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ZONA NORTE DO RIO TEM VÁRIOS ÔNIBUS QUEIMADOS LEIA TAMBÉM PARALISAÇÃO FECHA TERMINAIS POR 2 HORAS EM SP REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 244 17 de Maio de 2015 Início da campanha salarial da categoria começou com 29 terminais fechados. Sem acordo, novos protestos deverão ocorrer PARALISAÇÃO FECHA TERMINAIS POR 2 HORAS EM SP

Revista InterBuss - Edição 244 - 17/05/2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 244 - 17/05/2015

ZONA NORTE DORIO TEM VÁRIOSÔNIBUSQUEIMADOS

LEIA TAMBÉM

PARALISAÇÃOFECHA TERMINAISPOR 2 HORAS EM SP

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 244 17 de Maio de 2015

Início da campanha salarial da categoria começou com 29 terminais fechados. Sem acordo, novos protestos deverão ocorrer

PARALISAÇÃOFECHA TERMINAISPOR 2 HORAS EM SP

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 244 - 17/05/2015

Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Tarifa de ônibusde Curitiba poderáser reduzida nospróximos diasIrregularidades nas planilhasde custos foram encontradase tarifa poderá caircom revisão dos cálculos 10

SÃO PAULO FICA SEM ÔNIBUSPOR DUAS HORAS E TERMINAIS FECHAM

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Câmara de SãoPaulo aprovaprivatização dosterminais urbanosParcerias público-privadas poderão ser feitas nomodelo de concessão 09

Paralisação faz parte do início da campanha salarial de 2015

SÃO PAULO FICA SEM ÔNIBUSPOR DUAS HORAS E TERMINAIS FECHAM

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 07

ANO 5 • Nº 244 • DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 02h06 (S)

COLUNISTAS

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

SÃO PAULO FICA SEM ÔNIBUSPOR DUAS HORAS E TERMINAIS FECHAM

PÔSTERComil Doppio 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO terminal da Vila Galvão 26

COLUNISTAS Adamo BazaniCidade de Mauá tem nova derrota 22

| Deu na Imprensa

Com um caminhãovendido no país,Shacman tentaarrancadaNovas ações junto ao mercadotentam dar mais visibilidadeà marca, que vendeu apenasum caminhão até agora 19

| Deu na ImprensaRandon sentecrise e temqueda brusca emseu faturamentoGigante do mercado deimplementos teve quedade 31% no faturamento 17

Paralisação faz parte do início da campanha salarial de 2015

VOLVO SEGURANÇAA meta de zero acidentes 12

EDITORIALAs vergonhas que vem de Curitiba 6

SÃO PAULO FICA SEM ÔNIBUSPOR DUAS HORAS E TERMINAIS FECHAM

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

A bagunça que está implantada no transporte coletivo de Curitiba teve mais um capítulo na semana passada. Após investigações, foram encontradas irregularidades nas planilhas de custos do sistema, que norteiam os reajustes das tarifas de ônibus. Diversos itens que não deveriam estar na planilha acabaram sendo incluídos pelos em-presários locais a fim de onerar ainda mais a folha. Com isso, o valor da tari-fa deverá ser reduzido para um patamar mais próximo à realidade. É impressionante como que empresários possam fazer parte de um esquema desse nível. Na última lici-tação do sistema curitibano, as linhas acabaram ficando ainda mais concen-tradas nas mãos de grandes empresári-os, expurgando viações menores, e com um controle maior nas mãos, os donos das empresas estão deitando e rolando, também com carona na disputa políti-co-tarifária entre os governos munici-pal e estadual, algo que absurdamente

ainda não foi resolvido. A integração está cada vez mais escassa, novas linhas são criadas a toque de caixa com o objetivo de tirar os trajetos metro-politanos da rota dos terminais integra-dos da capital paranaense, fazendo com que os usuários gastem ainda mais com transporte coletivo. A separação dos sistemas de bilhetagem foi o cúmulo do absurdo, porém já está em vigor e as linhas metropolitanas já estão inclu-sive ganhando novos validadores ex-clusivos com o objetivo de acabar com os passes temporários de papel. Esse caso da planilha reflete a fragilidade da URBS, órgão do gov-erno municipal que gerencia o trans-porte coletivo em Curitiba. Tida até então como um dos maiores exemplos de competência e organização no setor, agora deparamo-nos numa situação ca-lamitosa como essa, e ainda com uma tarifa abusiva que aparentemente se-quer foi analisada pelo gerenciador. Se não fosse o Ministério Público ficar

A esperança de que Curitibavolte a ser como antes

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial em cima e acompanhar tudo o que está

ocorrendo, não iria ser feito nada para mudar, e o que é pior: o MP está fa-zendo o trabalho que deveria ser feito pelos funcionários públicos bem pagos da prefeitura, analisando as planilhas de custos, vendo o que é real e o que é mentira, fazendo os devidos cálculos de tarifa para garantir o equilíbrio fi-nanceiro, sendo que o subsídio está re-centemente cortado após a briga entre o governador e o prefeito. A nós, pobres mortais que de-pendem do transporte público, só nos resta esperar com a esperança de que tudo voltará a ser como antes, com a integração física, o uso de apenas um cartão, com uma planilha de custos honesta que realmente reflita os custos do sistema de transporte local, torcer para que os subsídios voltem a ser como eram, divididos, para que todos tenham um transporte de melhor quali-dade e que Curitiba volte a ser a capi-tal nacional do BRT, pois atualmente de nada adianta a cidade ser dotada de veículos gigantes e de última geração se não há sequer uma integração ad-equada, justamente o sistema que colo-cou a cidade na vitrine do mundo e que inspirou outros sistemas de trânsito rá-pido por ônibus.

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• Valor Econômico [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 10 A 16 DE MAIO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 17/05/15 07

Paralisação aconteceu entre das 10h e as 12h da última terça-feira efechou 29 terminais

Paralisação deixa São Paulo sem ônibus por duas horas

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PROTESTO • Ônibus ficaram parados em corredores e em terminais, que permaneceram fechados durante as duas horas de protesto

Destaque

O presidente do sindicato dos motoris-tas e cobradores de ônibus de São Paulo, Valde-van Noventa, disse na tarde desta terça- feira que os grevistas podem fazer paralisações maiores e até greves de alguns dias caso as empresas não negociem com a categoria. “As próximas decisões seriam tomadas durante a próxima as-sembleia na quinta feira, às 16h. Há uma série de reivindicações dos funcionários que não sãoatendidas pelo patronato”, afirmou Noventa. Os terminais de ônibus da capital pau-lista foram fechados por cerca de duas horas (das 10h às 12h) durante manifestação dos mo-

toristas e cobradores na manhã desta terça. Os trabalhadores reivindicam re-posição da inflação (em torno de 8%) e mais 7% de aumento real. O sindicato patronal propõe reajuste de 7,21%, o que para as empresas cor-responde à inflação do período. O presidente do sindicato dos trabal-hadores diz que a negociação deste ano só vai terminar quando as empresas oferecerem ao menos um aumento para motoristas de ônibus “especiais”. “Queremos um salário diferen-ciado para os motoristas que dirigem ônibus biarticulados, articulados e trólebus. Nós esta-mos pedindo também a inflação mais 7% de aumento real no salário, um vale refeição de R$ 22, que hoje é R$ 16,5, e participação nos lucros de R$ 2.000”, disse Valdevan Noventa. As ne-gociações se encerraram no dia 6 e até hoje não houve uma contraproposta. Durante o protesto, a SPTrans confir-mou que todos os 29 terminais administrados pela administração municipal foram fechados.

A Secretaria Municipal dos Transportes disse ainda que as linhas da capital que operam nos terminais administrados pelo Metrô também foram paradas — ao todo, há 17 terminais de ônibus interligados a estações do metrô, que recebem linhas municipais e, em alguns casos, intermunicipais. Na segunda, após o anúncio da paralisação, o sindicato patronal afirmou, em nota, que “considera intempestiva a mani-festação”. A entidade aponta ainda que “essas negociações estão em andamento e ainda não se esgotaram”. O piso salarial de motoristas de ônibus de São Paulo é de R$ 2.151,40 e dos cobradores é de 1.244,20, com data base em maio. O último reajuste da categoria foi no ano passado, de 10%. Segundo o sindicato patronal, a capi-tal paulista tem o segundo maior salário de mo-toristas de ônibus do país, atrás apenas de Porto Alegre, que com o dissídio deste ano chegou a R$ 2.168. (Folhapress)

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25 ônibus são vandalizadospor semana em Jundiaí

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• G1 Jundiaí@terra. com.br

17/05/15 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

A cada final de semana, 25 ônibus são danificados por vândalos, segundo as em-presas responsáveis pelos veículos. Além da pichação, os criminosos chegam a arrancar a capa da janela de emergência, danificam os bancos e ainda quebram o controle para acio-nar o elevador de deficientes. Só neste ano, a média de veículos quebrados, por semana é de aproximadamente dez unidades. No ano passado, eram no máximo quatro. De acordo com o balanço da empresa, o gasto por sema-na subiu 114% nos primeiros quatro meses do ano. O valor foi de R$ 28 mil para mais de R$ 60 mil reais. A oficina que realiza os reparos nos veículos fica lotada todo começo de semana. Alguns ônibus, por exemplo, têm a alavanca de emergência acionadas sem precisar; o el-evador para deficientes está danificado; espe-lhos e bancos arrancados. Além disso, é pos-sível observar pichações no interior, parte de cima do teto estragada, entre outros. O encarregado de manutenção, Jonas Correa, explica que, de acordo com o prob-lema, o ônibus pode ficar parado por dias. “Dependendo do tipo de vandalismo na parte elétrica de um elevador e, de acordo com a peça, ele pode ficar de três a quatro dias para-do. Porque não pode rodar sem o elevador es-tar funcionando”, completa.

Gasto de R$ 100 mil por mês Já esta outra empresa tem 200 ônibus e, a cada final de semana, os problemas de ser-em quebrados ou com pichação também ocor-rem em 15 veículos. Um aumento de 30 % em relação ao ano passado, quando normalmente 12 ficavam na oficina para conserto. Estima-se

que o gasto é de R$ 100 mil por mês e algumas soluções foram dadas para reduzir esse valor. O gerente de operações de uma das empreas, Fábio Miguel, comenta o que em relação aos bancos, que a questão dos esto-famentos são arrancados com grande frequên-cia, foi transformado em uma peça única e es-tofada para dificultar que ele fosse arrancado. “A parte traseira, que antes era um vidro e tivemos casos de vandalismo em que as cri-anças empurram. Agora é feito com fibra para evitar que o vandalismo existisse e colocasse em risco pessoas e os carros que vêm atrás no trânsito”, explica. A empresa, pretende investir mais de

R$ 1,5 mi para tentar frear o ‘quebra-quebra’. O objetivo é contratar vigilantes disfarçados serão contratos para andar nos veículos e, também, serão instaladas quatro câmeras de vigilância para fazer o monitoramento. De acordo com o Gerente Geral, Élcio Sofiati, a inibição se dará por conta das pessoas saber-em que estão sendo fiscalizadas “As imagens serão processadas posteriormente e encamin-hadas para o departamento jurídico que tomará as medidas cabíveis para inibir a prática desses atos”, esclarece. A Prefeitura de Jundiai infor-mou que também estuda medidas de segurança junto as empresas de ônibus e que deve apre-sentá-las no próximo mês.

PREJUÍZO • Depredação dos veículos do transporte coletivo prejudica os próprios usuários

Colisão entre ônibus da VB e umcaminhão fere quatro em Jaguariúna Uma colisão entre um caminhão e um ônibus deixou quatro pessoas feridas na manhã desta quinta-feira (14) em Jaguariúna (SP). O acidente aconteceu na praça de pedá-gio da Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), que liga Campinas (SP) a Mogi Mirim (SP),

quando o caminhoneiro tentou mudar de faixa ao se aproximava da cabine. O motorista do ônibus, de prefixo 5074, que levava funcionários para uma fá-brica da região, vinha na pista no mesmo sen-tido e não conseguiu parar o veículo a tempo de evitar a batida. O vidro da frente quebrou e parte da estrutura ficou danificada.

Todos os feridos estavam dentro do transporte fretado. Uma passageira foi levada para o HC da Unicamp e os demais foram so-corridos e encaminhados para o Hospital de Jaguariúna. De acordo com a concessionária Renovias, que administra a estrada, os feri-dos não correm risco de morte. O motorista do caminhão não teve ferimentos.

• G1 Campinas@terra. com.br

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REVISTAINTERBUSS • 17/05/15 09

PRIVATIZAÇÃO • Terminal da Praça da Bandeira, que deve passar à iniciativa privada

Câmara de São Paulo aprovaprivatização de terminais• G1 São Paulo@terra. com.br

• Todo Dia@terra. com.br Grávida, Jéssica Cynthia Silveira, 22, morreu atropelada por um ônibus met-ropolitano em Hortolândia na manhã de on-tem. Ela estava na garupa da moto do marido quando, na Rua Cerejeiras, o coletivo fez a curva, derrubou o casal e passou por cima da cabeça da jovem, que morreu na hora. O mo-torista foi acusado pelo viúvo de não dar seta antes de virar e causar o acidente. À polícia, o condutor disse ter sinalizado a virada e que a moto entrou no “ponto cego”. A câmera de segurança de um posto de combustíveis flagrou o momento do aci-dente que matou a grávida (assista em www.

tododia.com.br). O acidente aconteceu por volta de 9h40 no cruzamento das ruas Eliza Laurin-do e Cerejeiras, no Jardim Santana, quando o marido de Jéssica, Emerson de Carvalho Correia, 23, a levava para o trabalho. Os dois veículos estavam na Eliza Laurindo, o ônibus na faixa da direita e a motocicleta na da es-querda, quando o veículo maior virou para a esquerda colidindo com a moto. O piloto caiu para um lado e Jéssica caiu embaixo do ônibus e foi atropelada pela roda traseira do veículo. “Ele não deu seta, não olhou para o retrovisor e nem viu quando bateu. Tive de

jogar o capacete e bater na janela”, disse o marido. Segundo Correia, o motorista só te-ria percebido o acidente quando ele bateu na janela e a quebrou. “Ele viu a janela quebrada e achou que eu estava vandalizando. Então disse que ele tinha matado minha mulher e meu filho”, disse. A imagem da câmera mostra que de-pois de ser atingida pela roda da frente, o veí-culo ainda passa por cima da moça com a roda traseira. Nesse momento, o motorista arremes-sou o capacete contra a janela do ônibus e par-tiu correndo em direção ao motorista, batendo na lataria do veículo. Em seguida, retorna onde está sua mulher e dá sinais de desespero.

cidade”, afirma. “Ao permitir que a gestão desses bens públicos pelo particular, a Prefeitura garante a prestação de serviços adequados à população e desonera os cofres públicos, pos-sibilitando o direcionamento desses recursos para outras áreas”, complementa na mensa-gem. Caso os estudos de viabilidade econômica apontem a necessidade de recei-tas adicionais, a Prefeitura poderá prever, no futuro edital, o uso de recursos de contas bancárias previstas na lei que trata da orga-

nização do sistema de transporte coletivo. Também poderá pagar os concessionários de acordo com o programa municipal de Parce-rias Público-Privadas. As chamadas PPPs são contratos de prestação de serviços ou obras firmados por entre 5 ou 35 anos entre empresas e o governo federal, estadual ou municipal. Nas PPPs, as empresas são pagas diretamente pelo governo ou pela combinação de tarifas cobradas mais recursos públicos. O pagamento é vinculado ao cumprimento de metas estabelecidas em contrato.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (13), em segunda discussão, o texto substitutivo ao projeto de lei 481/2013 que trata da concessão dos ter-minais de ônibus do sistema de transporte coletivo à iniciativa privada. O texto segue agora para sanção do prefeito Fernando Had-dad (PT). A concessão permitirá à Prefei-tura abrir licitação para escolher empresas privadas que poderão explorar, administrar, cuidar da manutenção e conservação de ter-minais de ônibus. A concessão pode ser con-cretizada antes ou depois de obra realizada pelo poder público. Na mensagem que acompanha o projeto enviado à Câmara, Haddad afirma que a concessão dos terminais busca “cap-tação de investimentos da iniciativa privada necessários à construção de novas estruturas e manutenção das já existentes.” Ele diz que caberá ao Executivo in-dicar os terminais a serem explorados pela iniciativa privada. Haddad também alega que a concessão pode promover mais desenvolvi-mento e menos custos para o poder público. “A operação dos terminais de ônibus pela iniciativa privada, com a possibilidade de exploração comercial, terá potencial de promover, a um só tempo, o desenvolvim-ento e a urbanização do entorno, bem como a criação de novos locais de emprego em regiões deficitárias e afastadas do centro da

Grávida é morta por ônibus em Hortolândia

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A S E M A N A R E V I S T A

17/05/15 • REVISTAINTERBUSS10

Paraná

Após irregularidades, tarifa de ônibus pode baixar em Curitiba• Bem Paraná@terra. com.br O valor da passagem de ônibus de Curitiba deveria baixar. Essa é a conclusão do julgamento do Tribunal de Contas do Es-tado do Paraná (TCE-PR), que ontem votou o relatório de Auditoria sobre a Companhia de Urbanização (Urbs) e o Fundo de Urban-ização de Curitiba (FUC), realizada em 2013. A redução viria da retirada de vários itens da planilha que compõem a tarifa, e que foram consideradas irregulares pelo Pleno do TCE. A decisão tomada durante a reunião do colegiado manteve as 40 irregularidades identificadas pela equipe de auditoria do TCE no relatório original, publicado em setembro de 2013. Entre eles valores que foram incor-poradas ao cálculo da tarifa, e que pela de-cisão do Tribunal deveriam ser retirados da planilha — como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lu-cro Líquido. Foram aprovadas, ainda, a read-equação ao preço mínimo do combustível e a redução do porcentual de consumo de óleo diesel, fatores que também compõem a tarifa. O único item retirado do relatório do relator, conselheiro Nestor Batista, foi o que determi-nava a suspensão da licitação do sistema e a realização e novo cerrtame. Ao julgar o documento, os demais

PROBLEMAS • Planilhas de tarifas teve irregularidades encontradas, o que pode baixar tarifa

Paraíba

Campina Grande registra ataques incendiários a ônibus• PB Agora@terra. com.br

Os ataques a ônibus continuam em Campina Grande. Bandidos acabaram de in-cendiar mais um veículo na cidade, conforme informações da polícia e da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP). Desta vez o incêndio aconteceu no bairro da Glória. Segundo a polícia, dois homens com galões de gasolina invadiram um ônibus co-letivo e incendiaram o veículo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para tentar conter as chamas. Várias viaturas da PM se deslocaram para o local. De acordo com o Centro Inte-

grado de Operações Policiais (Ciop), os dois homens que queimaram o veículo disseram ao motorista que estavam agindo a mando de presidiários do Serrotão. Ainda segundo o Ciop, o motorista do veículo relatou que estava indo em direção ao ponto final, que fica no bairro da Glória I, quando foi abordado pela dupla. No mo-mento do ataque apenas o motorista estava no ônibus e nenhuma pessoa ficou ferida. Após queimarem o coletivo, os dois homens fugi-ram e até o momento ninguém foi preso. Desde a última quarta-feira (13) os ônibus de transporte coletivo na cidade são alvos de ataques. Inicialmente, eles incen-

diaram um ônibus da Cabral no bairro do Pe-dregal. Horas depois tocaram fogo em outro veículos desta vez no bairro do Genipapo. Devido a esse novo incêndio, a STTP, todos os ônibus vão parar de circular a partir das 21h. A assessoria de imprensa do órgão divulgou nota, comunicando que os veículos seriam recolhidos para as garagens. “Lamentavelmente repasso in-formações da gerencia de transportes da STTP, que foi comunicada pelas empresas de onibus que já estão retirando os onibus de circulação. Ou seja, já a partir das 21hs nenhum onibus nas ruas de Campina” diz a nota.

membros do colegiado aprovaram, por cinco votos a um, a proposta divergente apresentada pelo conselheiro Ivens Linhares. Vice-presi-dente do TCE, ele sugeriu que sejam realiza-das seis tomadas de contas extraordinárias. Por meio delas serão apurados a regularidade da inclusão de valores a serem compensados na outorga e pagamentos que seriam exces-sivos a título de “rentabilidade justa” por in-vestimento na frota. Também serão investigados a ter-ceirização da bilhetagem eletrônica; a quanti-dade excessiva de servidores celetistas exer-

cendo funções de estatutários; o descompasso entre a estimativa do emprego de insumos e o que foi efetivamente consumido; e o desconto que deveria ter sido dado à tarifa devido às receitas obtidas pelas empresas com publici-dade. O órgão também vai acompanhar os entendimentos entre Prefeitura de Curitiba e governo do Estado com vistas à integração do transporte coletivo na Região Metropolitana da capital. As sugestões apresentadas serão consolidadas em texto que será divulgado na próxima semana.

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REVISTAINTERBUSS • 17/05/15 11

Traficantes incendeiam ônibus na Zona Norte do Rio de Janeiro• G1 Rio@terra. com.br O governador do Rio, Luiz Fernan-do Pezão, disse nesta sexta-feira (15) que os ônibus queimados na Zona Norte da cidade foram ações comandadas pelo tráfico de dro-gas. O pronunciamento foi feito durante um evento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ao ser questionado sobre as ações criminosas no Centro do Rio e o incêndio de ônibus, Pezão disse que operações policiais estavam sendo feitas. “É uma reação do tráfico. Nós acompanhamos Japeri e Queimados, nós ocupamos e estamos com operação em toda aquela região do Chapadão e vamos contin-uar a combater a criminalidade. Os bandidos já se deslocaram e alguns já foram pegos”, afirmou. Ele afirmou ainda que apesar dos episódios, o governo do Rio continua in-vestindo na segurança pública. “Nós não deixamos de contratar policiais, nós não deixamos de pagar premia-ção dos batalhões e delegacias que atingiram suas metas. Foram R$ 60 milhões distribuí-dos para todas os policiais civis e militares. Não vai faltar dinheiro para segurança públi-ca e para nenhuma política pública”, afirmou.

Protesto teria começado após mortes Um dos veículos foi incendiado na Rua Estácio de Sá, perto de um dos acessos ao Morro São Carlos, no Largo do Estácio. O segundo ônibus sofreu o atentado na Rua Campos da Paz, altura do número 52, no Rio Comprido. Moradores da região afirmam que o protesto começou depois que dois moto-taxistas da comunidade foram encontrados mortos. Ainda de acordo com moradores, as vítimas são Rodrigo Marques Lourenço, de 29 anos, e Ramom de Moura Oliveira, 22. Até as 9h30 não havia informações sobre feridos durante o protesto. Testemunhas relataram que policiais arremessaram bom-bas de efeito moral contra os manifestantes, que estavam armados com pedaços de paus e pedras. Agentes da Divisão de Homicídios chegaram por volta das 10h30 para periciar o local onde os jovens foram achados. Segundo moradores, eles foram mortos a facadas. Na região próxima ao protesto, houve um confronto entre policiais do Bope e

criminosos nesta quinta-feira (14). À noite, o número de vítimas no local havia subido para 10, com a morte de um adolescente de 15 anos e de Ysmailon da Luz Alves Santos, de 21 anos. Com a morte dos dois mototaxistas, o número de vítimas passa agora para 12. Titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, confirmou em entrevista à Globonews que investiga as circunstâncias nas quais os dois corpos foram encontrados no Morro do São Carlos nesta manhã. Ainda não se sabe quem matou os mototaxistas. “Independentemente se [os autores] foram policiais militares ou [fruto de] uma guerra de traficantes, vamos dar uma resposta”, afir-mou. Rivaldo também fez um apelo para que moradores evitem vandalismo em protes-tos, por causa dos transtornos que eles causam à região, como queima de cabos na rede elé-trica. “A gente pede que eles usem essa re-volta para nos dar informações”, acrescentou.

Dois baleados na quinta (14)

No início da noite da quinta, polici-ais do Bope entraram em confronto com mar-ginais no Conjunto de Favelas do São Carlos. De acordo com a corporação, um homem foi baleado na Comunidade da Mineira e socor-rido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Com o ferido, foi aprendido um fuz-il Bushmaster, 1,3 mil sacolés de pó branco, 1,5 tablete de maconha, um carregador de fuzil e um rádio transmissor. A ocorrência foi registrada na 17ªDP (São Cristóvão). Na parte da tarde, um homem também foi baleado e, com ele, os policiais apreenderam uma pis-tola calibre 9mm. A polícia informou que, à noite, ha-via subido para 10 o número de mortos na guerra entre as quadrilhas que atuam nas co-munidades da região central do Rio — Fallet, Coroa e São Carlos. Como mostrou o Bom Dia Rio nesta sexta-feira (15), a segurança continuava reforçada nos acessos das comu-nidades. Pelo menos uma das novas vítimas foi baleada durante operação policial.

VANDALISMO • Ônibus é destruído por chamas na Zona Norte do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

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VALORIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE CARGAS PASSA PELA SEGURANÇA E ZERO ACIDENTES• Da Volvo@terra. com.br

V O L V O S E G U R A N Ç A

A redução do número de acidentes envolvendo caminhões é decisiva para a sus-tentabilidade econômica das transportadoras e valorização do transporte rodoviário de cargas. Esta é uma das conclusões dos Semi-nários Volvo de Segurança Zero Acidentes, promovidos em 2014 pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) em dife-rentes regiões do país para debater a segu-rança viária no transporte de cargas. Um levantamento feito pela Volvo com as principais seguradoras do mercado aponta que o sinistro médio com um camin-hão pesado ou semipesado é de R$ 150 mil em prejuízos materiais. Além disso, o tempo médio que o veículo fica parado para conser-to é de 43 dias. O levantamento aponta ainda que 13% dos sinistros possuem danos corpo-rais e 7% vítimas fatais. “A Volvo é reconhecida pela sua liderança em segurança veicular. Temos o caminhão mais seguro do mundo e o geren-ciamento da frota para evitar acidentes traz muitos ganhos aos negócios. Não há valor fi-nanceiro que compense a perda de uma vida”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunica-ção Corporativa do Grupo Volvo América Latina. Acidentes com caminhões é o segun-do colocado no ranking de acidentes por tipo de veículo, atrás das colisões envolvendo au-tomóveis. No Estado de São Paulo, conside-rando as rodovias federias e estaduais, foram registrados 94.404 acidentes no ano passado, dos quais 30.018 envolveram caminhões. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2014, aconteceram 166.223 acidentes nas rodovias federais que cortam o país. Deste total, 28.871 envolv-eram caminhões, resultando em 7.844 feridos e 1.436 mortos. “Estes números correspondem a praticamente dez acidentes aéreos por ano. Nós, como uma empresa que mais investe constantemente em segurança não estamos alheios a esta situação. Há quase 30 anos mo-bilizamos a sociedade para aumentar a segu-rança no trânsito e agora estamos engajando o setor de transporte comercial nesta meta de zerar os acidentes envolvendo os veículos da

marca”, argumenta Solange Fusco. Em 2014, a Volvo adotou no Brasil a visão de Zero Acidentes lançada pelo Grupo Volvo na Europa, e que tem como ideal de fu-turo, zero acidentes envolvendo seus veícu-los. A empresa também direcionou as ações e iniciativas do Programa Volvo de Seguran-ça no Trânsito (PVST) para o transporte de carga e passageiros, com foco na redução de acidentes com veículos comerciais e na valo-rização dos profissionais que atuam no setor. Há 28 anos, o PVST mobiliza a sociedade em

busca de soluções para diminuir os acidentes de trânsito no Brasil. Entre as ações desenvolvidas pelo PVST em busca da meta de Zero Aciden-tes com seus veículos estão, a publicação do atlas da acidentalidade, que traz um panorama detalhado dos acidentes nas rodovias federais do país; a realização de seminários regionais para engajar os transportadores e entidades na discussão de como reduzir acidentes com caminhões e ônibus; e a publicação do manual da ISO

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VALORIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE CARGAS PASSA PELA SEGURANÇA E ZERO ACIDENTES

39.001, voltada para gestão da segurança viária nas empresas. No ano passado, já foram realiza-dos quatro fóruns regionais em Curitiba-PR, Porto Alegre-RS, Balneário Camboriú-SC e Contagem-MG. Este ano, além de São Paulo, os seminários também serão re-alizados em Fortaleza, Salvador e Goiânia. “Os seminários são importantes para engajarmos os transportadores, e de-bater necessidades e soluções de acordo com as características de cada região do

país”, explica Anaelse Oliveira, respon-sável pelo PVST. De acordo com ela, os fóruns realizados no ano passado atingiram plenamente o objetivo. “A participação das empresas mostra que o desafio de buscar o Zero Acidentes não é impossível. É uma questão de inserir a segurança como item prioritário na gestão do negócio, planejar e realizar ações concretas e de longo prazo”. A adoção da certificação da ISO 39001, norma que estabelece critérios para a implementação de um sistema de gestão

de segurança viária nas empresas, foi um dos caminhos apontados para se chegar a um futuro com Zero Acidentes. Outra medida apontada é a ne-cessidade de ampliar o investimento em treinamento dos motoristas com foco no comportamento, para que assumam um papel de gerenciadores de riscos nas estra-das. Esta medida, além de contribuir para a redução do número de acidentes, é uma ferramenta importante de valorização da profissão.

ZERO ACIDENTES • Seminário promovido pela Volvo visa conscientizar sobre a condução segura; Acima, um caminhão Volvo

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REVISTAINTERBUSSGUILHERME RAFAELINSULAR • FLORIANÓPOLIS/SC

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• Do Site da Transporte [email protected]

• Do Site da Transporte [email protected]

Eficiência e aerodinâmicacerteiras no SuperTruck Para se ter uma ideia do que esse caminhão norte-americano é capaz em termos de consumo, com 29,t de PBT (Peso Bruto Total), o modelo movido a diesel, consume 19 litros a cada 100 km percorridos a uma velo-cidade média de 100 km/h. Nessa categoria de peso, o consumo regular, até o momento, tem sido da ordem de cerca de 39 litros. O Ministério da Energia dos EUA (U.S. Department of Energy) apoiou a iniciati-va, contribuindo com a concessão de recursos da ordem de US$ 40 milhões. O “SuperTruck” da Daimler ultrapas-sou por larga margem a meta do Ministério da Energia de aumentar a eficiência dos camin-hões Classe 8 dos EUA em 50% - equivalente aos caminhões da categoria pesados no Brasil. Segundo a engenharia da Freight-liner, esse caminhão conta com alguns dife-renciais para almejar tal média. Ele é equipado com transmissão automatizada e tecnologia preditiva que controla a velocidade do veícu-lo usando o GPS e mapas digitais 3D. Outro diferencial é o seu design que privilegia a aerodinâmica através das linhas arredondadas. Tanto é que essa melhoria resul-

D E U N A I M P R E N S ATransporte Online

Divulgação

Na ação que será realizada no Km 57, da Rodovia Castello Branco, sentido São Paulo, nos dias 20 e 21 de maio, das 10h às 17h, serão checados gratuitamente itens da parte mecânica e de segurança dos camin-hões. A atividade faz parte do programa Caminhão 100%, desenvolvido pelo GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), em parceria com a CCR Nova Dutra, que tem como objetivo conscientizar motoristas de caminhões sobre a importância da manuten-ção preventiva. Para tanto, esse tipo de ação ocorre mensalmente em rodovias adminis-tradas pela CCR Nova Dutra.

Transporte Online

tada pela aerodinâmica e pelo trem de força do projeto já foi incorporada nos veículos de produção em série da linha Freightliner Casca-dia Evolution e Western Star 5700 XE. Tanto

é que aproximadamente um de cada quatro Freightliner Cascadia Evolution está equipado com a transmissão automatizada DT12 e com motor também produzido Detroit Diesel.

Rodovia Castello Branco recebe o programa Caminhão 100%

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

• Do Site da Transporte [email protected]

Randon registra queda de 31,6% em seu faturamento A baixa confiança e o fraco desem-penho econômico brasileiro impactaram direta-mente o mercado automotivo e, em decorrên-cia, a performance das Empresas Randon neste primeiro trimestre de 2015, que teve queda de 31,6% no faturamento bruto total de janeiro a março deste ano, comparando a igual período de 2014. A Randon S.A. Implementos e Par-ticipações encerrou o primeiro trimestre com uma receita líquida consolidada de R$ 696,8 milhões, 27,9% menos que no primeiro tri-mestre de 2014. A empresa obteve lucro líqui-do consolidado de R$ 557 mil ou 99,1% me-nos, se comparado ao mesmo período de 2014. A receita bruta total, incluindo as vendas entre empresas, somou R$ 994,7 milhões no primei-ro trimestre de 2015 ou queda de 31,6% em relação ao mesmo período de 2014. O EBIT-DA consolidado atingiu R$ 51,0 milhões, no primeiro trimestre de 2015, e margem EBIT-DA de 7,3%, representando uma queda de 8,3 pontos percentuais, em relação ao primeiro trimestre de 2014. Contribuíram adicionalmente para o baixo desempenho os quadros econômicos in-stáveis com retração dos investimentos reper-cutindo, negativamente, em todos os setores da economia que já convive com aumento da infla-ção, queda no PIB, aumento da carga tributária e das taxas de juros. Para se adequar à baixa demanda, a empresa optou por reduzir sua es-trutura, aprovou paradas programadas, flexibi-lização de jornada entre abril a junho, mantendo ativas iniciativas de redução de custo, como é o caso do projeto de compras corporativas já apresentado ao mercado e em processo de im-plementação. “Para este ano, estamos enfrentando com coragem os novos desafios que surgem, em meio ao cenário de incertezas, sabendo que fica cada vez mais evidente que é preciso prosseguir na busca pela eficiência operacional ajustando-se à conjuntura”, disse Geraldo Santa Catharina, diretor financeiro e de relações com investidores,

Veículos e Implementos A produção de veículos rebocados durante esse período foi de 7.512 unidades,

50% menor que 2014. A baixa procura por implementos rodoviários, principalmente nos segmentos mais ligados ao transporte de com-modities agrícolas e construção civil, levou a empresa a reduzir sua produção, visando au-mentar a oferta de produtos de estoque ao mer-cado e adequar a produção à demanda. Apesar das iniciativas tomadas visando minimizar os impactos gerados pela baixa demanda, tais como paradas programadas e adequação do quadro de funcionários à atual produção, o mar-ket share para o trimestre encerrou em 23,9% (1,7 percentual abaixo do apresentado em igual período ano passado) resultando em acúmulo de estoques de produtos.

Vagões Ferroviários Se o atual cenário econômico não fa-vorece o setor de transporte rodoviário, o mes-mo não acontece com o segmento de vagões ferroviários que se mantém nos trilhos do crescimento. A Randon já está com carteira for-mada para 2015. Durante o primeiros três meses deste ano foram produzidas 404 unidades (308 unidades em 2014). O avanço nas vendas e dife-renciação no mix de produtos para os próximos períodos devem aumentar a participação deste segmento nas receitas da empresa, mantendo sua importância estratégica para o desenvolvi-mento futuro da empresa que acredita numa maior participação deste modal na matriz de transporte brasileira.

Autopeças Com a intenção de diminuir o impacto causado pela baixa produção de caminhões

neste trimestre (30.406 unidades, 36,2% abaixo de 2014) as empresas de autopeças do grupo Randon buscaram, ao longo do período recor-rente, diminuir seus custos e ao mesmo tempo aproveitar as oportunidades geradas pelo am-biente. Como estratégia para diminuir custos, destaca-se o plano chamado Field Force, que envolve as empresas de autopeças, na busca por diluir custos, somando forças e sinergia para expandir sua participação no mercado de reposição.

Exportações No trimestre, as vendas consolida-das para o mercado externo totalizaram US$ 39,7 milhões ou queda de 25,0% em relação ao mesmo trimestre de 2014. As exportações das Empresas Randon representaram 16,7% da receita líquida consolidada no primeiro trimes-tre, contra 13,0% no mesmo período de 2014. Nas operações instaladas no exterior a receita bruta total, sem eliminações das vendas entre as empresas nestes três primeiros meses, totalizou US$ 33,2 milhões ante os U$ 27,1 milhões dos primeiros três meses do ano passado. Somadas, as exportações e as receitas geradas pelas unidades no exterior alcançaram no U$ 72,9 milhões no trimestre contra U$ 80,1 milhões (janeiro/março 2014).

Desemprego A baixa confiança na economia e no governo brasileiro já gerou mais de 140 mil de-sempregos em todo o setor automotivo no país, considerando as montadoras de carros, veículos comerciais, implementos e seus fornecedores.

Transporte Online

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo [email protected]

Os benefícios da suspensão a ar para os caminhoneiros- Por Eustáquio Sirolli

Há um tema intrigante, que merece ser abordado de forma provocativa e analíti-ca, ou seja, suspensão a ar em caminhões pesados, que precisa de uma avaliação mais profunda no caso brasileiro. Aqui no Brasil já usamos caminhões próximos em tecnolo-gia dos europeus, pois Scania, Volvo, MAN, Iveco e Mercedes tem em seu portfólio produtos que, na sua essência, vem da plata-forma européia. Obtive a informação de um tradicio-nal fabricante de transmissões que o Brasil é o pais com o maior índice de caminhões pesa-dos com transmissão automatizada, feliz-mente. Temos que pensar que aqui, diferente da Europa, os caminhões graneleiros, em es-pecial, tracionam uma carga de até 74 tone-ladas nas rodovias e deixar de ficar “batendo alavanca” para trocar as marchas é um grande alívio físico e emocional. A eletrônica, quan-do bem feita, faz o serviço de forma precisa e econômica. Agora, outra tecnologia que poderia ou poderá contribuir para uma rodagem mais suave e confortável para o condutor é a sus-pensão a ar. Mas, talvez, seu maior benefício seja minimizar o desgaste das estradas. Um estudo feito pela OECD, cujo nome do trabal-

Transpo Online

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ho é DIVINE, mostra que a suspensão a ar em eixos com a mesma carga que em suspensão metálica pode reduzir algo entre 15 a 60% o desgaste das rodovias, dependendo da espes-sura do pavimento, e ressalta que os grandes causadores de desgaste e danos nas rodovias são os caminhões pesados. Pelo que se entende do resultado dessa análise, que teve a participação de 17 países, europeus e norte-americanos, a suspensão a ar é mais amigável ao menor

desgaste do pavimento, pois essa suspensão alivia algo entre 10 e 12% das cargas dinâmi-cas, consequentemente reduzindo os danos à pista. Esse tema de suspensão a ar precisaria ser melhor avaliado no contexto brasileiro, pois os custos de reparos e manutenção das estradas poderiam ser minimizados, preser-vando-se assim qualidade das rodovias por onde escoam principalmente a maior com-modity brasileira, grãos de soja. Talvez uma legislação que privile-gie caminhões e, porque não ônibus, com sus-pensão a ar, poderia trazer um outro benefício ao pais, já que os recursos financeiros para construção, reparos e manutenção das estra-das e pontes são escassos. Assim, uma tecno-logia já largamente dominada pelas grandes montadoras poderia também contribuir para a economia, segurança e qualidade das estradas de forma expressiva. Esta é apenas uma pequena aborda-gem, porém é um tema que precisa evoluir, pelo menos no Brasil, quanto a factibilidade dessa tecnologia. Pessoalmente, tive ex-periências com as duas alternativas de sus-pensão em veículos comerciais, metálica e a ar, e isso n os últimos 30 anos, e desde o iní-cio tive essa percepção. O estudo DIVINE me parece bem consistente e um referendo para tal conjectura.

* Eustáquio Sirolli, gerente de Desenvolvim-ento de Produto na Foton Caminhões.

• Do Site da Transporte [email protected] Os caminhões que antes se chama-vam Foton Aumark 3.5 e Foton Aumark 10.10 agora ganham nova nomenclatura. A mudança de nome ocorreu porque existem outras versões do veículo de 3.5 toneladas que passam a ser vendidos no mercado: Fo-ton 3.5 – 11ST (109 cv de potência e rodado simples); Foton 3.5 – 11DT (também de 109 cv de potência e rodado dupla) e o Foton 3.5 – 14ST (130 cv de potência e rodado simples). Contudo, os novos nomes 11ST,

Transporte Online

Foton Aumark realiza alterações na nomenclatura de seus caminhões

11DT, 14ST e 16DT (versão de 9,5 t de PBT) fazem mais sentido com o produto. Além dessa mudança, por decisão da marca, os modelos Aumark 6.50, Aumark 8.60, mesmo sendo produzidos na China, não serão mais vendidos no Brasil, por razões estratégicas, segundo informou a as-sessoria da Foton Caminhões no país. A Foton Aumark do Brasil foi cria-da em 2010. A fábrica está sendo construída em Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre, RS, e a produção nacional deve ini-ciar ano que vem.

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• Do Site da Transporte [email protected]

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Transporte Online

Com as obras de sua fábrica em stand-by e com as vendas em baixa, a fab-ricante chinesa Shacman ainda busca o seu “lugar ao sol” no mercado brasileiro, já que até março a marca havia vendido apenas um caminhão no país. Depois de ter apresen-tado sua estratégia para o Brasil, conforme a Transporte Mundial divulgou na edição 124, a Shacman continua focada na construção da fábrica, que estava programada para ser inau-gurada em 2014. Hoje a marca comercializa no mercado interno os modelos TT 420 6x4, TT 385 4x2 e TT 385 6x4 (cavalos mecânic-os) e LT 385 6x4 (rígido). O caminhão TT 420 versão 6x4, avaliado pela Transporte Mundial, é visto pela marca com um modelo que tem tudo para ser competitivo, já que atende uma das opera-ções mais em voga do setor: a rodoviária de longas distâncias com uso de composições como semirreboques ou bitrens. Outro atrati-vo é o preço, que ainda hoje não ultrapassa os R$ 300.000. Além disso, a Shacman buscou grandes parceiros mundiais da indústria de componentes automotivos para o desenvolvi-mento de seus caminhões. O Shacman TT 420 é equipado com motor Cummins ISM 11 ES 420, de 10,8 li-tros, 6 cilindros em linha e 24 válvulas, com potência de 420 cv a 1 900 rpm e torque de 204 mkgf a 1 200 rpm. A escolha do motor é graças a uma joint venture que a Shacman tem com a Cummins na China. Para atender a norma de emissão de poluentes P7 (equivalente à Euro 5), o motor conta com a tecnologia SCR em que há a necessidade do uso do Arla 32. Esse motor trabalha em conjunto com a transmissão Eaton Fast Fuller 16 JS 200 TA, manual de 16 velocidades e 2 rés sincronizadas. O sistema de arrefecimento é Behr e o de freios a tambor é Wabco. A suspensão, dianteira e traseira por molas parabólicas e amortecedores telescópi-cos de dupla ação, é ZF. Contudo, o caminhão da Shacman está no mercado com muitos componentes encontrados pelo transportador brasileiro, mesmo ainda sendo importado da China. Trata-se de um caminhão robusto em sua es-trutura. Seu PBT é de 25 t (estava atrelado a um implemento três eixos), PBTC de 74 t e a capacidade máxima de carga na 5ª roda é de 16 t. Com relação ao seu desempenho, para se

Shacman tenta alavancar no mercado brasileiro

ter uma ideia, na relação 4,266:1 sua veloci-dade máxima é de 103 km/h. Mas ainda há a opção 3,886:1, cuja velocidade máxima pode chegar a 114 km/h.

HABITÁCULO ALEMÃO A cabine avançada é construída em aço laminado com teto elevado, e o diferen-cial a bordo é a área de descanso que possui duas camas de série. Ambas são amplas, me-dem 2 400 mm de comprimento e 950 mm de largura. Na estação de trabalho é simples, mas o conforto está presente. O banco do motorista, com suspensão a ar, tem diversos níveis de ajustes de altura e profundidade, as-sim como a regulagem da coluna de direção. O caminhão ainda vem com ar-condicionado digital e rádio MP3 com en-trada USB. O computador de bordo, no que se refere ao nível de informação, em nada se diferencia dos caminhões do mercado da mesma faixa de preço. O desenho da cabine é inspirado nos modelos MAN (geração mais antiga), isso porque Shacman e MAN, na China, são parceiras. O veículo traz como atrativos a fa-cilidade de acesso, os defletores laterais, as-sim como as grades frontais, que, pintadas em preto, denotam robustez ao veículo. O túnel do motor é elevado, mas não compromete o espaço do condutor na estação de trabalho. Os retrovisores são bipartidos e contam com pisca alerta integrado dos dois lados, diferencial que favorece a segurança. Os retrovisores de manobra e o alerta sonoro de ré também são de série. Ainda compõem o desenho do veículo, o quebra-sol externo com luzes sinalizadoras em LED e o farol com cinco parábolas de iluminação integra-dos: luz alta, baixa, milha, seta e neblina.

Todo o conjunto soma-se num caminhão bastante completo, porém de acabamento espartano. Razão pela qual, no mercado brasileiro, ele disputa espaço com outros semelhantes como International 9800i ou Sinotruck Howo ou A7, por exemplo. Esse aspecto mais espartano se dá muito em razão do acabamento dos bancos e da estação de descanso, o que não desfavorece em nada a sua função, pois oferece ergonomia e con-forto. Na rodovia o caminhão não deixa nada a desejar, é forte e suportou com lou-vor os 38 390 kg de PBT que carregava du-rante o teste. Na descida da serra pela rodovia Anchieta, nossa tradicional rota, pegamos um tráfego intenso de caminhões no trecho de mais declive, próximo a Serra da Onça, o que possibilitou avaliar o freio-motor tipo borboleta. No início da serra só foi possível rodar a 20 km/h em 4ª marcha reduzida a 1 500 rpm, a partir da Curva da Onça é que foi possível aumentar a velocidade e chegar a 35 km/h em 6ª marcha a 1 000 rpm utilizando o 1º estágio do freio-motor. Uma vantagem desse caminhão é ter uma ampla faixa de torque, de 900 a 1 900 rpm, o que privilegia o consumo de com-bustível. Ao nível do mar, com a pista livre, mantivemos a velocidade média de 80 km/h em 8ª simples a 1 200 rpm. O caminhão cha-ma atenção pelo baixo ruído, principalmente se está numa marcha simples. Foi nesse tre-cho também que foi possível avaliar uma de suas melhores virtudes, que é a ampla visibi-lidade. Na subida da serra, sentido planalto paulista, a velocidade média foi de 40 km/h em 6ª reduzida, a 1 300 rpm. Nesse trecho percebe-se que o motor responde muito bem às solicitações, assumindo bem a sua função.

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R E D E S O C I A LTop 3 do Facebook - Michel Aparecido de Souza

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

BRUNO MAYRON MARTINS SANTANACaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD - Viação TranslitoralPublicada no perfil pessoal do autor

Um dos maiores colecionadores do país, com fotos em diversas localidades, postou algumas imagens recentes de seu acervo no Facebook. Acima, estão veículos em Sorocaba e Tietê. Parabéns pelo ótimo acervo!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Surgimento daNova Viação Caiçara

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O assunto mais comentado nasredes sociais e nos sites especializadosainda é a mudança que está por virpela Viação Itapemirim. O novoveículo com a inscrição da ViaçãoCaiçara com a nomenclatura Kaissaraainda não está nas ruas e não deuas caras em nenhum outro lugar a não ser naquele galpão das primeirasfotos, mas o assunto ainda estárendendo muito, sobretudo por contadas especulações e de vários boatosque não param de surgir

2º • Entrega denovos ônibus urbanosA entrega de novos ônibus emdiversas cidades, como em Campinase Sorocaba, foram assuntos querenderam muito nas redes sociais enos sites especializados na semanapassada. Ônibus articulados e convencionais foram apresentadospelos prefeitos em várias cidadesespalhadas pelo país.

Um dos maiores colecionadores do país, com fotos em diversas localidades, postou algumas imagens recentes de seu acervo no Facebook. Acima, estão veículos em Sorocaba e Tietê. Parabéns pelo ótimo acervo!

Foto da GaleraBUSÓLOGOS REUNIDOS PARA FOTOSNA SAÍDA DO TERMINAL RODOVIÁRIODO TIETÊ, EM SÃO PAULO

Na foto acima, vários colecionadores estão reunidos na saída do TerminalRodoviário do Tietê, na capital paulista, para mais uma sessão de fotos. Émuito comum a reunião de colecionadores no local para fazer fotos dosônibus que saem a todo momento do maior terminal do país.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Com crescimento econômico prati-camente anulado, ameaça de descontrole da inflação, cortes de investimentos públicos e falta de segurança para novos negócios, di-versos setores têm anunciado redução nas vendas, produção, faturamento e no nível de emprego. Exemplos são as indústrias de au-tomóveis, eletrodomésticos, construção civil, distribuidoras para lojas de departamentos e lojas varejistas. Quando estes ramos da economia são afetados, os segmentos de prestação de serviços a estes negócios sentem os reflexos de forma direta. É o que ocorre com o setor de fre-tamento. De acordo com a diretora-execu-tiva da Fresp – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, Regina Rocha, a redução nos turnos de trabalho de empresas que contratam os ônibus e as vans obrigou as transportadoras a readequarem os planos de serviço. Além disso, segundo ela, as compan-hias de transporte estão demitindo motoristas e hoje registram lucro semelhante ao período de 2009/2010, mas sem redução dos custos de operação que estão bem mais altos que

Situação econômica do País já é sentidapor empresas de fretamento

naquela época. 1) O segmento de fretamento em São Paulo já tem um dado como queda de faturamento, quantos contratos foram cancel-ados, quantas viagens deixaram de ser feitas? O setor de fretamento está sobre forte impacto dos efeitos da crise econômica. Quando a economia vai bem o setor cresce. A crise atual gerou demissões em diversos setores e isso reduz a necessidade de trans-porte. Nem sempre a redução das viagens im-plica em demissões no setor de fretamento. Muitos clientes que trabalhavam em três turnos (24 horas) reduziram a produção para apenas dois turnos e isso implica em per-da de faturamento sem que gere redução nos custos diretos como motoristas, mecânicos, quantidade de veículos, por exemplo. Essa situação impacta diretamente na otimização da frota em diversas viagens. Já em outra situação, comum a todas as empresas, houve uma reestruturação das linhas para fusão de itinerários com intuito de reduzir as viagens e consequentemente os gastos com o transporte das equipes. Nessa situação, muitas vezes já é possível diminuir os custos diretos, demitindo motoristas, pes-soal de limpeza, manutenção, etc.

Da mesma forma as férias coleti-vas é uma das soluções adotadas para venc-er a situação. É muito negativa para o setor porque nossos contratos preveem remune-ração por viagem. Se as viagens não foram realizadas não há faturamento nesse período e nem sempre podemos tomar a mesma me-dida nas empresas de fretamento, causando um verdadeiro descompasso entre oferta/ de-manda e despesa/receita. Qualquer uma das situações é bas-tante negativa e as empresas de fretamento comentam que o faturamento atual está praticamente equiparado aos números de 2009/2010, no entanto, as despesas não obe-deceram à mesma redução. 2) Houve já algum impacto no nível de emprego das empresas de ônibus. Sim. Nosso setor vinha enfrentan-do dificuldades em contratar motoristas, mecânicos e outras funções chaves. Hoje as empresas recebem diariamente dezenas de currículos de profissionais que estão no mercado em busca de um novo posto de tra-balho. Muitos deles são de desempregados de outros setores que buscam uma recolo-cação no mercado, outros têm origem no próprio setor.

De acordo com a Fresp, que reúne as companhias de transporte,faturamento caiu, mas custos continuam em elevação

ÔNIBUS DE FRETAMENTO • Situação econômica atinge outros setores afetando a demanda por transportes. Empresas já demitem e registram queda de faturamento. Foto: Adamo Bazani

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A cidade de Campos dos Goytaca-zes, no norte fluminense, recebeu na segun-da-feira, dia 11 de maio de 2015, 85 ônibus zero quilômetro para o transporte municipal. Os veículos foram financiados pela própria prefeitura por meio do Fudecam – Fundo de Desenvolvimento de Campos. Deste total, 30 ônibus são da empre-sa São Salvador, 25 da Turisguá, ambas do consórcio União - cor amarela e outros 30, da empresa Rogil, cor azul. Quarenta por cento desta frota têm ar-condicionado e todos os ônibus são aces-síveis ára pessoas com mobilidade reduzia, conforme determina lei. Em nota da prefeitura, o presidente do Fundecam, Otávo Amaral, explica que o poder público financiou 85 dos 385 veículos novos que devem ser colocados pelos três consórcios e justifica a atitude do órgão ao afirmar que as viações são da própria cidade. “São empresas campistas, que geram emprego e renda para o município. De acordo com cálculos do setor, cada ônibus gera seis empregos diretos” – diz o presidente do Fundecam. Ele também promete aumento da frota de ônibus e novas linhas, inclusive li-gando bairros sem passar pelo centro.

Prefeitura de Camposfinancia ônibus para empresas da cidade

NOVA FROTA • Prefeitura financiou 85 ônibus novos para empresas da cidade. Veículos começam a circular nesta segunda-feira. Foto: Divulgação

Oitenta e cinco ônibus começaram a circular na segunda-feira

Justiça nega retorno da Viação Cidade de Mauá

Por unanimidade, a Corte Especial do STJ - Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, negou pedido da Viação Cidade de Mauá, do empresário Baltazar José de Sousa, para retomar as atividades no município do ABC Paulista. A defesa do empresário pretendia derrubar liminar conseguida pela prefeitura de Mauá que conseguiu suspender determi-nação do Tribunal de Justiça do Amazonas. A 5ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus determinou em 2013 que a Viação Cidade de Mauá, que teve o contrato suspenso por supostas consultas ir-regulares no sistema de bilhetagem eletrôni-ca, retomasse às atividades porque o grupo BJS – Baltazar José de Sousa, composto por 33 empresas de ônibus, que estão operando ou paradas, está em recuperação judicial para escapar da falência. A recuperação foi aberta por causa da empresa Soltur – Solimões Turismo, tam-bém de Baltazar, que está com dívidas trabal-

histas. A argumentação da defesa é de que se uma das empresas do Grupo BJS, como a Viação Cidade de Mauá, parasse de funcio-nar, a recuperação judicial seria prejudicada, já que deixariam de entrar recursos finan-ceiros para o pagamento das dívidas. No ABC, Baltazar opera com as empresas EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, Viação Ribeirão Pires Ltda, Urbana, Viação São Camilo e EUSA – Em-presa Urbana Santo André (antiga Viação São

Camilo – municipal de Santo André). Em 10 de julho de 2014, o ministro Gilson Dipp, então presidente em exercício do STJ, determinou a suspensão da liminar concedida pela justiça manauara em prol de Baltazar. O grupo de Baltazar então recorreu e agora o STJ negou o pedido da defesa do empresário mineiro que atua no ABC Paulista desde a década 1980. A defesa deve tentar um novo recurso, embargo de declaração, contra a decisão do STJ.

Empresa pode tentar embargo da decisão. Baltazar queria revalidardecisão do Tribunal do Amazonas, que foi derrubada pela prefeitura de Mauá

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A S F O T O S D A S E M A N A

KEVIN WILLIANMarcopolo Viale BRT Volvo B340M • Curitiba

RODRIGO GOMESNeobus Mega Plus MBB OF-1721 E5 • Barra

RODRIGO GOMESNeobus Mega Plus MBB OF-1721 E5 • Barra

RODRIGO GOMESNeobus Spectrum Intercity MBB OF-1519 • Expresso Garcia

RODRIGO GOMESNeobus Spectrum Intercity MBB OF-1519 • Expresso Garcia

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HENRIQUE SIMÕESComil Campione 3.45 Volvo B270F • Centauro

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ideal

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ideal

THIAGO SIONEMarcopolo Ideale MBB OF-1721 E5 • Galo Branco THIAGO SIONE

Marcopolo Ideale MBB OF-1721 E5 • Galo Branco

HENRIQUE SIMÕESComil Campione 3.45 Volvo B270F • Centauro

OCD Holding • www.ocdholding.com

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O Terminal Vila Galvão, em Guarulhos Neste último dia 9, fui visitar o novo terminal de ônibus, localizado no bairro Vila Galvão, em Guarulhos. O terminal foi inau-gurado há cinco meses, em 12 de dezembro de 2014. Administrado pela EMTU, há um amplo espaço, coberto com quatro plataformas e cerca de seis ônibus enfileirados para cada plataforma. Há também sanitários e praça de alimentação. Por enquanto circulam nove linhas municipais e duas linhas metropolitanas, em direção ao metrô. Maior parte das linhas é operada pela Viação Urbana Guarulhos, cujos ônibus são identificados pela cor azul clara e fazem linhas municipais. Outras linhas do município, da Vila Galvão, são identificados pela cor vermelha. Fazem as linhas entre Vila Galvão e o Terminal São João, na região do Haroldo Veloso. Observando o movimento de ônibus e passageiros após o anoitecer de sábado, eu en-contrei um grupo de oito pessoas esperando a linha 384 (Terminal Taboão via Sitio dos Mor-ros), alegando que estavam esperando o ônibus há mais de uma hora e ainda não apareceu. Revoltados, uma passageira foi me procurar re-latando a demora, achando que eu fosse alguém ligado à prefeitura. Após chegar em casa, fui procurar al-gum site sobre linhas de ônibus de Guarulhos. Encontrei somente, no site da prefeitura, os itin-erários de ônibus, faltando a tabela de horários das partidas: um item super importante que deveria ser publicado aos passageiros. Tabela horária, para linhas de altos intervalos, deveria ser publicado em todos os terminais da cidade, não deixando os passageiros tomar aquele “chá de cadeira”. Continuando com esse assunto, foi registrado nos sites de notícias da cidade um incêndio criminoso a um ônibus no Jardim Cabuçu próximo a esse terminal, neste dia 15 à tarde, por causa da insatisfação de passageiros com o sistema de transportes. Como eu tinha dito, a falta de informação sobre horários trouxe até incertezas quanto ao intervalo dos ônibus, e até a qualidade da prestação dos mesmos. Em 2011, Guarulhos implantou o novo sistema, Transurbano, com o objetivo de reorganizar todas as linhas do município e fa-cilitar o conforto dos passageiros com o uso do bilhete único, que permite transferência gratuita entre quatro viagens de ônibus em um intervalo de duas horas. Por outro lado, na gestão EMTU, só falta entregar as obras do Corredor Metro-politano Guarulhos-São Paulo, faltando o tre-cho Cecap-Vila Galvão. Por último, trago um detalhe interes-sante. Que tal vermos um mapa simplificado, de todas as linhas troncais de Guarulhos? O link é http://www.guarulhos.sp.gov.br/files/Mapa_Linhas_BU.pdf.

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