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RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO ESCOLAR 1ª e 2ª Provas Bimestrais – Versão Escola DADOS DO MUNICÍPIO MULTIPLICIDADES O que vemos no mundo? Como vemos o mundo? E nosso aluno, o que vê no mundo? Como vê o mundo? E nós, professores: o que vemos em cada aluno? Como vemos cada um? Que mundo contém? As múltiplas realidades, olhares, interesses e formas de ser e estar no mundo... PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO

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RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

1ª e 2ª Provas Bimestrais – Versão Escola DADOS DO MUNICÍPIO

MULTIPLICIDADES O que vemos no mundo? Como vemos o mundo? E nosso aluno, o que vê no mundo? Como vê o mundo? E nós, professores: o que vemos em cada aluno? Como vemos cada um? Que mundo contém? As múltiplas realidades, olhares, interesses e formas de ser e estar no mundo...

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO

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ÍNDICE

I – APRESENTAÇÃO......................................................................................... 03 II – REFLEXÃO INICIAL .................................................................................. 05 Texto: Novos Critérios de Avaliação (Fragmento de entrevista com a Profª Ilza Sant’Anna). III – ANÁLISE DE UM ANO DE ESCOLARIDADE............................................ 08 IV – DADOS E ANÁLISE DE PROVAS DOS ANOS INICIAIS.......................... 22 1º Ano ......................................................................................................... 22 2º Ano ......................................................................................................... 26 3º Ano ......................................................................................................... 34 Realfabetização 1 ....................................................................................... 42 4º Ano ......................................................................................................... 49 5º Ano ......................................................................................................... 59

V - DADOS E ANÁLISE DE PROVAS DOS ANOS FINAIS............................. 69 Língua Portuguesa - Leitura ....................................................................... 69 Língua Portuguesa – Escrita ...................................................................... 87 Matemática ................................................................................................ 94 Ciências .................................................................................................... 109 VI – REFLEXÃO FINAL.................................................................................... 123 Depoimento da Profª Rosa Maria, da EMPG Tenente Alípio Andrada Serpa, em São Paulo. VII – ANEXO: DESEMPENHO DOS DESCRITORES...................................... 127

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RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

PROVAS BIMESTRAIS

Prezado/a Diretor/a

Prezado/a Diretor/a-Adjunto/a

Prezado/a Coordenador/a Pedagógico/a

Prezado/a Professor/a

Estamos de volta! Temos a satisfação de entregar-lhes o primeiro relatório das

Provas Bimestrais de 2015, elaborado especialmente para o corpo docente de nossas

escolas, com o intuito de oferecer material de estudo que contribua para um olhar

diferenciado no acompanhamento e na revisão do planejamento da escola para os

próximos bimestres de 2015.

Queremos apresentar dados significativos sobre o desempenho acadêmico dos

alunos e apresentar pistas e sugestões que favoreçam as discussões e as trocas de

experiências entre os professores, bem como proporcionar possibilidades de trabalho, com

a intenção de ver mais alunos aprendendo e aprendendo sempre mais.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) da cidade do Rio de Janeiro realizou, nos dois primeiros bimestres de 2015, sua tradicional PROVA BIMESTRAL, visando à

aferição da evolução da aprendizagem de seu alunado nesses bimestres e a propiciar

elementos que propiciem, quando necessário, a revisão do planejamento anual de 2015.

As provas foram aplicadas a todos os alunos do 1º ao 9º Ano e estavam assim

estruturadas:

a) 1º Ano – 10 questões de Português-Leitura, 10 questões de Matemática e 5

questões de Alfabetização Escrita;

b) 2º e 3º Anos – 15 questões de Português-Leitura, 10 questões de Matemática

e 5 questões de Alfabetização Escrita;

c) Realfabetização 1 – 10 questões de Português, sendo 9 de Leitura e 1 de

Escrita, e 10 questões de Matemática;

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d) 4º e 5º Anos – 15 questões de Português-Leitura, 10 questões de Matemática

e 10 questões de Ciências;

e) 6º ao 9º Ano – 15 questões de Português-Leitura, 15 questões de Matemática

e 15 questões de Ciências;

f) 7º Ano NJM - 15 questões de Português-Leitura, 15 questões de Matemática

e 15 questões de Ciências.

Além dessas provas, foi aplicada, também, a prova de Língua Portuguesa –

Produção Textual, do 3º ao 9º Ano e no 7º Ano NJM.

Quanto aos resultados que apresentamos por ano de escolaridade, cabe sinalizar

que o nível desejável é o 4. Já na Prova de Produção Textual, deseja-se a média 6,0.

Utilizamos, neste relatório, o seguinte esquema:

1. Texto introdutório que permite refletir sobre um tema relacionado à avaliação e seus

resultados e que pode ser utilizado em reunião pedagógica. O texto desta edição visa

discutir a questão dos critérios da avaliação escolar.

2. Análise de dados de um ano de escolaridade, a título de exemplo.

3. Apresentação dos resultados do 1º ao 5º Ano por grupamento e do 6º ao 9º Ano por

disciplina, com análise de questões de prova;

4. Texto final que apresenta uma experiência bem sucedida de apoio ao educando com

dificuldades de aprendizagem: o Grupo de estudo;

5. Anexo, com todos os descritores das provas e seu percentual de acerto.

Mais uma vez, reafirmamos que elaboramos este trabalho com muita dedicação,

pelo respeito que temos para com o trabalho pedagógico de cada professor/a em sua sala

de aula.

Antonio Augusto Alves Mateus Filho E/SUBE

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II – REFLEXÃO

NOVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

(Fragmento de entrevista)

Em 35 anos de magistério, a professora Ilza Sant’Anna já trabalhou no ensino fundamental, médio e superior. Independentemente da série e faixa etária com a qual trabalhava, a educadora buscava desenvolver um processo de avaliação mais humano. Ilza Sant’Anna, que atualmente trabalha na Faculdade Portoalegrense de Educação, Ciências e Letras, na capital gaúcha, esteve no Rio, visitou a sede da Folha Dirigida e concedeu a entrevista a seguir: Folha Dirigida - A avaliação é um elemento essencial no processo de ensino? Ilza Sant´Anna - Avaliar é fundamental. Mas não se pode conceituar avaliação se preocupando apenas com o aspecto de ensino/avaliação. Tudo o que se aprende na escola, qualquer tipo de atuação no espaço escolar, trabalha com avaliação, seja no nível fundamental, médio ou superior. O importante, na minha opinião, é que haja uma conscientização sobre o valor e necessidade da avaliação. As coisas na vida só têm sentido se nós soubermos avaliar, detectando valores e optando por aqueles que venham ao encontro das nossas necessidades, dos nossos interesses, das nossas realizações. Isso não ocorre apenas dentro da escola. No momento em que aprendo a avaliar ou me submeto a uma avaliação dentro da escola, isso também vai ser utilizado na minha vida, no cotidiano, seja na situação de aluno, de professor ou de gerente de uma instituição. Folha Dirigida - Como a senhora percebe a avaliação na escola hoje? Ilza Sant´Anna - Acho bastante preocupante como se processa a avaliação dentro da escola. A escola tem mudado em muitos aspectos, tem se enriquecido, mas a avaliação, apesar da flexibilidade permitida pelo sistema, ainda não está sendo aplicada de uma forma adequada. Ainda existe um atrelamento à memorização. O professor predominantemente trabalha com a informação, e vê o aluno como repetidor daquela informação. E quando ele aplica testes, está muito mais preocupado com a quantidade do que com a qualidade. Enquanto o professor estiver trabalhando com o aluno desta forma, como mero repetidor, ele estará trabalhando apenas com uma área. Não é que esteja se negando o valor e a importância da memória. Isso é importante e necessário também. Mas existem outras inteligências que devem ser trabalhadas, como a inteligência afetiva, a lógico-matemática, por exemplo. E quando o professor está preocupado apenas com a informação, ele não está trabalhando a capacidade de reflexão do aluno. Folha Dirigida - A proposta da interdisciplinaridade - como vemos no Enem e no exame de qualificação da Uerj, por exemplo - é de privilegiar o raciocínio, a compreensão. Dizem que o vestibular é uma avaliação injusta, que privilegia aquele aluno que foi condicionado a repetir. Ilza Sant´Anna - É exatamente isso. Pensar, decidir, ter opções, depende de um conhecimento, de saberes e de experiências. É uma riqueza muito mais ampla que uma repetição de memória apenas. É importante que nós saibamos os dados fundamentais da nossa história, por exemplo. Portanto, a memória é necessária, mas com uma perspectiva de valor. É preciso trabalhar o raciocínio da criança. O professor precisa dar oportunidades para isso, porque ele tem condições, pode ter certeza. Mas o professor não está preparado também. A informação que era dada dentro da escola se limitava a um pequeno mundinho. Com a globalização, com a internet e outros recursos que temos atualmente, o aluno já vem para dentro de sala de aula com uma riqueza muito grande de conhecimentos, experiências e vivências. E o professor continua trabalhando como se trabalhava no século XV. Ele tem que atuar de forma diferente para poder continuar sendo orientador deste aluno. Ninguém ensina ninguém. O professor apenas ajuda o aluno a aprender. Nós somos os agentes da nossa própria aprendizagem, mas isso não dispensa a presença do professor. Uma informação obtida pelos meios de comunicação não tem aquela riqueza do convívio, da interação. Este é o

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papel do professor: propiciar uma interação. E, através desta relação com o objeto do conhecimento, ele mesmo constrói o seu conhecimento. Ele não vai receber a coisa pronta, mas o professor tem que acreditar na capacidade do aluno. O importante é que o professor permita que o aluno contribua com as suas vivências, as suas experiências. O aluno não é alguém que venha para a sala de aula sem nenhum conhecimento, nenhum pré-requisito, sem nenhuma informação. E o aluno, junto com os demais colegas, pode trocar experiências, enriquecendo as suas próprias. É nisso que está a riqueza, na interação do aluno com o outro, com o grupo e com o professor. Enfim, todos trabalhando em conjunto, e não o professor trazendo informações, e o aluno copiando e repetindo. É preciso que haja uma ação-reflexão-ação, para que o aluno seja levado a chegar a determinadas conclusões. Na verdade, já é velho que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. O que o aluno vai fazer é reconstruir o conhecimento, porque ele já existe. Nada é novo. Folha Dirigida - Como seria a avaliação que privilegiasse todos estes elementos? Ilza Sant´Anna - Começa assim: o professor deveria aprender a trabalhar em equipe, em relação às disciplinas, ao próprio trabalho e até às dificuldades que eles enfrentam. Só que ele, por orgulho, não quer colocar os seus problemas. Então, não há uma troca de experiências. Se ele expusesse que teve dificuldade para lidar com tal conhecimento, em relação a tal aluno, seria melhor. Cada pessoa é diferente. Então, o professor tem que trabalhar de forma diferenciada com os diferentes alunos. Se ele entra em contato com o colega, que observou esse aluno sob determinado ângulo e ele observou de outro, então os dois em conjunto vão conseguir atuar ajudando o estudante no seu crescimento. O professor costuma rotular o aluno, dizendo que um é inteligente e o outro não, esse pode, esse não pode. Einstein foi mandado da escola para casa por ser considerado retardado. O maior número de inventos que temos na humanidade devemos a Thomas Edson, que também esteve na mesma situação. Está provado que existem muitas inteligências. Algumas pessoas aprendem mais ouvindo, outras mais vendo; por isso, quando o professor está encarregado de um grupo, ele tem que trabalhar todas estas inteligências. E, para isso, ele tem que mudar a forma de trabalho, porque a avaliação consiste em valores. Ele vai valorizar toda a contribuição do aluno, e não apenas os resultados de exames. Folha Dirigida - A avaliação deve ser feita, então, a partir de um acompanhamento e não apenas levar em consideração alguns testes? Ilza Sant´Anna - A avaliação na escola, normalmente, é feita só de uma maneira formal. Só que mesmo dentro da escola, a avaliação tem que ser feita de maneira formal e informal. O que chamo formal? Aquela avaliação sistemática de testes, exames, provas, questionários. Esses são instrumentos que o professor vai utilizar e ele também precisa ter conhecimento de como utilizá-los. Folha Dirigida - Não se deve abandonar a avaliação formal? Ilza Sant´Anna - Não devemos abandonar isso. Isso é um complemento. Essa avaliação, em princípio, é objetiva e dá mais segurança para o professor. Mas, em se tratando da qualitativa, que vai complementar essa objetiva, o professor vai ter uma visão global do aluno. De que forma? Através de um desenho que o aluno faça. Através de uma canção que o aluno apresente. Através de um teatrinho. Há muitas outras formas. Estas avaliações não chegam a ser subjetivas, envolvem uma certa subjetividade. E há uma certa cumplicidade no momento em que o professor trabalha esta área. Outra coisa muito importante é trabalhar com a área de autoavaliação, que faz parte desta avaliação informal. Folha Dirigida - Como funciona a autoavaliação? Ilza Sant´Anna - Este é um problema. Eu fiz com meus alunos na faculdade e verifiquei o seguinte: alunos que estavam bem preparados, responsáveis, pontuais, assíduos, dedicados, pesquisadores, criativos, por questão de modéstia, se atribuíam determinado conceito ou nota. Outros mais espertos - aí é culpa do professor também, que não soube trabalhar adequadamente em termos de valores com este aluno - se avaliavam com uma nota altíssima. E por quê? Porque quando desde o pré-primário o aluno faz um trabalhinho, a professora e ele próprio dizem que está lindo. Ele vai aprendendo a se autoavaliar. Mas vamos

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supor que ele esteja numa primeira série. Vai aprender conjuntos. De repente ele não consegue identificar o conjunto binário, por exemplo. A professora acha um horror e bota um X em vermelho. O aluno chega em casa, fica triste, sofre, o pai sofre, a mãe sofre, o outro se revolta. Este aluno tem que ser levado a observar, utilizando exemplos da sua própria vida, até que ele chegue à conclusão de que aquele conjunto é binário. É necessário retomar aquele conhecimento com o aluno para que ele consiga identificar. Não trabalhar apenas em termos de identificação, mas levar o aluno a estabelecer comparações, análises, de acordo com seu nível, sua faixa etária e maturidade, inclusive. Para isso, o professor precisa conhecer o perfil do aluno e por isso ele tem que trabalhar em equipe. Folha Dirigida - A avaliação deve ter como resultado a nota, o conceito? Os professores se queixam que a qualquer atividade proposta os alunos perguntam se vale nota, como se só fizessem o trabalho pela nota. Ilza Sant´Anna - O aluno tinha que se esforçar pela realização do trabalho em si, e não pela nota. Nós estamos condicionados à nota, mas a avaliação em si é muito mais que um dígito. A avaliação se constitui por uma apreciação dos resultados na totalidade. Claro que em termos de vestibular e concurso a situação é um pouco diferente, pois há uma preocupação com a concorrência. Mas na escola é errado trabalhar assim. Mas isso é milenar, é difícil mudar. Estando habituada com alguma coisa que já se tornou um vício, você concorda. Através da autoavaliação, o aluno vai fazer uma interiorização e ele próprio vai verificar o quanto ele cresceu e deixou de crescer. Mas, para isso, ele tem que ser educado desde pequeno para que tenha coragem de aceitar as suas limitações. Não para se conformar, mas para poder transcender. E o professor deve dar outras oportunidades ao aluno de revisar, retificar, retomar. Fiz um curso de especialização em que tínhamos testes. Quando cometíamos alguma falha, nos era dada uma nova oportunidade de estudo e aquela nota era anulada. Folha Dirigida - É difícil mudar. Mas como começar a mudar? Nas faculdades de Pedagogia há algum esforço neste sentido? Há uma falha na formação do professor? Ilza Sant´Anna - Percebi que há um problema não só no Brasil, mas também em outros países. Há falha na formação do professor, porque na minha opinião esta mudança tem que começar pelas faculdades. São elas que preparam os professores para atuar no sistema. Se elas não mudarem, a coisa vai continuar indefinidamente. Na verdade acho que as pessoas querem mudar, apenas têm medo. Têm medo do ridículo. Estão habituadas a fazer daquela forma. As pessoas ficam esperando de fora que as coisas aconteçam. E as coisas só vão acontecer quando cada pessoa buscar por si mesma essa mudança. Eu dava aula e fazia escondida da supervisora aquilo que eu achava que era correto. Consegui recuperar muitos alunos... Se existe escola, é porque tem alunos. E é devido à presença dos alunos que existem professores. Se o professor realmente quer atuar como educador, ele tem que se conscientizar que aquele aluno é sua obra-prima. E não alguém apenas que está ali matando o tempo para receber sua remuneração. Folha Dirigida - O aluno que não tiver um bom desempenho nas provas ao longo do ano será reprovado. É uma punição? A avaliação pode estar ligada à punição? Ilza Sant´Anna - Na cabeça dos professores existe esta conotação. Utilizando a avaliação como arma, ele deveria ter a consciência de se voltar para si mesmo e respeitar este aluno. A avaliação jamais deve ser utilizada como punição. Quando comentaram com Thomas Edson seu número de fracassos, ele respondeu que não foram fracassos, foram experiências diferentes. O professor tem que verificar o que o aluno errou. Trabalhar mais com o erro do que com o acerto, porque o acerto já foi conquistado. Tem que dar oportunidade de aprendizado a partir do erro. O professor às vezes devolve a prova, mas não explica o que estava errado.

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III - ANÁLISE DE UM ANO DE ESCOLARIDADE Após o lançamento de dados das provas bimestrais no DESESC, já se podem ver os seguintes resultados:

1. Nota de cada aluno, por prova:

Observando-se a listagem de alunos de uma turma no DESESC, vê-se, na horizontal, a marcação por aluno das respostas de cada questão, trazendo ao final sua nota na prova e o nível de atuação pedagógica, e, olhando-se a linha vertical, encontra-se ao final o percentual de acerto por questão.

Esses dados permitem ver:

a) o desempenho de cada aluno na prova, mostrando quais atingiram a média desejável (6,0) e quais não a atingiram. São estes últimos que necessitam de maior apoio por parte do professor (conforme especificado nos níveis), pois estão com dificuldade na disciplina;

b) que habilidades já estão mais desenvolvidas pelos alunos (aquelas com 70% ou mais de acertos) e quais necessitam ser revisadas com a turma ou com apenas determinados alunos;

c) pela marcação do aluno em determinada opção incorreta, que raciocínio provavelmente ele fez, oportunizando ao professor adequar a forma de explicar a esse aluno, de modo que ele venha a desenvolver essa habilidade.

2. Média da turma e da escola em cada disciplina avaliada:

As médias das turmas e da escola aparecem num gráfico e sua análise permite perceber, por comparação, se há disparidades em seu desempenho e discutir que fatores favoreceram ou prejudicaram cada resultado. Essa análise favorece a troca de experiências positivas entre os professores.

Ao receber o relatório da SME, que enviaremos a cada bimestre, a escola poderá observar como está diante do contexto maior: a CRE e a Rede.

Não se pode esquecer de que há um padrão mínimo a ser atingido: 6,0, porém cada escola precisa ter em mente a necessidade de avançar sempre mais na qualidade do ensino oferecido e na equidade, ou seja, na diminuição da diferença entre as maiores e as menores médias, já que o objetivo da escola deve ser ensinar bem a todos e a cada um.

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3. Distribuição dos alunos por nível de desempenho em cada prova: A distribuição dos alunos por nível não tem o objetivo de classificar ou rotular alunos, mas de constituir para o professor um indicativo da atuação pedagógica necessária para que cada aluno tenha a possibilidade de prosseguir com êxito seus estudos.

As tabelas e os gráficos que mostram a distribuição dos alunos por nível são referencial importantíssimo para o planejamento e execução das atividades de recuperação paralela e de reforço escolar, as quais devem acontecer durante todo o ano letivo.

O quadro a seguir traz a indicação da intervenção pedagógica esperada junto aos alunos de cada nível:

NÍVEL ACERTOS CLASSIFICAÇÃO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE 1 (*) MUITO CRÍTICO Intensificar atividades de recuperação

paralela e efetivar as de reforço, abrangendo todos os conteúdos essenciais.

2 (*) CRÍTICO

3

(*)

INTERMEDIÁRIO

Oferecer atividades de recuperação, abrangendo os conteúdos de maior dificuldade para esses alunos.

4 (*) ADEQUADO Estar atento a eventuais necessidades desses alunos.

5

(*)

MUITO BOM

Ampliar a aprendizagem (Por exemplo: por meio da participação dos alunos deste grupo como monitores, na recuperação paralela em sala de aula).

4. Percentual de acerto de cada questão, por prova:

As tabelas com o índice de acerto de cada questão, em cada prova, apontam que habilidades foram ou não bem desenvolvidas pelos alunos. São as habilidades ainda não desenvolvidas pelos alunos as que devem ser retrabalhadas com maior ênfase no bimestre/ano seguinte, especialmente nas atividades de recuperação paralela e de reforço escolar.

É fundamental, também, que a escola verifique, aluno a aluno e turma a turma, que habilidades necessitam ser abordadas com maior ênfase, definindo que metodologia aplicar em cada situação. Nesta questão, o Coordenador Pedagógico deve desempenhar papel protagonista.

Na recuperação e no reforço, é preciso perceber a necessidade de reexplicar a matéria de forma diferenciada da usada anteriormente e que os exercícios devem apresentar uma evolução no grau de dificuldade exigido.

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5. Percentual de alunos que marcou cada opção de resposta, em cada prova: Este é, a nosso ver, o mais importante dado para o professor: a tabela apresenta o percentual de alunos que, em cada questão, optou pelo gabarito (= resposta correta) ou pelos distratores (= opções incorretas de resposta). Observando a resposta dada pelo aluno e dialogando com ele, na devolutiva da prova, sobre o raciocínio que empregou para chegar a essa opção, tem o professor uma chave valiosa para reexplicar o assunto, desconstruindo o erro e refazendo o(s) caminho(s) possível(eis) para encontrar a solução adequada.

Para isso, é necessário conhecer como se organiza um item de múltipla-escolha:

a) Todo item parte de um descritor, ou seja, a descrição da habilidade que se quer avaliar com o item;

b) Um item contém: texto-base (apoio à formulação da questão), enunciado (a pergunta em si), quatro opções de resposta (uma sendo o gabarito – opção correta; as demais, os distratores – opções incorretas).

Veja o exemplo:

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De posse de todos esses dados, pode-se fazer a análise dos resultados da turma, da escola, da CRE e até da Rede.

Em nosso exemplo, usaremos os dados da Rede, na prova de Língua Portuguesa (Leitura e Escrita) do 9º Ano:

a) Média em Leitura e em Escrita:

CRE ANO BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

Leitura 1º 6,2 6,5 6,2 6,2 6,2 5,9 6,3 6 6 5,7 6,2 6,1 2º 5,7 5,9 5,7 5,7 5,6 5,3 5,8 5,5 5,6 5,3 5,8 5,6

Escrita 1º 6,6 6,5 6,3 6,1 6,3 6,4 6,1 6,1 6,0 6,1 6,2 6,2 2º 6,1 6,1 6,3 6,0 6,2 6,4 6,2 6,0 6,1 5,8 6,4 6,1

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. Vemos que, na prova de Língua Portuguesa-Leitura (LPL), a média da Rede e de cada CRE no 2º bimestre diminuiu em relação à do 1º. Há pequenas variações entre o desempenho das Coordenadorias Regionais, o que é bom, mas é preciso perceber que, no 2º bimestre, a Rede e todas as CREs ficaram com a média abaixo do nível desejável, que é 6,0. Já em Língua Portuguesa-Escrita, houve pequena variação entre o 1º e o 2º bimestres, com algumas CREs com média maior num e outras com média maior noutro; a Rede, porém, caiu 0,1 ponto.

Ao olhar o resultado da escola e de suas turmas, deve-se proceder da mesma forma, observando algumas questões: a escola e cada turma atingiram a média desejável? Se sim, o que podemos fazer, em termos pedagógicos, para aumentar essa média? Se não, o que precisamos fazer, em termos pedagógicos, para atingir a média desejável? É mister comparar os resultados de um bimestre com os do anterior, para perceber se houve evolução positiva ou negativa. Se houve positiva, deve-se discutir como aprimorar ainda mais o trabalho pedagógico com a turma e da escola; se houve negativa, faz-se necessário refletir sobre as causas dessa involução e as estratégias para superá-la.

Supondo que cada CRE fosse uma turma da escola e a Rede, a escola como um todo, poderia ser acordado ter como meta buscar média superior a 6,0 no 3º bimestre, em Leitura, e atingir 6,5 em Escrita. Para isso, que medidas adotar? Rever o planejamento? Adotar outras metodologias? Investir mais na recuperação paralela? Fazer uso de reforço escolar? Enfatizar a questão da frequência junto aos responsáveis? ... Cada escola deve procurar soluções dentro de sua realidade, de suas possibilidades e, em sendo necessário, buscar o apoio da Coordenadoria Regional.

Quando o resultado das turmas difere muito umas das outras, é importante discutir o porquê e como minimizar essas diferenças, sempre pensando que todo aluno tem direito à aprendizagem e precisa aprender sempre mais e melhor, além de ser necessário diminuir as diferenças entre os que aprendem mais e os que estão aprendendo menos.

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Pode-se, ainda, comparar o resultado da escola com os resultados da Rede e de sua CRE, mas não se pode perder de vista a meta mínima estabelecida: 6,0 em todas as provas. É importante sinalizar que cada escola deve se propor a procurar obter melhores resultados a cada bimestre e a cada ano, mas, para ter sucesso nesse objetivo, necessita analisar seus resultados no coletivo, sem melindres ou culpas, e tomar suas decisões com a participação de todos os envolvidos no processo.

b) Distribuição dos alunos por nível em Leitura e em Escrita:

LEITURA ESCRITA NÍVEL 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE

1 3,0 4,0 4,3 5,3 2 16,7 22,8 10,9 12,1 3 32,8 37,3 35,5 36,5 4 33,8 29,5 35,1 32,5 5 13,7 6,4 14,1 13,6

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

Considerando que o nível desejável é o 4, vemos que, na Rede, em Leitura, apenas 35,9% dos alunos o atingiram ou superaram, no 2º bimestre, resultado inferior ao do 1º bimestre, quando 47,5% estavam nos níveis 4 e 5. Temos 37,3% de alunos no nível 3, intermediário, que estão progredindo, mas precisam de atenção.

Já em Escrita, ocorre situação semelhante, porém com diferença menor: 46,1% dos alunos atingiram os níveis 4 e 5, no 2º bimestre, resultado ligeiramente inferior ao do 1º bimestre, quando quase 50% estavam nesses níveis. Temos 36,5% de alunos no nível 3, intermediário, que precisam de mais atenção.

Mas nosso investimento tem de ser nos 26,8% que não estão se desenvolvendo dentro do esperado (níveis 1 e 2), precisando, como aponta o Quadro de Intervenção Pedagógica, de “intensificar atividades de recuperação paralela e efetivar as de reforço, abrangendo todos os conteúdos essenciais.”

No caso analisado, verificou-se uma queda do desempenho no 2º bimestre em relação ao primeiro: diminuiu o percentual de alunos nos níveis 4 e 5, tanto em Leitura quanto em Escrita, e, por conseguinte, aumentou o percentual de alunos nos níveis 1 e 2, aqueles que necessitam de atividades de recuperação paralela e de reforço, para que não fiquem com lacunas em sua aprendizagem e não venham, por consequência, a serem reprovados, o que pode levá-los à evasão. Cabe sempre relembrar que é essencial que cada escola se empenhe para garantir o direito do aluno à aprendizagem na idade certa.

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Se esse fosse o quadro de uma escola, seria necessário que o corpo docente discutisse alternativas para atender a esses alunos, de forma que não “fiquem para trás”: recuperação paralela em determinada aula? Reforço escolar com auxílio de estagiário ou voluntário? Intensificação das atividades de Sala de Leitura? Monitoria com a ajuda dos alunos de melhor desempenho? Reagrupamento de alunos, de forma que cada professor atenda a todos do Ano de escolaridade que apresentam uma dificuldade determinada? ...

c) Distribuição dos alunos por nível, em cada critério de correção, na prova de Escrita (Produção Textual):

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1º BIM 2º BIM 1º BIM 2º BIM 1º BIM 2º BIM 1º BIM 2º BIM 1 2,4 3,4 2,9 4,2 2,4 3,0 2,1 2,8 2 3,8 4,9 4,9 6,3 5,3 5,5 5,9 5,1 3 16,0 17,9 18,9 21,2 25,5 26,2 23,9 23,4 4 27,9 27,8 31,7 31,6 34,7 34,2 36,4 36,3 5 32,5 30,4 28,6 25,5 24,1 23,2 26,1 26,3 6 16,9 15,4 12,5 11,0 7,5 7,6 5,1 6,0

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

Como esta prova não possui descritores, mas sua correção se baseia em quatro critérios, a distribuição dos alunos é feita por critério, o que permite ao professor perceber onde se situa a dificuldade dos alunos e que percentual destes a apresenta.

Explicitemos os quatro critérios:

1. ESTRUTURA: Apresentar elementos de apresentação do texto: redige utilizando as características específicas da tipologia nos locais adequados, inclusive fazendo uso adequado dos parágrafos.

2. COERÊNCIA: Compreender a proposta da produção textual e desenvolver o tema, estabelecendo uma comunicação entre emissor e receptor por meio da elaboração de um texto estruturado.

3. COESÃO: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da produção textual. (Recursos coesivos: palavras ou expressões utilizadas para ligar as partes do texto ou para evitar repetições desnecessárias.)

4. USO DA LÍNGUA: Utilizar a escrita como sistema de representação, respeitando os seguintes aspectos do código linguístico: a) uso adequado do vocabulário; b) ortografia - relação grafema/fonema; espaçamento entre palavras; uso de maiúsculas; acentuação; c) pontuação – ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula; d) concordância nominal e verbal (relações morfossintáticas).

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Para nossa análise, podemos reduzir a tabela anterior:

ASPECTO ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1º BIMESTRE 77,3% 72,9% 66,3% 67,6% 2º BIMESTRE 73,6% 68,1% 65,0% 68,6%

Pela análise comparativa entre os dois bimestres, podemos perceber que, no 1º, as maiores dificuldades dos alunos estavam na coesão e no uso da Língua e que, no 2º, situam-se na coerência e no uso da língua, notando-se ligeira melhora na coesão. È nesses aspectos que o professor precisa investir mais, porém notamos que cerca de 25% dos alunos apresentam dificuldade também na estrutura.

Observando a tabela maior, cujo nível mínimo desejável é o 4, vemos que houve aumento no percentual de alunos cujos textos estão muito frágeis, sofríveis. Se fosse o quadro de uma escola, seria preciso discutir que medidas seriam necessárias para que esses alunos venham a se apropriar da competência de escrever um texto.

É preciso considerar que o gênero textual solicitado deve ter influenciado nos resultados, especialmente no aspecto da coerência: enquanto no 1º bimestre se pediu uma narrativa, gênero mais comum, inclusive nos livros didáticos, no 2º foi solicitado um texto de opinião, o qual demanda um cuidado maior quanto ao encadeamento da tese e seus argumentos.

Visando à Produção Textual, é importante que o professor, ao trabalhar a leitura de textos em sala de aula, sinalize para os alunos como o autor faz uso da língua, por meio de perguntas que os estimulem a pensar sobre e perceber como se usa o código linguístico: Por que o autor escolheu determinada palavra na composição de uma frase ou parágrafo? Que efeito pretendeu com isso ou que intenção teve ao usá-la? Por que usou letra maiúscula em determinada situação? O que quis provocar com o uso de determinado sinal de pontuação? Por que determinado adjetivo ou verbo está colocado no plural? Ao discutir essas questões com os alunos, estes vão apurando seu olhar e aprendendo a fazer uso dos recursos de que dispõe o código linguístico.

d) Acerto e distratores das questões:

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD10 fD3 fD19 fD1 fD2 fD14 fD6 fD15 fD11 fD4 fD5 fD17 fD7 fD12 fD20 Acerto

% 66,62 37,44 58,71 72,56 74,64 61,64 89,13 66,25 27,11 55,33 82,3 45,58 55,1 57,66 64,94

A 17,56 33,53 58,71 72,56 9,71 61,64 2,77 14,28 19,77 15,02 4,1 12,11 55,1 5,77 17,34

B 9,56 14,23 18,08 5,57 74,64 6,53 89,13 10,42 25,82 11,58 4,39 29,66 13,5 57,66 64,94

C 66,62 37,44 14,68 20,44 6,21 8,01 6,27 8,9 27,11 17,92 9,0 45,58 21,83 10,16 7,46

D 6,16 14,65 8,41 1,27 9,29 23,64 1,72 66,25 27,0 55,33 82,3 12,42 9,22 26,17 10,08

NL 0,02 0,05 0,03 0,04 0,06 0,05 0,02 0,07 0,06 0,03 0,07 0,04 0,05 0,04 0,03

SR 0,05 0,06 0,06 0,09 0,07 0,11 0,06 0,07 0,21 0,1 0,11 0,16 0,27 0,17 0,11

Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

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2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15 fD10 fD14 fD13 fD15 fD1 fD3 fD9 fD2 fD4 fD7 fD20 fD17 fD11 fD19 fD8

Acerto % 42,61 61,88 84,05 63,21 90,2 36,83 46,8 48,48 60,58 30,29 52,8 60,29 70,12 58,41 27,14

A 22,56 18,55 9,75 25,45 90,2 27,12 33,23 38,42 10,28 12,25 52,8 12,49 8,5 9,23 25,22

B 17,77 9,8 84,05 63,21 3,91 17,27 8,82 48,48 17,82 46,12 12,09 8,33 9,54 16,54 19,12

C 16,96 61,88 4,11 6,58 3,93 18,59 10,97 6,47 11,13 30,29 23,75 60,29 70,12 15,55 27,14

D 42,61 9,67 1,98 4,64 1,74 36,83 46,8 6,5 60,58 11,06 11,1 18,67 11,63 58,41 28,31

NL 0,03 0,03 0,04 0,03 0,07 0,06 0,07 0,05 0,07 0,06 0,08 0,06 0,04 0,05 0,06

SR 0,03 0,05 0,04 0,06 0,11 0,09 0,08 0,05 0,09 0,18 0,15 0,14 0,13 0,21 0,12

Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

Este quadro apresenta:

- nas duas primeiras linhas, sombreadas de azul, o número do item (questão) e o código do DESCRITOR utilizado; - na 3ª linha, o percentual de ACERTO de cada item, em azul; - da 4ª à 7ª linha, o percentual de alunos que marcou cada opção de resposta do item, estando em vermelho o percentual do gabarito do item; - na 8ª linha, o percentual de alunos que tiveram o item anulado (por exemplo: por assinalarem duas opções de resposta num item); - na 9ª linha, o percentual de alunos que deixaram a questão em branco.

Para facilitar a análise, assinalamos: com sombreamento em amarelo, os itens com acerto inferior a 50%; com sombreamento em laranja os distratores que atraíram mais de 20% dos alunos em cada item; e com sombreamento em verde, os distratores com marcação próxima a 20% (17% ou mais) e os distratores cuja soma do percentual totalize mais de 25%.

Nossa sugestão é que as habilidades descritas nas questões com acerto inferior a 70% sejam retrabalhadas com toda a turma e as habilidades com acerto superior a 70% sejam revistas apenas com os alunos que apresentaram dificuldade nelas.

Observando-se cada um dos quadros anteriores como se fossem os de uma escola, percebe-se que, no 9º Ano, em Língua Portuguesa-Leitura, apresentaram, no 1º bimestre, percentual de acerto inferior a 50% três questões: 02, 09 e 12, enquanto, no 2º bimestre, houve o dobro de questões nessa situação: 01, 06, 07, 08, 10 e 15, o que demonstra que os alunos tiveram maior dificuldade na 2ª prova.

Nota-se que os itens com acerto abaixo de 50% no 1º bimestre referem-se aos seguintes descritores: item 02 – fD3 = Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão; item 09 - fD11 = Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto; item 12 – fD17 = Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e

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de outras notações. Já no 2º bimestre, os itens com desempenho inferior a 50% tinham os seguintes descritores: item 01 – fD10 = Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa (Este descritor teve razoável desempenho no 1º bimestre – 66,6%.); item 06 – fD3 = Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão (Este descritor também teve baixo desempenho no 1º bimestre.); item 07 – fD9 = Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto (Este descritor não constou da prova do 1º bimestre.); item 08 – fD2 = Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto (Este descritor tivera bom desempenho no 1º bimestre – 74,6%.); item 10 – fD7 = Identificar a tese de um texto (Este descritor teve razoável desempenho no 1º bimestre – 55,1%.); item 15 – fD8 = Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la (Este descritor não constou da prova do 1º bimestre.).

Chamamos a atenção para um ponto em comum entre a prova de Leitura e a de Escrita: a primeira usa os descritores fD7 e fD8, que tratam de tese e seus argumentos e a segunda solicitou um texto opinativo, o qual exige criar texto com tese e argumentos.

Cabe discutir no grupo de Língua Portuguesa da escola: de que forma podemos trabalhar essas habilidades com os alunos? Quem tem uma experiência positiva no trabalho com essas habilidades que possa trocar com os colegas? Como vamos organizar as atividades de revisão e de recuperação dessas habilidades?

Vamos, agora, analisar a questão do gabarito e dos distratores, utilizando o item com menor percentual de acerto em cada uma das provas.

Do 1º bimestre analisaremos a questão 09 e do 2º, a questão 15.

1º bimestre – Questão 09

O OVO

Quem olha um ovo, que parece um rosto sem olhos, sem boca, sem nariz, tem vontade de pintar-lhe tudo isso que lhe falta. Mas quem vê cara não vê coração! E na verdade não há nada mais infeliz que um ovo quando o coitado, ainda por cima, está choco... Vive num constante medo que o derrubem... Pior ainda: que o ponham numa omelete... e adeus, lindo pintinho das suas entranhas! Já afirmava certo sábio que o ovo é o que mais importa, não passando a galinha de um mero pretexto da Natureza para produzir outro ovo. O tal sábio que, pelo visto, nada tinha de galináceo, também não tinha nada de humano. Eu talvez tenha a tendência de humanizar as coisas. Mas imagino o alvoroçado cacarejo de uma franguinha nova ao botar o primeiro ovo: “Enfim! Já sou mulher!” Mas esse assunto do ovo não termina aqui, está emocionalmente ligado à minha infância, que nesse ponto foi uma infância infeliz porque naqueles tempos os livros de histórias vinham todos de Portugal e os pintinhos (nem queiram saber!), esses frementes novelos de vida que são os pintinhos, chegavam aqui com o nome de “pintainhos”!

QUINTANA, Mario. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

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Descritor: fD11 = Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

No percentual de marcação em cada opção, percebe-se que os alunos ficaram muito divididos: enquanto 27,1% dos alunos acertou (Letra C = gabarito), os demais alunos dividiram-se entre os três distratores da seguinte forma: 19,8% assinalou a opção A, 25,8% marcou a B e 27%, a D.

Nesta situação, é preciso perguntar: por que houve tal dispersão na marcação das respostas? O texto foi complexo por sua linguagem ou tema? Estaria o item mal formulado? A linguagem do enunciado não foi clara? Os alunos não perceberam as pistas do texto para encontrar a resposta correta? Qual foi o raciocínio dos que acertaram? Qual foi o raciocínio que conduziu os alunos a respostas equivocadas? Perceber o raciocínio dos alunos é essencial para que o professor possa rever com êxito as habilidades que ainda não foram aprendidas. E mais: para ter certeza de qual raciocínio o aluno utilizou, é necessário que, na devolutiva da prova, o professor pergunte isso aos alunos!

Respondendo às perguntas que fizemos no parágrafo anterior à questão, podemos afirmar, de início, que o texto é simples (uma crônica, gênero trabalhado nos cadernos e bastante conhecido) e de linguagem adequada ao 9º Ano, e o item está bem formulado, com linguagem clara em seu enunciado e nas opções de resposta, que, aliás, são tiradas do próprio texto.

A dificuldade está, parece-nos, na própria habilidade que exige atenção na leitura e domínio dos elementos coesivos.

Vejamos como o MEC/INEP orienta o que itens dessa habilidade podem abordar:

“Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer os motivos pelos quais os fatos são apresentados no texto, ou seja, as relações expressas entre os elementos que se organizam, de forma que um é resultado do outro.

O trecho em que se estabelece uma relação de causa e consequência é (A) “Mas imagino o alvoroçado cacarejo de uma franguinha nova ao botar o primeiro ovo

[...].”

(B ) “E na verdade não há nada mais infeliz que um ovo quando o coitado, ainda por

cima, está choco...”

(C) “[...] que nesse ponto foi uma infância infeliz porque naqueles tempos os livros de

histórias vinham todos de Portugal [...].”

(D) ”[...] o ovo é o que mais importa, não passando a galinha de um mero pretexto da

Natureza para produzir outro ovo.”

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Entende-se como causa/consequência todas as relações entre os elementos que se organizam de tal forma que um é resultado do outro. Para avaliar essa habilidade, pode-se pedir ao leitor para reconhecer relações de causa e efeito, problema e solução, objetivo e ação, afirmação e comprovação, justificativa, motivo e comportamento, pré-condição, entre outras.”

Ao observarmos as opções de resposta, notamos que a letra A apresenta um elemento coesivo (mas) no início do período e uma circunstância de tempo em seu final; a letra B traz um elemento coesivo (e) em seu início, uma comparação e uma circunstância de tempo e a letra D contém um simples acréscimo de ideias; já a letra C oferece a causa da infelicidade do cronista.

É preciso, pois, que o professor oriente o aluno para a necessidade de ir ao texto para perceber o sentido das opções em seu contexto. Cremos que um dificultador foi o fato de o trecho citado na opção C não estar com seu final explicitado na opção.

Sugere o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011): “Para trabalhar as relações de causa e consequência, o professor pode se valer de textos verbais de gêneros variados, em que os alunos possam reconhecer as múltiplas relações que contribuem para dar ao texto coerência e coesão. As notícias de jornais, por exemplo, são excelentes para trabalhar essa habilidade, tendo em vista que, nesse tipo de gênero textual, há sempre a explicitação de um fato, das consequências que provoca e das causas que lhe deram origem.”

2º bimestre – Questão 15

QUESTÃO 15 Nada será o mesmo

Já ouviu aquele papo filosófico de que você nunca consegue entrar no mesmo rio

duas vezes, porque, na segunda tentativa, você já não é mais o mesmo e o rio também mudou? Estamos vivendo algo parecido por aqui. Você que está com a gente há vários anos já não é o mesmo de quando se apaixonou pela ME (Mundo Estranho), certo? E o fã que chegou agora também já é bem diferente de quem descobriu a revista em 2010, 2006, 2002...

Então, está na hora de mudarmos também. A partir do mês que vem , a ME terá novo visual e novas seções. Fique de olhos atentos nas bancas: até o estilo da capa deve mudar! Mas não se preocupe. Esse ajuste será leve. Tudo que você ama continuará na revista ─ as perguntas surpreendentes, as curiosidades, humor, os infográficos, as reportagens misteriosas e sobrenaturais. A gente só pretende aumentar um pouquinho nossa dose de... cultura pop! [...].

Revista Mundo Estranho. Abril 2015. Glossário: infográfico - combinação de desenhos, fotos, etc... para apresentação visual de dados e informações.

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Descritor: fD8 = Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

Como na questão anterior, nota-se que os alunos ficaram muito divididos: enquanto 27,1% dos alunos acertou (Letra C = gabarito), os demais alunos dividiram-se entre os três distratores da seguinte forma: 25,2% assinalou a opção A, 19,1% marcou a B e 28,3%, a D. É preciso entender por que os alunos foram atraídos para a opção marcada, pois só assim o professor pode desconstruir o erro e apontar as pistas que conduzem à correta intepretação do texto.

É necessário verificar as características do item: o texto é um editorial de revista, com linguagem acessível ao 9º Ano e o enunciado é claro no que pede. Também aqui, as opções de resposta são trechos do texto.

A dificuldade para os alunos parece ser o que, no texto, constitui argumento para a mudança da revista e o que é mera informação ilustrativa.

Vejamos como o MEC/INEP orienta o que itens dessa habilidade podem abordar:

“Expor uma tese, naturalmente, exige a apresentação de argumentos que a funda-mentem. Ou seja, os argumentos apresentados funcionam como razões ou como fundamentos de que a tese defendida tem sentido e consistência. Nas práticas sociais que envolvem a proposição de um certo posicionamento ou ponto de vista, a estratégia de oferecer argumentos – não por acaso chamada de argumentação – é um recurso de primeira importância.

Um item relacionado a esse descritor deve levar o aluno a identificar, em uma passagem de caráter argumentativo, as razões oferecidas em defesa do posicionamento assumido pelo autor.

Pretende-se, com este item, que o leitor identifique os argumentos utilizados pelo autor na construção de um texto argumentativo. Essa tarefa exige que o leitor, primeiramente, reconheça o ponto de vista que está sendo defendido e relacione os argumentos usados para sustentá-lo.”

Um argumento utilizado para defender a tese de que a revista deve mudar é (A) “A gente só pretende aumentar um pouquinho nossa dose de... cultura pop! [...].”

(B) “Tudo que você ama continuará na revista ─ as perguntas surpreendentes, as

curiosidades [...]”

(C) “E o fã que chegou agora também já é bem diferente de quem descobriu a revista

em 2010, 2006, 2002...” (D) “A partir do mês que vem, a ME terá novo visual e novas seções. Fique de olhos

bem atentos nas bancas [...]”

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Ao analisarmos as opções de resposta, verificamos que a opção A apresenta algo que já havia, mas seria ampliado; a opção B apenas reafirma o que vai ter continuidade; e a opção D chama a atenção para o visual da revista; já a opção C, o gabarito, traz a razão que motivou as mudanças na revista.

É necessário que o professor, ao ler um texto argumentativo, discuta com seus alunos qual a posição do autor quanto ao assunto tratado e que argumentos são usados para defendê-la. Como explica o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), este descritor pede que se identifiquem “os elementos que são apresentados como fatores que reforçam, sustentam ou confirmam uma determinada tese, ou seja, que o leitor compreenda a relação entre a tese e seus argumentos.

O professor deve trabalhar, em sala de aula, com textos argumentativos para que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver a habilidade de identificar as teses e os argumentos utilizados pelos autores para sustentá-las. Essa tarefa exige que o leitor, primeiramente, reconheça o ponto de vista que está sendo defendido para depois relacionar os argumentos usados para sustentá-lo. O grau de dificuldade dessa tarefa será maior se um mesmo texto apresentar mais de uma tese”.

ANOTAÇÕES SOBRE O TRABALHO DE LEITURA E DE ESCRITA

A preparação do trabalho de leitura de textos em sala de aula começa pela escolha cuidadosa do texto, levando em consideração a adequação do texto à turma, verificando-se se o tema despertará o interesse dos alunos e se a complexidade do texto é pertinente à faixa etária desses alunos, e a finalidade dessa escolha, ou seja, se o texto escolhido contém os elementos necessários aos objetivos traçados para a aula.

A leitura de um texto em voz alta, em sala de aula, é fundamental, inclusive quando vamos corrigir um trabalho de interpretação de texto que os alunos fizeram em casa. É preciso que a leitura, nas primeiras vezes realizada pelo professor para servir de exemplo, seja feita com entusiasmo e com entonação. O entusiasmo contribuirá para despertar o interesse dos alunos; a entonação, para facilitar a compreensão do que se está lendo.

Dois passos são essenciais neste processo:

1º) a leitura integral do texto, sem interrupções, ao final da qual o professor estimulará a turma a identificar o tema e as ideias básicas do texto, marcando-as nele e discutindo-as com eles, mostrando, inclusive, como se chega a elas;

2º) a leitura do texto por parágrafos, com o professor chamando a atenção dos alunos para as diversas pistas e estratégias do autor na construção do texto, o que facilitará sua interpretação.

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Dessa forma, desenvolveremos a atenção dos alunos para os detalhes que permitem uma leitura mais acurada do texto e, também, para maior apuro numa produção de texto.

Já a Produção Textual deve constituir um processo que abrange, pelo menos, as seguintes etapas: apresentação e discussão do tema; explicação pelo professor da tipologia indicada para o desenvolvimento do tema; pesquisa sobre o tema, quando necessário; elaboração pelo aluno do esquema de desenvolvimento do tema, com supervisão do professor; elaboração do texto pelo aluno; análise do texto pelo professor, que orientará o aluno sobre possibilidades de aprimoramento do texto; reescrita do texto final.

Como se percebe, a finalidade da Produção Textual não é ser uma prova, mas um instrumento de avaliação que contribui para o desenvolvimento da competência de escrita do aluno.

Concluindo:

Sugerimos que o exercício que acabamos de fazer sobre a análise dos resultados, acrescido de algumas sugestões de trabalho em Língua Portuguesa, pode e deve ser feito em cada escola, com todas as disciplinas, inclusive, se possível, com todos os itens. Cremos que tal exercício que, preferencialmente, deve ser coletivo, favorecerá o êxito do processo ensino-aprendizagem nas escolas desta Rede.

Como possibilidade de orientar o trabalho de Leitura e Escrita de textos, apontamos dois livros:

a) ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

b) ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

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IV – DADOS E ANÁLISE DE PROVAS DOS ANOS INICIAIS

1º ANO Obs.: O 1º Ano não realizou provas no 1º bimestre.

- MÉDIAS: CRE

DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE LEITURA 2º 8,0 7,7 7,6 7,4 7,8 7,8 7,7 7,7 7,9 7,6 8,1 7,7

ALFABETIZAÇÃO ESCRITA

2º 5,5 5,2 5,0 4,5 5,0 5,0 4,9 4,9 5,4 5,0 5,2 5,0

MATEMÁTICA 2º 8,9 8,7 8,8 8,7 8,8 8,9 8,9 8,8 8,9 8,8 8,9 8,8 Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO LEITURA 2º 93,8 ACEITÁVEL ESCRITA 2º 92,9 ACEITÁVEL

MATEMÁTICA 2º 93,5 ACEITÁVEL Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco.

- PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA NÍVEL 2º BIM 2º BIM 2º BIM

1 3,8 26,4 1,2 2 9,1 19,7 2,6 3 15,6 15,8 6,7 4 22,5 17,4 19,1 5 49,0 20,6 70,5

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL NOS DESCRITORES DE ALFABETIZAÇÃO ESCRITA 2º bimestre

NÍVEL aE21 aE21 aE42 aE41 aE71 1 8,3 9,7 24,8 34,9 45,4 2 - 5,9 14,3 12,9 13,9 3 7,6 5,6 12,7 11,5 12,3 4 - 5,9 20,9 17,6 18,6 5 84,2 72,7 27,1 22,7 9,3

Descritores: aE1 – Escrever o nome; aE21 - Escrever palavras com o apoio de figura; aE41 - Escrever frase com o apoio de figura; aE42 - Escrever frase ditada; aE71 - Criar texto a partir de imagem.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA 2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD11 bD12 bD31 bD31 bD33 bD4 bD4 bD5 bD8 bD6

Acerto % 93,32 87,46 74,24 78,99 81,68 70,17 66,64 76,44 75,19 61,66

A 93,32 6,44 18,7 8,3 9,51 17,37 17,74 9,09 75,19 18,84

B 2,51 3,69 74,24 9,27 81,68 7,35 9,05 76,44 8,59 6,95

C 1,6 87,46 2,29 2,31 4,02 70,17 5,52 4,65 5,74 10,58

D 1,14 0,97 3,5 78,99 3,71 4,1 66,64 8,16 8,71 61,66

NL 0,34 0,34 0,24 0,25 0,18 0,14 0,15 0,27 0,27 0,23

SR 1,06 1,08 1 0,84 0,87 0,83 0,87 1,36 1,46 1,71 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

Analisemos a questão 10, que apresenta o menor percentual de acerto:

Descritor: bD6 - Localizar informações explícitas em um texto. Esta prova pode ser considerada fácil, visto que 8 das 10 questões tiveram percentual de acerto igual ou superior a 70%, e as outras duas questões foram acertadas por mais de 60% dos alunos. Observando-se a questão de menor desempenho, nota-se que cerca de 19% dos alunos marcou a opção A (roedor) que, embora não esteja diretamente no texto, diz respeito ao rato (opção C, marcada por quase 11%), termo presente no texto. É importante perceber que 7% dos alunos optou pela letra B (menino), palavra que nada tem a ver com o texto. O item pedia que se identificasse a quem pertencia a roupa: o rei (letra D, gabarito), assinalada por 62% dos alunos. A habilidade pedida, localizar informações explícitas, é básica para desenvolver a competência leitora e precisa ser trabalhada desde o 1º Ano, por meio de perguntas do professor quando trabalha um texto em sala de aula. No texto acima, caberiam perguntas como: Quem roeu a roupa do rei? De quem era a roupa? O que o rato roeu? O rei era de onde? Os alunos, ao

Leia o trava-língua.

ORATOROEUAROUPADOREIDEROMA. Domínio publico.

A roupa roída era do

(A) ROEDOR.

(B) MENINO.

(C) RATO.

(D) REI.

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responderem, permitem ao professor ver quem está desenvolvendo a habilidade e perceber, pelo diálogo, por que um aluno está dando a resposta equivocada.

Como orienta o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “a habilidade que pode ser avaliada por este item relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu. Para chegar à resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada”.

MATEMÁTICA

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD12 bD13 bD12 bD14 bD13 bD21 bD21 bD21 bD51 bD62

Acerto % 92,17 89,43 93,27 90,21 85,67 83,43 85,69 76,24 95,88 82,88

A 3,53 89,43 2,1 3,31 6,51 10,25 85,69 6,82 95,88 3,91

B 1,75 5,59 1,85 90,21 85,67 2,46 2,97 7,19 1,45 7,64

C 1,71 1,46 93,27 2,54 2,27 83,43 8,38 7,84 0,96 82,88

D 92,17 2,32 1,83 2,12 4,19 2,58 1,70 76,24 0,85 4,35

NL 0,15 0,18 0,08 0,15 0,19 0,16 0,19 0,19 0,12 0,16

SR 0,66 1 0,84 1,64 1,14 1,09 1,04 1,69 0,71 1,03 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

Tomemos para exemplo a questão 8:

Descritor: bD21 - Resolver problemas que demandam ação de juntar, separar, acrescentar e retirar quantidades.

A mãe de Fábio precisa de 5 ovos para fazer um bolo. Mas ela só tem 3.

Faça um X no quadradinho que mostra o número de ovos que faltam.

(A) 8 (B) 6 (C) 4 (D) 2

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Esta foi uma prova fácil: todas as 10 questões têm acerto superior a 75%. O item 8 foi o de menor acerto (76%), mas há 1/4 dos alunos precisando rever esta habilidade, já que se distribuíram quase que igualmente entre os três distratores. Percebe-se que os que marcaram a opção A (8) simplesmente somaram 5 + 3, mas os que foram nas outras duas opções (6 e 4) demonstraram não ter ainda a habilidade, mas é necessário verificar por que marcaram essas opções (Que raciocínio fizeram? Não entenderam o que leram no enunciado? Ou chutaram?), a fim de fazê-los compreender o raciocínio exigido para resolver o item que exigia perceber a necessidade de acrescentar 2 à quantidade já existente, para chegar ao total (5) de ovos necessários à confecção do bolo.

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2º ANO

- MÉDIAS:

CRE DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

LEITURA 1º 7,2 7,2 7,1 7,0 7,1 6,9 7,1 7,1 7,1 7,1 7,4 7,1 2º 7,7 7,5 7,6 7,5 7,7 7,6 7,5 7,6 7,6 7,5 8,1 7,6

ALFABETIZAÇÃO ESCRITA

1º 5,2 5,1 4,9 4,6 5,0 4,6 4,7 5,0 5,0 4,8 5,7 4,9 2º 6,1 6,0 6,0 5,5 6,0 5,7 5,8 5,9 6,0 5,8 6,8 5,9

MATEMÁTICA 1º 7,7 7,9 7,9 7,8 7,9 7,6 7,8 7,9 7,9 7,9 8,2 7,9 2º 7,3 7,1 7,4 7,1 7,4 7,3 7,2 7,2 7,3 7,4 7,7 7,3

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO

LEITURA 1º 93,6 ACEITÁVEL 2º 94,9 ACEITÁVEL

ESCRITA 1º 93,3 ACEITÁVEL 2º 94,3 ACEITÁVEL

MATEMÁTICA 1º 93,3 ACEITÁVEL 2º 94,7 ACEITÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA NÍVEL 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 2,8 3,9 28,7 19,0 1,4 3,5 2 20,8 10,7 12,2 8,5 1,3 10,0 3 32,8 14,0 15,6 15,1 19,1 19,8 4 21,2 20,3 22,2 27,3 18,7 30,7 5 22,4 51,1 21,3 30,0 59,6 36,0

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4. Em Leitura, no 1º bimestre, considera-se o nível 3, porque a Provinha Brasil assim o estabelece.

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- PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL NOS DESCRITORES DE ALFABETIZAÇÃO ESCRITA 1º bimestre

NÍVEL aE21 aE22 aE41 aE42 aE71 1 12,4 20,7 29,7 29,6 37,7 2 6,9 12,0 11,4 11,9 14,5 3 5,8 13,3 15,6 13,5 16,9 4 13,6 26,6 26,4 22,8 23,9 5 61,0 27,1 16,5 21,7 6,4

2º bimestre

NÍVEL aE21 aE41 aE42 aE41 aE71 1 8,5 14,5 18,3 20,1 25,1 2 6,1 8,4 7,3 10,1 15,2 3 4,3 11,6 12,4 17,5 21,3 4 12,0 27,5 30,0 30,9 29,5 5 69,0 37,9 31,7 21,1 8,3

Descritores: aE21 - Escrever palavras com o apoio de figura; aE22 - Escrever lista de palavras; aE41 - Escrever frase com o apoio de figura; aE42 - Escrever frase ditada; aE71 - Criar texto a partir de imagem. Ao comparar os resultados das provas de Alfabetização Escrita dos dois primeiros bimestres, nota-se que o 2º apresentou resultado levemente superior ao do 1º. Observando-se o percentual de alunos com desempenho nos níveis 4 e 5, destacamos: - no descritor aE21, houve crescimento de 6,4 pontos percentuais. No 1º bimestre, o aluno deveria escrever a palavra BONÉ, uma palavra dissílaba; no 2º, ABACAXI, uma palavra polissílaba. Ambas são bem conhecidas. - para o descritor aE41, tivemos, no 2º bimestre, duas questões: numa pedia-se frase sobre gato tomando leite e noutra, sobre crianças divertindo-se com vários brinquedos, enquanto no 1º pedia-se frase sobre menino cercado de presentes, soprando uma língua de sogra. A primeira questão, cuja figura não continha muitos elementos, superou o 1º bimestre em 22,5 pontos e a segunda, que pelos múltiplos elementos exigia mais cuidado na elaboração da frase, também foi superior ao 1º bimestre em 9,1 pontos. Talvez por isso, o desempenho desta tenha sido inferior ao daquela. - o descritor aE42, que pede a escrita de frase ditada, apresentou desempenho superior em 17,2 pontos no 2º bimestre. A frase do 1º bimestre era: “As praias do Rio de Janeiro são belas.”; a do 2º: “Ana levou o casaco para o cinema.”. A frase do 1º era mais complexa que a do 2º e exigia mais atenção. - o descritor aE71 (criação de texto curto) também teve desempenho levemente superior no 2º bimestre: 7,8 pontos percentuais. No 1º bimestre se solicitava texto a partir de sequência de imagens em que menino colocava seu cachorro para tomar banho, à força; no 2º, uma sequência de criança empinando uma pipa. Ambas as imagens eram simples, com poucos elementos e de fácil compreensão. - o descritor aE22, compor lista de palavras a partir de imagem, só apareceu no 1º bimestre, obtendo desempenho médio. A figura trazia cerca de 10 frutas e a questão pedia que se listassem

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5. Ao observar esta questão, o professor deve verificar que nomes de frutas o aluno escreveu, pois há desde palavras bem conhecidas (bananas) e dissílabas (uvas) a outras maiores (pêssego). Há que perceber que, mesmo tendo havido evolução positiva de um bimestre a outro, ainda há muitos alunos com dificuldade na escrita de frases e maior dificuldade ainda na elaboração de texto curto. É preciso que a atividade de escrita esteja presente diariamente na rotina de sala de aula. - ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA

1º bimestre

LEIT

UR

A

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD12 bD4 bD11 bD31 bD32 bD33 bD5 bD13 bD33 bD6

Acerto % 93,85 85,41 93,76 88,96 88,12 84,55 74,57 83,18 86,02 77,56

A 2,14 6,29 93,76 5,06 88,12 6,79 14,61 8,03 4,87 9,35

B 1,53 5,58 2,2 3,41 5,04 2,87 74,57 5,1 4,22 77,56

C 93,85 85,41 1,99 88,96 2,33 84,55 5,93 83,18 86,02 7,84

D 1,74 2,13 1,41 2,11 3,99 4,91 4,15 2,97 4,2 4,3

NL 0,04 0,04 0,08 0,03 0,04 0,1 0,08 0,06 0,08 0,07

SR 0,65 0,52 0,54 0,4 0,46 0,75 0,64 0,63 0,58 0,86

Opção Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15 Q.16 Q.17 Q.18 Q.19 Q.20

bD21 bD4 bD71 bD72 bD81 bD81 bD9 bD71 bD72 bD10

Acerto % 86,47 65,52 65,96 60,52 55,64 64,93 49,11 32,54 47,17 36,19

A 4,17 10,88 65,96 17,80 10,22 64,93 20,52 32,42 28,47 24,12

B 86,47 10,52 13,31 60,52 19,4 12,51 18,93 20,10 47,17 25,27

C 4,94 12,26 9,35 14,43 55,64 12,72 49,11 32,54 15,38 12,71

D 3,71 65,52 10,40 5,79 13,35 8,5 9,94 12,98 7,29 36,19

NL 0,08 0,07 0,08 0,1 0,16 0,11 0,16 0,17 0,14 0,15

SR 0,59 0,72 0,88 1,33 1,2 1,21 1,31 1,77 1,52 1,54

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

bD32 bD4 bD4 bD21 bD5 iD1 iD5 iD1 bD71 iD8 bD5 bD5 bD7 bD81 iD1 Acerto

% 78,81 81,95 83,56 75,51 73,02 73,51 79,89 67,94 77,12 70,13 77,31 78,55 67,38 75,28 69,91

A 7,68 6,45 9,34 5,48 11,45 7,44 7,08 13,83 8,96 70,13 10,63 8,38 67,38 10,07 69,91

B 78,81 4,90 3,79 11,98 9,06 5,88 6,33 67,94 7,23 18,08 77,31 78,55 11,01 6,91 7,91

C 6,97 6,24 83,56 6,16 73,02 12,48 6,13 10,52 5,98 5,72 6,25 9,68 10,07 6,78 10,58

D 5,85 81,95 2,84 75,51 5,67 73,51 79,89 7,0 77,12 5,31 5,1 2,61 10,55 75,28 10,15

NL 0,14 0,11 0,09 0,23 0,12 0,10 0,12 0,11 0,11 0,1 0,09 0,13 0,14 0,09 0,1

SR 0,52 0,33 0,33 0,61 0,64 0,56 0,42 0,57 0,56 0,62 0,59 0,63 0,82 0,84 1,32 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

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No 2º Ano, a primeira prova bimestral de Leitura é a Provinha Brasil que apresenta 20 questões de leitura, ao passo que a segunda, conforme as regras da SME, compreende 15 questões. Os resultados da Provinha Brasil apontaram 11 questões com mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 4 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 12 questões com acerto superior a 70% e 3 questões com acerto na faixa de 60% a 69%.

Observando cada um dos quadros anteriores, nota-se que, o 2º Ano apresentou, no 1º bimestre, percentual de acerto inferior a 50% em quatro questões: 17, 18, 19 e 20, enquanto, no 2º bimestre, não houve questões nessa situação.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% no 1º bimestre referem-se aos seguintes descritores: item 17 – bD9 = Estabelecer relação entre partes do texto (Este descritor não constou da prova do 1º bimestre.); item 18 – bD71 = Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero (Este descritor teve bom desempenho no 2º bimestre – 77,1%.); item 19 – bD72 = Reconhecer o assunto do texto com base no título (Este descritor também apresentou dificuldade na prova do 2º bimestre: 67,4%.); item 20 – bD10 = Inferir informação. (Este descritor não constou da prova do 2º bimestre.). Da prova do 1º bimestre, tomaremos por base de nossa análise a questão 18:

Descritor: bD7 – Reconhecer o assunto de um texto.

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Esta questão, que obteve o menor índice de acerto da prova, pedia o assunto do texto, ou seja, o aluno deveria perceber de que o texto tratava. Apenas cerca de 1/3 atingiu essa meta; portanto, essa é uma habilidade que necessita ser retrabalhada com os alunos. Note-se que também cerca de 1/3 dos alunos optou pela letra A (os perigos de jogar lixo na praia): o texto fala em “nunca deixar o lixo na praia”, mas não aborda perigos que possam advir dessa atitude. Já 1/5 dos alunos marcou a opção B (a importância da água no corpo): o texto fala em beber bastante água durante o dia, mas não discorre sobre sua importância. E 13% cravou a letra D (o uso correto do protetor solar): o texto cita o uso desse protetor, mas não especifica seu uso. Da prova do 2º bimestre, observemos a questão 13:

Descritor: bD7 – Reconhecer o assunto de um texto. Esta questão, de menor acerto na prova, mas com razoável desempenho, possui o mesmo descritor da anterior, demonstrando que, embora com melhor desempenho, seu descritor ainda apresenta dificuldade para 1/3 de alunos da Rede. O texto-base é mais simples que o anterior e o assunto é evidente: tudo o que diz constitui caracterização do bode. As demais opções, cada uma assinalada por cerca de 10% dos alunos, são características desse animal. É importante que o professor, na devolutiva das provas e ao trabalhar textos em sala, mostre essas nuances aos alunos, fazendo-os perceber o que é a essência do texto e suas ideias complementares ou expressões pontuais. Como expõe o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “para que o aluno identifique o tema, é necessário que ele relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto”.

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MATEMÁTICA

1º bimestre

MA

TEM

ÁTI

CA

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD51 bD41 bD21 bD12 bD53 bD32 bD13 bD51 bD11 bD42

Acerto % 97,00 97,31 88,09 90,04 54,82 66,54 62,55 91,22 92,66 94,91

A 0,69 0,60 5,47 1,10 12,97 6,09 62,55 1,33 2,68 0,59

B 97,00 97,31 88,09 2,10 19,61 66,54 33,25 3,66 1,14 1,19

C 1,51 1,14 3,98 90,04 54,82 6,16 1,48 3,42 3,08 94,91

D 0,45 0,57 1,72 6,10 11,09 19,98 1,71 91,22 92,66 2,93

NL 0,03 0,05 0,08 0,03 0,49 0,15 0,13 0,03 0,03 0,02

SR 0,28 0,29 0,63 0,6 0,99 1,05 0,84 0,32 0,37 0,33

Opção Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15 Q.16 Q.17 Q.18 Q.19 Q.20

bD13 bD14 bD31 bD22 bD61 bD52 bD22 bD62 bD52 bD11

Acerto % 93,18 79,82 63,33 36,22 86,74 51,15 59,4 79,98 91,77 94,8

A 1,30 79,82 7,54 50,83 3,69 25,56 11,15 5,33 2,06 1,29

B 1,66 4,78 63,33 7,47 86,74 15,62 59,4 11,23 2,44 1,28

C 93,18 10,05 24,37 4,10 3,00 51,15 23,05 79,98 91,77 94,8

D 3,41 4,79 3,84 36,22 6,08 6,27 4,96 2,80 3,16 2,05

NL 0,06 0,07 0,11 0,34 0,05 0,16 0,12 0,07 0,03 0,04

SR 0,36 0,46 0,77 1,02 0,41 1,21 1,29 0,56 0,5 0,52

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD12 bD41 bD14 bD52 bD21 bD13 bD62 iM44 bD13 bD61

Acerto % 51,50 89,31 67,13 68,41 84,45 54,63 85,59 77,02 66,64 80,08

A 33,62 3,72 67,13 9,16 4,02 13,57 85,59 2,64 66,64 10,94

B 9,72 4,98 23,81 9,98 6,00 7,61 6,16 77,02 18,54 80,08

C 4,12 89,31 3,31 68,41 84,45 23,14 3,03 17,04 6,65 4,04

D 51,50 1,41 4,92 11,52 4,83 54,63 4,45 2,39 7,31 4,09

NL 0,15 0,07 0,12 0,12 0,13 0,14 0,14 0,17 0,13 0,11

SR 0,85 0,49 0,69 0,78 0,55 0,88 0,6 0,71 0,7 0,7 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No 2º Ano, a primeira prova bimestral de Matemática é a Provinha Brasil que apresenta 20 questões, ao passo que a segunda, conforme orientação da SME, compreende 10 questões. Os resultados da Provinha Brasil apontaram 13 questões com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69% e apenas 1 questão com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 5 questões com acerto superior a 70% e 5 questões com acerto na faixa de 50% a 69%, não havendo questões com acerto abaixo de 50%, o que nos leva a afirmar que as duas provas apresentaram nível de dificuldade semelhante.

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Note-se que o único item com acerto abaixo de 50%, no 1º bimestre, refere-se ao descritor: item 14 – bD22 = Resolver problemas que demandam as ações de comparar e completar quantidades (Este descritor não constou da prova do 2º bimestre).

Por isso, em nossa análise da prova do 1º bimestre, utilizaremos a questão 14:

Descritor: bD22 - Resolver problemas que demandam as ações de comparar e completar quantidades. Esta questão pede que o aluno compare quantidades, identificando a quantidade de patas que um animal tem a mais que outro. Nota-se que pouco mais de 1/3 dos alunos acertou, ao marcar a opção D, percebendo que a diferença (8 – 6 = 2) era de 2 patas. Chama a atenção que cerca de 50% dos alunos assinalou a letra A, que é o total de patas de um dos animais, a aranha, que tem mais patas. Por outro lado, apenas 7% marcou a opção B (6 = total de patas do besouro) e 3%, a opção C (3 - um erro de conta?). O professor necessita trabalhar as noções de “a mais” e “a menos” que costumam oferecer dificuldade aos alunos, pois estes geralmente associam “a mais” à soma e “a menos” à subtração, e rever as operações de adição e subtração.

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Da prova do 2º bimestre, destacamos a questão 1: Descritor: bD12 - Associar a denominação do número à sua respectiva representação simbólica. Esta questão, de razoável desempenho, exigia que o aluno tivesse a noção de dezena e associasse o quantitativo de unidades ao quantitativo de dezenas, ou seja, deveria identificar que 20 pirulitos correspondem a 2 dezenas de pirulitos. Apenas cerca de 51% dos alunos demonstrou essa compreensão. Chama a atenção o fato de que 1/3 dos alunos marcou a opção A (20 dezenas), ou por simplesmente olhar a quantidade de pirulitos, ou por “chute”. Quase dez por cento assinalou a opção B e 4% a opção C, demonstrando não ter adquirido a habilidade cobrada. O professor, ao trabalhar as noções de unidade, dezena, centena etc., deve utilizar-se do material dourado e do quadro valor de lugar. Os alunos dessa fase necessitam do concreto para desenvolver essas noções.

Rui comprou 20 pirulitos. Colocou uma dezena em cada pacote. Quantas dezenas Rui conseguiu formar?

(A) 20 dezenas. (B) 6 dezenas. (C) 4 dezenas. (D) 2 dezenas.

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3º ANO - MÉDIAS:

CRE DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

LEITURA 1º 6,5 6,3 6,3 6,2 6,7 6,4 6,3 6,5 6,5 6,3 6,7 6,4 2º 6,9 6,9 6,9 6,8 7,2 7,0 6,9 7,0 7,1 6,9 7,3 7,0

ESCRITA 1º 5,1 4,8 4,6 4,3 5,0 4,7 4,5 4,8 4,9 4,6 4,9 4,7 2º 5,7 5,6 5,7 5,4 5,9 5,8 5,6 5,7 5,9 5,6 6,1 5,7

MATEMÁTICA 1º 6,8 6,7 6,7 6,6 7,0 6,6 6,6 6,8 6,9 6,6 6,7 6,7 2º 7,3 7,2 7,3 7,1 7,4 7,2 7,2 7,3 7,4 7,1 7,4 7,3

ALFABETIZAÇÃO ESCRITA

1º 5,7 5,9 5,5 5,2 5,8 5,2 5,5 5,6 5,7 5,4 5,8 5,5 2º 6,4 6,7 6,4 6,2 6,7 6,3 6,5 6,4 6,6 6,3 6,9 6,5

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO

LEITURA 1º 94,2 ACEITÁVEL 2º 95,3 BOM

ESCRITA 1º 93,3 ACEITÁVEL 2º 94,2 ACEITÁVEL

MATEMÁTICA 1º 94,5 ACEITÁVEL 2º 95,2 BOM

ALFABETIZAÇÃO ESCRITA

1º 94,0 ACEITÁVEL 2º 94,5 ACEITÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA ALFABETIZAÇÃO ESCRITA

NÍVEL 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1 8,2 4,7 27,8 17,7 7,3 3,4 21,0 14,1 2 16,5 13,4 13,3 11,4 14,2 9,1 10,0 7,2 3 19,6 17,9 24,8 23,1 20,9 21,2 15,4 13,6 4 26,2 27,6 23,7 28,0 26,4 32,8 27,6 27,4 5 29,4 36,4 10,5 19,9 31,3 33,5 26,1 37,7

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4. Em Leitura, no 1º bimestre, considera-se o nível 3, porque a Provinha Brasil assim o estabelece.

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- PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL NOS DESCRITORES DE ALFABETIZAÇÃO ESCRITA 1º bimestre

NÍVEL aE21 aE22 aE41 aE42 aE71 1 11,6 15,3 21,9 17,7 26,5 2 9,4 10,7 10,5 9,6 14,4 3 18,7 13,9 14,8 12,7 20,1 4 21,3 30,0 31,0 30,7 32,5 5 38,7 29,8 21,5 28,9 5,9

2º bimestre

NÍVEL aE21 aE41 aE41 aE42 aE71 1 7,6 10,7 12,6 13,0 17,6 2 5,6 6,6 7,6 7,7 13,0 3 8,9 11,3 15,6 13,6 21,7 4 21,6 29,2 39,0 25,9 36,3 5 56,1 41,9 25,0 39,5 10,9

Descritores: aE21 - Escrever palavras com o apoio de figura; aE22 - Escrever lista de palavras; aE41 - Escrever frase com o apoio de figura; aE42 - Escrever frase ditada; aE71 - Criar texto a partir de imagem.

Ao comparar os resultados das provas de Alfabetização Escrita dos dois primeiros bimestres,

nota-se que o 2º apresentou resultado razoavelmente superior ao do 1º. Observando-se o percentual de alunos com desempenho nos níveis 4 e 5, destacamos: - no descritor aE21, houve crescimento de 17,7 pontos percentuais. No 1º bimestre, o aluno deveria escrever a palavra CAMINHÃO e no 2º, MOCHILA, ambas palavras trissílabas e usuais. No 2º bimestre o desempenho foi superior ao primeiro em 17,7 pontos percentuais. - para o descritor aE41, tivemos, no 2º bimestre, duas questões: numa pedia-se frase sobre menina chutando uma bola num parque e noutra, sobre menino ao computador, enquanto no 1º pedia-se frase sobre paisagem de praia. A primeira questão, cuja figura não continha muitos elementos, superou o 1º bimestre em 18,6 pontos e a segunda, também com poucos elementos, foi superior ao 1º bimestre em 11,5 pontos. É importante lembrar que este tipo de questão exige que o aluno veja a figura e, com os elementos nela presentes, elabore uma frase que demonstre o que ocorre na cena, podendo, é claro, extrapolar, acrescentando outros elementos. - o descritor aE42, que pede a escrita de frase ditada, apresentou desempenho superior em apenas 5,8 pontos no 2º bimestre. A frase do 1º bimestre era: “O Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa.”; a do 2º: “Marcela gosta de pular corda na escola.”. Esta questão não exige a elaboração de uma frase pelo aluno, mas avalia sua capacidade de ouvir uma frase e escrevê-la. - o descritor aE71 (criação de texto curto) também teve desempenho levemente superior no 2º bimestre: 8,8 pontos percentuais. No 1º bimestre se solicitava texto a partir de sequência de imagens em que um menino (Calvin), com um guarda-chuva na mão, caminha, quando começa a chover, e como usa esse guarda-chuva diante da situação; no 2º, uma sequência sobre o despertar de um menino e o que faz até sair de casa. Ambas as imagens eram simples e de fácil compreensão, estando a diferença no quantitativo de imagens das sequências: na 1ª, 3 quadrinhos; na 2ª, 5

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quadrinhos. É importante observar, neste tipo de questão, a sequência lógica das ações dos personagens. - o descritor aE22, compor lista de palavras a partir de imagem, só apareceu no 1º bimestre, obtendo desempenho médio. A figura apresentava 6 meios de transporte e a questão pedia que se listassem 5. Ao observar esta questão, o professor deve verificar que um dos meios de transporte apresenta duas possibilidades de palavra (carro – automóvel) e ambas podem ser aceitas. É necessário perceber que, mesmo tendo havido evolução positiva de um bimestre a outro, ainda há muitos alunos com dificuldade na escrita de frases, especialmente nas ditadas, e maior número de alunos está com bastante dificuldade na elaboração de textos curtos. É preciso que a atividade de escrita esteja presente diariamente na rotina de sala de aula. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR CRITÉRIO DE CORREÇÃO EM ESCRITA 1º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 17,9 18,7 20,6 16,8 2 12,7 11,6 13,0 18,9 3 18,0 15,3 17,9 19,5 4 21,3 19,5 22,9 23,6 5 20,9 23,7 18,2 16,7 6 9,1 10,9 7,0 4,1

2º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 8,9 14,1 15,1 12,4 2 7,2 9,7 10,5 15,6 3 10,8 16,2 17,5 20,1 4 14,5 19,4 22,9 24,8 5 22,1 23,9 22,6 20,4 6 36,2 16,3 11,0 6,4

Verifica-se que o 2º bimestre apresenta desempenho superior ao 1º, em todos os aspectos de correção, destacando-se que, no 2º bimestre, há mais de 50% dos alunos no nível desejável (4) ou acima dele. Destaque-se que a maior evolução foi na Estrutura, com uma diferença positiva de 21,5 pontos percentuais. O tema do 1º bimestre foi: “Escolha um dos livros que você leu e fale sobre o personagem de que mais gostou. Por exemplo: quem ele é, quais suas qualidades, do que ele gosta, o que faz na história”. O do 2º foi: “Escreva uma pequena carta para um colega, contando sobre um livro que você leu neste bimestre”. O tipo de texto solicitado no 2º bimestre, evidentemente, favoreceu o melhor desempenho no aspecto “Estrutura”.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD5 bD81 iD1 fD4 bD81 fD3 fD2 fD5 fD11 bD81 iD1 fD5 bD71 fD11 bD7 Acerto

% 63,76 43,39 67,68 75,23 73,44 76,50 60,24 73,76 54,6 64,96 49,64 75,81 63,31 63,12 54,00

A 18,31 31,03 67,68 75,23 10,84 76,50 21,41 10,18 12,90 12,61 49,64 9,83 13,59 11,65 17,94

B 6,78 11,99 14,28 7,88 8,86 8,35 7,21 9,43 54,6 12,41 15,48 6,28 13,51 12,73 54,00

C 10,02 43,39 10,25 8,14 5,98 7,27 10,16 5,77 9,71 64,96 18,74 7,09 63,31 63,12 12,05

D 63,76 12,17 6,92 7,87 73,44 6,97 60,24 73,76 21,73 8,98 14,95 75,81 8,53 11,26 14,57

NL 0,49 0,30 0,26 0,26 0,22 0,21 0,17 0,20 0,14 0,17 0,15 0,16 0,12 0,13 0,14

SR 0,62 1,09 0,58 0,59 0,64 0,67 0,78 0,63 0,88 0,84 1,01 0,8 0,91 1,08 1,27

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

bD71 iD1 bD7 iD5 iD8 iD3 iD4 bD71 bD81 iD3 bD81 iD1 fD2 iD1 iD5 Acerto

% 82,39 70,90 79,17 77,98 65,67 71,53 62,71 51,73 66,38 68,81 69,90 68,50 61,60 78,16 63,28

A 82,39 11,61 6,25 7,54 9,15 9,45 62,71 33,57 11,31 9,28 12,39 9,29 21,47 78,16 15,34

B 9,44 70,90 9,00 6,94 65,67 12,70 8,07 6,14 66,38 68,81 10,37 11,27 7,96 5,90 8,89

C 2,84 8,86 79,17 77,98 13,13 71,53 6,55 51,73 13,76 11,11 69,90 68,50 61,60 6,70 11,32

D 4,79 7,94 4,73 6,85 11,26 5,57 21,89 7,77 7,69 9,77 6,47 10,06 7,97 8,14 63,28

NL 0,20 0,20 0,17 0,20 0,18 0,16 0,17 0,13 0,12 0,14 0,12 0,15 0,13 0,17 0,13

SR 0,32 0,46 0,64 0,47 0,58 0,56 0,58 0,64 0,72 0,85 0,72 0,70 0,85 0,89 1,01 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 3º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apontaram 5 questões com mais de 70% de acerto, 8 questões com acerto entre 50% e 69% e 2 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 6 questões com acerto superior a 70% e 9 questões com acerto na faixa de 60% a 69%, não havendo questões com acerto inferior a 50%, o que nos permite afirmar que houve menor dificuldade para os alunos na segunda prova.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% no 1º bimestre referem-se aos seguintes descritores: item 2 – bD81 = Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero. (Este descritor apresentou desempenho médio na prova do 2º bimestre, em duas questões – 66,4% numa e 69,0% na outra.); item 11 – iD1 = Localizar informações explícitas em um texto. (Este descritor teve razoável desempenho no 2º bimestre, também em duas questões – 70,9% numa e 68,5% na outra.).

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Da primeira prova, analisemos a questão 2, cujo desempenho mais deixou a desejar:

O item pedia que o aluno identificasse a finalidade do texto que é composto por imagens. Note-se que apenas 43% dos alunos conseguiu acertar, ao marcar a opção C (se comportar no banheiro). É importante perceber que quase 1/3 dos alunos foi na opção A (usar o sabonete), dividindo-se o restante entre as opções B (tomar banho) e D (consertar a torneira da pia), ambas com 12% de escolha. Ao trabalhar um texto não verbal, o professor precisa chamar a atenção de seus alunos não só para compreenderem a sequência das imagens, mas também para observarem os detalhes que compõem cada quadro. Vemos que há uma sequência: o personagem dá descarga na privada (quadro 1), lava as mãos (quadro 2) e joga o papel toalha na lixeira (quadro 3). Esta sequência visa a mostrar como agir quando se vai ao banheiro; daí, o gabarito ser a letra C. A opção A mostra parte da sequência e não é a finalidade do texto ensinar a usar o sabonete, embora o personagem o deva ter usado. A opção B não está no texto, o que nos faz supor que os alunos não entenderam sequer a sequência, e a opção D, que também não constitui finalidade do texto, não está presente, embora a torneira tenha sido usada.

Como esclarece o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), esse “descritor avalia, por meio do item, se o aluno compreende qual é a função social do texto. A partir da leitura como um todo, ele deve perceber a intencionalidade do autor, isto é, seus propósitos.

Descritor: bD81 - Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

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É importante que, no trabalho com este descritor, sejam criadas estratégias de ensino em que se discuta a diferença entre relatar uma informação ou informar algo, enfatizando-se que, ao relatar, você estará contando um fato e trabalhando com textos narrativos, necessariamente, e, ao informar, tem-se o propósito de apresentar ideias ou conhecimentos novos com o objetivo de aumentar o conhecimento do leitor”. Da prova do 2º bimestre, tomemos para análise a questão 8:

A questão solicitava que o aluno identificasse o assunto do texto, ou seja, sobre o que fala o texto. Embora com desempenho médio (cerca de 52% de acerto), o item apresentou dificuldade para quase a metade dos alunos. Era um texto simples (uma capa de revista), com palavras usuais, especialmente em época de festas juninas. A observação atenta da capa da revista permitiria perceber uma pista, o termo ESPECIAL em destaque, o que já mostra que se trata de edição que privilegiará um determinado assunto, no caso FESTA JUNINA, que também vem em destaque. Ao trabalhar esse tipo de texto, o professor deve ir mostrando aos alunos as pistas que permitem chegar ao assunto de um texto. Quanto aos distratores, vemos que todas as opções de resposta se fazem presentes no texto, mas constituem elementos da festa em si (brincadeiras e crianças) ou o nome da revista (Recreio).

Como sinaliza o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “para que o aluno identifique o tema, é necessário que ele relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal”.

Deve, portanto, “a escola trabalhar em um nível de atividade que ultrapasse a superfície do texto.(...) Os textos informativos são excelentes para se desenvolver essa habilidade”.

O assunto da capa da revista ao lado é (A) recreio. (B) crianças. (C) festa junina. (D) brincadeiras.

Descritor: bD71: Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

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MATEMÁTICA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD52 iD14 iD27 iD15 iD19 iD18 bD32 bD31 iD19 bD62

Acerto % 68,68 60,85 75,82 54,12 81,01 66,02 54,83 83,36 70,45 57,57

A 2,87 10,64 75,82 6,18 3,21 19,72 54,83 4,11 9,63 9,26

B 68,68 7,02 6,58 7,67 5,19 6,22 6,34 83,36 8,88 11,22

C 23,98 60,85 4,28 54,12 9,58 66,02 6,40 7,47 9,71 57,57

D 3,67 20,25 12,51 30,68 81,01 6,94 31,28 3,99 70,45 20,58

NL 0,28 0,31 0,21 0,2 0,2 0,17 0,19 0,21 0,15 0,15

SR 0,49 0,9 0,57 1,13 0,78 0,9 0,93 0,83 1,15 1,19

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD14 iD15 iD13 iD19 bD41 iD28 iD17 iD10 iM44 bD31

Acerto % 85,76 49,08 88,38 58,26 82,88 76,7 67,63 53,71 78,89 78,56

A 5,60 14,50 88,38 14,00 82,88 5,42 67,63 21,73 2,24 4,39

B 3,38 49,08 4,46 11,17 6,92 2,56 19,47 14,69 78,89 14,42

C 4,60 11,90 2,68 58,26 4,34 14,46 5,60 8,81 1,86 1,67

D 85,76 23,65 3,72 15,56 5,13 76,70 6,24 53,71 16,01 78,56

NL 0,26 0,23 0,21 0,2 0,14 0,16 0,14 0,15 0,11 0,08

SR 0,37 0,61 0,51 0,79 0,55 0,66 0,89 0,87 0,85 0,84 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No 3º Ano, a prova de Matemática apresentou, no 1º bimestre, 4 questões com acerto igual ou superior a 70% e 6 questões com acerto entre 50% e 69%, não havendo, portanto, nenhuma questão com acerto inferior a 50%; porém, no 2º, houve 6 questões com acerto igual ou superior a 70%, 3 questões com acerto entre 50% e 69% e 1 questão com acerto inferior a 50%, o que nos faz considerar a segunda prova ligeiramente mais difícil que a primeira.

Observe-se que o item com acerto abaixo de 50% no 2º bimestre refere-se ao seguinte descritor: item 2 – iD15 = Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens. Este descritor também estava presente na questão de menor acerto no 1º bimestre.

Analisemos, pois, essas duas questões, iniciando pela análise da questão 4:

Descritor: iD15: Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

Tiago e seus amigos têm, juntos, 21 carrinhos. A decomposição que representa o número 21 é

(A) 2 dezenas + 0 unidades. (B) 0 dezenas + 2 unidades. (C) 2 dezenas + 1 unidade. (D) 21 dezenas.

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Esta questão pedia a decomposição de um número com apenas duas ordens: dezenas e unidades. 54,1% dos alunos acertou, ao anotar a opção C, mas um número significativo dos alunos (quase 1/3) marcou a letra D (21 dezenas), demonstrando não ter compreendido o sentido de dezena. Os demais alunos dividiram-se entre as opções A e B, ignorando a unidade presente em 21.

Da segunda prova, usaremos, a questão 2:

Descritor: iD15 - Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

Esta questão também solicitava a decomposição de um número, mas com três ordens: centenas, dezenas e unidades; portanto, com grau de dificuldade um pouco maior que a anterior. Apenas 49,1% dos alunos acertou, marcando a opção B, mas um número razoável (cerca de 1/4 dos alunos) marcou a letra D (125 centenas), cometendo o mesmo equívoco do 1º bimestre. Os demais alunos dividiram-se entre as opções A, confundindo o quantitativo de dezenas, e C, misturando dezenas e unidades.

O MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011) especifica esse descritor: “Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno decompor os números naturais em suas ordens: unidades, dezenas, centenas e milhares.

Essa habilidade deve ser avaliada por meio de problemas contextualizados que explorem a decomposição numérica, como, por exemplo, saber que o número 324 comporta 3 centenas, 2 dezenas e 4 unidades. Os números usados nos problemas devem ser variados em magnitude e na colocação dos zeros.

Há uma série de atividades relacionadas a essa habilidade que podem ser exploradas pelo professor. Essas atividades devem tratar basicamente de reconhecer o número, identificá-lo e quantificá-lo em termos de unidades, dezenas, centenas, unidade de milhar, dezena de milhar e assim por diante. O reconhecimento de valores em notas fiscais, recibos, extratos bancários, contas a pagar são alguns exemplos que podem facilitar a construção da ideia central.” Recomendamos ao professor, ao trabalhar essa habilidade, que faça uso do ábaco, do material dourado e do quadro valor de lugar.

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REALFABETIZAÇÃO 1

- MÉDIAS:

CRE DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

LEITURA 1º 5,7 6,0 5,4 5,6 5,6 5,4 6,4 5,2 5,7 5,7 6,4 5,7 2º 6,3 6,1 5,7 5,7 5,7 5,6 6,4 5,9 6,4 6,1 6,9 6,0

MATEMÁTICA 1º 6,7 6,4 6,7 6,6 6,7 6,3 6,9 6,3 6,4 6,8 7,5 6,6 2º 5,4 5,6 5,4 5,6 5,4 5,1 5,7 5,2 5,8 5,4 7,3 5,5

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO

LEITURA 1º 86,7 RAZOÁVEL 2º 89,0 RAZOÁVEL

MATEMÁTICA 1º 85,9 RAZOÁVEL 2º 88,1 RAZOÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA MATEMÁTICA NÍVEL 1º 2º 1º 2º

1 10,0 8,5 5,0 12,6 2 28,9 18,4 13,1 23,1 3 29,4 28,3 24,5 28 4 25,9 29,4 34,4 23,9 5 5,8 15,5 23,0 12,3

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4. Em Leitura, no 1º bimestre, considera-se o nível 3, porque a Provinha Brasil assim o estabelece.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 (*)

iD1 bD1 bD3 bD2 iD1 bD2 bD1 bD2 bD3 iP2 aE4

Acerto % 67,54 56,15 85,88 75,42 47,53 59,48 77,13 63,42 60,02 58,63 17,69

A 67,54 6,5 2,4 5,67 18,70 59,48 9,56 8,71 10,37 20,66 17,69

B 14,56 22,7 5,06 8,68 47,53 23,25 5,28 10,82 12,8 10,93 13,65

C 8,68 13 85,88 75,42 12,96 7,08 6,5 15,48 15,05 58,63 19,66

D 7,99 56,15 5,01 9,02 19,22 8,5 77,13 63,42 60,02 7,74 17,01

E -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 21,4

NL 0,78 0,94 0,63 0,29 0,36 0,42 0,22 0,29 0,24 0,27 1,06

SR 0,42 0,67 0,99 0,9 1,21 1,23 1,28 1,26 1,48 1,75 9,5 (*) Questão de escrita: aE4 – Escrever frase. 2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD1 iD1 iD4 iD1 bD7 bD2 bD1 iD5 iD1 iP2

Acerto % 88,14 74,24 24,71 61,69 47,29 51,57 78,37 69,63 53,89 47,62

A 88,14 8,13 18,23 61,69 13,1 11,78 7,02 9,99 53,89 23,87

B 4,15 9,68 24,71 12,02 15,46 11,15 78,37 9,81 15,83 47,62

C 3,2 74,24 38,99 9,79 47,29 23,48 6,94 8,6 12,11 15,52

D 3,22 6,37 16,15 14,74 22,25 51,57 5,94 69,63 16,08 10,74

NL 0,73 0,43 0,56 0,51 0,38 0,30 0,19 0,23 0,25 0,28

SR 0,54 1,12 1,34 1,21 1,49 1,68 1,51 1,7 1,81 1,94 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No Realfabetização 1, a prova de Língua Portuguesa apresentou os seguintes resultados: no 1º bimestre, houve 3 questões com 70% ou mais de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69% e 1 questão com acerto inferior a 50%; no 2º, 3 questões com acerto igual ou superior a 70%, 4 questões com acerto entre 50% e 69% e 3 questões com acerto inferior a 50%, o que caracteriza a prova do 2º bimestre como mais difícil que a do 1º. Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% no 1º ou no 2º bimestres referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre: item 5 – iD1 = Localizar informações explícitas em um texto (Este descritor apareceu no item 1 do 1º bimestre com bom resultado: 67,6% e no 2º bimestre, em três questões, com boa performance: 88,1% no item 1, 74,2% no item 2 e 61,7% no item 4.); no 2º bimestre: item 3 – iD4 = Inferir uma informação implícita em um texto; item 5 – bD7 = Reconhecer assunto de um texto; item 10 – iP2 = Reconhecer a ordem alfabética (Estes três descritores não constavam da prova do 1º bimestre.).

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Chama a atenção o desempenho dos alunos na questão 11 do 1º bimestre, na qual se pedia a escrita de uma frase contendo um dos brinquedos que aparecia no texto: apenas 51% dos alunos conseguiu escrever a frase, mesmo que com pequenos erros. O que preocupa é haver 49% dos alunos que, no meio do ano, ainda não conseguem elaborar uma frase a partir de uma palavra dada. Da primeira prova, tomaremos como foco de análise a questão 5:

Descritor: iD1 - Localizar informações explícitas em um texto. Esta questão pedia que o aluno localizasse no texto o nome que significava URSO FORTE, ou seja, Bernardo, conforme se vê no último verso. Os versos iniciais dão a pista: o texto vai falar de significado de nomes de gente. Apenas 47,5% dos alunos acertaram ao assinalar a opção B. 13% dos alunos foram na opção C (Leandro), talvez porque, com dificuldades na leitura, arriscaram o primeiro nome; mas cerca de 38% dos alunos dividiram-se igualmente entre as opções A (Leonardo), talvez por terem lido a palavra forte, sem seguir em frente na leitura, e D (Catulo), talvez apostando na última opção. Dada a simplicidade do texto e seu tamanho, podemos inferir que há significativo número de alunos com dificuldade até na leitura de palavras.

O descritor pedido no item é básico. Há a necessidade de trabalhar a leitura e interpretação de textos com bastante intensidade, estimulando os alunos a perceberem as pistas que permitem ler com maior proficiência.

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Na prova do 2º bimestre, faremos a análise da questão 3:

Descritor: iD4 - Inferir uma informação implícita em um texto.

Este descritor exige que o aluno consiga fazer uma leitura que vá além da superfície, ou seja, que consiga ler nas entrelinhas. A questão pedia há quanto tempo Nina era dona de Mabel. Isto não está dito diretamente no texto; o aluno precisaria deduzir que, se a cachorrinha chegou à casa de Nina com um mês de idade e se agora está com quatro meses, Nina a possui há três. A dificuldade dos alunos em localizar informações explícitas, habilidade básica que vimos na questão anterior, explica o baixo índice de acerto deste item: apenas ¼ da turma acertou, quando optou pela letra B. Note-se que a maioria marcou a opção C (4 meses), que apresenta a idade da cachorrinha, deixando de perceber que, com a dona, a cadelinha estava há 3 meses. Os demais dividiram-se entre a opção A (18,2% dos alunos), que indica a idade do animal quando levado para casa, e a opção D (5 meses), talvez por uma conta equivocada de somar 4 (idade atual do bicho) + 1 (idade que o bicho tinha ao chegar na casa de Nina). A habilidade cobrada neste item exige, conforme cita o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), do aluno “buscar informações que vão além do que está explícito, mas que, à medida que ele vai atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, vai deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar este movimento, há o estabelecimento de relações entre o texto e o seu contexto pessoal”. E explica como trabalhar esse descritor: “Pode-se destacar que textos que, normalmente, compõem-se de escrita e imagem (tirinhas, propagandas, rótulos, etc.) colaboram para o desenvolvimento da habilidade de inferir, sendo o professor um mediador para que os alunos estabeleçam relações entre os diferentes elementos presentes no texto, discutindo também as diferentes possibilidades de interpretações apresentadas por eles”.

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MATEMÁTICA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD27 fD36 iD13 iD13 iM44 bD14 bD41 bD11 iM29 iM30

Acerto % 82,84 65,98 37,18 57,26 86,38 71,1 65,89 65,89 77,23 54,06

A 9,63 6,68 10,82 20,97 5,50 71,1 11,87 8,25 77,23 54,06

B 82,84 11,31 41,16 57,26 86,38 14,02 9,77 14,31 8,58 14,37

C 3,55 65,98 9,27 10,15 2,90 9,61 65,89 9,77 7,15 13,50

D 2,81 14,71 37,18 9,83 3,80 3,82 10,93 65,89 5,43 16,23

NL 0,67 0,53 0,69 0,58 0,35 0,31 0,24 0,24 0,13 0,24

SR 0,46 0,76 0,84 1,18 1,05 1,11 1,27 1,52 1,45 1,56

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

bD12 iM30 iD9 iM49 bD42 iD17 iD14 iD27 iD19 iD15

Acerto % 58,75 70,57 51,33 55,98 50,19 57,47 58,38 70,44 43,05 32,57

A 23,87 70,57 21,18 55,98 21,18 15,70 14,04 8,49 15,79 16,03

B 12,36 12,38 10,09 16,90 13,17 57,47 16,44 10,92 43,05 32,57

C 58,75 7,16 16,18 9,43 50,19 13,47 58,38 8,84 20,33 11,44

D 3,93 8,82 51,33 16,27 13,80 11,86 9,63 70,44 18,85 38,14

NL 0,63 0,43 0,48 0,43 0,50 0,34 0,21 0,26 0,21 0,24

SR 0,43 0,61 0,72 0,96 1,13 1,13 1,26 1,02 1,74 1,55 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

Comparando-se o desempenho do Realfabetização 1 nas duas provas de Matemática, constatamos que, no 1º bimestre, houve 4 questões com acerto igual ou superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 1 questão com acerto inferior a 50%, e, no 2º bimestre, 2 questões com acerto em torno de 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 60% e 2 questões com acerto inferior a 50%, o que aponta para dificuldade maior dos alunos na segunda prova.

É preciso perceber que os itens com acerto inferior apresentam descritores que não constaram das duas provas: no 1º bimestre: item 3 – iD13 = Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional; no 2º bimestre: item 9 – iD19 = Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa); item 10 – iD15 = Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

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Da primeira prova, usaremos, para análise, a questão 3:

Descritor: iD13 - Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional. Este item, o de maior dificuldade na primeira prova, solicitava que o aluno identificasse o número que, somado a 5, daria 4 dezenas exatas, ou seja, no caso, 40. Logo, devia ter a noção de dezena e, o que parece óbvio, saber somar. Somente cerca de 1/3 dos alunos acertou, ao marcar a letra D (35 + 5 = 40), percebendo que 40 constitui uma dezena exata. É interessante perceber que quantitativo maior (41,2%) de alunos assinalou a opção B, partindo de um número que contém 4 dezenas (mas não exatas) e somando 5, o que dá 50, uma dezena também exata. Os demais alunos dividiram-se entre a opção A (67 + 5 = 72) e a C (23 + 5 = 28), ambos os resultados dezenas não exatas. Ao trabalhar este descritor, é preciso enfatizar como se reconhece uma dezena (ou centena, ou milhar...) exata e chamar a atenção para o 0 (zero). Da segunda prova, tomaremos para análise a questão 10:

Descritor: iD15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens. Este é um descritor que apresenta muita dificuldade para os alunos em processo de alfabetização. Basta lembrar que os alunos do 3º Ano também tiveram dificuldade em questão com esse descritor.

A exemplo do ocorrido na prova do 3º Ano, esta questão também solicitava a decomposição de um número com três ordens: centenas, dezenas e unidades, o que confere grau maior de dificuldade. Apenas 32,6% dos alunos acertou, marcando a opção B, mas um número razoável (quase 40%) marcou a letra D (40 centenas + 5 dezenas), cometendo o equívoco de não perceber

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que 40 centenas correspondem a 4000 unidades, o que formaria 4050. Os demais alunos dividiram-se entre as opções A (16%), não reconhecendo as centenas, e C (11%), confundindo dezenas com unidades, já que 4 centenas + 5 unidades é igual a 405.

Reafirmamos o que já sinalizáramos anteriormente: ao trabalhar essa habilidade, o professor deve utilizar o ábaco, o material dourado e o quadro valor de lugar, além de discutir o significado de dezena, centena etc.

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4º ANO - MÉDIAS:

CRE DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

LEITURA 1º 6,6 6,8 6,4 6,5 6,9 6,5 6,7 6,7 6,8 6,3 6,6 6,6 2º 6,8 6,8 6,6 6,5 6,8 6,8 6,8 6,8 7,0 6,4 6,8 6,7

ESCRITA 1º 5,7 5,7 5,5 5,4 5,9 5,8 5,6 5,7 5,8 5,4 5,5 5,6 2º 5,9 6,1 6,0 5,8 6,1 6,2 6,0 6,1 6,2 5,9 6,0 6,0

MATEMÁTICA 1º 7,4 7,4 7,0 7,0 7,4 7,1 7,4 7,4 7,3 6,9 7,1 7,2 2º 6,8 6,7 6,5 6,5 6,8 6,8 6,8 6,8 7,0 6,5 6,9 6,7

CIÊNCIAS 1º 6,3 6,1 6,0 6,0 6,3 6,3 6,2 6,3 6,4 6,0 6,0 6,2 2º 5,7 5,4 5,5 5,2 5,7 5,8 5,5 5,7 6,1 5,5 5,9 5,6

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO

LEITURA 1º 96,2 BOM 2º 96,6 BOM

ESCRITA 1º 95,3 BOM 2º 96,0 BOM

MATEMÁTICA 1º 96,3 BOM 2º 96,5 BOM

CIÊNCIAS 1º 95,4 BOM 2º 96,0 BOM

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA CIÊNCIAS NÍVEL 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 3,9 3,5 10,5 7,4 3,5 4,7 4,5 9,9 2 11,7 13,2 15,5 12,9 9,1 13 16,7 22,1 3 24 25,3 33,0 33,6 20,5 26,1 33,6 32,3 4 37,8 29,6 29,5 31,7 33,1 31,4 30,3 24,5 5 22,6 28,4 11,5 14,5 33,8 24,9 14,9 11,2

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4. Em Leitura, no 1º bimestre, considera-se o nível 3, porque a Provinha Brasil assim o estabelece.

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- PERCENTUAL DE ALUNOS POR CRITÉRIO DE CORREÇÃO EM ESCRITA 1º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 4,1 4,4 4,9 3,7 2 9,5 9,4 11,5 17,0 3 20,9 19,0 24,1 26,0 4 28,2 26,4 31,2 31,6 5 25,8 28,5 21,4 17,9 6 11,5 12,2 6,8 3,7

2º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 3,6 3,5 3,6 2,7 2 6,8 7,1 8,5 12,1 3 17,8 20,0 23,8 25,3 4 22,1 29,5 31,9 32,3 5 33,1 26,8 23,2 21,9 6 16,4 13,0 9,0 5,6

Verifica-se que o 2º bimestre apresenta desempenho levemente superior ao 1º, em todos os aspectos de correção, destacando-se que, no 2º bimestre, mais de 70% dos alunos atingiu, no quesito Estrutura, o nível desejável (4) ou acima dele. O aspecto de maior dificuldade para os alunos é o uso da Língua, o que deve levar o professor a trabalhar mais as questões de escolha do vocabulário, ortografia, pontuação e concordância.

O tema do 1º bimestre foi: “Escolha o personagem principal (protagonista) da história de um dos livros que você leu e escreva sobre ele (como ele é; do que ele gosta; o que ele faz; etc.).”. O do 2º foi: “Baseado em um dos livros que você leu neste bimestre, escolha um dos acontecimentos da história e crie uma pequena notícia de jornal, com manchete e texto.”.

Nas atividades de Produção Textual, é necessário apresentar aos alunos a tipologia que será exigida, inclusive mostrando exemplos.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

iD9 iD14 iD1 iD9 iD8 iD14 iD2 iD11 iD3 iD1 iD5 iD8 iD5 iD4 iD1 Acerto

% 76,15 57,57 73,28 58,85 78,13 82,62 80,66 25,08 72,23 59,19 83,32 64,85 68,14 38,13 72,23

A 6,90 57,57 17,31 7,21 5,63 82,62 8,03 39,78 9,72 20,81 4,75 64,85 9,76 18,11 72,23

B 8,56 17,48 5,19 58,85 5,73 5,44 4,77 12,44 11,01 8,12 5,75 12,16 68,14 16,15 7,85

C 7,96 12,80 73,28 15,03 9,91 5,04 5,98 25,08 6,47 59,19 5,50 16,44 9,60 38,13 11,34

D 76,15 11,69 3,68 18,32 78,13 6,25 80,66 22,06 72,23 11,20 83,32 5,83 11,77 26,61 7,81

NL 0,23 0,18 0,22 0,22 0,17 0,19 0,16 0,17 0,13 0,14 0,14 0,13 0,13 0,10 0,08

SR 0,17 0,25 0,29 0,35 0,40 0,44 0,37 0,44 0,41 0,51 0,51 0,56 0,57 0,88 0,67

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

iD12 iD14 iD1 iD8 iD4 iD5 iD11 iD15 iD9 iD12 iD2 iD9 iD1 iD3 iD8 Acerto

% 76,33 71,02 74,58 61,55 64,07 57,12 67,93 60,08 79,68 74,57 63,97 88,59 51,18 58,52 54,31

A 76,33 14,74 6,77 12,88 64,07 12,37 12,44 60,08 8,72 74,57 19,85 88,59 29,67 15,60 16,38

B 5,39 9,05 9,18 16,20 13,33 57,12 12,99 10,12 4,48 8,59 63,97 4,31 6,87 58,52 14,92

C 6,92 4,82 74,58 8,93 7,12 16,25 6,12 17,32 6,59 8,05 10,22 3,71 11,68 11,05 54,31

D 11,08 71,02 9,05 61,55 15,08 13,78 67,93 12,00 79,68 8,35 5,49 2,87 51,18 14,23 13,81

NL 0,10 0,08 0,12 0,12 0,11 0,10 0,09 0,11 0,12 0,12 0,10 0,10 0,13 0,10 0,05

SR 0,16 0,27 0,28 0,28 0,25 0,36 0,39 0,34 0,38 0,3 0,35 0,39 0,45 0,47 0,4 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 4º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apontaram 8 questões com mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 2 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 6 questões com acerto superior a 70% e 9 questões com acerto na faixa de 60% a 69%, não havendo questões com acerto inferior a 50%, configurando uma prova em que os alunos tiveram menor dificuldade.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% no 1º bimestre referem-se aos seguintes descritores: item 8 – iD11 = Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (Este descritor apresentou desempenho médio na prova do 2º bimestre – 67,9%.); item 14 – iD4 = Inferir uma informação implícita em um texto. (Este descritor teve razoável desempenho no 2º bimestre – 64,1%.).

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Da primeira prova, analisaremos a questão 8: Descritor: iD11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Este item avalia uma das habilidades que mais apresentam dificuldade para os alunos: distinguir um fato da opinião relativa ao fato. Apenas ¼ dos alunos a acertou, ao marcar a opção C: “Mais bonito que um pato, mais esperto que uma raposa.”. Veja que, nesse trecho, o narrador expressa o que pensa sobre seu amigo invisível. Nas demais opções, os distratores, temos fatos, ou seja, acontecimentos da realidade narrativa: a opção A, assinalada por quase 40% dos alunos, apresenta o fato de que só o autor via e ouvia o amigo invisível; a opção B, cravada por 12% dos alunos, apresenta o que o autor dividia com seu amigo; e a opção D, escolhida por cerca de ¼ dos alunos, apresenta quem morava na casa do autor.

Conforme orienta o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a distinguir as partes dele referentes a um fato e as relativas a uma opinião relacionada ao fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum personagem.

Para trabalhar em sala de aula a habilidade de estabelecer a diferença entre fato e opinião sobre o fato, sugerimos que o professor recorra a gêneros textuais variados, especialmente os que apresentam estrutura narrativa como contos (fragmentos) e crônicas. Os textos argumentativos também se prestam para trabalhar essa habilidade. Porém, é importante que o professor leve o aluno a compreender as situações criadas pelos instrumentos gramaticais, como as expressões adverbiais e as denotativas, em vez de limitar o trabalho à mera referencialidade ou influência externa de intromissão do locutor/produtor/narrador no texto.”

AMIGO INVISÍVEL

Amigos, vizinhos e parentes todo mundo tem. Uns têm primo artista que engole fogo, ou uma avó estrangeira que fala esquisito com as amigas no telefone.

Mas eu era mais original que toda essa gente junta. Eu tinha um amigo invisível. Que só eu enxergava e ouvia. Ele não tinha nome. Ele era... ele!

Eu dividia tudo com ele. Meu quarto, meus brinquedos, meu prato. Era melhor que um gato. Maior que um cachorro. Mais bonito que um pato, mais esperto que uma raposa.

Então, lá em casa moravam quatro: meu pai, minha mãe, eu e... ele! Adaptado de SOUZA, Flávio de. A chegada do invasor. São Paulo: FTD, 1998.

QUESTÃO 8 O trecho que apresenta uma opinião a respeito do amigo invisível é

(A) “Que só eu enxergava e ouvia.”

(B) “Meu quarto, meus brinquedos, meu prato.”

(C) “Mais bonito que um pato, mais esperto que uma raposa.”

(D) “Então, lá em casa moravam quatro: meu pai, minha mãe, eu e... ele!”

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Da segunda prova, faremos a análise da questão 13:

Descritor: iD1 - Localizar informações explícitas em um texto. Este item verifica uma das habilidades elementares da leitura: localizar informações explícitas num texto, ou seja, o aluno deve ser capaz de buscar no texto uma informação solicitada. Bastaria uma leitura atenta para localizar essa informação que está na sexta recomendação para economizar água. Mas apenas cerca de 51% dos alunos acertou a resposta que está na opção D. Teriam os alunos lido só o título e, então, pareceu que todas as respostas estavam corretas? Ou não leram ou atentaram para o enunciado da questão? Este pede a ação que deve ser feita quando se perceber um vazamento de água. Quase 30% dos alunos marcou a opção A (reutilizar a água), o que a economiza, mas não tem a ver com vazamentos; cerca de 7% assinalou a opção B (usar a descarga), o que não resolve o problema de vazamento nela; e quase 12% cravou a opção C (lavar carros e motos com baldes), o que também não tem a ver com vazamentos.

Reiteramos a necessidade de o professor, tanto na devolutiva das provas quanto na leitura de textos em sala de aula, analisar o texto com os alunos, fazendo-lhes perguntas que os estimulem a pensar sobre o que leem e apontando-lhes pistas que favoreçam o entendimento do texto.

Conforme se lê no manual do MEC/INEP (PDE – PROVA BRASIL/2011), “a habilidade que pode ser avaliada por este item relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu.

Ao verificar vazamentos de água na rede externa, o texto orienta

(A) reutilizar a água.

(B) usar a descarga.

(C) lavar carros e motos com baldes.

(D) entrar em contato com a companhia de água.

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Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Para chegar à resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada”.

MATEMÁTICA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD14 iD13 bD21 iD27 bD21 iD15 iD27 iD27 iD2 iD2

Acerto % 51,54 72,37 73,84 87,35 55,15 84,08 82,01 72,53 83,47 58,76

A 7,65 14,64 73,84 4,86 31,15 84,08 82,01 10,25 3,17 20,22

B 24,57 72,37 12,15 87,35 7,22 5,77 4,61 8,9 6,64 13,27

C 51,54 5,86 7,53 3,76 55,15 5,08 7,86 7,67 83,47 7,11

D 15,73 6,58 5,81 3,43 5,8 4,46 4,93 72,53 5,95 58,76

NL 0,22 0,2 0,23 0,15 0,18 0,1 0,1 0,12 0,08 0,07

SR 0,27 0,32 0,4 0,41 0,47 0,48 0,45 0,5 0,66 0,53

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD11 iD17 iD18 iM49 bD21 iD27 bD41 iD17 fD1 iD20

Acerto % 57,83 73,14 71,71 67,87 58,67 83,45 67,21 80,58 67,72 39,93

A 5,15 5,6 71,71 11,10 22,11 6,86 9,17 5,73 67,72 8,24

B 8,96 73,14 15,04 67,87 11,67 83,45 10,48 4,93 12,03 39,93

C 57,83 13,88 5,07 9,68 6,96 3,11 67,21 80,58 5,29 34,52

D 27,64 7,06 7,72 10,70 58,67 6,22 12,67 8,12 14,37 16,55

NL 0,11 0,06 0,13 0,1 0,15 0,07 0,1 0,07 0,09 0,06

SR 0,29 0,23 0,31 0,53 0,41 0,26 0,34 0,55 0,47 0,66 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No resultado do 4º Ano em Matemática, encontramos o seguinte quadro: no 1º bimestre, a prova teve 7 questões com acerto igual ou superior a 70% e 3 questões com acerto entre 50% e 59%, não havendo, pois, questões com desempenho inferior a 50%; no segundo bimestre, houve 4 questões com acerto igual ou superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69%, e 1 questão com acerto inferior a 50%, o que mostra que os alunos tiveram dificuldade maior na segunda prova.

A única questão com desempenho abaixo de 50% (item 10) refere-se ao descritor iD20 = Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória. Este descritor não se fez presente na primeira prova.

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Da primeira prova, utilizaremos, em nossa análise, a questão 1: Descritor: iD14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica. Esta questão, que afere uma habilidade básica na Matemática, solicitava que o aluno percebesse que números estão em cada ponto assinalado na escala, para poder identificar o ponto correspondente ao sucessor da letra S. Exigia, também, que o aluno tivesse a noção de “antecessor” e “sucessor”. A questão era simples, até porque a sequência numérica seguia de 1 em 1, mas apenas cerca de 51% dos alunos acertou, ao escolher a opção C (24). Cerca de ¼ dos alunos marcou a opção B (22) que é o antecessor de S; quase 8% cravou a opção A (19) que corresponde à letra Q, talvez considerando equivocadamente apenas as letras; e quase 16% assinalou a opção D (27) que é o sucessor de 26, e não de S. Embora se trate de reta numérica, talvez os alunos tivessem acertado mais, se o enunciado tivesse incluído o termo “número” antes de sucessor. Isto nos chama a atenção para a necessidade de o professor orientar os alunos quanto à leitura atenta dos enunciados das questões.

Conforme orienta o manual do MEC/INEP (PDE – PROVA BRASIL/2011), “ao iniciar o trabalho, é importante que o professor elabore algumas atividades relacionadas ao desenho de retas associado a significados usuais. Marcas de quilometragem nas estradas, instrumentos de medições como réguas, fitas métricas e trenas são adequados para identificação de números em uma reta numérica. Atividades que envolvam fatos históricos, representados na linha do tempo, são muito interessantes e devem ser elaboradas junto aos professores de História. Durante a formalização matemática, é importante destacar que a reta numérica pode ser apresentada tanto na vertical como na horizontal. Esse conhecimento será muito útil na futura abordagem de plano cartesiano”.

Observando a reta numérica, marque a alternativa que corresponde ao sucessor de S.

(A) 19.

(B) 22.

(C) 24.

(D) 27.

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Da segunda prova, faremos uso da questão 10:

Descritor: iD20 - Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

Esta questão apresenta um problema de combinatória, ou seja, perceber quantos conjuntos se podem formar a partir de determinados elementos, no caso 2 saladas e 3 carnes. Os alunos encontraram bastante dificuldade, tanto que nem 40% acertou o gabarito (opção B = 6). É importante notar que mais de 1/3 dos alunos marcou a opção C (5), provavelmente somando 2 (saladas) + 3 (carnes). Por outro lado, quase 17% escolheu a opção D (3), talvez considerando apenas as carnes por ter quantitativo maior, e cerca de 8% assinalou a opção A (7), possivelmente não entendendo o enunciado ou “chutando”. Reforça-se aqui a importância da leitura atenta do texto-base, cujas figuras ajudam, e de sua interpretação.

Cremos que, ao desenvolver essa habilidade em sala de aula, devem ser apresentadas situações-problema contextualizadas e, sempre que possível, trabalhar com o concreto.

O próprio MEC/INEP, em seu manual PDE – PROVA BRASIL/2011, sinaliza: “Um grande número de situações práticas do cotidiano do aluno deve ser trabalhado em sala de aula para que os alunos percebam a ideia de divisão, ou partilha, como subtrações sucessivas, assim como a multiplicação, como adições sucessivas. O aluno deve ser, também, estimulado a criticar os resultados obtidos, verificando que o resultado de uma multiplicação (com números naturais positivos) não pode ser menor que cada um dos números envolvidos e o inverso quanto à divisão.”

Em um restaurante, você pode escolher, para a sua refeição, um entre dois tipos de saladas e um entre três tipos de carne. SALADAS CARNES

Quantas refeições diferentes você pode formar?

(A) 7.

(B) 6.

(C) 5.

(D) 3.

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CIÊNCIAS

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

C611 c153 D30 h215 cR18 c137 C441 DR89 C437 DR92

Acerto % 41,59 76,56 73,90 56,12 71,87 77,92 47,67 60,84 62,75 48,62

A 28,50 13,22 73,90 56,12 10,55 5,97 36,32 60,84 62,75 26,69

B 41,59 6,32 7,58 14,42 9,66 77,92 10,82 17,07 10,75 10,36

C 14,33 3,50 8,62 6,36 7,49 6,88 47,67 12,34 17,71 13,69

D 15,22 76,56 9,43 22,55 71,87 8,79 4,67 9,12 8,12 48,62

NL 0,15 0,15 0,18 0,15 0,1 0,11 0,12 0,12 0,09 0,06

SR 0,17 0,22 0,26 0,38 0,3 0,3 0,37 0,48 0,55 0,55

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

C712 C616 C741 C626 C438 D30 c002 C616 D43 D43

Acerto % 71,65 69,36 55,56 54,82 49,82 26,84 40,72 62,38 55,05 71,91

A 71,65 8,68 9,92 54,82 8,11 14,42 26,48 24,41 13,75 13,33

B 4,83 5,66 17,29 9,54 10,57 40,08 22,34 5,92 8,03 71,91

C 19,13 69,36 55,56 25,81 49,82 26,84 9,95 62,38 55,05 7,62

D 4,15 16,03 16,83 9,42 31,06 18,17 40,72 6,86 22,66 6,70

NL 0,07 0,06 0,13 0,11 0,10 0,12 0,13 0,08 0,07 0,04

SR 0,13 0,18 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,33 0,42 0,37 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No resultado do 4º Ano em Ciências, observa-se o seguinte quadro: no 1º bimestre, a prova teve 4 questões com acerto igual ou superior a 70%, 3 questões com acerto entre 50% e 69%, e 3 questões com desempenho inferior a 50%; no segundo bimestre, houve 2 questões com acerto igual ou superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69%, e 3 questões com acerto inferior a 50%, o que mostra que os alunos tiveram dificuldade levemente maior na segunda prova.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre: item 1 – C611 = Identificar a permeabilidade nos diferentes tipos de solo; item 7 – C441 = Perceber que a água na natureza está em constante movimento e transformação entre os estados físicos (sólido líquido e gasoso); item 10 – DR92 = Reconhecer o solo como o lugar onde vários tipos de vida se desenvolvem. (Os três descritores não estão presentes na 2ª prova); no 2º bimestre: item 5 – C438 = Identificar as condições necessárias para a realização da fotossíntese. (Este descritor não estava presente na 1ª prova); item 6 – D30 = Reconhecer que, na fotossíntese, a planta utiliza energia solar, gás carbônico e água para produzir açúcares que podem ser utilizados imediatamente ou estocados. (Este descritor obteve desempenho bom na 1ª prova – 73,9%); item 7 – c002 = Reconhecer, em cadeias e teias alimentares, a presença de produtores, consumidores e decompositores. (Este descritor não estava presente na 1ª prova).

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Da primeira prova, faremos a análise da questão 1: Descritor: C611 - Identificar a permeabilidade nos diferentes tipos de solo.

O item pedia que o aluno identificasse que tipo(s) de solo permite(m) a penetração da água com maior facilidade. Para isso, precisava conhecer os diversos tipos de solo e compreender que materiais favorecem ou não essa penetração. Apenas pouco mais de 40% dos alunos acertou, ao assinalar a opção B, reconhecendo que, no solo arenoso, a água circula rapidamente, por ser poroso. Cerca de 28% dos alunos marcou a opção A, não reconhecendo que tanto o solo argiloso quanto o solo humífero retêm parte da água, um mais, outro menos; os demais alunos dividiram-se entre as opções C, não reconhecendo que no argiloso a água passa lentamente, o que é bem diverso do arenoso, e D, não entendendo que o humífero permite a passagem de apenas parte da água, retendo outra parte. Ao trabalhar as questões ligadas ao solo, é essencial que o ato de experimentar se faça presente. É necessário, também, desenvolver com o aluno o significado de permeável e impermeável, que foi bem explorado no caderno pedagógico.

Da segunda prova tomaremos para análise a questão 6:

Descritor: D30 - Reconhecer que, na fotossíntese, a planta utiliza energia solar, gás carbônico e água para produzir açúcares que podem ser utilizados imediatamente ou estocados.

O item solicitava que o aluno soubesse reconhecer o que a planta produz por meio do processo de fotossíntese. Foi uma questão difícil: apenas cerca de 27% dos alunos acertou, quando escolheu a opção C, reconhecendo que a fotossíntese permite à planta produzir seu alimento. Chama a atenção que 40% dos alunos marcou a opção B, não percebendo que, nesse processo, a planta libera oxigênio e não, gás carbônico. Talvez isto se deva à comparação feita, no caderno, com a respiração das plantas. Cerca de 18% dos alunos assinalou a opção D, equivocando-se quanto aos sais minerais que são retirados do solo pela raiz da planta, e os demais alunos (14,4%) cravaram a opção A, ignorando que a planta absorve a água do solo e não, que a libera. Talvez as setas da ilustração tenham funcionado como uma “pegadinha” na interpretação das opções de resposta. Para trabalhar o processo da fotossíntese, esquemas e ilustrações bem feitos e filmetes constituem material valioso. É necessário que o professor estabeleça, de forma bem clara, a diferença entre fotossíntese e respiração. Esse tema, por sua importância, já havia sido trabalhado no caderno do 1º bimestre e foi retomado no 2º.

Podemos dizer que nos solos (A) argilosos e humíferos a água penetra com maior facilidade. (B) arenosos a água penetra com maior facilidade. (C) argilosos e arenosos a água penetra com maior facilidade. (D) humíferos a água penetra com maior facilidade.

Por meio da fotossíntese a planta

(A) libera água no solo.

(B) libera gás carbônico no ar.

(C) produz açúcares para seu alimento.

(D) produz sais minerais pelas folhas.

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5º ANO - MÉDIAS:

CRE DISCIPLINA BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

LEITURA 1º 6,4 6,6 6,4 6,2 6,5 6,4 6,5 6,6 6,6 6,2 6,5 6,5 2º 6,4 6,5 6,3 6,3 6,5 6,3 6,5 6,5 6,6 6,3 6,5 6,4

ESCRITA 1º 5,9 5,9 6,2 5,8 6,1 6,2 6,2 6,4 6,3 6,1 6,6 6,2 2º 6,3 6,4 6,7 6,3 6,5 6,6 6,6 6,6 6,5 6,5 6,9 6,5

MATEMÁTICA 1º 7,0 7,0 7,0 6,8 7,0 6,8 7,1 7,0 7,0 6,7 7,0 6,9 2º 7,4 7,6 7,5 7,5 7,4 7,3 7,7 7,5 7,6 7,3 7,7 7,5

CIÊNCIAS 1º 6,5 6,3 6,3 6,2 6,4 6,4 6,5 6,6 6,5 6,3 6,4 6,4 2º 6,2 6,1 6,2 5,9 6,2 6,1 6,2 6,3 6,4 6,0 6,3 6,2

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

PROVA BIMESTRE PERCENTUAL PADRÃO

LEITURA 1º 96,7 BOM 2º 96,7 BOM

ESCRITA 1º 95,9 BOM 2º 96,1 BOM

MATEMÁTICA 1º 96,6 BOM 2º 96,6 BOM

CIÊNCIAS 1º 95,8 BOM 2º 96,1 BOM

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

LEITURA ESCRITA MATEMÁTICA CIÊNCIAS NÍVEL 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 2,5 2,2 5,1 3,1 1,9 1,3 3,5 5,7 2 13,8 13 12,9 9,1 10,5 5,7 14,8 17,2 3 29,8 31,1 33,3 32,7 27,8 21,8 32,9 31,8 4 33,9 37,2 33,3 36,7 34,1 37,6 31,6 30,0 5 20,1 16,5 15,4 18,4 25,7 33,6 17,1 15,3

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

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- PERCENTUAL DE ALUNOS POR CRITÉRIO DE CORREÇÃO EM ESCRITA 1º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 1,8 1,8 2,0 1,4 2 5,9 6,0 7,4 11,6 3 19,5 17,9 23,7 25,4 4 25,7 28,7 33,4 34,1 5 30,2 31,1 24,5 21,9 6 16,8 14,4 9,0 5,5

2º bimestre

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA 1 1,2 1,4 1,3 1,0 2 3,5 4,1 5,1 8,2 3 14,3 13,7 20,9 23,6 4 27,2 31,8 34,5 35,4 5 33,7 32,5 27,5 24,9 6 20,1 16,5 10,6 6,8

Verifica-se que o 2º bimestre apresenta desempenho levemente superior ao 1º, em todos os aspectos de correção, destacando-se que, no 2º bimestre, mais de 80% dos alunos atingiu, nos quesitos Estrutura e Coerência, o nível desejável (4) ou acima dele. O aspecto de maior dificuldade para os alunos é o uso da Língua, o que deve levar o professor a trabalhar mais as questões de escolha do vocabulário, ortografia, pontuação e concordância.

O tema do 1º bimestre foi: “Conte, de forma resumida, a história de um dos livros que você leu neste bimestre. Lembre-se da estrutura da narrativa: situação inicial, complicação, clímax e desfecho.”. O do 2º foi: “Destaque o personagem principal de um dos livros lidos neste bimestre e escreva sobre o fato mais interessante de que esse personagem participou.”. O tema do 2º bimestre pode ter favorecido o desempenho em Estrutura e Coerência.

Nas atividades de Produção Textual, é necessário apresentar e discutir os elementos coesivos que permitem dar melhor fluência ao texto.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

LEITURA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

iD3 iD2 iD4 iD11 iD15 iD9 iD1 iD3 iD5 iD6 iD8 iD7 iD12 iD13 1D10 Acerto

% 78,50 59,10 87,87 30,35 49,81 73,46 58,08 58,97 79,2 69,73 78,85 65,53 41,49 61,44 74,49

A 7,91 18,56 3,26 23,32 23,03 7,71 58,08 13,30 6,35 7,37 8,18 65,53 28,22 18,37 5,71

B 78,50 59,10 87,87 30,35 11,13 6,17 23,8 13,93 2,24 5,31 78,85 7,05 41,49 14,25 2,74

C 5,75 15,19 3,12 14,30 49,81 73,46 9,63 58,97 79,2 17,16 6,82 14,70 13,25 5,46 16,63

D 7,64 6,91 5,51 31,71 15,71 12,39 8,13 13,47 11,9 69,73 5,79 12,31 16,53 61,44 74,49

NL 0,05 0,05 0,08 0,10 0,06 0,06 0,09 0,05 0,05 0,08 0,09 0,08 0,09 0,06 0,04

SR 0,11 0,16 0,13 0,20 0,23 0,18 0,24 0,25 0,23 0,33 0,25 0,30 0,40 0,39 0,37

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

iD15 iD9 iD11 iD6 iD5 iD13 iD1 iD3 iD4 iD14 iD7 iD2 iD12 iD10 iD8 Acerto

% 86,12 80,7 36,01 37,00 82,32 73,24 66,58 77,73 64,10 63,77 48,35 66,39 75,13 27,39 73,72

A 86,12 3,87 23,38 26,27 82,32 5,8 22,33 77,73 64,10 9,85 26,42 66,39 75,13 22,59 8,82

B 3,99 11,66 29,62 30,92 3,45 10,09 7,2 8,42 3,65 63,77 13,76 10,39 14,99 27,39 8,44

C 5,38 3,64 10,78 37,00 10,99 10,67 66,58 7,99 19,1 5,13 11,15 10,32 4,88 35,10 73,72

D 4,41 80,7 36,01 5,57 3,03 73,24 3,69 5,66 12,89 20,99 48,35 12,65 4,65 14,53 8,69

NL 0,02 0,02 0,05 0,04 0,07 0,04 0,06 0,05 0,05 0,08 0,08 0,03 0,06 0,05 0,02

SR 0,05 0,09 0,13 0,16 0,11 0,14 0,12 0,13 0,18 0,16 0,2 0,19 0,27 0,31 0,27 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 5º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apontaram 5 questões com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69% e 3 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 7 questões com acerto superior a 70%, 4 questões com acerto entre 50% e 69%, e 4 questões com acerto inferior a 50%, configurando uma prova em que os alunos tiveram maior dificuldade.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 4 – iD11 = Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (Este descritor apareceu no 2º bimestre, no item 3, também com baixo desempenho.); item 5 – iD15 = Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos. (Este descritor apareceu no item 1 do 2º bimestre com boa performance: 86,1%.); item 13 – iD12 = Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. (Este descritor apareceu no item 13 do 2º bimestre com boa performance: 75,1%.); no 2º bimestre - item 3 – iD11 = Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (Este descritor constava da

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prova do 1º bimestre, no item 4.); item 4 – iD6 = Identificar o tema de um texto. (Este descritor apareceu no item 10 do 1º bimestre com razoável resultado: 69,7%); item 11 – iD7 = Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. (Este descritor apareceu no item 12 do 1º bimestre com razoável resultado: 65,5%); item 14 – iD10 = Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (Este descritor apareceu no item 15 do 1º bimestre com bom resultado: 74,5%).

Da primeira prova, faremos a análise da questão 4: Descritor: iD11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Uma das habilidades da competência leitora que apresentam maior dificuldade para os alunos é distinguir fato de opinião relativa ao fato, o que se comprova pelo resultado deste item: apenas 30% dos alunos acertou, ao escolher a opção B, que apresenta um julgamento de valor sobre a menina. Os alunos precisam perceber que opinião é uma manifestação de julgamento sobre alguém ou alguma coisa, é o modo de ver alguém ou alguma coisa, envolvendo uma atribuição de qualidade, enquanto fato é a narrativa de um acontecimento, de uma ação, de uma constatação, mesmo que no mundo da ficção. Quase 1/3 dos alunos marcou a opção D, não percebendo que é um fato a existência de um ser na barriga da tia, mesmo não sendo visto, e a previsão das brincadeiras; quase ¼ dos alunos assinalou a opção A, que traz um fato, o desejo de pegar a menina; e 14% dos alunos optou pela letra C, que aponta a corrida dos primos devido ao choro da criança. Para desenvolver essa habilidade, o professor pode lançar mão de textos jornalísticos, nos quais se narra um acontecimento e, geralmente, se apresentam opiniões sobre o acontecido, além de contos, crônicas e textos argumentativos. Conforme cita o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a distinguir as partes dele referentes a um fato e as relativas a uma opinião relacionada ao fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum personagem”.

Nascimento Um dia a tia estava mais uma vez com a barriga muito grande. Dentro da barriga, um

primo ou prima para futuras brincadeiras. A tia, com seu sorriso imenso, maior que a barriga. Quando a tia foi para o hospital, os primos todos esperando. Veio uma menina linda, pequena e rosa. Todos queriam pegá-la, acariciar seus pezinhos. Quando chorava, os primos todos corriam para ver o que era.

Ficou uma menina muito mimada.

O trecho que traz uma opinião é

(A) “Todos queriam pegá-la”. (B) “Veio uma menina linda [...].” (C) “Quando chorava, os primos todos corriam [...].“ (D) “Dentro da barriga, um primo ou prima para futuras brincadeiras.”

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Analisaremos, na prova do 2º bimestre, a questão 4:

Descritor: iD6 = Identificar o tema de um texto. Uma das habilidades essenciais na leitura de um texto é identificar seu tema. O resultado do item acima que avalia esse descritor foi muito baixo: apenas 37% dos alunos acertou, ao optar pela letra C, pois o texto fala da viagem da tocha olímpica em território brasileiro. A maioria dos alunos errou este item: mais de ¼ dos alunos cravou a opção A, “a cerimônia de acendimento da tocha na cidade de Olímpia”, que apenas é citada no texto; cerca de 30% marcou a opção B, “a cerimônia de abertura das Olimpíadas, no Maracanã”, que também é citada, mas no lead e no final do texto; e apenas 5,6% assinalou a opção D, “a calorosa recepção do povo brasileiro”, que está numa frase em que o autor emite uma opinião sobre a recepção à tocha Olímpica pelo povo.

Ao trabalhar essa habilidade em sala de aula, é preciso que o professor, ao ler textos com a turma, discuta com eles qual o assunto principal e quais as ideias secundárias, mostrando que o tema é o assunto de que trata o texto. Como orienta o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “para que o aluno identifique o tema, é necessário que ele relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto”, o que implica “trabalhar em um nível de atividade que ultrapasse a superfície do texto, conduzindo o aluno a estabelecer relações entre as informações explícitas e implícitas, a fim de que ele faça inferências textuais e elabore uma síntese do texto. Os textos informativos são excelentes para se desenvolver essa habilidade”.

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MATEMÁTICA

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

fD19 iD14 iD13 iD28 iD1 iD8 bD42 iD23 iD20 iM52

Acerto % 84,45 58,32 58,77 94,66 66,16 52,40 85,89 80,09 46,97 65,55

A 7,77 5,46 17,16 1,21 23,39 10,73 85,89 80,09 14,33 17,12

B 84,45 17,04 10,01 1,09 3,3 52,40 2,95 8,94 46,97 9,21

C 3,34 58,32 13,73 2,8 66,16 24,89 1,39 3,49 18,93 7,72

D 4,16 18,92 58,77 94,66 6,86 11,66 9,46 7,08 19,16 65,55

NL 0,05 0,05 0,07 0,05 0,1 0,07 0,07 0,09 0,06 0,04

SR 0,2 0,18 0,23 0,17 0,17 0,23 0,22 0,28 0,52 0,33

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

iD20 iD14 iM52 iM44 iD23 iD28 iD1 iD8 iD9 fM24

Acerto % 57,18 88,34 63,83 85,93 93,93 83,78 91,21 38,51 80,12 62,34

A 36,08 2,32 20,55 6,42 93,93 1,66 3,13 25,85 80,12 13,30

B 3,22 88,34 5,43 85,93 1,88 1,37 91,21 20,43 4,66 62,34

C 57,18 3,89 63,83 3,39 1,55 83,78 3,47 14,86 12,24 14,14

D 3,38 5,31 10,02 4,11 2,42 13,03 2,03 38,51 2,72 9,83

NL 0,03 0,02 0,05 0,03 0,07 0,03 0,03 0,05 0,04 0,06

SR 0,08 0,08 0,09 0,09 0,11 0,11 0,11 0,27 0,18 0,31 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No 5º Ano, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram 4 questões

com mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 1 questão com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 6 questões com acerto superior a 70%, 3 questões com acerto entre 50% e 69%, e 1 questão com acerto inferior a 50%, o que mostra que os alunos tiveram dificuldade levemente maior na prova do 1º bimestre.

Registre-se que os itens com acerto abaixo de 50%, um em cada prova, referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 9 – iD20 = Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória. (Este descritor apareceu no 2º bimestre, no item 1, com razoável desempenho – 57,2%.); no 2º bimestre - item 8 – iD8 = Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 6, com razoável resultado – 52,4%.).

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Da primeira prova, em nossa análise utilizaremos a questão 9: Descritor: iD20 = Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória. Esta questão que apresenta um problema simples de divisão com números naturais obteve resultado muito baixo: nem 50% dos alunos marcou a resposta certa: a opção B (102 dividido por 6 = 17). A maioria dos alunos assim se dividiu: 14% cravou a opção A (13), 19% assinalou a opção C (18) e 19% escolheu a opção D (20). Provavelmente, quem marcou a opção C errou na tabuada; já os demais devem ter arriscado. Cabe, em questões desse tipo, dialogar com os alunos para perceber que raciocínio fizeram, pois isto ajudará o professor na revisão desse conteúdo.

Observa o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011): “Um grande número de situações práticas do cotidiano do aluno deve ser trabalhado em sala de aula para que os alunos percebam a ideia de divisão, ou partilha, como subtrações sucessivas, assim como a multiplicação, como adições sucessivas. O aluno deve ser, também, estimulado a criticar os resultados obtidos, verificando que o resultado de uma multiplicação (com números naturais positivos) não pode ser menor que cada um dos números envolvidos e o inverso quanto à divisão”.

Da segunda prova, faremos uso da questão 8:

Descritor: iD8 - Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.

Foram inscritos 102 alunos para participarem de um torneio de voleibol. Sabendo que cada equipe é composta por 6 jogadores, quantas equipes foram formadas?

(A) 13.

(B) 17.

(C) 18.

(D) 20.

Na festa junina da minha escola, há 8 quadrilhas formadas pelos alunos. Cada uma delas se apresentará por 15 minutos. Quanto tempo será utilizado para que todos os alunos se apresentem?

(A) 1 hora e 15 minutos. (B) 1 hora e meia. (C) 1 hora e 45 minutos. (D) 2 horas.

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Esse item, para sua resolução, exigia que o aluno soubesse transformar minutos em horas, o que parece simples, mas o resultado deixou a desejar: apenas 38,5% dos alunos marcou o gabarito, opção D (2 horas). Bastaria o aluno multiplicar 8 (número de apresentações) por 15 (tempo em minutos necessários a cada apresentação), o que totaliza 120 minutos. A seguir, deveria dividir este valor por 60 minutos (duração de 1 hora), encontrando 2 horas. Verifica-se que cerca de ¼ dos alunos marcou a opção A (1 hora e 15 minutos = tempo de 5 apresentações), cerca de 1/5 dos alunos cravou a opção B (1 hora e meia = tempo de 6 apresentações) e cerca de 15% dos alunos assinalou a opção C (1 hora e 45 minutos = tempo de 7 apresentações). O fato, portanto, é que a maioria dos alunos não conseguiu associar horas e minutos, o que demanda do professor retomar esse tema. Sobre o trabalho com essa habilidade, o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011) orienta:

“Há uma variedade muito grande de modelos de relógio. O professor pode utilizar esse leque de modelos para iniciar o trabalho com unidades de medidas de tempo. É interessante contextualizar cada relógio com suas respectivas épocas. A ampulheta é um ótimo exemplo de medição de tempo utilizada pelos antepassados; uma outra experiência simples é a do relógio de sol, que utiliza a projeção da sombra para marcar o tempo. Outros tipos de relógios utilizados que podem enriquecer a aprendizagem são: pêndulo, relógio de bolso, relógio digital etc.

Uma outra etapa da aprendizagem dessa habilidade diz respeito à ideia de múltiplos e submúltiplos. O aluno deve identificar, por meio de contagens simples, que uma semana tem sete dias, um dia possui vinte e quatro horas, uma hora tem sessenta minutos e um minuto tem sessenta segundos”.

CIÊNCIAS

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

C540 C537 C406 C410 C540 D93 C418 C408 C540 C420

Acerto % 91,97 64,87 50,21 81,05 68,12 48,19 53,38 73,8 38,21 68,24

A 5,83 20,61 50,21 7,72 11,03 18,28 14,75 7,72 18,36 2,49

B 1,23 6,7 27,23 4,04 12,39 15,01 53,38 73,8 34,56 68,24

C 0,84 7,61 15,97 6,92 68,12 18,19 14,21 8,95 38,21 8,89

D 91,97 64,87 6,34 81,05 8,26 48,19 17,29 9,25 8,53 20,06

NL 0,02 0,04 0,09 0,05 0,03 0,06 0,08 0,06 0,04 0,03

SR 0,08 0,14 0,14 0,19 0,14 0,22 0,27 0,19 0,28 0,26

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2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10

C412 C420 C406 C818 C405 C404 C004 C007 C861 C011

Acerto % 61,35 77,74 72,04 54,32 57,48 74,73 53,90 55,63 41,72 64,13

A 26,59 77,74 17,38 18,37 57,48 12,41 53,90 16,38 41,72 15,98

B 9,91 12,17 5,9 14,64 6,69 74,73 16,25 55,63 12,39 64,13

C 2,04 5,24 4,51 54,32 5,44 6,00 18,47 13,44 26,23 9,62

D 61,35 4,73 72,04 12,51 30,12 6,67 11,17 14,22 19,36 10,03

NL 0,03 0,02 0,04 0,04 0,06 0,04 0,06 0,06 0,06 0,05

SR 0,05 0,07 0,1 0,09 0,17 0,12 0,13 0,24 0,21 0,16 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%)

No 5º Ano, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre apontaram 3 questões com

mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 2 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto superior a 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 1 questão com acerto inferior a 50%, o que mostra que os alunos tiveram um pouco mais de dificuldade na prova do 1º bimestre.

Registre-se que os itens com acerto abaixo de 50%, um em cada prova, referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 6 – D93 = Selecionar, entre diferentes alimentos, um conjunto que represente alimentação equilibrada para consumo em determinado período, na qual estejam presentes fibras, vitaminas, sais minerais, proteínas e alimentos energéticos. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre.); item 9 – C540 = Reconhecer a necessidade de uma alimentação equilibrada para o bem-estar do organismo. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre.); no 2º bimestre - item 9 – C861 = Reconhecer a necessidade de uma alimentação equilibrada para o bem-estar do organismo. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre.).

Da primeira prova, escolhemos, para análise, a questão 9: Descritor: C540 - Reconhecer a necessidade de uma alimentação equilibrada para o bem-estar do organismo.

Quando realizamos atividades físicas gastamos muita energia, necessitando consumir mais determinados tipos de alimentos. São exemplos de alimentos energéticos:

(A) ovo, carne e leite. (B) frutas, verduras e legumes. (C) massas, pães e mel. (D) peixes, frutas e hortaliças.

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Esse item exigia do aluno o reconhecimento de um conjunto de elementos necessários ao ser humano numa dada situação: a necessidade de reposição da energia perdida. O resultado não foi o esperado: apenas 38,2% dos alunos marcou o gabarito, opção C (massas, pães e mel). Nota-se que cerca de 18% dos alunos marcou a opção A (ovo, carne e leite = alimentos construtores), mais de 1/3 dos alunos cravou a opção B (frutas, verduras e legumes = alimentos reguladores) e apenas 8,5% dos alunos assinalou a opção D (peixes, frutas e hortaliças = alimentos construtor e reguladores).

A questão é que a maioria dos alunos demonstrou não conhecer a pirâmide alimentar, com os diversos tipos de alimentos que, com a devida combinação, garantem o bem-estar do organismo humano. O uso de quadro ilustrativo das pirâmides alimentares e o estudo das funções dos diversos tipos de alimentos, com a apresentação concreta dos mesmos, pode favorecer a apreensão desses conceitos. É preciso trabalhar mais os grupos de alimentos. Da segunda prova, tomaremos, para análise, a questão 9: Descritor: C861 - Reconhecer células de diferentes tecidos do corpo humano.

Este descritor pede do aluno o reconhecimento dos diferentes tecidos do corpo humano e das respectivas células. O resultado foi muito baixo: apenas 42% dos alunos marcou o gabarito, opção A (o epitelial, o sanguíneo, o muscular e o adiposo). Percebe-se que cerca de 1/4 dos alunos marcou a opção C (o sanguíneo, o circulatório, o respiratório e o muscular), quase 1/5 dos alunos cravou a opção D (o sanguíneo, o respiratório, o circulatório e o digestório) e 12% dos alunos assinalou a opção B (o epitelial, o respiratório, o adiposo e o digestório). Os que erraram confundiram sistemas com tecidos.

A maioria dos alunos demonstrou não saber a distinção entre tecidos e sistemas do corpo humano. Para desenvolver essa habilidade, é preciso mostrar o mais concretamente possível a diferença entre sistemas e tecidos e trabalhar com “mapas” do corpo humano e muitos desenhos para fixação dos diferentes tipos de tecidos. O uso de vídeos pode facilitar a apreensão desses conceitos.

O corpo de um ser humano adulto é formado por trilhões de células, com formas e funções diferentes, que se unem formando os tecidos. Entre os tecidos, encontramos (A) o epitelial, o sanguíneo, o muscular e o adiposo. (B) o epitelial, o respiratório, o adiposo e o digestório. (C) o sanguíneo, o circulatório, o respiratório e o muscular. (D) o sanguíneo, o respiratório, o circulatório e o digestório.

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V – DADOS E ANÁLISE DE PROVAS DOS ANOS FINAIS

PORTUGUÊS- LEITURA

- MÉDIAS: CRE

ANO BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

6º 1º 6,6 6,7 6,4 6,4 6,5 6,4 6,8 6,2 6,5 6,2 6,8 6,5 2º 6,0 6,1 5,9 5,9 6,0 5,8 6,2 5,6 6,1 5,6 6,2 5,9

7º 1º 5,7 5,8 5,6 5,5 5,7 5,2 5,8 5,4 5,5 5,3 5,7 5,5 2º 6,0 6,0 6,0 5,8 5,9 5,5 6,0 5,7 5,8 5,6 6,0 5,8

7º NJM 1º 6,6 7,2 6,2 6,1 5,9 (*) 5,8 6,2 5,6 6,3 6,6 6,2 2º 6,2 6,1 5,3 6,5 6,7 (*) 7,1 5,7 6,2 5,8 5,5 6,1

8º 1º 6,5 6,5 6,3 6,3 6,3 5,8 6,3 6,0 5,9 5,9 6,2 6,2 2º 5,7 5,8 5,6 5,6 5,6 5,2 5,7 5,4 5,4 5,2 5,7 5,5

9º 1º 6,2 6,5 6,2 6,2 6,2 5,9 6,3 6,0 6,0 5,7 6,2 6,1 2º 5,7 5,9 5,7 5,7 5,6 5,3 5,8 5,5 5,6 5,3 5,8 5,6

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. (*) A 6ª CRE não possui turmas de 7º Ano NJM. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

LEITURA ANO BIM % PADRÃO

6º 1º 89,5 RAZOÁVEL 2º 89,3 RAZOÁVEL

7º 1º 89,7 RAZOÁVEL 2º 88,8 RAZOÁVEL

7º NJM

1º 91,2 ACEITÁVEL 2º 87,5 RAZOÁVEL

8º 1º 91,2 ACEITÁVEL 2º 90,9 ACEITÁVEL

9º 1º 92,1 ACEITÁVEL 2º 92,5 ACEITÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

ANO 6º 7º 7º NJM 8º 9º NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 2,6 5,2 6,5 4,0 5,7 3,6 2,5 4,0 3,0 4,0 2 13,5 20,4 22,5 21,2 14,6 17,7 15,5 24,4 16,7 22,8 3 28,7 31,7 33,5 35,8 27,3 31,6 33,5 39,3 32,8 37,3 4 35,8 29,8 29,1 29,0 35,4 32,1 35,5 26,9 33,8 29,5 5 19,4 12,9 8,4 10,0 17,0 15,0 13,0 5,5 13,7 6,4

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

6º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD2 fD14 fD15 fD20 fD16 fD17 fD12 fD19 fD1 fD3 fD4 fD10 fD6 fD11 fD5 Acerto

% 83,17 72,99 47,12 70,82 61,57 84,59 52,62 80,32 56,44 66,39 50,39 60,23 29,97 67,51 83,2

A 4,9 72,99 25,77 9,33 61,57 3,51 52,62 80,32 12,69 7,81 50,39 23,05 27,08 67,51 5,86

B 9,63 14,55 47,12 9,68 9,91 3,13 8,35 7,39 13,49 66,39 20,02 60,23 12,56 12,07 83,2

C 83,17 7,96 7,58 70,82 19,23 84,59 11,54 4,9 56,44 9,99 17,86 7,06 29,74 12,67 4,58

D 1,93 4,11 19,05 9,6 8,83 8,36 27,01 6,99 16,89 15,3 11,18 9,16 29,97 7,02 5,82

NL 0,23 0,18 0,21 0,23 0,22 0,17 0,15 0,17 0,15 0,21 0,19 0,2 0,26 0,17 0,07

SR 0,12 0,18 0,25 0,3 0,19 0,21 0,29 0,2 0,31 0,27 0,34 0,28 0,36 0,54 0,44

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD2 fD3 fD1 fD12 fD17 fD6 fD4 fD11 fD10 fD15 fD20 fD14 fD16 fD19 fD5 Acerto

% 37,94 69,33 28,48 77,02 71,02 52,52 82,73 71,3 44,45 54,91 62,04 39,88 54,01 50,88 78,71

A 52,17 69,33 12,25 11,42 11,76 52,52 82,73 9,03 23,80 54,91 11,63 39,88 19,43 15,77 9,53

B 37,94 12,50 4,51 3,68 10,12 15,61 6,24 12,95 44,45 17,28 62,04 10,78 4,67 50,88 6,75

C 6,57 7,22 54,42 77,02 6,67 20,87 7,44 6,26 13,06 17,32 13,13 25,80 21,34 11,02 78,71

D 3,06 10,69 28,48 7,64 71,02 10,54 3,22 71,30 18,19 9,98 12,68 23,02 54,01 21,7 4,56

NL 0,14 0,11 0,16 0,11 0,23 0,21 0,19 0,26 0,22 0,24 0,22 0,24 0,27 0,2 0,09

SR 0,09 0,11 0,16 0,1 0,17 0,22 0,14 0,17 0,25 0,24 0,27 0,25 0,24 0,4 0,33 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 6º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apontaram 6 questões com mais de 70% de acerto, 7 questões com acerto entre 50% e 69% e 2 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 5 questões com acerto superior a 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 4 questões com acerto inferior a 50%, o que sinaliza uma prova em que os alunos tiveram maior dificuldade.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 3 – fD15 = Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. (Este descritor apareceu no 2º bimestre, no item 10, com desempenho razoável.); item 6 – fD6 = Identificar o tema de um texto. (Este descritor apareceu no item 6 do 2º bimestre com resultado apenas razoável – 52,5%.); no 2º bimestre - item 1 – fD2 = Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 1, com excelente desempenho – 83,2%.); item 3 – fD1 = Localizar informações explícitas em um texto. (Este descritor apareceu no item 9 do 1º bimestre com apenas razoável resultado: 56,4%); item 9 – fD10 = Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. (Este

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descritor apareceu no item 12 do 1º bimestre com razoável resultado: 60,2%); item 12 – fD14 = Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (Este descritor apareceu no item 2 do 1º bimestre com bom resultado: 73%).

Vamos analisar, da prova do 1º bimestre, a questão 13:

Descritor: fD6 - Identificar o tema de um texto.

Este item avaliou uma das habilidades básicas da competência leitora que é a identificação do tema de um texto: apenas 30% dos alunos acertou, ao escolher a opção D, que apresenta o tema desenvolvido por meio de uma fábula, que é uma narrativa que se utiliza de animais, plantas ou seres inanimados para passar uma lição de moral. Mais de 1/4 dos alunos marcou a opção A, que apresenta apenas a fala de um dos personagens, o tubarão; apenas 12% dos alunos assinalou a opção B, que traz um fato, a fuga do tubarão diante de seu insucesso; e quase 30% dos alunos optou pela letra C, que traz a preparação do tubarão para pegar a baleia. Para desenvolver essa habilidade, o professor deve lançar mão de variados tipos de texto, já que qualquer texto desenvolve um tema, uma ideia principal. Conforme sugere o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), faz-se necessário “a escola trabalhar em um nível de atividade que ultrapasse a superfície do texto, conduzindo o aluno a estabelecer relações entre as informações explícitas e implícitas, a fim de que ele faça inferências textuais e elabore uma síntese do texto”.

A BALEIA E O TUBARÃO Certo dia de outono, a baleia brincava no mar. O tubarão aproximou-se e, com cuidado, rodeou a baleia para mordê-la de modo fatal. Sinuoso, preparou-se para o bote. Chegando a uma distância razoável do ouvido da baleia, gritou com voz fina e doce, bem inadequada para um tubarão: - Cara amiga, permita-me brincar com você nesse belo dia! Vamos alegrar-nos juntos! A baleia olhou desconfiada, pois tubarão e baleia não têm boa vizinhança, nem as mesmas brincadeiras. Mas, como tinha boa índole, não respondeu e não reagiu. Tão logo o tubarão conseguiu aproximar-se, mordeu o pescoço da baleia com força. Mas uma crosta de conchas e corais que se grudara na pele da baleia quebrou os dentes do tubarão. Choroso e sangrando, ele fugiu com dores atrozes. A baleia, calmamente, olhou com desdém o ingênuo tubarão em fuga e pensou que os seres furiosos são sempre pouco atentos.

Raquel Gazolla. Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola, 2005.

O trecho do texto que mais se aproxima do tema, de sua ideia principal, é (A) “Vamos alegrar-nos juntos!” (B) “[...] ele fugiu com dores atrozes.” (C) “Sinuoso, preparou-se para o bote.” (D) “[...] os seres furiosos são sempre pouco atentos.”

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Da prova do 2º bimestre, escolhemos a questão 3:

Descritor: fD1 - Localizar informações explícitas em um texto. Este item avaliou a mais básica das habilidades de leitura: localizar uma informação que está escrita com todas as letras no texto. E nem 30% dos alunos acertou a resposta correta! Esta está na opção D (o leite deve ser consumido uma vez por dia), informação localizada no passo 5 do texto! O enunciado pedia a opção que trazia uma atitude saudável em termos de alimentação. Observe-se que o texto, um cartaz, apresenta vocabulário fácil e imagem que sugere um jogo. O mais surpreendente foi que mais da metade dos alunos marcou a opção C (o máximo de água é dois litros por dia), quando o passo 9 diz “Beba pelo menos 2 litros de água por dia”, ou seja, no mínimo! Desconhecimento do vocabulário ou confusão entre as noções de máximo e mínimo? Note-se que 12% dos alunos assinalou a opção A (os refrigerantes são proibidos), talvez levados pelo senso comum de que refrigerantes são vilões da alimentação, não tendo retomado o texto, e apenas 4,5% dos alunos cravou a opção B (o sal pode ser consumido à vontade).

De acordo com o texto, em uma alimentação saudável, (A) os refrigerantes são proibidos. (B) o sal pode ser consumido à vontade. (C) o máximo de água é dois litros por dia. (D) o leite deve ser consumido uma vez por dia.

uma porção

Faça diariamentrefeições

& lanches

3 2

Prefira os grãos

integrais

Coma todos os dias:

3 3 porções de legumes e porções

de frutas Coma arroz e feijão

vezes na semana

Consuma diariamente

porção de leite ou derivados

consuma no máximo

de azeite, manteiga ou margarina

Refrigerantes, sucos industrializados,

biscoitos, bolos e outras guloseimas

vezes por semana

Reduza o consumo de

sal

Beba pelo menos 2 litros de água

por dia

Evite as bebidas alcoólicas e o cigarro.

Faça

de atividade física por dia

30 minutos

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Esse resultado deve levar o professor a retomar esse texto em sala, dialogando com seus alunos sobre o porquê de suas opções e enfatizando a necessidade de retomar um texto ao responder às questões.

7º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD10 fD3 fD12 fD20 fD1 fD19 fD15 fD6 fD4 fD17 fD5 fD13 fD14 fD2 fD11 Acerto

% 30,46 82,01 41,06 68,25 74,59 67,16 37,93 72,36 66,97 21,58 66,10 46,54 35,38 49,51 70,13

A 19,07 6,87 21,01 3,22 5,43 24,22 19,28 3,27 19,96 44,17 17,64 22,34 28,03 18,47 70,13

B 12,78 5,61 41,06 5,47 7,19 2,08 22,20 14,21 9,33 21,58 66,10 46,54 19,73 23,19 10,10

C 37,37 5,26 8,54 68,25 12,48 67,16 37,93 72,36 3,35 3,94 11,16 15,33 35,38 8,36 9,63

D 30,46 82,01 29,1 22,74 74,59 6,27 20,29 9,83 66,97 29,92 4,79 15,41 16,41 49,51 9,78

NL 0,11 0,08 0,10 0,12 0,09 0,08 0,09 0,12 0,13 0,13 0,09 0,12 0,16 0,07 0,06

SR 0,18 0,14 0,16 0,16 0,19 0,16 0,17 0,18 0,23 0,22 0,19 0,22 0,27 0,38 0,27

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD2 fD14 fD19 fD20 fD3 fD1 fD6 fD13 fD18 fD10 fD4 fD11 fD5 fD16 fD15 Acerto

% 37,89 47,12 74,53 73,15 86,24 65,35 40,00 35,29 72,00 54,60 30,69 48,10 84,33 51,76 57,42

A 9,38 21,77 9,82 11,82 4,30 65,35 26,44 35,29 14,26 10,11 30,69 24,41 6,62 26,64 57,42

B 46,32 16,56 74,53 8,12 7,16 8,15 40,00 20,96 7,77 27,04 32,52 9,64 4,77 51,76 10,76

C 37,89 47,12 4,46 73,15 2,08 6,25 21,92 26,66 5,69 54,60 6,29 17,46 84,33 10,99 13,99

D 6,26 14,37 10,98 6,68 86,24 20,00 11,43 16,79 72,00 7,93 30,25 48,10 3,96 10,31 17,53

NL 0,05 0,07 0,09 0,10 0,11 0,09 0,09 0,11 0,13 0,13 0,12 0,11 0,09 0,07 0,07

SR 0,06 0,08 0,10 0,10 0,09 0,13 0,09 0,15 0,13 0,16 0,11 0,25 0,21 0,21 0,20 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 7º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apresentaram 4 questões com

mais de 70% de acerto, 4 questões com acerto entre 50% e 69% e 7 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 5 questões com acerto superior a 70%, 4 questões com acerto entre 50% e 69%, e 6 questões com acerto inferior a 50%, o que nos sinaliza que o nível de dificuldade das provas foi semelhante.

Note-se que três descritores tiveram acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD2 (Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.), nas questões 14 (35,4%) e 1 (37,9%); fD13 (Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.), nas questões 12 (46,5%) e 8 (35,3%); fD14 (Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.), nas questões 13 (35,4%) e 2 (47,1%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 1 – fD10 = Identificar conflito gerador do enredo e os

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elementos que constroem a narrativa. (Este descritor apareceu no 2º bimestre, no item 10, com desempenho razoável – 54,6%.); item 3 – fD12 = Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (Este descritor não constava da prova do 2ªº bimestre.); item 7 – fD15 = Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. (Este descritor apareceu no item 15 do 2º bimestre, com resultado apenas razoável – 57,4%.); item 10 – fD17 = Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. (Este descritor não constava da prova do 2ªº bimestre.); no 2º bimestre - item 7 – fD6 = Identificar o tema de um texto. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 8, com bom desempenho – 72,4%.); item 11 – fD4 = Inferir uma informação implícita em um texto. (Este descritor apareceu no item 9 do 1º bimestre com apenas razoável resultado: 67%); item 12 – fD11 = Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. (Este descritor apareceu no item 15 do 1º bimestre com bom resultado: 70,1%). Da prova do 1º bimestre, vamos observar a questão 10: No trecho, “Mas, no dia seguinte...”, as reticências tem o efeito de marcar que Felipe

(A) parou de contar mentiras. (B) continuou a contar mentiras. (C) riu das mentiras que contava. (D) pensou nas mentiras que contava.

Descritor: fD17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Este item pedia que o aluno reconhecesse o sentido que o uso de determinado sinal de pontuação, no caso as reticências, atribui ao texto. Apenas ¼ dos alunos acertou, ao marcar a opção B (continuou a contar mentiras). É necessário frisar que mais de 40% dos alunos assinalou a opção A (parou de contar mentiras), ideia oposta à da resposta correta, e cerca de 30% cravou a

O CONTO DA MENTIRA

Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe gente de madeira!”. O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!” Felipe ficava pensativo. Mas, no dia seguinte... Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”. A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

AUGUSTO, Rogério. FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo. Miniconto. Folhinha 14 jun. 2003.

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opção D (pensou nas mentiras que contava), mas esta apresenta apenas uma das atitudes de Felipe diante da fala de seu pai. Somente 4% dos alunos escolheu a opção C (riu das mentiras que contava), que, embora fosse ação de Felipe, não dizia respeito às suas mentiras, mas era reação à advertência da mãe. O desenvolvimento dessa habilidade pede que o professor, ao discutir textos em sala de aula, chame a atenção dos alunos para os sinais de pontuação e demais notações, estimulando seus alunos a deduzir que sentido trazem para o texto. É preciso que o aluno perceba que, “além de es-tarem vinculados intimamente à coerência do texto, esses sinais (de pontuação) podem acumular outras funções discursivas, como aquelas ligadas à ênfase, à reformulação ou à justificação de certos segmentos. Nessa perspectiva, a pontuação tem de ser vista muito mais além; isto é, não são simples sinais para separar ou marcar segmentos da superfície do texto” (in: PDE – PROVA BRASIL/2011). E sugere: “Ao longo do processo de leitura, podemos oferecer aos nossos alunos o contato com gêneros textuais que utilizam largamente esses recursos, como propagandas, reportagens, quadrinhos, entre outros, orientando-os a perceber e analisar os efeitos de sentido dos sinais de pontuação (travessão, interrogação, exclamação, reticências, etc.) e das notações (itálico, negrito, caixa alta, entre outros) como elementos significativos para construção de sentidos”.

Da segunda prova, selecionamos a questão 11: A resposta dada por Glorinha, no segundo quadrinho, e o sentimento que expressa, no quadrinho final, demonstra que ela (A) se acha bastante importante. (B) se considera pouco conhecida. (C) queria viajar para o Afeganistão. (D) queria ajudar o povo do Afeganistão. Descritor: fD4 - Inferir uma informação implícita em um texto. Essa habilidade exige um leitor que vá além do que está escrito, ou seja, que consiga ler nas entrelinhas. É uma habilidade refinada e o resultado desse item expõe a dificuldade dos alunos, apesar de o texto ser de um gênero bastante conhecido (HQ) e apresentar linguagem simples: apenas 31% dos alunos acertou, ao assinalar a opção A (se acha bastante importante). Importante notar que cerca de 33% dos alunos marcou a opção B (se considera pouco conhecida),

http://www.luluteen.com.br/luluteen/tirinhas-da-lulu/

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provavelmente por não terem observado com atenção a fala de Glorinha no último quadrinho, e outros 30% cravaram a opção D (queria ajudar o povo do Afeganistão), talvez pelo fato de o Afeganistão estar citado num quadrinho e a personagem ter falado em sentir “pena deles”. E apenas 6% escolheu a opção C (queria viajar para o Afeganistão), o que não é ventilado no texto. No livro do PDE – PROVA BRASIL/2011, o MEC explica que, na inferência, “a compreensão se dá pela mobilização de um modelo cognitivo, que integra as informações expressas com os conhecimentos prévios do leitor ou com elementos pressupostos no texto.

Para que tal integração ocorra, é fundamental que as proposições explícitas sejam articuladas entre si e com o conhecimento de mundo do leitor, o que exige uma identificação dos sentidos que estão nas entrelinhas do texto (sentidos não explicitados pelo autor). Tais articulações só são possíveis, no entanto, a partir da identificação de pressupostos ou de processos inferenciais, ou seja, de processos de busca dos “vazios do texto”, isto é, do que não está “dado” explicitamente no texto”.

7º Ano NJM

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD13 fD15 fD12 fD10 fD3 fD17 fD12 fD6 fD5 fD15 fD2 fD15 fD5 fD2 fD1 Acerto

% 76,32 35,71 34,93 81,50 45,49 68,78 68,00 80,03 84,63 27,49 56,06 68,00 82,09 60,76 61,35

A 4,40 6,16 22,99 81,50 24,46 11,83 8,21 6,06 84,63 25,53 15,94 68,00 5,57 4,50 13,60

B 76,32 42,36 9,88 2,73 13,69 68,78 16,82 80,03 3,42 25,53 56,06 10,56 8,41 5,38 16,43

C 14,87 35,71 32,09 6,36 45,49 9,49 6,75 9,19 3,32 21,03 7,53 11,35 82,09 28,86 8,51

D 4,20 15,65 34,93 9,19 16,14 9,78 68,00 4,30 8,31 27,49 19,96 9,58 3,62 60,76 61,35

NL 0,19 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,39 0,19 0,29 0,29 0,19 0 0,09 0

SR 0 0 0 0,09 0,09 0 0,09 0 0,09 0,09 0,19 0,29 0,29 0,39 0,09

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD5 fD17 fD15 fD14 fD15 fD12 fD6 fD1 fD2 fD17 fD13 fD10 fD12 fD3 fD1 Acerto

% 83,78 91,94 75,20 57,02 40,28 69,31 69,00 46,90 36,36 60,95 47,83 78,71 62,39 42,35 52,47

A 4,85 3,51 75,20 13,32 24,89 8,26 12,29 39,35 18,69 8,67 11,57 78,71 13,84 42,35 12,91

B 83,78 1,44 11,36 10,95 17,45 16,94 69,00 9,29 37,91 60,95 35,22 4,64 7,43 10,95 20,97

C 2,27 2,68 7,02 18,38 40,28 5,26 12,50 46,90 6,71 14,77 47,83 9,91 15,80 15,59 52,47

D 9,09 91,94 5,99 57,02 17,14 69,31 6,09 4,13 36,36 15,39 5,37 6,50 62,39 30,78 13,63

NL 0 0,30 0,30 0,20 0,20 0,10 0 0 0 0,10 0 0,10 0,10 0,10 0

SR 0 0,10 0,10 0,10 0 0,10 0,10 0,30 0,30 0,10 0 0,10 0,41 0,20 0 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

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No 7º Ano NJM, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apresentaram 5 questões com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69% e 4 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 4 questões com acerto superior a 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%, o que aponta para um nível de dificuldade ligeiramente maior na segunda prova.

Perceba-se que dois descritores tiveram acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD15 (Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.), nas questões 2 (35,7%), 10 (27,5%) e 5 (40,3%); fD3 (Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão.), nas questões 5 (45,5%) e 11 (47,8%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 3 – fD12 = Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (Este descritor apareceu nos itens 6 e 13 do 2º bimestre, com resultado razoável – 69,3% e 62,4%, respectivamente.); no 2º bimestre - item 8 – fD1 = Localizar informações explícitas em um texto. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 15, com razoável desempenho – 61,4%.); item 9 – fD2 = Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. (Este descritor apareceu nos itens 11 e 14 do 1º bimestre com razoável resultado: 56,1% e 60,8%, respectivamente); item 11 – fD13 = Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (Este descritor apareceu no item 1 do 1º bimestre com bom resultado: 76,3%). Da primeira prova, analisaremos a questão 10:

No trecho do 1.º quadrinho: “Vim pegar sua tigela e anotar o seu pedido.”, o termo destacado indica uma

(A) comparação de pensamentos. (B) oposição entre as ideias. (C) dúvida do personagem. (D) adição de ideias.

Descritor: fD15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. Na resposta a esse item, que pedia a identificação da relação de sentido introduzida pela conjunção “e”, os alunos se dividiram quase que igualmente entre as quatro opções: 25,5% marcou a opção A (comparação de pensamentos), 25,5% assinalou a opção B (oposição entre as ideias), 21% cravou a opção C (dúvida do personagem) e 27,5% escolheu a opção D (adição de ideias), esta o gabarito.

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Essa distribuição entre as opções sinaliza a necessidade de retomar essa habilidade com os alunos, explicando-lhes o papel dos elementos coesivos e como perceber a ideia que trazem para o texto. Talvez muitos tenham tido dificuldade em entender o significado dos termos usados nas opções, o que também precisa ser clarificado. Os elementos coesivos (conjunções, preposições, advérbios) apontam diversas relações semânticas (causalidade, comparação, condição, adição, oposição, tempo, lugar etc.) que tecem o texto. Os alunos precisam identificá-los e compreender sua função textual, o que favorece a apreensão da coerência do texto. E vão necessitar desse conhecimento para a construção de seus próprios textos. Da segunda prova, observaremos a questão 9:

O SONHO DE ÍCARO

Logo que entardeceu, Ícaro ficou admirando a despedida do sol. O jovem sonhador imaginava-se abraçando o infinito. – Como eu gostaria de vooaaarrr..., fazer nas nuvens os mais engraçados desenhos..., pular de estrela em estrela..., ser um viajante dos céus! – dizia ele, enquanto observava um velho pedaço de pano que o vento fazia rodopiar sobre sua cabeça. De repente, aquela simples visão deu-lhe uma brilhante ideia. – Como não pensei nisso antes?! Primeiro, descubro como fazer voar pequenas coisas, depois ficará mais fácil fazer eu mesmo voar!

Adaptado de BERNARDINO, Adriana. O Sonho de Ícaro. São Paulo: Editora FTD, 2007. No trecho do texto: “De repente, aquela simples visão deu-lhe uma ideia”, a expressão em destaque refere-se

(A) à despedida do sol. (B) ao jovem sonhador. (C) às nuvens engraçadas. (D) ao velho pedaço de pano.

Descritor: fD2: Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para a sua continuidade. A habilidade cobrada neste item é básica para o entendimento de um texto, além de ser necessária à escrita de um texto fluente. O resultado mostra que os alunos apresentam grande dificuldade nela: apenas 36% dos alunos acertou, ao assinalar a opção D – ao velho pedaço de pano, percebendo que Ícaro teve sua brilhante ideia ao observar o pano que voava. Chama a atenção o fato de que um percentual levemente maior – 37,9% - marcou a opção B – ao jovem sonhador, que apenas teve a visão. Vê-se, ainda, que 18,7% dos alunos cravou a opção A – à despedida do sol, objeto de admiração do personagem, e que 6,7% dos alunos escolheu a opção C – às nuvens engraçadas, nuvens essas que são citadas pelo personagem que gostaria de fazer desenhos nelas.

Duas questões da prova do 1º bimestre com esse mesmo descritor apresentaram resultado um pouco melhor, mas mesmo assim apenas razoável, talvez porque a relação dizia respeito a pronomes pessoais. Isto nos faz enfatizar a necessidade de retomada desse tópico pelo professor. Conforme sinaliza o MEC (in: PDE – PROVA BRASIL/2011), “o professor, ao trabalhar o texto com os

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alunos, deve levá-los a perceber a relação que as palavras, frases e parágrafos de um texto mantêm entre si. Os textos verbais de gêneros variados prestam-se a esse tipo de exercício. Sugere-se que sejam trabalhadas nos textos as relações de sentido que se estabelecem entre os enunciados que compõem o texto, fazendo com que a interpretação de um elemento qualquer seja dependente da do outro”.

8º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD15 fD3 fD10 fD18 fD14 fD1 fD11 fD12 fD6 fD13 fD17 fD2 fD4 fD16 fD5 Acerto

% 51,28 45,00 76,95 45,72 67,35 53,35 70,19 84,93 77,71 55,28 56,93 33,19 72,58 46,10 85,50

A 10,90 45,00 76,95 20,73 13,40 53,35 4,96 6,03 6,41 23,31 20,61 22,89 72,58 10,03 3,15

B 8,61 24,07 12,25 18,82 67,35 10,60 14,54 4,35 6,49 55,28 8,20 21,62 8,69 30,03 7,76

C 51,28 12,06 5,27 14,34 10,27 11,27 10,02 4,40 8,76 11,55 56,93 21,94 6,48 13,45 3,26

D 28,89 18,56 5,19 45,72 8,65 24,41 70,19 84,93 77,71 9,47 13,87 33,19 11,86 46,10 85,50

NL 0,09 0,08 0,09 0,08 0,07 0,11 0,03 0,05 0,17 0,10 0,11 0,10 0,10 0,04 0,05

SR 0,21 0,20 0,22 0,27 0,23 0,22 0,23 0,21 0,43 0,26 0,26 0,24 0,27 0,33 0,25

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD3 fD2 fD11 fD1 fD4 fD17 fD6 fD14 fD18 fD5 fD12 fD10 fD13 fD15 fD19 Acerto

% 71,11 56,14 57,51 31,59 67,87 74,74 74,32 43,73 29,93 57,53 63,31 32,62 45,39 60,38 51,01

A 71,11 39,30 32,49 31,59 6,47 17,78 74,32 29,80 38,62 14,23 6,77 18,17 45,39 25,67 21,89

B 7,08 56,14 4,53 21,55 18,29 74,74 10,50 11,28 29,93 16,78 18,37 12,46 20,24 7,26 51,01

C 10,32 1,92 57,51 21,27 7,17 3,13 7,07 14,99 14,69 11,24 63,31 32,62 12,78 6,39 9,40

D 11,37 2,47 5,25 25,37 67,87 4,16 7,89 43,73 16,56 57,53 11,33 36,49 21,32 60,38 17,47

NL 0,05 0,10 0,13 0,10 0,07 0,06 0,08 0,07 0,07 0,10 0,08 0,08 0,11 0,09 0,06

SR 0,04 0,04 0,07 0,09 0,10 0,09 0,11 0,10 0,10 0,09 0,10 0,15 0,12 0,19 0,13 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 8º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apresentaram 6 questões com mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 4 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto superior a 70%, 7 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%, o que aponta para um nível de dificuldade maior na segunda prova.

Note-se que um descritor apresentou acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD18 (Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.), nas questões 4 (45,7%) e 9 (29,9%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 2 – fD3 = Inferir o sentido de uma

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palavra ou uma expressão. (Este descritor apareceu no item 1 do 2º bimestre, com bom resultado – 71,1%.); item 12 – fD2 = Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. (Este descritor apareceu no item 2 do 2º bimestre com razoável resultado: 56,1%); item 14 – fD16 = Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. (Este descritor não constava da prova do 2º bimestre.); no 2º bimestre - item 4 – fD1 = Localizar informações explícitas em um texto. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 6, com razoável desempenho – 53,4%.); item 8 – fD14 = Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (Este descritor apareceu no item 5 do 1º bimestre com razoável resultado: 67,4%.); item 12 – fD10 = Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. (Este descritor apareceu no item 3 do 1º bimestre com bom resultado: 77%); item 13 – fD13 = Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (Este descritor apareceu no item 10 do 1º bimestre com razoável resultado: 55,3%). Na primeira prova, consideraremos para análise a questão 12: Descritor: fD2: Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para a sua continuidade.

MEIA-NOITE NA PEDRA (fragmento adaptado) Era seu sonho ser um deles. Poeta, músico... Aos catorze, finalmente completados,

poderia chegar perto dos sons que conhecia, um por um: o surdo falando grosso na marcação, a caixa ligeira no andamento, a cuíca rindo e o tamborim desenhando o ritmo.

O ensaio do (bloco) Escravos da Mauá enchia a praça. Era tanta gente que mal se via o pessoal com os instrumentos. E toda aquela alegria espremida ali no largo da Prainha, fazia o tormento de sua avó, que agora vivia segurando um resto de lembrança do tempo em que podia estar lá, puxando as canções [...]. Ali de cima, na sacada do sobrado, contava, nas noites calmas, histórias que o sofrimento de gerações não conseguiu apagar. Nessas noites, Netinho, ouvindo a avó, ficara íntimo, admirando as “tias” e os heróis, perseguidos por brincarem, por gostarem da música que agora todos amavam, e por manifestarem suas crenças. [...]

Na véspera, a professora da Escola Municipal Darcy Vargas ensinou o que Netinho já sabia. A jovem mestra falou de uma espécie de berço do samba, que foi assim mesmo ali batizado, na casa da Tia Dadá.

SIMAS, Marco et al. Porto do Rio do início ao fim. Rio de Janeiro: Rovelle, 2012.

Observe, no final do 2.º parágrafo , o trecho “Nessas noites, Netinho, ouvindo a avó, ficara íntimo, admirando as “tias” e os heróis (...)”. O termo em destaque se refere às noites

(A) atormentadas, que ficaram na lembrança da avó. (B) animadas, quando o ensaio do bloco enchia a praça. (C) passadas, quando a avó cantava as canções do bloco. (D) calmas, quando a avó contava histórias do passado.

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A habilidade de estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que favorecem sua continuidade, é uma das básicas para o desenvolvimento da competência leitora. E, a exemplo do que ocorreu no 7º Ano NJM, os alunos do 8º Ano demonstraram não tê-la adquirido: apenas 1/3 dos alunos acertou, ao cravar a opção D, percebendo que o termo “Nessas noites” se reportava às noites calmas em que a avó “contava histórias que o sofrimento de gerações não conseguiu apagar”. É importante notar que os alunos que erraram a questão dividiram-se quase que igualmente entre as outras opções de resposta: 22,9% marcou a opção A (atormentadas), provavelmente associando noites ao “sofrimento de gerações” contido nas histórias que a avó contava, mas que são de tempos idos; 21,6% assinalou a opção B (animadas), talvez associando noites à alegria dos ensaios do bloco Escravos da Mauá; e 21,9% escolheu a opção C (passadas), possivelmente ligando noites ao tormento da avó por não poder mais puxar as canções. É evidente que se faz necessário retomar essa habilidade com as turmas do 8º Ano, o que deve ser feito por meio de textos variados, em especial os narrativos. É preciso, conforme aponta o MEC (in: PDE - PROVA BRASIL/2011), perceber que “diferentes partes de um texto podem estar interligadas por uma expressão que se repete literalmente ou que é substituída por um pronome, um sinônimo, um hiperônimo, por exemplo. Por essas vias, nada no texto está solto. Tudo continua e se articula numa rede de relações, de forma que o texto resulta numa unidade, num todo articulado e coerente”. Na segunda prova, focalizaremos a questão 9:

O SEGREDO DA PROPAGANDA É A PROPAGANDA DO SEGREDO

Depois de tantos anos vendo televisão diariamente, chego a uma conclusão: é muito mais divertido e mais prático ver os anúncios. Enquanto as outras pessoas ficam aflitas tentando decorar os horários das novelas, das paradas de sucesso e dos chamados programas humorísticos, eu não tenho problema: ligo a televisão em qualquer canal e vejo os anúncios sem preocupação de horário. Vocês talvez achem que é loucura ver os mesmos anúncios diversas vezes, mas posso garantir que os anúncios variam muito mais que as piadas e as músicas que são servidas todos os dias. Pelo menos os anúncios são bem bolados, alguns até inteligentes. A técnica é chatear tanto até ficarem em nosso subconsciente — se é que alguém consegue ter subconsciente assistindo à televisão.

Os refrigerantes, por exemplo: quase todos fazem as garrafas dançar na nossa frente e tocam uma musiquinha que chega a dar sede. Aí a gente não resiste: vai à geladeira e bebe um copo de água.

[...] Geniais mesmo são as geladeiras que duram toda a vida. Mas muito mais geniais são os textos garantindo que cabe

tudinho dentro delas, mas acho que não têm tanta certeza, pois fazem questão de botar uma moça bem bonita pra mostrar a geladeira [...]

Anunciam-se também muita banha, muito pneu, muito perfume, muito sapato, muito automóvel, muita calça, muita bebida e muita pílula pra dor de cabeça. [...] E não pensem que sou o único a achar os anúncios mais interessantes que os programas: os donos das emissoras também acham — senão não ocupavam a maior parte do tempo com anúncios. Nos intervalos é que colocam alguns programinhas — por absoluta falta de mais anúncios. Glossário subconsciente – termo da psicologia, indicando o que fica oculto, fora da área do consciente. Seria como uma gaveta, um arquivo da mente, onde ficam guardadas experiências, sensações que tivemos e que afloram à consciência ou à memória em determinados momentos. (Ex.: “Eu não me lembrava disso; acho que ficou no meu subconsciente.”)

ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1968.

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Descritor: fD18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. A habilidade de reconhecer que efeito provoca o uso de determinado termo e sua forma em um determinado texto apresenta dificuldade para os alunos do 8º Ano: apenas cerca de 30% dos alunos captou o sentido do uso de “musiquinha” e “programinhas”, no diminutivo, nesse texto, ao assinalar a opção B (desvalorizar as ideias apresentadas). Observe-se que a opção mais escolhida foi a A (indicar sua curta duração), por 39% dos alunos, que, provavelmente, associaram o diminutivo à ideia de pequenez, o que o diminutivo também indica, mas, neste caso, a leitura foi superficial, pois os alunos não perceberam o tom irônico presente em todo o texto. Tivemos, ainda, quase 15% dos alunos marcando a opção C (expressar um sentimento de carinho), ideia que pode ser traduzida pelo diminutivo, mas não se enquadra no contexto. E cerca de 17% dos alunos cravou a opção D (sugerir a inocência da programação), ideia que o diminutivo também pode expressar, mas que não cabe nesse texto.

É necessário retomar o trabalho dessa habilidade com textos de tipos variados e com uso das diversas formas que podem apor um determinado efeito de sentido, como, por exemplo, o uso do aumentativo, do diminutivo ou de uma palavra estrangeira.

O MEC explica (in: PDE - PROVA BRASIL/2011): “Optar por uma palavra estrangeira também tem seus efeitos. Portanto, a competência comunicativa inclui a capacidade de não apenas conhecer os significados das palavras, mas, sobretudo, de discernir os efeitos de sentido que suas escolhas proporcionam. Isso nos leva a ultrapassar a simples identificação “do que o outro diz” para perceber “por que ele diz com essa ou aquela palavra”.

E ainda: “Para desenvolvermos essa habilidade, podemos utilizar textos publicitários, literários, entre outros, nos quais sejam explorados recursos expressivos importantes, como a metáfora ou a personificação, por exemplo, proporcionando ao aluno a percepção das estratégias utilizadas pelo autor para a ampliação do significado do texto”.

O uso dos diminutivos “musiquinha” (2.° parágrafo) e “programinhas” (4.° parágrafo) com referência à música e a programas têm o efeito de (A) indicar sua curta duração. (B) desvalorizar as ideias apresentadas. (C) expressar um sentimento de carinho. (D) sugerir a inocência da programação.

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9º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD10 fD3 fD19 fD1 fD2 fD14 fD6 fD15 fD11 fD4 fD5 fD17 fD7 fD12 fD20 Acerto

% 66,62 37,44 58,71 72,56 74,64 61,64 89,13 66,25 27,11 55,33 82,30 45,58 55,10 57,66 64,94

A 17,56 33,53 58,71 72,56 9,71 61,64 2,77 14,28 19,77 15,02 4,10 12,11 55,10 5,77 17,34

B 9,56 14,23 18,08 5,57 74,64 6,53 89,13 10,42 25,82 11,58 4,39 29,66 13,50 57,66 64,94

C 66,62 37,44 14,68 20,44 6,21 8,01 6,27 8,90 27,11 17,92 9,00 45,58 21,83 10,16 7,46

D 6,16 14,65 8,41 1,27 9,29 23,64 1,72 66,25 27,00 55,33 82,30 12,42 9,22 26,17 10,08

NL 0,02 0,05 0,03 0,04 0,06 0,05 0,02 0,07 0,06 0,03 0,07 0,04 0,05 0,04 0,03

SR 0,05 0,06 0,06 0,09 0,07 0,11 0,06 0,07 0,21 0,10 0,11 0,16 0,27 0,17 0,11

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD10 fD14 fD13 fD15 fD1 fD3 fD9 fD2 fD4 fD7 fD20 fD17 fD11 fD19 fD8 Acerto

% 42,61 61,88 84,05 63,21 90,20 36,83 46,80 48,48 60,58 30,29 52,80 60,29 70,12 58,41 27,14

A 22,56 18,55 9,75 25,45 90,20 27,12 33,23 38,42 10,28 12,25 52,80 12,49 8,50 9,23 25,22

B 17,77 9,80 84,05 63,21 3,91 17,27 8,82 48,48 17,82 46,12 12,09 8,33 9,54 16,54 19,12

C 16,96 61,88 4,11 6,58 3,93 18,59 10,97 6,47 11,13 30,29 23,75 60,29 70,12 15,55 27,14

D 42,61 9,67 1,98 4,64 1,74 36,83 46,80 6,50 60,58 11,06 11,10 18,67 11,63 58,41 28,31

NL 0,03 0,03 0,04 0,03 0,07 0,06 0,07 0,05 0,07 0,06 0,08 0,06 0,04 0,05 0,06

SR 0,03 0,05 0,04 0,06 0,11 0,09 0,08 0,05 0,09 0,18 0,15 0,14 0,13 0,21 0,12 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 9º Ano, os resultados da prova de Leitura do 1º bimestre apresentaram 4 questões com

mais de 70% de acerto, 8 questões com acerto entre 50% e 69% e 3 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto superior a 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 6 questões com acerto inferior a 50%, o que aponta para um nível de dificuldade bem maior na segunda prova.

Note-se que um descritor apresentou acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD3 (Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão.), nas questões 2 (37,4%) e 6 (36,8%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 9 – fD11 = Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. (Este descritor apareceu no item 13 do 2º bimestre, com bom resultado – 70,1%.); item 12 – fD17 = Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. (Este descritor apareceu no item 12 do 2º bimestre com razoável resultado: 60,3%); no 2º bimestre - item 1 – fD10 = Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. (Este descritor constava da prova do 1º bimestre, no item 1, com razoável desempenho – 66,6%.); item 7 – fD9 = Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. (Este descritor não foi avaliado no 1º bimestre); item 8 – fD2 = Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. (Este descritor apareceu no item

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5 do 1º bimestre com bom resultado: 74,6%); item 10 – fD7 = Identificar a tese de um texto. (Este descritor apareceu no item 13 do 1º bimestre, com razoável resultado: 55,1%); item 15 – fD8 = Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. (Este descritor não foi avaliado no 1º bimestre). Como já avaliamos o item 9 no início deste relatório, analisaremos, da primeira prova, a questão 2, que apresenta o segundo menor desempenho: Descritor: fD3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

A habilidade cobrada nesta questão pedia que o aluno chegasse ao sentido de uma palavra pelo contexto. O resultado foi sofrível: apenas cerca de 37,4% dos alunos acertou, ao marcar a opção C (evidente), o que poderia ser deduzido pelas pistas que o texto dá, como “conversa de gestos e expressões” e “Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso”, além da própria frase do enunciado. O texto de Drummond é simples e os termos considerados com maior dificuldade aparecem no glossário. Surpreende, pois, que 33,5% dos estudantes tenha cravado a opção A (prazerosa), já que essa qualidade está relacionada a ele, para quem ver o outro constituía motivo de prazer. Os demais alunos dividiram-se entre as opções B (disfarçada), assinalada por 14%, não entendendo, provavelmente, que a arma era o sorriso e que este era distribuído fartamente, não podendo ser um disfarce, e D (discreta), escolhida por 15%, que não é pertinente, já que sorria para todos, a todo momento.

NO AEROPORTO Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema. Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação. Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Rio de Janeiro: Record, 2009. Glossário: plausível - aceitável parco - pouco, escasso vã - inútil quadrimotor - tipo de avião ameno – afável, delicado

No trecho “Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva.”, o significado da palavra destacada é (A) prazerosa. (B) disfarçada. (C) evidente. (D) discreta.

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Cabe anotar o que diz o MEC (in: PDE – PROVA BRASIL/2011): “Como sugestão, o professor pode trabalhar essa habilidade utilizando uma mesma palavra em textos diferentes, de diferentes gêneros textuais. É necessário ressaltar que essa habilidade deve levar em consideração a experiência de mundo do aluno.

É importante que o professor mostre para seus alunos que o sentido das palavras não está no dicionário, mas nos diferentes contextos em que elas são enunciadas. Isso não significa que o professor não deva incentivar o aluno a localizar o significado das palavras no dicionário.”

Como já avaliamos o item de menor desempenho da segunda prova (questão 15) no início

deste relatório, analisaremos, então, a questão 10, que apresenta o segundo menor desempenho:

TEXTO I Trânsito e cidadania

Rosely Sayão O comportamento no trânsito, de motoristas e de pedestres, anda deplorável. A todo momento, cenas

lamentáveis ocorrem: motoristas insultam e ameaçam outros motoristas ou pedestres e usam o carro como se fosse uma arma. Parece uma guerra. [...]

Um dos motivos desse caos é que as pessoas não entendem que o espaço que usam com seus veículos é público. Ao entrar em um carro, propriedade privada, a fronteira entre o público e o privado, que já anda tênue, parece se dissipar. Ao dirigir ou andar nas ruas, as pessoas agem como se cada uma estivesse unicamente por si: ignoram os outros ou se sentem atrapalhadas por eles.

As regras e os sinais de trânsito, que existem para ordenar esse espaço público, são desrespeitados repetidamente. Há movimento intenso no entorno da escola e o filho está atrasado? Poucos pais vacilam na decisão de parar em local proibido ou em fila dupla. Poucos hesitam em fazer um retorno proibido para encurtar o caminho ou mesmo em dirigir em velocidade maior do que a permitida para chegar mais rápido.

Até parece que os sinais de trânsito são meros caprichos de um grupo desconhecido de pessoas. Ninguém mais parece entender que as leis de trânsito - aliás, como todas - existem para proteger os cidadãos, e não para agredi-los ou restringir suas vidas.. [...]

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1904200713.htm . Acesso em 20/04/2015. Glossário: deplorável - lamentável; dissipar - desfazer; restringir - limitar; tênue - frágil.

TEXTO II

BIRATAN in: Sistema de Ensino. Módulo Língua Portuguesa. 5º ano. Editora FTD.

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Descritor: fD7 - Identificar a tese de um texto. A questão busca avaliar a capacidade de o aluno identificar a tese de um texto, ou seja, que posicionamento tem o autor diante de uma ideia ou de um fato. Cabe lembrar que “a tese é uma proposição teórica de intenção persuasiva, apoiada em argumentos contundentes sobre o assunto abordado” (MEC, in PDE – PROVA BRASIL/2011). Vemos que apenas cerca de 30% dos alunos acertou, ao assinalar a opção C, da qual se subtrai que a ideia defendida é de que as pessoas precisam entender que o espaço usado pelos veículos é público. No entanto, 46% (quase a metade dos alunos do 9º Ano!) marcou a opção B, que traz uma constatação do desrespeito às regras e sinais existentes e que reforça a tese. Os demais alunos dividiram-se entre a opção A (12%), que aponta infrações às leis estabelecidas, e a opção D (11%), que faz um comentário de leve tom irônico. Trabalhar essa habilidade pede, essencialmente, textos dissertativo-argumentativos, nos quais o professor deve estimular seus alunos a buscarem o posicionamento do autor e os argumentos que embasam essa posição.

A tese do texto I pode ser depreendida no trecho: (A) “Poucos hesitam em fazer um retorno proibido para encurtar o caminho ou mesmo em

dirigir em velocidade maior do que a permitida para chegar mais rápido.” (B) “As regras e os sinais de trânsito, que existem para ordenar esse espaço público, são

desrespeitados repetidamente.” (C) “Um dos motivos desse caos é que as pessoas não entendem que o espaço que usam com

seus veículos é público.” (D) “Até parece que os sinais de trânsito são meros caprichos de um grupo desconhecido de

pessoas.”

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PORTUGUÊS-ESCRITA

- MÉDIAS: CRE

ANO BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

6º 1º 5,9 5,5 5,4 5,2 5,5 5,7 5,7 5,3 5,8 5,4 5,6 5,5 2º 6,2 5,8 5,9 5,6 5,8 5,9 5,9 5,6 6,2 5,6 6,2 5,9

7º 1º 5,8 5,6 5,4 5,1 5,5 5,5 5,4 5,3 5,6 5,4 5,7 5,4 2º 6,0 5,5 5,7 5,2 5,7 5,9 5,7 5,6 5,7 5,5 5,6 5,6

7º NJM 1º 4,4 5,3 5,8 5,8 5,1 (*) 6,4 5,3 5,6 5,5 5,2 5,6 2º 6,0 5,8 5,3 6,0 5,5 (*) 6,8 5,3 5,9 5,8 5,3 5,8

8º 1º 5,8 5,9 5,7 5,6 5,5 5,7 5,7 5,6 5,6 5,6 5,6 5,7 2º 6,6 6,4 6,5 6,1 6,3 6,7 6,4 6,3 6,3 6,2 6,3 6,4

9º 1º 6,6 6,5 6,3 6,1 6,3 6,4 6,1 6,1 6,0 6,1 6,2 6,2 2º 6,1 6,1 6,3 6,0 6,2 6,4 6,2 6,0 6,1 5,8 6,4 6,1

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. (*) A 6ª CRE não possui turmas de 7º ANO NJM. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

ESCRITA ANO BIM % PADRÃO

6º 1º 85,9 RAZOÁVEL 2º 86,3 RAZOÁVEL

7º 1º 84,8 SOFRÍVEL 2º 84,8 RAZOÁVEL

7º NJM

1º 87,8 RAZOÁVEL 2º 85,9 RAZOÁVEL

8º 1º 86,7 RAZOÁVEL 2º 86,4 RAZOÁVEL

9º 1º 88,6 RAZOÁVEL 2º 88,7 RAZOÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

ANO 6º 7º 7º NJM 8º 9º NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 9,6 7,3 7,8 8,4 7,2 6,5 6,9 5,5 4,3 5,3 2 18,5 16,3 19,0 17,7 17,0 13,7 16,5 10,7 10,9 12,1 3 35,9 35,9 40,0 38 41,9 39,5 39,1 32,2 35,5 36,5 4 25,7 27,9 26,0 26,1 25,9 29,3 28,2 33,7 35,1 32,5 5 10,4 12,6 7,2 9,8 7,9 11,1 9,4 18,0 14,1 13,6

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

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- PERCENTUAL DE ALUNOS POR CRITÉRIO DE CORREÇÃO EM ESCRITA Antes de analisarmos os resultados das Produções Textuais, faz-se necessário compreender o processo que deve ocorrer para que o aluno produza seu texto: a prova de Língua Portuguesa – Escrita possui um período maior de realização, pois a intenção é que o professor trabalhe o tema e a tipologia textual com o aluno, acompanhando todo o processo de elaboração da produção do texto pelo aluno. A cada bimestre se sugere um período de cerca de 20 dias

Esse processo abrange, pelo menos, as seguintes etapas: a) leitura de um livro pelo aluno: o aluno pode escolher o livro a ser lido. Para isso, há na Sala de Leitura uma variedade de livros e, inclusive, um cardápio com sugestões de livros considerados adequados a cada faixa etária. Nada impede que o professor, para favorecer seu planejamento em algum bimestre, estabeleça determinado gênero. É claro que o professor precisa trabalhar os gêneros textuais, chamando a atenção para suas características. b) divulgação do tema: o professor deve discutir o tema com os alunos, apontando as diversas possibilidades de tratá-lo. c) explicação pelo professor da tipologia indicada para o desenvolvimento do tema: é necessário orientar a estrutura exigida pela tipologia, além de lembrar a organização do texto em parágrafos. d) pesquisa sobre o tema, quando necessário: alguns temas exigirão que o aluno pesquise para poder desenvolvê-los. O professor deve orientar essa pesquisa e explicar como se fazem citações. e) elaboração pelo aluno do esquema de desenvolvimento do tema, com supervisão do professor: o aluno precisa aprender a ter um roteiro, para não se perder no desenvolvimento do tema, pois isso favorece a coerência do texto. f) elaboração do texto pelo aluno: o aluno deve fazer seu texto, inclusive podendo ser em casa, e ser orientado a, depois de colocar suas ideias no papel, realizar uma revisão, observando especialmente a coerência, os elementos coesivos e as regras da língua padrão. Estes aspectos precisam ser trabalhados, principalmente quando da leitura e interpretação de textos em sala. g) análise do texto pelo professor, que orientará o aluno sobre possibilidades de aprimoramento do texto: o professor deve estimular o aluno, dando “dicas” para o aperfeiçoamento do texto. h) escrita do texto final, que será avaliado para efeito de atribuição de nota, esta entendida como uma referência de desempenho e evolução do aluno nas habilidades de escrita: o aluno reescreverá seu texto a partir das sugestões do professor que, após a correção, deve sinalizar o que há de positivo no texto e que aspectos podem ser aprimorados. Sugere-se, inclusive, que os textos sejam expostos em murais ou apresentados em sala, pois criam-se textos para serem lidos e comentados ou debatidos. Numa atividade de exposição com debate, por exemplo, desenvolvem-se aspectos igualmente importantes, como a oralidade, o olhar crítico e o respeito à fala do outro.

Conforme se percebe, a finalidade da Produção Textual não é ser uma simples prova, mas um instrumento de avaliação que contribui para o desenvolvimento da competência de escrita do aluno.

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6º Ano

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 3,4 2,8 4,2 3,1 4,1 3,0 3,0 2,4 2 10,0 7,5 10,8 8,2 12,3 10,0 14,2 11,1 3 23,5 21,6 22,9 22,6 30,0 29,1 29,4 28,7 4 26,3 27,5 29,2 29,1 29,4 30,9 31,0 32,7 5 24,9 26,1 22,7 24,8 18,3 19,6 18,3 20,2 6 11,7 14,2 10,0 11,9 5,7 7,1 4,0 4,6

4 + 5 + 6 62,9 67,8 61,9 65,8 53,4 57,6 53,3 57,5 Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

Temas: 1º bimestre: Escolha um dos livros que você leu neste bimestre e crie um novo final para essa história. É interessante apresentar um resumo da história, para, em seguida, narrar o novo desfecho. 2º bimestre: Escolha um personagem de um dos livros lidos neste bimestre e faça com ele uma entrevista. Elabore 5 perguntas bem interessantes e depois responda-as, colocando-se no papel desse personagem. Observe-se que o tema sempre traz uma “dica” sobre o que pode contribuir para a organização e consistência do texto: no primeiro tema, aponta-se a necessidade de um resumo para situar a história, de forma que o próprio aluno possa perceber se o final por ele criado está coerente com essa história; no segundo, lembra-se a necessidade de perguntas e respostas e define-se quem é o entrevistado e como o aluno deve elaborar as respostas, ou seja, como se fosse o personagem. O resultado da última linha mostra que houve evolução positiva do 1º texto para o 2º e que as maiores dificuldades dos alunos se encontram nos aspectos: coesão e uso da língua. Sobre a coesão, é pertinente citar Irandé Antunes (2007): “Não se pode deixar de saber que recursos de coesão empregar para garantir a continuidade do texto. Nem todo texto requer o mesmo número ou os mesmos tipos de nexos coesivos. Vale a pena explorar que recursos são esses e analisar seu uso em diferentes gêneros de texto. Nesse âmbito da coesão, é de grande significação o estudo dos pronomes e dos procedimentos de substituição a que eles se prestam. É de grande significação também o estudo das conjunções, não naquele esquema simplista de classificação apenas; mas, analisando, em textos, como seu uso estabelece (e indica!) os diferentes tipos de relações semânticas pretendidas”.

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7º Ano

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 3,9 5,2 4,3 4,9 4,0 3,9 3,2 3,3 2 8,2 8,6 9,5 8,7 10,6 9,4 10,6 8,7 3 25,3 22,6 26,2 24,8 32,2 31,0 31,1 29,3 4 29,3 28,5 31,1 30,8 31,7 32,0 34,1 35,1 5 23,9 23,5 21,5 21,5 17,2 17,9 18,1 19,5 6 9,1 11,2 7,1 9,0 4,0 5,4 2,6 3,6

4 + 5 + 6 62,3 63,2 59,7 61,3 52,9 55,3 54,8 58,2 Temas: 1º bimestre: Escreva uma notícia sobre o lançamento de um dos livros que você leu neste bimestre. Não se esqueça dos elementos básicos de uma notícia: o quê? Onde? Como? Quando? Por quê? 2º bimestre: Produza uma notícia de jornal, baseada em algum acontecimento interessante retirado de um dos livros que você leu neste bimestre. Não esqueça o título, o subtítulo e o lide. (O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê?) Observe-se que o tema é acompanhado pela indicação das perguntas básicas que uma notícia deve conter: o quê? Onde? Como? Quando? Além disso, no segundo bimestre, cujo tema possui complexidade maior em relação ao do 1º, apontam-se, também, elementos básicos de uma notícia: a manchete (título), o subtítulo e o lide. O resultado da última linha mostra que houve ligeira evolução positiva do 1º texto para o 2º e que as maiores dificuldades dos alunos do 7º Ano também se encontram nos aspectos: coesão e uso da língua. No livro “Leitura, escrita e análise linguística: alguns pressupostos teórico-metodológicos” (2013), distribuído a todas as escolas da Rede, lê-se que “coesão ou conectividade é a ligação, o nexo sequencial que se estabelece entre as partes de um texto.

São elementos coesivos: • de natureza gramatical - pronomes, advérbios, elementos de subordinação, e coordenação, ordem dos vocábulos e orações, concordância nominal, concordância verbal; • de natureza lexical - sinônimos, antônimos, repetições, hiperônimos (termos mais gerais), hipônimos (termos mais específicos).

A coesão sequencial, aparente ou não, é um dos requisitos fundamentais para a construção de qualquer texto, em qualquer função. Há que se saber estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade. Há que se perceber os elementos que garantem a textualidade e identificar as relações de coerência (lógico-discursivas) estabelecidas no texto.”

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7º Ano NJM

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 2,4 4,2 2,8 3,2 3,7 3,2 2,6 2,7 2 9,9 8,3 7,7 6,6 10,8 7,1 14,5 8,6 3 25,1 22,3 25,0 20,3 32,7 27,3 31,5 30,9 4 26,4 29,4 29,2 30,6 29,8 33,8 31,8 35,1 5 25,9 22,3 26,9 28,0 17,2 21,5 16,9 18,8 6 9,8 13,5 8,1 11,3 5,8 7,3 2,3 3,8

4 + 5 + 6 62,1 65,2 64,2 69,9 52,8 62,6 51,0 57,7 Temas: 1º bimestre: Escreva uma carta a um amigo, falando sobre um livro que você leu neste bimestre. 2º bimestre: Baseado em um dos livros que você leu neste bimestre, escolha um fato narrado nesse livro e crie uma notícia de jornal, com manchete e texto. Note-se que o tema do 1º bimestre pedia um tipo de texto simples, de formato bem conhecido: uma carta; já o do 2º bimestre exigia mais: criar uma notícia sobre um fato narrado no livro lido pelo aluno, tendo o aluno sido lembrado do básico na notícia: manchete e texto. O resultado da última linha mostra que houve evolução positiva do 1º texto para o 2º, especialmente no tocante à coesão, mas a grande dificuldade, mesmo com melhora, está no uso da língua.

A respeito do uso da língua, cabe lembrar o que diz Irandé Antunes (2007): “Todo falante, para ser eficaz, precisa saber, em cada situação, que tipo de vocabulário empregar (vocabulário técnico, especializado, fora do usual, comum, literal, metafórico, coloquial). Logo, atividades de exploração das variedades lexicais são bastante significativas, com ênfase, é claro, na ampliação do repertório disponível. Para isso, deve-se ir além das listas de sinônimos e incluir, na sequência dos textos, a exploração de antônimos, de palavras de sentido afim (ou semanticamente contíguas); de hiperônimos (palavras de sentido geral ou “nomes de classes de seres”, como “animal”, “produto”, “elemento”, “item” e, o mais geral de todos: “coisa”); de partônimos (nomes que designam membros de uma série ou expressam a relação de “parte”/”todo”, como “igreja/torre”; “casa/porta”; “livro/sumário”, entre tantos outros). Muitos estudos têm mostrado o quanto essas diferentes categorias de palavras podem funcionar como nexos de uma ou mais cadeias coesivas, contribuindo significativamente para promover a articulação do texto.”

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8º Ano

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 3,7 3,5 4,1 3,7 3,3 3,1 2,9 2,7 2 7,3 4,6 8,7 5,1 9,1 5,0 9,3 6,0 3 21,4 15,3 24,2 16,5 30,0 22,7 28,0 23,8 4 28,9 25,6 32,0 30,5 33,6 32,5 35,6 35,7 5 26,7 30,4 22,2 27,7 18,3 25,5 20,4 25,4 6 11,7 20,1 8,6 16,2 5,5 10,9 3,6 6,0

4 + 5 + 6 67,3 76,1 62,8 74,4 57,4 68,9 59,6 67,1 Temas: 1º bimestre: Escreva uma crônica narrativa a partir de uma situação da história de um dos livros que você leu neste bimestre. Não se esqueça da estrutura: situação inicial, complicação ou conflito gerador, clímax e desfecho. 2º bimestre: Escolha um dos livros que você leu neste bimestre e escreva sua opinião sobre a história lida. Não deixe de justificar a sua opinião. Perceba-se que o tema do 1º texto traz uma “dica” sobre a estrutura do tipo de texto solicitado (crônica) e o do 2º lembra ao aluno que não basta opinar, mas que é preciso justificar o posicionamento assumido com relação à história lida. O resultado da última linha mostra que houve evolução bem positiva do 1º texto para o 2º (cerca de 10 pontos percentuais) e que as maiores dificuldades dos alunos, apesar do crescimento, ainda se encontram nos aspectos: coesão e uso da língua.

No livro “Leitura, escrita e análise linguística: alguns pressupostos teórico-metodológicos” (2013), cuja leitura recomendamos, os autores lembram – e é importante! – que “muito da coerência de um texto resulta do adequado funcionamento dos elementos coesivos. Mais do que isso, porém, resulta do diálogo entre as ideias expostas no texto, entre as suas partes; está na inter-relação de sentido e na interdependência semântica das partes com o todo. Está, ainda, na linguagem adequada à função de um texto, ao seu propósito comunicativo, ao receptor desse texto.

Para que ocorra coerência textual é necessário, então, que as ideias nele expostas dialoguem também com os fatores externos (diálogo com o mundo). Neste caso, como aponta KOCH (2006), muitas vezes a coerência vai exigir o conhecimento de mundo do leitor.”

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9º Ano

NÍVEL ESTRUTURA COERÊNCIA COESÃO USO DA LÍNGUA NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 2,4 3,4 2,9 4,2 2,4 3,0 2,1 2,8 2 3,8 4,9 4,9 6,3 5,3 5,5 5,9 5,1 3 16,0 17,9 18,9 21,2 25,5 26,2 23,9 23,4 4 27,9 27,8 31,7 31,6 34,7 34,2 36,4 36,3 5 32,5 30,4 28,6 25,5 24,1 23,2 26,1 26,3 6 16,9 15,4 12,5 11,0 7,5 7,6 5,1 6,0

4 + 5 + 6 77,3 73,6 72,8 68,1 66,3 65,0 67,6 68,6 Temas: 1º bimestre: Escreva um conto curto em que o protagonista seja um dos personagens de um livro que você leu neste bimestre. Não se esqueça da estrutura do conto: apresentação, conflito gerador, clímax e desfecho. 2º bimestre: Baseado em um dos livros que você leu neste bimestre, crie um texto de opinião (de base dissertativo-argumentativa) sobre uma atitude marcante do personagem principal. Observe-se que o tema do 1º bimestre sinaliza a estrutura exigida pelo tipo de texto, um conto: apresentação, conflito gerador, clímax e desfecho; já no segundo, lembra-se que um texto de opinião tem base dissertativo-argumentativa, o que significa dizer que não basta criticar a atitude do personagem escolhido, mas há que justificar essa crítica. Os dados da última linha mostram que os resultados do 9º Ano apresentaram involução em três dos aspectos, tendo obtido melhora apenas no uso da língua, mas, mesmo assim, as maiores dificuldades dos alunos se encontram nos aspectos: coesão e uso da língua. Sobre o trabalho de leitura e produção de textos, destacamos: “Acredita-se que a sensibilidade para a leitura do texto não é algo inato. Constitui-se em mecanismos que precisam ser aguçados, para que o leitor seja capaz de resgatá-los, entendê-los na leitura do texto. Da mesma forma, para que seja capaz de usar na sua produção de textos, o produtor precisa viver/vivenciar a experiência do uso dos diferentes mecanismos linguísticos. Sem essa chamada, sem essa conscientização linguística, dificilmente, o leitor se tornará proficiente.

Por fim, a proficiência na leitura e na escrita é o mais significativo indicador do bom desempenho linguístico do cidadão porque implica ser capaz de aprender os significados inscritos no texto, relacionando-os com o conhecimento de mundo que circula nas atividades sociais em que o texto é produzido. São as relações interdiscursivas. Da mesma forma, produzir um bom texto é ser capaz de transmitir para a sua audiência aquilo que se tem em mente. Por isso, a relação estreita entre análise linguística/leitura e escrita.” (in: Leitura, escrita e análise linguística: alguns pressupostos teórico-metodológicos.)

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MATEMÁTICA

- MÉDIAS:

CRE ANO BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

6º 1º 5,9 6,0 5,6 5,5 5,8 5,4 6,0 5,3 5,8 5,5 6,1 5,7 2º 5,4 5,0 5,0 4,9 5,1 4,8 5,2 4,4 5,2 4,7 5,0 4,9

7º 1º 5,3 5,2 5,0 4,9 5,1 4,8 5,0 4,7 5,0 4,8 5,1 5,0 2º 5,1 5 5 4,6 4,9 4,5 5 4,6 4,9 4,6 4,7 4,8

7º NJM 1º 5,6 6,2 4,9 6,0 4,8 (*) 6,1 5,0 5,1 5,5 5,5 5,5 2º 5,8 5,8 4,9 6,1 7,0 (*) 6,4 5,7 4,5 5,8 5,2 5,9

8º 1º 5,5 5,1 5,1 5,0 5,1 4,7 5,2 4,9 4,9 5,0 5,1 5,0 2º 5,2 5,0 4,8 4,8 4,8 4,3 4,8 4,5 4,6 4,5 4,6 4,7

9º 1º 4,4 4,4 4,2 3,9 4,1 3,5 4,1 3,9 4,2 3,9 4,2 4,1 2º 4,9 4,7 4,3 4,3 4,3 4,1 4,3 4,1 4,6 4,2 4,6 4,3

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. (*) A 6ª CRE não possui turmas de 7º ANO NJM. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

MATEMÁTICA ANO BIM % PADRÃO

6º 1º 88,8 RAZOÁVEL 2º 89,1 RAZOÁVEL

7º 1º 84,8 SOFRÍVEL 2º 88,6 RAZOÁVEL

7º NJM

1º 91,3 ACEITÁVEL 2º 86,9 RAZOÁVEL

8º 1º 90,2 ACEITÁVEL 2º 90,2 ACEITÁVEL

9º 1º 92,2 ACEITÁVEL 2º 91,8 ACEITÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

ANO 6º 7º 7º NJM 8º 9º NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 6,3 8,0 3,7 6,3 6,1 2,7 5,5 8,0 19,8 22,0 2 23,2 36,1 32,5 38,0 23,9 21,9 32,0 40,3 40,7 35,7 3 30,9 33,1 45,6 38,2 34,6 36,3 39,5 34,4 26,1 21,6 4 26,4 16,8 15,2 14,2 27,6 26,8 18,0 13,0 10,4 12,7 5 13,1 6,0 2,9 3,2 7,9 12,3 5,1 4,3 2,9 8,0

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

6º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fM1 fM12 fM2 fM5 iD19 iD19 iD20 iD20 iM49 fM13 iD11 fM11 fM97 iD9 fM8 Acerto

% 69,52 58,86 80,11 32,63 82,18 68,32 33,51 46,23 71,06 74,96 43,51 13,80 79,30 38,10 58,31

A 9,89 58,86 7,30 19,20 4,12 68,32 5,61 10,85 5,36 7,18 39,43 13,80 79,30 41,96 32,49

B 69,52 10,91 7,00 32,63 6,69 7,99 25,84 46,23 17,6 4,25 7,30 20,96 4,92 38,10 3,29

C 13,57 23,78 80,11 7,23 6,58 20,64 34,59 17,78 71,06 74,96 9,22 43,79 13,29 11,29 58,31

D 6,68 5,96 5,24 40,43 82,18 2,61 33,51 24,53 5,54 13,21 43,51 20,71 1,97 8,05 5,34

NL 0,14 0,16 0,16 0,21 0,17 0,18 0,19 0,16 0,12 0,14 0,20 0,19 0,17 0,12 0,09

SR 0,18 0,31 0,16 0,26 0,22 0,24 0,24 0,43 0,28 0,24 0,31 0,52 0,33 0,45 0,45

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fM1 fD24 iD10 iD20 fD18 fM23 fM123 iD24 fD21 iM45 fD6 fD13 fM97 iD9 fM8 Acerto

% 76,13 37,94 89,04 51,65 33,12 28,26 49,14 65,16 30,89 61,06 45,59 28,01 80,09 24,96 30,04

A 5,64 23,65 2,98 6,27 37,10 28,26 14,81 65,16 13,99 14,83 11,55 6,64 80,09 12,38 56,59

B 5,31 37,94 2,84 15,88 23,18 14,61 16,76 9,49 33,20 61,06 19,91 48,45 3,46 24,96 30,04

C 12,65 31,29 89,04 25,62 33,12 27,47 18,70 2,97 30,89 11,57 22,44 28,01 4,38 44,45 6,88

D 76,13 6,87 4,87 51,65 6,16 29,22 49,14 22,04 21,54 12,09 45,59 16,37 11,62 17,75 6,08

NL 0,11 0,08 0,12 0,16 0,20 0,15 0,15 0,15 0,14 0,12 0,22 0,22 0,21 0,11 0,08

SR 0,13 0,14 0,13 0,39 0,21 0,25 0,41 0,16 0,22 0,30 0,25 0,28 0,22 0,33 0,30 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 6º Ano, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram 5 questões

com mais de 70% de acerto, 4 questões com acerto entre 50% e 69% e 6 questões com acerto inferior a 50%; já na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto superior a 70%, 3 questões com acerto entre 50% e 69%, e 9 questões com acerto inferior a 50%, o que sinaliza uma prova em que os alunos tiveram dificuldade bem maior.

Perceba-se que apenas um descritor apresentou acerto inferior a 50%, nas duas provas: iD9 (Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.), na questão 14 do 1º bimestre (38,1%) e do 2º bimestre (25,0%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 4 – fM5 = Reconhecer um número natural a partir de sua decomposição em diferentes ordens. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); itens 7 e 8 – iD20 = Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória. (Este descritor apareceu no item 4 do 2º bimestre com resultado apenas razoável – 51,7%.); item 11 – iD11 = Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 12 – fM11 = Utilizar as unidades

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padronizadas de medida: km/m/cm, kg/g/mg, l/ml, representadas por símbolos convencionais. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); no 2º bimestre - item 2 – fD24 = Reconhecer as representações decimais dos números racionais, como extensão do Sistema de Numeração Decimal, identificando a existência de submúltiplos da unidade como décimos, centésimos e milésimos. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 5 – fD18 = Efetuar cálculos com números inteiros envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 6 – fM23 = Resolver problemas com números naturais envolvendo a radiciação. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 7 – fM123 = Decompor um número em fatores primos. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 9 – fD21 = Reconhecer as diferentes representações de um número racional. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 11 – fD6 = Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 12 – fD13 = Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 15 – fM8 = Ler informações e dados apresentados em gráficos ou tabelas. (Este descritor apareceu no 1º bimestre, também no item 15, com razoável acerto – 58,3%). Da prova do 1º bimestre, selecionamos, para análise, a questão 12: Descritor: fM11 - Utilizar as unidades padronizadas de medida: km/m/cm, kg/g/mg, l/ml, representadas por símbolos convencionais. Esta questão visa verificar se o aluno sabe lidar com a correspondência de medidas, ou seja, a transformação de uma medida em outra. Era uma questão aparentemente fácil, que trazia uma “dica” (1h = 60 min), e, mesmo assim, o índice de acerto foi mínimo: apenas 13,8 % dos alunos acertou, ao marcar a opção A (18 litros). Os alunos deveriam multiplicar 300 ml por 60min, obtendo o desperdício em mililitros (ml), e dividir o resultado por 1 000, para transformar esse resultado em litros (l). A maioria dos alunos (43,8%) efetuou apenas a primeira operação e errou, ao cravar a opção C (18 000 l). Esses alunos tinham a noção de como calcular o desperdício, mas não souberam fazer a correspondência das medidas. Já 21% dos alunos assinalou a opção B (30 l) e outros 21% escolheram a opção D (30 000 l), não tendo provavelmente compreendido o enunciado. Essa correspondência de medidas, que precisa ser revista com todas as turmas, pode ser facilmente trabalhada no concreto, por meio de um copo de medidas, daqueles que são usados na cozinha para o preparo de receitas. Além disso, é preciso mostrar aos alunos como ler o enunciado de um problema. Ainda na resolução de problemas, duas boas atividades são pedir ao aluno para escrever como resolveu o problema, ou seja, o passo a passo do raciocínio, e registrar, tanto nos exercícios quanto nas provas, as operações matemáticas realizadas.

Uma torneira com defeito desperdiça 300 ml de água por minuto. Após 1 hora (60min), quantos litros de água teremos desperdiçado?

(A) 18 ℓ

(B) 30 ℓ

(C) 18 000 ℓ

(D) 30 000 ℓ

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Da prova do 2º bimestre, analisaremos a questão 14:

Descritor: iD9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo de duração de um evento ou acontecimento. Esta questão, também fácil, até porque todos conhecem horas e sabem vê-las no relógio ou no celular, apresentou grande dificuldade: apenas ¼ dos alunos a acertou, ao cravar a opção B (1 h 55 min). Os alunos poderiam resolvê-la por um simples raciocínio lógico: se o filme terminasse às 22 h 15 min, como os minutos seriam iguais, teríamos a duração de 2 h, das quais abateríamos 5 minutos, que é a diferença dos minutos no problema, chegando ao resultado. Ou por transformação de tudo em minutos: 20 h 15 min = 1215 min e 22 h 10 min = 1330 min, donde por subtração teríamos 115 min, que, transformados em horas (115 : 60), nos dariam a resposta correta. A grande maioria dos alunos (44,5%) marcou a opção C (2 h 05 min), possivelmente subtraindo, primeiro, as horas e, depois, os minutos. Os demais alunos dividiram-se entre as opções A (12,4%) e D (17,8%), demonstrando não saberem lidar com essas transformações de medidas de tempo. No trabalho com medidas de tempo, dois pontos são cruciais: estimular o raciocínio lógico, começando pelas horas e, depois, usando suas frações (quarto de hora/meia hora) e minutos, e ensinando como se calculam soma e subtrações de tempo. O concreto também pode estar presente por meio do relógio tradicional, estimulando-se, por exemplo, a contagem do tempo decorrido entre o início e o fim de um evento.

7º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD12 fD17 fD18 fD28 fD18 fD26 fD26 fD25 fD37 fD25 fD36 fD17 fD21 fD28 fD22 Acerto

% 68,40 19,18 38,24 32,36 47,79 47,64 81,40 17,65 90,47 33,09 40,83 87,92 31,43 59,61 47,29

A 68,40 11,31 21,47 8,43 11,71 29,81 81,40 16,57 2,10 7,08 18,55 3,48 31,43 59,61 16,85

B 3,97 19,18 23,57 32,36 14,83 47,64 5,19 62,83 90,47 38,17 13,48 4,34 9,79 26,36 2,90

C 18,92 17,5 38,24 39,73 47,79 13,43 4,77 17,65 4,40 33,09 26,59 87,92 21,05 6,74 32,68

D 8,52 51,69 16,46 19,14 25,35 8,76 8,39 2,73 2,78 21,27 40,83 3,99 37,23 6,83 47,29

NL 0,10 0,08 0,10 0,14 0,14 0,09 0,10 0,08 0,09 0,14 0,15 0,10 0,16 0,12 0,11

SR 0,06 0,20 0,13 0,16 0,14 0,24 0,11 0,11 0,13 0,22 0,36 0,14 0,31 0,30 0,15

Manoela vai assistir a um filme que começa às 20 h 15 min e termina às 22 h 10 min. Qual é a duração desse filme?

(A) 1 h 05 min.

(B) 1 h 55 min.

(C) 2 h 05 min.

(D) 2 h 55 min.

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2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD2 fD6 fD12 fD13 fD13 fD16 fD17 fD18 fD18 fD18 fD22 fD23 fD28 fD36 fD37 Acerto

% 64,57 26,95 54,77 38,07 39,45 61,21 47,92 25,19 48,08 18,44 52,56 27,82 21,86 88,68 94,80

A 12,26 26,95 25,43 17,31 30,95 7,27 13,07 18,16 48,08 24,30 8,89 18,64 41,32 88,68 1,24

B 6,79 18,85 54,77 38,07 19,85 11,3 47,92 13,81 18,6 36,28 8,95 27,82 22,96 6,52 0,55

C 16,21 28,53 8,11 37,41 39,45 61,21 17,72 42,60 13,81 20,59 52,56 16,93 21,86 2,29 3,12

D 64,57 25,45 11,49 6,95 9,37 20,00 21,01 25,19 19,19 18,44 29,34 36,19 13,44 2,28 94,80

NL 0,06 0,08 0,07 0,12 0,11 0,10 0,08 0,11 0,10 0,09 0,13 0,17 0,16 0,06 0,10

SR 0,07 0,11 0,10 0,11 0,24 0,10 0,17 0,10 0,20 0,27 0,10 0,23 0,22 0,15 0,15 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 7º Ano, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram 3 questões com mais de 70% de acerto, 2 questões com acerto entre 50% e 69% e 10 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 2 questões com acerto superior a 70%, 4 questões com acerto entre 50% e 69%, e 9 questões com acerto inferior a 50%, o que nos mostra a grande dificuldade encontrada pelos alunos em ambas as provas.

Note-se que três descritores tiveram acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD17 (Identificar a localização de números racionais na reta numérica.), nas questões 2 (19,2%) e 7 (47,9%); fD18 (Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação.), nas questões 3 (38,2%) e 5 (47,8%), na 1ª prova, e 8 (25,2%), 9 (48,1%) e 10 (18,4%), na 2ª prova; fD28 (Resolver problema que envolva porcentagem.), nas questões 4 (32,4%) e 13 (21,9%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 6 – fD26 = Resolver problema com números racionais, envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); itens 8 e 10 – fD25 = Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 11 – fD36 = Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos. (Este descritor apareceu no item 14 do 2º bimestre com resultado muito bom – 88,7%.); item 13 – fD21 = Reconhecer as diferentes representações de um número racional. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 15 – fD22 = Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados. (Este descritor apareceu no item 11 do 2º bimestre com resultado apenas razoável – 52,6%.); no 2º bimestre - item 2 – fD6 = Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); itens 4 e 5 – fD13 = Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 12 – fD23 = Identificar frações equivalentes. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre).

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Da prova do 1º bimestre, escolhemos, para análise, a questão 8:

Descritor: fD25 = Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. A questão pedia uma simples soma de frações, tópico de grande dificuldade para os alunos em diversos anos de escolaridade, e o resultado foi preocupante: nem 1/5 dos alunos acertou! Os que assinalaram a opção C (5/6) certamente fizeram o processo correto: reduziram a um mesmo denominador e depois efetuaram a soma. A grande maioria (mais de 60%) marcou a opção B (3/9), provavelmente tendo feito a soma dos numeradores e a dos denominadores, ignorando a necessidade do cálculo do MMC. Os demais alunos cravaram as opções A (16,6%), talvez encontrando um denominador comum e simplesmente colocando-o como denominador, efetuando então a soma dos numeradores e a dos denominadores, ou D (2,7%), demonstrando não terem compreendido o processo para essa operação. O resultado exige que se retome o tema, preferencialmente iniciando pelo concreto, para que fique claro o conceito de fração, e, depois, explicando e exercitando as operações matemáticas com frações. Lembramos que há um Caderno de Apoio Pedagógico só sobre frações, que pode ser usado como apoio. Da prova do 2º bimestre, faremos a análise da questão 10:

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Descritor: fD18 - Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. Esta questão exigia o cálculo com números inteiros numa potenciação, estando as dificuldades na percepção da ordem das operações e, especialmente, nos sinais (positivo/negativo). Nem 20% dos alunos acertou a resposta: opção D (+ 64). Mais de 1/3 dos alunos cravou a opção B (- 32), 24,3% dos alunos assinalou a opção A (- 64) e 20,6% dos alunos escolheu a opção C (+ 32). Provavelmente, atrapalharam-se com os sinais. O trabalho com a potenciação não pode estar desvinculado do estudo dos números positivos e negativos, sendo necessário que o aluno perceba por que uma operação resultará em positivo ou negativo. É claro que o aluno precisa entender o conceito de potenciação, ou seja, que é possível representar a multiplicação de um número real (base) por ele mesmo X vezes, em que X é a potência (número natural).

7º Ano NJM

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD6 fD19 fD19 fD19 fD19 iD11 iD12 fD22 fD23 fD16 fD17 fD18 fD20 fM19 fD36 Acerto

% 49,16 80,25 63,83 70,18 55,13 51,22 63,83 60,01 31,57 70,47 25,90 29,61 58,65 42,32 69,50

A 49,16 80,25 21,21 3,71 26,29 7,91 15,64 4,88 22,87 17,59 25,90 21,70 15,34 15,44 10,55

B 36,65 7,72 5,86 14,76 9,97 51,22 11,33 7,42 31,57 70,47 12,80 26,29 11,82 42,32 69,50

C 10,55 5,76 8,79 10,65 55,13 6,64 8,60 60,01 27,76 6,15 47,21 21,79 58,65 22,58 9,38

D 3,32 5,86 63,83 70,18 7,82 33,91 63,83 27,27 17,3 5,27 13,29 29,61 13,58 19,15 10,26

NL 0 0,09 0 0,09 0,29 0 0 0 0,09 0,09 0,19 0 0,19 0 0

SR 0,29 0,29 0,29 0,58 0,48 0,29 0,58 0,39 0,39 0,39 0,58 0,58 0,39 0,48 0,29

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD12 fD12 fD13 fD13 fD17 fD20 fD20 fD20 fD21 fM21 iD25 fD26 fD26 fD28 fD37 Acerto

% 66,07 84,91 78,45 22,37 40,16 53,59 51,40 38,08 39,22 75,13 61,29 59,41 72,52 46,09 88,03

A 24,66 84,91 11,44 19,77 33,09 27,88 51,40 21,01 30,28 11,55 27,67 13,52 72,52 21,95 1,87

B 3,74 8,42 4,26 52,34 8,63 53,59 17,16 22,06 39,22 75,13 6,55 19,25 8,84 46,09 4,16

C 5,41 3,01 78,45 4,89 40,16 9,57 18,62 38,08 13,73 4,89 61,29 59,41 5,72 24,24 5,51

D 66,07 3,22 5,41 22,37 17,68 8,74 12,38 18,31 16,12 8,22 3,95 7,49 12,17 6,86 88,03

NL 0 0,10 0,20 0,10 0 0,10 0 0 0,20 0,10 0 0,10 0,20 0,20 0

SR 0,10 0,31 0,20 0,52 0,41 0,10 0,41 0,52 0,41 0,10 0,52 0,20 0,52 0,62 0,41 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

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No 7º Ano NJM, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram 3 questões com mais de 70% de acerto, 7 questões com acerto entre 50% e 69% e 5 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 5 questões com acerto superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%, o que nos mostra equilíbrio no grau de dificuldade apresentado pelas provas.

Note-se que apenas um descritor teve acerto inferior a 50%, nas duas provas: fD17 (Identificar a localização de números racionais na reta numérica.), nas questões 11 (25,9%) e 5 (40,2%). Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 1 – fD6 = Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos; item 9 – fD23 = Identificar frações equivalentes; item 12 - fD18 = Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação; item 13 – fD20 = Resolver problemas com números inteiros envolvendo as operações de adição e de subtração; item 14 – fM19 = Reconhecer porcentagem como fração de denominador 100, aplicando-a em situações simples. (Nenhum desses descritores apareceu no 2º bimestre); no 2º bimestre - item 4 – fD13 = Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 8 – fD20 = Resolver problema com números inteiros, envolvendo as operações de: adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. (Este descritor apareceu no 1º bimestre, no item 13, com razoável desempenho – 58,7%, e no próprio 2º bimestre, nas questões 6 e 7, também com razoável desempenho – 53,6% e 51,4%, respectivamente.); item 9 – fD21 = Reconhecer as diferentes representações de um número racional. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 14 – fD28 = Resolver problema que envolva porcentagem. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre). Da prova do 1º bimestre, optamos por analisar a questão 11:

Descritor: fD17 - Identificar a localização de números racionais na reta numérica.

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Esta questão solicitava que o aluno indicasse que ponto da reta numérica (A, B, C ou D) correspondia a ¾ e, embora pareça simples, apresentou bastante dificuldade: pouco mais de ¼ dos alunos acertou, ao marcar a opção A (¾ = ponto entre 0 e 1). Quase a metade dos alunos (47,2%) cravou a opção C, ponto que, na verdade, se situa entre os pontos 3 e 4 dessa reta, localizando-se na metade desse espaço. Os demais alunos dividiram-se entre as opções B, ponto que se localiza entre os pontos 1 e 2 dessa reta e corresponde a ¼ desse espaço, e D, ponto que se situa após o ponto 4. Mais uma vez, constata-se a dificuldade de os alunos lidarem com as frações, o que demanda do professor rever esse tema com novas estratégias, sugerindo-se o uso de material concreto, de forma que o aluno possa desenvolver o conceito de fração e identificar onde ela se localiza numa sequência de pontos. Na prova do 2º bimestre, focalizaremos a questão 4:

Descritor: fD13 = Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. Esse item, que pedia o cálculo da área de um dado ladrilho, apresentou grande dificuldade para os alunos: apenas 22% dos alunos acertou, marcando a opção D (400 cm²), demonstrando saber que a área de um quadrado, como também a de um retângulo, se obtém pela multiplicação de um lado pelo outro. A maioria (mais de 50%) cravou a opção B (80 cm²), confundindo o cálculo da área com o do perímetro, para o qual simplesmente se somam os lados. Os demais assinalaram ou a opção A (19,8%), simplesmente somando os valores de dois lados ou multiplicando o valor por 2, ou a opção C (4,9%), demonstrando não ter noção de como se resolvia essa questão.

Área e perímetro são noções que podem ser desenvolvidas ao mesmo tempo e demandam o uso do concreto, o que é fácil, pois se podem usar caixas de diversos tamanhos e até a medida de salas e espaços da escola. Os problemas sobre o cálculo de área e perímetro podem e devem

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começar por problemas do cotidiano, como a ladrilhagem de uma parede e a colocação de piso num espaço qualquer. Outro ponto importante é trabalhar com instrumentos de medida, como a régua e a trena.

Como assinalam Nasser e Tinoco: “Área e perímetro são atributos de figuras planas e são grandezas diferentes. As definições matemáticas destes conceitos não devem ser dadas. É por meio do trabalho de comparação entre áreas que os alunos constroem esse conceito. Uma mesma área pode ter sua medida expressa por números diferentes, dependendo da unidade utilizada. O mesmo acontece com o perímetro”.

“Se o aluno não constrói o conceito de área realizando manipulações tem dificuldade em compreender como a multiplicação de unidades de comprimento resulta em unidades de área. Se o aluno não considerar que a unidade possa ser a soma das suas partes e a recomposição da unidade pelas suas partes, ele tem dificuldade em estimar as partes das unidades necessárias para cobrir as partes que sobravam numa figura, ou consideraram partes de unidades como unidades inteiras. Apesar dos alunos definirem o metro quadrado como a área de um quadrado cujos lados têm 1 m, a maior parte não consegue ver nenhuma relação entre o metro quadrado e a área estudada. Eles precisam manuseá-lo e construí-lo e aplicá-lo.” (Nasser, Lílian e Tinoco, Lúcia)

Recomendamos, para estudo do professor: LOPES, L. M. Maria Laura; NASSER, Lilian. Geometria na Era da Imagem e Movimento, Projeto Fundão, Ed. IM/UFRJ 2ªEd., Rio de Janeiro, 1996.

8º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fM42 iD21 fD17 fD26 fM100 fM47 fM45 fM49 fD27 fM101 fM53 fM46 fD33 fD30 iD28 Acerto

% 50,73 32,65 15,44 34,04 59,13 78,39 57,37 38,47 28,89 46,96 57,46 62,11 47,08 50,86 94,82

A 21,62 29,34 3,23 34,04 59,13 4,21 12,68 19,25 26,55 25,08 13,51 10,48 15,90 50,86 1,32

B 15,21 32,65 15,44 21,24 24,25 7,18 10,62 15,30 12,22 46,96 57,46 15,04 11,15 9,53 0,73

C 50,73 28,41 19,79 32,7 7,42 78,39 18,81 38,47 28,89 19,19 18,69 11,74 25,25 26,58 2,50

D 11,99 9,07 61,04 11,3 8,66 9,75 57,37 26,48 31,7 8,21 9,74 62,11 47,08 12,40 94,82

NL 0,07 0,07 0,08 0,07 0,09 0,05 0,06 0,05 0,06 0,08 0,09 0,12 0,08 0,03 0,07

SR 0,34 0,43 0,39 0,62 0,43 0,39 0,42 0,42 0,56 0,45 0,47 0,49 0,51 0,58 0,54

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2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD15 fM55 fD8 fD12 fD13 fD13 fD13 fD30 fM41 fM41 fD33 fM52 fM52 fD37 fD36 Acerto

% 33,92 66,87 35,56 64,56 24,15 29,83 31,51 20,59 56,60 22,70 56,15 33,01 50,21 95,30 74,75

A 11,61 13,35 8,61 21,65 14,08 41,77 35,96 24,98 5,79 22,70 24,90 14,51 50,21 1,86 11,18

B 22,21 10,25 51,09 64,56 24,15 6,58 31,51 39,16 56,60 58,85 10,07 10,56 18,64 95,30 7,70

C 33,92 66,87 4,47 8,31 50,56 29,83 14,58 14,97 28,33 10,46 8,58 33,01 16,53 1,40 6,09

D 31,97 9,35 35,56 5,21 10,98 21,59 17,68 20,59 9,04 7,69 56,15 41,51 14,23 1,19 74,75

NL 0,08 0,07 0,09 0,07 0,09 0,09 0,06 0,10 0,09 0,10 0,11 0,10 0,09 0,08 0,10

SR 0,18 0,07 0,15 0,18 0,12 0,11 0,18 0,17 0,12 0,17 0,17 0,28 0,27 0,13 0,15 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 8º Ano, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram 2 questões

com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69% e 7 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 2 questões com acerto superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69%, e 8 questões com acerto inferior a 50%, o que, se por um lado apresenta equilíbrio entre as duas provas, por outro nos mostra a grande dificuldade encontrada pelos alunos em ambas as provas.

Veja-se que nenhum descritor apresentou acerto inferior a 50% nas duas provas, porém houve um descritor que esteve presente numa mesma prova, a do 2º bimestre, em três questões, com resultado inferior a 50%: fD13 (Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.), nas questões 5 (24,2%), 6 (29,8%) e 7 (31,5%), que pediam o cálculo da área de um triângulo, um losango e um trapézio, respectivamente.

Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 2 – iD21 = Identificar diferentes representações de um mesmo número racional. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 3 – fD17 = Identificar a localização de números racionais na reta numérica. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 4 – fD26 = Resolver problema com números racionais, envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 8 – fM49 = Comparar e ordenar números racionais e irracionais. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 9 – fD27 = Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 10 – fM101 = Identificar ângulos adjacentes, complementares e suplementares. (Este descritor não apareceu no 2º bimestre); item 13 – fD33 = Identificar uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um problema. (Este descritor apareceu no item 11 do 2º bimestre, com resultado apenas razoável – 56,2%.); no 2º bimestre - item 1 – fD15 = Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 3 – fD8 = Resolver problema utilizando propriedades dos polígonos (número de diagonais). (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 8 – fD30 = Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica. (Este descritor apareceu no item 14 do 1º bimestre, com resultado apenas razoável – 50,9%.); itens 9 e 10 – fM41 = Efetuar operações com expressões algébricas. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre); item 12 – fM52 = Resolver problemas que envolvam operações com monômios e polinômios. (Este descritor não apareceu no 1º bimestre).

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Na prova do 1º bimestre, optamos, para análise, pela questão 3:

Descritor: fD17 = Identificar a localização de números racionais na reta numérica. Esta questão, que pedia a localização de determinado número racional na reta numérica, apresentou grau elevado de dificuldade para os alunos: apenas 15% marcou o gabarito (opção B), reconhecendo que 2/3 se localiza entre 0 e 1. A grande maioria do alunos (61%) cravou a opção D, associando 2/3 a um ponto entre 2 e 3. Cerca de 20% dos alunos assinalou a opção C, situando essa fração entre 1 e 2, e apenas 3% escolheu a opção A, que está no ponto 0 da reta.

Esse assunto deve ser retomado com os alunos e é preciso mostrar que os números racionais possuem diversas formas de representação, como as frações e os decimais. Se eles souberem associar estas formas, poderão mais facilmente compreender a localização de um número racional na reta numérica. É preciso, pois, mostrar que 2/3 corresponde a 0,666667; logo, tem de estar entre 0 e 1.

Da prova do 2º bimestre, propomos a análise da questão 8:

Descritor: fD30 = Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica. Esta questão solicitava a resolução de uma expressão aritmética após a substituição das letras por seus valores, cuja dificuldade maior estava em saber usar os sinais. Apenas 21% dos alunos acertou ao marcar a opção D, realizando de forma correta as operações necessárias: 36 + 20

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+ 4 = 60. Um quantitativo significativo de alunos (39%) assinalou a opção B, equivocando-se no sinal: 36 – 20 + 4 = 20. ¼ dos alunos cravou a opção A, não executando as operações na ordem correta: 36 – 24 = 12. E 15% dos alunos escolheu a opção C, equivocando-se nos sinais: 36 + 20 – 4 = 52. É preciso que o aluno compreenda como determinar o valor numérico de uma expressão algébrica, dados os valores de sua parte literal, quais são suas aplicações e, especialmente, que há uma ordem em que devem ser feitas as operações em uma expressão. Cabe, também, relembrar como funcionam os sinais nas operações aritméticas. O Instituto de Matemática da UFRJ, por meio do Projeto Fundão, alerta: “Ressaltamos a necessidade de valorizar, em sala de aula, as oportunidades de o aluno ter contato significativo com o pensamento e a linguagem algébricos, antes que ele seja apresentado aos métodos de resolução de equações”.

9º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fM79 fM73 fM66 fM66 fM64 fM64 fM68 fM67 fM69 fM69 fM105 fM105 fM95 fM95 fD36 Acerto

% 54,25 26,27 37,76 36,78 32,32 19,85 43,91 42,39 40,78 42,75 47,65 46,47 48,75 39,53 46,81

A 5,96 13,53 9,34 30,20 11,76 8,41 43,91 20,62 8,02 21,43 28,23 46,47 16,57 26,53 24,24

B 8,77 26,27 41,78 36,78 25,19 19,85 13,68 13,3 40,78 14,13 47,65 18,0 23,8 19,72 46,81

C 54,25 18,03 37,76 27,35 30,52 22,68 25,51 42,39 19,9 21,35 15,53 21,79 10,54 39,53 12,97

D 30,86 42,04 10,92 5,49 32,32 48,81 16,64 23,5 31,04 42,75 8,3 13,39 48,75 13,87 15,8

NL 0,03 0,05 0,05 0,08 0,06 0,05 0,04 0,06 0,06 0,07 0,06 0,07 0,16 0,04 0,05

SR 0,10 0,06 0,12 0,07 0,13 0,16 0,19 0,11 0,18 0,24 0,21 0,25 0,15 0,28 0,11

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

fD31 fM31 fM74 fM76 fM77 fM78 fM114 fM115 fM116 fD10 fD10 fD10 fD31 fM74 fD36 Acerto

% 53,62 51,09 45,05 41,58 48,78 35,04 37,05 47,32 45,42 51,88 37,18 49,18 36,82 31,87 34,23

A 20,55 14,48 21,21 41,58 20,04 37,57 11,29 47,32 31 30,05 37,18 16,35 20,34 17,38 4,92

B 14,36 29,12 45,05 16,88 48,78 18,15 30,13 39,59 9,21 51,88 30,86 13,6 36,82 12,04 34,23

C 11,3 51,09 25,68 19,97 16,1 35,04 21,27 6,44 14,06 11,61 17,95 49,18 21,78 38,41 55,88

D 53,62 5,19 7,88 21,21 14,84 8,99 37,05 6,4 45,42 6,16 13,75 20,56 20,67 31,87 4,68

NL 0,06 0,04 0,06 0,13 0,07 0,05 0,09 0,07 0,08 0,09 0,08 0,1 0,09 0,07 0,09

SR 0,08 0,07 0,08 0,21 0,14 0,17 0,14 0,15 0,2 0,18 0,15 0,18 0,27 0,2 0,17 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

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No 9º Ano, os resultados da prova de Matemática do 1º bimestre apontaram apenas 1 questão com acerto entre 50% e 69% e 14 questões com acerto inferior a 50%, não havendo nenhuma com acerto igual ou superior a 70%; e na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto entre 50% e 69% e 12 questões com acerto inferior a 50%, não havendo também nenhuma questão com acerto igual ou acima de 70%. Verifica-se, pois, que, nos dois bimestres, os alunos encontraram alto grau de dificuldade nas provas.

Note-se que apenas um descritor se fez presente nas duas provas: fD36 (Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos), na questão 15 de cada uma das provas, com resultado sofrível: 46,8% no 1º bimestre e 34,2% no segundo. Nas duas provas, houve descritores com mais de uma questão, mas um descritor se fez presente em três questões na segunda prova, com resultados baixos: fD10 (Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.), nas questões 10 (51,9%), 11 (37,2%) e 12 (49,2%).

Os demais itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 2 – fM73 = Efetuar cálculos com números irracionais envolvendo as operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação; itens 3 e 4 – fM66 = Efetuar cálculos que envolvam as propriedades da potenciação em situações-problema; item 5 e 6 – fM64 = Simplificar e operar com radicais; item 7 – fM68 = Efetuar cálculos mentais com números reais; item 8 – fM67 = Utilizar a notação científica em situações-problema; itens 9 e 10 – fM69 = Reconhecer a proporcionalidade em uma situação dada; itens 11 e 12 – fM105 = Resolver situação-problema envolvendo o Teorema de Tales; itens 13 e 14 – fM95 = Resolver problemas que envolvam semelhanças de polígonos; no 2º bimestre - itens 3 e 14 – fM74 = Equacionar situações diversas de 1º ou 2º grau; item 4 – fM76 = Determinar a soma e/ou o produto das raízes de uma equação de 2º grau; item 5 – fM77 = Resolver uma equação de 2º grau; itens 9 e 10 – fM41 = Efetuar operações com expressões algébricas; item 6 – fM78 = Compor uma equação de 2º grau a partir de suas raízes; item 7 – fM114 = Verificar se um número é raiz de uma equação; item 8 – fM115 = Escrever uma equação de 2º grau a partir de situações diversas; item 9 – fM116 = Determinar o discriminante Δ como determinante do número de raízes; item 13 – fD31 = Resolver problema que envolva equação de 2º grau.

Da prova do 1º bimestre, analisaremos a questão 6:

Descritor: fM64 = Simplificar e operar com radicais

Se A = √10 e B = 2√5 , então o resultado de AxB é

(A) 10√3 .

(B) 10√2 .

(C) 2√5.

(D) 2√15.

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Esta questão, que pedia para simplificar e operar com radicais, apresentou alto índice de erro: apenas 20% dos alunos acertou, ao cravar a opção B, demonstrando conhecer o processo para encontrar o resultado de A x B. Como ensina a Profª Lílian Nasser: “Para acertar o item os alunos deveriam multiplicar os dois radicais e depois simplificar o resultado.” Observa-se que quase a metade dos alunos (48,8%) marcou a opção D, que, segundo Nasser, provavelmente foi escolha aleatória, ou obtida pela soma dos radicandos, o que é improvável, já que a operação deveria ser de multiplicação. Os demais dividiram-se entre a opção A (8,4%), possivelmente um “chute”, e a opção C (22,7%), que “apresentava como resposta um dos fatores” (Nasser). Conforme explica Nasser, para trabalhar com radicais, é necessário “propor atividades variadas de aplicação das propriedades dos radicais, de modo que o uso da propriedade facilite chegar ao resultado. Se o aluno tentar encontrar os valores aproximados das raízes para depois multiplicar, vai ter muito mais trabalho, além de precisar usar uma calculadora”. Da prova do 2º bimestre, realizaremos a análise da questão 14:

Descritor: fM74 = Equacionar situações diversas de 1º ou 2º grau.

Esta questão, que solicitava transformar a situação apresentada em uma equação, obteve baixo desempenho: apenas 32% dos alunos acertou, ao assinalar a opção D. Para tal, precisaram multiplicar 2x por x + 3 e montar a forma reduzida de uma equação de 2º grau. Mas verifique-se que maior marcação teve a opção C, que atraiu 38% dos alunos, os quais seguiram esses passos, mas, ao multiplicar 2x por 3, ignoraram o 2. Os demais dividiram-se entre a opção A (17,4%), que ignoraram o x de x + 3 ao fazer a operação, e a opção B (12%), esquecendo o x na multiplicação de 2x por 3. Se a questão exigisse resolver o problema, os alunos teriam de usar a fórmula de Bháskara. Como sinaliza o MEC/INEP (in: PDE – PROVA BRASIL 2011): “As atividades em sala de aula para facilitar essa habilidade devem iniciar-se com representações simples de sentenças matemáticas que expressam uma situação do contexto e, gradativamente, evoluir para a construção de equações do 2º grau.”

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CIÊNCIAS - MÉDIAS:

CRE ANO BIM 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª REDE

6º 1º 5,2 5,1 5 4,9 5,2 5 5,3 4,8 5,4 4,9 5,3 5,1 2º 6,4 6,2 5,9 5,9 6,1 5,9 6,3 5,7 6,2 5,8 6,3 6,0

7º 1º 5,8 5,7 5,6 5,4 5,5 5,2 5,7 5,4 5,5 5,3 5,7 5,5 2º 5,4 5,0 5,2 4,9 5,1 4,6 5,2 4,9 5,0 4,8 5,3 5,0

7º NJM 1º 5,5 6,2 5,6 6,1 5,5 (*) 5,4 5,5 5,6 5,9 5,7 5,7 2º 4,7 6,1 4,0 6,1 5,9 (*) 6,9 5,0 4,9 5,8 5,1 5,6

8º 1º 6,2 6,1 5,9 5,6 5,8 5,2 5,9 5,5 5,6 5,5 5,8 5,7 2º 7,4 7,3 7,2 7,2 7,2 6,7 7,4 6,9 7,1 6,9 7,3 7,1

9º 1º 5,6 5,8 5,7 5,3 5,4 5,0 5,5 5,4 5,3 5,3 5,6 5,4 2º 5,2 5,0 5,0 5,2 4,8 4,4 4,9 4,6 4,9 4,8 5,0 4,9

Obs.: A escala de notas vai de 0 a 10. Cor: azul – média igual ou superior a 6,0; magenta – menor média na Rede; verde – maior média na Rede. (*) A 6ª CRE não possui turmas de 7º ANO NJM. - FREQUÊNCIA ÀS PROVAS:

CIÊNCIAS ANO BIM % PADRÃO

6º 1º 88,2 RAZOÁVEL 2º 87,7 RAZOÁVEL

7º 1º 87,6 RAZOÁVEL 2º 87,3 RAZOÁVEL

7º NJM

1º 90,2 ACEITÁVEL 2º 85,4 RAZOÁVEL

8º 1º 89,7 RAZOÁVEL 2º 89,1 RAZOÁVEL

9º 1º 90,6 ACEITÁVEL 2º 90,3 ACEITÁVEL

Obs.: Padrões - 100% = Excelente; 95% a 99% = Bom; 90 a 94% = Mínimo Aceitável; 85% a 89% = Razoável; 80 a 84% = Sofrível; Abaixo de 80% = Muito fraco. - PERCENTUAL DE ALUNOS POR NÍVEL DE NOTA:

ANO 6º 7º 7º NJM 8º 9º NÍVEL\BIM 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

1 7,7 4,7 5,2 8,8 5,4 7,4 4,6 1,2 6,5 9,5 2 30,3 19,8 23,2 32,0 18,8 19,8 21,5 7,3 26,9 34,0 3 35,5 31,3 37,2 35,5 36,1 34,1 34,9 24,0 33,4 33,6 4 20,2 29,4 27,3 18,5 31,3 28,3 29,2 41,2 23,1 17,3 5 6,3 14,8 7,2 5,2 8,4 10,4 9,8 26,4 10,1 5,6

Obs.: Estão assinalados em AZUL os percentuais que, somados os níveis 4 e 5, totalizam 50% ou mais, tendo por base o fato de que o nível desejável é o 4.

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- ACERTOS POR ITEM E MARCAÇÃO POR DISTRATORES

6º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C601 C610 C601 C605 c120 C603 C602 C608 C604 c264 C613 C609 c123 C606 D92 Acerto

% 48,38 17,26 68,12 58,21 67,22 43,45 47,85 37,36 76,47 64,73 46,62 41,83 42,10 42,62 59,44

A 23,11 31,08 68,12 16,61 67,22 43,45 25,55 23,40 76,47 64,73 27,69 23,78 25,37 20,65 21,47

B 48,38 25,69 16,10 13,81 9,19 29,44 8,74 21,86 8,13 13,27 46,62 15,96 12,46 42,62 11,43

C 8,95 25,57 7,76 58,21 11,63 15,63 17,47 37,36 12,32 7,75 13,21 41,83 42,10 22,81 7,24

D 19,33 17,26 7,69 11,03 11,63 11,10 47,85 16,95 2,73 13,84 11,88 17,93 19,55 13,33 59,44

NL 0,09 0,12 0,14 0,15 0,13 0,16 0,16 0,15 0,11 0,19 0,23 0,21 0,25 0,13 0,11

SR 0,11 0,25 0,16 0,17 0,17 0,20 0,21 0,26 0,20 0,19 0,34 0,26 0,24 0,43 0,28

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C644 D12 DR85 C633 C632 C635 C639 C641 C643 C644 c116 h334 C643 c241 c107 Acerto

% 31,53 62,97 50,99 71,72 60,95 77,78 75,06 62,29 87,89 68,40 33,84 36,32 40,94 87,45 42,85

A 6,65 25,05 19,23 71,72 12,72 8,44 9,22 62,29 4,24 12,51 32,45 30,25 23,53 4,05 38,62

B 7,22 62,97 20,92 6,77 9,23 77,78 11,59 8,49 4,33 68,40 17,63 22,64 40,94 3,86 8,03

C 31,53 5,92 50,99 5,09 16,73 5,05 3,84 14,36 87,89 9,92 15,69 36,32 12,11 87,45 10,20

D 54,35 5,85 8,48 16,09 60,95 8,49 75,06 14,45 3,20 8,81 33,84 10,42 23,01 4,36 42,85

NL 0,15 0,11 0,14 0,18 0,19 0,13 0,15 0,16 0,16 0,14 0,18 0,13 0,18 0,08 0,08

SR 0,07 0,08 0,20 0,12 0,15 0,08 0,11 0,21 0,15 0,19 0,18 0,22 0,20 0,17 0,20 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 6º Ano, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre apontaram 1 questão com

mais de 70% de acerto, 5 questões com acerto entre 50% e 69% e 9 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 5 questões com acerto superior a 70%, 5 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%, o que nos permite afirmar que os estudantes tiveram dificuldade maior na 1ª prova.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 1 – C601 = Caracterizar os tipos de solo, relacionando-os à porosidade e à permeabilidade. (Este descritor apareceu na questão 2 desta mesma prova, com desempenho razoável – 68,1%); item 2 – C610 = Compreender o processo de formação do solo, identificando suas etapas, a partir da degradação das rochas, até a formação das partes inorgânica e orgânica; item 6 – C603 = Identificar as singularidades dos modelos geocêntrico e heliocêntrico, a partir do estudo dos movimentos entre os diversos corpos celestes; item 7 – C602 = Reconhecer o Sistema Solar e sua formação, dentro do contexto do Universo, identificando os componentes desse

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sistema; item 8 – C608 = Identificar os diferentes tipos de rochas, descrevendo suas diferentes formações e reconhecendo a importância do estudo do estudo de fósseis para a compreensão da evolução da vida no planeta; item 11 – C613 = Reconhecer a ação humana e a ação dos fatores naturais como determinantes no processo de degradação do solo e suas implicações na saúde planetária; item 12 – C609 = Reconhecer a aplicação dos diferentes tipos de rochas nas atividades humanas, compreendendo sua importância econômica; item 13 – C123 = Reconhecer as diferentes técnicas desenvolvidas pelo homem para melhoramento do solo e identificar a sua aplicação, de acordo com a necessidade de cada tipo de solo; item 14 – C606 = Identificar os diferentes ambientes da Terra e seus componentes: hidrosfera, atmosfera, litosfera e biosfera; no 2º bimestre - item 1 – C644 = Reconhecer que 3/4 do planeta é composto por água e que apenas um pequeno percentual representa água potável; itens 11 – c116 = Descrever as etapas de tratamento, origem (captação) e tipo de tratamento da água; item 12 – h334 = Identificar a presença de água no interior do corpo dos seres vivos; item 13 – C643 = Interpretar imagens, gráficos ou tabelas que alertam para a importância da preservação da água do planeta; item 15 – c107 = Avaliar a importância da água tratada para o consumo humano.

É necessário sinalizar que não houve descritor da primeira prova presente na segunda e vice-versa.

Da prova do 1º bimestre, selecionamos, para análise, a questão 2: Descritor: C610 = Compreender o processo de formação do solo, identificando suas etapas, a partir da degradação das rochas, até a formação das partes inorgânica e orgânica. Esta questão apresentou resultado muito baixo: apenas 17,3% dos alunos acertou, ao cravar a opção D (parte inorgânica), compreendendo que os minerais fragmentados das rochas constituem a parte inorgânica do solo. Os demais alunos dividiram-se entre as três outras opções, da seguinte forma: cerca de 1/3 marcou a opção A (húmus), produto que advém da matéria orgânica decomposta, a partir do processo digestório das minhocas; ¼ dos alunos assinalou a opção B (vegetação), termo que designa as formas de vida que recobrem o solo; e outro ¼ dos alunos escolheu a opção C (parte orgânica), aquela que é constituída de substâncias orgânicas derivadas da decomposição de vegetais e animais. É preciso que o professor reveja esse tópico com os alunos. Uma estratégia interessante é reler o texto “A Formação do Solo”, apresentado no caderno pedagógico, e explorá-lo por meio da leitura individual ou coletiva, fixando os termos orgânico e inorgânico e seus significados.

O processo de formação do solo tem início quando as rochas sofrem desgaste, fragmentam-se e liberam seus minerais. Que componente do solo é formado por esses minerais?

(A) húmus.

(B) vegetação.

(C) parte orgânica.

(D) parte inorgânica.

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Da prova do 2º bimestre, analisaremos a questão 1:

Descritor: C644 = Reconhecer que 3/4 do planeta é composto por água e que apenas um pequeno percentual representa água potável

Esta questão, aparentemente fácil, foi respondida corretamente por apenas 1/3 dos alunos, que assinalou a opção C (3 copos cheios), tendo em vista que o total de água na terra corresponde a ¾. A maioria (54,4%) cravou a opção D (4 copos cheios), ou seja, o planeta seria só água. As outras duas opções foram escolhidas por poucos alunos: apenas 6,7% marcou a opção A (1 copo cheio), provavelmente confundindo as proporções de terra e água, e 7,2% cravou a opção B (2 copos cheios), talvez um “chute”, já que 2 copos corresponderiam à metade, ou seja, as quantidades de água e terra seriam iguais.

A questão exigia, em primeiro lugar, ter a noção da quantidade de água e de terra no planeta, observada em mapas, nos quais se trabalhasse a comparação da área dessas partes, e, em segundo lugar, que os alunos tivessem apreendido previamente a noção de frações, tópico em que vêm apresentando grande dificuldade, nas provas de Matemática. Talvez muitos tivessem ideia de que a quantidade de água é muito maior que a de terra, tanto que a maioria ficou entre as opções C e D, mas, certamente, não souberam traduzir isso na forma fracionária. Lembramos que o caderno apresenta o Planeta Azul, com a informação de que “isso representa três partes de água para uma parte de terra”. Talvez a presença de um planisfério tivesse auxiliado os alunos na resolução da questão.

O professor de uma disciplina deve ter o cuidado de verificar o conhecimento prévio dos alunos quando vai trabalhar com conceitos de outras disciplinas, não devendo partir do princípio de que o que é matéria de anos anteriores já tenha sido assimilado por todos os alunos. Assim, se perceber que há alunos que não detêm esse conhecimento, é necessário rever o tema ou pedir ao professor da disciplina afim para auxiliar na tarefa.

Um grupo de alunos do 6.º Ano apresentou um trabalho sobre a quantidade de água existente no planeta. O grupo utilizou quatro copos iguais para representar o total de água e de terra existentes no planeta.

A quantidade total de água no planeta é representada por

(A) 1 copo cheio.

(B) 2 copos cheios.

(C) 3 copos cheios.

(D) 4 copos cheios.

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7º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C758 C708 C518 C702 c285 C518 C754 C753 C705 C707 C754 C703 D21 C427 c234 Acerto

% 29,05 34,87 93,06 62,61 35,97 58,43 46,00 57,93 38,05 32,37 65,27 70,71 76,47 69,22 54,09

A 13,63 14,38 93,06 13,30 35,97 32,89 46,00 9,62 38,05 20,05 7,76 13,73 76,47 7,56 54,09

B 17,49 27,77 2,65 12,51 18,66 5,90 22,16 19,76 22,60 27,56 13,35 5,83 4,91 13,93 8,62

C 29,05 22,84 2,02 11,38 9,70 58,43 13,87 12,45 27,59 32,37 65,27 70,71 6,12 9,06 9,80

D 39,66 34,87 2,08 62,61 35,39 2,56 9,69 57,93 11,49 19,69 13,36 9,48 12,23 69,22 27,22

NL 0,04 0,05 0,09 0,09 0,09 0,08 3,62 0,10 0,09 0,09 0,09 0,08 0,10 0,07 0,05

SR 0,10 0,06 0,06 0,10 0,15 0,11 4,63 0,12 0,16 0,21 0,13 0,14 0,14 0,13 0,17

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C719 C719 C714 C719 C639 C766 C765 C717 C718 C718 C406 C764 C764 C763 C759 Acerto

% 67,03 43,98 27,89 47,58 21,91 69,29 37,00 74,80 86,99 43,59 51,74 43,60 30,24 44,01 48,64

A 67,03 21,45 22,93 12,38 23,81 69,29 18,67 13,63 3,49 20,04 51,74 11,06 23,09 21,07 48,64

B 13,20 15,04 27,89 13,84 32,67 7,96 37,00 4,00 5,32 43,59 15,62 34,19 20,01 24,10 29,48

C 8,20 43,98 31,71 47,58 21,24 11,67 30,03 74,80 3,82 21,04 12,80 10,78 30,24 10,41 8,70

D 11,32 19,30 17,16 25,87 21,91 10,76 13,99 7,30 86,99 14,90 19,52 43,60 26,29 44,01 12,71

NL 0,11 0,06 0,07 0,13 0,11 0,12 0,08 0,10 0,15 0,14 0,11 0,11 0,09 0,09 0,10

SR 0,11 0,14 0,22 0,18 0,23 0,17 0,19 0,14 0,20 0,25 0,20 0,22 0,25 0,29 0,34 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 7º Ano, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre apresentaram 3 questões com

mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 6 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 2 questões com acerto superior a 70%, 3 questões com acerto entre 50% e 69%, e 10 questões com acerto inferior a 50%, o que nos permite concluir que os estudantes tiveram dificuldade bem maior na 2ª prova.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 1 – C758 = Reconhecer a importância de critérios únicos para a classificação científica; item 2 – C708 = Caracterizar os vírus, com base em suas características morfológicas e fisiológicas e com base em sua inserção no meio ambiente; item 5 – c285 = Explicar a importância da classificação dos seres vivos devido à sua diversidade; item 7 – C754 = Reconhecer as diferenças entre seres vivos unicelulares e pluricelulares; item 9 – C705 = Diferenciar os dois tipos celulares que formam os seres vivos: células procariontes e eucariontes; item 10 – C707 = Identificar o aparecimento dos primeiros seres vivos: surgimento da vida na Terra; no 2º bimestre - itens 2 e 4 – C719 = Relacionar doenças como a malária e a doença de Chagas, aos seus vetores, bem como conhecer as medidas profiláticas para essas doenças; item 3 – C714 = Diferenciar as bactérias dos

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protistas; item 5 – C639 = Diferenciar as doenças transmitidas pelo contato direto com a água contaminada, das doenças transmitidas por vetores, cujo ciclo de vida está relacionado à água; item 7 – C765 = Reconhecer as estratégias de sobrevivência dos protistas no meio em que vivem; item 10 – C718 = Reconhecer a importância das medidas profiláticas para as doenças comuns, como a cárie, o tétano, a cólera, a amebíase; itens 12 e 13 – C764 = Reconhecer a importância das bactérias no que diz respeito aos benefícios de sua ação no meio ambiente; item 14 – C763 = Estabelecer as diferenças entre os grupos de bactérias, a partir das suas características morfológicas; item 15 – C759 = Reconhecer que os organismos do Reino Monera são menos complexos que os organismos classificados em outros Reinos.

É necessário sinalizar que não houve descritor da primeira prova presente na segunda e vice-versa.

Da prova do 1º bimestre, procederemos à análise da questão 1: Descritor: C758 = Reconhecer a importância de critérios únicos para a classificação científica. Esta questão foi a de menor índice de acerto: nem 30% dos alunos acertou o gabarito (opção C). A maioria dos alunos (quase 40%) marcou a opção D, que é o oposto da opção C, demonstrando desconhecer que os critérios de classificação são iguais em todos os países, o que facilita a disseminação do conhecimento científico e o diálogo sobre ele. Os que assinalaram a opção A (13,6%) demonstrou não perceber a necessidade desses critérios de classificação e os que marcaram a opção B (17,5%) talvez não tenham percebido que a organização de livros por uma pessoa dependem de seus interesses ou de suas perspectivas.

É preciso que o professor explique os motivos que conduzem a uma classificação, não só nas ciências naturais, mas em todos os campos científicos, até porque a pesquisa e o debate desses temas ultrapassam as fronteiras dos países.

Ao organizar livros em uma estante, por tamanho ou por tema, estamos classificando os livros. Os cientistas, por sua vez, classificam os seres vivos. Existe, porém, uma diferença entre o nosso trabalho e o dos cientistas. Marque a opção que apresenta essa diferença:

(A) No trabalho científico, é desnecessário o uso de critérios de classificação. (B) Todas as pessoas, ao organizarem livros, utilizam os mesmos critérios de classificação. (C) No trabalho científico, os critérios de classificação utilizados são os mesmos, em

qualquer país. (D) Os cientistas utilizam critérios de classificação diferentes, de acordo com o país em que

vivem.

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Da prova do 2º bimestre, propomos analisar a questão 5: Descritor: C639 = Diferenciar as doenças transmitidas pelo contato direto com a água contaminada, das doenças transmitidas por vetores, cujo ciclo de vida está relacionado à água

Esta questão apresentou grande dificuldade: apenas cerca de ¼ dos alunos acertou, ao escolher a opção D (giardíase e malária), demonstrando saber que a giardíase se contrai por meio da água contaminada e a malária se dissemina a partir do criadouro de larvas do mosquito Anopheles, cuja fêmea transmite o protozoário causador da doença. O distrator que mais atraiu foi a opção B (malária e doença de Chagas) com quase 33% de marcações, ignorando esses alunos que a doença de Chagas é transmitida por um parasita, o Trypanosoma cruzi. Os demais alunos dividiram-se quase que igualmente entre as duas outras opções: 24% assinalou a opção A (amebíase e doença de Chagas), desconhecendo também o meio de transmissão da doença de Chagas, e 21% cravou a opção C (giardíase e amebíase), desconhecendo que ambas são doenças parasitárias.

É importante frisar a importância de os alunos conhecerem bem essas e outras doenças, tanto para se prevenirem, como também para serem divulgadores de suas formas de prevenção. Para tal, é necessário que compreendam bem os meios de transmissão, os sintomas, os cuidados preventivos e os tratamentos possíveis.

7º Ano NJM

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C860 C754 c234 C703 C736 C760 D30 C438 c278 c205 C520 C708 C518 C705 C707 Acerto

% 87,27 55,26 52,98 58,74 39,06 47,21 52,58 66,69 64,51 81,31 72,36 37,57 74,05 36,77 27,63

A 4,87 10,83 52,98 15,00 18,78 47,21 7,55 66,69 11,13 6,16 7,35 16,10 12,22 36,77 25,54

B 1,88 26,34 8,74 9,14 39,06 8,25 52,58 10,83 17,09 81,31 9,24 20,67 6,85 21,96 23,16

C 5,86 55,26 14,51 58,74 20,67 36,28 13,81 10,63 7,05 8,44 72,36 25,24 6,16 17,39 23,45

D 87,27 7,25 23,65 16,89 21,07 7,65 25,64 11,72 64,51 3,67 10,43 37,57 74,05 23,45 27,63

NL 0,09 0,29 0,09 0 0 0,09 0,09 0 0 0,09 0,09 0 0,09 0 0

SR 0 0 0 0,19 0,39 0,49 0,29 0,09 0,19 0,29 0,49 0,39 0,59 0,39 0,19

A água favorece o surgimento de doenças, quando a ingerimos contaminada ou quando ela é utilizada como criadouro de larvas de mosquito. Que doenças, respectivamente, correspondem a esses dois meios de transmissão?

(A) Amebíase e doença de Chagas. (B) Malária e doença de Chagas. (C) Giardíase e amebíase. (D) Giardíase e malária.

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2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C420 C717 C718 C719 C722 C763 C764 C766 C713 C406 C759 C765 C718 C420 C764 Acerto

% 52,64 82,83 81,67 69,7 34,11 58,05 63,77 61,44 30,61 56,25 50,52 48,83 25,74 80,40 47,45

A 21,92 8,47 5,61 69,7 37,28 14,61 6,99 61,44 33,15 56,25 24,89 48,83 17,16 7,73 22,13

B 6,14 82,83 5,93 7,52 14,08 58,05 18,53 8,68 18,53 13,87 50,52 25,95 26,27 6,99 24,57

C 52,64 3,17 6,67 6,35 14,4 14,19 10,38 18,64 17,47 16,1 11,97 16,73 25,74 80,40 5,50

D 18,96 4,97 81,67 16,41 34,11 13,02 63,77 11,01 30,61 13,55 12,18 8,26 30,72 4,66 47,45

NL 0,21 0,42 0,10 0 0 0,10 0,21 0,10 0,10 0,10 0 0 0,1 0 0,10

SR 0,10 0,10 0 0 0,10 0 0,10 0,10 0,10 0,10 0,42 0,21 0 0,21 0,21 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 7º Ano NJM, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre mostraram 4 questões

com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 3 questões com acerto superior a 70%, 7 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%, o que nos permite concluir que as duas provas apresentaram nível de dificuldade semelhante para os alunos.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 5 – C736 = Explicar o conceito de seleção natural; item 6 – C760 = Correlacionar a variedade dos seres vivos ao processo de evolução; item 12 – C708 = Caracterizar os vírus, com base em suas características morfológicas e fisiológicas, e em sua inserção no ambiente; item 14 – C705 = Diferenciar os dois tipos celulares que formam os seres vivos: células procariontes e eucariontes; item 15 – C707 = Identificar o aparecimento dos primeiros seres vivos: surgimento da vida na Terra; no 2º bimestre – item 5 – C722 = Diferenciar organismo de vida livre do de vida parasitária; item 9 – C713 = Identificar bactérias, protozoários e fungos, segundo as suas características e atividades; item 12 – C765 = Reconhecer as estratégias de sobrevivência dos protistas no meio em que vivem; item 13 – C718 = Reconhecer a importância das medidas profiláticas para as doenças comuns, como a cárie, o tétano, a cólera, a amebíase; item 15 – C764 = Reconhecer a importância das bactérias no que diz respeito aos benefícios de sua ação no meio ambiente.

É necessário sinalizar que não houve descritor da primeira prova presente na segunda e vice-versa. Da prova do 1º bimestre, faremos a análise da questão 15: Descritor: C707 = Identificar o aparecimento dos primeiros seres vivos: surgimento da vida na Terra.

Considerando os estudos sobre a origem da vida no nosso planeta, vemos que, provavelmente, ela surgiu há, aproximadamente, 3,5 bilhões de anos atrás. Segundo as pesquisas, esses seres vivos podem ser

(A) pluricelulares e procariontes. (B) pluricelulares e eucariontes. (C) unicelulares e eucariontes. (D) unicelulares e procariontes.

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Esta questão, que trata da origem da vida em nosso planeta, pedia a identificação dos seres vivos quanto ao número e ao tipo de células dos primeiros seres vivos e apresentou grande dificuldade: apenas 27,6% dos alunos acertou, ao marcar a opção D – unicelulares e procariontes. É interessante perceber que os alunos se dividiram quase que igualmente entre as quatro opções (A = 25,5%; B = 23,2%; C = 23,5%; D = 27,6%), o que aponta não ter sido o tópico apreendido e haver a possibilidade de alto número de marcação aleatória, inclusive entre os que acertaram.

O professor pode desenvolver esse tema por meio de vídeos sobre a origem da vida e deve fazer uso de “mapas” ilustrados sobre as células e sua composição e tipos. Ao mostrar a ilustração da célula, deve-se sinalizar o que diferencia a procarionte (que não possui membrana envolvendo o núcleo) e eucarionte (que possui membrana separando o núcleo, onde fica o material genético, do citoplasma). Outro ponto importante é, em associação com Língua Portuguesa, mostrar, por exemplo, o sentido das palavras que está associado à sua composição: unicelular = uni significa um, único, portanto ser unicelular é aquele que possui uma só célula, como as bactérias; pluricelular = pluri significa mais, muitos, portanto ser pluricelular é o que apresenta várias células, como o ser humano e as plantas.

Da prova do 2º bimestre, optamos pela questão 13:

Descritor: C718 = Reconhecer a importância das medidas profiláticas para as doenças comuns, como a cárie, o tétano, a cólera, a amebíase.

A questão acima, aparentemente simples, pedia a identificação da doença que pode ser prevenida pela adoção dessas duas medidas: o saneamento básico e a higiene adequada. Apenas ¼ dos alunos acertou, ao cravar a opção C – amebíase, uma doença parasitária. Os demais alunos dividiram-se assim: 17% marcou a opção A – malária, transmitida por picada de mosquito; 26% assinalou a opção B – dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti; e 31% escolheu a opção D – tuberculose, doença infecciosa e transmissível, incidente principalmente em pessoas com baixa imunidade e expostas a condições precárias de vida. Cremos ser necessário reforçar o conceito de saneamento básico. O trabalho com as doenças, suas causas e métodos de prevenção é essencial e precisa ser realizado de forma eficiente, pois contribuirá, certamente, para a redução de sua incidência e para o aumento da qualidade e expectativa de vida das pessoas.

Saneamento básico e condições adequadas de higiene são importantes medidas para que seja evitada a

(A) malária. (B) dengue. (C) amebíase. (D) tuberculose.

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8º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C805 C805 C802 C802 C809 C808 C863 C801 C852 C850 C804 C804 C807 C807 C807 Acerto

% 74,63 54,49 56,98 60,64 84,75 58,71 69,68 49,00 74,10 55,11 61,87 42,25 34,72 33,53 42,61

A 10,66 19,90 11,30 15,28 84,75 11,85 18,78 20,41 12,28 11,23 61,87 15,13 13,98 33,53 25,79

B 8,14 16,36 17,59 10,10 3,58 58,71 4,57 9,54 74,10 10,52 7,58 42,25 13,72 16,47 42,61

C 74,63 54,49 13,75 60,64 4,73 19,94 6,69 20,70 4,60 55,11 15,16 26,48 37,15 19,06 12,88

D 6,35 8,96 56,98 13,62 6,65 9,21 69,68 49,00 8,66 22,79 15,10 15,82 34,72 30,60 18,38

NL 0,08 0,06 0,09 0,10 0,08 0,08 0,07 0,09 0,11 0,06 0,08 0,07 0,09 0,07 0,06

SR 0,11 0,20 0,25 0,23 0,18 0,17 0,18 0,23 0,23 0,25 0,19 0,22 0,32 0,25 0,25

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C422 C010 C868 C816 C818 C540 C644 C004 C817 C410 C404 C011 c393 C820 C820 Acerto

% 75,16 78,88 74,42 61,13 70,65 91,35 88,50 34,90 71,73 82,39 53,71 82,34 58,53 57,93 72,06

A 10,30 7,45 74,42 61,13 6,44 91,35 3,36 30,87 71,73 4,12 41,49 4,71 58,53 13,17 9,58

B 4,21 10,10 12,32 16,38 12,02 4,47 4,96 12,51 5,85 8,22 53,71 4,79 17,98 57,93 72,06

C 75,16 78,88 6,20 8,47 10,59 2,02 2,90 21,42 12,78 82,39 2,32 82,34 8,42 8,22 3,89

D 10,11 3,32 6,79 13,68 70,65 1,87 88,50 34,90 9,36 5,00 2,17 7,83 14,71 20,39 14,17

NL 0,05 0,05 0,07 0,06 0,06 0,08 0,07 0,06 0,07 0,06 0,10 0,09 0,08 0,06 0,06

SR 0,13 0,16 0,17 0,26 0,21 0,18 0,18 0,22 0,18 0,18 0,19 0,22 0,24 0,20 0,22 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

No 8º Ano, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre apontaram 3 questões com

mais de 70% de acerto, 7 questões com acerto entre 50% e 69%, e 5 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 10 questões com acerto superior a 70%, 4 questões com acerto entre 50% e 69%, e 1 única questão com acerto inferior a 50%, o que nos permite concluir que a segunda prova apresentou nível de dificuldade bem menor para os alunos.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 8 – C801 = Identificar o metabolismo celular; item 12 – C804 = Reconhecer as funções fundamentais dos diferentes tecidos do corpo humano; itens 13, 14 e 15 – C807 = Reconhecer os componentes do sistema reprodutor masculino e feminino, associando-os às suas funções prioritárias; no 2º bimestre – item 8 – C004 = Compreender o papel das vitaminas para a saúde, identificando-as em alguns alimentos.

É necessário sinalizar que não houve descritor da primeira prova presente na segunda e vice-versa.

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Da prova do 1º bimestre, selecionamos, para análise, a questão 14: Descritor: C807 = Reconhecer os componentes do sistema reprodutor masculino e feminino, associando-os às suas funções prioritárias. Esta questão, cujo descritor é importantíssimo, pois aborda assunto essencial para a formação do adolescente, podendo contribuir, inclusive, para sua atenção à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, apresentou grande dificuldade: apenas 1/3 dos alunos acertou, ao marcar a opção A – no útero, parte do sistema reprodutor feminino onde ocorre a nidação, ou seja, a fixação do óvulo fecundado no endométrio. Para responder à questão, o aluno precisava, em primeiro lugar, saber o que é o processo de nidação, e, em segundo lugar, conhecer os órgãos do sistema reprodutor feminino e o que ocorre em cada um deles. É preciso perceber que outro 1/3 dos alunos assinalou a opção D – na tuba uterina, que transporta o óvulo que rompeu a superfície do ovário até a cavidade do útero. Os demais alunos se dividiram entre a opção B – no ovário (16,5%), órgão presente só nas fêmeas no qual estão alojados os óvulos, e a opção C – na vagina (19,1%), órgão sexual feminino nos mamíferos.

Esse tema, que apareceu em três questões dessa prova (13, 14 e 15), apresentou baixo desempenho em todas: 34,7%, 33,5% e 42,6%, respectivamente. A questão 13 tratava do sistema reprodutor masculino e os itens 14 e 15 perguntavam sobre o sistema reprodutor feminino. Vê-se, pois, a necessidade de rever esse assunto com as turmas, por meio de esquemas figurativos, de vídeos e de textos explicativos sobre prevenção às doenças relacionadas aos sistemas reprodutores.

Da prova do 2º bimestre, analisaremos a questão 8: Descritor: C004 = Compreender o papel das vitaminas para a saúde, identificando-as em alguns alimentos.

Em que parte do Sistema Reprodutor Feminino ocorre a nidação? (A) No útero. (B) No ovário. (C) Na vagina. (D) Na tuba uterina.

A falta da vitamina D causa o raquitismo, deformação do esqueleto que ocorre na infância. Dentre os alimentos citados abaixo, quais são os que apresentam maior concentração de vitamina D? (A) Acerola, laranja e limão. (B) Frutas ácidas como o abacaxi. (C) Espinafre, cenoura, leite e milho. (D) Gema de ovo, leite e seus derivados.

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Esta questão, que trata de alimentação saudável, apresentou baixo índice de acerto: apenas 35% reconheceu que a vitamina D se apresenta em grande concentração nos alimentos da opção D (gema de ovo, leite e seus derivados). A maioria dos alunos se dividiu entre as demais opções, da seguinte forma: 31% marcou a letra A (acerola, laranja e limão), alimentos ricos em vitamina C; 12,5% apontou a letra B (frutas ácidas como o abacaxi), alimentos ricos em ácido cítrico e vitamina C; e 21,4% cravou a letra C (espinafre, cenoura, leite e milho), alimentos ricos em vitamina B.

O desenvolvimento de uma alimentação saudável exige o conhecimento da pirâmide alimentar, bem como das vitaminas e minerais necessários à manutenção da saúde. Tais conhecimentos favorecem, inclusive, o combate a doenças. Mas esse conhecimento deve ser trabalhado não por meio de “decoreba”, mas com pesquisas, quadros e experimentos que permitam ao aluno conhecer e aplicar esse conhecimento. Uma visita à cozinha da escola, analisando o cardápio do dia, pode contribuir significativamente para essa aprendizagem.

9º Ano

1º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C902 C903 C901 C908 C905 C913 C911 C966 C916 C967 C965 C910 C927 C968 C968 Acerto

% 34,65 57,51 45,93 56,15 46,28 54,44 47,52 48,34 38,83 58,90 42,81 61,90 80,17 73,38 63,03

A 34,65 57,51 14,07 13,36 46,28 5,38 47,52 26,78 38,83 12,48 42,81 10,46 3,65 73,38 15,51

B 27,11 16,76 29,49 56,15 8,51 22,78 21,04 48,34 6,85 12,90 13,17 12,73 6,54 15,52 6,88

C 27,58 9,76 10,08 13,52 37,37 54,44 9,05 13,39 42,28 15,25 29,86 14,47 80,17 5,40 63,03

D 10,30 15,55 45,93 16,57 7,41 17,03 21,87 11,11 11,63 58,90 13,68 61,90 9,20 5,26 14,21

NL 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,15 0,04 0,04 0,05 0,07 0,03 0,06 0,05 0,03

SR 0,30 0,33 0,35 0,33 0,34 0,30 0,34 0,31 0,33 0,39 0,38 0,38 0,35 0,36 0,31

2º bimestre

Opção Q.01 Q.02 Q.03 Q.04 Q.05 Q.06 Q.07 Q.08 Q.09 Q.10 Q.11 Q.12 Q.13 Q.14 Q.15

C965 C915 C915 C916 C917 C912 C918 C920 C921 C924 C925 C922 C922 C919 C919 Acerto

% 74,11 36,80 55,58 51,79 49,58 26,45 32,30 45,83 50,01 55,32 45,21 60,80 34,99 60,18 46,85

A 8,90 11,81 7,17 13,27 49,58 26,45 35,05 8,58 27,14 55,32 37,68 21,73 34,99 10,54 6,28

B 10,87 36,80 11,62 10,89 6,29 17,37 16,27 45,83 10,18 19,47 45,21 5,03 41,49 19,73 17,22

C 5,88 26,79 25,38 51,79 15,04 12,84 16,07 21,14 12,41 13,02 10,56 60,80 7,31 9,29 29,42

D 74,11 24,36 55,58 23,81 28,79 43,10 32,30 24,2 50,01 11,92 6,25 12,18 15,89 60,18 46,85

NL 0,04 0,03 0,06 0,05 0,06 0,05 0,05 0,04 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04 0,03 0,02

SR 0,16 0,17 0,16 0,18 0,22 0,17 0,23 0,18 0,19 0,19 0,22 0,19 0,24 0,20 0,18 Legenda: AZUL - % de acerto; VERMELHO – Gabarito; AMARELO – Acerto inferior a 50%; LARANJA – Alta marcação num distrator (+ de 20%); VERDE – marcação próxima a 20% ou vários distratores com marcação semelhante, totalizando + de 25%).

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No 9º Ano, os resultados da prova de Ciências do 1º bimestre mostraram 2 questões com mais de 70% de acerto, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 7 questões com acerto inferior a 50%; e na prova do 2º bimestre houve 1 questão com acerto superior a 70%, 6 questões com acerto entre 50% e 69%, e 8 questões com acerto inferior a 50%, o que nos permite concluir que as duas provas apresentaram nível de dificuldade alto, mas semelhante para os alunos.

Note-se que os itens com acerto abaixo de 50% referem-se aos seguintes descritores: no 1º bimestre - item 1 – C902 = Discutir a relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade; item 3 – C901 = Identificar transformações físicas e químicas presentes no nosso cotidiano; item 5 – C905 = Reconhecer as propriedades físicas da matéria; item 7 – C911 = Identificar as mudanças dos estados físicos da matéria; item 8 – C966 = Identificar, por meio de modelos, as partículas constituintes do átomo e sua organização; item 9 – C916 = Representar substâncias químicas por meio de símbolos dos elementos que as constituem; item 11 – C965 = Reconhecer elementos químicos como constituintes básicos dos materiais encontrados nos objetos utilizados pelos seres humanos; no 2º bimestre – item 2 – C915 = Reconhecer os elementos químicos e suas propriedades químicas na tabela periódica; item 5 – C917 = Reconhecer fórmulas de moléculas de algumas substâncias comuns no meio ambiente e no cotidiano, tais como água, oxigênio, gás carbônico, cloreto de sódio, glicose, metano, ácido sulfúrico e ácido clorídrico; item 6 – C912 = Diferenciar quanto à arrumação atômica: substâncias simples, substâncias compostas e misturas; item 7 – C918 = Diferenciar substâncias simples de substâncias compostas, por meio de análise de suas fórmulas moleculares ou de processos de sua decomposição; item 8 – C920 = Reconhecer processos de separação de misturas mais adequados às propriedades das substâncias que as constituem; item 11 – C925 = Diferenciar os tipos de ligações químicas que ocorrem nas substâncias presentes no nosso cotidiano; item 13 – C922 = Reconhecer as descrições das reações químicas como transformações que ocorrem nos processos do cotidiano; item 15 – C919 = Identificar características e funções químicas de alguns componentes dos alimentos, tais como sal, açúcar, óleo e vinagre.

É necessário sinalizar que não houve descritor da primeira prova presente na segunda.

Na prova do 1º bimestre, escolhemos, para análise, a questão 1:

Descritor: C902 = Discutir a relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Esta questão busca relacionar Ciência, Tecnologia e Sociedade por meio da questão ambiental, pedindo a identificação de uma prática sustentável para superar o problema do acúmulo de lixo: pouco mais de 1/3 dos alunos acertou ao assinalar a opção A – redução do consumo pela sociedade, mostrando que percebem quanto o consumo desenfreado pode prejudicar o planeta. Os

Um dos problemas mais sérios da atualidade é a enorme quantidade de lixo produzida e o seu destino final. Uma prática sustentável para o problema do acúmulo de lixo seria a (A) redução do consumo pela sociedade. (B) melhoria e o aumento dos lixões e depósitos de lixo. (C) substituição de materiais de uso permanente por materiais descartáveis. (D) estocagem de lixo, em lugares fechados, para evitar a proliferação de insetos e roedores.

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demais alunos apontaram as outras opções que não atendem aos critérios de ações favorecedoras da sustentabilidade do planeta: 27% marcou a opção B, 28% escolheu a opção C e 10% apontou a opção D. O trabalho com a noção de sustentabilidade exige que o professor faça uso de jornais e revistas que abordem temas ligados ao meio ambiente, para discutir os problemas noticiados à luz dos conceitos científicos, estimulando também que os alunos conheçam as soluções já existentes com os respectivos prós e contras e que busquem soluções para problemas ambientais de suas comunidades. Da prova do 2º bimestre, tomaremos, para análise, a questão 6:

Descritor: C912 = Diferenciar quanto à arrumação atômica: substâncias simples, substâncias compostas e misturas. A questão que pedia a diferenciação de modelos de substâncias simples, substâncias compostas e misturas, noções básicas de química, apresentou grande dificuldade para os alunos: apenas pouco mais de 1/5 dos alunos acertou ao marcar a opção A, reconhecendo os modelos que representam misturas. É interessante notar que um número significativo de alunos (43%) cravou a opção D, reconhecendo o modelo 3 como mistura, mas não percebendo que o modelo 1 também é uma mistura. Os demais alunos dividiram-se: 17% assinalou a opção B, não reconhecendo que o modelo 4 é de substância composta, e 13% escolheu a opção C, não reconhecendo que o modelo 1 é uma mistura e o 2, uma substância simples.

É necessário trabalhar essas noções, definindo cada tipo quanto à arrumação atômica e explicando suas diferenças, inclusive com a apresentação de modelos e exemplos de cada um.

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VI – REFLEXÃO FINAL

Depoimento da professora Rosa Maria

A ideia do Grupo de Estudo como espaço organizado de apoio pedagógico aos alunos começou em agosto de 1994. Isso porque nós, professoras do 1º ano do ciclo inicial da escola, observamos que, àquela altura, havia por volta de cinquenta por cento dos alunos de 1ª série ainda não alfabetizados.

Embora nossa escola tenha a escolaridade organizada em ciclos – como todas as escolas municipais da cidade de São Paulo –, em nenhum momento concebemos que isso significasse estender a alfabetização por três anos (período que compõe o 1º ciclo). A experiência de muitos professores tem mostrado que, com uma intervenção pedagógica planejada a partir do conhecimento disponível, já há mais de uma década, sobre o processo de aprendizagem da língua escrita, a grande maioria dos alunos se alfabetiza em um ano. Assim, no momento em que a decisão dos ciclos é tomada, uma das discussões mais importantes a se fazer é a das expectativas de alcance que vão orientar o trabalho de cada ano do ciclo. Do contrário, corremos o risco de começar a acreditar que todos os alunos “precisam” de três anos para aprender a ler e escrever, o que seria um absurdo.

Em nossa escola, o domínio do sistema alfabético da escrita sempre foi uma expectativa de alcance do 1º ano do ciclo inicial: todo o nosso trabalho se organiza para que os alunos se alfabetizem o quanto antes, pois sabemos como isso é importante para eles.

E a grande questão que se colocava para nós, em 1994, era como atender às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos em seu processo de alfabetização sem fazer remanejamento nas turmas, pois já desde aquela época nenhuma professora do nosso grupo considerava essa uma medida adequada.

Eu e uma outra professora já estávamos realizando um conjunto de atividades com nossas classes, de forma a atender esse tipo de necessidade nos diferentes grupos de alunos. Mas, além desse trabalho, acreditávamos que algo mais era necessário para dar conta da heterogeneidade em relação ao conhecimento que, em algumas classes, era bastante acentuada.

Como na escola particular onde trabalho há alguns anos no período da tarde desenvolvemos a proposta de Grupo de Estudo desde 1993, com bastante sucesso, apresentei-a à equipe de professoras de 1º ciclo, que resolveu discuti-la seriamente.

O Grupo de Estudo é uma das possibilidades de atendimento das necessidades específicas dos alunos em espaços especialmente planejados para essa finalidade. Se o cotidiano da sala de aula é onde se convive com a heterogeneidade e, do ponto de vista pedagógico, se tira proveito dela, o Grupo de Estudo é onde os alunos podem receber ajudas pontuais em função de dificuldades que estejam encontrando em relação aos conteúdos. É algo semelhante a aulas particulares na própria escola.

Na escola particular esse tipo de trabalho implica atendimento dos alunos fora do horário de aula e remuneração do professor, uma vez que ele realiza esse atendimento fora de sua jornada regular. Entretanto, no caso da escola pública, esse formato, na maior parte das vezes, é inviável. Era o nosso caso em 1994. Mas resolvemos discutir o mérito da proposta para poder verificar se havia alguma adaptação possível. As professoras ficaram muito seduzidas pela ideia e nos pusemos a pensar sobre que possibilidades teríamos de realizar um trabalho similar… E então surgiu a “luz”: por que não atender as crianças no seu próprio horário de aula? Estudamos bastante os prós e os

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contras e acabamos elaborando uma proposta que, pelo quarto ano, estamos realizando com sucesso.

Como funciona esse tipo de trabalho? Realizamos o atendimento dos alunos, considerando suas necessidades específicas de

aprendizagem, duas vezes por semana por duas horas seguidas: nesse momento os alunos de todas as turmas da série são subdivididos segundo essas necessidades, ficando cada professora com a turma com a qual se identifica mais, ou acha que pode trabalhar melhor. Ou seja, cada professora fica com os seus próprios alunos e com os das demais classes que estão tendo necessidades similares.

Sempre soubemos que, no caso do 1º ano, quando a intervenção pedagógica tem como foco a compreensão do sistema alfabético de escrita, as turmas de alunos com escrita alfabética podem ser mais numerosas (já chegamos, inclusive, a ter 42 alunos) e as de alunos com escrita ainda não-alfabética não podem ter mais de dezoito (embora o ideal fosse quinze, no máximo). Nesse caso, as professoras que ficam com os alunos que já sabem ler e escrever têm de trabalhar com turmas bem grandes. Já as que ficam com as turmas menores são as que devem “dar o sangue” para que o tempo seja super bem aproveitado, de modo que os alunos avancem em sua compreensão das regras de geração do sistema alfabético.

Atualmente, temos observado que o mais adequado é começar esse trabalho em junho, pois assim é possível antecipar, para antes do recesso, o período gasto com a adaptação dos alunos e das professoras à nova situação. No final de maio, fazemos uma avaliação diagnóstica de leitura e escrita com todos os alunos do 1º ano e, assim, organizamos os Grupos de Estudos que funcionarão duas vezes por semana. Com a experiência, estamos todas mais atentas a como é importante o período de adaptação de todas as crianças à nova situação – inclusive daquelas já alfabetizadas que, embora de certa forma se destaquem em sua sala de aula, estarão periodicamente diante de uma nova professora e de atividades mais desafiadoras.

Claro que nem tudo foi sempre maravilhoso e problema é o que nunca faltou. Tivemos vários nos dois primeiros anos. Uma das professoras de início não quis participar do trabalho. Em seguida, outra professora precisou tirar licença médica por quase um mês e o Grupo de Estudo ficou suspenso nesse período. Quando alguma de nós faltava inesperadamente, não havia como mudar o dia do grupo e então ele não acontecia… E assim fomos sempre administrando os problemas todos – que é o que mais se faz na escola pública – para não termos de desistir dessa prática, porque cada vez mais acreditamos nela e sabemos o quanto ajuda os alunos a aprenderem em melhores condições.

Como o Grupo de Estudo foi se convertendo numa prática bastante eficaz, foi também se “espalhando pela escola”: desde o ano passado todos os professores do 1º ciclo realizam esse tipo de trabalho – isso inclui 1º, 2º e 3º ano. Esse é, atualmente, um projeto muito importante do 1º ciclo na nossa escola, do qual nos orgulhamos muito.

Mas, e os alunos, os principais envolvidas nesse trabalho? Como se tratava de um trabalho novo, lembro-me que em 1994, quando tudo começou,

tivemos várias conversas com eles. Contamos que nós, professoras, tínhamos uma proposta muito interessante para ajudá-los a ficar cada vez mais sabidos e que eles não mudariam de turma, embora, de vez em quando, tivessem que ter aula com outra professora. No início ficaram meio desconfiados e um pouco perdidos mas, após quinze dias de trabalho, puderam compreender melhor o que estava acontecendo.

Mesmo agora que o Grupo de Estudo está totalmente incorporado à rotina da escola, antes de começar o trabalho discutimos seriamente com os alunos os objetivos a que nos propomos e o que esperamos deles para que possam aprender mais e melhor. Isso é muito importante para que

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não se criem estigmas e para que não circulem comentários desagradáveis e preconceituosos. Mas o que aprendemos também é que quando nós, professores, temos uma atitude de respeito e apoio diante das dificuldades dos alunos, quando revelamos que há muitas coisas que nós adultos também temos dificuldade em aprender, em geral todos começam ser mais tolerantes e solidários uns com os outros.

Dessa forma, o trabalho com grupos de alunos que precisam de ajuda pedagógica específica, que, à primeira vista, poderia parecer de certa maneira discriminatório, acaba sendo uma iniciativa de grande respeito intelectual por eles. Até porque, em todos os grupos, mesmo naqueles em que os alunos já possuem um conhecimento mais avançado, as atividades propostas são desafiadoras – possíveis, porém, difíceis. Então, todos os alunos estão se deparando com suas limitações e com a necessidade de superá-las: não tem por que ficarem achando que os colegas dos outros grupos é que têm dificuldades…

Uma vantagem muito importante desse trabalho é que a troca de professora por algumas horas semanais pode trazer um olhar diferente sobre a produção do aluno, ajudando não só a ele, mas também a sua própria professora. Evidentemente, isso só é possível se houver um trabalho compartilhado de planejamento e avaliação dos Grupos de Estudo, para que se possam trocar impressões e discutir encaminhamentos. A possibilidade desse “outro olhar” ficou bem evidente para nós que trabalhamos com os grupos, principalmente em relação aos alunos com escrita ainda não-alfabética. Algumas professoras acreditavam que esses alunos tinham muitas dificuldades de aprendizagem porque, em classe, não realizavam as lições, eram dependentes, lentos, quase não participavam das aulas… Na verdade, com a análise e a discussão coletivas da produção deles, pudemos todas perceber que, apesar de lentos e pouco participativos, muitos deles sabiam muito mais a respeito da escrita do que eles próprios imaginavam – e, inclusive, suas respectivas professoras.

Tem sido muito gratificante ver as mudanças que vêm ocorrendo por conta desse trabalho: os alunos vão tomando consciência do quanto sabem e passam a participar das aulas e a se envolver mais com as atividades, não só no Grupo de Estudo. As professoras, por sua vez, também tiveram importantes mudanças de atitude: passaram a compreender muito melhor o que, de fato, os alunos sabem ou não, e a dosar melhor as exigências que se pode fazer a eles.

Cada vez mais temos percebido, ao longo desses anos todos, o quanto o trabalho pedagógico, especialmente com o 1º ano do ensino fundamental, requer de nós, professores, organização, disciplina e uso adequado do tempo. Por quê? Temos que preparar as atividades para a classe considerando a heterogeneidade do grupo, as lições de casa e, quando há Grupos de Estudo, também as situações didáticas apropriadas a esse tipo de proposta. Por isso, é muito importante que haja espaços de trabalho coletivo na escola, tanto para que todos possam se apropriar da proposta de trabalho da série e/ou do ciclo e aperfeiçoá-la, como para que se possa distribuir tarefas, estruturar um banco de propostas didáticas que facilitem o planejamento, analisar produções dos alunos, compartilhar preocupações e dúvidas, encontrar soluções para os problemas…

É importante ressaltar que, nem mesmo com esse trabalho, temos conseguido garantir que todos os alunos terminem o 1º ano escrevendo alfabeticamente – uma média de quatro alunos por classe não consegue se alfabetizar, mas todos avançam, se envolvem com o trabalho e, de um modo geral, no primeiro semestre do 2º ano acabam aprendendo a ler. Nesse sentido, a discussão com a professora que vai assumir a turma no ano seguinte é condição para que se dê continuidade ao trabalho, uma vez que não há repetência e o agrupamento permanece o mesmo, com o acréscimo de novos alunos que entram.

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Por fim, creio que é importante colocar que, quando avaliamos o nível de conhecimento que as crianças possuem ao entrar no 1º ano, percebemos sempre, e cada vez mais, a diferença que faz na vida delas um trabalho sério com leitura e escrita na Educação Infantil – quando elas têm oportunidade de frequentar uma escola antes. A diferença é enorme, quando se compara o quanto sabem as crianças que vêm de uma proposta de trabalho pautada no uso da língua (inclusive escrita) com o quanto não sabem as que vêm de propostas que consideram prematuro o trabalho com a escrita na Educação Infantil – algo incompreensível para nós, professores de 1º ano.

Claro que as crianças aprendem muitas coisas na escola, qualquer que seja sua proposta. Mas o que é intrigante é o seguinte: o fracasso escolar está quase todo assentado na demora dos alunos para aprender a ler e escrever no ensino fundamental, pois têm pouco repertório em relação ao uso da escrita; em praticamente todos os países do mundo os alunos aprendem a ler aos 5 ou 6 anos, sem sacrifício; no Brasil, as crianças de classe média e alta também aprendem a ler, felizes, aos 5 ou 6 anos; como se justifica que, às crianças pobres, se ofereçam escolas de Educação Infantil que julgam prematuro o trabalho com leitura e escrita? Mas acho que essa já é uma outra história!

Rosa Maria Antunes de Barros

EMPG Tenente Alípio Andrada Serpa (julho de 1998)

* In Telma Weisz, O diálogo entre o ensino e a aprendizagem . São Paulo, Ática, 2000.

In: MEC/Secretaria de Educação Fundamental – Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos – módulo 2. Brasília, 2001.

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VII – ANEXO: DESEMPENHO DOS DESCRITORES

DESCRITORES DAS PROVAS BIMESTRAIS AO LONGO DO ANO

1º ANO

Língua Portuguesa

Q CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 bD11 Diferenciar letras de outros sinais gráficos. 93,3% 2 bD12 Identificar pelo nome as letras do alfabeto. 87,5%

3/4 bD31 Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f).

74,2% 79,0%

5 bD33 Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como sílabas. 81,7%

6/7 bD4 Ler palavras. 70,2% 66,6%

8 bD5 Ler frases. 76,4% 9 bD8 Identificar a finalidade do texto. 75,2% 10 bD6 Localizar informação explícita em textos. 61,7%

Alfabetização Escrita

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º 1 aE1 Escrever o nome. 91,7% 2 aE21 Escrever palavras com o apoio de figura. 78,6%

3 aE42 Escrever frase ditada. 47,9% 4 aE41 Escrever frase com o apoio de figura. 40,2% 5 aE71 Criar texto a partir de imagem. 27,9%

*Obs.: Os itens consideram o percentual nos níveis 4 e 5 (níveis desejáveis em escrita).

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Matemática

Q

CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/3 bD12 Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica.

92,2% 93,3%

2/5 bD13 Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou desigualdade numérica.

89,4% 85,7%

4 bD14 Comparar ou ordenar números naturais.

90,2%

6/7/8 bD21 Resolver problema que demanda as ações de juntar, de separar, de acrescentar e/ou de retirar quantidades.

83,4% 85,7% 76,2%

9 bD51 Comparar e ordenar comprimentos.

95,9%

10 bD62 Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas.

82,9%

2º ANO

Língua Portuguesa

Q CÓD. DESCRITOR Provinha Brasil 2ºBIM 3ºBIM Provinha

Brasil 1º 2º 3º 4º

1 bD12 Identificar pelo nome as letras do alfabeto. 93,9%

2/ 12 2/3 bD4 Ler palavras. 85,4%

65,5% 82,0% 83,6%

3 bD11 Diferenciar letras de outros sinais gráficos. 93,8%

4 bD31

Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f).

89%

5 1 bD32

Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: c e g).

88,1% 78,8%

6/9 bD33 Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como sílabas.

84,6% 86,0%

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7 5/

11/12

bD5 Ler frases. 74,6% 73,0% 77,3% 78,6%

8 bD13 Reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras. 83,2%

10 bD6 Localizar informação explícita em textos.

77,6%

11 4 bD21 Identificar o número de sílabas que formam uma palavra por contagem.

86,5% 75,5%

13/18 9 bD71

Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

66% 32,5% 77,1%

14/19

bD72 Reconhecer o assunto, fundamentando-se apenas na leitura individual do texto.

60,5% 47,2%

15/16 14 bD81

Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

55,6% 64,9% 75,3%

17 bD9 Estabelecer relação entre partes do texto. 49,1%

20 bD10 Inferir informação. 36,2%

6/8/15 iD1 Localizar informações explícitas

em um texto. 73,5% 67,9% 69,9%

7 iD5

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

79,9%

10 iD8 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

70,1%

13 bD7 Reconhecer assunto de um texto. 67,4%

Alfabetização Escrita

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º 1 1 aE21 Escrever palavras com o apoio de figura. 74,6% 81,0%

2 aE22 Escrever lista de palavras. 53,7%

3 2/4 aE41 Escrever frase com o apoio de figura. 42,9% 65,4% 52,0%

4 3 aE42 Escrever frase ditada. 58% 61,7% 5 5 aE71 Criar texto a partir de imagem. 47,2% 37,8%

*Obs.: Os itens consideram o percentual nos níveis 4 e 5 (níveis desejáveis em escrita).

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Matemática

Q CÓD. DESCRITOR Provinha Brasil 2ºBIM 3ºBIM Provinha

Brasil 1º 2º 3º 4º

1/8 bD51 Comparar e ordenar comprimentos.

97% 91,2%

2 2 bD41 Identificar figuras geométricas planas. 97,3% 89,3%

3 5 bD21

Resolver problema que demanda as ações de juntar, de separar, de acrescentar e/ou de retirar quantidades.

88,1% 84,5%

4 1 bD12 Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica.

90% 51,5%

5 bD53 Identificar, comparar, relacionar e ordenar tempo em diferentes sistemas de medida.

54,8%

6 bD32 Resolver problema, envolvendo as ideias da divisão.

66,5%

7/ 11 6/9 bD13

Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou desigualdade numérica.

62,6% 93,2%

54,6% 66,6%

9/ 20 bD11

Associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das suas respectivas quantidades.

92,7% 94,8%

10 bD42 Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.

94,9%

12 3 bD14 Comparar ou ordenar números naturais. 79,8% 67,1%

13 bD31 Resolver problema, envolvendo as ideias da multiplicação.

63,3%

14/17 bD22

Resolver problema, envolvendo ações de comparar e de completar quantidades.

36,2% 59,4%

15 10 bD61 Identificar informações apresentadas em tabelas. 86,7% 80,1%

16/19 4 bD52 Identificar e relacionar cédulas

e moedas. 51,2% 91,8% 68,4%

18 7 bD62 Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas.

80% 85,6%

8 iM44 Ler horas exatas em relógio analógico ou digital. 77,0%

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3º ANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/8/12 4/15 iD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

63,8% 73,8% 75,8%

78,0% 63,3%

2/5/10 9/11 bD81 Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

43,4% 73,4% 65%

66,4% 69,9%

3/11 2/12/14 iD1 Localizar informações explícitas em um texto.

67,7% 49,6%

70,9% 68,5% 78,2%

4 7 iD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 75,2% 62,7%

6 6/10 iD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 76,5% 71,5%

68,8%

7 13 iD2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

60,2% 61,6%

9/14 5 iD8 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

54,6% 63,1% 65,7%

13 1/8 bD71 Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas características gráficas do gênero.

63,3% 82,4% 51,7%

15 3 bD7 Reconhecer assunto de um texto. 54% 79,2%

Alfabetização Escrita

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 1 aE21 Escrever palavras com o apoio de figura. 60,0% 77,8% 2 aE22 Escrever lista de palavras. 59,8%

3 2/3 aE41 Escrever frase com o apoio de figura. 52,5% 71,2% 63,9%

4 4 aE42 Escrever frase ditada. 59,6% 65,4% 5 5 aE71 Criar texto a partir de imagem. 38,4% 47,2%

*Obs.: os itens consideram o percentual nos níveis 4 e 5 (níveis desejáveis em escrita)

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Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º 1 bD52 Identificar e relacionar cédulas e moedas. 68,7%

2 1 iD14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica. 60,9% 85,8%

3 iD27 Ler informações e dados apresentados em tabelas. 75,8%

4 2 iD15 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens. 54,1% 49,1%

5/9 4 iD19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, completar alteração de um estado inicial (positivo ou negativo), comparação e mais de uma transformação (positivo ou negativo).

81% 70,5% 58,3%

6 iD18 Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais. 66%

7 bD32 Resolver problema, envolvendo as ideias da divisão. 54,8%

8 10 bD31 Resolver problema, envolvendo as ideias da multiplicação. 83,4% 78,6%

10 bD62 Identificar informações apresentadas em gráficos de colunas. 57,6%

3 iD13

Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

88,4%

5 bD41 Identificar figuras geométricas planas. 82,9%

6 iD28 Ler informações e dados apresentados em gráficos, principalmente em gráficos de colunas.

76,7%

7 iD17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais. 67,6%

8 iD10 Em um problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro, em função de seus valores.

53,7%

9 iM44 Ler horas exatas em relógio analógico ou digital. 78,9%

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REALFABETIZAÇÃO 1

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/5 1/2/4/9 iD1 Localizar informações explícitas

em um texto. 67,5% 47,5%

88,1% 74,2% 61,7% 53,9%

2/7 7 bD1 Reconhecer letras. 56,2% 77,1% 78,4%

3/9 bD3 Estabelecer relação entre unidades sonoras e suas representações gráficas.

85,9% 60%

4/6/8 6 bD2 Reconhecer sílabas. 75,4% 59,5% 63,4%

51,6%

10 10 iP2 Reconhecer a ordem alfabética. 58,6% 47,6% 11* aE4 Escrever frases. 51%

3 iD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 24,7%

5 bD7 Reconhecer assunto de um texto. 47,3%

8 iD5

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

69,6%

*Obs.: O item 11 do 1º BIM considera o percentual nos níveis 3 a 5 (descritor de LP/E).

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 8 iD27 Ler informações e dados apresentados em tabelas. 82,8% 70,4%

2 fD36 Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos. 66%

3/4 iD13

Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

37,2% 57,3%

5 iM44 Ler horas exatas em relógio analógico ou digital.

86,4%

6 bD14 Comparar ou ordenar números naturais. 71,1% 7 bD41 Identificar figuras geométricas planas. 65,9%

8 bD11 Associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das suas respectivas quantidades.

65,9%

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9 iM29 Identificar cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro. 77,2%

10 2 iM30 Identificar a unidade de medida de comprimento, de massa ou de capacidade a ser utilizada em situações do cotidiano.

54,1% 70,6%

1 bD12 Associar a denominação do número a sua respectiva representação simbólica.

58,8%

3 iD9 Estabelecer relações entre o horário de início e de término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

51,3%

4 iM49 Resolver problema com números naturais, envolvendo as noções de: dezena, dúzia, metade, dobro ou triplo.

56,0%

5 bD42 Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.

50,2%

6 iD17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais. 57,5%

7 iD14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica. 58,4%

9 iD19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, completar alteração de um estado inicial (positivo ou negativo), comparação e mais de uma transformação (positivo ou negativo).

43,1%

10 iD15 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens. 32,6%

4º ANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/4 9/12 iD9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

76,2% 58,9%

79,7% 88,6%

2/6 2 iD14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

57,6% 82,6% 71,0%

3/10/15 3/13 iD1 Localizar informações explícitas em um texto.

73,3% 59,2% 72,2%

74,6% 51,2%

5/12 4/15 iD8 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

78,1% 64,9%

61,6% 54,3%

7 11 iD2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

80,7% 64,0%

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8 7 iD11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 25,1% 67,9%

9 14 iD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 72,2% 58,5%

11/13 6 iD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

83,3% 64,9% 57,1%

14 5 iD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 38,1% 64,1%

1/10 iD12 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

76,3% 74,6%

8 iD15

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

60,1%

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM

1º 2º 3º 4º

1 iD14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica. 51,5%

2 iD13

Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

72,4%

3/5 5 bD21 Resolver problema que demanda as ações de juntar, de separar, de acrescentar e/ou de retirar quantidades.

73,8% 55,2% 58,7%

4/7/8 6 iD27 Ler informações e dados apresentados em tabelas.

87,4% 82%

72,5% 83,5%

6 iD15 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

84,1%

9/10 iD2

Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

83,5% 58,8%

1 iD11 Resolver problema, envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

57,8%

2/8 iD17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.

73,1% 80,6%

3 iD18 Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais. 71,7%

4 iM49 Resolver problema com números naturais, envolvendo as noções de: dezena, dúzia, metade, dobro ou triplo.

67,9%

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7 bD41 Identificar figuras geométricas planas. 67,2%

9 fD1 Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

67,7%

10 iD20

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

39,9%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 C611 Identificar a permeabilidade nos diferentes tipos de solo. 41,6%

2 S/N Identificar a presença de água no interior do corpo dos seres vivos. 76,6%

3 D30 Identificar as condições necessárias para a realização de fotossíntese.

73,9%

4 S/N Identificar as plantas como produtoras de oxigênio, através do processo de fotossíntese.

56,1%

5 S/N Identificar os estados físicos da água: observação de fenômenos naturais e por meio de registro de experiências.

71,9%

6 S/N

Identificar os processos de transformação do ambiente tais como desmatamento, queimadas, acúmulo de lixo e uso de agrotóxico.

77,9%

7 C441 Perceber que a água na natureza está em constante movimento e transformação entre os estados físicos (sólido líquido e gasoso).

47,7%

8 DR 89

Reconhecer a importância das plantas para evitar o processo de erosão. 60,8%

9 C437 Reconhecer o processo de germinação das plantas, através de ilustração figurativa.

62,8%

10 S/N Reconhecer o solo como o lugar onde vários tipos de vida se desenvolvem. 48,6%

1 C712 Demonstrar conhecimento e compreensão do conceito de ecossistema. 71,6%

2/8 C616 Reconhecer a interação de fatores bióticos e abióticos, identificando-os em um ecossistema.

69,4% 62,4%

3 C741 Correlacionar os seres vivos produtores da cadeia alimentar aos vegetais que fazem a fotossíntese.

55,6%

4 C626 Diferenciar os níveis tróficos segundo a maneira como os seres vivos obtêm a energia necessária para a sua sobrevivência.

54,8%

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5 C438 Identificar as condições necessárias para a realização da fotossíntese. 49,8%

6 D30

Reconhecer que, na fotossíntese, a planta utiliza energia solar, gás carbônico e água para produzir açúcares que podem ser utilizados imediatamente ou estocados.

26,8%

7 C002 Reconhecer, em cadeias e teias alimentares, a presença de produtores, consumidores e decompositores.

40,7%

9/10 D43 Reconhecer as funções da raiz, do caule, da folha e da flor nos vegetais. 55,1%

71,9%

5ºANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 fD18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

78,5%

2 12 iD2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

59,1% 66,4%

3 9 iD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 87,9% 64,1%

4 3 iD11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

30,4% 36,0%

5 1 iD15

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

49,8% 86,1%

6 2 iD9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 73,5% 80,7%

7 7 iD1 Localizar informações explícitas em um texto. 58,1% 66,6%

8 8 iD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 59% 77,7%

9 5 iD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.). 79,2% 82,3%

10 4 iD6 Identificar o tema de um texto. 69,7% 37,0%

11 15 iD8 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto. 78,9% 73,7%

12 11 iD7 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. 65,5% 48,4%

13 13 iD12 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

41,5% 75,1%

14 iD13 Identificar efeito de humor ou ironia em textos variados.

61,4%

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15 14 iD10 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

74,5% 27,4%

6 fD16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. 73,2%

10 iD14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

63,8%

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/9 fD19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

84,5% 47,0%

2 2 iD14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica.

58,3% 88,3%

3 iD13

Reconhecer e utilizar características do Sistema de Numeração Decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

58,8%

4 6 iD28 Ler informações e dados apresentados em gráficos, principalmente em gráficos de colunas.

94,7% 83,8%

5 7 iD1 Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

66,2% 91,2%

6 8 iD8 Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo. 52,4% 38,5%

7 bD42 Reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais. 85,9%

8 5 iD23 Resolver problema, utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro.

80,1% 93,9%

10 iM52 Identificar as posições relativas entre retas. 65,6%

1 iD20

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

57,2%

3 iM52 Identificar as posições relativas entre retas. 63,8%

4 iM44 Ler horas exatas em relógio analógico ou digital. 85,9%

9 iD9 Estabelecer relações entre o horário de início e de término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

80,1%

10 fM24 Calcular o valor de uma expressão numérica. 62,3%

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Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/5/9 C540 Reconhecer a necessidade de uma alimentação equilibrada para o bem-estar do organismo.

92% 68,1% 38,2%

2 C537 Reconhecer a existência da diversidade humana como variedade da vida. 64,9%

3 3 C406 Identificar processos de conservação dos alimentos à manutenção da saúde. 50,2% 72,0%

4 C410

Compreender a importância da data de validade e de outros cuidados com os alimentos como recurso à manutenção da saúde.

81,1%

6 D69 Identificar o papel das vacinas na

prevenção de algumas doenças. 48,2%

7 C418 Identificar as defesas existentes no nosso corpo (anticorpos). 53,4%

8 C641 Relacionar a manutenção da saúde

humana aos cuidados com a água para consumo.

73,8%

10 2 C420 Identificar hábitos e atitudes que contribuem para a manutenção e melhoria da saúde. 68,2% 77,7%

1 C412

Reconhecer o processo de alimentação como forma de obtenção de materiais e energia para o funcionamento e crescimento do corpo.

61,4%

4 C818 Associar os tipos de nutrientes e suas

funções aos alimentos presentes na dieta cotidiana.

54,3%

5 C405 Identificar as origens dos alimentos. 57,5%

6 C404 Compreender e identificar o caminho dos alimentos no corpo humano.

74,7%

7 C808 Identificar as principais etapas do ciclo menstrual. 53,9%

8 C007 Compreender os níveis de organização do corpo humano, a partir da célula. 55,6%

9 C861 Reconhecer células de diferentes tecidos do corpo humano. 41,7%

10 C011

Identificar, em representações figurativas, os sistemas do corpo humano e seus respectivos órgãos, relacionando-os às suas funções.

64,1%

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6ºANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 1 fD2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

83,2% 37,9%

2 12 fD14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 73% 39,9%

3 10 fD15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

47,1% 54,9%

4 11 fD20

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

70,8% 62,0%

5 13 fD16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. 61,6% 54,0%

6 5 fD17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 84,6% 71,0%

7 4 fD12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 52,6% 77,0%

8 14 fD19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

80,3% 50,9%

9 3 fD1 Localizar informações explícitas em um texto. 56,4% 28,5%

10 2 fD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 66,4% 69,3%

11 7 fD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 50,4% 82,7%

12 9 fD10 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

60,2% 44,5%

13 6 fD6 Identificar o tema de um texto. 30% 52,5%

14 8 fD11 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto. 67,5% 71,3%

15 15 fD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

83,2% 78,7%

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 1 fM1 Identificar a localização de um número natural na reta numérica. 69,5% 76,1%

2 fM12 Aplicar critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e/ou 10. 58,9%

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3 fM2 Identificar características do sistema de numeração decimal: base 10 e valor posicional.

80,1%

4 fM5 Reconhecer um número natural a partir de sua decomposição em diferentes ordens. 32,6%

5/6 iD19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, completar alteração de um estado inicial (positivo ou negativo), comparação e mais de uma transformação (positivo ou negativo).

82,2% 68,3%

7/8 4 iD20

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou da divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

33,5% 46,2% 51,7%

9 iM49 Resolver problema com números naturais, envolvendo as noções de: dezena, dúzia, metade, dobro ou triplo.

71,1%

10 fM13 Identificar planificações de alguns poliedros e as figuras planas que os compõem. 75%

11 iD11 Resolver problema, envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

43,5%

12 fM11 Utilizar as medidas padronizadas: km/m/cm, kg/g/mg, ℓ/mℓ, representadas por símbolos convencionais.

13,8%

13 13 fM97 Reconhecer grandezas como comprimento, massa, capacidade e velocidade. 79,3% 80,1%

14 14 iD9 Estabelecer relações entre o horário de início e de término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

38,1% 25,0%

15 15 fM8 Ler informações e dados apresentados em tabelas e/ou gráficos. 58,3% 30,0%

2 fD24

Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de submúltiplos da unidade como décimos, centésimos e milésimos.

37,9%

3 iD10 Em um problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro, em função de seus valores.

89,0%

5 fD18

Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

33,1%

6 fM23 Resolver problema, com números naturais, envolvendo a radiciação. 28,3%

7 fM123 Decompor um número em fatores primos. 49,1%

8 iD24 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

65,2%

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9 fD21 Reconhecer as diferentes representações de um número racional. 30,9%

10 iM45 Identificar faces, arestas e vértices de formas espaciais não arredondadas. 61,1%

11 fD6 Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos.

45,6%

12 fD13 Resolver problema, envolvendo o cálculo de área de figuras planas. 28,0%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/3 C601

Reconhecer as principais características do planeta Terra quanto ao formato, à dimensão, à localização e/ou à força de atração gravitacional, em determinado contexto histórico.

48,4% 68,1%

2 C610

Compreender o processo de formação do solo, identificando suas etapas, a partir da degradação das rochas, até a formação das partes inorgânica e orgânica.

17,3%

4 C605 Diferenciar astros luminosos de iluminados, reconhecendo os satélites como astros iluminados.

58,2%

5 S/N Discriminar e caracterizar as camadas estruturais da Terra: núcleo, manto e crosta terrestre.

67,2%

6 C603

Identificar os modelos geocêntrico e heliocêntrico, a partir do estudo dos movimentos entre os diversos corpos celestes.

43,5%

7 C602 Reconhecer o sistema solar dentro do contexto do universo e sua formação, identificando os componentes desse sistema.

47,9%

8 C608

Identificar os diferentes tipos de rochas, descrevendo suas diferentes formações e reconhecendo a importância de fósseis para a compreensão da evolução da vida no planeta.

37,4%

9 C604

Identificar os movimentos de rotação e translação da Terra, relacionando-os aos ciclos terrestres dia/noite e às estações do ano.

76,5%

10 S/N

Identificar os processos de destinação do lixo e seus impactos ambientais, valorizando as técnicas de reciclagem e reutilização, bem como a conscientização como estratégia para se evitar o desperdício.

64,7%

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11 C613

Reconhecer a ação humana e a ação de fatores naturais como determinantes no processo de degradação do solo e suas implicações na saúde planetária.

46,6%

12 S/N Reconhecer a aplicação dos diferentes tipos de rochas nas atividades humanas, compreendendo sua importância econômica.

41,8%

13 S/N

Reconhecer as diferentes técnicas desenvolvidas pelo homem para melhoramento do solo e identificar a sua aplicação, de acordo com a necessidade de cada tipo de solo.

42,1%

14 S/N Identificar os diferentes ambientes da Terra e seus componentes: hidrosfera, atmosfera, litosfera e biosfera.

42,6%

15 S/N Valorizar hábitos saudáveis que contribuam para a prevenção de doenças. 59,4%

1 S/N Reconhecer que 3/4 do planeta é composto por água e que apenas um pequeno percentual representa água potável.

31,5%

2 D12

Reconhecer a existência de água, nos seus vários estados físicos, a partir de textos ou ilustrações figurativas que apresentem diferentes regiões do globo, situações experimentais ou do cotidiano.

63,0%

3 DR85 Relacionar o ciclo da água (evaporação, condensação e precipitação) ao processo de formação de nuvens e de chuvas.

51,0%

4 C633 Reconhecer o estado físico da água em diferentes ambientes naturais.

71,7%

5 C632 Diferenciar as propriedades da água, identificando-as em situações do cotidiano. 60,9%

6 C635 Diferenciar as mudanças de estado físico da água, relacionando-a às situações vivenciadas no cotidiano.

77,8%

7 C639

Diferenciar as doenças transmitidas pelo contato direto com a água contaminada das doenças transmitidas por vetores, cujo ciclo de vida está relacionado à água.

75,1%

8 C641

Compreender a importância das ETA (Estações de Tratamento de Água) no fornecimento de água, em condições apropriadas para o consumo.

62,3%

9 C643 Reconhecer, por meio da leitura de gráficos, os principais usos da água em atividades humanas no Brasil.

87,9%

10 C644 Reconhecer a importância e as medidas que são fundamentais para a preservação da água no planeta.

68,4%

11 S/N Descrever as etapas de tratamento, origem (captação) e tipo de tratamento da água. 33,8%

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12 S/N Identificar a presença de água no interior do corpo dos seres vivos. 36,3%

13 S/N Interpretar imagens, gráficos ou tabelas que alertam para a importância da preservação da água do planeta.

40,9%

14 S/N Estimular ações que promovam o uso racional da água.

87,5%

15 S/N Avaliar a importância da água tratada para o consumo humano. 42,9%

7ºANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 10 fD10 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. 30,5% 54,6%

2 5 fD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 82% 86,2%

3 fD12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 41,1%

4 4 fD20

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

68,3% 73,2%

5 6 fD1 Localizar informações explícitas em um texto. 74,6% 65,4%

6 3 fD19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

67,2% 74,5%

7 15 fD15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

37,9% 57,4%

8 7 fD6 Identificar o tema de um texto. 72,4% 40,0% 9 11 fD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 67% 30,7%

10 fD17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 21,6%

11 13 fD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.). 66,1% 84,3%

12 8 fD13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

46,5% 35,3%

13 2 fD14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

35,4% 47,1%

14 1 fD2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

49,5% 37,9%

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15 12 fD11 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto. 70,1% 48,1%

9 fD18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

72,0%

14 fD16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

51,8%

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 3 fD12 Resolver problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. 68,4% 54,8%

2/12 7 fD17 Identificar a localização de números racionais na reta numérica.

19,2% 87,9% 47,9%

3/5 8/9/10 fD18

Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

38,2% 47,8%

25,2% 48,1% 18,4%

4/14 13 fD28 Resolver problema, envolvendo porcentagem.

32,4% 59,6% 21,9%

6/7 fD26

Resolver problema com números racionais, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

47,6% 81,4%

8/10 fD25

Efetuar cálculos com números racionais, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

17,7% 33,1%

9 15 fD37 Associar informações apresentadas em listas e/ou em tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

90,5% 94,8%

11 14 fD36 Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

40,8% 88,7%

13 fD21 Reconhecer as diferentes representações de um número racional. 31,4%

15 11 fD22 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

47,3% 52,6%

1 fD2

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando-as às suas planificações.

64,6%

2 fD6 Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos.

27,0%

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4/5 fD13 Resolver problema, envolvendo o cálculo de área de figuras planas. 38,1%

39,5%

6 fD16 Identificar a localização de números inteiros na reta numérica. 61,2%

12 fD23 Identificar frações equivalentes. 27,8%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 S/N Reconhecer a importância de critérios únicos para a classificação científica. 29,1%

2 C708 Caracterizar os vírus, com base em suas características morfológicas e fisiológicas, e em sua inserção no meio ambiente.

34,9%

3 S/N Identificar as medidas necessárias para o combate à dengue. 93,1%

4 C702

Caracterizar os seres vivos, distinguindo-os pelos padrões morfológicos e fisiológicos organizadores dos grandes reinos: Monera, Protista, Fungi, Planta e Animalia.

62,6%

5 S/N Explicar a importância da classificação dos seres vivos devido à sua diversidade. 36%

6 S/N Identificar as medidas necessárias para o combate à dengue. 58,4%

7/11 C754 Reconhecer as diferenças entre seres vivos uni e pluricelulares.

46% 65,3%

8 C753 Identificar as diferentes estratégias usadas pelos seres vivos para a obtenção de energia.

57,9%

9 C705 Diferenciar os dois tipos celulares que formam os seres vivos: células procariontes e células eucariontes.

38,1%

10 C707 Identificar o aparecimento dos primeiros seres vivos na Terra.

32,4%

12 S/N Reconhecer as principais características relativas aos seres vivos, distinguindo os seres vivos dos objetos inanimados.

70,7%

13 D21 Reconhecer o ciclo vital dos seres vivos: nascimento, crescimento, reprodução e morte.

76,5%

14 C427 Identificar a reprodução dos seres vivos como fator decisivo à manutenção das espécies de animais e/ou plantas.

69,2%

15 S/N Diferenciar reprodução sexuada e assexuada. 54,1%

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1/2/4 C719

Relacionar doenças, como malária e doença de Chagas, aos seus vetores, bem como conhecer as medidas profiláticas para essas doenças.

67,0% 44,0% 47,6%

3 C714 Diferenciar as bactérias dos Protistas. 27,9%

5 C639

Diferenciar as doenças transmitidas pelo contato direto com a água contaminada das doenças transmitidas por vetores, cujo ciclo de vida está relacionado à água.

21,9%

6 C766 Caracterizar a importância dos protistas para o homem e para o meio ambiente. 69,3%

7 C765 Reconhecer as estratégias de sobrevivência dos protistas no meio em que vivem.

37,0%

8 C717

Associar os micro-organismos às situações cotidianas, como produção de iogurte, de vacina, de antibióticos e de pão.

74,8%

9/10 C718 Reconhecer a importância das medidas profiláticas para as doenças comuns, como cárie, tétano, cólera, amebíase etc.

87,0% 43,6%

11 C406 Identificar processos de conservação dos alimentos à manutenção da saúde. 51,7%

12/13 C764 Reconhecer a importância das bactérias no que diz respeito aos benefícios de sua ação no meio ambiente.

43,6% 30,2%

14 C763 Estabelecer as diferenças entre os grupos de bactérias, a partir das suas características morfológicas.

44,0%

15 C759

Reconhecer que os organismos do Reino Monera são menos complexos que os organismos classificados em outros Reinos.

48,6%

7ºANO NJM

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 11 fD13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

76,3% 47,8%

2/10/12 3/5 fD15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

35,7% 27,5% 68%

75,2% 40,3%

3/7 6/13 fD12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

34,9% 68%

69,3% 62,4%

4 12 fD10 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. 81,5% 78,7%

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5 14 fD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 45,5% 42,4%

6 2/10 fD17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

68,8% 91,9% 61,0%

8 7 fD6 Identificar o tema de um texto. 80% 69,0%

9/13 1 fD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

84,6% 82,1% 83,8%

11/14 9 fD2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

56,1% 60,8% 36,%

15 8/15 fD1 Localizar informações explícitas em um texto.

61,4% 46,9% 52,5%

4 fD14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 57,0%

Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 fD6 Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos.

49,2%

2/3/4/ 5/14 fD19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

80,3% 63,8% 70,2% 55,1% 42,3%

6 iD11

Resolver problema, envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

51,2%

7 iD12

Resolver problema, envolvendo o cálculo ou a estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

63,8%

8 fD22 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

60%

9 fD23 Identificar frações equivalentes. 31,6%

10 fD16 Identificar a localização de números inteiros na reta numérica. 70,5%

11 5 fD17 Identificar a localização de números racionais na reta numérica. 25,9% 40,2%

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12 fD18

Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

29,6%

13 6/7/8 fD20

Resolver problema com números inteiros, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

58,7% 53,6% 51,4% 38,1%

15 fD36 Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

69,5%

1/2 fD12 Resolver problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

66,1% 84,9%

3/4 fD13 Resolver problema, envolvendo o cálculo de área de figuras planas. 78,5%

22,4%

9 fD21 Reconhecer as diferentes representações de um número racional.

39,2%

10 fM21 Reconhecer figuras geométricas de acordo com as suas propriedades. 75,1%

11 iD25

Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo diferentes significados da adição ou da subtração.

61,3%

12/13 fD26

Resolver problema com números racionais, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

59,4% 72,5%

14 fD28 Resolver problema, envolvendo porcentagem. 46,1%

15 fD37

Associar informações apresentadas em listas e/ou em tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

88,0%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 C860 Identificar a célula como unidade funcional e estrutural de todos os seres vivos. 87,3%

2 C754 Reconhecer as diferenças entre seres vivos uni e pluricelulares.

55,3%

3 S/N Diferenciar reprodução sexuada e assexuada. 53%

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4 C703 Reconhecer as principais características relativas aos seres vivos. 58,7%

5 C736 Exemplificar o conceito de seleção natural. 39,1%

6 C760 Correlacionar a variedade de seres vivos com o processo de evolução. 47,2%

7 S/N Identificar as plantas como produtoras de oxigênio, através do processo da fotossíntese.

52,6%

8 C438 Identificar as condições necessárias para a realização da fotossíntese. 66,7%

9 S/N Reconhecer a adaptação como um conjunto de características que aumentam as chances de sobrevivência dos seres vivos.

54,5%

10 S/N Associar as estruturas e comportamentos de adaptação dos seres vivos com os ambientes que esses seres habitam.

81,3%

11 C520 Identificar algumas causas do risco de extinção de espécies animais. 72,4%

12 C708 Caracterizar os vírus, com base em suas características morfológicas e fisiológicas, e em sua inserção no meio ambiente.

37,6%

13 C518 Identificar as medidas necessárias para o combate à dengue.

74,1%

14 C705 Diferenciar os dois tipos celulares que formam os seres vivos: células procariontes e células eucariontes.

36,8%

15 C707 Identificar o aparecimento dos primeiros seres vivos na Terra. 27,6%

1/14 C420 Identificar hábitos e atitudes que contribuem para a manutenção e melhoria da saúde. 52,6%

80,4%

2 C717 Associar os micro-organismos às situações cotidianas, como produção de iogurte, de vacina, de antibióticos e de pão.

82,8%

3/13 C718 Reconhecer a importância das medidas profiláticas para as doenças comuns, como cárie, tétano, cólera, amebíase etc.

81,7% 25,7%

4 C719

Relacionar doenças, como malária e doença de Chagas, aos seus vetores, bem como conhecer as medidas profiláticas para essas doenças.

69,7%

5 C722 Diferenciar os organismos de vida livre e os de vida parasitária. 34,1%

6 C763 Estabelecer diferenças entre os grupos de bactérias, a partir das suas características morfológicas.

58,1%

7/15 C764 Reconhecer a importância das bactérias no que diz respeito aos benefícios de sua ação no ambiente.

63,8% 47,5%

8 C766 Caracterizar a importância dos protistas para o homem e para o meio ambiente. 61,4%

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9 C713 Identificar bactérias, protozoários e fungos, segundo as suas características e atividades. 30,6%

10 C406 Identificar processos de conservação dos alimentos à manutenção da saúde. 56,3%

11 C759 Reconhecer que os organismos do Reino Monera são menos complexos que os organismos classificados em outros Reinos.

50,5%

12 C765 Reconhecer que os protistas, com suas estratégias de sobrevivência, estão adaptados ao meio em que vivem.

48,8%

8ºANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 14 fD15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

51,3% 60,4%

2 1 fD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão.

45% 71,1%

3 12 fD10 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. 77% 32,6%

4 9 fD18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

45,7% 29,9%

5 8 fD14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 67,4% 43,7%

6 4 fD1 Localizar informações explícitas em um texto. 53,4% 31,6%

7 3 fD11 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto. 70,2% 57,5%

8 11 fD12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 84,9% 63,3%

9 7 fD6 Identificar o tema de um texto. 77,7% 74,3%

10 13 fD13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

55,3% 45,4%

11 6 fD17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 56,9% 74,7%

12 2 fD2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

33,2% 56,1%

13 5 fD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 72,6% 67,9%

14 fD16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. 46,1%

15 10 fD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.). 85,5% 57,5%

15 fD19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

51,0%

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Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 fM42 Identificar a geratriz de uma dízima periódica.

50,7%

2 iD21 Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

32,7%

3 fD17 Identificar a localização de números racionais na reta numérica.

15,4%

4 fD26

Resolver problema com números racionais, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão e/ou de potenciação.

34%

5 fM100 Identificar um número irracional. 59,1%

6 fM47 Aplicar o arredondamento de números irracionais.

78,4%

7 fM45 Reconhecer π como um número irracional. 57,4%

8 fM49 Comparar e ordenar números racionais e irracionais.

38,5%

9 fD27 Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.

28,9%

10 fM101 Identificar ângulos adjacentes complementares e suplementares.

47%

11 fM53 Calcular medidas de ângulos gerados por retas paralelas cortadas por uma transversal.

57,5%

12 fM46 Aplicar a propriedade de ângulos opostos pelo vértice.

62,1%

13 11 fD33 Identificar uma equação ou inequação do 1.º grau que expressa um problema.

47,1% 56,2%

14 8 fD30 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.

50,9% 20,6%

15 iD28 Ler informações e dados apresentados em gráficos, principalmente em gráficos de colunas.

94,8%

1 fD15 Resolver problema, utilizando relações entre diferentes unidades de medida.

33,9%

2 fM55 Reconhecer polígonos regulares. 66,9%

3 fD8

Resolver problema, utilizando propriedades dos polígonos de soma de seus ângulos internos, de número de diagonais ou de cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares.

35,6%

4 fD12 Resolver problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

64,6%

5/6/7 fD13 Resolver problema, envolvendo o cálculo de área de figuras planas.

24,2% 29,8% 31,5%

9/10 fM41 Efetuar operações com expressões algébricas.

56,6% 22,7%

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12/13 fM52 Resolver problemas, envolvendo operações com monômios e polinômios.

33,0% 50,2%

14 fD37 Associar informações apresentadas em listas e/ou em tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

95,3%

15 fD36 Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

74,8%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1/2 C805

Comparar células de diferentes tecidos do corpo humano, reconhecendo que comportam características comuns, conforme o tecido que constituem.

74,6% 54,5%

3/4 C802 Identificar a célula com suas organelas e funções.

57% 60,6%

5 C809 Identificar as principais etapas da fecundação humana.

84,8%

6 C808 Identificar as principais etapas do ciclo menstrual.

58,7%

7 C863

Identificar características sexuais secundárias masculinas e femininas que se manifestam na puberdade.

69,7%

8 C801 Identificar metabolismo celular. 49%

9 C852 Identificar órgãos do sistema endócrino, por meio de gravuras e de esquemas ilustrativos.

74,1%

10 C850

Identificar os elos entre os sentidos, a coordenação e a ação dos hormônios como protagonistas das emoções e sensações do corpo.

55,1%

11/ 12 C804

Reconhecer as funções fundamentais dos diferentes tecidos do corpo humano.

61,9% 42,3%

13/ 14/ 15

C807

Reconhecer os componentes do sistema reprodutor masculino e feminino, associando-os às suas funções prioritárias.

34,7% 33,5% 42,6%

1 C422 Reconhecer as diferentes fases da vida do indivíduo, da infância à maturidade.

75,2%

2 C010 Reconhecer a importância dos métodos contraceptivos na prevenção das DSTs.

78,9%

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3 C868 Identificar a Aids como uma das principais doenças sexualmente transmissíveis.

74,4%

4 C816 Relacionar a função de nutrição aos processos de digestão, de circulação e de respiração.

61,1%

5 C818 Associar os tipos de nutrientes e suas funções aos alimentos presentes na dieta diária.

70,7%

6 C540 Reconhecer a necessidade de uma alimentação equilibrada para o bem-estar do organismo.

91,4%

7 C644

Reconhecer a importância e as medidas que são fundamentais para a preservação da água no planeta.

88,5%

8 C004

Compreender o papel das vitaminas para a saúde, identificando-as em alguns alimentos.

34,9%

9 C817

Selecionar, entre diferentes alimentos, opções que representam uma alimentação equilibrada para consumo em determinados períodos e circunstâncias.

71,7%

10 C410

Compreender a importância da data de validade e de outros cuidados com os alimentos como recurso à manutenção da saúde.

82,4%

11 C404 Compreender e identificar o caminho dos alimentos no corpo humano.

53,7%

12 C011

Identificar, em representações figurativas, alguns sistemas do corpo humano e seus respectivos órgãos, relacionando-os às suas funções.

82,3%

13 S/N Reconhecer a importância do transporte e da absorção dos nutrientes na nutrição humana.

58,5%

14 S/N

Reconhecer as principais funções desempenhadas pelos órgãos e glândulas anexas ao sistema digestório.

57,9%

15 C820 Reconhecer as funções fisiológicas e químicas do sistema digestório.

72,1%

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9ºANO

Língua Portuguesa

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 1 fD10 Identificar conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. 66,6% 42,6%

2 6 fD3 Inferir o sentido de uma palavra ou uma expressão. 37,4% 36,8%

3 14 fD19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

58,7% 58,4%

4 5 fD1 Localizar informações explícitas em um texto. 72,6% 90,2%

5 8 fD2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

74,6% 48,5%

6 2 fD14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

61,6% 61,9%

7 fD6 Identificar o tema de um texto. 89,1%

8 4 fD15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

66,3% 63,2%

9 13 fD11 Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

27,1% 70,1%

10 9 fD4 Inferir uma informação implícita em um texto. 55,3% 60,6%

11 fD5 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

82,3%

12 12 fD17 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 45,6% 60,3%

13 10 fD7 Identificar a tese de um texto. 55,1%$ 30,3%

14 fD12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 57,7%

15 11 fD20

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.

64,9% 52,8%

3 fD13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

84,1%

7 fD9 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 46,8%

15 fD8 Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. 27,1%

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Matemática

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 fM79 Identificar a localização de números irracionais na reta numérica.

54,3%

2 fM73

Efetuar cálculos com números irracionais, envolvendo as operações de adição, de subtração, de multiplicação, de divisão, de potenciação e/ou de radiciação.

26,3%

3/4 fM66 Efetuar cálculos em situações-problema, envolvendo as propriedades da potenciação.

37,8% 36,8%

5/6 fM64 Simplificar e operar com radicais. 32,3% 19,9%

7 fM68 Efetuar cálculos mentais com números reais.

43,9%

8 fM67 Utilizar a notação científica em situações-problema.

42,4%

9/10 fM69 Reconhecer a proporcionalidade em uma situação dada.

40,8% 42,8%

11/12 fM105 Resolver situação-problema, envolvendo o Teorema de Tales.

47,7% 46,5%

13/14 fM95 Resolver problemas que envolvam semelhanças de polígonos.

48,8% 39,5%

15 15 fD36 Resolver problema, envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

46,8% 34,2%

1/13 fD31 Resolver problema, envolvendo equação do 2.° grau.

53,6% 36,8%

2 fM31 Determinar a raiz de uma equação.

51,1%

3/14 fM74 Equacionar situações diversas de 1.º ou 2.º grau.

45,1% 31,9%

4 fM76 Determinar a soma e/ou o produto das raízes de uma equação de 2.º grau.

41,6%

5 fM77 Resolver uma equação do 2.° grau.

48,8%

6 fM78 Compor uma equação de 2.º grau a partir de suas raízes.

35,0%

7 fM114 Verificar se um número é raiz de uma equação.

37,1%

8 fM115 Escrever uma equação do 2.º grau a partir de situações diversas.

47,3%

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9 fM116 Reconhecer o discriminante Δ como determinante do número de raízes.

45,4%

10/11/12 fD10

Resolver o problema, utilizando as relações métricas do triângulo retângulo.

51,9% 37,2% 49,2%

Ciências

QUESTÕES CÓD. DESCRITOR 1ºBIM 2ºBIM 3ºBIM 4ºBIM 1º 2º 3º 4º

1 C902 Compreender a relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. 34,7%

2 C903 Reconhecer as relações entre Matéria e Energia. 57,5%

3 C901 Identificar transformações físicas e químicas presentes no cotidiano. 45,9%

4 C908 Conceituar as propriedades gerais da matéria. 56,2%

5 C905 Reconhecer as propriedades físicas da matéria. 46,3%

6 C913 Analisar os estados físicos da matéria e os fatores que influenciam a sua mudança.

54,4%

7 C911 Identificar as mudanças de estados físicos da matéria.

47,5%

8 C966 Identificar, por meio de modelos, as partículas constituintes do átomo e sua organização.

48,3%

9 4 C916 Representar substâncias químicas por meio de símbolos dos elementos que as constituem.

38,8% 51,8%

10 C967

Reconhecer o número atômico como o número de prótons, o qual caracteriza o elemento químico e o número de massa como o número de prótons e nêutrons.

58,9%

11 1 C965

Reconhecer elementos químicos como constituintes básicos dos materiais encontrados nos objetos utilizados pelos seres humanos.

42,8% 74,1%

12 C910 Reconhecer a diversidade de elementos químicos e suas arrumações atômicas. 61,9%

13 C927 Diferenciar substâncias simples e compostas, e selecionar modelos explicativos que permitam diferenciá-las.

80,2%

14/15 C968 Caracterizar os grupos de elementos químicos existentes e relacioná-los às suas aplicações práticas.

73,4% 63%

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2/3 C915 Reconhecer os elementos químicos e suas propriedades químicas na tabela periódica.

36,8% 55,6%

5 C917

Reconhecer fórmulas de moléculas de algumas substâncias comuns no meio ambiente e no cotidiano, tais como: água, gás carbônico, oxigênio, cloreto de sódio, glicose, metano, ácido sulfúrico e ácido clorídrico.

49,6%

6 C912 Diferenciar quanto à arrumação atômica: substâncias simples, substâncias compostas e misturas.

26,5%

7 C918

Diferenciar substâncias simples de substâncias compostas através de análise de suas fórmulas moleculares ou de processos de sua decomposição.

32,3%

8 C920

Reconhecer processos de separação de misturas mais adequados às propriedades das substâncias que as constituem.

45,8%

9 C921

Diferenciar misturas de reações químicas em situações do cotidiano, como, por exemplo: água do mar, água com açúcar e água com sal-de-fruta; preparação de alimentos crus e de alimentos cozidos ou fritos; filtragem da água e eletrólise da água etc.

50,0%

10 S/N

Analisar a química do cotidiano como as funções inorgânicas encontradas em substâncias sintéticas, usadas na agricultura, nos alimentos, nos remédios, nos produtos de limpeza e de higiene.

55,3%

11 C925 Diferenciar os tipos de ligações químicas que ocorrem nas substâncias presentes no nosso cotidiano.

45,2%

12 C922

Reconhecer evidências de reações químicas (mudança de cor, formação de gás etc.) em processos do cotidiano ou experimental, como a digestão, a queima de combustíveis, a formação de ferrugem, a oxidação de superfícies etc.

60,8%

13 S/N Reconhecer as descrições das reações químicas como transformações que ocorrem nos processos do cotidiano.

35,0%

14/15 C919

Identificar características e funções químicas de alguns componentes dos alimentos, tais como sal, açúcar, óleo e vinagre.

60,2% 46,9%

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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

ANTONIO AUGUSTO ALVES MATEUS FILHO CARMEN LUCIA DE SOUZA GUEDES CORRÊA

DANIELLE DE ALMEIDA GONZÁLEZ GRIFO DE SOUSA PATRÍCIA LORENA QUITÉRIO

SELMA REGINA ALVES KRONEMBERGER

TEXTO

ANTONIO AUGUSTO ALVES MATEUS FILHO

REVISÃO

HAYDÉE LIMA DA COSTA (Ciências) SARA LUÍSA OLIVEIRA LOUREIRO (Língua Portuguesa)

SILVIA MARIA SOARES COUTO (Matemática)

CONTATO

[email protected]

Rio de Janeiro Setembro/2015