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Cyclomagazine ed 179

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Cyclomagazine 179

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SEÇÕESEditorial........... 10Correio............. 12

Rápidas.................22Notas....................30

Opinião................54

Novidades e tendências expostas na Bike Expo

Com sete anos de trabalho, empresa visualiza sucesso

Sucesso, recomeço e persistência

Qualidade e segurança em novos itens

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50

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Capa

Loja

Empresa Lançamento

Conteúdo

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DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. SantosLuanda

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Rosangela Hilário (MTB 46219)Edison Rafael (Estagiário)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda OliveiraJhonnatan André[email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywgraf

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

Edição 179 - Agosto 2012

Editorial

Por Juliana C. KleringFoto capa: Maria Isabel

Hayashi | Odomo Bike

O Mundo povoado por super-heróis.No âmbito esportivo, heróis bem pagos, milionários marcando gols, cestas, nocauteando adversários ou quebrando recordes. Nas artes, grandes pintores, mestres escultores ou inspirados atores. E, ainda os cultuados heróis de estórias em quadrinhos. Os mocinhos do faroeste, capa e espada ou aqueles que representam épocas reais, transferidos para o imaginário. Capitão América, Super Homem, Homem Aranha, Batman e tantos outros.

O mundo precisa deles. As pessoas se veem neles como exemplos a seguir. Todos são a tão desejada perfeição de caráter e atos.

Nós brasileiros ganhamos dois recentemente. Um personagem fictício de filmes. O capitão Nascimento dos filmes “Tropa de Elite” 1 e 2, que levou multidões as salas de cinema. O outro, um cidadão de origem humilde que atingiu o alto posto de Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF- Joaquim Barbosa. Ele não tem superpoderes, não voa, não usa armas poderosas e tão pouco faz uso de conhecimentos de lutas marciais. É apenas e tão somente juiz de direito da mais alta corte nacional. Um homem que superou dificuldades enormes para chegar ao posto que ocupa. Era apenas um servente, um funcionário que executava serviços de limpeza, até que alguém percebeu as suas qualidades e inteligência e lhe proporcionou as oportunidades para desenvolver o seu talento nato. Um deles a capacidade de dominar vários idiomas. Estudou, lutou e um dia foi indicado pelo Presidente Metalúrgico para o cargo de ministro. Chegou lá... Quis então, o destino, que o caso do 'Mensalão' caísse em suas mãos. Ai o Brasil ganhou o seu grande e verdadeiro herói. Um homem que enche de orgulho todos os seus conterrâneos. Não é necessário descrever aqui as suas atitudes. A grande mídia as mostra todos os dias incessantemente nos últimos sete anos. Louvações e loas são a ele dirigidas, todas merecidas e, ainda poucas, por sua coragem e correção ao conduzir sua tarefa.

Esperamos que este exemplo seja seguido e que tenha sido sepultada de vez a máxima de que somos um povo que apenas quer levar vantagem em tudo. Ou ainda como diriam “... farinha pouca, meu pirão primeiro”, e, suprema humilhação, "o brasileiro não é um povo sério" como teria dito Charles De Gaulle.

Já nos esportes sobre bikes, o maior ídolo desistiu da luta. Lance Armstrong anunciou que não prosseguirá na batalha para provar que não se dopou nas provas ciclísticas que participou. O maior ganhador de todos os tempos do Tour de France sucumbiu depois de ter vencido luta muito maior. A luta pela vida. Tomaram-lhe todos os títulos e vitorias, mas não o respeito que lhes dedica cada um daqueles que acompanharam suas vitórias em competições ciclísticas e, sobretudo, torceram pela superação do câncer.

A estes dois grandes heróis de carne e osso, as nossas homenagens. Um pelas suas louvadas atitudes atuais que enchem de esperança o povo brasileiro. O outro, por seu passado histórico em um esporte que exige mais que o maximo de seus atletas e que talvez por isso esteja sempre no alvo de desconfianças quanto ao sucesso que obtém.

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REPERCUSSÃO DO 5º ENCONTRO CYCLOMAGAZINE

OPORTUNIDADE PARA PARCERIA

EVENTOS INTERNACIONAIS

MAIS ELOGIOS

Parabéns pelo belíssimo evento....Claudio Santos

Presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro

Niteroi-RJ(Por e-mail)

Parabenizamos a organização do evento e a todos que apoiaram a realização do 5º Encontro Cyclomagazine, que a cada ano ganha credibilidade e fortalece o relacionamento entre lojistas e fornecedores. Em uma das revistas, consta que o próximo evento será no Rio de Janeiro.

Aguardamos o convite para os próximos eventos.

Atenciosamente.Paulo Viana e Cynthia Viana

Casa Viana Sport Bike/Bless BicicletasBelo Horizonte-MG

(Por e-mail)

O Encontro Cyclomagazine foi muito bom. Fiz ótimos negócios e me diverti muito. No próximo ano quero estar lá novamente, não se esqueçam de mim. Muito obrigado por essa oportunidade.

Claudemiro Verissimo De Souza -MEFranca - SP

(Por e-mail)

Resp.: Agradecemos os elogios. Sempre tentaremos dar mais oportunidades para que todos participem e aproveitem os eventos para a realização de bons negócios e estreitamento de relacionamentos entre expositores e visitantes. Quanto ao evento do Rio,infelizmente não foi possível concretizar. O Rio está muito badalado em função dos eventos internacionais que abrigará e os custos da rede hoteleira fluminense, por estar muito acima da média nacional, inviabilizou a confirmação do evento no Estado.

Conheço um empreendedor que está desenvolvendo um protótipo de produto e gostaria de estabelecer parceria com uma indústria nacional que trabalhe somente com produção de quadros, ou seja, que não tenha canal de venda.

A ideia é apresentar o projeto e ter parceiro fixo para produzi-lo.

O possível parceiro: indústria de quadros preferencialmente infantis, seria o mais indicado. Lembrando que o material utilizado é o aço carbono.

Pierre Couto São Paulo- SP

(Por e-mail)

Resp.: Eis, uma boa oportunidade para uma empresa com o perfil descrito. Ficamos à disposição para encaminhar informações para o solicitante.

Tomei a ousadia de lhe enviar este mail porque provavelmente ainda não viu as notícias que temos publicado em algumas revistas e não conhece o nosso projeto solidário.

Agradecido por estes minutos.Ricardo e Filomena

Portugal(Por e-mail)

Resp.: Caros Ricardo e Filomena, nós conhecemos as suas atividades como

Parabéns pela edição da Cyclomagazine 177.

São décadas de frutífero trabalho editorial, de publicidade, de promoções!

Juvenal AzevedoSão Paulo-SP

(Por e-mail)

Resp.: Ficamos muito honrados com o seu reconhecimento e elogios.

A Thule, empresa sueca presente no Brasil desde 1998, líder no mercado mundial em soluções de transporte de bagagens e itens esportivos, participa da Eurobike 2012, apresentando alguns lançamentos no segmento.

Gostaria de saber se haverá algum jornalista cobrindo o evento, pois a Thule vai realizar um jantar para a imprensa para apresentar as novidades em primeira mão.

Daniele Merola DM Press Comunicação

São Paulo-SP(Por e-mail)

Em 29 de agosto, a Eurobike 2012 começa. Aqui, participantes e visitantes trocarão informações, farão novos contatos, apresentarão inovações e muito mais.

Algumas dessas inovações levarão o nome Heinzmann.Ficaremos felizes em passar todas as informações necessárias.

Martina Denhard-AisenpreisMarketing

Heinzmann Energy requires ControlSchonau- Alemanha

Resp.: Infelizmente, não foi possível c o m p a r e c e r a o e v e n t o c o m n o s s o s profissionais. No entanto, fica a disposição às paginas de nossas próximas edições para divulgação dos lançamentos da empresa.

Correio Email: [email protected]

Site: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

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ciclo turistas e até já publicamos uma de suas aventuras (vide edição nº174). Sem dúvidas, estaremos divulgando a próxima, pois além da aventura, o mais importante é a finalidade filantrópica que dão as suas atividades.

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Empresa // Nikelpox

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Muitos são aqueles que tentam encontrar seu próprio caminho através do empreen-dedorismo. Criar uma empresa, desenvol-ver produtos ou serviços, dar emprego e cumprir a sua parte social, possibilitando que através de sua empresa, outros possam ter vida melhor. Com mais dignidade. Pou-cos conseguem superar as dificuldades que aparecem na trajetória. Não bastassem os problemas imensos do cenário empresarial, com os entraves de uma legislação caótica e ultrapassada, implementada dentro de uma realidade que há muito já não existe, que privilegia uma cultura ainda baseada no paternalismo e imposições de ditaduras vigentes à época, distante da atualidade, ou imposições de pelegos sindicalistas e, ain-da, fortemente prejudicados por uma políti-ca tributária sufocante que os mandatários do País teimam em não rever. Realizar uma séria modernização tributária. Alguns destes ‘sonhadores’, ainda enfrentam problemas pessoais que invadem as suas atividades profissionais. Denílson Lima, proprietário da Nikelpox, é um personagem com este histórico verossímil. Batalhador, de origem humilde, porém de bem estrutu-rada família do bairro Freguesia do Ó, zona norte da capital de São Paulo, bacharel em direito, sem nunca ter exercido a profissão pela qual se preparou e diplomou-se, pois sempre preferiu a labuta diária e os desafios da realização pessoal como empresário. De-nílson esteve na redação da Cyclomagazine onde relatou sua história e experiências com riqueza de detalhes e muita emoção.

recomeçoe persistência

SUCESSO,

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Reportagem Hylario GuerreroTexto Osmar SilvaFoto divulgação

“Comecei a empresa com treze funcio-nários em 1986, em uma área de 350m2. Com seis meses de atividades o galpão ficou pequeno. Mudamos para outro de 500m2, onde ficamos por doze anos. Hoje estamos em 2 mil m2. Lá pudemos colocar todos os equipamentos para os banhos juntos: cromeação, pintura e cromeação em epóxi”. Assim Denílson iniciou sua narrativa, que nos surpreen-deu pela franqueza e total despojamento. Falou sem rodeios do crescimento da empresa, do período em que sofreu um grande abalo emocional e o afastamento da rotina diária da empresa. O preço foi alto. Quase colocou a perder todo o es-forço e sucesso que conseguiu. A reação e a retomada do seu lugar. Os investimen-tos realizados, alguns certeiros - outros, nem tanto. O importante é que soube corrigir a rota em tempo e prosseguir.

A Nikelpox é uma empresa especia-lizada na prestação de serviços na área de tratamento de superfície, voltados para acabamento e proteção de peças e acessórios produzidos em aço, alumínio, zamak e latão. Galvanoplastia e pintura eletrostática. Está localizada atualmente no bairro de São Matheus, na zona leste da cidade. Lá estão instalados equipa-mentos de última geração, no qual se destacam os retificadores autopulsantes que nivelam a peça por igual. Cromo--trivalente que além de proteger melhor a peça, não agride o meio ambiente. Níquel brilhante, semibrilhante, cobre ácido, cromo e pintura epóxi.

“Trabalhamos muito para conquistar a ISO9001. Consegui comprar um galpão perto do Shopping Itaquera e do novo estádio do Corinthians, também em São Paulo, uma área 3.200m2, que já esta-mos reformando e preparando para nova

mudança. Quando formos para o novo endereço, vamos separar as atividades da empresa. Estamos construindo quatro galpões de 450m2. Cada galpão vai ter sua vida independente: pintura, cromeação e zincagem e, ainda, haverá pátio separado pra carga e descarga”, Denílson conta com uma indisfarçável ponta de orgulho seus planos e conquistas. E, este senti-mento está diretamente ligado a uma perda pessoal e as suas consequentes dificuldades de superação.

“Em 2010 quase parei a minha atividade profissional em razão de uma fatalidade que acometeu a família. Perdi um irmão que trabalhava comigo, meu braço di-reito. Ele faleceu repentinamente. Fiquei em depressão, afastado da empresa por seis meses. Tive problemas financeiros através na empresa. Consegui me recu-perar e estamos crescendo novamente, e cada vez mais. Depois deste tempo (os seis meses) tive um estalo. Algo mais forte me disse que eu tinha de ir à luta, e retornei com tudo”, lembra sem esconder a saudade do irmão. A falta do companheiro de trabalho, da pessoa de confiança, mas também e, principal-mente, da atitude que o fez retomar as atividades, seguir em frente.

“Nestes seis meses de afastamento fui lesado, perdi clientes..., eu não conseguia falar, trabalhar, me comunicar com as pessoas. Houve clientes que entende-ram, mas outros não, e se afastaram. Mas, depois que voltei, já reconquistei grande parte desses antigos clientes e fiz novos..., assim coloquei a casa em ordem. Recomecei a progredir em nome da mi-nha família que depende desta empresa, e de mim. Hoje estou mais organizado”, explana enfático.

Denílson prossegue explicando os ser-

recomeçoe persistência

SUCESSO,

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Empresa // Nikelpox

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viços especializados que presta a uma gama variada de clientes e segmentos. “Não somos metalúrgicos. A Nikelpox não é uma empresa de metalurgia, e sim uma empresa que presta serviços para as metalúrgicas. Trabalhamos com os segmentos de bike, moto e também o moveleiro. Cromamos ferro, alumínio, toda a linha ABS (uma liga que conse-gue metalizar o plástico, e o deixa tão endurecido quanto um metal). Fazemos o zamak (liga de zinco e chumbo. Quando não se tem uma linha apropriada para fazer este tipo de serviço, é possível se contaminar o níquel). Com isso faze-mos 90% do pino da panela Clock, que ninguém faz com a mesma agilidade e quantidade, e os cromados e assim nos permite atender a diversos clientes.”

Observamos em sua narrativa, o inte-resse claro de mostrar o conhecimento técnico da área e a busca pelo aperfeiçoa-mento constante que tem sido traduzido em resultados de permanentes parcerias com os clientes “Na cromeação existe o problema de se ter um tanque grande e a peça para lavagem ser pequena. Nós temos uma linha grande, que é a da antiga Cougar que fazia acessórios para cami-nhões, carros, calotas, etc. Hoje temos cinco linhas de banho independentes. Uma linha é para zamak, uma para ABS, uma para móveis, outra só de niquelação e uma que é universal, serve pra todo tipo de peça.”

Atualmente a empresa conta com 67 funcionários. “Já chegamos a ter 115 em nosso quadro. Crise sempre houve, e nós sempre a superamos. É bom quando o mercado está em ascensão direta, po-rém, o mercado nunca está em ascensão constante. O empresário brasileiro que esperar por esta crescente, irá parar no primeiro ano, porque o mercado oscila muito, e é preciso assimilar os impostos,

a falta de mão-de-obra especializada, que também é um freio, e, o produto impor-tado, que chega com custo muito barato. Não se consegue com a mão-de-obra, mais os encargos trabalhistas, compe-tir com o importado”, coloca Denílson traçando um quadro das dificuldades en-frentadas pelo empresariado nacional e que não é uma situação exclusiva de sua empresa ou segmento. Porém, quando se detém na atividade especifica, mos-tra um aprofundamento das questões e comparações à situação vista em países que exportam para o nosso mercado.

“O polimento, por exemplo, onde são colocadas muitas normas e exigências preventivas para não causar danos à saúde do funcionário, torna tudo mais complicado. A empresa é obrigada a dar intervalos para o funcionário descansar interrompendo o trabalho. Vi o sistema empregado na China. O polimento deles, é como há quarenta anos aqui. O funcio-nário fica preto de sujeira, trabalhando horas ininterruptas. Aqui somos obri-gados parar o trabalho do funcionário várias vezes durante o dia, então, nós perdemos muito tempo durante o pro-cesso de produção. Lá na China eles tra-balham 12 horas diretas, sem parar. O ferramental chinês é de primeiro mundo, antigamente a China nos copiava, e hoje

só sobrevive no mercado nacional quem copia a eles, o jeito de trabalhar deles, o ferramental deles. Tanto é que tenho um cliente que gastou dezesseis milhões de reais comprando todo o maquinário da China. Praticamente fez outra fábrica e está fazendo melhor e mais rápido, com detalhes e custo inferior. A China não tem nada de porcaria, eles cresceram muito tecnologicamente. Coisa de primeiro mundo, porém a forma de trabalhar é totalmente arcaica, ou seja, quase um sistema de escravização. O nosso jeito de trabalhar é o certo, mas, fica incoe-rente competir dessa forma com estes produtores”, analisa.

Investimento realizado visando uma parceria permanente com montadores de bicicletas, poderia ter levado a empresa a grande perda financeira, não fosse a pronta iniciativa de modificar os rumos iniciais dos acordos e posteriormente a venda dos equipamentos para outro empresário com atuação no Nordeste.

“Comprei toda a linha de banho de cromo da Monark, e a remontei inde-pendentemente, e, a própria Monark utilizava os nossos serviços. No entanto, com o tempo eles começaram a pagar muito mais barato pelo mesmo serviço, para empresas da China. Preços condi-ção que eu não pude siquer igualar, então eles nos deixaram, passaram a importar também estes serviços. Transferi os equi-pamentos para o Nordeste, para atender a Zummi. Produzi muitos canotes para eles, que aos poucos também pararam de nos mandar material para ser tratado. Fui conversar com eles, e descobri que estavam importando os canotes, que já vinham de fora com todo acabamento por menor preço. Então, ficou inviável. Decidi vender a unidade para um rapaz que fabricava peças, e hoje ele está se dando bem lá”. �

“Não somos metalúrgicos. A Nikelpox não é uma empresa

de metalurgia, e sim uma empresa que presta serviço

para as metalúrgicas ”

Denílson Lima

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As suas expectativas quanto ao futuro das empresas nacionais e o mercado, não são muito otimistas, caso o atual cenário não se modifique e isto implica em mudanças nas leis trabalhistas e na política tributária. “Para onde está indo o mercado? Acho que as fábricas vão ter que se adequar para conseguir superar o que vem pela frente, até o dia em que começarem a fechar suas portas. Aí haverá desemprego em massa, sem o menor controle, e, não haverá mais di-nheiro para comprar os importados. O País vai regredir. O desempregado não poderá comprar, e as empresas vão ter que começar a fabricar de novo. O em-presário brasileiro só está comprando o importado, já tem muita gente parando de fabricar, diminuindo postos de tra-balho. E o povo (desempregado) não vai ter dinheiro para comprar. Nossos governantes não estão vendo isso, e as fábricas estão fechando. E mais cargas de impostos... Para cada fábrica que en-cerra alguém tem que pagar o imposto em seu lugar. É preciso compensar de alguma forma pra não sair perdendo. É assim que o Governo age”, diz.

“No segmento de moto está vindo pra-ticamente tudo de fora, colocaram como regra a nacionalização da moto acabada a 75%. Então o produto será montado com 75% daqui de dentro, ou seja, as montadoras são obrigadas a comprar 75% internamente, mas não há obriga-ção de produzir aqui estes 75%. Fica a brecha para o pessoal pegar lá de fora. Ou seja, estão comprando 75% daquilo que as empresas importam, e não do que efetivamente produzem. Aí dá na mesma. Não vejo boas perspectivas para o produ-tor nacional”, comenta, com visível desa-pontamento. No entanto, não esmorece. Segue procurando novas alternativas, ampliando as áreas de atendimento às

indústrias. Tenta penetrar em outros segmentos.

“Comecei nos segmentos de bicicletas e móveis, depois fui buscar atender as montadoras de motocicletas: Honda, Yamaha, Suzuki. Batalhei para obter a certificação do ISO9001. Durante dois anos corri atrás das montadoras de moto, por um bom tempo deu certo, agreguei muitos trabalhos para este setor, mas hoje está difícil”.

“O que acontece, é que se a Honda briga com o fornecedor da China, se o produto é cromado, o que ela (Honda) faz? Lança outro tipo de tratamento, como o anodi-zado, para diferenciar do produto chinês. Como não tenho anodizado, querem tra-tamento em KTL ( uma pintura que não é um epóxi, é mais completo. O epóxi é pó aplicado por fora, já o KTL é líquido e penetra por tudo, por dentro da peça), mas infelizmente, não tenho esta linha de trabalho, então, tenho que esperar o retorno deles para os sistemas que pos-suo. Estou partindo também para o setor automotivo. É outra saída, o importante é não morrer na praia”.

Desejando deixar patentes às muitas atribuições e desempenho geral da sua Nikelpox, Denílson traça um perfil das atividades que desenvolve, em detalhes e destaca as pertinências das tarefas que efetua, e aquelas onde oferece um 'plus' a mais, o diferencial à disposição de novos parceiros.

“Trabalho com o tratamento de cro-meação no níquel semifosco, níquel brilhante e depois o cromo, tem muita gente que usa apenas o níquel, não usa o cromo final. Trabalhamos também com cromeação no latão, no cobre, no alumínio e também

a cobreação (que fica com a cor do co-bre), e também o revestimento de cobre sobre o aço, que dá um contato muito maior. Muita gente não faz peça avulsa, e nós fazemos. Muitos trabalham somente com uma linha completa. Nós fazemos de uma peça completa até um pequeno de-talhe, o que chamamos de peça avulsa”.

Meu nome completo é Denílson Lima, formado em direito. Casado, três filhos. O mais velho tem 17 anos e deverá se-guir o que quiser (pensa em medicina). A única coisa que dou aos meus filhos é um bom ensino escolar e educação de berço, não interfiro na carreira que de-sejam seguir.

Quero enaltecer a participação do meu irmão como uma homenagem. Ele ficava com a parte de produção, enquanto eu ficava externo, na rua..., hoje tenho que fazer as duas coisas. Dizem que ninguém é insubstituível, mas pra mim ele é. O nome dele é Mario José de Lima Junior.

“Há que endurecer-se, mas

sem jamais perder a ternura.”

Ernesto Che Guevara

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Resultados finais

68º São Salvador

UWCT/Olimpíadas Escolares

Competição em Campo Largo

Copa dos Inconfidentes

A medalha de ouro ficou com o ciclista Alexander Vinokourov, do Cazaquistão, após completar os 250 quilômetros em 5h45min. Com a prata terminou o colombiano Rigoberto Uran, seguido do norueguês Alexander Kristoff, com o bronze.

A prova no Município de Campos dos Goytacazes de ciclismo de estrada com circuito de 4km e teve 300 atletas inscritos. Uma semana antes foi realizado o Trip Trail São Salvador, em sua 3ª edição considerado o melhor de todas as edições realizadas, em parceria com Rodrigo Rocha no Morro do Rato, com Run Down perfeito e satisfação dos atletas de todo o Brasil.

Mais de 1.500 ciclistas foram recebidos na Sapucaí, e registraram novo recorde nacional de inscritos no ciclismo carioca, em dois eventos no Rio de Janeiro, 72km que cruzaram os principais pontos da cidade.

A tradicional competição realizada em Campo Largo, PR foi válida pelo calendário internacional da UCI, sendo uma competição classe 2. O circuito de 4.2km era extremamente veloz, tanto que foram 7 voltas, para que a competição terminasse com o tempo determinado pela UCI (União Ciclística Internacional) que é de 1:30' a 1:45'. Raíza atacou faltando uns 100m para chegada, deixando Roberta Stopa com a segunda colocação.

Copa Ale/Premo e Copa Inconfidentes de MTB e Copa Shimano/ Tripp de Amadores. A prova será no dia 09 de setembro, no Pesque Pague Campestre, em Itabirito (MG), no formato maratona. A competição de MTB, vale pontos para os rankings estadual e nacional de ciclismo.

Rápidas Nacionais

8º Intercity Boca da Mata

Surpresas em Minas Gerais

Foi realizado o tradicional 8º Intercity Boca da Mata na cidade mineira de Carmo do Cajuru. A prova contou com 210 atletas. Mais uma vez Marcelo Cândido da Equipe LM/Shimano de MTB liderou a prova abrindo 5m17s do segundo colocado. Com esse resultado Marcelo está pronto para a 4ª e última etapa da Copa Internacional

de MTB, que acontecerá em Congonhas -MG.

Egerton Fonseca Júnior completou a Bike Romaria nas cidades de Araxá e Romaria – MG. Ao longo do trajeto, foram 8h17m pedalados em 145km rodados. Junão com sua bike (singlespeed) chegou em primeiro, seguido de Adil Filoso e de Rodrigo Otávio.

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Rubens Donizete em Londres

Down Hill e Marathon em Ibirama-SC

O ciclismo brasileiro encerrou a participação nos Jogos Olímpicos de Londres com o 24º lugar na prova de Mountain Bike, conquistado pelo ciclista mineiro

Rubens Donizete. A prova foi no último dia de competições da Olimpíada.

Aconteceu o Sul Brasileiro de Downhill e Marathon. O evento contou com a presença de renomados atletas de mountain bike do Brasil. O Maraton é uma competição de Cross Coutry, uma prova de resistência. Os atletas percorreram 70km pelas estradas e montanhas da cidade de presidente Getúlio e Ibirama. A largada aconteceu em frente ao Morro da República em Dalbérgia onde foi realizado o evento de Down Hill, uma competição contrarrelógio. O atleta que percorrer a trilha em menor tempo é o vencedor. As bicicletas chegam a uma velocidade de 60Km/h com saltos espetaculares.

Rápidas Nacionais

1º concurso de fotografias

Squel Stein também mostrou sua força

Com a intenção de dar a conhecer a re-alidade do Dowh Hill e da harmonia desse esporte com a natureza através de imagens, está sendo promovido o 1º concurso de fotografias "Foto Race” para premiar fotógrafos profissionais e amadores. Nisso, há uma dupla fina-lidade, o lado artístico, sensibilizar o público para as belas e deslumbrantes fotografias; e outro lado é despertar a consciência social da realidade circun-dante do esporte radical com a nature-za. Informações e Inscrições na pagina www.ciclismosc.com.br

Squel Stein realizou uma largada forte, nas Olimpíadas, mas na primeira reta acabou caindo. Squel recebeu atendi-mento imediato e foi encaminhada para o hospital da Vila Olímpica para fazer exames complementares, e passou bem, tudo não passou de susto. A brasileira finalizou sua participação do Bicicross brasileiro em Londres na oitava colo-cação da semifinal.

Murilo Fischer conquista a 32ª colocaçãoEm sua quarta olimpíada, o catarinense Murilo Fischer, 33 anos, foi o melhor brasileiro na prova de estrada (resistência) dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, conquistando a 32ª colocação. A equipe brasileira de ciclismo de estrada masculina estava formada por Gregolry Panizo, Magno do Prado não completaram o percurso.

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(21) 3708-5570 (21) 3022-4098

Estamos selecionando representantes no RJ

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Renato Rezende demonstra bom desempenho

Pódio do MTB em Londres

Medalhas do BMX

Após a sua estreia em Beijim (2008), esta é a segunda participação do Bicicross nas Olimpíadas, e a primeira do Brasil na modalidade. O representante brasileiros em Londres, Renato Rezende apesar de demonstrar bom desempenho, não teve muita sorte e acabou se envolvendo em quedas durante as fases classificatórias, ficando fora da briga por medalha. Com o segundo lugar na primeira bateria das quartas de final, Renato Rezende largou confiante para a segunda bateria, mas infelizmente foi atropelado pelo equatoriano Emilio Buchely, sofrendo uma

luxação no ombro.

A prova foi disputada em circuito de 4,7km. No masculino os atletas tinham que percorrer sete voltas. A vitória ficou com o tcheco Jaroslav Kulhavy que conquistou o ouro após completar a prova em 1h29m07s. O suíço Nino Schurter ficou com a prata, enquanto o italiano Marco Fontana faturou o bronze.

A medalha de ouro ficou com o letão Maris Strombergs, seguido do australiano Sam Willoughby, com a prata, e do venezuelano Carlos Zabala, com o bronze.

Rápidas Nacionais

Copa Internacional Paraná

Contra o relógio

As mulheres dão show

O ciclista Henrique Avancini venceu a Copa Internacional Paraná de Moun-tain Bike Cross Country, categoria Elite Masculino. Tradicional competição do ciclismo nacional, o evento, realizado na cidade de Campo Largo (PR), conta pontos nos rankings UCI – classe E2 (União Ciclística Internacional) e Na-cional (60 pontos).

Na disputa da prova de contra o relógio individual, Magno do Prado foi o repre-sentante do Brasil. O atleta chegou a liderar a prova durante alguns instantes e acabou finalizando na 26ª colocação. A medalha de ouro ficou com o atual campeão do Tour de France, Bradley Wiggins, que completou os 44 quilô-metros em 50m39s. A prata foi para o alemão Tony Martin, enquanto o bri-tânico Christopher Froome ficou com o bronze.

A medalha de ouro ficou com a colom-biana Mariana Pajon. A prata foi para a neozelandesa Sarah Walker, e o bronze para a holandesa Laura Smulders.

Paralimpíada em Manchester A equipe brasileira de ciclismo na Paralimpíada de Londres, desembarcou em Manchester (Inglaterra) para finalizar a preparação com um período de aclima-tação de dez dias. Os atletas convocados foram: o catarinense Soelito Gohr e o brasiliense João Schwindt, ambos da categoria C5. Juntos, os dois paraciclistas pretendem conquistar uma medalha inédita, e vão competir em todas as provas do ciclismo: Contrarrelógio, Estrada (resistência) e Pista (velódromo). Durante este período vão treinar com os integrantes da seleção britânica, no velódromo

de Manchester e terão todo o acompanhamento da delegação brasileira.

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Expondo novidades

Surge a verdadeira “ECOBIKE”

História da bicicleta em São Paulo

Segurança, onde?

Derruba ou não derruba?

Ciclista americano confessou doping

Notas

A terceira edição do Shimano Fest na cidade de Mogi das Cruzes, SP, deve reunir 10 mil pessoas para conferir o verdadeiro festival de atividades esportivas. Durante os dois dias de evento gratuito, os visitantes verão as novidades do ciclismo numa “Vila de Expo-sitores” com diversas marcas do mercado, pedalar num circuito de cross-country, e muito mais.

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Vencedor da prova do contrarre-lógio no ciclismo de estrada na Olimpíada de Atenas 2004, Tyler

Hamilton perderá a medalha de ouro. O Comitê Olímpico Inter-nacional (COI) anunciou que, o atleta americano, foi desquali-ficado de todos os eventos que disputou na Grécia por uso de

doping sanguíneo. Hamilton, 41 anos, perde assim os dois resul-tados acumulados em Atenas: o primeiro lugar no contrarrelógio e o 18º lugar na prova de estrada. O atleta admitiu ter usado subs-

tâncias proibidas para melhorar seu desempenho; fez essa con-fissão em carta enviada ao COI em 28 de junho de 2012.

O israelense Izhar Gafni cons-truiu uma bicicleta 100% ecoló-gica, feita de papelão, segundo ele muito resistente, podendo carregar pessoas de até 140 kg. Agora ele quer fazer da ideia um negócio, e procura investidores e

A SLcomm é a agência responsá-vel pela participação da Caloi em duas feiras que aconteceram no primeiro semestre em São Pau-lo – a ABRIN e a ELETROLAR. Nas feiras, a ambientalização e cenografia especial transporta-ram o visitante ao mundo das bicicletas. Parte do cenário foi dedicado à ‘História da Bicicleta”, onde modelos antigos e novos

Um ciclista morreu depois de ser atropelado por um caminhão de uma empresa que presta ser-viço à Prefeitura de São Paulo, na Cidade Dutra, - Zona Sul. O helicóptero Águia da Polícia Mi-litar foi chamado para prestar socorro, mas o personal trainer não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado como homi-cídio culposo - quando não há intenção de matar.

consumidores preocupados com a sustentabilidade do planeta. O interessante é o custo de produ-ção: entre US$ 9,00 a US$ 12,00 a unidade. A ideia é comercializar o veículo por cerca de US$ 90,00 no varejo, conforme informação do Centro de Mídia Brasil-Israel.

foram expostos, ajudando a con-tar a história da bike fundada em 1898, no Brasil.

A Empresa Olímpica Municipal

(EOM) e o Ministério do Esporte anunciaram a intenção de de-molir o velódromo do Rio de Janeiro, a melhor pista de ma-deira existente hoje no Brasil e na América Latina. A notícia causou polêmica e indignação entre os ciclistas de pista e outros usuários do espaço, como ginas-tas e patinadores. Com apenas cinco anos de inaugurada, a pista do Rio recebeu investimentos federais e municipais – uma ba-gatela de R$ 14 milhões – para sediar as competições dos jogos Pan-Americanos de 2007. Caso a estrutura seja desmontada, os equipamentos – como o piso feito de pinho siberiano tratado na Holanda – serão doados à União e repassados a outro Estado.

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Lançamentos Unicicli

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Qualidade e segurança em novos itens

A Unicicli, seguindo as novas ten-dências do mercado e confirmando suas características de primar pela busca de qualidade superior, está disponibilizando para o mercado novos produtos de sua fabricação.São cinco novos itens. Dois mo-delos de guidões, um suporte de guidão, canotes de selins e espaça-dores de garfo.Os guidões mode-los Máster e Mega Premium 31.8, são produzidos com a liga 6061, com tratamento térmico t6 com o objetivo de gerar mais resistên-cia. As paredes são no perfil 3.40 mm, oferecendo maior segurança ao usuário. O suporte de guidão Head-set Mega Premium 31.8 surge como kit do guidão Premium, se-guindo a qualidade já conhecida em suportes da UNICICLI, feito na liga de alumínio SAE 305 que tem boa resistência contra impactos, foi desenvolvido especificamente para guidões com31. 8mm.Canotes de selim com 300 mm, 350 mm, 400 mm, para quadros nas seguintes medidas:25.4mm; 26.8mm; 27.2mmTodos os modelos com parede de 3.40mm de espessura. Comple-tando a lista de novos produtos, os espaçadores ou calços de garfo nas medidas de 5 mm, 10 mm, 15 mm, 20 mm.

Guidão Freeride Master COD. 954

Mega Premium COD. 958

EspaçadoresCOD. 974, 975, 976

Canote de Selim diversas medidas

Canote adaptador

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Em quatro dias de feiras, a Bike Expo, no Centro de Exposições do Expo Center Norte, em São Paulo, mostrou novidades e tendências em cada estande que confirmaram que o segmento está com muito fôlego para aguentar possíveis entraves ao seu melhor desempenho no próximo exercício

Capa // Bike Expo Brasil

Novidades e tendências expostas na Bike Expo

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Novidades e tendências expostas na Bike Expo

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A diversidade de bikes montadas, e-bikes, bicipeças e acessórios comprovaram que o segmento está aque-cido, mas foi unânime ouvir dos expositores que há entraves e intempéries pela frente: são os impostos

cada vez mais aviltados, e a entrada dos produtos importados, que deixam os fabricantes preocupados com a indústria nacional, que busca fôlego para colocar novos produtos, sobressair com criatividade e lançamentos para suplantar as mercadorias e os preços dos asiáticos.

Cada produto tem uma forma diferente de entrar e se estabilizar no mercado. Marcio May, da Royal Pro, nos conta que no caso da marca Spiuk, por exemplo, é preciso encomendar item por item, o que leva cerca de seis meses para o produto estar em mãos. “A começar pela confecção, transporte e desburocratização para o produto entrar no país, além de outros entraves. O produto importado deve ser encomendado com antecedência para não faltar no mercado. Prever ações de marketing, estocagem correta, estratégias de entrega para escoar a mercadoria e abastecer o seu cliente. O item que trazemos hoje tem que estar vendido em seis meses, e neste meio tempo fazer novos pedidos para não faltar no mercado. Trabalhar com produto importado é complicado! E há uma diversidade de problemas que podem ocorrer, como a greve nos portos este ano, que atrasou bastante a entrega de mercadorias. Isto se deu em diversos segmentos não só de bike. Temos que pensar com rapidez, e antecedência.

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Texto: Hylario Guerrero e Edison Rafael (estagiário)Imagens: equipe Luanda

Nosso foco hoje já é 2013”, explicou Marcio May. Everton Brancatto, da Verden comentou que o mercado está

valorizando os produtos de maior valor agregado. “O que po-tencializa ainda mais o mercado. Mesmo em bicicletas mais simples, ou econômicas, se vê a busca da qualidade e não do preço”, e falando de mercado, Daniele Eloi, da WRP, explicou que quando é lançada uma tendência, todos os segmentos tentam se encaixar para segui-la. Cada fábrica busca formas e meios de sobressair através de variações, procurando um diferencial desta mesma tendência. “O setor automobilístico tem grande infl uência no mercado de bike que segue este fl uxo de moda, e o mesmo acontece com diversos segmentos”.

“Para nós o mercado está excelente, independente da con-corrência, que vemos como auxílio às nossas vendas. Temos em todas as cidades do Brasil uma assistência técnica, pois todo representante nosso é uma assistência técnica formado com curso aprofundado: entender como funciona o produto, como trocar um sensor do motor, ou uma peça avariada, lidar com uma simples queda do produto, dessa forma, este repre-sentante passa a ser um eletricista, e é ele quem repassa todas estas informações para o lojista. Assim, toda loja que trabalha conosco se torna uma assistência técnica. Quando o consumi-dor pergunta - onde é a assistência técnica da Scooter Brasil? A resposta é: aqui mesmo na loja de compra”, esclareceu Oderban di Lorenzi, diretor da empresa.

Capa // Bike Expo Brasil

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BIO BIKE - Brunno ToledoTemos o modelo JE150/350 modelo que aguenta até 130 Kg de carga, tendo uma autonomia de 50 Km de distância, isso seria mais ou menos umas duas horas de bateria, podendo assim, executar uma performance de até 30 KM por hora. Possui painel digital, farol de led, lan-terna, luz de freio, sistema integrado de setas. Possui bateria de chumbo de 17 Kg, removível, podendo recarrega-la fora do quadro.

BR BIKES - Mauro AzevedoBicicleta TFX com modelo de kit elétri-co no quadro com baterias de chumbo, diferentemente do primeiro modelo, em que as baterias iam no bagageiro. Acreditamos que, até o fim desse ano, estaremos comercializando esse modelo de bicicleta.CARRERA - Juan Figuerola CapdevilaNosso carro chefe é o guidão sueco, se

focarmos em produto de qualidade. Po-rém, o Brasil possui vários mercados, e devido isso temos diversos modelos, pois uns são mais vendidos em certos estados do que em outros. O sueco, por exemplo, é muito vendido no Norte e Nordeste, e já não é tão vendido em São Paulo. Cada cidade, estado, tem suas particularidades quanto aos produtos preferidos.

CETEC - Marcelo Camargo Somos especializados em equipamentos para pintura. Trouxemos o equipamento de pintura eletrostática pó, modelo au-toplús, possui sistema de troca rápida de cor de cabines de cores, o que não ocorre em equipamento convencional, pois é utilizada a própria embalagem da tinta durante a troca.

CICLARE - Luiz OrsiTrouxemos dois lançamentos: a bicicle-ta rebaixada aro 26, com freio a disco e movimento central 34.7 e pintura nova perolizada. Atualmente estamos apos-tando nessa nova pintura, pois ela cai muito bem em bicicleta infantil, já que estamos próximos do dia das crianças.

COLORART - Andrea Gouvea Somos especializados em tinta spray, vendemos um produto considerado Premium, com ótima duração, alto bri-lho, variedade de cores e especificações. Temos tintas especiais para alumínio, luminosas, metálicas com bom cromado, tinta camaleão, que é um produto difícil no mercado. Temos também a tinta de “uso geral”, que é a nossa mais vendida.

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DÁDIVA - Renato MirandollaTrouxemos as bicicletas Bianchi, marca italiana de ótima qualidade. É uma bici-cleta speed, de alta performance, testada em um túnel de vento, da mesma for-ma que é testado um carro de formula 1. Dessa forma é um produto que está sempre nas principais competições in-ternacionais.

GILMEX - Giovani Baptista MagalhãesOs produtos apresentados, são bicicletas de aço carbono com freios a disco e com gancheira própria para este tipo de freio, e inovando o leque de cores. Também montamos na loja, a bicicleta, de acordo com os pedidos dos clientes, para que possam ter ideia do visual do produto. GO EASY - Carmen Cecilia BedaTrouxemos uma bicicleta elétrica do-brável, com sistema de câmbio Shimano, freios Roller e além disso possui auxí-lio pedal, bateria leve e com dimensões compactas, quando dobrada a bicicleta, o peso não ultrapassa 18 Kg.

GRUPO JPP - Cesar Matheus Temos como produtos de maior im-portância, os pneus Mitsu, nosso carro chefe, e em uma linha de montagem ele serve perfeitamente no aro, com gasto equivalente ao preço.

JKS - Deusdedit Cleto Trouxemos uma roda plástica Evolution, aro 16. Estamos começando um trabalho

na linha infantil, aumentando nosso le-que de produtos com pedais coloridos, na mesma cor dos kits, buzininhas com vários motivos infantis e forma de bichi-nhos. Temos também, um para-lama da bicicleta mountain bike, bem versátil, não possui hastes e é chamado, modelo retrátil.

JP IMPORTAÇÕES – Wilton JuniorTrouxemos uma nova linha de quadros de bike da marca “Ultimate”

LEVORIN - Edson KlaineEstamos com o pneu aro 29, da linha Exes, tanto o dianteiro quanto o trasei-ro. A intenção é atender o mercado de revenda e de montagem. É um produto específico para pista, com uma compo-sição mais densa, evitando furos e com um peso adequado ao gosto de qualquer ciclista. Assim, as montadoras do Brasil tem pedido esse tipo de pneu, também para o uso diário.

MONACO - Rogério Carvalho do ValEstamos com novos adesivos, com novo quadro Free Rider, masculino e feminino, produto que demoramos um ano para finalizar, tendo gancheiras exclusivas e uma variação de cores novas.

MORIÁ - José Carlos Trabalhamos com diversos tipos de gra-xa, sendo específicas para chassis, temos versões de graxas grafitadas, em lítio azul e branca. No caso da graxa branca náuti-ca, ela é própria para resistir mais à água e variações de temperaturas. Sem esquecer

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de nossas linhas de óleos e vaselinas, que são produtos tradicionais.

NEK - Glória Emilio NunesEstamos lançando um cubo de roda, sen-do uma linha mais competitiva para o mercado atual e de valor menor. Esse cubo de roda deverá competir com os produtos importados, principalmente os fabricados na China.

ODOMO - Izabel Hayashi Estamos com o modelo Germania Vin-tage, é um projeto “retrô” que traz uma bicicleta para ser usada na cidade. Ela é mais resbuscada, vem com um valor maior que a bicicleta que temos fabri-cado até hoje. Dessa forma, estamos buscando um público diferente, afim de atingir um novo nicho de mercado com esse lançamento.

OX BIKE - Thiago Ramos Estamos fabricando o quadro OX Bike. E comercializando o quadro Red Nose, além da bike completa da marca. Se o consumidor quiser comprar somente o quadro e produzir sua bike como quiser, com outros componentes, ele tem esta opção, ou pode adquirir a bike Red Nose montada. A OX Bike possui a licença da marca para comercialização no Brasil. Estamos também com a marca fantasia da Giro Parts: GRX, que são peças e aces-sórios. Em breve estaremos produzindo a e-bike dobrável Elektra com a marca OX Bike.

PIRELLI - Mariano PerezA empresa está desenvolvendo uma nova gama de produtos premium, que há dois anos é um mercado crescente, através

de bikes standart para speed, mountain bike, ficando mais profissional a cada dia. Estamos desenvolvendo produtos on road (para BMX e speed) e off road (para mountain bike, down hill e cross coun-try), que em breve estarão no mercado.

POJDA - Lucimara PojdaTrouxemos toda a nossa linha de cadei-rinhas, inclusive o modelo Festa em oito cores diferentes, que apresentam mais luxo e aplicação de glitter nos assentos, tornando o produto mais atrativo para as crianças. A linha Caçulinha também em oito cores com valores mais baixos, porém procurando manter a qualidade e a segurança para as crianças.

PREMIUM - Antônio SilvaLançamos a câmara de ar 25” bico longo, e câmaras para o aro aero 20”. Viemos com o intuito de fortalecer a marca, e em breve teremos como novidade o lançamento de pneus. A fábrica já está montada, preparada, e vamos competir com o que há de melhor no mercado. Te-mos câmaras para atender tanto a linha econômica quanto a linha top.

PROJEMA - Manoel FriebolimApresentamos lançamentos e inovação nos cubos de alumínio, frange alta com 72 furos. Temos cerca de 400 coroas silka-das, adesivadas com motivos cartoons, religiosas, femininas, surfistas, aranha, etc, diferentes das que se encontram no mercado. Continuamos com nossa linha de movimento central; movimento de direção, com ou sem colar; calotas para coroa tripla, que são diferenciadas, im-perceptível que é uma coroa tripla, pois quem estiver pedalando não percebe a troca de marcha.

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RIASE - Paulo Ricucci Apresentamos o aro cargueira, dianteiro, e o aro 20” largo, mais parecido com um aro de moto, tem ½ polegada de largura, em todas as cores, com ótima aceitação no mercado. Também trouxemos nossa linha de guidões.

ROYAL CICLO - Daniela de AlcantaraOs principais lançamentos da empresa foram: Pedal Full Bike, produto com de-sempenho único, que oferece resistência e conforto, combinando características de modelos já consagrados no mercado - a estrutura do pedal Bicolor e o design dos pedais Plastic e Passeio. E também a nova versão do selim Premium, muito conhecido no mercado e utilizado por grandes montadoras do Brasil, agora é disponibilizado em RVS com o novo laminado de PVC fibra de carbono, pro-porcionando ainda mais estilo e exclu-sividade ao selim.

ROYAL PRO - Marcio MayTrouxemos produtos das marcas Sel-le Royal; Spiuk; Continental; Fi’zik, e Crankbrothers e selins em couro da Brooks. Em breve estaremos abastecen-do o mercado com novos itens da marca Knog que são ciclocomputadores, faróis e cadeados, e outros produtos.

SAMY - Reinaldo MartinsEstamos mostrando os quadros Holiday ‘barra forte’, e o quadro para mountain bike, com freio traseiro. Vamos colocar este diferencial em todos os nossos pro-dutos sem acréscimo de preço. Nosso quadro hoje é preparado para receber

o freio v-brake e cantilever. A novidade é que nosso quadro, agora, terá a opção da montagem do freio à disco que requer uma gancheira especial, mais extensa e reforçada, e o suporte do freio à disco que deve ser bem alinhado. Nossas ganchei-ras são fornecidas em parceria pela Licav. Estamos desenvolvendo quadros, em paralelo com alguns importadores de e--bikes. A importação de e-bikes está a um preço bastante alto, tanto para importar quanto para comercializar. Alguns fabri-cantes têm nos procurado para produzir-mos quadros para e-bikes. No tocante a Samy serão quadros, outras peças ficarão a cargo de outras empresas. Vamos fazer algumas alterações em nossos modelos existentes, para atender a estas parcerias com o intuito de baratear a e-bike.

SCOOTER BRASIL - Oberdan de LorenziLançamos as bikes com bateria de lítio, quadro de alumínio, totalmente dobrá-vel, e aro 20”. Em breve estaremos com produção própria de motores elétricos. Estamos desenvolvendo placas solares que vão acopladas na bicicleta, coletando o sol, dando 40% mais de autonomia à e-bike.

SCORPION - Antônio MonteiroEstamos lançando o Kit 16” de monta-gem, são rodas plásticas que vem com eixo em cores diversificadas. Trouxemos também nossa linha de aro aero 20”, 24” e 26”; cubos com frange alta e pedaleiras com rosca dupla, grandes e pequenas. Rodinhas com material especial feito com reforço para dar sustentação, tanto na roda plástica quanto na haste em aço para não dobrar.

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STEEL - Egert KonellTrouxemos alguns lançamentos vol-tados para o público feminino, como as engrenagens pintadas em rosa, com vários modelos de silk. Em breve estare-mos aumentado nosso mix de produtos com mais novidades.

STYLL - Alexandre SantosApresentamos o kit aro 16”, composto por quadro, guidão, garfo e peças plásti-cas. O modelo masculino acompanha um frisbie e tanque que deixa a bike parecida com uma moto. O modelo feminino é oferecido em duas opções, sendo a pri-meira opção com placa à frente da bike com a tiara de princesa, e outro modelo acompanha uma cadeirinha de carona onde pode se encaixar uma boneca. Es-tamos lançando o conceito para as bikes aro 16”, serem vistas como brinquedo e não como uma bicicleta.

TECIND - Carlos Alberto LombelloApresentamos cabos de freio e cabos para câmbio. Além da nossa linha de porcas, alavancas de freio, terminais para con-duite, e conduites holográficos em 14 cores, o que dá maior disponibilidade ao cliente escolher qual cor combina com sua bike.UNICICLI – Danilo Rodrigues As novidades que apresentamos foram os guidões Master; Sonic, e o guidão Mega Premium, junto com a mesa Mega Pre-mium, 31.8”, que formam um kit, com no-vas cores, agregando qualidade e beleza ao alumínio. Utilizamos o alumínio liga 6061 - a mesma liga utilizada em carros com roda de liga leve.

VERDEN - Everton BrancattoTrouxemos a família Paradise, dois pro-dutos diferentes com quadro de alumínio e design diferenciado. São bikes de maior

valor agregado. Atualmente o consumi-dor tem buscado por componentes e pe-ças mais atrativos independentemente do valor.

VIPER - Rinaldo Marcato Trouxemos uma sugestão no adesi-vo do aro predador, ou seja, uma nova roupagem no aro, dando nova cara para o produto. Linha Pró em guidões, para atender ao público de bike shop. São produtos para montar bikes de maior valor agregado, saindo um pouco da nossa linha convencional. Também nos-sa extensa linha de aros em cores neon que são exclusividade da marca. Nossos produtos não concorrem diretamente com os importados, e os que concorrem procuramos diferenciá-los ao máximo para podermos sobressair, buscando sempre alternativas novas.

VZAN - Alexandre BortolociEstamos expondo nossa linha 2012, portanto não há nenhum lançamento de rodas, porém, estes modelos ainda são novidade no mercado. Estamos an-tecipando os modelos de quadros para 2013, com fibra de carbono, modelos 26” e 29”. Trata-se de um relançamento dos quadros que lançamos em 2010, mas que terão alguns diferenciais em seu design. Ou seja, estamos fazendo a reposição destes quadros relançando-os em nova versão para 2013.

WESTER/ VELOBLU/ HS - Marlise MilchertA Wester apresentou a Roda aro 20”; Kit aro 20” e Maçaneta aro 16”. A Veloblu trouxe a Roda lateral com regulagem aro 16”/20”; Guidão RX 180 bike; Travessa de guidão em alumínio; Cobre corrente plástico linha aro 16”, 20” e aro 26”; Kits MTB aro 16” com acessó-

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rios plásticos wester + roda 12 raios e os Kits MTB aro 20” masculino/feminino e rebaixado.A empresa HS trouxe seus produtos de linha, buscando fortalecer a marca no evento.

WRP - Daniele EloiLançamos para toda nossa linha de pro-dutos as cores com acabamento fosco, tendência a qual acreditamos que dará grandes retornos, tendo em vista, já ser uma grande tendência no segmento au-tomobilístico, e para com nosso segmen-to não será diferente, com isso nossas famosas ‘magrelas’ acompanham este fluxo de moda.

XKS - Rafael OlivaresTrouxemos mesa e guidão para 25.4mm, e 31.8mm, este material é mais grosso, parecido com o importado. Estamos usando uma parede maior que a conven-cional para ter no guidão maior resistên-cia. Outras novidades são os quadros, garfos e guidões para bikes BMX aros 20”; mountain bike 26”, e, 29” modelo Cairós, que é a nova tendência do mer-cado. Expusemos também a variedade de cores com que trabalhamos. Nossos quadros levam uma camada de verniz por cima do adesivo, seja clear colt (para linha básica) ou ecotransfer (para linha top), protegendo o adesivo, igualando ao produto importado.

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MIOPIA INEXPLICÁVEL

Por Osmar Silva

Um evento bem organizado, incessantemente divul-gado e que recebeu resposta positiva dos empre-sários fabricantes, alguns poucos importadores e distribuidores que expuseram seus produtos. Desta vez, os estandes apresentavam muitas novidades e tendências, como as bicicletas vintage e as mono marcha. As e-bikes da Ducati e Kasinski como que confirmando a sua utilização em breve nos centros urbanos como alternativa interessante de mobilidade individual. Tudo isto, poderia e deveria trazer no mí-nimo grande curiosidade aos lojistas, principais alvos para a visitação ao evento. Porém, não foi exatamente isso que ocorreu. Um número tímido de visitantes se fez presente e tirou o brilho que justamente merecia a Bike Expo Brasil nesta edição de 2012. Inexplicável!

O setor durante muitos anos reclamou por uma organização de evento que privilegiasse a bike, seus acessórios e componentes. Um espaço digno da importância deste veículo que novamente volta a ter suas qualidades tão decantadas, reconhecidas pela mídia genérica, autoridades governamentais e especialistas em transporte, mobilidade e ecologia. Quando consegue ter concretizado o modelo pelo qual sempre se desejou, simplesmente se ausen-ta e não prestigia a iniciativa dos profissionais que não mediram esforços para oferecer o melhor em organização, e um ótimo local para sediar o even-to e receber a todos os expositores, que além de investirem consideráveis somas na construção de seus estandes e apresentação dos produtos, tam-bém dedicaram o seu tempo no aguardo de seus potenciais clientes. Nada pode justificar a ausên-cia do público visitante, os lojistas e especialistas do setor. Nem mesmo a desculpa que haverá em breve outro evento direcionado ao segmento, pois as características de cada um não são excludentes. Ao contrário, eles se somam. Aos que responderam ao convite dos organizadores e expositores, nossos parabéns. Aos que se fizeram ausentes, fica a nossa decepção pela atitude.

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FLASH

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Loja // Silver Bike

Com sete nos de mercado, a Silver Bike reafirma que o sucesso e o reconhecimento que têm, são frutos de muito trabalho e aprendizado, e se prepara para mais sete anos de aperfeiçoamento dentro do setor

Com sete anos de trabalho, empresa visualiza sucesso

Silver Bike é o nome fantasia da Silver Indústria de Bicicletas Ltda, que tem Eduardo André de Rebouças Andrade e Rosa-nia Daros Andrade, como di-

retores. A ideia de criar a empresa não é tão inédita, seus proprietários já atuavam no comércio de peças para bicicletas, daí para a montadora foi apenas um estalo. De início contavam com treze colabo-radores em aproximadamente 900m². “Hoje, contamos com 30 funcionários na montadora, que ocupa 1.850m²; e 19 colaboradores na loja, instalada em 250m²”, expôs Eduardo, que afirma, “A Silver Bike monta produtos para todas as faixas etárias: infantil, juvenil e adulto. Utilizamos quadros em aço carbono, e também quadros especiais em alumínio aro 20” e 26”, e ao longo destes anos, a empresa tem apresentado extenso leque de produtos com a pretensão de atender aos mais variados usos e gostos da sua clientela”.

Eduardo diz que a empresa ‘setorial-mente’, não tem enfrentado grandes

dificuldades nestes anos de atividade, mas reitera que a crise global de 2008 atingiu a montadora, e que estes foram tempos relativamente difíceis.

Hoje a empresa comporta os departa-mentos técnicos que são as duas gerên-cias: administrativa e de produção. “Na gerência administrativa contamos com os setores de faturamento, contas a pagar, contas a receber, recursos humanos, tec-nologia da Informação e marketing. E a de produção é toda operacional. Gosto de frisar estas duas gerências para mostrar que crescemos, diversificamos, e hoje nossos funcionários têm todo apoio que podemos garantir”, frisou.

“Nossa montadora mudou de endereço, inicialmente ocupávamos um espaço alu-gado, e atualmente dispomos de sede própria, abrigando também a loja. Trata--se de um galpão com área compatível para as duas atividades. Nossa loja tida como referência, é uma revendedora (por atacado) de peças para bicicletas, motocicletas e triciclos infantis (de ter-ceiros). Costumo dizer que a mudança para um novo endereço significou mais conforto para os funcionários, bem como maior espaço de armazenamento, con-

sequentemente maiores possibilidades de crescimento no mercado. Quanto à logística e escoamento de produtos, man-temos em estoque número de produtos acabados suficiente para suprir o prazo de entrega. À medida que os pedidos – on line – chegam, produzimos o necessário para complementar este estoque, e ao fim completar uma carga que chamamos de ‘Rota de Entrega’ - o roteiro em si sofre poucas variações uma vez que procura-mos atender em rodízio as micro regiões cobertas pelos representantes de vendas, uma após a outra. Possuímos frota pró-pria para entrega de nossos produtos, o que facilita contornarmos uma eventual alteração da rota de entrega”, detalha a diretora Rosania.

Desde sua fundação, a empresa sempre esteve focada na montagem de bicicletas atendendo as diversas necessidades do mercado, buscando suprir todas as mo-dalidades. “Há marcas registradas que utilizam nossos modelos, bem como os melhores componentes nacionais e/ou importados. Embora tenhamos obser-vado o ressurgimento de bicicletas moto-rizadas e até o aparecimento de modelos com motor elétrico, ainda não nos senti-

Texto Hylario GuerreroFoto divulgação

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mos atraídos para estas novidades. Nossa loja é tão somente uma revendedora de peças (por atacado) para os segmentos de bikes e motos. Utilizamos parte deste espaço como ‘vitrine’ para exposição das bicicletas produzidas pela nossa própria marca, mas é apenas um mostruário”, afirma Eduardo que nos lembra que, como a empresa é ainda recém-fundada não há como afirmar que determinados produtos têm a preferência da clientela. “Mesmo porque esta clientela são re-vendedores de menor porte e também donos de oficinas de consertos, portanto necessitam de tudo que está disponí-vel. Podemos afirmar que, trabalhamos com aproximadamente 1700 itens para o segmento de bikes e cerca de 350 para motocicletas”, explicita, e comenta que o perfil de seus consumidores obedece a diversas faixas etárias, sendo o público bastante variado.

Na opinião de Eduardo, as expectativas para o setor em 2012/ 2013, face às cri-ses, as ações costumam ser de pequeno a médio prazo. “Estamos concluindo o ano de 2012 sem um erro exagerado em nossas previsões. Vamos aguardar um pouco mais antes de traçar o caminho

para 2013. Mas já sabemos que percentu-almente, as expectativas de crescimento da empresa para este ano está entre 9% e 12%”, lembrando que a Silver Bike atua nas regiões da Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro.

Em busca de alavancar o crescimento da empresa, seus diretores sempre tiveram em mente estar atento às novidades do mercado, e à tendência geral. “Os nossos fornecedores parceiros têm os produtos com a qualidade exigida pelo consumidor final. Acreditamos que estas duas pre-missas devem sempre ser perseguidas para se ter sucesso num nicho tão com-petitivo”, afirma, e quanto a avalanche de bikes importadas que estão invadindo o Brasil, Eduardo diz que é difícil citar o que está acontecendo: “Numa visão superficial até, pode se dizer que é a retração da indústria brasileira face ao tão propalado custo Brasil. Vamos tor-cer para que a fase seja simplesmente um modismo; que seja para a saúde da indústria nacional. Exemplo de toda esta retração pode ser vista, talvez com certo exagero, mas sem paralelos - a Bike Expo neste ano nos pareceu um pouco morna”. �

"Nossos fornecedores parceiros têm os produtos

com a qualidade exigida pelo consumidor � nal".

Eduardo Andrade

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Durante a Bike Expo, vários expositores externaram sua opinião sobre o atual momento da indústria nacional de bicipe-ças, ante aos volumes de impor-tação de produtos semelhantes, em particular, com os de origem chinesa. Aliás, em muitas opor-tunidades, esta tem sido uma tônica no comportamento dos fabricantes nacionais. Eles, pontualizam sua insatisfação, verbalizando em todas as opor-tunidades, o que chamam de disparate na política tributária dos governos, em todas as suas esferas que prejudicam o de-senvolvimento normal de suas atividades. Aqui, colocamos a opinião de Manoel Freibolim, diretor da Projema, que repre-senta de forma geral a posição da maioria de seus pares.

Manoel Freibolim

A cada evento, inovamos, aumen-tando o número de produtos que fabricamos. Quando lançamos

uma novidade, embora ela nem sempre ‘pegue’ no mercado, o pessoal compra com uma intensidade muito grande. Fica claro então, que é preciso sempre inovar porque isso ajuda no faturamen-to. O mercado sempre busca produtos diferenciados, e estes acabam agregan-do no faturamento que hoje está muito difícil devido os importados. Gostaria muito que o Governo tomasse uma ati-tude em relação às importações preda-tórias. Como exemplo podemos citar o movimento central que hoje é vendido a R$1,30. Trabalhamos sem margem de

Insatisfação e pessimismo com o futuro

lucro, com prejuízo, neste produto. Se um cliente vai a uma padaria e compra um maço de cigarros, que não dá lucro para a padaria, ele acaba tomando um refrigerante, comprando outra coisa, é o que vai agregar um lucro maior para a padaria. O nosso conjunto de direção nada mais é que o cigarro da padaria. O produto chinês está cada vez mais barato, impossível de se competir. No passado a qualidade do produto chinês, era ruim ou questionável, hoje eles têm acesso a equipamentos e ferramentais de primeiro mundo, coisa que o Brasil não tem. O Governo ficou parado no tempo em tecnologia. Tudo o que há de mais avançado no Brasil são produtos importados. Nós estamos muito defasa-dos. Trabalho com máquinas de 1956 em minha fábrica. Hoje, seriam consideradas peças de museu em outros países, porém ainda trabalham 10 h/dia, para fazer nos-sas peças. Além do mais, lá na China as empresas trabalham com rolo de chapas, com alimentador que faz diversas peças por minuto. Enquanto que, no Brasil não temos acesso a esta matéria-prima. Tra-balhamos com retalho de chapas para chegar a um custo razoável e competir com os importados, e obter algum lucro. Infelizmente a indústria de transforma-ção no Brasil está chegando ao fim. Eu mesmo empregava 240 funcionários,

hoje trabalho com apenas 70 e quero enxugar ainda mais. Não há nenhum in-centivo para a indústria brasileira. O que estamos vendo nesta feira, é que quase a metade dos expositores são chineses e os seus estandes estão sempre repletos de clientes, enquanto que nos estandes de peças nacionais, dificilmente entra um cliente, e quando entra algum, inevita-velmente quer comparar nossos preços aos chineses, e negociar para baixarmos. Estes impostos todos só fazem atrapa-lhar a indústria nacional. Vamos ter em breve mais um aumento de impostos, isso significa que o Governo só está pen-sando nele. Se pegarmos o preço de uma peça acabada da China, não paga nem a matéria-prima com que trabalhamos. Aumenta a arrecadação do Governo, e nossa indústria cada vez mais se enca-minha para o buraco. O Governo deveria proteger a indústria nacional. Importar máquinas do primeiro mundo, equipa-mentos modernos e bons, com preço acessível para o industrial, uma linha de crédito melhor para que possamos adquirir estas máquinas, tirar ou baixar os impostos da nossa matéria-prima, pois o nosso país exporta a chapa de aço para o exterior com valor 40% mais baixo do que é praticada aqui. Então, sentimos uma concorrência desleal em todos os sentidos, em todos os segmentos. A presidente bateu no peito dizendo que baixou o IPI do carro popular, mas manteve o IPI da bike em 12%, existe alguma coerência nisso? Sendo que ela mesma divulga que anda de bike, que faz exercício, e não dá nenhum incentivo a bicicleta. Não faz uma ciclovia, não promove passeios ciclísticos. Pode ver que os passeios ciclísticos praticamente pararam, pois quem banca os passeios são as fábricas. E as empresas estão cada vez com menos fôlego. �

Texto: Osmar Silva Reportagem: Hylario Guerrero

Opinião // Manoel Freibolim

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Durante a Bike Expo, vários expositores externaram sua opinião sobre o atual momento da indústria nacional de bicipe-ças, ante aos volumes de impor-tação de produtos semelhantes, em particular, com os de origem chinesa. Aliás, em muitas opor-tunidades, esta tem sido uma tônica no comportamento dos fabricantes nacionais. Eles, pontualizam sua insatisfação, verbalizando em todas as opor-tunidades, o que chamam de disparate na política tributária dos governos, em todas as suas esferas que prejudicam o de-senvolvimento normal de suas atividades. Aqui, colocamos a opinião de Manoel Freibolim, diretor da Projema, que repre-senta de forma geral a posição da maioria de seus pares.

Manoel Freibolim

A cada evento, inovamos, aumen-tando o número de produtos que fabricamos. Quando lançamos

uma novidade, embora ela nem sempre ‘pegue’ no mercado, o pessoal compra com uma intensidade muito grande. Fica claro então, que é preciso sempre inovar porque isso ajuda no faturamen-to. O mercado sempre busca produtos diferenciados, e estes acabam agregan-do no faturamento que hoje está muito difícil devido os importados. Gostaria muito que o Governo tomasse uma ati-tude em relação às importações preda-tórias. Como exemplo podemos citar o movimento central que hoje é vendido a R$1,30. Trabalhamos sem margem de

Insatisfação e pessimismo com o futuro

lucro, com prejuízo, neste produto. Se um cliente vai a uma padaria e compra um maço de cigarros, que não dá lucro para a padaria, ele acaba tomando um refrigerante, comprando outra coisa, é o que vai agregar um lucro maior para a padaria. O nosso conjunto de direção nada mais é que o cigarro da padaria. O produto chinês está cada vez mais barato, impossível de se competir. No passado a qualidade do produto chinês, era ruim ou questionável, hoje eles têm acesso a equipamentos e ferramentais de primeiro mundo, coisa que o Brasil não tem. O Governo ficou parado no tempo em tecnologia. Tudo o que há de mais avançado no Brasil são produtos importados. Nós estamos muito defasa-dos. Trabalho com máquinas de 1956 em minha fábrica. Hoje, seriam consideradas peças de museu em outros países, porém ainda trabalham 10 h/dia, para fazer nos-sas peças. Além do mais, lá na China as empresas trabalham com rolo de chapas, com alimentador que faz diversas peças por minuto. Enquanto que, no Brasil não temos acesso a esta matéria-prima. Tra-balhamos com retalho de chapas para chegar a um custo razoável e competir com os importados, e obter algum lucro. Infelizmente a indústria de transforma-ção no Brasil está chegando ao fim. Eu mesmo empregava 240 funcionários,

hoje trabalho com apenas 70 e quero enxugar ainda mais. Não há nenhum in-centivo para a indústria brasileira. O que estamos vendo nesta feira, é que quase a metade dos expositores são chineses e os seus estandes estão sempre repletos de clientes, enquanto que nos estandes de peças nacionais, dificilmente entra um cliente, e quando entra algum, inevita-velmente quer comparar nossos preços aos chineses, e negociar para baixarmos. Estes impostos todos só fazem atrapa-lhar a indústria nacional. Vamos ter em breve mais um aumento de impostos, isso significa que o Governo só está pen-sando nele. Se pegarmos o preço de uma peça acabada da China, não paga nem a matéria-prima com que trabalhamos. Aumenta a arrecadação do Governo, e nossa indústria cada vez mais se enca-minha para o buraco. O Governo deveria proteger a indústria nacional. Importar máquinas do primeiro mundo, equipa-mentos modernos e bons, com preço acessível para o industrial, uma linha de crédito melhor para que possamos adquirir estas máquinas, tirar ou baixar os impostos da nossa matéria-prima, pois o nosso país exporta a chapa de aço para o exterior com valor 40% mais baixo do que é praticada aqui. Então, sentimos uma concorrência desleal em todos os sentidos, em todos os segmentos. A presidente bateu no peito dizendo que baixou o IPI do carro popular, mas manteve o IPI da bike em 12%, existe alguma coerência nisso? Sendo que ela mesma divulga que anda de bike, que faz exercício, e não dá nenhum incentivo a bicicleta. Não faz uma ciclovia, não promove passeios ciclísticos. Pode ver que os passeios ciclísticos praticamente pararam, pois quem banca os passeios são as fábricas. E as empresas estão cada vez com menos fôlego. �

Texto: Osmar Silva Reportagem: Hylario Guerrero

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