Upload
fabiano-goncalves
View
224
Download
6
Embed Size (px)
DESCRIPTION
“Pesquisadores australianos desenvolveram um novo chip que pode devolver a visão. Primeiro teste em humanos está previsto para 2013” A universidade de Stanford, EUA, desenvolveu um projeto parecido com a tecnologia Argus que permitirá ao paciente se orientar ao redor de objetos, reconhecerem rostos, ler letras grandes e até assistir TV. Este olho biônico já está em fase de teste em ratos, porém o teste em humanos acontecerá apenas em 2013.
Citation preview
“Pesquisadores australianos desenvolveram um novo chip que pode devolver a
visão. Primeiro teste em humanos está previsto para 2013”
FONTE original (BVA):
http://www.unsw.edu.au/news/pad/articles/2011/apr/bionic_eye.html
Adaptação Brasil: http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-
documentid=28245441
O chip para olho biônico apresentado como ponto de partida da pesquisa,
anunciado pela universidade New South Whales, poderá ser a base para um olho
biônico que será a resposta para alguns tipos de cegueira, como a ritinite pigmentosa
(doença genética, causada por foto-receptores – células que captam a luz para a retina) e
a degeneração macular (causada pela idade).
O consórcio australiano, BVA, deu fundos para tornar o projeto realidade. O
diretor Anthony Burkitt diz que esse chip será o coração da retina, ou seja, vai estimular
as células da retina a enxergar. Com a ajuda desse consórcio essa tecnologia poderá ser
competitiva internacionalmente, o que será muito bom para o futuro, porque assim este
assunto será mais comum, dando para outros cientistas segurança e informações para
arriscarem em novos projetos e talvez assim criar um olho biônico para a cegueira em
geral.
Outro projeto citado na apresentação foi a tecnologia Argus II. Esta leva um
óculos de sol com uma câmera embutida no centro, que irá recolher a informação
exterior, enviar para uma unidade de processamento que a transforma em um sinal
elétrico. Posteriormente essa mesma unidade transmitirá esse sinal elétrico, já com um
implante de elétrodos, para a retina. Os elétrodos estimulam a retina enviando impulsos
para o cérebro através do nervo óptico. Nesse caso, o paciente começa a ver pontos de
luz e sombra, ou seja, vai passar por reaprendizagem de interpretação, pois a Argus II
permite a recuperação da percepção das luzes e das sombras, e a diferenciação de
algumas cores, isto é, não temos ainda uma visão perfeita artificial. A retina é
estimulada a enxergar através dos elétrodos, que fazem parte do implante, que são atuais
60, mas a Second Sight pretende passar para 1100. O processo explicado a cima pode
ser obsevado neste esquema abaixo:
A universidade de Stanford, EUA, desenvolveu um projeto parecido com a
tecnologia Argus que permitirá ao paciente se orientar ao redor de objetos,
reconhecerem rostos, ler letras grandes e até assistir TV. Este olho biônico já está em
fase de teste em ratos, porém o teste em humanos acontecerá apenas em 2013.
Quando totalmente desenvolvido, o novo sensor óptico eletrônico (forma de
energia que converte a energia recebida em sinal elétrico, o que ocorre na Argus II)
poderá dar visão artificial a todas as pessoas que hoje não enxergam, devido a
degeneração da retina, citada no primeiro projeto (BVA). A degeneração da retina,
como dito no começo do texto, mata os foto receptores, que são células que captam a
luz que chega à retina e transmitem para o cérebro um impulso nervoso correspondente
à qualidade dessa luz, permitindo assim que o cérebro reconheça imagens.
Como essas células (cones e bastonetes) morrem, os cientistas estão tentando
contorná-las e enviar os sinais visuais diretamente para o interior da retina, ao invés de
fazer todo o ciclo que seria a captação da imagem exterior, conversão para impulsos
nervosos, transformados pelo microprocessador em sinais elétricos, enviados para a
retina como um implante de elétrodos e através do nervo óptico chega ao cérebro.
Assim simplificariam o ciclo e facilitariam a construção e o estudo do olho biônico.
Na apresentação é citado como exemplo de olho biônico, o engenheiro George
di La Forge, personagem da ficção Jornada nas Estrelas, mas o filme se passa no século
XXIV.
O olho biônico da atualidade consiste em uma minúscula câmera de vídeo montada
sobre óculos transparentes, parecidos com os utilizados em sistemas de realidade
virtual, tudo ligado a um computador, responsável pelo processamento. Há ainda uma
bateria solar implantada na íris e um chip sensível à luz, implantado na retina.
A câmera capta a imagem e a envia ao computador, que a processa e envia o
resultado para uma mini-tela, montada nos óculos. Os óculos transparentes refletem
uma imagem infravermelha no chip, que repassa os sinais às células sensoriais vivas no
interior da retina. O chip mede apenas três milímetros, o que permite que o usuário
tenha 10 graus de campo visual de cada vez. O que se nós compararmos com as câmeras
digitais de hoje equivale a mais ou menos 100 mega pixels.
O chip é, na verdade, um sensor muito parecido com os CCD utilizados nas atuais
câmeras digitais. Mas o olho humano é muito mais complexo carregando mais de 100
milhões de foto receptores, é como se nós tivéssemos um “processador” embutido no
olho, antes de ir para o cérebro, a imagem é significativamente processada.
Logo, se as câmeras eletrônicas fazem um bom trabalho de processamento de
imagens, o olho faz um trabalho espetacular, comprimindo informação e enviando-a ao
cérebro por meio de um milhão de axônios, as células do nervo ótico. Axônio nada mais
é do que uma parte do neurônio que é responsável por conduzir impulsos elétricos do
corpo celular até outro local mais distante, como um músculo ou até outro neurônio.
Portanto, o olho biônico e todas essas pesquisas são muito importantes para o
futuro. Como a expectativa de vida aumenta a cada dia, as pessoas terão mais problemas
com a visão do que as de hoje, por conta da tecnologia. Além de problemas como a
surdes. A tecnologia deve se tornar uma competição internacional, pois assim, tornando
esse assunto mais comum e explorado, os cientistas podem se arriscar mais nos
experimentos, tendo mais informações e assim conseguir que a tecnologia ajude a
solucionar muitos problemas que a população enfrenta hoje e enfrentará no futuro.
Resumo Crítico – Karla Laís Bonfá e Gianluca Bellassai - 1ºB
FONTES:
http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28245441
http://www.enciclopedia.com.pt/news.php?readmore=125
http://www.mcbrinquedos.com.br/produtos.php?cat=Org%E3os&pag=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Retinite_pigmentosa
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?98
http://saude.hd1.com.br/Duvida2.html
http://seattlesportsnet.com/2011/09/07/top-11-ways-to-improve-your-teams-uniforms/
http://detudoblogue.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
http://www.guia.heu.nom.br/axonio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B3nio
http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/421/artigo62508-1.htm
http://www.poderdasmaos.com/site/?p=Neur%F3nio10010
http://www.simbiotica.org/fotorreceptores.htm
http://www.patentesonline.com.br/dispositivo-optoeletronico-154715.html