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HUMBERTO COSTA Ministro de Estado da Saúde MARIA LUIZA JAEGER Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde MARIA HELENA MACHADO Diretora do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde

Brasília, março de 2004 www.saude.gov.br/sgtes

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SSEEMMIINNÁÁRRIIOO IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL SSOOBBRREE MMEERRCCAADDOO DDEE

TTRRAABBAALLHHOO::

FFOORRMMAAÇÇÃÃOO EE RREEGGUULLAAÇÇÃÃOO NNOO ÂÂMMBBIITTOO DDOO MMEERRCCOOSSUULL

Promoção: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Organização Pan-Americana da Saúde, ISP - Internacional do Serviço Público. Instituições Convidadas: Ministérios da Saúde dos países integrantes do MERCOSUL, da Bolívia, do Chile e do México (convidado especial); Representantes de Secretarias Provinciais/Estaduais e Municipais; Representantes do Ministério da Educação e/ou Clubes e Associações de Reitores das Universidades; Entidades Profissionais com autonomia de regulação do Exercício Profissional; Autarquias Federais; CONASS; CONASEMS; Sindicatos e/ou Associações Profissionais; Associações de Ensino e Entidades Estudantis; OPS/OMS; OIT - Internacional do Serviço Público; Conselho Nacional de Imigração; Instituições integrantes da Rede Observatório de Recursos Humanos de Saúde. COMISSÃO ORGANIZADORA

• Maria Helena Machado (Coordenação) • Francisco Eduardo de Campos (Consultor) • José Paranaguá de Santana • Ricardo Burg Ceccim • Roberto Passos Nogueira • João Batista Militão • Wagner Ferraz de Lacerda • Wilson Aguiar Filho • Ligia Aparecida dos Santos • Luis Fernando Silva Bilibio

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COMISSÃO DE RELATORIA

• Célia Regina Pierantoni (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) - Coordenadora • Agleildes Queiroz (Movimento Estudantil) • Clarice Baldotto (ABENFISIO/RJ) • Felix Rigoli (OPS/OMS) • João José Marins (Universidade Federal Fluminense) • José Olindo (Universidade Federal de Juiz de Fora) • Marcos Breunig (Movimento estudantil - GT Educação na Saúde) • Mônica C. Abramzón (Universidade de Buenos Aires) • Rosana Machado de Souza (Movimento Estudantil) • Roseni Rosangela Sena (Universidade Federal de Minas Gerais) • Silvana Maria Pareira (FASUBRA sindical - GT Regulação do Trabalho) • Thereza Christina Varella (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

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SSEEMMIINNÁÁRRIIOO IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL SSOOBBRREE MMEERRCCAADDOO DDEE

TTRRAABBAALLHHOO::

FFOORRMMAAÇÇÃÃOO EE RREEGGUULLAAÇÇÃÃOO NNOO ÂÂMMBBIITTOO DDOO MMEERRCCOOSSUULL

ÍNDICE

Termo de referência

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Estrutura geral do seminário

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Programação

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Mesas realizadas dia 13 de novembro de 2003 – relatório

17

Reunião de representantes de governo dia 14 de novembro de 2003 – relatório

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Relatório de grupos de trabalho • GT regulação do trabalho • GT regulação da educação

23 24 26

Anexos Anexo 1 – Resoluções do grupo mercado comum relativas à saúde Anexo 2 – Relação de participantes do seminário

29 30 37

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Termo de referência

Período: 12, 13 e 14 de novembro de 2003.

Local: Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Realização do evento: Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde/Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Promoção: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Organização Pan-Americana da Saúde, ISP - Internacional do Serviço Público. Instituições Convidadas: Ministérios da Saúde dos países integrantes do MERCOSUL, da Bolívia, do Chile e do México (convidado especial); Representantes de Secretarias Provinciais/Estaduais e Municipais; Representantes do Ministério da Educação e/ou Clubes e Associações de Reitores das Universidades; Entidades Profissionais com autonomia de regulação do Exercício Profissional; Autarquias Federais; CONASS; CONASEMS; Sindicatos e/ou Associações Profissionais; Associações de Ensino e Entidades Estudantis; OPS/OMS; OIT - Internacional do Serviço Público; Conselho Nacional de Imigração; Instituições integrantes da Rede Observatório de Recursos Humanos de Saúde. Facilitadores: Autores do livro Recursos Humanos em Saúde no MERCOSUL, (Editora FIOCRUZ, 1995) e representantes de Entidades de Regulação Profissional, de Associações de Ensino e de Entidades Estudantis. Objetivo: Propiciar o estabelecimento de uma pauta de ações a serem desenvolvidas em comum nos países do MERCOSUL relativas à:

(1) regulação do exercício profissional, (2) dinâmica dos mercados de trabalho em saúde e (3) incidência dos processos de reforma do setor da saúde sobre a

formação profissional, a regulação profissional e o mercado de trabalho em saúde.

Agenda: Gestão e Regulação do Trabalho na Saúde e Educação dos Trabalhadores para o Sistema de Saúde: a construção do sistema de saúde:

(1) os processos de reforma setorial e seus impactos na formação, desenvolvimento, atuação e incorporação de trabalhadores;

(2) incidência dos processos de formação sobre a reforma setorial, (3) as relações entre formação e exercício profissional: papel do ensino,

da gestão e do controle social;

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(4) exercício profissional e relações com a sociedade: construção do Estado, os órgãos corporativo-profissionais e os conselhos de controle social em saúde.

Justificativa

Há uma tendência, dentro do processo de globalização, da organização de blocos econômicos regionais. Provavelmente nenhuma parte do mundo terá avançado mais que a Europa, onde se caracteriza uma crescente adesão ao mercado comum chegando-se ao cimo da integração que é a criação de um Banco Central Único, um Parlamento Europeu e uma moeda comum. Outros blocos, ainda que, cronologicamente, mais antigos, não atingiram tal grau de integração. Na região das Américas existe a proposta da criação da Área de Livre Comercio das Américas (ALCA) que se prevê sua implementação em meados desta década. Enquanto isto vêm se desenvolvendo vários blocos sub-regionais, com graus de integração distintos. Desde a parte setentrional, onde está estabelecido o NAFTA, passando pela América Central, o Caribe, o Pacto Andino e o MERCOSUL, que são claros exemplos destas integrações sub-regionais.

Enquanto alguns blocos aprofundam mais suas relações e permitem a circulação de bens e serviços outros, pela assimetria de seus mercados de trabalho prevêem em momento inicial apenas um afrouxamento das restrições alfandegárias e o estabelecimento de protocolos comuns para a produção de bens, controle de fronteiras, etc. É nítida essa diferença se tomarmos o exemplo dos dois maiores blocos do mundo: enquanto a União Européia permite a livre circulação dos trabalhadores, o mesmo não ocorre com o NAFTA.

Quanto ao MERCOSUL, a aproximação Brasil-Argentina durante os governos José Sarney e Raul Alfonsin está na raiz do processo que levou à formação do MERCOSUL. O novo quadro que se formou desde então no relacionamento entre os dois maiores países da América do Sul pode ser visto como o acontecimento de maior relevância do século XX no panorama político e estratégico da região.

Em 29/11/88, os Presidentes José Sarney e Raul Alfonsin assinaram, em Buenos Aires, o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento Brasil-Argentina, que previa a liberalização completa do comércio de bens e serviços entre os dois países em prazo máximo de dez anos, e tratava, também, das demais questões da agenda de um Mercado Comum.

Em 6/7/90, os Presidentes Fernando Collor e Carlos Menem assinariam a Ata de Buenos Aires, que antecipava para o final de 1994 o prazo para a formação do Mercado Comum entre os dois países. O Acordo de Complementação Econômica nº 14, firmado entre os dois países em dezembro de 1990, instituiu cronograma para a criação de uma Zona de Livre Comércio de bens até 31/12/94.

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A incorporação do Paraguai e do Uruguai ao processo de aproximação Brasil-Argentina levaria, em 1991, à criação do MERCOSUL. O Tratado de Assunção tinha como objetivo central à constituição de um Mercado Comum (livre circulação de bens, serviços e fatores de produção). Vale mencionar que tanto o Brasil como a Argentina, o Paraguai e o Uruguai deram passos decisivos nessa direção. Por exemplo, já está em vigor, com algumas exceções que continuam a ser objeto de negociações, a Zona de Livre Comércio de Bens. A entrada em vigor, em 1/1/95, da Tarifa Externa Comum marcou o início efetivo da existência da União Aduaneira, que continua a sendo aperfeiçoada. Gradualmente, o MERCOSUL passa a negociar, também, temas característicos da agenda de um Mercado Comum: o Protocolo sobre Comércio de Serviços (1997) prevê a criação de uma "Zona de Livre Comércio" nesse setor em prazo máximo de dez anos. Também estão em curso negociações para abertura dos setores de compras governamentais.

Em 1996 a União Aduaneira do MERCOSUL conclui acordos de livre comércio com o Chile e a Bolívia e mantém o objetivo de estender este acordo com a Comunidade Andina. Da mesma forma, os países do MERCOSUL têm conduzido, em conjunto, negociações visando acordos de comércio no Hemisfério e com a União Européia.

A expansão do comércio intrazona tem acompanhado e, por outro lado, realimentado o dinamismo das negociações governamentais. As trocas entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai passaram de US$ 5,1 bilhões em 1991 para mais de US$ 20 bilhões em 1997 e 1998. Em 1998, pela primeira vez desde a criação do bloco, as trocas intra-MERCOSUL permaneceram estagnadas e, em 1999, houve uma redução de até 30%. A evolução do biênio 1998-99 reflete, fundamentalmente, as dificuldades da conjuntura econômica no Brasil e na Argentina. Já em 2003, com os novos Governos, do Brasil e da Argentina, tudo indica que as trocas voltarão a se expandir à medida que forem sendo superados os problemas da conjuntura econômica.

Entre 1991 e 1997, a participação do MERCOSUL como destino das exportações brasileiras passou de 7,3% para 17% do total. Em 1998, essa participação manteve-se estável em torno de 17%. Individualmente, a Argentina tornou-se o segundo mercado para as vendas brasileiras, superada apenas pelos Estados Unidos. O agrupamento já é o principal mercado para as exportações brasileiras de manufaturados (28% do total em 1997 e pouco mais de 27% em 1998, enquanto os Estados Unidos, o segundo mercado, absorveram, respectivamente, 21% e 23,5%). Por outro lado, o Brasil compra hoje aproximadamente 1/3 das exportações argentinas. Ao longo dos anos 90, beneficiada por acordos bilaterais com o Brasil, a Argentina quadruplicou sua produção de automóveis, mais da metade da qual dirige-se no presente a nosso mercado.

Como bloco econômico, o MERCOSUL constitui o quarto maior mercado consumidor do mundo, após os Estados Unidos, a União Européia e o Japão. O PIB conjunto de seus quatro membros situava-se em 1998 na faixa de US$ 1,1-1,2 trilhão.

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Como é comum e esperado em qualquer relacionamento que envolva trocas comerciais expressivas e diversificadas, a agenda de negociações do MERCOSUL é marcada, periodicamente, por fricções entre os quatro Estados Partes. O compromisso político do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai de suas lideranças e também de suas sociedades em relação ao MERCOSUL foi, e continuará sendo a garantia mais importante de que a integração sub-regional é uma realidade irreversível, com efeitos positivos para a estabilidade política, o desenvolvimento econômico e o progresso social destes quatro Estados Partes.

O MERCOSUL já atingiu alto grau de maturidade em sua agenda econômico-comercial. Estão lançadas as bases para a constituição gradual de um futuro Mercado Comum, em ritmo que atenda às conveniências dos quatro parceiros. Paralelamente, novas áreas de entendimento vão sendo incorporadas ao processo de integração sub-regional. A rigor, em uma leitura mais estrita, o Tratado de Assunção seria um acordo essencialmente econômico, voltado para a constituição de um Mercado Comum. O processo de integração entre o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, contudo, já abarca áreas como, a coordenação de políticas externas, a cooperação em matéria de segurança internacional, a cooperação em matéria de segurança interna e de assuntos judiciários ou, ainda, da educação. Esse "enriquecimento" da agenda, além da letra do Tratado de Assunção, demonstra a vitalidade e o dinamismo da idéia da integração do mercado sub-regional.

A expressão "MERCOSUL político" sintetiza essa nova vertente do processo de integração da qual participam a Bolívia e o Chile. Os exemplos nesse sentido não faltam.

Em 25/6/96, foi firmada em São Luís (Argentina) a Declaração Presidencial sobre Diálogo Político, a qual criou o Mecanismo de Consulta e Concertação Política (MCCP), com o objetivo, entre outros, de buscar coordenar posições sobre questões internacionais de interesse comum. A Declaração Presidencial sobre Consulta e Concertação Política dos Estados Partes do MERCOSUL, firmada em Assunção em 17/6/97, estabeleceu que "o MCCP buscará articular (...) as ações necessárias para ampliar e sistematizar a cooperação política entre as Partes, entendida como aquela cooperação relativa a todos os campos que não façam parte da agenda econômica e comercial da integração". Esses entendimentos foram institucionalizados por meio da Decisão 18/98, que criou o Foro de Consulta e Concertação Política.

Em 24/7/98, foi firmada em Ushuaia (Argentina) a Declaração Política do MERCOSUL, Bolívia e Chile como Zona de Paz, que registra entendimento no sentido de "fortalecer os mecanismos de consulta e cooperação sobre temas de segurança e defesa existentes entre seus membros, e promover sua progressiva articulação (...)".

Já foram assinados diferentes acordos de cooperação nas áreas judiciária e de segurança interna entre os quatro Estados Partes integrantes do MERCOSUL, Bolívia e Chile e há foros institucionalizados que reúnem os Ministros da Justiça e do Interior.

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No âmbito do "MERCOSUL político", sobressai, em especial, a importância da chamada "cláusula democrática", institucionalizada pelo Protocolo de Ushuaia sobre o Compromisso Democrático no MERCOSUL (1998), cujo artigo 1º diz o seguinte: "A plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo". O MERCOSUL tornou-se, em outras palavras, garantia relevante da consolidação dos regimes democráticos em nossa sub-região.

É interessante se notar que apesar dos notáveis avanços no setor comercial, a regulação do trabalho, especialmente importante para o setor saúde, só tardiamente veio à tona no MERCOSUL, com a criação do SGT-11 em 1996, mesmo assim, dentro de uma Comissão de Prestação de Serviços, enquanto uma Subcomissão. A estrutura do SGT-11 está assim constituída:

Estrutura institucional do Subgrupo de Trabalho Nº 11 “SAÚDE”

Comissão de Produtos para a Saúde o Grupo Ad-Hoc de Cosméticos o Grupo Ad-Hoc de Produtos Domissanitários o Grupo Ad-Hoc de Sangue e Hemoderivados

Grupo Hemoderivados Grupo Sangue

o Grupo Ad-Hoc de Produtos Médicos o Grupo Ad-Hoc de Psicotrópicos e Estupefacentes o Grupo Ad-Hoc de Reativos para Diagnóstico "IN VITRO"

Comissão de Vigilância Epidemiológica e Controle Sanitário de Portos,

Aeroportos e Portos de Fronteira o Subcomissão Vigilância Epidemiológica o Subcomissão Controle Sanitário de Portos, Aeroportos, Terminais e

Pontos de Fronteira

Comissão de Prestação de Serviços de Saúde

o Subcomissão Prestação de Serviços de Saúde o Subcomissão Exercício Profissional o Subcomissão Tecnologia em Saúde

Este subgrupo se ocupa das relações coletivas e individuais de trabalho, “do livre trânsito” (uma vez buscamos fazer entender que não são mercadorias/recursos, mas pessoas/subjetividades), de trabalhadores, da formação profissional, da compatibilização dos currículos de formação, do reconhecimento da habilitação profissional (títulos e diplomas), do registro profissional, da regulação do trabalho, dos pré-requisitos para o exercício profissional no MERCOSUL e de tudo mais que for relativo à seguridade social.

No Anexo 1, estão listadas todas as resoluções do Grupo de Mercado Comum (GMC) do MERCOSUL referentes à saúde. Estas últimas foram geradas a partir

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de recomendações da Comissão de Saúde do SGT-3 até 1996 e do SGT-11 a partir dessa data. No total são 120 resoluções, sendo que apenas quatro delas tratam de Serviços de Saúde.

Como se pode notar são poucas as diretivas que referem diretamente à gestão do trabalho e da educação na saúde. Vale a pena destacar cada uma delas.

A Resolução 29/1996, diz respeito às boas técnicas em investigação clínica; a Resolução de 21/2000 estabelece um glossário comum aos serviços de saúde no MERCOSUL; e a Resolução 73/2000 define as especialidades médicas comuns ao MERCOSUL;

A Resolução 58/2001 estabelece princípios éticos médicos comuns ao MERCOSUL. É importante assinalar que há um acordo (SGT-11/ATA Nº 1/03, firmado em San Bernardino, Paraguai, 26 a 30/05/03) para a Implementação da Matriz Mínima de Registro Profissional, dando um prazo de 12 meses para sua implementação a partir da data de aprovação, que ainda não ocorreu. Esta Matriz encontra-se atualmente em estágio de harmonização na Comissão de Prestação de Serviços de Saúde. Com relação ao teor das discussões, uma importante reunião foi realizada em São Bernardino, Paraguai, quando a Subcomissão de Exercício Profissional considerou a necessidade de levar ao conhecimento da Comissão de Prestação de Serviços de Saúde os projetos de recomendação sobre os Princípios Éticos do MERCOSUL e, ademais, se acordou da necessidade de estudar o conjunto das profissões em saúde e as diferentes formas de acesso às especializações nas distintas profissões da saúde, visando à regulação da formação e do exercício profissional.

Outra Resolução de grande importância foi o reconhecimento da Lista de Especialidades Médicas Comuns no MERCOSUL, que considera do interesse dos Estados Partes do MERCOSUL, que a população seja atendida por profissionais médicos que tenham formação equivalente e conduta de atenção adequada; que existem diversas modalidades de formação e reconhecimento das especialidades médicas em cada um dos Estados Partes e que o Protocolo de Montevidéu sobre o Comércio de Serviços do MERCOSUL (Dec. CMC Nº 13/97) estabelece princípios e disciplinas para o livre comércio de serviços entre os Estados Partes. Estabelece ainda que os Estados Partes “deverão” apresentar em um prazo de seis meses as modalidades existentes para formação e reconhecimento do especialista, a fim de iniciar o processo de harmonização que deverá estar completo em um prazo não superior a dois anos; que o processo de harmonização deverá considerar critérios tais como: tempo de formação, conteúdo da especialidade, formas de avaliação e outros que se considerem necessários e que se faz necessário, não por iniciativa dos governos, mas de corporações profissionais, de reguladores e de trabalhadores foram pautadas uma série de discussões, como, por exemplo, a homogeneização das especialidades em algumas profissões da saúde e a discussão dos códigos de ética para a região. Vários outros assuntos são, entretanto,

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candentes. Considera-se que, queira-se ou não há a prática ilegal de profissionais de uns países em outros, a criação de faculdades e escolas “off-shore” que tendem absorver demanda extraordinária dos países onde a demanda por estudos superiores é muito alta.

Estudo realizado pela OPAS há alguns anos, constatou claramente que, apesar da proximidade dos países constituintes do MERCOSUL, há grandes diferenças no desenvolvimento e gestão de suas forças de trabalho no setor saúde. Os quantitativos são muito diferenciados: o número de médicos varia, por exemplo, entre quase 40 por 10 mil habitantes até menos de 10; a configuração da carreira de enfermagem é distinta; as associações profissionais e o controle do exercício profissional são bastante distintos. Enfim, a se construir um processo de integração e de livre circulação que, certamente, haverá desequilíbrios que podem ser antevistos e medidas corretivas tomadas a priori, como foi o caso da União Européia.

Existem, em cada país, pelo menos 4 atores que são os mais decisivos para esta agenda de trabalho: 1) o setor público da saúde, que representa, em alguns casos, o principal empregador, de forma centralizada ou descentralizada; 2) o setor educacional e de saúde, responsáveis pela formação dos novos contingentes profissionais e pela manutenção da educação permanente destes profissionais; 3) os reguladores do exercício profissional (particularmente importantes no caso das profissões auto-reguladas); e 4) as próprias representações dos trabalhadores. Passados vários anos do estudo realizado pela OPAS é importante se rever o estado da “arte” e se estabelecer uma agenda de caráter mais propositivo, que estabeleça diálogo entre estes principais atores envolvidos e que busque o encaminhamento de soluções futuras.

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Estrutura Geral do Seminário

Momento pré-seminário: Compreende uma reunião dos representantes dos Ministérios da Saúde dos países, visando avaliar a incidência das políticas públicas em curso nos países sobre a gestão do trabalho e da educação dos trabalhadores de saúde e sobre a Reforma Setorial, bem como visando criar uma linguagem comum e uma agenda inter governamental para o tema.

O primeiro momento promove uma revisão do “estado da arte”, país a país, ou seja, o que se andou e o que está por se fazer no campo da formação e da regulação do exercício profissional em saúde. Os participantes apresentam a situação atual de seus países em relação aos campos que constam no objetivo da reunião, e atuam como comentarista/facilitador os autores do livro Recursos Humanos em Saúde no MERCOSUL (Editora FIOCRUZ, 1995) e representantes de Associações de Ensino e Movimento Estudantil (abordagens que confrontam as avaliações/leituras/descrições). Resultará daí um painel da situação, por país, de acordo a um roteiro previamente elaborado.

O segundo momento tem como objetivo o avanço de um diagnóstico da situação, por grupos de trabalho, que se organizarão pelos temas que são objetivos desta reunião, a saber (1) regulação do exercício profissional, (2) a dinâmica dos mercados de trabalho em saúde e à incidência dos processos de reforma do setor saúde sobre os mercados de trabalho, (3) as tendências da formação profissional, as políticas de educação permanente em saúde, as relações com o movimento estudantil, o papel das associações de ensino e suas possíveis interfaces com o sistema de saúde, (4) regulação profissional e do mercado de trabalho em saúde.

O terceiro momento promove uma síntese: Os relatores de cada um dos grupos anteriores consolidarão o que é específico de cada país e o que seria uma “agenda comum” visando a que o processo de transição para mercado comum se dê sem sobressaltos e de maneira a preservar os interesses dos usuários, dos profissionais de saúde, dos estudantes e dos docentes.

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PROGRAMAÇÃO

1º DIA – 12.11.03

10:00–12:30: Reunião com os representantes dos Ministérios da Saúde do Brasil e dos Países Convidados (Atividade Pré-Seminário)

12:30–14:30: ALMOÇO

15:00: CERIMÔNIA DE ABERTURA • Maria Luiza Jaeger - Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação

na Saúde/Ministério da Saúde (Representando o Ministro de Estado da Saúde, Humberto Costa)

• Rafael de Mello Vidal – Primeiro Secretário da Divisão do Mercado Comum do Sul/Ministério das Relações Exteriores (Representando o Ministro de Estado das Relações Exteriores, Celso Amorim)

• Enir Guerra Macedo de Holanda - Coordenadora Nacional do SGT-11 “Saúde”/MERCOSUL

• José Paranaguá de Santana (Representando a OPS – Brasil) • Jocélio Drumond – Secretário Sub-Regional da ISP - Brasil • Júlio Strubing Müller Neto (Representando o Presidente do CONASS,

Gilson Cantarino O’Dwyer) • Francisco D’Angelo – Secretário Municipal de Saúde de Niterói, RJ

(Representando o Presidente do CONASEMS, Luiz Odorico Monteiro Andrade)

• Pedro Lessa – Coordenador do Escritório da UNESCO no Rio de Janeiro (Representando a UNESCO – Brasil)

• Antônio Ivo de Carvalho – Vice-Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ (Representando o Diretor da ENSP, Jorge Zepeda Bermudez)

• Tânia Celeste Matos Nunes – Vice-Presidente de Ensino e Recursos Humanos da Fundação Oswaldo Cruz (Representando o Presidente da Instituição, Paulo M. Buss)

15:30–17:30: PAINEL IMPACTOS DOS ACORDOS COMERCIAIS NO EXERCÍCIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, TENDO EM VISTA AS REFORMAS SETORIAIS

• Rafael de Mello Vidal – Primeiro Secretário da Divisão do Mercado Comum do Sul/Ministério das Relações Exteriores

• Jocélio Drumond – ISP-Brasil • Pedro Brito – Diretor de Desenvolvimento de Recursos Humanos –

OPS/OMS COORDENAÇÃO: Maria Luiza Jaeger - Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/Ministério da Saúde

17:30–COQUETEL

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2º DIA – 13.11.03

08:30 – 12:30: MESA REDONDA AVALIAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: REGULAÇÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE EXPOSITORES:

• Florêncio Casavillas (Argentina) • Maria Helena Machado (Brasil) • Ricardo Burg Ceccim (Brasil)

DEBATEDORES: • Agostinho Manuel da Silva Acenção – Diretor da Escola de Medicina e

Cirurgia da UNI-RIO (Representante do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, em substituição ao Magnífico Reitor Pietro Novelino/UNI-RIO)

• Mauro Fernando Schmidt - Representante dos Trabalhadores com assento à Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS

• Francisco Isaías – Secretário Municipal de Saúde de Panambi, RS (Representante de Gestor Municipal da área de Fronteira – CONASEMS)

• Lúcio Rogério Gomes dos Santos Representante do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde

COORDENADOR: Pedro Brito – OPS/OMS RELATORES:

• Monica C. Abramzón - Universidade de Buenos Aires • Thereza Varella - Universidade do Estado do Rio de Janeiro • Representantes dos docentes e dos estudantes

12:30–14:00: ALMOÇO

14:00–17:30: MESA REDONDA AVALIAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: REGULAÇÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE EXPOSITORES:

• Guadalupe Alarcón Fuentes (México) • César Ramón Cabral Mereles (Paraguai) • Rosa Santisteban (Uruguai)

DEBATEDORES: • Nilson Alves de Morais (Representante do Conselho de Reitores das

Universidades Brasileiras, em substituição à Magnífica Reitora Nilcéa Freira/UERJ)

• Silvana Maria Pereira - Representante dos Trabalhadores com assento à Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS

• Izar Mirailh Pereira – Secretária Municipal de Saúde de Quarai, RS (Representante de Gestor Municipal da área de Fronteira – CONASEMS)

• Paulo César Augusto de Souza - Representante do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde

COORDENADOR: José Roberto Ferreira – Coordenador de Saúde Internacional/FIOCRUZ

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RELATORES:

• Célia Regina Pierantoni - Universidade do Estado do Rio de Janeiro • Félix Rigoli – OPS/OMS • Representantes dos docentes e dos estudantes

3º DIA – 14.11.03

08:30–09:30: SUMÁRIO EXECUTIVO DOS RELATORES DAS MESAS REALIZADAS NO DIA ANTERIOR

09:30–13:00: TRABALHO EM GRUPOS TEMÁTICOS • ASPECTOS RELEVANTES DA FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO

PERMANENTE NO MERCOSUL

• ASPECTOS RELEVANTES DA GESTÃO/REGULAÇÃO DO TRABALHO NO MERCOSUL

13:00–14:30: ALMOÇO 14:30–17:30: PROPOSIÇÃO DE UMA AGENDA COMUM – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

• Maria Luiza Jaeger • Maria Helena Machado • Ricardo Burg Ceccim • Francisco Eduardo de Campos • Relatores dos grupos temáticos

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MESAS REALIZADAS NO DIA 13 DE NOVEMBRO DE 2003 -

RELATÓRIO

1. FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1.1. Situação atual e tendências da formação – aspectos quantitativos e qualitativos:

• Todos os países reconheceram a dificuldade para se obter informações atualizadas e sistematizadas sobre a oferta e disponibilidade de vagas, ingressantes e egressos nas profissões de saúde;

• Todas as apresentações enfatizaram a preocupação com o crescimento das escolas de formação profissional em saúde independente da análise de necessidades;

• Tendência de crescimento na abertura de novas escolas privadas; • Heterogeneidade do que se caracteriza como curso de graduação: não

há equivalência entre todos os cursos considerados de graduação. • Identificadas 8 áreas comuns de formação no Mercosul; • Heterogeneidade de currículos dos cursos dentro de cada país. • Desvinculação dos currículos com as necessidades de trabalho em

saúde; • Historicamente os currículos privilegiaram a formação

hospitalocêntrica/curativa independente do modelo de atenção e das necessidades de saúde da população;

• No caso dos países que têm legislado as diretrizes curriculares, se reconhecem as dificuldades para implementar as recomendações de mudança;

• Com relação ao ensino técnico e fundamental apontou-se informação insuficiente, em que pese à expressiva necessidade de se incluir nesta análise pela expressão quantitativa desse contingente de trabalhadores.

1.2. Regulação da Formação:

• A autorização de abertura de novos cursos está na esfera do Ministério da Educação com baixa articulação com a política de saúde do país;

• Há critérios e processos heterogêneos de acreditação das escolas – a maioria referiu processos voluntários;

• A convalidação de diplomas obtidos no exterior não tem uniformidade de procedimentos;

• Não houve discussão significativa com relação às formas de ingresso para a formação.

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1.3. Controle de processos de especialização e regulamentação das especialidades, sobretudo na medicina:

• Há diversos programas de formação de especialistas, bem como diferentes processos de regulamentação de especialidades e de certificação e recertificação, com ênfase na abordagem da medicina.

1.4. Iniciativas de Mudanças da Formação:

• Identificou-se que o Brasil tem uma série de iniciativas que produzem mudanças nas práticas profissionais, recentemente reforçadas por novas diretrizes curriculares, com ampliação da atenção integral, promoção da saúde, desospitalização das práticas, etc., aproximando-se das mudanças requeridas pelo processo de reforma do sistema de saúde brasileiro.

• Apontou-se a necessidade de acompanhamento da implantação e avaliação desses processos.

2. GESTÃO DO TRABALHO

• Inexistem estudos que possam demonstrar a adequação da formação (oferta) de profissionais com as necessidades do perfil epidemiológico e demográfico, bem como com a configuração dos serviços de saúde e o desenvolvimento tecnológico;

• Não se realizou referência sistematizada da relação existente entre as formas de contratação no emprego público ou emprego formal privado;

• Sobre as modalidades de contrato de trabalho, verificou-se forte tendência de precarização das relações de trabalho, traduzidas em modalidades de contratação, vínculo e condições de trabalho para todas as categorias;

• Com exceção do Brasil, não se identificaram instâncias ou mecanismos de negociação de trabalho.

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3. QUESTÕES PRIORITÁRIAS Foi apresentada uma agenda de trabalho e proposição que contempla os seguintes itens:

• Necessidade de uma definição política dos governos na área da gestão do trabalho e da educação dos profissionais de saúde, com vistas a uma política de Estado e de Bloco Regional;

• Definição de profissões e ocupações; • Compatibilização dos critérios de formação profissional; • Padronização da legislação do exercício profissional; • Compatibilização dos critérios de regulação das especialidades; • Implementação da MATRIZ MÍNIMA com vistas ao registro profissional; • Critérios e condições de revalidação de diplomas; • Constituição de uma base comum de dados; • Promoção de um sistema Mercosul de negociação das relações de

trabalho; • Funcionamento sistemático do Fórum Mercosul para fortalecimento das

questões relacionadas com a gestão da educação e do trabalho em saúde;

• Identificação e reconhecimento das necessidades geradas pelas diferentes culturas regionais, etnias, gêneros, religiosidades, idiomas, etc

• Necessidade de pensar a modelagem para estruturas organizativas e de representação das profissões e trabalhadores;

• A inclusão da participação e do controle social com todos os atores envolvidos no processo;

• Definição de políticas específicas para áreas de fronteira.

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REUNIÃO DOS REPRESENTANTES DE GOVERNO REALIZADA NO

DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2003 – RELATÓRIO

1. ASPECTOS GERAIS A SEREM CONSIDERADOS PELA SUBCOMISSÃO DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL

• Movimento de globalização como determinante dos processos de flexibilização e precarização do trabalho;

• O conjunto dos acordos comerciais em andamento na Região; • Posição da nova diretoria da OPAS/OMS a favor da estratégia de

cooperação técnica de apoio aos acordos sub-regionais; • Considerar a dupla vinculação da OPAS/OMS às Nações Unidas e à OEA

como fator favorável; • MERCOSUL – SGT-11 e a Subcomissão de Exercício Profissional frente à

posição dos governos, compromissos e responsabilidades; • Necessidade de rever os mecanismos de funcionamento e da pauta de

negociação da Sub-Comissão de Exercício Profissional. 2. PROPOSTAS Estabelecer um Fórum Permanente dos Ministérios de Saúde como mecanismo para superar o trabalho intermitente e estabelecer um funcionamento contínuo da Sub-Comissão. A comissão deve considerar as experiências, demandas e necessidades de cada um dos países. Deve-se considerar que as definições do acordo podem favorecer os movimentos em cada país;

O Fórum Permanente dos Ministérios deve trabalhar articulado para fortalecer a participação dos representantes dos governos na Subcomissão de Exercício Profissional estabelecendo como agenda de trabalho:

• Fazer o levantamento da situação em cada país, preparando um documento para a primeira reunião interministerial a ser realizada no primeiro semestre de 2004;

• estabelecer um sistema de informação comum e compartilhado que reforça as estratégias de cada país e as da sub-região, utilizando da Rede de Observatórios de Recursos Humanos;

• criar sistemas de avaliação com o objetivo de fortalecer os mecanismos de acompanhamento e avaliação dos processos de regulamentação em cada país e na sub-região;

• estabelecer um protocolo que facilite a revalidação dos diplomas obtidos nos países do MERCOSUL, pelos estudantes da região;

• criar comissões de trabalho para fortalecer o trabalho da Subcomissão

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de Exercício Profissional, fortalecendo a articulação interministerial – MS, MT, MEC e Relações Exteriores e de Universidades.

Recomendar uma reunião mais ampla que o MERCOSUL para discutir a articulação com os demais acordos e as relações com o conjunto dos países da América Latina e CARIBE;

Recomendar uma outra forma de funcionamento da Sub-Comissão de Exercício Profissional do SGT-11 para que os representantes de cada país se apropriem das estratégias e das possibilidades de trabalho nos países e no MERCOSUL;

Elaborar uma proposta de um estudo sobre as necessidades de profissionais de saúde, considerando as particularidades. No desenho do estudo deve-se considerar o trabalho em equipe, padrão epidemiológico e demográfico da população de cada um dos países, com analises de tendências (Esta proposta deve ser incluída na pauta da reunião dos Observatórios de Recursos Humanos, em Buenos Aires, na próxima semana);

Revisar as pautas de negociação (a atual encerra-se em 31 de dezembro do corrente ano) da Sub–Comissão de Exercício Profissional, para atender a necessidade de ampliar e articular os temas da formação, regulação e mercado de trabalho. A agenda deve definir compromissos, responsabilidades e deve esta respaldada pela decisão política do governo de cada país;

Estabelecer mecanismos de financiamento para o SGT-11/Sub-Comissão de Exercício Profissional do MERCOSUL, com recursos dos países e captação junto ao Banco Mundial e outras agencias e organismos internacionais;

Realizar uma reunião com a participação dos Ministérios da Saúde, Educação, Trabalho e das Relações Exteriores para discutir articuladamente os temas de formação, regulamentação e mercado de trabalho. Convidar para as reuniões a OPS/OMS, OIT e UNESCO. A agenda da reunião deve incluir os temas de formação: técnica, graduação, especializações, de regulamentação e do mercado de trabalho. Essa reunião deve ser marcada para o primeiro trimestre de 2004;

Convidar a União Européia para intercâmbio de experiências e informações;

Organizar os documentos sobre os acordos e definições da OIT, para envio aos países;

Enviar o relatório do Seminário para os Ministros da Saúde, Educação, Trabalho e Relações Exteriores e para a Coordenação do SGT-11; Intercâmbio de experiências como o do ensino de saúde pública, a exemplo do que aconteceu no Brasil com o fortalecimento e ampliação das Escolas de Saúde Pública. Foi exemplificado que o Brasil, diferentemente dos outros países do MERCOSUL, estabeleceu por meio de Escolas de Saúde Pública, como a ENSP e FSP/USP, a descentralização da educação em saúde pública, fazendo com que o país tenha hoje 30 escolas de saúde pública.

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PARTICIPANTES

• Cesar R. Cabral Mereles – Paraguai • Claudio E. S. Herreros – Paraguai • Eliana Pontes de Mendonça – Brasil • Felix Rigoli – OPS/OMS • Florêncio Casavillas – Argentina • Francisco Eduardo Campos – Consultor MS/Brasil • Guadalupe Alarcón Fuentes – México • José Paranaguá de Santana – OPS/OMS • José Roberto Ferreira – FIOCRUZ/Brasil • Maria Helena Machado – Brasil • Maria Luiza Jaeger – Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde – MS/Brasil • Carlos Martín de Lellis – Argentina • Pedro Britto – OPS/OMS • Ricardo Burg Ceccim – Brasil • Roberto Passos Nogueira – Brasil • Rosa Santisteban – Uruguai • Roseni Rosangela Sena – Brasil • Yasue Higahi – Brasil

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RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO

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GT: REGULAÇÃO DO TRABALHO

COORDENAÇÃO: João Batista Militão RELATORIA: Silvana Maria Pereira 1. AÇÃO POLÍTICA

• A negociação com as representações políticas dos governos deve ser responsabilidade da Secretaria de Gestão do Trabalho;

• Próxima pauta: revalidação dos diplomas; • Promover a integração com outras Secretarias do Ministério da Saúde; • Fazer um protocolo que contemple as questões de seguridade social

para proteção dos direitos trabalhistas; • Criar a Mesa de Negociação da Saúde no âmbito no MERCOSUL; • Reuniões trimestrais, sendo a próxima em região de fronteira; • Não separar agendas formação/gestão do trabalho; • Organizar estrutura permanente para centralizar informações – adequar

estrutura do SGT-11 às novas necessidades; • Fomentar participação das entidades representativas das profissões de

saúde dos diversos países; • Implantar o Fórum Permanente do MERCOSUL, com composição plural; • Organizar Conferência Regional de Saúde do MERCOSUL; • A discussão sobre regulação das profissões deve contemplar as de

formação de nível superior e de nível médio; • As políticas de saúde de fronteira deve ter como prioridade a rede

pública; • SAÚDE É DIREITO DE CIDADANIA – este é o princípio que deve nortear

as ações a serem implementadas. 2. SISTEMA DE INFORMAÇÕES

• Conhecer o MERCOSUL: ampliar informações quantitativas e qualitativas dos Estados partes, sobre necessidades e demandas;

• Considerar o trabalho da equipe bi-nacional Brasil-Uruguai, que tem encaminhado o acordo fronteiriço;

• Conhecer a situação da precarização do trabalho nos diversos países, destacando conceitos, formas e iniciativas de desprecarização. Quando este tem foi pautado, deve contar com a participação de advogados e procuradores;

• Identificar os acordos já firmados e socializar informações; • Fazer levantamento das legislações trabalhistas, identificando

similaridades e contradições.

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3. ESTUDOS ESPECIAIS

• Definir o que é Equipe de Saúde – ideal; • Qual é a política de Estado, não apenas para saúde, mas também

política econômica; • Iniciar processo de discussão e implementação – matriz mínima

(padronização da informação) com vistas ao registro profissional; compatibilização das legislações sobre exercício profissional; estruturas organizativas e de representação das profissões e trabalhadores;

• Pensar formas de contratação por seleção pública; • Acompanhar o acordo da ALCA.

4. RECOMENDAÇÕES

• Aumentar a representação dos países associados; • Estabelecer metas e consensos mínimos, respeitando-se as diversidades

de cada país; • Brasil deve assinar acordo bilateral com o Uruguai; • Articular a integração entre os diferentes níveis de gestão – federal,

estadual, municipal e entre os ministérios (MEC, MS, etc.); • Fórum de Discussão entre as Entidades Representativas; • Convidar observadores dos países do MERCOSUL para a 12ª Conferência

Nacional de Saúde; • A Sub-Comissão de Exercício Profissional deve desenvolver estudos

sobre demandas.

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GT: REGULAÇÃO DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO: Ricardo Burg Ceccim e Fernando Silva Bilibio RELATORIA: Marcos Breunig Iniciativas de fomento e adoção de políticas de educação permanente em saúde requerem uma abordagem institucional articulada que envolva, dentre outros aspectos:

• A formulação de perfis de formação e ocupação que contemplem as necessidades de um bloco regional diverso e complexo com seus problemas e necessidades;

• A concertação de iniciativas, programas, planos e políticas de desenvolvimento da educação permanente que garantam a sustentabilidade das mesmas e o pleno compromisso das instituições/países envolvidos;

• A análise de necessidades dos recursos humanos que envolva a abordagem de estudos de oferta e demanda de profissionais da saúde no bloco regional em tela, referidos geograficamente e por perfis de atenção, o que há de permitir formular delineamentos para regular a oferta e demanda com uma sólida base técnica;

• A necessidade de se estabelecer uma visão compartilhada sobre qualidade da formação profissional em saúde, que abranja as temáticas de avaliação e acreditação institucional como instrumentos centrais, resgatando a transcendência fundamental destes processos, superando eventuais problemas e deficiências;

• A deficiência em informação precisa e relevante para a tomada de decisões;

• Com base nestas considerações, indica-se a proposta de se estabelecer um sistema de informações que permita subsidiar a orientação e promoção políticas governamentais no campo da educação permanente em saúde.

AÇÃO POLÍTICA:

• Não separar agendas formação/gestão do trabalho; • Constituir uma Mesa de Trabalho com a finalidade de gerar um espaço

permanente de diálogo e concertação, analisar os problemas que se colocam e propor respostas articuladas aos mesmos. Avançar na definição de um processo: quem discute, como, e onde;

• Organizar estrutura permanente para centralizar informações – adequar estrutura do SGT-11 às necessidades de uma política de educação permanente em saúde comum;

• Fomentar participação das entidades representativas das profissões de saúde e estudantis dos diversos países;

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• A discussão sobre regulação das profissões deve contemplar as de formação de nível superior e de nível médio/técnico;

• Cada país deve informar quem será o órgão informador de dados para um sistema de informações;

• Promover o intercâmbio de grupos para fortalecimento da vontade política;

• SAÚDE É DIREITO DE CIDADANIA – este é o princípio que deve nortear as ações a serem implementadas.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES: OBJETIVO: conhecer o MERCOSUL no interesse da construção de políticas de educação permanente em saúde. Ampliar informações quantitativas e qualitativas em quatro eixos:

a) Educação Permanente em Saúde; b) Exercício Profissional Docente; c) Gestão Educacional; d) Financiamento da Formação Profissional.

Contemplar neste sistema de informações:

• Construção de Políticas de Educação Permanente; • Competências por especialidade; • Política de especialização e acreditação de especialidades; • Nominata nacional de especialidades, residências,

pós-graduações; • Dados sobre a oferta de formação; • Escolarização disponível; • Identificação das categorias profissionais; • Número de instituições/escolas/cursos; • Data de abertura das escolas, natureza jurídica; • Número de vagas ofertadas; • Natureza das instituições ofertantes; • Número de egressos; • Vagas de trabalho; • Número de profissionais em atividade por categoria; • Número de estrangeiros em trabalho em cada país; • Dados sobre as Políticas de Diretrizes de Formação; • Existência de diretrizes curriculares; • Existência de Sistemas de Avaliação Institucional e sua natureza; • Certificação profissional; • Processos de recertificação; • Políticas de Intercâmbio; • Políticas de Revalidação de Diplomas; • Políticas de Gestão Educacional; • Exercício profissional docente: levantar as formas de docência:

preceptoria, tutoria, orientação da formação;

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• PCCS docente (carreira docente); • Número de professores em atividade; • Critérios para abertura de cursos; • Financiamento; • Fontes.

Conhecer a situação da formação profissional dos diversos países, destacando conceitos, formas e iniciativas; Identificar os acordos já firmados e socializar informações; Fazer levantamento das legislações educacionais, identificando similaridades e contradições.

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ANEXOS

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ANEXO 1 RESOLUÇÕES DO GRUPO MERCADO COMUM - GMC - RELATIVAS À SAÚDE

Ano Nº de norma

Título

04 Práticas adequadas para a fabricação e a inspeção de qualidade de medicamentos.

49 Convite a participar, em caráter de Observadores, quando se tratem temas que sejam objetos de suas assistências técnicas aos seguintes Organismos Internacionais: OPS, OIT, CINTERFOR, PREALC e Projeto RELASUR.

1992

51 Criação de Comissões nos SGT Nº 2, 3 e 6. 06 Revoga a Resolução Nº 66/92. 1993 88 Autorização de funcionamento de indústrias farmoquímicas 52 Soluções parenterais de grande volume. 92 Verificação do cumprimento das boas praticas de fabricação

e controle, classificação, critérios de avaliação e sanções (cosméticos)

96 Regulamento Técnico para a produção e controle de qualidade de hemoderivados de origem plasmática.

1994

110 Definição de produto cosmético. 04 Boas práticas de fabricação de produtos médicos. 23 Requisitos para o registro de produtos farmacêuticos

registrados e elaborados em um Estado Parte produtor, similares aos produtos registrados em um Estado Parte receptor

24 Requisitos para o registro de produtos cosméticos MERCOSUL e extrazona e para a habilitação de empresas representantes titulares do registro no Estado Parte receptor e importadores.

25 Lista de filtros ultravioletas, permitidos para uso em produtos de higiene, perfumes e cosméticos.

26 Lista das substâncias que os produtos cosméticos podem conter, sujeitos a restrições e condições estabelecidas.

27 Lista de agentes conservantes permitidos para uso em produtos de higiene, perfumes e cosméticos.

1995

28 Lista de substâncias que não podem ser utilizadas na formulação de produtos cosméticos.

12 Revogação da Resolução GMC N° 15/95 Lista de filtros ultravioletas permitidos".

13 Guia de boas práticas de fabricação para produtos farmoquímicos.

1996

21 Programa de capacitação para inspetores em boas práticas de fabricação para a indústria farmacêutica.

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22 Sistema de avaliação de procedimentos para a inspeção de indústrias farmoquímicas.

23 Regime de inspeções e procedimentos de inspeção para a indústria farmoquímica.

24 Registro de Empresas Domissanitárias. (ver Resolução 3/99) 25 Registro de Produtos Domissanitários. (ver Resolução 35/99

e 56/00) 26 Definições e Glossário. Domissanitários. 27 Texto de Rótulos Domissanitários. 37 Registro harmonizado de produtos médicos. (ver Resolução

40/00) 38 Verificação do cumprimento das boas práticas de fabricação

e controle em estabelecimentos de produtos para diagnóstico uso "IN VITRO".

41 Nomenclatura para ingredientes utilizados em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes de origem MERCOSUL e extrazona para uso em registro entre os Estados Partes.

51 Empresas e Títulos de Registros: Requisitos que devem reunir as empresas para serem autorizadas como titulares, no Estado Parte Receptor, de registros de produtos farmacêuticos elaborados em outro Estado Parte do MERCOSUL.

52 Lista de informações e documentação requerida para o registro de produtos farmacêuticos similares de acordo com a Resolução GMC 23/95.

53 Estabilidade de Produtos Farmacêuticos. 54 Vigência, Modificação, Renovação e Cancelamento de

Registros de Produtos Farmacêuticos 55 Glossário para a aplicação da Resolução GMC Nº 23/95. 56 Regulamento para a Verificação das Boas Práticas Fabricação

e Controle para Indústrias de Produtos Domissanitários. 57 Boas Práticas de Fabricação - Soluções Parenterais de

Grande Volume. 65 Guia de boas práticas de fabricação e controle para reativos

de diagnostico de uso "IN VITRO". 66 Manual de boas práticas de manufatura para produtos

cosméticos. 79 Registro intrazona de produtos diagnósticos de uso In-Vitro. 129 Regulamento Técnico sobre Verificação de Boas Práticas de

Pesquisa Clínica. 130 Regulamento Técnico de Medicina Transfusional. 131 Regulamento Técnico sobre a Verificação do Cumprimento

das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos.

132 Alterações da Autorização de Funcionamento das Empresas Solicitantes de Registro de Produto Farmacêutico do Estado Parte Receptor.

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133 Critérios para Inclusão, Exclusão e Alteração de Concentração de Substâncias.

151 Criação do SGT Nº 11 "Saúde".

152 Diretrizes para Elaboração e Revisão de Regulamentos Técnicos MERCOSUL.

12 Regulamento Técnico de níveis de complexidade dos serviços de medicina Transfusional.

26 Procedimento de Verificação do Conteúdo líquido de Sabões. 28 Prorrogação da vigência das Resoluções GMC Nº 16/95;

25/95; 26/95 e 27/95. 31 Regime de Inspeção para Fabricantes ou Importadores de

Produtos Médicos. 39 Regulamento Técnico MERCOSUL Relação Contratual entre o

Titular do Registro no Estado Parte Produtor e seu Representante no Estado Parte Receptor do MERCOSUL, no Âmbito da Resolução GMC Nº 23/95.

1997

49 Formulários e Prazos de Validade das Autorizações de Importação e Exportação e Certificado de não Objeção de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas (ver Resolução 27/98)

04 Pauta Negociadora do SGT Nº 11 "Saúde" (ver Resolução. 21/01)

21 Regulamento Técnico Relativo à Autorização de Funcionamento da Empresa Fabricante e/ou Importadora de Produtos Médicos

24 Pontos de Entrada/Saída de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas

25 Programa para Capacitação de Inspetores para a Verificação do Cumprimento das Boas Práticas de fabricação de Produtos Médicos

27 Formulários e Prazos de validade das autorizações de importação e exportação e certificado de não objeção de entorpecentes e substâncias psicotrópicas (Revoga Resolução 49/97)

50 Regulamento Técnico sobre Seringas Hipodérmicas Estéreis de uso único.

51 Parâmetros de Controle Microbiológico para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes

57 Regulamento Técnico para produtos Domissanitários a base de Hipocloritos Aditivados (Água Lavandina Aditivada / Alvejante / Água Clorada Aditivada). (Revoga a Resolução GMC Nº 46/97)

1998

72 Regulamento Técnico "Requisitos Essenciais de Segurança e Eficácia dos Produtos Médicos"

1999 03 Registro de Empresas de Produtos Domissanitários (Complementar à Resolução GMC Nº 24/96)

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04 Atualização Resolução. GMC Nº 16/95 "Lista de Substâncias Corantes Permitidas para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes"

05 Atualização Resolução. GMC Nº 27/95 "Lista de Substâncias de Ação Conservante permitidas para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes" (ver Resolução 72/00)

06 Atualização Resolução. GMC Nº 28/95 "Lista de Substâncias que não podem ser Utilizadas em Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes"

07 Atualização Resolução. GMC Nº 26/95 "Lista de Substâncias que os Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes não devem conter, exceto nas condições e com as restrições estabelecidas"

08 Atualização Resolução. GMC Nº 25/95 "Lista de Filtros Ultravioletas, Permitidos para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes" (ver Resolução 71/00)

33 Regulamento Técnico para a Produção e Controle de Qualidade de Hemoderivados de Origem Plasmática.

34 Reinspeções Conjuntas no Âmbito do MERCOSUL. 35 Registro de Produtos Domissanitários (Complementação da

Resolução GMC Nº 25/96) 36 Regulamento Técnico sobre Rotulagem Específica para

Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. 37 Regulamento Técnico sobre Controles e Fiscalização de

Entorpecentes e Psicotrópicos a Realizar em Zonas Francas e nas Áreas Aduaneiras Especiais.

38 Regulamento Técnico sobre as Listas de Substâncias Entorpecentes e Psicotrópicas Sujeitas a Controle

46 Utilização de Sistemas de Reembolso para a Compra/Venda de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas.

47 Programa de Capacitação de Inspetores em Boas Práticas de Fabricação e Controle para a Indústria de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.

48 Programa para Capacitação de Inspetores para Verificação do Cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para Diagnóstico de uso IN VITRO.

49 Regulamento Técnico MERCOSUL para Produtos Desinfetantes (Praguicidas) Domissanitários.

50 Planilhas de Notificação Obrigatória de Doenças entre os Estados Partes do MERCOSUL (ver Resolução 08/00)

53 Glossário de Terminologia de Vigilância Epidemiológica – MERCOSUL(ver Resolução 06/00)

54 Mecanismo de Periodicidade para Atualização das Listas do MERCOSUL de Substâncias utilizadas em Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.

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57 Distribuição de Amostras para Profissionais e Propagandas de Medicamentos que contenham Entorpecentes ou Substâncias Psicotrópicas.

78 Obrigatoriedade de Comunicação entre os Estados Partes do MERCOSUL sobre a Retirada de Medicamentos do Mercado

79 Auto-inspeções obrigatórias sobre Boas Práticas de Fabricação e Controle

06 FÉ DE ERRATA DA RES GMC Nº 53/99 “GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – MERCOSUL”

08 FÉ DE ERRATA DA RES GMC Nº 50/99 “PLANILHAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DE DOENÇAS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL”

21 Glossário de Termos Comuns nos Serviços de Saúde do MERCOSUL

22 Controle das Concentrações de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas em Formulações Magistrais e Especialidades Farmacêuticas

23 Controle e Fiscalização das Sementes de Dormideira (Papaver Somniferum)

24 Controle e Fiscalização da Origem dos Entorpecentes 25 Regulamento Técnico MERCOSUL para Transporte no

MERCOSUL de Substâncias Infecciosas e Amostras para Diagnóstico

26 Medidas de Vigilância e Controle para a Prevenção de Febre Amarela

27 Glossário de Controle Sanitário de Portos, Aeroportos e Terminais e Passagens de Fronteiras

28 Requisitos Básicos para a Habilitação de Serviços de Diálise 40 Regulamento Técnico MERCOSUL de Registro de Produtos

Médicos (Revogação da Resolução GMC N° 37/96) 41 Regulamento Técnico MERCOSUL dos Níveis de

Complexidade dos Serviços de Medicina Transfusional ou Unidades Hemoterápicas

42 Regulamento Técnico MERCOSUL de Medicina Transfusional 55 Intercâmbio de Informação Trimestral de Entorpecentes e

Substâncias Psicotrópicas 56 Complementação da Resolução GMC N° 25/96 “ Registro de

Produtos Domissanitários” 57 RTM sobre Associações de Drogas em Medicamentos e

Preparações Magistrais que contenham Ansiolíticos. 61 Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos

2000

66 Controle de Entrada e Saída de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas para Uso em Casos Especiais/ Uso Compassivo de Medicamentos, em Pacientes

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35

70 Glossário de Termos Comuns para Entorpecentes, Substâncias Psicotrópicas e Precursores (ver Resolução. 10/02)

71 Atualização da Resolução. Gmc Nº 8/99 Regulamento Técnico MERCOSUL ``Lista de Filtros Ultravioletas permitidos para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes`

72 Atualização da Resolução GMC N° 5/99 Regulamento Técnico MERCOSUL sobre a “Lista de Substâncias de Ação Conservante Permitidas para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes”

73 Lista de Especialidades Médicas Comuns no MERCOSUL 74 Autorização para a Entrada e Saída de Medicamentos que

contenham Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas para Pacientes em Trânsito (Revogação da Resolução GMC N° 62/00)

75 Regulamento Técnico MERCOSUL para os Preservativos Masculinos de Látex de Borracha Natural (Revogação da Resolução GMC N° 36/96)

04 Lista e Definição de Doenças de Notificação Obrigatória entre os Estados Partes do MERCOSUL (Revogação da RES GMC Nº 80/99) (ver Resolução. 31/02)

09 Regime de Inspeção para a Indústria Intrazona de Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro

21 Pauta Negociadora do SGT Nº 11 "Saúde" (Revogação da RES GMC Nº 4/98)

23 RTM das Boas Práticas de Fabricação e Controle para Indústrias de Produtos Domissanitários (Revogação da RES GMC Nº 30/97)

34 Critérios para a Administração Sanitária de Dejetos Líquidos e Águas Servidas em Portos, Aeroportos, Terminais e Pontos de Fronteira, no MERCOSUL.

2001

58 Princípios Éticos Médicos do MERCOSUL 07 Regulamento Técnico MERCOSUL de Métodos de Análise para

Álcool Potável de Origem Agrícola 10 Regulamento Técnico MERCOSUL de Termos Comuns para

Entorpecentes, Substâncias Psicotrópicas e Precursores (Complementação da Resolução. GMC Nº 70/00)

26 RTM sobre Protetores Solares em Cosméticos 27 Exigências para a Solicitação e Concessão de Livre Prática

em Embarcações no MERCOSUL 28 RTM para Produtos com Ação Antimicrobiana

2002

29 RTM sobre os Documentos Comuns Necessários para a Importação e Exportação de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas

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36

30 Critérios para a Gestão Sanitária de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos, Terminais Internacionais de Carga e Passageiros e Pontos de Fronteira no MERCOSUL

31 Atualização dos Instrutivos das Planilhas de Notificação Obrigatória de Doenças entre os Estados Partes do MERCOSUL referentes a Surtos (Complementação da RES GMC Nº 4/01)

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37

ANEXO 2

RELAÇÃO DE PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO

NOME REPRESENTAÇÃO

1. Agleildes Aricheli Leal de Queirós Executiva Nacional dos Estudantes de Fisioterapia/ENEFI/PE

2. Agostinho Manuel da S. Acenção Universidade do Rio de Janeiro/UNI-RIO 3. Alceu Pimentel Conselho Federal de Medicina

4. Aldrovando Nery de Aguiar Coordenação de Políticas de Saúde/SMS – Fortaleza

5. Alessandra Cristina de Almeida CONASEMS 6. Ana Furniel ENSP/FIOCRUZ 7. Ana Gabriela Filippi Sambiase Secretaria de Gestão Participativa/MS 8. Ana Lúcia Preira de Jesus Santos FIOCRUZ 9. Ana Luiza Stiebler Vieira ENSP/FIOCRUZ 10. Ana Maria Couto de Prado ENSP/FIOCRUZ 11. Analice Palombini Conselho Federal de Psicologia

12. André Luiz B. Lacerda Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

13. André Malhão EPSJV/FIOCRUZ 14. Antenor Amâncio Filho ENSP/FIOCRUZ 15. Antônio C. R. Fuchs ENSP/FIOCRUZ 16. Antônio Carlos S. de Oliveira FAP/RJ 17. Antonio José Bianchi Nunes Conselho Regional de Biologia (RJ/ES)

18. Arnaldo F. de Oliveira Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul

19. Benedito Fortes de Arruda Conselho Federal de Medicina Veterinária 20. Bruno Cunha de Melo Universidade Federal Fluminense 21. Carlos Felipe D’Oliugina Secretaria de Gestão Participativa/MS 22. Carlos Linger CICOP – Argentina 23. Carlos Martín de Lellis Ministério de la Salud – Argentina 24. Carlos Otávio F. Moreira ENSP/FIOCRUZ 25. Carlos Sena FUNASA 26. Caterine Dossis Perillo CONASS 27. Célia Regina Pierantoni IMS/UERJ

28. Cesar Ramon Cabral Mereles Ministério de la Salud y Bienestar Social – Paraguai

29. Christiana Saldanha UNESCO 30. Clarice Aparecida Ferraz EERP/USP 31. Clarice Baldotto ABENFISIO/RJ 32. Claudia Maria Silva Marques DEGES/SGTES/MS 33. Claudia Regina Braz CREFITO – 2 34. Claudia Santiago COPRH/ANVISA

35. Claudio E. S. Herreros Ministério de la Salud y Bienestar Social – Paraguai

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38

36. Danilo Braun Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul

37. David M. Cardoso Filho Associação Médica Brasileira 38. Débora Bertussi DEGES/SGTES/MS 39. Denise F. C. B. Lima CREFITO – 2 40. Denise Motta Dau CNTSS; CUT Nacional 41. Denise Rezende Sanches Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro 42. Edson Nahim Daher Conselho Federal de Fonaudiologia 43. Elena Perich Federación Argentina de Enfermería 44. Eleonora Figueiredo UNESCO 45. Eliana Pontes de Mendonça SGTES/MS 46. Eliane dos Santos Oliveira ENSP/FIOCRUZ 47. Enir Guerra M. de Holanda Coordenadora Nacional do SGT-11/MS 48. Estebum Maturana ISP – Chile 49. Evelyn dos S. A.do Nascimento Universidad Adventista del Plata

50. Fátima Christina Madeira Gomes Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

51. Félix Rígoli OPS/OMS

52. Fernando Gerber Filho Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia

53. Florêncio Casavillas Ministério de la Salud – Argentina 54. Francisco D’Angelo CONASEMS 55. Francisco de A. Torres Teixeira FENAM 56. Francisco Eduardo Campos NESCON/UFMG 57. Francisco Isaias CONASEMS 58. Gisele de Paula Teixeira Conselho Federal de Fonaudiologia 59. Guadalupe Alarcón Fuentes SSA – México 60. Hebe Teixeira R. P. da Silva OAB/DF

61. Helena B. S. Cunha Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul; COREN/RS

62. Higino Ferreira Filho Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia

63. Igor Ferreira Santos FIOCRUZ 64. Irene Abramovich 65. Izar Mirailh Pereira CONASEMS 66. Janete Romeiro FIOCRUZ 67. João Alberto Tomacheski DEGERTS/SGTES/MS 68. João Batista dos Santos Militão DEGERTS/SGTES/MS 69. João Donadon Ministério da Saúde 70. João José Neves Marins ABEM 71. João Palma Ministério da Saúde 72. João Paulo Ribeiro FASUBRA Sindical 73. Jocélio Henrique Drummond ISP – Brasil 74. Jorge Bermúdez Federación Uruguaya de la Salud

75. Jorge Carlos Janéz Confederación Médica de la Republica Argentina

76. Jorge Ferreira Paiva SGTES/MS

77. Jorge Luís Miranda da Silva Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

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78. Jorge Luiz do Amaral SINMED/RJ 79. Jorge Luiz Telles ENSP/FIOCRUZ 80. Jorge Patimo UNESCO 81. Jorge Porto Universidade de Brasília 82. Jorge Yabrowski CICOP – Argentina 83. José A. Andrada Circulo Paraguayo de Médicos 84. José Caetano Rodrigues CNTS 85. José dos Reis Barcellos Filho Profissional Liberal/Professor (RJ) 86. José Ivo dos Santos Pedrosa DEGES/SGTES/MS 87. José Olindo Duarte Ferreira ABEM/MG 88. José Paranaguá de Santana OPS/OMS 89. José Roberto Ferreira FIOCRUZ 90. Júlio César França Lima EPSJV/FIOCRUZ 91. Laura Camargo M. Feuerwerker DEGES/SGTES/MS 92. Lauro Diniz SINMED/RJ

93. Leny Moura da Silva Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

94. Letícia de Oliveira Cardoso ENSP/FIOCRUZ 95. Ligia Aparecida dos Santos DEGES/SGTES/MS 96. Lorimilda Diniz Gualberto DEGERTS/SGTES/MS 97. Lúcia de Fátima T. Masson ANVISA 98. Lúcia Helena da Silva ASFOC/FIOCRUZ 99. Lúcio Rogério Gomes dos Santos Conselho Federal de Educação Física

100. Luis Schutz Consejo de Rectores de la Republica Argentina – Universidad Adventista del Plata

101. Luisa Guimarães Secretaria de Atenção à Saúde/MS 102. Luiz Cláudio Ferreira Pinto SINFITO 103. Luiz Eduardo G. da Costa ANVISA 104. Luis Fernando Silva Bilibio DEGES/SGTES/MS 105. Luiz Roberto Tenório Fundação Municipal de Saúde de Niterói 106. Mamadu Djicó ENSP/FIOCRUZ

107. Mara Lucia Nunes dos Santos Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

108. Márcia Regina N. dos Santos IPERJ 109. Márcia Souto Marquez DEGERTS/SGTES/MS 110. Márcio Antônio Costa Silva Consultor/Ministério da Saúde

111. Marco Paulo Valeriano de Brito Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

112. Marcos Breunig Universidade Federal do Rio Grande do Sul 113. Marcos Musafil FUNASA 114. Marcos Paulo Fonseca Corvino Universidade Federal Fluminense 115. Marcus Vinicius Campos FIOCRUZ 116. Margarete Oliveira DECIT/Ministério da Saúde 117. Maria Alice Costa Associação Médica Brasileira 118. Maria Alice Sigaud M. Coelho INCa/Ministério da Saúde 119. Maria Aparecida da P. G. Leão Ministério da Saúde 120. Maria Concepción C. de Peralta Asociación Paraguaya de Enfermeras 121. Maria da Conceição F. de Araújo Universidade Estadual de Santa Cruz 122. Maria de Fátima Castro Dias Federação Nacional dos Médicos

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123. Maria de Fátima L.Tavares ENSP/FIOCRUZ 124. Maria do Socorro M. de Oliveira DEGES/SGTES/MS 125. Maria Helena Machado DEGERTS/SGTES/MS 126. Maria Helena M. de Mendonça ENSP/FIOCRUZ 127. Maria Inês C. Martins FIOCRUZ 128. Maria Isabel Gentil Diniz Universidade Federal Fluminense 129. Maria Luiza Jaeger SGTES/MS 130. Maria Stella de Castro Lobo SESU/MEC 131. Marília Teixeira FIOCRUZ 132. Mário Roberto Dal Poz Human Resources for Health/OMS 133. Marisa Palácios NESC/UFRJ 134. Marlonei Santos Federação Nacional dos Médicos 135. Marluiz Torres de Freitas Conselho Federal de Odontologia 136. Mauro F. Schmidt FENAPSE; MNNP-SUS

137. Mônica C. Abramzón Instituto Gino Germani – Facultad de Ciências Sociales – UBA (Argentina)

138. Mônica Diniz Durães DEGES/SGTES/MS

139. Mônica Vallone Espósito Marchi Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

140. Mônica Vieira EPSJV/FIOCRUZ 141. Mônica Wermelinger ENSP/FIOCRUZ 142. Nauci Cunha dos Santos ENSP/FIOCRUZ

143. Neuza Christina Schapanski Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

144. Nézila Cândido Sally Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

145. Nilson Alves de Morais Universidade do Estado do Rio de Janeiro 146. Olympio Távora Corrêa Confederação Nacional da Saúde/DF 147. Paula de M. de Oliveira UEL/PR 148. Paulo César augusto de Souza Conselho Federal de Medicina Veterinária 149. Pedro Brito OPS/OMS 150. Pedro Cessa UNESCO 151. Pedro de Jesus Silva Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro 152. Rafael de Mello Vidal Ministério das Relações Exteriores 153. Rebeca Litvin Conselho Federal de Psicologia 154. Regina Gonçalves Lins DEGERTS/SGTES/MS 155. Rejane de Almeida Sindicato dos Enfermeiros/RJ 156. Renata Reis EPSJV/FIOCRUZ 157. Reneide Muniz da Silva Departamento de Atenção Básica/SAS/MS 158. Ricardo Burg Ceccim DEGES/SGTES/MS 159. Rita de Cássia Garcia Vereza CREFITO – 2 160. Roberto Passos Nogueira DEGERTS/SGTES/MS 161. Roberto Xavier Piccini CONASEMS 162. Rosa Maria da Rocha ENSP/FIOCRUZ 163. Rosa Santisteban Ministério de la Salud – Uruguai

164. Rosana Machado de Souza Executiva Nacional dos Estudantes de Fisioterapia/ENEFI/MG

165. Rosângela de Faria Silva UERJ; FEBEF 166. Roseni Rosângela de Sena Universidade Federal de Minas Gerais

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167. Salete Cristina Andrade Tôrres Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

168. Sérgio Pacheco de Oliveira ENSP/FIOCRUZ

169. Sheila Torres Nunes Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente em Saúde da Família/Rio de Janeiro

170. Sigrid Hophe FIOCRUZ 171. Silvana Maria Pereira FASUBRA Sindical; MNNP-SUS 172. Simione Silva DEGES/SGTES/MS 173. Simone Machado Ministério da Saúde 174. Simone Oliveira FIOCRUZ

175. Solangi Baraldi OPS/WDC – Dep. de Desenv. Estratégico de Recursos Humanos

176. Sonia M. C. Diretrich Conselho Federal de Biologia 177. Soraya de Almeida Ávila ENSP/FIOCRUZ 178. Terezinha Perissereoto CNTS 179. Thereza C. Varella Instituto de Medicina Social/UERJ 180. Valéria Morgana P. Goulart DEGES/SGTES/MS

181. Vaneska Motta de Mello Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

182. Virginia Maria Leite de Almeida INCa/MS 183. Viviane E. Garcia ISP – Argentina 184. Wagner Ferraz de Lacerda DEGERTS/SGTES/MS

185. Waldirlando Rosa Lemos Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

186. Wanderlei A Pignati ENSP/FIOCRUZ 187. Wellington M. da Anunciação Sindicato dos Enfermeiros/Alagoas 188. Wilmar Martins FUNASA 189. Wilson Aguiar Filho DEGERTS/SGTES/MS 190. Yasue Higaki Coordenação Nacional SGT-11/MS