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Rev. Fisioter. UNICID, v.3, p. 125-139, 2004. SARCOPENIA E TREINAMENTO DE FORÇA RELATION SARCOPENIA AND STRENGTH TRAINING MAIOR* MAIOR, A. S. Relação sarcopenia e treinamento de força. Rev. UNICID, São Paulo n.2, p.125- 139, 2004. RESUMO A sarcopenia se refere à mudanças na capacidade neuromuscularcom o avanço da idade, acompanhado da da massa muscular e força, conseqüentemente, alterações na síntese de proteína, mudança da composição corporal e reduções dos componentes neuromusculares. Nesta revisão, foram avaliadas e evidenciadas as mudanças dos valores neuromusculares e metabólicos, as conseqüências funcionais e a eficácia do treinamento de força que se destaca como uma estratégia de intervenção e prevenção dos efeitos da sarcopenia.A pergunta se a diferença de sexo influência os efeitos da sarcopenia e as respostas ao treinamento de força também são discutidos. De acordo com toda a revisão relatada, a evidência desse estudo sugere que o treinamento de força seja uma intervenção efetiva na melhorada força, massa muscular, síntese de proteína e respostas neuromusculares no idoso. Porém, as diferenças de sexo podem apresentar um papel importante, determinando as respostas neuromusculares e metabólicas na relação treinamento de força e idoso. UNITERMOS: Envelhecimento, Músculo esquelético , Esforço físico 1. Introdução O Centro Nacional de Estatística para a Saúde aponta que 84% das pessoas idosas são dependentes para realizar suas tarefas cotidianas, o que poderá acarretar em 2020 um aumento de 84% a 167% no número de idosos com moderada ou grave incapacidade funcional (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte - S.B.M.E. e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - O envelhecimento é um processo único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos para realizar eficazmente suas funções (RASO et 1997; MONTEIRO et 1999). Muitas destas reduções associadas ao processo de envelhecimento podem ser resultado do estilo de vida dos indivíduos, e não apenas uma característica própria e inevitável deste processo (BARBOSA et a1 7 , 2000). Dentre as alterações acometidas com o avanço da idade, a que mais chama atenção é a perda da força muscular, que se associa diretamente à dependênciafuncional. Em relação à dependência funcional em idosos, além dos fatores fisiológicos, outros fatores associam-se a sua aparição, tais como: ser analfabeto, aposentado, pensionista, dona de casa, não ser proprietário de moradia, ter composiçao familiar multigeracional, ter sido internado nos últimos 6 meses, ter déficit mental, isolamento social, déficit de visão, ter história de acidente vascular encefálico e ter avaliaçao pessimista da saúde ao se comparar com seus pares (ROSA et al. 2003). No início da década de 90, surgiu o termo sarcopenia, que se refere ao declínio em força e massa muscular relacionado à idade 1995; fato este que conduz a perda da independência funcional, associado a dificuldades na realização de atividades da vida diária 1997; MONTEIRO et 1999). O que mais chama Departamento de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Gama Filho. Programa de pós-graduação sensu em Bioengenharia da Universidade do Vale do

RESUMO - Luzimar Teixeira · A sarcopenia serefere àmudançasnacapacidade neuromuscular com o avanço da idade, acompanhado da da massa muscular e força, conseqüentemente, alterações

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Rev. Fisioter. UNICID, v.3, p. 125-139, 2004.

SARCOPENIA E TREINAMENTO DE FORÇA

RELATION SARCOPENIA AND STRENGTH TRAINING

MAIOR*

MAIOR, A. S. Relação sarcopenia e treinamento de força. Rev.UNICID,São Paulo n.2, p.125-1 39, 2004.

RESUMO

A sarcopenia se refereà mudanças na capacidade neuromuscular com o avanço da idade, acompanhado da da massa muscular e força, conseqüentemente, alterações na síntese de proteína, mudança da composiçãocorporal e reduções dos componentes neuromusculares. Nesta revisão, foram avaliadas e evidenciadas as mudanças dos valores neuromusculares emetabólicos, as conseqüências funcionais e a eficácia do treinamento de forçaque se destaca como uma estratégia de intervenção e prevenção dos efeitos da sarcopenia. A pergunta se a diferença de sexo influência os efeitos da sarcopeniae as respostas ao treinamento de força também são discutidos. De acordo com toda a revisão relatada, a evidência desse estudo sugere que o treinamento de força seja uma intervenção efetiva na melhorada força, massa muscular, síntesede proteína e respostas neuromusculares no idoso. Porém, as diferenças desexo podem apresentar um papel importante, determinando as respostas neuromusculares e metabólicas na relação treinamento de força e idoso.

UNITERMOS:Envelhecimento, Músculo esquelético , Esforço físico

1. Introdução

O Centro Nacional de Estatística para a Saúde aponta que 84% das pessoas idosas são dependentes para realizar suas tarefas cotidianas, o que poderá acarretar em 2020 um aumento de84% a 167% no número de idosos com moderada ou grave incapacidade funcional (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte - S.B.M.E. eSociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - O envelhecimento é umprocesso único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos para realizar eficazmente suas funções (RASO et 1997; MONTEIRO et

1999). Muitas destas reduções associadas ao processo de envelhecimento podem serresultado do estilo de vida dos indivíduos, e nãoapenas uma característica própria e inevitável deste processo (BARBOSA et a17, 2000). Dentre as alterações acometidas com o avanço da idade,

a que mais chama atenção é a perda da força muscular, que se associa diretamente àdependênciafuncional. Em relação àdependênciafuncionalem idosos, além dos fatores fisiológicos, outros fatores associam-se a sua aparição, tais como: ser analfabeto, aposentado, pensionista, dona de casa, não ser proprietário de moradia,ter composiçao familiar multigeracional, ter sido internado nos últimos 6 meses, ter déficit mental, isolamento social, déficit de visão, ter história de acidente vascular encefálico e ter avaliaçaopessimista da saúde ao se comparar com seus pares (ROSA et al. 2003). No início da década de 90, surgiu o termo sarcopenia, que se refereao declínio em força e massa muscular relacionado à idade 1995;fato este que conduz a perda da independênciafuncional, associado a dificuldades na realizaçãode atividades da vida diária 1997;MONTEIRO et 1999). O que mais chama

Departamento de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade Gama Filho. Programa de pós-graduação sensu em

Bioengenharia da Universidade do Vale do

MAIOR, A. S. sarcopenia e ireinamento de força. Rev.

atenção a ausência de um consenso em que defina a sarcopenia como uma doença ou um processo de envelhecimento normativo. Aperda da massa muscular acontece até mesmodurante o envelhecimento saudável, portanto a sarcopenia deve ser considerada umadoença, somente quando induzir à inaptidãofuncional 1997).

O treinamento de força é bastanteestudado em função de sua eficiência para oaprimoramento da força e aumento daindependência funcional1996; ROGERS eapresentando assim, boa eficiência no trato depessoas debilitadas, saudáveis e idosos, queresulta em melhor qualidade de vida(American College of Sports(1998); KRAMER, et (2002). Este tipo de treinamento tem sido utilizado como ummeio efetivo de incremento da força musculare melhora do estado funcional do idosojustificando nesta fase da vida, a necessidadeda prescrição de treinamentos que utilizemexercícios sobrecargas que tenhamcomo objet ivo, melhorar a capacidadefuncional e aumentar a força f ís ica

1996). Diversos autores (ROTH et 2000; ROGERS e1993; HURLEY e verificaramque o treinamento de força pode minimizar ouretardar o processo de sarcopenia para obter significantes respostas neuromusculares (hipertrofia muscular e força muscular), pormeio do aumento da capacidade contrátil dosmúsculos esqueléticos. Com isso, além deminimizar o processo de sarcopenia, otreinamento de força torna-se atuante paraevitar quedas nas situações de desequilíbriodo corpo, pelo aumento da massa magra eforça muscular (FRONTERA et al. 1991).

O objetivo do presente estudo é discutir,por meio de uma revisão bibliográfica, acontribuição do treinamento de força para aprevenção e melhora da sarcopenia. Assim, será observado de forma concomitante, os efeitos a favor da qualidade de vida e damanutenção neuromuscular e metabólicaatravés de perspectivas atuais.

2. Fisiopatologia e Sacopernia

A diminuição da massa muscular é aprincipal razão para redução na capacidade deproduzir força, aumentando a dependênciafuncional 1995; ROSENBERG

1997; 1997). Em um númerocrescente de idosos, a perda de massa musculare força é um importante para uma vidadependentementefuncional (LAMBERTSet1997). HOLLOSZY (1995) identificou váriospossíveis mecanismos que conduzem asarcopenia, dentre eles a redução demotoneurônios, das secreções hormonais(testosterona,desnutriçãoe peloestilo de vida sedentário.A sarcopenia prevalece independentemente daidade, sexo, obesidade, estado socioeconômico,morbidez crônica e comportamentos de saúde.De acordo com os homensapresentammaior perdade massa muscular,entreas idades de 41 e 60 anos. WATERS et(2000) e KYLE et al. (2001) constataram quea perda de massa muscular inicia-se na quartadécada e acelera seu efeito a partir dos 75 anosde idade. Em relação às mulheres, HANSEN eALLEN (2002) defendem que a perda demassa muscularacontece depois de 60 anos, pelofato de o conteúdo de potássioapresentarreduçãocom idade avançada, indicando uma perdaacelerada do músculo esquelético depois de 65anos. Observando a prevalência de sarcopenia,IANNUZZI-SUCICH et al. (2002) estudaramidosos com idades entre 64e 93 anos, que somamo total de 195 mulheres e 142 homens. Osresultados apresentaram prevalência desarcopenia de 22.6% em mulheres e 26.8% emhomens, com idades de até 65 anos, a partir de80 anos, as taxas de prevalênciarevelaram31e respectivamente.

A redução de massa muscular associa-se aoutrasperdas: nitrogênio,cálcio, água, e mineraisósseos (FLYNN et 1992). Com oenvelhecimento e inatividade muscular, a maiorparte das atrofias são vistas nas fibras decontração rápida (tipo 11), que são recrutadasdurante o treinamento de força. A sarcopeniaestabelece seus sintomas, principalmente emindivíduos fisicamente inativos, mas também évistaem indivíduosque permanecem fisicamente

MAIOR,A. S. Relaçãosarcopenia e treinamentode força. Rev.São Paulo n.2, 2004.

ativos ao longo de suas vidas, com isso, corroboram fatores pertinente à saúde pública.ROTH et (2000) sugerem que odesenvolvimento da sarcopenia é um processo

queincluem física, unidade motora remodelada, nivelação de hormôniodiminuído e diminuição da síntese de proteína.

3. Mudança na composição corporal

Com a prevalência da sarcopenia ocorrem mudanças na composição corporal com oenvelhecimento (ROUBENOFF, 1999;FORBES, 1999). Entre as mudanças estão: o aumento da gordura nas primeiras décadas do envelhecimento, a perda de gordura nas décadasmais tardias da vida, a redução da taxa develocidade metabólica e o nível de atividadefísicasomado a uma ingestão energética, não seigualam, a reduções das necessidades calóricas (COHN et al. et al. 1992).Essas mudanças parecem ser o padrão maisprovável de comportamento da adiposidade corporal com o processo de envelhecimento(MATSUDO et 2000; HUGHES et2002). Segundo KYLE et (2001) avaliaram os parâmetros da composição de corpo, emhomens e mulheres entre 60 e 95 anos, everificaram que homens acima de 80 anosapresentavam redução de 7.3% de massa gordaem relação aos de até 70 anos, e as mulheresacima de 80 anos apresentavam redução de 6.8%, em relação às de 70 anos. HUGHES et al.(2002) avaliarama composição corporal por meiode hidrodensitometria, a 1" medida foi realizada com idades iniciais de aproximadamente 62 anose a 2"medida realizada 10 anos depois, os autores observaram que ocorreram aumentos similares em ambos os sexos (7.5% por década) em relação à massa gorda, porém, se atenuou o aumento emmulheres com o avançar da idade. A redução damassa magra e a prevalência da massa gorda causa reduções significativas da força muscular e capacidade física em relação à fadiga (CUNEOet al. 1991). Assim, o aumento da massa gorda e a dependência funcional estão intimamenterelacionados, pelo fato de não ocorrer ahomeostase da glicose (HURLEY e1998). A relação massa gorda e dependênciafuncionalgeram reduções das habilidades básicas,

caracterizadaspelas tarefas consideradas simplesdo cotidiano, como sentar, levantar, deitar, andare subir escadas (FRIED e GURALNIK,

e 2001).A avaliação anual da composiçãocorporal,

foi propostapor et al. (2003) avaliaramdados da composição corporal por 2 anosconsecutivos em homens e mulheres, brancos enegros com idades entre 70 e 79 anos, foiobservado um pequeno na massacorporaltotal (homens: mulheres: a massade gordura total apresentou aumento simultâneode 2.0% nos homens, e nas mulheres, nenhumamudança significativa. De acordo com GOING

(1995) parecemexistiruma redistribuiçãoda gordura corporal dos membros para o troncocom o avanço da idade, especialmente na regiãoabdominal relacionando-seas circunferênciasdacintura e do quadril. Estudos que utilizamtomografiacomputadorizadarevelamdepósito degordura intramuscular nos membros inferioresdeidosos e aumento da gordura visceral na regiãoabdominalcomo envelhecimento (BEMBEN 1995; FIATARONE et al. 1998). O acúmulo

de gordura nesta região leva ao desenvolvimentode resistênciaà insulinae dislipidemia(BRASILet al. pelo fato, de o tecidoadiposointra-abdominalter o metabolismoparticularmenteativotomando-se um instrumentodo aumento do fluxode ácidos livres transportadosao fígado emaior prevalênciado aumentodoLDLcolesterol.Observa-se que a insensibilidade à insulina e aintolerânciaàglicoseno idoso, provavelmentesãoos resultado da gordura abdominal aumentada,como também de alterações em captação deglicose através de músculo 1997).Emrelaçãoao sexo, os homens apresentam a gordurasubcutânea diminuída na periferia, mas aumentacentralmente (tronco) e internamente (vísceras),maior do que nas mulheres. Assim 40% doaumento da gordura intra-abdominal acontecenaquintadécadada vida (MATSUDOet al.em que apresentam uma alteração do padrãodevido à gordura ser estocada primariamente notronco, tórax, costas e abdome (SPIRDUSO

Nas mulheres a gordura subcutâneapode permanecer estável até os 45 anos, sendoque o aumentona gordura corporal total acontecepreferencialmente por acúmulo de gorduracorporal interna e intramuscular (MATSUDO

MAIOR. A. S. e deSão Paulo n.2, 2004.

et al. assim apresentam o padrãoginecóide caracterizado pelo depósitode gordurano quadril e nas pernas (SPIRDUSO 1995). O envelhecimento está associado com uma distribuição aumentada da adiposidade corporal (KEHAYIAS et 1997) resultante da perdade massa muscular et al 1992;e LAKATTA 1988). Como o aumento daadiposidade intramuscular e do tecido conjuntivo (TSENG et al 1995) reduzem o volume dotecido contrátil, presumivelmente disponibilizam as funções metabólicas, fatos pertinentes para a redução da velocidade contrátil eLAKATTA 1988, et al

Em relação ao índice de massa corporal (1995) constatou que

homensatingemseu máximo valor de entreos 45 e 49 anos apresentando em seguida umligeiro declínio. Por outro lado, as mulheressomente atingem o pico entre os 60 e 70 anos oquesignificaque elas continuam aumentando seupeso. Isso pode ser devido às diferenças nos componentes da endomorfia e da mesomorfiaentre homens e mulheres, permitindoassim que,nos muitas vezes o pesoproporcionalmente maior em relaçãoà alturasejadevido à maior massa muscular, enquanto nasmulheres isso ocorre, na maioria das vezes, pelo aumento da quantidade de gordura corporal

e 2001). Esse fatorlimita as ações das mulheres, quandocomparadas aos homens.

4. Mudança na Proteina Muscular

Aproximadamente 20% do peso dosmúsculos são compostos de proteínas. A

da sarcopenia, em relação àsmudanças na massa muscular, provavelmente estão associadas alterações na proteínamuscular (KEHAYIASet 1997). Resultados sugerem que o envelhecimento associa-se àcapacidade reduzida de o músculo esqueléticosintetizar novas proteínas que, assim, conduz amassa muscular e o conteúdo de proteína reduzido

1995). VOLPI et al. (2001)compararam a síntese e degradação da proteínamuscularem jovens (28 anos) e idosos (70 anos), por meiodo arteriovenoso. Os resultados mostraram que as jovens apresentavam a sínteseprotéica (48 por 100 de volumeda

coxa significativamentemaior que os idosos (32A degradação da proteína muscular,

apresentou 66 por 100 de volumeda coxa nos idosos e 53 por 100 devolume da nos jovens. Em relação ao usode de proteína para idosos,essesresultados do equilíbrio nitrogenadode curto período recomendam para mulheres ehomens um conjunto de proteína de valorbiológico a 1 (CAMPBELL etal. 1994).AO seguiressa mesmalinhadeestudo,VOLPI et (2003) demonstraram que com oenvelhecimentoocorremmudançassignificativasem relação síntese protéica muscular, masnenhuma alteração ao se tratar da degradaçãoda proteína muscular ocorrente em idosos.WELLE et al. (1995) e et al.(1989) verificaram que a proteína é aque menor percentual naestrutura protéicado idoso, sendo a principal responsável pelasmudanças na massa muscularem pessoas idosas.FUKAGAWA et al. (1989) verificaram que o

da proteínarniofibrilarem idososé 28%menorem relaçãoa jovens; porém,quandoocorrea normalizaçãodas taxas de proteína,a massa degordura livre não apresenta diferençaentre indivíduos jovens e velhos. Em relaçãoproteínas individuais CARTEE (1994) eTHOMPSON (1994) mostraram reduçõessignificativas,como: ATP-ase,e oxidativos, estoques de ATP, CP, glicogênio eproteína proteínasarcoplasmáticaeproteínas intracelulares.Com isso, para entenderos mecanismos que conduzem as reduções damassamuscularno idoso,seria avaliaras proteínas individuais,que funçõesespecíficas (BALAGOPALet al. 1997). luzdestasconsiderações, o estudo de BALAGOPALet al. (1997) revelou na taxade (proteínacontrátil), reduções significativasde31%durantea meia-idadee 44%em idosos, tanto em homensquantoem Porém, nessemesmoestudo,a síntese de proteína sarcoplasmática nãoapresentou reduções com elevação da idade. Osresultados obtidos não indicam que as reduçõesna disponibilidade do que codificam a

e sejam responsáveis pelasmudanças estruturais da proteína miofibrilar(BALAGOPAL et al. 1997; WELLE et al.1996). A proteína mitocondrial (capacidade

aeróbia aumentada) dos idosos apresentareduções em relação a jovens, mas não apresentam diferença significativa quandocomparados com adultos de meias-idades,mensuradas através de biopsia (ROOYACKERSet ai. 1996). É provável que a diminuição nastaxas da síntese de proteína mitocondrial seja responsável pelo da capacidade do músculo e da função de mitocondrial

1995). Outros fatores que apresentam fortes influências no equilíbrio entre a síntese e a degradaçãodas proteínas musculares, com o envelhecimento é a interleucina- o fator de necrose a interluecina-15 e o fator ciliar neurotrófico. O equilíbrio entre essas citoquinas descobertas recentemente é críticoparaa viabilidadea longoprazodo tecido muscular

(MATSUDO et al. 2000).Embora seja possível avaliar as reduções da

síntese muscular em idosos demétodos sim,há poucainformaçãosobre a resposta genética da síntese de proteínade músculo esquelético dos humanos et

1996; et VOLPIet

MAIOR, A. S. Relação e de força. Rev.São Paulo

Neuromusculares

A sarcopenia está relacionada a mudançasnosistema neuromuscular.Com o passarda idade,ocorre a perda no número de neurônios motoresalfa da medula espinhal com a subsequentedegeneração dos seus axônios, ocasionando a redução no recrutamento das unidades e, consequentemente, limitação nofuncionamentodo sistema neuromuscular e aumento da dependência funcional (ROTH et 2000;ROUBENOFF,

Como conseqüência da sarcopenia,ocorrem alterações no sistema nervoso, pelaredução de neurônios motores e mudanças da síntese protéica, o que acarreta problemas nafunção neuromuscular,que causam problemas doequilíbrio,predispondo a um risco aumentado dequedas e fraturas , 1997;EVANS 1997). A mobilidade funcional prejudicada foi estudada por et al.(2002) que avaliaram idosos com idades entre 60e 105 anos. Foram constatados prejuízos nacapacidade funcional em 100% dos avaliados, geralmente relacionada ao enfraquecimento

músculo-esquelético força e resistência muscular diminuídas e diminuição de respostas neuromuscular além de dano perceptual ou cognitivo Destacaramainda neste estudo que as característicasdefinidoras mais frequentes foram: flexibilidadediminuída comprometimento das articulações e inabilidade para mover-se significativamente dentro do ambiente físico

Adiminuição dos neurônios motores toma-se um processo contínuo ao longo da vida,considerado irreversível (ROUBENOFF 2001LEXELL que resulta na desnervaçãodas fibras musculares no interior das unidades

consequentemente, menor velocidadecontrátil (EVANS 1997). TOMLINSON e

(1977) que calcularam os númerosde neurônios motores de membros lombosacrais

em 47 indivíduos previamente saudáveis,com idades entre 13 e 95 anos. Os autoresconcluíram que a perda de neurônios motores apartir da segunda para décima década, foi deaproximadamente embora idosos a partir de 60 anos apresentarem cotas de 50% reduzidosem relação a jovens e adultos de meia-idade

A fibra do tipo C a que sofre maior impactocom o incremento da idade, pelo fato deapresentarem maior númerode cadeia depor área transversa da fibra, enquanto que otamanho da fibra do tipo I permanece muito menos afetada et al. Essasreduções das fibras do tipo foram observadas a partir de contagem de fibras individuais emcortes transversais de cadáveres de idadesvariadas (LEXELL et al. levando a diminuição da massa muscular (ROTH et2000; 2001; ROUBENOFF EHUGHES 2000). A diminuição das fibras do tipo junto com aumento da gordura intrarnuscular e tecido conjuntivo (FRONTERAet al. 1991, OVEREND et reduz ovolumede tecidos contráteis (particularmente da

isoforme) prescindíveis para as funções neuromotoras e metabólicas do músculoesquelético.

A desnervação das taxas de fibras do tipopode apresentar aumento das taxas de

reinervaçãoatravésdas fibras do tipo I no neurônio motor, ou a capacidade de reinervação é

MAIOR, A. S. Relação e de força. Rev.São Paulo

diminuída,algumasfibras muscularesse tomarãodesnervadas permanentemente,explicandoassima atrofia das fibras do tipo nos idosos (FLEG e

1988; LEXELL 1997; ROTHet al 2000). Alguns dos fatores responsáveispela atrofia muscular no idoso, além da reduçãodos motores, são: a faltade usocausadapelo sedentarismo, doenças catabólicas,medicamentos e desnutriçãoprotéicaou calórica(FIATARONE 1998). Segundo(2000; 2001) o sistema neuromuscular previne-se de uma atrofia total. Fato esse que se iniciaquando o motor morre, e ummotor adjacente associa-se a fibra do tipo I paradar início ao processo de reinervaçãodas fibras,denominada unidade motora remodelada. Comoconseqüência à unidade motora remodelada,

a reduções na isoforme, terácontrole menos preciso de movimentos, o que

na redução da velocidadecontrátil domúsculo (OVEREND et al. ROTH et al

2000; ROUBENOFF 2001; WATERS et2000). Assim a prevalência de atrofias

musculares ocorre em idosos, pela redução dosneurônios causandoconsequentementea diminuição gradual e seletiva das fibrasmusculares, sendo mais pronunciado nas fibrasdo tipo 1983). A atrofiapreferencial das fibras do tipo é a possívelexplicação para o maior risco de fraturatraumática do quadril, já que as pessoas que

caem apresentammenorvelocidadede andar (VANDERVOORT 1992).

A atrofia seletiva das fibras do tipoassocia-se à redução da força muscular. Essaredução da força muscular destaca-se pela perdade massa muscular, pelas reduções naspropriedades contráteis intrínsecas das fibrasrestantes e habilidades reduzidas de ativação

FRONTERA et (2000)através de muscular que a área de seçãotransversa era responsável por cerca de 90% daforça que seu declíniocorroboracom aredução da força. NOBREGA et (1999)destacou por meio do documento oficial, queindivíduos em torno de 60 anos apresentamreduções da força máxima entre 30 e quecorresponde a uma perda de 6% por década dos35 aos 50 anos e, a partir daí, 10% por década.Contrariamente,DANNESKOILD-SAMSOEet

al. (1984) e MURRAY et al. (1985)destacaram que a força muscular declinaaproximadamente 15% por década na 6" e 7"década de vida, e 30% posteriormente. De acordo com recentes estudos, ocorre um declínio deforça muscular de aproximadamente 1-2% por ano que acontece depois da década(VANDERVOORT 2002; RANTANENet Comparando o decréscimo deforça entre membros superiores e inferiores em homens e mulheres, HUGHES et al. (2001)observaram em membros inferiores médias de 14% por década para os músculos extensores dejoelho e 16% por década para flexores de joelhoem homens e mulheres. Em relaçãoaos membrossuperiores, mulheres demonstraram taxas maislentas de declínio da força em músculos extensores (2% por década) e flexores (12% por década) de cotovelos, quando comparados comos homens. A partir desses conceitos, GOODPASTER et (2001) mostraram queos homens de 70 anos apresentavam forçaem relação às mulheres da mesma idade nos músculos extensores de joelho (1.00 0.21 e 0.88 0.21 N . m . respectivamente). Emrelação às intervenções GOING et

descrevem o maior decréscimodos componentes ocorre na faixa dos 70-79 anosde idade aos 80-89 anos, período em que as perdaschegam a 20% (água), 28% (proteína) e 17%(mineral).

As mudanças associadasà idade tornam-se um fator etiológico nasocorrências de fraturas associadas a quedas.Estatisticamente as quedas são observadas em 32% dos idosos entre 65 e 74 anos,35% em idosos entre 75 e 84 anos e 5 1% em idosos acima de 85anos (BARAFF et al. ,1997). A incidência deóbito em idosos resultantes de quedas é de 12%em toda população geriátrica, e constituem a causa de óbito em idosos com mais de 65 anos (BARAFFet Assim, (1997)associa as alterações neuromusculares com oaumento de 26-35% na compressão das forças elásticas nos ossos, aumentando o impacto sobre o mesmo. Fatores que definem a capacidadereduzida degerar força, na limitaçãoda habilidade de resposta motora rápida, e com isso, a perda doequilíbrio, e maior o risco de

e

6. Sarcopenia e Treinamento de Força

O treinamento de força destaca-se comouma intervenção poderosa para a prevenção etratamento de sarcopenia (ROTH ete utilizado de forma progressiva, influênciapositivamente as respostas do sistemaneuromuscular, da composição corporal e dastaxas de síntesede proteína.Segundo oCollege of Sports Medicine (2000) eCASPERSEN et o treinamento deforça deve ser incluído no programa detreinamentofísico, principalmenteem indivíduoscom mais de 40 anos de idade, que objetiva

ou impedir o desenvolvimento dasarcopenia.

As mudanças na composição corporalassociados a sarcopenia mostram que otreinamento de força torna-se um incrementosignificativo em relação à taxa metabólica basal.Tambémestá associadoaos aumentosna ingestãoenergéticanecessáriaparamanter o peso corporalem pessoas idosas (CAMPBELL etPRATLEY et PRATLEY et al.(1994)avaliaram o percentualde gordura,a massade gordura livre e a taxa metabólica basal de 13homens de meia-idade(45-55 anos) e idosos70 anos), submetidosao programa de treinamentode força durante 16 semanas. As amostrasresultaramem reduçõesem relaçãoao percentualde gordura, aumento da massa de gordura livre epor meio da indireta foi avaliada ataxa metabólica basal, que apresentou aumentosde 7.7%. O treinamento de força destaca-seefetivamente por os requerimentosenergéticos, diminuira massade gordura corporal(HAGERMAN et al. manter a massado tecido metabolicamente ativo e melhorar aação da insulina em pessoas idosas etal. CAMPBELLetet al. (1994) avaliaram por hidrodensidometriahomensidosos (60anos), submetidosao programade treinamento de força durante 16 semanas everificaram aumentos da massa de gordura livree reduções da massa de gordura corporal.

Comparaçõesrelacionandotreinamentodeforça, treinamento de endurance e composiçãocorporal, foram avaliadas por e

SUOMIEN (1995) que estudaram os músculos extensores e flexores de joelho em idosas (76-78anos), divididas em 2 grupos (endurance e força) durante 18 semanas. Os resultadosdacomputadorizada mostraram que o grupo quetreinou força obteve 5.8% de aumento de massamagra em relação ao grupo de treinamentoaérobio. Os pesquisadores concluíram que otreinamento de força reduz a quantidade relativa de gordura intramuscular e aumenta a massa magra, considerando os resultadosdo treinamentoaérobio desprezíveis. A relação do treinamentode força, suplementação nutricional (proteína e creatina monohidratada) e composição corporal em idosos apresenta total vantagem no aumentoda massa de gordura livre e massa corporal total, não apresentando nenhum tipo de efeito colateral (BROSE et al. 2003; BUNOUT et 2001).Em destaque a suplementação nutricional sem acompanhamento de um programa detreinamento de força não demonstracaracterísticas significativas na composiçãocorporal do idoso (FIATARONE et al.

Com a perda da massa muscular,decorrente da sarcopenia, a taxa da síntese de proteína reduz significativamente, por ser um dosseuscomponentes principais. Sendo assim, ocorrediminuição da quantidade e da habilidade dasproteínas contráteis, que exercem tensão necessária para vencer uma resistência externa durante o programa de treinamento de força

1997; RASO et al 1997; WATERSet al 2000; VANDERVOOT E2001). O treinamento de força torna-se um fatorconcomitante para a manutenção da síntese

pois seu efeito progressivo aumenta a proteína muscular e suas unidades contráteis, o que contribui a melhora na capacidadefuncional do idoso et al. 1996).Durante um programa de treinamento de forçaprogressivo, ocorrem melhoras do equilíbrionitrogenado, e com isso, aumenta a retenção denitrogênio em qualquer ingestão de proteína, para os indivíduos com ingestão marginal de proteína.Isto pode acarretar a diferença entre a redução continuada ou a retenção dos estoques de proteína

MAIOR, A. S. e de força. Rev.Paulo p.125-139,

a

MAIOR,A. S. Relaçáo e treinamento de força. Rev. UNICID.Sáo Paulo n.2, p. 2004.

corporal (MEREDITH et 1992). O aumentoda retenção de nitrogênio necessária para oaumento da síntese YARASHESKIet (1993) estudaram idosos entre 63 e 66 anos, durante 2 semanas, que realizaram umprogramade treinamento de força e verificaramum aumento significativo da síntese de proteína no de aproximadamente55%. YARASHESKI et al. (1999) realizaram nova pesquisa que envolvia idosos (homens emulheres) entre 76 e 92 anos, durante 3 meses,que realizaram treinamento de força com 65 a 100% de A Conclusão deste estudo mostrou que houve aumento aproximado de 50% nos vastos laterais. HASTEN et al. (2000)supervisionaram um programa de treinamentode força de 2 semanas, voltados a idosos com idades entre 78 e 84 anos (3 homens e 4mulheres), que consistia em 2-3 séries de 8-12 repetições (60-90% da força máxima),observaram aumento das taxas de síntese deproteína em aproximadamente 105 a 182%.

A relação da sarcopenia na influêncianegativa das fibras do tipo é afirmada emdiversos estudos citados anteriormente

et et 1992). Um de treinamento de forçacorretamente delineado pode melhorar orecrutamento de fibras musculares, melhorar aeficiência das unidades e aumentar avelocidade contrátil (ROTH et 2000;ROUBENOFF proporcionando maior produção de força. TRAPPE et (2000)investigaram a relação do treinamento de forçae fibrado tipo em homens idosos na faixa etária de 74 anos, submetidos a exercícios de extensão de joelho a 80% de 1 repetição máxima (RM), 3vezes por semana, urante 12 semanas,observaram nos resulta os, por meio de biópsias do músculo vasto lateral, que o diâmetro dasfibras do tipo aumentou 20%. A conclusãomostrou que o treinamento de força repercuteem idosos na da força, velocidade contrátil e recrutamento das fibras tipo Outroestudo de TRAPPE et al. (2001) com osmesmos objetivos e procedimentos de avaliação do estudoanterior, mas utilizando mulheres idosas(74 anos). Apresentaram conclusões de que o treinamento de força aumentou o diâmetro dasfibras em 24%. Apartir do estudo de TRACY et al. (1999) que observaram variaçõeshipertróficas do quadríceps em idosos (homens e mulheres) com idades entre 68 e 70 anos,submetidas a um programa de treinamento de

força durante 9 semanas (3 vezes por semana).Concluíram neste estudo, por meio da análise feita por ressonância magnética antes e depoisdo treinamento, que os homens apresentaram maior volume muscular em relaçãoàs mulheres.Neste mesmo estudo através da análiseestatística, observaram que em relação àqualidademuscular,as mulhereseram superiores aos homens (14 e 16% , homens e mulheres,respectivamente).

Em relação à força muscular, em ambos os estudos de TRAPPE et al. (2000;foram observados melhorias em relação à forçamuscular em mulheres (56%) e homens (50%). Os incrementos de força são destacados deacordo com a intensidade dos exercícios, em que o treinamento de baixa intensidade em idososreportam incrementos de força de menos de

enquanto que o treinamento de força demoderada a alta intesidade resulta em incrementos acima de 227% deet al. que auxiliam na melhora damobilidade funcional de idosos e independênciafuncional. MACDOUGALL (1986)demonstra que a força repercute incrementos entre 60 e 100% durante um programaprogressivo de treinamento com sobrecarga. Estudo relacionado ao aumento de força e daárea de secção transversa, foi aplicado por HAKKINEN et (1 998) que avaliaram idosos (homens e mulheres) entre 67 e 72 anos,submetidos ao treinamento de força durante 6meses. Concluíram que a força dos homensaumentou 36% e das mulheres em relação à área de secção transversa, as mulheres apresentaram aumentos de 6% e os homens de 2% (sem mudança significativa). Outros pesquisadores (FIATARONEe EVANS 1993;FIATARONE et 1994) apresentaram resultados parecidos, em relação à mudança não significativa da área de secção transversa

em idosos, que demonstram que os ganhos iniciais de força tornam-se de origem neural e não pelo aumento da área de secçãotransversa.

Benefícios diretos do treinamento de forçamuscular são mais proeminentes nos membros inferiores do que nos superiores. RASO et al.(1997) concluíram que exercícios direcionados aos membros superiores incrementaram suacapacidade de produzir força muscular emvalores que variaram de aenquanto que o aumento observado para osmembros inferiores variou de a ,em relação a populações idosas submetidas a12 semanas de treinamento de força. Indo ao

encontro à conclusão do estudo anterior,ANTONIAZZI et. al. (1999) aplicaram umprograma de 3 meses de treinamento de forçapara os membros superiores e inferiores, em 15indivíduos de 50 a 70 anos de idade e observaram aumentos significantes da força muscular dosmembros superiores (23%a 77%) e inferiores(46%a com maior incremento relacionado aos membros inferiores. Os efeitos do programade treinamento de força sobre a densidadeem indivíduos idosospodemcompensar o típico relacionado com a idade, que concluemmelhorias na manutenção ou incremento

densidade mineral óssea e conteúdo mineral corporal (NELSON et al.

Assim, o treinamento de força, mais que otreinamento apresenta diminuição nosefeitos negativos do envelhecimento sobre asvariáveis neuromusculares, tais como a sarcopenia e proporciona ao idoso a possibilidade de ser funcionalmente independente (RASOet 1997).Segundo, (1998) o treinamento de força de alta intensidade nesta faixa éseguro e muito mais efetivo que o treinamento debaixa intensidade para que aconteçam asadaptações neuromusculares e metabólicas.

Tabela Apresenta as recomendações necessárias para prescrição de exercícios de força para idosas.

Bases metodológicas do treinamento de força em idosos

MAIOR, A. S. sarcopeniae de força. Rev.Sáo Paulo n.2, p.125-139, 2004.

Tipos deOrdem Carga Volume Velocidade Frequência

muscular

Concêntrico Grande a 1 1 2 e

e Multiarticnlar 60% de segundos Moderada r

Excêntrico de a a semana

r 2

Grande

Concêntrico a 2 13 Lenta 3 a 4

e e e 75% sériesde 2 minutos a

Pequenos de 8 a 10 moderada

grupos

Grande 75%

Monoarticular grupos a 3 4

Avançado e e séries de 2 minutos

Excêntrico de 8 a 10 moderada semana

grupos

Adaptado de COLLEGE OF SPORTS (1998); et 47(2002); FIATARONEet 25 (1990). = Repetição

terapêuticas ou preventivas racionais para focalizar este problema. O treinamentode força eA sarcopenia vem se tornando um dos

principais problemas da saúde pública em mudançasnoestilodevida,desempenhamum papelimportantena patogênesisdasarcopenia.

expandindo em nossa sociedade. O melhorque

fisiopatologia da sarcopenia, convém como um relevante eficiência sobre as variáveispasso para o desenvolvimentode medidas neuromuscularese metabólicasdo idoso.

MAIOR,A. S. sarcopeniae treinamentode força. Rev.Paulo p.125-139, 2004.

MAIOR, A. S. Relation sarcopenia strength training. Rev.UNICID, São Paulo n.2, p.125-139, 2004.

ABSTRACTThe sarcopenia results in changes in the capacity neuromuscular with the

progress of the age, accompanied of the loss of muscular mass and strength, consequently, it presents alteration in protein synthesis, changes inbody composition and reduction in neuromuscular components. this review,

changesin neuromuscular and metabolic functional consequences and the efficiency of strength training that differentiate as a strategy ofintervention and prevention of the effects of sarcopenia, were validated andproved. It was also discussed a difference in sex the effects of sarcopenia and the answers to strength training are evident. According to the review, investigation of this study suggests that strength training aneffective intervention in the increase in strength muscle, muscle mass, protein synthesis and neuromuscular responses in the elderly. Therefore, a difference in sex an have a in the determination of neuromuscularand metabolic responses in relation to strength training for the elderly.UNITERMS: Aging, , Exertion

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