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02 Suas Notas 06 Por Estas Bandas: Famutre, uma fanfarra e muitos títulos 08 Fique de Olho: novidades em livros e CDs 10 Música Viva: o computador na vida dos músicos 11 Todos os Tons: o que o empresário pode fazer pelo artista 12 Entrevista: James Gourlay, chefe de Sopros e Percussão na Royal Northern College of Music Setembro/Outubro 2001 - Ano 23 - nº 137 Distribuição Gratuita - www.weril.com.br R E V I S T A Com quase 80 anos de carreira, o maior trombonista brasileiro fala de sua paixão pela música - Pág. 3 Dica do Mestre Daniel D’Alcântara avalia o trompete triunfal Weril - Pág. 5

Revista Weril º 137

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Revista sobre instrumentos musicais, acessórios e música em geral

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Page 1: Revista Weril º 137

02 Suas Notas

06 Por Estas Bandas: Famutre, uma fanfarra e muitos títulos

08 Fique de Olho: novidades em livros e CDs

10 Música Viva: o computador na vida dos músicos

11 Todos os Tons: o que o empresário pode fazer pelo artista

12 Entrevista: James Gourlay, chefe de Sopros e Percussão na

Royal Northern College of Music

Setembro/Outubro 2001 - Ano 23 - nº 137Distribuição Gratuita - www.weril.com.br

R E V I S T A

Com quase 80 anos de carreira, o maiortrombonista brasileiro fala de sua paixãopela música - Pág. 3

Dica do MestreDaniel D’Alcântara avalia

o trompete triunfal Weril - Pág. 5

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2 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

SUAS NOTAS

REVISTA WERIL é uma publicação bimestral da Weril Instrumentos Musicais Ltda.Conselho Editorial: Angelino Bozzini, Antônio Seixas (Bocão), Demétrio Lima, Domingos Sacco, Renato Farias, SílvioDepieriEditora: Aurea Andrade Figueira (MTb 12.333) - Redatores: Nelson Lourenço e Mônica Ranieri - Foto da capa: BeatrizWeingrill - Redação e correspondência: Em Foco Assessoria de Comunicação - Rua Dr. Renato Paes de Barros, 926, SãoPaulo/SP 04530-001 e-mail: [email protected] gráfico, diagramação e editoração eletrônica: Matiz Design - Tiragem: 27.600 exemplaresAs matérias desta edição podem ser utilizadas em outras mídias ou veículos, desde que citada a fonte.Matérias assinadas não expressam obrigatoriamente a opinião da Weril Instrumentos Musicais

expediente

Atendimento ao Consumidor Weril 0800 175900

“Nossos cumprimentos pela justahomenagem prestada ao mestre dosmestres, Gilberto Gagliardi, publi-cada no último número da RevistaWeril. Parabéns pela iniciativa!”Carlos Araújo Horn,Laguna (SC)

“Venho prestar os meus parabéns àWeril pelo patrocínio do excelenteprograma na Rádio Bandeirantes doRio de Janeiro, ‘Vamos Ouvir a Ban-da’, apresentado pelo comunicadore aficionado por bandas de música,Zair Cansado. Iniciativas como essaé que nos fazem acreditar nos bonspropósitos das nossas empresas,

principalmente quando elas atuam diretamente no ramo deinstrumentos, como a Weril. Que esse patrocínio permaneçapara que possamos continuar ouvindo nossas bandas edivulgando nossas raízes culturais”Maestro Perasio Sterque,Rio de Janeiro (RJ)

“Fico imaginando o que seria do mundo se não fosse amúsica e as pessoas que por ela trabalham. A música estána arte de tocar e produzir instrumentos de qualidade”Mauricio Campori, São Paulo (SP)

“Gostaria de parabenizar a Weril pela excelente qualidadeapresentada em seus produtos e pelo lançamento da tubasinfônica Weril Sib 4/4. Fiquei muito satisfeito por adquirirum instrumento com um ótimo desempenho e conforto naexecução”Anderson Erracini, Ibiúna (SP)

“Como economista e músico amador, parabenizo a Werilpelo excelente trabalho realizado, provando que no Brasilé possível fazer sucesso e carreira, a despeito de todas asdificuldades que enfrentamos. A revista tem sido um exce-

lente referencial para os meus estudos e para minhas aulasde música”Sidnei Godoy da Rocha, Nova Odessa (SP)

"Acabei de adquirir um sax tenor Spectra Weril e já de iníciopude sentir a diferença no som e na execução, que ficoumais confortável. Parabéns pelo brilhante trabalho que aempresa vem desempenhando ao longo dos anos"Anderson Nunes de Carvalho Vieira,Várzea Grande (MT)

"Parabéns pelo conteúdo da revista e pelos instrumentos.Vocês sabem exatamente o que o músico pensa e quer,evoluindo para realizar nossos desejos. Meu primeirotrompete foi um Weril, do modelo mais simples, e continuocom a marca até hoje"José Hamilton dos Santos, São Beneditode Piaçabuçu (AL)

“Sou músico profissional e gostaria de informações sobrecomo trabalhar com a carteira da Ordem dos Músicos naárea de regência”Paulo Sampaio, Fortaleza (CE)

R.: Você pode obter a orientação necessária na Ordemdos Músicos do Brasil, pelo telefone (11) 223-5411.

“Seria interessante que vocês fizessem uma matéria sobrea fábrica da Weril, com fotos e explicação sobre a produçãodos instrumentos, pois fico curioso em saber mais sobre aempresa”Claudinei Aparecido de Mello, Estrelad’Oeste (SP)

R.: Claudinei, sua sugestão foi muito bem-vinda. Vejana página 5, a seção “Aqui na Weril”. Boa leitura!

Correção: na edição 136, seção Aqui na Weril, aslegendas das fotos saíram invertidas. Dessa forma, naimagem , onde lê-se Joseph Alessi, leia-se Phil Smith, evice-versa.

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3Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

PERFIL

Raul de Barros,Com quase 80 anos de dedicação ao trombone,

o músico carioca é um dos mais importantesinstrumentistas vivos da atualidade. Ele traz na

memória apresentações impagáveis, ao lado de nomesque vão de Pixinguinha a Carmem Miranda

Se um dia estiver frente a frente com o maestro etrombonista Raul de Barros, não hesite em falar sobremúsica: é seu assunto preferido. Sua vida, como ele mesmoresume, é “carregar o trombone”. “Tenho 85 anos e façoisso desde menino, quando comecei a estudar oinstrumento”, diz. Mas foi aos 17 anos que Raul, filho defamília humilde (o pai era “mata-mosquito”, uma profissãoque não existe mais nos grandes centros, e a mãe, ex-escrava), decidiu-se definitivamente pelo trombone.

O mestre lembra daquela fase: “Comecei a trabalharem um escritório, entregando correspondência. Em umade minhas saídas, escutei, na Rua do Ouvidor, uma músicaque me persegue até hoje. Havia um negro, gordo ecabeludo, conhecido como Zé Povo, que tocava trombone.Suas bochechas inflavam e se comprimiam. Era muitobonito vê-lo tocar. Sai dali com o trombone na cabeça: tinhaque tocar daquele jeito”, confessa o músico, que nemmesmo tinha um instrumento próprio – só ganharia seuprimeiro trombone anos depois, da casa de música do “seuPaulo”, nos anos 30, com a única obrigação de tocar sempre.“Cumpri a promessa à risca, pois, a partir dali, não pareimais”, recorda.

Com quase 80 anos de música, Raul de Barros jáescreveu mais de 200 composições e gravou 40 discos. Suafama começou a se espalhar pelo Rio de Janeiro ainda nadécada de 30 e, em pouco tempo, já estava tocando comgrandes nomes da música, como Pixinguinha, Ari Barroso,Carlos Galhardo, Francisco Alves, Carmem Miranda, entreoutros. Pelo belo e melódico som que tirava de seuinstrumento, foi considerado o mais romântico músico dasdécadas de 40, 50, 60 e 70. Como compositor, seu maiororgulho foi a composição de “Pra Frente Brasil”, criadapara a Copa do Mundo de 70. Apesar de sua autoria não ter

a lenda

sido reconhecida até hoje, Raul não faz disso um motivopara tristeza. “Essa música, assim como todas as outras, édo povo brasileiro”, afirma.

Raul, que iniciou seus estudos sem se preocupar com aparte teórica, diz que para aprender música é precisopaciência, tempo e muito estudo, teórico e prático, pois sódesta forma o músico atingirá patamares cada vez mais altos.“Talvez os jovens de hoje escolham o trombone pelo mesmofascínio que me motivou a tocar esse instrumento. Omovimento da vara do trombone, o vai-e-vem dasbochechas. Isso tem alma e alegra os corações”, diz.

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“Para aprender música é precisopaciência”

“Talvez os jovens de

hoje escolham o

trombone pelo

mesmo fascínio que

me motivou a tocar

esse instrumento”

Raul de Barros indica o Método de Estudo Gaston Flandrein para quem quer seespecializar no trombone

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4 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

RAIO X

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eatriz Weingrill

Já está à disposição dos músicos o novo TrompeteTriunfal em Sib Weril. A novidade é um instrumento similaraos utilizados na Idade Média, quando o oficial-mensageiro(chamado de arauto) tocava o trompete fazendo asproclamações solenes e a anunciação dos nobres. Por isso,também é conhecido como trompete de arauto.

Estréia triunfal

Argola paracolocação debandeira

Campana de124mm

Conjunto deválvulas:igual aotrompeteconvencional

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Especialmente desenvolvido para satisfazer os músicosprofissionais que tocam em cerimônias de casamento, ummercado em franca expansão, que já se tornou excelentefonte de renda para os instrumentistas , o trompete de arautoé hoje exigência de muitas noivas, que pedem o toque desseinstrumento para anunciar sua entrada na igreja.

O Trompete Triunfal apresenta propriedades sonorasiguais aos demais trompetes da linha. Sua grande e essencialdiferença está no design, que traz campana de 124 mm,calibre interno de 11,7 mm e argolas para pendurar abandeira, tal qual nas antigas monarquias.

EFEITO SONORO

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5Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

DICA DO MESTRE

Questão de “pegada”Acostumado a tocar em cerimônias de casamento, o

trompetista e professor Daniel D’ Alcântara experimentouo novo Trompete Triunfal da Weril. “Gostei muito doinstrumento. O acabamento é impecável, bem superior àmédia do mercado, o que é essencial para quem toca emcerimônias, pois o grande diferencial do trompete de arautoé o visual. Além disso, a máquina está locali-zada próxima ao rosto, em posição seme-lhante à dos trompetes convencionais, o queajuda no momento da execução”, diz.

Mas não foi só isso o que chamou a atençãodo músico no novo trompete. A afinação, que pode serfeita tanto na campana quanto na pompa, também foielogiada por Daniel. “Com isso, ficou possível abaixar aafinação até mesmo no momento da clarinada, com umsimples toque, se for preciso”, revela.

Para obter um aproveitamento melhor do instrumento,a Dica do Mestre de Daniel é que o músico faça sempre umaquecimento no instrumento, para se acostumar com a novainclinação, já que é mais comprido que o convencional.“No mais, é igual aos outros trompetes e, certamente, nãooferecerá problemas para o músico”, completa Daniel, como conhecimento de quem integra várias bandas de sucessoe dá aulas no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlosde Campos, em Tatuí (SP)Contato com o Mestre: [email protected]

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Daniel dá sua dica para tocar otrompete triunfal

AQUI NA WERIL•AQUI NA WERIL•AQUI NA WERIL•AQUI NA WERIL•AQUI N

A partir desta edição, a Revista Weril irá apresentar detalhes do processo deconfecção do instrumento dentro da fábrica da Weril. Para começar,mostramos o setor de Operação de Repuxo da Campana, uma das etapas daprodução da campana dos instrumentos de bocal e de alguns de palheta,como o saxofone. Na foto, Sebastião Tiburcio dos Santos, funcionário daWeril há 28 anos, opera o torno, um trabalho que exige muita atenção e de2 a 3 anos de experiência.

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Joe Lammond, atual presidente da NAMM – International MusicProducts Association, maior associação mundial de fabricantesde instrumentos musicais, esteve na fábrica da Weril, no mês deagosto, acompanhado do ex-presidente Larry Linkin. A visita fezparte da programação estabelecida para apresentar o dirigenteda NAMM ao mercado brasileiro.

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6 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

POR ESTAS BANDAS

Fundada nos anos 10 e composta por instrumentistasamadores – a maioria membros ativos do MovimentoCatólico Kolping, a Banda de Música Kolping, da cidadede Linz, na Áustria, é o exemplo de como uma banda desopro pode contribuir para a divulgação da cultura de umpaís.

Com repertório variado, incluindo, além dos hinosnacionais próprios do país em que se apresenta, peçascaracterísticas austríacas como polca, valsa, marcha eoperetas, a banda conquistou ao longo de sua trajetória uma

Peças características austríacasmarcam o repertório da banda

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Com talento e muita féFortemente influenciada pela black music, a banda

Templo Soul nasceu em 1996, com o auxílio da IgrejaBíblica da Paz, de São Paulo, e logo se transformou emsucesso de público em igrejas evangélicas do Brasil e doExterior, além de conquistar fãs em bares e shows ao arlivre. “O objetivo da banda é levar a palavra de Deus paraas pessoas. Como tocamos sempre estilos envolventes edançantes, com raiz na música negra, estamos conquistandoum público cada vez maior”, diz Fábio Gomes dos Santos,baterista e líder da banda, composta por 12 integrantes(vocais, bateria, baixo, guitarra, teclado, percussão, sax alto,sax tenor, percussão, trompete e trombone, este último dalinha G. Gagliardi da Weril).

Em nome da culturaEm nome da cultura

sonoridade compacta, e distingue-se pela afinação, dinâmicae interpretação de seus trabalhos, resultado de intensosensaios comandados pelo maestro Hans Carl Apfolter,regente da banda desde 1963. A banda é composta porflautas, clarinetas, saxofones, trompetes, flugelhorns,trompas, trombones, bombardinos, tubas, caixa clara,bombo e pratos.

Mas quem vê o sucesso alcançado não imagina asdificuldades que o grupo precisou enfrentar antes de chegarao seu segundo CD, lançado em setembro deste ano com onome “Não Desista”. Para começar, precisou do apoio daigreja, que emprestou seu próprio selo para a primeiragravação (a Bíblica da Paz já possuía quatro CDs gravados),e da força de simpatizantes de sua arte, como um conhecidoque trabalha na Rádio Manchete, a maior e principal rádiogospel da cidade). O amigo levou o CD para a análise dosprogramadores e, em pouco tempo, o trabalho começou aser tocado e solicitado pelos ouvintes. “São muitas asdificuldades, mas o músico que acredita em seu trabalhonão pode nunca desanimar”, testemunha Fábio.

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7Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

POR ESTAS BANDAS

Banda Sinfônica Juvenil: [email protected]: (12) 272-3444, com FabrícioTemplo Soul: (11) 6996-2585

Dedicação ao trabalhoÉ de fazer inveja o currículo da Fanfarra Municipal de

Tremembé, a Famutre, como é carinhosamente conhecida.Desde sua fundação, em 1988, a fanfarra do interior paulistajá amealhou dezenas de títulos pelo país, sendo, inclusive,eleita pentacampeã estadual e tricampeã nacional em 1992.O segredo para tanta competência é a intensa dedicação aotrabalho, fruto de muitos ensaios e do bom desenvolvimentode talentos (os integrantes são ex-alunos de um projeto daprefeitura para ensino de música a jovens a partir dos 11anos).

Também contribui para o aperfeiçoamento da Famutreas influências deixadas pelos vários maestros que jápassaram por ela, bem como seu repertório, composto pormúsica popular brasileira, erudita e marchas marciais. “Para

Contato

estarmos sempre com novidades, procuramos comprarnovas partituras, pesquisar em sites da internet, e até pedirajuda para músicos que vão para o Exterior. Mas,normalmente, precisamos fazer nossos próprios arranjospara estilos de fanfarra”, diz o coordenador assistente daFamutre, Fabrício Tursi de Oliveira.

Há cerca de um ano, a fanfarra não tem participado deconcursos, dedicando-se apenas aos ensaios e apresentações.Isso se justifica pelo fato de grande parte dos músicos tersido substituída por novos talentos. “Não é possível formarmúsicos, qualquer que seja o instrumento, em um ano. Àsvezes, é preciso dar uma pausa nas competições paracontinuar a caminhada de sucesso no futuro”, concluiFabrício.

Sucesso noBrasil e no

ExteriorTalento, muita dedicação e persistência. É graças a estas

três qualidades que a Banda Sinfônica Juvenil da Acarte –Academia Adventista de Arte, tem conseguido difundir suamúsica nestes sete anos de existência. Sua mais recenteconquista em promover o aperfeiçoamento dos integrantesé a viagem aos Estados Unidos – para apresentações(incluindo uma no complexo Disney) e intercâmbio comestudantes de música e professores da Plantation HighSchool.

“Como todo artista no Brasil, também enfrentamosmuita dificuldade em obter patrocínio. O importante éapresentar um projeto consistente e buscar apoio em váriasfrentes”, revela Fernando Campos, maestro da banda. Com56 integrantes entre 10 e 16 anos de idade, o convite para aviagem não chegou por acaso: foi fruto de seu bem

A Banda Acarte: integrantes entre10 e 16 anos

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preparado repertório, com muita música brasileira, aliado àcapacidade técnica adquirida com três ensaios semanais dabanda completa e ensaios extras de cada naipe.

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8 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

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IOFIQUE DE OLHO

Querem trocar partiturasMario Willis Barboza (músicas evangélicas)Rua Chapadão, 56, Bairro Lagoa Seca, Apodi (RN)CEP 59700-000Daniella Martins Teles de Carvalho (para sax alto)Rua do Guarani, 145, Centro, Miguel Calmon (BA)CEP 44720-000Jonas Francisco Pereira (clássico, MPB, jazz eevangélicas para trompete)Rua Itegurita, 993, Flórida Paulista (SP) – CEP 17830-000Ivo Inácio da Silva (para bombardino)Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ)CEP 27270-150Cleginaldo Egydio (clássico e chorinho para sax alto)Rua Manoel do Santos, 8, Barueri (SP) – CEP 06462-000Leandro Degasperi Martins (sax tenor, alto e clarineta)Rua Benedito do Vale s/nº, Medicelândia (PA) – CEP 68145-000Rômulo Couto Alves (clássica para sax)Rua Praça Assis Távora, 342, Centro, Jaguaribe (CE)CEP 63475-000Júlio H.R.C. Sanvido (para sax e clarineta)Rua Arnaldo Bentamaro,135, CDHU, Mogi Mirim (SP)CEP 13800-000Daniel Almeida Coelho (clássicas e MPB para trompete)Rua Ulisses Guimarães, 83, Cohab IV, Rio Grande (RS)CEP 96214-330Vitalino Vicente Segala (sax alto, brasileira moderna)e-mail: [email protected] Miranda (coral infantil, clarineta)R. Ferreira César, 211, Laje do Muriaé (RJ) – CEP 28350-000Ricardo Duarte (jazz, trompete para iniciantes)R. Benjamin Constant, 193, Ascurra (SC) – CEP 89138-000Jonatas E. Sacramento (evangélicas para trompete)R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG)CEP 37300-000Adão Queiroz (clássicas e evangélicas para clarineta eflauta transversal)Av. Tenente Amaro F. da Silveira, 665 – Bl. 28 apto. 33, Pq. NovoMundo, São Paulo (SP) – CEP 02077-000

Querem receber doações demétodos, exercícios e técnicas

Cláudio Ferreira da Silva (para tuba)R. Dr Elias Gomes, 25, Campina do Barreto, Recife (PE)CEP 52121-220.Ângelo Marcos (método de improvisos)R. Joaquim Pedroso, 921, Jd. Universitário, Rancharia (SP)CEP 19600-000Júlio H.R.C. Sanvido (para sax e clarineta)Rua Arnaldo Bentamaro,135, CDHU, Mogi Mirim (SP)CEP13800-000

Ivo Inácio da Silva (para bombardino)Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ)CEP 27270-150Adão Queiroz (para clarineta e flauta transversal)Av. Tenente Amaro F. da Silveira, 665 – Bl. 28 apto. 33, Pq Novo Mundo,São Paulo (SP) – CEP 02077-000Jonatas E. Sacramento (trompete)R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG)CEP 37300-000

Querem trocar correspondênciasDaniel Almeida Coelho (com trompetistasprofissionais)Rua Ulisses Guimarães, 83, Cohab IV, Rio Grande (RS)CEP 96214-330Júlio H.R.C. Sanvido (com saxofonistas e clarinetistas)Rua Arnaldo Bentamaro, 135, CDHU, Mogi Mirim (SP)CEP13800-000Ivo Inácio da Silva (com bombardinistas)Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ)CEP 27270-150Jonas Francisco Pereira (com trompetistas)R. Itegurita, 993, Flórida Paulista (SP) – CEP 17830-000Daniella Martins Teles de Carvalho (com músicos quetoquem sax alto)Rua do Guarani, 145, Centro, Miguel Calmon (BA)CEP 44720-000Mario Willis Barboza (com saxofonistas)Rua Chapadão, 56, Bairro Lagoa Seca, Apodi (RN)CEP 59700-000Luciana MirandaR. Ferreira César, 211, Laje do Muriaé (RJ) – CEP 28350-000Jonatas E. Sacramento (com trompetistas profissionais)R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG)CEP 37300-000Evandro S. Archanjo (com flautistas, clarinetistas eleitores da revista)R. Bicame, 1088, Diamantina (MG) – CEP 39100-000.Cleginaldo Egydio (com músicos profissionais)R. Manoel dos Santos, 08, Barueri (SP) – CEP 06462-000

OferecemArranjos – “Poema Sinfônico” para coros e bandassinfônicas e outros pra qualquer estilo.Vilmar Sampaio - R. Santos Barreto, 24, Monte Castelo, Resende(RJ) – CEP 27534-970. Fone: (24) 5554-3355 r.4588Obra para pequenas bandas com instrumentaçãoPiccolo-Flauta; I, II e III Clarinetas Bb; Clarineta Baixa Bb; SaxofoneAlto Eb; Saxofone Tenor Bb; Sax Barítono Eb; I, II e III Trompetes Bb;I, II e III Trompas F; I,II e III Baixo Trombones; Eufônio; Tuba; Caixa;Bombo; Pratos. Alexandre Oliveira – e-mail [email protected]

Eu RecomendoCláudio Faria, trompetista da Banda Havana Brasil

Para relaxar, estou lendo o livro “Memorial de Aires”, do Machadode Assis (Ed. Globo). Também estou curtindo “O Som e o Sentido”,de José Miguel Wisnik (Ed. Cia. das Letras)

Wagner Mayer, trombonista do grupo SkankAtualmente, estou utilizando os métodos “Arbans” – Método

Técnico para Trombone e o “Rochoe” – Método de Interpretação paraTrombone, que considero excelentes para quem quer impulsionar seusestudos. Também estou tocando a partitura “Concertino para TromboneAvançado”, de Loony Gröbal.

Chico Sá, saxofonistaTenho ouvido a coletânea do saxofonista John Coltrane “The Heavy

Weight Champion – The Complete Atlantic Records”, que consideroimperdível para quem gosta de boa música.

Intercâmbio

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9Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

FIQUE DE OLHO

LançamentosLivros

“O Artista da Corte – Os antecedentesdos artistas modernos”Martin Warnke – Editora EduspTradução de Maria Clara Cescato395 páginas – R$ 31,20

Um livro para quem admira a arte, gosta dehistória e quer entrar na intimidade da vida de reis,duques, princesas e importantes músicos e artistasdo período entre os séculos XIII e XVIII. Foi no

início da Idade Média que alguns artesões e artistas de melhor formaçãoincorporaram-se às cortes, procurando formas de aprimorar suas técnicase habilidades. Lentamente, criaram fama social e tornaram-se autores dedestaque, definindo, assim, características da atividade artística que podemser observadas até os tempos modernos.“A Orquestra Sinfônica – Sua História e seusInstrumentos”Luiz Sampaio – Editora Sextante223 páginas – R$ 89,00

Com texto fluido e agradável, o livro traz informações básicas edidáticas sobre os instrumentos musicais, notas sobre grandes maestrose ainda traça uma história resumida da orquestra sinfônica. Tambémensina curiosidades, como que o termo orquestra vem do grego “orchstra”– como era denominado o espaço semicircular à frente do palco ondecantava e dançava o coro nas representações teatrais. Um guia de grandeutilidade para estudantes de música, professores e estudiosos.

VídeoUma viagem pelos sons doplanetaProduzido pela Pacific Street Films eEducational Film Center –Distribuição Editora SetePreço médio por módulo: R$46,70 (cadamódulo inclui, pelo menos, uma fita de vídeo, manual e CD). Esse preçojá inclui o frete.

A série “Explorando o Mundo da Música” faz uma viagem pelacultura musical do planeta. Composta por 12 fitas de vídeo, 13 manuaise 3 CDs, traz análises de especialistas, estudiosos e músicos, que falama respeito das características e diferenças de vários gêneros musicais,como por exemplo o Gospel e o Jazz, e ainda a riqueza dos ritmosafricanos, árabes ou indianos. A série mostra como as diferentes culturasse expressam através da música, além de apresentar os instrumentostípicos de cada região. Excelente para estudantes de música ou músicosprofissionais à procura de novos sons ou estímulos para sua criatividade.

Pedidos: 0800 90 77 90 ou através do site: www.setenet.com.br

CDAcid SambaRainbow Records - (11) 5543-8908

O trombonista Bocato está lançando um novo CD em outubro, o“Acid Samba”. Neste trabalho, repleto de composições inéditas, sonseletrônicos e batidas jazzísticas, o instrumentista busca inserir a músicabrasileira no universo dos ritmos americanos e europeus. A experiênciaresulta em um grandioso mix de sons que cumpre seu objetivo: introduzirnossos ritmos regionais ao cenário cultural internacional.

Registrando Vale a pena ouvir!Zair Cansado, um veterano apresentador de programas de rádio,

volta ao ar destacando bandas militares, civis e colegiais. O nome doprograma é “Vamos Ouvir a Banda”, que vai ao ar pela Rádio Bandei-rantes do Rio de Janeiro -1360 KHZ- AM, aos domingos, às 22 horas.

Revelando jovens talentosConsiderado pela crítica musical como um dos três melhores festivais

instrumentais do Brasil, o Cascavel Jazz Festival, realizado na cidade deCascavel (PR), organizou sua nona edição com uma novidade: a inclusãoda categoria Metais no concurso. E neste primeiro ano de Metais, otítulo ficou com o trompetista André de Paula Rodrigues, de Araçatuba(SP), que se apresentou executando uma composição própria. “Estavaum pouco temeroso, pois para mim era uma experiência inédita. Masagora vejo que iniciativas como essa servem de incentivo e preparaçãopara o músico que está começando”, declara o jovem instrumentista,que recebeu como premiação pelo 1º lugar um trompete Weril.

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www.tuneup.comNo Link Busca na Web, digite o nome de Miles Davis, e

encontrará alguns sites e grupos de discussão sobre vida e obradeste trompetista americano, além de algumas dicas para quem quermontar a sua coleção de CDs do artista.

www.sonicnet.comEste site é uma ótima fonte de pesquisa para quem se interessa

por música. Traz ainda agenda de bate-papos com artistas e váriastransmissões de shows ao vivo.

Navegue

Pra ver a banda passar

Um projeto-piloto que visa retomar a criação de bandas e fanfarrasno país começa a dar seus primeiros resultados. Com o apoio da ULM –Universidade Livre de Música, em São Paulo (SP), o professor eclarinetista Daniel Cornejo está aplicando o Método “Da Capo” paraEnsino Coletivo ou Individual de Instrumentos de Banda, de Joel Barbosa,para um grupo de 23 crianças, com idade entre 8 e 13 anos.

Segundo o professor, os resultados apresentados pelas crianças empoucos meses de contato com os instrumentos superaram as expectativas,o que o deixa bastante animado. “É importante que se propague aformação de bandas e fanfarras no país. Faz música quem gosta, quemtem estudo, disciplina e acesso a ela, e é isso que queremos, proporcionarum contato cada vez maior das crianças com a música”, revela.

O Método criado por Joel Barbosa já está sendo divulgado e aplicadoem diversas localidades. O projeto tem o apoio da Weril.Contato: (11) 221-0750

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10 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

MÚSICA VIVA

Há alguns anos, quando o computador entrou nas casase escritórios em caráter definitivo, muitos profetizaram: embreve ele estará substituindo o homem. Passada mais deuma década de convivência diária com os micros, hoje épossível dizer que ele veio mesmo foi para nos ajudar. “Hoje,com o auxílio de alguns programas, é possível escrevermúsicas na tela do computador, alterando quantas vezesfor necessário e, se o equipamento dispor de placa de som,ouvir os arranjos em tempo real”, conta o saxofonista SílvioDepieri.

Mais tempo para compor

Saiba maisMaestro Neves: (15) 251.4573Sibelius: www.sibelius.comEncore: www.passportdesigns.comFinale: www.codamusic.com/coda

“Eu gosto de utilizar o computador paracompor. Facilita demais o meu trabalho, poisno momento que coloco um trecho na tela, jáescuto e sei se está bom ou se são necessáriasadequações”Silvério Pontes, trompete e flugelhorn

“Tenho verdadeiro pavor de computador, masacho um mal necessário para meu trabalho.Como não gosto de lidar com ele, são minhasfilhas e mulher que o utilizam e me ajudam noque preciso”Guinga, violinista

“Eu não utilizo o computador, pois tenho uma resposta mais rápida namão, além disso, às vezes penso em uma frase musical e o programa nãoaceita, pois ela é repetitiva. Ele priva as repetições. Para mim, ainformática não combina com a música, ela tem que ser artesanal, apesarde o computador deixá-la com acabamento mais bonito e já arquivá-la”Renato Farias, trombonista

Dos softwares disponíveis no mercado, dois são maisutilizados, o Encore e o Finale, e um terceiro está chegandoagora ao Brasil, o Sibelius. Com eles, além de fazer a notaçãomusical, é possível transportar os arranjos para todas astonalidades e instrumentos da orquestra. Dessa forma, bastacompor para um instrumento (por exemplo, o piano), queo programa realiza a transcrição para todos os outros, sejauma orquestra, um dueto ou cifras para violão. E se houverum teclado conectado ao computador, o músico pode tocaros arranjos que eles serão gravados automaticamente.

Outra vantagem proporcionada pelos programas é adiminuição dos erros de grafia. “Como o compositor con-segue ouvir o que está sendo composto, fica mais difícilacontecer erros. Além disso, se o compasso não estivercorreto, o programa avisa”, conta o maestro Antônio CarlosNeves Campos, do Conservatório de Tatuí, que estátrazendo para o Brasil o Sibelius.

No estúdioOutro recurso tecnológico cada vez mais utilizado por

músicos são os programas seqüenciadores, para produçãode CDs. Estes softwares funcionam como um estúdio,disponibilizando vários canais de gravação para os diversosinstrumentos. São programas como o Cakewalk e o ProTools. Este último, muito sofisticado e caro, exige umcomputador potente (20 gigas) e vários acessórios para“rodar”. “Só é indicado para quem quer montar seu próprioestúdio”, diz Sílvio, que ainda ressalta: o programa é muitoutilizado para produções baratas, feitas por uma únicapessoa. Do aprendizado à composição e à gravação, atecnologia pode ajudar a melhoria da produção musical.Basta uma pesquisa detalhada, ter bom senso, e usufruir oque a informática tem a oferecer de melhor.

Maestro Neves:adepto doSibelius

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11Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

TODOS OS TONS

você também pode ter um

Essenciais para uns, dis-pensáveis para outros, o empre-sário nem sempre é visto combons olhos pelos músicos. Pre-conceitos à parte, muitas vezesesse profissional torna-se peçaimportante para impulsionar acarreira do artista. Mas é precisosaber avaliar a partir de qualmomento ele se torna neces-sário.

“Primeiro, o músico deve seperguntar o que ele pretendepara sua carreira. Se seus planosincluírem shows e ele sentir quejá atingiu um nível técnico eemocional que lhe permita fa-zer apresentações, provavel-mente esse é o momento deprocurar esse profissional”, dizMaria Braga, empresária de instrumentistas como Zé daVelha e Silvério Pontes e da cantora Miúcha. O maiorindicativo de que o empresário está fazendo falta no dia-a-

“Não tenhoempresário porqueainda não sinto essanecessidade, masacredito que elepossa ser muitoimportante nacarreira de um artista,desde que suafidelidade seja servirao músico e nãoao dinheiro”Angelino Bozzini,trompista“Em uma banda com número de integrantes tão grande quanto o Mantiqueira (13 no total), é

primordial que haja uma pessoa que cuide dos negócios do grupo. No Brasil, pelos recursosdisponíveis pela maioria das bandas, é muito comum que uma única pessoa acumule aresponsabilidade de assessor de imprensa, produtor e empresário”Proveta, saxofonista

“O maior benefício em se ter um empresário éficar liberado para cuidar somente da música.Também não acho que ‘fica bem’ o artistatratar pessoalmente com o contratante. Écomo dizer ‘olha, eu sou o melhor’ na hora defechar o negócio”Bocato, trombonista

“Considero muito importante a presença doempresário em meu trabalho, pois facilitoubastante minha vida, especialmente porquenão gosto, e nem tenho tempo, de cuidar daparte burocrática de negociar e vender meusshows. Além disso, o papel do empresário éfundamental caso ocorra algum problema ouimprevistos com shows e negócios”Bangla, saxofonista

E M P R E S Á R I O

Maria Braga:empresária,produtora ediretora aomesmo tempo

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dia do músico é a ausência detempo do artista para cuidar daprodução, contatos, divulgaçãoe agendamento dos shows.“Com uma pessoa treinada paraisso, o artista fica liberado parase dedicar ao que de fato inte-ressa: seus estudos e compo-sições”, avalia Maria Braga,que além de divulgar o trabalho,ainda dá toques sobre compor-tamento de palco e as roupasdas apresentações. “A realidadeda maioria dos músicos brasi-leiros é a falta de dinheiro, e oempresário tem que ter jogo decintura para ajudar no que forpreciso para alavancar os artis-tas que representa. O fatorpreço é outro item que deve ser

amplamente discutido, pois varia conforme o tipo decontrato estabelecido e, quando bem negociado, costumaser bom para ambas as partes.”

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12 Revista Weril - nº 137 - Setembro/Outubro-2001

ENTREVISTA

ReconhecimentoINTERNACIONAL

James Gourlay, chefe de Sopros e Percussão na Royal Northern College of Music, éum dos mais importantes tubistas ingleses da atualidade. Começou a estudar ainda muitojovem, na banda da escola, e, segundo conta, não foi ele quem escolheu a tuba, mas foi“escolhido” pelo seu diretor, que lhe entregou o instrumento e disse: “Toque!”.

Logo pegou interesse pela tuba, dedicando-se ao estudo e procurando se aperfeiçoarcom importantes mestres, como William Ross, Bruce Fraser e John Jenkins. De seucurrículo fazem parte orquestras e conjuntos diversos: City of Birmingham SymphonyOrchestra, BBC Symphony Orchestra, Orchester der Oper Zürich, English Brass Ensemblee Philip Jones Brass Ensemble.

Como solista, Gourlay ganhou reconhecimento internacional, interpretando VaughanWilliams Tuba Concerto, acompanhado da BBC Symphony Orchestra. Em visita àsinstalações da Weril, falou um pouco sobre o aprendizado do instrumento.

Revista Weril: Em relação à técnica, quais são asprincipais características da tuba frente aos outrosinstrumentos de metal?James Gourlay: A técnica de respiração é a maisimportante para quem toca tuba. Isso acontece porque, nogrupo dos metais, a tuba é o maior instrumento, e o tubistatem que tocar na região grave o tempo inteiro.

RW: Que tipos de exercícios devem ser incluídos na rotinadiária do tubista para que ele possa se manter sempre emboa forma?JG: Todos os dias, o tubista tem que praticar escalas, paramanter uma boa afinação. Também deve estudar notaslongas na região grave, em forte e fortíssimo, e também empiano e pianíssimo.

RW: Muitos alunos têm uma certa dificuldade em trabalhara afinação na região grave. Qual é a melhor forma de selidar com essa questão durante o aprendizado da tuba?JG: O mais importante é estudar bastante na região grave.Eu, por exemplo, toco uma hora por dia, entre estudos,escalas e notas longas, só nessa região.

RW: Qual seu conselho para aqueles que desejamdesenvolver um trabalho como solista com a tuba?JG: Acho muito difícil desenvolver esse trabalho, pois orepertório é pequeno. Tocar em orquestra ainda é o trabalhomais importante para um tubista.

RW: Você acha válido que um tubista toque peças escritaspara outros instrumentos, a fim de ampliar seu repertório?JG: Pessoalmente, acho que sim. Isso porque um concertosó com peças modernas não é interessante para todo tipode público. Sem dúvida, um tubista tem que aprender váriostipos de música.

RW: Que modelo você indica para cada finalidade (banda,orquestra, estudo)?JG: Para mim, é importante comprar uma tuba que sejaútil para vários tipos de música. A tuba em Dó da Weril éótima tanto para o estudante, quanto para quem toca numaorquestra ou banda.Para este último caso, a tuba em Sibtambém é indicada.

“Um tubista tem que aprender vários tiposde música”, afirma James Gourlay

Colaboração: Angelino Bozzini