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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA RELATÓRIO DE GESTÃO QUADRIENAL DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE Período 2010 – 2013 Rio de Janeiro

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 

ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA  

  

 

 

   

 

 

  

 

 

 

 

RELATÓRIO DE GESTÃO QUADRIENAL DO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE

Período 2010 – 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rio de Janeiro

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2  

2014

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABRASCO Associação Brasileira de Saúde Coletiva

ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CBA Consórcio Brasileiro de Acreditação

CECOVISA Centro Colaborador em Vigilância Sanitária

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

DAPS Departamento de Administração e Planejamento em Saúde

EHESP Escola de Altos Estudos em Saúde Pública da França

ENSP Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIH Federação Internacional de Hospitais

FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz

ISAGS Instituto Sulamericano de Governo em Saúde

MS Ministério da Saúde

NERHUS Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos Humanos em Saúde

UERJ Universidade do estado do Rio de Janeiro

UFF Universidade Federal Fluminense

VISA Vigilância Sanitária

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LISTA DE GRÁFICOS, FIGURAS E TABELAS

Tabela 01 – Dados do Globais do Mestrado em Saúde Pública 2010-2013...............pág.08

Tabela 02 – Doutorado – Orientações e supervisões concluídas 2010-2013............pág. 09

Tabela 03 – Dados Globais do Mestrado de Saúde Pública na República de Angola pág.12

Tabela 04– Dados Globais do Mestrado de Saúde Pública no Perú...........................pág. 13

Tabela 05 – Cursos de Especialização ofertados pelo DAPS 2010-2013.....................pág. 14

Tabela 06 – Cursos de Aperfeiçoamento ofertados pelo DAPS 2010-2013................pág. 15

Tabela 07 – Cursos de Atualização ofertados pelo DAPS 2010-2013..........................pág. 15

Tabela 08 – Pesquisadores, Tecnologistas, Professores e Analistas do DAPS.............pág.25

Tabela 09 – Participação do DAPS em Cargos Estratégicos.........................................pág. 32

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5  

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................

..........05

2. APRESENTAÇÃO...............................................................................................................

..........05

3. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E

APRENDIZAGEM

INSTITUCIONAL............................................................................................................

.............06

3.1. ATIVIDADES DE ENSINO DESENVOLVIDAS NO DAPS........................................................06

3.1.1. Cursos Stricto Sensu..................................................................................................06

3.1.2. Cursos Lato Sensu.....................................................................................................14

3.2. ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS NO DAPS....................................................16

3.2.1. Linhas de Pesquisa da ENSP às quais estão vinculados os Pesquisadores do DAPS.............................................................................................16

3.2.2. Grupos de Pesquisa cadastrados no CNPq com liderança de pesquisadores do DAPS..........................................................................................................................17

3.2.3. Produção Científica 2010 – 2013..............................................................................19

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6  

3.3. ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO DESENVOLVIDAS NO

DAPS..............................................19

3.3.1. Centros Colaboradores e Redes................................................................................19

3.3.2. Cooperação Acadêmica.............................................................................................19

3.3.3. Colaboração na formulação de diretrizes, políticas, normas e temas de destaque em Saúde Pública......................................................................................................19

3.4. PROJETOS DO DAPS

3.4.1. Projetos Desenvolvidos no DAPS – Ano 2012..........................................................21

3.4.2. Projetos  Desenvolvidos no DAPS –  Ano 

2013........................................................22 

4. GESTÃO DE PESSOAS E TERCEIRIZAÇÃO..........................................................................25 

4.1. Pesquisadores, Tecnologistas, Professores e Analistas do DAPS..................................25 

4.2. Apoio Administrativo........................................................................................................31

4.3. Gráficos.............................................................................................................................32

4.4. Participação do DAPS em cargos estratégicos..............................................................32 

5. DAPS E SEUS MEMBROS NA MÍDIA.................................................................................33 

APÊNDICE A – Produção Científica 2010 – 2013.......................................................................115 

APÊNDICE  B  –  Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos Humanos em Saúde

(NERHUS)......152

APÊNDICE C – Centro Colaborador em Vigilância Sanitária

(CECOVISA)......................................157

 

 

 

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7  

    

1. INTRODUÇÃO 

Este  documento  integra  o  relatório  de  gestão  da  Escola  Nacional  de  Saúde  Pública  Sergio Arouca  (ENSP),  tendo  por  objetivos  reunir  e  apresentar  para  a  comunidade  ENSP,  para  a Fiocruz  e  para  a  sociedade,  informações  pertinentes  ao Departamento  de  Administração  e Planejamento  em  Saúde  (DAPS),  seus  objetivos,  seus  membros,  atividades  desenvolvidas, dados de produção, resultados de desempenho, notícias, entre diversos outros tópicos. 

 

2. APRESENTAÇÃO 

O DAPS é constituído por um corpo multidisciplinar de mais de 40 pesquisadores/docentes que atuam no campo da Saúde Coletiva, produzindo e divulgando conhecimentos voltados para o desenvolvimento e apoio à  implementação de métodos e técnicas de planejamento e para a formulação,  implementação,  gestão  e  avaliação  de  políticas  públicas,  sistemas,  programas, serviços e tecnologias em saúde. 

O departamento tem como missão o ensino, a pesquisa e a cooperação técnica dirigidos para a formulação  e  análise  das  políticas  sociais,  com  ênfase  na  política  de  saúde,  na  gestão  do sistema  e  dos  serviços  de  saúde. Visa  ainda  a  contribuir  para  o  desenvolvimento  de maior capacidade analítica e operacional dos gestores e prestadores de serviços do SUS, através de conhecimentos,  técnicas, métodos  e  instrumentos  destinados  à melhoria  da  qualidade  dos serviços de saúde. 

 

Os objetivos do DAPS são: 

• Formar pesquisadores e docentes qualificados no seu campo de conhecimento, bem como gestores das  três esferas de governo, gerentes e profissionais de unidades de saúde, dentro da competência das suas distintas áreas de atuação; 

• Desenvolver  pesquisas  nas  suas  áreas  de  atuação  e  divulgar  os  conhecimentos produzidos; 

• Assessorar  e  colaborar  com organizações nacionais  e  internacionais, prestadores de serviços de saúde e gestores do sistema de saúde; 

• Promover  intercâmbio  com  outras  instituições  de  ensino,  pesquisa  e  cooperação técnica nacionais e internacionais. 

 

A  atual  coordenação  do  DAPS  (2013‐2015)  é  composta  por:  Elizabeth  Artmann  (chefe  do DAPS), Sheyla Maria  Lemos  Lima  (coordenadora de pesquisa),  Lenice Gnocchi da Costa Reis (coordenadora de cooperação e ensino lato sensu), Cristiani Vieira Machado (coordenadora de ensino stricto sensu). 

 

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3. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E APRENDIZAGEM INSTITUCIONAL 3.1. ATIVIDADES DE ENSINO DESENVOLVIDAS NO DAPS

3.1.1. Cursos Stricto Sensu

3.1.1.1. Mestrado e Doutorado em Saúde Pública – Nacional

3.1.1.1.1. Disciplinas Obrigatórias (com coordenação do DAPS)

• Planejamento, Gestão e Organização de Sistemas e Serviços de Saúde

Coord: Francisco Javier Rivera, Elizabeth Artmann e Sheyla Lemos.

• História e Paradigmas da Saúde Coletiva (Geral do Programa, mas com coordenação de Prof.do DAPS)

Coord: Tatiana Wargas.

• Seminários Avançados I

Coord: Tatiana Wargas, Luciana Lima e Cristiane Vieira Machado.

• Organização do Cuidado e Práticas de Saúde

Coord: Marilene de Castilho Sá e Marismary Horsth De Seta.

• Seminários Avançados II

Coord: Tatiana Wargas, Luciana Lima e Cristiane Vieira Machado.

• Políticas de Saúde no Brasil I

Coord: Luciana Lima, Ligia Giovanella e Nilson do Rosário.

3.1.1.1.2. Disciplinas Eletivas (com coordenação do DAPS)

• Avaliação institucional e qualidade do ensino

Coord: Virginia Alonso Hortale.

• Bases de dados para estudo da oferta, acesso e demanda por bens e serviços de saúde

Coord: Sonia Regina Lambert Passos e Marina Ferreira de Noronha.

• Informática em Saúde Pública I

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Coord: Sérgio Pacheco de Oliveira.

• Estatística Básica Orientada às Ciências Sociais em Saúde

Coord.: Mônica Rodrigues Campos e Carla Lourenço Tavares de Andrade.

• Estatística I

Coord.: Carla Lourenço Tavares de Andrade.

• Profissão e Trabalho em Saúde

Coord: Maria Helena Machado e Mônica Wermelinger.

• Avaliação institucional e qualidade do ensino

Coord: Virginia Alonso Hortale.

• Bases de dados para estudo da oferta, acesso e demanda por bens e serviços de saúde

Coord: Sonia Regina Lambert Passos e Marina Ferreira de Noronha.

• Informática em Saúde Pública I

Coord: Sérgio Pacheco de Oliveira.

• Estatística Básica Orientada às Ciências Sociais em Saúde

Coord.: Mônica Rodrigues Campos e Carla Lourenço Tavares de Andrade.

• Estatística I

Coord.: Carla Lourenço Tavares de Andrade.

• Profissão e Trabalho em Saúde

Coord: Maria Helena Machado e Mônica Wermelinger.

• Aportes teórico-Metodológicos da Avaliação de Qualidade em Saúde

Coord.: Vera Lúcia Edais Pepe e Marismary Horsth De Seta.

Colab.: Lenice Gnocchi da Costa Reis e Marina Noronha.

• Avaliação em saúde

Coord: Vera Lúcia Edais Pepe.

• Análise comparada de políticas e sistemas de saúde na perspectiva da Atenção primária

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Coord: Ligia Giovanella.

• Conceitos básicos em teoria das Políticas Públicas

Coord: Silvia Gerschman.

• Dilemas da Gestão do Sistema de Saúde

Coord: Tatiana Wargas de Faria Baptista, Cristiani Vieira Machado e Luciana Dias de Lima.

• Estatística II

Coord: Carla Lourenço Tavares de Andrade.

• Estudos de Integralidade

Coord: Gisele O´Dwyer.

• Gestão das vigilâncias do campo da saúde: dilemas de integração e articulação

Coord: Marismary Horsth De Seta e Vera Lúcia Edais Pepe.

Colab.: Lenice Gnocchi da Costa Reis.

• História dos saberes e Políticas Públicas em Saúde Mental

Coord: Paulo Amarante.

• Informática em Saúde II

Coord: Sérgio Pacheco de Oliveira.

• Introdução à Promoção da Saúde

Coord: Maria de Fátima Lobato Tavares.

• Paradigmas da Linguagem e Gestão em Saúde

Coord: Elizabeth Artmann e Francisco Javier Uribe Rivera.

• Relações entre Saúde, Desenvolvimento e Inovação: o complexo produtivo da saúde e o SUS

Coord: Carlos Augusto Grabois Gadelha.

• Subjetividade, Gestão e Cuidado em Saúde

Coord: Marilene de Castilho Sá e Creuza da Silva Azevedo.

• Gestão da Clínica

Coord: Margareth Crisóstomo Portela e Sheyla Maria Lemos Lima.

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2010 2011 2012 2013

Mestrado/Área Vaga

Insc Matr

Vaga

Insc Matr

Vaga

Insc Matr

Vaga

Insc Matr

Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde

Docentes: 28 (DAPS) e 5 (outros Deptos)

15 89 15 16 79 16 14 71 10 10 77 12

Tabela 01– Dados Globais do Mestrado em Saúde Pública 2010-2013. Fonte: Vice direção de Pós-Graduação - ENSP

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O Mestrado Acadêmico em Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde coincide com a área de concentração dominante no DAPS. Sendo assim, apresentam-se os dados do período 2010-2013 com a observação de que, dos 33 professores do curso, apenas 5 pertencem a outros departamentos.

Com relação aos dados quadrienais do curso de Doutorado, embora a separação em subáreas seja recente (2013), é possível levantar as orientações e defesas relacionadas aos docentes do DAPS credenciados no doutorado neste período, através dos currículos Lattes.

Doutorado - Orientações e supervisões concluídas Período 2010-2013

Orientador Ano

Julio Muller Neto. Descentralização dos Serviços de Saúde: atualização do debate e gestão participativa. 2010. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública-FIOCRUZ. Orientador: Elizabeth Artmann.

Elizabeth Artmann 2010

Miguel dos Santos de Oliveira. O processo de descentralização do Serviço Nacional de Saúde de Angola. 2010. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública-Fundação Oswaldo Cruz, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Elizabeth Artmann.

Elizabeth Artmann 2010

Aylton Paulus Junior. Alocação de recursos por desempenho - a experiência de Londrina. 2010. Tese (Doutorado em Doutorado Em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública. Orientador: Maria Alicia Dominguez Uga.

Maria Alicia Dominguez Ugá

2010

Nair Chase da Silva. Atenção Primária em Saúde e Contexto Familiar: análise do atributo centralidade na família no PSF de Manaus - AM. 2010. 0 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública. Orientador: Ligia Giovanella.

Ligia Giovanella 2010

Patty Fidelis de Almeida. Estratégias de coordenação dos cuidados em saúde: fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e integração entre níveis assistenciais em grandes centros urbanos. 2010. 0 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Ligia Giovanella.

Ligia Giovanella 2010

José Gilberto Pereira. Demandas judiciais de medicamentos no estado do Paraná: aplicação de indicadores de avaliação e monitoramento e determinação dos resultados na qualidade de vida relacionada à saúde dos usuários. 2010. Tese (Doutorado em Pós Graduação Em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz. Orientador: Vera Lúcia Edais Pepe.

Vera Lúcia Edais Pepe

2010

Luiz Eduardo Fonseca. Formulação de políticas nacionais de saúde em situações pós-conflito: construção do Primeiro Plano Nacional de Saúde do Timor Leste (1999-2002). 2011. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola

Celia Maria de Almeida

2011

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Doutorado - Orientações e supervisões concluídas Período 2010-2013

Orientador Ano

Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Orientador: Celia Maria de Almeida.

Daniele Pinto da Silveira. Perfil Da Incidência E Da Sobrevida Do Câncer De Mama: Análise A Partir Dos Registros De Cãncer De Base Populacional E Cobertura De Planos Privados De Saúde No Município De São Paulo. 2011. Tese (Doutorado em Doutorado Em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz..

Elizabeth Artmann 2011

Maria Aparecida de Assis Patroclo. As múltiplas facetas da interação entre pesquisa e o processo de formulação de política pública e ou intervenção em saúde pública. 2011. Tese (Doutorado em Pós-graduação em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Ligia Giovanella 2011

Cláudia Brito. Adesão à terapia endócrina para o câncer de mama, fatores preditores e resultados relacionados.. 2011. 0 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Margareth Crisostomo Portela

2011

Valéria Teresa Saraiva Lino. Triagem de problemas de saúde de idosos na atenção primária com um instrumento multidimensional. para abordagem da pré-fragilidade de Idosos. 2011. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Margareth Crisostomo Portela

2011

Ialê Falleiros Braga. Entidades empresariais e a política nacional de saúde: da cultura de crise à cultura da colaboração. 2012. Tese (Doutorado em Doutorado) - Fundação Oswaldo Cruz.

Sarah Maria Escorel de Moraes

2012

Camila Furlanetti Borges. Um olhar arqueológico para a saúde pública brasileira. Possíveis descrições do período 1950-1980. 2012. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Tatiana Wargas de Faria Baptista

2012

Angelica Ferreira Fonseca. O trabalho de agente comunitário de saúde: implicações da Avaliação e da Supervisão na Educação em Saúde. 2012. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública.

Maria Helena Magalhães de Mendonça

2012

Lenice G da Costa Reis. Morbidade materna e eventos adversos durante trabalho de parto e parto em serviços obstétricos: desenvolvimento e aplicação de método de detecção. 2012. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz.

Vera Lúcia Edais Pepe

2012

Miriam Ventura. O processo decisório judicial e a assessoria técnica: A argumentação jurídica e médico-sanitária na garantia do direito à assistência terapêutica. 2012. Tese (Doutorado em Pós Graduação Em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz.

Vera Lúcia Edais Pepe

2012

Fernanda Faria Coutinho. Sobrepeso/obesidade e intercorrências obstétricas e neonatais no município do Rio de Janeiro. 2012. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Margareth Crisóstomo Portela

2012

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Doutorado - Orientações e supervisões concluídas Período 2010-2013

Orientador Ano

Claudia Tartaglia Reis. A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE MENSURAÇÃO PARA O CONTEXTO HOSPITALAR BRASILEIRO. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Mônica Silva Martins

2013

Paulo Renato Flôres Durán. Dilemas do Controle Social na Construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do Estado do Rio de Janeiro: um Estudo sobre o Conselho Estadual de Saúde (CES-RJ). 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Ciências da saúde) - Escola Nacional de saúde pública, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Silvia Victoria Gerschman de Leis

2013

José Patrício Bispo Júnior. Participação social e relações de poder no Conselho Estadual de Saúde da Bahia. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Ciências da saúde) - Escola Nacional de saúde pública, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Silvia Victoria Gerschman de Leis

2013

Adriano Maia dos Santos. Gestão do cuidado na microrregião de saúde de Vitória da Conquista (Bahia): desafios para constituição de rede regionalizada com cuidados coordenados pela Atenção Primária à Saúde. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Ligia Giovanella 2013

Maria Thereza Ribeiro Fortes. Política de acreditação hospitalar no Brasil. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Tatiana Wargas de Faria Baptista

2013

Monica de Rezende. A Articulação Entre Os Setores Educação E Saúde No Processo De Formulação Das Políticas Nacionais Voltadas Para A Formação De Nível Superior Dos Profissionais DA SAÚDE. 2013. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz.

Tatiana Wargas de Faria Baptista

2013

Liza Barreto Vieira. Política Nacional e Contexto Local: a atenção à saúde bucal em municípios do estado do Ceará. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Fiocruz.

Cristiani Vieira Machado

2013

Jose Gilberto Pereira. Demandas judiciais de medicamentos no estado do Paraná: aplicação de indicadores de avaliação e monitoramento e qualidade de vida relacionada à saúde dos usuários. 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Vera Lúcia Edais Pepe

2013

Total de teses orientadas pelo DAPS 25

Tabela 02– Doutorado – Orientações e supervisões concluídas 2010-2013. Fonte: Plataforma Lattes – Currículos dos credenciados do DAPS.

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3.1.1.2. Mestrado em Saúde Pública – Internacional (com coordenação do DAPS)

3.1.1.2.1. Mestrado em Saúde Pública em Angola

Coord.: Elizabeth Artmann.

O Mestrado de Saúde Pública na República de Angola - iniciado em 2007 e

encerrado em final de 2011 representa a primeira experiência brasileira no campo da

saúde coletiva a se realizar fora do território nacional, com apoio inicial da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior do Ministério da

Educação do Brasil (CAPES/ MEC) e, posteriormente, financiado por projeto de

capacitação desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Cooperação do

Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE).

O primeiro Mestrado em Saúde Pública de Angola teve seu evento de formatura

em 11 de maio de 2012, naquele país, com 15 egressos. Nessa ocasião também

aconteceu o I Seminário Brasil-Angola de Saúde Pública, onde foram apresentados os

resultados das dissertações dos recém-mestres. Na oportunidade, o pesquisador do

Departamento de Endemias Samuel Pessoa Paulo Sabroza apresentou a palestra Saúde

pública em Angola. A vice-diretora de Pós-Graduação, Maria Helena Mendonça, e a

coordenadora do Mestrado, Elizabeth Artmann, também estiveram presentes, bem

como representantes da Assessoria Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações

Exteriores e José Luiz Telles, do escritório da Fiocruz na África.

Alguns desdobramentos são observados, com egressos em fase de

doutoramento (4 alunos), outros em atividades de docência em universidades de

Angola e ainda os que assumiram cargos estratégicos que fortalecem a capacidade de

intervenção na área de saúde pública.

Maiores informações sobre esse curso de mestrado constam no tópico 5 deste

documento, intitulado “DAPS e seus membros na Mídia”.

Dado Mestrado (2007-2009/2011)

Alunos matriculados 33

Alunos desistentes 02

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Relatório de Gestão DAPS/ENSP                                                   Fiocruz  Ano, 2014 

16  

Dado Mestrado (2007-2009/2011)

Alunos desligados 16

Alunos trancados 0

Alunos em curso 0

Alunos titulados no tempo regulamentar 0

Total de alunos titulados 15

% Conclusão no prazo regulamentar (s/desistente) 0%

% de alunos titulados ou concluintes 50%

Tabela 03– Dados Globais do Mestrado de Saúde Pública na República de Angola. Fonte: Vice direção de Pós-Graduação - ENSP

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17  

3.1.1.2.2. Mestrado em Saúde Pública no Peru

Coord.: Maria Alicia Ugá e Sheyla Lemos.

O Mestrado de Saúde Pública na República do Peru – iniciado em 2012.

Trata-se de uma cooperação internacional entre a Fiocruz e o Ministério da Saúde do

Peru (MINSA), através do Instituto Nacional de Saúde. O financiamento do projeto foi

do CRIS/Fiocruz, através de repasse para a FIOTEC e complementado pela ENSP.

Dado Mestrado (2012-2014)

Alunos matriculados 28

Alunos desistentes 2

Alunos desligados 0

Alunos trancados 0

Alunos em curso 26

Tabela 04– Dados Globais do Mestrado de Saúde Pública no Perú. Fonte: Vice direção de Pós-Graduação - ENSP

3.1.2. Mestrados Profissionais (com coordenação do DAPS)

3.1.2.1. Gestão de C&T em Saúde

Coord.: Carlos Gadelha, Cristiane Quental e José Maldonado.

3.1.2.2. Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Coord.: Sérgio Pacheco.

3.1.2.3. Saúde Global

Coord.: Célia Almeida.

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18  

3.1.3. Cursos Lato Sensu – Especializações (com coordenação DAPS)

3.1.3.1. Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

Coord.: Maria de Fátima Lobato Tavares.

3.1.3.2. Saúde Mental e Atenção Psicossocial – MS

Coord.: Paulo Duarte de Carvalho Amarante.

3.1.3.3. Vigilância Sanitária

Coord.: Lenice Gnocchi da Costa Reis.

3.1.3.4. Especialização em Qualidade em Saúde e Segurança do

Paciente (Curso Internacional)

Coord.: Walter Vieira Mendes Júnior.

3.1.3.5. Cursos Lato Sensu Ofertados – Modalidade Especialização

Ano Cursos

2010 Vigilância Sanitária

2010 Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

2010 Saúde Mental e Atenção Psicossocial

2010 Saúde Mental e Atenção Psicossocial - MS

2010 Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde

2010 Saúde Pública

2011 Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

2011 Gestão de Organizações de Ciência e Tecnologia em Saúde

2012 Vigilância Sanitária

2012 Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde

2012 Saúde Mental e Atenção Psicossocial

2013 Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

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19  

2013 Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde

Tabela 05 – Cursos de Especialização ofertados pelo DAPS 2010‐2013 Fonte: Secretaria Acadêmica ‐ ENSP  

 

 

 

 

3.1.3.6. Cursos Ofertados – Modalidade Aperfeiçoamento  

Ano Curso

2010 Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social / TO

Tabela 06 – Cursos de Aperfeiçoamento ofertados pelo DAPS 2010‐2013 Fonte: Secretaria Acadêmica ‐ ENSP  

 

3.1.3.7. Cursos Ofertados – Modalidade Atualização

Ano Cursos

2010 Informação e Informática em Gestão do Trabalho no SUS

2011 Legislação da Gestão do Trabalho em Saúde

2012 Metodologia da Investigação

Tabela 07 – Cursos de Atualização ofertados pelo DAPS 2010‐2013 Fonte: Secretaria Acadêmica ‐ ENSP

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20  

  

3.2. ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS NO DAPS

3.2.1. Linhas de Pesquisa da ENSP às quais estão vinculados os

Pesquisadores do DAPS

• Avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde

• Avaliação de serviços e tecnologias em saúde

• Desenvolvimento, Estado e Saúde

• Economia da Saúde

• Formulação e Implantação de Política Pública

• Informação e Saúde

• Planejamento e Gestão em saúde

• Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T) em Saúde

• Políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada

• Profissão e Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde

• Promoção da Saúde

• Saúde Mental

• Subjetividade, Gestão e Trabalho em Saúde

• Vigilância Sanitária

• Saúde Global e Diplomacia da Saúde

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21  

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22  

3.2.2. Grupos de Pesquisa cadastrados no CNPq com liderança de

pesquisadores do DAPS

• Análise Comparada De Políticas E De Sistemas De Saúde Orientada Para A

Equidade

Celia Maria de Almeida

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Análise E Avaliação De Políticas Públicas E Saúde

Silvia Victoria Gerschman de Leis

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Avaliação Da Qualidade E Custos De Serviços De Saúde

Margareth Crisostomo Portela e Sheyla Maria Lemos Lima

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Grupo de Pesquisa de Inovação em Saúde (GIS)

Carlos Augusto Grabois Gadelha e Laís Silveira Costa

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Economia da Saúde

Maria Alicia Dominguez Uga e Silvia Marta Porto da saúde

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Estado, Proteção Social E Políticas De Saúde

Luciana Dias de Lima e Cristiani Vieira Machado

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Laboratório De Estudos E Pesquisas Em Saúde Mental E Atenção

Psicossocial

Paulo Duarte de Carvalho Amarante e Fernando Ferreira Pinto de Freitas

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Nupes - Núcleo De Estudos Político-Sociais Em Saúde

Sarah Maria Escorel de Moraes e Ligia Giovanella

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Planejamento E Gestão Em Saúde

Elizabeth Artmann e Francisco Javier Uribe Rivera

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

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23  

• Profissão, Trabalho E Saúde

Maria Helena Machado e Maria Cristina Rodrigues Guilam

http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces-redirect=true )

• Saúde Global E Diplomacia Da Saúde

Celia Maria de Almeida

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Subjetividade, Gestão E Cuidado Em Saúde

Marilene de Castilho Sá e Creuza da Silva Azevedo

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Vigilância Sanitária

Vera Lúcia Edais Pepe e Marismary Horsth De Seta

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Informática em Saúde

Sérgio Pacheco de Oliveira

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true )

• Currículo e Processos de Formação em Saúde

Virginia Alonso Hortale e Gideon Borges dos Santos

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces-redirect=true )

• Gepes - Grupo de Pesquisa em Educação e Saúde

Marismary Horsth De Seta e Elomar Christina Vieira Castilho Barilli

(http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/grupo/visualizar/visualizar_grupo_pesquisa.jsf?faces‐redirect=true  )

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24  

3.2.3. Produção Científica 2010 – 2013 (extraída dos currículos Lattes dos

pesquisadores)

Devido ao grande volume de artigos, livros e capítulos de livros produzidos pelo

departamento no período de 2010 a 2013, o conteúdo está apresentado ao final deste

documento no “APÊNDICE A”.

3.2.3.1. Artigos Publicados em Periódicos (APÊNDICE A) – Total de 289

artigos.

3.2.3.2. Livros Publicados / Organizados ou Edições (APÊNDICE A) –

Total de 45 livros.

3.2.3.3. Capítulos de Livros Organizados (APÊNDICE A) – Total de 127

capítulos.

3.3. ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO DESENVOLVIDAS NO DAPS

3.3.1. Centros Colaboradores e Redes

3.3.1.1. Observatório de Recursos Humanos – Estação de Trabalho da

Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (APÊNDICE B)

Coordenação: Maria Helena Machado.

3.3.1.2. Centro Colaborador em Vigilância Sanitária – CECOVISA

(APÊNDICE C)

Coordenação: Ana Célia Pessoa da Silva.

3.3.2. Cooperação Acadêmica

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25  

3.3.2.1. Cursos internacionais apresentados no tópico “atuação

acadêmica”.

3.3.3. Colaboração na formulação de diretrizes, políticas,

avaliações, normas e temas de destaque em Saúde Pública

Presença do DAPS nos seguintes nos seguintes fóruns, mas não limitados a eles: Comité Cientifico Internacional do EQUITY LA-EU (Projeto de pesquisa

interinstitucional Espanha, Colombia e Brasil); Comité de Indicadores Socio-Econômicos da RIPSA (OPAS); Comité Científico do IV Congresso AES-LAC (Associação de Economia

da Saúde da América Latina) - Santiago do Chile, 2010; Comité Científico do V Congresso AES-LAC (Associação de Economia

da Saúde da América Latina) - Montevidéu, 2012; Comité Científico da V Jornada de Economia da Saúde - Recife, 2010; Comité Científico da VI Jornada de Economia da Saúde - Brasilia,

2012; Comité Científico do X Encontro de Economia da Saúde - Porto

Alegre, 2012; VI Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (SIMBRAVISA) e II

Simpósio Panamericano em Vigilância Sanitária 2013; Grupo temático de Vigilância Sanitária da ABRASCO – atual; Câmara setorial de serviços de saúde da ANVISA 2013; Colaboração com a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária

e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SUBVISA) na Proposta de Elaboração de Indicadores para a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – 2013 – atual.

Simpósio Estadual de Assistência Farmacêutica do Rio de Janeiro 2013;

2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde 2013;

Seminário de Direito Sanitário 2012; I Simpósio Internacional de Bioética e Meio Ambiente/IV Congresso

de Bioética do Estado do Rio de Janeiro 2012; Centro de Estudos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio

Arouca 2012;

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26  

I Congresso Brasileiro de Direito Sanitário: Saúde, Cidadania, Desenvolvimento e Participação Social 2012;

I Seminário Multiprofissional sobre Uso Racional de Medicamentos 2011;

Congresso do Riopharma 2011; Os Desafios da Judicialização do Direito à Saúde 2011; Qualificação da assistência Farmacêutica no SUS: Acesso,

humanização e Uso Racional de Medicamentos 2011; 12º Congresso Paulista de Saúde Pública 2011; II Oficina Nacional de Assistência Farmacêutica no SUS 2011; Estruturação da Assistência Farmacêutica na Região Centro – Sul

Fluminense: Garantia do direito de acesso racional aos medicamentos 2010;

V Simposio Brasileiro de Vigilância Sanitária 2010; I Congresso Brasileiro de Prática Clínica Baseada em Evidências 2010; Projetos PPSUS do Sistema de Informação e Tecnologia - Ministério

da Saúde Comitê de Ética em Pesquisa da ENSP 2011; American Medical Informatics Association; Association for Computer Machinery; Sociedade Brasileira de Informática em Saúde; Revisões de periódicos científicos diversos; Bancas de Mestrado e Doutorado de diversas Universidades; Programa Ciências sem Fronteiras.

 

3.4. PROJETOS DO DAPS

3.4.1. Projetos Desenvolvidos no DAPS – Ano 2012  

• Análise de Políticas no Estado do Rio de Janeiro 2003-2011;

• Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde;

• Avaliação de Experiências inovadoras no âmbito da Organização e Gestão da

Atenção em Hospitais do SUS;

• Avaliação dos Processos de Regionalização do SUS no Estado do RJ no Período de

2007 à 2010;

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27  

• Avanços para a Conta-Satélite de Saúde: Características econômicas da Produção

de Serviços de Saúde Privados e do Consumo de Serviços de Saúde pelas Famílias;

• CN com FNS para Realização de Cursos de Especialização em Saúde Mental e

Atenção Psicossocial;

• Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde;

• Estudos dos Municípios e dos Estados do Brasil na perspectiva da Vigilância

Sanitária;

• Exclusão Social e Saúde;

• Financiamento do Sistema de Saúde Brasileira;

• Fortalecimento do Componente Capacitação do ProgeSUS - Mestrado Profissional

em Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde;

• Gestão Trabalho Educação e Saúde;

• Humanização e Gestão Estratégica no Trabalho e Análise Cultural;

• III-Congresso Brasileiro de Saúde Mental;

• Judicialização de Saúde. Direito da Saúde e as demandas Judiciais;

• Metodologia de Pesquisa em Política, Planejamento e Gestão em Saúde;

• Perfil da Enfermagem no Brasil;

• Pesquisas em Subjetividade, Gestão e Cuidado em Saúde;

• Planejamento e Gestão – PV;

• Plano Diretor da estação de trabalho do Observatório de RH ENSP;

• Política Nacional de Saúde e o Contexto Estadual: uma Análise de Implementação

de Políticas Federais Prioritárias;

• Políticas de Saúde, Gestão intersetorialidade, Regionalização e participação social

no Estado do RJ;

• Prevenção do Parto Prematuro Espontâneo;

• Qualidade do Cuidado em Saúde e Segurança do Paciente-Mensuração;

• Relações Internacionais, Saúde e Cooperação Internacional: Um diálogo necessário;

• Saúde Brasil 2022-2030;

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28  

• Segurança em Serviços de Saúde;

• Semana Científica (Organização de Eventos para Semana Científica de

Planejamento e Gestão);

• Seminário de Gestão da Clínica;

• Sessões de Pesquisa e Ensino;

• Sistema de Saúde do Futuro Ordenados pela Atenção Primária? Uma Perspectiva

Comparada.

Fonte: Sistema de Gestão Estratégica da Fiocruz (SAGE). 

 

3.4.2. Projetos Desenvolvidos no DAPS – Ano 2013 

• 2º Levantamento da organização, estrutura e ações da área de RH das Secretarias

Estaduais de Saúde – 2012;

• A cultura de segurança do paciente: validação de um instrumento de mensuração

para o contexto hospitalar brasileiro”;

• Análise do uso dos serviços de saúde pela população de Manguinhos segundo tipo

de financiamento: apontamentos para os dirigentes do TEIAS-Escola Manguinhos

organizarem o sistema local de saúde;

• Avaliação da Efetividade da Academia Carioca da Saúde na perspectiva da

promoção da saúde: estudo piloto em Manguinhos;

• Avaliação de Experiências inovadoras no âmbito da Organização e Gestão da

Atenção em Hospitais do SUS;

• Avaliação de Novos Modelos de Gestão em Saúde: limites e possibilidades para a

melhoria do cuidado nos hospitais do Estado do Rio de Janeiro;

• Avanços para a conta-Satélite de Saúde: Características econômicas da Produção de

Serviços de Saúde Privados e do Consumo de Serviços de Saúde pelas Famílias;

• Caminhos e Percalços da Saúde no Brasil;

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29  

• Caracterização e Desempenho dos Arranjos Contratuais no Âmbito da Atenção à

Saúde no SUS no Estado do Rio de Janeiro;

• Cooperação entre a ENSP e a Ecole des Hautes Études en Santé Publique (EHESP) no

Âmbito da Gestão Hospitalar;

• Desenvolvimento, Proteção Social e Políticas de Saúde: o Brasil no contexto

internacional (1990-2010);

• Difusão Da Vigilância Sanitária E Popularização Do Tema Nos Eventos De Massa;

• Difusão de informação sobre a vigilância sanitária através da atualização da página

do Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (CECOVISA);

• Dinâmica das Graduações em Saúde - Evolução dos cursos, vagas e egressos;

• Elaboração de livro com experiências vivenciadas pela equipe de pesquisa em

estados com supervisão da ENSP - Acompanhamento e Avaliação do Programa de

melhoria na qualidade da Atenção APS (PMAQ);

• Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde;

• Exclusão Social e Saúde - Projeto de pós-doutoramento na Universidade de

Lancaster (Reino Unido) sobre Processos de Inclusão e Exclusão Social e Direito à

Saúde;

• Formação em nível de mestrado Profissional e Acadêmico no campo da Saúde

Pública: Estudo comparado;

• Gestão das Vigilâncias do Campo da Saúde;

• Gestão Trabalho Educação e Saúde;

• Humanização e Gestão Estratégica no Trabalho e Análise Cultural;

• Mestrado em Saúde Pública no Peru;

• Mestrado Profissional em Saúde Global e Diplomacia da Saúde;

• Metodologia de Pesquisa em Política, Planejamento e Gestão em Saúde;

• O arranjo público-privado e a qualidade da assistência hospitalar no Brasil;

• O atendimento às urgências pré-hospitalares no Brasil;

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30  

• Oficina de Metodologia de Pesquisa em Política, Planejamento e Gestão em Saúde

no Congresso de Ciências Sociais e Humanas - ABRASCO 2013;

• Oficinas Clínicas Psicossociológicas sobre o cuidado em saúde: reconstruindo casos

e produzindo sentidos para o trabalho em saúde;

• Organização do cuidado em um ambulatório de pré-natal e possibilidades do

trabalho em equipe;

• Participação Social em Saúde;

• Perfil da Enfermagem no Brasil;

• Pesquisa Estudo e Pesquisa – Mercado de Trabalho no setor Saúde;

• Pesquisas em Subjetividade, Gestão e Cuidado em Saúde;

• Plano Diretor da Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos da

ENSP;

• Políticas de Educação Profissional e seus reflexos na Educação em Saúde no Brasil;

• Políticas de Saúde, Gestão Intersetorialidade, Regionalização e Participação Social

no Estado do RJ;

• Prevenção da Doença Renal Crônica;

• Prevenção do Parto Prematuro Espontâneo;

• Programa de Estágio Supervisionado;

• Projeto MonitorAção: Diagnóstico e Monitoramento da Atuação do Ministério

Público do Estado do Rio de Janeiro na Saúde. Convênio ENSP/Ministério Público

do Estado do Rio de Janeiro;

• Qualidade do Cuidado em Saúde e Segurança do Paciente-Mensuração;

• Reforma do Estado, Novos desenhos institucionais e Relação de trabalho no setor

público de saúde;

• Regulação em Saúde das 14 categorias profissionais;

• Relações Internacionais, Saúde e Cooperação Internacional: Um diálogo necessário;

• Relações Público-privadas no sistema de saúde brasileiro;

• Revisão do livro Fundamentos da Vigilância Sanitária;

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31  

• Saúde e Relações Internacionais: Política Externa e Cooperação Internacional em

Saúde;

• Semana Científica: "Organização do Cuidado e Práticas de Saúde";

• Sistema de Saúde do Futuro Ordenados pela Atenção Primária? Uma Perspectiva

Comparada.

• Tendências do Mercado de Trabalho em Saúde nos últimos 10 anos;

• Território, federalismo e política de saúde no Brasil.

Fonte: Sistema de Gestão Estratégica da Fiocruz (SAGE). 

 

 

 

 

 

 

 

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32  

 4. GESTÃO DE PESSOAS E TERCEIRIZAÇÃO 

 4.1. Pesquisadores, Tecnologistas, Professores e Analistas do DAPS 

Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Ana Luiza Stiebler Vieira

Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva (UERJ) e Doutora em Enfermagem(UFRJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/2997873430433813

Ana Célia Pessoa da Silva

Química industrial, Mestre em Química (Technische Hochschule Carl Schörlemmer – Alemanha). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/9477140690169388

Alberto Pellegrini Filho

Médico, Doutor em Farmacologia (UNICAMP), Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/9549764659231310

Antônio Ivo de Carvalho

Médico, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797416T3

Carla Lourenço Tavares de Andrade

Estatística. Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/7531269587338072

Carlos Augusto Grabois Gadelha

Economista, Mestre em Ciência Econômica (Universidade Estadual de Campinas) e Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ). Analista de Gestão em Saúde.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/0568823700347706

Célia Maria de Almeida

Médica, Mestre em Medicina Social (UERJ) e Doutora em Ciências na área de Saúde Pública (ENSP /FIOCRUZ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/7594157052375068

Claudia Cristina de Aguiar Pereira cpereira@ ensp.fiocruz.br http://lattes.cnpq.br/01198844060

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33  

Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Economista, Doutora em Saúde Pública (University of Wisconsin Madison) e Pós Doutora em Saúde Pública (Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e ENSP/Fiocruz). Pesquisadora em Saúde Pública.

69222

Cláudia de Brito

Psicóloga, Mestre em Saúde Pública (ENSP) e Doutora em Saúde Pública (ENSP). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/9010919517210386

Creuza da Silva Azevedo

Psicóloga, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutora em Psicologia (USP). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/6273634234633558

Cristiane Machado Quental

Economista, Mestre em Administração (UFRJ) e Doutora em Administração (UFRJ). Analista de Gestão em Saúde.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4391274898780611

Cristiani Vieira Machado

Médica, Mestre e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Pós Doutora em Ciência Política (University of North Carolina – EUA). Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/6411339828848292

Eliane dos Santos de Oliveira

Nutricionista, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisadora colaboradora.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/3550000244123108

Elizabeth Artmann

Assistente Social, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Coletiva (Unicamp). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4671362035690213

Fernando Ferreira Pinto de Freitas

Psicólogo. Mestre em Psicologia (PUC-Rio) e Doutor em Psicologia (Université Catholique de Louvain, UCL, Bélgica). Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/3738155673952839

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Relatório de Gestão DAPS/ENSP                                                   Fiocruz  Ano, 2014 

34  

Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Francisco Campos Braga Neto

Médico, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Professor em Saúde Pública.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/6380900612170823

Francisco Javier Uribe Rivera

Médico, Mestre em Saúde Coletiva (UERJ) e Doutor em Saúde Pública (FIOCRUZ). Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/9206732280085518

Gisele O´Dwyer de Oliveira

Médica, Mestre em Saúde Pública (IFF/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/9513808810678158

Gustavo Correa Matta

Psicólogo, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutor em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/3755225900662965

Isabela Soares Santos

Cientista Social, Mestre em Saúde Pública (ENSP) e Doutora em Saúde Pública (ENSP). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/5322744451785966

José Luis Telles de Almeida

Médico, Mestre em Saúde Coletiva (UERJ) e Doutor em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/3020142073947532

José Manuel Santos de Varge Maldonado [email protected]

Economista, Mestre em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ) e Doutor em Engenharia de Produção (UFRJ). Pesquisador colaborador.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/1610418198694242

Lenice Gnocchi da Costa Reis

Médica, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4979803732115771

Leticia Krauss Silva [email protected] http://lattes.cnpq.br/22417987862

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Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Médica, Mestre em Planejamento (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Avaliação Tecnológica (Health Services Management Centre). Pesquisadora em Saúde Pública.

09487

Ligia Giovanella

Médica, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4385037327951834

Luciana Dias de Lima

Médica, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/8035094698187480

Márcia Teixeira

Socióloga, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Analista de Gestão em Saúde.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/5337204289260360

Margareth Crisostomo Portela

Engenheira, Mestre em Engenharia Biomédica (UFRJ) e Doutora em Health Policy and Administration (University of North Carolina at Chapel Hill). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/0876226598351927

Maria Alicia Domínguez Ugá

Economista, Mestre em Economia (IE/UFRJ) e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/0681404293769689

Maria de Fátima Lobato Tavares

Médica, Mestre em Saúde da Mulher e da Criança (IFF/FIOCRUZ) e Doutora em Ciências na área de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/2758624930880187

Maria Helena Machado

Socióloga, Mestre em Ciência Política (UFMG) e Doutora em Sociologia (IUPERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/5843913502919157

Maria Helena Magalhães de Mendonça [email protected] http://lattes.cnpq.br/36619022136

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36  

Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Socióloga, Mestre em Administração e Planejamento Em Saúde Coletiva (MS/UERJ) e Doutora em Saúde Pública (UERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

r 80122

Marilene de Castilho Sá

Psicóloga, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Doutora em Psicologia (USP). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/0919044060280117

Marina Ferreira de Noronha

Enfermeira, Mestre em Health Planning and Financing (London School of Economics and Political Sciences) e Doutora em Saúde Pública (USP). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/8314282136537506

Marismary Horsth De Seta

Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/6276882401986144

Mônica Silva Martins

Nutricionista, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Saúde Pública Université de Montréal). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/6777670296858134

Mônica Carvalho de Mesquita Werner Wermelinger

Bióloga, Mestre em Microbiologia (IMPPG/UFRJ) e Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/8184142404717126

Neuza Maria Nogueira Moyses [email protected]

Cientista Social. Mestre em Educação (UFF). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/1773722857493922

Paulo Duarte de Carvalho Amarante

Médico, Mestre em Medicina Social (UERJ) e Doutor em Saúde Pública (FIOCRUZ). Professor/Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/5548618710308950

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Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico)

Pedro Ribeiro Barbosa

Médico, Mestre em Administração (FGV/RJ) e Doutor em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] [email protected]

http://lattes.cnpq.br/4217272679063037

Sarah Maria Escorel de Moraes

Médica Sanitarista, Mestre em Saúde Pública(FIOCRUZ) e Doutora em Sociologia (UNB-Brasília). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/8743293593040988

Sérgio Pacheco de Oliveira

Médico, Mestre em Engenharia Biomédica (UFRJ) e Doutor em Saúde Coletiva (UERJ). Professor em Saúde Pública. Pesquisador colaborador.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4643657247165275

Sheyla Maria Lemos Lima

Médica, Mestre em Administração (FGV/RJ) e Doutora em Ciências na área de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4242682047643413

Silvia Marta Porto

Matemática, Mestre em Administração Pública (FGV/RJ) e Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/8968816054247367

Silvia Victoria Gerschman de Leis

Socióloga, Mestre em Ciências Políticas (IUPERJ) e Doutora em Ciências Sociais (UNICAMP). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/4747547026089432

Tatiana Wargas de Faria Baptista

Psicóloga, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Pesquisadora em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4364730899893232

Vera Lúcia Edais Pepe [email protected] http://lattes.cnpq.br/38616233442

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Nome E-mail Curriculum Lattes

(Endereço eletrônico) Médica, Mestre em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Doutora em Medicina Preventiva (USP). Pesquisadora em Saúde Pública.

40310

Virginia Alonso Hortale

Médica, Mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ) e Doutora em Ciências na área de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Pesquisador em Saúde Pública.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/4410198503941904

Walter Vieira Mendes Júnior

Médico, Mestre em Saúde Coletiva (UERJ) e Doutor em Ciências na área de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ). Médico. Pesquisador colaborador.

[email protected] http://lattes.cnpq.br/7776990482287479

Tabela 08– Pesquisadores, Tecnologistas, Professores e Analistas do DAPS. Fonte: Secretaria do DAPS.    

4.2. Apoio Administrativo

• Sônia Maria Batista do Valle – Servidora (Assistente Técnico de Gestão em Saúde) / [email protected]

• Andreza Santos de Andrade - Terceirizada Assistente Administrativo / [email protected]

• Elisa Ferreira de Oliveira - Servidora Analista de Gestão em Saúde /[email protected]

• Luzimar de Fátima Ferreira Caetano - Terceirizada Assistente Administrativo / [email protected]

• Marluce de Oliveira Ribeiro – Servidora Assistente Técnico de Gestão em Saúde / [email protected]

• Rosana Brito - Terceirizada Assistente Administrativo / [email protected]

• Wellington Bento de Carvalho – Terceirizado Assistente Administrativo / [email protected]

• Lincoln Xavier da Silva - Terceirizado Assistente Administrativo / [email protected]

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• Sebastião Fernando N. de Oliveira – Servidor

Analista de Gestão em Saúde / [email protected]

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4.3. Gráficos

  

4.4. Participação do DAPS em cargos estratégicos (internos e externos à Fiocruz)   

Nome Cargo Ocupado Dr. José Gomes Temporão

Diretor Executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS)- atual. Ministro da Saúde: 2007-20122

Dr. Carlos Augusto Grabois Gadelha

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) – Ministério da Saúde.

Dr. Pedro Ribeiro Barbosa

Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI) – Fundação Oswaldo Cruz – Ministério da Saúde.

Dr. Antônio Ivo de Carvalho

Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – Fundação Oswaldo Cruz – Ministério da Saúde Coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fundação Oswaldo Cruz (em formação).

Tabela 09 – Participação do DAPS em Cargos Estratégicos. Fonte: Coordenação do DAPS. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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5. DAPS E SEUS MEMBROS NA MÍDIA – informes e reportagens 

Posse da Nova Presidente do Cofen em Brasília O Conselho Federal de Enfermagem realizou na última quarta-feira (25/04) a solenidade de posse da diretoria e do plenário para a Gestão 2012/2015. "Consolidar as conquistas e avançar" é o lema do novo pleno que tem como presidente a Enfermeira paranaense, Marcia Krempel, e como vice-presidente, o Enfermeiro cearense Osvaldo Albuquerque Sousa Filho. Durante a cerimônia, Marcia Krempel fez menção ao papel fundamental de Manoel Carlos Neri da Silva no resgate da credibilidade do Cofen e na reconstrução do Sistema Cofen/Conselhos Regionais, afirmando que a nova gestão sempre terá em sua figura um exemplo de liderança, honra e companheirismo.

Dra. Ana Luiza Stiebler Vieira (Coordenadora Adjunta da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil), Dra. Márcia Krempel (nova Presidente do Cofen), Dr. Manoel Carlos (já como ex-presidente do Cofen) e Dra. Maria Helena Machado (Coordenadora Geral da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil) durante o evento. A solenidade contou com a presença do Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves; dos Senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Paulo Davim (PV-RN); dos deputados federais Rubens Bueno (PPS-PR), Alex Canziani (PTB-PR), Rosane Ferreira (PV-PR), Carmen Zanotto (PPS-SC); da deputada estadual Enfermeira Rejane de Almeida (RJ); dentre outros. Também estiveram presentes Conselheiros e Presidentes de todos os Conselhos Regionais de Enfermagem e as Coordenadoras Nacionais da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, Dra. Maria Helena Machado e Dra. Ana Luiza Stiebler Vieira, ambas da FIOCRUZ.

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Dra. Ivone Evangelista Cabral (Presidente da ABEn Nacional) e Dra. Maria Goretti David Lopes (ex-presidente da ABEn) brindam com as Coordenadoras da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, Dras. Maria Helena Machado e Ana Luiza Stiebler Vieira. Postado há 27th April 2012 por Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil

Publicada em 24/09/2012

Nos dias 20 e 21 de setembro, reuniram-se, no Rio de Janeiro, mais de 60 coordenadores de programas de saúde pública e coletiva do país no Fórum de Coordenadores dos Cursos de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Abrasco. Organizado pela ENSP, o encontro traçou um panorama da relação entre a graduação e a pós-graduação na saúde coletiva, a criação da Rebrasco e os percalços da divulgação científica para a saúde coletiva. Em

relação a esse último tema, o pesquisador do IMS/Uerj Kenneth Camargo ressaltou a importância da iniciativa da ENSP com a adoção da Política de Acesso aberto e o Repositório de Produção Científica. Outro ponto discutido no encontro foi o processo avaliativo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o triênio 2010-2012. Na abertura do evento, o diretor da Escola, Antônio Ivo de Carvalho, disse que o Fórum contribui com o aperfeiçoamento da pós-graduação para a área, ajustando os padrões de excelência dos programas institucionais e ampliando o compromisso da produção cientifica voltada para o bem da sociedade. Segundo ele, a Escola vem debatendo, nos últimos anos, a reformulação de seus programas de pós-graduação, principalmente o de saúde pública, apoiada no processo de avaliação da Capes e nas considerações das propostas apresentadas pelos coordenadores do Fórum da Abrasco. O presidente da Abrasco, Luiz Augusto Facchini, destacou que, quando a associação foi criada, em 1979, existiam apenas cinco programas de pós-graduação na área da saúde coletiva; agora, em 2012, já são 68 programas. Segundo ele, todos esses programas buscam a excelência com o compromisso social do conhecimento, produzido com as melhores bases

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acadêmicas, para que os resultados sejam aplicados em prol da saúde da população brasileira e mundial.

Entrevistas com Miguel dos Santos de Oliveira Link: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/entrevista/index.php?id=21692&redirect=1

Há sete anos, o médico angolano Miguel dos Santos de Oliveira ingressava na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) para cursar o mestrado em Saúde Pública. O tempo passou, e, em 2010, Miguel concluiu o doutorado em Saúde Pública, tendo como orientadora em ambos os trabalhos a pesquisadora da Escola Elizabeth Artmann. No mestrado, Miguel estudou a gestão de profissionais médicos da província de Cabinda, e, no doutorado, a pesquisa se expandiu para as outras 18 províncias de Angola, resultando na tese O processo de descentralização do Serviço Nacional de Saúde de Angola. Fazendo uso de entrevistas, levantamento e comparação de dados em saúde do país, Miguel Oliveira conseguiu discutir uma proposta de regionalização dos Sistemas de Serviços de Saúde. Agora, o desafio para Angola é descentralizar e reconstruir seu próprio sistema de saúde, tendo como orientação os estudos realizados por Miguel ao longo de sete anos na ENSP. Em seu retorno para o país, Miguel passa a integrar a esfera nacional do Ministério da Saúde e continua sua colaboração com a Escola, co-orientando, ao lado de Elizabeth Artmann, dois alunos do mestrado em Saúde Pública ministrado pela ENSP em Angola. Em agosto, Miguel

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voltará ao Brasil para apresentar sua tese de doutorado no Centro de Estudos promovido pela Escola. Em entrevista ao Informe ENSP, Miguel fala da realidade de saúde de Angola e das análises feitas em sua pesquisa. Informe ENSP: Antes de abordar sua pesquisa, vamos falar de Angola. Qual é a população do país e como é sua divisão geográfica? Miguel Oliveira: Angola conta com 18 províncias, 163 municípios e 547 comunas. A população varia bastante conforme as fontes. É difícil precisar a população, porque Angola não tem censo demográfico nacional desde 1972. Então, as várias fontes apontam entre 16 milhões e 25 milhões. Para a tese, foi usada a fonte do Ministério da Saúde, que são 16 milhões de habitantes. No meu trabalho, visitei nove províncias, representando todas as quatro regiões geográficas do país. Como Angola esteve em guerra por muitos anos, algumas províncias não puderam ser visitadas por conta da dificuldade de transporte no momento do trabalho de campo. Informe ENSP: Qual foi o objetivo da sua tese de doutorado? Miguel Oliveira: Minha ideia foi analisar o Serviço Nacional de Saúde de Angola, que é um subsistema público de saúde. O Sistema de Saúde de Angola engloba não só o componente público, mas também o privado e todos os demais intervenientes no processo de saúde. Estudei o Serviço Nacional de Saúde de Angola, o qual está passando por um processo de descentralização desde 1999. Esta abrange toda a administração pública no quadro de uma reforma global dos seus três níveis. Informe ENSP: Quais são esses três níveis? Miguel Oliveira: A administração pública de Angola conta com o nível central, ou nacional, que equivale à esfera federal no Brasil. Temos também o nível provincial, semelhante à esfera estadual e ao nível municipal. Informe ENSP: De que maneira você realizou a análise do Serviço Nacional de Saúde de Angola? Miguel Oliveira: Levantei dados estatísticos da série histórica, entrevistei e cruzei pontos de vista de informantes dos três níveis, entre médicos, enfermeiros, gestores e políticos. Optamos também por trabalhar com grupos focais, dos quais participaram profissionais de saúde e gestores dos três escalões. O estudo abrange o período de 1999 até 2007, já que o processo de descentralização começou em 1999. A opção por parar em 2007 foi devido à facilidade de obtenção de dados. Os dados de 2008 não estavam disponíveis. Coincidentemente, foi nesse período que Angola adquiriu a paz, em 2002. Isso aconteceu depois de um período de guerra, que durou mais de trinta anos. Então, o trabalho abrange um período de três anos de guerra e cinco de paz, o que também permitiu a comparação de dados dessas duas fases. Ao mesmo tempo em que se iniciou o processo de descentralização no país, também estava em curso o processo de pacificação. Assim, nas conclusões, não foi fácil definir as mudanças próprias do processo de descentralização e aquelas resultantes do processo de pacificação.

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Podemos dizer que a pacificação contribuiu positivamente para o processo de descentralização no país. Informe ENSP: E como está essa descentralização atualmente? Miguel Oliveira: Angola ainda está no processo de desconcentração dos serviços. No caso do Serviço Nacional de Saúde, essa desconcentração chegou até os níveis provincial e municipal, trazendo com ela o crescimento da rede de serviços privados, sobretudo de farmácias com uma qualidade de serviços, em muitas dessas unidades, bastante questionada. É importante lembrar que, por razões de ordem histórica e de contexto político, Angola, depois de sua independência, envergou para um regime comunista, quando vários serviços foram nacionalizados. Entretanto, o estudo concluiu que várias mudanças ocorridas no Serviço Nacional da Saúde, com descentralização em curso, foram positivas. Dentre elas, o fato de o nível central ter mais disponibilidade para cuidar da regulamentação e da normatização em saúde. Se, no passado, a grande preocupação era a centralização da gestão de recursos financeiros, em 2006, as unidades sanitárias dos níveis provincial e municipal passaram a ter orçamentos próprios. Isso foi um ganho importante para o país. Com relação aos recursos humanos, no passado, os profissionais eram contratados para provimento de serviços. Hoje, temos concursos públicos, o que permite regular um pouco melhor o mercado. Outro ponto importante é que, atualmente, as pessoas podem optar onde trabalhar. Os gestores provinciais ou municipais passaram, assim, a desempenhar um papel importante no recrutamento de profissionais para sua província, município e região. Anteriormente, a contratação era precedida de encaminhamento. Informe ENSP: Como se dava esse encaminhamento profissional? Miguel Oliveira: O encaminhamento ocorria quando a pessoa terminava sua formação, se apresentava ao Ministério da Saúde e recebia a orientação da localidade onde iria trabalhar, com vontade ou sem vontade. Hoje não é mais dessa forma: os recém-formados podem procurar onde trabalhar, e os gestores também podem buscar esse profissional por meio de concurso público. Informe ENSP: De que forma são geridos os recursos para a saúde pública em Angola? Miguel Oliveira: Um aspecto fundamental nesse processo todo tem a ver com a alocação e gestão de recursos financeiros. Antes do início do processo de descentralização, o nível central geria todos os recursos; hoje já existe alguma desconcentração no nível provincial, sobretudo para os hospitais, que têm a possibilidade de cuidar de seus recursos. É sabido que quem gere seus recursos próprios tem muito mais possibilidades de tomar decisões e atender às várias preocupações da instituição ou da localidade. Infelizmente, esse processo ainda não atingiu o nível primário, como postos ou centros de saúde. Mas foi um avanço importante que vale destacar. Antes do processo, o responsável pela saúde na província ou município era um delegado provincial ou municipal. O delegado da saúde na província era uma espécie de representante do ministro. Hoje isso mudou. Tanto na província como no município, os responsáveis pela saúde são os diretores provinciais e chefes de repartições municipais, dependentes administrativamente do responsável local pela governança. Eles nomeiam os responsáveis

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pela saúde em suas localidades e atendem às necessidades da saúde da população. Ou seja, o governador e o administrador municipal têm muito mais possibilidades de intervir e contribuir positivamente nas decisões que são tomadas por serem os responsáveis pela saúde. Isso foi uma mudança fundamental em termos de administração e de responsabilidade de quem administra a saúde no nível local. Vale ressaltar que, em determinado momento da descentralização, a saúde no município foi incorporada numa seção de serviços sociais, que incluía esportes, assuntos sociais, cultura, entre outros setores. A partir de 2007, isso foi reorganizado com o surgimento da figura de chefe de repartição municipal da saúde. Pode-se dizer que, em função das fases percorridas, o processo atingiu a desconcentração. Ainda não se chegou à fase de eleições autárquicas, ou seja, quando se elege quem administra o município. O responsável pela administração do município ainda é nomeado pelo ministro da administração do território, sob proposta do governador da província. Portanto, verifica-se hoje, no Serviço Nacional de Saúde, uma desconcentração integrada. O caminho, de acordo com o resultado do estudo, é o aprofundamento da descentralização, que deve resultar na criação de regiões sanitárias, uma das vias para a racionalização dos escassos recursos, principalmente em Angola, que conta com várias dificuldades não só sociais, mas também econômicas. Informe ENSP: Além da dificuldade de acessibilidade, que outros problemas você enfrentou para realizar sua pesquisa? Miguel Oliveira: É necessário dizer que a maior dificuldade do trabalho foi o grande déficit de estatísticos confiáveis. Não há dados estatísticos publicados e confiáveis sobre o serviço de saúde de Angola, ou sobre a saúde em Angola. Isso nos motivou a optar pela triangulação de métodos, justamente para comparar informações e procurar dados mais consistentes para trabalhar. Alguns dados foram descartados porque não pareceram muito consistentes. A triangulação foi fundamental até para contribuir na validação e permitir a comparação de dados e diferentes visões dos mais diversos atores. Nesse sentido, o trabalho torna-se uma fonte de consulta de dados da saúde compilados e consolidados do período de 1999 a 2007. Informe ENSP: Fale mais desse processo de triangulação de métodos que você utilizou. Miguel Oliveira: O que se fez foi adaptar, na análise, a Tríade de Donabedian e o Triângulo de Governo de Matus. Carlos Matus trabalha o triângulo de governo constituído por projeto e capacidade de governo e governabilidade. Já a Tríade de Avedis Donabedian envolve a estrutura, o processo e o resultado. Procura-se ver o que, em termos de estrutura, existe em Angola e o que foi feito em termos de processo, e perceber as mudanças registradas, isto é, os resultados alcançados, particularmente os avanços e os recuos. Parece-nos que há ainda um grande esforço a ser feito, e isso é apresentado no trabalho em termos de estrutura e investimento no país, na redefinição do projeto de saúde, na capacidade do governo, seja em termos de formação não só médica, mas também de gestores e especialistas que não sejam apenas da área curativa. É necessário pensar também em profissionais que trabalham em promoção e prevenção da saúde, tudo isso para garantir a integralidade assistencial. Informe ENSP: O que você pretende fazer daqui para frente, uma vez que concluiu seu doutorado?

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Miguel Oliveira: Considerando que o processo continua, eu pretendo, a partir dessa pesquisa avaliativa feita, se obter financiamento, fazer o pós-doutorado para avaliar se Angola conseguiu, de fato, estabelecer esse novo projeto de descentralização do Serviço Nacional de Angola e quais resultados foram alcançados. Hoje, parece que a ideia que existe é aprofundar o processo de descentralização, tendo sido também apontado pelo estudo essa grande motivação não só dos gestores, mas sobretudo dos profissionais. Uma das grandes carências que existem no serviço de saúde é o grande déficit de leis regulamentos e normas. Então, o que o estudo propõe é que sejam redefinidos os caminhos e as bases desse processo, e, principalmente que se trabalhe de forma séria na normatização e na regulamentação do sistema, particularmente do Serviço Nacional da saúde. A descentralização em curso se enquadra no âmbito global. Assim, é necessário que se pense mais setorialmente. É importante que se estabeleça um cronograma e metas. É imperativo redefinir tudo no sentido de facilitar o processo avaliativo a ser feito daqui a algum tempo. As ações de cada uma das etapas do processo de descentralização devem ser mais bem definidas, contribuindo assim para a reconstrução segura e harmoniosa do sistema de saúde de Angola. Tudo isso exigirá um grande esforço, não só financeiro, mas de mobilização de todo tipo de recurso para que se trabalhe efetivamente numa ampla reforma do sistema de saúde. É importante clarificar aquilo que o próprio país pensa e quer fazer em relação ao seu sistema de saúde. Vale destacar, e deixar claro, que foi não estudado o sistema de saúde de Angola, mas, sim, o Serviço Nacional de Saúde, que é o seu subsistema público. Portanto, vários dos aspectos mencionados poderiam ser estudados num trabalho de pós-doutorado. Informe ENSP: Explique melhor como funciona o Serviço Nacional de Saúde. Como é o acesso da população a esse serviço? Miguel Oliveira: Teoricamente, pela legislação vigente, o Serviço Nacional de Saúde de Angola deve ser de acesso universal e gratuito para toda a população, independente da condição social e financeira. Entretanto, uma coisa é o que está previsto em termos de legislação, e outra é o que se consegue fazer. Verifica-se, hoje, o grande crescimento da rede privada, fazendo com que o sistema comece a ser segmentado, mais ou menos à semelhança daquilo que ocorre no Brasil e em outros países. Essa segmentação pode ser positiva, mas também traz uma série de inconvenientes. Uma delas pode ser a pouca atenção dos gestores ao subsistema público. Ou seja, com isso, o subsistema público pode ficar um tanto quanto esquecido. Informe ENSP: Quais os problemas de saúde hoje em Angola? Miguel Oliveira: O nosso grande problema está na estrutura como um todo. O estudo concluiu que, com a descentralização, a governabilidade pode aumentar nos níveis locais, uma vez que os atores passarão a ter mais poderes e maior controle sobre as situações do cotidiano dos serviços. A capacidade de governo é algo que deve ser fortalecido, porque, quanto mais ambicioso o projeto, mais capacidade você tem de ter. Então, concluímos, em função das debilidades existentes, que é necessário fortalecer como um todo o triangulo de governo em Angola, isto para a uma efetiva e adequada descentralização do Serviço Nacional de Saúde.

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Informe ENSP: Como você avalia a situação epidemiológica de Angola? Miguel Oliveira: Eu disse que a grande questão da pesquisa foi definir quais dados utilizar. De todo modo, segundo as várias fontes internacionais e nacionais, Angola ainda tem taxas elevadíssimas de mortalidade e morbidade, sobretudo por doenças endêmicas como a malária, a tuberculose, entre outras. Os indicadores de saúde não mudaram de forma significativa nos últimos anos. Ainda sofremos com altas taxas de mortalidade materna e infantil, além de mortalidades específicas. São taxas elevadíssimas que colocam Angola, em termos de IDH, abaixo da 145ª posição. Link: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/30868

“Ciência e Tecnologia é a grande questão da saúde no século 21”, diz Carlos Gadelha Por: ISAGS Em: 22/10/2013 às 17:57:36

O Secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde do Brasil, Dr. Carlos Augusto Grabois Gadelha, nesta quinta (17) em conferência realizada pelo ISAGS, afirmou que o desafio da Ciência e Tecnologia é “a grande questão do século 21 e que é preciso "discutir a base que uma saúde universal requer". Segundo Gadelha, a base produtiva gera retorno, renda e emprego, criando uma articulação virtuosa com a dimensão social.

A conferência Inovação, Acesso e Desenvolvimento: perspectiva teórica e política do complexo econômico-industrial da saúde, que durou cerca de duas horas, teve transmissão online e em tempo real e contou com tradução simultânea para inglês e espanhol. Aproximadamente 300 pessoas de vários países, sobretudo da América do Sul, acompanharam o evento ao vivo e puderam enviar perguntas a Carlos Gadelha na segunda parte da conferência. A íntegra da conferência será disponibilizada dentro de alguns dias nos três idiomas no site do ISAGS. Gadelha iniciou a palestra, que contou ainda com a presença de convidados de diversos países da região, afirmando que o seu objetivo é aprofundar a articulação entre acesso a sistemas de saúde e a inovação tecnológica, pois “não há desenvolvimento fazendo-se mais do mesmo”. Segundo Gadelha, o tema não é novo e remete aos teóricos do desenvolvimento como Celso Furtado e Raúl Prebisch, que já apontavam a importância da inovação nesse sentido. O tema, no entanto, adquire relevância ainda maior na atualidade, e “cada vez mais é preciso haver alta tecnologia para o [desenvolvimento] de sistemas universais de saúde”. Para o secretário, não há saúde como cidadania se não existe uma base produtiva que leve ao acesso à saúde: "As ordens social e econômica são dois lados da mesma moeda. Não é possível avançar na ordem social se não houver avanço na ordem econômica”. O caminho, disse, é “associar políticas de financiamento, propriedade intelectual e avanço tecnológico para gerar inovação, desenvolvimento e acesso.” Gadelha afirmou também ser politicamente necessário que a nossa região desenvolva medicamentos (...) para casar o sistema nacional de saúde com o sistema de inovação. Para ele,

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a questão do acesso universal continua sendo a agenda regional e a pesquisa e a inovação são a base para chegar lá: “Vamos começar a pensar mais em 400 milhoes de pessoas, é possível estabelecer um arranjo institucional que garanta a segurança sanitária (...) e politicas regionais que respeitem os nichos e especificações de cada país”, completou o economista. Carlos Gadelha foi um dos responsáveis pelo processo de idealização e implementação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) no Brasil, ao lado do Diretor-Executivo do ISAGS, José Gomes Temporão. O conceito propõe a articulação do conjunto de atividades de produção e de serviços relacionadas à saúde com as dimensões da economia, indústria farmacêutica, indústria de equipamentos e materiais de saúde; sistema produtivo da saúde e serviços em saúde. Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Gadelha é Coordenador-Geral do Mestrado Profissional em Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP-Fiocruz) e exerceu a Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz de 2007 a 2010. 22/04/2010 Representante da Fiocruz África recebe Comenda da Ordem do Rio Branco A representante da Fiocruz na África, Célia Maria de Almeida, recebeu a Comenda da Ordem doRio Branco, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, na última terça-feira (20/4). Emocionada, Célia Maria diz que a medalha é um reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido pelaFiocruz naquele país. O mérito, instituído pelo Decreto 51.697/1963, condecora pessoas,instituições ou militares que são tidas como merecedoras do reconhecimento do governo brasileiro, incentivando a prática de ações e feitos dignos de menção honrosa e serve tambémpara distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas. Graduada em medicina pela UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp) e doutora em saúde pública pela Escola Nacional de SaúdePública (Ensp/Fiocruz), Célia Maria de Almeida recebeu os cumprimentos do presidente LuizInácio Lula da Silva, do vice-presidente, José Alencar, do ministro de Relações Exteriores, CelsoAmorim, dentre outras autoridades.

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Celia Almeida, ao receber a Comenda Ordem do Rio Branco, em Brasília De acordo com Célia Almeida, dentre as ações propostas pela Fiocruz para a África está a implementação de uma fábrica de medicamentos em Maputo, capital de Moçambique. “A transferência de tecnologia para a África é termo de cooperação entre os países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) estabelecida pelo presidente Lula”, relata Célia. A Fiocruz África acompanha os programas de cooperação em saúde como cursos de pós-graduação, capacitação em serviços, ensino à distancia, dentre outros desenvolvidos pelas unidades da Fiocruz no Brasil para os países africanos em parceria com o Ministério da Saúde da República de Moçambique. Célia relata estar otimista para a implementação do mestrado em saúde global e diplomacia da saúde que será realizado em Brasília no próximo semestre. “Sou coordenadora do curso e capacitar profissionais em saúde sobre políticas nacional e internacional facilitará a interação de conhecimentos”, relata Célia. No total foram oferecidos 282 méritos entre todas as categorias: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial, Cavaleiro, Medalha Insígina e Póstumo. Publicado em 22/4/2010.

Câncer de mama: estudo analisa sobrevida de pacientes

Publicada em 27/03/2013

A pesquisadora Cláudia Brito apresentou, na terça-feira (26/3), em sessão científica do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, estudo a respeito do tratamento do câncer de mama. Mais especificamente, a pesquisa, fruto de sua tese de doutorado, abordou a identificação das variáveis que contribuem para a interrupção do tratamento de hormonioterapia

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para o câncer de mama e a avaliação do seu efeito na sobrevida da doença. Os resultados apontaram uma frequência acumulada da adesão de 76,3% e a persistência geral de 79%, ao primeiro ano, e 31%, aos cinco anos de tratamento. A sobrevida por câncer de mama foi afetada por vários fatores sociodemográficos e assistenciais, bem como pela baixa adesão ao tratamento hormonal, após ajuste por fatores clínicos e sociodemográficos relevantes. O câncer de mama, que é o de maior incidência entre as brasileiras, também é a primeira causa de morte, por conta dessa doença, entre as mulheres do País (12.852 óbitos em 2010). Em 2013, estima-se o diagnóstico de 52.680 mulheres com a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os fatores de risco mais importantes são história familiar e fatores hormonais. Essa doença é a que mais ameaça a população feminina, principalmente após os 35 anos, quando sua incidência cresce rápida e progressivamente, associando-se a efeitos psicológicos, que afetam a percepção de sexualidade e a própria imagem pessoal. Intitulada Adesão e persistência à terapia endócrina para o câncer de mama, fatores preditores e resultados relacionados, a tese é um estudo longitudinal retrospectivo, com abordagem quantitativa, a partir de dados secundários. A análise foi realizada a partir de um conjunto de informações de 5.861 mulheres com câncer de mama dispostas em diferentes bancos de dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Cláudia, foram favoráveis a aderir ao tratamento hormonal e persistir nele as mulheres mais idosas, com ensino médio completo ou nível superior, com companheiro, não alcoolistas, com estadiamento curável (I e II), submetidas à cirurgia, não tratadas com quimioterapia, que tiveram consultas de mastologia e com oncologista clínico, com consulta de psicoterapia e de apoio terapêutico multiprofissional. “A sobrevida geral das mulheres tratadas com hormonioterapia para o câncer de mama no Inca foi de 94% em um ano e 71% em cinco anos de tratamento. A adesão e vários fatores clínicos, sociodemográficos e assistenciais mostraram-se associados à sobrevida por câncer de mama”, disse a pesquisadora.

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A tese conclui que ainda é elevado o número de diagnósticos de câncer de mama avançado, apesar da existência de um programa de rastreamento da doença. A pesquisadora ressaltou que “os resultados relativos ao diagnóstico precoce da doença mostram que ele não somente redunda em melhor sobrevida, mas também na própria condição de enfrentamento da doença pela paciente”. Cerca de um quarto das mulheres com câncer de mama não adere e 69% não persistem ao término de cinco anos do tratamento hormonal. Isso aumenta o risco de uma resposta clínica inadequada nesse subgrupo de mulheres, além de apresentar os fatores associados à descontinuidade em contexto brasileiro. Mudanças no cuidado podem aumentar os índices de adesão e persistência e, consequentemente, diminuir o risco de piores resultados e contribuir para a diminuição de gastos desnecessários no SUS”, finalizou.

Seminário debate papel da humanização do cuidado

Publicada em 22/08/2013

Como parte da programação do XIII Seminário Integralidade – A construção social da demanda por cuidado, foi debatido, em mesa-redonda, no dia 15 de agosto, o tema Gestão Democrática e Humanização do Cuidado. A atividade foi coordenada pelo professor Julio Strubing Müller Neto do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da UFMT, com a participação de Gustavo de Oliveira Nunes, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, Elizabeth Arthmann pesquisadora da ENSP/Fiocruz, Aluisio Gomes da Silva Jr., da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Selma Lock, da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. A discussão foi iniciada pelo doutor em saúde coletiva Gustavo de Oliveira Nunes, que

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trabalha na SAS do Ministério da Saúde e tem estudos com ênfase em Gestão da Atenção Primária à Saúde, Gestão do Cuidado em Saúde, Gestão de Processos de Trabalho em Saúde, Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde, Regionalização e Gestão de Redes de Atenção no SUS e Apoio Institucional em Saúde. Ele defendeu a construção diária de sentido e proximidade de democracia e humanização nos diferentes setores do SUS para que sejam difundidos “princípios, diretrizes e dispositivos de participação social nesses espaços de saúde, em que gestores e usuários vivenciem a produção de cuidados, autonomia e humanização”. O expositor apresentou o tema em debate sob as perspectivas de coletividade, visibilidade do indivíduo, vivência e participação dos diferentes grupos sociais para além dos mecanismos institucionalizados, a fim de que se estabeleça na saúde “eixos de atenção a populações vulneráveis”. Ele, ainda, delineou como desafios para práticas de humanização no SUS a inclusão dos diferentes modos de vida e a mediação do interesse político e público. Propôs como meios para superá-los a concretude das práticas de cuidados e assistenciais, assim como a constituição de espaços de análise, discussão e sua composição. Segundo Gustavo Nunes, o questionamento da visibilidade sobre para quem e para que serve o serviço público de saúde é “uma questão crucial na construção do SUS”. Elizabeth Artmann, doutora em saúde coletiva e pesquisadora da ENSP/Fiocruz, expôs a democratização e humanização no SUS, tendo como referência os níveis micro e macro de políticas de humanização, articulados em formas de respostas práticas que garantam acesso à atenção básica. Para a palestrante, hoje, os sistemas únicos enfrentam “entre outros fatores, um contexto de desemprego e aumento da expectativa de vida”, o que traz novos desafios e novas complexidades. Assim, explica, é de grande importância que o assunto seja tematizado e discutido.

No seu entendimento, deve-se tratar a saúde como direito que, a priori, numa democracia, é de todos, “para que haja a redução da desigualdade e promoção da equidade de condições sociais”. Segundo Elizabeth, é um desafio para o sistema público a viabilidade operacional dos princípios e diretrizes do SUS. Essa viabilidade seria feita por meio do acesso, regionalização, gestão pública por resultados, planejamento de

participação, cultura de avaliação, incorporação de demandas e respostas da população. “Assim, haverá um trabalho integrado e humanizado, no qual o paciente conhece a importância de entender uma bula e poderá aceitar ou não o tratamento”, explicou. Segundo a palestrante, uma atividade baseada em equipes interdisciplinares e ações comunicativas pode trazer resultados para que o sistema atual seja melhorado.

O doutor em saúde pública Aluisio Gomes da Silva Jr., da Universidade Federal Fluminense, expôs a visão macropolítica da saúde (direito e busca pelo cuidado versus saúde como mercadoria) e a visão micropolítica (materialização do modelo dos processos de trabalho no cotidiano). O expositor tratou do momento atual enfrentado pela saúde pública, no qual se encara um cenário de longevidade da população, crescimento de condições crônicas e

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necessidades especiais. “Esse grupo, que cada vez mais cresce e deixa de ser minoria, demanda cada vez mais atenção”, explica. Aluisio Jr. defendeu a luta pela integralidade e humanização por meio do trabalho em equipe, com redes sociais de apoio integrado, vínculos e corresponsabilizações, planejamento e priorização da saúde, acolhimento e ampliação de clínicas, redes articuladas, tecnologias adequadas e avaliação e controle feitos pela sociedade. A última expositora, Selma Lock, da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, apresentou sua tese de doutorado realizada com unidades de saúde de todo o Brasil. A pesquisadora detectou, por meio de seu trabalho, aspectos da realidade da rotina e prioridades institucionais de gestores de unidades públicas de saúde, o trabalho gerencial dessas unidades, os relacionamentos interpessoais que envolvem as redes públicas, as tensões do cargo gerencial, tendo como questionamento os modelos de gestão participativa nesses sistemas. Detectou, assim, que a maioria das unidades apresentou uma rotina de trabalho intensa e fragmentada, com baixos níveis de autonomia e possibilidade de planejamentos diários. A discussão foi encerrada pelo mediador Julio Müller, que destacou a pertinência e complementaridade dos conceitos e eixos temáticos abordados pelos palestrantes. A ocasião foi marcada também com a homenagem à doutora em saúde coletiva e professora do ISC da UFMT, Maria Angélica dos Santos Spinelli, pelos trabalhos realizados. Ela atua principalmente nas áreas de políticas sociais e de saúde, com ênfase na atenção básica.

ENSP forma primeira turma de Mestrado em Angola

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Publicada em 08/05/2012

O primeiro Mestrado em Saúde Pública de Angola terá seu evento de formatura na próxima sexta-feira, dia 11 de maio, naquele país, com 15 egressos. Nessa ocasião também acontecerá o I Seminário Brasil-Angola de Saúde Pública, onde serão apresentados os resultados das dissertações dos recém-mestres. Na oportunidade, o pesquisador do Departamento de Endemias Samuel Pessoa Paulo Sabroza apresentará a palestra Saúde pública em Angola. A vice-diretora de Pós-Graduação, Maria Helena Mendonça, e a coordenadora do Mestrado, Elizabeth Artmann, também estarão presentes, bem como representantes da Assessoria Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores e José Luiz Telles, do escritório da Fiocruz na África. Elizabeth Artmann disse que os temas das dissertações são todos relevantes para a saúde pública e para o sistema de saúde de Angola e que essa iniciativa é muito importante para a formação de quadros estratégicos. "As pesquisas realizadas pelos alunos serviram para o conhecimento da realidade de saúde deles, pois, por exemplo, os dados existentes eram da Organização Mundial de Saúde; agora, os novos dados vão contribuir para a construção de respostas adequadas às suas demandas", informou. Esses profissionais, disse Artmann, já foram convidados a atuar como docentes em Saúde Pública nas universidades locais, atuam no Ministério da Saúde e governos provinciais em sua maioria e têm todas as condições para participar de grupos de pesquisas, ou mesmo na divulgação de conhecimentos, na área de gestão ou de assistência, visando à reconstrução do sistema de saúde. Artmann destacou o pioneirismo da primeira experiência internacional da ENSP/Fiocruz com a realização do mestrado em Angola, que trouxe à Capes a necessidade de regulamentação de ações como essas. Os resumos das 15 dissertações defendidas pelos alunos foram consolidados num livreto a ser apresentado durante o Seminário, que conta, ainda, com um texto de Antônio Ivo de Carvalho e de Paulo Buss.

Títulos das dissertações

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Reforma Psiquiátrica: Reflexão sobre a implementação de política e serviços de saúde mental em Angola que favoreçam a prática do cuidado humanizado – António de Oliveira Sabalo O financiamento do Serviço Nacional de Saúde de Angola – Carlos Alberto Masseca Acidentes de trabalho atendidos no Centro Médico da Empresa Nacional de Seguros e Resseguros de Angola, Luanda/Angola em 2009 – Edmundo Silvestre de Almeida Percepções dos profissionais de saúde de Angola sobre a violência contra a mulher na relação conjugal – Edna de Fátima Gonçalves Alves do Nascimento Estudo exploratório sobre satisfação do usuário de consultas externas do Hospital Josina Machel em Luanda/Angola – Emílio Domingos Chíndia Conhecimento de fatores de risco e de profilaxia na transmissão da brucelose humana nos profissionais da pecuária na província do Namibe/Angola – 2009 – Franco Cazembe Mufinda Análise do projeto de reforço dos serviços de saúde materno-infantil na melhoria da qualidade dos serviços da rede de Atenção Primária na província de Luanda/Angola – Hirondina Esperança de Armando Cucubica. A formação de auxiliares e técnicos de enfermagem nos períodos colonial e pós-Independência: um estudo dos egressos da Escola Técnica Profissional de Saúde de Luanda/Angola – José Tiago Análise dos óbitos neonatais e natimortos ocorridos no Hospital do Kilamba Kiaxi em Luanda/Angola em 2008 – Judith Arminda Venâncio Formando enfermeiros em Angola: análise e reforma – Leopoldina da Silva Araújo Mandriz Démarcheestratégica em dois hospitais da região norte de Angola – Mansitambi João Luz (MS/Angola) Avaliação da implementação dos componentes de prevenção individual da malária em Angola, caso da província de Malanje – Mayala Baku António Perfil dos casos notificados de tuberculose em Luanda de 2003-2008 – Paulo Luvualo Avaliação do Programa de Prevenção da Transmissão Vertical do VIH em Luanda/Angola – Regina Muquila António Assistência farmacêutica na Atenção Primária de Saúde no município de Cazenga/Angola – Tando Fulevo

Experiências Brasileira e Francesa em Hospitais em Debate

Publicada em 20/05/2013

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No último dia (17/5) do I Colóquio Franco-Brasileiro de Política Hospitalar, uma cooperação técnica entre a ENSP e a Escola de Altos Estudos em Saúde Pública da França (EHESP), ocorreram três mesas de apresentação e debate. Especialistas brasileiros e franceses trouxeram experiências importantes e desafios para a área hospitalar. Em pauta, temas como mudanças organizacionais em centros hospitalares de alta complexidade; como deve ser um hospital do futuro; e a construção de hospitais eficientes.

Na parte da manhã, a primeira mesa teve como tema Os processos de mudança organizacional em centros hospitalares de alta complexidade. O ortopedista do Instituto de Traumatologia e

Ortopedia (Into/Ministério da Saúde), Tito Henrique de Noronha Rocha, apresentou a experiência desse hospital, que tinha 20.860 pessoas à espera

de uma cirurgia em 2005. A nova sede, inaugurada em 2011, tem aproximadamente 70 mil metros quadrados de área, e a anterior contava apenas com 14 mil. Houve acréscimo de mais de 177 leitos, além do aumento de salas cirúrgicas e consultórios. Tito destacou que a transferência de pacientes, inclusive de Unidade de Terapia Intensiva, foi realizada sem nenhuma intercorrência, além do início das atividades na nova sede ocorrerem sem eventos adversos. Para projeção da nova sede, foi contratada a consultoria especializada da Coppead (UFRJ) para definição da estratégia do novo Into, além de outras consultorias para mapeamento estratégico e reengenharia de processos operacionais. Também foi implementado um grupo de transição, composto de lideranças estratégicas, responsável pela operacionalização da mudança, e um grupo de Gestão de Crise para solução rápida de eventuais problemas na nova sede.

Acreditado internacionalmente pela JCI/Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e integrante da Rede Sentinela e da Rede de Hospitais Sustentáveis, o Into inaugurou, ao longo de 2011, ambulatório, reabilitação, centro cirúrgico. Ao longo desse processo, explicou Tito, as duas sedes operaram paralelamente por dois meses, e o atendimento

não foi interrompido durante a mudança. A experiência do Centro Hospitalar Universitário (CHU) da Ilha de Nantes, França, foi apresentada por Christiane Coudrier e Gilles Potel, ambos do CHU. Composto de sete hospitais, localizados em Nantes e arredores, o centro hospitalar era caracterizado por uma dispersão geográfica das atividades como hospital, escola e laboratórios de pesquisa, e três grandes hospitais saturados, além de forte concorrência privada. “O CHU dificilmente podia desenvolver atividades atraentes e bem pagas. Seus edifícios são obsoletos, de manutenção cara, porque foram projetados como hospitais no período de 1960 a 1980”, disse Christiane. O novo Plano Diretor que previu a reestruturação do espaço teve como objetivos acompanhar um projeto médico inovador com a consolidação dos serviços em cinco unidades de saúde

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clínica; promover ligações entre o grupo de atendimento e cuidado ao paciente, ensino e pesquisa; procurar um local coerente com a intensidade das relações entre os polos de emergência, já que são 100 mil entradas de emergência anuais; usar plataformas técnicas; atentar para o fluxo de pacientes especializados com atendimento programático e marcado; reforçar a atração para o CHU em termos ambulatorial; ofertar serviços urbanos como hotéis, entre outros; e ainda melhorar o desempenho econômico do Centro Hospitalar. Segundo Christiane, foram dez anos de estudo de cenários e viabilidade de investimento, custo e questões operacionais, e dois anos para validação do projeto, atividades, localização, dimensão e custo. Os princípios que conduziram o projeto foram: abrir o hospital à cidade e ao território, integrar assistência, ensino e pesquisa, inovar a relação entre pacientes e organizações, projetar um edifício modular visando à organização eficiente que antecipe o futuro, prever um projeto eco-responsável, e equilibrar a oferta de cuidados público-privadas de Nantes.

A mesa também teve a presença do professor da Universidade de Campinas, Gastão Wagner, que falou sobre os desafios da mudança nos hospitais públicos brasileiros. Para ele, a base da mudança está no sujeito. “O hospital público não é negócio, sua gestão é mais complicada e precisa ser pensada em rede, aliada à política nacional do

Sistema Único de Saúde”, completou. A profissionalização da gestão A segunda mesa, A profissionalização da gestão e a formação dos dirigentes como estratégia fundamental no processo de mudança organizacional, trouxe o diretor-geral da Federação Internacional de Hospitais (FIH), Eric Roondenbeke. Segundo ele, os objetivos da FIH são profissionalizar a gestão dos serviços de saúde; aumentar as competências de gestão e de direção dos serviços de saúde e apoiar os quadros existentes e tentar melhorá-los; desenvolver um quadro internacional de identificação das competências universais de gestão e liderança; utilizar esse quadro para reforçar a formação, emprego e promoção dos gestores que trabalham na área da saúde; incentivar os formuladores de políticas de saúde para desenvolver uma verdadeira carreira na gestão da saúde; e promover o papel das associações de gestores de saúde. A formação dos dirigentes hospitalares do SUS foi a questão debatida pelos pesquisadores da ENSP, Creuza da Silva Azevedo e Walter Mendes. De acordo com Creuza, não há desenvolvimento democrático sem administração profissional. Ela trouxe conceitos importantes para discussão do tema. “No Brasil, ‘mérito’ esteve identificado a um período autoritário, já a profissionalização é mais recente”, explicou. Em relação à gestão pública e autonomia, Creuza introduziu o conceito da discricionariedade, que é o aumento da capacidade de decisão. “Novos

arranjos institucionais devem garantir autonomia. Fatores como a regulação e

responsabilização devem ter ênfase no

planejamento”, acrescentou. Para obtenção de uma

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massa crítica de dirigentes, é preciso adotar programas de desenvolvimento diretivo combinando recrutamento, remuneração, carreira e formação. Ela disse que a função diretiva é um lugar de interface entre gestão do espaço político, gestão estratégica e gestão operacional. Ela citou a experiência exitosa da ENSP, que oferece formação para gestores. São cursos de aperfeiçoamento em Gestão em Saúde a distância; aperfeiçoamento em Gestão Hospitalar; especialização em Gestão Hospitalar; e pós-graduação em Saúde Coletiva – mestrado e doutorado.

Conforme informou Walter, o SUS abarca 5.183 hospitais, e 139 deles são unidades com mais de 300 leitos. “O desafio atual é definir um modelo hospitalar público brasileiro”. Ele disse que, em 2008, o curso para formação de gestores teve duas edições, cada uma com 7.500 alunos. Para gestão do curso, foi organizada a Rede de Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública, e 265 tutores atendiam aos

alunos vindos de 27 instituições líderes. Roland Ollivier, da EHESP da França, expôs dados sobre uma pesquisa realizada em 2011 com líderes e gestores de hospitais. Segundo ele, as habilidades para formação desses profissionais devem considerar a amplitude da mudança da área geográfica do hospital, os ciclos de transformação nas organizações cada vez mais curtos, a eficiência da investigação em curso e o aumento da responsabilidade social. Roland citou três grandes competências a serem desenvolvidas, ou seja, gerenciar e controlar a conduta de mudança, garantir a mobilização dos atores e organizar a cooperação entre os atores. Outra percepção importante da pesquisa é que 75% dos entrevistados consideraram como atitudes e valores primordiais dos dirigentes de hospitais a capacidade de lidar com a equipe. O diretor de Ensino da EHESP, Phillipe Marin, descreveu os princípios da Escola, cujo recrutamento se dá por concurso com quatro provas escritas e três provas orais. A relação candidato-vaga externo é de cerca de 500 candidatos para cerca de 35 vagas, e interno de cerca de 300 candidatos para 20 vagas. A formação desses profissionais tem três dimensões na formação: cultural, humana e profissional. São três métodos de implantação de formação: dimensão acadêmica e profissional, aprendizagem e desenvolvimento da lógica de habilidades gerenciais individuais, e papel de tutoria e treinamento. A perspectiva é fortalecer a formação conjunta com outras partes interessadas nas decisões em instituições entre presidentes de polos líderes, diretores e gerentes seniores de atendimento. O Hospital do Futuro A última mesa do evento, na parte da tarde, intitulada O Hospital do Futuro, iniciou com o diretor-geral da Federação Internacional de Hospitais, Eric de Roodenbeke, que, dessa vez, falou sobre a construção de hospitais eficientes.

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Ele apresentou 12 fatores-chave a respeito da situação de saúde dos países que pesquisou. São eles: aumento do

envelhecimento da população, melhorias de condições de vida e de habitação, futuro aumento do número de migrantes de diferentes culturas, hospitais mais

abertos à vida social da cidade, preocupações ambientais e aumento dos custos dos serviços de utilidade pública, mudanças de tecnologia da informação remodelando as organizações de saúde, medidas de segurança do paciente, aumento da capacidade hospitalar prevendo desastres naturais, cuidado centrado no paciente, prever volume mínimo de qualidade e custos e acesso igualitário ao cuidado, carência de profissionais de saúde, estar pronto à necessidade de mudança, e, finalmente, gestores de hospitais devem melhorar a expressão de necessidades baseadas em evidências e priorizar os fatores que afetam a prestação de cuidados. O projeto arquitetônico do Complexo dos Institutos Nacionais de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e de Infectologia (CIN) da Fiocruz foi exposto pelo assessor da presidência e coordenador técnico do projeto. Leonardo Lacerda explicou que essa ideia surgiu da necessidade de adequar a estrutura dos institutos, não havendo condições de manter onde estavam cada uma das unidades.

Leonardo projetou mapas do projeto e apontou os impactos ambiental, viário e de vizinhança. Serão ocupados 38 mil metros quadrados da área (35% do terreno), localizado em São Cristóvão, RJ. Serão necessários desapropriações, alargamento de via e remanejamento de animais. “O projeto arquitetônico vai adaptar-se à topografia do lugar”, esclareceu.

Além disso, várias intervenções urbanas vão ocorrer na região por causa dos eventos das Olimpíadas e Copas das Confederações e do Mundo. Estão previstas estratégias de eficiência energética e sustentabilidade. O prédio contemplará áreas de assistência, pesquisa, ensino, gestão, alojamento, creche, almoxarifado, estacionamento e central de utilidades. O custo do projeto está previsto para cerca de R$140 milhões. Em fase de projetos de infraestrutura, licitações e aprovações de órgãos públicos, as obras devem ser iniciadas em meados de 2014. Ao fim do evento, formou-se uma mesa de perspectivas de cooperação 2013-2014 com representantes do Ministério da Saúde do Brasil, ENSP, instituições francesas, Embaixada e Consulado da França no Brasil. De acordo com a declaração de intenções entre Ministérios da França e do Brasil, será assinado um acordo prevendo vários temas de cooperação na área de saúde.

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Política, Planejamento e Gestão em Saúde é tema da primeira mesa de debates

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A primeira mesa-redonda dosegundo dia do Congresso Salvador2010 teve como tema “Política,Planejamento e Gestão”,coordenada por Juan Yazle Rocha(FMRB/USP), contou com aparticipação dos expositores GastãoWagner (Unicamp), Francisco JavierUribe Rivera (ENSP/Fiocruz) eJairnilson Paim (UFBa). Antes docomeço das exposições opresidente da ABRASCO, LuizFacchini, fez uma homenagem a

Gastão destacando a trajetória do pesquisador como gestor público e figura de destaque naSaúde Coletiva brasileira. Gastão Wagner começou a fala afirmando que o planejamento e a gestão eram umacontinuidade da política. O pesquisador fez uma crítica aos métodos utilizados na avaliação daprodução científica "Muitos artigos publicados traduzem quantidade de produtividade, nãonecessariamente qualidade. Mas é assim que as instituições vêm sendo avaliadas. Quanto maisse produz, mais dinheiro e bolsas são oferecidos. A saúde pública deve remar contra a maré domercado”, exortou. Em seguida, lembrando que o Sistema Único de Saúde é a encarnaçãoinstitucional e estrutural da reforma sanitária, o pesquisador afirmou que vivemos uma épocaparadoxal. “Nunca o SUS foi tão grande e nunca esteve tão ameaçado por uma desconstruçãosutil da nossa política. É um momento que exige muito a nossa reflexão. Precisamos de umnovo modelo público”, enfatizou. Para ele, esta afirmação é reforçada pela desconstrução dapolítica brasileira e a reintrodução da estratégia mercadológica no país. Francisco Javier Uribe destacou três pontos em relação ao que chamou de gestão comunicativa:a argumentação; a coordenação dos serviços de saúde; e a comunicação médico-paciente. Parao Uribe, o componente dialético é essencial dentro do processo de planejamento. Acoordenação de serviços de saúde, segundo ele, pode ser explorada através da teoria dasconversações para ação. "Isso pode ensejar um quadro das redes de conversações que seestabelecem entre os atores de um sistema e das formas de compromisso geradas comotentativas de lidar com problemas e rompimentos". Por fim, ao se referir à comunicaçãomédico-paciente, afirmou se tratar de um campo em que podem ser encontrados elementos deretórica, dialética e lógica da teoria da argumentação. "Ela suscita a possibilidade de umaaplicação normativa do processo de análise e de produção de argumentos que se verificam emdiferentes formas de comunicação", concluiu. Para Jairnilson Paim, um dos desafios para os pesquisadores é, por um lado, lidar com ocompromisso de gerar conhecimento que possam ser aplicados, e por outro enfrentar ascrenças já consolidadas, que dentro dos serviços de saúde têm uma força muito grande. Paimafirmou que não há ciência isenta de valores, mas que é preciso aproximá-la da realidade, “fazerpesquisa sobre política e gestão, mas chegando nas práticas de saúde”, explicou. Para ele énecessário fazer um esforço muito grande em buscar a objetividade nos temas de pesquisa.Para o pesquisador é necessário que seja feito um esforço deliberado na procura pelaobjetividade e os efeitos possíveis e desejados nas pesquisas, mas sem abrir mão da crítica e daneutralidade da ciência.

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Confira o áudio da mesa clicando nos links a seguir: parte 1, parte 2 e parte 3.

Da Saúde Internacional à Saúde Global POR SAÚDE GLOBAL 25/04/2013 ENSP-FIOCRUZ - Isabela Schincariol

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A saúde global, como hoje é conhecida, passou por diferentes fases até chegar à construção de um campo político e científico na atualidade. Da saúde internacional proveniente de diferentes organismos e agências até políticas específicas da área, muitos anos se passaram. Esse panorama histórico foi traçado em um estudo realizado na ENSP, com base nas políticas de formação profissional em saúde, pelo pesquisador Gustavo Corrêa Matta, do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP). Segundo ele, a transição do conceito foi provocada

por novos posicionamentos derivados das relações entre globalização e saúde. Uma leitura hegemônica se faz dos organismos e agências internacionais, alerta Matta. De acordo com o pesquisador, subentende-se que eles atuem em blocos numa perspectiva de linearidade. No entanto, apesar de ela também existir, não é nessa perspectiva que trabalham. “Quando analisamos, por exemplo, a atuação do Banco Mundial ou da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesse cenário político internacional, percebemos que eles têm influências, objetivos, formas de captação de recursos diferentes e muitas outras peculiaridades”, afirmou. O estudo de Matta iniciou-se com um projeto aprovado, em 2009, pelo edital do Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde (Papes V), da Fiocruz. Inicialmente, o objetivo era investigar as políticas de formação profissional em saúde propostas pelas agências internacionais, mais especificamente a OMS como estudo de caso. Entretanto, a partir da publicação do Relatório Mundial da Saúde de 2008 sobre a atenção primária em saúde, a pesquisa ampliou o escopo investigando as políticas de formação de trabalhadores para esse nível de atenção. As análises feitas foram norteadas pela perspectiva histórica e retórica de documentos e se desdobraram em oficinas, disciplinas, apresentações em congressos, artigos, capítulos, entre outros. O pesquisador afirma que a categoria trabalho é fundamental para entender a circulação, formação dos trabalhadores e sua função social econômica e política nos sistemas nacionais de saúde e em perspectiva internacional. Para ele, dois grandes marcos foram fundamentais para a análise: o relatório de 2006 da OMS sobre recursos humanos nos sistemas de saúde e o relatório mundial da saúde Cuidados de saúde primários: agora mais que nunca, também dessa entidade, publicado em 2008. Segundo Matta, neste documento identificou-se a atenção primária em saúde (APS) como tema central na agenda da saúde global.

Entre as justificativas da análise, estão o incremento da produção sobre saúde global, o aumento e incentivo de cooperações internacionais, em especial do governo brasileiro, a publicação do relatório da OMS de 2008 e a grande quantidade de trabalhadores da área da saúde relacionados com a comunidade, como agentes de saúde e cuidadores. No fim da década de 1980 e início dos anos 1990, explica Matta, houve aumento de uma produção nomeada como saúde global. “Foi impressionante como a indexação de artigos começou a migrar da área chamada saúde internacional para saúde global. A partir de então,

começamos a perceber uma mudança para a constituição de um novo campo, uma nova arena de disputa no campo das políticas.” Por meio da pesquisa, traçou-se um panorama histórico das mudanças e situaram-se as agências e organismos internacionais no campo da saúde internacional. Nessa perspectiva histórica, foi possível perceber a passagem do foco da política internacional, saindo da perspectiva da relação entre os países, para uma perspectiva transnacional e transterritorial. A saúde global, acrescenta o pesquisador, implicaria um novo arranjo entre Estados nacionais impulsionado pela construção de novas necessidades da área, novos atores independentes e novos padrões de regulação, circulação e intervenção do Estado. Gustavo Matta lembra que a saúde global transcendeu o sentido e a autonomia nacional sobre a responsabilidade sanitária. De acordo com ele, perpassa a questão da responsabilidade nacional e se transforma numa relação que extrapola as especificidades e fronteiras nacionais. “Essas lutas e discussões

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deixam o território geográfico de países e regiões e procuram impor uma transterritorialidade às demandas, avaliações e procedimentos. Discussões sobre atenção primária, controle de doenças e avaliação de sistemas de saúde passam a constituir um painel para o planejamento e ações globais, baseado na interdependência econômica e tecnológica dos Estados nacionais”, disse ele, alertando ainda que essa mudança altera, inclusive, a própria perspectiva de cooperação e diplomacia entre os países. Os documentos e a literatura dos organismos internacionais, como a OMS, mostram que a concepção de universalidade não trata mais do direito à saúde. “A universalidade continua a ser uma prioridade no campo das políticas globais em saúde, porém, nesse sentido, como um sinônimo de acesso, no qual o papel dos Estados nacionais é regular e assegurar algum tipo de acesso, seja ele público ou privado, às ações, serviços e insumos em saúde.” O Brasil, conclui Matta, tem adotado políticas que convergem para o alinhamento a algumas diretrizes da OMS, como no campo da gestão da educação e do trabalho em saúde. Entre as políticas já em curso influenciadas por essa perspectiva, estão a ampliação de observatórios de recursos humanos em saúde da Opas/OMS e o incentivo às tecnologias educacionais a distância, como o Programa Nacional Telessaúde Brasil e a Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS). O pesquisador aponta para a necessidade de valorizar, numa perspectiva crítica e contra-hegemônica, o que o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos chama de ecologia dos saberes, ou seja, o reconhecimento dos saberes e experiências das realidades e epistemologias locais a partir de lutas globais, respeitando suas singularidades e diferenças entre os diversos países. Gustavo Matta apresentou esses dados na sessão científica “As inflexões dos organismos internacionais sobre as políticas de saúde: um estudo de caso sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS)”, realizada em 24 de abril, no Daps/ENSP.

'Arranjo público-privado prejudica sistemas de saúde'

Publicada em 13/06/2013

Entre as várias questões levantadas durante a sessão científica do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP), realizada no dia 12/6, uma se destacou. Em que base deve ocorrer o arranjo entre as instâncias pública e privada para que os objetivos das políticas de saúde sejam preservados? Apresentada pela pesquisadora Isabela Soares Santos, a sessão, intitulada Evidência sobre o mix público-privado em países com cobertura duplicada: agravamento das iniquidades e da segmentação em sistemas nacionais de saúde, analisou os efeitos na desigualdade de uso, o financiamento e a oferta de serviços de saúde e o modelo de regulação vigente. Segundo ela, as evidências identificadas em estudos internacionais acerca da cobertura duplicada mostram que esse arranjo está associado a desigualdades próprias deste tipo de mix e é prejudicial ao sistema de saúde como um todo.

Em sua tese de doutorado em Saúde Pública, defendida na ENSP, Isabela investigou a bibliografia internacional, os resultados de reformas setoriais ocorridas nas últimas décadas do século XX e as tipologias de arranjos público-privados no sistema de saúde.

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De acordo com a pesquisadora, o aspecto negativo da dualidade de mix público-privado, no sistema brasileiro, se deve não à cobertura de serviços além do Sistema Único de Saúde (SUS) ou suplementar, mas sim àquela que concorre com o SUS ou de forma duplicada. Por isso, Isabela conclui que o mix aprofunda a duplicação da cobertura e contribui para a manutenção da segmentação do sistema de saúde e da sociedade brasileiros, privilegiando a elite e o mercado de bens e serviços privados de saúde. Além disso, o mix público-privado opera como ferramenta para o Estado continuar subsidiando a existência do segmento de saúde suplementar no país. “A nossa regulação se distancia do caminho escolhido pelos países com cobertura duplicada: fortalecer o sistema público como a principal forma de proteção social aos riscos à saúde”, disse. Segundo Isabela, um ponto se destaca da agenda de questões a serem incorporadas ao debate sobre o mix público-privado: a regulação deve objetivar a defesa do sistema púbico, sem se restringir ao segmento suplementar e contemplando todo o mix púbico-privado. As hipóteses com as quais a pesquisadora trabalha na sua pesquisa sugerem que o segmento suplementar não desonera o SUS e que a regulação existente desconsidera as articulações entre as esferas pública e privada e não interfere para diminuir os efeitos negativos desse arranjo, sendo que, em alguns aspectos, contribui para que existam. “O SUS está muito aquém do que deveria ser para ganhar a total adesão da população e dos estudiosos do sistema, e essa brecha é provavelmente um dos caminhos que levam à aceitação dos seguros privados como forma compensatória”, opinou a pesquisadora, que atuou em órgãos do Ministério da Saúde, como o Departamento de Saúde Suplementar, o qual, em 2000, teve suas funções transferidas para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para compor uma agenda que contemple o mix do sistema brasileiro, Isabela considera importante, entre outras questões, direcionar esforços do Estado para melhorar sistema estatutário, aumentar financiamento público destinado ao SUS, investir na gestão, ampliar o acesso aos serviços, rediscutir a cesta de serviços cobertos pelo sistema e contemplar as demandas individuais. Isabela Soares Santos possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1997) e mestrado e doutorado em Saúde Pública pela ENSP (respectivamente, 2000 e 2009). É pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Daps/ENSP/Fiocruz). Tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em economia da saúde e políticas de saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: economia da saúde, mix público-privado em saúde, financiamento do setor da saúde e desigualdades em saúde.

Envelhecimento saudável requer ações intersetoriais

Publicada em 04/10/2011

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As políticas de gestão e atenção à saúde do idoso no SUS, nas três esferas de governo, foram apresentadas na segunda parte do seminário comemorativo do Dia Nacional e Internacional do Idoso (1º de outubro), realizado na tarde de segunda-feira (3/10), na ENSP. Embora as apresentações abordassem as conquistas, os desafios e a importância da organização dos serviços e da criação de redes de atenção, ficou claro o valor de uma visão holística do envelhecimento, segundo a qual a saúde tem um papel fundamental, mas ao lado de diversas outras áreas, como as de cultura, lazer e urbanismo, por exemplo. Ao final das apresentações, o médico cardiologista, pesquisador da ENSP e pioneiro nos estudos sobre envelhecimento e saúde no Brasil, Mário Antônio Sayeg, falecido em 2007, recebeu homenagem pelo trabalho desenvolvido no campo.

Atual coordenadora da Área Técnica da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Luiza Machado, afirmou que o objetivo estratégico do Ministério da Saúde em relação ao

envelhecimento e à saúde da pessoa idosa busca promover a atenção integral e integrada à saúde dessa população e dos portadores de doenças crônicas, estimulando o envelhecimento ativo e a prevenção e o controle dos agravos em todos os níveis de atenção. Para ela, falar a respeito do envelhecimento é fundamental, uma vez que a população idosa já abrange 21 milhões de cidadãos no País, assim como é necessário envolver todos os setores da sociedade na discussão do tema, além de fomentar políticas públicas nas três esferas de governo, através de ações de promoção, prevenção e proteção voltadas para a pessoa idosa, capazes de ajudá-las a superar suas deficiências e limitações, contribuindo para a manutenção e melhoria contínua da qualidade de vida. A palestrante abordou os desafios em relação ao envelhecimento no Brasil, como o baixo nível socioeconômico e educacional, a alta prevalência de doenças crônicas causadoras de limitações funcionais e incapacidades, além do consumo de mais de 26% dos recursos de internação hospitalar no SUS. Em seguida, comentou as diretrizes daPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e apresentou ações estratégicas do Ministério da Saúde, como a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, o Caderno de Atenção Básica sobre Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, o Guia Prático do Cuidador, além de cursos de capacitação em envelhecimento da pessoa idosa, criados em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública e oferecidos pela Educação a Distância da ENSP (EAD). Envelhecimento requer atuação conjunta

Na apresentação seguinte, Rejane Laetta, da Área Técnica de Saúde do Idoso da Secretaria Estadual de Saúde, quantificou a população idosa do estado do Rio de Janeiro e apresentou algumas políticas de saúde. Com uma população de aproximadamente 16 milhões de pessoas (Censo 2010), o estado do Rio de Janeiro conta cerca dois milhões de idosos. De acordo com ela, um dos grandes desafios do estado consiste em organizar uma linha de cuidado integral (promoção, prevenção, tratamento e reabilitação), integrada (rede) e integradora (meio). A palestrante afirmou que a Secretaria Estadual busca fornecer suporte às secretarias municipais de Saúde na implementação das ações e na estruturação de programas de saúde do idoso, além do desenvolvimento de recursos humanos para atender às especificidades da população idosa. Também ressaltou a importância da atuação conjunta de diversos campos em relação à saúde do idoso. Fazemos parte de secretarias de Saúde, estamos em uma instituição de Saúde, mas só esse campo não é suficiente para atender às necessidades do envelhecimento. Idoso precisa de lazer, transporte, espaços físicos adequados, admitiu.

Ao falar sobre as condições de saúde do idoso do município do Rio de Janeiro,

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Germana Perissé, da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC), apresentou o resultado da 1ª Pesquisa sobre Condições de Vida e Saúde dos Idosos da Cidade do Rio de Janeiro (2006), segundo o qual 91% dos idosos cariocas declararam ter pelo menos uma doença crônica. Segundo ela, a área programática da cidade que mais reúne essa população é a 2.1, que compreende os bairros da Zona Sul, com 23,1% de idosos. Germana abordou ainda a expansão do programa Saúde da Família no município e falou sobre a qualificação dos serviços para idosos, como a Casa de Convivência e Lazer para Idosos Carmem Miranda, a Clínica da Família Felippe Cardoso e a Academia Carioca. Mário Sayeg: uma nova visão sobre o envelhecimento da população

Dizendo-se uma defensora da atenção primária em saúde (APS), Elyne Engstron, coordenadora do Teias-Escola Manguinhos, falou sobre a experiência do Teias, que faz parte da reestruturação da Rede de Atenção Primária em Saúde na região. Ela descreveu ações relacionadas à saúde do idoso na região de Manguinhos, destacando as ações de educação permanente junto às equipes, além da utilização de ferramentas clínicas, como a Caderneta do Idoso, a ficha clínica específica para o Saúde da Família, bem como o trabalho com a assistência farmacêutica. O último palestrante do dia, o professor Edgar Nunes de Moraes, do Departamento de Clínica Médica da UFMG, falou sobre a gestão da Clínica e do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). Após as apresentações, o médico cardiologista e pesquisador da ENSP Mário Antônio Sayeg, pioneiro dos estudos sobre envelhecimento e saúde no Brasil e fundador do Programa de Atenção à Saúde do Idoso (Pasi) da ENSP, recebeu homenagem in memoriam sobre sua atuação no campo. Os depoimentos relataram aspectos particulares da vida de Sayeg, além de destacar seu lado generoso e sua contribuição para o campo da saúde pública. O atual coordenador do Escritório da Fiocruz na África e ex-coordenador da Área Técnica da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, José Luiz Telles, coordenou a apresentação e participou dos depoimentos, que também contou com a participação do ex-ministro da Saúde e atual diretor executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), José Gomes Temporão; do diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho; Antenor Amâncio, Maria Helena Machado e Marluce de Oliveira, todos do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP); a pesquisadora do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria Leila Rasina Mendes; Silvia Pereira, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); e Ligia Py, do Conselho Consultivo da SBGG.

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José Luiz Telles

Edgar Nunes de Moraes

Público acompanha homenagem ao médico Mários Sayeg

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ENSP celebra formatura de 211 alunos de pós-graduação

Publicada em 19/09/2011

O encerramento da semana comemorativa dos 57 anos da ENSP foi marcado pela solenidade de formatura de 211 alunos de doutorado e mestrado (acadêmico e profissional) dos programas de Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública da Escola. A celebração, segundo o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, faz parte de um momento de renovação da instituição e reafirma o compromisso dos egressos com o sistema de saúde brasileiro. Os pesquisadores da casa também foram prestigiados pelas turmas dos três programas de pós-graduação.

A solenidade reuniu alunos, professores, familiares, e a mesa contou com a presença do diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, da vice-diretora de pós-graduação, Maria Helena Mendonça, dos coordenadores dos programas, Mônica Malta (Saúde Pública), Fernando Teles (representando o programa de Saúde Pública e Meio Ambiente) e Reinaldo Santos (Epidemiologia em Saúde Pública), além dos pesquisadores, Cristina Guilam, como patronesse, e José Manuel Santos de Varge Maldonado, como paraninfo das turmas. A aluna Renata Machado dos Santos Gomes foi a oradora. É campeão! A formatura é um momento especial para a ENSP e representa o renascimento da própria instituição, que se enriquece com a experiência de cada aluno. Esta cerimônia é uma atividade que vem se firmando a cada ano, e não deve ser vista apenas como uma festa, e sim como um momento de reafirmação de um compromisso com a população brasileira e com o sistema de saúde, de ciência e tecnologia do nosso país. Vocês são usuários de um investimento do Estado brasileiro. Agora é o momento de darmos o retorno à nossa população, afirmou Antônio Ivo, que também celebrou a realização da sexta edição de formatura. A vice-diretora de pós-graduação, Maria Helena Mendonça, afirmou que o conhecimento de todas as pessoas que passaram pela instituição torna a ENSP imortal. Ela ainda prestou homenagem ao pesquisador Miguel Murat, falecido em 2009. Emocionada, lembrou que o ipê amarelo, plantado no jardim da entrada principal da Escola para celebrar a presença do pesquisador dentro da instituição, teve sua primeira floração. A patronesse das turmas, Cristina Guilam, enalteceu a pós-graduação da Escola, enquanto o paraninfo, José Manuel Santos de Varge Maldonado, propôs um grito de é campeão! aos formandos.

Confira os professores homenageados Este ano, na cerimônia de formatura, o Programa de Saúde Pública homenageou os seguintes professores: pelo doutorado, Margareth Crisóstomo Portela; pelo mestrado acadêmico, Valmir Laurentino Silva (Abordagem Ecológica de Doenças Transmissíveis), Carla Lourenço Tavares de Andrade (Planejamento e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde), José Mendes Ribeiro (Políticas Públicas e Saúde), Marly Marques da Cruz (Processo Saúde-Doença, Território e Justiça Social), Rosália Maria de Oliveira (Saneamento Ambiental), Célia Leitão Ramos (Saúde e Sociedade), Ary Carvalho de Miranda (Saúde, Trabalho e Ambiente) e Liana Wernersbach Pinto (Violência e Saúde). Já no mestrado profissional em Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, a homenageada foi Tatiana Wargas de

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Faria Baptista e, no mestrado profissional em Gestão da Informação e Comunicação em Saúde, Ilara Hämmeli Sozzi de Moraes. O Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente homenageou os seguintes professores: pelo doutorado, Sérgio Koifman; pelo mestrado acadêmico, Gina Torres Rego Monteiro (Epidemiologia Ambiental), Fernando Salgueiro Passos Telles (Gestão de Problemas Ambientais) e Josino Costa Moreira (Toxicologia Ambiental). Por fim, o Programa de Epidemiologia em Saúde Pública homenageou os professores: pelo doutorado, José Fernando de Souza Verani; pelo mestrado acadêmico, Márcia Lázaro de Carvalho (Epidemiologia Geral), Ricardo Ventura Santos (Epidemiologia, Etnicidade e Saúde), Reinaldo Souza dos Santos (Epidemiologia das Doenças Transmissíveis), Luis David Castiel (Filosofia e Ciências Sociais Aplicadas à Epidemiologia) e Cosme Marcelo Furtado Passos (Métodos Quantitativos em Epidemiologia).

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Pesquisa aponta importância dos eventos adversos no parto para a saúde da mulher

Publicada em 17/05/2012

Além da morte materna, outros problemas relacionados à gravidez, ao parto e ao puerpério afetam a saúde da mulher. A tese de doutoramento de Lenice Gnocchi da Costa Reis (Daps/ENSP), apresentada em sessão científica realizada nesta quarta-feira (16/5), na ENSP, teve como intenção ampliar o conhecimento acerca dos eventos adversos (EA) que ocorrem na assistência ao trabalho de parto e parto em ambiente hospitalar. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura sobre os

métodos que vêm sendo utilizados para detecção desses eventos. A partir dessa revisão foi proposto um método e desenhado um instrumento composto por um conjunto de critérios de rastreamento (CR), que tomou como base o modelo do Institute for Healthcare Improvement. Esse instrumento foi submetido a um painel de especialistas realizado na ENSP para torná-lo mais adaptado à realidade das maternidades do país e foi, posteriormente, aplicado em uma maternidade pública municipal, do Rio de Janeiro.

Esse método se assenta na análise retrospectiva de prontuários orientada por um conjunto de critérios de rastreamento de eventos adversos. Uma amostra de 300 prontuários selecionados aleatoriamente entre os 4.340 partos que ocorreram na maternidade, em 2010, foi analisada. Foram identificadas 64 pacientes com pelo menos um evento adverso (21,4%; 64/300) e 73 eventos adversos (24,3 EA/100 pacientes). Entre esses eventos os mais comuns foram aqueles relacionados à doença hipertensiva, à infecção, à hemorragia, danos ao períneo e cefaleia pós-raquianesntesia.

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Esses eventos foram revisados e classificados de acordo com o grau do dano provocado. Em 42,5% dos eventos adversos, o dano foi considerado como temporário com necessidade de intervenção; em 34,5% o dano foi temporário, mas resultou em prolongamento do tempo de internação; 6,8% foram danos permanentes a paciente; e, 16,4% necessitaram de intervenção para manutenção da vida. Lenice também destacou que foi observado aumento de cerca de dois dias no tempo de internação das pacientes que sofreram algum evento adverso, o que traz um impacto importante sobre os custos do sistema de saúde, que é responsável por quase dois milhões de partos por ano. A pesquisadora destacou que a detecção dos EA por si só não é suficiente para promover mudanças e melhoria na qualidade da atenção. Os fatores de risco relacionados à assistência ao trabalho de parto e parto envolvidos na ocorrência dos eventos adversos, de menor ou maior gravidade, precisam ser mais bem conhecidos. A revisão sistemática sobre esses fatores para morte e morbidade materna, incluindo eventos adversos de menor gravidade, apontou que a indução/aceleração do trabalho de parto, o tipo de parto e a duração dos estágios do trabalho de parto são importantes fatores de risco que contribuem para diversos desfechos negativos e que podem ser modificados por meio da ações educativas e construção de protocolos clínicos baseados em evidências científicas. O uso de instrumentos dessa natureza pode auxiliar as maternidades a identificar resultados não desejáveis que acontecem no seu dia-a-dia e fornecer informações importantes para a adoção de medidas que tornem o cuidado ao parto mais seguro e eficiente. A sessão científica contou com a presença dos pesquisadores do Daps e do professor da Escola de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, Paulo Sousa, em visita à instituição.

____________________________________________________________________________ 03-12-2012 12:53:56 PORTA SAÚDE EM NOTÍCIAS GERAIS

Ligia Giovanella é graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (1979), mestre (1989) e doutora (1998) em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), pós-doutorado no Institut für Medizinische Soziologie da Universidade de Frankfurt (2003-2004).Atualmente é

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pesquisadora titular do Nupes/DAPS/Ensp/Fiocruz, docente permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da ENSP e realiza estágio sênior no exterior na Hochschule Fulda, Fachbereich Pflege und Gesundheit (Departamento de Ciências da Saúde e da Enfermagem), Alemanha, com apoio da Capes.

1) Durante o Abrascão 2012 você ministrou a palestra sobre Atenção Primária e Reformas de Saúde na Europa em Tempos de Crise. Como muitos integrantes da Rede APS não puderam participar quais foram os principais pontos de sua apresentação?

A palestra apresentou resultados preliminares da pesquisa que estou realizando em parceria com o professor Klaus Stegmüller da Universidade de Fulda. A pesquisa tem por objetivo analisar políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada, com foco nos processos de reforma da APS identificando tendências dos processos contemporâneos de reformas em saúde em contexto de forte pressão financeira em países europeus que alcançaram a universalidade, tomando três casos exemplares: Alemanha, Reino Unido (Inglaterra) e Espanha. Iniciei descrevendo o contexto de grave crise financeira e econômica com o qual se defrontam os Estados nacionais da União Europeia. Em seguida trabalhei a caracterização dos sistemas de saúde e da APS nos países. E ao final discuti as reformas e seus possíveis impactos e consequências para a universalidade. o contexto é de importante crise econômica. Com a crise bancária, governos europeus socorreram seu sistema financeiro com fundos públicos, aumentando a dívida pública, ao mesmo tempo em que ocorreram elevação e diferenciação dos juros pagos pelos diferentes Estados nacionais europeus. Com o aumento dos juros, estas dívidas tornaram-se impagáveis. Na rolagem das dívidas de Estados em dificuldades financeiras, papéis de créditos conseguidos com juros baixos passaram a ser prolongados com juros elevados produzindo uma crise de endividamento público em diversos estados nacionais, como Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha. Todavia é necessário reconhecer que o aumento da dívida pública não é a causa da crise econômica. Suas causas são mais profundas relacionadas à desregulamentação do setor financeiro e de uma liberação das forças de mercado sem precedentes nos anos 1990. A incapacidade de refinanciamento de suas dívidas obrigou Grécia, Irlanda e Portugal a recorrer a um fundo de estabilização da União Europeia e a se submeter a um programa de ajuste com metas drásticas de redução do déficit público da chamada Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI). As medidas restritivas e a inexistência de um programa de incentivos ao crescimento econômico têm aprofundado a recessão dessas economias em um círculo vicioso. No acordo com a Troika Memorandum de Entendimento sobre as Condicionalidades da Política Econômica os países se comprometem a um programa de austeridade e ajuste para consolidar seus orçamentos e reduzir o déficit público e a dívida pública levando a cortes orçamentários sem precedentes, e outras medidas de reestruturação do sistema financeiro, tributário, arrecadação de impostos etc. Estes cortes orçamentários atingem os sistemas de saúde e a atenção primária, contudo de forma muito distinta entre os três países analisados. Inglaterra, Espanha e Alemanha, alcançaram a universalidade com sistemas de saúde com diferente organização. A Inglaterra é o exemplo fundante de serviço nacional de saúde (NHS) de acesso universal e gratuito para todos os cidadãos e residentes com financiamento fiscal (83% dos gastos em saúde são públicos e correspondem a 8% do PIB). Tem atenção primária tradicionalmente forte com obrigatoriedade de registro dos cidadãos junto a um consultório de médico generalista (general practitioners-GP) com função de porta de entrada e filtro (gatekeeper) para acesso ao especialista, situado em segundo nível, no ambulatório de hospitais, quase todos públicos. Na Alemanha a proteção social à saúde é garantida pelo seguro social de doença (Gesetzliche Krankenversicherung - GKV) de afiliação compulsória, que cobre 90% da população, e é financiado solidária e paritariamente por trabalhadores e empregadores, mediante taxas de

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contribuições sociais proporcionais aos salários (taxa atual de 15,5% sendo 7,3% pagos pelo empregador e 8,2% pelo trabalhador). O financiamento é também predominantemente público: 77% dos gastos em saúde são públicos e correspondem a 8,9% do PIB. Starfield classifica a atenção primária na Alemanha como fraca, pois, ainda que haja tradição na atenção por médicos generalistas (Hausarzt) (que correspondem a cerca da metade do total de médicos do setor ambulatorial) e mais da metade dos alemães refiram ter um Hausarzt, este profissional não exerce a função de gatekeeper. O segurado, a cada atendimento, pode escolher qualquer médico credenciado em seu consultório particular, não sendo obrigatório o encaminhamento pelo generalista para consulta com especialistas. A Espanha tem um sistema nacional de saúde (SNS) de acesso universal e gratuito com financiamento fiscal (74% dos gastos em saúde são públicos e correspondem a 7,1% do PIB). Diferente do NHS inglês, o SNS é descentralizado para as 17 Comunidades Autônomas (CCAA, estados) e os serviços sanitários das CCAA estão organizados territorialmente em Áreas e Zonas de Saúde. Nestas zonas, se localizam os centros de saúde com equipes multiprofissionais constituídas por médicos de família e comunidade, pediatras e enfermeiros; profissionais assalariados em tempo integral, com função de porta de entrada e filtro para a atenção especializada. Os usuários escolhem um médico de família e comunidade do Centro de Saúde de sua zona e registram-se na sua lista.Estas diferentes conformações dos sistemas de saúde condicionam as medidas restritivas frente à crise. Além do mais, os três países, estão submetidos a distintas pressões financeiras. Espanha em recessão e juros altos (6,5%) introduziu medidas restritivas e cortes de gastos em saúde no valor de 7 bilhões de euros. Alemanha com juros baixos e baixo nível de desemprego apresentou em 2012 superávits do seguro social e aboliu a taxa de co-pagamento de 10 Euros da atenção ambulatorial. Na Inglaterra, o governo liberal conservador aprovou importante reforma do NHS que prevê cortes de 20 bilhões de libras até 2015 com redução da estrutura administrativa com abolição dos primary care trusts e autoridades estratégicas em saúde e reorganização dos general practitioners em clinical comissionig groups (os CCGs) responsáveis pelo planejamento e compra dos serviços secundários com diversificação da prestação assistencial e privatização de serviços. Na presença de governos conservadores-liberais nos três países, tem se intensificado a introdução de mecanismos de mercado e a competição nos sistemas públicos como principal estratégia alardeada na busca de maior eficiência, o que é bastante questionável. O exemplo dos EUA traz evidências fortes de como um sistema de mercado incorre em mais altos gastos e produz desigualdades. Com os programas de ajuste, a universalidade, nos 3 países ainda que permaneça quase inalterada, é tensionada com restrições de acesso a não nacionais, elevação de copagamentos e ampliação das brechas de equidade Continue lendo em: http://www.rededepesquisaaps.org.br/2012/11/29/rede-entrevista-ligia-giovanella/

Participação Congresso Internacional – Seventh International Congress of Qualitative Inquiry, em Illinois, 2011/mai. Foram apresentados 2 trabalhos: Institutional Mission in crisis in a communicative reading: potential humanizing (ARTMANN, Elizabeth1;RIVERA, FJU1; ANDRADE, MA2; HENNINGTON, E)

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Situacional health planning as a processo of communication and argument (RIVERA, FJU1; ARTMANN, Elizabeth1)

'É preciso mais recursos para que o SUS dê conta das necessidades dos cidadãos'

Publicada em 01/11/2013

Melhoria no financiamento, regionalização e formação dos profissionais de saúde voltada

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para as necessidades da população são algumas das ações que aproximariam a realidade prática do Sistema Único de Saúde (SUS) do ideal formulado a partir da Constituição de 1988. A conclusão é da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) Luciana Dias de Lima, que participou do bate-papo entre autores e jovens do ensino médio organizado pela Editora Fiocruz durante as comemorações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2013. Em meio à exposição do Museu da Vida sobre os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), Luciana explicou aos jovens a importância de se ter uma política de saúde com foco na universalidade. A pesquisadora, que é médica sanitarista com mestrado e doutorado em saúde coletiva e uma das organizadoras do livro Políticas de Saúde no Brasil: continuidades e mudanças, também concedeu entrevista ao Portal Fiocruz, comentando o tema. As políticas de saúde do Brasil, definidas a partir da Constituição de 1988, têm sido respeitadas?

Luciana Dias de Lima: A definição da saúde como direito universal de cidadania na Constituição de 1988 influenciou a atuação do Estado e a produção de políticas no Brasil nos anos 1990 e 2000. Essa foi uma conquista significativa da sociedade que condicionou o desenvolvimento de ações concretas, ainda que o contexto político e econômico pós-88 não tenha sido favorável à universalização das políticas sociais. O Programa de Saúde da

Família, por exemplo, se expandiu com grande capilaridade no território brasileiro, o que permitiu a ampliação do acesso da população antes desprovida de cuidados individuais de saúde. Entretanto, esse mesmo programa sofreu uma série de restrições devido à falta de recursos adequados, e à ação dúbia dos governos, que financiam e favorecem a expansão do setor público e privado de modo concorrencial no Brasil. Como é essa ação dúbia? Como ocorre esse duplo financiamento do público e do privado no Brasil? Luciana Dias de Lima: Estimativas demonstram que o gasto per capita das três esferas de governo com o SUS apresentou um crescimento real de cerca de 89% no período de 2000 a 2010. Um fator positivo nesse sentido foi a aprovação da Emenda Constitucional 29 em 2000, que assegurou a participação das três instâncias governamentais [federal, estadual e municipal] no financiamento das ações e serviços públicos de saúde, a partir de um aporte mínimo de recursos. Isso garantiu maior estabilidade no financiamento, situação que não existia até o final da década de 1990. Mesmo reconhecendo os avanços, os recursos ainda permanecem insuficientes para suprir as necessidades de gasto no SUS. Ao consolidar todas as fontes de financiamento da atenção à saúde no Brasil, as privadas superam as públicas. Isso se deve ao aporte indireto do setor público, por meio da renúncia fiscal que beneficia indivíduos e empresas, e pelo aporte direto de recursos do Tesouro aos planos de saúde de servidores e à própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As isenções fiscais tornam os planos mais baratos e atrativos para os empregados formais. Há também as deduções fiscais permitidas às organizações filantrópicas, principalmente as Santas Casas, que, muitas vezes, comercializam planos próprios de saúde e se integram à rede suplementar. Por tudo isso, temos uma atuação do Estado que favorece a expansão e fortalecimento do setor privado, que compete com o SUS por recursos financeiros, mão de obra qualificada e clientela mais favorecida economicamente.

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Como são orientadas as políticas de saúde em países que têm sistemas com o foco na universalidade? Luciana Dias de Lima: Nesses países, o gasto privado não atinge 30% do total, sendo que há restrições à participação dos planos privados de saúde. Na Inglaterra, por exemplo, o seguro privado pode comercializar alguns serviços não cobertos pelo sistema público estatutário, e que não são considerados fundamentais para a saúde. O atendimento relativo à maior parte das enfermidades é provido de forma universal, integral e gratuita pelo Serviço Nacional de Saúde. No Canadá, país federativo, o sistema é diferente da Inglaterra, pois é regido por princípios nacionais e ofertado de modo regionalizado pelas províncias. As provinciais apresentam algumas diferenciações no que tange à cobertura do sistema público de saúde, sendo que existem planos adicionais para suprir alguns serviços odontológicos, medicamentos e fisioterapia. Paralelamente às restrições ao segmento privado que atua na maior parte das vezes de modo complementar, esses países aportam maior volume de recursos financeiros e oferecem condições atrativas para os profissionais nos serviços públicos de saúde, de forma a mantê-los nesse sistema. Comparando o ideal da Constituição de 88, a realidade de hoje e as perspectivas de futuro para o SUS, o que fazer para que a prática se aproxime mais da política da saúde desejada? Luciana Dias de Lima: Uma questão fundamental é a ampliação do financiamento público para o setor. É preciso garantir mais recursos para que o sistema possa dar conta das necessidades plenas dos cidadãos. Atualmente, está em tramitação no Senado Federal a proposta Saúde+10, que visa destinar 10% da receita bruta da União para a saúde. A aprovação dessa medida é essencial para tornar o SUS hegemônico em nosso país. Outra medida essencial diz respeito à formação de profissionais adequados ao sistema público de saúde. É necessária uma reforma curricular nas graduações em saúde que aumente o compromisso dos profissionais com o SUS. O sistema público precisa de profissionais que possam dar resposta às demandas da população, que atuem preferencialmente na atenção primária, com um olhar mais abrangente sobre os determinantes dos processos saúde e doença. No entanto, o que tem ocorrido é uma valorização das especialidades, em detrimento das formações clínicas. Por último, é importante regionalizar a atenção à saúde, de modo a permitir melhor adequação da oferta à diversidade territorial do país e a superação das desigualdades regionais injustas. Para isso, é preciso desenvolver compromissos e ações articuladas entre os governos no plano regional.

COMITÊ ORGANIZADOR LOCAL - LOC Em 2008, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, submeteu proposta para sediar no Brasil o Encontro Anual da Sociedade HTAi no ano de 2011, no Rio de Janeiro, com o tema ATS para sustentabilidade dos sistemas de saúde. A aprovação do Brasil como sede do congresso HTAi 2011 e a do Ministério da Saúde como líder do Comitê Organizador Local ocorreram em 2009, em Singapura. Vale ressaltar que, desde 2006, o Ministério da Saúde é membro da INAHTA (International Network of Agencies for Health Technology), que é uma rede internacional de agências de ATS.

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Composição do LOC: Carlos Gadelha (chair) Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério da Saúde do Brasil

Flávia Tavares Silva Elias (co-chair) Departamento de Ciência e Tecnologia / Ministério da Saúde do Brasil – DECIT/MS

Alexandre Lemgruber (co-chair) Agência Nacional de Vigilancia Sanitária – ANVISA

Margareth Crisóstomo Portela (co-chair) Escola Nacional de Saúde Pública / Fundação Oswaldo Cruz – ENSP/ FIOCRUZ

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Cid Manso de Mello Vianna Instituto de Medicina Social / Universidade do Estado do Rio de Janeiro – IMS/UERJ Cristophe Rérat Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde - OPAS/OMS Brasil Egberto Gaspar de Moura Fundação de Suporte a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ Hans Fernando Dohman Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro Hésio de Albuquerque Cordeiro Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Flávia Helena Cosmo Vieira da Silva Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Ana Luiza d´Ávila Viana Departamento de Ciência e Tecnologia / Ministério da Saúde do Brasil - DECIT/MS Nelson Albuquerque Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Rosimary de Almeida Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ ____________________________________________________________________________ ANS convida instituições de ensino e pesquisa para formação de centros colaboradores

A Agência Nacional de Saúde Suplementar, em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), promoveu em 22 de fevereiro a I Oficina de Centros Colaboradores da ANS. O encontro, que reuniu representantes do Ministério da Saúde e de instituições de ensino e pesquisa de todas as regiões do País, é um marco na formação de uma grande rede de informação e pesquisa na área de saúde suplementar. O objetivo é incentivar a produção de conhecimento para subsidiar a atuação da ANS. O Diretor-Presidente da Agência, Fausto Pereira dos Santos, recém chegado de Washington, onde participou da Conferência IFC (International Finance Corporation) - Investindo em Saúde Privada em Mercados Emergentes, abriu a Oficina destacando a contemporaneidade da discussão sobre saúde suplementar em todo o mundo. "É

importante a aproximação entre a Agência e o saber acadêmico, tanto para a produção e divulgaçãode conhecimento quanto para a discussão do papel da saúde suplementar no sistema nacional desaúde. Trata-se de uma discussão extremamente atual e que vem despertando interesse não apenas

1. Fausto Pereira dos Santos, Diretor-Presidente da ANS, e Julio Suarez, representante da OPAS, abrem a Oficina sobre Rede de Centros Colaboradores da ANS

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nos países emergentes como também na Europa. Atualmente, entre 10% e 12% dos cidadãos europeussão atendidos pela rede de saúde suplementar", disse. "A produção acadêmica brasileira nessa área é recente, mas tem trazido bons frutos para os órgãos reguladores. O fato de reunirmos um grupo comrepresentatividade geográfica enriquece o debate, pois sabemos das distintas realidades em cadaestado do País. Pretendemos continuar o trabalho feito até aqui e com a colaboração de todos reorientar o processo, transformando o projeto de conhecimento do setor numa questão quealavanque e dê apoio ao processo regulatório cotidiano da Agência", concluiu Fausto Pereira. Julio Suarez, representante da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), destacou a singularidade da iniciativa da ANS. "Não conheço experiência semelhante na América Latina. Estimular a formação deuma rede de colaboradores que produza conhecimento na área e possa se articular entre si é, sem dúvida, uma iniciativa inédita e que certamente terá um papel importante na discussão sobre saúdesuplementar em todo o mundo. Percebo um movimento muito interessante da ANS no sentido deatuar não apenas como agência de regulação, mas como parceira da sociedade ao promover a qualificação da saúde suplementar", completou o representante da OPAS. O Diretor de Gestão da ANS, Gilson Caleman, aproveitou a oportunidade do encontro para apresentaro sistema de avaliação das operadoras no painel A ANS e a Qualificação da Saúde Suplementar no Brasil. "O processo regulatório da saúde suplementar é novo e nos últimos cinco anos a ANS cumpriubem o papel fundamental de exercer a regulação econômico-financeira. Agora é preciso ir além, qualificar o setor, criar uma agenda integrada com o Ministério da Saúde e estimular a promoção àsaúde e prevenção de doenças, entre outras ações", disse Gilson Caleman. Trabalho em grupos O painel Constituição da Rede de Centros Colaboradores e sua inserção nas ações estratégicas da ANS foi apresentado pelo coordenador da plenária e Secretário-Geral da ANS, Aluísio Gomes, com a participação do assessor da Presidência da Agência, Emerson Merhy, e do Gerente de Pesquisa daGerência Geral de Acompanhamento Institucional da ANS, João José Martins. A parte da tarde foi dedicada à formação de dois grupos para a discussão dos temas Observatório daspolíticas de saúde suplementar no Brasil; Desenvolvimento de pesquisas; Divulgação da produção dosaber; e Formação e educação permanente. Uma iniciativa inovadora Participaram do encontro 41 profissionais, entre professores e pesquisadores das áreas de MedicinaSocial, Economia da Saúde, Saúde Pública e Clínica Médica. O pioneirismo da Oficina e da formação deuma rede de centros colaboradores foi destaque em todos os depoimentos dos participantes. "A expectativa é de conseguirmos de fato estabelecer uma rede nacional. A ANS está sendoextremamente dinamizadora ao fazer essa articulação" - Ligia Bahia, Professora da Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "Com essa iniciativa, a ANS passa a ter um importante papel de estimular a colocação do tema saúdesuplementar na pauta acadêmica. Isso é muito interessante, principalmente por promover o debate deforma interdisciplinar" - Maria Lucia Werneck, Professora de Economia da UFRJ. "Vejo uma nova forma de relacionamento entre a ANS e as instituições de ensino. Esse tipo deconversa estabelece um processo de co-responsabilização, o que é um avanço muito grande" - Ruben Mattos, Diretor do Instituto de Medicina Social da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)."A formação de uma rede integrada é muito bem-vinda e pode potencializar ações governamentais. A aproximação entre gestores, formuladores de políticas e universidades é benéfica para todo o País" -Paulo Elias, da USP (Universidade do Estado de São Paulo). "Estamos desenvolvendo uma pesquisa com operadoras e ficou claro que ainda há resistência dessasempresas com relação ao entendimento de sua participação no sistema de saúde. Para muitas delas, a saúde é um problema do prestador" - Margareth Portela, do Departamento de Administração ePlanejamento em Saúde da ENSP (Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz). "É muito importante a possibilidade de aproximação entre a saúde suplementar e as políticas públicasde saúde. Hoje, o entendimento é de que as políticas públicas são para os usuários da rede pública e a

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saúde suplementar é coisa de outro segmento da população. Se esse encontro nos proporcionar aampliação das rodas de conversa, já avançaremos muito" - Ricardo Ceccin, Diretor do Departamento de Gestão da Educação da Saúde do Ministério da Saúde. "Percebo inovação na forma como a ANS pretende conduzir o incentivo à produção de conhecimento.Primeiro, unindo a perspectiva da visão da saúde suplementar interligada ao SUS (Sistema Único deSaúde); segundo, não subordinando a geração do conhecimento à Agência" - Alcindo Ferla, consultor do Ministério da Saúde e Professor Adjunto da Universidade de Caxias do Sul. "Trouxemos representantes do Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste para termos uma visão global. Nossa idéia é dialogar com os pesquisadores e professores sem nenhuma intenção de controlesobre os centros colaboradores. A ANS não vai monopolizar esses núcleos", Emerson Merhy - Assessor da Presidência da ANS.

Gilson Caleman, Diretor de Gestão da ANS, fala sobre a Qualificação da Saúde Suplementar

O Secretário-Geral, Aluísio Gomes, faz abertura do painel Constituição da Rede de Centros Colaboradores e sua inserção nas ações estratégicas da ANS

Emerson Merhy, assessor da Presidência da ANS, destacou a importância de reunir um grupo com representantes de todas as regiões do País

Alfredo Scaff, Diretor-Adjunto da ANS, Gilvania Cosenza, Gerente-Geral da Gerência Geral de acompanhamento Institucional da ANS, e Ricardo Ceccin, representante do Ministério da Saúde

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Margareth Portela, Pesquisadora Titular da Fiocruz, ao lado de Alcindo Ferla, Professor e Pesquisador da Universidade de Caxias do Sul

Funcionários da ANS e convidados reunidos no Copacabana Rio Hotel

Pesquisadora comenta financiamento e gargalos do SUS

Publicada em 26/09/2013

Os gastos com ações e serviços públicos de saúde foram triplicados nos últimos dez anos, em valores nominais, e mais que dobraram em termos reais a partir de 2000, mas não foram suficientes para garantir a efetividade do Sistema Único de Saúde. A conclusão faz parte de uma das constatações da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, Maria Alicia Dominguez Ugá, na reportagem “Gargalos do SUS ainda impedem universalização”,

publicada no jornal Valor Econômico. Ainda de acordo com a pesquisadora, o Programa Saúde da Família representa um grande avanço na saúde pública. Confira a reportagem completa: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/arquivos/anexos/f90607c88f14fa217b3013cd708ed68e987aa54c.PDF ENSP inicia mestrado com Instituto de Saúde no Peru

Publicada em 21/07/2011

A ENSP firma mais um acordo de cooperação bilateral, desta vez com o Instituto Nacional de Saúde do Peru, na qual implementará um curso de mestrado em Saúde

Pública voltado para os profissionais da instituição. Coordenado pelas pesquisadoras do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, Maria Alícia Ugá e Sheila Lemos, o curso terá início no primeiro semestre de 2012 e contará com um corpo docente composto por pesquisadores de cinco departamentos da Escola. O projeto é uma iniciativa do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz no âmbito da Rede de Institutos

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de Saúde Pública da América Latina/Unasul.

De acordo com Maria Alícia Ugá, o grande desafio deste novo curso é no sentido de formar uma massa crítica em Saúde Pública que não existe atualmente no Instituto. Os profissionais que estão acostumados a trabalhar com o micro vão ter que lidar com o macro. É necessário que eles saiam da sua esfera de atuação específica para olhar um campo muito vasto que é o da saúde coletiva. Segundo a coordenadora, a iniciativa surgiu no final de 2010, quando foi formulada uma proposta preliminar para um programa de mestrado em Saúde Pública no país. Alícia explicou que a grade curricular do programa foi criada com base em uma matriz analítica de desempenho dos sistemas de saúde e, ainda, com forte ênfase nas disciplinas de metodologia de pesquisa. Para Alícia, um dos elementos fundamentais no projeto é a possibilidade de se conhecer melhor o sistema de saúde peruano, e, principalmente, o Instituto de Saúde do Peru. Outra questão apontada como fundamental pela coordenadora é o desenvolvimento de material docente em espanhol, no qual o Peru colabora no sentido de traduzir as aulas, as apresentações, o material docente e bibliográfico. Essa cooperação é muito importante, pois todo o acervo poderá ser usado em futuras iniciativas de cooperação com países da América do Sul e do hemisfério sul em geral. Hoje, por exemplo, temos na Escola a cooperação com Buenos Aires no desenvolvimento do mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública, futuramente poderemos ter outras parcerias e tudo que está sendo produzindo acrescentará ainda mais aos futuros projetos, destacou Alícia. Processo seletivo e corpo docente O processo seletivo para a primeira turma do curso está em desenvolvimento. Os coordenadores locais do curso no Peru estiveram em julho na Escola para os acertos finais necessários. De acordo com a coordenadora, o corpo docente será formado por profissionais de cinco departamentos da ENSP, que são: Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps), Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), Departamento de Ciências Biológicas (DCB), Departamento de

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Epidemiologia e Métodos Quantitativos (Demqs), Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp) e a Biblioteca da ENSP. Por fim, Maria Alícia ressaltou que outro elemento muito importante nessa cooperação, e na realização do curso, é poder olhar de perto as reformas - muitas vezes indesejadas - que foram realizadas nos sistemas de saúde da América Latina, como no caso do Peru, por exemplo. O Peru conta com um sistema muito desigual e fragmentado. Conhecemos a história do país através da literatura. A partir de agora teremos muitos mais elementos que nos permitirão analisar a situação mais de perto e isso será uma ganho tanto para o Peru quanto para o nosso país, finalizou.

Formação em Promoção da Saúde ganha debate no Abrascão 2012

Publicada em 16/11/2012

O curso de especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social, coordenado pela pesquisadora da ENSP Maria de Fátima Lobato Tavares, com inscrições abertas para sua quinta turma, foi um dos destaques do painel Formação em Promoção da Saúde: graduação, pós-graduação e educação permanente, nesta sexta-feira (16/11), no 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Fátima Lobato apresentou um panorama dessa

formação iniciada em 2007 na ENSP. Ela lembrou que o curso objetiva capacitar profissionais da área da saúde, da educação e afins que façam interface com o setor saúde, membros de organizações comunitárias, gestores do SUS e das diferentes esferas do governo para desenvolver práticas de promoção da saúde e desenvolvimento social.

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A construção desse curso, explicou Fátima, vem sendo realizada na Escola desde 2004, quando pesquisadores repensaram o fazer pedagógico para uma demanda mais articulada com a educação e o trabalho, tendo em vista as novas demandas do SUS. Foi então que, em 2007, teve início a primeira turma. A escolha pedagógica do curso é orientada para a concretização de uma reforma político-pedagógica voltada para a construção de programas de formação baseados em competência profissional. Já a escolha pedagógica pelo ensino por competência busca trabalhar com a resolução de situações-problema e relatos de prática, mudando o foco das aulas teóricas. Segundo a expositora, atualmente, a formação dos alunos é dividida em três unidades de aprendizado: Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social na Gestão de Políticas Públicas; Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social nas Instituições e Organizações; e Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social nos Territórios e Comunidade. “O pilar de nossa proposta é o professor tutor, pois é ele quem atua como mediador dos momentos e das atividades educativas entre os alunos”, disse. De acordo com a coordenadora do curso, em todas as suas edições, existiram plenárias nas quais os alunos apresentaram, uns aos outros, os resultados obtidos na busca ativa da bibliografia, a fim de entender cada situação colocada. “É um movimento em que eles socializam as ações desenvolvidas entre os grupos e apresentam os conceitos por eles trabalhados”, citou. Entre as áreas exploradas nos trabalhos de conclusão do curso, foram apresentadas dissertações tendo como temas educação permanente e formação; participação e desenvolvimento social; saúde e ambiente; escolas promotoras da saúde, entre outras. Por fim, Fátima Lobato lembrou que a quinta turma terá início em março de 2012.

Pesquisadora comenta mudanças anunciadas pelo governo para formação de novos médicos A cientista social e pesquisadora da Fiocruz, Maria Helena Machado, afirma que as novas medidas representam o início de uma política de estado para o setor. Contudo, ressaltou que para distribuir profissionais da saúde em todo país é necessário a criação de carreiras para área de saúde. A pesquisadora usa a carreira de juiz como exemplo.

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Vídeo: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/galeria/videos/2013/07/pesquisadora-comenta-mudancas-anunciadas-pelo-governo-para Atividades do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Recursos Humanos em Saúde – DAPS/ENSP/FIOCRUZ Dados para o relatório de gestão da ENSP período 2010 - 2013 Fotos relacionadas Fotos relacionadas

III Oficina de Avaliação dos Cursos do ProgeSUS no Rio de janeiro

Período: 16 e 17 de maio de 2013

Abertura do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Mato Grosso

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Abertura do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Maranhão

Abertura do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Paraíba

Abertura do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Rondônia

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Encerramento do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Ceará

Encerramento do curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – turma Roraima

 

 

 

/site/materia/detalhe/34388 http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/34109 http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/33113 http://www.ensp.fiocruz.br/portal- ensp/informe/site/arquivos/anexos/8ee3641513251d1f7bde4cf44bec7dda62dc1996.JPG ENTREVISTA http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/31418

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Projeto busca inovação na organização e na gestão da atenção hospitalar do SUS

Pesquisa pretende identificar experiências de organização e gestão do cuidado e de introdução de inovações gerenciais

Pesquisadores do ENSP se reúnem para discutir projeto que busca inovação na organização e na gestão da atenção hospitalar do SUS Avaliação de experiências inovadoras no âmbito da organização e gestão da atenção em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) é o tema de mais um projeto que será desenvolvido no âmbito do Programa de

Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Pública (Inova-ENSP). Coordenado pela pesquisadora Marilene de Castilho Sá, chefe do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps), a pesquisa pretende identificar experiências de organização e gestão do cuidado e de introdução de inovações gerenciais nesse campo, num esforço para gerar conhecimento aplicável ao enfrentamento dos problemas de qualidade da assistência hospitalar no SUS. Segundo Marilene, esse é um desafio muito importante para os serviços públicos de saúde de uma maneira geral e, particularmente, nos hospitais. "Compreendendo a natureza complexa e multidimensional do cuidado em saúde, esse projeto tem como objetivo a problemática da organização e gestão da atenção à saúde no âmbito hospitalar do SUS." A pesquisadora apontou que, nos últimos anos, temas como a qualidade e integralidade da assistência, a produção do cuidado, o trabalho em equipe, o acolhimento e a chamada 'humanização' dos serviços de saúde vêm ocupando uma posição cada vez mais central na agenda de discussões setoriais. Do mesmo modo, explicou ela, "intensificam-se os estudos e iniciativas de adoção de diretrizes e protocolos clínicos, acreditação hospitalar, padrões e busca de maior segurança para os pacientes e outras, cujo escopo e finalidade são a qualificação da assistência prestada pelos hospitais. Essas unidades têm uma realidade muito complexa, com problemas e processos que escapam na maioria das vezes das possibilidades de intervenção das nossas ferramentas do campo do planejamento e da gestão". Para o desenvolvimento da pesquisa será realizado um levantamento dos projetos e iniciativas que caracterizem inovações para essa área. O alvo da pesquisa são os hospitais brasileiro do SUS - públicos, privados contratados, filantrópicos - que tenham mais de 100 leitos, estejam desenvolvendo experiências de organização e gestão da atenção e tenham como diretriz a melhoria de qualidade do cuidado. Os hospitais participantes receberão questionários padronizados, em meio eletrônico, com perguntas fechadas e abertas, que serão a base para a alimentação de um banco de dados. Um desafio desse projeto de pesquisa, de acordo com Marilene, é caracterizar o que é a inovação. Para Marilene, essa é uma questão importante, pois "nesse âmbito da atenção em saúde, cuidado em saúde e, particularmente, do cuidado da atenção hospitalar, não estamos lidando apenas com produtos ou processos bem estruturados. Por menor que seja o nível de

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complexidade da assistência, o campo do cuidado e da atenção hospitalar é central, marcado por dimensões relacionais, interativas. E o que queremos é encontrar e ressaltar o impacto dessas iniciativas na qualidade da assistência". Um dos produtos dessa pesquisa, de acordo com Marilene, é a construção de um Catálogo de Experiências Inovadoras, desenvolvido a partir das respostas do levantamento feito nos hospitais. Os questionários da pesquisa serão respondidos por diretores, responsáveis e gestores das unidades. "Cada um receberá uma senha de acesso. No momento em que estiverem respondendo ao inquérito, eles estão automaticamente alimentando o banco de dados. As informações coletadas ficarão armazenadas em um servidor da ENSP. Depois de coletados, os dados serão processados, tratados e transformados em informações, que ficarão disponíveis para a sociedade, para os gestores e os profissionais do SUS, de um modo geral." As informações serão analisadas a partir de uma série de variáveis consideradas relevantes do ponto de vista teórico e metodológico. "Queremos encontrar e destacar inovações, mudanças realmente implementadas. Serão conferidas a classificação, descrição e análise das experiências a partir da montagem de uma grade que contemple, entre outros elementos, os atores envolvidos e estratégias utilizadas." A segunda etapa do projeto prevê uma avaliação mais profunda de algumas das experiências e inovações encontradas por meio do inquérito. "Selecionaremos de três a cinco experiências que serão objeto de estudos de caso. Ainda não sabemos quantos casos serão selecionados. Isso dependerá do que encontraremos no campo. Nesse estudo mais aprofundado, vamos priorizar as experiências que, de fato, representam inovação para a área." Para a também pesquisadora do Daps/ENSP e vice-coordenadora do projeto, Creuza da Silva Azevedo, um dos objetivos desse estudo é poder identificar o que há de comum nessas experiências. "Pensando o SUS e a possibilidade de aplicabilidade, a importância de identificar o que é comum entre as estratégias e os dispositivos utilizados nas experiências". Isto será possível por meio do inquérito. Por outro lado, ressaltou Creuza, também é muito importante compreender a singularidade dessas experiências, o que só é possível através da realização dos estudos de caso. Marilene completou dizendo que a abordagem estratégica metodológica utilizada procura dar conta das duas características. "Do ponto de vista da extensão do que se tem de comum dentro desse universo de experiências e o que se tem de particularidade, de singularidade. E, a partir disso, pensar a combinação das diversas estratégias que podem ser utilizadas", apontou. Alguns outros desdobramentos possíveis para esse projeto são a atualização do Catálogo e a organização de um Observatório de Experiências de Gestão da Atenção Hospitalar. Mas, ainda segundo ela, esses desdobramentos não estão no escopo do Inova-ENSP, que tem a previsão de dois anos de duração. "Com esse mapeamento, pretendemos revelar, do ponto de vista da gestão, como é possível apreender esses processos e impactar, imprimir mudanças. Esse é o grande desafio", afirmou ela.

Pesquisadores explicam projeto sobre contas de saúde no Brasil

Publicada em 17/12/2010

Maria Angélica Borges do Santos, da Escola de Governo em Saúde da ENSP, Ricardo Montes de Moraes, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) respectivamente representantes da ENSP e do IBGE no Comitê Executivo do Projeto Contas de Saúde , e Marina Ferreira de Noronha, pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP) e representante da ENSP no Comitê Gestor das Contas de Saúde, falaram sobre as Contas de Saúde que vêm sendo elaboradas desde 2006 em um

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trabalho conjunto do IBGE, do Ministério da Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As contas de saúde são elaboradas primordialmente para sistematizar informações sobre gastos e financiamento na saúde e, na visão da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), constituem um dos pilares essenciais para que os Sistemas Nacionais de Informações em Saúde permitam subsidiar, com consistência, a tomada de decisão em políticas de saúde.

As contas de saúde mostram, por exemplo, que, em 2007, as despesas com consumo de bens e serviços de saúde no Brasil foram de R$ 224,5 bilhões (8,4% do PIB). Desse total, 57,4% foi pago pelas famílias (diretamente ou via planos de saúde) e 41,6% foi financiado pela administração pública. O 1,0% restante representa a despesa de instituições sem fins de lucro, como ONGs e igrejas. Em 2007, o crescimento real (sem contar aumentos de preço) do consumo de bens e serviços de saúde financiados pelo governo foi de 5,8% menor que os 7,4% do ano anterior. A despesa das famílias com consumo desses bens e serviços teve um aumento real de 4,6% em 2007 maior que os 3,7% de 2006. As atividades econômicas ligadas à saúde foram responsáveis por 4,2 milhões de postos de trabalho em 2007, o que representa 4,4% do total de postos de trabalho do país. O número de postos de trabalho em atividades de saúde cresceu 6,6% em 2007 e 1,9% em 2006. Esses números foram retirados da Conta-Satélite de Saúde, que pode ser encontrada no site de Contas de Saúde do Brasil. Confira abaixo a entrevista: Portal ENSP: O que são as contas de saúde e como elas surgiram?

Maria Angélica Borges dos Santos: Curiosamente, a primeira conta de saúde foi elaborada na década de 1930 pelos Estados Unidos, na tentativa de estimar quanto

custaria oferecer à população do país um sistema de saúde com financiamento público. A partir da década de 50, com o avanço dos sistemas públicos de saúde em outros países, uma

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quantidade cada vez maior de países passou a se interessar por sistematizar essa informação. As contas de saúde reúnem dados sobre gastos e financiamento de bens e serviços de saúde e resumem informações sobre origem e destino de recursos, fluxos financeiros e, para algumas metodologias de elaboração de contas, como a que adotamos no Brasil, a relação do setor de saúde com o restante da economia. Hoje, existem três principais metodologias para realizar essa síntese de informações a metodologia do National Health Accounts (NHA), da Universidade de Harvard; a metodologia do System of Health Accounts (SHA), da OCDE/OMS/Eurostat, que pretende se tornar padrão mundial; e a metodologia de Conta-Satélite, endossada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), mais diretamente baseada no Sistema de Contas Nacionais (SCN), que é a usada no Brasil.

Marina Noronha: As primeiras iniciativas de construção de um sistema de Contas de Saúde no Brasil são de 1995. Em 2000, o trabalho foi retomado, mas só nos anos de

2002 e 2003 houve algum avanço. A Portaria Interministerial n° 437, de 1° de março de 2006, expedida pelos Ministérios da Fazenda, da Saúde e do Planejamento foi o primeiro passo para institucionalizar as Contas de Saúde. As Contas de Saúde são hoje resultado de trabalhos dos grupos instituídos por meio dessa portaria que formalizou a conjunção de esforços para implementá-las e mantê-las. Portal ENSP: Como são realizados os cálculos que dão origem às contas de saúde? Maria Angélica: O arcabouço que usamos no Brasil para fazer esse tipo de cálculo é o Sistema de Contas Nacionais (SCN). O SCN é o sistema que serve como a base de cálculo para o PIB. Ele permite que os resultados e índices produzidos nas contas de saúde estejam metodologicamente vinculados ao PIB. O SCN é uma ferramenta que retrata toda a economia do país, além de mostrar a saúde como um setor da economia.

Ricardo: Nós cruzamos várias bases de dados diferentes: pesquisas do IBGE sobre produção de medicamentos, registros administrativos sobre comércio exterior, bases

do Ministério da Saúde, como SIH e SIOPS, dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar e dados da contabilidade pública, como os do SIAFI, entre outros. Para construir a conta-satélite de saúde, cruzamos essas informações usando conceitos e quadros do Sistema de Contas Nacionais. Com isso, conseguimos chegar a informações consistentes sobre consumo, produção, importação e exportação de bens e serviços de saúde. Estimamos também o emprego e a geração de renda nas atividades de saúde. Isso nos permite acompanhar os valores e o crescimento dessas variáveis de um ano para o outro. Portal ENSP: O que vem sendo feito atualmente para melhorar o sistema de contas de saúde no país? Maria Angélica: A conta do Brasil, atualmente, não acompanha apenas o gasto em bens e serviços de saúde, mas toda a dinâmica do complexo industrial da saúde. Isso porque, diferentemente do que faz a maioria dos paises, incluímos, no escopo da conta de saúde brasileira, não só as atividades de prestação de serviços de saúde privados e saúde pública, mas as atividades da indústria farmacêutica e de equipamentos médico-hospitalares. Assim, sabemos não apenas quanto gastamos com saúde, mas quanto desse gasto é pagamento de salários e rendimentos de capital, quantas pessoas estão empregadas em cada setor ligado à saúde, quanto a indústria farmacêutica está produzindo e que recursos usa para isso, por exemplo. Podemos dizer que, nessa perspectiva da informação com consistência econômica, hoje temos no Brasil uma conta muito mais articulada do que vários paises. A maioria dos países acompanha apenas gastos em saúde quem paga e em que gasta (atendimento

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hospitalar, ambulatorial, prevenção). Essa já é uma informação muito relevante, mas precisamos ir além da discussão do gasto para articular essa informação com outras como, por exemplo, que recursos de infraestrutura e humanos estamos usando e o que esse gasto está gerando em termos de produtos e resultados. Ricardo: Sozinha, a informação sobre gasto pode não dizer muita coisa. Para comparar os gastos de dois anos, por exemplo, precisamos saber quanto da diferença entre eles tem a ver com aumento de preços e quanto com o aumento da quantidade e qualidade dos bens e serviços de saúde. Esse foi, em linhas gerais, o tema da discussão sobre volume e preço de uma reunião da qual participamos em março em Washington. Como existem cada vez mais bases de dados disponíveis, a partir desses dados, a discussão sobre como refinar os indicadores de volume da saúde está ganhando espaço em vários organismos internacionais. Angélica: Este ano, a comunidade internacional intensificou o esforço para fortalecer a produção de informações de contas nos países. O Banco Mundial produziu um relatório para avaliar o que ele chama de institucionalização das contas de saúde nos países e criou alguns critérios para isso. Esse relatório identificou 41 países que possuem um sistema institucionalizado. O grande diferencial da institucionalização é ter uma equipe qualificada e ajustada, além da produção de três ciclos de contas nos últimos cinco anos e do uso da informação para tomada de decisão. Na esteira desse esforço para aumentar o nível de institucionalização, os organismos internacionais têm a meta de, até 2020, chegar a 100 países com contas institucionalizadas. Há um ranking dos países em relação a esse esforço. O Brasil está no nível dois, quase institucionalizado. Nós temos dois ciclos de contas e é necessário possuir três e ainda precisamos resolver algumas questões, principalmente a da intensificação do uso das informações produzidas pelas contas de saúde por tomadores de decisão. Portal ENSP: Como o Brasil pode apoiar e participar do desenvolvimento mundial da metodologia de contas de saúde? Marina: Como parte do esforço de institucionalização, foram promovidas várias reuniões internacionais neste ano. O grupo de contas de saúde brasileiro participou de pelo menos quatro encontros desse tipo em Washington, Caribe, Paris e Lima. Ricardo: Como há mais de uma metodologia para contas de saúde, essas reuniões tratam da situação de cada país e das possibilidades de harmonização entre as metodologias. O Brasil e alguns países da América Latina usam contas-satélites com os conceitos e definições do Sistema de Contas Nacionais. O SHA, metodologia adotada pela OCDE, por exemplo, está sendo revisto e, na revisão, está se aproximando mais do Sistema de Contas Nacionais. Angélica: Em função dessa tentativa de incorporar um número maior de conceitos do Sistema de Contas Nacionais na metodologia SHA, da OCDE, fomos convidados para participar de uma reunião da OCDE em novembro, em Paris e para contribuir mais diretamente com sugestões e críticas para a revisão do Manual do SHA. Essa foi uma grande oportunidade de ter uma interação maior com os países da OCDE. Logo que chegamos lá, eles destacaram que o Brasil não é membro da OCDE, mas é um parceiro privilegiado. E isso traz desdobramentos. Devemos participar também de uma mesa para discutir metodologia de contas no Congresso Mundial de Economia da Saúde, em Toronto, ano que vem. Temos muito a evoluir e contribuir tanto a nível internacional quanto nacional. Mas falta, em nível nacional, um conhecimento maior da comunidade política e acadêmica sobre o uso das contas de saúde. Na prática, essa é hoje a principal lacuna para estarmos de fato com um

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Sistema de Contas de Saúde institucionalizado. Portal ENSP: Quais são as interfaces e o papel da ENSP no Sistema de Contas de Saúde? Angélica: Quando nós montamos a plataforma institucional para produzir as contas de saúde, os dois principais papéis que imaginamos para a ENSP e o Ipea eram subsidiar a construção da conta com informações sobre a dinâmica do sistema de saúde que permitissem modelar as contas e pensar maneiras para disseminar e para capacitar os profissionais da saúde e gestores públicos para usar os dados produzidos. Mariana Noronha: Foi exatamente pensando em fortalecer esse papel da ENSP que apresentamos o projetoAvanços na Conta-Satélite da Saúde ao Inova-ENSP no início deste ano. Hoje, temos recursos de sustentação acadêmica para pensar em uma disciplina, dentro do Programa de Saúde Pública, para discutir uso das contas de saúde e capacitar em elaboração das Contas. Estamos também desenvolvendo vários trabalhos que analisam informações das Contas de Saúde já produzidas ou de pesquisas em andamento, de certa forma traduzindo-as para uso mais intensivo pelos profissionais da área de saúde. A institucionalização da conta-satélite de saúde não passa apenas pela produção de informação, mas, principalmente, pela capacitação e uso das informações. Depois das contas produzidas, tem de saber usar, entender, e para isso é fundamental capacitar e traduzir os conceitos econômicos, às vezes complicados, para uma linguagem mais adaptada à saúde e ao tomador de decisão. Esse é exatamente o papel da ENSP neste momento para garantir a institucionalização das contas.

CENTRO COLABORADOR EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA (CECOVISA) - Quem somos

A constituição de um Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa) no âmbito da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), é resultado da contribuição histórica da Instituição neste campo de conhecimento. Além disso, é um esforço de pesquisadores, professores e tecnologistas com vistas a cumprir com o principal

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objetivo da Ensp: contribuir para a melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira, através da formação de profissionais; da produção de conhecimento técnico-científico; da prestação de serviços; da cooperação técnica e de assessoria especializada no campo da Saúde Coletiva, oferecendo apoio estratégico ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, este grupo de profissionais acredita na necessidade de aprofundar as relações entre o saber (conhecimento científico), o saber-fazer (tecnologias aplicáveis) e o saber-ser (parâmetro ético) em saúde pública. O Centro Colaborador em Vigilância Sanitária da Ensp trabalha em diversas frentes, que podem ser resumidas em:

1. Apoio e desenvolvimento de pesquisas e ações estratégicas, relacionadas ao campo da Vigilância Sanitária;

2. Formação e capacitação de Recursos Humanos em diversas modalidades (atualização, aperfeiçoamento e especialização) e com diferentes abordagens (presencial, semi-presencial e Ensino a Distância);

3. Cooperação Técnica; 4. Realização de eventos; 5. Desenvolvimento de ações na área da informação e comunicação em Vigilância

Sanitária, incluindo a produção de material didático-pedagógico. A área de trabalho em Vigilância Sanitária da Ensp/Fiocruz conta com a participação ativa de Doutores, Mestres e profissionais de notória experiência de vários departamentos da Escola, com a colaboração, ao longo do tempo, de outras unidades da Fundação Oswaldo Cruz, como o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), o Centro de Informação Científica e Tecnológica (CICT), a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). As iniciativas da Ensp/Fiocruz na área específica da Vigilância Sanitária datam da década de 1980, com a introdução de conteúdos de Vigilância Sanitária nos Cursos de Especialização em Saúde Pública (realizados tanto na sede da Escola como de forma descentralizada). Na década de 1990, estas ações tiveram continuidade com o oferecimento de cursos de especialização em Vigilância Sanitária e, após 1999, através dos Cursos de Especialização em Vigilância Sanitária de Medicamentos e de Serviços de Saúde, por solicitação da Anvisa. Entre 2001 e 2005 foi implementado o Projeto de Cooperação entre a Ensp e o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ). Deste projeto nasceu, além de outras ações na área de informação e comunicação, esta página do Cecovisa/Ensp, que tem como objetivos:

1. Disseminar informações a respeito de Vigilância Sanitária; 2. Democratizar conteúdos relativos à Vigilância Sanitária; 3. Ampliar o debate sobre Vigilância Sanitária junto a profissionais de saúde, estudantes,

instituições e a sociedade.

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sábado, 28 de maio de 2011 Saúde Entrevista – Paulo Amarante fala sobre saúde mental e reforma psiquiátrica Mais uma entrevista com o Paulo Amarante sobre Reforma Psiquiátrica. Confiram!Fonte: Portal Minas Saúde Data:20/05/2011 Autor:Wander Veroni O escritor e médico psiquiatra Dr. Paulo Amarante, 58 anos, é mestre em Medicina Social (UERJ) e doutor em Ciências da Saúde (ENSP/Fiocruz) com estágio de doutorado em Trieste (Itália) e pós-doutorado em Imola (Itália). Ele é carioca, pesquisador titular e coordenador do laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz,no Rio de Janeiro. Um dos livros mais famosos de Paulo Amarante é "Loucos pela Vida: a Trajetória da Reforma Psiquiátrica", lançado pela Editora Fiocruz. A obra é o resultado de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Publica/Fiocruz e que abre caminho para a construção de outras possibilidades para as pessoas com sofrimento psíquico. Paulo também é autor e organizador de vários livros que abordam estudos sobre saúde mental e reforma psiquiátrica aqui no Brasil, comopor exemplo, o livro "Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica", que conta como foi este processo que levou várias instituições a trabalhar de forma mais humanizada os doentes mentais no Brasil.

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Atualmente, ele lançou um novo livro, o “Saúde Mental e Atenção Psicossocial”, pela Editora Fiocruz ao preço de R$ 15. De acordo com o autor, a ideia desta coleção Temas em Saúde é publicar livros com temas de interesse geral, voltados para a população e não apenas os profissionais da área, com linguagem simples e preço acessível. “O importante é que seja uma fonte de informação e esclarecimento sobre temas cruciais para a saúde da população. Desta forma, o livro aborda o porquê da necessidade de mudar o modelo assistencial psiquiátrico, acabando com os hospícios e substituindo-os por formasmais solidárias e eficientes de tratamento, ao mesmo tempo em que são formas que não segregam os sujeitos com transtorno mental, pelo contrário, trabalha no sentido de sua inclusão como cidadãos”, afirma o médico psiquiátrica. A convite da Equipe de Web Jornalismo do Portal Minas Saúde, Paulo fala com exclusividade sobre a luta anti-manicombial e os desafios do sistema de saúde de introduzir um atendimento

convergente às propostas de humanização. Acompanhe a entrevista abaixo: Portal Minas Saúde - Quando falamos em doença mental, muitas pessoas ainda fazem a ligação aos sanatórios. O processo de “des-hospitalização” ajudou a diminuir o preconceito? A psiquiatria tradicional é que construiu esta imagem de que a pessoa com transtorno mental é louca, insana, insensata, perigosa, etc. Nós que compartilhamos de uma nova visão da psiquiatria precisamos mudar esta visão, demonstrando que não e assim, que é possível tratar as pessoas com outras bases, mais solidária e ética, sem excluí-la e sem ferir sua dignidade. Portal Minas Saúde - A diminuição do número de leitos da saúde mental, no caso de pacientes mais graves ou que cumprem pena, ainda é uma questão muito discutida. O que pode ser feito? É necessário investir em novos serviços, o que implica em investir também em novos profissionais, formar quadros com novas bases conceituais, científicas e éticas. Na prática estamos demonstrando que estas hipóteses são verdadeiras. Centenas de pessoas que viviam abandonadas, esquecidas, em manicômios, com observações de degeneração, sem possibilidades clínicas, e assim por diante, se tornaram cidadãos, artistas, militantes, moram em casas, passeiam, se divertem, vivem nas cidades, contrariando radicalmente as idéias que se tinha sobre elas. Portal Minas Saúde - Estresse, ansiedade, depressão, bipolaridade, são algumas doenças mentais “comuns”, que o público leigo já possui algum tipo de familiaridade. No entanto, podemos perceber certa resistência ou até mesmo preconceito quanto ao tratamento. Na sua opinião, como mudar esse panorama? Hoje em dia, as pessoas podem ter mais acesso ao tratamento pelo SUS?

É preciso ter muito cuidado com esta posição mais ou menos naturalizada do crescimento destas “doenças mentais” na população. E é preciso inclusive desconfiar destas pesquisas. Uma importante pesquisadora dos EUA, Marcia Angell, em seu livro sobre a

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indústria farmacêutica (A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos, Ed. Record) nos alerta de maneira muito série e fundamentada sobre este golpe da medicalização do social, e já se fala em invenção da doença para vender mais remédios (mongering deseases). De qualquer forma, as pessoas com necessidade de tratamentos têm mais acesso ao SUS, mas deveriam ter mais. O mercado dos planos de saúde tem aumentado muito e tem tomado espaços que deveriam ser do SUS. Portal Minas Saúde - Você é autor e organizador de vários livros sobre saúde mental e reforma psiquiátrica. O que o motivou a escrever sobre isso? É um tema muito importante. O que me motivou, principalmente, foi a necessidade de fundamentar, tanto no âmbito da ciência quanto no âmbito da filosofia, que a reforma psiquiátrica tinha princípios sólidos e que não se tratava “somente” de uma luta pela dignidade humana, o que não é muito pouco. O tema está em franco crescimento. Na Editora Fiocruz eu sou editor de uma coleção, que denominamos de Loucura & Civilização, que teve, nos últimos anos, três títulos na lista dos indicados ao Prêmio Jabuti. Na Revista Saúde em Debate, que agora completa 35 anos, da qual eu sou editor, este é um dos temas mais abordados pelos

autores. A revista é de saúde como um todo! Portal Minas Saúde - Para finalizar, nos conte qual livro publicado que mais gostou e qual teve (ou tem) uma repercussão positiva? Você se dedica muito a produção e a pesquisa sobre este tema? Conte-nos um pouco sobre a sua rotina de trabalho? Eu gosto de muitos de meus livros, mas talvez o que tenha tido um maior impacto, por ter sido uma ferramenta de transformação na mão de muitos profissionais, de muitos atores militantes da reforma psiquiátrica, é o Loucos pela vida – a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. É um livro que eu lancei em 1994 e que teve várias reedições e reimpressões. Teve uma época que eu decidi não mais publicá-lo. Fiquei cinco anos com ele esgotado. Foi uma gritaria geral: recebi inúmeros emails e recados, além de pessoas que iam me ver em congressos, seminários, etc., que cobravam a reedição. Uns diziam, eu tenho a fotocópia, mas eu quero o livro. No momento estamos finalizando um livro sobre as iniciativas culturais no âmbito da reforma psiquiátrica. Analisando como estas iniciativas passaram a ter uma importância no sentido das pessoas com transtorno mental falarem de suas experiências e produzirem novos sentidos para elas, e de como estas iniciativas contribuem para mudar a cultura, o estigma, a discriminação para com elas. Não é a toa que nosso mundo cultural de uns anos prá cá está repleto de bandas como Harmonia Enlouquece, Sistema Nervoso Alterado, Trem Tan Tan, ou TV’s como TV Pinel, Rede Parabolinóica, blocos de carnaval como Ta Pirando Pirado Pirou, Loucura Suburbana, ConsPirados, LokoMotiva, e por aí em diante... SUS: um sistema de saúde completamente inovador Sarah Escorel afirma que todos os brasileiros são atendidos pelo SUS, mas reconhece que nem sempre isso acontece exatamente na hora em que precisam Por: Graziela Wolfart

Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, a professora e pesquisadora Sarah Escorel, da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, analisa o Sistema Único de Saúde brasileiro a partir de uma perspectiva histórica. Para ela, a descentralização e a participação social são características importantes do SUS. Sarah é viúva de Sergio Arouca,

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grande nome na área da saúde pública brasileira. Ela falou sobre a contribuição dele para este campo e sobre o que de mais significativo guarda do convívio com ele. Sarah Maria Escorel de Moraes possui graduação em Medicina, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Saúde Pública, pela Fundação Oswaldo Cruz, e doutorado em Sociologia, pela Universidade de Brasília. Atualmente, é pesquisadora titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em políticas de saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: exclusão social, atenção básica, sistema único de saúde e reforma sanitária. Confira a entrevista: IHU On-Line - Como a senhora avalia as políticas públicas na área da saúde no Brasil hoje, considerando as epidemias de dengue e febre amarela? Sarah Escorel – Quando você faz a pergunta já situando a dengue e a febre amarela, me faz supor uma resposta de que a avaliação seja negativa, já que realmente temos uma epidemia de dengue, principalmente aqui no Rio de Janeiro. Mas acredito que possamos fazer uma avaliação mais geral do que o SUS e as políticas públicas em saúde têm de diferente daquelas que marcaram os períodos antes da Constituição de 1988. O primeiro fator é que a saúde não era um direito de todos e nem um dever do Estado. Tinha acesso à assistência médica apenas o trabalhador com carteira formal. Aquele que não tinha um emprego regular ou era atendido pelas santas casas ou hospitais filantrópicos, fora as campanhas de saúde pública, ou precisava ir ao mercado de serviços de saúde pagando do próprio bolso para conseguir sua assistência. Essa situação se transformou bastante. Nem todas as pessoas têm acesso ao médico, mas houve uma expansão de cobertura e a garantia do direito à saúde. Essa é uma transformação enorme. A própria conformação do sistema com a Constituição, que juntou o setor de assistência médica da previdência social (o antigo INAMPS) com o Ministério da Saúde, criando um órgão unificado, que faz as normas, regulamenta, avalia e acompanha a implementação, também é algo extraordinário, comparado com o período anterior, quando existia, como Eugênio Vilaça mencionou, um verdadeiro Tratado de Tordesilhas na área de saúde. Descentralização e participação social Outro aspecto fundamental e diferente é a descentralização. Antes, se tinha um sistema extremamente centralizado e tudo era decidido a nível federal. Agora, temos uma municipalização em alguns aspectos até exagerada, porque deixou de constituir sistemas regionais, mas se tornou em algo muito mais próximo do cidadão que será atendido e, portanto, é um formato muito mais benéfico. E a última característica que gostaria de destacar é o sistema de participação social, que está vinculado às políticas públicas em saúde. Aqui, falo da formação de conselhos de saúde e das conferências de saúde. Essas características configuram um sistema totalmente diferente e completamente inovador em termos de Brasil e mesmo comparando com outros países do mundo que não contam com essa instância de participação social ou mesmo com esse processo de descentralização. É um sistema muito jovem, tem 20 anos, ainda não alcançou sua maioridade. E foi implementado num período muito difícil, porque na década de 1990 houve uma série de políticas de ordem econômica, de orientações de nossos credores internacionais, no sentido de diminuição do gasto público, de diminuição do Estado e da responsabilidade estatal. Trata-se de um sistema constituído a partir de uma herança que devia ser superada num momento em que não foram feitos investimentos necessários para essa superação. Febre amarela: epidemia midiática Muitas coisas ficaram fragmentadas, remendadas e não foram transformadas conforme o projeto da reforma sanitária que deu origem ao SUS. Ao mesmo tempo em que se constituiu

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um sistema com aspectos extraordinários, como, por exemplo, a realização de transplantes e o acesso à possibilidade de fazer transplantes para uma camada da população que antes não existiam, esse mesmo sistema tem aspectos ineficientes, como aconteceu com a epidemia de dengue. Aqui, eu gostaria de fazer uma distinção em relação à febre amarela. Nós não tivemos uma epidemia de febre amarela. Tivemos, sim, uma epidemia midiática de febre amarela, que levou pânico às pessoas, que morreram não dessa doença, mas de supervacinação, em razão do medo. O número de casos e a localização da febre amarela estão exatamente iguais ao ano passado. O que não aconteceu com a dengue. Nesse caso, realmente tivemos uma epidemia, que foi mais forte no Rio de Janeiro, mas a tendência é de que vá se espalhar pelo resto do país. O desastre que tivemos no Rio no início deste ano vai para o Nordeste, para o Norte e pode causar o mesmo que causou aqui, ou seja, uma alta letalidade, principalmente em crianças. IHU On-Line - Todos os brasileiros são, na prática, atendidos pelo SUS? Não há nenhum tipo de exclusão social nesse sentido, por exemplo, com moradores de rua? Sarah Escorel – Todos os brasileiros são atendidos pelo SUS, que oferece mais do que atenção médica. Se pensarmos em todo esquema de vacinação, nos postos, aeroportos e fronteiras, em todo o controle sanitário e de qualidade dos produtos que ingerimos, ele está dentro do SUS. Nesse sentido, todos são atendidos por ele. Em relação à assistência médica especificamente, ou seja, as consultas, temos realmente um grupo que não vai ao SUS, que ou paga do próprio bolso ou tem um seguro saúde, pago por ele ou pela empresa onde trabalha, só indo ao SUS em casos de alta complexidade. O Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro, é um local onde se encontram pessoas que têm seu seguro saúde. Nos hospitais de emergência, por sua vez, se encontram pessoas que têm seu seguro-saúde, mas estão em uma situação na qual a rede privada não dá conta ou na qual a rede pública tem mais experiência e maior qualidade. Então, não há nenhuma barreira de acesso; pelo contrário: as pessoas têm direito a isso. No entanto, há algumas dificuldades, pois faltam profissionais de saúde e equipamentos que explicam a espera de um ano ou mais em uma fila para fazer um determinado exame, por exemplo. Se na prática eles são atendidos? Sim, mas nem sempre exatamente na hora em que precisam. Mas não há nenhum tipo de discriminação. E, sobre os moradores de rua, há localidades que oferecem programas de saúde específicos para eles, como o controle da tuberculose entre os que moram na rua. IHU On-Line - Em que as principais mudanças sociais e políticas brasileiras (como a Ditadura Militar e o aumento da classe operária) influenciaram na questão da saúde pública? Sarah Escorel – A origem de todas as políticas sociais do mundo está relacionada com o aumento da classe operária, suas lutas e reivindicações. No Brasil, temos a lei que constitui a previdência social e está relacionada com o aumento da classe operária em São Paulo, que era o estado mais industrializado. Essa primazia e centralidade da classe operária nas políticas sociais foi algo muito forte até a Segunda Guerra Mundial e depois começou a se diluir, porque a própria economia se diversificou e não teve mais um segmento específico dos trabalhadores que adquiriram essa preponderância. O conflito marxista entre classe operária e burguesia deixou de ser o motor da revolução. Em relação à Ditadura Militar no Brasil, podemos afirmar que toda a espera da reforma sanitária e toda a construção de um tratamento teórico de transformação da abordagem dos problemas de saúde aconteceram durante a Ditadura Militar. A própria constituição do movimento da reforma sanitária também aconteceu durante a Ditadura Militar. Por um lado, temos a ditadura usando a política de saúde como forma de se legitimar. E os períodos mais autoritários, em que os direitos civis e políticos foram cerceados, são também os momentos em que os direitos sociais foram ampliados. Pode parecer um paradoxo, mas não é, porque essa era a necessidade da ditadura se legitimar. No entanto,

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houve um efeito muito positivo em termos do movimento da reforma sanitária, que foi sua unificação contra o inimigo comum, a ditadura. Então, depois, com a democratização e com a constituição de partidos e de outros movimentos, houve uma fragmentação desse movimento da reforma sanitária, em função dos vários interesses de pessoas, com disputas internas pelas diferenças de opiniões. Durante a ditadura, diante da falta de liberdade democrática, houve uma união e foi possível construir um projeto comum. Podemos dizer que, nesse sentido, indiretamente, a ditadura “beneficiou” o projeto. Embora seja difícil dizer que a ditadura beneficie qualquer coisa. IHU On-Line - Em seu convívio com Sergio Arouca, o que mais aprendeu sobre a preocupação com a saúde pública e sobre sua luta pelo movimento do SUS? Sarah Escorel – O que eu guardo do meu convívio com o Sergio, com mais carinho, são as nossas filhas. Tivemos três filhas em comum e há todo esse lado da minha vida pessoal com ele que foi mais importante. No entanto, no que pude acompanhar da luta pela saúde pública, Sergio sempre foi uma pessoa extremamente politizada, militante. Ele entrou no Partido Comunista com 15 anos de idade e ficou até esse partido se transformar em PPS. Sergio morreu sendo membro do PPS. No entanto, era na área da saúde que ele exercia essa política da melhor maneira. Ele tinha uma capacidade muito grande de aglutinar as pessoas e de lembrar constantemente o que seria responsabilidade pública na área da saúde. Ele via a saúde não como uma relação entre alguém superior em conhecimento e uma outra pessoa em situação inferior, de sofrimento. Ele via, sim, a saúde como uma área política, de relações sociais, onde exercia essa militância com mais prazer. Todo o movimento da reforma sanitária teve no Sergio não só uma grande liderança, mas um ideólogo, uma pessoa que pensava o momento, traçava estratégias, sempre com muito bom humor. Ele era profundamente desorganizado, e estava sempre em paz, enlouquecendo todo mundo em volta, porque estava tranqüilo. Trabalhar com ele era muito divertido. E a luta dele era difícil, tinha muitos problemas. No entanto, ele fazia disso um lugar de encontro, de amizade, de prazer de estar ajudando a mudar o país, pois era o seu ideal construir um Brasil mais justo. Para saber mais... Sergio Arouca, juntamente com outros sanitaristas, ajudou a dar forma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Demanda por mestrado profissional cresce 145%

Publicada em 31/08/2012

"O compromisso da Escola com a formação de recursos humanos para o SUS é um diferencial", afirmou a coordenadora de Pós-Graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, durante a mesa de abertura do II Seminário do Mestrado Profissional em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. Com a participação de 50 mestres já formados pelo curso e muitos dos profissionais que trabalharam em sua elaboração, o encontro debateu a evolução do mestrado profissional na Fiocruz, as conquistas e novos desafios dos cursos desenvolvidos

nessa modalidade pela ENSP. Segundo Cristina, de 2006 a 2011, a procura por cursos de mestrado profissional na Fundação cresceu 145%, ao passo que o mestrado acadêmico teve aumento de 24,7%.

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Sérgio Pacheco, coordenador dos cursos de mestrado profissional da ENSP, comentou que o seminário teve como pano de fundo uma mistura de sentimentos. “Temos a sensação de dever cumprido e uma grande e dolorosa saudade do pesquisador da ENSP e coordenador do mestrado profissional em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, Antenor Amâncio Filho, falecido há poucos dias, em 25 de agosto. Amâncio, um sábio no conhecimento e na habilidade para as relações humanas, foi o grande mestre de todos nós”, descreveu. O pesquisador foi homenageado ao fim do evento. Em sua apresentação, Cristina Guilam apresentou a situação atual e as perspectivas do mestrado profissional na Fiocruz. Ela salientou a necessidade da realização dessa modalidade em rede ou interinstitucional e afirmou que, embora seja uma manobra mais complexa em termos administrativos, possibilita a criação de turmas simultâneas, ampliando as possibilidades de formação de profissionais. Cristina destacou também a importância do uso de ferramentas para a formação a distância. Ela lembrou que já houve grande resistência ao mestrado profissional, porém sua potencialidade venceu esse obstáculo. Os números provenientes de análise feita entre os anos de 2006 a 2011 apontam que a procura por mestrados profissionais cresceu 145%, ao passo que o mestrado acadêmico teve aumento de 24,7%. A pós-graduação stricto sensu da Fiocruz conta hoje com 32 programas reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dos quais 21 são da modalidade acadêmica, e 11, da profissional. “Com a primeira turma em 2002, a ENSP foi a primeira unidade da Fiocruz a oferecer formação nessa modalidade. O compromisso da Escola com a formação de recursos humanos para o SUS é um diferencial”, completou a coordenadora. Conquistas e desafios do mestrado profissional O coordenador dos cursos de mestrado profissional da ENSP e pesquisador da Escola, Sérgio Pacheco, apresentou as conquistas e os novos desafios do mestrado profissional em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Ele lembrou a experiência bem-sucedida da ENSP com o mestrado profissional em Saúde Global e Diplomacia da Saúde que utiliza a videoconferência com fins educacionais. Para Sérgio, essa é uma promessa bastante interessante e deve ser amplamente utilizada. No início de sua apresentação, Sérgio fez um resgate histórico do cenário brasileiro antes da implementação da modalidade de mestrado profissional. “Era urgente e necessário um modelo de ensino mais adequado à complexidade crescente. Além disso, também precisávamos atender a uma grande demanda externa de formação de recursos humanos estratégicos para os Sistemas Único de Saúde e de Ciência e Tecnologia em Saúde”, considerou. A primeira turma do mestrado profissional em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde iniciou em 2008, com a formação de 30 mestres. Sua segunda versão, realizada em 2010/2011, formou mais 20 profissionais. Sérgio acrescentou que, além das 50 dissertações, esse mestrado profissional permitiu a elaboração de três livros e dois projetos de pesquisa. Uma análise feita sobre as principais tendências de temas propostos pelos candidatos a esse mestrado observou que formação de recursos humanos, avaliação de recursos humanos em saúde, avaliação em saúde, educação profissional em saúde e gestão em saúde foram os temas mais frequentes apresentados. Em sua conclusão, Sérgio lembrou que os resultados alcançados com o mestrado profissional são positivos. “E isso não apenas para o programa de pós-graduação, mas para toda a área da Saúde Coletiva, uma vez que permitiu distinguir melhor o papel do mestrado e doutorado

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acadêmico na formação de docentes e pesquisadores, além de possibilitar a ampliação da formação de recursos humanos estratégicos para o SUS e C&T.” A coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em Saúde da ENSP, Maria Helena Machado, focou sua fala na importância que os alunos formados, hoje mestres, têm em seus estados. “Vocês foram formados para serem lideranças nos seus locais e processos de trabalho. E não devem perder essa oportunidade. Incentivem as suas instituições, orientem alunos, façam e aprofundem suas pesquisas. Realmente façam a diferença em seus estados, pois terão sempre o nosso apoio.” Pesquisadores e alunos homenageiam Antenor Amâncio Comoção e saudade foi o tom da homenagem ao pesquisador da ENSP e coordenador do mestrado profissional em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, Antenor Amâncio Filho, falecido em 25 de agosto. O auditório ficou lotado de companheiros de trabalho e amigos saudosos. A homenagem foi realizada por uma mesa composta do diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho; Maria Helena Machado; Sérgio Pacheco; a pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP), Maria de Fátima Lobato; o diretor do Escritório Regional da Fiocruz na África, José Luiz Telles; o pesquisador do Departamento de Ciências Biológicas (DCB/ENSP), Luiz Fernando Ferreira; e Rodrigo, filho de Antenor Amâncio. Alunos leram poesias e amigos relembraram histórias que viveram com Antenor Amâncio. “O que fica é uma enorme saudade e a lembrança de seus ensinamentos cotidianos, como seu jeito acolhedor, agregador e sua capacidade de construir laços. Infelizmente, a Escola perde, pois ele foi uma das pessoas mais fantásticas de seu quadro”, lamentou Telles.

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Encontro busca repensar o ensino na ENSP

Publicada em 29/11/2013

A pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP Tatiana Wargas assumiu, em maio de 2013, um novo desafio: a Vice-Diretoria de Pós-Graduação da Escola. Passados sete meses de experiências e novidades, ela conversa com o Informe ENSP sobre os rumos e perspectivas que a Escola está buscando para o ensino na instituição, seja no lato sensu, no stricto sensu ou na Educação a Distância, a partir da realização, no dia 10 de dezembro, das 9h às 17 horas, no auditório térreo, do Encontro sobre Ensino da ENSP. "Nós temos uma trajetória de valorização do ensino na ENSP, e esse é um momento de reinaugurá-lo em um outro contexto, em uma outra gestão", explicou Tatiana Wargas, destacando a relevância do evento. Ela falou ainda sobre o processo seletivo 2014 dos alunos para os três programas stricto sensu da ENSP (Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; Epidemiologia em Saúde Pública - o Programa de Bioética não participou da seleção nesse momento) e da nota Capes para cada um dos programas, que será divulgada no mês de dezembro. Confira. Informe ENSP: O que é o Encontro sobre Ensino da ENSP que ocorrerá no dia 10 de dezembro?

Tatiana Wargas: Trata-se de um evento para o qual a Direção está convocando toda a Escola com o objetivo de discutir o ensino na ENSP. Estamos em um processo de discussão para a estruturação do nosso Regimento Interno, com a participação de representantes dos

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departamentos em que há a parte do ensino. Esse processo está em curso já há algum tempo, vindo desde a gestão anterior. Mas, com a nova gestão do diretor Hermano Castro, houve uma pequena mudança de proposta. Atualmente, queremos colocar em discussão com os professores, pesquisadores, técnicos, entre outros, a ideia de uma Vice Integrada de Ensino. É nisso que temos trabalhado no âmbito do Regimento Interno. Eu tenho a preocupação de que essa proposta precisa ser mais bem trabalhada e divulgada dentro da Escola, até porque o Regimento deve expressar todo um projeto político. E assim surgiu essa proposta de realizar um primeiro encontro para discutir o ensino da ENSP, o que pode ajudar a rever a nossa própria estrutura. Nesses sete meses em que estou à frente da Pós-Graduação da Escola, busquei identificar onde estão os nossos desafios, conhecendo efetivamente o que é a organização dos programas, o que é a organização do lato sensu, da Educação a Distância. Eu e o Frederico Peres (vice-diretor de Escola de Governo) temos trabalhado em parceria nessas questões. Venho também participando das reuniões do Colegiado de Escola de Governo. Estamos construindo um grande projeto político-pedagógico, fazendo o regimento do ensino lato sensu. Há muita coisa sendo acontecendo. Informe ENSP: O debate é inédito na ENSP? Tatiana Wargas: Não. Esse debate acontece graças ao acúmulo de discussões anteriores realizadas na Escola por diferentes grupos, desde 2002/2003. As pessoas falam da iniciativa ENSP em Movimento, das comunidades de prática, trazem documentos que foram produzidos nesse período. O Regimento do lato sensu que estamos construindo nesse momento, na verdade, é uma construção que tem quase 10 anos, desde a reformulação da Escola de Governo. Estamos só fazendo os ajustes. Então, o encontro de ensino que estamos propondo é o primeiro dessa gestão, mas não é, de modo algum, a primeira vez que se discute ensino na Escola. Informe ENSP: Quais questões serão abordadas nesse encontro? Tatiana Wargas: O encontro tem como propósito debater os caminhos para o Ensino na ENSP, com vistas a reconhecer os desafios do cenário atual e as estratégias necessárias para a definição do projeto político-pedagógico. As questões colocadas são bem gerais, tais como: O que é formar para saúde?; O que se quer formar?; Qual o projeto de formação que se quer para cada âmbito da ENSP (stricto, lato, EAD)?; O que é ser docente desta Escola? O que precisamos avançar e definir como política institucional para o ensino? A ideia é fecharmos o ano com essa chamada e construir uma proposta de agenda para 2014. Ou seja, quais temas precisamos aprofundar mais no debate. Isso porque a gente vê que alguns falam sobre Educação Permanente, outros em Educação Continuada, outros em certificação e outros em competências. Existem muitas terminologias entre nós, e precisamos conversar sobre elas para saber em que projetos gostaríamos de nos engajar. Podemos discutir como essas questões estão sendo tratadas dentro dos cursos. Precisamos entender o que é específico da EAD, e o que a EAD pode trazer de contribuições para o restante da Escola. Da mesma forma, podemos discutir o que é a proposta stricto sensu e buscar modos de articulação com o lato sensu. Eu tenho visto o trabalho que a EAD faz, e é algo muito cuidadoso. Temos que trazê-la para dentro da Escola, pois parece que ela não faz parte da ENSP. São questões que temos que trabalhar mais. Informe ENSP: A questão de maior articulação entre stricto e lato sensu foi uma das propostas de campanha do próprio diretor Hermano.

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Tatiana Wargas: Foi sim. Temos que articular mais o stricto com o lato sensu. No relatório de 100 dias da nova gestão, nós fazemos um diagnóstico sobre essa situação. Algumas pessoas me procuraram e disseram que eu fui muito crítica e negativa a respeito do que a Escola produziu nesses últimos tempos. Eu respondi que não foi um diagnóstico negativo, e sim para apontar que temos desafios ainda a enfrentar. Acho ótimo que possamos ter desafios e reconhecer onde estão as nossas deficiências, para melhorar e saber também onde temos potencialidades já trabalhadas. Informe ENSP: Então, o objetivo do encontro é ouvir a comunidade ENSP sobre o ensino na Escola? Tatiana Wargas: Nós fizemos essas perguntas genéricas para que as pessoas venham um pouco mais propensas a discutir. O nosso desafio é fazer um encontro que propicie o debate. Nossa intenção não é fazer um encontro em que as pessoas fiquem esperando que apenas a Direção e convidados apresentem suas propostas. A Direção terá uma fala inicial. Estou pedindo também aos coordenadores de curso com trajetória na EAD, no lato, no stricto, e até mesmo professores que possuem uma longa trajetória na Escola, para virem como uma apresentação informal, com uma visão sobre o que eles gostariam de ver no ensino da ENSP. Além destes, estamos chamando os alunos para que tragam suas contribuições. Não é um encontro-evento, e sim um encontro-debate, um local de escuta. Nossa ideia aqui não é falar de um tema tão importante como o ensino com poucos pares, fechado na Direção, para, daqui a três meses, quando o Regimento estiver discutido, as pessoas estranharem aquilo e não se reconhecerem no documento. Queremos olhar para as propostas e verificar se elas são viáveis. Às vezes, a proposta que estamos pensando não encontra, na Escola, um caminho para ser viabilizada. As pessoas poderão nos dizer e convencer de que outras propostas podem ser até mais interessantes. Nós, agora, temos que parar e discutir realmente o que queremos. É preciso um cuidado muito grande, porque o ímpeto da gestão é de querer normatizar tudo, gerar fluxos e dizer quais são os processos de trabalho. A gente pode, e deve, normatizar, mas se fizermos isso sem uma discussão coletiva, é possível que se burocratize ainda mais e não resolva nossas questões. Porque papel escrito é a coisa que mais se despreza nesse país. Escrever uma lei não é suficiente. A gente precisa trazê-la para o debate. Informe ENSP: São sete meses à frente da Pós-Graduação ENSP. Como você avalia essa nova experiência? Tatiana Wargas: Eu continuo fazendo minhas pesquisas por intermédio do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde e venho trabalhando nesse desafio diário de conhecer a gestão. Nunca fui gestora em minha trajetória profissional e penso que tem uma coisa fundamental na gestão: as relações com os grupos, com as equipes, conseguir trazer as pessoas para o debate a fim de rever seus processos de trabalho. O mais difícil, nesses últimos meses, tem sido dar tranquilidade para as pessoas, pois eu não estou invadindo o espaço delas, e sim reconhecendo o potencial de cada um para trabalhar. Por outro lado, eu tenho tido uma resposta muito boa das pessoas que trabalho diretamente, porque elas estão se sentindo valorizadas. Temos feito reuniões para entender o que é esse trabalho, até porque eu não conheço nada disso. Quem conhece são eles. Quem faz a gestão da pós são aquelas pessoas que estão diariamente aqui, há mais de dez anos.

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Agora, um elemento novo, que sou eu, traz possibilidades de ver aquilo que está viciado para poder ser modificado. Acho também que temos uma deficiência enorme na gestão tecnológica da informação. Temos sistemas de informação que precisam ser criados, porque as coisas ainda são muito manuais e isso dá um trabalho enorme. Uma mesma informação pode ser pedida para diferentes pontos da minha rede de trabalho, ou seja, é pedida no Serviço de Gestão Acadêmica, na Escola de Governo e na Vice de Pós-Graduação. Então temos três pessoas trabalhando em uma mesma coisa, de forma manual, coletando informações e, às vezes, temos resultados diferentes. Isso eu tenho trabalhado muito e o Fórum de Informação, Comunicação e Tecnologias da Informação, coordenado pela pesquisadora Ilara Hammerli, de uma certa forma, nos obrigou a fazer uma matriz em que encontramos várias situações-problemas, porque a gente gerencia a informação principal da Escola, que são os cursos, os alunos que estão entrando, o Sistema de Gestão Acadêmica (Siga). Se a gente conseguisse resolver a gestão da informação da Escola com programas que dessem suporte realmente a gestão do ensino, eu acho que teríamos um ganho enorme. Esse me parece ser um desafio a ser enfrentando. Informe ENSP: Existe algum outro desafio? Tatiana Wargas: Outro grande desafio que depois de sete meses eu percebo é que a gente, dentro da cultura institucional, fortaleceu muito a autonomia, algo que queremos e prezamos, mas não podemos confundi-la com independência. Precisamos fortalecer nossos espaços colegiados, promover o máximo de transparência e participação nos processos de decisão relativos aos cursos e programas. Toda a comunidade acadêmica deveria ter informações claras sobre os recursos que entram, como estão distribuídos, como podemos utilizá-los etc. Ainda há muito a trabalhar nesse aspecto. E os nossos colegiados precisam também intensificar a discussão pedagógica, não podemos ficar restritos aos processos operacionais. Quando a gente fica no operacional, no dia a dia, deixa de discutir o que é substantivo. Que formação é essa que a gente quer e para onde desejamos ir? Precisamos avaliar ainda mais os nossos cursos. Temos que garantir autonomia sim para nossos profissionais, mas autonomia não pode ser independência. Eu não posso decidir para onde vai um recurso, qual o foco que quero dar para o curso, entre outras coisas, sozinha. A Direção não pode tomar decisões sozinha, os programas não podem, os coordenadores de curso não podem, porque tudo que se faz na Escola são projetos institucionais, que estão comprometidos com projetos maiores de formação e discussão sobre saúde. Isso tudo tem que ser discutido coletivamente. Eu tenho que ter um orçamento aberto. Tenho que ter um processo político-pedagógico discutido com o grupo de professores. Temos que buscar trabalhos mais coletivos e compartilhados. Informe ENSP: Como você está vendo o processo seletivo stricto sensu para 2014? Tatiana Wargas: Tivemos um conjunto importante de pessoas procurando a Escola no processo seletivo para 2014. No caso do Programa de Saúde Pública, a prova de seleção para o doutorado tem se mostrado uma boa forma de gerar algum tipo de filtro e de entendimento de quem são esses candidatos, o que é bastante positivo. É claro que há sempre o que ajustar e aperfeiçoar, e estamos atentos a isso. Mas eu acho que teremos um conjunto de alunos entrando bem engajados e com projetos interessantes. Quando olhamos para a seleção, a gente vê que houve bastante êxito. Pode ser que não tenhamos conseguido captar todos os perfis desejados, mas aqueles que captamos entendemos como boas apostas para o doutorado. Isso com relação ao programa

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de saúde pública. Nos doutorados e Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública, por eles terem um processo menor, há um controle maior na seleção, o que resultou também em alunos mais bem avaliados. Ainda estamos aguardando os resultados finais do mestrado. O de Saúde Pública ofertou 82 vagas, e a gente tem uma previsão de um ano com uma turma muito grande e que vai entrar com o processo de reestruturação do programa. Mas as áreas mostraram que as provas foram boas, e tivemos também um excelente processo de seleção. Da mesma forma podemos dizer em relação aos Programas de Epidemiologia e de Meio Ambiente. A expectativa é receber um grupo muito interessante no próximo ano. É claro que esse é um processo trabalhoso para a Escola. Sempre temos coisas a aprender, e eu já fiz uma lista do que precisamos aperfeiçoar para a seleção referente ao ano de 2015. Contamos ainda com o apoio de um advogado, dr. Marcos, para nos orientar em situações específicas que envolvem todo o processo de seleção. Este ano, por exemplo, passamos a divulgar as notas das provas seguindo uma orientação da Procuradoria e entendimento da necessidade de ter uma política de transparência no processo seletivo. A orientação do dr. Marcos foi fundamental para termos clareza do melhor caminho a seguir neste momento. Tudo isso tem sido um aprendizado, e foi minha primeira seleção enquanto vice. Eu já participei nas áreas de concentração como professora, mas o processo aqui é bem diferente porque há toda uma dimensão jurídica e de apoio ao candidato que não tinha dimensão como professora. É importante ressaltar todo o apoio da Maria Cecilia Barreira, chefe do Serviço de Gestão Acadêmica, e de sua equipe, que possui um background enorme nesse processo. Tivemos também as chamadas específicas para os alunos estrangeiros este ano e estamos recebemos novos alunos. Ainda precisamos avançar muito nessa área de cooperação internacional, e, nesse sentido, a Vice-Direção de Escola de Governo iniciou a reestruturação da área de assessoria internacional para ajudar a direcionar futuramente as demandas de cooperação internacional. Também temos muitas expectativas nessa construção. Há propostas de novidades para 2014 no intuito de fazer mais chamadas para os programas. Isso está em discussão e também será válido para alunos estrangeiros. Estamos remodelando. Como as turmas estão grandes, temos que rever se não podemos fazer esse processo em dois momentos. Tudo ainda em discussão. Informe ENSP: Para encerramos, está chegando a hora da divulgação da nota Capes para os Programas da Escola. Qual a expectativa? Tatiana Wargas: Agora em dezembro, a Capes vai divulgar oficialmente as notas dos programas dos quatro programas. Há uma sinalização do comitê da área de Saúde Coletiva da Capes para uma boa avaliação para os três programas (Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; Epidemiologia em Saúde Pública). Para o de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, não temos informação, até porque essa é a primeira avaliação do programa, mas, em breve, teremos notícias de todos. Os mestrados profissionais também tiveram uma boa avaliação. Eu penso que houve um reconhecimento do comitê de avaliação da Capes sobre o esforço da Escola, nesses últimos anos, em fazer com que nossos professores publicassem mais, porque foi feita uma campanha intensa nesse sentido, mas também de engajar nossos docentes nas disciplinas e mostrando a importância deles na orientação. Os relatórios de avaliação da Capes foram muito trabalhados pelos programas desde o ano de 2012, com o cuidado de ressaltar o que acumulamos em cada área. Então, essas possíveis

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boas notas são resultados do esforço desde a gestão anterior da Escola com todos os programas, na busca por produção docente, na captação da produção discente, na valorização da nossa produção técnica, entre outros pontos. Teremos um Colégio de Doutores reunindo todos os Programas de Pós-Graduação da ENSP nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2014. Nesse encontro, voltaremos a essa discussão do ensino na Escola olhando mais para o stricto sensu. Cada programa tem realizado seus colégios de doutores específicos. Vamos levar também para a reunião o que foi a avaliação da Capes, o que são os programas, para onde eles estão indo, quais desafios essas notas trazem, o pacto com relação ao credenciamento de doutores para o próximo triênio, com a finalidade de evitar o que vinha ocorrendo, de que todo ano se fazia um ponto de corte dos doutores. Isso era algo questionado pela Capes e gerava tensão e desgaste para nós todos. Agora para o triênio 2013-2015, serão definidos os professores credenciados garantindo sua participação durante todo o período.

Judicialização da saúde é tema de seminário no RJ

Publicada em 09/09/2011

Com o objetivo de debater as demandas judiciais de saúde e as formas de minimizá-las sem prejuízo do direito à saúde, da gestão pública e dos princípios do Sistema Único de Saúde, será realizado, no dia 12 de setembro, no Rio de Janeiro, o seminário Os desafios da judicialização do direito à saúde. O encontro será coordenado pela pesquisadora do Centro Colaborador em Vigilância Sanitária da ENSP (Cecovisa) Vera Pepe em parceria com Maria Paula Galhardo, do Tribunal de Justiça RJ, e Ricardo Perlingeiro, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. As inscrições estão abertas e devem ser solicitadas na página eletrônica do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Ciências do Poder Judiciário. O seminário está marcado para as 9 horas.

De acordo com Vera Pepe, o aumento da demanda judicial para fornecimento de bens e procedimentos relacionados à saúde torna fundamental a busca de ferramentas teóricas e operacionais que contribuam para a superação de dificuldades no setor Saúde e na Justiça, com vistas à efetivação do direito à saúde. O seminário está sendo realizado pelo Comitê Executivo do Estado do Rio de Janeiro, do Fórum Nacional de Saúde do Conselho Nacional de Justiça. Ela explicou ainda que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instituiu o Fórum Nacional do Judiciário, visando ao monitoramento e à resolução das demandas de assistência à saúde, e os Comitês Executivos Estaduais, no âmbito deste Fórum, para que proponham e realizem as ações em cada unidade federativa. É nesse contexto que o seminário se realizará na sede da Ordem de Advogados do Brasil (OAB/RJ), disse Vera. Constam da programação do evento quatro mesas de debate e oito palestras. Os temas das mesas serão: A exigibilidade do direito público à saúde, O controle judicial da discricionariedade administrativa técnica, As políticas judiciárias sobre as causas de direito à saúde e Outros meios adequados de solução de conflitos sobre direito à saúde. Confira, em anexo, a programação completa.

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A pesquisadora também coordena o projeto Judicialização e saúde pública: proposta de análise e monitoramento das demandas judiciais individuais para o acesso a medicamentos , que tem como objetivo identificar não apenas as dificuldades, mas também criar condições para a ação de gestores e profissionais do direito, gerando estratégias, instrumentos e mecanismos para a melhoria da Assistência Farmacêutica e a redução da intensidade das ações judiciais. O projeto é financiado pelo Edital MCT/CNPq/MS-SCTIE-DECIT33/2007- Avaliação de Tecnologias em Saúde e está sob a coordenação da pesquisadora Vera Pepe, a advogada Miriam Ventura e a farmacêutica Cláudia Osório, pesquisadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF/ENSP). Este projeto já gerou produtos. Dentre eles estão: o Manual de Indicadores de Avaliação e Monitoramento das Demandas Judiciais de Medicamentos e o CD-ROM Assistência Farmacêutica em Foco no Estado do Rio de Janeiro normas e documentos para ação. Ambos disponíveis on-line para acesso. O Manual de Indicadores de Avaliação e Monitoramento das Demandas Judiciais de Medicamentos, disponível na Biblioteca Multimídia da ENSP, é resultado de um projeto que estabeleceu 30 indicadores considerados essenciais para se compreender melhor a demanda de medicamentos por meio da Justiça. O trabalho, que teve o Estado do Rio de Janeiro como modelo, gerou indicadores que poderão servir de base para que o SUS e o sistema de Justiça possam realizar o monitoramento das ações judiciais e garantir o acesso da população a medicamentos de qualidade e com segurança. Já o CD-ROM Assistência Farmacêutica em Foco no Estado do Rio de Janeiro normas e documentos para açãotem por objetivo oferecer aos profissionais da área da Saúde e da Justiça um instrumento que facilite o entendimento sobre os assuntos relacionados às demandas judiciais e individuais por medicamentos. Essa mídia eletrônica dinamiza a elaboração de pareceres na medida em que aprofunda o conhecimento das normas infraconstitucionais relacionadas à questão da Assistência Farmacêutica. O CD-ROM busca também favorecer o paciente para que ele não seja prejudicado pelo uso de medicamentos que não tenham segurança confirmada ou que possam fazer mais mal do que bem. Todo o seu conteúdo está disponível em um site próprio e pode ser conferido aqui. http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/27247 A sede da OAB/RJ está localizada na Av. Marechal Câmara nº 150 - 4º andar Plenário Evandro Lins - Rio de Janeiro/RJ.

Pesquisadora fala sobre a importância da regulação sanitária no contexto global

Publicada em 08/11/2013

O Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária - VI Simpósio Brasileiro e Vigilância Sanitária/ II Simpósio Pan-Americano de Vigilância Sanitária - chegou à sua sexta edição, e este ano foi realizado na cidade de Porto Alegre – Rio Grande do Sul, entre os dias 26 e 30 de outubro. Durante cinco dias de atividades, o evento reuniu dezenas de pesquisadores da área que debateram a respeito de desenvolvimento, regulação, inclusão, proteção à saúde e os rumos da vigilância sanitária no país, além de outros grandes temas que giram em torno da Visa no Brasil e na América Latina.

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Em entrevista ao Informe ENSP, Vera Pepe, membro do Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa/ENSP), falou sobre a importância da realização do evento, o debate em torno da vigilância sanitária na Escola e como as discussões promovidas no Simbravisa podem contribuir para a melhoria da vigilância sanitária brasileira. A coordenação do Cecovisa é da pesquisadora, Ana Célia Pessoa. Compõem também o Centro as pesquisadoras da ENSP Lenice Reis e Marismary De Seta. Confira, abaixo, a entrevista na íntegra. Informe ENSP: Qual a importância da realização do VI Simpósio Brasileiro e Vigilância Sanitária/ II Simpósio Pan-Americano de Vigilância Sanitária?

Vera Pepe: O Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária é organizado pelo Grupo Temático de Vigilância Sanitária da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Desde o primeiro evento, em 2002, constitui-se de uma importante estratégia não apenas para legitimar a vigilância sanitária como um campo de saber específico e estruturante do SUS, frente à Saúde Coletiva, mas também para congregar as instituições de Ensino e Pesquisa dos serviços de vigilância sanitária.

A presença maciça de diferentes profissionais que se interessam pelo tema, permite a troca de informações sobre experiências e práticas, promove o intercâmbio de conhecimentos e estimula a produção científica, arejada pela ampla e distinta realidade e atuação dos serviços de vigilância sanitária federal, estaduais e municipais no Brasil. Neste VI Simbravisa, a troca foi ainda maior pois agregaram-se os pesquisadores, gestores e profissionais da América Latina e de outros campos. Tem sido crescente o número de participantes e visível a diversidade dos trabalhos apresentados ao longo destes dez anos de realização do Simbravisa - foram realizadas seis edições do Simpósio ao longo de dez anos. Este ano foram mais de 1.300 participantes presentes, de todas as regiões do país. Foram apresentados e discutidos 882 trabalhos científicos, em nove Comunicações Coordenadas e 37 Discussões Temáticas, vindos das universidades e Instituições de Pesquisa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dos Laboratórios de Saúde Pública, das vigilâncias sanitárias estaduais e dos serviços de vigilância sanitária de diferentes regiões e tamanhos. O Simbravisa é o evento científico nacional da vigilância sanitária. É o momento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária olhar para si mesmo e desenhar estratégias para sua futura atuação. É hora de analisar a conjuntura e seus desafios, identificar suas fragilidades, fortalezas, dificuldades e avanços. Somar a força de todos que pensam e atuam no campo da Saúde Coletiva e da Vigilância Sanitária é outra grande riqueza. Informe ENSP: O tema central do Simpósio é vigilância sanitária, desenvolvimento e inclusão: dilemas da regulação e da proteção da saúde. De que maneira você avalia essa relação e sua importância? Vera Pepe: O tema central do Simbravisa foi debatido em quatro conferências, três grandes encontros, quatro Roda Visa e 33 painéis. Cada um deles abordando aspectos de interesse das instituições científicas e dos serviços de vigilância sanitária relacionados aos quatro aspectos principais: desenvolvimento, inclusão, proteção da saúde e regulação. Estes quatro aspectos estão intimamente relacionados e são muitos os dilemas existentes na sua combinação. Não é

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possível pensar o desenvolvimento apenas sob o ângulo econômico. No âmbito da saúde, interessa também o desenvolvimento social e a inclusão, a proteção da sociedade e do ambiente. A regulação sanitária tem importante papel frente ao contexto globalizado. A Vigilância Sanitária é o fiel da balança, é o que pode fazer com que os interesses econômicos não comprometam os interesses sanitários e as futuras gerações. Temos visto inúmeros recentes exemplos de enfrentamento destes interesses, quando contraditórios, expressos nos episódios dos emagrecedores, da propaganda de alimentos e medicamentos, da proibição de substâncias químicas no tabaco, na questão da regulação dos agrotóxicos e do amianto. Informe ENSP? Como os debates promovidos durante os quatro dias de atividades pretendem auxiliar na regulação sanitária desenvolvida atualmente no Brasil? Vera Pepe: Os debates ocorridos durante o Simbravisa iluminaram questões muito caras ao processo de regulação sanitária no Brasil e na América Latina. Foram discutidos temas mais macros como os desafios de gestão e financiamento frente à universalização das reformas do setor saúde na América Latina, a grande dependência externa do Brasil na área de tecnologia da saúde, com a falta de desenho institucional de regulação da incorporação tecnológica e a necessidade de ter uma preocupação mais totalizante acerca do indivíduo e da sociedade. Foi discutida a Reforma Sanitária do Brasil e a dificuldade em ser assumida como projeto de governo, com uma aposta na privatização do SUS, mesmo entre os que antes encontravam-se na trincheira da defesa de um Sistema Único de Saúde público e universal, com seus princípios de integralidade, participação da sociedade e equidade. Foi discutido o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária à luz do Sistema Único de Saúde, como atividade do Estado e submetido aos mesmos desafios do SUS e a desafios adicionais, oriundos de sua atuação de regulação sanitária num contexto de baixo controle público. Algumas sugestões foram muito claras como a necessidade de se pensar a saúde como democracia e busca da igualdade, de se comprometer com a Agenda de Desenvolvimento pós-2015, de fortalecimento do setor saúde como um todo e da proteção da saúde em particular, de cuidar para a construção de um desenho da regulação tecnológica que não seja uma relação Estado-indústria, evitando a captura do primeiro. Nos debates específicos do campo da regulação sanitária realizada pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), alguns desafios foram destacados: o fortalecimento do SNVS com valorização dos profissionais que nela atuam, tanto no que diz respeito ao estabelecimento de uma carreira profissional como à qualificação de sua força de trabalho, de sua capacidade de gestão e de sistema de informação compatível com sua atividade. Além disso, a defesa da regulação sanitária tendo como baliza a proteção da saúde do cidadão e não dos interesses do setor produtivo foi reiterada em diversos painéis sobre os temas específicos, seja no controle dos agrotóxicos, banimento do amianto, regulação a propaganda de alimentos e cuidado no registro e incorporação de tecnologias, dentre elas os medicamentos. Também foi discutido alguns desafios como a articulação intrasetorial, com os demais órgãos de saúde, como a intersetorial, especialmente Agricultura, Ministério Público, e Ciência e Tecnologia. Informe ENSP: Como o tema da vigilância sanitária vem sendo debatido na ENSP? Vera Pepe: A ENSP tem papel importante, e de longa data, na difusão da vigilância sanitária, na formação de recursos humanos, na produção de conhecimento e na cooperação com o Sistema

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Nacional de Vigilância Sanitária em suas diferentes esferas de governo. Foi a primeira instituição a incluir o tema da vigilância sanitária nos cursos de Especialização em Saúde Pública, no Brasil, em fins da década de 80, quando a Suely Rozenfeld (pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da ENSP) veio para cá, saída da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. Difundiu esta proposta, pelo território brasileiro, por meio da então Coordenação de Cursos Descentralizados (CONCURD) e até hoje colabora em cursos realizados fora da ENSP. O Centro Colaborador em Vigilância Sanitária da Escola Nacional de Saúde Pública (Cecovisa/ENSP) mantém um curso de Especialização em Vigilância Sanitária regular, com recursos próprios, visando formar novos profissionais para o SNVS e qualificar os que dele já fazem parte. Desde a década de 80 já cooperou e coopera com a Anvisa e com a Vigilância Sanitária de alguns estados e municípios brasileiros. Possui um Curso na modalidade à distância que tem formado profissionais pelo País, por meio da Universidade Aberta do Brasil. Oferece Disciplinas na Pós Graduação e oferece módulos de Vigilância Sanitária em Mestrados realizados em outros Países, como em Angola e no Peru. A Vigilância Sanitária tem sido debatida em Ciclo de Debates, Oficinas e Centros de Estudos ao longo destas décadas. Mais recentemente foram temas de nossos Centro de Estudos da ENSP as patentes, a efetividade e segurança dos anorexígenos e a atuação da Vigilância Sanitária nos eventos de massa.

Publicado em 28/05/2013

Quais os limites da Justiça quando a Saúde é um direito de todo cidadão, previsto na Constituição? Para debater esse tema, o apresentador Renato Farias conversa com

Alexandre Costa, professor da Universidade de Brasília (UNB) e membro do grupo Direito Achado na Rua; Vera Pepe, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz); e Vinicius Cavaleiro, promotor de Justiça, titular da Promotoria de Saúde da Região Metropolitana 2, do Ministério Público.

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Programa exibido em 13 de maio de 2013. https://www.youtube.com/watch?v=UkY_jNjJIcg

Os laboratórios farmacêuticos lucram a cada vez mais e a publicidade é uma das estratégias utilizadas por eles. Discutem o assunto a socióloga da UFF, Marilene Cabral do Nascimento, o executivo da SOBRAVIME José Ruben de Alcântara e a pesquisadora da ENSP/Fiocruz Vera Pepe.

http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=publicidade-de-medicamentos

Pesquisa analisa democratização e descentralização

Publicada em 05/09/2012 Analisar o debate teórico sobre democratização e descentralização e suas relações com as políticas e a gestão de saúde no Brasil, apoiado em um estudo de caso, foi o objetivo da tese de doutorado do professor adjunto do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso, Julio Strubing Müller Neto, defendida em 2010 no Programa de Saúde Pública da ENSP. Orientada pela pesquisadora da ENSP, Elizabeth Artmann, a teseA relação entre

democracia, descentralização e políticas de saúde no Brasil: atualização do debate e estudo de caso em uma perspectiva comunicativa consiste em um estudo sobre Conferências Municipais de Saúde em Mato Grosso e sua importância como fórum para promoção da cidadania e da democracia. A tese pode ser acessada no banco de teses da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no linkhttp://bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2484. Parte do conteúdo foi divulgado no artigo “Política, gestão e participação em Saúde: reflexão ancorada na teoria da ação comunicativa de Habermas”, fruto da tese, e emRevista Ciência e Saúde Coletiva e Revista Consensus, páginas 27-29, publicação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Na sessão científica, o professor Julio Muller também divulgou o livro - disponível para download - Políticas de saúde em Mato Grosso: participação social, descentralização e regionalização, uma coletânea organizada por ele em parceria com as pesquisadoras Nina Rosa Ferreira Soares e Fátima Ticianel Schrader, que apresenta a produção acadêmica da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), especialmente do Instituto de Saúde Coletiva (ISC). O livro Políticas de saúde em Mato Grosso: participação social, descentralização e regionalização possui 232 páginas, distribuídas em três eixos temáticos: visão ampla da constituição do campo das políticas de saúde em Mato Grosso desde a sua constituição histórica; as políticas de

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municipalização e regionalização da saúde no estado nos anos 1990; e a importância da participação social nas transformações ocorridas nas políticas de saúde. Seu objetivo é oferecer ao público em geral e à comunidade ligada à saúde pública o acesso a textos que antes eram restritos a poucos pesquisadores ou especialistas da área; além disso, compartilhar uma leitura da construção do direito à saúde em Mato Grosso que possa se tornar referência para estudantes, pesquisadores, trabalhadores e professores da área de saúde e políticas públicas. Relação entre democracia, descentralização e políticas de saúde No final de agosto, Julio Strubing esteve na ENSP e participou da sessão científica promovida pelo Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP. O tema abordado pelo professor foi a relação entre democracia, descentralização e políticas de saúde na perspectiva da ação comunicativa de Habermas. A análise apresentada foi do tipo teórico conceitual, baseada em um estudo de caso, e discutiu conceitos básicos da teoria democrática e da teoria da organização e suas relações com as políticas de saúde, sobretudo no âmbito municipal.

De acordo com o professor, o fio condutor para a elaboração da pesquisa foram as categorias teóricas do Agir Comunicativo e da Teoria Discursiva da Democracia de Habermas. A pesquisa pretendeu também relacionar o debate existente sobre democracia e descentralização, em termos da relação entre Estado e sociedade, com o mesmo debate no âmbito das organizações públicas e das políticas de saúde no Brasil; analisar

os aspectos do papel do município no plano político-institucional, da participação social e da governança democrática na área da saúde no Brasil; e analisar aspectos da experiência concreta de representação, deliberação e participação social no espaço público da conferência municipal da saúde e sua influência na formulação e implementação da política e da gestão municipal da saúde. Em sua apresentação, Júlio falou sobre a teoria do Agir Comunicativo e democracia. De acordo com ele, Habermas incorpora a dimensão social ao argumento procedimentalista ao propor o princípio de deliberação societária e a importância dos movimentos sociais e da diversidade cultural. “Os interesses políticos e valores conflitantes, sem possibilidade de consenso, precisam de soluções equilibradas que não serão alcançadas por meio de discursos éticos”, afirmou ele. Foram apresentados também três modelos normativos de democracia, sendo eles: liberal, republicano e discursivo. Julio explicou ainda o conceito de Ação Comunicativa (AC). A Ação Comunicativa pressupõe a inteligibilidade da mensagem, a pretensão de verdade (mundo objetivo), a pretensão de validade ou legitimidade (mundo normativo ou social) e a pretensão de sinceridade (mundo subjetivo). Em seguida, o professor falou sobre o estudo de caso de sua tese, quando foram entrevistadas 30 pessoas, e o critério para a escolha dos entrevistados foi ter participado do processo de realização da Conferência Municipal de Saúde. Julio pretendeu mostrar a influência das conferências de saúde nas políticas e gestão municipal

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de saúde e para construir as categorias de análise usou o referencial de Habermas, filósofo e de Carlos Matus, do planejamento. A pesquisa apontou, entre outros fatores, que “as cinco Conferências Municipais de Saúde estudadas têm características de um espaço público deliberativo, uma microesfera pública temática ou microesfera pública sanitária, em que se encontram representantes da sociedade civil, da sociedade política e do poder público em condições de deliberação real, quando são cumpridos, em parte, alguns requisitos para tal, referentes à publicidade, pluralidade e igualdade de condições para deliberação”. Por fim, o professor apontou que é necessário melhorar o acesso à informação, às práticas deliberativas, aos procedimentos participativos de escolha dos participantes, além de a Conferência Municipal de Saúde ter mais autonomia para a definição de sua própria agenda. “Não há receita única. Mais democracia, mais descentralização decisória, com mais ação comunicativa, parece ser o caminho a trilhar”, apontou o Julio.

1 1 1 1 publicado em 12/05/2011 às 12h48:00

Segurança em serviços de saúde Walter Mendes é médico e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca (Fiocruz-RJ); e Wilson Shcolnik é médico patologista clínico, diretor de Acreditação da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial

Foto: Humberto Teski Walter Mendes é médico e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca (Fiocruz-RJ) Há uma crescente preocupação com a qualidade dos serviços oferecidos na área da saúde, em virtude de erros continuamente propagados pela mídia. O recente episódio envolvendo a morte de criança de 12 anos em um Hospital Filantrópico de São Paulo acende um debate sobre erro na área de saúde e a segurança dos pacientes, já despertado na mídia e na comunidade médica internacional, com a publicação, em 1999, do relatório do Instituto de Medicina da Academia Nacional de Medicina dos

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Estados Unidos da América do Norte, intitulado " Errar é Humano" (" To Err is Human" ). A segurança dos pacientes tem merecido a atenção da Organização Mundial da Saúde. Além de representar evidentes prejuízos para o pacientes, para os profissionais e para as instituições, a ocorrência de eventos adversos representa também um grave prejuízo financeiro. No Reino Unido e na Irlanda do Norte, o prolongamento do tempo de permanência no hospital devido aos eventos adversos custa cerca de dois bilhões de libras ao ano e o gasto anual do Sistema Nacional de Saúde com questões litigiosas associadas a eventos adversos é de 400 milhões de libras. Nos EUA, os custos anuais provocados por eventos adversos estão estimados entre 17 e 29 bilhões de dólares anuais. A maioria dos erros que podem afetar os pacientes são cometidos por pessoas capazes de realizar as tarefas com segurança, que já as realizaram várias vezes no passado, e enfrentaram consequências pessoais significativas em função de erros cometidos. A pergunta que importa é: " será que o erro ocorrerá de novo?" Há duas principais abordagens do erro: a abordagem pessoal tem longa tradição e focaliza os erros ou violações de procedimentos por pessoas diretamente envolvidas nas operações (médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem). Ela entende que esses erros são originários de processos mentais aberrantes, como esquecimento, desatenção, falta de motivação, descuido, negligência, imprudência e cansaço. As medidas para se combater tais erros são dirigidas principalmente à variabilidade indesejável do comportamento humano. Os seguidores dessa abordagem tendem a tratar os erros como assuntos morais, assumindo que coisas ruins ocorrem com pessoas ruins. A abordagem pessoal tem sérias deficiências, e o apoio a ela não contribui para o desenvolvimento de instituições de saúde mais seguras. Já a abordagem sistêmica parte da premissa de que seres humanos são falíveis e erros acontecem, mesmo nas melhores organizações. Os erros são considerados como consequências, ao invés de causas, não sendo atribuídos à perversidade da natureza humana. Isto inclui a recorrência de erros ocasionados por " armadilhas" no local de trabalho ou nos processos organizacionais. As medidas para evitar esses erros são baseadas na suposição de que, embora não se possa modificar a condição humana, podem-se modificar as condições nas quais os humanos trabalham. Quando eventos adversos acontecem, o importante não é saber quem os cometeu, mas verificar como e por quê as defesas falharam. Outro componente já bem conhecido em outras indústrias, como a da aviação e nuclear, e tido como de fundamental importância no setor de saúde é o " fator humano" . Não se pode esperar alto desempenho de trabalhadores da saúde provenientes de outros plantões, cansados, apressados, famintos ou estressados. Nenhuma organização de prestação de serviços de saúde pode se excluir das iniciativas para minimizar a ocorrência de erros. Mudanças em sua cultura, estrutura e processos são condições necessárias para garantir a segurança dos clientes, dos resultados e, por que não, a sua própria existência. Na medida em que os dados sobre erros se tornam públicos, o papel dos consumidores deverá ser de grande importância para promover mudanças de atitudes e investimentos na melhoria dos serviços. Por outro lado, é preciso que os consumidores e contratantes entendam e aprendam a valorizar os serviços que já promoveram melhorias e continuam investindo em qualidade e segurança,

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É preciso honrar a confiança e a expectativa públicas, demonstrando que os serviços de saúde são capazes de admitir seus erros, investigá-los e promover as mudanças necessárias para preveni-los no futuro. Para que se alcance a satisfação e confiança da sociedade é preciso adotar sistemas transparentes, abertos, onde a informação seja dividida livremente e as responsabilidades de cada parte sejam amplamente aceitas. Encarar a questão dos erros não como uma fatalidade ou responsabilidade individual, mas como parte do planejamento dos sistemas de trabalho e exercício profissional, parece ser, no momento, o melhor caminho para se obter os resultados desejados na assistência à sua saúde.

ENSP dá Continuidade a Formação no Peru

Publicada em 10/05/2012

Dando continuidade ao processo de formação em Saúde Pública para profissionais do Instituto Nacional de Saúde do Peru (INS/Peru), a vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ENSP, Margareth Portela, e a pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP) Sheyla Lemos estão nesse país para ministrar a disciplina Metodologia de Investigação. Esse mestrado, feito por meio de um acordo de cooperação bilateral, é uma iniciativa do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris) no âmbito da Rede de Institutos de Saúde Pública da América Latina (Unasul).

De acordo com Margareth, durante a semana de 7 a 11 de maio serão discutidas questões como probabilidade e amostra; tipos de desenho de estudo; tipos de amostra; estatística em análises de dados; medição, precisão e exatidão; tendências; questionamento, validade, confiabilidade, valor, taxas e indicadores. Essa disciplina está sendo coordenada por Sheyla Lemos e o mestrado em Saúde Pública, que conta com cerca de trinta alunos, é coordenado pela também pesquisadora do Daps/ENSP Maria Alicia Ugá. O mestrado do Peru teve início no primeiro semestre de 2012 e conta com seis módulos. Além de Margareth Portela, o curso conta com outros pesquisadores da ENSP em seu corpo docente: Willer Baumgarten, Joyce Mendes Schramm, Luciano Toledo, Cristina Guilam, Maria

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Helena Mendonça e Ligia Giovanella. O projeto é uma iniciativa do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz no âmbito da Rede de Institutos de Saúde Pública da América Latina/Unasul. As próximas disciplinas acontecerão nos meses de junho e julho e focarão nos temas Vigilância em saúde(epidemiológica, ambiental e ocupacional) e Modelos de proteção social e sistemas de saúde, reformas e o sistema de saúde do Peru. A grade curricular desse curso foi criada com base em uma matriz analítica de desempenho dos sistemas de saúde e tem forte ênfase nas disciplinas de metodologia de pesquisa. Um dos elementos fundamentais desse projeto é a possibilidade de se conhecer melhor o sistema de saúde peruano e, principalmente, o Instituto de Saúde do Peru. Outro avanço com essa formação foi o desenvolvimento de material docente em espanhol, com o qual o Peru colabora no sentido de traduzir as aulas, as apresentações, o material docente e bibliográfico. A ideia é que o acervo do curso possa ser usado em futuras iniciativas de cooperação com países da América do Sul e do hemisfério sul em geral. A ENSP é a secretária executiva da Rede de Escolas de Governo em Saúde Pública na América do Sul (Resp/Unasul). Essa Rede se propõe a articular-se diretamente com as políticas nacionais de saúde dos países membros – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela –, constituindo um espaço de integração para a produção de novas tecnologias que contribuam diretamente para o aprimoramento dos sistemas de saúde da região.

Pesquisadores da ENSP lançam oito publicações no Abrascão 2012

Publicada em 19/11/2012

Seguindo a tradição dos eventos promovidos pela Abrasco, a Editora Fiocruz realizou, em 16 de novembro, o lançamento de 22 publicações, das quais oito têm pesquisadores da ENSP como autores. O lançamento ocorreu durante o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, no Espaço Saúde & Letras. Confira as fotos do lançamento e conheça as publicações que têm participação de pesquisadores da Escola.

Mestrado Profissional em Saúde Pública: caminhos e identidade Gideon Borges dos Santos, Virginia Alonso Hortale e Rafael Arouca Analisar a identidade do mestrado profissional, especialmente no campo da saúde pública: esse foi o desafio assumido pelos autores. Um desafio porque, segundo os pesquisadores, a identidade de tais cursos ainda carece de precisão e, consequentemente, de legitimidade. A formação no mestrado profissional tem um compromisso com a experiência proveniente do mundo do trabalho. É necessária uma estrutura curricular diferenciada, que articule o ensino à

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aplicação profissional. Na prática, porém, essa integração e a inovação ainda encontram uma série de obstáculos. Com o objetivo de construir novos entendimentos acerca das singularidades e características do mestrado profissional em saúde pública, os autores dividiram o livro em seis capítulos. No primeiro, traçam um panorama internacional da formação em saúde pública na esfera do mestrado. Em seguida, analisam o marco legal referente à formulação e à implementação do mestrado profissional no Brasil. Depois, apresentam a oferta desses cursos no campo da saúde pública no país. O quarto capítulo é dedicado ao sistema de avaliação da pós-graduação brasileira. O quinto traz uma reflexão sobre o modelo de formação, e o sexto, para finalizar, pensa o mestrado profissional como uma instância escolar de socialização. Planejamento e gestão em saúde: conceitos, história e propostas Francisco Javier Uribe Rivera e Elizabeth Artmann Como utilizar recursos finitos e, muitas vezes, escassos? Como redistribuir os bens e aumentar o acesso a eles? Essas escolhas e decisões fazem parte do dia a dia dos gestores e profissionais da saúde. E é a eles – assim como aos pesquisadores, estudantes e todos aqueles que se preocupam com os rumos da saúde do país – que se dirige o livro. Os autores contam a evolução histórica do planejamento em saúde na América Latina e no Brasil. Põe, lado a lado, os temas clássicos e os dilemas contemporâneos, que exigem releituras e respostas atualizadas. Discutem um novo paradigma, baseado em Habermas, que tem sido denominado comunicativo ou intersubjetivo. Também apresentam duas propostas teórico-metodológicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecem roteiros para que elas possam ser utilizadas em oficinas de trabalho. Assim, ao abordarem e dialogarem com diferentes enfoques sobre o planejamento em saúde, os autores revelam que não existe somente um caminho correto. Convidam o leitor “ao exercício de escuta e de avaliação dos problemas de saúde de forma ampla, compreendendo sua permeabilidade à técnica e aos valores, às ideologias, à história, à política e à cultura”.

Políticas e sistema de saúde no Brasil

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(segunda edição revista e ampliada) Lígia Giovanella, Sarah Escorel, Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato, José de Carvalho Noronha e Antônio Ivo de Carvalho (orgs.) Como desconhecer o que é a política de saúde, o que é o Sistema Único de Saúde (SUS), os determinantes sociais, as condições de saúde e as desigualdades do acesso no Brasil? Esta obra consolida o conhecimento crítico sobre o sistema de saúde brasileiro produzido ao longo dos últimos 30 anos. É um conhecimento militante na defesa do direito universal à saúde e do acesso aos serviços de um sistema nacional de saúde de qualidade para todos e de políticas de saúde que promovam a redução das desigualdades sociais. Um livro didático e de referência que inclui os eixos de análise individual/coletivo, clínico/epidemiológico e público/privado, além de congregar autores com experiência na gestão de serviços e do próprio sistema, nos três níveis da federação. A construção do SUS há muito deixou de ser obra exclusiva de intelectuais capazes de ler em língua estrangeira. Temos ‘construtores’ que leem na realidade concreta dos serviços e da gestão e que participam ativamente do complexo processo de construção cotidiana da saúde.

A dinâmica do sistema produtivo da saúde: inovação e complexo econômico-industrial Carlos A. Grabois Gadelha, José Maldonado, Marco Vargas, Pedro R. Barbosa e Laís Silveira Costa Para que, no futuro desejado, conforme-se no Brasil um sistema de saúde universal, integral e equânime, o Estado deve ter um papel decisivo na articulação das duas dimensões da saúde: a social e a econômica. Esse é o argumento que os autores defendem. Um complexo econômico-industrial da saúde (Ceis) frágil não atende às exigências de elevação da competitividade brasileira no cenário internacional. Mas não é só isso: essa fragilidade afeta sobremaneira a capacidade de resposta às necessidades sanitárias da população. Políticas de saúde no Brasil: continuidades e mudanças Cristiani Vieira Machado, Tatiana Wargas de Faria Baptista e Luciana Dias de Lima (orgs.) O livro está dividido em três partes: Contexto, Caminhos e Processos. A primeira debate desenvolvimento, atuação do Estado nas políticas sociais e na saúde e a dinâmica dos mercados em saúde no Brasil. A segunda parte analisa os caminhos recentes da política nacional de saúde.

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O último capítulo aborda as relações intergovernamentais e avalia a atuação do Legislativo e suas relações com o Executivo na definição da política setorial.

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Congresso da Latin American Studies Association 2012 em Sao Francisco (EUA) – Cristiani Vieira Machado.

Semana Cientifica do DAPS – Ano 2013 Política, Planejamento e Gestão Publicada em 27/08/2010 Foram 12 as publicações lançadas no I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da ABRASCO, em Salvador (BA). Desse total, três foram organizadas por

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pesquisadores da ENSP/Fiocruz. Os lançamentos ocorreram nos dias 25 e 26 de agosto no hall de entrada do evento. Os livros estão disponíveis para venda na livraria da Abrasco. Marilene Castilho, uma das organizadoras do livro A gestão do SUS no âmbito estadual: o caso do Rio de Janeiro, explicou que ele é uma produção coletiva do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, organizada ainda na gestão da pesquisadora Maria Alicia Ugá. É fruto de um trabalho de três anos reunindo pesquisas de vários integrantes do departamento e de convidados externos da própria Escola e de fora. O livro se debruça sobre os desafios da gestão estadual do SUS, tendo como estudo de caso o Rio de Janeiro. Lógico que é um livro que trata de questões gerais importantes para qualquer gestor estadual do SUS, em qualquer estado, mas tem o caso do Rio como uma metonímia dos problemas, paradoxos e desafios que o SUS encontra no âmbito estadual em todo o país, disse. Já a edição especial da Revista Ciência & Saúde Coletiva da Abrasco tem como organizadores os pesquisadores da ENSP/Fiocruz Francisco Javier Uribe, Elizabeth Artmann e Luciana dias de Lima. Segundo Elizabeth, esse número especial sobre políticas, planejamento e gestão em saúde é desdobramento do Ciclo de Atividades Planejamento e Gestão em Saúde: Perspectivas e Tendências, realizado na Escola em novembro de 2009. A publicação traz abordagens teórico-metodológicas mais diversas e fala ainda sobre os desafios da gestão contemporânea da saúde, seja no Brasil ou internacionalmente. Ela reúne uma diversidade de autores e, embora tenha sido uma iniciativa do Daps/ENSP/Fiocruz, reúne importantes atores que estão pensando a questão da gestão em saúde, destacou. Publicações de pesquisadores Daps lançadas: A gestão do SUS no âmbito estadual: o caso do Rio de Janeiro Maria Alícia Ugá, Marilene de Castilho Sá, Mônica Martins e Francisco Campos Braga (orgs.) Editora Fiocruz Revista de Política, Planejamento e Gestão em Saúde Volume 01, número 01, ano 2010 Comissão de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da Abrasco

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Revista publica especial sobre planejamento e gestão em saúde Link: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/23132

Revista publica especial sobre planejamento e gestão em saúde Publicada em 27/09/2010 Com temas variados, o volume 15, número 5, da revista Ciência & Saúde Coletiva aborda as questões mais atuais da área de Políticas, Planejamento e Gestão no campo da Saúde Coletiva. As repercussões teórico-conceituais e práticas dos estudos reunidas nesse número temático colaboram para fortalecer a condução de um sistema de saúde pública universal e justo que demanda níveis crescentes de politização e pensamento crítico. O número é organizado pelos

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pesquisadores da ENSP/Fiocruz Francisco Javier Uribe Rivera, Elizabeth Artmann e Luciana Dias de Lima, que também assinam o artigo de debate no qual aprofundam o pensamento comunicativo na gestão do SUS. Segundo Elizabeth Artmann, esse número especial sobre políticas, planejamento e gestão em saúde é o desdobramento do Ciclo de Atividades Planejamento e Gestão em Saúde: Perspectivas e Tendências, realizado na ENSP em novembro de 2009. Dentre os textos que complementam esta edição há os que tratam da regionalização em saúde; dos modelos aplicados aos sistemas de saúde e serviços hospitalares; das tendências e abordagens relativas à administração do SUS; dos enfoques e correntes teórico-metodológicas de planejamento no cenário nacional e internacional; da revisão de conceitos estruturantes do campo; da judicialização da saúde e da gestão da assistência farmacêutica. A publicação traz abordagens teórico-metodológicas mais diversas e destaca ainda sobre os desafios da gestão contemporânea da saúde, seja no Brasil ou internacionalmente. O número reúne uma diversidade de autores e, embora tenha sido uma iniciativa do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, reúne importantes atores que estão pensando a questão da gestão em saúde, destacou. A publicação foi lançada durante o I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da Abrasco, que aconteceu em agosto, em Salvador (BA). O artigo dos organizadores tem por objetivos apresentar uma visão condensada das principais tendências no Brasil, estabelecer uma taxonomia geral dos modelos de planejamento e gestão em saúde, tendo como base o cenário internacional e fundamentar a proposta de um planejamento comunicativo. Em um contexto de democratização, argumenta a favor de uma concepção pluralista e conclui que as diversas correntes, embora com diferentes perspectivas e encaminhamentos teórico-metodológicos, dialogam num processo de troca mútua e de aprendizagem. A íntegra da Revista Ciência & Saúde Coletiva - volume 15.5, produzida pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), está disponível para consulta aqui. A revista foi criada em 1996 pela Abrasco e é um espaço científico para discussões, debates, apresentação de pesquisas, exposição de novas ideias e de controvérsias sobre a área. Sua publicação é trimestral e temática, cada exemplar concentra média de 15 artigos, opiniões e resenhas sobre o assunto em foco e mais 10 artigos sobre diversos assuntos na sessão de temas livres. A publicação tem como editora científica a pesquisadora da ENSP/Fiocruz Maria Cecília Minayo. (Com colaboração da Abrasco).

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APÊNDICE A

3.2.3. Produção Científica 2010–2013 (extraída dos currículos Lattes dos pesquisadores)

3.2.3.1. Artigos Publicados em Periódicos

1. AFONSO, C. M. C. ; TAVARES, M. F. L. ; LUIZA, V. L. . Escolas promotoras da saúde na América Latina: uma revisão do período 1996-2009. Revista Brasileira em Promoção da Saúde (UNIFOR. Impresso), v. 26, p. 116-127, 2013.

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2. ALBERTO, Luciane Galdino; Machado, Cristiani Vieira; TEIXEIRA, Márcia. O quadro de trabalhadores federais em saúde no Brasil: uma análise no contexto dos anos 2000. Physis (UERJ. Impresso), v. 21, p. 1537-1560, 2011.

3. ALMEIDA, C. M. ; Campos, Rodrigo Pires de ; Buss, Paulo ; Ferreira, José Roberto ; Fonseca, Luiz Eduardo . A concepção brasileira de cooperação Sul-Sul estruturante em saúde . RECIIS. Revista eletrônica de comunicação, informação & inovação em saúde (Edição em português. Online), v. 4, p. 25-35, 2010.

4. ALMEIDA, Célia . A experiência da Fiocruz na formação de profissionais em saúde global e diplomacia da saúde: base conceitual, estrutura curricular e primeiros resultados. RECIIS. Revista eletrônica de comunicação, informação & inovação em saúde (Edição em português. Online), v. 14, p. 141-164, 2010.

5. ALMEIDA, Célia . Do enfrentamento à harmonização - Debate do artigo "Cooperação internacional...". Cadernos de Saúde Pública (ENSP. Impresso) , v. 26, p. 1287-1289, 2010.

6. ALMEIDA, Célia . Editorial. RECIIS. Electronic journal of communication information and innovation in health (English edition. Online), v. 4, p. 1-2, 2010.

7. ALMEIDA, Célia . Editorial. RECIIS. Revista eletrônica de comunicação, informação & inovação em saúde (Edição em português. Online), v. 4, p. 1-2, 2010.

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272. VELOSO, Valdiléa G ; Bastos, Francisco I ; Portela, Margareth Crisóstomo ; Grinsztejn, Beatriz ; João, Esau Custodio ; Pilotto, Jose Henrique da Silva ; Araújo, Ana Beatriz Busch ; Santos, Breno Riegel ; Fonseca, Rosana Campos

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273. VENTURA, M. ; Moraes, Luciana Simas Chaves ; PEPE, V. L. E. . Judicialização da saúde, acesso à justiça e a efetividade do direito à saúde. Physis (UERJ. Impresso), v. 20, p. 77-100, 2010.

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278. VIANA, Ana Luiza d'Ávila ; Lima, Luciana Dias de ; FERREIRA, Maria Paula . Condicionantes estruturais da regionalização na saúde: tipologia dos Colegiados de Gestão Regional. Ciência e Saúde Coletiva (Impresso) , v. 15, p. 2317-2326, 2010.

279. VIANNA, Renata Pestana ; Lima, Luciana Dias de . Colegiados de Gestão Regional no estado do Rio de Janeiro: atores, estratégias e negociação intergovernamental. Physis (UERJ. Impresso), n.4, v. 23, p. 1025-1049, 2013.

280. VICTORA, C. ; BARRETO, M. L. ; LEAL, M. C. ; MONTEIRO, C. A. ; SCHMIDT, M. I. ; PAIM, J. ; ALMEIDA, C. M. ; BASTOS, F. I. ; Bahia, L ; TRAVASSOS, Claudia ; REICHENHEIM, M. ; BARROS, F. C. . Condições de saúde e inovações nas políticas de saúde no Brasil: o caminho a percorrer. The Lancet (North American edition), v. 377, p. 90-102, 2011.

281. VICTORA, C. ; BARRETO, M. L. ; LEAL, M. C. ; MONTEIRO, C. A. ; SCHMIDT, M. I. ; PAIM, J. ; BASTOS, F. I. ; ALMEIDA, C. M. ; Bahia, L ; TRAVASSOS, Claudia ; REICHENHEIM, M. ; BARROS, F. C. . Health Conditions and health-policy innovations in Brazil: the way forward. The Lancet (North American edition), v. 377, p. 2042-2053, 2011.

282. VIEIRA, A. L. S. ; AMANCIO FILHO, Antenor ; MACHADO, Maria Helena . Os Enfermeiros nos Países do Mercosul: Análise Comparada da Regulação Profissional. Divulgação em Saúde para Debate, v. 01, p. 42-53, 2010.

283. VIEIRA, A. L. S. ; AMANCIO FILHO, Antenor ; OLIVEIRA, Sergio Pacheco de . Considerações Sobre o Mestrado Profissional em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Divulgação em Saúde para Debate, v. 47, p. 563-567, 2012.

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284. VIEIRA, F. S. ; Barberato Filho, S ; LOPES, L.C. ; Marques, D.C. ; PEPE, V. L. E. . Assistência farmacêutica e ações judiciais: propostas para melhorar o acesso e o uso de medicamentos. RAS. Revista de Administração em Saúde, v. 12, p. 79-86, 2010.

285. VIEIRA, Janete Maria Rebelo; Garnelo, L ; HORTALE, V. A. . Análise da atenção básica em cinco municípios da amazônia ocidental, com ênfase no Programa Saúde da Família. Saúde e Sociedade (USP. Impresso) , v. 19, p. 852-865, 2010.

286. WERMELINGER, M. C. M. W. ; AMÂNCIO FILHO, Antenor ; MACHADO, M. H. . Formação técnica em saúde: expectativas, dilemas e (des)ilusões do aluno. Boletim Técnico do SENAC, v. 37, p. 37-54, 2011.

287. WERMELINGER, Mônica ; MACHADO, Maria Helena ; TAVARES, M. F. L. ; OLIVEIRA, Eliane ; MOYSES, N. ; FERRAZ, W. . A feminilização do mercado de trabalho em saúde no Brasil. Divulgacao em Saude para Debate, v. 1, p. 54-70, 2010.

288. WERMELINGER, Monica Carvalho de Mesquita Werner ; MACHADO, M. H. ; AMÂNCIO FILHO, Antenor . Técnicos em Saúde: Constituição de uma Identidade. Divulgação em Saúde para Debate, v. 45, p. 89-104, 2010.

289. ZANETTI, C. H. ; ABREU, J. A. ; Mendonça, Maria Helena Magalhães de . Divisão do trabalho odontológico em perspectiva: o desafio interpretativo das competências dos técnicos. Trabalho, Educação e Saúde (Online), v. 10, p. 195-222, 2012.

3.2.3.2. Livros Publicados / Organizados ou Edições

1. ALVES, SMC ; DELDUQUE, M. C. ; DINO NETO, N. ; GIOVANELLA, L. ; TEIXEIRA, C. ; DALLARI, S. ; PIOLLA, S. ; PEPE, V. L. E. ; MENDONÇA, Maria Helena Magalhães de . Direito Sanitário em Perspectiva. 1. ed. Brasilia: Fiocruz, 2013. v. 2. 336p .

2. AMARANTE. P. (Org.) . Ensaios: Saúde mental, subjetividade, sociedade. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012. v. 1. 316p .

3. AMARANTE. P. (Org.) ; NOCAM, F. (Org.) ; YASUI, S. (Org.) ; FREITAS, F. (Org.) ; NABUCO, E. (Org.) ; RANGEL, Mariana (Org.) ; LIMA, Elizabeth Maria Freire de Araújo (Org.) . Saúde Mental e Arte - Práticas, Saberes e Debates. 1. ed. São Paulo: Editora Zagodoni, 2012. v. 1. 113p .

4. AMARANTE. P. (Org.) ; PIRELLA, A. (Org.) ; SLAVICH, A. (Org.) ; BARROS, D. D. (Org.) ; CASAGRANDE, D. (Org.) ; ALVES, D. S. (Org.) ; SCHECHTMAN, A. (Org.) ; BASAGLIA, F. (Org.) ; BASAGLIA, F. O. (Org.) ; ROTELLI, F. (Org.) ; JERVIS, G. (Org.) ; BIRMAN, J. (Org.) ; COSTA, J. F. (Org.) ; GIOVANELLA, L. (Org.) ; SCHITTAR, L. (Org.) ; CASTIEL, L. D. (Org.) ; BASTOS, F. I. (Org.) ; LUZ, M. (Org.) . Psiquiatria Social e reforma Psiquiátrica. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 202p .

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5. AMARANTE. P. . Loucos pela Vida - A trajetória da reforma Psiquiátrica no Brasil. 6r. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013. v. 1. 136p .

6. AMARANTE. P. . Loucos pela vida: a trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 136p .

7. AMARANTE. P. . O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 142p .

8. AMARANTE. P. . Saúde Mental e Atenção Psicossocial. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011. v. 1. 120p .

9. AMARANTE. P. . Saúde Mental e Atenção Psicossocial. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013. v. 1. 123p .

10. AMARANTE. P. ; COSTA, A. M. . Diversidade cultural e saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: Cebes e Abrasme/OPAS, 2012. v. 1. 68p .

11. ANDRADE, L. O. M. (Org.) ; SILVA, H. P. (Org.) ; GADELHA, C. A. G. (Org.) ; COSTA, L. (Org.) ; SOUZA, L. E. P. (Org.) . Conhecimento e Inovação em Saúde: Experiências do Brasil e do Canadá. 1. ed. Campinas, SP: Saberes, 2012. 496p .

12. AZEVEDO, C. S. (Org.) ; SÁ, Marilene de Castilho (Org.) ; Miranda, Lilian (Org.) ; Cunha, Marcela da Silva (Org.) ; Vasconcellos, Vinicius Carvalho de (Org.) ; CARRETEIRO, T. C. (Org.) ; ENRIQUEZ, E. (Org.) ; SILVA, F. M. (Org.) ; FONSECA, M. L. G. (Org.) ; NEVES, C. A. B. (Org.) ; BARROS, R. A. (Org.) . Subjetividade, Gestão e Cuidado em Saúde. 1a. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. v. 01. 423p .

13. AZEVEDO, Creuza da Silva (Org.) ; SÁ, M. C. (Org.) . Subjetividade, Gestão e Cuidado em Saúde: abordagens da psicossociologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2013. v. 1. 423p .

14. BRITO, C ; PORTELA, M. C. ; VASCONCELLOS, M T L . Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS - 2012. 1. ed. Brasília: MS, 2012. v. 01. 120p .

15. CONILL, Eleonor Minho (Org.) ; GIOVANELLA, L. (Org.) ; FREIRE, J. M. (Org.) . Número temático Ciência & Saúde Coletiva: Sistemas de saúde ibero-americanos em perspectiva comparada. 16. ed. Rio de Janeiro: Abrasco, 2011.

16. DE SETA, Marismary Horsth ; REIS, Lenice G. da Costa ; DELAMARQUE, Elizabete Vianna . Gestão da Vigilância à Saúde. 1. ed. Florianópolis/Brasília: Departamento de Ciências da Administração-UFSC/CAPES-UAB, 2010. v. 1. 150p .

17. GADELHA, C. A. G. ; MALDONADO, J. M. S. V. ; VARGAS, M. A. ; BARBOSA, P. R. ; COSTA, L. . A Dinâmica do Sistema Produtivo da Saúde Inovação e Complexo Econômico-Industrial. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. v. 1. 221p.

18. GADELHA, C. A. G. (Org.) ; GUIMARÃES, REINALDO (Org.) ; MOYSÉS, JÚNIOR Z. (Org.) ; BINSFELD, P.C. (Org.) ; VICTORIA, D. (Org.) ; RIOGOLI, F. (Org.) ; RETRAT, C.

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(Org.) ; ANDRADE, P. (Org.) ; CALADO, G. (Org.) ; LOUREIRO, J. (Org.) . Inovação em Temas Estratégicos de Saúde Pública. 1. ed. MS, 2011. v. 1. 186p .

19. GADELHA, C. A. G. ; MALDONADO, J. ; VARGAS, M. A. ; BARBOSA, Pedro ; COSTA, L. . A Dinâmica do Sistema Produtivo da Saúde Inovação e Complexo Econômico-Industrial. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. v. 1. 221p .

20. GADELHA, C. A. G. ; Paulo Tigre ; Eduardo Motta ; Paulo Cavalcanti . Perspectiva do Invesitmento em Economia do Conhecimento no Brasil. Rio de Janeiro: Synergia, 2010. v. 03. 172p .

21. GERSCHMAN, Silvia . A Democracia Inconclusa. Um Estudo da Reforma Sanitária Brasileira. 2a.. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011. v. 1. 270p .

22. DE SETA, Marismary Horsth; REIS, L. G. C. ; Delamarque, Elizabeth Vianna . Gestão da Vigilância à Saúde. Florianópolis/Brasília: Departamento de Ciências da Administração-UFSC/CAPES-UAB, 2010. v. 1. 150p .

23. GIOVANELA, L. (Org.) ; ESCOREL, S. (Org.) ; LOBATO, L. V. C. (Org.) ; NORONHA, J. C. (Org.); CARVALHO, A. I. (Org.) . Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012. v. 1. 1097p .

24. GIOVANELLA, Ligia (Org.) ; ESCOREL, Sarah (Org.) ; LOBATO, Lenaura de Vasconcelos Costa (Org.); NORONHA, J. C. (Org.) ; CARVALHO, A. I. (Org.) . Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2. ed. rev. e amp. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012. v. 1. 1097p .

25. GIOVANELLA, Ligia (Org.) ; FEO, O. (Org.) ; FARIA, M. (Org.) ; TOBAR, S. (Org.) . Sistemas de salud en Suramérica: desafíos para la universalidad, la integralidad y la equidad. 1. ed. Rio de Janeiro: ISAGS, 2012. v. 1. 852p .

26. HORTALE, V. A. (Org.) ; Moreira, C.O.F. (Org.) ; BODSTEIN, Regina Cele de Andrade (Org.) ; RAMOS, C. L. (Org.) . Pesquisa em Saúde Coletiva: fronteiras, objetos e métodos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. v. 1. 238p .

27. LIMA, Nisia Trindade (Org.) ; Gerschman, Silvia (Org.) ; EDLER, Flavio (Org.) ; Suarez JM (Org.) . Saúde e Democracia. História e Perspectivas do SUS. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 502p

28. M.H. ; VASCONCELLOS, L. C. F. ; GUILAM, M. C. ; SILVA, A. T. M. C. ; Cavalcanti, SMS ; GERSCHMAN, S. . Direito e Súde. Cidadania e Éticana Construção de Sujeitos Sanitários. 1. ed. Alagoas: EDUFAL, 2012. v. 1.

29. MACHADO, Cristiani Veira (Org.) ; BAPTISTA, Tatiana Wargas de Faria (Org.) ; Lima, Luciana Dias de (Org.) . Políticas de saúde no Brasil: continuidades e mudanças. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012. v. 1. 324p .

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30. MACHADO, Cristiani Vieira (Org.); BAPTISTA, Tatiana Wargas de Faria (Org.) ; Lima, Luciana Dias de (Org.) . Políticas de Saúde no Brasil: continuidades e mudanças. 1a. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012. v. 1. 336p

31. MACHADO, M. H. (Org.) ; MOYSES, Neuza Maria Nogueira (Org.) ; Paiva, Franscisca (Org.) ; BOTELHO, Zaira (Org.) ; OLIVEIRA, E. S. (Org.) . Manual Instrucional do Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 001. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2011. v. 001. 64p.

32. MACHADO, M. H. (Org.) ; MOYSÉS, N. (Org.) ; OLIVEIRA, E. S. (Org.) . Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Sáude:Relato de Experiências. 001. ed. Rio de Janeiro: Armazém das Letras, 2010. v. 001. 448.

33. MATTA, Gustavo Corrêa (Org.) ; LIMA, Júilo César França (Org.) . Debates e Síntese do Seminário Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde: Contradições e desafios em 20 anos de SUS. 1. ed. Rio de Janeiro: EPSJV/FIOCRUZ, 2010. v. 1. 226p

34. MOYSES, N. M. N. (Org.) ; MACHADO, Maria Helena (Org.) ; OLIVEIRA, Eliane dos Santos de (Org.) . Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde: relato de experiências. 01. ed. Rio de Janeiro: , 2010. v. 01. 447p .

35. MOYSES, N. M. N. ; MACHADO, Maria Helena ; OLIVEIRA, Eliane dos Santos de ; TAVEIRA, Z. Z. ; PAIVA, F. F. . Manual Instrucional do Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 01. ed. Rio de Janeiro: , 2011. v. 01. 64p .

36. NORONHA, Jose ; PEREIRA Telma Ruth ; LIMA, Sheyla Lemos ; UGÁ, Maria Alicia D. . A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro. 1. ed. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2013. v. 1.

37. OLIVEIRA, Roberta Gondim ; GRABOIS, Victor ; MENDES W . Qualificação de Gestores do SUS - 2 edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Ediouro, 2011. v. 01. 478p .

38. PEREIRA, Claudia Cristina de Aguiar . Race and health-related quality of life in the United States. ProQuest, UMI Dissertation Publishing, 2011. v. 1. 214p .

39. VIANA, Ana Luiza D`ávila (Org.) ; LIMA, Luciana Dias de (Org.) . Regionalização e relações federativas na política de saúde do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Contra-capa, 2011. v. 1. 216p .

40. RIVERA, Francisco Javier Uribe (Org.) ; Artman, E. (Org.) ; Lima, Luciana Dias de (Org.) . Planejamento e gestão em saúde: perspectivas e tendências. 15. ed. Rio de Janeiro: Abrasco, 2010. v. 1.

41. RIVERA, FRANCISCO JAVIER URIBE ; ARTMANN, Elizabeth . Planejamento e Gestão em Saúde: Conceitos, História e Propostas. 01. ed. rio de janeiro: fiocruz, 2012. v. 01. 162p .

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42. RODRIGUES PH ; Santos IS . Saúde e Cidadania: uma visão histórica e comparada do SUS. 2a edição revista e ampliada. 2a. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2011. v. 1. 210p .

43. SÁ, M. C. (Org.) ; MARTINS, M. (Org.) ; BRAGA NETO, Francisco Campos (Org.) . A Gestão do SUS no Âmbito Estadual: o caso do Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 380p .

44. SANTOS, G.B. ; HORTALE, V. A. ; Arouca, R . Mestrado Profissional em Saúde Pública: caminhos e identidade. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 104p .

45. UGA, M. A. D. (Org.) ; SA, C. (Org.) ; MARTINS, Monica (Org.) ; BRAGA, Francisco (Org.) . A GESTÃO DO SUS NO ÂMBITO ESTADUAL: O CASO DO RIO DE JANEIRO. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. v. 1. 327p . AMARANTE. P. . Loucos pela Vida

3.2.3.3. Capítulos de Livros Organizados

1. A.C. SILVA, Ana Lúcia ; RIVERA, FRANCISCO JAVIER URIBE . Estratégia Saúde da Família: desafios e novas possibilidades para a Atenção Básica em saúde. In: Ana Lúcia Abrahão; Ândrea Cardoso de Souza; DAlvani Marques. (Org.). Estratégia Saúde da Família e Saúde Mental: a clínica e seus diversos sentidos. 1ed.Niterói: Editora da UFF, 2012, v. 1, p. 115-124.

2. AFFINI, M. F. ; VIEIRA, A. L. S. ; OLIVEIRA, Sérgio Pacheco de . Vínculos de Trabalho dos Médicos e Enfermeiros da Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto - SP. In: Neuza Moysés - Maria Helena Machado - Eliane dos Santos de Oliveira. (Org.). Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Rio de Janeiro: , 2010, v. 01, p. 31-35.

3. ALMEIDA, C. M. . Reforma de Sistemas de Saúde: tendências internacionais, modelos e resultados (2a. Edição Revista). In: Sarah Escorel; Ligia Giovanella; Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato; José Carvalho de Noronha e Antonio Ivo de Carvalho. (Org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. 2a.ed.Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012, v. , p. 759-801.

4. AMARANTE. P. . A reforma psiquiátrica brasileira: 30 anos transformando a sociedade e construindo cidadania. In: Walter Melo; Filippe de Melo Lopes; Marcelo Tadeu Marchiori. (Org.). Quando acabar o maluco sou eu. 1ed.Rio de Janeiro: Espaço Artaud/Universidade Federal de São João del Rey, 2010, v. , p. 19-31.

5. AMARANTE. P. . Diversidade, cultura e direitos humanos: bases para a reforma psiquiátrica. In: Walter Melo; Ademir Paceli Ferreira. (Org.). A sabedoria que a gente não sabe. 1ed.Rio de Janeiro: Espaço Artaud / Universidade Federal de São João del Rey, 2011, v. 1, p. 25-34.

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6. AMARANTE. P. . Saúde Mental, desinstitucionalização e novas estratégicas de cuidado. In: Ligia Giovanella; Sarah Escorel; Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato; José Carvalho de Noronha. (Org.). Políticas e sistemas de saúde no Brasil. 2ed.Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Cebes, 2012, v. 1, p. 635-655.

7. AMARANTE. P. ; FREITAS, F. ; NABUCO, E. ; RANGEL, Mariana . Da arteterapia nos serviços aos projetos culturais na cidade: a expansão dos projetos artísticos-culturais da saúde mental no território. In: Paulo Amarante; Fernanda Nogueira Campos (Nocam). (Org.). Saúde Mental e Arte - Práticas, Saberes e Debates. 1ed.São Paulo: Editora Zagodoni, 2012, v. 1, p. 23-38.

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Caribe: Investigación y Políticas. 1ed.Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana, 2011, v. 1, p. 187-234.

123. VIANA, Ana Luiza D´avila ; BAPTISTA, T. W. F. . Análise de Políticas de Saúde. In: Giovanella L; Escorel S; Lobato LVC; Noronha JC; Carvalho AI. (Org.). Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2ed.Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012, v. , p. 59-87.

124. VICTORA, C. ; BARRETO, M. L. ; LEAL, M. C. ; MONTEIRO, C. A. ; SCHMIDT, M. I. ; PAIM, J. ; BASTOS, F. I. ; Almeida, Celia ; Bahia, L ; TRAVASSOS, Claudia ; REICHENHEIM, M. ;BARROS, F. C. . Condições de Saúde e Inovações na Política de Saúde: o caminho a percorrer. In: Cesar Gomes Victora; Maria do Carmo Leal; Mauriico Lima Barreto; Maria Inês Schmidt; Carlos Augusto Monteiro. (Org.). Saúde no Brasil - a série The Lancet, 2011. 1ed.Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011, v. , p. 175-195.

125. VIEIRA, L. B. ; SANTIAGO, B. M. ; VETTORE, M. V. ; MACHADO, Cristiani V. . O Brasil Sorridente e o direito à saúde bucal: avanços e desafios. In: Oliveira, MHB; Vasconcelos, LCF; Guilam, MC; Schutz, GE; Silva, ATMC. (Org.). Direito e Saúde: cidadania e ética na construção de sujeitos sanitários. 1aed.Maceió (AL): Editora da Universidade Federal de Alagoas, 2013, v. único, p. 233-261.

126. WANDERLEY, K. L. ; Barbosa, A.P. ; LIMA, S. M. L. ; PORTELA, M. C. ; MALIK, A. M. . Análise do processo de implantação de políticas na área hospitalar do Ministério da Saúde: contratualização dos hospitais de ensino e filantrópicos no SUS. In: Ministério da Saúde; Sociedade Hospital Samaritano. (Org.). A política de reestruturação dos hospitais de ensino e filantrópicos no Brasil no período de 2003-2010.. 1ed.Brasília: Ministério da Saúde, 2012, v. , p. 26-89.

127. ZANCAN, L. ; TAVARES, M. F. L. ; GALVÃO, G. G. ; ROCHA, Rosa Maria da ; VILLARINHO, M. ; BODSTEIN, Regina Cele de Andrade ; PESSANHA, M. A. ; CARVALHO, Antônio Ivo . Compartiendo la experiencia del Curso de Especialización en Promoción de la Salud y Desarrollo Social de la Escuel Nacional de Salud Pública (ENSP) de la Fundación FIOCRUZ en Brasil. In: Hiram V. Arroyo. (Org.). Promoción de la Salud: Modelos e Experiencias de Formación Académica-Profesional en IberoAmérica. 1ed.San Juan: Universidad de Puerto Rico, 2010, v. 1, p. 189-200.

 

 

 

 

 

 

 

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177  

 

 

 

 

 

APÊNDICE B 

 

Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos Humanos em Saúde (NERHUS)

O Núcleo de Estudos e Pesquisas de Recursos Humanos em Saúde (NERHUS),

localizado no Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola

Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz, foi criado na

década de 1970 e, a partir de então, constituiu-se como referência para o debate das

ações governamentais na área da formação e da gestão de recursos humanos em

saúde. Ao longo de sua trajetória de mais de trinta anos, o NERHUS vem propondo,

elaborando e realizando estudos e investigações com a permanente preocupação de

subsidiar políticas públicas compatíveis e sensíveis à problemática da adequação,

modernização e da valorização da força de trabalho em saúde, apoiando e

incentivando o debate em torno de concepções da gestão do trabalho e da educação

na saúde, na regulação do exercício profissional em saúde, nas relações entre os países

parte do Mercosul e de Regiões de Fronteiras, entre outras.

Entre as atividades do NERHUS no âmbito do ensino, da pesquisa e da

cooperação técnica, levadas a efeito considerando os princípios e diretrizes que regem

o Sistema Único de Saúde, destacam-se:

• Estudos sociológicos sobre profissões de saúde, buscando compreender a

dinâmica de sua formação e importância no setor saúde;

• Estudos dos processos de trabalho em saúde, com especial enfoque nas

questões gerenciais, legislativas, corporativas, sindicais e político-institucionais

que caracterizam a área da saúde no Brasil e nos demais países do Mercosul;

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• Análises de modelos de formação e de gestão de pessoal da área da saúde,

com o intuito de responder a demandas de profissionais para as estruturas

institucionais do setor;

• Na docência, é responsável pela elaboração e condução das seguintes

iniciativas de Educação Permanente no SUS: Mestrado Profissional em Gestão

do Trabalho e da Educação na Saúde, Curso de Especialização em Recursos

Humanos em Saúde, Curso Internacional de Especialização em Gestão de

Políticas de Recursos Humanos em Saúde (CIRHUS- Países andinos);

Internacional de Especialização em Gestão de Políticas de Recursos Humanos

em Saúde (CIRHUS Cone Sul); Cursos de Atualização Curso de Atualização em

Gestão do Trabalho no SUS (ProgeSUS/MS), Curso de Atualização em

Informação e Informática para a Gestão do Trabalho no SUS e Curso de

Atualização em Legislação para a Gestão do Trabalho no SUS;

• O NERHUS oferece regularmente disciplinas no Programa de Pós Graduação

stricto sensu em Saúde Pública da ENSP: (Gestão do Trabalho em Saúde no

Contexto de Mudanças, Introdução à Promoção da Saúde. Mercado de Trabalho

em Saúde, Variáveis e Indicadores para Análises de Recursos Humanos em

Saúde; Trabalho, Educação e Saúde); Ética Profissional e Profissão e Trabalho em

Saúde.

• Ademais, tem as responsabilidade pelas ações da Estação Observatório de

Recursos Humanos em Saúde da ENSP, que integra a Rede Observatório de

Recursos Humanos em Saúde (ObservaRH), coordenada pela Secretaria de

Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, com a

cooperação técnica da OPAS/Brasil. A Estação é uma referência nacional para o

debate das ações governamentais na área de políticas e estudos sobre recursos

humanos, trabalhadores e profissionais da saúde. Adota como estratégia a

realização de estudos e pesquisas de caráter analítico, envolvendo coleta de

dados primários e secundários.

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Os profissionais que atuam no NERHUS estão fortemente comprometidos com a Saúde

Pública, têm consciência da necessidade de superar limitações e entraves dos

processos educacionais e gerenciais para atender às exigências do Sistema Único de

Saúde. Na sociedade atual, as mudanças no mundo do trabalho assinalam para a

emergência de elaborar estratégias que permitam formar recursos humanos que

respondam pelas atividades de promoção, de prevenção e de assistência à saúde com

suficiente domínio técnico e ético para lidar e operar as crescentes inovações

tecnológicas que marcam nossa época, capazes de atuar politicamente para melhorar

as condições de saúde (e de vida) da população. Esse é o horizonte e que obriga e

fascina os profissionais do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em

Saúde.- NERHUS

Equipe Técnica

• Maria Helena Machado. Socióloga, doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Pesquisadora Titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. Coordenadora do NERHUS e da Estação ObservaRH-ENSP/FIOCRUZ. Email: [email protected]

• Ana Luiza Stiebler Vieira. Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, Pesquisadora Titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Neuza Maria Nogueira Moysés. Socióloga, Doutoranda em Saúde Pública , Pesquisadora Associada da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Eliane Oliveira. Nutricionista, Mestre em Saúde Pública, Gerente do ObservaRH-ENSP/FIOCRUZ e Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recursos Humanos em Saúde. Gerente da Estação ObservaRH-ENSP. E-mail: [email protected]

• Mônica Carvalho de Mesquita Werner Wermelinger - Bióloga, Doutora em Ciências (Saúde Pública) pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca,

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Professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Márcia Teixeira. Socióloga, Doutoranda em Saúde Pública, Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Maria de Fátima Lobato Tavares. Médica, Doutora em Saúde Pública pelo Instituto Fernandes Figueira, Pesquisadora Titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Sérgio Pacheco de Oliveira. Médico, Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, Pesquisador Associado da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: [email protected]

• Cintia Maria Barbosa Santos. Técnica em Gestão de Recursos Humanos, Assistente de Pesquisa do ObservaRH-ENSP-FIOCRUZ e do NERHUS. E-mail: cí[email protected]

Pesquisadores colaboradores:

• Andréa Lanzillotti Cardoso− Odontóloga, Doutora em Saúde Pública-ENSP/FIOCRUZ. Email: [email protected]

• João Batista Militão. Advogado, Mestre em Gestão do Trabalho e Educação em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ. Email: [email protected]

• Tereza Cristina da Fonseca Guimarães. Enfermeira, Mestre em Gestão do Trabalho e Educação em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ. Email: thereza cristina @ensp.fiocruz.br

• Wilson Aguiar Filho. Enfermeiro, Mestre em Gestão do Trabalho e Educação em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ. Pesquisador colaborador do NERHUS/ENSP/FIOCRUZ. Email: [email protected]

ESTAÇÃO DE TRABALHO- ENSP-FIOCRUZ –OBSERVARH http://www.ensp.fiocruz.br/observarh

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A Estação da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP/FIOCRUZ

faz parte do NERHUS e, desde 1999 integra a Rede Observatório de Recursos Humanos

em Saúde – ObservaRH. Esta Rede é coordenada pela Secretaria de Gestão do Trabalho

e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, em cooperação técnica com a

Organização Pan-Americana da Saúde-OPAS/Brasil.

A Estação Observa-RH da ENSP é referência nacional para o debate das ações

governamentais na área de políticas investigações sobre Gestão do Trabalho e da

Educação em Saúde. O NERHUS por meio da Estação adota como estratégia a

realização de estudos e pesquisas, envolvendo coleta de dados primários e

secundários. Estes estudos vêm contribuindo para a formulação de políticas públicas,

sejam elas federais, estaduais ou municipais e até mesmo nas políticas internacionais

no âmbito do MERCOSUL.

Para consecução de seus objetivos, a Estação trabalha, prioritariamente, com as

seguintes áreas temáticas: Mercado de Trabalho em Saúde, Perfis profissionais, Trabalho

e Educação na Saúde, Regulação e Negociação do Trabalho, Mercosul e Regiões de

Fronteira e Gestão do Trabalho no SUS.

Principais Pesquisas

Perfil dos Médicos no Brasil

Perfil dos Dermatologistas no Brasil

Perfil dos Pediatras no Brasil

Perfil dos Nefrologistas no Brasil

Perfil dos Urologistas no Brasil

Perfil dos Ortopedistas no Brasil

Necessidades de Especialistas no Brasil

Perfil dos Médicos e Enfermeiros do PSF

Pesquisa de Opinião dos Gestores do PSF

Perfil dos Enfermeiros Imigrantes no Brasil

Perfil dos Radiologistas no Brasil

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Perfil dos Médicos da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte]

Os enfermeiros no Mercosul: Recursos Humanos, Regulação e Formação

Profissional Comparada

Cooperativas de Trabalho Médico no Setor Saúde :um estudo exploratório

Diagnóstico dos Recursos Humanos em Saúde nos Estados e Municípios

Fronteiriços com a América do Sul e Mercosul

Perfil das Unidades de Recursos Humanos dos Ministérios da Saúde na América

Latina e no Caribe

Perfil Nacional dos Trabalhadores de Saúde na Nicarágua

Situação das 14 profissões de saúde no Brasil

Mapeamento da Gestão do Trabalho em Saúde no Brasil e no Mercosul

A Regulamentação das Profissões de Saúde Prioritárias no Mercosul

Perfil da Enfermagem no Brasil

Síntese analítica dos principais Indicadores do Trabalho para a Gestão de Saúde

Métricas em Recursos Humanos em Saúde para a América Latina y el Caribe

Perfil dos Enfermeiros no Brasil

Estudo do Processo de Regulação do Trabalho e da Educação das Profissões de

Saúde nos países da América Latina e Caribe

Pesquisa Avaliativa Programa Mais Médicos

Grupo de Pesquisa do CNPq: Profissão, Trabalho e Formação em Saúde

Veja mais: http://www.ensp.fiocruz.br/observarh

 

 

 

 

 

 

 

 

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APÊNDICE C 

Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (CECOVISA) A constituição de um Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa) no âmbito da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), é resultado da contribuição histórica da Instituição neste campo de conhecimento. Além disso, é um esforço de pesquisadores, professores e tecnologistas com vistas a cumprir com o principal objetivo da Ensp: contribuir para a melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira, através da formação de profissionais; da produção de conhecimento técnico-científico; da prestação de serviços; da cooperação técnica e de assessoria especializada no campo da Saúde Coletiva, oferecendo apoio estratégico ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, este grupo de profissionais acredita na necessidade de aprofundar as relações entre o saber (conhecimento científico), o saber-fazer (tecnologias aplicáveis) e o saber-ser (parâmetro ético) em saúde pública.

O Centro Colaborador em Vigilância Sanitária da ENSP trabalha em diversas frentes, que podem ser resumidas em:

1. Apoio e desenvolvimento de pesquisas e ações estratégicas, relacionadas ao campo da Vigilância Sanitária;

2. Formação e capacitação de Recursos Humanos em diversas modalidades (atualização, aperfeiçoamento e especialização) e com diferentes abordagens (presencial, semi-presencial e Ensino a Distância);

3. Cooperação Técnica; 4. Realização de eventos; 5. Desenvolvimento de ações na área da informação e comunicação em Vigilância

Sanitária, incluindo a produção de material didático-pedagógico.

A área de trabalho em Vigilância Sanitária da ENSP/Fiocruz conta com a participação ativa de Doutores, Mestres e profissionais de notória experiência de vários departamentos da Escola, com a colaboração, ao longo do tempo, de outras unidades da Fundação Oswaldo Cruz, como o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), o Centro de Informação Científica e Tecnológica (CICT), a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). As iniciativas da Ensp/Fiocruz na área específica da Vigilância Sanitária datam da década de 1980, com a introdução de conteúdos de Vigilância Sanitária nos Cursos de Especialização em Saúde Pública (realizados tanto na sede da Escola como de forma descentralizada). Na década de 1990, estas ações tiveram continuidade com o oferecimento de cursos de especialização em Vigilância Sanitária e, após 1999, através dos Cursos de Especialização em Vigilância Sanitária de Medicamentos e de Serviços de

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Saúde, por solicitação da Anvisa. Entre 2001 e 2005 foi implementado o Projeto de Cooperação entre a Ensp e o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ). Deste projeto nasceu, além de outras ações na área de informação e comunicação, um Site na página da Ensp (http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/), que tem como objetivos:

1. Disseminar informações a respeito de Vigilância Sanitária; 2. Democratizar conteúdos relativos à Vigilância Sanitária; 3. Ampliar o debate sobre Vigilância Sanitária junto a profissionais de saúde,

estudantes, instituições e a sociedade.

Equipe

Ana Célia Pessoa da Silva (coordenadora) - [email protected] Lenice G. da Costa Reis - [email protected] Marismary Horsth De Seta - [email protected] Vera Lúcia Edais Pepe - [email protected]

Nossa produção

ARTIGOS 45

BOLETINS 05

CARTILHAS 04

EVENTOS 14

LIVROS 05

MONOGRAFIAS 04

TESE/DISSERTAÇÕES 23

 

Atividades Docentes

O Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa) exerce ampla atividade docente, especialmente na Pós Graduação em Saúde Coletiva. Os principais temas afeitos aos seus membros, além da Vigilância Sanitária propriamente dita, são: avaliação da qualidade de serviços, avaliação de tecnologias em saúde, segurança nos serviços de saúde planejamento e gestão de serviços e sistemas de saúde - incluídos os serviços e sistemas das vigilâncias do campo da saúde, direito sanitário, assistência farmacêutica, Política de Medicamentos e Planejamento e Gestão da Assistência Farmacêutica, processo educativo, financiamento; relações intergovernamentais e federalismo, judicialização da saúde. Atua em disciplinas de pós graduação "strito sensu", bem como em módulos e cursos "lato sensu" (atualização, aperfeiçoamento e especialização), nas modalidades presencial, semipresencial e educação à distância (EAD).

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Disciplina Vigilância Sanitária em mestrados de Cooperação Internacional Disciplina de natureza teórica, na modalidade presencial, com carga horária de 40 horas, no Mestrado em Saúde Pública oferecido, pela ENSP/Fiocruz, em cooperação com o Ministério da Saúde de Angola. E em cooperação com o Ministério da Saúde e com o Instituto Nacional de Saúde do Peru. Especialização em Vigilância Sanitária O Curso, na modalidade presencial, é ofertado pelo Cecovisa, regularmente, a cada dois anos, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Última oferta em 2012.