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ASTEC 30 anos ICMS da Paraíba Terceiro da região Nordeste 58 ANO VIII GRUPO RIO DO PEIXE LANÇA RIO SIERRA SHOPPING EM CAMPINA GRANDE

Resumo - Edição 58

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A Revista da Paraíba

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ASTEC 30 anos

ICMS da Paraíba Terceiro da região Nordeste

58ANO VIII

GRUPO RIO DO PEIXE LANÇA RIO SIERRA SHOPPING EM CAMPINA GRANDE

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ARTI

GOCarta do Editor

Sum

ário

Celso Mangueira ..............................22Hayley Misael.....................................52Luíz Renato.........................................60Garibalde Dantas...............................68

Jantar dos 100 Maiores: orgulhosamente paraibano!

ARTIGOS

0408182024545662

SEÇÕES

Diretoria ExecutivaMozart Coelho MontenegroSuperintendenteHélio Nóbrega ZenaideFinanceiroElizabeth Lima MontenegroEditorAssis Cordeiro DRT 2334 PBwww.assiscordeiro.com.br - [email protected] EditorialMozart Coelho Montenegro, Hélio Zenaide, Guido Maria, Jesuino La-cerda de Oliveira, Sônia Iost e Manoel Gomes da SilvaRedaçãoMozart Coelho Montenegro, Hélio Zenaide e Assis Cordeiro

Diagramação e projeto gráfico: EstampaPBwww.estampapb.com.br/produtos - [email protected] - (83) 3042-0806Ilka Cristina Nascimento da Silva

RevisãoMaria Antoniêta dos Santos Carvalho

ColaboradoresJesuino Lacerda de Oliveira, Fernando Schuler, José Virgolino de Alencar, Hélia Botelho, Hayley Misael, Fernando Pires, Abílio Plácido de Oliveira, Humberto Ferreira e Silvia Batista.

Endereço: Engº Gustavo Torres Trócolli, 55 - Bairro dos EstadosJoão Pessoa – Paraíba - Telefax: (83) 3224-4122E-mails: [email protected] - [email protected]

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo obrigatoriamente a opinião da revista.

Expediente

Contabilidade....................................Receita...............................................100 Maiores.......................................Comércio...........................................Eventos...............................................Indústria.............................................Destaque............................................Turismo & Negócios..........................

Assis CordeiroJornalista

[email protected]

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ECONOMIAIncentivos fiscais na Paraíba

Há 33 anos foi criado, pelo jornalista Mo-zart Montenegro, o “Jantar dos 100 Maiores Contribuintes do ICMS da Paraíba”, mais es-pecificamente durante o segundo ano da pri-meira gestão do governo Burity. Em 2013 o evento completa 33 anos de sucesso, sendo reconhecido como o maior encontro da clas-se empresarial com o governo do Estado.

Tradicionalmente, durante o jantar há o lançamento da Revista RESUMO, que veicula a lista dos 100 maiores contribuintes do ICMS de cada ano. O evento vem sendo replicado em diversos Estados vizinhos, a exemplo de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

Nesta edição da festa será lançado o nú-mero 58 da Revista RESUMO, que traz como matéria de capa uma homenagem ao execu-tivo Márcio Utsch, presidente da ‘São Paulo Alpargatas’. A empresa registrou um cresci-mento de mais de 100% no que se refere à contribuição do ICMS paraibano, comparado com o ano anterior. A Alpargatas ocupa a séti-ma colocação na lista geral dos 100 maiores.

A Revista RESUMO também faz, nesta edição, uma justa homenagem ao executivo campinense Adilson Dias, que recebe a titu-lação de ‘Empresário do Ano’ pelo seu de-sempenho à frente das Farmácias Dias. Já o Guedes Shopping, recebe nesta edição, o título de ‘Empresa do Ano’, pelo seu desem-penho no Sertão da Paraíba.

O Grupo São Braz continua em desta-que, mantendo o primeiro lugar em arreca-dação de ICMS entre as empresas genuina-mente paraibanas. A todos desejamos uma boa leitura!

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ECONOMIABanco do Brasil: Um crescimento bom pra todos

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CAPAAlpargatasinveste naParaíba

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ASTEC completa 30 anosA ‘Astec Contadores Asso-

ciados’ é uma iniciativa do empresário contábil Neuzomar de Sousa, que

assim como seu fundador, completa uma trajetória de 30 anos de servi-ços prestados ao desenvolvimento da economia paraibana. Inaugura-da na cidade de Mamanguape, em fevereiro de 1983, a empresa vem anualmente registrando crescimento de destaque em todo o Estado. Seu fundador lembra das dificuldades do início de suas atividades, destacan-do que utilizou-se dos conhecimen-tos adquiridos durante a realização do ‘Curso Técnico em Contabilida-de’, na cidade de Rio Tinto para ini-ciar suas atividades na área.

Neuzomar trabalha no setor contábil desde os 15 anos, e aos 22, após graduar-se em Contabili-dade pela UFPB, decidiu iniciar sua própria empresa do ramo na cidade de Mamanguape, em virtude daque-

la se apresentar com um comércio mais pujante e de economia mais desenvolvida que a sua cidade na-tal (Rio Tinto). O contabilista lembra que os primeiros momentos foram de muitas dificuldades. Ele tinha apenas um cliente, quando da aber-tura do escritório e os móveis e ma-quinários simples se derivaram de sua indenização no último trabalho.

A espera por clientes, a tenaci-dade de se apresentar todos os dias no trabalho, cumprindo rigorosamen-te seu horário, apesar de angustian-te, apresentou resultados ainda nos seis primeiros meses. Considerando o histórico de seu trabalho quando funcionário de escritório, empresá-rios que tinham conhecimento des-ses aspectos profissionais foram se apresentando, iniciando daí uma trajetória crescente de sua clientela, e, nos próximos quinze anos, ocor-reu grande crescimento da clientela, segura e sistêmica.

Empresa do contabilista Neuzomar de Sousa assume posição de destaque na Paraíba

CONT

ABIL

IDAD

E

Uma família contábil: Neuzomar de Sousa ao lado do filho Neuzomar Júnior

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ASTEC completa 30 anosNa mesma proporção que cres-

cia essa clientela, crescia também a equipe de colaboradores, formada basicamente de alunos extraídos do curso técnico de contabilidade do Instituto Moderno daquela Cidade, escola na qual passou a lecionar a disciplina de contabilidade, que se superaram em números todos os anos dessa trajetória, nunca termi-nando um ano com o mesmo núme-ro de colaboradores do ano anterior.

Configurava-se então, um crescimento que não era explosi-vo, mas sistêmico e contínuo. Após os primeiros dez anos de caminha-da, com uma empresa contábil consolidada na região do Vale do Mamanguape, tentou investir na prestação de serviços contábeis na área pública. Foi um reinício, um recomeço, uma nova trajetó-ria. Enquanto mantinha a atividade já bem estabelecida, iniciava todo um trabalho para abrir espaços

nesse novo ambiente de prestação de serviços.

E assim, como da primeira vez, foram sendo conquistados espaços vagarosos e sistêmicos, de forma que, após vinte anos dessa nova atividade, ficou consolidado no Vale do Mamanguape o reconhecimento dos serviços prestados pela em-presa, com a manutenção de uma clientela extremamente representa-tiva nessa região.

Agora, após trinta anos de sua fundação, com a Contadora Lenira Fernandes, sua esposa, com quem contou durante todo o período e agora com seu filho Neuzomar Ju-nior, Contador responsável direto pelo gerenciamento da prestação de serviços contábeis para a área privada e sua Filha Natália Fernan-des, Contadora e colaboradora di-reta na gestão da empresa e tendo uma equipe formada por profissio-nais totalmente profissionalizados

nos quadros da empresa, com al-guns colaboradores que estão nos quadros da mesma desde o princí-pio, sente-se com fôlego para uma nova trajetória de trinta anos. Diz o Contador Neuzomar: “Nós nos sen-timos preparados para um novo pe-ríodo de trinta anos, pois sobrevive-mos a mudanças importantes, que aconteceram desde a escrituração manual até a utilização dos mais avançados e modernos sistemas de computação, utilizados nos dias de hoje. Orgulhamo-nos de uma equipe de colaboradores de primei-ra linha nas duas áreas de atuação.

Estamos implantando sistema de gerenciamento eletrônico de processos, qualificando muito mais os nossos procedimentos. Temos a juventude inserida no processo de direção da empresa. Portanto, tudo isso concorre para acreditarmos na longevidade da nossa empresa, nos próximos trinta anos.

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RECE

ITA

O Estado da Paraíba regis-trou a terceira maior taxa de crescimento do Nor-deste, do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Servi-ços (ICMS), em 2012. Dados consoli-dados pelo Cotepe (Comissão Técni-ca Permanente), órgão do Conselho de Política Fazendária (Confaz), mos-tram que a variação da arrecadação da receita nominal do tributo chegou a 15,02% no ano passado, entre os nove estados da Região.

Apenas o Rio Grande do Norte (16,11%) e Sergipe (15,16%) cres-ceram na Região acima da Paraíba, mas com índices aproximados. A taxa média de crescimento paraiba-no do principal tributo dos estados ficou bem acima da região Nordeste (10,74%), no ano passado.

A Secretaria de Estado da Re-ceita (SER) da Paraíba arrecadou com o ICMS um total R$ 3,288 bi-

lhões no ano passado, uma dife-rença em valores absolutos de R$ 430,33 milhões, quando comparado ao de 2011 (R$ 2,857 bilhões).

Na avaliação do Secretário de Estado da Receita, Marialvo Laure-ano, os números de 2012 mostram que as ações desenvolvidas ao lon-go do ano, surtiram efeito nos resul-tados auferidos. “Dentre as ações podemos citar o diálogo com a clas-se empresarial, o acompanhamento efetivo da arrecadação, em especial dos maiores contribuintes, a revisão de benefícios fiscais que traziam prejuízo ao erário, a criação do selo fiscal na água mineral e a implemen-tação da Representação Fiscal para Fins Penais”. Detalhou.

Na análise de crescimento da arrecadação por segmentos econô-micos, o comércio varejista liderou alta entre os setores que recolhem o ICMS com crescimento de 24% e

também em volume arrecadado (R$ 563,182 milhões). Na sequência, vieram os segmentos de combus-tíveis (15,27%), da energia elétrica (15,05%) e da indústria, represen-tado pelo setor secundário, que au-mentou 15,01% ano passado. Na faixa intermediária de crescimento, ficaram os segmentos atacadistas (14,63%) e de telecomunicações (9,53%). Já os serviços de transporte registraram alta de apenas 3,14%.

A forte expansão do comércio va-rejista no ano passado, elevou a par-ticipação no recolhimento do ICMS de 15,89%, em 2011, para 17,13%, em 2012, mantendo a liderança entre os segmentos econômicos. Os com-bustíveis ficaram em segundo lugar com 15,27% do tributo recolhido e, logo em seguida, veio o setor ata-cadista (14,08%), enquanto o setor industrial ficou em quarto, com parti-cipação de 11,77% do ICMS.

Arrecadação do ICMS da Paraíba registra terceira maior alta da região Nordeste

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Apesar do resultado positivo no ano passado, o secretário Marial-vo Laureano aponta que a meta de crescimento do ICMS de 7% para 2013 depende ainda de vários fato-res, além do trabalho desenvolvido na pasta. “O principal deles é o com-portamento da atividade econômica (PIB) e do nível de consumo da po-pulação. Eles impactam diretamente setores como varejo e a indústria, que elevam o recolhimento do ICMS. No ano passado, o PIB do país cres-ceu apenas 0,9%, mas os estados do Nordeste tiveram um desempenho melhor, devido ao nível de consu-mo. Contudo, confiamos que a alta da inflação seja debelada pelo governo federal, que os investi-mentos previstos para este ano sejam concretizados e que o varejo e a indústria voltem a ex-pandir suas atividades”, frisou o titular da Receita Estadual.

Redução de custos – A Secretaria de Estado da Re-ceita também gerenciou de for-ma mais racional os custos da manutenção da pasta. As des-pesas de custeio recuaram 6% no ano passado, apontando que a pasta ficou em sintonia com as orientações do gover-nador Ricardo Coutinho para torná-la mais eficiente nos resultados alcançados, mas com os custos me-nores para a sociedade paraibana.

Incentivos fiscais – Histo-ricamente, os incentivos fiscais têm se revelado forte instrumento para atração de empreendimentos nos Estados menos desenvolvidos, loca-lizados nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Em meio às discus-sões no Congresso Nacional sobre a chamada guerra fiscal – que analisa a possível unificação do ICMS – o levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a conces-são de benefícios fiscais pelos Esta-dos, para a instalação de indústrias em seus territórios, pode levar o País a um crescimento econômico mais equilibrado, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em abril.

De acordo com a pesquisa da FGV, os estados com a atividade econômica já consolidada atraem investimentos com mais facilidade. Já aqueles (Norte e Nordeste) que estão em processo ou ainda não dispõem do dinamismo econômi-co de regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) enfrentam desafios por não disporem de infraestrutura ou logística adequada. A combi-nação desses dois fatores ressal-ta a importância do que o estudo chama de “investidores pioneiros” - companhias que ao receberem incentivos por desoneração fiscal podem desencadear processos de

empresas. Ainda no primeiro ano de gestão, o governador Ricardo Couti-nho ampliou o prazo da concessão de estímulos financeiros pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Indus-trial da Paraíba (Fain), em 30 anos, por meio da publicação do Decreto 32.388, que altera a cláusula do De-creto 17.252, de dezembro de 1994. Antes, as empresas recebiam prazo de até 15 anos para incentivos fiscais.

O secretário Marialvo citou ain-da outros benefícios para os con-tribuintes, como a regulamentação dos parcelamentos com prazo de até 60 meses para empresa e o débito em conta corrente, a diminuição dos

acréscimos legais (extinção da correção monetária) com a institucionalização da taxa Selic do Banco Central na correção das dívidas a partir de janeiro deste ano e o apoio às empresas optantes do Simples Nacional, com a ma-nutenção da redução da base de cálculo do ICMS, uma das mais baixas do país. Quanto às multas de ofício, o Gover-no enviou para a Assembleia Legislativa projeto de lei redu-zindo em 50% os valores de todas as multas previstas na legislação tributária.

Marialvo Laureano acrescen-tou que o Governo do Estado “atua firmemente no diálogo federativo, inclusive defendeu a assimetria das alíquotas interestaduais de ICMS. Na última reunião no Ministério da Fazenda realizada com o Secretário Executivo do Ministério da Fazen-da, Nelson Barbosa, com a presen-ça dos Senadores Delcídio Amaral e Walter Pinheiro, relatores da MP 599 e da Resolução do Senado nº 01/2013, que tratam da criação dos Fundos de Desenvolvimento Regio-nal e de Compensação de Perdas e da definição das novas alíquotas in-terestaduais de ICMS, ressaltamos que o Governo da Paraíba não aceita a unificação das alíquotas do princi-pal tributo do Estado em 4%. É ne-cessária a manutenção da diferença das alíquotas, não só para manter as

desenvolvimento sustentável nesses estados menos desenvolvidos.

Para elevar o nível de atrativida-de, o Estado vem aperfeiçoando o regime tributário. O estudo do grupo inglês Economist Intelligence Unit, que traça um Ranking de Competiti-vidade dos Estados Brasileiros, trou-xe com um dos destaques da Para-íba no cenário nacional a categoria ‘Regime Tributário e Regulatório’, no ano passado. De acordo com o Cen-tro de Liderança Pública, que divul-gou o estudo, o Estado da Paraíba ficou em 9º lugar do país, em termos de incentivos dentro do regime tribu-tário em vigor, para atrair investimen-tos estrangeiros.

Desde 2011, o governo da Paraí-ba vem criando condições favoráveis à ampliação e instalação de novas

Marialvo Laureano ao lado do presidente da Alpargatas Márcio Utsch

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indústrias na Paraíba, mas também para atrair novos empreendimentos. A partir desta reunião, o Governo Fe-deral já sinalizou com a manutenção da diferença das alíquotas para a in-dústria. É importante ressaltar que a concessão de benefícios fiscais na Paraíba é precedida de estudos téc-nicos, que visam fundamentalmente à geração de empregos”, comentou o secretário.

Na esfera estadual, tendo em vista que as mudanças federativas já se aproximam, o governo estadual agiu proativamente ao prorrogar os benefícios fiscais por tempo indeter-minado até que seja definido o prazo final na legislação federal (Decreto nº 33.763/2013) e agilizou o trâmite pro-cessual na análise de novos projetos dentro da Secretaria da Receita por meio do Decreto 33.735/2013.

Para facilitar a instalação de no-vos empreendimentos, o Governo, por meio do Decreto 33.802/2013,

criou o PROINFRA-PB que possibi-litará os investimentos em infraestru-tura com financiamento da iniciativa privada e posterior ressarcimento em forma de benefício fiscal.

Entre os novos negócios, ge-rados graças à política de incentivo concedida pelo governo do Estado, se destacam a instalação de três grandes grupos cimenteiros nos pró-ximos dois anos. O Polo Cimenteiro da Paraíba, que vai se concentrar no Litoral Sul e transformar o Estado no segundo maior do país em produção da principal matéria-prima da cons-trução, será constituído pelos grupos Brennand, Intercement (Cimpor II) e Elizabeth e, mais recentemente, a Votorantim. O Grupo Lafarge, insta-lado em Caaporã, também anunciou a ampliação da produção.

No mês de abril, O Governo do Estado assinou o decreto estadual concedendo benefícios fiscais para empresas que estão se instalando

RECE

ITA

na Paraíba. O conjunto de isenções possibilitará a criação de quase 900 novas vagas de emprego e inves-timentos privados da ordem de R$ 203 milhões na economia paraibana de dez empresas.

Ainda no início deste ano, hou-ve assinatura do protocolo de in-tenções entre o Governo do Estado e a Alpargatas S/A para ampliação do parque fabril. Na ocasião, o dire-tor-presidente da empresa, Marcio Utsch, anunciou investimentos de R$ 120 milhões e criação de mais três mil empregos no Estado, em solenidade que aconteceu na As-sociação Comercial e Empresarial de Campina Grande. Além de Cam-pina Grande, outras cidades serão beneficiadas com recursos para ampliar a produção, a exemplo de Santa Rita, que possui uma fábrica satélite da Alpargatas, e outros três municípios, que serão definidos nos próximos meses.

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ESCOLA

A Paraíba é sinônimo de crescimento, e,

para a Indaiá, é um grande orgulho fazer

parte disso. Estar entre os 100 maiores

contribuintes de ICMS do estado, pela

sétima vez consecutiva, é mais que estar

em dia com os impostos; é se manter

presente e ajudar na melhoria da vida do

paraibano. www.indaia.com.br

BEBER ÁGUA FAZ BEM PARA SUA SAÚDE E,SE FOR INDAIÁ, PARA O DESENVOLVIMENTO

DA PARAÍBA TAMBÉM.

IN-0020-13-REVISTA RESUMO R03.pdf 1 18/04/13 11:07

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ACAD

ISTA

Iniciativa empresarial fundada pelo empresário José Gonzaga Sobrinho (Deca do Atacadão), apresenta crescimento constante ao longo dos últimos anos no Estado da Paraíba

Aos 55 anos de idade, 29 dos quais dedicados à realização de seu sonho, o empresário e suplente de senador, José Gonzaga sobrinho (Deca) é exemplo de persistência e empreendedorismo. Como todo vencedor, a história do empre-sário corrobora o adágio que diz que “Deus ajuda a quem cedo madruga”. Ele começou a trabalhar desde jovem, e atuou como vendedor ambulante, ajudante, balconista, e por fim, gerente. O sonho de ser dono de seu próprio negócio o impulsionou a investir em seu talento e hoje é um dos maiores empresários do Nordeste.Atualmente, tem se notabilizado pelos prêmios de reconheci-mento ao sucesso empresarial obtido. Figura todos os anos entre os mais destacados exe-cutivos da Paraíba, recebendo o “Prêmio Desempenho” há vá-rias edições, dentro do “Jantar dos 100 Maiores Contribuintes do ICMS da Paraíba”. Também foi homenageado com o Prêmio Destaque Empresarial, Top of Class, Troféu Paraíba, dentre outros.Sua gestão eficaz à frente do Grupo Rio do Peixe, lhe possi-bilitou assumir o direcionamen-to de importantes entidades de classe, como a Associação Paraibana de Distribuidores da Paraíba, entidade da qual já foi por várias vezes presidente e hoje participa como associa-do. Também tem cadeira no Conselho Consultivo da Asso-ciação Brasileira de Atacadistas Distribuidores (ABAD), participa do Instituto ABAD e do corpo diretivo de várias outras entida-des de classe como o CDL, a Associação Comercial, o Sindi-cato da Indústria e Comércio, Sindicato dos Representantes Comerciais da Paraíba, dentre outros.

Perfil Grupo Rio do Peixe

O senador suplente e em-presário fundador do Gru-po Rio do Peixe (GRP), José Gonzaga Sobrinho

(Deca do Atacadão) tem, mais uma vez, muito do que orgulhar-se. Suas empresas continuam figurando en-tre as mais prósperas da Paraíba, estando algumas dentre as primei-ras contribuintes do ICMS que têm sede no Estado.

Composto de diversas empre-sas já consolidadas no mercado, o Grupo desenvolve suas estratégias comerciais e de expansão, direcio-nadas à qualidade e à excelência de seus produtos e serviços, forta-lecendo o comércio e o desenvol-

vimento não só da Paraíba, como também de toda a região Nordeste.

Ao todo, são mais de três mil e trezentos funcionários, mil dos quais atuando na Paraíba, além de investi-mentos nos setores de móveis e te-lefonia. Dentre as diversas iniciativas empresariais do GRP, destaca-se a promissora empresa de água mine-ral ‘Cristalina’, que tem apresentado crescimento constante e desponta como importante alternativa no setor.

O mais novo empreendimento a ser lançado pelo Grupo é o Rio Sier-ra Shopping, no próximo dia 15 de maio na cidade de Capina Grande. Este será o maior shopping do inte-rior do Nordeste.

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NOVO

VOVO

V

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Incentivos fiscais na Paraíba O governador Ricardo Cou-

tinho assinou, no último dia oito de abril, decreto estadual concedendo be-

nefícios fiscais para empresas que estão se instalando na Paraíba. O conjunto de isenções possibilitará a criação de quase 900 novas vagas de emprego e investimentos priva-dos da ordem de R$ 203 milhões na economia paraibana. A solenida-de aconteceu no Palácio da Reden-ção e contou com a participação dos empresários, representantes das empresas beneficiadas e auto-ridades do segmento industrial pa-raibano.

Ao todo, devem ser instalados

dez empreendimentos nos muni-cípios de Ingá, Caaporã, Campi-na Grande, Lucena, Santa Rita, Sousa, Cajazeiras e João Pessoa. Antes da assinatura do decreto e entrega das resoluções do Conse-lho Deliberativo do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba (Fain) para cada empresa beneficiada, o governador Ricardo Coutinho destacou o empenho co-letivo da gestão para atrair investi-mentos para a Paraíba. “Desde os primeiros dias de governo, nossa meta tem sido colocar a Paraíba como mercado possível para as empresas investirem. O trabalho é para que nosso Estado seja visto

como um porto seguro, em que os empreendedores podem ter retorno com pouco risco”, enfatizou.

O Fain é coordenado pela Com-panhia de Desenvolvimento da Para-íba (Cinep) e o conjunto de benefícios irá proporcionar investimentos priva-dos de R$ 203 milhões na economia do Estado. Com estes recursos, se-rão criados 875 novas oportunidades de empregos. As empresas são do ramo metalúrgico, produção de pré-moldados, calçadista e tecnologia sustentável e estão espalhadas por oito cidades paraibanas. Em seu discurso, o governador destacou os investimentos em cada região da Paraíba. “Temos indústria meta-

Governador Ricardo Coutinho faz discurso em solenidade de lançamento do conjunto de isenções fiscais

ECON

OMIA

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15Revista RESUMO - abril | 2013

Incentivos fiscais na Paraíba lúrgica em Campina Grande, indús-tria do leite em Sousa e indústria de fiação em Cajazeiras. Estamos mapeando a Paraíba com os poten-ciais de cada lugar”, pontuou Ricar-do Coutinho.

O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Buega Gadelha, esteve presente à soleni-dade e destacou o estado positivo atual dos empreendimentos parai-banos. “A indústria do Estado vive um momento de plena ascensão. Em 2012, as empresas do Estado registraram um superávit de R$ 6 bilhões e as projeções, com ações semelhantes a esta, são as melho-res possíveis”, ressaltou.

Ricardo assina

decreto beneficiando

empresas que vão

gerar 900 empregos diretos na

Paraíba

Empresários Representando os empresários benefi-

ciados pelo decreto, o diretor industrial da Amazonas, Ivanildo Gualberto, comentou que o projeto da empresa de produzir as sandálias oficiais da Copa do Mundo FIFA 2014, encontrou na Paraíba as melhores condições, financeira, de logística, pessoal e todos os itens, para serem colocadas em prática. O empreendimento deverá gerar 243 empregos na Paraíba, com um investi-mento inicial estimado em R$ 41,6 milhões, resultado de um esforço da gestão estadu-al, nas palavras de Ivanildo, para viabilizar o negócio. “Gostaríamos de elogiar a rapi-dez e objetividade com que a viabilidade do nosso negócio foi conduzida aqui na Paraí-ba. Com essa sintonia é que se torna possí-vel transformar os objetivos em realidade”, afirmou.

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O Grupo Amazonas recebeu recentemente o licenciamento da Fifa, para pro-duzir as sandálias oficiais da Copa do Mundo 2014. Os calçados estão sendo produzidos na Paraíba e serão exportados para mais de 180 países. A empresa, que já produzia componentes para calçados em João Pessoa, está investindo R$ 41,6 milhões na linha de produção dos chinelos e começou a contratação de 243 trabalhadores no Estado, podendo chegar a 500 até o final do ano. O Grupo é um dos dez beneficiados pelo decreto assinado no último dia oito de abril pelo governador Ricardo Coutinho, que garante isenção fiscal para empresas instaladas na Paraíba.

João Pessoa foi a primeira cidade a receber uma fábri-ca do Grupo Amazonas fora de Franca (SP), onde iniciou as atividades em 1947. Na Capital, desde o início da década de 1970, a empresa emprega atualmente 216 pessoas e está readequando a unidade de produção paraibana para produzir aproximadamente 20 mil calçados por dia, sendo que os calçados da Copa do Mundo correspondem à meta-de dos artigos. A produção foi iniciada no mês passado e deve chegar ao consumi-dor final ainda este mês - dois meses antes do início da Copa das Confederações.

“A Paraíba é o primeiro Estado produtor de calçados no Nordeste e a partici-pação da região no segmento de sandálias é muito expressiva. Aqui, no Estado, já há grandes empresas que trabalham com esse tipo de produto”, afirmou Ivanil-do Gualberto, diretor comercial do Grupo Amazonas, em entrevista recentemente concedida a um canal de televisão local.

ECON

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Sandália oficial da Copa será

produzida em solo paraibano

Da Paraíba para o Mundo

Ivanildo Gualberto, diretor do Grupo Amazonas, recebe incentivos fiscais do Governador Ricardo Coutinho

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Ordem Empresa Local Atividade Recolhimento 2012

1º PETRÓLEO BRASILEIRO S/A CABEDELO PETRÓLEO 483.297.047,31

2º ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S.A JOÃO PESSOA ENERGIA ELÉTRICA 271.705.767,23

3º TNL PCS S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL 88.583.546,38

4º TELEMAR NORTE LESTE S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA FIXA 74.415.349,07

5º TIM CELULAR S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL 64.920.886,77

6º SOUZA CRUZ S/A JOÃO PESSOA CIGARROS 58.389.592,17

7º ALPARGATAS S/A MOGEIRO CALÇADOS 56.391.311,68

8º CIA. DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV JOÃO PESSOA CERVEJAS 53.427.724,58

9º LAFARGE BRASIL S/A CAAPORA CIMENTO 52.516.301,16 10º ENERGISA BORBOREMA CAMPINA GRANDE ENERGIA ELÉTRICA 45.782.852,95

11º CLARO S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA 42.066.732,25

12º BOMPREÇO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA JOÃO PESSOA COM. VAREJISTA 33.062.199,53

13º REFRESCO GUARARAPES LTDA JOÃO PESSOA REFRIGERANTES 32.957.281,93

14º CCB-CIMPOR CIMENTOS DO BRASIL JOÃO PESSOA CIMENTOS 26.795.121,99

15º CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA JOÃO PESSOA SUPERMERCADO 21.746.845,10

16º F. S. VASCONCELOS & CIA LTDA (MAGAZINE LUIZA) CABEDELO ELETRODOMÉSTICOS 21.605.583,82

17º EMP. BRAS. TELEC. S/A - EMBRATEL JOÃO PESSOA TELEFONIA 20.839.133,37

18º ATACADÃO DIST. COM. E INDÚSTRIA LTDA JOÃO PESSOA SUPERMERCADO 19.681.954,48

19º CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO-EXTRA JOÃO PESSOA SUPERMERCADO 19.381.639,15

20º GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA JOÃO PESSOA TELEFONIA 19.310.199,43

21º JOHNSON & JOHNSON DO BRASIL JOÃO PESSOA PRODUTOS HIGIÊNICOS 17.626.486,47

22º N. CLAUDINO & CIA LTDA CAJAZEIRAS ELETRODOMÉSTICOS 16.437.686,34

23º FIORI VEICOLO LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIA 14.288.802,92

24º NAZARIA DIST. PROD. FARMACÊUTICOS LTDA CAMPINA GRANDE MEDICAMENTOS E DROGAS 13.696.551,32

25º NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S/A JOÃO PESSOA TELEVISÃO POR ASSINATURA 13.403.536,29

26º LOJAS RIACHUELO S/A JOÃO PESSOA COM. VAREJISTA 12.013.437,23

27º VIVO S.A. JOÃO PESSOA TELEFONIA 11.683.610,06

28º MAGAZINE LUIZA S/A ALHANDRA DEP. OU MAGAZINES 11.283.433,24

29º C & A MODAS LTDA JOÃO PESSOA DEP. OU MAGAZINES 10.747.594,04

30º MARTINS COM. E SERV. DE DISTRIBUIÇÃO S.A JOÃO PESSOA COM.ATACADISTA 9.294.197,15

31º BONANZA SUPERMERCADOS LTDA PATOS ATACADISTA SUPERMERCADO 8.836.120,24

32º PROMAC VEICULOS MAQ. E ACESSORIOS LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONARIA 8.188.914,36

33º INDAIÁ BRASIL ÁGUAS MINERAIS LTDA SANTA RITA ÁGUAS ENVAZADAS 8.010.206,24

34º COTEMINAS S.A. JOÃO PESSOA TECELAGEM 7.551.232,87

35º LOJAS AMERICANAS S/A JOÃO PESSOA COMÉRCIO 7.179.401,39

36º ATACADÃO DOS ELETROD. DO NORDESTE LTDA JOÃO PESSOA ELETRODOMÉSTICOS 6.893.241,57

37º BRAZMOTORS VEICULOS E PEÇAS LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIA 6.740.414,92

38º CASA PIO CALÇADOS LTDA JOÃO PESSOA CALÇADOS 6.707.893,24

39º ATACADÃO DE ESTIVAS E CEREAIS RIO DO PEIXE LTDA CAMPINA GRANDE COM. ATACADISTA 6.255.825,36

40º NORDECE NORDESTE REP. E DIST. LTDA BAYEUX COM. ATACADISTA 6.198.550,53

41º MAKRO ATACADISTA S/A JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 6.164.332,10

42º B & A COMERCIAL LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO DE BEBIDAS 5.961.753,89

43º CARVALHO & FILHOS LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIA 5.813.705,77

44º TAMBAI MOTOR E PEÇAS LTDA* BAYEUX CONCESSIONÁRIA 5.799.937,95

45º SÃO BRAZ S/A - IND. E COMÉRCIO DE ALIMENTOS CAMPINA GRANDE PROD. ALIMENTÍCIO 5.765.532,03

46º M DIAS BRANCO S.A BAYEUX COM. ALIMENTÍCIO 5.718.280,19

47º UNIDAS VEICULOS E SERVIÇOS LTDA JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 5.105.380,34

48º WAL MART BRASIL LTDA CONDE COM. ATACADISTA 5.090.210,87

49º ELETRO SHOPPING CASA AMARELA LTDA JOÃO PESSOA COM. VAREJISTA 5.068.859,54

50º SBF COM. DE PRODUTOS ESPORTIVOS LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ESPORTIVO 5.055.231,99

51º LOJAS INSINUANTES LTDA JOÃO PESSOA DEP. OU MAGAZINES 5.048.379,65

OS 100 MAIORES CONTRIBUIN TES DO ICMS DA PARAíBA 2012

18 | Revista RESUMO - abril | 2013

Page 19: Resumo - Edição 58

19Revista RESUMO - abril | 2013

52º CARAJÁS MAT. DE CONSTRUÇÃO LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA 4.943.719,44

53º MARISA LOJAS S/ A JOÃO PESSOA MAGAZINE 4.941.857,29

54º MILLENNIUM INORG. CHEMICALS MIN. LTDA MATARACA MINÉRIOS 4.921.099,50

55º JAPUNGU AGROINDUSTRIAL S/A SANTA RITA DESTILARIA 4.726.209,59

56º MERCADINHO FARIAS LTDA CAMPINA GRANDE SUPERMERCADO 4.380.586,47

57º NORDIL- NE DIST. E LOGÍSTICA LTDA JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 4.164.617,38

58º AUTOVIA VEICULOS E PEÇAS LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIA 4.091.203,44

59º CIL COMÉRCIO DE INFORMÁTICA LTDA JOÃO PESSOA ATAC. DE ESCRITÓRIOS 3.904.100,50

60º DEMILLUS S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO SANTA RITA VESTUÁRIO 3.900.903,90

61º AUTOCLUB HONDA LTDA* JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIA 3.880.500,96

62º LOJAS RENNER S.A CABEDELO MAGAZINE 3.843.667,23

63º TECOP TERMINAL DE COMB. DA PB LTDA CABEDELO CARVÃO MINERAL 3.782.351,03

64° BENTONIT UNIÃO NE INDÚSTRIA E COM. LTDA CAMPINA GRANDE VEÍCULOS 3.740.151,35

65º CAVESA CAMPINA GRANDE VEÍCULOS LTDA* CAMPINA GRANDE CONCESSIONÁRIA 3.685.548,67

66º GERDAU COMÉRCIO DE AÇOS S/A CABEDELO COM. DE FERRAGENS 3.491.448,44

67º GAMA DIESEL LTDA CAMPINA GRANDE PETRÓLEO 3.402.843,29

68º ESPLANADA BRASIL S/A JOÃO PESSOA MAGAZINE 3.347.651,43

69º GONZAGA IND. COM. REP. LTDA CAJAZEIRAS COM.ATACADISTA 3.249.214,67

70º IND. DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA BAYEUX COM. ATACADISTA 3.232.369,15

71º INDÚSTRIA METALÚRGICA SILVANA S/A CAMPINA GRANDE PROD. METAL 3.198.058,83

72º ES ATACADO LTDA CONDE COM. ATACADISTA 3.159.948,58

73º MARAJÓ COMÉRCIO E TRANSPORTES BAYEUX TRANPORTE 3.111.649,02

74º IND. ALIMENTÍCIA DO VALE LTDA LUCENA PROD. ALIMENTÍCIOS 3.054.893,80

75º FRIGELAR COM. E DISTRIBUIÇÃO JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATACADISTA 2.961.592,64

76º ALMEIDA COM. DIST. DE MAT. DE CONST. LTDA ESPERANÇA MAT. DE CONSTRUÇÃO 2.927.893,94

77º ELFA PROD. FARMACÊUTICOS E HOSP. LTDA JOÃO PESSOA MEDICAMENTOS E DROGAS 2.903.949,20

78º GUARAVES GUARABIRA AVES LTDA GUARABIRA CRIAÇÃO DE FRANGOS 2.787.895,28

79º SHM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA CABEDELO COM. POR ATACADO 2.761.438,73

80º ELIZABETH REVESTIMENTO LTDA JOÃO PESSOA CERÂMICA 2.759.867,70

81º NORDESTE SEG. DE VALORES PB LTDA JOÃO PESSOA TRANSPORTES DE VALORES 2.709.451,11

82º ARCELORMITTAL BRASIL S.A. CABEDELO COM. DE FERRAGENS 2.686.630,61

83º GAZIM IND. E COM. DE MÓVEIS E ELET. LTDA CAMPINA GRANDE COM ATAC. DE ELETRICOS 2.668.012,32

84º MASTER ELETRONICA DE BRINQUEDOS LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA 2.633.731,38

85º RAPIDÃO COMETA LOGÍSTICA E TRANS. S/A JOÃO PESSOA TRANSPORTES DE CARGAS 2.622.309,23

86º ALUMIFER ALUMINIO E FERRO LTDA BAYEUX COM.ATACADISTA 2.602.907,25

87º NESTLE BRASIL LTDA JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 2.600.113,57

88º ELIZABETH PORCELANATO LTDA CONDE CERÂMICA 2.477.348,51

89º ITAPESSOCA AGRO. IND. S/A JOÃO PESSOA CIMENTO 2.450.523,03

90º EKT LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDA PATOS COM. ATACADISTA 2.438.633,99

91º CENTRAL DA CONSTRUÇÃO LTDA CAMPINA GRANDE COM VAREJISTA 2.382.026,15

92º FRANCISCO DE SOUSA PIRES ARMAZÉM SÃO J. DO RIO DO PEIXE COM. ATACADISTA 2.344.226,77

93º TRANSUNIÃO TRANSPORTADORES LTDA CAMPINA GRANDE TRANS. ROD. DE CARGA 2.244.605,70

94º SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA SÃO PAULO TV POR ASSINATURA 2.239.454,34

95º RIOGRANDENSE DISTRIBUIDORA LTDA JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 2.191.937,30

96º WHITE MARTINS GASES IND. DO NORD.S/A JOÃO PESSOA FAB. GASES INDUSTRIAIS 2.185.023,72

97º POLLYBALAS DIST. DE PROD. ALIMENTICIOS LTDA JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA 2.183.890,68

98º NELFARMA COM. DE PROD. QUÍMICOS LTDA CAMPINA GRANDE COM. VAR. DE PROD. FARM. 2.162.642,16

99º TECNOCENTER MAT. MDICOS HOSPITALARES LTDA JOÃO PESSOA COM. ATAC. MAT. P/ USO MED. 2.150.755,65

100º COMERCIAL AÇO BOMPREÇO LTDA CAMPINA GRANDE COM. VAR. DE FERRAGENS 2.149.892,53

* Informações prestadas pelos contribuintes TOTAL: 1.923.887.157,90

Ordem Empresa Local Atividade Recolhimento 2012

OS 100 MAIORES CONTRIBUIN TES DO ICMS DA PARAíBA 2012

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20 | Revista RESUMO - abril | 2013

COM

ÉRCI

O

A Junta Comercial do Esta-do da Paraíba é uma Au-tarquia Estadual, criada pela Lei nº. 18/1983, de

03 de outubro de 1893, órgão vin-culado ao poder Executivo, através da Secretaria de Turismo e Desen-volvimento Econômico e tecnica-mente subordinado ao Departamen-to Nacional do Registro Mercantil – DNRC, através da Lei Federal nº 8.934/94, regulamentada pelo De-creto nº. 1.800/96. Com Delegacia Regional na cidade de Campina Grande e seis Escritórios Regionais nas cidades de Guarabira, Itabaia-na, Sousa, Patos, Cajazeiras e Ca-tolé do Rocha.

As suas atribuições se remetem aos registros dos atos relativos às

Abrir empresa fica mais fácil na Paraíba

empresas e atividades afins, tutela de documentos, tais como: constitui-ção, alteração e baixa, preservando assim a sua autenticidade, publici-dade e eficácia dos atos levados a registro.

A Junta Comercial vem, de for-ma contínua, buscando a melhoria dos serviços para os seus operado-res e usuários do registro mercantil, com a modernização, simplificação e agilização procedimental. Prova disto é a implantação da REDESIM no Estado da Paraíba, sob a coorde-nação da Junta Comercial do Esta-do da Paraíba (Jucep).

A Rede Nacional para a Simplifi-cação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) foi criada através da Lei nº. 11.598,

Subcomitê Gestor da REDESIM-PB

O Presidente da JUCEP, Aderaldo Gonçalves,

apresenta o projeto Redesim em palestra

para profissionais e estudantes da área

contábil

Page 21: Resumo - Edição 58

21Revista RESUMO - abril | 2013

de 3 de dezembro de 2007. É um sistema integrado que permitirá a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas do Brasil, simplificando procedimentos e redu-zindo a burocracia ao mínimo neces-sário. Este sistema fará a integração de todos os processos dos órgãos e entidades responsáveis pelo re-gistro, inscrições, licenciamentos, autorizações e baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e de documentos, acessada pela internet.

Na Paraíba, o processo para implantação vem sendo detalhada-mente discutido e os órgãos envolvi-dos estão buscando parcerias para sua implantação. “Será uma nova fase do registro mercantil na Para-íba. O portal vai facilitar a vida dos empresários e demais pessoas en-volvidas no setor”, avaliou Aderaldo Gonçalves, Presidente da Jucep.

Após a primeira fase dos traba-lhos, haverá a capacitação de todos os agentes envolvidos e a partir daí a certificação digital, quando o siste-ma já deverá estar funcionando em toda a Paraíba.

Tendo em vista a necessidade de facilitar o empreendedorismo no Estado da Paraíba, o Governo do Estado, através do Decreto nº. 33611 de 14/12/2012, instituiu o SGSIM/PB - Subcomitê Estadual do Comitê para Gestão da Rede Nacio-nal para a Simplificação do Regis-tro e da Legalização de Empresas e Negócios do Estado da Paraíba, que será responsável pela implanta-ção do processo de simplificação e desburocratização dos procedimen-tos de abertura, alteração e baixa de empresários e empresas no Estado da Paraíba.

A nomeação dos membros do Subcomitê foi publicada no Diário Oficial de 30 de Janeiro de 2013. A solenidade da posse aconteceu no Hotel Littoral, em João Pessoa, com a presença do Secretário de Estado de Turismo e do Desenvolvimento Eco-nômico, Renato Feliciano, empossa-do presidente do Subcomitê; e do pre-sidente da Junta Comercial do Estado da Paraíba (Jucep), Aderaldo Gonçal-ves do Nascimento Júnior, além de representantes de todos os órgãos que formarão o novo Subcomitê.

Composição O SGSIM/PB tem em sua

composição, representantes dos seguintes órgãos: Secre-taria de Estado de Turismo e do Desenvolvimento Econômi-co; Junta Comercial do Estado da Paraíba – JUCEP; Secre-taria de Estado da Receita; Secretaria de Estado da Ad-ministração; Secretaria de Es-tado da Saúde – SES; Supe-rintendência de Administração do Meio Ambiente – SUDE-MA; Agência Estadual de Vi-gilância Sanitária – AGEVISA; Corpo de Bombeiros Militar; Delegacia da Receita Federal do Brasil na Paraíba; Gerência Executiva do INSS no Estado da Paraíba; Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas da Paraíba – SEBRAE/PB; Federação da Associa-ção dos Municípios da Paraí-ba – FAMUP; Federação das Entidades de Micro e Peque-nas Empresas e Empresas de Pequeno Porte no Estado; Fe-deração das Associações Co-merciais da Paraíba; Sindica-to das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – SESCON/SESCAP.

Atualmente, apenas cin-co estados brasileiros já têm o sistema em funcionamento. São eles: Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais, Alagoas, Pernam-buco e Rio Grande do Sul.

Posse do Subcomitê Gestor da REDESIM-PB

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O Desempenho da arrecadação do ICMS e a participação dos 100 Maiores Contribuintes na Paraíba

O comportamento do ICMS na Paraíba

Este artigo tem por objetivo analisar o comporta-mento da arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado da Paraíba nos últimos anos, comparativamente com o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e Fundo de Participação dos Estados (FPE), e apresentar o desempenho das 100 maiores contribuintes desse tributo estadual em 2012.

Dentro deste contexto, analisaram-se como os in-gressos tributários do ICMS, as transferências do FPE e as demais arrecadações do Estado se relacionam na composição das receitas da Paraíba, no recorte tempo-ral de 2000 a 2012.

Constata-se que no período analisado, o FPE supe-rou a arrecadação do ICMS até 2009, exceto em 2000 e 2001 (Figura 1). A partir de 2010, o desempenho do

ICMS superou as transferências constitucionais e pas-sou a ser a principal fonte financiadora do Estado, fe-chando 2012 com uma contribuição de 45,57% da recei-ta estadual.

Figura 1

Na comparação da arrecadação do ICMS como de-sempenho do PIB paraibano - duas variáveis que retra-tam, por um lado, o quanto o Tesouro arrecadou e, por outro, o quanto a economia conseguiu produzir em bens e serviços – verifica-se no período de 2001 a 2012, que as duas variáveis tiveram uma variação positiva (Figura 2): o PIB aumentou em média 12,61% e a arrecadação do ICMS respondeu favoravelmente com 13,46%, com alternâncias de desempenho de uma variável em rela-ção à outra. Mas, nos quatro últimos anos (2009 a 2012), o crescimento da arrecadação do ICMS vem superando a do PIB.

Em suma, o Estado da Pa-raíba vem tendo resultados me-lhores na arrecadação do ICMS. Em 2010, foi 13,13% maior que em 2009, em termos reais - de-flacionados pelo IPCA -, atingindo R$ 2,579 bilhões. O arrecadado com o ICMS em 2011, cerca de R$ 2,877 bilhões, foi 4,07% maior que em 2010.

No ano passado, a arrecada-ção foi ainda maior que no ano anterior. Houve aumento do ICMS,

em termos reais, de 7,46% em relação a 2011, represen-tando o total arrecadado de 3,288 bilhões. A estimativa é que o ICMS arrecadado este ano fique em R$ 3,518 bilhões, fechando 2013 com aumento de 7,0% em rela-ção a 2012, bem acima da variação esperada para o PIB brasileiro.

Já a relação ICMS/Receita Tributária total do Es-tado saltou dos 37,98% em 2009 para 44,21% (2010), 41,70% (2011) e 43,68% (2012).

Figura 2

NOVO

VOVO

VAR

TIGO

22 | Revista RESUMO - abril | 2013

Page 23: Resumo - Edição 58

A arrecadação do ICMS das 100 maiores empresas com inscrição estadual foi de R$ 1,923 bilhão do total de R$ 3,288 bilhões recolhidos em 2012, registrando crescimento anual médio de 13,77% entre 2009 e 2012, em termos reais (deflacionados pelo IPCA).Entre 2009 e 2012, quase 60% da arrecadação do ICMS vieram das 100 maiores empresas com inscrição estadual. Contudo, verifica-se, no período em análise, uma gradativa tendência de queda, saindo de 60,51%, em 2009, para 58,50%, em 2012 (Figura 5).Por outro lado, a arrecadação do ICMS das maiores empresas genuinamente paraibanas, entre 2009 e 2012, apresentou recuo de participação, saindo dos 132 milhões, em termos reais, recolhidos em 2009 para a 124 milhões em 2012, bem como reduziu a quantidade dessas empresas, regredindo de 33, em 2009, para 21 no ano passado.Essa queda pode ser melhor visualizada na Figura 6, onde se constata, no período em análise, uma acentuada tendência de perda de participação em relação ao total arrecadado em ICMS pelas 100 maiores empresas, sain-do de 9,54%, em 2009, para 6,27%, em 2012 (Figura 6).

O Desempenho da arrecadação do ICMS e a participação dos 100 Maiores Contribuintes na Paraíba

Nas Figuras 3 e 4, analisou-se o desem-penho da arrecadação do ICMS nos principais

setores da economia paraibana no ano de 2012 em relação a 2002.

Em 2002, a composição dos setores que deram origem ao ICMS paraibano em 2002

mais da metade (65,53%) estava centrada no setor terciário – atacadistas, varejistas, trans-

porte e comunicação -, vindo, logo a seguir, o setor secundário (21,29%) - indústria da

transformação ( Figura 3). Em 2012, o setor terciário, apesar de a

sua participação ter recuado para 50,73%, continuou sendo o principal motor da econo-

mia paraibana. A novidade ficou por conta do setor de petróleo que ultrapassou a indústria

na arrecadação estadual, onde em 2002 contribuiu com 21,29% da arrecadação e caiu

para 17,12% em 2012 ( Figura 4).

A arrecadação do ICMS por setores

ECONOMISTA CELSO MANGUEIRA

Presidente do Conselho Regional de Economia - Sócio-consultor da Certa Consultoria Empresarial

Desempenho das 100 maiores e das empresas genuinamente paraibanas contribuintes do ICMS

Figura 3

Figura 4

Figura 5

Figura 6

23Revista RESUMO - abril | 2013

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24 | Revista RESUMO - abril | 2013

A Associação Paraibana de Supermercados (ASPB) e a Associação Paraibana de Atacadistas e Distribuido-res da Paraíba (Aspad) realizaram durante os dias 17 e 18 de abril o ‘III Encontro de Supermercados do Sertão’, na cidade de Patos-PB, há 350 quilômetros da capital do Estado. O evento buscou aumentar a aproximação entre as entidades realizadoras e seus filiados no interior do Estado.

Na ocasião, participaram importantes expositores e atacadistas, além de grandes indústrias e empresas de prestação de serviços de toda a Paraíba. Este ano, o encontro teve a participação de mais de dois mil visitantes, que tiveram a oportunidade de fechar pedidos de compras com preços promocionais, bem como de conhecer novos fornecedores e produtos.

O encontro trouxe para a cidade de Patos várias oportunidades de negócios e contribuiu para a lotação da rede hoteleira local, contratação de empregos diretos e indiretos, além da movimentação dos bares e restauran-tes. O evento foi patrocinado pela São Braz, Grupo Rio do Peixe, Gráfica JB, Fecomércio-SESC, Senac, IEL, Sebrae-PB, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.

EVEN

TOS

24 | Revista RESUMO - abril | 2013

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25Revista RESUMO - abril | 2013 25Revista RESUMO - abril | 2013

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26 | Revista RESUMO - dezembro | 2012

EVEN

TOS

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28 | Revista RESUMO - abril | 2013

Neste ano de 2013, lançamos a campanha “2013: Ano da Contabilidade no Brasil”, com o objetivo de divulgar para a sociedade brasileira os serviços prestados pelos profissionais da Contabilidade e conscientizar sobre a sua importância para o desenvolvimento socioeconômico do país, buscando assim uma maior credibilidade, respeito e valorização dos nossos profissionais. No Brasil, somos meio milhão de profissionais e na Paraíba somos seis mil profissionais registrados no Conselho Regional de Contabilidade, portanto, é o momento para exaltar essa classe de profissionais que atua decisivamente no desenvolvimento econômico do país. Desde o início da nossa gestão no Conselho, construímos políticas de relacionamento com entidades públicas e privadas, agentes públicos, políticos e representantes da classe. Foram apresentadas e debatidas sugestões, idéias e atividades com estes segmentos e muitas das iniciativas foram exitosas, a exemplo da parceria com a Junta Comercial do Estado, Secretaria de Estado da Receita e o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Nossa missão para o ano de 2013 é realizar ações que mobilizem a classe contábil e a sociedade e imprimam a marca da importância da profissão contábil e a valorização dos seus profissionais. Estamos investindo fortemente na formação e capacitação dos nossos profissionais. O projeto de educação continuada Quintas do Conhecimento, criado em 2012 pelo CRCPB, tornou-se referência em todo o Brasil pelo seu pioneirismo. Desde a sua criação contamos com mais de seis mil participações nas palestras que acontecem semanalmente em nossa sede e em outras sete cidades no interior do Estado. Somam-se a elas os seminários, workshops e diversos eventos voltados ao fomento à educação dos nossos profissionais e estudantes de Ciências Contábeis. Nossos parabéns aos Profissionais da Contabilidade, indispensáveis ao desenvolvimento do nosso país. Neste 25 de abril, o Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba reafirma o compromisso na defesa e na valorização da nossa profissão.

Compromisso,defesa e

valorizaçãoda profissão

contábil

palavra do presidente

V Encontro Paraibanoda Mulher Contabilista Auditório cheio, boa organização, pontualidade e palestras com temas atuais. Esse é o resumo feito por dezenas de participantes do V Encontro Paraibano da Mulher Contabilista. O evento reuniu cerca de 200 pessoas no hotel Ouro Branco, em João Pessoa, no último dia 6 de abril, e foi promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) através da Comissão da Mulher Contabilista. 01_Comissão Paraibana da Mulher Contabilista e o presidente do CRCPB. 02_A contadora e vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, e a juíza Ghislaine Alves.03_Palestrantes acompanham as apresentações do evento. 0 4_ A deputada estadual Daniella Ribeiro também foi uma das palestrantes. 05_Auditório cheio durante palestras do Encontro. 06_Talk show sobre a posição feminina no mercado de trabalho. A contadora Silvia Batista, a juíza Ghislaine Alves, a deputada estadual Olenka Maranhão e a dermatologista Viviane Araújo foram mediadas pela jornalista Patrícia Rocha.

01 02

03 04

05 06

Page 29: Resumo - Edição 58

Neste ano de 2013, lançamos a campanha “2013: Ano da Contabilidade no Brasil”, com o objetivo de divulgar para a sociedade brasileira os serviços prestados pelos profissionais da Contabilidade e conscientizar sobre a sua importância para o desenvolvimento socioeconômico do país, buscando assim uma maior credibilidade, respeito e valorização dos nossos profissionais. No Brasil, somos meio milhão de profissionais e na Paraíba somos seis mil profissionais registrados no Conselho Regional de Contabilidade, portanto, é o momento para exaltar essa classe de profissionais que atua decisivamente no desenvolvimento econômico do país. Desde o início da nossa gestão no Conselho, construímos políticas de relacionamento com entidades públicas e privadas, agentes públicos, políticos e representantes da classe. Foram apresentadas e debatidas sugestões, idéias e atividades com estes segmentos e muitas das iniciativas foram exitosas, a exemplo da parceria com a Junta Comercial do Estado, Secretaria de Estado da Receita e o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Nossa missão para o ano de 2013 é realizar ações que mobilizem a classe contábil e a sociedade e imprimam a marca da importância da profissão contábil e a valorização dos seus profissionais. Estamos investindo fortemente na formação e capacitação dos nossos profissionais. O projeto de educação continuada Quintas do Conhecimento, criado em 2012 pelo CRCPB, tornou-se referência em todo o Brasil pelo seu pioneirismo. Desde a sua criação contamos com mais de seis mil participações nas palestras que acontecem semanalmente em nossa sede e em outras sete cidades no interior do Estado. Somam-se a elas os seminários, workshops e diversos eventos voltados ao fomento à educação dos nossos profissionais e estudantes de Ciências Contábeis. Nossos parabéns aos Profissionais da Contabilidade, indispensáveis ao desenvolvimento do nosso país. Neste 25 de abril, o Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba reafirma o compromisso na defesa e na valorização da nossa profissão.

Compromisso,defesa e

valorizaçãoda profissão

contábil

palavra do presidente

V Encontro Paraibanoda Mulher Contabilista Auditório cheio, boa organização, pontualidade e palestras com temas atuais. Esse é o resumo feito por dezenas de participantes do V Encontro Paraibano da Mulher Contabilista. O evento reuniu cerca de 200 pessoas no hotel Ouro Branco, em João Pessoa, no último dia 6 de abril, e foi promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) através da Comissão da Mulher Contabilista. 01_Comissão Paraibana da Mulher Contabilista e o presidente do CRCPB. 02_A contadora e vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, e a juíza Ghislaine Alves.03_Palestrantes acompanham as apresentações do evento. 0 4_ A deputada estadual Daniella Ribeiro também foi uma das palestrantes. 05_Auditório cheio durante palestras do Encontro. 06_Talk show sobre a posição feminina no mercado de trabalho. A contadora Silvia Batista, a juíza Ghislaine Alves, a deputada estadual Olenka Maranhão e a dermatologista Viviane Araújo foram mediadas pela jornalista Patrícia Rocha.

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ECON

OMIA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anun-ciou no último dia cinco de abril, duas medidas

de desoneração tributária para au-mentar a competitividade da econo-mia brasileira. A elevação do limite de faturamento das empresas que são tributadas no sistema de lucro presumido e a ampliação da deso-neração da folha de pagamentos para mais 14 setores, ambas a partir de 2014, estão na Medida Provisória 612, publicada em edição extraordi-nária do Diário Oficial da União.

“Essas medidas reduzem custo das empresas e dão mais competi-tividade a elas”, disse Mantega, em entrevista coletiva em São Paulo. O ministro destacou que a economia mundial segue conturbada e de-manda que o Brasil reduza custos de suas empresas para que elas possam investir e competir.

Com uma renúncia fiscal esti-mada em R$ 976 milhões para o ano que vem, o governo elevou de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões o limite de faturamento das empresas que poderão ser enquadradas no siste-ma de tributação de lucro presumido. Esse regime beneficia mais empresas de médio porte, gerando uma carga menor de imposto de renda para as empresas. A iniciativa terá validade a partir de 1º de janeiro de 2014.

Mantega acalma ânimos e garante que economia mantém recuperação

Já a inclusão de novos setores na desoneração da folha de paga-mentos, terá custo fiscal de R$ 5,4 bilhões no ano que vem, também entrando em vigor a partir de 1º de janeiro de 2014. Entre os setores beneficiados estão os de transpor-tes (como metrô e rodoviário de carga), comunicação (jornais e re-vistas) e de construção. O ministro destacou que essa medida reduz o custo da mão de obra, aumen-tando a competitividade das em-presas, sem reduzir direitos dos trabalhadores.

O ministro destacou que a eco-nomia brasileira continua em traje-tória de recuperação da atividade econômica, como apontam os in-dicadores que já foram divulgados sobre o desempenho do País no pri-meiro trimestre, especialmente de produção de veículos e de máqui-nas. Além disso, Mantega também avaliou que a tendência da inflação é de desaceleração, refletindo, entre outros fatores, a elevada safra agrí-cola deste ano. “Nós vamos cumprir as metas (de inflação) estabeleci-das”, enfatizou o ministro.

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INDÚ

STRI

A

A ‘Paradise Indústria Aeronáutica’, de Feira de Santana (Bahia), deve investir cerca de 1,5 milhão e gerar 100 empregos diretos para instalar uma de suas filiais na cidade de Campina Grande até o final de 2013. A empresa atua na montagem, manutenção e

fabricação de aeronaves com valores médios de R$ 199 mil. Com o empre-endimento, a Rainha da Borborema sediará a segunda unidade da fábrica no Nordeste e entrará na rota de exportação de aeronaves para a África do Sul, Austrália e Estados Unidos, além de vender no mercado nacional.

A instalação da nova fábrica foi anunciada no último dia três de abril pe-los diretores da empresa, durante visita realizada à Campina Grande. Eles foram recebidos pelo prefeito Romero Rodrigues e o presidente da Federa-ção das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Buega Gadelha. Os repre-sentantes da Paradise destacaram a oferta de mão de obra e o potencial econômico da cidade, como fatores que atraíram a empresa à cidade. Cam-pina é reconhecida internacionalmente como um dos principais polos tecno-lógicos do mundo. A cidade já foi matéria até mesmo da Revista Newsweek, que destacou o potencial tecnológico da Rainha da Borborema.

Segundo o diretor da Paradise, Noé de Oliveira Sousa Filho, a carta de intenção especificando a área necessária para a instalação da empresa, bem como o prazo para início das obras, deverá ser entregue ao prefeito o mais breve possível. “Nós temos um quadro de 60 funcionários e fabricamos quatro modelos. Com isso, vendemos uma média de quatro aeronaves por mês. Mas, a demanda é bem maior e existem casos de clientes que aguar-dam até seis meses para conseguir comprar um dos nossos produtos. A demora se dá justamente por falta de mão de obra suficiente para atender a esses pedidos e, pensando em expandir a nossa produção, visualizamos Campina como uma cidade que tem potencial para isso”, revelou.

Projeto que prevê instalação de indústria aeronáutica na Rainha da Borborema, deve investir R$ 1,5 milhão e gerar 100 empregos diretos na cidade

Campina nas alturas

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BB assume posição de maior rede bancária no Estado, respondendo por 50% das agências da Paraíba e deve aumentar em 30% a oferta de crédito nos próximos anos

Há mais de dois séculos, fa-tores como a vinda da fa-mília real portuguesa para o Brasil e a consequente

abertura dos portos às nações ami-gas, impulsionaram a criação da mais antiga e importante iniciativa bancária do nosso país, o Banco do Brasil (BB), que há 204 anos contri-bui para o desenvolvimento econô-mico e social brasileiro. Na Paraíba, o BB está presente há 97 anos e, em decorrência de recente proces-so de expansão, já atua em todos os municípios do Estado, através das suas 106 agências, 203 unidades do Banco Postal e uma ampla rede de correspondentes. Além disso, conta também com 915 terminais de autoatendimento, 202 Postos de Atendimento Eletrônico e 10 Postos de Atendimento Bancário.

O BB responde hoje por 50% de todas as agências bancárias em funcionamento em solo paraibano e deve expandir agora as linhas de

oferta de crédito para otimizar a sua atuação no Estado. Segundo o Su-perintendente do órgão na Paraíba, Evaldo Emiliano de Souza, a pre-tensão é aumentar em 30% a oferta de crédito nos próximos anos, para assim contribuir, ainda mais, com o crescimento sustentável da econo-mia paraibana. “Queremos crescer mais ainda... e que esse crescimen-to esteja alinhado com o desenvol-vimento do Estado da Paraíba, pois essa sintonia sempre esteve pre-sente nas linhas de ação do Banco do Brasil”, afirmou.

Hoje, liderando a redução de ju-ros no país, o BB atua em todos os segmentos da economia. Por meio do ‘Programa Bom Pra Todos’, a en-tidade reduziu suas taxas e implan-tou soluções inovadoras em Asses-soria Financeira, o que se traduziu em benefícios diretos para todos os seus clientes: pessoas físicas, em-presas, produtores rurais e entes públicos.

Banco do Brasil: Um crescimento bom pra todos!

Perfil do superintendenteEvaldo Emiliano de Souza é casado, paulista de Cândido Mota, pai de dois filhos e desde junho de 1982 é funcionário do Banco do Brasil, onde começou como menor aprendiz na cidade de Assis Chateaubriand, no Paraná.O superintendente destaca-se pela perspicácia das pessoas inteligentes, mas também, pela humildade das sábias. Antes de assumir a superintendência do BB na Paraíba ele já assumiu o mesmo cargo em outros seis Estados da federação e traz consigo a experiência das pessoas que gostam do que fazem.

FINA

NÇAS

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ParticularidadesUma modalidade que oferece muitos benefícios para quem quer pagar

menos juros é a ‘Compra de Dívidas’, modalidade na qual o cliente pode migrar sua dívida de outros bancos para o Banco do Brasil, com melhores condições negociais. Essa solução se aplica aos diversos tipos de emprésti-mos: veículos, imóveis e crédito consignado.

Alinhado com o Programa Crescer, do Governo Federal, o Banco de-sembolsou R$ 13,8 milhões em financiamentos para mais de 12.100 pe-quenos empreendedores – formais e informais - por meio do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), que conta com taxas a partir de 0,64% a.m. Uma das vantagens é o atendimento ao cliente por meio de relacionamento direto com funcionários do Banco, preparados para orientar e acompanhar o desenvolvimento sustentável dos seus negócios.

Responsabilidade socioambientalComo agente do desenvolvimento econômico e social do País e com-

prometido com a prática de responsabilidade socioambiental, o BB oferece também uma linha de crédito com condições especiais para pessoas com deficiência: o ‘BB Crédito Acessibilidade’. Com taxas a partir de 0,57% ao mês é possível adquirir diversos bens ou serviços voltados para esse público. Po-dem ser financiadas cadeiras de rodas, inclusive motorizadas, adaptação para veículos, andadores, óculos, equipamentos de informática e vários outros.

Investimento na ParaíbaNo apoio ao setor agropecuário, de 2010 a 2012 foram desembolsados

R$ 229,6 milhões em Crédito Rural, beneficiando cerca de 10 mil produ-tores. Por meio de 170 Planos de Negócios em DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável, o Banco apoia atividades produtivas, beneficiando 43 mil pessoas em 197 municípios. A exemplo do aporte de R$ 1,5 milhão da Fundação Banco do Brasil na atividade da caprinocultura leiteira e a recente aprovação de projeto no valor de R$ 801 mil para replicação da Tecnologia Social Balde Cheio, cujo foco é a estruturação da cadeia produtiva da bovi-nocultura leiteira no Estado.

Parceiro do desenvolvimento

Ao longo dos seus mais de dois séculos de existência, o Banco do Brasil se transformou no grande parceiro da indústria e do comércio brasileiro. Hoje o cliente pessoa jurídica conta com linhas de crédito que oferecem condições diferenciadas, taxas reduzidas e prazo de pagamento adequado para cada necessida-de. Dentre seu portfólio estão:

• Capital de Giro: Crédito para capital de giro que possibilita aqui-sição de matéria prima, estoques, pagamento de funcionários e for-necedores, além de outras neces-sidades do dia a dia da empresa, com taxas a partir de 1,07% a.m.• Antecipação de Recebíveis: Crédito para antecipar os valores das vendas a prazo com cheques, cartões e títulos, com as melhores condições do mercado, com taxas a partir de 0,71% a.m.• Investimentos: Financiamentos para ampliar, reformar ou moder-nizar sua empresa, em condições adequadas ao seu negócio, com taxas a partir de 0,21% a.m. e pra-zo total de até 10 anos, podendo contar com uma carência de até 24 meses.

A entidade também se dife-rencia pelo bom relacionamento com os clientes pessoasfísicas,

que contam com diferencia-das linhas de crédito para suprir suas necessidades. Neste senti-do, destacam-se: financiamento de veículos, bens de consumo e imóveis, entre outros. Destaca-se também a participação no Crédito Imobiliário, tanto no financiamento para fins residenciais, quanto co-merciais. Com as melhores condi-ções do mercado, o BB atende às necessidades de todos os clien-tes, atuando inclusive no Progra-ma Minha Casa Minha Vida.

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NOVO

VOVO

V

Contador em tempo Real

ARTI

GO

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A origem da Contabilidade está ligada à necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as pri-

meiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exerci-da nas principais cidades da Antigui-dade. A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos reque-ria o acompanhamento das varia-ções de seus bens, quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato, mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preo-cupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais in-formações não eram de fácil memo-rização quando já em maior volume, requerendo registros.

Foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos primeiros registros, a fim de que pudesse co-nhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Com o surgimento das primei-ras administrações particulares aparecia a necessidade de contro-le, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pu-desse prestar conta da coisa admi-nistrada. É importante lembrarmos

que naquele tempo não havia o cré-dito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de in-formações sobre negócios.

À medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Ro-mana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros e as despesas compreen-didas nos itens: salários, perdas e diversões. No período medieval, di-versas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos lo-cais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá, seguindo a seguinte evolução:

- CONTABILIDADE DO MUN-DO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apa-receu o Liber Abaci , da autoria Leo-nardo Fibonaci, o Pisano - CONTA-BILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobra-das) de Frei Luca Paciolo, publica-do em 1494, enfatizando que à te-oria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que con-tribuiu para inserir a contabilidade

entre os ramos do comércio, com o aparecimento da Obra “La Conta-bilità Applicata alle Amministrazioni Private e Pubbliche” , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo go-verno da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade - CONTA-BILIDADE DO MUNDO CIENTÍFI-CO - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

Na história da contabilidade, a área era predominantemente mas-culina, mas a atualidade é de um número expressivo da participação feminina, devido ao seu senso de organização e disciplina. A contabili-dade atual vive mudanças diversas, com inúmeros incrementos de obri-gações acessórias, que exige dos profissionais contábeis a dinâmica incessante de atualizações e qualifi-cações. Cada vez mais, a dinâmica da economia faz com que as empre-sas tenham que responder rápida e precisamente às mudanças, pois o mundo urge com a ferocidade da competitividade, da produtividade do mundo globalizado e interna-cionalizado. Chega na frente quem tem resultados na geração da ren-da, quem tem uma boa organização financeira e contábil. A busca é por profissionais comprometidos, com bom relacionamento interpessoal e com capacidade de resolver em tempo hábil, problemas que surgem inesperadamente.

O mundo contábil no momento, gira em torno do Sped e suas varia-ções que são: Sped Contábil, Sped Fiscal, EFD Contribuições e Nfe, se-

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CONTADORA HAYLEI MISAEL

Em tempo real os profissionais da área contábil terão que estar MULTICONECTADOS

[email protected]

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guindo muito mais em frente... Tudo isso nada mais é do que a transfor-mação de tudo que é escrituração dos documentos contábeis em ar-quivo digital. O Sped Contábil subs-titui os livros Diário e Razão. Gente! São dois livros físicos que se trans-formam em 01 (um) arquivo digital. O Sped Fiscal - as empresas que lidam com produtos devem fazer o livro de saídas, entradas, apuração para IPI e ICMS, para que esses im-postos sejam pagos sobre as dife-renças dos valores.

Com o SPED Fiscal, isso tudo vira digital e ainda há o PVA (Pro-grama Validador e Assinador), que faz uma pré-avaliação para identifi-car campos mal preenchidos. NFe,

nota fiscal de produtos, mas no for-mato digital. Efd Contribuições,que tem sido o x da questão, já que em-presas tanto de Lucro Real, quanto Lucro Presumido devem adotá-lo. Ele substitui a DACON, declaração que demonstra o cálculo do PIS e COFINS. E em muito pouco tempo, ele também servirá para demonstrar o valor “Contribuição Previdenciária sobre a Receita”.

E o Sped terá uma nova versão no próximo ano. Haverá a possibi-lidade de editar a escrituração no programa validador. Preocupa, pois, se você edita o que está mandando paro o fisco e não na sua base de dados, terá um descompasso. Exi-girá muita responsabilidade na hora da correção. As Juntas Comerciais já alertaram que existe um excesso de erros nos registros contábeis. A contabilidade está mais transparen-

te, mas ainda tem erros.A Escrituração Contábil Digi-

tal (ECD), a partir do próximo ano, passará a ser uma obrigatoriedade também para as empresas do lucro presumido, pois até o momento, so-mente as entidades do lucro real, estão obrigadas a entregar o meca-nismo digital; provavelmente a legis-lação dirá que estarão obrigadas as do lucro presumido que distribuem o lucro contábil.

A contabilidade deu um salto importante nas últimas décadas, impulsionando os profissionais no sentido de alcançar o seu merecido lugar no cenário econômico e social “La Contabilità Applicata alle Am-ministrazioni Private e Pubbliche”,

do nosso país, contudo, algumas forças do mercado exigem competi-tividade, dinâmica, habilidade, apri-moramento profissional e a busca da perfeição. É aí que entram os Princípios Fundamentais de Conta-bilidade, a Ética Profissional e so-bretudo a cooperação dos colegas para agregar valores à profissão e às entidades que servem a todos.

Os profissionais contábeis têm o papel de solucionar problemas nesse processo, não como respon-sáveis por decisões, mas como res-ponsáveis pelo levantamento das in-formações de dados que interessam aos usuários. Sua responsabilidade é ter certeza de que o administrador se oriente por dados que interessam a uma melhor tomada de decisão, através de seus relatórios, apresen-tando também, junto a estes, solu-ções de problemas para escolha do

caminho a ser seguido. Temos presenciado a chegada

de novas tecnologias e modelos de administração trazidos por empre-sas estrangeiras, despertando no ambiente empresarial brasileiro a necessidade de melhorar a produti-vidade e a qualidade dos seus pro-dutos nacionais. Para que possam competir com o mercado exterior, os profissionais da contabilidade precisam estar atentos às novas fer-ramentas utilizadas, passando por constante reciclagem para não ficar fora do mercado de trabalho.

• Com o passar dos anos, a Contabilidade brasileira sofreu a in-fluência de escolas e de pensadores de outros países, que foram rele-

vantes para o desenvolvi-mento da mesma.

• Além dessa influên-cia, atualmente, conta-se com vários Órgãos, Leis, Decretos e Pronuncia-mentos ligados à Conta-bilidade, assim como uma extensa riqueza em meto-dologias de autores e de obras brasileiras, tornan-do-se dessa forma uma ci-ência de grande valia para a sociedade.

• Apesar de todas as exigên-cias colocadas ao contador, pelo sé-culo XXI, o ensino de ciências con-tábeis continua com a metodologia de antigamente: apenas focada em transmitir um conhecimento técnico, quase que exclusivamente de teor contábil, como se as aulas fossem meros treinamentos. O profissional terá que recuperar eventuais defi-ciências de aprendizagem no pas-sado acadêmico, graduar-se com pleno conhecimento interdisciplinar e continuar a estudar pelo resto da vida, pois, de nada vai adiantar as faculdades mudarem suas verten-tes pedagógicas, os professores se adaptarem aos novos tempos, se os alunos continuarem, por vonta-de própria, ainda que inconsciente-mente, como sujeitos passivos do processo de ensino-aprendizagem.

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INDÚ

STRI

A

O Terminal de Combustí-veis Sólidos da Paraíba (Tecop) fechou a movi-mentação de 2012 com

grande participação nas operações com graneis sólidos realizadas no terminal portuário do Estado. Da-dos da Companhia Docas da Para-íba atestam que o Porto de Cabe-delo movimentou, no ano passado, 1.867.106 toneladas de carga, sen-do que destas, 1.069.451 toneladas foram de graneis sólidos, e dentre estas, 320 mil toneladas de coque foram comercializadas pela Tecop. Vale ressaltar que, se for somado a aquisição do coque por outras em-presas que armazenam o produto com a Tecop, a carga total movimen-tada pela empresa entre janeiro e dezembro de 2012, sobe para 458 mil toneladas, o que representa 25% de todas as operações realizadas no Porto de Cabedelo no ano pas-sado. Não à toa, a Tecop se destaca entre os 100 maiores contribuintes de ICMS do Estado.

Extremamente vantajoso na geração de energia, principalmen-te para os fornos das fábricas de cimento, cerâmica, gesso e de cal, o coque, segundo o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wil-bur Jácome, tem destacada partici-pação não só na rotina do Porto pa-raibano, mas também na economia do Estado. “É bom que se entenda que a Tecop, ao realizar a venda do produto para as indústrias, principal-mente as cimenteiras da Paraíba, ou ao realizar a operação portuária para outras empresas, assume um caráter de extrema importância tam-bém para a economia do Estado, visto que o Terminal não só alimenta um dos maiores polos cimenteiros

Tecop/PB comercializou 320 mil toneladas de Coque a partir do Porto de Cabedelo em 2012

do país, como também é respon-sável por fazer parte dos que mais arrecadam ICMS para a Paraíba”, afirmou o dirigente da Docas/PB.

O vice-presidente da Tecop, Basten Ruijsenaars, acredita que a conquista de mercado e a con-sequente expansão da carteira de clientes do Terminal, que deve ser ampliada em torno de 20% em 2013, passando das atuais 320 mil tonela-das de coque para cerca de 380 mil toneladas do produto/ano, deve-se, principalmente à atitude responsável e ecologicamente correta com que a empresa opera. “Nossas ações sempre estão aliadas às ideias de sustentabilidade e segurança am-biental. Isto significa muito para nós, que trabalhamos com foco na valori-zação da qualidade e satisfação de nossos clientes, utilizando critérios rígidos de segurança e ao mesmo tempo tendo cuidado com o meio ambiente”, declarou Basten.

Apesar das projeções de cres-cimento para 2013, Basten destaca

que a resolução federal 13/2012, que unificou a alíquota de ICMS de 12% para 4% sobre produtos impor-tados em todos os estados brasilei-ros, reduz a arrecadação e diminui seriamente a lucratividade das em-presas que trabalham com importa-ção. “Com essa resolução, apesar de projetarmos um crescimento na movimentação e volume de coque comercializado para 2013, a Paraí-ba arrecadará menos ICMS”, desta-ca Basten.

Atuação da TecopAlém da Paraíba, a Tecop tam-

bém atua fornecendo coque para os fornos de diversas fábricas de cimen-to e gesso nos estados do Rio Gran-de do Norte, Pernambuco, Piauí, Ceará, Sergipe, além de empresas do Norte do país, que recebem o coque através de outro terminal da Companhia, localizado na cidade de Barcarena, no Pará. Recentemente, a empresa também passou a atuar no mercado de Brasília.

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NOVO

VOVO

VDE

STAQ

UE

Luiz Guedes participa de mais uma versão do ‘Jan-tar dos 100 Maiores Contri-buintes do ICMS da Paraí-

ba’ e recebe ‘Prêmio Empresa do Ano’, pelo crescimento do Guedes Shopping no Sertão do Estado.

O Grupo Guedes é composto por diversas iniciativas empresa-riais fundadas pelo empresário Luiz Guedes, que com maestria as soube

Guedes Shopping

dirigir desde o início e hoje recebe da Revista RESUMO o ‘Prêmio Em-presa do Ano’, pelo desempenho do Shopping Guedes no Sertão parai-bano.

O shopping está localizado na cidade de Patos, recebe cerca de 1800 pessoas ao dia e está em pro-cesso de expansão. Recentemente, o espaço ganhou uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF),

que mede 1,5 mil metros e é uma das mais equipadas e modernas do Sertão paraibano.

O conglomerado de empresas presentes no Shopping é composto por 38 lojas, que variam entre 20 e 1,5 mil metros, caso do espaço onde se localiza a CEF. O Shopping é a maior iniciativa do gênero no Sertão paraibano e a única da cidade de Pa-tos. Em suas dependências, o cliente

DEST

AQUE

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Empresa do Ano

encontra uma Casa da Cidadania, praça de alimentação, correspon-dentes bancários, lojas de varejo em geral, lazer, duas salas de cinema, play ground e serviços diversos. A Casa da Cidadania atende mais de mil pessoas ao dia, sem contabilizar os clientes habituais do shopping.

A área do shopping é de 18 mil metros quadrados, contando com um estacionamento para mais de 300 veículos. Atualmente, o Shop-ping atende clientes de cerca de 50 quilômetros ao redor da cidade de Patos.

Luíz Guedes, diretor presidente do Grupo Guedes é empresário há 37 anos. Em 1974, ele começou no comércio de estivas e hoje é um dos mais prósperos empreendedores do Sertão paraibano. O empreendimento é gerido por sua família (esposa e filhas), que dividem a responsabilidade do êxito obtido. Sua esposa, Maria do Socorro Guedes, responde pela supervisão da empresa, a filha, Liliane Rocha de Medeiros Guedes, responde pelo departamento financeiro e a outra filha, Leila Rocha de Medeiros Guedes, pela administração do empreendimento.

Agência da CEF no Guedes Shopping

PERFIL

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Com uma experiência de 23 anos no mercado de farmácia, o empresário José Adilson Dias Barbo-

sa, 36 anos, presidente do Grupo Dias, que é composto pelas Farmá-cias Dias e pela Larmed (Distribui-dora de Medicamentos e Material Medico-hospitalar), comemora o 12º aniversário de suas farmácias com um crescimento médio de duas uni-dades abertas ao ano.

Atualmente, o Grupo gera 400 empregos diretos, mil e duzentos indiretos e conta com 20 unidades abertas na região de Campina Gran-

José Adilson Dias Barbosa recebe homenagem da Revista RESUMO e comemora 12 anos das Farmácias Dias, única rede farmacêutica do Estado genuinamente campinense do Estado, que este ano participa do Jantar dos 100 Maiores do ICMS, com destaque para o seu crescimento na região de Campina Grande

de e mais três devem ser inaugura-das até o fim de 2013. A história do Grupo Dias começou em 16 de maio de 2001, quando Adilson Dias dei-xou a empresa onde trabalhou por mais de uma década como balconis-ta e, ajudado por sua esposa, Fran-cilenia Dias e um cunhado, decidiu investir em uma iniciativa própria na mesma área.

Ele se lembra das dificuldades iniciais e afirma que a principal estra-tégia para o sucesso do negócio foi levar para os bairros a mesma varie-dade de medicamentos encontrada no centro de Campina Grande, além

PerfilJosé Adilson Dias Barbosa, 36 anos, tem experiência de 23 anos na área de farmácia é formado em Administração de Empresas, assim como sua esposa, Francilenia Dias, 34 anos. Adilson começou a trabalhar aos nove anos de idade, e divide com a esposa o comando de uma das empresas mais bem sucedidas da Rainha da Borborema.Ele e a esposa apostaram na experiência de mais de uma década na área para constituir o Grupo Dias. Adilson declara que Deus sempre foi o maior diferencial no seu sucesso. “Eu e minha esposa sempre oramos e entregamos a Deus os planos que fazemos. Ele vai sempre à nossa frente”, afirma. O empresário é natural de Campina Grande e vem de família de comerciantes.

Por Assis Cordeiro

DEST

AQUE

Adilson Dias

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de buscar no atendimento persona-lizado um diferencial para ajudar no sucesso alcançado. “Tudo no co-meço era dificuldade. Eu era quem comprava, quem pagava, era balco-nista e entregador muitas vezes. No início a informática não tinha a im-portância que tem hoje. Eu me lem-bro de que tinha uma agenda com todos os nomes dos meus clientes e listava o medicamento que cada um tomava, bem como o dia de compra deles. Sempre fiz questão de ligar e lembrá-los de comprar o remédio antes deles acabarem. Desta forma, cada um dos meus clientes recebia uma atenção particular e especial.

MERCADOAdilson fala da concorrência desleal e da alta carga de

impostos, como elementos que dificultam o crescimento dos pequenos grupos da área de farmácia. “As grandes redes muitas vezes funcionam como investimentos de bancos, enxergando o cliente apenas como um número. Nós, pelo contrário, criamos um vínculo de amizade e prezamos por isso. O cliente para nós é, acima de tudo, um ser humano como tal deve ser tratado e respeitado.

As pequenas redes da área de farmácia, principalmente as locais, precisam muito do apoio dos governos estaduais e federal para crescerem. É necessária uma política fiscal mais justa, que incentive e contribua para a nossa sobrevivência e crescimento”, declara.

O Grupo também ajuda pontualmente a atividades sociais de entidades beneficentes da cidade de Campina Grande. Em 2012 o Grupo Dias passou por um processo de revitalização da marca e mudanças no layout das lojas, processo este que tem continuidade em 2013, além da ampliação da sede administrativa. .

Empresário do Ano

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[email protected]

Luiz Renato de Araújo PontesProfessor e Pesquisador da UFPB, Presidente do IDEP – Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba e Coordena o Laboratório de Materiais e Produtos Cerâmicos – LMPC/CT/UFPB.

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Recentemente, tive a opor-tunidade de participar da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regio-

nal, em Brasília. O evento foi orga-nizado pelo Ministério de Integração Regional, com o objetivo de reunir subsídios para a elaboração e lan-çamento da Política Nacional de De-senvolvimento Regional (PNDR).

Antes da conferência nacional foram realizadas discussões sobre o tema em 27 etapas estaduais e cinco macrorregionais, reunindo cerca de 10 mil pessoas. As discus-sões foram organizadas nos eixos: Governança; Diálogo Federativo e Participação Social; Financiamento do Desenvolvimento Regional; Desi-gualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade e Vetores de Desen-volvimento Regional Sustentável.

A iniciativa do Ministério de In-tegração Regional de promover um amplo debate com a sociedade brasileira das diferentes regiões, sobre Política Nacional de Desen-volvimento Regional já é um passo importante para que as políticas de desenvolvimento do país possam ser efetivadas a partir da construção das realidades regionais. A criação de instrumentos para gerar maior di-namismo nas regiões que apresen-tam renda inferior a média nacional, deve nortear a formulação da nova Política Nacional de Desenvolvi-mento Regional.

N a abertura do evento, o Ministro da Integração Reg iona l , Fernando B e z e r r a , comentou que toda a discussão que está o c o r r e n d o no Congres-so Nacional sobre pacto fede-rativo, distribuição dos royalties do petró-leo, alíquota de ICMS e Fundo de Participação dos Estados, tem a ver a com a distribuição da receita pública entre os entes federativos. Ele defendeu ainda, que projetos de infraestrutura cheguem às regiões mais carentes, como o norte do país, para a inte-gração com as demais regiões.

O Brasil empreendeu por mui-to tempo um modelo de desenvol-vimento concentrado nas grandes regiões, sobretudo, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, tornando as regiões menos favore-cidas cada vez mais pobres. Esse equívoco gerou uma grande desi-gualdade regional, provocando vá-rios problemas que se arrastam ao longo do tempo. Finalmente, pelo

menos no âmbito do governo, pro-cura-se implantar uma nova política de desenvolvimento com foco na in-tegração regional.

Entretanto, não basta o governo querer. É preciso que todos os agen-tes envolvidos, sobretudo os agen-tes políticos, adquiram uma cultura de ‘pensar o país’, entenderem que é impossível suas regiões conse-guirem um crescimento econômico e social, quando cercadas por bol-sões de pobreza. A discussão sobre a partilha dos royalties do petróleo está mostrando que setores da clas-se política ainda não conseguem ‘pensar’ o Brasil.

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TURISMO NEGÓCIOS& MOZART MONTENEGRO - ABRAJET/PB

DIVULGANDO A PARAÍBAPROCONTAL – NOVAS INSTALAÇÕES

A ‘Procontal Contabilidade’ está de casa nova, oferecendo um ser-viço de qualidade baseado na ho-nestidade, respeito e seriedade. Funcionando há mais de duas dé-cadas, sob o comando do empre-sário contábil Josenildo Alcântara de Sousa e sua esposa, Socorro Alcântara, a empresa se destaca pela competência com a qual a sua equipe atende aos clientes,

bem como pela capacidade de cada um em responder satisfa-toriamente às demandas apresentadas. A Procontal está loca-lizada na avenida Canal, nº 170, Campina Grande.

12 ANOS DA RESOLVE A ‘RESOLVE Despa-

chos Aduaneiros’, é uma referência há 12 anos na Paraíba. A empresa atua na liberação de embarque e desembarque de mer-cadorias, estando presen-te também nos principais Estados do país.

A RESOLVE nasceu do sonho do ex-auditor fiscal da Receita Fede-ral, Humberto Ferreira, de criar uma iniciativa empre-sarial capaz de oferecer a qualidade necessária aos que buscam o desemba-raço aduaneiro. Humberto aliou-se ao també,m exe-cutivo Charles Carlini, e, juntos, comandam aquela

que hoje desponta na Paraíba e no Nordeste como uma das mais prósperas empresas do ramo. A RESOLVE conta com funcionários que diariamente trabalham no Porto de Suape, desembaraçando mercadorias de interesse dos importadores e exportadores paraibanos.

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA

A ‘Cerâmica Sa-lema’, localizada no município de Rio Tinto, litoral paraiba-no, há muitos anos decidiu plantar euca-lipto para tornar-se autossuficiente no abastecimento dos fornos de queima de material cerâmico. Hoje, com 200 hectares plantados, a indústria do empresário Francisco Xavier de Andrade ajuda na preservação do Meio Ambiente e di-minui bastante o custo da produção.

Recentemente, a Salema lançou proces-so de modernização em sua produção de tijo-los que, a partir de agora, são fabricados de forma racionalizada para alvenaria estrutural de vedação e alvenaria estrutural. O objetivo é melhorar o método de construção civil no Es-tado da Paraíba.

SIMPLES NACIONALRepresentantes das micro e pequenas empresas pediram

o fim da substituição tributária do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos Estados. Em recente audiência com a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), eles alegaram que o sistema prejudica as empresas que optaram pelo Simples Nacional, pois as de menor porte pagariam a mesma alíquota de ICMS que as médias e grandes. Segundo a Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), a substituição tributária encarece o Simples Nacional.

NOVA FÁBRICAO Litoral Sul vai concentrar o polo cimentei-

ro da Paraíba. Depois das três fábricas que estão sendo implantadas pelos Grupos Brennand, Cim-por e Elizabeth, essa última já bem adiantada, com previsão de inauguração para o mês de fevereiro de 2014. O Grupo Votorantim também pretende instalar uma fábrica de cimento no município de Caaporã, que terá investimento de R$ 700 milhões e capacidade de produção de dois milhões de to-neladas ao ano. A fábrica deve entrar em operação em dois anos. A diretoria da Votorantim esteve re-centemente com o governador Ricardo Coutinho, com o qual manteve entendimento para o proto-colo de intenções, que garantirá a instalação do empreendimento.

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AS MAIORES EMPRESAS E GRUPOS, GENUINAMENTE PARAI-BANOS, PERTENCENTES À LISTA DOS 100 MAIORES CONTRI-

BUINTES DO ICMS - EXERCÍCIO 2012

01 – GRUPO SÃO BRAZ: SÃO BRAZ IND; BRAZ MOTORS

E AUTOVIA VEÍCULOS...............................................................16.597.150,36

02 – N. CLAUDINO & CIA LTDA .................................................16.437.686,34

03 – GRUPO NORDECE: NORDECE DISTRIBUIDORA

E NORDIL DISTRIBUIDORA.......................................................10.363.167,91

04 – GRUPO RIO DO PEIXE: ATACADÃO RIO DO PEIXE

E GONZAGA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA............................9.505.040,03

05 – ATACADÃO DOS ELETRODOMÉSTICOS

DO NORDESTE LTDA...................................................................6.893.241,57

06 – B & A COMERCIAL LTDA – BEBIDAS...................................5.961.753,89

07 – CARVALHO & FILHOS LTDA................................................5.813.705,77

08 – TAMBAÍ MOTOR E PEÇAS LTDA.........................................5.799.937,95

09 – GRUPO ALMEIDA: ALMEIDA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

E CENTRAL DA CONSTRUÇÃO...................................................5.309.920,09

10 – GRUPO ELIZABETH: ELIZABETH REVESTIMENTO

E ELIZABETH PORCELANATO LTDA..........................................5.237.216,21

11 – MERCADINHO FARIAS LTDA...............................................4.380.586,47

12 – AUTOCLUB HONDA LTDA....................................................3.880.500,96

13 – CAVESA CAMPINA GRANDE VEÍCULOS LTDA..................3.685.548,67

14 – INDÚSTRIA METALÚRGICA SILVANA LTDA........................3.198.058,83

15 – MARAJÓ COMÉRCIO E TRANSPORTES ............................3.111.649,02

16 – ELFA PRODUTOS FARMACÊUTICOS E HOSP. LTDA..2.903.949,20

17 – GUARAVES GUARABIRA AVES LTDA..........................2.787.895,28

18 – FRANCISCO DE SOUSA PIRES ARMAZÉM – TANTAN...344.226,77

19 – POLYBALAS DIST. DE PROD. ALIMENTÍCIOS LTDA....2.183.890,68

20 – GRUPO REDEPHARMA: NELFARMA COMÉRCIO

DE PROD. QUÍMICOS LTDA...................................................2.162.642,16

21 – COMERCIAL AÇO BOMPREÇO LTDA...........................2.149.892,53

TOTAL: 120.707.660,69

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TURI

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ABRAJET EM ALAGOASO governador das Alagoas, Teotônio Vilela Filho, abriu as portas do Palácio dos Martírios em Maceió, para um jantar oferecido ao Conselho Nacional da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet). O Palá-cio, também conhecido como Museu Floriano Peixoto é um dos mais representativos da história política da terra dos Marechais. Presenças do presidente da Abrajet Nacional, Hélcio Estrela, do Governador Teotônio Vilela Filho, que falou sobre o Canal do Sertão, do Chefe da Casa Civil de Alagoas, Álvaro Machado e do presidente da Abrajet- Alagoas, Flávio Gomes de Barros. O Palácio dos Martírios, tombado pelo Patrimô-nio Estadual é considerado pelo historiador Craveiro Costa “como o mais belo edifício do Estado, pela sun-tuosidade de seu estilo e proporções” e teve sua cons-trução iniciada em 1893.

Foto 1 - governador das Alagoas, Teotônio Vilela, filho, presidente da Abrajet-Santa Catarina, Alberto e Marli Gonçalves.

Foto 2- Rogério Almeida (presidente da Abrajet-PB), Belmiro (Tocantins) e Chefe da Casa Civil do Governo de Alagoas, Álvaro Machado.

Foto 3: Oswaldo Leitão, Wills Leal (PB), Aldo Ivo e Ivaldo Pinto (Alagoas)

O Centro de Formação Mussulo Resort está capacitando gratuitamente profissionais de hotelaria no município do Conde. A iniciativa é muito importante, tendo em vista a carência de mão de obra qualificada no setor hoteleiro. Segundo Margareth Ausier, gerente geral do Mussulo Resort by Mantra, localizado no município do Conde, a dificuldade foi sentida desde a implantação do empreen-dimento e ainda se mantém, o que motivou a criação do Centro de Formação Mussulo Resort, que iniciou oficial-mente suas atividades com uma aula inaugural ministrada por Márcio Moraes, gerente de planejamento de carreira, com mais de 20 anos de atuação na área de hotelaria. O Centro de Formação é coordenado por Justina Ferrei-ra e possui certificação da FIP - Faculdades Integradas de Patos.

CENTRO DE FORMAÇÃO MUSSULO RESORT

Operadora SurlandA operadora de turismo paraibana G7 de João Jr convidou a Surland, que enviou os executivos Tomás Navarette e Manuel Fernandes para apresentação dos roteiros na Europa, Extremo Oriente e outras culturas. Espanha e Portugal com classe aos agen-tes de viagem da PB. Na ocasião, Luiz Fernando Destro, representante no Brasil do CzechTourism, da República Tcheca, fez uma apresentação sobre este país destacando a bela capital Praga.

Manuel Fernandes (Surland), João Jr (G7) e Tomás Navarette

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FESTIVAL DE TURISMO HOMENAGEIA AS MULHERESO III Festival deTurismo de João Pessoa que se realizará nos dias 27 e 28 de setembro no Centro de Convenções de João Pessoa irá prestar homenagem a oito mulheres entregando o prêmio do festival. As homenageadas são: Christiane Pereira, diretora da Luck Receptivo de João Pessoa, Elísia Lopes, presidente do João Pessoa Con-vention Bureau, Manuelina Hardman, Coordenadora da Câmara do Turismo da Paraíba, Monica Barros, Diretora Regional do SESC-PB, Regina Amorim, Gestora de tu-rismo do Sebrae-PB, Ruth Avelino, presidente da PBtur, Simone Farret, diretora de comunicação e Vera Lúcia, diretora de Educação Profissional, Senac-PB. Para o lançamento do premio foi realizado um jantar no Hotel Hardman na Praia de Manaíra, em João Pessoa, reunin-do algumas das homenageadas.

ROGÉRIO ALMEIDA | [email protected]

MAIS NORONHA EM JOÃO PESSOAA Secretaria de Turismo de Pernambuco, através da Empetur, junto com a Administração de Fernando de Noronha e o trade turístico da ilha, lançaram no Cho-pptime na praia do Bessa em João Pessoa, a Campa-nha “Mais Noronha”, que será veiculada em rádios e outdoor, além de revistas locais e internet. A Coordenadora de Ecoturismo de Fernando de Noro-nha, Luciana Carvalho, deu as boas vindas aos agen-tes de viagem da Paraíba. Ao lado de empresários de Fernando de Noronha, apresentou os detalhes da campanha. Presenças do Secretário de Turismo do Estado da Paraíba, Renato Feliciano, da Presidente da PBTur, Ruth Avelino, de Juliana Guerra Correa da Azul e do diretor superintendente do DER-PB, Carlos Pereira Carvalho e Silva e muitos agentes de viagem.

PECHINCHA VIAGENSJovens empresários pernambucanos e potiguares cria-ram a Agência Virtual Pechincha Viagens. A nova empresa foi apresentada aos expositores e parti-cipantes do I Foco de Negócios realizado no Praia Bonita Hotel, na Praia de Camurupim (RN), pela Foco operado-ra de turismo de Natal. Na ocasião, os diretores da DNA Brasil Turismo, que foi criada para atender às ofertas nacionais e internacionais da Agência Virtual Pechincha Viagens, apresentaram aos expositores mais um meca-nismo na internet para a ação de vendas. Manuelina Hardman, Ruth Avelino, Regina Amorim e Elísia Lopes

Com as presenças do Prefeito de Gravatá (PE), Bruno Martiniano, do Secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa, do Presidente da ABIH-PE, Eduardo Cavalcanti, foi inaugurado o Canariu´s Gravatá. Trata-se do maior empreendimento hoteleiro do interior de Pernambuco. Ruy, Gabriela e Annette Dias foram os anfitri-ões, reunindo jornalistas especialmente convidados da Paraí-ba, Alagoas e Pernambuco. O hotel possui 222 apartamentos, num investimento final de R$ 28 milhões, trazendo luxo e lazer para o Agreste de Pernambuco.

MAIOR HOTEL DO INTERIOR DE PERNAMBUCO

Gabriela Dias (diretora administrativa da Rede Canariu´s) (Foto: Rafa Medeiros).

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Este artigo visa fazer um exame comparativo entre as multas acessórias tribu-tárias aplicadas pelos en-

tres Federal, Estadual e Municipal. Antes de adentrar na multa propria-mente dita, dizemos que existem dois tipos de obrigações tributárias, que são: obrigação principal (obri-gação de pagar o imposto) e a obrigação acessória (obrigação de fazer ou não fazer ao de interesse do ente), ambas contidas nos §§1º e 2º do Artigo 113, do CTN. Neste prisma, o tributarista Sacha Calmon Navarro Coêlho, na página 24, do seu Livro intitulado “Teoria e Prática das Multas Tributárias”, ed. – Rio de Janeiro; Forense, 2001, descreve que, tanto por descumprimento da obrigação principal (dar ou pagar), quanto da acessória (fazer ou não fazer), implica em ilicitude e estão sujeitas as sanções tributárias e até penais, dependendo da motivação. Essas ilicitudes são chamadas de infrações tributárias, que, segundo o

Estudo comparativo entre algumas multas acessórias tributárias aplicadas pelos entes, Federal, Estadual e Municipal

tributarista se apresentam de duas maneiras:

As infrações por descumpri-mento da obrigação principal cha-madas de infrações substanciais e as infrações por descumprimento de obrigações acessórias que são chamadas de infrações formais. Por transgressão à legislação tri-butária vigente, o contribuinte sofre sanções e dentre as mais comuns encontram-se as multas, que são sanções pecuniárias por infração tri-butária, quer seja de modo substan-cial, quer seja de modo formal. As multas estabelecidas por descum-primento da obrigação principal são chamadas de “moratórias” ou “de re-validação”, enquanto que as multas aplicadas por descumprimento de obrigações acessórias são chama-das de “formais” ou “isoladas”. Exis-te ainda um terceiro tipo de multas chamadas “de ofício”, que são apli-cadas sobre o valor do tributo pelo agente fiscalizador, após o exame do fato concreto.

Depois de descrevermos os ti-pos de multas existentes por trans-gressão à legislação tributária, iremos nos ater apenas às multas por descumprimento de obrigações acessórias, que é o foco de nosso estudo, dizendo primeiramente que as multas devem sempre ter cará-ter punitivo e nunca confiscatório e que por isso devem obedecer aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, o que até bem pouco tempo atrás não acontecia com as multas estabelecidas no âmbito federal, por falta de entre-ga dos arquivos digitais tipo sepd´s contábil, fcont, contribuições e a De-claração de Informações sobre Ati-vidades Imobiliárias (DIMOB), pois nesses casos e segundo o Artigo 57, Inciso I, da Medida Provisória 2.158-35/2001, a multa era de R$ 5.000,00 por mês de atraso, che-gando em muitos casos a ser con-siderada confiscatória pelo próprio Conselho Administrativo de Recur-sos Fiscais (CARF), órgão máximo de julgamento administrativo no âm-bito federal.

Para sanear essas distorções tributárias e cumprindo os princípios da proporcionalidade e da razoabili-dade, foi editada a Lei 12.766/2012, que em seu Artigo 8º modifica os va-lores aplicados às multas por falta de entrega desses arquivos digitais e declarações para R$ 500,00 por mês ou fração de atraso para as empresas de lucro presumido e R$ 1.500,00 por mês ou fração de atra-so para as empresas de lucro real, caindo ainda pela metade, caso sejam entregues de forma espontâ-nea.

Já com relação às autentica-ções dos Livros Diários em papel, a Receita Federal do Brasil admite sem nenhuma sanção, que sejam autenticados pela Junta Comercial até o recebimento por parte do con-tribuinte de uma notificação, já que

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GARIBALDI DANTAS FILHO - CONTADOR, ADVOGADO, CONSULTOR E PERITO - PROFESSOR E PESQUISADOR DA UFPB

[email protected]

após esta, o procedimento perde o condão da espontaneidade e passa a ter caráter de ofício, não podendo o contribuinte fazer nenhuma modi-ficação nos dados já entregues. Isso se justifica porque os diários em pa-pel, só terão servidão para a Receita Federal, quando houver uma fisca-lização “in loco”. Fazendo ago-ra um comparativo com as multas acessórias aplicadas pelo Estado da Paraíba, com relação à entrega dos arquivos digitais, tais como sped fiscal, observamos que há uma ver-dadeira discrepância em relação ao Federal, haja vista que segundo o Artigo 670, Inciso IX, Alínea “C”, do (RICMS/PB), no Estado da Paraíba, como a UFR-PB para o mês de abril de 2013 custa R$ 35,39, a multa por este tipo de infração equivale a 100 UFR-PB, ou seja, R$ 3.539,00 por cada mês, chegando a ser 07 (sete) vezes mais onerosas que a estabe-lecida pelo ente Federal.

Quanto à autenticação dos li-vros fiscais em papel tipo Registro de Entradas, Saídas, Apuração de ICMS e IPI e Inventário, a mesma norma estabelece prazo até 30/04 do ano seguinte, para que os mes-mos sejam autenticados, mesmo que o Estado muitas vezes sequer os abra. E o pior é que a multa em abril de 2013 por esta infração é de 05 UFR-PB, ou seja, R$ 176,95 por cada livro.

Com relação à Prefeitura Muni-cipal de João Pessoa, ainda é mais grave, porque o Livro Registro de ISS, é feito de forma eletrônica e fica armazenado no sítio contrata-do pelo próprio ente. Ainda assim, obriga os contribuintes a imprimí-lo, sob pena de pagar 06 UFIR-JP, que como a UFIR-JP equivale em abril a R$ 25,39, o total corresponde a R$ 151,38 por cada livro não impresso, nos termos do Artigo 57, Inciso IV, da Lei Complementar Municipal nº 53/2008. Ora, se os livros são digi-

tais e se encontram no sítio da Pre-feitura a disposição de qualquer au-ditor que precise fiscalizar, para que a obrigatoriedade de imprimí-los?

Agora, falando como contador que sou desde 1983, digo que to-das essas obrigações acessórias supramencionadas, recaem direta-mente sobre os contadores que, na sua grande maioria, sequer cobra honorários justos para cobrir esses custos. Está na hora dos entes Esta-dual e Municipal repensarem sobre os valores dessas multas altíssimas cobradas por descumprimento des-sas obrigações acessórias, reduzin-do-as e até retirando-as do ordena-mento jurídico-tributário Estadual e Municipal, pois além de sermos arrecadadores indiretos, já que são os contadores os responsáveis pelo preenchimento dos documentos para que os contribuintes possam pagar seus tributos, devemos convi-ver com esses entes como parcei-ros de forma harmoniosa e nunca como carrasco de nossa profissão, ao ponto de em muitos casos invia-bilizá-la.

Nos últimos anos, as empresas de serviços contábeis encontram-se abarrotadas de obrigações aces-sórias a cumprir, muitas delas com as mesmas informações, como é o caso do Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais (DACON) para as empresas de lucro real, que informam os mesmos dados já con-tidos no Sped Contribuições, cria-das com raríssima exceção por bu-rocratas que vivem apenas por trás de birôs, filosofando e arquitetando ideias mirabolantes, sem ter a menor noção do dia a dia das empresas de serviços contábeis e da mágica que nós contadores muitas vezes somos obrigados a fazer, para cumprir es-sas obrigações acessórias a con-tento e no prazo legal. Falo isso em nome de todos os contadores parai-banos, principalmente daqueles do

interior, que muitas vezes cobram honorários vis, pelo fato dos Muni-cípios serem paupérrimos, ficando sem a menor condição financeira de arcarem com essas multas.

Repito! Se o Estado e o Muni-cípio querem nos considerar parcei-ros, é condição “sine qua non” que essas multas exigidas por excesso de burocracia pelos entes envol-vidos, tais como multa por falta de autenticação e/ou impressão de li-vros fiscais, sejam exigidas apenas no momento de uma fiscalização, caso esses livros ainda não tenham sido autenticados ou impressos e as demais, tais como por atraso na entrega do sped fiscal seja reduzi-da consubstancialmente a níveis suportáveis, tanto pelo contribuin-te, quanto por seu contador, já que hoje, essa infração corresponde a 07 vezes o valor cobrado pelo ente Federal, ferindo de morte os princí-pios da proporcionalidade e da razo-abilidade.

Lembro ainda que, pelo princí-pio da hierarquia das leis idealizado por Kelsen, em sua obra intitulada “Teoria Pura do Direito”, uma lei fe-deral deve sempre ser seguida pe-los demais entes federativos e que nos termos do Artigo 160, Inciso II, Alínea “C”, do CTN, a retroatividade benigna deve sempre ser aplicada, pois se sobrepõe a uma penalidade mais gravosa como é o caso da mul-ta por falta de entrega do sped fis-cal. Espero que esse desabafo que faço em meu nome e de outros tan-tos contadores paraibanos que me ligam e me passam e-mails, possa ser visto com bons olhos pelas auto-ridades competentes envolvidas, ao ponto de, num futuro bem próximo, as entidades de classes tipo CRC e SESCON, possam ser chamadas para mudar esse cotidiano tão som-brio para nós contadores, reduzindo e/ou retirando assim, essas penali-dades.

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SÔNIA IOST

MODA: POR QUE NÃO VERÃO DE NOVO?COM as temperaturas chegando

ao insuportavelmente quente mesmo na estação inverno, é melhor falar nas próximas tendências para o ve-rão 2013/2014.

As principais feiras de moda mostraram que a cintura marcada, saias rodadas, vestidos justos e, enfim,a feminilidade, vão dominar. O uso de material tecnológico, como estamparia digital, prova que a mu-lher é sensual tanto com tops, trans-parências, decotes ousados, quanto com terninhos bem estruturados.

As mangas compridas são a aposta dos estilistas para o próximo verão. Ai, ai, ai, nestes 30 graus que enfrentamos... As calças compridas imperam, desde a modelagem seca e mais curta, até as pantalonas, pas-sando pela calça-envelope e legging com cintura na altura do umbigo.

A moda-festa é rica: vestidos com muitos babados, plissados, ren-das, transparências, bordados com pedras e micropérolas.

A novidade está na cartela de cores: o preto-e-branco domina, des-tacando-se ainda o “off-white” (nosso bege), marinho e preto. O top conti-nua, coordenado com saias de todos os comprimentos, shorts, bermudas e calças de cintura intermediária

O midi será o comprimento da vez, embora ao lado dos minis e dos longos. Mas, cuidado!, o midi pode encurtar a silhueta. Quanto aos vestidos, sucesso da estação, vêm nos modelos túnica, chemise, colado justo, ou saia rodada e cin-tura marcada. Entre os tecidos, a linha e o crochê continuam.

ETIQUETA: ESCOLHENDO HOTEL NAS férias, sejam no Brasil ou exterior, se não se tem prévio conhecimento do local, o primeiro passo é a escolha do hotel.Preço é sempre o que você procura de imediato. Mas, não se apresse. A Embratur, órgão regulador do turismo, classifica os hotéis por estrelas, dando-lhes de nenhuma até 5, estas reservadas para os melhores e mais luxuosos.Mas, há outros itens que você deve buscar, até pela Internet:

• Localização: verifique se o hotel baratinho que está escolhendo fica em rua central ou muito distante de tudo, num bairro que não tem café, restaurante, linha de metrô ou farmácia por perto.• Limpeza: procure saber se os lençóis e toalhas de banho são limpos, se o carpete não tem cheiro de mofo, se o banheiro é asseado.• Segurança: cofre no quarto para guardar dinheiro, bijus (não leve jóias, um perigo dentro ou fora do hotel!), relógio, documentos, passagem de volta e, principalmente, passaporte. Afinal, pra que sair com tudo isso na bolsa? A redatora conta que já foi assaltada em Madri, ficando sem lenço nem documentos, o que lhe dá direito à advertência...• Cheque sempre: colchão decente, televisão, água quente, internet, ar condicionado/aquecedor funcionando, cabides suficientes no armário, café da manhã incluído ou não.

Na dúvida, procure uma agência de viagens, que lhe dará todas as informações necessárias, providenciando tudo.

BELEZA: SOMBRA PRETASEMPRE um clássico, a sombra preta está no auge. Desta feita esfuma-

da, combinada com alguma cor: azul, verde, prata, dourada, chumbo.O primeiro passo é usar a sombra preta em toda a pálpebra. Da raiz dos

cílios até a dobra do olho. Depois, no centro, aplicar a sombra colorida em pó ou em creme com um leve toque, sem esfregar.

Ilumine o arco da sobrancelha com um tom perolado e, para finalizar, máscara de cílios e lápis preto. Uma camada de prata sobre a sombra negra também é ótima inspiração. Outra coisa: você pode substituir o preto pelo azul-petróleo ou grafite, que estão em alta.

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SOCI

AL

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