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EM FEVEREIRO CARNAVAL XÔ CALOR Toques para o dia a dia Dicas sobre alimentação, hidratação e cuidados com o sol FACHADAS A importância da Arquitetura O que fazer e o que evitar História das repúblicas e a trajetória do carnaval de rua Ano 02 - Edição 1 - Fevereiro 2012 Cravinhos/SP

Revista L'Chain

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Edição 01 - 04/02/2012

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Page 1: Revista L'Chain

EM FEVEREIRO

CARNAVAL

XÔ CALOR

Toques parao dia a dia

Dicas sobre alimentação, hidratação e cuidados

com o sol

FACHADAS

A importância da Arquitetura

O que fazer eo que evitar

História das repúblicas e atrajetória do carnaval de rua

Ano 02 - Edição 1 - Fevereiro 2012Cravinhos/SP

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Fevereiro 2012Cravinhos/SP

EXPEDIENTE

Nossa CapaBruna MolesinVeste: Parte de CimaFoto: Cris SoaresCabelo e Maquiagem: Janaine Centro de BelezaProdução: Leandro MauricioRealização: Kátia Cavalcanti

Diretor GeralFrancisco Cavalcanti MTB 33.717Jornalista ResponsávelKennedy Oliveira Gomes MTB 46.290Projeto Gráfi coLeandro CavalcantiJornalismoJamila GreccoDepartamento ComercialKátia Bionês Cavalcanti

A Redação se reserva o direito de adaptar as mensagem sem alterar o conteúdo. A L’Chain não se responsabiliza por opiniões expressas em matérias, publicidades e artigos assinados.

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Dê sugestões, envie carta, fax oue-mail para:Rua Cristiano Barreto, 54 - CentroCravinhos/SP - CEP. 14.140-000e-mail: [email protected]: (16) 3951-2228 / Fax: (16) 3951-4819

O sonho não terminou!

O título torna a se repetir em nosso editorial: O sonho não terminou! A revista L’Chain com uma nova cara, novo layout, novos editores, enfi m, futuristicamente ‘nova’.

Usamos este termo (futurista) já que não é uma ideia nova, e sim um projeto novo. Há 16 anos atrás - março de 1994 - nas-ceu junto do jornal A Tribuna Regional em Cravinhos, um su-plemento titulado Revista L’Chain, tendo como frente a jovem Carla Castelano, acompanhada dos colunistas Leandro Mauri-cio e Gisele Fernandes, o fotógrafo Luis Ribeiro, e na primeira capa a modelo Jaqueline Orteiro. Nesse tempo o suplemento era papel sulfi te, a impressão em preto e branco, tamanho ofício e 8 páginas. Viveu vinte edições.

Passado todo esse tempo, a equipe do jornal A Tribuna Regional de Cravinhos volta com esta ‘novidade’ que há tanto tempo vem sendo cobrada pelos apreciadores da leitura em Cravinhos. Estamos lançando a 21ª Edição da Revista L’Chain, uma expressão judaica onde seu signifi cado é “Brinde a Vida”.

Iremos trazer o mesmo editorial de 16 anos atrás. Os assun-tos abordados serão direcionados ao publico jovem (não só de idade, mas também de espírito), com temas relacionados ao cotidiano como: alimentação, cuidados com a pele e o corpo, cuidados com os animais, turismo, moda, estética, arquitetura, atualidade, etc.

Nesta ‘primeira’ edição traremos em nossa capa a exube-rante Bruna Molesin, que pousou para a fotógrafa profi ssional Cris Soares, em seu estúdio. Na Revista L’Chain participaram ativamente, Francisco Cavalcanti e seus fi lhos Kátia e Leandro, os jornalistas Kennedy Oliveira e Jamila Grecco, a professora Lucimara Souza, os colunistas Fabiano Palmarin e o sempre ativo na cultura cravinhense e um dos fundadores da L’Chain: Leandro Mauricio.

Deixamos nossos sinceros agradecimentos aos colaborado-res, anunciantes e amigos, que estão participando e entrando para mais esta ferramenta que registra a história de Cravinhos. Que possamos sempre celebrar e brindar com L’Chain (para toda a vida)! Boa leitura!

Editado pelo Sistema Impacto de Publicidade e Jornalismo Ltda - MECNPJ: 04.923.916/0001-74

Em Março Mulher

Curtas e Boas 05Garota da capa 06 e 07Culinária 08Xô Calor 10Arquitetura 12Republicas 14Carnaval 16 e 17

Turismo 18Cinema 20Crônica Putzgrila 22Seguros 24Coluna Animal 26Decoração 28Foto 30

Nesta Edição

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CURTAS E BOAS

Sem avenida, mas

com acesso digno

Mauricio de Sousa

une seus personagens

aos de Osamu Tezuka

para uma Aventura

Ecológica

Álcool é uma das

principais causas

de morte

Antes dos veículos possantes,

eles predominavam

O sonho da pavimentação da avenida aberta quando da implantação do Condo-minio Ana Carolina, fi cou apenas no sonho. Para amenizar, a atual adminis-tração, fez uma modesta obra, construindo guias e pavimentando o acesso ao condomínio, que lhe rendeu uma faixa de agradecimen-to no portão de acesso.

Pela primeira vez na história acontece um crossover entre personagens japoneses e bra-sileiros de quadrinhos. A re-vista Turma da Mônica Jovem 43, a ser lançada no fi nal de fevereiro terá simplesmente os personagens mais famosos do “pai do mangá”, Osamu Te-zuka e os de maior sucesso de Mauricio de Sousa, lutando pela Amazônia.Em Cravinhos, um grupo de adolescentes coleciona as revistas de Mauricio Souza, e aguardam com grande expec-tativa o lançamento da Moni-ca Jovem.

Cerca de 15% dos alcoólatras morrerão de cirrose. Entre

os casos de câncer, de 20% a 30% estão associados ao

consumo de álcool. As informações são do psi-quiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de

Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) na Escola Paulista de Medicina da Unifesp, e retra-

ta o cenário atual do Brasil, que ocupa o quarto lugar no

ranking de países da América que mais consomem álcool,

de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a OMS, são três os padrões para o

consumo de álcool. O primei-ro é o beber de baixo risco, em que um homem adulto e

saudável pode consumir, por dia, até dois copos de vinho,

o equivalente a dois copos de chope ou 50 ml de destilado. No caso das mulheres, acon-

selha-se a metade da dose, já que elas são mais sensíveis

biologicamente. Problema de saúde pública, a bebida alcoólica deve ser

atacada pela raiz, seja no ambiente familiar ou ainda no controle das primeiras doses,

pois qualquer passo adiante as consequências podem ser

irreversíveis.

Nos séculos 18 e inicio do século 20, o transporte popular era feito por carro-ças e charretes, carros de boi. O tempo passou, mas a tradição não morreu. É comum depararmos em pleno transito de Cravinhos, a presença do velho e bom “motorista”, do carroceiro Sr. Quiléu circulando tranquilamente.

Envie sua foto da cidade em alta resolução com o seu nome e título da foto para o e-mail:[email protected]. Se sua foto for escolhida nós a publicaremos nesta seção.

Retratos da cidade

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Xiko Cavalcanti

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Fonte: www.receitas.com

NÃO DÁ PARA RESISTIR

Uma receita imperdível que mistura o gostinho

do doce e salgado

• ¼ xícara (chá) de água (60 ml)• 1 colher (sopa) de molho shoyu• 2 cebolas picadas grosseiramente (300 g)• ½ colher (sobremesa) de alho• 1 colher (sopa) de gengibredescascado cortado grosseiramente• 1 colher (sobremesa) de sal• 1 tablete de caldo de frango• 1 kg de costelinha de porco corta-da em pedaços pequenos• 1 litro de água• folhas de sálvia, alecrim debulhado e sal a gosto• 3 xícaras (chá) de óleo (240 ml)• 1 ½ frasco de glucose de milhodourada (525 g)• cebolinha verde picada a gosto

1°- Coloque num processador ¼ xícara (chá) de água (60 ml), 1 colher (sopa) de molho shoyu, 2 cebolas picadas grosseiramente (300 g), ½ colher (sobremesa) de alho, 1 co-lher (sopa) de gengibre descascado cortado grosseiramente, 1 colher (sobremesa) de sal, 1 tablete de caldo de frango e bata até a cebola e o gengibre estarem bem picados. Transfi ra a mistura para um saco plástico, coloque 1 kg de costelinha de porco cortada em pedaços pequenos e misture bem. Deixe marinando por no mínimo 12 h na geladeira.2°- Numa panela de pressão coloque 1 litro de água, folhas de sálvia, alecrim debulhado, sal a gosto e a costelinha (já temperada) junto com a marinada e leve ao fogo médio por 20 minutos após pegar pressão. Desligue o fogo, retire o vapor da panela e retire as costelinhas de porco cozidas.3°- Coloque 3 xícaras (chá) de óleo (240 ml) e 1 ½ frasco de glucose de milho doura-da (525 g) e leve ao fogo alto até borbulhar (+/- 2 minutos). Abaixe o fogo, mantendo as borbulhas, coloque os pedaços de costelinha de porco (já cozidas) e deixe caramelizar por +/- 15 minutos. Retire os pedaços das costelinhas da panela e coloque-os numa peneira para escorrer o excesso de glucose. Sirva em seguida salpicado com cebolinha verde picada.

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

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XÔ CALOR

Toques para o dia a dia

Cuidados para quem abusou do sol

O calor do verão acoplado com a folia de carnaval faz com que perdemos

uma quantidade maior de água e sais minerais, isso devido à transpiração. A nutricionista Marcela Alves dos Reis alerta que os idosos devem ter maior atenção em relação à hidrata-ção, devido ao mecanismo de percepção da sede estar mais prejudicado por causa da idade. A recomendação é de ingerir-mos no mínimo 2 litros de água por dia, lembrando que essa quantidade pode variar de acor-do com os fatores como sexo, idade, temperatura, sudorese, alimentação, estado de saúde e atividade física.

Em relação a alimentação, ela também explica que deve-

Quem nunca esqueceu o protetor solar e fi cou da cor de um pimentão? A dermatologista Flávia Fonseca Dias Paes afi rma que para aliviar a dor e diminuir a progres-

são da queimadura é muito importante o uso de compressas frias e até banhos frios, dependendo da extensão da queima-dura. Além disso, o uso de produtos com propriedades cal-mantes, hidratantes e cicatrizantes como aloe vera e calamina, aliviam bastante os sintomas e aceleram a recuperação da integridade da pele. Se a queimadura for mais profunda com a formação de bolhas, o melhor é que um médico avalie o quadro para sua correta medicação.

Ela deixa a dica: “o ideal é não remover o teto da bolha, apenas drenar o seu conteúdo para que a pele não fi que desprotegida e usar um creme cicatrizante com antibiótico prescrito pelo médico”. Em alguns casos é necessário também o uso de medicamentos por via oral como anti-infl amatórios e analgésicos.

O mais importante é a prevenção, lembrando sempre de passar 30 minutos antes da exposição solar um protetor solar com fator, no mínimo, 30, repetindo a cada 2 horas ou após sair da água. Evitar o sol de 10:00h às 15:00h e usar chapéus e barracas.

mos dar preferência a alimentos com maior quantidade de água como saladas, frutas, sucos naturais e água de coco, além optar por prepara-ções grelhadas, assadas ou cozidas. Evitar frituras, empanados, bebidas alcoólicas, refrigerantes, alimentos com muito sódio (sal), biscoitos recheados, chocolates, tortas, bolos e salgadinhos.

É importante também ter uma atenção especial com as crianças. Em passeios, o ideal é levar de casa frutas de fácil manuseio e pouca manipulação como pêra, pêssego, banana e maça, biscoito de polvilho, garrafi nhas de água e barrinha de cereal.

Fotos: Divulgação

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Leandro Cavalcanti

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A importância da boa arquitetura em seu comércio!

ARQUITETURA Bruna Cavalcanti

Fachadas com espaços previstos e adequados para publicidade/merchandising;

Fachadas que se harmonizem com a vizinhança, mas que marquem sua presença;

Fachadas que reforcem a personalidade da Unidade de Varejo, eventualmente podendo se tornar uma “marca registrada” da loja, inclusive em futuras expansões;

Fachadas e acesso à loja bem iluminados, dando ampla visão à comunicação visual e outros elementos do prédio que mereçam um destaque.

O QUE FAZER:

O QUE EVITAR:

Fachadas que se destaquem excessivamente na pai-sagem causando transtorno para a vizinhança;

Fachadas poluídas com excesso de publicidade ou com peças colocadas em locais inadequados;

Fachadas repetitivas ou que simplesmente copiem a concorrência sem demonstrar personalidade;

Fachadas cuja principal ou única vantagem seja a fa-cilidade de execução, ou preço reduzido, ou o gosto do empreendedor. O mais importante é o gosto do cliente e do mercado.

Não há dúvidas de que um ambien-te bonito, funcional e confortável favorece o bom desenvolvimento do

trabalho dos funcionários de uma empre-sa e estimula as compras por parte dos clientes.

Essa preocupação, é claro, deve estar presente em todo o conjunto da loja. Isto demonstra a preocupação do empreende-dor com os detalhes e com certeza, em um mundo altamente competitivo. São os detalhes que fazem a diferença. Daí a importância de que uma loja já tenha uma boa apresentação naquela sua parte que pode ser considerada um verdadeiro car-tão de visitas: a fachada. Sendo a fachada a primeira referência física da loja para o público, pode fazer realmente a diferença e transformar um pedestre, um motorista ou um passageiro, efetivamente, em um cliente.

Não é por acaso que as fachadas geralmente são bem elaboradas. Sem causar uma boa impressão desde o pri-meiro momento, os esforços de vendas terão que ser redobrados. Esta é a palavra chave quando se fala de fachadas para uma loja: comunicação. A fachada será tão mais efi ciente como elemento de apoio às vendas, quanto maior for sua capacidade de comunicar às pessoas tudo aquilo que a loja que lhe está por trás pode potencial-mente oferecer.

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As mudanças

das repúblicas

carnavalescas

Normalmente encontramos, principalmente em cida-des pequenas, repúblicas

em que as turmas se reúnem e vestem-se iguais antes de ir a algum baile de salão no Carnaval.

Entretanto com o passar dos anos os tradicionais bailes foram acabando e com isso os integrantes de repúblicas tiveram que se adaptar ao novo estilo, se juntar e desfi lar na rua.

Na cidade de Cravinhos as repú-blicas começaram a se destacar nas décadas de 40 e 50, estando à frente a saudosa Neide Bagatin, que tinha em seu bloco aproximadamente 30 ca-sais, que eram amigos e aproveitavam o Carnaval para desfi larem com suas fantasias e procuravam a diversão.

Os preparativos das repúblicas, an-tigamente, começavam com um mês de antecedência, dessa maneira era possível o bloco escolher a fantasia, música e acertar os últimos detalhes. A escolha da fantasia fi cava a cargo dos integrantes de cada república, sendo que eram guardadas em sigi-lo para que as outras não fi cassem sabendo, uma vez que aconteciam

concursos com grandes premiações.Dona Neide, como era conhecida,

costurava e confeccionava todas as fantasias de sua república, uma vez que queria ter certeza de fi carem to-das iguais. Isso fez com que ganhasse grande notoriedade e fosse disputada por outras repúblicas, mas nunca quis sair de sua casa.

As atuais repúblicas não têm a mesma pretensão das antigas, pois as pessoas já não se preocupam com as fantasias, e confeccionam simples-mente camisetas para identifi car os integrantes de seu bloco. A música também foi substituída, deixou de ser as tradicionais marchinhas para cair no embalo do axé e funk.

Jamila Grecco

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A tradicional Festa de Momo

Quem é a gente que samba? É o povo, é o cidadão, é toda pessoa, que, por ser tão feliz,

deseja contagiar a todos cantando, dançando e sorrindo.

A história do Carnaval de Cravi-nhos vem de muitas décadas, primei-ramente com os tradicionais “bailes de salão”, em que os sócios de clubes da cidade se organizavam para a disputa da fantasia mais bonita, bem como se reuniam com a turma e festejavam as quatro noites da Festa de Momo.

O Desfi le de Rua teve início com blocos e repúblicas, sendo que os clubes cravinhenses (Cravinhos Tênis Clube, Recreativo e Clube Atlético de Cravinhos) faziam luxuosos carros alegóricos e também os colocavam na “passarela do samba”, o que fazia a população sair de suas residências e ir prestigiar o irreverente Carnaval.

CARNAVAL

Kennedy Oliveira

a da fantasia

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CARNAVAL

No fi nal da década de 60 o policial militar, Salvador Nascimento (Dodô) e o carnavalesco, carioca, Carlos Roberto Ferreira Caldas (Carlinhos Durão) se uniram e fundaram a primeira escola de samba de Cravinhos, que não tinha um nome fi xo, mas a cada ano desfi lava em homenagem a uma ilustre pessoa ou lugar.

No ano de 1967 Dodô veio a falecer, e com isso terminou a luxuosa escola de samba, que tinha encantado a todos durante esse período. Empolgado com o Carnaval cravinhense, o fi lho da terra, Roosevelt Jordão, que era instrumen-tista da antiga agremiação, fez questão de fundar uma escola de samba, Unidos da Vila Claudia, posteriormente, Escola “Águias do Samba”, que teve início de forma modesta, mas com uma alegria inexplicável.

No embalo, no fi nal da década de 70, o pintor Horácio Luís dos Santos fundou a escola de samba Unidos de Vila Vie-gas, que inicialmente era composta por jovens do bairro que “batiam lata”, e alegravam a todos que participavam do Desfi le de Rua, nascendo assim o Bloco “Vai quem quer”. Entretanto o sucesso foi tanto que nos anos posteriores a agremiação veio com diversas alas e até mesmo carros alegóricos.

As duas escolas de samba e os blo-cos carnavalescos alavancaram o Car-

naval de Rua de Cravinhos, enquanto isso os bailes nos salões iam sendo abandonados pelas novas gerações, o que em pouco tempo deixou de existir completamente.

Em 2004 uma nova etapa do Carnaval se deu na cidade, Carlinhos Durão, de forte personalidade, voltou ao município e se tornou o carnava-lesco ofi cial, assim desenvolvendo, anualmente, em torno de seis carros alegóricos, que posteriormente eram colocados no Desfi le de Rua.

No ano de 2006 surgiram as escolas de samba Fanfolia e União da Mocidade, sendo que a primeira existe até os dias atuais. Já em 2010 foram incorporadas as agremiações Império de Nova Cravinhos e Beija--Flor de Cravinhos. As repúblicas fo-ram ampliando seus “sócios” e Durão foi demonstrando todo seu trabalho e conhecimento. Com o fi m dos bailes nos clubes, a administração municipal abriu espaço para a realização de grandes noites de Carnaval, primei-ramente no terminal rodoviário “João Higyno Berbel” e depois no estádio municipal do Jardim Bela Vista, deno-minado “Andréa Ippolito”.

Tudo parecia caminhar para que o Carnaval pudesse ser ainda mais belo, mas quis o destino que no ano de 2009 o carnavalesco Carlos Durão pegasse seu tamborim e fosse tocar no andar de cima.

Atualmente o Carnaval de Rua conta com cinco escolas de samba, inúmeras repúblicas e a incerteza de como será o futuro desse tradicional evento.

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Gruta do Itambé

Cachoeira da Serra

Gruta do Itambé está localizada no município de Altinópolis/SP, possui 100 metros de altura, com uma fachada de 28 metros de altura e 350 metros de galerias. Devido a escuridão e o silêncio, ao se passar muito tempo na gruta se perde a noção do tempo e espaço. A gruta foi

descoberta no período de 1888.Possui várias atrações como a formação rochosa “cara de índio”, e as duas cavidades em forma

de orelhas de onde jorra pequena quantidade de água, que muitos imaginam ser um milagre religio-so. A cachoeira do Itambé está localizada a 300 metros da gruta e possui 60 metros de queda.

Cubatão é um rio que passa por montanhas e rochas, dando origem a muitas

corredeiras e cachoeiras. É esse rio que passa pela “Cachoeira da Ser-ra” formando uma belíssima queda d água. Além da exuberante cacho-eira. Para quem possui caiaques, o rio Cubatão é muito gostoso para a prática deste esporte. A rusticidade do lugar unidos ao bom gosto dão um toque charmoso e especial, nos aproximando mais ainda da nature-za e das coisas simples da vida.

Fica localizada na cidade de Ca-juru/SP. A região abriga 70 cacho-eiras e quedas de água, grutas e uma fauna e fl ora privilegiada. Além disso os turistas podem encontrar várias trilhas, perfeitas para os esportes radicais.

Em consequência desses atrati-vos turísticos que a região possui, a cidade recebe pessoas que buscam sossego e paz que não encontram nas grande cidades.

TURISMO Foto e texto: divulgação

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FICA A DICA

Salve salve Leitores! Está nos cinemas: “As Aven-turas de Tintim” e “As Aventuras de Agamenon, o

Repórter”. E grande expectativa vem com eles. O primeiro (já ganhou o Globo de Ouro de melhor

animação) trata-se de uma parceria épica: Peter Jack-son e Steven Spielberg. Tintim é um antigo quadrinhos (HQ) que virou desenho, fez muito sucesso no mundo todo e causou algumas polêmicas. A obra foi acusada muitas vezes

de racismo entre outras coisas, pois Tintim nasceu em 1929 sofrendo pressão dos nazistas, seu autor Hergé nasceu em Etterbeek na

Bélgica. A inspiração para Tintim veio, segundo declarou Hergé, do seu irmão Paul. Muitos dos principais personagens retratadosnas suas histórias eram baseados em pessoas de carne e osso.

O segundo é nacional (por isso deve ser assistido) e vem

seguindo a linha dos nossos humoristas tradicionais.Bom para matar a saudade do Casseta & Planeta.

Forte abraço, fi quem com Deus,até a próxima!

@FabianoCabreraF

Direção:Steven SpielbergGênero: AventuraDuração: 107 minutosClassifi cação: 10 Anos

Direção:Victor LopesGênero: ComédiaDuração:74 minutosClassifi cação:14 Anos

As Aventuras

de Agamenon,

o RepórterAs Aventuras

de Tintim

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Ouça o rufar dos tambores do Olodum, a bateria da sua escola de samba

favorita, o Chiclete com aquela musica chiclete que não vai sair da sua mente tão cedo e... o Michél Teló pela enésima vez!! O carnaval chegou! Pasmem: já estamos em Fevereiro!

Para algumas pessoas essa época do ano pode ser a mais desesperadora. Muita gente entra em pânico só de imaginar aquele mundo de gente aglomerada pulando e suando ao som do hit-axé do momento, ou então, se vendo obrigado a acompanhar os desfi les das escolas pela TV, com seus enredos incógnitos do tipo: A viagem de Noé pelo espaço verde da Amazônia de Cristovão

Colombo!!!Mas para muitos, o carnaval

já foi motivo de muita espera. Eu mesmo, quantos carnavais esperei ansioso para saber em que bloco iria desfi lar ou pagar o maior mico descendo a Rua XV pulando e sambando ao som de... NADA, pois muitas vezes o trio elétrico ou a bateria do Viega sempre estava à metros de distância do bloco e a gente era obrigado a ir cantando alguma coisa ou então tentar um samba no pé sem som! E as repúblicas? Ah, as repúblicas! As coisas eram bem diferentes. Sim, a gente bebia, curtia, mas mais que isso, o mais gostoso era entrar no clube da XV com toda a turma vestindo o “camiseta da república”, (abadá? A gente nem sabia o que era!) numa espécie de micareta só da gente.

Quando o Carnaval

chegar...

CRÔNICA

Era preciso muito fôlego pra agüentar os cinco dias de festa. E a gente agüentava, comendo sempre alguma coisa na lanchonete do Sr. Nilfo depois, mas agüentava.

Lembro de minha primeira vez desfi lando na rua XV. Todo mundo que gostava do carnaval da cidade já tinha descido a rua XV de pé no chão, menos eu. E fui. Procurei o Dirceu, que na minha época era o “carnavalesco dos blocos” e me ofereci, como bom oferecido que sou. Para meu desespero, início dele, a fantasia era de índio. Vamos combinar que para uma estréia, desfi lar com algumas partes do corpo em exposição não era bem o que eu pretendia. Ainda mais sendo eu praticamente um corredor do Quênia de tão magro e estranho. Mas fui, segurando o estandarte e tudo. Hoje em dia desfi lar de índio beira o cúmulo da inocência diante de tanta gente pelada na avenida, na rua, no bloco.

E os amores de carnaval? Ah, os amores de carnaval. Não subiam serra, mas subiam e desciam pela XV. Parece uma coisa : no carnaval quem está solteiro quer encontrar alguém, quem está casado quer se perder de alguém. O carnaval faz dessas coisas. Talvez por ser tão perto do Natal e do Ano Novo, festas onde se pregam o AMOR, em fevereiro está todo mundo querendo deixar a teoria de lado e fazer AMOR.

É em fevereiro que as esper-anças se renovam de fato. Afi nal, janeiro é apenas uma versão beta do ano. O ano começa mesmo em Fevereiro, depois que o carnaval chegar.

Leandro Mauricio

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SEGUROS

Meu trabalho começa em 1993 quando as-sumo a gerencia regional de uma grande Corretora, a meta era tornarmos uma das

maiores corretoras do pais. Consegui em pouco tempo implantar o seguro ASSOBRASC - Asso-ciação Brasileira dos Concessionários SCANIA na maioria das revendas Brasil, comercializando o produto voltado aos caminhões SCANIA.

Éramos corretores de grandes frotas. Chega-mos a fechar negócios com as maiores transpor-tadoras no mercado, como LUBIANI – TRANZA-PE – BUTURI – SITCAR – GMCOSTA. Durante minha gestão conseguimos atingir um avanço enorme no mercado de seguros, a produção chegou a superar as corretoras que lideravam o ranking, criamos produto que foram copiados por corretoras especifi cas em transportes (CARGAS) até hoje existente.

Em 2006 decidi fundar minha própria corre-tora, juntamente com minha esposa que sempre me apoiou, e se esforçou tendo que dividir suas funções do lar e como mãe, formando-se COR-RETORA e obtendo a SUSEP. A partir daí trouxe para minha carteira mais de 30 frotas de cami-nhões pesados, que seguiram-me desde 1993 claro que pelo atendimento que lhes era presta-do, sempre preocupei-me com o que vendíamos, “um simples pedaço de papel com um monte de letrinhas” e que na verdade ninguém gostaria de usá-lo, mas quando necessário, precisaria de um bom atendimento e de COBERTURA que e o principal no SEGURO.

Hoje ocupamos uma importante fatia no setor, nosso foco de vendas estende-se nas regiões de Campinas, Sorocaba e Ribeirão Preto, somos corretores agentes da AGENCIA BRADESCO de Altinopolis há 03 anos, e nossa meta e atender bem, e nunca decepcionar o nosso segurado.

Somos fortes em frotas de pesados, (CAMI-NHÕES –REBOCADORES), mas atuamos em todos os riscos de seguros, inclusive veículos de passeios.

Temos parceria com RASTREADORES de ponta, com função de telemetria, que consegue gerenciar os veículos a distancia e mostrar ao proprietário o tempo de ociosidade de cada item, trazendo economia e tranquilidade para frota.

Façam uma visita em nossa corretora, tere-mos o prazer em recebê-los.

AtendimentoA Carrier Corretora de Seguros fi ca locali-

zada na rua Saldanha Marinho, nº 508 - Centro - Cravinhos/SP, o telefone é (16) 3482-1032. Acesse o site www.carrierseguros.com.br .

Há alguns anos atrás, caminhoneiros se uniram e organizaram associações ou cooperativas com o fi m de otimizar custo para compra de produtos como pneus, combustíveis, etc.

Com o desenvolvimento da atividade pensou-se em uma forma de mutualismo para proteção em caso de roubo ou acidentes e alguns grupos se estabeleceram.

Desafortunadamente, pessoas inescrupulosas se apoderaram da idéia e criaram empresas fi ctícias ou com registro irregular para abrigar caminhoneiros com uma proposta atraente, embora ilegal ou ilícita. Essas empresas são verdadeiros monstros jurídico-contábeis e os contratos fi rmados com estas pretensas empresas padecem de nulidade, conforme se verifi ca:

O Código Civil Brasileiro de 2002, em seu artigo 104, tratando dos requisitos para validade do contrato, assim aduz:

A validade do negócio jurídico requer: Agente capaz; Objeto lícito, possível e determinado ou determinável; Forma prescrita ou não defesa em lei.

Portanto, o objeto de qualquer contrato regular deve ser:1.Lícito - Quando é autorizado por lei ou permitido pelas normas

vigentes. A legislação securitária não permite cooperativas ou mes-mo associações para esse tipo de atividade. Um contrato de segu-ros deve se agasalhar das normas do Banco Central e da SUSEP para evitar prejuízo ao contratante com a falência da instituição.

2.Possível – Que é a possibilidade física e jurídica do interesse. A possibilidade do objeto deve ser avaliada no momento em que se realiza o negócio, sob pena de nulidade do ato (Se não há possibi-lidade, não é válido). Esses pretensos contratos “de seguros” não são possíveis, vez que a lei se manifesta em caminho oposto.

3.Determinado - Determinação é a identifi cação das caracte-rísticas do objeto. O contrato de seguros tem suas próprias carac-terísticas fi rmadas em legislação especial.Nesse entendimento, a falta de cumprimento de qualquer requisito invalida o contrato, as-sim, é oportuno informar que aqueles que fi rmarem contrato dessa categoria não terão a proteção jurídica em função da sua ilicitude e ilegalidade.

Outra ilegalidade reside na falta de legislação tributária que abrigue tais contratos, o que acaba levando os detentores dessa atividade a transitarem com tranqüilidade à margem da tributação, muito em função da permissividade do Estado pela negligência em fi scalizar. Enquanto os contratos de seguros geram 7,38% de IOF e mais 5% de ISS sobre a comissão dos corretores, esses pretensos contratos circulam longe das garras do Fisco municipal, estadual e federal.

Destarte, isso gera uma injustiça tributária, uma vez que en-quanto as empresas seguradoras e corretoras de seguros, que são regular e legalmente estabelecidas têm uma carga tributária gigante, essas empresas fi ctas operam sua ilicitude sem qualquer compromisso fi scal.

Adolfo D. Sanches

Pretensas Associações ou

Cooperativas de SegurosEtevaldo Almeida - Bacharel em Direito e Corretor de Seguros

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COLUNA ANIMAL

Falar que os Pitbull são vítimas e o refl exo dos cuidados que recebem é bater na mesma tecla. Todos nós já estamos cansa-dos de ouvir isso. Por isso, vou abordar esse assunto de outra

forma, através da visão do cão. Desta forma, poderemos desvendar alguns dos segredos que cercam esses animais. Esqueçamos um pouco o cão assassino, comedor de criancinhas e matador de velhi-nhos, cuja fúria sempre é comparada a de um demônio.

A história desses cães remonta a uma época cheia de descober-

O que você faria se fosse

um pitbull?

Jorge Pereira - Cinotécnico e Etólogo, especializado em comportamento canino

tas, pobreza e pouca diver-são. No início, alguns cães do tipo bull eram usados para a lida com gado. Muito utilizados por açougueiros, esses cães tinham o papel de dominar touros. Alguns açougueiros tinham a cren-ça de que se um boi fosse morto após um combate sua carne seria mais sabo-rosa por causa do estresse sofrido. Isso é apenas mer-chandising para vender seus produtos. Nesse processo, além de trazer entreteni-mento para alguns, ele teria a chance de vender a carne.

Muitos vão dizer que isso era algo muito cruel com o touro. Com certeza é. Mas, vamos lembrar dos cães que estavam nesses combates: eles também saiam muito machucados. Imagine: será que algum veterinário iria cuidar desses cães?

Com a proibição dos bull baiting, esse era o nome dessa prática, começaram as rinhas, pois isso também poderia render muito dinhei-ro: na venda de fi lhotes e cruzas de campeões, e na maioria das vezes com o en-frentamento entre cães. Em alguns países, a luta entre cães é permitida. No Paquis-tão, esses cães enfrentam outros animais, tais como: ursos, macacos e búfalos.

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DECORAÇÃO

A decoração pro-vençal é vem sendo muito

usada em casamentos e até em festas infan-tis. O termo vem de Provence, na França. O estilo dessa decoração nos remete à vida rural dos franceses do sul da França nas suas casas de campo em meio a vinhedos e aos campos de lavanda. O estilo provence surgiu em no século XVIII, inspirado no trabalho dos arte-sões franceses. Até mesmo as plantações de lavandas da Proven-ça serviram de inspi-ração para compor a proposta de decoração.

Por isso, use e abuse

Decoração Provençal

Textos e fotos: divulgação

da lavanda, tanto na decora-ção quanto no buquê, é ideal para quem quer dar esse ar provençal. Inspirações podem vir em taças de cristal ou até mesmo de vidro bem rústicas

e pesadas e ainda mobi-liário de ferro no jardim.

A cor não se resume ao branco, apesar dos tons suaves, o francês usa todo o espectro de cores na decoração, principalmente estampas fl orais, verdes, ferrugem e tons de madeira crua. É um estilo rústico per-feito para um casamento ao ar livre!

Apesar de ter sido esquecido no tempo, algumas pessoas costu-mam retomar os traços desse estilo e explorar o que ele tem de mais bo-nito, buscando elegância e nostalgia ao compor a decoração.

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NAS LENTES DE UM CRAVINHENSE

Por mais simples que seja, o espetáculo da natureza é sempre belo e inédito.

Lucimara SouzaUma imagem vale mais que mil palavras

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