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Resumo de Anatomia, sobre Sistema Nervoso 2, Medicina.
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SNP e Nervos do Plexo 02/03/11 17:24
Consiste de:
Nervos
Terminações Nervosas
Gânglios
Plexos
Dermátomos
Nervos são:
Estruturas esbranquiçadas constituídas por feixes de fibras nervosas
reforçadas por tecido conjuntivo (epineuro, perineuro e endoneuro).
Função: Condução de impulso nervosos eferentes e aferentes.
Origem:
Real (local que saem) e aparente (da onde parecem sair)
Nervos Espinais: Saem entre os forames intervertebrais do canal vertebral.
Origem Real:
Raiz anterior: neurônios do corno anterior
Raiz posterior: neurônios do gânglio
Origem aparente:
Raiz anterior: Sulco ântero-lateral
1
Raiz posterior: Sulco pótero-lateral
Relação das raízes nervosas com as vértebras
0800 8 12 5 5 1 – 31 pares organizados em 8C, 12T, 5L, 5S e CO1
O 1o. Par sai entre o osso occipital e o atlas
Os outros cervicais saem logo acima da vértebra até o 7o.
O 8o. Sai por baixo da 7a.
Dai para baixo cada par atravessa o forame intervertebral abaixo da vértebra
correspondente
Terminações Nervosas
Fibras presentes em extremidades periféricas
Sensitivas: Aferentes – receptores
Motoras: Efetoras - terminações que controlam músculos e glândulas
Dermátomos
Dermátomo – corte de pele. É a inervação da pele por fibras nervosas de um
único gânglio sensitivo do nervo espinal, portanto, é o território cutâneo
inervado por fibras de uma única raiz dorsal. Geralmente o dermátomo
recebe o nome da raiz que inerva.
Gânglio Sensitivo do Nervo Espinal
É um conjunto de células nervosas (corpos de neurônios acumulados) na raiz
dorsal do nervo espinal. Tem forma oval e de tamanho proporcional a raiz
dorsal na qual se situa. Está próximo ao forame intervertebral.
Lesões em Nervos
2
Lesões em nervo espinal causam fraqueza, em nervos terminais perda de função e em
distais existe o retorno da função.
Plexos
São constituições nas quais as fibras dos nervos espinais são redistribuídas
através de um entrecruzamento SEM SINAPSES para formar outros nervos
denominados de nervos periféricos.
PLEXOS AO LONGO DA MEDULA
o Plexo Cervical
o Plexo Braquial
o Plexo Lombossacral
o Plexo Coccígeo
Os nervos originados dos plexos são Plurissegmentares
A região torácica NÃO contém plexos. São 12 pares de nervos que
permanecem isolados (unissegmentares).
Os ramos posteriores: próximo da coluna vertebral
Os ramos anteriores: formam os Nervos Intercostais
FORMAÇÃO DO PLEXO
Nervos espinais – origem em medula espinal
União de Raízes – tronco do Nervo Espinal
Ramos anteriores e Ramos Posteriores – Mistos
o Ramos posteriores: finos, curtos, inervam região da coluna vertebral
o Ramos anteriores: longos, anastomosam-se e formam PLEXOS.
3
PLEXO LOMBOSSACRAL
Junção de dois plexos: Lombar e Sacral. Vai de T12 – L4 (Lombar) e de L4-S4
(Sacral)
Nervo periférico: forma-se devido aos plexos.
Nervos:
o Nervo Ilio-hipogástrico: T12, L1
o Nervo Ilioinguinal: L1
o Nervo Genitofemoral: L1, L2
o Nervo Cutâneo Femoral Lateral: L2, L3
o Nervo Femoral: L2-L4
o Nervo Obturatório: L3, L4
PLEXO SACRAL
Ramos anastomótico de L4-L5
União sucessiva de TL + S1 + S2 + S3 + S4
Atravessa o forame isquiático maior. Emite ramos colaterais para região
glútea e o períneo.
Se resolve no NERVO ISQUIÁTICO
Nervos:
o Nervo Glúteo Superior: L4, L5, S1
o Nervo Glúteo Inferior: L5-S2
o Nervo para o piriforme: S1, S2
o Nervo para o quadrado femoral: L4, L5, S1
o Nervo para o obturador interno: L5-S2
4
o Nervo Cutâneo Femoral Posterior: S1-S3
o Nervo Isquiático:
Antes da divisão – região femoral
Posterior da coxa: L4 – S3
o Nervo Tibial: L4-S3
o Nervo Fibular Comum: L4-S2
o Nervo Pudendo: S2-S4
o Nervo Isquiático: TL + S1-S3
Ultrapassa a pelve pela incisura isquiática maior passa por
baixo da borda inferior do Músculo Piriforme permanece
unido até a região poplítea.
Bifurca-se em:
A – Tibial segue pela face posterior da perna passa
por trás do maléolo medial termina na região plantar
do pé.
B – Nervo fibular comum Cruza lateralmente a fíbula
atinge a região ântero-lateral da perna e bifurca-se
em:
Nervo fibular superficial
Nervo fibular profundo
Ambos inervam o dorso do pé.
PLEXO BRAQUIAL
De C5-T1
Visualização: torna-se visível na região cervical entre os músculos escalenos
anterior e médio no trígono posterior do pescoço. É delimitado
superiormente a clavícula e látero-posteriormente ao músculo
Esternocleidomastóideo e a Artéria Carótida comum.
Troncos:
o As raízes de C5 a C6 formam o tronco superior
5
o As raízes de C7 formam o tronco médio
o As raízes de C8 e T1 formam o tronco inferior
o Cada tronco do plexo braquial apresenta uma divisão Anterior e uma
divisão Posterior.
Fascículos:
o Divisão anterior do tronco superior e a divisão anterior do tronco
médio formam o fascículo lateral
o Divisão posterior do tronco superior, do tronco médio e do tronco
inferior formam o fascículo posterior
o A divisão anterior do tronco inferior forma o fascículo medial
Nervos derivados dos fascículos:
o Nervo Músculo-cutâneo: parte terminal do fascículo lateral, é
formado por C7, C6 e C5, inervando os Músculos Flexores Anteriores
do Braço, a articulação do cotovelo e a pele da metade lateral de
antebraço até punho. (Na região de antebraço está mais lateralmente e
por está razão inerva articulação e pele).
o Nervo Mediano: Passa por um retináculo. É formado por C5, C6, C7,
C8 e T1. Originado das raízes laterais dos fascículos lateral e medial do
fascículo medial. Sua união ocorre anteriormente a artéria axilar e
inerva pele lateral da palma da mão e dos dedos, pele do dorso das
falanges distal do polegar e falanges distais e médias dos dedos
indicador e médio, os músculos flexores do antebraço e do polegar e
as articulações do cotovelo e da mão.
o Nervo Axilar: é formado por C6 e C7, é ramo do fascículo posterior,
inerva a pele da superfície posterior do braço, os músculos deltoides e
redondo menor e a articulação de ombro.
o Nervo Radial: de todos é o maior, compõe ele o C5, C6, C7, C8 e T1. É
considerado uma continuação do fascículo posterior, inerva a pele da
face lateral e posterior do braço, face posterior do antebraço, a pele do
dorso do polegar, indicador e parte do dedo médio, inerva os
músculos extensores posteriores do braço e antebraço e as
articulações da mão e cotovelo. Em caso de lesão se tem a queda da
mão, já que se perde a musculatura extensora.
6
o Nervo Ulnar: é composto por C7, C8 e T1. É superficial e origina-se do
fascículo medial e tem uma raiz lateral do fascículo lateral. Inerva a
pele da porção medial da palma da mão e do dorso da mão e dos
dedos, alguns músculos flexores do antebraço como o músculo flexor
ulnar do carpo, músculos curtos da mão, articulação da mão e do
cotovelo.
Lesões em Plexo
o Plexo Braquial: paralisias total ou parcial, onde os músculos estão
enfraquecidos ou anestesiados. Perda da sensibilidade cutânea.
o Nervo Musculocutâneo: enfraquecimento da flexão da articulação do
cotovelo e da supinação do antebraço.
o Nervo Mediano: perda dos movimentos de flexão da mão e dos dedos,
pronação do antebraço e movimentos do polegar, perda das
articulações interfalangeanas distais do 2o. e 3o. dedos – comumente
afetado nas tentativas de suicídio ou em síndrome do túnel do carpo.
o Nervo Ulnar: frequentemente ocorre alteração da sensibilidade da
parte medial da mão. Após sua lesão o 4o. e 5o. dedo irão apresentar
hiperextensão nas articulações metacarpofalangianas e fletidos nas
articulações interfalangeanas – mão em garra.
o Nervo Radial: incapacidade de estender o polegar e as articulações
metacarpofalangeanas dos outros dedos. A mão é fletida no punho e
flácida. Mão em queda.
7
Plexo Braquial – C5 e C6 formam Tronco Superior, C7 forma Tronco Médio, C8 e T1
formam Tronco Inferior. Os ramos anteriores dos Troncos Superior e Médio formam o
Fascículo Lateral, os ramos posteriores dos Troncos Superior, Médio e Inferior formam
o Fascículo Posterior e o Ramo anterior do Tronco Inferior o Fascículo Medial. O
Fascículo Lateral dá origem ao Nervo Músculocutâneo e une-se com uma raiz do
Fascículo Medial para gerar o Nervo Mediano, o fascículo posterior dá origem ao Nervo
Axilar e ao Nervo Radial e o Fascículo Medial com a raiz restante dá origem ao Nervo
Ulnar.
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Órgão da Audição 02/03/11 17:24
Orelha – do Latim: Auris e do Grego: Otos. O estudo da orelha e suas patologias é
denominado Otologia.
As seguintes partes constituem a orelha:
Externa
Média
Interna
As partes externa e média estão relacionadas principalmente com a transferência do
som para a orelha interna, que está relacionada ao equilíbrio e a audição.
Orelha Externa
A orelha externa é composta por orelha e meato acústico externo. É formada por
cartilagem elástica coberta por pele e fixada ao crânio por ligamentos e frágeis
músculos.
Estruturas que compõe a orelha:
o Hélice
o Antélice
o Trago
o Incisura antitrágica
o Fossa triangular
o Lóbulo da orelha
o Poro acústico externo
o Escafa
9
o Concha da Orelha
o Antitrago
O lóbulo da orelha é não cartilagíneo, formado por tecido fibroso, gordura e
vasos sanguíneos. A irrigação é feita por ramos da Artéria Carótida Externa. A
inervação é feita pelos Nervos Cranianos V, IX e X.
Meato Acústico Externo: é um canal que segue pela parte timpânica do osso
temporal desde a orelha externa até a membrana timpânica e mede de 2 a 3
centímetros no adulto. Ele contém glândulas ceruminosas e sebáceas que
produzem o cerume, de sabor amargo e função repelente.
Membrana Timpânica: está localizada na extremidade medial e é composta
por Epitélio Estratificado Pavimentoso e Colunar. Ela funciona como um
mini-radar e movimenta-se em resposta as vibrações do ar.
Orelha Média
É uma cavidade com 6 lados como se fosse um cubo, é repleta de ar proveniente da
nasofaringe, através da tuba auditiva que termina no óstio faríngeo da tuba auditiva.
Contém os ossículos da audição compostos por Martelo, Bigorna e Estribo, que não
crescem após o nascimento. Também pode ser conhecida como cavidade timpânica.
Sua parede medial apresenta 2 aberturas:
A janela do vestíbulo (oval) – obliterada pelo estribo
A janela da cóclea (redonda) – obliterada pela membrana timpânica
secundária
A orelha média apresenta 2 acessos:
Recesso Epitimpânico (acesso as células mastoideas via processo mastoide)
Tuba auditiva (acesso da orelha média a parte nasal da faringe)
Os três ossículos se estendem da membrana timpânica até a janela do vestíbulo (oval)
transmitindo ondas sonoras. A ordem de lateral para medial é: Membrana timpânica
Martelo Bigorna Estribo Janela Oval
Labirinto Ósseo Direito
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A janela da cóclea (redonda) contém as informações referentes a frequência e a
intensidade de um som. O sistema nervoso solicitará a janela redonda todos os dados a
respeito de um som captado.
A janela oval irá levar o som a orelha interna e se o estribo e a janela oval se calcificarem
(otosclerose) a pessoa terá perda auditiva.
O músculo tensor do tímpano e o músculo estapédio contraem para oferecer proteção
contra ruídos fortes. O tensor do tímpano contrai a membrana timpânica e o estapédio
aproxima o estribo dos demais ossículos, fazendo com que o som seja atenuado.
Orelha Interna (Labirinto)
As principais estruturas da orelha interna são os órgãos vestibulares e a cóclea.
Constituição:
É um labirinto ósseo, o qual contém internamente o labirinto membranáceo.
O labirinto membranáceo é envolvido pela perilinfa e preenchido pela
endolinfa.
Os líquidos perilinfa (formado pelo Líquido Cérebro-espinal + Sangue +
Endolinfa) e endolinfa (formada à partir de capilares sanguíneos) fornecem
um meio condutor para as vibrações envolvidas na audição e na manutenção
do equilíbrio.
O aqueduto coclear leva a perilinfa.
Labirinto Ósseo Labirinto Membranáceo
Canais Semicirculares (anterior, posterior
e lateral)
Ductos Semicirculares (anterior, posterior
e lateral)
Vestíbulo Utrículo e Sáculo
Cóclea Ducto Coclear
Perilinfa Endolinfa
Os ductos semicirculares, utrículo e sáculo relacionam-se a detecção referente ao
sentido do equilíbrio, através de suas relações nervosas com o cerebelo.
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A cóclea é a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audição.
Cóclea
É a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audição.
Modíolo: é o centro ósseo ao qual o canal espiral faz 2 voltas e ½. O
modíolo contém vasos sanguíneos e ramos do nervo coclear.
Rampa: São divisões existentes no canal espiral à partir da presença
do ducto coclear. Estas divisões são:
A rampa do vestíbulo, com início na janela do vestíbulo (oval-
estribo)
A rampa do tímpano é a continuação da rampa do vestíbulo à
partir do helicotrema seguindo até a membrana timpânica
secundária, na janela da cóclea.
Ducto coclear: a rampa média contém o órgão espiral (Órgão de
Corti)
o O órgão espiral situa-se no interior do ducto coclear: nele estão os
receptores sonoros que transformam as vibrações mecânicas em
impulsos nervosos. Existem dois tipos de células: células de
sustentação e células pelos.
Audição
Neurônios sensoriais cocleares no nervo vestibulococlear (VIII) fazem sinapse com
neurônios no bulbo. Destes projetam-se ao colículo inferior do mesencéfalo. Neurônios
desta área por sua vez, projetam-se no tálamo que envia axônios para o córtex da
audição do lobo temporal onde as sensações audíveis (impulsos nervosos) são
percebidas como sons.
Equilíbrio
A estimulação das células do órgão vestibular ativa neurônios sensoriais do nervo
vestibular. Estas fibras são transmitidas através do nervo vestíbulococlear ao cerebelo e
para os núcleos vestibulares do bulbo. Estes núcleos enviam fibras ao centro
óculomotor do tronco encefálico e a medula espinal. Os neurônios do centro óculomotor
controlam os movimentos dos olhos e da medula espinal, estimulam movimentos de
cabeça, pescoço e membros. Estes movimentos (olhos e do corpo), mantém o equilíbrio
e acompanham o campo visual durante a rotação.
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Tronco encefálico 02/03/11 17:24
O tronco encefálico é constituído por:
Bulbo
Ponte
Mesencéfalo
Em tronco encontramos:
Corpos de neurônios se agrupam em núcleos. Ex: núcleos dos nervos
cranianos.
Fibras Nervosas formando tractos, fascículos e lemniscos.
Substância Cinzenta Homóloga
Substância Cinzenta Própria
Formação Reticular
Definições:
o Tracto: sai de X e vai para X tendo sempre a mesma função.
o Fascículos: vias nervosas mais compactadas.
o Lemniscos: feixe de fibras sensitivas.
Bulbo
Os sulcos delimitam as áreas anterior, lateral e posterior.
Anterior:
o Fissura Mediana Anterior
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o Forame Cego
Lateral:
o Sulco Ântero-Lateral – Nervo Hipoglosso
o Sulco Póstero-lateral – Nervo Glossofaríngeo, Nervo Vago e Nervo
Acessório
Posterior:
o Sulco Intermédio Posterior
o Sulco Mediano Posterior
Pirâmides: trato piramidal (fibras motoras), trato corticospinal e trato
corticonuclear.
o Decussação das Pirâmides: cruzamento de 70-95% das fibras
corticospinais.
Oliva: Constituída pelo núcleo olivar inferior, recebe fibras do córtex
cerebral, da medula e do núcleo rubro e envia ao cerebelo.
Funcionalmente estas conexões estão envolvidas na aprendizagem
motora.
Estruturas Externas
o O funículo posterior da Medula Espinal se continua com o Fascículo
Grácil – fibras ascendentes da Medula Espinal que terminam no
Tubérculo Grácil. Impulsos de membros inferior e metade inferior do
tronco.
o O Fascículo Cuneiforme tem fibras ascendentes da Medula Espinal
que terminam no Tubérculo Cuneiforme. Impulsos dos membros
superiores e metade superior do tronco.
o Início do lemnisco medial segue para o tálamo.
o Pedúnculo cerebelar inferior: Feixe de fibras da oliva que penetra
no cerebelo. Ex: trato olivos cerebelar.
o Obéx: Pequena formação triangular derivada da rela corióidea.
Relação funcional dos impulsos nervosos dos fascículos grácil e
cuneiforme:
o Propriocepção consciente ou sentido da posição e de movimentação
do corpo.
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o Tato discriminativo permite localização e descrição de características
táteis de um objeto ou de dois pontos.
o Sensibilidade vibratória
o Estereognosia: capacidade de perceber com as mãos a forma e
tamanho dos objetos.
Estruturas internas – substância cinzenta
Núcleos de nervos cranianos situados no bulbo em substância cinzenta
homóloga, ou seja, que não é do bulbo propriamente dito:
1. Núcleo do Hipoglosso (sai fibras do XII par de Nervos Cranianos)
2. Núcleo do Tratoespinal do Nervo Trigêmeo (Chegam fibras do V, VII, IX
e X)
3. Núcleo do Tratosolitário (Chegam VII, IX e X)
4. Núcleo Salivatório Inverior (Sistema Nervoso Autônomo – IX)
5. Núcleo Ambíguo (IX, X e XI)
6. Núcleo Dorsal do Vago (SNA A)
7. Núcleos Vestibulares (Chega o VIII)
Núcleos Próprios do Bulbo
1. Núcleos grácil e cuneiforme (lemnisco medial)
2. Núcleo olivar inferior (oliva)
3. Núcleos olivares acessórios (Complexo Olivar Inferior)
Substância Branca
Fibras transversais (fibras arqueadas)
15
o Trajetos:
dos núcleos grácil e cuneiforme
do núcleo olivar que cruzam o lado mediano para o cerebelo
(lado oposto)
do pedúnculo cerebelar inferior para o cerebelo.
Fibras Longitudinais
o Ascendentes
Fascículo grácil e cuneiforme – dos membros vai para o córtex
Lemnisco medial – dos núcleos grácil e cuneiforme
Trato espinotalâmico lateral – impulsos de T° e dor
Trato espinotalâmico anterior – pressão e tato protopático
Trato espinotalâmico posterior – regulação da atividade
muscular
Pedúnculo cerebelar inferior – fibras da medula espinal e oliva
o Vias descendentes
Trato corticospinal
Trato coriconuclear
Trato extrapiramidal - áreas do tronco sem passar pela
pirâmide
Trato espinal do nervo trigêmeo - sensibilidade térmica – desce
para formar lemnisco trigeminal)
Trato solitário – fibras do VII, IX e X que descem antes de
penetrar no núcleo do trato solitário
o Vias de associação
Fascículo longitudinal medial – formado por fibras que ligam
todos os núcleos motores dos nervos cranianos – importante
na realização dos reflexo que coordenam os movimentos da
cabeça com os olhos.
Formação reticular – é uma rede formada por fibras e corpos
de neurônios que preenche o espaço não ocupado pelos
núcleos de tratos mais compactos no interior do tronco
encefálico.
16
No bulbo tenho centros:
o Centro respiratório (Ritmo)
o Centro vasomotor
o Centro do vômito
Ponte
A parte ventral é a base, a parte dorsal é o tegmento (assoalho do IV ventrículo).
O assoalho do IV ventrículo – formado pela parte dorsal da ponte e porção
aberta do bulbo. É composto por inúmeras estruturas como colículo facial,
estrias medulares, eminência medial, trígono do vago...
Estruturas externas:
o Pedúnculo cerebelar superior (Eferente)
o Véu medular superior
o Sulco Basilar
o Artéria Basilar
o Pedúnculo cerebelar médio (Aferente) – é formado a partir da
convergência das fibras transversais.
Estruturas internas:
o Dispersos ao longo da ponte estão vário núcleos de nervos cranianos.
Estes nervos são:
Trigêmeo
Abducente
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Facial
Vestibulococlear
o Internamente a ponte consiste de fibras brancas que seguem 2
principais direções:
Transversais: que conectam o cerebelo através do pedúnculo
cerebelar médio
Longitudinais: que são partes de tratos motores e sensitivos
que transitam do bulbo e mesencéfalo
Base
o Fibras transversais: originárias de núcleos pontinhos e que seguem
para o cerebelo, constituindo o pedúnculo cerebelar médio.
o Fibras longitudinais:
Descendentes:
Trato rubrospinal
Trato corticospinal
Trato corticonuclear (nervos cranianos V, VI, VII)
Trato corticopontino
Ascendentes:
Lemnisco espinal
Lemnisco lateral
Lemnisco medial
Lemnisco trigeminal
Pedúnculo cerebelar superior
18
Tegmento
o Núcleos do Nervo Vestibulococlear
o Núcleos do Nervo Facial
o Núcleos do Nervo Abducente
o Núcleo salivatório superior (Nervo Facial)
o Núcleo lacrimal
o Núcleos do Nervo Trigêmeo
Corpo Trapezóide: conjunto de fibras mielínicas dos núcleos cocleares,
localizados no limite entre o tegmento e a base, de direção transversal, que
cruza do lado oposto (para formar o lemnisco lateral – colículo inferior)
Correlações anatomoclínicas
Decorrem de lesões nos núcleos dos nervos aí localizados. As
possíveis alterações são:
V Par – na sensibilidade da face, motricidade da
musculatura da mastigação
VI Par – No controle de certos movimentos do olho
VII – Na motricidade dos músculos da mímica
VIII – No equilíbrio
Mesencéfalo
Interpõe-se entre a ponte e o cérebro. É atravessado pelo aqueduto do mesencéfalo, na
parte situada dorsalmente ao aqueduto.
Área anterior:
19
o Pedúnculos cerebrais
o Fossa interpeduncular
o Sulco do nervo oculomotor
o Substância perfurada posterior
Área posterior:
o Corpos quadrigêmeos:
Colículos superiores
Colículos inferiores
o Braço do colículo superior
o Braço do colículo inferior
o Nervo troclear (único que sai dorsalmente)
Substância negra:
Dada pela coloração com melanina. O neurotransmissor é a dopamina. Tem
importante conexão com corpo estriado (globo pálido). Em caso de
degeneração de neurônios ocorre a síndrome de Parkinson.
Núcleo Rubro
Substância cinzenta central (periaquedutal)
Teto
o Colículo Superior
Fibras originadas da RETINA
20
Fibras originadas do Córtex Occipital
Fibras do trato tetospinal
Importância: certos reflexos que regulam os movimentos dos
olhos no sentido vertical. Há conexão de colículo superior com
III nervo craniano.
o Colículo Inferior
O núcleo recebe fibras auditivas do lemnisco lateral e envia
para o corpo geniculado medial
Age como relê das vias auditivas
Base
Formada pelas fibras descendentes:
o Trato corticospinal
o Trato corticonuclear
o Trato corticopontino
Tegmento
É a continuação do tegmento da ponte
Substância Cinzenta
o Substância Cinzenta Análoga (Núcleos dos nervos cranianos):
Nervo troclear
Nervo oculomotor
Nervo trigêmeo
21
o Substância Cinzenta Própria
Núcleo rubro
Substância negra
Substância Branca
o Ascendente:
Lemnisco:
Medial
Lateral
Espinal
Trigeminal
Pedúnculo cerebelar superior
o Descendente:
Trato:
Corticospinal
Corticonuclear
Corticopontino
Tetopontino
Rubrospinal
Formação reticular do tronco
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Denomina-se como sendo uma agregação de neurônios de tamanhos e tipos
diferentes, separados por rede de fibras nervosas que ocupa a parte central
do tronco encefálico.
o Núcleos de formação reticular
Núcleos da rafe – ricos em serotonina (sono e inibição de
impulsos dolorosos)
Locus Ceruleus – ricos em noradrenalina (sono paradoxal –
REM)
Substância Cinzenta Periaquedutal – circunda o aqueduto
cerebral (regula a dor)
Área tegmentar ventral – ricos em dopamina (emoção)
Conexões de formação reticular: Existem conexões nos dois
sentidos com: cérebro, cerebelo, medula espinal e os núcleos dos
nervos cranianos.
Funções de formação reticular: influencia quase todos os setores da
parte central do Sistema Nervoso:
Controle atividade elétrica cortical
Controle aferente da sensibilidade
Controle da atividade somática
Controle da parte autônoma do Sistema Nervoso Autônomo
Controle Neuroendócrino
Integração de reflexo. Centro respiratório e vasomotor.
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Órgão da Visão 02/03/11 17:24
O olho é composto por:
1. Globo Ocular (2,4 a 2,5 cm de diâmetro)
2. Oftalmos ou óculos
3. Túnicas
i. Externa (Esclera, Córnea[transparente], Fibrosa [não é vascular])
ii. Média (íris, corpo ciliar, coroide)
iii. Interna (retina)
A córnea é inervada pelo nervo olftálmico
Doenças que afetam o olho
a. Ceratite
b. Arcosenil
c. Glaucoma
d. Presbiopia
e. Catarata
f. Marcas alantes
g. astigmatismo
h. pressão de fundo de olho
i. miopia
j. hipermetropia
k. via óptica
O humor aquoso se assemelha ao plasma.
Doenças relacionadas à córnea:
o Ceratite: inflamação da córnea
o Arco senil: Degeneração gordurosa da córnea que forma um arco em
torno da córnea
Glaucoma: aumento do humor aquoso, empurrando o olho para trás,
causando aumento da pressão intraocular
Presbiopia: Devido a uma deficiência do ligamento suspensor da lente
Catarata: opacificação do cristalino
24
Túnica Média
o Vascularizada
o Íris (quem dá a cor do olho)
A íris se prende ao cristalino através do ligamento suspensor
da lente (ligamento que deixa a lente mais convexa, para
enxergarmos mais de perto e para enxergarmos de longe
deixamos estirados. Ligamento suspensor da lente.
o Corpo ciliar: Produz o humor aquoso
o Plexo Venoso Ciliar: reabsorve o humor aquoso
o Pupila (orifício por onde entra a luz no olho)
Pode aumentar ou diminuir seu diâmetro via musculatura
Músculo esfíncter da pupila
Músculo dilatador da pupila
o Região atrás da íris denomina-se Câmara Posterior.
Humor Vítreo
o Ácido Hialurônico
o Gelatinoso
o Fica no bulbo do globo ocular
Mácula Lutea: Amarela e próxima a fóvea
o Cones estão localizados em maior quantia em seu interior
Extrato nervoso: cones e bastonetes
Extrato pigmentar
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Axônios que saem da mácula lutea formam o nervo óptico que é revestido
pela eslera. A união da esclera e da córnea formam a túnica fibrosa.
Corióide é a túnica vascular, suprida pela artéria oftálmica. A artéria central
da retina é uma artéria terminal, que não faz anastomoses, ou seja, perdendo-
a, perde-se a visão.
A retina nasal e temporal
Quando o nervo óptico chega no encéfalo, no quiasma óptico, ocorre o
cruzamento das fibras da retina nasal com as temporais do lado oposto.
o O nervo óptico é composto quando temos a totalidade de fibras de
apenas um olho
o Fibras de ambos chama-se trato óptico, que termina no corpo
geniculado lateral.
Radiação óptica: vai até os lábios do sulco calcarino
A musculatura dos olhos
Os músculos que movimentam o olho são:
1. Reto lateral
2. Reto medial
3. Reto superior
4. Reto inferior
5. Obliquo superior
6. Obliquo inferior
A inervação do olho
o Nervo Troclear
o Nervo Abducente (trabalha sobre o reto lateral)
o Nervo óptico
o Nervo óculomotor
o Nervo oftálmico
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Nervos Cranianos 02/03/11 17:24
Os nervos cranianos são compostos por 12 pares sendo:
10 ao longo do tronco
1 no tele-encéfalo
1 no diencéfalo
Frase para lembrar dos nervos:
o Onde o órgão tem traumatismo a função varia grandemente
verificando-se até a hemorragia.
Os pares e suas funções:
o Motores: 3 (III), 4 (IV), 6 (VI), 11 (XI) e 12 (XII)
o Sensitivos: 1 (I), 2 (II) e 8 (VIII)
o Mistos: 5 (V), 7 (VII), 9 (IX) e 10 (X)
Os nervos cranianos tem origem real e aparente. A maioria dos neurônios
estão em tronco.
A origem real
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1. Mucosa Nasal
2. Retina
3. Mesencéfalo
4. Mesencéfalo
5. Ponte/Gânglio Trigeminal
6. Ponte
7. Ponte/gânglio geniculado
8. Gânglio vestibular
9. Bulbo
10. Bulbo
11. Bulbo/medula espinal
12. Bulbo
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A origem aparente
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1. Bulbo olfatório
2. Quiasma óptico
3. Sulco do nervo óculomotor
4. Véu medular superior
5. Ponte
6. Sulco bulbopontino
7. Sulco bulbopontino
8. Sulco bulbopontino
9. Sulco póstero-lateral do bulbo
10. Sulco póstero-lateral do bulbo
11. Sulco póstero-lateral do bulbo
12. Sulco ântero-lateral do bulbo
A origem aparente do crânio
1. Lâmina cribriforme do osso
etimóide
2. Canal óptico
3. Fissura orbital superior
4. Fissura orbital superior
5. Fissura orbital superior, Forame
Redondo, Forme Oval
6. Fissura orbital superior
7. Estilomastóideo
8. Meato acústico interno
9. Forame jugular
10. Forame jugular
11. Forame jugular
12. Canal do Hipoglosso
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Classificação dos nervos cranianos:
Aferentes:
o Somática Geral
Especial
o Visceral Geral
Especial
Eferentes:
o Somática
o Visceral Geral
Especial
Os componentes aferentes: visão, audição, gustação e olfação são
denominados especiais, já os demais, são denominados gerais.
o Aferentes somáticas gerais: propriocepção, tato...
o Somáticas especiais: visão, audição, equilíbrio
o Viscerais gerais: dor visceral
o Viscerais especiais: gustação e olfação, ou que envolvem digestório e
respiratório.
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A musculatura que movimenta os olhos deriva de somitos, portanto são
considerados músculos gerais. Os demais músculos da face são
considerados especiais.
Os componentes eferentes: devido aos arcos branquiais se chamam de
fibras eferentes viscerais especiais, já cardíaco, músculos lisos e glândulas são
viscerais gerais.
Os arcos branquiais: Pares de estruturas arqueadas que formam as paredes
laterais e ventral da faringe do embrião. São a maioria dos músculos da face e
do pescoço, portanto, são 2 tipos de músculo estriados esqueléticos, os
brânquiométricos e os miótomos.
Classificação dos nervos
o 1o. Par (I) – Nervo Olfatório – sensitivo, aferente visceral especial
(sistema respiratório)
o 2o. Par (II) – Nervo Óptico – sensitivo, aferente somático especial
o 3o. Par, 4o. Par e 6o. Par (III – Oculomotor, IV – Troclear, e VI –
Abducente) – aferente somática e uma parcela do óculomotor é
eferente visceral geral
o 5o. Par (V) – Nervo Trigêmeo – misto, uma parcela é eferente
somática geral (sensitivo), a outra parcela é eferente visceral especial
(Músculos da Mastigação).
o 7o. Par (VII) – Nervo Facial – Eferente, visceral especial (Músculo
expressão facial), Aferente visceral especial (gustação e 2/3 da língua)
e Eferente visceral geral (Glândula submandibular, sublingual e
lacrimal)
o 8o. Par (VIII) – Nervo Vestíbulo Coclear – aferente, somático especial.
o 9o. Par (IX) – Nervo Glossofaríngeo – misto - aferente, visceral
especial (2/3 posteriores da língua).
Aferente visceral geral (faringe, úvula, tuba auditiva, seio do
corpo carotídeo)
Aferente somática geral (sensitiva, exteroceptor), parte da
orelha externa e meato acústico externo
Eferente visceral geral (SNA), glândula parótida
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Eferente visceral especial (motor), músculo constritor da
faringe e estilofaringeo (branquial)
o 10o. Par (X) – Nervo Vago – misto
Aferente visceral especial (gustação na epiglote)
Aferente visceral geral (dor – faringe, laringe, traqueia, esôfago,
vísceras torácicas e abdominais)
Eferente visceral geral (SNA – vísceras torácicas e abdominais)
Eferente visceral especial (motor – músculos da faringe e
laringe)
o 11o. Par (XI) – Nervo Acessório – Motor
Eferente visceral especial (Músculos da laringe, trapézio e
esternocleidomastóideo)
Eferente visceral geral (SNA – Viscerais torácicas em conjunto
com o vago)
o 12o. Par (XII) – Nervo Hipoglosso – Eferente somática. (Músculos
extrínsecos e intrínsecos da língua).
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Cerebelo 02/03/11 17:24
O cerebelo se localiza: relaciona-se com estruturas do tronco encefálico, anteriormente
ao IV ventrículo, com o tentório do cerebelo e com o pedúnculos cerebelares.
Forames laterais e mediais onde se drena o líquido cérebro espinal, o cerebelo pode
obliterá-los e causar hidrocefalia.
Pedúnculo Cerebelar Inferior: aferência (Oliva, Medula Espinal, Núcleos
Vestibulares) e a eferência se dá no lóbulo flóculo-nodular.
Pedúnculo Cerebelar Médio: apenas aferência para o córtex cerebral em
sua área primária. As fibras decussam na ponte.
Pedúnculo Cerebelar Superior: aferência (núcleo rubro e colículos),
eferência (tálamo e córtex cerebral).
Anatomia Macroscópica
Hemisférios
Verme
Folhas
Sulcos
Fissuras
Tonsilas
Regiões do Verme
1. Língula
2. Lóbulo Central
3. Cúlmen
4. Declive
5. Folha
6. Túber
7. Pirâmide
8. Úvula
9. Nódulo
Estrutura Cerebelar
Córtex Cerebelar
Corpo Medular do Cerebelo
Núcleos Cerebelares:
o Fastigial (Arquicerebelo)
o Emboliforme + Globoso = Interpósito (Paleocerebelo)
o Núcleo denteado (Neocerebelo)
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Características
Involuntário, inconsciente.
Funções:
o Manutenção do equilíbrio e da postura, mesmo quando o corpo se
desloca
o Controle de tônus muscular
o Controle dos movimentos voluntários:
controle em duas etapas:
uma de planejamento do movimento e outra de
correção do movimento já em execução.
o Aprendizagem motora: atividade motora cada vez mais rápida e com
menos erros – fibras olivo-cerebelares
Divisão filogenética
Arquicerebelo
Paleocerebelo (língula, lóbulo central, culmen, pirâmide e úvula): regulaçãoo
do tônus e manutenção da postura
Neocerebelo (controle de movimentos finos e delicados – coordenação
elaborada utilizando de força, direção, amplitude e distância)
O córtex cerebelar
Contém:
o Células de Purkinje (única camada de células eferentes)
o Células estreladas e em cesto
o Células granulares e de golgi
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Divisão funcional
Zona medial – núcleo fastigial – verme e pequena parte próxima
Zona intermédia – interpósito – parte do meio dos hemisférios
Zona lateral – denteado – parte mais externa dos hemisférios
o Aferências
Núcleos vestibulares: arquicerebelo – zona medial: equilíbrio e
postura básica
Medula espinal – informações proprioceptivas (paleocerebelo)
– zona intermédia: manutenção de tônus e postura, correção de
movimentos voluntários.
Ponte: neocerebelo – zona lateral via córticoespinal
Ponto-cerebelar – planejamento de movimentos voluntários
o Eferências
Núcleo fastigial: núcleos vestibulares e formação reticular
controlam a musculatura axial e proximal dos membros no
sentido de manter equilíbro e postura.
Núcleo interpósito: núcleo rubro e tálamo controlam a
musculatura distal dos membros, responsável por movimentos
precisos e delicados
Núcleo denteado: tálamo (planejamento)
Lesão Cerebelar
Ataxia
Marcha atáxica (incoordenação)
Perda do equilíbrio – disbasia
Diminuição do tônus muscular
Distúrbios motores quando há comprometimento de núcleos
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Síndrome do Neocerebelo
Dismetria
Ataxia
Decomposição
Disdiádococinesia
Tremor de intenção
Astenia
Marcha atáxica
Rechaço ou rebote
Nistágro
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