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EXPOSEC 2013 EXPANSÃO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA SESVESP REVISTA Ano XVI • Nº 114 • julho / agosto 2013 A TRAUMATIZANTE ALTERAÇÃO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DOS VIGILANTES TERCEIRIZAÇÃO O DEBATE CONTINUA

Revista Sesvesp

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Edição 114

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EXPOSEC 2013 EXPANSÃO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA

SESVESPREVISTA

Ano XVI • Nº 114 • julho / agosto 2013

A TRAUMATIZANTE ALTERAÇÃO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DOS VIGILANTES

TERCEIRIZAÇÃOO DEBATE CONTINUA

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Nesse modelo não se usa termos como atividade-meio ou atividade-fim, pois só as empresas sabem qual trabalho deve ser entregue a terceiros, levando-se em conta sua especialização, geralmente de alto nível.

É muito simples, segundo os princípios da livre iniciativa: os países avançados en-riqueceram por entender que dividir o tra-balho reduz custos, permite baixar preços e, em consequência, aumentar salários em razão de lucros maiores. Solução de Pri-meiro Mundo.

Queremos esta nova ordem econômica no Brasil. No nosso caso, a recente visi-ta do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, deu maior visibilidade aos profissionais de seguran-ça privada. O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, por exemplo, destacou algumas de suas características, como inteligência visual, atenção, responsabilidade, foco, am-plo campo de visão e até capacidade de permanecer por muitas horas em silên-cio, ressaltando também os cursos para formação profissional.

Ao chamá-los de homens de preto, re-ferência aos que cercavam o papa, o jor-nal carioca informou também que força física não é pré-requisito para a profissão de vigilante ou segurança, cujo mercado se expande em todo o Brasil.

A abordagem de O Globo serviu, enfim, para mostrar aos seus leitores o lado ver-dadeiro do trabalho da segurança. Esta é a imagem que pretendemos ampliar para o nosso setor. E não aquela ainda embotada pelas empresas clandestinas que infestam o mercado.

É por tudo isso que precisamos nos unir em torno do projeto de terceirização em tramitação no Congresso Nacional. Todos os prestadores de serviços serão reconhe-cidos por sua importância para a econo-mia – e não mais coadjuvantes de segunda classe – e, de quebra, nos veremos livres da praga dos clandestinos.

julho / agosto 2013 |3| Revista SESVESP

O projeto de lei 4330/2004, em tramitação no Congresso, regulamenta o contrato de prestação de serviços ter-

ceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes. É absolutamente necessário para dar mais segurança jurídica às empre-sas e aos empregados e, finalmente, inibir a atuação de empresas clandestinas que precarizam trabalho e tanto prejudicam a imagem da segurança privada no Brasil.

Este projeto já esteve para ser votado algumas vezes, mas a pressão das centrais sindicais sempre leva ao impasse. São es-sas forças que mantêm a economia bra-sileira no passado, com total insegurança jurídica, e impedem seu avanço para um mundo melhor.

É o momento de união de todos os em-presários e de todos os setores para dar um basta a esta situação. Nossas empresas e nossos funcionários merecem os benefí-cios da regulamentação da terceirização, um processo sem volta em todo o mundo.

Agora em agosto, depois de várias reu-niões e ajustes no texto, para contentar as quatro partes envolvidas (empresas, traba-lhadores, governo e centrais), tudo parecia se encaminhar para um final decente. Mas era tudo jogo de cena. Prevê-se mais um longo e penoso caminho até o consenso.

Ficou bem claro, em todas as discussões, que as centrais temem perder dinheiro com a nova acomodação sindical. E elas ganham muito com sua reserva de mercado sobre os trabalhadores brasileiros (contribuição obrigatória correspondente a um dia de trabalho), recebendo fortunas do governo.

Sabemos todos que os serviços tercei-rizados, ainda malditos no Brasil, são hoje a base para uma economia sólida e mais competitiva no mundo civilizado. Na Eu-ropa, 90% das empresas terceirizam sua produção e 80% dos produtos são compra-dos de terceiros, índice que chega a 75% no Japão e nos Estados Unidos.

Um projeto para modernizar os serviços

Nossas empresas e nossos funcionários merecem os benefícios da regulamentação da terceirização, um processo sem volta em todo o mundo”

EDITORIAL

José Adir LoiolaPresidente do SESVESP

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SUMÁRIO

Evento Alegria marca confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

LegislaçãoA traumatizante alteração da Avaliação Psicológica dos Vigilantes

ArtigoSegurança Privada: o imbróglio da avaliação psicológica

GestãoSucessão em empresas familiares: caso Prosecurity

DestaqueA Vilanização da Iniciativa Privada e o Debate sobre Terceirização

ArtigoTerceirização: o debate continua

Artigo Gestão Otimizada (Parte II)

ArtigoO acórdão 1214/2013 do TCU e a Segurança Privada

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SeçõesEditorial ....................................................... 3Cursos .......................................................... 6SEMEESP .................................................... 24Notícias ..................................................... 25Certificados CRS e ISO .............................. . 31CEBRASSE ................................................... 36ABSEG ......................................................... 42Agenda ....................................................... 44Sorria ......................................................... 45Expediente ................................................. 46

em revista

2Dos Direitos dos Administrados

3FBCP forma 1a Turma do Curso de Gestão

e Controle da Segurança Privada

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A Medical Health tem planos sob medida para cuidar da saúde de seus funcionários.

Para cuidar da segurança de tantas vidas,

Saiba mais em:11 2898 7016

[email protected]

Você precisa de um plano de saúde que lhe dê segurança.

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março/abril 2011 |5| Revista SESVESP

A Medical Health tem planos sob medida para cuidar da saúde de seus funcionários.

Para cuidar da segurança de tantas vidas,

Saiba mais em:11 2898 7016

[email protected]

Você precisa de um plano de saúde que lhe dê segurança.

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CURSOS

Programação de cursos realizados pelo Sesvesp

DIA LOCAL HORÁRIO TEMA INSTRUTOR

As inscrições deverão ser feitas no www.sesvesp.com.br ou pelo email: [email protected]

OUTUBRO

3 Campinas 9 às 18hs Sistemas de alarmes na Segurança Patrimonial Marcy C. Verde

9 Bauru 9 às 18hs Gestão de Risco Claudio Moretti

17 São Paulo 9 às 18hs Comunicação de Excelência para Líderes Marcos Menichetti

24 São Paulo 9 às 18hs Procedimentos em Caso de Ameaças de Bombas Claudio Moretti

30 São Paulo 9 às 18hs Cenários Econômicos e Tendências Fauzi Timaco

6 São Paulo 9 às 18 hs Segurança em Instituições de Ensino Yara G. Dias

8 São Carlos 9 às 18hs Atendimento e Recepção de Mais Qualidade Marcos Menichetti

13 Campinas 9 às 18hs Técnicas Operacionais para Equipes de Segurança Claudio Moretti

Revista SESVESP |6| julho / agosto 2013

Empresas associadas (adimplentes): de 1 a 2 participantes R$ 55,60 (cada)de 3 a 4 participantes R$ 44,48 (cada)mais de 5 participantes R$ 33,36 (cada)

Empresas não associadas: R$ 166,80 (cada)

Empresas fora do segmento: R$ 333,62 (cada)

Obs.: A presente programação pode ser alterada por motivo de força maior ou adequação às necessidades do SESVESP

Associados à ABSEG: R$ 100,00 (cada)

NOVEMBRO

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADEConsulte o SESVESP

NÃO CORRA RISCOS.CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadasEmpresas de Segurança que apresentem a documentação necessáriapara sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresasfiliadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidadecomo, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado deRegularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suportenecessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica,treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercadoEmpresas de Segurança com Qualidade.

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica,Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

www.sesvesp.com.brPrimeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360

Atividade controlada pela Polícia FederalTel. Delesp-SP (11) 3538-5457

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Associados à ABSEG: R$ 100,00 (cada)

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Programação de cursos realizados pelo Sesvesp

DIA LOCAL HORÁRIO TEMA INSTRUTOR

SETEMBRO

JUNHO

Revista Guarulhos

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EVENTO

No dia 02 de outubro passado, a Delegacia Regional do ABC promoveu um almoço de confraternização entre associados ao SESVESP e amigos. O evento aconteceu na Campestre Grill, em Santo André e reu-niu cerca de 32 pessoas. Num clima de total harmonia, a Delegada Regional Mirian Bazote recepcio-nou a todos e fez votos que o grupo possa se unir mais em prol do bem da categoria empresarial.

José Jacobson Neto (GP), Victor Saeta de Aguiar (Pentágono), José Adir Loiola (Pres. SESVESP), Mirian Bazote, Antonio Puccia e Fernando Puccia (Port)

Eunice Rangel e Fernando Neves (Sesvi)

João Palhuca (Evik) e Sidney Tinoco (Muralha)

Associado, James Azevedo (Escolta) e Jacobson Gabriel Tinoco e João Junqueira (Scorpions)

Associados

André Azevedo (Escolta) e José Evaldo Vieira (Iron)

Frederico Junqueira (Scorpions), Flávio Sandrini (Verzani & Sandrini), Sérgio Borges (Mão Forte) e J.J. Almeida (Engefort)

José Jacobson Neto e Amauri Soares (Master Security)

Waldemar Pellegrino Jr. (Ethics), Pres. Loiola e Deise Dias (Adarga)

Caio, Fábio e César Garbus (Starseg)Diogo Silva de Souza (Prevenir),

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Alegria marca Confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

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DESTAQUE

A traumatizante alteração na Avaliação Psicológica dos Vigilantes Setor discute alterações que dificultam o acesso do profissional ao mercado de trabalho

A Instrução Norma-tiva nº 70/2013-DG/DPF, da Po-

lícia Federal, expedida em 13/03/2013, estabeleceu pro-cedimentos sobre a avalia-ção psicológica dos vigilantes como requisito necessário para a autorização do ma-nuseio de armas de fogo. A regra decorreu de exigência constante da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamen-to), bem como do Decreto 5.123/2004, que regulamen-ta a matéria. São disposi-tivos editados há cerca de 10 anos, que à época não consideraram as peculia-ridades das atividades de segurança privada, deter-minando a realização os exames psicológicos para o uso de armas pelos tra-balhadores das empresas de vigilância e segurança.

No entanto, o Poder Pú-blico entendia que deveria haver diferenciação entre o cidadão comum e o vi-gilante, como evidenciado em outras normas internas da Polícia Federal, como a Portaria 992/95 (que exigia apenas o exame de sanida-de mental – art. 81 – III – ter sido aprovado em exame de saúde física e mental). As novas regras, a rigor, deve-riam ser apenas exigidos aos candidatos à concessão do porte federal de armas, do-cumento que em regra os profissionais de segurança privada não possuem, uma vez que fazem uso funcional deste instrumento de tra-balho. Tanto que a arma não é uma propriedade do vigilante, mas sim da em-presa que o contrata, que mantém a guarda e detém

a responsabilidade sobre o armamento. Além disso, o cidadão comum usa arma em qualquer momento e lugar, em contraposição, o vigilante tem o emprego da arma apenas nos turnos de trabalho e nos postos.

Para tentar chegar a um consenso, no dia 4 de junho passado, houve uma reunião de representantes do setor de segurança privada e da Polí-cia Federal com o Presidente do CFP – Conselho Federal de Psicologia, Humberto Vero-na, com o objetivo de discutir os reflexos da Instrução Nor-mativa nº 70/2013-DG/DPF. O intuito foi aprimorar crité-rios dos testes para atender e manter a qualidade ética e técnica do trabalho dos psi-cólogos, tornando o processo mais viável para empresas que atuam na formação des-

ses profissionais e das que prestam serviços na área de vigilância.

Dr. Paulo Lacerda, Dire-tor Executivo da ABREVIS e ABSESP, disse no encon-tro que o cerne da ques-tão estaria no entendimento equivocado entre o porte de arma comum e o porte de arma “funcional” do vi-gilante. Ele defendeu que se fosse feita uma pesquisa no SINARM/DPF ficaria de-monstrado que em 90% dos casos o porte de arma para uso particular é requerido e autorizado para cidadãos de classe média, ou de classe média alta para cima. Es-tes, além de necessitarem do porte, dispõem de con-dição financeira para com-prar sua arma e de pagar os altos custos para atender todos os requisitos exigi-

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dos. De outro lado, argu-mentou, não existiria tecni-camente uma concessão de porte de arma ao vigilante profissional, mas sim uma autorização de uso funcio-nal precário, apenas para o trabalho, pois a arma não lhe pertence.

“O vigilante não tem porte de arma e ele só pode estar armado durante o horário de trabalho. Além disso, no Es-tado de São Paulo, há menos de 30 psicólogas credencia-das para atender um efetivo de duzentos mil homens, se-guindo as rígidas instruções aplicadas a um público com perfil cognitivo superior ao do vigilante, que por lei, é um profissional com instrução mínima de quarta-série do primeiro grau”, declarou Cel. Francisco Lopes, Presidente da ABCFAV – Associação Bra-sileira dos Cursos de Forma-ção de Vigilantes.

Entretanto, mesmo dian-te de todos os argumentos, o CFP se posicionou favorável à alteração do artigo 5º, da Ins-trução Normativa da Política Federal nº 70/13, que trata da bateria de instrumentos de avaliação psicológica utiliza-dos na aferição das caracte-rísticas de personalidade e habilidades específicas dos usuários de arma de fogo e vigilantes.

De lá para cá, não foram poucas as consultas à Coor-denadoria Geral de Contro-le da Segurança Privada que acabaram por resultar na se-guinte resposta ao mercado, no dia 6 de agosto passado:

“De ordem da Coordena-dora-Geral da CGCSP, em ra-zão das dúvidas sobre o cre-denciamento dos psicólogos e a aplicação dos testes de

aptidão psicológica, regu-lamentados pela Instrução Normativa nº 70/13-DG/DPF, de 13/03/13, cabe esclarecer o que se segue.

1. Os testes podem ser apli-cados de forma coletiva, sen-do necessário um psicólogo para cada 15 alunos. Nestes testes coletivos os psicólogos podem ser auxiliados por es-tagiários de psicologia.

2. Os Cursos de Formação e/ou as Empresas de Segurança Privada, que não possuam lo-cal credenciado junto à Polícia Federal, poderão utilizar seus estabelecimentos para aplica-ção dos testes psicotécnicos em seus vigilantes, desde que o local atenda aos requisitos do art. 7º da IN nº 70/13:

“Art. 7º. O ambiente para a aplicação dos testes aten-derá aos normativos em vi-gor do Conselho Federal de Psicologia, devendo possuir, no mínimo, sala de espera, sala de aplicação de testes e banheiro.

§ 1º. A sala de aplicação de testes deverá possuir as seguintes condições que vi-sam evitar interferência no desempenho do candidato:

I - o ambiente deve ser iluminado, por luz natural ou artificial, evitando-se som-bras ou ofuscação;

II - o ambiente deve possuir sistema de ventilação natu-ral ou artificial;

III - a temperatura deve ser confortável em relação ao clima local;

IV - a higienização do ambiente deverá atender as orientações do órgão de vigilância sanitária local; e

V - as salas de teste de-vem apresentar baixo nível de ruídos, de forma a evitar interferência ou interrupção

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José Adir Loiola, Pres. do SESVESP e ABSESP: “a prorrogação do prazo para a entrada em vigor da IN 70 foi fruto do empenho de diversos empresários que se engajaram desde o início, o que prova que a nossa união é extremamente necessária para que alcancemos os resultados pretendidos

Paulo Lacerda, Diretor Executivo da ABREVIS/ABSESP: “o cerne da questão estaria no entendimento equivocado entre o porte de arma comum e o porte de arma “funcional” do vigilante”.

na execução das tarefas dos candidatos.

§ 2º. O mobiliário da sala de testes, por aluno, deve ser composto por uma mesa com no mínimo 2500 cm² (dois mil e quinhentos centímetros quadrados), feita de material absolutamente liso, podendo ser de fórmica ou de vidro, além de 1 (uma) cadeira com encosto que não seja acopla-

da à mesa.§ 3º. O ambiente físico de

uma sala de testes deve ter, no mínimo, 4 m² (quatro me-tros quadrados), se o atendi-mento for individual, e 2 m² (dois metros quadrados) por candidato, se a aplicação for coletiva.”

Nestes casos, o psicólogo credenciado junto à Polícia Federal deverá requerer au-

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Revista SESVESP |12| julho / agosto 2013

DESTAQUE

Cel. Francisco Lopes, Pres. da ABCFAV: “No Estado de São Paulo, há menos de 30 psicólogas credenciadas para atender duzentos mil pessoas, seguindo rígidas instruções aplicadas a um público que, por lei, é um profissional com instrução mínima de quarta-série do primeiro grau”.

Dra. Silvana Borges, Coordenadora Geral de Controle da Segurança Privada, disse que o texto da instrução normativa não foi submetido à apreciação da Coordenação-Geral como seria desejável

torização específica à Dele-gacia de Controle de Armas e Produtos Químicos - DE-LEAQ local, conforme o art. 8º, §3º da IN nº 70/13:

“Art. 8º. (...)§ 3º. Excepcionalmente,

caso haja a necessidade de realizar atendimento em local diverso do indicado quando do credenciamento, o psicólogo solicitará autorização especí-fica à Delegacia de Controle de Armas e Produtos Quími-cos - DELEAQ local, devendo o requerimento ser instruído com fotos do ambiente e do mobiliário.”

No mesmo dia 6 de agosto, os representantes das nos-sas entidades patronais e laborais estiveram no Edi-fício Sede do DPF, em Bra-sília, para tratar das sérias dificuldades de aplicação das regras previstas na Instrução Normativa nº 70/13-DG/DPF. O Diretor Executivo do DPF, Delegado Rogério Augusto Galloro, presidiu o encontro que contou com a presença da Dra. Silvana Helena Bor-ges, Coordenadora Geral de Controle da Segurança Priva-da. Também participaram o Presidente da ABCFAV, Cel. Francisco Lopes, juntamente com Vagner Jorge, além do Dr. Paulo Lacerda represen-tando as entidades ABREVIS e ABSESP. Os trabalhadores foram representados pelo Pre-sidente da CNTV, José Boa-ventura Santos, bem como pelo Presidente da FETRA-VESP, Pedro Francisco Araújo.

Dra. Silvana Borges, ao apresentar o histórico dos procedimentos, manifestou ainda a sua opinião de que houve falhas na redação do instrumento normativo.

Isto porque, segundo disse, o texto não foi submetido à apreciação da Coordenação--Geral de Controle da Segu-rança Privada, como seria desejável, mas apenas teve a participação de represen-tantes da Divisão Nacional de Armas e do Conselho Fe-deral de Psicologia.

As entidades solicita-ram, então, a prorrogação do prazo para a entrada em vigor da norma, a fim de se aguardar o término dos es-tudos do Grupo de Trabalho criado pela Polícia Federal e o Conselho Federal de Psi-cologia, destinado a defi-nir o perfil psicológico do vigilante profissional, com a flexibilização das exigên-cias atuais, possibilitando a adequação dos interessados.

E depois de muita insis-tência das entidades repre-sentativas e de uma quase suspensão das atividades das empresas de formação de vigilantes, pois a Delega-cia Especializada em Segu-rança Privada de São Paulo não aceitava os documen-tos dos vigilantes que não haviam passado pela nova avaliação psicológica, o DI-REX/DPF prorrogou o prazo para a entrada em vigor da Instrução Normativa 70/13 para dia 30/10/2013, norma-lizando as atividades dos centros de formação. “É com grande satisfação que in-formamos que após diver-sas reuniões entre nossas Entidades com a Superin-tendência da Policia Federal em São Paulo e diretamente na DIREX/DPF em Brasília, em busca de uma solução contra os termos da Instru-ção Normativa nº 70/2013,

obtivemos a resposta anexa, esclarecendo que o prazo para adequação às novas exigências findar-se-á apenas em 30/10/2013, devendo ser cumprido pelas DELESP´s. Este trabalho foi fruto do empenho de diversos em-presários que se engajaram desde o início contra mais esta exigência, o que prova que a nossa união é extre-

mamente necessária para que alcancemos resultados. Lembramos que o assunto não está encerrado. Neste período continuaremos ba-talhando pela alteração dos termos da Instrução Norma-tiva, tornando-a compatível com as possibilidades do segmento”, declarou José Adir Loiola na ocasião da decisão do DPF.

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SEGURANÇA PRIVADA – O IMBRÓGLIO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Como bem disse a Ministra do Su-premo Tribunal

Federal, Carmem Lucia, no Brasil se cumpre Portaria, mas não se cumpre a Cons tituição. Ou seja, há im-posições de condutas que deveriam ser expressas em lei em sentido estrito, mas são impostas por outro re-gramento.

Parece que isso está acontecendo no merca-do de segurança privada. Profissionais com mais de 10 anos de experiência de repente ficaram impedi-dos de trabalhar, pasmem, não porque a lei determi-na, mas por proibição de quem deveria protegê-la.

Uma resolução no 018 de 2009 editada pelo CFP (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA) proíbe aos pro-fissionais de psicologia te-rem vínculo com empresas de segurança e escolas de formação. Se pode observar tal proibição na redação do art 5º de tal Resolução.

As empresas de segu-rança estão em polvorosa com tal situação. Com a publicação da Instrução Normativa no 070/13, tais empresas estariam obrigadas a submeter seus vigilantes a uma bateria composta de cinco testes psicológicos e uma entrevista estrutura-da, para que os mesmos possam continuar traba-

lhando, mas as empresas não poderiam usar o seu quadro de psicólogas, pois tais profissionais estariam impedidas de executarem o serviço, em razão da re-solução no 018 do CFP.

Parece-nos uma intro-missão indevida do CFP na relação de trabalho de tais profissionais. Ora, como pode a Resolução impedir o psicólogo de exercer sua atividade?

Alguém pode questionar que devam ser obedecidos os requisitos previstos na IN 070/013 para o credencia-mento, como possuir 2 anos de experiência na aplicação dos testes e uma série de outros requisitos. Concor-damos também que assim se deve ser, mas impedir o credenciamento de psi-cólogo que reúna todos os requisitos e seu único pe-cado é ser funcionário de uma empresa de segurança nos parece insensato, injusto e contraproducente. Pois é isso que está acontecendo. Psicólogos que já trabalham em empresas de segurança não conseguem o creden-ciamento exatamente por serem funcionários dessas corporações, em virtude da indigesta resolução no 018 do CFP. É difícil de entender a lógica proibitiva, se é que existe. Acho que só advo-ga tal lógica as que já estão credenciadas. O motivo das

outras não reclamarem é que me choca.

O imbróglio ficou forma-do, pois a psicóloga funcio-nária da empresa não pode ser credenciada e a empresa não pode ter vinculo com psicóloga credenciada. O instigante dessa insensata ordenança é como se da-ria o controle da existência de vínculo ou não de uma psicóloga credenciada com uma empresa?

Em sã consciência como é que as escolas de forma-ção lidariam com tal situ-ação? Tem cidade com um número reduzidíssimo de psicólogas. Como evitar o vínculo? Impossível. Uma coisa é proibir o vínculo com instituições públicas que tem o poder de manipular, ou-tra é se imiscuir nas rela-ções privadas. Mas a preo-cupação não para por ai. Há grandes questionamentos sobre a forma como se está interpretando a legislação que regulamenta o regis-tro e o porte de arma. Uma coisa é o cidadão comum. Outra coisa magistrados, policiais, guardas munici-pais e vigilantes. No caso dos vigilantes há uma lei especifica que regula sua ati-vidade. Será que o alcance da 10826/03 é amplo nesse sentido? Será que a interpre-tação que está sendo dada sobre a aplicação da IN 070, exigindo que até a avaliação

psicológica periódica anual deve obedecer o padrão por ela determinado? Ora, para o cidadão comum, que não tem supervisão diária, não tem o uso da arma controlado, o teste psicológico vale por três anos e o do vigilante só vale um, tendo que ser renovado anualmente? Por que tal discrepância?

E o padrão determi-nado uma bateria com 5 testes e mais 1 entrevis-ta, praticamente o mes-mo padrão exigido para piloto de avião, é o correto e aplicável para o caso?

Os índices de acidente com arma ou utilização indevida da arma pelos vigilantes são insignifi-cantes comparados, por exemplo, ao uso indevido do automóvel, que tam-bém exige um exame psi-cotécnico para verificar a aptidão do candidato. Não se sabe o motivo de tamanha sanha com os vigilantes.

Por fim imaginem vocês que caso o CFM, Conselho Federal de Medicina, edi-te resolução semelhante, o mercado corre risco de se tornar inviável, pois a empresa não poderá ter psicóloga nem médico. Absurdo.

CARLOS MAURITONIO NUNES é advogado e consultor em segurança privada.

* Carlos Mauritônio Nunes

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Revista SESVESP |14| julho / agosto 2013

GESTÃO

Sucessão em empresas familiares: Caso ProSecurity

Uma pesqui-sa mundial da PwC, realizada

entre os dias 16 de maio e 17 de agosto de 2010, com 1.606 representantes de em-presas familiares ao redor do mundo, mostra o que as corporações mundiais, em geral, e as brasileiras, em particular, estão prio-rizando em seus negócios, além de como enxergam o ambiente interno e externo, suas principais preocupa-ções, em que vão investir nos próximos anos.

Perfil das corporações

(pesquisa global)

Algumas conclusões:* As empresas estão sen-

tindo os efeitos da recessão

mundial, mas, apesar dis-so, quase a metade relatou aumento da demanda por seus produtos e serviços nos últimos 12 meses.

* Jornadas reduzidas, re-crutamento de trabalhadores especializados, controle de fluxo de caixa e reorgani-zação estrutural são as três principais questões internas enfrentadas pelas empresas familiares.

* Mais da metade das empresas familiares está otimista, num cenário de 12 meses, em relação à eco-nomia.

* As áreas prioritárias para receber investimentos nos próximos 12 meses são recursos humanos, vendas e Tecnologia da Informa-ção (TI).

* Três quartos dos en-trevistados citaram salá-rio como a maior medida de retenção de talentos na empresa, enquanto metade reconhece o equilíbrio en-tre vida e trabalho como a estratégia mais eficaz para reter o quadro.

* Futuras estratégias de negócios são o maior foco de discussões nas empre-sas familiares.

* Sete entre dez empresas familiares não têm um pla-no de resolução de conflitos. Acordo entre os acionistas e o conselho de família é o mais comum procedimen-to de resolução de conflito para as empresas familiares.

* A grande maioria (95%) das empresas familiares se enxerga como empresa com-

petitiva em seu mercado de atuação.

Cenário das empresas

familiares no Brasil

No Brasil, a pesquisa foi realizada com 100 represen-tantes de empresas familia-res, com atuação nos setores de produtos e serviços co-merciais e industriais (89%); tecnologia, informação, in-formática e entretenimento (6%) e serviços financeiros (5%).

A maior parte das em-presas familiares brasileiras que fizeram parte da pes-quisa acumula mais de 50 anos de atividades (46%); 41% têm mais de 20 anos e menos de 49 anos; e 13%, menos de 20 anos. No que

Qual a importância e a hora de se pensar em sucessão nas empresas geridas por famílias?

Page 15: Revista Sesvesp

se refere ao comando de ne-gócios, 41% delas estão na segunda geração; 33%, na terceira geração ou mais; e 26%, na primeira geração. Em relação ao número de funcionários, 41% empre-gam até 250 pessoas e 59%, 251 trabalhadores ou mais.

Algumas conclusões da pesquisa (amostra global):

• 2/3 das empresas que têm plano de sucessão acre-ditam que o comando per-manecerá na família, mas apenas metade já escolheu um sucessor;

• 38% das empresas fami-liares não fizeram provisão para lidar com questões fa-miliares e de negócios, como a possibilidade de morte ou incapacidade dos membros--chaves;

• quase 2/3 delas não têm plano para direcionar os herdeiros para o geren-ciamento da empresa;

• discussões sobre estra-tégia são o maior ponto de conflito entre os acionistas nessas empresas;

• Sete entre dez empresas familiares não têm um plano para resolução de conflitos.

Embora negócios deses-truturados ou completamente dependentes do fundador sejam exemplos dos moti-vos pelos quais muitas em-presas não sobrevivem ao primeiro processo de suces-são, no Brasil e no mundo, a questão da sucessão ainda não recebe a atenção devida dos controladores das em-presas familiares.

Pela pesquisa global da PwC, metade das empresas

julho / agosto 2013 |15| Revista SESVESP

familiares do mundo não tem plano de sucessão es-truturado. Esse quadro se mostra grave quando obser-vamos que a preparação do sucessor ou dos herdeiros que concorrerão ao cargo de principal executivo não é um processo rápido, poden-do exigir, inclusive, algum tipo de educação formal ou outras habilidades a serem desenvolvidas.

Sucessão e profissiona-lização são temas que, no Brasil e no mundo, estão diretamente relacionados, uma vez que é muito difícil uma empresa familiar pas-sar à geração seguinte sem que tenha vivenciado algum nível de profissionalização. A sucessão não é um evento único que acontece quando um líder se aposenta, trans-ferindo o bastão a outro, mas um processo que começa muito cedo para algumas famílias e continua com o amadurecimento natural das gerações.

Nas empresas familiares, ainda há, no geral, uma vi-são distorcida do papel dos acionistas, que muitas ve-zes são herdeiros e passam a enxergar o negócio como continuidade da família, ra-zão pela qual eles não con-seguem separar os papéis de herdeiro, acionista, su-cessor, gestor e proprietá-rio de um patrimônio. Em outras palavras, ainda há muito a se fazer para que eles consigam lidar com os conflitos e, assim, promover uma troca de comando que assegure a continuidade do processo de expansão dos negócios.

Como a empresa fami-liar brasileira está bastante associada a questões emo-cionais e afetivas, próprias de nossa cultura, quando é necessário mudar sua dinâ-mica, podem surgir muitos conflitos de interesse. O ris-co é que os reflexos negati-vos de tais situações levem

à descapitalização da em-presa, à falta de disciplina, à utilização ineficiente dos administradores não fami-liares contratados, ao ex-cesso de personalização dos problemas administrativos e de sucessão, entre outros problemas.

Esse quadro se reflete na pesquisa global realizada pela PwC: 45% das empresas fa-miliares entrevistadas não planejam mudanças no con-trole para os próximos cin-co anos; 23% delas preveem essa mudança nos próximos três a cinco anos; 17%, em mais de cinco anos; 14%, no período entre um e dois anos. O 1% restante dos en-trevistados não respondeu.

Algumas conclusões da pesquisa (amostra brasileira):

• 26% dos entrevistados afirmaram haver um cuida-do gerencial de preparação dos herdeiros;

Alexandre e Alcides Paranhos Jr: duas gerações da ProSecurity

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Revista SESVESP |16| julho / agosto 2013

GESTÃO

• 35% afirmaram que não há essa preparação;

• 39% explicaram que essa questão não se apli-ca à realidade da empresa;

• 2/3 das empresas que têm um plano de sucessão acreditam que a empresa permanecerá na família, mas apenas metade já es-colheu um sucessor.

Entre as empresas fami-liares brasileiras entrevista-das que preveem mudança no comando dos negócios para o período de cinco anos (54% do total), mais de me-tade (56,8%) planeja passar o comando da empresa para a próxima geração da família; 13,5% pretendem vendê-la para a equipe gerencial; 27% querem vendê-la para um investidor estrangeiro pri-vado; 21,6% querem trocá--la por outra empresa; 8% planejam lançar ações no mercado; 16,2% planejam mudanças na estrutura ge-rencial; 2,7% querem firmar novas parcerias; e 5,4% con-sideram fusões e aquisições.

O que falta muitas ve-zes às empresas familia-res é a percepção de que a evolução dos problemas enfrentados e das culturas envolvidas não significa que a organização esteja fadada a tensões inevitáveis. Pelo contrário, a possibilidade de prever quando e por que as tensões aparecem significa que é possível se preparar para administrá-las de for-ma estruturada, adotando uma postura racional que separe as dimensões da or-ganização, da propriedade e da família.

Desafios das pequenas e

médias empresas

No Brasil, as empresas mais expostas ao problema da sucessão são as peque-nas e médias, pois devem promover simultaneamen-te a transição do capital e a do poder. Já as grandes empresas, mais preparadas, muitas vezes lideradas por executivos contratados e com capital aberto e acessível no mercado financeiro, atra-vessam essas transições de forma mais planejada e com menos tropeços.

Apesar da importância e da real necessidade de se estudar mais as pequenas e médias empresas familia-res brasileiras e suas parti-cularidades, boa parte das teorias administrativas e dos modelos de mudança organizacional hoje dispo-níveis no país são derivados de pesquisas realizadas em empresas de grande porte e, geralmente, de capital aberto.

Observa-se também uma forte presença de pesquisas nacionais inspiradas em pro-cessos e procedimentos de países desenvolvidos, o que sugere uma transferência de tecnologia e de costu-mes estranhos ao brasileiro e que desconsidera nossas características culturais es-pecíficas.

Nas empresas familiares, a preparação para a suces-são ocorre, muitas vezes, de forma vivencial e indutiva, com base na experiência prá-tica de convivência entre sucessor e sucedido, sem o estudo adequado do perfil do sucessor para o cargo que vai ocupar na empresa. A

questão da transição, infe-lizmente, ainda é encarada por parte expressiva des-sas empresas sem qualquer processo adequadamente sistematizado de aprendi-zado, como a realização de benchmarkings, estudos ou cursos na área de Gestão de Negócios.

Mas também é preciso muita coragem e despren-dimento para fazer um Pla-nejamento sucessório. Esse processo visa a proteção e a continuidade do patrimô-nio da família, assim como a criação de mecanismos familiares, societários ou tributários para a perpe-tuação do patrimônio e do interesse do grupo familiar.

Mas um exemplo de Planejamento Sucessório executado com êxito é o que ocorreu no Grupo Pro Security. Essa corporação surgiu a partir da vivência de seu Diretor, Alcides Pa-ranhos Jr., na área da se-gurança pública. Ao longo de seus 35 anos de trabalho na polícia civil, Bacharel em Direito, teve atuação efeti-

va no combate ao crime or-ganizado, no planejamento logístico do policiamento de São Paulo e aperfeiçoou-se com diversos cursos de es-pecialização em criminolo-gia no Brasil e no exterior. Em 1980, assumiu a direção da segurança do condomí-nio Portal do Morumbi onde permanece até hoje.

Aplicando sua experiên-cia direcionada a condomí-nios, proporcionou ao Portal do Morumbi ser eleito pela extinta Revista Manchete o título de “Condomínio mais seguro de São Paulo”, obtendo inclusive elogios de várias embaixadas, pela segurança que oferecia a seus repre-sentantes lá residentes. O sucesso deste conceito de segurança, consolidou as bases para o surgimento do Grupo Pro Security, que iniciou suas atividades co-merciais na área de proje-tos de segurança, passando a atuar na terceirização de mão de obra de portaria e limpeza, serviços de segu-rança e vigilância, projeto e instalação de equipamentos

Central de Monitoramento da empresa

Page 17: Revista Sesvesp

de segurança e treinamen-to de pessoal. Desde 1986, o Grupo Pro Security vem desenvolvendo sua meto-dologia e conceitos e atua com centenas de parcerias, algumas com mais de 20 anos de sucesso.

“Criamos a empresa de segurança com poucos re-cursos. O meu filho Alexan-dre (atual Diretor Executivo da empresa) está há vinte e três anos na empresa e junto com a irmã, aos pou-cos foram se integrando e se incorporando aos meus objetivos. Os negócios fo-ram evoluindo dificultan-do a missão para um só, o que permitiu a meus filhos, assumirem aos poucos as “diretrizes” da empresa, co-meçando por modernizá-la com novos conceitos, novas técnicas de gestão e con-troles”. “Minha experiência profissional sempre foi de

campo e eles agregaram co-nhecimentos modernos de gestão”, conta Alcides Para-nhos Jr. o criador do Grupo empresarial. “A empresa fa-miliar para crescer e atin-gir objetivos sérios tem que ser tratada como empresa profissional, sem amado-rismo. Desta forma, para serem promovidos a uma Diretoria, meus filhos tiveram que adquirir conhecimento e qualificação profissional

julho / agosto 2013 |17| Revista SESVESP

suficiente para isso. Eles não começaram com poder de decisão dentro da empre-sa, foi uma ascensão bem lenta, pois nunca permiti que eles passassem por cima dos demais profissionais, já que o respeito ao funcio-nário tem que ser o lema de qualquer empresa séria. Cada um foi ganhando seu espaço na razão direta da sua qualificação para os cargos ascendentes ime-diatos”.

“O processo sucessório foi bem natural aqui, com o passar do tempo fui assumin-do mais responsabilidades pela confiança que obtive de meu pai, que gradativa-mente foi se distanciando da operação, permanecendo ativo nas questões de acon-selhamentos. Um dia, há vários anos atrás, pergun-tou se estávamos com 300 funcionários e eu respondi:

600, pai”, lembra Alexandre. Mesmo com essa tranquili-dade no desenvolvimento da sucessão, o Grupo con-tratou uma empresa para auxiliar no planejamento da sucessão formal, com o registro em contratos so-ciais, elaboração de acordo de acionistas e implanta-ção de uma estrutura mais profissional com a criação, dentre outras iniciativas de um Conselho Consultivo,

cujo Presidente é o criador das empresas, Paranhos.

“Foi muito interessan-te a criação do Conselho, com a participação de dois membros externos com lar-ga experiência profissional, não só no segmento de se-gurança, mas também em conselhos de outras corpo-rações. Antes nossas dis-cussões se resumiam ao dia a dia e não a estratégia da empresa. Tratávamos de assuntos por horas e não chegávamos a nenhuma conclusão, e isso mudou: o processo de decisão ficou mais profissional”, argumenta Alexandre. “A interferência dessa consultoria de padro-nizar os procedimentos fez com que os processos fluís-sem muito melhor em toda a empresa”.

Dado seu histórico, pode--se entender que uma das grandes vocações da Pro Se-curity, que hoje conta com cerca de 1900 funcionários, é justamente a prestação de serviços a condomínios (residenciais e comerciais),

representando 85% da ati-vidade do grupo, hoje for-talecida pela agregação de tecnologias como monito-ramento de alarmes e ima-gens, controles de acesso e várias outras ferramentas.

Mas essa continuidade na prestação de serviços e forte ampliação da carteira, deu-se através do constante e intensivo investimento no capital humano. Além dos treinamentos obrigatórios e os que as empresas do setor comumente fazem, a Pro Security faz da orienta-ção e capacitação dos seus profissionais elementos in-dispensáveis ao dia a dia e desenrolar dos serviços pres-tados. Afinal, existe área mais complicada do que a de con-domínios? São centenas de “chefes”, síndicos em rodi-zio, com requisições diárias que precisam encontrar um profissional bem centrado e muito familiarizado com os processos para gerenciar, com cortesia e atenção, todas as informações inerentes ao serviço contratado.

Funcionários são constantemente treinados

A empresa familiar para crescer e atingir objetivos sérios tem que ser tratada como empresa profissional, sem amadorismo”

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Revista SESVESP |20| julho / agosto 2013

Segundo a Folha de S.Paulo, de 9 de outubro pas-

sado, Cuba autorizou seu setor de turismo, controla-do pelo Estado, a terceirizar serviços de hospedagem, ali-mentação, excursões e outras atividades para operadores privados, em um estímu-lo ao crescente setor “não estatal”. Embora o governo venha permitindo certa me-dida de terceirização pelo Estado junto a prestadores de serviços privados desde 2012, até agora o setor de turismo estava excluído da liberalização. O turismo é a principal atividade econô-mica em Cuba, que recebeu 2,8 milhões de visitantes em 2012, com movimento da ordem dos US$ 3 bilhões. Os novos regulamentos auto-

A Vilanização da Iniciativa Privada e o Debate sobre a Terceirização

rizam as agências estatais de turismo a usar as mais de cinco mil pousadas e 1,7 mil restaurantes privados agora operando no país go-vernado pelos comunistas, bem como serviços privados de entretenimento e trans-porte. Além disso, hotéis e outras instalações turísti-cas podem agora terceirizar junto a empresas privadas serviços como fornecimento de refeições a funcionários, jardinagem e outros.

Enquanto isso, no Bra-sil, o projeto de lei 4.330/04 tramita no Congresso Na-cional procurando regula-mentar um fato da vida real: empresas públicas, como a Petrobras, entidades gover-namentais e empresas pri-vadas de todos os setores valem-se de serviços e mão

de obra terceirizadas para, em conjunto com a mão de obra própria, realizar as suas tarefas. Como não há um marco legal regulando a ma-téria, empresários e traba-lhadores estão expostos a incertezas e instabilidade.

Não existe consenso na comissão geral que analisa o projeto que regulamenta a terceirização no Brasil. As opiniões se dividem entre os deputados que acreditam que o projeto dará maior proteção aos 15 milhões de trabalhadores terceirizados existentes e os que acham que a proposta aumenta a precarização do trabalho terceirizado no país.

“O projeto de lei 4330/2004, em tramitação no Congresso, regulamenta o contrato de prestação de serviços ter-

ceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes. É absolutamente necessá-rio para dar mais segurança jurídica às empresas e aos empregados e, finalmente, inibir a atuação de empresas clandestinas que precarizam o trabalho e tanto prejudicam a imagem da segurança pri-vada no Brasil”, avalia José Adir Loiola, Presidente do SESVESP e ABSESP. “Sabe-mos todos que os serviços terceirizados, ainda mal-ditos no Brasil, são hoje a base para uma economia sólida e mais competitiva mundialmente. Na Europa, 90% das empresas terceiri-zam sua produção e 80% dos produtos são comprados de terceiros, índice que chega a 75% no Japão e nos Estados Unidos. Nesse modelo não se

DESTAQUE

Page 21: Revista Sesvesp

julho / agosto 2013 |21| Revista SESVESP

usa termos como atividade--meio ou atividade-fim, pois só as empresas sabem qual trabalho deve ser entregue a terceiros, levando-se em conta sua especialização, geralmente de alto nível. É muito simples, segundo os princípios da livre inicia-tiva: os países avançados enriqueceram por enten-der que dividir o trabalho reduz custos, permite baixar preços e, em consequência, aumentar salários em razão de lucros maiores. Solução de Primeiro Mundo”.

Resta agora esperar que os debates evoluam para uma discussão profunda. O que está em pauta é mais im-portante do que a arrecada-ção de instituições ou o lucro das empresas. Está em jogo o acesso ao primeiro emprego, à renda e a condições dignas

de trabalho. A legislação tra-balhista tem muitos outros pontos que geram injustiça social, mas só a terceiriza-ção tem gerado tanta dis-cussão. Será mesmo que os interesses dos trabalhadores estão sendo defendidos? Por que não se luta com a mes-ma paixão pela desonera-ção da folha de pagamento, pela desburocratização da formalização do emprego e da formação profissional de qualidade, assuntos que poderiam ser facilmente re-solvidos pelo Estado e que gerariam – automaticamen-

te – centenas de milhares de empregos formais (com carteira assinada)?

Recentemente, a multa de 10% sobre as demissões sem justa causa permane-ceu. Mas isso em nada aju-da o trabalhador. Muito pelo contrário. As contratações diminuirão, as demissões com justa causa acontece-rão em maior escala e o tra-balhador nada ganha dessa multa cobrada.

Parece que há um des-vio de foco generalizado. As empresas não são inimigas do trabalhador. Muito pelo contrário. É através delas que o profissional obtém sua renda, tranquilidade para programar sua vida, desenvolvimento, etc. Se o Estado promovesse meios de garantir a estabilidade financeira do povo, a atual

discussão poderia até ter mo-tivo. Mas não é esse o caso.

Se a terceirização real-mente faz tão mal ao país, não empregaria milhares de pessoas, dando renda e pos-sibilidade de uma vida me-lhor. A alta e abusiva carga tributária, a complexa rede burocrática, o parco investi-mento em saúde e educação, a manipulação da informação, e a vilanização da iniciativa privada parecem-me muito mais danosos.

Que haja um verdadeiro e isento debate sobre o as-sunto!

Os serviços terceirizados são a base para uma economia sólida e mais competitiva mundialmente”

Page 22: Revista Sesvesp

Revista SESVESP |22| julho / agosto 2013

Muitos questionam o fato de eu elaborar uma lei de proteção ao trabalhador terceirizado pelo fato de eu ser empresário e também um parlamentar que defende o setor produtivo. Não sei o por que de verem contradição nisso,

já que é justamente por esses fatores que tanto venho brigado pela aprovação desse projeto. Como empresário sei que funcionário desmotivado não é vantagem para a empresa. Como motivar alguém que sofre com insegurança jurídica, tratamento dife-renciado dentro da empresa, baixo salário? Isso resulta em falta de comprometimen-to com o serviço. Produtividade se consegue com parceria. É o que tenho defendido minha vida inteira. Parceria esta que não é contemplada pela CLT, que, foi uma grade conquista sim, mas hoje, ao meu ver, está ultrapassada, engessada e não atende as necessidades do mercado atual. Além disso, a insegurança jurídica é nociva também para o empresário que contrata, pois ele não tem um resguardo legislativo que o pro-teja de empresas de má-fé, infiltradas no mercado.

Defendo esse projeto de regulamentação da terceirização porque ele é uma ten-dência mundial e já é uma realidade no Brasil. O bem-estar do empregado se reflete na produção, na dedicação dele com a empresa. Empregados e empregadores de um mesmo lado, dando competitividade à empresa, gerando novos e qualificados empre-gos, aumentando renda e fazendo circular a economia. Essa é a lógica do mercado!

Mas na contramão de tudo isso nos deparamos com instituições como CUT e Ana-matra que, sem desmerecer seu valor histórico, estão apavoradas com a possibilidade de perda de arrecadação e de poder. Por esse temor, estão prejudicando 15 milhões de trabalhadores e indo contra seu princípio fundamental, que é defender o direito dos trabalhadores. Justamente o objeto do PL 4330!

No início, a CUT se interessou pela lei, sentou à mesa de negociação com outras lideranças sindicais, o governo, parlamentares e entidades empresariais. Forte em sindicatos tradicionais, como o dos bancários, a CUT exigia que o funcionário da lim-peza, ou o segurança que presta serviços a uma agência bancária, fosse seu filiado, o que não pode ser garantido. Por esse motivo a CUT se retirou da mesa de negociações e iniciou sua ofensiva de intimidação física, com mentiras e enganações. A CUT fala que a lei vai precarizar o trabalho, quando a verdade é que dos 21 artigos do projeto, 17 tratam de proteção e de direitos ao trabalhador. A CUT apela para a velha tática de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, que defendia que uma mentira repetida muitas vezes acaba por virar verdade.

Sem a contrapartida da contribuição sindical, a terceirização não serve para a CUT. Ela também não serve para a Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Escorados numa Súmula do TST, do século passado, os juízes do trabalho interpretam das mais variadas maneiras o que é atividade fim e o que é ati-vidade meio. Sem uma lei, julgam como querem as ações nesta área – e em muitos casos ameaçam a sobrevivência de setores estratégicos para o Brasil.

O meu interesse em aprovar o PL 4330 é claro: dar segurança a 15 milhões de tra-balhadores terceirizados, que com suas famílias representam mais de 40 milhões de brasileiros, garantindo competitividade e aumentando a geração de empregos, renda e poder de negociação do setor produtivo, consequentemente de todo o País.

Já a CUT e a Anamatra não querem a aprovação desse projeto porque ele ameaça a arrecadação da CUT e o poder absolutista dos juízes do trabalho.

DESTAQUE

Para quem serve a Terceirização

Sandro Mabel

Deputado Federal pelo PMDB-GO. Autor do PL 4330/04

A regulamentação dará segurança a 15 milhões de trabalhadores terceirizados que, somadas as famílias, representam mais de 40 milhões de brasileiros”

Page 23: Revista Sesvesp

Terceirização: o Debate Continua

O debate atual sobre a ter-ceirização irá continuar

com várias etapas. A vitó-ria quanto ao atual PL a ser votado é importante, mas qualquer que seja a versão aprovada, só a longo prazo haverá definições mais pre-cisas nas várias questões polêmicas levantadas. A no-tícia abaixo permite obser-var os pontos disputados.

Terceirização na ativida-de-fim interessa às empresas prestadoras e tomadoras, assim como a trabalhado-res informais, que poderão ascender ao nível dos que têm carteira assinada.

A importância adquirida pela questão do pagamen-to da contribuição sindical mostra o que move muitas entidades sindicais. No mo-mento, seria pelos mais de ¼ do total arrecadado, que iria para sindicatos e federações de terceirizados (exceto 5% destinado a confederações e o espontaneamente pago a centrais). Não obstante, as entidades de terceirizados passam por inexistentes, são totalmente omissas e aceitam afirmações das de-mais lideranças de que não existem. Por outro lado, a pretensão das centrais con-traria a Constituição e as recomendações da OIT, que tanto usam quando lhes in-teressam.

Essa pretensão, pagamen-

to de piso e contribuição ao sindicato laboral correspon-dente ao tomador, causaria uma enorme confusão, pois uma mesma empresa de serviço poderia ter diver-sos pisos e pagar a diversos sindicatos. A primeira hi-pótese só não seria incons-titucional se a prestadora pagasse a todos os traba-lhadores pelo maior piso.

Outra opinião dada no artigo por um advogado tra-balhista também está cor-reta. Qualquer que seja a decisão do Legislativo, os empresários terão que vol-tar a enfrentar o Judiciário Trabalhista, absolutamen-te sem controle e legislan-do abertamente segundo sua ideologia e interesses corporativos. Em nome da dignidade humana e outros princípios abstratos acolhi-dos na Constituição, mui-tos juízes irão ignorar a lei.

Juízes e membros do Mi-nistério Público do Trabalho sequer deveriam estar se pronunciando. Os primei-

É preciso mostrar que os empresários não lutam apenas por seus interesses, mas defendem também os dos trabalhadores mais humildes, do País, dos consumidores”

ros assumiram seus cargos para julgar a aplicação das leis, e os segundos para fis-calizar sua aplicação. Ne-nhum deles tem a função de ser contra ou a favor, como profissional. Podem até se pronunciar como cidadãos, despidos de toga e função. Trata-se de outra intromis-são inadmissível.

Por isso assume maior importância ter um plane-jamento de longo prazo. E abrangente, pois tem aspec-tos culturais, econômicos, trabalhistas, sociais e jurí-dicos. Em todas as áreas a terceirização terá que ser defendida. É preciso mos-trar que os empresários não lutam apenas por seus in-teresses, mas defendem também os dos trabalha-dores mais humildes, do País, dos consumidores (a maioria trabalhadores), que querem produtos e serviços mais abundantes, baratos e melhores, o que só é possível com uma economia compe-titiva em todos os setores.

julho / agosto 2013 |23| Revista SESVESP

Percival Maricato

Advogado do SESVESP, autor do livro Como Evitar Reclamações Trabalhistas ou Levar a Bom Termo as Existentes.

Page 24: Revista Sesvesp

Revista SESVESP |24| julho / agosto 2013

No mês de outubro 2.013, daremos

início à negociação da Convenção Co-

letiva de Escolta Armada. O SEMEESP já

recebeu do sindicato laboral a pauta de

reivindicações. Estamos montando co-

missão de negociação para que possamos

atingir objetivos que possam agradar

aos empresários do nosso segmento.

Sabemos que a missão como sempre é

árdua, mas estaremos juntos com for-

ça e representatividade. Em conjunto

a isto estão em plena análise no DPF

CGCSP- Coordenação Geral de Contro-

le da Segurança Privada, sugestões de

mudanças na Escolta Armada Portaria

3323/13. Estamos apresentando junta-

mente com a ABREVIS e ABSESP, in-

formando também à FENAVIST, docu-

mentação que mostra que se as coisas

forem aprovadas da forma como os re-

presentantes laborais estão sugerindo,

poderemos inviabilizar a atividade de

Escolta Armada. Sugestões tais como:

* Blindagem dos veículos de Escol-

ta Armada;

* Utilização de no mínimo quatro-

homens por Equipe;

* Troca de toda frota 1.0 para no

mínimo 2.0.

O SEMEESP se posicionará com o

firme propósito de alertar e se fazer ou-

vir, pois estas mudanças podem levar

a Escolta Armada a sucumbir.

Recentemente, estiveram presentes

na sede do SEMEESP os presidentes da

Confederação, da Federação e do Sindi-

cato de Escolta de São Paulo. O debate

foi em alto nível, e estamos conscientes

que precisamos mudar e aperfeiçoar a

proteção da Escolta Armada e de seus

homens, mas com muito critério para

Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de S.Paulo

NEGOCIAÇÕES DA CONVENÇÃO COLETIVA 2014

não inviabilizar as operações, nem tão pou-

co deixar que a tecnologia tome conta de

vez de nossa atividade. Sabemos de sua

importância, mas também sabemos que

o homem é fundamental, e para que so-

breviva este mesmo homem precisa de

trabalho.

Em 18/10/2013 ocorreu a AGE/AGO em

que assuntos de extrema relevância foram

discutidos, dentre eles:

* Previsão orçamentária

* Estudo das considerações a serem

apresentadas nas mudanças da Escolta

Armada.

* Criação da comissão de negociação.

* Apresentação de novas associadas.

* Amplo debate de práticas do mercado.

E ao final coquetel de comemoração

da sede SEMEESP. Lembramos a todas as

associadas que a partir de Outubro as de-

mandas de utilização de Escolta Arma-

da aumentarão, tendo em vista o final de

ano. Junto virão os maiores riscos, com as

ocorrências graves envolvendo a escolta

armada, seus vigilantes e materiais bélicos.

Por isso, sugerimos também o aperfeiço-

amento no treinamento e capacitação de

corpo operacional envolvido na atividade.

O momento realmente é de coesão e

debate, e certamente o anonimato não pode

reinar entre os empresários da Escolta Ar-

mada. Devemos participar, debater, trazer

ideias e utilizar todos meios competentes

para nos fazermos ouvir.

Autair IugaPresidente www.semeesp.com.br

LISTAGEM DE ASSOCIADOS

ALPHANTARES SERVIÇOS DE SEGURANÇA

ASSEGUR VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

BLINDER SEGURANÇA PATRIMONIAL

BLUE ANGELS SEGURANÇA PRIVADA E TRANSPORTE DE VALORES

BRV VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

CTS VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

EMBRASIL (EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA )

ENGEFORT SISTEMA AVANÇADO DE SEGURANÇA S/S

ESQUADRA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA ARMADA

ESSE ELLE (SL) VIGILÂNCIA E SEGURANÇA PATRIMONIAL

ETHICS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

FAQUI SEGURANÇA E VIGILANCIA

GARANTIA REAL SEGURANÇA

GENTLEMAN SEGURANÇA LTDA

GLOBAL SEG VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

GP GUARDA PATRIMONIAL DE SÃO PAULO

GRADCON SEGURANÇA PATRIMONIAL MACOR SEGURANÇA E VIGILÂNCIA

MANHATTAN’S SEGURANÇA PATRIMONIAL

MS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PRIVADA

PROTEGE S.A PROTEÇÃO E TRANSPORTES DE VALORES

RED SEGURANÇA E VIGILÂNCIA

SERVIS SEGURANÇA

SOLDIER SEGURANÇA S/S

SOUZA LIMA SEGURANÇA PATRIMONIAL

VERZANI & SANDRINI SEGURANÇA

PATRIMONIAL

Page 25: Revista Sesvesp

julho / agosto 2013 |25| Revista SESVESP

NOTÍCIAS

SESVESP e ABSESP participam de encontro com lideranças do setor de serviços terceirizáveis

O presidente da ABSESP e do SESVESP, José Adir

Loiola, participou de reu-niões com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e com o vice-presidente da Repúbli-ca, Michel Temer, no dia 06 de agosto, em Brasília, para tratar das principais reivin-dicações do setor, entre elas a necessidade da aprovação urgente do marco regulatório para a Terceirização, o Pro-jeto de Lei 4.330/2004.

Os principais líderes do setor de Serviços Terceiri-záveis se reuniram para um café da manhã na residên-

cia oficial do presidente da Câmara e, em seguida, tive-ram um encontro com o vice--presidente, Michel Temer. Participaram também Van-der Morales (presidente do Sindeprestem), Aldo de Ávila Junior (diretor do SEAC-SP), Amâncio Barker (consultor do Sindeepres), Fernando Calvet (vice-presidente do Sindepres-tem), Genival Beserra Leite (presidente do Sindeepres), Jean Carlo Ribeiro (diretor do Sindeepres). O grupo estava acompanhado do consultor político Gaudêncio Torqua-to e do assessor Carlos Al-berto Albuquerque, da GT Marketing e Comunicação em Brasília.

CNASI Latino americano de 2013 reúne mais de 900 profissionais de TIC

A 22° edição do CNASI – Lati-no-americano,

ocorreu em São Paulo nos últimos dias 16, 17 e 18. O evento teve com tema “Ris-cos e Desafios das Inovações Tecnológicas” e contou com mais de 90 atividades entre elas, palestras técnicas e de soluções, painéis de debate, cursos de qualificação e ca-sos de sucesso. Este ano o evento surpreendeu os pro-fissionais, além de ativida-des e estrutura já fortemente trabalhadas em outras edi-ções, o evento trouxe tam-bém palestras internacionais e cursos de certificações. No total foram 92 atividades, 900

participantes, 87 palestran-tes, 20 patrocinadores, em três dias de evento.

“O CNASI a cada ano nos surpreende, mas esse ano foi uma grata surpresa o re-conhecimento dos partici-pantes que notaram toda a dedicação da comissão organizadora na hora de montar a programação do evento desse ano, trouxe-mos atrações internacionais - que era uma exigência do público- e tornamos os pai-néis de debates mais intera-tivos, estamos ansioso para o projeto do ano que vem onde planejamento trazer ainda mais novidades.” disse Natália Schettini, Gerente

de Marketing do IDETI, em-presa que promove o evento há 22 anos.

O CNASI reúne fornece-dores e usuários de governo, indústria, comércio, serviço e finanças, esse ano o re-lacionamento de mercado foi diferenciado com almoço

José Adir Loiola (Pres. SESVESP e ABSESP); Vander Morales (Pres. Sindeprestem); Genival Beserra Leite (Pres. SINDEEPRES); Michel Temer, Vice-Presidente da República; Aldo de Ávila Jr. (SEAC-SP); Fernando Calvet (Vice-Pres do Sindeprestem); Jornalista Gaudêncio Torquato; e Carlos Albuquerque

executivo, noite cultural e reuniões dentro do próprio Evento. “Nosso objetivo era tornar o CNASI o mais com-pleto Evento de TIC, trazendo conteúdo, relacionamento e um grande volume de ne-gócio fechados”, completou Natália.

Page 26: Revista Sesvesp

Revista SESVESP |26| julho / agosto 2013

2º FORSEG–MG reúne empresários do segmento de segurança na capital mineira

NOTÍCIAS

Temas como Terceirização, Novo Estatuto da Segurança Privada e palestras com diretrizes motivacionais chamaram atenção dos participantes

Dando continuidade as co-memorações dos 25 anos de existência do Sindicato das

Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp--MG) foi realizado entre os dias 19 e 20 de setembro, o 2º Fórum de Segu-rança de Minas Gerais (FORSEG-MG), no Centro de Convenções do Hotel Platinum, em Belo Horizonte.

“Com a pergunta: Segurança Pri-vada onde queremos chegar?” o 2º FORSEG-MG, reuniu cerca de 200 parti-cipantes de vários estados brasileiros. Empresários e profissionais do setor, que assistiram palestras, cujos temas reforçaram as mudanças necessárias para o setor como o “Projeto do Novo Estatuto da Segurança Privada”, mi-nistrado pela Coordenadora Geral de Controle de Segurança Privada da Po-lícia Federal, Dra. Silvana Helena Viei-ra Borges; a palestra “Novas Regras para os Terceirizáveis”, proferida pelo Deputado Laércio Oliveira e o tema: “Cenários Econômicos X Decisões de

Sucesso, exposto pelo economista e mestre em Administração de Empre-sas, Silvério Marinho.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente do Sindesp-MG, Ed-son Pinto Neto, a Coordenadora Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Silvana Helena Vieira Borges e o Presidente da Associação Brasileira de Sindicatos e Entidades de Segurança Privada (ABSESP), José Adir Loiola.

Na palestra de abertura, o presi-dente do Sindesp-MG, Edson Pinto Neto destacou a contribuição valio-sa que os empresários e palestran-tes trazem no compartilhamento de experiências e no reconhecimento deste evento como de grande rele-vância na agenda nacional do setor. “É o momento de desfrutarmos o co-nhecimento de nossos palestrantes e de expressarmos dúvidas e certezas para uma nova percepção de nossa atividade”, afirmou o presidente do Sindesp-MG.

O presidente da Associação Bra-sileira dos Sindicatos e Entidades de Segurança Privada (ABSESP), Loiola reforçou aos presentes que toda ini-ciativa para o aprimoramento e de-senvolvimento da Segurança Privada tem e deve ser apoiada. “Este evento agrega ao setor, a formação de mais formadores de opinião que dissemi-nam conhecimentos sobre questões fundamentais da segurança privada como a terceirização, cenários econô-micos, licitações, consultoria organi-zacional e comportamental (RH), entre outros assuntos.

Sindesp-MG comemora jubileu de prata com grande festa

O aniversário de 25 anos do Sindesp--MG foi come-

morado com empresários do segmento da segurança privada de vários estados brasileiros, autoridades, amigos e familiares em uma brilhante festa reali-zada, no dia 18 de setembro, na Casa Bernardes, em Belo Horizonte (MG).

O evento realizado em

alto estilo foi aberto pelo presidente do Sindesp-MG, Edson Pinto Neto que mui-to emocionado agradeceu a presença de todos e comen-tou sobre as lutas, conquistas e avanços do setor. “Os 25 anos do Sindesp-MG é um marco na história do nosso segmento. Várias parcerias e compromissos foram fir-mados com o propósito de fortalecer a nossa categoria”, disse.

José Adir Loiola, Pres. da ABSESP, e Edson Pinto Neto, Pres. do SINDESP-MG

Comemoração prestigiada por todo o segmento nacional

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julho / agosto 2013 |27| Revista SESVESP

Sindesp-CE comemora 25 anos em grande estilo

O aniversário de 25 anos do Sindesp-CE foi co-memorado com empre-sários do segmento da

segurança privada de vários estados brasileiros, autoridades, amigos e fa-miliares em uma brilhante festa rea-lizada, no dia 28 de agosto, no Ideal Clube, Fortaleza.

“Por isso, hoje no dia em que co-memoramos 25 anos de existência, queremos agradecer a todos que tri-lharam este caminho conosco, nos bons e nos maus momentos, na pros-peridade e na dificuldade. E o fazemos com a humildade própria daqueles que têm a consciência de que nada – absolutamente nada! – se constrói sozinho, senão em parceria, em con-junto com o próximo, com sinergia e espírito coletivo”, discursou Uruba-tan Estevan Romero, Presidente do Sindesp-CE.

Quero externar os meus sinceros agradecimentos por me concederem a honra de compartilhar esta noite com todos vocês. Ainda mais neste momento especial, em que nosso coirmão, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará, completa 25 anos de muitas lutas e grandes vitórias em benefício do setor. Sem dúvida, um exemplo para o País. Eu quero cumprimentar a toda a diretoria e a todos os asso-ciados nesta data tão significativa na pessoa do seu presidente Uru-batan Romero”, fez questão de sa-lientar José Adir Loiola, presidente da ABSESP.

O evento também foi a oportuni-dade perfeita para o lançamento de uma revista comemorativa ao Jubi-leu de Prata. A publicação registrou um pouco da história da segurança privada no Estado do Ceará e home-nageou seus pioneiros e empreen-dedores.

José Adir Loiola, Pres. da ABSESP, e Urubatan Estevan Romero, Pres. SINDESP-CE

Elysio Serra (SERVIS) e o anfitrião da noite

Agostinho Gomes, Pres. do SINDESP-PE, sendo recepcionado

Halano Cunha (Patrimônio), Raimundo Maia Almeida (Prisma), Carlos Gualter (Corpvs), Frederico Câmara, Pres. SINDESP-RJ, e Geraldo Leite Exec do SINDESP-RJ

Francisco de Assis Veras Fortes, Pres. SINDESP-PI, também prestigiou o evento

Urubatan, Luiz Gastão (Pres. FECOMERCIO-CE), Expedito Borges (Dir. Ideal Clube), Marcelo Maia (Prisma), Vicente Borges (empresário)

Milton Pimentel, Exec. do SINDESP-CE; Paulo Lacerda, Dir. da ABREVIS e Urubatan

João Pinheiro Jr., e João Barbosa Pinheiro Sobrinho (fundador do Sindicato) com o anfitrião

Edmilson Pereira (Pres. Sindprest-RN) também prestigiou o evento

Milton Pimentel, Raimundo Xavier (Super. Adjunto da SRTE), e Urubatan

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Revista SESVESP |28| julho / agosto 2013

Doações de associados do SESVESP auxiliam idosos da Casa Ondina Lobo

No dia 16 de ju-lho passado, o SESVESP, dan-

do continuidade aos seus programas sociais, entregou donativos à Casa dos Ve-lhinha de Ondina Lobo. As empresas Protege, Escolta, Ethics, GP – Guarda Patri-monial , Muralha, Infratec, Loyal, Cadiz, Port, Evik, Esiv, Master Security, Gold Alfa, Valmac, Engefort, Macor, Pro Security, Emforvigil e Van-guarda participaram da ação, doando 20.500 absorventes geriátricos e 14 mil pares de luvas cirúrgicas.

“As doações são muito importante para nós, pois somos uma entidade fi-lantrópica e no momento abrigamos 82 idosos, sem a colaboração de órgãos es-tatais. Portanto, vivemos de parcerias e doações. Estamos muito gratos ao SESVESP e que vocês continuem nos ajudando como for possí-vel”, agradeceu Rui Anselmo Viana da Silva, gerente ad-ministrativo da instituição.

“Ficamos contentes em poder demonstrar nossa soli-dariedade, mas o mérito é da empresária Soely Barcellos, coordenadora desse progra-ma assistencial, que atende um público que merece tra-tamento digno e humano. Agradeço a cada associado que participou dessa iniciativa, que precisa ter continuida-de”, declarou João Palhuca, Vice-Presidente do SESVESP.

“Temos tanto e tantas pessoas não têm nada. Abra-

cei essa causa e fico feliz de ver que conseguimos muito mais doações esse ano do que em 2012. Espero arre-cadar ainda mais no ano que bem para ampliarmos nossa contribuição”, finali-zou Soely.

A Casa dos Velhinhos de Ondina Lobo, ou a “Casa”, apelido carinhoso pelo qual todos que conhecem o abri-go o chamam, começou a tomar forma em 1947 com a proposta de se tornar um refúgio para idosos sem re-cursos. Seu nome homena-geia Ondina Lobo (1885-1942), uma alma bondosa que de-dicou sua vida a ajudar os menos favorecidos e cujas sábias palavras mostraram um caminho a seguir. On-dina Lobo costumava dizer, afirmam os fundadores do

abrigo, que “ao choro de uma criança, todos socorrem. Já o sorriso de um velho a to-dos afugenta”.

Diante do estado de aban-dono vivido pelos idosos sem recursos e tendo em mente o pedido de Ondi-na Lobo para que algo fos-se feito pelos necessitados, o grupo de fundadores da “Casa”, formado por Carlos Caldeira Filho, Coraly Lobo Grubba, Eurico Branco Ribei-ro, Ângelo Rinaldi e Harol-do Simas Magalhães, entre muitos outros, deu início à empreitada de três anos que resultou, em setembro de 1950, na fundação da “Casa”, no bairro de Santo Amaro, zona Sul de São Paulo.

De lá para cá, com mais de meio século de existên-cia, a “Casa” continua viva,

mantendo-se fiel à sua voca-ção. Atualmente ela abriga e mantém aproximadamen-te uma centena de idosos entre homens e mulheres, mas sua capacidade, salvo as restrições financeiras vividas pela entidade, permitiria o atendimento de quase o do-bro de idosos sem recursos. Dividida em oito pavilhões, cada um com 18 leitos em média, a “Casa” ainda pos-sui dois dormitórios, dois refeitórios, uma cozinha industrial, áreas de saúde com ambulatórios médico, odontológico e para tera-pias complementares, áreas ocupacionais com oficinas para realização de trabalhos manuais e áreas de lazer e integração social com mi-lhares de metros quadrados de área verde.

NOTÍCIAS

Direção do SESVESP, associados e representantes da Casa Ondina Lobo junto às doações

Page 29: Revista Sesvesp

julho / agosto 2013 |29| Revista SESVESP

Estatuto da Segurança Privada ainda em Debate no Ministério d a Justiça

A ABSESP e os sindicatos a ela associados continuam empe-nhados na luta por um novo

estatuto da segurança privada. No dia 16 de agosto passado, após um ano do debate anterior sobre o assunto, inte-grantes da CCASP (Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada que reúne representantes do mercado de se-gurança privada, assim como trabalha-dores bancários e vigilantes, reuniram-se com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir novas medidas de segurança com o objetivo de atualizar a Lei 7.102/83.

O Ministro José Eduardo se compro-meteu a enviar o quanto antes para o Congresso a proposta do novo estatu-to. Para isso, estipulou o prazo de uma semana para que as partes façam suas últimas considerações.

A expectativa é que o estatuto já seja aplicado em grandes eventos, como na Copa do Mundo de 2014, cujas operações de segurança privada nos estádios, por exemplo, estariam sujeitas às novas re-gras. A segurança privada envolve áreas como vigilância patrimonial (em prédios públicos e privados ou eventos sociais), transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal. No Brasil o setor mo-vimentou mais de R$ 30 bilhões no ano passado. Apesar do tamanho relevante da atividade, a legislação atual (Lei 7.102, de 1983) é considerada ultrapassada.

Uma das novidades do novo estatuto é criminalizar o ato de organizar, pres-tar ou oferecer atividade de segurança privada clandestina, que estaria sujeita a pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa. O uso da vigilância pri-vada em locais não permitidos - como no policiamento ostensivo das ruas, que está a cargo da segurança pública - resul-taria em pena de três meses a dois anos de prisão.

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em conversa com líderes da segurança privada sobre o Estatuto do setor, no dia 16 de agosto passado

Representantes das mais diversas entidades do setor estiveram presentes

O Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira; e Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Page 30: Revista Sesvesp

Emforvigil inaugura filial na Zona Sul de São Paulo

Visando atender à crescente demanda de profissionais que buscam entrar no mer-cado de segurança e vigilância e também

daqueles que já estão no mercado, mas pretendem especializar-se em segurança de grandes eventos, por exemplo, a Emforvigil acaba de inaugurar uma filial em Santo Amaro, próximo ao Largo 13 de maio.

A iniciativa também irá beneficiar a muitas em-presas especializadas em segurança privada e as que possuem equipes orgânicas de segurança, cujos vi-gilantes moram na zona sul e até então precisavam se deslocar até o centro da cidade para os cursos de reciclagens obrigatórias. A mesma excelência na qualidade estará presente na filial zona sul, cujos instrutores e coordenação pedagógica será a mesma da sede, situada há 25 anos, no Bom Retiro.

Um moderno estande de tiro, tatame, área de trei-namento de educação física, salas confortáveis e com equipamentos audiovisuais possibilitarão um ambien-te propício à capacitação dos vigilantes, responsáveis por serem uma força auxiliar à segurança pública e, portanto, como uma essencial missão nas mãos: a de zelar pela ordem e segurança nacional.

Boas Vindas às novas associadas ao SESVESP

No dia 9 de outubro passado, a empresa Lógica Segurança e Vigi-lância associou-se. Adilson Ferreira representou a empresa.

Na foto, ele com Soely Barcellos (Loyal) e João Palhuca, vice-pres. do SESVESP.

Lógica Segurança

No dia 11 de setembro passado, a empresa RED Segurança e Vigilân-cia associou-se. Antonio Mariano de Souza foi recebido por Autair Iuga, 2o Vice-Presidente do SESVESP.

RED Segurança e Vigilância

No dia 17 de julho passado, a em-presa Harbor Segurança e Vigilância associou-se. O diretor Wagner Zad re-presentou a empresa e foi recepcio-nado por Sérgio Borges (Mão Forte).

Harbor Segurança

Revista SESVESP |30| julho / agosto 2013

Empresários e amigos prestigiaram a inauguração

NOTÍCIAS

Empresa amplia

horizontes com filial na

zona sul

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julho / agosto 2013 |31| Revista SESVESP

Confira as Certificações CRSEmpresa Cidade Nº CRS Validade

Ethics Segurança Jundiaí S-001 17/6/2014Protege Proteção e Transp. de Valores São Paulo S-003 25/10/2013Belfort Segurança de Bens e Valores São Paulo S-005 5/8/2014Escolta Segurança São Paulo S-006 18/7/2014Haganá Segurança São Paulo S-007 12/5/2014Escola Paulista de Formação Campinas S-008 13/2/2014V.Mave São Paulo S-009 3/9/2014Iron Valinhos Valinhos S-010 14/8/2014Cadiz Segurança e Vigilância São Paulo S-012 29/1/2014Master Security Segurança São Paulo S-013 30/7/2014Madri Serviços de Segurança Campinas S-015 18/12/2013Segvap Segurança São José dos Campos S-018 5/5/2014Suprema Segurança Campinas S-020 28/2/2014Suporte Segurança São Paulo S-023 29/1/2014Fort Knox São Paulo S-025 26/12/2013Prosegur São Paulo S-027 24/3/2014Vanguarda Segurança São Paulo S-036 26/12/2013Graber Segurança Barueri S-038 28/1/2014Nacional - Segurança São Paulo S-039 26/12/2013Pollus Serviços de Segurança São Paulo S-042 16/5/2014Verzani & Sandrini Segurança Santo André S-043 6/6/2014Generall In Protection Vigilância São Paulo S-044 10/12/2013Segurança e Vigilância Sudeste Franca S-045 18/12/2013GP - Guarda Patrimonial Indaiatuba S-047 9/4/2014Quality Serviços de Segurança e Vig Campinas S-050 6/12/2013Colt Security Paulínia S-053 18/4/2014Power Segurança São Paulo S-055 7/4/2014IGS Segurança São Paulo S-057 16/6/2014Pro Security Segurança Patrimonial São Paulo S-061 17/9/2014 Starseg São Bernardo do Campo S-067 22/11/2013Padrão Segurança Mogi das Cruzes S-068 23/1/2014Adarga Serv Segurança e Vigilância São Caetano do Sul S-069 18/12/2013Impacto Segurança São Paulo S-070 5/5/2014GR - Garantia Real Segurança São Paulo S-071 17/3/2014Macor Segurança São Paulo S-072 14/4/2014World Segurança São Paulo S-076 11/9/2013Pluri Segurança e Vigilância São Paulo S-078 18/08/2014Scorpions Centro de Formação São Paulo S-080 15/8/2014GPS Predial Sistemas de Segurança São Paulo S-081 16/12/2013Liberdade Segurança e Vigilância São Paulo S-083 1/4/2014Blue Angels Segurança Privada São Paulo S-086 9/9/2014Engeseg Vigilância São José dos Campos S-089 24/7/2014Autodefesa Segurança Patrimonial Marília S-098 13/3/2014Força e Apoio Segurança Privada São Paulo S-105 17/3/2014Seculum Vigilância e Segurança Lorena S-108 17/6/2014Suhai Segurança e Vigilância São Paulo S-109 9/9/2014MC Segurança e Vigilância Mogi das Cruzes S-111 26/3/2014Loyal Vigilância Embu das Artes S-113 3/6/2014Valmac Vigilância Osasco S-116 28/5/2014 Labor - Segurança Salto S-119 25/10/2013Valentini Segurança e Vigilância Batatais S-121 22/4/2014Souza Lima Segurança Patrimonial São Paulo S-124 16/5/2014Proguarda Vigilância e Segurança Ltda São Paulo S-125 25/9/2013Uniseg Vigilância Patrimonial São Paulo S-127 4/6/2014Noventa Graus Segurança São Paulo S-128 7/10/2013Embrasil Empresa Brasileira São Paulo S-129 13/11/2013

CERTIFICAÇÕES Dados atualizados em 25/09/2013

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Revista SESVESP |32| julho / agosto 2013

CERTIFICAÇÕES Dados atualizados em 25/09/2013

Aster Sistemas de Segurança BSI 9001:2008Belfort Germanischer Lloyd 9001:2008Centurion Segurança e Vigilância DNV 9001:2008Copseg Segurança e Vigilância DNV 9001:2008Embrasil Bureau Veritas 9001:2008Engeseg Brtüv 9001:2008Escolta Serviços de Vigiância e Segurança Brtüv 9001:2008Focus Segurança e Vigilância ABS 9001:2008Fort Knox Sistemas de Segurança Bureau Veritas 9001:2008GP - Guarda Patrimonial Brtüv 9001:2008GP - Guarda Patrimonial Brtüv 14001:2004Graber Abs 9001:2000Graber ABS 14001:2004Graber ABS OHSAS 18001Grupo Engefort DQS do Brasil 9001:2008Grupo Engefort DQS do Brasil 14001:2004Iron Segurança Especializada Germanischer Lloyd 9001:2008Limger DNV 9001:2008

Empresa Cidade Nº CRS Validade

Confira as Certificações ISO

* Os dados da tabela abaixo só serão atualizados mediante o envio de cópia do certificado, devidamente protocolada, para o Departamento de Assessoria de

Comunicação Interna do SESVESP. E-mail: [email protected] - Tel: (11) 3858-7360 rm 218. Assim, a Revista SESVESP isenta-se de qualquer divulgação

desatualizada, uma vez que as cópias dos certificados já foram solicitadas para as empresas que constam desta tabela.

A tabela abaixo mostra as empresas certificadas ISO no Brasil

Segurança Privada Certificadora Certificado

Faqui Segurança e Vigilância São Paulo S-131 29/1/2014Atual Segurança São Paulo S-133 16/5/2014Oliveira Mendes Segurança Privada Sorocaba S-134 20/3/2014Yamam Segurança Patrimonial Ltda. São Paulo S-136 7/11/2013Brasforce Segurança Privada São Paulo S-138 9/6/2014Schimitd Segurança Diadema S-140 31/7/2014Lancer Vigilância e Segurança São Paulo S-142 10/7/2014Aster Sistemas de Segurança São Paulo S-143 25/9/2013SMA Segurança Privada Sorocaba S-144 20/12/2013Proevi Proteção Especial de Vigilância São Paulo S-148 25/4/2014Renowa Vigilância e Segurança Patrimonial Diadema S-149 24/7/2014ESIV Vigilância e Segurança São Paulo S-156 13/2/2014Monte Cristo Vig e Segurança Sorocaba S-158 14/1/2014Esquadra Vigilância & Segurança Armada São Paulo S-212 17/3/2014Alpha Secure Vigilância e Segurança São Paulo S-281 30/6/2014MAP Serviços de Segurança Ltda. Santo André S-290 4/7/2014Lumar Security Vigilância e Segurança São Paulo S-300 16/7/2014Security Vigilância e Segurança São Paulo S-307 7/8/2014Única Sorocaba Vig e Seg Patrimonial Sorocaba P-1021 21/1/2014Servis Segurança Guarulhos P-1081 19/5/2014EFITEG Segurança e Vigilância Barueri P-1120 16/7/2014ESC - Segurança e Vigilância Patrimonial São Paulo P-1121 16/7/2014Harbor Proteção e Transp. de Valores Barueri P-1142 4/8/2014

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maio/junho 2011 |33| Revista SESVESP

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SESVESP BRTÜV 9001:2008Sindesp-PA BRTÜV 9001:2008

Segurança Privada Certificadora Certificado

CERTIFICAÇÕES Dados atualizados em 26/9/2013

Confira as Certificações ISOLiserve Vigilãncia e Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008Lógica Segurança e Vigilância DNV 9001:2008Nordeste Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008Padrão SGS 9001:2008Pollus Brtüv 9001:2008Power Germanischer Lloyd 9001:2008Preserve Segurança e Transporte De Valores BurEau Veritas 9001:2008Proforte S/A - Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008Proguarda Vigilância e Segurança ICQ Brasil 9001:2008Protege S/A Bureau Veritas 9001:2008Protege Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008Quality Segurança e Vigilância ABNT 9001:2008RRJ Sas Certificadora 9001:2000SEI Vigilância e Segurança Ltda TÜV 9001:2008Souza Lima Bureau Veritas 9001:2008Suhai DNV 9001:2008Suporte SGS 9001:2008Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 9001:2008Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 14001:2004Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas OHSAS 18001:2007Treze Listas Bureau Veritas 9001:2008Valmac Brtüv 9001:2008Vanguarda Fundação Vanzolini 9001:2008Verzani & Sandrini Bureau Veritas 9001:2008Verzani & Sandrini Bureau Veritas 14001:2004Verzani & Sandrini Bureau Veritas OHSAS 18001:2007Visel Bureau Veritas 9001:2008

Cursos de FormaçãoCursos De Formação Certificadora Certificado

Academia Engeseg Brtüv 9001:2008Figueira de Almeida DQS do Brasil 9001:2008Figueira de Almeida DQS do Brasil 14001:2004Provig Bureau Veritas 9001:2008

SindicatosSindicato Certificadora Certificado

Revista SESVESP |34| julho / agosto 2013

Page 35: Revista Sesvesp

SEGURANÇA AGILIDADEPARCERIA

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C

www.unifardas.com.br

Page 36: Revista Sesvesp

CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710Bela vista — São Paulo - SP — CEP 01310-100 — Tel.: (11) 3251-0669 / Fax: (11) 3253-1864 — www.cebrasse.org.br

Seguidas manifestações do Poder Judiciário con-tra a aprovação do PL 4.330/2004, que regula-menta a terceirização (legislando sobre que já existe), têm sido vistas por seus méritos, por po-

sições em si mesmas equivocadas.No entanto, o maior absurdo não está no conteúdo des-

sas manifestações, mas no próprio fato de elas ocorrerem. Da mesma forma, a Justiça do Trabalho estaria cometendo a infração se sua posição fosse a favor do projeto.

Como consta da Constituição, e como foi intensamente reivindicado por seus componentes, a Justiça do Traba-lho passou a fazer parte do poder Judiciário, um po-der necessariamente neu-tro, que não deve fi car se proclamando por essa ou aquela lei, mas manter neutra-lidade, capacitando-se para interpretá-la com distancia-mento, circunspecção, discrição, e prin cipalmente com confi abilidade.

Não por outro motivo, até o Código de Processo Civil diz que quando um juiz se manifesta sobre algo que irá julgar, diz-se que comete um prejulgamento e se torna suspeito. Por dever de ofício, sendo honesto, deve pedir afastamento do processo sobre o qual manifestou opinião.

Não obstante, as Anamatras nacional e de estados, além de “19 ministros do TST”, manifestam-se abertamente contra um instituto, uma forma de trabalho - a terceiriza-ção, que o Congresso está discutindo - como se fossem, sem tirar nem pôr, um partido político ou um sindicato. O pre-sidente do TST, inclusive, confunde seu papel com o de de-putado desse partido e discursa, debate, lança manifesta-

ções, como se fosse um parlamentar ou um líder sindical.Tudo isso fi ca claro quando se lê as declarações do depu-

tado Paulo Pereira da Silva, publicadas no dia 4 de agosto pela Agência Câmara, em matéria informando que a Câ-mara dos Deputados promoverá no próximo dia 18 uma co-missão geral sobre a terceirização: “Ter 19 juízes do TST dizendo que esse projeto prejudica os trabalhadores é uma posição importante. O Ministério Público diz que esse pro-jeto não pode fi car como está. Ou seja, o Poder Judiciário está dizendo que não pode ser assim.”

Mas uma vez, mostra-se cristalino o fato de juízes se confundirem com preceito da CLT na proteção ao hi-possufi ciente, pois, mesmo em face da validade do di-

ploma, eles deveriam ser neutros, não parciais e panfl e-tários. Perdem aí a respeitabilidade tanto a Justiça do Trabalho como um todo quanto juízes que nada de neu-tralidade demonstram em suas decisões. São fatos bem claros a toda sociedade.

Tal situação propicia críticas a dois lamentáveis equívo-cos: primeiramente, juízes decidirem como se membros de partidos políticos ou centrais sindicais; depois, o mérito de suas manifestações. Deveriam esses magistrados afasta-rem-se ou ser afastados pelo STF, se necessário, do julga-mento de processos que envolvam a terceirização.

PAULO LOFRETA Presidente nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços – CebrasseRevista Consultor Jurídico, 11 de setembro de 2013

Justiça do Trabalho se assume como partido político

REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

informativo CEBRASSE_outubro_2013.indd 1 10/2/aaaa 07:44:31

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CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710Bela vista — São Paulo - SP — CEP 01310-100 — Tel.: (11) 3251-0669 / Fax: (11) 3253-1864 — www.cebrasse.org.br

Seguidas manifestações do Poder Judiciário con-tra a aprovação do PL 4.330/2004, que regula-menta a terceirização (legislando sobre que já existe), têm sido vistas por seus méritos, por po-

sições em si mesmas equivocadas.No entanto, o maior absurdo não está no conteúdo des-

sas manifestações, mas no próprio fato de elas ocorrerem. Da mesma forma, a Justiça do Trabalho estaria cometendo a infração se sua posição fosse a favor do projeto.

Como consta da Constituição, e como foi intensamente reivindicado por seus componentes, a Justiça do Traba-lho passou a fazer parte do poder Judiciário, um po-der necessariamente neu-tro, que não deve fi car se proclamando por essa ou aquela lei, mas manter neutra-lidade, capacitando-se para interpretá-la com distancia-mento, circunspecção, discrição, e prin cipalmente com confi abilidade.

Não por outro motivo, até o Código de Processo Civil diz que quando um juiz se manifesta sobre algo que irá julgar, diz-se que comete um prejulgamento e se torna suspeito. Por dever de ofício, sendo honesto, deve pedir afastamento do processo sobre o qual manifestou opinião.

Não obstante, as Anamatras nacional e de estados, além de “19 ministros do TST”, manifestam-se abertamente contra um instituto, uma forma de trabalho - a terceiriza-ção, que o Congresso está discutindo - como se fossem, sem tirar nem pôr, um partido político ou um sindicato. O pre-sidente do TST, inclusive, confunde seu papel com o de de-putado desse partido e discursa, debate, lança manifesta-

ções, como se fosse um parlamentar ou um líder sindical.Tudo isso fi ca claro quando se lê as declarações do depu-

tado Paulo Pereira da Silva, publicadas no dia 4 de agosto pela Agência Câmara, em matéria informando que a Câ-mara dos Deputados promoverá no próximo dia 18 uma co-missão geral sobre a terceirização: “Ter 19 juízes do TST dizendo que esse projeto prejudica os trabalhadores é uma posição importante. O Ministério Público diz que esse pro-jeto não pode fi car como está. Ou seja, o Poder Judiciário está dizendo que não pode ser assim.”

Mas uma vez, mostra-se cristalino o fato de juízes se confundirem com preceito da CLT na proteção ao hi-possufi ciente, pois, mesmo em face da validade do di-

ploma, eles deveriam ser neutros, não parciais e panfl e-tários. Perdem aí a respeitabilidade tanto a Justiça do Trabalho como um todo quanto juízes que nada de neu-tralidade demonstram em suas decisões. São fatos bem claros a toda sociedade.

Tal situação propicia críticas a dois lamentáveis equívo-cos: primeiramente, juízes decidirem como se membros de partidos políticos ou centrais sindicais; depois, o mérito de suas manifestações. Deveriam esses magistrados afasta-rem-se ou ser afastados pelo STF, se necessário, do julga-mento de processos que envolvam a terceirização.

PAULO LOFRETA Presidente nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços – CebrasseRevista Consultor Jurídico, 11 de setembro de 2013

Justiça do Trabalho se assume como partido político

REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

informativo CEBRASSE_outubro_2013.indd 1 10/2/aaaa 07:44:31

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Revista SESVESP |38| julho / agosto 2013

ARTIGO

desviados. Isto é fato! Quando o gestor descobre já é tarde, pois o fato está consumado e pago. Sem contar peque-nas sangrias mensais mais difíceis de perceber.

Uma constatação é mui-to clara e preocupante neste segmento: se alguém põe um funcionário a trabalhar num posto, a empresa PAGA estas horas, ou seja, se está con-fiando apenas na idoneidade e na competência de quem escala e de quem passa a in-formação. Isto dentro de um cenário extremamente dinâ-mico, com alta rotatividade (de quem escala e de quem é escalado) e tratando mui-tas vezes com uma quanti-dade alta de movimentações. A chance da empresa pagar mais que deveria em algum momento é de 100%!

6. O sucesso da empre-

sa (3G) de Jorge Paulo

Lemann

Jorge Lemann é hoje, se-gundo a Forbes, o homem mais rico do Brasil com uma fortuna avaliada em US$ 17,8 bilhões, ocupando a 33º. po-sição no mundo.

Começou sua trajetória como estagiário do Banco Cre-dit Suisse e posteriormen-te fundou na década de 70, juntamente com seus atuais sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, o Banco Ga-rantia. Ao vender o Garantia para o mesmo Credit Suisse por US$ 675 milhões, iniciou sua trajetória de aquisições e sucesso que inclui as se-

Na edição an-terior vimos as “Operações que afetam o

custo” e os “Vícios da ope-ração”. Nesta vamos tratar da importância em se mudar o “status quo” da empresa.

4. Perguntas que não dei-

xam o empresário dormir

Mais importante que saber respostas é ter a capacidade de fazer as perguntas corretas. Ter a sabedoria para formu-lar as questões pertinentes e relevantes é primeiro passo para elevar uma empresa ao seu máximo. Quando se acu-mula a experiência de traba-lhar com empresas distintas, mas de um mesmo segmento de mercado, fica mais fácil identificar as perguntas cha-ves do negócio.

E você, será que já fez alguma destas perguntas?

- Será que não tem mais funcionários do que o devido nos meus postos?

- Será que não tenho fun-cionário ocioso?

- Será que não tenho gen-te demais no meu plantão?

- O que foi feito com os funcionários do contrato ou posto encerrado?

- Será que não estou pa-gando mais horas extras que o devido?

- Será que não estou pagan-do mais vales que o devido?

- Será que os vales recebi-dos antecipados são devida-mente descontados nas faltas?

- Será que estou faturan-do todas as horas de reforços solicitados?

- Será que estou faturan-do corretamente um aditivo de contrato que aumentou o efetivo?

- Será que não está haven-do transferências indevidas ou desvios no almoxarifado?

- Será que os impostos estão sendo calculados cor-retamente?

- Será que eu preciso de todas estas pessoas para ta-refas burocráticas? Será que não poderia deslocá-las para tarefas mais produtivas?

Certamente que sim e muito provavelmente em algumas ocasiões elas lhe tiraram o sono. Pois bem, agora feitas as perguntas corretas, vem o passo 2 que é buscar as res-postas que podem então lhe tirar definitivamente o sono ou talvez deixá-lo mais tran-quilo. Não é fácil e demanda muito tempo conseguir estas respostas de forma confiável, e mesmo as obtendo e não tomando as devidas atitu-des, certamente algum tempo depois, as mesmas questões virão novamente.

5. Constatação

Nos muitos anos em que convivemos neste mercado identificamos que a grande maioria das empresas de se-gurança e serviços já teve em algum momento um grande prejuízo principalmente por conta de horas extras ou va-les alimentação indevidos ou

Gestão Otimizada (Parte II)

Como gerir uma empresa de segurança ou limpeza estancando custos e maximizando resultados”

Ronaldo Weck é graduado em Administração de Empresas / Análise de Sistemas (PUCRS), pós graduado em Sistemas de Informações e Telemática (UFRGS) e Marketing de Serviços (ESPM-RS). É Diretor Executivo das empresas Solução Informática e Solução Sistemas.

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maio / junho 2013 |39| Revista SESVESP

guintes “mega-companhias”:Lojas Americanas (Ame-

ricanas.com, Submarino e Shoptime); Brahma e An-tártica (formou a Ambev); Interbrew (formou a Imbev); Anheuser-Busch (Budweiser 50% do mercado americano, formou a AB-Inbev); Burger King (2ª. maior rede de ham-burgers do mundo); Heinz (gigante americana de ali-mentos).

Lemann tem por obses-são e marca registrada dar um choque de eficiência nas empresas adquiridas, mas di-ferentemente de outras “pri-vate equity” (empresas que adquirem o capital de outras com objetivo de valorizá-las a qualquer custo para após vendê-las obtendo grandes lucros), Lemann as valoriza para ficar com elas.

Sua administração dos negócios segue uma carti-lha rígida, com:

- foco na eficiência- controle de custos

- ampliação da produti-vidade

Todas as empresas adqui-ridas por Lemann são rapida-mente valorizadas (a Burger King um ano após a compra elevou seu lucro operacional de US$ 320 milhões para US$ 503 milhões) devido a efici-ência incorporada em suas operações, redundando com isso no aumento constante de sua fortuna.

Esse modelo de gestão é reconhecido mundialmente e encantou Warren Buffett (mega investidor, 4º. mais rico do mundo) que é sócio da 3G na operação da Heinz.

Não seria este um mo-delo a ser seguido também por sua empresa?

7. Constatações que

deixariam o empresário

tranquilo

Afirmações e certezas como essas seguramente deixariam qualquer empresário do setor

de segurança patrimonial e serviços tranquilo e livre para poder ampliar seus negócios, gerando consequentemen-te mais empregos e riqueza para a nação:

- Tenho certeza que pago apenas o devido e faturo to-dos os serviços realizados;

- Meus clientes estão re-cebendo a devida atenção e por isso estão satisfeitos;

- Tenho todas as minhas operações “na mão”, podendo consultar resultados a qual-quer momento;

- Todos meus processos e rotinas estão definidos e são seguidos por toda a empresa;

- Controlo e sei tudo o que acontece nas filiais;

- Minha empresa trabalha dentro de um padrão otimi-zado e tenho a segurança de que as pessoas estão fazendo as coisas certas.

Então, como está a sua empresa com relação a es-tas questões? Continuamos na próxima edição. Até lá!

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Revista SESVESP |40| julho / agosto 2013

O Acórdão Nº 1.214/2013 do TCU e a Segurança Privada

* Sérgio Costa

Advogado, Diretor da SA Consult.

As empresas que compõem o se-tor de segurança

privada têm entre seus prin-cipais clientes as entidades da Administração Pública nos seus diversos níveis, para quem fornecem mão de obra qualificada.

A contratação desses serviços cumpre um ex-tenso ritual, que se inicia no processo licitatório e se prolonga no contrato admi-nistrativo e no acompanha-mento da sua execução. A matriz reguladora de todo esse procedimento está na mais do que conhecida Lei nº 8.666/93, que dispõe sobre licitações públicas e contratos administrativos. O disciplinamento desses procedimentos está na Ins-trução Normativa nº 02, de 2008, do Secretário de Lo-gística e Tecnologia da In-formação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Essas regras e di-retrizes fixadas pela IN nº 02/2008 têm, na maioria de suas disposições, inspira-ção em decisões reiteradas do Tribunal de Contas da União, não só no julgamen-to de casos concretos, como também em recomendações explícitas para o aperfeiço-amento e aprimoramento dos contratos públicos.

O processo vem sendo continuamente aperfeiçoa-do, tendo o TCU, em decisão recentíssima de 22.05.2013, lavrado o acórdão nº 1.214, trazendo várias recomen-

dações para mudanças no processo licitatório e nas contratações no âmbito da Administração Pública Federal. Mesmo tendo o al-cance limitado às entidades federais, o fato é que essas recomendações vão surtir efeito nos Estados e Muni-cípios, já que estes ali se espelham para a estipula-ção de suas próprias regras licitatórias.

Muito embora as dispo-sições desse Acórdão sejam apenas de recomendação para alterações na Instrução Normativa, não resta dúvi-da que, mesmo antes que isso venha a ocorrer, não será surpresa se nos editais e contratos administrativos já estejam inseridas várias delas. O próprio TCU con-fessa que já faz constar em seus editais muitos desses dispositivos, que agora su-gere a aplicação.

O acórdão divide as reco-mendações em dois blocos. O primeiro deles diz respeito aos contratos administrativos, enquanto o segundo trata do processo de licitação.

É clara, como expressa-mente diz, a preocupação do TCU em assegurar que as empresas que venham a ser contratadas sejam saudáveis econômica e financeiramente, tenham condições de bem executar os seus contratos no objeto que foi licitado e que os empregados sejam pagos e as obrigações fiscais, sociais e fundiárias sejam cumpridas a contento, li-

vrando a entidade contra-tante da responsabilidade solidária no seu pagamento nos casos de inadimplência.

Sem pretender esgotar o tema, algumas dessas alterações recomendadas são de particular interesse para as empresas prestado-ras de serviços de mão de obra. Uma delas é relativa à documentação exigida no decorrer da contratação. Re-conhece o TCU que a grande quantidade de documentos que hoje são exigidos para a comprovação de regula-ridade da empresa contra-tada é dispendiosa. Assim, recomenda que se exijam apenas os documentos rela-tivos à regularidade fiscal, à seguridade social e ao FGTS, tal como previsto no art. 29, incisos III e IV, da Lei das Lici-tações. Importante inovação é a retenção de 11% da fatura de serviços como garantia do recolhimento das con-tribuições para a seguridade social, como está no art. 31 da Lei nº 8.212 (Lei de Cus-teio da Previdência Social). Essa regra de retenção já fez parte da redação original da Instrução Normativa nº 02/2008, sendo dali depois retirada. Agora, pretende o TCU ressuscitá-la.

Outra modificação é re-lativa à abrangência do se-guro-garantia, com a inclu-são também da cobertura pelos prejuízos decorren-tes do não cumprimento do contrato, das multas contra-tuais e das obrigações tra-

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADEConsulte o SESVESP

NÃO CORRA RISCOS.CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadasEmpresas de Segurança que apresentem a documentação necessáriapara sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresasfiliadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidadecomo, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado deRegularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suportenecessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica,treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercadoEmpresas de Segurança com Qualidade.

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica,Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

www.sesvesp.com.brPrimeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360

Atividade controlada pela Polícia FederalTel. Delesp-SP (11) 3538-5457

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Das licitações também vão sofrer mudanças nos seus editais. Uma delas é a substancial alteração na qualificação econômico-financeira das empresas, de modo a afastar, ou pelo menos tornar mais difícil, a participação daquelas sem condições de cumprir os contratos”

Page 41: Revista Sesvesp

balhistas e previdenciárias não honradas pelo empre-gador. Creio que essa alte-ração vá encarecer o valor do seguro pelo alargamento do objeto segurado. As lici-tações também vão sofrer mudanças nos seus editais. Uma delas é a substancial alteração na qualificação econômico-financeira das empresas, de modo a afas-tar, ou pelo menos tornar mais difícil, a participação daquelas sem condições de cumprir os contratos. O conjunto de novas regras inclui a fixação de índices mínimos de liquidez geral, liquidez corrente, solvência geral, capital circulante lí-quido e patrimônio líquido mínimo, mais realistas do que os até hoje exigidos.

Os atestados de capacida-

de técnica, ao contrário dos meramente formalistas de hoje, vão ser mais efetivos para a comprovação de que a empresa tem condição de cumprir o contrato.

Nos contratos de execução continuada, como é o caso dos serviços de vigilância, a sua prorrogação terá regras mais claras e objetivas. O reajuste dos itens envolven-do a folha de salários será baseado em convenção ou acordo coletivo de trabalho ou decorrente de lei. Fica afastada a necessidade de pesquisa de mercado quando os valores de contratação ao longo do tempo, e nas suas prorrogações, forem inferio-res aos limites estabeleci-dos em ato normativo que será editado pela Secretaria competente do Ministério

do Planejamento. Essas são algumas das

recomendações feitas pelo TCU e que, fiquem atentos os empresários do setor, num breve tempo serão incorpora-das no universo das contra-tações com o Poder Público, não só na esfera Federal, como também naquelas do âmbito Estadual e Munici-pal. No geral, as regras a serem incorporadas favo-recem o bom empresário, afastando aqueles que não têm condições de prestar um bom serviço e cumprir as obrigações decorrentes da contratação. Urge, no en-tanto, que seja repensada a disposição sobre a reten-ção de valores contratados, como garantia adicional ao próprio seguro, pois isso faz encarecer o contrato.

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADEConsulte o SESVESP

NÃO CORRA RISCOS.CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadasEmpresas de Segurança que apresentem a documentação necessáriapara sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresasfiliadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidadecomo, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado deRegularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suportenecessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica,treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercadoEmpresas de Segurança com Qualidade.

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica,Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

www.sesvesp.com.brPrimeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360

Atividade controlada pela Polícia FederalTel. Delesp-SP (11) 3538-5457

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Palavra aos AssociadosPrezados associados,

A Segurança Privada tem sofrido diversas mudanças, sem-pre buscando a excelência na prestação deste serviço. Essas mudanças passam pelas nor-mas internacionais de segurança, com um número cada vez maior de padrões que demonstram a profissionalização deste impor-tante segmento da sociedade.

ABSEG

Revista SESVESP |42| julho / agosto 2013

O desenvolvimento dos pro-fissionais de segurança, atentos à evolução deste segmento, têm buscado a Certificação ASE - Ana-lista de Segurança Empresarial, da ABSEG, como comprovação de conhecimento, que exige do candidato, além da experiên-cia prática, o conhecimento das diversas disciplinas que com-põem o arcabouço teórico desta evolução.

Os profissionais de seguran-ça que conquistam esta certifi-cação comprovam, através dela, sua qualificação e seu compro-metimento com a evolução da Segurança Privada no Brasil.

Um grande abraço a todos!

Cláudio dos Santos Moretti, CES, ASE - Diretor de Cursos e Certificação

Cláudio MorettiDiretor de Cursos

Fórum Geointeligência para Defesa e Segurança

No dia 20 de junho estive presente no “Fórum Geoin-teligência para Defesa e Segurança”, após ganhar a cor-tesia no sorteio feito pela ABSEG. O evento demonstrou a importância que a inteligência geográfica tem para au-mentar a eficiência e diminuir os custos na Gestão de Segurança e Defesa de um país, estado ou cidade. Con-forme informado pela organização do fórum, “os dados geoespaciais permitem mostrar o histórico de eventos e a montagem de cenários. Desta forma, pode-se agir com antecipação na prevenção para combater a criminalida-de ligada às fronteiras, áreas rurais e centros urbanos. Além disso, as geotecnologias são essenciais para o pla-nejamento e monitoramento da logística e segurança de grandes eventos, como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas”. Ministraram as palestras, pro-fissionais de empresas como Orbisat (EMBRAER), Google, Microsoft, entre outras, que apresentaram seus softwares com soluções em Geointeligência. Valeu a pena!

Tatiana Diniz, CPP, ASE - Diretora da ABSEG.

Almoço ABSEG São Paulo

No dia 27 de junho, no Bar do Torcedor, localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, foi realizado o al-moço dos profissionais de segurança. Diversos assuntos nortearam este encontro, afinal, a gama de profissionais reunidos em plena época de manifestações em todo o país e a expectativa do término da Copa das Confederações, propiciou discussões riquíssimas sob os temas. O julga-mento sobre as razões para que as manifestações acon-tecessem, para que elas não acontecessem, os impactos para a sociedade, política, economia e nosso mercado de trabalho foram muito bem analisados, defendidos e postos à prova nesta oportunidade, além da paixão pelo futebol proporcionado pelo local. Sem dúvidas, saímos deste encontro com novos pontos de vista, os quais co-laborarão para decisões mais acertadas. Na ocasião, o vice-presidente da ABSEG, Tácito Leite, entregou o Cer-tificado ASE para os profissionais, Paulo Almeida, Gabriel Tinoco, Teanes Carlos Silva e Enrico Suppini.

Sérgio Almeida - Dir. e Org. dos Encontros da ABSEG.

Page 43: Revista Sesvesp

julho / agosto 2013 |43| Revista SESVESP

GRC International + DRIDAY Latin America

A ABSEG foi uma das entidades apoiadoras da 4ª edição do GRC Interna-tional + 3ª edição DRIDAY Latin America, que ocorreu nos dias 01 e 02 de julho, no Teatro Renaissance Hotel, em São Paulo. Os diretores Teanes Carlos Silva, Cláudio Moretti e o vice-presidente, Tácito Leite, entre outros as-sociados, estiveram presentes no evento representando a

ABSEG. O evento, focado em Governança, Risco, Confor-midade e Continuidade de Negócios da América Latina, tem como objetivo princi-pal, incentivar a implantação das melhores práticas inter-nacionais nas organizações brasileiras. Foi apresentada por diversos palestrantes, nacionais e internacionais, a importância que a capa-citação e a certificação têm

nos dias de hoje. Um even-to deste porte, certamente gera aprimoramento de co-nhecimento, demonstran-do que controles são muito

Almoço ABSEG SantosO 2º almoço dos profissio-

nais de segurança da baixada santista aconteceu no dia 31 de julho e contou com a participação do presidente da ABSEG, Ricardo Tadeu e do diretor, Teanes Carlos Silva, que foram a Santos, exclusivamente para pres-tigiarem o encontro desses profissionais, valorizando ainda mais o nosso almoço. Mais uma vez, os associados

dão uma demonstração de união e participação, sem-pre com propostas para o engrandecimento do nosso segmento. O destaque des-ses encontros são sempre a alegria e a descontração, ele-mentos essenciais em nossa vida atribulada. Aguardem! Em breve faremos outros eventos na baixada. Cláudio Moretti - Diretor de Cursos e Certificação.

importantes para a empre-sa e para a pessoa, além da ampliação da rede de con-tatos. Teanes Carlos Silva - Diretor da ABSEG.

Analista de Segurança Empresarial – ASE

A Associação Brasileira de Profissionais de Segurança parabeniza os novos profis-sionais certificados.

Como todas as certifica-ções, esta é a uma forma de comprovação de conheci-mento e experiência dada àqueles que submetem seus conhecimentos a uma ava-liação, seja através da prova, seja através do seu histórico profissional.

Esta certificação é, sem dúvida, um diferencial no mercado e tem a NOSSA

chancela, a da ABSEG.Parabéns aos aprovados,Paulo Grechi de Almei-

da - ASE Márcio Henrique de Al-

meida Ferreira - ASE Gabriel Ribeiro Tinoco

- ASEAntonio Pimenta de Mo-

raes Júnior - ASETeanes Carlos Santos

Silva - ASEEnrico Primo Suppini - ASECarlos Roberto Faria Sa-

laorni - ASE (RECERTIFICA-ÇÃO).

Almoço entre amigos, coincidentemente, associados

Certificação é mais uma conquista desses profissionais

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Feiras & Eventos

15 A 17 DE OUTUBRO DE 2013

RIOSECFeira Nacional de Seg. Privada e EletrônicaLocal: Centro de Convenções SulAmérica - R.Janeiro Organização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

21 AE 22 DE OUTUBRO DE 2013

SEMINÁRIO GESTÃO DE PESSOAS PARA ALTA PERFORMANCE, COM PEDRO MANDELLILocal: São Paulo - SPOrganização: Integração Escola de NegóciosInformações: www.integracao.com.br

23 A 25 DE OUTUBRO DE 2013

XI CONGRESSO INTL. DE SEGURANÇA PRIVADA 2013Local: Medellín - ColômbiaOrganização: ANDEVIP e FEPASEPInformações: http://www.congresointernacionaldeseguridad.com/

24 E 25 DE OUTUBRO DE 2013

EXPO RH 2013Local: São Paulo - SPOrganização: Associação dos Gestores de Recursos Humanos - AGERHInformações: www.agerh.com.br

24 A 4 DE NOVEMBRO DE 2013

MISSÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA À CHINALocal: ChinaOrganização: Departamento de Segurança da FIESPInformações: www.fiesp.com.br

4 A 6 DE NOVEMBRO DE 2013

HSM EXPOMANAGEMENTLocal: Transamérica Expo Center - SP Organização: HSMInformações: www.eventos.hsm.com.br

4 A 6 DE NOVEMBRO DE 2013

GARTNER SYMPOSIUM ITXPOLocal: São Paulo - SPOrganização: Gartner EventsInformações: www.gartner.com/technology/symposium/br/

AGENDA

Outubro a Dezembro de 2013

Revista SESVESP |44| julho / agosto 2013

6 E 7 DE NOVEMBRO DE 2013

SECURITY LEADERSCongresso, Exposição e Premiação dos Líderes da Segurança da InformaçãoLocal: São Paulo - SPOrganização: Conteúdo EditorialInformações: www.securityleaders.com.br

12 A 14 DE NOVEMBRO DE 2013

iTechInternational Information Technology FairLocal: Centro de Convenções Frei Caneca - SP Organização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2013

CONITECH 2013Congresso Brasileiro de Tecnologia da InformaçãoLocal: São Paulo - SP Organização: Assespro - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da InformaçãoInformações: www.itechfair.com.br

18 A 22 DE NOVEMBRO DE 2013

MASTER SECURITY WEEKLocal: Nova York - EUAOrganização: Núcleo Consultoria em SegurançaInformações: www.nucleoconsult.com.br

22 DE NOVEMBRO DE 2013

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO SESVESPLocal: Clube Atlético Monte Líbano - Sao Paulo - SPOrganização: SESVESPInformações: www.sesvesp.com.br

26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2013

IT FORUM EXPOLocal:Sao Paulo - SPOrganização: Black HatInformações: www.itforumexpo.com.br

2 A 4 DE DEZEMBRO DE 2013

10a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM INOVAÇÃO E GESTÃOLocal: PUC/SP - São PauloOrganização: Pontíficia Universidade Católica São PauloInformações: www.pucsp.br

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SORRIA

julho / agosto 2013|45| Revista SESVESP

TRABALHO EM EQUIPE

Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japão e a equipe de remo brasileira.

A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe bra-sileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Indig-nados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da der-rota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes:

Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores.

Brasil: 10 Chefes de Equipe e 1 Remador.

Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxi-ma competição. Porém, perderam novamente e, dessa vez, o atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo:

Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores.

Brasil: 1 Chefe de Equipe, 3 Chefes de Departamento, 6 Auxiliares de Che-fia e 1 Remador.

Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada. Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, GQT e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros etc. Foi feito outro levantamento:

Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores.

Brasil: 1 Chefe de Equipe, 3 Chefes de Departamento, 2 Analistas de O&M, 2 Controllers, 1 Auditor Independente, 1 Gerente de Qualidade Total e 1 Remador.

Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes con-clusões definitivas:

1. O problema era, claro e evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de trei-namento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.

2. A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube.

Agora o pior: essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um pro-fessor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala de aula.

Avaliação

Um psicólogo fazia tes-tes para admissão de no-vos candidatos em uma empresa e seleção: - O senhor pode contar até dez, por favor? - Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, qua-tro, três, dois, um. - Por que você contou de trás pra frente? - É que eu tra-balhava na Nasa. - Sinto muito, está reprovado.

Entra o próximo: - O senhor pode contar até dez, por favor? - Um, três, cinco, sete, nove, dois, quatro, seis, oito, dez. - Por que você con-tou primeiro os ímpares e depois os pares? - Por-que eu trabalhava como carteiro. - Sinto muito, está reprovado.

Entra o próximo: - O senhor pode contar até dez, por favor? -1,2,3,4,5,6,7,8 e 1,2,3,4,5,6,7,8 -Por que o sr só contou até oito -Por que eu era dança-rino -Sinto muito, está reprovado

Entra o próximo: - An-tes de começarmos, por favor me diga uma coisa, o que o senhor fazia em seu emprego anterior? - Eu era estagiário. Fazia faculdade. - OK.Excelente. O senhor pode contar até dez? - É claro. Ás, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, dama, valete e rei. Truuuuco, ladrão!

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Revista SESVESP |46| julho / agosto 2013

Presidente José Adir Loiola Nacional1º Vice Pres. Executivo João Eliezer Palhuca Evik2º Vice Pres. Executivo Autair Iuga Macor

DIRETORIA

Cursos de Formação Francisco Lopes IdealSegurança Eletrônica Waldemar Pellegrino Jr. Ethics Escoltas Carlos Eduardo Escobal ProsegurAdministrativo Antonio Dias Felipe Power Financeiro Amauri de Oliveira Soares Master SecurityAssuntos Jurídicos Sérgio Luiz Barbosa Mão ForteRelações de Mercado Sérgio João Laganá Pinto Impacto Social Clober Toledo Centurion Pequenas Empresas José Evaldo Vieira Iron Marketing Washington Umberto Cinel GocilInstitucional João Batista Diniz Jr. CadizInterSindical Berardino Antonio Fanganiello GP Patrimonial Sidney Tinoco MuralhaSuplente Victor Saeta de Aguiar PentágonoSuplente José Jacobson Neto GPSuplente Frederico M. J. de Almeida ScorpionsSuplente Lindolpho Valentim Cunha Jr. EssencialSuplente Alfredo Vieira Ibiapina Neto EmbrasilSuplente Clodomir Ramos Marcondes Power

CONSELHO FISCAL

Presidente Antonio Salvador Morante ProeviTitular Marcelo Baptista de Oliveira ProtegeTitular Flávio Sandrini Baptista Verzani & SandriniTitular Marco dos Santos Suhai SuhaiTitular Odiva Oliveira Sene VanguardaSuplente James Silva de Azevedo EscoltaSuplente Carlins Ferraz dos Santos V.MaveSuplente João Bosco Suzano Giantaglia HaganáSuplente Luiz Fernando Bazeggio Suporte

DELEGADOS

Federativo Titular José Adir Loiola Nacional Federativo Titular João Eliezer Palhuca EvikFederativo Suplente Maurice Braunstein Garantia RealFederativo Suplente Mário G. Baptista de Oliveira Provig

DELEGACIAS REGIONAIS

Santos Manoel Santalla Montoto ComandoABC Mirian Bazote PortSão Carlos João José A. de Almeida EngefortSão José dos Campos Félix Maia Engeseg Campinas Deuci Fátima Soares Escola PaulistaBauru Erasmo Aparecido Prioste Security

REVISTA SESVESPÓrgão Oficial do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

R. Bernardino Fanganiello, 691CEP 02512-000São Paulo/SPFone/Fax: 11 [email protected]

Editora e jornalista responsávelLilian Ferracini – MTB 27029

FotografiaLilian Ferracini João Rubens Shinkado

RevisãoCN Editorial e Serviços Ltda.

DiagramaçãoFerracini Comunicação e Serviços Ltda.

Projeto GráficoWE2 Design

Publicação BimestralJULHO / AGOSTO 2013

A redação da Revista Sesvesp

não se responsabiliza pelos conceitos

emitidos em matérias assinadas por

colaboradores

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

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Segurança Patrimonial e Pessoal

Page 47: Revista Sesvesp

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