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Revista Exper

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Edição Número 12

Citation preview

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Editorial..................................................04

Entrevista...............................................06

Capa.......................................................10

Ponto de Vista.........................................36

Inovação Tecnológica.............................38

Oportunidade.........................................40

Toque de Estilo........................................42

Exper News............................................44

Segurança...............................................48

Meio Ambiente.......................................49

Exper Femmina.......................................50

Entrevista

Werner StripeckeDir. CIESP Alto Tietê e Dir. Infra-estrutura de Serviços da Clariant 06

Para expressar sua opinião,

dar sugestões, enviar releases e

fazer contato com a nossa redação,

escreva para:

[email protected]

e siga-nos nas redes sociais: 49

Tratamentos especiais de água

Meio Ambiente

Nesta Edição>>>>>>

Capa

50 anos do CIESP Alto Tietê 10

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4 - Revista Exper

A celebração dos 50 anos do Ciesp em Mogi das Cruzes, que congrega oito mu-nicípios do Alto Tietê, vai muito

além de uma cerimônia festiva. Na verda-de, estamos comemorando a expansão de um parque industrial formado por 1.700 empresas e mais de 70 mil trabalhadores. A atividade industrial é o princi-pal vetor de desenvolvimento e geração de riquezas da região. Além de pagar os melhores salários, a indústria do Alto Tietê responde por 40% do PIB regional ou 6,5 bilhões de reais. Apesar de fatores como a alta car-ga tributária e o excessivo grau de valori-zação do real nos anos recentes, a indústria da região vem mostrando extraordinária capacidade de superação, impulsionada por um diversifi cado parque produtivo. Os 50 anos do Ciesp, contudo, não se limitam às conquistas no chão de fábrica e à defesa de bandeiras importante do setor produtivo. As lutas de cinco déca-das contribuíram também para fortalecer a presença do Sesi e do Senai na região.

Legado de ouro

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Para apoiar o desenvolvimento do Alto Tietê, as entidades da indústria estão investindo R$ 117 milhões na moderniza-ção, na adequação e na construção de uni-dades escolares. Esses investimentos vão benefi ciar os cerca de 35 mil alunos ma-triculados nas escolas das duas entidades. Por tudo isso, as comemorações são justas e merecidas. Além da trajetória cinquente-nária, iniciada com o nosso pioneiro Jaber Macari, o mês de setembro marca também a posse da nova Diretoria do Ciesp Alto Tietê.

O êxito desta política deve-se, à sinergia de ideias e coesão de forças entre as principais lideranças empresariais em Mogi e na Avenida Paulista. Essa conver-gência é o que nos permite celebrar, com otimismo e confi ança, estes 50 anos do Ciesp em Mogi das Cruzes, cidade que me adotou e muito me honrou com o título de Cidadão Honorário que recebi da Câmara Municipal. Por fi m, quero dizer que, se a obra desses pioneiros representa um legado de ouro às novas gerações, cabe aos empre-sários do nosso tempo preservar e ampliar essas conquistas, defendendo com igual dedicação a liberdade de empreender, pro-duzir e gerar riquezas para o bem de nos-sa sociedade e para o desenvolvimento do Brasil. Paulo Skaf é presidente do CIESP, FIESP, SESI-SP, SENAI e do Instituto Roberto Simonsen (IRS)

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP, Conselho Editorial: CIESP Alto Tietê, Editoração Eletrônica: Offmktweb, Colunistas: Epaminondas Nogueira, Eugênio Braha, Celso Tolentino, Neusa Corrêa, Re-leases: Assessoria de Imprensa Poá, Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba, Publicidade: 11 2819-4457 ou 11 9472-8104 / [email protected], Fotógrafo: Diego Barbieri A revista é uma publicação da Editora OFF e distribuída aos associados do CIESP Alto Tietê, Fempi, SESI, SENAI, UMC, ACMC, ACE SUZANO, ACIDI, ACIFV, ACIP, Sebrae, Secretarias de Indústria e Comércio, Prédios Comerciais e algumas bancas.

A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assi-nados são de responsabilidade dos autores.

Editorial>>>>>>

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6 - Revista Exper

Exper - Para que nossos leitores pos-sam conhecê-lo melhor, você pode nos contar quem é Werner Stripecke?Werner - Tenho 50 anos e nasci na cida-de de São Paulo onde vivi toda a minha infância e adolescência. Fiz a faculdade de Engenharia Química em Campinas (UNICAMP) e depois de formado retor-nei à São Paulo. Pouco tempo depois fui trabalhar em Resende, no estado do Rio de Janeiro, onde conheci minha esposa Viviane e nasceram meus fi lhos Werner e Annelene. Retornei ao estado de São Paulo há 12 anos e me estabeleci na re-gião do Alto Tietê, onde vivo até hoje.

Exper - A Clariant é uma empresa líder mundial em especialidades químicas, com sede em Muttenz, Suíça, e mais de 100 unidades industriais e comer-ciais nos cinco continentes, onde tra-balham cerca de 16.200 colaboradores. Quais foram os fatos mais importan-tes para o crescimento da companhia? Werner - A Clariant investe de forma contínua em pesquisa, sempre com o objetivo de desenvolver soluções sob medida para seus clientes, utilizando as mais avançadas tecnologias e em sintonia com as tendências de merca-do. A inovação é o motor da estratégia de negócios da companhia, apoiada pelos princípios do crescimento sus-tentável. Contamos com uma equipe altamente qualifi cada e integrada glo-balmente, o que permite a troca de ex-periências e o alinhamento de nossas

ações e atividades em caráter mundial. A Clariant atua em inúmeros mercados, contribuindo fortemente com a moderni-zação e qualidade de vida da sociedade.

Exper - O sucesso da Clariant não se dá apenas no Brasil? Você poderia comentar sobre os negócios da Cla-riant na América Latina e na Europa? Werner - A Clariant está presente nos cinco continentes, com mais de 100 uni-dades e empregando cerca de 16.200 pessoas. Nossos clientes contam com a estrutura e a experiência de uma empre-sa global para atender às necessidades específi cas de cada local em que estamos presentes. A sede da Clariant na América Latina está localizada no Brasil, na cidade de São Paulo, a par-tir de onde coorde-namos as atividades das unidades industriais, centros tec-nológicos e fi liais de vendas distribu-ídas em mais de dez países. No Brasil, também contamos com o Centro Regio-nal de Desenvolvimento e Assistência Técnica, localizado em São Paulo, que reúne modernos laboratórios de aplica-ção de produtos de nossas unidades de negócios, prestando suporte aos clien-

tes de toda a região América Latina.

Exper - Hoje a meta do meio empre-sarial são os negócios sustentáveis. O que isso signifi ca? Qual sua im-portância? E, quais as ações corpo-rativas de maior destaque que pode-rão fazer uma empresa alcançar mais rapidamente essa sustentabilidade? Werner - As empresas devem gerar de-senvolvimento econômico, a partir do equilíbrio saudável entre a obtenção do lucro, o respeito ao meio ambiente e às pessoas. Esta é a base do conceito de sustentabilidade: gerar riqueza com

responsabilidade. A Cla-riant está comprometida com o desenvolvimento sustentável em todas as suas frentes de atuação. Investimentos em pes-quisa e desenvolvimento para oferecer ao merca-do soluções amigáveis

ao meio ambiente, que contribuam, in-clusive, com a redução dos impactos dos processos de nossos clientes, como, por exemplo, economia de água e energia. Por outro lado, também utilizamos avan-çadas tecnologias em nossas plantas pro-dutivas com o objetivo de garantir a se-gurança de nossos processos, cumprindo as rigorosas diretrizes corporativas da

Werner StripeckeFormado em Engenharia Química na UNICAMP, Diretor do CIESP Alto Tietê e Diretor Infraestrutura de Serviços da Clariant, empresa líder mun-dial em especialidades químicas.

“Temos uma forte atuação nas comunidades em que atuamos, com o propósito de apoiar o seu desenvolvimento. Implantamos Conselhos Co-munitários em todas as nossas unidades fabris do Brasil”

Entrevista>>>>>>

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organização. Temos uma forte atuação nas comunidades em que atuamos, com o propósito de apoiar o seu desenvolvi-mento. Implantamos Conselhos Comu-nitários Consultivos em todas as nossas unidades fabris do Brasil, estabelecendo um fórum de diálogo com nossa comuni-dade do entorno e realizando inúmeros projetos em parceria com as institui-ções representativas desta comunidade.

Exper - Uma empresa do setor de especialidades químicas também tem que se preocupar com o Meio Ambiente? Quais as ações am-bientais realizadas pela Clariant? Werner - A Clariant é signatária global-mente do programa Responsible Care®. No Brasil, faz parte há quase 20 anos (desde 1992) do programa Atuação Res-ponsável®, coordenado pela ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Quí-mica). Ambos os programas estabelecem parâmetros para a melhoria contínua

dos indicadores de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, que a Clariant segue em todas as suas plantas produtivas, mui-tas vezes adotando padrões ainda mais rigorosos de acordo com suas diretrizes corporativas. No Bra-sil, podemos destacar algumas ações rela-cionadas diretamente à gestão ambiental:• Priorizamos a redução da ge-ração de resíduos e buscamos alter-nativas de reciclagem ou destinação fi nal, contando com instalações ade-quadas, como as Estações de Trata-mento de Efl uentes, o Aterro Classe I e o Incinerador de Resíduos Sólidos.• Iniciativas como o programa in-terno de reciclagem, a destinação correta de nossas embalagens e o refl orestamen-to com mata nativa dos rios próximos às áreas industriais mostram o comprometi-

mento da empresa com o meio ambiente. • Contamos com um modelo de ge-renciamento ecoefi ciente de nossas ins-

talações industriais, con-tribuindo com a redução do impacto ambiental de nossas atividades, como o uso efi ciente de recur-sos como água e energia. • Possuímos labora-tórios certifi cados pela norma ISSO/IEC 17025

para o controle do tratamento de efl uen-tes, dos resíduos a serem incinerados, para o monitoramento do nosso aterro e da qualidade das águas subterrâneas.

Exper - Atualmente, o senhor assumiu a direção do CIESP - Alto Tietê. Esse é um dos maiores desafi os da sua carreira? Existem outros desafi os para o futuro?Werner - Sim. O maior desafi o na atu-alidade como executivo de uma mul-tinacional e como Diretor do CIESP – Alto Tietê é o de dar condições de so-brevivência da indústria nacional que passa por um sério momento em fun-ção de entraves nacionais como a alta carga tributária, logística defi ciente, altos encargos trabalhistas, energia elétrica e gás natural com preços ex-cessivamente elevados e outros tantos mais. Tudo isso somado a um excesso de capacidade produtiva instalada no Mundo, particularmente em função do recrudescimento da crise internacional, ameaçam seriamente a nossa indústria.

Exper - A regional do CIESP Alto Tietê está comemorando 50 anos e o senhor assume a direção da entidade até 2015.

“Tudo isso somado a um excesso de capacidade pro-dutiva instalada no Mundo, particularmente em função do recrudescimento da crise internacional, ameaçam se-riamente a nossa indústria”

Entrevista>>>>>>

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Quais são suas principais atribuições e atividades junto às indústrias locais? Werner - Temos de fomentar a competiti-vidade de nossa indústria, principalmen-te na questão da preparação do capital humano e da inovação. Como acumu-larei as funções de Diretor da FIESP e CIESP da Região do Alto Tietê, teremos um papel importante das questões junto aos sindicatos; junto às escolas profissio-nalizantes SESI e SENAI; apoio às em-presas na orientação quanto a aspectos jurídicos, tributários, trabalhistas, co-mércio exterior e meio ambiente; cursos relativos a áreas comportamentais, etc.

Exper - Qual o conselho que pode-ria ser dado aos futuros empresá-rios quanto à importância e os be-nefícios de uma Gestão Responsável bem como da Ética nos Negócios?Werner - O Brasil passa por um momen-to importante e decisivo como player no mercado internacional. Poderemos nos tornar meros produtores de comodities, sejam elas agrícolas ou minerais, de bai-

xo valor agregado ou repensarmos a es-tratégia da nossa indústria, que mais uma vez, passa por vários entraves como já citado anteriormente. Nesse contexto, os temas como Gestão Responsável e Ética nos Negócios são imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável da indús-tria. A Gestão Responsável está relacio-nada com vários aspectos como racio-nalização do uso de recursos (matérias primas, água, eletricidade, gás natural, etc.) minimizando o desperdício, redu-ção de acidentes do trabalho, e também a destinação correta e reaproveitamento (reciclagem) dos resíduos industriais. Com relação à Ética nos Negócios, o momento atual é muito importante com relação a este tópico, pois temos de re-estabelecer a credibilidade das relações sejam elas sociais, comerciais ou mesmo políticas, de forma a cristalizarmos a ética como um todo em nossa sociedade

Exper - Quais dicas dariam aos jo-vens que estão em início de carreira?Werner - No mundo globalizado é im-

prescindível o domínio de uma língua estrangeira, de preferência o inglês. Isto se aplica diretamente às empresas, pois o comércio e relações internacionais crescem a cada dia. Além disso, uma graduação bem feita, seguida de um cur-so de pós graduação aumentam muito a empregabilidade. Cabe salientar, que o conhecimento prático conta muitos pontos, por exemplo, nas áreas técnicas. Na engenharia, o conhecimento prático adquirido no SENAI ou outras escolas de nível técnico, antes do nível univer-sitário, podem alavancar sobremaneira a carreira do futuro profissional. Tenho exemplo desta situação em minha equi-pe de engenharia, onde vários dos atu-ais engenheiros tiveram a possibilida-de de cursar o nível médio técnico e se saíram muito bem na graduação e pós graduação. A atualização contínua, por intermédio da leitura de revistas e livros especializados também contribuem para melhorar o conhecimento e qualifica-ção dos profissionais, tornando-os mais atraentes para o mercado de trabalho.

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No início da década de 60, o desenvolvimento industrial de Mogi das Cruzes e da região

era signifi cativo. Um grupo de empresá-rios do setor resolveu, então, criar uma delegacia regional do Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (CIESP) no município, visando unir os indus-triais em torno de objetivos comuns. O primeiro encontro para debater a ques-tão aconteceu no princípio de 1961 e em 6 de junho do mesmo ano, designou-se uma comissão para implantar a delega-cia. O livro de Ata da fundação realiza-da na sede da Elgin Máquinas de Costu-Solenidade de Instalação da Delegacia do Ciesp no salão da Escola Senai no dia 23/11/1961

50 ANOS DO CIESP ALTO TIETÊ

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ra S/A, no dia 05 de setembro de 1961, é considerado uma relíquia. “Surgia um sonho idealizado por um grupo de vinte e três indústrias com o objetivo de reu-nir em uma Delegacia, a força pujante da indústria mogiana, exortando aos presentes que o passo democrático das eleições que iriam processar dentro de alguns instantes seria o augúrio de um futuro realmente promissor, pois pelo sa-grado direito da livre escolha, dali sai-ria uma relação de nomes que quaisquer que fossem, elevariam para bem alto o nome da indústria mogiana que, cres-cente que é, atingiria os pináculos pelo intermédio da união que hoje era con-creta pela associação de seus membros em forma de uma Delegacia, fi liada à

entidade máxima da classe, qual seja o Centro das Indústria do Estado de São Paulo” transcrição histórica extraída da 1ª Ata da Criação da Delegacia do Ciesp que contém entre outras coisas, os nomes dos empresários que compuse-ram a primeira diretoria do Ciesp Mogi

das Cruzes (hoje do Alto Tietê). Naque-la ocasião o presidente era denominado Delegado. Em depoimento retirado dos arquivos do Ciesp, o saudoso Dr. Jaber J. Macari (Mineração Geral do Brasil), primeiro delegado da entidade relatou “Quando cheguei em Mogi em dezem-

Solenidade de Instalação da Delegacia do Ciesp no salão da Escola Senai no dia 23/11/1961

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bro de 1944 a população era de 20 mil habitantes e a Av. Voluntário F. Pinheiro Franco era um trecho da Rio/SP e ambas as margens quase próximo ao antigo Ba-nespa era erva cidreira, a Rua Principal era a Dr. Deodato Wertheimer, tinham 4 a 5 indústrias pequenas e os recursos eram poucos na região e muito tumulto, então uma parte dos industriais resol-veram se unir e criar esta delegacia, foi uma grande luta mais valeu a pena”, e o vice-delegado era Benjamin Solitre-nich (Cia Suzano de Papel e Celulose). Foram empossados como conselheiros: José Guanaes Simões (Howa do Brasil), Paschoal Amendola (Valmet do Brasil), Gabriel Rodrigues (Cia. Mogiana de Te-cidos), Marcos Schwartzmam (Indústria

de Pianos Schwartzmam), Alcides de Vi-cente (Sedas Gutherman S/A) “nós não éramos donos das empresas e sim re-presentantes, eu mesmo fi quei nas Sedas

Gutherman de 61 a 69 e de 70 a 85 na Onibra, atual Kimberly, uma coisa que entritesse a todos que muitas empresas da época hoje não existem mais como a

Conferência do Sr. Mario Savelli, Engº da Light, na Associação Comercial e Industrial no dia 19/01/1962

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Cosim, e própria Gutherman, disse em depoimento aos 45 anos do Ciesp. Nuno A. Simões (Indústria de Papel Simão), Dr. Henrique M. Brito (IBAR), Pedro Garcia Alvares (Oroxó Indústria e Co-mércio) e Hélio Arbilu (Indústria de Pa-pel Mogilar). Ficaram como suplentes: Go-thfried Jungimchel (Hoechst do Brasil S/A), Kenji Oton (Fiação Suzuki), José Francisco Carreiro (Indústria de Papel e Celulose Bandeirantes) e Galileu Ra-mires (Confecções Santa Terezinha). O diretor de departamento do Interior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e CIESP, na época, Herbert Pereira, foi represen-tado por Clóvis de Oliveira, que trouxe a

autorização, expedida pela diretoria da entidade em 14 de agosto de 1961, para que Mogi das Cruzes sediasse a 18ª de-legacia regional do interior do Estado. Ela abrange as cidades vizinhas de Fer-

raz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Biritiba Mirim, Salesópolis e Guararema. No início, a sede foi instalada na Avenida Conselheiro Nami Jafet, 265,

Solenidade de Inauguração do Ciesp a Rua Princesa Isabel de Bragança, 251

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na Mineração Geral do Brasil, onde tra-balhava o delegado recém empossado, Jaber João Macari. De lá, em outubro de 1961, a delegacia passou para a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, 87, 1º andar, onde fi cou até 1966. De-pois, foi para a Rua Dr. Deodato Wer-theimer, 267, 1º andar, e em 1973, para a Rua Princesa Isabel de Bragança, 251, tendo permanecido dez anos neste ende-reço, depois passou a ocupar o 9º andar do edifício Yoshime Horii, também na Rua Dr. Deodato Wertheimer, 1605. Hoje ela está localizada na Rua Cel. Santos Cardoso, 537 - Jardim Santista. Com o conselho integrado por 60 indústrias, de toda a região, e a dire-toria composta por três membros, elei-

to a cada triênio, Mogi implantou, um sistema administrativo inovador, com maior participação de grandes indús-trias de Mogi e Suzano, o que propicia

maior autonomia à sua regional. Na década de 80, fazer da Dele-gacia Regional do Ciesp Mogi, um órgão que representasse efetivamente os inte-

Solenidade de Inauguração do Ciesp a Rua Princesa Isabel de Bragança, 251

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Encerramento do 1º Jogos Operários de Mogi na sede da Elgin. 7/7/1962

resses das indústrias, foi a proposta do diretor Angelo Albiero e sua equipe. Os representantes das indústrias deram to-tal apoio para que o projeto de integra-ção com a comunidade fosse realizado. Firmar posição de que a classe empresarial deve ter participação so-cial. Por isso, trabalhar na construção e manutenção de creches e na doação de equipamentos para o Corpo de Bombei-ros, a Polícia Militar e a Civil. Colabo-rar no esporte, com blocos e escolas de samba, mostra a preocupação da indús-tria, além do desenvolvimento econômi-co. A otimização do trecho SP-66 entre Mogi das Cruzes e Suzano, a implanta-ção de gás natural, a triplicação da ca-pacidade da estação de captação do Se-

mae, são necessidades da indústria e que trazem tranquilidade para a população. Outro aspecto positivo da de-legacia nesta época foi o bom relacio-namento que manteve com as lideranças sindicais. O século XX, foi destino de

imigrantes, principalmente japoneses, e palco do desenvolvimento industrial, acompanhando o ritmo de desenvolvi-mento nacional de meados do século XX. Algumas empresas foram importantes para o desenvolvimento da cidade e da entidade:

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COSIM A construção da Usina de Mogi das Cruzes foi iniciada em setembro de 1942, começaram a produção de fer-ro gusa em 1944, a de aço em 1945 e a laminação em 1947. Por difi culdades fi -nanceiras a Mineração Geral do Brasil, entrou em concordata, paralisando suas atividades em janeiro de 1965. O Governo Federal decidiu intervir e pelo decreto-lei nº 280, de 28.02.1967, entregou à Companhia Si-derúrgica Nacional (CSN) a responsa-bilidades de promover a reabilitação técnica da Usina de Mogi das Cruzes, formular programas de investimento e criar a Comissão Organizadora da Co-sim. Até que esta nova empresa estives-

se em condições de operar, a Usina de Mogi das Cruzes, foi atribuída a CSN, futura detentora da maioria das ações

(seguida do INPS), a missão de explorá-la, em regime de comodato. Um ano após, a 26.07.1968,

Festa de 1º de Maio e Desfi le de inauguração do 2º Jogos Operários de Mogi das Cruzes, de 1962

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fundava-se a COSIM (Companhia Si-derúrgica de Mogi das Cruzes), que começou a operar, a 01.09.1968. Suas atividades duraram apenas uma década e meia, a COSIM fechou defi nitivamente suas portas na década de 1980. Durante os anos 90 a INAL, adquiriu as dependências da antiga CO-SIM. No dia 30.08.1998 a COSIM foi im-plodida as 9h00.

Cia. Suzano de Papel e Celulose Há 65 anos, uma revenda de papéis principalmente importados, cha-mada Leon Feffer & Cia., surgia timi-damente em São Paulo. Era o princípio da Cia. Suzano de Papel e Celulose, em-presa que hoje fi gura entre as 30 mais

importantes do país. Era preciso viabilizar a pro-dução nacional dessa matéria-prima e Max Feffer, fi lho de Leon, realizou pes-quisas importantes auxiliado por uma equipe formada depois de uma viagem aos EUA. Contava, ainda, com a cola-

boração de Arthur Jankauskis, para de-senvolver estudos que, mais tarde, foram responsáveis pelo sucesso da fi bra de eucalipto (espécie trazida da Austrália e plantada ao longo das estradas de ferro paulista para servir de combustível às locomotivas), que apresentou resultados

Festa de 1º de Maio e Desfi le de Inauguração do 2º Jogos Operários de Mogi das Cruzes, de 1962

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HOMENAGEM

surpreendentes na obtenção de celulose. Com isso, abriram importantes caminhos, pois o eucalipto não precisa de solos especiais e atinge o ponto e cor-te em apenas 6 anos. Em 1955, a Leon Feffer S/A comprou uma grande área no município de Suzano e com denominação de Cia. Suzano de Papel e Celulose, começou a construir a fábrica de celulose. A contri-buição da Cia. Suzano para o desenvol-vimento do país é indiscutível.

NGK Até o fi nal da década de 50, a Rua Professor Flaviano de Mello era conhecida na cidade pela existência da Porcelana de Mogi das Cruzes S/A, fá-

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brica de louças e pastilhas. Em 1959, porém, ela foi adquirida pelos grupos NGK Spark Plug Co. Ltda e Imai-Tozan, incentivados pela recém criada indústria automobilísticas no Brasil. Dois anos depois, passava a ter o controle total apenas da NGK. Em 1960, menos de um ano após ser inaugurada, a NGK, com 200 funcionários, já fabricava 385 mil velas de ignição e 96 mil metros quadra-dos de pastilhas esmaltadas por ano. Atualmente, esses números são muito diferentes. Em Mogi das Cruzes, havia duas indústrias. A primeira com 31.645 metros quadrados, sendo 14.242 de área construída, estava instalada no centro da cidade na mesma rua Profes-sor Flaviano de Melo, desde sua fun-

Fábrica de louças Santa Carolina

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20 - Revista Exper20 - Revista Exper

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dação, em 1959. Atualmente funciona o Terminal Central, construído na área onde funcionou a primeira fábrica da empresa no Brasil, a área foi doada a prefeitura. A segunda inaugurada em

1979, no bairro do Cocuera, tem 611.570 metros quadrados e 13 mil de área cons-truída. Esta unidade, que tem um projeto moderno, atendendo as normas internacionais de produtividade

e segurança no trabalho, permitiu o au-mento de produção de todas as divisões da NGK.

Sociedade Industrialde Mogi das Cruzes

Fábrica de Pianos Schwartzmann

empresa no Brasil, a área foi doada a prefeitura. A segunda inaugurada em

moderno, atendendo as normas internacionais de produtividade

Sociedade Industrialde Mogi das Cruzes

Fábrica de Pianos Schwartzmann

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Revista Exper - 21Revista Exper - 21

Howa Os diretores da Howa Machin-ry Ltda., indústria de máquinas têxteis fundada em 1908, em Aichi, no Japão, achara, interessante a sugestão de ami-gos da Toyota, empresa que tinha uma fi lial brasileira, para que também crias-sem uma fábrica aqui. Em julho de 1956, sob a denominação de Indústria Mecâni-ca Howa do Brasil, fundaram a empresa com o objetivo de fabricar máquinas e equipamentos têxteis. Em 1958, a empresa pôde come-çar suas atividades. Com a conclusão de 3.800 metros quadrados de construção, foi implantado o setor de fundição para capacidade para 230 toneladas mensais de peças de ferro fundido, fornecidos

Vista aérea da Howa quando entrouem operação no fi nal da década de 50

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para indústrias de São Paulo. Em 1959, montou seu primei-ro tear automático, em 1963, passou a produzir máquinas de fi ação e se tornou a maior indústria no setor. Até 1981, a Howa só atuava no setor têxtil, mas a grave crise econômica que o páis enfren-tou no início dessa década e que quase forçou a paralisação da empresa. Depois de alguns anos de poucos investimentos, regulados principalmente pela situação do país e pelas restrições impostas pela Lei de Proteção de Mananciais - que até a transferência da Estação de Cap-tação de Águas do Semae para o bairro do Cocuera, impedia ampliações indus-triais no distrito de César de Souza - a Howa voltou a investir, em 1986, quando

comprou novas máquinas e equipamen-tos de produção para o setor de fundi-ção. Construíram um centro esportivo, a Howa com seu time de baseball conquis-

taram vários campeonatos na década de 70. Mas com a grave crise de 1980, a indústria deixou de patrocinar o time de baseball.

Vista aérea da Howa e do distrito de César de Souza em 1986

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Revista Exper - 23Revista Exper - 23

Visita presidente Afonso PenaFo

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Atualmente a imensa proprieda-de que abrigou a fábrica da Howa, no Distrito de César de Souza, existe um empreendimento residencial. As 42 delegacias do Ciesp no interior do Estado seguem os mesmos objetivos, estabelecidos em estatuto, tra-balhando para congregar os interesses gerais da indústria, promovendo o estu-do de problemas relativos à classe pro-dutora e incentivando intercâmbios com outras associações representativas do empresariado. Auxiliam nas atividades sociais das empresas e coopera, com os poderes públicos, em projetos propondo retomadas que motivam o crescimento industrial. Seus associados contam com serviços de assistência jurídica, fi scal Chegada do primeiro trem a Mogi das Cruzes

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e técnica, e são representados pela en-tidade junto à repartições públicas. O Ciesp pode realizar, patrocinar ou fi nan-ciar exposições, feiras, mostras e propa-ganda de produtos, em qualquer ponto

do país ou no exterior, e participar de convenções industriais. Através de sua confederação, federações e sindicatos, deve prestigiar a organização sindical e fi rmar convênios com órgãos ofi ciais ou

particulares que exerçam atividades de interesse para o setor. O novo Conselho Diretor da CIESP do Alto Tietê, composto por 45 empresários da região tomou posse com o Diretor Titular do órgão Renato Tor-quato Rissoni. Vale lembrar que o sistema FIESP/CIESP, que até 2004 tinha ape-nas um presidente para as duas enti-dades, separou e elegeu um presidente para a Federação das Indústrias (Paulo Scaff) e outro para o Centro das Indús-trias (Cláudio Vaz). Renato Torquato, avaliou que a divisão de presidências não implicará em mudanças nos trabalhos que vinham se desenrolando no Alto Tietê, tendo em

Industrial do Ano, realizado na cidade de Suzano no dia 01.12.2005. Renato Ris-soni entrega o prêmio ao homenageado José Marcos Vettorato.

Dr. Marco Soares, Renato Rissoni, Auc-lésio Ranieri e Marco Aurélio Bertaiolli na inauguração da 3ª Vara do Trabalho em Mogi das Cruzes em 26.06.2007.

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vista que as diretrizes de investimentos já estavam traçadas e devem ser man-tidas. Em 2004, Renato Rissoni começa uma batalha para impedir que o aterro sanitário se instalasse na cidade. E o movimento contra o aterro se estende até os dias de hoje.

PRESENTE Milton Sobrosa Cordeiro (2007-2011), da Petrom, teve sua administração marcada por grandes acontecimentos: Movimento contra CPMF: Os representantes do Ciesp, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sindicato Rural, Sindicato do Comércio Varejista, Associação Comercial e Câ-mara de Vereadores deverão se empe-nhar na convocação de pessoas para en-

grossar o movimento contrário a CPMF. A ideia é mostrar o que é o imposto e os riscos que à volta dele representa para

todos. “Como cidadãos, estamos rei-vindicando um direito nosso. O retorno

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de um imposto que havia sido, simboli-camente, extinto, volta para assombrar. Nossa carga tributária, que corresponde a 38% do Produto Interno Bruto (PIB), equivale a de países nórdicos, europeus, de primeiro mundo. Mas, em contrapar-tida, não temos investimentos em ne-cessidades primárias, como educação, saúde e segurança, como existem nesses locais”, destaca Milton Sobrosa, diretor do Ciesp Alto Tietê. Regras da Lei Nacional de Re-síduos Sólidos: A Lei Nacional também esta-belece a exigência de apresentação de um Plano de Gerenciamento de Resí-duos Sólidos (PGRS) que, no caso da indústria, já começou a ser cobrado da

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na emissão ou renovação da licença de operação dos empreendi-mentos. “A partir de agora, a empresa precisa apresentar como ela se integra ao processo todo e também colocar me-tas para minimizar a geração de resídu-os”, orientou Jorge Rocco, especialista em Meio Ambiente do Ciesp. A discussão sobre a Lei Nacio-nal de Resíduos Sólidos tem sido leva-da pelo Sistema Fiesp/Ciesp para todas as diretorias regionais já que a questão ambiental, como coloca o presidente, Paulo Skaf, é tema prioritário na entida-de e vai exigir mudanças culturais e uma conscientização coletiva na população. Para o diretor do Ciesp Alto

Tietê, Milton Sobrosa Cordeiro, a nova legislação deverá trazer soluções para a questão dos resíduos sólidos porque vai exigir um processo de educação e cons-cientização, ainda que a custa de impo-sições de multas. Luta contra aterro continua A regional da Fiesp/Ciesp sem-pre foi contra esse aterro e foi na nos-sa sede que as primeiras ações do mo-vimento surgiram. Estamos novamente buscando a união de forças para impe-dir que esse aterro sanitário se instale no Taboão.

FUTURO Com a votação de represen-tantes de 82 empresas, foi eleita a nova diretoria do Ciesp Alto Tietê, que atua

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em oito municípios. O paulista Werner Ludwig Stripecke, 50 anos e diretor de Infraestrutura de Serviços da Clariant, encabeça a chapa vencedora do pleito e será o diretor da entidade no período 2011/2015. “Será um processo de continui-dade, mas não de continuísmo. Até se-tembro defi niremos um plano de ações e, com certeza, vamos aprimorar e lançar novos objetivos”, adiantou Werner Stri-pecke. Ele adiantou que a futura gestão do Ciesp Alto Tietê terá pela frente o grande desafi o que se apresenta para a indústria nacional: a questão cambial. “Caminhamos para um proces-so de desindustrialização e que precisa ser evitado”, alertou.

O novo diretor destacou tam-bém a necessidade de ações para mudar três fatores nacionais que comprometem o desempenho da indústria: o alto custo da matriz energética (a energia elétrica e o gás natural no Brasil têm os preços

mais caros do mundo), a pesada carga tributária e a legislação trabalhista. Especifi camente para a Região, que também sofre com os refl exos da situ-ação nacional, Werner destaca a impor-tância de projetos que possam ampliar a produtividade e também melhorar a qua-lifi cação dos trabalhadores da indústria. Até setembro, quando ocorrerá a posse da nova diretoria, Milton Sobrosa Cor-deiro continua tocando todas as ações competentes ao Sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê, entre eles, o investimento de R$ 109 milhões nas escolas do Sesi para implantação do horário integral. Depois disso, Sobrosa passará a ser o porta-voz da Região nas discussões da Fiesp/Ciesp em São Paulo.

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Jaber Macari (1961-1963), li-gado à Mineração Geral do Brasil, foi o primeiro delegado do Ciesp, seguido de Nuno Simões de Abreu (1963-1965 e 1969-1972), também da Mineração. O terceiro foi Nilo Marcatto, da Cerâmica Marcatto, por dois man-datos seguidos (1965-1969). Antonio Teixeira, da Aços Anhanguera, também administrou por dois mandatos (1972-1977), tendo sido sucedido por Rivaldo de Azevedo Neto, (1977-1980), da Huber Warco. Em 1980 começou o período de Albiero e, no fi nal, o cargo de de-legado ganhou status de diretor, com

DELEGADOS E DIRETORESa proibição da permanência de cada responsável por, no máximo, dois man-datos. Com a saída de Albiero, ele foi substituído por Renato Rissoni, que fi cou dois períodos no cargo (2001-

2007), até a chegada de Milton Sobro-sa Cordeiro (2007-2011), da Petrom, que estará deixando o comando do Ciesp para Werner Stripecke, ligado à Clariant, de Suzano.

Importante entender o passado.... ... para vislumbrar o futuro

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>>>>>>JANTAR 50 ANOS Fotos: Diego Barbieri

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Ponto de Vista>>>>>>

Nove fábricas de vinho, dois cos-tumes, uma olaria, uma fábrica de cerveja do Padre Nuno, nove

carpintarias, seis ferrarias, duas marcena-rias, quatro funilarias, duas tamancarias, quatro sapatarias, uma selaria, uma col-choaria, uma serralheria e sete fogueteiros, eis aí a relação das indústrias de Mogi das Cruzes no ano de 1872, ainda no Império, antes da Abolição da Escravidão, no fi m do século XIX, conforme levantamento do inesquecível Isaac Grimberg, em “Mogi das Cruzes de Antigamente”. Era esta in-dustrialização já de volume signifi cativo se considerar a pequena população. Logo, na pri-meira metade do século XX, em 1909, a maior indústria passou a ser a Fábrica de Chapéus VILLELA, do Dr. Ri-cardo Villela e do pai dele. A fábrica dos srs. Villela & Cia produzia mensalmente cerca de 50.000 chapéus de lã e feltro e 10.000 de pa-lha. Na fábrica, moder-

CIESP - Jubileu de Ouronamente aparelhada, trabalham 300 pesso-as. Os sócios da fi rma são os srs. Manoel da Silva Villela, dr. Ricardo da Silva Ville-la, Horacio da Silva Villela, dr. Henrique Itiberê e Max Sparsbood. Durou pouco, em 1914 com a eclosão da Primeira Guerra Mundial de 14 a 18, a fábrica fechou. No século XX, na metade da dé-cada de quarenta, após o fi m da Segunda Guerra Mundial, os irmãos Jafet instala-ram a Mineração Geral do Brasil Ltda., que foi fechada pelo Decreto-lei 280, de 28 de fevereiro de 1967, no governo do Mal. Humberto de Alencar Castelo Branco jo-gando seus empregados e toda a população da cidade em grande desespero. A Mineração tinha sido o trator da economia de Mogi até então e depois dela vieram tantas e se foram tantas e ainda são muitas as indústrias. O CIESP que ora festeja o seu jubileu de ouro faz parte ativa dessa his-tória há cinquenta anos. Acompanhando,

Dr. Epaminondas Nogueira Mogi das Cruzes - Av. Narciso Yague Guima-

rães, 664, Centro Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 – Ed. Capitolium, Bl.

II, Conj. 1207 - Tel: (11) 3392-3229

acelerando, ditando o ritmo do processo de industrialização. Correndo paralelo à FIESP, hoje ambos sob o mesmo presidente, formam com ela o par de trilhos sob o qual se move o colosso industrial que é SÃO PAULO, de todas as oportunidades, de todos os brasi-leiros, de todas as nações. FIESP e CIESP têm estado juntas desde 1931 e são, mercê do patriotismo e da grandeza de espírito público e social dos seus dirigentes desde sempre, efeti-vamente, a Casa da Indústria de Mogi das Cruzes. Parabéns pelo seu Jubileu de Ouro do Ciesp Alto Tietê.

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Inovação Tecnológica>>>>>>

Regispel: há 30 anosna sua mão e na sua vida.

Uma história de três décadas de muito trabalho e dedi-cação para responder com

agilidade às necessidades do mercado de automação comercial e bancária. A Regispel, completa em 2011, 30 anos convertendo milhões de toneladas de papel em bobinas que propiciam aos nossos clientes registrar momentos de alegria e de conquista aos consumido-res do mundo todo. Desde o início de suas ativi-dades, a empresa apresenta em seu “DNA”, o espírito de interação entre fornecedores, fabricantes de equipa-mentos, distribuidores, colaboradores e clientes, propulsores da “Energia Re-gispel”. Pioneirismo e liderança tam-bém fazem parte desta história de con-quistas. A Regispel sempre esteve à frente de grandes desenvolvimentos do mercado. Seja no advento das bobinas de 2 e 3 vias na década de 80, ou no desenvolvimento de bobina self para ATM’s e POS ou ainda no desenvolvi-mento da tecnologia térmica na década de 90 com seu ápice na 1ª eleição mun-dial com o voto eletrônico em 1995. O mercado sempre interrogava com suas necessidades e a Regispel apresentava as soluções com a máxima qualidade junto aos seus parceiros.Qualidade esta impressa em cada regis-tro de evolução da empresa. Nos anos 90, a Regispel teve seu sistema aferido

através da implantação inicialmente do 5S até a certifi cação ISO9001. O produto também foi atestado com o certifi cado Falcão Bauer. Além disso, todo suprimento Regispel é isento de chumbo e substâncias nocivas à saúde do colaborador e do meio ambiente. É com este conceito de moder-nidade, que a Regispel produz sua linha de suprimentos para equipamentos de auto-atendimento, etiquetas adesivas, tags, bobinas impressas para coletores de dados com impressão simultânea, ingressos e tickets. Toda linha de pro-dutos contam com o reconhecimento dos clientes da empresa demonstrados pelos altos níveis de satisfação obtidos em pesquisas desenvolvidas periodica-mente. Hoje, a Regispel é uma So-ciedade Anônima de Capital Fecha-

do, com acionistas, colaboradores, fornecedores regidos por normas de Governança Corporativa com princí-pios éticos e sustentáveis. Trinta anos registrados na história da automação comercial, os próximos trinta estão programados juntos ao progresso e desenvolvimento da tecnologia e pro-gresso do mercado.

Sustentabilidade em alta com o sistema ISO9001

A Regispel comemora 3 anos de certifi cação do sistema ISO 9001 e os clientes usufruem diariamente dos benefícios gerados através da Gestão de Qualidade. Além dos clientes, os colaboradores envolvidos na imple-mentação do sistema trabalham em equipes, com o objetivo de desenvol-ver uma Gestão Ambiental com con-

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www.regispel.com

Bobinas para AutomaçãoBobinas para REPEtiquetas AdesivasIngressosTags

ceitos de sustentabilidade na empresa. “Estruturamos há muito tempo inúme-ras ações voltadas à melhoria do meio ambiente, mas com a implementação do sistema ISO 9001 ganhamos um aliado para o fortalecimento deste pro-cesso”, declara Luiz Freitas, Tecnólo-go da Qualidade da Regispel e um dos líderes na implementação da Gestão de Qualidade na empresa. Um dos atuais projetos que já apresentam resultados expressivos está ligado ao tratamento e consumo de água. Além da Estação de Tratamento que viabiliza o descarte dos efluentes industriais, a Regispel através de gru-pos de melhoria interna vem mobili-zando a conscientização de seus cola-boradores para o consumo racional da água. “Todos ganham com o sucesso destes projetos”, conclui Luiz.

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Oportunidade>>>>>>

Veneza amplia e apresenta:Veneza MaisA Veneza Portas & Janelas foi

fundada em 1988, na Rua Tte Manoel Alves, e atualmente

está na Avenida Fernando Costa, 724 Vila Rubens. A empresa passou grande parte comercializando esquadrias de madeira. O tempo passou e o mercado consumidor mudou. Hoje a loja comer-cializa além das esquadrias de madei-ra, esquadrias de alumínio e de PVC. As esquadrias de madeira que era o carro chefe cederam lugar para as esquadrias de alumínio. Seguindo as tendências de mercado a Veneza além de comercia-lizar, também passa a fabricar. “Mon-tamos uma fábrica para produzir es-quadrias de alumínio com o que existe de melhor e mais moderno em termos de tecnologia para produção de esqua-drias de alumínio. Buscamos no mer-cado consultores técnicos para viabili-zar projetos especiais e uma estrutura de produção e instalação que garantem a criação, fabricação, montagem e ins-talação dos produtos em sua obra com altíssima qualidade, e batizamos de Veneza Mais, desta forma os projetos serão tratamos de uma forma mais per-sonalizada”, comenta Celso Tolentino, sócio-proprietário da empresa. Para compor os produtos em alumínio a Veneza Mais, conta com a parceria dos principais fornecedores do mercado de alumínio, ferragens e acessórios, resultando em um produto

diferenciado e personalizado para cada projeto, com alto desempenho, funcio-nalidade e design moderno e inovador. A alta performance dos pro-dutos da Veneza Mais são garantidos pela rigorosa seleção de nossos forne-cedores, onde somente os líderes de qualidade do mercado compõem nos-sos produtos, aliando os melhores pro-dutos nacionais, para gerar a beleza, a

segurança e o conforto que sua casa ou empresa merecem. A Veneza prima pela qualida-de dos produtos comercializados e pela excelência no atendimento. Para isso conta com uma equipe treinada para atender os clientes e seus projetos. A Veneza além de oferecer o que existe de melhor, também prioriza pelo preço justo.

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Arquiteto Wilson ToledoA importância da decoração

A partir deste mês, Wilson To-ledo, talentoso arquiteto da região passa a comandar o caderno Toque de Estilo. A Exper detectou a necessidade de apro-fundar outros temas tais como: decoração, saúde, educação e lazer. O Ciesp Alto Tietê tem trazido informações corporativas de excelente qualidade e não podemos acomodar. Desta forma estamos trazendo um dos profi ssio-nais mais cobiçados da região juntamente com Xuxu Guimarães, ex-produtora da Casa Vogue e Roberta Nakasone para falar deste universo que ao mesmo tempo en-canta, mas se não estiver nas mãos de um excelente profi ssional, pode se tornar um grande pesadelo. O caderno Toque de Estilo terá

dicas para o empresário decorar e mobiliar sua casa e porque não sua empresa. Atual-mente centenas de empresas estão dando um toque especial nas salas de reunião, salas de espera e na própria ambientação empresarial. Um bom layout favorece a pro-dução, o trabalhador rende mais e sente-se bem em uma empresa iluminada, arejada e organizada. Seu ambiente de trabalho é muito importante, nela são reunidos expe-rientes executivos, importantes profi ssio-nais, investidores e fornecedores. Conforto e funcionalidade sob medida é fundamen-tal. A decoração de sua empresa transmite muito sobre o perfi l da corporação, o jeito de ser dos líderes e faz toda diferença no resultado fi nal.

Um dos fundadores da Obra-Prima, pri-meira associação de lojas de construção, acabamento e decoração do Alto Tietê e com escritório de arquitetura e interiores WH, Wilson Toledo junto com sua sócia Hilse Martinez se dedica a sua paixão: re-tratar o perfi l da pessoa no ambiente que ele vai morar ou trabalhar. A técnica é sim-ples e seu talento pode ser visto em toda a região.

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HilseMartinez

Em meio as reformas e grandes projetos de seus clientes, a inquieta empresária Hilse Martinez da WH Arquitetura e Decoração, dá uma pausa em seu acelerado ritmo de vida e revela suas fontes de inspiração. Uma das surpresas é sua paixão pela cria-ção. A cada projeto busco mix de combina-ções harmoniosas, não gosto do modismo passageiro, o estilo contenporâneo com detalhes clássicos de fascina.Sua experiência está resumida nos ambien-tes criados nesses 20 anos de trabalho.

Uma cidade: Mogi das Cruzes, cidade que nasci, onde vive minha família e meus amigos, fiz uma história pessoal e profissional, essa cidade me acolhe sinto-me abraçada por ela. Sua localização é privilegiada, perto de São Paulo, do litoral e da Serra.Um designer: Não tenho um em especial, admiro vários, entre os nacionais, Sérgio Rodrigues, Leonardo Lattavo e Pedro Moog, irmãos Campana, E os eternizados Arne Jacobson, Saarinen, Le Courbusier, Charles Eames, seus trabalhos ficaram eternizados, são os famosos clássicos da decoração, atemporais, fazem bonito em qualquer decoração, deixam de ser um móvel e passa a ser um objeto de decoração, mesmo criados no século passado são atuais até hoje.Uma peça de design: Poltrona Charles Eames, confortável, elegante e se encaixa muito bem em vários ambientes.Uma obra arquitetônica: Pequim com as obras realizadas para os jogos Olímpicos de 2004, onde renomados arquitetos do mundo exploraram novos materiais e tecnologias modernas e ousadas. O Estádio Olímpico de Thianjin Nacional conhecido como “ninho dos pássaros” um projeto ambicioso, o centro aquático nacional de Pequim o “cubo d’agua,” uma bela e imponente obra.Um estilista ou uma estilista: Tenho vários estilistas que admiro, nacionais e internacionais, mas gostaria de destacar dois estilistas em especial daqui da nossa região, Fran Carvalho e Victor Zerbinato Um livro: O Caçador de Pipas

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A desaceleração da economia, crise externa, eleições e preparação para a Copa do Mundo, deve provocar uma piora nas contas de estados e municípios em 2012. Segundo especialistas, já há uma tendência natural de aumento dos gastos em ano de eleição, como será o próximo, em que serão eleitos novos prefeitos e ve-readores. Em São Paulo, a arrecadação em julho teve queda de 1,1% em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do ano, até o mesmo mês, a alta na arre-cadação, de 4%, fi ca praticamente anulada pela infl ação do período.

Redes Sociais e sua Importância em SEO

Brasil na estratégia global da Bayer O Brasil desempenhará papel de protagonista dentro da nova estratégia anunciada ontem pela Bayer CropScien-ce em Monheim, na Alemanha. Ao lado de China, Índia e Estados Unidos, o País ajudará a companhia alemã a retomar a li-derança no mercado global de defensivos agrícolas e sementes, hoje dominado pela franco-suíça Syngenta. O plano da divisão agrícola do grupo Bayer é baseado em quatro pilares: renovação da unidade de defensivos agríco-las, foco no cliente, aumento dos aportes em pesquisa e desenvolvimento e ampliação da divisão de biotecnologia. Além disso, a

companhia não descarta fazer aquisições para crescer. Embora não divulgue projeções, com a reestruturação a empresa quer se-guir o desempenho alcançado no primeiro semestre deste ano, quando obteve recorde nas vendas globais: R$ 9,95 bilhões, avan-ço de 11% em relação ao primeiro semestre de 2010. De acordo com Sandra Peterson, CEO global da Bayer CropScience, neste cenário o Brasil merece destaque. “Hoje, o Brasil é, sem dúvida, nosso principal mercado. O potencial agrícola brasileiro não pode ser ignorado em um momento de crescente demanda por alimentos”, disse

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Entende-se por Rede Social como “uma das formas de representação dos re-lacionamentos afetivos ou profi ssionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.” Atualmente na web, as redes so-ciais estão presentes em sites de relaciona-mento online, e muitas vezes é possível se construir uma rede de contatos dentro de sites de social media. Os exemplos mais populares de redes sociais são o orkut, fa-cebook, e myspace. E como isso proporciona o favo-recimento em SEO? Assim como qualquer meio de divulgação online, no qual se in-cluem várias técnicas de link building (ca-dastro em diretórios, press releases, sub-missão em sites de social bookmarking, article submissions, feeds), as redes sociais possibilitam espalhar links externos pela web. A grande diferença no uso de re-des sociais é, além de espalhar links exter-

nos, poder fazer com que esses links ex-ternos sejam acessados por o máximo de pessoas possíveis. Isso se consegue crian-do uma forte rede de contatos de possíveis pessoas que gostariam de apreciar seu con-teúdo. Para isso busque sempre compar-tilhar links com pessoas que tenham inte-resse no seu conteúdo, submeta seus links em comunidades ou categorias relaciona-das ao tema de sua submissão, e aos pou-

cos torne-se alguém “importante” dentro da rede social da qual você atua. E mais um ponto importante: não use de técnicas desonestas como spam para se promover em uma rede social. As consequências po-dem ser ruins, podendo resultar em puni-ções, para você e para o site ou blog de onde você está postando a notícia. Aos poucos o bom uso das Redes Sociais irá trazer boas consequências, como confi abi-lidade e vantagens em SEO para seu site.

Menos receita

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Padrão de consumo no planeta

é insustentável

Em audiência sobre o tema “De-crescimento: Por que e como construir”, realizada na Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio+20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas da Comissão de Relações Exteriores e De-fesa Nacional (CRE), os três professores convidados condenaram o desenvolvimen-tismo que leva a um consumo de recursos naturais acima da capacidade do planeta, e discutiram formas de conduzir a Huma-nidade a um padrão de redução de cresci-mento. A audiência foi presidida pelo se-nador Cristovam Buarque (PDT-DF). Philippe Léna, diretor do Instituto

de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) da França, defi ne decrescimento como um conceito intencionalmente mais impactan-te que o de desenvolvimento sustentável, porém necessário diante dos dados cientí-fi cos – segundo o professor, a raça humana está “à beira do abismo, pisando no acele-rador”, ressaltando que nenhuma causa na-tural em um milhão de anos causou tanto efeito sobre a Terra. Léna mostrou preo-cupação com o consumo insustentável dos recursos naturais e previu que a escassez trará aumento de confl itos armados. Carlos Alberto Pereira Silva, pro-fessor da Universidade Estadual do Sudo-

MIT mostra primeiro protótipo de casa de US$1.000 Em muitas cidades é possível en-contrar casas que custam US$1.000 o me-tro quadrado. Mas um grupo de arquitetos do MIT, nos Estados Unidos, decidiu tentar uma alternativa bem mais acessível: cons-truir uma casa inteira por US$1.000. Agora eles apresentaram o primei-ro protótipo da sua chamada “Casa 1K”, vol-tada para atender às necessidades de moradia das regiões mais pobres do mundo. “É parte da responsabilidade de um arquiteto criar esses espaços para as pesso-as viverem. É com o coração que fazemos isso,” disse Ying Chui, a idealizadora dessa primeira versão do projeto

A casa possui paredes de tijolo oco com barras de aço para reforço e vigas de madeira, e foi projetada para resistir a um terremoto de magnitude 8,0. Ela tem uma es-trutura modular, com unidades idênticas em torno de uma sala retangular central. “O módulo pode ser duplicado e rotacionado, e então torna-se uma casa,” ex-plica Chui. “A construção é fácil porque, se você sabe como construir um único módulo, então você sabe construir a casa inteira.” O protótipo ainda não alcançou o objetivo - ele custou US$5.925, mas já é bastante barato em comparação com várias alternativas. Seu custo foi mais alto em parte

este da Bahia, considerou que os dias de hoje apresentam um paradoxo de crise ecológica sem precedentes ao lado da ma-nutenção da “ilusão” de um ideal desen-volvimentista. O professor defendeu uma ética “ecoantropocêntrica”, lembrando que as pessoas fazem parte de uma comunida-de de vida mais ampla e dividem espaço com muitas espécies: para ele, faz falta um “egoísmo inteligente”, no qual o cuidado com outras espécies seja visto como defesa da própria espécie humana. João Luís Homem de Carvalho, professor da Universidade de Brasília (UnB), afi rma que o padrão de consumo deve ser reduzido principalmente nos pa-íses ricos. Ele destacou o papel do Clube de Roma e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) na apresentação de estudos que respaldam a necessidade do decrescimento – uma tese que, em seu ponto de vista, deve ser dirigida principalmente às crianças. O au-tomóvel foi considerado “irracionalidade completa” pelo professor, que correlacio-nou a inefi ciência crescente do transporte individual ao aumento do efeito estufa.

porque a casa saiu maior do que o proposto inicialmente para o projeto Casa 1K - cerca de 75 metros quadrados, em vez dos 46 me-tros quadrados propostos. Segundo Chui, a versão menor da casa poderia ser construída por cerca de US$ 4.000. Esse valor poderia ser ainda menor se um grande número de casas fossem constru-ídas ao mesmo tempo, segundo ela. A ideia de tentar construir casas por US$1.000 é de Tony Ciochetti, que afi rma ter-se inspirado no programa One Laptop Per Child, a funda-ção liderada pelo também professor do MIT, Nicholas Negroponte, que fornece computa-dores de baixo custo para crianças.

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Brasil e Portugal Em visita à Fiesp, o ministro da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pe-reira, falou sobre o interesse do país em atrair investimentos brasileiros, especial-mente aqueles relacionados aos projetos de privatizações de estatais portuguesas. “Queremos diminuir o peso da economia estatal e abrir a economia para as empresas brasileiras. Para nós, o Brasil é muito importante – somos irmãos na língua e na história”, completou. As oportunidades de investimen-tos para os brasileiros estão, no setor de construção civil e nas estatais, já que o go-verno português irá privatizar neste ano a EDP e GALP, empresas do setor de energia. Para o ano que vem está prevista a venda, ao setor privado, da companhia aérea TAP e da operadora aeroportuária, ANA. Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, este é um bom momento para se investir no país. “Lá em Portugal as coi-sas não estão caras, porque eles passam por uma fase de crise, diferente do Brasil, que está com os ativos supervalorizados”, ava-liou.

Grupo Anhanguera compra Uniban por R$510 milhões

Hypermarcas expande sua área de atuação Perto de completar de dez anos, a empresa já mostrou à saciedade que do-mina a arte do crescimento interno. Mais conhecida como a “Unilever do Brasil”, a empresa tem uma capitalização de mercado de R$ 31,5 bilhões (US$ 20 bilhões), con-forme dados de março deste ano, e receitas líquidas no valor (em 2010) de R$ 3,2 bi-lhões, bem como participação substancial de mercado nos setores brasileiros de saúde, beleza, higiene pessoal, produtos para o lar e alimentos, o que faz dela a número um, ou dois, no país nos segmentos de adoçantes, loção para o corpo e preservativos. A equipe executiva da Hypermar-cas se comprometeu este ano a diminuir o ritmo de F&A para se concentrar na integra-ção. “É como uma jiboia depois de comer um boi”, disse Claudio Bergamo, CEO da empresa. “É preciso um tempo para digerir. O ano de 2011 tem sido dedicado à diges-tão.” Os analistas esperam também que a empresa faça uma limpeza em seu portfó-lio livrando-se de marcas de baixo desem-penho e se concentrando em segmentos de

Anhanguera Educacional Parti-cipações, maior organização privada de ensino superior no Brasil, informou neste domingo ter adquirido por 510 milhões de reais a concorrente Uniban. Segundo a assessoria de comuni-cação do grupo Anhanguera, que é contro-lado pelo Pátria Investimentos, o negócio envolve o pagamento de 380 milhões de reais pelo controle da Uniban mais 130 milhões de reais por 13 imóveis da insti-tuição, que possui aproximadamente 50

mil alunos. A Anhanguera vem comprando rivais no setor de ensino superior do Brasil utilizando parte dos recursos que levantou em uma emissão de ações no ano passa-do, em operação de mais de 840 milhões de reais. A Uniban possui 13 campi (10 no Estado de São Paulo, dois no Paraná e um em Santa Catarina). Anhanguera, antes da aquisição da Uniban, operava com 54 campi por todo o país. Tivemos um avanço signfi cativo ao longo dos últimos dez anos. Mas efetivamente existe uma necessidade

de se acelerar esse avanço. O Brasil não está mais inserido em uma discussão geo-política local. O mundo desenvolvido co-loca a educação como uma visão de com-petitividade – afi rma Alexandre Dias, CEO do grupo Anhanguera Educação O executivo destacou ainda as projeções de aumento da participação do grupo no Estado entre 2012 e 2013. Segun-do ele, RS, SC e PR são mercados estraté-gicos dentro do objetivo de expansão pelo país da Anhanguera.

Exper News>>>>>>

crescimento mais veloz. De acordo com a Datamark, os principais setores nesse caso serão os produtos de beleza (cujo cresci-mento anual foi de cerca de 8% todos os anos entre 2009 e 2014); higiene pessoal (4,5%) e produtos farmacêuticos (5%). De-sinvestimentos e redução de investimentos atingirão os produtos de limpeza e alimen-tos, uma vez que o crescimento nessas áre-as, de 3% ou menos, não parece muito sóli-do. “É um ano bom para pôr a casa em ordem”, diz Mattos. “O que temos de pe-sar na hora de reduzir o foco em uma marca específi ca é quanto estamos deixando para trás em termos de escala, poder de barganha e vantagem estratégica.

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No Brasil, 77% de toda a energia produzida vêm de usinas hidrelétricas, a fonte mais barata que existe. Mas a constru-ção das usinas e sistemas de transmissão e distribuição é um investimento bilionário. Para viabilizar essa construção, o governo faz contratos de concessão com empresas e o investimento é recuperado cobrando-se um valor adicional nas contas de luz. Portanto, quem paga pela construção do sistema elétrico é o consumidor. As contas são mais altas no período de amortização.

Porém, passados 35 anos, limite máximo definido pela lei para a recuperação do in-vestimento, a tarifa tem que baixar. A lei atual não permite novas prorrogações e determina que sejam feitos leilões para novos períodos de concessão. O Brasil está diante de uma oportunidade: a partir de 2015, terminam os contratos de 82% das linhas de transmissão, de 40% da distribuição e de 112 usinas hidrelétricas (28% da geração). Os novos leilões devem ser realizados pelo critério de menor tarifa.

Hoje, o preço médio da energia comercia-lizada por essas usinas é R$ 90,98 por me-gawatt/hora. No entanto, nos leilões mais recentes de concessão (usinas de Santo Antonio, Jirau, Belo Monte e Teles Pires) o preço médio dessa energia, descontada a amortização dos investimentos, foi R$ 20,69 por megawatt/hora, em média. Ou seja, 77% mais barata. Com a realização de novos leilões para os contratos que vencerão a partir de 2015, estima-se que a economia para os consumidores poderá chegar a 918 bilhões de reais, em 30 anos. Os atuais concessionários que-rem dar algum desconto para manter tudo do jeito que está, ignorando o cumprimen-to da lei e os direitos dos consumidores. Afinal, há muito dinheiro em jogo. Estão pressionando o governo e o Congresso para mudar a lei e prorrogar os contratos mais uma vez, sem leilões, prejudicando todos os brasileiros. Um absurdo.

A ENERGIA BRASILEIRA É UMA DAS MAIS CARAS DO MUNDO, QUANDO TEM TUDO PRA SER A MAIS BARATA.ISSO PODE MUDAR. ISSO TEM QUE MUDAR.

BASTA CUMPRIR A LEI.

Exija seus direitos. Assine o manifesto no site.f i e s p . c o m . b r / e n e r g i a a p r e c o j u s t o

Senai-SP e Tam firmam intenções para curso de manutenção Aulas para a primeira turma do curso devem começar em 30 da janeiro de 2012, prevê Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Senai-SP. O Senai-SP e a com-panhia aérea TAM assinaram um protoco-lo de intenções para formar técnicos em manutenção de aeronaves na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, o maior polo aeronáuticodo estado, ficando atrás apenas de São José dos Campos. “Vamos começar o curso com 64 vagas, mas vamos ampliar gradativamente e estaremos aptos a atender toda a deman-da do setor de manutenção de aeronaves em São Carlos”, afirmou Skaf. Para o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba, a cidade tem potencial para se transformar no principal centro de ma-nutenção aeronáutica da América do Sul, enquanto o diretor-executivo de manuten-ção da TAM, Luiz Gustavo Silva, acredita

que este setor deve continuar crescendo no Brasil até 2020. O Curso Técnico de Manu-tenção de Aeronaves tem carga horária de 1.760 horas, divididas em quatro semestres. O conteúdo programático inclui aulas de desenho técnico de aeronaves, aerodinâmi-ca, eletricidade, comunicação oral e escrita,

inglês técnico, regulamentações básicas, tecnologia mecânica aeronáutica, eletrôni-ca, instrumentos, estrutura de aeronaves, inspeção de aeronaves e procedimento de pista e sistemas elétricos, mecânicos, de ar condicionado e pressurização, partidas de motores e projetos.

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Segurança>>>>>>

O PAM - Plano de Auxílio Mútuo do Alto Tietê é um grupo de tra-balho, fundado em 23 de setem-

bro de 1993, cujo objetivo é estabelecer diretrizes básicas para coordenação, bem como conjugar esforços das indústrias, bombeiros, comissão de defesa civil e ór-gãos ofi ciais no planejamento e desenvol-vimento do PAM, visando suplementar re-cursos humanos e materiais necessários, a fi m de assegurar maior efi ciência no aten-dimento de situações emergências, como incêndios, vazamentos de substâncias tó-xicas ou qualquer outro evento que possa acarretar danos às pessoas, patrimônio e ao meio ambiente. O PAM tem como princípio pro-mover contínua e permanentemente, por todos os meios e formas disponíveis, a habilitação, a melhoria do desempenho e a evolução técnica / científi ca de seus mem-bros, em todas as áreas de interesse ligadas à prevenção e atendimento de socorro às emergências. O Grupo promove atividades que despertam a consciência, a sensibilidade e o espírito de cidadania da população mo-

PAM - Plano de Auxílio Mútuo

tivando-a e impelindo-a comportamentos e atitudes condizentes com a preservação da vida, do patrimônio público ou privado e do meio ambiente. O PAM é composto

Reunião do PAMNo dia 16 de agosto o grupo reuniu-se na Cia.

Nitro Química Brasileira. Na foto o grupo enca-

beçado pelo coordenador Paulo Amaro da Silva

por 17 empresas e 15 entidades que aten-dem critérios rigorosos para fazer parte do grupo e cumprem um amplo calendário de atividades durante o ano.

EMPRESAS PARTICIPANTESAir Products Brasil Ltda.Brenntag Química Brasil Ltda.Cia. Nitro Química BrasileiraClariant S.A.General Motors do Brasil Ltda.Gerdau Aços Especiais BrasilKimberly Clark Brasil - MogiKimberly Clark Brasil - SuzanoMelhoramentos Papéis Ltda.Nadir FigueiredoNalco do Brasil Ltda.Petrobrás TransportesPetrom PetroquímicaReichhold do Brasil Ltda.

Sanofi -Aventis FarmacêuticaSuzano Papel e CeluloseSuzanlog

ENTIDADES PARTICIPANTESBandeirante Energia S/ACETESB, SABESP e CIESP Alto TietêCorpo de Bombeiros de Mogi das CruzesCorpo de Bombeiros de SuzanoDefesa Civil de Mogi das Cruzes, Poá, São Miguel e SuzanoHospital das Clínicas - Luzia P. MeloPolícia Militar e RodoviáriaSanta Casa de MisericórdiaTRS Rádio Solution

“A sinergia entre as empresas e as entidades participantes é sinalizada como o benefício mais relevante da atuação do PAM-AT. Todos os membros do PAM-AT contam com um sistema de segurança já estruturado “dentro de casa”, o que signifi ca possuir equipes intensamente treinadas e recursos técnicos à disposição. Mas a grande vantagem está na soma de experiências e apoio para potencializar os recursos individuais de cada empresa ou entidade”.

Site: www.pamaltotiete.com.br

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Meio Ambiente>>>>>>

A Acqua Plus industrializa e co-mercializa produtos para tra- tamento de águas no setor de

utilidades. Pioneira na aplicação de Po-liacrilatos, a Acqua Plus é dirigida por profi ssionais com mais de 25 anos de ex-periência na fabricação de produtos quími-cos, para tratamento de águas em torres e caldeiras. A produção está voltada para a necessidade individual de cada cliente. Nossa missão é gerenciar seus sistemas de águas e utilidades, minimi-zando o impacto nos custos industriais e benefi ciando a competitividade da sua em-presa. Para isso a Acqua Plus dispõe de laboratórios modernos e relatórios men-sais disponibilizados eletronicamente que possibilita acompanhar a evolução do tra-tamento.Nossos produtos:Caldeiras – Composto de polímeros de avançada tecnologia para tratamento inter-no em sistemas geradores de vapor. Inibe

Tratamentos especiais de água

a formação de depósitos passivando o sis-tema e inibindo a ação do oxigênio dissol-vido;Torres de Resfriamentos – Atua no contro-le do cálcio, magnésio, alumínio e outros sais, além de material orgânico, auxiliam na remoção de colônias de algas e de bac-térias redutoras;Limpeza em operação – Desincrustante ácido com inibidores de corrosão e agentes passivantes para superfícies metálicas;Controle Microbiológico – Composto des-tinado ao controle microbiológico em siste-mas onde exista preocupação com o meio ambiente. Isento de formaldeídos e molé-culas doadoras de formol e não corrosivo. Amplo espectro contra algas e uma série de organismos causadores de deterioração;Sistema de Refrigeração - Inibidor de cor-rosão de base polimérica, isento de fosfato, desenvolvido para atuar como preventivo em sistema de refrigeração. Quase todos os produtos são líquidos e devem ser adi-

cionados diretamente no sistema, eventu-almente podendo ser dosado automatica-mente;Aditivos para óleo combustível - Aditivos para atomização, mantendo as linhas e os queimadores limpos. Elimina gradativa-mente a borra formada pelo óleo combus-tível. Evita a obstrução de bombas, fi ltros, válvulas e tubulações. Melhora o aprovei-tamento do óleo combustível, fl uídica e de-sagrega a borra formada e inibe a formação de uma nova borra. Nosso suporte de gerenciamento de águas e processos e sistemas de automa-tização garantem a maximização dos resul-tados. Análises químicas periódicas com os relatórios disponibilizados imediata-mente a cliente e implantação de sistemas dosadores e de descarga automatizados com catalisador para controle microbioló-gico, garantem a qualidade do tratamento de água e o retorno do investimento com os produtos químicos.

Serviço: Rua Monsenhor Nuno, 229, 3º andar, Suzano, SP. Tel: (11) 4747-3479 ou pelo www.acquaplusquimica.com.br

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50 - Revista Exper

Na verdade a moda se resume em ter estilo e este ponto é muito importante, porque somente

quando descobrimos nosso estilo é que po-demos nos vestir como gostamos. Assim a moda se torna nossa aliada e não um bicho de sete cabeças. O que é estilo? Estilo é a individualidade do ser humano, sua essência, sua personalidade, sua maneira de sentir o mundo, de ver, de ser visto e de ser lembrado. Aos 15, 20, 30, 40, 50... anos temos ideias, amores, estado civil, profi s-sões, família diferentes. O meio ambiente infl uencia e faz mudar. Consequentemente muda-se também: crenças, fi losofi a, voca-bulário, corte de cabelo e as roupas, mu-dando assim o modo de ser e de se vestir. Só assim é possível viver plenamente cada fase da vida. Ser uma pessoa completa ho-mogênea e única. Com a correria do dia a dia nos esquecemos de quem somos, do que gos-tamos. Identifi car esses pontos é essencial para descobrirmos nosso estilo. Podemos começar a nos perguntar:Quais as cores que prefi ro? Qual a parte do corpo que mais gosto e quero valorizar e por que? Quais as estampas que mais me agradam e por que? Quais tecidos me agradam ao toque? Quais as partes do cor-po quero esconder e por que? Com estas respostas começamos a perceber o que nos agrada e o que nos de-sagrada, assim vamos começar a perceber nosso estilo, ou melhor, a nossa PERSO-NALIDADE.

Os tipos de estilo. De onde vie-mos, para onde vamos e que roupa vamos usar? A moda é de todos, o estilo é individu-al. A moda uniformiza, o estilo distingue. A moda é informação, o estilo pode ser apren-dido. As exigências são coragem e disposi-ção, para conhecermos os pontos fortes e fracos, aprendendo a lidar com eles na com-posição visual, camufl ando e evidenciando, e, acima de tudo aprendendo sempre. Todos nós queremos transmitir uma mensagem descritiva de quem somos com a imagem, uma mensagem transmi-tida, repetida várias vezes, forma o estilo de alguém. A leitura que os outros farão sobre nós. A roupa é apenas um recurso, uma ferramenta para atingir o objetivo de transmitir o que somos. É um modo de ser, viver, agir. Isso não está ligado apenas a moda, mas em como a pessoa se comporta diante de diversas situações cotidianas. O estilo de vida está muitas vezes conectado a um estilo de vestir. O estilo faz a pessoa única, pois é uma escolha pessoal. A moda neste caso é apenas uma variável, não um defi nidor. Para ter estilo verdadeiro,

a pessoa lida com a moda apenas como in-formação do que é proposto, aquilo que se encaixa no seu estilo, que combina com ela. Não se torna uma vítima de revis-ta ou desfi les, e sim uma selecionadora do que lhe é adequado de maneira proposital e informado. Mesmo aqueles que consideram neutros, possuem um estilo. Tudo comuni-ca. A mensagem de uma roupa depende de alguns fatores importantes, tais como: lu-gar, situação, ocasião, pessoas envolvidas e época (tempo). Existem sete padrões internacio-nais de estilo, que servem de guia para descobrirmos qual é nosso estilo, veja bem, toda pessoa é formada de um, dois ou até três estilos: Esportivo – Natural; Tradi-cional; Refi nado – Elegante; Romântico; Sexy; Criativo; Dramático e Moderno. Esses padrões podem se apresen-tar de diversas maneiras e normalmente, nunca estarão de forma equilibrada. Dúvi-das para [email protected]

Neusa CorrêaConsultora de moda e estilo

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Revista Exper - 51

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