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JULIANA GONÇALVES FERREIRA MARIANA MORENA RAMOS MAYSA SAYURI KAWAMOTO WEMERSON RODRIGUES CAIXÊTA RELATÓRIO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO: Ensaios com Bloco de Concreto

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JULIANA GONÇALVES FERREIRA

MARIANA MORENA RAMOS

MAYSA SAYURI KAWAMOTO

WEMERSON RODRIGUES CAIXÊTA

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO: Ensaios com Bloco de

Concreto

Formosa-GO

Fevereiro/2015

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JULIANA GONÇALVES FERREIRA

MARIANA MORENA RAMOS

MAYSA SAYURI KAWAMOTO

WEMERSON RODRIGUES CAIXETA

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO: Ensaios com Bloco de

Concreto

Relatório técnico apresentado como

requisito para obtenção de nota

parcial na disciplina Materiais de

Construção Civil I do curso de

Engenharia Civil do Instituto Federal

de Goiás, Câmpus Formosa.

Prof. Divino Gabriel Lima Pinheiro.

Formosa-GO

Fevereiro/2015

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RESUMO

Na Engenharia Civil, o estudo dos materiais se mostra de primordial

importância, ainda que à primeira vista pareça desnecessário, o estudo dessa

matéria deve ser constante durante toda a vida profissional do Engenheiro Civil. A

qualidade dos materiais empregados incide diretamente no custo e acabamento da

obra, bem como a solidez e a durabilidade desses componentes. Uma parede pode

ser feita com diferentes materiais, mas a cada um corresponderão diferentes

qualidades e diferentes aparências (BAUER, 2013).

Os blocos de concreto passaram a ser utilizados no Brasil por volta de 1940,

com a construção de 2400 casas, no conjunto habitacional do realengo, na cidade

do Rio de Janeiro. As obras em alvenaria devem atender a certas exigências

normativas, tais como: estabilidade mecânica, durabilidade em função da exposição

à chuva, isolamento térmico, isolamento acústico, resistência ao fogo, dentre outras.

No Brasil, os blocos de concreto devem atender aos requisitos da NBR 6136/2014,

tais como dimensões, materiais e métodos empregados em sua produção, entre

outros. Os ensaios a serem realizados, segundo a NBR 6136/2014, são: análise

dimensional; absorção de água e área líquida; resistência à compressão; retração

por secagem. No presente trabalho, onde foi realizado o ensaio de resistência à

compressão, determinou-se que os blocos estudados resistem a compressões

superiores a 3 MPa, estando os mesmos em conformidade com o exigido pela NBR

6136/2014.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5

2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................................8

2.1. Vantagens e Desvantagens do Uso do Bloco de Concreto......................................................8

3. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................................10

3.1. Materiais...............................................................................................................................10

3.2. Métodos...............................................................................................................................10

4. RESULTADOS................................................................................................................................13

5. CONCLUSÃO.................................................................................................................................15

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO

O uso de blocos de concreto tem se tornado cada vez mais comum na área

de materiais de construção. O produto é capaz de substituir o tijolo na alvenaria

estrutural e garante um resultado significante para a obra. Blocos de concreto são

elementos resultantes obtidos a partir de uma medida de cimento, areia, pedrisco,

pó de pedra e água.

Os blocos de concreto segundo a NBR 6136 tem como definição um

elemento de alvenaria cuja área liquida pode ser igual ou inferior a 75% da sua área

bruta. Os blocos de concreto estão sendo utilizados no Brasil em uma escala cada

vez maior, e este foi o primeiro bloco a ganhar uma norma para o cálculo de

alvenaria estrutural.

A produção de blocos, independentemente de ser manual ou industrializada

exige um procedimento de dosagem que é o processo de estabelecimento do traço

do concreto, com a especificação das quantidades de cimento, agregados, água,

adições e eventualmente aditivos. Por mais que pareça ser um concreto como

qualquer outro, a mistura para blocos possui exigências diferentes dos concretos

tradicionais. A consistência, do concreto para o bloco deve ser de terra úmida e não

plástica como ocorre para os concretos tradicionais. Além disso, o concreto para

bloco tem um teor bastante importante de ar por volume. Existem alguns métodos

racionais de dosagem de concreto para blocos estruturais. Um bloco dentro dos

padrões deve oferecer qualidade e economia as obras, e não apenas isso, deve

também oferecer isolamento termo acústico. Estes são alguns dos padrões que

devem ser seguidos para que a qualidade dos blocos tenha seus limites

estabelecidos em normas técnicas especificas. Para isso foram elaborados

conjuntos completos de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas) que são voltadas à qualidade dos materiais e ao sistema de construção de

alvenaria estrutural com blocos de concreto. São as principais:

NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para edificações;

NBR 6136/2014 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria

– Requisitos;

NBR 8215/1983 – Prisma de Blocos Vazados de Concreto Simples

para Alvenaria Estrutural - Preparo e Ensaio à Compressão;

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NBR 15961-1/2011 - Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte

1: Projeto;

NBR 15961-2/2011 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto —

Parte 2: Execução e controle de obras;

NBR 12118/2013 – Blocos Vazados de Concreto Simples para

Alvenaria – Métodos de ensaio;

NBR 14321 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Determinação da

resistência ao cisalhamento;

NBR 14322 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Verificação da

resistência à flexão simples ou à flexo-compressão;

NBR 10837:89 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de

concreto;

NBR 8798:85 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural

de blocos vazados de concreto.

A resistência à compressão depende de alguns critérios de dosagens e isto

influencia diretamente na resistência do bloco assim como o índice de absorção. O

processo de cura é um fator determinante na resistência a compressão dos blocos,

este que deve ser avaliada aos 28 dias. A resistência é a capacidade que a parede

de alvenaria possui de suportar as diversas ações mecânicas previstas em projeto,

tais como as cargas da estrutura, vento, deformações, choques, etc. A resistência

influencia diretamente alguns fatores, tais como: características dos componentes e

das juntas, aderência do conjunto, esbelteza da parede, ligação entre paredes, entre

outros. Os blocos são comercializados em classes de resistência que variam desde

de 4,5MPa até 16MPa. A classe de resistência 4,5MPa tem uso restrito ao uso em

paredes com revestimento e que não sofram exposição às intempéries. Sua

determinação deve atender as prescrições da NBR 6136.

O método de ensaio utilizado neste experimento tem por base a norma NBR

12118/2013 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que descreve,

dentre outros, os procedimentos para a determinação da resistência à compressão

de blocos de concreto.

O método utilizado, conforme especifica a NBR 12118/2013, consiste na

utilização de uma prensa hidráulica, capaz de assegurar a distribuição uniforme dos

esforços ao corpo de prova, bem como ser capaz de transmitir os esforços de

maneira progressiva e sem choques, podendo ser capaz de medir a carga máxima

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com aproximação de +/-2%. Com os resultados obtidos determina-se a máxima

resistência à compressão do corpo de prova, dividindo-se a carga máxima aplicada

ao corpo de prova, em newtons, pela área bruta do mesmo, em milímetros

quadrados, que é calculada sem o desconto das áreas dos vazios dos furos.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) tornou pública, em 11

de março, a norma ABNT NBR 6136:2014 - Blocos vazados de concreto simples

para alvenaria - Requisitos, que revisa a norma ABNT NBR 6136:2007, elaborada

pelo Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18). Esta

norma estabelece os padrões para produção e aceitação de blocos vazados de

concreto simples, destinados à execução de alvenaria com ou sem função estrutural.

Por mais que o bloco de concreto seja a sensação do momento por se

apresentar como um material resistente e duradouro, ele não está isento de algumas

recomendações. É necessário um planejamento dinâmico no processo de

construção, isso é fundamental para que a obra tenha um resultado final satisfatório,

além disso, a mão de obra qualificada e o uso de equipamentos apropriados

interferem diretamente nos resultados.

Antes de comprar blocos de concreto, o consumidor deve atentar-se a alguns

itens básicos, tais como resistência mecânica, isolamento, peso, absorção de

umidade e condução térmica. A boa qualidade do bloco de concreto pode ser notada

a olho nu, o material deve ser homogêneo, apresentar arestas retas, superfície

áspera e não absorver tanta umidade. Para garantir a resistência da construção,

também é importante que os blocos estejam livres de trincas, fraturas, entre outros

defeitos.

2.1. Vantagens e Desvantagens do Uso do Bloco de Concreto

O bloco de concreto é considerado vantajoso para a alvenaria de vedação. As

peças possuem medidas com tolerâncias pequenas, o que permite reduzir a

aplicação do revestimento.

Além de facilitar o trabalho de alvenaria, o bloco de concreto também tem a

vantagem de ser mais leve e ter um custo menor do que o do tijolo em uma grande

construção.

Os blocos de concreto são mais eficientes principalmente nas obras

industriais, afinal, eles apresentam resistência e possuem medidas perfeitas para

edificar paredes amplas.

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Como qualquer outro material de construção, o bloco de concreto também

tem o seu negativo. Principalmente quando se trata de construção residencial,

normalmente as pessoas compram os tijolos convencionais para a obra, ou seja, os

blocos cerâmicos.

Os blocos de concreto podem até favorecer uma estética mais moderna, mas

eles não têm um bom desempenho de isolamento acústico ou térmico, como

apresenta o tijolo convencional.

Como os tijolos ainda dominam o mercado construtivo, os blocos de concreto

possuem um mercado menos aquecido. Mas, contudo, as peças de concreto

garantem resultados esteticamente modernos, redução de mão de obra, fácil

instalação, menor desperdício e dimensões uniformes param se trabalhar.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a execução do ensaio em laboratório foi utilizada como roteiro de

procedimentos, conforme orienta a NBR 6136/2014, a NBR 12118/2013 – Blocos

vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio.

3.1.Materiais

Para esse ensaio foi utilizado o seguinte material, conforme a NBR

12118/2013:

Prensa hidráulica, capaz de medir e apresentar o valor da carga

máxima aplicada ao corpo de prova.

3.2.Métodos

Antes de qualquer experimento laboratorial é necessária a inspeção dos

equipamentos e sua verificação de acordo com as normas. Nesse caso, os

aparelhos haviam sido anteriormente inspecionados pelo técnico do laboratório, não

sendo necessária a intervenção dos discentes nesse quesito.

Inicialmente foram recebidos doze blocos no laboratório, desses, nove foram

separados para constituir os corpos de prova, conforme a NBR 6136, a serem

ensaiados à compressão, conforme a NBR 12118.

Para a regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, foi utilizada

argamassa, sendo esta colocada sobre uma superfície plana e suficientemente

rígida, previamente untada com leve camada de óleo, comprimindo a superfície do

corpo de prova a ser capeada de encontro à pasta, obrigando com que as faces

laterais do bloco ficassem perpendiculares à referida superfície.

Após aproximadamente 24h, repetiu-se o procedimento para a outra face a

ser capeada, obtendo-se nove corpos de prova com ambas as superfícies

devidamente regularizadas, como mostra a Figura 1.

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Figura 1. Corpos de prova logo após o capeamento da segunda face.

Alguns dias depois, com o capeamento já curado, os corpos de prova foram

retirados da superfície plana e colocados submersos em água, onde ficaram por

volta de 6h, para posteriormente serem levados à prensa, onde seria realizado o

ensaio de resistência à compressão. O ensaio foi realizado com todos os corpos de

prova, de modo que a carga fosse aplicada na direção do esforço que o bloco deve

suportar durante seu emprego. Os corpos de prova foram colocados na prensa de

modo que o seu centro de gravidade coincidisse com o eixo de aplicação de carga

dos pratos da prensa, conforme a NBR 12118 (FIGURA 2).

Figura 2. Corpo de prova sendo colocado na prensa.

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Depois de colocado sobre o prato da prensa, o corpo de prova foi carregado

progressivamente e sem choques, até que o mesmo alcançasse sua resistência

máxima e viesse a romper (FIGURA 3). Os dados foram colhidos através de um

software de computador, que mede o valor da carga aplicada em tempo real, bem

como da variação no comprimento sofrida pelo corpo de prova e os armazena em

um arquivo, o que possibilitou posterior análise dos dados.

Figura 3. Corpo de prova logo após o rompimento.

Repetiram-se todos os passos citados para os outros oito corpos de prova,

obtendo-se assim nove corpos de prova rompidos.

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4. RESULTADOS

Com os dados obtidos através do software que trabalha em conjunto com a

prensa, pôde-se observar o valor da carga máxima referente a cada corpo de prova

ensaiado, em newtons.

De posse desses dados, pôde-se determinar o valor de resistência à

compressão para cada corpo de prova, em megapascals (MPa), dividindo-se o valor

da carga máxima observada durante o ensaio, em newtons (N), pela área bruta do

bloco, em milímetros quadrados (mm²). Os resultados são apresentados na TABELA

1.

Tabela 1. Valores e resultados obtidos.CORPO DE

PROVACARGA MÁXIMA (N) ÁREA (mm²)

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa)

CP 01 66940

17100

3,9CP 02 92400 5,4CP 03 67470 3,9CP 04 126010 7,4CP 05 89080 5,2CP 06 69300 4,1CP 07 83920 4,9CP 08 71580 4,2CP 09 65020 3,8

Pôde-se ainda, com os dados obtidos através do software, traçar o gráfico

tensão x deformação para o corpo de prova 8 (CP 08). A deformação é calculada

dividindo-se a variação no comprimento sofrida pelo corpo de prova sob a ação da

carga pelo comprimento inicial do mesmo. Como o software, em conjunto com a

prensa, faz a leitura em tempo real desses dados, exceto do comprimento inicial,

que teve de ser feito manualmente, com o auxílio de uma trena de aço, obteve-se

todos os dados necessários para traçar a curva citada. O resultado é mostrado na

FIGURA 4, onde se pode observar que a resistência à compressão do CP 08 foi de

aproximadamente 4,2 MPa, resultado igual ao apresentado na TABELA 1.

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-0.1 0.1 0.30

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

Deformação (mm/mm)

Tens

ão (M

Pa)

Figura 4. Gráfico Tensão x Deformação do CP 08.

Segundo a NBR 6136, que classifica o bloco analisado como Classe C – com

função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo – o

bloco deve resistir a valores maiores ou iguais a 3 MPa, estando os mesmos,

portanto, em conformidade com o exigido pela norma.

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5. CONCLUSÃO

O ensaio de resistência à compressão serve para determinar a resistência

máxima do bloco de concreto quando submetido a um esforço que tenda a esmagá-

lo. O ensaio mostra-se importante na medida em que os materiais empregados na

produção dos blocos, bem como dos métodos empregados na sua produção podem

incidir diretamente na resistência dos mesmos.

Tanto a falta de experiência dos discentes e do técnico do laboratório, como a

falta de tempo para realização do experimento bem como a falta de acesso às

normas da ABNT fez que com que o ensaio não saísse totalmente em conformidade

com a NBR 12118, no sentido de que os blocos foram colocados, de maneira

errônea, submersos em água antes de serem ensaiados. Tal atitude foi incentivada

pelo fato de que outros ensaios realizados no mesmo laboratório seguiam essa

metodologia. Outras omissões, de acordo com a NBR 12118, foram a não

determinação da umidade relativa dos blocos ensaiados e a posição com que os

blocos foram dispostos sobre o prato da prensa.

Neste ensaio, os resultados obtidos foram de acordo com o que exige a NBR

6136, que estabelece os requisitos para o recebimento de blocos de concreto no

Brasil, de maneira que todos os blocos analisados encontraram-se com resistências

superiores a 3 MPa. Vale ressaltar que esse resultado é esperado para blocos da

Classe C – com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do

nível do solo – ensaiados conforme a metodologia descrita pela NBR 12118/2013.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12118: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2013.

BAUER, L. A. Falcão Materiais de construção, Vol. 1, 5.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2013. 488p.