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Relatório
Agrupamento de Escolas
Dr. Guilherme Correia de
Carvalho
SEIA
AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS
Área Territorial de Inspeção
do Centro
2016 2017
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
1
CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO
Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB SEC
Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho,
Seia • •
Escola Básica Dr. Reis Leitão, Loriga, Seia • • • •
Escola Básica de Sandomil, Seia •
Escola Básica de Seia • •
Escola Básica de São Romão, Seia • •
Escola Básica de Torroselo, Seia • •
Jardim de Infância de Sandomil, Seia •
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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1 – INTRODUÇÃO
A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação
pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a
avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos
jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de
avaliação em junho de 2011.
A então Inspeção-Geral da Educação foi
incumbida de dar continuidade ao programa de
avaliação externa das escolas, na sequência da
proposta de modelo para um novo ciclo de
avaliação externa, apresentada pelo Grupo de
Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de
março). Assim, apoiando-se no modelo construído
e na experimentação realizada em doze escolas e
agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da
Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver
esta atividade consignada como sua competência
no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de
janeiro.
O presente relatório expressa os resultados da
avaliação externa do Agrupamento de Escolas
Dr. Guilherme Correia de Carvalho – Seia,
realizada pela equipa de avaliação, na sequência
da visita efetuada entre 21 e 24 de novembro de
2016. As conclusões decorrem da análise dos
documentos fundamentais do Agrupamento, em
especial da sua autoavaliação, dos indicadores de
sucesso académico dos alunos, das respostas aos
questionários de satisfação da comunidade e da
realização de entrevistas.
Espera-se que o processo de avaliação externa
fomente e consolide a autoavaliação e resulte
numa oportunidade de melhoria para o
Agrupamento, constituindo este documento um
instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao
identificar pontos fortes e áreas de melhoria,
este relatório oferece elementos para a
construção ou o aperfeiçoamento de planos de
ação para a melhoria e de desenvolvimento de
cada escola, em articulação com a administração
educativa e com a comunidade em que se insere.
A equipa de avaliação externa visitou a escola-
-sede do Agrupamento e as escolas básicas de
Torroselo, São Romão, Seia e Dr. Reis Leitão, Loriga.
A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração
demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO
Níveis de classificação dos três domínios
EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto
consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria
das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos
respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam
na totalidade dos campos em análise, em resultado de
práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e
eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em
campos relevantes.
MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto
consistente e acima dos valores esperados na melhoria das
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos
percursos escolares. Os pontos fortes predominam na
totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas
organizacionais generalizadas e eficazes.
BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha
com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e
dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos
escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes
nos campos em análise, em resultado de práticas
organizacionais eficazes.
SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto
aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens
e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos
escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco
consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas
da escola.
INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto
muito aquém dos valores esperados na melhoria das
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos
percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos
pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A
escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.
O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da
Avaliação Externa das Escolas 2016-2017 está disponível na página da IGEC.
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho foi criado em agosto de 2011, em
resultado da junção do Agrupamento de Escolas de São Romão, do Agrupamento de Escolas de Loriga e
da Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho. É constituído por um jardim de infância e seis
escolas básicas, sendo a Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho a escola-sede. Os
estabelecimentos de educação e ensino estão implantados numa vasta área rural, marcada pelas difíceis
condições do terreno, isolamento e acentuado decréscimo demográfico, e na zona urbana e suburbana a
sul da cidade de Seia, e abrange cerca de metade do território do concelho. O Agrupamento, com a atual
composição, não foi avaliado no âmbito do primeiro ciclo de avaliação externa das escolas, tendo sido
avaliados os dois agrupamentos que lhe deram origem, em 2008 o Agrupamento de Escolas de São
Romão e em 2009 o Agrupamento de Escolas de Loriga.
No ano letivo de 2016-2017, é frequentado por 1024 crianças e alunos: 135 da educação pré-escolar (9
grupos); 437 do 1.º ciclo do ensino básico (22 turmas); 185 do 2.º ciclo (9 turmas); 267 do 3.º ciclo (14
turmas). O Agrupamento oferece o Curso Básico de Música (do 5.º ao 9.º ano) em regime articulado com
o Conservatório de Música de Seia e encontram-se a funcionar duas unidades de ensino estruturado
para a educação de alunos com perturbações do espetro de autismo.
Relativamente à Ação Social Escolar (ASE), verifica-se que 67% dos alunos não beneficiam de auxílios
económicos. No que respeita às tecnologias de informação e comunicação, os dados disponíveis mostram
que 78% dos alunos possuem computador e Internet.
A educação e o ensino são assegurados por 119 docentes, sendo que destes 99,2% pertencem aos
quadros. O pessoal não docente é composto por 13 assistentes técnicos, 71 assistentes operacionais (46
do Ministério da Educação e 25 da Câmara Municipal de Seia) e uma psicóloga. Os dados relativos à
formação académica e à atividade profissional das mães e dos pais dos alunos permitem verificar que
22,5% possuem habilitações de nível superior e 31% de nível secundário e que 29% exercem uma
profissão de nível superior e intermédio.
De acordo com os dados de referência disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e
Ciência (DGEEC) relativamente ao ano letivo de 2014-2015, os valores das variáveis de contexto do
Agrupamento, quando comparados com os das outras escolas públicas, colocam-no entre os mais
favorecidos. Refere-se, em particular, a idade média dos alunos dos 4.º, 6.º e 9.º anos, a média do número
de alunos por turma nos 4.º e 6.º anos, a média do número de anos das habilitações das mães e dos pais e
a percentagem de alunos que não beneficiam da Ação Social Escolar nos 1.º e 3.º ciclos.
3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO
Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e
tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação
formula as seguintes apreciações:
3.1 – RESULTADOS
RESULTADOS ACADÉMICOS
Na educação pré-escolar, no início do ano letivo, é elaborado pelos docentes um projeto curricular de
grupo (projeto de atividades de grupo), onde são definidas as estratégias de concretização e de
desenvolvimento das orientações curriculares para a educação pré-escolar, adequado ao contexto de
cada grupo e com as linhas orientadoras do trabalho a desenvolver. A avaliação é efetuada
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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regularmente pelos docentes, tendo por referência as orientações curriculares e os objetivos estratégicos
do Projeto Educativo. Trimestralmente, é efetuada uma síntese descritiva relativa aos progressos das
aprendizagens das crianças nas diversas áreas de conteúdo, a qual é dada a conhecer e analisada com os
pais.
No ano letivo de 2014-2015, ano mais recente para o qual há indicadores contextualizados, verifica-se
que as taxas de conclusão do Agrupamento, quando comparadas com os valores esperados para as
escolas com variáveis de contexto análogas, situam-se acima desse valor no 1.º ciclo e aquém nos 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico. Na disciplina de Matemática, nas provas finais, os resultados dos alunos
posicionam-se acima do valor esperado no 9.º ano, em linha no 4.º ano e aquém desse valor no 6.º ano. Já
a Português os resultados estão acima do valor esperado no 4.º ano e aquém desse valor nos 6.º e 9.º anos
de escolaridade.
A análise comparativa dos indicadores estatísticos dos resultados obtidos pelo Agrupamento nos anos
letivos de 2012-2013 a 2014-2015, com os das unidades orgânicas com variáveis de contexto análogas,
evidencia, globalmente, a manutenção dos resultados alcançados no 4.º ano, próximos ou acima dos
valores esperados. Relativamente aos resultados dos 6.º e 9.º anos, com exceção da percentagem de
classificações positivas na prova final de Matemática do 9.º ano, constata-se que, em regra, estes não
revelam tendência de melhoria, sendo de salientar a manutenção da tendência negativa dos resultados
a Português na prova final do 9.º ano relativamente aos valores esperados. Assim, o desempenho
verificado ao nível académico pelo Agrupamento demonstra uma mais-valia ao nível das aprendizagens
proporcionadas a Matemática no 3.º ciclo, necessitando, contudo, de um maior investimento nos
processos de ensino e de aprendizagem que concorram para a melhoria sustentada do sucesso
académico, com especial incidência no 2.º ciclo e na disciplina de Português do 3.º ciclo.
Existem processos generalizados de análise e monitorização dos resultados dos alunos na avaliação
interna e externa e da sua comparação com os de anos anteriores e com os resultados nacionais. A
análise efetuada tem permitido identificar as situações de menor sucesso e a procura de estratégias
conducentes à superação das dificuldades detetadas, como sejam o aprofundamento do trabalho
cooperativo entre os docentes, a reorganização dos apoios pedagógicos e a realização de reuniões de
articulação. Contudo, essa reflexão ainda não conduziu à identificação rigorosa dos fatores internos que
condicionam os resultados escolares e o sucesso dos alunos.
O abandono e desistência escolares são muito reduzidos (nenhum caso em 2015-2016; dois alunos em
2014-2015).
RESULTADOS SOCIAIS
São realizadas iniciativas para a promoção da cidadania e do desenvolvimento cívico das crianças e dos
alunos, como sejam concursos, projetos e clubes (p. ex., Parlamento dos Jovens; Promoção e Educação
para a Saúde (PES); Eco-Escolas; Gea-Terra Mãe (UNESCO); Comenius; Erasmus+; Desporto Escolar),
recolha de bens, comemoração de efemérides e de dias socialmente importantes (p. ex., Dia
Internacional da Vida Selvagem; Atividades de Encerramento do Ano Letivo). A definição de normas e
regras de conduta, o conhecimento dos critérios de avaliação e a representação nos conselhos de turma
contribuem para o reforço do sentido da responsabilidade dos alunos. Já a não realização regular de
reuniões de delegados (assembleia de delegados e subdelegados) com a direção, que permitam a
auscultação dos alunos sobre os seus problemas e o funcionamento geral dos serviços escolares, é fator
limitador da sua intervenção e corresponsabilização.
A indisciplina é uma questão merecedora da atenção da comunidade educativa. De uma forma geral,
verifica-se o cumprimento das regras estabelecidas e o reconhecimento da autoridade. No entanto,
existem situações de condutas menos adequadas, nomeadamente em sala de aula. As situações de
comportamentos menos corretos têm sido objeto de censura disciplinar com a aplicação de medidas
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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corretivas e sancionatórias (13 procedimentos disciplinares em 2014-2015 e sete em 2015-2016). Para a
promoção da inclusão e do bom comportamento dos alunos foi criada a disciplina de APDT – Apoio à
Direção de Turma (Oferta Complementar), lecionada pelos diretores de turma, e recorre-se à
intervenção do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e à cooperação com a Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens (CPCJ) em casos mais graves.
A solidariedade efetiva-se através dos apoios prestados e da participação dos alunos em iniciativas com
vista à recolha de bens para pessoas necessitadas. Ações de promoção da inclusão social desenvolvem-se,
também, por via do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais e dos projetos e ações
desenvolvidas (p. ex., Programa Integrado de Educação e Formação - PIEF; Projeto Fénix; projetos
inclusivos: "Tecnicozinha real", premiado pela Fundação Ilídio Pinho, "Arco-Íris", "De mãos dadas").
O Agrupamento não tem uma estratégia definida para o acompanhamento e reflexão sobre o percurso
académico dos alunos após a conclusão do ensino básico.
RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE
Das respostas aos questionários de satisfação aplicados no âmbito do presente processo de avaliação
externa, verifica-se que a comunidade educativa faz uma apreciação positiva do serviço prestado pelo
Agrupamento. Destaca-se o grupo dos trabalhadores não docentes como o menos satisfeito.
Uma análise mais aprofundada das respostas dos diferentes grupos de inquiridos permite constatar que
a qualidade do ensino ministrado, a abertura ao exterior, o trabalho dos diretores de turma, o
conhecimento das regras de comportamento, o funcionamento da biblioteca, bem como as relações de
amizade entre pares e o gosto pela escola são áreas que evidenciam maiores índices de satisfação. Ao
invés, o conforto das salas de aula, os espaços de desporto e recreio, o almoço servido, a utilização
frequente de computador em sala de aula e o comportamento dos alunos são os aspetos que revelam, em
regra, menor grau de satisfação.
A diversificação da oferta formativa ao longo dos últimos anos (ensino articulado da música do 5.º ao 9.º
ano; curso de educação e formação, em 2015-2016; curso vocacional, 2014-2016; PIEF, em
funcionamento até 2015), a adesão a projetos nacionais e locais, o envolvimento dos pais e encarregados
de educação nas atividades e projetos (p. ex., projeto de Leitura Transversal - "Serão de Leitura"), a
visibilidade dada à participação em competições e concursos (p. ex., PmatE; Olimpíadas Portuguesas da
Matemática) e aos trabalhos realizados pelos alunos, promovem a valorização do saber. No sentido de
salientar o esforço e o sucesso académico, foi instituído um Quadro de Mérito para os alunos com
melhores resultados escolares. Os projetos e parcerias estabelecidos com entidades externas, adequados
à realidade do meio envolvente, nos domínios desportivo, cultural e social, designadamente com a
Câmara Municipal (p. ex., marchas populares; carnaval; dia da criança) e instituições locais e empresas
que têm acolhido a formação em contexto de trabalho, contribuem para o desenvolvimento da
comunidade local.
A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento
apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas
organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio
Resultados.
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO
A planificação do processo de ensino e a gestão do currículo são concretizados nas planificações anuais e
mensais dos conteúdos a lecionar e nos respetivos balanços, elaborados pelos grupos de recrutamento,
departamentos curriculares e conselhos de docentes, tendo como referência, fundamental, na educação
pré-escolar as orientações curriculares e os programas nos restantes níveis de ensino. O
desenvolvimento deste trabalho, assim como a troca de experiências e materiais pedagógicos,
organização do processo de avaliação e análise dos resultados dos alunos, constituem dinâmicas de
trabalho conjunto dos docentes, ainda em aprofundamento, que começam a emergir como potenciadoras
de uma gestão articulada do currículo, essencialmente ao nível do projeto Fénix, nas disciplinas de
Português e Matemática.
A adequação do currículo às caraterísticas do contexto mostra-se apropriada, designadamente no
domínio cultural e empresarial, o que se concretizou de forma mais clara na oferta curricular (p. ex.,
cursos de educação e formação e cursos vocacionais) e na realização de projetos sobre património local e
atividades económicas, acolhidos nos planos de trabalho das turmas enquanto promotores da
articulação interdisciplinar.
O desenvolvimento da sequencialidade das aprendizagens, área ainda a consolidar, é essencialmente
garantida com a transmissão de informações acerca das crianças/alunos na transição de ano/ciclo e,
designadamente, com a concretização de algumas práticas de articulação do currículo, designadamente
entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, com o desenvolvimento de atividades conjuntas, e entre o 1.º e
o 2.º ciclos, ao nível das disciplinas de Português, Matemática e Inglês. A articulação curricular
horizontal operacionaliza-se no quadro das planificações conjuntas e nos planos dos grupos/turmas,
nomeadamente com a previsão de alguns conteúdos passíveis de serem explorados nas diferentes
disciplinas.
Os projetos curriculares de grupo e os planos de turma, que têm por base estruturas e referências
diversificadas (p. ex., plano de atividades, objetivos estratégicos do projeto educativo) contemplam as
informações sobre o percurso escolar das crianças e dos alunos, os resultados da avaliação e integram a
previsão de medidas de promoção do sucesso educativo, principalmente, centradas nas dificuldades
identificadas.
As diferentes modalidades de avaliação desenvolvem-se em articulação, de forma a garantir a
adequação dos processos de ensino às especificidades dos alunos. O reajustamento das planificações e a
redefinição de estratégias de ensino decorrentes da avaliação verificam-se de forma mais expressiva ao
nível do desenvolvimento do projeto Fénix.
PRÁTICAS DE ENSINO
As atividades educativas e o ensino revelam-se globalmente adequados aos ritmos e às capacidades de
aprendizagem das crianças e dos alunos. Contribuem para criar contextos em que os processos de
educação e ensino ocorrem em ambientes favoráveis à aprendizagem: a variedade das ofertas educativas
(p. ex., ensino especializado de música, unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com
perturbações do espetro de autismo); a dinamização de clubes em diferentes áreas do saber (p. ex.,
Tecelões Digit@is, Desporto Escolar, Clube do Teatro); a adesão a projetos de âmbito nacional e regional
(p. ex., Parlamento dos Jovens); a participação em concursos e competições escolares (p. ex., EquaMat);
a utilização na prática letiva de métodos de ensino diversificados (p. ex., trabalhos de grupo e de
pesquisa, apresentações orais e debates).
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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As cinco bibliotecas escolares desenvolvem um plano de ação muito relevante na dinâmica geral do
Agrupamento (p. ex., exposições temáticas, encontros com escritores), na exploração de diferentes
literacias (p. ex., concurso nacional de leitura, projeto de Leitura Transversal, I Encontro de Leitur@s: O
Papel e o Digital), no apoio ao desenvolvimento curricular (p. ex., estruturação de trabalhos e
metodologia de pesquisa) e na promoção da articulação interdisciplinar.
São desenvolvidas diferentes medidas de promoção do sucesso escolar (p. ex., projeto Fénix, apoio
educativo no 1.º ciclo, apoio ao estudo no 2.º ciclo, apoios educativos a Português e Matemática no 9.º
ano) que correspondem à implementação de práticas de diferenciação pedagógica, com impacto
considerável na melhoria do sucesso escolar.
As crianças e os alunos com necessidades educativas especiais usufruem de um conjunto de respostas
ajustadas às diferentes problemáticas identificadas. A ação articulada dos docentes e técnicos (docentes
da educação especial, psicóloga, diretores de turma) que trabalham com estas crianças e alunos, as
terapias disponibilizadas (p. ex., musicoterapia, hipoterapia) e a participação destes alunos nas
atividades educativas do Agrupamento traduzem, de forma inequívoca, a aposta numa cultura de
formação integral e de inclusão.
O Agrupamento valoriza os alunos que se destacam pelos bons resultados. As atividades desenvolvidas
a este nível passam, essencialmente, pela implementação dos Quadros de Mérito, participação em
concursos e atividades artísticas e de apresentação de realizações dos alunos (p. ex., representações do
clube de teatro, encerramento do ano letivo).
As metodologias ativas e experimentais estão presentes, tanto nos processos de ensino, com maior
evidência nos 2.º e 3.º ciclo, como no projeto de Ciências Experimentais na Educação Pré-Escolar (nas
escolas básicas de São Romão e Seia) e nas atividades enriquecimento curricular (AEC – 1.ºciclo).
Contudo, não há uma clara articulação entre estas atividades para a promoção de uma boa literacia
científica.
A utilização de meios tecnológicos de suporte à ação educativa (p. ex., quadros interativos, computador)
ocorre de forma mais sistemática e intencional em algumas disciplinas (p. ex., Ciências, História), sendo
menos evidente na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, designadamente nos estabelecimentos mais
isolados.
A dimensão artística está associada, fundamentalmente, às ofertas curriculares de escola (ensino
especializado de música em regime articulado, nos 2.º e 3.º ciclos e na atividade de enriquecimento
curricular no 1.º ciclo), ao clube de teatro e à realização de atividades festivas (p. ex., Natal, exposição no
fim do ano letivo).
A gestão do tempo escolar adequa-se à realidade dos diferentes níveis de educação e ensino, tendo em
consideração os diferentes planos de estudos, as ofertas formativas (p. ex., ensino articulado de música)
e as particularidades dos estabelecimentos, nomeadamente em termos da sua localização e
consequentes deslocações dos alunos.
O acompanhamento da prática letiva em sala de aula, enquanto dispositivo de autorregulação e de
formação dos docentes, com impacto no desenvolvimento profissional e na inovação de práticas
pedagógicas, ainda não constitui um procedimento intencional com caráter sistemático. Ocorre de forma
indireta, nos momentos de trabalho conjunto dos docentes (p. ex., planificação, elaboração de materiais
pedagógicos e instrumentos de avaliação e análise dos resultados escolares) e nos departamentos
curriculares aquando do balanço das planificações.
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS
Foram definidos e aprovados critérios gerais e específicos para a avaliação das aprendizagens, com
ponderações diferenciadas para cada nível e ciclo de ensino, consensualizados, amplamente divulgados e
monitorizados pelas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, o que,
conjuntamente com os perfis dos alunos à saída dos ciclos de educação e ensino, confere maior rigor ao
processo de avaliação. Todavia, o Agrupamento prevê a aplicação dos mesmos critérios à educação pré-
escolar o que não se coaduna com a implementação de um modelo avaliação promotora da regulação da
prática educativa e valorização das aprendizagens.
As práticas de avaliação são, em geral, devidamente formalizadas e estruturadas, assentes no recurso a
instrumentos e modalidades diversificados. As atividades de avaliação diagnóstica, realizadas formal ou
informalmente, em todos os níveis de educação e ensino, contribuem para aprofundar o conhecimento
acerca das aprendizagens dos alunos. No que respeita ao carácter formativo e à autoavaliação
identificam-se facilmente nas práticas letivas os elementos que as caraterizam, desempenhando um
papel relevante na melhoria das aprendizagens dos alunos.
Globalmente, a coerência entre o ensino e a avaliação é assegurada pelo efeito regulador das
planificações elaboradas em conjunto, pelos critérios de avaliação e pela utilização de grelhas e outros
instrumentos de registo comuns. Concorrem para a determinação da validade e fiabilidade dos
instrumentos de avaliação, área em aprofundamento, o recurso a provas de aferição, a diversificação dos
instrumentos avaliativos e a utilização de testes e/ou matrizes comuns em algumas disciplinas dos 2.º e
3.º ciclos e no 1.º ciclo do ensino básico.
O Agrupamento realiza regularmente a análise dos resultados escolares, sendo que a informação
produzida é utilizada na tomada de decisões pedagógicas, com uma melhor eficácia ao nível do Projeto
Fénix, designadamente no que concerne à redefinição dos processos de ensino e à adoção de medidas de
promoção do sucesso escolar. Efetua-se, também, uma avaliação específica da eficácia destas medidas
(p. ex., apoios educativos), procedendo, na sequência da mesma, a alterações do seu funcionamento de
acordo com as necessidades detetadas.
A desistência e o abandono são muito reduzidos e estão, principalmente, associados a fatores culturais
dos alunos envolvidos e respetivas famílias. A ação do Agrupamento concentra-se na prevenção,
fundamentalmente, no acompanhamento das situações e na intervenção da Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens, nos casos mais difíceis.
A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento
apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas
organizacionais eficazes. o que justifica a atribuição da classificação de BOM no domínio Prestação do
Serviço Educativo.
3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO
LIDERANÇA
O projeto educativo assume um papel particularmente relevante no que concerne à institucionalização
de uma visão estratégica e fomento da missão do Agrupamento orientada para um planeamento
dinâmico e estruturante, tendo em vista o seu desenvolvimento organizacional. Assim, foram
claramente definidos oito objetivos estratégicos decorrentes de adequado diagnóstico do contexto social,
cultural, económico e geográfico de influência: promover práticas de cidadania responsável e de
sustentabilidade; melhorar os processos determinantes para o sucesso do ensino e aprendizagem;
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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promover metodologias de diferenciação pedagógica, garantindo a igualdade de oportunidades e a
formação integral dos alunos; melhorar a organização interna das estruturas; implementar medidas de
inovação tecnológica; melhorar o processo interno de avaliação do Agrupamento e aumentar e gerir com
eficácia os recursos.
Tendo em consideração as prioridades de ação definidas, a carta de missão do diretor, assim como a
visão e valores do Agrupamento, foi elaborado um plano estratégico de intervenção nas quatro
dimensões assumidas (cívica, solidária e ética; curricular; escola/comunidade; institucional e
organizacional), com a definição de objetivos, indicadores de medida e metas até ano letivo de 2017-
2018.
Em sede do plano anual de atividades surgem evidências de uma intervenção eficaz das várias
estruturas de liderança, coordenação e orientação pedagógicas. A sua ação concretiza-se num processo
de planeamento, funcionando subsidiariamente entre si no que concerne à realização dos diferentes
planos de ação na prossecução dos objetivos estratégicos.
Na relação do conselho geral com o diretor, verifica-se a articulação das respetivas agendas que se
assumem como fundamentais para o desenvolvimento do Agrupamento. Essa confluência aponta para a
satisfação das necessidades dos alunos e expectativas das famílias e para a prossecução de processos
educativos tendo por base a visão de uma cidadania responsável e consequente.
No que concerne às parcerias, predominam práticas que favorecem o desenvolvimento de soluções
adaptadas às diferentes situações que emergem do planeamento estratégico. Assim, destacam-se quase
três dezenas de protocolos e parcerias, tanto na implementação de projetos, como na busca de soluções
pedagógicas inovadoras e no apoio logístico a diferentes iniciativas educativas do Agrupamento.
Pela sua relevância para a concretização do planeamento da ação educativa, entre outras, as ações
desenvolvidas com a Câmara Municipal de Seia (hidroterapia, musicoterapia, transportes de alunos com
necessidades educativas especiais, atividades de enriquecimento curricular; utilização do complexo
gimnodesportivo municipal), com as Associações Equestres "Entre Amigos" e "Quinta do Barbil"
(hipoterapia) e, ainda, com o Centro de Saúde de Seia (Programa de Educação para a Saúde).
GESTÃO
O ciclo anual de gestão apresenta-se devidamente sustentado por uma relação entre a carta de missão
do diretor, a conceção de educação modelada pela visão e valores do Agrupamento e as consequentes
prioridades de ação devidamente enquadradas nos correspondentes objetivos estratégicos.
Esse ciclo é transversalmente efetivado entre o plano de ação educativa do diretor, o projeto educativo, o
plano de articulação curricular e o plano anual de atividades. As relações estabelecidas entre estes
documentos convergem para três importantes prerrogativas: um projeto educativo pautado pelo
envolvimento e negociação dos diferentes parceiros da comunidade educativa; um planeamento
estratégico balizado por domínios e objetivos operacionais concretos; o desenvolvimento do trabalho
pedagógico centrado no aluno.
A preparação do ano letivo surge devidamente sistematizada e programada em sede do plano anual de
atividades, designadamente com a calendarização periódica das reuniões de planeamento,
acompanhamento e avaliação. Do ponto de vista operacional, decorre das competências e domínios de
intervenção diferenciados dos órgãos de direção e gestão e das diferentes estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica, envolvendo, de forma privilegiada, pessoal docente, não docente e
pais/encarregados de educação e, em sede de parcerias estabelecidas, da intervenção de instituições
externas com contributos relevantes.
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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Na gestão dos recursos humanos afetos a funções docentes e não docentes, são utilizados canais de
comunicação eficazes, privilegiando-se a escrita em suporte eletrónico. Em termos de distribuição de
serviço, embora o diretor assuma um critério de médio prazo, no setor do pessoal não docente,
encontram-se processos pontuais e temporários de reafectação de algum pessoal a outras funções, com
ganhos de eficácia para o serviço prestado. No setor do pessoal docente, especificamente na afetação de
alguns dos cargos e funções (p. ex., diretor de turma ou diretor de curso) são tidos em consideração o
perfil profissional decorrente da formação específica e da experiência e a continuidade no exercício de
funções.
A formação e o desenvolvimento profissional assenta na recolha de propostas em diferentes estruturas e
da sua inclusão no plano de formação do centro de formação que o Agrupamento integra, sendo também
realizada formação interna, nomeadamente através dos SPO. Não obstante os sucessivos planos de
formação se apresentarem razoavelmente alinhados com as necessidades e as linhas estratégicas do
projeto educativo, estes são mais dirigidos ao desenvolvimento profissional do corpo docente.
AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA
A equipa de autoavaliação apresenta uma formação pouco heterogénea (pessoal docente e não docente),
centrando a sua ação na avaliação do trabalho pedagógico. Desenvolve a sua atividade, estreitamente,
em articulação com a comissão de desenvolvimento de projetos de autonomia (grupo responsável pela
coordenação do plano anual de atividades), contendo, inclusivamente, um membro pertencente a este
grupo. Em termos de planeamento do trabalho, não existe um plano formal de atividades com
orientações de desenvolvimento futuro, mas são equacionadas diferentes possibilidades no
aprofundamento de algumas das áreas do trabalho anteriormente avaliados.
O principal referencial desta avaliação é o projeto educativo, complementado pelo plano anual de
atividades e plano de ação das bibliotecas, estando-lhes associados um conjunto de referentes
orientadores de processo: conhecimento do projeto educativo por parte da comunidade educativa;
articulação do projeto educativo com o plano anual de atividades e com os planos de turma; resultados
de avaliações de final do ano; execução do plano anual de atividades; participação dos encarregados de
educação; desenvolvimento do plano de ocupação plena dos tempos escolares; articulação curricular
entre os vários níveis de ensino; articulação curricular horizontal a nível dos departamentos.
Pese embora o seu caráter fortemente adequado ao contexto em que se desenvolve, algumas dimensões
são relevadas para segundo plano, no que diz respeito, por exemplo, a processos de liderança
organizacional de topo e consequentes ações ao nível dos modelos de gestão instituídos.
Os momentos de avaliação concretizam-se em conformidade com os prazos de vigência do projeto
educativo e as rotinas de balanço do trabalho realizado durante o ano letivo (final de ano e de ciclo de
vigência do projeto educativo). A base fundamental da recolha de informação tem sido os relatórios das
estruturas intermédias de coordenação educativa e supervisão e pedagógica, com algum contributo
subsidiário de entrevistas realizadas a informantes privilegiados, e os resultados escolares dos alunos.
A equipa produz relatórios (intermédios e finais) onde são visíveis procedimentos de análise estratégica,
prevendo-se ações de melhoria, sendo as versões finais publicadas na página eletrónica do
Agrupamento. Na avaliação final do projeto educativo terminado no ano letivo de 2014-2015, serviram
de base para, em sede de departamentos, conselho pedagógico e conselho geral, promover a discussão e
aprovação de diversas ações de melhoria, designadamente na organização das medidas de promoção do
sucesso escolar.
Tendo em conta os juízos avaliativos formulados neste domínio, o Agrupamento apresenta um
predomínio de pontos fortes na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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organizacionais generalizadas e eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de
MUITO BOM no domínio Liderança e Gestão.
4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA
A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:
Prevenção da desistência e do abandono escolares assente no trabalho de articulação entre os
vários responsáveis e nas estratégias adotadas pelo Agrupamento;
Implementação de respostas educativas aos alunos com necessidades educativas especiais
ajustadas ao seu perfil de funcionalidade e enriquecidas pela participação dos parceiros;
Ação das cinco bibliotecas escolares que garantem um apoio efetivo no desenvolvimento das
diferentes literacias;
Ações desenvolvidas com diferentes parceiros na prossecução das opções estratégicas adotadas
pelo Agrupamento, designadamente na melhoria da prestação do serviço educativo, com realce
para a parceria mantida com a Câmara Municipal de Seia;
O estilo de liderança consensual e de proximidade, gerador de um bom ambiente educativo e
promotor da gestão eficaz dos recursos humanos, com impacto positivo no desempenho
organizacional e pedagógico do Agrupamento;
Referencial do processo de autoavaliação do Agrupamento concebido com base na análise da
realidade social, cultural, económica e geográfica e dos objetivos estratégicos que o Agrupamento
pretende atingir.
A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus
esforços para a melhoria são as seguintes:
Estabelecimento de medidas que permitam aumentar a eficácia da ação educativa e promovam
a melhoria sustentada dos resultados escolares, com especial incidência no 2.º ciclo e na
disciplina de Português do 3.º ciclo do ensino básico;
Aprofundamento da articulação no desenvolvimento de atividades experimentais, em todos os
níveis de educação e ensino, visando a motivação para a aprendizagem e o desenvolvimento de
uma boa literacia científica;
Reforço dos procedimentos de articulação curricular, tendo em vista a melhoria da
sequencialidade das aprendizagens e dos resultados escolares;
Dinamização da observação e partilha de aulas numa perspetiva de supervisão colaborativa das
práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar o desenvolvimento profissional e promover
bons processos de ensino e aprendizagem;
Reforço de autoavaliação, ao nível de um plano de ação capaz de perspetivar o desenvolvimento
futuro do processo de avaliação interna e informar a comunidade das suas perspetivas e do seu
alcance.
Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho – SEIA
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27-02-2017
A Equipa de Avaliação Externa: Carlos Heitor, Henrique Ramalho e José Lebre
Concordo.
À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação.
O Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área
Territorial de Inspeção do Centro
Marcial Rodrigues Mota
2017-04-10
Homologo.
O Inspetor-Geral da Educação e Ciência
Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação
nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79,
Série II, de 22 de abril de 2016