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saúde ambiental / enfermagem
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Por: gicelia Ribeiro
Introdução:
A importância do enfermeiro inserido no contexto as saúde ambiental
Praticas educativas A Enfermagem preocupa-se com o bem-estar do indivíduo, de
sua família e da comunidade, devendo ser executado juntamente com um sentimento
de solidariedade, sem desconsiderar que o ambiente é um fator relacionado à saúde
humana.
Na ação para promoção da saúde no contexto da saúde ambiental, diversas
profissões interligam-se, utilizando instrumentos próprios com um só propósito:
promover saúde. Daí a importância de discutir o tema, que engloba o bem-estar
humano e ecológico, tendo como finalidade elaborar medidas consistentes cabíveis.
É preciso compreender que a tensão entre ampliação e/ou redução da esfera pública
evidencia a pergunta sobre as possibilidades de crescimento, necessitando de uma
política orientada pelo ideário ecológico, uma vez que seu apelo busca legitimar-se a
partir dos riscos dos desequilíbrios ambientais.
A degradação ambiental coloca em risco as gerações futuras, que sofrerão com a
inconsequência das ações, necessitando de intervenções que minimizem os prejuízos
à natureza por meio de atitudes conscientes que concebam a saúde ambiental como
alicerce para o bem-estar humano.
Além da necessidade permanente de integração entre educação em saúde e
educação ambiental devido à complexidade do tema, também deve ser enfatizada a
integração entre outros seguimentos da sociedade na tentativa de relacionar
educação e meio ambiente.
Neste contexto, o cuidado de enfermagem integra-se por ser capaz de direcionar
intervenções educativas sobre as vulnerabilidades ambientais a fim de diminuir a
possibilidade de acarretar danos ecológicos e, consequentemente, humanos.
A educação na saúde pela enfermagem
A Enfermagem, como profissão educadora, deve inserir-se nesse campo de atuação
efetivamente por meio de ações de Promoção da Saúde que capacitem o indivíduo e
a comunidade a exercerem empoderamento e autonomia, bem como reflexão crítica
para uma mudança de comportamento comprometida com a saúde ambiental.
Trata-se, contudo, do desafio de capacitar pessoas para realizarem condutas
ecologicamente corretas, uma vez que o desenvolvimento se encontra
continuadamente estimulado, muitas vezes deixando a sustentabilidade à margem.
Os enfermeiros buscam um equilíbrio na realização de ações de promoção da saúde
contextualizados na situação real, sendo valiosa a compreensão dessas ações nos
cuidados de saúde primários(17). Diante desta conduta, torna-se necessário refletir
sobre como atividades educativas na saúde ambiental podem inserir.o enfermeiro em
seu campo.
Mediante ações de promoção da saúde, os enfermeiros têm papéis diferentes na
contribuição da saúde dos indivíduos e das comunidades, sendo eles os mais
adequados para efetuarem essas implementações(18). Enfermeiros integrados à
equipe da Estratégia da Saúde da Família encontram-se próximos à comunidade e
convivem com suas dificuldades, sejam sociais, econômicas ou ambientais, podendo
buscar alternativas que as minimizem ou solucionem.
É preciso que o enfermeiro busque um caminho para a estruturação de ações
coletivas, identificando a realidade, bem como articulando diferentes aspectos que
englobam a integração intersetorial em prol da saúde ambiental, necessitando de uma
prática comprometida com o bem-estar ecológico.
O profissional de Enfermagem pode capacitar comunidades por meio de ações
pedagógicas a partir da vida cotidiana, das necessidades e dos interesses pessoais e
coletivos que envolvem a saúde ambiental, pois este fato é uma necessidade global.
Deve-se refletir sobre a importância da abertura de um espaço de formação que
propicie reflexão, problematização, crítica e articulação, apontando o
comprometimento com a construção de sujeitos que incorporem posturas éticas, de
solidariedade, de consciência cidadã e de compromisso social, atuando de forma
responsável com o meio ambiente, tudo isso alicerçado em práticas pedagógicas
efetivas para o processo de mudança. Atualmente, observa-se, com frequência, a má
qualidade de vida causada pela não conservação a natureza.
É preciso, também, realizar ações de educação em saúde que gerem oportunidade de
reflexão sobre os hábitos da população, para que se tornem aptos a transformar a
realidade. A consciência ambiental é uma decisão particular que promove mudança
de comportamento.
Esta realidade gera a preocupação com a vitalidade e com a diversidade do planeta
Terra, bem como com o cuidado de seu próprio meio-ambiente. Para isso torna-se
necessário construir uma alfabetização ecológica, implicando numa ética do cuidado.
Logo, o enfermeiro pode intervir nas questões ambientais, uma vez que o cuidado é
uma ação essencial da enfermagem.
O uso da tecnologia como ferramenta mediadora desses processos educacionais tem
sustentado as iniciativas de capacitação, em especial, aquelas de educação à
distância, apresentando-se como mais uma alternativa de atualização profissional.
Enfermagem tem como missão a construção do patrimônio informacional em
enfermagem, com fácil acesso, sem preocupações com tempo, espaço e fronteiras,
impulsionando os processos da geração de conhecimento e contribuindo para a
formação e a prática da enfermagem para atuar com compromisso ético-social na
área da educação, pesquisa e atenção à saúde, bem como para elevar a qualidade
de vida da população no Brasil e na região. Enfermagem representa uma expansão
do modelo de cooperação técnica ao promover a produção e operação
descentralizadas de fontes de informação multimidiais, conectadas em rede, com
acesso direto e universal, sem limitações geográficas e de horário.
É importante ressaltar a composição da força de trabalho, constituída na sua maioria
por profissionais de nível médio, a distribuição geográfica dos profissionais, que
usualmente concentram-se nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões
sudeste e sul, e a grande diversidade de ações desenvolvidas pelos profissionais que
envolvem atividades de menor complexidade até aquelas de maior complexidade e
risco para o paciente novas abordagens do processo de educação devem ser
adotadas para garantir o acesso à formação daqueles que ainda não a possuem,
como também educação permanente daqueles que atuam em unidades formadoras
de recursos humanos e prestadoras de serviços de saúde.
Acredita-se que estas tecnologias permitem visualizar novas formas de prestar a
assistência, considerando as necessidades dos profissionais e, com isso, colaborando
para a transformação das realidades práticas locais.
O objetivo é responder, organizada e eficientemente, às necessidades de produzir e
operar fontes de informação em saúde integradas na internet. Enfermagem teve
avanços consideráveis na sistematização das principais fontes de informação.
Enfermagem, uma vez ampliada e consolidada, conferirá ao conhecimento produzido
na Enfermagem o imprescindível caráter contemporâneo e o inserirá no contexto
globalizado, que é,atualmente, determinante do crescimento e da visibilidade,
necessários à expansão da enfermagem do País Nos últimos anos, o Brasil tem vivido
um momento de transição epidemiológica no qual o perfil de morbimotalidade sofreu
gradativamente mudanças: as doenças infecto contagiosas deram lugar às doenças
crônicas não transmissíveis (DCNTs).
Discussões nas ações educativas
A questão ambiental deve fazer parte das discussões nas ações educativas, pois este
debate favorece para que as pessoas reflitam o que seja ecologicamente saudável.
Objetivou-se refletir sobre Promoção da saúde, educação ambiental e Enfermagem.
Uma reflexão sobre saúde ambiental
Trata-se de Uma reflexão sobre saúde ambiental em três focos: Promoção da saúde
ambiental e humana; Ações educativas em saúde Ambiental e Enfermagem e
Educação em saúde. Observa--se que a educação ambiental é um tema que engloba
o bem-estar humano, sendo necessárias ações de promoção da saúde que capacitem
o indivíduo e a comunidade a exercerem seu autonomia.
Falaremos aqui de uma doença que afeta a humanidade, e já foi tida ou o é como o
mal do século HIPERTENÇÃO, ela vem com alguns males seculares, as vezes
hereditários, e as vezes pelo meio ambiente em que vive o individuo.
E O tratamento é uma etapa importante nas doenças crônico-degenerativas,
especialmente nas enfermidades cardiovasculares. O termo engloba desde a
realização de ações preventivas, quanto a utilização de fármacos adequados e a
realização de exames complementares e tratamento cirúrgico, quando necessário.
Uso regular de medicação
O uso regular de medicação nas pessoas com problemas de saúde é fundamental
para sua Total recuperação e para a prevenção de complicações. Uma vez que foi
acentuada a relação entre a crise hipertensiva e a existência anterior de hipertensão
arterial, o tratamento medicamentoso e não medicamentoso adequado e com
regularidade para essa condição é indispensável para evitar a ocorrência de
complicações.
Dificuldade na realização do tratamento
A dificuldade na realização do tratamento da hipertensão arterial está relacionada
com a falta de adesão à terapêutica, seja farmacológica, seja não farmacológic.a A
maioria das pessoas relatou história familiar de hipertensão arterial; Os pais foram os
familiares mais acometidos por essas enfermidades. Sabe-se que o fator hereditário é
importante no surgimento das doenças cardiovasculares e de outras enfermidades,
pois exercem influência no desenvolvimento da hipertensão arterial, doença cardíaca,
diabetes mellitus e dislipidemia.
Os sinais e sintomas
Apresentados são: cefaleia; tontura; parestesia; dispneia; náuseador na nuca, todos
ocorrendo de forma isolada ou associada a outro sintoma; precordialgia; epistaxe
severa; e outros sintomas ou associações de sintomas. Os sinais e sintomas
encontrados nas crises hipertensivas na nossa pesquisa foram semelhantes aos
encontrados em outros estudos brasileiros e estrangeiros.
Prevalência e apresentação clínica da crise hipertensiva.
Encontraram sintomas de cefaleia, tontura, náusea, vômito, precordialgia,
arritmia,dispneia, dentre outros associados à crise. A cefaleia foi o sintoma mais
comum na urgência e na emergência hipertensiva. Distribuição do número de
pacientes segundo os hábitos de vida e saúde Do total dos participantes, possuía o
hábito de fumar. utilizavam cachimbo e costumavam tragar. Dentre os que fumavam
cigarro, consumiam entre 1 a 5 cigarros por dia; alguns diariamente; e mais de 20
cigarros por dia.O tabagismo é considerado um dos principais fatores de risco
modificáveis para doenças cardiovasculares.
Juntamente com a hipertensão arterial, obesidade, inatividade física e níveis elevados
de colesterol promovem o aparecimento da doença da artéria coronária. o fumo
contribui para o desenvolvimento da doença da artéria coronária (DAC), pois diminui o
oxigênio circulante,aumenta a liberação de catecolaminas, promovendo a
vasoconstrição e pode ocasionar uma resposta deletéria nos vasos sanguíneos,
aumentando a adesão plaquetária, responsável pela formação de trombos.
E não praticam exercícios físicos, a prevalência da crise hipertensiva no serviço de
emergência hospitalar sendo maior a ocorrência daurgência do que de emergência
hipertensiva. A crise hipertensiva foi maior entre as mulheres em pessoas na faixa
etária de 42-53 anos com baixo nível de escolaridade (78,8%), sendo mais da metade
da clientela casada;
A existência de comorbidades (obesidade, diabetes, dislipidemia, doença cardíaca e
renal) e o tratamento inadequado têm contribuído para ocorrência da complicação,
levando as pessoas à procura pelo serviço de emergência. o conhecimento dos
aspectos clínicos e epidemiológicos do agravo é extremamente importante e tem o
intuito de oferecer maior compreensão da clientela e dos fatores que podem
influenciar a ocorrência da crise hipertensiva, possibilitando a utilização de estratégias
mais eficazes na abordagem das pessoas que procuram o serviço de emergência da
instituição
As ações educativas desenvolvidas por enfermeiros devem compreender a
significação de sujeito e incentivar as pessoas a refletirem sobre seu compromisso
sócio-ambiental, permitindo uma conduta ativa na transformação do processo de
aprendizagem.
O enfermeiro pode atuar nesse espaço, trazendo informações acerca da saúde
ambiental e, consequentemente, humana. As atividades educativas sobre a saúde
ambiental devem seguir os eixos da Promoção da Saúde descritos na Carta de
Otawa, permitindo o desenvolvimento de habilidades pessoais para fortalecer o
reforço da ação comunitária numa articulação coletiva e rever a formulação de
políticas públicas para a criação de ambientes saudáveis e livres de poluição.
O desenvolvimento científico e tecnológico na sociedade atual vem causando
transformações constantes nos ambientes de trabalho o aparecimento de recursos
interativos e de bases de formação contribuem para potencializar a difusão do
conhecimento e superar a relação tempo e espaço, oferecendo tanto oportunidades
para construção e acesso ao conhecimento, como possibilitando interações
individuais e coletivas de forma integrada e permanente.
Desta forma, a educação permanente objetiva a transformação da prática e adota
como pressuposto pedagógico a discussão da realidade a partir dos elementos que
façam sentido para os sujeitos envolvidos no processo de busca na melhoria da
qualidade dos serviços e das condições de trabalho. Neste processo de educação, a
utilização de uma tecnologia de comunicação de ponta deve estar sustentada numa
concepção de ensino que possibilite uma aprendizagem significativa, apoiada no
pensamento reflexivo, dialógico, contextual, colaborativo e construtivo.
Processo de sustentabilidade em uma instituição de saúde hospitalar.
A organização hospitalar possui infra-estrutura de instalações, equipamentos,
instrumentais, médicos, funcionários, recursos financeiros e especialmente os clientes
que ali se dirigem em busca de tratamento ou consulta. Para administrar
adequadamente tais recursos, faz-se necessário um gestor competente, capaz de
entender de pessoas, dinheiro, tecnologia e dos processos necessários .
O hospital se constitui em um centro de serviços onde são despendidos esforços
técnicos, de pesquisa e de gestão, realizados por diferentes tipos de profissionais.
Desta forma, a gestão de tais instituições possuem papel fundamental, cabendo a
esta a disponibilização de recursos materiais, físicos e humanos, distribuindo-os
adequadamente, coordenando ações e resultados.
Assim, tal gestor deve ter como principal objetivo a melhoria contínua da qualidade,
considerando que todos os serviços ali oferecidos são igualmente essenciais,
devendo, portanto, coordená-los equilibrada e harmoniosamente, a fim de obter
sucesso em seus resultados.
Assim, é essencial que aproveitem da melhor forma possível os recursos que
dispõem, promovendo um atendimento de alta qualidade a preços competitivos.
Nas entidades hospitalares privadas a contabilidade de custos, quando bem
estruturada, permite a criação de uma vantagem competitiva, encontrando destaque
também nas entidades hospitalares públicas, onde possui importante papel como
instrumento de gestão, pois estes necessitam de gestores que não se atenham
somente aos recursos limitados, mas que otimizem o emprego desses recursos com a
finalidade de atender os anseios da sociedade.
O gestor, ao conhecer os custos, se apropria de informações que subsidiam as
decisões e o controle, podendo indicar onde ocorrem problemas no hospital,
acompanhando as ações implementadas e escolhendo alternativas que levem às
melhores decisões. Neste sentido, calcular custos nada mais é do que entender a
realidade da empresa as ferramentas administrativas e financeiras são cada vez mais
essenciais à gestão hospitalar, que não pode mais abrir mão da capacidade técnica
em favor do empirismo.
Assim, é comum se tratar de planejamento financeiro, fluxo de caixa e outras
ferramentas simples, porém de grande utilidade para a administração do negócio
hospitalar, dentre estas a questão dos custos.
Apenas as organizações de saúde abarcam todas estas características
simultaneamente, por isso a integração organizacional se constitui em um desafio
para tais empresas. Os critérios que conduzem a uma nova gestão hospitalar,
considerados pilares essenciais da nova missão hospitalar, são a orientação ao
usuário, avanço contínuo da procura por excelência e autoridade responsável no
contexto de coordenação e integração em redes, acompanhados por elementos
estratégicos, tais como participação social, transparência e responsabilidade no
desenvolvimento das políticas públicas.
Assim, é essencial que aproveitem da melhor forma possível os recursos que
dispõem, promovendo um atendimento de alta qualidade a preços competitivos.
Um problema administrativo encontrado em grande parte destas instituições se refere
à direção administrativo-financeira, exercida por profissionais da área de saúde,
muitas vezes médicos, que não possuem preparo técnico para lidar com tal nível de
complexidade (GONÇALVES, 1998).
Referências
REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM Nursing Journal of. Minas Gerais VOLUME 1
3 . NÚMERO 1 . JAN / MAR D E 2009
REV. BRAS. ENFERM. Educação ambiental e enfermagem: uma integração
necessária. Print version ISSN 0034- vol.63 no.5 Brasília Sept./Oct. 2010
GOMES DE CARVALHO, Patricia Maria; Praticas educativas de saúde: ações do
enfermeiro na estratégia saúde da família. Teresina (PI) 209
Ferri lemos; vanda márcia. A gestão das organizações Hospitalares e suas
Complexidades. Congresso nacional de exelencia em gestão. 12 e 13 de agosto de
2011.