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Revista Fecomércio PR - nº 82

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Revista Fecomércio PR - nº 82

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

04 Palavra do PresidenteA importância do comércio dos serviços

05ArtigoMacroeconomia

06Notas

11Dia do Desafio movimen-ta paranaenses

12Apoio para a Educação

16Locação de automóveis, tendência que veio para ficar

18Paraná rumo à Copa do Mundo

22Comércio é responsável pelo maior volume de contratações

25Orgulho de um diploma

26Um século de união

30Presidente do Sindilojas Curitiba recebe homenagens

31Para valorizar os bons

32Hotel Show 2011

34Festival de Turismo das Cataratas

36Novos gestores

37Brite

38O desconhecido potencial da web

40Guerreiro do Comércio

42Uma vida de realizações

43A arte da venda

46Termômetro do Comércio

50Um mapa de músicas nas noites do Femucic

58Aprendizes de equilibristas

62Paraná e França, amis

64Fórum Futuro 10

66Senac PR no Pronatec

68Um movimento com sede de educação e cultura

71Diário de motocicleta

Capa pág. 18

Educação pág. 12

Cultura pág. 66

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XI nº 82 maio | junho 2011

índiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO Rua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

EditorErnani Buchmann

Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro

Reg. 0293/DRT-PR

Redação e Revisão Fernanda Ziegmann,

Jorge Mariano,Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

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A importânciA do comércio e dos serviçosDarci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

É comum vermos repre-sentantes dos mais va-riados segmentos econô-

micos alardearem as vantagens da sua atividade. “A economia brasileira não teria a força que tem sem o agronegócio”, dizem alguns. “Sem a indústria não se-ríamos nada”, rebatem outros.

Pois bem. Economias com-plexas exigem múltiplas ativi-dades, interdependentes, sem

as quais não há avanço. A premissa vale para qualquer país com dimensão territorial razoá-vel. É evidente que micropaíses podem sobrevi-ver apenas com um tipo de receita econômica, casos das pequenas nações europeias, classifi-cadas como paraísos turísticos ou fiscais. Os demais, ou seja, a imensa maioria das nações, necessita da força conjunta de todos os setores.

Temos assistido, nos últimos anos, ao apri-moramento do processo econômico brasilei-ro. O afastamento do governo de setores antes considerados estratégicos, como a telefonia, propiciou a livre concorrência, dotando deze-nas de milhões de brasileiros de um canal de comunicação próprio, algo inimaginável até o início da década passada.

A estabilização da moeda, com o combate às espirais inflacionárias anteriormente tão co-muns e o surgimento de milhões de novos con-

sumidores que chegaram ao mercado de con-sumo proporcionaram o crescimento do PIB e o fortalecimento do Brasil no cenário mundial.

Para tanto, tem sido inegável a força do campo, fazendo do país exportador privilegia-do em setores como o da carne, assim como se mostra inestimável o valor da indústria, ge-rando divisas fundamentais à saúde financeira nacional.

E talvez por ser o comércio a origem histó-rica de todo o processo de movimentação eco-nômica, tendemos a esquecê-lo quando chega o momento de destacar a pujança de diferentes setores.

É por meio do comércio que podemos sen-tir, no nosso dia a dia, a expansão da econo-mia. Multifacetado, os inúmeros segmentos comerciais mostram a vitalidade da economia. Quando as portas de uma loja se abrem, sabe-mos que a vida está pulsando.

Não podemos permitir que o comércio seja tratado como coadjuvante ao se falar em gera-ção de riquezas. E não só ele como também os serviços. Ao mesmo tempo, ao se desenvolve-rem os processos virtuais de comunicação in-terpessoais, mais fortes tendem a ser os servi-ços disponíveis.

Por isso, podemos afirmar, sem medo de errar: se não fosse, também, o setor de bens, serviços e turismo, a economia brasileira não iria tão bem como está.

PAlAvrA dO PrESIdENTET

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MacroeconoMia Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Crisi

tna

Boca

yuva No mun-

do aca-dêmico

das pesquisas econômicas vem se processando uma verdadei-ra revolução, nos últimos 50 anos. Estão sen-

do abandonados os modelos (dinâmicos) de equilíbrio ge-ral, de base matemática. De um lado muito complexos, porque funcionam como abstrações da economia real, e de outro, do-minados por uma visão liberal no sentido de que os mercados funcionam de forma eficiente e perfeita, inclusive no que tange à inflação, cujo controle pelo Ban-co Central pode ser feito via taxa de juros.

A tecnologia da informática mudou essa realidade, mudou o conceito da moeda, promoveu um enorme aumento no volume, na velocidade e na multiplici-dade das operações do sistema financeiro e do mercado de ca-pitais, assim como nos contratos de futuros e de derivativos nas Bolsas de Mercadorias e Futuros, através dos quais processa-se

hoje a formação dos preços das principais commodities, mais do que pela tradicional lei da oferta e procura. A regulação operacio-nal dos mercados, especialmente do sistema financeiro, tornou-se, pois, indispensável, para evitar a especulação, a formação de “bo-lhas” e a precipitação das crises.

Os bancos centrais não po-dem continuar funcionando com base nos pressupostos da teoria quantitativa da moeda. A complexidade impõe a necessi-dade da observância de limites operacionais prudenciais, como as normas ditadas pelos Acordos da Basiléia. A inflação, doravan-te, deixa de ser uma responsa-bilidade exclusiva dos Bancos Centrais, para incluir, na mes-ma proporção, a participação da política fiscal, inclusive no que se refere à movimentação de capitais especulativos, do tipo carry trade. Nesse contexto, foi sem dúvida uma iniciativa positiva a criação, pelo Banco Central, de um Co-mitê de Estabilidade Financeira. Entre outras funções, o Comef terá a incumbência de vigiar a expansão do crédito e avaliar a capacidade de endividamento dos devedores.

O surgimento de uma grande variedade de novos instrumentos no mercado de capitais está dis-torcendo o mercado financeiro. Nas Bolsa de Mercadorias e Fu-turos mundiais desenvolve-se um monstruoso mercado de deriva-tivos, cujas operações já atingem US$600 trilhões, dez vezes o mon-tante do PIB mundial, segundo o Global Research E-Newsletter.

Não se discute a importância da liberdade de entrada e saída das firmas no mercado, assim como o sadio princípio da com-petição e da concorrência, que são fundamentais para impul-sionar as inovações, melhorar a produtividade e proteger os consumidores contra as práticas abusivas dos monopólios e dos cartéis. Mas não se pode mais, nos dias de hoje, dispensar o Es-tado de promover a regulação operacional e, onde for o caso, impor limites e normas que im-peçam a ambição desenfreada e a competição ruinosa, geradora das crises.

Isso nada tem a ver com a re-trógrada burocracia do Estado gigante, que entorpece as inicia-tivas do setor privado. Modus in rebus.

ArTIGO T

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Roberto Muggiati assume Academia de Letras no Paço da LiberdadeEm evento realizado no dia 09 de maio, no Sesc Paço da liberdade, o jornalista, pesquisador e saxofonista roberto Muggiati passou a ocupar a 33ª cadeira da Aca-demia Paranaense de letras. Com bastante humor, Muggiati iniciou seu discurso, citando dalton Trevisan, defensor de que no Brasil havia 300 milhões de “imortais”. “desde 26 de setembro de 1936, a Academia já contou com 119 membros”, brincou ao fazer o cálculo. O jornalista apontou os aspectos com os quais se identifica com os antecessores ocupantes da cadeira. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, darci Piana, integrou a mesa diretiva da solenidade com os demais membros da Academia e seu presidente, Eduardo rocha virmond.

Comidas para dias friosO inverno chegou e nos dias frios, é comum sen-tir maior necessidade para se alimentar. A sensa-ção de fome se revela frequente, mas as pessoas

não desejam comer qualquer coisa, geralmente anseiam por pratos saborosos que também propor-

cionem calor ao corpo.Há muitas dicas de comidas para o inverno, como as mais

variadas sopas, massas e carnes e claro que também tem as sobremesas, como o delicioso fondue de chocolate. As bebidas quentes também são uma boa pedida, chocolate quente, chás, cafés e vinhos podem compor uma boa refeição.O Senac oferece alguns cursos na área de gastronomia que ensinam preparar verdadeiras delícias e que ainda ajudam a aquecer os dias frios, um bom exemplo é o curso de Preparos de Sopas, que sempre tem turmas disponíveis.

Preparaçãopara o vestibularPara aqueles que estão estu-dando para o vestibular, o Sesc Portão oferece uma ajuda. Sempre às quartas-feiras, a partir das 19h, acontece o Car-dápio literário, com apresen-tações de peças de teatro. Ao fim de cada espectáculo, é feito um debate com o público, no qual são abordados aspectos econômicos, políticos, histó-ricos e culturais que permea-ram a obra literária, cobrada nas provas. Após o debate, o mesmo grupo apresenta um Pocket Show com cenas curtas de todas as peças da listagem de obras literárias do vestibu-lar 2011/2012. O próximo Cardápio literário está marcado para o dia 10 de agosto e a entrada é gratuita.

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Programa Bom AlunoEm 1993, foi criado o Projeto Bom Aluno que já atendeu mais de mil estudantes. Atualmente, cerca de 200 alunos de 5ª a 6ª séries, de bai-xa renda e com bom desempenho escolar recebem auxílio psicológi-co, pedagógico e financeiro para custear os estudos.O Programa Bom Aluno conta com o apoio de instituições educa-cionais que oferecem bolsas inte-grais e parciais, incluindo o Siste-ma Fecomércio Sesc Senac Paraná. Este ano, a instituição oferece bol-sas de estudo em qualquer curso do Senac Curitiba, Portão ou Co-lombo, com carga horária máxima de 21 horas/aula.

SiStema Fecomércio SeSc Senac lança Campanha do agasalho As previsões metereológicas para o inverno deste ano revelam uma esta-ção de baixas temperaturas e muita solidariedade. Por isso, o Sistema Fecomércio Sesc Senac, em parceria com Instituto GRPCOM realiza a Campanha do Agasalho 2011, que traz como tema “Sua roupa usada precisa de alguém para passear”.Todas as Unidades de Serviço do Sesc, os Centros de Educação Profis-sional do Senac, a Federação do Co-mércio do Paraná e as emissoras do Grupo Paranaense de Comunicação estão aptas a receberem as doações de agasalhos. A campanha termina no dia 27 de agosto, mas as doações serão entregues quinzenalmente.Para mais informações e para saber os endereços de entrega, acesse o site www.sescpr.com.br.

Sesc Paraná comemora título nacional O Sesc Paraná conquistou o título inédito de campeão Nacional de Futebol dos Servidores do Sesc, obtido no mês de maio, no Rio de Janeiro. Na última e decisiva parti-da, contra o Rio Grande do Norte, a equipe paranaense venceu com o placar de 6 x 3.O Departamento Regional já coleciona alguns títulos. Em 2008, 2010 e 2011 foi campeão Sul/Su-deste e agora, em 2011, conquistou o título de Campeão Nacional.

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Em comemoração aos seus 31 anos de existência, o Clube do Feijão Amigo realizou um tradi-cional jantar, no Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu (PR), no dia 17 de junho, com a presença de cerca de mil convidados.Entre os convidados estiveram o ministro do Turismo, Pedro Novais, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o presidente do Clube do Feijão Amigo, Michel Tuma Ness, além de outras autoridades. Na ocasião o presidente da Rede Mabu de Hotéis & Resorts, José Maria Abujamra, recebeu uma homenagem pelos serviços prestados à Hotelaria do Brasil.Durante o evento do Clube do Feijão Amigo, aconteceu o lança-mento da Pedra Fundamental da Expansão do Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu. O plano diretor prevê a ampliação do hotel com a construção de pelo menos mais 155 apartamentos até o mês de maio de 2012, serão mais de R$ 300 milhões em investimentos nos próximos dez anos.O evento foi uma realização da Fe-deração Nacional de Turismo (Fe-nactur), do Clube do Feijão Amigo e contou com o apoio de diversas entidades, entre elas o Sindicato das Empresas de Turismo de Foz do Iguaçu (Sindetur).

Clube do Feijão Amigo comemora em Foz do Iguaçu

Laços com a Itália Em reconhecimento à dedicação do empresário e aos relevantes serviços prestados à sociedade curitibana, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, recebeu em maio, uma homenagem da Câmara Municipal de Curitiba.A entrega do certificado foi proposta pela vereadora Renata Bueno, chancelada pelo presidente da casa, o edil João Claudio Derosso, em comemora-ção aos 150 anos da unificação da Itália. Além de Piana, outros nove empresários de diversos setores e líderes foram condecorados.

A mais alta distinção conferida pelo Governo do Acre a personalidades ou instituições - a Ordem da Escola do Acre, grau comendador - foi concedida, em junho, ao presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos.O governador do Acre, Tião Viana, e a chefe da Casa Civil, Márcia Regina de Souza Pereira, receberam os homenageados no Palácio Rio Branco, sede do governo. O presidente do Sistema Fecomércio do Paraná, Darci Piana, também participou da homenagem, além do ex-ministro de Estado e con-sultor da CNC, Bernardo Cabral.

Ordem da Estrela do Acre

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Entre os dias 25 e 27 de maio, aconteceu o 27° Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em Cuiabá, no Mato Grosso. O evento procurou reunir dirigentes, executivos e assessorias das

entidades sindicais dessas áreas, para a troca de conhecimen-tos e análise de temas relacionados ao desen-volvimento do setor. Estiveram presentes o presidente da Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, An-tonio Oliveira Santos; o governador do Mato Grosso, Sinval Cunha

Barbosa; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac do Mato Grosso, Pedro Jamil Nadaf e o presidente do Sistema Fecomércio do Paraná, Darci Piana, ilustrados na foto, respectivamente.

Encontro nacional

No ano em que completou 21 anos, a Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Acre ganhou uma casa nova. O condomínio reúne, também o Serviço Social do Comércio, um restaurante capaz de produzir 1.500 refei-ções por dia e uma academia de ginástica, que está entre as maiores e mais modernas da região Norte.A integração das administrações da Fecomércio, Senac e do Sesc vai possibilitar uma maior dinâmica admi-

nistrativa por parte dos servidores e a capacidade de atendimento ao público será duplicada. Prestigiando a inauguração, esti-veram presentes, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas, José Roberto Tadros; o ex-ministro e consultor da presidên-cia da Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo, Bernardo Cabral; o governador do Estado do Acre, Tião Maria; o pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac Paraná, Darci Piana; o assessor parlamentar da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Roberto Veloso; o presidente da Federação do Comércio da Paraíba, José Marconi Medeiros de Souza; o presidente da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros, Daniel Mansano e o presidente da Federa-ção do Comércio do Maranhão, José Arteiro.

Fecomércio Acre inaugura nova sede

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O 5º Batalhão de Suprimento de Curitiba comemorou, em maio, o aniversário de 77 anos desta organização Militar e como parte dos festejos, condecorou com diplomas, entidades e personalidades paranaenses.Ao som da Canção do Exér-cito, foram prestadas honras militares e, na sequência, o diretor regional do Sesc Paraná, dimas Fonseca, foi um dos homenageados e recebeu a distinção de “Amigo do Bata-lhão”. A entrega desta honraria é feita àqueles que ajudam na construção desta entidade, e trata-se de um sinal de reco-nhecimento aos inestimáveis serviços prestados.

As Federações do Comércio do Paraná e de Rondônia firmaram, em junho, uma parceria de cooperação técnica visando a transferência de tecnologia na área de gestão. O acordo foi firmado em reunião entre os presidentes das duas entidades, em Porto Velho.O presidente da Fecomércio PR, Darci Piana, apresentou ao presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, algumas inovações que podem ser lançadas no mercado de Rondônia. Um dos exemplos é a Pesquisa Conjuntural do Comércio, que produz indicadores mensais, de curto prazo, que permitem a avaliação do desempenho do comér-

cio varejista paranaense.No Paraná, as empresas alvo da pesquisa são escolhidas de acordo com critérios estatísticos e são pesquisados quatorze ra-mos de atividades, entre os bens duráveis, semiduráveis e não-duráveis, comércio automotivo e material de construção. O levantamento dessas empresas trará uma vantagem competitiva aos empre-sários, pois revelará um cenário atual do comércio nas principais regiões do estado rondoniense. Coelho destacou que virá ao Paraná com uma comitiva, para conhecer as expe-riências que poderão ser aplicadas em Rondônia.

Mais de 23 mil pessoas foram atendidas no projeto Justiça no Bairro Sesc Cidadão que foi realizado nos dias 17, 18 e 19 de junho na Unidade do Sesc Foz do Iguaçu. O projeto foi uma iniciativa do poder Judiciário, idealizado pela desem-bargadora Joeci Camargo, em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac

Paraná e a Prefeitura de Foz do Iguaçu. O objetivo era proporcionar serviços gratuitos e difundir informações sobre saúde, educação, trabalho, direito da família e cidadania. Além dos atendi-mentos, aconteceu o casamento coletivo civil, onde 227 casais selaram união em uma cerimônia ecumênica.

Amigo do 5º Batalhão

Cooperação Técnica

Justiça no Bairro Sesc Cidadão ar

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Dia Do Desafio movimenta paranaensesNo dia 25 de maio, aconteceu o Dia do Desafio, ação promovida pelo Sesc Paraná em parceria com prefeituras e o Governo do Estado. O evento foi considerado um sucesso devido ao número de participantes mobili-zados – 4.978.259 em todo o Paraná, o que representa 51,68% da população inscrita na ação. Esse número foi registrado por meio do 0800 643 6690, pelas centrais do Sesc Paraná e, também, pela página online. Isso significa que mais da metade da população inscrita nas 358 cidades paranaenses, praticou alguma atividade física. Destas, 314 foram vencedo-ras. No Dia do Desfio valeu correr, caminhar, pedalar, dançar, ou seja, não ficar parado.

Números de participantes no Paraná

4.978.259358 cidades

314 vencedoras

Alunos do Colégio Sesc São José

disseram não ao sedentarismo

Os números foram registrados por

ligações feitas para o 0800 643 6690

O diretor regional do Sesc Paraná, Dimas

Fonseca; o secretário do Esporte e Lazer

de Curitiba, Marcelo Richa; o secretário

especial do Esporte e Lazer do Paraná,

Evandro Rogério Roman e o diretor de

Esporte e Lazer do Sesc Paraná, Marcus

Vinícius Mello

ATIvIdAdE FíSICA T

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Apoio para a Educação Sem custos para o Governo do Estado, Sistema Fecomércio Sesc Senac assina convênio para promover ações de contraturno escolar

texto: Karla Santin

EduCAçãOT

Teorema de Pitágoras, balanceamento de equa-ções químicas ou sin-

taxe. Conteúdos que todos apren-demos na escola, geralmente sem entender sua serventia. Alguns podem tê-los apagado da memória, enquanto outros utilizam no dia a dia de suas profissões como os en-

genheiros civis, químicos ou escri-tores, desde as mais simples às mais complexas ocupações.

O fato é que nem sempre o jo-vem percebe o que aprende como significativo e acaba perdendo o interesse, encarando a sala de aula como uma obrigação enfadonha. E não bastasse a complexidade do

conteúdo, a forma como é desen-volvido influencia sua assimilação. Há um descompasso crescente en-tre o modelo tradicional de ensino e as transformações da sociedade e dos próprios estudantes. Esses são os fatores que contribuem para o que Brasil tenha a maior taxa de aban-dono escolar no Ensino Médio do

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Mercosul. Segundo a Síntese de Indica-dores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 10% dos jovens brasileiros abandonam a escola nesta etapa. A Venezuela tem o menor indicador de evasão no Ensino Médio, com 1%, e também é o que mais aprova, com 91,9%. Neste quesito, o Brasil não chega a ficar na lanterna, mas fica em terceiro lugar, com 13,1% de reprova-ções no Ensino Médio.

Numa tentativa de alterar esse qua-dro, propondo uma prática de ensino mais atrativa, o Sistema Fecomércio Sesc Senac e o Governo do Paraná as-sinaram, no dia 20 de abril, um convê-nio para realização de atividades edu-cacionais utilizando o contraturno em escolas da rede estadual. Os recursos são oriundos exclusivamente do Sesc e do Senac, sem qualquer custo para o Estado, que irá ceder o espaço para as aulas e viabilizar o transporte dos estudantes. Mais uma vez estas duas entidades reforçam seu compromisso com a educação. Em continuidade ao acordo firmado em 2008 com o Go-verno Federal, o investimento do Sesc fará parte do Programa de Compro-metimento e Gratuidade em Educa-ção (PCG). Já o Senac destinará verba adicional para esta ação, complemen-tando o percentual de 35% da receita compulsória disponibilizado ao Pro-grama Senac de Gratuidade (PSG) neste ano.

UMA NOVA PrOPOStA dE ENSINOO Sesc e o Senac atuarão para de-

senvolver a aplicabilidade dos conte-

údos escolares. O Sesc ficará respon-sável pelas atividades diversificadas, com ênfase nas disciplinas de Mate-mática e Língua Portuguesa. também vai realizar ações para despertar o in-teresse na formação continuada dos profissionais da educação e cursos de valorização social para a comunidade. O Senac, por sua vez, será o respon-sável pela preparação dos jovens para o mercado de trabalho, por meio de disciplinas de oratória, comunicação e informação profissional, palestras sobre empregabilidade, empreende-dorismo e oficinas profissionalizantes.

de acordo com a diretora de Edu-cação e Cultura do Sesc Paraná, Ma-rússia de Souza Santos Fernandes, a ideia é fazer uma prática de ensino mais atrativa, utilizando métodos di-ferenciados como a ludopedagogia, em que o aprendizado vem carrega-do de criatividade. “Vamos trabalhar com vivências pedagógicas para que o aluno permaneça na escola e para que tenha um espaço de discussão e o veja como uma oportunidade de vida”, afirma.

Inicialmente, o projeto vai abran-ger alunos do 1º ano do Ensino Mé-dio e continuará os acompanhando no ano seguinte. As atividades peda-gógicas acontecerão na própria escola, no período do contraturno, e serão es-tendidas aos demais estudantes, com a organização de gincanas do conheci-mento, dinâmicas e jogos pedagógicos e educativos.

A partir de duas disciplinas princi-pais, Matemática e Português, os pro-fessores do Sesc estimularão o raciocí-

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nio lógico e o letramento de modo geral. “Dentro dessas duas áreas do conhecimento podemos contextu-alizar todas as outras, pois nossa proposta é transdisciplinar”, explica Marússia.

Bússola profissionalDefinir qual profissão seguir ao

completar o Ensino Médio é uma responsabilidade gigante colocada sobre os ombros de qualquer jovem. Uma tarefa difícil que receberá uma ajuda extra do senac, que, confor-me explica o diretor de Educação profissional e Tecnologia, ito Viei-ra, indicará os caminhos que levam ao mundo do trabalho. “nosso ob-jetivo maior é mostrar ao jovem a

aplicabilidade e o valor do que está aprendendo. a necessidade, a im-portância desse aprendizado e das disciplinas”, argumenta Vieira.

nas turmas do 1º ano no En-sino Médio, o senac desenvol-verá as habilidades pessoais es-peradas de um profissional, em aulas de oratória e comunicação escrita. Também apresentará as variadas áreas de ocupações, por meio de visitas técnicas a em-presas e ambientes de educação. Já no 2º ano serão apresentados conteúdos sobre empregabilida-de, empreendedorismo e ofici-nas profissionalizantes. a meta é estimular os jovens a iniciar cursos de aprendizagem, capaci-tação e técnicos, concomitantes

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EduCAçãOT

A diretora de Educação e Cultura do Sesc Paraná, Marússia de Souza Santos Fernandes; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o vice-governador e secretário estadual de Educação, Flávio Arns; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana e o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier, durante a assinatura do convênio

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ou subsequentes ao Ensino Mé-dio regular.

Vieira justifica que o jovem ter-mina o Ensino Médio sem ter uma profissão e, com o trabalho do Sesc e do Senac, certamente chegará ao 3º ano com uma definição mais cla-ra do que pretende fazer no futuro e como construir as competências para conquistar emprego e renda. “Estamos em tempo de ensinar a empreender para o futuro e para a vida, por meio da educação. A ju-ventude de hoje, se bem orientada, vai ser dinâmica, vai descer e subir do trem, sem que o trem pare”, sina-liza o diretor de educação.

A forçA dA pArcEriASegundo o presidente do Siste-

ma fecomércio Sesc Senac paraná, darci piana, a proposta é aprimorar a qualidade do ensino paranaense e promover a inserção profissional dos alunos. “A empregabilidade e a formação de profissionais para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo é uma das pre-ocupações do Sistema fecomércio Sesc Senac, que será contemplada por este convênio. Vamos dar con-dições para que os jovens parana-enses possam ter um emprego e também atender aos níveis de co-nhecimentos exigidos nos cursos do próprio Senac, ou de passar em um vestibular, por exemplo”, afirma o dirigente.

AMpliAçãono contrAturnoA intenção do Governo do

paraná é ampliar o contratur-no. o vice-governador e secre-tário de Educação, flávio Arns anunciou que, até o fim desta gestão, 500 escolas funciona-rão nesta modalidade. E, para viabilizar estas atividades vem estabelecendo convênios com entidades como o Sistema feco-mércio Sesc Senac. “o Governo do paraná está altamente satisfei-to com essa parceria porque nos-so objetivo é ampliar o número de estudantes que concluem o Ensino Médio, que hoje, no Estado, é em média de 30% a 35%. A educação integral não se faz só na escola, mas depende da contribuição de todos os atores sociais. É o que vai acontecer com esta parceria, que permitirá com que nossos jovens possam ter trabalho por meio de uma instituição de grande credibi-lidade, que é o Sistema fecomércio Sesc Senac”, avalia Arns.

o convênio assinado garante a realização de atividades em contra-turno nas escolas da rede estadual que oferecem Ensino Médio em 19 municípios. Serão beneficiados 1.950 alunos em 2011 e, com as ati-vidades direcionadas à comunidade, espera-se atingir aproximadamen-te 12 mil pessoas indiretamente. A meta é ampliar o atendimento para os anos seguintes.

8a

25 1.950 alunos / diretamente

12 mil pessoas / indiretamente

78 turmas 42 escolas

Carga horária:

189 horas Sesc

112 horas Senac

total 301 horas

Municípios:ApucaranaCampo MourãoCascavelCuritiba Foz do IguaçuFrancisco BeltrãoGuarapuavaIvaiporãJacarezinholondrinaMarechal Cândido rondonMaringáPalmasParanaguáParanavaíPato BrancoPonta GrossaToledoumuaramas

Atendimentos:

T

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SINdICATOTLocação de automóveis, tendência que veio para ficarSegmento é representado pelo Sindiloc PR no Estado, mas conta com abrangência nacional

texto: Karen Bortolini | foto: Jorge Mariano

O Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores, Equipa-

mentos e Bens Móveis do Estado do Paraná (Sindiloc PR) foi fundado em 1990 pelo empresário Luiz Reinaldo Zanon, em um momento de expan-são do setor de locação de automó-

veis. Para atender a uma demanda de soluções fundamentada da melhoria desse segmento, Zanon convocou vários empresários, para que unidos, somassem esforços pela representa-tividade. Posteriormente, quem as-sumiu a presidência foi Paulo Celso Barbosa, que contribuiu significati-

vamente para a história do sindicato. Atualmente, o Sindiloc PR é presidi-do por Carlos Cesar Rigolino Junior.

Hoje, a entidade congrega 482 em-presas cadastradas, sendo que 124 são associadas. Entre os principais servi-ços, presta assessoria jurídica nas áreas de trânsito e trabalhista. “Consegui-

Carlos Cesar Rigolino Junior, presidente do Sindiloc PR

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mos realizar uma Convenção Coleti-va de Trabalho (CCT) adaptada para as condições da economia do Paraná, buscando equalizar todas as empresas do Estado, propondo a elas as mesmas condições. Hoje, esta CCT é modelo para todo o Brasil”, conta Rigolino. As empresas cadastradas no Sindiloc PR, contam com diversos benefícios, entre eles, a redução da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Auto-motores (IPVA) para as locadoras de veículos, de 2,5% para 1%.

PARCERIAO presidente do Sindiloc PR,

conta que no período de funda-ção do sindicato a parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac foi fundamental. “Contamos com instalações completas e toda uma infraestrutura. Este amparo inicial contribuiu para termos a sustenta-bilidade e independência que temos hoje”, conta. No entanto, o apoio não se restringiu somente àquela época, pois recentemente a Confederação Nacional do Comércio também es-teve ao lado do Sindiloc para resol-ver uma questão tributária em São

Paulo, relacionada à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI-IPVA SP), que está em tramitação.

O PRESIDENTEFoi no ambiente familiar que Car-

los Rigolino iniciou sua convivência com o setor automobilístico. Seu pai tinha uma oficina mecânica e um posto de gasolina. Inicialmente, Rigo-lino tinha uma empresa de táxi e foi em 1968 que inaugurou sua primeira empresa de locação. A partir dos anos 80, ela começou a ampliar, inclusive no segmento de cargas.

Por acreditar que o sindicato é o maior responsável pela forte re-presentatividade, sempre atuou no meio sindical. “Comecei como di-retor financeiro do Sindicato das Empresas dos Transportes de Car-gas no Estado do Paraná e lá fiquei por seis anos. Depois fui fundador do Sindicato das Empresas de Au-tomóveis de Aluguel”, conta ele, que hoje concilia as atividades sindicais com o cargo de conselheiro nacio-nal na Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) e mantém dois negócios próprios:

uma empresa de locação e o esta-cionamento Garagem Moderna, fundada em 1927.

Ele tem boas projeções para o seg-mento em um futuro próximo. “Esse é um setor que vai expandir ainda mais, pois a cultura da locação está se fortalecendo no Brasil. As pessoas es-tão percebendo vantagens ao se locar um carro do que comprá-lo, pelos al-tos custos em se manter um automó-vel”, prospecta. A tendência, segundo ele, é que a locação se popularize as-sim como passagens de avião.

Rigolino pondera que os gastos são maiores ao comparar a deprecia-ção de um veículo alugado com um próprio. “O valor de uma frota nova é pago de forma compartilhada, en-quanto que a aquisição de um veícu-lo novo é custeada somente pelo seu proprietário”. E ele ainda dá a dica: “para saber se é vantagem a locação ao invés de ter um segundo carro na garagem basta calcular mensal-mente os gastos para se manter um veículo próprio, levando em conta os impostos, a gasolina, o estaciona-mento e um aluguel para uso esporá-dico quando necessário”. T

O empresário concilia o sindicato com estacionamento e locadora de automóveis

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SuSTENTABIlIdAdECAPAT

Pela segunda vez na histó-ria uma Copa do Mun-do pisará em gramados

brasileiros. Foi no dia 30 de outu-bro de 2010, que a notícia se tornou

oficial e, a partir daí, começou a corrida dos estados para se torna-rem cidades sedes. Isso não foi di-ferente com o Paraná, que teve de apresentar projetos de infraestrutu-

ra, de estádios e até de qualificação profissional. E aqui entra o Senac, a preparação dos brasileiros para receber os turistas em um evento dessa grandiosidade.

Paraná rumo à Copa do Mundo

Senac Paraná abrirá mais de 20 mil vagas de qualificação profissional para a Copa do Mundo 2014

texto: Fernanda Ziegmann

Antes do lançamento do Programa o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, recebeu o secretário especial para assuntos da Copa no Paraná, Mario Celso Cunha, o secretário estadual do Turismo, Faisal Saleh e o secretário Estadual de Trabalho, Emprego e Promoção Social, Luiz Cláudio Romanelli

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O Brasil estará cheio de atletas, técnicos e torcedores precisando de atendimento de primeira durante os dias de competição. O Paraná será um dos Estados a recepcionar este pessoal e a partir daí, nasceu o Senac na Copa, Paraná no Mundo, programa que irá qualificar mais de 20 mil pessoas nas mais varia-das áreas de atuação do comércio

de bens, serviços e turismo. O pro-grama terá ênfase em Curitiba, Foz do Iguaçu e Paranaguá, cidades que devem receber o maior número de turistas, servindo como porta de entrada para o turismo paranaense.

É importante ressaltar que a maioria das vagas oferecidas será através do Programa Senac de Gra-tuidade (PSG), destinado àque-

les com renda familiar per capi-ta (soma do rendimento total da família dividida pelo número de integrantes) de até dois salários mínimos federais. Os candidatos também terão que atender aos pré--requisitos exigidos em cada curso.

Nos dias 2 e 3 de junho, o Senac Paraná lançou em Curitiba e

Foz do Iguaçu o programa de qualificação Senac

na Copa, Paraná no Mundo. Estiveram presentes no evento autoridades de todo o Estado, entre elas o governador do Pa-raná, Beto Richa, em

Curitiba e, em Foz do Iguaçu, representando

o governo do Paraná es-teve o secretário estadual

de Turismo, Faisal Saleh.O Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná, por meio do presidente, Darci Piana, está

engajado em suprir as necessida-des do comércio estadual. “Nossa obrigação, a da Federação do Co-mércio, é movimentar a economia no meio turístico e o comércio de bens e serviços. Embasado nis-so, estamos oferecendo toda essa qualificação de mão de obra. Os interessados terão uma amplitude de oportunidades e ainda poderão escolher as áreas que mais se iden-tificam”, destaca Piana.

O governador Beto Richa mos-trou empolgação com o projeto e destacou o legado que o Paraná

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vai receber após a Copa do Mundo. “A capital paranaense receberá um grande legado físico, como infraes-trutura, segurança nas ruas, melho-ria do transporte público, que são projetos que já existiam antes mes-mo de Curitiba se tornar uma das cidades sedes da Copa do Mundo 2014. Além da mão de obra qualifi-cada”, enfatiza o governador.

Para o secretário estadual de Turismo do Paraná, Faisal Saleh, o programa de qualificação do Senac é extremamente importante para o desenvolvimento turístico do Es-tado. “Estamos trabalhando forte-mente o turismo paranaense e pro-curamos grandes parceiros como o Senac, através da Fecomércio, que faz o possível para a transforma-ção humana, qualificando pessoas para tornar o Estado o mais hos-pitaleiro possível com a excelência de serviço. Isso contribuirá para movimentar nosso potencial turís-tico”, afirma Saleh.

Empresas também poderão usufruir do programa. O Senac

está credenciado como for-necedor de qualificação

profissional no Portal

do Cartão BNDES, que será acei-to como forma de pagamento em cursos presenciais de Capacitação e Aperfeiçoamento do Eixo Tecnoló-gico Hospitalidade e Lazer, além de Idiomas. “Os empresários parana-enses poderão qualificar seu pesso-al através dos cursos da instituição e ainda poderão parcelar em até 18 vezes. Desse modo aprimoram o conhecimento dos que já trabalham nas empresas”, destaca o presidente da Fecomércio.

ÁrEAS DE ATuAçãOO Senac qualificará pessoas nas

ocupações de atendente de lan-chonete, auxiliar de cozinha, ca-mareira, confeiteiro, cozinheiro, garçom e outras atividades. Na área sócioprofissional, serão ofertados cursos de Oratória e Excelência na Prestação de Serviços, entre outros. Cursos de aperfeiçoamento como recepcionista, Informações Turís-ticas, Marketing e Vendas também serão oferecidos. Cursos técnicos de longa duração de um a dois anos em Guia de Turismo, Eventos, Ven-das e Enfermagem também estão na grade oferecida pelo programa

de qualificação do Senac. Além de cursos de idiomas como inglês e es-panhol, para atender com eficiência aos turistas estrangeiros que chega-rem ao Estado.

“Através de uma pesquisa reali-zada pelo Senac, pode-se observar que as áreas de maiores demandas são as de recepcionista de hotel, garçom e camareira, além de idio-mas. Iremos dar maior destaque para essas quatro áreas de atuação, mas todos os cursos terão ênfase na qualificação para a Copa”, explica o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier.

“Nossa obrigação, a da Federação do

Comércio, é movimentar a

economia no meio turístico e o comércio

de bens e serviços”Presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac Paraná– Darci Piana –

CAPAT

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Darci Piana, Beto Richa e Luiz Cláudio Romanelli, durante a assinatura do convênio entre a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Estado Paraná e o Senac

T

Convênio Durante o lançamento do

programa em Curitiba, aconte-ceu a assinatura do convênio entre a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Estado do Paraná e o Senac, que proporcionará a capacitação profissio-nal de 33 turmas, em 30 municípios. Serão mais de R$500 mil em investimento para qualificação.

Este convênio será viabilizado com recursos do Estado do Paraná e do Fundo de Amparo ao Traba-lhador (FAT). “vamos contratar e dar suporte aos nossos trabalhadores através do FAT. vamos quali-ficar 660 pessoas para que possam ingressar em um emprego de qualidade nas mais diversas áreas de competência”, afirma o secretário do Trabalho, Em-prego e Promoção Social, Luiz Cláudio Romanelli.

“A Agência do Trabalhador encaminhará os in-teressados ao Senac, para que realizem os cursos de qualificação. Desse modo terão mais oportunida-des de ingressar em um emprego melhor e isso faz com que nosso Estado cresça cada vez mais”, ressal-ta o secretário.

Curitiba • governadordoParaná,BetoRicha• presidentedoSistemaFecomércioSescSenacPR,DarciPiana• secretáriochefedaCasaCivil,DurvalAmaral• oentãosecretáriodeIndústria,ComércioeAssuntosdoMercosul,

RicardoBarros• secretáriodeEstadodoTrabalho,EmpregoePromoçãoSocial,Luiz

ClaudioRomanelli• secretárioestadualdoTurismo,FaisalSaleh• secretárioestadualparaAssuntosdaCopadoParaná,MárioCelso

Cunha• secretárioespecialdeEstadodeRelaçõescomaComunidade,Wilson

Quinteiro• superintendenteregionaldoMinistériodoTrabalho,NeivoBeraldin• secretáriomunicipalparaAssuntosdaCopa,LuizdeCarvalho• presidentedoInstitutoMunicipaldoTurismo,JulianaVosnika• diretorregionaldoSenacPR,VitorMonastier• diretor-superintendentedoSebrae/PR,AllanMarcelodeCamposCosta

Foz do Iguaçu • secretárioestadualdoTurismo,FaisalSaleh• presidentedoSistemaFecomércioSescSenacPR,DarciPiana• prefeitodeFozdoIguaçu,PauloMacDonald• presidentedoSindicatoPatronaldoComércioVarejistadeFozdo

IguaçueRegião,CarlosRodriguesdoNascimento• secretáriodeTurismodeFozdoIguaçu,FelipeGonzalez• vereadoradeFozdoIguaçu,NanciRafainAndreola• chefedaAssessoriaParlamentardaConfederaçãoNacionaldoComércio

debens,serviçoseturismo(CNC),RobertoVellozo

Destaques presentes

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O comércio de bens ser-viços e turismo foi o responsável pelo maior

número de contrações durante os últimos três meses, em âmbito mu-nicipal, estadual e nacional. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que entre janeiro e abril de 2011 o segmento foi responsável por

468.988 contratações no Brasil. Já no Paraná, segue-se a mesma ten-dência: o Estado contratou 13.304 pessoas no mesmo período do ano.

O segundo setor que mais em-pregou foi a indústria, com 202.387 contratações em todo o Brasil, e uma marca estadual de 6.615. Nos quatro primeiros meses do ano de-tectou-se um acréscimo de 72.965

postos de trabalho, se comparado ao ano passado. Este desempenho empregatício no Paraná é o segun-do melhor da região Sul, ficando atrás do Rio Grande do Sul, que conta com 164.534 novos postos.

Em entrevista exclusiva à Re-vista Fecomércio, durante posse do superintendente Neivo Beraldin, o ministro do Trabalho e Emprego,

ComérCio é responsável pelo maior volume de contratações Setor apresenta números expressivos nos âmbitos nacional, estadual e municipal

texto: Karen Bortolini

COMÉrCIOT

O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi na Fecomércio PR

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Carlos Lupi, revela que o poder de consumo, com a chamada “nova classe C” é um dos principais res-ponsáveis pelo volume expressivo de contratações no comércio. No entanto, ele comenta que a constru-ção civil também é responsável por uma margem significativa. “Os nú-meros são muito positivos e reve-lam um fato curioso: as pessoas es-tão desenvolvendo cidadania, pois estão adquirindo casas próprias”, conclui.

Para a fórmula da economia brasileira dar certo ele sugere a “re-ceita”: primar pelo cuidado de se conter a inflação, sem cortar o cres-cimento econômico, para não gerar recessão. A avaliação estadual de Lupi também é otimista. “O Paraná consegue concentrar uma mistura de produção de todos os ramos que dão certo. Temos aqui um comércio forte – inclusive hoteleiro e gastro-nômico – , eventos importantes, indústrias mecânica e metalúrgica, construção civil muito forte”, avalia.

Os números de contratação po-sitivos vão ao encontro da análise do ministro, de que o Brasil está

“andando no caminho certo” e que a economia está crescendo. Ele ainda resume: “o processo de uma sociedade só se constrói com dois pilares, capital e trabalho”.

PArANá CONTrATAPara o secretário estaudal de

Trabalho, Emprego e Promoção Social, Luiz Cláudio romanelli, estes números só confirmam o crescimento sustentável do Esta-do e principalmente do comér-cio de bens, serviços e turismo. “A geração de empregos é muito importante. Tenho um termôme-tro diário que são os números de ofertas de vagas nas Agências do Trabalhador. Hoje, contamos com mais de 18 mil vagas, e entre elas a maioria é voltada ao comércio, o que evidencia que a economia continua aquecida”, valida.

A pesquisa instiga o secretário a outras interpretações positivas. Ela faz entender que o empresá-rio do comércio está acreditando no faturamento da sua empresa, graças também a sua criatividade usada para alavancar vendas, como

em promoções e outras facilidades para a oferta e pagamento. roma-nelli complementa que o salário do comerciário teve um aumento, que apesar de pequeno foi significativo.

Somente no período da Copa do Mundo 2014 estimam-se cer-ca de 20 mil novos empregos cria-dos, segundo romanelli. “Esse time importante de trabalhadores certamente ficará qualificado pós--evento, com conhecimentos em atendimento, inglês e espanhol bá-sico. Depois da Copa teremos um grande ganho no Turismo, setor que integra o comércio”, pontua.

As novas contratações contarão com um apoio especial do Senac. “A Secretaria do Trabalho do Paraná fará parcerias com o Sistema Fe-comércio, e certamente a entidade contribuirá muito neste momento. O Senac tem uma grande expertise para capacitar ao comércio e cada vez mais percebemos a necessida-de de aliarmos oportunidades de emprego com qualificação profis-sional. E, certamente o trabalhador qualificado garante melhores salá-rios”, diz.

Mau

ricio

Ale

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Tendência em curiTibados 4.600 novos empregos ge-

rados em curitiba neste ano, 57% são do comércio, repetindo a ex-pressividade de 2010. O secretário do Trabalho e emprego de curitiba, Paulo bracarense, afirma que as no-vas vagas foram divididas entre as temporárias e as efetivas. Os moti-vos da demanda estão fundamen-tados, segundo ele, no inchaço dos centros urbanos, chamado técnica-mente de Índice de urbanização. atualmente, o brasil expressa a marca de 85% de urbanização.

“não basta somente a vontade de melhores oportunidades ao vir para a capital, é necessária a bus-ca por condições de se inserir no mercado de trabalho”, pontua. bra-

carense concorda com Lupi que o poder de aquisição é um dos res-ponsáveis por gerar novas contra-tações, e enfatiza que ele decorre também da facilidade de crédito oferecida às pessoas.

mais emPregO com vistas à recolocação profis-

sional no mercado e otimização do destino de verba do seguro desem-prego, o governo Federal criou o programa mais emprego. a iniciativa será implantada no Paraná ainda em julho, conforme conta Lupi. ao ser demitido, o desempregado esbarrará em novidades na retirada do seguro.

“O que queremos é que antes de ser retirado o seguro-desemprego, o cidadão tenha possibilidade de con-seguir uma nova vaga. ao ser demiti-

do é comum pensar nas dificuldades financeiras que serão enfrentadas. se há a possibilidade de ter um sistema nacional integrado de informação que mostre possibilidades de recolo-cação, todo trabalhador deve conti-nuar produzindo”, afirma Lupi.

dados do ministério do Traba-lho apontam uma economia variável entre 10% a 15% na verba destinada ao seguro. a fiscalização está inten-sa para detectar trabalhadores que continuam a receber o benefício em atividade sem carteira de trabalho. “O mais emprego é uma oportunida-de de ajudar o trabalhador honesto. Pretendemos implantá-lo em todo o brasil até o fim do ano. com isso, te-remos uma grande economia, e mais, possibilidades de emprego, pois é ele que garante a dignidade”, conclui.

A Federação do Comércio do Para-ná sediou em maio, a posse do novo superintende regional do Trabalho e Emprego no Estado do Paraná, Neivo Beraldin. Na solenidade estava o mi-nistro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Ambos foram recepcionados pelo presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac, Darci Piana.Beraldin, em sua posse, destacou o companheirismo de Piana, e disse a Carlos Lupi que aceitou um grande desafio: o de superar o que o Ministé-rio do Trabalho vem fazendo. “Tenho a difícil missão de implementar ações de melhoria ao trabalhador. Agradeço

hoje pela confiança que me foi depo-sitada”, disse. Com discurso otimista, o ministro Lupi forneceu dados positivos da economia brasileira e salientou que a Missão de Beraldin, entre tantas ou-tras, será firmar alianças administrati-vas para a melhoria das condições dos trabalhadores e empregados. “Você tem o desafio de fazer a superinten-dência integrar-se para o crescimento e evolução da sociedade”, disse o mi-nistro. Ele também frisou que as ações do Sistema S contribuem com as ini-ciativas públicas para o desenvolvi-mento do País. T

Superintendente Neivo Beraldin toma posse

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COMÉrCIOT

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Pedro Silva. Ao fundo, fotos da antiga sede do Sindicato do Comércio Varejista de Santo Antônio da Platina e a atual, prédio que Pedro viu ser levantado

Há 44 anos, Pedro Sil-va, morador de Santo Antônio da Platina,

no norte pioneiro paranaense, ini-ciava suas atividades como aluno do Senac. Foi no ano de 1967 que concluiu seu primeiro curso, em Comunicação – Expressão do Pen-samento. Com o certificado em mãos começou a atuar no mercado de trabalho com muito mais segu-rança e seu progresso foi visível a todos da cidade.

Hoje aposentado, Pedro comenta que não teve muitas oportunidades de frequentar a escola regular, pois residia em área rural e só saiu na época do serviço militar. Ele afirma que o Senac foi a sua escola, o que possibilitou seu crescimento, pois só tinha como opção de traba-lho, o braçal. “Não tive escola, depois que casei resolvi estudar para ter uma vida melhor e encontrei no Senac um modo rápido de adquirir conheci-

mento. Participava dos cursos com vontade e depois aplicava na prática o que aprendia den-tro da sala de aula”, lembra.

O segundo curso que re-alizou foi no ano de 1970, formando-se com 100% de frequência em Relações Humanas no Trabalho. Em 1971, Pedro conquistou o certificado de Técnica de Vendas.

Após realizar os cursos no Senac é que começou a conseguir cargos melhores até culminar na abertura do

próprio negócio, que passado de pai para filho, tornou-se o Chico's Restaurantes, reconhecido pela comunidade como empreendi-mento de excelência na qualidade e no atendimento.

Hoje, Pedro Silva, tem 85 anos e todos os certificados guardados. Lembra com orgulho de seu esfor-ço, vontade de estudar e como o Senac o ajudou em suas conquistas. “Sou muito agradecido ao Senac, se não fosse por esses cursos não teria chegado até aqui”, agradece. Em 7 de junho de 1997, na esco-la do Senac, em Santo Antônio da Platina, fez uma homenagem ao antigo aluno, com um certificado de reconhecimento pelos esforços em defesa do crescimento da escola como formadora e qualificadora de mão de obra.

orgulho de um diplomaAo sair da roça seu Pedro realizou vários cursos e hoje exibe com orgulho seus certificadostexto: Fernanda Ziegmann

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CASES dE SuCESSO T

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uM SÉCulO de uniãoNa data em que se comemora o Ano da Holanda no Brasil e o Centenário da Imigração Holandesa no Paraná, ações e memórias demonstram a força dos imigrantes nodesenvolvimento do Estado

texto e fotos: Jorge Mariano

TrAdIçãOT

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Vila Holandesa do Parque Histórico de

Carambeí traz um pouco da cultura dos Países Baixos para o

interior do Paraná

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28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R m a i o | j u n h o 2 0 1 1

Por qualquer lugar do Bra-sil é possível encontrar pessoas de diferentes na-

cionalidades, de diversas descendên-cias, advindas do enorme número de imigrantes que deixaram seus lares para tentar a vida em terras tupini-quins. Gente de todos os cantos veio se estabelecer por aqui e, com muito trabalho e um pouco de sorte, alguns conseguiram prosperar e perpetuar a família.

O Paraná não foi diferente. Ter-ritório de muitas culturas, uma de-las completou 100 anos na região dos Campos Gerais. Os Holande-ses instalaram-se em Carambeí em 1911 e, a partir de lá, come-çaram a transformar a região de solo arenoso e pouco produtivo em um local de desenvolvimen-to e geração de emprego. Foram se espalhando aos poucos e hoje, a colônia holandesa encontra-se, em sua maioria, nas cidades de Castro, Arapoti e Carambeí.

COOPerATivismODesde o início, os holandês ti-

nham algo certo em mente: juntos, desenvolveram-se melhor. No co-meço, as poucas famílias que vie-ram para cá se dedicaram à produ-ção de queijo, que dava mais lucro que o leite em si. em seguida, mais imigrantes chegaram, atraídos pe-las ofertas da extinta Brazil railway Company, que oferecia uma série de atrativos para que os imigrantes viessem trabalhar na construção da estrada de ferro são Paulo-rio

Grande. Além de podem pagar os lotes comprados em até dez anos, cada família tinha direito a dois bois, seis vacas leiteiras, adubos, um arado e a casa do terreno.

estabelecidos, 14 anos após a chegada dos primeiros imigran-tes, era fundada a Batavo, que anos mais tarde tornou-se pioneira na agroindustrialização do País. Jun-tamente com a Castrolanda e a Capal – também fundadas pela co-lônia holandesa – as cooperativas formam o grupo ABC. Hoje, com aproximadamente 2 mil associados, o grupo fatura mais de r$2 bilhões por ano e é responsável pela gera-ção de 1.500 empregos diretos.

COmemOrAçõesPara celebrar o centenário ho-

landês no Paraná, o senac Pr reali-zou dois grandes eventos que trou-

xeram um pouco da cultura dos Países Baixos para o estado. Uma semana gastronômica, no senac Curitiba, e um jantar no Parque Histórico de Carambeí.

Durante a realização da se-mana de gastronomia, o chef ho-landês Jos P. Boomgardt veio até Curitiba promover palestras e treinar os alunos e instrutores dos cursos de gastronomia do senac. Além disso, o restaurante-escola serviu, durante uma semana, pra-tos típicos da Holanda em seu car-dápio, preparados pelos alunos do curso de Cozinheiro.

em Carambeí, além de marcar a inauguração do Parque Históri-co de Carambeí, o jantar foi pal-co de homenagens aos imigrantes pioneiros e às pessoas que fomen-tam a preservação da história e da cultura holandesas.

Instrutores do Senac Curitiba treinaram equipe em Carambeí que preparoujantar para mais de 120 pessoas

TrAdIçãOT

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 29www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Dick de Geus: é preciso manter viva a história dos imigrantes holandeses

Objetos de famílias pioneiras foram utilizados para formar a Casa da Memória

Com a presença do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e diversas outras autoridades, o evento contou com um cardápio elaborado por instru-tores do curso de Cozinheiro do Centro de Educação Profissional do Senac em Curitiba, que foram até Carambeí dar um minicurso de culinária holandesa nas dependên-cias do Parque Histórico. O resulta-do das aulas foi servido no salão do Parque para mais de 120 pessoas, que puderam provar algumas das

especialidades da Holanda.O presidente da Associação

do Parque Histórico, Dick Car-los de Geus, destacou a impor-tância de eventos que tragam a cultura holandesa para mais perto do público. “São cem anos de história que não podemos deixar para trás. Nossos ante-passados trabalharam muito para chegar onde chegaram e, o mínimo que podemos fazer, é relembrar de todo esse esforço e homenageá-los por isso”, disse.

Mas os imigrantes não foram os únicos homenageados duran-te a cerimônia. Dick de Geus re-cebeu, pelas mãos do presidente Darci Piana, o troféu Guerreiros do Comércio, pelos esforços e em-preendimentos realizados para a preservação da cultura holandesa no Paraná. Darci Piana, por sua vez, recebeu os primeiros exem-plares dos livros “Perspectivas da imigração holandesa no Brasil: quatro séculos de patrimônio” e “Falando de histórias vol. 1”.

PRESERvAçãO DA HiStóRiACom um século de morada no

Paraná, muitas histórias passaram a fazer parte da cultura dos ho-landeses que vieram para o Brasil. Famílias foram construídas, obje-tivos alcançados e muitas memó-rias foram criadas. No entanto, todo esse acervo ficou guardado nas casas das famílias que se pre-ocuparam em salvar um pouco da

história de seus antepassados.Pensando em propagar todo

esse conhecimento, surgiu uma nova ideia: a criação do Parque His-tórico de Carambeí. Como contou o presidente da Associação Parque Histórico de Carambeí, o local é uma homenagem e uma tentativa de resgatar a história e os valores do povo holandês. “tudo o que temos aqui veio de famílias da região. Essa é a nossa maneira de prestar uma homenagem a essas pessoas e ao lugar que as acolheu, assim como passar adiante todo o legado que os imigrantes deixaram aqui”.

O Parque foi idealizado em uma área de 100.000m² e conta com o Museu do trator, a Casa da Me-mória e uma vila holandesa, com construções que imitam os prédios da época em que os imigrantes chegaram por aqui. O local ainda não está completo. Apesar da parte voltada aos visitantes já estar fun-cionando, juntamente com o café e a loja de presentes, ainda há um grande galpão para exposições e eventos sendo construído.

Relembrando a força dos imi-grantes na construção de suas vidas, Geus falou que a missão do parque é, justamente, não deixar que caiam no esquecimento. “Nada disso seria verdade se não fosse o cooperati-vismo em que eles investiram. O Parque Histórico de Carambeí tem o objetivo de conectar o passado e o futuro e mostrar para as próximas gerações que juntos, é possível al-cançar o sucesso”. T

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Da esquerda para a direita: o presidente do Sincotec--MT, Roberto Peron; o presidente do Sindilojas Curitiba, Ari Faria Bittencourt, e o primeiro vice-presidente do Sistema Fecomércio-MT, Hermes Martins Cunha, durante entrega do troféu

Presidente do sindilojas Curitiba recebe homenagensAri Faria Bittencourt recebeu troféu de patrono e por maior delegação em 27º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais

texto: Karen Bortolini

O primeiro vice-presi-dente da Fecomércio PR e presidente do

Sindicato dos Lojistas do Co-mércio e do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens, Tin-tas, Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Curitiba e Região Metropolitana (Sindilojas Curitiba), Ari Faria Bittencourt, recebeu homenagem dupla em Cuiabá (MT). Ele foi agraciado com troféu de patrono e de maior delegação por sindicato no 27º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que aconte-ceu entre os dias 25 e 27 de maio.

A temática abordada nesta edição foi o futuro sustentável em Cuiabá, mostrando a força de um setor em sintonia com os temas atuais do mundo empresarial. O encontro contou com a presença de 900 participantes, vindos de 26 estados, que representaram os sindicatos patronais de todo o País. A intenção foi trocar co-

nhecimentos e analisar temas ligados ao desen-volvimento do comércio e do sindicalismo patronal brasileiro.

Durante a abertura do evento, o presidente Bitten-court comentou a trajetória do sindicalismo, lembrando que os encontros sindicais iniciaram-se em 1984, no Rio de Janeiro. “Crescemos, mas não podemos deixar de fortalecer nossos sindica-tos”, disse.

No encerramento, ele recebeu o troféu das mãos do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comér-cio de Tecidos e Confecções (Sin-cotec - MT), Roberto Peron, que coordenou o encontro. As home-nagens prestadas ao presidente do Sindilojas Curitiba são decor-rentes de sua dedicação ao meio sindical. Ele contou que sempre esteve envolvido na organização dos encontros, desde o primeiro.

“Criamos uma comissão des-de aquela épo-ca para fazer-mos reuniões constantes a fim de escolhermos a cidade, o local e demais prepa-rativos”, explicou. O Sindilojas Curitiba levou ao encontro 30 participantes. T

HOMENAGEMT

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Fim do expediente. É hora de trocar o uniforme, as armas e o apito por livros

e cadernos. Esta tem sido a realida-de de policiais, bombeiros, agentes de trânsito e penitenciários, servi-dores da ativa ou aposentados da segurança, de Maringá.

A ação faz parte do Projeto Reconhecer, do Conselho Comu-nitário de Segurança de Maringá (Conseg). Em funcionamento desde fevereiro e lançado no iní-cio de maio, o projeto tem levado qualificação, desenvolvimento pessoal e valorização aos profis-sionais de segurança pública e seus familiares.

Através de parcerias como a fir-mada com o Sistema Fecomércio Sesc Senac, Serviço Nacional da Indústria (Senai) e instituições de ensino da cidade, são ofertados gratuitamente cursos de qualificação e profissiona-lizantes. No Senac de Maringá, de acordo com o diretor Antônio Car-los Aroca, estão à disposição desses profissionais praticamente todos os cursos da programação mensal do Centro de Educação Profissional, que vão das áreas de artes, hospita-lidade, comunicação, saúde, beleza,

comércio a informática. De acordo com o presidente do

Conselho, coronel Antônio Tadeu Rodrigues, a ação da sociedade em reconhecer o bom trabalho desses profissionais é revertido em bene-fício dela mesma. “Muitas vezes, o Estado e a sociedade têm dificuldade em reconhecer a importância do tra-balho desempenhado por esses gru-pos e o objetivo do projeto é valorizar esses profissionais”, salienta. Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, homena-

geado pelo Conseg Maringá com o troféu do artista Zanzal Mattar, o projeto é uma outra forma de ajudar a segurança pública, oferecendo edu-cação. Além de Piana, o coronel Luiz Rodrigo Larson Cartens, idealizador da Escola de Formação de Treina-mento da Polícia Militar, também recebeu o troféu.

Para valorizar os bonsProjeto Reconhecer oferta cursos de qualificação, profissionalizantes e de desenvolvimento pessoal para agentes de segurança pública e seus familiares

texto: Silvia Bocchese de Lima

SEGurANçA T

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O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana e o coronel Luiz Rodrigo Larson Cartens, homenageados durante o lançamento do Projeto Reconhecer, do Conseg Maringá

Presidente do sindilojas Curitiba recebe homenagens

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O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e diretor e coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio; o secretário estadual de Turismo, Faisal Saleh; presidente do Sindhotéis-Foz do Iguaçu, Carlos Silva; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; o presidente do Fundo Iguassu e superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional, Gilmar Piolla; o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez; o presidente da Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis (ABIH), Henrique Lenz César Filho; a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika e o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho

HOTEl Show 2011

Senac ofereceu oficinas e palestras para os visitantes do evento que movimentou Foz do Iguaçu durante três dias

texto: Fernanda Ziegmann | fotos: Agenário

O Hotel Show 2011, é uma das principais fei-ras de negócios da rede

hoteleira, moteleira e gastronômica do País. O evento aconteceu em Foz do Iguaçu entre 16 e 18 de junho

e contou com a participação de 45 expositores, apresentando novida-des para o setor. Quem foi visitar

FEIrAT

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O instrutor do Senac, Maik, ensinando a preparar coquetéis contemporâneos

a feira pôde acompanhar palestras, oficinas e minicursos.

Entre os expositores que leva-ram novidades como dispositivos de segurança, equipamentos para cozinhas modernas e novas fra-grâncias de produtos de limpeza, estavam empresários do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além dos países vizinhos, Para-guai e Argentina. “Esta feira é muito importante para o setor hoteleiro, é o momento em que se pode encon-trar o que há de mais moderno para poder atender melhor os hospedes e clientes”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Pa-raná, Darci Piana.

O diretor e coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Ali-mentação, Alexandre Sampaio de Abreu, ressaltou o potencial turís-tico de Foz do Iguaçu. “O Hotel Show é a prova de que Foz do Igua-

çu é uma cidade com grande poten-cial turístico internacional, pois um evento desse porte com essa varie-dade de expositores é um fator de atuação do turismo”.

O Senac também teve sua parce-la de participação. Durante os três dias foram realizadas oficinas de flair show e palestras sobre o Senac na Copa 2014. O instrutor de flair, Mayco Galante Guimarães, conhe-cido como Maik, contou um pouco da história dessa nova técnica de atendimento e preparação de co-quetéis, que é um show de malaba-rismo com de garrafas, pirofagia e coquetéis exóticos. “O Senac, como escola profissionalizante, tem como objetivo capacitar o maior número de profissionais. Por isso estamos ofertando oficinas e palestras na feira”, afirma Piana.

Alguns visitantes chegaram a participar mais de uma vez na ofi-cina do barman Maik. Foi o caso do aluno de Hotelaria da Unioeste, Ri-chard Bartz de 18 anos. “Participei da primeira oficina e vim acompa-

nhar meu amigo na segunda, mas já vou aproveitar para ver se apren-do alguns truques. Dá para ver que precisa de muita prática para fazer os malabares”, explica o aluno.

A palestra com o tema Senac na Copa 2014 também chamou a aten-ção de quem passeava pela feira. Durante uma hora e meia os par-ticipantes puderam tirar dúvidas e aprender um pouco mais sobre os cursos que o Senac oferecerá até 2014. A palestra foi ministra-da pelo consultor do Sebrae, Luis Antônio Rolim de Moura, pelo chef de cozinha Marcos Ubirajara de Quadros e pela nutricionista Suyan Bianchi, ambos do Senac Foz do Iguaçu.

O Hotel Show 2011 foi uma realização do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis-Foz), do Sindicato dos Hotéis Restau-rantes Bares e Similares de Curi-tiba (Sindotel) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR). T

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Da esquerda para a direita: a presidente da Fornatur, Nilde Brun; o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez; o presidente da Fede-ração Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio; o diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben; o ministro do Turismo, Pedro Novais; o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald; a ministra de Turismo do Paraguai, Liz Cramer; o secretário de Turismo, Faisal Saleh; o presidente Fenactur; Michel Tuma Ness; o presidente da Fecomérdio PR, Darci Piana; o presidente nacional da ABAV, Carlos Alberto Amorim Ferreira e o presidente da COMTUR-Foz, Jaime Nascimento

FEIrAT

Festival de turismo das CataratasAproximadamente seis mil pessoas visitaram os 240 estandes da feira, onde puderam conferir as novidades do setor

texto: Fernanda Ziegmann | fotos: Agenário

O Hotel Show foi um dos 14 eventos comple-mentares realizados

durante o Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu. A sexta edição do Festival, promovido pela Funda-ção Parque Tecnológico Itaipu e De Angeli Feiras e Eventos, superou as expectativas do público.

Aproximadamente seis mil pessoas, entre agentes de viagens, operadores de turismo, hoteleiros, guias de turismo, estudantes, pes-

quisadores e representantes gover-namentais e da iniciativa privada participaram de uma intensa pro-gramação, na qual puderam confe-rir as novidades e tiveram a opor-tunidade de debater as questões ligadas ao setor de hospitalidade.

O ministro de Turismo do Bra-sil, Pedro Novais, esteve presente na solenidade de abertura, no dia 16 de junho, e mencionou a importância de grandes parcerias. “Há um gran-de potencial turístico a ser explora-

do. Parceria é a palavra que marca as relações e faz com que o turismo cresça. O Ministério do Turismo irá contribuir significativamente para que o Brasil alcance um novo pata-mar de profissionalismo”. O ministro enfatizou o bom desempenho eco-nômico vivido em toda a região. “O Turismo no Brasil já representa hoje 3,6% do PIB e até o fim da década subirá para 6%”, lembrou.

Na solenidade de abertura esta-vam, além do ministro, o secretário

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TThaisa Praxedes de Oliveira, gerente do Programa de Desenvolvimento do Turismo da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (Fundação PTI), entrega prêmio a Darci Piana

O diretor do Senac Foz do Iguaçu, Jayme Gilberto Ferreira; técnica de Turismo Social do Departamento Nacional do Sesc, Patrícia Carmo dos Santos, o as-sessor técnico da Assessoria de Turismo e Hospitalidade da CNC, Leonardo Fonseca; o diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca e sua esposa, Rute Dias Rolla Fonseca; Valdumiro da Rocha; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana e sua esposa Maria José Piana

Homenagem aos Amigos do Festival

Todos os anos, a organização do evento faz a entrega do troféu Amigos do Festival do Turismo para pessoas que contribuíram para o sucesso do evento em sua área de atividades. Nesta edição, cinco pessoas receberam a ho-menagem, entre elas, Darci Pia-na, que também é vice-presiden-te da CNC.

de Turismo do Paraná, Faisal Saleh; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; a ministra do Turismo do Paraguai, Liz Cra-mer; o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald; e lideranças de entidades como o presidente do

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, entre outras.

FeIRa De TuRISMoMais de 400 marcas estiveram

representadas nos 240 estandes da feira, com a exposição de produtos e

serviços relacionados ao turismo. a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) marcou sua presença na Feira com um estande, onde apresentou seus principais serviços e atividades em prol do turismo brasileiro.

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TrEINAMENTOT

O Programa de desen-volvimento de lide-ranças (Pdl), surgiu

com base na necessidade de reno-var o quadro de gestores das unida-des do Sesc e do Senac no Paraná e fez com que a instituição criasse um curso para treinar esses futuros gerentes no dia a dia das unidades e dar a formação teórica necessária para liderarem com tranquilidade.

Já em sua segunda edição, o pro-grama é realizado de acordo com a necessidade de novos gestores nas unidades. “Nenhuma entidade ou empresa pode viver sempre com os mesmos gestores, com a mesma ca-pacidade. É fundamental que haja uma atualização permanente do

conhecimento dessas pessoas e, que o nossos sistema, tenha seu corpo diretivo sempre atualizado”, expli-cou o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac Pr, darci Piana.

Para a edição atual, um acordo com a universidade Positivo foi firmado, visando trazer uma for-mação ainda mais completa para os futuros gestores. Além de vivencia-rem o cotidiano do Sesc e do Senac, os novos trainees também terão au-las sobre o mercado, gestão de pes-soas e outros assuntos envolvidos no trabalho de gerente.

O acordo foi firmado em uma solenidade realizada no dia 14 de junho, no CEP 1, na qual estive-ram presentes, além de darci Pia-

na, o diretor regional do Sesc Pr, dimas Fonseca, o diretor regio-nal do Senac Pr, vitor Monastier, o diretor de educação e tecnologia do Senac Pr, Ito vieira, o diretor de recursos humanos do Senac Pr, José Carlos langner, o reitor da universidade Positivo, José Pio Martins e o diretor da Escola de Negócios da universidade Positi-vo, rubens Fava.

durante o evento, foi realizada uma apresentação sobre o Pdl e, em seguida, as autoridades presen-tes assinaram o termo de convênio com a universidade Positivo, onde são ministradas as aulas teóricas durante o treinamento da nova tur-ma de futuros gestores.

NOvOS gestores

Futuros gerentes terão aulas teóricas e vivenciarão o cotidiano das unidades do Sesc e Senac do Estado

texto e foto: Jorge Mariano

Dimas Fonseca, José Pio Martins, Darci Piana, Vitor Monastier e Rubens Fava, assinaram termo de convênio entre Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e Universidade Positivo

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A cidade de Foz do Iguaçu, segundo polo turístico do Brasil, foi um dos ro-

teiros preferidos dos participantes do Brazil International Tourism Exchan-ge (Brite). Organizado pela Federa-ção do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), a 8ª edição foi reali-zada entre 15 e 17 de abril, no Rio de Janeiro, e reuniu 500 convidados de 34 países, entre operadores de turis-mo, executivos, jornalistas, investido-res e empreendedores internacionais. Além das rodadas de negócios, nas quais foram fechados acordos na or-dem de US$ 250 milhões, os visitan-tes participaram de pré-tours.

Eles puderam escolher entre 15 destinos, divididos em duas catego-rias: praia/ecoturismo e negócios. Foz do Iguaçu estava entre estes des-tinos. Mais de 70 operadores de turis-mo estrangeiros estiveram na cidade para conhecer seus atrativos, para que no momento da venda de paco-tes turísticos lá fora, possam divulgar as belezas brasileiras e da “terra das Cataratas” com mais propriedade.

Em Foz do Iguaçu, os visitantes foram recepcionados pelo presiden-te do Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR, Darci Piana, que reafirmou

o compromisso da entidade com o turismo. “É importante mostrarmos nossa capacidade de receptivo por-que Foz e o Paraná estarão, certamen-te, incluídos nos roteiros de visita dos milhares de turistas estrangeiros que virão para a Copa do Mundo”, disse. Piana destacou ainda que a Federa-ção do Comércio do Paraná continu-ará atenta à necessidade de algumas mudanças de infraestrutura. “Já es-tamos colocando a preocupação de investimentos ao Governo e acredito que haverá tempo hábil para as adap-tações”, reiterou o presidente.

COnExõESSegundo o presidente do Siste-

ma Fecomércio-RJ, Orlando Di-niz, o Brite pretende estimular o turismo no Brasil inteiro, por isso, a instituição selou parcerias com diversas Federações para possibi-litar os pré-tours. Ele enaltece o trabalho conjunto à Fecomércio PR. “Encontramos no Paraná um parceiro ideal na condução deste projeto que coloca o comércio em conjunto à atividade turística na melhoria da sociedade brasileira”, conclui.

BrITEOperadores de turismo são recepcionados em Foz do Iguaçu

texto: Karla Santin | foto: Silvio Vera

Presidente do Sindilojas de Foz do Iguaçu, Carlos Nascimento; presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz

TurISMO T

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O dESCONHECIdO potencial da webApenas um terço das empresas paranaenses possui página na internet e fica abaixo da média nacional

texto: Karla Santin

O Brasil atingiu a impres-sionante marca de 73,9 milhões de internautas

no quarto trimestre de 2010, segun-do o Ibope Nielsen. Mais do que um crescimento de 9,6% em relação a 2009, esse número expressa uma crescente multidão de possíveis consumidores conectados.

Para o especialista em pla-nejamento estratégico digital, Felipe Morais, a internet tem se tornado uma importante fer-ramenta na decisão de compra do consumidor, não apenas nas aquisições online (e-commerce), mas também offline ou no pon-to de venda. “Aproximadamen-te 30% da população brasileira, o que representa 60 milhões de pessoas pesquisam na web an-tes de comprar”, explica. Ape-nas esses dados, conforme avalia Morais, já são suficientes para justificar por que as empresas precisam entrar de vez do mun-

do virtual, seja uma multinacio-nal ou um pequeno negócio.

PrESENçA dIGITAlQuando se fala em presença

digital, pode parecer que todas as organizações estão conectadas. Porém, a Pesquisa de Opinião da Federação do Comércio do Pa-raná aponta que apenas 30,49% das empresas paranaenses pos-suem website e 23,17% possuem e-commerce, indicativos aquém da média nacional ou de cidades como São Paulo. de acordo com estudo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no fim de 2009, 66% das empresas paulistanas tinham um site e 36% realizavam negócios na internet. Ou seja, a maioria dos empresá-rios paranaenses ainda não está usufruindo dos benefícios da rede para ampliar suas vendas e expan-dir sua marca.

BArrEIrAS SãO MAIOrES PArA OS PEQuENOS“Muitas empresas, na verdade,

não sabem ao certo o que a internet pode lhes proporcionar. O ponto de partida deve ser, então, esclarecer sobre o potencial da web”, alerta a especialista em marketing digital e e-commerce, Sandra Turchi.

O presidente do Sindicato dos lojistas do Comércio e do Comércio varejista de Maqui-nismos, Ferragens, Tintas, Mate-rial Elétrico e Aparelhos Eletro-domésticos de Curitiba e região Metropolitana (Sindilojas), Ari Faria Bittencourt, acredita que a faixa etária dos empresários possa ser um dos entraves. “As empresas ainda não têm site por desconhecerem suas potencia-lidades. A resistência está nos proprietários com idades mais avançadas, que muitas vezes não sabem nem mexer no com-

TECNOlOGIAT

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putador”, afirma. Outro motivo estaria no porte das empresas. “Nosso cadastro tem 14.300 empresas em Curitiba e Região Metropolitana, o que abrange 26 municípios, sem contar os mi-croempreendedores individuais. Destas, 96% são micro e peque-nas empresas e apenas 4% são de grande porte”, revela o presiden-te do sindicato.

Por sua vez, as micro e pequenas empresas esbarram na própria falta de tempo e foco que o microempre-sário dispõe para dedicar em bus-ca de soluções, tendo em vista que ele normalmente é o responsável por toda a parte operacional. “Em geral eles não possuem equipes de marketing, ou de tecnologia, que possam contribuir com o desenvol-vimento, sobrecarregando assim o proprietário”, diz Sandra.

A projeção virtual de uma marca não está atre-lada a sua estrutura física. Existem opções acessí-

veis para qualquer orçamento. O publicitário da Elétrica Comunicação, Marco Buchmann, classifica ter um

site institucional e informações em serviços de localização como Google Maps, como o "feijão com arroz" de qualquer empresa. “No caso de lojas, é tão simples colocar um site de e-commerce para funcionar, que eu o consideraria como o bife desse prato bá-sico”, pondera.

No entanto, Buchmann alerta que nem sempre a ferramenta digital que se adequa ao bolso é a mais apropriada para os negó-cios. “Existem opções muito em conta. Para isso, é necessário ter profissionais de marketing e de web bem pagos para que uma boa ideia possa ser bem executada. Mas não dá para entregar o site para alguém que vai cobrar um valor ínfimo, esperar que ele faça milagre e ainda ficar bravo se ele não o fizer”.

Para aqueles que desejam recuperar o tempo perdido e pre-tendem se lançar de cabeça na web, Felipe Morais aconselha ter calma. realidade aumentada, vídeos 3d, aplicativos para iPad, perfil em mídias sociais. Essas estratégias chamam bastante aten-ção do consumidor, desde que tenham conteúdo e relevância. “A inovação surge mais uma vez como uma forma de arrancar pelo menos um olhar do consumidor. Mas, se você não fez o básico, não vai conseguir inovar”, assevera. O ideal seria entrar de for-ma estratégica, estruturada e sabendo como funciona a internet. “Fazer um site, abrir conta no Twitter ou criar um blog é simples. O principal é entender como trabalhar na web, como fazer com que esse canal seja mais importante para a sua marca. Não é fácil fazer, mas quando a empresa entende a web, se estrutura, monta uma estratégia, entende mercado, cenário e público-alvo, começa a ficar mais fácil e corre menos riscos de errar”, completa.

O FEIJãO COM ArrOz

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GuErrEIrOT

Premiação chega a sua sexta edição, evidenciandoempresários de sucesso do Paraná

texto: Silvia Bocchese de Lima

Como forma de reconhecimento e para valori-zar o trabalho árduo de empresários que superam diariamente as dificuldades e contribuem para o desenvolvimento econômico de suas cidades, do Estado e do Brasil, a Federação do Comércio do Pa-raná promove a sexta edição do Troféu Guerreiro do Comércio.

Neste ano, 50 empresários dos sindicatos filiados à Fecomércio, que se destacaram em suas atividades comerciais e de serviços, receberão a homenagem, no dia 15 de julho, no Paraná Clube, em Curitiba.

“Batalhadores, verdadeiros guerreiros”, foi assim

que o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, definiu os empreendedores do comércio de bens, serviços e turismo, daí o motivo do nome da homenagem. “Estes empresários são homens e mu-lheres que todos os dias batalham na manutenção e crescimento de seus negócios, ao mesmo tempo em que proporcionam bem-estar aos seus colaboradores e clientes”, enfatiza.

Confira a relação de todos os empresários que se-rão homenageados na sexta edição do prêmio e, na próxima publicação da Revista Fecomércio, acompa-nhe as imagens da entrega da premiação.

Homenageados do Guerreiro do Comércio 2011SIVANA – SINdIcAto do comércIo VArejIStA de ApucArANANerival Luiz Prestes

SINdIcAto do comércIo VArejIStA de cAmpo LArgo Sergio Bassani

SINdIcAto empreSArIAL do comércIo de cAmpo mourão e regIão Ivone de Lourdes Capristo Malho

SINcopeÇAS cAScAVeL – SINdIcAto do comércIo VArejIStA de VeícuLoS, peÇAS e AceSSórIoS pArA VeícuLoS de cAScAVeL Emerson Alcides Veronese

SINdILojAS – SINdIcAto doS LojIStAS e do comércIo VArejIStA de cAScAVeL e regIão Daniel Pegoraro

SINFArmA – SINdIcAto do comércIo VA-rejIStA de produtoS FArmAcêutIcoS do oeSte do pArANáPatricia Yenny Urquidi Beiral

SINdIcAStro – SINdIcAto do comércIo VArejIStA de cAStroMitsuko Maeda

SIcoV – SINdIcAto do comércIo VArejIStA de corNéLIo procópIo Celso Wanderlei Marin

SecoVI – SINdIcAto dAS empreSAS de comprA, VeNdA, LocAÇão, AdmINIStrAÇão, INcorporAÇão e LoteAmeNto de ImóVeIS e doS edIFícIoS em coNdomíNIoS reSIdeN-cIAIS e comercIAIS do pArANá Roberto Granado Martines

SINdetur – SINdIcAto dAS empreSAS de turISmo No eStAdo do pArANá Paulo Cezar Pereira Gruber

SINdILoc – SINdIcAto dAS empreSAS LocAdorAS de VeícuLoS AutomotoreS, equIpAmeNtoS e BeNS móVeIS do eStAdo do pArANá Flavio Kanaan Nabhan

SINcA – SINdIcAto do comércIo AtAcAdIStA de gêNeroS ALImeNtícIoS do eStAdo do pArANáGumercindo Ferreira dos Santos Junior

SINdIcAto doS repreSeNtANteS comercIAIS do pArANáWilson Geraldo Cavina

ComércioGuerreiro do

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simaco – sindicato intermunicipal do co-mércio Varejista de materiais de constru-ção no estado do paraná Ademilson Milani

sindccal – sindicato do comércioVarejista de calçados de curitiba e região metropolitanaWilson Antonio Valera Martins

sindijor – sindicato do comércio Varejista de adornos e acessórios de objetos de arte, de louças Finas e de material ótico, FotográFico e cinematográFico de curitiba e região metropolitanaTania Regina Mildemberg Vicenzi

sindiplan – sindicato do comércio Varejista de Flores e plantas de curitiba e região metropolitanaVilma Winiarski

sindimercado – sindicato do comércio Varejista de gêneros alimentícios, mer-cados, minimercados, supermercados e Hipermercados de curitiba, região metro-politana de curitiba e litoral do paranáNelson Stall

sinditiba – sindicato do comércio Varejista de maquinismos, Ferragens, tintas e de material elétrico de curitiba Maurílio Muller

sindiFarma – sindicato do comércio Varejista de produtos Farmacêuticos do estado do paranáAndré Luiz Picanço Carraro

sincopeças – sindicato do comércio Vare-jista de Veículos, peças e acessórios para Veículos no estado do paranáAlgemiro Luiz Liston

sindicato dos armazéns gerais no estado do paranáDagoberto Delmar Pinto

sindepar – sindicato dos despacHantes do estado do paranáEdson Fontana Manarim

sesFepar – sindicato dos estabelecimen-tos de serViços Funerários do estado do paranáClayton Mauro Marchioro

sindilojas – sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de maquinismos, Ferragens, tintas, material elétrico e aparelHos eletrodomésticos de curitiba e região metropolitanaMaryou Abdullah

sindaruc – sindicato dos permissionários em centrais de abastecimento de alimen-tos do estado do paranáCarlos Alberto Pereira

sindelb – sindicato das empresas locado-ras de bilHar no estado do paranáRodrigo Messaggi

sincaces –sindicato dos institutos de be-leza e salões de cabeleireiros, centros de estética e similares de curitiba e regiãoRozeli Commim

sindilojas – sindicato patronal do comércio Varejista de Foz do iguaçu e regiãoRoberto Apelbaum Sielecka

sindicato do comércio Varejista de Francisco beltrãoMaximiliano Alberto Pedron

sindicato do comércio Varejista de guarapuaVa

José Carlos Cilivi

sindicato do comércio Varejista de irati

Oscar Luiz Muchau

sindicato do comércio Varejista de iVaiporã

Sebastião Guimarães Vieira

sincoVal – sindicato do comércio Varejista de londrina Egberto Celeste Lazari

sindióptica – sindicato do comércio Varejista de material óptico, FotográFico e cinematográFico no estado do paranáJoel Squilino

sinFarlon – sindicato do comércio Varejista de produtos Farmacêuticos de londrina Francisco Kohatsu

sincap – sindicato dos salões de cabelei-reiros, institutos de beleza e similares do estado do paranáNeusa Hissako Nogami

sindicomar – sindicato do comércio Varejista de marecHal cândido rondonLothario Weber

simatec – sindicato do comércio Varejista de Ferragens, tintas, madeiras, materiais elétricos, Hidráulicos e materiais de construção de maringá e regiãoMarcelo Alfredo Martin

siVamar – sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de maringá e regiãoRomeu Jacob Becker

sindicato do comércio Varejista de medianeiraRoberto Antonio Brambila

sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de gêneros alimentí-cios de paranaguáAntonio Máximo da Costa

sindicato do comércio Varejista de paranaVaíFussao Sakurada

sindicato patronal do comércio Varejista de pato brancoOlivio Chioquetta

sindicato do comércio Varejista deponta grossaLuiz Carlos Barbur e Paulo Cesar Barbur

sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de gêneros alimentí-cios de prudentópolisAdilon Emidio da Silva

sindicato do comércio Varejista de santo antônio da platinaPedro Claro de Oliveira Neto

sindicato do comércio Varejista de toledoLuis Adalberto Pagnussatt

sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de gêneros alimentí-cios, de maquinismos, Ferragens, tintas e de material elétrico e aparelHos eletro-domésticos de umuaramaCleide Secco Rodrigues

sindicato dos lojistas do comércio e do comércio Varejista de gêneros alimentí-cios, de maquinismos, Ferragens, tintas e de material elétrico e aparelHos eletro-domésticos de união da VitóriaWilson Schultez T

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Determinado, perseve-rante e lutador. Essas são palavras que ajudam a

descrever a personalidade de Takeshi Maeda, peça fundamental para o de-senvolvimento da cidade de Castro.

Sempre trabalhador, Maeda era firme no batente: desde pequeno trabalhava para ajudar a família. Isso fez com que desenvolvesse seu espírito empreendedor e desenvol-vimentista. Espírito que o ajudou a passar pelos diversos setores em que atuou durante sua vida. Dos bancos às lavouras.

Como vereador, defendeu os in-teresses e o desenvolvimento da ci-dade de Castro por quase dez anos. Entre suas ações, encontram-se

obras de infraestrutura, melhorias na política econômica para a agri-cultura do município e a criação e manutenção de espaços públicos. Durante os anos de presidência da Câmara dos Vereadores, foi respon-sável pela estruturação do setor ad-ministrativo da casa e também por apresentar o trabalho do legislativo aos futuros cidadãos de Castro por meio da realização das sessões mi-rins, nas quais levava crianças para conhecer o trabalho da Câmara.

“O Maeda tinha um senso de valor e uma competência muito grandes em tudo que fazia. Quem teve o privilégio de conhecê-lo sabe o quanto ele era amigo e generoso”, conta o presidente do Sindicado do

Comércio Varejista de Castro, José Mariolí Simão, sucessor de Maeda.

Outras entidades também con-taram com Maeda em cargos de diretoria, como o Lions Club de Castro, a Associação Cultural e Es-portiva de Castro, a Federação do Comércio do Paraná, o Sesc Paraná, associações de pais e mestres, esco-las e cooperativas.

Essa imagem de luta e perseve-rança foi o que construiu durante suas mais de sete décadas de vida. Qualidades que foram definitivas para o desenvolvimento do municí-pio de Castro e que, em um futuro próximo, servirão de exemplo para aqueles que quiserem perpetuar os esforços de Takeshi Maeda.

Uma vida de realizaçõesAos 75 anos, Takeshi Maeda se foi, mas deixou um legado de conquistas e desenvolvimento que será lembrado por gerações

texto: Jorge Mariano | fotos: arquivo

PErFIlT

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A ArTE da vendaA cada dia, novos vendedores se arriscam no mercado de trabalho, mas, poucos desempenham corre-tamente o seu papel, afinal, vender não é tão fácil quanto se pensa

texto e fotos: Jorge Mariano

COMÉrCIO T

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“Não tem problema! Vai ser vendedor!” Uma frase um tanto quanto comum

em épocas passadas. A falta de formação levava pessoas a bus-car profissões que, em teoria, não necessitavam de conhecimentos específicos para serem realizadas. A de vendedor foi uma dessas vál-vulas de escape por muito tempo.

No entanto, muitas mudanças fizeram esse cenário se alterar bas-tante. Pesquisas recentes mostram que o nível de exigência do con-sumidor é bem alto. Em junho, a empresa de consultoria Accentu-re, divulgou sua quinta pesquisa sobre a satisfação dos consumi-dores com serviços prestados em diferentes áreas.

Os números mostram que os clientes esperam um alto nível de

atendimento. De acordo com o levantamento, 86% se frustram quando têm de lidar com fun-cionários que não entendem do assunto e 83% esperam atendi-mento mais rápido. Além disso, 94% dos consumidores falam com outras pessoas sobre suas experiências negativas.

Esses dados mostram qual a nova realidade do mercado: o vendedor deve estar preparado para atender bem ao cliente. É preciso investir em formação continuada. Foi-se o tempo em que vender era considerado um “dom”. Hoje, vende quem sabe como lidar com as diversas situ-ações do mercado. É claro que a prática é uma boa aliada, mas, o conhecimento não pode ser dei-xado de lado.

O DOmíNiO DA ArtECom mais de 30 anos de experi-

ência na área, o instrutor do curso de Vendedor do Senac, Luiz Carlos de Souza afirma que a formação faz a diferença na hora da venda. “Um bom vendedor domina as técnicas de negociação, de abordagem do cliente. isso ajuda muito na rotina do trabalho”, explica.

Segundo pesquisa realizada pela eCmetrics, atualmente, 81% dos consumidores brasileiros utilizam a internet como fonte de pesquisa antes de realizar suas compras. O resultado? O comprador vai à loja preparado, com informações sobre o produto, estimativas de valores e poder de barganha. isso pode colo-car o vendedor em uma saia justa. Ao tentar convencer o cliente, pode ser contrariado se não souber como

COMÉrCIOT

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lidar com esse tipo de situação. E esse é apenas um exemplo do que pode complicar a vida do negocian-te. “O cliente de hoje argumenta, questiona, vai preparado na hora de fazer a compra. É preciso que o ven-dedor saiba lidar com essa situação para fechar um bom negócio”, conta Souza.

FOrmaçãO cOntinuada as mudanças no cenário das

vendas fizeram com que algumas empresas adotassem medidas para se adequarem à nova realidade. um exemplo é o papel desenvolvido pelo instituto Barigüi, uma Orga-

nização da Sociedade civil de inte-resse Público (Oscip) vinculada ao Grupo Barigüi.

reconhecendo a necessidade de formar bons vendedores, desde o ano passado, o instituto oferece cursos gratuitos em capacitação de vendas voltados para a área auto-motiva, responsável pela maior par-te dos negócios do Grupo Barigüi. “O vendedor precisa estar atualiza-do, por dentro das tendências do mercado, conhecendo seu produto”, explica a gerente executiva do insti-tuto Barigüi, cristian merli Finger. “É muito difícil encontrar vende-dores com um perfil completo. a partir daí, buscamos referências

em formação profissional para nos ajudarem e encontramos o Senac”, conta cristian.

a parceria, que já formou duas turmas de vendedores, busca levar aquilo que o profissional precisa para se destacar. E os resultados são animadores. Segundo cristian, a maioria dos alunos já está em-pregada, inclusive em empresas do grupo, como é o caso de milena Galastri, funcionária de uma das concessionárias do conglomerado.

milena foi contratada pelo gru-po logo após o curso e hoje, é ven-dedora do showroom da loja. Se-gundo ela, é preciso saber como se relacionar com o cliente na hora da venda. “O cliente precisa confiar na gente. Hoje em dia, mesmo que o produto seja mais caro em uma loja, se o cliente for melhor atendido, é lá que ele vai comprar. O atendimento é mais importante que o preço”, diz.

mesmo os vendedores mais ex-perientes reconhecem a importân-cia da formação, afinal, “a gente não vende um produto, vende um relacionamento”. Essa é uma frase comum para o executivo de vendas, alexandre Oliveira. com diversos cursos do Senac no currículo, Oli-veira destaca que o principal erro dos novos vendedores é tentar ven-der o produto. “Quando você quer vender o produto, está pensando em você, não no seu cliente. Os bons cursos de venda ensinam que a gente vende um relacionamento, um conceito. É isso que faz o cliente comprar.” T

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ECONOMIAT

TermômeTro do comércio

Quanto mais baixas forem as temperaturas, maiores serão as vendas de inverno

texto : Karen Bortolini

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Casaco, bota, aquecedor e sopa. Esta é a fórmu-la perfeita para aque-

cer consumidor e comerciante no inverno. Os setores que prometem grande movimento nesta estação refletem esse combinado: vestuário, calçados, eletrodomésticos e gastro-nomia. A previsão é que as vendas superem às realizadas no ano pas-sado e o responsável pelos números positivos é o frio intenso.

Desde maio, as temperaturas es-tão mais baixas no Estado e as vitri-nes começaram a expor os artigos de inverno. “O que temos neste pe-ríodo é uma demanda sazonalizada que se repete todo ano e são real-mente os termômetros que regem as vendas. Se as temperaturas não baixam o necessário, é comum a formação de estoques nas lojas”, ex-plica o assessor econômico da Feco-mércio Paraná, Vamberto Santana.

É o comércio o responsável por sinalizar a demanda para a indústria, que fabrica a quantidade encomenda por ele. A região Sul do País, eviden-temente, concentra a maior demanda pelo consumidor desses produtos. Entre os mais vendidos, estão tam-bém os ares-condicionados, coberto-res e calçados fechados. No entanto, o assessor econômico atenta que “os preços sempre estão mais altos na chegada da estação. E há ainda um valor agregado às grifes e às regên-cias da moda”. O período de pro-moções, segundo ele, também está atrelado à intensidade do frio , pois os itens em liquidação são aque-

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les que apresentaram dificuldades para serem vendidos.

Já a margem de lucro do comer-ciante, do contrário do que se pen-sa ilusoriamente, é semelhante a do verão, pois o valor sobre os pro-dutos é relativamente baixo. “Isso acontece por causa da concorrên-cia. O comércio de roupas, por exemplo, está ‘superconcorrido’. Até lojas de departamento vendem peças pesadas, o que impulsiona venda, por conta das facilidades de pagamento”, comenta. Santana ain-da atenta que se a carga tributária do Brasil não fosse tão grande a sa-ída desses produtos seria mais fácil e, logicamente, a população teria mais condições de enfrentar o frio de forma confortável.

CAlçAdOSO maior período de frio desse

ano será responsável pelo aumento em 17% na venda de calçados, con-forme estima a diretora do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados de Curitiba e Região Metropolitana (Sindccal) e sócia-proprietária da rede de lojas Calceaki Calçados, Cy-belle Basso Xavier.

O consumismo também é um dos fatores que mais impulsionam as vendas, pois a necessidade de esquentar fica em segundo plano, quando as mulheres pensam em co-res e modelos. Estilo montaria, coun-try, bico navio ou anzol, ankle boots, solado meia pata, vêm com tudo nesta estação. Há quem ainda prime pelo conforto ao usar as tendências

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ECONOMIAT

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Dica: faça seu itinerário gastronômico de inverno pelo site http://www.abrasel.com.br

anabela e rasteira. Cybelle dá as dicas de cores: azul marinho e royal, ver-melho cereja, preto, marrom e cáqui farão as cabeças e os pés femininos. Mas não serão somente as botas que irão compor as vitrines, as sapatilhas ganham espaço multicolorido, sendo facilmente utilizadas com meias de lã ou vestlegging.

A empresária atenta para o pe-ríodo de promoções. “Geralmente as lojas iniciam antes do tempo. O mais indicado é queimar as pontas de estoque e guardar os modelos tradicionais para serem vendidos com um bom valor no próximo inverno. Já ao se fazer a promoção próxima a chegada do verão pode se casar a venda de um par de in-verno com uma sandália”.

VestuáriOJá o vestuário apresentará uma

vantagem de 14% nas vendas em rela-ção a 2010, como aponta o presidente do sindilojas e vice-presidente da Fe-comércio Pr, Ari Faria Bittencourt. Casacos de lã, blusões, capas, artigos em nylon, agasalhos e acolchoados serão as peças mais vendidas.

“Apesar da durabilidade das roupas de inverno ser maior, as mu-

lheres não se atêm a esse fator. Os modelos novos e cores fazem com que elas tenham vários casacos no armário, aliando o frio à elegância”, destaca o presidente. Para as rou-pas, o mais indicado é vender tudo ao fim da estação, pois no próximo ano a moda pode ser uma vilã para peças encalhadas.

GAstrOnOMiAComo as temperaturas de Curi-

tiba não se mantêm altas por muito tempo, o cardápio é pouco variado, apesar das sopas e massas serem mais consumidas. um hábito típico no in-verno é o de tomar vinho, mas apesar de ser uma bebida que possa ter um valor um tanto mais alto, o lucro com líquidos ainda é maior no verão, con-forme explica o presidente do sindi-cato de Hotéis, restaurantes, Bares e similares de Curitiba (sindotel), João Jacob Mehl.

As pizzarias e churrascarias mantêm o mesmo movimento, as-sim como os restaurantes árabes. no entanto, cai a frequência de clientes em locais abertos, indepen-dente do cardápio. uma saída, se-gundo ele, é aquecer os ambientes para atrair público. T

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uM MAPA de músicas nas noites do FemucicFemucic se consagra como festival mais legítimo das vertentes da música brasileira

texto: Karen Bortolini | fotos: Jorge Mariano

uma cultura tão mis-cigenada como a do Brasil não poderia re-

fletir de forma diferente na música. Nossas origens, influências e co-lonizações das diversas regiões do país fizeram com que a população brasileira tivesse suas singularida-des. Como podem conviver povos tão diferentes em mesmo território, por mais que amplo? daí surgiram as manifestações dessas comuni-dades. uma delas, a música. uma forma de expressão de sentimentos, entretenimento, diversão e cultura.

O baião, do Nordeste; a milonga e o chamamé, dos Pampas; o sam-ba mais ao centro do Brasil, no rio de Janeiro. O marabaixo marcando cadência na música amazonense, convivendo com a música instru-mental do Paraná. Tem até guitarra portuguesa, que leva os ouvintes em um outro tempo, em um outro lugar. Esse mosaico bem retratado da plu-ralidade de nossa nação foi mostrado

na 33ª Edição do Femucic Mostra de Música Cidade Canção – , que se consagrou como o festival da catego-ria com mais edições no País, man-tendo exatamente essa tradição: dar oportunidade de expressão das ver-tentes e gêneros musicais.

Mas não foi só de ritmos brasi-leiros que a edição foi composta. As influências do jazz e do rock tam-bém foram percebidas, tanto em instrumentos comumente utiliza-dos para interpretar estes gêneros quanto outros um tanto nacionais. Possibilidades como pandeiro em música erudita e pífano em uma levada de jazz puderam ser aprecia-das por uma plateia vidrada, com olhos de quem esperava mais sur-presas. As letras também compu-seram esse cenário. Foram poemas “melodiados”, desabafos românti-cos e resgate das tradições de raiz, seja ela sertaneja ou gaúcha. O lúdi-co foi misturado ao pop, em canção para criança.

Tinha músico “pilchado” de lenço no pescoço, ou ainda a be-leza nacional feminina de turban-te. Mas também teve quem se de-parou com traços indígenas, com seus olhos rasgados. um loiro de olhos azuis no pandeiro e o samba no pé de uma maringaense. Teve o estilo próprio de quem usava cha-péu ou de quem não usou sapatos. Enfim, até instrumento foi criado, um tal “violaúde”, bem explicado como a mistura de uma viola com um alaúde, cujo som particular reproduzido só foi apreciado pela plateia que estava no Teatro Ma-rista em Maringá, entre os dias 1º e 4 de junho.

Se deu curiosidade com tan-ta mistura a quem não conferiu de perto as noites de espetáculo, ainda há uma alternativa: apre-ciar o repertório do 16º Cd e 3º dvd do Femucic, que em bre-ve, compilará o melhor que foi apresentado.

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Junção de notas musicais e esforços“O Femucic envolve as cinco re-

giões do país. Ele evolui a cada ano que passa, pois temos uma preocu-pação para mostrar suas peculia-ridades”, afirma o diretor geral do Femucic, dirceu Saggin.

O evento é desenvolvido e re-alizado por uma parceria

firmada entre o Sistema Fecomér-cio Sesc Senac Paraná, a Prefeitura de Maringá e o Grupo Paranaense de Comunicação. Para a gerente de cultura do Sesc Paraná, deborah Belotti, o Femucic atinge uma das

principais diretrizes da entidade em relação à música no sen-

tido de formação de ouvintes musicais. “Ele dá oportunidade ao público de conhecer

esse panorama nacional de referências culturais e isso amplia seu repertó-

rio”, comenta.

Segundo a gerente, o fato de o Femucic ser uma mostra e não ter caráter competitivo vem ao encontro das diretrizes culturais do Sesc, de dar oportunidade aos músicos a uma participação amistosa e cordial. “Hoje há um intercâmbio tranquilo sem que haja pressão competitiva”, diz, que possibilita criações conjuntas entre os músicos, troca de experi-ências, colaborações em composi-ções e arranjos musicais.

Para o coordenador do Fe-mucic, Emersonn Amaral, esta é uma oportunidade de se divulgar novas composições, sejam elas canções ou instrumentais. “A mú-sica instrumental vem ganhando

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espaço e o Femucic contribui para este destaque, ao levá-la para pes-soas que não têm acesso a essa in-formação musical”, explica.

Mas não são somente os músi-cos que ganham ao participar. Ma-ringá fica repleta de cultura a cada edição. “Ela é chamada de Cidade Canção, porque nasceu de uma mú-sica. O destino então já deu essa vo-cação musical para Maringá. É um orgulho enorme termos o Femucic aqui. Este é o festival mais antigo e o mais legítimo das tendências bra-sileiras da música. Então, temos um painel do que está acontecendo em todos os lugares”, pondera a secre-tária de Cultura de Maringá, Flor duarte.

O CAMINHO dA MúSICAPara que as músicas de diversos

estados cheguem à Cidade Canção, é necessário um trajeto que conta com o intermédio do Sesc Paraná. Emersonn explica que o conteú-do apresentado nos espetáculos é resultante das mostras de músicas realizadas pela entidade em outros estados. Os músicos, por meiodos departamentos regionais do Sesc enviam seus trabalhos para serem apreciados e selecionados.

Os técnicos de música de depar-tamentos regionais do Sesc de todo o Brasil também conferem a pro-dução dos seus estados na mostra. “A proposta em fazer um panora-ma da música brasileira funciona muito bem para o público, para o evento, mas para o corpo técnico

de fato é muito mobilizadora. Isso faz com que todos voltem para casa pensando que existe um universo muito mais amplo do que se imagi-na”, aponta o técnico de cultura do departamento Nacional do Sesc, Gilberto Figueiredo.

Para ele, essa troca de vertentes musicais amplia o entendimento do que é música. E, assim, ao levar para cada estado do País um profis-sional com esta visão aumentam-se as chances e o estímulo para pes-quisas em suas regiões. “Essa busca pela excelência da qualidade no Fe-mucic é uma assinatura do projeto. um diferencial muito claro visto por especialistas e público. Circu-lando pelos corredores, nos im-pressionamos com a organização, a tecnologia”, acrescenta.

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Projeto Femucic, muito além das quatro noites

O desenvolvimento de ações paralelas ao Femucic nasceu da ideia de ampliar o que acontece no teatro. Em outros anos foram realizadas atividades em praças e em bairros da cidade, com o objetivo de capilarizar o proje-to, levando a todos os setores da comunidade um pouco do que acontecia no palco.

“A experiência foi realizada em diversas etapas, em diversos anos, trazendo o resultado almejado, sur-gindo a ideia de trabalharmos com músicos participantes do projeto em uma ação didática dentro das escolas”, conta o gerente executivo do Sesc Maringá, Antônio vieira. Foi daí que surgiu o projeto para-lelo Femucic nas Escolas, realizado em 2011 pela quarta vez.

Cada vez amplia-se o número de escolas municipais atendidas em

Maringá. “Os artistas que vêm

para o festival proporcionam às crianças, de forma didática, o con-tato com instrumentos, com a mu-sicalidade e poesia”, explica vieira.

“Ao desenvolver um trabalho busco o enfoque pedagógico. Acre-dito que o Femucic passou a ter essa função. Os projetos paralelos mostram a possibilidade de apoiar a qualidade do futuro da educação em música no país”, frisa Saggin.

Ele acredita que iniciativas como essa contribuem para a ca-pacitação de futuros músicos com uma cultura musical maior, e que uma iniciação precoce pode cons-cientizar sobre as possibilidades de se levar a música como profissão.

levar estes “pequenos concer-tos” em sala de aula é parte fun-damental de um ensino de base estruturado. “O Femucic nas Esco-las amplia o repertório cultural das crianças”, afirma Marússia Santos,

diretora de Educação e Cultura do Sesc Paraná.

SEr, NA MúSICAO Sesc desenvolve

também, através do pro-jeto Sesc Educação como referência (SEr), uma ação permanente den-

tro de escolas municipais. O pro-grama, realizado por meio de um acordo com a Secretaria de Educa-ção de Maringá, para desenvolver ações de musicalização infantil. “O SEr permite acesso à linguagem musical, à aproximação de ritmos, sons e instrumentos. Além desse trabalho, estamos desenvolvendo os profissionais envolvidos à cons-trução de um coral infantil, para mostrarmos à comunidade que uma escola de periferia é capaz de fazer arte com qualidade. O traba-lho já está em andamento com re-sultados além do que esperávamos”, conta vieira.

Ele destaca ainda que este é um braço forte de integração com a co-munidade, inserindo alunos, fami-liares e vizinhança. “Esse processo tem sido um casamento harmonio-so, no sentido de fazer com que a arte e a cultura sejam permeadas em todos os níveis da nossa cidade”, comenta vieira.

Para o diretor regional do Sesc Paraná, dimas Fonseca, esse é o pa-pel da instituição. “Nosso trabalho social precisa sempre estar com essa perspectiva, de não trabalhar com as pessoas do ponto de vista do lucro. As questões culturais e sociais são

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muito importantes”, pontua. Marússia conta que a intenção

é transformar esse projeto em ação formativa, ou seja, agregar valor não somente nos dias das apresentações e conversar com a comunidade local sobre a educação musical.

BôNuS PArANAENSEPara destacar a produção

musical do Estado, há também o projeto Bônus paranaense. Tanto no Cd quanto no dvd do Femucic, há faixas especiais

com obras de músicos de des-taque, que conseguem em suas composições resgatar valores musicais, sejam eles expressa-dos na tradição oral, na música erudita, ou ainda em forma-ções inusitadas.

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FEMuCIC em Números

Público em 2011 2.870 pessoas

Músicas selecionadas 52 músicas

Músicas inscritas 800Estados Participantes 13

Colaboradores envolvidos 105Alunos atendidos pelo Femucic nas Escolas 3.300Músicas gravadas nas 33 edições 340Cds e dvds distribuídos 41 mil cópias

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APrENdIzAGEMT

APrENdIzES de equilibristasCom a primeira turma em andamento, o Senac Curitiba forma novos profissionais para o mercado de trabalho e prepara jovens para novos desafios

texto e fotos: Jorge Mariano

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APrENdIzES de equilibristas

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Corre, anota, prepara, confere, serve, recolhe, recebe. Entre pratos, bebidas, louças e talheres, isso é um pouco do que fazem os alunos do curso de Garçom Aprendiz, que em fevereiro iniciou as aulas da primei-ra turma no Senac Curitiba. Como velocistas, os jovens garçons (qua-se todos com menos de 18 anos) apressam-se pelos corredores de me-sas e cadeiras do Restaurante-escola do senac, sempre sob a supervisão dos professores, para atender aos pe-didos dos clientes. O vai e vem das portas da copa marcam o compasso do trabalho. Quase como em uma bateria, os garotos ditam o ritmo do serviço.

TudO pOSTO Em pRáTiCAO aprendizado não acontece

somente no salão. Tudo parte da teoria ensinada em sala de aula, onde os participantes do progra-ma conhecem todos os aspectos da profissão. “Teoria e prática an-dam juntas”, afirma Carlos Roberto malaquias, um dos instrutores do curso. Copa, bar, instrumentação, preparação. Os alunos passam por todas as etapas da vida de um gar-çom. “Na sala de aula a gente ensi-na como se faz. depois, simulamos algumas situações reais e eles com-pletam o treinamento no restauran-te”, explica malaquias.

O curso faz parte do programa de Aprendizagem, que, em parce-ria com empresas de diferentes se-tores, oferece cursos de qualifica-ção profissional em diversas áreas do mercado. Os alunos têm as au-las teóricas e treinamentos práti-cos no Senac e aplicam as técnicas adquiridas nas empresas em que trabalham.

As empresas participantes são responsáveis por recrutar os apren-dizes e inscrevê-los no programa. Após realizadas essas etapas, os jo-vens assinam um contrato de traba-lho especial de aprendizagem, que tem a mesma duração do curso. Eles recebem um salário e todos os be-

APrENdIzAGEMT

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nefícios de um funcionário comum. No caso do curso de garçom, o Senac também é uma das empresas parti-cipantes: dos 20 alunos da turma, sete são contratados pelo Restau-rante-escola.

FoRmação paRa a vidaLeonardo marcoski Reis, de

16 anos, é um dos funcionários do Senac. Como os demais alu-nos contratados pela instituição, Leonardo tem uma jornada de nove horas diárias na unidade de

Curitiba, divididas entre o ensi-no teórico e prático e o emprego das técnicas durante o trabalho no Restaurante-escola. “o curso é muito bom”, conta. “a gente não aprende só a ser garçom. Temos mais responsabilidade, agora. aprendemos coisas que vamos le-var para a vida toda.”

Fato reforçado pelos instru-tores do curso. Gilberto pereira dias, também instrutor dos jo-vens aprendizes, fala que além de formar profissionais, há também o papel social desenvolvido durante

o trabalho com os alunos. “aqui eles também aprendem como se comportar melhor, desde como se portar diante dos clientes até noções de imagem e higiene pes-soal. mesmo que eles não sigam carreira na área de gastronomia, eles saem daqui com uma base pra tudo que forem fazer”, conta.

Equilibrando-se pelo salão, os jovens não são os únicos garçons do lugar. ali, eles são servidos de conhecimentos e habilidades que, em um futuro próximo, podem ser seus pratos principais.

“Na sala de aula a gente ensina como

se faz. Depois, simulamos algu-

mas situações reais e eles completam o treinamento no

restaurante”Instrutor do Senac

– Carlos Roberto Malaquias –

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Os negócios entre Brasil e França nunca estiveram

tão bem. Entre acordos e parcerias, os dois países se relacionam com visão no fu-turo. O Paraná não fica fora desse contexto e vem reali-zando missões no Estado, em parceria com a França,

por meio da Câmara de Comércio Exterior do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná.

Segundo a Ubifrance Brasil – uma agência francesa para o de-senvolvimento internacional de empresas –, a presença de investi-mentos franceses no País é consi-derada relativamente equilibrada. A maioria está em nichos como

Paraná e França, amis*Parcerias estreitam laços de investimento entre Paraná e França

texto: Fernanda Ziegmann

COMÉrCIO ExTErIOrT

Da esquerda para a direita: o administrador parlamentar francês, Alain Delmas; deputado francês, Alain Néri; intér-prete, Laura Solange Pereira; deputada francesa, Marie-Louise Fort; vice-presidente do Sistema Fecomércio

PR, Luiz Carlos Borges; diretora executiva da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná, Elizabeth Lobo Elpo; consulesa honorária da França em Curitiba, Emilie Brosse Dely; presidente

do Sindicato e Federação dos Representantes Comerciais do Paraná, Paulo César Nauiack e diretor da Câmara de Comércio Exterior do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Rui Lemes

* amigos

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aeronáutica, espaço, tecnologia da informação, comunicação e eletrô-nica; além do segmento de bens de consumo, construção de obras públicas, transportes, engenharia, meio ambiente e algumas compa-nhias que pertencem às áreas finan-ceira e jurídica.

No mês de maio, o Sistema Fe-comércio Sesc Senac Paraná; a Se-cretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul e a Câmara de Comércio França/Brasil, realizaram o IV Encontro de Comércio França/Brasil. O even-to teve como objetivo promover e estreitar os laços de relaciona-mento entre os dois países. Mais de 120 líderes dos setores público e empresarial do Paraná estiveram presentes assistindo às palestras. O presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, abriu o evento falando sobre a in-tegração do Paraná com a França. “Buscamos uma relação de impor-tação e exportação que traga de-senvolvimento para nosso Estado. O papel da entidade é contribuir e instruir nossos empresários para fa-zer essas transações”, afirmou Piana.

O secretário de Estado da In-dústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que esteve presente no evento, destacou o interesse do Paraná na aliança. “O governo tem muito interesse nos investidores para consolidar parce-rias. A implantação de novas em-presas contribui significativamente para o crescimento do Estado, te-

mos que trazer produtos que aju-dem na competitividade”.

Além do encontro, o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná re-cebeu uma delegação composta de alguns deputados franceses, que vieram até o Paraná conhecer as áreas de investimento. Durante a reunião, o deputado francês, Alain Néri, destacou a importância de realizar intercâmbios culturais. “É importante fazermos um intercâm-bio de alunos e professores, como viagens com estada em ambos os países para que os estudantes pos-sam conhecer os diferentes méto-dos de cada País para podermos produzir mais e melhor. De nada serve produzir produtos de quali-dade se não temos para quem ven-der. Esse intercâmbio ajudaria a conhecer melhor nossos possíveis clientes”, ressalta Néri.

O diretor da Câmara de Comér-cio Exterior da Fecomércio, Rui Lemes, disse que “tão importante quanto fazer negócios é divulgar a cultura, a troca de informações e o enriquecimento cultural. Isso também faz parte da nossa missão. Nós temos certeza que a parte es-tratégica vai ser muito forte”.

PARCEIROSO Sistema Fecomércio Sesc

Senac Paraná conta com o apoio da consulesa honorária da Fran-ça, Emilie Dely. A parceria tem como objetivo aproximar os empresários paranaenses dos franceses em termos de comér-

cio exterior, fazendo aumentar a importação e a exportação, trocan-do informações e realizando mis-sões empresariais.

“O problema é que os empre-sários franceses de um modo ge-ral não enxergam muito o Brasil, quanto menos Curitiba, mas isso é um processo de descoberta através de intercâmbios culturais e de negócios. É aí que entra o papel de instituições como a Fecomércio. Eu acredito que o Brasil é um destino adequado para empresários de médio porte, porque é um país grande, então o empresário francês tem que ter uma boa estrutura para atingir o mercado brasileiro”, dis-se a consulesa.

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Desenvolver o Estado através de parcerias entre entidades pú-

blicas e privadas. Esta é a maior meta do Fórum Permanente Futuro 10, cujas propostas e estratégias foram apresentadas ao governador do Paraná, Beto Richa. Participou do encontro o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac Paraná, Dar-ci Piana, membro integrante do Conselho Diretivo do Fórum, além de representantes das en-tidades atuantes no programa. A apresentação aconteceu no Hotel Bourbon, em Curitiba, no dia 18 de abril.

O diretor de planejamento da Fe-comércio PR, Dieter Lengning, apre-sentou os trabalhos desenvolvidos pela equipe do Fórum, e as diretrizes e prioridades estabelecidas pelas en-tidades participantes, atuando assim, como agentes de mobilização.

Foram trabalhados pelo Estado temas a serem desenvolvidos, entre eles comércio, serviços e turismo. A partir desta definição, foram estuda-das as suas necessidades particulares em cada cidade do Paraná. Com o

chamado “mapa de navegação” foi possível articular parcerias, ao somar talentos para embasar propostas.

As diretrizes apresentadas têm como premissa recriar condições de dinamismo econômico no Esta-do. Entre elas, elencam-se: o aden-samento econômico das regiões deprimidas; a gestão da dinâmica de ocupação territorial; reforço da infraestrutura; enfrentamento dos problemas ambientais urbanos, na área rural e no litoral; aperfeiçoa-mento do aparelho jurídico-institu-cional e ambiental; reforço na capa-

cidade institucional – por meio das parcerias públi-co privadas para aumento de representatividade –, e desenvolvimento de capi-tal humano.

Entre os aspectos defi-nidos, foram priorizados quatro a serem trabalha-dos de imediato: infraes-trutura, educação, empre-endedorismo e inovação ética na gestão pública. “A união entre entidades des-sa envergadura fortalece a possibilidade de o Paraná ser atendido no que ne-

cessita. Grande parte do que preci-sa ser feito já está sendo resolvido, como é o caso dos projetos desenvol-vidos pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac. Estamos construindo novas instalações em cidades que apresen-tam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo, para po-dermos promover educação e eco-nomia nessas localidades”, pontuou o presidente Piana.

Outro programa destacado por ele foi o Varejo Mais, que desenvol-ve as micro e pequenas empresas.

Fórum Futuro 10Governo do Paraná e Sistema Fecomércio Sesc Senac unidos pelo desenvolvimento do Estado

texto: Karen Bortolini

rEPrESENTATIvIdAdET

Diretor de planejamento da Fecomércio PR, Dieter Lengning

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“Assim os jovens terão possibilida-de de trabalho e ensino nestas cida-des e não precisarão migrar para a capital”, explicou. Piana almeja nas parcerias, incluindo o Governo do Estado, a força necessária para a conquista do lugar de destaque que merece o Paraná.

O GOvErnO“Agradeço pela contribuição

que vocês dão ao nosso Estado. A partir destes estudos podemos efetivamente analisar e implantar estas propostas. Para isso, preten-do disponibilizar uma equipe de trabalho para ajudar com as ações do Fórum”, comprometeu-se o go-vernador Beto richa.

“Esta gestão de governo é cal-cada na transparência e no respei-to”, disse richa. Entre os principais projetos que iniciam em sua gestão, contribuirão para um próximo fu-turo do Estado o Paraná Competi-tivo e a criação de uma Defensoria Pública moderna, que está em seu processo inicial. Os investimentos neces-sários em infraestrutu-ra, como em ferrovias, Porto de Paranaguá, Copel, Sanepar, edu-cação e saúde também são prioridades. richa pretende destinar in-vestimentos em áreas que apresentem popu-lação com IDH abaixo do necessário.

Em conversa com a presidente do Brasil, Dilma rousseff, ele tratou principalmente da Segurança Públi-ca, para que os governos das esferas nacional e estadual lutem contra a entrada de armamento pesado e drogas no País. Ele acertou com

Dilma recursos na ordem de r$75 milhões para a criação e ampliação de penitenciárias e aumento do efetivo de policiais. “Estou contente com esse trabalho de planejamento parceiro, haja vista que esta é a área mais caótica do Estado”, ponderou richa.

Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Para-ná (Sebrae), Instituto de Promoção e desenvolvimento (IPd), universidade Federal do Paraná (uFPr), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Grupo Paranaense de Comunicação (GrPCOM), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Movimento Pró-Paraná, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná (OAB-Pr), Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Sistema Fiep), Associação Comercial do Paraná (ACP) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).

Entidades envolvidas no Fórum Futuro 10

O governador do Estado, Beto Richa, recebe do presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná, Darci Piana, as propostas do Fórum Futuro 10 Paraná

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O Sistema S terá papel central no Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec), anunciado em maio pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A medida visa ampliar as

oportunidades de qualificação pro-fissional a trabalhadores e jovens.

A missão do Senac de preparar os profissionais para o setor do co-mércio de bens, serviços e turismo, alinha-se ao Pronatec e por isso a instituição irá colaborar com mais este programa governamental. “O

Pronatec vai complementar os de-mais programas de gratuidade já ofertados pelo Senac, cuja meta é re-alizar 20 mil matrículas a custo zero para a população em 2011, além de 24 mil vagas em cursos prepara-tórios para a Copa do Mundo até 2014”, ressaltou o presidente do Sis-

Senac PR no PronatecNovo programa do Governo Federal para ampliar a formação profissional de jovens e trabalhadores terá apoio do Sistema Stexto: Karla Santin

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EduCAçãOT

Representando o vice-governador Flávio Arns, o assessor especial da Educação, Paulo Afonso Schmidt; o secretário do Trabalho e Emprego de Curitiba, Paulo Bracarense; o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba e Região Metropolitana, Ariosvaldo Rocha; o secre-tário de Estado do Trabalho e Emprego, Luiz Claudio Romanelli; o deputado federal Alex Canziani, relator do Pronatec na Comissão de Trabalho; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; o secretário para Assuntos da Copa do Paraná, Mário Celso Cunha; o diretor--superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa e o reitor do Instituto Federal do Paraná, Irineu Mário Colombo

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tema Fecomércio Sesc Senac Para-ná, Darci Piana, durante a primeira audiência pública sobre o projeto, realizada na sede da Fecomércio, em Curitiba, no dia 4 de julho.

De acordo com o deputado fede-ral Alex Canziani, relator do Prona-tec na Comissão de Trabalho, serão realizados outros quatro debates no País buscando enriquecer a matéria com as sugestões da comunidade.

O projeto do Pronatec, que de-verá atender oito milhões de pesso-as até 2014, prevê oferta de bolsas

aos estudantes, garantia de finan-ciamento na rede privada de ensi-no e expansão das vagas em escolas públicas. O texto tramita em regime de urgência constitucional e deve ir para votação na Câmara dos Depu-tados em agosto.

“Em razão desse regime de ur-gência, está sendo analisado por quatro comissões ao mesmo tem-po. Nossa expectativa, ao promover esses encontros, é reunir subsídios para melhorar e ampliar o projeto, para que entre em vigor ainda este

ano”, avaliou Canziani. Na opinião do deputado, o Sistema S terá papel fundamental para alavancar a gera-ção de empregos e oportunidades para os jovens e trabalhadores.

Em sua apresentação, ele mos-trou que apesar do avanço do En-sino Fundamental e Médio no País, quase 30% dos brasileiros entre 18 e 25 anos não têm oito anos de estudo. Em contrapartida, o setor produtivo exige 12 anos de estudo – Ensino Médio completo – como nível mínimo de qualificação.

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Frentes de atuação Pronatec:• Bolsa-Formação Bolsa-Formação Estudante Bolsa-Formação Trabalhador – Seguro-Desemprego Bolsa-Formação – Inclusão Produtiva

• Fies Técnico Fies Técnico - Estudante Fies Técnico - Empresa

• Brasil Profissionalizado• E-tec Brasil• Expansão da Rede Federal• Gratuidade Sistema S

Senac no Pronatec nos meses de março e maio fo-

ram realizadas reuniões entre repre-sentantes da confederação nacio-nal do comércio de Bens, Serviços e turismo (cnc) e dos ministérios da educação, da Fazenda e da casa civil, que resultaram em um estudo preliminar sobre a participação do Senac no Pronatec.

o Paraná está entre os regionais que confirmaram a adesão ao pro-jeto, contribuindo com esta política de governo. “entendemos a medida como necessária nesse momento de crescimento do País e vamos colo-

car nosso portfólio de 800 cursos e toda a estrutura existente atualmen-te no Senac à disposição do Prona-tec”, reiterou o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier.

educação e traBalhoo secretário de estado do tra-

balho e emprego, luiz claudio ro-manelli, expôs suas sugestões na au-diência pública e todas convergiam na necessidade de ampliar o diálogo entre a educação e o trabalho. “Su-gerimos a integração do Pronatec ao Sistema nacional de emprego, o Sine, e à classificação Brasileira de ocupa-

ções, a cBo, ambos gerenciados pelo Ministério do trabalho e emprego. caso contrário, corremos o risco de uma caminhada distante do merca-do de trabalho”, ponderou.

as modalidades de formação previstas no Pronatec são os cursos técnicos, com carga horária inicial de 800 horas, e a formação inicial e continuada, de no mínimo de 160 horas. esses cursos poderão ser ofertados pelas redes federal e es-taduais de educação profissional e tecnológica, Sistema S, institui-ções de ensino privadas e as sem fins lucrativos.

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Um movimento com sede de educação e culturaSistema Fecomércio Sesc Senac PR é parceiro do Movimento Pró-UFPR que visa à revitalização do prédio histórico na Praça Santos Andrade, símbolo da cidade de Curitiba e orgulho do Estado

texto: Isabela Mattiolli

A histórica data de 19 de dezembro de 1912 mar-cou o início de uma

nova era no âmbito acadêmico do Estado e, também, do Brasil. Isso porque, nesse dia, foi fundada a primeira universidade brasileira,

instalada em Curitiba e nomeada Universidade do Paraná.

De lá para cá, a instituição cres-ceu, foi federalizada, mudou de local e é referência em educação. O prédio histórico, construído na Praça Santos Andrade, virou sím-

bolo da cidade e berço de educação e cultura.

Foi justamente voltando os olhos para este monumento, que a Universidade Federal do Paraná em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e com a Associação

CulTurAT

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Um movimento com sede de educação e cultura

Comercial do Paraná, idealizou o Movimento Pró-UFPR visando, de forma inicial, à revitalização deste prédio.

O lançamento da campanha, desenvolvida pelo Núcleo de Co-municação e Marketing (NCM) do Sistema Fecomércio Sesc Senac aconteceu na manhã do dia 13 de junho, no Teatro da Reitoria. Par-ticiparam da solenidade o presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o reitor da Universidade Federal do Paraná,

Zaki Akel Sobrinho; o vice-go-vernador do Paraná, Flávio Arns – representando o governador do Estado, Beto Richa; o presidente da Associação Comercial do Pa-raná, Edson José Roman; a vice--presidente do grupo GRPCOM, Ana Amélia Fiziola Cunha Pereira e a coordenadora do movimento Pró-UFPR, Maria Eliza Ferraz Pa-ciornik. Além da diretoria, pro-fessores, ex-alunos, representan-tes do governo e demais entidades foram prestigiar o evento.

De acordo com Darci Piana, a ação faz parte de um processo de restauração que vinha sendo feito e citou como exemplo, a revitalização realizada no Sesc Paço da Liberda-de. Piana comenta que o Sistema abraça essa causa e ele, como ex--aluno da UFPR, sente-se honrado em participar da ação. “Devemos muito a essa Universidade. E cada um deve fazer sua parte, mobilizan-do o generoso povo do Paraná e de Curitiba a colaborar com nossa par-cela nesta ação”, orienta.

A coordenadora do movimento Pró-UFPR, Maria Eliza Ferraz Paciornik; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana; o vice-governador do Paraná, Flávio Arns; a vice-presidente do grupo GRPcoM, Ana Amélia Fiziola cunha Pereira; o presidente da Associação comercial do Paraná, Edson José Roman e o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, no lançamento do movimento no Teatro da Reitoria

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A coordenadora do movimen-to, Maria Eliza Ferraz Paciornik, diz que esta causa só tende a forta-lecer a identidade deste símbolo e instrumento fantástico na área do conhecimento. “Quem passa por aqui deixa sua marca, somos todos Universidade Federal do Paraná”, ressalta.

O reitor da UFPR, também usou a revitalização do Paço da Liber-dade como exemplo e disse que o projeto Pró-UFPR casou bem com aquilo que vinha sendo desenvolvi-do tanto pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac, como a proposta do Centro Vivo da Associação Comer-cial do Paraná. Ele comenta que se trata de um movimento perene

e que ainda faz parte dos planos a revitalização de outros espaços que estão dentro do chamado “Corre-dor Cultural”, como a Reitoria e seu Teatro, e a Capela Santa Maria. “É um ícone que está cansado e com a fachada desgastada. A ideia é revi-talizar esse prédio até 19 de dezem-bro de 2012, quando a UFPR come-mora 100 anos de sua fundação”, lembra.

O vice-governador do Paraná, Flávio Arns, diz apoiar a ação para que a referência já estabelecida pela UFPR se torne cada vez maior. “A universidade é um instrumento para a transformação da sociedade. Eu, também como ex-aluno e pro-fessor, procuro promover esse desa-

fio que é reunir diversas

áreas da sociedade a fim de integrar esse movimento”, comenta.

O presidente da Associação Co-mercial do Paraná, Edson José Ra-mon, considera a instituição moti-vo de alegria para os paranaenses, principalmente para os que nela estudaram. “Preservar é tradição. Com esse projeto procuramos dei-xar o prédio tão belo quanto outro-ra”, comemora.

A vice-presidente do grupo GRPCOM, Ana Amélia Fiziola Cunha Pereira, também se uniu ao movimento. “É muito bom o grupo GRPCOM representar a sociedade por meio de nossos veículos. Pre-tendemos, desta forma, trazer mais força em prol desta ação”, integra.

Toda a comunidade é convidada a contribuir para a ação por meio de doações. A ideia é permitir que o

nosso símbolo enfrente os próxi-mos cem anos. T

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TurISMO T

A paixão pela estrada sobre duas rodas virou profissão, mas continua sendo via de escape para o empresário Paulo Gaida

texto: Isabela Mattiolli | fotos: Gaida Adventure

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Paulo Gaida é motociclis-ta há 40 anos e, há pelo menos dez, tinha o ima-

ginário de montar uma agência especializada em mototurismo. No ano passado, a ideia saiu do papel e a Gaida Adventure foi criada.

Como bom paranaense que é – nasceu em Paranavaí e mudou-se para Curitiba há 20 anos –, Gaida se considera “bairrista”, pois prefere viagens na América do Sul e em ci-dades paranaenses a estar na famosa Rota 66, nos Estados Unidos – muito almejada por motociclistas no geral.

A primeira viagem que fez de moto, inclusive, foi entre a cidade natal e a capital do Estado, em cima de uma Honda CB360, bem na época do jeans, como relata. “Mo-tociclistas sempre usavam roupas de jeans ou couro para pilotar com segurança. Como no interior era difícil encontrar couro, eu usava o jeans”, lembra.

Antes do sonho se concretizar, Paulo trabalhou 20 anos em cartó-rio e mais 20 como vendedor de au-tomotores. Ele uniu o conhecimen-to das várias motos que teve nessa trajetória com as técnicas de venda para potencializar as ações da Gaida Adventure que, além de trabalhar voltada ao mototurismo, também oferece serviços como palestras re-lacionadas à temática – segurança em pilotagem, por exemplo, além de auxiliar amigos e clientes na compra de motocicletas.

Atualmente, Paulo possui duas motos: uma Big Trail e uma XT660 – essa última ele considera “multiu-so” tanto para trilha como na estrada. “Eu preciso ter uma moto multiuso justamente para atender todas as via-gens que me solicitam”, esclarece.

MoToClUBESPaulo faz parte de dois moto-

clubes: o Bodes do Asfalto, for-

mado por maçons e amantes da motocicleta e o XT660, composto por apaixonados e condutores des-te modelo de moto. “A motocicleta nos proporciona uma vida muito ativa e ninguém faz nada sozinho. o grande lance dos motoclubes é a harmonia que existe entre seus componentes, bem como o respeito a todos”, pondera.

Quem divide a mesma ideia é o coordenador do Núcleo de Co-municação e Marketing do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Cesar Gon-çalves. Amigo e companheiro de Gaida em viagens sobre duas rodas, ele comenta que aquele estereótipo marginal do motoqueiro, perdeu fôlego e hoje, o que se vê, é uma maior receptividade das pessoas nas regiões onde os motoclubes fazem passeios. “Somos recebidos com alegria. Hoje, temos satisfação em todos os aspectos, seja pilotan-do, conhecendo lugares e pessoas e,

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também, pensando em outros as-suntos como recuperação de estra-das e ações sociais que costumam ser feitas pelos grupos nas cidades visitadas”, diz.

mototurismoo mototurismo, segundo Pau-

lo Gaida, também propicia essa integração com pessoas e com a natureza. “todos os motociclis-tas fazem parte da natureza, via-jam livres com o vento no rosto e sempre em harmonia com o meio ambiente”, comenta.

segundo ele, no Paraná, os des-tinos mais procurados são Pruden-tópolis, Foz do iguaçu, serra da Graciosa, Paranaguá, ilha do mel,

ilha de superagui, Canyon Guar-telá, entre outras. ”se eu nunca fui para um roteiro, uma cidade que não conheça, eu sempre vou antes sozinho para conhecer hotéis, ofici-nas e o roteiro”, explica.

De acordo com o empresário, as viagens podem ser programa-das com até um mês de antece-dência e, geralmente, no inverno é mais fácil conseguir agendar esses passeios. os valores dos pacotes são compatíveis com o roteiro e o período de duração da viagem. “Hoje, o maior sonho de consumo dos clientes é um passeio para o deserto do Ataca-ma, no Chile. A primeira viagem que fizemos pela Gaida Adven-

ture foi, inclusive, a san Pedro do Atacama”, recomenda.

o diferencial da Gaida Ad-venture, segundo ele, é a elabo-ração de roteiros com os cha-mados “pontos de apoio”, que são oficinas mecânicas, hotéis e empresas relacionadas com o tu-rismo do local de destino. “Antes de cada viagem, realizo reunião com os componentes do grupo onde é realizada uma palestra so-bre pilotagem com segurança e instruções sobre como proceder durante toda a viagem, respeitan-do a natureza e fazendo com que os integrantes do grupo fiquem conscientes do cuidado com o meio ambiente”, salienta.

Paulo Gaida (à esquerda) em expedição no Deserto do Atacama, no Chile

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