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Número 005
Ano — 2011
Volume 001
NOVAS METAS……………….1
Rental focus P O NT O D E E N C O NT R O :
AL U G AD O R E S D E E Q U IP AM E N T O S IN D U S T R IAIS
RISCO CRÉDITO……………3
INSPECÇÕES………………….2 MATRÍCULAS………………….2
PLANOS DE SEGURANÇA……..4
NOVAS METAS No seguimento do acordo estabelecido entre a ANAGREI e a
PARTISER, a partir de 1 de Novembro de 2011 a PARTISER
assegura o funcionamento administrativo da Associação, proporcionando apoio à Direcção, às Divisões e mais
directamente a todos os Associados.
Temos como objectivos, a muito curto prazo, estabelecer contactos com a generalidade dos Associados, dinamizar a
criação de grupos de trabalho específicos para discussão e implementação de medidas relacionadas com a
optimização da actividade de aluguer, auxiliar
na preparação da próxima Assembleia Geral e mais genéricamente disponibilizar os nossos
serviços a todos os alugadores associados nas acções que sejam acordadas/concertadas.
Não iremos descurar todo o apoio necessário
aos temas de fundo que norteiam a razão de ser da Associação, tais como o Alvará de Alugador,
a Formação Profissional, a Gestão do Risco de
Crédito, as Condições Gerais de Aluguer, o Site institucional e tantos outros… mas seremos
obrigados a definir claramente prioridades e a gerir uma correcta alocação de recursos
disponíveis.
Há que, a curto prazo, dinamizar e robustecer o espírito associativo, estabelecendo Novas Metas e Novos Objectivos que
permitam obter a confiança de todos e atingir resultados que mostrem claramente uma vontade conjunta de tratar os
problemas que afectam a actividade dos alugadores de
equipamentos industriais. O Plano de Acção e Orçamento, a propor à próxima AG, darão corpo a essa vontade.
Já iniciámos uma série de contactos com os Associados (e também com empresas que ainda não fazem parte da
Associação) tendo em vista auscultar os assuntos mais
emergentes e proporcionar esclarecimentos quanto à parceria estabelecida. Apostamos claramente num primeiro contacto
com as Divisões mais activas, mas não queremos descurar o
contacto com todos os Associados. A nossa aposta imediata consiste na obtenção duma visão 360º, relativamente a toda a
actividade da Associação, bem como das interacções com os Associados e entidades terceiras.
É de vital importância identificar os interlocutores correctos
bem como prioritizar os temas que deverão ser objecto de uma
abordagem sistemática, tendo em vista a sua resolução. Contamos com a disponibilidade de todos e estamos abertos a
toda e qualquer sugestão que possa conduzir à obtenção de resultados.
Estamos cientes que o actual momento económico e o
terminar/arrancar do ano civil não serão facilitadores das tarefas a realizar, mas não podemos igualmente esquecer que é
preciso dar o primeiro passo para se iniciar uma grande
caminhada. A reacção dos diversos Associados, com quem temos vindo a contactar, tem sido
altamente motivadora e revela uma grande vontade em trabalhar em conjunto, em
partilhar conhecimentos e experiências e,
claro está, … em identificar indicadores claros de retorno do investimento que estão
disponíveis para fazer. Não chega contar com a boa vontade de todos os Associados.
Temos de contar também com o esforço
dos orgãos directivos, dos responsáveis de divisão e de todos aqueles que podem
contribuir proactivamente para o
engrandecimento da Associação.
Gostaríamos de deixar aqui expressos o nosso compromisso e a
nossa vontade em alavancar a actividade da Associação, mas gostaríamos também de desafiar todos e cada um dos
Associados a contribuírem
com o seu esforço individual visando a continuidade do
trabalho associativo e o alcançar de objectivos
comuns. Não podemos
desperdiçar qualquer ajuda que surja mas também não
devemos alocar erradamente os nossos
esforços. Iremos manter
activos e dinamizar todos os canais de comunicação e
colocamo-nos à disposição
dos Associados, para quaisquer questões que
entendam pertinentes no âmbito deste projecto.
MATRICULAÇÃO “OUTROS”
EQUIPAMENTOS
Na sequência de anteriores artigos e porque se aproxima a data a partir da qual determinadas
máquinas e equipamentos industriais só poderão
circular na via pública se matriculados,
gostaríamos de deixar aqui alguns pontos de reflexão.
De acordo com a Deliberação nº 1985/2010 do
Conselho Directivo do IMTT:
“…
Dado verificar -se que se encontram reunidas as condições necessária para se
iniciar o processo de atribuição de
matrícula a novos tipos de máquinas
industriais, o Conselho Directivo do IMTT, I. P., em reunião ordinária
realizada em 14/10/2010, ao abrigo do
disposto na alínea h) do n.º 3 do artigo
5.º do Decreto -Lei n.º 147/2007, de 27 de Abril, delibera:
1 — Para efeitos de gradual
implementação do processo de
atribuição de matrícula às máquinas do tipo Retroescavadora, a que
corresponde o código RE e Unidade de
Transporte, a que corresponde o
código UT, é estabelecida a data limite
de 31 -12 -2011 para a referida atribuição de matrícula.
…”
Assim, as máquinas sujeitas a esta restrição
serão as gruas automóveis (GA), retroescavadoras (RE) e unidades de transporte
(UT). De acordo com a legislação e, a menos
que surja entretanto alguma alteração/
actualização, a circulação na via pública, a partir do próximo dia 31 de Dezembro, só será
permitida a este tipo de equipamentos se
matriculados.
Como referido, o processo de matriculação,
exige uma homologação prévia, a ser obtida pelo fabricante ou seu representante no caso
das máquinas novas, ou pelo proprietário no
caso de máquinas já em utilização, e é para a
instrução deste processo de homologação que
estão a ser feitas as inspecções actualmente em
curso. A este propósito, relembramos que
existem actualmente 2 empresas preparadas para proceder às inspecções e que os Associados
da ANAGREI deverão procurar beneficiar de
protocolos existentes.
Gostaríamos, agora, de apontar uma questão,
prévia à matriculação propriamente dita: a matrícula apenas é obrigatória para as máquinas
que circulam na via pública. Na verdade, uma
máquina que circule em estaleiro, entre frentes
de uma mesma obra ou dentro de instalações privadas e que nas deslocações entre os vários
locais de utilização seja transportada, por
exemplo, em camião porta-máquinas, não
necessita de ser matriculada. A falta de matrícula apenas condiciona a circulação na via
pública.
Um outro ponto merecedor da atenção dos
proprietários de máquinas sujeitas ao processo de matriculação é a necessidade de fazer prova
da sua propriedade, sendo que, no caso de
máquinas novas, o IMTT refere que “o
Certificado de Matricula será emitido após
regularização do registo da propriedade junto da competente conservatória”.
Por último, uma breve referência à aquisição da
própria chapa de matrícula – o Regulamento do
Número e Chapa de Matrícula (…), alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 106/2006, de 8
de Junho, exige a homologação dos modelos de
chapa de matrícula, atribuindo ao fabricante da
chapa a responsabilidade pela sua conformidade com o modelo homologado.
Por sua vez, a venda de chapas de matrícula (pelo fabricante ou por manipulador por ele
autorizado) só pode ser efectuada por entidades
autorizadas para o efeito e os pontos de venda
devem apresentar, de forma claramente visível para o público, o símbolo identificativo do IMTT.
MATRÍCULAS A inspecção e homologação dos equipamentos, bem como a
regularização do registo de propriedade junto da competente conservatória, são
indispensáveis para o processo de atribuição da matrícula, que, como é sabido, está em
curso até 31 de Dezembro do corrente ano. Uma vez emitido o certificado de matrícula, os proprietários das máquinas terão de
adquirir as respectivas chapas de matrícula. A emissão de chapas de matrícula consta do
Regulamento publicado em anexo ao Dec. Lei nº 106/2006, de 8 de Junho. Identificámos um fabricante com homologação para o modelo especial das chapas para máquinas industriais:
Placauto
Chapas de Matrícula e Acessórios p/ Automóveis, Lda. TEL: (+351) 21 910 89 80 Email: [email protected]
Risco de Crédito “Conhecer correctamente
a actual situação é um pre
-requisito crucial para se poder definir onde se
quer chegar.”
A Excelência na Gestão do Risco de Crédito é um misto de “arte & ciência”
pois envolve processos de negócio, informação, ferramentas tecnológicas,
formação, motivação, mudança de
mentalidades (quer do cliente quer do fornecedor), métricas eficazes e
capacidade de adaptação. A responsabilidade pela obtenção de bons
resultados não é exclusiva dum dado
departamento mas sim dum esforço colectivo.
Os benefícios de efectivamente se fazer
uma Gestão de Risco de Crédito, nomeadamente das Cobranças, podem
ser vários:
. Incremento do Cash Flow
. Incremento das Margens
. Redução das perdas por “Cobranças duvidosas”
. Redução de custos administrativos
. Incremento do nível de serviço
. Optimização do esforço da Força de
Vendas
Tendo em vista uma correcta Gestão das
Cobranças e a sua ligação à Gestão do Risco de Crédito, podem ser definidos
vários indicadores (KPIs) ligados à
performance das mesmas, embora a forma de os analisar possa variar de
empresa para empresa.
São vários os parâmetros que podem impactar a política de Gestão de
Cobranças. Desde a correcta formulação/configuração duma proposta, passando
pela documentação clara e eficaz
associada aos contratos/encomendas, até à emissão atempada da facturação e
respectiva cobrança, tudo isto pode justificar a diferença entre cobrar a
tempo e… não cobrar !
Outra questão importante a ponderar é a estrutura por detrás da(s) cobrança(s) a
efectuar:
. O número de clientes em análise e a sua segmentação
. O volume efectivo de transacções e consequentes débitos/créditos
. A observância da regra dos 80/20
(80% das cobranças estão ligadas a 20% dos casos)
Cientes de que “dificilmente se consegue gerir correctamente aquilo
que não se consegue medir e
comparar”, iremos apresentar alguns conceitos que deverão ser entendidos
como orientadores de estratégias de acção:
. A definição de métricas deve ser
feita procurando compará-las com objectivos pré-definidos (obtidos por
benchmarking interno e externo).
. O benchmarking externo deve ser bem enquadrado, não permitindo que
se tirem conclusões por mera comparação directa.
. A mensurização ou o reporting
exagerados são factores que influenciam negativamente o retorno
das acções. Assim sendo, há que ter
sempre presente que o objectivo é
incrementar os resultados e não
sobrecarregar o custo do controlo.
Iremos procurar abordar alguns
indicadores, dos mais divulgados, embora estejamos abertos a analisar
outros que se pretenda ver seguidos. No
entanto, gostaríamos de reforçar o conceito de que nos devemos focar em:
. Análises periódicas (mensais) dum
número restrito de indicadores . Definições básicas de indicadores a
controlar . Reavaliação periódica dos
indicadores a controlar
- Days Sales Outstanding (DSO) – Dias de vendas pendentes – Traduz o
número médio de dias que uma empresa leva para efectuar uma cobrança após a
venda ter sido feita ou, por outras
palavras, o Período Médio de Cobrança. Um DSO baixo significa que
uma empresa leva menos dias para
regularizar a sua “contas a receber”. Um DSO alto mostra que uma empresa
está a vender o seu produto a clientes a crédito, levando mais tempo para cobrar
o dinheiro.
A variação do DSO é um bom indicador da performance da política de cobranças
duma empresa, bem como da equipa responsável pela mesma. É importante
conhecer a sua evolução interna, mas
também deve ser feita uma análise das “melhores práticas de mercado –
benchmarking –“, comparando-o com o mesmo indicador de outras empresas,
nomeadamente afectas ao mesmo sector.
Ainda que a análise do DSO seja fundamental, devemos frisar que, por si
só, não é a forma mais assertiva de
saber se a empresa está ou não a conduzir correctamente a política de
cobranças. Temos de ter em atenção que uma análise errada/isolada do DSO pode
levar a conclusões erradas. Temos de ter
em atenção que este indicador forçosamente varia com o nível de
facturação. Mudanças nas vendas afectam inversamente o DSO. Se o nível
de cobranças se mantém constante, um
incremento das vendas provocará uma diminuição do DSO. Da mesma forma,
uma queda abrupta nas vendas irá fazer
disparar o DSO.
Devemos ter também em atenção um
outro indicador, relacionado com o DSO, que se define como:
- Best Possible DSO – Melhor DSO
Possível – Este indicador deve servir como referencial orientador, permitindo
sempre comparar o DSO com o BP_DSO. Assim saberemos sempre se estamos ou
não a evoluir positivamente ou mais
concretamente a avaliar o desvio.
O BP_DSO será, no limite, igual ao
Número de Dias em Análise uma vez que os Recebimentos tendem para a
Facturação efectuada. Devemos sempre
considerar o BP_DSO como o objectivo a atingir.
Outros indicadores, relacionados com
cobranças, devem igualmente ser tidos
em conta:
- Average Days Delinquent (ADD) –
Média de Dias em Atraso de Cobrança – Este indicador permite conhecer o tempo
médio que uma dívida está vencida.
Estes 3 indicadores (DSO; BP_DSO; ADD) são fundamentais para que se
possa validar as Condições de Pagamento
definidas na nossa política de vendas.
Mas, nem sempre os indicadores
quantitativos são suficientes. Há que ter em conta igualmente indicadores
qualitativos que nos permitam medir
evoluções de performance.
- Collection Effectiveness Index
(CEI) – Indíce de Efectividade de Cobrança – o CEI reflecte em
percentagem a efectividade da nossa
cobrança. Por definição, devemos sempre considerar como objectivo atingir os
100%... Este indicador permite comparar
o que foi recebido num dado período com o que era potencialmente possível
receber.
Estes 2 últimos indicadores (ADD; CEI)
ajudam a classificar mais correctamente
a evolução das nossas cobranças e da performance das nossas equipas. É da
análise conjunta deste conjunto de indicadores que podemos avaliar mais
correctamente o nível de esforço
dispendido pela empresa, nas suas acções de vendas, desde o nível da
proposta até ao nível da cobrança (vulgarmente conhecidos pelos ciclos
“Quote to Cash” ou “Order to Cash”).
A identificação e o seguimento de indicadores é uma ferramenta ao alcance
de todos que permite:
. Acompanhamento imediato das equipas
. Providenciar informação necessária à tomada de medidas preventivas e
correctivas
. Agilizar processos de melhoria contínua
. Identificar tendências e definir alarmes
. Melhorar a comunicação entre
diferentes departamentos/hierarquias
Um grande número de empresas mede e
compara periódicamente (trimestral,
semestral ou anualmente) os seus indicadores. A definição da periodicidade
irá estar ligada à eventual sazonalidade de vendas, à vida de um dado produto/
serviço, à estabilidade de processos na
empresa e ainda à conjuntura do negócio em questão. Permitir que a periodicidade
possa crescer significa, também, que as nossas métricas se tornam menos
influenciáveis por “acontecimentos de
curto-prazo”.
A criação de cash condiciona muito
fortemente a forma como conduzimos o nosso negócio e as oportunidades do
mesmo, pelo que as boas práticas de
mercado ditam que uma empresa deverá converter o mais rápidamente possível as
suas vendas em cash. Só desta forma o
poderemos reutilizar novamente, permitindo reinvestimentos e gerando
novos negócios.
Mail - [email protected]
GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’
Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403
4450-124 MATOSINHOS PORTUGAL
Tlm – (+351) 917 539 157
Tef – (+351) 220 925 508 / (+351) 220 925 510 Fax – (+351) 220 925 084
PLANOS DE SEGURANÇA:
A questão da segurança em estaleiro e a
abordagem das exigências feitas às empresas
de aluguer de equipamentos industriais já foi sobejamente discutida pelos profissionais do
sector, tendo sido, aliás, tema de apresentação por parte da Associação Portuguesa de
Técnicos de Prevenção e Segurança,
durante um seminário organizado pela ANAGREI em 2008.
Não iremos, por isso, discorrer sobre a “cultura do papel selado”, mas antes procurar
estabelecer a ligação entre as exigências de
segurança, o melhor interesse das partes envolvidas no desenvolvimento dos processos
construtivos e a necessidade de as empresas
apostarem clara e eficazmente na formação profissional dos seus Colaboradores.
Com efeito, muito mais do que complexos normativos, necessitamos de uma clara
definição dos interesses em presença, que só
muito raramente serão conflituantes, e de bons profissionais, adequadamente formados e
capazes, por isso, de decidir com autonomia e bom senso, dentro do quadro legal existente.
Todo o enquadramento normativo da
segurança em obra se baseia no conceito de prevenção - prevenção do risco de acidente
- e esta matéria interessa a todos os intervenientes: ao dono da
obra ou promotor, ao
empreiteiro ou empreiteiros e n v o l v i d o s na s u a
realização, aos gabinetes de
f i s c a l i z a ç ã o , a o s empresários que alugam os
seus equipamentos, aos próprios trabalhadores que
no estaleiro desempenham
a sua actividade profissional e, tantas vezes, a terceiros
que, de qualquer forma, são afectados pelo desenvolvimento dos trabalhos.
As condições de segurança relativas aos
equipamentos utilizados no estaleiro, bem como à sua utilização estão corporizadas num
vasto conjunto de normas, das quais
destacaríamos, pelo seu carácter abrangente, as seguintes:
O Dec.Lei nº 105/91, de 08 de Março Transpõe a Directiva relativa à harmonização
das legislações dos Estados membros quanto
a materiais e máquinas de estaleiro. O Dec.Lei nº 50/2005, de 25 de Fever.
Transpõe a Directiva relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
uti l ização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho. O Dec.Lei nº 103/2008, de 24 de Junho
Transpõe a Directiva relativa à colocação no
mercado e à entrada em serviço das máquinas e quase-máquinas.
Resulta claro da análise deste quadro legislativo que muitas das exigências que hoje
em dia são colocadas aos alugadores de
equipamentos industriais, sob a capa da
segurança, não têm uma clara justificação
legal ou técnica, criando dificuldades e fomentando estrangulamentos que, a nosso
ver, em nada contribuem para a melhoria das condições de segurança na utilização de
máquinas em estaleiro.
Urge ultrapassar esta situação num clima de diálogo e abertura que envolva as associações
profissionais de técnicos de prevenção e
segurança, associações de industriais da construção civil, associações de técnicos de
manutenção e, naturalmente, a ANAGREI em representação dos seus Associados.
Cremos ser entendimento generalizado que o
importante não é analisar casos pontuais, mas sim a criação de procedimentos que visem a
existência e o cumprimento das normas exigíveis em termos de segurança.
São muitos os elos de ligação entre
segurança, (in)formação e organização mas, normalmente, é o mais fraco desses elos que
qualifica o nível de segurança em estaleiro.
Sendo várias as partes interessadas nesta matéria, urge a criação duma “linguagem
comum”, que seja facilmente compreendida quer pelo emissor quer pelo receptor. A
legislação existente tem a particularidade de
servir de denominador comum, uma vez que todos a devemos observar.
Os problemas que surgem, na maior parte das vezes,
não são devidos a questões
substanciais de segurança mas a desigualdades de
e n t e n d i m e n t o e d e implementação de natureza
formal. Aquilo que propomos
é a criação de grupos de trabalho, que possam
debater a legislação em vigor
e a forma de a aplicar, com o objectivo de permitir a definição de um
conjunto de procedimentos, comuns às várias obras, aceites pelos donos de obra e seus
empreiteiros, pelos prestadores de serviços de
aluguer e, claro está, com a adequada supervisão dos técnicos de segurança.
A actual conjuntura leva-nos a uma optimização de custos, que não pode ser
obtida por uma diminuição do nível de
qualidade e consequente nível de segurança, mas sim por um aproveitamento de sinergias,
por um entendimento comum e, finalmente,
por um racionalizar de esforços. A ANAGREI pugna pela dignificação da
actividade de aluguer, pela segurança e
certificação da operacionalidade dos
equipamentos, bem como pela qualificação
profissional dos trabalhadores ao serviço dos
seus Associados, pelo que seguramente não
será difícil identificar os interlocutores do lado
dos construtores, do lado dos responsáveis
pela área da segurança e ainda pelas
entidades fiscalizadoras.
Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto
1500 Lisboa
Portugal Tef – (+351) 217 162 661
Fax – (+351) 217 163 067