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letradeforma.com FOCO NA EFICIÊNCIA Sergio Leite: o engenheiro que iniciou sua carreira na Usina de Ipatinga está diante de um novo desafio 9 772178 070000 ANO 1 . N° 6 . JUNHO/JULHO 2011 . DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA SERGIO LEITE ASSUME VICE-PRESIDÊNCIA DE SIDERURGIA COM A MISSÁO DE INTEGRAR ÁREAS COMERCIAL E DE PRODUÇÃO, AUMENTANDO A EFICIÊNCIA DA USIMINAS

Revista Negócios Industriais

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Sexta Edição da Revista Negócios Industriais

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Page 1: Revista Negócios Industriais

1letradeforma.com

FOCO NAEFICIÊNCIA

Sergio Leite:o engenheiro que iniciou sua carreira na Usina de Ipatinga está diante de um novo desafio

9 772178 070000

ISSN 2178-0706

ANO 1 . N° 6 . JUNHO/JULHO 2011 . DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

SERGIO LEITE ASSUME VICE-PRESIDÊNCIA DE SIDERURGIA COM A MISSÁO DE INTEGRAR ÁREAS COMERCIAL E DE PRODUÇÃO, AUMENTANDO A EFICIÊNCIA DA USIMINAS

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2 letradeforma.com

TEM CERTAS COISAS QUEFAZEM PARTE DO SEU DIAA DIA E VOCÊ NEM PERCEBE.A INDÚSTRIAÉ UMA DELAS.

Quando o Sistema FIEMG faz pela indústria, ele também faz por você. Ao capacitar profissionais para o setor, o Sistema FIEMG forma cidadãos para a vida. Ao contribuir

para o aperfeiçoamento das cadeias produtivas, ele estimula o crescimento regional do Estado. O Sistema FIEMG investe na inovação, no desenvolvimento de novas tecnologias, na educação e na qualidade de vida dos trabalhadores. E o resultado só pode ser este: o

crescimento da indústria e também dos mineiros.

Uma instituição presente na sua vida e na de todos os mineiros.

www.fiemg.com.br/regional-valedoaco

RegionalVale

do Aço

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TEM CERTAS COISAS QUEFAZEM PARTE DO SEU DIAA DIA E VOCÊ NEM PERCEBE.A INDÚSTRIAÉ UMA DELAS.

Quando o Sistema FIEMG faz pela indústria, ele também faz por você. Ao capacitar profissionais para o setor, o Sistema FIEMG forma cidadãos para a vida. Ao contribuir

para o aperfeiçoamento das cadeias produtivas, ele estimula o crescimento regional do Estado. O Sistema FIEMG investe na inovação, no desenvolvimento de novas tecnologias, na educação e na qualidade de vida dos trabalhadores. E o resultado só pode ser este: o

crescimento da indústria e também dos mineiros.

Uma instituição presente na sua vida e na de todos os mineiros.

www.fiemg.com.br/regional-valedoaco

RegionalVale

do Aço

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A revista Negócios Industriais® é uma publicação bimestral da Letra de Forma Comunicação ISSN 2178-0706

P2SA COMUNICAÇÃO LTDA | CNPJ 07.291.053/0001-58Rua Marília, 33 A, Bela Vista, Ipatinga-MG CEP 35160-194

DIRETORA GERALDaniele [email protected]

DIRETORJosé Geraldo de [email protected]

DIRETOR FINANCEIROCarlos Alberto S. [email protected]

EDITOR DE ARTEGabriel Tô[email protected]

JORNALISTASAline Alves - [email protected]

PARA ANUNCIARDaniele [email protected](31) 3823-1316

REVISÃOAgna Ferreira Rodrigues e SilvaMaria Fernanda Rodrigues e Silva

FOTO DA CAPARodrigo Zeferino/Grão Fotografia

CARTAS À REDAÇÃOComentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias - [email protected]

ASSINATURASPara receber a Revista Negócios Industriais entre em contato pelo telefone 31 3823-1316 ou e-mail [email protected].

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO3.000 exemplares

IMPRESSÃOGráfica Damasceno

Há um ano nascia a Negócios Industriais. Uma publicação à altura da in-dústria do Vale do Aço, mola propulsora da economia regional. Pela capa da revista passaram Flaviano Gaggiato, presidente da Viga Caldeiraria, uma das primeiras empresas do setor metalmecânico a aproveitar as opor-tunidades do setor de petróleo e gás.

Pudemos conhecer um pouco mais dos presidentes da Cenibra, Pau-lo Brant, e Aperam, Clênio Guimarães, executivos que assumiram duas indústrias âncoras da região. O empreendedorismo também ganhou seu destaque com a história de Luciano Araújo, proprietário da Provest Uni-formes.

A Negócios Industriais também apresentou o drama dos empresários da construção civil de Ipatinga, receosos com as restrições impostas em um termo de ajustamento de conduta. Nossa publicação é assim: plural. Ali-nhada às expectativas do mercado regional e, neste momento, não poderí-amos deixar de tratar da siderurgia.

Em meio a um bombardeio de boatos sobre o rumo da maior indústria do Vale do Aço, entrevistamos o vice-presidente de Siderurgia da Usiminas, Sergio Leite. Numa reestruturação promovida pela companhia, ele assu-miu o desafio de alinhar produção e vendas sob um único comando.

“Produzir, vender e entregar o aço com economia de custos, eficiência, qualidade e boas margens é hoje um fator crítico de competitividade. Por isso, acreditamos que, do ponto de vista de gestão, uma maior sinergia entre as áreas representará ganhos para a empresa e para seus parceiros de negócio”, explicou o engenheiro.

Os negócios de petróleo e gás são tratados, mais uma vez, através do Se-minário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis, que chegou à sua terceira edição, sempre com o apoio da Letra de Forma Comunicação e da Re-vista Negócios Industriais. Aquilo que era um sonho, tornou-se realidade. Agora, mais empresas do setor metalmecânico buscam o cadastro junto à Petrobras.

Caro leitor, nos próximos meses vamos nos debruçar sobre uma edição especial em homenagem aos aniversários das empresas âncoras do Vale do Aço: Cenibra, em setembro, e Usiminas e Aperam (ex-Acesita), no mês de outubro.

Boa leitura

Daniele Lima

um anode desafios

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5letradeforma.com

Qualidade e evolução,bases da nossa produção

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Cenibra é eleita melhor do setor de celulose e papel pela Revista exame

Painel10

marta Lara santos, das salas de aula para o mercado de panificação

Personagem14

sergio Leite: vice-presidente de siderurgia da usiminas fala dos novos desafios

Capa18

indústrias Globo investem em modernização visando oportunidades do setor naval

Negócios24

iii seminário de Petróleo e Gás concretiza inserção de indústrias do Vale do aço

Eventos28

Cerâmica é desenvolvida a partir de escória do aço

Inovação40

dialógo é o caminho para a consolidação do novo Código florestal

Meio Ambiente43

fiemg Vale do aço inicia preparativos para dia V 2011

Solidariedade48

Sumário

o aumento no preço do minério leva siderúrgicas a investirem na verticalização

Mercado34

ANuNCIANtES dA EdIçãoFiemg Regional Vale do Aço 02Indústrias Globo 05RCS Informática 07NTW Contabilidade 09Faemes 09Mega Micro 11Usiminas 13Moldam Fundição 16Emalto Indústria Mecânica 17CMI Indústria Mecânica 21Ferreira Compressores 23Senac Minas 26EME Fibras e Tecnoservice 33Loretus Gestão Empresarial 37Paraíso Locadora 39Damatel 39Diário Popular 51Aperam 52

Código Florestal:setor produtivo busca diálogo para consolidação de proposta

Div

ulga

ção

ColuNAS

almir Vieira, mestre em metalurgia e diretor da Loretus Gestão empresarial

Segurança50Ronaldo soares, diretor executivo da Rede de negócios e diretor do blog negócio Já

Marketing42nathaniel Pereira, sócio da nTW Contabilidade e Gestão empresarial

Contábil46Charles magalhães, diretor da essentiali Consultoria e Treinamento

Gestão32

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Painel

Divulgação/Cenibra

MeLhoreS e MAIoreSA Cenibra foi eleita a melhor empresa do setor de papel e celulose no Brasil pela Revista Exame, que realiza todos os anos o Prêmio Melhores e Maiores. Esta é a terceira vez que a indústria com fábrica em Belo Oriente é eleita a melhor do setor. A empresa também foi agraciada com o prêmio em 2001 e 2003. Dentre os itens avaliados estão Rentabilidade, Crescimento, Liderança de Mercado, Liquidez Corrente, Vendas, Lucro Líquido, Patrimônio Líquido, Margem das Vendas, Giro e Riqueza gerada por empregado. A geração de caixa (EBITDA) em 2010 foi de R$ 534 milhões. A Receita líquida obtida foi de R$ 1.410 milhão, resultado 35% superior ao ano passado. O lucro líquido foi de R$ 335.204.000. Como consequência dos ótimos resultados, a empresa reduziu em aproximadamente 30% o seu endividamento líquido, apresentando um índice Endividamento/EBITDA de 1,2 - um dos menores dos últimos anos. Os investimentos da Cenibra em 2010 atingiram US$ 84 milhões. Tiveram continuidade investimentos na quali-dade, garantia operacional e na redução da estrutura de custos das áreas industrial e florestal, sempre com o compro-misso de obter a máxima eficiência dos processos, agregando valor em toda a cadeia produtiva da Empresa. O ano de 2010 foi positivo para a economia mundial. A desaceleração norte-americana no meio do ano não se configurou em um retorno à recessão, e as dificuldades financeiras e macroeconômicas enfrentadas por Irlanda, Portugal, Espanha e Grécia não impediram o crescimento da Zona do Euro, graças ao desempenho da Alemanha - a economia rica de crescimento mais forte no ano. Neste cenário favorável, a Cenibra encerrou o ano mais forte e confiante. Foram produzidas 1.178.386 toneladas de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto, superando o volume orçado para o ano. O desempenho econômico refletiu resultados de forma fiel ao desempenho operacional, com indicadores positivos, demonstrando os sólidos fundamentos estratégicos, operacionais e financeiros.

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eficiência energéticaA Cemig, por meio da Efficientia, irá investir R$ 8,3 milhões para implantação de um projeto de efi-ciência energética na unidade de Ipatinga da Usiminas. O projeto tem o objetivo de instalar inversores de frequência em motores de média tensão, o que irá proporcionar redu-ção nos custos de produção e de ma-nutenção dos sistemas envolvidos, além do aumento da confiabilidade e vida útil dos motores. Para a gestão do projeto, a Usiminas e a Efficientia assinaram também um contrato de prestação de serviços de engenharia.Os inversores de frequência instala-dos promoverão uma economia de energia de aproximadamente 40% nos sistemas envolvidos. Passarão a ser eficientes sete motores de média tensão em sistemas de bombeamen-to e exaustão, com uma economia prevista de 15 mil MWh/ano. A energia poupada é suficiente para o suprimento de 10 mil residências. O projeto também irá evitar a emissão de três mil toneladas de CO2 na at-mosfera.

GasesA Linde Gases assumiu em maio a operação e manutenção da atual fá-brica de hidrogênio na Aperam. A empresa contratada montará uma nova unidade, com tecnologia de produção atualizada, a partir do Gás Natural, com contrato de 15 anos. Seu local de construção será ao lado da planta atual de oxigênio da Lin-de Gases, próximo à Portaria 3, da Aperam South America. A fábrica de hidrogênio em operação utiliza o processo de eletrólise da água. A produção é de 600 Nm³ por hora, para uma necessidade interna de 650 Nm³ por hora. A diferença vem de São Paulo, em carretas. A nova fábri-ca, além de atender toda a demanda atual e futura da Aperam South America, terá capacidade adicional para fornecimento de hidrogênio ao mercado. A planta atual de hidrogê-nio, a eletrólise, não será desativada. Ela permanecerá em “stand by”, caso seja requisitada.

Nova linha de galvanizadosAA Usiminas inaugurou em maio a segunda linha de galvanização por imer-são a quente da Unigal Usiminas – joint venture entre a Usiminas e a Nippon Steel, mediante investimentos de R$ 914 milhões. Localizada na Usina de Ipatinga, a nova linha eleva a capacidade de produção anual de aço galvaniza-do por imersão a quente em 550 mil toneladas. Com isso, a empresa passa a atingir volume total superior a 1 milhão de toneladas.Com esta capacidade, a Usiminas amplia sua vantagem competitiva no aten-dimento da crescente demanda por parte das indústrias automotiva, de linha branca, construção civil e distribuição. Além do aumento na capacidade de produção, o investimento proporciona à empresa maior expertise no processo de produção de bobinas e chapas ultrarresistentes, podendo atender deman-das de aços da série Dual Phase com limite de resistência mínimo de até 1.000MPa, utilizadas na construção de peças de reforço de veículos.A Unigal Usiminas, criada em 1999, é uma joint venture entre a Usiminas (70% de participação) e a Nippon Steel (30% de participação), localizada na Usina de Ipatinga. Agrega valor ao aço Usiminas com moderna tecnologia de galvanização, na qual o aço recebe um revestimento de zinco puro ou de liga zinco-ferro. Com isso, o aço ganha resistência à corrosão e preserva suas propriedades mecânicas para aplicações que exijam ótima estampabilidade, rigidez, bem como facilidade de soldagem e de tratamento superficial antes dos processos de pintura.

Da esquerda para a direita, sentados: Arlindo Porto, vice-presidente da Cemig; José Raimundo Dias Fonseca, diretor Comercial da Cemig; Djalma Bastos de Morais, presidente da Cemig; Wilson Brumer, presidente da Usiminas; Antônio Carlos da Rosa Pereira, diretor de Suprimentos da Usiminas e Bernardo Alvarenga, diretor de Energia da Usiminas

PAINEl

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Carvão vegetalO Alto-Forno 2 da Aperam, ex-Ace-sita, irá substituir o coque pelo carvão vegetal. O projeto de substituição na planta de Timóteo começa neste se-gundo semestre e resultará na redu-ção de até 50% do total das emissões de CO2. Em operação desde 1979, o Alto- Forno 2 foi originalmen-te projetado para funcionar à base de carvão vegetal. Em 1996, passou a operar movido a coque devido à grande queda no preço do material, que se tornou uma alternativa van-tajosa para os negócios da Empre-sa. O retorno ao carvão vegetal vem sendo planejado desde 2003, quando o Conselho de Administração da então Acesita aprovou a utilização de mais 37 mil hectares nas áreas do Vale do Jequitinhonha para o plantio de eucalipto, o suficiente para abas-tecer o Alto – Forno 2 com 300 mil toneladas por ano.

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Page 12: Revista Negócios Industriais

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BNDeS aprova r$ 2,7 bi para celuloseA maior fábrica de celulose do mundo vai ser construída no município de Três

Lagoas, em Mato Grosso do Sul. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES) aprovou, no início de junho, o financiamento de R$ 2,7 bilhões para a empresa Eldorado Celulose e Papel. O financiamento corresponde a 53% do investimento total de R$ 5,1 bilhões. A unidade tem produção prevista

de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto. Seu início de funcionamento está programado para novembro de 2012. As obras criarão mil

empregos diretos e quatro mil indiretos.O BNDES informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a fábrica foi

projetada para receber mais duas linhas de produção, com capacidade de produzir, cada uma, 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose.

A empresa Eldorado é controlada pela J&F Participações, holding da JBS S/A, e tem entre os sócios os donos do frigorífico JBS. A expectativa é que a fábrica contribua para o crescimento das exportações brasileiras e para a diversificação

econômica no estado de Mato Grosso do Sul, cuja principal atividade é a pecuária.Os desembolsos do BNDES para o setor de papel e celulose totalizaram na última década R$ 14 bilhões. A carteira atual do banco soma R$ 12 bilhões em financia-

mentos, que geram investimentos de R$ 24,9 bilhões.

Sindivest empossa novo presidente

O Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Minas Gerais - Delegacia Vale do

Aço - empossou em março seu novo presidente, Salatiel Alves da Silva. O empresário, natural de Ubaporanga, está no ramo de confecções

há nove anos e pretende em seu mandato fazer valer a vontade dos associados lutando pelos ob-jetivos comuns, promovendo a união e buscando

parcerias.

Divulgação

XVI Baile dos PanificadoresO Sinpava está a todo vapor com os preparativos do XVI Baile dos Panificadores que será realizado no dia 6 de agosto, às 22h, no Clube Morro do Pilar, no bairro Castelo, em Ipatinga. Além da tradicional diversidade culinária, fruto do apoio de fornecedores de várias regiões do País, o evento contará com a animação da Banda Via Láctea, de Belo Horizonte. Reservas e informações com Graziele pelo telefone (31) 3824-2334

PAINEl

Açotubo em IpatingaA Açotubo anuncia duas novas filiais no país, localizadas em Ipatinga (MG) e Serra (ES). A iniciativa visa principalmente consolidar a marca da empresa nos dois estados, além de realizar novas estratégias de mercado para setores como siderurgia e petróleo. “Estar presente nesses polos que estão em constante expansão e desenvolvimento é muito importante porque proporcionamos mais agilidade na entrega dos produtos e podemos dobrar o volume de vendas nas duas regiões em 2011”, afirma José A. Ribamar Bassi, diretor comercial do Grupo Açotubo.Cada nova base de negócios conta com um grande depósito com volume de estoque compatível ao padrão de atendimento do grupo, máquinas de corte, equipe de vendas especializadas - sendo que 90% dos profissionais contratados são das regiões, além de toda gama de produtos e serviços. Por exemplo, eixos para moenda de cana já acabados, que agregam usinagem e tratamento térmico aos aços de construção mecânica, barras de aço trepanadas, a partir de aços forjados, disponibilizando flexibilidade ao cliente industrial que procura tubos sem costura fora do padrão das grandes usinas.“Em Minas Gerais contamos com o Vale do Aço, um grande polo industrial. Já no Espírito Santo, temos potencial de mercado nos segmentos petrolíferos, siderúrgicos, mineração, entre outros”, ressalta Ribamar Bassi.

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Para a Usiminas, todo dia é dia do meio ambiente.

A Usiminas produz aço com compromisso ambiental e foi a primeira siderúrgica brasileira – e a segunda no mundo – a obter a certificação ISO 14001. Seja adotando processos de redução de consumo de água e energia ou reaproveitando resíduos na linha de produção, a Usiminas está diariamente atenta às questões ambientais em seus negócios. Por isso, ela também investe e incentiva ações nas regiões onde atua, mobilizando e conscientizando a comunidade e seus empregados da importância de se preservar o meio ambiente. A Usiminas sabe que respeitar o planeta é respeitar a vida. É garantir o amanhã por meio de ações realizadas hoje. É evoluir. É fazer cada vez melhor. Sempre.

Dia 5 de junho.Dia Mundial do Meio Ambiente.

Carlos GandraAplicador técnicoCentro de Biodiversidade da Usiminas - Ipatinga/MG

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PERSoNAGEMq u e m f a z a i n d ú s t r i a

Natural de Lagoa Santa, na Re-gião Metropolitana de Belo Hori-zonte, e moradora de Ipatinga há 35 anos, nossa primeira personagem é a empresária Marta Lara Santos. Antes de se tornar uma empreen-dedora dedicada a questões socio-ambientais, Marta lecionou inglês durante 28 anos no Colégio São Francisco Xavier.

Casada com Aloisio Pinto, pro-prietário da Padaria do Horto e

Marta Lara Santosdas salas de aula para omercado de panificação

presidente do Sindicato das Indús-trias de Alimentação, Panificação, Confeitaria e de Massas Alimentí-cias do Vale do Aço (Sinpava), mãe de dois filhos e futura vovó, Marta chegou à região para acompanhar o marido, que já atuava no setor de panificação em Ipatinga.

Para chegar até aqui ela abriu mão de sua carreira na então Companhia Vale do Rio Doce, em Belo Hori-zonte. “Tinha acabado de passar em

um concurso na empresa, mas tive que optar, a vida é assim, feita de escolhas”, relembrou.

Formada em Letras, lecionou inglês durante 28 anos no colégio São Francisco Xavier e há oito está aposentada. Parar? Só se for de dar aula. De professora, Marta – com sua criatividade e boas sugestões – vivenciando o dia-a-dia do setor de panificação, se transformou em empresária.

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Sempre atuando nos bastidores da padaria, identificou-se com a área de gestão de pessoas. “Acredito que minha experiencia na área da educação contribuiu e direcionou minha carreira para a área de hu-manas”, afirmou.

Buscando o melhor em tudo que faz, em 2006 a empresária se ins-creveu no Empretec, seminário do Sebrae que tem por objetivo desen-volver características de comporta-

projetos de conscientização e mu-dança de hábitos direcionados aos colaboradores e clientes. Um deles é o projeto “Limpar o Planeta”, cria-do pela empresária há três anos com foco na distribuição de sacolas de pano aos clientes da padaria. “Mi-nha intenção é fazer a diferença no mundo, diminuindo o uso de em-balagens plásticas convencionais”, destaca.

A empresária declara que as pes-soas só criam consciência quando há lei e elas são cumpridas. “Das quatro mil sacolas de pano que doamos aos nossos clientes, infelizmente, hoje pouco mais de 300 as utiliza. Para estimular o uso das sacolas, desen-volvemos outro projeto. O cliente que vem comprar munido da sacola de pano ganha um cupom. No fi-nal de cada mês fazemos sorteios de brindes da casa”, explica.

No intuito de aperefeiçoar o pro-jeto, visto que os clientes não es-tavam utilizando as sacolas, Marta resolveu vendê-las por um valor simbólico. “Temos a urna do Se To-que aqui e trocamos a sacola por R$ 2”, ressalta a empresária, referindo-se ao Grupo de Apoio e Prevenção ao Câncer que é responsavel pelo acolhimento de pacientes oncoló-gicos.

Outro trabalho desevolvido pela padaria em parceria com o Grupo Se Toque é o projeto Recóleo, ide-alizado pelo Shopping do Vale do Aço. Ele tem o objetivo de recolher óleo de cozinha usado para ser tro-cado por materiais de limpeza. “Os materiais de limpeza que adquiri-mos na troca são doados e muito bem utilizados pela entidade, que realiza um brilhante trabalho”, con-ta.

A vida é assim. Nunca é tarde para aprender e ensinar. Nossa per-sonagem faz isso muito bem.

mentos empreendedores nos par-ticipantes. “Busquei a capacitação com o objetivo de me sentir mais segura nas tomadas de decisões da empresa. Hoje trabalho com recru-tamento e seleção, treinamentos e humanização do ambiente de tra-balho e percebo a importância de profissionais bem capacitados em todos os setores como diferencial”.

Atuante também nas questões socioambientes, Marta desenvolve

Rodrigo Zeferino/Grão Fotografia

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PRoduZiR, VendeR e enTReGaRUsiminas promove reestruturação e integra área de siderurgia em única vice-presidência com a missão de reduzir custos e aumentar a eficiência. O desafio de conduzir esse processo está nas mãos do engenheiro Sergio Leite de Andrade, empregado de carreira do grupo siderúrgico. Em entrevista à “Negócios Industriais”, Leite explica o porquê da reestruturação, as expectativas em relação ao mercado e investimentos da empresa. “Produzir, vender e entregar o aço com economia de custos, eficiência, qualidade e boas margens é hoje um fator crítico de competitividade. Por isso, acreditamos que, do ponto de vista de gestão, uma maior sinergia entre as áreas representará ganhos para a empresa e para seus parceiros de negócio”, diz. Confira a íntegra.

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CAPA

Sergio Leite:missão de integrar diferentes

áreas da siderurgia e aumentar a eficiência da maior siderúrgica

do País

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O que muda, na prática, com a criação da Vice-Presidência de Si-derurgia e uma nova estrutura orga-nizacional?

Por meio desta nova estrutura ga-rantiremos uma maior integração entre a área de produção e a área comercial. Hoje, com as exigências crescentes do mercado, torna-se pre-mente para a empresa ter seus pro-cessos funcionando cada vez mais alinhados. Produzir, vender e entre-gar o aço com economia de custos, eficiência, qualidade e boas margens é hoje um fator crítico de competiti-vidade. Por isso, acreditamos que, do ponto de vista de gestão, uma maior sinergia entre as áreas representará ganhos para a empresa e para seus parceiros de negócio.

Nos últimos anos, a Usiminas perdeu fatia do mercado para suas concorrentes. Que ações a empresa está tomando para reverter essa si-tuação?

Naturalmente convivemos com vários desafios que são inerentes a um tipo de organização grande e complexa. No entanto, a Usiminas é líder no mercado interno de aços planos. E não por acaso. Estamos investindo constantemente na me-lhoria do conteúdo tecnológico de nossos produtos, como na recente inauguração, em Ipatinga, da nova linha de galvanizados por imersão a quente. Investimos quase R$ 1 bi-lhão neste empreendimento. Nosso portfólio de produtos e serviços de alto valor agregado é de classe mun-dial e a expansão das atividades de distribuição e beneficiamento do aço, através, por exemplo, da Solu-ções Usiminas, garante capilaridade e customização para as nossas ati-vidades. Além disso, apostamos na verticalização da cadeia de valor para reduzirmos custos operacionais.

Minério de ferro, carvão e energia elétrica são os insumos que mais pe-sam na composição do preço do aço e a Usiminas não é autossuficiente. A Usiminas vai conseguir manter sua competitividade neste cenário?

É exatamente isso a que me refi-ro quando falo de verticalização da cadeia de valor. Hoje, o domínio da produção de alguns insumos é es-tratégico para competitividade da siderurgia. Por isso, a Usiminas quer ampliar em quatro vezes, até 2015, sua atual produção de 7 milhões de t de minério de ferro, em Itatiaiuçu-MG. Por questões logísticas, a Usi-na de Ipatinga deverá continuar a ser abastecida prioritariamente pela

Vale, sendo que a Usina de Cubatão priorizará o nosso minério. Energia também está no nosso foco. Criamos recentemente uma diretoria especí-fica que vai conduzir uma estratégia para tornar a Usiminas autossufi-ciente nesse insumo. O trabalho envolve a otimização de contratos, a reutilização crescente de gases gera-dos pelo próprio processo produtivo e até mesmo a possibilidade de aqui-sição de ativos de energia. Estima-mos que, uma vez autossuficientes em energia, tenhamos uma econo-mia de R$ 350 milhões/ano.

Até que ponto os eventos esporti-

CAPA

vos, como a Copa e as Olimpíadas, vão interferir no mercado siderúr-gico e, em especial, na demanda da Usiminas?

As oportunidades geradas pela Copa do Mundo de 2014 e Olimpí-adas de 2016 devem beneficiar os se-tores de logística, transportes, ener-gia, bens de capital, construção civil, entre outros. Para atender a todas es-tas demandas, a Usiminas está pre-parada. No entanto, ainda não sen-timos esta demanda se materializar com força. Paradoxalmente, quanto mais as obras de construção civil de-morarem, por exemplo, maior opor-tunidade surge para a siderurgia, pois o emprego de sistemas industrializa-dos em aço possui vantagens sobre a construção convencional. Entre elas, o menor tempo de execução.

E o pré-sal?O setor naval, impulsionado pela

descoberta de petróleo na camada pré-sal, é um dos principais segmen-tos focados pela Usiminas. A Trans-petro, Petrobras e demais armadores já anunciaram a produção de mais de 300 embarcações e 50 platafor-mas para até o final da década. Em-preendemos soluções cada vez mais customizadas e de elevado patamar tecnológico para nossos clientes. Destacam-se, para o setor naval e de óleo e gás, por exemplo, os produtos da série Sincron. Fabricados em Ipa-tinga a partir da tecnologia exclusiva CLC (Continuos On-Line Control), da Nippon Steel Corporation, estes aços possuem propriedades diferen-ciadas, como alta resistência mecâ-nica e elevada tenacidade, com de-sempenho superior de soldabilidade. Os aços Sincron garantem também menor impacto ambiental e maior eficiência energética, oferecendo um aumento real de competitividade ao produto do cliente, por meio de ga-nhos de eficiência na produção. Em

Produzir, vender e entregar o aço com economia de custos, eficiência, qualidade e boas margens é hoje um fator crítico de competitividade. Por isso, acreditamos que, do ponto de vista de gestão, uma maior sinergia entre as áreas representará ganhos para a empresa e para seus parceiros de negócio.

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Além dos investimentos em tecnologia a CMI foi selecionada para execução da obra de adequação dos consumidores de GLP para utilização de gás natural. Essa obra inclui engenharia, projetos mecânicos, elétricos e de automação; fabricação, montagem de estruturas e tubulações, testes e start-up para conversão de combustíveis de GLP para gás natural nos equipamentos das aciarias I e II, pátio de sucatas e pátio 67 da USIMINAS, em Ipatinga/MG.

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síntese, são produtos especialmente concebidos para conciliar, controlar e integrar processos, fazer com que os clientes ganhem tempo, produti-vidade e confiabilidade na aplicação final.

Historicamente, a Usiminas ex-

portou cerca de 20 a 25% da produ-ção. Por que alterar essa estratégia?

Hoje não está vantajoso acessar o mercado externo. As margens não compensam. Por isso, estamos re-duzindo as exportações ao máximo e priorizando ainda mais o merca-do interno, onde podemos posicio-nar nossos produtos de maior valor agregado e ainda oferecer serviços logísticos e beneficiamento. Isso não significa que estamos abandonando o mercado externo. É uma estratégia sazonal. Continuaremos a manter canais consistentes e consolidados em todo o mundo.

Entre janeiro e maio, 22% dos automóveis novos no Brasil vieram de fora do País. Esse avanço das montadoras estrangeiras no mer-cado nacional afeta, até que ponto, a estratégia da Usiminas de oferecer produtos de maior valor agregado para o mercado automobilístico na-cional?

Sem dúvida, esta é uma questão que endereça preocupações não ape-nas à Usiminas, mas a toda siderur-gia brasileira. Torna-se imperativo que o Governo crie as condições necessárias para avaliar e combater eventuais práticas desleais de comér-cio internacional e definir marcos regulatórios que preservem condi-ções isonômicas de competição para as cadeias produtivas. Afinal, a in-dústria brasileira não pode prescin-dir da estabilidade econômica e das boas perspectivas geradas pelo bom momento do setor automotivo e ter o seu potencial de geração de valor e

CAPA

de empregos para o País subaprovei-tado. Esta deve ser uma agenda de todas as indústrias, siderúrgica, au-tomotiva, de bens de capital... pre-cisamos pensar na competitividade do País de forma sistêmica e não de forma fragmentada. E ressalte-se que não estamos falando de prote-cionismo, mas de condições compe-titivas equiparáveis aos players inter-nacionais. Em 2010, as importações de aço e de aço contido em produtos somaram o equivalente à capacidade de produção de duas usinas de Ipa-tinga. O custo de produção de uma bobina a quente, por exemplo, enca-rece no Brasil 50% devido à carga de tributos sobre produção e vendas. Na Usiminas, inauguramos em maio uma linha com capacidade para pro-duzir mais 550 mil t/ano de aços galvanizados por imersão a quente, muito utilizados pelo setor automo-tivo. Essa nova linha traz inovações tecnológicas que permitem à empre-sa ampliar seu mix de produtos com alto valor agregado. Ou seja, estamos empreendendo, fazendo a nossa par-te...

Hoje, a área de mineração da Usi-

minas é mais rentável que o negócio siderurgia. Existe o risco de a Usimi-nas mudar o foco do seu negócio?

Não. O aço é o foco do nosso ne-gócio. Ocorre que, hoje, é necessário investir na cadeia de insumos, de um lado, e em beneficiamento de aço, logística e distribuição, de outro. É uma tendência competitiva irrever-sível no curto prazo/médio prazos. Nos últimos anos, inauguramos uma nova coqueria, implantamos a tecnologia CLC no laminador de chapas grossas, inauguramos uma nova linha de galvanização, estamos modernizando a aciaria e, na Usina de Cubatão, investindo em um novo laminador de tiras a quente. Todos projetos ligados diretamente ao “ne-gócio aço”.

Em sua opinião, qual o futuro da Usiminas no Vale do Aço?

Certamente, de muito trabalho. Vamos investir no aumento da efi-ciência da usina, modernizando-a. Somente para este ano, esperamos investir nada menos do que R$ 1 bi-lhão no Vale do Aço. Paralelamente, continuaremos a valorizar os forne-cedores locais. Em 2010, a Usiminas comprou R$ 1,5 bilhão na região, impulsionando o desenvolvimento econômico local, especialmente o polo metal-mecânico. Queremos, portanto, caminhar de mãos dadas. E sem nos esquecer da vocação so-cial, que há quase 50 anos é nossa assinatura. Recentemente, nossa Fundação São Francisco Xavier anunciou a ampliação e aquisição de novos equipamentos para o Hospital Márcio Cunha; um plano de R$ 34 milhões. A Usiminas não pode ser o único vetor de crescimento para o Vale do Aço. No entanto, contribui-remos naquilo que estiver ao nosso alcance para fomentar o desenvolvi-mento das comunidades onde esta-mos inseridos.

Vamos investir no aumento da eficiência da usina, modernizando-a. Somente para este ano, esperamos investir nada menos do que R$ 1 bilhão no Vale do Aço. Paralelamente, continuaremos a valorizar os fornecedores locais. Em 2010, a Usiminas comprou R$ 1,5 bilhão na região, impulsionando o desenvolvimento econômico local, especialmente o pólo metal-mecânico. Queremos, portanto, caminhar de mãos dadas.

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Modernização e constantes inves-timentos: esse é o segredo da Indús-trias Globo - empresa com mais de três décadas, situada em Ipatinga e especializada em usinagens, mecâ-nica pesada e leve, fabricações e cal-deiraria.

“O mercado está cada vez mais competitivo, se não investirmos em

novas tecnologias, não conseguire-mos atender às demandas e conse-quentemente, ficaremos para trás”, declarou José Geraldo Rocha, pro-prietário da Indústrias Globo.

Visando a atender as frequentes demandas do segmento siderúrgico, a empresa está investindo na moder-nização de máquinas e equipamen-

tos; a última aquisição foi o torno mecânico pesado, máquina importa-da com dimensões de 1.640 x 8.000 mm, extremamente versátil, que tem a função de usinar peças de grande porte.

“A aquisição deste equipamento torna a empresa competitiva em ser-viços de usinagem de torneamentos

ConsTanTemodeRniZaçãoCom mais de três décadas, Indústrias Globo investe em modernização para se manter no mercado altamente competitivo

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NEGÓCIoS

pesados, diferenciando do que já é oferecido pelo mercado. Por se tra-tar de equipamento para usinagem pesada, nem sempre a agilidade vem em primeiro lugar: o que nos torna-rá competitivo é a dimensão e pesos dos produtos que serão industrializa-dos”.

De olho no mercado naval e

Offshore, que se abre para as peque-nas e médias empresas metalmecâ-nicas do Vale do Aço, José Geraldo acredita que o investimento irá aten-der também ao segmento.

“Nosso foco não é o mercado na-val, entretanto, nada impede que o façamos também. O equipamento é mais direcionado ao mercado side-

rúrgico, extração mineral e celulose (usinagem de eixos, rolos, mancais, flanges, tambores de correia e peças cilíndricas pesadas), mas já existem pedidos para a utilização da máqui-na, porém ainda de forma incipiente, pois o mercado não retomou o cresci-mento em sua plenitude desde a crise financeira internacional”, concluiu.

Investimentos:oportunidades impulsionadas pelo setor de petróleo, gás e naval incentivaram compra de novo equipamento

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Page 26: Revista Negócios Industriais

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ConsoLidaçãode um sonhoHá três anos indústrias metalmecânicas iniciaram a prospecção de mercado. Hoje buscam a consolidação da região como fornecedora da cadeia de petróleo e gás

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Jeférson Bachour:há três anos, Sindimiva iniciou ações de prospecção do mercado de Óleo e Gás

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As empresas do Vale do Aço estão cada vez mais se inserindo no sele-to grupo de fornecedores do bilio-nário negócio do petróleo. Iniciado há três anos pela Fiemg Regional Vale do Aço, por meio do Sindi-cato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Ma-terial Elétrico de Ipatinga (Sindi-miva), o Seminário Petróleo, Gás e Energias Renováveis em mais uma edição buscou consolidar a região como fornecedora para o segmento, através do cadastramento de forne-cedores de produtos e serviços da Petrobras.

Realizado no dia 28 de junho, no auditório do teatro Zélia Olguin, em Ipatinga, o seminário contou com a presença de representantes da esta-tal, que falaram sobre as exigências para fornecer aos projetos da Petro-bras tanto na extração de petróleo, quanto nas refinarias, entre elas a Gabriel Passos (Regap) em Betim e a Duque de Caxias (Reduc) no Rio de Janeiro.

“Nosso objetivo é estreitar rela-cionamento entre os empresários locais e a área de cadastramento de fornecedores da Petrobras, a fim de sanar todas as dúvidas nesse pro-cesso, permitindo assim acesso das empresas a novos negócios, como aconteceu com a Indústria Mecâni-ca Líder, Faceme, CMI Montagem Industrial, Emalto, ATA e Lumar Metals, empresas que têm forne-cido regularmente para a cadeia de petróleo e gás”, explicou o gerente executivo do Sindimiva, Nilton Di-niz.

Dentre os avanços proporciona-dos às empresas da região, Nilton destaca o aumento da visibilidade do setor em nível nacional, a eleva-ção da participação de fornecimen-to das empresas para atender um segmento com nível de exigência grande, cobrando das organizações preparação para novos desafios e a

inclusão de micro e pequenas em-presas como fornecedoras.

“A demanda é grande e a previsão da Petrobras de investimentos para 2011 é de R$ 93 bilhões, o que re-presenta infinitas oportunidades de negócios para vários segmentos pro-dutivos de alimentos a uniformes. Cabe a cada segmento descobrir de que forma poderá participar desse processo”, afirmou Ronaldo Wan-derson Soares, diretor executivo da Rede de Negócios Metalmecânica e colunista da Negócios Industriais.

Para Jeferson Bachour, presiden-te do Sindimiva, a indústria naval também superou todas as expecta-tivas. “O navio nada mais é que a soma de aço, solda e tecnologia. Pre-enchemos todos os requisitos para atender esse mercado, mas em con-trapartida, precisamos ficar atentos e promover a sustentabilidade das empresas para evitar a desindustria-lização”, destacou.

ASSOCiAtiViSMOPara o presidente do Sindimiva, a

união do setor é fundamental para combater os gargalos referentes à capacitação de mão-de-obra, preço do aço e guerra fiscal entre os esta-dos.

Responsável por 9% do Produ-to Interno Bruto (PIB) do Estado, o Vale do Aço, segundo Luciano Araújo, presidente da Fiemg Regio-nal, é uma região promissora e tem tudo para ser uma das melhores para se investir.

“Esse evento abre um leque de oportunidades não só para o setor metalmecânico, mas todos os seg-mentos. O associativismo é essen-cial para a consolidação e fortaleci-mento da indústria regional”.

Apesar de uma economia pujante, o desenvolvimento da região esbar-ra em itens básicos para a indústria como logística, competitividade e sustentabilidade.

“Temos muitos desafios pela fren-te. No setor de logística precisamos investir na modernização do aero-porto local, na duplicação da BR-381 e melhor utilização da ferrovia. Em se tratando de competitividade temos que trabalhar na reforma tri-butária e trabalhista, qualificação profissional e desenvolvimento tec-nológico. Já na sustentabilidade, as atenções devem estar voltadas para o equilíbrio ambiental, responsabili-dade social, ética, cinturão de forne-cedores e diversificação de ativida-des econômicas”, ressaltou.

O coordenador de projetos do Ins-tituto Euvaldo Lodi (IEL), Felipe Faria, também deu sua contribuição durante o III Seminário, apresen-tando aos empresários o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Pro-compi) que consiste na parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasi-leiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), promovendo o fortalecimento das Micro e Peque-nas Indústrias em seu território, por meio do estímulo à priorização e à implementação de ações coletivas.

Segundo Felipe, as ações do pro-grama irão atender às demandas priorizadas pelos empresários rela-cionadas à inovação, meio ambiente, gestão empresarial, processo produ-tivo, mercado, design, tecnologias limpas, entre outros. “Iniciativas que são tomadas de maneira con-junta têm muito mais probabilidade de alcançar o sucesso. Precisamos criar mecanismos que estimulem a estrutura da governança dos proje-tos aprovados, de modo a assegurar a continuidade futura das ações e proporcionar um processo de cresci-mento virtuoso para o conjunto das empresas. Para isso queremos traba-lhar para investir nas indústrias do Vale do Aço entre os fornecedores de petróleo e gás”, concluiu.

EvENtoS

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A Gráfi ca Damasceno vem esclarecer dúvidas e, principalmente, trazer à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade.

A principal delas é deixar claro que, no nosso setor, as árvores destinadas à produção de papel provêm de fl orestas plantadas, e que estas são simplesmente culturas, lavouras, plantações como qualquer outra.

Somos uma indústria alinhada com a ecologia e com a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes. Hoje temos processos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente.

Somos uma indústria que traz prosperidade para o país e benefícios para todos os brasileiros.

Temos imenso orgulho de saber que, cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um jornal, material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos.

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Page 32: Revista Negócios Industriais

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Segundo o Wikipedia, uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham va-lores e objetivos comuns. As redes sociais não são mais novidades em nossas vidas. Existem inúmeras delas na internet e a cada dia surgem novas maneiras das pessoas se interagirem. Estamos inseridos em um mundo que vive em redes, não somente as virtuais. Mesmo uma empresa pode ser considerada uma rede social, pois são indivíduos se relacionando, partilhando valores e objetivos comuns.

Toda organização busca a melhoria dos processos de decisão baseados em susten-tabilidade (sobrevivência) - capacidade de se renovar, percebendo as mudanças no ambiente e adaptando-se a elas. Uma empresa sustentável, portanto, é aquela que se adapta às novas realidades do mercado, incluindo-se aqui os clientes.

Os clientes, que vivem nessas redes, estão com o nível de exi-gência cada vez mais elevado e buscam informações através dos relacionamentos que constroem nesses espaços de convivência.

Eliminar as complexidades, tudo o que foge do padrão para a sobrevivência.As empresas que possuem padrões de trabalho definidos e es-critos são organizadas, estando as pessoas direcionadas por tais padrões. Esta forma de trabalho promove uma super especialização

No entanto, estes padrões são engessados, determinando-se o que deve ser feito e executado pelas pessoas, não promove a inovação. Para que uma pessoa consiga aplicar uma idéia, por exemplo, deve levá-la ao seu gerente, que por sua vez leva ao diretor, que aprova ou não a idéia. Vários documentos, ligações e e-mails foram repassados nesse meio tempo, perdendo-se produtividade e agilidade.

O mundo necessita de idéias mais rápidas para ganhar competitividade e esta es-trutura de hierarquização atrasa as tomadas de decisões.

Para aumentar a capacidade de aprendizagem de uma empresa, deveríamos apro-veitar a capacidade de TODAS as pessoas que estão inseridas nela para captar as percepções que elas possuem sobre o mundo.

As empresas não inovam e sim as pessoas, portanto, para criar uma empresa cria-tiva, deve-se promover a inteiração, desta forma, nada melhor do que utilizar as redes como um canal para o desenvolvimento. (continua na próxima edição)

Redes sociais e Gestão de Pessoas

Por ChArLeS MAGALhÃeSDiretor da Essentiali Consultoria e [email protected]ão

As empresas não inovam e sim as pessoas, portanto, para criar uma empresa criativa, deve-se promover a inteiração, desta forma, nada melhor do que utilizar as redes como um canal para o desenvolvimento.

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A EME Fibras atua em diferentes serviços como: Revestimento Anticorrosivo com PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro) em Tanques de Decapagem, Peças Industriais, Isolamento Térmico e Acústico, Fabricação de Fossa Séptica e Sumidouros, Lavadores de Gás, Tubulações, Separadores de Água e Óleo, Tanques e Reservatórios de Produtos Químicos com capacidade de até 70.000 L e Revestimento de Fibra de vidro em tanque de aço para o transporte de produtos corrosivos com capacidades variadas, serviço vistoriado e autorizado por órgão credenciado ao INMETRO.

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A Tecnoservice atua como aliada de empresas com conscientização ecológica. Especializada na montagem de projetos de instalação de reservatórios e lavadores de gás, limpeza química, tratamento de água, impermeabilização de lagoas, assistência técnica operacional e decapagem, a Tecnoservice desenvolve projetos e equipamentos que suprem as necessidades dos clientes e facilitam o desenvolvimento de seus serviços. Com o foco em atingir a excelência no tratamento de efluentes e ampliar a linha de produção com credibilidade, a empresa conta com a parceria da EME Fibras, fornecedora de reservatórios de fossas sépticas.

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CLIENTES

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34 letradeforma.com

Vale

o noVo ouRoO preço do minério de ferro não para de subir. Bom para as mineradoras e para os governos. Ruim para o outro lado da cadeia produtiva que precisa desse insumo.

Quando siderúrgicas como Belgo Mineira, Acesita e Usiminas decidi-ram, na primeira metade do século passado, se instalar na região hoje co-nhecida como Vale do Aço estavam interessadas, sobretudo, na proximi-dade com a fonte de uma matéria-prima essencial para a atividade side-rúrgica: o minério de ferro, explorado pela Companhia Vale do Rio Doce, com sede em Itabira.

O minério é peça-chave na pro-dução e no custo do aço. Para cada tonelada de aço produzido, são gas-tos cerca de 1,6 tonelada de minério de ferro e 0,6 tonelada de carvão de coque. Daí o arrepio dos executivos das siderúrgicas quando vêem o in-sumo atingir a casa de 230 dólares a tonelada. De acordo com o Standard Bank, a commodity só deverá baixar dos 200 dólares em 2013.

A atual cotação representa um au-mento aproximado de 900% no preço

do minério de ferro em apenas uma década. Em 2000, segundo boletim do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a tonelada custava 28 dó-lares.

Não é de se estranhar, por sua vez, que as siderúrgicas estejam num movimento para comprar minas. A expectativa da Gerdau é atingir a au-tossuficiência no próximo ano. Hoje a siderúrgica consome 7,5 milhões de toneladas de minério de ferro. A CSN já é autossuficiente com a pro-dução anual de 30 milhões de tonela-das, mas a meta da empresa é atingir uma capacidade de produção de 84 milhões de toneladas de minério de ferro em 2015.

Na Usiminas, a previsão é alcan-çar a autossuficiência em 2015. A expectativa é produzir 10 milhões de toneladas em 2012, de 11 milhões de toneladas em 2013, de 25 milhões de toneladas em 2014 e de 29 milhões

de toneladas em 2015. Por enquan-to, o negócio de mineração tem dado frutos para a Usiminas. No primeiro trimestre de 2011, a margem Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, de-preciação e amortização) da Mine-ração atingiu 66% antes 4% da Side-rurgia.

O movimento das siderúrgicas em diminuir sua dependência da Vale irá reduzir a participação da minerado-ra no mercado nacional. Durante o Congresso Brasileiro de Aço, o di-retor de Marketing, Vendas e Estra-tégia da Vale, José Carlos Martins, disse que em 2004 a empresa tinha cerca de 70% das vendas de minério

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35letradeforma.com

MERCAdo

Minas Gerais deverá receberUS$ 25 bilhões em investimentos no setor de mineração entre 2011 e 2015

de ferro no mercado brasileiro, e hoje tem menos de 50%. Em 2015 terá, segundo ele, 30%. "A Vale tem que considerar perda de Market Share no Brasil. Para participar desse mercado, você tem que produzir aço". Ou seja, a gigante prepara o troco.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a alta demanda do mercado mundial por matérias-primas deve im-pulsionar os investimentos no setor de mineração. A entidade acre-dita em um novo ciclo recorde, de US$ 68,5 bilhões, entre 2011 e 2015, montante superior aos US$ 64,8 bilhões previstos anterior-mente para o mesmo período. Esta retomada é puxada especial-mente pela demanda da China e pequena recuperação da Europa e Estados Unidos. Os projetos brasileiros de minério de ferro devem responder por US$ 44,9 bilhões do total até 2015, seguido dos in-vestimentos em níquel, de US$ 6,5 bilhões, e da cadeia de alumínio, US$ 5,2 bilhões. Do total, Minas Gerais deverá receber US$ 25 bi-lhões entre 2011 e 2015.

INvEStIMENtoS

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Nos últimos meses, quantas ve-zes você ouviu ou leu a respeito da presença de políticos da região em Brasília para tratar do aumento dos royalties das mineradoras? Certa-mente, várias. O que se percebe é que, cada vez mais, prefeitos e vere-adores têm se atentado para a serie-dade dessa compensação financeira, fundamental para os municípios cujo carro-chefe da economia é a extração mineral. Mas, afinal, o que significa essa palavra do vocabulário inglês? E o quão importante são os royalties

a bRiGa PeLos RoyaLTiesCidades mineradoras lutam para aumentar a compensação financeira por parte das empresas

para as cidades de perfil análogo ao de Itabira?

No caso da mineração, os royalties recebem o nome de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), um imposto criado no início dos anos 90 e que tem sido motivo de discórdia entre prefeitos e mine-radoras. Os municípios ficam com a maior fatia do pagamento feito pelas companhias: 65%. Os Estados fazem jus a 23% e a União, a 12%. A alíquo-ta atual paga pelas mineradoras é de 2% sobre o seu faturamento líquido

e a luta dos políticos é para que esse percentual seja de 4% sobre o bruto.

A Vale é a principal mineradora do país. Segunda maior empresa do Brasil (só perde para a estatal Petro-bras) e maior companhia privada, a antiga CVRD é responsável por cer-ca de 70% da produção mineral em território brasileiro. Itabira é o berço dessa gigante: em 1942, a mineradora foi instalada no município pelo então presidente Getúlio Vargas, mas, até 1967, a cidade não recebeu um centa-vo de impostos pelo minério.

Vale

Por reVISTA DeFATo

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A LORETUS é uma enti dade de consultoria e treinamento em Sistemas Integrados de Gestão, que atualmente conta com clientes e serviços prestados na região do Vale do Aço e outras regiões do Brasil. A empresa conta com consultores capacitados e experientes, que parti cipam de inúmeros projetos de educação e treinamento, consultoria e auditoria, pesquisa e desenvolvimento, nas diversas áreas de especialização em Sistemas de Gestão Empresarial.

A LORETUS presta serviços em sistemas de gestão, realiza auditorias e treinamentos com base nos modelos e diretrizes internacionais como as normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO 22000, ISO 17025, PAS 99, ISO 31000 e ISO 26000.

Além disso, realiza trabalhos nas Áreas de Saúde e Segurança do Trabalho e de Meio Ambiente, tais como elaboração de programas legais (PPRA, PCMSO, PPR, PCA, PGR, PPRE, PPRPS, PRP, Licenciamentos Ambientais, dentre outros), cursos e treinamentos específi cos e avaliação de atendimento a requisitos legais.

“Soluções customizadas para atender às necessidades específi cas de nossos clientes”

(31) 3848-1455 | (31) 9162-0453 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CONSULTORIA E TREINAMENTO EM SISTEMAS DE GESTÃO

Segundo o secretário municipal de Fazenda, Marcos Alvarenga, a Cfem da Vale corresponde à segunda maior receita do orçamento de Ita-bira. A primeira é o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), que também tem a minera-dora como a principal fonte geradora. Nos dois primeiros meses deste ano, a cidade angariou R$ 10 milhões com os royalties. A expectativa do secretá-rio é de que a arrecadação, em 2011, chegue a R$ 60 milhões.

Se a expectativa de Marcos Alva-renga se concretizar, 2011 será muito melhor do que os dois anos anterio-res. Em 2009, a Vale, e consequen-temente Itabira, foram duramente afetadas pela crise financeira que as-solou o mundo inteiro. Naquele ano, de acordo com o prefeito João Izael Querino Coelho (PR), a arrecadação com os royalties foi de R$ 30 milhões. Em 2010, já com o cenário um pouco

melhor, os cálculos fecharam em R$ 45 milhões.

“Essa alíquota tem uma represen-tatividade muito grande, uma vez que você destina os recursos para o desenvolvimento econômico, para a infraestrutura. Sem ela, teríamos muitas dificuldades de assumir proje-tos como a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), bem como não terí-amos recursos para contrapartidas em investimentos que são feitos nos bair-ros”, enfatiza o prefeito João Izael.

Itabira é a principal cidade ex-portadora de Minas Gerais. Apenas nos primeiros dois meses de 2011, o município já vendeu para o exterior quase R$ 885 milhões. Tudo o que foi comercializado para fora do país partiu da Vale. A mineradora é extre-mamente resistente contra o aumento da alíquota da Cfem.

Além disso, a companhia luta na Justiça para não pagar uma dívida que

é cobrada pelo Departamento Nacio-nal de Produção Mineral (DNPM), um braço do governo federal que re-colhe os royalties e repassa aos muni-cípios, estados e à própria União. O débito é calculado em cerca de R$ 5 bilhões. Itabira, Congonhas, Mariana, Ouro Preto, Nova Lima, Brumadi-nho, Barão de Cocais e Santa Bárba-ra são as principais interessadas em receber o que o DNPM cobra.

“Se nós conseguirmos melhorar essa alíquota, poderemos investir muito mais em saúde, educação e segurança pública. No caso de Itabira, queremos construir mais escolas, principalmen-te as de tempo integral. Queremos re-forçar nossa segurança, fornecer mais equipamentos para as polícias Civil e Militar. Na área da saúde, precisamos melhorar nossa estrutura, com mais postos do PSF, ampliação e melhoria de nossos hospitais”, enumera o pre-feito itabirano.

MERCAdo

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de dois mil municípios arrecadaram, juntos, R$ 1,8 bilhão de Cfem. Já a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, onde o forte é a exploração petrolífe-ra, arrecadou, sozinha, R$ 1,3 bilhão”, lamenta.

A resposta das mineradoras é de que a alta taxa de impostos cobrados sobre a atividade de extração mineral inviabiliza o acréscimo. Um estudo da empresa de consultoria Ernst & Young concluiu que a carga tributária incidente sobre as atividades mine-rais no Brasil é uma das três maiores do mundo. Isso demonstraria que as mineradoras contribuem com valores que em muito excedem àqueles pa-gos a título de royalties. Ainda pelo entendimento desse estudo, as com-parações da Cfem com os royalties do petróleo seriam descabidas, uma vez que o setor de óleo/gás conta com uma série de benefícios fiscais de redução e/ou suspensão de tribu-tos incidentes sobre a importação de insumos.

Para o prefeito de Itabira, essa re-sistência das mineradoras tem outro motivo. “A leitura que eu faço (no caso da Vale) é exatamente pelo fato de ela entender que esses recursos não são muito bem empregados. Em Itabira, temos o Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira (Fun-desi), que investe no Distrito Indus-trial I, Distrito do Fênix e Unifei. Por outro lado, alguns municípios talvez não distribuam o capital da maneira que as mineradoras consideram me-lhor” afirma. “Mas eu também vejo que não cabe às mineradoras deter-minar o que deve ser feito com esses recursos”, enfatiza o prefeito de Itabi-ra. Procurada pela Revista DeFato, a Vale informou que o processo de re-visão dos royalties está em discussão na esfera judicial e que é prática da empresa não comentar assuntos que ainda estejam em andamento.

UNiãO PElO AUMENtONo Estado, as cidades mineradoras

são representadas pela Associação dos Municípios Mineradores de Mi-nas Gerais (Amig), cujo presidente é o prefeito de Santa Bárbara, Antônio Eduardo Martins, Toninho Timbira (PTB). Ele espera pela aprovação da nova Cfem ainda este ano. “Dilma Rousseff já foi ministra de Minas e Energia e conhece bem a causa. O valor de nossos royalties é o menor do mundo e precisa ser revisto”, des-tacou.

Em âmbito nacional, existe a Asso-ciação dos Municípios Mineradores do Brasil (Amib), que tem o prefeito João Izael como diretor-tesoureiro e os prefeitos Raimundo Barcelos, No-zinho, de São Gonçalo do Rio Abai-xo, e Saulo Morais, de Catas Altas, como diretores-conselheiros.

As reivindicações dessas entidades ao governo federal e ao Congresso Nacional pela nova regulamentação da Cfem têm sido muitas. Os polí-ticos municipais sentem que a hora para o aumento dos royalties é ago-ra. “Nunca estive tão otimista. Que-remos ajudar os órgãos que cuidam dessa questão, como o DNPM, e até mesmo pleitear essa mudança junto ao Ministério de Minas e Energia. Tenho muita confiança”, afirma João Izael.

rESiStENtESUm argumento que os políticos

pró-aumento da Cfem utilizam é de que os royalties das mineradoras são muito menores do que os de outras empresas extrativistas, como as pe-trolíferas. Companhias desse setor pagam 10% sobre seu faturamento bruto. Em recente entrevista à im-prensa, o presidente da Amib e pre-feito de Conselheiro Lafaiete, Ander-son Cabido (PT), declarou que essa situação é absurda. “Em 2010, cerca

MERCAdo

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Coproduto resultante da fabricação do aço, a escória de aciaria tem sido, nos últimos anos, utilizada na pavi-mentação asfáltica, lastro ferroviário e agricultura - como corretivo de solo. A versatilidade do produto, no entan-to, vai além. Uma pesquisa desenvol-vida pela Usiminas, em parceria com a Universidade Federal de São Car-los (UFSCar), mostra que a escória é também um excelente insumo para a produção de vitrocerâmica – material com propriedades superiores às cerâ-micas convencionais, obtido a partir da cristalização controlada do vidro.

Apesar de concluída no final dos anos 90, apenas em outubro do ano passado o pedido de patente, reque-rido pela Companhia para a vitroce-râmica de escória, foi deferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O pesquisador Luís Augusto Marconi Scudeller, que liderou a equipe da Usiminas na pesquisa, acredita no potencial do ne-gócio.

MErCAdODe acordo com Scudeller, as vitro-

cerâmicas produzidas a partir da es-cória de aciaria são ideais para reves-timentos arquitetônicos considerados top de linha, tais como: grês-porce-lanato, pastilhas e pisos autossusten-táveis, pois possuem características

CoPRoduTodo aço ViRaCeRâmiCaUtilização da escória de aciaria na produção de cerâmica para revestimento pode gerar negóciosde US$ 20 milhões anuais

mais atrativas que as cerâmicas con-vencionais, como maior resistência mecânica (não se quebram facilmen-te) e maior resistência à abrasão (su-portam tráfego intenso de pessoas e de máquinas pesadas). “Na verdade, a vitrocerâmica competiria mais com o granito, devido ao seu patamar supe-rior em relação às demais cerâmicas”, afirma o pesquisador.

Estudos preliminares mostram que as vitrocerâmicas têm preço de custo em torno de US$ 50 o metro qua-drado. “O desafio será conseguir um custo ainda mais competitivo, já que as matérias-primas utilizadas (escória e areia) são baratas. O que encarece é a tecnologia empregada”, explica Scudeller. O potencial de consumo de pisos fabricados a partir da escória de aciaria é de 400 mil metros quadrados anuais, segundo o pesquisador Edu-ardo Bellini, que participou do estu-do juntamente com Edgar Zanotto e Cátia Fredericci, todos da UFSCar.

“Esta estimativa leva em conta um mercado de 20 milhões de pessoas (Baixada Santista, Grande São Pau-lo e Vale do Aço, áreas de influência direta da Usiminas), o que geraria um faturamento de cerca de US$ 20 milhões anuais”, afirma Bellini. Cada tonelada de escória pode produzir de 1,5 a 2 toneladas de vitrocerâmica. Segundo Luís Scudeller, a patente

Luís Augusto Marconi Scudeller, que liderou a equipe da Usiminas na pesquisa: as vitrocerâmi-cas produzidas a partir da escória de aciaria são ideais para revestimentos arquitetônicos considera-dos top de linha

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social da Usiminas com as comunida-des do seu entorno”, reforça Scudeller. Em 2010, a Companhia comerciali-zou 973 mil toneladas de escória de aciaria, provenientes das usinas de Ipatinga (MG) e de Cubatão (SP).

INovAção

gerada no desenvolvimento do pro-jeto poderá ser negociada com em-presas de cerâmicas interessadas em produzir o material.

A tecnologia desenvolvida agrega valor à escória e gera novas oportu-

nidades de negócio para a Empresa. “A reutilização e a comercialização de grande parte de coprodutos (óxido de ferro, lama de galvanização e sucatas metálicas, além da escória) estão ali-nhadas ao compromisso ambiental e

Sérgio Roberto/Agência Cobertura/Usiminas

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o aço maispróximo

Por roNALDo WANDerSoN SoAreSAdministrador, especialista em Gestão e Marketing, Gestor Executivo da Rede de Negócios Metalmecânica e autor do Blog do Ronaldo/Negócios Já (www.blogdoronaldo.com.br)Marketing

@ronaldowsoares

Agora vai! Desta vez o aço Usiminas estará disponível ao mercado regional em condições especiais (sem frete e com competitividade no preço). Há cerca de um ano estava lançado o Centro de Distribuição de Aço em nossa região. A expectativa de anos dos empresários locais começava a ganhar forma e, nada mais coerente, as empresas do setor metalmecânico utiliza-rem o melhor aço para fabricar estruturas, equipamentos e caldeiraria. E, acredite se quiser, para fornecer para a própria Usiminas. Porém, problemas institucionais e ajustes de ordem técnica - que agora se demonstram sanados - impediram a operacionalização.

No último seminário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis, evento realizado no dia 28 de junho passado, promovido pelo Sindimiva, Fiemg e Rede de Negócios Metalmecânica, o di-retor da Usina de Ipatinga, Francisco Amério, apresentou os objetivos, o modelo de negócios e as diretrizes operacionais que possibilitarão aumento de competitividade das empresas de nossa região. A expectativa é grande por parte dos empresários sendo que, nos últimos dias, muitas coletas e algumas vendas ocorreram.

Todavia, a economia de mercado é a que prevalece e a Usiminas terá que conseguir manter preços em níveis comparados aos concorrentes principais que muitas empresas de nossa re-gião recebem dos seus clientes (e estes adquiridos de siderúrgicas nacionais e internacionais). Esse será o grande desafio, uma vez que nas negociações dos contratos de fabricação, é praxe o cliente entrar com a matéria-prima principal (o aço) em função do seu poder de compra (capacidade de negociar grandes volumes).

O que se espera é que, com o preço do aço a ser adquirido junto ao Centro de Distribuição do Vale do Aço, seja mais vantajoso para as nossas empresas declinar desta prática e oferecer na negociação dos contratos com seus clientes o aço Usiminas. Mas, para que isto aconteça, um mix de preço, logística e, sobretudo, condições de pagamentos deverão ser oferecidos no primeiro momento.

Para o futuro, ajustes deverão ser feitos para possibilitar a manutenção desta prática nas nego-ciações dos contratos de fabricação a serem efetivados por empresas de nossa região.

Outro aspecto a ressaltar são os desafios operacionais: A definição da estrutura de recursos humanos necessária, áreas de manobra, roll logístico e definição dos volumes mínimos de venda. No entanto, a demanda e tempo definirão a exatidão do que deve ser estabelecido.

Agora, para que esta iniciativa tenha pleno êxito, o envolvimento de todos os atores e empe-nho incondicional será indispensável: Governo do Estado (outorga do regime diferenciado de tributação), Usiminas (adaptação do portfólio às necessidades locais e ou similares), em-presários (fomento da aquisição do aço Usiminas e oferta junto aos clientes nos contratos de fabricação sob encomenda), ADI/SINDIMIVA/FIEMG E RNM (divulgar, intermediar e possibilitar alternativas) e BNDES (financiamento via cartão).

Seja bem-vindo Aço Usiminas!

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Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento da legislação vigen-te, empresas do setor de base florestal plantada e algumas das principais orga-nizações socioambientais em atuação no Brasil apresentaram, em São Paulo, uma proposta contendo 16 pontos específicos para o novo Código Florestal Brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional. O documento é resultado de um traba-lho de oito meses realizado pelo Diálogo Florestal – iniciativa que reúne empresas do setor florestal e organizações socioam-bientais -, e seu principal diferencial é a busca de consenso entre os setores.

Na Carta do Diálogo Florestal que apresenta os 16 pontos de consenso (dis-ponível em www.dialogoflorestal.org.br), os signatários afirmam que o Código Flo-restal precisa ser "revisado, aperfeiçoado e modernizado, pois a legislação atual ainda é tímida e pouco eficaz na compatibiliza-ção entre a produção rural e a proteção ambiental". O texto destaca a vocação flo-restal do Brasil e sua relevância no cenário das mudanças climáticas, apontando as florestas plantadas para fins industriais e as nativas como importantes vetores para a promoção do desenvolvimento susten-tável do país. O documento ressalta, tam-bém, que o país precisa de uma legislação florestal “forte, com robustez científica e respaldada por políticas públicas inova-doras e instituições comprometidas com a proteção e ampliação da cobertura flo-restal brasileira".

Segundo Elizabeth de Carvalhaes, pre-sidente executiva da Associação Brasileira

de Celulose e Papel (Bracelpa), a elabora-ção da proposta teve como base a busca do equilíbrio entre a visão de desenvol-vimento das empresas de base florestal, que têm planos de expansão no país, e a preocupação legítima das organizações socioambientais com a preservação do meio ambiente e da agricultura familiar. "As propostas refletem o interesse de seus signatários por uma legislação que valo-rize a sustentabilidade. E isso foi possível graças à experiência adquirida nesses úl-timos anos, no Diálogo Florestal", afirma Elizabeth.

"Foi um trabalho bastante produtivo e esperamos colaborar com os poderes Legislativo e Executivo. O novo Código Florestal deve dar conta dos novos de-safios da sociedade e do planeta”, acres-centa Beto Mesquita, diretor do Institu-to BioAtlântica e membro do Conselho de Coordenação do Diálogo Florestal. “Questões como mudanças climáticas, in-centivos econômicos para recuperação de áreas, a valorização do carbono florestal, pagamento por serviços ambientais, ne-gócios sustentáveis e uma nova economia verde devem permear a revisão da lei atu-al", comenta Raul do Valle, coordenador do Instituto Socioambiental.

SERVIÇOA Carta do Diálogo Florestal, conten-

do o posicionamento conjunto dos 64 signatários, e o resumo executivo das 16 propostas de consenso estão disponíveis para download no site do Diálogo Flores-tal (www.dialogoflorestal.org.br).

iniCiaTiVa ConJunTa busCa o diáLoGoDiálogo Florestal apresenta 16 propostas de consenso para o Código Florestal. Ação busca aperfeiçoar a legislação ambiental e contribuir com o debate no Congresso Nacional

MEIo AMbIENtE

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A ONU declarou 2011 oficialmen-te como o Ano Internacional das Flo-restas, com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação para uma vida susten-tável. Além das iniciativas que cada cidadão deve tomar em seu dia-a-dia, é fundamental que a iniciativa priva-da se comprometa efetivamente com as questões socioambientais. Diante do atual cenário global é importante destacar que as florestas plantadas no Brasil para celulose, papel, siderurgia e madeira absorvem quantidade sig-nificativa de dióxido de carbono da atmosfera por ano, reduzindo os efei-tos do aquecimento global. O princi-pal diferencial das empresas brasilei-ras de celulose e papel em relação à

concorrência mundial são as florestas plantadas, das quais se obtêm 100% da celulose e do papel produzidos no Brasil. Trata-se de uma significativa contribuição para a preservação da mata nativa e combate ao aquecimen-to global.

sociedade necessita de produtos de base florestal para sua sobrevivência e conforto. Até pouco tempo, a neces-sidade de madeira era suprida quase que exclusivamente por meio das flo-restas nativas. O plantio de eucalipto é uma solução para diminuir a pressão sobre as florestas nativas, viabilizando a produção de madeira para atender às necessidades da sociedade em bases sustentáveis.

Um hectare de floresta plantada

de eucalipto produz a mesma quan-tidade de madeira que 30 hectares de florestas tropicais nativas. Árvore da maior importância, presente nos cin-co continentes e em todos os estados brasileiros, o eucalipto possui grande capacidade de adaptação, rápido cres-cimento, produtividade e inúmeras aplicações em diferentes setores.

Estudos de conservação de solo atestam que áreas plantadas com eucaliptos por muitos anos, quando direcionadas para outras lavouras, não interferem na produtividade. Há evidências de que culturas agrícolas plantadas em áreas anteriormente ocupadas por eucaliptos podem pro-duzir acima da média verificada em lavouras da mesma região. Prova-se

fLoResTas PLanTadas ConTRibuemPaRa desenVoLVimenTo susTenTáVeL

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facilmente que há menor erosão nas áreas florestadas, quando comparadas com lavouras ou mesmo pastagens manejadas inadequadamente.

Do eucalipto tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se óleos e essências utilizadas em produtos de limpeza e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado para curtir o couro, o tronco fornece madeira para sarrafos, lam-bris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis. Sua fibra é utilizada como matéria-prima para fabricação de papel e celulose.

Estudos realizados pelo Instituto FNP, em 2005, revelaram que o euca-lipto é mais rentável que a pecuária de

corte, a cana, a soja e o milho. Estudos da Universidade Federal de Viçosa constatam que o eucalipto consome menos água que muitas plantas. Para se obter 1 kg de madeira, o eucalipto consome 350 litros de água, enquanto para se obter 1 kg de batata, a planta consome 2.000 litros de água. Para a mesma quantidade de milho, cana-de-açúcar e cerrado são necessários 1.000, 500 e 2.500 litros de água res-pectivamente.

A implantação de monoculturas é um dos pontos que merecem a aten-ção da sociedade. Café, soja, cana-de-açúcar, pastagens, eucalipto ou qual-quer outra cultura que seja feita sem critérios ambientais é extremamente prejudicial ao meio ambiente e ao ho-

mem. No entanto, todos os produtos resultantes desses cultivos são funda-mentais à sociedade.

No caso do eucalipto, vários são os procedimentos adotados para integrar as plantas ao meio ambiente natural, mantendo ou aumentando a biodiver-sidade das áreas plantadas, por meio de planejamento técnico, estabelecimen-to de corredores de vegetação natural para movimentação da fauna, plantio de enriquecimento nas áreas de pre-servação e da adoção de práticas que garantam a sustentabilidade do siste-ma. reas plantadasntos adotados para integrar as plantas ao meio ambiente natural, mantendo ou aumentando a biodiversidade das áreas.

Nas propriedades destinadas ao cultivo do eucalipto são mantidas ma-tas nativas para compor áreas de re-serva legal. As nascentes também são protegidas. Em estudos realizados nas áreas da Cenibra foram encontradas mais de 300 espécies de plantas con-vivendo com plantios de eucalipto, o que demonstra, claramente, não ha-ver inibição da germinação de outras plantas nas áreas cultivadas.

Essas áreas protegem e fornecem alimentos para a fauna silvestre, entre outras funções. Além disso, a fauna silvestre utiliza as áreas de plantio de eucalipto para a construção de ninhos, locomoção e alimentação.

Plantações florestais não podem ter sua biodiversidade comparada com a das florestas nativas, às quais não visam substituir. Proporcionam ma-deira e produtos não madeireiros para os mais diversos usos, diminuindo a pressão sobre as florestas nativas, co-laborando para a fixação do homem no campo e dinamizando a economia. Parcela considerável dos plantios co-merciais é realizada por produtores rurais, via fomento. São as florestas sociais que geram circulação de rique-zas, desconcentração fundiária, multi-plicação de oportunidades e sustenta-bilidade da atividade florestal.

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No dia 17 de junho último, o FMI (Fundo Monetário Internacional) comunicou através de relatório, que o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá 4,1% neste ano, e não mais 4,5% como previsto em abril. Já para o ano de 2012, a projeção é ainda mais pessimista, reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para 3,6%.

Confirmada a previsão, o desempenho do Brasil só será melhor do que o da Venezuela do Coronel Hugo Chá-vez.

Na contramão da informação acima, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, afirmou um dia antes, na quinta-feira do dia 16 junho, que a arre-cadação federal deve atingir crescimento real de 10% este ano, descontada a inflação oficial. E o pior, para a Receita Federal este resultado (crescimento de dois dí-gitos) está abaixo da expectativa do órgão, consideran-do que em janeiro o crescimento foi de INCRÍVEIS 15,34%.

O que levou a Receita Federal a conseguir um desem-penho 2,5 vezes melhor do que a economia brasileira ? Como entender este fenômeno, se a “grosso modo” a carga tributária do Brasil é praticamente a mesma (es-tamos falando somente dos tributos arrecadados pela Receita Federal) ? Os questionamentos acima podem ser analisados e respondidos sobre várias perspectivas, porém quero me ater somente a uma delas: o impacto do SPED (Serviço Público de Escrituração Digital) no extraordinário aumento da arrecadação tributária.

O famoso “Big Brother Fiscal” está realmente mos-trando a que veio. O que antes parecia distante tem se mostrado cada dia mais presente. E o SPED começa a mostrar resultados concretos, através do aumento da arrecadação. Vale lembrar ainda, que o SPED Fiscal será entregue somente no próximo mês (julho/2011) e o SPED PIS/COFINS no início de 2012. Isto significa que certamente os resultados da Receita Federal devem melhorar ainda mais para o ano de 2012.

Pois bem, na contabilidade aprendemos que para todo DÉBITO existe um CRÉDITO, ou seja, se alguém está GANHANDO, certamente, e de alguma forma, alguém está PERDENDO. E neste caso não é dife-

rente. Se o crescimento da arrecadação é maior que o crescimento da economia, é um claro sinal de aumento indireto de carga tributária.

Mas não estou me referindo apenas, e somente, às questões monetárias (apesar da sua importância). Que-ro trazer esta discussão para o campo da GESTÃO. O fisco está dando um belo exemplo de como ser EFI-CIENTE, EFICAZ e principalmente EFETIVO. E por incrível que pareça, o seu resultado se baseia princi-palmente no mapeamento e na melhoria dos seus prin-cipais processos.

Poxa, mas estes princípios nasceram e foram difundidos na iniciativa privada. Por que o fisco está conseguindo aplicá-los de forma tão competente, a ponto de obter resultados 2,5 vezes melhores do que o crescimento econômico do país? O que mudou?

Na realidade, nada mudou. Ou melhor, o que mudou, é que a cada dia está mais difícil praticar o famoso “jeiti-nho brasileiro”. O mercado não permite mais amado-rismo. É preciso inovar de forma contínua, buscar prá-ticas de gestão que conduzam a resultados realmente revolucionários. Entender que os métodos utilizados no passado podem não dar mais resultado nos dias atuais, ou pior, podem ser uma grande ameaça para a empre-sa.

Entramos na segunda década do Terceiro Milênio mu-dando uma série de paradigmas na Gestão Empresa-rial. Uma delas, é que um excelente ERP (Enterprise Resource Planning) somente não basta. É preciso a participação EFETIVA do setor contábil. É o setor contábil que validará as informações consolidadas e analíticas geradas pelo sistema, a partir de uma configu-ração adequada à legislação e ao ambiente de negócios da empresa. E, por fim, as enviará para o Fisco.

E como disse o escritor e professor Roberto Dias Du-arte, para prosperar no mundo Pós-SPED, primeiro contrate um bom contador. Depois pense (ou repense) no ERP. Claro, com ajuda dele (contador). Na Era do Conhecimento, possuir tecnologia não significa nada. Apenas seu uso adequado poderá gerar diferencial competitivo e valor agregado.

CoRRida PeLa efiCiênCia

Por NAThANIeL J.V. PereIrASócio-administrador da NTW Contabilidade e Gestão Empresarial e coordenador da Câmara Setorial de Contabilidade do Vale do Aço

Contábil

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IV Baile da ACICEL

você é nosso convidado

você é nosso convidado

de agosto20

Clube Casa de Campo23 horas

de agosto20

Traje Passeio CompletoBuffet Completo

Banda Super Som C&A Plus

VEndAs dE mEsAs3841-9900 ou [email protected]

realização

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“Fazer o bem sem olhar a quem”. Esse dito popular é praticado todos os anos por milhares de cidadãos no Dia do Voluntariado, ou Dia V, evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), através do Comitê de Cidadania Empresarial em parce-ria com empresas, ONG’s, governo e sociedade.

Prestes a completar 11 anos, o Dia V comemorado no último domin-go de agosto, 28, contará com várias ações que estão sendo programadas, visando ao reconhecimento do traba-lho voluntário.

“Estamos preparando um en-contro que pretende ser inspirador. As pessoas poderão se divertir e co-nhecer os projetos das entidades e das empresas. Além disso, no Dia V, haverá um ponto de cadastramento em Ipatinga para quem deseja ser voluntário, pois teremos atividades durante todo o ano”, afirmou Patrícia Barbosa, Agente de Responsabilida-de Social da Fiemg Regional Vale do Aço.

Na última edição do evento, cer-ca de 76 mil pessoas participaram do Dia V, em 13 cidades da área de abrangência da Fiemg Regional Vale do Aço, mobilizando 260 comitês para promover 830 ações envolvendo 6.823 voluntários.

“Cada ano superamos os números de ações, comitês e voluntários. Te-nho certeza que esse ano não será di-

dia de faZeRa difeRençaEvento completa 11 anos de existência e conquista empresas interessadas nas questões sociais e trabalho voluntário

ferente. O povo brasileiro é um povo solidário. Eles são multiplicadores e responsáveis pelo sucesso do Dia V”, destacou o presidente da Fiemg Re-gional Vale do Aço, Luciano Araújo.

Por acreditar em uma sociedade mais digna, a Lumar Metals, empre-sa especializada na engenharia, fabri-cação e aplicação de equipamentos industriais, através do Instituto Lu-mar criado em 2007, lançou o desafio de mobilizar voluntários dispostos a ajudar e desenvolver seus dons e ha-bilidades em favor do próximo.

De acordo com Josélia Moreira Duarte, assistente administrativo da Lumar Metals, é nítido o crescente envolvimento e inclusão dos volun-tários. Em 2007, 15 voluntários par-ticiparam da primeira ação realizada pelo Instituto, o Natal Solidário. Em 2010 a empresa desenvolveu ações que beneficiaram 450 crianças, 30 famílias e 800 adultos. “Reciclamos 853 kg de papel e plástico, além de 20 litros de óleo, cuja renda foi total-mente revertida para as oficinas reali-zadas pela instituição. Finalizamos o ano com 40 voluntários diretos e sete empresas parceiras em nossas ações”, contou Josélia que também integra o Comitê de Cidadania da Fiemg Re-gional Vale do Aço.

Para este ano a Lumar Metals está desenvolvendo uma ação voluntária de capacitação do corpo docente das entidades de ensino infantil do muni-cípio de Santana do Paraíso. A capa-

citação visa a reciclar embalagens de plástico e de latas transformando-as em porta-livros, porta-lápis e porta-legos que serão usados pelos alunos em sala de aula.

diA V Criado pela Fiemg, desde 2001, o

Dia V, comemorado em todo o país, visa a celebrar os resultados obtidos ao longo do ano por meio do talento e esforço de pessoas que se dedicam

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SolIdARIEdAdE

aos objetivos do milênio, ou oito jei-tos de mudar o mundo, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), que consiste em: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade para todos; igualdade entre os sexos e valorização da mu-lher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; com-bater a Aids, a Malária, a Dengue e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.

De acordo com a agente de respon-sabilidade social da Fiemg Regional Vale do Aço, para participar do Dia V, é necessário unir a familiares, ami-gos, vizinhos e colegas de trabalho e planejar uma ação. “Para ser voluntá-rio, não é necessário grandes gestos ou ampla sabedoria. Basta ter dese-jo de transformar a vida do outro e traduzir em ações que proporcionem essa mudança”. E completa, “a dica é focar a ação em um dos objetivos

do milênio e mobilizar o maior nú-mero de pessoas para juntos fazerem a diferença por um mundo melhor. Se isoladamente conseguimos fazer alguma coisa, juntos e organizados em comitês, poderemos muito mais”, finalizou.

Mais informações sobre o evento através do site: www.fiemg.com.br/diav ou com Patrícia Barbosa pelo: 31 3822-1414 ou pelo e-mail: [email protected]

Wôlmer Ezequiel/Letra de Forma/Arquivo

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A profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho foi reconhecida no Brasil pela Lei nº 7.410, de 27 de novem-bro de 1985, condicionando o exercício da atividade ao registro no sistema CONFEA/CREA, regulamentada pelo decreto nº 92.530, de 09 de abril de 1986. É a única especialização em nível de pós-graduação reconhecida por lei no Brasil.Quem atua na área e acompanhou o surgimento e o desenvolvimento da profissão não hesita em afirmar que o cotidiano do Engenheiro de Segurança está hoje muito mais amplo em relação às atividades desempenhadas do que quando a função surgiu. A rotina que abrangia o acidente-tipo se tornou mais abrangente com a prevenção das doenças do trabalho e em função do desenvolvimento tecnológico e atuais requisitos legais, exigindo que o profissional atue mais na gestão e no estratégico.

Hoje, o profissional continua sendo tecnicista, mas ele deve estar mais pre-ocupado com o negócio. Se no passado a categoria fazia gestão em cima de procedimentos, hoje a área está mais inclinada a voltar-se para a saúde financeira e imagem da empresa, com foco na gestão de pessoas.Estima-se que no Brasil existam 80 mil engenheiros de segurança for-mados. O perfil do público que busca esses cursos também mudou. Se antes era dominado em sua maioria pelo público masculino, hoje já divide espaço com as mulheres.O perfil desejado passa por uma atuação interdisciplinar e holística, inse-rida no contexto das exigências requeridas pelo mercado. O profissional precisa trabalhar de forma compartilhada com as diversas áreas da em-presa: Medicina do Trabalho, Meio Ambiente, Responsabilidade Social, Operação, Manutenção, Inspeção e Qualidade.

O engenheiro deve possuir capacidade de trabalho, liderança, transitar pela estrutura horizontal e vertical da em-presa, pensar proativamente, cuidar de seu aperfeiçoamento profissional, promover programas de prevenção para a integridade física dos trabalhadores e evitar acidentes e doenças do trabalho. Além disso, ainda é preciso dominar bem o idioma inglês e conhecer profundamente os processos de certificação, uma vez que a tendência é a integração dos Sistemas de Gestão (Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Qualida-de).Outra possibilidade que se abriu para o engenheiro de Segurança do Trabalho é a área de consultoria. Esse pro-fissional precisa de um perfil diferenciado, com experiência nas ferramentas de prevenção e gestão, além de ter trabalhado em grandes empresas que levaram a saúde e segurança a sério e ter desenvolvido bons trabalhos nestas organizações.Se o engenheiro de segurança não for um entusiasta e estudioso, acaba atropelado pela velocidade das mudanças, principalmente na área tecnológica, uma vez que sua formação básica pode não ser suficiente para abranger tão vasto campo de conhecimento.O mundo do trabalho evolui com velocidade e cada vez mais o trabalhador terá de absorver novas responsabilidades decisórias no campo de sua segurança e dos seus pares. Então, a capacidade de treinamento e conscientização dos profissionais da engenharia de segurança fará a diferença.

engenheiro de segurançae suas (novas) Competências

Por ALMIr ANTÔNIo VIeIrASócio Diretor da LORETUS GESTÃO EMPRESARIALMestre em Metalurgia, Engenheiro Mecânico e de Segurança | [email protected]

Segurança

O profissional precisa trabalhar de forma

compartilhada com as diversas áreas da empresa:

Medicina do Trabalho, Meio Ambiente, Responsabilidade

Social, Operação, Manutenção, Inspeção e

Qualidade.

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