

Venda de Bens de Investimento 0 0 0 0 0,0 0,00 100,0

Transferências de Capital 4 935 734 4 426 896 501 131 141 315 0,0 -359 816,00 -96,8

Capital 4 935 734 4 426 896 501 131 141 315 0,0 -359 816,00 -96,8

Reposições não Abatidas nos Pagamentos

124 223 120 866 1 783 876 338 303 0,0 -1 445 573,00 179,9

Saldo da Gerência Anterior 21 403 559 3 695 533 0 0 0,0 0,00 -100,0

Outras Receitas 21 527 782 3 816 399 1 783 876 338 303 0,0 -1 445 573,00 -91,1

TOTAL 1 423 575 846 1 479 926 013 1 478 216 667 1 425 229 311 100,0 -52 987 356,00 -3,7

Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita

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Relatório de Gestão 2014 45

ESTRUTURA DA DESPESA

Neste presente ponto será analisada a execução da Despesa por classificação económica e sua

evolução comparada com os anos 2011 a 2014.

EXECUÇÃO DA DESPESA

Ao nível da execução orçamental da Despesa verifica-se uma execução global de 99,85. Importa

salientar, como já referido anteriormente, que durante o ano de 2014 os Serviços Financeiros da

ARSLVT deram continuidade ao processo de encontro de contas com Entidades do SNS tendo

como resultado o montante de 17,5 Milhões de Euros. Em 2013 aquele valor situou-se nos 40,5

Milhões de Euros, entre valores a pagar e a receber com Entidades do SNS, processo que

contribuiu para o aumento da execução da despesa naqueles montantes.

Unid. Eur

Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. Por Pagar Grau. Ex. Orç.

Despesas com o Pessoal 297 024 354 297 023 936 297 022 722 1 214 100,00%

Aquisição de Bens e Serviços 1 123 744 806 1 122 567 030 1 121 635 595 931 435 99,81%

Juros e Outros Encargos 198 015 198 012 198 012 0 100,00%

Transferências Correntes 704 689 703 066 703 066 0 99,77%

Outras Despesas Correntes 417 767 417 747 413 108 4 639 98,88%

Correntes 1 422 089 631 1 420 909 791 1 419 972 503 937 288 99,85%

Aquisição de Bens de Capital 3 607 283 3 607 274 3 559 671 47 603 98,68%

Transferências de Capital 414 210 414 209 414 209 0 100,00%

Capital 4 021 493 4 021 483 3 973 880 47 603 98,82%

TOTAL 1 426 111 124 1 424 931 274 1 423 946 383 984 891 99,85%

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

EVOLUÇÃO DA DESPESA

A Execução Orçamental da Despesa face a 2013 regista diminuições de 1.6 milhões de

compromissos por pagar, conforme mapa seguinte:

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Relatório de Gestão 2014 46

Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç.

Despesas Correntes 1 422 393 594 1 428 767 837 1 403 020 138 25 747 699 98,64

Despesas de Capital 28 192 641 17 779 159 18 128 434 -349 275 64,30

Total 1 450 586 235 1 446 546 996 1 421 148 572 25 398 424 97,97

Despesas Correntes 1 469 524 762 1 463 904 226 1 463 544 825 359 401 99,59

Despesas de Capital 10 854 064 17 815 105 15 963 004 1 852 101 76,55

Total 1 480 378 826 1 481 719 331 1 479 507 829 2 211 502 99,27

Despesas Correntes 6 375 6 370 1 467 220 087 0 23 015 217,05

Despesas de Capital 1 469 990 142 1 469 832 845 6 637 722 2 612 758 99,81

Total 1 469 996 517 1 469 839 215 1 473 857 809 2 612 758 199,62

Despesas Correntes 1 422 089 631 1 420 909 791 1 419 972 503 937 288 99,85

Despesas de Capital 4 021 493 4 021 483 3 973 880 47 603 98,82

Total 1 426 111 124 1 424 931 274 1 423 946 383 984 891 99,85

Fonte: M apa 7. 1 - Contro lo Orçamental Despesa

2012

2014

Unid. Eur

2011

2013

EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA DESPESA

Em termos globais regista-se uma diminuição de 3,4% (-49,9 M€). Ao nível da estrutura da

Despesa e face ao ano anterior, destaca-se a variação negativa de 4.6% (- 54,3 M€) na Aquisição

de Bens e Serviços e o aumento de 2,1% (6,2 M€) no agrupamento Despesas com Pessoal,

conforme mapa seguinte:

(Euros)

Evolução 2014/2013

2011 2012 2013 2014 Peso

Despesas com o Pessoal 295 837 135 244 491 396 290 830 972 297 022 722 20,86 6 191 750 2,1

Aquisição de Bens e Serviços 1 102 764 045 1 212 463 172 1 175 981 824 1 121 635 595 78,77 -54 346 229 -4,6

Juros e Outros Encargos 1 465 413 667 6 370 198 012 0,01 191 642 3 008,5

Transferências Correntes 3 134 566 3 696 399 191 310 703 066 0,05 511 756 267,5

Outras Despesas Correntes 1 282 927 2 480 191 209 611 413 108 0,03 203 497 97,1

Correntes 1 403 020 138 1 463 544 825 1 467 220 087 1 419 972 503 99,72 -47 247 584 -3,2

Aquisição de Bens de Capital 13 212 996 12 784 504 5 560 260 3 559 671 0,25 -2 000 589 -36,0

Transferências de Capital 4 915 438 3 178 500 1 077 462 414 209 0,03 -663 253 -61,6

Capital 18 128 434 15 963 004 6 637 722 3 973 880 0,28 -2 663 842 -40,1

TOTAL 1 421 148 572 1 479 507 829 1 473 857 809 1 423 946 383 100,00 -49 911 426 -3,4

Fonte: Mapa 7. 1 - Controlo Orçamental Despesa

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Relatório de Gestão 2014 47

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

A análise económica e financeira do presente ponto, sintetiza os resultados alcançados pela

ARSLVT, I.P., bem como a sua situação patrimonial em 31 de Dezembro de 2014, comparada com

os três anos anteriores.

ANÁLISE DO BALANÇO – ESTRUTURA E EVOLUÇÃO

O Balanço retracta a situação do património à data de encerramento do exercício. A ARSLVT, IP

em 31/12/2014, apresentava um Activo Líquido de 338,9 M€ contra 371,2 M€ no mesmo período

do ano anterior, registando uma diminuição de 33 milhões de euros face a 2013, explicado pela

diminuição de 31,5 M€ das dívidas de terceiros – Curto Prazo.

Unid. Eur

ACTIVO 2014/2013

Descrição

2011 2012 2013 2014 Peso

Imobilizado

101 936 596 103 866 332 156 269 721 155 328 876 45,93

-940 845 -0,6

Imobilizações Corpóreas

101 936 596 103 866 332 156 269 721 155 328 876 45,93

-940 845 -0,6

Circulante

230 422 266 247 487 983 214 976 696 182 891 864 54,07

-32 084 832 -14,9

Existências

12 310 785 11 326 580 10 821 820 10 141 746 3,00

-680 074 -6,3

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo

209 238 934 226 783 018 198 248 393 166 072 010 49,10

-32 176 383 -16,2

Disponibilidades

7 906 847 6 191 678 4 476 406 3 683 210 1,09

-793 196 -17,7

Acréscimos e Diferimentos

965 700 3 186 707 1 430 077 2 994 898 0,89

1 564 821 109,4

TOTAL ACTIVO

332 358 862 351 354 315 371 246 417 338 220 740 100,00

-33 025 677 -8,9

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Fundos Próprios

-196 569 653 -36 847 307 54 074 800 -3 795 156 -1,12

-57 869 956 -107,0

Património

-5 423 609 -4 327 142 44 363 760 46 663 760 13,80

2 300 000 5,2

Subsídios

0 2 385 504 2 385 504 2 385 504 0,71

0 0,0

Doações

2 762 517 4 101 488 4 109 683 4 112 483 1,22

2 800 0,1

Reservas decorrentes de transf. de Activos

9 864 665 11 001 915 11 001 915 11 001 915 3,25

0 0,0

Resultados Transitados

-213 497 475 -225 913 775 -50 009 071 -33 483 347 -9,90

16 525 724 -33,0

Resultado Líquido do Exercício

9 724 249 175 904 703 42 223 009 -34 475 471 -10,19

-76 698 480 -181,7

Passivo

528 928 515 388 201 621 317 171 616 342 015 895 101,12

24 844 279 7,8

Provisões para Riscos e Encargos

1 338 900 26 127 050 27 376 036 27 600 995 8,16

224 959 0,8

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

384 620 891 181 392 686 5 722 007 6 722 308 1,99

1 000 301 17,5

Acréscimos e Diferimentos

142 968 724 180 681 885 284 073 573 307 692 592 90,97

23 619 019 8,3

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

332 358 862 351 354 315 371 246 417 338 220 740 100,00

-33 025 677 -8,9

Fonte: Mapa 5 - Balanço Analítico

Os Fundos Próprios diminuíram 57,9 M€, explicado pela diminuição verificada na rubrica de

Resultados.

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Relatório de Gestão 2014 48

O Passivo aumentou 24,8 M€ resultado do aumento verificado nas rubricas de Acréscimos e

Diferimentos e dividas a terceiros – Curto Prazo. Destaca-se, mais uma vez, o contributo do

Encontro de Contas efetuado pelos serviços financeiros da ARSLVT que permitiu receber e pagar

valores de e a Entidades do SNS, reduzindo-se em 17,5 M€ o Passivo e Ativo (valores a receber e a

pagar).

DEMONSTRAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO FUNDO PATRIMONIAL

Apresenta um Saldo Inicial de mais 54,1 M€ e um Saldo Final de menos 3,8 M€ resultantes dos

aumentos e diminuições evidenciadas no mapa seguinte:

Unid. Eur

Código das Contas

Designação Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

5 Fundo Patrimonial 54 074 800 18 828 524 -76 698 480 -3 795 156

51 Património 44 363 760 2 300 000

46 663 760

57 Reservas 17 497 102 2 800

17 499 902

575 Subsídios 2 385 504

2 385 504

576 Doações 4 109 683 2 800

4 112 483

577 Reservas Decorrentes de Transf. Activos

11 001 915

11 001 915

59 Resultados Transitados -50 009 071 16 525 724

-33 483 347

88 Resultado Liquido do Exercício 42 223 009 -76 698 480 -34 475 471

Fonte: Balancete do Razão Geral

DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E

DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Verifica-se que existiu uma diminuição e 1,8 M€ no CMVMC face ao ano anterior.

(Euros)

2014/2013 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo

2011 2012 2013 2014

Existências iniciais 15 237 949 12 310 785 11 326 580 10 821 820 -504 760 -4,5

Compras 26 836 357 22 831 503 19 932 159 17 351 725 -2 580 434 -12,95

Regularização de existências 1 388 413 -773 637 -5 665 696 998 702 663 -12 403,58

Existências Finais 12 310 785 11 326 580 10 821 819 10 141 746 -680 073 -6,28

Custos no exercício 31 151 934 23 042 070 20 431 255 18 728 797 -1 702 458 -8,33

Fonte: Balancete do Razão Geral

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Relatório de Gestão 2014 49

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS –

ESTRUTURA E EVOLUÇÃO

A Demonstração de Resultados apresenta a formação do Resultado Liquido do Exercício que no

corrente exercício foi negativa em 34.5 M€, por comparação com os 42.2 M€ positivos de 2014 e

175,7 M€ do ano 2012 e 9,7 milhões de euros em 2011.

Unid. Eur

2014/2013

Descrição 2011 2012 2013 2014 Peso

CUSTOS E PERDAS

Custo Merc. Vend.e Matérias Consumidas

31 151 933 23 042 070 20 431 255 18 728 797 1,26% -1 702 458 -11,3

Fornecimentos e Serviços Externos

1 047 916 213 1 059 264 393 1 105 629 529 1 121 155 709 75,46% -8 639 671 4,4

Custos com o Pessoal 279 578 406 261 621 154 289 503 210 293 205 038 19,73% 3 701 828 10,7

Transf. Sub. Correntes Conc. Prest. Sociais

1 595 210 4 106 138 21 499 459 949 0,03% 438 450 -99,5

Provisões do Exercício 1 002 330 27 122 632 1 638 637 256 575 0,02% -1 382 062 -94,0

Amortizações do Exercício 10 805 777 12 387 357 989 470 6 500 361 0,44% -11 397 887 -92,0

Outros Custos Operacionais 1 024 470 121 178 111 222 92 250 0,01% -8 639 671 -8,2

Custos e Perdas Operacionais (A)

1 373 074 340 1 387 664 922 1 418 324 822 1 440 398 679 96,94% 22 073 857

Custos e Perdas Financeiros 57 536 53 296 86 397 99 758 0,01% 13 361

Custos e Perdas Correntes (C) 1 373 131 876 1 387 718 218 1 418 411 219 1 440 498 437 96,95% 99 637 155 2,2

Custos e Perdas Extraordinários 37 755 778 37 765 479 6 431 399 45 313 877 3,05% 38 882 478 -83,0

Total dos Custos e Perdas (E) 1 410 887 655 1 425 483 697 1 424 842 618 1 485 812 314 100,00% 60 969 696 -0,0

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e Prestações de Serviços 22 467 160,34 37 452 008,00 37 197 446,00 37 424 837,00 2,58% -254 562 -0,7

Trabalhos para a própria empresa

559,00 0 #DIV/0

!

Proveitos Suplementares 6 730,14 33 971,00 73 514,00 71 074,00 39 543 116,4

Transferências e Subsídios Obtidos

1 361 207 451,18 1 426 259 699,00 1 392 682 302,00 1 364 124 071,00 93,99% -33 577 397 -2,4

Outros Proveitos e Ganhos Oper.

15 353 859,93 19 424 188,00 19 036 248,00 24 275 802,00 1,67% -387 940 -2,0

Proveitos e Ganhos Operacionais (B)

1 399 035 201,59 1 483 169 866,00 1 448 989 510,00 1 425 896 343,00 98,25% -34 180 356 -2,3

Proveitos e Ganhos Financeiros 300 778,91 174 227,00 11 640,00 8 839,00 0,00% -162 587 -93,3

Proveitos e Ganhos Correntes (D)

1 399 335 980,50 1 483 344 093,00 1 449 001 150,00 1 425 905 182,00 98,25% -34 342 943 -2,3

Proveitos Extraordinários 21 275 923,97 118 044 308,00 18 064 477,00 25 431 661,00 1,75% -99 979 831 -84,7

Total dos Proveitos e Ganhos (F) 1 420 611 904,47 1 601 388 401,00 1 467 065 627,00 1 451 336 843,00 100,00% -134 322 774 -8,4

Resultados Operacionais: (B - A) 25 960 861 95 504 944 30 664 688 -14 502 336 -64 840 256 -67,9

Resultados Financeiros: (D - B) - (C - A)

243 243 120 931 -74 757 -90 919 -195 688 -161,8

Resultados Correntes: (D - C) 26 204 104 95 625 875 30 589 931 -14 593 255 -65 035 944 -68,0

Resultados Extraordinários: -16 479 854 80 278 829 11 633 078 -19 882 216 -68 645 751 -85,5

Resultado Líquido do Exercício: (F - E)

9 724 250 175 904 703 42 223 009 -34 475 471 -133 681 694 -76,0

Fonte: Mapa 6 - Demonstração de Resultados

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Relatório de Gestão 2014 50

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

A Demonstração dos Resultados Financeiros apresenta-se negativa em 91 mil euros, conforme

mapa seguinte:

Unid. Eur

2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014

681 - Juros suportados 550,30 710,04 1 728,00 389,00 781 - Juros obtidos 32 426,71 6 145,22 29,00 23,00

683 - Amortizações investimentos imóveis 783 - Rendimentos de imóveis 10 984,12 11 951,35 11 611,00 8 816,00

684 - Provisões p/aplicações financeiros 785 - Diferença câmbio favoráveis

685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 786 - Descontos p/pagamento obtidos255 835,41 56 954,41 0,00

688 - Outros custos e perdas financeiras 56 985,75 52 586,50 84 669,00 99 369,00 788 - Outros proveitos ganhos fin. 1 532,67 99 176,68 0,00

Resultados financeiros (+/-) 243 242,86 120 931,12 -74 757,00 -90 919,00

Fonte: M apa 8.2.37 Demonstração dos Resultados Financeiros

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

Exercícios Exercícios

SUBCONTRATOS

O mapa seguinte apresenta de forma desagregada a evolução dos custos com Subcontratos para

os anos 2011 a 2014. Destacam-se as diminuições, face ao ano 2013, das seguintes áreas:

Patologia Clínica (1,1 M€), Imagiologia (1,4 M€), Transporte de Doentes (1,0 M€), Trabalhos

Executados em outras Entidades (3,0M€) e Psiquiatrias (12,5 M€), relativamente a esta última a

despesa passou a ser paga pelos Centros Hospitalares e Hospitais responsáveis pelos doentes. Ao

nível dos aumentos destaca-se mais 2,4 M€ da Endoscopia Gastrenterológica motivada pela

revisão do preço, mais 3,3 M€ de Hemodiálise, 1,6 M€ dos trabalhos executados em Entidades do

Ministério da Saúde, 4,4 M€ nos Produtos Vendidos em Farmácia e 50,1 M€ nas PPP’s.

(Euros)

Subcontratos 2011 2012 2013 2014 2014/2013

1 - Meios Complementares de Diagnóstico 141 831 110 114 351 753 115 021 096 114 291 579 -729 517 -0,6

Assistência Ambulatória 696 203 663 874 519 740 496 410 -23 330 -4,5

Patologia Clínica 71 475 827 57 569 628 58 986 055 57 875 459 -1 110 596 -1,9

Anatomia Patológica 914 088 909 385 980 673 1 036 948 56 275 5,7

Imagiologia 52 799 974 41 332 645 40 602 367 39 162 582 -1 439 785 -3,5

Cardiologia 9 183 157 8 664 866 8 678 040 8 383 106 -294 934 -3,4

Electroencefalografia 201 592 163 731 152 987 131 795 -21 192 -13,9

Medicina Nuclear 3 180 809 1 974 408 1 916 614 1 779 497 -137 117 -7,2

Endoscopia Gastrenterológica 2 409 187 2 316 372 2 427 478 4 672 918 2 245 440 92,5

Pneumologia 607941 424 778 441 740 430 623 -11 117 -2,5

Outros 362 332 332 066 315 402 322 241 6 839 2,2

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Relatório de Gestão 2014 51

2 - Meios Complementares de Terapêutica 138 739 629 126 294 679 126 178 835 129 422 129 3 243 294 2,6

Hemodiálise 111 999 231 102 476 351 106 880 147 110 161 084 3 280 937 3,1

Medicina Física e de Reabilitação 26 740 398 23 818 328 19 298 688 19 261 045 -37 643 -0,2

Outros

3 - Internamentos 17 859 923 18 163 137 15 746 374 3 050 288 -12 696 086 -80,6

Psiquiatria 11 056 442 12 424 552 12 488 962 6 255 -12 482 707 -99,9

Outros 6 803 481 5 738 585 3 257 412 3 044 033 -213 379 -6,6

4 - Transportes de Doentes 19 221 269 17 943 186 16 370 517 15 353 040 -1 017 477 -6,2

Bombeiros 14 019 344 13 639 094 13 513 398 13 728 496 215 098 1,6

Outros 5201925 4 304 092 2 857 119 1 624 544 -1 232 575 -43,1

5 - Aparelhos Complementares de Terapêutica 59 5 17 6 -11 -64,7

6 - Reembolsos (Trabalhos executados ent MS) 11 496 683 33 202 886 27 840 708 29 444 379 1 603 671 5,8

7 - Reembolsos (Trabalhos exec. em outras entidades)

70 976 037 78 935 940 79 720 044 76 695 923 -3 024 121 -3,8

8 - Diversos - Outros Subcontratos, HFF, HPP, HCVP

106 538 841 191 726 134 231 256 956 281 923 566 50 666 610 21,9

9 - Produtos Vendidos por Farmácias 491 036 262 433 515 941 435 720 097 440 093 767 4 373 670 1,0

10 - TOTAL DE CONVENCIONADOS (soma 1 a 9) 997 699 812 1 014 133 661 1 047 854 644 1 090 274 677 42 420 033 4,0

Fonte: Balancete do Razão Geral

RESULTADOS E SALDO DA GERÊNCIA

Para além da análise ao Balanço e à Demonstração de Resultados, que faz parte integrante deste

Relatório, e das quais resultam, conforme já referido, um Resultado Líquido negativo de -34.5 M€,

um Resultado Operacional negativo de 14,5 M€ e um EBITDA de menos 7,8 M€, conforme mapa

abaixo.

(Euros)

Débito 2011 2012 2013 2014

Proveitos Totais 1 420 506 044 1 601 388 401 1 467 065 627 1 451 336 843 -15 728 784 -1,1

Custos Totais 1 410 887 655 1 425 483 697 1 424 842 618 1 485 812 313 60 969 695 4,3

Proveitos Operacionais 1 398 929 341 1 483 169 866 1 448 989 510 1 425 896 343 -23 093 167 -1,6

Custos Operacionais 1 373 074 338 1 387 664 921 1 418 324 822 1 440 398 679 22 073 857 1,6

EBITDA 37 663 110 135 014 934 33 292 795 -7 777 017 -41 069 812 -123,4

Resultado Operacional 25 855 003 95 504 945 30 664 688 -14 502 336 -45 167 024 -147,3

Resultado do Exercício 9 618 389 175 904 704 42 223 009 -34 475 470 -76 698 479 -181,7

Fonte: Balancete do Razão Geral

2014/2013

O Saldo da Gerência situou-se nos 3.683.210,31€, sendo 2.435.742,09 de Fundos Próprios e

1.247.468,22€ de Fundos Alheios. O valor residual do Saldo de Gerência reflecte a preocupação de

maximização da Execução Orçamental anual.