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1 SEMINÁRIO “TRANSPORTE FERROVIÁRIO – ALARGAR HORIZONTES” | 2016.10.27 1 Hotel Crowne Plaza - Porto, 27 de outubro de 2016 Eduardo Lopes Rodrigues Vice-Presidente do Conselho de Administração Telefone: (+351) 211 025 804 [email protected] SEMINÁRIO: TRANSPORTE FERROVIÁRIO QUE REGULAÇÃO ? QUE REDE? PARA QUE MERCADO?

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SEMINÁRIO “TRANSPORTE FERROVIÁRIO – ALARGAR HORIZONTES” | 2016.10.27

1

Hotel Crowne Plaza - Porto,

27 de outubro de 2016

Eduardo Lopes RodriguesVice-Presidente do Conselho de Administração

Telefone: (+351) 211 025 [email protected]

SEMINÁRIO: TRANSPORTE FERROVIÁRIO

QUE REGULAÇÃO ?

QUE REDE? PARA QUE MERCADO?

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TÓPICOS DE INTERVENÇÃO

I - 0 Modelo de Regulação Económica de Elevada Qualidade (REEQ) da AMT

II – Principais linhas da intervenção regulatória da AMT no ecossistema ferroviário

II.1 – Dinamização da competitividade do modo ferroviário no contexto dos restantes

modos e da concorrência internacional

II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

III - Notas finais

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0 Modelo de Regulação Económica de Elevada Qualidade

(REEQ)

Autoridade da Mobilidade e dos Transportes

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I - O Modelo de Regulação Económica de Elevada Qualidade (REEQ), da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes

PILARES ESTRATÉGICOS

Suprir falhas de mercado,

Sem gerar falhas de Estado, incluindo as de regulamentação,

Promovendo a confluência dos equilíbrios dinâmico e resiliente, de três, racionalidades:

Investidores;

Profissionais / utilizadores / consumidores e/ou cidadãos;

Contribuintes.

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I - O Modelo de Regulação Económica de Elevada Qualidade (REEQ), da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes

REGRAS OPERACIONAIS

As racionalidades são não aditivas, embora as suas dinâmicas se possam reforçar mutuamente.

A avaliação positiva global por parte da AMT exige a verificação positiva cumulativa de todas as racionalidades, que deve ser devidamente integrada numa visão Holística das mesmas.

A praxis regulatória tem duas fases:

• A primeira, a montante de tudo o mais, em que se circunscreve à análise de elementos de organização do mercadoe da estrutura legislativa e regulamentar do mesmo, a cargo do Estado Legislador.

• A segunda fase, de análise casuística, em que cada uma destas entidades confronta um escrutínio específico, já no âmbito do Estado Regulador, em sentido estrito.

Em todo este percurso metodológico, que abrange as duas fases, subsistem determinadas questões polares, adaptadas caso a caso, e que estão vocacionadas para contribuírem para a blindagem necessária aos riscos de captura.

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Principais linhas de intervenção regulatória da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes no

ecossistema ferroviário

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II.1 – Dinamização da competitividade do modo ferroviário no contexto dos restantes modos e da concorrência internacional

Contrato Programa entre o Estado e a IP

• Assinado em Março de 2016 e válido por cinco anos

• Estabelece as bases para o equilíbrio económico financeiro assegurado pelo Estado ao gestor da infraestrutura, na prestação das obrigações de serviço público a que está sujeito, assim como as obrigações deste perante o Estado.

• Estabelece objetivos de desempenho e a sua avaliação através de indicadores específicos como por exemplo pontualidade, satisfação dos clientes, volumes de atividade, níveis de segurança, gastos de manutenção, etc. existindo penalidades em caso de incumprimento.

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II.1 – Dinamização da competitividade do modo ferroviário no contexto dos restantes modos e da concorrência internacional

Projetos de investimento na infraestrutura

Estão hoje identificados identificados os constrangimentos existentes para o desenvolvimento e competitividade do transporte ferroviário, principalmente o de mercadorias, nomeadamente:

• Degradação da infraestrutura• Vida útil e obsolescência técnica dos equipamentos• Ausência de eletrificação • Falta de ligação eficiente dos principais portos e centros logísticos à Europa • Falta de ligação eficiente do caminho de ferro aos portos, plataformas logísticas e polos industriais• Limitação do comprimento e peso máximo dos comboios • Bitola, sinalização e sistemas de alimentação de energia heterogéneos • Limitações de capacidade • Falta de interface com rodovias e aeroportos

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Projetos de investimento na infraestrutura

O Plano Nacional de Reformas onde se inclui o Plano Ferrovias 2020, prevê a construção e/ou modernização de 1200 km de linhas ferroviárias (907 km até 2020), nomeadamente dos pontos de estrangulamento e das ligações em falta do Corredor Atlântico.

■ Estados Membros Envolvidos no Corredor Atlântico:

Portugal

Espanha

França

Alemanha

■ Alinhamentos ferroviários:

Lisboa – Aveiro – Leixões/Porto Aveiro (-Vilar Formoso) – Valladolid – Vitoria –

Bilbao/Bordeaux – Paris – Le Havre/Metz –Mannheim/Strasbourg

Sines / Lisboa (-Elvas/Caia) – Madrid – Valladolid Algeciras – Bobadilla – Madrid

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CORREDOR ATLÂNTICO

Principais Objetivos do Corredor Atlântico

Prioridade à melhoria da rede ferroviária

Continuidade, sem restrições, da rede ferroviária entre PT/ ES ( bitola ibérica) e FR/DE (bitola standard)

Realçar a dimensão marítima, com a ligação de todos os Portos da “Rede Core” à rede ferroviária.

Melhoria da interoperabilidade ( ERTMS, Bitola, energia elétrica, comprimento dos comboios, peso por eixo).

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CORREDOR ATLÂNTICO

A AMT tem vindo a participar nas ações desenvolvidas para a

concretização da Rede Transeuropeia de Transportes,

mormente no que concerne à parte nacional do Corredor

Atlântico, acompanhando e contribuindo para a atividade dos

consultores da Comissão que tem vindo a desenvolver o

Plano de Trabalhos deste Corredor, cuja nova versão irá

brevemente ser apresentada.

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Projetos de investimento ferroviário com financiamento europeu aprovados

Code Title Applicant** TypeEstimated Total Eligible Costs of

the Action

Maximum EU Financial

Contribution

Percentage of EU Financial

Contribution

2014-PT-TM- 0627-M

Ligação FerroviáriaSines/Elvas (Espanha): TroçoEvora-Caia e Estacão Técnica

ao km 118 da Linha do Sul(Railway connection

Sines/Elvas (Spain): Evora-Caia Section and Technical Station at km 118 of the

South Line)

DGAE-Direção-Geral das Atividades

Económicas (Ministério da

Economia)

Studyand

Work317,749,703.00 129,337,426.40 40.70%

2014-PT-TM- 0628-S

Estudos da LigacãoFerroviaria Aveiro-Vilar Formoso no Corredor

Atlantico (Studies for the Rail connection Aveiro-Vilar

Formoso, within the AtlanticCorridor)

DGAE-Direção-Geral das Atividades

Económicas (Ministério da

Economia)

Study 12,995,403.00 6,497,701.5050.00%

Connecting Europe Facility (CEF)-Transport – “ Call 2014”

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Projetos de investimento ferroviário com financiamento europeu aprovados

Connecting Europe Facility (CEF)-Transport – “ Call 2015”

Proposal TitleProposal

TypeTotal Eligible

CostsRequested

fundingRecommended costs

Recommended funding

Average funding

rate

Estudos para o Corredor Internacional Sul

(Sines/Setúbal/Lisboa-Caia) inserido no Corredor Atlântico

Studies 3,742,500 3,181,125 2,935,000 2,494,750 85.00%

Ligação Ferroviária Aveiro-Vilar Formoso no Corredor Atlântico: Linha da Beira Alta (Pampilhosa-

Vilar Formoso) - Projeto de Execução e Obra

Mixed 547,741,250 375,860,046 547,741,250 375,860,046 68.62%

Estudos das Acessibilidades Rodoferroviárias ao Porto de

LeixõesStudies 1,500,000 750,000 1,500,000 750,000 50.00%

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II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

Diretiva “Recast do 1º Pacote Ferroviário” ( Diretiva EU nº 2012/34/EU) que estabelece um espaço ferroviário único europeu

• A AMT participou ativamente na transposição dessa Diretiva para a legislação nacional através do o Dec. Lei nº

217/2015 de 7 de outubro, que constituiu o principal normativo de referência para a regulação efetuada pela AMT

no âmbito do transporte ferroviário.

4º Pacote Ferroviário

• A AMT contribui ativamente para a afirmação das posições portuguesas em sede negocial do 4º Pacote Ferroviário,que como se sabe resultou já na publicação das Diretivas do chamado “Pilar Técnico” constituído pelas:

o Diretiva da Segurança (revista)o Diretiva da Interoperabilidade (revista)o Regulamento da Agência Europeia para os Caminhos de Ferro (revisto)

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II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

4º Pacote Ferroviário

• A AMT tem vindo a dar a sua contribuição especializada na defesa e afirmação das posições portuguesas em sedenegocial europeia ( Conselho, Comissão e Parlamento) relativamente ao chamado “Pilar Mercado”, que irá moldarno futuro a estrutura do setor ferroviário, em particular a do transporte de passageiros, e que é constituído pelasseguintes propostas:

Alteração do Regulamento 1370/2007 no que respeita à abertura do mercado nacional de serviços de transporteferroviário de passageiros, que introduz:

Abertura do mercado do transporte doméstico de passageiros a partir de 2020: mais pressão competitiva quepode levar a maior frequência de comboios e melhor qualidade de serviço.

Maior concorrência e objetivos de performance para os contratos de obrigações de serviço público como formade melhorar a relação custo-benefício e o valor para os contribuintes .

Concursos públicos como regra a partir de 2023 para a atribuição de contratos de Obrigações de Serviço Público. Qualquer contrato excecionalmente atribuído por ajuste direto, deve cumprir objetivos específicos de qualidade

e de desempenho.

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II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

4º Pacote Ferroviário

o Alteração da Diretiva nº 2012734 que estabelece um espaço ferroviário europeu único

Para reforçar a imparcialidade dos gestores da infraestrutura

Garantir o acesso não discriminatório à rede ferroviária de novos operadores

Assegurar a melhor utilização da infraestrutura ferroviária

Melhorar a transparência financeira por forma a remover o risco de subsidiação cruzada entre ogestor de infraestrutura e as empresas de transporte ferroviário.

o Revogação do Regulamento (CEE) nº 1192/69 relativo às regras comuns para a normalização de contasdas empresas de caminho de ferro.

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II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

Privatização da CP Carga

• A AMT emitiu parecer positivo para a Autoridade da Concorrência sobre a privatização da CP Carga, no âmbito daconsulta obrigatória desta autoridade às autoridades reguladoras setoriais, e que se veio a concretizar na vendadesta empresa ao Grupo MSC.

ERTMS – European Railway Traffic Management System

• A AMT encontra-se a desenvolver uma pronúncia no sentido de colocar à consideração do Governo e do setorferroviário uma série de reflexões sobre este importante tema para a modernização do nosso caminho de ferro e asua plena integração no espaço único ferroviário europeu, a bem do crescimento sustentado e da competitividadedo transporte ferroviário português.

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II.2 – Aceleração da concretização do espaço único ferroviário nas suas múltiplas vertentes

ERTMS – European Railway Traffic Management System

• Salientam-se sobre este importante tema para o incremento da competitividade do transporte ferroviárioalgumas pistas de reflexão:

o Múltiplos sistemas de comando, controlo e sinalização, assim como os de deteção de comboios que seencontram em operação na rede ferroviária nacional, ou, já estão técnica e economicamente obsoletos, oucaminham para a curto/médio prazo se tornarem obsoletos.

o Existem partes significativas da rede ferroviária sem qualquer sinalização automática, sistema de proteçãoautomática de comboios ou sistema de comunicações rádio-solo comboio.

o Não é permitido pela legislação comunitária ( ETI CCS – Decisão 2012/88/EU) , continuar a implementarsistemas nacionais de comando, controlo e sinalização em instalações novas ou modernizadas de linhasintegrantes dos Corredores Ferroviárias ou em quaisquer outras que recebam financiamento comunitário.

o Todas as linhas novas ou modernizadas ou novos veículos têm de estar equipados com o sistema europeuERTMS - European Railway Traffic Management System

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III – Notas Finais

A modernização do caminho de ferro em Portugal depende, e muito, daquilo que vier a ser a

evolução e plena concretização do Corredor Atlântico e, por isso aproveita-se esta oportunidade para sensibilizar para o

que vier a ser assumido e definido, quer em sede de próxima revisão do Plano de Trabalhos deste Corredor, quer em

sede do 2º Plano de Trabalhos do ERTMS elaborado pelo Coordenador Europeu, pois está nas mãos de todos os players

do setor o sucesso da sua concretização.

A AMT disponibiliza os seus serviços para aquilo que os principais players , sejam eles empresas, autarquias,

centros de saber e quaisquer outras organizações entenderem adequado, uma vez que procura implementar no terreno, equilíbrios dinâmicos e resilientes que gravitam em torno de três polos:

• Investidores• Profissionais, utentes, consumidores e clientes• Contribuintes

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Muito Obrigado.