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ANO 20 | EDIÇÃO 118 | MAI/JUN 2012
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CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
INFO
RFL
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O 2
0 | N
º 1
18
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01
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ARTIGO TÉCNICOCOMO FUNCIONAM AS ETIQUETAS ELETRÔNICAS, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS E COMO
AS DO TIPO RFID PODEM TRAZER GRANDES GANHOS PARA OS SEUS USUÁRIOS.
20º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAYENTRE AS NOVIDADES DESTE ANO, ESTÃO 2 PREMIAÇÕES ESPECIAIS:
CASE INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE E PROJETO INOVADOR.
EMBALAGENS SAIBA QUAL É O ENTENDIMENTO CORRETO E QUAIS SÃO AS DEMANDAS QUE O FUTURO REQUER JÁ!
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ABFLEXO_FTA/BRASIL_3
ÍNDICE
MATÉRIA DE CAPAEmbalagens e
Sustentabilidade. Entenda os conceitos e desafios.
6
ARTIGO TÉCNICOEntendendo as
etiquetas eletrônicas, em especial, as de RFID.
50
RADARPrêmio Qualidade Flexo
2012. Inscrições se encerram em breve!
72
MERCADO 28 Steel Knife conquista a certificação NBR ISO 9001:2008.
30 Resol Química lança nova marca em evento para o setor.
32 Divulgados os nomes vencedores do 24º DuPont Awards.
34 Lançado o livro “Flexografia: Conceitos e Tecnologia”.
36 Avery Dennison lança material derivado da cana de açúcar.
38 Suzano lança papelcartão reciclado pós-consumo.
40 Sulprint lança embalagem com aplicação de Braille.
42 Plastivida alerta sobre o banimento das sacolas plásticas.
46 EFI adquire a brasileira Metrics Sistemas de Informação.
48 Retomada a campanha de valorização do papel.
56 GESTÃO Desvendando o tabu dos deslizes e fraudes nas empresas.
61 MARKETING & PRODUTO Novidades do mercado flexográfico.
64 COLUNA NOSSA IMPRESSÃO Eudes Scarpeta fala dos elementos que não estão visíveis.
NEGÓCIOS 66 Eco Business 2012 trará muitas novidades em 14 de agosto.
68 Fispal Tecnologia 2012 espera receber 64 mil visitantes.
69 Fispal Food Service 2012 exibirá 1.400 marcas.
70 Argenplás 2012 foca na redução de energia.
RADAR 71 Reformulado, o novo site da ABFLEXO se moderniza.
76 Treinamentos em flexografia irão para 3 cidades.
77 Registro de chapas para concorrer à Diretoria ABFLEXO.
78 AGENDA DE EVENTOS 2012
80 GUIA FLEXO Em novo layout, mais clean e fácil de consultar.
82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO
3M do Brasil 41Antilhas 25Apex Latin America 9Bandeirante Brazmo 27Bobst 15Braga Produtos Adesivos 43Clicheria Blumenau 13DuPont 2Embalagens Mara 35Flexo Steel 47Flexo Tech 19Soléflex 31Steel Knife 17Steelserv 21Tesa 11
T&C 45TSA Química 33Tupahue 23Zanatto / Kodak 39Ação Social Flexo 70CMA 76Diretriz Feiras e Eventos 59Flexoshopping 49Instituto de Embalagens 65IsraelVeras ArtDesign 79Revista Inforflexo 55SENAI 81Conferência Flexo 2013 83Prêmio Qualidade Flexo 2012 5/84
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4_Inforflexo_MAI/JUN 12
EDITORIAL
Caro Leitor,
Ao pegar esta edição Nº 118, você vai notar que ela trata de um tema
de extrema importância para todos nós que trabalhamos com em-
balagens e rótulos, seja no segmento de flexíveis, de papéis, de pa-
pelão ondulado. Vivemos em um momento em que temos que nos
conscientizar das responsabilidades por reduzir os impactos gerados ao meio am-
biente, acima de tudo, dos desperdícios e perdas de alimentos. É uma necessidade
para todos os cidadãos, mas para nós, que somos do ramo, ela é fundamental.
Precisamos entender o que podemos fazer e de que maneira. Em primeiro lu-
gar, entender o conceito de “Embalagem e Sustentabilidade”. Ao contrário do que
muitas pessoas pensam, as embalagens não são responsáveis isoladamente pelos
impactos ambientais, muito menos são um “mal necessário”. Elas são um grande
bem para o meio ambiente. São elas que protegem o produto, conservando-o por
mais tempo, prolongando sua vida útil, elas fazem com que o produto chegue a
qualquer lugar e região. E acima de tudo, as embalagens ajudam a evitar desperdí-
cios e perdas.
Mas, para minimizar os impactos, é preciso olhar toda a cadeia do produto, des-
de o seu nascimento até o processo de consumo. É o que nos mostra a reportagem
de capa desta edição. O debate sobre embalagem e sustentabilidade passa muito
mais pela cadeia toda do produto do que pela embalagem em si. É esse entendi-
mento que todos nós, que atuamos neste ramo, precisamos ter. Leia a matéria e
veja as demandas do futuro que temos de atender já.
Para incentivar o setor flexográfico nas iniciativas inspiradas na sustentabilidade
e na inovação, o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012 traz como novidade
2 premiações especiais: o “Case Iniciativa de Sustentabilidade” para embalagens
e o “Projeto Inovador”, para tecnologias desenvolvidas pelos fornecedores. Fique
atento às divulgações da ABFLEXO para participar!
E não deixe para última hora a inscrição dos seus trabalhos impressos em flexo-
grafia. Lembre-se: este ano não teremos prorrogação. Corra!
Tenha uma ótima leitura da sua Inforflexo!
Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/FTA-BRASIL
6_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
“A DISCUSSÃO DE EMBALAGEM E
SUSTENTABILIDADE PASSA MUITO MAIS PELA CADEIA
DO PRODUTO DO QUE PELA EMBALAGEM EM SI”
“Mesmo sem saber qual será o
resultado final, duas grandes
companhias alemãs já com-
praram a patente de um veí-
culo autônomo, como o que foi visto na versão original da
saga Guerra nas Estrelas (Star Wars)”. A pesquisa sobre o
carro está em andamento no Instituto Fraunhofer de Fluxo
de Materiais, da cidade alemã de Dortmund. A informa-
ção foi transmitida pelo Pesquisador Associado e Consul-
tor em Fluxos de Materiais e Logística, Michael Toth, do
próprio Instituto, no dia 16 de maio, em Balneário Cambo-
riú, durante o Workshop Internacional SENAI de Logística,
promovido pelo SENAI-SC, entidade do Sistema FIESC.
O carro autônomo, segundo Toth, é uma pesquisa
para além de cinco anos. Mas ele citou outras pesquisas
MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS
em desenvolvimento no Instituto para prazos
mais curtos e com menor teor de ficção cientí-
fica. “É o caso das perdas de frutas e legumes
na Inglaterra, que chega a 50% da produção,
representando 17 milhões de toneladas e 20 mi-
lhões de euros por ano”.
Michael Toth, Pesquisador Associado e Consultor em Fluxos de Materiais e Logística do Instituto Fraunhofer de Fluxo de Materiais, de Dortmund, Alemanha, no Workshop promovido pelo SENAI-SC.
FOTO
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AI-
SC
ABFLEXO_FTA/BRASIL_7
Toth explicou que a solução para esse desper-
dício passa pela organização de cadeias de su-
primento que permitam o fornecimento susten-
tável, da produção até o consumo. As soluções,
segundo ele, devem ser intensivas em tecnologia,
contendo, por exemplo, sensores de temperatu-
ra e com o desenvolvimento de embalagens es-
peciais, sem ar. “Para que não haja desperdícios
com o transporte caro de produtos estragados, o
controle de qualidade deve começar mais cedo,
no início do processo”, alertou.
O Pesquisador alemão ressaltou ainda que “a
logística precisa se preocupar com a sustentabili-
dade social, econômica e ambiental”. Continua
ele, “o desafio é produzir e entregar produtos
cada vez mais individualizados e personalizados,
consumindo 70% dos recursos gastos atualmen-
te”. Para suprir essa demanda, o Instituto Frau-
nhofer desenvolve pesquisas, por exemplo, de
estações de entrega de encomendas pessoais, ou
seja, os pesquisadores apostam que as pessoas
voltarão a retirar correspondências ou pequenas
encomendas em um determinado ponto do bair-
ro ou da cidade. “A parte final da entrega é mui-
to difícil”, afirmou Toth.
Os alertas dados pelo Pesquisador nos mos-
tram que cada vez mais se torna visível e urgente
a visão de que a embalagem é definitivamente
parte integrante do produto acondicionado e in-
dispensável para ajudar no consumo responsável
dos recursos naturais e minimizar os impactos
ambientais. É graças a ela que o produto é con-
servado por mais tempo, com sua vida útil pro-
longada, permitindo a distribuição e o abasteci-
mento da sociedade nas diversas regiões do país
e do mundo, preservando e protegendo-o contra
deterioração e perdas causadas por elementos
microbiológicos, químicos ou físicos, entre ou-
tros. A embalagem sempre teve papel importan-
te. Mas ocorre que nas últimas décadas, com os
recursos naturais e energéticos do planeta fican-
do escassos (água, terra, atmosfera, clima), ela
tem se tornado cada vez mais crucial, no entanto,
agora sob uma visão holística na cadeia do pro-
duto acondicionado e ligada à sustentabilidade.
“A embalagem é uma ferramenta para pro-
teger o produto, este que teve um impacto am-
biental enorme para ser produzido. Se ela não o
proteger adequadamente, poderá colocar em risco
grande parte do investimento feito em toda a sua
cadeia produtiva”, alerta Bruno Pereira, Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM
(Escola Superior de Propaganda e Marketing). Ele
exemplifica: “Para ser produzido, um litro de leite
representa na sua cadeia (desde a pastagem para
a vaca até ele chegar a ser consumido) aproxima-
damente 1kg de CO2, conforme apontam estudos
Bruno Pereira, Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM.
DIV
ULG
AÇÃO
: ESP
M
“FUTURO DEMANDA PRODUTOS
PERSONALIZADOS, MAS QUE
REDUZAM EM 30% O CONSUMO DE
RECURSOS GASTOS ATUALMENTE”.
MATÉRIA DE CAPA
da área. Nesse caso, uma variável de
sustentabilidade é o CO2, porque tem
a ver com o efeito estufa. Esse investi-
mento ambiental vai ser protegido por
uma embalagem cartonada asséptica,
que em sua produção gerou um im-
pacto ambiental, digamos de aproxi-
madamente 80g de CO2. Então, a em-
balagem tem um impacto ambiental,
sim, mas quando ela se justifica, sendo
adequada, reduz mais impacto do que
ela gera”, explica o Professor.
Continuando, “Se pegarmos o
exemplo de uma pessoa que mora
sozinha, que toma 1 copo de leite
em um dia e mais 1 no dia seguinte,
o restante vai para o lixo, – cerca de
10% do litro de leite gera aproxima-
damente 100g de CO2. Nesse caso, se
o impacto da embalagem foi de 80g, o do leite
jogado fora foi muito maior. Então, com base em
exemplos como esse, uma embalagem sustentá-
vel é aquela que protege o seu conteúdo permi-
tindo que ele seja todo consumido até o final,
com o menor impacto possível”, completa.
Outro exemplo, dado por Bruno, é um es-
tudo a partir da Avaliação do Ciclo de Vida do
produto, feito no Reino Unido sobre o café, que
mostra onde o impacto está distribuído na sua
cadeia: cerca de 40% para produzir o café, 5%
para a embalagem, e 50% está no preparo na
casa do consumidor (especialmente na queima
de gás natural). “Ninguém faz ideia de que no
ato de consumir café, metade do impacto ao
meio ambiente está nas mãos do consumidor
em sua casa. Então, a embalagem mais susten-
tável não é a de menor impacto, mas aquela
que, como ferramenta, permite reduzir o impac-
to da cadeia como um todo, ela funciona como
ferramenta para minimizar o impacto da cadeia
ao menor possível. Vale ressaltar que o desperdí-
cio de alimento tem um impacto muito grande.
Então, a embalagem tem que ajudar a reduzi-lo.
Ela pode conter o desperdício de alimento ou de
qualquer outro produto, pode ajudar a reduzir
o impacto do preparo do café, por exemplo, da
produção do leite, do uso de um detergente, de
um shampoo, entre muitos outros”.
Mas no mercado em geral, as embalagens
ainda não são vistas dessa maneira. Com a cres-
cente preocupação das indústrias e sociedade
com os problemas ambientais, elas passaram a
ser vistas como grande vilã contra o meio am-
biente. Assim, as empresas que produzem em-
balagens e seus fornecedores saíram atrás de
reduzir os impactos das mesmas, e várias inicia-
tivas têm sido desenvolvidas, por exemplo, redu-
ção dos materiais das embalagens, utilização de
matéria-prima reciclada ou reciclável, biodegra-
dável, ou ainda de fontes renováveis, inclusive a
extinção, como o caso das sacolinhas plásticas
de supermercado, em algumas cidades brasilei-
ras. Iniciativas, diga-se de passagem, (exceto a
extinção) todas válidas nesse caminho por bus-
car alternativas inspiradas no desenvolvimento
sustentável, mas, isoladas, sem fazer parte do
contexto do produto a ser acondicionado, pou-
co efeito elas têm, pois podem não resolver o
que realmente é relevante na cadeia para mini-
mizar os impactos. “Às vezes, a melhor emba-
8_Inforflexo_MAI/JUN 12
“UMA EMBALAGEM
SUSTENTÁVEL
É AQUELA QUE
PROTEGE O SEU
CONTEÚDO
PERMITINDO QUE
ELE SEJA TODO
CONSUMIDO ATÉ
O FINAL, COM O
MENOR IMPACTO
POSSÍVEL”.
Bye bye, anilox. Adios, colossal estoque de anilox. Sayonara,
cálculos de BCM/LPI. Bon Voyage, trocas de cilindros e camisas. Até logo,
falhas, manchas, ganho de pontos e sombras. See ya later, tempo morto.
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Apex_InforFlexo_para_June 2012 5/13/12 9:08:25 PM
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Apex_InforFlexo_para_June 2012 5/13/12 9:08:25 PM
10_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
lagem para um produto é o plástico,
para outro é o papel, e em determi-
nados casos, para um mesmo produ-
to é preciso mudar o material para
atender públicos diferentes”, explica
o Professor Bruno.
É fundamental entender a cadeia do produto
Neste cenário, como desenvolver
embalagens corretas e adequadas,
cumprindo seu papel de ajudar a ca-
deia do produto a gerar o menor im-
pacto ambiental possível? De acordo
com o Professor Bruno, o primeiro
passo é entender o que acontece na
cadeia. “A melhor ferramenta para
isso é a Avaliação do Ciclo de Vida
(ACV) do produto, que procura estu-
dar como os impactos se distribuem
dentro do seu ciclo, desde o seu nas-
cimento até ser consumido”.
Conforme o CETEA (Centro de Tecnologia
de Embalagem), “A Avaliação do Ciclo de Vida
é uma ferramenta que permite avaliar o impacto
ambiental potencial associado a um produto ou
atividade durante todo o seu ciclo de vida, desde
a extração das matérias-primas, produção, dis-
tribuição, uso até a etapa de disposição final. A
ACV também permite identificar quais estágios
do ciclo de vida têm contribuição mais significa-
tiva para o impacto ambiental do processo ou
produto estudado. Empregando a ACV é possível
avaliar a implementação de melhorias ou alterna-
tivas para produtos, processos ou serviços”.
Então, “analisando a cadeia como um todo,
por meio da ACV, será possível entender onde
estão os impactos; por exemplo, estudando a
cadeia do café, vai se concluir que o impacto
está no preparo pelo consumidor, então é aqui
que a embalagem tem que ser interessante. Se
for estudar a cadeia do leite, vai se descobrir que
o impacto está na produção do mesmo, então a
prioridade é evitar que o leite seja jogado fora;
é nesse ponto que a embalagem tem que inte-
ressar”, explica Bruno. Depois de identificados na
cadeia os pontos de maior impacto do produto é
que se devem buscar as opções de embalagens
para minimizá-los, e só depois disso é que deve-
rá ser analisado o impacto da embalagem em si.
“Interessante é que a discussão de embalagem
e sustentabilidade passa muito mais pela cadeia
do que pela embalagem em si”, comenta Bruno.
Mas o convertedor de embalagem não vai fa-
zer de início uma Análise de Ciclo de Vida para
desenvolver um projeto para seu cliente, partindo
do zero ou para qualquer situação, “porque isso
toma muito tempo e custa caro. Já têm disponí-
veis na internet pela comunidade científica mui-
tos estudos de ACV feitos fora do Brasil. Então,
o convertedor pode procurar um desses estudos
de uma cadeia do mesmo produto que o de seu
cliente. Achou o estudo, identificou nele o ponto
de maior impacto, então, ele deve verificar se tem
realmente condições de produzir uma embala-
gem que possa minimizar esse impacto, e a partir
daí preparar a proposta e levar para o cliente. Se
for uma grande empresa, e ela se interessar pela
“ÀS VEZES,
A MELHOR
EMBALAGEM PARA
UM PRODUTO É O
PLÁSTICO, PARA
OUTRO É O PAPEL, E
EM DETERMINADOS
CASOS, PARA UM
MESMO PRODUTO
É PRECISO MUDAR
O MATERIAL PARA
ATENDER PÚBLICOS
DIFERENTES”.
12_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
proposta, então, ela poderá encomendar uma
ACV real para validar as hipóteses da proposta.
Se ela não se interessar, no mínimo, essa atitude
será muito bem vista pelo seu cliente. O que que-
ro dizer com isso é que o convertedor não precisa
ficar parado porque não tem dinheiro ou tempo
para realizar uma ACV.
Em um primeiro momento, nos faz parecer
que essa iniciativa deva partir do end-user, por-
que é dele o produto a ser acondicionado. Mas
conforme orienta o Professor, não há regra sobre
quem deve dar o primeiro passo. “A iniciativa
por formular uma proposta de embalagem com
base em ACV pode partir de qualquer pessoa
da cadeia. O importante é começar entendendo
onde estão os ‘hot spots’, isto é, os impactos
mais críticos na cadeia do produto, se estão, por
exemplo, no preparo do café, na perda do leite,
no tempo de banho no uso de um shampoo”.
Um estudo realizado pela Foundation Pack-
forsk - The Institute for Packaging and Distri-
bution, da Suécia, “Relatório Packforsk nr 194,
Embalagem – uma ferramenta para prevenção
de impacto ambiental”, por Lars Er-
löv, Cathrine Löfgren, Anders Sörås,
em 2000, é um conteúdo de grande
ajuda para consulta (disponível na
internet) que trata sobre as perdas
de alimentos. Elaborado a partir de
aplicação da Avaliação de Ciclo de
Vida de vários produtos alimentícios
com ênfase no consumo energético,
englobando desde a atividade agrí-
cola e animal, transporte, conserva-
ção até o consumo do alimento na
casa do consumidor. As pesquisas
divulgadas no relatório propuse-
ram modelos com especificações
da quantidade mínima de materiais necessários
para embalagens de alimentos que gerem o me-
nor impacto ambiental possível. (Veja o modelo
proposto na Figura 1).
Exemplos vêm dos grandes usuários de embalagens
Um projeto pioneiro no varejo brasileiro reali-
zado a partir da ACV de produtos dos seus por-
tfólios, buscando reduzir os impactos socioam-
bientais, é o “Sustentabilidade de Ponta a Ponta
(End2End)” do Walmart Brasil, em parceria com
alguns de seus principais fornecedores. Segundo a
empresa, os produtos trazem diferenciais que vão
da redução ou alteração do tipo de embalagem e
matéria-prima utilizada (com opções de recicláveis
ou certificadas) até a diminuição no consumo de
energia, água e dos resíduos sólidos gerados.
Lançado em janeiro de 2010, tendo a segun-
da edição em 2011, o projeto já está caminhando
para a terceira este ano. Nas duas edições, o Wal-
mart contou com a participação de 21 fornece-
dores e 23 produtos. Em 2010 foram: 3M (Espon-
ja de Curauá), Unilever (Confort Concentrado),
Pepsico (Toddy Orgânico), Coca-Cola (Matte Leão
Orgânico), Nestlé (Água Pureza Vital), Johnson &
Johnson (BAND-AID), Procter & Gamble (Fralda
Figura 1: O modelo Packforsk. Ele compara o impacto ambiental da perda de alimento (coluna vermelha), como resultado de embalagens subdimensionadas, com o impacto do resíduo de embalagem (coluna verde) causado por embalagens superestimadas.Extraída do Relatório Packforsk nr 194. Junho de 2000
Impacto ambiental
Impacto ambiental mínimo -X% +X%
Impacto ambiental máximo
Quantidade mínima adequada de material
Escopo de embalagem subestimada
Escopo de embalagem superestimada
Quantidade de embalagem (material) por peso/volume
“A INICIATIVA POR
FORMULAR UMA
PROPOSTA DE
EMBALAGEM COM
BASE EM UMA ACV
PODE PARTIR DE
QUALQUER PESSOA
DA CADEIA”.
14_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
Pampers), Colgate (Pinho Sol), Car-
gill (óleo Liza) e uma marca própria
(sabão Top Max). Em 2011: Ambev
(Guaraná Antártica), Danone (Dano-
ninho), Kraft Foods (Halls), Kimberly
Clark (Neve Naturali), Loreal (Linha
Elseve), Mars Brasil (Whiskas), Philips
(TV LED), Reckitt Benckiser (Veja),
Santher (Snob), SaraLee (Pilão Orgâ-
nico), SC Johnson (Pato), Whirlpool
(Refrigerador Inverse Viva) e a marca
própria (Aveias Sentir Bem).
Um dos principais desafios para
a construção do projeto foi estabele-
cer padrões de desempenho em sus-
tentabilidade. Com base na Análise de Ciclo de
Vida de Produto, o foco foi a realização de uma
avaliação independente, com resultados verificá-
veis das melhorias ambientais e sociais que cada
produto apresentou ao longo de seu desenvol-
vimento, garantindo credibilidade e legitimidade
ao processo. A partir desse trabalho, realizado
pelo CETEA, resultou um modelo de avaliação
replicável a processos semelhantes, oferecendo a
possibilidade de expansão do projeto para outros
produtos e empresas.
O papel do Walmart foi fornecer suporte téc-
nico – representado pelo CETEA, ligado ao Institu-
to de Tecnologia de Alimentos (Ital), do Governo
de São Paulo – para todo o processo de desenvol-
vimento dos produtos, avalizando os resultados
apresentados pelas empresas do início ao fim da
cadeia produtiva. Além disso, o Walmart ofereceu
a garantia de compra, a visibilidade e exposição
diferenciada desses itens no ponto de venda. O
trabalho durou 18 meses.
Pensar o ciclo de vida de um produto permite uma abordagem criativa da cadeia produtiva e evidencia oportunidades de melhoria econômica, social e ambiental.Imagem extraída do Relatório Walmart Brasil “Sustentabilidade de Ponta a Ponta 2ª Edição”.
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AÇÃO
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DA ACV, PROJETO
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16_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
O projeto da Nestlé, por exemplo, também
apoiado pelo CETEA, contemplou toda a linha de
águas Pureza Vital com foco nas embalagens PET.
Com a adoção de tecnologias avançadas de em-
balagem, que permitem utilizar menos material,
garantindo a resistência, obteve-se uma redução
do consumo de plástico, sendo 36% na massa
das tampas e 3% na redução das garrafas de 1,5
litro. Conforme divulgado pela Nestlé, a nova em-
balagem não recebe nenhum pigmento, o que
facilita a reciclagem das garrafas e tampas, cujo
valor comercial chega a ser até 30% maior quan-
do comparado ao material pigmentado. A eco-
nomia de custos foi repassada para o consumidor
e a técnica, utilizada nas demais embalagens PET
da empresa.
No caso do BAND-AID, da Johnson&Johnson,
o impacto é global já que 90% da produção
para as Américas é feita no Brasil. O projeto
teve como princípio o desenvolvimento de uma
embalagem primária de menor volume para
acondicionar a mesma quantidade de BAND-
-AIDs com benefícios, como redução na quan-
tidade de material, otimização do processo pro-
dutivo e do transporte do produto.
E ainda: redução de 18% no uso de
matérias-primas para a embalagem;
utilização de 30% de matéria-prima
reciclada pós-consumo na embala-
gem do produto, representando uma
economia de mais de 32 milhões de
embalagens que utilizariam matéria-
-prima; entre outros.
A indústria já vem adotando tam-
bém iniciativas em prol da sustentabi-
lidade. Há várias delas em andamento
na cadeia de suprimentos. Com o pro-
jeto Sustentabilidade Ponta a Ponta,
elas passam a ter mais uma oportu-
nidade de oferecer aos consumidores
produtos com mais diferenciais em
sustentabilidade.
Os desafios dos produtos acondicionados e suas embalagens
O Professor Bruno Pereira acredita que os pro-
dutos sustentáveis não decolaram ainda, porque
o consumidor não faz a conta do que ele joga
fora, ele só vê que precisa economizar na hora da
compra, e não em casa ao consumir o produto.
“Tem ainda outros desafios para que a embala-
gem possa oferecer um serviço melhor de susten-
tabilidade. Mas penso que o primeiro passo é que
todos os que trabalham na cadeia do produto
entendam a embalagem como uma ferramenta,
e não como uma vilã”.
“Este é um caminho longo e infinito, o im-
portante é fazermos algo para minimizar o im-
pacto ambiental. Isso é sempre possível, e o me-
lhor: ecologia rima com economia. Então, além
de prestar um serviço melhor, ainda se ganha
dinheiro!”, acrescenta Assunta Napolitano Ca-
milo, Diretora do Instituto de Embalagens e da
FuturePack Consultoria. Mas ela alerta: “É preciso
saber o que fazer e não cair nas ladainhas e con-
tos de fadas. Estudar, entender para atender, não
dá mais para ouvir o galo cantar e sair fazendo o
mesmo que o vizinho. É preciso ainda começar
um processo de reeducação dos consumidores e
orientação aos fabricantes de produtos de consu-
mo, para alcançar os resultados possíveis e neces-
sários, sabendo que isso pode ser feito também
pelas próprias embalagens”, orienta Assunta.
“Mas Embalagem e Sustentabilidade é um
conceito ainda muito novo, os pioneiros que
estão fazendo alguma coisa podem errar, mas
quem não estiver disposto a começar e a ir corri-
gindo não aproveitará este cenário de oportuni-
dades”. Segundo Bruno, este é um desafio mun-
dial, ainda não tem um país que esteja na frente
com essa visão. “O que se vê são culturas que já
têm o hábito de desperdiçar menos e isso reflete
nas embalagens e no consumo. Também existem
países com tecnologias sustentáveis mais avança-
das, como energias renováveis, sistemas fortes de
Assunta Napolitano Camilo, Diretora do Instituto de Embalagens e da FuturePack Consultoria.
“O PRIMEIRO PASSO
É QUE TODOS OS
QUE TRABALHAM
NA CADEIA
DO PRODUTO
ENTENDAM A
EMBALAGEM COMO
UMA FERRAMENTA,
E NÃO COMO UMA
VILÔ.
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ULG
AÇÃO
: IN
STIT
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DE
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GEN
S
18_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
coleta do lixo e reciclagem”.
Um país considerado exemplo no sistema de
coleta e reciclagem é a Alemanha, de acordo com
Assunta. Só para dar uma ideia bem geral, na se-
paração do lixo, “os alemães criaram mais uma
lixeira: para as roupas usadas. E as pessoas levam
até os pontos de coleta para reciclar. Nenhum
resíduo sólido vai para aterro, tudo é separado
para reciclagem ou reutilização. Outro exemplo é
das garrafas de vidro; há uma caçamba para vidro
verde, outra para marrom e outra para o bran-
co. Mas as pessoas só depositam nessas lixeiras
aquilo que não dá para retornar, caso contrário,
levam ao supermercado e recebem algo como 10
centavos de volta e deixam para que retornem ao
uso”, comenta Assunta.
Iniciativas pioneiras inspiradas no desenvolvimento sustentável
Preocupados com as questões ambientais,
muitos convertedores que imprimem pelo proces-
so flexográfico vêm desenvolvendo, com iniciati-
vas e esforços próprios, projetos de embalagens
que buscam melhorar um ou mais aspectos de
sustentabilidade. São empresas que primeira-
mente buscaram aprimorar seus processos pro-
dutivos, tornando-os mais amigáveis ao meio
ambiente, com práticas de produção mais limpas,
desperdício zero, reciclagem de aparas, equipa-
mentos com tecnologias que consomem menos
energia e perdem menos recursos, entre outras.
A LF Plásticos (JBM Embalagens) é um desses
exemplos. A empresa vem desde 2005, experi-
mentando as alternativas que surgem para de-
senvolver embalagens com materiais e insumos
menos agressivos. Deu o seu primeiro passo na-
quele ano, produzindo sacolas oxibiodegradáveis
(plástico sintético que, supostamente, se degra-
da em torno de 18 meses com ação de micro-
-organismos e agentes naturais), as quais são
comercializadas pela empresa até hoje. Outro
desenvolvimento foi a sacola biodegradável (plás-
tico produzido com resina proveniente de fontes
renováveis, como o milho – também conhecido
como PLA), porém, esta não foi bem sucedida
devido ao seu alto custo, no entanto, é uma so-
lução desenvolvida que a empresa disponibiliza
aos seus clientes. Em 2008, a LF Plásticos foi uma
das pioneiras a receber o certificado ABNT NBR
14937 para suas sacolas plásticas, e passou des-
de então, até hoje, a disponibilizar ao mercado
sacolas plásticas (em conformidade com a nor-
ma técnica) com maior resistência, que suportam
uma carga maior de peso, visando reduzir o uso
em duplicidade pelo consumidor.
No mês de maio deste ano, a LF Plásticos
finalizava mais uma embalagem com mate-
rial considerado menos agressivo. “O objetivo
da empresa é apresentar mais uma opção aos
nossos clientes. São dois tipos de sacolas com
o conceito I’m Green, uma convencional para
saídas de caixa de supermercado, e a outra é
uma sacola sofisticada para lojas de shopping”,
adiantou Wener Kenedd, Engenheiro de Produ-
ção da LF Plásticos. O nome do novo produto
ainda não estava definido.
“Os insumos utilizados na produção das no-
vas sacolas são: o Polietileno Verde da Braskem,
Wener Kenedd, Engenheiro de Produção da LF Plásticos.
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ULG
AÇÃO
: LF
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STIC
OS
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ULG
AÇÃO
: LF
PLÁ
STIC
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Sacola com o conceito I’m Green (frente e verso), produzida em Polietileno Verde da Braskem com tinta Ecoeficiente da Anjo.
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futu
ra2000@
onda.com.b
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20_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
100% de fonte renovável (produzido a partir da
cana-de-açúcar) e, na impressão em flexografia,
foram utilizadas tintas e solventes (thinner) da li-
nha Ecoeficiente, desenvolvida e fabricada pela
Anjo. Uma grande vantagem que encontramos
nesses insumos, e que os diferencia dos demais,
é que podem ser reciclados em sua totalidade. A
tecnologia do Polietileno Verde é de certa forma
nova em se tratando de iniciativa para sustentabi-
lidade. Os parceiros que nos auxiliaram no proje-
to são a Braskem, a Anjo e a Fotogravura Paiva”,
completa Wener.
A Canguru Embalagens, que vem desde 2007
desenvolvendo um projeto com tintas à base de
água para plásticos, comemora a solução em
fase testes com um cliente, já bem consolidado.
É uma embalagem flexível para produtos higiêni-
cos, como fraldas e absorventes. Foi produzida no
plástico de Polietileno Verde da Braskem e a im-
pressão foi desenvolvida internamente com tinta
à base de água para plásticos, de dois fornecedo-
res brasileiros – também uma novidade no Brasil
em se tratando de tintas. Por estar em testes, ain-
da não foi permitida a divulgação dos nomes dos
fornecedores e do cliente. (Ao lado, um mockup
do projeto para divulgação).
“Cerca de 90% do projeto foi desenvolvido
por nossa equipe interna, mas contamos com
grande ajuda de três empresas, um cliente e
dois fornecedores. É um projeto de mais de 4
anos”, conta Jucenei Donizeti Pereira, Gerente
de Desenvolvimento de Produto da Canguru.
Segundo ele, a equipe utilizou também como
base orientações contidas na ABNT NBR ISO
2834-2:2008 - Tecnologia gráfica - Preparação
laboratorial de ensaios de impressão: Parte 2:
Tintas de impressão líquidas.
Com foco na redução contínua do consumo
de matérias-primas de origem não renováveis,
a Sulprint transformou seu setor de extrusão de
forma que todas as aparas oriundas desse pro-
cesso retornam como matéria-prima para novos
filmes de polietileno e polipropileno, que são uti-
lizados para produtos fora do segmento alimen-
tício. Para isso, a empresa implantou dois proces-
sos de reciclagem, um que aproveita o refile em
linha e outro que recicla as demais aparas, como
aquelas do setup de máquina. Com esse material
reciclado desenvolvemos filmes para banners pro-
mocionais. Todas as aparas oriundas dos demais
processos, como o de conversão que receberam
tinta ou adesivo, que por sua vez não podem ser
recicladas como resina cristal, vão para recicla-
gem, em uma parceira da Sulprint, e o material
reciclado vai para produção de injetados.
“Nós também trabalhamos fortemente na
redução de espessura, desenvolvemos novas
formulações com polímeros de maior resistência
mecânica que nos possibilitou a redução de 26%
na espessura de embalagens de filmes para ma-
Mockup do projeto da Canguru,
produzido em Polietileno Verde da Braskem com tinta
à base de água para plásticos.
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AÇÃO
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Jucenei Donizeti Pereira, Gerente de Desenvolvimento de Produto da Canguru.
André Santos, Supervisor Técnico da Sulprint.
Banner promocional da Sulprint, produzido em filme 100% de resina reciclada (polietileno), oriunda de aparas de sua unidade de extrusão.
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22_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
teriais elétricos (filme PET + PE), sendo o PE de
alta resistência mecânica. Todas essas ações se
baseiam na redução de CO2 devida à diminuição
de resinas utilizadas na fabricação de novos pro-
dutos”, explica André Santos, Supervisor Técnico
da Sulprint.
Especializada em embalagens secundárias re-
cicladas, a Plastiweber Embalagens Sustentáveis
atua há muitos anos atendendo as indústrias ali-
mentícia, moveleira, de bebidas, higiene pessoal,
e há pouco tempo ela ingressou em outro seg-
mento carente: o de filmes impressos. Atenta a
mais uma oportunidade, em meados de 2011, a
empresa adquiriu uma impressora flexográfica e
iniciou a produção dos mesmos. Os novos filmes
são produzidos a partir de embalagens secundá-
rias descartadas. “Conseguimos realizar todo o
ciclo de logística reversa, desde a coleta da em-
balagem usada até a entrega da nova no cliente.
Isso é possível devido a um trabalho de muitos
anos, em que criamos uma adequada rede de
abastecimento de sucata de alta qualidade (devi-
damente separada em seu descarte) e um know-
-how em reciclagem, que é muito mais amplo e
complexo do que a produção da embalagem em
si. No processo produtivo das mesmas, também
utilizamos energia elétrica de fonte renovável
(eólica), captação de água da chuva e reciclagem
daquela utilizada no processo”, explica Moisés
Weber, Diretor Comercial da Plastiweber.
Leandro Weber, Diretor Industrial, fala sobre
os desafios de trabalhar com matéria-prima re-
ciclada. “Não existe um conhecimento acessível
para ser utilizado, tudo precisa ser criado desde
o zero. Utilizamos a legislação para aplicação de
embalagens recicladas que se limita às secundá-
rias”. Moisés alerta: “Além dos altos investimen-
tos e custos de operação do setor, os impostos
pagos são maiores do que os das embalagens
virgens; chegamos a pagar três vezes mais ICMS
e IPI, pelo fato de não ter crédito desses impostos
na compra do material. A mão de obra é outro fa-
tor crítico, pela escassez. Há ainda a concorrência
do material virgem que atualmente tem preços
muito baixos devido à entrada dos importados.
Acreditamos que a politica tributária deva mudar,
se não, as empresas de reciclagem, que respeitam
legislação ambiental, tributária e geram muitos
empregos, não sobreviverão”.
A Incoplast já comercializa embalagens flexí-
veis de filme oxibiodegradável para o segmento
de pães industrializados e também de envelopes
de segurança, além de copos plásticos. A empre-
sa informou que tem outros desenvolvimentos
com materiais de fontes renováveis, mas ainda
não podem ser divulgados. Um de seus projetos
em andamento é a proposta de aplicação dos
símbolos padrão de reciclagem nas embalagens
flexíveis, conforme a ABNT NBR 13230 – norma
que estabelece os símbolos para identificação
das resinas termoplásticas utilizadas na fabrica-
ção de embalagens e acondicionamentos plás-
ticos, visando auxiliar na separação e posterior
reciclagem dos materiais, de acordo com a sua
composição. “Nossa proposta será disponibiliza-
da para todas as embalagens flexíveis, mas será
facultativo, iremos sugerir e recomendar a todos
os clientes, mas a decisão final ficará a critério
deles, já que esta NBR não é obrigação legal”,
explica Renan Niehues Nunes, Engenheiro Am-
biental da Incoplast.
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ULG
AÇÃO
: PLA
STIW
EBER
Moisés Weber, Diretor Comercial da Plastiweber.
Leandro Weber, Diretor Industrial da Plastiweber.
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AÇÃO
: PLA
STIW
EBER
Filmes Impressos da Plastiweber, produzidos a partir de embalagens secundárias recicladas pós-consumo.
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AÇÃO
: PLA
STIW
EBER
renoveTupahueTupahue
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24_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
Segundo Renan, o projeto teve de ser freado
pela criticidade nas mudanças de arte. Ele expli-
ca: “Temos que nos estruturar para dar o supor-
te técnico necessário e para fazer a alteração da
arte do cliente, pois, como a norma não é obri-
gatória, faz quem quer e como quer desenhar os
símbolos. Por isso, tomaremos o cuidado ao pro-
por mudanças de arte ao cliente, uma vez que a
simbologia utilizada por embalagens flexíveis é,
em alguns casos, personalizada conforme o pro-
duto. Outro dificultador são os custos envolvidos
na mudança das formas (clichês) utilizadas para
imprimir essas artes. Somado a facultatividade da
norma e aliado ao baixo incentivo por esta ade-
quação, tudo isso nos fez estruturar para poder-
mos iniciar e concluir o projeto com prestígio”,
completa Renan.
(Food and Drug Administration)”, explica Fabiana
Rossi, responsável pelo Marketing da Mack Co-
lor. Segundo Fabiana, o rótulo utiliza 3 tipos de
adesivos: acrílico (à base de solvente, porém com
baixo uso químico), à base de água (para adesões
simples) e hot melt.
No segmento de papelão ondulado, embora
a matéria-prima seja proveniente de fontes re-
nováveis e seu resíduo pós-consumo seja 100%
reciclável, há ainda outras iniciativas que podem
contribuir para soluções ainda mais amigáveis ao
meio ambiente.
A Embalagens Mara, fabricante de caixas,
chapas e acessórios de papelão e micro ondula-
do, que produz desde o papel, a ondulação das
chapas e finalização da embalagem, fabrica as
tradicionais em papel pardo ou branco e também
caixas especiais da sua linha Flexocromi, que per-
mite impressão em cromia até 6 cores com a op-
ção de aplicação de verniz. (Abaixo, um modelo
de sua linha com impressão em cromia em papel
com brilho que dispensa aplicação de verniz).
“A matéria-prima que utilizamos na fabrica-
ção do papel reciclado são aparas, sendo parte
vinda do processo produtivo das embalagens e
outra das aparas recolhidas nos depósitos (caixas
Renan Niehues Nunes, Engenheiro Ambiental da Incoplast.
Eliana M. Nogueira Ferreira, Diretora Comercial da Embalagens Mara.
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AÇÃO
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AÇÃO
: EM
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AÇÃO
: MAC
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Rótulo autoadesivo da Mack Color,
produzido em material denominado Papel Pedra.
Caixa da Embalagens Mara, com impressão em cromia, tintas à base de água e papel especial com brilho que dispensa aplicação de verniz.
A Mack Color, que atua no segmento de
rótulos adesivos, etiquetas e adesivos promo-
cionais, também investiu em tecnologias de im-
pressão e inovações de matérias-primas voltadas
à sustentabilidade. Depois de dois anos de desen-
volvimento, a empresa lançou um rótulo autoa-
desivo em material denominado Papel Pedra. “É
um material muito parecido com o papel e subs-
titui aplicações de PVC, PP, PE e PET, não utiliza
celulose nem alvejantes, pouca água, sem agen-
tes alcalinos ou ácidos, tem resistência à água,
por isso, dispensa laminação; é composto por
80% de CACO3 (carbonato de cálcio, principal
componente das rochas) e 20% de resina atóxi-
ca de polietileno. E ainda é aprovado pelo FDA
26_Inforflexo_MAI/JUN 12
MATÉRIA DE CAPA
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PACKFORSK-REPORT 194 – PACKAGING – A TOOL FOR THE PREVENTION OF ENVIRONMENTAL IMPACT, REALIZAÇÃO: FOUNDATION PACKFORSK – THE INSTITUTE FOR PACKAGING AND DISTRIBUTION, DA SUÉCIAwww.packforsk.se
EMBALAGEM E SUSTENTABILIDADE - ESTUDOS DE ANALISE DE CICLO DE VIDA E SISTEMAS PARA ACV, DISPONÍVEIS NA INTERNET:
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para reciclagem). Na fabricação do papel virgem
é utilizado amido de milho para melhorar a quali-
dade do mesmo, componente também usado na
cola da onda para a formação da chapa de pape-
lão ondulado. As tintas de impressão são à base
de água, bem como os pigmentos e os corantes.
A água utilizada em nosso processo produtivo é
tratada antes de ser devolvida ao meio ambien-
te”, explica Eliana M. Nogueira Ferreira, Diretora
Comercial da Mara.
Outra fabricante de embalagens do mesmo
segmento com exemplos de iniciativas para me-
lhorar aspectos de sustentabilidade, é a Jari Ce-
lulose, Papel e Embalagens, empresa do Grupo
Orsa. Pensando na necessidade de o varejo en-
contrar uma solução sustentável para substituir
as sacolinhas plásticas, a Jari desenvolveu a Che-
ckout, uma embalagem de papelão micro-ondu-
lado com matéria-prima proveniente de fontes
renováveis, 100% reciclável e biodegradável. “A
Checkout tem como matéria-prima principal o
papelão ondulado, proveniente de fontes reno-
váveis, 100% reciclável, biodegradável e de fácil
descarte pós-consumo. Há ainda a facilidade de
montagem e armazenamento. Substitui facilmen-
te 6 sacolinhas plásticas, tem capacidade
para 15kg de produtos, possui alça para o
transporte, entre outros”, ressalta José Ro-
berto Apollaro, Analista de Marketing do
Grupo Orsa. “O processo de impressão fle-
xográfico utilizado pela Jari na impressão de
suas embalagens utiliza tintas à base de água
(atóxicas), não agride o meio ambiente e permi-
te a customização com impressão visual exclusiva
e logomarca do cliente em até 6 cores ou 5 cores
+ verniz”, acrescenta Apollaro.
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28_Inforflexo_MAI/JUN 12
Desde a sua fundação em 1987, sem-
pre em busca do melhor produto e
do mais abrangente atendimento
para os seus clientes e preocupada
em manter em suas credenciais nomes reconheci-
dos pela qualidade, em março deste ano, a Steel
Knife deu mais um passo neste sentido: a empre-
sa obteve o certificado NBR ISO 9001:2008, im-
plementado na fabricação de lâminas raspadoras
metálicas e comercialização de insumos para fle-
xografia e rotogravura, e na prestação de serviços
de afiação de lâminas raspadoras metálicas. Váli-
do por três anos, com auditorias anuais do órgão
certificador nesse período, sendo que a empresa
adotou auditorias internas a cada seis meses com
o objetivo de avaliar todo o processo e garantir a
melhoria continuada dos seus produtos.
“O motivo que nos levou à busca pela obten-
ção da NBR 9001:2008, bem como pela implanta-
ção do Sistema de Gestão Integrada, foi, sem dú-
vida alguma, querer oferecer um produto e serviço
com alto padrão de qualidade”, explica Emerson
A. Thiago, Diretor Comercial da Steel Knife.
“Quando uma empresa recebe uma certifica-
ção como esta, não é apenas ela quem ganha,
mas também os clientes e a sociedade, pois ter
um Certificado de Qualidade ISO 9001:2008 é
poder atestar que a empresa possui um sistema
gerencial que visa à qualidade e que obedece aos
requisitos de uma norma internacional. Conside-
rando que o mercado é altamente competitivo,
possuir esta certificação é uma forma de demons-
trar ao cliente que o produto ou serviço gerado
tem um controle ou padronização, garantindo
qualidade e eficiência, ou seja, investir em uma
certificação é estruturar a empresa para que ela
tenha uma melhor produção, canalizando seus
esforços no atendimento ao cliente, em maior
ênfase à sua satisfação e buscando sempre uma
melhoria contínua, além de visar o aumento das
vendas, obviamente”, completa Emerson.
Assim, desde o dia 8 de março passado e até 7
de março de 2015, a empresa conta com a certifi-
cação NBR ISO 9001:2008 para os seus processos
de Fabricação de Lâminas Raspadoras Auto Afian-
te e Convencional, de Qualificação de Novos For-
necedores, de Avaliação e Satisfação dos Clientes,
de Treinamento e Reciclagem de Conhecimentos
dos seus Colaboradores e de Representação e Dis-
tribuição de Produtos 3M e outros.
MERCADO
A STEEL KNIFE COMEMORA A CONQUISTA DA CERTIFICAÇÃO
NBR ISO 9001:2008 NOS PRODUTOS QUE FABRICA E TAMBÉM
NAQUELES QUE DISTRIBUI PARA FLEXOGRAFIA E ROTOGRAVURA
CERTIFICADA PELANBR ISO 9001:2008
O certificado. Válido de 08-03-2012 a 07-03-2015.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_29
O MOTIVO QUE LEVOU A STEEL KNIFE A BUSCAR A NBR ISO 9001:2008 FOI O DE QUERER FORNECER PRODUTO
E SERVIÇO COM ALTO PADRÃO DE QUALIDADE.
Steel Knife: Tel.: 11 4221-9913 E-mail: [email protected] www.steelknife.com.br
“No caso das lâminas raspadoras, nós adquiri-
mos a matéria-prima com certificação de qualida-
de e, após a confecção de tratamento de canto,
inspeção e aprovação da garantia de qualidade,
temos total segurança em oferecer ao mercado
um produto 100% certificado”, acrescenta.
Na prestação de serviços de distribuição, de
acordo com o Diretor, foram certificados os pro-
dutos em todo o processo de distribuição, recebi-
mento, checagem, armazenamento e expedição.
“Para garantir a contínua melhora e manutenção
de qualidade dos produtos atuais e do nome Ste-
el Knife e de todos aqueles que no futuro pos-
samos vir a fabricar, distribuir e (ou representar),
sempre serão qualificados e somente serão co-
mercializados após serem certificados pela NBR
ISO 9001:2008”, explica Emerson.
Entre os benefícios que já puderam ser per-
cebidos pela empresa, desde a implantação do
Sistema de Gestão da Qualidade, se destacam:
a maior satisfação dos clientes, melhores produ-
tos, aumento da credibilidade da empresa fren-
te ao mercado, melhoria do processo produtivo,
aumentando a qualidade e diminuindo as perdas
com produtos não conformes, 100% de controle
e rastreabilidade dos produtos, aumento da com-
petividade do produto no mercado, e melhora na
qualificação dos funcionários e fornecedores, por
meio de treinamento, capacitação e conscientiza-
ção e maior transparência nas decisões.
Emerson A. Thiago, Diretor Comercial da Steel Knife.
“Sabemos que a concorrência existente no
mercado não é realizada apenas com base em
preços menores. A qualidade nos serviços, uma
carteira de clientes respeitável e o selo de certifi-
cação ISO 9001:2008 são diferenciais para qual-
quer fornecedor, independente do seu tamanho.
Hoje podemos afirmar que a Steel Knife é a única
empresa no segmento que possui a certificação
ISO 9001:2008, e isso nos garante o melhor dife-
rencial que uma empresa com credibilidade possa
ter”, acrescenta Emerson. “Eu gostaria de ressal-
tar que foi extremamente fundamental o empe-
nho de todos os nossos colaboradores, clientes
e fornecedores, que participaram e se dedicaram
ao máximo no processo de qualificação e certifi-
cação ISO, que garantiu mais esta conquista para
a Steel Knife”, agradece Emerson.
Além das lâminas raspadoras auto afiante e
convencional, das quais a Steel Knife é represen-
tante exclusiva da UDDEHOLM STRIP (Aço Sueco),
a empresa também é distribuidora exclusiva da 3M
para fita dupla-face acolchoada, fita de borda de
clichê e de emenda de bobina, primer, fitas VHB e
fita de embalagens. Ela também distribui solução
de limpeza profunda de anilox Fast Limp, escova
de limpeza de anilox com cerdas de aço e latão
e escovas com cerdas de Nylon, lâminas de refile
em Aço, Aço Inox e revestida de Titânio, e ainda
vedações em EVA, Teflon, Feltro e Borracha.
Produtos fornecidos pela Steel Knife.
MERCADO
30_Inforflexo_MAI/JUN 12
A Resol, empresa brasileira que atua no
mercado de resíduos industriais e há
mais de 27 anos recicla solvente, sem-
pre investiu em melhorias e boas práticas para aper-
feiçoar cada vez mais o processo de reciclagem. É a
única empresa de reciclagem de solventes industriais
no Brasil a possuir, desde 2008, o SGI - Sistema de
gestão Integrada que engloba as certificações ISO
9001, ISO 14001 E OSHAS 18001, além da SAS-
SMAQ – Sistema de Avaliação de Saúde, Seguran-
ça, Meio Ambiente e Qualidade, para empresas de
transporte de produtos químicos perigosos.
técnicas, exige práticas profissionais muito mais
onerosas, ao contrário do que demanda a re-
venda de solventes novos, que já vêm prontos e
dependem de uma simples mistura”, ressalta o
Diretor Comercial da Resol, Fernando M. Barreiro.
A reciclagem de solventes da Resol atende a
todos os segmentos industriais, seja ele de em-
balagens, automotivo, químico ou farmacêutico.
“Cada segmento possui uma particularidade, e o
nosso diferencial é a versatilidade de nossos pro-
cessos para que possamos atender a todos eles”,
acrescenta o Diretor.
Um resíduo de solvente industrial, que gera
transtornos em seu armazenamento ou descarte,
além de oneroso e perigoso, pode ser transforma-
do em matéria-prima que depois de reformulada
poderá voltar ao processo produtivo de quem o
produziu. “Dessa forma, podemos poupar os re-
cursos naturais, reciclando esses resíduos em vez
de consumir ainda mais energia para destruí-los
em incineradores; e assim diminuiremos a extra-
ção de reservas naturais finitas”.
Para comemorar toda esta conquista e apre-
sentar algumas novidades, a Resol realizará, na
noite de 27 de Junho, no Conselho Regional de
Química de São Paulo, um evento para clientes e
outros convidados, além da imprensa especializa-
da em questões de sustentabilidade. Ela vai apre-
sentar a nova marca Resol, lançará a linha Fênix
Ecológica Residencial e também o projeto “Parce-
ria Verde Resol”, uma certificação que vai valorizar
e reconhecer as empresas comprometidas com a
preservação ambiental, que exercem boas práticas
no uso, na destinação e reciclagem de resíduos de
solventes e, acima de tudo, acreditam e priorizam
o uso do produto reciclado. “As empresas de im-
pressão flexográfica e de rotogravura são grandes
geradores desses resíduos e estão incluídas no es-
copo do nosso projeto”, conclui Barreiro.
MERCADO
POUPANDO RECURSOS NATURAIS
Fernando M. Barreiro, Diretor Comercial da Resol.
AR
QU
IVO
: RES
OL
A RESOL QUÍMICA, QUE RECICLA SOLVENTE HÁ MAIS DE 27
ANOS, LANÇARÁ SUA NOVA MARCA, UMA LINHA DE PRODUTO
E O PROJETO PARCERIA VERDE RESOL
A RESOL CRIA O PROJETO “PARCERIA VERDE” PARA RECONHECER OS CLIENTES E FORNECEDORES
QUE SE PREOCUPAM COM A DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS E A REUTILIZAÇÃO DOS SOLVENTES.
Resol: Tel.: 11 4824-5000
www.resolquimica.com.br
Com essa vocação, a empresa vem provan-
do, dia após dia e com muita propriedade, que
solvente reciclado tem qualidade e pode ser utili-
zado com toda segurança e confiabilidade. “Seu
preço compete com o solvente novo, apesar da
complexidade do processo de reciclagem que,
para atender às exigências ambientais, fiscais e
MERCADO
32_Inforflexo_MAI/JUN 12
TSA Química. Eleita uma das 10 melhores empresasde Flexo no Brasil, na categoria fornecedor.
[email protected] • (48) 3462.1563
TINTAS PARA IMPRESSÃOEM FLEXOGRAFIA E ROTOGRAVURA
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Anúncio Premio TSA_02_28 02 2012_do AI.pdf 28/02/2012 09:12:21
Uma inovadora embalagem a vácuo
que reduz o desperdício de alimen-
tos, mantendo a aparência e o bom
estado da carne por mais tempo,
recebeu o prêmio mais importante durante o 24º
DuPont Awards for Packaging Innovation, reali-
zado na noite de 10 de maio, em Wilmington,
Estados Unidos. A embalagem é resultado de um
projeto robusto de reciclagem e uma solução in-
dustrial modular que diminui custos.
Marcas líderes de mercado como Heinz, Kraft,
Pepperidge Farm, Cadbury e Unilever também
levaram para casa prêmios nas categorias
Diamante, Ouro e Prata. Em sua 24ª edição,
o evento é o mais tradicional reconhecimento
global independente de inovação e colaboração
no setor de embalagens.
O vencedor deste ano é um grande exemplo do
importante papel das embalagens na conservação
de alimentos e redução do desperdício. “A
tecnologia para embalagens FreshCase® para
carnes, escolhida pelos jurados como a vencedora
na categoria Diamante de 2012, ajuda a garantir
o valor nutritivo e o bom estado geral dos
alimentos”, afirma William J. Harvey, Presidente
da DuPont Packaging and Industrial Polymers.
“Diante de uma população em crescimento e
com recursos limitados, o desperdício gerado pela
deterioração dos alimentos deve ser reduzido e
soluções de embalagens inovadoras vão ter uma
atuação fundamental neste cenário”, afirma.
Para a escolha dos ganhadores, um júri
formado por especialistas avaliou 200 candidatos
de 21 países e premiou um vencedor na categoria
Diamante, cinco vencedores na categoria Ouro e
dez, na categoria Prata, considerando os quesitos:
Inovação, Sustentabilidade e Redução de Custos
ou Resíduos.
“Todas as empresas vencedoras tiveram como
foco a colaboração”, afirma Brian Wagner, chefe
do júri do DuPont Awards e Vice-Presidente da
Packaging Technology Integrated Solutions,
uma divisão da HAVI Global Solutions Direct.
“As companhias usaram estrategicamente os
recursos de seus fornecedores e analisaram a
percepção e experiência dos consumidores com
as embalagens nas prateleiras”, finaliza.
MERCADO
A PREMIAÇÃO
RECONHECEU
PROJETOS VOLTADOS
A REDUZIR O
DESPERDÍCIO DE
ALIMENTOS, E AS
BRASILEIRAS PÃO DE
AÇÚCAR E PAPIRUS
ESTÃO ENTRE AS
VENCEDORAS
SAI RESULTADO DO 24º DUPONT AWARDS
FRASE DESTAQUE:
TEM INÍCIO NO DIA 10 DE MARÇO O NOVO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE EMBA-
LAGENS FLEXÍVEIS.
LEGENDA DA FOTO:
DuPont Packaging Graphics:www.packaging.dupont.com
Pão de Açúcar e Papirus vencem na categoria Ouro com o projeto Ciclo Verde Taeq®, que consiste na produção de embalagens a partir de papelões reciclados.
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AÇÃO
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TSA Química. Eleita uma das 10 melhores empresasde Flexo no Brasil, na categoria fornecedor.
[email protected] • (48) 3462.1563
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Anúncio Premio TSA_02_28 02 2012_do AI.pdf 28/02/2012 09:12:21
O 24º DUPONT AWARDS FOR PACKAGING INNOVATION CELEBRA INOVAÇÃO, SUSTENTABILIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS E RESÍDUOS.
Ciclo Verde Taeq® - Homenageado por Excelência em Sustentabilidade e Redução de Resíduos
Ciclo Verde Taeq® começa com a coleta de materiais recicláveis na rede de lojas do Pão de Açúcar, e todos os materiais são doados para cooperativas formadas por mais de 660 famílias de baixa renda no Brasil. Após a separação dos materiais, as cooperativas vendem o material celulósico para a Papirus, fabricante do cartão, que recicla e fornece o material para produzir novas embalagens dos produtos Taeq. Desde 2010, mais de 600 toneladas de material celulósico foram recolhidas e utilizadas para embalagens Taeq. Este sistema de reciclagem de materiais deixa de ocupar aterros, permite aos consumidores fazerem a sua parte para o ambiente e gera ganhos para as famílias de baixa renda.
CONHEÇA OS VENCEDORES NAS CATEGORIAS DIAMANTE E OURO DO DUPONT AWARDS FOR PACKAGING INNOVATION 2012
DiamanteEmbalagem FreshCase® da Curwood, Inc. – divisão da Bemis – para carnes vermelhas frescas – EUA.
Ouro Farm Deli Flats® e Goldfish Sandwich Bread™. Embalagens de Pepperidge Farm;
CP Flexible Packaging; Printpack, Inc.; Sealstrip Corporation – EUA. Ciclo Verde Taeq® – White Tea do Grupo Pão de Açúcar; Papirus – Brasil. “THE CUBE®” (Sistema de embalagem) da Smart Packaging Systems; My
Compadre, LLC; Impact Mfg; Incrementia Inc.; One Way Display; Acme Packaging, divisão da ITW - EUA/Canadá.
AirOPack® da IPS Innovative Packaging Solutions AG – Suíça. Divisores flexíveis da ITB Packaging LLC – EUA .
Os cases das categorias acima e da Prata, com detalhes e fotos, estão no site da DuPont: www.packaging.dupont.com
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AÇÃO
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MERCADO
34_Inforflexo_MAI/JUN 12
Com mais de 30 anos de experiên-
cia na indústria flexográfica, tendo
trabalhado em várias empresas fa-
bricantes de embalagens, exercendo funções
de impressor, encarregado de produção, su-
pervisor de desenvolvimento técnico, gerente
de produção e qualidade, de clicheria, além de
instrutor técnico no Senai Theobaldo De Ni-
gris, no mês de abril passado, Osvaldo Toledo
(conhecido no mercado como Toledo) lançou
o seu primeiro livro, intitulado “Flexografia:
Conceitos e Tecnologia”, pela Editora e Gráfi-
ca PoloPrinter.
É uma obra de168 páginas que traz de-
finição e explicação sobre os mais diversos
conceitos e termos técnicos utilizados no pro-
cesso flexográfico, bem como as
tecnologias aplicadas em cada um
dos segmentos de Banda Larga
e Banda Estreita, incluindo pré-
-impressão e provas. Trata inclusi-
ve das mais recentes tecnologias,
como: secagem de tintas por feixes
de elétrons (conhecida como Elec-
tron Beam), gravação direta a laser,
flat top dots e novo conceito de gra-
vação de anilox.
Há mais de 10 anos prestando
consultoria e ministrando treinamen-
tos em flexografia, por meio de sua empresa
T.T.Flex, e autor de diversos artigos técnicos
publicados nas revistas do setor gráfico, Tole-
do sempre foi cobrado pelos amigos e colegas
do mercado para publicar uma obra com o seu
vasto conhecimento e experiência.
“Desde a década de 90 que eu escrevo
textos para as revista técnicas, e muitos dos
meus colegas da época me perguntam por
que eu não reunia todo o material já escrito
e transformava em um livro, mas nunca tive
a ousadia de fazê-lo. No entanto, nos últimos
anos resolvi colocar no papel a minha experi-
ência de impressor e instrutor para ajudar as
pessoas a entenderem melhor a flexografia”,
explica Toledo.
Destinado aos profissionais da indústria
que precisam entender os conceitos e a tecno-
logia utilizada no processo flexográfico, princi-
palmente aquelas mais recentes, já disponíveis
no mercado nacional e internacional, o livro
pretende auxiliar no dia a dia tanto o profis-
sional da fábrica quanto o das áreas de inter-
face, como a comercial, a de desenvolvimento
de produto, de controle de qualidade, atendi-
mento técnico, para que tenham uma visão do
processo flexográfico como um todo.
O livro “Flexografia: Conceitos e Tecnolo-
gia” começa explicando o processo flexográfi-
MERCADO
ESTE É O TEMA DO LIVRO RECÉM LANÇADO POR OSVALDO TOLEDO, UMA OBRA BASEADA
NA SUA VIVÊNCIA DE MAIS DE 30 ANOS NO SETOR FLEXOGRÁFICO, COMO IMPRESSOR,
GESTOR E INSTRUTOR TÉCNICO
“FLEXOGRAFIA: CONCEITOS E TECNOLOGIA”
O livro lançado em abril de 2012.
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O livro pode ser adquirido: Tel.: 11 3791-2965 11 2071-3405
[email protected] [email protected] www.poloprinter.com.br
co, quando e como surgiu, detalha os principais
aspectos, características, sistemas de impressão,
variáveis do processo, passando pela definição
de máquinas impressoras, processo híbrido de
impressão, princípios da secagem da tinta, pré-
-impressão, provas digitais, clichês, tintas e sol-
ventes, fitas dupla-face, suportes.
Conforme o prefácio da obra, ela apresen-
ta ao leitor a técnica do processo flexográfico,
especificando os equipamentos e insumos e as
variáveis do processo de impressão. Distingue e
descreve cada uma das impressoras flexográficas
de banda larga, de banda estreita e as híbridas,
demonstrando e sintetizando as máquinas stack,
satélite e modular com modestas e altas tecnolo-
gias em sua operação. Traz esclarecimentos sobre
“as impressoras de banda estreita de bancadas
com dois tambores de impressão frente e verso,
com módulos diferenciados e sistema de saída
com produto acabado”, bem como sobre as de
banda larga: “A máquina de banda larga saté-
lite apresenta o sistema gearless e seu funciona-
mento com servomotores, e o grupo impressor
podendo ser com sistema doctor roll ou encapsu-
lado, além de informação sobre os variados siste-
mas de secagem existentes”.
Osvaldo Toledo, Consultor e Instrutor de Treinamentos em Flexografia.
TOLEDO SEMPRE FOI COBRADO PELOS AMIGOS E COLEGAS DO SETOR PARA PUBLICAR UMA OBRA COM
O SEU VASTO CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA.
MERCADO
36_Inforflexo_MAI/JUN 12
Ampliando o seu portfólio de pro-
dutos voltados ao desenvolvimen-
to sustentável, que visam atender
às necessidades do mercado por
rótulos autoadesivos que gerem menor impacto
ambiental, a Avery Dennison do Brasil anunciou,
no mês de maio, o lançamento de dois novos
produtos para o mercado brasileiro. Um deles
é o Fasson Cane Fibre Paper. O novo material é
composto por 95% de fibra de cana de açúcar
e 5% de cânhamo e linter de algodão. “Trata-
-se de uma solução verde, limpa, inteligente, com
ótima relação custo-benefício e que atende às ne-
cessidades da indústria de rótulos autoadesivos”,
explica Ronaldo Mello, Vice-Presidente e Gerente
Geral da Avery Dennison América do Sul Divisão
de Materiais para Rótulos e Embalagem.
Além de a matéria-prima vir de fontes reno-
váveis, as principais vantagens do novo produto
da Avery Dennison são: consumo de 10% menos
energia em sua produção (menor refinação), sem
necessidade de branqueamento extra, ótima re-
sistência úmida e a tratamento fungicida, além
de uma superfície fosca que garante excelente
qualidade de impressão. O Fasson Cane Fibre Pa-
per garante ainda ótimo tack e adesão em uma
grande variedade de superfícies, inclusive subs-
tratos curvos e levemente enrugados, informou
a empresa.
A alta qualidade do papel produzido a partir
do bagaço da cana de açúcar, aliada às caracte-
rísticas estruturais, o torna ideal para a aplicação
em rótulos autoadesivos de vinhos e destilados,
cosméticos e alimentos premium. Outra vanta-
gem é que ele pode ser impresso pelos proces-
sos convencionais.
O outro lançamento apresentado pela Avery
Dennison foi o Global MDO, cujos principais atri-
butos, segundo a empresa, são: maior transpa-
MERCADO
AVERY DENNISON
LANÇA UM MATERIAL
À BASE DE FIBRA DE
CANA DE AÇÚCAR
E OUTRO QUE
MOSTROU ENORMES
BENEFÍCIOS À CADEIA,
EVIDENCIADOS EM
ANÁLISE DE CICLO DE
VIDA DO PRODUTO
PARA GERAR MENOR IMPACTO AO MEIO AMBIENTE
Fasson Cane Fibre Paper, o novo material da Avery Dennison, produzido a partir da cana de açúcar.
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PEGADA SUSTENTÁVEL ALIADA À PRODUTIVIDADE É DIFERENCIAL DE NOVO MATERIAL PARA RÓTULOS DA AVERY DENNISON.
Avery Dennison do Brasil: Tel.: 19 3876-7600 [email protected] www.fasson.com.br
rência, maior produtividade e maior sustentabili-
dade. Além da resistência e estabilidade necessá-
rias para promover o produto no ponto de venda,
o material tem ótima conformidade, reduzindo o
aparecimento de rugas e vincos nos processos de
conversão e nas aplicações a altas velocidades.
“Mas o seu principal apelo reside na susten-
tabilidade aliada à produtividade”, explica o Vice-
-Presidente. De acordo com ele, o Global MDO
produz 40% menos resíduos sólidos e necessita
de 37% menos energia para ser fabricado. A efi-
ciência operacional também pode ser melhorada
com este material por conta da redução do tem-
po ocioso, redução das trocas e dos estoques. O
MDO combina um filme MDO (de 50 micra) se-
miflexível de alta transparência, resistência mecâ-
nica e estabilidade, com um adesivo SO250, tam-
bém de alta transparência, e um liner PET (de 23
micra) reciclável, que reduz a quebra de bobina.
O frontal pode ser transparente ou branco.
Ainda segundo Mello, se tomarmos, como
exemplo, o consumidor americano, a análise de
ciclo de vida (ACV) do Global MDO (em compa-
ração à de um rótulo PE85, ambos compostos de
frontal filme, adesivo, silicone e liner) mostrou
que o novo material reduz o impacto ambiental
em todas as categorias avaliadas. Chamada Avery
Dennison Greenprint, a ACV foi desenvolvida jun-
to à consultoria BIO Intelligence Service e concluiu
que as reduções de impacto do MDO ao meio
ambiente são: material fóssil (-3%), uso de mate-
rial biogênico (-97%), esgotamento dos recursos
hídricos – redução do uso de água na produção
(-50%), uso de energia (-37%), GHG – gases de
efeito estufa (-10%) e resíduos sólidos (-40%).
“Em resumo, os impactos foram reduzidos de 3
a 97%, devido ao menor peso do material e ao
uso do liner de PET em substituição ao de papel”.
Conforme a avaliação, se o volume total atual
de rótulos de PE85 fosse substituído pelo volume
total do Global MDO, os benefícios ambientais
seriam muito significativos, por exemplo: 5 mil
toneladas de gases de efeito estufa deixariam de
ser geradas e 7 mil toneladas de resíduos seriam
poupadas. “Assim, o MDO é a maior prova de
que migrar para frontais e liners mais leves tem
um impacto extremamente positivo no meio am-
biente”, conclui Ronaldo Mello.
Do ponto de vista de produtividade com o
MDO, por ser mais fino, ela pode chegar até 95%
de mais etiquetas por rolo, além de melhorar a
eficiência operacional por conta da redução do
tempo ocioso, da redução das trocas de trabalho e
dos estoques. O material também apresenta maior
conformidade do filme, reduzindo o aparecimento
de rugas e vincos em processos de conversão ou
em aplicações a alta velocidade. Ele garante ainda
a resistência e a estabilidade necessárias para pro-
mover o produto no ponto de venda.
A Avery Dennison é fabricante de materiais
autoadesivos e soluções de branding e informa-
ção, é uma empresa “FORTUNE
500” com vendas de US$ 6 bi-
lhões em 2011. Está sediada em
Pasadena, Califórnia, EUA, e
possui funcionários em mais de
60 países, que contribuem para
tornar as marcas mais inspirado-
ras e o mundo mais inteligente.
No Brasil, a empresa tem fábrica
em Vinhedo, SP, com centros de
distribuição em Porto Alegre, RS,
e Recife, PE.
Ronaldo Mello, Vice-Presidente e Gerente Geral da Avery Dennison América do Sul Divisão de Materiais para Rótulos e Embalagem.
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AÇÃO
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Análise de Ciclo de Vida do Global MDO mostrou redução de 40% de
resíduos sólidos e 37% no consumo de energia durante a produção.
MERCADO
38_Inforflexo_MAI/JUN 12
A Suzano Papel e Celulose lançou,
no mês de maio, o Art Premium®
PCR (Post Consumer Recycled, re-
ciclado pós-consumo), papelcar-
tão com, no mínimo, 30% de aparas pós-con-
sumo, recuperadas a partir de embalagens longa
vida da Tetra Pak. O projeto reforça o compro-
misso ambiental da empresa, voltada à evolução
de projetos de inovação para sustentabilidade, e
inclui a instalação de uma planta de reciclagem
na unidade industrial de Embu, na Grande São
Paulo, com capacidade de processamento de
1.000 toneladas por mês.
O novo produto foi desenvolvido a partir de
uma parceria da Suzano com a Tetra Pak e a Ci-
clo, fabricante de telhas para a construção civil.
“O Art Premium PCR tem forte apelo ambiental e
social. Além da redução significativa do envio de
rejeitos para aterros sanitários, temos ainda a par-
ticipação das cooperativas de catadores de ma-
terial reciclável, que ganharam mais uma opção
de venda do material longa vida. Outro ponto
importante a ser destacado é que, com a redução
do material descartado nos aterros, há também
a diminuição dos níveis de emissões de carbono,
preocupação constante da Suzano”, explica An-
dré De Marco, Gerente de Produtos da Unidade
de Papel da Suzano Papel e Celulose.
O projeto contou ainda com parceria da Jo-
hnson & Johnson Brasil, que, em 2008, buscou a
Suzano para criar uma embalagem diferenciada
para o BAND-AID – Atualmente, todas as emba-
lagens deste produto, fabricadas no Brasil, con-
tam com o Art Premium PCR em sua composição.
“Tínhamos como objetivo criar uma embalagem
para o BAND-AID® que fosse não só certificada,
mas que também contasse com materiais recicla-
dos pós-consumo. A iniciativa faz parte dos esfor-
ços da Johnson & Johnson em trazer para as em-
balagens dos seus produtos materiais reciclados
pós-consumo”, explica Carlos Souto, Diretor de
Embalagens da Johnson & Johnson Brasil.
De acordo com Fernando Von Zuben, Diretor
de Meio Ambiente da Tetra Pak, a reciclagem da
embalagem da Tetra Pak propicia ganhos em to-
dos os elos da cadeia. “Além de contribuir com a
inserção social nas cooperativas, ainda fomenta-
mos a geração de emprego e renda nas indústrias
recicladoras, que entregam um novo produto aos
consumidores”, comenta Fernando.
O processo de recuperação, executado pela
Suzano, consiste na separação das fibras do pa-
pel, do polietileno (plástico) e do alumínio. Sua
unidade de recuperação construída na fábrica de
Embu processa, atualmente, 200 toneladas de
embalagens longa vida por mês, devendo chegar
a 1.000 por mês, ainda no primeiro semestre. As
fibras do papel se destinam à fabricação do Art
Premium PCR. Já o polietileno e o alumínio se-
rão vendidos para a Ciclo, indústria de produtos
100% reciclados que se destinam à fabricação de
telhas – cerca de 2.000 embalagens longa vida da
Tetra Pak vão em cada peça.
MERCADO
EM PARCERIA COM A TETRA PAK, CICLO E JOHNSON & JOHNSON BRASIL, O NOVO PRODUTO TEM NO
MÍNIMO 30% DE APARAS PÓS-CONSUMO RECUPERADAS A PARTIR DE EMBALAGENS LONGA VIDA
SUZANO LANÇA PAPELCARTÃO RECICLADO PÓS-CONSUMO
André De Marco, Gerente de Produtos da Unidade de Papel da Suzano Papel e Celulose.
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MERCADO
40_Inforflexo_MAI/JUN 12
A Sulprint Embalagens, convertedora
com 30 anos de atuação no mercado,
sediada em Santa Cruz do Sul, RS, de-
senvolveu um projeto inovador na área de comuni-
cação de suas embalagens flexíveis: a aplicação da
linguagem Braille. O objetivo foi o de oferecer uma
solução aos seus clientes e, consequentemente, a
um grupo de consumidores que é pouco atendido
no país e representa 6,5 milhões de pessoas com
deficiência visual. “Nosso intuito é dar condição
de escolha e autonomia para essas pessoas, tanto
no ponto de venda como nas suas casas”, explica
Helena C. Binz, Gerente de Marketing da Sulprint.
O sistema de Braille funciona a partir da sen-
sibilidade epicrítica do ser humano, a capacidade
de distinguir na polpa digital pequenas diferenças
de posicionamento entre dois pontos diferentes.
Consiste na tecnologia de marcação de carac-
teres que dão “leitura” por meio do tato, e são
compatíveis em substrato flexível com impressão
– neste projeto da Sulprint, imprimiu-se em fle-
xografia, preservando os micropontos em relevo.
Um deficiente visual experiente pode ler duzen-
tas palavras por minuto. Atualmente no mercado
brasileiro, já se encontra a aplicação do sistema
em embalagens cartonadas, sleeves, mas em fle-
xíveis, praticamente inexiste. Por isso, o projeto
da Sulprint vem em boa hora. O projeto com a
tecnologia utilizada foi totalmente desenvolvido
pela equipe técnica da Sulprint e também com
investimentos próprios, que não mediu esforços
para buscar a solução para tais condições. O pro-
jeto acabou de ser concluído e agora a empresa
vai oferecê-lo aos seus clientes.
Com sua estrutura consolidada em um parque
fabril de 8.000m², a Sulprint atende clientes em
todo o território nacional e está presente em mais
de 70 países nos 5 continentes por meio dos pro-
dutos de seus clientes. Veja a seguir alguns dados
sobre o público usuário da linguagem de Braille.
Do total da população brasileira, 23,9% (45,6
milhões de pessoas) declararam ter algum tipo
de deficiência. Entre as deficiências declaradas, a
mais comum foi a visual, atingindo 3,5% da po-
pulação. Em seguida, vêm os problemas motores
(2,3%), intelectuais (1,4%) e auditivos (1,1%).
Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais
de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiên-
cia visual. Desse total: 528.624 são incapazes de
enxergar (cegos), 6.056.654 pessoas possuem
grande dificuldade permanente de enxergar (bai-
xa visão ou visão subnormal); outros 29 milhões
de pessoas declararam possuir alguma dificulda-
de permanente de enxergar, ainda que usando
óculos ou lentes.
MERCADO
APLICAÇÃO DE BRAILLE EM FLEXÍVEISA SULPRINT
COMEMORA O
LANÇAMENTO
DESTE PROJETO
DESENVOLVIDO
COM
TECNOLOGIA
INOVADORA NA
COMUNICAÇÃO
DE EMBALAGENS
PARA UM
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Sulprint Embalagens: Tel.: 51 2107-3000
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Embalagem produzida pela Sulprint, impressa em flexografia, com aplicação da linguagem Braille.
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MERCADO
42_Inforflexo_MAI/JUN 12
Em apenas um mês depois de
terminar a prorrogação de 60
dias do acordo de desagrega-
ção da cultura da utilização de sacolas
descartáveis nos supermercados, fica
cada vez mais claro que o interesse da
Apas (Associação Paulista de Supermer-
cados) é puramente econômico, sem ne-
nhum fundamento ambiental, e a cidade paulis-
ta de Guarulhos se torna referência ao defender
os interesses do consumidor, conforme comuni-
cado da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos
Plásticos, presidido por Miguel Bahiense. O Tribu-
nal de Justiça de São Paulo negou a Ação Dire-
ta de Inconstitucionalidade (ADIN) movida pela
Apas na tentativa de derrubar a Lei 6.186/2006
de Guarulhos, que obriga o fornecimento gratui-
to de sacolas plásticas em supermercados, hiper-
mercados, atacadistas e estabelecimentos varejis-
tas para acondicionamento das compras.
A Apas também impetrou Mandado de Se-
gurança contra o PROCON de Guarulhos com
o objetivo de cessar a fiscalização aos estabele-
cimentos comerciais que descumprirem a Lei. A
liminar também foi negada. No entendimento do
TJ, ao realizar a fiscalização da Lei, o PROCON
está agindo em defesa do consumidor, pois busca
fazer valer a Lei Municipal que obriga os varejistas
a distribuírem sacolas plásticas.
Diversos órgãos de defesa do consumidor,
MERCADO
PELO USO CONSCIENTE E RESPONSÁVELA PLASTIVIDA
VEM ALERTANDO
SOBRE TODOS
OS ASPECTOS
NEGATIVOS DO
BANIMENTO
DAS SACOLAS
PLÁSTICAS NOS
SUPERMERCADOS
PARA QUE SÃO
PAULO NÃO
CHEGUE AO
PONTO QUE
CIDADES COMO
BELO HORIZONTE,
MG, CHEGARAM
Sacolas feitas em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 14.937 e identificadas com o Selo
de Qualidade Abief-INP: mais resistentes, mais qualidade, e não precisa utilizá-la em
duplicidade.como o Instituto Nacional de Defe-
sa do Consumidor (IDECON) e o Ins-
tituto Nacional de Defesa do Consumidor
(INADEC) se manifestaram publicamente contra
o acordo da Apas, cuja proposta é o banimento
das sacolas plásticas nos supermercados, no Esta-
do de São Paulo. Eles se posicionaram com ma-
nifestações públicas e ações jurídicas (mandado
de segurança), visando sempre garantir o direito
da população.
O Conselho Nacional de Autorregulamenta-
ção Publicitária (CONAR), entendendo se tratar
de propaganda enganosa, decidiu por unanimi-
dade que a Apas deveria suspender sua campa-
nha publicitária contra as sacolas plásticas, uma
vez que a Associação não apresentou qualquer
dado científico que embase os apelos ambientais
contidos na campanha.
Já a OAB-SP manifestou-se na imprensa dizen-
do entender que inúmeras decisões da Justiça Es-
tadual e do Supremo Tribunal Federal amparam a
continuidade da distribuição gratuita das sacolas
plásticas nos estabelecimentos comerciais (http://
www.oabsp.org.br/noticias/2012/03/30/7817). A
DIV
ULG
AÇÃO
: PLA
STIV
IDA
MERCADO
44_Inforflexo_MAI/JUN 12
Plastivida: www.plastivida.org.br
entidade afirmou, ainda, que a não distribuição
das sacolinhas plásticas por parte dos supermer-
cados trará sérios problemas sociais, ambientais
e de saúde para a população, pois afetará seria-
mente o recolhimento do lixo urbano doméstico
por parte das empresas de limpeza pública, uma
vez que não terão condições de coletá-lo de for-
ma adequada.
O banimento de sacolas plásticas poderá, ain-
da, acarretar um problema grave sanitário. Estudo
realizado pela Microbiotécnica, empresa especiali-
zada em higiene ambiental com 25 anos de expe-
riência, apontou que as caixas de papelão usadas,
disponibilizadas pelos supermercados, e as sacolas
de pano, trazidas de casa pelo consumidor, pos-
suem alto grau de contaminação por coliformes
totais, coliformes fecais e E.coli (Escherichia coli),
podendo prejudicar a saúde da população. (Veja o
estudo no site: www.plastivida.org.br).
Muitos supermercados também começam a
sofrer com o banimento das sacolas. A queda das
vendas por impulso já é detectada. A imprensa
também tem noticiado casos de furtos de cestas
e até mesmo de carrinhos de compras. Por tudo
isso, muitas redes voltaram a fornecer sacolas
plásticas. A Apas não tem mostrado disposição
em participar de debates para tecer esclarecimen-
tos à sociedade.
A Plastivida vem alertando sobre todos esses
aspectos que em um mês se comprovaram. Isso
para que São Paulo não chegue ao ponto que ci-
dades como Belo Horizonte, MG, que contam com
Lei restritiva às sacolas há um ano, chegaram: au-
mento constatado de 400% no preço do saco de
lixo (que teve suas vendas elevadas em 30%). Os
supermercados locais deixaram de gastar R$ 5,8
milhões com a distribuição de sacolas plásticas
(terceiro item de custo dos supermercados) e já
venderam 3 milhões de sacolas retornáveis.
“Acreditamos que São Paulo e todo o país
precisam de ações baseadas na educação am-
biental e na sustentabilidade”, afirma Miguel
Bahiense. Exemplo disso pode ser observado no
Rio Grande do Sul, onde a Associação Gaúcha
de Supermercados (AGAS) adotou o Programa
de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas.
Com o acordo, os supermercados passaram a
fornecer sacolas feitas em conformidade com a
norma técnica ABNT NBR 14.937 e são identifica-
das com o Selo de Qualidade Abief-INP. Assim, o
consumidor conta com uma sacola resistente, de
qualidade, e não precisa utilizá-la em duplicidade,
pois suportam até 6 Kg, reduzindo o desperdício
e, ainda, podendo reutilizá-la para diversas finali-
dades, inclusive para embalar o lixo, sem custos.
De acordo com a AGAS, com o banimento
de sacolas no Rio Grande do Sul, cada família no
estado gastaria em média R$ 15,00 a mais com
sacos de lixo por mês. “Se pensarmos em termos
de Brasil onde, segundo o IBGE, 2 em cada 3 bra-
sileiros recebem um salário mínimo, a questão se
mostra ainda mais complicada”.
“Esse exemplo mostra que é possível fazer um
trabalho sustentável, de educação, que promova
uma cultura de consumo responsável nas pesso-
as, com efeito positivo sobre a preservação am-
biental e sem que a população seja prejudicada
em seus direitos”, conclui Bahiense.
Saiba quais as entidades e órgãos que estão
trabalhando junto a Plastivida: Escola de Consu-
mo Responsável, INADEC – Instituto Nacional de
Defesa do Consumidor, IDECON – Instituto Na-
cional de Defesa do Consumidor, INP- Instituto
Nacional do Plástico, ABIEF – Associação Brasilei-
ra da Indústria de Embalagens Plásticas.
“ACREDITAMOS QUE SÃO PAULO E TODO O PAÍS PRECISAM DE AÇÕES BASEADAS NA EDU-CAÇÃO AMBIENTAL E NA SUSTENTABILIDADE”
Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos.
DIV
ULG
AÇÃO
: PLA
STIV
IDA
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MERCADO
46_Inforflexo_MAI/JUN 12
A brasileira Metrics Sistemas de Infor-
mação, empresa de capital fechado,
líder em sistemas ERP (MIS) nos seto-
res de impressão e embalagem na América Lati-
na, foi adquirida pela americana EFI – Electronics
For Imaging, Inc., líder mundial em inovações de
impressão digital com enfoque no cliente. O ne-
gócio foi anunciado em um almoço para a im-
prensa, em 17 de abril passado, com a presen-
ça do Vice-Presidente da Carteira de Aplicativos
(APPS) da EFI, Marc Olin, e do Gerente Geral APPS
Latin America da EFI, Osmar Barbosa. Eles fala-
ram sobre as consequências desta operação para
os negócios de ambas.
região”, afirmou Guy Gecht, CEO da EFI.
Sediada na capital paulista, a Metrics desen-
volveu, durante os últimos 14 anos, uma base
de mais de 250 clientes no Brasil e na América
Latina e passou a fazer parte da carteira de Apli-
cativos de Software (APPS) da EFI, sob a liderança
de Osmar Barbosa, co-fundador da Metrics e, até
a aquisição, seu Diretor-Presidente. “A Metrics
vê com entusiasmo sua integração ao quadro
de funcionários de classe mundial da EFI e sua
transformação em peça central do enfoque e in-
vestimento estratégico da EFI na América Latina”,
afirmou Barbosa, agora exercendo a função de
Gerente Geral da EFI APPS na América Latina.
“A Metrics tem sido extremamente bem-su-
cedida na América Latina e, assim como no caso
de nossas outras aquisições, analisamos todos os
concorrentes da região e determinamos que a
ela seria, de longe, a melhor empresa”, afirmou
o Vice-Presidente Marc Olin. “Ao disponibilizar a
base de clientes mais sólida da América do Sul e da
América Central, eles possibilitaram à EFI estabe-
lecer um grupo de software na região. Com esse
investimento, continuamos a construir em cima da
solidez de nossa organização nas Américas, agora
oferecendo serviços de implementação e suporte
nos idiomas espanhol e português para a carteira
de software da EFI”, completou Olin.
MERCADO
A AMERICANA EFI ADQUIRE A BRASILEIRA METRICS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO,
ESTABELECENDO GRUPO DE SOFTWARE NA AMÉRICA LATINA
INVESTIMENTO ESTRATÉGICO NA AMÉRICA LATINA
Osmar Barbosa, atual Gerente Geral APPS Latin America da EFI.
DIV
ULG
AÇÃO
: MET
RIC
S
“A METRICS VÊ COM ENTUSIASMO SUA TRANSFORMA-
ÇÃO EM PEÇA CENTRAL DO ENFOQUE E INVESTIMENTO
ESTRATÉGICO DA EFI NA AMÉRICA LATINA”.
EFI: www.efi.com
Metrics: www.metrics.com.br
Com a aquisição da Metrics, a EFI passa a fi-
gurar como a maior empresa de software e maior
fornecedor de MIS/ERP dos setores de impressão e
embalagem nas Américas do Norte e do Sul, na Eu-
ropa, Austrália e Nova Zelândia e África do Sul, com
mais de 20.000 instalações em âmbito mundial. “A
agregação da equipe de alto gabarito da Metrics e
a ampla base de clientes que ela construiu na Amé-
rica do Sul e América Central, combinadas com a
carteira de software da EFI, nos permitirá oferecer
aos clientes uma proposta de valor ainda maior,
juntamente com a criação de uma plataforma para
a EFI introduzir seu singular ecossistema digital na
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MERCADO
48_Inforflexo_MAI/JUN 12
Presidentes e dirigentes de 19 entidades
de classe de âmbito nacional, represen-
tativas da cadeia produtiva do papel e da
comunicação impressa, reuniram-se e concorda-
ram sobre a necessidade de dar continuidade à
Campanha de Valorização do Papel e da Comu-
nicação Impressa (CVPCI), em nova fase, com a
participação de todas as entidades. E foi criado
um Grupo de Trabalho para sugerir os conceitos e
ações da campanha, criada em 2010 com o mote
de “Imprimir é dar Vida”.
processo é sustentável e reconhecido em todo o
mundo, especialmente por preservar matas nati-
vas”, afirmou Penido.
Por isso, além de informar corretamente a opi-
nião pública, a CVPCI deverá também, neste novo
momento, resgatar algumas características impor-
tantes do papel. “É passado para a sociedade que,
no futuro, todos leremos em meios eletrônicos.
Isso não é verdade. Quando uma criança vai para o
tablet, ela é muito mais estimulada pelos recursos
visuais e sonoros do que pela leitura. Não tenho
dúvidas de que, para estimular o gosto pela leitu-
ra, o melhor que você faz é dar para o seu filho ou
neto um livro impresso”, exemplificou o Presidente
da Associação Nacional dos Distribuidores de Pa-
pel (ANDIPA), Vitor Paulo de Andrade.
Não se trata, entretanto, de combater os
meios eletrônicos. A ideia, apenas, é mostrar que,
para algumas funções, o impresso é tão – ou mais
– eficiente do que as outras mídias. “O leitor de
livro impresso retém muito mais informação do
que o leitor de mídia eletrônica”, resumiu o Pre-
sidente da ABIGRAF, Fábio Mortara. “Em um país
em que a educação é tão ineficiente, a palavra
impressa é ainda muito necessária”, ressaltou a
Diretora da ANER, Maria Célia Furtado, destacan-
do a importância dos impressos, de tão fácil aces-
so, para a formação dos brasileiros.
MERCADO
RETOMADA A CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO PAPEL
REPRESENTANTES DOS FABRICANTES, FORNECEDORES, GRÁFICOS, EDITORES E VAREJISTAS
CRIAM GRUPO PARA DESENVOLVER NOVA ETAPA DA CAMPANHA “IMPRIMIR É DAR VIDA”
ABIGRAF: www.abigraf.org.br
“IMPRIMIR É DAR VIDA”Um dos consensos alcançados pelo grupo foi a
necessidade de se trabalhar a campanha, a partir
do ponto de vista da educação. A ideia, em primei-
ro lugar, é garantir que as informações corretas so-
bre a sustentabilidade da cadeia produtiva da co-
municação impressa cheguem às crianças e jovens
num momento crucial, de formação. Assim, evitar-
-se-ia a disseminação e sedimentação de conceitos
equivocados entre as novas gerações.
Para o Presidente do Conselho Deliberativo
da Bracelpa, José Luciano Penido, um dos pro-
blemas enfrentados pela cadeia produtiva da
comunicação impressa é a facilidade com que as
campanhas contrárias ao papel ganham respal-
do na opinião pública. “Precisamos reforçar que
o papel produzido no Brasil tem origem em flo-
restas plantadas para fins industriais e que esse
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50_Inforflexo_MAI/JUN 12
ARTIGO TÉCNICO
1 – Os principais tipos de etiquetas eletrônicas
Muitas pessoas nos perguntam sobre o
funcionamento das etiquetas eletrôni-
cas. Primeiramente, precisamos compreender o
que elas querem dizer exatamente de etiquetas
eletrônicas, pois sob esse nome é possível quali-
ficar vários produtos no mercado, conforme suas
possibilidades de aplicação. Vamos tratar neste
artigo sobre os principais desses produtos.
ENTENDENDO AS ETIQUETAS ELETRÔNICAS
1.1 – Etiquetas eletrônicas antifurtoEstas etiquetas são aquelas utilizadas em rou-
pas, eletroeletrônicos, produtos cosméticos de
alto valor, CDs, DVDs, livros, entre outros produ-
tos. As tecnologias de detecção destas etiquetas,
mais difundidas e utilizadas no mercado, são em
geral três e uma especial com várias funções. O
objetivo delas é proteger o comércio contra fur-
tos de produtos. Quando estão ativadas, elas são
identificadas pelas antenas localizadas nas saídas
Por Ronald Sagula Filho (*)
COMO FUNCIONAM, QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS, AS
APLICAÇÕES QUE MAIS AS UTILIZAM E COMO AS DO TIPO RFID
PODEM TRAZER GRANDES GANHOS PARA SEUS USUÁRIOS
Exemplo de tag rígida antifurto, tecnologia RF.Exemplos de etiquetas e tags rígidos antifurto.
AR
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: RR
ETI
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ETA
S
AR
QU
IVO
: RR
ETI
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ETA
S
ABFLEXO_FTA-BRASIL_51
das lojas, supermercados, lojas de departamen-
to, magazines, farmácias. É importante também
ressaltar que estas etiquetas, ou tags, não iden-
tificam os produtos em que estão fixados, elas
simplesmente ficam em estado de “ativada” ou
“desativada”, não diferenciando se o produto é
uma calça, um CD ou um livro.
As etiquetas eletrônicas antifurto são constru-
ídas com processos de laminação de uma antena
ou encapsulada em um molde plástico rígido e
podem ser classificadas em quatro modelos (con-
forme a seguir). E para cada tipo destas etiquetas
e tags, existe uma grande variedade de tama-
nhos, formatos e aplicações especiais.
• Etiquetas de radiofrequência (RF): mais
utilizadas em livros, eletroeletrônicos e
alimentos. Sua colocação é manual e elas
são descartáveis.
• Etiquetas eletromagnéticas (EM): com uti-
lização mais específica em livros, revistas
e periódicos. São finas e podem ser colo-
cadas entre as páginas, tornando-as qua-
se invisíveis. Sua colocação é manual e a
etiqueta é descartável.
• Etiquetas rígidas acusto-magnéticas (AM):
aplicadas em produtos de perfumaria,
cartelas em geral ou produtos de higiene
pessoal. Sua colocação pode ser manual
ou automatizada na linha de produção e
elas são descartáveis.
• Tags rígidas de radiofrequência (RF): fixa-
dos em peças de confecções, calçados e
outros acessórios. Sua fixação é manual e
elas são reutilizáveis.
1.2 – Etiquetas eletrônicas de preçoAs etiquetas eletrônicas de preço, fixadas em
gôndolas ou prateleiras, são utilizadas para iden-
tificar o preço de cada produto em supermerca-
dos, mercearias, farmácias, lojas de departamen-
to. Funcionam com um sistema de transmissão
que identifica cada uma delas, atualiza e altera o
preço por meio de um sistema interligado com o
banco de dados do estabelecimento.
Atualmente, existem 2 tipos mais utilizados:
as que têm mostradores LCD ou segmento e as
gráficas, que são de tecnologia e-Ink ou também
conhecidas como e-Paper. Elas possuem baixo
consumo de bateria, são atualizadas com o mes-
mo preço dos caixas por um sistema de retaguar-
da, são fixadas em trilhos, mas podem ser retira-
das e transferidas para outros produtos.
Os principais benefícios ou vantagens em re-
lação às etiquetas de papel são a redução das
operações de impressão, fixação, reimpressão e
conferência em caso de perdas das etiquetas de
papel que indicam o preço dos produtos. Além
disso, elas eliminam as diferenças de preços que
podem ocorrer devido ao grande número de itens
que uma loja possa ter, em média trinta mil itens.
Não são passíveis de receber auditoria ou fiscaliza-
ção de entidades devido a reclamações de preços
diferentes e possíveis multas ou fechamento do
estabelecimento. Essas etiquetas são encontradas
em três principais tecnologias de comunicação:
infravermelho, rádio de baixa e alta frequências.
Etiquetas eletrônicas antifurto no padrão AM.
AR
QU
IVO
: RR
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52_Inforflexo_MAI/JUN 12
ARTIGO TÉCNICO
1.3 – Etiquetas ou Tags RFID híbridosPor híbrido pode-se entender que há uma
integração de tecnologias em um só produto e
isso está muito mais presente e visível do que se
possa imaginar. Atualmente existem aparelhos de
celular que possuem leitores RFID com a tecnolo-
gia NFC (Near Field Communication) integrados.
Esta tecnologia pode ser usada como meio de
pagamento, acesso e ativação de sistemas em-
barcados.
No caso de etiquetas ou tags híbridos, as mais
utilizadas no mercado são as composições de
tecnologias, como a EAS (Vigilância Eletrônica de
Mercadorias) ou simplesmente dispositivos ele-
trônicos de prevenção de perdas, e outras distin-
tas, como RF/AM, RF/RFID, AM/RFID, RFID/Preço/
EAS entre outras combinações. Essas etiquetas
ou tags são fixadas nos produtos manualmente
e, em geral, são reutilizáveis.
condutivas e dielétricas em camadas, impressas
nos sistemas gráficos atuais na produção de em-
balagens. Atualmente os códigos de barras são
impressos nas embalagens sem custo algum para
os fabricantes dos produtos e esta tecnologia
busca exatamente esse objetivo, que é o de iden-
tificar produtos serialmente, distinguindo-os ex-
clusivamente uns dos outros. Para que isso acon-
teça, é preciso atender às normas de identificação
regidas pelos órgãos normatizadores do código
de barras, GS1. O padrão atualmente utilizado
identifica o país de origem, o fabricante, o có-
digo do produto, um dígito verificador e deverá
também possuir um número de série único, com
os padrões estabelecidos pelo órgão responsável
pelo controle do EPC (Electronic Product Code –
ou código eletrônico de produto), EPC Global.
Essa tecnologia permitirá a identificação de todas
as embalagens de produtos, hoje impressas em
código de barras e que no futuro serão substituí-
das por estes chips.
1.5 – Etiquetas Eletrônicas RFID (Radio Frequency IDentification)
Estas etiquetas são utilizadas na identificação
de produtos, peças de confecção, medicamen-
tos, veículos, caixas, pallets, estruturas metálicas,
entre outras aplicações. São fabricadas pelo pro-
cesso automático de inserção de uma antena, no
processo chamado de conversão de etiquetas. As
etiquetas de código de barras, usadas na auto-
mação por grande parte do mercado, para iden-
tificação de caixas, pallets, produtos etc, são con-
vertidas a partir de uma matéria-prima autoadesi-
va, colocada em um equipamento rotativo, onde
uma ferramenta com o desenho do tamanho e
detalhes desse produto é adicionada, juntamente
aos moldes ou clichês para produzir uma imagem
de pré-impressão, finalizando o processo de fa-
bricação das chamadas etiquetas audoadesivas.
As etiquetas RFID são fabricadas de modo si-
milar, onde um rolo com as antenas é introduzido
Etiquetas eletrônicas antifurto no padrão RF.
1.4 – Etiquetas ou Tags Chipless (sem circuito integrado, chamadas também de chip impresso ou polímero eletrônico impresso)
Esta tecnologia está em franca expansão para
a produção de identificação de alto volume so-
mente com impressão, utilizando tintas especiais
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no processo de conversão de etiquetas, fazendo
com que cada unidade produzida possua uma
antena com chip RFID sob ela. Esta antena com
chip ou circuito integrado é conhecida por inlay.
Existem ainda 2 tipos de inlays para uso na
conversão de etiquetas RFID: inlays sem adesivo
(também chamados de dry inlay) e inlays com
adesivo (chamados de wet inlay). Dependendo
do conceito de construção dos equipamentos de
conversão de etiquetas e tags RFID, pode-se usar
tanto um quanto o outro tipo. Geralmente o in-
lay sem adesivo é mais econômico do que aquele
com adesivo.
Há outros processos de fabricação de inlays
também presentes no mercado, porém em me-
nor volume, são eles: impressão da antena com
tinta condutiva e deposição seletiva de metal por
processo à vácuo, entre outros.
A produção da etiqueta eletrônica RFID requer
profundo conhecimento técnico de microeletrô-
nica, cargas estáticas, interferências eletromag-
néticas, processos de conversão rotativos, entre
outros conhecimentos. Os inlays são produtos
sensíveis ao manuseio e requerem cuidados de
pessoal capacitado e treinado, pois do contrário,
podem ser danificados durante o processo de
produção, caso não obedeçam às recomenda-
ções dos fabricantes.
Atualmente há um mercado em expansão para
esse produto, após as iniciativas de grandes vare-
jistas solicitarem aos seus principais fornecedores
a identificação unitária de produtos. O Walmart,
JCPenney, Dillard´s, Target, Macy´s, entre outras
redes americanas de lojas recebem atualmente
as linhas de produtos de confecção masculina e
feminina, identificadas com uma etiqueta ou tag
RFID, para utilização na conferência na chegadas
das mercadorias nos centros de distribuições ou
lojas, no inventário e também como prevenção
de perdas. Em breve esta exigência será expan-
dida para outras linhas de produtos, aumentan-
do a produção de etiquetas e tags RFID. Aqui no
Brasil, por iniciativas de redes de confecção, já se
utilizam as etiquetas e tags RFID na identificação
de produtos de confecção, calçados e acessórios
para apontamento, controle, inventário, entre
outros processos na cadeia logística.
Exemplo de um chip impresso – tecnologia
chipless.
Tag RFID UHF, fixado a uma peça de confecção.
2 – RFID – A tecnologia de identificação por radiofrequência promete trazer grandes ganhos para as empresas
A tecnologia de identificação por radiofrequ-
ência (RFID) tem sido utilizada primordialmente
com o objetivo de reduzir a quantidade de tempo
e mão-de-obra necessária para inserir e melhorar
a exatidão dos dados, proporcionando agilida-
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ARTIGO TÉCNICOARTIGO TÉCNICO
(*) Ronald Sagula FilhoÉ Gerente de Desenvolvimentos de Produtos e Negócios RFID, da RR Etiquetas. Engenheiro Eletrônico, especialista em automação de controle de processos, automação de equipamentos rotativos e impressoras flexográficas. Responsável pelo desenho e construção de equipamentos de conversão de etiquetas RFID, sendo a RR Etiquetas pioneira na produção de etiquetas RFID UHF de 900 Mhz no mercado latinoamericano. É também Especialista no desenvolvimento de novos produtos autoadesivos para aplicações especiais em ambientes dife-renciados, como alta temperatura, contato com produtos químicos, entre outras exigências. Contato: 11 9244-3461.
de e confiança no rastreamento do produto por
todo o processo.
A RFID possibilita a melhoria das práticas de
reabastecimento, agilidade na leitura de itens
sem proximidade do leitor, além da leitura simul-
tânea de cerca de mil itens em apenas um se-
gundo, propiciando melhorias na produtividade,
rastreabilidade, otimização de mão-de-obra e re-
dução de custos.
As soluções de identificação especiais RFID as-
seguram a utilização correta e confiável de identi-
ficação nos ativos de alto valor das infraestruturas
corporativas, que devem atender às exigências
estritas regulamentais de gerenciamento de in-
ventário e rastreabilidade desses ativos em am-
bientes internos e externos. Qualquer que seja a
necessidade de identificação e transporte de pro-
dutos ou ativos, através da cadeia de suprimento,
as soluções de identificação especiais RFID ofere-
cem, à administração da cadeia, condições para
a obtenção da informação precisa do que está se
movendo e quando.
A tecnologia RFID pode ser utilizada em di-
versas aplicações, facilitando o controle do fluxo
de produtos por toda a cadeia de suprimentos
e os principais beneficiários são: logística,
movimentação, autenticidade do produ-
to, rastreabilidade, inventários, trans-
portes, prazos de entrega, aumento
de vendas, redução de rupturas.
As principais aplicações, nas
quais os resultados que a tecno-
logia pode proporcionar, são
mais visíveis e incluem: iden-
tificação e rastreabilidade de
ativos grandes ou pequenos de alto valor, emba-
lagens reutilizáveis ou retornáveis, peças automo-
tivas, ferroviárias ou de embarcações, containeres
aéreos e marítimos, cargas em geral, silos, em-
balagens de transporte de uso único, pallet e ra-
cks de movimentação, veículos, cilindros de gás,
tambores, barris de chopp, prateleiras de lojas e
armazéns, ativos de aluguel, produtos durante a
manufatura (WIP), ferramentas, tubulações, ati-
vos de TI em data centers (computadores de mesa
e portáteis, como lap tops, monitores, servidores,
cabos, equipamentos de telecomunicações, racks
e equipamentos em geral).
Existem também as tags RFID especiais para
aplicações diferenciadas, como pallets e móveis
em geral, vidros automotivos (parabrisas), malo-
tes de correios, bancários e entre companhias,
pneus e produtos vulcanizados, engradados e
embalagens plásticas retornáveis, processos de
pintura automotiva, produtos que contenham lí-
quidos ou que estejam próximos a metais ou a
situações de difícil leitura, enxovais de hospitais,
de indústrias e hotelaria, uniformes, EPIs (equi-
pamento de proteção individual), residências e
estabelecimentos comerciais.
Toda empresa interessada em implantar a tec-
nologia de RFID deve obedecer a uma sequência
de procedimentos para a seleção e aplicação das
etiquetas, baseadas em experiências desenvolvi-
das em inúmeras implementações industriais de
diversos segmentos. Esse estudo de caso é im-
portante para que se possa conduzir um site sur-
vey completo, porque, por meio dele é que serão
definidos o objetivo do negócio, o processo e as
métricas para o sucesso do projeto RFID.
Rolo de etiqueta RFID pré-impresso, com o inlay já inserido.
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GESTÃO
Por Cláudio da Motta de Aguilar *
OS DESLIZES E FRAUDES ACOMETIDOS DENTRO DAS EMPRESAS ATÉ POUCO TEMPO ATRÁS
ERAM TIDOS COMO TABU. MAS, ESSA REALIDADE VEM SE MODIFICANDO DEVIDO AOS
INÚMEROS RISCOS TRAZIDOS ÀS ORGANIZAÇÕES.
Até bem pouco tempo atrás, quando acontecia alguma fraude dentro de uma empresa, um silêncio total era mantido sobre o assunto, ninguém falava, ninguém comentava, ninguém via nada.Até mesmo quando um auditor iniciava seu trabalho em uma empresa, todos o viam com maus olhos.
Até bem pouco tempo atrás, quando
acontecia alguma fraude dentro de
uma empresa, um silêncio total era
mantido sobre o assunto, ninguém falava, nin-
guém comentava, ninguém via nada. Até mes-
mo quando um auditor iniciava seu trabalho em
uma empresa, todos o viam com maus olhos. Isso
ocorria por conta de que as fraudes e os deslizes
acometidos dentro das empresas sempre foram
vistos como um tabu. A própria empresa vitimada
fazia questão de esconder que havia sido frauda-
da. Ao contrário do que ainda se costuma pen-
sar, esse cenário vem se modificando nos últimos
anos e as companhias têm buscado encarar esse
problema interno de frente, devido aos riscos que
o mesmo lhes trazem, como queda na motivação
dos funcionários, perda de confiança dos acio-
nistas e consumidores, prejuízo na imagem da
empresa perante o mercado e, acima de tudo,
prejuízo financeiro aos seus cofres, como vamos
ver neste artigo.
Primeiramente, vamos entender o que é a au-
ditoria investigativa e a preventiva. Hoje ambas
são utilizadas em percentual igual pelas empresas
– 50 a 50. A auditoria preventiva, como o próprio
nome diz, é aquela utilizada para prevenir, ou evi-
tar, que qualquer fraude ou deslize ocorra den-
tro da empresa. E nós, auditores, a trabalhamos
assim: fechou o mês, coletamos todos os dados
da empresa, de seus diversos departamentos (RH,
Financeiro, Vendas, Custos, Estoques), analisa-
mos e confrontamos esses dados rapidamente,
apurando se não houve nenhuma divergência
que possa sinalizar uma fraude. Vale dizer que
a informática veio a ser um grande aliado ao tra-
balho de auditoria, permitindo-nos desenvolver
know-how e ferramenta própria de verificação de
dados e análises. A auditoria investigativa funcio-
na assim: geralmente a empresa contrata o audi-
tor para fazer um trabalho pontual. Então, nesse
caso, iremos auditar uma determinada área, que
muitas vezes é a financeira, a de produção ou de
NA CONTRAMÃO DAS FRAUDES EMPRESARIAIS
ABFLEXO_FTA/BRASIL_57
vendas. Essa investigação ocorre tanto com fun-
cionários como com fornecedores. E costuma ser
realizada analisando dados e fatos de um, dois ou
três anos para trás. Já fizemos isso em auditorias
em que investigamos 14 anos para trás.
Com uma ferramenta própria de Tecnologia
da Informação, extraimos os dados dos relató-
rios de BI (Business Intelligence) da empresa e
esses geram relatórios de divergências, que vão
ser analisados fisicamente ou operacionalmente.
Existem situações em que uma empresa emite 3 a
4 mil faturas diariamente, e com a ajuda da ferra-
menta de TI, conseguimos averiguar essas faturas
rapidamente e chegar ao objetivo da auditoria.
Como se está tratando com fraudes, desvios, o
trabalho não pode ser demorado. Às vezes já es-
tão correndo ações judiciais e a empresa precisa
desse material para os advogados ou promotores
agirem documentalmente.
O trabalho de auditoria, tanto investigativa
como preventiva, pode ser realizado em empresas
de qualquer tamanho, qualquer volume de fatu-
ramento, tanto na que possui 10 ou 20 funcio-
nários como naquela com 10 mil. Não há limite
ou restrição. O importante é ter uma ferramenta
confiável, onde todos os lançamentos financei-
ros da empresa foram imputados dentro mês e
da qual se possam extrair os dados de maneira
segura. Isso agiliza muito o trabalho da audito-
ria. Quando ela não tem esse material, é possível
também fazer a investigação ou prevenção, po-
rém o tempo de execução do trabalho será maior.
Geralmente as fraudes são mais comuns em
determinadas áreas das empresas. Existem em
todas elas, mas de 60 a 80% ocorrem nas áreas
de finanças, contábil e, principalmente hoje, nas
de estoque (recebimento, compras, expedição).
No geral estão envolvidos funcionários e forne-
cedores. Há casos em que se tem até mais de 30
funcionários envolvidos, incluindo fornecedores.
O prejuízo com relação a fraudes empresariais
é muito alto. Mas felizmente, as empresas estão
acordando para esse problema, tanto as médias
como as grandes corporações, e nestas as perdas
são ainda mais vultosas. Vale ressaltar que os pre-
juízos não são originados somente nas fraudes,
desvios, ou até no roubo. São comuns também
ocorrerem devido a situações de documentos
engavetados, de erros de lançamento de dados,
de trabalhos que são deixados de lado por corte
de custo ou de pessoal. Normalmente quando
ocorre uma redução de pessoal nas empresas, o
volume de trabalho continua o mesmo. Então o
funcionário está ali só para apagar incêndio. Não
intencionalmente, ele deixa passar situações de
erros e quando ele se dá conta, tenta acertar,
mas em muitas vezes acaba gerando problemas
graves (financeiros e contábeis) que ocasionam
multas para a empresa, problemas com o Fisco.
Nesses contextos, é comum surgir desconfiança
do funcionário, em estar pactuando algum tipo
de fraude ou desvio. Mas na realidade o que
ocorre são erros.
Depois de a auditoria realizada em uma em-
presa, também é comum o auditor indicar estra-
tégias e sugestões para o empresário com vistas
a melhorar a gestão do seu negócio. Ainda há
muitas companhias, com fornecimento em nível
Geralmente as fraudes são mais comuns em determinadas áreas das empresas. Existem em todas elas, mas de 60 a 80% ocorrem nas áreas de finanças, contábil e, principalmente hoje, nas de estoque (recebimento, compras, expedição).
BIG
STO
CK
PH
OTO
GESTÃO
58_Inforflexo_MAI/JUN 12
nacional e até inter-
nacional, que traba-
lham no escuro, isto
é, sem os controles
de controladoria e de
gestão. Geralmente
elas têm um setor de
custos, mas não têm
o de controladoria
e gestão. Na medida em que vão saindo os re-
latórios de auditoria, que são mensais, a gente
começa a ver que o empresário não sabe o ponto
de equilíbrio de seu negócio, não sabe identificar
quanto deve representar a matéria-prima sobre
o faturamento da empresa, não tem parâmetros
simples, como custo hora/homem, custo hora/
máquina, dentro da sua própria operação; ele
não sabe mensurar o markup dentro de cada li-
nha de produtos – ele usa um markup “x”, por-
que o concorrente dele utiliza o mesmo. Então,
muitas vezes a gente não consegue entender
como o empresário ainda trabalha no escuro,
sem uma área de controladoria. E muitas vezes
o auditor sugere para esses empresários que co-
mecem a fazer esse tipo de análise e tenha essas
ferramentas de controles, que vão auxiliá-lo em
Depois de a auditoria realizada em uma empresa, também é comum o auditor indicar estratégias e sugestões para o empresário com vistas a melhorar a gestão do seu negócio. Ainda há muitas companhias, com fornecimento em nível nacional e até internacional, que trabalham no escuro, isto é, sem os controles de controladoria e de gestão.
OS BENEFÍCIOS DE
UMA AUDITORIA
DENTRO DA
EMPRESA SÃO
INÚMEROS,
SENDO O
PRINCIPAL DELES
O FINANCEIRO.
um trabalho de controladoria e gestão.
Os benefícios de uma auditoria dentro da
empresa são inúmeros, sendo o principal deles o
financeiro. Existem casos práticos em que se apu-
rou desvios da ordem de 3, 4, 5, 30, 40 milhões
em período de 3 anos, e o valor que é percebido
pelo trabalho de auditoria não chega a 2% do
montante que foi desviado.
Outro ganho é a segurança que fica por trás,
tanto para o empresário como para os funcioná-
rios e acionistas, porque, se alguém lá dentro está
com intenção de fazer algum tipo de desvio ou
fraude, ele vai pensar duas vezes, pois sabe que
mais cedo ou mais tarde o auditor vai chegar ao
departamento e vai apurar o que estiver ocorren-
do, é questão apenas de tempo. É como se a em-
presa tivesse alguém especializado cuidando dos
seus ativos, do seu patrimônio.
A auditoria é uma segurança dada ao empre-
sário, principalmente para aqueles que têm várias
empresas, que viajam sempre e passam muito
tempo fora. Por mais que ele tenha pessoas de
sua confiança. O que vimos em muitos anos de
trabalho de auditoria é que as fraudes ocorrem
geralmente por parte das pessoas de confiança
do dono, porque são elas que conhecem todos
os procedimentos e processos dentro da empresa.
Dificilmente quem comete um desvio é um fun-
cionário de baixo escalão, um auxiliar. Então, só
pelo fato de existir o trabalho de auditoria den-
tro da companhia, a pessoa má intencionada já
vai pensar duas, três, dez vezes antes de fraudar.
Uma blindagem começa a ocorrer mensalmente,
a auditoria começa amarrar os processos e todos
eles começam a ficar claros, evitando que ocorram
falcatruas. Os dados ficam seguros e tudo a partir
daquele momento não tem como escapar, tudo
vai ser vistoriado e auditado. Com isso, o empresá-
rio se sente mais seguro e mais confiante.
Existem inúmeros exemplos, dos mais diver-
sos. Gostaria de citar alguns emblemáticos, nos
quais trabalhamos. Uma grande indústria quími-
GESTÃO
60_Inforflexo_MAI/JUN 12
ca estava tendo desvio de parte dos seus produ-
tos que era transportado. Ela tinha uma forne-
cedora de transporte que levava esses produtos
químicos até sua fábrica. Alguns motoristas desse
fornecedor colocavam dentro da cabine do cami-
nhão 3 lingotes de trilho de trem (o equivalente
a 180kg, cada um pesava 60kg). Antes de che-
gar à fábrica, eles colocavam 180kg do produto
químico na cabine, tiravam o lacre sobressalente
e voltavam a lacrar a mercadoria. Esse caminhão
passava na balança na entrada da fábrica, dava
o peso correto, só que os 180kg da cabine não
eram descarregados. Na saída, ele não era pesa-
do. O auditor percebeu isso. Um dia quando um
desses caminhões estava saindo, o auditor man-
dou pesar, e constavam os 180kg a mais dentro
da cabine do motorista, com os 3 lingotes que
não foram descarregados.
Outra empresa, uma indústria do ramo de
metalurgia, sofreu um desvio de milhões, através
de um de seus departamentos, do qual 4 funcio-
nários estavam envolvidos e 16 fornecedores. Por
meio das investigações, foi detectado que esses
fornecedores não existiam, eram fantasmas. Para
dar uma idéia, o endereço de um deles constava
em um campo de futebol, outro, em um terreno
A auditoria é uma segurança dada ao empresário, principalmente para aqueles que têm várias empresas, que viajam sempre e passam muito tempo fora. Por mais que ele tenha pessoas de sua confiança.
baldio e outro, na Santa Casa da cidade. A fraude
ocorria desta maneira: esses fornecedores manda-
vam a nota fiscal e não entregavam a mercadoria,
em outros casos, entregavam a nota com a merca-
doria pela metade ou então com outro produto,
de qualidade inferior. Essa prática ocorreu por 2 ou
3 anos, até a auditoria descobrir o esquema.
Uma grande multinacional do ramo da cons-
trução civil teve também um enorme prejuízo
através da sua área de compras. No processo em
que se iniciava a compra, a mercadoria era uma,
quando se efetivava a compra era outra, de qua-
lidade inferior, e a mercadoria que era aplicada na
obra era uma terceira, de qualidade 3 ou 4 vezes
inferior. Então, era orçado no primeiro processo 1
milhão e meio de Reais, depois, a mercadoria era
comprada por 500 mil, e a que era aplicada na
obra saía por 300 mil. Assim, existia uma fraude
de 1 milhão e duzentos, que era dividido entre os
compradores e fornecedores envolvidos.
Os riscos que ocorrem nas corporações
quando elas não possuem um sistema interno
de controles adequados são diversos e de dife-
rentes situações. Além de terem seu caixa lesado
num primeiro momento, podem ainda ter preju-
ízo junto aos consumidores, dano no produto fi-
nal entregue, entre outros. Concluindo, eu gos-
taria de orientar as empresas que tomem mais
cuidado, que implantem uma área de controla-
doria e gestão, aquelas que ainda não a tem.
Uma auditoria feita semestral ou anualmente é
muito importante, no sentido de trazer benefí-
cios tanto para a empresa como para os próprios
funcionários e clientes.
(*) Cláudio da Motta de AguilarÉ Administrador de Empresas com experiência de 22 anos na área de auditoria empresarial. É palestrante nas áreas de gestão e administração de estoques (OCG), auditoria preventiva e investigativa e soluções em fraudes empresariais. Desde 1995 dirige a CMA Auditores e Consultores Associados Ltda. Contato: [email protected].
ABFLEXO_FTA/BRASIL_61
MARKETING & PRODUTO
Investimento superior a R$ 800 milhões na ampliação da Fábrica de Papel da MWV Rigesa
em Três Barras, SC, vai praticamente dobrar a produção de papel para embalagens da Unidade, que entrou nas etapas de montagem dos equipamentos, especialmente na Nova Máquina de Papel. A obra está entrando na fase final e mais especializada, com atuação de profissionais de várias áreas.
Outras inovações importantes dessa expansão também têm evoluído de forma rápida. Um exemplo é a Planta de Aparas, que vai produzir fibras de celulose para a produção de papel a partir da reciclagem de papelão ondulado. Segundo a fabricante, o reaproveitamento do papelão é uma excelente opção de matéria-prima de alta qualidade, contribuindo também para a preservação do meio ambiente, pois utiliza caixas descartadas pelo consumidor final. Após a expansão, a unidade demandará, diariamente, de cerca de 470 toneladas de aparas de papelão ondulado.
INSTITUTO DE EMBALAGENS SURPREENDE NA FCE COSMETIQUE
A FuturePack surpreendeu os visitantes de seu estande na FCE Cosmetique 2012 (a feira
internacional de tecnologia para a indústria cosmética), de 29 a 31 de maio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A ideia do projeto Impressions foi reunir o melhor em uma embalagem de cosmético e apresentar ao público um produto diferenciado com várias possibilidades de decoração, impressão e acabamentos nos diferentes materiais utilizados. O cosmético escolhido foi um perfume feminino com fragrância floral e notas amadeiradas.
A CROMUS EMBALAGENS COMEMORA SEUS 18 ANOS
Uma das maiores fabricantes de embalagens flexíveis do país, a Cromus Embalagens é reconhecida por
seus produtos diferenciados e por sua eterna busca por aquilo que é inovador. “Encantar ao primeiro olhar” é mais que um slogan da empresa, é o compromisso que ela assumiu nestes 18 anos para proporcionar excelentes resultados aos seus clientes e parceiros. Na última semana de abril, a empresa realizou um Open House na sua fábrica, em Mauá, na Grande São Paulo, para lojistas e varejistas de todo o país, quando lançou a Coleção de Natal 2012 com mais de 5 mil itens. Ao antecipar esse lançamento, a Cromus permite que lojistas e varejistas de todo o país adquiram produtos de Natal, programando suas compras, entre outras vantagens.
FÁBRICA DE PAPEL DA MWV RIGESA EM SC ENTRA NA RETA FINAL
Fábrica de papel da MWV Rigesa, em Três Barras, SC: ampliação ultrapassa R$ 800 milhões.
MWV Rigesa: www.mwvrigesa.com.br Cromus Embalagens: www.cromus.com.br
Instituto de Embalagens:www.institutodeembalagens.com.br
62_Inforflexo_MAI/JUN 12
MARKETING & PRODUTO
A Tidland, líder mundial em sistemas para desenrolamento, enrolamento e
corte de materiais flexíveis, recebeu o prêmio “Tecnologia do Ano” da AIMCAL (Associação Norte Americana de Equipamentos para as Indústrias de Conversão – Metalizadoras, Coaters e Laminadoras). De acordo com a Associação, os juízes ficaram impressionados com os níveis de produtividade e segurança atingidos e pela redução de intervenção do operador na máquina.
“Os ajustes simples eliminam muita perda de material e de tempo”, observou um juiz; “Agora o operador da máquina somente precisa se preocupar com a afiação da faca”, adicionou outro juiz. “É uma inovação surpreendente para um produto que poucos consideravam que poderia evoluir”. Peter Wood, Gerente de Produto da Tidland Internacional, esteve no Brasil para o lançamento e informou que o Suporte de Facas Eletrônico é o resultado de anos de interação entre operadores de máquina e a equipe de engenheiros da Tidland.
MARCA COMERCIALIZADA DESDE 1937 FOI REDESENHADA
SUPORTE DE FACAS ELETRÔNICO TIDLAND CONQUISTA PRÊMIO
Speranzini Design: www.speranzini.com.brNova Cosméticos: www.novacosmeticos.com.br
A linha Agradal, formulação pertencente à Nova Cosméticos, que a comercializa desde 1937, foi
totalmente resenhada pela Speranzini Design, responsável pela atualização das embalagens da Nova Cosméticos, empresa sediada na cidade paulista de Itatiba. O projeto aconteceu por meio do Convênio ABRE/Sebrae para pequenas e médias empresas. A tradicional linha possui 8 itens, como creme para mãos, pés e rosto, secativo, clareador e hidratante, adstringente e sabonete facial.
Durante o processo de atualização da marca, a Speranzini redesenhou a logomarca que passou a se chamar apenas Agradal – o antigo nome era Agradal Du Vien. A mudança possibilitou com que a linha Agradal ficasse muito mais sofisticada e competitiva, aumentando a percepção de seu valor, elevando-a a uma categoria superior de produto. A tipologia empregada remete a um conceito mais vintage que relembra os bons e naturais produtos de antigamente, mas com formato contemporâneo permitindo uma melhor leitura e dando destaque e personalidade à linha. Já as embalagens ganharam novo projeto gráfico, que buscou a simplificação e visibilidade para a marca e harmonia para a linha, por cores modernas e contrastantes.
Da esq. p/ dir.: Peter Wood, Gerente de Produto da Tidland Internacional, com Diretores da AIMCAL, nos EUA.
Tidland do Brasil: Tel.: 11 3959-0990 www.tidland.com.br
A nova linha Agradal
ganhou conceito vintage.
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A Soléflex passou a ser importador e distribuidor exclusivo da linha de filmes de poliéster (PET) do Grupo Flex, produto que
ela já distribuía no Brasil desde 2010. Com o novo acordo, a empresa passou a manter grandes quantidades de filme PET em seu estoque. O material é fornecido pela Flex em bobinas de diversas larguras e a Soléflex comercializa o produto na embalagem original do fabricante. As bobinas de 2,10m de largura são fracionadas pela Soléflex com equipamento próprio para atender a mais ampla gama de medidas em todo o mercado brasileiro, de maneira mais rápida e segura. O Grupo Flex fabrica uma extensa linha de produtos em filmes de poliéster para aplicações em embalagens flexíveis, laminação térmica, hot stamping, isolamento elétrico, metalização, entre outros.
ALTEC REPOSICIONA SUA ESTRUTURA COMERCIAL
A Altec, líder brasileira na fabricação de controles de tensão, freios, embreagens, alinhadores
de borda, montadoras de clichês e sistemas de vídeo inspeção, adota nova estrutura comercial e reforça seu foco na visão de “Ser uma empresa dinâmica, orientada para o cliente e entendendo profundamente suas necessidades, de forma a lhe oferecer sempre a melhor solução”. Nesta nova fase, a empresa trouxe do mercado de conversão e impressão o experiente executivo Geraldo Constantino Júnior para assumir a sua área comercial, em 2 de Maio. Constantino traz uma bagagem de mais de 20 anos de atuação no mercado de conversão e impressão. Segundo a Diretoria da empresa, ele assume o compromisso de guiar a equipe de vendas para dar maior suporte aos clientes, com a qualidade e experiência de 30 anos da Altec.
TETRA PAK IDENTIFICA 2,7 BILHÕES DE NOVOS CONSUMIDORES
Uma nova pesquisa da Tetra Pak, líder mundial em soluções
para processamento e envase de alimentos, identifica que 2,7 bilhões de novos consumidores serão a próxima grande oportunidade de mercado para a indústria de laticínios. A expectativa surge da população de baixa renda que deve emergir nos países em desenvolvimento, graças ao esperado aumento da prosperidade, do poder de compra e do desejo de consumo de produtos lácteos líquidos. De acordo com o estudo Tetra Pak Dairy Index - que acompanha em todo o mundo fatos, números e tendências na indústria de laticínios - o consumo de lácteos da população de baixa renda em mercados em desenvolvimento deve aumentar de 70 bilhões de litros em 2011 para quase 80 bilhões, em 2014.
Segundo Dennis Jönsson, Presidente e CEO da Tetra Pak, os consumidores de baixa renda representam quase 40% da população mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o crescimento da indústria, o poder aquisitivo da classe está aumentando. A pesquisa foi focada em 6 países, que representam mais de 76% do consumo dos produtos lácteos líquidos destes consumidores, na Índia, China, Indonésia, Brasil, Paquistão e Quênia.
Detalhe do estoque da Soléflex, em sua Sede.
SOLÉFLEX É DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO DE FILMES PET DO GRUPO FLEX
Soléflex: Tel.: 48 [email protected] www.soleflex.com.br
Geraldo Constantino Júnior, novo Gerente Comercial da Altec.
Tetra Pak: www.tetrapak.com.br Altec: Tel.: 11 4053-2900 [email protected] www.altec.com.br
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NOSSA IMPRESSÃO
Eudes Scarpeta É Especialista em Processos Gráficos, Consultor e autor dos livros “Flexografia, Manual Prático” (Editora Bloco de Comunicação) e “Como reduzir o setup na impressão”, 1ª e 2ª, (Editora Scortecci), além de ter artigos publicados sobre a atividade gráfica em diversos veículos especializados. Por 10 anos foi professor de cursos técnicos no SENAI. É formado em Artes Gráficas e Administração e pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.
Caro amigo, leitor, já por alguns anos tenho
observado que em geral as pessoas não
olham muito para a tecnologia invisível no
nosso mercado flexográfico. Por trás do
aumento da qualidade e produtividade da flexografia, há
aqueles elementos ou tecnologias que saltam à vista, mas
há também muitas que não vemos ou mesmo não perce-
bemos a olhos vistos. Por exemplo, a tecnologia gearless,
shaftless, flat top dot, entre outras, podemos dizer que
não são difíceis de perceber visto que sentimos o resulta-
do no momento da impressão.
No entanto, há muitos itens envolvidos no processo
de impressão. Não é só máquina e clichês. Há também
dupla-face, faca, anilox, substratos, tinta e diversos ou-
tros acessórios. Veja o caso da dupla-face, esse item es-
sencial nem sequer existia alguns anos atrás.
O clichê era fixado com cola de benzina espalhada
no verso do clichê e na superfície do porta-clichê. De-
pois passou para fitas de tecido (na época chamada de
esparadrapo), fita de poliéster, papel e outros plásticos
para finalmente surgiu a ideia de colocar uma camada de
espuma para suavizar o impacto dos pontos e imagens
do clichê no ato da impressão. Daí os fabricantes passa-
ram a pesquisar tipos de materiais para as fitas como as
espumas de Polietileno, Poliuretano, EVA, entre outras, e
também os tipos de adesivos e suas forças. Além disso,
há a questão da compressividade e densidade dos mes-
mos. Percebeu-se que a dupla-face mais macia era mais
indicada para retículas e as mais duras, para traços gros-
sos e chapados, tanto é que hoje a variedade é grande.
As fitas também passaram a acompanhar o movi-
mento das empresas que precisavam ter um adesivo que
de um lado fosse mais forte do que o outro, visto que
tinham que retirar o clichê para limpar e guardar, e mui-
tas começaram a reutilizar a dupla-face para economizar.
Portanto, houve enormes avanços nas fitas dupla-face
e que hoje não é completamente entendida ou mesmo
percebida pelo usuário. Só para exemplificar, você saberia
me dizer se a dupla-face que você usa na sua empresa é
de espuma de PE ou PU e que tipo de adesivo ela é reves-
tida? Será que faz diferença ou são modos e tecnologias
diferentes para alcançar um mesmo objetivo?
A dupla-face é apenas um pequeno exemplo. Posso
garantir que a tinta evoluiu tecnologicamente com moa-
gens melhores e mais precisas, análises laboratoriais mais
refinadas de pigmentos e resinas, desenvolvimento de
novas resinas ou aditivos para a tinta. Até mesmo o se-
lante que vai à lateral do doctor blade mudou! O tipo de
espuma e de dureza, bem como o design e ponto de con-
tato com o anilox são hoje pesquisados em laboratório.
Então, espero que pense a respeito das muitas mutações,
melhorias e avanços que estão ocorrendo na flexografia,
mas que não são vistas a olho nu. Tente ver o invisível
dessas tecnologias!
VENDO O INVISÍVEL
A R
ESPE
ITO
DA
S M
UD
AN
ÇA
S N
A F
LEXO
Eudes Scarpeta
Para mais informações:Tel.: (11) 2854-7770 / 3431-0727 E-mail: [email protected]
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2012
www.institutodeembalagens.com.br
Patrocinadores:
Todas as palestras serão realizadas por um corpo docente especialista no assunto.
Principais temas:Mercado | Design | Tecnologia | Tendência | Inovação | Fabricação e propriedade de papelcartão
Processos | Materiais | Impressão | Pré-impressão | Sustentabilidade | Projetos | Corte e Vinco
Data: 19 a 21 de JunhoLocal: Auditório ABIPLASTEndereço: Av. Paulista, 2439 - 8° andarSão Paulo - SP
Programe-se!
Nós vamos trazer as principais informações da DRUPA até você!
O Painel DRUPA acontecerá em São Paulo e será sua oportunidade de saber tudo o que aconteceu
na feira que é a vitrine mundial da indústria gráfica.
Dia: 04 de Julho de 2012 Horário: à partir das 8h30Local: Auditório da ABRAS Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2.872 - Alto da Lapa
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66_Inforflexo_MAI/JUN 12
NEGÓCIOS
ECO BUSINESS 2012 FOI TOTALMENTE REFORMULADO
A Eco Business – Congresso e Feira de
Econegócios e Sustentabilidade acon-
tecerá nos dias 14 a 16 de agosto de
2012 no Centro de Convenções Imigrantes, na
cidade de São Paulo. O evento foi totalmente re-
formulado para se tornar ainda mais completo e
inovador nos temas relacionados à sustentabilida-
de, meio ambiente e desenvolvimento sustentá-
vel. Para implantar essas melhorias, o evento con-
ta com a direção de conteúdo de Gui Brammer,
Diretor da GreenBusiness e um dos mais renoma-
dos empresários do setor de sustentabilidade e
meio ambiente do país.
A edição 2012 contará com a participação
de 24 palestrantes que abordarão temas ligados
ao transporte, matéria-prima, energia, recursos
hídricos, construção civil, tecnologia, gestão am-
biental, certificações, reciclagem, logística e vare-
jo, entre outros.
A Eco Business é uma realização da Mastran
Fairs e tem na sua direção os executivos: Marco
Antonio Mastrandonakis, Diretor Presidente da
Mastran; Lia Montilinsky, Diretora do evento; Gui
Brammer, Diretor de Conteúdo; e conta ainda
com a colaboração de Ricardo Guggisberg, idea-
lizador da feira e Presidente da MES Eventos.
O desafio da gestão sustentável Com o tema Desafio da Gestão Sustentável, a
edição 2012 vai mostrar que mais do que neces-
sário, é possível ser sustentável, apresentando ca-
ses de sucesso, promovendo a troca de informa-
ções e a geração do conhecimento, motivando
novas oportunidades de negócio para empresas
que desenvolvem ou querem desenvolver proje-
tos sustentáveis, ecoprodutos e serviços.
Divido em dois espaços – congresso e feira – a
Eco Business receberá em seus três dias de even-
to os mais renomados profissionais da economia
sustentável e os principais players do setor que,
por meio de palestras, nortearão aqueles que
buscam alternativas empresariais de desenvolvi-
mento sustentável.
5ª EDIÇÃO DO CONGRESSO E FEIRA DE ECONEGÓCIOS E SUSTENTABILIDADE, QUE
ACONTECERÁ DE 14 A 16 DE AGOSTO, TEM CONTEÚDO DIRIGIDO POR GUI BRAMMER
Gui Brammer, Diretor de Conteúdo da 5ª Eco Business.
TEMAS DIFERENCIADOS Temas diferenciados, conteúdos ino-
vadores e expositores de ponta farão
parte do novo processo e trarão dife-
renciação, fortalecendo ainda mais a
Eco Business junto ao meio empresarial
e industrial brasileiro. O evento é refe-
rência e fonte de informação no desen-
volvimento da gestão sustentável, pois
apoia o setor empresarial brasileiro na
busca pela implementação constante da
sustentabilidade, contribuindo e impul-
sionando empresas, produtos e serviços
que gerem ganho ambiental.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_67
e será uma excelente vitrine para que expositores
se aproximem de seu consumidor final, potencia-
lizando seus negócios. Já o Acervo Sustentável
é a primeira biblioteca sustentável do país com
aproximadamente 600 livros com temas de gran-
de interesse sobre o assunto como técnicas de
gestão sustentável, sustentabilidade e meio am-
biente, entre outros.
Outra novidade é o VE 2012 – Salão Inter-
nacional de Veículos Elétricos e Componentes.
O evento tem como objetivo promover o desen-
volvimento, a demonstração, comercialização e a
utilização de veículos elétricos no país, intensifi-
cando o posicionamento das modalidades e mo-
delos de veículos elétricos no Brasil e na América
do Sul.
Basf, PepsiCo, P&G, Dow, Gilberto Dimenstein,
Gui Brammer, Vivian Blaso, Rachel Biderman, Za-
zCar, Locomotiva, Metalsinter, Sautil, Caronetas,
FAAP, FGV, ESPM, Natura, WiseWaste, Camargo
Corrêa e Green Mobility são algumas das empre-
sas e palestrantes confirmados no evento.
Conjuntamente, nos estandes da feira será
possível conhecer diversas empresas que tem pro-
jetos em prol da sustentabilidade e meio ambiente
e qual caminho foi trilhado para implementá-los,
dando assim, ao visitante conceitos e informações
sobre práticas sustentáveis. Por meio desses cases,
palestras e exposições, o evento visa formar um
novo conceito e passá-los para as empresas, mos-
trando com isso que não é preciso muito para ser
sustentável, mas que para começar é preciso en-
tender este processo e suas etapas.
Na verdade, a sustentabilidade é um processo
irreversível, um caminho sem volta, onde a socie-
dade demandará cada vez mais produtos ecologi-
camente corretos. Esse caminho exige que a cadeia
produtiva e de serviços brasileira se adapte a esse
novo cenário desenvolvendo técnicas de fabricação
e produtos que priorizem o equilíbrio ambiental.
Novidades em prol da sustentabilidade
A Eco Business trará nesta 5ª edição muitas
novidades para congressistas e visitantes.
Uma das novidades é a Ação conjunta com
universidades que visa à divulgação de trabalhos
universitários que tenham o tema sustentabilida-
de. Com esse intuito, a Eco Business convidou as
instituições de ensino para inscreverem dois tra-
balhos selecionados entre as ideias desenvolvidas
no âmbito acadêmico que envolvam o tema sus-
tentabilidade para ser apresentado na Galeria de
Painéis Universitários dentro do evento.
A feira trará também a Eco Office, um espaço
inédito que apresentará as principais novidades
e tendências de produtos e serviços sustentáveis
para ambientes profissionais. O espaço tem como
meta apresentar soluções criativas e sustentáveis
ECO Business 2012: Data: 14 a 16 de agosto de 2012 Horário: das 10 às 20h
Local: Centro de Convenções Imigrantes – Pavilhão Canelinha Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 1,5
Credenciamento já disponível: www.ecobusiness.net.br
Plateia do evento de 2011.
A ECO BUSINESS REALIZARÁ A CAMPANHA “VAMOS DE METRÔ!”, QUE VISA INCENTIVAR CONGRESSISTAS, EXPOSITORES E
VISITANTES A UTILIZAREM TRANSPORTE COM ENERGIA LIMPA.
68_Inforflexo_MAI/JUN 12
NEGÓCIOS
FISPAL TECNOLOGIA PREVÊ 64 MIL VISITANTES
Na foto, Fispal Tecnologia de 2011.
O Pavilhão de Exposições do Anhembi,
em São Paulo, de 12 e 15 de junho,
será mais uma vez palco para os prin-
cipais lançamentos em equipamentos e produtos,
além das tendências para o setor de embalagens.
A expectativa da BTS Informa é que a 28ª Fispal
Tecnologia, principal Feira de Embalagens, Pro-
cessos e Logística para as Indústrias de Alimentos
e Bebidas da América Latina, supere os resultados
positivos da edição passada. Serão mais de 2 mil
marcas expositoras, que ocuparão os 80 mil m2
do Anhembi, e 64 mil visitantes qualificados das
principais regiões do Brasil e do exterior.
Entre as novidades deste ano estão três con-
gressos técnicos, que devem fomentar ainda
mais a transferência de conhecimento entre os
profissionais do setor. Os temas que farão par-
te da programação são: Operações Industriais no
setor de Alimentos e Bebidas: Redução de Custos
e Aumento da Produtividade; Inovação, Susten-
tabilidade e Redução de Custos em Embalagens
no setor de Alimentos e Bebidas; e I Congresso
Nacional de Redução de Açúcar, Sal e Gordura do
Setor Alimentício.
O potencial de crescimento da indústria de
embalagens nacional tem atraído cada vez mais
a atenção de empresas estrangeiras. Em 2011,
o evento recebeu expositores de 14 países, en-
tre eles África do Sul, Argentina, Canadá, China,
Estados Unidos, Espanha, Itália, Peru, Polônia e
Turquia. “A Fispal é um grande veículo de infor-
mações e negócios para os profissionais do setor,
o que justifica os investimentos das empresas em
ampliar a participação a cada ano”, afirma Marco
Antonio Basso, CEO do Informa Group no Brasil.
Dados do Laboratório de Monitoramento
Global de Embalagem da ESPM revelam que os
lançamentos de embalagens no Brasil seguiram a
tendência mundial, somando 11.475 novas uni-
dades em 2011, ante 11.820 em 2010. Nos tipos
de embalagens, a indústria brasileira acompanha
o padrão internacional, com as flexíveis (28,2%)
na liderança, seguidas pelas garrafas (26,4%),
tubo/bisnaga (10,2%), caixa de cartão (7%) e
frasco (5,9%).
A expectativa para o evento de 2012 é reunir
64 mil profissionais do ramo e mais de 2 mil em-
presas que vão expor seus trabalhos e serviços.
Todas as atrações poderão ser acompanhadas no
Pavilhão de Exposições do Anhembi.
PRINCIPAL
FEIRA DE
EMBALAGENS,
PROCESSOS
E LOGÍSTICA
PARA AS
INDÚSTRIAS
DE ALIMENTOS
E BEBIDAS
DA AMÉRICA
LATINA
Fispal Tecnologia 2012: Data: 12 a 15 de junho Horário: 11h às 20h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo, SP. www.fispaltecnologia.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_69
FISPAL FOOD SERVICE EXIBIRÁ 1400 MARCASMundialmente, o foodservice tem es-
timulado o crescimento da indústria
de alimentos e bebidas, com lan-
çamentos de produtos e serviços por conta dos
novos hábitos dos consumidores que buscam a
alimentação fora do lar. No Brasil, mais de 30%
das vendas da indústria de alimentos no merca-
do interno são direcionados ao Food Service, que
continua crescendo a taxas superiores a 12% ao
ano, tendo movimentado R$ 208 bilhões, em
2011, segundo dados da Associação Brasileira
das Indústrias de Alimentação (ABIA).
A expectativa da BTS Informa, organizadora e
promotora da 28ª FispalFood Service (Feira Inter-
nacional de Produtos e Serviços para a Alimen-
tação Fora do Lar), que se realiza de 25 a 28 de
junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, é
estimular e ampliar a geração de negócios para
as 1400 marcas expositoras do maior evento do
setor na América Latina.
Assim como nas edições anteriores, a Fispal
Food Service conta com a parceria de importan-
tes entidades do setor, para apresentar as mais
recentes tendências em produtos e soluções para
o foodservice. Entre as novidades, o público po-
derá conferir duas grandes atrações. Uma é a Vila
da Pizza, um espaço exclusivo do setor, que terá
um auditório, onde serão ministradas palestras e
montada a maior pizza do Brasil, com o apoio da
Associação Pizzarias Unidas. E a outra é a Vila do
Pão, que vai reunir fornecedores de panificação e
também vai contar com um auditório de palestras.
Nos quatro dias do evento, são esperados
65 mil visitantes e especificadores qualificados
para a Fispal Food Service e para as feiras que
acontecem simultaneamente (FispalCafé- Feira
de Negócios para o Setor Cafeeiro, Fispal Hotel
- 3ª Feira de Negócios para o Setor Hoteleiro, Tec-
noSorvetes - 9ª Feira Internacional de Tecnologia
para a indústria de Sorveteria Profissional e, pela
primeira vez, o SIAL Brazil - Salão Internacional de
Alimentação para a América Latina.
Segunda maior promotora de feiras do
país, a BTS Informa consolida-se como a princi-
pal promotora voltada para a cadeia produtiva
de alimentos e bebidas na América Latina. Seu
portfólio inclui nomes como: Fispal Tecnologia,
FispalFood Service, Fispal Hotel, Fispal Café, Tec-
noSorvetes, ABF Franchising Expo, TecnoCarne,
MercoAgro, ForMóbile, FispalFood Service Nor-
deste, Fispal Tecnologia Nordeste e ABF Franchi-
sing Expo Nordeste.
Fispal Food Service: Data: 25 a 28 de junho
Horário: das 13h às 21h
Local: Expo Center Norte – São Paulo, SP.
www.fispalfoodservice.com.br
PRINCIPAL
EVENTO DO
SETOR NA
AMÉRICA LATINA
MOVIMENTARÁ
OS PRINCIPAIS
SETORES DO
VAREJO DA
ALIMENTAÇÃO
FORA DO LAR,
DE 24 A 28 DE
JUNHO
Fispal Food Service 2012 espera receber 65 mil visitantes, de 24 a 28 de junho. (Na foto, edição de 2011).
NEGÓCIOS
www.pho
tl.com
www.artsim.co
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inf. 11 5088.0033www.abflexo.org.br Venha fazer o bem!
Ajudar o próximo faz bem.
FOCO DA ARGENPLÁS SERÁ NA ECONOMIA DE ENERGIA E EFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO
De 18 a 22 de junho acontecerá a semana do plástico na América Latina, com dois objetivos bem claros: economia de energia e eficiência da
produção. A Argenplás 2012 (XIV Exposição Internacional de Plásticos) é um encontro de profissionais com um perfil selecionado para oferecer ao expositor um ambiente favo-rável para fechar negócios com empresários, executivos, engenheiros e técnicos, todos com decisão de compra das seguintes áreas: Fabricantes, transformadores e usuários de produtos plásticos; Matérias-primas e produtos auxilia-res; Máquinas e equipamentos auxiliares, automação, con-trole e instrumentação para todos os processos; Moldes e matrizes; Plásticos reforçados, compostos, poliuretanos.
A consagração do plástico se deve às suas múltiplas facetas que permitem ir da máxima dureza à elasticidade e flexibilidade em um estado impressionante. A aplicação de cores que permite combinações infinitas como requer a criação. Pode ser sujeito de alta transparência, translú-cidos ou, ainda, opacos. Copia qualquer forma requerida, inclusive as mais complexas. Fomenta e facilita a cultura da inovação para melhorar a competitividade das empre-sas. Outorga as melhores respostas de adaptação na hora de substituir os materiais tradicionais.
Argenplás 2012: Data: 18 a 22 de junhoBuenos Aires, Argentina. www.argenplas.com.ar
ABFLEXO_FTA/BRASIL_71
RADARRADAR
MAIS CONTEÚDOSOBRE O SETOR NA WEB
A ABFLEXO
REFORMULOU
TOTALMENTE
O SEU SITE,
COM ENFOQUE
MAIOR SOBRE O
QUE ACONTECE
NO SETOR
FLEXOGRÁFICO E
SUAS NOVIDADES
Acesso o novo site da ABFLEXO:www.abflexo.org.br
O site da ABFLEXO foi totalmente re-
formulado em seu conteúdo e de-
sign. Com visual mais clean e leve,
mais objetivo e fácil de navegar, o novo site da
Associação foi construído dentro de um projeto
moderno, prático e dinâmico, fazendo uso das
tecnologias e sistemas atuais de internet.
O seu conteúdo foi modernizado e também
bastante ampliado. Ganhou mais espaço para
veicular as notícias e novidades de toda a cadeia
flexográfica e também dos setores congêneres.
Agora tem espaço para Enquete que constante-
mente está no ar para consultar a opinião dos
Associados e outros profissionais do setor.
Na área central da home, os grandes even-
tos e fatos, bem como os eventos da ABFLEXO,
como os Treinamentos, o Prêmio Qualidade Flexo
Prof. Sérgio Vay, ganharam maior destaque e re-
levância. A revista Inforflexo agora pode ser me-
lhor “degustada”: constantemente estarão dis-
poníveis as seis mais recentes edições, em versão
digital, para aqueles que ainda não a conhecem
poder dar uma “folheada”; traz também infor-
mações para Assinaturas e Publicidade com o mí-
dia kit de informações básicas para quem quiser
divulgar seus produtos na revista.
Falando em anunciar, outra novidade do novo
site da Associação são os espaços para publicida-
de, para ampliar a divulgação e fortalecimento das
marcas dos nossos parceiros e ainda proporcio-
nar uma melhoria constante no próprio site.
“A nossa proposta foi criar uma platafor-
ma, na qual possamos ir construindo o portal
do Associado e de quem trabalha com a flexo-
grafia, onde possam buscar informações e co-
nhecimento, eventos, cursos e projetos que lhes
ajudem na sua capacitação profissional. Dessa
forma, temos outras implementações para serem
construídas daqui para frente, de acordo com o
desenvolvimento do site”, explica a Presidente da
ABFLEXO, Ana Marcussi. Convido a todos para
acessarem o nosso novo site, conhecer seu con-
teúdo e depois enviar suas sugestões, críticas ou
elogios para o e-mail ([email protected]).
O cadastro e inscrições dos trabalhos para o
Prêmio Qualidade Flexo foram desenvolvidos no-
vamente de forma a ficar mais prático e de fácil
visualização na home para todos aqueles que vão
fazer suas inscrições para a premiação. Os demais
projetos da Associação têm também a sua página
individual, acessada pelos botões de menus na late-
ral esquerda da home, são eles: Treinamentos, Con-
ferência Internacional de Flexografia, Feira Flexo La-
tino América, Ação Social Flexo, além de agenda do
setor e correlatos, no menu Eventos.
Ana Marcussi, Presidente da ABFLEXO.
Acesso pelo www.abflexo.org.br
72_Inforflexo_MAI/JUN 12
RADARRADAR
ENCERRAMENTO DAS INSCRIÇÕES SE APROXIMAO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY FAZ
ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS E OS HOMENAGEADOS SERÃO
AS EMPRESAS INSCRITAS, QUE TERÃO A OPORTUNIDADE DE
REVELAR SEUS TALENTOS AO MERCADO
Única premiação estritamente téc-
nica em todo o Brasil e também
no Hemisfério Sul, que reconhe-
ce a excelência na impressão flexográfi-
ca, este ano comemora o seu 20º ani-
versário, com muito estilo, tradição
e integridade. O Prêmio Qualidade
Flexo Prof. Sérgio Vay reconhece e
homenageia os melhores trabalhos
do setor, por meio de um rigoroso
processo de avaliação das amostras
inscritas, que acontece em duas etapas
distintas, por dois Júris diferentes, e é expresso
pela atribuição de notas inteiras de 5 a 10 nos
quesitos técnicos, dentro de cada classe/categoria
que, passados o julgamento final e a auditoria,
são divulgadas ao público em geral, no website
da Associação (www.abflexo.org.br). Para dar
uma ideia, a premiação do ano passado (500
amostras inscritas) contou com dois Júris forma-
dos por 59 integrantes, sendo que o 1º foi com-
posto por 24 formandos e 5 docentes da Escola
Senai Theobaldo De Nigris, do Curso Técnico de
Rotogravura e Flexografia, e o 2º Júri foi compos-
to por 19 profissionais técnicos da indústria flexo-
gráfica e 11 docentes da referida Escola Senai. A
auditoria é feita pela CMA Consultores e Audito-
res Associados.
O Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay
2012 – Edição 20 – está com suas inscrições aber-
tas desde o dia 2 de abril e vai encerrá-las no dia
Salão Social do CMSP (na foto, cerimônia de premiação do ano passado), um dos melhores locais para eventos da capital paulista.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_73
AS CLASSES/CATEGORIAS DE 2012
31 de Julho próximo, impreterivelmente, nessa
data, porque os dois Julgamentos acontecerão
nos dois meses seguintes: agosto e setembro. E
a cerimônia de premiação será no dia 23 de no-
vembro, novamente no Salão Social do Círculo
Militar de São Paulo, um dos melhores espaços
de eventos da capital paulista.
“Excepcionalmente este ano, para comemo-
rarmos o 20º aniversário da maior premiação
do nosso setor, teremos uma grande surpresa
em nossa festa de premiação que vai revelar os
melhores impressores flexográficos do país e ho-
menagear os mais importantes fornecedores da
cadeia. Será uma grande festa de gala com mo-
mentos imperdíveis, onde os convidados viverão
uma realidade totalmente inusitada e inesque-
cível. Vai valer a pena estar entre os melhores”,
adianta a Presidente da ABFLEXO, Ana Marcussi.
“Por isso, orientamos a todos os convertedores
que inscrevam suas amostras o quanto antes,
pelo website da Associação. E aos fornecedores,
pedimos que orientem e ajudem seus clientes a
inscreverem seus trabalhos, pois, a premiação vai
homenagear também os melhores fornecedo-
res”, acrescenta a Presidente.
As inscrições dos trabalhos impressos em fle-
xografia devem ser feitas somente pelo site da
Associação (www.abflexo.org.br), cujo sistema
de preenchimento das informações a cerca das
amostras é muito fácil e rápido. Primeiramente,
o participante deve fazer o cadastro da sua em-
presa, ação que é realizada uma única vez, depois
disso, imediatamente, ele recebe o login e sua
senha para poder fazer a inscrição das amostras
– poderá inscrever quantas amostras quiser e no
Banda Estreita, Filme Flexível - Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Traço, UV Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Larga, Filme Flexível, Traço, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 8 Cores
Banda Larga, Papel, Traço, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, Cromia, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, com Engrenagem, 8 cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Com Engrenagem Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Gearless Banda Larga, Papel, Cadernos Papelão Ondulado, Traço Papelão Ondulado, Cromia, Até 4 Cores Papelão Ondulado, Cromia, Acima de 4 Cores Desempenho Especial Escola
Inscrições feitas de 02 de Abril a 30 de Junho:Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) por trabalho.
Inscrições feitas de 01 de Julho a 31 de Julho:Valor normal: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00) por trabalho.
E MAIS!Válido até o final das inscrições, em 31 de Julho!
A cada 10 trabalhos inscritos e pagos, o 11º será gratuito!
DESCONTO NAS INSCRIÇÕES SÓ ATÉ 30 DE JUNHO!
74_Inforflexo_MAI/JUN 12
RADAR
horário mais tranquilo de seu trabalho, pois o sis-
tema de preenchimento fica disponível 24
horas, inclusive nos finais de semana. O
Regulamento também fica disponível
no menu “Prêmio Qualidade Flexo”.
Segundo suas regras, podem ser
inscritas amostras produzidas em
2012 e também em 2011, mas es-
tas somente se não foram premiadas
em nenhuma edição anterior do Prê-
mio Qualidade Flexo.
De acordo com o Regulamento 2012, cada
empresa poderá concorrer com quantos traba-
lhos quiser, bem como em quantas classes/cate-
gorias, mas somente até o término do prazo das
inscrições: 31 de Julho próximo. Somente concor-
rerá a empresa que seguir as regras do Regula-
mento, preencher (online) corretamente a Ficha
de Cadastro da sua empresa, bem como a Ficha
Técnica de cada trabalho, e efetuar o pagamento
da inscrição (via boleto bancário) dentro do prazo
estipulado. Depois de ter a Ficha Técnica e as In-
formações Adicionais Obrigatórias devidamente
preenchidas (online), os trabalhos inscritos deve-
TOP EM FLEXOConcedido à amostra que obtiver a maior média final en-
tre os trabalhos vencedores.
TOP TEN CONVERTEDORESPara eleger os Top Ten Convertedores, serão considerados
os 10 convertedores associados da ABFLEXO, que inscre-
verem no mínimo dez trabalhos e que obtiverem as maio-
res notas finais, calculadas pelas médias das notas dos
seus trabalhos finalistas.
TOP TEN FORNECEDORESSerão considerados os 10 fornecedores, associados da
ABFLEXO, que obtiverem as dez melhores notas finais, cal-
culadas pela média dos trabalhos finalistas.
HONRA AO MÉRITO FORNECEDORTodos os fornecedores que tenham contribuído com a pro-
dução dos trabalhos vencedores também serão reconhe-
cidos. A avaliação será feita com base nas “Informações
Adicionais Obrigatórias” fornecidas pelo convertedor na
Ficha Técnica, preenchida para cada trabalho inscrito.
PROJETO INOVADORDestinado aos fornecedores. Será reconhecido e homena-
geado o Projeto Inovador em tecnologia, equipamento,
insumo, acessório ou periférico da cadeia flexo, desenvol-
vido no Brasil, que apresente redução de custo, melhoria
de qualidade, impacto positivo nos negócios, alguma cer-
tificação conquistada, testemunho de até 3 clientes, valor
investido localmente. Serviços não concorrem.
CASE INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADEDestinado aos convertedores. Será reconhecido e homena-
geado o trabalho impresso em flexo que contenha algum
esforço para melhorar um ou mais aspecto de sustenta-
bilidade; exemplos: um substrato ou outro insumo com
matéria-prima de fonte renovável, de material reciclado ou
ainda que possa ser reciclado pós-consumo; conformidade
com alguma norma técnica voltada a contribuir com me-
nor impacto ao meio ambiente; que tenha sido produzi-
do em equipamento ou processo industrial que contribua
para gerar menor impacto ambiental; estar inscrito dentro
de um programa de logística reversa; ser baseado na Aná-
lise de Ciclo de Vida do produto, entre outros.
PREMIAÇÕES ESPECIAIS TRAZEM 2 NOVAS MODALIDADES
ABFLEXO_FTA/BRASIL_75
Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012 Inscrições: de 02 de Abril a 31 de Julho de 2012
Julgamento: 31 de Agosto e de 3 a 6 de Setembro (1º etapa) e de 26 a 28 de Setembro de 2012 (2ª etapa)
Cerimônia de premiação: 23 de Novembro de 2012 Organização e realização: ABFLEXO/FTA-BRASIL
Tel.: 11 5088-0033 [email protected] www.abflexo.org.br
rão ser entregues na Sede da ABFLEXO, por Cor-
reios, ou portador, os quais deverão estar acom-
panhados do Cadastro da Empresa, devidamente
assinado (aquele recebido por e-mail quando do
preenchimento no site).
Confira algumas dicas para ganhar mais pontos nos julgamentos!
1. Separe as suas amostras, não deixe para o
final das inscrições. É muito mais fácil sepa-
rá-las com antecedência do que deixar para
o final do período, quando você poderá
correr o risco de esquecer um bom trabalho
ou até mesmo de não encontrar mais todos
os requisitos para a inscrição. Separando
antes, você ganha tempo, facilidade e mais
tranquilidade para preparar com calma os
trabalhos. Leia o Regulamento 2012, dispo-
nível no site (www.abflexo.org.br) com to-
dos os detalhes de orientação para inscrever
os trabalhos.
2. Procure inscrever suas amostras em todas as
categorias do seu segmento (banda larga,
banda estreita ou papelão ondulado). Isso
aumentará as chances de serem premiadas.
3. Atente-se para os itens que são requisitados
na Ficha de Inscrição: registro (o mais per-
feito possível), entupimento de retículas e
marcas de engrenagem.
4. As amostras escolhidas devem estar com o
máximo de perfeição possível.
5. O exemplar escolhido para enviar deve ser
o de produção, e não uma prova ou teste,
pode ser parte da bobina impressa.
6. Separe já, no mínimo, 2 exemplares de cada
trabalho para enviar. (No caso de Banda
Estreita, são necessárias 6 exemplares, no
mínimo).
7. Separadas os 2 exemplares de cada case (ou 6
na Banda Estreita), guarde-as muito bem para
evitar qualquer dano: coloque-os em uma
pasta, ponha identificação e sua finalidade,
guarde a pasta em local onde não correrá ris-
co algum de danificação.
8. Planeje-se para inscrever pelo menos 3 tra-
balhos em cada classe/categoria no seu seg-
mento, pois em quanto mais categorias ins-
crever sua empresa, mais chance terá de ser
ganhadora. Algumas classes recebem menos
inscrições, onde pode aumentar as chances
de quem participa. São elas: Papelão Ondu-
lado e Desempenho Especial Escola.
Atenção na hora de preencher as Fichas Técnicas
1. Ao analisar a amostra que você vai enviar,
certifique-se de classificá-la dentro do seu
segmento: Banda Larga, Banda Estreita
ou Papelão Ondulado, ou ainda Desem-
penho Especial Escola (somente para a
área educacional).
2. Atenção no campo de Quantidade de C
ores com as quais o trabalho foi impresso
e insira esta informação corretamente.
3. Vale ressaltar que a classe Desempenho
Escola é aberta a escolas de todo o país.
RADARRADARRADAR
PRÓXIMOS TREINAMENTOS PROMOVIDOS PELA ABFLEXO ACONTECERÃO EM GOIÂNIA, CHAPECÓ E PORTO ALEGRE
No dia 14 de abril passado, das 8 às 17h, a ABFLEXO realizou mais um Treinamento em Londrina, PR, desta vez foi o Treinamento Mó-dulo 2 “Flexografia – Problemas Comuns e Solu-
ções Práticas”, ministrado por seu parceiro Eudes Scarpeta, Especialista em Processos Gráficos e Consultor. Participaram 48 profissionais, que trabalham nas empresas Deltaplam, DP Studio, General Plásticos, Gráfica Ipê, Golpack, IBBS Rótulos e Etiquetas, Inplac, São Geraldo e Trombini Embalagens.
O novo conteúdo (Módulo 2) destinado aos profissionais de fábrica, como operadores, impressores, assistentes, e também de áreas ligadas à produção, como assistência técnica, comercial, laboratório, controle de qualidade, e clicherias, entre outras que tenham no mínimo uma noção
da parte técnica, e ainda aqueles que já fizeram o Módulo 1, ano passado. O conteúdo aborda Pré-impressão, Clichês e Montagem, Tintas e Solventes, Anilox, Impressão, e mais de 30 problemas com suas soluções. Os treinandos recebe-ram o livro “Como diminuir o setup na impressão” 2ª Edi-ção, autoria de Scarpeta.
Este treinamento contou com o patrocínio da Steelserv (sede em São Paulo) e com realização e organização local por Agnaldo Moraes, Gerente da Clicheria DP Studio (sede em Londrina).
As próximas localidades que receberão o Treinamento Módulo 2 são: Goiânia, GO, e Porto Alegre, RS. A cidade de Chapecó, SC, está na programação da ABFLEXO, mas com o Treinamento em Impressão Flexo Módulo 1.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES COM A ABFLEXO: 11 5088-0033 [email protected] www.abflexo.org.br
RADAR
ABFLEXO_FTA/BRASIL_77
RADAR
ABFLEXO ANUNCIA ELEIÇÕES PARA SUA DIRETORIA
Mais informações, com a ABFLEXO: E-mail: [email protected] Tel.: 11 5088-0033 www.abflexo.org.br
Conforme divulgado na edição ante-
rior da Inforflexo (Nº 117 – Março/
Abril 2012), o prazo para o registro
das chapas que vão concorrer às eleições para a
nova Diretoria Executiva da ABFLEXO/FTA-BRASIL
se encerra no dia 29 de Junho de 2012, tendo
iniciado em 31 de Maio.
A nova Diretoria Executiva vai administrar a
ABFLEXO/FTA-BRASIL (Associação Brasileira Técni-
ca de Flexografia) no período de 01 de Janeiro de
2013 a 31 de Dezembro de 2014. As eleições das
chapas, que se inscreverem até o dia 29 de Junho,
vão acontecer no dia 20 de Setembro próximo
(quinta-feira), na Sede Administrativa da ABFLEXO.
Desta forma, até o dia 29 de Junho de 2012,
os Associados interessados em formar suas cha-
pas deverão fazer o registro formalmente na
Sede da Associação. De acordo com o Estatuto
da ABFLEXO, cada chapa deve ser formada por
1 Presidente e 2 Vices-Presidentes, sendo que no
ato do registro esses três cargos deverão estar
com os nomes preenchidos.
Outro protocolo é a entrega do programa de
trabalho de cada chapa à Associação. Assim, as
chapas registradas têm de entregar seus progra-
mas, na Sede da Associação, até o término do
período de registro: 29 de Junho de 2012.
Os programas de trabalho serão divulgados na
Revista Inforflexo (Edição Julho-Agosto de 2012),
desde que entregues na Sede da ABFLEXO, impre-
terivelmente, até o dia 29 de Junho. Aqueles que
não conseguirem entregar até 29 de Junho, terão
TERMINA
NO DIA 29
DE JUNHO O
PRAZO PARA
REGISTRO DAS
CHAPAS QUE
CONCORRERÃO
ÀS ELEIÇÕES
PARA
DIRETORIA
DA ABFLEXO
BIÊNIO 2013-
2014
ainda até 13 de Julho, mas esses programas serão
divulgados apenas no website da Associação.
Conforme o Estatuto da ABFLEXO, a cada
dois anos devem ocorrer eleições para eleger
uma nova Diretoria Executiva, que administrará
a entidade nos dois anos seguintes. E a formação
das chapas deve ocorrer em até 180 dias antes do
encerramento do mandato vigente, que termina
em 31 de Dezembro. Este ano, o período de re-
gistro das chapas, interessadas em concorrer às
eleições, foi iniciado mais cedo: de 31 de Maio a
29 de Junho, e também foi ampliado, de 15 dias
para 30 dias, conforme informou o Gestor Admi-
nistrativo-Financeiro da entidade, Marcos Antô-
nio Cezar. As comunicações também começaram
mais cedo. “Estamos fazendo a divulgação com
antecedência este ano para que os Associados
tenham mais tempo para formar suas chapas”,
acrescenta o Gestor. Acompanhe mais notícias
pelo site da Associação.
No dia 20 de Setembro próximo (quinta-feira), ocorrerão as eleições para eleger a nova Diretoria Executiva para o Biênio 2013-2014, que administrará a ABFLEXO/FTA-BRASIL (Associação Brasileira Técnica de Flexografia) no período de 01 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014. Todos os Associados da ABFLEXO com direito a voto serão convocados para ir até a sua Sede, no dia 20 de Setembro, para dar seu voto. A convocação oficial para as eleições será enviada com antecedência para todos os Associados, via Correios.
ELEIÇÕES PARA A NOVA DIRETORIA EXECUTIVA DA ABFLEXO OCORRERÃO NO DIA 20 DE SETEMBRO DE 2012
78_Inforflexo_MAI/JUN 12
AGENDA 2012Ju
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QUANDO E V E N T O S I N F O R M A Ç Õ E S
Junho18 a 22 Argenplás 2012 Local: Buenos Aires, Argentina. www.argenplas.com.ar
25 a 28 Fispal Food Service Expo Center Norte – São Paulo, SP. www.fispalfoodservice.com.br
29Término do registro de Chapas p/ concorrer à Diretoria da ABFLEXO Biênio 2013-2014
ABFLEXO: [email protected] (11) 5088-0033 www.abflexo.org.br
Julho18 a 20 Propack China 2012 Shangai, New International Expo Centre (SNIEC) , Shangai, China
14Treinamento “Flexografia – Problemas Comuns e Soluções Práticas” Módulo 2, com Eudes Scarpeta
Local: Goiânia (GO). ABFLEXO: [email protected] (11) 5088-0033
Agosto07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033
11Treinamento em Impressão Flexográfica – Módulo 1, com Eudes Scarpeta
Local: Chapecó, SC. ABFLEXO: [email protected] (11) 5088-0033
14 a 16Eco Business 2012 – 5ª Feira e Congresso Inter. de Soluções Ecoeficientes
Centro de Convenções Imigrantes, Rodovia dos Imigrantes km 1,5. São Paulo, SP. MES Eventos. www.ecobusiness.net.br
20 a 24 Interplast Joinville – SC – Pavilhão – Expoville | www.messebrasil.com.br
28 a 31 Embala Nordeste Recife – Olinda | www.embalaweb.com.br
22 a 25 Feipack Rio 2012 Riocentro – RJ | www.feipackrio.com.br
311º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012
ABFLEXO: email: [email protected]. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris
Setembro03 a 06
(continuação) 1º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012
ABFLEXO: email: [email protected]. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris
11 a 13 Label Expo Americas 2012 Chicago, EUA | www.labelexpoamericas.com
12 a 14 Expo Plasticos Expoguadalajara, Guadalajara, México. www.expoplasticos.com.mx
15Treinamento “Flexografia – Problemas Comuns e Soluções Práticas” Módulo 2, com Eudes Scarpeta
Local: Porto Alegre, RS. ABFLEXO: [email protected] (11) 5088-0033
26 a 282º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012
ABFLEXO: email: [email protected]. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris
20Eleições p/ eleger a Diretoria Executiva da ABFLEXO no biênio 2013-2014
ABFLEXO: [email protected] (11) 5088-0033 www.abflexo.org.br
Outubro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033
28 a 31 Pack Expo 2012 MacCormick Place, Chicago, Illinois, EUA | www.packexpo.com
29 a 1 LabelExpo India 2012 New Delhi | www.labelexpo-india.com
Novembro19 a 22 Emballage 2012 (Salão Internacional da Embalagem) Paris Nord – Villepinte, Roissy. França | www.emballageweb.com/
23Cerimônia de entrega do 20º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay
ABFLEXO: (11) 5088-0033. Email: [email protected]
27 Cerimônia de entrega do 22º Prêmio Fernando Pini ABTG: (11) 2797 6704 | [email protected]
Dezembro07 a 10 Revista Inforflexo (distribuição) ABFLEXO: [email protected]. (11) 5088-0033
80_Inforflexo_MAI/JUN 12
CLICHÊS
Clicheria BlumenauMatriz: Blumenau (SC)Filiais: Barueri e Valinhos (SP), Orleans (SC), Caxias do Sul (RS) e Goiânia (GO)Tel.: 47 3144-4144 [email protected]
CONVERTEDORES
AntilhasMatriz: Santana de Parnaíba (SP)Tel.: 11 [email protected]
Embalagens MaraMatriz: Diadema (SP)Tel.: 11 [email protected]
FOTOPOLíMEROS
DuPont™ Cyrel®
Matriz: Al. Itapecuru, 506 - Alphaville, Barueri (SP) Telesolutions: 0800 17 17 15 www.cyrel.com.br
Soléflex(Veja em Periféricos e Acessórios)
Zanatto | KodakMatriz: Curitiba (PR)Filiais: São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS) Tel.: 41 3362-1415www.zanatto.com.br
IMPRESSORAS FLEXO
Bobst Latinoamérica do Sul Ltda.Matriz: Itatiba (SP)Tel.: 11 [email protected]
Flexo TechMatriz: Campo Magro (PR)Tel.: 41 3204-1500 | 41 [email protected]
PERIFÉRICOS E ACESSÓRIOS
3MMatriz: Sumaré (SP)Linha Aberta: [email protected]
Apex Latin AmericaMatriz: Campo Magro (PR)Tel.: 41 [email protected]
Flexo SteelMatriz: Curitiba (PR)Tel.: 41 [email protected]
SoléflexMatriz: São José (SC)Tel.: 48 [email protected]
Steel KnifeMatriz: São Caetano do Sul (SP)Tel.: 11 [email protected]
SteelservMatriz: São Paulo (SP)Tel.: 11 [email protected]
T&CMatriz: São Paulo (SP)Tel.: 11 [email protected]
TesaMatriz: Curitiba (PR)Tel.: 41 [email protected]
SUBSTRATOS
BragaMatriz: Hortolândia (SP)Tel.: 19 3897-9720Filial: Três Lagoas (MS)[email protected]
Soléflex(Veja em Periféricos e Acessórios)
TINTAS
Bandeirante BrazmoMatriz: Av. Alberto Soares Sampaio, 1240, Mauá (SP)Tel.: 11 3612-5600Qualidade Total ao Cliente: 11 0800 114 599www.bbquimica.com.br
TSA Química do BrasilMatriz: Criciúma (SC)Tel.: 48 [email protected]
TupahueMatriz: Diadema (SP)Filiais: Bahia e PernambucoTel.: 11 3568-6500www.tupahue.com.br
Pensando no futuro?Nós podemos ajudá-lo.Pós-graduação e extensão universitária
Novos cursos da faculdade SENAIExtensão universitária (ensino a distância):
Gestão da produção na empresa gráficaPós-graduação:
Desenvolvimento e produçãode embalagens flexíveis
Extensão universitáriaOtimização do processo offset para a qualidade e produtividade
Controle de processo na impressão offset
Gestão da qualidade na indústria gráfica
Green Belt estratégia lean-seis sigma
Gestão estratégica da indústria gráfica
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Marketing industrial
Pós-graduaçãoTecnologia de impressão offset : qualidade e produtividade
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82_Inforflexo_MAI/JUN 12
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE
ANO 20 | EDIÇÃO 118 | MAI/JUN 2012EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL
Técnico ResponsávelMiguel Troccoli
DiretoraAna Carina Marcussi
Editora | ReportagemLucia de Paula (Mtb 17.939)
11 5679-5188 | [email protected]
PublicidadeJulio Cezário da Silva Filho World Business Solutions
11 9964-7899 | [email protected]@abflexo.org.br
Assinatura | AdministraçãoMarcos Antonio Cezar
11 [email protected] | www.abflexo.org.br
Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arteArtsim Projetos Gráficos | [email protected]
Designer: Elisangela Souza Hiratsuka
Fotos e ImagensArquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000
Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição.
CtP | Impressão | Acabamento | Duograf
Tiragem | 6.000 exemplares
Endereço | Sugestões e CríticasRua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar,
Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033
[email protected] | www.abflexo.org.br
É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a
autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIAFUNDADA EM AGOSTO DE 1989
PresidenteAna Carina Marcussi Flexocom
1º Vice-presidenteMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
Administrativo-Financeiro | ContábilMarcos Antonio Cezar
MarketingJulio Cezário da Silva Filho
PRESIDENTEAna Carina Marcussi Flexocom
1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIROMiguel Troccoli PTC Graphic Systems
DIRETORES EXECUTIVOS
DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISVagner Luiz AsahiKasei
COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAISJair Grandizoli 3M do Brasil
DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOSNewton Santana Le PrintRubens N. Minganti
DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXONelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGAValmir Mora Nobelpack
DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITARui Moutinho Brady
DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADOKátia Regina Pereira Agatha Inks
DIRETORIAS REGIONAISBAHIAFernando Lopes Plaskem EmbalagensGOIÁSOlympio J. Abrão Grafigel EmbalagensPERNAMBUCOJosé Danilo P. da Silva Jr. Clicheria Fotogravura 2000RIO GRANDE DO SULNelson F. Martinez Brocca Clicheria SolomarSANTA CATARINATatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil
COMISSÃO TÉCNICAAlex Arlindo Corrêa DuPont do BrasilAlexandre Molina TesaAntônio Claret Veroneze SteelservDavi Cardoso Flint GroupEdmilson de Sousa LaserflexFábio Oliveira Flint GroupMauro Freitas Flint GroupPaulo Boscariol SiegwerkRoberto Pereira Flint GroupRodrigo Duarte 3M do BrasilRodrigo Yamaguchi DuPont do BrasilWanderley Prócida Laserflex
CONSELHO VITALÍCIOAssis KavaguchiCarlos Ribeiro de Paiva C.Paiva FlexoCláudio Simões Hossepian LimaEdmur Batista do Carmo FinepackJosé Roberto Marcussi (em memória)Júlio Cezário da Silva F. World Business SolutionsMarcos Antônio P. R. Novaes (em memória)Nelson Galhardo DuPont do BrasilNelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália)Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil
SÓCIOS BENEMÉRITOSMiguel Ignácio Pereira (em memória)Professor Sérgio Vay (em memória)Escola SENAI Theobaldo De Nigris
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)
CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
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