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REMUNERAÇÃO (PLT pág. 185-226) REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETA Art. 457 da CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efetos !egas, a!"m do salár! de#do e pago dretamente pe!o empregador, $omo $ontraprestação do ser#ço, as "!r#$tas %ue re$e&er. ' REMUNERAÇÃO % $ontraprestação re$e&da pe!o empregado, de$orrente do $ontrato de tra&a!o. ' SALÁRIO % %uanta paga dretamente pe!o empregador, de#da $omo $ontraprestação do efet #o ser# ço prestado, $omo tam&"m do tempo d spos ção e dos per*odo de des$anso remunerado (f"ras e ++). ' GORJET A % Art. 457 & '( da CLT  - Cons dera-se gor eta não s a mport/n$ a espontaneamente dada pe!o $!ente ao empregado, $omo tam&"m a%ue!a %ue for $o&rada pe!a empresa ao $! ente, $omo ad $ ona! nas $ontas, a %ua!%uer t*tu!o, e dest nada a dstr&uçã o aos empregados 0mu!a 5 TT - G!r#$ta ) *as$ d$ Cál,l! ) A-s! )r/-!0 Ad! 1al N!t,r1!0 2!ras E3tras $ R$!,s! S$a1al R$,1$rad!.  3s goretas, $o&rada s pe!o empregad or na nota de ser#ço ou ofere$das espontaneamente pe!os $!entes, ntegram a remuneração do empregado, não ser#ndo de &ase de $á!$u!o para as par$e!as de a#so-pr"#o, ad$ona! noturno, oras e4tras e repouso semana! remunerado. ' 6IREITO 6E ARENA L$ 89:5;8< % e%upara-se goreta. ARCELAS 6E NATURE>A SALARIAL Art. 457 & :( da CLT ) ntegram o sa!áro não s a mport/n$a f4a estpu!ada, $omo tam&"m as $om ss e s, pe r$enta gen s, gra t f $a çe s a u sta das, d ár as pa ra # a ge ns e a&onos pagos pe!o empregador. ' SALÁRIO COMLESSI?O % dferentes par$e!as sa!aras não podem ser pagas so& a forma de uma 0n$a ru&r$a. S@MULA 8: d! TST ) Clá,s,la C!1trat,al ) Salár! C!l$ss-! ) 6r$t!s L$"as !, C!1trat,as. 7u!a " a $!áusu!a $ontratua! %ue f4a determnada mport/n $a ou per$entagem para atender eng!o&adamente #áros dretos !egas ou $ontratuas do tra&a!ador. : % COMISSES E ERCENTAGENS % não $orrespondem aos ad$onas sa!aras, pos representam o prpr o sa!ár o, $a!$u!ado so&re a forma de $om ssão ou por me o de per$entua! n$dente so&re o #a!or da #enda de uma determnado produto. ' COMISSES % Corresponde a $erto #a!or pago pego pe!a #enda de $erto produto. ' ERCENTAGENS % per$entua! %ue de#erá n$dr so&re o #a!or da #enda. Ba,ldad$ A1a1",$ra d! R! Gra1d$ A-$1da R$1"a1tD0 8: R! Gra1d$ RS C$ 89FF):: 5' 'F':)89<

REMUNERAÇÃO.doc

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TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO

REMUNERAO (PLT pg. 185-226)REMUNERAO = SALRIO + GORJETAArt. 457 da CLT - Compreendem-se na remunerao do empregado, para todos os efeitos legais, alm do salrio devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestao do servio, as gorjetas que receber. REMUNERAO contraprestao recebida pelo empregado, decorrente do contrato de trabalho. SALRIO quantia paga diretamente pelo empregador, devida como contraprestao do efetivo servio prestado, como tambm do tempo disposio e dos perodo de descanso remunerado (frias e RSR).

GORJETA Art. 457 3 da CLT - Considera-se gorjeta no s a importncia espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como tambm aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer ttulo, e destinada a distribuio aos empregadosSmula 354 TST - Gorjeta - Base de Clculo - Aviso-Prvio, Adicional Noturno, Horas Extras e Repouso Semanal Remunerado. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de servio ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remunerao do empregado, no servindo de base de clculo para as parcelas de aviso-prvio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. DIREITO DE ARENA (Lei 9615/98) equipara-se gorjeta.

PARCELAS DE NATUREZA SALARIALArt. 457 1 da CLT - Integram o salrio no s a importncia fixa estipulada, como tambm as comisses, percentagens, gratificaes ajustadas, dirias para viagens e abonos pagos pelo empregador. SALRIO COMPLESSIVO diferentes parcelas salariais no podem ser pagas sob a forma de uma nica rubrica.SMULA 91 do TST - Clusula Contratual - Salrio Complessivo - Direitos Legais ou Contratuais. Nula a clusula contratual que fixa determinada importncia ou percentagem para atender englobadamente vrios direitos legais ou contratuais do trabalhador.

1 COMISSES E PERCENTAGENS no correspondem aos adicionais salariais, pois representam o prprio salrio, calculado sobre a forma de comisso ou por meio de percentual incidente sobre o valor da venda de uma determinado produto. COMISSES Corresponde a certo valor pago pego pela venda de certo produto. PERCENTAGENS percentual que dever incidir sobre o valor da venda.

2 - GRATIFICAES As gratificaes ajustadas integram o salrio, mesmo que o ajuste tenha sido tcito.

AJUSTE TCITO = PAGAMENTO COM HABITUALIDADE trata-se de contraprestao paga pelo servio prestado em certas condies, ou em ocasies especiais, diferenciadas, ex.: gratificao de funo, gratificao de tempo de servio, ...

TST Enunciado n 203 - Gratificao por Tempo de Servio Salrio. A gratificao por tempo de servio integra o salrio para todos os efeitos legais.

TST Enunciado n 152 - Pagamento de Gratificao - Carter de Liberalidade - Ajuste Tcito. O fato de constar do recibo de pagamento de gratificao o carter de liberalidade no basta, por si s, para excluir a existncia de um ajuste tcito.

3 13 SALRIO Gratificao Natalina art. 7, VIII da CF pago com base na remunerao integral. (Lei 4090/62) Pagamento no ms de dezembro

da remunerao devida em dezembro, por ms de servio, do ano correspondente

Frao = ou superior a 15 dias corresponde a ms integral

devido de forma proporcional, mesmo que antes de dezembro

S no devido na forma proporcional quando a despedida for por justa causa

No caso de culpa recproca ser devido na base de 50%

Dever ser pago at o dia 20 de dezembro

Poder ser pago adiantamento de 50% da remunerao, entre os meses de fevereiro e novembro

Smula 45 do TST HE integram o clculo da gratificao natalina4 QUEBRA DE CAIXA valor pago de forma habitual em decorrncia do exerccio dessa funo, tendo em vista a possibilidade de que o caixa apresente diferena, a ser ressarcida pelo empregado. Se a referida parcela for paga somente quando ocorrer a diferena de caixa, como forma de indenizar o empregado, passa a apresentar natureza indenizatria e no de salrio.

TST Enunciado n 247 - Bancrio - Quebra-de-Caixa - Salrio - Natureza Jurdica. A parcela paga aos bancrios sob a denominao quebra-de-caixa possui natureza salarial, integrando o salrio do prestador dos servios, para todos os efeitos legais.

5 PRMIOS

Se recebidos pelo empregado com habitualidade, visando incentivar o melhor rendimento do empregado, possuem natureza salarial, ex.: prmio-assiduidade, prmio-produoSTF Smula n 209 - Salrio-Produo - Modalidades de Salrio-Prmio - Condio Subordinada - Supresso Unilateral pelo Empregador - Habitualidade Pagamento. O salrio-produo, como outras modalidades de salrio-prmio, devido, desde que verificada a condio a que estiver subordinado, e no pode ser suprimido unilateralmente pelo empregador, quando pago com habitualidade.

6 ABONOS

Parcelas correspondentes a adiantamento ou antecipao salarial Abono de frias (1/3) no possui natureza salarial, assim como aqueles previstos em normas coletivas.

7 ADICIONAIS AO SALRIO so devidos em razo do labor realizado em condies especiais. Possuem natureza salarial ou remuneratria, no confundindo-se com o prprio salrio.7.1 HORAS EXTRAS art. 7, inciso XVI da CF

Estabelece o mnimo de 50% sobre a remunerao da hora normal

Smula 264 do TST o valor das HE deve ser clculo sobre a globalidade salarial (adicional de periculosidade integra o clculo das horas extras, assim como adicional noturno, insalubridade, ...) SUPRESSO Smula 291 do TST indenizao de um ms das HE suprimidas para cada ano ou frao igual ou superior a 6 meses.7.2 ADICIONAL NOTURNO art. 7, inciso IX da CF

Art. 73 da CLT 20% empregado urbano

Hora reduzida noturna - 1 do art. 73 52m30s

2 do art. 73 das 22h as 05h

Smula 60 do TST hora noturna de prorrogao

empregado rural 25% - das 21h as 05h (lavoura) e das 20h as 04h (pecuria)

smula 265 do TST possibilidade de supresso (alterao benfica)

7.3 ADICIONAL DE TRANSFERNCIA Art. 469 da CLT- Ao empregador vedado transferir o empregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da que resultar do contrato, no se considerando transferncia a que no acarretar necessariamente a mudana do seu domiclio . 1 - No esto compreendidos na proibio deste artigo: os empregados que exeram cargo de confiana e aqueles cujos contratos tenham como condio, implcita ou explcita, a transferncia, quando esta decorra de real necessidade de servio 2 - licita a transferncia quando ocorrer extino do estabelecimento em que trabalhar o empregado. 3 - Em caso de necessidade de servio o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, no obstante as restries do artigo anterior, mas, nesse caso, ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situao. Adicional devido quando a transferncia for provisria e por necessidade do servio

Deve acarretar necessariamente a mudana de domiclio.7.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADEArt. 193. So consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposio permanente do trabalhador a:I - inflamveis, explosivos ou energia eltrica;II - roubos ou outras espcies de violncia fsica nas atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial. 1 - O trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa.

2 - O empregado poder optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

3 Sero descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente j concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. OJ 347 do TST sistema eltrico de potncia extenso aos cabistas, instaladores e reparadores de linhas telefnicas

OJ 345 do TST radiao ionizante ou substncia radioativa

30% sobre o salrio bsico, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa.

Smula 191 do TST eletricitrios sobre a totalidade das parcelas salariais

O empregado poder optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido, uma vez que no pode cumular os dois adicionais SUPRESSO: Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessar com a eliminao do risco sua sade ou integridade fsica, nos termos desta Seo e das normas expedidas pelo Ministrio do Trabalho.7.4 ADICIONAL DE INSALUBRIDADEArt . 192 - O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio-mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo. Atividades e operaes insalubres indicadas na NR 15 agentes qumicos, fsicos e biolgicos prejudiciais sade limites tolerncias. 40% grau mximo 20% grau mdio 10% grau mnimo

Base de clculo salrio mnimo nacional

PARCELAS SEM NATUREZA SALARIALArt. 457, 2 - No se incluem nos salrios as ajudas de custo, assim como as dirias para viagem que no excedam de 50% (cinqenta por cento) do salrio percebido pelo empregado.1 AJUDA DE CUSTO

ex.: despesas com a transferncia do empregado.

Atentar para as fraude. Parcelas destinadas a contraprestar servio sero consideradas de natureza salarial.

2 DIRIAS DE VIAGEM

TST Enunciado n 101 - Efeitos Indenizatrios - Dirias de Viagem Salrio. Integram o salrio, pelo seu valor total e para efeitos indenizatrios, as dirias de viagem que excedam a 50% (cinqenta por cento) do salrio do empregado, enquanto perdurarem as viagens.3 PARTICIPAO NOS LUCROS

Quando paga de acordo com a Lei 10.101/2000, no possui, e, tese, natureza salarial.

Resulta da negociao entre empregados e empregadores.

Resciso contratual anterior data da distribuio dos lucros. Pagamento proporcional aos meses trabalhados.4 GUELTAS Empregados, vendedores, que recebem valores diretamente das empresas fabricantes ou distribuidoras de certos produtos ou marcas, com o objetivo de aumentar as vendas daqueles produtos.

No se confundem com gorjeta, portanto no possuem natureza salarial.Faculdade Anhanguera do Rio GrandeAvenida Rheingantz, 91 Rio Grande (RS) Cep 96202-110 (53) 3231-9680