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LIGA O RÁDIO, PIÁ! Pesquisa exclusiva, encomendada pela Aerp e pelo Sert/PR ao Ibope, mostra que o morador da Grande Curitiba ouve mais rádio que a média brasileira. Confira o perfil desse ouvinte! Edição nº 14 | de Agosto a Novembro | 2015 www.sertpr.org.br www.aerp.org.br

Revista Sintonize nº 14

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Agosto a Novembro | 2015

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  • LIGA O RDIO, PI!Pesquisa exclusiva, encomendada pela Aerp e pelo Sert/PR ao Ibope,

    mostra que o morador da Grande Curitiba ouve mais rdio que a

    mdia brasileira. Conra o perl desse ouvinte!

    Edio n 14 | de Agosto a Novembro | 2015

    www.sertpr.org.br www.aerp.org.br

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  • DIRETORIA AERP

    DIRETORIA SERT-PR

    EXPEDIENTERevista da Associao das Emissoras de Radiodifuso do Paran e do Sindicato das Empresas de Rdio e Televiso do Estado do ParanRua Marechal Hermes, 1440 Ah | CEP 80540-290 | Curitiba/PR | Telefone: (41) 3252-1700 | www.aerp.org.br | www.sertpr.org.brConselho Editorial: Mrcio Villela e Carlos Henrique AgustiniRedao: Jaqueline Carrara, Karina Magolbo e Carla GasparEdio: Jaqueline Carrara e Karina MagolboEdio de imagem: Ana Carla Jablonski Design e diagramao: Centro de Comunicao Iara AmaralInfogrficos: Jaqueline CarraraFotos: Bigstock e arquivo Aerp Jornalistas responsveis: Jaqueline Carrara | MTB 6089/PR e Karina Magolbo | MTB: 4207/PR

  • PALAVRA DO PRESIDENTE

    SINTONIZE 4

    O que quer a audincia do rdio e da televiso? Quais so os anseios dos profissionais da radiodifuso? Que oportunidades existem e para onde ca-minham os negcios da comunicao? Nosso setor possui muito mais per-guntas do que respostas neste momento de adversidades. As dificuldades no mbito poltico e econmico aumentam nossa sensao de sobreviver no caos.

    Caos que se apresenta diariamente ao sermos agredidos por uma carga tributria injusta e que segue galopante. Uma legislao to absurda, inca-paz de distinguir com clareza o certo do errado e que nos joga muitas vezes margem da lei e nos braos de uma justia que muito trabalha, mas que no tem condies eficientes para produzir resultados com a velocidade que precisamos.

    Ns, que combatemos a radiodifuso ilegal e irregular h tanto tempo e com tantas armas, conhecemos bem o resultado desta falta de respeito lei e ordem, e reconhecemos o estmulo marginalizao deste nosso negcio secular e que essencial no desenvolvimento da vida em sociedade. Porm, a histria da humanidade mostra que so em momentos difceis como este, que o ser humano demonstra seu melhor lado. Aqui no Paran vivemos este momento.

    Os radiodifusores paranaenses tm buscado aperfeioamento tcnico e treinamento de suas equipes, fortalecendo suas emissoras e seus negcios. Amparando-se em entidades fortes e robustas, envidando os melhores es-foros possveis para fomentar condies mais favorveis ao apaixonante mundo da radiodifuso.

    E, mesmo assim, h muito por fazer. Por isso, prosseguimos ampliando as ferramentas de trabalho e educao profissional disponibilizadas, criando laos necessrios para o avano da radiodifuso, ampliando nosso mercado de atuao e desenvolvendo servios que possam balizar as demandas e os gargalos do setor, como o Censo Econmico e Relatrio Social, em conjunto com a AERP.

    Entramos na reta final das batalhas enfrentadas em 2015 nos reunindo em Foz do Iguau para mais um Congresso Estadual. Aproveite este momento de entrosamento para trocar experincias, compartilhar conosco suas expec-tativas e tambm para dar sua contribuio para respondermos as perguntas iniciais desta mensagem.

    Vamos juntos construir uma radiodifuso mais saudvel, justa e prspera.

    CAIQUE AGUSTINIPresidente

    Sert/PR

  • SINTONIZE 5

    PALAVRA DO PRESIDENTE

    Nesta edio, trazemos para os radiodifusores paranaenses um contedo histrico sobre o nosso rdio: a primeira pesquisa enco-mendada pela Aerp e pelo Sert/PR, a fim de dar incio a um mapea-mento indito do perfil dos ouvintes paranaenses.

    Em tempos do marketing 3.0 - sobre o qual tambm falamos nesta revista - conhecer nosso pblico, com o mximo de detalhes e sensibilidade para entender seus comportamentos e ideias, um dos grandes desafios do nosso meio. Pela intimidade to peculiar do rdio, o risco de nos acomodarmos na percepo de que j somos prximos o bastante de nossos ouvintes pode se tornar a armadilha que nos manter estagnados em prticas de mdia ultrapassadas.

    Por meio de projetos e aes, a Aerp tem mostrado o quanto inovao e criatividade so conceitos que precisam entrar definiti-vamente para as prticas do dia-a-dia dos radiodifusores. O rdio vem conseguindo ser tradicional, sem ser antiquado; concorrente, sem revanchismos; informal, sem perder a credibilidade; presente, sem tirar os olhos do futuro. E ns? O quanto estamos atualizados e realmente preparados para compreender e interagir com esses novos tempos?

    O fato que o rdio deixou de ser apenas aquele aparelhinho quadrado: consolidou-se como uma forma de produo, um tipo de contedo; muito mais do que uma plataforma ou um acessrio na sala de casa. O rdio, que j era mvel devido sua miniaturi-zao, conquistou a oportunidade de se transformar em um meio quase onipresente na vida do ouvinte: est no carro, no celular, no computador, nos canais de televiso a cabo e, claro, nos aparelhos tradicionais. Potencializar essas conquistas cabe a cada radiodifusor e sua disposio em enxergar as possibilidades e aproveitar o que melhor existe ao seu alcance.

    As informaes que trazemos nesta publicao indicam alguns dos percursos que podem agilizar o acesso a essa nova realidade, assim como facilitar o trajeto de quem j entendeu qual o rumo. Para continuarmos abrindo esses caminhos, precisamos ter sempre em mente que essa nossa capacidade de inovao o que nos colo-ca em vantagem, e nossa rapidez de adaptao s mudanas que se tornar o grande fator diferencial competitivo.

    MRCIO VILLELAPresidente

    AERP

  • 09 MAIS DE 10 MIL INSCRITOS NO EAD

    13 COMO O CENSO ECONMICO PODEGERAR RECEITA PARA SUA EMISSORA?

    17 ESTABILIDADE NO INVESTIMENTOPUBLICITRIO MARCA PRIMEIRO SEMESTREDE 2015

    19 CAPA: OUVINTE VISTA!

    26 CONVERGNCIA RDIO E INTERNET:UM CAMINHO SEM VOLTA

    30 ESSA TAL TECNOLOGIA

    34 DESCUBRA A REDE AERP DE NOTCIAS!

    38 MARKETING CULTURAL

    42 A FORA DO RDIO NAS AES SOLIDRIAS

    48 INTEGRAO

    09

    13

    17

    19 30

    26

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    38

    42

    48

    66

    SUM

    R

    IO

    SE

    ES 54 GALERIA66 GESTO

    69 SERT/PR

    78 ASSOCIADOS

    82 ANIVERSARIANTES

  • 09 MAIS DE 10 MIL INSCRITOS NO EAD

    13 COMO O CENSO ECONMICO PODEGERAR RECEITA PARA SUA EMISSORA?

    17 ESTABILIDADE NO INVESTIMENTOPUBLICITRIO MARCA PRIMEIRO SEMESTREDE 2015

    19 CAPA: OUVINTE VISTA!

    26 CONVERGNCIA RDIO E INTERNET:UM CAMINHO SEM VOLTA

    30 ESSA TAL TECNOLOGIA

    34 DESCUBRA A REDE AERP DE NOTCIAS!

    38 MARKETING CULTURAL

    42 A FORA DO RDIO NAS AES SOLIDRIAS

    48 INTEGRAO

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    SUM

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    ES 54 GALERIA66 GESTO

    69 SERT/PR

    78 ASSOCIADOS

    82 ANIVERSARIANTES

  • EDITORIA

    SINTONIZE 8facebook.com/aerpassociacao

  • SINTONIZE 9

    A iniciativa do projeto EaD partiu da Aerp e contou com apoio da Abert, a fim de proporcionar ao meio rdio aprimoramento da capacitao e maior atu-alizao de seus colaboradores. De acordo com dados da Abert, a maioria dos cerca de 100 mil trabalhadores em radiodifuso no pas no tem nem o ensino mdio completo.

    Assim, os temas abordados pelos cursos EaD procu-ram abranger as diferentes reas de uma emissora.

    Mais de 10 mil inscritos no

    A qualificao e a capacitao so fundamentais no rdio e na TV

    CAPACITAO

    Projeto EAD

  • EDITORIA

    SINTONIZE 10

    De abril de 2013 a outubro de 2015, a sequncia de 27 cursos re-alizados discutiu assuntos como prticas comerciais, planejamen-to estratgico, gesto de pessoas, diferentes tcnicas de locuo e linguagem, marketing, aspectos jurdicos, programao artstica, entre outros. Nesse pouco mais de um ano, foram mais de 10 mil pessoas inscritas.

    Para o presidente da Aerp, Mrcio Villela, a educao a distancia ofe-rece um modelo de aquisio de conhecimento que alterou toda uma percepo tradicional sobre o processo de aprendizagem. Com o projeto EaD abordamos assuntos relevantes e atuais pertinentes radiodifuso, proporcionamos a troca de experincias entre pro-fissionais atuantes no mercado,

    difundindo conhecimentos e cria-mos novas oportunidades.

    Segundo o presidente da Abert, Daniel Slaviero, chegar marca de 10 mil inscritos nos seminrios online da Abert e Aerp mostra como o radiodifusor considera importantes a qualificao e a ca-pacitao na rea de rdio e TV. Nosso compromisso valorizar o profissional da comunicao, pre-parando os radiodifusores para os desafios propostos. Temos ainda como objetivo orient-los sobre o mercado atual do setor, assim como atualiz-los sobre as regras e legislaes que norteiam a radiodi-fuso brasileira. Muito gratificante perceber que, aps alguns meses, estamos atingindo nosso objetivo de fortalecer os profissionais de rdio e televiso.

    Com o projeto EaD abordamos assuntos relevantes e atuais pertinentes

    radiodifuso. Mrcio Villela, presidente Aerp

    Eu participei do EaD!

    Sempre acompanho os seminrios do EAD e parabenizo a Aerp. Continuem fazendo porque, para ns, muito importante. Vale a pena acompanhar sempre. Stefano Junior - Rdio Sant Ana/Ponta Grossa/PR

    Parabns pelos timos cursos. Participo de quase todos. Rogrio Victar - Rdio Vale do Tiet/So Paulo/SP

    CAPACITAO

  • Embora possa parecer que se trata de uma inovao, o Ensino a Dis-tncia uma modalidade que est presente no mundo j h algum tempo, pois, tem-se notcia que o primeiro curso por correspondn-cia nos Estados Unidos foi de ta-quigrafia no ano de 1728.

    No Brasil, aps a criao da Radio-difuso pelo Ministrio da Educa-o, essa modalidade comeou a ganhar corpo, pois, o aluno tinha um material impresso e acompa-nhava as aulas pelo rdio.

    Com o passar do tempo e com o avano da tecnologia, os cursos distncia passaram a ser transmi-tidos via TV, isso j na dcada de 60, atravs da TV Educativa. Nos anos 90, a Fundao Roberto Marinho colocou no ar para mi-lhes de brasileiros o Telecurso 1 e 2 graus, passando depois a ser denominado como Telecurso 2000. Apesar da oferta ter aumen-

    tado nos ltimos tempos, o EAD pouco conhecida pela populao em geral. Para o doutor em informtica e professor da Uni-versidade Tecnolgica Federal do Paran, Henrique Oliveira da Silva, essa realidade pode ser atribuda a dois fatores principais, o pri-meiro refere-se a questo da In-cluso Digital, termo que indica a necessidade que a populao ain-da tem de se apropriar do uso de artefatos tecnolgicos no seu dia a dia. O segundo fator reside na resistncia em aceitar a educao distncia com uma modalidade vlida e eficiente. A sociedade, que em sua maioria foi educada no modelo presencial, tem mui-ta dificuldade em compreender a proposta de aprendizagem da modalidade EAD que, ao con-trrio do modelo presencial, de-pende da iniciativa do aluno em construir sua prpria dinmica de aprendizagem, o que presume disciplina e autonomia, ressalta.

    SINTONIZE 11

    Parabns pelo curso! Essa uma tima oportunidade de estarmos melhorando ainda mais a nossa programao Joo Diego - Rdio Colmia/Cascavel/PR

    Parabns pela escolha do tema. Excelente e Oportuno. (Opinio sobre o seminrio Incentivo cultura e a Lei Rouanet) Joo Garcia - Rdio Guairac/Terra Rica/PR

    Histria

  • EDITORIA

    SINTONIZE 12

    inquestionvel que o modelo de educao a distancia possibilita a incluso de pessoas educa-o, pois atravs da tecnologia o conhecimento pode chegar a localidades remotas do Brasil. Alm disso, o aluno tem o acesso educao mais flexvel, com a opo de gerenciar com auto-

    nomia o seu horrio e o seu local de estudo, conforme suas neces-sidades. Isso permite que muitas pessoas, por questes de distn-cia geogrfica, horrios de traba-lho ou por outras razes no puderam ou no podem cursar o ensino presencial, possam apri-morar seus conhecimentos.

    Quais os benefcios?

    Muitos se perguntam: qual a melhor forma de se beneficiar com os cursos a distncia? A profes-sora doutora Marineli J. Meier, responsvel pela Coordenao de Integrao de Polticas de Educao a Distncia do CIPEAD/PROGRAD/UFPR, explica que fundamental que o estudante entenda o que uma Educao mediada por tecnologias edu-cacionais. preciso planejar e viabilizar um tempo para estu-do, tambm essencial explorar todas as ferramentas de comu-nicao sncronas e assncronas

    (fruns, chat, emails, tele aulas, etc.), bem como, todos os re-cursos educacionais disponibiliza-das (textos, vdeos aulas, udios), fruns, e- book, entre outros. Outro ponto muito importante destacado pela professora Mari-neli o aluno sair da passividade. Nossa educao ainda pautada num modelo tradicional de ensi-no, no qual o aluno passi-vo. O EaD requer estudantes ativos, autnomos, protagonistas do processo ensino aprendiza-gem, envolvidos e comprometi-dos com sua formao, refora.

    Comprometimento

    Mobilidade: o participante no precisa se preocupar com o deslocamento. Qualquer lugar com uma conexo de internet se torna uma sala de aula funcional.

    Acessibilidade: os cursos online reduzem custos associados com o mantenimento de salas de aula e realizao de palestras.

    Flexibilidade: Ensino online permite que estudantes revisem materiais de palestras e faam a leitura de materiais fundamentais em sua prpria casa, em vez de apenas durante a palestra.

    Aceitao: uma pesquisa realizada pela sociedade de gesto em Recursos Humanos (Society of Human Resourse Management) mostra que 87% dos colaboradores concordam que cursos online so vistos de forma mais favorvel do que h cinco anos.

    CAPACITAO

    Veja outras vantagens de estudar a distncia:

  • SINTONIZE 13

    CENSO ECONMICO

    pode gerar receita para sua emissora?Como o Censo Econmico

    Com a participao macia dos radiodifusores, o faturamento entre os meses de janeiro a agosto de 2015 cresceu, comparado ao mesmo perodo de

    2014, em quase 25%.

  • EDITORIA

    SINTONIZE 14SINTONIZE 14

    Uma prova disso o aumento de emissoras que aderiram ao projeto. Hoje so 160 emissoras.

    Os indicadores do Cen-so Econmico representam a rea l idade e o potencia l da radiodi fuso f rente a outros me ios . Uma pro -va disso o aumento de emissoras que ader i ram ao proje to. Hoje so 160 emis -soras .Para o pres idente da Aerp, Mrc io V i l le la , essa par t ic ipao macia a judou a e levar o faturamento do pr ime iro semestre de 2015 em quase 25%, compara -do ao pr ime iro semestre de 2014. Todos ns sabemos

    Olhando ao redorOs investimentos publicit-

    rios em mdia alcanaram o montante de R$ 60,1 bilhes no primeiro semestre de 2015. Os dados, extrados do relatrio do Ibope Media, mostram que o mercado de publicidade teve um desempenho praticamente estvel, na comparao com o primeiro semestre de 2014.

    O valor registrado pelo Ibope Media neste ano 0,8% maior do que o movimentado nos

    primeiros seis meses de 2014, perodo em que o mercado en-contrava-se at mais aquecido por conta dos investimentos da Copa do Mundo. De acor-do com a avaliao do Ibope, apesar do atual cenrio brasi-leiro inspirar cautela aos anun-ciantes, algumas categorias apresentaram crescimento nos investimentos em mdia, como os setores de carnes, higiene pessoal e beleza e produtos farmacuticos.

    CENSO ECONMICO

    que a maior ia das grandes empresas e anunciantes p lane jam seu inves t imento nos me ios de comunicao atravs do bolo publ ic i t -r io que encontram no mer-cado. Logo, se o Rdio tem um percentual s igni f icat ivo nes te bolo, receber um in -ves t imento na mesma pro -poro. Na rea l idade, o R -dio no tem apenas os 4.5% que dizem. O percentual bem maior, cabe a ns de -monstrar essa fora.

  • SINTONIZE 15SINTONIZE 15

    Veja a participao de cada meio no bolo publicitrio, segundo o Ibope Media:

    TV Aberta R$ 33,152 bilhes 55%

    Jornais R$ 7,804 bilhes 13%

    TV Paga R$ 6,175 bilhes 10%

    Internet R$ 4,421 bilhes 7%

    TV (Merchandising) R$ 3,049 bilhes 5%

    Revista R$ 2,406 bilhes 4%

    Rdio R$ 2,382 bilhes 4%

    Cinema R$ 358 milhes 1%

    Mobilirio Urbano R$ 314 milhes 1%

    Outdoor R$ 57 milhes 0%

    O projeto brasileiro intitulado In-ter-Meios, iniciativa do grupo Meio & Mensagem para publicao de in-formaes sobre investimento em mdias e publicidade, foi interrompi-do aps 25. O informe estava sendo usado pelos principais canais de te-leviso brasileiros para sistematizar seus tipos de mercado.

    Mas, mesmo sem o Inter-Meios, a Aerp ir continuar com o projeto do Censo Econmico. Para Mrcio Villela, o projeto essencial. Em qualquer negcio, a estatstica ferramenta fundamental para po-der traar planos, alm de projetar metas para o futuro. Vamos seguir com o Censo, pois ele se tornou um canal importante do merca-do radiodifusor e um meio seguro para se buscar informaes.

    E agora, sem o Inter-Meios, como que fica?

    A negativa de empresas globais de tecnologia como Google e Facebook em mostrar seu faturamento (que cresceu com o advento da Internet), causou a quebra da reciprocidade entre os meios, de acordo com al-gumas entidades representativas de empresas de mdia.

    Continuidade

    As informaes do Censo Eco-nmico so concisas, especficas e eficazes, fornecendo, assim, sub-sdios imprescindveis para a to-mada de deciso. Analisando os dados, os radiodifusores podem definir melhor suas metas, avaliar sua performance e atuar na me-lhoria contnua de suas estrat-gias de mercado, conclui Villela.

  • EDITORIA

    SINTONIZE 16SINTONIZE 16

    CENSO ECONMICO

    Comparativo do perodo de janeiro a agosto de 2014 e 2015

  • SINTONIZE 17SINTONIZE 17

  • EDITORIA

    SINTONIZE 18

    ECONOMIA

    Os investimentos publicitrios realizados no primeiro semestre de 2015 se mantiveram estveis e permaneceram no mesmo pa-tamar de 2014. Isso porque, sem o apelo comercial que a Copa do Mundo proporcionou na primeira metade do ano passado, e com um mercado anunciante mais cau-teloso, no houve crescimento.

    De acordo com dados do Ibope Media, a partir de pesquisa regu-lar de monitoramento dos inves-timentos nos principais meios de comunicao e mercados do pas, foram investidos neste perodo R$ 60,1 bilhes em mdia; valor supe-

    rior 0,8% em relao ao aferido nos seis primeiros meses de 2014. Para Rita Romero, diretora execu-tiva do Ibope Media, mesmo com um cenrio econmico delicado, algumas categorias de produto apresentaram crescimentos ex-pressivos no perodo, como o de Carnes, Produtos Farmacuticos e de Higiene Pessoal e Beleza. His-toricamente, os investimentos em mdia no primeiro semestre so mais moderados em comparao com a ltima metade do ano, po-rm esperamos um segundo se-mestre mais aquecido para o mer-cado publicitrio, diz a executiva.

    SINTONIZE 18

    Estabilidade no investimento publicitrio

    marca o primeiro semestre de 2015

  • SINTONIZE 19SINTONIZE 19

    A culpa da economia. mesmo?

    Cinco dicas para aumentar a lucratividade:

    1. Investir forte no diferencial competitivo que tem em relao aos outros.

    2. Ter como foco o foco do cliente. Estar muito atento, penetrar fundo nas expecta-tivas e aspiraes, identificar precisamente o que os clientes querem, e a atender e se possvel superar estas expectativas, assegurando o encantamento.

    3. Avaliar com mais rigidez o custo das aes a serem desenvolvidas.

    4. Reforar o conceito de parceria que existe entre o cliente e a rdio. Crie eventos, pense em estratgias de promoo que possam atrair mais clientes, como co-patrocinar um evento ou show, por exemplo.

    5. Redobrar os esforos na rea comercial. indispensvel estar mais prximo dos prospects (possveis clientes).

    Em pocas como as que esta-mos vivendo atualmente, muito comum ouvir as pessoas dizerem que no esto indo bem por causa da crise ou porque a eco-nomia no est ajudando. O fato que se voc analisar, mesmo em mercado recessivos, muitas em-presas ainda conseguem crescer. Qual o diferencial delas? Por que elas no esto culpando a crise? A resposta est na prepa-rao que elas tiveram antes de a crise acontecer. O crescimento real no acontece de uma hora para outra, e sim passo a passo independente do mercado.

    Para Sidney Bohrer de Aguiar, diretor da SBA Associados e con-sultor em gesto e gesto estrat-gica e humana, primeiramente os radiodifusores devem entender a posio da empresa. Dois indica-

    dores so extremamente relevan-tes nesse momento e devem ser analisados com muito cuidado: si-tuao do caixa e posicionamento no mercado, explica.

    Segundo Aguiar, necessrio analisar a qualidade do inves-timento feito em publicidade e adequar. No o mesmo mo-delo que se usa quando se est em crescimento. Nesse momento preciso rever qual o custo be-nefcio desse investimento. Se eu tiver forte concorrncia, impor-tante investir. Se no tiver con-corrncia, qual a importncia de investir? O radiodifusor precisa lembrar que uma coisa a emis-sora estar competindo por espao e clientes outra estar expandin-do. A publicidade uma das es-tratgias para tudo isso, ressalta.

  • SINTONIZE 20

    CAPA

    OUVINTE VISTA!Como Curitiba e regio metropolitana vem o rdio?E

    como voc v esse seu pblico?Pesquisa exclusiva , encomendada pela Aerp e pelo

    Sert/PR ao Ibope, abre a oportunidade de enxergar mais de perto hbitos e comportamentos do ouvinte

    na capital paranaense

    Pela primeira vez no Paran, as rdios da capital e regio metropolitana uniram-se para entender me-lhor o perfil dos ouvintes da Grande Curitiba. Por so-licitao da Aerp e do Sert/PR, o Ibope realizou uma pesquisa exclusiva sobre o perfil do consumidor de rdio na regio. O mapeamento utilizou a metodo-logia do Target Group Index, que permite gerar mais de um bilho de cruzamentos e combinaes de in-formaes a respeito de consumo e mdia.

  • SINTONIZE 21

    73%

    sintonizaram emissorasnos ltimos sete dias

    31%

    preferem as AM

    43%

    sintonizaram por pelomenos cinco dias

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    A primeira constatao j deixa claro o quanto o meio est pre-sente no dia-a-dia da capital pa-ranaense: o hbito de ouvir rdio dos curitibanos maior do que a mdia brasileira. O Ibope verificou que 73% dos moradores da regio sintonizaram seus aparelhos nos ltimos sete dias, enquanto no pas o nmero de 70%.

    O interesse da Grande Curiti-ba pelas emissoras AM tambm difere bem do restante do Bra-sil. Por aqui, a preferncia pelas rdios de Amplitude Modulada

    31% maior que a mdia nacional. E quando se analisa especifica-mente esse interesse, v-se que o maior consumo est entre as classes D e E (20% do total de pessoas nessas classes) e entre os mais velhos, acima de 65 anos (32% da faixa etria).

    Fazendo o recorte para os maiores consumos de FM, o ce-nrio muda completamente. Os ouvintes dessa frequncia se destacam nas classes A e B (71% do total na Grande Curitiba) e na faixa entre 25 e 34 anos (76%).

    Para chegar aos resultados, a pesquisa do Ibope trabalhou com uma representatividade de 79% da populao e 98% dos domiclios de Curitiba e mais 17 municpios da regio metropo-litana. As entrevistas ocorreram entre fevereiro de 2014 e maro de 2015.

    No geral, o estudo comprova que o ouvinte de rdio na Gran-de Curitiba casado (52%), tra-

    Ol, nosso ouvinte!

    balha (62%), tem pelo menos o ensino mdio completo (70%, sendo que 30% so de gradua-dos e ps-graduados) e conta com renda familiar mdia de R$ 3767. Entre esses ouvintes, 43% disseram ouvir rdio mais que cinco dias na semana.

    Os ouvintes mais fiis do meio esto nas classes D e E. Nesse perfil, esto a maior porcenta-gem dos que ouvem rdio dia-

  • SINTONIZE 22

    CAPA

    casado 52%

    trabalha 62%

    ao menos ensino mdiocompleto

    43% ouvemrdio mais que

    5 dias na semana!

    70%

    rendafamiliarmdia

    R$3.767

    O ouvinte da Grande Curitiba

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    riamente (22% do total curitiba-no) e tambm os que mais ficam com o aparelho ligado durante o dia (duas horas e 59 minutos).

    Para prender a ateno des-ses e dos demais ouvintes, os programas mais apontados na pesquisa so o esporte ao vivo e as radionovelas, que chegam a manter o ouvinte ligado por mais de trs horas.

    Embora se entretendo por mais tempo com essa programao, os noticirios ainda so os con-tedos ouvidos mais frequente-

    mente no rdio. Especificamente na Grande Curitiba, as notcias locais (44%), policiais (31%) e in-ternacionais (31%) so mais pro-curadas do que pelo geral dos brasileiros.

    De fato, os dados refletem as principais razes que le-vam o curitibano a consumir o meio e que tambm o colo-cam acima da mdia nacional: obter informao (51%), bus-ca por entretenimento (41%), passar o tempo (16%) e como companhia (14%).

  • SINTONIZE 23

    Voc, que nos ouve a no trnsito

    A pesquisa ainda confirma que o horrio prime do rdio acontece logo no incio do dia. A partir da, o ouvinte perma-nece com seus aparelhos liga-dos at cerca de 11h da manh, quando a audincia vai grada-tivamente caindo. No incio da noite (por volta de 18h), Curiti-ba chega a ultrapassar o total Brasil.

    Esse comportamento mais diferenciado do nosso ouvinte

    tambm ocorre quando o as-sunto o meio favorito para ouvir rdio. Embora a maio-ria ainda prefira sintonizar as emissoras em um aparelho co-mum (69%), o gosto por escu-tar rdio dentro do carro chega a ser 10% maior que o restan-te dos brasileiros; somam 37% dos entrevistados. Celulares com acesso direto sintonia de FMs totalizam 12% da pre-ferncia dos ouvintes.

    Meio preferido para ouvir rdio

    37%10% a mais que os brasileiros!

    69% 12%

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

  • Ouvinte do rdio online

    65%classes A e B

    37%entre 25 e 34 anos

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    SINTONIZE 24

    CAPA

    Clique aqui para sintonizar

    Uma singularidade da pesquisa encomendada pela Aerp e pelo Sert/PR est na anlise do compor-tamento do ouvinte do rdio on-line e a convergncia com outras mdias. Os jovens adultos (entre 25 e 34 anos) so os precursores des-se hbito (37%), tambm bastante concentrado nas classes AB (65%).

    J a curva de audincia do r-dio online bastante diferente da conferida no rdio offline. O pico comea a partir das 9h e se man-tm de maneira regular at as 22h. Ou seja, nosso ouvinte conectado passa praticamente o dia todo sin-tonizado, sendo que esse consu-mo chega a ser significativamente

    maior que a mdia nacional no in-cio da noite (18h s 20h) e tambm no fim (22h s 24h).

    Com as tecnologias cada vez mais popularizadas, o uso simult-neo do rdio com outros meios em Curitiba destaca que os novos ca-nais no excluem os mais antigos; pelo contrrio, complementam-se. Em nossa capital e regio metro-politana, so 29% dos ouvintes escutando rdio ao mesmo tem-po em que navegam pela internet, assistem televiso ou lem jornais. Dentro desse perfil, as classes D e E (39%) e os adolescentes (35%) fi-cam acima da mdia da regio.

  • Ouvinte do rdio online

    65%classes A e B

    37%entre 25 e 34 anos

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    SINTONIZE 25

    EXTRA!

    Convergncia

    29%escutam rdio ao mesmo tempoem que navegam pela internet,

    assistem televiso ou lem jornais

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    A msica constitui parte importante em minha vida.Brasil 65% | Curitiba 69% dos ouvintes

    Para o presidente da Aerp, Mr-cio Villela, a diversidade das infor-maes coletadas pela pesquisa vai muito alm da compilao de dados valiosos para as prticas co-merciais das emissoras paranaen-ses. A iniciativa mostra que o rdio continua influente no cotidiano do cidado e que vem ganhando cada vez mais relevncia pelos novos contornos que assume. Samos de

    um rdio de massa, em que os ou-vintes eram vistos de forma passiva e padronizada, para chegar a mo-delos onde se busca cada vez mais personalizar ao mximo os con-tedos pelos comportamentos e exigncias do pblico. Conhecer a fundo quem esse ouvinte e como se relaciona com o meio um pas-so fundamental para os novos ru-mos do rdio, avalia o presidente.

  • Um dos grandes destaques nos dados da pesquisa Ibope en-comendada pela Aerp e pelo Sert /PR o que mostra o quanto o rdio ainda se apresenta como mdia fundamental para o dia-a-dia do brasileiro. No perodo da manh, a audincia do meio ultrapassa a TV, chegando a uma diferena de mais de 20% no horrio de pico. Por volta das 10h, o rdio registra uma mdia de 58% de audincia na Grande Curitiba, contra 37% da televiso.

    Essas informaes ganham ainda mais valor quando se ana-lisa o formato que vem sendo adotado pelos programas ma-tutinos das telinhas. Estudiosos j constataram que muitos contedos televisivos desse horrio esto cada vez mais pr-ximos do perfil de abordagem do rdio. Fernando Morgado, professor e pesquisador da rea que inclusive j ministrou curso EaD pela Aerp categrico ao falar sobre esse com-portamento da mdia . A TV est perdendo audincia e est buscando no rdio como falar com as pessoas. Isso mostra a fora do meio e como fundamental as emissoras reforarem o que j fazem de melhor, afirma.

    Telespectadores do rdio

    58%

    Audincia pela manh

    37%Horriode pico(10h)

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    CAPACAPACAPA

    SINTONIZE 26

  • Entre as muitas peculiaridades do ouvinte de Curitiba e re -gio metropolitana, est o envolvimento de nossos adoles-centes com o rdio. De acordo com a pesquisa Ibope enco-mendada pela Aerp e pelo Sert /PR, eles ficam mais tempo ligado em suas emissoras preferidas que a mdia brasileira. Enquanto no pas os adolescentes no passam de 1h54 por dia, na regio da nossa capital, esse tempo mdio de 2h31.

    De fato, esse comportamento do jovem com relao ao r-dio j vem sido discutido por importantes entidades. A pr-pria Organizao das Naes Unidas para Educao, Cincia e Cultura (Unesco) colocou como tema do Dia Mundial do Rdio deste ano O Jovem e o Rdio. Segundo o consultor da Orga-nizao, Leandro Pereira Frana, a Unesco busca encorajar uma programao voltada para os jovens, que v alm dos programas de msica e entretenimento, que inclua os jovens como entrevistados, como membros de suas equipes, como produtores de contedo para desenvolver programas feitos por jovens para jovens, afirmou em entrevista rdio ONU, em fevereiro deste ano.

    O adolescente de hoje ouve rdio? Claro!

    Adolescentese o tempo mdio com rdio ligado

    2h31Grande Curitiba

    1h54Brasil

    Fonte: Target Group Index, BrY15w2+Y16w1

    SINTONIZE 27

  • Para quem ainda pensa que a informao pela internet veio para desbancar meios de comunicao

    como o rdio, um recado: essa percepo est completamente equivocada.

    Longe de serem concorrentes, r-dio e internet so, de fato, conver-gentes. A prtica daquelas empre-sas de comunicao que apostam nisso todos os dias mostra que quem oferece contedo de quali-dade consegue atrair ateno. E o motivo simples: rdio e internet so os meios que levam informao s pessoas de forma mais rpida possvel e, por isso, se completam. As empresas de comunicao que tiveram essa viso l atrs hoje co-lhem frutos dessa aposta. o caso da Rdio e Portal Banda B. Consoli-dada h 16 anos como a uma das trs rdios de maior audincia de

    Curitiba , entre AMs e FMs (pblico de 25+), a Rdio Banda B decidiu em 2010 que todo aquele volume de informao que ia ao ar duran-te 24 horas de transmisso local ao vivo, teria que migrar tambm para a internet. Nascia ento o Por-tal Banda B (www.bandab.com.br), com a misso de atrair um novo p-blico e oferecer aos ouvintes cativos uma nova opo de informao. Tudo com a agilidade, a confiana e a cara da Rdio Banda B. Come-amos com uma equipe pequena, mas voltada inteiramente para as notcias da web. No de forma iso-lada da rdio, pelo contrrio.

    SINTONIZE 28

    um caminho sem volta

    rdio e internetConvergnciaConvergncia

    rdio e internetum caminho sem volta

    IDEIAS

  • Lanamos o desafio e, aos poucos, e com a li-berdade que a direo da emissora nos deu, con-seguimos imprimir no Portal o mesmo ritmo de informao oferecido pela rdio. O sucesso veio da mescla de profissionais experientes com os mais jovens, aliada a um forte trabalho nas redes sociais, explica a coordenadora do Portal Banda B, a jornalista Denise Mello. Hoje o mesmo sucesso alcanado na Rdio Banda B compartilhado pelo Portal com nmeros impressionantes para seus cin-co anos de vida. Em mdia, o Portal Banda B tem atualmente 200 mil acessos/dia e um total de 2,2 milhes de visitantes/nicos/mensais. Ao todo, so cerca de 6 milhes acessos mensais e mais de 23 milhes de pginas vistas no pero-do. Conquistamos tanto o internauta que tem no Portal a referncia de fonte de notcias com foco em Curitiba e regio, quanto conseguimos passar ao ouvinte da Rdio a referncia de um meio a mais de comunicao disposio dele para interagir. Sempre com a cara da Banda B. Isso convergncia de mdia, diz a coordenadora.

    SINTONIZE 29

    O sucesso veio da

    mescla de profissionais experientes

    com os mais jovens,

    aliada a um forte trabalho

    nas redes sociais.

    Denise Mello, coordenadora do Portal Banda B

  • Equipe de jornalismo do Portal da Banda B tem o desafio de tratar as informaes no mesmo ritmo do rdio

    SINTONIZE 30

    Outro fator importante na convergncia de mdias a pos-sibilidade de atrair um novo pblico. Ao analisar o perfil dos ouvintes da Rdio Banda B na comparao com perfil dos internautas do Portal, poss-vel ver que so diferentes e se completam. Enquanto na rdio a imensa maioria do pblico tem mais de 25 anos, no por-tal a grande concentrao de pblico acontece em duas fai-xas: de 25 a 34 anos e tambm de 18 a 24 anos (ver grfico ao lado). Em relao ao fatura-

    mento, o Portal Banda B con-segue hoje se autossustentar e tambm gera renda por meio do Classificados Banda B, um portal de negcios com oferta de empregos, carros, imveis e outros bens lanado dentro da plataforma web da emissora.

    A convergncia de mdias um caminho sem volta e pes-quisas comprovam isso. A Pesquisa Brasileira de Mdia 2015, encomendada pela Se-cretaria de Comunicao So-

    A convergncia da rdio com a internet , sem dvida, o caminho

    para atender a sede por notcias em tempo real.

    S ida

    IDEIAS

  • SINTONIZE 31

    Segundo Denise Mello, a Banda B conseguiu conquistar tanto o internauta quanto o ouvinte da Rdio. Sempre com a cara da Banda B. Isso convergncia de mdia, afirma.

    SINTONIZE 31

    Pensar o futuro do rdio e dos portais de notcia nos faz, necessariamente, pensar em contedo de qualidade.

    Denise Mello

    cial da Presidncia da Repblica (SECOM), mostrou que, apesar da televiso seguir como meio de comunicao predominan-te, o brasileiro j gasta cinco horas do seu dia conectado internet e praticamente a me-tade dos brasileiros (48%) usa internet. E com um detalhe: a mesma pesquisa mostra que o rdio continua como o se-gundo meio de comunicao mais utilizado pelos brasilei-ros. Quem trabalha com as duas mdias est bem frente na preferncia do pblico.A

    convergncia da rdio com a internet , sem dvida, o ca-minho para atender a sede por notcias em tempo real, com credibilidade e numa lingua-gem cada vez mais informal. Porm, importante ressaltar que s os que, de fato, ofe-recem contedo atraente aos ouvintes e internautas vo so-breviver. Pensar o futuro do rdio e dos portais de notcia nos faz, necessariamente, pen-sar em contedo de qualidade. Porque se voc no faz isso, al-gum no dial ao lado ou num

  • SINTONIZE 32

    Essa tal tecnologia

    MOBILIZE-SE

    A todo momento, ouvimos que a tecnologia um caminho sem volta, que precisamos estar sempre atualizados.

    No dia-a-dia de quem vive da comunicao, essas frases passam de recomendaes a regras de sobrevivncia. Mas ser que sua

    emissora realmente entende e est preparada para esse novo momento? Voc est mesmo atualizado?

  • SINTONIZE 33

    Informar, entreter e surpre-ender um pblico cada vez mais exigente tarefa que no tem manual de instruo. preciso estar atento s especificidades de seu pblico e saber aprovei-tar as oportunidades para in-crementar sua atuao. Veja o exemplo da Rdio Lumen FM.

    A emissora curitibana sou-be do aplicativo Mobilize-se, criado pela Associao Brasi-leira de Emissoras de Rdio e Televiso (Abert) para que to-das as rdios pudessem ter seu aplicativo exclusivo, integrar--se a emissoras de todo o pas e oferecer ao ouvinte um di-ferencial para que ele se man-tenha sintonizado em qualquer momento. A Lumen FM foi uma das primeiras 500 rdios que garantiram seu aplicativo gra-tuito e ento passou a divulgar a novidade entre seu pblico. Resultado: centenas de down-loads em poucos meses.

    A psicloga Dana Farias de Oliveira est entre esses ou-vintes. Com uma vida corrida,

    como a maioria das pessoas atualmente, ela faz questo de estar bem informada e por isso precisa aproveitar cada segun-do de seu tempo. Ela gosta de rdio e tambm de interagir com quem est produzindo a notcia e o entretenimento que consome. Assim, usava muito o aplicativo WhatsApp para se comunicar com os radialistas e participar dos programas da Lumen FM.

    Com o passar do tempo, ela sentiu a necessidade de ter um app mobile em que pudesse ouvir a programao de forma mais prtica. Quando o aplica-tivo foi lanado, no teve d-vidas e foi uma das primeiras a baixar, pois aprova esse tipo de abordagem das emissoras. Como minha vida muito cor-rida, nem sempre tenho tempo de ligar o rdio para ouvir os programas. Com o app muito mais fcil; em qualquer lugar eu consigo ouvir. Acho mui-to importante as emissoras se modernizarem, isso aproxima o ouvinte, comenta Dana.

    preciso estar atento s

    especificidades de seu pblico e

    saber aproveitar as oportunidades para

    incrementar sua atuao.

    O aplicativo exclusivo do

    Mobilize-se possui uma interface simples e bem

    dinmica.

  • Em pesquisa realizada pela Abert, foi constatado que apenas 1300 das 4700 rdios existentes no pas tinham aplicativos para iOS e Android. Dados compreens-veis, visto que para uma emissora desenvolver seu prprio aplicativo, os custos iniciais giram em torno de R$3 mil, sem contar as taxas de manuteno cobradas men-salmente. No Mobilize-se, a Abert cobre os custos iniciais e ainda paga os primeiros seis meses de manuteno para a rdio. Apenas o segundo semestre deve ser pago pela emissora, totalizando um sa-lrio mnimo por ano.

    O aplicativo exclusivo do Mobi-lize-se possui uma interface sim-ples e bem dinmica. o nico com chat ilimitado entre ouvinte e emissora. Possui espaos de publi-cidade compartilhada, gerenciada pela emissora ou pela administra-dora do projeto, que podem gerar

    faturamentos para as emissoras. Uma oportunidade nica para ex-perincia mobile completa das r-dios e dos ouvintes.

    Para as emissoras que j pos-suem seu prprio aplicativo, o Mobilize-se ainda disponibiliza um Aplicativo Integrador; tam-bm nico e gratuito. Pelo inte-grador, os ouvintes podem ter acesso ao udio de emissoras de todo o Brasil, ao vivo, abrindo oportunidade para que conhe-am novas opes de programa-o, de diferentes culturas. J so quase mil emissoras integradas.

    possvel buscar as emissoras por nome, gnero, sintonia, cida-de, estado ou regio. Alm disso, cada rdio tem uma tela nica, onde o ouvinte pode baixar o aplicativo exclusivo da emissora ou ter mais informaes e intera-tividade com suas favoritas.

    Faa as contas

    SINTONIZE 34

    MOBILIZE-SE

  • SINTONIZE 35

    Depois do lanamento do Mobilize-se mobile, agora a vez de uma ver-so web: o Mobilize-se Play. Com ele, a emissora fica disponvel no apenas em smartphones e tablets, mas tambm em computadores e notebooks. Basta que o ouvinte acesse o site www.mobilize-se.net.br/PLAY.

    Fcil de usar e com uma interface muito parecida com os famosos ser-vios streaming de msica digital, o Mobilize-se Play filtra as rdios por gnero musical, regio e as mais tocadas. Nessa verso desktop, o ouvinte tem a opo de criar um cadastro com senha e login e assim marcar como favorita as rdios que mais gosta; toda vez que entrar novamente, j estar gravado. Simples, fcil e rpido.

    Certamente, uma estratgia que fortalece o rdio e mostra que o veculo vai muito alm do aparelho de anteninha. Cresce a divulgao do meio, populariza-se entre os mais jovens e multiplica o nmero de ouvintes ao oferecer opo para os que passam grande parte do dia frente do com-putador e querem a praticidade de encontrar tudo em um mesmo lugar.

    Aplicativo ou app: No contexto dos smartphones, apps (abreviao da palavra aplicativos) so os programas que voc pode instalar em seu celular, ou seja, a tela que mostra a previso do tempo, os joguinhos ou a sua rdio favorita. Cada tipo de celular tem uma tecnologia diferente. Basicamente, pode-se classificar em: iPhone, com o sistema iOS, e os celulares que rodam Android. Assim, para um app funcionar, ele deve ser desenvolvido para a tecnologia que est presente no celular. Ou seja, um app precisa ter uma verso para iPhone e outra verso para Android. O Mobilize-se tem todas!

    Streaming: a tecnologia uma forma de transmisso instantnea de dados de udio e vdeo atravs de redes. Por meio do servio, possvel assistir a filmes ou escutar msica sem a necessidade de fazer download, o que torna mais rpido o acesso aos contedos online. Vrios servios de msicas digitais (como Spotify, Deezer, Rdio) so grandes representantes dessa tecnologia, em que o usurio controla inclusive a exibio, pausando, avanando ou retrocedendo a msica.

    Verso web/desktop: quando algum aplicativo pode ser aces-sado diretamente em um computador comum, a partir da internet. O caso do Mobilize-se Play!

    Aperte o

    explicadinhoTudo bem

    Play !

  • SINTONIZE 36

    Descubra a rede

    AERPde notciasSua emissora possui uma equipe profissional de

    jornalismo, que possa apurar e noticiar diariamente as informaes mais importantes para sua regio?

    Ela pode ter!

    Chegar cedo, procurar saber o que vem acontecen-do com sua comunidade, estado e pas; produzir not-cias, gravar jornal e boletins, entrevistar dentro e fora dos estdios; essa uma rotina comum da redao de grandes rdios, e tambm assim que h trs anos funciona a Rede Aerp de Noticias.

    Esse trabalho que vem sendo desenvolvido e incre-mentado nos ltimos anos o responsvel por garan-tir que entidades como Ministrio Pblico e Tribunal de

    NICA E NOSSA

  • SINTONIZE 37

    Contas entre outras 11 sintam a confiana suficiente para buscar parceria com a Aerp e firmar com-promisso com um jornalismo de qualidade.

    Um dos carros-chefe da credi-bilidade e do profissionalismo da Rede o jornal Paran de Hoje. Dividido em trs blocos de dez mi-nutos cada, o informativo dispo-nibilizado s emissoras filiadas um pouco antes das 12h, de segunda a sexta, para que as rdios possam transmiti-lo sempre no mesmo ho-rrio e o mais atualizado possvel. Em mdia, dez emissoras de rdios do interior do estado ajudam na

    montagem desse jornal, fornecen-do material e informaes sobre suas regies.

    No Brasil, apenas a Aerp con-ta com uma estrutura de estdio e equipamentos, alm de equipe com profissionais capacitados e experientes, para prestar um servi-o desse tipo para seus associados. O portal que abriga os contedos para download moderno e fcil de usar, incluindo relao de emis-soras associadas, interao com as redes sociais, informaes sobre os parceiros e outras opes. Tudo pensado para agilizar o dia-a-dia das rdios paranaenses.

  • A Rdio Princesa AM, de Fran-cisco Beltro, uma das emisso-ras que se beneficiam do servio prestado pela Rede. Alm de en-viar seus prprios contedos para fazer parte do Paran de Hoje, a Princesa tambm transmite dia-riamente o Jornal para sua re-gio. O locutor Lucas Carniel co-menta como importante essa ferramenta para as rdios, Co-meamos a usar os contedos da Rede Aerp h cerca de dois anos, quando percebemos que ele ficou mais dinmico e principalmente mais regionalizado, com notcias de todas as regies do Paran, afirma o locutor da Princesa AM, Lucas Carniel. Antes a gente aqui de Francisco Beltro no sabia o que acontecia no norte pioneiro, era uma realidade muito longe da nossa. Agora no; temos notcias de todas as regies e isso cativou o pblico, que gosta muito do jor-nal e acompanha todos os dias, faz questo de acrescentar.

    Para o diretor de Jornalismo da Rede Aerp, Adilson Arantes, suprir essas necessidades de forma de-mocrtica e mais prxima das co-munidades uma das tarefas mais desafiadoras do projeto. Produ-zir contedo para um pblico to vasto e diferente quanto a abran-gncia do Paran sempre um desafio. O trabalho da Rede Aerp de Notcias justamente centra-lizar em um nico espao tudo o que de mais relevante acontece no estado e distribuir para todas as regies, com uma marca inques-tionvel de credibilidade e plurali-dade de ideias, diz.

    Atualmente 249 emissoras es-to integradas Rede Aerp, po-dendo assim utilizar qualquer um dos contedos disponibiliza-dos no portal. Para fazer parte desse grupo, basta estar em dia com as mensalidades, cadastrar--se e seguir os passos no site www.redeaerpdenoticias.com.br.

    NICA E NOSSA

    Presidente do Tribunal de Contas do Paran, Ivan Bonilha, e Mrcio Villela fecham parceria para produo de contedos

    SINTONIZE 38

  • Termo de Cooperao com Ministrio Pblico foi assinado em setembro com participao do promotor Eduardo Cambi

    SINTONIZE 39

    Esse trabalho que vem sendo desenvolvido e incremen-tado nos ltimos anos o responsvel por garantir que entidades como Ministrio Pblico e Tribunal de Contas entre outras 11 sintam a confiana suficiente para buscar parceria com a Aerp e firmar compromisso com um jornalismo de qualidade.

    NOSSOS PARCEIROS! NOSSOS PROGRAMAS!

    Tribunal de Contas do Estado

    Aes que Salvam Vidas

    gua e Energia

    Contas Pblicas

    COREN Informa

    Cuidando do seu Dinheiro

    Curto e Grosso

    Direitos do Consumidor

    Expresso Cidado

    Fala Doutor Boletim

    Fala Doutor Entrevista

    Falando de Segurana

    no Trnsito

    Fato Gerador

    Giro de Notcias

    Paran de Hoje

    Por Dentro das Diferenas

    Prosa e Viola

    Sade em Movimento

    Assembleia Legislativa do Paran

    Complexo Pequeno Prncipe

    Conselho Regional de Enfermagem

    do Paran (Coren/PR)

    Conselho Regional de Educao

    Fsica da 9 Regio (Cref9/PR)

    Detran/PR

    Instituto Paranaense de Assistncia

    Tcnica e Extenso Rural

    (Emater)

    Instituto Paranaense de Direito Elei-

    toral (Iprade)

    Itaipu Binacional

    Ministrio Pblico do Paran

    OAB/PR

    Pequeno Cotolengo Paranaense

    Sindicato dos Auditores Fiscais da

    Receita do Estado do Paran

    (Sindafep)

  • SINTONIZE 40

    DICAS

    Voc sabe o que ? Como usar? Quais as vantagens? Que tal experimentar?

    Para uma rdio garantir sua sus-tentabilidade financeira, preciso criar estratgias comerciais que vo alm da simples venda de in-seres. Por isso, os departamen-tos comerciais vivem uma constan-te busca pelo novo, pelo diferente que conquiste seu pblico e, assim, seus anunciantes. Mas hoje conhe-cer e acompanhar as exigncias dos ouvintes tornou-se to essen-cial quanto desafiador.

    Os atuais rumos do marketing mundial do algumas dicas de como melhor dialogar e entender os comportamentos desse pblico. No mais recente modelo de ges-to, o Marketing 3.0, o consumidor deixou de comprar para satisfazer suas necessidades bsicas. Nesse momento, ele adquire um produto levando em conta seu emocional, deixando o racional praticamente

    de lado. Assim, fala-se agora de envolvimento e valores, no mais de meras necessidades.

    Segundo Philip Kotler, o estu-dioso que referncia no mun-do do marketing, essa estratgia centrada no ser humano que leva em conta seus sentimentos, emoes e princpios tem como ideia central melhorar a vida dos consumidores, no apenas vender algo para eles. Marketing mui-to mais do que saber usar tcni-cas de pesquisa e de promoo; o objetivo final ter um consumidor satisfeito e encantado. assim que se conquistam e se mantm clientes. Isso no mudou e nunca vai mudar, afirmou em entrevista revista Exame no ano passado.

    Mas como ento aproximar-se ainda mais dos nossos ouvintes e sermos uma boa companhia?

    Marketing

    cultural

  • SINTONIZE 41SINTONIZE 41

    Lucro e cultura na mesma rima

    Tendncias da comunicao j constataram que, ao se conectar com princpios e valores, uma mar-ca consegue gerar identificao e engajamento com seu pblico. Assim tambm deve ser com as r-dios. Aes que provoquem boas sensaes e experincias podem entrelaar a emissora a seu ouvinte e, assim, despertar maior interesse dos anunciantes.

    Nessa linha, o marketing cultu-ral, se bem executado, pode ser uma grande estratgia. Ele vem ganhando fora no meio empre-sarial porque apresenta solues relativamente baratas a trs no-vas exigncias do mercado: ne-cessidade de destacar sua marca entre as demais; diversificao das ferramentas de comunicao para ampliar as possibilidades de impactar seu pblico; e associa-o a causas e valores que criem maior intimidade entre o cliente e o produto/servio.

    De acordo com o Sebrae (em contedo extrado de seus temas de gesto disponveis em portal), marketing cultural toda ao de marketing que usa a cultura como veculo de comunicao para se di-fundir nome, produto/servio ou fi-xar imagem de uma empresa. Com base nos objetivos estabelecidos pela empresa detentora da mar-ca, esse tipo especfico de marke-ting pode construir ou reposicionar imagem, agregar valor, potencia-

    lizar atributos reconhecidos e es-tabelecer uma aproximao entre empresa, comunidade, clientes e pblicos de interesse.

    As rdios Folha e Igap FM, de Londrina, j entenderam o valor (financeiro e conceitual) de sempre estar por perto de momentos que despertam o bem-estar de seus ouvintes. De acordo com o diretor comercial das emissoras, Danilo Menon, ao patrocinar e promover shows, apresentaes em teatros, eventos de esportes e at mesmo filantrpicos, o retorno do pbli-co visvel. A audincia na rdio e nas redes sociais das rdios au-menta significativamente com pro-moes de shows e eventos em geral; e vem tambm um retorno comercial muito bom, que incenti-va a participarmos cada vez mais. J os eventos filantrpicos so pa-trocinados com o intuito de ajudar a sociedade e poder participar mais da vida da comunidade, seria como devolver um bem prestado, j que eles nos presenteiam sempre com sua audincia, avalia o diretor.

    Por isso que associar a imagem institucional a um projeto cultural pode ser importante diferencial para sua emissora. Alm de tomar para si os mesmos valores da ao, ainda amplia a forma como a rdio se comunica com seu pblico-alvo e mostra para a sociedade que no est encastelada em torno da sua

    lucratividade e de seus negcios.

  • SINTONIZE 42SINTONIZE 42

    No se pode apresentar um projeto para uma empresa (possvel patrocinadora) sem conhec-la antecipadamente. preciso sa-ber o que ela faz, o que produz e o que j patrocinou. Este PER-FIL DE EMPRESAS PATROCINADORAS vai ajudar voc a conhecer melhor as empresas.

    1

    Todo bom projeto composto basicamente por: uma apresenta-o sucinta, uma descrio tcnica (como vai ser realizado), um oramento enxuto, um cronograma de execuo e um de de-sembolso, um currculo dos proponentes e tcnicos, uma descri-o objetiva dos retornos propostos ao patrocinador e anexos (bem escolhidos). Mas um dos elementos principais a carta de apresentao do projeto, que deve ser personalizada,plenamente identificada com a empresa que se pretende transformar em parceira da nossa proposta.

    2

    O MARKETING CULTURAL precisa considerar todas as etapas do Ciclo da Produo Cultural: a inspirao que se transforma em idia, a idia que planejada e vira um projeto, o projeto que passa por uma estratgia de marketing para chegar ao mercado, a negociao at o contrato, a produo (equipe, capacidade de realizao, melhor poca de realizao, local, etc) e o planejamen-to da mdia, para chegar ao pblico que deseja atingir, cujo perfil deve ser conhecido antecipadamente e com a mxima clareza.

    3

    para o bom marketing cultural10 dicas

    DICAS

    MARKETING CULTURAL uma estratgia de troca: troca-se recur-sos de patrocnio por retorno institucional (e tambm por aba-timentos nos impostos da empresa, quando se utiliza as leis de incentivo fiscal cultura). A empresa, ao fortalecer sua imagem pela simpatia que estabelece com o pblico e a sociedade em geral, tambm aumenta a venda de seus produtos ou servios.

    4

  • SINTONIZE 43

    (Fonte: www.sebrae.com.br | 50 Dicas de Marketing Cultural | Autor: Fernando Portella)

    SINTONIZE 43

    Todo projeto se viabiliza atravs de uma Rede de Parcerias. Forme a sua.5

    Lembre-se sempre: quando acreditamos realmente em alguma coi-sa com benefcio social, todos colaboram para que ela acontea. 6

    O mercado cultural vai muito alm do que se imagina: ele possui interfacescom o turismo cultural, gastronomia tpica, educao, rea social, cincia e tecnologia, urbanismo, lazer, sade, comu-nicao, artesanato e muitas outras reas indispensveis ao de-senvolvimento humano, econmico e social.

    7

    Um projeto cultural com interface social pode fornecer ao patro-cinador, alm de incentivos fiscais, mdia espontnea e benef-cios definitivos para as pessoas envolvidas, como o desenvolvi-mento da criatividade, autoestima, relacionamento e segurana. Um projeto apenas social no oferece tudo isso e pode cair no paternalismo filantrpico.

    8

    Ao patrocinar novos talentos, uma empresa agrega sua marca o valor de quem sabe apostar no futuro. 9

    Muitas empresas escolhem uma rea apenas de patrocnio, outras definem um critrio para todas as reas, por exemplo: projetos que valorizem a identidade cultural do local onde atuam. Outras partem para grandes eventos de massa. Cada caso um caso.

    10

  • O compromisso das emissoras vai alm da informao; ele transparece

    na prestao de servios e na atuao junto s populaes

    A fora do rdio

    solidriasnas aes

    RESPONSABILIDADE SOCIAL

    SINTONIZE 44

  • A fora do rdio

    solidrias

    SINTONIZE 45

    O rdio ensina, o rdio educa, o rdio diverte e entretm, acompanha a vida diria e o cotidiano de quem o ouve. Mas, uma de suas marcas a atuao social permanente.

    Para o professor de comunicao do Grupo UNINTER, Val-dir Cruz, o rdio, por ser um veculo barato e prtico, est sempre prximo da populao, no importando sua classe social. Entre todos os meios de comunicao, incluindo a internet no celular, o rdio o mais prtico, j que exige ape-nas um sentido para ser captado, a audio. Assim, o rdio fundamental para o fortalecimento da cidadania, oferecendo entretenimento, cultura, educao e informao, explica.

  • SINTONIZE 46

    RESPONSABILIDADE SOCIAL

    A agilidade foi outro ponto destacado por Valdir. Para ele o rdio tem uma funo social natural. Basta um celular e j se tem notcia de qualquer lu-gar do planeta. Assim, a funo social do rdio tem mil e uma utilidades: informa, entretm, forma culturalmente e divulga a nossa lngua e o nosso jeito aos mais distantes rinces. Muitas rdios, por falta de um profissio-nal qualificado, desconhecem o potencial e a utilidade social do veculo, ressalta.

    Todos os dias as emissoras exercem a cidadania e estabe-lecem laos sociais mais amplos com a sociedade. Seu papel mo-bilizador muito grande. Para Mrcio Villela, presidente da Aerp, o dia a dia do rdio mar-cado por aes sociais. Assim como o dinamismo e a interati-vidade, o papel social est sem-pre presente. O Relatrio Social registra e propaga o exerccio social e responsvel da radiodi-fuso em prol da cidadania.

    Rdio e Cidadania

    No incio do segundo se-mestre, cerca de 80 volunt-rios, de Pato Branco e regio, passaram o sbado todo, em Xanxer/PR, para ajudar na re-construo da cidade.

    A Ao Solidria, organizada pela Fundao Cultural Celinau-ta e pela Parquia So Pedro, possibilitou a voluntrios ofe-recer um dia de servio na re-construo de casas na cidade atingida por um tornado com ventos superiores a 250 km/h. A Secretaria de Defesa Civil de Santa Catarina afirmou que os prejuzos superaram os 100 mi-lhes de reais. Cerca de duas mil pessoas ficaram desabrigadas e 1.500 imveis residenciais, in-dustriais e comerciais foram atingidos com destruio, total ou parcial.

    Voluntrios da Ao Solidria Rdio Celinauta

  • Rdio Celinauta

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    de solidariedade. O pintor Clau-demir Antnio passou o dia, de pincel na mo, devolvendo cor e proteo, interna e externa, a casas danificadas. Estar na con-dio de poder ajudar melhor do que na condio de precisar de ajuda reconheceu, ao final. Estava feliz em contribuir com sua especialidade com o povo ir-mo de Xanxer.

    A viagem dos voluntrios ao destino contou com o suporte da Prefeitura Municipal de Pato Branco, atravs da Brantur Turis-mo, e gentileza da Cattani Sul. A Direo da Fundao agrade-ceu a todos os integrantes desta jornada de ao voluntria, s mais das vezes, annima e des-pretensiosa.

    A experincia da gratuida-de vivida em Xanxer no tem preo. crescimento para nossa equipe e para todos os volunt-rios, demonstrao de que Pato Branco sensvel com o drama de tantos irmos que tudo per-deram, por conta do tornado que varreu, parcialmente, o mu-nicpio de Xanxer, concluiu Frei Neuri Reinisch, Diretor da Fundao Cultural Celinauta.

    Ns estamos muito contentes com toda a organizao e a resposta da comunidade guarapuavana que sempre

    corresponde ao chamado para a conscientizao ambiental.

    Eva Schran, diretora regionaldo SESCAP-PR

    Por conta da necessidade de mo de obra para a reconstru-o em Xanxer, a Direo da Rdio Celinauta, Movimento FM e TV Sudoeste, convocou voluntrios a doar um dia de trabalho pela reconstruo dos imveis atingidos.

    A resposta solicitao foi excelente- afirmou Frei Neuri Reinisch, Diretor da Fundao. Cerca de 80 voluntrios foram a Xanxer e l serviram o sbado inteiro, em vrias frentes.

    Telhados refeitos, muros e pa-redes reerguidos, toneladas de entulho removido, tudo isto re-sultou de um gigantesco mutiro

  • RESPONSABILIDADE SOCIAL

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    Meio ambiente

    A campanha E-Lixo apoiada pelas rdios Cultura AM 560 e 93FM (Fundao Nossa Senhora de Belm), em Guarapuava/PR, arrecadou mais de 13,5 tonela-das de equipamentos sem utili-zao. Durante uma semana, os participantes da ao levaram os eletrnicos sem uso para quatro pontos de arrecadao da cidade, um deles na Rua XV de Novembro, centro da cidade, em frente s emissoras. Duran-te quatro dias as rdios Cultu-ra AM 560 e 93FM, veicularam chamadas gravadas na progra-

    O rdio fundamental para o fortalecimento da

    cidadania, oferecendo entretenimento, cultura, educao e informao. Valdir Cruz, Professor de

    Comunicao

    mao, com participaes ao vivo de locutores direto dos lo-cais de coleta, nos horrios da manh e tarde.

    De acordo com a diretora re-gional do SESCAP-PR organiza-dora da campanha, Eva Schran, o resultado uma resposta da populao e das parcerias que foram realizadas. Ns esta-mos muito contentes com toda a organizao e a resposta da comunidade guarapuavana que sempre corresponde ao chama-do para a conscientizao am-biental, afirmou Eva.

    Voluntrios da Ao Solidria em Xanxer

  • SINTONIZE 49

    Mais de 94% dos participantes ouviram pelo rdio a chamada para as

    doaes.

    como os guarapuavanos soube-ram da campanha revelou que mais de 94% dos participantes ouviram pelo rdio a chamada para as doaes. O meio para que a populao esteja se preo-cupando e falando disso [meio ambiente], durante a semana, a comunicao, como a Rdio Cultura, afirmou.

    De acordo com Jorge Teles, da direo das emissoras, um dos focos das rdios sempre foi o cuidado e a conscientizao relativos ao meio ambiente.

    A Coleta de Guarapuava su-perou cidades como a capital paranaense Curitiba, que teve uma arrecadao de 8,6 tone-ladas. A cada ano a gente per-cebe que o pessoal est mais consciente, preocupado com o meio ambiente e na busca pela qualidade de vida em todos os mbitos, disse.

    No momento em que os do-adores levavam os equipamen-tos aos postos de coleta res-pondiam a algumas questes. Um dos dados que mostrou

    Superao

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    Em 2015, a Aerp, em parceria com o Sert/PR, realizou um ciclo de encontros com as emisso-ras de todo o estado, iniciados em maro e finalizados em setembro. A integrao e a troca de ideias permearam toda a programao.

    Profissionais e executivos das emissoras paranaenses compartilharam experincias e

    tiveram acesso a contedos exclusivos do setor

    A sinergia esteve presente em todos os Encontros Regionais realizados em 2015

    ENCONTROS REGIONAIS

  • SINTONIZE 51

    Aproximadamente 500 pesso-as compareceram aos even-tos, compartilharam experin-cias sobre o meio rdio, alm de terem acesso a diferentes contedos com profissionais renomados no mercado. Para o presidente Mrcio Villela os encontros possibilitaram a apresentao de novas aes, projetos, alm da discusso de temas importantes para o crescimento do setor.

    Compartilhar experincias

    Se voc pudesse conversar pessoalmente sobre publi-cidade com um profissional que j tenha sido diretor de comunicao do Bame -rindus e de marketing de O Boticrio? E se ele fosse su-

    per premiado dentro e fora do Brasil? Mais ainda, e se a gente levasse ele at voc? Isso foi o que a AERP pro-porcionou aos participantes de cada Encontro Regional de 2015. Profissionais do r-dio puderam ter contato dire -to com Eloi Zanetti: consultor em marketing, comunica-o corporativa e vendas; ambientalista, um dos ideali-zadores da Fundao O Boti-crio. Autor de vrios livros, Zanetti falou como ningum sobre as possibilidades do rdio na criao de hist -rias e envolvimento com os ouvintes. Uma de nossas ca-ractersticas nicas, que nos torna um meio f iel tradio e, ao mesmo tempo, parceiro da inovao.

    Apenas com colaboratividade, ateno aos diferentes pontos de vista e foco em resultados

    conjuntos que manteremos e ampliaremos nossa fora.

    Mrcio Villela

    Radiodifusores fizeram questo de participar e buscar integrao e maior conhecimento

  • SINTONIZE 52

    Top 10

    Todos os radiodifusores que participaram dos Encontros Regionais puderam se reu-nir para, juntos, discutirem o mercado da comunicao. A iniciativa de levar as discus-ses sobre as oportunidades abertas pela Top 10 a todos os encontros uma pro-posio da Aerp, que vem incentivando o rdio parana-ense a ser mais colaborativo e assim compartilhar desafios e ideias. Para Mrcio Villela, presidente da Aerp, no foi fcil conciliar as diferenas entre as empresas e o histri-co desgastado de competio. Mas conseguimos, porque apenas com colaboratividade, ateno aos diferentes pontos de vista e foco em resultados conjuntos que manteremos e ampliaremos nossa fora, res-saltou o presidente.

    ENCONTROS REGIONAIS

    Interao

    A representao jurdica via-bilizada pela Aerp e pelo Sert /PR diretamente em Bra-slia tambm provocou bas-tante interao entre os participantes de todos os Encontros Regionais realiza-dos ao longo deste ano. Jun-to com o engenheiro Elias Augustinho, o advogado responsvel pela Assessoria Jurdica dos radiodifusores paranaenses na capital fede -ral, Rodolfo Machado Moura, debateu com os profissionais de Guara importantes ques-tes sobre o funcionamento legal das emissoras e uma das principais preocupaes do meio que o processo de adaptao de outorga de AM para FM.

    Radiodifusores reunidos no Encontro Regional de Guara

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    Os temas so muito importantes e atuais. sempre muito bom estar com outros radiodifusores, para trocarmos ideias. Os problemas e desafios so, praticamente, os mesmos e caminhando juntos podemos crescer cada vez mais.Jorge Teles - Rdio Cultura de Guarapuava

    muito importante pelas informaes. Destaco a parte jurdica, acho que devemos discutir mais este assunto.Cleudes Spada - Rdio Globo de Cascavel

    Perguntamos para alguns participantes qual a importncia de participar dos Encontros Regionais.Todos destacaram

    os temas e a troca de ideias. Confira.

    A importncia de participar significativa. Nossas dificuldades podem ser sanadas no Encontro. O grande diferencial poder reencontrar os amigos e tirar as dvidas, como por exemplo, na parte jurdica. Adilson de Azevedo - Rdio Aquarela FM de Realeza

    Evento que ressalta a importncia e responsabilidade de ser rdio. Estamos aqui para querer e fazer mais, tanto para o ouvinte, quanto para o anunciante e nossa emissora.Giovani Giocondo Pagnoncelli - Rdio Vizi FM de Dois Vizinhos

    fundamental participar. A explanao sobre as questes trabalhistas nos ajudou e esclareceu muitas dvidas, assim como as demais palestras.Cleudes Spada - diretora da Rdio Cidade AM

    Excepcional. Estive no encontro de Cascavel e em Guara. Os assuntos foram muito interessantes.Jozias de Lima - Rdio Independncia de Medianeira

    um momento onde podemos nos atualizar e saber sobre as aes da Aerp. Alm disso, podemos refletir sobre quais alternativas temos para nos destacarmos.Paulo Wolf, da Rdio Poema de Pitanga

    Por que foi importante participar dos Encontros Regionais de 2015?

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    Regional OesteGuara

    ENCONTROS REGIONAIS

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    Regional Centro-SulGuarapuava

  • GALERIA

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    Deputado federal Srgio Souza em entrevista Rede Aerp de Noticias.

    A Aerp recebeu a visita do secretrio de Estado da Segurana Pblica e Admi-nistrao Penitenciria, Wagner Mesquita. Ele concedeu uma entrevista para a Rede Aerp de Notcias sobre a segurana no Paran

    Mrcio Villela recebe a visita de Rodrigo Martinez e Oscar Martinez.

    A Aerp recebe periodicamente diversos convidados para conhecer os projetos desenvolvidos pela entidade e para conceder entrevistas exclu-sivas que compem a grade de programao dos radiodifusores associa-dos da Rede Aerp de Notcias. Confira!

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    Eli Zanetti e Mrcio Villela com Alberto Kloster Filho, da Rdio Educadora de Guajar-Mirim (Rondnia). Ele esteve na Aerp para conhecer os projetos e trocar experincias.

    A Aerp recebe a visita de Jos Carlos Nery e Julio Czar Germano, representantes do Rotary Club Curitiba Marumby.

    O procurador-geral de Justia do Ministrio Pblico do Paran, Gilberto Giacoia con-cedeu uma entrevista exclusiva para a Rede Aerp e Notcias. Em um interessante bate-papo, o procurador-geral deu uma verdadeira aula sobre as origens da corrup-o no pas e a importncia da politizao e conscientizao tica dos brasileiros.

    Daniel Pimentel, presidente da Abert, esteve em visita associao e recebeu do presidente da Aerp, Mrcio Villela, o convite para o 23 Congresso Paranaense de Radiodifuso

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    GALERIA

    O presidente do Sistema Fecomrcio/PR, Darci Piana, esteve no estdio da Rede Aerp de Notcias e deixou registrada suas opinies, expectativas e avaliaes sobre os rumos da economia

    O deputado estadual Hussein Bakri em entrevista para a Rede Aerp de Notcias.

    O presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, visitou a Aerp e concedeu uma entrevista para a Rede Aerp de Notcias.

    Adilson Arantes e o deputado estadual Tio Medeiros.

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    A presidente do Provopar, Carlise Kwiatkowski, com Adilson Arantes aps a entrevista para a Rede Aerp de Notcias.

    A Aerp recebeu a visita da associada Neide Zimmermann, proprietria, juntamente com o marido, Walter Zimmermann, da Rdio Unio de Cu Azul. Neide conheceu a estrutura da sede da Associao e aproveitou a ocasio para falar do livro, que em breve ser lanado, sobre histrias da regio oeste paranaense contadas pelas memrias da prpria rdio. A autoria de Walter Zimmermann.

    O deputado estadual Ney Leprevost visitou a Aerp e concedeu uma entrevista para a Rede Aerp de Notcias.

    Dentro da parceria do Ministrio Pblico do Estado do Paran com a Aerp, a entidade recebeu a visita do Procurador Olympio de S Sotto Maior Neto, para uma entrevista na Rede Aerp de Notcias.

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    GALERIA

    Uma parceria entre a AERP e um dos maiores conglomerados educacionais do Brasil o Grupo UNINTER comeou a delinear a criao de uma especializao a distncia para a rea. A parceria foi assunto entre o presidente da Associao, Mrcio Villela, e o fundador do Grupo, Wilson Picler, durante visita realizada entidade.

    A Aerp e o Sert/PR receberam Digenes de Abreu Fagundes, presidente do Sindica-to das Empresas de Rdio e Televiso do Mato Grosso SERTMT, e Renato Muzette. Eles foram recebidos pelo presidente do Sert/PR Caique Agustini.

    A Aerp recebeu a visita do procurador de justia e coordenador do Centro de Apoio Operacional s Promotorias de Justia da Criana, Adolescente e da Educao, Murillo Jos Digicomo. Ele concedeu uma entrevista Rede Aerp de Notcias.

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    TOP 10 CURITIBA

    Durante o ano foram realizadas duas reunies Top 10. Na segunda edi-o, realizada em setembro, estiveram presentes gestores de 14 rdios: 98FM, Band News, Banda B, Caiob FM, Difusora AM, Mais AM, Massa FM, Mundo Livre, Ouro Verde, Rdio T, RB2, Tradio, Transamerica e

    Transamerica Light. Entre os principais assuntos, o atual cenrio econ-mico e as consequncias para os hbitos de consumo, desdobramentos da convergncia de mdias, participao do rdio no bolo publicitrio

    e muitas ideias para fortalecimento do meio.

    Em 2015 as rdios de Curitiba e regio se reuniram para, juntas, discutirem o mercado da comunicao na capital.

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    GALERIA ESPECIAL

    A mesma integrao que a Associao das Emissoras de Radiodi-fuso do Paran tanto estimulou ao longo de seus 40 anos foi a marca das comemoraes de seu quadragsimo aniversrio. Um grande encontro, realizado no dia 24 de julho, reuniu mais de 200 pessoas para celebrar a unio das emissoras paranaenses e a fora do meio rdio. Confira algumas fotos.

    40 anos de Aerp

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  • GALERIA ESPECIAL

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    GALERIA ESPECIAL

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  • EDITORIA

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    A Associao das Emissoras de Ra-diodifuso do Paran (Aerp) elegeu, no dia 1 de outubro, a nova Dire-toria Executiva e o novo Conselho Fiscal que conduziro a entidade nos prximos dois anos.

    Fundada em 1975, a Associao rene hoje mais de 350 emissoras de rdio e TV no estado. Sua atu-ao tem como objetivo oferecer o apoio necessrio ao radiodifusor paranaense e estimular a unio en-tre o meio para fortalecimento sis-temtico do setor. De acordo com o atual presidente, Mrcio Villela que fica frente da Aerp at janeiro de 2016 -, a eleio marca o incio de uma nova etapa, mas em continui-dade trajetria de inovao e as-sertividade aberta pela entidade nos ltimos anos. Enquanto muitos la-mentavam o cenrio da radiodifuso brasileira, nossa Associao preferiu voltar os olhos para o futuro e pau-tar o trabalho em aes inovadoras. Por meio de uma gesto estratgica e afirmativa, conseguimos colocar as emissoras do Paran como refern-cia nacional para maior valorizao do nosso meio, explica.

    O novo presidente eleito de Ma-ring, norte do estado. Carlos Ale-xandre Rocha Barros, do Grupo Ma-

    ring FM, conhece bem a realidade da radiodifuso paranaense, j fez parte da diretoria da Associao e foi presidente do Sindicato das Em-presas de Radiodifuso e Televiso do Paran (Sert/PR). Com impor-tante conhecimento sobre os atuais desafios do setor, Alexandre Barros acredita que o maior deles seja mes-mo o impasse sobre a migrao do AM para o FM. Precisamos dar es-pecial ateno a essa questo, pois o mtodo de clculo do preo para es-sas novas concesses est gerando muita apreenso em todo o meio. preciso que as associaes acompa-nhem de perto e se faam presentes nos debates e tambm em momen-tos decisrios. Certamente um gran-de desafio, avalia Barros.

    Quanto a questes prprias do estado, o novo presidente ressalta que a renovao deva ser o maior conceito a ser trabalhado. Mesmo dando continuidade ao trabalho do presidente Mrcio, que foi bri-lhante e fez da nossa associao uma referncia nacional, preci-so despertarmos novas lideranas. Existem muitas mentes criativas, pessoas brilhantes, que so do nosso meio e poderiam contribuir, mas no esto muito prximas de nossa associao. preciso somar

    GESTO

    Novo presidente da entidade coloca migrao das AM para FM como maior desafio e acredita na inovao

    como grande fora para o meio

    Aerp elege nova diretoria

    Aerp elege nova diretoria

    SINTONIZE 68

  • Presidente: Carlos Alexandre Rocha BarrosEmissora: Grupo Maring FMCidade: Maring

    Vice-Presidente: Cezar TellesEmissora: Rdio Antena Sul FMCidade: Castro

    Diretor Administrativo: Mrcio MartinsEmissora: Rdio TCidade: Ponta Grossa

    Diretor Financeiro: Rogrio AfonsoEmissora: Rdio TransamericaCidade: Curitiba

    Diretor Comercial: Carlos Henrique AgustiniEmissora: FM Verde ValeCidade: Unio da Vitria

    Diretor Jurdico: Jos Heriberto MichelettoEmissora: Rdio Banda BCidade: Curitiba

    Diretor Institucional: Mrcio VillelaEmissora: Rdio TradioCidade: Rio Branco do Sul

    Diretor Tcnico: Roberto LangEmissora: Rdio Voz do SudoesteCidade: Coronel Vivida

    Diretor de Comunicao: Luiz BeniteEmissora: Rdio Massa FMCidade: Curitiba

    Diretor de Televiso: Mariano LemanskiEmissora: GRPComCidade: Curitiba

    Diretor Regional Capital-Litoral: Leonardo PetrelliEmissora: TV IndependnciaCidade: CuritibaSuplente: Augusto Gonalves Oliveira

    Emissora: Radio Caiob FMCidade: Curitiba

    Diretor Regional Norte: Joo Miguel IgncioEmissora: Rdio Cultura de ApucaranaCidade: ApucaranaSuplente: Andre Gustavo de Souza FariaEmissora: Rdio PaiquerCidade: Londrina

    Diretor Regional Noroeste: Ildio Coelho SobrinhoEmissora: Radio FM IlustradaCidade: UmuaramaSuplente: Walber Souza Guimares JuniorEmissora: Cianorte FMCidade: Cianorte

    Diretor Regional Oeste: Moacir Jos HanzenEmissora: Rdio Costa Oeste FMCidade: So Miguel do IguauSuplente: Nelso RodriguesEmissora: Rdio Cultura de Foz do IguauCidade: Foz do Iguau

    Diretor Regional Centro-Sul:Ivaldir PerachiEmissora: Rdio Lder SulCidade: Laranjeiras do SulSuplente: Melanie Lisboa TrichesEmissora: Vale do Mel FMCidade: Irati

    Diretor Regional Sudoeste: Adir SeleskiEmissora: Rdio PrincesaCidade: Francisco BeltroSuplente: Giovanni PagnocelliEmissora: Vizi FMCidade: Dois Vizinhos

    CONSELHO FISCALFlvio Ghellere Junior, Renato Silva, Jos F. Soares Linhares, Alexandre Marques Guima-res, Roberto Mongruel, Eli Bonkoski.

    DIRETORIA EXECUTIVA

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    Novo presidente da Aerp a partir de 2016, Alexandre Barros, ao lado de Mrcio Villela

    cada vez mais para que no deixe-mos nosso futuro centralizado nas mos de poucas pessoas, incenti-va Barros.

    A posse da nova Diretoria Execu-tiva e do novo Conselho Fiscal ser

    realizada dia 29 de janeiro de 2016. Mrcio Villela deixa a presidncia da Aerp aps ficar frente da enti-dade por duas gestes (2012/2014 e 2014/2016). A partir do prximo ano, ele passa a ser diretor Institu-cional da Associao.

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    Como inserir uma petio no CADSEI? Elaboramos um passo a passo para ajudar a entender como

    mexer no novo sistema do MiniCom

    Entendendo o

    CADSEI

    O CADSEI (Peticionamento Eletrnico) foi criado em 2014 pelo MiniCom e possibilita a cidados e empresas encaminhar documentos, receber ofcios e notificaes do ministrio de forma eletrnica. Ele integrado ao Sistema Eletrnico de Informaes (SEI), institudo pela portaria n89 e o objetivo fa-cilitar a comunicao com o usurio externo.

    Como todas as comunicaes e atos processuais em trmite no ministrio devem ser feitas por meio eletrnico, elaboramos um passo a passo para es-clarecer as dvidas mais frequentes.

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    Como inserir uma petio no CADSEI

    Selecione Peticionamento Eletrnico

    Escolha Nova Petio Eletrnica.

    De posse do cadastro da pessoa fsica e com a incluso da pessoa Jurdica no sistema, acesse a pgina do CADSEI com seus dados.

    Para responder a um Ofcio ou para enviar um documento ao Minis-trio das Comunicaes, utilize o CADSEI. Para isso acesse o sistema.

  • SINTONIZE 73

    Depois de clicar em Nova Petio Eletrnica, o Sistema abrir uma nova tela com os campos para inserir as informaes.

    Aqui voc deve selecionar os campos assinalados com asterisco (*). No item seleo de Protocolo existente, selecione o item no.

    Em nmero de Protocolo, deixe em branco.

    Ao finalizar o preenchimento, no se esquea de anexar o documen-to digitalizado.

    Como sugesto, no nome do arquivo do documento digitalizado a ser enviado, procure relacionar o ofcio e o nmero do processo. Por exemplo: resposta Of xxx-2015 proc 53xxx-123456-2015-xx.

    Ao concluir no boto enviar o sistema ir gerar um nmero de

    protocolo que automaticamente ser inserido em sua lista de peties, e um e-mail com a confirmao lhe ser enviado.

  • SINTONIZE 74SINTONIZE 74SINTONIZE 74

    Minha rdioest legal?

    Por mais experincia e conhecimento que voc te-nha sobre o dia-a-dia de sua rdio, s vezes a bu-rocracia pode nos pegar desprevenidos. At porque, ningum obrigado a saber de cor tantas normas e regulamentos que permeiam nossa atividade.

  • SINTONIZE 75SINTONIZE 75

    O primeiro passo para evitar maiores dores de cabea verificar se as informaes sobre sua emissora esto corretas no site da Anatel (www.anatel.gov.br). Confira atentamente as coordenadas geogr-ficas, o endereo do estdio e de correspondncia. Caso algo esteja errado, fale com seu engenheiro ou pea orientao AssessoriaTcnica Sert/Aerp.

    As fiscalizaes efetuadas pela Anatel tm o objetivo de manter as condies de instalao da emissora dentro dos padres estabeleci-dos pelas normas tcnicas e pela legislao. Estar legal uma garan-tia tambm de que sua emissora valoriza a qualidade e age com tica e respeito.A fim de forar o cumprimento dessas normas, foi criada a Portaria n 112 de 23 de abril de 2013. O documento especifica como, quando e em quanto cada infrao detectada na vistoria da emissora dever ser penalizada. O objetivo primariamente educativo, com penali-zao corretiva, mas, em caso de reincidncia, poder chegar at cassao da outorga da emissora.

    Antes de tudo!

    Castigo?

    Por isso, o Sert/PR e a Aerp oferecem aos associados a Assessoria Tcnica um portal onde voc pode registrar suas dvidas e conseguir a orientao adequada respondida por profissionais. Mas, como infor-mao nunca demais, que tal conhecer um pouco mais sobre procedi-mentos que ajudaro a manter sua rdio em dia com a legislao?

    As dicas que seguem foram elaboradas pelo engenheiro de Telecomu-nicaes responsvel pela Assessoria Tcnica, Elias Agustinho. Confira!

  • SINTONIZE 76SINTONIZE 76SINTONIZE 76

    O equipamento transmissor nunca deve estar sozinho! Junto dele, mantenha sempre cpia do Relatrio de Conformidade (s radia-es no-ionizantes), que demonstra que a emissora no traz pre-juzos populao e a seus funcionrios ao irradiar suas ondas eletromagnticas.A ausncia desse Relatrio tem um sabor desagradvel para a emissora, pois, alm de acarretar 4 pontos (infrao mdia) traz uma multa inconveniente de aproximadamente R$ 4500 (depen-dendo da classe da emissora e da localidade). A reincidncia pode-r custar o dobro desse valor!

    1. No divulgue o nome fantasia antes do seu uso estar aprova-do pelo rgo regulador.

    2. Todas as emissoras devem irradiar seu indicativo, nome fan-tasia, razo social e cidade de origem, pelo menos no incio e no final de cada programa.

    3. As emissoras em rede devem informar que esto retransmi-tindo a programao da rede, mencionando o indicativo, nome fantasia e cidade de origem, seguido da divulgao de seu pr-prio indicativo e dados da emissora.

    4. As emissoras devem permanecer no ar, no mnimo, por 2/3 do perodo dirio em que esto autorizadas a funcionar, sendo um mnimo de 16 horas. Este horrio pode ser reduzido em 50%, durante cinco dias por ms, para manuteno.

    Transmissor sempre em boa companhia

    Dicas de ouro!

    O primeiro passo para evitar maiores dores de cabea verificar se as informaes sobre sua

    emissora esto corretas no site da Anatel

    (www.anatel.gov.br).

  • SINTONIZE 77SINTONIZE 77

    Mantenha-se legal! Em caso de dvidas, procure a Assessoria Tcnica (www.aerp.org.br/assessoriatecnica) ou acesse a cartilha disponvel no site www.sertpr.org.br.

    5. O tempo mximo destinado a publicidade comercial de 25% do perodo dirio de funcionamento, sendo, no mximo, 15 minutos por hora.

    6. Deve ser transmitido contedo noticioso durante 5% do tem-po dirio de programao, no mnimo. (Para isso, voc pode contar com apoio dos materiais produzidos pela Rede Aerp de Notcias! Confira matria nesta edio)

    7. As emissoras devem irradiar, diariamente, boletins ou avi-sos do servio meteorolgico.

    8. O Cdigo Florestal (Lei n 4.771), em seu artigo 42, 1, es-tipula a obrigatoriedade da incluso de programas de interesse florestal.

    9. A emissora deve obedecer s instrues baixadas pela Justi-a Eleitoral, referentes propaganda eleitoral. A fiscalizao rigorosa e intensa. Os valores das multas so considerveis!

    10. A propaganda de medicamentos controlada pela Anvisa, que tem multado diversas rdios por irregularidades, com valo-res expressivos.

    11. obrigatria a transmisso de programas educacionais, com durao de cinco horas semanais, no horrio compreendi-do entre 7h e 17h.

    12. As emissoras devem irradiar, com prioridade e gratuitamen-te, avisos expedidos por autoridades competentes em casos de perturbao da ordem pblica, incndio ou inundao, bem como os relacionados com acontecimentos imprevistos.

    As emissoras devem irradiar, diariamente, boletins ou avisos do

    servio meteorolgico.

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    Sert/PR marcou presena no V Seminrio do Sert/SC

    O evento debateu o futuro da radiodifuso catarinense

    O Sindicato das Empresas de R-dio e Televiso do Estado de Santa Catarina realizou, no primeiro se-mestre deste ano, o V Seminrio e Comemorao dos 35 anos do SERT/SC. Com o tema Presente e Futuro da Radiodifuso, o even-to foi realizado no Plaza Caldas da Imperatriz Resort & SPA, em Santo Amaro da Imperatriz.

    A presidente do sindicato, Marise Westphal Hartke, recebeu os mais de 150 participantes entre radiodi-fusores e empresrios Catarinenses. Dentre as autoridades presentes es-tavam o Secretrio de Estado de De-senvolvimento Regional da Grande Florianpolis, Gilson Jos Botelho, representando o Governador Rai-mundo Colombo, o presidente da Associao Catarinense de Rdio e

    Televiso (ACAERT), Rubens Olbrisch, o presidente da Federao Nacional das Empresas de Rdio e Televiso (FENAERT), Ary Cauduro dos Santos, o gerente de Comunicao e Merca-do do SEBRAE/SC, Wilson Sanches Rodrigues, o presidente do Sindicato da Empresas de Rdio e Televiso do Estado do Paran (SERT/PR), Caique Agustini, e o Delegado Regional do Ministrio das Comunicaes em San-ta Catarina, Carlos Lannes Duering.

    A presidente Marise destacou o convvio com todos os radiodifuso-res e os 35 anos da entidade. uma histria muito bonita de dedicao e que a grande maioria aqui presente contribuiu para essa histria aconte-cer, isso nos enche de orgulho e nos d uma satisfao muito grande de ver o resultado desse trabalho.

    Da esq. para dir. Fernando Morgado, Michel Micheleto, Ary dos Santos, Marise Hatke e Caque Agostini

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    Debates

    Vrias palestras foram ministradas durante o evento, e discutiram o futuro da radiodifuso catarinense. Fernando Morgado foi quem iniciou os debates com o tema O rdio muito alm do FM. Morgado, que pesquisador de mdia e comunica-o, jornalista e professor, reforou que para vencer os desafios impos-tos pelas novas tecnologias e pelo cenrio econmico imprescindvel que o meio rdio permanea uni-do. O rdio s tem a crescer com as novas tecnologias. A luta do r-dio pelo tempo da sua audincia. preciso colocar as redes sociais a seu favor, interagindo com a audincia e fazendo a marca ser vista, destacou, completando que preciso trabalhar a marca da emissora na cabea do ouvinte, para que alm de ouvir ele comente e dissemine a rdio.

    Sobre as novas mdias, o pesquisa-dor relembrou que a internet refora as qualidades do meio rdio, como a mobilidade, a interatividade e o alcance, e que o radiodifusor deve usar a internet para fazer uma jun-o com o rdio, pois ela mais com-plementa do que rouba os ouvintes.

    Fernando Morgado finalizou a pa-lestra dizendo para os radiodifusores que ter um sindicato patronal um grande beneficio para as emisso-ras, e no Brasil, alguns estados ain-da no tm esse privilgio. Agra-deceu pela troca de experincias, pois segundo ele, alm dos ensina-mentos que trouxe tambm apren-deu muito com os radiodifusores.

    O rdio s tem a crescer com as

    novas tecnologias. A luta do rdio

    pelo tempo da sua audincia.

    Inovao

    A segunda e ltima palestra do V Seminrio do SERT/SC foi ministrada pelo advogado, administrador de empresas e diretor de comunicao da Aerp Michel Micheleto, que trou-xe para o publico o Case Banda B Como um veculo tradicional (R-dio AM) se expandiu para uma nova mdia.

    Micheleto diretor da Rdio AM de Curitiba Banda B, meio que con-quistou credibilidade dos ouvintes e informantes e considerada uma rdio de referencia na capital para-naense. Micheleto explicou como conseguiu expandir a rdio AM para a mdia internet, que comeou h mais ou menos 10 anos atrs, quan-do precisou inovar para no perder os ouvintes para o concorrente.

    Atualmente a Rdio Banda B pos-sui dois portais na internet, um vol-tado para notcias e outro focado em esportes e conta com o Banda B Classificados, ideia que comeou no rdio e se expandiu para web. Mi-chel revelou que ainda esse ano en-trar no ar o portal Eu amo Curiti-ba, site que ser voltado tanto para o publico da cidade quanto para tu-ristas, com informaes, destaques e dicas da capital

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    ASSOCIADOS

    Cerca de 700 pessoas participaram do 1 Passeio Ciclstico promovido pela rdio Naju FM, em parceria com a empresa Piru Bike, no municpio de Irati. Foram contabilizadas 557 inscries, mas muitos iratienses se animaram a participar do evento assim que viram a onda de bicicletas pelas ruas da cidade. Foram sortea-dos brindes e distribudos diversos prmios: para a bi-cicleta mais enfeitada, o ciclista mais novo e tambm o mais velho. O passeio teve como ponto de partida a sede da rdio e os 100 primeiros participantes que chegassem emissora tambm ganhavam camisetas. O percurso de cerca de trs quilmetros envolveu as principais avenidas de Irati.

    Naju FM promove1 Passeio Ciclstico em Irati

  • 1 Passeio Ciclstico