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REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 56 | JANEIRO FEVEREIRO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ESPERANSAP ALCANÇA NOVAS FRONTEIRAS O instituto realiza a primeira academia fora de São Paulo e forma 24 consultores de FI em Porto Alegre SUPPLY CHAIN EM PAUTA Coordenador do Grupo de Estudos convida a participação dos associados para esse tema PMEs ASUG MIRA NAS CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDOS ESPECÍFICO PARA ESSE SEGMENTO É A GRANDE NOVIDADE NESTE INÍCIO DE ANO

Revista Asug SAP - numero 56

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Revista Asug SAP - numero 56

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Page 1: Revista Asug SAP - numero 56

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 56 | JANEIRO FEVEREIRO 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ESPERANSAP ALCANÇANOVAS FRONTEIRAS

O instituto realiza a primeiraacademia fora de São Pauloe forma 24 consultoresde FI em Porto Alegre

SUPPLY CHAINEM PAUTA

Coordenador do Grupode Estudos convida aparticipação dos associadospara esse tema

PMEsASUG

MIRA NASCRIAÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDOS

ESPECÍFICO PARA ESSE SEGMENTO É A

GRANDE NOVIDADE NESTE INÍCIO DE ANO

Page 2: Revista Asug SAP - numero 56
Page 3: Revista Asug SAP - numero 56

QUERIDOS LEITORES,

Em nossas resoluções de ano novo sempre fazemos

aquelas promessas já conhecidas por todos: começar

uma dieta, melhorar a qualidade de vida, aproveitar

mais a vida em família e, claro, expandir os negócios.

Nesse último quesito, temos uma ótima notícia: exis-

tem 724 mil empresas brasileiras que possuem entre

10 e 999 funcionários, das quais a maioria não utiliza

qualquer tipo de ERP. Os dados são da IDC.

E o que isso significa? Em nossa visão, é um oceano

de oportunidades para todo o ecossistema SAP. Desde

a própria fornecedora (com a venda de suas soluções,

que vão aquém do ERP), passando pelos parceiros (que

igualmente poderão expandir seus negócios ao atender

esse público) até os próprios usuários (leia-se: associa-

dos ASUG).

Ou seja, com a expansão do mercado SAP nesse seg-

mento, incluindo as PMEs e filiais de multinacionais que

estão nessa estatística de 724 mil empresas, aumenta

a empregabilidade, além da possibilidade de você, leitor,

se tornar o principal executivo de uma nova companhia

que aportará no Brasil e utilizará o SAP – sua platafor-

ma no exterior, por exemplo.

Por esses e outros vários motivos, nosso tema

desta edição é a criação do ASUG Business Solution

Group – ABSG. Um Grupo de Estudos que nasce com

a incumbência de ser totalmente dedicado às pequenas

e médias empresas e filiais de companhias nacionais

e internacionais que utilizam os sistemas SAP.

Nessa matéria você entenderá porque a ASUG

anuncia, estrategicamente, este ano, esse Grupo de

Estudos e todas as vantagens para as empresas des-

se porte, ao aderir a uma comunidade que completa,

orgulhosamente e com muito empenho, 15 anos de

existência.

Também conversamos com a SAP (veja na seção

Entrevista e na continuação da matéria de capa) para

lhe trazer, em primeira mão, o que a fornecedora arqui-

tetou para este ano, para ganhar o território local.

Outros dois destaques desta primeira edição do ano

ainda se referem ao pilar Educação. Um é o artigo do

coordenador do Grupo de Estudos sobre Supply Chain,

Roger Ueno, e o outro sobre as conquistas da OSCIP

Esperansap em 2011e os planos para disseminar as

academias SAP no Rio de Janeiro, Belo Horizonte,

Recife e Porto Alegre – a primeira cidade onde o

Instituto formou novos consultores fora da sua sede,

em São Paulo.

Que venham as energias boas de 2012!

ÍNDICE04 | ENTREVISTA

Pedro Patrício

06 | ONLINE

Notícias do Mundo TI

07 | EDUCAÇÃO

Grupo de Estudos Supply Chain

08 | EDUCAÇÃO

2011 Um Ano de Conquistas

Para a OSCIP Esperansap

10 | MATÉRIA DE CAPA

ASUG Cria Grupo de Estudos

Dedicado às Pequenas e Médias

14 | EVENTOS 2012

Programe-se! ASUG Brasil divulga

agenda completa dos eventos do ano

15 | MUNDO SAP

SAP Brasil Encerrou 2011 Com

os Melhores Resultados Mundiais

17 | GOVERNANÇA

Um 2012 Com os Dois Pés

no Acelerador

18 | PONTO DE VISTA

Fatores Críticos de Sucesso

14

EDITORIAL

04

ASSOCIAÇÃO DE

USUÁRIOS SAP DO BRASIL

Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar

V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060

0800.164.064 - www.asug.com.br

CAPA: Fotomontagem - fotos do Google

Imagens. ARTIGOS ASSINADOS: São

de responsabilidade do(s) respectivo(s)

autor(es) e não representam, necessa-

riamente, a opinião desta revista nem

da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS:

publicação bimestral da ASUG Brasil.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

EXPEDIENTE

DIRETORIA ASUG BRASIL 2010-2012

Presidente

ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema

Vice-Presidente

MARCOS PASIN - Bueno Netto

Diretor Financeiro

ANDRÉ DALLA - Monsanto

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

ALVARO MARTINS - Petrobras

Diretor de Serviços

JAIR IVAN BUZZO - Rhodia

Diretora de Educação

SANDRA HECK - Artecola

Diretora Administrativa

LUZIA SARNO - Copersucar

Diretor Associativo

LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol

Diretor de Eventos

RENATO BELINI - Abbott

Diretor de Comunicação

FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

EDITORA E

JORNALISTA RESPONSÁVEL

CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178

DESIGN E EDITORAÇÃO

JMB DESIGN

IMPRESSÃO

GRÁFICA A.R. FERNANDEZ

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL E MARKETING

RS RIGHT SUPPORT LTDA -

www.rscorp.com.br

Tiragem: 10.000 exemplares

EXECUTIVOS DE CONTAS

ORLANDO FOGAÇA - [email protected]

VALDECI JÚNIOR - [email protected]

SUGESTÕES, INFORMAÇÕES E CONTATOS

[email protected] | www.asug.com.br

0800.164.064

LEIA TODAS AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉMATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.

Page 4: Revista Asug SAP - numero 56

EN

TR

EV

IST

A

4 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

A SAP Brasil encerrou 2011 com 70% de sua base

de clientes entre as pequenas e médias empresas.

Por isso, reserva para este ano uma estratégia

diferenciada para consolidar-se nesse segmento.

Uma das providências foi eleger, em outubro, Pedro

Patrício como diretor comercial para Business One.

Patrício, que está há 12 anos na companhia,

assumiu o cargo tendo como objetivo ampliar ainda

mais a presença do B1 nas PMEs, desenvolvendo um

modelo de volume cujo objetivo é duplicar o número de

clientes e parceiros até o final deste ano.

Ele traz em sua bagagem SAP a atuação como

consultor de CRM e Logística, em Portugal, seu país

de origem. Passou também pela Espanha, responsável

pela EMEA (Europa, Oriente Médio e África), e por

Miami – como diretor de operações para a América

Latina, antes de aportar no Brasil.

O executivo conversou com exclusividade com

a ASUG News e contou as principais novidades

para esse segmento.

Pedro Patrício

ASUG News: Como o Brasil está

situado globalmente com a solução

Business One?

Pedro Patrício: O país está cres-

cendo muito nesse segmento. O fa-

turamento do B1 cresceu 31% no

quarto trimestre de 2011, compa-

rado ao mesmo período de 2010,

e 16% em relação ao ano anterior.

A receita com vendas indiretas

aumentou 29,6% (em 2011) e

59,75% no quarto trimestre, sem-

pre comparado ao mesmo período.

O objetivo por aqui é dobrar o nú-

mero de clientes e parceiros e qua-

druplicar a receita. Esse é o nosso

desafio para 2012.

AN: Qual a importância da adesão

das pequenas e médias empresas

às soluções SAP?

Patrício: Há muitas vantagens para

a empresa que adere a essa solução.

Há melhora na eficiência para obter

os resultados financeiros, pois cen-

traliza e integra toda a empresa em

um único sistema, eliminando a

redundância de entrada de dados,

erros e custos. Além disso, a com-

panhia consegue ter foco no cresci-

mento do negócio, porque simplifica

as operações e pode concentrar-se

no que realmente importa. Os gesto-

res passam a tomar decisões mais

rápidas e acertadas e obtém valor

com maior rapidez. Com as ferra-

mentas de customização de fácil uso

e mais de 550 soluções add-on for-

necidas por parceiros, o B1 é flexível

e pode ser ajustado e estendido para

atender às necessidades de cada

empresa. Estamos trabalhando de

forma para adequar ainda mais a solu-

ção para o mercado brasileiro e

garantir a satisfação do cliente,

implementando rapidamente e tra-

zendo retorno de investimento efici-

ente aos clientes.

DIV

ULG

ÃO

BUSINESS ONECOMO FOCO DENEGÓCIOSDA SAP

Page 5: Revista Asug SAP - numero 56

Há melhora na

eficiência para

obter os

resultados

financeiros,

pois centraliza

e integra toda a

empresa em um

único sistema,

eliminando a

redundância de

entrada de dados,

erros e custos

AN: O que você achou da cria-

ção do ABSG (Asug Business

Solution Group) e qual sua

expectativa para as iniciativas

desse grupo junto à SAP?

Patrício: A criação do grupo

beneficia muito os usuários

desse segmento. Esse inter-

câmbio de experiências é muito

positivo, tanto para a SAP

quanto para os clientes. Além

das informações e o fato de

tirar dúvidas sobre esse produ-

to, ainda há a possibilidade de

trocar experiências com os

outros grupos para grandes

empresas e entender melhor

as vantagens desse mundo SAP.

Então, a criação desse grupo é

de suma importância tanto para

nós, quanto para os usuários.

Creio que, com esse apoio que a

ASUG está dando às empresas,

de não cobrar a participação

durante um ano, vai ajudá-las

também a entender os benefí-

cios da associação.

AN: O que a SAP terá de novi-

dades para as PMEs no SAP

Fórum?

Patrício: A grande novidade

é que, em 2012, Business One

entra para a agenda do SAP

Fórum, coisa que nunca antes

tinha acontecido. Então eu con-

vido a todos que estiverem nos

visitando para conhecer mais o

produto, pois vamos fazer diver-

sos anúncios importantes, in-

clusive sobre o Business One

On-demand. Além disso, haverá

palestras, demonstrações e ca-

ses de empresas que já estão

utilizando a solução. E as pes-

soas poderão, também, experi-

mentar e ver como o produto é

amigável para o usuário.

AN: E qual o objetivo de sua

vinda ao país?

Patrício: A meta é utilizar o

conhecimento que adquiri em 12

anos de SAP, tendo trabalhado

em diferentes mercados e linhas

de negócios, para ampliar a pre-

sença da companhia no segmento

PME no país. Iremos gerar uma

transformação na forma como

essas empresas adquirem seus

sistemas de gestão. Quero de-

monstrar para o cliente, por meio

de parceiros, que possuímos um

forte conhecimento do seu negó-

cio e que oferecemos soluções

preparadas para atender ao mer-

cado brasileiro.

AN: Quantas empresas fazem

parte hoje desse negócio no

Brasil?

Patrício: São aproximadamente

1.200 que já estão utilizando a

solução e 28 parceiros vendendo

e dando suporte a elas. O Busi-

ness One é 100% comercializado

por meio de parceiros. Porém,

temos de citar que, no mundo

todo, temos mais de 30 mil

empresas com a solução. Isso

prova que o Business One está

pronto para atender às necessi-

dades das empresas de todos os

países. E no Brasil não é diferen-

te, obviamente com toda a locali-

zação necessária para o país.

AN: Onde estão localizadas

essas companhias?

Patrício: Estão pulverizadas por

todo o Brasil. Muita gente acha

que estão todas em São Paulo,

mas já temos clientes no país

inteiro. Já os parceiros estão

mais localizados em São Paulo,

mas eles possuem condições de

atender no território nacional.

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 5

AN: As empresas ainda têm a

visão de que SAP é apenas

para as grandes e que é muito

caro para os negócios das

PMEs?

Patrício: Algumas ainda têm

essa visão, mas a maioria já

entendeu que temos um produto

ótimo e com preço viável para

elas. O importante é que as

empresas que já investiram têm

retorno, não só financeiro, mas

também de gestão, muito rápido

e isso torna nosso produto

ainda melhor.

Page 6: Revista Asug SAP - numero 56

PAÍS MELHORA COMPETITIVIDADE

NO RANKING GLOBAL

De acordo com a última edição do

Relatório Global de Competitividade do

Fórum Econômico Mundial, divulgada em

setembro, mostra que o Brasil subiu

cinco posições, passando a ocupar o 53º

lugar. O relatório analisa as condições de

competitividade de 142 países e faz uma

ampla pesquisa de opinião junto a execu-

tivos. No Brasil, a pesquisa é realizada

pela Fundação Dom Cabral em parceria

com o Movimento Brasil Competitivo.

O estudo se preocupa em analisar

cada país em 12 pilares de competitivi-

dade, veja no quadro abaixo. Os desta-

ques são os temas ‘Instituições’ - cujo

salto foi de 16 posições, ‘Eficiência do

mercado de trabalho’ - com ganho de

13 posições e ‘Mercado Financeiro’,

com sete. A única perda significativa

ocorreu em ‘Estabilidade macroeconômi-

ca’, com decréscimo de quatro posições,

ocasionado, principalmente, pelo cresci-

mento no nível de endividamento do

governo. Confira a tabela:

A ASUG Brasil já abriu as inscrições para os casos de

sucesso que concorrerão ao Impact Awards deste ano.

Tradicionalmente entregue no SAP Fórum, a grande novi-

dade do evento é que a premiação será feita durante a 15º

Conferência Anual da ASUG, que acontecerá no dia 14 de

agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo.

Para a seleção, existe a preocupação de isolar aspectos

como porte da empresa e tamanho da equipe envolvida,

direcionando a análise aos processos e benefícios obtidos.

Os critérios de avaliação usados como referências básicas

na seleção dos projetos são inovação (utilização de método

inovador), estratégia de implementação e retorno do

investimento.

Em 2011, a ASUG recebeu a inscrição de 30 cases, dos

quais três foram eleitos os melhores.

ter uma jornada maior do que antes por-

que (38%) trabalham antes de ir ao

escritório e 25% durante o trajeto.

Durante o almoço, 37% trabalham em

seus dispositivos móveis e outros 37%

antes de dormir.

Para as empresas, a boa notícia é

que esse novo cenário permite que os

funcionários sejam mais produtivos e efi-

cientes. Por outro, cerca de 64% dos

trabalhadores móveis disseram ter

melhorado seu equilíbrio entre vida pes-

soal e trabalho.

ENTRE OS BRICS, BRASIL É O 2º EM

INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS

Em um estudo da ONU para o

Comércio e o Desenvolvimento (Unctad),

os chineses novamente nos deixam para

traz no quesito investimentos estrangei-

ros diretos (IED).

No primeiro semestre de 2011 o

Brasil atraiu US$ 32,5 bilhões (R$ 56,5

bilhões), enquanto a China captou pouco

menos do dobro, US$ 61 bilhões.

O índice mede os valores investidos

em produção, como a construção de

fábricas, em fusões e aquisições de

empresas e empréstimos entre matri-

zes e filiais.

PARANÁ APREENDE EQUIPAMENTOS

ECF IRREGULARES

Desde agosto, quando iniciou seu pro-

grama de fiscalização que exige o reco-

lhimento do ICMS, a Receita Estadual do

Paraná já apreendeu, em seis municípios,

154 equipamentos com Emissor de

Cupom Fiscal (ECF) que não recolhiam o

ICMS.

Em outubro, foi a vez de fiscalizar os

estabelecimentos das regiões de Foz do

Iguaçu e Pato Branco. Das 112 empre-

sas visitadas, 43 tinham algum tipo de

problema, que iam desde máquinas que

não registravam as vendas, passando

por equipamentos não autorizados (que

não recolhiam ICMS) até máquinas frau-

dadas.

FUNCIONÁRIO REMOTO TRABALHA

MAIS, AFIRMA PESQUISA

Um estudo feito pela IPass afirma que

recursos como VoIP em telefones celula-

res e PCs, além videoconferência,

smartphones e tablets estão fazendo

com que funcionários remotos trabalhem

entre 10 e 20 horas a mais do que se

estivessem no escritório.

Ao todo, foram entrevistados 3,1 mil

pessoas, onde três quartos disseram

Em evento realizado em Buenos Aires,

Argentina, no dia 19 de janeiro, a SAP homena-

geou o Coordenador de Marketing da SAP

Brasil, Rodrigo Murad, como o melhor funcioná-

rio, o mais comprometido com as métricas em

toda a estrutura da SAP na America Latina.

O profissional está na empresa há pouco

mais de dois anos e vem, seguidamente, ga-

nhando prêmios de performance e de compro-

metimento com as metas estabelecidas pela di-

reção da companhia. O Brasil foi bem represen-

tado no evento.

6 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O IMPACT AWARDS 2012

SAP HOMENAGEIA COORDENADORDE MARKETING DA FILIAL BRASIL

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Rodolpho Cardenuto

(à esquerda), executivo

da SAP entrega o

prêmio a Rodrigo Murad

durante o evento

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ÃO

INSCREVA SEU CASE NO PORTAL ASUG: www.asug.com.br

BRASIL NO GLOBALCOMPETITIVENESSREPORT

58 / 53

Instituições1. 93 / 77

Infraestrutura2. 62 / 64

Estabilidademacroeconômica

3. 111 / 115

Educação básicae saúde

4. 87 / 87

Educação superiore capacitação

5. 58 / 57

Eficiência de mercadode produtos

6. 114 / 113

Eficiência do mercadode trabalho

7. 96 / 83

Mercado financeiro8. 50 / 43

Prontidão tecnológica9. 54 / 54

Tamanho do mercado10. 10 / 10

Sofisticaçãoempresarial

11.31 / 31

Inovação12. 42 / 44

POSIÇÃO NORANKING - ANO

2010 / 2011

Page 7: Revista Asug SAP - numero 56

SE CONSIDERARMOS AS PRIMEIRAS

ATIVIDADES DO SER HUMANO NA BUSCA,

PRESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE

ALIMENTOS COMO OS PRIMÓRDIOS DO

SUPPLY CHAIN E FIZERMOS UMA

ANALOGIA DA APLICAÇÃO DO CONCEITO

NAS PRÁTICAS DO DIA A DIA DOMÉSTICO

E EMPRESARIAL, FICAREMOS TENTADOS

A QUESTIONAR SE NÃO PODERÍAMOS

FAZER AINDA MELHOR POR ROGER UENO

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 7

Com o amadurecimento dos processos, sistemas

e, principalmente, das pessoas nessa área, o Supply

Chain caminha para ganhar uma escala que exigirá

maior integração e cooperação dentro de sua comu-

nidade. E não estamos nos referindo apenas ao nos-

so grupo de pesquisa e estudo, mas ao mundo.

Desde que recebi o convite para ter a honra de

coordenar o grupo comecei a refletir sobre o que

poderia fazer para contribuir neste cenário. A cer-

teza que tenho é que, assim como o Supply Chain,

não é possível crescermos sozinhos.

Por isso apresentamos o business case da

Braskem (junto com o responsável pela área de pla-

nejamento do negócio Vinílicos, Humberto Braga)

como primeira atividade na inauguração do Grupo,

que ocorreu na 14ª Conferência Anual da ASUG, tra-

zendo um exemplo de como utilizar a ferramenta

GATP, do SAP SCM, para melhorar o nível de serviço

com uma gestão mais eficiente de pedidos e redu-

ção do custo logístico.

Nesse contexto, o tema da reunião seguinte foi o

SAP TM (Transportation Management), com o obje-

tivo de passar uma visão geral da nova ferramenta,

seu roadmap e o status da localização Brasil.

O que tem sido uma experiência muito enriquece-

dora, principalmente porque já tenho essa vivência

por presidir a associação dos ex-bolsistas no Japão,

o que me trouxe certa intimidade com a dinâmica

desse tipo de atividade e tem ajudado na condução

do Grupo.

Acredito que essa reunião é como se fosse um

MBA, onde todos têm a oportunidade de ter conta-

to com pessoas de outras empresas e a possibilida-

de de levar todo esse conhecimento e experiência

para dentro do seu ambiente de trabalho.

Para este início de ano, já realizamos uma reu-

nião (a primeira da ASUG em 2012) que teve como

tema o EWM (Extended Warehouse Management) –

parte integral da solução de SCM da SAP, que traz

como proposta fornecer maior visibilidade de esto-

que, processos e melhorar o planejamento e eficiên-

cia das operações de distribuição e armazenagem.

Para se ter uma ideia das muitas possibilidades

que o Supply Chain pode nos trazer, relembro uma

passagem da Apple que, no apogeu de sua crise,

chamou seu fundador (que havia demitido anos

antes) para recuperar a empresa.

A avaliação feita por Jobs é que a empresa não

era mais inovadora, estava apenas preocupada com

lucros. Era preciso inovar e foi o que passou a

fazer. Há muitas oportunidades no Supply Chain e o

business case é a mais importante forma de trazer

isso ao mundo.

Precisamos conhecer os Steve Jobs que vivem

em nosso meio e suas inovações. Por isso você é

nosso convidado para participar, de forma proativa,

em nosso Grupo de Estudos.

ROGER UENO

Responsável

por TI pelas

Governanças

dos Processos

de Atendimento

a Clientes,

Suprimentos

e Supply Chain

na Braskem

DIV

ULG

ÃO

ED

UC

ÃO

GRUPO DEESTUDOSOBRESUPPLY CHAINMANAGEMENTEM PAUTA

Page 8: Revista Asug SAP - numero 56

O PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA INSTITUTO

ESPERANSAP ENCERROU 2011 COM A FORMAÇÃO, DESDE SUA CRIAÇÃO,

DE 192 PROFISSIONAIS. SENDO QUE NO MÊS DE NOVEMBRO O PROJETO

ROMPEU A FRONTEIRA PAULISTA, ONDE ESTÁ SUA SEDE, COM A REALIZAÇÃO

DA PRIMEIRA ACADEMIA DE FI EM PORTO ALEGRE-RS DA REDAÇÃO

8 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

Momento de uma

aula ministrada

na Academia FI

em Porto Alegre

“Foi fantástica a receptividade

que o Esperansap teve e uma das

maiores recompensas foi ver nos

olhos de cada um dos 24 partici-

pantes o desejo de abraçar essa

oportunidade de inclusão no mer-

cado de trabalho”, avalia a Dire-

tora de Educação da ASUG e Ge-

rente de TI Corporativo do Grupo

Artecola, Sandra Heck, que parti-

cipou da abertura do evento.

Segundo a executiva, o apoio

de várias entidades locais foi fun-

damental para a realização dessa

academia. Em especial a FACIN –

Faculdade de Informática da PUC-

RS (que apoiou com toda a infra-

estrutura), a SUCESU-RS (no su-

porte ao local das provas de sele-

ção), o Baguete (com todo o pro-

cesso de divulgação) e a consulto-

ria Staff RH, que ajudou na sele-

ção e ministrou um workshop com

foco na demanda do mercado local.

“No geral, todos da banca gos-

taram muito do nível dos alunos e

da iniciativa. E aproveitaram para

dizer qual é a realidade do merca-

do”, explica Sandra. Como benefí-

cio extra, a Fontoura Education,

que é Centro Autorizado de Trei-

namento SAP, realizou este mês

uma orientação específica para

intensificar o que os alunos apren-

2011FOI UM ANO DE CONQUISTASPARA A OSCIP ESPERANSAP

deram com o objetivo de reforçar

a capacitação.

“Tivemos no dia 29 de novembro

o encontro com a comunidade de TI

local, com a realização do Esperan-

sap Day. Foi um dia muito gratifi-

cante, com conteúdo técnico, mes-

clado com apresentações com foco

social”, diz José Inácio Fritsch,

diretor financeiro do instituto.

Como a academia começou dia

22/11, a organização optou por

testar um modelo conjugado com

o Esperansap Day que foi bem-

sucedido e que deve ser replicado

nos demais locais, fora da sede.

“Levamos os alunos de FI ao

ED

UC

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Page 9: Revista Asug SAP - numero 56

O QUE É UMA OSCIP?

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 9

O Esperansap começa 2012 a todo vapor, com a realização da academia

de MM, que terminou dia 10/02.

Com um novo recorde de inscritos (2026 candidatos), após a primeira tri-

agem de seleção, 50% continuaram no processo e receberam um questio-

nário para confirmar a disponibilidade para participar da academia.

“É o Instituto Esperansap, transformando esperança em realidade.

A meta para este ano é termos mais nove academias na sede, em

São Paulo”, ressalta José Inácio Fritsch.

Desse total, 432 permaneceram no processo para a etapa de provas –

teste de conhecimentos em Gestão de Materiais, Âncoras de carreira e

um teste de inglês –, para 24 alunos serem selecionados.

A sigla OSCIP quer dizer: Orga-

nização da Sociedade Civil de

Interesse Público.

Essa certificação é concedida pelo

Ministério da Justiça às associa-

ções, organizações sem fins lucra-

tivos e fundações que atuam com

cunho social que atendem os

requisitos da Lei Federal n.°

9.790/99.

A principal vantagem é a forma de

captação de recursos, que pode

ser feita através de renúncia fis-

cal (Lei Federal nº 9.249/95 e

Medida Provisória nº 2158-35,

artigo 59 e 60).

ACADEMIA DE MM É A PRIMEIRA DE 2012

Essa legislação permite doações, limitada a 2% do lucro operacional da

pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução, mais 1,5% para

pesquisa e educação.

Após um ano de existência, em junho de 2011, o Projeto Social

Esperansap conquistou o OSCIP, o que é um grande atrativo para as

empresas interessadas em se tornar apoiadores dessa ação.

evento, como carga horária da capa-

citação e que proporcionou grande

troca de informações, do mercado e

com alguns depoimentos dos alunos,

o que foi excelente”, comenta o dire-

tor financeiro do instituto.

O público presente gostou, fazen-

do uma avaliação muito boa do mode-

lo e do evento – que contou com o

aporte das empresas: Soluzzione,

MetaIT, ITS Group, TIVIT, HP, Finity,

SondaIT e SAP.

Como a estratégia para este

ano prevê a realização de quatro

academias fora de São Paulo (Rio

de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e

Porto Alegre), o plano é repetir esse

modelo. “Inclusive lançamos o desa-

fio para que um dos alunos que se

formou em 2011 dê seu depoimento

na abertura do Esperansap Day des-

te ano em Porto Alegre, contando o

que mudou na sua vida após ter fei-

to a academia”, completa Fritsch.

Ainda em dezembro o Esperansap

formou outra turma de consultores

em PP, em São Paulo. Com 1437 ins-

critos, foram mais de 120 convida-

dos para o teste presencial de nive-

lamento técnico e mais de 60

entrevistas pessoais.

Foram 22 dias intensos e tam-

bém extremamente desafiadores,

com três noites de sextas-feiras adi-

cionais somente com foco na práti-

ca de PP, totalizando mais de 150

horas de imersão no módulo.

A banca de jurados contou com

a presença de Meva Su Duran e Igor

Pezzoli (ambos da SAP), Rogério

Camorani (Head Hunter da KF Con-

sultoria), Eloisa Badin (Gerente de

RH do Grupo Assa), Renata Figuei-

redo (Senior Manager do RH da

Sonda Procwork), Arthur Michau-

luskas (Gerente de Serviços PP

da Complex) e Maurício Lubaschesk

(Head Hunter da Net&work).

A executiva da SAP presenteou

os participantes ao dar uma aula

sobre PP. Uma experiência única,

porque Meva foi uma das primeiras

certificadas nesse módulo no Brasil.

Mas a notícia mais motivadora

dessa academia é que o aluno

José Maria de Lima já está recolo-

cado na Sonda IT e em projeto em

Fortaleza (CE).

Page 10: Revista Asug SAP - numero 56

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10 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

OBJETIVO É APOIÁ-LAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS

QUE ALAVANQUEM O CRESCIMENTO LUCRATIVO COM VANTAGEM

COMPETITIVA DA REDAÇÃO

ASUG CRIAGRUPO DEESTUDOSDEDICADO ÀSPEQUENASE MÉDIAS

Page 11: Revista Asug SAP - numero 56

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“Disponibilizaremos

um Fórum no Portal da

ASUG para os usuários

de Business One e

All-in-One e, cada um,

também terá um

subgrupo para a

realização de reuniões

online e presenciais”

ALESSANDRE GALVÃOPresidente da ASUG Brasil

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 11

Na dinâmica mundial os

emergentes estão em

pauta e, no ascendente

mercado brasileiro, o destaque

são as Pequenas e Médias Em-

presas que ganham os holofotes

de praticamente todos os forne-

cedores.

Assim, os números divulgados

pela SAP indicam que cerca de

um terço da sua base de usuári-

os no país utiliza Business One.

Em todo o mundo, a fabricante

alemã conta com cerca de 35

mil clientes, sendo no Brasil mais

de 1 mil.

Diante desse cenário, a ASUG

Brasil começa o ano com uma

novidade voltada exclusivamente

para as Pequenas e Médias Em-

presas, o ASUG Business Solu-

tion Group – ABSG.

Para Alessandre Galvão, presi-

dente da ASUG Brasil, esse novo

grupo tem a responsabilidade de

ajudar essas empresas a ter

mais informações e receber mai-

or atenção da SAP nas suas dúvi-

das e necessidades.

“Disponibilizaremos um Fórum

no Portal da ASUG para os usuá-

rios de Business One e All-in-One

e, cada um, também terá um

subgrupo para realização de reu-

niões online e presenciais”, expli-

ca Galvão.

Como incentivo, os novos as-

sociados desse segmento terão

isenção da primeira anuidade da

ASUG e o cadastro deve ser fei-

to diretamente no portal da enti-

dade: www.asug.com.br. Após

se inscrever, as empresas inte-

ressadas em participar desse

novo Grupo de Estudos podem

entrar em contato com a ASUG

pelo telefone 0800-164064.

“O grande desafio do ABSG

é interagir com essas empresas

visando desenvolver processos

apoiados em tecnologias que ala-

vanquem o crescimento lucrati-

vo, viabilizando estratégias para

manter o ritmo acelerado dos

negócios e maior vantagem com-

petitiva frente a uma concorrên-

cia cada vez mais acirrada”,

afirma Luiz Bordieri, diretor asso-

ciativo da ASUG Brasil, responsá-

vel pelo desenvolvimento do grupo

no Brasil e CIO da Schincariol.

As reuniões do ABSG terão a

mesma dinâmica dos 13 Grupos

de Estudos em operação, tendo

um coordenador, um padrinho e o

apoio da SAP Brasil em conjunto

com a diretoria da ASUG.

Os esforços para suprir as

necessidades desse segmento

não param por ai. Já está marca-

do para o dia 20 de Julho, em São

Paulo no Hotel Transamérica, o 1°

Congresso Exclusivo para usuári-

os das soluções SAP All-in-One e

Business One.

“Para a PME fazer parte de

uma comunidade como a ASUG

é um benefício enorme devido ao

leque de opções que oferecemos,

seja via portal, por meio da revis-

ta Asug News, das newletters,

fóruns, do Grupo de Estudos e da

Conferência Anual. Ou seja, tor-

nar-se membro da ASUG resulta

em uma consultoria gratuita”,

afirma o presidente.

Ele ressalta que esse novo

desafio é mais que oportuno no

ano em que a ASUG comemora

15 anos de existência bem-suce-

dida, com uma base superior a

14 mil associados e uma posição

de destaque diante das ASUGs

mundiais, por participar do SU-

GEN e ser a segunda em ma-

turidade, estando apenas atrás

da ASUG-EUA e na frente da

ASUG Alemanha.

Nesse sentido, o papel do

Grupo ABSG será proporcionar

a aproximação dos associados

com a troca de experiências (des-

de o nível estratégico até o tático

e operacional), gerando valor atra-

vés de velocidade, redução de

esforços e assertividade em suas

iniciativas de processos de negó-

cios e tecnologia.

“A ASUG tem atingido expres-

sivas conquistas em representar

os interesses das grandes usuá-

rias SAP, se mobilizando sistema-

ticamente para decisões pauta-

das no conceito ‘ganha-ganha’.

No mundo PME o cenário não é

diferente e a atuação da associa-

ção também será decisiva”, afir-

ma Bordieri.

O executivo avalia que, como

as empresas de grande porte bus-

carão sempre ter uma cadeia de

suprimentos o mais eficiente pos-

sível – com qualidade e baixo cus-

to na troca e integração de infor-

mações dos negócios, a PME com

solução SAP se torna mais atra-

tiva para as corporações que são

usuárias dessa plataforma.

“Para obter o máximo dessa

sinergia, ao formar o ABSG a

Page 12: Revista Asug SAP - numero 56

12 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

“ O grande desafio do

ABSG é interagir com

essas empresas visando

desenvolver processos

apoiados em tecnologias

que alavanquem o

crescimento lucrativo”

LUIZ BORDIERIDiretor Associativo da ASUG Brasil

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ASUG colocará lado a lado usuá-

rios das PMEs, e suas expectati-

vas, com os clientes das grandes

companhias. Sem dúvidas essa

proximidade viabilizará o compar-

tilhamento das necessidades e

percepções e alavancará os pro-

cessos de integração necessári-

os a esses dois segmentos”,

completa o responsável pelo

desenvolvimento do grupo.

Outro destaque para as novas

associadas é a possibilidade de

acesso à mão de obra qualificada

via Esperansap. Até o momento

já foram realizadas oito academi-

as, com o treinamento de 192

profissionais, onde 65% já estão

empregados. “É uma rica fonte

para o RH dos parceiros e clien-

tes Business One, inclusive a

própria SAP e consultorias do

ecossistema estão contratando

essa mão de obra de altíssima

qualidade”, diz Galvão.

De acordo com o vice-presi-

dente de ecossistema e canais

da SAP, Silmar ElBeck, para aten-

der as metas de crescimento

e a qualidade no relacionamento,

a fornecedora precisa expandir

e qualificar os canais continua-

mente e a ASUG tem sido fun-

damental nesse processo.

“A associação tem tido papel

fundamental em nosso cresci-

mento, facilitando a representa-

tividade dos clientes junto à

SAP, com as demandas espe-

cíficas de cada segmento e

dos diversos setores econômi-

cos. É nossa expectativa que

PME esteja também represen-

tada na ASUG e até segmenta-

da em diversos Grupos, à medi-

da que faça sentido, transferin-

do conhecimento e experiências

entre seus membros e nos

orientando na melhor forma

em atender às expectativas”,

afirma ElBeck.

Segundo ele, pela importância

da ASUG, a SAP seguirá incenti-

vando o ecossistema a partici-

par e apoiar a iniciativa dos

Grupos para PME, começando

com o ABSG.

Ações coordenadas de marke-

ting, comunicação, seleção de

casos de sucesso e aumento

do número de canais são os

principais pilares da estratégia

da fornecedora alemã para esse

setor no país.

A SAP oferece duas soluções

para o segmento de pequenas

e médias empresas. O Business

All-in-One, para empresas mé-

dias, e o Business One, voltado

SAP ANUNCIA SUA

ESTRATÉGIA PARA CLIENTES

BUSINESS ONE E BUSINESS

ALL-IN-ONE

às pequenas.

“Hoje as vendas por parceiros

representam 20%. Nossa meta

é que, em 2015 sejam 40%.

Por isso, anunciamos que vamos

aumentar nossa base de canais,

passando dos atuais 26 (para

pequenas empresas) para 86 ao

longo deste ano”, afirma Pedro

Patrício, diretor comercial da

SAP para Business One.

A meta para o crescimento

do número de canais para SAP

Business All-in-One também é

bastante expressiva, com previ-

são de dobrar este ano, chegan-

do a 50 canais.

Em paralelo, a fornecedora

está fazendo um trabalho de

evangelização junto aos parcei-

ros para que eles incentivem

seus clientes a participar de

um seleto grupo de casos de

sucesso.

Ao fazer parte desse grupo,

a empresa passa a utilizar servi-

ços e soluções da fornecedora,

que propiciam desde benchmark

até a divulgação dos casos de

sucesso em eventos e na mídia.

Daniel Sette, responsável

pela área de referências da SAP,

explica que o objetivo é mostrar

que o cliente tem a SAP sempre

perto, lhe dando todo o apoio

necessário para o crescimento

dos negócios.

“Além disso, recebem um cer-

tificado oficial de cliente referên-

cia SAP e no final do ano entre-

gamos uma academia de Busi-

ness One para os clientes mais

ativos. Quando começamos essa

ação, entre junho e dezembro de

2011, conseguimos 33 casos

de referência de Business One,

sendo que desse total, temos

21 finalizados e/ou publicados e,

nesse início de ano, outros seis

em elaboração”, diz Sette.

Para Marcelle Paiva, do mar-

keting para PME e canais da

SAP Brasil, 2012 é um ano de

transformação porque os com-

pradores mudaram a forma de

fazer negócios.

“Por isso, formulamos paco-

Page 13: Revista Asug SAP - numero 56

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 13

4De acordo com a IDC, o potencial desse segmento no mer-

cado brasileiro é superior a 90%, com um total de 724 mil

empresas que possuem entre 10 e 999 funcionários;

4Cerca de 78% dos investimentos em Tecnologia da Infor-

mação acontecerão nas regiões Sul e Sudeste, onde as

PMEs representam a maioria. A estimativa é de 12%

no Sul, 64% no Sudeste, 13% no Centro-Oeste, 9%

no Norte e 2% no Nordeste;

4A estimativa é que o volume de negócios atinja neste ano

US$ 409 milhões;

4As análises indicam que, em 2012, essas empresas deman-

dem ainda mais soluções de ERM (ERP,BI e HSM), com um

crescimento médio de 30%;

4Dados do Gartner indicam que entre 12% e 15% das PMEs

usam ERP, sendo que, segundo a IDC, a TOTVS tem 50% do

market share local.

“ A ASUG tem tido

papel fundamental em

nosso crescimento,

facilitando a representa-

tividade dos clientes

junto à SAP”

SILMAR ELBECKVice-Presidente de

Ecossistema eCanais da SAP

DADOS RELEVANTES DO MERCADO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

FONTE: IDC E GARTNER

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tes de marketing full service

com soluções completas de mar-

keting e comunicação com pre-

ços acessíveis para que nossos

parceiros possam gerar deman-

da de forma adequada nesse

segmento”, diz Marcelle.

O foco são canais SAP que

não têm departamento de mar-

keting ou têm, mas precisam

agilizar alguma ação. Entre as

ferramentas estão agência vir-

tual, partner find tool, channel

Sales kit, events in a box, entre

outros. A expectativa é que a

geração de demanda da área de

marketing para os parceiros

seja de 42% este ano.

“A nova política contempla

um conteúdo específico para

os clientes de Business One no

SAP Fórum deste ano, o que

incluirá a interação com os

grandes clientes para a troca

de experiências. Em adicional,

teremos um evento 100% volta-

do a esse público no 2º semes-

tre e a participação em outros

12 eventos pelo país, afirma

Marcelle que colocou seu de-

partamento à disposição dos

parceiros para avaliar co-market

para eventos específicos sugeri-

dos pelos canais.

Ainda como parte da estraté-

gia de liderar o market share local

das PMEs, a fornecedora acaba

de lançar a versão 8.82 do SAP

Business One, destacando o

aumento da localização do produ-

to para o mercado brasileiro.

De acordo com a multinacional,

o novo Business One oferece uma

maior integração bancária, cober-

tura de novas necessidades fis-

cais e multifiliais.

Entre as outras novidades

estão a extensão da funcionalida-

de de gestão de relacionamento

de clientes (CRM), maior controle

e visibilidade de itens gerenciados

com número de série, simplifica-

ção do processo de separação e

embalagem e melhorias na área

de planejamento das necessida-

des de material (MRP).

Também faz parte dessa nova

estratégia o parcelamento pro-

longado para contratos novos de

manutenção e a possibilidade de

pagamento em até três vezes

para a base atual.

Page 14: Revista Asug SAP - numero 56

PROGRAME-SE, CONHEÇA, PARTICIPE!

EVENTOS 2012ASUG Brasil disponibiliza aos seus associados, parceiros e colaboradores uma agenda de

eventos totalmente voltada ao conhecimento e às mais importantes informações do mundo SAP.

Desta forma, possibilita e incentiva o networking, cada vez mais proporcionandooportunidades únicas entre todos os participantes.

PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE OS EVENTOS, INSCRIÇÕES E CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO ENTRE EM CONTATO COM A ASUG BRASIL

www.asug.com.br | 0800.164.064

FAÇA PARTE DO SUCESSO DESTES EVENTOS. SEJA MUITO BEM-VINDO!

CONGRESSOANUAL ABSG1º

Participe do primeiro

evento da ASUG Brasil

voltado exclusivamente

para usuários SAP

All-in-One e Business One.

20 JULHO 2012

HOTEL

RENAISSANCE

SÃO PAULO

EVENTO LOCAL - CIDADE DATA

ASUG Day Porto Alegre 17 de abril

ASUG Day Belo Horizonte 29 de maio

ASUG Day Goiânia 12 de junho

15ª Conferência Anual ASUG São Paulo 14 de agosto

1º Congresso ABSG - ASUG Business Solution Group São Paulo 20 de julho

ASUG Day Recife 11 de setembro

ASUG Day Curitiba 25 de setembro

ASUG Day Rio de Janeiro 04 de outubro

Encontro de Executivos de TI ASUG Brasil São Paulo 08 de novembro

NOVIDADE!

Page 15: Revista Asug SAP - numero 56

MU

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A SUBSIDIÁRIA TEVE RECORDE

NOS RESULTADOS DA AMÉRICA

LATINA E, NO PAÍS, AMPLIOU

AS VENDAS DE SOLUÇÕES

DE INOVAÇÃO DA REDAÇÃO

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 15

Atualmente a SAP Brasil representa 2% da re-

ceita global da companhia e está em 5º lugar entre

as maiores do mundo. A intenção é chegar em 2015

como 3º entre os maiores globalmente. Sendo que,

até 2009, a subsidiária não estava nem no Top 10

da SAP.

Esses números refletem o posicionamento estra-

tégico da fornecedora no país, que tem investido

continuamente na qualificação de profissionais, de

parceiros de negócios e na localização de soluções

para setores com regulamentação específica.

A receita total cresceu 9% em comparação a

2010, sendo que a fatia de Software e Suporte

aumentou 5%, sem incluir os resultados da Sybase

Brasil. Na comparação ano a ano, a companhia

ampliou em mais de 100% sua receita com Serviços

Financeiros, setor que engloba bancos e segurado-

ras, para os quais as vendas de software cresce-

ram 309% e 155%, respectivamente.

“No Brasil é necessário oferecer aos clientes

soluções de gestão que lhes permitam competir

globalmente, além de seguir a regulamentação local.

Com 40 anos de operação no mundo e 17 no país, a

SAP combina práticas globais com experiência local

para ajudar nossos clientes a aproveitar a crescen-

te relevância do país para o mercado internacional”,

explica Luís César Verdi, presidente da SAP Brasil.

Outro motivo para comemorar é que, hoje, 70%

dos clientes da SAP Brasil são de pequeno e médio

porte. Como reflexo disso, em 2011, o faturamento

com a solução Business One – específica para

pequenas empresas ou filiais de grandes companhi-

as e comercializada exclusivamente pelos parceiros

de negócios – cresceu 31% no quarto trimestre,

em relação ao mesmo período de 2010, e 16% em

comparação ao ano anterior.

Do total faturado pela SAP localmente em 2011,

57% foram soluções Analíticas e de Linhas de

Negócios. Já as vendas indiretas cresceram 30%.

“Entre as grandes empresas, a SAP registrou forte

aceitação de suas soluções analíticas e de mobilida-

de. O destaque fica com a computação em memória

SAP HANA”, afirma Verdi ao ressaltar que foram

338 novos clientes conquistados em 2011.

Para o executivo, o crescimento das vendas de

soluções para as PMEs e de soluções inovadoras

reforça a estratégia da fornecedora em atender

clientes de diferentes setores e tamanhos.

Para suprir à demanda local por soluções inova-

doras e serviços de qualidade, a SAP Brasil cresceu

27% em número de funcionários no ano passado,

totalizando 1.480 colaboradores. Para este ano

também há previsão de ampliação do SAP LABs,

em São Leopoldo.

Como estratégia para 2012, a subsidiária pre-

tende focar em cinco mercados: aplicações, solu-

ções analíticas, mobilidade, tecnologia/base de

dados e nuvem.

SAP BRASILENCERROU2011 COMOS MELHORESRESULTADOSMUNDIAIS

LUÍS CÉSAR VERDI,Presidente daSAP Brasil

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Sede daSAP Brasil,

São Paulo

Page 16: Revista Asug SAP - numero 56
Page 17: Revista Asug SAP - numero 56

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COM UM CRESCIMENTO CONTÍNUO, SEMPRE DE FORMA SUSTENTÁVEL, NO ANO

PASSADO O GRUPO META CRESCEU 35%, TENDO REGISTRADO NA VERTICAL SAP

UMA EXPANSÃO DE 46%. PARA 2012 AS PERSPECTIVAS NÃO SÃO DIFERENTES

E A COMPANHIA INICIA O ANO COM UM VOLUME ELEVADO DE PROJETOS (TANTO

NA BASE, COMO EM NOVOS CLIENTES), COM GRANDES IMPLEMENTAÇÕES QUE

ESTÃO EM CURSO DA REDAÇÃO

JANEIRO FEVEREIRO 2012 ASUG NEWS 17

Além dos projetos, este ano o Grupo Meta dará

ainda mais visibilidade para o que vem realizando e

para o nível de qualidade de suas práticas. “Vamos

participar da maioria dos eventos junto a SAP e

estamos preparando um SAP Fórum muito especial

para nossos clientes. Além disso, estaremos pre-

sentes pela 5º vez no Sapphire e em todos os

eventos regionais”, afirma Sandro Bittencourt,

Diretor de Negócios SAP do Grupo Meta.

Este ano a companhia completa 22 anos de

existência, atuando a mais de 14 anos no mercado

SAP por meio de projetos e operações SAP no Sul

e Sudeste. São mais de 200 consultores entre

funcionais e desenvolvedores, que atendem aos

clientes da empresa. Esse time forma a Unidade

SAP do Grupo Meta, que possui agressivos objeti-

vos em relação à expansão da base de clientes e

as ofertas de serviços.

“Atualmente, nosso pipeline já indica que este

ano duplicaremos o volume de implementações

SAP. Além disso, estamos iniciando quatro proje-

tos no exterior. O volume de negócios fechados

no final de 2011 nos levou ao recorde de contrata-

ções nos meses de janeiro e fevereiro, para suprir

a demanda de entregas para 2012”, afirma

Bittencourt.

Segundo o executivo, como SAP é mais que um

projeto de TI, porque abrange o negócio do cliente,

o Grupo Meta conta com um time que atende de

GOVERNANÇA, PROCESSOS E TECNOLOGIA

ponta a ponta os ambientes de negócios e de

tecnologia através da Consultoria Estratégica,

que atua no Mapeamento de Processos de

Negócio, Governança e Gestão de TI.

Já a Unidade SAP é composta por Consultores

(Funcionais e de Negócios), Fábrica de Software,

Arquitetura de Soluções e Quality Assurance.

“O resultado do esforço sinérgico desse time deri-

va em uma oferta SAP completa, alinhada às moti-

vações estratégicas dos nossos clientes” afirma

André Peretti, Gerente de Serviços SAP.

A empresa trabalha com modelo de entrega

de serviços, baseado em acordos de níveis de

serviços, onde hoje são gerenciados e entregues

em torno de 40.000 horas mês em atividades

diversas do Centro de Competência SAP.

“Nossa proposta é trabalhar em formato de

serviço e assumir a responsabilidade sobre o pro-

jeto, assim entregamos valor, que é uma de nos-

sas premissas”, explica Peretti. No modelo de

serviços, a entrega é responsabilidade do Grupo

Meta e segue padrões de mercado para governan-

ça, como por exemplo, preconizar o gerenciamento

por indicadores de performance.

Este ano a companhia está alinhando a maturi-

dade do processo de sustentação à metodologia

RunSAP. Para os gestores da empresa, o fator de

sucesso é o alinhamento da estrutura SAP com

o comprometimento da diretoria, que acompanha

os projetos da fase de pré-venda até a entrega

e avaliação final.

UM 2012 COM OSDOIS PÉS NO ACELERADOR

Page 18: Revista Asug SAP - numero 56

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ÃO

Por exemplo, não deveriam ser os mesmos para

um líder de custo e para um líder em diferenciação,

já que os fatores que levam ao sucesso são diferen-

tes devido a área que cada um atua.

Há três maneiras para determiná-los:

• Dedução (em base às necessidades dos clien-

tes, a estratégia da empresa e o ciclo de vida do

produto);

• Comparação entre empresas ganhadoras e

perdedoras;

• Pergunta aos participantes da indústria (distri-

buidores, clientes ou canal e concorrentes).

A maneira lógica é utilizar os três métodos nessa

ordem, já que a dedução e a comparação servem

para avaliar melhor as respostas dos participantes

da indústria. De fato, é possível dizer que a dedução

também é a base para encontrar os diferenciais

entre empresas ganhadoras e perdedoras.

Em minha experiência utilizando essa metodologia,

o que acontece quando perguntamos sobre os fato-

res críticos de sucesso em uma indústria é que exis-

tirão muitas respostas similares e algumas que não

entrarão nessa média.

QUAL É A UTILIDADE DO MODELO DE FATORES

CRÍTICOS DE SUCESSO?

18 ASUG NEWS JANEIRO FEVEREIRO 2012

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IST

AA principal é focalizar os esforços da companhia em

algumas áreas críticas para a concorrência. Porém é

preciso cuidado, já que os fatores críticos do sucesso

variam pelo ciclo de vida do produto e a imitação dos

competidores.

QUAIS SÃO OS PONTOS FORTES?

• Obriga a identificar os fatores nos quais se focar;

• Fácil compreensão para a gerência/diretoria,

que está acostumada a ter foco;

• A incorporação dos fatores críticos de sucesso

na tomada de decisão é simples;

• Pode se relacionar com outras metodologias

mais conhecidas como, por exemplo, a análise SWOT.

QUAIS SÃO OS PONTOS FRACOS?

• Normalmente existe ambiguidade de causa (ou

seja, não está claro quais são as razões pela quais

as empresas são bem-sucedidas);

• Dependem de com quem você fale na empresa

(por exemplo, o engenheiro dirá algum aspecto da

engenharia, o comercial dirá marca ou algum

aspecto comercial);

• Dependem do analista e sua experiência na

indústria.

APLICAÇÃO DA SESTA NO MODELO:

• Situação: O modelo de fatores críticos de

sucesso é de utilidade em decisões estratégicas

e planejamento estratégico;

• Enfoque temporal: Esse modelo tem maior

utilidade no presente e/ou no futuro;

• Simplicidade de Explicação e Apresentação:

O modelo é muito fácil de ser compreendido pela alta

gerência;

• Teste do bom senso: Qualquer um entende a

necessidade de foco;

• Âmbito de aplicação: Os fatores críticos de

sucesso são bem-sucedidos para analisar a indústria

ou o mercado.

ADRIAN ALVAREZ

Founding Partner da Midas Consulting, com atuação em toda a

América Latina. Também foi membro do board e tesoureiro da SCIP

(Society of Competitive Intelligence Professionals) e escreve em

seu blog: http://inteligenciacompetitivaenar.blogspot.com/

FATORESCRÍTICOSDE SUCESSO

OS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

REPRESENTAM UMA CONDIÇÃO NE-

CESSÁRIA PARA O SUCESSO EM UM

SETOR DETERMINADO OU INDÚSTRIA

ESPECÍFICA. ALÉM DISSO, ESSES

FATORES DEPENDEM DA ESTRATÉGIA

UTILIZADA PELA COMPANHIA

POR ADRIAN ALVAREZ

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