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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 1

Revista Fecomércio PR - nº 93

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Revista Fecomércio PR - nº 93

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Page 1: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 1

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2 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 3

Inaugurações e pioneirismo

As inaugurações das duas uni-dades do Senac, em Francisco Beltrão e Pato Branco, e da

primeira unidade integrada Sesc Senac em Ivaiporã, a primeira do Brasil especialmente construída, demonstram a pujança do Siste-ma Fecomércio, que amplia sua capacidade de atendimento em mais 8.829 m², atingindo todos os cantos do Paraná. As cerimônias, em dias consecutivos, também são simbó-licas. Elas demonstram a capacidade de re-

alização simultânea das nossas casas, desta vez mobilizando esforços no Sudoeste e no Centro-Norte do estado.

O Senac, além das três novas unidades, também comemora o fato de se tornar refe-rência em ensino a distância, conforme con-senso estabelecido em reunião de todos os diretores regionais com a direção nacional, outorgando ao Paraná a responsabilidade pelo desenvolvimento deste método de en-sino nas demais regionais do Senac no país.

A presente edição também destaca a importância do trabalho do Senador Sérgio Souza, há menos de dois anos na função, mas já considerado um destaque nacional, pela consistência das suas ações.

Além disso, tivemos, no âmbito do Sesc, a homenagem aos doadores do Mesa Brasil, o Congresso Estadual do Idoso, no Hotel Sesc Caiobá; e o lançamento do Aprender e Jogar, produto em que o esporte é tratado como elemento essencial para o desenvolvi-mento da educação.

Agora, é a sua vez de compartilhar as notícias do nosso Sistema que compõem esta edição da Revista Fecomércio. Bom proveito!

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

T

Palavra do presidente

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4 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

3Palavra do Presidente Inaugurações e pioneirismo

5ArtigoPrecatórios: a decisão do STF

6Notas

12Emoção Imortal

14Celeiro de bons negócios

15Inaugurações de três novas unidades são os destaques

18Ivaiporã, a nova menina dos olhos do Sistema

20Novo Código Comercial Brasileiro

22Representar, agir e negociar em prol da categoria

23

1º Congresso Regional do Sicomércio

Capa15Inaugurações de três novas unidades são os destaques

18Ivaiporã, a nova menina dos olhos do Sistema

NESTA EDIÇÃO

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.senacpr.com.br

Fecomércio PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba PR 41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PR José Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PR Vitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de Jornalismo Ernani Buchmann

Jornalistas Responsáveis Karla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara

Fernanda ZiegmannIsabela MattiolliKaren Bortolini

Karla Santin Silvia Bocchese de Lima

Silvana Kogus – Estagiária

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação Vera Andrion

ImpressãoCTP Graciosa Gráfica – Curitiba

Tiragem 10 mil exemplares

Ano XIII Nº 93 Março | Abril 2013

25Prêmio Panorama do Turismo

26Aquecimento para a Copa

27Restrições x oportunidades comerciais durante a Copa

30

O feijão nosso de cada dia

33O Paraná como bandeira

37Educação para o esporte

40A parte boa do inverno

43 Força feminina nos negócios

46Mesa Brasil homenageia doadores

49Presidentes de federações confirmam presença

50Castro 309 anos

52

Congresso do Idoso leva conhecimento e lazer ao Sesc Caiobá

55Aprendizagem a distância

58Categoria de comerciário é regulamentada por lei

61Modernidade, conquistas e parcerias

63Pronatec: mais recursos

64O poder da superação

66 Paraná terá Tribunal Regional Federal

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 5

Precatórios: a decisão do STF

Como se sabe, em milhares de casos os entes públicos não reconhecem créditos

líquidos e certos das pessoas jurídicas e físicas, forçando-as a pleitear o re-conhecimento de seus direitos perante a Justiça. Com a decisão final a favor dos particulares, geralmente após de-corridos muitos anos, a Justiça expede os denominados precatórios, que são ordens de pagamento contra o ente pú-blico condenado. Os pagamentos de-vem ser custeados por dotações orça-mentárias próprias, mas os orçamentos nunca alocam os recursos necessários à liquidação de todos os precatórios, em respeito às decisões da Justiça.

Em defesa dos legítimos direitos dos titulares dos precatórios, protes-tamos, veementemente, nos artigos “A PEC do terceiro calote” e “Calote imoral e inconstitucional”, no Jornal do Brasil de 15/10/09 e 18/11/09, “Pre-catórios: uma vitória de Pirro dos cre-dores”, “Precatórios: depois do calote, o confisco” e “Precatórios x penhora on line”, no Jornal do Commercio de 31/8/11, 7/12/11 e 11/5/12, respectiva-mente, “contra os sucessivos calotes impostos aos credores, sob a alegação de insuficiência de recursos”, e regis-tramos que o Congresso Nacional tem

contribuído para o desrespeito aos direitos dos credores, ao acrescen-tar, conforme Emendas 20/98, 20/02, 37/02 e 52/09, 14 parágrafos ao art. 100 da Constituição, que, de modo claro e suficiente, disciplinava a ma-téria. No ADCT, havia sido incluído, por pressão dos Estados, o art. 33 (o primeiro calote), que parcelou em oito anos o pagamento dos precatórios en-tão existentes. A Emenda nº 30/2000 (o segundo calote) prescreveu um novo parcelamento de dez anos (art. 78 do ADCT). E a Emenda nº 62/06 (o ter-ceiro calote) acrescentou ao ADCT o art. 97, com 18 parágrafos, 25 itens e 6 alíneas, que criou o imoralíssimo leilão do quem aceita menos, para coagir os credores mais necessitados a receber qualquer quantia, violando o princípio da moralidade previsto no artigo 37.

Em brilhante decisão proferida em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o parcelamen-to, em até dez anos, imposto pela citada Emenda nº 30/2000, tendo em vista que seu art. 2º “violou o direito adquirido do beneficiário do precatório, o ato jurídi-co perfeito e a coisa julgada” e “atentou contra a independência do Poder Judici-ário”. Por isso, na ocasião, ponderamos que os titulares dos precatórios haviam obtido uma vitória de Pirro, até que a Emenda nº 62 também fosse declarada inconstitucional.

Agora, noutra magistral decisão, o STF, julgando procedentes duas ADINs, considerou inconstitucional a parte nociva da Emenda nº 62/09, por violação aos princípios constitucionais que garantem a isonomia, o direito ad-quirido, o respeito à coisa julgada e a separação dos poderes. O relator, mi-nistro Aires Brito, em outubro de 2011, já havia votado pela derrubada da Emenda 62/09, acentuando a incons-titucionalidade das normas referentes à compensação do valor dos preca-tórios com débitos perante a Fazenda

Pública, por afrontar os princípios da separação dos poderes e da isonomia. Também considerou inconstitucional a regra da correção dos precatórios pelo “índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança”, o que im-portaria na “deterioração ou perda de substância” do “bem jurídico”. Jul-gou inconstitucional e taxou de “sur-realismo jurídico” a possibilidade da prorrogação por até 15 anos, pelo ente público devedor, do prazo para o paga-mento dos precatórios. E considerando adequada a qualificação da Emenda 62/09 como a “emenda do calote”, o ministro entendeu que “fere o princípio da moralidade” a regra do “quem acei-ta menos”, o grotesco leilão concebido pela Emenda.

Agora, o julgamento foi concluído, sendo as ADINs julgadas procedentes, por maioria dos votos – ministros Ayres Brito, Luiz Fux, Rosa Weber, Carmen Lúcia, Celso de Mello e o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Nessa ocasião, o ministro Luiz Fux acentuou que “é preci-so que a criatividade dos nossos legisla-dores seja colocada em prática conforme a Constituição, de modo a erigir um regi-me regulatório de precatórios que resolva essa crônica problemática institucional brasileira sem, contudo, despejar nos ombros do cidadão o ônus de um descaso que nunca foi seu”. E o ministro Joaquim Barbosa, declarou que “impor ao credor que espere pelo pagamento por um tem-po superior à expectativa de vida média do brasileiro retira por completo a con-fiança na jurisdição e a sua efetividade”.

A decisão do Supremo Tribunal fundamentou-se nos mesmos argu-mentos que embasaram nossos artigos, traduzindo a posição da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo. T

Artigo

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Page 6: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

6 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Notas

Foi em 1977, ainda com o nome Festival de Mú-

sica do Sesc (Femusesc), que o Sesc PR criou

um dos seus maiores projetos na área da música.

Atualmente como Festival de Música Cidade

Canção, o Femucic caminha para 35 anos de

realização e se consolida na produção e difusão

da música brasileira. Promovido pelo Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc

PR, com o apoio institucional da Prefeitura de

Maringá e da RPCTV, o Festival sem caráter

competitivo, reúne músicos de todo o Brasil

em Maringá (PR), com a maior diversidade de

linguagens, conceitos, gêneros e estilos.

A soma de suas edições ultrapassou 400

músicas gravadas e mais de 43 mil cópias

distribuídas por todo país, com quatro LPs,

17 CDs e quatro DVDs produzidos. O Femu-

cic conjuga também, por meio do Centro de

Difusões Musicais (CDM) do Sesc Maringá,

atividades paralelas como: descentralização

das apresentações musicais e realizações de

oficinas e palestras.

Para comemorar seus 35 anos, o Festival

Sesc de Música Cidade Canção será realizado

entre os dias 22 e 25 de maio, no Teatro Calil

Haddad. Ao todo, 52 músicas selecionadas

serão apresentadas nas quatro noites do

evento. Estão previstas para a 35ª edição, as

gravações do quinto DVD e do 18º CD do Fe-

mucic e a participação de técnicos de música

do Sesc de todo o Brasil.

A exemplo de anos anteriores, a mostra prevê

apresentações musicais didáticas em escolas

municipais de Maringá e região. É o projeto

Femucic nas Escolas, que será realizado entre

os dias 13 e 24 de maio, com músicos sele-

cionados pelo Festival, que se apresentarão

nas escolas, disseminando a música regional e

contribuindo para a formação de novos ouvintes.

Informações sobre o Femucic e a lista

de selecionados podem ser obtidas pelo

www.sescpr.com.br/femucic.

Representantes da Fecomércio Bahia visita-

ram no mês de março o Sistema Fecomércio

Sesc Senac PR, para conhecer melhor a

estrutura das instituições. O intuito da visita

foi entender como funciona o sistema orga-

nizacional: como as câmaras temáticas, área

jurídica, mas principalmente, a integração

existente entre as três casas no Paraná.

O diretor de Planejamento e Gestão da

Fecomércio PR, Dieter Lengning, acompa-

nhado do diretor da Divisão de Relações

Internacionais da Fecomércio PR, Rui

Lemes e do diretor de relações com os

Sindicatos, Alberto Samways realizaram

uma apresentação sobre a Fecomércio PR

e suas áreas de atuação. “Depois de co-

nhecer a estrutura da Fecomércio PR quis

apresentar para a Federação da Bahia para

implantarmos uma gestão semelhante”,

pontua o 1º vice-presidente da Fecomércio

BA, Carlos Andrade.

Empresários Baianos visitam o Paraná

Page 7: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 7

Lançamento do Palco Giratóriono Paraná O lançamento da edição 2013 do Palco Giratório - pro-

jeto de artes cênicas do Sesc que leva espetáculos de

teatro, dança e circo a todos os estados brasileiros, foi

realizado no mês de março, no Sesc São Paulo. São

16 anos de itinerância pelo país e para 2013, o projeto

apresenta novidades. Uma delas é a modalidade

Intervenção Urbana.

O lançamento reuniu no Sesc Belenzinho, represen-

tantes das Direções Regionais do Sesc de todo o

Brasil, entre elas o Paraná, com a gerente de Cultura

do Sesc PR, Deborah Belotti, representando o diretor

regional, Dimas Fonseca.

Além da equipe técnica de Cultura e de Comunicação

dos Regionais do Sesc e de representantes de grupos

selecionados para a edição 2013 do Palco Giratório,

estiveram presentes o diretor regional do Sesc SP,

Danilo Santos de Miranda; o diretor da Divisão de

Planejamento e Desenvolvimento do Departamento

Nacional do Sesc, Álvaro Salmito, representando o

diretor geral do Sesc, Maron Emile Abi-Abib; a gerente

de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Márcia

Costa Rodrigues Leite; o coordenador da equipe de

curadoria do Palco Giratório, Raphael Viana; e demais

diretores regionais do Sesc. O lançamento também

contou com a presença de Ilo Krugli, do Teatro Vento

Forte – grupo quadragenário do teatro infantil, que

este ano é homenageado pelo projeto.

Nesta edição foram selecionados 18 grupos. O Núcleo

Ás de Paus, de Londrina, e o Ave Lola – Espaço de

Criação, de Curitiba representam o teatro paranaense.

Atividades ParalelasAlém das apresentações dos grupos em todos os

estados brasileiros, este ano haverá o Circuito Especial

em paralelo ao principal, que passará por 11 estados

levando também peças do homenageado do Palco

Giratório de 2013, Ilo Krugli, do Teatro Ventoforte (SP).

O formato Festival, por sua vez, estará presente em

dez estados, com trinta dias de programação com

todos os espetáculos do circuito nacional, além da

participação de espetáculos locais.

As atividades paralelas seguem seu curso junto ao

público com o Pensamento Giratório – espaço no

qual são discutidos estudos culturais com a comu-

nidade, as Aldeias – mostras locais de artes cênicas

e outras manifestações culturais, além de Oficinas e

Intercâmbios – encontros de grupos locais com grupos

integrantes do circuito para troca de ideias.

Aldeias

Caiuá – Paranavaí)

16 a 23 de junho

Terra Vermelha – Londrina

19 a 27 de outubro

Arte e Sociedade – Maringá

27 outubro a 2 de novembro

Circuitos

Umuarama e Campo Mourão

22 a 24 de junho

Guarapuava, Pato Branco e Francisco Beltrão

9 a 11 de setembro

Foz do Iguaçu, Toledo e Cascavel

6 a 12 de outubro

Cornélio Procópio e Jacarezinho

20 a 22 de outubro

Festival

Palco Giratório – Curitiba

2 a 25 de agosto

Page 8: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

8 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR Estão abertas as inscrições para a 7ª edição da

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc

PR, que será realizada no dia 29 de setembro. Os

participantes podem optar pela prova tradicional de

42,195km, pela corrida de revezamento em duplas mas-

culina, feminina, mista ou Atleta com Deficiência (AcD), e pela

prova dos 11,5km, que ocorre no Parque Nacional de Iguaçu.

A prova é dividida em diversas categorias e a participação na

corrida de revezamento está aberta para atletas de ambos os

sexos, com idade mínima de 18 anos e na maratona individual

para atletas com mais de 20 anos.

As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de setembro,

pelo site www.sescpr.com.br/maratonafoz, sendo obrigatória

a apresentação de atestado médico específico para a prática

de atividades físicas aos atletas que participarão da maratona.

São limitadas 800 inscrições para a Maratona e Individual,

200 duplas para a Maratona de Revezamento e 1.000 vagas

para a corrida dos 11,5km.

A Federação das Indústrias do Estado do Pa-

raná (Fiep), em parceria com o Sebrae/PR e o

Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e

Têxtil, realizará no período de 4 a 7 de junho, em

Curitiba, o Paraná Business Collection, principal

evento de moda do sul do país.

São esperadas mais de 15 mil pessoas ligadas

à moda, entre elas, empresários, estilistas,

jornalistas, lojistas e estudantes de moda e

design, que poderão conferir as tendências para

a temporada primavera/verão 2014.

Durante quatro dias, as passarelas montadas

no Centro de Exposições Horário Coimbra, na

sede do Sistema Fiep, em Curitiba, receberão

criações de estilistas paranaenses.

Exposições, oficinas, palestras e eventos

paralelos anteciparão tendências e mostrarão

caminhos para repensar a moda. Já o salão

de negócios receberá as principais marcas do

país, que movimentam aproximadamente R$ 4

milhões a cada edição.

No dia 15 de março, o Instituto do Registro

Civil das Pessoas Naturais do Paraná (Irpen

-PR) deu início a um novo marco para a ativi-

dade registral paranaense com o lançamento

do Portal E-Certidões. A ferramenta permitirá

o pedido de certidões pela internet, assim

como a troca de certidões eletrônicas entre

os cartórios, a materialização de documentos

e o envio em formato digital para os usuários.

Durante o evento, foi realizada a assinatura

de um convênio entre o Irpen-PR e a Associa-

ção dos Registradores de Pessoas Naturais

do Estado de São Paulo (Arpen-SP), que

permitirá a interligação entre unidades dos

dois Estados, possibilitando a solicitação

interestadual de certidões de nascimento,

casamento e óbito, agilizando os serviços e

facilitando a vida do cidadão.

Pedidos de certidões podem ser feitos pela internet

Fiep promove nova edição do Paraná Business Collection

Notas

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR Estão abertas as inscrições para a 7ª edição da

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc

PR, que será realizada no dia 29 de setembro. Os

participantes podem optar pela prova tradicional de

42,195km, pela corrida de revezamento em duplas mas-

culina, feminina, mista ou Atleta com Deficiência (AcD), e pela

prova dos 11,5km, que ocorre no Parque Nacional de Iguaçu.

A prova é dividida em diversas categorias e a participação na

corrida de revezamento está aberta para atletas de ambos os

sexos, com idade mínima de 18 anos e na maratona individual

para atletas com mais de 20 anos.

As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de setembro,

pelo site www.sescpr.com.br/maratonafoz, sendo obrigatória

a apresentação de atestado médico específico para a prática

de atividades físicas aos atletas que participarão da maratona.

São limitadas 800 inscrições para a Maratona e Individual,

200 duplas para a Maratona de Revezamento e 1.000 vagas

para a corrida dos 11,5km.

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR Estão abertas as inscrições para a 7ª edição da

Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc

PR, que será realizada no dia 29 de setembro. Os

participantes podem optar pela prova tradicional de

42,195km, pela corrida de revezamento em duplas mas-

culina, feminina, mista ou Atleta com Deficiência (AcD), e pela

prova dos 11,5km, que ocorre no Parque Nacional de Iguaçu.

A prova é dividida em diversas categorias e a participação na

corrida de revezamento está aberta para atletas de ambos os

sexos, com idade mínima de 18 anos e na maratona individual

para atletas com mais de 20 anos.

As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de setembro,

pelo site www.sescpr.com.br/maratonafoz, sendo obrigatória

a apresentação de atestado médico específico para a prática

de atividades físicas aos atletas que participarão da maratona.

São limitadas 800 inscrições para a Maratona e Individual,

200 duplas para a Maratona de Revezamento e 1.000 vagas

para a corrida dos 11,5km.

Page 9: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 9

Encontro de PresidentesEncontro de Presidentes

Em recente encontro no Rio de Janeiro, o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, ao lado do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Sesc Senac Rio Grande do Sul, Zildo De Marchi e o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Antonio Oliveira Santos. Na oportunidade, os presidentes confirmaram presença no 29º Encontro Nacional dos Sindicatos Patro-nais, que será realizado em Curitiba, de 15 a 17 de maio deste ano.

Sistema Fecomércio na Mercosuper

Senac Apucarana é Top de Marcas 2013

O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR marcou

presença na 32ª edição da Feira e Convenção

Regional de Supermercados (Mercosuper),

realizada em Pinhais, de 8 a 10 de abril. Além

do estande institucional, o presidente da insti-

tuição, Darci Piana, esteve presente na abertura

do evento que é organizado pela Associação

Paranaense de Supermercados (Apras).

Piana enfatizou a contribuição do setor super-

mercadista para o comércio paranaense. “Te-

mos um forte vínculo com o setor, ao qualificar

os trabalhadores que nele atuam nos cursos

profissionalizantes do Senac. Também desen-

volvemos um belo trabalho social através do

programa Senac de Aprendizagem, realizado

em parceria com os vários supermercados do

estado e que proporciona o primeiro emprego

para milhares de jovens”, explicou.

O Senac Apucarana foi pela segunda vez conse-

cutiva a escola profissionalizante mais lembrada

pela população apucaranense na pesquisa Top

de Marcas, realizada pela empresa CRCOM

Comunicação e Litz Estratégica de Londrina.

Esta pesquisa, realizada anualmente, faz um

levantamento estatístico das marcas top of mind da cidade em nomes de empresas, produtos e

serviços, por meio de perfis diferentes de sexo,

idade, escolaridade e renda. Tem como objetivo

analisar a percepção dos consumidores de

maneira espontânea em relação a marcas de

diversos seguimentos.

Em 2012, o Senac Apucarana foi citado por

21,9% dos entrevistados e, em 2013, o número

aumentou e chegou a 24,9%.

Page 10: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

10 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

O convênio da Fecomércio PR com a Qualicorp, a

maior administradora de benefícios do país, coloca

à disposição dos empregadores do comércio

paranaense, o plano SulAmérica Seguro Saúde.

Com esse convênio os segurados poderão con-

tar com a solidez e o padrão de qualidade dos

produtos da Qualicorp por um preço acessível.

O plano disponibiliza ainda hospitais, clínicas e

laboratórios entre os mais conceituados do país,

além de oferecer livre escolha de prestadores

médico-hospitalares, por meio de reembolso.

“Fizemos esta parceria com a Qualicorp

pensando na segurança e qualidade de vida

dos empregadores do comércio e de suas

famílias”, ressalta o presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Para a Fecomércio PR, o atendimento ao anseio

da classe empresarial do comércio faz parte dos

seus objetivos fundamentais. “O empresário do

comércio é, ao mesmo tempo, nosso parceiro,

colaborador e cliente. Provê-lo de serviços

como o que estamos oferecendo por meio do

convênio com a Qualicorp significa oferecer

mais qualidade de vida a quem é essencial para

o desenvolvimento do Sistema”, comenta Piana.

A QUALICORP

Fundada em 1997, a Qualicorp possui mais de

1400 colaboradores para proporcionar acesso

à saúde de qualidade aos brasileiros. Está

presente em nível nacional e representa mais

de 4,3 milhões de clientes ou beneficiários.

A empresa foi pioneira em estruturar um modelo

de negócios que, com base no conceito de

associativismo, reúne profissionais de uma

mesma categoria, bem como outros grupos de

afinidade, em parceria com suas respectivas

entidades de classe, viabilizando planos de

saúde coletivos por adesão, em condições

especiais e preços reduzidos.

Atualmente, a empresa é líder nacional nesse

segmento, sendo parceira de mais de 400

instituições e entidades de classe, represen-

tantes das mais diversas categorias, entre eles

profissionais do comércio.

Há mais de 25 anos, a Associação dos

Amigos do Hospital das Clínicas ajuda na

manutenção dos serviços do Hospital de

Clínicas da Universidade Federal do Paraná

(UFPR), mobilizando recursos para melhorar

a qualidade no atendimento aos pacientes

do HC, o qual tem seu atendimento 100%

dedicado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Com este intuito, a Associação promove a

campanha “Conta de Luz Solidária”, que visa

conquistar novos doadores para o hospital, os

quais terão sua contribuição debitada men-

salmente na fatura da energia elétr ica

(Copel), com o valor desejado.

Os novos doadores também poderão autorizar a contribuição utilizando a ficha abaixo.

Fecomércio PR oferece plano de saúde ao empregador

Campanha em prol do Hospital das Clínicas da UFPR

Notas

Page 11: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 11

Page 12: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

12 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Os acadêmicos começam a chegar, trazendo nos braços sua pelerine, o

manto sem mangas que nas sessões solenes cobre os ombros de quem faz parte da Academia Paranaense de Letras (APL). Alguns também trazem espetado na lapela o pin da APL. Agruparam-se junto às duas primeiras filas, reservadas a eles e seus familiares. Tratam de vestir o manto, trocam ideias.

Os convidados consultam com os olhos os lugares disponíveis na pla-teia. Aumenta o burburinho, a procu-ra por uma poltrona. Quando a última das autoridades esperadas desce do elevador no sétimo andar no edifício da Fecomércio, o mestre de cerimô-nias pede a todos que tomassem as-sento, para anunciar quem iria com-por a mesa diretora dos trabalhos.

Lá se sentam a presidente da Aca-demia, Chloris Casagrande Justen; o ex-presidente, Eduardo Rocha Virmond; o vice-governador e se-

cretário de Educação, Flávio Arns; o secretário de Indús-tria e Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; o secretário do Trabalho, Em-prego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli; o presi-dente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni; o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobri-nho; e o presidente do Sistema Oce-par e do Conselho Deliberativo do Sebrae, João Paulo Koslovski.

A presidente abre os trabalhos, pede a execução do Hino Nacional. Depois de ouvirmos que “um filho teu não foge à luta”, vamos à entro-nização. O ex-presidente Virmond apresenta as qualificações de Darci Piana, antes da designação dos aca-dêmicos Antônio Celso Mendes e Carlos Antunes para buscá-lo na an-tessala. A plateia o recebe em pé, sob aplausos. A presidente desce da mesa principal para que ambos assinem, na mesa da secretaria, o Termo de

Posse e o Diploma, que o designa, em caráter perpé-tuo, membro da Academia Paranaense de Letras. D. Maria José, a filha Patrí-cia e o genro Joaquin são

chamados para que lhe imponham a pelerine. A esposa capricha no laço dourado. Darci Piana é convidado a sentar-se entre seus iguais.

Agora ele é um dos nossos. Um dos imortais da Academia, como se convencionou chamar, porque sua designação não se extingue com o falecimento. As academias de letras tem por modelo a Academia Fran-cesa. Suas 40 cadeiras reúnem a expressão máxima da atividade inte-lectual. A academia acolhe quem se destaca na literatura e na poesia, nas letras científicas, na História e na fi-losofia, na ciência política, na ciência do escrever cotidiano – que é o jor-nalismo, claro – e na preservação dos valores culturais do estado. Ou do país, no caso da Academia Brasileira.

Emoção imortalTexto: Ernani Buchmann | Fotos: Shigueo Murakami e Nilson Santana

Cultura

Page 13: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 13

Sou chamado para o discurso de saudação ao novo acadêmico. A es-colha de quem vai saudá-lo é ato de vontade do empossado. Agradeço a deferência, procuro traçar um perfil do amigo Darci Piana, a quem conhe-

ço desde 1985. Recrio a trilha que o levou de Carazinho a Palmas, depois o trouxe do Sudoeste para Curitiba. Também escoro o texto em informa-ções que o jornalista Aroldo Murá publicou no volume 4 da série Vozes do Paraná, com a biografia de Piana. E, ao terminar, entrego ao homena-geado a versão lida do discurso, au-tografada conforme pedido dele.

Chegamos ao grande momento. Darci vai ao púlpito, lê com voz em-bargada. Não resiste ao mencionar o filho Eduardo, “uma saudade que não passa”. Faz uma pausa, procu-ra recompor-se. É aplaudido. Segue fazendo um panorama de sua vida, a separação do convívio com os pais a partir dos 12 anos, a “adoção” pela família Giotto (dois de seus irmãos adotivos, Wilson e Walmor, estão presentes), a chegada a Curitiba, os cargos que exerceu. Emociona-se ainda outra vez, ao citar a família.

Em seguida, passa à parte proto-colar da fala, o elogio de rigor aos antecessores na cadeira, estabelecido pelo regimento da Academia. De-mora-se mais na citação a Leonilda Justus, a poetisa ponta-grossense a quem sucede. E encerra com o com-promisso de honrar a Cadeira que agora ocupa como os demais honra-ram. Sobem os aplausos. Ele recebe o beijo da mulher, da filha, o abraço do genro. Posa para a fotografia tra-dicional com seus confrades.

Darci Piana está radiante. Agora ele ocupa a Cadeira nº 29 da Acade-mia Paranaense de Letras, que tem como patrono Leônidas Barros, fun-dador Adolpho Werneck de Capis-trano, e como ocupantes anteriores Alcindo Lima, Coelho Júnior, Ladis-lau Romanowski e Leonilda Justus. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná acaba de assumir a imortalidade.

1. Antônio Celso Mendes2. João José Bigarella3. Carlos Antunes4. Albino Freire5. Clemente Juliatto

6. Dante Mendonça7. Darci Piana8. Chloris Justen9. Adélia Woellner10. Guido Viaro

11. José Wanderlei Resende12. Rui Cavallin Pinto13. Adherbal Fortes14. Clotilde Germiniani15. Paulo Vítola

16. Ário Dergint17. Léo de Almeida Neves18. Eduardo Rocha Virmond19. Ernani Straube20. Ernani Buchmann

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Ernani Buchmann

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Investimento

14 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Desde a Idade Média, as fei-ras são realizadas com o intuito de apresentar pro-

dutos ou vendê-los em curto espaço de tempo. Mas também é uma boa oportu-nidade de aproximar o produto do con-sumidor e estreitar negócios. Essa ideia vem ao encontro dos objetivos do Sin-dicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG) que encontra no espaço de negociações uma forma de divulgar suas ações pela cidade e municípios da região.

Desde que assumiu a presidência do Sindilojas PG em 2010, Antenor Alberti Guimarães dá sequência aos eventos promovidos pela entidade devido a importância que eles têm não só para os empresários do co-mércio filiados a ela, mas à popula-ção em geral. Ao todo, três feiras são realizadas ao ano – duas delas exclu-sivamente pelo sindicato.

A Feira Sindilojas PG chega a 10ª edição em 2013 e, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa, ela é realiza-da para homenagear o Dia do Comer-

ciante. “A feira é benéfica tanto para o comerciante como para o consumi-dor. No caso do comerciante, ele tem oportunidade para liquidar sua merca-doria à vista e, no do consumidor, de desembolsar um valor mais acessível por determinado produto”, exemplifi-ca. Além desses fatores, a promoção de feiras, segundo Guimarães, contri-bui para a divulgação das empresas do comércio frente ao consumidor final. “Nem sempre as pessoas conhecem certas lojas e em eventos como esses facilitam nisso”, completa.

Em setembro, é realizada a Expo-sição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (Efapi), promovida pela prefeitura de Ponta Grossa junto a entidades da região – entre elas o Sindilojas PG. No fim do ano, a cidade também recebe a Feira de Natal Sindilojas PG – em moldes semelhantes ao evento comemora-tivo ao Dia do Comerciante, porém focada nas compras de natal.

55 ANOS DE ATUAÇÃOCom 280 empresas filiadas – a

maioria formada por micro e pequenas empresas, o Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa trouxe avan-ços para o setor ao longo de 55 anos de atuação. Além de beneficiar seus filia-dos com diversos convênios na área da saúde, com faculdades e institui-ções de ensino – entre elas o Senac, o Sindicato oferece certificação digital (por meio do Sindicato dos Contabi-listas), assessoria jurídica e consulta da base de dados nacional do Sistema de Análise de Crédito Boa Vista.

Antenor Alberti Guimarães tam-bém reforça as parcerias firmadas pela entidade como a Prefeitura de Ponta Grossa, ACP/Boa Vista Servi-ços, Sindicato dos Contabilistas, As-sociação Comercial de Ponta Grossa, entre outras, as quais contribuem para o fortalecimento de muitas de suas ações. Ele também cita a pre-sença do Sesc e do Senac na cidade e da estreita ligação que mantém com as entidades do Sistema Fecomércio PR, tanto na capacitação como em eventos destinados aos empresários e comerciários.

Sindicato

Celeiro de bons negócios

Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa vê na participação em feiras oportunidade de aproximações entre entidade, comerciantes e consumidores

Texto: Isabela Mattiolli

SERVIÇO

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PONTA GROSSA

Rua XV de Novembro, 354 – 1º andar – Ponta Grossa – Paraná

[email protected] | (42) 3224-2510

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Sindicato

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 15

Inaugurações de três novas unidades são os destaques

Novas unidades Sesc Senac trazem mais 8.829 m² para as comunidades do sudoeste e centro-norte do estado

Texto: Carolina Lara

Para levar serviços de educação profissional, bem- estar social e repre-

sentação sindical a todo o estado, o Sistema Fecomércio Sesc Senac

PR leva adiante seu plano de ex-pansão, construindo, reformando e ampliando unidades de atendimen-to. Em maio, o Sistema inaugura três novos empreendimentos, sendo

duas escolas do Senac em Francis-co Beltrão e Pato Branco, no sudo-este, e uma unidade integrada Sesc Senac, em Ivaiporã, no centro-nor-te do estado.

Capa

O gerente executivo da unidade do Sesc Pato Branco, Neri Schneider; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o empresário Olivio Chioquetta; o presidente da Comissão de Obras do Senac Pato Branco, Ciro Conte Chio-quetta e o gerente executivo do Senac Pato Branco e membro da Comissão de Obras, Ellison Marques

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Investimento

16 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

FRANCISCO BELTRÃOAs inaugurações acorrem em

maio, começando dia 8, pelo sudoes-te. Com área total construída de 2.060 m², o novo Senac Francisco Beltrão atenderá uma região composta por 26 municípios, que agregam 330 mil habitantes. A nova escola ampliará em três vezes a capacidade de aten-dimento do Senac, passando de 400 para 1.200 alunos por dia.

De acordo com o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, al-guns fatores aumentaram significati-vamente o número de pessoas inte-

ressadas em realizar cursos no Senac. “A demanda do comércio, políticas do governo federal, como o Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), além de recursos próprios do Senac PR destinados à gratuidade, nos levaram a ampliar os espaços pedagógicos”, afirmou. Segundo Monastier, as no-vas escolas que inauguram em maio atendem a todos os requisitos peda-gógicos contemporâneos.

Localizado na Av. Julio Assis Cavalheiro, o novo Senac Francisco Beltrão possui acesso interno e co-

berto para o Sesc. A escola tem área de beleza com duas salas de cabe-leireiro e sala de manicure, cozinha didática, quatro salas convencionais, dois laboratórios de software, labora-tórios de hardware e de enfermagem, biblioteca e auditório. Em anexo, há um novo armazém de recebimento e distribuição do Mesa Brasil, progra-ma do Sesc que combate a fome e o desperdício de alimentos.

Para o prefeito de Francisco Bel-trão, Antonio Cantelmo Neto, a re-levância do trabalho realizado pelo Senac PR está na qualificação de

Capa

Os três municípios já contavam com a atuação do Sesc e do Senac, mas as novas unidades, construí-das em terrenos doados pelas pre-feituras, ampliarão a prestação dos serviços das duas casas. “A cons-trução dessas novas estruturas dará oportunidade a muita gente que es-tava fora da possibilidade do nosso atendimento”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Para o diretor-secretário da Con-federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Pe-dro Nadaf, o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR dinamizou as entidades no

interior do estado. “O Paraná mudou a forma de atendimento, levando mais unidades Sesc e Senac para o interior e promovendo uma proximidade maior com a base comerciária. O Paraná está muito estruturado na questão sistêmica”, pontuou.

CONFORTOAs novas unidades foram proje-

tadas para garantir conforto aos usu-ários. Todos os ambientes pedagógi-cos são climatizados. As condições mínimas de acessibilidade são garan-tidas por meio de elevadores, pista tátil direcional - para orientar pessoas com deficiência visual ou com baixa

visão, vaga especial no estaciona-mento, banheiros adaptados, além de mobiliário também pensado para portadores de necessidades especiais.

No quesito sustentabilidade, o Senac de Pato Branco é o primeiro do Paraná com placas de captação de energia solar, que farão o aquecimen-to da água utilizada nos cursos de beleza e gastronomia. Ainda, todas as novas unidades são construídas com um sistema de captação de água da chuva para usos externos, como limpeza de calçadas e irrigação de jardins, além de contarem com estru-turas que aproveitam a luminosidade natural.

Estrutura do Senac Francisco Beltrão

2.060 m² de área construída

• Cozinha didática• Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro

e uma sala de manicure• Quatro salas de aula convencionais• Dois laboratórios de software• Laboratório de hardware • Laboratório de enfermagem• Biblioteca• Auditório multiuso

Nova unidade do Senac, em Francisco Beltrão

Estrutura do Senac Francisco Beltrão

2.060 m² de área construída

• Cozinha didática• Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro

e uma sala de manicure• Quatro salas de aula convencionais• Dois laboratórios de software• Laboratório de hardware • Laboratório de enfermagem• Biblioteca• Auditório multiuso

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 17

PATO BRANCOConstruído entre o Sesc e o Se-

brae, o novo Senac Pato Branco tem 2.148 m² de área construída. Com a nova estrutura, a capacidade de aten-dimento da população vai mais que triplicar, passando de 400 para 1272 alunos por dia. A previsão é de que 170 mil habitantes, das 11 cidades que compõem a área de abrangência da unidade, sejam privilegiados com a atuação da escola.

A novidade fica por conta da área de gastronomia, que conta com cozi-nha pedagógica e confeitaria-escola. A estrutura compreende ainda área de beleza, com salas cabeleireiro, manicure e depilação, cinco salas de aula convencionais, biblioteca, auditório, além de laboratórios de

software, hardware, enfermagem e radiologia. O acesso à escola ocorre pela Av. Tupi.

O presidente do Sindicato Patro-nal do Comércio Varejista de Pato Branco, Ulisses Piva, contou que a expectativa dos pato-branquenses para o recebimento da nova escola é grande. Piva explicou que o co-mércio da cidade sofre com a falta de mão de obra qualificada. “Os em-presários me perguntam quais serão os novos cursos ofertados pela uni-dade”, comentou.

Para o prefeito da cidade, Au-gustinho Zucchi, a qualificação é o grande desafio do Brasil moderno e é em todos os setores da economia a maior reclamação dos empresários. “O Senac presta apoio inestimável

nessa área. Isso é fundamental para Pato Branco e região pois preenche uma lacuna que o poder público não tem condições de suprir com a mes-ma agilidade do Senac. Vagas de tra-balho existem, mas não há qualifica-ção. Por isso, o novo Senac chega em boa hora”, afirmou.

mão de obra, contribuindo para que a carência de profissionais para o comércio seja suprida. “Nossa ex-pectativa é a de que esta obra con-tribua com o desenvolvimento da atividade comercial no nosso muni-cípio, qualificando comerciantes e comerciários”, comentou.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão, Gilmar Passaia, que atua no ramo de supermercados, contou que muitos jovens o procuram para ter a oportunidade do primeiro em-prego. Para Passaia, cabe aos em-presários encaminhar esses jovens

para fazer cursos no Senac. “Nós temos a felicidade de ser um polo regional. As pessoas vêm de fora para estudar e trabalhar, então os empresários estão otimistas com a possibilidade de qualificação de mão de obra”, ressaltou.

Nova unidade do Senac, em Pato Branco

Estrutura do Senac Pato Branco

2.148 m² de área construída

• Área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola

• Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro, sala de manicure e sala de depilação

• Cinco salas de aula convencionais• Dois laboratórios de software• Laboratório de hardware• Laboratório de enfermagem• Laboratório de radiologia• Biblioteca• Auditório Multiuso

Estrutura do Senac Pato Branco

2.148 m² de área construída

• Área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola

• Área de beleza, com duas salas de cabeleireiro, sala de manicure e sala de depilação

• Cinco salas de aula convencionais• Dois laboratórios de software• Laboratório de hardware• Laboratório de enfermagem• Laboratório de radiologia• Biblioteca• Auditório Multiuso

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Investimento

18 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Capa

Ivaiporã, no centro-norte do estado, recebe em maio a pri-meira unidade integrada Sesc

Senac do Brasil, que levará ativida-des de educação profissional e servi-ços de saúde, cultura, esporte, lazer, assistência e educação para toda a população de Ivaiporã e região.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, uma das principais vantagens da estrutura integrada é concentrar os serviços das duas instituições no mesmo espaço. “Os trabalhadores do comércio, os comerciários e os em-presários vão encontrar, no mesmo

local, todos os serviços do Sistema Fecomércio Sesc Senac, trazendo mais praticidade para a população”, pondera.

Outro ponto positivo é a otimiza-ção de custos. Espaços como auditó-rio, biblioteca, central de matrículas e estacionamento, por exemplo, se-rão de uso compartilhado.

O diretor-secretário da Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Pedro Nadaf, confirmou o ineditismo da inciativa. “Apesar de sabermos de algumas ações de integração, é inédi-to você ter em um único espaço físico

as duas unidades funcionando para o atendimento ao comerciário.” Nadaf acredita que a iniciativa pode servir de exemplo para outros estados que desejam aliar economia à eficiên-cia. “Isso pode ser uma tendência e pode ajudar inclusive na otimiza-ção de despesas. Um custo mais re-duzido e uma ação muito mais eficaz”, completou.

Ivaiporã foi escolhida para abri-gar a primeira unidade integrada do Sistema por estar localizada no cen-tro do estado, sendo de acesso fácil para a maioria dos munícipios do entorno. O diretor regional do Sesc

Ivaiporã, a nova menina dos olhos do SistemaExemplo de economia e eficiência, a primeira unidade integrada Sesc Senac do Brasil pode virar uma tendênciaTexto: Carolina Lara

Nova unidade do Sesc Senac, em Ivaiporã

Page 19: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 19

PR, Dimas Fonseca, acredita que o momento de instalação da unidade é oportuno. “Ivaiporã está em fran-co desenvolvimento. A comunidade pode ter certeza de que ela não será mais a mesma a partir da presença fí-sica das duas instituições, Sesc e Se-nac. Onde elas chegam, elas ajudam a transformar a vida das pessoas”, expressou. A perspectiva é de que 150 mil habitantes de 17 municípios sejam atendidos pelo complexo, que tem área construída de 4.621 m².

O prefeito de Ivaiporã, Luiz Car-los Gil, declarou ter não só expecta-tivas, mas certeza de que o empre-endimento melhorará a qualificação dos profissionais da região, com cur-sos gratuitos, e melhorar também a qualidade de vida da população por meio dos serviços do Sesc nas áre-as de esporte, cultura, lazer e saúde. “Não é só um prédio, é a indústria do conhecimento que está vindo para cá. Ivaiporã já é um polo comercial e essa unidade integrada Sesc Senac será mais um dos destaques da cida-de”, afirmou.

Construída na Rua Aparício Bit-tencourt, a unidade integrada de Ivai-

porã permite que todos os serviços do Sesc e Senac Paraná sejam dispo-nibilizados para a população. Cursos e programações gratuitas também serão ofertados por meio dos progra-mas de gratuidade das duas institui-ções e de parcerias com os governos estadual e federal.

A estrutura inclui ginásio, acade-mia, sala de ginástica, sala de ativida-des esportivas, espaço para a Educa-ção Infantil, sala de vídeo, biblioteca, clínica odontológica, área de beleza contendo sala de cabeleireiro e sala de manicure, área de gastronomia, com cozinha pedagógica e confeitaria-escola, laboratórios de software, hardware e enfermagem, auditório e quatro salas de aula convencionais.

Segundo o presidente do Sin-dicato do Comércio Varejista de Ivaiporã, Luis Carlos Favarin, os empresários de Ivaiporã e região es-tão animados com o empreendimen-to. “Estamos precisando melhorar a formação de mão de obra para o comércio e a qualidade de vida da população. Com toda essa estrutura, não vemos a hora de chegar a inau-guração”, confidenciou.

Estrutura do Sesc Senac Ivaiporã

4.621 m² de área construída

• Ginásio• Academia• Sala de ginástica• Sala de atividades esportivas• Educação Infantil• Sala de vídeo• Salas multiuso para cursos• Biblioteca• Clínica odontológica• Área de beleza com sala de

cabeleireiro e sala de manicure• Área de gastronomia, com cozinha

pedagógica e confeitaria-escola• Laboratório de software• Laboratório de hardware• Laboratório de enfermagem• Quatro salas de aula convencionais

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Estrutura do Sesc Senac Ivaiporã

4.621 m² de área construída

• Ginásio• Academia• Sala de ginástica• Sala de atividades esportivas• Educação Infantil• Sala de vídeo• Salas multiuso para cursos• Biblioteca• Clínica odontológica• Área de beleza com sala de

cabeleireiro e sala de manicure• Área de gastronomia, com cozinha

pedagógica e confeitaria-escola• Laboratório de software• Laboratório de hardware• Laboratório de enfermagem• Quatro salas de aula convencionais

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20 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Dom Pedro II ainda era o monarca do Brasil, o trá-fico negreiro havia aca-

bado de ser proibido e foi justamen-te neste período de transformação e modernização do país que foi criado o atual Código Comercial Brasileiro, em 1850. Entre outros tantos artigos de que trata o código, estão as proi-bições de clérigos comerciarem, de mulheres serem corretoras e a prerro-gativa dos maridos poderem revogar

a autorização dada às mulheres para comerciar. A primeira parte do código já foi revogada em 2002, com a apro-vação do novo Código Civil. Ainda permanecem artigos que se tornaram cômicos, como o de em caso de cal-maria nos ventos, o capitão de uma embarcação não poder zarpar.

A sociedade mudou e as manei-ras como o brasileiro comercia já não são as mesmas de 163 anos, por isso tramita na Câmara dos Deputados o

Projeto de Lei nº 1.572/2011, do de-putado Vicente Machado e de auto-ria intelectual do jurista Fábio Ulhôa Coelho. O projeto do novo código apresenta 670 artigos e dentre eles está a mediação das relações comer-ciais online, a denominação empre-sarial, títulos eletrônicos e, também, a permissão para que a documen-tação empresarial seja mantida em meio eletrônico, dispensando assim o uso do papel.

Legislação

Novo Código Comercial Brasileiro

As mudanças na sociedade influenciaram as maneiras de consumir e de comerciar. E uma sociedade diferente pede normas que atendam aos seus anseios. Em seminário, empresários paranaenses puderam conhecer as principais propostas que compõe o

projeto de lei para a criação do Novo Código Comercial BrasileiroTexto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Nilson Santana

O jurista Fábio Ulhôa Coelho

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 21

Em seminário realizado, em Curitiba, no mês de abril, pela Fe-comércio PR e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), empre-sários do setor puderam debater o projeto de lei e sugerir alterações e inclusões. Já foram realizadas 80 sessões na Câmara dos Deputados e a fase de emendas está encerrada. O próximo passo são as relatorias parciais, com 40 sessões e, nesta etapa, serão aceitas novas suges-tões. As outras 120 sessões serão das relatorias geral e adjunta.

Para o jurista Coelho, as atuais leis que regem a atividade comercial brasileira impõe ao empresário um alto custo, em virtude da burocracia e de normas que já não fazem sentido à atividade. “Este código é do perío-do imperial. Muito bom, mas muito antigo, de um outro Brasil. Nós pre-cisamos aprimorá-lo para melhorar o dia a dia do empresário”, diz.

Segundo o vice-presidente da Comissão Especial do Projeto de Lei e vice-presidente da CNC, de-putado federal Laércio Oliveira, empresários de 10 capitais brasi-leiras já foram ouvidos em seminá-rios semelhantes ao realizado em Curitiba e trata-se de uma maneira salutar de ouvir as opiniões e suges-tões dos empresários a cerca de um tema que influenciará suas relações comerciais. “Este é um projeto que estamos desenvolvendo em função do empresário. A nossa intenção é que, após a regulamentação do novo Código Comercial Brasileiro, o em-presário tenha segurança jurídica nas suas relações comerciais”, pontua o deputado.

Apesar de não haver possibilida-de de se precisar em quanto tempo este novo código entrará em vigor, o deputado demonstra otimismo e acredita que até o fim de 2013 o pro-jeto esteja pronto para ir a plenário na Câmara.

DOCUMENTAÇÃO EMPRESARIAL ELETRÔNICANa sua trajetória histórica, o ho-

mem fez uso de diferentes meios para registrar suas informações. Inicial-mente, foi na pedra que os desenhos rupestres foram feitos e na argila as civilizações da Mesopotâmia escre-veram seus primeiros livros contá-beis. Outros materiais foram utili-zados no decorrer da história, como couro de animais, papiro e o papel para armazenar informações até che-gar ao suporte eletrônico. Enquanto os primeiros apresentavam simplici-dade, este é complexo e depende de uma máquina para torná-lo compre-ensível ao ser humano.

Coelho pontua que o papel cum-pre pelo menos três importantes funções, pois permite que o conteú-do impresso seja compreensível por terceiros, inclusive como prova; a inalterabilidade do conteúdo, pois pistas físicas de adulteração podem ser descobertas em uma perícia e a autenticação da assinatura. O meio eletrônico cumpre estas funções, desde que a tecnologia esteja aliada à criptografia assimétrica, ou seja, um algoritmo complexo cujo código não é de conhecimento do meu desti-natário. “Questiona-se se este meio eletrônico é tão confiável quanto o papel. Esta é uma preocupação que a

ONU tem há alguns anos e, em 1996, aprovou uma lei modelo de docu-mentação eletrônica, produzida por uma de suas comissões, que os países podem se inspirar nela para introdu-zir no seu direito interno dispositivos semelhantes”, revela Coelho.

O Brasil é um dos poucos países que ainda não aderiram à Lei Modelo da ONU, porém, com o Novo Có-digo Comercial Brasileiro isto será possível. “Será introduzido ao direito brasileiro os princípios básicos dessa lei internacional, dando segurança ju-rídica absoluta ao documento eletrô-nico”, pontua.

Quando o assunto é documenta-ção empresarial fala-se de contra-tos, escriturações, demonstrações contábeis, títulos, correspondências, certificados, atestados, entre outros tantos. Desde 2012, pela lei nº 12.682 é permitida a digitalização de toda documentação empresarial, uma vez que toda ela seja feita inicialmente em papel. “A grande inovação que o novo código trará é a dispensa do papel desde o início da documenta-ção empresarial, que pode ser feita e armazenada em meio eletrônico. Isto significa economia de custos, repre-senta barateamento de serviços e pro-dutos e também um respeito maior com a natureza, apresentando uma postura mais sustentável, em termos ambientais”, ressalta Coelho. T

Page 22: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

22 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Desenvolver estudos, efe-tivar publicações, progra-mas, ações, firmar convê-

nios com autoridades públicas, tudo visando o desenvolvimento econômico da sociedade em geral e da categoria econômica representada. Estas são al-gumas das atribuições do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba).

Fundado no final da década de 50, o primeiro presidente da entidade foi Domingos Carneiro. Foi ele o res-ponsável pelas primeiras convenções de trabalho realizadas e pela coorde-nação e instalação do sindicato em seu primeiro endereço, na Rua Vis-conde do Rio Branco.

Em 2007, Zildo Costa assume a presidência do sindicato com a pro-posta de dar continuidade ao projeto de reconhecimento e crescimento da entidade. “É importante aproximar o sindicato das empresas, fazendo o possível para motivar e apoiar os em-presários”, ressalta.

O sindicato representa aproxima-damente 1590 empresas, oferecendo gratuitamente importantes benefícios

a seus associados. A entidade man-têm a disposição dos comerciários e seus dependentes serviços jurídicos na área tributária e trabalhista.

Entre as ações realizadas pela en-tidade, destacam-se as convenções de trabalho. Para o presidente é de ex-trema importância a obrigatoriedade no cumprimento das normas coletivas. “As leis são muito antigas e dificultam o relacio-namento entre empregado e empresá-rio. Por isso a razão de discutirmos a melhor solução para ambos’, expõe.

Para 2013, entre as expectativas estão ações vinculadas ao planeja-mento estratégico, visando tornar o Sinditiba ainda mais atuante. O pre-sidente conta que com isso será pos-sível oferecer mais benefícios à clas-se, principalmente uma forte atuação junto aos órgãos governamentais de modo a facilitar e tornar mais rentá-

vel para o empresário.O Sindicato realiza

ações conjuntas com a prefeitura da cidade, sindicatos e Câmara da Mulher. Costa destacada ainda as atividade reali-zadas em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR. “Ao longo de nossa história, conquistamos diversas parcerias. Entre elas a Fecomércio PR que co-laborou para que o setor

de comércio e serviços de Curitiba cres-cesse e prestasse um serviço de qualida-de para a população”, avalia.

Sindicato

Representar, agir e negociar em prol da categoria

Sinditiba, cinco décadas garantindo a excelência no atendimento e presteza de serviços aos associados

Texto: Silvana Kogus

SERVIÇO

Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba)Alameda Prudente de Moraes, 291 – Curitiba – Paraná (41) 3323-7735 | [email protected]

Presidentes do Sinditiba• 1956/1960: Domingos Carneiro• 1962/1966: Julio Maito Sobrinho• 1968/1974: Lourival Wendler • 1980/1989: Arthur M Iwersen Neto• 1989/1992: Zufiro A. Bósio• 1992/1998: Myron Saling • 1998/2001: Werner Jahnke • 2001/2007: Luiz Gonzaga Fayzano Neto • 2007/2014: Zildo Costa

Zildo Costa, presidente do Sinditiba

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Page 23: Revista Fecomércio PR - nº 93

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 23

Da esq. para a dir.: o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt; o diretor-se-cretário da Confederação Nacional do Comércio Bens, Serviços e Turismo, Pedro Nadaf; o presidente da Fecomércio RS, Zildo de Marchi; e o deputado estadual de SC, Darci de Matos, durante cerimônia de abertura do 1º Congresso Regional do Sicomércio

Participar mais ativamente da vida política do país, essa foi uma das princi-

pais conclusões a que chegaram os participantes do 1º Congresso Re-gional do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio), que ocorreu de 3 a 5 de abril, em Florianópolis.

Organizado pela Confederação Nacional do Comércio Bens, Servi-

ços e Turismo (CNC), o congresso reuniu dirigentes de sindicatos com o objetivo de debater “A liderança como instrumento de melhoria da represen-tatividade e da representação sindical”. Este ano o evento deixou de ter caráter nacional e passou a ser regional, com o objetivo de dar foco adequado às ques-tões levantadas pelos sindicatos locais.

Para o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, que parti-

cipou dos três dias de congresso, a regionalização foi pertinente. Piana defende um discurso nacional que fortaleça o Sistema, mas acredita que o comércio tem variações que precisam ser tratadas de forma indi-vidualizada em cada região. “Vive-mos em um país continente onde as diferenças culturais e econômicas entre uma região e outra são muito grandes”, considerou.

1º Congresso Regional do Sicomércio

Evento discutiu a liderança como instrumento de melhoria da representatividade e da representação sindical

Texto: Carolina Lara

Congresso

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Investimento

24 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

DEBATESPor meio de palestras, grupos de

trabalho e dinâmicas, líderes sindi-cais dos três estados do Sul debate-ram o futuro que esperam para 2020 e como fazer para alcançá-lo.

O anfitrião do evento e presi-dente da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio SC), Bruno Breithaupt, enfatizou a im-portância da discussão da liderança como instrumento para a melhoria da representação sindical. “Há um descompasso entre a importância econômica do setor terciário e a nossa representação política. En-quanto outros setores da economia têm acesso ao BNDES, ao Fundo

de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a créditos externos, o setor terciá-rio não tem as mesmas facilidades, o que o torna mais dependente de financiamento bancário. Ademais, essas políticas protecionistas, que sem dúvida ajudaram a fortale-cer o mercado interno, não podem permanecer restritas à economia industrial e ao estímulo às exporta-ções. Queremos que esses incentivos sejam também extensivos ao setor”, afirmou Breithaupt.

Para o diretor-secretário da CNC, Pedro Nadaf, mais importante que o alinhamento do discurso empresarial, é fazer com que a informação chegue até as bases sindicais. Nadaf enfati-

zou ainda a importância da ação para a mudança. “A gente só constrói o futuro com as ações do presente, que são uma consequência das ações do passado”, disse.

Rodrigo Minotto, chefe de ga-binete do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que esteve presente no último dia do evento, res-saltou a importância das Federações para o desenvolvimento da economia do Brasil. “O Ministério tem a inten-ção de manter a interlocução com todas as entidades representativas do país”, declarou.

Participou ainda do evento o pre-sidente da Fecomércio Rio Grande do Sul, Zildo de Marchi.

Comitiva paranaense

Debate

Congresso

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 25

O presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR,

Darci Piana, recebeu na noi-te de 18 de março, a primeira edição do Prêmio Panorama do Turismo Profissionais do Ano, na categoria Personalida-de do Ano. O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, foi premiado, na categoria Instituição de Ensino. O even-to ocorreu no Buffet Ilha do Mehl, no bairro São Francisco, em Curitiba.

O editor da revista Pano-rama do Turismo, Júlio César Rodrigues, explica que o prê-mio foi criado para destacar personalidades que contribu-íram com o desenvolvimento do turismo do estado. “Pro-fissionais do trade turístico indicaram estas pessoas a uma votação aberta a público pela internet, no site www.panora-madoturismo.com.br”.

Segundo Piana, o Paraná está cada vez mais preocupa-do em promover atrativos tu-rísticos e que está no caminho

certo. Quem entregou o troféu a Piana foi o vereador Jorge Bernardi. Monastier destacou que a gastronomia paranaense apresenta pratos típicos muito interessantes, sendo um dos atrativos do estado. “O Senac é responsável por qualificar e capacitar profissionais na área de gastronomia e outras do co-mércio relacionadas ao turis-mo”, disse.

Receberam homenagens es-peciais o jornalista Gilmar Piola, o vice-presidente executivo do Grupo RIC, Leonardo Petrelli e a presidente da Paraná Turismo, Juliana Vosnika pelas contribui-ções com o turismo do estado. O evento também contou com representantes de entidades do trade e com o presidente do Sindetur PR, Nelson Pires de Moraes Junior.

O troféu foi produzido pelo artista plástico curitibano Luiz Gagliastri. A obra representa um ser alado, de braços aber-tos, como se desejasse alçar voo, e no peito um mapa do Paraná.

Prêmio Panorama do Turismo

Destaque a quem desenvolveu o turismo no estado Texto: Karen Bortolini | Fotos: JR Pereira Fotografias

Homenagem

Darci Piana, categoria Personalidade do Ano

Troféu criado pelo escultor Luiz Gagliastri

Vitor Monastier, na categoria Instituição de EnsinoT

Homenagem

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Investimento

26 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

As empresas paranaenses começaram os preparati-vos para a Copa do Mun-

do. Um levantamento sobre a inten-ção de investimentos para o grande evento esportivo de 2014 realizado pela Federação do Comércio do Pa-raná (Fecomércio PR), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e As-sociação Comercial do Paraná (ACP) mostrou que 22% das instituições consultadas já fizeram melhorias. Outros 22% também demonstram in-teresse em investir. Entre aquelas que deram o pontapé inicial, 69% dispen-deram até R$ 100 mil e 8% aplicaram mais de R$ 500 mil.

Os recursos foram ou serão des-tinados principalmente para a aqui-sição de máquinas, equipamentos e insumos (45%), na área de comércio e serviços (26%), capacitação profis-sional (22%) e em pesquisa, desen-volvimento e inovação (7%).

Os questionários foram enviados a empresas de todo o estado e 63% das respostas revelaram que as me-lhorias devem se concentrar em Curi-tiba e Região Metropolitana, onde acontecerão os jogos. A expectativa, segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Fecomércio PR, Dieter Lengning, é que a Copa do Mundo movimentará o trade turístico de outras regiões, como Foz do Iguaçu e litoral. “A pesquisa teve o objeti-vo de mostrar tendências e orientar os setores produtivos. Sentimos que ainda existe a intenção de fazer no-vos investimentos, que devem ser

intensificados à medida que a Copa se aproxi-ma, especialmente nos setores de comércio e serviços”, avalia.

Outra informação apontada pela pes-quisa é de que 43% das empresas utilizarão recursos próprios e 47% recorrerão ao financiamento bancário. Apenas 10% esperam receber recursos públicos.

QUALIFICAÇÃO DE PESSOASPara fazer jus à típica hospitali-

dade verde e amarela e encantar os turistas – estrangeiros ou não –, as empresas investirão em seu quadro pessoal. 65% pretendem aumentar o número de funcionários. Destaca-se o fato de que a maioria dos entre-vistados manifestou o interesse em contratar pelo menos mais dois co-laboradores (25%), ou então, outros quatro (20%).

De acordo com Lengning, a qua-lificação dos trabalhadores é o que falta para o comércio paranaense estar plenamente preparado para a Copa. E quem qualificará os profissionais dos setores de comércio de bens, serviços e turismo será o Senac.

O programa Senac em Campo, lançado em 2011, mescla cursos gra-tuitos, direcionados para pessoas de baixa renda, e cursos de varejo. Em 2012, a instituição registrou mais de 36 mil matrículas em cursos de for-mação inicial e continuada e cursos

técnicos de nível médio. “O idioma não é a única barreira a ser superada, mas todo o complexo que gira em torno do bom atendimento tem sido foco das ações do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac”, enfatiza o diretor da Fecomércio PR.

Os cursos do programa Senac em Campo se concentram nas áreas de hospitalidade, gastronomia, be-leza, gestão, comércio, turismo, co-municação e idiomas. As empresas interessadas em qualificar seus fun-cionários podem usufruir de uma linha de crédito especial do Banco Nacional do Desenvolvimento. O Senac está credenciado como for-necedor de qualificação profissio-nal no Portal do Cartão BNDES, que será aceito como forma de pa-gamento em cursos presenciais de capacitação e aperfeiçoamento.

Além do programa Senac em Campo, o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR participa das câ-maras temáticas da Secretaria Es-pecial para Assuntos da Copa do Mundo 2014.

Aquecimento para a CopaEstudo revela que 22% das empresas já realizaram investimentos para 2014

Texto: Karla Santin

Investimento

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 27

Restrições x oportunidades comerciais durante a Copa

Empresas e empreendedores podem faturar com o mundial, mas antes devem conhecer alguns aspectos legais

Texto: Karla Santin

A Copa do Mundo de 2014 trará inúmeras chances de negócios

para quem tiver criatividade e se preparar adequadamente. Mas para aproveitar de forma legíti-ma as oportunidades geradas pelo mundial, as empresas precisam

observar algumas questões ju-rídicas, descritas na Lei nº

12.663/2012. Esta lei, de ori-

gem federal, abor-da, entre outros as-pectos, as áreas de restrição comercial ao redor dos chama-dos Locais Oficiais de Competição, que podem variar de

sede para sede. Curi-tiba ainda não definiu a

extensão do períme-tro, que pode ser de, no máximo, dois quilômetros.

De acordo com a lei federal, a Fifa

e seus parceiros oficiais terão exclusividade

para divulgar suas marcas, distribuir, vender,

fazer publicidade de produtos e serviços, bem como outras ativi-dades promocionais ou de comér-

cio de rua, nos locais oficiais de competição, nas suas imediações e principais vias de acesso.

Porém, essas áreas de exclu-sividade não devem prejudicar as atividades do comércio já estabe-lecido. Os estádios não vão ficar entrincheirados, pois não haverá cercas físicas, mas sim linhas ima-ginárias. A Fifa promete que os estabelecimentos já existentes no entorno dos locais de competição poderão continuar normalmente com suas atividades comerciais, desde que não promovam suas marcas ou marcas de terceiros em associação à competição ou com foco em seus espectadores.

A Fifa quer evitar o chamado “marketing de emboscada”, que é a contratação de veículos para circular com as marcas não patrocinadoras estampadas, instalação de outdoors ou de cartazes publicitários em re-sidências próximas, lojas e restau-rantes próximos aos estádios.

O secretário de Estado para As-suntos da Copa do Mundo da Fifa 2014, Mario Celso Cunha, afirma que o comércio atuará normal-mente durante as competições, ou melhor, faturará mais ainda com o intenso fluxo de turistas. “As com-petições aquecerão Curitiba e o Pa-raná. Todos, inclusive aqueles que não são patrocinadores oficiais do

Copa do Mundo

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Investimento

28 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

evento, terão vantagens comerciais”, pondera.

O secretário conta que a Fifa já fotografou e registrou todos os esta-belecimentos comerciais existentes, que poderão continuar a vender seus produtos e oferecer os serviços nor-malmente, mesmo que sejam de em-

presas não patrocinadoras da Copa. Contudo, um bar, por exemplo, não poderá aceitar que seu fornecedor instale novos itens com a sua marca, faça promoções com os frequenta-dores nos dias dos jogos ou realize qualquer atividade de marketing de “carona”.

“Percebo que muitos estão fa-zendo terrorismo, falando sobre res-trições e que os estádios não ficarão prontos a tempo. A previsão é que praticamente todas as obras sejam entregues no fim deste ano. Tudo dará certo”, tranquiliza Mario Celso.

Copa do Mundo

Pode • Imagens genéricas de futebol e bandeiras dos

times participantes da Copa• Decoração verde e amarela• Cartazes, banners, brindes infláveis ou qualquer

item promocional de empresa não patrocinadora no interior do estabelecimento comercial

Não pode• Circulação de veículos no entorno dos estádios

de outros locais de competição estampando marcas de empresas não patrocinadoras

• Películas, outdoors e outros meios de publicida-de em edifícios e em estabelecimentos comer-ciais localizados na área de restrição comercial e nas grandes vias de acesso

• Distribuição de brindes e materiais promocio-nais para os torcedores estampando marcas de empresas não patrocinadoras no entorno ou no interior dos estádios

• Contribuir com outras empresas não patroci-nadoras para que estas realizem atividades promocionais nas áreas de restrição comercial

• Utilizar as marcas e símbolos oficias da Copa do Mundo da Fifa™

Termos proibidosAlguns termos que podem criar uma associação com a Copa do Mundo Fifa 2014™ e não devem ser utilizados sem licença:• Copa• Copa Fifa• Copa 2014• Mundial 2014• Mundial de Futebol Brasil 2014• Curitiba 2014• Fifa World Cup Brazil• World Cup

APROVADA LEI ESTADUAL DA COPAA Assembleia Legislativa do

Paraná aprovou o projeto de lei nº 29/2013, de autoria do Poder Exe-cutivo, que dispõe sobre medidas relativas à Copa das Confederações e à Copa do Mundo. A matéria, apro-vada no dia 1º de abril, adaptou al-gumas normas estaduais, como por exemplo, a dispensa da execução do Hino Nacional e do Hino do Paraná antes das partidas.

Foi aprovado que nas duas com-petições poderão ser comercializa-das bebidas alcoólicas nos estádios, mas será mantida a proibição de venda para menores de 18 anos. A lei também determina que o preço dos ingressos seja definido pela Fifa, que decidirá se haverá ou não gratuidade de acesso ou meia-entrada para estu-dantes, idosos e professores.

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Investimento

30 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Roxinho, fradinho, branco, mulatinho, carioca e preto: esses são alguns tipos do

grão mais consumido no Brasil, o fei-jão. O ingrediente símbolo da culinária brasileira pode variar bastante desde o tamanho, cor e sabor. Cada região tem um tipo da semente e um prato típico que leva o ingrediente. Além de ser um dos principais pratos servidos no país, é fonte de proteína vegetal, vitaminas do complexo B e sais minerais, ferro, cálcio e fósforo.

Segundo o Ministério da Agricul-tura por possuir terras férteis e clima propício, o Brasil é o maior produtor mundial de feijão, com uma produ-

ção média anual de 3,5 milhões de toneladas. O Paraná é o maior produ-tor do país, com 722 mil toneladas, responsável por 22% da produção brasileira. Prato do dia dos brasilei-ros, a cada 10 pessoas, sete conso-mem feijão diariamente, o consumo médio do grão por pessoa chega a 16,5 quilos ao ano.

Por ser o prato mais consumido no país e no estado do Paraná, o Se-nac escolheu o grão como protago-nista da Semana Gastronômica de Estudos e Pesquisa. De 13 a 20 de abril o Restaurante-Escola do Senac Curitiba abriu as portas para o públi-co apreciar diversas receitas prepara-

das com feijão, desde a clássica fei-joada até o brigadeiro de feijão azuki.

Todas as receitas foram criadas, ou repaginadas pelo chef execu-tivo do Grande Hotel São Pedro - Senac SP, Jorge da Hora. “Temos uma ideia muito simples de como utilizar o feijão, por isso a criação do cardápio foi um desafio. Sabia utilizar o grão em pratos já conhe-cidos como a feijoada e o baião de dois. Para chegar ao resultado pre-cisei reformular algumas receitas substituindo ingredientes básicos pelo feijão e foi assim que cheguei ao cardápio servido durante a se-mana”, contou o chef.

Presente diariamente na mesa do brasileiro o feijão sai da clássica combinação com arroz e ganha ar sofisticado na Semana Gastronômica do Senac

Texto: Fernanda Ziegmann

Gastronomia

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O feijão nosso de cada dia

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O feijão nosso de cada dia

Além do almoço foi realizada no dia 10 uma mesa-redonda com a presença do chef Jorge da Hora; do engenheiro agrônomo do departa-mento de economia rural da Secre-taria Estadual de Agricultura, Carlos Alberto Salvador; do chef do Res-taurante-Escola do Senac Curitiba, Christian Tamayo Sanches de Souza,

com a mediação do gestor do Res-taurante-Escola do Senac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen, em que discutiram sobre o tema: “O feijão: suas variedades e seu processo pro-dutivo”. Os debates no auditório do Senac Curitiba reuniram 123 pesso-as. No dia 11 de abril o chef Jorge da Hora esteve em Caiobá ministrando

a palestra “O Feijão: de coadjuvante a protagonista na boa gastronomia”.

Essa foi a 17ª Semana Gastro-nômica do Senac PR, que desde a primeira edição vem abordando diferentes ingredientes e culturas como a tilápia, a culinária italiana e a holandesa, entre outras. “Nes-ta edição procuramos priorizar um

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 31

Jorge da Hora – Chef executivo do Grande Hotel São Pedro – Senac SP

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Investimento

32 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Gastronomia

produto do nosso estado. Nada melhor do que o feijão, presente na mesa do brasileiro no dia a dia. Nossa intenção foi mostrar que po-demos fugir do trivial e chegar a algo sofisticado”, comentou o ges-tor do Restaurante-Escola do Senac PR, Lúcio Chrestenzen.

O Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural do Paraná (Senar PR), como sempre, parceiro do Senac PR na realização da Semana de Es-tudos, foi o responsável pelas ações interdisciplinares que envolveram os empresários do setor.

A FEIJOADAA história popular conta que

a feijoada surgiu ainda nas sen-zalas, quando os senhores das fa-zendas forneciam aos escravos os restos dos porcos, como orelhas e rabo. O cozimento desses ingre-dientes junto ao feijão teria feito nascer a receita. Mas essa versão não passa de uma lenda. Acredita-se que a feijoada tem origem eu-ropeia, provavelmente portugue-sa, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A combinação de carnes e legu-mes cozidos tem origem na Europa, já nos tempos do Império Romano, onde os povos realizavam esse tipo de mistura para organizar suas refei-ções. Outro famoso prato que remete à feijoada é o francês cassoulet, com-posto por feijão e diferentes tipos de carne.

A feijoada é, portanto, uma evo-lução da cultura europeia. Os acom-panhamentos como: arroz, farofa, couve, laranja e torresmo foram acrescentados ao prato bem mais tar-de pelos brasileiros.

Tipos de feijão

7. Feijão Fradinho: Utilizado na culinária baiana. Dá a con-sistência à massa do acarajé.

8. Feijão Vermelho: Tem sabor encorpado. Fica delicioso com alho e carne seca.

9. Feijão Roxinho: É o mais versátil dos feijões.

10. Feijão Preto: Ingrediente básico da feijoada e bastante utilizado na culinária mexicana.

11. Feijão Branco: Principal ingrediente do cassoulet.

12. Feijão Azuki: Tem sabor adocicado. Utilizado na prepara-ção de doces japoneses.

1. Feijão Jalo: Muito consumi-do na região de Minas Gerais. Utilizado em pratos como tutu e feijão tropeiro.

2. Feijão Rosinha: Macio e rico em fibras, absorve os tem-peros com facilidade. Utilizado em saladas.

3. Feijão Bolinha: Muito utili-zado na culinária portuguesa e em sopas e saladas.

4. Feijão Rajado: Levemente adocicado. Utilizado em salada de folhas e ensopados.

5. Feijão Verde: Muito consu-mido no nordeste. Conhecido como feijão de corda, pode ser consumido fresco ou seco.

6. Feijão Carioca: Mais con-sumido pelo povo brasileiro. Utilizado no virado à paulista.

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Investimento

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Perfil

Com o convite da presidente Dilma Rousseff à senadora Gleisi Hoffmann para chefiar a

Casa Civil, Sérgio Souza assumiu o mandato e desde junho de 2011 defende os interesses

do Paraná no Senado Federal

Texto: Silvia Bocchese de Lima

O Paraná como bandeira

PerfilPerfil

Foi em Ivaiporã, cidade do centro-norte do Paraná, que nasceu o senador Sér-

gio Souza. Graduado em Direito e especializado em Direito Público, Administrativo e Eleitoral, traz nas veias o sangue político. Bisneto, neto e sobrinho de políticos, nunca havia sido um político de mandato, mas percorria os bastidores desde muito novo.

Para prestar o Serviço Militar, mudou-se para Curitiba no fim da década de 1980. Trabalhou no Tribu-nal de Contas do Paraná e na asses-soria legislativa do então deputado Orlando Pessuti. Foi secretário geral da juventude do PMDB, membro do diretório e do partido. As ques-tões políticas e partidárias sempre o encantaram, levando-o a partici-par ativamente nas coordenações de eventos políticos e dos principais momentos eleitorais do Paraná.

Em 2010, foi indicado como pri-meiro suplente ao Senado, na chapa

da atual ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Um ano depois as-sumiu a vaga no Senado. Mas o que realmente define o perfil do senador Sérgio Souza são suas bandeiras po-

líticas e ideológicas. E por elas, em 2012, foi escolhido o terceiro parla-mentar mais atuante no Congresso Nacional, segundo ranking elaborado pela Revista Veja.

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 33

Senador Sérgio Souza

Foi em Ivaiporã, cidade do centro-norte do Paraná, que nasceu o senador Sér-

gio Souza. Graduado em Direito e especializado em Direito Público, Administrativo e Eleitoral, traz nas veias o sangue político. Bisneto, neto e sobrinho de políticos, nunca havia sido um político de mandato, mas percorria os bastidores desde muito novo.

Para prestar o Serviço Militar, mudou-se para Curitiba no fim da década de 1980. Trabalhou no Tribu-nal de Contas do Paraná e na asses-soria legislativa do então deputado Orlando Pessuti. Foi secretário geral da juventude do PMDB, membro do diretório e do partido. As ques-tões políticas e partidárias sempre o encantaram, levando-o a partici-par ativamente nas coordenações de eventos políticos e dos principais momentos eleitorais do Paraná.

Em 2010, foi indicado como pri-meiro suplente ao Senado, na chapa

da atual ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Um ano depois as-sumiu a vaga no Senado. Mas o que realmente define o perfil do senador Sérgio Souza são suas bandeiras po-

líticas e ideológicas. E por elas, em 2012, foi escolhido o terceiro parla-mentar mais atuante no Congresso Nacional, segundo ranking elaborado pela Revista Veja.

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Investimento

34 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 201334 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Perfil

E para falar sobre as causas nas quais acredita e em que tem dedicado seu trabalho no Senado Federal, Sér-gio Souza conversou com a Revista Fecomércio PR.

ANALFABETISMO POLÍTICOO Brasil tem vencido, diariamen-

te, uma importante disputa: a luta contra o analfabetismo. Em 1900 eram 65,3% de pessoas com mais de 10 anos sem saber ler e escrever, taxa que caiu para 9,6%, em 2010. Mas há outro tipo de analfabetismo a ser derrotado, intitulado por Bertold Brecht como “analfabetismo políti-co”. E esta é uma bandeira que o se-nador paranaense Sérgio Souza tem defendido. Tanto é verdade que no início de 2012 apresentou o Projeto de Lei do Senado nº 02, que pretende acrescentar no Ensino Fundamental o exercício da cidadania e a com-preensão de valores morais e éticos em que se fundamentam a sociedade, além de incluir em todas as séries do Ensino Médio a disciplina de “Ética

Social e Política”. O projeto já foi aprovado pelo Senado e aguarda de-cisão da Câmara Federal. “O objetivo é formar um cidadão que saiba viver em sociedade, com atitudes morais, éticas, respeitando o outro. Um ci-dadão político, responsável por suas escolhas”, pontua o senador.

Quando uma sociedade está ca-rente destes valores e tem incrustada a corrupção em seu DNA, acaba one-rando, inclusive, a máquina pública. “A corrupção é muito acentuada no Brasil. Ela é cultural! Não apenas do político que desviou valores dos co-fres públicos, mas do jovem que para em vagas de estacionamento destina-das a idosos; do cidadão que compra produtos piratas. É a necessidade de levar vantagem em tudo, de maneira ilícita”, avalia Souza.

O senador é enfático quando o assunto é defender os interesses do país, e salienta que além da cor-rupção, a burocracia, os modais de transportes e a carga tributária são os entraves da economia brasileira

e elevam, e muito, o Custo Brasil. “Somos a sexta economia do plane-ta, um grande produtor e exportador mundial e aí se encontra nosso gran-de desafio. Por que temos que pagar tão caro por um mesmo produto que é vendido pela metade do preço na Europa?”, questiona.

TRANSPORTESSe a burocracia acaba por travar o

Brasil, os modais de transporte preci-sam de renovação para melhor escoar a produção e mercadorias. Com a safra 2012/2013 recorde de grãos, superior a 182 milhões de toneladas, pôde-se verificar as deficiências de logística. Enquanto caminhões aguardavam em filas para descarregar no Porto de Pa-ranaguá, navios permaneceram de 30 a 60 dias atracados na baia paranaen-se. E toda esta espera não sai barato. A demurrage, ou sobrestadia, a multa para quando um navio demora nos por-tos além do prazo acordado, custa diaria-mente de U$ 30 mil a U$ 40 mil, chegan-do à cifra de U$ 3 bilhões ao ano.

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Porto de Paranaguá

Page 35: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35

Para ampliar e otimizar os mo-dais de transporte, o senador Sérgio Souza apresentou uma emenda no Plano Plurianual (PPA) 2012/2015 de R$ 1,5 bilhão para a criação de uma nova ferrovia, ligando Guara-puava a Paranaguá, com ramal em Pontal. Segundo o senador, os traça-dos já estão sendo estudados e o ob-jetivo é até a metade do ano, abrir as audiências públicas e na sequência, o edital.

CARGA TRIBUTÁRIAUm assunto que permeia as

discussões entre empresários, in-dustriais e líderes políticos é a alta taxa tributária brasileira. Entre tan-tas contribuições, impostos, taxas e fundos, a lista de tributos ultrapassa o das oito dezenas, mas na avalia-ção do senador, o país tem evoluído nesta questão, e um dos fatores é que na última década nenhum imposto foi criado. À medida que o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) tem crescido, aumenta-se também o vo-lume arrecadado, além da eficiência do Fisco.

Outro fator positivo é que nos últimos anos o país reduziu impos-tos com o Simples Nacional e, em setores específicos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e do setor de automó-veis. Também houve a desoneração da folha de pagamento em alguns setores, sendo que a contribuição com INSS que chegava a 26% sobre a folha de pagamento passou para 1,5% sobre o faturamento. “Também

estamos trabalhando na redução do PIS e do Cofins para diver-sos setores. O Brasil desonerou em 2012, em torno de R$ 50 bilhões. A meta de desonera-ções para este ano é de R$ 70 bilhões, chegando perto de R$ 90 bilhões, em 2014”, sa-lienta Souza.

ICMS ÚNICOUm dos caminhos para

esta desoneração é um Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Único, com alíquota de 4% para todos os estados brasileiros. Dois projetos já estão tramitando, um na Comissão de Assuntos Eco-nômicos, em que o senador Sér-gio Souza é membro, o Projeto de Resolução nº 01/2013. “A

meta é trazermos para 4% todo o ICMS do Brasil, entretanto, algu-mas regiões demorarão um pouco mais para diminuir. No Sul, a mé-dia é de 7% e a redução seria rápida, em torno de três a quatro anos. Nas regiões Norte e Nordeste, a primei-ra diminuição ocorreria de 12% para 7% e depois de 7% para 4%, em um prazo mais longo”, avalia o senador. A exceção ficaria com a Zona Franca de Manaus e o Mato Grosso do Sul, em 12%. “O Paraná tem muito a ga-nhar. Somos um estado produtor e perdemos com a substituição tribu-tária. A ideia é criarmos uma regra única e o comércio seria um pri-meiros setores beneficiados”, diz.

Um segundo projeto tramita no Congresso, na Comissão Mista, que analisa uma Medida Provisória para a criação de um Fundo Compensatório para os estados que perderiam com a redução das alíquotas de ICMS.

A atual diferença de alíquotas acaba gerando uma verdadeira guer-ra fiscal entre estados, e na opinião do senador, influenciando o mercado de maneira desigual.

ICMS DA ENERGIAPor uma emenda à Constituição

de 1988, do então deputado federal José Serra, o Paraná perde bilhões de reais anualmente em virtude do ICMS sobre a energia. O texto dis-põe sobre a cobrança do imposto sobre energia elétrica, petróleo e gás natural, que deveria ser cobrado na origem, ou seja, onde são produzi-dos. A emenda constitucional mudou isso, e fixou que, nestes casos, o im-posto deve ser cobrado no destino, onde esses produtos são consumidos.

Na época, o Paraná perdeu esta disputa e este assunto está sendo retomado no senado, criando-se am-bientes favoráveis para isso. “Quan-do Itaipu foi construída, ela era res-ponsável por quase 80% da energia consumida no Brasil. Hoje, outros tantos estados são autossuficientes em produtos energética e até expor-tadores. O cenário é favorável para que mais estados sejam beneficiado s com o ICMS na produção e não no consumo e uma proposta de emenda constitucional começará a tramitar”, salienta.

Page 36: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

36 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Mar Territorial: traçado atual e traçado proposto

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36 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Perfil

MAR TERRITORIALÉ a distância em relação à li-

nha do Equador e do Meridiano de Greenwich que definem a latitude, a longitude de qualquer lugar no planeta. Mas quando o assunto é o mar territorial do Paraná estes re-ferenciais parecem ter sido esque-cidos. O atual cálculo prejudica o estado e com a futura divisão dos royalties do Pré-Sal as perdas pa-ranaenses serão ainda maiores. “É uma covardia o que foi feito com o Paraná. É um absurdo. Não existe em lugar nenhum do mundo prece-dente como este. Se os meridianos e as paralelas fossem seguidos, o Paraná seria o maior produtor de petróleo do Pré-Sal, no Campo de Tupi”, desabafa Souza.

Para tentar reverter esta situa-ção, o senador tem trabalhado para criar ambientes favoráveis e suge-riu ao relator da Medida Provisória n° 592, que inclua no relatório da matéria a sugestão para alterar a atual divisão do mar territorial bra-sileiro e determinar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) refaça os estudos das linhas geodésicas que prejudicam os estados do Paraná e do Piauí, no prazo de um ano.

TRFUma conquista que o senador

Sérgio Souza enfatiza que o parana-ense pode comemorar sem receios é a criação do Tribunal Regional Fede-ral no Paraná e nos estados da Bahia, Minas Gerais e Amazonas. A Câmara Federal aprovou no mês de abril des-te ano, a Proposta de Emenda Cons-titucional (PEC) 544 e as instalações dos tribunais devem acontecer ainda no início de 2014. “Nós demos um passo muito importante. Não tenho dúvida que iremos promulgar esta proposta. Teremos no meio do ca-minho, certamente, percalços, mas criamos o ambiente favorável para isso”, diz.

Já está agendado para o dia 20 de maio, uma audiência pública, com a Frente Parlamentar, em Curitiba, para tratar da estruturação do TRF no Paraná.

CONSUMIDORES E COMERCIANTESNecessárias para facilitar a convi-

vência em sociedade, as normas regu-lamentam comportamentos, normati-zam costumes. E com consumidores e comerciantes não seria diferente.

O senador é suplente da Comis-são Especial de Modernização do

Código de Defesa do Consumidor. A legislação está em vigor no país há mais de 20 anos, e não contemplava, por exemplo, o comércio eletrônico. “Assim como a sociedade está em constante mudança, a lei deve acom-panhar este dinamismo. Os projetos de modernização do código ditam sobre a regulamentação de compras pela internet, a criação de normas que buscam evitar a insolvência de pessoas físicas e a prioridade e agi-lidade na justiça para as ações coleti-vas”, afirma o senador.

Souza também salienta a ne-cessidade de reformular o Código Comercial Brasileiro, adotado em 1850. “Precisamos levar em con-sideração que o sistema tributário nos últimos anos tem mudado, in-clusive os tipos de empresas. Em-presas simples, individuais, até mesmo empreendedor individual são figuras novas que apareceram nos últimos anos e que não estão sen-do tratadas no atual Código Comer-cial Brasileiro”, avalia.

Independente do público, a ban-deira que o senador Sérgio Souza defende em Brasília é o Paraná e o paranaense.

Page 37: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 37

InvestimentoNovidades

Educação para o esporteProduto Aprender & Jogar leva o conceito de esporte educacional

de forma gratuita a 22 unidades de serviço do Sesc PRTexto: Isabela Mattiolli

Um produto na contramão da especialização preco-ce do esporte e a favor

da educação global. Essas são for-ças motoras do Aprender & Jogar – novidade que o Sesc PR lançou em Curitiba no dia 15 de abril, e que será implantado em 22 unidades de servi-ço da entidade e escolas públicas do Paraná.

Desenvolvido em parceria pelas direções de Educação e Cultura e de Esporte e Lazer do Sesc PR com apoio da direção de Saúde e Ação So-

cial, o produto visa o desenvolvimen-to de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos por meio do esporte educacional. Para isso é dividido em dois eixos: Iniciação Esportiva, com os módulos: Jogos Motores, Clube do Esporte, Iniciação Esportiva, e Esporte; e Corpo e Movimento, com os módulos Conscientização, DesEn-volvimento, e MoviMente.

De acordo com o diretor regio-nal do Sesc PR, Dimas Fonseca, o Aprender & Jogar começou a ser desenhado a partir de um convê-

nio firmado com o governo federal para investimentos na área da edu-cação. “Somente em 2013 serão in-vestidos R$ 47 milhões em educa-ção”, ressalta. O produto representa um novo momento do Sesc PR que converge para vagas disponibiliza-das pelo Programa de Comprome-timento e Gratuidade (PCG). Se-gundo a gestora de Custos do PCG, Juliana Neumann, a expetativa é que por ele sejam ofertadas 2.960 vagas e 59.520 mil atendimentos previstos somente para este ano.

Page 38: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

38 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Um edital foi aberto para crian-ças e adolescentes interessados. O público alvo para concorrer às vagas do PCG é formado por co-merciários ou dependentes de co-merciários, matriculados em escolas públicas e com renda familiar total de até três salários mínimos. “Nesse programa, a prioridade será o aten-dimento ao PCG. Mas como temos uma demanda de turmas existentes no eixo de Iniciação Esportiva, há a pos-sibilidade para formação de turmas mistas. Eu não preciso excluir aquele aluno que não se enquadrar no PCG, porém aquele que se enquadrar fará essa atividade de forma gratuita”, explica o gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli.

INICIAÇÃO ESPORTIVADe acordo com o diretor de Es-

porte e Lazer do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello, o trabalho de iniciação esportiva do Sesc PR já ocorre há alguns anos, porém com o eixo inserido no Aprender & Jogar ele se apresenta com um cunho pe-dagógico. “O esporte sempre foi feito como maneira de entretenimento, de complementação da formação da criança, mas desvinculado da parte pedagógica. O Aprender & Jogar vem justamente para juntar essas duas coisas”, comenta.

O gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli, explica como foi feita essa reestrutura-ção. “Há alguns anos, estudamos uma reestruturação do nosso programa de iniciação esportiva, com o apoio do Departamento Nacional do Sesc. Hoje enten-demos que é preciso respeitar o desenvolvimento da criança. Com isso, tiramos toda a possi-bilidade da iniciação esportiva precoce e visamos dar um desen-volvimento amplo do esporte, o que a gente chama da iniciação universal”, diz.

O afastamento de crianças e ado-lescentes do esporte pode ser direta-mente associados à especialização precoce da prática. “Muitas vezes, talentos são desperdiçados, porque a especialização precoce faz com que

o jovem se fadigue do esporte an-tes do tempo. De repente, ele tinha mais 15 anos ainda como atleta, período em que ele teria seus me-lhores resultados, mas ele não quer mais saber do esporte, ou porque com essa idade ele já tem uma lesão grave ou porque o ritmo intensivo de treinos causem stress ou outras implicações”, reflete Bernadelli.

Em contrapartida, o Aprender & Jogar trabalha o desenvolvimen-to real da criança e do adolescente inserido no produto de acordo com faixas etárias e com o conceito de corporeidade. “Trabalhar a corpo-reidade é fazer com que a criança se aceite e se cuide. Nesse produ-to são trabalhados valores como o respeito, os limites de cada um. O ideal é ensinar a criança a brincar, a saltar, a ter equilíbrio, enfim, o que classificamos como iniciação esportiva, que oferece uma gama de

atividades motoras a crianças de sete a 10 anos, com brincadeiras, ensinan-do noções de espaço etc.”, completa o gerente em exercício do Sesc Água Verde, Julio Alves.

De acordo com o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, 47 milhões serão investidos em educação, somente em 2013

O diretor de Esporte e Lazer do Sesc PR e a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR durante lançamento do Aprender & Jogar

Novidades

Page 39: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 39

FUTURO INTEGRALAlém das 22 unidades do Sesc

PR, o Aprender & Jogar também estará presente em escolas públicas paranaenses. O eixo Corpo e Movi-mento será realizado exclusivamente nas instituições de ensino parceiras do produto, em atividades realizadas no contraturno escolar, por meio do Futuro Integral.

Inserido nesse contexto, o es-porte educacional é somado a outras linguagens já trabalhadas nas escolas públicas pelo Futuro Integral e traz conceitos de corporeidade e ludici-dade como ferramenta do processo pedagógico. “Com esse projeto que-remos estender a nossa rede de parce-rias, discutindo além das linguagens que a gente já trabalha como Letra-mento, Raciocínio Lógico e Empre-endedorismo. Agora, nós vamos dis-cutir corpo e esporte como mais uma linguagem para na ampliação do re-pertório desses alunos atendidos pelo Futuro Integral”, explica a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza dos Santos.

Uma atividade que inclui e não seleciona. Que trabalha com as di-ferenças. Durante o evento de lan-çamento do Aprender & Jogar, a presidente do Instituto Esporte e Educação e ex-jogadora de Voleibol, Ana Moser, ministrou palestra sobre as atividades que oferece desde 2001 pelo instituto e que trabalham com o conceito de esporte educacional em moldes semelhantes ao que será apli-cado pelo Sesc PR.

“O esporte educacional é diferen-te do de rendimento e o de participa-ção. Ele possibilita que esses partici-pantes sejam mais ativos, saudáveis e que tenham um rendimento melhor da escola. A pessoa só tem esses be-nefícios se ela estiver inserida em uma prática, que atinja o maior nú-mero de pessoas, que trabalhe além dos objetivos motores, mas que traga outras áreas do conhecimento para se tornar interessante”, diferencia.

SAÚDEUm produto que integra. Além

de educação e esporte, o Aprender &

Jogar conta com o apoio da Gerên-cia de Saúde do Sesc PR da Pontifí-cia Universidade Católica do Paraná (PUC PR). “Num primeiro momento, a PUC desenvolverá um estudo pilo-to em parceria com o Sesc nas três unidades do Sesc de Curitiba: Sesc da Esquina, Sesc Centro e Sesc Por-tão. As demais unidades terão ações de saúde do próprio Sesc, as quais realizarão algumas avaliações antro-pométrica, nutricionais, entre outras, que vão servir como diagnóstico”, exemplificou o analista da equipe de apoio ao PCG, Luiz Zulai.

O gerente de Esporte do Sesc PR, Otton Bernadelli, reforça que outros testes serão aplicados tanto por pro-fissionais da área da saúde, como pelos próprios educadores físicos e pedagógicos do produto. “Essa par-ceria entre educação, esporte e saúde forma um tripé básico do desenvolvi-mento da criança”, frisa.

Eixo Corpo e Movimento• Conscientização (séries iniciais do Ensino Fundamental)

• Atividades motrizes que valorizem e explorem o corpo, a sensibi-lidade, a imaginação e a cognição.

• DesEnvolvimento (séries finais do Ensino Fundamental)

• Atividades fundamentais em jogos, artes marciais e danças que visem o desenvolvimento social e afetivo.

• MoviMente (Ensino Médio)

• Atividades que compreendem o conhecimento corporal, a vivên-cia em artes marciais, danças e esportes.

Eixo Iniciação esportiva• Jogos Motores (5 a 6 anos)Atividades que favorecem o desenvolvimento motor de maneira divertida, por meio de jogos e brincadeiras.

• Clube do esporte (7 a 10 anos)Proporciona aos participantes atividades em diversas modalidades esportivas, por meio da prática dos jogos pré-desportivos, jogos de estratégias, jogos de oposição, elementos de ginásticas, atividades rítmicas e iniciação aos esportes.

• Iniciação esportiva (11 a 14 anos)Modalidades oferecidas de acordo com as características de cada Unidade.

• Esporte (15 anos)Modalidades oferecidas de acordo com as características de cada Unidade.

Ana Moser compartilhou a experiência como presidente do Instituto Esporte e Educação que também trabalha com o conceito de esporte educacional

A atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, Laís Souza, durante lançamento do produto em Curitiba

T

Page 40: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

40 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

A parte boa do frioVeja as principais tendências para aquecer a estação

mais fria do ano com muito estiloTexto: Karen Bortolini

Moda Inverno

40 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Page 41: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 41

Branco total ou preto e bran-co, formas amplas, mui-to brilho metalizado, es-

tamparia, retrô e floral. Estas são as tendências que vêm com tudo para o inverno 2013. Mas se você não tem nenhuma peça neste estilo, não se as-suste, pois os “coringas” podem ajudar a compor diversos looks. Esta é a era do “tudo pode”, o que não se deve é perder o estilo. Especialistas da moda dizem que é hora de ousar e que não existe mais a ideia de que essa peça ou outra devem ficar paradas no fundo do guar-da-roupa. O que vale é saber combinar pela sustentabilidade.

Quem acha que o branco é cor exclu-siva de réveillon está totalmente engana-do. Peças nesta cor e acessórios casados com dourado também prometem montar looks nesta estação.

A cultura nipônica também vem das passarelas para o mundo real, com cortes retos e estamparias grandes. Mas vale a dica para quem for usar e ousar desses modelitos: partes de cima amplas pedem partes de baixo retas! Simples assim, casaco quimono com calça reta. Para completar um coque baixo e sapatilhas ou até mesmo um slipper. Túnicas em seda usadas com acessórios grandes também podem ser uma boa pedida.

É hora também de deixar o tudo justo e colado em cima e embaixo. As peças amplas além de confortáveis não marcam e virão com tudo nes-te inverno, em cores bem vibrantes, também chamadas de color block, como o azul royal, que continua em alta nesta estação. Este colorido esta-rá presente também em casacos pesa-dos, em tons laranja, verde bandeira, pink e amarelo. Estas são segundas ou terceiras opções para quem já tem um preto, marrom ou até mesmo o vermelho. Aí entra a questão da dis-posição a aderir à moda aliada ao po-der aquisitivo. Na parte de baixo, um jeans para os mais tradicionais, mas as calças de vinil e couro continuam

em alta e podem compor um visual moderno.

E, falando em jeans, quem já deu uma espiada nas vitrines percebeu que jaquetas, camisas e shorts ganharam spikes. Isso mesmo, eles não continuam somente em sapatilhas, sapatos e agora botas. Os manchados, delave, e índigo estão com tudo, e podem combinar um com outro, mas é bom lembrar de não ficar toda de um tom só, porque certa-mente parecerá um uniforme.

As mulheres nunca se cansam de muito brilho. Então, o dourado, o lu-rex, o metalizado, podem ser trazidos para o dia a dia, inclusive em blusas de fio e lã. Mas, cuidado! Durante o dia componha uma peça brilhosa com um jeans e ou uma cor totalmente neutra. Já à noite a combinação fica livre.

MODA OU TENDÊNCIAExistem peças que compõem um

guarda-roupa básico e não estão rela-cionadas à tendência da moda. Estas são peças eternas, mas que podem al-terar-se em design, cor ou estamparia, conforme explica a estilista e instrutora de Moda do Senac PR, Fabianna Pes-cara. Fazem parte desta lista a camiseta branca, calça jeans, blazer e o trench coat, um casaco de outono inverno clássico que sempre se mantém, sua forma mais tradicional se apresenta em caqui ou bege, tanto feminino, quanto no masculino.

Animal print continua, pois é uma macrotendência mundial, ou seja, está acima da tendência da moda. Encarado como um comportamento sociocultu-ral, estes fenômenos podem durar cin-co anos ou mais. As mais fortes são as estamparias relacionadas à ecologia e sustentabilidade. “Animais e florestas sempre estão presentes. A moda pinça tendências curtas, que se mantêm em roupas e acessórios, o que pode acon-tecer é mudar o animal ou o vegetal. Onça é um clássico que nunca vai sair, persiste desde a década de 80”, explica a estilista.

Peças coringa de inverno

Camisetas de manga longa

Sobretudo preto

Meias-calças variadas

Saia lápis preta

Calça preta reta

Trench coat

Blazer azul marinho

Echarpes e cachecóis

Cardigan, de fio ou tricô

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42 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

SPIKE Os spikes e sneakers já estão na

linha de declínio, conforme alerta Fabianna. Por isso, apesar de esta-rem em peso nas vitrines, as peças com estes metais devem ser com-pradas com cautela. “O spike em si não é um problema pois ele vem da cultura punk e já está presente há duas estações, o que pode acontecer é a pessoa se cansar visualmente da peça e enjoar”, indica a especialista.

Tudo o que explode rapidamente está fadado a ter um tempo de vida útil curto. O sneaker é um exemplo de calçado. “Mas se a pessoa gostar da peça e quiser continuar usando, está valendo, pois o que importa é sentir-se bem. Hoje em dia não exis-te mais nada que não se possa usar. Estamos na era do predomínio do eu, do ecletismo de estilos. O que existe é adequação ou não ao seu estilo, e não mais o certo ou errado.”, frisa.

CALÇADOSPara fazer uma aposta certeira

em calçados que podem combinar com diversas roupas, a estilista acon-selha a bota montaria preta baixa e o coturno. “Ele tem uma ligação forte também com a cultura punk da déca-da de 70, mas é um clássico que pode ser combinado com uma calça mais justa por fora e quando por dentro, com uma calça reta”, ensina.

VINTAGE OU RETRÔ?Para desmistificar o que é um e o

que é outro, fica a informação: vinta-ge é uma peça originalmente antiga e retrô uma peça inspirada em décadas anteriores, como anos 50 e 60. Nesta estação, quem quiser voltar no tempo, ou trazê-lo para a realidade presente com elementos retrô pode apostar em flores em vestidos, que servirão para compor um look mais romântico.

Assim como a sustentabilidade, o retrô é uma macrotendência mundial. “Nós, enquanto sociedade, estamos tão tecnológicos. Por isso resgatamos valores do passado, principalmente subculturas jovens para se vestir, ou usar acessórios, como óculos ou sapa-tos. Não é necessário fazer parte de um grupo que usa estas roupas, mas é interessante incorporar peças para compor um visual”, diz. T

Moda Inverno

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 43março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 4343

Força feminina nos negócios

Fecomércio PR faz homenagem a mulheres de destaqueTexto: Karla Santin | Fotos: Shigueo Murakami e Nilson Santana

Homenagem

Subjugada desde os tem-pos primitivos, o papel social da mulher evoluiu

consideravelmente em pouco mais de cem anos. A primeira grande luta feminina começou no século XVIII. Poucas, porém, bravas mulheres rei-vindicavam o sufrágio, o direito de votar.

A Nova Zelândia se tornou o pri-meiro país a garantir o voto femini-no, em 1893, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919. No Brasil,

as mulheres passaram a ser ouvidas na escolha dos governantes somente em 1932. E quem diria que, oitenta anos depois, o país levaria a primeira mulher à presidência da República. Até a flexão de gênero do cargo mu-dou, através de uma lei sancionada pela “presidenta” Dilma Rousseff.

É bem verdade que o uso da forma feminina para designar cargos ocu-pados por mulheres é cada vez mais comum. Elas são empreendedoras, gestoras, diretoras, coordenadoras. O número de empresas comandadas por mulheres cresce continuamente. Dados da consultoria Grant Thornton apontavam que, em 2012, elas ocu-

pavam 27% dos cargos de liderança nas organizações brasileiras, índi-ce superior aos 24% registrados em 2011 e aos 21% da média global.

“Nosso comércio, nossas em-presas e o setor público ganharam novos tons e ficaram mais belos, ad-quiriram leveza e sensibilidade com a presença das mulheres”, avaliou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Segun-do ele, a empreendedora atual assu-me as características inerentes ao gê-nero feminino, como a sensibilidade e a comunicação, trazendo um novo modelo de liderança, mais voltado para o lado humano.

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 43

“Nosso comércio, nossas empresas e o setor público ganharam novos tons e ficaram mais belos, adquiriram leveza e sensibilidade com a presença das mulheres”,

Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Força feminina nos negócios

Fecomércio PR faz homenagem a mulheres de destaqueTexto: Karla Santin | Fotos: Shigueo Murakami e Nilson Santana

Subjugada desde os tem-pos primitivos, o papel social da mulher evoluiu

consideravelmente em pouco mais de cem anos. A primeira grande luta feminina começou no século XVIII. Poucas, porém, bravas mulheres rei-vindicavam o sufrágio, o direito de votar.

A Nova Zelândia se tornou o pri-meiro país a garantir o voto femini-no, em 1893, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919. No Brasil,

as mulheres passaram a ser ouvidas na escolha dos governantes somente em 1932. E quem diria que, oitenta anos depois, o país levaria a primeira mulher à presidência da República. Até a flexão de gênero do cargo mu-dou, através de uma lei sancionada pela “presidenta” Dilma Rousseff.

É bem verdade que o uso da forma feminina para designar cargos ocu-pados por mulheres é cada vez mais comum. Elas são empreendedoras, gestoras, diretoras, coordenadoras. O número de empresas comandadas por mulheres cresce continuamente. Dados da consultoria Grant Thornton apontavam que, em 2012, elas ocu-

pavam 27% dos cargos de liderança nas organizações brasileiras, índi-ce superior aos 24% registrados em 2011 e aos 21% da média global.

“Nosso comércio, nossas em-presas e o setor público ganharam novos tons e ficaram mais belos, ad-quiriram leveza e sensibilidade com a presença das mulheres”, avaliou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Segun-do ele, a empreendedora atual assu-me as características inerentes ao gê-nero feminino, como a sensibilidade e a comunicação, trazendo um novo modelo de liderança, mais voltado para o lado humano.

Page 44: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

44 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 201344 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Homenagem

EM VEZ DE FLORES, UM TROFÉUPor ocasião do Dia Internacional

da Mulher, a Federação do Comér-cio do Paraná (Fecomércio PR) e a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) ho-menagearam, no dia 11 de março, 20 empresárias de destaque. Elas foram indicadas pelas Câmaras de Mulher de suas cidades. Também foram con-cedidas cinco honrarias especiais nas categorias destaque feminino da política, responsabilidade social, res-ponsabilidade ambiental, esporte e desenvolvimento da cidadania.

Esta foi a sexta edição do troféu “Mulher Empreendedora”, que todos os anos reúne autoridades, empre-sárias e integrantes das 20 CMEGs instaladas no Paraná. O encontro, realizado em Curitiba, contou com a participação de aproximadamente mil mulheres.

A diretora executiva da Câmara da Mulher Empreendedora e Gesto-ra de Negócios do Paraná, Elizabeth

Lobo Elpo, reforçou que o evento é uma homenagem a todas as empresá-rias paranaenses do segmento do co-mércio de bens, serviços e turismo. “Ao homenagearmos uma empreen-dedora de destaque de cada cidade, estamos reconhecendo o esforço de todas as empresárias que transforma-ram seus sonhos em realidade e são exemplos para outras mulheres que também anseiam pela realização pro-fissional”, disse.

Elizabeth completou que, além do sucesso no campo dos negócios, as mulheres ainda assumem outras funções em seus lares e na socie-dade. “As mulheres desempenham múltiplos papéis com excelência, e conciliam com equilíbrio demandas simultâneas. Nós tivemos que apren-der a fazer isso, pois ao entrarmos no mercado de trabalho, não abandona-mos as tradicionais funções de mães, esposas e responsáveis pela casa. Ao contrário, acumulamos funções”, si-nalizou a diretora da CMEG e tam-bém empresária.

MULHER MULTIFACETADAA palestra “Vida e Carreira: um

equilíbrio possível?”, proferida pelo filósofo e doutor em Educa-ção, Mário Sérgio Cortella, deu início à programação. A ativida-de foi patrocinada pelo Senac PR. “Há uma certa desarmonia entre as várias faces que são exigidas da mulher e isso só funciona se ela tiver uma organização de vida colaborativa, seja das mulheres en-tre elas mesmas, seja das mulheres com seus parceiros”, explicou o palestrante. Ou seja, a tendência feminina de abraçar o mundo gera uma sobrecarga e a mulher vai de-senvolver mal várias tarefas e ain-da vai se sentir frustrada. O segredo para atingir o equilíbrio é dividir as atribuições.

“O número de requisitos para que uma mulher possa estar presen-te em todas as faces que atua é mui-to denso. Para dar conta de todas as coisas, ela faz um quase sobre-es-

Palestra de Mário Sérgio Cortella

44 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

EM VEZ DE FLORES, UM TROFÉUPor ocasião do Dia Internacional

da Mulher, a Federação do Comér-cio do Paraná (Fecomércio PR) e a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) ho-menagearam, no dia 11 de março, 20 empresárias de destaque. Elas foram indicadas pelas Câmaras de Mulher de suas cidades. Também foram con-cedidas cinco honrarias especiais nas categorias destaque feminino da política, responsabilidade social, res-ponsabilidade ambiental, esporte e desenvolvimento da cidadania.

Esta foi a sexta edição do troféu “Mulher Empreendedora”, que todos os anos reúne autoridades, empre-sárias e integrantes das 20 CMEGs instaladas no Paraná. O encontro, realizado em Curitiba, contou com a participação de aproximadamente mil mulheres.

A diretora executiva da Câmara da Mulher Empreendedora e Gesto-ra de Negócios do Paraná, Elizabeth

Lobo Elpo, reforçou que o evento é uma homenagem a todas as empresá-rias paranaenses do segmento do co-mércio de bens, serviços e turismo. “Ao homenagearmos uma empreen-dedora de destaque de cada cidade, estamos reconhecendo o esforço de todas as empresárias que transforma-ram seus sonhos em realidade e são exemplos para outras mulheres que também anseiam pela realização pro-fissional”, disse.

Elizabeth completou que, além do sucesso no campo dos negócios, as mulheres ainda assumem outras funções em seus lares e na socie-dade. “As mulheres desempenham múltiplos papéis com excelência, e conciliam com equilíbrio demandas simultâneas. Nós tivemos que apren-der a fazer isso, pois ao entrarmos no mercado de trabalho, não abandona-mos as tradicionais funções de mães, esposas e responsáveis pela casa. Ao contrário, acumulamos funções”, si-nalizou a diretora da CMEG e tam-bém empresária.

MULHER MULTIFACETADAA palestra “Vida e Carreira: um

equilíbrio possível?”, proferida pelo filósofo e doutor em Educa-ção, Mário Sérgio Cortella, deu início à programação. A ativida-de foi patrocinada pelo Senac PR. “Há uma certa desarmonia entre as várias faces que são exigidas da mulher e isso só funciona se ela tiver uma organização de vida colaborativa, seja das mulheres en-tre elas mesmas, seja das mulheres com seus parceiros”, explicou o palestrante. Ou seja, a tendência feminina de abraçar o mundo gera uma sobrecarga e a mulher vai de-senvolver mal várias tarefas e ain-da vai se sentir frustrada. O segredo para atingir o equilíbrio é dividir as atribuições.

“O número de requisitos para que uma mulher possa estar presen-te em todas as faces que atua é mui-to denso. Para dar conta de todas as coisas, ela faz um quase sobre-es-

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 45março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 4545

T

forço, que não é invencível. Por isso conta-se com outra capaci-dade do feminino, que é a inca-pacidade de desistir. Portanto, existe aí um componente forte da relação entre vida e carreira que é o equilíbrio que vem des-sa capacidade de, sendo difícil, saber que não é impossível”, aconselhou o palestrante.

25 HISTÓRIASA dona de casa que adminis-

tra um hipermercado. A fisiote-rapeuta que abriu uma grande clínica de estética. A vendedora de porta em porta que hoje é a dona da marca que representa-va. A feirante que virou dona de boutique. Com histórias bastante diversas, as 25 home-nageadas pela Fecomércio PR possuem uma característica em comum. Todas mostraram que, com determinação, nenhuma barreira impede uma mulher de chegar aonde deseja, nem a di-ferença entre os gêneros, ainda não superada plenamente pelas sociedades.

A ministra-chefe da Casa Ci-vil, Gleisi Hoffmann, recebeu o prêmio destaque feminino da po-lítica. Ela foi representada pela assessora Regina Célia Zanchi. “Congratulo-me com essa presti-giosa entidade pela iniciativa de comemorar o mês internacional da mulher homenageando-as pe-los trabalhos que desempenham, com certeza, com muito carinho e dedicação, características do lado feminino de ser”, afirmou a ministra, em nota.

A desembargadora Joeci Ma-chado Camargo foi uma das ho-menageadas especiais, pela co-ordenação do projeto Justiça no Bairro Sesc Cidadão. “Eu estou emocionada, porque estou rece-bendo essa homenagem de mu-

lheres que respeitam mulheres. Mulheres que sabem fazer, amar, trabalhar, mulheres que sabem gerar e criar”, declarou.

Além de grandes nomes da gestão pública e do judiciário, a premiação mostrou que a mu-lher pode fazer um grande tra-balho, apesar da simplicidade. A catadora de recicláveis de Apucarana Maria Aparecida Martins foi indicada na catego-ria responsabilidade ambiental. É com o trabalho de coleta se-letiva de lixo que ela sustenta a família. “É muito bom e impor-tante receber esse prêmio. Eu comecei como carrinheira há nove anos e depois segui com os trabalhos na Cooperativa dos Catadores de Papel de Apu-carana. Eu gosto muito do que eu faço”, disse, com orgulho.

Homenageada na categoria responsabilidade social, Maru-cha Prodaniuk ajudou a trans-formar a realidade do Asilo Santa Rita, em Irati, que abriga idosos e pessoas com deficiên-cia. “Eu estou muito feliz, feliz até demais. Eu acho que como mulher eu tenho procurado fa-zer o melhor. Apesar das difi-culdades, com a ajuda das pes-soas a gente vai administrando e consegue fazer as coisas”.

Não é exagero afirmar que Rosilete dos Santos é uma lu-tadora. Três vezes campeã mundial de boxe na categoria supermosca (até 52,2 kg), ela representa a presença femini-na no esporte. “Recebi esse prêmio com muita satisfação. A presença da mulher cresceu muito nas artes marciais nos últimos anos. Fui a primeira, mas elas são corajosas e estão conquistando seus lugares nos ringues afora”, comentou.

DESENVOLVIMENTO E CIDADANIAJoeci Machado Camargo

RESPONSABILIDADE AMBIENTALMaria Aparecida Martins

RESPONSABILIDADE SOCIALMarucha Prodaniuk

ESPORTERosilete dos Santos

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 45março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 45

forço, que não é invencível. Por isso conta-se com outra capaci-dade do feminino, que é a inca-pacidade de desistir. Portanto, existe aí um componente forte da relação entre vida e carreira que é o equilíbrio que vem des-sa capacidade de, sendo difícil, saber que não é impossível”, aconselhou o palestrante.

25 HISTÓRIASA dona de casa que adminis-

tra um hipermercado. A fisiote-rapeuta que abriu uma grande clínica de estética. A vendedora de porta em porta que hoje é a dona da marca que representa-va. A feirante que virou dona de boutique. Com histórias bastante diversas, as 25 home-nageadas pela Fecomércio PR possuem uma característica em comum. Todas mostraram que, com determinação, nenhuma barreira impede uma mulher de chegar aonde deseja, nem a di-ferença entre os gêneros, ainda não superada plenamente pelas sociedades.

A ministra-chefe da Casa Ci-vil, Gleisi Hoffmann, recebeu o prêmio destaque feminino da po-lítica. Ela foi representada pela assessora Regina Célia Zanchi. “Congratulo-me com essa presti-giosa entidade pela iniciativa de comemorar o mês internacional da mulher homenageando-as pe-los trabalhos que desempenham, com certeza, com muito carinho e dedicação, características do lado feminino de ser”, afirmou a ministra, em nota.

A desembargadora Joeci Ma-chado Camargo foi uma das ho-menageadas especiais, pela co-ordenação do projeto Justiça no Bairro Sesc Cidadão. “Eu estou emocionada, porque estou rece-bendo essa homenagem de mu-

lheres que respeitam mulheres. Mulheres que sabem fazer, amar, trabalhar, mulheres que sabem gerar e criar”, declarou.

Além de grandes nomes da gestão pública e do judiciário, a premiação mostrou que a mu-lher pode fazer um grande tra-balho, apesar da simplicidade. A catadora de recicláveis de Apucarana Maria Aparecida Martins foi indicada na catego-ria responsabilidade ambiental. É com o trabalho de coleta se-letiva de lixo que ela sustenta a família. “É muito bom e impor-tante receber esse prêmio. Eu comecei como carrinheira há nove anos e depois segui com os trabalhos na Cooperativa dos Catadores de Papel de Apu-carana. Eu gosto muito do que eu faço”, disse, com orgulho.

Homenageada na categoria responsabilidade social, Maru-cha Prodaniuk ajudou a trans-formar a realidade do Asilo Santa Rita, em Irati, que abriga idosos e pessoas com deficiên-cia. “Eu estou muito feliz, feliz até demais. Eu acho que como mulher eu tenho procurado fa-zer o melhor. Apesar das difi-culdades, com a ajuda das pes-soas a gente vai administrando e consegue fazer as coisas”.

Não é exagero afirmar que Rosilete dos Santos é uma lu-tadora. Três vezes campeã mundial de boxe na categoria supermosca (até 52,2 kg), ela representa a presença femini-na no esporte. “Recebi esse prêmio com muita satisfação. A presença da mulher cresceu muito nas artes marciais nos últimos anos. Fui a primeira, mas elas são corajosas e estão conquistando seus lugares nos ringues afora”, comentou.

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InvestimentoResponsabilidade Social

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Reconhecer publicamen-te os doadores cadas-trados no Mesa Brasil,

com placa de honra ao mérito. É esta a ideia do Sesc PR ao pro-mover os eventos de homenagem a empresários e agricultores que participam deste Programa nacio-nal, e assim contribuem com a di-minuição da fome e do desperdício de alimentos no Brasil. A cidade mais recente a receber o evento foi Paranaguá, onde foram homena-geados sete doadores, no dia 9 de abril, na unidade do Sesc. Os pró-ximos eventos ocorrerão em 12 de junho, no Sesc Cascavel, e dia 13 de junho, em Francisco Beltrão, na Associação Atlética do Branco do Brasil (AABB), com o total de 65 homenageados.

Desenvolvido pelo Departamen-to Nacional do Sesc, o Mesa Brasil é um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável, que tem a missão de redistribuir produtos exce-dentes próprios para o consumo. Ele é a ponte entre o doador e o receptor, tendo a responsabilidade de buscar onde sobra e entregar a quem mais precisa. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, destaca que o Mesa Brasil é um dos projetos mais bem sucedidos

da entidade. Ele envolve ações de cidadania, solida-riedade e sustentabilidade.

As metas de 2012 fo-ram ultrapassadas, totali-zando 25.426.855 refeições complementadas e 2.956 toneladas de alimentos dis-tribuídos. O grande desafio para 2013 é movimentar 2.163 toneladas de alimen-tos e complementar 19,84 milhões de refeições.

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, destaca que, nestes 10 anos, 9,9 mi-lhões de quilos de alimentos foram distribuídos no estado, melhorando a vida de milhares de paranaenses. “No momento em que entregamos a placa de homenagem a estas em-presas, o Sesc transforma um ato simbólico em história, que ficará visível dentro de cada entidade, como demonstração de compromis-so social”.

Para o diretor da Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva, o Mesa Brasil é segurança alimentar e nu-tricional. “Ele tem como base prá-ticas alimentares promotoras de saúde, que respeitam a diversidade cultural e que são ambiental, eco-

nômica e socialmente sustentáveis. Somente de janeiro a março foram distribuídos quase 600 mil quilos no estado, provindos de 239 doa-dores, e 5.739.590 refeições foram complementadas”, revelou.

PARANAGUÁO presidente do Sindilojistas de

Paranaguá, Said Khaled Omar, re-presentou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, no evento em Paranaguá. Ele destacou a atuação do empre-sário do comércio no programa e agradeceu a todas as pessoas que colaboram para sua realização. “Se todos ajudassem ao próximo, assim como é feito neste trabalho, não ha-veria fome no mundo”, disse.

Mesa Brasil homenageia doadores

Empresas de Curitiba, Londrina, Guarapuava e Paranaguá já foram homenageadas, agora é a vez de Cascavel e Francisco Beltrão

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Roderlei José das Neves

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O atendimento do Mesa Brasil em Paranaguá abrange também os municípios de Antonina, Morretes, Pontal do Paraná e Matinhos. So-mente de janeiro a março deste ano, foram distribuídos 26.668 kg de alimentos nesta região, que com-plementaram 242.761 refeições. Os donativos foram repassados a 50 refeições cadastradas, como é o caso da Associação Boas Novas. “O Mesa Brasil atende a 80 famí-lias atendidas pela instituição, ou seja, são 300 pessoas beneficia-das pelo programa. Nesta semana uma criança saiu correndo atrás do carro que faz a entrega e disse: “quando vejo este carro sei que vou ter comida em casa”. Estas doações auxiliam na saúde dessas crianças no rendimento escolar”, conta a presidente da entidade, Claudia Xavier, agradeceu ao Sesc e aos fornecedores.

Nesta ponta estão os beneficia-dos, mas da outra o sentimento de gratidão dos empresários em poder ajudar. O gerente regional do Con-dor Super Center Ltda., João Carlos da Silva, frisa que é uma satisfação muito grande saber que os donativos ajudam crianças como a da Associa-ção Boas Novas. “Queremos expan-dir o volume de doações e as cidades

para as quais destinamos os produ-tos. Contem sempre conosco”,

Além do Condor, foram homena-geadas a Copasol, Coocastel, Coope-rativa dos Produtores de Leite de São José dos Pinhais, Dellisul, Walmart S/A e Milton Luiz Simão.

A cerimônia encerrou com apre-sentação performática da música Aquarela, de Toquinho, pelas profes-soras surdas da escola Lidia Moreira Garcez, seguida de jantar.

Mesa Brasil no ParanáO Mesa Brasil foi implantado em oito

unidades do Sesc PR, localizadas em Curiti-ba, Francisco Beltrão, Cascavel, Paranaguá, Londrina, Guarapuava, Campo Mourão e Maringá, e atende outros 55 municípios nas áreas de abrangência.

Visão NacionalA assistente social da Coordenação do

Mesa Brasil, do Departamento Nacional do Sesc, Ana Cristina Barros, salienta que são 82 as unidades do Mesa Brasil, distribuídas entre todas as regiões. Elas atendem os 26 estados e o Distrito Federal, chegando a abranger mais de 400 municípios. “O mesmo trabalho é feito em todo o território nacional, com pro-cedimentos idênticos e resultados cada vez maiores. Este ano completamos uma década de implantação do programa no país”, comenta.

Ela completa que o Paraná vem se destacando no cenário nacional com seus volumosos resultados. “Agradeço em nome do DN aos doadores. Às entidades por ali-mentarem esta ideia, e assim contribuírem para um Brasil com menos fome, menos miséria e menos vulnerabilidade” Quem tem fome tem pressa!”.

Da esquerda para a direita o diretor da Secretaria de Agricultura de São José dos Pinhais, Alexandro Jandir Angliani; a assistente social da Coordenação do Mesa Brasil, do Departamento Nacional do Sesc, Ana Cristina Barros; a secretária mu-nicipal de Assistência Social, Marilene Zilse; o presidente do Sindilojistas de Pa-ranaguá, Said Khaled Omar; a chefe de governo de Paranaguá, Márcia Miranda; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o diretor da Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva; o gerente regional do Con-dor Super Center Ltda, João Carlos da Silva. Destacam-se também as presenças do gerente executivo do Sesc Paranaguá, Roberto Grisa; o gerente executivo do Senac Paranaguá, Aparecido Vieira de Lima; a gerente de Saúde do Sesc PR, Vanessa Penteado; e a secretaria de saúde de Paranguá, Isabely Antoniacomi.

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Equipe Mesa Brasil, do Sesc Paranaguá

Responsabilidade Social

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Presidentes de diversas federações do comércio já confirmaram presença no 29º Encontro Na-cional de Sindicatos Patronais do Comércio,

Bens, Serviços e Turismo (29º ENSP) que será realizado de 15 a 17 de maio, na Expo Unimed, em Curitiba. O go-vernador do Paraná, Beto Richa, também estará presente, assim como dirigentes e líderes de entidades associativas, órgãos públicos, instituições legislativas e autarquias.

Além do presidente da Fecomércio PR, Darci Piana, já garantiram a participação no encontro os dirigentes das Federações do Comércio de todo o Brasil.

“Os debates ocorrerão em torno de vários temas perti-nentes ao atual momento do comércio no país, o que faz com que os presidentes das federações e dos sindicatos se envolvam diretamente no processo, a fim de que tenha-mos uma sinergia nacional. Consequentemente, essas tro-cas de experiências aproximam cada vez mais a lingua-gem, que deve ser compartilhada e única”, destaca Piana.

Para o presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais (Sirecom Paraná), Paulo Nauiack, “o evento é uma oportunidade de discutir temas relevantes para o comércio em geral. Temas que afetam diretamente todos os negócios e cidades, especialmente o universo de um setor que é extremamente complexo”.

“Essa ação favorece a integração das diversas instân-cias responsáveis pelo desenvolvimento do comércio, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento de todos os membros de entidades representativas ligadas ao sindicalismo patronal no país”, ressalta o presidente do Sindilojas Curitiba, Ari Faria Bittencourt.

PROGRAMAÇÃOA sustentabilidade empresarial será a temática prin-

cipal da 29ª edição do Encontro Nacional, que deve reu-nir aproximadamente duas mil pessoas.Os debates serão organizados de duas formas: grupos para a discussão de temas específicos ligados ao comércio e sindicalismo e palestras com assuntos de interesse geral.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Caputo Bastos, será responsável pelo painel sobre as principais súmulas que envolvem as relações trabalhistas dos sindicatos. O advogado e ex-secretário Estadual da Fazenda, Heron Arzua, abordará a questão da substitui-ção tributária.

Ainda no evento, haverá uma área de aproximada-mente 500 metros quadrados reservada a 20 expositores, que vão apresentar seus serviços e produtos aos partici-pantes, nos três dias do encontro. A programação também inclui a premiação das delegações em três categorias: a maior comitiva por estado, a maior comitiva por sindi-cato e a comitiva que percorreu a maior distância para participar do evento.

O 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio, Bens, Serviços e Turismo é uma realização do Sindilojas Curitiba e do Sirecom Paraná, com apoio de Fecomércio PR, Sebrae/PR e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e patrocí-nio da Agência de Fomento do Paraná, Compagás e Caixa Econômica Federal.

Sindicato

Presidentes de federações confirmam presença

Texto: Maria Emília Staczuk

As inscrições ainda podem ser feitas no site oficial do evento www.sindicatospatronais.com.br/29encontro/

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Um almoço típico marcou o 309º aniversário do município de Castro, no

Hotel Fazenda das 100 árvores. No evento realizado dia 19 de março, foi servido o Castropeiro, prato típico da região. A semana de comemoração teve uma programação intensa, com atividades voltadas à família com festival de pipas para pais e filhos, atendimentos de saúde, desfile de moda, recreação, apresentações ar-tísticas, passeios e entrega de bolo à população.

O almoço Castropeiro procurou valorizar a história e a cultura da ci-dade, por meio de seu principal pra-to, e contou com um toque especial

do Senac. Nos dias 12 e 13 de março, cozinheiros de bares e restaurantes de Castro receberam um treinamen-to com o instrutor do Senac Curitiba, Eunedes Bordim Sandim, sobre téc-nicas para o aprimorar o preparo. “As entidades trazem o conhecimento, e por meio desse conhecimento iremos melhorar o nosso atendimento aos turistas. Isso se reflete diretamen-te no desenvolvimento da cidade”, afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Castro (Sindi-castro), José Marioli Simão.

Simão explicou ainda que a ação teve o objetivo de preparar a cidade para receber bem o turista. “Para isso precisamos de um trabalho de estrutu-

ração, para que o turista tenha as suas expectativas atendidas. Este trabalho está sendo feito pelas parcerias com as entidades. Se o turismo for bem isso atrairá pessoas que vem a nossa cidade e o comércio como um todo é beneficiado”, pontua. A presidente da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) de Cas-tro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira, também aponta a articulação das enti-dades como essencial. “Sem os parcei-ros não seria possível. É preciso somar esforços”, conta.

Segundo o secretário da Indús-tria e Comércio de Castro, Rodri-go Moraes Silva, o Castropeiro já existia, mas ao longo do tempo foi

Castro 309 anosAlmoço típico e atividades voltadas à família marcaram a comemoração

Texto: Giana Andonini e Fernanda Ziegmann

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sendo distorcido. “A ideia de trazer o Senac como parceiro foi para que os instrutores do Senac estudassem a receita original e a tornassem de mais fácil comercialização nos ba-res e restaurantes. Eles passaram técnicas de preparo e congelamento e agora será possível que os estabe-lecimentos o sirvam com mais faci-lidade”, afirma.

O prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, agradeceu ao Senac PR pelo trabalho realizado na cidade e reforçou a importância da valoriza-ção do Castropeiro. “Em 1991, nós lançamos o Castropeiro para ser um prato típico, pois a cidade não tinha um. Hoje os estabelecimentos já es-tão nos pedindo a capacitação”, co-menta. O diretor regional do Senac

PR, Vitor Monastier, afirma que a gastronomia pode se tornar em um grande atrativo turístico para as ci-dades. “A história e cultura local po-dem fomentar o turismo nessas cida-des”, pontua.

O CASTROPEIROO prato leva em sua receita fei-

jão, bisteca de porco, carne de gado, arroz, couve e quibebe. A iguaria é servida com doce de abóbora como sobremesa. Segundo a historiado-ra Regiane Aparecida Camargo da Silva, o Castropeiro reflete a vida simples do tropeiro, importante per-sonagem da história paranaense. “A alimentação tinha que ser simples, fácil de carregar e que durasse nas longas jornadas”, afirma.

Treinamento do Senac aos cozinheiros de bares e restaurantes em Castro

Almoço típico marcou a comemoração dos 309 anos de Castro

Destaques presentes: Compareceram ao evento o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso; o secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Castro, Rodrigo Moraes Silva; o secretário de Esporte, Antenor Telles; a secretária de Educação, Maureen Johnson Kremer; a presidente da CMEG de Castro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira; o presidente do Sindicastro, José Marioli Simão; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o gerente executivo do Senac Castro, Marco Antonio de Oliveira Biss; a gerente executiva do Sesc Ponta Grossa, Maristela Bruneri, e o assistente de gerente do Senac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen.

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HISTÓRIA DE CASTROA história de Castro tem origem

muito antes de 1857, quando se tor-nou cidade. Por causa da abundân-cia das pastagens tornou-se caminho dos tropeiros e no ano de 1704 o ca-pitão-mor Pedro Taques de Almeida solicitou à Coroa Portuguesa um lote para se fixar na região. Logo em seguida foi iniciada a construção de uma capelinha, hoje atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana.

Em 1774, foi elevada à Fregue-sia Nova de Sant’Ana do Iapó e, em 1789, à categoria de Vila Nova de Castro. Com o progresso acele-rado, em 1854 aconteceu a instala-ção da Comarca e em 1857, graças ao empenho do Padre Damaso José Carreia, tornou-se cidade de Castro, sendo considerada a primeira cidade instituída na Província do Paraná.

Castro teve fundamental im-portância na colonização dos Cam-pos Gerais, onde fica situada. Além disso, soube receber os imigrantes que chegavam motivados pelas ter-ras férteis em busca de uma melhor qualidade de vida. Hoje isso pode ser observado nas duas colônias, Castrolanda (holandesa), onde fica a Cooperativa que é dedicada ao de-senvolvimento do agronegócio e a Terra Nova (alemã), que tem como principais atividades econômicas a produção do leite e o cultivo de mi-lho e soja. T

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Os 350 participantes da 2ª edição do Congresso Estadual do Idoso – Sesc

PR, que ocorreu de 3 a 5 de abril, no Sesc Caiobá, voltaram com a baga-gem cheia de conhecimento, descon-tração, confraternização e entreteni-mento. A programação diversificada foi planejada diretamente para este público. O encerramento contou com

show de Jair Rodrigues, seguido de baile.

Apresentações de coral e dança, oficinas, caminhadas à beira-mar, sessões de cinema e festival de es-portes fizeram parte do programa. O evento, que leva grupos de idosos de 18 unidades do Sesc PR, é uma ex-tensão ao trabalho já realizado com eles, com ações que proporcionam

qualidade de vida. O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, salienta que o programa desenvolvido com os idosos é referência nacional.

Para o diretor da Divisão de Saú-de e Ação Social do Sesc PR, Fran-cisco da Costa e Silva, é uma preo-cupação da entidade a aproximação com os clientes. “Dentro dessa mis-cigenação presente em nosso públi-

Saúde e bem-estar

Congresso do Idoso leva conhecimento e lazer ao Sesc Caiobá

A segunda edição do evento contou com 350 idosos vindos de 16 cidades, que participaram de intensas atividades

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Rodrigo Alberti

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 53

co, o objetivo com esse evento é tro-car experiências”.

APRENDER EM QUALQUER IDADEAs palestras foram elaboradas

com temas voltados para eles. Como segurança pública do idoso é preocu-pação constante por parte de órgãos públicos e demais entidades, foi as-sunto escolhido para a sessão “A se-gurança da pessoa idosa”.

Segundo o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Roberson Luiz Bondaruk, que proferiu a pales-tra, a primeira causa que afeta a se-gurança pública do idoso é a solidão. Isso o vitimiza mais do que as outras pessoas. Portanto, ao buscar a apo-sentadoria ou sair para pagar contas eles estão mais suscetíveis.

“Trabalhamos com a teoria do Triângulo do Crime. Para que ele seja praticado, é necessário haver uma vítima, um agente motivado, no caso o criminoso, e um ambien-

te favorável. A polícia tenta inibir o agente e proteger a vítima, mas sabe-mos que o criminoso estuda onde o crime acontecerá. Se ele encontrar o ambiente favorável é ali que aconte-cerá”, explica o Coronel.

A prevenção do crime no ambien-te urbano iniciaria, então, ao eliminar as características físicas do local que facilitam o delito. O crimino-so fica inibido onde há vigilância, ou onde ele pode ser observado ou capturado. Bondaruk relata que de 382 criminosos entrevistados, 36% deles escolheram o local pelo me-nor trânsito de pessoas, 23% deles por obstáculos que ocultem a visão de testemunhas, 15% por locais de menos fluxo de carros, e 13% os pontos de menos claridade.

Dos delinquentes entrevistados, 29% preferem assaltar casas com grades, enquanto, 71% as cercadas por muros. Dez por cento das casas assaltadas em Curitiba foram invadi-das porque o portão estava aberto.

Dicas de segurança para idosos• Evitar andar só• Evitar a ajuda de estranhos• Evitar aceitar ofertas, como o golpe

do bilhete de loteria premiado• Ficar atento ao golpe da Liquigaz, e

que uma pessoa pede para verificar o bujão da casa, por causa de vazamento

• Na presença de um criminoso ja-mais reaja, atenda suas exigências, não faça gestos ou movimentos bruscos, não tente enganá-los

• Nos deslocamentos tenha constante atenção com bolsas e mochilas, e mantenha atenção nos semáforos

• Ao ir ao banco não conferir dinhei-ro de forma evidente nem fora da agência

• Em caso de ligações comunicando falsos sequestros não atenda às exigências, busque contatar a pessoa supostamente sequestrada e acione a polícia.

SAÚDE DO IDOSO TAMBÉM É TEMA“Ouse mais e envelheça melhor”,

foi tema da palestra do geriatra Le-andro Minozzo, no segundo dia do congresso. A intenção foi motivar os idosos a adotar alternativas mais saudáveis, atualizar conceitos, abor-dagens e tecnologias relacionadas ao

bem-estar, e mostrar que é possível ir além, ao ousar de forma benéfica em algumas situações.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a expectativa de vida da mulher é de 77 anos, enquanto a do homem é de 69. Esta é a geração da humanidade que mais viveu no país. Pesquisa fei-

ta nos Estados Unidos, com 340 mil pessoas, a partir dos 50 anos, revelou que as pessoas começam atingir ní-veis de felicidade maiores com o pas-sar dos anos e que aos 85 elas estão mais satisfeitas que aos 18 anos.

Entre exemplos de idosos que re-alizaram grandes conquistas na ma-turidade estão a pediatra Zilda Arns,

As idosas foram produzidas pelas instrutoras e alunas do Senac Palestra

Dicas de segurança para idosos• Evitar andar só• Evitar a ajuda de estranhos• Evitar aceitar ofertas, como o golpe

do bilhete de loteria premiado• Ficar atento ao golpe da Liquigaz, e

que uma pessoa pede para verificar o bujão da casa, por causa de vazamento

• Na presença de um criminoso ja-mais reaja, atenda suas exigências, não faça gestos ou movimentos bruscos, não tente enganá-los

• Nos deslocamentos tenha constante atenção com bolsas e mochilas, e mantenha atenção nos semáforos

• Ao ir ao banco não conferir dinhei-ro de forma evidente nem fora da agência

• Em caso de ligações comunicando falsos sequestros não atenda às exigências, busque contatar a pessoa supostamente sequestrada e acione a polícia.

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O congresso foi encerrado com o baile

Saúde e bem-estar

que lutou por causas sociais até os 74 anos, e morreu trabalhando, entre outras personalidades como Sílvio Santos, com 81 anos, Fernanda Montenegro, Oscar Nie-meyer, Chico Buarque, e a presidente Dilma Rousseff, que já passa dos 65 anos. Estas são pessoas que tiveram um envelhecimento ativo, novo termo adotado pela me-dicina para envelhecimento saudável, processo de otimi-zação de oportunidades para se ter mais saúde e seguran-ça, e maior participação social.

Na prática, esta teoria consegue, através de algumas ações, prolongar o limiar da incapacidade e aumentar o ca-pital de saúde. “Para isso é bom participar de programações para grupos de idosos como esta, matricular-se em um cur-so, praticar atividades físicas”, indica Minozzo.

ARMADILHAS DO ENVELHECIMENTOA depressão acomete cerca de 7% dos idosos, en-

quanto as demências chegam aos 15%. Desnutrição e obesidade também são grandes vilões, e trazem compro-metimentos na saúde, que podem envelhecer o organis-mo em até 20 anos a mais do que a idade real.

A solidão, que afeta 14% dos idosos, e o isolamento podem propiciar mais chances de Alzheimer. Sedentaris-mo do corpo e da mente também colocam os idosos em grupos de risco de um envelhecimento precoce. Dificul-dades na comunicação, falta de conhecimento e vontade de aprender, além da perda de renda ao envelhecer tam-bém podem afetar o caminho para uma velhice feliz.

No entanto, o geriatra tranquiliza que é possível ir contra isso. E que há oportunidades para envelhecer me-lhor e com motivação, ao agir com senso de autoeficácia (o que posso ou não fazer). “É preciso ousar na organiza-ção alimentar, com uma dieta saudável, bem distribuída, rica em cálcio e equilibrada, além de fazer no mínimo 150 minutos de atividade física por semana, segundo re-comendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É bom sempre ter um acompanhamento médico e ser um ótimo paciente”, aconselha.

Aulas de hidroginástica

Jair Rodrigues embalou o show de encerramento

O SHOWO show de Jair Rodrigues, embalou o encerramento

do congresso, na noite de 4 de abril. As mulheres foram produzidas pelas alunas e instrutoras do Senac PR, no sa-lão de beleza dentro do Sesc Caiobá.

Autointitulado como “seminovo”, aos 74 anos, Jair Rodrigues mostra que sua voz continua jovem e que seu gingado no palco é o mesmo do início da carreira, parte dela muito bem vivida em apresentações no Paraná. “É uma satisfação enorme retornar a um estado que me aco-lheu tão bem, principalmente ao cantar para um público que acompanhou meu trabalho”, diz o cantor.

DESTAQUES PRESENTESEstiveram presentes no evento o assessor da presidên-

cia do Sistema Fecomércio PR para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares; o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, o gerente executivo do Senac Parana-guá, Aparecido Vieira Lima; o gerente executivo do Sesc Caiobá, Leonir Vicenzi; o diretor de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva; a gerente de Ação Social do Sesc PR, Elisângela Domingues; diretor da Divisão de Esporte e Lazer do Sesc PR, Marcus Viní-cius Mello; o Capitão da PM, Antônio Cláudio da Cruz; o Tenente Coronel e Comandante do 9° Batalhão da PM, Flávio José Correia; o Capitão do Corpo de Bombeiros, Yagui; e o Capitão da PM, Kamakawa.

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 55

Investimento

A aprendizagem é a raiz do Sistema S, criado na década de 40 para as-

sistir os filhos dos colaboradores das empresas. A partir dela deri-varam as demais modalidades de cursos hoje oferecidos pelo Senac e demais entidades.

Voltada para jovens entre 14 e 24 anos, o programa anseia por di-namismo. E é exatamente o que o Senac PR está fazendo em sua pri-meira turma de aprendizagem a dis-tância. O curso, na área de Serviços Administrativos, é inédito no estado e qualificará 39 aprendizes dos mu-nicípios de Anahy, Iguatu, Lindo-este, Nova Aurora e Três Barras do Paraná, locais onde não há unidades da instituição. A ação é realizada

Aprendizagem a distânciaCurso inédito de aprendizagem na modalidade EaD chega a municípios

paranaenses onde não há escolas do Senac

Texto: Karla Santin

O aprendiz Rodrigo Schmidt virou exemplo para os irmãos mais novos

Aprendizagem

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Investimento

56 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

nas prefeituras dessas localidades, que são as empregadoras dos jovens.

A novo formato, segundo o dire-tor de Educação e Tecnologia do Se-nac PR, Ito Vieira, amplia a permea-bilidade da instituição, que ganha a possibilidade de atingir 100% do es-tado. “A aprendizagem se torna algo novo, não no sentindo de sua existên-cia, mas na forma de fazer o ensino, agora a distância. Levar a aprendiza-gem mesmo nos locais onde não há Senac, ir aonde o aluno está, aonde a empresa está, isso sim é algo novo”, evidencia.

PROXIMIDADE, MESMO A DISTÂNCIACom a evolução da comunicação

e da informação, a tendência é de que todo o conteúdo dos cursos presen-ciais passe a ser disponibilizado de forma online, sem prejuízos ao vín-culo entre professor e aluno.

Pela internet, o tutor está dispo-nível para complementar o aparato didático, que é diferenciado para a modalidade. “O material estrutura-do para os cursos de aprendizagem a distância prioriza a interação, com métodos para levar ao aluno os co-

nhecimentos técnicos e a orientação para a prática”, explica Vieira.

O diretor de educação acredita que a interação entre os agentes en-volvidos no programa de aprendi-zagem – escola profissionalizante, aluno e empresa – será ainda mais forte. Segundo ele, o acompanha-mento do desenvolvimento do apren-diz será feito da mesma maneira que nos cursos presenciais, inclusive com o monitoramento in loco. Para isso a unidade do Senac da região de abrangência visitará as empresas ou instituições públicas empregadoras periodicamente. O primeiro momen-to do curso é sempre presencial e, na turma-piloto, ocorreu no dia 1º de março, em Cascavel.

PRIMEIRO EMPREGOA aprendizagem possui um forte

viés social. Em geral, os aprendi-zes são de famílias de baixo poder aquisitivo e encontram no programa a oportunidade de ingressar no mer-cado de trabalho para contribuir com a renda familiar. “É empolgante ver quem nunca teve uma ocupação, re-ceber uma esperança em termos de emprego e renda e ainda ser pago

para estudar, ganhar não só a remu-neração mensal que é própria para o aprendiz, mas ter o amparo de outros benefícios tais como plano de saú-de e previdência social. São valores intangíveis que também abarcam o programa”, avalia.

Com seu primeiro salário, o aprendiz Rodrigo Schmidt comprou uma calça jeans, duas camisetas e um par de tênis novos, um grande passo rumo à independência para um adolescente de apenas 14 anos e que mora em uma casa-abrigo. Ele pediu para sua mãe-social guardar o restan-te do dinheiro para comprar um note-book. E, com o próximo pagamento, prometeu comprar presentes para seus três irmãos mais novos. “Mas só se eles se comportarem”, adverte.

Rodrigo trabalha no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município de Três Barras, que mantém mais nove aprendizes. Ele auxilia o instrutor dos cursos de informática. “O programa foi a opor-tunidade de conseguir um emprego. Acho importante aprender uma pro-fissão desde cedo. Vejo que meus ir-mãos se inspiram em mim”, conta o tímido aprendiz.

Aprendizes da prefeitura de Nova Aurora

Aprendizagem

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 57

Aprendizes da prefeitura de Nova Aurora

De acordo com a assistente social da prefeitura de Três Barras, Sandra Franceschini, o progresso de Rodrigo em apenas 30 dias é surpreendente. “Ele tem demonstrado uma maturi-dade muito grande. Depois que co-meçou o programa de aprendizagem, sua autoestima melhorou, ele passou a selecionar suas amizades, está se expressando mais. Parece outro me-nino”, relata.

Depois que os aprendizes foram integrados aos diferentes setores da prefeitura, pais de outros jovens já sinalizaram o interesse de encami-nhar seus filhos para participar do programa. “A parceria com o Senac foi muito aguardada. Não queremos mais parar, nossa intenção é conti-nuar com a aprendizagem”, adianta Sandra.

REFERÊNCIA NACIONALA experiência está sendo tão bem

sucedida que o Senac PR assumiu o compromisso de desenvolver a aprendizagem a distância em todo o território nacional, em reunião da Di-reção Geral do Departamento Nacio-nal do Senac realizada em 9 de abril.

“Essa confiança depositada no Senac PR é uma manifestação de respeito à competência de nossa instituição”, destaca Ito Vieira.

Durante o encontro, que contou com a presença do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a educação profissional do Senac foi reorganizada e alguns regionais se tornaram polos para o desenvolvimento e expansão de modalidades específicas de cursos. Além da aprendizagem, o Paraná fi-cou responsável pelas atividades de Formação Inicial e Continuada (FIC) – em conjunto com Santa Catarina –, WebTV e o eixo tecnológico de in-formação e comunicação. Essa rees-truturação envolverá um portfólio de mais de dois mil cursos.

“Os cursos devem ser elabora-dos de acordo com as especificida-des de cada região brasileira e ainda teremos que fazer o monitoramento do desenvolvimento do aprendiz”, explica Vieira. Segundo o diretor de Educação e Tecnologia do Senac PR, a aprendizagem, presencial ou a distância, é um trabalho diferenciado porque faz interface com a legislação

Aprendizes ativos

A participação dos aprendizes está surpreendendo a equipe da Unidade de Educação a Distância do Senac. O tutor da turma, Ivan Mota da Purificação, acredita que a apti-dão dos jovens para o uso de novas tecnologias e da informática contribui para a intensa participação. “Percebo que os aprendizes valorizam a opor-tunidade que receberam e demons-tram grande interesse pelo curso. Eles participam das atividades de for-ma crítica, interagem e correspondem muito bem”, avalia.

Ivan destaca a conexão do gru-po. “Já na semana de ambientação eles estavam conversando e tro-cando ideias pelo fórum. A própria modalidade de ensino a distância os motiva, pois é novidade para todos”.

Os aprendizes têm duas horas diárias de prática profissional e ou-tras duas horas de aulas teóricas. A estrutura necessária e os compu-tadores com acesso à internet são disponibilizados pelas prefeituras. Até agora, nenhum deles deixou de acessar o ambiente virtual de aprendizagem e a média geral da turma é 94, uma excelente nota se-gundo o tutor.

educacional e com a legislação tra-balhista, ou seja, há um duplo com-promisso legal. Essa característica amplia a dificuldade de execução do programa.

“Certamente será uma grande contribuição para o país, se consi-derarmos as questões sociais envol-vidas na atividade de aprendizagem, que pode apoiar a solução de graves problemas socioculturais brasilei-ros”, completa Vieira.

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Investimento

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Os comerciários passaram a ter seu trabalho regu-lamentado por legislação

específica a partir da publicação da Lei nº 12.790, no Diário Oficial da União, em 15 de março. A regulamentação abrange a grande categoria de traba-lhadores do comércio, composta por vendedores, representantes comerciais, empregados de supermercados, farmá-cias, concessionárias de veículos, lojas de maquinismos e ferragens, livrarias e demais funções.

Segundo o presidente do Sindi-cato dos Empregados no Comércio de Curitiba (Sindicom), Ariosvaldo Rocha, a categoria ganhou amparo legal. “É uma luta de décadas que os

movimentos sindicais estavam plei-teando. A nova legislação beneficiará aproximadamente 454 mil trabalha-dores no Paraná, sendo 128 mil em Curitiba”, relata.

O texto aprovado pelo governo fixa a jornada normal de trabalho dos comerciários em oito horas di-árias e 44 semanais, e só pode ser alterada em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Também se-rão permitidas jornadas menores, de seis horas, para trabalho realiza-do em turnos de revezamento, des-de que não ocorram perdas na re-muneração e que o empregado não seja utilizado em mais de um turno de trabalho.

Rocha orienta as empresas do comércio para que não excedam a jornada máxima estabelecida, sem antes negociar com o sindicato. “Em maio vamos dar início às negocia-ções coletivas, dentro da nova lei. Entendemos que cada empresa tem sua peculiaridade e às vezes precisa que seus colaboradores façam uma jornada maior ou durante a época do Natal. Isso já estará contemplado na nova convenção, que prescreverá o pagamento de horas extras. O banco de horas será permitido apenas para expediente interno”, explica.

REMUNERAÇÃOOutra mudança apontada pelo

Categoria de comerciárioTexto: Karla Santin

Profissionais que trabalham em lojas e demais estabelecimentos

Comércio

Vendedor Representante comercial Funcionário supermercado

é regulamentada por lei

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março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 59

Categoria de comerciárioProfissionais que trabalham em lojas e demais estabelecimentos

é regulamentada por leicomerciais tiveram sua ocupação reconhecida

assessor legislativo da Confedera-ção Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Enio Zampieri, é que o piso salarial pas-sará a ser definido também somente em convenção ou acordo coletivo de trabalho. “O ponto mais importante da lei é o artigo 4º, que trata da re-muneração. Até então, geralmente o salário dos empregados no comércio e lojas era determinado pelo piso re-gional”, analisa o advogado. No Pa-raná, o mínimo regional para a ocu-pação de vendedores do comércio e lojas é de R$ 811,80.

O presidente do Sindicom adianta que o piso regional continuará a ser referência nas próximas negociações

coletivas. “O salário dos comerci-ários será definido deste valor para cima. Vamos continuar usando como base o piso regional. No comércio, há estabelecimentos de todos os por-tes e o vendedor não pode ser tratado de forma diferente porque a empresa é maior ou menor. Na época, o piso regional nos ajudou a equiparar os sa-lários”, descreve Rocha. O dirigente acredita que a regulamentação da ca-tegoria dos comerciários vai aproximar ainda mais os trabalhadores das entida-des sindicais patronais e laborais.

“Os profissionais do comércio se-rão ainda mais valorizados com essa lei, que provocará uma mudança dos paradigmas corporativos das empre-

sas do comércio de bens, serviços e turismo”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

O Dia do Comerciário, comemora-do em 30 de outubro desde 1932, foi oficializado com a regulamentação.

VETOO artigo 5º da lei, que fixava a

contribuição para o custeio da nego-ciação coletiva que seria repassada para entidades sindicais, foi vetado pela presidente Dilma Roussef. A justificativa foi que o texto confundia os dois institutos jurídicos – a contri-buição confederativa e a contribuição sindical.

Farmácia Concessionária de veículos Livraria

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60 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

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Investimento

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 61

Confortar e amparar quem fica e cuidar de toda a bu-rocracia em um momento

tão doloroso, este é o papel das fu-nerárias. Mesmo lidando com um assunto muito delicado para a socie-dade, este setor atua como as demais empresas e se enquadra no comércio de serviços. Com o objetivo de re-presentar e fortalecer o segmento, o Sindicato dos Estabelecimentos Fu-nerários do Estado do Paraná (Ses-fepar) iniciou como um órgão re-presentativo municipal, em Curitiba, mas expandiu-se para todo o estado, e hoje conta com 470 empresas em sua base.

O sindicato foi fundado em 9 de janeiro de 1984, pelo atual presidente do Sesfepar, Gelcio Miguel Schibel-bein, em parceria com Carlos Frede-rico Gineste Stephan, Helio Scande-lari, Ezequiel José Cooper, Nilson José Zancan, além de Edevir Boza e Roberto Getúlio Maggi, já falecidos.

Sempre com a visão de trazer facilidades aos seus associados, o Sesfepar procura oferecer soluções modernas e parcerias para fortale-cer os trabalhos realizados. Um dos exemplos é o site www.sesfepr.org.br, que disponibilizará, a partir de maio, informações segmentadas para a gestão dos negócios empresariais. Além disso, fornece procedimentos técnicos legais, como leis e decretos,

voltados para o segmento. “Os em-presários terão informações e notí-cias atualizadas a cada 20 minutos, provenientes de mais de quatro mil sites. Conteúdo que poderá ser aces-sado gratuitamente de forma centra-lizada e rápida”, conta o presidente.

Todos os sindicalizados, clien-tes e internautas também contam com o módulo de utilidades pú-blicas no site. Informações rele-vantes e úteis estão disponíveis para ampará-los, principalmente na luta por seus direitos.

ATUAÇÃO CONJUNTAO Sesfepar atua na representa-

tividade de suas empresas junto ao Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, empresas privadas e órgãos os públi-cos jurídicos e governamentais. O sindicato tem buscado o aperfeiçoa-mento e enquadramento ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical

(SEGS), programa de qualidade sin-dical proposto pela Fecomércio PR e pela Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo. “A grande conquista é a obtenção de conhecimento e aplicabilidade da ex-celência junto aos nossos representa-dos”, destaca o presidente.

Recentemente, firmou parcerias com fornecedores e prestadores de serviços, com o objetivo de propor-cionar descontos e qualidade nos produtos e serviços oferecidos aos associados.

Entre as perspectivas para os próximos meses, Schibelbein des-taca que o sindicato pretende pro-mover eventos e encontros entre os proprietários e dirigentes de fune-rárias, a fim de discutir os novos rumos do segmento. “Pretendemos focar no avanço tecnológico, infor-matização, reestruturação empre-sarial, empreendedorismo, vendas, aperfeiçoamento profissional, entre outros temas”, explica.

PARCEIRO DO SISTEMAFECOMÉRCIO PRComo um dos 59 filiados ao Sis-

tema Fecomércio PR, o Sesfepar realiza ações parceiras com a en-tidade. Entre elas está o curso de Capacitação para Agentes Funerá-rios e os cursos de capacitação admi-nistrativa e financeira desenvolvidos

Modernidade, conquistas e parcerias

Essa é a fórmula do Sesfepar, sindicato que representa 470 empresas no ParanáTexto: Karen Bortolini | Foto: Fotoloyd

Sindicato

Page 62: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

62 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

pelo Senac PR.Após uma intensa pes-

quisa do cenário empresa-rial e com a colaboração de informações estratégicas fornecidas pelo Sesfepar, o Senac PR desenvolveu e aplicou a capacitação para Agentes Funerários, um curso inédito no Brasil. “O agente funerário é um profissional que precisa ser capacitado, pois deve, obrigatoriamente, prepa-rar-se para lidar com as mais variadas situações. No momento do luto é necessário conciliar as técnicas de venda, com a capacidade de lidar com o lado emocional da família. Nosso produto tem que sa-tisfazer e acalentar a famí-lia na dor de uma perda”, explica o presidente do sindicato.

Schibelbein complementa que o curso faz parte do portfólio do Se-nac. “Basta apenas os empresários mostrarem interesse, que o Sesfepar providencia o que for preciso para que o curso seja realizado, em qual-quer região do estado”, indica.

O presidente explica em que a parceria beneficia o sindicato e seus associados. “Além do desenvolvi-mento e capacitação profissional aos colaboradores das empresas, des-perta maior confiança na qualidade dos serviços por parte daqueles que investiram em seus profissionais. Já ao Sesfepar, trás a certeza do dever CUMPRIDO COMo representante da classe”, encerra.

O presidenteSchibelbein, desde a fun-

dação do sindicato, luta pe-los interesses do setor. Além de

empresário, é diretor da Feco-mércio PR e membro do Con-selho do Sesc PR.

Acompanhado de outros empresários paranaenses, na Cidade do México, em setem-bro de 1993, participou da 11ª Reunião da Associação Lati-no Americana de Cemitérios e Serviços Funerários (Alpar). Lá conheceu Mario Lacape, da Guatemala, especialista na téc-nica de conservação de corpo, a tanatopraxia.

Schibelbein ficou impressionado com a qualidade do trabalho apresen-tado por Lacape. Com visão futurista quanto à implantação da prática no Brasil, convidou Lacape a participar de um Congresso em Curitiba. Ofi-cialmente, os diretores funerários do Paraná e o Sesfepar datam 11 de maio de 1994, em Curitiba, o início da tanatopraxia no Brasil, data do evento na cidade.

Missão Promover a união e consciên-

cia da classe, na prática da ética, da moral e da democracia; bus-cando a excelência na prestação de serviços funerários aos seus clientes.

VisãoTornar-se um sindicato forte e

atuante; servindo como referência do segmento funerário do Brasil.

Serviços prestados pelo Sesfepar aos associados

• Assessoria Administrativa• Assessoria de Comunicação

Empresarial• Assessoria Trabalhista• Assessoria Jurídica• Assessoria Técnica e Opera-

cional (inclusive para montar laboratório de tanatopraxia)

Missão Promover a união e consciên-

cia da classe, na prática da ética, da moral e da democracia; bus-cando a excelência na prestação de serviços funerários aos seus clientes.

VisãoTornar-se um sindicato forte e

atuante; servindo como referência do segmento funerário do Brasil.

Serviços prestados pelo Sesfepar aos associados

• Assessoria Administrativa• Assessoria de Comunicação

Empresarial• Assessoria Trabalhista• Assessoria Jurídica• Assessoria Técnica e Opera-

cional (inclusive para montar laboratório de tanatopraxia)

Sindicato

Gelcio Miguel Schibelbein, presidente do Sesfepar

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Page 63: Revista Fecomércio PR - nº 93

março | abril 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 63

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissio-

nal e Tecnológica, repassará R$ 405 milhões para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em-prego (Pronatec), ofertado pelas es-colas de ensino profissionalizante do Sistema S (Senac, Senai, Senar e Senat). O valor repassado às en-tidades é para financiar as capacita-ções ao longo de 2013.

Os recursos são destinados para aplicação na Bolsa-Formação, uma modalidade do Pronatec, em que são oferecidos cursos de educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e con-tinuada ou qualificação profissional.

Conforme edital publicado no Di-ário Oficial da União, o Serviço Na-

cional de Aprendizagem Comercial (Senac) receberá R$ 148,4 milhões, o restante será dividido entre o Ser-viço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat).

Baseado na grande demanda de profissionais o Senac PR abrirá tur-mas em todo o estado. Os cursos que variam de 160 a 1.800 horas propor-cionam formação em diversas áreas, como Ambiente e Saúde; Desenvolvi-mento Educacional e Social; Gestão e Negócios; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design.

O Senac disponibiliza toda a in-fraestrutura de ensino, apoiada por

material didático, tecnologia aplica-da ao método de ensino, além do cor-po docente. “Os recursos que o Senac receberá visam atender o custeio da Bolsa-Formação para o ano de 2013. Com isso garante-se a continuidade do programa, que proporciona cursos técnicos e de formação inicial e con-tinuada gratuitos para a população, com toda a qualidade que o Senac oferece, além de uma ajuda de cus-to para transporte e alimentação do aluno”, comenta a coordenadora de educação e tecnologia do Senac PR, Carina Bechert.

O programa criado em 2011 pelo governo federal, para intensificar a educação profissional e tecnológica no país, tem como objetivo oferecer cursos a oito milhões de estudantes e trabalhadores, até 2014.

Pronatec: mais recursosSenac receberá R$ 148,4 milhões para investir no

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e EmpregoTexto: Fernanda Ziegmann

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Educação

Page 64: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

64 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Fórum Internacional de Sustentabilidade & Empreendedorismo

Grandes nomes internacionais da área educacional e de formação para oempreendedorismo vão apontar caminhos para as suas ideias e seus negócios.

Um encontro que vai marcar um novo tempo, no qual a Universidade, com a ciênciae a pesquisa, integra-se ao pensamento empresarial para realizar negócios e ampliar resultados por meio de

uma visão empreendedora e sustentável.

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As limitações acabam ex-cluindo as pessoas com deficiência de tarefas do

dia a dia. Entretanto, é possível en-contrar histórias incríveis de supera-ção. É o caso de Helena Aparecida dos Santos, um exemplo de esforço e conquistas.

A deficiência auditiva congênita não impediu Helena de frequentar a es-cola. Estudou até a 4ª série do Ensino Fundamental no Espaço Aberto, escola para deficientes auditivos. Depois com a ajuda de uma intérprete concluiu seus estudos em uma escola pública. Diferente de suas irmãs gêmeas, que têm deficiência intelectual e estudaram sempre na Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae).

No início do ano passado, ela soube pela internet dos cursos gra-tuitos oferecidos pelo Senac PR. O primeiro realizado foi o de Cabelei-reiro Assistente, logo em seguida o de Maquiador e depois de Depila-dor. Atualmente Helena frequenta aulas de Manicure e Pedicure pela manhã e de Cabeleireiro Profissio-nal no período da noite, este com término previsto em julho deste ano. Todos os cursos foram feitos gratuitamente, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Téc-nico e Emprego (Pronatec) ou pelo Programa Senac Gratuidade (PSG).

Helena conta que teve um pouco de dificuldade nas disciplinas teóri-cas, principalmente de cálculo, mas

que o apoio dos profes-sores do Senac e da fa-mília foi fundamental para que continuasse es-tudando. “Os instrutores do Senac sempre foram muito atenciosos comi-go, por isso continuo nessa escola”, afirma.

MUDANÇA DE VIDA E FUTUROAs mudanças na vida

de Helena não ficaram apenas na aquisição de novos conhecimentos. “Hoje conheço muitas pessoas, atendo meus clientes a domicílio com serviços de maquiagem, escova, penteado, pintu-ra e mechas”, salienta. Ela conta ainda que o di-nheiro que recebe com o trabalho investe em pro-dutos de beleza. Sua ren-da chega a pouco menos de um salário mínimo.

Batalhadora, sonha com um futuro de sucesso. “Minha vida era dentro de casa, cuidando da minha filha. Meu sonho é fazer mais cursos pelo Senac e futuramente tra-balhar em algum salão da cidade com registro”, comenta.

Helena é referência entre suas amigas, na escola e na comunidade de deficientes auditivos, pois conse-

guiu se capacitar e conquistar novos espaços. “Gosto muito do Senac, sou muito bem tratada. Me sinto muito feliz, realizada e mais bonita. Minha autoestima melhorou”, finaliza.

Helena é casada com um deficiente auditivo e tem uma filha de três anos que é ouvinte, mas se comunica com os pais através da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Case de sucesso

O poder da superaçãoAluna do Senac é uma prova de que com determinação

é possível se realizar profissionalmente

Texto: Silvana Kogus | Foto: Jacqueline Teixeira Sonsin

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Helena Aparecida dos Santos

A entrevista foi realizada com o apoio da intérprete em Língua Brasileira de Sinais, Laudelina da Silva Britto.

Page 65: Revista Fecomércio PR - nº 93

Fórum Internacional de Sustentabilidade & Empreendedorismo

Grandes nomes internacionais da área educacional e de formação para oempreendedorismo vão apontar caminhos para as suas ideias e seus negócios.

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27 E 28 DE MAIO DE 2013Câmpus Ecoville - UNIVERSIDADE POSITIVO

Page 66: Revista Fecomércio PR - nº 93

Investimento

66 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR março | abril 2013

Paraná terá Tribunal Regional Federal

PEC 544 é aprovada pela Câmara dos DeputadosTexto: Karla Santin

Direito

Após 11 anos, a Proposta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 544/2002, que

cria mais quatro tribunais regionais federais, um deles no Paraná, foi aprovada em 3 de abril pela Câmara dos Deputados.

A tramitação da PEC levou quase uma década, mas, segundo o presi-dente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil, Juliano Breda, desde 1993 diversas autorida-des e representantes de instituições civis uniram forças com a OAB-PR na campanha pela criação do TRF no Paraná. “Foi uma vitória da justiça e a concretização de uma luta de 20 vinte anos”, comemorou.

Os novos tribunais, resultantes do desmembramento dos cinco já exis-tentes, devem desafogar o judiciário federal e trarão mais agilidade aos pro-cessos. Dados do TRF do Rio Grande

do Sul, para onde são encaminhadas as demandas paranaenses, mostram que, no ano passado, das mais de 87 mil ações em andamento no órgão, aproximadamente 32% eram do Para-ná e 20%, de Santa Catarina.

O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, acredita que a criação de um Tribunal Regional Federal no Paraná democra-tizará o acesso à justiça. A entidade participou de inúmeras manifesta-ções de apoio à instalação do tribunal. “Isso trará maior celeridade às deman-das judiciais de segunda instância das empresas e da população paranaense. O encaminhamento dos processos a Porto Alegre acaba atrasando a ação da justiça e sobrecarregando o sistema jurídico de lá”, avaliou Piana.

O senador Sérgio Souza, coor-denador da Frente Parlamentar em Defesa da Criação dos Novos TRFs,

lembrou que o Paraná sempre mos-trou seu interesse, disposição e pre-sença nos atos públicos em prol da causa. “Ninguém fez mais por essa Proposta de Emenda Constitucional do que o Paraná”, disse.

Depois da promulgação da PEC, a instalação do TRF 6, que passa a ser responsável também pelos pro-cessos de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, ainda depende de lei que regulamente e contemple os de-talhes da implementação do tribunal, como o número de cargos, o processo de nomeação dos desembargadores, a alocação do espaço físico, bem como a abertura de concurso público para contratação de servidores. O governo estadual já se comprometeu a ceder o espaço físico para o tribunal e o nú-mero de desembargadores deve ser similar ao do TRF 4, do Rio Grande Sul, que conta com 27 juristas.

Ato comemorativo pela aprovação da PEC 544 realizado em 4 de abril no auditório da OAB-PR, que contou com a presença do vice-presidente da Fecomércio PR, Luiz Carlos Borges da Silva

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