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1. Como estudar teologia AULA MAGISTRAL = professor ao vivo , a aula presencial é como entrar em uma floresta (precisa de um guia) pra percorrer, passando informações claras e ferramentas adequadas para alcançar sua meta . Participação na sala de aula momento da socialização do saber, e, construção do saber . – O MAIS IMPORTANTE NÃO É A QUANTIDADE DE MATERIA ESTUDADA, MAS A QUALIDADE DA APRENDIZAGEM. Anotações em sala de aula: anotação tudo o que é importante. Dinâmicas de aulas participativas (mesa redonda, zunzunzun) ESTUDO INDIVIDUAL = Aprendizagem (momento receptivo do saber, memorização) e a Pesquisa (Momento criativo, investigação com o espirito critico) Estudo pessoal (Leituras (critica (reflexão crítica-analítica) e interpretativa (entender o que o autor quer dizer) e apontamentos) Memorização (resumir, esquematizar o texto) TRABALHO EM GRUPO Dinâmica (Separada/junto) Apresentação de um tema (início, meio e fim) PESQUISA E DISSERTAÇÃO DE UM TEMA (TCC) Investigação = levantamento do assunto a ser trabalhado Elaboração = organização e elaboração e desenvolvimento do texto. 2. Disposição básica para estudo da teologia = destinado ao teólogo Amor ao estudo da fé = paixão pelo assunto: Deus , procura livre da realidade divina e amor ao magistério . Aprofundamento a própria fé para saber as razões de crer, buscando descobrir a relevância da fé para a vida. O desamor ao estudo da teologia Cultura pragmatista = a cultura de massa não favorece o estudo pessoal, o ativismo pastoral, e o materialismo e hedonismo.

Resumão Para a Prova

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introdução a teologia. livro de boff

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1. Como estudar teologia AULA MAGISTRAL = professor ao vivo, a aula presencial como entrar em uma floresta (precisa de um guia) pra percorrer, passando informaes claras e ferramentas adequadas para alcanar sua meta. Participao na sala de aula momento da socializao do saber, e, construo do saber. O MAIS IMPORTANTE NO A QUANTIDADE DE MATERIA ESTUDADA, MAS A QUALIDADE DA APRENDIZAGEM. Anotaes em sala de aula: anotao tudo o que importante. Dinmicas de aulas participativas (mesa redonda, zunzunzun)

ESTUDO INDIVIDUAL = Aprendizagem (momento receptivo do saber, memorizao) e a Pesquisa (Momento criativo, investigao com o espirito critico) Estudo pessoal (Leituras (critica (reflexo crtica-analtica) e interpretativa (entender o que o autor quer dizer) e apontamentos) Memorizao (resumir, esquematizar o texto)

TRABALHO EM GRUPO Dinmica (Separada/junto) Apresentao de um tema (incio, meio e fim)

PESQUISA E DISSERTAO DE UM TEMA (TCC) Investigao = levantamento do assunto a ser trabalhado Elaborao = organizao e elaborao e desenvolvimento do texto.

2. Disposio bsica para estudo da teologia = destinado ao telogo

Amor ao estudo da f = paixo pelo assunto: Deus, procura livre da realidade divina e amor ao magistrio. Aprofundamento a prpria f para saber as razes de crer, buscando descobrir a relevncia da f para a vida.

O desamor ao estudo da teologia Cultura pragmatista = a cultura de massa no favorece o estudo pessoal, o ativismo pastoral, e o materialismo e hedonismo. O anti-intelectualismo = Fideismo vulgar ou popular forte (F cega), e um fideismo erudito (desconfia do poder da razo que pode abalar as certezas da f) Senso do mistrio = Humildade (intelectual, teolgica e senso do mistrio) Compromisso com o povo = teologia em funo da vida. Teologia em funo da vida (no move em torno do saber, mas na prxis (AGIR) Alienao teolgica Teologia desligada da realidade. (Peca quando: vaidade, fama, carreira) alienao ao modo (fazer teologia pela teologia) - alienao ao contedo (debates teolgicos sem motivos)

3. Historia do termo teologia e suas lies

Na era crist = um destaque de proclamao/anuncio do divino em geral. No oriente = Clemente= sentido de doutrina cristo, Origines = conhecimento questo de Deus. Eusbio de Cessareia= Sma. Trindade No ocidente = Sto. Agostinho = Verdadeira teologia

4. O que h de teologia na bblia.

Teologia geral = Toda sagrada escritura fala sobre Deus em sentido amplo. Teologia Frontal = principio e norma de toda teologia crist. Teologia Implcita = sistema teolgico mais existencial, pratica e histrica.

5. Os trs caminhos para Deus, com destaque para a teologia natural

O caminho da razo pura Alcance teolgico da razo filosfica = existncia de Deus, atributos essenciais de Deus (Unidade, bondade, sabedoria, justia e eternidade), a possibilidade de uma revelao e portanto da f, ou seja Deus pode sair do seu silencio. Testemunho da sagrada escritura = contemplao de seu criador (F) Posio do magistrio = alcance da razo Portanto a via da revelao e da f mais rpida e segura e a via racional digna de admirao Critica ao racionalismo = Quando a razo atinge o Divino, desvia sua vista. O caminho das religies = relmpagos (clares) O caminho da revelao em Cristo = atrao das criatura para Si (PAI, DEUS). O caminho da f revelada Acessvel a todos - fcil seguro sem risco de erro.

Nuvens

# Os trs RRazo ReligioRevelao plenaRevelao

a distino entre os caminhos da Razo, da religio e da revelao, no significa necessariamente separao. A razo e a religio leva para a revelao Suprema.

6. As formas dos discurso teolgico

#os trs P POPULAR (VER) = prxis, mais espontnea e simples. Confronto do evangelho e Vida, Cebs, leigos em geral. PASTORAL (AGIR) = intermediaria, mais ligada ao povo. Ver, jugar e agir, pastores e agentes de pastorais. PROFISSIONAL (JUGAR) = Terica, elaborada e rigorosa, Telogos de profisso, livros e artigos. Acadmicos e comunidade eclesial

Confronto entre as trs formas de fazer teologia = Teologia popular = mais simples e espontnea e experiencial Teologia pastoral = discurso intermedirio entre o espontneo e o cientifico Teologia profissional = que procura construir um discurso mais cientifico e disciplinado possvel. refere-se unicamente ao grau de elaborao cientifica da fO telogo no tem uma f superior, mais uma f melhor elaborada. O telogo sabe COM o outro (funo pastoral), PARA os outros (funo teologica) e PELO outros (funo vicria).

7. As divises da teologia e suas articulaes.

PATRSTICA (era dos Santos Padres) = A teologia se denominava ento Doctrina Christiana, era bastante simples e profundamente unitria. ESCOLSTICA = A teologia mantm sua unidade originria porm comea a se complexificar e a se diferenciar. a Sagrada Escritura (Sacra Pagina) e o Direito Cannico A teologia comea a sistematizar-se a partir de ABELARDO, publica seus Quatro livros das Sentenas que serviram de texto-base para toda a teologia medieval. Apareceu ento toda a srie das Sumas Teolgicas sendo a de S. TOMAS de AQUINO a mais famosa.

NOS TEMPOS MODERNOS = A teologia comea a se fragmentar em muitas disciplinas e perde sua unidade orgnica. Em relao bblia, a teologia se afasta cada vez mais de sua Fonte, derivando cada vez mais para a especulao abstrata. Em relao espiritualidade, a teologia deficiente. Surge ento uma teologia asctica e mstica. "O cristo do futuro, ou ser mstico ou no ser cristo". Em relao pastoral, a teologia deixou de formar apstolos para fabricar doutores A Teologia Moral = perde sua base dogmtica e cai no moralismo. FRAGMENTAO DA TEOLOGIA = Devido a uma complexificao cada vez mais enciclopdica, a teologia perdeu sua unidade originria e tambm sua ligao com a vida.

PRINCPIOS DA UNIDADE TEOLGICA = Bblia e a Vida crist. A Sagrada Escritura = alma da sagrada teologia (critrio teolgico) A Vida Crist = finalidade de todo saber teolgico (critrio antropolgico)

SAGRADA ESCRITURAAS VRIAS DISCIPLINAS TEOLGICAS

VIDA CRIST

ARTICULAO DAS DISCIPLINAS TEOLGICAS A Sagrada Escritura, como alma de toda a teologia deve ser ao mesmo tempo a sua raiz e seu tronco. A Teologia Dogmtica (ou sistemtica) constitui o ramo terico da teologia. Ela oferece uma viso sinttica e orgnica das principais verdades da f. A Teologia Prtica constitui o ramo prtico da teologia. As Cincias auxiliares: no so teolgicas mas so usadas pela teologia como mediaes a servio de seu objetivo prprio: 1- PRIMEIRO A filosofia 2- DEPOIS As cincias humanas e sociais: histria geral, sociologia, economia 3- E POR FIM As cincias auxiliares: lnguas antigas para a exegese, lnguas modernas, arqueologia, educao artstica, etc.

8. RELAO TEOLOGIA - MAGISTRIO PASTORAL As duas ctedras: Pastoral e doutrinal = Catedra pastoral = magistrio apostlico (BISPO), Autoridade, um magistrio conferido, Anuncio (querigma) e da confisso da f. Ctedra doutrinal = Magistrio doutrinal (Doutor em teologia), capacidade intelectual de dar conta de sua f. um magistrio conquistado, analise e explicao da f. O terceiro polo: o Povo de Deus Os pastores (Magistrio) = (BISPO) s eles tem o poder prprio para ensinar, ensino autentico. Os bispos tem o dever de pregar, de defender a integridade e a unidade da f. Deve reconhecer a justa liberdade do telogo. Imprimatur. Os telogos = funo de reflexo crtica e argumentativa da doutrina da f. Poder no magisterial via mandato, ou seja, est a servio do bispo. Tem o carisma do ensino cientifico. O povo de Deus = representado pelos fiis leigos. Conflitos entre magistrio e teologia = levar em conta, num espirito de caridade, a palavra de Deus e o povo de Deus que os pastores e telogos so chamados. Aos telogos cabe a aceitao final = se a ultima palavra pertence ao magistrio, ao telogo cabe a penltima palavra, sempre em obedincia com a igreja. melhor ficar com a autoridade da igreja do que com a autoridade de qualquer doutor. Liberdade de pesquisa = todo telogo tem liberdade em suas opinies, desde que no intervenha no modo de f, mas o telogo sempre deve observar a caridade em suas pesquisas. A igreja sempre defendeu a liberdade nas pesquisas. Quando h apenas opinies teolgicas, no h necessidade de interveno da congregao para a doutrina da f. Religioso obsquio = o ensinamento ordinrio do Magistrio (PAPA). Refere-se para todos os fiis e pra os telogos, que tambm fazem parte do povo de Deus. Mas no significa abandono do espirito crtico e a liberdade dos pensamentos referente o ensinamento do magistrio.

9. Modelos histricos de prticas teolgicas Modelo patrstica = so os padres da Igreja (Bispos), corresponde os 7 primeiros sculos da era crist. Representante de destaque Sto Irineu. Divide-se em Grega e Latina = Teologia Monstica e Escola Franciscana, Trabalham com o gnero de RUMINAO dos mistrios da F (Trindade, Divindade de Cristo) em vista a doutrina da Salvao, seria uma lctio divina, difundida principalmente pelos monges beneditinos. Estabelecimento de verdadeiros educadores da f = Cnon das escrituras; As normas da f (CREIO); o quadro estrutural da liturgia e as formas fundamentais da teologia crist,

Modelo Escolstico = Corresponde a idade mdia, quando a teologia entra na universidades e se faz disciplina escolar no lado de outras disciplina como artes, medicina e direito. Principal representante Sto. Toms de Aquino. Divide-se em Tomista (dominicana) e Franciscana = Trabalham para o desenvolvimento da inteligncia da f na forma de razes, e constri como sistema de cincia. Sendo essa como cincia busca-se a sistematicidade. Sumas teolgicas = Dar racionalidade para f atravs de um sistema doutrinrio. O telogo chamado de mestre da sagrada escritura.

Modelo da teologia moderna = nasce na poca do iluminismo. Tendo como meta a reflexividade do saber crtico e autocrtico. Virada Antropolgica = mais voltada pela dimenso humana, o mundo pluralista e o homem moderno secularizado. Incultura a f no universo moderno. O telogo passa a ser um pensador religioso.

Modelo da teologia da Libertao = Reflexo crtica da pratica (PRAXIS) luz da f, teologia proftica enquanto denunciadora das injustias sociais e anunciadora do reino. Teologia que trabalha para a libertao de todo homem e do homem todo. Critica a opresso-libertao em sua dimenso scio-poltica, sempre dentro da f libertadora. Juan Luiz Segundo e Leonardo Boff no Brasil. Opo e libertao = Teologia preferencial pelos pobres que so sujeitos protagonistas de sua prpria libertao, compromisso com a justia social e libertao das estruturas de pecado. Comunidade eclesial de base = o telogo um militante comprometido e solidrio com a caminhada dos pobres e excludos, sempre alcanando f por sua instancia ltima.