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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES 2015 EXERCÍCIO SOCIAL ›

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES - FACEB · 2020. 4. 7. · Jorge Luiz Leitão da Silva (presidente) João Carlos dos Santos Joel Alves Rodrigues José Cezar Nonato Maria Estér da

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EXPEDIENTE

FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB • SCS 04 • Bloco A Lotes 141/153 • Edifício FACEB • Brasília-DF • CEP 70304-905 • Tel: (61) 3312-0201

Site: www.faceb.com.br • Central de Atendimento (SIA): (61) 3233-0800Posto de Atendimento de Taguatinga (SDO): (61) 3424-5269

Editor Responsável: Kleber Rocir Resende - MTB no 5955/MG Projeto Gráfico: fullDesign Comunicação Integrada

CONSELHO DELIBERATIVO Jorge Luiz Leitão da Silva (presidente) João Carlos dos SantosJoel Alves Rodrigues José Cezar NonatoMaria Estér da Costa Campos Marlon Clementino Leles Pereira

CONSELHO FISCAL Adauto Carrijo (presidente)Hércules Wanderley de Vasconcellos João Carlos Dias FerreiraMurilo Bouzada de Barros

DIRETORIA EXECUTIVA presidente: Valdair Tavares da Fonsecadiretor administrativo-Financeiro: Naor Alves de Paula Filho diretor de benefícios: Jildésio Souza Beda

ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOSAO FINAL DE 2015

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1. MENSAGEM DA DIRETORIA » .........................................................07

2. PRINCIPAIS DESTAQUES DO EXERCÍCIO DE 2015 » ..........................082.1 Estudos para adequações e ajustes nos Regulamentos dos Planos Previdenciários » .......................... 082.2 Aquisição de sistema de telefonia » .................................................................................................. 082.3 Ações relativas aos Planos de Saúde da CEB » .................................................................................. 082.3.1 Implantação definitiva da Guia Médica Eletrônica - GMED »...................................................................................... 082.3.2 Extensão do Programa de Assistência Farmacêutica - PAF » ................................................................................... 092.3.3 Recadastramento dos dependentes do Plano Assistencial » ..................................................................................... 092.3.4 Cobertura de procedimentos não contemplados nas tabelas adotadas pela FACEB e no rol da ANS para os usuá-rios do Plano Assistencial » ................................................................................................................................................. 092.3.5 Instalação de ponto de internet para uso exclusivo da Gerência de Atendimento » .................................................. 092.3.6 Emissão de Protocolo de Call Center » ...................................................................................................................... 092.3.7 Destaque em índice da ANS » ..................................................................................................................................... 092.3.8 Campanha de Vacinação contra a Gripe » ................................................................................................................... 102.3.9 Atualizações na rede credenciada » ........................................................................................................................... 102.3.10 Programa Saúde em Casa » ..................................................................................................................................... 102.3.11 Programa Mais Saúde » ............................................................................................................................................ 10

3. CONTEXTO OPERACIONAL EM 2015 » .............................................113.1 PLANOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS » ........................................................................................ 113.1.1 Plano Complementar de Benefícios Previdenciais – BD » ......................................................................................... 113.1.2 Plano de Benefícios CEBPREV – CD » ........................................................................................................................ 113.1.3 Quadro comparativo de 2015 dos Planos Complementar e CEBPREV em relação a 2014 » ..................................... 113.1.4 Benefícios e Institutos concedidos no Plano Complementar - BD no exercício de 2015, em relação a 2014 » ....... 113.1.5 Plano de Benefícios CEBPREV – CD » ........................................................................................................................ 113.1.6 Benefícios e Institutos pagos/ portados no Plano CEBPREV no exercício de 2015, em relação a 2014 » ................ 123.1.7 Desembolso com benefícios previdenciais » ............................................................................................................. 12

3.2 INVESTIMENTOS » ........................................................................................................................... 123.2.1 Rentabilidade do Plano BD » ....................................................................................................................................... 143.2.2 Composição dos investimentos da FACEB – Plano BD » ........................................................................................... 153.2.3 Renda fixa – Plano BD » ............................................................................................................................................. 163.2.4 Renda variável – Plano BD » ...................................................................................................................................... 173.2.5 Investimentos estruturados – Plano BD » .................................................................................................................. 17

ÍNDICE

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3.2.6 Imóveis – Plano BD » .................................................................................................................................................. 183.2.7 Empréstimos aos participantes – Plano BD » ............................................................................................................ 183.2.8 Rentabilidade bruta e líquida – Plano BD » ................................................................................................................ 193.2.9 Gestão terceirizada – Plano BD » ............................................................................................................................... 193.2.10 Demonstrativo Analítico de Investimentos (DAI) Plano BD » ................................................................................... 203.2.11 Plano CEBPREV – Contribuição Definida (CD) » ....................................................................................................... 223.2.12 Renda fixa – Plano CD » ............................................................................................................................................ 223.2.13 Renda variável – Plano CD » ..................................................................................................................................... 233.2.14 Empréstimos a participantes » ................................................................................................................................. 233.2.15 Rentabilidade bruta e líquida – Plano CD » .............................................................................................................. 243.2.16 Plano de Gestão Administrativa – PGA » .................................................................................................................. 253.2.17 Renda fixa - PGA » .................................................................................................................................................... 253.2.18 Rentabilidade bruta e líquida - PGA » ....................................................................................................................... 263.2.19 Políticas de Investimento » ....................................................................................................................................... 283.2.20 Resumo/explicação das Políticas de Investimento » ............................................................................................... 373.3 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS – DAL » ........................................... 413.4 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS – DMAL » .................... 433.5 CONTRIBUIÇÕES CONTRATADAS – PLANO BD » .................................................................................. 443.6 RESERVAS » .................................................................................................................................... 453.6.1 Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB » ................................................................................. 453.6.2 Plano CEBPREV » ........................................................................................................................................................ 463.7 DESPESAS ADMINISTRATIVAS » ....................................................................................................... 463.8 ADMINISTRAÇÃO DOS PLANOS ASSISTENCIAIS » .............................................................................. 47

4. DEMONSTRATIVOS » .....................................................................48

5. PARECERES » ...............................................................................535.1 Parecer Atuarial (Plano BD) » .......................................................................................................... 535.2 Parecer Atuarial (Plano CEBPREV) » ................................................................................................. 615.3 Parecer dos Auditores Independentes » ............................................................................................ 685.4 Parecer dos Auditores Independentes (ANS) » .................................................................................. 705.5 Parecer do Conselho Fiscal » ............................................................................................................ 725.6 Resolução do Conselho Deliberativo » ............................................................................................... 73

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1. MENSAGEM DA DIRETORIA2015 foi um ano de muitos desafios, tanto na gestão da Previdência quanto na gestão da Saúde.

A instabilidade econômica e política que assola o País, com inflação alta, PIB negativo e déficit fiscal, afetou diretamente o desempenho dos investimentos em todo o segmento da Previdên-cia Complementar. Com a economia em retração, praticamente todos os investimentos da FACEB se concentraram na aquisição e manutenção de títulos públicos federais, cujas taxas de rendimentos estão vinculadas à inflação. Apesar do bom desempenho, notadamente em renda fixa, a rentabilidade dos investimentos no Plano BD não foi suficiente para alcançar a meta atuarial (INPC + 5,75%).

Com isso, pelo quarto ano consecutivo, a Fundação registrou um déficit no Plano BD, cujas razões encontram principal fundamento no rigoroso dimensionamento e monitoramento do passivo, necessário por diversos fatores: aumento da longevidade (principal delas), maturida-de dos planos, aderência da taxa de juros atuarial à realidade econômica, entre outros.

Desde 2012 as premissas de avaliação das obrigações matemáticas do Plano BD vêm sendo ajustadas para que o Plano tenha recursos suficientes para honrar os seus compromissos. Afinal, se na época da implantação do Plano, em 1993, a previsão era que os participantes vi-veriam até 68 anos, agora a expectativa de vida já é de 86 anos. Por este motivo, inclusive, iniciamos em 2015 estudos para adequação do Custeio.

Pela regulamentação anterior, até 2014 havia uma regra padrão para equacionar o déficit, in-dependentemente das características do Plano. Era obrigatório o equacionamento quando se registrava o déficit por três anos consecutivos ou quando de insuficiência superior a 10% do exigível atuarial (total das reservas matemáticas do Plano). Entretanto, para 2015, a regra foi alterada com uma concepção personalista para o equacionamento de déficit, vinculada à re-alidade e as características dos planos de benefícios.

Cada Plano passou a ter um limite de insuficiência próprio, apurado por fórmula padrão de-terminada pela Previc, associado à duração do passivo (duration), que nada mais é do que o prazo estimado para concessão da última aposentadoria. Assim, não houve necessidade de equacionar neste exercício.

O ajuste de premissas é tão importante que, diferentemente do Plano BD, os investimentos no Plano CEBPREV atingiram a meta atuarial (INPC + 4,13%), tendo o patrimônio do Plano alcan-çado a marca de R$ 20.661.284,90. Os estudos realizados em 2014 indicaram a taxa de juros atuarial de 4,13% para este Plano, índice coerente à realidade econômica, o que favorece a melhoria da gestão.

A FACEB, como operadora de saúde, também enfrentou a missão de apresentar à Patrocinado-ra uma nova proposta de plano de saúde coerente com a sua realidade econômico-financeira. Houve um trabalho árduo da Fundação até construir um plano único para ativos e assistidos (o CEB + Saúde), com qualidade e preço justo. Infelizmente, a decisão da Justiça sobre a incons-titucionalidade das leis distritais que garantiam a extensão do Plano de Saúde da CEB aos assistidos inviabilizou a implantação do novo plano.

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Apesar disso, a FACEB, em conjunto com a Patrocinadora, continuou realizando estudos para encontrar uma alternativa viável para os aposentados e pensionistas. O nosso objetivo é en-contrar soluções que preservem a gestão dos Planos de Saúde pela Fundação, considerando a proximidade com o participante, o atendimento personalizado, a rede credenciada exclusiva, dentre outras vantagens.

Paralelamente à construção desses cenários, a Fundação trabalhou incessantemente para ajustar as despesas do Plano Assistencial sem comprometer a qualidade do atendimento ao participante e seus beneficiários. Os regulamentos foram estritamente respeitados, benefici-ários foram recadastrados, houve ampliação de atuação das auditorias nos hospitais e das auditorias internas, resultando em maior índice de glosas junto aos credenciados.

Todas as medidas adotadas nesta gestão tiveram o claro objetivo de preservar a sustentabili-dade da FACEB.

2. PRINCIPAIS DESTAQUES DO EXERCÍCIO DE 20152.1 Estudos para adequações e ajustes nos Regulamentos dos Planos PrevidenciáriosDando continuidade ao trabalho iniciado em 2013, foram concluídas as propostas de alteração regulamentar dos planos previdenciários administrados pela FACEB (Plano BD e CEBPREV), sen-do essas aprovadas pelas patrocinadoras e pelo CPRH/ GDF, órgão de controle das patrocinadoras. Em seguida, as propostas foram encaminhadas para aprovação pela Previc, ainda em 2015. No Plano CEBPREV, além das alterações referentes a adequação de texto, aprimoramento de práticas operacionais e melhorias para tornar o Plano ainda mais atrativo, foram inseridas duas novas alterações:

• Melhoria dos benefícios de risco, que terão cobertura adicional a ser paga por seguradora contratada (para aqueles participantes que optarem por esse seguro);

• Inserção de duas novas formas de recebimento de benefício, ofertando ao participante, no momento da concessão, três opções de renda, sendo que ele escolherá aquela que melhor atenderá às suas expectativas e a adequará ao seu planejamento financeiro.

2.2 Aquisição de sistema de telefoniaObjetivando o controle dos atendimentos prestados aos participantes e seus dependentes, a Fundação adquiriu um sistema, disponibilizado na Central de Atendimento da FACEB no SIA, que oferece recursos tecnológicos que permitem monitorar as ligações recebidas e em espera, gravações e emissão de relatórios de gestão.

2.3 AÇÕES RELATIVAS AOS PLANOS DE SAÚDE DA CEB

2.3.1 Implantação definitiva da Guia Médica Eletrônica - GMEDA implantação da GMED trouxe algumas alterações na rotina de autorizações dos procedimen-tos médico-hospitalares. Importante destacar que entre as vantagens dessa sistemática está o fato de que o beneficiário somente tem que comparecer à Perícia nos casos em que o médico da Fundação julgar necessária a presença. No mês de maio de 2015, a FACEB realizou treinamento com os representantes de hospitais e clínicas com orientações para o uso da GMED. Com a au-

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torização eletrônica o processo de auditoria das contas médicas/ hospitalares ganhou grande impulso e melhoria, já que no momento da autorização o sistema impede a concessão de be-nefícios a usuários e prestadores que não tem direito a determinados tipos de procedimento.

2.3.2 Extensão do Programa de Assistência Farmacêutica - PAFDando continuidade à otimização da assistência à saúde de seus beneficiários, a FACEB esten-deu o PAF, a partir de 1º de maio de 2015, aos usuários do Plano Assistencial da CEB que moram fora do Distrito Federal e Entorno. A medida trouxe melhoria no Programa e ainda reduziu o custo do Plano de Saúde.

2.3.3 Recadastramento dos dependentes do Plano AssistencialA FACEB, no sentido de manter seu cadastro atualizado, realizou em fevereiro e março o reca-dastramento dos beneficiários dependentes do Plano Assistencial da CEB. O recadastramento teve início em 31/03/2015 (obedecendo estritamente ao Regulamento do Plano de Saúde da CEB e ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2013/2015 – CEB/STIU), especificamente com a categoria de dependente pai/ mãe de participantes ativos. A partir de maio/2015, passou-se à realização do recadastramento dos dependentes nas categorias cônjuges, companheiros(as), filhos(as), guarda, enteado e tutela. É importante ressaltar que essa medida visou única e exclusivamente à atualização cadastral desses beneficiários.

2.3.4 Cobertura de procedimentos não contemplados nas tabelas adotadas pela FACEB e no rol da ANS para os usuários do Plano AssistencialVisando melhor controle do Plano Assistencial, principalmente em relação a custos, a concessão dos benefícios aos usuários foi restrita às coberturas previstas no Regulamento, sem concessão extra-Diretoria, o que representou a redução do custo assistencial com a utilização do Plano.

2.3.5 Instalação de ponto de internet para uso exclusivo da Gerência de AtendimentoEssa medida permitiu o acesso aos sistemas utilizados pela Fundação via web, que, em caso de perda de conexão com o servidor da FACEB no Setor Comercial Sul, garante o atendimento e as autorizações eletrônicas dos procedimentos médicos e hospitalares utilizados pelos usu-ários dos Planos de Saúde.

2.3.6 Emissão de Protocolo de Call CenterEm cumprimento à RN 395 da ANS, em vigor a partir de 15/05/2016, a Fundação passou a re-gistrar o atendimento prestado aos usuários dos Planos de Saúde na Central de Atendimento da FACEB, gerando número de protocolo.

2.3.7 Destaque em índice da ANSA ANS divulgou no final de 2015 o posicionamento das operadoras de planos de saúde no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS. Esse índice tem por finalidade estimular a prá-tica de procedimentos preventivos, e é calculado a partir do somatório do índice de desempenho de cada uma das dimensões existentes, de forma ponderada. A última avaliação refere-se aos dados analisados no ano de 2014, quando a Fundação atingiu 77,68% da pontuação ideal.

Em outro parâmetro, o Monitoramento do Risco Assistencial - que está relacionado a possíveis anormalidades administrativas e assistenciais na operadora, a FACEB já está posicionada en-tre as melhores operadoras, com índice de 0,9243 (numa escala que vai até 1,0), sendo sua nota muito próxima do resultado máximo.

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2.3.8 Campanha de Vacinação Contra a GripeA Fundação realizou nos meses de abril e maio, pelo quinto ano consecutivo, a Campanha FACEB de Vacinação Contra a Gripe. O sucesso da Campanha de 2015 foi refletido na quantida-de de adesões, sendo 1.202 doses efetivamente aplicadas, o que representa 80% da pretensão inicial, que era de 1.500 doses. Nessa campanha, foram imunizados empregados da CEB e da FACEB, diretores, consultores, estagiários, jovens aprendizes, cargos comissionados, aposen-tados, autopatrocinados/ pedevistas (e seus dependentes), bem como pensionistas e depen-dentes de participantes ativos. A vacinação foi promovida em diversas localidades: SIA, Tagua-tinga, Gama, Planaltina e Setor Comercial Sul.

2.3.9 Atualizações na rede credenciadaEm 2015 foram 11 novos credenciamentos, ampliando a rede de prestadores, sobretudo em relação às especialidades críticas dos Planos de Saúde, como Dependência Química, Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Fonoaudiologia para pacientes portadores de necessidades especiais. A FACEB ainda credenciou prestadores que contribuíram para suprir carência nas regiões de Riacho Fundo, Pla-naltina, Gama, Asa Norte e Asa Sul, nas especialidades de: Ultrassonografia, Angiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia-Vascular, Otorrinolaringologia, Ginecologia, Odontologia, Fisioterapia, entre outras. Já os descredenciamentos realizados em 2015 foram motivados pelo baixo número de utilizações por parte dos usuários.

2.3.10 Programa Saúde em CasaA FACEB reformulou o Programa e, desde o dia 1º de março, estruturou uma equipe própria, com a contratação de enfermeira, sob a coordenação da equipe psicossocial, para o quadro de empregados da Fundação. Essa profissional acompanha os pacientes com patologias crônicas, em suas residências, dando toda assistência para um melhor gerenciamento em saúde. Já a parte médica passou a ser feita pelo médico assistente do participante. Os serviços da equipe multiprofissional domiciliar (fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e psicologia) continuam sendo terceirizados, quando necessário.

2.3.11 Programa Mais SaúdeO Programa Mais Saúde tem como foco atividades em saúde preventiva direcionadas aos as-sistidos e autopatrocinados da Fundação, com ações voltadas para estimular a qualidade de vida, divulgando tendências, provocando discussões, reflexões e formando opiniões balizado-ras de estilo de vida, padrões e ambientes saudáveis.

Em 2015, em virtude da proposta de dinamizar o Programa, a FACEB realizou parceria com o SESI-DF, por intermédio do Programa Cozinha Brasil. A parceria viabilizou a realização de “ofi-cinas nutricionais” voltadas para o público com Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT. O cronograma das oficinas contemplou os seguintes temas: Diabetes, Hipertensão Arterial, Dislipidemia (Colesterol Alto) e Obesidade.

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3. CONTEXTO OPERACIONAL EM 2015

3.1 Planos de Benefícios Previdenciais

3.1.1 Plano Complementar de Benefícios Previdenciais – BDO Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB, estruturado na modalidade de Benefício Definido - BD, encerrou o exercício de 2015 com 1.903 participantes, sendo 508 ativos e 1.395 assistidos, o que representou crescimento de 3,95% no número de assistidos, e redução de 13,39% no número de ativos, ambos em relação ao exercício de 2014.

3.1.2 Plano de Benefícios CEBPREV – CDO Plano de Benefícios CEBPREV, estruturado na modalidade de Contribuição Definida - CD, iniciou suas atividades em agosto de 2007, encerrando o exercício de 2015 com 759 participan-tes ativos, o que representou redução de 3,03%, sendo 432 inscritos somente no CEBPREV e 327 inscritos nos dois planos previdenciais administrados pela FACEB (Complementar e CEBPREV).

3.1.3 Quadro comparativo de 2015 dos Planos Complementar e CEBPREV em relação a 2014

PLANOS2015 2014

ATIVOS ASSISTIDOS ATIVOS ASSISTIDOSPlano Complementar – BD 508 1.395 576 1.342Plano CEBPREV – CD 759 0 782 0TOTAL 1.267 1.395 1.358 1.342

3.1.4 Benefícios e Institutos concedidos no Plano Complementar - BD no exercício de 2015, em relação a 2014

TIPO DE BENEFÍCIOS/ INSTITUTOSCONCESSÕES

2015 2014Suplementação de Aposentadoria 66 50Suplementação de Pensão 16 19Pecúlio 21 21Auxílio-Funeral 06 07Devolução de Reserva de Poupança 00 00Portabilidade 01 00TOTAL 110 97

3.1.5 Plano de Benefícios CEBPREV - CD Ocorreram 30 novas inscrições no Plano e 64 resgates/portabilidades no exercício de 2015.

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3.1.6 Benefícios e Institutos pagos/ portados no Plano CEBPREV no exercício de 2015, em relação a 2014

TIPOS DE BENEFÍCIOS/ INSTITUTOSCONCESSÕES

2015 2014Resgate de Contribuições 59 31Pecúlio por Morte 02 01Portabilidade 05 03TOTAL 66 35

3.1.7 Desembolso com benefícios previdenciais Os dispêndios com pagamentos de benefícios previdenciais em 2015, nos dois planos previden-ciários, atingiram o montante de R$ 79.479 mil, ocorrendo um acréscimo de 17,05% em relação ao exercício de 2014. A seguir, quadros demonstrativos dos benefícios previdenciais contabili-zados em 2014 e 2015:

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS (BD)

BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS2015 2014

R$ mil % R$ mil %Suplementação de aposentadoria 69.002 88,44 60.729 90,03Suplementação de pensão 6.229 7,98 5.415 8,03Auxílio-doença 907 1,16 645 0,96Pecúlio por morte 716 0,92 635 0,94Auxílio-funeral 17 0,02 18 0,02Outras despesas 22 0,03 15 0,02Reserva de poupança 1.129 1,45 0 0,00TOTAL 78.022 100 67.456 100

PLANO CEBPREV - CD

BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS2015 2014

R$ mil % R$ mil %Resgate de contribuições 1.185 81,33 292 66,15Pecúlio por morte 29 1,99 6 1,27Portabilidade 243 16,68 143 32,29Outras despesas 0 0,00 1 0,19TOTAL 1.457 100 442 100

3.2 Investimentos

Análise de MercadoO ano de 2015 foi marcado pela intensificação das crises políticas e econômicas no Brasil, resul-tando em desconfiança por parte dos investidores locais e estrangeiros. Isso significou que o País deixou de ser considerado um bom pagador pelos investidores, o que trouxe um aumento no cus-to dos empréstimos e das empresas brasileiras no exterior. Desta forma, investimentos focados em longo prazo, como é o caso das entidades de previdência, foram também impactados.

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No final de 2015 observarmos, após quase 10 anos sem alterações na taxa de juros americana, que as expectativas de mercado se confirmaram com o início do ciclo da alta dos juros americanos, com alta de 0,25% na taxa base. A previsão atual é que o processo de elevação será de forma gra-dual (suave), com o intuito de mitigar o impacto no fluxo mundial de capitais.

No Brasil, o quadro político com os desdobramentos da operação Lava-Jato, abertura do processo de impeachment do atual governo, o rebaixamento de rating pelas agências de crédito (Fitch, Moody´s e S&P) e a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda dominaram o cenário local. Com os dados da economia brasileira se deteriorando, ficou cada vez mais consensual o início de um novo ciclo de altas de juros. Com dados da economia pressionados, as estimativas de PIB para 2016 continuam negativas, atualmente em -3%.

Portanto, em meio às notícias políticas e perspectivas de aumento das taxas americanas, além da desaceleração da economia chinesa, que afeta diretamente o Brasil, a bolsa brasileira continuou negativa com a saída dos investidores locais e estrangeiros, com o Ibovespa fechando o mês de dezembro com rentabilidade de -3,93% e o ano com -13,31%. A seguir, os principais indicadores de mercado e o desempenho no exercício.

Evolução dos Principais Indicadores Financeiros (Base Dezembro/2015)31/12/2015 No mês No ano 1M 3M 6M 12M 24M 36MCDI 1,16 13,23 1,16 3,36 6,91 13,23 25,47 35,57IMA-B 1,52 8,88 1,52 5,21 0,50 8,88 24,72 12,22IMA-B 5 2,12 15,46 2,12 5,23 7,45 15,46 28,90 32,48IMA-B 5+ 1,13 5,71 1,13 5,19 -3,05 5,71 23,26 2,22IRF-M 0,57 7,13 0,57 2,43 1,85 7,13 19,34 22,45IMA-C 0,76 10,77 0,76 7,33 4,00 10,77 24,10 12,21IMA-G 1,01 9,32 1,01 3,71 2,66 9,32 22,83 21,08IBOVESPA -3,93 -13,31 -3,93 -3,80 -18,33 -13,31 -15,84 -28,88IBrX -3,79 -12,41 -3,79 -4,10 -17,68 -12,41 -14,84 -17,51IBrX-50 -4,04 -13,09 -4,04 -4,95 -18,55 -13,09 -15,39 -19,12SMLL -5,27 -22,36 -5,27 -2,09 -16,68 -22,36 -35,52 -45,34DOLAR 1,41 47,01 1,41 -1,71 25,86 47,01 66,69 91,08IFMM 1,21 16,87 1,21 3,50 8,15 16,87 25,70 37,44IGP-DI 0,44 10,70 0,44 3,43 5,94 10,70 14,89 21,23IGP-DI + 5% a.a. 0,87 16,19 0,87 4,70 8,59 16,19 26,64 40,34IPCA 0,96 10,67 0,96 2,82 4,24 10,67 17,76 24,73INPC 0,90 11,28 0,90 2,81 4,19 11,28 18,21 24,78INPC + 6% a.a. 1,41 17,90 1,41 4,31 7,32 17,90 32,79 48,62INPC + 5.5% a.a. 1,37 17,35 1,37 4,19 7,06 17,35 31,54 46,52INPC + 5% a.a. 1,33 16,79 1,33 4,07 6,80 16,79 30,30 44,45INPC + 4.5% a.a. 1,29 16,24 1,29 3,94 6,54 16,24 29,06 42,40

Diante desse cenário de incertezas e alta volatilidade nos mercados, em linhas gerais as estra-tégias indexadas a taxa de juros (CDI e Selic) continuaram a predominar, como grande estrela, nos portfólios dos investidores brasileiros, até por conta do aumento da taxa de juros brasileira.

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No entanto, vislumbram-se algumas oportunidades na renda fixa, principalmente, em função dos elevados prêmios das NTN-Bs (títulos públicos federais atrelados à inflação) e das taxas pré-fixadas, que podem ser investimentos interessantes em um cenário de inflexão das expec-tativas de aumento da taxa Selic (taxa básica de juros) em um momento não tão distante.

Em suma, o ano de 2015 foi muito difícil para os fundos de pensão, segundo estudo da consul-toria de investimento Aditus, contratada pela Entidade, que monitora 56 entidades fechadas de previdência complementar, totalizando um patrimônio de R$ 50 bilhões em ativos mobili-ários. Para a Aditus, o cumprimento das metas atuariais e de investimentos dos fundos de pensão ficou comprometido, ou seja, a maioria não conseguiu superar suas metas.

Segundo a Aditus, o Plano BD da FACEB apresentou o melhor desempenho no segmento de renda fixa dentre todas as fundações analisadas, com rentabilidade em 2015 de 17,62%, contra uma mediana da amostra dos planos BD de 13,83%. O resultado consolidado do Plano foi ex-cepcional, também, diante do contexto do mercado, com rentabilidade de 16,07%, contra uma mediana de 12,14%. Já o Plano CD obteve uma rentabilidade consolidada de 15,84%, contra uma mediana dos planos CD de 11,82%. Além disso, tanto o Plano BD como o CD apresentaram uma das melhores relações risco x retorno dentre as entidades analisadas pela Aditus.Portanto, em resumo:Volatilidade e inflação altas marcaram o ano de 2015, dificultando os fundos de pensão de superarem suas metas atuariais. Com as altas taxas dos títulos públicos e a aparente manu-tenção do CDI elevado, as alocações mais conservadoras continuaram a dominar as carteiras dos fundos de pensão.

Para o próximo exercício da Política de Investimento, a expectativa é que o mercado continue com uma volatilidade elevada, tanto por questões internas (doméstica) como por questões externas (internacional). As perspectivas para 2016 continuam a apontar para um baixo ape-tite ao risco. No entanto, a possibilidade de atingir metas usando apenas ativos de baixo risco torna-se cada vez mais distante em um horizonte de médio e longo prazos. Lembrando que uma posição excessivamente conservadora não apresenta resultados satisfatórios no longo prazo. A tomada de risco gradual se apresenta como uma estratégia com resultados interessantes.

3.2.1 Rentabilidade do Plano BDO resultado do Programa de Investimentos do Plano BD apresentou uma rentabilidade acumu-lada no ano de 16,07%, contra uma meta atuarial (INPC + 5,75% a.a.) de 17,62%, ficando, por-tanto, abaixo da meta 1,32%.

Apresentamos a seguir o quadro demonstrativo evidenciando as rentabilidades obtidas e as exigidas em 2015, comparativamente com as de 2014:

QUADRO RENTABILIDADE DO PLANO BDEXERCÍCIO OBTIDA (%) EXIGIDA (%) DIFERENÇA (%)2015 16,07 17,62 -1,322014 14,42 12,34 1,85

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3.2.2 Composição dos investimentos da FACEB – Plano BD O quadro a seguir demonstra os investimentos da Fundação em 31/12/2015, comparativamen-te com os da mesma data em 2014, por segmento:

QUADRO COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS DA FACEB – PLANO BDDISCRIMINAÇÃO 2015 2014

R$ mil % R$ mil %Renda fixa 1.062.773 90,04 915.985 85,82Renda variável 12.003 1,02 15.233 1,43Investimentos estruturados 56.659 4,80 86.825 8,12Investimentos imobiliários 18.624 1,58 18.816 1,76Empréstimos a participantes 30.459 2,58 30.283 2,84Disponível 125 0,01 232 0,02Outras exigibilidades (367) (0,03) (5) 0,00Depósitos judiciais recursais 633 0,05 633 0,06Depósitos judiciais recursais (633) (0,05) (729) (0,07)TOTAL 1.180.277 100 1.067.274 100,00

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3.2.3 Renda fixa – Plano BD Neste segmento os investimentos atingiram o valor de R$ 1,062 bilhão, representando 90,04% do patrimônio total da Fundação, e apresentaram rentabilidade acumulada no ano de 17,62%, contra uma meta atuarial de 17,62%. Destaque para a carteira própria de títulos públicos federais (NTN-Bs), que no período de janeiro a dezembro de 2015 apresentou rentabilidade de 18,17% (Fonte: Aditus). Com 72,79%, essas aplicações garantem segurança, liquidez e rentabilidade, e têm como objetivo proteger o compromisso atuarial referente à parcela dos benefícios concedidos. Os demais ativos que compõem a carteira de renda fixa são fundos de renda fixa, FIDCs e aplicações em títulos pri-vados com rating de baixo risco de crédito e taxas de remuneração obrigatoriamente maiores como forma de compensar o risco embutido, tais como debêntures, Cédulas de Crédito Bancário-CCBs, Letras Financeiras e DPGEs - títulos garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$ 20 milhões de reais por instituição.

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3.2.4 Renda variável – Plano BD Os recursos aplicados neste segmento totalizaram R$ 12,003 milhões, representando 1,02% do patrimônio total da FACEB, e apresentaram rentabilidade acumulada no ano de -9,68%, abai-xo da meta atuarial, que foi de 17,62%, porém acima do seu benchmark (o Ibovespa Fechamen-to), que foi de -13,31%. A estratégia adotada durante o ano de 2015, em consonância com o Co-mitê de Investimentos, foi a redução da exposição neste segmento como forma de minimizar as eventuais variações negativas. Nesta modalidade, os investimentos estão alocados em Fun-dos de Investimentos em Ações - FIAs e ações da João Fortes Engenharia na sua carteira própria. Cabe ressaltar que os R$ 7,559 milhões aplicados no BTG Pactual Dividendos FIA e no BTG Pac-tual Absoluto FIA passaram no encerramento do balanço, em 31/12/2015, como valores a receber, em virtude de resgate efetuado no dia 04/11/2015, com recebimento previsto para 04/01/2016.

3.2.5 Investimentos estruturados – Plano BDOs investimentos totalizaram R$ 56,659 milhões, representando 4,80% do patrimônio total, e alcançaram rentabilidade acumulada no ano de 1,55%, contra uma meta atuarial no mesmo período de 17,62%. Este segmento é composto por cotas de Fundos de Investimentos em Parti-cipações – FIPs e cotas de Fundo de Investimento Imobiliário Memorial Office.

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3.2.6 Imóveis – Plano BDOs investimentos totalizaram R$ 18,624 milhões, representando 1,58% do patrimônio, e alcan-çaram no acumulado do ano rentabilidade de 1,65%, contra a meta atuarial de 17,62%. Este grupo é composto pelo imóvel localizado no SCS, Quadra 4, Bloco A, Edifício FACEB, Brasília/DF, sendo classificado como imóvel para uso próprio, rendas e aluguéis.

3.2.7 Empréstimos a participantes – Plano BDOs investimentos totalizaram R$ 30,459 milhões, representando 2,58% do patrimônio, e alcança-ram no acumulado do ano rentabilidade de 19,02%, contra uma meta atuarial de 17,62%. Consti-tui-se num dos serviços mais utilizados pelos participantes da Fundação, com taxa de juros atra-ente, abaixo das praticadas pelo mercado financeiro e sem prejudicar a rentabilidade da FACEB.

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3.2.8 Rentabilidade bruta e líquida – Plano BD

RENTABILIDADE NO ANO DE 2015 - PLANO BDSegmento Rentabilidade Líquida Rentabilidade Bruta Meta Atuarial BenchmarkRenda fixa 17,62% 18,09% 17,62% 17,62%Renda variável -9,68% -6,75% 17,62% -13,31%Estruturados 1,55% 2,71% 17,62% 17,62%Imóveis 1,65% 2,05% 17,62% 17,62%Empréstimos a participantes

19,02% 19,50% 17,62% 17,62%

Consolidado 16,07% 16,61% 17,62% 17,62%

3.2.9 Gestão terceirizada - Plano BDA FACEB possui parte da gestão dos seus investimentos terceirizados. Ao final de 2015, R$ 87,967 milhões, o que representa 7,45% do patrimônio total da Fundação, estavam sob administração terceirizada, assim distribuídos - renda fixa: R$ 22,808 milhões; renda variável: R$ 8,500 mi-lhões e investimentos estruturados: R$ 56,659 milhões.

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3.2.10 Demonstrativo Analítico de Investimentos (DAI) Plano BD Seguem informações sobre a gestão do patrimônio dos planos de benefícios administrados pela FACEB.

INVESTIMENTOSDEZEMBRO/2015 DEZEMBRO/2014

Valor financeiro (R$) % Valor financeiro (R$) %

RENDA FIXA 1.062.773.494,03 90,04 915.984.883,10 85,82NTN 916.048.271,38 77,61 710.943.023,11 66,61DPGE 43.043.081,08 3,65 106.284.457,42 9,96Letra financeira 56.044.904,90 4,75 47.039.300,56 4,41Fundos renda fixa 22.665.997,09 1,92 10.633.541,73 1,00FIDC 141.778,30 0,01 4.860.821,71 0,46CCB 24.825.211,89 2,10 36.219.894,60 3,39Debêntures 4.249,83 0,00 3.843,97 0,00

RENDA VARIÁVEL 12.003.157,19 1,02 15.233.218,06 1,43Fundos renda variável 941.440,45 0,08 10.171.440,78 0,95Ações 3.502.569,10 0,30 5.061.777,28 0,47

Valores a receber - FIA 7.559.147,64 0,64INVEST. ESTRUTURADOS 56.659.499,56 4,80 86.824.637,13 8,12Fundos Invest. Participação 51.400.599,57 4,35 53.633.902,77 5,02Fundos Invest. Imobiliário 5.258.899,99 0,45 11.484.302,68 1,08Fundos multimercados 21.706.431,68 2,03

IMÓVEIS 18.623.840,41 1,58 18.816.180,43 1,76Uso próprio 5.428.521,59 0,46 5.482.488,48 0,51Loc. a terceiros 13.195.318,82 1,12 13.333.691,95 1,25

EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 30.477.478,38 2,58 30.283.442,49 2,84DISPONÍVEL 125.163,02 0,01 232.166,39 0,28OUTRAS EXIGIBILIDADES (367.004,00) (0,03) (4.849,41) 0,00DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS 633.367,41 0,05 633.367,41 0,06DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS (633.367,41) (0,05) (728.568,21) (0,07)TOTAL 1.180.276.814,48 100 1.067.274.476,89 100,00

*Além do investimento líquido total de R$ 1,180 bilhão, a FACEB mantém valores provisionados de R$ 63,440 milhões. Os valores provisionados como perdas estão acionados judicialmente para seu recebimento.

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RENTABILIDADES, VaR E ENQUADRAMENTO DOS INVESTIMENTOS DA FACEB - PLANO BD

SEGMENTOS/MANDATOS

RENTABILIDADE (%)* B-VaR (%) / VaR (%)* ENQUADRAMENTO (%)

Nom

inal

Real

Atua

rial

Real

**

Benc

hmar

k

Dez/

14

Polít

ica

de

Inve

stim

ento

Dez/

2015

Reso

luçã

o no

3792

/09

CMN

LIMITES DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Infe

rior

Obje

tivo

Supe

rior

RENDA FIXA 17,62 0,00 90,04 100,00 62,00 77,00 100,00Mandato RF pós-fixada, baixa vol. 0,00 0,50 Mandato renda fixa crédito 2,10 2,50 RENDA VARIÁVEL -9,68 -23,21 4,19 1,02 70,00 0,00 5,30 25,00Mandato renda variável ativa 3,47 10,00 Mandato multimercados estruturados 8,00INVEST. ESTRUTURADOS 1,55 -14,00 4,80 20,00 0,00 13,80 20,00 IMÓVEIS 1,65 -13,58 1,51 8,00 0,00 1,20 8,00EMPRÉST. A PARTICIPANTES 19,02 1,19 2,58 15,00 0,00 2,70 15,00DISPONÍVEL 0,01 GLOBAL 16,07 -1,32 MÍNIMO ATUARIAL NO ANO 17,62 IBOVESPA NO ANO -13,31

Conforme definido na Política de Investimento do Plano, o controle de risco é realizado no nível de mandatos. Para o mandato renda fixa crédito é utilizada a metodologia de VaR (Value-at-Risk). Para os demais é empregado o B-VaR (Benchmark Value-at-Risk). *O cálculo da rentabilidade é feito conforme modelo de cálculo de cotas definido pela Previc.**Benchmark: a Política de Investimento definiu a meta atuarial (que no acumulado do ano de 2015 foi de 17,62%) como o benchmark para os segmentos de renda fixa, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos. Para o segmento de renda variável o benchmark foi o Ibovespa, que no acumulado de 2015 rentabilizou -13,31%.

RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA - PLANO BDSEGMENTO DEZ/2015 % DEZ/2014 %

FACEB RF 1.039.965.718,64 88,11 900.490.519,66 84,37FACEB RV 3.502.569,10 0,30 5.061.777,28 0,47FACEB Imóveis 18.623.840,41 1,58 18.816.180,43 1,76FACEB Empréstimos 30.458.663,77 2,58 30.283.442,49 2,84TOTAL 1.092.550.791,92 92,57 954.651.919,86 89,45TOTAL RECURSOS GARANTIDORES 1.180.276.814,48 100 1.067.274.476,89 100,00

GESTÃO TERCEIRIZADA - PLANO BDFUNDO VALOR (%) s/invest. líquidoBradesco FI DI Premium 7.845.886,53 0,68Institucional Crédito Privado FI RF 2.573.206,44 0,22Federal Fundo de Investimento Renda Fixa 12.246.904,12 1,06FIDC Multisetorial Master 141.778,30 0,01Meta Valor FIA 941.440,45 0,08Multiner FIP 34.985.774,42 3,02FIP Bioenergia 8.306.359,29 0,72Infra Saneamento - FIP 8.108.465,86 0,70

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CONTINUAÇÃOGESTÃO TERCEIRIZADA

FUNDO VALOR (%) s/invest. líquidoFundo Imobiliário Memorial Office 5.258.899,99 0,45Valores a Receber FIA 7.559.147,64 0,65TOTAL ADMINISTRADO POR TERCEIROS 87.967.863,04 7,45TOTAL ADMINISTRADO INTERNAMENTE 1.092.550.791,92 92,57DISPONÍVEL 125.163,02 0,01OUTRAS EXIGIBILIDADES (367.004,00) (0,03)DEPÓSITOS JUDICIAIS/ RECURSAIS 633.367,41 0,05DEPÓSITOS JUDICIAIS/ RECURSAIS (633.367,41) (0,05)

INVESTIMENTO LÍQUIDO TOTAL 1.180.276.814,48 100

3.2.11 Plano CEBPREV – Contribuição Definida (CD)A carteira de investimentos do Plano CD encerrou o ano de 2015 com patrimônio de R$ 20,661 milhões e apresentou rentabilidade de 15,84%, contra uma meta atuarial de 15,83%.

3.2.12 Renda fixa – Plano CDNeste segmento os investimentos atingiram o valor de R$ 19,420 milhões, representando 93,99% do patrimônio total do Plano CEBPREV, e apresentaram rentabilidade acumulada no ano de 16,25%, contra uma meta atuarial de 15,83%. Os recursos encontram-se aplicados em fundos de renda fixa abertos, cujos lastros são em títulos públicos federais e títulos de crédito, como CDBs, letras financeiras, debêntures, notas promissórias, DPGEs e FIDCs de baixo risco de crédito. Ain-da neste segmento, mas na carteira própria, destaque para os títulos públicos federais (NTN-Bs), que no período de janeiro a dezembro de 2015 apresentaram rentabilidade de 17,64%, contra uma meta atuarial no mesmo período de 15,83% (Fonte: Aditus). Com 66,96%, essas aplicações garan-tem segurança, liquidez e rentabilidade, e tem como objetivo proteger o compromisso atuarial referente à parcela dos benefícios concedidos e em letras financeiras do Banco BRB S.A.

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3.2.13 Renda variável – Plano CD Os recursos aplicados neste segmento totalizaram R$ 440,3 mil, representando 2,13% do patri-mônio da FACEB, e apresentaram rentabilidade acumulada no ano de -12,02%, abaixo da meta atuarial, que foi de 15,83%. Cabe ressaltar que o valor de R$ 440,3 mil aplicado no BTG Pactual Absoluto FIA passou no encerramento do balanço, em 31/12/2015, como valores a receber, em virtude de resgate efetuado no dia 04/11/2015, com recebimento previsto para 04/01/2016.

3.2.14 Empréstimos a participantes Neste segmento os investimentos atingiram o valor de R$ 802,9 mil, representando 3,89% do patrimônio total do Plano CEBPREV, e apresentaram rentabilidade acumulada no ano de 19,74%, contra uma meta atuarial de 15,83%.

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3.2.15 Rentabilidade bruta e líquida – Plano CD

QUADRO RENTABILIDADE BRUTA/ LÍQUIDA 2015 - PLANO CDSegmento Rentabilidade líquida Rentabilidade bruta Meta atuarial BenchmarkRenda fixa 16,25% 16,82% 15,83% 15,83%Renda variável -12,02% -10,29% 15,83% -13,31%Empréstimos 19,74% 20,21% 15,83% 15,83%Consolidado 15,84% 16,44% 15,83% 15,83%

QUADRO INVESTIMENTOS CEBPREV – PLANO CD

INVESTIMENTOSDEZ/2015 DEZ/2014

Valor Financeiro (R$) % Valor Financeiro (R$) %

RENDA FIXA 19.420.046,68 93,99 13.116.933,15 96,16NTN 13.834.982,16 66,96 7.851.961,83 57,57Letra financeira 1.330.336,38 6,44 1.110.255,84 8,14Fundos de renda fixa 4.254.728,14 20,59 4.154.715,48 30,46

RENDA VARIÁVEL 440.322,82 2,13Fundos de renda variável 0,00 0,00Valores a receber FIA 440.322,82 2,13

EMPRÉST. A PARTICIPANTES 802.940,30 3,89 446.153,24 3,27

DISPONÍVEL 2.249,89 0,01 77.166,50 0,57

OUTRAS EXIGIBILIDADES (4.274,81) (0,02) (1.432,07) 0,01

TOTAL 20.661.284,90 100 13.638.820,82 100

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QUADRO RENTABILIDADES, VAR E ENQUADRAMENTO DOS INVESTIMENTOS CEBPREV

SEGMENTOS

RENTABILIDADE (%)* VaR (%) ENQUADRAMENTO

Nom

inal

Real

Atua

rial

Real

**

Benc

hmar

k

Dez/

15

Polít

ica

de

Inve

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Dez/

2015

Reso

luçã

o no

3792

/09

CMN LIMITES DA POLÍTICA DE

INVESTIMENTO

Infe

rior

Obje

tivo

Supe

rior

RENDA FIXA 15,84 0,01 93,99 100 62 85 100Mandato RF pós-fixada, baixa vol. 0,00 0,50 Mandato renda fixa crédito 0,00 2,50 RENDA VARIÁVEL -12,02 -24,04 1,49 2,13 70,00 0,00 5,00 25,00EMPRÉST. A PARTICIPANTES 19,74 3,37 3,89 15 0 4 15DISPONÍVEL 0,01GLOBAL 15,84 0,01MÍNIMO ATUARIAL NO ANO 15,83

*O cálculo da rentabilidade é feito conforme modelo de cálculo de cotas definido pela Previc. **Benchmark: a Política de Investimento definiu a meta atuarial (que no acumulado do ano de 2015 foi de 15,83%) como o benchmark para os segmentos de renda fixa, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos. Para o segmento de renda variável o benchmark foi o Ibovespa, que no acumulado de 2015 rentabilizou -13,31%.

3.2.16 Plano de Gestão Administrativa – PGAA carteira de investimentos do Plano PGA encerrou o ano de 2015 com patrimônio de R$ 9,240 milhões e apresentou rentabilidade de 15,77%, contra uma meta de rentabilidade (CDI) de 13,23%.

3.2.17 Renda fixa - PGA Neste segmento os investimentos atingiram o valor de R$ 9,231 milhões e apresentaram rentabi-lidade acumulada no ano de 15,77%, contra uma meta de rentabilidade (CDI) de 13,23%, e encon-tram-se aplicados integralmente no segmento de renda fixa, assim distribuídos - carteira própria: 49,29% em títulos públicos federais (NTN-Bs), adquiridas em leilões do Tesouro Nacional; e 50,61% em recursos terceirizados no HSBC Fundo de Investimento DI Longo Prazo, com administração e gestão pelo HSBC Bank Brasil, fundo composto exclusivamente por títulos públicos federais.

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3.2.18 Rentabilidade bruta e líquida - PGA

QUADRO RENTABILIDADE BRUTA/ LÍQUIDA 2015 - PLANO PGASegmento Rentabilidade líquida Rentabilidade bruta CDI BenchmarkRenda fixa 15,77% 15,83% 13,23% 13,23%Consolidado 15,77% 15,83% 13,23% 13,23%

QUADRO INVESTIMENTOS - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

INVESTIMENTOSDEZ/2015 DEZ/2014

Valor financeiro (R$) % Valor financeiro (R$) %RENDA FIXA 9.230.990,10 99,90 8.177.424,65 99,31NTN 4.555.107,75 49,29 4.110.134,92 49,91Fundos renda fixa 4.675.882,34 50,61 4.067.289,73 49,39DISPONÍVEL 9.602,10 0,10 56.864,31 0,69TOTAL 9.240.592,20 100 8.234.288,96 100

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QUADRO DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS EM 2015 (EM R$)Despesas administrativas de investimentos 4.470.568,74Pessoal e encargos 3.145.162,41Despesas administrativas 837.151,92Serviços de terceiros 488.254,41Outras despesas de investimentos 1.129.050,76Custódia e controladoria 256.100,32Taxas de administração 872.950,44TOTAL GERAL DAS DESPESAS DE INVESTIMENTOS 5.599.619,50

ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-Financeiro

E-mail: [email protected](61) 3312-0221

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3.2.19 Políticas de Investimento

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3.2.20 Resumo/explicação das Políticas de InvestimentoSeguem informações referentes às Políticas de Investimento para o Plano Complementar de Benefícios da FACEB - BD, Plano de Benefícios CEBPREV - CD e Plano Administrativo - PGA, para 2016, aprovadas pelo Conselho Deliberativo na 230ª Reunião Extraordinária, realizada em 02/12/2015.

Taxa mínima atuarial/índice de referênciaÉ a rentabilidade mínima necessária dos investimentos dos planos de benefícios, fixada em INPC + 5,75% ao ano para o Plano BD e INPC + 4,13% ao ano para o Plano CD.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado – AETQO Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado é a pessoa designada dentre os mem-bros da diretoria executiva como responsável pelas atividades de gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento de todos os recursos garantidores dos planos de benefí-cios, bem como pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos. A desig-nação do AETQ deve observar o disposto nos §§ 3º, 4º e 5º, do art. 35, da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.

Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios – ARPBO Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios - ARPB é a pessoa designada dentre os membros da diretoria executiva como responsável pela aferição da adequação das hipóteses atuariais dos planos de benefícios. A designação do ARPB deve observar o disposto nos §§ 3º, 4º e 6º, do art. 35, da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.

Controles de RiscosOs seguintes riscos serão avaliados, controlados e monitorados conforme estabelece o Artigo 9º da Resolução CMN nº 3.792/2009, regulamentação que rege as Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar - EFPC.

Risco de mercadoEm conformidade com o Art. 13 da Resolução CMN nº 3.792, a EFPC deve acompanhar e ge-renciar o risco e o retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de mo-delo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos. Nesse contexto, para monitorar e avaliar a probabilidade de perda serão utilizadas, principalmen-te, duas ferramentas estatísticas: (i) B-VaR (Benchmark Value-at-Risk) e (ii) Stress Test.

No nível de mandatos, o monitoramento do risco se dá com base no risco de descolamen-to do benchmark. Esse risco é medido pelo B-VaR, ou Benchmark-VaR, que estabelece o descolamento máximo entre o retorno do mandato e de seu benchmark para um dado horizonte de tempo, com um nível de confiança pré-estabelecido.

O Stress Test avalia, considerando um cenário em que há forte depreciação dos ativos e valores mobiliários (sendo respeitadas as correlações entre os ativos), qual seria a exten-são das perdas na hipótese de ocorrência desse cenário.

Risco de liquidezPara controle de risco de liquidez serão consideradas as diversas possibilidades de inter-ferência da liquidez dos ativos nos compromissos assumidos pelo plano, a saber:

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• Prazo de resgate dos recursos investidos em fundos de investimentos;• Liquidez em mercado dos demais ativos integrantes da carteira de investimentos do plano;• Recursos de liquidez imediata e fluxo de recebimentos para fazer frente às obrigações assumidas pelo plano.

Risco de contraparte/créditoO risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base em estudos e análises produzidos pela própria Entidade ou contratados junto a prestadores de serviço. Além dis-so, a Entidade utilizará para essa avaliação os ratings atribuídos por agência classificado-ra de risco de crédito atuante no Brasil. Os ativos serão enquadrados em duas categorias:• Grau de investimento; e• Grau especulativo.

Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características. Posteriormente, é preciso verificar se o papel possui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classificação mínima apresentada na tabela a seguir.

AGÊNCIA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA INSTITUIÇÃO NÃO FINANCEIRAPrazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazoStandard & Poors brBBB- brA-3 brBBB- brA-3Moody’s Baa3.br BR-3 Baa3.br BR-3Fitch Ratings BBB-(bra) F3(bra) BBB-(bra) F3(bra)SR Rating brBBB- srA brBBB- srAAustin BBB- A-3 BBB- A-3LF Rating BBB- N/A BBB- N/ALiberum Ratings BBB- CP3 BBB- CP3

Risco legalO risco legal está relacionado a autuações, processos ou mesmo a eventuais perdas fi-nanceiras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimento das normas. O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e investimentos que envolvam a elaboração de contratos específicos, será fei-to por meio:

• Da realização periódica de relatórios de compliance que permitam verificar a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à Política de Investimento;• Da revisão periódica dos regulamentos dos veículos de investimentos, exclusivos ou não;• Da utilização de pareceres jurídicos para contratos com terceiros.

Risco operacional A gestão do risco operacional será feita de forma preventiva, por meio da adoção de nor-mas e procedimentos de controles internos, em linha com o que estabelece a legislação aplicável. Entre os procedimentos de controle podem ser destacados:• A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramen-to dos riscos descritos nos tópicos anteriores; e• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos.

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Risco da exposição em derivativosO controle da exposição em derivativos será feito em conformidade com o que determina a legislação, por meio do monitoramento:• Dos níveis de margem depositada como garantia de operações com derivativos; e• Das despesas com a compra de opções.

O controle de risco de exposição a derivativos deve ser realizado individualmente por veículo de investimento. Os limites devem ser medidos em relação às alocações em:• Títulos da dívida pública federal;• Títulos de emissão de instituições financeiras (CDB, RDB, LF, DPGE, etc); e• Ações integrantes do Índice Bovespa.

A soma dos investimentos nesses ativos deve ser considerada como denominador na conta da exposição, que deve respeitar os seguintes limites:• Até 15% (quinze por cento) de depósito de margem para operações com derivativos;• Até 5% (cinco por cento) de despesas com compra de opções.

Risco atuarialEntende-se por risco atuarial o risco decorrente das obrigações da Entidade para com seus participantes. O monitoramento desse risco é realizado a partir da avaliação do passivo atuarial de cada plano, quando cabível, e também a partir da realização de estu-dos de macroalocação de ativos que visem a determinar a melhor estratégia para o cum-primento das obrigações atuariais.

Risco e investimentos estruturadosO segmento de investimentos estruturados, conforme definido pela legislação vigente, agrega produtos com gestão mais especializada e grau de risco mais elevado. Nesse caso, as ferramentas tradicionais, usadas em outras classes de ativos, podem não ser suficien-tes para o completo mapeamento dos riscos envolvidos.

A fim de monitorar os riscos associados a esse segmento, são monitorados continuamen-te alguns riscos relativamente comuns a este segmento, sendo eles:

• Exposição Cambial: no caso de exposição cambial oriunda de estratégias empregadas por fundos multimercados, os seguintes tópicos devem ser observados:a) Se existe proteção ou não para a exposição gerada;b) No caso de não haver proteção, entendimento das moedas envolvidas;c) Ainda nesse caso, possíveis testes de stress, considerando movimentos adversos dessas exposições.

• Fundos de Investimento em Participações: no caso específico desse tipo de fundo, devem ser observados os seguintes pontos:a) Experiência da equipe na originação dos negócios;b) Equipe que atuará junto às empresas investidas;c) Monitoramento das ações do gestor durante a duração do fundo, com vistas a identi-ficar eventuais desvios em relação ao que havia sido proposto;d) Monitoramento das estratégias de desinvestimento.

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Fundos de Investimento Imobiliários: no caso específico desse tipo de fundo devem ser observados os seguintes pontos:a) Experiência da equipe na originação dos negócios;b) Equipe que atuará junto às empresas investidas;c) Tipo de projeto, com seus principais riscos e avaliação da remuneração adequada a eles;d) Monitoramento do mercado secundário, quando houver.

Risco sistêmicoO risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema financeiro seja con-taminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. Por concepção, é um risco que não se controla – o que não significa que deve ser relevado.

Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, a alocação dos recur-sos deve levar em consideração os aspectos referentes à diversificação de setores e emis-sores, bem como a diversificação de gestores externos de investimento – visando a mitigar a possibilidade de inoperância desses prestadores de serviço em um evento de crise.

Alocação dos recursos Apresenta a alocação estratégica da FACEB, ou seja, o objetivo de ativos para o ano de 2016. Além disso, também podem ser observados os limites de realocação permitidos pela Entidade. Res-saltamos ainda que, conforme as oportunidades de mercado, a Fundação pode realocar os seus recursos de acordo com os limites estabelecidos.

PLANO BD

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO*LIMITES

Inferior Superior

Renda fixa 100% 77,0% 62% 100%Renda variável 70% 5,3% 0% 25%Investimentos estruturados 20% 13,8% 0% 20%Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 10%Imóveis 8% 1,2% 0% 8%Operações com participantes 15% 2,7% 0% 15%

PLANO CD

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVOLIMITES

Inferior Superior

Renda fixa 100% 85% 62% 100%Renda variável 70% 5% 0% 25%Investimentos estruturados 20% 5% 0% 20%Investimentos no exterior 10% 1% 0% 10%Imóveis 8% 0% 0% 8%Operações com participantes 15% 4% 0% 15%

*A alocação “Objetivo” não configura nenhuma obrigação para o plano e tem por intuito apenas balizar os investimentos no longo prazo. Os limites inferiores e superiores devem ser respeitados a todo instante, bem como os demais limites estabelecidos pela legislação em vigor.

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Princípios socioambientaisOs princípios socioambientais podem ser entendidos como um conjunto de regras que visam a favorecer o investimento em companhias que adotam, em suas atividades ou por meio de projetos, políticas de responsabilidade socioambiental.

A maneira mais comum de adoção desse conjunto de regras ocorre por meio da adesão a pro-tocolos ou iniciativas lideradas por órgãos da sociedade civil e organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

A observância dos princípios socioambientais na gestão dos recursos depende, portanto, da adequação do processo de tomada de decisões, de forma que os administradores da Entidade tenham condições de cumprir as regras de investimento responsável.

Como a FACEB possui uma estrutura enxuta e focada no controle de riscos, decidiu-se que, ao longo da vigência desta Política, os princípios socioambientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolos e regras.

Quaisquer dúvidas ou para mais esclarecimentos, entrar em contato com a Diretoria Admi-nistrativo-Financeira pelo telefone (61) 3312-0221.

Informamos, ainda, que as Políticas de Investimento para 2016 também podem ser acessadas pelo site www.faceb.com.br.

3.3 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS – DALA DAL tem a finalidade de evidenciar de forma individual o ativo líquido de cada plano de be-nefícios previdenciário, administrado pela Fundação, por ocasião do encerramento do exercí-cio financeiro. Demonstra a composição do patrimônio e das obrigações acumuladas até o final do ano.

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1993.0004-29 PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)1. ATIVOS 1.226.754 1.122.368 9,30

Disponível 125 232 (46,12)Recebível 45.472 54.360 (16,35)Investimento 1.181.157 1.067.776 10,62

Títulos públicos 916.048 710.943 28,85 Créditos privados e depósitos 123.918 189.548 (34,62) Ações 3.503 5.062 (30,80) Fundos de investimento 87.968 112.491 (21,80) Investimentos imobiliários 18.624 18.816 (1,02) Empréstimos 30.463 30.283 0,59 Depósitos Judiciais/Recursais 633 633 -

2. OBRIGAÇÕES 8.050 6.024 33,63Operacional 3.096 1.303 137,61Contingencial 4.954 4.721 4,94

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 10.539 9.668 9,01Fundos administrativos 8.698 7.997 8,77

CONTINUAÇÃO

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)Fundos dos investimentos 1.841 1.671 10,17

4. RESULTADOS A REALIZAR - - -5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3-4) 1.208.165 1.106.676 9,17

Provisões matemáticas 1.394.478 1.196.110 16,58Superávit/déficit técnico (186.313) (89.434) 108,32

6. APURAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉC. AJUSTADOa) Equilíbrio técnico (186.313) (89.434) 108,32b) (+/-) Ajuste de precificação 96.076 73.658 30,44c) (+/-) Equilíbrio técnico ajustado = (a + b) (90.237) (15.776) 471,99

Em 2015, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 9,30% em relação a 2014, passando de R$ 1.122.368 mil para R$ 1.226.754 mil, e as obrigações (contas a pagar e com-promissos atuariais) cresceram 16,67%, passando de R$ 1.202.134 mil para R$ 1.402.528 mil. O ativo total cresceu menos que as obrigações adicionadas aos compromissos atuariais, asso-ciado ao aumento da longevidade, maturidade dos planos, aderência da taxa de juros atuarial à realidade econômica, entre outros. Com isso o plano apresentou um déficit de R$ 186.313 mil.

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DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 2006.0068-11 PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%) 1. ATIVOS 23.359 15.763 48,19

Disponível 2 77 (97,40) Recebível 2.692 2.123 26,80 Investimento 20.665 13.563 52,36

Títulos públicos 13.835 7.852 76,20 Créditos privados e depósitos 1.331 1.110 19,91 Fundos de investimento 4.695 4.155 13,00 Empréstimos e financiamentos 804 446 80,27

2. OBRIGAÇÕES 120 89 34,83 Operacional 120 89 34,83 Contingencial - - -

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 1.880 1.153 63,05 Fundos administrativos 1.875 1.150 63,04 Fundos dos investimentos 5 3 66,67

4. RESULTADOS A REALIZAR - - - 5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3-4) 21.359 14.521 47,09

Provisões matemáticas 20.814 14.323 45,32 Fundos previdenciais 545 198 175,25

Em 2015 o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 48,19% em relação a 2014, passando de R$ 15.763 mil para R$ 23.359 mil, e as obrigações (contas a pagar e compro-missos atuariais) cresceram 45,25%, passando de R$ 14.412 mil para R$ 20.934 mil. As variações se justificam considerando que o plano é novo, está em fase de acumulação de recursos e ainda não paga benefícios de renda continuada.

3.4 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS – DMALA DMAL tem a finalidade de evidenciar de forma individual as modificações do ativo líquido de cada plano de benefícios previdenciários, administrado pela Fundação, por ocasião do en-cerramento do exercício financeiro. Demonstra as entradas e saídas de valores do plano de benefícios durante o exercício.

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DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 1993.0004-29 - PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015

EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)

A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 1.106.676 1.029.851 7,46 1. Adições 181.392 146.101 24,16

(+) Contribuições 23.375 24.754 (5,57)(+) Resultado positivo dos investimentos - Gestão Previdencial 158.017 121.347 30,22 2. Destinações (79.903) (69.276) 15,34

(-) Benefícios (78.022) (67.456) 15,66(-) Constituição de contingências - Gestão Previdencial (74) (29) 155,17(-) Custeio administrativo (1.807) (1.791) 0,89 3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) 101.489 76.825 32,10

(+/-) Provisões matemáticas 198.369 90.205 119,91(+/-) Superávit (déficit) técnico do exercício (96.879) (13.380) 624,06

4. Operações transitórias - - -(+/-) Operações transitórias - - -

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A+3+4) 1.208.165 1.106.676 9,17 C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 10.539 9.668 9,01

(+/-) Fundos administrativos 8.698 7.997 8,77(+/-) Fundos dos investimentos 1.841 1.671 10,17

Em 2015, as adições (contribuições e resultado positivo dos investimentos) aumentaram 24,16%, passando de R$ 146.101 mil para R$ 181.392 mil, e as destinações (benefícios, custeio adminis-trativo e contingências) mais as provisões matemáticas aumentaram 74,49%, passando de R$ 159.481 mil para R$ 278.272 mil. As adições cresceram menos que as destinações mais as pro-visões matemáticas.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS 2006.0068-11 - PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%) A) ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 14.521 8.272 75,54

1. Adições 8.876 7.247 22,48(+) Contribuições 6.379 6.081 4,90(+) Resultado positivo dos investimentos - Gestão Previdencial 2.497 1.166 114,15

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CONTINUAÇÃODEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

2006.0068-11 - PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)2. Destinações (2.038) (998) 104,21

(-) Benefícios (1.457) (442) 229,64 (-) Custeio administrativo (581) (556) 4,50

3. Acréscimo/ decréscimo no ativo líquido (1+2) 6.838 6.249 9,43(+/-) Provisões matemáticas 6.492 6.166 5,29(+/-) Fundos previdenciais 347 83 318,07

4. Operações transitórias - - -(+/-) Operações transitórias - - -

B) ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO (A+3+4) 21.359 14.521 47,09C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 1.880 1.154 62,91

(+/-) Fundos administrativos 1.875 1.150 63,04(+/-) Fundos dos investimentos 5 4 25,00

Em 2015 as adições (contribuições e resultado positivo dos investimentos) cresceram 22,48%, passando de R$ 7.247 mil para R$ 8.876 mil, e as destinações (benefícios e custeio administrativo) mais as provisões matemáticas cresceram 19,07%, passando de R$ 7.164 mil para R$ 8.530 mil. A variação se justifica considerando que os valores que ingressam no plano são integralmente direcionados para a constituição de provisões matemáticas.

3.5 CONTRIBUIÇÕES CONTRATADAS – PLANO BD As contribuições contratadas (Plano BD) – serviço passado – têm como objetivo a cobertura de compromissos especiais assumidos pela patrocinadora CEB, por ocasião da alteração do plano de benefícios promovida em 1993, tendo sido redefinida à época do estudo para a adequação ao disposto na Emenda Constitucional nº 20, de 16/12/98. Seu valor inicial foi calculado atua-rialmente, capitalizado inicialmente em 180 parcelas mensais, e vem sendo amortizado men-salmente pela patrocinadora CEB, conforme termos aditivos ao contrato nº 083/2001/CEB-FACEB, de 27 de dezembro de 2001, firmados em 30 de março de 2005, 7 de junho de 2006 e 1º de abril de 2015.

As referidas contribuições estão em atraso, perfazendo o valor de R$ 1.709 mil (R$ 5.228 mil em 2014), relativo a juros e correções monetárias das contribuições contratadas suspensas. Foi provisionado o valor de R$ 220 mil, correspondente ao percentual de 25% do valor de R$ 881 mil, devido ao atraso da fatura entre 61 e 120 dias, conforme instrução SPC nº 34, de 24/09/2009.

De acordo com o quarto termo aditivo ao contrato 083/2001-PRPJU-CEB, assinado em 1º de abril de 2015, o pagamento das parcelas foi suspenso pelo período de 15 (quinze) meses, a contar de 1º de abril de 2015 até 30 de junho de 2016 - obrigando-se a CEB a recolher mensalmente a cor-reção integral de cada parcela suspensa, ou seja, juros equivalentes a 6% ao ano, capitalizados mensalmente, bem como correção monetária calculada de acordo com a variação do INPC/IBGE , conforme contrato principal.

O saldo devedor remanescente foi apurado em 1º de abril de 2015, no valor de R$ 28.897 mil, sen-

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do financiado em 13 (treze) parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira delas no dia 31 de julho de 2016.

Findo o prazo de 15 meses de suspensão do pagamento das parcelas, o pagamento deverá ser retomado regularmente, conforme termo aditivo ao contrato de suspensão.

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB - PATROCINADORA CEB

ITENSSERVIÇO PASSADO

2015 2014Valor contratado 28.897 137.674Saldo devedor atual 31.007 40.554Prazo de amortização pactuado 19 103Prazo de amortização restante 19 meses 13 mesesValor das parcelas 2.879 (*) 2.614Data de vencimento ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊSAtualização pactuada INPC + 6% INPC + 6%

(*) Valor da parcela antes da suspensão.

3.6 RESERVAS

3.6.1 Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEBEm dezembro de 2015, as provisões matemáticas foram avaliadas em R$ 1.394.478 mil, sendo R$ 986.780 mil para benefícios concedidos e R$ 407.756 mil para benefícios a conceder. As pro-visões matemáticas a constituir apresentaram em 31/12/2015 saldo de R$ 58 mil.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS 1993.0004-29 Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)1. PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.394.478 1.196.109 16,58

1.1. Benefícios concedidos 986.780 740.186 33,32Benefício definido 986.780 740.186 33,32

1.2. Benefício a conceder 407.756 455.985 (10,58)Benefício definido 407.756 455.985 (10,58)

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (58) (62) (6,45)(-) Serviço passado (58) (62) (6,45)(-) Participantes (58) (62) (6,45)

3.6.2 Plano CEBPREV

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A provisão matemática do Plano CEBPREV, que teve início em agosto de 2007, apresentou saldo em dezembro de 2015 de R$ 20.814 mil, relativo a benefícios a conceder, conforme quadro a seguir:

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS 2006.0068-11 Plano de Benefícios CEBPREV (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)1. Provisões matemáticas 20.814 14.322 45,33

1.2. Benefício a conceder 20.814 14.322 45,33

Contribuição definida 20.814 14.322 45,33

Saldo de contas - parcela patrocinador(es) 10.281 7.067 45,48

Saldo de contas - parcela participantes 10.533 7.255 45,18

3.7 DESPESAS ADMINISTRATIVASAs despesas administrativas realizadas em 2015 totalizaram o montante de R$ 13.951 mil (R$ 13.549 mil em 2014). A variação entre as despesas orçadas e as despesas realizadas para o exer-cício de 2015 foi de 6,14% (5,58% em 2014), conforme demonstrado no quadro a seguir:

DESCRIÇÃO REALIZADO 2015 ORÇADO 2015 VARIAÇÃO (%) ACUMULADA GASTOS (DESPESAS + CONTINGÊNCIAS) 13.951 14.863 6,14 GESTÃO PREVIDENCIAL 3.758 4.171 9,91 Pessoal/encargos 2.571 2.548 Treinamentos/congressos/seminários 58 46 Viagens e estadias 25 22 Serviços de terceiros 630 987 Despesas gerais 292 405 Depreciações e amortizações 13 19 Contingências / PIS/ COFINS 169 145 GESTÃO DOS INVESTIMENTOS 4.727 4.884 3,22 Pessoal/encargos 3.145 3.117 Treinamentos/congressos/seminários 15 28 Viagens e estadias 14 15 Serviços de terceiros 1.016 1.063 Despesas gerais 232 319 Depreciação e amortizações 20 28 Contingências / PIS/ COFINS 285 315 GESTÃO ASSISTENCIAL 5.466 5.808 5,88 Pessoal/encargos 3.570 3.537 Treinamentos/congressos/seminários 17 111 Viagens e estadias 23 27 Serviços de terceiros 808 971 Despesas gerais 344 569 Depreciações e amortizações 27 39 Contingências / PIS/ COFINS 677 553

3.8 ADMINISTRAÇÃO DOS PLANOS ASSISTENCIAIS

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Os planos de saúde destinados aos empregados das empresas pertencentes ao grupo CEB, ad-ministrados pela FACEB, apresentaram em 2015 despesa no valor total de 45.365 mil, o que re-presenta um acréscimo de 15,67% em relação às despesas verificadas em 2014, de R$ 39.221 mil.

DESPESAS EXERCÍCIO 2015 (R$ mil) (%) Assistência médica hospitalar 33.548 73,95 Assistência odontológica 1.271 2,80 Outras despesas operacionais (*) 5.757 12,69 Despesas administrativas (**) 4.789 10,56TOTAL 45.365 100,00

(*) Em 2015 foi realizada uma provisão de R$ 4.443 mil, decorrente do atraso no repasse das faturas assistenciais. A variação total das despesas, desconsiderando essa provisão, representa um acréscimo de 4,34% em relação às despesas do exercício de 2014. Estão registrados também nessa rubrica os valores das provisões técnicas exigidas pela ANS, o INSS empresarial e as contingências judiciais.

(**) Não estão contempladas as despesas de PIS/COFINS, conforme plano de contas da ANS.

Brasília, 13 de abril de 2016.

VALDAIR TAVARES DA FONSECA Presidente

NAOR ALVES DE PAULA FILHODiretor Administrativo-Financeiro

JILDÉSIO SOUZA BEDADiretor de Benefícios

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4. DEMONSTRATIVOS

FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DOS EMPREGADOS DA CEB - CNPJ: 00.469.585/0001-93

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO (R$ mil)

ATIVO NOTA EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014DISPONÍVEL 3.9 137 366REALIZÁVEL 3.10 1.257.849 1.145.801Gestão previdencial 3.10.1 37.531 47.291Gestão administrativa 3.10.2 9.266 8.994Investimentos 3.10.3 1.211.052 1.089.516

Títulos públicos 3.10.3.1 934.438 722.905Créditos privados e depósitos 3.10.3.1 125.248 190.658Ações 3.10.3.2 3.503 5.062Fundos de investimento 3.10.3.3 97.339 120.712Investimentos imobiliários 3.10.3.4 18.624 18.816Empréstimos 3.10.3.5 31.267 30.730Depósitos judiciais/recursais 6 633 633

PERMANENTE 3.11 163 156Imobilizado 153 153Intangível 0 3GESTÃO ASSISTENCIAL 3.12 21.592 16.392TOTAL DO ATIVO 1.279.741 1.162.715

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO (R$ mil)

PASSIVO NOTA EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014EXIGÍVEL OPERACIONAL 5 3.725 2.063Gestão previdencial 2.432 1.000Gestão administrativa 1.287 1.063Investimentos 6 0EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 6 12.481 12.243Gestão previdencial 4.320 3.992Gestão administrativa 7.528 7.522Investimentos 633 729PATRIMÔNIO SOCIAL 1.241.943 1.132.017Patrimônio de cobertura do plano 1.228.979 1.120.998

Provisões matemáticas 7 1.415.292 1.210.432

Benefícios concedidos 986.780 740.186

Benefícios a conceder 428.570 470.308(-) Provisões matemáticas a constituir (58) (62)

Equilíbrio técnico 8 (186.313) (89.434)Resultados realizados (186.313) (89.434)( - ) Déficit técnico acumulado (186.313) (89.434)

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CONTINUAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO (R$ mil)

PASSIVO NOTA EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014Fundos 10 12.964 11.019

Fundos previdenciais 10.1 545 197

Fundos administrativos 10.2 10.573 9.147

Fundos dos investimentos 10.3 1.846 1.675

GESTÃO ASSISTENCIAL 11 21.592 16.392TOTAL DO PASSIVO 1.279.741 1.162.715

Valdair Tavares da FonsecaPresidenteCPF 247.561.131-68

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-FinanceiroCPF 307.609.091-72

Jildésio Souza BedaDiretor de BenefíciosCPF 233.786.891-53

José Átila Brito Coelho Contador CRC-DF 10277 CPF 239.574.331-34

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL CONSOLIDADA (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)A) PATRIMÔNIO SOCIAL - INÍCIO DO EXERCÍCIO 1.132.018 1.047.824 8,041. Adições 203.429 165.670 22,79

(+) Contribuições previdenciais 27.366 28.488 (3,94)(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 160.515 122.513 31,02(+) Receitas administrativas 14.137 13.699 3,20(+) Resultado positivo dos investimentos - gestão administrativa 1.240 875 41,74(+) Constituição de fundos de investimentos 171 95 100,00

2. Destinações (93.504) (81.476) 14,76(-) Benefícios (79.479) (67.898) 17,06(-) Constituição líquida de contingências - gestão previdencial (74) (29) 155,67(-) Despesas administrativas (13.946) (12.506) 11,51(-) Constituiçao líquida de contingências - gestão administrativa (5) (1.043) (99,49)

3. Acréscimo/ decréscimo no patrimônio social (1+2) 109.925 84.194 30,56 (+/-) Provisões matemáticas 204.860 96.370 112,58 (+/-) Superávit (déficit) técnico do exercício (96.879) (13.380) 624,06 (+/-) Fundos previdenciais 347 84 313,17 (+/-) Fundos administrativos 1.426 1.025 39,14 (+/-) Fundos dos investimentos 171 95 79,92

4. Operações transitórias - - - (+/-) Operações transitórias - - -

B) PATRIMÔNIO SOCIAL - FINAL DO EXERCÍCIO (A+3+4) 1.241.943 1.132.018 9,715. Gestão assistencial 247 101 144,83

(+) Receitas assistenciais 40.254 36.468 10,38 (-) Despesas assistenciais (40.007) (36.367) 10,01

Valdair Tavares da FonsecaPresidenteCPF 247.561.131-68

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-FinanceiroCPF 307.609.091-72

Jildésio Souza BedaDiretor de BenefíciosCPF 233.786.891-53

José Átila Brito Coelho Contador CRC-DF 10277 CPF 239.574.331-34

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DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADA (R$ mil)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR REPRESENTA O SALDO DO FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR

9.147 8.122 12,62

1. Custeio da gestão administrativa 15.377 14.573 5,52 1.1. Receitas 15.377 14.573 5,52

Custeio administrativo da gestão previdencial 2.388 2.347 1,75 Custeio administrativo dos investimentos 6.087 5.709 6,62 Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 46 61 (24,59)Receitas diretas 1 1 - Resultado positivo dos investimentos 1.240 874 41,88 Reembolso da gestão assistencial 5.466 5.581 (2,06)Outras receitas 149 0 100,00

2. Despesas administrativas (13.951) (13.128) 6,27 2.1. Administração previdencial (3.758) (3.296) 14,02

Pessoal e encargos (2.571) (2.343) 9,73 Treinamentos/congressos e seminários (58) (17) 241,18 Viagens e estadias (25) (23) 8,70 Serviços de terceiros (630) (604) 4,30 Despesas gerais (170) (212) (19,81) Depreciações e amortizações (13) (14) (7,14) Tributos (291) (83) 250,60

2.2. Administração dos investimentos (4.727) (4.251) 11,20 Pessoal e encargos (3.145) (2.867) 9,70 Treinamentos/ congressos e seminários (15) (14) 7,14 Viagens e estadias (14) (14) -

Serviços de terceiros (1.016) (1.026) (0,97)

Despesas gerais (231) (299) (22,74) Depreciações e amortizações (20) (23) (13,04) Tributos (286) (8) 3.475,00

2.3. Administração assistencial (5.466) (5.581) (2,06) Despesas administrativas (5.466) (5.581) (2,06)

3. Constituição/ reversão de contingências administrativas 0 (420) 100,004. Reversão de recursos para o Plano de Benefícios 0 0 -5. Resultado negativo líquido dos investimentos 0 0 -6. Sobra/ insuficiência da gestão administrativa (1-2-3-4-5) 1.426 1.025 39,127. Constituição/ reversão do fundo administrativo ( 6 ) 1.426 1.025 39,128. Operações transitórias 0 0 -B) Fundo administrativo do exercício atual (A+7+8) 10.573 9.147 15,59

Valdair Tavares da FonsecaPresidenteCPF 247.561.131-68

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-FinanceiroCPF 307.609.091-72

Jildésio Souza BedaDiretor de BenefíciosCPF 233.786.891-53

José Átila Brito Coelho Contador CRC-DF 10277 CPF 239.574.331-34

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DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS (R$ mil)1993.0004-29 - PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)PROVISÕES TÉCNICAS (1+2+3+4+5) 1.218.056 1.114.370 9,30 1. Provisões matemáticas 1.394.478 1.196.109 16,58 1.1. Benefícios concedidos 986.780 740.186 33,32

Benefício definido 986.780 740.186 33,32 1.2. Benefício a conceder 407.756 455.985 (10,58)

Benefício definido 407.756 455.985 (10,58)1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (58) (62) (6,45)(-) Serviço passado (58) (62) (6,45)(-) Participantes (58) (62) (6,45)2. EQUILÍBRIO TÉCNICO (186.313) (89.434) 108,32 2.1. Resultados realizados (186.313) (89.434) 108,32 (-) Déficit técnico acumulado (186.313) (89.434) 108,32 3. FUNDOS 1.841 1.671 10,17 3.2. Fundos dos investimentos - gestão previdencial 1.841 1.671 10,17 4. EXIGÍVEL OPERACIONAL 3.097 1.303 137,68 4.1. Gestão previdencial 2.725 1.298 109,94 4.2. Investimentos - gestão previdencial 372 5 7.340,00 5. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 4.953 4.721 4,91 5.1 Gestão previdencial 4.320 3.992 8,22 5.2 Investimentos - gestão previdencial 633 729 (13,17)

Valdair Tavares da FonsecaPresidenteCPF 247.561.131-68

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-FinanceiroCPF 307.609.091-72

Jildésio Souza BedaDiretor de BenefíciosCPF 233.786.891-53

José Átila Brito Coelho Contador CRC-DF 10277 CPF 239.574.331-34

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DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS (R$ mil)2006.0068-11 - PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)

DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2015

EXERCÍCIO 2014 VARIAÇÃO (%)

PROVISÕES TÉCNICAS (1+2+3+4+5) 21.483 14.613 47,01 1. Provisões matemáticas 20.814 14.322 45,33 1.2. Benefício a conceder 20.814 14.322 45,33 Contribuição definida 20.814 14.322 45,33 Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/ instituidor(es) 10.281 7.067 45,48 Saldo de contas - parcela participantes 10.533 7.255 45,18 2. EQUILÍBRIO TÉCNICO - - - 3. Fundos 550 202 172,28 3.1. Fundos previdenciais 545 198 175,25 3.2. Fundos dos investimentos - gestão previdencial 5 4 25,00 4. Exigível operacional 119 89 33,71 4.1. Gestão previdencial 114 88 29,55 4.2. Investimentos - gestão previdencial 5 1 400,00 5. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL - - -

Valdair Tavares da FonsecaPresidenteCPF 247.561.131-68

Naor Alves de Paula FilhoDiretor Administrativo-FinanceiroCPF 307.609.091-72

Jildésio Souza BedaDiretor de BenefíciosCPF 233.786.891-53

José Átila Brito Coelho Contador CRC-DF 10277 CPF 239.574.331-34

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5. PARECERES5.1 Parecer Atuarial (Plano BD)

FACEB

PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS DA FACEB

CNPB 1993.0004-29

Parecer Atuarial 18/16

Avaliação Atuarial de 2015

Fevereiro/2016

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1

PARECER ATUARIAL

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atendendo às disposições da Lei Complementar nº 108 e 109, ambas de 29/05/2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da Faceb – Plano BD, patrocinado pela Companhia Energética de Brasília – CEB, FACEB - Fundação de Previdência dos Empregados da CEB e CEB Distribuição S.A. administrado e executado pela FACEB - Fundação de Previdência dos Empregados da CEB, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decorrência, a fixação do respectivo Plano de Custeio.

O PLANO BD oferece benefícios previdenciários de aposentadorias,

pensões e auxílios, estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD), em que o nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em Regulamento, é conhecido a priori, na forma definida pela Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22/11/2005.

O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência

Complementar - PREVIC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 1993.0004-29 e encontra-se fechado a novas adesões, desde 01/01/2006.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, na data

base de 31/12/2015, contemplando o Regulamento, sendo a última alteração aprovada em 05/12/2011, e Nota Técnica Atuarial vigentes, assim como os dados cadastrais e financeiros individuais dos Participantes e Assistidos, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, posicionados em 31/12/2015, levantados e informados pela Entidade.

Ressalta-se a existência de um único Grupo de Custeio no PLANO BD,

sendo este denominado de “Grupo BD” exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos desse Plano de Benefícios.

Cumpre ressaltar que, conforme faculta a Resolução MPS/CNPC 22, de

25/11/2015, em seu artigo 3º, a FACEB optou por adotar as regras contidas naquele normativo em relação ao resultado deficitário apurado no encerramento do exercício de 2014. Sendo assim, o resultado deficitário observado em 31/12/2014, tendo em vista as regras contidas na supracitada Resolução, não foi objeto de plano de equacionamento, tendo em vista não existe tal obrigatoriedade.

Adicionalmente, e em face de a FACEB não ter informado nenhum fato

relevante em relação ao PLANO BD, consideramos no seu processamento a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e atuarial do PLANO BD, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº

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2

4.942, de 30/12/2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

2 RESULTADOS ATUARIAIS

2.1 EM RELAÇÃO AO GRUPO DE CUSTEIO – GRUPO BD

2.1.1 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

Todos os benefícios do PLANO BD estão estruturados na modalidade de Benefício Definido. Os benefícios programados e não programados estão estruturados no regime de Capitalização, pelo método Agregado, exceto os benefícios de Auxílio Funeral, Suplementação de Auxílio-Doença e Suplementação de Auxílio-Reclusão, que são avaliados pelo regime de Repartição Simples.

O custo normal total do Plano, apurado de acordo com as disposições

regulamentares, em 31/12/2015, foi de 20,84%% sendo 18,14% referentes ao custo dos benefícios de aposentadoria programada e 2,70% referentes aos custos dos benefícios de risco, dos quais 0,85% referente aos benefícios capitalizados e 1,85% aos benefícios em Repartição Simples ou Repartição de Capitais de Cobertura. Comparativamente ao exercício de 2014, houve um acréscimo de 9,50 pontos percentuais no custo normal do Plano, o qual registrou a alíquota de 11,34%%. Esta variação foi motivada especialmente pela alteração no método de financiamento dos benefícios em regime de Capitalização, contudo, não houve impacto no plano de custeio proposto.

Além do custo normal, o PLANO BD apresenta custo suplementar, na

forma prevista no Regulamento, referente ao contrato com a Patrocinadora CEB acerca do custo extraordinário de serviço passado, além das contribuições de joias de Participantes.

2.1.2 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

Considerando os resultados posicionados em 31/12/2015, as Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, do PLANO BD, montavam R$986.780.241,65, sendo R$856.494.417,39 referentes aos benefícios programados e R$130.285.824,26 referentes aos benefícios não programados, ambos estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD).

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC,

posicionadas em 31/12/2015, montavam R$407.755.649,21, sendo R$387.289.269,84 referentes aos benefícios programados e R$20.466.379,37 referentes aos benefícios não programados, ambos estruturados na modalidade de Benefício Definido, exceto os Benefícios de Auxílio Funeral, Suplementação de Auxílio-Doença e Suplementação de Auxílio-Reclusão do Plano, para os quais não há

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3

constituição de Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, devido aos regimes financeiros adotados para estes.

Em 31/12/2015, as Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC, conforme informações disponibilizadas pela Entidade, montavam R$57.707,43, referentes ao saldo devedor de joia de Participantes.

Desta forma, o total das Provisões Matemáticas, posicionados em

31/12/2015, montava R$1.394.478.183,43. Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de

2014, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 16,58%, tendo sido registrado o montante de R$1.196.109.577,15 em 31/12/2014. O aumento deveu-se, em especial, à alteração da premissa de taxa real anual de juros e ao reajuste de salários e benefícios. Por outro lado, a redução das Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder foi motivada pela alteração do método de financiamento dos benefícios capitalizados e a concessão de novos benefícios, reduzindo o total de participantes.

2.1.3 PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS

O Risco Atuarial surge especialmente pela inadequação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos Planos de Benefícios, sendo que, para o PLANO BD, caracterizam-se, basicamente, como Demográficas, Biométricas e Econômico-financeiras, observado que as hipóteses, os regimes financeiros e os métodos de financiamento utilizados no Plano estão em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previdenciais.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Avaliação

Atuarial anual de 2015 do Plano foram indicadas pela FACEB, tendo sido definidas pela Diretoria Executiva, referendadas pelo Conselho Deliberativo e objeto de parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal, sendo a decisão subsidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados por meio do Relatório GAMA 053 - RE 135/15, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC Nº 18/2006 e suas alterações.

2.1.4 SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA

Apesar de o PLANO BD ter apresentado equilíbrio técnico ajustado deficitário no encerramento do exercício a que se refere este Parecer, e sendo inferior ao limite de déficit técnico acumulado, não há necessidade da realização e aprovação de Plano de Equacionamento no exercício subsequente, nos termos da Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, e suas alterações.

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4

2.2 EM RELAÇÃO AO PLANO DE BENEFÍCIOS

2.2.1 QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

A base cadastral encaminhada pela FACEB, posicionada em 31/12/2015, foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação.

2.2.2 REGRAS DE CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIAIS

Na Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2015 não havia qualquer fundo previdencial constituído no PLANO BD.

2.2.3 VARIAÇÃO DO RESULTADO

Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante total de R$ 1.394.478.183,43, com o Patrimônio de Cobertura do Plano no montante de R$ 1.208.165.086,83, verifica-se que o Plano apresentou déficit técnico-atuarial, de R$ 186.313.096,60, em 31/12/2015.

O déficit do Plano aumentou de R$ 89.433.923,80 em, 31/12/2014,

para R$186.313.096,60, em 31/12/2015, representando um aumento de 108,32%, ou R$ 96.879.172,78. Esse aumento deveu-se, em especial, a perda atuarial motivada pela não superação da meta atuarial pela rentabilidade do Plano.

A rentabilidade do Plano foi de 16,07% no exercício de 2015, enquanto

que a meta atuarial, composta pela taxa de juros de 5,75% acrescida do INPC de 11,23%, totalizou 17,63% no mesmo período, gerando uma perda atuarial de 1,33%.

Na apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado, tendo sido observados os

critérios previstos na Instrução PREVIC nº 19, de 04 de fevereiro de 2015, o ajuste de precificação, apurado pela FACEB, montava R$ 96.075.920,54, que resultou em um Equilíbrio Técnico Ajustado deficitário de R$ 90.237.176,06.

Desta forma, conforme previsto na legislação pertinente, o resultado do

Equilíbrio Técnico Ajustado, de R$ 90.237.176,06 deficitário, é inferior ao Limite de Déficit Técnico Acumulado de R$103.423.798,61 ou 7,42% das Provisões Matemáticas, apurado com base na Duração do Passivo de 11,42 anos em 31/12/2014, portanto, não há necessidade de realização e aprovação de plano de equacionamento no exercício subsequente, na forma da Resolução MPS/CGPC nº 26/2008 e suas alterações.

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5

2.2.4 NATUREZA DO RESULTADO

O resultado deficitário do Plano apresenta características conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, de oscilações estatísticas em torno das hipóteses atuariais e da revisão de premissas em exercícios pretéritos. Em se tratando, portanto, de oscilações inerentes ao processo estocástico, não se pode atribuir natureza estrutural ao resultado.

2.2.5 SOLUÇÕES PARA EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT

O PLANO BD apresentou déficit técnico ajustado no encerramento do exercício a que se refere este Parecer. Observando-se o disposto na Resolução MPS/CGPC nº 26/2008 e suas alterações, o déficit acumulado, após ajuste de precificação, é inferior ao Limite de Déficit Técnico Acumulado apurado na forma da legislação vigente, portanto, não há necessidade de realização e aprovação de Plano de Equacionamento até o final do exercício subsequente.

2.2.6 ADEQUAÇÕES DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

Adota-se, para o financiamento dos benefícios assegurados pelo Plano, o regime de Capitalização conjugado com o método Agregado, exceto quanto aos benefícios Auxílio Funeral, Suplementação de Auxílio-Doença e Suplementação de Auxílio-Reclusão, onde se adota o regime de Repartição Simples.

Cumpre ressaltar que houve alteração do método de financiamento dos

benefícios em regime de Capitalização, passando do método Idade de Entrada para Agregado, tendo em vista se tratar do método mais adequado ao Regulamento e demais características do Plano.

Os regimes e métodos utilizados estão aderentes à legislação vigente,

conforme item 5 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

2.2.7 OUTROS FATOS RELEVANTES

1) Dentre os ativos de investimentos, conforme informado, parcela destes estavam contabilizados pela curva do papel e mantidos até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade atestou a possibilidade de sua manutenção com base no Fluxo Atuarial específico, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 04, de 30/01/2002, e suas alterações posteriores, fato que pode ser verificado no Parecer GAMA 53 – PA 16/16;

2) Além do atestado de que trata o item anterior, a FACEB observou os demais requisitos exigidos pela Instrução PREVIC nº 19/2015 para realização do ajuste de precificação de que trata a Resolução MPS/CNPC nº 16/2014. O valor do ajuste de precificação, bem como a verificação de requisitos, foi apurado segundo a Planilha para Cálculo de Duração do Passivo e Ajuste de Precificação divulgada pela PREVIC por meio da Portaria nº 708, de 22 de dezembro de 2015;

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6

3) De acordo com o Balancete Contábil de 31/12/2015, o PLANO BD apresenta um montante de R$ 31.007.316,27 do Patrimônio de Cobertura do Plano em recursos a integralizar, oriundo de contrato de dívida com a Patrocinadora CEB, relativo ao compromisso de serviço passado. Segundo informado pela FACEB, em face da celebração do 4º Termo Aditivo do Contrato de Parcelamento de Contribuição Suplementar, o prazo remanescente para integralização da dívida é de 19 meses;

4) Em 31/12/2015, os Fundos do Plano montavam a quantia de R$ 10.538.537,12, sendo R$ 8.698.017,24 referentes a Fundo Administrativo e R$ 1.840.519,88 referentes a Fundo dos Investimentos;

5) Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Avaliação Atuarial do exercício de 2015, comparativamente às adotadas para o exercício de 2014, procederam-se às seguintes alterações:

i. Taxa Real Anual de Juros: 5,70% em substituição a 5,75%; ii. Método de Financiamento: Agregado em substituição ao Idade de Entrada,

em relação aos benefícios em regime de Capitalização; iii. Tábua de Entrada em Invalidez: TASA 1927 em substituição a Álvaro Vindas;

e iv. Fator de Capacidade: 0,9770 em substituição a 0,9801.

3 PLANO DE CUSTEIO

O Plano de Custeio para o exercício de 2016, vigente a partir de 01/04/2016, deverá ter a seguinte configuração, observada sua prévia aprovação, antes de sua entrada em vigor: PLANO DE CUSTEIO PARA 2016

PARTICIPANTES Normal

FAIXA SALARIAL ALÍQUOTA (%) Até 1/2 Teto RGPS (1) 3,00% De 1/2 a 1 Teto RGPS 5,00% Acima de 1 Teto RGPS 12,00%

Joia Determinada individualmente na forma prevista em Regulamento

PATROCINADORAS

Normal Idêntica a dos Participantes, exceto Autopatrocinados

Suplementar

Devido pela Patrocinadora Principal, decorrente de compromisso especial de serviço passado, conforme previsto em Regulamento e

firmado em contrato de dívida

AUTOPATROCINADOS Normal Idêntica a do Participante acrescida a parcela

da Patrocinadora

Joia Determinada individualmente na forma prevista em Regulamento

ASSISTIDOS Idêntica a tabela do Participante sendo o percentual aplicável sobre o benefício

(1) Teto do RGPS: R$5.189,82 em 01/01/2016.

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5.2 Parecer Atuarial (Plano CEBPREV)

FACEB

Avaliação Atuarial de 2015

PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV

CNPB 2006.0068-11

Parecer Atuarial 019/16

Fevereiro/2016

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1

PARECER ATUARIAL

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atendendo às disposições da Lei Complementar nº 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano de Benefícios CEBPREV, patrocinado pela Companhia Energética de Brasília – CEB (CEB Holding S/A), CEB Distribuição S/A, CEB Geração S/A, CEB Participações S/A, CEB Lajeado S/A e pela Fundação de Previdência dos Empregados da CEB – FACEB administrado e executado pela FACEB - Fundação de Previdência dos Empregados da CEB, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decorrência, a fixação do respectivo Plano de Custeio.

O Plano CEBPREV está registrado na Superintendência Nacional de

Previdência Complementar - PREVIC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 2006.0068-11 e encontra-se em manutenção normal, possuindo todos os benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD), caracterizando-se, portanto, nos termos da Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005, como um Plano de Benefícios da modalidade de Contribuição Definida (CD).

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, posicionada

em 31/12/2015 contemplando o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano, considerando a última alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria MPS/PREVIC nº 671, de 02 de dezembro de 2011, assim como os dados individualizados dos Participantes e Assistidos, levantados e informados pela Entidade, posicionados na data base de 31/12/2015, não tendo o Plano sofrido alterações regulamentares no decorrer do exercício de 2015.

Ressalta-se que, para o Plano CEBPREV, observou-se a existência de um

único Grupo de Custeio, sendo este denominado de “Grupo CD”, exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

Adicionalmente, e em face da FACEB não ter informado nenhum fato

relevante, em conformidade com a correspondência GAMA 53 - CT 325/15 de solicitação de dados e informações para a Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, consideramos no seu processamento a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação ao Plano administrado pela Entidade.

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2

2 RESULTADOS ATUARIAIS

2.1 EM RELAÇÃO AO GRUPO DE CUSTEIO: GRUPO CD

2.1.1 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

Pelo fato de ter todos os seus benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida, o Plano não possui custo calculado atuarialmente.

O custo médio do Plano, apurado de acordo com a contribuição média

efetuada pelos Participantes, somada à respectiva contrapartida patronal, na Avaliação de encerramento de exercício de 2015, foi de 15,50%, sendo 7,84% referente às contribuições de Participantes e 7,66% referente às contribuições das Patrocinadoras. Comparativamente ao exercício de 2014, quando observou-se a alíquota de 13,43%, observa-se um aumento do custo médio do Plano.

2.1.2 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC, do Plano CEBPREV, posicionadas em 31 de dezembro de 2015, montavam R$ 20.814.044,60, sendo R$ 10.532.772,20 referentes ao Saldo de Contas da parcela dos Participantes e R$ 10.281.272,40 referentes ao Saldo de Contas da parcela da Patrocinadora

O Plano CEBPREV não possui, em 31 de dezembro de 2015, Provisões

Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC e Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC.

Desta forma, o total das Provisões Matemáticas, posicionados em 31 de

dezembro de 2015, montava R$ 20.814.044,60. Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de

2014, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 45,32%, tendo sido registrado o montante de R$ 14.322.419,55 em 31/12/2014. O aumento deveu-se, em especial, ao fato de a receita com novas contribuições e retorno da rentabilidade do Plano ter superado as despesas com pagamentos de resgates e portabilidades.

2.1.3 PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS

Haja vista a modalidade em que se encontra estruturado o Plano, qual seja, de Contribuição Definida, o Plano CEBPREV não apresenta riscos atuariais, sendo este item não aplicável ao presente Plano, não sendo necessário discorrer sobre este assunto.

Salienta-se que, devido à estrutura do Plano, não houve hipóteses

atuariais utilizadas para fins da Avaliação Atuarial anual de 2015 do Plano CEBPREV. As hipóteses atuariais aplicáveis ao CEBPREV destinam-se exclusivamente ao cálculo

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do benefício pago na forma de renda por prazo indeterminado, conforme previsto em Nota Técnica Atuarial. Salienta-se que tais hipóteses atuariais foram indicadas pela FACEB, tendo sido definidas pela Diretoria Executiva, referendadas pelo Conselho Deliberativo e objeto de parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal, sendo a decisão subsidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados por meio do Relatório GAMA 053 - RE 135/15, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC Nº 18/2006.

2.1.4 SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA

Considerando a modalidade em que está estruturado o Plano, qual seja, de Contribuição Definida, na Avaliação Atuarial de 2015, o Plano CEBPREV não apresenta déficit ou superávit, mantendo-se em equilíbrio atuarial, portanto, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2 EM RELAÇÃO AO PLANO DE BENEFÍCIOS

2.2.1 QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

A base cadastral de Participantes e Assistidos encaminhada pela Entidade, posicionada em 31 de dezembro de 2015, foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação, não sendo necessária a elaboração de hipóteses para suprir deficiências da base de dados para fins da Avaliação Atuarial anual.

2.2.2 REGRAS DE CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIAIS

No que diz respeito aos Fundos Previdenciais, que montava R$ 544.730,83, em 31 de dezembro de 2015, sua totalidade é destinada a Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar. O Fundo Previdencial é constituído de parcela dos saldos de contas de Participantes que, conforme condições previstas no Regulamento, não tenham sido pagas em forma de resgate ou benefício e destina-se à redução de contribuições do Plano CEBPREV ou valorização da cota patrimonial, conforme venha ser definido pelo Conselho Deliberativo da FACEB.

2.2.3 VARIAÇÃO DO RESULTADO

Considerando a modalidade em que está estruturado o Plano, qual seja, de Contribuição Definida, na Avaliação Atuarial de 2015, o Plano CEBPREV não apresenta déficit ou superávit, mantendo-se em equilíbrio atuarial.

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2.2.4 NATUREZA DO RESULTADO

Em face da modalidade em que está estruturado o Plano, qual seja, de Contribuição Definida, este item não se aplica ao Plano CEBPREV, não sendo necessário discorrer sobre este assunto.

2.2.5 SOLUÇÕES PARA EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT

Tendo em vista a modalidade em que está estruturado o Plano, qual seja, de Contribuição Definida, este item não se aplica ao Plano CEBPREV, não sendo necessário discorrer sobre este assunto.

2.2.6 ADEQUAÇÕES DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

Adota-se, para o financiamento de todos os benefícios do Plano, o método de Capitalização Financeira, haja vista tratar-se de Plano em que todos os benefícios estão estruturados na modalidade de Contribuição Definida. Trata-se, portanto, do único método de financiamento aplicável aos benefícios do Plano, de forma que o referido método é adequado e deve continuar sendo adotado para o financiamento dos benefícios do Plano, à luz da legislação previdenciária vigente.

2.2.7 OUTROS FATOS RELEVANTES

1) Devido à estrutura do Plano, não houve hipóteses atuariais utilizadas para fins da Avaliação Atuarial anual de 2015 do Plano CEBPREV. As hipóteses atuariais aplicáveis ao CEBPREV destinam-se exclusivamente ao cálculo do benefício pago na forma de renda por prazo indeterminado, conforme previsto em Nota Técnica Atuarial;

2) Dentre os ativos de investimentos, conforme informado, parcela destes estavam

contabilizados pela curva do papel e mantidos até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade apresentou Parecer específico GAMA 53 – PA 017/16 acerca da possibilidade de sua manutenção com base no Fluxo Atuarial específico, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 04, de 30/01/2002, e suas alterações posteriores;

3) De acordo com o referido Balancete Contábil, a totalidade do Patrimônio de

Cobertura do Plano encontra-se integralizada; 4) Os Fundos do Plano montavam a quantia de R$ 2.424.901,52, sendo que R$

544.730,83 refere-se aos Fundos Previdenciais, R$ 1.875.072,54 referentes a Fundos Administrativos e R$ 5.098,15 referentes a Fundos dos Investimentos.

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3 PLANO DE CUSTEIO

O Plano de Custeio proposto para o exercício de 2016, deverá ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da FACEB e pelas Patrocinadoras antes de sua aplicação, conforme normas vigentes, cabendo a Entidade zelar pela sua fruição, observados os prazos e ditames regulamentares, sendo, em linhas gerais, o que se segue:

PLANO DE CUSTEIO PARA 2016

PARTICIPANTES

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PARTICIPANTES

Contribuição Básica – O percentual de contribuição básica para o custeio dos benefícios programáveis será de 5% a 10% sobre o Salário de Participação. Contribuição Esporádica – poderão ser feitas a qualquer tempo, no máximo, a 20% (vinte por cento) do Salário de Participação.

AUTOPATROCINADOS Idêntica à Contribuição Básica dos Participantes, adicionada a contrapartida em nome da Patrocinadora.

PARTICIPANTES BPD Isento de contribuição normal e contribuições esporádicas facultativas.

PATROCINADORAS CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PATROCINADORAS Contribuição Básica – de valor equivalente à Contribuição Normal dos Participantes.

ASSISTIDOS CONTRIBUIÇÃO NORMAL

ASSISTIDOS Não há previsão de Contribuição Normal para os Assistidos

CUSTEIO ADMINISTRATIVO Taxa de Carregamento Administrativo, aplicável sobre as contribuições, conforme venha ser definido pela FACEB, de acordo com seu PGA.

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4 CONCLUSÃO

Conclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano CEBPREV, em 31 de dezembro de 2015, encontra-se equilibrada.

Este é o Parecer.

Brasília, 15 de fevereiro de 2016.

FREDERICO SCHULZ DINIZ VIEIRA Atuário MIBA 2.017 - MTb/RJ SUPERVISOR ATUARIAL JOÃO MARCELO B. L. M. CARVALHO Atuário MIBA 2.038 - MTb/RJ DIRETOR DE OPERAÇÕES E PREVIDÊNCIA

PABX: 61 3327 6200 | FAX: 61 3328 8887 | [email protected] SCN Q.5 SALA 118 Torre Norte | Brasília Shopping | Brasília–DF |70.715-900

Assinado digitalmente por GAMA-02.941.736/0001-90

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5.3 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ilmos. Srs. Conselheiros e Diretores da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB Brasília/DF Examinamos as demonstrações contábeis da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefício do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas do plano de benefícios para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2015 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Ênfase a) Ajuste de Precificação do Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da Faceb

Chamamos a atenção para a Nota 9, às demonstrações contábeis, que descreve o ajuste de precificação do Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da Faceb. De acordo com a Resolução MPS/CNPC nº 16/2014, o valor dos títulos públicos federais atrelados ao índice de preços classificados na categoria títulos mantidos à vencimento, calculados considerando a diferença entre a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos em 31/12/2015, apresentou resultado positivo de R$ 96.076 mil. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.

b) Déficit Técnico Acumulado no Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da Faceb Conforme item “2.2.4” do Parecer Atuarial, de 05 de fevereiro de 2016, o Déficit Técnico Acumulado de R$ 186.313 mil é caracterizado como sendo de origem conjuntural. Conforme item “4” do Parecer Atuarial, de 05 de fevereiro de 2016, após o ajuste de precificação, apurou-se um Equilíbrio Técnico Ajustado deficitário de R$90.237 mil, que, por ser inferior ao Limite de Déficit Técnico Acumulado de R$103.423 mil, ou 7,42% das Provisões Matemáticas, apurado com base na Duração do Passivo de 11,42 anos em 31/12/2014, não necessita de ser objeto de realização e aprovação de plano de equacionamento no exercício subsequente. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.

Porto Alegre, 04 de março de 2016.

EXACTO AUDITORIA S/S CRC/RS 1544

MARCELO SOUZA MARQUES DO COUTO CONTADOR CRC RS-050671/O-2 S-DF

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5.4 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES (ANS)

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ilmos. Srs. Conselheiros e Diretores da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB Brasília/DF Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas dos Planos de Assistência à Saúde, da FACEB - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS EMPREGADOS DA CEB, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das

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5.5 PARECER DO CONSELHO FISCAL

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5.6 RESOLUÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

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SCS Quadra 04 Bloco A Lotes 141/153 Ed. FACEB5o e 6o andares · CEP 70.304-905 · Brasília-DF

Fone: (61) 3312-0201

Central de Atendimento (SIA)Área de Serviço Público · Lote C · Zona Industrial · CEP 71.215-902 · Guará-DF

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