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Seminário GVcev Gestão de Res Gestão de Res í í duos e duos e P P ó ó s s - - Consumo no Consumo no Varejo Varejo Reciclagem no setor de Informática – Fabiola A. Vizentim

Seminário GVcev “Gestão de Res íduos e Pós-Consumo ...cev.fgv.br/sites/cev.fgv.br/files/file/10_06_10 - Gestão de... · Logística Reversa Destinação ... Estados Unidos:

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Seminário GVcev

“Gestão de ResGestão de Resííduos e duos e

PPóóss--Consumo no Consumo no

VarejoVarejo””

Reciclagem no setor de Informática – Fabiola A. Vizentim

Processo Produtivo Clássico

Matéria Prima

EnergiaEquipamentos

Recursos Naturais

...

Processo Produtivo

Emissões Resíduos

...

Produto Acabado

Ciclo de Vida do Produto

Extração e Beneficiamento da

Matéria Prima Manufatura

Comercialização e Logística

Uso e ReusoManufatura Reversa

Reciclagem

Logística Reversa

Destinação Resíduos

Manufatura Reversa

Processo pelo qual os produtos anteriormente manufaturados são novamente revertidos em matérias

primas para re-inserção nos processos produtivosdestacando:

� Re-estudo de materiais e design dos produtos originais� Processo produtivo para desmontagem� Reuso de sub-conjuntos ou componentes� Reversão dos componentes em matérias primas originais� Re-inserção das matérias primas nos processos originais� Destinação sustentável dos materiais não recicláveis

Manufatura Reversa

Pós-Consumo

Produtos que não chegam ao consumidor final,

retornando do processo produtivo, comercial ou

logístico:qualidade, obsolescência,

acidentes, etc.

Produtos que foram consumidos e chegaram ao final de sua vida útil, ou que necessitam ser retirados de

uso ou que se deseja descartar.

Pré-Consumo

Cadeia de Valor – Pré-consumo

Processo Produtivo Logística Comercialização

Logística Reversa Manufatura Reversa

Foco na proteção à marca

Cadeia de Valor – Pós-Consumo

Processo Produtivo Logística Comercialização

Logística Reversa Manufatura Reversa

Consumidor

GOVERNO

Foco ampliado - SUSTENTABILIDADE

Panorama Global

União Européia e Japão:� Legislação específica para cada tipo de produto (+ 15 anos)

� Responsabiliza o fabricante (custeio)

� Obriga o consumidor a devolver os produtos

� Proíbe a destinação no sistema público de coleta domiciliar

� Sanções pesadas para descumprimento (multas)

� Mercado organizado e formal

Estados Unidos:� Legislação genérica para equipamentos domésticos

� Responsabiliza o fabricante em casos específicos em alguns estados

� Raramente obriga o consumidor a devolver os produtos (exceto Califórnia)

� Programas de incentivo estruturados e benéficos ao consumidor

Panorama Local

Legislação Federal:� Responsabiliza o fabricante somente para pneus

� Há legislação para pilhas e baterias, porém sem sanções efetivas

� Política Nacional de Resíduos Sólidos

Legislação Estadual – São Paulo:� Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006 - Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes

� Lei 13.576 de 6 de julho de 2009 – Institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico

�Decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009 de São Paulo - Regulamenta dispositivos da Lei nº 12.300 de 16 de março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos

Panorama Local

Legislação Estadual – São Paulo:� Resolução SMA-024, de 30 de março de 2010

Artigo 3º - Para fins de cumprimento do disposto nesta Resolução, os produtos de que trata o artigo 1º, sujeitos à responsabilidade pós-consumo estabelecida pelo artigo 19 do Decreto Estadual 54.645, de 05-08-2009, consistem em:

I - Filtros de óleo lubrificante automotivo;II - Embalagens de óleo lubrificante automotivo;III - Lâmpadas fluorescentes;IV - Baterias automotivas;V - Pneus;VI - Produtos eletroeletrônicos ;VII - Embalagens primárias, secundárias e terciárias de:

a) alimentos e bebidas;b) produtos de higiene pessoal;c) produtos de limpeza;d) bens de consumo duráveis.

Panorama Local

Legislação Estadual – São Paulo:� Artigo 4º - Ficam os fabricantes, distribuidores ou importadores dos produtos relacionados nos incisos I a VII do artigo 3º desta Resolução obrigados a:

I - Manter, individualmente ou sob a forma de parcerias, postos de entrega voluntária para os resíduos pós-consumo;II - Orientar os consumidores quanto à necessidade de devolução dos resíduos pós-consumo;III - Cumprir metas de recolhimento;IV - Declarar a quantidade de produtos listados nos Incisos de I a VII do artigo 3ºproduzidos, a quantidade de resíduos recolhidos e sua destinação no Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos, a partir do estabelecimento das metas de recolhimento.

§ 2º - As metas de recolhimento de que trata o inciso III deste artigo deverão ser estabelecidas pela Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos até 31-12-2010.

Cenário

� Eletroeletrônicos obsoletos passam a ser considerados resíduos industriais

� São Paulo exige CADRI para disposição final� IBAMA reconhece atividade como potencialmente poluidora –

enquadramento TCFA – tratamento de resíduos industriais� Equipamentos normalmente destinados junto com resíduos

domiciliares� Grande quantidade de resíduos perigosos� Existência de resíduos na forma de gás� Operações manuais sem qualquer tecnologia� Mercado predominantemente informal e caótico� Falta de opções para os consumidores conscientizados� Iniciativas de incentivo ao consumidor não coordenadas e pontuais

elaboradas por empresas comprometidas em promover a sustentabilidade

Implicações

Riscos� Co-responsabilidade� Proibição de importação e exportação – convenção da

Basiléia

Oportunidades� Possibilidade de geração de valor para os stakeholders� Alinhamento às estratégias de sustentabilidade das empresas� Novos canais de comunicação com o consumidor final� Atrair o consumidor para o site de comércio eletrônico ou loja

física� Mídia associada ao conceito de sustentabilidade -

incorporação desse serviço agregado ao produto ou serviço normalmente oferecido pela empresa

Cadeia de Custos

Desafios

�Definição do fluxo logístico mais eficiente consumidor – recicladora

� Necessidade de concentrar informações e otimizar o processo

� Estrutura em escala nacional para a coleta (extensão territorial)

� Extravio de partes

�Estrutura jurídico-fiscal da operação

�Processos automatizados

�Profissionalização das pessoas envolvidas com o processo de manufatura

reversa

�Desenvolvimento da indústria de reciclagem em grande escala

�Necessidade inicial de investimentos

�Soluções sustentáveis a longo prazo

Contato

Fabiola Aparecida Vizentim

[email protected]

(11) 3848-4588