Revisão Bibliográfica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Acerca de livros sobre estratégias e metodologias missionárias

Citation preview

CENTRO PRESBITERIANO DE PS-GRADUAAO ANDREW JUMPER - CPAJROBERTO ALVES DE ALENCAR

PMU401 - ESTRATGIAS METODOLOGIAS MISSIONRIASProfessor:Rev. Dr. Jedeas de Almeida Duarte

MACKENZIE2015ROBERTO ALVES DE ALENCAR

DECLARAAO DE LEITURA e REVISO BIBLIOGRAFICA

MACKENZIE2015LIVROS:

GREEN, Michael; Evangelizao na igreja primitiva (Declaro a leitura total deste obra) (341 pginas)V-se tambm o relato sobre a evangelizao leiga que segundo Green foi o fator principal para que o evangelho alcanasse todo mundo do imprio da poca. Vou usar o capitulo 10, chamado estratgia evangelstica, de subtraio a seguinte informao, a tarefa da igreja antes do fim a evangelizao... pelo poder do Espirito Santo a eles conferido...GETZ, A., Igreja: Forma e Essncia - So Paulo: Editora Vida Nova, 1994. (Declaro a leitura total deste obra) (420 pginas)O livro muito til, ainda que algumas questes digam respeito a Igreja Norte Americana e algumas estratgias funciona muito bem na cultura no qual o autor est inserido, porm em sua maioria os contedos so aplicveis ou no mnimo desafiam-nos a pensar.O autor a todos instante est abordando a questo das funes bsicas da igreja que e de evangelizar e ensinar S quando uma igreja, como corpo e como indivduos, membros desse corpo, sair de si mesma e alcanar o mundo perdido, que manter o revigorante fluxo de vida e de poder que faz com que aprender a verdade bblica e viver um cristianismo relacional continuem sendo realidades dinmicas e estimulantes. (pg. 119)No captulo 13 o autor aborda que o corpo de Cristo tem que estar em ao e diz que cada grupo de fieis de uma igreja local deve estar em ao o tempo todo atravs do exerccio dos seus dons.Falando acerca do comodismo dos leigos pontua: No entanto, surgiu um problema. Muitos leigos tornaram-se ouvintes ardorosos. H poucas oportunidades de interao pessoal com outros membros do corpo de Cristo, ou de manifestar a Palavra em suas prprias vidas. Em muitas igrejas o corpo em ao foi substitudo por um indivduo treinado e talentoso. (pg.299)A igreja torna-se o centro de toda a atividade para alcanar o mundo no-salvo. Ensina-se aos leigos, por palavras e pelo exemplo, que a tarefa evangelstica deles traz-los para ouvir o evangelho. (pg.300)Falando sobre a importncia do leigo ou do ministro no profissional diz Usar uma srie de lares para encontros de estudo bblico e orao no meio da semana, dirigidos por alguns cristos leigos maduros, pode ser bem mais significativo do que tentar reunir todo o mundo na igreja, sob a liderana do pastor. (p.245)CARRIKER, Timteo C.; Misses e a Igreja Brasileira, Editora Mundo Cristo, 1993(Declaro a leitura total deste obra) (73 pginas)No capitulo escrito pelo Rev. Elias dos Santos Medeiros, ele aborda sobre os fazedores de tendas e a sua importncia na propagao do evangelho de modo, mesmo sendo crentes comuns entendem seu sacerdcio e colocam suas profisses a servio do reino de Deus. KELLER, Tim, Igreja Centrada (Declaro a leitura total deste obra) (464 pginas)Nesse livro em sua 3 sesso o autor aborda a capacitao da membresia.Em vez de criar nossa prpria tribo, buscamos, guiados pelo Esprito Santo, a prosperidade e a paz da nossa comunidade com a igreja em movimento.T. LOGAN, Samuel Jr )(org)., Reformado quer dizer missional, So Paulo: Cultura Crist, 2015 Uma viso atual da misso de encher a terra com a glria do conhecimento de Cristo. (Declaro a leitura total deste obra) (256 pginas)Onde o autor coloca claramente em todos os captulos que Deus tem uma igreja para Sua misso no mundo, ou seja quando o leigo cumpre sua misso, no est cumprindo a misso de Deus, porque o leigo no s faz parte da igreja, mas sim a igreja. O organizador na seo 2 afirma que Misso e Evangelizao, demonstra o chamado da igreja para ser testemunha por meio de palavras e aes, o alcance do chamado missionrio e a compaixo dos cristos pelo mundo (p.19)PLANTINGA JR., Cornelius. O crente no mundo de Deus: uma viso crist da f, da educao e da vida. Trad. Solano Portela. So Paulo: Cultura Crist, 2008. (Declaro a leitura total deste obra) (160 pginas)No captulo 5 o autor explora o tema da vocao no Reino de Deus. Plantinga define o termo vocao teologicamente como chamado, mas amplia-o como a expresso de conhecimentos e habilidades a qual comumente chamamos de profisso, conceitos combinados habilitam melhor o cristo para servir a Deus no mundo atravs de um ministrio no eclesiolgico, mas que a o mesmo tempo tem a funo de estabelecer o shalom de Deus.FRESTON, Paul, Um profissional a servio do Reino, ABU,1993 (104p)Paul Freston a falar de vrios temas: a histria e a teologia do Antigo Testamento, a tica, a orao, a reforma da igreja, os cristos na poltica, a vida do profissional, o casamento, o dinheiro, a liderana ... Todas essas coisas importantes para equipar os santos para cumprir sua misso.LOPES, Hernandes Dias, Por que a Igreja Existe. Disponvel em Acesso em 07 de maio de 2015.O autor do artigo afirma que O leigo o melhor e maior potencial da igreja. Em outra parte continua A igreja de Deus no apenas uma multido, mas um corpo bem coordenado, onde cada um exerce sua funo e cresce em maturidade.; ainda diz: A igreja um corpo de leigos treinados para servir uns aos outros Efsios 4.11-18.STEVENS, Paul. A hora e a vez dos leigos. So Paulo: ABU Editora, 1998. (192p)Paul Stevens mostra que a tarefa principal do pastor no fazer, mas equipar. Ele argumenta que nem sempre o modelo do pastor assalariado, de tempo integral, o melhor. O livro possui algumas ideias que nos desafiam, entre elas esto: Cada crente possui um ministrio e tem a responsabilidade de exerc-lo O pastor fazedor de tendas traz uma contribuio sem igual para a igreja quando trabalha em equipe A liderana da igreja deve estar nas mos de uma equipe pastoral formada por pessoas consagradas e experientesEm uma parte do livro ele escreve o motivo para liberar ou capacitar todos os santos para o ministrio no aliviar o peso colocado sobre os ombros dos pastores delegando o ministrio que deles. Cada crente precisa ser equipado para seu prprio ministrio na igreja ou no mundo RAY C. Stedman, Igreja Corpo Vivo de Cristo (145p)Nos 12 captulos ele demonstra atravs da anlise de Efsios 4.1-16, o papel da igreja e seu trabalho frente ao mundoNo captulo 8 que tem por ttulo colocando os santos em forma, afirma que o trabalho da igreja no mundo deve ser efetuado pelos santos e no por um clrigo profissional.MONTGOMERY, Jaime. Discipulado e Crescimento da Igreja Local. SEPAL, So Paulo: SEPAL, 1978.SUJEITOS NO MUNDO E NA IGREJA - Reflexes sobre o laicato a partir do Conclio Vaticano II - JOO DECIO PASSOS (org.)SILVA, Jos Antnio, O Vaticano II e o Laicato na Igreja, Revista de Cultura Teolgica - v. 19 - n. 76 - out/deZ 2011CONGAR, Yves. Se Sois Minhas Testemunhas trs conferncias sobre o laicato, a Igreja e o mundo. So Paulo: Paulinas, 1967, p. 95.MORAES, Francisco Pedro. A misso da igreja, pressuposto da misso do fiel cristo e da misso laical. Disponvel em < http://pt.slideshare.net/PedroFranciscoMoraesDe/a-misso-da-igreja-pressuposto-da-misso-do-fiel-cristo-e-da-misso-laical> Acesso em 07 de maio de 2015.MATOS, Alderi de Souza. O sacerdcio universal dos fiis. Disponvel em < http://www.mackenzie.br/6967.html> Acesso em 26 de dezembro de 2015.Nesse artigo Matos afirma que dentre os princpios fundamentais defendidos pelos reformadores do sculo XVI, est o Sacerdcio Universal dos Fiis ou Sacerdcio de Todos os Crentes e que todos os crentes partilham desse sacerdcio, ainda que luz do Novo Testamento, todo cristo um ministro (dikonos) de Deus, o que ressalta as idias de servio e solidariedade, em outra parte de seu artigo o autor diz que os lderes da Igreja devem falar sobre o ministrio do povo de Deus, bem como instruir e incentivar os crentes e desempenharem o seu ministrio pessoal e comunitrio, que a centralizao das aes nas mos de um lder profissional coloca o sacerdcio dos leigos em risco.Atas do SC 1950-1960 temos 2 decises bem interessantes quanto a vocao leiga para o servio da igreja, como seguem:SC-51-045: Quanto resoluo do Presbitrio do Rio sobre o aproveitamento de jovens nas diversas atividades da Igreja: a) Promover intensa campanha de vocaes para essas atividades, apresentando as necessidades variadas da obra e fazendo propaganda de institutos ou colgios em condies de fazer a preparao; b) Determinar que nenhum estudante seja encaminhado a qualquer instituto ou colgio sem ter sido prvia e cuidadosamente examinado pelo Conselho sobre a realidade e o sentido de sua vocao, nos termos do que dispe a Constituio para os aspirantes ao ministrio. c) Recomendar que, onde houver escolas do governo, para a preparao ginasial, colegial e de enfermagem, sejam elas aproveitadas inteligentemente pelas igrejas. d) Recomendar que as igrejas, Sociedades Domsticas ou Presbitrio s se responsabilizem pelo sustento econmico quando a famlia do candidato o no puder fazer. e) Designar como carreiras que, entre outras, podem ser objeto de vocao religiosa, as seguintes: medicina, enfermagem, magistrio, educao sanitria, educao religiosa e secretariados das diversas atividades da Igreja.No mesmo sentido observemos a deciso que segue:SC-54-041:Considerando que a criao de oportunidades para a preparao do obreiros leigos constitui anseio da Igreja, conforme o testemunho de numerosos documentos neste sentido encaminhados a esta magna assemblia; considerando que, realmente, urge prepararmos o maior nmero possvel de obreiros leigos, de ambos os sexos, capazes de cooperarem com eficincia na grande obra de evangelizao nacional; considerando que a nossa Igreja se ressente da falta de instituies deste gnero, capazes de cooperarem com eficincia na grande obra de evangelizao nacional; considerando que a nossa Igreja se ressente da falta de instituies deste gnero, capazes de oferecer instruo religiosa bsica a elementos da mocidade que, no possuindo instruo necessria, nem vocao definida para o ministrio, gostariam, no obstante, de adquirir certo preparo que os qualificasse a cooperar, de maneira mais proveitosa com as igrejas locais; considerando que muitas moas manifestam o mesmo desejo e poderiam ser preparadas no sentido de prestar s nossas Escolas Dominicais timo servio na esfera da Educao Religiosa; considerando a necessidade do aproveitamento, por parte da Igreja, de muitas vocaes tardias, que por vrios motivos no poderiam submeter-se s exigncias de um curso completo no Seminrio; considerando, finalmente, que no poucos elementos teis da nossa mocidade esto seguindo cursos para leigos mantidos por outras denominaes, com prejuzo manifestos para a sua formao presbiteriana; o SC resolve: a) recomendar aso Snodos e Presbitrios a criao mais rpida que lhes seja possvel, de Cursos de Educao Religiosa ou Institutos Bblicos para o preparo de obreiros leigos obra de evangelizao nacional; b) Recomendar aos Snodos e Presbitrios que entrem em entendimento com o CIP no sentido de obter do mesmo colaborao no referido servio.A VOCAO PARA O SERVIO OU O SERVIO DOS VOCACIONADOS?FIDES REFORMATA XVI, N 2 (2011): 95-117O autor o Rev. Jedeas de Almeida Duarte coloca muito bem a questo da vocao no profissional ao dizer: A caminhada da igreja no mundo o exerccio da sua vocao. A igreja tem por finalidade ltima, na histria e na eternidade, a adorao a Deus, glorificando-o pela pregao e vivncia do evangelho, em todas as esferas da existncia e da ao humana. Ela o faz de modo particular e pblico, individual servio que glorifica a Deus atravs da vida e dos atos de seus membros a essncia de sua vocao. E cita Lutero que diz somos, pois, igualmente sacerdotes espirituais diante de Deus, o que, de forma clara, estabelece o servio igualitrio de todos os santos diante... (p.97)