52
Divulgação/Fiemg Robson Braga de Andrade Presidente do Sistema Fiemg aposta no crescimento sustentável da indústria mineira no Pós-Crise Publicação Institucional do Sindimiva Dez 2009/Fev2010 Distribuição Gratuita

Revista Sindimiva

  • Upload
    p2sa

  • View
    222

  • Download
    5

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Segunda edição da Revista Sindimiva, produzida pela Letra de Forma Comunicação Empresarial.

Citation preview

Page 1: Revista Sindimiva

Div

ulga

ção/

Fiem

g

Robson Braga deAndradePresidente do Sistema Fiemg aposta no crescimento sustentável da indústria mineira no Pós-Crise

Publicação Institucional do SindimivaDez 2009/Fev2010Distribuição Gratuita

Page 2: Revista Sindimiva

2 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Page 3: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 3

Page 4: Revista Sindimiva

4 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

DIRETORIAJeferson Bachour Coelho - PresidenteGláucio Luiz Gaze Campelo - Vice-PresidenteCarlos Afonso de Carvalho - Diretor AdministrativoJosé Geraldo da Rocha - Diretor FinanceiroAntônio José Moreira - Diretor de DesenvolvimentoDaniel das Dores Muniz - Diretor Social

Diretores AdjuntosMárcia Maria Souza Silva, Luiz Campelo Filho, Geraldo Eder Drumond Alves, Flaviano Mirco Gaggiato

CONSELHO FISCALEfetivos - Geraldo Cristóvam Silveira Ribeiro, Ailton Duarte e Rosélio de Miranda

Suplentes - Anderson Bachour Coelho, Fernando Magno Gomes e José das Graças Macieira

Delegados junto ao Conselho de Representantes da FIEMGEfetivos - Jeferson Bachour Coelho e Gláucio Luiz Gaze Campelo

Suplentes - Antônio José Moreira e José Geraldo da Rocha

Marcília Moreira Silva - Gerente Administrativo/Comercial

Nilton Diniz - Gerente Executivo

A REviStA SiNDiMivA é pRoDuziDA E CoMERCiALizADA pELA LEtRA DE FoRMA EDitoRA E CoMuNiCAção

EDitoRpaulo Assis | MG [email protected]

REDAçãoAline Alves e paulo [email protected]

CRiAçãoGabriel tôrres e paulo [email protected]

CoMERCiALDaniele Assis(31) 3823-1316 | [email protected]

CARtAS À REDAçãoComentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias - [email protected]

RECEBER A REviStAA Revista Sindimiva é distribuída gratuitamente. para recebê-la basta enviar um e-mail para [email protected] informando nome de destinatário, empresa, endereço, e-mail e telefone.

tiRAGEM1.730 exemplares

iMpRESSãoGráfica Damasceno

SEDE Do SiNDiMivARua Cristóvão Colombo, 15, 3º andar | Cidade Nobre | ipatinga-MG CEp 35162-363 | telefone: (31) 3824-2710E-mail: [email protected] e [email protected]

LETRA DE FORMA|P2SACOMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

PB Opção 2

Pantone: 2955 Negativo

carta dopresidente

Enquanto o mundo afora ainda luta para acertar o caminho na saída da crise financeira mundial, o Brasil vive um dos melhores momentos econômicos da sua história recente. Para os próximos cinco anos, os investimentos em infraestrutura deverão atingir 4% do Produto Interno Bruto, índice abaixo do ideal, mas acima daquele verificado na última década. É inegável que o Pré-Sal é a menina dos olhos, contudo existem cerca de 1.200 grandes obras em andamento ou programadas no Brasil, seja por causa do pré-sal, da Copa 2014, das Olimpíadas ou empreendimentos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Um mundo de oportunidades bate à porta no pós-crise. O trabalho desenvolvido pelo Sindimiva junto aos associados - prospecção de mercados, melhoria da competitividade, capacitação dos gestores - no momento mais crítico tornou-os mais fortes e competitivos, mudou conceitos, expandiu horizontes. Nesta edição vemos que os setores de siderurgia e mineração - principais clientes do Pólo Metalmecânico co Vale do Aço - voltaram a investir. É um ótima notícia. Mas, ao mesmo tempo, indústrias associadas já começam a receber cotações da Petrobras e até realizar vendas para clientes da cadeia de Petróleo, Gás e Naval.

Sabemos que estamos apenas no início de uma longa caminhada e muitas ações ainda serão implementadas (confira alguma delas nesta edição). Nada disso seria possível se atuassemos isoladamente. O apoio dos associados e de entidades, como o Sistema Fiemg, foram fundamentais. Também é essencial que o Poder Público invista em infraestrutura e a duplicação da BR-381, de Belo Horizonte a Governador Valadares, é mais do que emergencial. Nesta edição da Revista Sindimiva debatemos vários desses assuntos.

Destaco aqui uma entrevista e uma justa homenagem ao presidente do Sistema Fiemg, Robson Braga de Andrade, que desde 2002 conduz a Federação das Indústrias com brilhantismo. Diversas autoridades políticas e empresariais atestam sua competência, sua articulação e seu compromisso com o desenvolvimento do nosso País.

Jeferson Bachour Coelho

Page 5: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 5

Page 6: Revista Sindimiva

6 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Este ano, a Câmara de Ipatinga tem conquistas importantes para dividir com toda a população. Muitos projetos foram aprovados e já estão sendo implantados, fazendo de 2009 um dos anos mais produtivos da história da instituição.

Conheça agora três exemplos de uma Câmara participativa, que trabalha para melhorar a vida da cidade.

Referência em todo o Estado por seu pioneirismo e e� ciência, o Projeto Câmara Mirim promove a interação entre jovens estudantes e o Legislativo de Ipatinga. Criando oportunidades para que os alunos do Ensino Fundamental conheçam de perto as atividades da Câmara, o Programa contribui para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender e transformar a realidade.

Com a aprovação e os recursos da Câmara, a cidade está ganhando um moderno sistema de vigilância, contribuindo para a redução da criminalidade. É o Programa Olho Vivo que prevê a instalação de câmeras para vigilância eletrônica 24 horas, em pontos estratégicos da cidade. A Câmara economizou R$ 1,3 milhão e devolveu à Prefeitura, que já comprou os equipamentos.

Em 2009, a Câmara promoveu um profundo ajuste nas contas da instituição: corte de despesas, uso racional dos recursos e otimização das compras da casa. Com o equilíbrio do caixa, a Câmara já economizou mais de R$ 3 milhões entre março e dezembro. Hoje esses recursos estão sendo investidos em projetos, como o Programa Olho Vivo, Patrulha Escolar e Revitalização do Centro, reivindicações antigas da população.

CÂMARA DE IPATINGA Invest indo na cidade e nas pessoas

MP-001-09 - AdRevista20,5x27,5.indd 1 12/18/09 2:51:02 PM

Page 7: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 7

novos AssociAdos

Page 8: Revista Sindimiva

8 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

índice

novos AssociAdos

Entrevista

Robson Braga

18

Gestão

Prêmio Regional de Qualidade

14

Leia aindaSesi oferece programas de saúde subsidiados

Certificação ISO 9001 com custos menores

Saiba como funciona a Central de Negócios

Mercados

Associadas naCadeia de Petróleo

42

Page 9: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 9

Pacote fidelidade: presença garantida com condições especiais Mais informações 31 3823-1316

A Revista Sindimiva é uma publicação dirigida à classe industrial envolvida no setor metalmecânico brasileiro. Além das empresas do setor metal-mecânico e elétrico, oficinas mecânicas, serralherias, clientes e parceiros, a publicação é encaminhada a Prefeituras, Governos Estadual e Federal, Federação das Indústrias e Confederação Nacional da Indústria, além de dezenas de entidades de classe de todo o País. São 1.730 exemplares direcionados aos proprietários e/ou gerentes dessas empresas, pessoas que são responsáveis pelas decisões de compra.

Reserva de Espaços Publicitários(31) 3823-1316 | [email protected]

Reserva 02/03 23/04 29/06 31/08 26/10Material 04/03 28/04 01/07 02/09 28/10Circulação 22/03 17/05 19/07 20/09 15/10

Março Maio Julho Setembro Novembro

Page 10: Revista Sindimiva

10 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

diAv

FUTeBoL

GIROSINDICAL

Wôlmer Ezequiel/Letra de Forma

O consultor Sérgio Orlando Pires de Carvalho foi o convidado do Sindimi-va para realizar a palestra “Sustentabilidade e Responsabilidade Social” no Centro Integrado Sesi/Senai Rinaldo Campos Soares. O evento aconteceu no dia 8 de dezembro e reuniu cerca de 50 pessoas no auditório do Senai. De acordo com o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, os temas farão parte das atividades e ações do Sindicato em 2010.

sUsTenTABiLidAde

As indústrias têm até o dia 31 de janeiro de 2010 para fazer a contri-buição sindical patronal. As Guias de Recolhimento serão expedidas a todas as indústrias, aquelas que não as re-ceberem poderão solicitá-las ao Sin-dimiva. Para as indústrias que venham a se estabelecer após o dia 31 de janeiro, o recolhimento deve ocorrer na ocasião em que requeiram às re-partições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.

O recolhimento da contribuição sin-dical é obrigatório e deve ser feita de uma só vez, anualmente. As reparti-ções federais, estaduais ou municipais

não concederão registro ou licenças para funcionamento ou renovação de atividades para os estabelecimentos, nem concederão alvará de licença ou localização, sem que sejam exibidas as provas de quitação da contribuição sindical.

O recolhimento da contribuição efetuado fora do prazo, quando es-pontâneo, será acrescido da multa de 10%, nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% por mês subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade.

conTRiBUiçãosindicAL

O Sindimiva participou ativamente das ações do Dia V 2009 no Vale do Aço, com a criação de comitês e o incentivo do voluntariado nas empre-sas associadas. No dia 6 de dezem-bro, o vice-presidente do Sindicato, Gláucio Campelo, participou da ceri-mônia de abertura no Parque Ipane-ma, em Ipatinga. Estiveram presentes o presidente da Fiemg Regional, Lu-ciano Araújo, o prefeito de Ipatinga, Robson Gomes, o superintendente geral da Usina Intendente Câmara da Usiminas, Francisco Amério, o presi-dente do Sinpava, Aloísio Santos, e o presidente do Sinduscon, Kléber Muratori. O balanço divulgado pela Fiemg revela que 9.075 voluntários participaram de 687 ações em 15 ci-dades do Vale do Aço.

A equipe da Usiminas Mecânica foi a grande campeã do II Campeonato de Futebol Society, realizado pelo Sindimiva. A equipe venceu o time da Bema Indústria Mecânica. O tor-neio foi realizado no Show de Bola, em Ipatinga, no dia 12 de dezembro, com o objetivo de promover a inte-gração das empresas e fez parte das comemorações de final de ano do Sindicato.

Page 11: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 11

Estudantes da Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus, em Ipatinga, plantaram 10 mudas de ár-vores ao lado da guarita do Distrito Industrial da cidade. A ação foi promovida pelo Sindimiva, com o apoio da Solução Engenharia Ambiental e Recóleo, e demais parceiros do Comitê de Mo-bilização e Ação Voluntária. A atividade contou com a participação de empresários, do secretá-rio de Desenvolvimento Econômico de Ipatinga, Marco Aurélio Senna, do presidente do Sindimi-va, Jeferson Bachour, do gerente executivo da Agência de Desenvolvimento de Ipatinga, Elísio Cacildo, além de associados ao Sindimiva. A ati-vidade aconteceu no dia 3 de dezembro, como parte do Dia V 2009.

Divulgação/Fiemg

pLAnTiomUdAs

enconTRoLideRAnçAsO Sindimiva participou do encontro promovido pela Usiminas com lideranças políticas e empresariais do Vale do Aço. A reunião no dia 4 de dezembro contou com a presença do presidente da siderúrgica, Marco Antônio Castelo Branco, do novo diretor de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa, Eduardo Lery Vieira, e do superintendente de Comunicação Corporativa, José Edward Lima. No encontro, a Usiminas discutiu questões relativas ao relacionamento da empresa com a comunidade regional. Um ponto crucial para o Pólo Metalmecânico também foi abordado: a instalação de uma unidade de distribuição de chapas na região. Reivindicação do Sindimiva, a unidade deverá funcionar no Distrito Industrial de Ipatinga.

Divulgação Fiemg

Ipatinga - 31. 3826-1342www.obedestopografia.com.br

Caf

é C

/ Des

ign

Page 12: Revista Sindimiva

12 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

PAINELcAnAL decompRAs

A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançaram no dia 18 de novembro, na sede da Fiemg, o Catálogo Navipeças, um portal de divul-gação e relacionamento integrado por fornecedores nacionais destinado a contratantes globais da indústria naval. O catálogo visa apresentar as empresas capacitadas para fornecimento de bens e serviços utilizados da proa a popa dos navios.

A perspectiva de crescimento da indústria naval brasileira, impulsiona-da pelos investimentos do setor de óleo e gás, exigia ações na direção de se consolidar e ampliar a participação de “players” nacionais nes-te mercado. Com o portal, será possível organizar informações sobre cerca de 1.800 itens demandados por esta indústria, efetivando assim a contribuição destas entidades ao incremento do conteúdo nacional nos empreendimentos da indústria naval.

O funcionamento do catálogo é simples e o acesso é gratuito. As em-presas interessadas se cadastram diretamente no portal www.onip.org.br/cadastros/navipecas e enviam a documentação comprobatória para a análise dos aspectos técnicos e jurídicos pela Comissão de Avaliação de Empresas (CAE). Em caso de aprovação, a empresa passará a figurar no Catálogo Navipeças, apresentando seus bens e serviços.

nAvipeçAs

Com o objetivo de identificar e abrir oportunidades para poten-ciais fornecedores, e também de conhecer ainda mais os produtos e serviços oferecidos pelos seus atuais fornecedores, a Usiminas desen-volveu um canal de divulgação de contratações futuras em seu site.

A ferramenta informa as deman-das da Usiminas e o fornecedor tem a possibilidade de se cadastrar para, caso seja escolhido, participar da concorrência realizada pela empresa. A criação desse espaço está alinhada ao valor da “abertura”, que orienta a identidade corporativa da siderúr-gica. “Esse canal é mais um passo para estreitarmos ainda mais as rela-ções com a cadeia de fornecedores e buscarmos uma sintonia cada vez maior com as empresas e pessoas que participam do nosso processo produtivo”, destaca o superinten-dente corporativo de suprimentos, Antônio Carlos da Rosa Pereira.

O processo de seleção dos forne-cedores considera, entre outros fa-tores, os requisitos básicos presentes na Cartilha do Fornecedor, dispo-nível no site, as exigências especí-ficas para cada produto ou serviço ofertado na tela de candidatura e o termo de aceite, que detalha as con-dições para o acesso às informações relativas aos potenciais processos de compras estratégicas e orienta os procedimentos para a candidatura dos interessados em participar dos processos.

SERVIçO:

www.usiminas.com

Área de Negócios>Suprimentos>Contratações Futuras

chApAs gRossAsDe olho no potencial e nas necessidades dos mercados naval e off-shore, a

Usiminas Mecânica inova em tecnologia, com a compra de novas máquinas de corte a plasma com quatro eixos Controle Numérico Computadorizado (CNC) para chanframento automatizado - procedimento que prepara a borda da chapa para a soldagem. Esses novos equipamentos permitem que o corte e o chanframento sejam feitos ao mesmo tempo, o que possibilita mais precisão e velocidade ao processo. Outra vantagem é que chapas inteiras podem ser cortadas com essas máquinas.

Com a compra desses novos equipamentos, que têm 9 metros de largura e 36 metros de comprimento, a Usiminas Mecânica eleva sua capacidade de pro-cessamento de chapas grossas para 17 mil toneladas por mês, destinadas aos setores naval, de máquinas agrícolas, de torres eólicas, de tanques de refinarias e outros. No caso das torres eólicas, por exemplo, com o uso dessas máquinas de corte a plasma, as chapas já saem prontas para o cliente.

Page 13: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 13

Page 14: Revista Sindimiva

14 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Associadas recebem Prêmio de Qualidade

qUALidAde

Três empresas associadas ao Sindimiva – Cipalam, Emalto e GNV - conquistaram o reconhecimento do compromisso com a excelência da gestão através do Prêmio Regional da Qualidade, promovido pelo Ins-tituto Qualidade Minas, com o apoio do Governo de Minas e da Fiemg.

Page 15: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 15

Fundada em 1986, a Cipalam Indústria e Comércio Ltda, sediada no bair-ro Iguaçu, em Ipatinga, foi premiada por ter se destacado na avaliação de examinadores e juízes. Igual reconhecimento teve a Emalto Indústria Me-cânica, indústria fundada em 1974, que hoje está instalada em Timóteo. Outra associada, a GNV Mecânica e Prestação de Serviços, em operação na cidade de Belo Oriente desde 2000, foi reconhecida pelo compromisso com os critérios Modelo de Excelência da Gestão® da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

A Emalto pretende, através da premiação, alçar vôos mais altos. De acordo com o diretor de planejamento e qualidade da empresa, Eduardo Torquetti, a Emalto vai se preparar para um novo desafio: participar do Prêmio Mineiro da Qualidade (PMQ) que acontece em 2011. “Através do PRQ-VA fortalece-mos a gestão da empresa, enxergarmos tudo de bom que possuímos, utilizan-do os critérios de excelência que nos deram confiança para obter sucesso”.

Segundo o Diretor Presidente Alexandre Torquetti, “a conquista do Prê-mio Regional da Qualidade - Vale do Aço (PRQ-VA) representa um impor-tante passo na realização das estratégias da Emalto, que têm como foco a melhoria contínua do negócio em ambientes de mudanças constantes e alta competitividade”.

Para Hernani Victor, assessor da qualidade da Cipalam, a conquista do Prêmio vem coroar um importante trabalho, especialmente a maneira inova-dora de pensar e conduzir seus processos. “Isto teve seu início com a criação e implementação do sistema de gestão da qualidade em 2000. O resultado se deve à participação de todos, aos quais dedicamos este Prêmio: os fun-cionários que se comprometem com a nossa missão, aos clientes que são a razão de nossa existência; aos acionistas pela credibilidade, aos fornecedores e parceiros; e à comunidade ao qual fazemos parte. Este Prêmio mostra nosso compromisso e responsabilidade pela busca contínua da qualidade e excelên-cia de nosso negócio.”

Para a GNV, a participação no prêmio é uma oportunidade para a empresa diagnosticar as oportunidades de melhoria. “É nesse relatório que vamos trabalhar os pontos negativos e melhorar os pontos positivos”, diz o diretor Neroci Torres de Oliveira.

Compuseram a Banca de Juízes o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Adailton Vieira Pereira, o coordenador executivo do Programa GesPública em Minas Gerais, Edimar Antônio Nunes Júnior, e o coordenador de Planejamento e Gestão da Samarco Mineração, Hélio Sérgio de Souza.

De acordo com Almir Antônio Vieira, todas as empresas participantes re-ceberão um relatório apresentando os pontos fortes e as oportunidades de melhorias em cada instituição.

“Não é uma competição entre as organizações. Utilizando os critérios do MEG® como referência, uma organização pode realizar uma auto-avaliação e obter um diagnóstico da gestão organizacional. A utilização dos critérios proporciona também a oportunidade de candidatura em premiações inter-nas, setoriais e regionais.”

No total, sete empresas chegaram à etapa final do PRQ-VA. Além da Ci-palam e Emalto, a Brunauer Transporte e Locadora de Máquinas, de João Monlevade, foi premiada, e o Colégio e Faculdade Kennedy, também de João Monlevade, obteve o reconhecimento do compromisso com a excelên-cia da gestão.

No Vale do Aço, o Instituto Qualidade Minas está localizado na sede da Fiemg Regional Vale do Aço, no bairro Cidade Nobre. Mais informações: 31 3822-1414.

Rodrigo Zeferino/Grão Fotografia

Page 16: Revista Sindimiva

16 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Fotos Divulgação

Page 17: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 17

Rua Tucanuçu, 1164 - Vila Celeste Ipatinga / MG - CEP: 35.162-530

Telefax: (31) 3828-8100 [email protected]

A CMI Montagem Industrial LTDA, oferece mão-de-obra treinada e qualificada, com softwares específicos adequando às suas necessidades. Com um excelente corpo técnico e profissionais capacitados, coloca-se à disposição de seus clientes para a formação de parcerias e soluções capazes de contribuir para melhoria da performance e adaptáveis às suas condições, ofertando produtos e serviços com qualidade, segurança e pontualidade, atendendo através de contratos, execução de serviços e fabricação.

Tremonhas de Retenção para Alto Fornos

Dutos para precipitador eletrostático

Sistema de Injeção de Óleo nos Fornos de Reaquecimento de Placas

Chutes – Fabricação de Chutes

Silenciador da Válvula Snort – Alto Forno

Page 18: Revista Sindimiva

18 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Robson Braga de Andrade é presidente do Sistema Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) desde 2002. Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Robson apresenta, nesta entrevista à Revista Sindimiva, sua visão da crise, do aprendizado e dos desafios, do imenso mercado aberto pelo pré-sal e dos gargalos da infra-estrutura, como a duplicação da BR-381.

Divulgação/Fiemg

Robson Bragaentrevista

“Investir é necessário para garantir o crescimento futuro, pois nenhuma crise é eterna.” “Não adianta a indústria ampliar

investimento se não há condições adequadas para o escoamento da

produção.”

Page 19: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 19

Que lições a indústria mineira aprendeu com a crise mundial? O setor produtivo brasileiro, inclusive de Minas Gerais, aprendeu que sólidas parcerias entre os setores público e privado são essenciais para a superação de crises. As políticas públicas, como a desoneração tributária e o parcelamento de dívidas, associadas à manutenção de investimentos, resultaram na retomada do crescimento que presenciamos hoje. Se o PIB brasileiro voltou a crescer, apresentando expansão de 1,3% no terceiro trimestre, é graças à confiança no futuro do país, que estimula a ampliação dos investimentos. Investir é necessário para garantir o crescimento futuro, pois nenhuma crise é eterna. A crise nos ensinou, contudo, que investir sempre requer cautela. Como o pré-sal vai influenciar a indústria mineira? A descoberta do pré-sal injetou confiança e ânimo em diversos setores que pretendem investir apostando na expansão da indústria petrolífera. O país vive uma ótima oportunidade para consolidar uma gigantesca cadeia de fornecedores. Diversas indústrias mineiras já participam desse processo, sobretudo empresas do segmento metalmecânico. A chegada do pré-sal vai estimular a ampliação desse leque. O Sistema Fiemg construiu um importante diálogo com o Governo de Minas. Quais as

principais conquistas? Arrisco dizer que a parceria entre o governo estadual e o setor produtivo foi a grande conquista desta década. É uma sólida aliança baseada no benefício mútuo. Hoje o governo entende, e muito bem, que não há desenvolvimento pleno sem o auxílio do setor privado. Somos os grandes geradores de mão de obra e renda no município, estado e no país. Mais emprego e renda refletem em uma maior arrecadação de impostos, algo necessário para que o estado possa suprir a sociedade com serviços essenciais, como educação, saúde e segurança. Para a região do Vale do Aço, a duplicação da BR-381 é fundamental para o escoamento da produção. Como o Sistema Fiemg tem acompanhado essa situação? Melhorar as condições das rodovias brasileiras é condição essencial para o desenvolvimento, pois elas constituem o principal modal logístico brasileiro. Não adianta a indústria ampliar investimento se não há condições adequadas para o escoamento da produção. Estradas mal conservadas encarecem os custos de transporte e reduz a competitividade de nossas empresas. Melhorá-las, contudo, traz um benefício adicional e que talvez seja o mais importante: aumenta a segurança e preserva a vida de milhões de brasileiros. E quanto ao tema Inovação? É

inovar ou fechar as portas? Inovar é uma questão de sobrevivência. O executivo que não se recicla e se atém à máquina de escrever provavelmente vai perder terreno para o concorrente que opera perfeitamente um computador e domina todas as ferramentas de Internet. A regra vale para todos e com a indústria não poderia ser diferente. Inovar reduz custos, preserva o meio ambiente e abre portas para novos mercados. Quem inova sai na frente e bebe a água limpa.

“Inovar reduz custos, preserva o

meio ambiente e abre portas para novos mercados.

Quem inova sai na frente e bebe a

água limpa.”

Page 20: Revista Sindimiva

20 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Page 21: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 21

Page 22: Revista Sindimiva

22 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

“A Federação das Indústrias de Minas Gerais e o seu presidente Robson Andrade desempenharam papel decisivo na retomada do crescimento econômico e no processo de modernização e

desenvolvimento social de nosso Estado. Além de imaginação e criatividade, todo processo de mudança econômica, social e

política exige uma liderança inovadora, corajosa e segura. Tanto no âmbito da própria Federação quanto em relação ao conjunto da sociedade, Robson Andrade tem exercido essa liderança de forma

incontestável.Trabalhamos juntos em parceria na desburocratização do Estado,

na implantação do ambicioso projeto da Estrada Real, na criação e disseminação de novas tecnologias, na formação de profissionais sintonizados com o futuro, na conquista de novos mercados para os produtos mineiros e nas ações solidárias de mudança social.

Criamos assim, ao longo desses anos, um modelo de relacionamento que trouxe benefícios concretos para a sociedade

e para o Estado. Em nome dos mineiros, parabenizo este líder que vem realizando plenamente o seu ideal de cidadania e de

responsabilidade social.”

Aécio NevesGovernador de Minas Gerais

“Sob a liderança de Robson Braga de Andrade, o Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) desempenha um importante papel no estado. A partir do diálogo estreito com o governo, da influência sobre as políticas públicas de desenvolvimento e de medidas em defesa do setor produtivo, o companheiro Robson e o Sistema FIEMG contribuem para o dinamismo da indústria mineira.”

Armando Monteiro NetoPresidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

José Paulo Lacerda/CNI

Wellington Pedro/Imprensa MG

Page 23: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 23

“O Dr. Robson Braga tem contribuído de maneira inequívoca para odesenvolvimento de todos os setores da indústria mineira. Creio, noentanto, que a sua contribuição maior foi antecipar sempre osposicionamentos de nossa indústria, fazendo com que Minas Gerais setransformasse em carro chefe das reivindicações da Indústria Nacional.”

Fernando Henrique da FonsecaDiretor-Presidente da CENIBRA

Divulgação

“Robson Andrade construiu uma carreira que lhe confere a admiração e o apreço da indústria de

Minas e do Brasil, como empresário e líder sindical. Reúne as principais virtudes dos mineiros – é

conciliador, articulador e determinado. Na Fiemg, uma de suas obras mais importantes foi exatamente

a valorização da marca da entidade, transformando-a no principal instrumento de interlocução entre a

indústria, a sociedade e o poder público. Outro traço marcante do Robson é seu compromisso com o

contemporâneo, com o moderno. É um empresário com forte preocupação social e o resultado disso

é que a Fiemg hoje lidera notável programa de responsabilidade social - empresarial no País.”

José Alencar Gomes da SilvaVice-Presidente da República

José Cruz/Abr

Page 24: Revista Sindimiva

24 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

peRFiL

“Através de uma parceria franca, estreita e leal com o Governo de Minas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, vem realizando um grande trabalho em favor do desenvolvimento da indústria mineira. Empresário de espírito aberto e com disposição para o diálogo, ele tem dado larga contribuição ao crescimento de vários segmentos, especialmente à expansão da cadeia produtiva de petróleo e gás, tendo em vista as grandes oportunidades de negócios que se avizinham com a exploração da camada pré-sal da nossa plataforma continental. A parceria estabelecida com o setor público, desde a primeira hora do governo Aécio Neves, pelo que tenho conhecimento, já é uma tradição iniciada com aqueles que me antecederam à frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Faço votos que ele mantenha essa linha de atuação até a conclusão de seu mandato à frente da Fiemg, no primeiro semestre do ano que vem, postura que, sem dúvida, vai permitir-lhe alçar vôos ainda mais altos.”

Sérgio BarrosoSecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico

“Robson Andrade é sinônimo de sucesso no meio empresarial, não apenas por suas inegáveis virtudes de líder, mas por sua capacidade de aglutinar o pensamento industrial de Minas Gerais em torno de uma mesma

orientação estratégica. Durante seus dois mandatos à frente da FIEMG, coube a ele o papel de estimular nossas indústrias a pensar de forma integrada sobre questões prementes, como as novas relações entre capital e trabalho, sustentabilidade, inovação tecnológica e competitividade. Sua atuação valorizou sempre o diálogo equilibrado, sem nunca deixar de defender os interesses da economia mineira de forma contundente, quando necessário. Como um

agente econômico relevante para Minas e para o Brasil, cabe à Usiminas se associar ao importante legado deixado por Robson Andrade na FIEMG e lhe desejar uma auspiciosa carreira, sempre em direção a novos e nobres desafios”.

Eduardo Lery Vieira, diretor de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa de Usiminas

Usi

min

as/D

ivul

gaçã

o

Wellington Pedro

“O empresário Robson Braga de Andrade, presidente do Sistema Fiemg, é uma das mais destacadas lideranças empresariais mineiras e o relevante trabalho que realiza à frente dessa entidade de representação do setor industrial contribui de modo importante para o desenvolvimento socioeconômico de Minas.”

Wander Luis SilvaPresidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas)

Page 25: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 25

“O presidente Robson Andrade tem feito um trabalho admirável à frente da Fiemg. Líder empresarial firme, obstinado e sereno, Robson tem sido um defensor incansável dos interesses da indústria mineira, que representam, numa dimensão maior, os interesses de Minas Gerais e de seu povo. Soube trabalhar em fina sintonia com o governo do Estado, numa parceria vitoriosa que vem levando progresso e desenvolvimento para todas as regiões de Minas. Sob o comando de Robson, a Fiemg ganhou voz nacional, dando à indústria mineira a real dimensão e importância que ela merece no cenário brasileiro. Minas é hoje um dos estados mais industrializados do país e pólo de excelência em vários setores, como siderurgia, mineração, automotivo, têxtil, alimentício e de tecnologia. E, através de vários programas, a Fiemg vem apoiando de maneira incontestável o surgimento e a consolidação de outros segmentos igualmente vitais para o crescimento de Minas, como o de micro e pequenas empresas e moda. Robson é um guerreiro, e Minas precisa de guerreiros como ele.”

Rinaldo Campos Soares

A atuação do Presidente Robson Braga à frente da indústria mineira é um exemplo

para todos nós. Seu perfil conciliador e articulador à frente do Sistema FIEMG

contribui para um modelo nacional de parceria entre o Público e o Privado. Em

sua gestão, as ações implementadas contribuíram para o fortalecimento do associativismo no interior do Estado,

promovendo o desenvolvimento social e econômico de uma forma sustentada.

Luciano Araújo,Presidente Fiemg Regional Vale do Aço

Antônio Cruz/Abr

Sérg

io R

ober

to/A

gênc

ia C

ober

tura

Page 26: Revista Sindimiva

26 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

“Acredito que o desenvolvimento de um município, do seu potencial produtivo passa necessariamente por ações perenes que abarcam desde a qualificação da mão de obra à criação da infraestrutura para os diversos setores produtivos. Mas isto só é possível quando o poder público trabalha de maneira integrada com quem produz e consome. E o Sistema Fiemg, através do seu presidente Robson Braga, atua justamente com este objetivo, na busca de ações criativas e coesas que estimulem o empreendedorismo e a vontade de crescer.”

Geraldo Hilário TorresPrefeito de Timóteo

“O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Robson Braga Andrade, é merecedor de todo respeito e reconhecimento de Ipatinga. Graças ao seu esforço e visão de líder empreendedor, Ipatinga recebeu mais uma unidade do Senai. A parceria entre a Fiemg e a Administração Municipal de Ipatinga, na concretização do moderno Senai Rinaldo Campos Soares, é sem sombra de dúvidas, mais um importante instrumento humanizador e de capacitação profissional, que contribui sobremaneira para o progresso de Ipatinga em muitas as direções.”

Robson Gomes, prefeito de Ipatinga

“O permanente incentivo à responsabilidade social, que já se tornou uma marca da Fiemg, a inovações que visem à preservação do meio ambiente e equilíbrio do consumo

e à valorização dos trabalhadores e das comunidades. O presidente da Fiemg procura reforçar a atuação do

empresariado de acordo com os Objetivos do Milênio, traçados pela ONU em 2000, e no Brasil chamados de

Oito Jeitos de Mudar o Mundo. O voluntariado é uma das formas de atuar em prol dessas mudanças necessárias

e, além de todo um trabalho que já desenvolve nesse sentido, a Fiemg tem participado ativamente do grupo

que ajudou a construir o PL 3653/09, que apresentei este semestre na Assembléia, prevendo a instituição da política

estadual do voluntariado transformador.”

Deputada Estadual Rosângela Reis (PV)

Div

ulga

ção

Divulgação

Div

ulga

ção

Page 27: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 27

Page 28: Revista Sindimiva

28 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Page 29: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 29

Page 30: Revista Sindimiva

30 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Eles estão desenvolvendo ações de inovação e identificação de mercados, projeto implementado pelo Sindimiva e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), como parte do Projeto Metalmecânico do Vale do Aço, iniciado há quatro anos. “O objetivo desse trabalho é melho-rar a competitividade das indústrias do setor metalmecânico. Num pri-meiro momento, analisamos as di-ficuldades das empresas, o mercado global e quais as perspectivas. De-pois, as empresas definem o novo

Paulo Assis/Letra de Forma

posicionamento diante do mercado. E por fim quais serão as ações que devem ser implantadas para alcan-çar esse posicionamento”, explica Simone Mendes, coordenadora do Projeto Metalmecânico.

Em novembro, cerca de 20 em-presários participaram de reuniões no Vale do Aço para debater as oportunidades de melhorias das in-dústrias. Paralelamente, o consultor Eduardo Cruz, diretor da Ergon e com passagens pela Acesita, Fiemg, Fundação Dom Cabral, INDI, Ce-

Diagnóstico da competitividadeEm quais mercados investir? Quais melhorias promover? Essas e outras perguntas fazem parte do dia-a-dia dos empresários associados ao Sindimiva.

Page 31: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 31

Diagnóstico da competitividade

cApAciTAção

Certificação ISO com34% de economia

Quase um terço das empresas as-sociadas ao Sindimiva possui a certifi-cação ISO 9001 e boa parte delas terá que migrar para a versão atualizada. Em novembro do ano passado, foi pu-blicada a ABNT NBR ISO 9001:2008, que entrou em vigor no dia 28 de de-zembro. Com uma nova versão foi con-cedido um prazo de dois anos para a atualização.

Com o intuito de minimizar o custo para as associadas, o Sindimiva fir-mou uma parceria com a Foco Apoio Implantação de Sistemas para desen-volver o projeto Certificação das Em-presas. “Através dessa parceria vamos viabilizar uma consultoria com um custo 34% menor para as nossas asso-ciadas”, destaca o gerente executivo do Sindimiva, Nilton Diniz.

Com sede em Belo Horizonte e atu-

ando há cinco anos no Vale do Aço, a Foco participou da certificação de diversas empresas do Pólo Metalme-cânico. “O trabalho que já tem sido desenvolvido com o Sindimiva tem um rendimento melhor”, analisa Pedro Canto, diretor da Foco. Segundo ele, algumas empresas levam até dois anos para implantar a ISO 9001, mas o tra-balho conjunto com o Sindimiva per-mitiu, em certos casos, a obtenção em apenas cinco meses. O vice-presidente do Sindicato, Gláucio Campelo, explica que, além de obrigatório para as em-presas já certificadas, é uma ótima oportunidade para aquelas associadas que ainda não conquistaram o certifi-cado.

NOVOS MERCADOSGláucio Campelo explica que para

ingressar em mercados como o de Pe-tróleo e Gás, a certificação ISO é obri-gatória. “Hoje a certificação da gestão da qualidade não é um diferencial e sim uma obrigação”, explica o vice-presi-dente do Sindimiva.

Com o intuito de fortalecer o Pólo Metalmecânico, além da certificação ISO 9001, o Sindimiva também inicia uma ação de Gestão Integrada para que as associadas conquistem a ISO 14001 (meio ambiente) e a OHSAS 18.001 (Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional). “Conseguimos atravessar a primeira etapa, agora é desafio é ainda maior”, reforça Pedro Canto. Em 2010, o Sindimiva irá for-necer treinamentos em sistemas de gestão.

Mais informações 31 3824-2710.

mig e outros, concluiu o estudo de mercados. “Analisamos os merca-dos nos quais o APL (Arranjo Pro-dutivo Local) pode se relacionar”, frisa Eduardo.

Entre janeiro e março, o Sebrae irá elaborar o posicionamento es-tratégico do Pólo Metalmecânico. Com essa definição, explica Débora Mariana Moreira Rabelo, do De-partamento de Acesso a Mercados e Relações Internacionais do Sebrae, as ações começam a ser implemen-tadas em abril de 2010. “Quem de-

seja participar do projeto pode in-gressar, a qualquer momento. Basta procurar o Sindimiva ou o Sebrae”, ressalta.

O PROJETOO Projeto Metalmecânico ini-

ciou suas atividades em abril de 2005. Além da participação das empresas do setor metalmecânico, Usiminas, Cenibra, Caixa Eco-nômica Federal, Sistema Fiemg, Sebrae, Prefeitura Municipal de Ipatinga, Senac, Agência de Desen-

volvimento de Ipatinga e Sindimiva estão juntos no Projeto que estabe-leceu 27 ações para chegar aos re-sultados desejados.

O projeto tem como público alvo as empresas do setor metalme-cânico da região, com ênfase nas categorias de caldeiraria, usinagem e estruturas metálicas. O objetivo geral é ampliar mercados e incre-mentar a competitividade e a lucra-tividade do Setor Metalmecânico do Vale do Aço, gerando renda de forma sustentável.

Page 32: Revista Sindimiva

32 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

meRcAdoA Central de Negócios Metal Mecânico do Vale do Aço (CNMM) já existe juridicamente?Não. Estudamos a melhor maneira para constituir a CNMM juntamente com a assessoria jurídica da Fiemg e estamos nesse processo. O trabalho está caminhan-do para a constituição de uma “sociedade com fins não econômicos”.

Onde ela funciona?Estamos mobilizando e irá funcionar em uma sala cedi-da pelo Luciano Araújo, no prédio da Fiemg Regional Vale do Aço.

Quantas empresas já aderiram?Temos 20 empresas confirmadas e mais duas em pro-cesso de admissão.

O Sr. pode citá-las?As 20 sim, quanto às duas que estamos em processo, vamos aguardar seu ingresso. São elas: AÇOVALE; ARCON REFRIGERAÇÃO; ATA; BEMA; CMI MONTAGENS INDUSTRIAIS; COMAP; EMFER; FACEME; INDÚSTRIAS GLOBO; GNV; GSU; HEXA; JM SERRALHERIA; MECÂNICA LIDER; MACAM; MEIC; MUNIZ; RAMAC; THERMON e VIGA CALDEIRARIA

Diretor da Central de Negócios Metal Mecânico do Vale do Aço, o empresário Jorge Vello, associado ao Sindimiva, explica o funcionamento desse importante mecanismo.

CentrAl De neGóCIOS

entenda a

Page 33: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 33

Quais as vantagens de participar?Existem grandes vantagens em participar da Central de Negócios. Dentre elas podemos citar: Compraremos com menores preços em função do maior volume de compras; Teremos garantias de entrega, em função dos compromissos assumidos com os fornecedores; Será re-duzida a necessidade de estoques nas empresas; Seremos mais competitivos em preços e prazos de entrega; Tere-mos maior abertura de mercado com a união das com-petências individuais das empresas; Será aumentado o poder de escala de fornecimento com a união das em-presas conseguindo assim atender a projetos de maior envergadura; Os fornecedores locais serão fortalecidos por gerarmos maiores volumes de compras; Estamos formando a cultura de compra conjunta; Serão redu-zidas as atividades dos compradores nas empresas, po-dendo serem aproveitados em outras funções; Estamos aumentando a confiança entre os empresários; Centra-lização das atividades dos fornecedores com as vendas em lotes maiores; Desenvolvimento de novos produtos e insumos; Padronização dos produtos e insumos, me-lhorando a especificação de compras.

Existe algum custo?Sim. Inicialmente, como não temos geração própria de recursos, a CNMM está sendo custeada pelos empresá-

rios associados. Temos hoje uma pequena taxa mensal que será absorvida à medida que as compras forem sen-do intensificadas. Entendemos que dentro de seis meses não mais haverá necessidade desse aporte de capital pe-las empresas.

Quem pode participar?A princípio, toda empresa que pertence ao quadro de associados do Sindimiva. Hoje ainda não estamos co-brando taxa de adesão o que será implantado em curto prazo.

Como fazer para participar?Só há possibilidade de se associar a CNMM sendo só-cio do Sindimiva e estar adimplente no mercado. Obe-decidas estas condições, é só procurar a mim ou ao Ro-naldo no Sindimiva para receber o “Termo de Adesão” que depois de preenchido, assinado e com o carimbo do CNPJ da empresa será avaliado e o retorno será dado ao empresário. Temos muito interesse na participação de todos, pois quanto maiores formos maiores serão nossos volumes de compras e poder de negociação. Sa-lientamos que a CNMM está sendo constituída para comprar e vender em conjunto, mas estamos iniciando apenas com o processo de compras até o completo ama-durecimento do grupo.

Page 34: Revista Sindimiva

34 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Page 35: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 35

Reginaldo Winther | Eng. Mecânico, com Especialização em Engenharia de Materiais, Gestão de Manutenção e Mestre em Engenharia de Materiais

No século XX, a Revolução Industrial já se falava no termo empreendedorismo, de origem francesa, que significa aquele que assume riscos e começa algo novo.Atualmente, o empreendedor é a pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos, que mantém um alto nível de consciência do ambiente, usando-a para detectar oportunidades de negó-cios.Com a crise mundial, um novo ambiente de negócios esta surgindo, levando as organizações empresariais a um processo de transformação tanto na maneira de realizar seus negócios, quanto na sua própria estrutura interna.Portanto, para que haja esta transformação, precisamos de profissionais empenhados a fazê-la acontecer. Em meio a estas transformações o ser humano pode ser um dos fatores responsáveis pela competitividade permanente da organização. É preciso por em pratica e fazer! Como educador, entendo que não se trata de introduzir novos cursos, mas sim, mudar a maneira de ensi-nar. O profissional deve definir para si mesmo as suas necessidades de aprendizagem em função da visão do que quer realizar. Com isso, buscar as necessidades do seu mercado e procurar servi-lo da maneira possível e assim mostrar que se encontra qualificado, e mais importante ainda, torne um empreendedor dentro do seu negócio (operação, manutenção, etc.), pois seguramente será valorizado cada vez mais.

O PrOFISSIOnAl eMPreenDeDOr

artigo

Desde 1983 construindo um Vale com Ferro e Aço

Av. Tancredo de Almeida Neves, 553 - Todos os Santos - Coronel Fabriciano (31)3841-3833

Page 36: Revista Sindimiva

36 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Como iniciou essa corrida para a duplicação da BR-381?

Não é normal uma rodovia registrar a morte de mais de 200 pessoas por ano. Existe algo erra-do nisso. O traçado sinuoso e ultrapassado, com curvas a cada 500 metros, contribui para que essa triste estatística salte aos nossos olhos. Quando assumi o Dnit, tive a oportunidade de trabalhar para mudar essa realidade. Consegui, junto ao Ministério dos Transportes, R$ 10 milhões para o estudo de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente que foi o primeiro passo rumo à dupli-cação da rodovia. Sem esse estudo, a discussão sobre a duplicação estaria no campo do imaginá-rio, como ficou por muitos anos.

Por falar em duplicação, estamos vendo mobi-lização de todos os lados pelo início da obra. Pela sua experiência, a duplicação sai ou não do papel?

O processo de duplicação é irreversível. Quando contratamos o projeto de viabilidade técnica, tra-çado e meio ambiente, demos um passo definitivo para que a duplicação acontecesse. No passado, ouvimos inúmeras lideranças políticas afirmarem que a duplicação da BR-381 iria acontecer. Foram vários anúncios feitos por deputados estaduais e federais, senadores e até governadores. Pois bem, quando ocupei o cargo de coordenador do DNIT em Minas (a UNIT), perguntei aos técnicos do órgão onde estava o projeto de engenharia da duplicação da BR-381 (trecho de BH ao Vale do Aço) para, junto ao Vice-Presidente José Alencar, colocar a duplicação na pauta de investimentos do Governo Federal.

Alexandre Silveira é formado em Direito, casado, pai de dois filhos e reside na cidade de Ipatinga-MG com a família. Eleito em 2006 entre os cinco deputados federais mais votados de Minas, alcançou perto de 150 mil votos.

Na vida pública, foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de 2003 a 2005. Em sua gestão contratou o estudo de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente da duplicação da BR-381. Como deputado federal, preside a CPI da Violência Urbana e é membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Nesta entrevista à Revista Sindimiva, o parlamentar fala um pouco do imbróglio envolvendo a duplicação da rodovia, principal via de acesso do Vale do Aço a Sul e Nordeste do País.

Divulgação

“Não adianta termos bons produtos se não conseguimos escoar essa mercadoria com eficiência e segurança até o seu destino. Acredito que a duplicação da BR-381 será mola propulsora para o desenvolvimento regional.”

Page 37: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 37

inFRAesTRUTURA

Após 15 dias, recebi a resposta que não existia esse projeto por aqui e muito menos em Brasília. Daí por diante a ficha caiu. Fizeram, durante muitos anos, promessas que não tinham conteúdo prá-tico, queriam fazer, porém não deram sequer o primeiro passo. Está em fase final a contratação do projeto executivo (engenharia) para, a partir daí, realizar a licitação da obra. Já, como depu-tado, incluímos a obra de duplicação da BR-381 Norte no Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC). Para isso, contei com a permanente ajuda do Vice-Presidente, do ministro dos Trans-portes, Alfredo Nascimento, e da bancada federal mineira. O fato novo que está atrapalhando, é que a Agência Nacional de Transportes Terres-tres (ANTT) apresentou um projeto diferente do elaborado pelo DNIT. Além disso, eles querem a cobrança de pedágio antes mesmo de serem iniciadas as obras de duplicação. Como membro da Comissão de Transportes, manifestei minha opinião contrária à ministra Dilma Rousseff e ao presidente da ANTT. Acredito que valeu a resis-tência.

Por que o senhor é contra a proposta de dupli-cação apresentada pela ANTT?

Sou fiel defensor da duplicação da BR-381. En-fatizo que a minha discordância com a proposta apresentada pela ANTT é que ela defende a co-brança do pedágio antes da rodovia ser duplica-da. O problema que vejo é que os usuários iriam continuar a utilizar uma rodovia de pista simples, com traçado irregular e ainda pagar o pedágio.Fui diretor geral do DNIT e posso informar que o projeto de duplicação da BR-381, coordenado por especialistas, foi desenvolvido a partir de um

estudo técnico e sério, sem fazer política pequena com este ou aquele município. Uma vez realizado o projeto do DNIT, os usuários teriam acesso à pista dupla e, somente após as obras realizadas, haverá a concessão da rodovia. Dessa forma, en-tendo que o cidadão comum não tem conheci-mento técnico de qual projeto é o melhor. Nossa obrigação é defendê-lo de um possível erro de in-terpretação por parte de quem vai decidir qual será executado. Já fui à ministra Dilma, ao presi-dente da ANTT, à Assembléia Legislativa de Mi-nas Gerais, ao ministro dos Transportes e ao Vice Presidente José Alencar. Defendo o projeto do DNIT porque o Governo, antes de onerar o usu-ário, há de fazer jus a importância dessa rodovia para o País, proporcionando um traçado melhor e mais seguro. Continuarei a participar, juntamen-te com outros deputados, da mobilização pela du-plicação, porém, defenderei o melhor projeto, e não um projeto de melhorias bem aquém do que a população do Leste Mineiro deseja e merece.

Como a duplicação pode acrescentar no de-senvolvimento da região?

Tenho defendido junto ao Secretario de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, a indústria Metal Mecânica da região. Estamos trabalhando para que os Estados do Norte do País adquiram produtos dessa natureza aqui no Vale do Aço e não fiquem apenas no eixo Rio – São Paulo. Para que esse comércio seja facilita-do, é necessária uma malha viária digna da sua importância. Não adianta termos bons produtos se não conseguimos escoar essa mercadoria com eficiência e segurança até o seu destino. Acredito que a duplicação da BR-381 será mola propulsora para o desenvolvimento regional.

PASSA PelA Br-381O desenvolvimento

Page 38: Revista Sindimiva

38 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Gabriel Torres/Letra de Forma

Promover a aproximação entre empresas com projetos de grandes investimentos e indústrias as-sociadas ao Sindimiva. Esse é o objetivo do Pro-jeto “Grandes Clientes” realizado pelo Sindicato no dia 8 de outubro no Centro Integrado Sesi/Senai Rinaldo Campos Soares. Nesta edição do projeto, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que está trabalhando para o desenvol-vimento de fornecedores no Vale do Aço com o intuito de aumentar a participação de empresas da região no fornecimento global de bens e serviços, foi a convidada pelo Sindimiva.

De acordo com o assessor empresarial do Sindi-miva, Ronaldo Wanderson Soares, o projeto esta-belece o primeiro contato empresarial da Cemig com potenciais fornecedores da indústria metal-mecânica do Vale do Aço.

O evento contou com a participação de 28 em-presas associadas ao Sindimiva que puderam co-nhecer melhor a Cemig.

O encontro foi dividido em duas etapas: a pri-meira teve a apresentação da companhia, sua atua-ção no mercado, como se cadastrar para participar das licitações, como ser um fornecedor, sua parti-cipação em concessionárias de energia em outros estados e debate.

À tarde, houve uma agenda de negócios, que consiste na apresentação individual de cada em-presa associada cadastrada aos quatro consultores da Cemig.

Para o gerenciador de Planejamento do Supri-mento, Cadastro e Gestão do Mercado Fornece-

Empresa participa do Projeto “Grandes Clientes” promovido

pelo Sindimiva. Objetivo é integrar fornecedores regionais

nos empreendimentos da Cemig

Aproximação com

A CeMIG

dor da Cemig, Wander Canuto Rocha, o encontro é positivo, pois proporciona a oportunidade das pessoas conhecerem e se interessarem pela Cemig para se cadastrarem e participarem das licitações. “A Cemig tem hoje sete mil fornecedores cadas-trados ativos, mas algumas áreas são deficientes de material, como parafuso, cruzeta de aço e serviços de caldeiraria em geral”, declarou.

CONTÍNUOA participação da Cemig no Projeto “Grandes

Clientes” é fruto de um trabalho permanente re-alizado pelo Sindimiva na prospecção de novos mercados e clientes. Em junho, durante audiência pública organizada pela Comissão Extraordinária

Page 39: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 39

meRcAdo

para o Enfrentamento da Crise Econômico-finan-ceira Internacional da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o presidente do Sindicato, Jeferson Bachour Coelho apresentou um documento com nove sugestões para incorporar novos mercados e áreas de atuação para a economia local.

Entre elas estava um acordo com a Cemig para que empresas do Vale do Aço forneçam peças para a construção das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e da hidrelétrica do Rio Madeira.

Através das reivindicações do Sindimiva, foi viabilizada uma reunião entre o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, o presidente da Ce-mig, Djalma Moraes (foto), o vice-presidente da empresa, Arlindo Porto, e a deputada estadual Ro-

sângela Reis. Em conseqüência do encontro, o Sindimiva

também articulou uma viagem à usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. No Norte do País a Cemig faz parte do consórcio que constrói um dos maiores empreendimentos do Brasil, que prevê um investimento total de R$ 13,5 bilhões.

A construção da usina começou pela margem direita do rio Madeira em setembro de 2008. O cronograma de construção prevê que a usina co-meçará a operar gradativamente a partir de maio de 2012. No auge das obras, em 2011, serão mais de 10.800 trabalhadores diretos. A previsão de conclusão total é 2015.

Page 40: Revista Sindimiva

40 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Paulo Assis/Letra de Forma

Ou SIMPleSMente GnvGeraldo, neroci e valdir

Eles tinham entre 40 e 45 anos, estavam aposentados e decidiram aderir ao plano de incentivo de des-ligamento oferecido pela Cenibra em 2000. O destino de Geraldo, Neroci e Valdir mudaria para sem-pre com uma sugestão do então supervisor Neroci: montar uma empresa de manutenção. Nascia ali a GNV Mecânica e Prestação de Serviços, hoje com cerca de 160 co-laboradores fixos.

“A idéia era fazer um bico para pagar os estudos dos filhos”, recor-da Neroci Torres de Oliveira. “Falar que a empresa seria o que é hoje... Não tínhamos idéia. O objetivo era

ter uma pequena empresa para nos manter. Até porque não tínhamos a idéia de gerenciamento da empresa. Foi no peito e na raça, com a cara e a coragem”, relembra José Geraldo Gonçalves Dutra.

Com 25 anos vividos na Cenibra, os três conheciam bem a realidade da empresa e vislumbraram nela o primeiro cliente. “Fomos os três à sala do gerente de departamento (hoje gerente industrial da indús-tria, Robinson Félix) e falamos a nossa idéia”, conta Neroci. Saíram de lá com a oportunidade de ofe-recer serviços de manutenção para a Cenibra.

O primeiro serviço foi um desa-fio, acredita Neroci. Além dos três sócios, mais seis pessoas atuaram na primeira “parada”. “Hoje faze-mos paradas com 300 a 400 pesso-as”, completa José Geraldo. Depois desta experiência, eles contrataram um estagiário de engenharia (o atu-al gerente Pedro César Cometti) que cuidou de todo o planejamento e permitiu que a GNV firmasse o primeiro contrato.

Claro que nada foi tão simples ou rápido, que possa ser contato em poucas linhas. Não foram pou-cas as noites de insônia e choro. A trajetória de sucesso só foi possível

AssociAdA dA edição

Valdir, Neroci e Geraldo exibem a placa do PRQ-VA

Page 41: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 41

Divulgação

com o apoio de pessoas compro-metidas com a filosofia da GNV. “A parte técnica a gente dominava, mas a parte administrativa foi difí-cil. Precisamos encontrar as pessoas certas”, diz Geraldo.

Com apenas 9 anos de existência, a empresa, que é associada ao Sin-dimiva, é especializada em fábricas de celulose e papel. “Mas não quer dizer que não fazemos outros ser-viços”, ressalta Geraldo. Além da Cenibra, a empresa atende Suzano, Santher e Klabin. A qualidade dos serviços e a propaganda boca-a-bo-ca garantem os novos contratos.

Apesar da pouca idade, a quali-dade sempre foi um item obrigató-rio. Em 2006, a empresa iniciou o processo de certificação ISO 9001. Ela foi obtida no ano seguinte, gra-ças ao trabalho de uma consultoria. De temporária, a participação da equipe se tornou permanente. Es-tudante de Administração, Suellen Miranda chegou à empresa como estagiária da área de qualidade. Hoje, é responsável pela área.

Suellen foi quem incentivou a di-retoria a participar do Prêmio Re-gional da Qualidade Vale do Aço, promovido pelo Instituto Qualida-de Minas, com o apoio do Governo de Minas e Sistema Fiemg. A em-presa não conquistou o troféu, mas foi reconhecida pelo compromisso com os critérios internacionais da excelência da gestão.

De acordo com o gerente Pedro César Cometti, a participação no prêmio é uma oportunidade para a empresa diagnosticar as oportuni-dades de melhoria. “Sabíamos que não ganharíamos, mas que estarí-amos entre os melhores”, pondera. “É nesse relatório que vamos traba-lhar os pontos negativos e melhorar os pontos positivos”, completa o diretor Neroci.

Valdir Honório, que chegou ao

final da conversa com a equipe da Revista Sindimiva, resumiu a visão da empresa sobre o PRQ-VA. “Es-tamos na frente. Quando tivermos a idade das empresas que ganha-ram estaremos num patamar muito mais alto.”

A GNV agora também tem no-vos desafios. Há dois quilômetros do seu escritório, instalado na plan-ta industrial da Cenibra, a empre-sa está finalizando a estrutura da GNV Caldeiraria. Hoje, esse tipo de serviço é feito exclusivamente para a Cenibra. “O mercado deu uma parada em 2009, mas as pers-pectivas são boas para 2010 e que-remos uma fatia desse mercado”, destaca Neroci.

Por enquanto, a empresa só atua nesses ramos, embora das confusões pelo seu nome sempre ocorram. Numa viagem ao Rio de Janeiro, Geraldo parou o carro da empresa em um posto na cidade de Guapi-mirim para almoçar. Um rapaz se aproximou e perguntou: “quando o gás natural veicular vai chegar à região?”. “Temos que explicar sem-pre”, brinca Geraldo.

Galpão para a GNV Caldeiraria

Há 32 anos, a Oliveira Comércio atua com toda linha de materiais de segurança, ferramentas, máquinas, abrasivos, parafusos e outros.

Page 42: Revista Sindimiva

42 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

As ações de prospecção de novos mercados desencadea-das pelo Sindimiva no último trimestre de 2008 já estão se transformando em negócios para empresas associadas. Ramac Indústria Mecânica, Muniz Indústria Mecânica, Arcon Refrigeração e Líder Indústria Mecânica executam serviços para a Petrobras e o Estaleiro STX.

Proprietário da Líder, localizada no Distrito Industrial de Ipatinga, e presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, explica que, em conjunto com a Muniz e a Ramac, foi realizada uma venda de portas de visita para o estaleiro STX.

“Foi através de uma visita realizada pelo Ronaldo (asses-sor empresarial do Sindicato) ao estaleiro que consegui-mos esse contato e pudemos fazer essa venda conjunta”, explica Jeferson. “Tudo iniciou-se durante a NavalShore, onde o Sindimiva instalou um stand”, completou.

Para Carlos Afonso, diretor da Ramac, instalada em Ti-móteo, apesar de a empresa não ter obtido a venda dire-tamente, já foi uma grande conquista. “Sem o Sindicato isso não seria possível. Agora, acabamos de receber uma cotação da Petrobras. Estamos conseguindo abrir várias portas. Sozinhas, as empresas do Pólo Metalmecânico não conseguiriam”, defende.

Na Muniz, que realizou o serviço do STX em parceria com a Meclíder e Ramac, as cotações da Petrobras tam-bém começaram. “O Sindimiva foi o principal agente quanto à conquista do cadastro nestas empresas, pois foi contratado uma pessoa para desenvolver este trabalho”, avalia Bruno Muniz.

Desde outubro do ano passado, o Sindimiva intensifi-cou o trabalho de novos negócios. Na área de petróleo, gás e indústria naval, foram realizadas missões empresariais ao Nordeste, à Regap, participação em importantes feiras do setor, além de visitas localizadas.

Com essas ações, empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço saíram fortalecidas da crise mundial, que afe-tou os setores de siderurgia e mineração, principais merca-dos das indústrias regionais. Agora, elas estão mais capaci-tadas para novos mercados e ainda melhores para atender os setores tradicionais.

meRcAdo

Associadasvendem paraPetrobras e StX

Div

ulga

ção

Petr

obra

s

Page 43: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 43

Page 44: Revista Sindimiva

44 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

sAúde

SESI subsidiará programas de Saúde e Segurança do Trabalho para empresas associadas

Empresas associadas ao Sindimiva poderão cumprir exigências das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, NR 07 e NR 09, com um custo subsidiado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), entidade do Sistema FIEMG.

A ação faz parte do programa “SESI Indústria Saudável”. O projeto inclui a realização integrada dos programas legais: PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e curso gratuito de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

O engenheiro de segurança do trabalho do SESI, Ricardo de Paula Figueiredo, explica que os dois programas são obrigatórios por lei. “As micro e pequenas indústrias são aquelas que têm a maior necessidade e possuem maior dificuldade de evoluir na área de SST. Um fomento que garanta o acesso destas empresas tanto em preço como em qualidade, representará uma

A PArtIr De r$ 1Divulgação Sesi

ação efetiva na redução de acidentes e doenças ocupacionais”, destaca.

Através do SESI, os programas custarão de R$ 1,00 a R$ 3,00 por trabalhador, conforme o porte da indústria. Uma simulação realizada pela entidade mostra que uma empresa com 20 funcionários terá uma despesa mensal de R$ 20,00, enquanto uma indústria com 80 colaboradores pagará R$ 95,50 mensais. O detalhamento do projeto e as planilhas de custos serão apresentados ao setor produtivo.

Diretor da Macam Mecânica Industrial, o ex-presidente da Fiemg e do Sindimiva, Luiz Campelo, já renovou o contrato de sua empresa com o Sesi dentro da nova modalidade, que tem validade garantida até 2015. “A Macam foi a terceira empresa a participar do programa de medicina ocupacional do Sesi. Esse novo modelo de contrato foi um prêmio para as empresas porque partiu do Sesi Nacional e essa unificação dos serviços é muito importante.”

De acordo com o Sesi, para a empresa obter o benefício ela precisa ser associada ao sindicato patronal de sua categoria e sua ficha de inscrição no programa deve ser assinada pelo presidente da entidade.

Para o gerente do SESI de Ipatinga e Coronel Fabriciano, Frederico Dantas de Castro, o subsídio é, ainda, uma contrapartida às indústrias que contribuem para o Sistema S. “Além do valor mais acessível, as empresas têm no SESI uma instituição com presença nacional, fundada há seis décadas, e de credibilidade reconhecida”, enfatiza Frederico, frisando que o SESI já oferece esses serviços em todo o País.

Além da Macam, a ATA e a ATF, localizadas no Distrito Industrial de Timóteo, também assinaram o contrato com o Sesi. Mais informações através do telefone (31) 3823-3029.

Page 45: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 45

ATENÇÃO

Problemas na infraestrutura nos distritos industriais de Santana do Paraíso, Timóteo e Ipatinga têm causado insatisfação entre os empresários associados ao Sindimiva que tem suas empresas instaladas nesses locais.

No Distrito Industrial de Santana do Pa-raíso, os problemas surgem logo no trevo, às margens da BR-458, onde crateras obrigam os motoristas a manobras arriscadas para des-vio dos buracos. Os empresários sugeriram à prefeitura assumir os custos de manutenção e promover melhorias; em troca teriam des-conto no IPTU. Como a lei não tem essa pre-visão, nenhum acordo foi firmado.

De acordo com Laudeli de Ávila Santos, gerente administrativo da Viga Caldeiraria, empresa instalada no distrito próximo ao ae-roporto da Usiminas, o local carece de ilu-minação pública, policiamento, aumento dos horários de ônibus interurbanos, agência dos Correios e, principalmente, conservação da pista.

Opinião semelhante tem o diretor da Co-map, Adilson Barbosa. Para ele, a inexistên-cia de fornecimento de água por empresa pú-

blica, acúmulo de terra nas pistas e a falta de manutenção das vias de acesso é de respon-sabilidade dos órgãos públicos. “A prefeitura, em reunião com os empresários, expressou a sua dificuldade em dar assistência, além da coleta de lixo, motivada pela falta de recur-sos, equipamentos e distância da sede em re-lação ao distrito”, afirmou.

A Prefeitura informou que, dentro da sua realidade financeira, faz investimentos para atender aos anseios dos empresários. Segun-do a Prefeitura, um diálogo é mantido junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para manutenção pe-riódica e acompanhando o pedido de rees-truturação do trevo. “A secretaria de obras já realizou a recuperação das ruas do distrito e tornou mais eficiente o serviço de limpeza como coleta de lixo, varrição e capina dentre outros serviços”.

inFRAesTRUTURA

Wilson de Freitas/PMT

Page 46: Revista Sindimiva

46 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Falta internet banda largaCom 45 empresas em funcionamento, gerando 1,2

mil empregos diretos, os problemas também existem no Distrito Industrial de Timóteo. De acordo com Anízio Tavares Filho, presidente da ATA Indústria Mecânica, é preciso priorizar o acesso ao local. “Hoje estamos ilhados, precisamos de ruas/estradas condizentes com o Distrito Industrial”, declarou.

Por meio de incentivos fiscais e doação do terreno, a Meic Engenharia se instalou no DI, onde construiu um galpão para fabricação de estruturas metálicas e caldei-raria. Do ponto de vista do diretor da empresa, Baltazar Gonçalves Filho, a maior dificuldade é o acesso à internet banda larga, ferramenta que tornou essencial na execução de trabalhos.

“Mesmo depois da pavimentação ocorrida esse ano, ainda enfrentamos problemas de acúmulo de barro nas ruas após a ocorrência de chuvas. Também temos sérios problemas com a poluição ambiental gerada por uma em-presa que faz beneficiamento de escória instalada recente-

mente no distrito”, completou.Procurada, a assessoria de comunicação da prefeitura

comunicou que o Município tem realizado constantes in-vestimentos no parque industrial, que agora conta com serviços de drenagem pluvial, sistema de iluminação pú-blica mais eficiente e pavimento asfáltico especifico para o transporte de cargas pesadas. As obras de revitalização do distrito contemplaram o redimensionamento da rede coletora de esgoto, contenção de encostas, correção de níveis, abertura de novas ruas, construção de passeios e meio-fios, além da instalação de telefones públicos e li-xeiras.

O pacote de melhorias soma R$ 1,5 milhão em recursos do município. A Prefeitura trabalha também na elabora-ção do diagnóstico do DI. O objetivo é criar um banco de dados com informações sobre as empresas em funciona-mento e áreas disponíveis para novos empreendimentos, com a proposta de traçar o perfil produtivo do distrito e suas potencialidades diante do mercado.

Page 47: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 47

Responsável por gerar mais de 2 mil empregos para a região, o DI de Ipatinga disponibiliza de uma área total de 586 mil metros quadrados, dos quais 352 mil metros são de área industrial, espaço que muitas ve-zes não é ocupado. A Prefeitura de Ipatinga informou, por meio de sua assessoria, que foram feitos investi-mentos como intervenções na sinali-zação viária e implantação do trans-porte coletivo, disponível com uma linha de ônibus diária nos horários de entrada e saída dos funcionários das empresas.

Ainda conforme a administração municipal está sendo discutida a construção de um centro de convi-vência com refeitório, creche, audi-tório e uma sala de expedientes para

a associação dos empresários do Dis-trito Industrial.

Na cidade, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Co-demig), empresa responsável pela administração do distrito, vem deba-tendo a ocupação de 100% das áre-as vagas. “O intuito é traçar linhas estratégicas para que empresários que compraram áreas no Distrito Industrial, que ainda estão ociosas, possam se instalar efetivamente no local”, informou a assessoria.

A prefeitura aguarda o levanta-mento da Codemig sobre o número de áreas vagas do local para a partir dos dados estabelecer políticas que visem produzir desenvolvimento

para o município.Mas, para o diretor administrati-

vo da Engimapi, Aluízio Alves Fon-tes, a “prefeitura não dá assistência suficiente pela importância que o Distrito Industrial representa para o município, gerando empregos e um grande volume de impostos”.

De acordo com Aluízio, para que o DI torne um lugar de melhor aces-sibilidade e infraestrutura, é preciso maior atenção para a área. “Inves-tindo nas melhorias dos acessos de entrada e saída, inclusive alternativa ligando o distrito a BR, regulamen-tar linha de ônibus para atender os funcionários; criação de centro con-vivência para os funcionários e lim-peza urbana em geral, incluindo ser-viço de roça”, destacou.

Acesso é problemainFRAesTRUTURA

Page 48: Revista Sindimiva

48 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

meRcAdo

MInAS reCeBe nOvOSInveStIMentOS

Duas gigantes da indústria na-cional anunciaram investimentos em Minas Gerais que poderão afe-tar, positivamente, as empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço envolvidas na cadeia de mine-ração e siderurgia. As boas notícias foram repassadas pelos presidentes da Companhia Siderúrgica Nacio-nal (CSN), Benjamin Steinbruch, e Vale, Roger Agnelli, ao governador Aécio Neves, no mês de outubro.

Os projetos da CSN incluem a implantação de uma usina siderúr-gica em Congonhas, que totalizarão investimento de R$ 9,5 bilhões, po-dendo chegar aos R$ 11 bilhões, até

2013. O conjunto de investimentos vai gerar 13 mil empregos no Esta-do. Além da implantação da side-rúrgica, os investimentos da CSN serão feitos na ampliação e vertica-lização da produção das minas de minério de ferro e implantação de unidades de pelotização, localiza-das nos municípios de Congonhas e Arcos (Centro-Oeste).

A usina terá capacidade instala-da de produção de 4,5 milhões de toneladas por ano, e o início da instalação está previsto para janei-ro de 2011. A usina siderúrgica vai produzir placas de aços longos para construção civil, chapa grossa para

construção naval e petróleo, e tri-lhos. “São todos produtos que hoje a CSN não faz. Vamos atender ao mercado interno e externo”, infor-mou o presidente da CSN.

Já o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o governador Aécio Ne-ves assinaram um comunicado con-junto de investimentos de R$ 9,5 bilhões da empresa na implantação e expansão de mina e usinas de be-neficiamento de minério em Minas Gerais, abrangendo sete municípios do Estado: Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara. O projeto vai gerar 2.200 empregos diretos

Page 49: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 49

Wellington Pedro/Imprensa MG

até 2015, quando estará concluído.Roger Agnelli afirmou que a mi-

neradora está se comprometendo a acelerar os investimentos em Mi-nas. O setor de mineração começa a dar sinais de recuperação, apon-tando novas oportunidades para os próximos três ou quatro anos. “Em função de algumas minas já estarem com os custos relativamen-te elevados, a gente tem começado minas novas para substituir aquelas minas que vão entrar na fase final de vida. E isso terá um impacto bastante positivo para Minas”, disse Agnelli. (Com informações da Agên-cia Minas)

CSNUsina siderúrgica - Do total previsto, R$ 6,2 bilhões serão investidos na implantação de uma usina siderúrgica em Congonhas, que envolve aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. A previsão é que esse projeto gere 5 mil empregos, entre diretos e indiretos. A usina terá capacidade instalada de produção de 4,5 milhões de toneladas anuais. O início de instalação está previsto para janeiro de 2011, com operação iniciando em janeiro de 2015.

Pelotização - O projeto inclui a instalação, em Congonhas, de uma unidade que transforma o minério de ferro em pelotas, produto usado no alto-forno para a fabricação de aço. O investimento será de R$ 850 milhões, na aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. Esse projeto deverá gerar 1,4 mil empregos, sendo que a unidade terá capacidade instalada de produção de 6 milhões de toneladas/ano.

Mineração - O investimento nessa atividade é de R$ 2,2 bilhões, na expansão da mineração Casa de Pedra, em Congonhas. Os recursos serão usados na aquisição de máquinas, equi-pamentos e obras civis. Com esses investimentos, a capacidade instalada de produção da Casa de Pedra será ampliada de 16 milhões para 55 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. A expansão vai gerar 6 mil empregos. Esse investimentos já está em andamento.

Fábrica de clinquer - A CSN vai instalar no município de Arcos uma fábrica de clinquer, principal matéria-prima do cimento. O investimento será de R$ 180 milhões, com geração de 250 empregos. A fábrica terá capacidade instalada de produção de 830 mil toneladas/ano.

Planta de cal - Também em Arcos, serão investidos R$ 25 milhões, com a geração de 200 empregos, na implantação de uma unidade produtora, que terá capacidade de produção de 120 mil toneladas de cal por ano.

Distribuição e beneficiamento de aço - O pacote de investimentos da CSN também prevê a implantação de um centro de distribuição e beneficiamento de aço, na Região Metropolita-na de Belo Horizonte, no valor de R$ 20 milhões.

VALEApolo - O projeto Apolo consiste na abertura de lavra e implantação de uma usina de beneficiamento, para a produção de minério de ferro não aglomerado (sinter feed e pellet feed). Serão investidos R$ 4,4 bilhões na aquisição de equipamentos de mina, construção de barragens e sistema de captação de água, ramal ferroviário de 25 km, com estação de carregamento e linha de transmissão. Com esse projeto, serão criados 70 empregos diretos e 4,1 mil indiretos durante as obras, e 1.449 diretos na fase de operação. O início de implantação está previsto para 2010, com término em 2013. A produção será de 24 mi-lhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa). O Apolo era inicialmente chamado de Maquiné-Baú e está localizado entre os municípios de Santa Bárbara e Caeté.

Itabira - O projeto Itabira serão investidos R$ 2,68 bilhões no aproveitamento de 500 Mtpa de itabiritos pobres para implantação de uma nova usina. Haverá investimento para implan-tação de barragem, material rodante e via permanente. Nessa unidade serão produzidos 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa), de sinter feed e pellet feed. Nele, serão criados 320 empregos diretos na fase de operação, 23 diretos e 3.192 indiretos durante as obras. A implantação desse projeto começa em outubro de 2010, com término previsto para maio de 2012.

Vargem Grande - O projeto Vargem Grande é greenfield, ou seja, consiste na instalação de uma nova usina, com o objetivo de aproveitar minérios itabiríticos das Minas de Abóboras, Tamanduá e Capitão do Mato. Serão investidos R$ 2,3 bilhões nessa nova unidade, e a produção prevista é de 10 Mtpa de pellet feed (pelotização). O cronograma de execução do projeto prevê o seu início em janeiro de 2010, com término em outubro de 2012.

Page 50: Revista Sindimiva

50 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009

Page 51: Revista Sindimiva

Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista 51

Page 52: Revista Sindimiva

52 Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009