86
Infecções do sistema nervoso central: Meningites, encefalites, tétano e botulismo Isabele Moraes 10758950 Jackeline Câmara 10758352 Janaína Ferreira 10350938 Larissa Lima 10758814 Leticia Hiraoka 9778877 Luiza Jonaitis 10758672

Seminário Microbiologia (1)

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Seminário Microbiologia (1)

Infecções do sistema nervoso

central: M

eningites, encefalites, tétano e botulism

oIsab

ele Moraes

10758950

Jackeline C

âmara

10758352

Janaín

a Ferreira10

350938

Larissa Lima

10758814

Leticia Hiraoka

9778877

Luiza Jon

aitis 10

758672

Page 2: Seminário Microbiologia (1)

Meningites

2

Page 3: Seminário Microbiologia (1)

3

Meninges, LCS e barreira hem

atoencefálica

Page 4: Seminário Microbiologia (1)

O que é meningite?

A m

enin

gite é u

m

processo

inflam

atório das

men

ing

es, esten

den

do-se p

elo esp

aço sub

aracnóid

e d

o cérebro e d

a m

edu

la espin

hal.

4

Page 5: Seminário Microbiologia (1)

Quais são seus patógenos?

5

Page 6: Seminário Microbiologia (1)

Como a m

eningite bacteriana é transmitida?

A tran

smissão d

a m

enin

gite b

acteriana se

dá p

or contato com

a b

actéria prin

cipalm

ente

presen

te em secreções

respiratórias d

e ind

ivídu

os in

fectados.

6

Page 7: Seminário Microbiologia (1)

Fisiopatologia

7

Page 8: Seminário Microbiologia (1)

Manifestações clínicas

Os sin

tomas m

ais comu

ns d

e m

enin

gite b

acteriana são:

❑C

efaleia;❑

Febre;

❑R

igid

ez no p

escoço;❑

Fotofobia;

❑N

áusea;

❑Vôm

ito.

8

As com

plicações d

e men

ing

ites n

ão tratadas p

odem

ser:

❑C

onvu

lsões;❑

Défi

cits neu

rológicos focais;

❑E

stado m

ental alterad

o;❑

Com

a.

Page 9: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Neisseria

men

ing

itides

Características:

❏D

iplococos g

ram-n

egativo;

❏M

etabolism

o aeróbico;

❏Im

óveis;❏

Não esp

orulad

as;❏

Pod

em ter cáp

sula

polissacaríd

ea e pili;

❏C

resce em m

eio agar

chocolate, m

eio gelose

sang

ue, g

elose chocolate,

meio d

e Mu

llerHin

ton.

9

Page 10: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Neisseria

men

ing

itides

Características:

❏P

resente n

o nariz e n

a g

argan

ta dos in

divíd

uos

portad

ores sem cau

sar sin

tomas d

e doen

ça;❏

Cau

sa a men

ing

ite m

enin

gocócica;

❏13 sorotip

os;❏

Prod

uz en

dotoxin

a.

.10

Page 11: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Neisseria

men

ing

itides

Fatores de V

irulên

cia

❑C

ápsu

la polisacaríd

ica → fagocitose;

❑P

ili → aderen

cia da b

acteria ❑

Lipoolig

ossacarídeos (LO

S) → ind

uz a in

flamação e ap

resenta d

iversidad

e an

tigên

ica;❑

Estad

o imu

ne d

o hosp

edeiro.

.

11

Page 12: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Ha

emop

hilu

s infl

uen

zae tip

o b (H

ib)

Características:

❏G

ram-n

egativa;

❏A

eróbica;

❏B

acilo;❏

Cresce em

meio ag

ar ch

ocolate, conten

do h

emin

a e N

AD

+ ;❏

Possu

i cápsu

la polissacaríd

ea, fím

brias e LO

S;❏

Sorotipo B

.

.

.

12

Page 13: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Ha

emop

hilu

s infl

uen

zae tip

o b (H

ib)

Fatores de V

irulên

cia

❏C

ápsu

la → imp

ede a fag

ocitose; ❏

Lipoolig

ossacarídeos (LO

S) → in

du

z a inflam

ação e apresen

ta d

iversidad

e antig

ênica;

❏Fim

brias → au

xilia a colonização;

❏P

roteinas d

e mem

bran

a extern

a (IgA

1 proteases) →

interfere n

a imu

nid

ade

hu

moral.

.

.

13

Page 14: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Streptococcu

s pn

eum

onia

e

Características:

❑G

ram-p

ositíva;❑

An

aeróbica facu

ltativa;❑

Cocos;

❑Im

óveis; ❑

Pod

em p

ossuir cáp

sula

polisacaríd

ica.

.

14

Page 15: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Streptococcu

s pn

eum

onia

e

Características:

❑A

presen

tam m

ais de 90

sorotip

os;❑

Cu

ltivado em

meio ág

ar-sang

ue

pod

end

o inten

sificar seu

crescim

ento com

a presen

ça de

CO

2;❑

Microb

iota norm

al da

nasofarin

ge h

um

ana.

❑C

aracteriza-se por u

ma

men

ing

ite pu

rulen

ta

.

15

Page 16: Seminário Microbiologia (1)

Bactéria: Streptococcu

s pn

eum

onia

e

Fatores de V

irulên

cia

❏E

xotoxinas → ad

erência

bacterian

a;❏

Cáp

sula p

olisacarídica →

fagocitose;

❏Fosforilcolin

a → fagocitose;

❏P

neu

molisin

a e autolisin

a → lise celu

lar;❏

Protein

as (IgA

1) → im

un

idad

e hu

moral;

.

16

Page 17: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico

17

Os p

rincip

ais exames p

ara o esclarecimen

to diag

nóstico d

e casos su

speitos d

e men

ing

ite são:

●E

xame q

uim

iocitológico d

o líqu

or; ●

Bacterioscop

ia direta (líq

uor);

●C

ultu

ra (líqu

or, sang

ue, p

etéqu

ias ou fezes);

●C

ontra-im

un

eletroforese cruzad

a – CIE

(líqu

or e soro);●

Ag

lutin

ação pelo látex (líq

uor e soro);

●P

CR

.

Page 18: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico

18

Page 19: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico: exame quim

iocitológico

19

Page 20: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico: bacterioscopia e cultura

20

A an

álise b

acteriológica in

clui a

coloração de G

ram , e

a inocu

lação em

meios d

e cultu

ra; a coloração d

e Gram

é realizad

a recorrend

o a LC

R fresco n

ão cen

trifug

ado.

Page 21: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico: CIE e aglutinação para látex

21

Perm

item a id

entifi

cação do

agen

te etiológico através d

e seu

s antíg

enos, verifi

cand

o a ag

lutin

ação ou a n

ão ag

lutin

ação como form

a de

diferen

ciação.

Page 22: Seminário Microbiologia (1)

Tratamento

22

A tratam

ento com

antib

iótico deve ser in

stituíd

o tão logo seja p

ossível, sen

do q

ue este d

eve apresen

tar características qu

e perm

itam a

pen

etração no sistem

a nervoso cen

tral, isto é:●

Lipossolu

bilid

ade;

●B

aixo peso m

olecular;

●P

ouca lig

ação a proteín

as plasm

ática;

Page 23: Seminário Microbiologia (1)

Tratamento

23

Page 24: Seminário Microbiologia (1)

Tratamento

24

Page 25: Seminário Microbiologia (1)

Profilaxia

A q

uim

ioprofi

laxia é um

a m

edid

a terapêu

tica para a

preven

ção da in

fecção pelo

men

ing

ococo e pelo H

ib

através da ad

min

istração de

antib

iótico a comu

nican

tes ín

timos. A

lém d

isso, evitar con

tato com secreção

respiratória d

e doen

tes.25

Page 26: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Haem

ophilus influenzae tipo b

Vacin

a pen

tavalente:

●P

olissacarídeo cap

sular p

urifi

cado d

o Haem

oph

ilus in

fluen

zae tipo B

conju

gad

o com

diferen

tes proteín

as carregad

oras como p

or exemp

lo os toxóides d

a difteria

ou tétan

o, ou o com

plexo p

roteico da m

emb

rana d

a bactéria N

eisseria●

Inativad

a;●

Proteg

e contra as d

oenças in

vasivas causad

as pelo H

aemop

hilu

s influ

enzae

sorotipo b

, como m

enin

gite, e tam

bém

contra a d

ifteria, tétano, coq

uelu

che e

hep

atite B;

●P

rogram

a Nacion

al de Im

un

izações (PN

I) recomen

da e d

ispon

ibiliza a vacin

a em

três doses: aos 2, 4

e 6 meses d

e idad

e.

26

Page 27: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Streptococcus pneum

oniae

Vacin

a pn

eum

ocócica polissacaríd

ica 23-valente:

●Vacin

a inativad

a;●

Previn

e contra d

oenças cau

sadas p

or 23 tipos d

e pn

eum

ococos;●

É com

posta p

or partícu

las pu

rificad

as das cáp

sulas d

e 23 tipos d

e Streptococcu

s p

neu

mon

iae;

●D

ispon

ível na red

e privad

a e em C

entros d

e Referên

cia para Im

un

obiológ

icos E

speciais.

27

Page 28: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Streptococcus pneum

oniae

Vacin

a pn

eum

ocócica conju

gad

a 13-valente:

●P

revine cerca d

e 90%

das d

oenças g

raves (pn

eum

onia, m

enin

gite, otite) em

crian

ças, causad

as por 13 sorotip

os de p

neu

mococos;

●In

ativada;

●C

omp

osta de 13 sorotip

os de Strep

tococcus p

neu

mon

iae (pn

eum

ococo) con

jug

ados com

a proteín

a CR

M197;

●D

ispon

ível na red

e privad

a.

28

Page 29: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Streptococcus pneum

oniae

Vacin

a pn

eum

ocócica conju

gad

a 10-valen

te:

●P

revine cerca d

e 70%

das d

oenças g

raves (pn

eum

onia, m

enin

gite, otite) em

crian

ças, causad

as por d

ez sorotipos d

e pn

eum

ococos.●

Inativad

a●

Com

posta d

e dez sorotip

os de Strep

tococcus p

neu

mon

iae (pn

eum

ococo), oito d

eles conju

gad

os com a p

roteína D

do H

aemop

hilu

s influ

enzae tip

o b, u

m com

o toxóid

e tetânico e ou

tro com toxóid

e diftérico.

●P

ode ser en

contrad

a nas U

nid

ades B

ásicas de Saú

de, p

ara crianças d

e 2 meses a

2 anos, e em

clínicas p

rivadas d

e vacinação, p

ara crianças d

e 2 meses a 5 an

os.

29

Page 30: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Neisseria m

eningitides

Vacin

a men

ing

ocócica B

●P

revine m

enin

gites e in

fecções gen

eralizadas (d

oenças m

enin

gocócicas)

causad

as pela b

actéria men

ing

ococo do tip

o B;

●In

ativada;

●É

comp

osta por q

uatro com

pon

entes (três p

roteínas su

bcap

sulares e vesícu

las d

a mem

bran

a externa d

o men

ing

ococo B), além

de h

idróxid

o de alu

mín

io, cloreto d

e sódio, h

istidin

a, sacarose e águ

a para in

jeção;●

En

contrad

a e clínicas p

rivadas d

e vacinação;

●É

utilizad

a em casos d

e surto ou

para g

rup

os de alto risco, u

ma vez q

ue seu

uso

rotineiro n

ão é eficien

te pois a vacin

a não é im

un

ogên

icas em lacten

tes, não

ind

uz m

emória im

un

ológica, e n

ão gera p

roteção das m

ucosas;

30

Page 31: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Neisseria m

eningitides

Vacin

a men

ing

ocócica C con

jug

ada:

●P

revine d

oenças cau

sadas p

elo men

ing

ococo C (in

cluin

do m

enin

gite e

men

ing

ococcemia;

●Vacin

a inativad

a;●

Con

tém an

tígen

o formad

o por com

pon

ente d

a cápsu

la da b

actéria (olig

ossacarídeo) d

o sorogru

po C

conju

gad

o a um

a proteín

a qu

e, dep

end

end

o d

o fabrican

te, pod

e ser o toxoide tetân

ico ou o m

utan

te atóxico da toxin

a d

iftérica, cham

ado C

RM

197;●

O P

NI d

ispon

ibiliza três d

oses da vacin

a: aos 3 e 5 meses, com

reforço aos 12 m

eses (pod

end

o ser aplicad

o até os 4 an

os).

31

Page 32: Seminário Microbiologia (1)

Imunização: Neisseria m

eningitides

Vacin

a men

ing

ocócica conju

gad

a qu

adrivalen

te:●

Previn

e men

ing

ites e infecções g

eneralizad

as (doen

ças men

ing

ocócicas) causad

as pela

bactéria m

enin

gococo d

os tipos A

, C, W

e Y.●

Vacina in

ativada;

●C

ontém

antíg

eno form

ado p

or comp

onen

tes das cáp

sulas d

as bactérias (olig

ossacarídeos)

dos sorog

rup

os A, C

, W e Y con

jug

ados a u

ma p

roteína q

ue, d

epen

den

do d

o fabrican

te, p

ode ser o toxoid

e tetânico ou

o mu

tante atóxico d

a toxina d

iftérica, cham

ado C

RM

-197;●

Pod

em ser en

contrad

as em clín

icas privad

as de vacin

ação;●

A vacin

a vai passar a ser oferecid

a na red

e pú

blica d

evido a u

ma an

álise qu

e apon

tou u

ma

mu

dan

ça na ep

idem

iologia d

a men

ing

ite com au

men

to dos casos d

a tipolog

ia W – n

ão cob

erta pela vacin

a atualm

ente d

ispon

ibilizad

a pelo sistem

a pú

blico. D

ados d

a SBIm

m

ostram q

ue em

200

7 os casos de m

enin

gite p

elo tipo W

eram d

e 4,1%

em San

ta Catarin

a, m

as no an

o passad

o esse nú

mero já estava em

39,3%.

32

Page 33: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

➔A

s men

ing

ites causad

as pelo H

. influ

enzae d

o tipo b

(Hib

) rep

resentavam

a 2ª causa d

e men

ing

ite bacterian

a dep

ois da

doen

ça men

ing

ocócica, até o ano d

e 1999. A p

artir do an

o 200

0,

após a in

trodu

ção da vacin

a conju

gad

a contra a H

ib, h

ouve u

ma

qu

eda d

e 90%

.➔

A N

eisseria men

ing

itidis é a p

rincip

al bactéria cau

sadora d

e m

enin

gite. Tem

distrib

uição m

un

dial e p

otencial d

e ocasionar

epid

emias.

➔A

men

ing

ite pn

eum

ocócica (S. pn

eum

oniae) p

assou a ser a

segu

nd

a maior cau

sa de m

enin

gites b

acteriana.

33

Page 34: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

➔E

nd

êmica;

➔A

feta todas as faixas

etárias, mas crian

ças p

rincip

almen

te;➔

2 casos/100

mil

hab

itantes;

➔Vacin

as avançam

no

controle.

34

Page 35: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

35

Page 36: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

36

Page 37: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

37

Page 38: Seminário Microbiologia (1)

38

Botulismo

(Clostridium botulinum

)

Page 39: Seminário Microbiologia (1)

Botulismo

um

a doen

ça provocad

a por u

ma n

eurotoxin

a prod

uzid

a

pelo C

lostridiu

m b

otulin

um

.

●BO

TULISMO

ALIMENTAR: In

gestão

da toxin

a pré form

ada. a toxin

a, então,

é transp

ortada p

elo sang

ue até

neu

rônios sen

síveis.

●BO

TULISMO

POR FERIDAS: In

fecção,

mu

ltiplicação e p

rodu

ção de toxin

as

em ferid

as.

●BO

TULISMO

INFANTIL: Se m

anifesta n

os prim

eiros meses d

e

vida, d

evido a au

sência d

e

microb

iota de p

roteção no

intestin

o da crian

ça, o qu

e perm

ite

a germ

inação d

os esporos e a

prod

ução d

e toxina.

Page 40: Seminário Microbiologia (1)

Manifestações

clínicas-

BOTULISM

O ALIM

ENTAR: Sintom

as como cefaleia, vôm

ito, fraq

ueza, vertig

em e ton

tura.

-BO

TULISMO

POR FERIDAS: P

ode ocorrer feb

re devid

o a con

tamin

ação secun

dária d

o ferimen

to.

-BO

TULISMO

INFANTIL: Pod

e variar desd

e constip

ação intestin

al até m

orte súb

ita.

Page 41: Seminário Microbiologia (1)

Transmissão

➔A

prin

cipal fon

te de con

tamin

ação é o alimen

to, prin

cipalm

ente

emb

utid

os e conservas caseiras. P

orém a b

actéria é

frequ

entem

ente en

contrad

a em leg

um

es, verdu

ras e frutas.

➔A

ocorrência é m

ais frequ

ente n

os meses d

e verão.

Page 42: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

➔E

m 1999, ocorreu

o prim

eiro caso de b

otulism

o notifi

cado à

Secretaria de V

igilân

cia em Saú

de d

o Min

istério da Saú

de.

Page 43: Seminário Microbiologia (1)
Page 44: Seminário Microbiologia (1)
Page 45: Seminário Microbiologia (1)
Page 46: Seminário Microbiologia (1)
Page 47: Seminário Microbiologia (1)
Page 48: Seminário Microbiologia (1)

48

FIGU

RA

: Cultura de C

lostridium botulinum

FON

TE: center for disease control and prevention

➔B

acilo gram

positivo

➔M

etabolism

o anaerób

ico

➔P

rodu

tor de esp

oros

➔A

presen

tam

cápsu

la e

flagelo p

eritríqu

io

Caracterização da bactéria

Page 49: Seminário Microbiologia (1)

49

a bactériaÉ

encon

trada n

ormalm

ente:

-N

a microb

iota intestin

al;

-N

as fezes dos an

imais,

-N

o solo;

-N

as fontes d

e águ

a;

-N

os alimen

tos.

Page 50: Seminário Microbiologia (1)

50

Esporos➔

Con

stituíd

o por u

ma estru

tura form

ada p

elo material g

enético

da b

actéria, envolvid

o por várias cam

adas d

e mu

copep

tídeos e

capas extern

as formad

as por p

roteínas, lip

ídios e carb

oidratos.

➔É

a forma m

ais resistente.

➔A

s cond

ições ideais p

ara sua g

ermin

ação são: anaerob

iose,

pH

entre 4

.8 e 8.5, atividad

e de ág

ua elevad

a e temp

eratura

ótima d

e 37ºC.

Page 51: Seminário Microbiologia (1)

Esporos

➔C

apaz d

e sobreviver p

or mais d

e 30 an

os em m

eio líqu

ido.

➔P

odem

tolerar temp

eraturas d

e 100

ºC p

or horas.

➔P

ara destru

í-los, os alimen

tos contam

inad

os devem

ser

aqu

ecidos a 120

ºC p

or 30 m

inu

tos.

Page 52: Seminário Microbiologia (1)

Condições de cultivo➔

Para o isolam

ento d

e cultu

ras pu

ras, a cultu

ra deve ser sem

eada

na p

laca de ág

ar de g

ema d

e ovo “Mod

ified

McC

lun

g-Toab

e” e

dep

ois incu

bad

a anaerob

icamen

te por 4

8 horas a 35

oC.

Page 53: Seminário Microbiologia (1)

Toxina botulínica

➔E

xiste 8 tipos d

e toxinas: A

, B, C

a, Cb

, D, E

, F, G.

↳ As d

o tipo A

, B, E

e F são patog

ênicas p

ara o hom

em.

↳ Elas d

iferem q

uan

to a resposta im

un

e dos h

osped

eiros

mesm

o qu

e todas ten

ham

a mesm

a ação farmacológ

ica.

➔A

lgu

mas d

elas são proteolíticas e ou

tras não.

↳ As q

ue n

ão são proteolíticas d

evem ser ativad

as para q

ue su

a

toxicidad

e seja máxim

a.

Page 54: Seminário Microbiologia (1)

Patogênese➔

As toxin

as não atin

gem

o sistema n

ervoso central d

evido à

barreira h

ematoen

cefálica, de form

a qu

e o pacien

te perm

anece

conscien

te com a evolu

ção da d

oença.

➔A

s toxinas lig

am-se aos term

inais p

ré-sináp

ticos dos n

ervos

colinérg

icos, de form

a qu

e bloq

ueiam

a liberação d

e acetilcolina

nas ju

nções n

eurom

uscu

lares e interfi

ram n

a transm

issão de

imp

ulsos n

ervosos. Con

sequ

entem

ente, elas p

aralisam os

sculos con

trolados p

or esses nervos.

Page 55: Seminário Microbiologia (1)

FIGU

RA

: Mecanism

o de ação da toxina botulínica sobre o nervo pré sináptico

FON

TE: https://w

ww

.youtube.com/w

atch?v=BR

A0uw

ZkIwY

Page 56: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico e tratamento

➔O

diag

nóstico é b

aseado: n

os sintom

as, nos exam

es neu

rológicos, n

as

análises clín

icas (sang

ue, fezes e lavad

o gástrico) e n

as análises

brom

atológicas.

➔O

tratamen

to deve ser feito em

um

a Un

idad

e de Terap

ia Inten

siva (UTI)

com a m

onitorização card

iorrespiratória, os cu

idad

os específi

cos para

um

a doen

ça paralítica d

e long

a du

ração e a adm

inistração d

a

antitoxin

a botu

línica e d

e antib

ióticos.

↳ O su

cesso no tratam

ento d

epen

de d

o diag

nóstico p

recoce.

Page 57: Seminário Microbiologia (1)

Prevenção e controle da doença

➔A

prin

cipal p

revenção é a con

scientização d

a pop

ulação.

↳ Con

scientizar a p

opu

lação a ferver certos alimen

tos antes

do con

sum

o.

➔O

controle d

a doen

ça é feito prin

cipalm

ente p

or meio d

a

investig

ação epid

emiológ

ica, do d

iagn

óstico correto e do

tratamen

to dos p

acientes.

Page 58: Seminário Microbiologia (1)

Encefalite

58

Page 59: Seminário Microbiologia (1)

Sobre a doençaO

qu

e é?

-In

flamação d

o cérebro

-C

omu

men

te causad

a por víru

s

Tipos d

e encefalite

-P

rimária → in

vasão direta e rep

licação do ag

ente n

o SNC

↪ id

entifi

ca-se o agen

te no SN

C

-Secu

nd

ária → após ou

associada a ou

tra doen

ça infecciosa ou

vacinação, p

or um

a resp

osta imu

nológ

ica

↪ n

ão se iden

tifica o ag

ente n

o SNC

Pacien

tes com sistem

a imu

nológ

ico enfraq

uecid

o são mais su

scetíveis

59

Page 60: Seminário Microbiologia (1)

Bactérias

As p

rincip

ais são: Borrelia

bu

rgd

orferi, Trepon

ena

pa

llidu

m,

Ba

rtonella

hen

salea

, Mycop

lasm

a p

neu

mon

iae, Listeria

m

onocytog

enes;

Norm

almen

te causam

um

a doen

ça qu

e tem a en

cefalite com

o um

sintom

a secun

dário e raro;

60

Page 61: Seminário Microbiologia (1)

Borrelia burgdorferi

Cau

sa encefalite com

o sintom

a da D

oença d

e Lyme

Vetor de trasnsmissão: carrap

ato

Caracterização:●

Esp

iroqu

eta do fi

lo Eu

bacteria

●G

ram n

egativas

●Flag

eladas

●M

esófilas

●E

xtracelular

Cultivo: Meios n

utritivos

61

Page 62: Seminário Microbiologia (1)

Fatores de virulência:●

Não foram

encon

tradas toxin

as ou ou

tros fatores de

virulên

cia associados à p

atogên

ese da d

oença d

e Lyme,

entretan

to o patóg

enos d

esencad

eia um

a resposta

imu

ne rob

usta.

Mecanism

os de patogenicidade:●

Esp

iroqu

eta se un

e ao plasm

inog

ênio sem

ativação para

se dissem

inar n

o hosp

edeiro;

●Lip

oproteín

as expressad

as du

rante a in

fecção d

esencad

eiam a in

flamação;

●D

ecorina é u

m fator p

rotetor contra os an

ticorpos;

62

Page 63: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

●M

aior incid

ência em

países d

e clima tem

perad

o;○

Nord

este do E

UA

, Eu

ropa C

entral e E

scand

inávia e

algu

mas reg

iões da ásia, p

rincip

almen

te norte d

o Jap

ão;●

Ap

roximad

amen

te 65.00

0 casos p

or ano n

a Eu

ropa;

●P

rimeiro d

iagn

óstico no B

rasil foi feito em 1992;

●C

asos detectad

os em São P

aulo, R

io de Jan

eiro, Santa

Catarin

a e Rio G

rand

e do Su

l;

63

Page 64: Seminário Microbiologia (1)

Mycobacterium

Tuberculosis

Cau

sa encefalite com

o sintom

a da tu

bercu

lose;

Transmissão: V

ias respiratórias;

Caracterização:●

Bacilo em

arranjo d

e cordas

●G

ram p

ositivo●

Aerób

io estrito●

Parasita in

tracelular facu

ltativo●

Mesófi

los

Cultivo: Meios com

glicerol e asp

aragin

a;

64

Page 65: Seminário Microbiologia (1)

Fatores de virulência:

●P

arede lip

ídica com

plexa;

●C

atabolism

o do colesterol;

●P

roteínas e lip

oproteín

as do en

velope celu

lar;●

Con

trole no m

ecanism

o de ap

optose;

●C

ontrole d

a regu

lação e expressão g

enética;

65

Page 66: Seminário Microbiologia (1)

Mecanism

os de patogenicidade:

●E

SAT-6: A

presen

ta atividad

e citolítica para p

neu

mócitos;

●U

tilização dos m

acrófagos p

ara proteção e rep

licação in

tracelular;

Mecanism

os de defesa do hospedeiro:●

Dep

uração m

ucociliar;

●Fag

ocitose pelos m

acrófagos alveolares;

●C

ooperação en

tre macrófag

os e linfócitos T;

○M

acrófagos: ap

optose e m

orte celular p

rogram

ada;

○Lin

fócitos T: secreção de citocin

as;

66

Page 67: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

●28.50

0 casos n

o mu

nd

o em 20

17;●

Os p

aíses com m

aior incid

ência são african

os e os de

maior p

revalência são os em

ergen

tes;●

No B

rasil, a maior in

cidên

cia ocorre na reg

ião norte, b

em

como o m

aior nú

mero d

e casos qu

e levam ao ób

ito;●

Do total d

e casos 13,4% são extrap

ulm

onares e d

esses, 50

% estão associad

os com sin

tomas n

eurológ

icos;

67

Page 68: Seminário Microbiologia (1)

Sintomas

●Feb

re●

Dor d

e cabeça

●M

ud

anças d

e person

alidad

e ou con

fusão

●C

onvu

lsões●

Paralisia ou

falta de sen

sação●

Sonolên

cia, qu

e pod

e prog

redir ao com

a ou à m

orte

68

Page 69: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico

An

álise do líq

uor colh

ido p

or pu

nção lom

bar

69

Exam

es de im

agem

Page 70: Seminário Microbiologia (1)

PrevençãoVacinação con

tra H. in

fluen

zae B

, contra

men

ing

ococo e contra p

neu

mococo

70

Page 71: Seminário Microbiologia (1)

Tratamento

❑A

ntib

ióticos para en

cefalite bacterian

a❑

Med

icamen

tos anticon

vulsivos

❑E

steróides p

ara dim

inu

ir o inch

aço do

cérebro

❑Sed

ativos para tratar irritab

ilidad

e ou

insôn

io❑

An

algésico p

ara febre e d

ores de cab

eça

71

Feito em am

bien

te hosp

italar

Page 72: Seminário Microbiologia (1)

Tétano

72

Page 73: Seminário Microbiologia (1)

O que é o tétano?

❑O

tétano é u

ma d

oença in

fecciosa não-con

tagiosa,

causad

a por u

m b

acilo qu

e prod

uz u

ma exotoxin

a

(tetanosp

asmin

a). A

toxin

a tem

acen

tuad

o

neu

rotropism

o e

prod

uz

espasm

os tôn

icos d

os

sculos volu

ntários.

73

Page 74: Seminário Microbiologia (1)

Clostridium tetani.

Bactéria A

naerób

ica;

Gram

-positiva;

Morfolog

ia em b

astonete;

Presen

ça da n

eurotoxin

a tetan

ospa

min

a;

Possu

i um

a forma esp

orulad

a e outra

vegetativa;

74

Page 75: Seminário Microbiologia (1)

Transmissão

❑N

ão há tran

smissão d

e um

ind

ivídu

o

para ou

tro;

❑P

ode ser ad

qu

irido através d

a

contam

inação d

e ferimen

tos;

❑Seu

esporos são en

contrad

os

hab

itualm

ente n

o solo, instestin

o e

fezes de an

imais;

75

Page 76: Seminário Microbiologia (1)

76

Tétano neonatal

❑C

ontam

inação d

o cordão u

mb

ilical em g

estantes

qu

e nu

nca foram

vacinad

as e não p

assam os

anticorp

os para o recém

nascid

o;

❑A

comete recém

-nascid

os nos p

rimeiros 28 d

ias de

vida;

Page 77: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

77

Distribuição de casos notificados e confirmados de tétano

acidental, segundo regiões, Brasil, 2007 a 2016. Fonte:

Page 78: Seminário Microbiologia (1)

Epidemiologia

78

Distribuição de casos notificados e confirmados de tétano

acidental, segundo regiões, Brasil, 2007 a 2016. Fonte:

Page 79: Seminário Microbiologia (1)

Patogenicidade

❑O

C. teta

ni p

rodu

z três toxinas: tetan

ospam

ina

neu

rotóxica, neu

rotoxina n

ão convu

lsivante e

tetanolisin

a;❑

A

tetanosp

amin

a p

ossui

receptores

com

alta esp

ecificid

ade

de

ação

nas

células

nervosas,lib

erada

por

rup

tura

da

célula

ou

perm

eabilid

ade d

a mem

bran

a;

79

Page 80: Seminário Microbiologia (1)

Manifestações

❏P

eríodo d

e incu

bação d

e 2 dias a 2 m

eses;

❏Q

uan

to mais cu

rto o períod

o de in

cub

ação,

mais g

rave a situação d

o pacien

te:

❏Sin

tomas:

❏con

traturas m

uscu

lares;❏

rigid

ez de m

emb

ros ;❏

rigid

ez abd

omin

al;❏

difi

culd

ade d

e abrir a b

oca;❏

dores n

as costas e mem

bros;

80

Page 81: Seminário Microbiologia (1)

Diagnóstico

❑N

ão há estim

ulação an

tigên

ica da d

oença;

❑P

resença alterad

a de creatin

ofosqu

inase e ald

olase

séricas em p

acientes tetân

icos;

❑In

oculação em

anim

ais, como cam

un

don

gos;

81

Page 82: Seminário Microbiologia (1)

Tratamento

❑R

ealizado com

o pacien

te em am

bien

te hosp

italar;

❑A

dm

inistração d

e imu

nog

lobin

a ou soro an

titetânico;

❑A

ntib

iótico venoso;

❑Lim

peza cirú

rgica n

o local do ferim

ento;

❑A

dm

inistração d

o esqu

ema vacin

al comp

leto contra

tétano;

82

Page 83: Seminário Microbiologia (1)

Vacina

❑Tríp

lice bacterian

a DTP

;

❑A

vacina p

ossui toxoid

es tetânicos

e diftéricos e cáp

sulas d

a bactéria

de coq

uelu

che;

❑E

vita a ação das toxin

as presen

tes

no C

. tetan

i;

83

Page 84: Seminário Microbiologia (1)

84

REFERÊNCIASB

OTU

LISM

O

DE

O

RIG

EM

A

LIME

NTA

R.

Ciência

Rural,

Santa

Maria,

jan-fev, 2008.

Disponível

em:

<https://ww

w.redalyc.org/pdf/331/33138149.pdf>. A

cesso em: 18 out 2019.

A INC

IDÊ

NC

IA DO

BO

TULIS

MO

NO

BR

AS

IL, EN

TRE

1999 E 2008. C

onselho Regional de M

edicina Veterinária do

Estado de

São Paulo,

São

Paulo,

2011. D

isponível em

: <https://w

ww

.revistamvez-crm

vsp.com.br/index.php/recm

vz/article/view/17/3>. A

cesso em: 18 out de 2019.

CLO

STR

IDIU

M B

OTU

LINU

M E

M A

LIME

NTO

S. Faculdades m

etropolitanas unidas medicina veterinária, S

ão P

aulo, 2008. Disponível em

: <http://arquivo.fmu.br/prodisc/m

edvet/ccp.pdf>. Acesso em

: 18 out 2019.

SITU

ÃO

EP

IDE

MIO

LÓG

ICA D

O B

OTU

LISM

O - B

RA

SIL. M

inistério da Saúde, Brasília, 2014. D

isponível em:

<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/30/G

r--ficos---Botulism

o---2.pdf>. Acesso em

: 18 out 2019.

CLO

STR

IDIU

M B

OTU

LINIU

M. A

utoridade de segurança alimentar e económ

ica, jun 2005. Disponível em

: <https://w

ww

.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos-biologicos/clostridium

-botulinium.aspx>. A

cesso em: 18 out 2019.

ME

NIN

GITE

S B

AC

TER

IAN

AS

. Diana N

ogueira Pereira disponível em

: <https://bdigital.ufp.pt/bitstream

/10284/4837/1/PP

G_21948.pdf>

<http://microbiologiavaledoaco.blogspot.com

/2017/08/meningite.htm

>

Page 85: Seminário Microbiologia (1)

85

REFERÊNCIASG

REENLEE,

John E..

Encefalite. Disponível

em:

<https://ww

w.m

sdmanuals.com

/pt-br/casa/dist%C3%

BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/infec%

C3

%A7%

C3%B5es-no-c%

C3%A9rebro/encefalite>. Acesso em

: 20 out. 2019.

FLEURY. Encefalite. Disponível em: <https://w

ww

.fleury.com.br/m

anual-de-doencas/encefalite>. Acesso em: 20 out.

2019.

Encefalites: PROTO

COLO

DA SOCIEDADE DE IN

FECCIOLO

GIA PEDIÁTRICA DA SPP E SO

CIEDADE PORTUG

UESA DE

NEURO

PEDIATRIA. Disponível em: <http://neuropediatria.pt/encefalites_protocolo_12_2011_form

atado.pdf>. Acesso

em: 20 out. 2019.

COELH

O, Fabrice Santana; MARQ

UES, Elizabeth de Andrade. Etiologia. Brazilian Journal Of H

ealths And Biomedical

Sciences, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=229>. Acesso em

: 22 out.

2019.

Page 86: Seminário Microbiologia (1)

86

REFERÊNCIASCom

unicação. Fundação Nacional de Saúde. Doença de Lym

e. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina

Tropical 23:177-180, jul-set, 1990. Disponível em: <http://w

ww

.scielo.br/pdf/rsbmt/v23n3/09.pdf>. Acesso em

21

out. 2019.

TEIXEIRA, Rafaella

Câmara.

Cultivo de

Borrelia burgdorferi

(Spirochaetales: Spirochaetaceae)

em

células

embrionárias de Rhipicephalus sanguineus. 2010. 28 f. Dissertação (M

estrado) - Curso de Pós-graduação em

Ciências Veterinárias, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em:

<http://r1.ufrrj.br/adivaldofonseca/wp-content/uploads/2014/06/Teixeira-R-C-2010-Cultivo-de-Borrelia-burgdorferi-e

m-celulas-em

brionarias-de-R-sanguineus-Disserta%C3%

A7%C3%

A3o.pdf>. Acesso em: 21 out. 2019.

BARRETO, Angela Maria W

.; CALDAS, Paulo Cesar de S.; CAMPO

S, Carlos Eduardo D.. Diagnóstico laboratorial:

Tuberculose. Brazilian

Journal O

f H

ealth And

Biomedical

Sciences. Disponível

em:

<http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=235>. Acesso em: 22 out. 2019.