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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA
ATUALIZAÇÃO SOBRE
ESPECIFICIDADE E INTERFACES DA
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO
SUAS
CURSO
MÓDULO III – As ofertas da PSB
Facilitadora: LAURISABEL PINHEIRO
Identificar os Serviçossocioassistenciais da PSB;
Identificar os Benefíciossocioassistenciais;
Identificar os Programas ofertados noâmbito da Proteção Social Básica;
Reconhecer a importância dessasofertas permanentes para aarticulação e inserção na rede deserviços das políticas sociais.
Objetivos do
Módulo
Identificar os Serviçossocioassistenciais da PSB;
Identificar os Benefíciossocioassistenciais;
Identificar os Programas ofertados noâmbito da Proteção Social Básica;
Reconhecer a importância dessasofertas permanentes para aarticulação e inserção na rede deserviços das políticas sociais.
Objetivos do
Módulo
Os serviços socioassistenciais
são aqueles ofertados de forma
continuada no âmbito da
proteção social básica e da
proteção social especial, para
os quais são estabelecidas
rotinas e atividades
sucessivas.
Serviços
Socioassistenciais da
PSB
RESOLUÇÃO No. 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE2009
Aprova a Tipificação Nacional de ServiçosSocioassistenciais
Marcos Legais
Resolução do CNAS nº 109 de 11/11/2009;
Meta prevista no plano Decenal;
Deliberação da VI Conferência Nacional de
Assistência Social;
Em consonância com a NOB-RH (2006), NOB-SUAS
(2005) e Política Nacional de Assistência Social
(2004)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Cria identidade com o usuário a partir do
reconhecimento de demandas;
Ajuda a definir critérios de qualidade de serviço e a
construção de indicadores de avaliação;
Permite visibilidade à oferta de serviços;
Cria condições de continuidade de atendimento a
partir de uma matriz nacional;
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Cria identidade com o usuário a partir do
reconhecimento de demandas;
Ajuda a definir critérios de qualidade de serviço e a
construção de indicadores de avaliação;
Permite visibilidade à oferta de serviços;
Cria condições de continuidade de atendimento a
partir de uma matriz nacional;
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA - Serviço de Proteção Integral à Família
(PAIF). – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço
de Proteção Social Básica no Domicílio Para Pessoas com Deficiência e
Idosos.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE- Serviço de
Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos(PAEFI);
Serviço Especializado em Abordagem Social; Serviço de Proteção Social à
Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de LA e PSC;
Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas
Famílias; Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
PROTEÇÃO ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE – Serviço de
Acolhimento Institucional (Abrigo, Casa Lar, Casa de Passagem e
Residência Inclusiva); Serviço de Acolhimento em República; Serviço de
Acolhimento em Família Acolhedora; Serviço de Proteção em Situação de
Calamidade Públicas e de Emergência.
Matriz Padronizada dos Serviços
Socioassistenciais
A) Nome do serviço: termo utilizado para evidenciar
a principal função e os usuários;
B) Usuários: destinatários das atenções;
C) Objetivos: propósitos do serviço e resultados
esperados;
D) Provisões: dimensões do trabalho institucional
(ambiente físico, recursos materiais, recursos
humanos e trabalho social essencial ao serviço);
E) Aquisições: seguranças sociais afiançadas,
conforme as necessidades e as situações de
vulnerabilidade e risco;
Matriz Padronizada dos Serviços
Socioassistenciais
F) Condições e formas de acesso: procedênciados
usuários e formas de encaminhamento;
G) Unidade: equipamento utilizado;
H) Período de funcionamento: dias e horáriospara atendimento dos usuários e público;
I) Abrangência: referência territorializada daprocedência dos usuários e do alcance doserviço;
Matriz Padronizada dos Serviços
Socioassistenciais
J) Articulação em rede: atenção hierarquizada emserviços de vigilância social, defesa de direitos eproteção social básica e especial, de média e altacomplexidade, dos serviços de outras políticassetoriais e de organizações privadas.
L) Impacto social esperado: resultados e impactos
esperados de cada serviço e do conjunto de
serviços da rede socioassistencial e das demais
políticas setoriais;
M) Regulamentações: leis, decretos, normas técnicas
e planos que disciplinam os serviços, os benefícios
e as atenções.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família - PAIF
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com
a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a
ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos
e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.
Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das
famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por
meio de caráter preventivo, protetivo e proativo (MDS, 2012, p.12).
Serviços e ações do PAIF
a) recepção às famílias, seus membros e indivíduos
em situação de vulnerabilidade social;
b) oferta de procedimentos profissionais, em
defesa dos direitos sociais e humanos e
relacionados às demandas de proteção social;
c) vigilância social: conhecer as famílias
referenciadas no território do CRAS, especialmente,
as beneficiárias do Benefício de Prestação
Continuada (BPC) e do Programa Bolsa Família
(PBF);
Serviços e ações do PAIF
d) acompanhamento familiar: em visitas domiciliares,
grupos de convivência, reflexão e serviço
socioeducativo para famílias ou seus representantes;
dos beneficiários do PBF, em especial das famílias que
não estejam cumprindo as condicionalidades; das
famílias com beneficiários do BPC , em especial aquelas
com presença de pessoa com deficiência;
Serviços e ações do PAIF
e) encaminhamento: para avaliação e inserção dos
potenciais beneficiários do PBF no CadÚnico, e do
BPC, na avaliação social e do INSS; das famílias e
indivíduos para a aquisição dos documentos civis
fundamentais para o exercício da cidadania;
encaminhamento (com acompanhamento) da
população referenciada no território do CRAS, para
serviços de proteção básica e de proteção social
especial – quando for o caso;
f) produção e divulgação de informações de modo a
oferecer referências para as famílias e indivíduos sobre
os programas, projetos e serviços socioassistenciais do
SUAS, sobre o PBF e o BPC, sobre os órgãos de defesa
de direitos e demais serviços públicos, de âmbito local,
municipal, do Distrito Federal, regional, da área
metropolitana e ou da microrregião do estado;
g) apoio nas avaliações de revisão dos cadastros do PBF
e do BPC e benefícios.
Principal foco do serviço
Grupos de família com ações voltadas (não
exclusivamente) para o responsável pela família;
Materialização do protocolo de gestão integrada
entre serviços e benefícios;
Cadúnico como ferramenta de busca ativa;
(Principais vulnerabilidades: descumprimento de
condicionalidades e jovens em situação de risco
social
USUÁRIOS PRIORITÁRIOS DO PAIF
Famílias beneficiárias de programas de transferência de
renda e benefícios assistenciais;
Famílias que atendem aos critérios de elegibilidade a tais
programas ou benefícios, mas que ainda não foram
contempladas;
Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de
dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;
Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que
vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NO PAIF
Fortalecer a função protetiva da família e prevenir a ruptura dos seus
vínculos familiares e comunitários, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida nos territórios;
Promover aquisições materiais e sociais, potencializando o protagonismo
e autonomia das famílias e comunidades;
Promover acessos às ações de proteção social no campo da assistência
social, favorecendo o usufruto dos direitos socioassistenciais;
Promover acessos a serviços setoriais, contribuindo para a promoção de
direitos;
Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que
necessitem de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de
escuta e troca de vivências familiares (MDS, 2012, vol.1, p. 15).
Ação preventiva
CONSOLIDANDO CONHECIMENTO
Tem por escopo prevenir ocorrências
que interfiram no exercício dos direitos
de cidadania. O termo ‘prevenir’ tem
o significado de “preparar; chegar
antes de; dispor de maneira que se
evite algo (dano, mal); impedir que se
realize”.
Ação protetiva
Significa centrar esforços em intervenções
que visam amparar, apoiar, auxiliar,
resguardar, defender o acesso das famílias e
seus membros aos seus direitos. Assim, a
PSB deve incorporar em todas as
intervenções o caráter protetivo, envidando
esforços para a defesa, garantia e
Promoção dos direitos das famílias.
Ação proativa
CONSOLIDANDO CONHECIMENTO
Assim, ser proativo no âmbito da PSB é tomar iniciativa, promover
ações antecipadas ou imediatas frente a situações de
vulnerabilidade ou risco social, vivenciadas pelas famílias ou
territórios, não esperando que a demanda “bata à sua porta”. A
ação proativa tem por foco intervir nas circunstâncias que
originaram as situações de vulnerabilidade e risco social,
possibilitando a criação de instrumentos que permitem prever
ocorrências futuras, bemcomo o contínuo aperfeiçoamento da ação,
de modo a efetivar, o mais rápido possível, o acesso das famílias aos
seus direitos.
FONTE: Orientações Técnicas sobre o PAIF, Vol. 1, 2012. p. 11
VAMOS TRABALHAR????
Diretrizes Teórico-Metodológicas do PAIF
1) Fortalecer a assistência social como um
direito de cidadania;
2) Respeitar a heterogeneidade dos arranjos familiares
e sua diversidade cultural;
3) Rejeitar concepções preconceituosas, que reforçam
desigualdades no âmbito familiar;
4) Rejeitar concepções preconceituosas, que reforçam
desigualdades no âmbito familiar;
5) Utilizar e potencializar os recursos disponíveis das
famílias no desenvolvimento do trabalhosocial;
6) Utilizar metodologias que contribuam para a
inserção efetiva de todos os membros da família no
atendimento e acompanhamento familiar.
Principais Ações
Acolhida;
Oficinas com famílias;
Ações comunitárias;
Ações particularizadas;
Encaminhamentos.
Atendimento e/ou
Acompanhamento
As demandas e necessidades da(s) família(s) (vulnerabilidades);
As potencialidades que devem ser fortalecidas;
Os recursos do território (e fora dele) a serem mobilizados;
As estratégias a serem adotadas;
Os compromissos da(s) família(s) e dos técnicos;
O percurso proposto para o acompanhamento:
As intervenções (quantas, duração, horários) a serem realizadas com as famílias
reunidas em grupo (para o acompanhamento familiar em grupo) ou com a família
em particular (para o acompanhamento particularizado), seus objetivos e
aquisições esperadas;
As ações (coletivas ou particularizadas do PAIF) de interesse de cada família;
A periodicidade das mediações com os profissionais que acompanham as famílias,
o que se espera desses momentos e os resultados que se quer alcançar. (MDS,
2012, p. 67-68).
Plano de Acompanhamento Familiar
Serviço de
Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos - SCFV
Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos - SCFV
É COMPLEMENTAR AO TRABALHO
SOCIAL REALIZADO JUNTOÀS FAMÍLIAS .
Articulação do Serviço com o PAIF para assegurar que a situação de vulnerabilidade relacional do usuário não seja trabalhada de maneira isolada e sim numa perspectiva da
socialização e convivência familiar e comunitária.
Complementar o trabalho social com família;
Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças,
adolescentes, jovens e idosos e, em especial, das pessoas com
deficiência;
Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais,
fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos
territórios;
Promover acessos a serviços setoriais - educação, saúde, cultura,
esporte e lazer – contribuindo para o usufruto dos demais direitos
pelos usuários;
Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre
participação cidadã;
Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas,
culturais, esportivas e de lazer;
Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais,
propiciando trocas de experiências e vivências.
OBJETIVOS
CONVIVÊNCIA
É FORMA
VÍNCULO É
RESULTADO
VAMOS REFLETIR
Tendo em vista que a Proteção Social Básica deve atuar naperspectiva de afiançar as seguranças de convívio, acolhida esobrevivência, ou seja, neste processo buscam-se evitar, prevenirriscos sociais, perigos e incertezas para grupos vulneráveis tanto doponto de vista material, quanto do ponto de vista relacional.
“(…) o conceito de fortalecimento de vínculos ao tomá-lo comoresultado do trabalho social, fazendo uma ligação efetiva com aperspectiva da vulnerabilidade relacional. Ou seja, vínculosfortalecidos é o resultado do trabalho social que intervém nassituações de vulnerabilidades relacionais produzindo proteçãosocioassistencial” (TORRES, 2013, p. 33)
[Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, MDS, 2013.]
VIGNOLIO, DESTACA COMO ALGUNSDETERMINANTES DA VULNERABILIDADESOCIAL
Ciclo de vida (algumas etapas do ciclo de vida são mais
vulneráveis);
Crise econômica e desastres ambientais;
Incerteza, insegurança e rupturas da complexidade da vida social
da modernidade avançada;
Desproteção em decorrência da erosão do estado e da família;
Carência pela desatualização ou imobilidade de capital físico,
humano e social, associado à incapacidade de influenciar decisões
que distribuem recursos;
Dinamismo das condições de pobreza (os fatores que determinam
uma receita pequena e persistente).
Considerando que os vínculos fortalecidos é o
resultado do trabalho social que intervém nas
situações de vulnerabilidades relacionais produzindo
proteção socioassistencial, elaborou-se um conjunto
de indicadores, com vistas a concretizar esta
perspectiva.
INDICADORES
INDICADORES ESTRATÉGIAS
Algumas relações de cidadania são fonte de
aprendizado, de diálogo e conquistas.
Ter experiências de usufruir igualmente de
direitos no cotidiano e identificar demandas
compartilhadas/coletivizadas agrega
sentimento de pertencimento. É importante
lembrar que neste processo existem conflitos
e muitos problemas a serem enfrentados,
mas que eles são fortalecedores e precisam
ser mapeados, promovidos e valorizados.
As relações com os profissionais da política
de assistência social são fonte de referência
de continuidade e amoralidade no
enfrentamento das situações de
vulnerabilidade.
Estes processos de presença
institucional/pessoal, ausência de
julgamento moral das condutas, certeza e
empenho em garantir a satisfação das
necessidades sociais, com atenção
diferenciada às questões relacionais são
capazes de proteger indivíduos e/ou grupos,
etc.
INDICADORES ESTRATÉGIAS
Os territórios tecidos por
essas relações serem
valorizados como lugares
de pertença.
Conhecer e valorizar este
conjunto de aspectos é
condição para materializar a
proteção socioassistencial
para pessoas/grupos.
ATENDIMENTO DE PÚBLICO PRIORITÁRIO
Em situação de isolamento;
Trabalho infantil;
Vivência de violência e, ou negligência;
Fora da escola ou com defasagem escolar superior a
2 anos;
Em situação de acolhimento;
Em cumprimento de MSE em meio aberto;
Egressos de medidas socioeducativas;
Situação de abuso e/ ou exploração sexual;
Com medidas de proteção do ECA;
Crianças e adolescentes em situação de rua;
Vulnerabilidade que diz respeito as pessoas comdeficiência.
SISC: Sistema de Informações do Serviço
de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos (SCFV). É uma ferramenta de
gestão do SCFV, por meio da qual será
realizado o acompanhamento e
monitoramento do serviço executado pelos
municípios, assim como a apuração dos
atendimentos realizados, para fins de
cálculo do cofinanciamento federal.
Registro de Usuário
Usuários
Campo de identificação (por exemplo, NIS, nome etc.)
Registrar a situação do usuário (prioritária ou demais)
Serviço de Proteção Social
Básica no domicílio para pessoas
com deficiência e idosas
Visa prevenir agravos que resultem no rompimento de
vínculos familiares e sociais de pessoas com deficiência e
pessoas idosas.
Sua atuação se direciona principalmente para beneficiários do
Benefício de Prestação Continuada – BPC e membros de famílias
beneficiárias de programas de Transferência de Renda. Este Serviço
tem, ainda, o objetivo de desconstruir preconceitos, sensibilizarfamílias e grupos sociais quanto aos direitos e necessidades de
inclusão, promovendo o acesso a benefícios e serviços
socioassistenciais, identificando situações de dependência e
prevenindo a institucionalização e o confinamento de idosos e de
pessoas com deficiência
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]
Telefone: 81 3183 0702
Centro Universitário Tabosa de Almeida- ASCES/UNITA
E-mail: [email protected]
Telefones: 81 2103-2096