REVISTA INFORFLEXO

CONVERSO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFRICOS.

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IMPRESSORAS MODULARES

20 PRMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SRGIO VAYCHEGOU O MOMENTO TO ESPERADO: A GRANDE FESTA DO SETOR QUE

VAI REVELAR OS VENCEDORES DE 2012 E COMEMORAR OS SEUS 20 ANOS!

ARTIGO TCNICOWEB-TO-PRINT - DO QUE SE TRATA ESTA NOVA FERRAMENTA, QUAIS SO

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ABFLEXO_FTA/BRASIL_3

NDICE

MATRIA DE CAPAO cenrio das

impressoras flexogrficas modulares no Brasil.

6

RADAR20 Prmio Qualidade Flexo Prof. Srgio Vay.

Em grande estilo!

ARTIGO TCNICOWeb-to-print: saiba do que

se trata e quais so as principais solues.

54

MERCADO 26 Escola Senai Theobaldo De Nigris apoia projeto inovador. 28 Nasce uma nova holding no setor de rtulos, a L2TX. 32 Crespo Rtulos e Embalagens comemora seus 50 anos. 34 RR Etiquetas apresenta o projeto Etiqueta Zero. 36 Sintrapel-SP inaugura escola profissionalizante. 40 ABRE/FGV prev fechamento do ano com queda de 1%. 44 Flint Group instala seu primeiro Nyloflex NExT no Brasil. 46 Henkel amplia seu portfolio com produtos sustentveis. 48 TV Rheinland traz nova certificao para embalagens. 50 2 anos aps a Poltica Nacional de Resduos Slidos.

60 MARKETING & PRODUTO Novidades do mercado flexogrfico em notas.

63 COLUNA NOSSA CAPACITAO Manoel Manteigas fala da era do conhecimento em sua Coluna.

NEGCIOS 64 Exponorma 2012 exaltar a importncia das normas tcnicas. 66 Embala Nordeste 2012 encerrou com expositores satisfeitos. 67 Calcgraf comemora 30 anos com planos de expanso.RADAR 77 Realizado em Porto Alegre mais um treinamento em flexo.

78 AGENDA DE EVENTOS 2012 E 2013 80 GUIA FLEXO 82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO

Apex Latin America 29Antilhas 42/433M do Brasil 11Bobst 17Cliart Clichs 37Clicheria Blumenau 47DuPont 02Embalagens Mara 33Erhardt+Leimer 09Flexo Steel 21Flexo Tech 23Flint Group 49Solflex 39Steel Knife 25Steelserv 15

Tesa 19T&C 41TSA Qumica 27Tupahue 31Zanatto / Kodak 35Ao Social Flexo 45CMA 75Conferncia Flexo 2013 83Flexoshopping 59Inforflexo 13Instituto de Embalagens 65IsraelVeras ArtDesign 79Prmio Qualidade Flexo 2012 05/84SENAI 81

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4_Inforflexo_SET/OUT 12

EDITORIAL

Caro Leitor,

A A Inforflexo fez sua ltima reportagem sobre o mercado de impresso-ras flexogrficas banda estreita 5 anos atrs, e agora, nesta Edio de N 120, ela repetiu o trabalho. O cenrio encontrado surpreendente, praticamente um mercado inverso daquele que havia 5 anos atrs.O segmento de rtulos e etiquetas no Brasil amadureceu muito nos ltimos 5

anos e, a exemplo do que j ocorre nos mercados europeu e norte-americano, ele

comeou a buscar outros nichos de atuao, como o de filmes flexveis (sem supor-

te), termoencolhveis, de alumnio e at o de carto. Tudo graas s novas tecno-

logias das impressoras modulares: mais precisas, com sistemas de controles inteli-

gentes, mais compactas e, principalmente, com a secagem das tintas por UV, entre

vrias outras. Vale a pena ler, mesmo quem no seja do segmento.

Outro destaque desta Edio o artigo tcnico sobre o web-to-print, que nos d

uma viso esclarecedora sobre a interao da internet com os produtos grficos,

muito bem apresentado pelo Instrutor de Pr-impresso do Senai de Barueri, Emer-

som Lambert. A interao das mdias convencionais com as digitais algo que no

podemos deixar de observar e aprender a respeito.

Falando em tecnologias inovadoras, logo nos vem mente a necessidade de co-

nhecimento. Nesse sentido, a Coluna Tcnica Nossa Capacitao, elaborada pelo

Prof. Manteigas, Diretor do Senai Theobaldo De Nigris, diz que estamos vivendo a

era do conhecimento na histria da humanidade. O conhecimento sempre foi im-

portante, mas agora ele se tornou o grande diferencial competitivo entre empresas,

naes e indivduos. No deixe de ler.

Esta Edio tambm a que antecede a grande festa do nosso Prmio Qualidade

Flexo Prof. Srgio Vay. Estamos esperando por voc no prximo ms, na noite de 23

de novembro, quando comemoraremos os 20 anos desta importante premiao do

nosso setor. Veja uma palhinha do que ser a sua grande festa, pela reportagem na

seo Radar, que anuncia algumas das atraes festivas da noite de 23 de novem-

bro. Esperamos por voc no CMSP. At l.

Tenha uma boa leitura!

Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/FTA-BRASIL


MATRIA DE CAPAMATRIA DE CAPA

BANDA ESTREITA

As impressoras flexogrficas com

estrutura modular (processo em

linha) mudaram o cenrio do seg-

mento de banda estreita no Brasil:

at 5 anos atrs predominavam as impressoras

com o sistema de tambor central (ou satlite).

O parque fabril brasileiro ainda trabalha, em sua

maioria, com as mquinas de tambor central e

torre, mas as aquisies de novas impressoras

para o segmento nos ltimos 5 anos vem migran-

do para a compra de impressoras modulares. Os

motivos so muitos, mas todos levam a um s

foco: atender aos anseios e s crescentes neces-

sidades dos convertedores nos dias atuais, como

pequenas tiragens com alta qualidade, alta pro-

O CENRIO DAS IMPRESSORAS FLEXOGRFICAS MODULARES NO BRASIL

AS MODIFICAES OCORRIDAS NOS LTIMOS 5 ANOS

dutividade, mnimos ndices de desperdcio de

material e de energia, menores tempos de trocas.

O mercado brasileiro convertedor de rtulos e

etiquetas tem enxergado e vivido essas necessi-

dades e, assim, vem seguindo a tendncia que j

realidade h algum tempo na Europa e Amrica

do Norte, onde as impressoras modulares j re-

presentam maior fatia do mercado.

Na opinio de Fernando Bortolim, Diretor

Comercial da Trade Print, representante no Brasil

das mquinas italianas Omet, o crescimento das

impressoras modulares no mercado mundial con-

tinua em forte crescimento. Caram as vendas das

mquinas banda estreita de tambor central e tor-

re e aumentaram as das modulares com impres-

ABFLEXO_FTA/BRASIL_7

so flexogrfica e sistema de cura UV, hbridas com

processos complementares. O fator que motivou

esse desenvolvimento, em minha opinio, se deve

ao contnuo crescimento da qualidade da flexogra-

fia e desenvolvimento de seus insumos.

Para Marcelo Zandomnico, Diretor da MZ

Mquinas, representante exclusiva no Brasil das

mquinas suas Gallus, em nvel mundial, vejo

o crescimento das modulares seguindo uma ten-

dncia de mercado, aonde as grficas de maior

porte seguem adquirindo mquinas modulares

de alta tecnologia e muitas vezes combinadas.

Contudo, em funo das crises vividas nos pa-

ses desenvolvidos, isso tem ocorrido de maneira

discreta. J no Brasil, temos um cenrio um pou-

co diferente, no s referente situao econ-

O Brasil ainda possui poucas unidades de im-

pressoras de alta performance. De acordo com

Bortolim, isso se deve s muitas barreiras: o cm-

bio, a importao extremamente burocrtica com

alta carga de impostos pagos antecipadamente e a

dificuldade de financiamento dessas mquinas. O

mercado brasileiro, que possui uma grande quan-

tidade de convertedores pequenos e mdios, tem

adquirido mquinas nacionais que hoje dispem

de um timo nvel de construo e permitem im-

primir rtulos com alta qualidade. Somente as

empresas que disputam os mercados premium,

de clientes de multinacionais, que precisam de

altssima performance e trabalham com margens

cada vez mais apertadas e alto nvel de exigncia,

necessitam pagar pelos custos adicionais de aqui-

sio por mquinas de alta tecnologia e ltima ge-

rao, lamenta Bortolim.

Para Rubens Wilmers, Gerente Tcnico Co-

mercial da dinamarquesa Nilpeter, o mercado

brasileiro tem vivido um forte perodo de amadu-

AS IMPRESSORAS FLEXOGRFICAS COM ESTRUTURA MODULAR

(PROCESSO EM LINHA) MUDARAM O CENRIO DO SEGMENTO DE BANDA ESTREITA NO BRASIL.

mica, mas tambm pelo retrato do mercado ser

bem diferente. Enquanto no mercado mundial,

maduro, temos diversas empresas com condi-

es de adquirir as modulares de ltima gera-

o, o mercado brasileiro ainda limitado. Po-

deramos descrev-lo como uma pirmide onde

temos: Nvel 1) apenas dois grandes players que

podem deter um market-share extremamente

expressivo considerando os grandes atacadistas

e proprietrios de grandes marcas, como Unile-

ver, Procter & Gamble, Loreal; Nvel 2) um uni-

verso aproximado de 30 empresas com perfis e

tamanhos similares, obviamente, dentro dessa

faixa existem diferenas entre si; e Nvel 3) as

demais empresas do mercado.


MATRIA DE CAPAMATRIA DE CAPA

recimento da rea de rtulos e etiquetas autoa-

desivas nos ltimos anos. Isso ocorreu por uma

diversidade de fatores, mas, entre os principais,

podemos citar o aumento da concorrncia por

muito mais convertedores de rtulos autoadesi-

vos do que 5 ou 10 anos atrs, combinado com

algumas investidas de grandes grupos de fora

que compraram ou se associaram a empresas

brasileiras, e ainda uma eventual competio com

companhias, principalmente da Argentina e do

Chile. Tudo isso combinado forte reduo dos

preos, o que levou fatalmente a uma reduo da

margem mdia dos convertedores, pressionou-os

a vislumbrar outros mercados, por exemplo, o de

termoencolhveis e de in-mould label. Assim, eles

comearam a se preocupar com o custo de pro-

duo, at ento deixado de lado, e isso acabou

acelerando o investimento de parte do mercado

em novas impressoras com mais tecnologia em-

barcada, com processo de produo mais rpido,

com muito menos desperdcio, com mais trocas

de trabalho por dia. Automaticamente, esse ce-

nrio alavancou a venda de impressoras mais mo-

dernas, explica Wilmers.

Ainda no mbito mundial, John Cavey, Diretor

Comercial da americana Mark Andy para Amrica

Latina, fabricante representada com exclusividade

no Brasil pela PTC Graphic Systems, diz que des-

de a recesso global, no fim dos anos 90, quando todas as indstrias americanas foram afetadas de

forma negativa, tem observado um crescimento

anual estvel das vendas de impressoras modula-

res. J o mercado brasileiro tem sido slido para

ns em equipamentos flexogrficos de alto pa-

dro, nos quais tivemos grandes avanos em ter-

mos de eficincia, permitindo aos nossos clientes

reduzir os custos para atender s demandas de

seu segmento, completa Cavey.

A fabricante brasileira de mquinas flexogr-

ficas Etirama viu o mercado interno migrar forte-

mente para a linha de modulares, especialmente

nos ltimos dois anos, conforme comenta seu Di-

retor Comercial, Ronnie Schrter: 6 anos atrs a

Etirama lanou uma mquina de tambor central

de 6 cores batizada de Flexowine. Foi um sucesso

no Brasil inteiro. No entanto, o mercado brasileiro

tem enxergado o que j realidade na Europa,

que so as vantagens da tinta UV, as quais trazem

um grande diferencial de qualidade se compara-

Gallus RCS 330/430 - GallusO modelo de mquina da Gallus, o qual oferece o maior nmero de configuraes possveis, bem como, o mais alto grau de automao, a Gallus RCS 330/430. Trata--se de uma mquina que combina os processos de im-presso: flexo, offset, rotogravura e serigrafia, com cold foil, hot foil, laminao, multi-web, embossing, acaba-

mento tudo isso em linha. O modelo oferece: Melhor tempo de setup para qualquer tipo de servio; Imprime com uma ampla gama de substratos, sem a necessidade de fazer mudanas na maquina; Permite imprimir em materiais como: BOPP, PP, Tubo laminado, PVC, Aluminio, entre outros.

Marcelo Zandomnico, Diretor da MZ Mquinas, representante da Gallus.

ENQUANTO NO MERCADO MUNDIAL, TEMOS DIVERSAS EMPRESAS COM CONDIES DE ADQUIRIR AS

MODULARES DE LTIMA GERAO, NO BRASIL ISSO AINDA LIMITADO.

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MATRIA DE CAPA

do ao das tintas base de gua, utilizadas nas

mquinas de tambor central. Isso fez com que o

nosso mercado comeasse a migrar fortemente

para as linhas modulares, aonde possvel a cura

UV entre as cores. Em 2012, a Etirama j con-

firmou o crescimento contnuo das modulares,

representando 50% de sua produo, enquanto

que 5 anos atrs era uma proporo de 10% mo-

dular e 90% tambor central, explica o Diretor.

A Etirama ainda exporta suas impressoras

para a Europa, inclusive mantm um showroom

na Inglaterra, alm de outros pases como Rs-

sia, Angola, Ucrnia, ndia e da frica do Sul, e

praticamente todos os pases da Amrica do Sul e

Central. Nosso maior foco no mercado interna-cional sempre foi a impressora de tambor central,

inclusive para a Europa. Mas nos ltimos anos est

praticamente impossvel vender no continente as

mquinas com secagem de tinta por ar quente,

ento mudamos para as modulares. Em pases

menos desenvolvidos, como os da Amrica Lati-

na e a Rssia, ainda existe um bom comrcio dos

modelos com tambor central. Mas a tendncia de

mudana muito clara, completa Schrter.

O Brasil conta com apenas duas fabricantes

locais de impressoras flexogrficas modulares.

Alm da Etirama, que atua desde 1999, a se-

gunda a Kromia Label Press, que ingressou no

mercado produzindo impressoras somente de es-

trutura modular e no tem do que se queixar. H

pouco mais de 5 anos comercializando apenas no

Brasil, ela j instalou 50 unidades. O segmen-

to de banda estreita que mais est utilizando as

modulares o de rtulos e etiquetas de seguran-

a, mas isso est mudando, e os clientes j co-

meam a imprimir os famosos termoencolhveis,

ou sleeves, booklet label e rtulo magazine que

no adesivado, muito utilizado para sucos. Essa

mudana se d em funo de as modulares per-

mitirem impresso em filmes sem suporte com

opes de largura de material at 20 (508mm).

Ento, uma boa parte desses convertedores est

utilizando as modulares, em uma banda que con-

sideramos mdia, acrescenta Gerson Nascimen-

to, Diretor Comercial da Kromia Label Press.

O que mudou nas impressoras modulares nos ltimos 5 anos

Alm da tinta com secagem por UV, que

praticamente leva o cliente a optar pela mquina

modular, se ele quiser ser competitivo em quali-

dade de impresso, ainda tem a evoluo das m-

quinas em si. Os novos modelos de impressoras

K-Master Kromia Label PressModelos em larguras de 10, 13, 17 e 20 (508mm). Podem ser configurados de 1 a 12 cores, incluindo verniz. Entre seus benefcios, destacam-se: Sistemas de cura UV (quente e frio) e por ar quente; Permite configurar os processos: cold foil stamping, hot stamping, serigrafia rotativa, esteira de sada (em folhas), rotogravura, laminao a frio; Possui vdeo inspeo, sistema delam-relam, 3 troqueladoras; Imprime em filmes sem suporte, em papel, em termoencolhveis (PE, BOPP, metalizado, transparente); Acionamento de impresso por engrenagens; Setup chega a 60 minutos em um trabalho de 6 Cores, em filme sem suporte, com perda de aproximadamente 120 metros de material.

Gerson Nascimento, Diretor Comercial da Kromia Label Press.

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Ronnie Schrter, Diretor Comercial da Etirama.

SuperPrint - EtiramaImpressora flexogrfica com padro de qualidade inter-nacional (segue as normas CE), com engrenagens tem-peradas e com dentes retificados. Pode ser configurada desde 6 cores (com largura de impresso de 250mm) at 8 ou 10 cores (com larguras mximas de impresso de 350 e 430mm). Entre seus benefcios se destacam:

Sistemas de cura UV (quente e frio) e por ar quente; Permite configurar os processos: serigrafia rotativa, cold stamping, hot stamping; Possui video scan, elevador de bobinas, delam-relam e barra de reverso; Capacidade de imprimir em autoadesivo, filmes flex-veis, alumnio e carto.

MATRIA DE CAPA

modulares so cada vez mais compactos e com

menor desperdcio no setup. Sempre com o foco na troca rpida e eficiente, principalmente com a

tendncia de tiragens cada vez menores, ressal-

ta Ronnie Schrter. Segundo ele, o principal mo-

delo de impressora modular da Etirama a Super-

Print, que imprime autoadesivos, filmes flexveis,

alumnio e carto, pode ser configurada desde 6

cores (em mdia) com larguras de 250mm, com

sistemas de cura UV e ar quente, para tintas

base de gua e de solvente, at as maiores de 8 a

10 cores com larguras de 350 a 430mm.

Outra grande vantagem das modulares atuais

a versatilidade. Conforme a configurao da

mquina, o convertedor pode entrar em vrios

segmentos de impresso. Uma mesma mquina

lhe abre um leque enorme de nichos que ele pode

atender. Os modelos atuais permitem ao conver-

tedor produzir trabalhos com sistemas de cura

UV e por ar quente, para tintas base de gua

ou de solvente, em diversos tipos de substratos

e de enobrecimentos, alm de processos de im-

presso complementares, como serigrafia, roto-

gravura, offset tudo em linha, destaca Gerson

Nascimento. Segundo ele, a linha de impressora

modular mais avanada da Kromia Label a K-

-Master, com desenvolvimento para impresso em

filmes sem suporte, com modelos que vo de 254

a 508mm, pode ser configurada com at 12 co-

res, incluindo verniz, com sistemas de cura UV e ar

quente, para tintas base de gua e de solvente.

Gerson adianta que a Kromia j planeja produzir

impressoras com acionamento por servomotores.

Vale ressaltar que as impressoras flexogrficas

modulares com a tecnologia de servoacionamento

(sem utilizao de engrenagens para transmisso

do conjunto impressor), conhecidas por mquinas

de alto desempenho, alta performance, ou alto

padro, ainda no tem produo no Brasil, so

importadas, mas j existem convertedores brasi-


MATRIA DE CAPA

leiros trabalhando com essas mquinas. Elas so

tambm dotadas de outros recursos automticos.

Atualmente as impressoras modulares im-

portadas so totalmente servoacionadas e muito

flexveis, podendo cobrir uma vasta gama de apli-

caes. Quando falamos em impressoras Gallus,

quase sempre as solicitaes dos clientes so para

configuraes bastante flexveis e abrangentes,

destaca Marcelo Zandomnico. Hoje existem

convertedores no Brasil que possuem a mesma

tecnologia de ponta existente nos mercados eu-

ropeu e norteamericano. A Gallus investe milhes

em desenvolvimento, como exemplo, eu poderia

citar a secagem por UV sem exausto existente

na mquina Gallus ECS 340. Isso um marco na

histria de impressoras flexogrficas modulares,

pois, alm de no gerar os indesejveis gases t-

xicos, este sistema de secagem economiza ener-

gia devido aos novos refletores. Outro item de

grande inovao nesta mquina, que a primeira

e nica no mundo a ter o seu ncleo em granito,

oferecendo menor vibrao, dilatao e corro-

so, completa Zondomnico.

Linha Omet OmetMquinas com larguras de 250 at 850mm. As impressoras flexo modulares Omet atendem os segmentos de rtulos autoadesivos, filmes sleeves, rtulos magazine e roll label, filmes para embalagens (pequenas tiragens), impressos de seguran-a, entre outros. Entre seus benefcios se destacam: Controle de tenso para substratos diversos e difceis de converter; Trocas de servio com baixo desperdcio; Sistemas de cura UV e por ar quente; Permite configurar os processos: offset, digital, serigrafia, hot stamping, cold foil, laminaes.

Fernando Bortolim, Diretor Comercial da Trade Print, representante da Omet.

Nos ltimos 5 anos, houve grandes desenvol-

vimentos nas tecnologias de automao e eletr-

nica, que fazem com que as modulares tenham

alto desempenho, produtividade com trocas ultra-

-rpidas, manuseio ideal, baixssimo desperdcio,

performance em velocidades e alta flexibilidade de

configurao para poder fazer vrios produtos di-

ferentes sem aumentar muito o setup. Por serem

mais flexveis de manuseio em comparao s ou-

tras, as modulares esto ganhando mercados que

antes eram das impressoras flexogrficas banda

larga e offset plana, destaca Bortolim.

As mquinas Omet de alta performance

atendem o mercado de rtulos autoadesivos,

bem como os de banda mdia, com larguras

de material desde 250 at 850mm. Possuem a

tecnologia child drum, cilindros refrigerados, e

short web, passagem mais curta de substratos.

Assim, elas avanam nos mercados de embala-

gens imprimindo filmes de todas as espcies com

alta performance e as vantagens de flexibilidade

para grande quantidade de pedidos menores que

requerem mais qualidade, impresses hibridas e

setups mais rpidos, completa Bortolim.

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Linha FA NilpeterPossui 4 larguras de impresso distintas: FA 3 (350 mm), FA 4 (420 mm), FA 5 (520 mm) e FA 6 (570 mm), demais caractersticas so idnticas: Controle automtico de registro e presso de impresso sem interveno do operador; Capacidade de substratos: filmes sem suporte a partir de 10 e 15 micras, auto-adesivo e cartes de 350 micras; Possui tecnologias gearless (sem engrenagens) e shaftless (sem eixo card), sendo toda servoassistida desde a movimentao do substrato, incluindo contro-les de tenso, servomotores automticos at a movimentao das camisas anilox e porta-clichs; Possui painel de controle/comando que grava toda a configurao de cada tra-balho garantido sua repetibilidade com acertos curtssimos; Permite configurar os processos: digital ink jet UV, hot stamping e embossing (tanto plano como rotativo), cold foil, serigrafia rotativa e rotogravura.


A tecnologia de servomotor, que hoje est

em todas as mquinas modulares, importadas,

5 anos atrs era um opcional, relembra Rubens

Wilmers. Nosso modelo mais inovador hoje a

linha Nilpeter FA, que compreende impressoras

desde 330 at 570mm. Elas possuem todo um

conjunto de caractersticas tcnicas que, combi-

nadas, permitem o acerto de registro, o meio-

-corte e a regulagem de presso de impresso de

forma 100% automtica, sem a necessidade de

interveno do operador. Tudo isso, combinado a

um baixssimo ndice de desperdcio de material

e reduzido tempo de trocas, completa Wilmers.

Em qualquer mercado do mundo, atualmente,

o importante fornecer aos clientes uma impres-

sora que os ajude a se tornar mais eficientes e a

reduzir seus custos. Cada vez mais os converte-

dores esto sendo pressionados a produzir tira-

gens menores. Nos ltimos anos, as impressoras

modulares Mark Andy Performance Series trouxe-

ram grandes avanos, como a eliminao de ml-

tiplos ajustes, configuraes fceis que podem ser

repetidas, posicionamento automtico de todos os

componentes do cabeote de impresso, elimina-

o de ajustes demorados para mudanas de tra-

balho de repetio, transmisso por servomotores

de ultima gerao, alm de trajetrias de banda

ultracurtas, explica o Diretor John Cavey.

Rubens Wilmers, Gerente Tcnico Comercial da Nilpeter do Brasil.

As inovaes na Mark Andy Performance

Series resultaram em avanos de mbito global:

maior e mais consistente qualidade de impresso,

independentemente do tamanho da tiragem,

menores tempos de troca de servios com com-

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MATRIA DE CAPA

provao efetiva, reduo no desperdcio de ma-

teriais (entre 12 a 15 metros para acerto total de

um servio de 8 cores), maior capacidade de pro-

duo com trocas de diferentes substratos, menor

interferncia de operador, possibilidade de subs-

tituir 2 ou at 3 impressoras flexogrficas com o

conceito convencional de unidades verticais por

uma nica mquina de unidade horizontal, alm

da possibilidade de concorrer com a impresso

digital quando no se requer implementao de

dados variveis, completa John Cavey.

Representada pela Coras do Brasil, a holan-

desa MPS, desde que comeou a produzir suas

impressoras flexogrficas modulares, foi sempre

com a tecnologia de acionamento por servomo-

tores (gearless) e outros sistemas de controle au-

tomticos. Hoje, com um nico dispositivo por

unidade de impresso todas as funes so con-

troladas. As modulares MPS permitem reduzidos

tempos de acerto e de desperdcio de material.

Uma mquina de 8 cores (registro e presses)

garante um acerto de servio em, no mximo,

20 a 25 metros de material, explica Gustavo A.

Virginillo, Diretor da Coras. A simplificao de

intercambiabilidade das tecnologias utilizadas na

produo de rtulos e etiquetas autoadesivas

outro ponto de destaque nos ltimos anos. An-

tes era necessrio conhecer de antemo quais as

tecnologias que iriam ser utilizadas na mquina.

Hoje, no caso da MPS, um nico trilho ao lon-

go da impressora permite introduzir na posio

necessria e, a qualquer momento, mesmo aps

instalada, unidades de hot foil, cold foil, serigra-

fia, reverso, entre outros, acrescenta Virginillo.

As impressoras modulares italianas Gidue, co-

mercializadas no Brasil pela Gutenberg, atendem a

toda gama de necessidades do mercado de autoa-

desivo, de pequenas e mdias tiragens em embala-

gens flexveis, cartes e outras aplicaes, como o

alumnio, produtos laminados e bilhetes de loteria.

Um dos principais benficos da linha Master M5

da Gidue, hoje no mercado, a reduo de tempo

e de material na troca de servios, capaz de acertar

o registro, presso e densidade de impresso utili-

zando somente 12 metros do material em veloci-

dade de180 m/min., contando ainda com o auxlio

de acessrios exclusivos patenteados pela Gidue,

como SnowBall , DigiGap , Bambi, ressalta Rafael

Costa, Gerente Comercial da Gutenberg.

Tendncias e as mais recentes inovaes nas modulares

Nos dias 11 a 13 de setembro de 2012, aconte-

ceu em Chicago, EUA, a LabelExpo Americas, uma

das maiores feiras e exposies da cadeia produ-

tiva de rtulos e etiquetas. As fabricantes Gallus,

Mark Andy, Nilpeter, MPS, Omet e Gidue partici-

param da LabelExpo Americas, e aqui apresenta-

remos um breve descritivo de seus lanamentos

Impressoras MPSPor estratgia tecnolgica e comercial, todas as impressoras MPS so construdas com a mais nova tecnologia de servomotores e outros sistemas de controle auto-mticos, diferenciando-se por mercados. Em todos os modelos, podem-se adicionar tecnologias como: hot foil, cold foil, serigrafia, entre outros. Modelo EC (Effective converting) para todo tipo de etiquetas adesivas e materiais sem suporte at 400mm; Modelo EF (Efective Flexo) - destinado principalmente a materiais flexveis at 500mm

Gustavo A. Virginillo, Diretor da Coras do Brasil.

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MATRIA DE CAPA

Performance Series (P3, P5 e P7) Mark AndyDesde seu lanamento, h 2 anos e meio, a Performance Series, tem tido bastante sucesso em todo o mundo na gesto de mltiplos substratos, pois atende a vrias exigncias dos convertedores, permitindo-lhes um lucro maior. So 3 modelos diferenciados por faixas de preo. Entre os benefcios se destacam: Menor desperdcio (no ultrapassa 18 metros de material) e facilidade de operao; Capacidade de substratos: autoadesivo, filme sem suporte e carto leve; Troca rpida de trabalho (um trabalho de 5 cores se d em menos de 3 minutos); Forte equilbrio entre capacidade, velocidade e produo; Qualidade avanada de impresso; Maior produo; Ambientalmente amigvel; Velocidade mxima de impresso: 230m/min.; Desbobinador com laterais duplas; Largura mxima de bobina: 430mm..

John Cavey, Diretor Comercial da Mark Andy para Amrica Latina.

alguns deles foram apresentados anteriormente,

na LabelExpo Europe 2011, em Bruxelas.

Embora ainda tenham seus custos longe do

ideal, principalmente aqueles em funo das im-

portaes, as modulares de alto padro uma

tendncia de mercado, especialmente pelos be-

nefcios trazidos com os dispositivos mais avan-

ados que oferecem vantagens econmicas e

sustentveis ao processo de produo e ao meio

ambiente, conforme a seguir.

A Mark Andy exibiu vrias novidades na La-

belExpo Americas. Conforme o Diretor Cavey,

a principal foi o sistema QCDC (Quick Change

Die Cut Troquelador de Troca Rpida) para sua

linha de impressoras Performance Series. O sis-

tema de corte o maior gargalo de converso

atualmente. Assim, o novo QCDC traz benefcios,

como: mudanas de ltima hora, maior ergono-

mia, qualidade de corte mais consistente, corte

em alta velocidade, formatos irregulares e difceis

com preciso, permitindo resultados de 60% de

reduo na configurao e aumentos na veloci-

dade de impresso. Esse novo troquelador parte

do mesmo princpio das unidades de impresso.

Foi concebido e desenhado na posio horizontal

em vez da vertical, possibilitando trocas de facas

com cassetes com muita rapidez e preciso.

Outro lanamento de grande importncia e

este poder mudar o perfil do mercado de im-

pressoras modulares em um futuro prximo, se-

gundo Cavey, foi o sistema de cura UV baseado

na tecnologia de LED. A grande dificuldade

para o setor flexogrfico era a possibilidade de

conseguir lmpadas com emisses maiores que

4W/cm. O novo sistema de LED da Mark Andy

apresenta lmpadas de 8 W/cm que possibilitam

a cura at nas velocidades mximas da impresso-

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A Flexo Steel foi, e continuar sendo referncia na fabricao e

recuperao de cilindros gravados para flexografia e rotogravura. A empresa

entra numa nova fase, com foco total em atender o mercado nacional e

latino-americano buscando ainda mais a excelncia nos processos

produtivos.

O encaixe perfeito entre

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Produtos de Limpeza, LminasDoctor Blade e Instrumentospara Medio e Inspeo

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Master M5 - GidueA Gidue oferece uma ampla linha de mquinas, todas disponveis para o mercado brasileiro, comercializada pela Gutenberg. Inovao, tecnologia exclusiva e equi-pamentos robustos so as suas principais caractersticas. Entre os benefcios da linha se destacam: Reduo de tempo e de material na troca de servios; Capacidade de acertar o registro, presso e densidade de impresso utilizando somente 12 metros do material em velocidade de 180 metros/minutos; Conta com acessrios exclusivos patenteados pela Gidue, como SnowBallTM , DigiGapTM , BambiTM .

MATRIA DE CAPA

De acordo com Wilmers, a tendncia das im-

pressoras neste segmento cada vez mais a redu-

o do tempo de troca de servios e do desperd-

cio com os acertos de trabalho, combinado com

a maior velocidade possvel de impresso e con-

verso, independente do tamanho da tiragem.

Os convertedores aprenderam que velocidade

de impresso no determinada pelo tempo

(quantidade) de servio, pois, quanto mais rpido

uma impressora rodar, mais servios ela poder

aceitar, reduzindo assim certos custos de produ-

o, e tudo isso sem que se abra mo de reduo

de desperdcios e de tempos durante as trocas de

trabalhos, completa.

ra, ou seja 230 m/min. As grandes vantagens da

cura UV LED so: lmpadas sem limite de horas

(life time warranty), no se utiliza buffer de arma-

zenamento de energia, so lmpadas de aciona-

mento instantneo como uma comum; economia

de mais de 50% da energia consumida; no h

acumulo de temperatura no sistema da impres-

sora; no existem sopradores e exaustores elimi-

nando o barulho na rea de produo; o chiller

extremamente pequeno sendo somente para

rea da rgua de LEDs, alm de no representar

perigo para os olhos (pela luz emitida) e no pro-

duzir oznio, comemora John Cavey.

A Nilpeter apresentou na LabelExpo Americas

dois prottipos de mquinas: a FB Next e a FA Next,

porm, as mesmas s tero o incio de sua co-

mercializao e entrega a partir do 2 trimestre de

2013. Essas mquinas esto vindo para preencher

um vcuo tecnolgico e de preo que existia entre

nossos dois modelos de mquina FB e FA, que con-

tinuaro a ser produzidos. A ideia que possamos

aumentar nosso leque de fornecimento de forma

mais adequada e racional para cada tipo de neces-

sidade e aplicao, sem que tenhamos que cani-

balizar um equipamento para atender a eventuais

restries oramentrias ou o oposto. Teremos um

posicionamento mais adequado e competitivo em

termos tecnolgico e de preo com a chegada de

NOVAS OPES

NOVAS IDEIAS

Design arrojado e inovador, utilizando-se de materiais

que proporcionam praticidade de limpeza aliado a

um timo acabamento.

NOVOS CONCEITOS

Equipamento projetado a partir de estudos

junto a convertedores, com implantao de conceitos prticos

de produtividade, qualidade e agilidade nos setups.

NOVOS TEMPOS

Projeto moderno, desenvolvido com o que h de melhor

na indstria mundial de equipamentos e acessrios

para impresso flexogrfica.

A linha Access Premium Gearless uma opo

que ir surpreender o mercado pela qualidade,

design, facilidade de operao e excelente

custo-benefcio.

futu

ra2000@

onda.c

om.b

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MATRIA DE CAPA

PARTICIPARAM/COLABORARAM COM ESTA REPORTAGEM

ETIRAMA www.etirama.com.br

GALLUS www.gallus-group.comRepresentante no Brasil:MZ MQUINAS www.mzmaquinas.com.br

GIDUE www.gidue.comRepresentante no Brasil:GUTENBERG www.gutenberg.com.br

KROMIA LABEL PRESS www.kromialabel.com.br

MARK ANDY www.markandy.comRepresentante no Brasil:PTC GRAPHIC SYSTEMS www.ptcgs.com.br

MPS www.mps4u.comRepresentante no Brasil: CORAS DO BRASIL www.coras.com.br

NILPETER DO BRASIL www.nilpeter.com.br

OMET www.omet.comRepresentante no Brasil:TRADE PRINT www.tradeprint.com.br

CORREO DA EDIO ANTERIOR - Edio N 119 da Inforflexo - Julho/Agosto de 2012

Na Edio N 119 da Inforflexo - Julho/Agosto de 2012, cometemos uma falha. Na pgina

16, no penltimo pargrafo, e na pgina 22, no segundo pargrafo, a palavra imagesetters

foi escrita erroneamente, o nome correto no seu lugar CtP (Computer to Plate). Assim, in-

formamos novamente que a empresa sua Lscher AG retorna ao mercado brasileiro com dois

modelos de CtPs (Multi-DX e Xpose) de sua marca, e no imagesetters.

Nossas desculpas Redao Revista Inforflexo

mais estas duas mquinas na famlia de impresso-

ras Nilpeter, afirma Rubens Wilmers.

A Gallus apresentou sua impressora modular

ECS 340, que possui vrios itens inovadores como

alto grau de automao, combinao de proces-

sos (em linha) de impresso flexo, offset, roto e

serigrafia, cold foil, hot foil, laminao, multi-web,

embossing, acabamento. A Gallus investiu no de-

senvolvimento da integrao dos processos, algo

que j temos no mercado de impressoras planas h

algum tempo. Mostramos a integrao do softwa-

re com a impressora e a possibilidade de termos

tudo isso sendo monitorado pela mesa do PCP.

So softwares desenvolvidos em conjunto com

as impressoras Gallus e o departamento de inte-

ligncia da Heidelberg, uma parceira da Gallus,

relata Zandomnico. Como tendncia, ele v uma

renovao do parque instalado, optando por alter-

nativas que ofeream um custo melhor de produ-

o com dispositivos mais avanados e vantagens

produtivas para o meio ambiente.

A Omet lanou na Labelexpo Americas seu

modelo de impressora modular XFlex X6, em

maior largura (530mm), para atender tanto o

segmento de rtulos e etiquetas como o de em-

balagens e, acima de tudo, a necessidade de

aumentar a produtividade do convertedor sem

afetar seus custos gerais. XFlex X6 um sonho

tornado realidade, informa Marco Calcagni, Di-

retor de Marketing e Vendas OMET.

A MPS tambm apresentou em Chicago as

novidades da sua EF-410 8 cores tanto de impres-

so como do sistema de corte automtico.

A Gidue apresentou a impressora Master M5

430mm, 8 cores UV e 3 unidades de corte e vin-

co. A mquina dedicada indstria de etique-

tas e de embalagens, conta tambm com a mais

moderna verso 3.0 Digital (Print Tutor PlusT),

com uma cmera Gidue HD em cada unidade de

impresso, controlando automaticamente o re-

gistro, presso e densidade de impresso; os ajus-

tes automticos so realizados por servomotores

nas unidades de impresso, e o novo sistema 3.0

Digital contou com outras novidades tecnolgi-

cas exibidas no estande.

A TENDNCIA DAS IMPRESSORAS CADA VEZ MAIS A REDUO

DO TEMPO DE TROCA DE SERVIOS E DO DESPERDCIO.

MERCADO


TSA Qumica. Eleita uma das 10 melhores empresasde Flexo no Brasil, na categoria fornecedor.

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Uma equipe de docentes da rea grfica da Escola SENAI Theobaldo De Nigris comeou o segundo semestre com um desafio muito importante: o desenvolvimento de

um projeto inovador, em parceria com a multi-

nacional brasileira Oxiteno. Trata-se de um novo

solvente para tintas flexogrficas para impresso

de embalagens plsticas flexveis para alimentos e

produtos em geral. O projeto faz parte do Progra-

ma de Inovao Tecnolgica da rede de Escolas

SENAI do Estado de So Paulo, que visa o incenti-

vo cultura da inovao tecnolgica.

O projeto da Oxiteno, que j realizou todos

os testes de laboratrio em seu Centro de Pesqui-

sas e Desenvolvimento e o inscreveu no Programa

SENAI de Inovao Tecnolgica. Foi um dos es-

colhidos pela Gerncia de Inovao Tecnolgica

do SENAI-SP que designou a Escola Theobaldo De

Nigris, entre todas as Unidades do Estado de So

Paulo, por ser aquela com condies mais ade-

quadas para atuar neste desenvolvimento.

A Oxiteno uma indstria multinacional qu-

mica brasileira, produtora de tensoativos e pro-

dutos qumicos especializados para os mercados

Agrochemicals, Home Care and I & I, Paints & Co-

atings, Personal Care e Oil & Gas. Pertencente ao

Grupo Ultrapar, que tambm rene as empresas

Ipiranga, Ultragaz e Ultracargo, a Oxiteno tem in-

vestido em projetos que atendam aos conceitos

da sustentabilidade, reafirmando seu compromis-

so e preocupao com o meio ambiente.

Pautada pela inovao contnua, a empresa

mantm centros de P&D no Brasil, Mxico e na

Venezuela, e conta com 11 unidades industriais

no Brasil, EUA, Mxico e Venezuela, alm de es-

critrios comerciais na Colmbia, Blgica, Argen-

tina, Venezuela, EUA, Mxico, Brasil e China.

O objetivo nesta parceria no simplesmente

financiar parte das despesas do projeto, mas tam-

bm disponibilizar equipe tcnica para o desen-

volvimento, fazendo uso da estrutura grfica da

Escola, como laboratrio, anlises, testes. Dessa

forma, ganha a Escola com o incentivo e fomento

cultura de inovao tecnolgica entre os alunos

e docentes e ganha tambm a empresa parceira.

Esse o grande diferencial do Programa SENAI-SP

de Inovao Tecnolgica, ressalta Juliana Coelho

de Almeida, Tcnica de Ensino dos setores de Ro-

togravura e Flexografia. Juliana coordena a equi-

pe que est frente do projeto do novo solvente,

formada pelos Instrutores Andr Cifuente Filho

e Priscila Bueno (Especialistas de Flexografia) e o

MERCADO

APOIANDO A INOVAO TECNOLGICA DA INDSTRIAA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS E A OXITENO

INICIARAM PARCERIA NO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE

UM NOVO SOLVENTE PARA TINTAS FLEXOGRFICAS

Anderson Zonato, Analista

de Projeto, e Juliana Coelho, Tcnica de Ensino

da Escola SENAI Theobaldo De Nigris, motivados com

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GANHA A ESCOLA COM O INCENTIVO E FOMENTO CULTURA DE INOVAO TECNOLGICA ENTRE OS ALUNOS E DOCENTES E GANHA TAMBM A EMPRESA PARCEIRA.

Analista de Projeto, Anderson Zonato, contratado

exclusivamente para atuao neste projeto.

Segundo o Especialista de Pesquisa & Desen-

volvimento para Paints & Coatings da Oxiteno,

Fbio Rosa, o projeto consiste no desenvolvimen-

to de uma formulao inovadora de solventes

que composta, principalmente, pelo Acetato de

sec-Butila. Ele oferece vantagens em aspectos

ambientais e econmicos, como menor reposio

de tinta durante a sua aplicao, diminuio das

emisses para a atmosfera e baixa reteno de

solventes em embalagens, explica Fbio Rosa.

O projeto dever estar concludo at maio de

2013. De acordo com a Tcnica de Ensino, Juliana, a

parte que cabe Escola engloba os testes em labo-

ratrio de tintas, impresso em flexografia, anlise

da impresso, pesquisa bibliogrfica, gesto finan-

ceira do projeto, entre outras responsabilidades.

Toda a equipe est bastante motivada com o

desenvolvimento deste produto. A idia que

esse tipo de parceria seja contnuo nas Escolas do

SENAI do Estado de So Paulo, mas muito depen-

der do xito destes primeiros projetos desenvol-

vidos pelas Escolas da rede, pois o sucesso des-

tes ser argumento para a Gerncia de Inovao

Tecnolgica seguir em frente com o Programa,

completa Juliana.

Escola SENAI Theobaldo De Nigris:Tel.: 11 2797-6333 www.sp.senai.br/graficaOxiteno Tel.: 11 3177-6102 www.oxiteno.com

MERCADO


As mineiras Ready do Brasil e Etilage e a paulista Torres Etiquetas, empresas slidas e com tradio no mercado de rtulos e etiquetas autoadesivas, cresceram

em seus mercados regionais nos ltimos anos e

alcanaram posio de liderana em vrios seg-

mentos, o que permitiu a aproximao das trs

em um projeto nico de expanso territorial e de

maior profissionalizao na gesto do negcio,

dando origem L2TX Holding, que representa

um marco nesse mercado pelo esprito empreen-

dedor de seus fundadores e scios.

Concorrentes no passado, as trs empresas

buscaram caminhos paralelos por muito tem-

po, mas contrariando as regras matemticas, se

encontraram no presente, e traaram um plano

de negcios conjunto para o futuro, sem con-

flito de produtos e servios e com total com-

plemento de seus portflios. De acordo com

Mrio Lage, executivo scio da Ready e, agora,

da L2TX, os planos de expanso territorial da

Holding so parte de um projeto maior de cres-

cimento e, pelo perfil do volume de vendas das

empresas, a multiplicao dos negcios coleti-

vos ser maior do que a somatria simples dos

negcios individuais.

Estamos em um processo de integrao e si-

nergias, liderado por assessoria externa, e ainda

no dispomos do desenho final da organizao,

mas antecipamos que no teremos reduo de

pessoal nem de volumes de produo, ao con-

trrio, teremos, sim, um incremento significativo

de vendas por conta da multiplicao das equi-

pes gerenciais e operacionais, afirma o execu-

tivo. Os segmentos que atendemos hoje so o

varejo, os atacados e distribuidores, a indstria e

representao comercial. E no alteraremos nada

nesse primeiro momento, acrescenta.

Perguntado sobre os desafios tecnolgicos,

administrativos e econmicos do setor, o executi-

vo respondeu que os desafios do setor no dife-

rem dos demais segmentos; acreditamos que as

medidas de incentivo indstria, tomadas pelo

Governo Federal, ajudaro no crescimento e ma-

turidade do setor, em curto e mdio prazos.

MERCADO

FUSO INDITA NO SEGMENTO DE RTULOS E ETIQUETAS

A UNIO DAS

EMPRESAS READY

DO BRASIL,

ETILAGE E TORRES

ETIQUETAS FORMOU

A L2TX HOLDING,

QUE MARCA

IMPORTANTE

MOMENTO NO

SETOR

Mrio Lage, scio da Ready do

Brasil, agora, da L2TX, v expectativa de crescimento

sustentvel em vrios nichos de mercado e em

vrias regies do pas.

Bye bye, anilox. Adios, colossal estoque de anilox. Sayonara, clculos de BCM/LPI. Bon Voyage, trocas de cilindros e camisas. At logo,

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MERCADO


O segmento de rtulos e etiquetas registra

grandes inovaes tecnolgicas nos ltimos anos.

De acordo com o executivo, a L2TX Holding tem

acesso s mais modernas tecnologias para apoiar

os setores em que ela atua, mas acreditamos que

as etiquetas RFID (identificao por radiofreqn-

cia) tero, em breve, o reconhecimento e fora

que merecem, por ser uma tecnologia presente e

com grande impacto no futuro, e para isso mante-

remos nossos investimentos na mesma, refora.

De acordo com o Especialista em fuses, Ri-

cardo Ribeiro, Diretor da Asterisco Consultoria e

Participaes, a criao da L2TX foi uma soluo

inteligente e importante no atual momento da

economia e do mercado de rtulos e etiquetas.

Conheo profundamente as empresas envol-

vidas nessa transao e no h dvidas de que

esto vislumbrando um futuro promissor e uma

forte expanso do grupo. uma ao de pro-

fissionalizao das operaes muito importante

e espero que o segmento de embalagens como

um todo entenda a movimentao e busque por

alternativas inteligentes e criativas nos mercados

cada vez mais concorridos e competitivos, co-

menta Ribeiro.

Em comunicado divulgado, no incio de agos-

to, pela direo da L2TX, o portflio de produtos

e servios que ela passa a oferecer a partir de

sua criao nico e promover o alinhamento

entre tecnologia e inovao nas reas de artefa-

tos de papel, papis e filmes autoadesivos, rtu-

los, etiquetas, impressoras, ribbons, tecnologias

de radiofreqncia. Essa associao acontece

em um momento de profunda reestruturao

do setor no pas, e os investimentos derivados

desse movimento revelam a crena e confian-

a dos empresrios em seus clientes, colabora-

dores, fornecedores e parceiros, e projetam o

desenvolvimento do setor em nvel nacional e

mundial. Nosso desafio ser enorme, mas mui-

to motivador, pois da mesma forma que inves-

timos e trabalhamos para fazer das empresas,

individualmente, uma referncia no pas, agora

faremos com que a Holding L2TX seja, tambm,

uma referncia no mercado latinoamericano e

mundial, informava o comunicado.

Holding L2TX:www.ready.com.br

www.etilage.com.br

www.torresetiquetas.com.br

Ricardo Ribeiro, Diretor da Asterisco Consultoria e Participaes.

CONCORRENTES NO PASSADO, AS TRS EMPRESAS BUSCARAM

CAMINHOS PARALELOS POR MUITO TEMPO, ENCONTRARAM-SE NO

PRESENTE E TRAARAM UM PLANO DE NEGCIOS PARA O FUTURO.

Sobre o setor de autoadesivos no Brasil, Lage

v uma expanso do consumo em curto prazo, e

acredita que as empresas que se prepararam para

atender essa demanda tero o retorno de seu in-

vestimento. Muitos acham que o setor est com

super capacidade, mas ns fazemos uma leitura

diferente, com expectativa de crescimento susten-

tvel em vrios nichos de mercado e em vrias re-

gies do pas. A regionalizao uma realidade, e

no mais uma tendncia, e o nosso grupo lanar

um modelo de negcios at o final do ano que

surpreender o mercado, ele promover o devi-

do reconhecimento aos processos iniciados pelas

grandes empresas, mas que ainda no tem supor-

te dos seus principais fornecedores. Esse modelo

mostrar nossa leitura do mercado e reforar nos-

sa crena no crescimento do setor de autoadesivos

na regio latinoamericana, destaca o executivo,

que demonstra claramente as perspectivas otimis-

tas do grupo: Crescimento do setor, profissiona-

lizao das empresas, associaes em larga escala

e modelos de negcios inovadores, aponta ele.

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MERCADO


Considerada uma indstria inovadora e pioneira, a Crespo Rtulos e Embala-gens celebrou seu 50 aniversrio no dia 3 de setembro com foco ainda maior no desen-

volvimento sustentvel. A empresa foi a primeira

indstria na regio de So Jos do Rio Preto, SP, a

obter o selo de FSC (Forest Stewardship Council),

em setembro de 2010. O FSC concedido a em-

presas que utilizam os recursos florestais de ma-

neira consciente, garantindo que o papel utilizado

nos rtulos e nas embalagens segue os padres

internacionais de material ecologicamente ade-

quado e economicamente vivel. A Crespo tam-

bm comemora a sua participao no crescimento

da indstria local, fornecendo rtulos ou embala-

gens para importantes produtos regionais, como

as Bebidas Poty, Arco-Iris, Siamar, Matilat, Linguia

Bandeirantes, Kodilar e Festa do Peo de Rio Preto.

A histria da Crespo comeou com uma tipo-

grafia, produzindo notas fiscais, convites de ca-

samento, cartes de visita, fichas, cartas, envelo-

pes, adesivos, folhetos promocionais e catlogos

de produtos. Foi fundada por Oscar Crespo Perez

que, atualmente, o Presidente da empresa. No

segmento de rtulos e embalagens ela ingressou

na dcada de 70, por solicitao dos clientes. Nes-

se momento, a Crespo enxergou uma oportunida-

de de negcio e, assim, passou a atuar no merca-

do de rtulos e embalagens. Surgiram com isso di-

versas necessidades de mudanas tecnolgicas em

termos de equipamentos e mo de obra. Entre os

vrios desafios enfrentados, o maior foi a aquisio

dos equipamentos, que so todos importados, e a

mo de obra especializada, conta Sebastio Os-

car C. Crespo, Diretor Geral da empresa.

Como j era sua tradio, a Crespo fez os

investimentos necessrios para atuar com tecno-

logia de ponta e profissionais capacitados. No

segmento de papel utilizamos 4 impressoras de

6 cores mais verniz, que imprimem no processo

offset, todas automatizadas e controlada por um

painel de comando. No segmento de embala-

gens, trabalhamos com uma impressora flexogr-

fica gearless de 8 cores com viscosmetro auto-

mtico, vdeo-scan, troca de bobina automtica,

alm de mais 3 impressoras flexogrficas. Para

a laminao, trabalhamos com uma laminadora

solventless e uma dual. Comeamos a trabalhar

com o processo flexogrfico em 2009, em funo

de muitas empresas do segmento de bebidas mi-

grarem para rtulos roll-label, manga, magazine,

e de empresas alimentcias, para filmes lamina-

dos, explica o Diretor.

MERCADO

50 ANOS DE TRADIOE INOVAO

COM UMA HISTRIA

DE TRADIO NO

MERCADO GRFICO,

A CRESPO ADOTOU AS

MESMAS ESTRATGIAS

PARA O SEGMENTO DE

RTULOS E EMBALAGENS:

TECNOLOGIA E INOVAOA fbrica da

Crespo Rtulos e Embalagens, no Distrito Industrial, em So Jos

do Rio Preto, SP, em uma rea de 17.800m2

A CRESPO FOI A PRIMEIRA INDSTRIA NA REGIO DE SO JOS DO RIO PRETO, SP, A OBTER O SELO DE FSC, EM SETEMBRO DE 2010.

Seu portflio bem amplo, a empresa produz

embalagens com solda lateral, rtulos em bobi-

na, BOPP metalizado, magazine, rtulo manga

em bobina picotada ou destacada, entre outros

substratos. Atende os segmentos alimentcio, cer-

vejeiro, de refrigerantes (PET e vidro), de guas,

bebidas alcolicas, alm de limpeza e confeco.

Produz tambm cartuchos em papel carto, cai-

xas simples, com fundo automtico, caixas de 4 e

de 6 cantos. Imprime em diversos substratos, em

papis, como o couch L1, monolcido e meta-

lizado, carto; em filmes como: PEBD-PEAD, PP-

-BOPP-PPT, monocamadas, coextrusados, lamina-

dos, alm do BOPP metalizado e outros.

A primeira planta da Crespo ficava no centro

da cidade em uma rea menor, onde funcionou

at a dcada de 80. O sucesso dos trabalhos em

tipografia e depois em offset, como promocionais,

catlogos, convites, notas fiscais, exigia da empre-

sa um estdio para a produo de fotos e artes.

Mas depois da construo de sua fbrica no Distri-

to Industrial, todas as solues puderam ficar jun-

tas. Atualmente instalada no Distrito Industrial, na

cidade de So Jos do Rio Preto, SP, em uma rea

de 17.800m2, local privilegiado s margens da ro-

dovia Washington Lus (SP-310), que d acesso a

toda a regio e outros estados.

Oscar Crespo Perez (Presidente) e Sebastio Oscar C. Crespo (Diretor Geral).

Crespo Rtulos e Embalagens:Tel.: 17 2139-6950

[email protected]

www.crespo.ind.br

MERCADO


O projeto representa a possibilidade que a RR Etiquetas tem de oferecer a seus clientes uma alternativa sustentvel de reaproveitamento do produto autoadesivo.

De acordo com a empresa, o cliente participante

do projeto Etiqueta Zero deve separar, e no mais

descartar, o liner, que o substrato em papel ou

filme plstico que protege e suporta a etiqueta

que vai receber a informao, e a RR providencia

seu retorno e encaminha o material para recicla-

gem e posterior transformao em outro produto.

A RR ETIQUETAS

DESENVOLVEU UM PROJETO

DE LOGSTICA REVERSA

QUE VISA DAR UM DESTINO

ADEQUADO AO LINER DO

AUTOADESIVO PARA

SEUS CLIENTES.

vendo investimentos para aprimorar o desempe-

nho ambiental, implantando aes de preserva-

o e adotando componentes que no agridem

o meio ambiente.

Outro fator determinante para o sucesso do

projeto foi a total mobilizao dos colaboradores,

inclusive gerando competio entre as lojas, que

disputam quem separa mais liner para reciclagem

e deixou de mandar para os aterros sanitrios.

Segundo Patrcia Lombardi, Gerente de Marke-

ting da RR Etiquetas, vrios foram os desafios que

precisaram ser ultrapassados para a consolidao

do Etiqueta Zero, na busca de uma soluo para

a destinao final para o liner. Em primeiro lugar,

era necessrio encontrar uma empresa capaz de re-

ciclar o liner e transform-lo em matria prima para

outro produto. Em segundo lugar, tornar o processo

de logstica reversa economicamente vivel e, por

fim, informar e conscientizar os colaboradores, a

separ-lo corretamente, para a futura reciclagem.

A Transportadora Nascisul teve participao impor-

tante para viabilizar a logstica do projeto.

Segundo a Gerente, a proposta de Etiqueta

Zero, mais uma ao que contribui para a susten-

tabilidade do planeta, estar disposio apenas

dos clientes da RR Etiquetas, que oferece um ser-

vio de idealizao, planejamento, processo de

retorno e gerenciamento de todo o projeto. A

Poltica Nacional de Resduos Slidos entra em

vigor a partir de janeiro de 2014 e tem o obje-

tivo de encontrar uma destinao correta para o

resduo gerado, considerando a responsabilidade

compartilhada da cadeia de fabricao do produ-

to, completa.

MERCADO

ETIQUETA ZERO

Liner reciclvel do

Projeto Etiqueta Zero da RR Etiquetas.

RR Etiquetas: Tel.: 11 2535-9000www.rretiquetas.com.br

Um projeto piloto realizado em conjunto entre

a RR Etiquetas e o Grupo Angeloni, 8 lugar no

Ranking da ABRAS de 2012, resultou na primeira

rede de supermercados do pas a reciclar o liner.

Com isso, mensalmente, mais de uma tonelada

de lixo deixou de ir para os aterros sanitrios e foi

reciclada, gerando matria prima para produtos

como papel higinico e guardanapo.

A implantao do projeto e a rpida obteno

desses resultados foram facilitadas, pelo fato de

o Angeloni, por meio de seu programa Angeloni

Preserva, j incorporar o tema da sustentabilidade

em sua estratgia de desenvolvimento, promo-

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MERCADO


O Sintrapel-SP (Sindicato dos Trabalha-dores nas Indstrias de Artefatos de Papel, Papelo e Cortia de So Pau-lo, ABCDM, Osasco, Taboo da Serra e Regio)

inaugurou no dia 12 de julho de 2012 a Escola de

Formao Profissional Dr. Ozano Pereira da Silva,

instalada nas dependncias do Sindicato, em um

espao de mais de 200m2, no centro da cidade

de So Paulo. J no dia 14 de setembro a Esco-

la formou a primeira turma do curso de Forma-

o Profissional em Impressoras, Corte e Vinco,

Grampeadeira e Riscador, e logo em seguida, no

dia 18, iniciou a segunda turma.

Este primeiro curso destinado aos trabalha-

dores das reas de ondulao de chapas, fabri-

cao de papel, finalizao de embalagens de

papelo ondulado e de papel, cartonagens em

geral, artefatos entre outras, de forma gratuita

para aqueles que so associados ao Sindicato ou

que trabalhem em empresa associada. Tem dura-

o de 70 horas com trs aulas semanais, com 20

alunos por turma, no mximo. (Veja o contedo

pragmtico no boxe).

Para a implantao, o Sintrapel-SP adquiriu

uma impressora Tograf de 2 cores, com doctor

roll e anilox, um riscador, uma corte e vinco plana

de mesa e uma grampeadeira manual; contratou

como Instrutor um profissional do mercado, ele

que Adilson S. Marcelino e traz uma experincia

de mais de 10 anos na Kraftpack Embalagens. E

para ministrar a parte terica e cuidar de toda a

estruturao e organizao das aulas tericas e

prticas do novo curso, bem como os materiais e

recursos de apoio, o Sindicato fechou uma parce-

ria com a Brando & Associados.

A Escola um projeto e sonho antigos do

Sintrapel-SP para capacitar os trabalhadores do

setor, que agora se concretizou com toda a estru-

tura de ferramental e maquinrio normalmente

utilizados pelas empresas da indstria. Isso foi

possvel graas ao apoio de parceiros do sindica-

to e de empresas do setor, comemora Geraldo

Cndido de Morais, Presidente do Sintrapel. Para

ele, a iniciativa vai alm de uma Escola de forma-

o, o projeto vem atender a uma carncia de

MERCADO

SETOR DE PAPELO TEM ESCOLA PROFISSIONALIZANTEO SINTRAPEL-SP FORMOU EM SETEMBRO A PRIMEIRA TURMA

DE ALUNOS CAPACITADOS POR SUA ESCOLA DE FORMAO

PROFISSIONAL OZANO PEREIRA DA SILVA

A primeira turma da Escola

de Formao Profissional

Dr. Ozano Pereira da Silva, inaugurada pelo

Sintrapel-SP.

Na inaugurao, o Presidente do

Sintrapel-SP, Geraldo Cndido

de Morais, cumprimenta Dr.

Ozano Pereira da Silva, e sua

direita, o Vice-Presidente.

MERCADO


Sintrapel-SP: Tel.: 11 3228-2677www.sintrapel-sp.com.br

fronto, que se tinham anos atrs. Nossa atuao

hoje muito mais no sentido de colaborar com

suas necessidades, como o da capacitao de

mo de obra, de dialogar e negociar, de discutir

as leis, sem se esquecer de oferecer outros bene-

fcios aos empregados associados, como a nego-

ciao dos seus salrios com o patronal, rea de

lazer, colnia de frias, completa Geraldo.

Com o objetivo de montar a grade dos prxi-

mos cursos, de forma que sejam mais alinhados

com as necessidades das empresas, o Sintrapel-SP

vem se reunindo com as empresas da regio para

conhecer suas reais necessidades. Dessa forma,

no dia 10 de setembro, o Sindicato reuniu a lide-

rana das empresas das regies do ABCD, para

montar o programa de treinamentos para produ-

o, especficos e de acordo com as necessidades

das empresas, de forma a inseri-las j no curso da

segunda turma que comeou em 18 de setem-

bro. Alm disso, a Escola tambm est apta para

fornecer treinamento especfico para a necessida-

de de cada empresa, tanto in company como nas

suas dependncias.

O Instrutor Adilson Marcelino e eu trabalha-

mos juntos para desenvolver o melhor contedo

aos profissionais das empresas de embalagens de

papelo ondulado, tanto na formao tecnolgi-

ca como na operao de impressora flexogrfica,

corte e vinco, riscador, grampeadeira e coladei-

ra, acrescenta Jorge L. S. Brando, Instrutor das

aulas tericas e Diretor da Brando & Associados.

A inaugurao da Escola ocorreu no dia 12

de julho e contou com a presena de empres-

rios e representantes sindicais de toda a cate-

goria. O nome da Escola uma homenagem ao

Presidente da Federao dos Papeleiros do Es-

tado de So Paulo, Ozano Pereira da Silva, que

parabenizou a iniciativa.

mo de obra qualificada no mercado. Os cursos

sero estruturados e ofertados com base nas ne-

cessidades das empresas do setor explicou.

O Presidente ressalta que a criao da Escola

est alinhada viso atual do Sintrapel-SP. Hoje

a nossa viso muito mais a de ser um parceiro

das empresas da categoria do que aquela de con-

CURSO DE FORMAO PROFISSIONAL EM IMPRESSORAS, CORTE E VINCO, GRAMPEADEIRA E RISCADOR Escola Ozano Pereira da Silva Sintrapel-SP

Contedo pragmtico MDULO 1

Noes bsicas de papelo ondulado SMED Setup rpido 8S o ambiente da qualidade Produtividade OEE Eficincia da mquina

MDULO 2 Partes tcnicas da mquina Clichs de fotopolmeros e de borracha Corte e vinco plano e rotativo Normas de segurana e manuteno mecnica e eltrica Tintas flexogrficas Cilindro anilox

MDULO 3 - PARTE PRTICA Setup nas mquinas Impressoras, Corte Vinco, Riscador e

Grampeadeira Operao das mquinas Acertos e Monitoramento Manuteno das partes principais da mquina Limpeza e organizao do ps-operao Segurana operacional nas mquinas

Material de apoio.Alunos da primeira turma, em aula.

MERCADO


O Balano Setorial de Embalagem feito por meio do Estudo Macroeconmico da Embalagem ABRE/FGV, realizado h 16 anos pelo IBRE-FGV exclusivamente para a

Associao Brasileira de Embalagem (ABRE), trou-

xe o resultado do setor no primeiro semestre de

2012 e perspectivas para o fechamento do ano. O

Estudo mais uma ao realizada pela ABRE que

visa o aprimoramento da cadeia de embalagem,

reafirmando sua representatividade e importn-

cia na economia brasileira. Patrocinado por Fispal

Tecnologia, Plexbond H.B.Fller e Expo Embala, o

Balano foi divulgado no incio de setembro para

um pblico do setor, no auditrio da Fundao

Getlio Vargas, na capital paulista.

Salomo Quadros, Coordenador de Anlises

Econmicas do Instituto Brasileiro de Economia

da Fundao Getlio Vargas e do Estudo, apre-

sentou o Balano, que apontou como previso

para o ano de 2012, uma queda de 1% da pro-

duo fsica de embalagem, contrariando a previ-

so apontada no incio do ano que era de cresci-

mento de 1,6%. Os fabricantes nacionais de em-

balagem devem obter receita lquida equivalente

a R$ 47 bilhes, em 2012.

No primeiro semestre de 2012, a produo f-

sica de embalagem teve reduo de 3,49%, com-

parada ao mesmo perodo de 2011, enquanto a

produo industrial brasileira total caiu 3,81%,

no mesmo perodo. Somente o segmento de pa-

pis apresentou alta na produo, com 1,36%.

O de madeira, plstico, vidro e metal tiveram n-

dices negativos. Segundo Salomo isso se deve

a uma maior gama de servios que necessitam

dessa matria prima, tendo maior estabilidade

por conta das caixas de papelo ondulado, no

s para os alimentos quanto para outros segmen-

tos como o de eletrodomsticos, brinquedos, ele-

troeletrnicos, j que entre as indstrias usurias,

destacou-se negativamente a de alimentos, com

recuo de 2,46% no primeiro semestre de 2012.

As exportaes diretas do setor de embalagem

tiveram faturamento de US$ 249.828 mil contra

US$ 229.496 mil, alcanado em 2011. Esse valor

representa um crescimento de 8,86% em relao

ao mesmo perodo de 2011, com forte desem-

penho da indstria de plsticos (39,25%). Nesse

mesmo perodo, as importaes de embalagens

vazias tiveram um acrscimo de 5,42% com fa-

turamento de US$ 411.280 mil. Estes nmeros

indicam que a balana comercial do setor ficou

deficitria com U$ 249.828 mil exportados con-

tra US$ 411.280 mil de importao.

MERCADO

ESTUDO ABRE/FGV PREV QUEDA DE 1% NO SETOR

Peso: Valor mdio da produo 98-00. - Fonte: IBGE - Elaborao: FGVEstudo realizado para ABRE Associao Brasileira de Embalagem

% em relao a igual perodo do ano anterior

PRODUO FSICA DA INDSTRIA DE EMBALAGEM NO 1 SEMESTRE DE 2012

BAIXA

PRODUO

NA INDSTRIA

EM GERAL

SENTIDA NO

SETOR DE

EMBALAGENS

COM UMA

QUEDA DE

PRODUO DE

3,49% NO 1

SEMESTRE E 1%

NO ANO

Peso 1 sem20111 sem

2012Total 100,0 3,02 -3,49Madeira 1,8 15,83 -8,08Papel, papelo e carto 33,2 1,43 1,36Plstico 29,7 0,52 -3,77Vidro 8,7 10,88 -10,88Metal 26,6 4,77 -7,10

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Ajudar o prximo faz bem.

O Flint Group Flexographic Products re-alizou um Open House para clientes, no clientes e parceiros do Estado de So Paulo, entre eles clicherias e convertedores,

para comemorar e apresentar a primeira instalao

no Brasil de seu equipamento Nyloflex NExT, tec-

nologia de exposio UV de alta intensidade para

criar pontos de topo plano (conhecidos tambm

como flat top dot) que combina LEDs UV-A e tubos

UV-A, disponibilizada em dois tipos de exposito-

ras, uma unidade de mdio porte, no formato 920

x 1200mm, e outra de grande porte, no formato

1320 x 2032mm. A instalao foi tambm a pri-

meira na Amrica do Sul.

Uma palestra sobre a nova tecnologia, que j

havia sido lanada no Brasil em 2011 e na Ale-

manha, em 2010, foi apresentada aos convidados,

no dia 28 de julho passado, no Hotel Quality de

Itupeva, SP, pelo tcnico Torben Wendland, que

participou do desenvolvimento da tecnologia na

Alemanha e veio ao Brasil especialmente para

apresentao do equipamento ao mercado.

A clicheria que adquiriu o primeiro equipamen-

to Nyloflex NExt a Finetech, uma das mais mo-

dernas tecnologicamente em sua rea no Estado,

ela que j trabalha com a tecnologia DLE de grava-

o direta a laser desde abril de 2009, sendo tam-

bm pioneira no pas a adquirir o primeiro equipa-

mento de DLE. De acordo com o Diretor da Fine-

tech, Edmur B. do Carmo, que abriu as portas da

sua empresa para receber os convidados da Flint,

informou que a princpio a empresa vai ofertar a

nova tecnologia do flat top dot aos seus clientes

pelo mesmo preo que eles j pagavam pela con-

vencional, embora ambas tenham caractersticas e

preos totalmente diferentes. Adquirimos o equi-

pamento, porque os clientes j vinham nos pedin-

do clichs com o ponto flat, e a nossa escolha pela

tecnologia da Flint se deu porque j trabalhamos

com as suas chapas h algum tempo, conhecemos

o fornecedor. Ento, o nosso propsito a partir

de agora ter as duas tecnologias para oferecer aos

clientes, a convencional e a nova do ponto plano,

declarou Edmur, que tambm Diretor da Finepack

Embalagens, no mercado desde 1992.

Depois da palestra realizada sobre o Nyloflex

NExT, no Hotel Quality de Itupeva, pelo tcnico

Wendland, os convidados se dirigiram at a Fine-

tech, prxima ao Hotel, aonde puderam conhecer

de perto o equipamento realizando uma exposi-

o, tirar dvidas e obter detalhes. O modelo ins-

talado o F III formato 920 x 1200mm.

MERCADO

PARA CRIARFLAT TOP DOTSFLINT GROUP

FLEXOGRAPHIC

PRODUCTS

APRESENTOU

AO PBLICO

A PRIMEIRA

INSTALAO NO

BRASIL DE SEU

EQUIPAMENTO

NYLOFLEX NEXT

Torben Wendland, da Flint, apresenta o Nyloflex NExT, com traduo do tcnico brasileiro Fbio Oliveira.

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REVISTA INFORFLEXO