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SNP e Nervos do Plexo 02/03/11 17:24 Consiste de: Nervos Terminações Nervosas Gânglios Plexos Dermátomos Nervos são: Estruturas esbranquiçadas constituídas por feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo (epineuro, perineuro e endoneuro). Função: Condução de impulso nervosos eferentes e aferentes. Origem: Real (local que saem) e aparente (da onde parecem sair) Nervos Espinais: Saem entre os forames intervertebrais do canal vertebral. Origem Real: Raiz anterior: neurônios do corno anterior Raiz posterior: neurônios do gânglio Origem aparente: Raiz anterior: Sulco ântero-lateral 1

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Resumo de Anatomia, sobre Sistema Nervoso 2, Medicina.

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SNP e Nervos do Plexo 02/03/11 17:24

Consiste de:

Nervos

Terminações Nervosas

Gânglios

Plexos

Dermátomos

Nervos são:

Estruturas esbranquiçadas constituídas por feixes de fibras nervosas

reforçadas por tecido conjuntivo (epineuro, perineuro e endoneuro).

Função: Condução de impulso nervosos eferentes e aferentes.

Origem:

Real (local que saem) e aparente (da onde parecem sair)

Nervos Espinais: Saem entre os forames intervertebrais do canal vertebral.

Origem Real:

Raiz anterior: neurônios do corno anterior

Raiz posterior: neurônios do gânglio

Origem aparente:

Raiz anterior: Sulco ântero-lateral

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Page 2: Resumo de Anatomia - SN 2

Raiz posterior: Sulco pótero-lateral

Relação das raízes nervosas com as vértebras

0800 8 12 5 5 1 – 31 pares organizados em 8C, 12T, 5L, 5S e CO1

O 1o. Par sai entre o osso occipital e o atlas

Os outros cervicais saem logo acima da vértebra até o 7o.

O 8o. Sai por baixo da 7a.

Dai para baixo cada par atravessa o forame intervertebral abaixo da vértebra

correspondente

Terminações Nervosas

Fibras presentes em extremidades periféricas

Sensitivas: Aferentes – receptores

Motoras: Efetoras - terminações que controlam músculos e glândulas

Dermátomos

Dermátomo – corte de pele. É a inervação da pele por fibras nervosas de um

único gânglio sensitivo do nervo espinal, portanto, é o território cutâneo

inervado por fibras de uma única raiz dorsal. Geralmente o dermátomo

recebe o nome da raiz que inerva.

Gânglio Sensitivo do Nervo Espinal

É um conjunto de células nervosas (corpos de neurônios acumulados) na raiz

dorsal do nervo espinal. Tem forma oval e de tamanho proporcional a raiz

dorsal na qual se situa. Está próximo ao forame intervertebral.

Lesões em Nervos

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Page 3: Resumo de Anatomia - SN 2

Lesões em nervo espinal causam fraqueza, em nervos terminais perda de função e em

distais existe o retorno da função.

Plexos

São constituições nas quais as fibras dos nervos espinais são redistribuídas

através de um entrecruzamento SEM SINAPSES para formar outros nervos

denominados de nervos periféricos.

PLEXOS AO LONGO DA MEDULA

o Plexo Cervical

o Plexo Braquial

o Plexo Lombossacral

o Plexo Coccígeo

Os nervos originados dos plexos são Plurissegmentares

A região torácica NÃO contém plexos. São 12 pares de nervos que

permanecem isolados (unissegmentares).

Os ramos posteriores: próximo da coluna vertebral

Os ramos anteriores: formam os Nervos Intercostais

FORMAÇÃO DO PLEXO

Nervos espinais – origem em medula espinal

União de Raízes – tronco do Nervo Espinal

Ramos anteriores e Ramos Posteriores – Mistos

o Ramos posteriores: finos, curtos, inervam região da coluna vertebral

o Ramos anteriores: longos, anastomosam-se e formam PLEXOS.

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Page 4: Resumo de Anatomia - SN 2

PLEXO LOMBOSSACRAL

Junção de dois plexos: Lombar e Sacral. Vai de T12 – L4 (Lombar) e de L4-S4

(Sacral)

Nervo periférico: forma-se devido aos plexos.

Nervos:

o Nervo Ilio-hipogástrico: T12, L1

o Nervo Ilioinguinal: L1

o Nervo Genitofemoral: L1, L2

o Nervo Cutâneo Femoral Lateral: L2, L3

o Nervo Femoral: L2-L4

o Nervo Obturatório: L3, L4

PLEXO SACRAL

Ramos anastomótico de L4-L5

União sucessiva de TL + S1 + S2 + S3 + S4

Atravessa o forame isquiático maior. Emite ramos colaterais para região

glútea e o períneo.

Se resolve no NERVO ISQUIÁTICO

Nervos:

o Nervo Glúteo Superior: L4, L5, S1

o Nervo Glúteo Inferior: L5-S2

o Nervo para o piriforme: S1, S2

o Nervo para o quadrado femoral: L4, L5, S1

o Nervo para o obturador interno: L5-S2

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Page 5: Resumo de Anatomia - SN 2

o Nervo Cutâneo Femoral Posterior: S1-S3

o Nervo Isquiático:

Antes da divisão – região femoral

Posterior da coxa: L4 – S3

o Nervo Tibial: L4-S3

o Nervo Fibular Comum: L4-S2

o Nervo Pudendo: S2-S4

o Nervo Isquiático: TL + S1-S3

Ultrapassa a pelve pela incisura isquiática maior passa por

baixo da borda inferior do Músculo Piriforme permanece

unido até a região poplítea.

Bifurca-se em:

A – Tibial segue pela face posterior da perna passa

por trás do maléolo medial termina na região plantar

do pé.

B – Nervo fibular comum Cruza lateralmente a fíbula

atinge a região ântero-lateral da perna e bifurca-se

em:

Nervo fibular superficial

Nervo fibular profundo

Ambos inervam o dorso do pé.

PLEXO BRAQUIAL

De C5-T1

Visualização: torna-se visível na região cervical entre os músculos escalenos

anterior e médio no trígono posterior do pescoço. É delimitado

superiormente a clavícula e látero-posteriormente ao músculo

Esternocleidomastóideo e a Artéria Carótida comum.

Troncos:

o As raízes de C5 a C6 formam o tronco superior

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Page 6: Resumo de Anatomia - SN 2

o As raízes de C7 formam o tronco médio

o As raízes de C8 e T1 formam o tronco inferior

o Cada tronco do plexo braquial apresenta uma divisão Anterior e uma

divisão Posterior.

Fascículos:

o Divisão anterior do tronco superior e a divisão anterior do tronco

médio formam o fascículo lateral

o Divisão posterior do tronco superior, do tronco médio e do tronco

inferior formam o fascículo posterior

o A divisão anterior do tronco inferior forma o fascículo medial

Nervos derivados dos fascículos:

o Nervo Músculo-cutâneo: parte terminal do fascículo lateral, é

formado por C7, C6 e C5, inervando os Músculos Flexores Anteriores

do Braço, a articulação do cotovelo e a pele da metade lateral de

antebraço até punho. (Na região de antebraço está mais lateralmente e

por está razão inerva articulação e pele).

o Nervo Mediano: Passa por um retináculo. É formado por C5, C6, C7,

C8 e T1. Originado das raízes laterais dos fascículos lateral e medial do

fascículo medial. Sua união ocorre anteriormente a artéria axilar e

inerva pele lateral da palma da mão e dos dedos, pele do dorso das

falanges distal do polegar e falanges distais e médias dos dedos

indicador e médio, os músculos flexores do antebraço e do polegar e

as articulações do cotovelo e da mão.

o Nervo Axilar: é formado por C6 e C7, é ramo do fascículo posterior,

inerva a pele da superfície posterior do braço, os músculos deltoides e

redondo menor e a articulação de ombro.

o Nervo Radial: de todos é o maior, compõe ele o C5, C6, C7, C8 e T1. É

considerado uma continuação do fascículo posterior, inerva a pele da

face lateral e posterior do braço, face posterior do antebraço, a pele do

dorso do polegar, indicador e parte do dedo médio, inerva os

músculos extensores posteriores do braço e antebraço e as

articulações da mão e cotovelo. Em caso de lesão se tem a queda da

mão, já que se perde a musculatura extensora.

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Page 7: Resumo de Anatomia - SN 2

o Nervo Ulnar: é composto por C7, C8 e T1. É superficial e origina-se do

fascículo medial e tem uma raiz lateral do fascículo lateral. Inerva a

pele da porção medial da palma da mão e do dorso da mão e dos

dedos, alguns músculos flexores do antebraço como o músculo flexor

ulnar do carpo, músculos curtos da mão, articulação da mão e do

cotovelo.

Lesões em Plexo

o Plexo Braquial: paralisias total ou parcial, onde os músculos estão

enfraquecidos ou anestesiados. Perda da sensibilidade cutânea.

o Nervo Musculocutâneo: enfraquecimento da flexão da articulação do

cotovelo e da supinação do antebraço.

o Nervo Mediano: perda dos movimentos de flexão da mão e dos dedos,

pronação do antebraço e movimentos do polegar, perda das

articulações interfalangeanas distais do 2o. e 3o. dedos – comumente

afetado nas tentativas de suicídio ou em síndrome do túnel do carpo.

o Nervo Ulnar: frequentemente ocorre alteração da sensibilidade da

parte medial da mão. Após sua lesão o 4o. e 5o. dedo irão apresentar

hiperextensão nas articulações metacarpofalangianas e fletidos nas

articulações interfalangeanas – mão em garra.

o Nervo Radial: incapacidade de estender o polegar e as articulações

metacarpofalangeanas dos outros dedos. A mão é fletida no punho e

flácida. Mão em queda.

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Page 8: Resumo de Anatomia - SN 2

Plexo Braquial – C5 e C6 formam Tronco Superior, C7 forma Tronco Médio, C8 e T1

formam Tronco Inferior. Os ramos anteriores dos Troncos Superior e Médio formam o

Fascículo Lateral, os ramos posteriores dos Troncos Superior, Médio e Inferior formam

o Fascículo Posterior e o Ramo anterior do Tronco Inferior o Fascículo Medial. O

Fascículo Lateral dá origem ao Nervo Músculocutâneo e une-se com uma raiz do

Fascículo Medial para gerar o Nervo Mediano, o fascículo posterior dá origem ao Nervo

Axilar e ao Nervo Radial e o Fascículo Medial com a raiz restante dá origem ao Nervo

Ulnar.

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Page 9: Resumo de Anatomia - SN 2

Órgão da Audição 02/03/11 17:24

Orelha – do Latim: Auris e do Grego: Otos. O estudo da orelha e suas patologias é

denominado Otologia.

As seguintes partes constituem a orelha:

Externa

Média

Interna

As partes externa e média estão relacionadas principalmente com a transferência do

som para a orelha interna, que está relacionada ao equilíbrio e a audição.

Orelha Externa

A orelha externa é composta por orelha e meato acústico externo. É formada por

cartilagem elástica coberta por pele e fixada ao crânio por ligamentos e frágeis

músculos.

Estruturas que compõe a orelha:

o Hélice

o Antélice

o Trago

o Incisura antitrágica

o Fossa triangular

o Lóbulo da orelha

o Poro acústico externo

o Escafa

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Page 10: Resumo de Anatomia - SN 2

o Concha da Orelha

o Antitrago

O lóbulo da orelha é não cartilagíneo, formado por tecido fibroso, gordura e

vasos sanguíneos. A irrigação é feita por ramos da Artéria Carótida Externa. A

inervação é feita pelos Nervos Cranianos V, IX e X.

Meato Acústico Externo: é um canal que segue pela parte timpânica do osso

temporal desde a orelha externa até a membrana timpânica e mede de 2 a 3

centímetros no adulto. Ele contém glândulas ceruminosas e sebáceas que

produzem o cerume, de sabor amargo e função repelente.

Membrana Timpânica: está localizada na extremidade medial e é composta

por Epitélio Estratificado Pavimentoso e Colunar. Ela funciona como um

mini-radar e movimenta-se em resposta as vibrações do ar.

Orelha Média

É uma cavidade com 6 lados como se fosse um cubo, é repleta de ar proveniente da

nasofaringe, através da tuba auditiva que termina no óstio faríngeo da tuba auditiva.

Contém os ossículos da audição compostos por Martelo, Bigorna e Estribo, que não

crescem após o nascimento. Também pode ser conhecida como cavidade timpânica.

Sua parede medial apresenta 2 aberturas:

A janela do vestíbulo (oval) – obliterada pelo estribo

A janela da cóclea (redonda) – obliterada pela membrana timpânica

secundária

A orelha média apresenta 2 acessos:

Recesso Epitimpânico (acesso as células mastoideas via processo mastoide)

Tuba auditiva (acesso da orelha média a parte nasal da faringe)

Os três ossículos se estendem da membrana timpânica até a janela do vestíbulo (oval)

transmitindo ondas sonoras. A ordem de lateral para medial é: Membrana timpânica

Martelo Bigorna Estribo Janela Oval

Labirinto Ósseo Direito

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Page 11: Resumo de Anatomia - SN 2

A janela da cóclea (redonda) contém as informações referentes a frequência e a

intensidade de um som. O sistema nervoso solicitará a janela redonda todos os dados a

respeito de um som captado.

A janela oval irá levar o som a orelha interna e se o estribo e a janela oval se calcificarem

(otosclerose) a pessoa terá perda auditiva.

O músculo tensor do tímpano e o músculo estapédio contraem para oferecer proteção

contra ruídos fortes. O tensor do tímpano contrai a membrana timpânica e o estapédio

aproxima o estribo dos demais ossículos, fazendo com que o som seja atenuado.

Orelha Interna (Labirinto)

As principais estruturas da orelha interna são os órgãos vestibulares e a cóclea.

Constituição:

É um labirinto ósseo, o qual contém internamente o labirinto membranáceo.

O labirinto membranáceo é envolvido pela perilinfa e preenchido pela

endolinfa.

Os líquidos perilinfa (formado pelo Líquido Cérebro-espinal + Sangue +

Endolinfa) e endolinfa (formada à partir de capilares sanguíneos) fornecem

um meio condutor para as vibrações envolvidas na audição e na manutenção

do equilíbrio.

O aqueduto coclear leva a perilinfa.

Labirinto Ósseo Labirinto Membranáceo

Canais Semicirculares (anterior, posterior

e lateral)

Ductos Semicirculares (anterior, posterior

e lateral)

Vestíbulo Utrículo e Sáculo

Cóclea Ducto Coclear

Perilinfa Endolinfa

Os ductos semicirculares, utrículo e sáculo relacionam-se a detecção referente ao

sentido do equilíbrio, através de suas relações nervosas com o cerebelo.

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Page 12: Resumo de Anatomia - SN 2

A cóclea é a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audição.

Cóclea

É a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audição.

Modíolo: é o centro ósseo ao qual o canal espiral faz 2 voltas e ½. O

modíolo contém vasos sanguíneos e ramos do nervo coclear.

Rampa: São divisões existentes no canal espiral à partir da presença

do ducto coclear. Estas divisões são:

A rampa do vestíbulo, com início na janela do vestíbulo (oval-

estribo)

A rampa do tímpano é a continuação da rampa do vestíbulo à

partir do helicotrema seguindo até a membrana timpânica

secundária, na janela da cóclea.

Ducto coclear: a rampa média contém o órgão espiral (Órgão de

Corti)

o O órgão espiral situa-se no interior do ducto coclear: nele estão os

receptores sonoros que transformam as vibrações mecânicas em

impulsos nervosos. Existem dois tipos de células: células de

sustentação e células pelos.

Audição

Neurônios sensoriais cocleares no nervo vestibulococlear (VIII) fazem sinapse com

neurônios no bulbo. Destes projetam-se ao colículo inferior do mesencéfalo. Neurônios

desta área por sua vez, projetam-se no tálamo que envia axônios para o córtex da

audição do lobo temporal onde as sensações audíveis (impulsos nervosos) são

percebidas como sons.

Equilíbrio

A estimulação das células do órgão vestibular ativa neurônios sensoriais do nervo

vestibular. Estas fibras são transmitidas através do nervo vestíbulococlear ao cerebelo e

para os núcleos vestibulares do bulbo. Estes núcleos enviam fibras ao centro

óculomotor do tronco encefálico e a medula espinal. Os neurônios do centro óculomotor

controlam os movimentos dos olhos e da medula espinal, estimulam movimentos de

cabeça, pescoço e membros. Estes movimentos (olhos e do corpo), mantém o equilíbrio

e acompanham o campo visual durante a rotação.

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Page 13: Resumo de Anatomia - SN 2

Tronco encefálico 02/03/11 17:24

O tronco encefálico é constituído por:

Bulbo

Ponte

Mesencéfalo

Em tronco encontramos:

Corpos de neurônios se agrupam em núcleos. Ex: núcleos dos nervos

cranianos.

Fibras Nervosas formando tractos, fascículos e lemniscos.

Substância Cinzenta Homóloga

Substância Cinzenta Própria

Formação Reticular

Definições:

o Tracto: sai de X e vai para X tendo sempre a mesma função.

o Fascículos: vias nervosas mais compactadas.

o Lemniscos: feixe de fibras sensitivas.

Bulbo

Os sulcos delimitam as áreas anterior, lateral e posterior.

Anterior:

o Fissura Mediana Anterior

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Page 14: Resumo de Anatomia - SN 2

o Forame Cego

Lateral:

o Sulco Ântero-Lateral – Nervo Hipoglosso

o Sulco Póstero-lateral – Nervo Glossofaríngeo, Nervo Vago e Nervo

Acessório

Posterior:

o Sulco Intermédio Posterior

o Sulco Mediano Posterior

Pirâmides: trato piramidal (fibras motoras), trato corticospinal e trato

corticonuclear.

o Decussação das Pirâmides: cruzamento de 70-95% das fibras

corticospinais.

Oliva: Constituída pelo núcleo olivar inferior, recebe fibras do córtex

cerebral, da medula e do núcleo rubro e envia ao cerebelo.

Funcionalmente estas conexões estão envolvidas na aprendizagem

motora.

Estruturas Externas

o O funículo posterior da Medula Espinal se continua com o Fascículo

Grácil – fibras ascendentes da Medula Espinal que terminam no

Tubérculo Grácil. Impulsos de membros inferior e metade inferior do

tronco.

o O Fascículo Cuneiforme tem fibras ascendentes da Medula Espinal

que terminam no Tubérculo Cuneiforme. Impulsos dos membros

superiores e metade superior do tronco.

o Início do lemnisco medial segue para o tálamo.

o Pedúnculo cerebelar inferior: Feixe de fibras da oliva que penetra

no cerebelo. Ex: trato olivos cerebelar.

o Obéx: Pequena formação triangular derivada da rela corióidea.

Relação funcional dos impulsos nervosos dos fascículos grácil e

cuneiforme:

o Propriocepção consciente ou sentido da posição e de movimentação

do corpo.

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Page 15: Resumo de Anatomia - SN 2

o Tato discriminativo permite localização e descrição de características

táteis de um objeto ou de dois pontos.

o Sensibilidade vibratória

o Estereognosia: capacidade de perceber com as mãos a forma e

tamanho dos objetos.

Estruturas internas – substância cinzenta

Núcleos de nervos cranianos situados no bulbo em substância cinzenta

homóloga, ou seja, que não é do bulbo propriamente dito:

1. Núcleo do Hipoglosso (sai fibras do XII par de Nervos Cranianos)

2. Núcleo do Tratoespinal do Nervo Trigêmeo (Chegam fibras do V, VII, IX

e X)

3. Núcleo do Tratosolitário (Chegam VII, IX e X)

4. Núcleo Salivatório Inverior (Sistema Nervoso Autônomo – IX)

5. Núcleo Ambíguo (IX, X e XI)

6. Núcleo Dorsal do Vago (SNA A)

7. Núcleos Vestibulares (Chega o VIII)

Núcleos Próprios do Bulbo

1. Núcleos grácil e cuneiforme (lemnisco medial)

2. Núcleo olivar inferior (oliva)

3. Núcleos olivares acessórios (Complexo Olivar Inferior)

Substância Branca

Fibras transversais (fibras arqueadas)

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Page 16: Resumo de Anatomia - SN 2

o Trajetos:

dos núcleos grácil e cuneiforme

do núcleo olivar que cruzam o lado mediano para o cerebelo

(lado oposto)

do pedúnculo cerebelar inferior para o cerebelo.

Fibras Longitudinais

o Ascendentes

Fascículo grácil e cuneiforme – dos membros vai para o córtex

Lemnisco medial – dos núcleos grácil e cuneiforme

Trato espinotalâmico lateral – impulsos de T° e dor

Trato espinotalâmico anterior – pressão e tato protopático

Trato espinotalâmico posterior – regulação da atividade

muscular

Pedúnculo cerebelar inferior – fibras da medula espinal e oliva

o Vias descendentes

Trato corticospinal

Trato coriconuclear

Trato extrapiramidal - áreas do tronco sem passar pela

pirâmide

Trato espinal do nervo trigêmeo - sensibilidade térmica – desce

para formar lemnisco trigeminal)

Trato solitário – fibras do VII, IX e X que descem antes de

penetrar no núcleo do trato solitário

o Vias de associação

Fascículo longitudinal medial – formado por fibras que ligam

todos os núcleos motores dos nervos cranianos – importante

na realização dos reflexo que coordenam os movimentos da

cabeça com os olhos.

Formação reticular – é uma rede formada por fibras e corpos

de neurônios que preenche o espaço não ocupado pelos

núcleos de tratos mais compactos no interior do tronco

encefálico.

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Page 17: Resumo de Anatomia - SN 2

No bulbo tenho centros:

o Centro respiratório (Ritmo)

o Centro vasomotor

o Centro do vômito

Ponte

A parte ventral é a base, a parte dorsal é o tegmento (assoalho do IV ventrículo).

O assoalho do IV ventrículo – formado pela parte dorsal da ponte e porção

aberta do bulbo. É composto por inúmeras estruturas como colículo facial,

estrias medulares, eminência medial, trígono do vago...

Estruturas externas:

o Pedúnculo cerebelar superior (Eferente)

o Véu medular superior

o Sulco Basilar

o Artéria Basilar

o Pedúnculo cerebelar médio (Aferente) – é formado a partir da

convergência das fibras transversais.

Estruturas internas:

o Dispersos ao longo da ponte estão vário núcleos de nervos cranianos.

Estes nervos são:

Trigêmeo

Abducente

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Page 18: Resumo de Anatomia - SN 2

Facial

Vestibulococlear

o Internamente a ponte consiste de fibras brancas que seguem 2

principais direções:

Transversais: que conectam o cerebelo através do pedúnculo

cerebelar médio

Longitudinais: que são partes de tratos motores e sensitivos

que transitam do bulbo e mesencéfalo

Base

o Fibras transversais: originárias de núcleos pontinhos e que seguem

para o cerebelo, constituindo o pedúnculo cerebelar médio.

o Fibras longitudinais:

Descendentes:

Trato rubrospinal

Trato corticospinal

Trato corticonuclear (nervos cranianos V, VI, VII)

Trato corticopontino

Ascendentes:

Lemnisco espinal

Lemnisco lateral

Lemnisco medial

Lemnisco trigeminal

Pedúnculo cerebelar superior

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Page 19: Resumo de Anatomia - SN 2

Tegmento

o Núcleos do Nervo Vestibulococlear

o Núcleos do Nervo Facial

o Núcleos do Nervo Abducente

o Núcleo salivatório superior (Nervo Facial)

o Núcleo lacrimal

o Núcleos do Nervo Trigêmeo

Corpo Trapezóide: conjunto de fibras mielínicas dos núcleos cocleares,

localizados no limite entre o tegmento e a base, de direção transversal, que

cruza do lado oposto (para formar o lemnisco lateral – colículo inferior)

Correlações anatomoclínicas

Decorrem de lesões nos núcleos dos nervos aí localizados. As

possíveis alterações são:

V Par – na sensibilidade da face, motricidade da

musculatura da mastigação

VI Par – No controle de certos movimentos do olho

VII – Na motricidade dos músculos da mímica

VIII – No equilíbrio

Mesencéfalo

Interpõe-se entre a ponte e o cérebro. É atravessado pelo aqueduto do mesencéfalo, na

parte situada dorsalmente ao aqueduto.

Área anterior:

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Page 20: Resumo de Anatomia - SN 2

o Pedúnculos cerebrais

o Fossa interpeduncular

o Sulco do nervo oculomotor

o Substância perfurada posterior

Área posterior:

o Corpos quadrigêmeos:

Colículos superiores

Colículos inferiores

o Braço do colículo superior

o Braço do colículo inferior

o Nervo troclear (único que sai dorsalmente)

Substância negra:

Dada pela coloração com melanina. O neurotransmissor é a dopamina. Tem

importante conexão com corpo estriado (globo pálido). Em caso de

degeneração de neurônios ocorre a síndrome de Parkinson.

Núcleo Rubro

Substância cinzenta central (periaquedutal)

Teto

o Colículo Superior

Fibras originadas da RETINA

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Page 21: Resumo de Anatomia - SN 2

Fibras originadas do Córtex Occipital

Fibras do trato tetospinal

Importância: certos reflexos que regulam os movimentos dos

olhos no sentido vertical. Há conexão de colículo superior com

III nervo craniano.

o Colículo Inferior

O núcleo recebe fibras auditivas do lemnisco lateral e envia

para o corpo geniculado medial

Age como relê das vias auditivas

Base

Formada pelas fibras descendentes:

o Trato corticospinal

o Trato corticonuclear

o Trato corticopontino

Tegmento

É a continuação do tegmento da ponte

Substância Cinzenta

o Substância Cinzenta Análoga (Núcleos dos nervos cranianos):

Nervo troclear

Nervo oculomotor

Nervo trigêmeo

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Page 22: Resumo de Anatomia - SN 2

o Substância Cinzenta Própria

Núcleo rubro

Substância negra

Substância Branca

o Ascendente:

Lemnisco:

Medial

Lateral

Espinal

Trigeminal

Pedúnculo cerebelar superior

o Descendente:

Trato:

Corticospinal

Corticonuclear

Corticopontino

Tetopontino

Rubrospinal

Formação reticular do tronco

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Page 23: Resumo de Anatomia - SN 2

Denomina-se como sendo uma agregação de neurônios de tamanhos e tipos

diferentes, separados por rede de fibras nervosas que ocupa a parte central

do tronco encefálico.

o Núcleos de formação reticular

Núcleos da rafe – ricos em serotonina (sono e inibição de

impulsos dolorosos)

Locus Ceruleus – ricos em noradrenalina (sono paradoxal –

REM)

Substância Cinzenta Periaquedutal – circunda o aqueduto

cerebral (regula a dor)

Área tegmentar ventral – ricos em dopamina (emoção)

Conexões de formação reticular: Existem conexões nos dois

sentidos com: cérebro, cerebelo, medula espinal e os núcleos dos

nervos cranianos.

Funções de formação reticular: influencia quase todos os setores da

parte central do Sistema Nervoso:

Controle atividade elétrica cortical

Controle aferente da sensibilidade

Controle da atividade somática

Controle da parte autônoma do Sistema Nervoso Autônomo

Controle Neuroendócrino

Integração de reflexo. Centro respiratório e vasomotor.

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Page 24: Resumo de Anatomia - SN 2

Órgão da Visão 02/03/11 17:24

O olho é composto por:

1. Globo Ocular (2,4 a 2,5 cm de diâmetro)

2. Oftalmos ou óculos

3. Túnicas

i. Externa (Esclera, Córnea[transparente], Fibrosa [não é vascular])

ii. Média (íris, corpo ciliar, coroide)

iii. Interna (retina)

A córnea é inervada pelo nervo olftálmico

Doenças que afetam o olho

a. Ceratite

b. Arcosenil

c. Glaucoma

d. Presbiopia

e. Catarata

f. Marcas alantes

g. astigmatismo

h. pressão de fundo de olho

i. miopia

j. hipermetropia

k. via óptica

O humor aquoso se assemelha ao plasma.

Doenças relacionadas à córnea:

o Ceratite: inflamação da córnea

o Arco senil: Degeneração gordurosa da córnea que forma um arco em

torno da córnea

Glaucoma: aumento do humor aquoso, empurrando o olho para trás,

causando aumento da pressão intraocular

Presbiopia: Devido a uma deficiência do ligamento suspensor da lente

Catarata: opacificação do cristalino

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Page 25: Resumo de Anatomia - SN 2

Túnica Média

o Vascularizada

o Íris (quem dá a cor do olho)

A íris se prende ao cristalino através do ligamento suspensor

da lente (ligamento que deixa a lente mais convexa, para

enxergarmos mais de perto e para enxergarmos de longe

deixamos estirados. Ligamento suspensor da lente.

o Corpo ciliar: Produz o humor aquoso

o Plexo Venoso Ciliar: reabsorve o humor aquoso

o Pupila (orifício por onde entra a luz no olho)

Pode aumentar ou diminuir seu diâmetro via musculatura

Músculo esfíncter da pupila

Músculo dilatador da pupila

o Região atrás da íris denomina-se Câmara Posterior.

Humor Vítreo

o Ácido Hialurônico

o Gelatinoso

o Fica no bulbo do globo ocular

Mácula Lutea: Amarela e próxima a fóvea

o Cones estão localizados em maior quantia em seu interior

Extrato nervoso: cones e bastonetes

Extrato pigmentar

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Page 26: Resumo de Anatomia - SN 2

Axônios que saem da mácula lutea formam o nervo óptico que é revestido

pela eslera. A união da esclera e da córnea formam a túnica fibrosa.

Corióide é a túnica vascular, suprida pela artéria oftálmica. A artéria central

da retina é uma artéria terminal, que não faz anastomoses, ou seja, perdendo-

a, perde-se a visão.

A retina nasal e temporal

Quando o nervo óptico chega no encéfalo, no quiasma óptico, ocorre o

cruzamento das fibras da retina nasal com as temporais do lado oposto.

o O nervo óptico é composto quando temos a totalidade de fibras de

apenas um olho

o Fibras de ambos chama-se trato óptico, que termina no corpo

geniculado lateral.

Radiação óptica: vai até os lábios do sulco calcarino

A musculatura dos olhos

Os músculos que movimentam o olho são:

1. Reto lateral

2. Reto medial

3. Reto superior

4. Reto inferior

5. Obliquo superior

6. Obliquo inferior

A inervação do olho

o Nervo Troclear

o Nervo Abducente (trabalha sobre o reto lateral)

o Nervo óptico

o Nervo óculomotor

o Nervo oftálmico

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Page 27: Resumo de Anatomia - SN 2

Nervos Cranianos 02/03/11 17:24

Os nervos cranianos são compostos por 12 pares sendo:

10 ao longo do tronco

1 no tele-encéfalo

1 no diencéfalo

Frase para lembrar dos nervos:

o Onde o órgão tem traumatismo a função varia grandemente

verificando-se até a hemorragia.

Os pares e suas funções:

o Motores: 3 (III), 4 (IV), 6 (VI), 11 (XI) e 12 (XII)

o Sensitivos: 1 (I), 2 (II) e 8 (VIII)

o Mistos: 5 (V), 7 (VII), 9 (IX) e 10 (X)

Os nervos cranianos tem origem real e aparente. A maioria dos neurônios

estão em tronco.

A origem real

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Page 28: Resumo de Anatomia - SN 2

1. Mucosa Nasal

2. Retina

3. Mesencéfalo

4. Mesencéfalo

5. Ponte/Gânglio Trigeminal

6. Ponte

7. Ponte/gânglio geniculado

8. Gânglio vestibular

9. Bulbo

10. Bulbo

11. Bulbo/medula espinal

12. Bulbo

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Page 29: Resumo de Anatomia - SN 2

A origem aparente

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Page 30: Resumo de Anatomia - SN 2

1. Bulbo olfatório

2. Quiasma óptico

3. Sulco do nervo óculomotor

4. Véu medular superior

5. Ponte

6. Sulco bulbopontino

7. Sulco bulbopontino

8. Sulco bulbopontino

9. Sulco póstero-lateral do bulbo

10. Sulco póstero-lateral do bulbo

11. Sulco póstero-lateral do bulbo

12. Sulco ântero-lateral do bulbo

A origem aparente do crânio

1. Lâmina cribriforme do osso

etimóide

2. Canal óptico

3. Fissura orbital superior

4. Fissura orbital superior

5. Fissura orbital superior, Forame

Redondo, Forme Oval

6. Fissura orbital superior

7. Estilomastóideo

8. Meato acústico interno

9. Forame jugular

10. Forame jugular

11. Forame jugular

12. Canal do Hipoglosso

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Page 31: Resumo de Anatomia - SN 2

Classificação dos nervos cranianos:

Aferentes:

o Somática Geral

Especial

o Visceral Geral

Especial

Eferentes:

o Somática

o Visceral Geral

Especial

Os componentes aferentes: visão, audição, gustação e olfação são

denominados especiais, já os demais, são denominados gerais.

o Aferentes somáticas gerais: propriocepção, tato...

o Somáticas especiais: visão, audição, equilíbrio

o Viscerais gerais: dor visceral

o Viscerais especiais: gustação e olfação, ou que envolvem digestório e

respiratório.

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Page 32: Resumo de Anatomia - SN 2

A musculatura que movimenta os olhos deriva de somitos, portanto são

considerados músculos gerais. Os demais músculos da face são

considerados especiais.

Os componentes eferentes: devido aos arcos branquiais se chamam de

fibras eferentes viscerais especiais, já cardíaco, músculos lisos e glândulas são

viscerais gerais.

Os arcos branquiais: Pares de estruturas arqueadas que formam as paredes

laterais e ventral da faringe do embrião. São a maioria dos músculos da face e

do pescoço, portanto, são 2 tipos de músculo estriados esqueléticos, os

brânquiométricos e os miótomos.

Classificação dos nervos

o 1o. Par (I) – Nervo Olfatório – sensitivo, aferente visceral especial

(sistema respiratório)

o 2o. Par (II) – Nervo Óptico – sensitivo, aferente somático especial

o 3o. Par, 4o. Par e 6o. Par (III – Oculomotor, IV – Troclear, e VI –

Abducente) – aferente somática e uma parcela do óculomotor é

eferente visceral geral

o 5o. Par (V) – Nervo Trigêmeo – misto, uma parcela é eferente

somática geral (sensitivo), a outra parcela é eferente visceral especial

(Músculos da Mastigação).

o 7o. Par (VII) – Nervo Facial – Eferente, visceral especial (Músculo

expressão facial), Aferente visceral especial (gustação e 2/3 da língua)

e Eferente visceral geral (Glândula submandibular, sublingual e

lacrimal)

o 8o. Par (VIII) – Nervo Vestíbulo Coclear – aferente, somático especial.

o 9o. Par (IX) – Nervo Glossofaríngeo – misto - aferente, visceral

especial (2/3 posteriores da língua).

Aferente visceral geral (faringe, úvula, tuba auditiva, seio do

corpo carotídeo)

Aferente somática geral (sensitiva, exteroceptor), parte da

orelha externa e meato acústico externo

Eferente visceral geral (SNA), glândula parótida

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Page 33: Resumo de Anatomia - SN 2

Eferente visceral especial (motor), músculo constritor da

faringe e estilofaringeo (branquial)

o 10o. Par (X) – Nervo Vago – misto

Aferente visceral especial (gustação na epiglote)

Aferente visceral geral (dor – faringe, laringe, traqueia, esôfago,

vísceras torácicas e abdominais)

Eferente visceral geral (SNA – vísceras torácicas e abdominais)

Eferente visceral especial (motor – músculos da faringe e

laringe)

o 11o. Par (XI) – Nervo Acessório – Motor

Eferente visceral especial (Músculos da laringe, trapézio e

esternocleidomastóideo)

Eferente visceral geral (SNA – Viscerais torácicas em conjunto

com o vago)

o 12o. Par (XII) – Nervo Hipoglosso – Eferente somática. (Músculos

extrínsecos e intrínsecos da língua).

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Page 34: Resumo de Anatomia - SN 2

Cerebelo 02/03/11 17:24

O cerebelo se localiza: relaciona-se com estruturas do tronco encefálico, anteriormente

ao IV ventrículo, com o tentório do cerebelo e com o pedúnculos cerebelares.

Forames laterais e mediais onde se drena o líquido cérebro espinal, o cerebelo pode

obliterá-los e causar hidrocefalia.

Pedúnculo Cerebelar Inferior: aferência (Oliva, Medula Espinal, Núcleos

Vestibulares) e a eferência se dá no lóbulo flóculo-nodular.

Pedúnculo Cerebelar Médio: apenas aferência para o córtex cerebral em

sua área primária. As fibras decussam na ponte.

Pedúnculo Cerebelar Superior: aferência (núcleo rubro e colículos),

eferência (tálamo e córtex cerebral).

Anatomia Macroscópica

Hemisférios

Verme

Folhas

Sulcos

Fissuras

Tonsilas

Regiões do Verme

1. Língula

2. Lóbulo Central

3. Cúlmen

4. Declive

5. Folha

6. Túber

7. Pirâmide

8. Úvula

9. Nódulo

Estrutura Cerebelar

Córtex Cerebelar

Corpo Medular do Cerebelo

Núcleos Cerebelares:

o Fastigial (Arquicerebelo)

o Emboliforme + Globoso = Interpósito (Paleocerebelo)

o Núcleo denteado (Neocerebelo)

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Page 35: Resumo de Anatomia - SN 2

Características

Involuntário, inconsciente.

Funções:

o Manutenção do equilíbrio e da postura, mesmo quando o corpo se

desloca

o Controle de tônus muscular

o Controle dos movimentos voluntários:

controle em duas etapas:

uma de planejamento do movimento e outra de

correção do movimento já em execução.

o Aprendizagem motora: atividade motora cada vez mais rápida e com

menos erros – fibras olivo-cerebelares

Divisão filogenética

Arquicerebelo

Paleocerebelo (língula, lóbulo central, culmen, pirâmide e úvula): regulaçãoo

do tônus e manutenção da postura

Neocerebelo (controle de movimentos finos e delicados – coordenação

elaborada utilizando de força, direção, amplitude e distância)

O córtex cerebelar

Contém:

o Células de Purkinje (única camada de células eferentes)

o Células estreladas e em cesto

o Células granulares e de golgi

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Page 36: Resumo de Anatomia - SN 2

Divisão funcional

Zona medial – núcleo fastigial – verme e pequena parte próxima

Zona intermédia – interpósito – parte do meio dos hemisférios

Zona lateral – denteado – parte mais externa dos hemisférios

o Aferências

Núcleos vestibulares: arquicerebelo – zona medial: equilíbrio e

postura básica

Medula espinal – informações proprioceptivas (paleocerebelo)

– zona intermédia: manutenção de tônus e postura, correção de

movimentos voluntários.

Ponte: neocerebelo – zona lateral via córticoespinal

Ponto-cerebelar – planejamento de movimentos voluntários

o Eferências

Núcleo fastigial: núcleos vestibulares e formação reticular

controlam a musculatura axial e proximal dos membros no

sentido de manter equilíbro e postura.

Núcleo interpósito: núcleo rubro e tálamo controlam a

musculatura distal dos membros, responsável por movimentos

precisos e delicados

Núcleo denteado: tálamo (planejamento)

Lesão Cerebelar

Ataxia

Marcha atáxica (incoordenação)

Perda do equilíbrio – disbasia

Diminuição do tônus muscular

Distúrbios motores quando há comprometimento de núcleos

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Page 37: Resumo de Anatomia - SN 2

Síndrome do Neocerebelo

Dismetria

Ataxia

Decomposição

Disdiádococinesia

Tremor de intenção

Astenia

Marcha atáxica

Rechaço ou rebote

Nistágro

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