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O Gigante Gentil do Rock Erasmo Carlos universo Edição 2 | Julho de 2014 #EspecialRock #Titãs #NaçãoZumbi #CarlosSaldanha #Flip #FériasFnac #OfertasEspeciais #AgendaFnac Foto: Gilda Midani

Revista Fnac

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julho 2014

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Page 1: Revista Fnac

O Gigante Gentil do Rock

Erasmo Carlos

universo

Edição 2 | Julho de 2014

#EspecialRock #Titãs #NaçãoZumbi #CarlosSaldanha #Flip #FériasFnac#OfertasEspeciais #AgendaFnac

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Page 3: Revista Fnac

EDIÇÃO NO 2

ESPECIAL E332

CARLOS SALDANHA24

LIA PARIS18

TITÃS E NAÇÃO ZUMBI8

PAIXÃO FNAC ROCK6

PROGRAMAÇÃO CULTURAL56

PEQUENO CIDADÃO27

MARCOS HERMES36

MAIS ARTE, POR FAVOR55

FIM DE PAPO com Taciana Barros66

CAPA

ERASMO CARLOS

Batemos um papo com o Gigante Gentil

mais rock’n’roll e romântico do Brasil.

10ESPECIAL

UM DIA NA RÁDIO ROCK

Estivemos na lendária Rádio Rock

para compreender melhor o retorno

merecido da 89FM.14

LITERATURA

FLIP 2014Paulo Werneck, curador

da edição deste ano, falou sobre um dos eventos

literários mais importantes do Brasil.

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Caro Cliente Fnac, Ficamos muito felizes em receber os elogios por nossa primeira edição desta revista, no mês passado. Agora, apresentamos a você, que gosta de estar sempre perto da gente, a segunda edição da Universo Fnac, resultado de um trabalho de quem é verdadeiramente apaixonado pelo que faz. A paixão pelo que fazemos é a grande força que nos move, mas ela só faz sentido quando é compartilhada com você, e é por isso que estamos aqui.

O dia 13 de julho é o Dia Mundial do Rock e o dia em que nascia a 1ª loja Fnac no Brasil. Neste momento, surgia também mais uma paixão: a de nossos colaboradores pelo rock’n’roll. Para falar deste sentimento, a nova edição da revista apresenta entrevistas exclusivas com ícones do rock brasileiro, como Titãs e Erasmo Carlos, de grandes nomes da fotografia rock, como Marcos Hermes, além de um bate-papo exclusivo com o pessoal da 89FM, rádio que quase fechou as portas, mas que ressurgiu mais rock do que nunca.

Na seção Paixão Fnac, fazemos questão de compartilhar com você as melhores dicas sobre os produtos com o tema rock, selecionadas por quem faz parte do nosso time, para ajudá-lo a acertar nas escolhas.

A nossa paixão também está presente na série de eventos que programamos em nossas lojas, especialmente para você, sua família e seus amigos. Julho também é mês de férias e cada uma das lojas Fnac oferece muitas atividades para as crianças. Desde contadores de histórias até oficinas de artes, sempre com entrada franca. Consulte a programação ao final desta edição. Um abraço,

Jacques BraultDiretor da Fnac Brasil

PRA COMEÇO DE CONVERSA

Page 4: Revista Fnac

CONVIDADOS

Andrei Ivanoff é Diretor de Criação da Off - Publicidade e Propaganda, viveu 10 anos nos Estados Unidos, onde trabalhou em importantes agências, cursa MBA em Empreendimento e Inovação na Stanford University, e quando não está trabalhando, está tocando guitarra ou criando conexões entre um arduino e seu Xbox One.

Carlos Eduardo Miranda é produtor musical e já foi responsável pelos lançamentos de diversas bandas e artistas, como O Rappa, Skank e Gaby Amarantos.

A revista Universo Fnac é um periódico mensal e gratuito da Fnac Brasil LTDA destinada a seus amigos e clientes para a divulgação de ideias, opiniões, notícias, eventos, lançamentos e ofertas. Todos os direitos reservados e proibida a reprodução sem autorização prévia. O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade dos anunciantes e todas as opiniões e informações são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião da Fnac Brasil. Todas as fotos são de divulgação, exceto as fotos que possuem crédito específico.

Todas as ofertas desta revista são válidas de 1/7/2014 a 31/7/2014 ou enquanto durarem os estoques promocionais. Ofertas limitadas a 5 (cinco) peças para cada produto anunciado ou enquanto durarem os estoques a critério da Fnac. As imagens dos produtos são meramente ilustrativas. Formas de pagamento: aceitamos todos os cartões de débito, aceitamos os cartões de crédito VISA, MASTERCARD, AMEX, HIPERCARD e AURA, com documento de identificação (original). Aceitamos cheques somente após consulta e/ ou liberação com apresentação dos documentos originais para contas abertas há no mínimo 6 meses e, ocasionalmente, a entrega dos produtos será feita somente após a compensação do cheque. Não aceitamos cheques de terceiros ou pessoa jurídica. Parcelamentos: a partir de R$ 100,00 em até 2 vezes iguais sem juros no cartão de crédito ou com cheque (à vista e 30 dias) diretamente nos caixas, sendo que para o parcelamento com cheque o valor limite da compra é de R$ 399,00. A partir de R$ 150,00 em até 3 vezes iguais sem juros no cartão de crédito ou com cheque (à vista, 30 e 60 dias) diretamente nos caixas, sendo que para o parcelamento com cheque o valor limite da compra é de R$ 399,00. *Acima de R$ 399,00 em até 5 vezes iguais sem juros no Cartão Fnac Mastercard. Parcelamentos em 6 a 12 vezes sem juros somente para produtos sinalizados com essa opção e para compras com cartões de crédito. Parcelamento com juros: em até 24 vezes, consulte a financeira Cetelem no setor de Crédito. Consulte outras formas de pagamento.Fnac GRU - Acima de R$ 400,00 em 2x sem juros e acima de R$ 500,00 em 3x sem juros para todos os cartões de crédito nacionais. Cartão Fnac Mastercard acima de R$ 1.000,00 em até 5x sem juros com parcela mínima de R$ 200,00. Cartão de crédito internacional somente para pagamentos à vista.

UNIVERSO FNAC Nº 2, JULHO DE 2014 DIRETORA DE REDAÇÃO: Mariana ManitaCONSULTOR EDITORIAL: Fernando Sant’AnaEDITOR-CHEFE: Beatriz SaghaardREDATOR-CHEFE: Jenniffer HocheSUBEDITOR/A: Everson Oliveira, Jenniffer Hoche e Marina Veloso JORNALISTA RESPONSÁVEL: Jenniffer Hoche MTB 2011-62REVISÃO: Fernanda Bueno DIRETOR DE ARTE: Everson OliveiraEDITOR DE ARTE: Marina VelosoEDITOR DE FOTOGRAFIA: Marina Veloso DESIGNERS GRÁFICOS: Eudes Freire e Robson MarquesARTE FINAL: Bruno Zago e Gabriel Pasotti - Hype Premedia REDAÇÃO: Alex Altman, Alexandro Possamai, Almerindo Oliveira, Anderson Vieira Silva, André Moreira, Anna Romagnoli, Antonio da Costa, Bruna Karine, Camila Bellacosa, Camila Muniz, Denis Leiva Thenório, Eduardo Brito, Giovani Fagner, Juliana Trevisanuto, Leonardo Montanher, Luciano Cruz, Natalia Martins, Patrícia Cardozo, Patricia Sanchez, Paulo Gomes de Lima, Rodrigo Borsatti Cardoso, Selma Regina Pujar, Solange Cardoso, Tatiana Louzada, Thais Alves, Vinícius Ferreira.

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Adriana Miranda, Ana Almeida, Ana Paula Aschenbach, André Oliveira, Bianca Bonanno, Bruno Ribeiro da Silva, Carla Sarmento, César Prado, Clarisse Goldberg, Daniel Lenço, Daniela Carvalho, Danilo Thomaz, Eduardo Ferraro, Geziel França de Jesus, Joice Oliveira, Junior Camargo, Léo Esteves, Livia Salles, Luciana Stabile, Luka, Marcelo Bolzan, Marina Veloso, Mirella de Luca, Ricardo Alexandre, PH, Rodolpho Pajuaba, Rodrigo Borsatti Cardoso, Simone Garuti, Tânia Barbato, Thiago Deejay, Tony Bellotto, Yuri Danka, Zeli Silva, Zé Luiz. PROGRAMAÇÃO CULTURALFNAC BELO HORIZONTE: Luiza LeiteFNAC BRASÍLIA: Renato ParenteFNAC CAMPINAS: Mônica NassimFNAC CURITIBA: Íris RodriguesFNAC GOIÂNIA: Daniela CarvalhoFNAC SÃO PAULO: Débora MeirelesFNAC PORTO ALEGRE: Adriano MachadoFNAC RIBEIRÃO PRETO: Livia MeiraFNAC RIO DE JANEIRO: Bianca BonannoCOORDENAÇÃO: Beatriz Saghaard PARA ANUNCIAR NESTA REVISTA: [email protected] GRÁFICA: CLY Universo Fnac é uma publicação mensal da Fnac BrasilPraça dos Omaguás, 34 - CEP 05419-020 - São Paulo / SPTel.: +55 (11) 3202.2000 UNIVERSO FNAC ON-LINE: www.universofnac.com.br CARTAS E SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

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Ariel Martini

Taciana Barros é musicista, compositora e vocalista do grupo Pequeno Cidadão.

Page 5: Revista Fnac

Bate-papos, pocket shows, exposições, palestras, lançamentos e oficinas: aqui você participa de todo o nosso universo de cultura e informação e ainda leva #regram da Fnac na revista! Use a hashtag #UniversoFnac e compartilhe o seu momento com a gente ;-]

#UNIVERSOFNAC no Instagram >> @fnac_br

EDGAR VIVAR, O SR. BARRIGAO @luizrodriguesjr (centro) foi conhecer Edgar Vivar, o Sr. Barriga, da Turma do Chaves, na Fnac Paulista. “Foi emocionante conhecer uma pessoa que fez, faz e sempre fará parte da minha vida.”

ESTÁDIO 97 @doug_ftt é ouvinte da Energia 97 Fm e foi até a Fnac Pinheiros para assistir a transmissão do programa ao vivo na loja. “Grande Portuga!”, comentou ele!

WATCH DOGSSem nem esperar, voltando do trabalho, a @okamotojulia passou pela Fnac Paulista e descobriu o bate-papo com um dos criadores do game Watch Dogs, que ela adora.

ENTRE NÓS

Edgard Scandurra (guitarrista)

Enquanto nos anos 80 a maior influência era o rock inglês e americano, hoje e já há algum tempo, as formas musicais regionais e brasileiras tomaram a frente, tanto na criação, quanto na sonoridade dos novos artistas.

Walter Carvalho (diretor de cinema)

Cinema faz parte das artes plásticas. É o fluxo circular que projeta sombras. O cinema acontece quando uma imagem se transforma em outra [...] É o cinema celebração. É cisão óptica.

Zeca Baleiro (cantor e compositor)

Não se pode mais falar em música popular sem falar em uso de recursos eletrônicos. Todo mundo usa, do pagode ao rap [...] Admiro o uso bem feito da eletrônica na música popular.

Mariana Aydar (cantora/compositora)

Estamos vivendo uma época muito boa, muito rica, de muita gente talentosa fazendo música de uma maneira livre, autêntica, sincera, sem amarras.

Page 6: Revista Fnac

APAIXONADOS

POR ROCKNome: Bruno Ribeiro da Silva Idade: 23 anosCidade: Rio de JaneiroÁrea e loja: Info. & Tel. / Barra Trabalha na Fnac há 3 anosDesde criança, o Rock sempre esteve muito presente em minha vida, seja na maneira como me visto, seja em meu comportamento.Minha banda favorita atualmente é Pearl Jam. Depois de adquirir o Lightning Bolt, álbum mais recente dos caras, não ouço outra coisa. As bandas de maior referência pra mim são AC/DC, Black Sabbath, The Doors e Pink Floyd. Quando penso em indicar um produto rock da Fnac, tenho consciência de que a loja tem um excelente mix de CDs e DVDs, tanto nacional, quanto internacional.

“Mas o que mais me atrai mesmo, o que eu indicaria, são as camisetas! Aqui tem as melhores estampas das bandas mais icônicas do cenário rock. É impossível comprar uma só!”

No dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock, nascia a 1ª loja Fnac no Brasil e surgia também uma identificação especial de nossos colaboradores com o ritmo. Todos que trabalham por aqui são apaixonados assumidos pelo Rock’n’Roll. Foi daí que uma ideia saiu. Neste mês do Rock, para mostrarmos um pouco do sentimento que corre pelas veias de nossos fiéis escudeiros, conversamos com alguns daqueles que possuem mais do que o amor pelas batidas intensas da música e pelas letras ousadas, mas com quem tem no ritmo um estilo de vida.

Nome: Geziel França de JesusIdade: 30 anosCidade: GoiâniaÁrea e loja: Música / Goiânia Trabalha na Fnac há 1 anoMe considero um apaixonado por Rock, pois escuto muito o ritmo no meu dia a dia e acompanho praticamente todos os shows que acontecem por aqui. Coleciono há muito tempo CDs, DVDs, camisetas, livros, palhetas e bandanas de rock. Minhas maiores referências musicais são Rolling Stones, Beatles, Elvis Presley, Jimi Hendrix, Queen, AC/DC, Led Zeppelin, Black Sabbath, Dio, Deep Purple, Glen Hughes, Iron Maiden, Paul Rodgers, Roy Orbison, Janis Joplin, Pink Floyd, Lynyrd Skynyrd, Creedence, Ramones, Metallica, Megadeth, Sepultura, André Matos e Titãs. Entretanto, o que mais tenho escutado é Rolling Stones, UFO e Roy Orbison.

“Pra quem procura por um bom produto rock como presente, minha indicação é o álbum ‘13’, dos pioneiros do heavy metal, o Black Sabbath, um ótimo disco!”

PAIXÃO FNAC ROCK

Page 7: Revista Fnac

Nome: Rodrigo Borsatti CardosoIdade: 33 anosCidade: Guarulhos, SPÁrea: Comercial / Sede SPTrabalha na Fnac há 1 anoO Rock se recria em seu tempo, além de ser um ritmo que se tornou mundialmente ouvido, tocado e idolatrado por ter a capacidade de comunicar aquilo que muitos gostariam de expressar. O Rock tem o poder transformador de unir as pessoas em uma só voz pela simples razão de conseguir se expressar nas mais diversas culturas sem descaracterizá-las. A “magia” que este estilo musical proporciona transcende as pessoas desde suas mais íntimas introspecções até as mais livres formas de expressão. Sobre as bandas de referência no ritmo pra mim: Chuck Berry (esse é o pai, indiscutível), Elvis, Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Pink Floyd, Rush, Hendrix, Queen, Van Halen, U2, Kiss, Iron Maiden, Metallica, The Police, The Doors, Bob Marley, The Who, AC/DC, Aerosmith, Guns ‘N Roses, Bruce Springsteen, Cream, Clapton, Genesis, Pearl Jam, Nirvana, Alice in Chains, Red Hot, Rage Against, Bon Jovi, David Bowie, Sex Pistols, Ramones, The Clash, The Smiths, The Cure, Duran Duran, Frank Zappa, Michael Jackson, Slipknot, Motörhead, etc., etc. Tenho certeza que impropérios cairão sobre mim por não ter citado alguma banda (risos).

“Minha indicação de produto da loja dentro do tema é o Global Metal, segundo documentário do canadense San Dunn sobre a música Heavy Metal. Outro produto que indico aos apaixonados por Rock é o Ghost Rider: A Estrada da Cura, livro do baterista do Rush, Neil Peart, em que é feito um relato de sua jornada de moto.”

Nome: Marina Veloso Idade: 28 anosCidade: São PauloÁrea: Dept. Comunicação / Sede SP Trabalha na Fnac há 4 anosSó os apaixonados por Rock, como eu, pagariam mico tocando air guitar ou air drum em público.Sobre minhas referências musicais, nasci na década de 80 e, com certeza, vivi a música muito mais nos anos 90. Por isso, sem sombra de dúvidas, o Garbage é a banda que me fez gostar de Rock e é minha banda do coração até hoje. Foi trilha sonora dos momentos mais importantes da minha vida e certamente participou da formação da minha personalidade na adolescência. Acho que por conta da vocalista, que era e ainda é extremamente feminista, mas dá pra citar também algumas outras como Hole, L7, Veruca Salt, BikiniKill, Pixies, Face To Face, Fugazi, Smashing Pumpkins, The Distillers, entre tantas outras. Mas tem uma banda nova que conheci há pouco tempo chamada Tango Alpha Tango. É uma banda de Portland, que toca um Blues Rock muito bom, perfeito pra quem curte Black Keys ou Jack White. Além disso, tem uma banda nacional novíssima de Natal que é IN-CRÍ-VEL e merece ser ouvida. Chama-se Far From Alaska e eles acabaram de lançar seu primeiro disco modeHuman (muito bem produzido, diga-se de passagem). A Emmily Barreto (vocal) tem uma voz rasgada e muito forte, me lembra um pouco a da Juliette Lewis e o som deles é uma mistura de hard rock e stoner, pra quem curte Queens of the Stone Age, Rage Against the Machine e White Stripes. Os discos das duas bandas estão disponíveis na íntegra no Soundcloud (/tangoalphatango e /farfromalaska).

“Se você estiver procurando uma boa indicação de produto rock, indico o livro da exposição do David Bowie. É praticamente uma bíblia ilustrada com a história do cara, com um acabamento incrível, muitas imagens, desenhos, croquis, fotografias raríssimas, entre muitas outras coisas. É o tipo de livro que não pode faltar na mesa de centro de ninguém que se diga apaixonado por Rock!”

Page 8: Revista Fnac

BATE-PAPO

Quais são os significados do nome do álbum – Nheengatu – e a imagem da tela do artista Pieter Bruegel?Nheengatu quer dizer “Língua Geral” em tupi-guarani e denomina uma compilação de dialetos indígenas realizada por jesuítas no Brasil do século XVII, para facilitar a comunicação entre índios e portugueses. A imagem na tela de Bruegel - A Torre de Babel - refere-se ao mito bíblico sobre a torre construída para que os homens chegassem aos céus, mas que foi precocemente destruída pela falta de entendimento entre seus construtores, que falavam línguas diferentes e não se entendiam. Portanto, há uma contradição na capa, uma torre que simboliza o desentendimento e um nome que simboliza o entendimento. É a nossa ideia do que é o Brasil hoje.

Os temas abordados nesse álbum são bem atuais e retratam a sociedade brasileira de uma forma crua e direta. A densidade e a acidez das composições são reflexos de uma sociedade doente?Não é uma sociedade doente, é uma sociedade viva. Há um clamor pelo entendimento, uma necessidade de que as coisas entrem nos eixos. Nheengatu, apesar dos temas difíceis, é um disco otimista.

O Rock’n’Roll vem com toda força e legitimidade em Nheengatu. Há outras influências musicais?Há influências variadas de diferentes aspectos de música brasileira: baião, música indígena, etc. Mas tudo visto pela ótica do Rock.

Como foi a escolha e participação do produtor musical Rafael Ramos?Queríamos trabalhar com alguém do Rock, competente, com referências novas e que fosse brasileiro. Rafael se encaixou em todos os quesitos.

As letras protestam, acima de tudo, contra a falta de liberdade e respeito ao ser humano. Como nasceu esse projeto e qual é sua principal mensagem?Não existe “mensagem”. Existe uma fotografia do Brasil atual. Crônicas de um país em ebulição.

O álbum também flerta com a música brasileira em uma colagem genial na faixa Baião de Dois – de Paulo Miklos. Há trechos de Cartola, Noel Rosa, Rita Lee, Tom Zé e João Gilberto. A ideia era fazer uma homenagem? A MPB e o samba também têm o poder do protesto?Sim, MPB e samba sempre tiveram essa característica, embora andem meio capengas atualmente. Assim como o Rock atual: burocrático, xoxo e bundão. Viemos dar um susto na galera. É possível fazer música de qualidade no Brasil de hoje. Basta ter talento pra isso.

O Rock sempre foi contestador, mas é raro ouvirmos atualmente músicas com esse conteúdo. O que aconteceu com o Rock?O rock brasileiro que aparece no mainstream anda meio burocrático, contentão, sem querer ferir suscetibilidades, agradando as máfias de rádio e TV. Daqui a pouco, deixa de ser Rock.

Das bandas de rock atuais, quais vocês destacariam?Os Titãs. A receptividade do público como o novo álbum está absolutamente gloriosa.

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CONVERSAMOS COM DUAS DAS MAIORES BANDAS BRASILEIRAS DE ROCK. TITÃS E NAÇÃO ZUMBI ESTÃO COM ÁLBUNS DE LANÇAMENTO E PROVAM QUE O ROCK CONTINUA FIRME E FORTE E, ACIMA DE TUDO, INOVADOR.

Por Beatriz Saghaard

Page 9: Revista Fnac

Marisa Monte faz uma bela parceria com Jorge du Peixe em A Melhor Hora da Praia. A música já foi feita contando com a participação da Marisa?A música e letra já estavam prontas e já tinha colocado minha voz. Sentíamos q faltava algo na música, mesmo já tendo uma boa melodia. Fizemos o convite e ela topou. Ela se amarra em ciranda e ficou curiosa pra ouvir, daí quando mandamos a faixa, ela gostou e aceitou o convite.

O álbum traz em várias faixas a cantora Lula Lira – filha de Chico Science. O quanto a presença de Chico, seja na voz de sua filha, seja na própria essência da banda, ainda influencia o maracatu da Nação Zumbi?É difícil mensurar isso. Mas nossa essência permanece. Temos as mesmas influências de sempre, somadas ao que colhemos pelo caminho. Toda subida no palco sempre será em tom de reverência .

Sempre terá uma dose do Manguebeat na alma da banda?Somos o “manguebit”. Bit pela tecnologia. Tínhamos um satélite de baixa tecnologia, mas de longo alcance .O beat foi a imprensa que deu. Não temos uma batida única, prezamos pelo plural. Por que ir a um lugar só, se você pode ir para vários?

Nação Zumbi é uma banda de rock que é referência de originalidade e inovação, como agora. Quais são as principais influências musicais que marcaram esses 20 anos de história? A diáspora africana sempre estará presente, assim como a psicodelia setentista. As novas tecnologias também nos influencia muito.

Como vocês avaliam o atual cenário de rock no Brasil?Tem muita coisa bacana acontecendo. A vez da música do Pará, a nova geração com os ouvidos mais abertos pra música brasileira. O Rock se espalhou pelo mundo e cada lugar assimila e faz de maneira diferente. E isso é bom.

O patrocínio do selo Natura Musical foi essencial para viabilizar o projeto? Há mais dificuldade hoje para gravar novos trabalhos sem apoios de editais de cultura e projetos como o da Natura?Lançaríamos o disco de qualquer maneira. Mas um suporte é importante pra divulgar e distribuir o disco. Não abrimos mão da nossa liberdade artística e a Natura respeita essa nossa postura. Da arte da capa até quem vai produzir e participar do disco somos nós que decidimos.

O álbum Nação Zumbi vem com músicas inéditas depois de 7 anos do último lançamento (Fome de Tudo). Como foi a construção desse novo projeto e, principalmente, quais foram as transformações mais evidentes nas novas composições?

A feitura do disco se deu início em 2011, onde começamos com alguns fragmentos e ideias que foram se formando ao longo do ano. Depois passamos pra uma pré-produção, com as músicas já arranjadas, e o passo seguinte foi gravar no início de 2012. Esse disco é diferente de todos que já fizemos, pois é um disco mais harmônico, melódico . A diferença é importante a cada disco.

Como foi a produção de Berna Ceppas e Kassin?

O Kassin e Berna são amigos de longa data. Conhecemos o universo musical deles e sendo músicos também, traz um diferencial na produção. Dentro do estúdio funcionou confortavelmente.

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Page 10: Revista Fnac

CAPA

Erasmo CarlosCom 53 anos de uma bela estrada, o Gigante Gentil chega para confirmar

que continua sendo um artista que preserva uma identidade única, além de uma capacidade infinita de composições e parcerias.

Por Beatriz Saghaard Fotos: Gilda Midani

Page 11: Revista Fnac

Por que Gigante Gentil?

Esse foi o apelido que a Lucinha Turbull – uma cantora de rock muito amiga da Rita Lee – me deu nos anos 70. Então gostei muito e hoje em dia é o nome do meu e-mail (risos).Quando comecei a trabalhar com internet, me assustou muito a forma que as pessoas tratam os artistas, é cruel, é uma linguagem espontânea e muito cruel. Me chamavam de “zumbi” – se eu levantasse as mãos para o céu, Deus me puxava, se fechasse os olhos, minha família começaria a rezar. Então me assustei muito com isso, no início, e fiz o Gigante Gentil.

Foi uma resposta?

Sim. Eu mesmo defendendo o Gigante Gentil. É o Erasmo Esteves defendendo o Erasmo Carlos. Como tudo que eu faço, eu criei uma fantasia, um personagem que é o Gigante Gentil. Também me preocupei muito com a capa e o projeto tornou-se um conceito maior. O ilustrador é o Ricardo Leite.

No tempo do LP, funcionava bem melhor. O CD matou esse tipo de arte e você acaba deixando de dar trabalho a muitos artistas. Eu sempre convidei pintores, ilustradores, usei ideias muito fortes para meus discos e por isso, tive muitas capas premiadas. A capa tem que ser 50% do projeto, não pode ser encarada como uma simples moldura para a música. Quem encara a música simplesmente como entretenimento, o produto sai de qualquer jeito.

Como funciona seu processo de composição?

Eu vou vivendo, simplesmente, e assimilando as coisas que vão me acontecendo e, de repente, chega um ponto que sinto necessidade de colocar aquilo em música. Eu sempre tenho um monte de coisas anotadas e pensadas, aí eu pego o violão e começo a compor e fazer as músicas, depois eu faço as letras.

Sempre a música primeiro?

Sempre a música primeiro. Tenho coisas anotadas por aí que eu junto e transformo em letra, mas geralmente eu faço música sem compromisso de letra. O processo é natural mesmo. Normalmente, eu faço umas 30 músicas e escolho as melhores para depois encontrar as letras. Aí chega a parte do tema, a parte literal da coisa, então nascem os projetos, como o Gigante Gentil.

Ilustração para a capa do disco Gigante GentilPor Ricardo Leite

A CAPA TEM QUE SER 50% DO PROJETO, NÃO PODE SER ENCARADA COMO

UMA SIMPLES MOLDURA PARA A MÚSICA.

Page 12: Revista Fnac

A produção é assinada por um dos maiores produtores da cena musical contemporânea. Como foi essa escolha e, principalmente, como foi trabalhar com o Kassin?

Foi acontecendo. Eu não gosto de trabalhar com pessoas que não conheço. Tenho que conhecer primeiro, não é um “BBB” não (risos). É necessário ter afinidade e habilidade com a pessoa. Eu já tinha trabalhado com ele no meu disco Erasmo Carlos Convida 2, no qual ele produziu a música Ilegal, Imoral ou Engorda - com a Adriana Calcanhoto. Daí em diante, a gente foi se desenvolvendo. Já toquei com a Orquestra Imperial, já fiz dois shows com ele, até que chegou a hora de convidá-lo.

Outra participação importante para a identidade desse projeto foi o Marcelo Jeneci e sua delicada e doce maneira de fazer música. Você já tinha trabalhado com ele? Esse encontro estimulou seu lado mais romântico?

O Jeneci também toca Rock com romantismo. Ele tem uma sensibilidade muito grande, maior do que muitos músicos. Mesmo quando ele faz Rock, coloca uma sensibilidade imensa.

Talvez um dos pontos que mais chamam a atenção e fazem bater o coração nessa produção seja o virtuosismo dos músicos e os arranjos sofisticados. Conte um pouco como foi a formação deste time maravilhoso.

Eu adoro misturar músicos que nunca tocaram juntos. O Jeneci, por exemplo, conheci no DVD que gravei com o Arnaldo Antunes. Aí fomos ficando amigos. Quando fiz esse disco, me lembrei do Carline (Luís Sérgio Carlini). A gente já tocou junto, mas há anos que eu não tocava com ele, que é um guitarreiro maravilhoso. Também chamei o Christiaan Oyem, que já tocava desde antes de 2000. E foi indo assim, o time ficou bom.

Sem perder jamais a pegada do rock, pode-se dizer que o álbum é mais suave, certo?Ficou sim. Os dois últimos – Rock ’n’ Roll (2009) e Sexo (2011) ficaram mais nervosos.

Como foi regravar Além do Horizonte?

Foi o Mariozinho Rocha (atual diretor musical das novelas da Rede Globo) que me pediu. Ele não queria colocar as gravações do Roberto Carlos, Nara Leão, Jota Quest e não queria a minha com o Tim Maia. Aí eu gravei em samba rock, que é um estilo que jamais foi gravado com essa música. Ele queria uma coisa muito pra cima, alegre e ficou perfeito.

Um tema forte em suas canções é o amor e homenagem às mulheres. Por quê? Qual é a importância e significado das mulheres em sua vida?

Tem um texto que falo no show do Gigante Gentil que é assim: “a mulher é o ser que mais admiro e venero no mundo. Uma delas me deu a vida, a outra me deu filhos lindos e outras me deram netos maravilhosos. A mulher é a mais perfeita tradução do amor aqui na Terra”.

Qual é a importância da sua geração para o rock brasileiro?

Eu acho importantíssima, embora a maioria da crítica especializada não ache e acredite que o rock brasileiro começou nos anos 80. Eu já penso que não. Eles estão esquecendo dos pioneiros do rock, dos caras que não tinham bons instrumentos, nem amplificação nos aparelhos. E que inventavam coisas que ainda não tinham grandes possibilidades de shows. Esses só podiam acontecer em cinemas, boates e igrejas. Esse pessoal, que há tanto tempo começou a cantar em inglês e logo descobriu que podia cantar Rock em português, que eu considero os herdeiros do Rock e me incluo. Eu acho que sou muito importante, principalmente porque fiz o rock brasileiro, o Rock que a gente faz aqui e é desse que eu gosto! Esse que eu me acho importante dentro dele.

MUITA GENTE SÓ VÊ O ROCK COMO UMA COISA REBELDE, DE

CONTESTAÇÃO, DE “QUEBRA-QUEBRA” E DE VIOLÊNCIA. NADA DISSO! ESTÃO

COMPLETAMENTE ENGANADOS.

CAPA

Page 13: Revista Fnac

Das parcerias que você fez e ainda faz, quais foram e são as mais marcantes? Sobre as parcerias, eu tenho a minha mais constante que é o Roberto Carlos, a gente tem mais de 450 músicas juntos. Mas eu tenho outros parceiros também. Já fui parceiro do Jorge Ben Jor, ninguém sabe, e de muitos outros. Das parcerias atuais, trabalho muito com o Arnaldo Antunes, Nelson Motta e Nando Reis. Agora, o meu mais recente parceiro é Caetano Veloso, em Gigante Gentil.

O Rock e o romantismo sempre caminharam juntos pra você?

Sempre. Muita gente só vê o Rock como uma coisa rebelde, de contestação, de “quebra-quebra” e de violência. Nada disso! Estão completamente enganados. No início do Rock’n’Roll, o Rock era romântico pra caramba, tinham baladas lindas, maravilhosas. Depois as tribos começaram a chegar, a se dividir. Hoje, há imensas correntes, mas pra mim não prevalecem não, Rock não é isso. Também tem aqueles que acham que Rock é apenas coisa de jovem, mas o Rock já tem 60 anos. Eu sou mais velho que o Rock (risos).

Qual a importância do Carlos Imperial na sua vida?

Não foi o cara que me descobriu pra vida artística, mas me deu a oportunidade de estudar, sendo secretário dele. Assim, eu tive a chance de estar na vida artística sem ser. Eu não era nada e nem tocava. Mas comecei na vida artística pela oportunidade que ele me deu. Agradeço muito por isso. Ele nem me dava força para cantar, ele queria que eu fosse um grande produtor, assim como ele era. Ele fez muito pelo Rock aqui no Brasil e faz muito falta.

Como é sua relação com a liberdade e a fé?

Ter fé faz parte da minha vida porque eu sou um cara muito positivo. Eu não admito nada de negativismo. Eu tenho muita fé em mim e tenho fé no ser humano. Mesmo que não dê certo, acredito nas coisas. Meus valores são um pouco diferentes, minha vida é que me interessa. Eu sou do bem e não faço mal a ninguém, então eu cumpro meus papéis na vida, procuro fazer tudo direito como ser humano. Por isso, estou sempre em paz e isso reflete em tudo o que eu faço. Eu tenho o maior analista que existe no mundo, que inclusive é de graça - meu travesseiro. Qualquer coisa que eu faça é com vontade, garra e muita fé de que vai dar certo. Não acredito em derrotas. Quando elas acontecem, procuro urgentemente transformá-las em vitórias, e isso é muito possível.

Para finalizar, como você avalia o atual cenário do Rock e da música brasileira em geral?

Tem muita coisa boa que não é mostrada e não há lugares para se mostrar. Os programas de televisão são zero de oportunidade para a música nova. Na rádio é tudo pago. Com o Jabá, você não tem acesso e os shows sempre são para públicos restritos, tudo é pago. Está cada dia menor o espaço que as rádios, a televisão e a imprensa em geral estão cedendo. Então, você só conta com a internet pra revelar as pessoas. Mas existe gente boa pra caramba por aí fazendo boa música. De vez em quando, um programa como o SuperStar revela uma porção de gente boa, mas tem mais gente do que isso. Gosto do Rock quando ele não imita ingleses, nem americanos, quando ele tem algo de brasileiro. O grupo tem que surgir já com uma identidade própria. Se copiar os estrangeiros será uma eterna cópia, é muito feio. O cara que tem talento mesmo já surge diferente, com suas ideias próprias e já muda alguma coisa. Eu sempre torço para ouvir alguma coisa nova quando surge um novo grupo, mas dificilmente tem.

NÃO ACREDITO EM DERROTAS. QUANDO ELAS ACONTECEM, PROCURO URGENTEMENTE

TRANSFORMÁ-LAS EM VITÓRIAS, E ISSO É MUITO POSSÍVEL.

Page 14: Revista Fnac

MAIS ROCK DO QUE NUNCA

Como nasceu a ideia de fazer o livro 89FM: A História da Rádio Rock no Brasil?Alexandre: O livro conta a história da rádio, contextualizando com o universo do FM, da música e da cultura da época. A narrativa é feita pelo ponto de vista de quem trabalhou na rádio. Os depoentes são sempre locutores e pessoas que fizeram parte da história da rádio. O 1º projeto já estava pronto, em 2004. Ele surgiu pra contar a história dos 20 anos da rádio, mas, infelizmente, os 20 anos marcaram uma crise enorme na história da 89FM. Confesso que foi um livro no qual eu tentava registrar um clima que não havia ali na rádio e que culminou com o coma da emissora. Era um livro para celebrar uma rádio que não existia, ou que estava esticando as canelas. O que aconteceu foi uma crise de identidade que levou a uma crise gerencial que culminou com o fim da Rádio Rock. Eu lembro bem das discussões daquela época,

eram discussões estranhas. Obviamente, o livro que temos hoje é diferente, com uma conclusão diferente. Com um envolvimento e momento completamente diferentes.

O que provocou essa queda que levou ao coma da emissora em 2006?Alexandre: Em 2004, a gente vivia uma reformulação completa de comunicação: o surgimento da internet 2.0, surgimento das redes sociais, fim da indústria fonográfica, fim do suporte físico para música, o boom do Napster (em 2000), entre muitas outras mudanças. A gente vivia o momento de 'O mundo está acabando!'. E óbvio que a 89 sentiu, como todos nós. 'O que a gente vai fazer agora?', 'Qual é o próximo passo?'. Com esses problemas exteriores e mais uma série de problemas internos – que relatamos no livro – foi compreendido que o melhor a fazer

A história da 89FM mistura-se à história do rock no Brasil. No ar desde 1985, a rádio levou ao público, por muitos anos, do Rock Clássico às novidades e foi responsável pela notoriedade de bandas como Titãs, Legião Urbana, Cazuza, Raimundos, Skank, Planet Hemp, O Rappa, Charlie Brown Jr., Jota Quest e CPM 22. Foi na emissora que surgiram programas que também fizeram história na rádio no país, como Os Sobrinhos do Ataíde, com Paulo Bonfá e Marco Bianchi, e Do Balacobaco, apresentado pelo Zé Luiz. Passado um longo período de "coma", que aconteceu entre 2006 e 2012, a rádio retorna mais rock do que nunca. Em entrevista exclusiva, conversamos com o jornalista Ricardo Alexandre, ganhador do Prêmio Jabuti de 2010, que lança o livro 89FM: A História da Rádio Rock do Brasil, e com Yuri Danka, apresentador que está há 11 anos na rádio.

O Livro – declínio e ascenção da 89FM

por BEATRIZ SAGHAARD e JENNIFFER HOCHE

ESPECIAL MÊS DO ROCK

Page 15: Revista Fnac

seria abandonar o Rock. O Rock havia se tornado uma camisa de força para a rádio: um problema - do ponto de vista comercial - porque o Rock não era mais o som predominante do adolescente e um problema também do ponto de vista artístico - não havia uma renovação tão grande de bandas que suportasse uma rádio totalmente dedicada a esse estilo. Foram feitas várias tentativas de reverter esse quadro, mas chegou-se à conclusão (em 2006) que o melhor a fazer era que a 89FM abrisse a sua programação em direção à música pop em geral como as rádios Metropolitana, MIX, etc. Essa fase durou 7 anos. Até que chegou o momento em que a música pop não estava indo bem. Você é somente mais um e não há conceito algum. A meta é trabalhar a popularidade, o ibope. É como na TV: ou você é o mais popular ou já era. É uma briga de foice para se manter ali.

Para você que participou deste momento dramático, o que fez ressurgir a 89FM?Alexandre: Tem uma resposta curta, que é a demanda popular mesmo. Legítima e honesta! Claro que o mundo não se resume a demandas populares, mas nesse caso foi. Foi uma iniciativa completamente amadora, no sentido de ‘amor’ mesmo, de botar a rádio na web. Yuri: A volta da rádio foi em 21 de dezembro de 2012. No começo desse ano, falaram pra gente que a rádio seria arrendada por uma igreja, isso na época pop. Começou uma série de demissões e ficou uma leva que segurava a rádio e seria responsável por ‘apagar a luz’. O Junior – diretor da 89FM - teve a ideia de fazer uns finais de semana de despedida com muito Rock. Já tinha uma proposta de fazer a rádio na internet com a marca Rádio Rock. Aproveitamos para fazer naquele momento o lançamento e divulgamos durante esse programa de fim de semana. Imediatamente, veio uma enxurrada de comentários pedindo para a gente voltar. Fizemos o segundo programa e, mais uma vez, a página da rádio explodiu de comentários positivos, decolou em likes. Foi muito rápido e instantâneo. Em menos de um mês conseguimos mais de 100 mil likes, sem patrocínio algum. A gente não tinha mais nada a perder. A ideia era somente divulgar a programação da rádio web, mas a audiência na web já colocaria a rádio como uma das mais ouvidas em SP. A gente voltou num cenário totalmente diferente, as pessoas estavam com saudades do Rock. O fenômeno que aconteceu é o seguinte: um público jovem descobriu o Rock muito recentemente e o público adulto estava à procura de novidades.

Vocês acreditavam na volta da 89FM?Yuri: Tudo conspirava para a volta da rádio, porque o Rock está em todo o lugar e cada vez mais é um conceito desejável. Na nossa audiência, temos um público bom na faixa de 15 a 20 anos, mas o público de 20 a 25, de uma faixa que não consumiu a rádio no passado, já consome consideravelmente a nossa programação. Alexandre: E o público que consumiu também. Essa fatia que vem sendo cunhada como ‘jovem adulto’, de 20 a 35, é uma combinação que não existia em 2006. Era uma fatia ainda muito incipiente de mercado. Mas isso tudo a gente fala hoje. Há 2 anos, quando a rádio estava voltando, era como 'sangue nos olhos', não tinha nada disso. Vou falar uma coisa como alguém de fora da 89. Sou um jornalista, não sou contratado da rádio. A volta da 89 provou que o improvável dá certo. E fico muito feliz por isso, pois quem trabalha com comunicação é muito refém do 'não deu certo' ou 'isso não dá certo'. Isso é arte. 'Por que a 89 voltou?', você me perguntou. E eu respondo: porque deveria voltar. Porque tinha que voltar. Era inconcebível que não voltasse. É só por isso. A gente sabe que tudo conspirou, olhando hoje em retrospecto.As aspas que vocês vão ler com o Junior neste novo livro são sobre os 3 primeiros meses antes da volta. E ele dizia: 'eu não sei quanto é que vai durar isso aqui'; 'eu não sei se a volta da rádio vai durar 6 meses, 1 ano, mas não me importa', dizia ele. O que importava pra ele era que a 89 tinha que voltar. E isso é tudo. Tudo o que tem além disso, que foi o que já falamos, foi entendimento construído depois. A gente falou 'ah, é por isso’, ou ‘ah, é o segmento jovem adulto’. Agora a Rádio Cidade voltou no Rio de Janeiro e no mídia kit dela está lá ‘jovem adulto’. As pessoas agora falam, ‘ah, entendi, é o segmento jovem adulto’. Foi a coisa mais Rock’n’Roll que eu já vi. Yuri: Foi uma coisa assim de quebrar a guitarra no chão.

Você já tinha terminado o livro em 2004, certo? Como foi retomá-lo?Alexandre: O livro já estava pronto. Ele surgiu pra contar a história dos 20 anos da rádio, mas infelizmente os 20 anos marcaram uma crise enorme na história da 89. Tive que revistar tudo o que tinha escrito, algumas coisas não faziam sentido, e a última parte do livro inteira, que é a que conta o fim e a volta da rádio, evidentemente foi feita agora. E mais do que isso, esse é um livro para celebrarmos o que existe, não pra celebrar aquilo que gostaríamos de contar pras pessoas. Esse livro faz muito mais sentido que o livro que não saiu.

A volta da 89FM: a prova de que ‘o improvável dá certo’

Page 16: Revista Fnac

E sobre o mercado de rock, você falou que ele não tem tanta produção nacional, que é mais internacional. O que você tem pra falar sobre esse mercado?Alexandre: Eu acho que tem muita gente talentosa, vejo muita coisa boa, mas me ressinto de oportunidades. A volta da 89, a volta da Rádio Cidade, os festivais... Começam a se criar, de novo, os elos de uma corrente que precisa existir, pois não há uma criatividade pura que resista a falta de estímulo. Hoje vejo muita ideia boa, gente talentosa surgindo, mas não vejo espaço. Fico feliz de ver a 89 surgindo tocando, por exemplo, Vespas Mandarinas, Super Combo, bandas que começam a ter essa resposta da comunicação. Não é por acaso que em um mesmo ano saiu disco dos Titãs, da Nação Zumbi, dos Raimundos. Curiosamente, é um mercado muito semelhante ao que tínhamos nos anos 80. Nessa época, quem eram as bandas dos anos 80 que até hoje os ouvintes se lembram? Eram bandas europeias. E eram bandas independentes. Olhando no livro, temos a lista das bandas de 85 que os ouvintes se lembram. Temos Simple Minds, Tears for Fears, Smiths, Dire Straits, The Cure, U2, fora Bruce Springsteen que está aqui em 6º lugar. Em 86, temos New Order, Smiths de novo... É interessante isso.

Yuri: E hoje está acontecendo de novo, pois o Rock em si não está com essa força toda. O engraçado é que o mercado pop e outros estilos estão consumindo tanto, que já está fazendo falta algo diferente. E aqui em SP a gente sente isso perfeitamente. Precisa o resto do Brasil sentir isso também (risos). Agora o Rio também vem com isso, com a volta da Rádio Cidade. Alexandre: O Rock, quando a 89 surgiu, era o ‘ritmo do momento’, pra usar a frase do Lulu Santos. Só que o que levou a 89 ao fim, ao coma, era a percepção equivocada de que o Rock sempre precisaria ser o ritmo do momento. E hoje está muito claro que é possível existir uma cena forte, rentável, interessante, viva e pulsante sem que o Rock seja o ritmo do momento. Só que aí temos um Lollapalooza e superlota, tem o Metallica, ‘sold out’, Black Sabbath, ‘sold out’, com ingresso de R$ 1.000,00, ‘sold out’. Até o Bruce Springsteen, que nunca ninguém deu pitaco aqui no Brasil, e superlota. Quer dizer, há uma tranquilidade muito maior hoje, uma clareza, uma sobriedade muito maior pra se tratar de Rock. Ele não precisa ser o ritmo do momento pra você ter uma cadeia, um ecossistema muito bem alimentado.

"A mesma intensidade da tristeza que senti quando tive que ir embora veio em doses de felicidade em poder voltar pra casa. A volta da 89 foi como a volta de uma vida pra mim, de um lifestyle."Luka - Apresentadora do Ramona 89, Hora dos Perdidos e Madrugada Insana

"Quando a Luka me ligou falando da volta da 89, não acreditei. Passei até por uma depressão com o fim da rádio e voltar a trabalhar aqui foi como

voltar à vida, literalmente."Thiago Deejay - Apresentador do Ramona 89,

Hora dos Perdidos e Madrugada Insana

"Nossa construção daqui pra frente é, o tempo todo, trabalhar para que o DNA da rádio e seu conceito

estejam cada vez mais claros e fortes."Junior Camargo - Diretor executivo da 89FM

"A gente voltou num cenário totalmente diferente. As pessoas estavam com saudade do Rock!"

Yuri Danka - Apresentador, produtor de áudio e vídeo da 89FM

"A volta da 89 foi a coisa mais rock’n’roll que eu já vi."Ricardo Alexandre - Jornalista e apresentador dos "28 anos que mudaram o Rock"

Ainda não acabou... a matéria completa você encontra no universofnac.com.br

Cenário Rock

UM TIME APAIXONADOPOR ROCK

Page 17: Revista Fnac

PORQUE HOJE É DIA DE ROCK!

Black KeysTurn Blue

Poucas bandas de rock alternativo no mundo podem contemplar tantas vitórias e sucessos como o The Black Keys. Seu novo álbum Turn Blue tem tudo para seguir o caminho do seu antecessor.

por R$ 39,90

Linkin ParkThe Hunting Party

O Linkin Park volta aos estúdios para o lançamento de The Hunting Party e, atendendo aos pedidos dos fãs, retorna às suas origens com um rock’n’roll mais pesado. O disco anterior foi um grande sucesso de vendas, recebendo Disco de Ouro no Brasil.

por R$ 37,90

Jack WhiteLazaretto

Jack White faz o que sabe de melhor: construir um álbum de rock de forma única. Seus solos de guitarra e toques de piano são característicos, como na extraordinária faixa Just One Drink, em que fica evidente a influência do rock clássico.

por R$ 25,90

A camiseta é um dos itens mais

democráticos do vestuário contemporâneo.

Até hoje as camisetas de bandas de rock

são sinônimo de identidade que, aliadas

à moda, influenciam a sua definição,

construção e reconstrução.

Nos anos 60, as bandas adotaram as

camisetas como uniforme. No início da

década de 70, com o movimento da

contracultura, os adeptos começaram a

tirar suas camisetas do armário e estender

o seu uso para o dia a dia, como forma de

se expressar.

O tempo passou, mas a urgência dos fãs de

rock em construírem suas próprias histórias

não mudou. E assim, as camisetas temáticas

perduram entre adultos e adolescentes.

Viva o Rock!

CAMISETAS DE ROCK: MODO DE EXPRESSÃO QUE RESISTE E PERSISTE!

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Page 18: Revista Fnac

apresenta

Quando te conheci, você era estilista da confecção da tua mãe e vivia na loja de arte regional de teu pai. Com os dois tão ligados ao universo artístico, é forte a influência sobre teus caminhos?Eu cresci em meio aos tecidos, botōes e passamanarias do ateliê da minha mãe, que ficava na edícula de casa. Desde pequena, já inventava minhas próprias roupas e com meu pai, amadureci muito meu olhar sobre arte em geral. Com ele escutava de tudo um pouco. Ele tocava guitarra e tinha uma enorme coleçāo de discos, que iam de Tom Waits, Stevie Wonder e Shirells até Secos e Molhados, Novos Baianos, Luiz Melodia, Tim Maia, entre outros. Com certeza essa criação me influenciou, me formei em Moda e hoje continuo apaixonada pelos dois universos, trago muita coisa da Moda para meus projetos musicais e para meu dia a dia. Nessa época te enxergava como uma “punkete rocker” que cantava em francês, até o dia que teu pai me convidou para uma roda de samba semanal cuja atração maior era quem? Lia Paris. Do rock ao samba, passando pela chanson francesa, quem é Lia Paris? Ainda é a mesma?Sou a mesma sim, só que um pouco mais velha (risos).Esse ecletismo todo tem fundamento. Apesar do rock ser mais a minha cara e combinar mais com meu estado de espírito na maior parte do tempo, sempre gostei de muitos gêneros musicais. Quis estudar essa diversidade, ir a fundo em cada ritmo, divisão, poesia e no sentimento que cada um me traz. Depois dessas experiências todas, fui achando a minha linha pessoal e assim meu caminho na música apareceu naturalmente. Hoje em dia, continuo escutando mais rock, mas adoro cair num samba de vez em quando, e a música francesa sempre será a minha tentação. E por sinal, por que o francês?Quando eu era do circo, nossas trilhas sonoras eram músicas de cabaret. Acabei me interessando e mais tarde montei a banda punk Paris Le Rock, com Alec Haiat, e nossas primeiras composições saíram em francês. Essa ficou sendo a marca registrada da banda, nosso diferencial. Hoje tenho a banda Vive La Chanson, com a

formação baixo, piano e voz, onde fazemos versões de clássicos franceses e outras músicas inusitadas. Você compôs com Jeneci, Scandurra e o baterista dos Beastie Boys participa do seu EP de estreia, além do Skank gravar uma parceria sua com o Samuel Rosa na música Aniversário. A que você atribui tanto interesse desses nomes com o seu trabalho?Na verdade, não sei. Para mim é uma honra tê-los fazendo parte do meu trabalho, contar com estes talentos e, mais do que isso, com a amizade de cada um. Jeneci conheço há muito tempo, cantei em uma banda que ele tocava anos atrás. Scandurra me viu crescer, era amigo dos meus pais, Samuel é uma amizade recente, uma surpresa muito boa na minha vida, rolou de cara uma supersintonia. O Fredo Ortiz (Beastie Boys) estava tocando no Rock in Rio, escutou o som bem na semana que estávamos gravando o EP WIld Boy e quis participar. Acho que isso tudo se deve muito à sincronicidade, ao momento, e muito à minha persistência. Sempre corri atrás das coisas que acredito e hoje, trabalhar com pessoas que admiro é uma conquista e tanto, mas reflexo de batalha, sonho e sintonia. Sou muito grata a tudo isso. Em breve, entra em estúdio para gravar o disco. Qual sua expectativa?Gravar o disco vai ser uma realização pra mim. Sinto que é a hora certa. Será um disco autoral, com músicas autobiográficas em letras e melodias que vieram do coração, das histórias da minha vida, um lance meio escancarado mesmo. Minha expectativa é mais pessoal, sou supercrítica e perfeccionista, essa é a parte que mais sofro. Mas estou contando com pessoas em quem confio muito e sei que sendo um trabalho feito com tanta verdade será, no mínimo, um disco que reflete tudo isso, mais a vontade de fazer música pop de qualidade.

POR MIRANDALIA PARISA cantora, compositora e estilista Lia Paris está cada vez mais presente no cenário da música paulistana. Seu estilo é pop e feminino e a versatilidade é uma marca registrada em seu trabalho. A artista transita facilmente pelo mundo pop, rock, blues, samba, além de ter um projeto especial somente com músicas francesas – Vive La Chanson.Em breve, lançará seu álbum autoral com participação de um belo time. O produtor musical Carlos Eduardo Miranda foi escolhido para lapidar o novo projeto.Nada mais justo que chamar o próprio produtor para bater um belo papo com Lia Paris.

Carlos Eduardo Miranda, grande referência de produção musical brasileira, já lançou nomes como Raimundos, produziu grupos como o Skank, O Rappa, Móveis Coloniais de Acaju, Mundo Livre SA, Cordel do Fogo Encantado, entre muitos outros. Também foi responsável pelo sucesso da paraense Gaby Amarantos e foi jurado de programas como Ídolos, Astros e Qual é o seu Talento?.

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Julho, o mês do Rock. É assim, de forma simples e direta que definimos nossas dicas para esta edição.

Uma das grandes apostas da Fnac para o mês de julho é o 6º álbum do Linkin Park, The Hunting Party, que reconstrói o caminho da banda com o retorno às próprias raízes. Outra indicação é Lazaretto, 2º disco solo de Jack White, músico influente do cenário pop que apostou na influência country e na versatilidade. Ainda recomendamos o álbum Turn Blue, projeto corajoso e ousado do The Black Keys, que se reinventou neste 8º álbum da dupla.

Em DVDs, destacamos a chegada da esperada 4ª temporada de Downton Abbey, assim como a 2ª de House of Cards, sucessos absolutos. Outra recomendação fica por conta de Breaking Bad, uma das maiores séries de televisão americana de todos os tempos, em uma versão completa e especial para colecionadores. Ainda indicamos o tão esperado 2º volume da trilogia Jogos Vorazes, saga que relata a aventura de Katniss, escolhida para participar da empreitada até que apenas um jogador saia vivo.

No universo literário, julho é o mês da 12ª edição da Flip e Joël Dicker, consagrado autor de A Verdade Sobre o Caso de Harry Quebert, estará presente no evento. Recomendamos que você já garanta o seu ingresso o quanto antes em nossas lojas. Outro destaque fica por conta de Fique Onde Está e Então Corra, do mesmo autor de Menino do Pijama Listrado, John Boyne, e na mesma linha desta obra. O aguardado “Crônicas Saxônicas – O Guerreiro Pagão” também é uma boa escolha para o mês. Além disso, indicamos a série jovem-adulto e best-seller Os Instrumentos Mortais – Cidade do Fogo Celestial, uma ótima pedida para o período de férias.

Pra quem não quer perder um momento do período de férias com a família, a nossa dica é a câmera mais versátil do mundo, a GoPro. Outra câmera de destaque é a nova Sony Superzoom DSC-H400, que utiliza o zoom como uma câmera profissional, comporta-se como uma câmera DSLR, mas é tão fácil de utilizar como uma câmera compacta.

Descubra nas próximas páginas, mais de 100 ofertas exclusivas com o melhor da Tecnologia, além de muitas novidades em Música, Filmes, Livros e Kids, uma ótima pedida para mês de descanso mais que merecido.

Conheça os mais vendidos nas lojas e no site Fnac no mês de junho.

FNAC RECOMENDATOP FNAC

DVDs1. A Menina que Roubava Livros2. Trilogia O Poderoso Chefão – The Coppola Restoration3. Frozen – Uma Aventura Congelante4. Multishow ao Vivo – Ivete Sangalo5. Rua dos Amores - Djavan

LIVROS1. A Culpa é das Estrelas – John Green2. Destrua este Diário – Keri Smith3. Ansiedade, Como Enfrentar o Mal do Século – Augusto Cury4. O Livro da Psicologia – Editora Globo5. Quem é Você, Alasca? – John Green

GAMES1. Watch Dogs – PS3 / PS4 / X360 / XOne / PC2. FIFA 2014 – PS3 / X3603. Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014™ – PS3 / X3604. Minecraft – PS3 / X3605. Mario Kart 8 – Wii U

CDs1. Marisa Monte - Verdade, Uma Ilusão - Tour 2012/20132. Coldplay – Ghost Stories3. Zeca Baleiro – Calma Aí, Coração – Ao Vivo4. Maria Rita – Coração a Batucar5. Dom Paulinho Lima – Dom Paulinho Lima

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LANÇAMENTOS | MÚSICA

A Culpa é das Estrelas (Trilha Sonora)

A trilha sonora do filme A Culpa é das Estrelas, que está emocionando a todos. O filme é baseado no best-seller mundial, The Fault in our Stars, e o álbum contém 16 faixas inéditas de artistas como Ed Sheeran, Birdy, Lykke Li, Charli XCX e Grouplove.

por R$ 32,90

Lykke LiI Never Learn

Lykke Li, a voz por trás do sucesso mundial I Follow Rivers, está lançando agora seu 3º disco, I Never Learn. O álbum traz 8 canções inéditas, todas transcendendo as fronteiras do pop convencional - o que é um de seu traços mais marcantes.

por R$ 37,90

Ed SheeranX

Promissor candidato a se tornar um dos maiores fenômenos pop, o inglês Ed Sheeran lança o seu novo álbum, cercado de expectativas. O álbum mantém o mesmo clima contagiante de pop, soul e folk do disco de estreia, +, a partir do qual despontou como uma das grandes sensações da nova geração.

por R$ 37,90

Natalie MerchantDona de uma das vozes mais magnetizante do universo pop, a cantora americana retorna com um aguardado CD de inéditas. Com arranjos exuberantes de cordas, metais e sopros, e letras profundas sobre arrependimento, negação e autodestruição, o disco arrebata pela beleza e profundidade.

por R$ 37,90

Miles DavisBox - At Fillmore - The Bootleg Series - Vol. 3 (4 CDs)

A histórica apresentação de 4 noites no lendário Fillmore East, em Nova York, de 17 a 20 de junho de 1970, chega pela primeira vez em sua versão completa e sem cortes. Inclui os shows completos, contendo mais de 100 minutos de material inédito. Um tesouro para os fãs.

por R$ 79,90

As 7 Melhores - 2014 (2 CDs)

Sempre trazendo os sucessos das pistas do momento, o novo CD As 7 Melhores inclui a nova música do Magic Box, Scream My Name, e ainda o mega sucesso de Hardwell, Dare You, além do novo hit de Bob Sinclar, Cinderella, e do hitmaker Joe K, com We’re Not Alone.

por R$ 32,90

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21

SkankVelocia

Skank é a banda em atividade no pop-rock nacional com a carreira mais consolidada no mercado, com mais de 23 anos de carreira. O novo disco, Velocia, traz novas influências com músicas voltadas para o folk, além do novo hit, Ela me Deixou, que resgata o suíngue eletrizante do início da carreira.

por R$ 19,90

Luiz MelodiaZerima

Neste novo CD, Melodia lança sua voz forte e marcante sobre um excelente repertório basicamente inédito, trazendo entre os parceiros Dona Ivone Lara, e contando com a participação de Céu, na suave Dor de Carnaval. Inclui também uma regravação de Maracangalha, do imortal Caymmi.

por R$ 25,90

Zezé di Camargo & LucianoTeorias de Raul

O novo CD da dupla conta com 15 músicas inéditas e uma faixa bônus, sendo 4 músicas de Zezé, todas em parceria com Danimar, e ainda uma versão para o hit I Can See Clearly Now, de Johnny Nash, e uma parceria com Gusttavo Lima e Roupa Nova.

por R$ 19,90

29,90cada

Todos os Quintais de

Outros CDs e DVDs disponíveis por preços especiais

LANÇAMENTOS | MÚSICA

Page 22: Revista Fnac

SELEÇÃO | FILMESDe Repente PaiDavid Wozniak: ele é pai de 533 crianças através de doações feitas há 20 anos! David logo descobre que o choque de sua vida pode ser a melhor coisa que já lhe aconteceu. Ao longo do caminho, ele descobre não só o seu verdadeiro eu, mas também o pai que ele poderia se tornar. Disponibilidade: 23/07.DVD por R$ 39,90 Blu-ray por R$ 59,90

Trilogia TransformersSensacional trilogia contendo os filmes Transformers, Transformers: A Vingança dos Derrotados e Transformers: O Lado Oculto da Lua. Uma explosão de efeitos especiais em combates entre os Autobots e os Decepticons.DVD por R$ 39,90 Blu-ray por R$ 79,90

Jogos Vorazes - Em ChamasKatniss Everdeen retorna a salvo, depois de ter ganhado o 74º Jogos Vorazes com o colega Peeta Mellark. Vencer significa que eles devem retornar e abandonar sua família e amigos próximos, embarcando na “Turnê da Vitória”, nos distritos. Disponibilidade: 16/07.DVD por R$ 29,90 Blu-ray por R$ 59,90

Ninfomaníaca - Vol. 2A continuação da história de vida de Joe investiga os aspectos mais sombrios de sua vida adulta, e o que a levou aos cuidados de Seligman. Últimos 3 capítulos de Ninfomaníaca. Disponibilidade: 24/07.DVD por R$ 39,90

Tudo por um FuroDepois de perder seu emprego para sua esposa e colega, Ron reúne o time do noticiário e investe contra um novo rival. Será que o maior âncora do mundo vai ser esmagado pelo peso de seu próprio ego? Disponibilidade: 17/07.DVD por R$ 39,90 Blu-ray Duplo por R$ 79,90

Mandela: O Caminho para a LiberdadeBaseado na autobiografia do ex-presidente Sul-Africano Nelson Mandela, que narra sua infância, sua escolaridade e 27 anos de prisão antes de se tornar presidente e trabalhar para reconstruir a sociedade de um país completamente segregado. Disponibilidade: 23/07.DVD por R$ 39,90

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23

SELEÇÃO | SÉRIES DE TV

House of Cards - 2ª TemporadaPor trás de toda a cena de poder, sexo, ambição, amor, ganância e corrupção de Washington, o casal Underwood tem que lutar contra ameaças do passado e do presente para não perder tudo. Novas alianças são feitas e antigas são desfeitas por falsidade e traição, e os Underwood não têm limites para realizar sua rota de ascensão.4 Discos. Disponibilidade: 23/07.DVD por R$ 99,90

Downton Abbey 1ª a 4ª Temporada

As 4 temporadas de uma das séries mais bem recebidas pela crítica e público da

história da televisão chega às lojas em um box imperdível em DVD e, pela primeira

vez, em Blu-ray.15 Discos.

Disponibilidade: 17/07.DVD por R$ 249,90

Blu-ray por R$ 499,90

Masters of Sex - 1ª TemporadaA série narra a trajetória de uma vida

incomum, do romance e da cultura pop de Masters e Johnson, além dos

efeitos dessa pesquisa sobre a família e colegas próximos. Este estudo

iniciou uma revolução sexual e os levou de um hospital de ensino do Centro-Oeste, em St. Louis, para a

capa da revista Time.4 Discos.

Disponibilidade: 23/07.DVD por R$ 79,90

Resurrection - 1ª TemporadaO que aconteceria se alguém que você enterrou aparecesse na sua porta como se nada tivesse acontecido? Após o choque inicial, seria uma bênção ou uma maldição? Mergulhe na 1ª temporada da série Resurrection, uma surpreendente história de mistério, relacionamentos e segundas chances.2 Discos. Disponibilidade: 23/07.DVD por R$ 39,90

Pecado CapitalUm marco para a TV brasileira, a 1ª novela das 20h em cores. Conta a história de Carlão, um taxista que teve como passageiro um assaltante de banco em fuga, deixando em seu carro uma mala com o dinheiro roubado. A dúvida: devolver a grana para a polícia ou resolver seu futuro. 10 Discos.DVD por R$ 164,90

Breaking Bad - A Coleção Completa Edição de ColecionadorUma das séries de TV mais premiada e de maior sucesso, agora em alta definição.16 Discos. Disponibilidade: 09/07.Blu-ray por R$ 399,90

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MAIS FNAC

Você é um apaixonado por cinema, especialmente por animação. Fale um pouco sobre essa paixão, como começou e quais são as suas maiores referências?Gosto muito de cinema desde pequeno e era apaixonado por Charles Chaplin. Adorava ver os filmes dele, achava tudo muito divertido, mesmo sendo em preto e branco e sem som. Quando adolescente, já era um fascinado por cinema. Adorava ficção científica, efeitos especiais e toda aquela coisa de usar o computador e a tecnologia nas produções. Apesar de fascinado, nunca imaginei que fosse trabalhar com isso. Na verdade, quando fui à faculdade acabei estudando computação, mas sempre fui muito artístico. Até que, por volta dos 20 anos, pensei: ‘por que não usar o computador e o meu talento artístico para fazer alguma coisa?’. Foi quando houve o clique de falar ‘vou pra fora do país, vou fazer um curso e me especializar’, assim mesmo, sem saber exatamente como eu ia trabalhar. Mas as coisas foram acontecendo. Comecei com televisão, com comercial e, de repente, surgiu uma oportunidade de me envolver com cinema, que era um sonho impossível na minha cabeça até então. Quando comecei a trabalhar nessa área, me apaixonei definitivamente. É algo que sempre esteve lá dentro do subconsciente, algo que eu sempre quis fazer, mas que nunca soube se ia fazer realmente. Quando apareceu a oportunidade, acreditei e agarrei com unhas e dentes.

Das produções contemporâneas às suas, quais você destaca e por quê? Curto muito cinema e é engraçado que, na época em que eu era mais jovem, adorava ficção científica, mas meus interesses aumentaram, justamente por fazer parte da indústria de cinema, de animação. Meu filme favorito, por exemplo, é Blade Runner. Ridley Scott é um dos meus ídolos, adoro o trabalho dele e tenho essa coisa de fã também com filmes que saem. Mas gosto muito

também de filmes pequenos, filmes independentes com uma boa história. Filmes que me interessam são os que possuem não necessariamente as mais complexas ou mais caras produções, mas as histórias mais interessantes . Ano passado, por exemplo, o filme que me mais me interessou foi o Ela, do cara que se apaixona pela voz do telefone e do sistema operacional. Tenho esses filmes que não são necessariamente as maiores bilheterias, mas os que emocionam pela história que trazem, pela originalidade dos personagens.

Scrat, o “esquilo-dente-de-sabre” mais famoso e querido do mundo, que surgiu em A Era do Gelo, foi criado no Blue Sky. Como ele aconteceu?O Scrat é desses momentos de criação que você não consegue planejar, porque se fosse planejado sempre teria um Scrat novo no mercado. Esse aconteceu. A Era do Gelo foi nosso primeiro filme. Estávamos com todo aquele gás de primeiro filme, de buscar ideias novas e nos divertimos criando esse personagem que não tinha nada a ver com a história. Agora ele é praticamente personagem principal da história. Em A Era do Gelo 5 ele faz parte essencial da história, fica todo mundo esperando pelo Scrat porque ele é muito divertido de ver, ele virou o nosso Mickey Mouse, nosso mascote, simboliza a nossa criatividade. O mais interessante do Scrat é que ele está sempre correndo atrás das nozes, está sempre em busca de um objetivo, quase que como uma metáfora a respeito de você correr atrás de seus projetos, de seus sonhos. No caso dele, infelizmente não há muita sorte. Acho que nós da Blue Sky conseguimos alcançar as nossas nozes, apesar de estarmos sempre correndo atrás delas. Nós nunca nos sentimos completamente satisfeitos e é isso que nos motiva a continuar nos projetos que fazemos, produzindo e criando. O Scrat é uma inspiração pra gente também.

Aos 45 anos, o diretor carioca é um dos brasileiros de maior destaque no cinema americano contemporâneo. Proprietário do Blue Sky Studios, localizado em Connecticut, nos EUA, país onde mora desde 1991, foi responsável por grandes sucessos da animação como Era do Gelo e já recusou convites dos gigantes da Disney e Pixar para se associarem ao seu estúdio. Lançando a sequência de um sucesso que liderou as bilheterias no mundo por semanas, Saldanha apresenta Rio 2 e, em entrevista exclusiva, fala do filme e de criatividade, desafios e projetos futuros.

por Jenniffer Hoche

A FANTÁSTICAFÁBRICA DE IDEIAS DECARLOS SALDANHA

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E como diretor de Rio, agora Rio 2, quais foram os seus maiores desafios?O desafio maior é sempre o desafio criativo. É você continuar a contar as histórias levando os personagens para um novo patamar.

Quais são as maiores diferenças (técnicas) entre Rio e Rio 2?Rio 2 foi um filme muito mais complexo na parte criativa e também na parte técnica. Passamos muito tempo no primeiro filme criando a cidade do Rio de Janeiro, mas quando partimos pra Amazônia, tudo se transformou em algo ainda complexo. É uma área muito grande, uma diversidade muito maior. Tivemos que criar mais personagens, buscamos retratar as árvores que existem na floresta. Criar a natureza no computador é um desafio muito grande. A criação de um prédio em computador é algo gráfico, que funciona bem na computação. Agora, você criar árvores, folgas, rios... A natureza é difícil de replicar, ela não foi feita pelo homem. Além disso, como toda sequência, temos mais personagens, a tecnologia já avançou. Ou seja, mesmo os personagens antigos devem ser melhorados. As pessoas nem sempre notam, mas você precisa dar a eles algum gás novo. Atualizamos os controles e houve uma evolução técnica realmente forte.

Rio 2 tem de Barbatuques a Bruno Mars na trilha sonora, fale um pouco sobre essas escolhas. Rio esgotou-se de Carnaval, de ritmos cariocas. Em Rio 2 eu queria levar as pessoas pro além-Rio. Foi quando me deparei com os Barbatuques e fiquei apaixonado. Achei muito brasileiro. Todo o som deles é feito com o corpo sem precisar de instrumentos, de maneira simples, mas com uma complexidade artística muito linda, muito bonita. Eles são artistas maravilhosos, vozes e cabeças criativas que me deram muita inspiração. Quando os trouxemos aqui para o estúdio nos EUA, ficamos ainda mais apaixonados pelo trabalho do grupo. E eles, apesar de serem de SP, carregam ritmos brasileiros diversos, de ciranda de Maracatu a Carimbó. E aí a gente mistura, a gente gosta de misturar. A mistura de ritmos é uma coisa clássica no Brasil. Por isso, posso dizer que foi muito legal ter a participação de Bruno Mars neste filme, é um contraste. Ao mesmo tempo que temos Bruno Mars, temos Milton Nascimento. É claro que Sergio Mendes é um ícone da música brasileira pra mim, ele consegue juntar esses dois mundos, é um dos poucos artistas hoje em dia que consegue trabalhar ao mesmo tempo com will.i.am e com Milton Nascimento.

E o que você considera importante para manter a criatividade em qualquer área?A curiosidade e a vontade de aprender. Acho que a criatividade vem da curiosidade de você estar sempre olhando pra frente, de buscar novidades, criando coisas novas e se envolvendo com coisas novas. É assim que você alimenta a curiosidade. Você ‘viaja’ e se torna mais criativo. Estamos sempre em busca de não perder esse estímulo de buscar novidades, de criar mais e de manter a alegria interior.

Blue Sky já tem novidades na manga? Pode contar alguma coisa pra gente?Acabamos Rio 2 e já estou trabalhando no meu próximo filme, que é a história do touro Fernando, uma adaptação de um livro criado nos anos 30. Um livro antigo, mas bem atual e polêmico, com uma história que fala sobre a importância de você ser quem você e de você valorizar quem é. Você não precisa ser o que querem que você seja e não deve ser forçado a ser o que os outros querem que você seja. É uma mensagem muito forte, que trata de bullying. Estou bem animado em fazer esse filme.

Nosso tema do mês na revista Universo Fnac é Rock. Qual é a sua trilha Rock, o que você mais ouve? Hoje em dia já estou mais velho, então acabo ouvindo muita MPB. Adoro Marisa Monte, Maria Gadú. Gosto muito de ouvir essas músicas desses estilos, mas eu tenho filhos também. Tenho 4 filhos e minha mais velha, de 16, gosta muito de rádio. Então a gente acaba ouvindo muita rádio por aqui, ouço muita música pop americana, ouvimos de tudo um pouco com eles. De Rock, gosto dos Rolling Stones, de Aerosmith, Whitesnake. Quando mais jovem era isso que eu ouvia. Às vezes ainda ouço, pois sou fã dessas bandas, mas MPB é o que mais escuto mesmo.

RIO 2

Lançamento em DVD e Blu-ray em 23/07.

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_PAIS E FILHOSTudo começou em 2008, quando 4 pais amigos e músicos (Antonio Pinto, Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra e Taciana Barros) resolveram gravar com seus filhos. Depois de muita diversão e trabalho no estúdio, em junho de 2009, foi lançado o CD Pequeno Cidadão.

O projeto teve um retorno imediato excelente da mídia e da crítica e, acima de tudo, das crianças de todo o Brasil. Decorrentes do universo do CD, foi lançada uma série de projetos que reforçam a diversidade artística do grupo. Em 2014, os lançamentos foram: o CD Karaokê Rock’N’Roll (Radar Records Distribuidora), o vinil Pequeno Cidadão 2 (Flerte Fatal) e o livro de Marcelo Rubens Paiva - Um Drible, 2 Dribles, 3 Dribles (Cia das Letrinhas) – onde o autor apresenta informações essenciais e curiosidades para quem quer saber um pouco mais sobre futebol.

Pequeno Cidadão é um dos grupos mais criativos e animados do cenário do rock brasileiro com a particularidade de ser formado por pais e filhos. Os temas são infantis, mas as músicas são compostas com sonoridade e arranjos maduros, sempre com muito virtuosismo.Conversamos com Taciana Barros, sobre a história, os novos projetos e a paixão da banda pelo Rock’n’Roll.

Por Beatriz Saghaard

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_FAMÍLIA E ROCK’N’ ROLLDesde o primeiro show, que foi no teatro do SESC Pompeia, sentimos uma grande conexão com as crianças e com os adultos da plateia. Nos shows e gravações a gente se emociona. Muitas vezes choramos mesmo, vendo nossos filhos cantando

e participando, aprendendo com a música que nos envolve e nos une. Também é muito legal ver as crianças que vão assistir ao show participar ativamente, cantando e respondendo às brincadeiras. Já ouvi historias de pais que dizem que os filhos saem do carro pra ir pra escola e eles voltam o trajeto escutando sozinhos o CD. Acho que o público é um reflexo do que fazemos no palco: uma grande união de família através do Rock’n’Roll. O segundo CD, Pequeno Cidadão 2, nasceu com maior participação das crianças que cresceram e aprenderam muito nas gravações e na estrada. Esse álbum captou esse novo momento do grupo: mais experiente, com uma forte noção do que funciona ao vivo, do que pega fogo, do que emociona._PRODUÇÃOA gente compõe e arranja as músicas sem a preocupação de ser ‘para criança’. Passamos muito tempo em estúdio pra conseguir um resultado

sonoro que nos agrade. Nós gravamos todos os instrumentos. Mas os temas são do universo infantil: alegrias, dúvidas, desafios, tristezas, diversão. Por exemplo, a música composta por Estela Scandurra (7 anos) – Ficar Estranho - ela brinca com um programa de computador que distorce a cara. O legal do CD é que as nuances ficam mais evidentes. A criança pode ter outra percepção do nosso conceito musical e tem a possibilidade ouvir e sentir os detalhes dos nossos arranjos e instrumentação._PAIXÃO PELO ROCKO Rock sempre vai ser uma modalidade fundamental pra música do planeta. Não dá pra viver sem Rock’n’Roll. A vida seria um tédio. As gravadoras passam, as rádios passam e o Rock fica. Estamos num momento ótimo da música porque ficou bem mais fácil gravar e lançar um projeto. As mídias digitais nos colocam em contato direto com nosso público, sem intermediários e empecilhos do século passado, onde você precisava estar numa multinacional pra gravar e depois ainda conseguir divulgar. Sempre têm bandas boas surgindo. O que não podemos esquecer com essa facilidade toda é que o principal são as composições, os arranjos, os encontros com músicos para ensaios e os shows. O Rock nasce nas ruas e nos sons feitos com paixão nos ensaios de garagem e estúdios caseiros. Isso é o fogo, o resto é consequência.

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SELEÇÃO | KIDS

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2 Caderno Magnético TravelCaderno capa dura decorada com dobra magnética protetora, 144 folhas pautadas. O produto possui colagens de coisas efêmeras de viagem vintage nas capas externas e nas folhas finais do interior. 12,7 x 18,0 cmpor R$ 54,90

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A E3 2014, ou Eletronic Entertainment Expo, é uma das maiores feiras de jogos eletrônicos do mundo e, neste ano, aconteceu de 10 a 12 de junho em Los Angeles, na Califórnia. Repleta de novidades, a feira apresentou, com destaque, as três maiores plataformas do mercado. A batalha acirrada entre essas empresas, que brigavam com displays extraordinários e simuladores incríveis, brilhava aos olhos de todos os presentes na conferência.

A Microsoft estava focada em experiências imersivas diretamente relacionadas aos jogos apresentados, ao contrário do ano passado, onde estavam focados no estilo de vida de seus usuários. Apesar de ter os seus lançamentos voltados para a nova geração de consoles, a marca deixou claro que não irá abandonar os fiéis usuários do Xbox 360, mas que faz questão de expor as vantagens que os aparelhos de quarta geração apresentam. A visão e o discurso futurístico da empresa nos fez lembrar a música da banda francesa Daft Punk, a Harder, Better, Faster, Stronger.

Já a Nintendo usou o Twitch e o YouTube para transmitir 3 dias de livestream, o que permitiu aos fãs acompanhar as apresentações de qualquer parte do mundo. Além disso, a marca escolheu um caminho inovador para mostrar a sua linha de jogos. Ela promoveu uma espécie de 'evento digital', que foi um sucesso. O presidente da Nintendo nos Estados Unidos, o Reggie Fils-Aime, apresentou ao vivo os lançamentos: The Legend of Zelda Wii U, Splatoon e Mario Maker. Na categoria dos jogos de tiro destacaram-se os disponíveis para PS4 e Xbox. Nada muito diferente do que já conhecemos, no entanto, vale a pena conferir: The Order: 1886, LittleBigPlanet 3, Driveclub e Bloodborne.

O jogo exclusivo para a Microsoft, Sunset Overdrive, foi o jogo mais visto nos corredores do evento. Os adeptos dizem que, além de divertido, Sunset Overdrive é um jogo de

O publicitário Andrei Ivanoff, da Agência OFF, foi até Los Angeles para conhecer e trazer todas as novidades da maior feira de games do mundo.

UM PASSEIO PELA E3

aventura solto e bastante rápido. Esse jogo apresenta uma estética de desenho animado. Muito show!

Enquanto os pesados brigavam por um destaque, a desenvolvedora Activision estava exuberante em seu display gigantesco equipado com luzes e som de última geração, apresentando o jogo Destiny. Eles investiram US$ 500 Milhões para produzir esse jogo. A apresentação mostrou que o investimento valeu a pena. Outro destaque da marca foi o Call of Duty, com gráficos de última geração e os novos elementos do jogo em um cenário de ficção científica.

Fizzie! Mascote do Overcharge Delirium XT, drink oficial do jogo Sunset Overdrive.

Centro de Convenções de Los Angelesmomentos antes da abertura ao público.

MAIS FNAC

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Goliath, do jogo Evolve, em tamanho real. Megapainel para apresentar o jogo Destiny.

Santo brinquedo, Batman! Um batmóvel! Competição mundial de Battlefield Hardline.

Pra entrar em contato com Andrei Ivanoff: @mrcartola

Um jogo muito falado nos corredores da E3 foi o PES 2015. Tivemos a oportunidade de jogar, em primeira mão, a mais recente versão do jogo no stand da Konami. Segundo Tim Blair, o Sr. Brand Manager da Konami, PES 2015 representa um passo importante para o segmento de jogos de esporte. Com o uso de novas tecnologias, a marca se preocupou em desenvolver um jogo focado em seus fãs. Eles sabiam o que era necessário melhorar para criar uma experiência que satisfizesse tanto os jogadores habituados com o PES quanto aos novos jogadores da franquia. E foi exatamente o que aconteceu, o jogo está mais lindo e leve que nunca. Outro destaque da marca foi o Metal Gear Solid. Vale a pena conferir.

Enquanto isso, a EA deixou um pouco a desejar com Battlefield. Notamos que Titanfall superou as expectativas dos participantes da conferência.

A maior surpresa da E3 2014 foram os “Indie Games”. Desenvolvidos por pequenas marcas ou mesmo por programadores independentes, alguns desses jogos são extremamente simples, mas muito bem pensados. Entre os jogos mais destacados na categoria, estão: CounterSpy, Entwined, Murasaki Baby, Ori and the Blind Forest e The Witness.

A E3 2014 atendeu a todos os gostos. Foi uma experiência única. Passamos 3 dias mergulhados em um universo elétrico e único. Agora vem a parte mais difícil: esperar!

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ESPECIAL FOTOGRAFIA E ROCK

O astro da fotografia

rock

Marcos Hermes

Quando o assunto é fotografia, o carioca Marcos Hermes é uma das maiores referências na indústria musical brasileira. Há 20 anos na profissão, ele assume ter parado de contar as capas dos CDs e DVDs que produzia em 2011, quando o número chegou em 600. Baterista desde criança, ele conseguiu unir a paixão pela música, mais precisamente pelo Rock, ao amor que tem pela fotografia,

e hoje é responsável pela cobertura dos maiores shows nacionais e internacionais do país. No mês em que se comemora o Dia

Mundial do Rock e também o Dia do Fotógrafo, conversamos com exclusividade com o verdadeiro astro da fotografia rock.

Paul McCartney, Porto Alegre, 2010

Stevie Wonder, Imperator, Rio de Janeiro, 2012

Por Jenniffer Hoche

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calma que não acabou...

Quando você se descobriu um apaixonado por fotografia?Muito cedo, aos 14, 15 anos, quando fui seduzido pelas capas de disco das bandas que curtia desde o final da infância, pelos shows do Kiss (1983) e pela primeira edição do Rock in Rio. Nesse momento das descobertas, um dos meus amigos do ciclo musical me convidou para produzir um fanzine, o Beer, o que me levou aos pits do Circo Voador e à Caverna, tradicionais casas de shows roqueiras, e à descoberta da paixão e da força da fotografia. O Rock me levou à fotografia num voo sem escalas.

Quais foram os registros que impulsionaram a sua carreira como fotógrafo?Alguns registros pontuais foram shows do circuito underground do rock no Rio de Janeiro, sendo bandas locais ou de outros estados que visitavam a cidade. Além disso, cobrir as primeiras turnês do Metallica no Brasil (1989), Deep Purple (1991) e do Black Sabbath (1992) foram impulsos definitivos para que eu me tornasse um fotógrafo profissional.

Quando você vai fotografar um grande show, você busca estudar a luz do palco durante os ensaios? Tem algumas dicas para quem vai trabalhar nisso?Com certeza! Tento pesquisar ao máximo a luz do espetáculo, estudando na internet sobre os artistas e shows e, dependendo do envolvimento com o espetáculo, converso com os iluminadores, artistas e as pessoas envolvidas com a produção para entender melhor sobre a fotografia, a luz e a dinâmica do show. Uma das situações que complicam a captação de fotos dos shows ao vivo é a quantidade de fotógrafos no pit (área entre o palco e o público). Por isso, duas dicas importantes são um bom posicionamento dentre os colegas e uma pesquisa prévia sobre a luz e a atitude do artista.

O que você diria para quem quer começar nessa área?Busque um caminho original, assuntos que lhe tragam pleno prazer e tenha uma postura profissional. Ser educado, pontual e simpático costuma ajudar. Costumo dizer que não adianta ser um grande fotógrafo se você não tem uma postura clara, objetiva e séria.

O que você considera importante como exercício da criatividade e da sensibilidade para um fotógrafo?O exercício do olhar. Hoje em dia, temos câmeras compactas e celulares, que nos dão a possibilidade de registrar qualquer situação do cotidiano, onde em muitas situações aparecem grandes imagens. Apesar disso, o fotógrafo precisa buscar uma visão alternativa sobre o mundo à sua volta. Às vezes, romantizando situações banais, interagindo com as pessoas, com o ambiente e imaginando fotografias. Observe mais e encare a sua câmera como algo sagrado, onde você e ela se tornam uma só coisa. Assim suas fotos se tornarão especiais.

E você ouve muito Rock? Quais são as suas maiores referências e o que mais escuta atualmente?Sou músico desde criança, com o Rock sendo a minha grande referência. Vivo com as distorções ao meu redor a todo o tempo, apesar de ter um gosto musical bem eclético, que engloba a música negra americana (soul, funk, blues, jazz), as boas coisas da música brasileira, africana e latina, mas o Rock é a minha essência, meu combustível. Basicamente, escuto muito rock dos anos 60 e 70. Das novas bandas eu destaco o Queens of the Stone Age, Selvagens à Procura de Lei, Jack White, Tono, Vista Chino, Tame Impala, De La Tierra, entre muitos outros. A música permeia minha vida 24h por dia em todos os momentos. Por isso, a todo momento surgem novos artistas interessantes e originais. E o Rock é meu combustível definitivo e inspirador.

A entrevista completa e mais imagens do trabalho de Marcos Hermes você encontra no novo portal www.universofnac.com.br e na hashtag #UniversoFnac

Ozzy Osbourne, Foto de backstage em São Paulo, 2013

Amy Winehouse, Rock in Rio Madrid, 2008 Cassia Eller, Acústico MTV, 2001

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ESPECIAL

A 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, realizada entre 30 de julho e 3 de agosto, no Rio de Janeiro, homenageará Millôr Fernandes. Dramaturgo, editor, tradutor, artista gráfico e uma das figuras mais marcantes da imprensa brasileira, Millôr recebe destaque em Paraty 2 anos após sua morte. É a primeira vez que a Flip homenageia um autor contemporâneo — e que já esteve na Tenda dos Autores. Millôr foi um dos convidados da primeira edição da Flip, em 2003.O show de abertura, pela primeira vez totalmente aberto ao público e gratuito, será com a cantora Gal Costa. Dentre as mesas e conferências, a Flip dará destaque para autores latino-americanos na 12ª edição. De acordo com o evento, 4 dos 20 convidados internacionais têm origem na América hispânica e vêm inseminando a literatura europeia e a norte-americana com sua prosa. O que significa para você ser curador da Flip 2014?

É um posto que me dá muita honra, porque eu frequento a Flip desde a primeira edição e já estive lá de muitas maneiras, como jornalista, como escritor, como público, meu pai (o jornalista Humberto Werneck) também já foi convidado. Então, pra mim é uma sensação de estar completando um ciclo. É uma alegria muito grande.

Como aconteceu a escolha da programação deste ano?O primeiro passo foi escolher o autor homenageado, que foi o Millôr Fernandes. Fiquei muito feliz em ter chegado a essa escolha junto ao Mauro Munhoz (Diretor da Casa Azul), porque ele é um autor que sempre admirei e li, e ele

FLIP 2014CONVERSAMOS COM O JORNALISTA PAULO WERNECK, NOVO CURADOR DA FLIP:

Por Jenniffer Hoche

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esteve presente na primeira edição, isso também tem uma importância. A partir dele, eu fui procurando outros autores que tinham a ver com o Millôr, que era um grande crítico do poder, que questionou a política, a cultura e o país de maneira bem-humorada. Então, procurei compor as mesas com autores que fossem bem-humorados, que fossem críticos, que não fossem alinhados a nenhum partido e por aí vai.

A escolha de Millôr Fernandes traz um significado especial pra edição deste ano?Sim, pois estávamos homenageando grandes autores do cânone, como a gente chama o ‘patrimônio literário do passado’. E o Millôr, sendo um autor contemporâneo, entra no que procuro, que é valorizar os autores contemporâneos. É um chamado ao presente.

Fale um pouco sobre os principais destaques desta edição.Eu considero todos os nomes de destaque, porque são todos autores que têm muito a dizer. Posso destacar as mesas que vão discutir a Amazônia e os índios. Em uma delas, teremos Davi Kopenawa, que é a principal liderança indígena brasileira. Ele é um xamã, um intelectual indígena. Ao lado dele teremos Eduardo Viveiros de Castro, um grande antropólogo e pensador das ciências humanas no mundo. Considero esse grupo ‘Amazônia-índios’ muito importante. Outro destaque é o Andrew Solomon, jornalista do The New York Times, que escreveu um livro impressionante sobre como criar os filhos com uma identidade muito difícil de ser aceita, até por nós mesmos. Ele fala, por exemplo, de pais de anões, surdos, autistas, sobre as dificuldades e os dilemas deles. Vamos ter grandes autores da literatura brasileira também nesta edição, como Antonio Prata, um dos melhores da geração; Gregorio Duvivier, que além de um humorista, é um grande poeta; Charles Peixoto, um poeta carioca interessantíssimo. Outro destaque é Jhumpa Lahiri (Pulitzer de 2000), escritora britânica de origem indiana, uma das maiores escritoras da atualidade. A presença dela vai ser muito marcante. O suiço Joël Dicker é destaque também. Ele é um autor sensacional com um livro que tem o mundo literário como tema, como assunto. Ele tem menos de 30 anos e vai falar ao lado de outra autora também de 30 anos, que é a Eleanor Catton, escritora de um livro que venceu o Man Booker Prize. É nada menos que a autora mais jovem a ter ganhado esse prêmio. Então essa mesa do Dicker com a Catton vai ser muito interessante, pois são dois autores jovens, talentosos, premiados e best-sellers no mundo inteiro.

O que você acha da relação do Brasil com a literatura?Eu acho que o Brasil está lendo cada vez mais. Possui uma literatura rica, mas ainda tem muito o que ser feito, porque tem uma massa de leitores para ser formada. Os grandes grupos internacionais de editoras estão vindo para o Brasil justamente porque sabem que nos próximos 30 anos uma

massa de leitores incalculável vai se formar no país. Acho que as coisas estão melhorando. No entanto, ainda há muitas barreiras, muita gente pra descobrir a literatura. A Flip ajuda nisso, ajuda as pessoas a conhecerem autores, livros, a entrarem no circuito da leitura.

O que você acha das obras que saem da internet e viram livros?Os escritores precisam começar na plataforma que for possível. Charles Peixoto, que convidamos agora, é um grande poeta carioca que começou a publicar com mimeógrafo, com a geração da poesia marginal. Depois ele foi para o livro. Nenhum escritor que surge na internet e que é bom, que escreve romance, conto, poesia, vai deixar de publicar livro. No final, ele vai acabar publicando esse livro. É raro aquele autor que fica na internet. Eu não vejo. O próprio Daniel Galera começou como escritor de internet, mas esse hoje não é o principal campo de atuação desse autor. A internet é uma plataforma para produzir, para divulgar, mas o livro ainda tem importância, a ambição de todo o escritor é publicar um livro.

Qual foi o seu maior desafio nessa curadoria?Olha, são 40 desafios, que é convencer os escritores. É um trabalho permanente, você precisa ter muita lábia, ter uma capacidade de seduzir mesmo. Às vezes, é frustrante quando o autor dos seus sonhos diz não ou nem responde. Eu acho que o desafio maior é essa administração da sedução e da ansiedade.

Pode falar de algum nome que você gostaria muito de ter trazido para essa edição e não conseguiu?Um autor que eu gostaria muito que tivesse vindo era o John Green, que é um cara que está acontecendo no mundo inteiro, que traz questões interessantes para o leitor, não é só um best-seller, mas ele discute temas que na literatura juvenil não eram discutidos, como a questão do câncer, questões complicadas. Tinha muita esperança que ele viesse, me parece que ele ‘quase’ veio, mas não veio.

Venda de Ingressos Os ingressos para as mesas da Flip 2014 estão disponíveis para venda nas lojas Fnac, pelo site da Tickets for Fun ou pelo telefone 4003-5588 e ficam disponíveis até o dia 29 de julho. Durante os dias de festival, poderão ser adquiridos apenas na bilheteria em Paraty.

Para conferir a programação completa da Flip 2014, acesse flip.org.br

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LANÇAMENTOS | LITERATURA

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Page 50: Revista Fnac

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Trágico e CômicoDiogo SallesDe forma bem-humorada, o autor discute o panorama político nacional, passando pelas eleições, o julgamento do mensalão, fraudes e até a atuação dos parlamentares em Brasília. A obra apresenta dezenas de cartuns sobre as pautas reivindicadas nas manifestações de rua.de R$ 35,00 | por R$ 28,00

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ComplacênciaAlexandre Schwartsman e Fabio GiambiagiO objetivo da obra é atualizar, de forma organizada para o contexto do final de 2014, a crítica que os autores têm feito nas suas respectivas atuações profissionais à ausência de medidas mais incisivas por parte do Governo.de R$ 69,90 | por R$ 55,90

Quarenta Dias sem SombraOlivier TrucÉ a última noite polar na Lapônia e o sol voltará a brilhar após 40 dias. Todos esperavam o retorno do tambor sagrado, que acaba sendo roubado, e pouco depois um criador de renas é encontrado morto na neve. A investigação será conduzida por uma dupla muito peculiar e em condições extremas.de R$ 39,90 | por R$ 31,90

Page 51: Revista Fnac

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Desafiando o DestinoRose Elizabeth MelloLouise era uma garota impetuosa e orgulhosa, que não media esforços para conseguir o que queria. Até que um dia, sem pensar nas consequências de seus atos, provoca uma enorme tragédia familiar. Após seu desencarne e arrependida, ela tem uma nova chance de aprender com seus erros e caminhar para o aprimoramento do espírito. Será ela capaz de perceber que o orgulho é um grande obstáculo à conquista da felicidade?de R$ 39,90 | por R$ 31,90

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Page 52: Revista Fnac

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Page 53: Revista Fnac

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O Livro do VinhoVincent GasnierEste guia ilustrado levará o leitor a uma viagem de exploração vinícola, orientando sobre os melhores vinhos de cada categoria. As descrições sobre os tipos de vinho de diversos países oferecem informações técnicas para o leitor degustar os brancos leves, os tintos vibrantes ou um espumante aromático.de R$ 74,90 | por R$ 59,90

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Page 55: Revista Fnac

A mostra Beatles – 50 Anos de História, exposta em São Paulo até o dia 13 de julho no Centro Brasileiro Britânico, chama a atenção pelos painéis que mostram uma linha do tempo com discos, fotografias pessoais e ingressos de shows, além de informações sobre a vida pessoal de cada um dos integrantes. Imperdível para todos os Beatlesmaníanos! Local: São Paulo | Centro Brasileiro Britânico Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros.Data: 9 de junho a 13 de julho.Horários: 10h às 19h, de segunda a sexta-feira. Fechado aos fins de semana, com exceção do sábado, dia 14.

Após passar por São Paulo, a exposição localizada na Caixa Cultural em Curitiba, e aberta para visitas até 20 de julho, revela um lado mais íntimo de Miró. Intitulada como A Magia de Miró, desenhos e gravuras, apresenta alguns esboços que refletem o universo particular do artista que deu origem às obras.Local: Curitiba |Caixa CulturalData: 20 de maio a 20 de julho de 2014Horários: terça a sábado, das 9h às 20h e aos domingos, das 10h às 19h.Ingressos: gratuito

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O fotógrafo Paulo Ricardo é dono de um acervo fotográfico invejável. A exposição conta com 27 imagens de grandes nomes da música dos anos 70 e 80, que foram eternizados por suas lentes em frames impactantes. Entre eles estão: Erasmo Carlos, Legião Urbana, Marina Lima, Ney Matogrosso e muitos outros.Local: Porto Alegre | Espaço Cultural 512 (Rua João Alfredo, 512)Data: 10 de junho a 13 de julhoHorários: 11h30 às 14h30 (2ª feiras) / 11h30 às 14h30 e 19h à 1h (3ª a 5ª) / 11h30 às 14h30 e 19h às 2h (6ª e sábado) / 19h à 1h (domingos)Ingressos: R$ 5,00 (couvert artístico - 3ª e 4ª feiras) / R$ 10,00 (5ª e domingos) / R$ 15,00 (6ª e sábados)

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Este ano, o Brasil vai receber, pela primeira vez, uma exposição inteira dedicada à artista plástica mexicana Frida Kahlo. Com curadoria do fotógrafo Pablo Ortiz, a exposição Frida Kahlo – As Suas Fotografias, entra em cartaz dia 17 de julho no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.Local: Curitiba | Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 , Sala 03 - Centro Cívico)Data: 17 de julho a 2 de novembro de 2014Horários: terça a domingo, das 10h às 18hIngressos: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação).

MAIS ARTE, POR FAVOR

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por Camila Bellacosa

#FICADICAEXPOSIÇÕES DE ROCK, OBRAS DE MIRÓ E FRIDA KAHLO SÃO DESTAQUES NO MÊS DE JULHO

Page 56: Revista Fnac

programação completa em universofnac.com.br

PROGRAMAÇÃO CULTURAL acesse: universofnac.com.br

Quintas às 16hExibição Série

100 ANOS DA SELEÇÃO BRASILEIRADia 3 - episódio 1 e 2

Dia 10 - episódio 3

Dia 17 - episódio 4

Dia 24 - episódio 5

Dias 22 e 29, terças às 19h30Bate-papo

MARCELO COSTA

Dia 26, sábado às 15hPocket Show

MÁRCIO LUGÓ E EDU SERENOSábados, às 16h no espaço Kids. Dia 19 – Contos com letrinhas. Com Juliana Anselmo. Dia 26 - Contos com dobraduras. Com Alessandra Visentin

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

O mês de julho vem com uma programação completa para homenagear os amantes do rock e para animar as férias da criançada.

A 89FM fez e faz história. Neste mês tem o lançamento do livro que conta os acontecimentos nos quais a Rádio esteve presente e, certamente, fizeram parte da sua vida. Em Brasília teremos eventos especiais como a abertura da exposição fotográfica – Rock Olho no Olho – em que Herbert Vianna apresenta retratos feitos pelo mundo com sua câmera sendo uma extensão de seu olhar e desta forma coloca todos de frente com a pluralidade da natureza humana.

A Disney, em parceria com a Fnac, preparou uma programação especial para as crianças com diversas oficinas inspiradas nos personagens e séries que já conquistaram os baixinhos, como a Princesinha Sofia, Jake e os Piratas da Terra do Nunca, A Casa do Mickey.

Para os amantes de Rio 2, uma surpresa imperdível. O Blue, papagaio azul mais amado pelas crianças (e adultos!) visitará as lojas e na ocasião as crianças poderão participar de uma divertida tarde de pintura.

Confira a seguir a programação com os principais eventos de cada loja Fnac.

FNAC BELO HORIZONTE | BH SHOPPING

Dia 1, terça às 10hExposição Fotográfica

@COPAPOP

Page 57: Revista Fnac

Sábados, às 16h no espaço Kids. Dia 5 - Flicts - A História de uma CorDia 12 - A DescobertaDia 19 - A Bicicleta VoadoraDia 26 - A Origem do Fogo

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

programação completa em universofnac.com.br

Dia 11, sexta às 19h30Pocket Show

NANI BARROS

Dia 25, sexta às 19h30Pocket Show

THAMARASARAIVA

Dia 15, terça às 19h30Abertura de Exposição ESPECIAL MÊS DO ROCK

OLHO NO OLHO HERBERT VIANNA

Dia 26, sábado às 17hPocket Show

KHRIS MACIEL

Dia 17, quinta às 19h30Pocket Show

DEBORAH VASCONCELLOS

Dia 29, terça às 20hPalestra

ALEGRIA com RODRIGO FRANCELINO ALVES

Dia 18, sexta às 19h30Pocket Show

BANDA DAROS

Dia 30, quarta às 20hPalestra

MOMENTO COACHING com MÁRCIO MICHELI

Dia 24, quinta às 19h30Pocket Show

LINE FOR LIONS

FNAC BRASÍLIA | PARKSHOPPING

Page 58: Revista Fnac

Sábados, às 16h no espaço Kids. Dia 12 – Verso e Reverso; O Mais Fantástico Ovo do Mundo; Festa no Céu;Dia 19 – João Boboca ou João Sabido – Rosane Pamplona.Dia 26 – A Colcha de Retalhos; A Roupa Nova do Rei e Histórias de Tia Nastácia.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

Sábados, às 16h no espaço Kids. Dia 5 - Especial Editora InVerso - com as autoras Tânia Marilza Bassetti e Consuelo Ramos Sozzi

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

Dia 5, sábado às 11hApresentação

DEMONSTRAÇÃO DE GAMES

Dia 5, sábado às 17hOficina | Dobradura

NANI MORAES

Dia 15, terça às 19hPocket showEspecial Mês do Rock

RICK FURLANI

Dia 23, quarta às 18hOficina | Hambúrguer

CARLOS AMÉRICO LOUREDO

Dia 24, quinta às 19hPocket Show

BETO SANCHES

FNAC CAMPINAS | PARQUE D. PEDRO SHOPPING

Dia 3, quinta às 18hOficina | Desenho

PANDORA

Dia 3, quinta às 19h30Exposição Fotográfica

UM OLHAR SOBREO MINIMALISMO

Dia 17, quinta às 19h30 Pocket Show e Bate-papo

Mondo Bacana apresenta

FAROL CEGO

Dia16, quarta às 19h30Bate-papo

Face a Face coM o coMediante

JEFFERSON TODOR

Foto: Thalita Zukeram

Foto: Lara Starling e Thomas Berti

programação completa em universofnac.com.br

FNAC CURITIBA | PARKSHOPPINGBARIGÜI

Page 59: Revista Fnac

Sábados, às 16h no espaço Kids. Dia 5 – O Reizinho Mandão – Ruth RochaDia 12 – Carmen – Ruth RochaDia 19 – A Flauta Mágica – Ruth RochaDia 26 – O Guarani – Ruth Rocha

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

FNAC GOIÂNIA | SHOPPING FLAMBOYANT

Dia 28, segunda às 20hPocket ShowESPECIAL MÊS DO ROCK

THE BAGGIOS

Dia 16, quarta as 20hPocket Show Especial Mês do Rock

DOGMAN

Dia 24, quinta às 19h30Palestra e Lançamento de Livro

PROF. EDUARDO MARÓSTICA

Dia 18, sexta às 20hPocket Show Especial Mês do Rock

SUNROAD

Dia 2, quarta às 20hPocket Show Especial Mês do Rock

BEAVERS

Dia 23, quarta às 20hPocket Show Especial Mês do Rock

SHOTGUN WIVES

Dia 31, quinta às 20hBate-papo

eMpreendedorisMo

OLD BOYS CYCLE

Dia 9, quarta às 20hPocket Show Especial Mês do Rock

MAD MATTERS

Dia 30, quarta às 20h Pocket Show Especial Mês do Rock

OVERFUZZ

Dia 15, terça às 20hPocket Show

COFFEE TIME

Dia 22, terça às 19h30Lançamento de Livro

JOSÉ CARLOS DUARTE PEREIRA E FRANCO ROVEDO

Dia 25, sexta às 19h30Bate-papo

FRIDA KAHLO PAIXÃO, AMOR E DOR

Foto: Bobby Dias

programação completa em universofnac.com.br

Page 60: Revista Fnac

FNAC RIBEIRÃO PRETO | RIBEIRÃOSHOPPING

Dia 2, quarta às 19h30Pocket Show

BANDA SOL DE PAPEL

Dia 2, quarta às 19h30Palestra

INSTITUTO DE FÍSICA DA UFRGS

Dia 7, segunda às 19h30Pocket Show

SARAU DOS ARTISTAS

Dia 23, quarta às 19h30Workshop

ROSAURA FRAGA

Dia 27, domingo às 19h30Pocket Show

SUCO ELÉTRICO

Dia 25, sexta às 19h30Bate-papo

JORNADA DO HERÓI com ANDRE CARDINALI

Dia 16, quarta às 19h30Bate-papo

DESENLUTANDO O AMOR com MARA CABAL

Dia 30, quarta às 19h30Bate-papo

cluBe de leitores

CLAUDIO LUIZ SILVA

Dia 15, terça às 19h30Campeonato de Games

COPA DO MUNDO FIFA BRASIL 2014™

Dia 29, terça às 19h30Bate-papo

CAFÉ COM FRANCÊS

Dia 24, quinta às 19h30 Pocket Show Especial Mês do Rock

KINGS OF LEON COVER

Dia 31, quinta às 19h30Pocket Show

REGINA DIAS

Sábados, às 16h no espaço Kids.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

FNAC PORTO ALEGRE | BARRASHOPPINGSUL

programação completa em universofnac.com.br

Page 61: Revista Fnac

Dia 10, quinta às 19h30Palestra

RENDA FIXA

Dia 12, sábado às 15hCampeonato de Games

COPA DO MUNDO FIFA 2014™

Dia 11, sexta às 19hSessão de Autógrafos

FLORDELIS

FNAC RIO DE JANEIRO | BARRASHOPPING

Dia 22, terça às 19hPocket Show

VANESSA LONGON

Dia 17, quinta às 19h Pocket Show

CINCO BUARQUES DE HOLANDA

Dia 23, quarta às 19hPocket Show

BERNARDO BOMENY

Dia 16, quarta às 19h Pocket Show

RAPHAEL LÓS

Dia 12, sábado às 16h Teatro Infantil

A PRINCESA E A ERVILHA

Dia 24, quinta às 19hBate-papo

O PÁSSARO DE FERRO

Dia 30, quarta às 19hPocket Show

OLUHAU

Dia 26, sábado a partir das 14h Bate-papo Literário

FEIRA DO AUTOR

Sábados, às 16h no espaço Kids. Dia 5 - O Carteiro ChegouDia 12 - Teatrinho: A Princesa e a ErvilhaDia 19 - Olivia Não Quer Ser PrincesaDia 26 - Mundo de Criança – Jogo de Adivinhas

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E ATIVIDADES INFANTIS PARA TODA A CRIANÇADA!

Dia 14, segunda às 19hEspecial Mês do Rock

JOHNNY X

programação completa em universofnac.com.br

Page 62: Revista Fnac

Dia 5, sábado às 14hLançamento de Filme

LEGO

Dia 19, sábado às 16h Oficina Infantil

custoMização de coroas

PRINCESINHA SOFIA

FNAC SÃO PAULO | MORUMBISHOPPING

Dia 26, sábado às 16h Oficina Infantil

custoMização deporta-retratos

A CASA DO MICKEY

Foto: Spacek

Dia 17, quinta às 20hExposição Fotográfica

SP BY BIKE

Dia 24, quinta às 20h Lançamento de Livro

89FM: A HISTÓRIA DA RÁDIO ROCK DO BRASIL

Dia 31, quinta às 20hPocket Show

BANDA ZIGNAL

Page 63: Revista Fnac

FNAC SÃO PAULO | AVENIDA PAULISTA

Dia 3, quinta às 19hEspetáculo Poético

TRAMAS

Dia 24, quinta às 19hPocket Show

THE FOUR HORSEMEN

Dia 26, sábado às 16hPorre Literáriocom a jornalista da MIX FM

KARINA ANDRADE

Dia 26, sábado às 16h Oficina Infantil - Fantoches

JACK E OS PIRATAS DA TERRA DO NUNCA

Dia 22, terça às 19h Lançamento de Livro

89FM: A HISTÓRIA DA RÁDIO ROCK DO BRASIL

Dia 27, domingo às 15h Lançamento do Filme

RIO 2

programação completa em universofnac.com.br

Page 64: Revista Fnac

FNAC SÃO PAULO | PINHEIROS

Dia 4, sexta às 19h30Lançamento de Livro

MARGUERITE DURAS - TRAJETÓRIA DA MULHER, DESEJO INFINITO

Dia 16, quarta às 19h30Exposição Fotográfica

ASAS DO SABER – AVES DA MATA ATLÂNTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dia 19, sábado às 15h Oficina Infantil

Brinquedos de sucata

DOUTORA BRINQUEDO

Dia 23, quarta às 19h30 Lançamento de Livro

89FM: A HISTÓRIA DA RÁDIO ROCK DO BRASIL

Dia 26, sábado às 15h Lançamento do Filme

RIO 2

Dia 29, terça às 19h30Bate-papo

carta capital

#TEVE COPA, #TEVE PROTESTO

Dia 31, quinta às 19h30Bate-papo

coM o cartunista

DIOGO SALLES

Dia 24, quinta às 19h30Pocket Show

ZELI

Dia 17, quinta às 19h30Bate-papo Musical

NAÇÃO ZUMBI

programação completa em universofnac.com.br

Page 65: Revista Fnac

Neste mês, a Galeria Fnac apresenta as mais belas e intensas exposições fotográficas. O Rock não pode estar fora dessa temporada e o destaque vai para a exposição de Herbert Vianna - Olho no Olho – em que a pluralidade humana é retrada sob o olhar diferenciado do artista. Outro destaque traz um registro único do cotidiano e mostra as tradições dos Índios Caiapós – Cor de Caiapó - grupo indígena habitante da Amazônia.

Confira esses e outrosdestaques da Galeria Fnac em:universofnac.com.br

1 - Especial Rock: Olho no Olho - Herbert Vianna - Fnac Brasília2 - SP by Bike - Fnac Morumbi

3 - Cor de Caiapó - Adriana Bittar - Fnac Goiânia4 - Asas do Saber (Aves da Mata Atlântica) - Robson Bento - Fnac Pinheiros

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Page 66: Revista Fnac

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O jogo mais esperado de 2014

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FIM DE PAPO com TACIANA BARROS

Taciana Barros é musicista, compositora e vocalista do grupo Pequeno Cidadão.

Tenho reparado em uma coisa triste. Cada vez menos pessoas têm piano em casa.

Antigamente era um “móvel” essencial. Todo mundo tinha e alguém sempre tocava. A mãe, a vó ou uma tia. Fazia parte da preparação da boa moça tocar piano. Estando ele por lá, a vida das “não tão boas moças assim” - o meu caso – ficava muito mais fácil. Herdamos um piano de nossa avó e muito cedo me apaixonei por ele. Comecei a fazer aula aos 5 e continuei por muitos anos mudando de professores e estilos.No começo eu precisava subir com esforço no banquinho. Inventava umas músicas muito malucas. Lembro bem de uma enorme que eu compus, devia ter uns 7 anos. Batizei de “Primavera Verão Outono Inverno”, porque era isso mesmo que eu tocava, nos graves era o inverno tenebroso e lá no agudinho a primavera feliz e saltitante. Passava muitas horas tocando hipnotizada por esse instrumento gigante com um som tão forte. E também curtia desmontar as madeiras, tocar olhando as teclas e todo o mecanismo... Era demais! Enfim, posso dizer que o piano é um dos brinquedos pra criança mais maravilhosos que existe. Quando alguns pais amigos me contam do gosto do filho em tocar piano, eu sempre pergunto: “mas vocês têm piano em casa?” Na maioria das vezes a resposta é: “não, primeiro compramos um tecladinho pra ver se ele curte mesmo e, depois, quem sabe...”. Não recomendo. Piano é piano, só a força que a gente tem que fazer pra afundar as teclas dele já dá um alívio eterno.

PIANO É PIANO

*Texto publicado na edição 5 da revista Lilica Ripilica e no Jornal do Pequeno Cidadão edição número 1. http://issuu.com/pequenocidadao

Crédito Foto: Arquivo Pessoal

Um motivo para declínio do piano nas casas brasileiras pode ter sido a verticalização das cidades - não é fácil transportar

um piano para o 10o andar. Outro pode estar no fato de que leva mais tempo para formar um pianista do que um

médico ou engenheiro, sem nenhuma garantia de que um dia ele possa viver das pretinhas. Mas todo estudante de piano precisa chegar a profissional? A educação musical,

por si, não deveria ser suficiente?Tom Jobim me disse certa vez que o piano ajudou o homem a descer da árvore. Mas talvez a árvore seja nosso destino.

TRECHO PUBLICADO NO LIVRO LETRA E MÚSICA, DE RUY CASTRO.

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Page 67: Revista Fnac

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Page 68: Revista Fnac

Brasília: ParkShopping | Belo Horizonte: BHShopping | Campinas: Parque D.Pedro Shopping | Curitiba: ParkShoppingBarigüi

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