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Revista Cyclomagazine 174

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Revista Cyclomagazine 174

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Page 1: Revista Cyclomagazine 174
Page 2: Revista Cyclomagazine 174

Nesse meio século de vida, gostaríamos de agradecer a todos os nossos parceiros, que participaram e participam da nossa história.Se não fosse por vocês, não estaríamos aqui hoje comemorando esta data tão especial para nós.

Muito obrigado.

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Nesse meio século de vida, gostaríamos de agradecer a todos os nossos parceiros, que participaram e participam da nossa história.Se não fosse por vocês, não estaríamos aqui hoje comemorando esta data tão especial para nós.

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Editorial........... 06Correio............. 08Eventos..............18

Conteúdo

Nos caminhos da bicicleta pelo Nordeste

Expedição solidária

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EspecialNordeste

Cicloturismo - Patagônia

SEÇÕESLançamentos.......26Gente....................30Esporte.................96

Daniel LauNão adianta querer vencer a China estando fora dela

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DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

Administração

Fernanda OliveiraJhonnatan da Silva AndréJuici Monteiro [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywgraf

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

A violência do transito nas cidades brasileiras continua viti-mando pessoas. Seja por imprudência ou por acidente. Em São Paulo, no cartão postal da cidade, Avenida Paulista, onde está o maior percentual do PIB do país, têm ocorrido acidentes fatais envolvendo ciclistas. O local dá maior visibilidade para qualquer fato que nela aconteça. Não é diferente quando se trata da intolerância do maior contra o menor. No caso, os

ônibus de linhas convencionais que circulam por lá, contra pessoas que optaram pela bike como meio de transporte individual e escolhem a via por ser plana em uma região onde a maioria das ruas e avenidas é repleta de subidas e descidas. A Avenida Paulista serve de ligação para importantes bairros, onde estão em uma ponta residências de classe média alta, em seu percurso, escritórios de grandes empresas nacionais e multinacionais e o grande centro financeiro da América do Sul. Seu transito é intenso, com automóveis, enxames de moto-cicletas com os indefectíveis motoboys e sua pressa de chegar. As bicicletas ainda são minoria neste universo e sofrem com a sua fragilidade de menor de todos. Indefesa ante aos brutamontes. Principalmente, os ônibus. Seus con-dutores estressados pela carga horária desumana a que são submetidos pelas empresas concessionárias dos serviços, expostos por horas ao intenso calor que emana dos motores que estão dentro dos veículos e ao lado de suas pernas, nos dá a impressão que reagem com ódio e violência à liberdade, conforto e prazer daqueles que pedalam suavemente por este cenário caótico. Então, irresponsavelmente, vão à caça. Resultado: novas e mais vitimas desta guerra desigual.As autoridades municipais prometem desenvolver soluções que beneficiem os ciclistas. Ciclovias, ciclo faixas, rotas exclusivas são apenas pequenos trechos que levam do nada a lugar nenhum. Há! Aos finais de semana, existe ciclo faixas que ligam os parques da Zona Sul da cidade, além da muitas vezes inaugurada, jamais concluída ciclovia paralela ao mal cheiroso rio Pinheiros e as linhas de trens da CPTM. Pouco para uma cidade que já conta com mais de 350.000 usuários de bikes diariamente nos horários de pico de trânsito. Resta a população que ainda se indigna, protestar. Ciclistas em numerosos grupos reúnem-se nos locais dos acidentes. Interrompem o trafego em artérias já comumente congestionada e criam mais insatisfação aos condutores de veículos e passageiros. A solução? Não chega nunca. Resta lamentar a indife-rença dos poderes constituídos e seus engomados participantes. Prefeitos, vereadores, secretários e tantas outras autoridades na verdade só lembram-se das necessidades mínimas dos ciclistas em épocas de eleição.

Todos nós

Edição 174 - Março 2012

Editorial

Foto capa: Arquivo Luanda

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08 cyclomagazine

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

EvEntos

solicitação dE ExEmplarcaros, eu pude ter acesso ao site de vocês, o qual eu os parabenizo, e que também me ajudou bastante numa pesquisa que estou realizando para entrar no mercado.Eu gostaria de saber o seguinte: vocês poderiam me ceder um exemplar da cyclomagazine, edição 167?

Gilberto da Costa

São Paulo- SP

Por e-mail

Resp.: agradecemos os elogios e ficamos felizes em ter contribuí-do para a sua pesquisa. o exemplar solicitado, foi enviado via correios. seja bem vindo ao segmento.

segue convite do sheraton para o evento Bike it!

Carolina Neves

ÓGUI - Simplificando Relações

São Paulo-SP

Todas as terças, com saída às 20h em frente à Igreja Matriz, na Praça da liberdade, em rio claro, a FpmtB realiza, em parceria com a Guarda municipal de rio claro, sEst sEnat e Sport Bike, um passeio ciclístico noturno voltado para bikers de todas as idades. a pedalada é em ritmo leve e ninguém é deixado para trás. conta com o acompanhamento de monitores da FpmtB, carro de apoio e sorteio de brindes no final.

Federação Paulista de Mountain Bike

Rio Claro-SP

Por e-mail

Resp.: parabéns a FpmtB por mais esta realização

Resp.: Não foi possível comparecer ao evento. pedimos desculpas.

sEminário técnico “plus” Em são pauloa capital paulista recebeu a temporada 2012 dos Seminários técnicos da shimano. E a novidade é que os seminários de são paulo aconteceram em dois dias no “Bike Parque Cancioneiro” para os níveis básico e intermediários.o seminário, destinado a mecânicos de bikes, vendedores e representantes técnicos, tem o objetivo de atualizá-los sobre os produtos e tecnologias da marca, além de aprofundar o conhecimento do grupo sobre o ciclismo. com duração de quatro horas, durante o curso os participantes recebem apostila e certificado de participação.Na temporada 2012 dos Seminários técnicos shimano as aulas são ministradas pela dupla de técnicos

da marca japonesa Gleidson slompo e ronaldo Huhm. de acordo com a dupla, um dos destaques dos seminários são as informações sobre a tecnologia de transmissão eletrônica de marchas, Di2; os novos freios a disco hidráulico, Ice Tech e o cubo de marcha interna, nexus. Os seminários de 2012 também serão realizados em diversas outras cidades do Brasil, algumas ainda não visitadas anteriormente. até agora mais de mil pessoas participaram dos cursos da shimano o que, para João magalhães, gerente de marketing da marca, reflete o interesse do mercado pelo ciclismo. As inscrições para os Seminários técnicos da shimano podem ser feitas no site: http://bike.shimano.com.br

Donata Lustosa

Giornate Comunicação

São Paulo- SP

Por e-mail

Resp.: a shimano, empresa que conquistou ao longo dos anos expressivos índices de preferencia tanto dos profissionais do segmento quanto dos consumidores, com esta iniciativa mais uma vez reafirma sua politica de efetiva participação no segmento. Sugerimos aos profissionais que ainda não participaram dos seminários, que não percam esta nova oportunidade de qualificação e conhecimento. Aos que já estiveram presentes, repitam.sempre é bom renovar e acrescentar conhecimentos.

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Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

EvEntos

solicitação dE ExEmplarcaros, eu pude ter acesso ao site de vocês, o qual eu os parabenizo, e que também me ajudou bastante numa pesquisa que estou realizando para entrar no mercado.Eu gostaria de saber o seguinte: vocês poderiam me ceder um exemplar da cyclomagazine, edição 167?

Gilberto da Costa

São Paulo- SP

Por e-mail

Resp.: agradecemos os elogios e ficamos felizes em ter contribuí-do para a sua pesquisa. o exemplar solicitado, foi enviado via correios. seja bem vindo ao segmento.

segue convite do sheraton para o evento Bike it!

Carolina Neves

ÓGUI - Simplificando Relações

São Paulo-SP

Todas as terças, com saída às 20h em frente à Igreja Matriz, na Praça da liberdade, em rio claro, a FpmtB realiza, em parceria com a Guarda municipal de rio claro, sEst sEnat e Sport Bike, um passeio ciclístico noturno voltado para bikers de todas as idades. a pedalada é em ritmo leve e ninguém é deixado para trás. conta com o acompanhamento de monitores da FpmtB, carro de apoio e sorteio de brindes no final.

Federação Paulista de Mountain Bike

Rio Claro-SP

Por e-mail

Resp.: parabéns a FpmtB por mais esta realização

Resp.: Não foi possível comparecer ao evento. pedimos desculpas.

sEminário técnico “plus” Em são pauloa capital paulista recebeu a temporada 2012 dos Seminários técnicos da shimano. E a novidade é que os seminários de são paulo aconteceram em dois dias no “Bike Parque Cancioneiro” para os níveis básico e intermediários.o seminário, destinado a mecânicos de bikes, vendedores e representantes técnicos, tem o objetivo de atualizá-los sobre os produtos e tecnologias da marca, além de aprofundar o conhecimento do grupo sobre o ciclismo. com duração de quatro horas, durante o curso os participantes recebem apostila e certificado de participação.Na temporada 2012 dos Seminários técnicos shimano as aulas são ministradas pela dupla de técnicos

da marca japonesa Gleidson slompo e ronaldo Huhm. de acordo com a dupla, um dos destaques dos seminários são as informações sobre a tecnologia de transmissão eletrônica de marchas, Di2; os novos freios a disco hidráulico, Ice Tech e o cubo de marcha interna, nexus. Os seminários de 2012 também serão realizados em diversas outras cidades do Brasil, algumas ainda não visitadas anteriormente. até agora mais de mil pessoas participaram dos cursos da shimano o que, para João magalhães, gerente de marketing da marca, reflete o interesse do mercado pelo ciclismo. As inscrições para os Seminários técnicos da shimano podem ser feitas no site: http://bike.shimano.com.br

Donata Lustosa

Giornate Comunicação

São Paulo- SP

Por e-mail

Resp.: a shimano, empresa que conquistou ao longo dos anos expressivos índices de preferencia tanto dos profissionais do segmento quanto dos consumidores, com esta iniciativa mais uma vez reafirma sua politica de efetiva participação no segmento. Sugerimos aos profissionais que ainda não participaram dos seminários, que não percam esta nova oportunidade de qualificação e conhecimento. Aos que já estiveram presentes, repitam.sempre é bom renovar e acrescentar conhecimentos.

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Correio

matérias Em cYclomaGaZinE

FornEcEdor dE taiWan

Ficou excelente a matéria publicada na edição 173 de cyclomagazine. obtivemos excelente repercussão. Obrigado pela força e pelo cuidado nas colocações.

Rinaldo Marcato

Muristamp

Indústria Metalurgica

Diadema-SP

Por e-mail

mais uma vez agradecemos seu apoio com a publicação de matéria sobre a nossa loja e nossas novas atividades na área de software.

Jian Carlos e Jeime Celso Framartinho

Ciclo Peças

Ribeirão Preto- SP

Por e-mail

parabéns a cyclomagazine, por mais uma edição de sucesso. Que nesses 22 anos de trabalhos voltados ao setor de duas rodas, vem fazendo acontecer, inovando, criando, produzindo e mantendo bons relacionamentos com seus parceiros em prol de um único objetivo, que é manter o setor sempre unido e informado.

Nós somos um grande fornecedor de Bike MTB e Road Bike em Taiwan. Asseguramos fornecer peças de qualidade para bicicletas, a preços competitivos para você.Para mais informações, por favor verifi que http://www.qualita.com.tw

nossas principais linhas de produtos:1) Bicicleta: bicicleta dobrável, Bike mtB, road Bike.2) peças de reposição de bicicleta: Quadro, Garfo, conjunto de rodas, guidão e outras peças de reposição com 10 séries de mais de 300 tipos.3) Outros acessórios : fechaduras, tubo da bomba, gaiola para garrafa de água, caso do assento.Estamos ansiosos para ser um de seus fornecedores em breve.

Qualita Co., Ltd.

Taiwan

Por e-mail

Resp.: a “invasão asiatica” é inevitavel. Então, resta ao empresariado nacional a possibilidade de unirem-se a eles e tirar proveito de suas qualidades.

Um forte abraço a todos que fazem parte da família Luanda.

Marcos Maia

M. Maia Representações

Paulista-PE

Resp.: Quando o assunto é verda-deiramente importante, fi ca facíl escrevcr sobre. Então, fi zemos ape-nas a nossa obrigação: retratar com fi delidade. Gratos pelo reconheci-mento do nosso trabalho.

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12 cyclomagazine

Cicloturismo // Patagônia

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Por Renato Vasques

Reportagem Hylario Guerrero

Fotos Arquivo Pessoal

cyclomagazine 13

Expedição solidária

Português lança-se em aventura de 21 dias pelas belezas naturais da Patagônia, com o objetivo de

arrecadar fundos para à Operação Nariz Vermelho, criada em Portugal

para levar alegria a crianças enfermas

Conhecer a Patagônia, região que abrange o território argentino e chileno e localiza-se ao sul da Cordilheira dos Andes, é o sonho de muitas pessoas.Re-

pleta de paisagens naturais, que mistu-ram neve e belas montanhas, desperta a curiosidade e o espírito de aventura, prin-cipalmente dos aficionados por ciclismo. Para o português Ricardo Mendes não

foi diferente. Mesmo após estar diversas vezes na região , para ele, cada aventura tem suas peculiaridades. Isso o instiga a ser figura constante em expedições que tenham a Patagônia como destino.

Ricardo e sua esposa, Filomena Gomes, partiram, no inicio deste ano, em peda-lada por estas inóspitas regiões, não só da Patagônia, mas também da Terra do Fogo, um arquipélago na extremidade sul da América do Sul. Para isso, se prepararam nos meses de novembro e de dezembro de 2011. Período mais que necessário para encarar um percurso de mais de 2.200 Km, completado em 21 dias.

Tudo saiu nos conformes. Se aven-

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14 cyclomagazine

Cicloturismo // Patagônia

turaram apenas com o auxilio de bicicletas e GPS.

Entretanto, mais que desafio, a expedição teve fins solidários. “Fizemos uso do envolvimento que a bicicleta promove junto às pessoas para darmos um sentido beneficente a esta viagem. Associa-mos nossa expedição à Operação Nariz Vermelho.

Trata-se de uma instituição parti-cular, criada em Portugal em 2002, sem vinculos politicos ou religio-sos, que atua em alas pediátricas de hospitais por meio de pessoas vestidas de palhaço, com o objetivo de levar alegria”, explica o expe-

dicionário português. Para con-tribuir, foi arrecadado 1 Euro para cada quilômetro percorrido. Isso foi possível através do financia-mento coletivo em uma plataforma online crowfunding – sistema de captação de recursos, feito a partir de doações coletivas.

Nessa viagem, foi o próprio Ricardo Mendes que idealizou o itinerário, previsto para ser completado em um mês. “Entre-tanto, sabíamos que não passava de um rascunho, pois na prática, muitas vezes nada termina como planejamos. Por necessidade, nos esforçamos e aumentamos a quilo-

metragem diária para vencermos o isolamento e procurarmos alimen-tação e conforto. Com essas mu-danças, nosso trajeto foi abreviado em sete dias” relata, enfatizando a todo instante seu deslumbra-mento ao percorrer paisagens tão lindas e cheias de aventura.

Os bastidores da preparação O expedicionário português conta que, para lançar-se a um desáfio dessa magnitude, é preciso muita preparação e, sobretudo, pesquisa. “Buscamos saber mais informa-ções na internet e outros meios de comunicação. Também pro-

Os ciclístas enfrentaram isolamento e dificuldades para alimentação na região inóspita.Porém, gozaram da vista depaisagens deslumbrantes

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Cicloturismo // Patagônia

curamos entrar em contato com quem já realizou o desafio, para que possam transmitir suas experiências”, conta.

Devido ao alto custo, Mendes não deixa de destacar a importância de patroci-nadores. De acordo com o português, é preciso sempre fazer contatos para conseguir alguém disposto a contribuir. “Para se ter uma ideia, gastamos cerca de 1.500 Euros por pessoa. Só com pas-sagens de avião, foram com investidos 800 Euros. Fora gastos com alojamentos e alimentação para os 21 dias que ficamos por lá”, destaca.

Ricardo Mendes e Filomena, mostraram que qualquer pessoa pode passar por sua experiência. Eles são ciclistas amadores e utilizaram bicicletas comuns, atirando--se em diversos terrenos. Uma verdadeira aventura em duas rodas. “Porém, são bi-cicletas de excelente qualidade, que es-tavam preparadas para carregar alforges e cargas”, reitera, sem deixar de alertar sobre a importância do preparo físico. “Convém estar fisicamente preparado, pois o território é muito desnivelado. Uma espécie de agreste (lembrando que há pouca neve devido ao verão no hemis-fério sul). Também é preciso percorrer grandes extensões, devido ao isolamento do percurso”. �

“Fizemos uso do envolvimento que a bicicleta promove junto às pessoas para darmos um sen-tido beneficente a esta viagem. Associamos nossa expedi-ção à Operação Nariz Vermelho.

Ricardo Mendes

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Acontece // Feiras e cursos

Inscrições abertas de aulas de ciclismo para crianças e adolescentes em SP

Brasil Cycle Fair 2012

Adventure Sports Fair 2012

Eventos orientais

As inscrições 2012 para o Projeto BMX, parceria da Shimano e da Associação Es-portiva SP X, já estão abertas. O projeto, que consiste em aulas de BMX para crian-ças a partir de quatro anos e jovens até os 17, acontece no Bike Park Cancioneiro, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. As aulas são gratuitas para alunos de rede pública e têm o custo de R$ 120,00 mensais para associados CDC/ SP X, e R$149,00 mensais para não associados. Os interessados devem comparecer à secre-taria do CDC Arena Radical, no Bike Park, acompanhados dos pais ou responsável, preencher uma ficha de inscrição e termo de responsabilidade e apresentar atestado médico. Para alunos da rede pública, é também necessária a apresentação da carteira de estudante. Neste primeiro trimestre, quatro turmas serão formadas em dois diferentes níveis. O primeiro nível, chamado de Fase 1, é indicado para as crianças e jovens que sa-bem apenas andar de bicicleta. Nesta fase será trabalhado o uso de equipamentos de segurança, mãos de trânsito, coorde-nação motora global, coordenação geral com bike e todo o processo de desenvol-vimento cardiorrespiratório geral. A Fase 2 é voltada para quem tem fami-liaridade com obstáculos ou para os que já passaram pela primeira fase. Neste módulo, os alunos terão sinalização de trânsito, mecânica básica, consciência coletiva,análise de riscos, trabalho de re-sistência muscular global e localizada, primeiros passos de técnicas básicas em curvas, passagens de obstáculos e trans-posição de rampas de pequeno e grande portes. Além dessas duas fases, o Pro-jeto BMX também oferece um módulo de aperfeiçoamento, onde os alunos têm treinamentos de alto rendimento com bike e se preparam para competições.

Bike Park Cancioneiro - Praça Augusto Ran-demarker Grunewald, 37 – Vila Olímpia, São Paulo. Informações: (11) 3045-1824.http://bike.shimano.com.br

A Brasil Cycle Fair entra no mês de março com uma ótima notícia: 87% de todo o espaço destinado para os expositores já está comercializado, segundo informa-ções dos organizadores.

Dos 4.850m2 de espaço reservado para os estandes, 4.266m2 já foram vendidos. Ao todo, são 56 expositores confirmados, entre fabricantes nacionais e importa-dores de bicicletas, peças, vestuário e acessórios.

A entidade representativa Aliança Bike, organizadora do evento, esta em negocia-ção com outras 20 empresas que também demonstraram interesse em participar da Brasil Cycle Fair 2012, qur irá acon-tecer entre os dias 14 e 16 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo-SP.www.aliancabike.org.br

Com data marcada para abril neste ano, evento do setor de aventura contará com diversas atrações

Entre os dias 18 e 21 de abril, a Bienal Ibirapuera, em São Paulo, será sede da Adventure Sports Fair 2012. Durante os quatro dias, os visitantes poderão conhe-cer diversas tendências e novidades do setor.

O evento, que já está em sua 14ª edição, contará com muitas atrações para toda a família, incluindo a prática de mergulho, caiaque, slackline e escalada, além de uma pista para test-drive de veículos 4x2, entre muitos outros.

Além disso, destinos de todo o Brasil

Os empresários brasileiros do segmento de bicipeças, antenados com a globaliza-ção da economia, já estão preparando as malas para ir visitar as feiras que aconte-cerão em Taipei, Taiwan e, também em Shanghai, na China. Ambos os eventos são de fundamental importância para o desenvolvimento dos negócios no Brasil, já que os produtos de originários da Ásia, com seus preços minimizados pela ca-deia de mão de obra intensiva disponível nestes países e a politica de expansão dos volumes de exportação implementada por seus governos, são o contra ponto aos ofertados pelos produtores nacionais. Segundo informações abalizadas, o pro-blema de qualidade nos itens ofertados principalmente pelas fábricas da China Continental, nem sempre de acordo com as exigências do mercado nacional, está sendo superado pelas indústrias asiáticas.

Taipei CycleLocal:Taipei World Trade Center Nan-

gang Exhibition Hall - Taipei City 11568, Taiwan (R.O.C.)

Data: 07 a 10/03/2012

China CycleLocal: Shanghai New International Expo

Center Data: 26 a 29/04/2012

serão apresentados durante a Adventure Sports Fair, com direito a roteiros de aven-turas, esportes e cenários exuberantes. Empresas de equipamentos, vestuário e calçados também marcarão presença, garantindo que os aventureiros possam encontrar todas as novidades e lançamen-tos do setor.

Mais informações podem ser obtidas no site www.adventuresportsfair.com.br

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Não adianta querer vencer a China estando fora dela

Com a chegada do Ano Novo chinês, o país tem muitos motivos para comemorar quando o assunto é o que eles mais têm interesse: ne-gócio empresarial.

Nunca foram tão fortes os acordos co-merciais fechados entre a segunda maior potencia mundial e o Brasil, hoje o seu maior parceiro. A relação entre os dois é de benefício mútuo e cada vez mais importante à medida que os vínculos comerciais se aprofundam. Somente no ano passado, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou, incluindo ex-portações e importações, U$ 77 bilhões, o que representa um aumento de quase 39% se comparado com 2010. Somente as exportações do Brasil para a China cresceram 44% de 2010 para 2011, e as importações aumentaram 29% no mesmo período. Isso é reflexo de um longo ciclo de crescimento do comércio exterior en-tre as duas nações e que em 2011 atingiu uma marca histórica de superávit para o Brasil de U$ 11 bilhões.

Esse fluxo positivo vem sendo alcan-çado pelo Brasil nos produtos que a China mais precisa: minério de ferro, celulose, madeira, petróleo, carnes, açúcar, algodão, e outros produtos. O crescimento do PIB chinês em 2011 foi de 9,2% e a tendência a longo prazo é que a demanda aumente cada vez mais. Da mesma forma, também temos visto por aqui um grande aumento de investimen-tos chineses, sejam diretos ou indiretos.

Mas para que esse casamento continue dando certo – sob a ótica do brasileiro - é preciso conhecer a realidade asiática. E por incrível que pareça, os maiores e principais obstáculos na relação entre o Brasil e a China não são a língua e nem a distância geográfica, e sim um maior conjunto de medidas e ações de aproxi-mação entre eles e em todos os níveis da economia brasileira pública e privada.

Apesar da boa relação entre os dois países, ainda é preciso melhorar o nível de cooperação entre eles porque a ajuda mútua ainda é pequena diante do oceano de oportunidades que temos dos dois la-dos. As câmaras de comércio e entidades do setor têm ajudado pequenas e mé-dias empresas, o que representa apenas uma parte economia brasileira. Muitos empresários brasileiros têm ido à China querendo fazer negócios, mas a presença de fato ainda é muito tímida frente a mi-lhares de empresas asiáticas, européias e americanas que já se estabeleceram por lá. Até o ano de 2011, mais de 300 mil companhias estrangeiras investiram no país. Atualmente, ainda existem poucas empresas brasileiras na China, que é um país que possui um mercado que está cada vez mais competitivo e seletivo. E, com isso, a janela de oportunidades para os empresários brasileiros está ficando cada vez mais restrita.

É preciso ir à China e conhecer de perto a realidade dos chineses: como eles fa-zem negócios, a sua cultura empresarial, o nível de competição, o ambiente em que os empresários fabricam os produ-tos, conhecer fornecedores, saber onde

ARTIGODaniel LauDiretor da

Prática Chinesa da

KPMG do Brasil

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investir, avaliar muito bem a empresa que está sendo comprada, etc. O mer-cado chinês é bem dinâmico e está em constante mudança e não adianta querer vencer na China estando fora da China.

Além disso, o mercado chinês tem uma particularidade: É obrigatório para quem quer investir no país saber se o tipo de indústria que vai ser desenvolvida pos-sui prioridade dentro do Plano Quin-quenal Chinês. Por isso, o empresário tem necessariamente que saber no que o governo está dando prioridade no mo-mento. Atualmente, há alguns setores como tecnologia, energia limpa e biotec-nologia que estão em alta e outros setores que não estão recebendo incentivos.

Outra questão muito importante diz respeito à logística na China. A formula-ção da estrutura comercial do local não fornece uma logística integrada nacional. Soma-se a isso, a grande competição que pode ser encontrada em praticamente quase todos os níveis da economia. O empresário encontrará dificuldades para colocar o seu produto em todos os luga-res. A rede de parceiros e distribuidores é essencial.

Entretanto, apesar da parceria co-mercial crescente e tantos objetivos em comum, na maioria dos casos não podemos ter a China como espelho para

o desenvolvimento do Brasil porque a base de comparação é muito diferente. O principal desafio está no entendimento e na adaptação. Não existe uma fórmula única. Nem todos os aspectos podem ser copiados ou ignorados já que muita coisa que funciona aqui não funciona lá e vice-versa. É importante ver a China como uma sugestão; observar como as coisas são feitas por lá e adaptá-las às necessidades brasileiras.

Já em relação ao o empresário chinês e o brasileiro, há mais semelhança do que diferença entre eles. Ambos têm uma vi-são empreendedora. O chinês passa pelas mesmas dificuldades que os brasileiros como: concorrência, busca por espaço para venda do produto, obtenção de cré-dito, etc. Outra semelhança interessante é que as duas partes são bem criativas na busca de soluções para enfrentar os desafios e problemas. Já a diferença está na base cultural, no ensino e na forma-ção de valores. Mas apesar disso, os dois conseguem se adaptar perfeitamente à realidade do mercado e ao ambiente do outro. Conheço vários empresários chineses que aprenderam muito com os brasileiros e vice-versa. A maior riqueza em uma relação é a troca de experiências e aprendizados. •

24 cyclomagazine

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bike 2009. O selo “Award Eurobike” é entregue para o projeto particularmente mais inovador e acima da média de qualidade do produto.

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Lançamentos

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Bike elétrica DoBrável, noviDaDe na spokesA loja voltada para o conceito do ciclismo urbano, apresenta uma novidade para os seus clientes: Bike elétrica . O modelo vendido é o Via Urbano, da marca norte-americana IZIP (Currie Technologies), referência mundial em bicicletas elétricas, com o rótulo de ser a bike elétrica dobrável mais leve do mercado brasileiro, tem tecnologia norte-americana. A bicicleta conta com sete velocidades Shi-mano, além de três potências elétricas, freio a disco traseiro e dianteiro, garantia de 12 meses e bateria de lítio no quadro, entre outras características inovadoras.Spokes:Rua Augusta, 1492, loja 12, São Paulo - SP

Duque

A indústria catarinense, apresenta a expansão do seu mix de produtos para o segmento bicipeças. A nova

linha tem cerca de 20 produtos, com destaque para os conjuntos compostos pela tradicional pedivela mo-

nobloco, as novas correntes e o movimento central. A empresa é a maior fabricante de pedivelas da América

Latina, atuando nesse mercado há 50 anos.

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Por Osmar Silva

Fotos Arquivo Luanda

30 cyclomagazine

Gente que movimenta o mercado

A Cidade Olímpica 2012, seu Prefeito e as Bikes

Londres está intensivamente mostrada na mídia atual-mente, por conta da proxi-midade das Olimpíadas que lá serão realizadas. A cidade

recebeu um verdadeiro ‘banho de loja’ e muitas novas atrações paras seus visitan-tes atletas ou espectadores. Os jornalis-tas que já chegaram para o trabalho de

cobertura do evento, antecipando noti-cias e dicas, mostram sua admiração pela bela cidade e seus habitantes, além da organização competente de seus respon-sáveis. O prefeito Boris Johnson é uma destas figuras notáveis. Declaradamente amante da bike e ciclista, tem implantado quilômetros de vias e serviços especiais para a utilização de bicicletas como meio de transporte para os cidadãos londrinos e também os visitantes da cidade.

Eleito pelo partido Conservador, suas atitudes, porém, nada tem de comum aos seus parceiros de sigla. A bicicleta é o seu

veiculo usual, deixando de lado os auto-móveis oficiais disponíveis ao seu cargo.

Mas ele não fica só nisso. Inaugurou a “London Cycle Hire Scheme", um novo modelo de sistema de aluguel de bicicleta com cerca de 6.000 bicicletas e 350 es-tações, semelhantes aos já existentes em Paris, Barcelona e algumas outras cidades da Europa. Implementou as "auto-estra-das" ou a super rodovia para os ciclistas, que são maiores, tem duplo sentido e uma bela cor azul. Desta maneira, Londres foi incluida em um ranking como uma das cidades mais amigáveis para os ciclistas.

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32 cyclomagazine

Gente que movimenta o mercado

O mercado de bicipeças está realmente aquecido. Pelo menos no que diz respeito a movimentação de profissionais que ora trocam de emprego, são promovidos ou mudam de atividade.

Ricardo Tadeu Rovesta é um destes ca-sos. Ele está anunciando novos rumos em sua já vitoriosa carreira no segmento.

Após 18 anos de serviços no Grupo Selle Royal, 10 deles como sócio e outros 8 como gerente de vendas, se desliga da empresa e funda o seu próprio negocio. Rovesta continuará prestando serviços para o Grupo Selle Royal como consultor e su-pervisor de vendas. No entanto, a Rovesta

Luis Roberto Caresia ficou por 16 anos gerenciando as atividades comerciais de uma distribuidora na região do ABC Paulista.

Agora ele anuncia a sua integração a empresa Sciulli Importação e Expor-tação, como diretor comercial. A nova

Criar novas oportunidades ampliando possibilidades

Nova empresa, antigo profissional

Depois de longo tempo de dedicação à uma importante empresa do segmento bicipeças, renomado profissional anuncia alterações em suas atividades

Representações também colocará os seus serviços e conhecimentos do profissional a dispor de outras empresas que queiram fazer uso do cabedal de experiência ad-quirida nestes muitos anos de atividades.

Para a Selle Royal, inicialmente estará atuando nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e ainda prestando atendimento para uma gama de clientes especiais. Porém,no caso de outras empresas que ve-nham futuramente fazer parte de seu port folio, estará disponível para desenvolver atendimento também em outras áreas do território nacional. Desta maneira, o mercado de bicipeças ganha a possibili-dade de contar de forma mais geral da capacidade empreendedora de Ricardo Rovesta, sem que a empresa catarinense deixe de utilizar os seus serviços.

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empresa tem suas instalações na cidade de São Paulo e entra no mercado nacional distribuindo pneus, câmaras e válvulas importadas destinadas a bicicletas.

Luis está otimista com o desempenho atingido até o momento e projeta exce-lente crescimento nas vendas neste ano, pois os produtos estão tendo excelente receptividade e os volumes de importa-ções têm aumentado consideravelmente.

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Por: Renato Vasques e Osmar SilvaFotos: Equipe Luanda

Especial // Nordeste

Nos caminhos da bicicleta peloNordesteEm viagem por 14 cidades, a Cyclomagazine visitou algumas empresas do segmento que, com trabalho e perseverança, cresceram e levaram consigo a economia dos Municípios em que atuam

Dentro do segmento de bicicletas, em especial de bicipe-ças, o Nordeste é um dos maiores e pro-

missores mercados. Milhares de pessoas utilizam a magrela como meio de lazer, transporte e, prin-cipalmente, trabalho.

Dentro desse cenário, várias empresas escrevem seus no-mes na história desse setor, oferecendo produtos e serviços de qualidade à população local. Com o objetivo de contar alguns desses casos de sucesso, a Cyclo-magazine percorreu algumas ci-dades da região para trazer a tona histórias daqueles que realmente lutam pelo crescimento, não so-mente da própria empresa, como também pelo uso da bicicleta em todas suas vertentes.

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36 cyclomagazine

Especial // Nordeste

BahiaSalvador Fundada como São Salvador

da Bahia de Todos os Santos, capital do estado da Bahia foi primeira capital do Brasil. Os habitantes são chamados de soteropolitanos, gentílico criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis, ou seja, "cidade do Salvador”,com mais de 2,6 mi-lhões de habitantes, sendo o mu-nicípio mais populoso do Nor-deste, terceiro mais populoso do Brasil e o oitavo mais populoso da América Latina (superada por São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Bogotá, Rio de Janeiro e Santiago). Sua re-gião metropolitana, conhecida como "Grande Salvador", possui 3.574.804 habitantes, o que a torna a terceira cidade mais po-pulosa do Nordeste, sétima do Brasil e uma das 120 maiores do mundo. Centro econômico do estado, é também porto expor-

tador, centro industrial, admi-nistrativo e turístico. Salvador , chamada de Bahia, inclusive por moradores do próprio Estado, é um importante destino turís-tico do país. Quanto ao turismo internacional, fica atrás apenas do Rio de Janeiro em procura se-gundo a EMTURSA. O interesse pela cidade se dá pela beleza do conjunto arquitetônico e da cultura local (música, culinária e religião).Outro grande atrativo da cidade é o Carnaval, conside-rado a maior festa popular do mundo (o Guinness Book, em 2004, registrou o carnaval da Bahia como sendo o maior do mundo).

Cris CicleSalvador não é apenas local de

festas, carnaval e sincretismo. Empreendedores capazes estão transformando seu destino, com muita fé e coragem para substituir a tendência natural da dedicação aos setores de turismo, lazer, ar-

tesanatos e outras afins. Como Antônio Machado, que depois de servir nas fi leiras do Exército Na-cional por quatro anos, resolveu seguir o caminho de um irmão que já era proprietário de uma loja de bicicletas. Arriscou, não se deixou abater pelas difi culdades que sur-giram, insistiu, persistiu e obteve sucesso. A sua pequena loja de 30 m2, se transformou na Cris Cicle Atacado, com um galpão de 350 m2 , ainda alugado, mas, muito em breve estará instalada em sede própria de 800 m2 que está em construção.

Não precisou de muito tempo para concretizar estas conquistas. Foram 11 anos de trabalho, iniciado como varejo. Agora, para atender esta demanda, montou uma fi lial na mesma cidade.

Par atingir as suas metas contou com a ajuda da esposa, Cristiane Machado e no inicio com 2 funcio-nários. O número de funcionários aumentou. São 14, agora. “ Não é fácil trabalhar com pouco capital de giro, cumprir com os valores destinados aos impostos e ainda,

Antonio Machado | Cris Cicle

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enfrentar a concorrência” comenta Machado.

A Cris Center mantém estoque de produtos nacionais e importa-dos . Vende principalmente aros, pneus e câmaras, com grande giro dos produtos do fornecedor Viper. “As correntes e pedivela, não tem opção, tem que ser importados e o volume é grande” explica. Para atender o mercado em um raio de 100 km de Salvador, mantém uma equipe de vendedores externos e realiza serviço de entregas com veículos próprios.

“Estamos analisando a viabilidade de oferecer bicicletas de maior va-lor para os nossos clientes. Pois, esta variedade de produtos tops tem obtido crescimento no mer-cado, ainda assim a população contia comprando os modelos tradicionais, mesmo que não haja incentivos e os projetos ofi ciais es-tejam engavetados” encerra Ma-chado, com uma dose de critica.

New World BikeUm imprevisto fez com que Le-

ones Silva começasse o seu negó-cio. Vindo em 1996 do interior do estado, trabalhava em uma bike shop juntamente com o seu irmão, quando os seus patrões resolveram encerrar as atividades no setor e partir para outra. Como sempre trabalhara com bicicletas, conclui que deveria montar a sua loja. Daí surgiu a New World Bike, tendo o irmão Benilio Silva como sócio. Bendito imprevisto! São seis anos no exercício das atividades que realmente gostam, empregando 5 funcionários em 200 m2 de espaço na loja. Quatro vezes o espaço ocu-pado no inicio.

Tiveram que superar muitas di-ficuldades, a maior delas a falta de capital de giro. “Procuramos comprar e vender sem recorrer a empréstimos bancários. Adminis-trar com sabedoria, sabendo como e o que comprar, assim evitando encalhe de mercadorias” explica Leones.

Atletas do ciclismo,competindo em provas de mountain bike e estrada, especializaram-se na

venda de produtos de maior valor agregado como: Merida , Speciali-zed, Shimano, Sram,Continental, Vzan, Giro, Beel e toda Linha Top.Capacetes,luvas e pneus são os produtos de maior giro na loja. “O mercado nordestino ainda está engatinhando no que diz respeito às bicicletas e produtos de alto valor agregado. Então, nós temos que orientar os clientes para que não acabem comprando produtos sem adequação ao seu uso. O obje-tivo da New World Bike é também instruir o consumidor sobre qual produto especifi co ele deve adqui-rir e utilizar em cada modalidade que venha a praticar” afi rma, cons-ciente de sua atribuição enquanto formador de opinião, até porque vendem bikes que variam de pre-ços de R$ 878,00 até R$9.000,00. Muitas expostas na loja e outras tantas vendidas sob encomenda e com valores ainda maiores. Isso é refl exo do crescimento do MTB e do ciclismo de estrada no Estado, segundo a sua opinião que é con-fi rmada pelos títulos conquistados

Leones Silva (a esquerda) e funcionários | New World Bike

Especial // Nordeste

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por atletas baianos, campeões do Nordeste e vice campeões do Norte/Nordeste.

Lauro de Freitas Lauro de Freitas é um municí-

pio do estado da Bahia, compõe a Região Metropolitana de Sal-vador e faz parte do chamado "Litoral Norte". Segundo o IBGE, sua população é estimada em 156.936 habitantes espalhados em quase 60 km2, resultando em aproximadamente 2,5 mil hab./km2. O município é dono do segundo PIB que mais cresce no país e é considerado também o quarto município que mais ge-rou empregos no ano de 2009.

Originalmente, Lauro de Frei-tas pertencia a Salvador, até que em 1880 passou a distrito de Montenegro, atual Camaçari. Em 1932 retornou a Salvador, até que em 31 de julho de 1962 foi transformado em município. Onze anos depois passou a in-tegrar a Região Metropolitana de Salvador.

Lauro de Freitas está localizado ao norte da capital baiana, na região do Litoral Norte da Bahia. Faz divisas com Salvador, ao sul e a oeste; ao norte com Ca-maçari, Simões Filho, e a leste com o Oceano Atlântico. Lauro de Freitas possui um PIB de mais de um bilhão de reais. É consi-derado um dos municípios mais industrializados da Bahia.

A&M Atacadão das BicicletasDecidido a trocar de profi ssão, Ail-

ton Almeida Brito, criteriosamente se propôs a realizar uma pesquisa para descobrir qual mercado pode-ria ter potencial de crescimento e signifi casse boa oportunidade para o desenvolvimento de negócios. Verifi cou vários ramos, entre eles bombonieres e padarias e decidiu optar por montar uma bicicleta-ria. Totalmente diverso do setor no qual trabalhava, o segmento têxtil.

Sua busca mostrou-se muito acer-tada, pois mesmo com as difi culda-des inerentes aos que arriscam em

novos projetos, onde não possuem vivencia anterior , após 17 anos sua empresa é considerada uma das melhores do Estado. Com sede ad-ministrativa em Lauro de Freitas, município da Grande Salvador, tem fi lial na Capital Soteropolitana, a A&M Bicicletaria. “A maior difi cul-dade que encontramos no inicio, foi encontrarmos fornecedores” conta Ailton que continua “Por acaso fomos visitar a distribuidora De Angeli, empresa que já não existe, em São Paulo, durante um fi nal de semana e por coincidência naquele período estava acontecendo o Salão Duas Rodas. Aproveitei e fui visitar o evento onde realizei muitos e im-portantes contatos com fornecedo-res. A maioria, até hoje são nossos parceiros comerciais”. As empresas empregam 30 funcionários diretos e Ailton tem um sócio, José Milton Almeida. No inicio, eram só ele e um mecânico, toda a equipe e ocu-pavam um espaço de 55 m2. Hoje, a A&M Atacadão das Bicicletas, está em um prédio próprio de 380m2, mantém uma equipe de vendedores

Ailton Almeida Brito | A&M Atacadão das Bicicletas

Especial // Nordeste

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externos para atender os clientes localizados em raio de até 150 km. Os pedidos são no prazo de 24 horas na cidade de Salvador e no máximo em 3 dias para as regiões mais distantes.

“Distribuímos todas as marcas de produtos nacionais e também al-gumas importadas e seguramente, oferecemos a maior variedade de produtos da Shimano na região” enfatiza. Pneus, camarás e aros são os produtos de maior circulação e entre os importados correntes , câmbios, roda livre e pé de vela . Quanto às marcas mais solicitadas são:Kenda e Levorin. As bicicletas comuns, ainda são as mais vendidas em nossos estabelecimentos, no entanto, a chamada ‘Linha Top’ tem aumentado gradativamente seus volumes e por isso a empresa está investindo cada vez mais neste ni-cho, informou o diretor.

Feira de Santana Com população de 556.642

habitantes, é um município que passou por intensa indus-trialização à partir da década de 1970, período em que houve crescimento da indústria auto-mobilística. Diversas indústrias se instalaram no município, for-mando o Centro Industrial de Subaé e o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS).

Está sediada na região in-dustrial de Salvador, e é o pri-meiro município do interior do Nordeste a abrigar uma unidade da Defensoria Pública Federal. Também é região pro-missora no setor de bicipeças.

Pererê VarejoÉ um dos estabelecimentos pio-

neiros em bicipeças no município. De acordo com o diretor Leandro da Silva Araújo, tudo começou pelo empreendedorismo de seu pai,

Edmundo Lopes de Araújo. “Ele tinha uma ofi cina e vendia peças para Vespa. Então, em uma de suas viagens a São Paulo, decidiu trazer bicipeças e revender na região”, conta.

Nesse período, Edmundo tinha como principal difi culdade a dis-tância. “Naquela época, não existia transportadoras como hoje. Então, ele viajava em uma Brasília, que vol-tava carregada de mercadorias em estradas em condições precárias”, relata o diretor.

Iniciaram em um espaço de 50 m². 49 anos se passaram e, segundo Le-andro, as difi culdades mudaram. “Agora são os altos impostos co-brados, difi culdades vencidas com boas parcerias e compras”, diz, dando destaque ao crescimento alcançado em todos esses anos. “Atualmente, temos 25 funcio-nários, que trabalham em prédio próprio de 1100 m²”.

Oferecem produtos nacionais e importados para bicicletas e mo-

Leandro da Silva Araujo | Pererê Varejo

Especial // Nordeste

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tos, além de bicicletas das marcas Caloi e Monark e esteiras e bici-cletas ergométricas. “Os itens de maior saída são pneus e câmaras de ar, especialmente da marca Pi-relli. Há também muita demanda por itens importados, como aros, cabos e correntes. Isso acontece devido ao custo, que é mais barato. O que vem ganhando cada vez mais espaço no segmento são as bicicle-tas consideradas top, porém, as vendas de bicicletas com menor valor agregado ainda prevalece”, explica Leandro.

Apesar dos bons ventos que ‘so-pram’ sobre o segmento na cidade, com o crescimento no número de ciclistas, Leandro faz um alerta: “Ciclovia é algo que não existe em Feira de Santana. É algo que precisa ser mudado”, conclui.

IBL Iguatemi Bicicletas Há 14 anos no mercado, é coman-

dada por José Ruival G. Pinto, mais conhecido como Rui, e ocupa uma área total de 400 m². Possui fi lial na mesma cidade e oferece todas as marcas nacionais e importadas,

além de ter um diferencial: atender de maneira rápida clientes que re-sidem a até 300 km de distância. “Sempre tive o desejo de entrar nesse mercado, que é muito com-petitivo. Por esse motivo, temos que trabalhar arduamente e criar diferenciais. Iniciamos com quatro funcionários em um espaço de 240 m². Hoje contamos com 16 colabo-radores”, afi rma o proprietário.

Rui ressalta que o produto de maior venda são as câmaras de ar. “Oferecemos itens de alta quali-dade. Fazendo uma análise geral,

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José Ruival G. Pinto (Rui) | IBL Iguatemi Bicicletas

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vejo que, hoje, o cliente ainda opta por produtos de menor preço. Pen-sando nisso, fazemos o possível para aliar qualidade a custo aces-sível”, explica.

O empresário afi rma também que o número de ciclistas em Feira de Santana tem aumentado muito. Entretanto, nada é feito quando o assunto é estrutura. “O prefeito até fez promessas, mas não cumpriu”, enfatiza.

Asa CicloDirigida por José Valdir A. Batista,

completou 18 anos de mercado. “Entrei no ramo através de meu irmão mais velho, que possuía uma ofi cina de bicicletas. Conquistamos nosso espaço com escolha de pro-dutos, parcerias certas e aprimora-mento constante na gerência dos negócios. Sem contar o foco que sempre tivemos em melhor atender nossos clientes”, relembra Valdir.

Iniciaram as atividades com um funcionário, número que subiu para 12. A sede também cresceu, sal-tando de 19 m² para 400 m². Hoje,

oferecem todas as marcas nacionais e importadas, com destaque para a linha popular, que, segundo Valdir, é a que tem maior índice de venda. “Há muita procura por corrente e catraca. Também trabalhamos com linha de bicicletas em uma faixa de até R$ 2 mil, porém, há maior de-manda por bikes de até R$ 1 mil”, explica Valdir, sem deixar de des-tacar a inexistência de ciclovias na cidade. “Existe é um desincentivo por parte do Governo. É uma situ-ação que se repete nas principais cidades da Bahia, como Vitória da Conquista e Itabuna”, desabafa.

Vitória da ConquistaVitória da Conquista é um muni-

cípio da Bahia. Sua população, con-forme o IBGE, em 16 de outubro de 2011, é de 310.129 habitantes, o que a torna a terceira maior cidade do es-tado e do interior do Nordeste jun-tamente com Caruaru(excetuando - se as regiões metropolitanas).Pos-sui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange

aproximadamente oitenta municí-pios na Bahia e dezesseis no norte de Minas Gerais. Tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de 923 metros, podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais al-tos. Possui uma área de 3.743 km2.

Casa do CiclistaMarla Candida Pithon Lobo, sócia

da Casa do Ciclista, tem nas veias o ‘virus’ da bicicleta herdado de seu pai, Antônio Lobo, antigo compo-nente deste universo contagiante e que fundou a empresa. Ela conta com entusiasmo toda a saga que fez surgir o empreendimento há 43 anos. “A Casa do Ciclista, surgiu em 1971, tendo como fundador o meu pai Antônio João Lemos Lobo. Surgiu da necessidade em atender a cidade com uma loja diferenciada e especializada, com as marcas tradi-cionais da época, dentre elas a Mo-nark e Caloi.” Ela vai discorrendo, deixando perceber o orgulho que sente pela fi gura paterna :“Antô-nio Lobo é uma daquelas pessoas visionárias, empreendedoras e com

José Valdir | Asa Ciclo Maria Lobo e Antonio Lobo | Casa do Ciclista

Especial // Nordeste

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vasto conhecimento do mercado. Dado a sua experiência e dedicação, viabilizou e fomentou as regiões circunvizinhas a terem lojas de pe-ças e bicicletas através da Casa do Ciclista que passou, em intervalo curto de tempo, a ser a pioneira na Bahia no ramo de distribuição de peças de bicicletas.”

Hoje, trazendo o espírito empre-endedora do pai e, juntamente com ele e o seu esposo, José Eduardo Rocha, dá continuidade a historia familiar, inovando e diferenciando, tendo a preocupação de não perder o foco, seguindo como lema o slo-gan: “ A tradição que se renova”.

A exemplo da maioria das empre-

sas do segmento, se depararam com os mais variados tipos de difi cul-dades, até atingir o atual estagio de estabilidade. “ A globalização, movimento econômico dissemi-nado sem limites, viabiliza o mer-cado para aqueles que se atualizam e se empenham, ao mesmo tempo fomenta a concorrência; novas empresas surgem, novos produ-tos com mesmas características e qualidade com preços bons e, na contra mão do mercado, encontra-mos as empresas afoitas, apressa-das, que começam suas atividades e tão logo encerram, devido a falta de planejamento nos custos, pra-ticando preços muito baixos, fora

da realidade do mercado, abaixo inclusive, em determinadas ocasi-ões do que os preços dos próprios fabricantes. Esses chegam rápidos e, também, encerram suas ativida-des na mesma velocidade. Mas, a cada dia surgem outros com as mesmas características, tumultu-ando o mercado, prostituindo os preços. Esta é, apenas uma difi cul-dade a mais que enfrentamos no dia-a-dia” e explana, com emba-samento histórico, Marla. Como receita para superar qualquer tipo de contra tempo nos negócios, ela indica com sabedoria: “Trabalhe fi rme, estabeleça parcerias e não interrompa os projetos. Se atualize

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constantemente sobre as tendên-cias do mercado e produtos”.

A empresa que iniciou atividades contando com 3 colaboradores, em apenas 62 m2, tem uma equipe de 127 profi ssionais exercendo fun-ções no espaço de 5340 m2, em prédio próprio. Shimano, Duque, Specialized, Scott, Kona, ASW, são aquelas que menos estacionam nas prateleiras da Casa do Ciclista. “A nossa marca própria, Cooper Max, estará com lançamentos de novos produtos ainda no primeiro semes-tre de 2012” informa Marla.

Pneus, pedivela,pedais e selins são os itens de maior volume de vendas. Os importados são os mais competitivos e os produtos básicos que compõem a bicicleta, têm maior giro. “Geralmente, as peças de maior desgaste, cujos custos são menores, proporcio-nam movimentação nos serviços de ofi cina. Cones, eixos, conjuntos de movimento central e direção” destaca. Segundo suas observações a demanda por bicicletas de maior valor agregado, obedece ainda há

certa sazonalidade, porém, as bi-kes comuns, devido ao valor mais acessível, o giro é interessante. A seu ver, existem grande número de usuários de bicicletas na cidade e com demanda crescente. “Há uma percepção dos ciclistas de que o simples pedalar na bicicleta, seja para conduzi-lo ao trabalho, para o passeio ou lazer em geral, produzirá sempre uma melhoria na qualidade de vida”.

Neste diapasão e impulsionado pela necessidade e interesse pú-blico, a Prefeitura local tem incen-tivado a pratica deste esporte com a construção de ciclovias e ciclofaixa nos principais pontos de circulação da cidade. “Ficamos muito felizes com esta percepção dos gestores e órgãos responsáveis” finaliza Marla.

Center BikeCom longa experiência no setor,

proveniente de sua atividade desde os 13 anos de idade nas empresas de seu pai, Antônio Cesar Pithon Lobo, é um dos proprietários das empre-

sas que fazem parte do Grupo Cen-ter Bike constituído também pela Center Fitness e a Companhia Con-quistense de Bicicleta. Sua esposa, Jaqueline dos Anjos Ferraz Lobo, é sua sócia nos empreendimentos. “Meu pai entrou no segmento em 1970, fui seguindo suas atividades, iniciando como atendente no bal-cão da loja, verifi cando as merca-dorias e outras tantas atribuições diárias, chegando a gerencia da empresa. Quando casei, percebi a necessidade de ter o meu negócio e então, contando com o apoio dele dei inicio aos meus empreendimen-tos.” conta Antônio Cesar. Mesmo com este inestimável apoio, faltava capital de giro e encontrar pessoas capacitadas para colaborar no pro-cesso de gerir os negócios. Foi bus-car conhecimentos teóricos ao lado da esposa, montou parcerias com bons fornecedores e ativou as ati-vidades de marketing da empresa. A partir disto, implementou rígido controle de gastos. As providencias deram bons resultados e a empresa deslanchou conquistando o seu es-

Jaqueline dos Anjos Ferraz e Antônio Cesar Lobo | Center Bike

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paço. Emprega 17 funcionários e comercializa todas as marcas de produtos nacionais e importados, monta bicicletas, oferece serviços especializados na ofi cina, e ainda vende equipamentos para fi tness. Pneus, câmaras e pedivela são os itens mais procurados e seus clien-tes, de maneira geral, tem estreita relação de confi ança em sua equipe, adquirindo produtos ouvindo prin-cipalmente as sugestões dos aten-dentes no balcão.

Comercializa apenas correntes e roda livres importados, por não haver opção nacional. As bicicle-tas que oferece são as de modelos comuns, além de uma linha de preços intermediários que está conquistando uma gama de clien-tes de poder aquisitivo que possi-bilita desembolsar o valor de até R$ 2.000,00. “Este publico está aumentando. Eles utilizam as bi-cicletas para o lazer e estão mais preocupados com a qualidade. Em razão disso, estamos planejando in-crementar nossa variedade de mo-delos destinados a este segmento.”

coloca Antônio Cesar.Ele credita a prefeitura local, que

tem realizado intenso trabalho para dispor ao uso ciclovias e ciclo faixas, a evolução do consumo de bicicle-tas no lazer, trilhas e competições. “ A prefeitura tem incentivado o uso de bicicletas com campanhas na televisão, jornais e outdoor. Hoje, Vitoria da Conquista possui 19 km de ciclovias. O publico que utiliza a bicicleta como meio de transporte, está se mantendo em relação aos anos anteriores.” analisa.

Bike TotalAntônio Raimundo Almeida da

Silva é proprietário da Bike Total há 22 anos quando iniciou uma socie-dade com o irmão que já atuava no segmento. Ele não. Era bancário e por estes percalços que às vezes nos deparamos, fi cou desempregado. Soube aproveitar com sabedoria a chance de entrar no negócio, no decorrer do tempo seu irmão dei-xou a sociedade e ele continuou a ‘carreira solo’. Cresceu e abriu outras duas lojas. Uma em Ilhéus

e outra em Itabuna. Excelentes mercados potenciais. A razão de seu bom desempenho é simples, segundo suas também simples ex-plicações. “Sempre procurei fazer meu trabalho, evidenciando meus diferenciais no atendimento e na qualidade dos produtos que dispo-nibilizo para os meus clientes”. A lamentar, apenas o comportamento de alguns concorrentes que condu-zem seus negócios de forma desleal, sem politica de preços e vendendo produtos ruins. “Isto causa proble-mas para todos que trabalham com critério, queimar os produtos no mercado” avalia.

A sede da empresa em Vitória da Conquista, com 1.000 m2 é pró-pria e atualmente, 23 funcionários atendem as suas necessidades. Para quem no inicio empregava apenas três, e ocupava 100 m2, pode ser um bom parâmetro par analise de seu desenvolvimento.

A Bike Total distribuí todas as marcas e produtos nacionais e importados, mas os itens mais vendidos são as câmaras e pneus,

Antonio Raimundo | Bike Total

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sendo que os líderes em vendas são os produtos da Pirelli, segundo as informações de Antônio Raimundo. Porém, em sua opinião, os clien-tes exigem qualidade, necessaria-mente, não optam pelo produto importado. No entanto, itens como correntes e roda livre, obrigatoria-mente tem origem estrangeira.

“O mercado atravessa um bom momento e as vendas de bicicletas estão em ascensão, sendo que as de preços intermediários e modelos comuns atingem maior número de vendas” explica o empresário. “Em Conquista a prefeitura tem contribuído positivamente para este quadro, com a implantação de ciclo faixas e ciclovias e anuncia projetos para aumentar o número delas” conta o otimista Antônio Raimundo.

RaiocicloUma loja de 100 m2, em imóvel

alugado tem sido o local de trabalho de Oseias Caires dos Santos. Não poderia ser de outra forma. Desde menino sua atividade é ligada as bi-

cicletas. Trabalhava com o seu pai, até que resolveu ter a sua loja em 1998. A Raio Ciclo, está estabelecida há 14 bons anos. No entanto, Oseias não foge a regra. Acha que o maior empecilho nos negócios é o volume de impostos taxados pelo governo. De bom, existem as parcerias com empresas que concedem condições e prazos que lhe permitem fortale-cer e continuar e até manter seus quatro funcionários. Também como os demais, o forte de seus negócios são as vendas de pneus e câmaras, assim, Pirelli e Premium são seus principais fornecedores. Porém, procura ter todas as marcas e pro-dutos dentro de suas possibilidades. Tanto nacionais quanto importados. A atual tendência de consumo de bicicletas tops e de marcas interna-cionais, também tem infl uenciado os seus negócios, apesar de ser em números menores. Apesar de cético em relação a contribuição dos pode-res públicos para o incremento dos negócios, reconhece os esforços em implantar meios para a mobilidade através das bikes.

O PedalO português José da Costa So-

eiro há 31 anos montou a sua loja na cidade por gostar muito de bi-cicletas. Acertou na decisão e con-tinua no mercado. Adotou como politica comprar buscando sempre preços mais competitivos , assim consegue boas margens no custo e no decorrer dos anos, seu poder de compras aumentou. “A grande difi -culdade para qualquer empresário no Brasil são os impostos abusivos". comenta Soeiro.

Os produtos Shimano, são os que tem a preferencia de seus clientes, mesmo que haja outras alternati-vas. As câmaras de ar e pneus são os de maior giro no estoque da em-presa que funciona em um espaço de 600m2 e 14 funcionários.

A procura por bicicletas está diminuindo por que muitos estão migrando para as motocicletas, se-gundo Soeiro. Somente, os modelos Top, tem aumentado suas vendas. Talvez, em função do incentivo que está sendo materializado pelas campanhas da prefeitura para que

Oséias Caires dos Santos | Raiociclo José da Costa Soeiro | O Pedal

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as pessoas usem mais as bicicletas como meio de transporte.

Super BikeTodos conhecem alguma historia

de pessoas que iniciaram seu negó-cio vendendo de porta em porta, suprindo as necessidades imediatas dos clientes. Muitos instalados em lugares de difícil acesso ou ainda, longínquo. O mais famoso deles, Samuel Klein se notabilizou como o iniciador do maior varejo nacional: a Casas Bahia. Fernando Costa de Oliveira segue esta trilha. Fazia um serviço de pronta entrega, após ter atuado como balconista em bicicle-taria. Destemido, seguiu em frente em busca do sonho, da meta. En-frentou as armadilhas que sempre aparecem aos lutadores, superou as negativas de concessão de cré-dito de instituições fi nanceiras e alguns fornecedores e não se deu por vencido. Comprava a vista em grande quantidade e seguia para atender os clientes que ia fazendo. Há cinco anos é o proprietário da Super Bike, conseguiu! A loja tem

80 m2, é alugada e foi ali mesmo que começou. Vende de tudo, produtos nacionais e importados. Também, como tantos outros, tem como principal produto de venda as câmaras e pneus. Premium e Nek são os seus principais forne-cedores, mas fornece os produtos da Shimano. As bicicletas que são mais procuradas na Super Bike são as intermediarias, de preço até R$ 1.300,00, as comuns continuam sendo vendidas em bons volumes e tendem a crescer. “Pena que te-mos poucas ciclovias na cidade”, disse o incansável Fernando Costa Oliveira, exemplo de persistência e dignidade, como diria aquele fa-moso apresentador global.

JequiéLocalizada a 365 Km de Salvador,

tem população de 151.895 habi-tantes. Desenvolvida com base na pecuária e agricultura - destaque para as plantações de cacau, café, cana-de açúcar, maracujá, melan-cia, entre outros –é uma cidade cujo comércio é diversifi cado. Ao todo,

são 302 empresas do setor indus-trial, 1020 do setor de comércio e 1230 do setor de prestação de ser-viço. Na área de bicicletas, conheça uma delas:

Bahia BikeCarlos Eduardo de Carvalho co-

manda o empreendimento, que conta com 10 colaboradores em um espaço próprio de 1500 m. Possui também uma montadora, localizada na cidade.

O proprietário decidiu ingressar no setor por seu amor às bicicletas. “Quando começamos, tínhamos grande difi culdade de encontrar fornecedores. Antigamente, há 21 anos, alguns atacadistas domina-vam o mercado e só conseguíamos comprar através deles. Difi cilmente conseguíamos bons preços. Passa-mos a procurar sempre fazer com-pras com bons preços e prazos, e, então, tivemos a oportunidade de ter maior contato com fornecedo-res”, relembra Carlos.

Nesse período, ocupavam um estabelecimento de 24 m² com

Fernando Costa de Oliveira | Super Bike Carlos Eduardo Neto | Bahia Bike

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apenas um funcionário. Hoje, tra-balham com todas as marcas na-cionais e importadas. “Os itens de maior procura são pneus e câmaras de ar, da marca Levorin. Vendemos bicicletas em um raio de 700 Km por meio de representantes. Fa-zemos entrega rápida e com frota própria”, enfatiza o diretor.

A Bahia Bikes trabalha com bikes de até R$ 2 mil. Em uma análise do mercado, Carlos mostra-se pessi-mista. “O mercado está em baixa. Hoje, quem se locomovia por meio de bicicleta devido à facilidade, está adquirindo motos de 50cc, o que afeta nosso segmento. Isso acontece e o Governo não toma ne-nhuma medida. Após os aumentos de impostos, o que ocorreu é que a bicicleta fi cou mais cara”, alerta, sem deixar de dizer que há investi-mentos quase nulos em ciclovias.

Teixeira de FreitasTeixeira de Freitas é um municí-

pio da Bahia. Sua população esti-mada é de 138.491 habitantes numa área de 1.154 km², sendo a maior ci-

dade do extremo sul baiano, apesar de ser a mais recentemente eman-cipada em relação aos municípios vizinhos de história centenária.

A emancipação do município foi estabelecida pela Lei 4.452 de 9 de maio de 1985. A instalação se deu em 1º de janeiro de 1986, tendo a sua população aumentado enor-memente desde então. O povoado de Teixeira de Freitas teve sua ori-gem em consequência do grande volume de madeira de lei existente na região, o que proporcionou a for-mação de casas.

Com o grande comércio de ma-deira de lei, o povoado se desen-volveu, atraindo comerciantes, agricultores e pecuaristas de ou-tras regiões. Estes núcleos atraíram contingentes migratórios conside-ráveis e, no ano de 1980 Teixeira de Freitas era um expressivo centro regional, com mais de 60.000 habi-tantes, sem mesmo ser emancipado politicamente .

A partir da década de 70, com a construção da BR 101, a mata vai sendo derrubada e substituída por

pastagens. A chegada das serrarias foi decisiva no grande aumento do movimento na já dinâmica região e reforçou a tendência de expansão de todo o comércio.

O solo se mostrava adequado para a agricultura. A fase do “milagre brasileiro” promove a expansão do mercado consumidor. As terras de Teixeira de Freitas passam a atrair migrantes agricultores e empresas cooperativas.

O benefi ciamento da madeira, a agricultura produtiva, um mercado comprador assegurado, o gado se reproduzindo nas pastagens e a ro-dovia abrindo as portas ao migrante ávido de oportunidades aceleram o crescimento do povoado.

Silver Bike Apaixonado por bicicletas e mo-

tos, Eduardo Andrade uniu o útil ao agradável ao adquirir a montadora Silver Indústria de Bicicletas, em 2007. A partir daí investiu em qua-lidade e atendimento, trabalhando com seriedade e dedicação, bus-cando inovações no designe con-

Eduardo Andrade | Silver Bike

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forto e segurança.“Começamos em um espaço alu-

gado e hoje graças a Deus constru-ímos nosso próprio galpão, onde montamos mais de quarenta mode-los de bicicletas, utilizando os me-lhores componentes do mercado. Buscamos nos fornecedores uma interação no sentido de sempre ino-var e melhorar nossas bicicletas, o que tem trazido bons resultados” explana Eduardo.

Atualmente atendem os estados da Bahia, Espírito Santo e Sergipe. Em 2011 criou a Daros e Andrade, atacado de peças de Bicicletas e Motos, para atender os mercados do sul da Bahia e norte de Espírito Santo. Como diferencial ofere-cido para conquistar os clientes, tem uma enorme variedade de componentes, funcionários espe-cializados, entrega rápida e preços competitivos.

“Acreditamos que a bicicleta tem um encanto especial e interage com o ciclista, tornando-se um só ele-mento. Em cada pedalada sente-se a emoção de transpor a distancia

de forma prazerosa. Produzimos bicicletas com amor e essa ener-gia boa passa dos funcionários para os clientes.” comenta. “Acredito que promovemos esta interação dos ciclistas e suas ‘magrelas’ que lhes proporciona uma sensação de liberdade sobre pedais”, fi naliza.

SergipeSão DomingosGanhou esse nome em home-

nagem à antiga congregação da cidade, que tinha como padroeiro São Domingos de Gusmão. Com 10.271 habitantes, segundo os dados de 2010 do IBGE, está localizada a 76 Km da cidade de Aracajú, capital de Sergipe. No setor de bicicletas, cresce aos poucos, mas já ocupa um espaço signifi cativo.

Automotopeças AlineSegundo o proprietário Armando

Andrade Passos, que ingressou no ramo por meio de um amigo que lhe ofereceu uma ofi cina, inicia-ram com apenas um funcionário em uma área de 115 m². “Tínhamos

pouco capital de giro e também pouco conhecimento dentro do próprio segmento. Um fato curioso, é que eu possuo experiência em pintura automotiva e, na época, ad-quiri uma velha bicicleta e resolvi pintá-la. Foi uma pintura metali-zada, que chamou muita atenção por onde eu passava. Então, muitas pessoas vieram, solicitando pintura em suas bikes e, assim, aproveitei a ocasião para vender peças durante o momento da pintura”, relata o diretor.

O crescimento foi inevitável. 28 anos depois, o número de colabo-radores cresceu para 18, e o espaço ocupado para 1400 m². Também criaram uma filial em Itapicuru (BA), com 12 colaboradores.

A Automotopeças Aline oferece marcas nacionais e importadas, e, de acordo com Armando, os pro-dutos mais procurados são pneus e câmaras de ar. Em marcas, as mais procuradas são Levorin, Kalf e Cairu. “Analisando o mercado na cidade, o crescimento está lento. Tem aumentado o número de ci-

Armando A. Passos e Neide | Automopeças Aline

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clistas, mas é um crescimento con-siderado devagar”, opina.

AlagoasMaceió Capital do Estado de Alagoas, tem

população de 932.748 habitantes, segundo as últimas pesquisas do IBGE. Economicamente, é rica em sal-gema e possui um diversifi cado setor industrial. O índice de per-centual de consumo da cidade é de 0,52977, que representa a quarta posição entre as cidades nordes-tinas e a vigésima colocação entre todos os municípios brasileiros. São dados que mostram o potencial do município em todos os setores.

Pedal Bike MotoAdministrada por Adilson Mar-

ques de Lima Jr, a Pedal Bike Moto completou 5 anos de muito sucesso. Ingressou no segmento ao inspirar--se em seu sogro, que já atuava no segmento de bicipeças. “Dizia ele, na ocasião, que ainda havia muito espaço a ser explorado. Iniciamos o negócio e, no começo, representan-

tes que não nos conhecia vinham para a cidade e visitavam apenas os estabelecimentos mais antigos. Os que nos visitavam, não nos indica-vam para seus amigos, com receio de terem produtos concorrentes”, relata Adilson, que passou a ligar diretamente para as empresas e pesquisar produtos e fábricas na internet.

Cresceram. Hoje, possuem es-paço próprio de 1000 m² e 11 co-laboradores. “Foi uma vitória, pois começamos dentro de um mercado público, em uma barraca de 10 m², de maneira informal. Hoje oferece-mos todas as marcas, tanto do Brasil quanto do exterior”, ressalta.

De acordo com o proprietário, pneus e câmaras de ar são os itens de maior saída. “A marca Pirelli se destaca, devido à tradição na re-gião”, fi naliza.

Lojão do ciclista Desenvolvida há 10 anos por Val-

mir Oliveira de Souza em conjunto com sua esposa, Rosângela Maria Dias de Souza, o Lojão do Ciclista

oferece marcas nacionais e impor-tadas de diversos itens. “Fui incen-tivado por amigos que já eram do ramo. Passamos por alguns proble-mas, como a falta de incentivo por parte do Governo para as empresas que iniciam as atividades; os altos juros bancários, muitas vezes abu-sivos...São fatores que atrapalham e acabam nos apertando. Apesar de tudo, superamos com trabalho e força de vontade”, afi rma Valmir.

Iniciaram em um espaço de 80 m² e hoje contam com uma área alugada de 300 m².

Segundo Valmir, pneus, câmaras de ar e raios são os itens de maior saída, ênfase para a marca Pirelli. “A procura é grande também por cor-rente, roda livre, cubo e cabo de aço. O que contribui também com isso é o aumento no número de ciclistas na cidade. Nossos clientes buscam muito bikes para meio de transporte, mesmo com pouco investimento no uso da bicicleta por parte do poder público. Ainda há apenas projetos. O que existe são as ciclovias nas orlas da praia, apenas”, conclui.

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Adilson Marques Lima Jr. (à dir.) | Pedal Bike Moto Rosangela Souza e Valmir Oliveira (à dir.) e funcionários | Lojão do Ciclista

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Maceió BicicletasMais um caso que comprova a

potencialidade do ‘vírus celífero’. Normalmente é congênito e heredi-tário. Ele acometeu Ismael Andrade da Fonseca por herança de seu pai que trabalhava no segmento de bicicletas. Forte, indefensável, fez com Ismael também se dedicasse à atividade. Montou a sua Maceió Bicicletas há 22 anos e como de hábito, as instituições fi nanceiras e os fornecedores demoram em re-conhecer um empreendedor. Por longo tempo não conseguiu cré-dito. “Hoje em dia, junta-se a esta realidade as altas cargas tributarias vigentes que penalizam o pequeno empresário.” comenta Ismael.

A loja que no início tinha apenas 112 m2, está muito bem estruturada em 180 m2 e seis funcionários que desempenham funções no estabe-lecimento. “Superamos os proble-mas com trabalho, organização e a convicção de nunca desistir.” exemplifi ca Ismael.

Os clientes podem adquirir na Maceió Bicicletas qualquer pro-

duto de mais variadas marcas, tanto produzidas no Brasil quanto os im-portados, sendo que, aqui também, pneus e câmaras são os itens mais procurados. Consequentemente, Pirelli e Levorin são as marcas mais procuradas, com destaque também para os produtos da Shimano. Is-mael afi rma que as motos de 50 cc. tem sido a maior concorrente das bicicletas em sua área de atuação, por não necessitar de habilitação para pilotar, tão pouco, ser em-placada para transitar pela cidade. Além do que, seu preço e condições de compra são muito acessíveis. “Antigamente as bicicletas eram o principal meio de transporte po-pular. Mas os modelos destinados à carga e transporte continuam sus-tentando o mercado. No entanto, aquelas de maior valor tem ganho espaço a cada dia” evidencia.

Display BikeÉ comandada por Carlos Freire

Sobrinho, que entrou para o seg-mento por incentivo de um amigo.

“Trabalhava como representante em uma distribuidora de peças. Com esse incentivo, montei minha própria loja”, detalha.

Carlos conta que, no início, so-freu uma grande perda. Houve um incêndio no galpão em que traba-lhava. “Passei por sérias dificul-dades, mas, com muito trabalho e com a ajuda de Deus, tive força e capacidade para recomeçar”.

Nessa batalha, o empresário saiu vitorioso. Hoje, toca seu negócio em prédio próprio de 760 m² e conta com a colaboração de 18 funcio-nários. “Comercializamos pedal, movimento central, eixo, câmaras, pneus...Vários itens, destacando as marcas Metalciclo, Pirelli e Levo-rin, que são as mais procuradas”, enumera. Carlos relata que o mer-cado tem crescido muito e muitas pessoas na cidade estão adotando a bike como meio de locomoção, o que impulsiona o setor. “Em contra-partida, o poder público não oferece incentivo algum aos ciclistas. Fize-ram uma ciclovia na praia, mas que tem pouco uso”, opina.

Ismael Andrade da Fonseca | Maceió Bicicletas Carlos Freire e Carlos Freire Silva. | Display Bike

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PernambucoRecife Capital do Estado do Pernam-

buco, é uma das economias mais fortes da região. Em 2010, foi eleita por uma pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes do mundo. Das cidades brasileiras, fi cou atrás apenas de Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Com 1.537.704 habitantes, tem dois terços do PIB ( que em 2008 atingiu os R$ 22 bi) provenientes de comércios e serviços.

Juba CicloNos últimos anos, tem sido nor-

mal o caminho de volta dos migran-tes que durante longos anos procu-ravam no ‘Sul Maravilha’ melhores condições de vida. O Nordeste está oferecendo oportunidades de tra-balho em todas as áreas em função dos maciços investimentos em in-

fraestrutura, destinados pelos go-vernos pós Real. Bom, assim eles não precisam abandonar as suas origens, cultura, familiares e ami-gos. Lá mesmo podem obter bom padrão de vida. Viver em paz . Decre-cio Luiz Sarabia Junior , fez o cami-nho inverso. Paulista, foi para Per-nambuco ainda muito jovem para se estabelecer, conquistar melhor espaço, atingir outros horizontes. Foi feliz. Está em Recife, onde há 19 anos comanda a Juba Ciclo, atacado de peças e acessórios de bicicletas, juntamente com a sua mãe e sócia Vera Lucia Sarabia. Mudança radical do jovem empreendedor e, como soe acontecer a todos aqueles que desafi am as coisas preestabelecida, não foi fácil. Dinheiro para capital de giro? Difícil e caro. Afi nal estáva-mos ainda vivendo os períodos de infl ação e pacotes milagrosos que nada resolviam. Como o passar dos anos as coisas foram mudando, a economia se estabilizou e a Juba Ci-clo fi cando conhecida, aumentado

a sua participação no mercado. A empresa possui prédio próprio de 450 m2, emprega 14 funcionários di-retamente e comercializa produtos nacionais, preferencialmente, sem deixar de vender itens importados. Os de borracha, por exemplo.

“O mercado está em uma fase de total modifi cação. São muitos os usuários de bicicletas que exigem produtos de maior valor e quali-dade. A lamentar apenas a falta de incentivo das instituições gover-namentais para as empresas do setor e também para a utilização da bicicleta como meio transporte” critica veemente Decrecio Sarabia, o conhecido Juba.

Pedal CicloTem como proprietário Manoel

Batista Vieira de Barros, que ad-ministra em conjunto com Maria de Lourdes Falcão de Barros e Adriano Falcão de Barros. Com 18 anos de atividades, conta com a co-laboração de quatro funcionários,

Vera Lúcia (centro) e Decrécio Luize Sarabia Jr. e esposa | Juba Ciclo

Adriano Falcão Barros e Manuel Barros | Pedal Ciclo

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que atuam em uma área própria de 80 m², mesmo espaço de quando começaram, em 1994. “Anterior-mente, trabalhei em uma loja com 34 anos de existência, localizada na mesma rua. Adquiri experiência no setor e decidi montar meu próprio negócio. Passamos por difi culda-des, como a grande quantidade de impostos, que aumentam ano a ano. Vencemos essas entraves com con-trole nas compras e redução de des-pesas”, relembra Manoel.

Atualmente, a Pedal Ciclo comer-cializa pneus, câmaras, correntes, quadros e roda livre, com destaque para as marcas Levorin, Pirelli, Mo-naco, JKS e Duque, além de Cairu, Vzan e Eninco. “Os produtos de maior saída são nacionais: pneus, câmaras. Em marcas, posso citar a Monaco, Pirelli, Kenda e Levorin”, explica o proprietário.

Manoel conta que Recife concen-tra grande quantidade de ciclistas. “Deveria haver um número maior de ciclovias, até mesmo para a segu-rança para quem pedala”, conclui.

T.F BikeCom quatro anos de mercado,

é comandada por Roberto de An-drade Barros, ingressou no setor devido ao momento das bicicletas. “Nesse período, conseguimos um espaço significativo. Ocupamos área de 112 m² e contamos com oito colaboradores. No início éramos em três. Nosso objetivo é estarmos em constante crescimento”, relata o diretor.

Entre as marcas que comercializa, Roberto destaca: Monaco, Glometal, Duque, Cairu, Royal Ciclo, Levorin, DNZ e Pirelli. Com trabalho, dedi-cação, e constantes investimentos, a T.F. Bike oferece opções variadas para aqueles que desejam dar um upgrade em suas bikes.

New BikeFunciona em um espaço de 1000

m² e é administrada por Gilberto Lopes da Silva, que possui longa experiência no segmento. “Come-cei como representante comercial da fábrica de quadros New Bike e,

com o incentivo de amigos, mon-tei a loja. Passei por problemas comuns a qualquer empresa, que foram superados com esforço, luta e redução de custos”, afi rma Gilberto.

Iniciaram as atividades com qua-tro funcionários. Hoje, são seis. Oferecem peças e bicicletas das marcas Monaco, Projema, Protek, DNZ, Sans’Bike, Gallic, Glometal, Duque e Pirelli, entre outros. “Os produtos nacionais são os de maior procura, principalmente da marca Monaco”, especifi ca Gilberto, res-saltando que o mercado em sua área de atuação ainda está um pouco lento e ainda há pouco s investi-mentos em estrutura cicloviária por parte do poder público. “Seja em ciclovias, parques, e mesmo em academias, a prática do ciclismo cuida da saúde e estimula o convívio social”, opina.

Roberto de Andrade | T. F Bike Gilberto Lopes (à dir.) e equipe | New Bike

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Impacto BikeCom oito anos de mercado, a

Impacto Bike tem três fi liais, dis-tribuídas em Recife, Santa Cruz e Caruaru.

Ingressar no ramo de bicicpeças foi novidade total para Janaina dos Santos Torres, que comanda a em-presa em conjunto com Antonio Fernandes. Sempre tive a curio-sidade de trabalhar no segmento. Então, investi nisso. Sofri um pouco com a falta de experiência, mas nos esforçamos muito para chegar onde estamos”, relata Janaina.

Ao todo, a empresa conta com 112 funcionários e ocupa uma área de 1.500 m². Comercializa as princi-pais marcas de bicicletas, como: Konna, Specialized, Caloi, Monark, ASW e Giant, entre outras. “Em bi-cipeças, temos como itens de maior giro pneus, câmaras de ar, quadro e guidão”, complementa.

Em relação ao mercado, no ponto de vista de Janaina, está em cresci-mento gradativo. “O que colaborou também é que, na cidade, a prefei-tura está construindo quilômetros

de ciclovias, o que ajuda muito as empresas do setor, pois, conse-quentemente, aumenta o número de ciclistas”, conclui

Caruaru Conhecida como ‘capital do

agreste’ e ‘ princesinha do agreste’, é a cidade mais populosa do inte-rior do Estado de Pernambuco, com 314.951 habitantes. Está localizada a 130 Km de Recife e é destaque em todo Brasil pelos festejos de São João, que lhe rendeu o título de ‘capital do forró’.

Tem como ponto central de sua economia o comércio, destaque para feira livre de confecções. As lo-jas de bicicleta não fi cam à margem dessa realidade, pois contribuem de form a efetiva com o transporte, lazer e esporte da região.

LTG BicicletasCom 50 anos de mercado, a LTG

é um dos mais tradicionais esta-belecimentos da região. Oferece marcas nacionais e importadas de câmara de ar, pneu, pedivela-eixo,

selins, entre outros itens de mar-cas como: Pirelli, Kenda, Levorin, Duque e Zummi.

Comandada por Álvaro Vieira Guerra Dantas, que herdou do pai o amor pelo segmento, ocupa uma área total de 480 m² em prédio pró-prio. “No início, trabalhávamos em apenas 30 m² e contávamos com dois colaboradores, número que subiu para 10. A grande difi culdade que enfrentamos foi a alta carga tri-butária e inadimplência. Não diria que são problemas superados, mas estamos vencendo com muito tra-balho”, explica Álvaro.

O diretor da LTG também alerta para uma pequena queda das ven-das. “Isso se deve, principalmente, ao aumento do consumo de motos 50cc. As pessoas que adquirem um pouco mais de capital estão op-tando pela moto em detrimento da bike.

Janaina Torres | Impacto Bike

Alvaro Guerra Dantas | LTG Bicicletas

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Impacto BikeCom oito anos de mercado, a

Impacto Bike tem três fi liais, dis-tribuídas em Recife, Santa Cruz e Caruaru.

Ingressar no ramo de bicicpeças foi novidade total para Janaina dos Santos Torres, que comanda a em-presa em conjunto com Antonio Fernandes. Sempre tive a curio-sidade de trabalhar no segmento. Então, investi nisso. Sofri um pouco com a falta de experiência, mas nos esforçamos muito para chegar onde estamos”, relata Janaina.

Ao todo, a empresa conta com 112 funcionários e ocupa uma área de 1.500 m². Comercializa as princi-pais marcas de bicicletas, como: Konna, Specialized, Caloi, Monark, ASW e Giant, entre outras. “Em bi-cipeças, temos como itens de maior giro pneus, câmaras de ar, quadro e guidão”, complementa.

Em relação ao mercado, no ponto de vista de Janaina, está em cresci-mento gradativo. “O que colaborou também é que, na cidade, a prefei-tura está construindo quilômetros

de ciclovias, o que ajuda muito as empresas do setor, pois, conse-quentemente, aumenta o número de ciclistas”, conclui

Caruaru Conhecida como ‘capital do

agreste’ e ‘ princesinha do agreste’, é a cidade mais populosa do inte-rior do Estado de Pernambuco, com 314.951 habitantes. Está localizada a 130 Km de Recife e é destaque em todo Brasil pelos festejos de São João, que lhe rendeu o título de ‘capital do forró’.

Tem como ponto central de sua economia o comércio, destaque para feira livre de confecções. As lo-jas de bicicleta não fi cam à margem dessa realidade, pois contribuem de form a efetiva com o transporte, lazer e esporte da região.

LTG BicicletasCom 50 anos de mercado, a LTG

é um dos mais tradicionais esta-belecimentos da região. Oferece marcas nacionais e importadas de câmara de ar, pneu, pedivela-eixo,

selins, entre outros itens de mar-cas como: Pirelli, Kenda, Levorin, Duque e Zummi.

Comandada por Álvaro Vieira Guerra Dantas, que herdou do pai o amor pelo segmento, ocupa uma área total de 480 m² em prédio pró-prio. “No início, trabalhávamos em apenas 30 m² e contávamos com dois colaboradores, número que subiu para 10. A grande difi culdade que enfrentamos foi a alta carga tri-butária e inadimplência. Não diria que são problemas superados, mas estamos vencendo com muito tra-balho”, explica Álvaro.

O diretor da LTG também alerta para uma pequena queda das ven-das. “Isso se deve, principalmente, ao aumento do consumo de motos 50cc. As pessoas que adquirem um pouco mais de capital estão op-tando pela moto em detrimento da bike.

Janaina Torres | Impacto Bike

Alvaro Guerra Dantas | LTG Bicicletas

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Jair BikeNa cidade Caruaru, há 18 anos

está instalada a ‘Jair Bike’ de Jacy e Jair Vitor da Silva que iniciou as suas atividades vendendo peças de bicicletas e fogões. As bicipeças, no entanto, superaram a procura e fi zeram com que eles optassem por continuar exclusivamente com o segmento que lhes proporcionava maior giro. Com o tempo, tiveram também que mudar o local da loja, que inicialmente estava instalada em uma área de 9 m2, no mesmo en-dereço de sua residencia. Isto pas-sou a ser um problema a mais para os seu objetivo de crescimento, sendo que um deles já foi alcançado: a compra de prédio próprio, com 60 metros quadrados e a instalação de uma fi lial em Agrestina, em Per-nambuco. O casal também emprega 5 funcionários para proporcionar atendimento ágil e efi ciente para a clientela que tem aumentado sensivelmente, mesmo sem con-tar com o desejado incentivo tão prometido nas ocasiões de eleições pelos políticos interessados apenas

e tão somente nos votos, segundo os empresários Jacy e Jair.

Os produtos que tem a preferên-cia dos clientes que frequentam a loja Jair Bikes, são: Shimano, Mo-naco, Cairu, Pirelli, Levorin, Nek, Eninco e Zummi, entre outros. Sendo que, os de maior rotatividade são: camarás de ar, pneus, coroas, e vários itens importados. Os mo-delos comuns de bicicletas ainda são os mais vendidos.

ParaíbaJoão Pessoa Possui a maior economia do Es-

tado, com PIB duas vezes maior que a segunda colocada, Campina Grande. O turismo e o comércio são as grandes fontes de renda, além de um parque industrial complexo, formado por diversos segmentos.

As belezas naturais, e o clima quente e úmido faz com que a bicicleta seja um dos meios de transportes preferidos da popula-ção, contribuindo para o sucesso das empresas que atuam no seg-mento.

Tulio BicicletasHá 24 anos no mercado, a Tulio

Bicicletas tem como diretores Tulio Ricardo Claudino Bezerra e Maria Auxiliadora Claudino Braga. É gerenciada por Juliana Bastos da Silva e conta com 15 colaboradores. “Comercializamos as principais marcas do mercado, como: Shi-mano, Monaco, Gios, ASW, FOX, Konna, Kalf, Cairu, Kenda e Levo-rin, entre outros. Vendemos mais pneus e câmaras de ar. Em relação a marcas, os produtos Shimano são os de maior saída”, explica Juliana, que relatou as principais difi cul-dades enfrentadas no período de atividades. “Enfrentamos muitas concorrências desleais e o cresci-mento dos grandes magazines na área de bicicletas. Superamos com divulgação na mídia, campanhas promocionais e qualifi cação pro-fi ssional”, destaca.

A gerente fi naliza com uma aná-lise: “o mercado em João Pessoa está em alta e há investimentos em estruturas cicloviárias, o que con-tribui para o segmento”, fi naliza.

Jair Vitor da Silva e filho | Jair Bike Tulio Ricardo Claudino Bezerra e Juliana Bastos da Silva (à esq.) | Tulio Bicicletas

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Center Bike Dirigida por Edvaldo Lins de Albu-

querque e Verônica Bezerra Guedes Cunha Lins, completou oito anos de mercado. Contam com 18 fun-cionários e ocupam uma área alu-gada de 640 m². Antes de iniciar o negócio, já possuía experiência no setor. “Trabalhei em uma empresa de bicicletas, onde cheguei ao cargo de gerência. Me especializei melhor na área de comércio e o sucesso não parou. É claro que enfrentamos difi culdades, como pouco capital, por exemplo. Entretanto, à partir do terceiro ano, com planejamento bem feito a implantação de metas, conseguimos superar todos os de-safi os”, relembra Edvaldo.

Atualmente, a Center Bike atende a todos os públicos, desde aqueles que utilizam a bike como meio de transporte, até para ciclistas que a utilizam como lazer e esporte.

“Todas as marcas têm seu valor, é obvio. Nossa responsabilidade é co-locar o que há de melhor em nossa loja, seja nacional ou importado”, enfatiza o diretor.

Na opinião de Edvaldo, o mercado está aquecido e muita gente está descobrindo a bicicleta como meio de transporte prazeroso. “Alia lazer e saúde, e não apenas transporte. Nos últimos anos, foram criados alguns poucos quilômetros de ci-clovia pela prefeitura. É claro que foi feito muito pouco, mas o sufi -ciente para provocar o aumento de ciclistas em nossa cidade. Es-peramos mais investimentos não só em ciclovias, mas em ciclofaixas e toda uma estrutura criada para podermos pedalar com segurança”, conclui.

Campina GrandeCom 385.213 habitantes, segundo

dados do IBGE de 2010, possui uma agenda cultural variada, com des-taque para os festejos de São João, considerado o maior do mundo.

É destaque também em sua eco-nomia, que a categoriza como um dos principais polos industriais do Nordeste conforme publicado em uma renomada revista de economia norte-americana. Oferece estru-tura para proporcionar sucesso a empresas de vários setores, in-cluindo bicicletas.

Aluízio BicicletasCom 20 anos de atividades, 6 de-

les em Campina Grande, a Aluízio Bicicletas transformou-se em uma das referências da região. Ocupa uma área total de 380 m² e contam com a colaboração de oito funcio-nários. “Todo sucesso que conquis-

Edvaldo Lins (segundo da esq. para dir.)e sua equipe | Center Bike

Aluizio Prudencio e esposa | Aluizio Bicicletas

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tamos foi a base de muito trabalho. Desde criança eu pedalava. Assim, quando consegui um dinheiro, que hoje equivale a R$ 1200,00, mais ou menos, investi em peças e montei uma ofi cina. Era somente eu e mi-nha esposa em um local de 9 m². Crescemos com muita garra, pois amo meu trabalho e sempre acre-ditei no amanhã”, relata o diretor José Aluísio Prudencio.

Atualmente, a Aluízio Peças ofe-rece quase todos os itens, nacio-nais e importados, que existem no mercado. “Graças a Deus, quase tudo que coloco em minha loja é vendido. Vejo o segmento de uma forma muito otimista. O mercado cresce a cada dia, e temos um pas-seio noturno que reúne cerca de 150 ciclistas, duas vezes por semana. Não sabemos quantos grupos há na cidade, mas temos certeza que são muitos. Por parte do poder público,

temos promessas e projetos. Ano passado, os governantes enxerga-ram as necessidades dos ciclistas e tivemos muito apoio. Tudo isso incentiva as pessoas a utilizarem esse veículo e, consequentemente, alavanca o setor”, fi naliza.

CearáFortaleza Segundo dados de 2010 do IBGE,

a capital do Estado atingiu o número de 2.452.185 habitantes.

Turisticamente, é um dos destinos mais procurados no Brasil, por propor-cionar belezas naturais e históricas.

Também é conhecida por sua força econômica, sendo considerada um dos mais importantes centros industriais e comerciais do Nordeste e do Brasil. Di-versas empresas do setor investem na cidade e obtém êxito e crescimento.

RaptyFireCriada há 23 anos, tem como

proprietário Carlos Antonio Al-ves Moreira, que aproveitou toda sua experiência adquirida como vendedor em uma distribuidora para abrir seu próprio negócio. No início, procurou ajuda de órgãos que tem a fi nalidade de auxiliar na criação de uma empresa, porém, algo o decepcionou nesse período. “a burocracia era muito grande, en-tão, não consegui essa ajuda. Tra-balhamos muito. 24 horas por dia, sete dias por semana, e 365 dias por ano, com ou sem feriado. Trabalhei sozinho nos três primeiros anos, e só crescemos”, relembra Carlos.

Atualmente, contam com uma área construída de 1200 m² - 1188 a mais de quando começaram – e fi lial na mesma cidade, a Ciclope-ças Maydany. As duas lojas empre-gam 36 pessoas. Trabalham com as

Carlos Antonio Alves Moreira e filho | RaptyFire Esposa e filha de Carlos A.A. Moreira | Maydany

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principais marcas nacionais. “Cito a Nek, Projema, Levorin, Monaco, Eninco e Viper, além de algumas importadas. Em vendas, há maior procura por pneus, câmaras de ar e aros”, afi rma.

Carlos enfatiza que, nos dois úl-timos anos, teve um aumento na procura por bikes de maior valor agregado, porém, a saída de bicicle-tas comuns ainda é grande.

De maneira geral, segundo o di-retor, as vendas caíram, porém, o número de adeptos da bicicleta só cresceu. “As pessoas tem utili-zado muito a bike como meio de transporte e, aqui na região, muitas empresas dão bicicletas de brinde afi m de agitar o comércio, fi naliza.

Okara IndustrialProduz rolamento central, cones

para rolamento, kits aro 16” e 20”, e manoplas e manetes. Funciona em

sede própria de 2.000 m² e é diri-gida por Francelino Gomes Filho.

Com 15 anos de mercado, tem como produto de maior demanda o rolamento central. “Entrei nesse segmento porque enxerguei uma necessidade dentro desse mer-cado. Sofremos no início com falta de capital, mas superamos com muito trabalho. Hoje, vejo que o mercado está promissor e em total crescimento”, diz Gomes, que vê no aumento do número de ciclistas a melhor fórmula para o sucesso do setor.

Mota CicloDe acordo com Geraldo Chagas

Mota, proprietário, a empresa completou 19 anos de existência e só tem o que comemorar. “ Tudo começou quando fui à cidade de Guaiub para trabalhar na prefei-tura. O dono da casa alugada pos-

suía um ponto nas proximidades e me deu a ideia de abrir uma loja, pois, no mesmo local, havia exis-tido uma empresa do segmento. Iniciei as atividades e tive muitas difi culdades de conseguir crédito junto aos fornecedores. Investi, trabalhei, visitei feiras e procurei estar por dentro das novidades do mercado. Hoje somos sucesso total”, relata Mota, que comanda o empreendimento junto com Fran-cinira Benevides Costa.

Hoje, a Mota Ciclo tem sede pró-pria de 1000 m² e fi lial de 200 m² e oferecem todas as marcas nacio-nais e importadas. Contam com 10 colaboradores.

Mota afirma que os produtos de maior demanda são pneus, câ-mara de ar e movimento central. “Os produtos Shimano são os que mais vendemos. O mercado está aquecido, e tem aumentado muito

Francelino Gomes Filho | Okara Geraldo Chagas Mota | Mota Ciclo

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o número de adeptos da bike como transporte, o que também contribui muito com nosso sucesso”, opina.

MegacicloComandada por Jocieudo Pe-

reira Vilarouca, possui 25 anos de mercado e uma filial de 80 m², localizada em Icó (CE), a 375 Km de Fortaleza. Entrar no mercado de bikes sempre foi o sonho de seu proprietário. “Desde pequeno gos-tei de bicicletas, e meu objetivo era ingressar nesse mercado. Realizei esse sonho, porém, passei por di-fi culdades no início, como prazo com duplicatas de fornecedores, que sempre chegavam atrasadas e, é claro, os impostos abusivos. São en-trave vencidos com esforço, dedi-cação e trabalho”, conta Jocieudo.

Toda perseverança deu resul-tado. Hoje, a Megaciclo conta com a colaboração de 14 funcionários,

tem prédio próprio de 600 m² e comercializam todas as marcas nacionais e importadas. “Os pro-dutos de maior demanda são pneus e câmaras da marca Levorin. Noto também que há muita procura por produtos importados, principal-mente garfos, suspensão e aro de ferro. Creio que isso ocorre devido ao baixo custo”, analisa.

O diretor classifica o mercado como estável, e acredita que tem muito a melhorar ao longo do ano.

Amiguinho ShoppingNo varejo desde 1984 e no atacado

à partir de 1986, a Amiguinho trans-formou-se em destaque na região. Criada por Francisco Queiróz No-bre e Gleydson Mendes Nobre, ofe-rece aos consumidores peças para toda linha de bicicletas e motos.

A empresa conta com 62 colabo-radores e sede própria de 2.600 m².

“Entretanto, no início, éramos ape-nas em duas pessoas em um espaço de 20 m². Nossa grande difi culdade foi conquistar reconhecimento do mercado, além da concorrência desleal. Utilizamos meios de pro-paganda da época, como jornais e panfl etos para conquistar mais clientes”, conta o diretor comercial Gleydson Mendes Nobre.

Esse reconhecimento chegou, e a Amiguinhos Shopping não para de crescer. Tem como itens de maior venda pneus, câmaras, entre ou-tros. “Destaco as marcas Duque e Cairu como as mais procuradas”, complementa.

Segundo Gleydson, apesar dos bons índices de sua empresa, o mercado se encontra estável, com previsão de crescimento para o de-correr dos meses.

Jocieudo Pereira Vilarouca | Megaciclo

Equipe Amiguinho Shopping

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Kaciclista PeçasCom 21 anos de mercado, a em-

presa escreveu seu nome no co-mércio de Fortaleza com árduo trabalho, muitas vezes, de domingo a domingo, conforme relata Car-los Alberto Torres Rodrigues. “Só assim foi possível ser o que somos hoje. No início, eu trabalhava em uma distribuidora de peças e meu irmão já possuía uma loja. Com seu falecimento, assumi as responsa-bilidades. Enfrentamos a falta de capital e muita burocracia para conseguir crédito. Lutamos e cria-mos parcerias e conquistamos esse patamar”.

A Kaciclista funciona em sede própria de 600 m² e tem 12 fun-cionários. Os produtos de maior giro são pneus e câmara de ar. “Pi-relli, Levorin, Kenda e Shimano são as marcas mais procuradas”, complementa o diretor.

Quanto ao mercado, Carlos Al-berto vê com bons olhos: “Vejo em crescimento contínuo. O número de bicicletas vendidas para lazer tem sido muito grande, assim como as comercializadas para a fi nalidade de transporte”, conclui.

Beach Bike Com 14 anos de mercado, é diri-

gida por Marcos Rogério da Silva e possui uma filial situada em Messejana (CE). “Iniciei a em-presa quando vim de São Paulo para Fortaleza. Notei o fluxo de bicicletas que passava em frente a meu terreno e resolvi montar uma loja”, relembra Marcos.

A decisão foi acertada. Hoje, a em-presa conta com uma sede de 600 m² e comercializa produtos nacio-nais e importados. “Vendemos mais câmaras de ar e pneus. A maioria de nossos clientes procuram preço

baixo, mas acabam escolhendo, na maioria das vezes, as marcas Pirelli e Levorin”, reitera.

Em uma análise do mercado, Mar-cos vê o crescimento na venda das motocicletas como a maior entrave do setor. “Esse fator faz com que o mercado de bicicletas fi que instá-vel, principalmente no interior do Ceará”, conclui.

Maracanaú Faz parte da região metropolitana

de Fortaleza e, com 209.057 habi-tantes, tem o segundo maior PIB per capita do Ceará ( R$ 15.620,27), fi cando atrás apenas do município de Eusébio. Tem atrativos que cha-mam a atenção de muitas empresas, entre elas, indústrias, que movi-mentam a economia da região.

Carlos Alberto Torres Rodrigues (à dir.), esposa e filho | Kaciclista Peças

Marcos Rogério e esposa | Beach Bike

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Metalúrgica AjaxConforme o diretor Allan Jones

Pinheiro da Silva, a ideia de montar seu próprio negócio veio da von-tade de dar a seu pai - que já atua no segmento – um melhor suporte. O negócio deu certo, e já comple-taram dois anos de atuação. “Con-feccionamos quadros, garfos, gui-dões e canotes. Estamos sediados em um espaço de 800 m² locado, e contamos com 10 colaboradores”, afi rma Allan.

Para o proprietário da Metalúr-gica Ajax, o segmento em sua re-gião passa pelo melhor momento. “Vejo que está em uma crescente e, devido as altas cargas tributá-rias de produtos que vêm de fora do Estado, o comércio local fi ca aquecido”, opina.

Rio Grande do NorteNatal Segundo as estatísticas de 2010

do IBGE, a capital do Rio Grande do Norte tem em seu território 803.739 habitantes e tem o 36º maior PIB municipal do País, com R$ 8.656.932,020.

É a capital com melhor qualidade de vida do Norte e Nordeste, e não tem a economia baseada apenas no turismo, mas também no comércio e na indústria.

Real CicloFundada há 17 anos por Mirraele

dos Santos Pontes e Pedro Pontes, é gerenciada por Raimundo Paulo do Nascimento Filho. Conta com espaço de 220 m², onde trabalham oito funcionários. “Tudo começou com Pedro Pontes, que vendia bi-cicletas na feira e, posteriormente, montou uma oficina. Enfrentou

problemas que ainda persistem, como a concorrência e a perda de clientes que trocam moto por bi-cicleta. Para superarmos, estamos nos estruturando para aumentar a gama de clientes e atender todo o Estado do Rio Grande do Norte por meio de vendedores externos e entregas rápidas. Também estamos informatizando toda a empresa”, afi rma o gerente.

Os produtos que mais comercia-lizam são pneus, catracas e raios. “Em relação às marcas, cito a Levo-rin e a Monaco, além da Shimano. Outro fator interessante é que o mercado de bicicletas top está cada vez maior. Nos últimos dois anos, cresceu de 50% a 60%. Por isso estamos pensando em nos aprimorar mais nesse segmento”, complementa.

Allan Jone Pinheiro da Silva | Metalúrgica Ajax Raimundo Paulo do N. Filho e Mirraele Pontes | Real Ciclo

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Parnamirim Pertencente à região metropoli-

tana de Natal (RN), tem 202.456 habitantes e o terceiro maior PIB do Estado ( R$ 1.654.984,717), atrás apenas de Natal e Mossoró. Tem grande parte de suas receitas gera-das pela indústria e por empresas de diversos segmentos, incluindo as bicicletas.

Túlio PeçasCom 20 anos de mercado, o em-

preendimento idealizado por Ge-túlio Pinheiro da Silva e Josineide Barros de Lima Silva já se trans-formou em nome de tradição na cidade. Começou em um espaço de 12 m² e cresceu a passos largos. “Entrei no segmento por infl uência de meu irmão, que comercializava peças. Com trabalho e ajuda divina, aumentamos nossa área para 450 m² e inauguramos uma fi lial de 400 m² em Mipimbu (RN)”, relembra Getúlio.

Atualmente, além de peças para

bicicletas, oferece também itens para moto. Trabalham com marcas nacionais e importadas. “Os itens que mais vendemos são pneus e câ-maras. Em relação a marca, vejo que os clientes não estão muito preo-cupados. Só querem que o produto dure. Porém, vendemos em maior número itens da Shimano e GTS”, analisa.

Mossoró É uma das principais cidades do

interior do Nordeste, e está locali-zada entre Natal e Fortaleza (CE). De acordo com dados de 2010 do IBGE, possui uma população de 259.815 habitantes e é considerada a cidade de médio porte mais atra-ente para investimentos dentro do País. É o município que mais produz petróleo e sal marinho.

Também é forte no setor de bici-cletas, sendo o local escolhido por várias empresas.

Pedal PeçasO ramo de bicicletas é algo que

está no sangue. Segundo Aderaldo Felix Bezerra Neto, proprietário, alguns de seus tios já atuavam no segmento, e isso lhe serviu de ins-piração. Porém, enfrentou difi cul-dades, principalmente em relação à concorrência. “A maior delas foi em relação a franquias, que acabam monopolizando regiões. O jeito é continuar trabalhando e esperar novas oportunidades”, desabafa o empresário.

Apesar das entraves, 18 anos se passaram e a Pedal Peças conquista cada vez mais clientes. Comercia-liza diversos produtos, 90% deles importados, e funciona em uma área própria de 210 m². Oferece quadro de alumínio e roupas, “com destaque para a marca Shimano, mais procurada”, complementa.

Em relação à estrutura da cidade, Felix acredita que ainda falta muito a ser feito. “Não existem ciclovias e, se precisarmos de policiamento

Getúlio Pinheiro da Silva | Túlio Peças Aderaldo Felix Bezerra Neto (á dir.) e irmão | Pedal Peças

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LojasConheça algumas bike-shops de São Paulo

FeiraAlta expectativa para a Eurobike 2011 ProdutoMarca inglesa chega ao Brasil

para suprir a crescente demanda de bikes dobráveis

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para qualquer passeio ciclístico, te-mos que pagar. É o que fazemos”, alerta o diretor, que finaliza: “É um segmento que está em alta, com crescimento muito grande de ciclistas”.

Luciano PeçasCom 19 anos de mercado, é di-

rigida por Luciano Alves do Nas-cimento, gerente comercial, que adquiriu toda sua experiência através do esporte. “Sempre par-ticipei de competições, e isso me deu base para conhecer a fundo o setor”, explica Luciano, que, enu-mera como principais difi culdades enfrentadas a falta de capital de giro e de crédito.

Juntamente com Luiz Alves do Nascimento, Luciano fez a empresa crescer, e aumentar seu quadro de funcionários, que saltou de quatro para 20.

Possuem instalação própria de 360 m² e oferecem grande varie-dade de marcas, nacionais e impor-tadas. “O que mais vendemos são

pneus e câmara de ar, com destaque para as marcas Pirelli e Kenda. Vejo que, cada vez mais, cresce também a procura por bicicletas top na região, principalmente para a prática do esporte, nicho que evolui em con-junto com o mercado”, analisa o gerente comercial.

Ceará Peças Dorgival Morais de Lima criou, há

21 anos, a Ceará Peças ao perceber a alta demanda durante seu trabalho anterior, que nada tinha a ver com o setor de bicicletas. “Trabalhava em uma empresa de sal, onde fazia venda de porta em porta aos fi nais de semana. Então, percebi que, em muitos lugares, pediam-me peças de bicicletas, então decidi por com-prar e revender. Enfrentei concor-rências desleais, porém, consegui uma estabilidade e, o mais impor-tante, crescimento”, relembra, re-velando as fórmulas que utilizou. “Comprava o estoque de bicicleta dos concorrentes que faziam pro-moções a preços muito baratos.

Além disso, passei a oferecer grande variedade de produtos”.

A Ceará Peças conquistou espaço e, hoje, conta com oito funcionários e oferece produtos nacionais e im-portados em um espaço de 600 m² “Nossa maior venda é em pneus, câmaras de ar e coroa. Pneu Levo-rin é o mais procurado, enquanto em câmaras o destaque é a marca Kenda”, enfatiza Dorgival.

Em relação ao mercado, o em-presário afi rma que está em cres-cimento, principalmente devido ao aumento do número de ciclistas. “Entretanto, a cidade não possui nenhuma ciclovia. Nem mesmo nas novas avenidas e praças, o que desacelera um pouco as vendas. Já conversamos com a associação para que se faça pelo menos uma, que vá até a praia”, desabafa.

DT PeçasTem como proprietário Delbio

Soares Vale, que comanda em con-junto com Teresa Cristina Fernan-des Soares.

Diretoria Luciano Peças Dorgival Moraes | Ceará Peças Delbio Soares Vale | DT Peças

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Delbio era Militar e, ao sair do cargo, optou por dedicar-se ao segmento, abrindo uma loja. “Tive pouco incentivo por parte dos ban-cos. Porém, conseguimos tocar o negócio, que completou 18 anos”, relembra.

Hoje, a DT Peças funciona em um espaço de 200 m², com seis funcio-nários. Oferece diversos produtos, com destaque para os importados. “Nacionais, vendemos muito pneus e câmaras de ar, principalmente das marcas Levorin e Pirelli. Já quando o assunto é produtos importados, há muita saída de eixo, correntes, catraca e coroa”, explica.

Quanto ao mercado, considera em crescimento. “Há muitas pes-soas utilizando a bike como meio de transporte”, fi naliza.

AutobikeTrata-se de uma loja com história

peculiar. Dirigida por João Paulo Nunes e Valdemar Nunes neto,

foi inaugurada em 1992, porém, teve as atividades interrompidas. “Paramos para nos dedicarmos ao segmento de caminhões. Retorna-mos ao mercado de bikes a um ano”, afi rma Valdemar, que decidiu pelo setor de bicicletas por infl uência de seu pai, que já possuía uma ofi cina.

Nesse novo momento, a empresa conta com três colaboradores e funciona em um espaço de 150 m². Comercializa produtos nacionais e importados, principalmente pro-dutos da marca Pirelli e Levorin. “Retornamos em um momento em que o setor está em alta. As pessoas estão se conscientizando que a bicicleta é saúde e, mesmo sem nenhum incentivo por parte do poder público, como o inves-timento em estrutura,, começam a pedalar. Isso só contribui para o setor e para os negócios”, conclui Valdemar.

DM CicloHá 12 anos no mercado, funciona

em um espaço de 300 m² e conta com sete colaboradores. Coman-dada por Danilo Robinson Bezerra - que tem uma fi lial na mesma cidade – comercializa peças nacionais e marcas de maior valor agregado.

Para a montagem da loja, Danilo fez valer toda sua experiência ad-quirida como representante comer-cial. “Meu cliente, na época, resol-veu vender seu negócio...Então, comprei. Contratei um profi ssional para cuidar do trabalho e continuei a atuar como representante por um ano, até poder me dedicar exclu-sivamente a meu negócio”, relata Danilo.

O empresário afi rma que as mar-cas mais comercializadas em sua loja são Levorin, Pirelli, Kenda e Monaco. “Quanto as marcas de maior valor agregado, considera-das top, tem sido muito comercia-lizadas. Considero que já são uma

João Paulo Nunes e Valdemar Nunes | Autobike Danilo Robinson Bezerra | DM Ciclo

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tendência. As pessoas estão adqui-rindo mais bicicletas para passeio e transporte, e querem os melhores produtos. É o que procuramos ofe-recer”, enfatiza.

Profissionais que desbravam o mercado

Para a realização dessa matéria, a contribuição de representantes foi fundamental.

São profi ssionais que desbravam os locais mais longínquos em busca de clientes e novos parceiros.

Ubiratan RepresentaçõesComandada por José Biratan

Vieira Costa, em conjunto com Jus-sara Pinheiro Saraiva, está sediada na cidade de Maracanaú (CE) e tem em sua pasta grande variedade de marcas.

José Biratan, conhecido como Bira, já soma 21 anos de experi-ência no segmeCnto, sendo sete anos atuando pela Tomaz Repre-sentações e 14 anos por sua pró-pria empresa. “Tenho clientes em aproximadamente 50 cidades dos Estados do Ceará. Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ala-goas e Sergipe e trabalho com as marcas Monaco, Nek, Glometal,

Tecind, Bravvos, Protek, Neopak e Colorart”, enumera Bira.

De acordo com o representante, as principais difi culdades que enfren-tou foram os planos econômicos do Governo, além da inadimplência e a falta de valorização. “70% não valo-rizam nossa categoria”, desabafa.

Bira venceu, e hoje dirige dois funcionários internos e quatro ex-ternos. “Trabalho e humildade são as melhores receitas do sucesso. O segmento está em ascensão e vejo só alegria pela frente”, opina.

Mauricio RepresentaçõesMauricio Silva Cruz é a chamada

‘fi gurinha carimbada’ no estado da Bahia. Diretor da Mauricio Bike Re-presentações, entrou no segmento pela paixão que desde criança tem pela bike, causada por suas carac-terísticas únicas de associar agili-dade, preservação ecológica e ainda proporcionar lazer e competições. Mauricio circula por todo o Estado, oferecendo aos seus muitos clien-tes, além de personalizado atendi-mento, sua alegria e descontração. Assim, cada vez mais a sua lista ami-gos/clientes vai aumentando pe-las cidades que visita. O escritório está baseado em Salvador, em sede

própria e tem dois funcionários no atendimento interno. “Apesar do pequeno número de produtores baianos, a única difi culdade que me preocupa, temos superado cada um dos problemas que encontramos no dia a dia, tendo como receita a total dedicação ao nosso trabalho” explica, justifi cando até com humil-dade o sucesso de suas atividades. Mauricio justifi ca o seu intenso oti-mismo afi rmando que tem surgidos novas e competentes empresas de distribuição, varejo e até mesmo, fabricantes no Estado.

Mesmo com o pouco tempo lhe sobra para o lazer, ele encontra tempo para incentivar o uso das bicicletas em Salvador. Como di-retor da ASBEB- Associação......pro-move passeios ciclísticos, reunindo consideráveis números de partici-pantes. No mais recente, foram 600 ciclistas que pedalaram pelas ruas e avenidas, apesar da pouca quilo-metragem de ciclovias e ciclofaixas disponíveis.

“A minha reposição de energias, faço pescando no meu barquinho e na casa da ilha, meu refugio” explica cheio de entusiasmo.

José Biratan, Jussara Pinheiro Saraiva e equipe Mauricio Silva Cruz | Mauricio Representações

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Campeonato Sul Fluminense de Mountain Bike - 2012

Fabiano Mota é campeão em Macapá

1ª Etapa Quatis. O percurso de 60 km tem início na cidade Quatis em sentido a São Joaquim, Falcão, retornando ao local de partida, descendo pelo Morro Grande. A altimetria varia entre 392m e 775m. Medalhas para todos partici-pantes que completarem a prova. Troféus e brindes para os 5 primeiros de

cada categoria. Premiação em dinheiro para categoria Elite Masculina.

Atletas do todo o Brasil se reuniram em Macapá (Amapá) para participar da VI Corrida Cidade de Macapá de Ciclismo. Conquistada pelo carioca Fabiano Mota (FW Engenharia) que completou o percurso de 100 quilômetros com o tempo de 2h15min28s. Mais de 100 ciclistas se alinharam para a largada da prova que pontua para o ranking nacional de estrada (Classe 3). Na segunda colocação terminou o paraense Geraldo da Silva Junior (São Lucas Americana-SP) e, na terceira posição, o paulista Halysson Henrique Ferreira (Velo-Rio Claro-SP).

Rápidas Nacionais

Pré-calendário de provas de FPMTB

Programação do Pedal da Integração 2012

Organizadores de eventos e asso-ciações filiadas a FPMTB já dispo-nibilizaram as datas de suas provas. As provas somam pontos para o ranking paulista e brasileiro de MTB, critério exclusivo de convocação dos atletas para a Seleção Brasilei-ra Permanente de Mountain Bike. Os organizadores que possuem provas que ainda não estão no ranking (seja pela falta de cadastro na FPMTB ou pela indefinição da data), devem entrar em contato com urgência para sanar pendências e inserir as provas no calendário.

Como o próprio nome já diz, o Pedal da Integração vem integrando e unindo os bikers da região em um cicloturismo voltado para inician-tes e experientes, pedalando por trilhas do interior de São Paulo. Já existem 06 edições agendadas. Consultar http://www.cbmtb.com/noticiasDentro.php?cod=ODU0

São Carlos será a capital nacional do triathlon O Parque Eco Esportivo Damha, em São Carlos, São Paulo, receberá o GP

Brasil Extreme de Triathlon, em abril. Reunindo os melhores triatletas do país, servirá de preparo para o Ironman Brasil, que ocorre no final de maio em Florianópolis (SC). O percurso da prova será dividido em um quilômetro de natação, 100 quilômetros de ciclismo e dez quilômetros

de corrida, percorridos na área do Parque. A competição será feita no for-mato contra relógio, o mesmo modelo adotado do GP Internacional.

Alexandre Milanetti/Ex-Líbris Comunicação Integrada

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Campeonato Sul Fluminense de Mountain Bike - 2012

Fabiano Mota é campeão em Macapá

1ª Etapa Quatis. O percurso de 60 km tem início na cidade Quatis em sentido a São Joaquim, Falcão, retornando ao local de partida, descendo pelo Morro Grande. A altimetria varia entre 392m e 775m. Medalhas para todos partici-pantes que completarem a prova. Troféus e brindes para os 5 primeiros de

cada categoria. Premiação em dinheiro para categoria Elite Masculina.

Atletas do todo o Brasil se reuniram em Macapá (Amapá) para participar da VI Corrida Cidade de Macapá de Ciclismo. Conquistada pelo carioca Fabiano Mota (FW Engenharia) que completou o percurso de 100 quilômetros com o tempo de 2h15min28s. Mais de 100 ciclistas se alinharam para a largada da prova que pontua para o ranking nacional de estrada (Classe 3). Na segunda colocação terminou o paraense Geraldo da Silva Junior (São Lucas Americana-SP) e, na terceira posição, o paulista Halysson Henrique Ferreira (Velo-Rio Claro-SP).

Rápidas Nacionais

Pré-calendário de provas de FPMTB

Programação do Pedal da Integração 2012

Organizadores de eventos e asso-ciações filiadas a FPMTB já dispo-nibilizaram as datas de suas provas. As provas somam pontos para o ranking paulista e brasileiro de MTB, critério exclusivo de convocação dos atletas para a Seleção Brasilei-ra Permanente de Mountain Bike. Os organizadores que possuem provas que ainda não estão no ranking (seja pela falta de cadastro na FPMTB ou pela indefinição da data), devem entrar em contato com urgência para sanar pendências e inserir as provas no calendário.

Como o próprio nome já diz, o Pedal da Integração vem integrando e unindo os bikers da região em um cicloturismo voltado para inician-tes e experientes, pedalando por trilhas do interior de São Paulo. Já existem 06 edições agendadas. Consultar http://www.cbmtb.com/noticiasDentro.php?cod=ODU0

São Carlos será a capital nacional do triathlon O Parque Eco Esportivo Damha, em São Carlos, São Paulo, receberá o GP

Brasil Extreme de Triathlon, em abril. Reunindo os melhores triatletas do país, servirá de preparo para o Ironman Brasil, que ocorre no final de maio em Florianópolis (SC). O percurso da prova será dividido em um quilômetro de natação, 100 quilômetros de ciclismo e dez quilômetros

de corrida, percorridos na área do Parque. A competição será feita no for-mato contra relógio, o mesmo modelo adotado do GP Internacional.

Alexandre Milanetti/Ex-Líbris Comunicação Integrada

Triathlon Internacional de Santos

Estréia de peso

MTB agora é modalidade oficial Tradicional prova do triathlon olím-

pico, realizada em Santos (SP), abriu a temporada nacional da modalidade na corrida pela vaga olímpica nos Jogos de Londres 2012. Vencedora de diversas provas do triathlon brasileiro, Carla Moreno completou os 16 anos de carreira com "show de compe-tência" na 21ª edição do Triathlon Internacional de Santos, conquistan-do seu sexto título com o tempo de 2h03min545seg, cerca de 4 minutos mais veloz das demais, ultrapassan-do a marca da australiana Michele Jones, pentacampeã na competição.

Contratado da Specialized, o triatleta mineiro Adriano Sacchetto, de 24 anos, conquistou o Top 4 na categoria Elite na prova do triathlon olímpico, realizada em Santos (SP). Nadou e pedalou junto dos primeiros colocados. Embora tenha se saído bem na corrida, não foi o suficiente para vencer. Sacchetto, campeão do Iroman Brasil 70.3 (2011), ficou em quarto lugar com o tempo de 1h48min49seg, pouco mais de dois minutos do primeiro colocado, Reinaldo Collucci.

A Secretaria de Esporte do Estado de São Paulo inseriu o Mountain Bike como modalidade oficial para os Jogos Abertos do Interior, a partir de 2012. A especialidade escolhida foi o Cross Country, modalidade olímpica desde 1996 em Atlanta. O que dá novas perspectivas parao esporte nos municípios e contribui para a profissionalização dos atletas e das equipes. A FPMTB está cadastrando as equipes e dando diretrizes para que elas se estruturem juntoàs Prefeituras Municipais.

Brasil é campeão do Fast Triathlon masculinoEm Búzios, RJ, praia da Armação, foi disputado o 14º Mundialito de

Fast Triathlon Masculino, vencido pela equipe brasileira. Ao todo fo-ram três baterias: 750 metros de natação, 12 km de pedalada e 3,6

km de corrida. A equipe do Brasil conquistou o título com um pon-to à frente dos espanhóis e os ingleses terminaram em terceiro.

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Prova do Complexo do Alemão

Equipe Sunbikes na prova Sram 50K

1° Copa Mosso Feira

Pré-calendário de provas de FPMTB

Cerca de 300 competidores partici-param da última etapa do Circuito CX de Favelas, no Complexo do Alemão. Celsinho Figueira de Mello, de 16 anos, foi destaque na competição ao vencer a prova na categoria Junior, largando ao lado dos líderes da Sub-23 e Sub-30. A estrada que ficou conhecida em 2010 como rota de fuga de bandidos da Vila Cruzeiro, em 2010, durante a ocupação pelas tropas do BOPE e do Exército, virou pista de competição.

Abrindo a temporada de provas do Mountain Bike Cross Country Brasileiro de 2012, a equipe Sunbikes, participou da 4ª Edição do Sram 50K, que aconteceu na Represa II, em Vinhedo. Estiveram presentes no evento cerca de 400 atletas de oito estados brasileiros, com um público de três mil pessoas. A prova contou pontos para a 2ª Copa SRAM de Mountain Bike, sem validade para o ranking estadual da modalidade.

Com a participação de 190 atletas de vários estados, como Alagoas,Bahia Pernambuco e Sergipe e nível excelente dos atletas, a prova de 42km com trechos de estradão e single track.Depois de 1:25:555, Jose Elenildo ( Ninho ), da cidade de Alagoinhas Bahia, foi o vencedor. Foram distribuídas premiações no valor de R$ 2.790,00 em dinheiro para diversas categorias.

Organizadores de eventos e associações filiadas a FPMTB já disponibilizaram as datas de suas provas. As provas somam pontos para o ranking paulista e brasileiro de MTB, critério exclusivo de convocação dos atletas para a Seleção Brasileira Permanente de Mountain Bike. Os organizadores que possuem provas que ainda não estão no ranking (seja pela falta de cadastro na FPMTB ou pela indefinição da data), devem entrar em contato com urgência para sanar pendências e inserir as provas no calendário.

Rápidas Nacionais

10ª Descida das Escadas de Santos A “10ª edição da Descida das Escadas de Santos” aconteceu nas escadarias do

Monte Serrat em Santos, SP, com os pilotos buscando descer no menor tempo possível os mais de 400 degraus do morro. Completando dez anos de existên-

cia, a prova equiparou-se a pioneira do esporte “Lisboa Down Town” no nú-mero de edições e bateu recorde de audiência em sua história, atingindo 142

países, transmitida ao vivo para 53 países. Mais de 20 mil pessoas passaram pelo Monte Serrat durante os três dias de prova, que empregou 200 pessoas para sua realização. A prova movimenta o mercado do mountain bike “extremo” e reúne lojistas, pilotos, artistas e grande público expectador. Este ano, con-tou com a participação de 120 atletas de várias partes do Brasil e do mundo.

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