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1 CONTEMPORARY MAGAZINE MONTH 20XX

Revista Servidores

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Apresentando um novo sindicato dos funcionários públicos de Mogi Mirim.

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4 SERVIDORES - DEZ/2012

social05 Carta do presidente

06 De associação a sindicato

10 Um novo sindicato

14 A face humana da gestão

18 Programa ação família

20 Realizando sonhos

24 A justiça foi o caminho

financeiro Contas abertas 28

Conselho administrativo 30

Um novo e grande sindicato 32

De olho no futuro 34

O movimento sindical 38

Confederação dos servidores 40

Nova Central 41

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sumário

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5SERVIDORES - DEZ/2012

Prezados funcionários públicos,

O ano de 2012 foi especial, porque reservou muitas conquistas para o funcionalismo e para o Sindicato dos Servidores Públicos de Mogi Mirim (Sinsep). Reafirmamos o nosso papel de entidade atuante e independente. Aprofundamos o trabalho para consolidar a construção de um novo sindicato, forte, representativo, transparente e com uma gestão humana, que valoriza os servidores municipais e seus familiares.

Fechamos um ciclo de oito anos dedicados à ampliação de uma instituição que oferece, hoje, serviços de assistência médica a homens, mulheres e crianças, assistência odontológica, cursos profissionalizantes de informática e língua inglesa. Além de diversos convênios com empresas que garantem benefícios aos servidores filiados ao sindicato. Tudo isso, com uma administração transparente, aberta a todos aqueles que se interessam pelos caminhos trilhados pelo Sinsep.

A seriedade e a dedicação nos trabalhos, aliadas à confiança do funcionalismo, contribuíram para a maior das conquistas deste ano: a criação da Associação

Habitacional. Esse trabalho, que você conhecerá nesta publicação, será de fundamental importância para centenas de famílias, que sonham em ter suas casas próprias. Tudo viabilizado pela união de sindicato, construtora e trabalhadores em torno de um interesse coletivo.

Todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos nos permitiu atingir, atualmente, uma situação financeira consistente, sem endividamento, e que nos permite continuar a crescer. Agora, a partir de um novo padrão de representatividade, reconhecida na região e no estado, o sindicato tem as bases para seguir seu processo de ampliação de benefícios e de defesa dos interesses trabalhistas dos associados.

Sem a confiança creditada pelo funcionalismo nada disso teria sido alcançado. Aproveito para agradecer o apoio e a atenção ao nosso trabalho. Convido-os a ler as próximas páginas desta revista que presta conta do trabalho feito e mostra como foi o impacto das mudanças na vida de muitos de nossos amigos servidores.

Carta do presidente

palavras

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Grande Abraço e boa leitura!

Antonio Maciel de Oliveira

PUBLICAÇÃOPrime Comunicação Integrada

CONSELHO EDITORIAL Antonio Maciel de OliveiraRoberley Antonio GodoiDavi Carvalho

REDAÇÃOAna Paula SarilioDavi CarvalhoMichelle Dovigo

EDIÇÃODavi Carvalho

PROJETO GRÁFICO Graphic River

CAPARafael Raya

COLABORAÇÃOAscom CSBAscom FupespTheodoro Jr. - Gestão de Marcas

JORNALISTA RESPONSÁVELDavi Carvalho (MTB: 58.724)

SINDICATO

PRESIDENTEAntonio Maciel de Oliveira

SECRETÁRIO GERALLuiz Fernando G. Zibordi

PRIMEIRA SECRETÁRIAMaria Helena da Silva

PRIMEIRO TESOUREIRORoberley Antonio Godoi

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apresentando um novo sindicatoSERVIDORES

6 SERVIDORES - DEZ/2012

De associaçãoa sindicato

No dia 04 de outubro de 1985, um gru-po de funcionários públicos municipais se reuniu em uma pequena sala na Rua Pais-sandú, no Centro de Mogi Mirim, com o objetivo de criar uma associação que legalmente representasse a categoria diante dos Órgãos do Trabalho. Nascia, assim, a primeira Associação dos Servido-res Públicos Municipais de Mogi Mirim, a ASSOSEMM.

Por meio de um documento oficial, o então prefeito de Mogi Mirim, Sr. Luiz de Amoêdo Campos Neto, foi informado sobre a fundação da entidade que surgia com a finalidade de defender os interes-ses e reivindicar melhorias para os servi-dores públicos de Mogi Mirim.

Nessa mesma data foi instituída uma di-retoria provisória para a ASSOSEMM, vi-sando organizar, registrar e documentar a Associação, bem como elaborar seus Es-tatutos. Assumiram, nesse primeiro mo-mento, Lúcia Helena Salvato como presi-dente da Associação, Vilma da Silva Costa Lima como vice-presidente, Iracema de Jesus Guidini como 1ª secretária, Fernan-do César Gasparini como 2º secretário, Glorete Alves da Silva como 2ª secretária,

Marco Antonio Peres do Amaral como 1º tesoureiro, Luiz Francisco Brandão Bueno como 2º tesoureiro. José Antonio Bazan, Maria Rita Pereira da Cruz e Valter José Polettini assumiram como titulares do Conselho Fiscal e como suplentes: Anto-nio Alcides Filomeno, Ângelo Barbarini e

Onália Maria dos Reis Tinini. Esse grupo trabalhou incansavelmente

para transformar a Associação em uma entidade sindical. Fato consumado sete anos mais tarde, em 25 de novembro de 1992.

Por meio de Assembleia Geral foi elei-ta a primeira Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim, presidida por Antônio Maciel de Oliveira. Também foram eleitos José An-tônio de Moraes como 1º tesoureiro,

A entidade surgia com a finalidade de defender os interesses e reivindicar melhorias para os servidores

“Queríamos construir uma associação que apoiasse o funcionário público e que servisse de apoio e segurança para toda a categoria”,

Lucia Helena Salvato, fundadora da Assossem.

HISTÓRIA

“Nossa maior luta sempre foi para prote-ger o servidor público

do autoritarismo da adminsitração munici-

pal e para conquistar benefícios”,

Fernando Gabrelon, ex--presidente do Sindicato.

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7SERVIDORES - DEZ/2012

Rodnei José Gonçalves Miachon como 2º tesoureiro, Fátima Aparecida G. Rotolli como 1ª secretária, José Carlos Garcia como 2º secretário e Lúcia Helena Salvato como secretária geral.

Assumiram o Conselho Administrativo: Francisco Antônio Coser, Raquel C. Rodri-gues, Arlete Bentamaro, Márcia Regina Bueno, Carlos Alberto Wasick, Isabel C. da Costa, Gilmar Machado da Silva e José Alves da Silva. Já para o Conselho Fiscal, foram eleitos: Roberley Antônio Godoi, Sueli Carvalho Guimarães e Carlos Henri-que Ferreira.

A nova Diretoria iniciou os trabalhos vi-sando obter recursos para a construção de uma sede própria em um terreno doa-do pela Prefeitura Municipal de Mogi Mi-rim, durante a gestão do prefeito Romeu Antônio Bordignon.

A construção da nova sede só tornou-se possível com o apoio dos associados e de parceiros que ofereciam descontos signi-ficativos em materiais para construção e mão de obra especializada. Finalmente, um anos de obras, a sede definitiva do Sindicato dos Servidores Públicos Muni-cipais de Mogi Mirim foi inaugurada no

dia 26 de outubro de 1992, dia do fun-cionário público, com uma cerimônia que contou com a participação de servidores e autoridades do Município.

Em 27 anos de existência o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim (SINSEP) experimentou im-portantes transformações, como a pas-sagem de Associação para Entidade Sin-dical, melhorias na infraestrutura predial que recebeu o nome de seu fundador “Francisco Antônio Coser” e a criação da Organização Pró Servidor (OPS) que am-plia os benefícios oferecidos aos servido-res aos seus familiares.

Em outubro de 2010, o SINSEP-OPS inaugurou as novas instalações de sua sede e homenageou algumas personali-dades que marcaram a sua história.

Hoje, a entidade já conta com 1,6 mil associados que têm à sua disposição di-versos benefícios como: auxílio médico, convênio odontológico, convênio com supermercados, lojas e farmácias e cerca de oito programas criados com a finalida-de de contribuir para a qualidade de vida dos servidores públicos e de seus familia-res.

Reuniões de funcionários públicos articulavam a criação de uma associação ou sindicato para a categoria

“Lutamos para construir uma entidade representativa da categoria. A associação tinha representatividade e poder limitadados por lei e para garantir

tudo o que aquele grupo achava ser necesário para o funcionalismo foi necessário criar um sindicato”

Francisco Antonio Côser, fundador do Sindicato

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Um novo sindicato

Crescimento no número de serviços, ações e programas em benefício aos funcionários públicos e seus familiares ampliou a equipe qualificada do Sinsep

By John Doe/ Photos

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Um novo sindicato

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Atividade de fisioterapia

Festa na sede

CRESCIMENTOEm oito anos o número de pes-soas trabalhando dentro e fora da sede para atender aos servi-

dores passou de oito para 28.

Nos últimos oito anos o Sindicato dos Servidores Públicos de Mogi Mirim (Sinsep) cresceu. Criou programas sociais e ampliou benefícios aos funcionários públicos, firmou parcerias com empresas de Mogi Mirim e região para oferecer serviços nas áreas de educação profissional, saúde, odontologia, estética e beleza e desenvolveu um trab-alho que deve beneficiar cerca de 960 famí-lias de cidadãos mogimirianos que sonham com a sua casa própria.

A consolidação de um novo modelo de gestão trouxe reconhecimento e aproximou o funcionalismo da entidade. O número e servidores municipais filiados ao sindicato mais que dobrou, passando de aproxima-damente 600, em 2005, para os atuais 1,5 mil associados.

“Em 2005, quando atual direção assu-miu não encontramos nenhum contrato ou documento que servisse como base para o início dos trabalhos naquele momento. Não havia livro diário de contabilidade. Não tinha um papel dentro de um arquivo. A infraestrutura era precária. Isso tudo me assustou demais”, lembra Antonio Maciel, presidente do Sinsep.

Segundo o dirigente a falta de estrutura foi uma das grandes barreiras a serem ven-cidas para recuperar a credibilidade junto aos servidores. “Ninguém dá valor nem vai acreditar em um sindicato que só existe no nome”, crava Maciel.

ArrecadaçãoOutra conquista fundamental foi o acrés-

cimo na receita, que em oito anos, de 2005 a 2012, cresceu 300 por cento, passando de R$ 10 mil para R$ 40 mil mensais. Esse resultado foi conquistado a partir de um

trabalho de ampliação de parcerias e benefícios aos servidores, o que diminuiu a relação de dependência de contribuições salariais dos asso-ciados, que em 2005, representava 90 por cento da receita da entidade.

O presidente Antonio Maciel de Oliveira destaca que a evolução recente deve-se a seriedade, o tra-

balho intenso e a transparência na gestão. “O funcionário público per-cebeu que podia confiar no trabal-ho e foi convidado a se reaproximar, através do incentivo da tomada de decisões coletivas e abertura para questionamentos sobre o cotidiano do instituição”, destaca.

Qualificação profissional

Consulta com pediatra

“O funcionário público percebeu que podia confiar no trabalho e foi convidado a se reaproximar através do incentivo a tomada de decisões coletivas”

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ParceriasHoje o sindicato conta com deze-

nas de parceiros com acordos fir-mados para beneficiar ao funciona-lismo municipal e seus familiares. Com serviços e produtos ligados a educação, cursos profissionalizantes e de idiomas, assistência médica e odontológica, bem estar, beleza e estética, crédito consignado, labo-

ratório de análises clínicas, turismo, psicologia, fonoaudióloga, fisiotera-pia, terapia ocupacional e nutrição.

A maioria dos serviços são ofer-ecidos dentro da sede do sindicato e outros diretamente nas clinicas e estabelecimentos credenciados à rede de estabelecimentos parceiros do sindicato.

Programas

A entidade mantém seis programas con-tínuos que beneficiam os filiados e seus familiares.

Ação Família: Oferece serviços de saúde, educação profissional e assistência social ao funcionário público e dependentes com o objetivo de auxiliar na garantia de boa qualidade de vida.

Assistência médica e odontológica: tem como objetivo de melhorar a qualidade de vida do servidor e de seus dependentes, além de contribuir para a manutenção da saúde, através do atendimento gratuito de médicos pediatras, ginecologista e clinico geral, dentistas, psicólogos, nutricionistas e assistente social.

Iniciação Profissional: inclui práticas de orientação profissional e de educação para o trabalho. Visa o desenvolvimento de habi-lidades que facilitam a escolha profissional e a inserção no mercado de trabalho. São oferecidos cursos de informática e de lín-gua inglesa, em parceria com as melhores escolas da cidade.

Auxílio Mútuo: oferece uma ajuda finan-ceira ao filiado que passa por problemas financeiros com as famílias. O sindicato financia o pagamento de contas de água, luz, gás de cozinha e remédios. O programa é complementado com um serviço de edu-cação financeira oferecido para ajudar na recuperação da estabilidade financeira.

Suplementação Alimentar: programa destinado aos associados que estão afasta-dos do trabalho e, por isso, perdem o direito a cesta básica de alimentos da pre-feitura.

Programe o seu visual: sabendo que a beleza e estética são fundamentais para o bem estar e autoestima, e que isso reflete na vida cotidiana, o sindicato disponibiliza, em sua sede, um profissional cabeleireiro todos os dias e uma manicure, às segundas e sextas.

Atividade de fisioterapia

Festa na sede

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A FACE HUMANA DA GESTÃOAtuação do sindicato oferece benefícios na atenção à saúde, educação profissional, auxilio financeiro e moradia.

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O papel a ser cumprido pelos sin-dicatos na sociedade é fundamen-tal porque representa e defende uma categoria de profissionais. A legislação trabalhista brasileira vê o sindicato como uma entidade de defesa do trabalhador. A direção do Sindicato dos Servidores de Mogi Mirim (Sinsep) atua cum-prindo essa determinação, mas com um olhar mais abrangente: ampliando a ideia de bem estar para toda a família e não apenas ao funcionário público.

Para colocar em prática pro-gramas e ações com esse olhar ampliado, a direção criou em 2008, a Organização Pró Servidor (OPS), órgão interno da gestão, que responde pelo trabalho social da entidade junto a seus filiados. Cabe a OPS o gerenciamento dos programas de suplementação ali-

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Aula de informática para servidores e dependentes oferecidas na sede do sindicato

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mentar, auxílio mútuo, crédito consignado, associação habitacional, atividades sociais e esportivas, atendimento médico e odon-tológico.

“Com a criação da OPS pudemos centrar os esforços do sindicato na atuação trabalhista e jurídica, deixando para a organização o papel de gerir programas e ações que já estavam consolidadas, mas que demandavam tempo das atividades da direção. Assim, dedicamos integralmente atenção a relação patrão empregado”, explica o presidente Antonio Maciel.

A organização está inserida dentro da gestão do Sinsep e é administrada pelo presi-dente e por um colegiado de membros liga-dos ao sindicato. Desde a sua criação a OPS firmou mais de 20 convênios com empresas locais que beneficiam servidores e seus famil-iares. Ampliou o número de especialidades médicas oferecidas pelo sindicato dentro e

fora da sede. E instituiu cursos de informática e língua inglesa, em parceria com escolas da cidade, como mais um benefício.

Suplementação alimentarDesde 2005, o funcionário

público pode perder o seu direito à cesta básica da prefeitura se faltar por diversos motivos e até se for afastado por doença. O Sinsep apresentou uma ação judi-cial para reverter esse entendi-mento da administração munici-pal, mas o processo aguarda jul-gamento. Enquanto não se define na esfera judicial, o sindicato criou o Programa de Suplementação Alimentar, que oferece uma cesta de alimentos aos servidores que perderam seu beneficio men-

sal. “Não podemos tratar a cesta básica como um prêmio. É um direito do trabalhador. Enquanto esperamos a justiça não podemos deixar as famílias desamparadas em momento algum”, defende Maciel.

A funcionária pública Angela Maria da Luz recebe a cesta de alimentos todos os meses. “Considero o programa excelente. Me afastei há dois anos para tratar de uma doença e perdi a ajuda da prefeitura, na hora que mais pre-cisava. A ajuda do sindicato é váli-da e muito importante para mim, que recebo menos de dois salários mínimos por mês”, comenta.

Desde o início do programa, em 2007, a doação das cestas mais que triplicou, passando de uma

“Considero o programa excelente. Me afastei há dois anos para tratar de uma doença e perdi a ajuda da prefeitura, na hora que mais precisava. A ajuda do sindicato é válida e muito importante para mim, que recebo menos de dois salários mínimos”

Após reforma a sede do Sinsep conta com três consultórios odontológicos

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média mensal de 12 beneficiados, em 2008, para cerca de 40, em 2012.

Auxílio mútuoOs baixos salários pagos a

grande parte do funcionalismo de Mogi Mirim permitiu ao Sinsep identificar uma demanda recor-rente entre os trabalhadores: dificuldades pontuais para qui-tar suas contas essenciais, como água, energia, gás de cozinha, medicamento e consulta oftal-mológica. Os trabalhadores fili-ados a entidade podem procurar o sindicato e solicitar o pagamento da fatura através de um benefício do programa auxílio mútuo, com limite de até R$ 200, que será descontado em folha, em até 10

prestações sem juros. O presidente Antonio Maciel

destaca que o programa não pode ser confundido com assistencial-ismo, porque o pedido passa por uma avaliação, baseada em crité-rios técnicos. Por isso, esse pro-grama deve ser entendido como uma ajuda para a categoria nos momentos mais difíceis.

O programa foi planejado duran-te todo o ano de 2009, quando a direção do sindicato, através da OPS, criou o Fundo de Amparo ao Servidor (FAS) que deu as condições para a manutenção do programa. Ao longo daquele ano, cerca de R$ 15 mil foram injetados no FAS. “Para manter o fundo, sem cobrar juros, destinamos par-cela da contribuição sindical anual

e recursos obtidos através da realização de eventos. Assim financiamos e recompomos eventuais perdas do fundo”, explica Maciel.

Desde o lançamento do programa, em março de 2008, já foram emprestados aproximadamente R$ 172 mil. De janeiro a dezembro de 2012, cerca de 280 pessoas procuraram o auxílio, que totalizou R$ 40 mil em créditos.

A servidora Andrea Lami Natividade conta que já solicitou o auxílio em momento pes-soais dificeis e que a presença do sindicato fez a diferença. “Minha água e luz estavam para ser cortadas, com dois filhos em casa“.

Para minimizar a possibilidade de per-manência da dependência do auxilio, o sindicato oferece cursos e palestras cobre economia doméstica que busca orientar o beneficiário sobre como administrar melhor sua renda familiar para que os problemas de emergência financeira não voltem a existir.

Aula de informática para servidores e dependentes oferecidas na sede do sindicato

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“Tive momentos pessoais bastante dificeis e pedi pelo auxílio mútuo, senão teria minha luz e água cortadas, com dois filhos em casa. Foi uma ajuda fundamental, num momento muito complicado. Além disso, a atenção e a sensibilidade dos profissionais do sindicato são marcantes”

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ProgramaAção Família

Reconhecendo a importância da forma-ção do jovem, dependentes de filiados, o Sinsep firmou parcerias com as escolas Monterrey Informática e a Wizard Idiomas para capacitar jovens com idade entre 12 e 18 anos, com cursos ministrados na sede da entidade ou na sede da escola.

Paralelamente, o jovem recebe um curso de iniciação profissional, que prepara para o mercado de trabalho. Algumas parcerias com empresas da região buscam facilitar a inserção no mercado como aprendiz ou estagiário.

Assistência médica e odontológicaDentro do programa Ação Família o sin-

dicato desenvolve trabalhos de assistência médica e odontológica. Hoje, o Sinsep dis-ponibiliza três consultórios odontológicos, um consultório para ginecologista, pediatra e clínico geral. A estrutura é elogiada pelos profissionais que trabalham nos locais.

“Temos tudo o que precisamos para trab-alhar bem nos consultórios. A infraestrutu-ra é adequada para o tipo de atendimento oferecido aqui. É muito melhor que em muito lugares que atendemos“, confirma Antônio Claret Pinto, pediatra, que faz cerca de 80 consultas por mês para filhos dos ervidores.

A equipe de cuidados em saúde é mul-tidisciplinar e conta com 12 pessoas entre dentistas, médicos ginecologista, clínico

geral, pediatra, enfermeira, assis-tente social, psicóloga e fisiotera-peuta. A entidade mantém parce-rias com profissionais médicos e nutricionistas que atendem dire-tamente em suas clínicas os fili-ados ao sindicato dos servidores.

Um programa de prevenção de doenças também é desenvolvido. Quem entra no sindicato para se consultar passam por testes

de glicemia, aferição de pressão arterial e controle de peso e altura. É mais um cuidado que o sindicato oferece a seus asso-ciados, que recebem orientação sobre os sintomas e riscos da diabetes e pressão alta. Doenças que têm diagnóstico simplificado, mas que podem causar sérios danos à saúde se não descober-tas precocemente.

“Temos tudo o que precisamos para trabalhar bem nos consultórios. A infraestrutura é adequada para o tipo de atendimento oferecido aqui. É muito melhor que em muito lugares que atendemos“

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Servidores são atendidos diariamente pelos dentistas

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Em janeiro de 2012 o Sindicato dos Servidores Públicos (Sinsep) criou a Associação Habitacional de Mogi Mirim (AHMM), que, em parceria com a constru-tora MC2, vai criar o maior projeto habitacio-nal do município pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Inicialmente, serão cerca de 720 famílias beneficiadas, com apartamentos de 49 metros quadrados, distribuídos entre dois quartos, sala de estar, cozinha, lavanderia e varanda. Além de uma vaga na garagem.

O presidente Antonio Maciel destaca que, além de ajudar os servidores a comprar sua moradia, os empreendimentos servem a todo o município “O projeto é uma contri-buição à cidade para enfrentar um déficit habitacional de seis mil moradias. Apenas entre os funcionários públicos, cerca de 700 famílias ainda não têm casa própria”, comenta Maciel. Serão dois empreendi-mentos na região sul da cidade.

O Projeto da Chácara Vivian, chamado Condomínio Elias Moysés, foi entregue à Caixa Econômica Federal e à Prefeitura no dia 1º de novembro. Com a planta final-izada, os associados inscritos esperam pela notificação do banco para apresentarem os documentos necessários para a formaliza-ção da proposta final para financiamento dos apartamentos. A previsão inicial é que até fevereiro de 2013 a construção seja ini-ciada e que, no máximo 15 meses depois, as chaves sejam entregues.

A expectativa é que os empreendimentos estimulem a construção civil local e ajude no desenvolvimento de Mogi Mirim. Cerca de 100 empregos diretos deverão ser gera-dos a trabalhadores que poderão fazer a renda girar dentro da cidade.

Sindicato criou associação habitacional que beneficiará a toda a cidade com habitação, trabalho e renda.

Realizando sonhos

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“É uma grande oportunidade para quem quer investir no seu primeiro imóvel. Esse empreendimento fez ressurgir a esperança porque o preço de casa e apartamentos em Mogi está muito alto. Nesse projeto vai sair bem mais barato”

Trabalho ColetivoEm todas as etapas dos

empreendimentos houve um intenso trabalho coletivo que via-bilizou a criação da AHMM e a compra dos terrenos. Durante o ano de 2012, o sindicato realizou três reuniões com interessado em participar dos projetos. “Primeiro identificamos a demanda pelas moradias. Então procuramos uma área para comprar e cria-mos a Associação Habitacional, que contratou a construtora MC2 para tocar o projeto”, explica Maciel.

Depois de identificada a área todos os interessados foram orientados que ao formalizar a compra, seria necessário pagar metade do valor pedido à vista. Durante a negociação com os antigos proprietários das áreas, muitos se mobilizaram, venden-do carro, moto e fazendo horas extras para fazer poupança e comprar sua cota no terreno. O investimento inicial foi de cerca

de R$ 3 mil. A outra metade do investimento entra no financia-mento oferecido pela Caixa.

Para participar da seleção é preciso ser filiado à Associação Habitacional. A participação não é exclusiva dos servidores e qualquer trabalhador pode se inscrever e pleitear um financia-mento.

O analista de sistemas Lucas Moreira Magalhães, 27 anos, vê os empreendimentos como excelente iniciativa para quem deseja comprar seu apartamento em Mogi Mirim. “É uma grande oportunidade para quem quer investir no seu primeiro imóvel. Esse empreendimento fez ressur-gir a esperança porque o preço de casa e apartamentos em Mogi está muito alto. Nesse projeto vai sair bem mais barato”, destaca o jovem, que já planeja o casa-mento para depois que receber as chaves. “Estamos ansiosos e animados com a possibilidade de comprarmos nosso primerio

imável“, revela Magalhães. FuturoA expectativa é que a boa relação com

a nova administração municipal facilite a doação de um terreno da prefeitura para a construção de um novo empreendimento, exclusivo para famílias com renda entre zero e três salários mínimos.

A IncorporadoraA MC2 Incorporadora está há cinco

anos no segmento imobiliário nacional e regional. A empresa possui dois certificados de excelência na construção civil brasileira: o GERIC Nível B e PBQP-H Nível A. A incorporadora está presente em Valinhos, Praia Grande, Caieiras e Itaquaquecetuba. Seus responsáveis possuem mais de 25 anos no mercado de construção habitacional e contam cerca de 20 mil unidades habitacionais entregues. Para o engenheiro Luis Antônio Martins, um dos diretores da empresa, destaca a visão de futuro do Sinsep. “Sabemos que combater o déficit habitacional é um desafio para todos os municípios brasileiro e são parcerias como esta que ajudarão as pessoas a terem moradia

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Reuniões com cidadãos interessados em participar do projeto habitacional reuniu centenas de pessoas

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A JUSTIÇA FOI O CAMINHO

Atuação jurídica garante respeito, trabalho e renda para servidores de vários setores da administração

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Funcionários de todos os departamentos foram beneficia-dos, direta ou indiretamente, por ações judiciais que visavam res-tabelecer direitos garantidos em lei. Através dessas lutas o sindi-cato garantiu o trabalho aproxi-madamente 200 trabalhadores, contratado entre 1983 e 1988, que não tinham estabilidade. Outra conquista foi o piso nacio-nal de educação para as educa-doras dos Centros de Educação Municipal da Primeira Infância (Cempi), garantindo mais renda, qualidade de vida e valorização do trabalho de 340 profissionais.

Entre as principais reclamações trabalhistas promovidas pelo SINSEP estão ações relacionadas ao pagamento de férias, con-cessão de licença prêmio, direito

er, porque esses funcionários não têm esta-bilidade, mas estão em condição legal, pois foram contratados de acordo com a lei da época”, explica Valdir Pais, advogado do Sindicato. O Sinsep entrou com represen-tação contra a prefeitura e a decisão do TRT e conseguiu garantir o emprego dos servidores, muitos com mais de 20 anos de experiência no serviço público.

A funcionária Clélia Silvana Xavier foi uma das ameaçada de demissão. Ele lembra que aqueles dias foram de terror, afinal, sem o emprego, teria de recomeçar sua vida profissional aos 40 anos de idade, porque o emprego público foi o seu primerio trab-alho. “Foi um desespero. Depois de 20 anos de casa corremos o risco de ser colocados na rua. O sindicato foi importante porque nos deu apoio e orientação num momento que não sabíamos o que fazer. Com essa segurança do sindicato, ficamo mais tran-quilos“, declara Clélia.

à cesta básica, contra demissões e a luta pelo piso nacional da educação para as educadoras infantis. Veja algumas das recla-mações mais importantes:

Garantia de emprego: em 2009, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entendeu que servidores não concursa-dos deveriam ser demitidos, inclusive aqueles contratados antes de 1988, ano em que a Constituição Federal institu-iu a necessidade de concurso público para ingresso no serviço público. Em Mogi Mirim, cerca de 200 servidores seriam demit-idos, porque a prefeitura acatou a orientação do TRT sem tentar defender esses servidores. “A prefeitura poderia tentar revert-

“Foi um desespero. Depois de 20 anos de casa corremos o risco de ser colocados na rua. O sindicato foi importante porque nos deu apoio e orientação num momento que não sabíamos o que fazer. Com essa segurança do sindicato, ficamo mais tranquilos“

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Greve de educadoras: em 1996 foi criada a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação brasilei-ra, que estabelecia a formação em nível superior para os pro-fissionais que trabalhavam com pedagogia. A LDB deu 10 anos para que municípios e profission-ais se adequassem O Município capacitou seus profissionais e criou, em 2006, o cargo de edu-cadora infantil, que trabalhavam nas antigas creches e tinham a formação exigida pela lei.

Em 2008 o congresso votou e aprovou a lei que criou o Piso Nacional dos Profissionais

da Educação. Um grupo de municípios entrou com repre-sentação no Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu sus-pender aplicação da lei até abril de 2011, quando o processo foi julgado. O STF considerou a lei constitucional, o que obrigou a todos os municípios a pagar o piso.

Em Mogi Mirim, o Sindicato entrou com um pedido admin-istrativo na prefeitura para que as educadoras infantis tivessem seus vencimentos reajustados de acordo com a legislação. A administração alegou que as 150

educadoras não tinham atividade de docên-cia e, por isso, não tinham direito ao piso. O sindicato mobilizou a classe para uma greve de três dias, que teve como resultado o reajuste solicitado. “Elas tinham a formação exigida e trabalham com educação infantil. A lei não fala que o piso é do professor, mas do profissional do magistério”, explica Valdir Pais, advogado. Em 2012, a prefeitura reajustou os salários das educadoras, mas não acompanhou o piso. Os salários estão defasados, mas o sindicato já entrou com representação para que seja feita a regu-larização.

O sindicato defende reajustes automáti-cos para as educadoras sempre que o piso federal for reajustado.

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Paralisação das educadoras durou três dias e trouxe a prefeitura para o debate sobre o Piso do Magistério

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“Elas tinham a formação exigida e trabalham com educação infantil. A lei não fala que o piso é do professor, mas do profissional do magistério”

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O Sindicato dos Servidores ajuizou reclamação trabalhista para que o Judiciário determine ao Município o pagamento de férias dobradas aos servidores municipais em virtude da prefeitura ter realizado o pagamento das férias fora do prazo legal. Pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) o empregador deve creditar as férias antes do descanso e a prefeitu-ra pagava depois. Durante cinco anos, de 2005 a 2010, os servidores foram pagos de forma errada. Uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determina que em casos como este as férias sejam pagas dobradas. Por isso, o sindicato entende que todos os funcionários públicos que tiveram férias entre esse período de cinco anos têm direito a cinco férias em dinheiro.

O Sindicato entrou com uma ação na justiça local requerendo o paga-mento desses valores e ganhou. A

prefeitura recorreu no TRT e perdeu novamente, mas conduziu a ação para o TST, em Brasília. O mesmo órgão que criou a súmula orientando o pagamento em dobro. “Essa ação é ganha. Estamos esperando a justiça devolver para a Prefeitura e espe-ramos o pagamento para os servi-dores”, explica Valdir Pais.

Apesar de a ação ser coletiva e superar a cifra dos R$ 10 milhões, o pagamento deverá ser feito indi-vidualmente, o que impede que a decisão seja transformada em prec-atório. E conforme a legislação, ações inferiores a 30 salários míni-mos devem ser pagas em até 60 dias após o julgamento. Segundo o advogado do Sinsep poucas pes-soas teriam valores superiores a 30 salários mínimos para receber. Cada servidor tem direito a cinco salários referentes ao período em que as férias foram pagas de forma errada.

Conquistas e lutas do funcionalismo

Restabelecimento do direito à cesta básica aos servidores: o sin-dicato ajuizou reclamação trabalhis-ta para que restabelecer o direito do servidor receber as cestas básicas, mesmo que contasse com faltas, atrasos ou punições durante o mês.

Jornada de seis horas para as assistentes sociais e telefonistas: visa a restabelecer a jornada de seis horas para as assistentes sociais e telefonistas da prefeitura. Algumas ações já foram vencidas e outras aguardam julgamento.

Projeto “AVISALÁ”: servidoras dos CEMPI’s foram obrigadas a par-ticipar do projeto “AVISALÁ” em horário fora do expediente e não receberam as horas extras. O sin-dicato venceu a ação que obrigará o município a pagar as horas às participantes.

Recebimentos de horas extras: reclamação trabalhista para que o Município pague horas extras para os servidores que trabalham na jor-nada de 12 x 36 e na jornada 12 x 24 e 12 x 48.

Restabelecimento da assidui-dade: o sindicato busca restabel-ecer o adicional de assiduidade, extinto por lei municipal de 2011. O Sinsep entende que a revogação do benefício configurou alteração uni-lateral e lesiva ao contrato de trab-alho dos servidores. A ação aguarda julgamento no TRT.

Erro nas férias gera crédito para servidores

Apesar de a superar os R$ 10 milhões, o pagamento deverá ser feito individualmente, o que impede que a decisão seja transformada em precatório.

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Educadoras reivindicaram seus direitos através do sindicato

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Contasabertas

Sindicato valoriza gestão participativa e transparência nas contas como instrumentos de um novo modelo de gestão

A construção de uma gestão moderna inserida num modelo sustentável de governança pede mais transparência, participação coletiva na tomada de decisões e respeito às pessoas. No Sindicato dos Servidores de Mogi Mirim (Sinsep) essa visão já é dissemi-nada. A entidade conta com os conselhos fiscal e administrativo, que têm como função analisar as contas, questionar resultados, propor mudanças e contribuir

para a lisura dos trabalhos da direção.

Todos os membros do con-selho fiscal têm livre acesso aos números financeiros do sindica-to e da Organização Pró Servidos (OPS), criada pelo Sinsep para organizar e gerenciar os serviços sociais e beneficios oferecidos pelo sindicato ao funcionalismo.

Os conselheiros se reúnem a cada três meses para anal-isar a aplicação de recursos e

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Reunião de prestação de contas da diretoria aos diretores, membros do sindicatos e funcionários públicos é aberta a todos

arrecadação e, ao final, emitem parecer sobre os dados avalia-dos. “O conselho tem de nossa parte total liberdade para solici-tar informação sobre o sindicato e suas obrigações a qualquer momento, mesmo fora da época das reuniões trimestrais”, explica Antonio Maciel, presidente do Sinsep.

Além dos pareceres a cada três meses, o conselho fiscal emite um documento anual, que segue

para apreciação, discussão e votação na assembleia realizada anualmente com todos os mem-bros da diretoria.

A presidenta do conselho fiscal, Mara Isabel de Grava, destaca que o órgão é atuante porque tem liberdade para trabalhar e para convidar filiados do sindi-cato a participar das reuniões da diretoria. “A transparência é total. Além de o sindicato estar aberto em todos os momentos, todos

os dados relativos aos números estão dis-poníveis no site da entidade”, enfatiza Mara.

Em cada reunião são analisados docu-mentos fiscais, contábeis e bancários. Além da fiscalização, os conselheiros divi-dem o papel com os tesoureiros ao efet-uar pagamentos em nome da entidade. Todos os cheques emitidos pelo sindicato são assinados em conjunto pelo tesoureiro e pela presidenta do conselho. Antonio Maciel ressalta que quando os documentos são enviados ao contador já estão com aval do órgão fiscalizador.

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Todos os membros do conselho fiscal têm livre acesso aos números financeiros do sindicato e da Organização Pró Servidos (OPS)

Conselho AdministrativoComposto por 15 conselheiros, o órgão

atua como uma consultoria, que leva infor-mações e reivindicações dos departamen-tos da prefeitura para a direção do sindi-cato e divulgam informações da entidade ao funcionalismo. Os membros se reúnem a cada três meses para a elaboração de propostas, que são apresentadas à direto-ria do sindicato. Cada departamento tem um delegado sindical.

A partir do primeiro semestre de 2013 o objetivo é expandir o atual número de delegado de 15 para cerca de 50. “A ideia é que os delegados estejam em cada setor da administração. Um departamento grande, como o da educação, não pode ter apenas um delegado. Para uma represen-tatividade mais efetiva é preciso mais pes-soas dentro dos departamentos”, defende o Maciel.

“A transparência é total. Além de o sindicato estar aberto em todos os momentos, todos os dados relativos aos números estão disponíveis no site da entidade”

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Conselhos fiscais e administrativo contribuem com a tomada de decisões e atuação da direção

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Para o funcionário público aposentado José Carlos Romão os avanços foram significativos na atual gestão, que inovou ao valorizar as decisões coletivas e abrir as portas da diretoria para os filiados. “A Liberdade e a aber-tura que temos hoje de se levar uma questão reivindicatória dos servidores até a direção do sindicado é coisa nova. Muitas vezes somos chamados para dis-cutir uma pauta proposta pela direção e conseguimos, argu-mentando, mudar a proposição e os objetivos da ideia inicial”, afirma Romão. O aposentado apresenta essa forma como um método abrangente e partici-pativo a todos os funcionários públicos filiados ao sindicato.

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Um novo e grandesindicato

Reconhecimento e confiança dos servidores permitiram crescimento constante do sindicato nos últimos oito anos

No período entre 2005 e 2012 o Sin-dicato dos Servidores Públicos (Sinsep) obteve um crescimento de sócios e de receitas recordes. Nos primeiros quatro anos o crescimento se deu, especial-mente, pelo aumento do número de fi-liações. A partir de 2009, o crescimento foi acelerado. Novas parcerias com em-presas e profissionais liberais, e a cria-ção da Organização Pró Servidor (OPS) ampliaram o atendimento aos funcio-nários públicos, permitiram a criação de novos serviços e melhorias na infra-estrutura da sede.

Em abril de 2005, o Sinsep tinha 650 sócios, que eram atendidos por seis funcionários. A arrecadação aproxima-va de R$ 11 mil por mês. Nos anos se-guintes firmou-se parcerias com bancos para oferecer crédito consignado, que se tornou fonte expressiva de recursos

para o sindicato, que investiu na ampliação dos serviços e, consequente, contratação de funcionários.

Empresas e entidades liga-das à educação profissional, assistência à saúde e odon-tológica e habitação também contribuíram e acompanha-ram o crescimento do Sinsep.

Em 2012, o Sinsep se con-solidou como entidade repre-sentativa da categoria. Ultra-passou a barreira dos 1,5 mil filiados e passou a contar com 28 profissionais para atender aos sócios, dentro e fora da sede. Esse trabalho refletiu no crescimento da arrecadação, que passou a R$ 40 mil men-sais.

Para o diretor financeiro da entidade, Roberley Antonio Godoi, essa evolução deve ser dedicada a competência e de-dicação de um grupo de pes-soas comprometidas com o bem estar do funcionário pú-blico. “A competência na ad-ministração foi a receita para esse crescimento, baseado na busca de novas parcerias que permitiram ampliar os progra-mas e serviços aos filiados”, explica.

Além da ampliação da base de funcionários contribuintes as parcerias com empresas lo-cais e regionais permitiram ao sindicato ampliar o número de serviços de quatro, em 2005, para 14 em dezembro de 2012.

“A competência na administração foi a receita para esse crescimento, baseado na busca de novas parcerias que permitiram ampliar os programas e serviços aos filiados”

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Parceria entre Sinsep e Bucal Help Parceria com Monterrey Informática

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Programas nas áreas de saúde, bem estar e habitação devem nortear ações futuras do sindicato

De olho no futuro

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“Lutamos para que o município adote medidas no sentido de subsidiar os planos de saúde em favor dos servidores municipais ou alguma outra alternativa que vá no sentido de garantir acesso a saúde de qualidade para funcionários e familiares”

Com a criação e ampliação da Organização Pró Servidor (OPS) e a consolidação da gestão implan-tada em 2005, os próximos anos devem ser de novas conquistas. Afinal, estão dadas as bases para se manter os atuais programas sociais e aumentar os benefícios para os servidores públicos de Mogi Mirim. A estabilidade finan-ceira conquistada, a confiança e apoio dos profissionais filiados à entidade e a boa relação com a nova administração municipal serão fundamentais para o avan-ço sobre questões relevantes.

Nas questões trabalhistas, as conquistas podem ser significati-vas. Em agosto de 2012 o Sinsep formulou o documento “Eleições 2012 – Propostas do Sinsep para os candidatos ao executivo de Mogi Mirim” que foi entregue a

todos os candidatos que disputavam a eleição para prefeito. O candidato elei-to, Luís Gustavo Antunes Stupp (PDT), se comprometeu com uma nova e cor-dial relação com o sindicato e com os servidores públicos.

Entre as reivindicações apresentadas no documento, está a necessidade de uma reforma administrativa, que con-temple uma reestruturação de cargos e salários. Também consta, entre as proposta, a alteração da lei que garante cesta básica aos servidores. O objetivo é que todos tenham direito ao bené-fico, mesmo quando afastados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

A alteração da lei de assiduidade, o fim da terceirização de mão-de-obra, o piso salarial nacional para profis-sionais do magistério e capacitação dos servidores dos Centros de Educação Municipal de Primeira Infância (CEMPIs)

complementam o caderno de propos-tas apresentado aos candidatos.

Plano de SaúdeA “Caixa Beneficente do Servidor”

será outra frente em que o sindi-cato avançará para garantir mais uma opção de plano de saúde aos servi-dores. Hoje, há uma parceria entre Sinsep e a Unimed, que traz ao asso-ciado o beneficio de ser atendido em clínicas e hospitais filiados à operado-ra pelos melhores médicos da região. Mas o valor é integralmente pago pelos servidores.

“Lutamos para que o município adote medidas no sentido de sub-sidiar os planos de saúde em favor de todos os servidores municipais ou alguma outra alternativa que vá no sentido de garantir acesso a saúde de qualidade para funcionários e famili-ares”, afirma Antônio Maciel, presi-dente do Sinsep.

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Sindicato espera uma boa relação entre nova administração, funcionalismo e a entidade

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Outro objetivo é implantar, no primeiro semestre de 2013, o “Programa Saúde da Família” com a criação de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiras, psicólogos e assistentes sociais que farão visitas domiciliares para ajudar no controle de doenças e na pro-moção do bem estar para o fun-cionário público e seus familiares.

HabitaçãoEm 2013, o Sinsep vai trab-

alhar para viabilizar o terceiro empreendimento habitacional, exclusivo para servidores com rendimento mensal de até três salários mínimos. Será costurada uma parceria com a prefeitura para a doação de um terreno onde serão construídos 240 novos apartamentos, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, pelo pro-grama “Minha Casa, Minha Vida”, com financiamento pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Com mais este projeto hab-itacional, a expectativa é que o número de residências construí-das através de parcerias firmadas pelo sindicato chegue a 960 até o final de 2014.

A ampliação dos serviços e benefícios deve se completar com a formalização de um convênio com uma colônia de férias, que oferecerá opções de estadia, ali-

Maisrepresentação

Uma das metas do sindicato é ampliar a representatividade e dar força aos delegados sindicais, que atuam um em cada departamen-to. A partir do primeiro trimestre de 2013, o Sinsep vai ampliar a proximidade com o funcionalismo. Haverá um representante em cada setor da administração municipal.

O objetivo é dar maior repre-sentatividade aos servidores, que terão suas demandas específicas de cada setor levadas a direção do sindicato que estará ainda mais próximo do dia-a-dia do trabalho do funcionalismo. “Conhecendo as demandas é possível aprimorar e intensificar as lutas e reivindicações junto à administração e também para aproximar ainda mais o servi-dor do sindicato”, explica Antonio Maciel, Presidente do Sinsep.

Atualmente essa função é des-empenhada por seis delegados e nove conselheiros sindicais esp-alhados pelos departamentos. A partir de março, a expectativa é que o número de representantes chegue a 50.

mentação, áreas de esporte e lazer aos associados por preços reduzidos durante todo o ano.

Esses objetivos inauguram uma nova etapa de trabalho, que tem como propósito consolidar as conquistas recentes e reafirmar a luta por temas de interesse dos servidores. Sempre prezando pela transparência e seriedade no trato dos assuntos de interesse público.

Mais diálogoO vice prefeito eleito,

Gerson Rossi, compartilha das expectativas do presidente do sindicato e espera ter um bom relacionamento com os servidores. “Estamos comprometidos com uma gestão de diálogo com o funcionalismo. Buscaremos a harmonia entre prefeitura, sindicato e trabalhadores, porque são eles que vão realizar e impulsionar as mudanças propostas por nós”, explica Rossi. Ele reconhece que o funcionalismo está desmotivado. “Vamos trabalhar para devolver o ânimo para eles, mas é preciso paciência. Já identificamos os problemas e descontentamentos. Muita coisa precisa ser realizada e teremos no sindicato um parceiro para buscarmos mais esses objetivos”.

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Entrega do projeto habitacional da Chácara Vivian à Caixa

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O MOVIMENTO SINDICAL E A LUTA DOS SERVIDORES Trabalho do sindicato está ancoradoro na Federação Estadual dos

Funcionários Públicos Municipais (FUPESP) e na Nova Central.

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Eleição na Confederação dos Servidores Públicos Brasileiros manteve João Domingos à frente da entidade

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Desde os primórdios da sociedade a busca por melhores condições de vida e trabalho fez com que surgissem movi-mentos reivindicatórios em diversos segmentos, os quais se organizaram para ter uma maior força de ação, como é o caso do movimento sindical que nasceu em defesa da classe trabal-hadora para garantir que seus direitos fossem respeitados.

No funcionalismo público essa situa-ção não é diferente, as condições de trabalho ainda estão longe de serem consideradas ideais, razão pela qual, desde a sua fundação, há mais de 20 anos, a Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo (FUPESP) se dedica em defender os interesses da categoria.

“São inúmeras as dificuldades de fazer com as reivindicações do movi-mento sindical, principalmente dos servidores públicos, sejam ouvidas,

respeitadas e garantidas. Apenas com muito comprometimento, um trabalho árduo e constante, união e organização é que poderemos mudar essa situação” afirmou Antonio Carlos Augusto da Silva, tesoureiro da FUPESP.

Um exemplo disso foi a luta pela rati-ficação, e agora, pela regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que assegura aos servidores públicos a liberdade de organização, direito de greve e negociação coletiva, uma das principais bandeiras defendidas pela categoria, mas que há muito tempo é tratada com descaso pelo Governo.

Existem outras questões que estão na pauta de reivindicações e são prio-ridades para os servidores públicos, entre elas a garantia de uma data-base para a categoria em geral, valo-rização dos salários e plano de car-

reira. “Infelizmente hoje é necessário um esforço tremendo para se con-quistar qualquer benefício aos trab-alhadores, mas é a nossa realidade”, afirmou o presidente da FUPESP, Damázio Morais de Sena.

“Mas, não podemos desanimar, a luta continua e as conquistas só são alcançadas com muito trabal-ho e dedicação. Dedicação essa que não falta ao companheiro Antonio Maciel, presidente do Sindicato de Mogi Mirim. Ao assumir a presidên-cia ele fez com que a entidade desse um salto de qualidade considerável e, consequentemente, conquistou maior confiabilidade e reconheci-mento de seu trabalho. Além disso, tem sido um grande aliado da FUPESP em todas as questões e lutas da cat-egoria. São pessoas como ele que fazem a diferença dentro do movi-mento sindical”, concluiu Damázio.

Apenas com muito comprometimento, um trabalho árduo e constante, união e organização é que poderemos mudar essa situação”

São inúmeras as dificuldades de fazer com que as reivindicações do movimento sindical, principalmente dos servidores públicos, sejam ouvidas, respeitadas e garantidas.

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A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) foi fun-dada em 1952, quando os servi-dores públicos federais desenvol-viam, no antigo Distrito Federal - Cidade do Rio de Janeiro – inten-sa luta para a implantação do 1º Plano de Classificação de Cargos e Funções.

Naquele momento, foram desenvolvidos esforços para que fosse organizada uma entidade que tivesse a característica de um ente federativo. Em 1952, fundou-se a União Nacional dos Servidores Públicos (UNSP), ent-idade que congregava diversas

associações, e que, juntamente com a União dos Previdenciários do Brasil (UPB ) desenvolveu grandes esforços para conseguir o Plano de Classificação de Cargos. O movimento não teve sucesso, mas dessa luta conseguiu-se a implantação do 1º Estatuto dos Servidores Públicos Federais do Brasil.

Em 1964, o país mergulhou nas trevas da ditadura militar, que sufocou toda e qualquer mani-festação acerca da organização sindical de qualquer trabalhador. A Confederação teve importante papel na redemocratização do

país. Em 1972, a CSPB voltou à tese - agora mais completa – sobre a implantação da “Anistia Ampla Geral e Irrestrita”.

Em 1988, durante a elaboração da nova Carta Política, promulgada em 1988, a CSPB integrou o movimento sindical e popular que coletou assinaturas nas praças públi-cas de todo o país para apresentar uma Emenda Popular introduzindo o direito à sindicalização do profissional servidor público.

Desde 1992, a CSPB é uma entidade exclusivamente sindical, que por estar legalmente constituída serve para a pro-teção dos direitos individuais e coletivos da categoria profissional servidor público civil em todo o país.

Confederação dos Servidores Públicos Brasileiros

A CSPB é legalmente constituída e luta pela proteção dos direitos individuais e coletivos da Categoria Profissional Servidor Público Civil em todo o país.

Centenas de representantes do funcionalismo brasileiro participaram da escolha da direção

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim é filiado a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), criada em 2005, em meio a uma grande crise política vivida pelo país. Naquele momento prolifera-vam denúncias de corrupção, o desgaste da atividade parlamen-tar e uma desconfiança general-izada em relação aos Poderes da República.

Naquele contexto, surgiu uma demanda de federações, confede-rações, sindicatos e trabalhadores por um novo representante para enfrentar e defendê-los da reali-

dade que o Brasil vivia.A Nova Central já nasceu grande,

representando 2,5 milhões de tra-balhadores dos setores de trans-portes, hotelaria, construção civil, comercio e servidores públicos, com a missão de defender a Unicidade, o Desenvolvimento e a Justiça Social.

A NCST é a única central sindi-cal com sede em Brasília (DF) e, atualmente, é composta por sete Confederações, 136 Federações, cerca de 3.000 sindicatos. Juntos, essas entidades representam 12 milhões de trabalhadores em todo país.

Nova Central Sindical de Trabalhadores

A Nova Central já nasceu grande, representando 2,5 milhões de trabalhadores de diversos setores da economia nacional

Com renovação de 50% da diretoria e ampliação das enti-dades participantes, das três esferas de governo e dos três poderes constituídos, os delega-dos do 23º Congresso Nacional da CSPB reelegeram, por 464 votos – 98,72% dos votantes–, João Domingos Gomes dos Santos, para presidir a CSPB na gestão 2013/2017. A eleição se deu em chapa única, que tem como lema Um mundo melhor é possível com trabalho e luta.

O 23º Congresso da CSPB teve como tema a “Construção do Estado Social de Direito“

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ESPORTE, CULTURA E RECONHECIMENTO. O sindicato desenvolveu ações que visam aproximar a entidade da família. Nos últimos anos foram organizados jogos esportivos na modalidade futsal e festas em datas comemorativas, como dia dos funcionãrios públicos e natal.

Ao lado foto da homenagem ao guadra municipal Francisco Sebastião dos Santos, que perdeu uma das pernas durante assalto. Acima, uma apresentação de teatro infantil na sede do Sinsep no natal de 2011.

Time de futsal Sinsep/OPS comemora o bi-campeonato na II Copa Municipal de Futsal dos Servidores, em 2012.

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Em vários de seus evento o sindicato abre espaço para apresentações culturais de artistas locais e regionais. Na foto ao lado, família de servidor participa de feira de roupas na sede da entidade.

O sindicato tem promovido eventos que beneficiam a família do servidor ao promover momentos de diversão, lazer e cultura.

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